Edição nº 12 - Asaprev-sj

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ANO 2 - Nº 12 - Agosto de 2013
Estocagem de milho em SC
Segundo o Deputado Valdir Colatto, “a falta de milho em épocas de grande demanda será resolvida com o armazenamento dos grãos em 2013/2014”. (p. 16)
ECOCARDIOGRAMA
Papa Francisco
visita o Brasil
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EDITORIAL
STJ - Péssimo Exemplo
HABEMUS PAPAM
T
alvez pela nossa proximidade do seu país de
origem, a Argentina, o Papa Francisco provoque nos brasileiros essa enorme euforia demonstrada durante os dias da ilustre visita ao Rio de
Janeiro e São Paulo. Dispensando todas as pompas e
aparatos que o cerimonial organiza nessas ocasiões,
o que se viu foi a simplicidade e humildade que ele
vem pregando desde que assumiu a Santa Sé, sem
perder a aura de santidade que o cargo lhe destina.
Poucas vezes um Papa fez a maratona que Francisco percorreu no seu papamóvel. Foram incontáveis
as quebras de protocolo, espontâneas e preocupantes
para seus vigilantes guarda-costas. Desceu do veículo, abraçou e beijou fieis, especialmente crianças e
não houve nenhuma ameaça à sua integridade.
Mantendo compromissos de sua visita, recebeu
representantes religiosos de vários países, inclusive
líderes de outras religiões, tratando a todos com sua
marca principal, carinho, afabilidade e ótimo humor. Em tom jocoso, mandou recado à dona da casa
que iria visitar, na favela, para que pusessem “mais
água no feijão” e avisou que tomaria um “cafezinho”
no lugar da cachaça, num portunhol muito claro.
Brincadeiras à parte, o Papa Francisco foi muito
conciso, diante das manifestações que vêm acontecendo, no Brasil, mostrando estar muito bem informado dos acontecimentos. Num de seus pronunciamentos, ele disse, em espanhol: “Entre a indiferença
egoísta e os protestos violentos sempre há uma opção possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações,
o diálogo entre o povo – e todos somos povo...”. Mais
adiante conclui: “Ou apostamos na cultura do diálogo, ou todos perderemos”.
Essa visita do Sumo Pontífice ao Brasil é um marco notável não só pela importância do nosso hóspede, senão pelas palavras adequadas ao momento
brasileiro e, principalmente, o envolvimento dos milhares de jovens na Jornada Mundial da Juventude
numa conscientização e fervor religioso raramente
observados.
O Brasil espera que o Papa continue atento e disposto a nos orientar.
A mesma música que toca nos outros poderes
da nossa vilipendiada República toca, também, no
Judiciário. Pode ser até música mais requintada,
senão vejamos os dados, segundo o professor
Marco Antonio Villa, de São Paulo:
- o Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Criado pela Constituição
de 1988, poucos conhecem ou acompanham sua
atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal.
No site oficial está escrito que é o tribunal da
cidadania. Será?
Vejamos os números e as disparidades: para 33
ministros o STJ tem 160 veículos, dos quais 112
são automóveis e os restantes são vans, furgões
e ônibus.
Sim... Justifica-se, pois o número de funcionários efetivos é de 2.741 e o de terceirizados
1.018. na soma obtemos 3.759 funcionários, numa
média de mais de uma centena de trabalhadores
por ministro!
Mas, a música continua num concerto muito
bem dirigido, pois o Tribunal não revela quanto
ganha cada Ministro. Só é possível saber que um
ministro ou um funcionário (sem o respectivo
nome) recebeu em um certo mês um determinado
salário bruto. E só.
A média salarial é muito alta e vale muito a
pena procurar pesquisar as folhas de pagamento,
mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas.
Os gastos do cotidiano com o Tribunal – segundo a dissertação de Marco Antônio Villa – são
estarrecedores e até ridículos. Em dados de 2010,
o dinheiro foi mal gasto descaradamente.
De uma dotação orçamentária de R$940 milhões foram os seguintes gastos:
R$11 milhões – Comunicação e Divulgação
R$47 milhões – Assistência Médica
R$45 milhões – Auxílio-Alimentação
R$170 mil – Água Mineral
R$114 mil – Reforma de Cozinha
R$225 mil – Vacinas (?)
R$286 mil – Sistema de Irrigação (jardim)
(NR) na soma encontramos R$898 mil e ficamos muito curiosos em saber o que foi feito com
os R$42 mil que ficaram de saldo...
Brincadeiras à parte, seguimos com o triste
relatório do Professor Villa, na altura em que
chama a atenção para os ganhos eventuais –
denominação que o Tribunal dá para o abono,
indenização e antecipação de férias, antecipação
e gratificação natalinas, pagamentos retroativos e
serviços extraordinários e substituições. Ganhos
rendosos, sem dúvida.
Em março desse ano de 2010, um Ministro
recebeu, nesse item, R$169 mil; outros dois receberam quase que o triplo: um recebeu R$404
mil e o outro R$435 mil. Esse último, somando o
salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio
milhão de reais, em apenas um mês! Os outros
dois foram “menos aquinhoados”; um ficou com
R$197 e o segundo com R$432mil.
Em setembro dois ministros receberam salários astronômicos, variando de R$190 mil a R$228
mil. Assim como os ministros, os funcionários
acrescem aos salários vantagens eventuais, além
das vantagens pessoais e outros auxílios (sem
esquecer as diárias).
Como o caso do Assessor-Chefe CJ-3, do
Ministro 19, os R$21 mil; os R$25,8 mil do Assessor-Chefe CJ-3, do Ministro 22, ou, ainda,
em setembro/2010, o Assessor-Chefe CJ-3 Do
Desembargador 1 recebeu R$39 mil.
Muito mais teria o professor Marco Antônio
Villa e revelar, Mas “Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos são legais”. E devem
ser, mas são imorais, dignos de uma república
bufa.
Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade
devem achar que é uma intromissão indevida
examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem
até usar o seu poder legal para coagir os críticos.
Triste Judiciário. Depois de tanta luta para
o estabelecimento do estado de direito acabou
confundindo independência com gastança irresponsável de recursos públicos e autonomia com
prepotência.
Deixou de lado a razão da sua existência:
FAZER JUSTIÇA!
(Baseado em pesquisas de: Marco Antônio Villa
- Historiador e Professor da Universidade Federal
de São Carlos/SP)
EXPEDIENTE
Informativo mensal da Associação dos
Aposentados e Pensionistas da
Previdência Social e Idosos/SJ
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Idosos na atualidade
Foi-se o tempo em que envelhecer era sinônimo de melancolia e solidão. Quem ainda acredita que os idosos estão restritos a
cadeiras de balanço, agulhas de
tricô e crochê, jogos de buraco
ou dominó está redondamente
enganado.
Segundo estudo realizado
por pesquisadores ingleses, entre os anos de 2002e 2008, a
maioria dos idosos brasileiros
se considera “satisfeita” e “muito satisfeita” com sua condição
de vida, com o respeito que recebem dos familiares e com seus
novos relacionamentos.
“Hoje estamos envelhecendo cada vez mais e melhor. Isso
se deve a diversos fatores, como
melhoria da qualidade de vida
e avanço da Medicina”, diz Rita
Khater, professora de Psicologia
da PUC de Campinas/SP.
Segundo ela, há alguns anos
a representação social do idoso
era a de dependente, inválido ou
mesmo inútil.
“Ainda existe muito preconceito com relação à velhice, mas
estamos evoluindo. Isso porque
o crescimento da população idosa é significativo e, naturalmente, a sociedade vai sendo obrigada a se transformar para quebrar
esses paradigmas” - informa a
professora.
(Fonte: Internet)
Viajando de carona
Sou uma mulher com 75
anos de idade, portanto, há dez
anos viajo de CARONA , como
todos os idosos. Gosto de viajar
“ na janela”, para poder apreciar
a paisagem dos trajetos que faço.
Isso me agrada muito, pois vejo
muitas coisas interessantes e por
mais extensa que seja, a viagem
torna-se praticamente um passeio.
Sou grande apreciadora de
flores e qualquer tipo de vegetação. Se você olhar pela janela
os jardins, as praças e, mesmo os
matinhos que se multiplicam pelos percursos das linhas de ônibus, com certeza vai se distrair
muito.
Quando viajo do meu bairro
– Forquilhas – para Florianópolis, num trecho do caminho fico
maravilhada com a quantidade
de goiabeiras carregadas de frutas, amarelinhas e tentadoras.
Dá até vontade de descer, passar
pelos arames farpados que cercam as chácaras e comer algumas, ali mesmo debaixo do pé.
Na época das laranjas a tentação
é a mesma.
Conforme o trajeto, a gente
também pode ver o progresso vencendo a Natureza e onde
havia muitas árvores hoje o que
vemos são edifícios verticais e
muitos loteamentos dominando
a paisagem.
Ao viajar de CARONA para
onde eu bem quiser, sentada “na
janela”, olhando as nuvens
de diversos formatos, as
plantas e até os tipos humanos que vislumbramos
na viagem, sinto-me como
estivesse assistindo um filme bem variado e a vida
fica muito mais agradável.
