Biofeedback e TCC
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Biofeedback e TCC
Biofeedback e TCC Dia 2 Daniel D. Mello 1 2 3 Pode ser dividida em 3 principais áreas: • Alto rendimento • Exercicio • Psicosocial 4 Aumentar a performance do atleta Treinar nivel de arousal Tensão muscular Força exercída por músculos específicos 5 Nível de excitação, ativação Prejudica quando baixa Prejudica quando alta 6 Muito arousal: Violência Descontrole físico e emocional Falta de pontaria Faltas Expulsões Dificuldade de raciocínio 7 Pouco arousal: Lesões Falta de interesse Apatia Pouca dedicação Cansaço Erros por falta de concentração 8 Treinamento de controle: Biofeedback Ações motivacionais Técnicas de relaxamento 9 Maior arousal: Maior excitação Alta frequência cardíaca Respiracao acelerada Aumento temperatura corporal central Menor temperatura nas extremidades 10 Menor arousal: Temperatura corporal estável Menor transpiração nas extremidades Frequência cardíaca baixa Respiração normal 11 12 Situação Pensamento Reações Físicas Alterações do humor Comportamento 13 Emoções Eventos Pensamentos Crenças intermediárias Crenças centrais Comportamento 14 Emoções Pensamentos Crenças intermediárias Crenças centrais Comportamento 15 16 Registro de Pensamentos Disfuncionais Situação No dia 23/02 errei um chute e a bola foi parar na arquibanc ada Emoção Raiva 50% Medo 90% Ansiedade 80% Pensamentos Automáticos Evidencias a favor Evidencias contrárias Acabou o jogo pra mim Geralmente quando erro fico nervoso e não acerto mais. Já consegui me recuperar algumas vezes Vou ser vaiado de novo Não vou aguentar, vou travar no campo É melhor eu não tentar mais nada hoje Resultados Se não ficar ansioso eu não vou errar tanto Tenho que As vezes sou Erro mais até porque fico desencanar substituído ansioso depois de um erro Raiva 20% desses. Medo 60% Ansiedade Todos me 40% vaiam e eu só fico pior 17 Escala analógica de Ansiedade (hierarquia de ansiedade) 10 – Ir até o estádio do adversário 20 – Aquecer ouvindo o barulho do estádio 40 – Subir as escadas para o gramado 50 – Iniciar o jogo 70 – Errar um lance e ser vaiado 100 – Perder um penalty 18 RPD Escala analógica Biofeedback - bolinhas 19 20 Agorafobia Ataque de Pânico Transtorno de Pânico Sem Agorafobia Transtorno de Pânico Com Agorafobia Agorafobia Sem História de Transtorno de Pânico Fobia Específica Fobia Social Transtorno Obsessivo-Compulsivo Transtorno de Estresse Pós-Traumático Transtorno de Estresse Agudo Transtorno de Ansiedade Generalizada Transtorno de Ansiedade Devido a uma Condição Médica Geral Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação. 21 Agorafobia Ansiedade que aparece quando a pessoa se encontra em locais ou situações das quais sair dali (escapar) poderia ser difícil ou embaraçoso ou, na maioria das vezes, em situações nas quais um auxílio imediato pode ser difícil, caso a pessoa venha a passar mal. A Ansiedade agorafóbica pode ser, inclusive, antecipatória. Essa Ansiedade antecipatória pode levar ao afastamento (fuga) dessas situações, presumivelmente causadoras de Ansiedade. Tais situações podem incluir: a) - estar sozinho fora de casa ou estar sozinho em casa; b) - estar em meio a uma multidão; c) - viajar de automóvel, ônibus ou avião, ou estar em uma ponte ou elevador. 22 Transtorno de Pânico - F40.0 A característica essencial do Transtorno de Pânico é a presença de Ataques de Pânico recorrentes e inesperados, seguidos por pelo menos 1 mês de preocupação persistente acerca de ter um outro Ataque de Pânico, preocupação acerca das possíveis implicações ou conseqüências dos Ataques de Pânico, ou uma alteração comportamental significativa relacionada aos ataques (critério A) Os Ataques de Pânico não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., Intoxicação com Cafeína) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo) (Critério C). Finalmente, os Ataques de Pânico não são melhor explicados por um outro transtorno mental (por ex., Fobia Específica ou Social, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático ou Transtorno de Ansiedade de Separação) (Critério D). Dependendo de serem satisfeitos também os critérios para Agorafobia, faz-se o diagnóstico de 300.21 Transtorno de Pânico Com Agorafobia ou 300.01 Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (Critério B). 