“O importante e bonito do mundo é isso:
que as pessoas não estão sempre iguais,
ainda não foram terminadas, mas que
elas vão sempre mudando. Afinam,
desafinam e afinam novamente”.
(Guimarães Rosa)
Eles perambulam pelas ruas, maltrapilhos desgrenhados e fedorentos. Num misto de insanidade e
abandono social cada homem, mulher e até criança
deve ter a sua história pra contar.
À margem da sociedade – no real sentido, mesmo soando como chavão – esses seres estranhos não
reivindicam nada, apenas existem, como sombras,
arrastando suas mazelas pelas ruas.
Boa vontade política para atacar o problema
na raiz seria adotar fórmulas de profilaxia a partir
dos menores abandonados e de mulheres grávidas,
alojando-os em instituições socializantes.
Ao aumento do contingente de abandonados
socialmente junta-se a crescente e infame situação
de drogados, que sobressalta o cidadão e o deixa
vulnerável, ante as ameaças e agressões que sofre.
Levar um prato de sopa ou um cobertor, de madrugada, como fazem alguns grupos, não soluciona
nada; é apenas um paliativo.
Uma maneira - certa e eficaz - de erradicar essa
miserabilidade urbana seria selecionar grupos e suas
tendências ou necessidades e encaminhá-los a um
atendimento específico. Mas, sem dúvida alguma,
isso é uma utopia...
Para tentar entender melhor as possíveis causas
que levam uma pessoa a viver nas ruas, expostas
a agressões e desprezo da população, procuramos
nossa Psicóloga, Nora Nadir Soares, que dá atendimento na ASAPREV-SJ.
Em seu site de Terapia Cognitiva, Nora Nadir
aborda o tema Crenças Centrais, onde encontramos
o seguinte:
“Em nossa experiência de vida, desde a infância,
é possível desenvolver ideias negativas, distorcidas
da realidade, equivocadas pela percepção que temos
sobre os eventos da vida.
Tais ideias se enraízam em nossa mente, são
incorporadas como verdades absolutas e geram
sofrimento psicológico ao longo dos anos da ida-
de adulta. Essas ideias são chamadas na Terapia
Cognitiva, de CRENÇAS CENTRAIS e podem ser:
• DESAMPARO – a pessoa tem uma certeza (irracional/inconsciente) de que é incompetente e
sempre será um fracasso;
• DESAMOR – a pessoa tem certeza (irracional/
inconsciente) de que será rejeitada;
• DESVALOR – a pessoa acredita ser inaceitável,
sem valor algum.
“... com essas ideias na mente a pessoa vai criando Estratégias Compensatórias para lidar com o
sofrimento que essa crença causa quando é ativada
nas relações sociais, ocupacionais, familiares e
amorosas. Tais estratégias podem trazer desajustes
emocionais”.
Temos aqui, partindo dessas Crenças Centrais
expostas pela Psicóloga Nora Nadir Soares, portanto, um quase diagnóstico de grande porção dos
moradores de rua e sua assustadora proliferação.
Alienar-se negando uma condição de indivíduo
convencional e politicamente correto pode ser,
também, a justificativa – que eles próprios não têm
o menor interesse em defender – para haver caído
nessa armadilha da marginalidade.
O Morador de Rua, conforme a Cartilha Cidadã,
é “um Personagem Solitário e Anônimo”, mas tem
seus direitos assegurados na Constituição Federal.
Num esforço que conta com importantes parcerias, o Conseg – Conselho Comunitário de Segurança – de Florianópolis está movendo ações que visam
esse segmento da população que “em risco coloca
os outros cidadãos em risco”.
Cada caso tem um atendimento especial. Informe-se sobre a melhor entidade a ser acionada para
dar sua colaboração ou em caso de necessidade.
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NOSSOS AMIGOS
Uma Estrela faz Milagres...
No dia 6 de julho a ASAPREV-SJ, mais
uma vez, reuniu seus associados, familiares e convidados, para realizar uma Festa
Julina. Coincidentemente, nesse dia, um
dos sócios completava 86 anos de idade e
foi homenageado entusiasticamente pelos
amigos que ali estavam.
Celestino Francisco de Andrade nasceu
em São Joaquim num dia 6 de julho de
1927, com uma estrela de sorte muito brilhante iluminando sua infância e juventude. Aos 20 anos de idade veio se apresentar
para o Serviço Militar, no Exército, em
São José , mas foi dispensado por excesso
de contingente.
No pouco tempo que esteve por aqui
sua estrela, por certo, determinou alguma
coisa para um futuro mais distante. Voltou
o jovem Celestino para sua região, instalando-se em Rio Rufino (homenagem ao
seu avô Rufino), distrito de São Joaquim,
onde voltou às atividades rurais que sempre exercera com sua família, também de
agricultores.
Nosso amigo era um pouco cigano e
não parava muito tempo num só lugar.
De Rio Rufino mudou-se para São José do
Cerrito e aquela estrela que o acompanhava
brilhou mais e colocou em seu caminho
a jovem Leonina, professora primária, recém formada, natural daquele município,
que apaixonou-se por aquele rapaz alto
e bonito. Celestino ficou encantado com
a moça, que além de bonita era muito
Celestino e Leonina cabem num coração
simpática e, após dois anos de namoro,
casaram em 1956.
O casal gerou quatro filhos: Eleodoro,
Neder Celestino, Rute e Maria Rita. Ao
todo, têm sete netos e uma bisneta. Os
dois homens moram em Lages, Rute vive
atualmente em São José - para onde trouxe
os pais - e Maria Rita é advogada e exerce
importante cargo no Departamento Jurídico do Banco do Brasil, em São Paulo.
Um simples agricultor e a esposa, mo-
desta professora municipal do interior de
Santa Catarina sempre tiveram orgulho
dos quatro filhos, mas aquela estrela amiga decidiu iluminar muito mais a estrada
da filha Maria Rita, transformando-a em
advogada de destaque – para orgulho de
toda a família Andrade.
Celestino e Leonina mudaram algumas
vezes, mas sempre na região de São Joaquim, Lages e São José do Cerrito. Os dois
lembram, com saudade, os filhos e netos
que lá ficaram, bem como muitos amigos
que fizeram no decorrer dos anos.
Em Lages, cidade em que se fixaram
depois de algum tempo, Leonina foi a
primeira professora da Escola Municipal
Pedro Cândido, a mesma escola em que
se aposentou, em 1980, como Diretora encerrando uma carreira de abnegação entre
alunos e os próprios filhos, que educou
com dignidade.
A família, muito católica, sempre seguiu
a religião com devota assiduidade. Primeiros moradores do bairro Boqueirão, em Lages, Celestino ajudou a construir a Igreja
de São Cristóvão, padroeiro que ele mesmo
escolheu, porque o local onde ergueram
a igreja ficava próximo à estrada onde
passam muitos caminhões “para o Santo
proteger os caminhoneiros” comenta.
Ainda em Lages, o casal comemorou
suas Bodas de Prata e Ouro, reunindo
parentes e amigos, além dos gloriosos 80
anos de Celestino. Anos depois, quando
precisaram vir para São José, em 2011, Celestino, como despedida, foi homenageado
com o Troféu Enxada de Ouro, por ser o
“agricultor mais idoso da Comunidade”.
Eleitor desde os 18 anos de idade, Celestino lembra, com saudade, o governo
do Presidente Nereu Ramos, lageano
muito correto, mesmo que por apenas
um ano, quando assumiu a Presidência
da República por vaga do titular, segundo
ele. No entanto, em sua opinião, o pior
Presidente foi, sem dúvida, Fernando
Collor de Mello.
O casal viu os filhos tomarem seus
próprios rumos, mas a estrela de Celestino enfraqueceu um pouco e seu coração
começou a preocupar a filha Rute, que já
morava em São José. Ao ter sua saúde
muito abalada Celestino viu-se obrigado
a arrendar seu aprazível sítio, Paraíso, em
São José do Cerrito.
Rute e seu esposo Edson, preocupados
com a saúde do pai, providenciaram para
que eles viessem para São José, por haver
mais facilidades para qualquer emergência.
Embora sintam saudades dos familiares e
amigos que deixaram para trás, Celestino e
Leonina reconhecem que essa mudança foi
muito benéfica. Novamente a estrela volta
a brilhar... Atualmente, eles moram com a
filha, o genro e a netinha Jéssica, “ E temos
deles toda a atenção e muito carinho”, dizem os dois, emocionados.
“ A gente nunca imaginou que poderia
ser assim: nossa vida ficou muito boa e
os novos vizinhos são muito simpáticos e
atenciosos. Em relação à saúde, Celestino
melhorou muito e recebemos, em casa, as
visitas do Médico e das Agentes do Posto
de Saúde do Município, sempre muito
atenciosos e simpáticos”, conta Leonina.