23 Ataques de Pânico Um Ataque de Pânico inesperado (espontâneo, não evocado) é definido como aquele que não está associado a um ativador situacional (isto é, ocorre "vindo do nada"). Pelo menos dois Ataques de Pânico inesperados são necessários para o diagnóstico, mas a maioria dos indivíduos tem um número consideravelmente maior de ataques. Os indivíduos com Transtorno de Pânico com freqüência também têm Ataques de Pânico predispostos por situações (isto é, aqueles mais propensos a ocorrer em, mas não invariavelmente associados com, exposição a um ativador situacional). Ataques ligados a situações (isto é, aqueles que ocorrem quase que invariável e imediatamente na exposição a um ativador situacional) podem ocorrer, mas são menos comuns. (…) 24 Fobia Específica - F40.2 Fobias limitadas a situação altamente específicas tais como a proximidade de determinados animais, locais elevados, trovões, escuridão, viagens de avião, espaços fechados, utilização de banheiros públicos, ingestão de determinados alimentos, cuidados odontológicos, ver sangue ou ferimentos. Ainda que a situação desencadeante seja inofensiva, o contato com ela pode desencadear um estado de pânico como na agorafobia ou fobia social. Inclui: Acrofobia Claustrofobia Fobia(s) (de): · animais · simples 25 Fobias Sociais - F40.1 Medo de ser exposto à observação atenta de outrem e que leva a evitar situações sociais. As fobias sociais graves se acompanham habitualmente de uma perda da auto-estima e de um medo de ser criticado. As fobias sociais podem se manifestar por rubor, tremor das mãos, náuseas ou desejo urgente de urinar, sendo que o paciente por vezes está convencido que uma ou outra destas manifestações secundárias constitui seu problema primário. Os sintomas podem evoluir para um ataque de pânico. Antropofobia Neurose social 26 TOC - F42 A. Compulsões ou obsessões estão presentes na maioria dos dias, por um período de pelo menos duas semanas. B.1) São reconhecidas como originando-se da mente do paciente e não impostas por pessoas ou influências externas; 2) São repetitivas e desagradáveis devendo estar presente pelo menos uma obsessão ou compulsão reconhecida como excessiva e irracional; 3) O paciente tenta resistir a elas, mesmo que minimamente, existindo pelo menos uma obsessão ou compulsão à qual resiste sem sucesso; 4) A vivência das obsessões ou a realização dos atos compulsivos não são prazerosos (distinguir do alívio de ansiedade). C. Causam angústia ou interferem no funcionamento social ou individual usualmente pela perda de tempo. D. Não são o resultado de outros transtornos mentais OBS. Todos os critérios devem estar presentes. A CID-10 distingue diferentes formas de TOC (F42) * predominantemente pensamentos obsessivos ou ruminações (F42.0); * predominantemente atos compulsivos ou rituais (F42.1); * pensamentos e atos obsessivos mistos (F42.2); * Outros transtornos obsessivos (F42.8); * Transtorno obsessivo-compulsivo não especificado (F42.9) 27 TEPT - F43 A existência de um evento traumático claramente reconhecível como um atentado à integridade física, própria ou alheia, que haja sido experimentado direta ou indiretamente pela pessoa afetada e que lhe provoque temor, angústia ou horror. A reexperimentação repetida do evento, ou seja: Pensamentos recorrentes e intrusivos (flashback); Pesadelos; Comportamento como se o evento ocorresse novamente. A insensibilidade afetiva, identificável por: Diminuição expressiva no interesse em realizar atividades comuns ou significativas, especialmente se tem alguma relação com o evento traumático. Sensação de alheamento em relação às outras pessoas. Restrição afetiva. Incapacidade de amar. Ativação psicomotora Hiperatividade. Distúrbios do sono. Dificuldade para concentrar-se. Irritabilidade. 