Feliz com a festa que estava ainda em
início, Celestino acrescentou: “Vida social
nós encontramos aqui, na ASAPREV-SJ,
quando tem festas, palestras ou simples
reuniões. É necessário que se diga que o
trabalho social que o Pacheco e a Ana estão
fazendo é muito mais do que conseguir
associados. Podemos dizer, a Leonina e eu,
que formamos outra família, aqui em São
José, quando nos encontramos com outros
idosos como nós e tão felizes e alegres”.
(ele nem desconfiava que seria homenageado pelo aniversário, naquela mesma
Festa Julina..)
5
Festa Julina na ASAPREV-SJ
Seguindo a tradição catarinense foi
realizada, na sede da Asaprev-SJ, no dia 6
de julho, um animado “Arraiá”, com quadrilha, quentão, amendoim, batata doce,
pipoca, bolos, cucas e todos os deliciosos
complementos de uma festa desse porte,
incluindo uma divertida Pescaria.
Após ensaios, o professor de Dança
de Salão, Sandro Goulart deixou os “casais” prontos para as evoluções divertidas da quadrilha – todos devidamente
paramentados como jecas – certinhos
e desajeitados, mas provocando risos e
aplausos.
Como o tempo ajudou e a temperatura não assustou ninguém, participaram
muitas crianças, netos e até bisnetos dos
associados, tomando conta do quintal
com suas brincadeiras e risadas felizes. A
brincadeira estendeu-se pela tarde toda e
alguns sócios relutantes saíram do local
quando já era noite.
Só faltou uma fogueira de verdade
para animar ainda mais essa tradicional
festa catarinense, pois as alegres bandeirinhas (algumas fornecidas pelo nosso
parceiro Paraná Banco), os próprios
convidados trajando suas roupas caipiras
– os homens com remendos estratégicos
nas calças e as mulheres, com vistosos
vestidos típicos; o coração de flores para
emoldurar as fotos e a alegria espontânea das pessoas fizeram sua importante
marca no evento.
Olha só a concentração dos jovens pescadores
O aniversariante do dia, Sr. Celestino, apaga a “velinha”
O coração feliz da Festa
Vista geral do pátio da ASAPREV-SJ
Enquanto a festa nao
começa o pessoal se
diverte disputando
partidas de dominó.
6
Brechó de Ideias
Um sonoro presente
Óleo de Rícino
- Dê vida nova às samambaias com um tônico
preparado com:
1 colher (sopa) de óleo de rícino
1 colher (sopa) de xampu para bebê
4xícaras de água morna
A cada vez que precise molhar as samambaias, use cerca de três colheres (sopa) do
tônico e depois use água pura normalmente.
Ao fim de algum tempo, as plantas deverão
estar bem mais “animadas” quando terminar
toda a solução.
- Lubrifique suas tesouras de cozinha:
Use o óleo de rícino em vez de óleos derivados do petróleo, que são tóxicos, para lubrificar as tesouras de cozinha e outros utensílios
que entram em contato com alimentos.
Numa sensível homenagem aos pais, falecidos, nossos jovens vizinhos Guilhermo Chedid e Maria Jandira
Chedid, fizeram doação de um belíssimo mini-órgão à
ASAPREV-SJ.
O instrumento pertenceu aos pais de Guilhermo, Victor e Therese Chedid, libaneses muito conceituados e
bem conhecidos em Barreiros e, conforme os gentis doadores: “não haveria melhor colocação para ele, do que
uma entidade que se volta para o cuidado e entretenimento dos idosos”.
Nossa Associação agradece a esse gesto tão delicado,
em nome de suan Diretoria e associados.
JOGO DOS ERROS - Procure e marque as SETE diferenças entre os dois desenhos
Óleo para Bebê
- Elimina os arranhões no painel do carro.
Você pode disfarçar os arranhões das lentes plásticas do painel e outros acessórios
passando, com um pano seco, óleo de bebê.
- Prepare um óleo de banho personalizado:
Coloque algumas gotas do seu perfume favorito em ¼ de xícara de óleo de bebê, ponha
em uma garrafinha plástica. Agite bem e
acrescente algumas gotas na banheira.
Óleo vegetal
Para conservação de utensílios de madeira:
- Para restaurar e conservar artigos de cozinha, em madeira, que ficaram ressecados,
como tábuas, saladeiras e pinças, use óleo
mineral (atóxico). Não use o óleo vegetal
comum, pois esse penetra na madeira ressecada e lhe dá uma aparência melhor, mas
nunca seca e pode ficar rançoso depois de
entranhar na madeira.
- Para evitar que os mosquitos (inclusve o
aedes aegypti – da dengue) surjam em seu
quintal ou vasos de flores, coloque algumas
colheres de sopa de óleo vegetal na superfície
da água. Inclusive nos bebedouros de aves,
pois não os incomoda.
- Evite que a grama grude no cortador:
Da próxima vez que desligar o cortador de
grama para remover as aparas que ficam
grudadas, passe um pouco de óleo vegetal
por baixo da cobertura e sobre a lâmina. Vai
levar mais tempo para que as aparas acumulem de novo.
Palha de Aço
- afugente os roedores:
Ratos e morcegos são uma praga muito
incômoda; quando descobrir por onde eles
entram em sua casa, preencha a entrada,
completamente, com palha de aço, uma vez
que eles não irão conseguir roer esse tapume.
Bestiário de Meyer Filho
Aos aniversariantes do
1º semestre/2013
desejamos muita Saúde,
Paz e Sucesso.
Diretoria da ASAPREV-SJ
Uma pequena mostra da obra do nosso
inesquecível Ernesto Meyer Filho pode ser
revista e lembrada no prédio situado na Praça
XV, esquina com a Rua Tiradentes, numa
promoção da Fundação Franklin Cascaes.
Natural de Itajaí, onde nasceu em 1919,
Meyer Filho – autodidata - ainda adolescente viu despontar sua arte primitiva e surrealista. Místico, se auto-intitulava “Cidadão
Honorário de Marte”, que afirmava haver
visitado 20 vezes. Reforçando esse misticismo, ele morreu em 1991 – ano que traz os
mesmos números do ano de seu nascimento.
A curadora do Memorial Meyer Filho,
Kamila Nunes , organizou uma galeria interessante exibindo o “Bestiário” onde estão
espalhadas telas com seres humanos acoplados ao fantástico imaginário do artista na
forma de animais, especialmente galináceos.
Na exposição existe uma tela muito
curiosa onde o autor, em letra manuscrita,
desabafa sua situação de precursor da arte
surrealista nos três estados sulinos, sem
contar com apoio algum ou qualquer reconhecimento.
Meyer Filho é figura de suma importância na História da cultura catarinense tendo
expandido sua obra para outros pontos do
País e até ao exterior.
7
Papa Francisco no Brasil
Jorge Mário Bergoglio, 76 anos, nascido em Buenos Aires, Argentina, 266º
Papa da Igreja Católica, adotou o nome
de Francisco, em homenagem ao Santo
de sua devoção, sendo o primeiro religioso jesuíta e não europeu a atingir o
elevado cargo de Sumo Pontífice.
Na primeira viagem após sua eleição
em fevereiro deste ano, o Papa Francisco foi recebido, no dia 22 de julho, no
Rio de Janeiro, para uma estada de seis
dias no Brasil, onde participou da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que
reuniu milhares de católicos do mundo
inteiro, principalmente jovens.
A chegada do Papa foi festiva e acolhedora, contando com a presença da
Presidenta Dilma Rousseff, representantes religiosos e autoridades, além da
multidão de fiéis portando bandeiras
e saudando Sua Santidade. Seu deslocamento pelas ruas do Rio foi feito no
papamóvel e emcarro comum e um dos
pontos principais dessa extensa programação foi a visita a pequena favela de
Varginha, na zona norte da capital fluminense, onde foi recebido na casa de
uma família, verificou as dificuldades
dos moradores em concluir sua pequena capela, consagrada a São Jorge, que
foi edificada com doações e que aquela
população tem esperanças de sensibilizar o Papa para terminá-la.
No dia 24 de julho o Pontífice passou o dia em Aparecida, São Paulo,
onde celebrou uma missa. No dia seguinte, além de receber a chave da cidade do Rio de Janeiro, o Papa participou
da festa de acolhida aos jovens, na praia
de Copacabana.
A agenda também incluiu as confissões de cinco jovens, no parque mu-
nicipal Quinta da Boa Vista; encontro
com cinco jovens detentos no Palácio
São Joaquim; saudação ao Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude e aos patrocinadores do evento; almoço com jovens e participação
na via-sacra na praia de Copacabana.
Nos últimos dois dias de sua estada
no Rio, o papa participou da Vigília de
Oração com jovens, sobrevoou o Cristo Redentor e celebrou Santa Missa de
encerramento da 28a Jornada Mundial
da Juventude, tendo retornado para o
Vaticano às 19h de domingo, dia 28.
LBV em São José
NEVE NA GRANDE FLORIANÓPOLIS
A LBV – Legião da Boa
Vontade foi fundada em
1950 pelo radialista e poeta Alziro Zarur. Com a
morte de Zarur, em 1979,
aos 65 anos de idade, sucedeu-lhe José de Paiva Neto,
que mantém o cargo de Diretor-Presidente da entidade.
Reconhecida no Brasil e
no exterior, por seu trabalho
nas áreas da Educação e Assistência Social, a LBV é mantida
por doações e atua beneficiando famílias de baixa renda,
com auxílio material e valores
da Espiritualidade Ecumênica.
Ampliando o atendimento
ao seu público-alvo, a Legião
inaugurou, em julho último,
novas instalações do Centro
Comunitário de Assistência
Social, em São José. Na ocasião, autoridades, convidados ,
voluntários e funcionários, durante o corte da fita inaugural,
ficaram comovidos ao ouvir o
coral de crianças da Instituição.
Os boletins meteorológicos
alertaram pelos jornais rádios e
televisão a vinda de uma onda de
frio intenso vindo da Patagônia.
Mesmo com os inquietantes avisos
a população não calculava a intensidade desse frio.
Antes da queda violenta da
temperatura tivemos dias chuvosos
– uma chuvinha fina e gelada, que
atrapalhava bastante - mas nada
comparada à surpresa e o rigor da
neve que veio em seguida.
Na serra catarinense, São Joaquim, Urupema e Lages, alegres e
corajosos turistas de diversas localidades do País já aguardavam o
fenômeno, baseados nas previsões
da Meteorologia. A televisão mostrou os grupos, eufóricos, brincando como se estivessem nos Estados Unidos ou na Europa, sem
demonstrar frio, só alegria.
Para discordar da opinião dos
mais antigos, que afirmam que
perto do mar “não cai neve, nunca” nevou em alguns municípios
da Região Metropolitana de Florianópolis, como Águas Mornas e
Palhoça, por exemplo.
Emocionado, o Secretário
Municipal de Assistência Social de São José, Lédio Coelho
declarou: “Eu estava pensando
– ao ouvir estas crianças cantando – que é possível mudar
e é possível vencer, porque o
bem sempre vence o mal e a
LBV planta isso no coração
das pessoas”.
Encerrando a cerimônia
foi apresentado o Corpo Coreográfico da Fanfarra “Morar
Bem”, numa especial participação. (texto: Fabiola Bigas
– Assessora de Marketing e
Comunicação/LBV)
Paisagem de montanhas cobertas de neve, que lembravam filmes
ou documentários, foi vista nos topos dos morros da região do Cambirela, como se fossem os Alpes.
Quem prestou atenção nesse belo
detalhe jamais esquecerá o espetáculo que a Natureza apresentou
neste Inverno.
Como o frio intenso não traz
somente belezas, seus malefícios se
fazem sentir nos moradores de rua e
nos menos privilegiados, que ficam
mais expostos ao rigor das intempéries e dependem da caridade e boa
vontade da população, com suas doações, de roupas e alimentos.
Nem só esses seres sofrem com o
frio. Os idosos e as criancinhas – os
primeiros porque já estão perdendo
seu calor natural e os bebês, porque
ainda não o acumulam – são também vítimas de problemas respiratórios e outras consequências.
Aliás, os institutos de Previsão
do Tempo, que há muito tempo
vinham errando nas informações,
ultimamente estão sendo absolutamente corretos. Essa corrente polar
estende-se por quase toda a Região
Sul do Brasil e preocupa os agricultores que precisaram antecipar algumas colheitas para não perdê-las
totalmente.
Esperamos que a temperatura
volte a um nível mais comportado
e mantenha um equilíbrio capaz de
preparar bem a melhor maneira de
recebermos a Primavera com todas
as honras que ela merece.
8
DEPUTADO FEDERAL VALDIR COLATTO DENUNCIA:
Descumprimento do Governo nas demarcações de terras indígenas
Em reunião com o Vice-Presidente da República, Michel
Temer, o Deputado catarinense
levou a informação sobre a situação da comunidade de Canhadão,
divisa de Abelardo Luz e Ipuaçu,
em Santa Catarina, denunciou
que está sendo desrespeitado o
acordo firmado com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, durante Audiência
na Comissão de Agricultura, no
dia 8 de maio, em Brasilia.
Naquela ocasião foi acordado que seriam suspensas novas
demarcações de terras. E, na
realidade, o que está sucedendo
na região de Abelardo Luz é o
descumprimento do acordo com
a Ministra.
“Se as demarcações foram
suspensas no Paraná aguardávamos da Ministra a mesma determinação para Santa Catarina e
os demais estados que vivem os
conflitos de expropriações de
terras de produtores rurais” – diz
Colatto, acrescentando que “no
atual momento o Governo brinca com fogo, pois deixa claro não
ter ouvido voz dos produtores
e dos índios no País”, conclui o
Deputado.
Os proprietários daquela área
estão sendo surpreendidos por
técnicos que estão fazendo demarcações, contra as determinações legais, das propriedades
pretendidas para a criação de
áreas indígenas.
“ Sem ordem judicial ninguém entra nas propriedades”,
protesta o produtor rural e membro da Comissão dos Proprietários atingidos, Plínio Bernieri,
que tem 19 hectares pleiteados
para a nova área.
Ainda de acordo com a denúncia de Valdir Colatto, ele lamenta que a mobilização nacional
contra as demarcações de terras
indígenas, que aconteceu em
14 de junho passado, em vários
estados brasileiros.
Lembra que ,somente em
Santa Catarina, sete pontos do Estado organizaram manifestações.
Inclusive com o apoio de índios
Kaingangues, na Região Oeste.
O motivo é aumentar o coro
contra novas demarcações e
buscar atendimento à saúde,
educação e atenção ao índio.
Também por não aceitar que
ONGs estrangeiras continuem
representando os indígenas e
a FUNAI nas discussões macro,
em Brasília.
Em contato com o advogado
que representa os produtores rurais, Sérgio Dalben, a FUNAI não
observou as determinações legais, considerando que a sentença
exarada pelo juízo federal da 2ª
Vara determinou a suspensão dos
efeitos da Portaria 792/2007, que
determina a área para demarcação, processo esse que se encontra
em grau de recurso e que aguarda,
ainda, julgamento junto ao TFR4
de Porto Alegre.
Segundo o Deputado Valdir
Colatto, um relatório da situação
foi entregue ao Vice-Presidente
Temer que prometeu buscar
informações junto à Casa Civil.
Em Canhadão são 720 hectares pretendidos, com 50 propriedades onde residem 60 famílias
produtoras rurais.
DADOS DA OCUPAÇÃO INDÍGENA NO PAÍS
O Brasil tem 12,7% do território com áreas indígenas, para um
universo de 817 mil índios. Os 5,2
milhões estabelecimentos rurais
do País ocupam 38,8% do Brasil.
Segundo o Deputado Colatto,
os índios representam 0,43% da
população e a FUNAI pretende
criar mais 611 reservas aumentando ainda mais a área pertencente a eles, chegando a 25% das
terras brasileiras.
Em Santa Catarina são 26
áreas que estão em processo de
estudo e ocupação. Os dados do
Censo/2010, do IBGE, registram
16 mil indígenas vivendo em
Santa Catarina. Se considerar a
ampliação pretendida, o Estado
chegaria a ter 1,8 milhão de hectares de área indígena, ou seja,
20% de Santa Catarina.
“Parte dessas novas demarcações está sendo feita em áreas
urbanas e de produção rural,
que implica no desalojamento de
milhares de pessoas “– destaca
Colatto.
Maldaner defende aposentados
O Senador Casildo Maldaner (PMDB/
SC) pediu aos demais parlamentares, no
Congresso, para que acelerem a análise e a
votação dos projetos relativos à garantia dos
direitos dos aposentados, em cumprimento
aos “princípios democráticos”.
O Senador amparou sua posição em números do Ministério da Previdência Social
que apontam que, ao final de 2011 havia
27.1 milhões de pessoas recebendo benefícios do INSS. Aproximadamente 62%,( 17
milhões) de beneficiários recebem cerca de
um salário mínimo
O parlamentar catarinense ressaltou que
muitos aposentados se veem obrigados retornar ao mercado de trabalho e voltam a
contribuir com a Previdência. Nas palavras
de Casildo Maldaner: “Trata-se de uma
espécie de apropriação indébita feita pela
Previdência , que não dá ao contribuinte o
retorno proporcional à sua contribuição”.
Casildo citou o projeto do Senador Paulo Paim (PT/RS) que regulariza o instituto
da “desaposentadoria”, ou seja, prevê a revisão do beneficio do aposentado que retorna
ao trabalho. Também mencionou o projeto
de sua autoria, que propõe a devolução dos
benefícios adicionais pagos pelo aposentado.
Em relação à sua proposta, disse: “ A
alegação de que a medida provocará um
comprometedor aumento nas despesas da
Previdência não se justifica, pois minha
proposta não ultrapassa o teto da aposentadoria” e conclui: “A jurisprudência tem sido
pacífica, concedendo ganho de causa aos
aposentados, pois se trata de direito líquido
e certo, que aguarda regulamentação”.