28 TAG Estado de ansiedade crónico (superior a 6 meses) infundado, além do considerado normal ou desproporcional aos fatos que o provocam. O transtorno é diagnosticado segundo os critérios do DSM-IV. O Transtorno Generalizado de Ansiedade é uma desordem de ansiedade que é caracterizada como preocupação excessiva, incontrolável e frequentemente irracional com as coisas do dia-a-dia e que é desproporcional à fonte de preocupação. Essa preocupação excessiva interfere na vida de quem sofre da doença, já que essas pessoas tipicamente catastrofizam, antecipam desastres e estão superpreocupadas com questões da vida, como saúde, dinheiro, morte, problemas de família, problemas sociais, etc. Pessoas com Transtorno Generalizado de Ansiedade muitas vezes apresentam uma variedade de sintomas físicos, incluindo fadiga, agitação, dores de cabeça, nausea, amortecimentos e formigamentos nas mãos e nos pés, tensão muscular, dores musculares, dificuldade de engolir, falta de ar/dificuldade para respirar, tremores, irritabilidade, transpiração/sudação excessiva, insônia, ondas de calor, coceiras/vermelhidão da pele, etc. 29 Beck Anxiety Inventory A BAI consiste em 21 questões sobre como o indivíduo tem se sentido na última semana, expressas em sintomas comuns de ansiedade (como sudorese e sentimentos de angústia). Cada questão apresenta quatro possíveis respostas, e a que se assemelha mais com o estado mental do indivíduo deve ser sinalizada. As possíveis respostas são: Não Levemente: não me incomodou muito Moderadamente: foi desagradável, mas pude suportar Severamente: Quase não suportei A BAI pode ter um resultado máximo de 63 e as categorias são: 0-7: grau mínimo de ansiedade 8-15: ansiedade leve 16-25 ansiedade moderada 26-63: ansiedade severa 30 Inventário de Ansiedade Traço-Estado O inventário de Ansiedade Traço-Estado é provavelmente o instrumento mais utilizado para medir ansiedade nas pesquisas sobre o tema. Desenvolvido por Spielberger (1970) na Universidade de Vanderbilt, traduzido e adaptado para o Brasil por Biaggio (1979), o IDATE é uma escala de auto-relato que depende da reflexão consciente do sujeito no processo da avaliação do seu estado de ansiedade assim como de características de sua personalidade. A aplicação do IDATE é muito simples. O teste consta de uma escala de traço de ansiedade com 20 itens que requerem que os sujeitos descrevam como geralmente se sentem. A escala de estado ansiedade do IDATE consiste também de 20 afirmações, impressas em um caderno separado, onde os sujeitos são instruídos a indicar como se sentem naquele determinado momento. Mesmo tendo sido desenvolvido para uso em adultos ou adolescentes, o IDATE tem sido muito utilizado em crianças em sua nova forma o IDATE-C, que mede os níveis de ansiedade em crianças nos primeiros anos de escola (Papay, 1975, Sikes, 1978). Como utilizar o biofeedback 31 1 Fobias Sociais Fobias Específicas Situações de Ansiedade Geral 2 Mapeamentos de situações específicas – anterior Medos Escala Analógica (Hierarquia) 32 3 – Treino Geral Mostram ao psicólogo Feedback dentro de jogos de computador Se ansioso, vai mal Se calmo, vai bem 33 4 – Treinos Específicos Feedback dentro de jogos de computador 34 5 – Retestes Mapeamentos de situações específicas – pós-treino 35 36 37 38 Alcoolismo 39 http://www.isnr.org/CBAddiction.cfm 40 41 2006 – fMIR antes e depois : “há muitas evidências que NFT melhore significativamente o funcionamento cognitivo” 42 43 44 45 46 Scholar Google 47 Scholar Google 48 Estudos: Biofeedback & Anxiety 3000 2500 2000 1500 Série1 1000 500 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 0 49 Estudos no Esporte Controlled breathing and heart-rate No excess tension in muscles No fluctuation between sympathetic/parasympathetic states during triggering No interior monologue Abhinav would breathe at 2.5 - 3.5 breaths per minute, 50 51 Investigatou assimetria na ativação muscular. 9 ciclistas e 9 não ciclistas. EMG A perna não-preferida apresentou maior variabilidade de atividade muscular. Variabilidade do EMG foi assimétrica e aparentou grande influência da intensidade do exercício. Quanto maior a exigência, maior a assimetria. 