A LUTA NÃO SE APOSENTA
A FEAPESC – Federação das Associações de Aposentados, Pensionistas e
Idosos de Santa Catarina, contando com
a adesão de seis centrais sindicais nacionais, fechou a ponte de Cabeçudas, na
BR-101, em Laguna.
Participando da grande mobilização,
aposentados e pensionistas da região sul
do Estado de Santa Catarina, carregando
bandeiras e cartazes de protesto mostraram que a idade não os abateu e que sabem exigir seus direitos. Em Chapecó, no
Oeste, também houve uma movimentação da classe, por aproximadamente quatro horas, com manifestações pacíficas
na Praça Coronel Bertaso, no centro da
cidade.
As reivindicações feitas pela FEA-
PESC e apoiadas plenamente por associados e idosos das regiões citadas,
foram: Mesmo Índice de aumento do
Salário Mínimo para todas as aposentadorias e pensões; recuperação das perdas
salariais; extinção da decadência; fim
da Desvinculação da Receita da União
(DRU); fim do Fator Previdenciário e
contra a desoneração da folha.
O presidente da Federação, Iburici
Fernandes, destacou a força dos aposentados e pensionistas durante o protesto:
“O nosso movimento, mais uma vez,
mostrou que somos fortes e que estamos
dispostos a lutar pelos nossos direitos.
Precisamos pensar naquelas pessoas que
estamos representando, pois a luta não se
aposenta”. (Iburici Fernandes)
9
Seminário em Santo Amaro da Imperatriz
Santo Amaro da Imperatriz,
histórico município catarinense,
distante 33 km da Capital, Florianópolis, acolheu no mês de
junho, no elegante Hotel Plaza
Caldas da Imperatriz, importante Seminário da COBAP – Confederação dos Aposentados e
Pensionistas do Brasil – e FEAPESC - Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina.
A antiga Caldas do Cubatão
(nome do rio que passa no município e que abastece a Grande Florianópolis) é a primeira
Estância Termal do Brasil, descoberta por caçadores aventureiros, em 1813. Sabedor dos
benefícios medicinais da água,
Dom João VI decretou, em 18
de março de 1818, a construção
de um hospital na localidade.
Em 1845, o casal imperial
Dom Pedro II e Dona Teresa
Cristina de Bourbon, em visita à
pequena comunidade, mandou
construir um prédio com quartos e banheiras para os visitantes em busca de alívio para suas
dores. Esse prédio ainda existe,
com as mesmas características,
e foi transformado em hotel. Em
homenagem à honrosa visita
imperial, Caldas do Cubatão foi
rebatizada como Caldas da Imperatriz e acolhe muitos turistas
ao mesmo tempo em que realiza
dicações, como: Fim do Voto
Secreto; Apoio à proposta da
manutenção dos benefícios de
acordo com o percentual sobre
o teto, quando da concessão do
benefício”; “Extinção da Decadência” e outros.
Presentes ao Seminário realizado para esclarecimentos
aos aposentados e pensionistas,
destacamos: Warley Martins
Gonçalves, Presidente da Confederação; Iburici Fernandes,
Presidente da Feapesc – ambos
anfitriões do evento; Presidentes
das federações do Rio Grande do
sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; presiden-
Hotel Plaza Caldas da Imperatriz Resort & Spa
Maria Salete
Teixeira Búrigo
(Asaprev-Cocal
do Sul) - Miss
Feapesc/2013
e João Osmar
Quadros Pacheco
(Asaprev- SJ)
- Mister
Feapesc/2013.
importantes eventos.
CARTA DE SANTO AMARO
DA IMPERATRIZ
Coordenado pela FEAPESC,
em parceria com a COBAP, de
24 a 26 de junho último, nesse
município catarinense foi realizado o 5º Seminário para Aposentados, Pensionistas e Idosos
com o tema: “Desafios dos Aposentados na Perspectiva do Judiciário”.
Na ocasião, entre debates e
proposições de alterações legislativas relativas à situação dos
Aposentados foi também apresentada uma “Bandeira de Luta”,
contendo importantes reivin-
Desconto
de 5% no
pagamento
à vista
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Rua Tancredo Neves, 260
Bairro Janaina - Biguaçu / SC
Fone 3243 5222
tes de Asaprev’s de vários municípios, entre outros convidados.
Destaque especial: Dr. Aldomiro Corrêa Martins, que completará 96 anos ainda este ano, é
advogado, aviador e ex-professor universitário tendo participado das duas grandes guerras
mundiais. Dr. Aldomiro é presidente da Asaprev de Garopaba e
foi homenageado na ocasião.
Iniciando o Seminário, foram proferidas as dissertações
para a atenta plateia. Os temas e
seus palestrantes foram:
“Fundo de Pensão” - Dr.
Rogério Anderson - especialista
em Direito Administrativo Pú-
blico e, também, Procurador do
Distrito Federal;
“Desaposentação: O que é?
Como está o caso no Legislativo
e no Judiciário?” - Dr. Matusalém dos Santos (Direito Privado);
“Decadência – Perda do direito de nomear ação” - Dr. Pedro Dornelles (Direito Previdenciário);
“Desoneração da folha patronal” - Maurício de Oliveira (Economista da COBAP).
Encerradas as palestras e debates sobre assuntos de interesse geral, os participantes foram
presenteados por emocionantes
momentos, na área social;
Após um lauto jantar foi organizado pelos coordenadores do
evento, um Concurso
de Elegância e Simpatia
para a escolha de representantes estaduais.
Compondo
um
grupo alegre e difícil de
ser escolhido, dadas as
qualidades de charme,
elegância e desenvoltura dos participantes,
foram eleitos pelo público entusiasta, os seguintes candidatos:
Maria Salete Teixeira Búrigo (Asaprev-Cocal do Sul) Miss Feapesc/2013; João Osmar
Quadros Pacheco (Asaprev- SJ)
- Mister Feapesc/2013; Regina
Damasceno (Asaprev-Criciúma)
- Miss Simpatia/2013; Virton
Della Giustina (Asaprev-Orleans) - Mister Simpatia/2013.
O próximo encontro dos
aposentados será realizado, em
outubro, no internacional Resort
Costão do Santinho, na Ilha de
Santa Catarina, Florianópolis.
(Agradecemos as informações do
jornalista Emerson Teixeira da
COBAP – a Editora).
10
COLUNA DO
PRESIDENTE
E
stamos vivendo um grande momento
da História do Brasil. Jamais um movimento popular teve a força fenomenal deste que presenciamos.
Jovens e nem tão jovens de todos os pontos do País, na sua maioria pacificamente,
reivindicam direitos e exigem reformas.
Como um rastilho, as manifestações vão
se dirigindo a um grande barril de pólvora
pronto a explodir.
São insatisfações que vinham sendo acumuladas e sedimentadas num segmento da
sociedade – ou seja, os jovens brasileiros que parecia alheia aos acontecimentos envolvendo o segmento dos políticos/mandantes.
Na falta de liderança efetiva e aberta, eles
seguem um líder anônimo - uma espécie
de Hidra com várias cabeças – concebido
na Internet
Essa juventude que assistia apática aos
desmandos e abusos de várias formas, motivadas por cérebros pensantes da sua faixa
etária, finalmente despertou e, sem dúvida,
mexeu com muitos entorpecimentos.
Realmente vivemos uma reação um pouco
assustadora, dadas as consequências, mas já
foram feitos alguns reparos e a ala tradicional
parece abalada pelos rugidos dos jovens que
estavam apenas em estado letárgico.
As mudanças não acontecem apenas com
algumas assinaturas em gabinetes, elas são,
historicamente, resultado da mobilização
popular.
Ainda não sabemos como serão resolvidos
os problemas que motivam essas manifestações, apenas esperamos que haja um consenso e que o estado de coisas não retorne
ao que era.
ABRIGOS DE ÔNIBUS
Só quem precisa viajar em ônibus nos dias
de chuva forte pode ter noção do que acontece
nos novos abrigos que foram instalados em São
José, no final do anterior governo municipal.
À primeira vista são lindas e maiores as novas
armações, até mais resistentes do que as anteriores, que eram de alumínio e constantemente
depredadas por vândalos, que as vendiam para
comprar droga.
Pois as antigas, mais frágeis, eram mais adequadas ao fim que se destinam. Tinham a cobertura abaulada que não acumulava água. No
Verão, como as coberturas antigas eram azuis
amenizavam os raios do sol, o que não acontece
com as atuais. Certamente quem projetou esses
novos abrigos jamais usou/esperou um ônibus.
Minha sugestão é de que o responsável pela
Secretaria de Obras de São José e seus assessores
experimentem, num dia de chuva e frio, esperar
um coletivo – de preferência de uma linha da-
Fone (48) 3381-5300 • www.neriseguros.com.br
quelas bem distantes e que demoram mais.
Atenção: não deixem de levar guarda-chuva
e sombrinha, pois irão precisar... Outra sugestão: que tal parar na Av. Presidente Kennedy ou
na Av. Beira Mar? Maravilha!... O que os senhores irão constatar é que chove mais debaixo do
abrigo do que lá fora. Falando em Kennedy, o
abrigo colocado na frente das Pernambucanas,
desde sua construção, mantém um lindo açude,
só falta colocar peixinhos ali...
Mesmo não sendo engenheiro, qualquer
pessoa pode verificar um erro de estrutura: a
cobertura é reta e com o mesmo tamanho das
bases. Resultado: a água escorre com força para
dentro do suposto abrigo; os bancos ficam molhados (sem dúvida) e as pessoas ficam se espremendo no corredor que se forma, tentando
fugir da chuva, inutilmente. SOCORRO! (Helen
Souza Malta - Residencial Dona Zenaide/Forquilhas/São José)
11
Cidades da GRANDE FLORIANÓPOLIS
A Área Metropolitana da Capital catarinense é constituída
de onze municípios de grande
importância para a região, tanto
histórica, quanto produtiva. Cidades marcantes por sua História, como é o caso de São Pedro
de Alcântara – primeiro núcleo
da colonização alemã, em Santa
Catarina – ou de Santo Amaro
da Imperatriz, que tem o orgulho de haver hospedado o Casal
Imperial, D. Pedro II e sua esposa, Dona Tereza Cristina.
A força de trabalho que predomina em Águas Mornas, Angelina, Anitápolis e Biguaçu é
projetada nos belos e progressistas municípios de Governador
Celso Ramos, Palhoça e São José,
destacando as belezas naturais
da bela capital, Florianópolis.
Isso e muito mais o Jornal da
ASAPREV-SJ passará a mostrar
aos leitores, numa série que pretendemos trazer a cada edição,
mostrando as belezas e contan-
Igreja de Águas Mornas e a praça Evaldo Carlos Lehmkuhl
do os fatos referentes à cidade
focalizada, revelando, talvez, algumas curiosidades que possam
existir.
Se o Leitor quiser colaborar
conosco e mandar fotos, histórias ou citar algum fato memo-
rável da sua cidade e que possa
ser acrescentado ao nosso trabalho, desde já agradecemos essa
atenção.
Estamos iniciando essa Matéria com o Município de Àguas
Mornas e o próximo será Ange-
lina, obedecendo uma ordem alfabética. Vamos deixar São José
e Florianópolis, por último, pois
desejamos saber a opinião dos
amigos que nos leem.
Águas Mornas possui uma
área de 360,757 km² e fica distante 36 km de Florianópolis.
O município foi emancipado
político-administrativamente
de Santo Amaro da Imperatriz,
em 19 de dezembro de 1961, e
instalado oficialmente em 29 de
dezembro de mesmo ano. Suas
principais atividades econômicas são: agropecuária e turismo.
É conhecida por suas águas
termominerais que são consideradas entre as melhores do mundo.
Atrai milhares de turistas nas
suas piscinas com água a 39°C o
ano inteiro. Recomendável para
tratamento de reumatismo, aparelho digestivo, aparelho renal e
renovesical, doenças do coração,
doenças metabólicas, prevenção de cáries, sistema nervoso,
Av. Rio Branco, 448 - Sala 302 - Centro - Florianópolis - SC - CEP 88015-200
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stress, tratamento de pele e osteoporose.
As águas termais do município de Águas Mornas são
classificadas como mesotermais
radioativas, com temperatura
constante em torno de 39°C. As
águas emergem de terrenos précambrianos e apresentam teor
de radioatividade, termalidade e
baixa mineralização.
Sua origem deve-se a um
derrame triássico, que se situou nas áreas dos municípios
de Águas Mornas e Santo Amaro
da Imperatriz. As rochas dominantes são os micaschilos e os
gneiss, cortados por veias de diábases, pegmatitos e pelo granito.
Uma parte considerável de
seu território faz parte do Parque
Estadual do Tabuleiro, maior
Unidade de Conservação em
Santa Catarina, representando
1% do estado catarinense, é um
dos habitats naturais na região
da América Latina e do Caribe.
12
possui voos gratuitos
INFORMÁTICA NA 3ª IDADE FAB
SAIBA COMO USAR
Os tempos mudaram “a olhos vistos”, sem
dúvida. Mesmo que algumas pessoas mais
idosas lamentem a perda dos fatos do passado e achem que a correria moderna faça com
que o tempo passe muito mais rápido, precisamos reconhecer que este modernismo
trouxe muito conforto e aprendizado para
nossa idade.
Basta compararmos o tempo atual com
o tempo de nossos pais, por exemplo. Que
tipo de vida eles tinham, na sua velhice e o
modo que vivemos na nossa; quais eram as
facilidades e o apoio que eles encontravam
para distraírem seus dias?
As dificuldades como surdez, reumatismo e achaques, próprios da idade avançada,
levavam nossos queridos velhos a ficar rabugentos e amargurados, por não conseguir
acompanhar os mais jovens e nem serem
entendidos por eles.
Felizmente nossa geração de idosos vive
outras experiências muito diferentes das que
eles conseguiram. Temos muitos recursos
para nos distrair e valorizar o tempo com
ferramentas modernas. Não aquelas ferramentas de carpinteiro: serrote, martelo, alicate e outros...
No sentido moderno da palavra, a ferramenta é uma forma de alavanca para aprendermos técnicas novas e saber aplicá-las
devidamente, ou seja uma delas: o computador! Este aparelho quase mágico é a alavanca
para qualquer idoso que saiba ler e consiga
usar seu teclado poder tomar conta de quase
todo o mundo.
É um equívoco pensar que os idosos não
são criativos (ou ativos), pois muitos artistas, escritores, músicos e cientistas produziram grandes obras após os 70 anos de idade,
como Beethoven, Picasso, Verdi, Churchill e
muitos outros.
Segundo Rosane Martins (*), do Instituto “Ame suas Rugas”:
“ A idade não determina, por si só, a cria-
tividade e a capacidade de aprender. Na juventude predominam as funções que podem
ser definidas como a inteligência fluida (agilidade mental, capacidade de combinação,
orientação em situações novas), mas com a
idade aumentam as faculdades compreendidas no conceito de inteligência cristalizada
(conhecimentos gerais, saber com base na
experiência, vocabulário, compreensão de
linguagem).
Alguns estudos mostram que o uso da
INTERNET pode ajudar a superar a depressão, a solidão e o desamparo – sentimentos
relativamente comuns em idosos.
O Estatuto do Idoso trata do assunto
dando respaldo para a elaboração de projetos educacionais voltados a essa parcela da
população e prevê, em seu Artigo 20, que “O
idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e
serviços que respeitem sua peculiar condição de idade”.
No artigo seguinte (nº 21) o Estatuto diz:
“O Poder Público criará oportunidades de
acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos
programas a ele destinados”. Nesse mesmo
artigo, o parágrafo 1º trata mais especificamente do tema proposto: “Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo
às técnicas de comunicação, computação e
demais avanços tecnológicos para sua integração à vida moderna”.
A ASAPREV-SJ em seu empenho de proporcionar todo o apoio e estímulo para seus
associados tem, como uma de suas metas,
implantar cursos de Informática para iniciantes. Para tal aguarda que instrutores voluntários se apresentem, na sede.
------------(*) Rosane Magaly Martins é catarinense, advogada e
gerontóloga. Fundou e é Presidente da ONG – Instituto
Ame suas Rugas , onde mantém extenso programa de atenção aos Idosos e seus problemas. Maiores informações:
[email protected]
Muito se tem lido e ouvido
sobre o caso de autoridades que
fazem uso indevido de aviões da
Força Aérea Brasileira – FAB.
Claro que é indevido, pois os citados ganham salários e vantagens
astronômicos e bem podem pagar suas próprias passagens, não
é mesmo?
Em sua edição de 5/7/2013, a
Folha de São Paulo divulga uma
ótima notícia: segundo o Jornal,
qualquer cidadão civil pode pleitear um lugar nos voos da Aeronáutica, sem custo algum, para
qualquer região do Brasil – desde
que haja vagas. Embora essa possibilidade não seja recente é pouco ou nada conhecida dos brasileiros, que muitas vezes sonham
em passear ou até matar saudade
de pessoas distantes.
Esclarece, ainda, o jornal paulista, que os vôos não são regulares, portanto não têm datas, horários, nem destinos previamente
marcados. Os interessados deverão procurar o Correio Aéreo
Nacional (CAN) de sua região e
preencher uma ficha de inscrição,
informando o trecho que pretende viajar; devendo levar Xerox
de sua identidade, CPF e comprovante de residência. Em caso
de menores de idade a inscrição
deverá ser feita pelos pais ou responsáveis legais.
Há trechos com viagens mais
frequentes, principalmente entre
as capitais mais importantes e,
segundo informação da FAB, a
maior demanda é para o Norte,
em localidades de difícil acesso, e
região do Pantanal.
A Folha, numa pesquisa para
confirmar essas informações, no
entanto, constatou que os telefones e endereços fornecidos pela
FAB, na sua maioria, estão defasados e sua acessibilidade não é
tão fácil.
Apenas em São Paulo (Capital), Campo Grande, Fortaleza,
Canoas e Santa Maria – essas
últimas no Rio Grande do Sul –
foi possível obter informações
precisas sobre os voos previstos e
orientações de como fazer as inscrições para as viagens.