52 14 atletas – 1 sessão semanal – 6 semanas 13 atletas melhoraram capacidade de controlar seus batimentos cardíacos 53 54 OBS: VO2 = consumo de oxigênio em determinada intensidade de exercício 55 Cognitive and biofeedback training for stress reduction with university athletes (Daniel de Witt) 56 Modelo de Protocolo: Fobia Social -Entrevistas -Respiração diafragmática - Conceitualização do caso - Biofeedback resp. / biof balanço / jogos biof. - Escala analógica de ansiedade RPD item 1 Biofeedback / Dessens – item 1 Exposição ao vivo item 1 Proibir realizar itens acima do trabalhado, porém normalmente ansiedade se suaviza. 57 Vídeo Realidade Virtual e TEPT Scholar Google 58 Virtual Reality Exposure Therapy 4000 3500 3000 2500 2000 Série1 1500 1000 500 0 59 TOC Como trataria um caso de TOC? Qual seria o protocolo que você usaria? Exercício em dupla. 60 Modelo de Protocolo: TOC -Entrevistas -Respiração diafragmática - Conceitualização do caso - Biofeedback respiração - Com ganho de confiança – proibir rituais - Escala analógica de ansiedade RPD item 1 Biofeedback / Dessens – item 1 Exposição ao vivo item 1 – quando der, exposição conectado ao biofeedback. Proibir realizar itens acima do trabalhado. 61 The OCD Project -Somente comportamental - Intensivo / imersão Vídeo CODY – OCD PROJECT 62 Pânico Como trataria um caso de pânico? Qual seria o protocolo que você usaria? Exercício em dupla. 63 Modelo de Protocolo: Pânico -Entrevistas -Respiração diafragmática - Conceitualização do caso - Biofeedback respiração - Escala analógica de ansiedade - Simulação de tontura - Simulação de taquicardia COM BIOFEEDBACK - Dessenssibilização com biof. - Exposição com biof. 64 Fobia específica Como trataria um caso de fobia específica? Qual seria o protocolo que você usaria? Exercício em dupla. 65 Modelo de Protocolo: Fobia Específica -Entrevistas -Respiração diafragmática - Conceitualização do caso Biofeedback – respiração e balanço - Imaginação com biof Dessessibilização com biof Imagem com biof Objeto com biof - Escala de ansiedade - Exposição gradual 66 Modelo de Protocolo: Drogadicção -Entrevistas -Respiração diafragmática - Conceitualização do caso - • Trabalho cognitivo (http://www.cetcc.com.br/index.php?xvar=ver_a rtigo&id=10) Perfil Psicofisiológico / Reduzir ansiedade / - controle craving Dessessibilização com biof Imagem com biof Objeto com biof - Escala de ansiedade 67 68 Protocolos: esporte Qual é a demanda? Entrevista Definição de metas • Ansiedade? • Concentração? • Tempo de reação? • Assimetria muscular? • Motivação? 69 Protocolos: esporte • Ansiedade • Hierarquia de situações estressantes • Perfil Psicofisiológico – 5 minutos de gravação de baseline • Gravação Hierarquia: imaginação da situação estressante • Ensinar e treinar resp. diafragmática • Jogos de biofeedback • Dessesns. Sistemática c/ biofeedback • Gravação Hierarquia e baseline comparativos. 70 Protocolos: esporte • Concentração (quando ansiedade for reduzida) • Perfil Psicofisiológico – 5 minutos de gravação de baseline • Ensinar e treinar resp. diafragmática • Jogos de biofeedback • Treinos de concentração com biofeedback • Gravação Hierarquia e baseline comparativos. 71 Protocolos: esporte • Motivação (quando ansiedade for reduzida) • Metas • Perfil Psicofisiológico – 5 minutos de gravação de baseline • Ensinar e treinar resp. diafragmática e rápida • Trabalho cognitivo • Treino para aumentar gráfico rapidamente • Jogo de biofeedback - bolas • Gravação Hierarquia e baseline comparativos. 72 www.facebook.com/psicologiaetecnologia http://www.neuroway.com.br/material-biofeedback 73 Valores IOM - R$ 998,00 IOM + Relaxing Rhythms R$ 1.100,00 Alive R$ 380,00 / R$880,00 NeuroSky – R$840,00 StarWars ForceTrainer - R$ 788,00 MindFlex Duel - R$975,00 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Daniel Donadio de Mello daniel @neuroway.com.br (11) 98266-5693 www.neuroway.com.br www.facebook.com/ psicologiaetecnologia 74
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