Devido às constatações sobre
as informações imprecisas, a reportagem da Folha de São Paulo
entrou em contato com a Secretaria da FAB, em Brasília, a qual
prometeu regularizar os endereços de acesso e divulgá-los o mais
breve possível.
Para quem não tem urgência
nem data marcada, mas quer
evitar uma prolongada viagem
de ônibus, esta é uma oportunidade de visitar amigos e parentes,
conhecer ou rever outros lugares
do nosso enorme Brasil.
Um exemplo: uma viagem de
ônibus, em linha regular de Florianópolis para Porto Alegre dura
seis horas, o que, para uma pessoa
idosa é muito desconfortável. Se,
a mesma pessoa conseguir uma
viagem, pela FAB, num voo direto até a Capital gaúcha levará, de
40 a 45 minutos, tranquilamente.
Muito mais rápido e de graça!
Vale tentar essa prerrogativa
que nossos políticos vêm usando
abusivamente, sem necessitarem
dela. É um direito que temos e
devemos usufruir, com muito
mais justiça.
Basta procurar o CAN – no
Aeroporto Hercílio Luz, em
Florianópolis – podendo obter
informações pelo telefone 32299012, de 2 ª a 6ª feira, em horário
comercial.
13
NÃO FICAMOS PRA SEMENTE
Este “chavão” é repetido geralmente em velórios ou enterros.
Como uma forma de consolação as pessoas vão repetindo sem
que se aprofundem no real sentido da frase, pois nossas sementes
ficam por muito tempo, após nossa morte.
Não se trata de sementes relativas a nossos filhos e seus descendentes, mas às nossas ideias, realizações e vivências durante
nossa estada neste mundo. Sementes que germinam e nos trazem
resultados. Sementes de ensinamento; sementes de dúvidas; sementes de ilusão, numa seara que faz brotar sabedoria; esperança
e felicidade. Esses resultados, bem distribuídos, são o legado que
deixamos para os que ficam e que, sabendo aproveitar o dote, podem seguir seu próprio caminho semeando, também para o futuro que virá.
Deveríamos aprender a aceitar mais a morte – dos nossos entes e de nós mesmos - proporcionando meios de vivermos bem
e dignamente nossa trajetória e capricharmos nas sementes de
SABEDORIA para deixarmos bons punhados delas para aqueles
que nos amam.
OUÇA BEM E VIVA MELHOR
MAIS UMA VALIOSA PARCERIA
Sem dúvida alguma, dos cinco sentidos que os seres vivos têm – principalmente os humanos – a Audição é um dos
mais importantes para o bom desempenho de suas funções
vitais.
Tratando-se da capacidade de Ouvir, muitas pessoas, independente da idade, são atacadas por doenças que provocam perda auditiva, ou mesmo a surdez. Nem sempre elas
se dão conta do problema e quando procuram solucioná-lo,
nem sempre conseguem o retorno da função.
Para levar maiores informações e aumentar a conscientização da população, a Empresa ACUSTIKA – Aparelhos Auditivos lança o Projeto “Ouça Bem, Viva Melhor”. A Acustika
– Aparelhos Auditivos é uma empresa nacional que trabalha
com produtos Argosy e GNResound, de tecnologia avançada,
fabricados na Suíça e Dinamarca, respectivamente.
Em parceria com a ASAPREV-SJ, entre outras, esse projeto da Acustika visa o atendimento personalizado ao associado, oferecendo-lhe 40% de desconto na realização de
audiometria (avaliação da potencialidade auditiva do paciente) extensivo aos seus dependentes e 15% de desconto na
compra de aparelhos auditivos.
As vendas de telefone amplificado, sistema de FM, pilhas e acessórios, são facilitadas com pagamentos parcelados ou, ainda, 20% de desconto para pagamentos à vista.
O convênio possibilita, ainda, entre outras vantagens, teste
domiciliar gratuito e acompanhamento audiofonoaudiológico
e sessões de aconselhamento individual para pessoas que
usam aparelhos auditivos e estão insatisfeitas, bem como
as que gostariam de saber como proceder.
Aos associados da Asaprev-SJ interessados em obter
maiores informações, a Supervisora da ACUSTIKA APARELHOS AUDITIVOS, Fonoaudióloga Juliana Popescu de Santis
sugere uma visita à Unidade do Kobrasol, à Rua Koesa, 305
– Fone: 3247-9000.
PASCALE
Pai do Estatuto do Idoso é catarinense
O Estatuto do Idoso, praticamente a Bíblia para fornecer dados sobre qualquer dúvida dobre
os direitos do idoso no Brasil,
está completando, em outubro
deste ano, dez anos de efetiva
aplicação.
Poucos sabem, no entanto, quem é o seu idealizador e
ferrenho defensor. O nome VICENTE GABRIELE PASCALE
é bastante conhecido na área da
Literatura, pois além de criar
o Estatuto este incansável batalhador, também pelas Letras
teve a feliz iniciativa de fundar
a Associação Literária Floriano- Professor Vicente Gabriele Pascale recebe o Certificado de
politana – ALIFLOR – reunindo HONRA AO MÉRITO concedido pelo Instituto Vida & Cidadania.
uma plêiade de escritores.
Redigiu 53 artigos para um estatuto que viesEm entrevista à escritora Edna Domenica se beneficiar aos idosos. Registrou no Cartório
Merola, em seu Blog “Aquece a Escrita”, Pascale de Títulos e Documentos de Yolé Luz Faria, em
relata que nasceu em Florianópolis, em 1928, fez Florianópolis, com registro nº 005522, no Livro
curso na FAB, concluindo a especialização em A-29, às folhas 68, em data de 13 de maio de 1999.
Engenheiro de Bordo Civil. Teve oportunidaFeito o devido registro, Pascale enviou o Prode de viajar por quase todo o mundo e aprender jeto ao então Presidente da República Fernando
muito com essas viagens.
Henrique Cardoso, que respondeu-lhe elogianDas memórias advindas de passagens vividas do a iniciativa e comunicou que havia enviado o
nessa trajetória, ele marca as tendências de Escri- Projeto à Secretaria Nacional de Assistência Sotor, efetivamente, à partir de 1992, quando lan- cial pedindo as imediatas providências. Ao mesmo
çou sua primeira obra “Rescaldos da Existência”. tempo, o Presidente o colocava em contato com a
Em abril de 2001, numa feliz inspiração, criou a Secretaria para que acompanhasse o processo.
ALIFLOR – Associação Literária FlorianopolitaConsiderado por ele uma espécie de “acidente
na – cuja logomarca é uma flor de lis – símbolo de percurso”, alguns meses depois recebeu cornão só da nobreza francesa, como podem alguns respondência da Secretaria comunicando que já
imaginar, mas uma lembrança da meninice de Vi- existia a Lei 8.847, que “era a melhor do mundo e
cente, quando integrava um grupo de escoteiros, que amparava muito bem o idoso”. Vicente Pascacujo símbolo é, justamente, a flor de lis.
le, familiarizado com o assunto, demonstrou que
ESTATUTO DO IDOSO
“seu projeto dava total amparo ao idoso e que a
Em relação ao Estatuto do Idoso, Pascale re- Lei citada oferece apenas 50% da proteção do que
vela que a fonte de inspiração veio de seu próprio ele propunha”.
pai, que aos 60 anos já apresentava sinais marContando com o valioso apoio do Senador Paucantes de senilidade. No entanto, sua mãe bem lo Paim (PT/RS), que na época era Deputado Femais jovem cuidava carinhosamente do marido. deral, o projeto chegou, finalmente, ao Congresso
Mas, pensava naquele tempo o jovem Pascale: “ e Nacional e foi sancionado pelo Presidente Fernanquem não tem que cuide de si?”.
do Henrique Cardoso, em 1º de outubro de 2003.
Em 1999, já aposentado, conservando o penO Estatuto do Idoso, hoje, possui 117 artigos,
samento sobre o pai e consciente de que ele pró- mas os 53 que foram a base do Projeto e que amprio poderia atingir uma idade avançada sem ter param, realmente os idosos, permaneceram com as
certeza de que haveria quem o cuidasse, colocou mesmas palavras escritas por VICENTE GABRIELE
no papel suas velhas ideias de amparo à velhice.
PASCALE – realmente, o Pai do Estatuto do Idoso.
14
Aposentadoria pode ser um recomeço
Geralmente, as pessoas não se preparam para
uma aposentadoria satisfatória. Durante todo seu tempo
de serviço, qualquer que seja
sua atividade, tanto a mulher
como o homem só pensam na
questão de não precisar mais
“levantar cedo”, “usar uma
condução” ou ter “compromisso” e, basta. Na teoria isso é aposentadoria,
mas na prática...
Muito bem! Terminou
o tempo de serviço e o
benefício do INSS foi acertado – nem sempre a nosso
contento - basta recebê-lo,
mensalmente, numa
lotérica ou no banco
e a cidadã ou o cida-
dão só precisa inserir seu cartão de
beneficiário na tal maquininha e
receber seu dinheiro.
Aposentado, sem precisar levantar cedo, enfrentar o trânsito
diário e infernal; plenamente livre
de compromisso e... O que fazer
com esse tempo todo? Aí entra a
parte prática da teoria e se a senhora ou o senhor, ex-trabalhadores de muitos e muitos anos não
planejaram uma forma de aposentadoria útil, quando “cair a ficha”
da real situação: nada pra fazer,
podem cair numa depressão muito grande.
Esse perigo pode ser evitado se
houver uma preparação sistemática na proximidade da contagem
do tempo de atividade. Segundo
estudos realizados por alunos da
Faculdade de Ciências Aplicadas
de Minas Gerais: “A preocupação
da qualidade de vida de seus funcionários levou algumas empresas
a criar o PPA – Programa de Preparação para a Aposentadoria”.
Os alunos mineiros constataram, através da pesquisa que “sob
o ponto de vista psicológico e social, a aposentadoria é um pouco
assustadora, fato verificado ao
mesmo tempo em que se tem uma
sensação de liberdade e, em contrapartida, surge um sentimento
de exclusão que pode provocar
depressão e outros malefícios”.
Verificaram, ainda, que pesquisas realizadas pela ONU – Organização das Nações Unidas - revelam que 16% dos habitantes do
Planeta têm mais de 60 anos e a
previsão é de que, na metade do
Século XXII será de 20%. No Brasil há 14 milhões de idosos, cerca
de 9% da população.
Analisando os números coletados pelos citados alunos e os
dados da ONU faz-se necessário
uma estratégia de preparação para
aposentadorias visando maiores
meios de envolver os novos aposentados e os pretendentes a se
aposentar e, assim, evitar futuros
incômodos.
Para prestar esse apoio, a ASAPREV-SJ mantém os serviços da
psicóloga Nora Nadir, que dá assistência aos associados, gratuitamente, podendo mostrar as providências a serem tomadas para que
suas aposentadorias sejam saudáveis, laborais e satisfatórias.
O stress e sua saúde
Vem dançar, vem...
A Dança na 3ª Idade, segundo vários pesquisadores, surge cada vez
mais, como a atividade física de características mais variadas, que proporciona ao Idoso um cuidado com o corpo, mente e, também, com as relações
sociais, pois na maioria dos casos essa
atividade é realizada em grupo.
Com a divulgação dos seus benefícios, a Dança vem atraindo grupos
de idade mais avançada e, na visão de
vários autores sobre Gerontologia, essa
é uma das mais completas formas de
atividade para os idosos.
Além das inevitáveis e inoportunas rugas, com o passar do tempo as
mudanças físicas, como o ganho de
gordura, perda de massa muscular, de
estatura e de postura são, para muitas
pessoas, motivo de ressentimento, insatisfação e até depressão.
Essas alterações não se modificam
com a Dança, mas certamente serão
colocadas em plano de menor dimensão, pois, diante desse contexto ela
contribui para um melhor envelhecimento e maior disposição.
Venha dançar ou aprender a dançar,
na ASAPREV-SJ, sob a segura orientação do professor Sandro, todas as segundas e quartas-feiras, das 18,30 às
19,30 horas.
Stress - ou estresse – é o conjunto de reações produzidas
no organismo por estímulos físicos, químicos ou emocionais. Em situação de stress reagimos como frente a um perigo
súbito elevando a pressão arterial e produzindo taquicardia
- mais de 100 btm (batimentos por minuto). Em situações
normais, o coração trabalha em 60 a 100 btm.
A consciência no estressado não distingue um mal verdadeiro do imaginário. Se a mente focalizar “medo, temor,
perigo”, assim o coração e o organismo reagirão.
A pressa da vida moderna, além de afetar o sistema circulatório produzindo patologias cardiovasculares, ataca
também o sistema digestivo causando diarreias, dores estomacais, úlcera duodenal e espasmos do esôfago. Temos, também, dermatites (doenças de pele), psoríase (doença crônica
de pele).
O importante é se afastar do stress com sabedoria procurando organizar períodos de férias, dando prazer à mente,
corpo e espírito e, ainda, procurar ingerir os alimentos certos.
15
OBITUÁRIO
CASSOL & LIMA
AMIGOS QUE NOS DEIXAM SAUDADES
Como ninguém vive só de alegrias, o Jornal da ASAPREV-SJ
deve cumprir sua missão de informar, também, os acontecimentos
tristes e desagradáveis.
Recentemente perdemos dois
antigos associados e bons amigos:
o alegre e expansivo Geraldo Alves Moreira, aos 74 anos de idade.
Muito participativo, esse carioca
irrequieto sempre tinha uma piada
ou uma frase pronta, nas reuniões
que realizávamos. Afastado da Associação, ultimamente, devido ao
seu estado de saúde, Geraldo ocupava o cargo de Conselheiro Fiscal,
na Diretoria. Seu sepultamento
reuniu irmãos que moravam em
outros estados. Deixou a viúva,
Dona Matilde, os dois filhos, fami-
liares e amigos que prantearam a
sua perda.
Registramos, ainda, a morte
do também membro do Conselho
Fiscal, Sr. Neri Antônio Coelho
(74), natural de Angelina e casado
com a senhora Bertolina Brohering
Coelho (D.Lina). Como Geraldo,
“seu” Neri desde 2007, quando a
Asaprev-SJ foi implantada, trocou
Florianópolis por São José. Pessoa
de poucas palavras, mas de muitas
ideias, sua morte repentina surpreendeu a todos.
Aos dois companheiros que deram sua força e apoio às causas dos
aposentados e idosos, mostrando
sua capacidade de luta e cidadania,
o nosso adeus e a nossa saudade.
DIRETORIA DA ASAPREV-SJ
ADEUS AO POETA DE FLORIANÓPOLIS
Aos 82 anos de idade, morreu,
dia 15 de julho, vítima de um AVC,
Antônio Miranda – o Mirandinha.
Exímio pianista e arranjador musical ele deixa composições que exaltam Florianópolis e suas belezas de
todos os tempos.
Embora não fosse catarinense
– nasceu no Paraná – Mirandinha
viveu a maior parte de sua vida na
Ilha, por quem era apaixonado.
Músico perfeccionista ele foi, por
dez anos aproximadamente, arranjador e parceiro de Moacir Franco, em São Paulo, mas cumpriu a
promessa que fez na composição
“Canção da Volta”, onde dizia: “Eu
vou voltar prá minha terra de sol e
mar”.
O Grupo de Canto Floripa
Canta, que eu tive a honra de criar,
tem em seu repertório a sua música
“Praias da Ilha”, que alterna com o
Rancho de Amor à Ilha, de Zini-
nho quando se apresenta aos viajantes de ônibus do Terminal Rita
Maria, ao estilo “Flash Mob”.
Quem teve a oportunidade de
cantar acompanhado por Mirandinha, como aconteceu comigo em
algumas ocasiões, jamais poderá
esquecer seu estilo impecável e a
exigência que ele impunha de que
não houvesse uma única nota fora
do tom. Fui privilegiada por cantar, com ele, Anjelitos Negros, Eu
Sonhei que tu Estavas tão Linda e
Granada, entre outras melodias.
Quando sou convidada a cantar, mesmo “à capela” (sem acompanhamento instrumental) canto
sua linda canção “Saudade da Seresta” e sempre me emociono, pois
a mensagem é muito linda. Continuarei a cantar em homenagem a
ele.
Obrigada meu querido Amigo.
(Ivonita Di Concílio)
DONA MARICHA
Morreu Dona Maricha. Seu
nome e sobrenome, agora, não são
importantes, pois todos a chamavam pelo apelido. Importa mesmo
sua pessoa que viveu 89 anos deixando sete filhos muito bem encaminhados pois ela e o marido os
criaram com muita dignidade.
Maria Francisca do Nascimento, nascida e criada no Bairro
de Forquilhas, casou com o viúvo
Francisco Inácio do Nascimento
(Seu Chico), que tinha três filhos,
os quais ela acolheu, criando-os
com seus próprios no seguir do
tempo. Num sítio negociado por
Seu Chico o casal iniciou uma vida
e ali foi construído um engenho de
farinha, que ele manejou até morrer – o último engenho a funcionar em São José.
A jovem Maricha, como todas
as mocinhas da época gostava muito de dançar, mas o clube ficava
onde hoje é o Centro Histórico e
ela morava em Forquilhas. Como
chegar até o almejado baile? Como
dizem: “de pé”... Para ir à missa,
antes de construírem a Igreja no
bairro, o trajeto era o mesmo. Reuniam um grupo de moças e rapazes e caminhavam até o local, ida
e volta, claro. Dona Maricha contou que seu pai providenciou, certa
vez, uma charrete e facilitou a locomoção das moças, pois os meninos
continuavam indo à pé.
Nas suas lembranças, que ela
tinha prazer em contar aos amigos,
apontava uma época de poucos
recursos, mas muita criatividade e
vida saudável. Cuidar dos filhos e
enteados foi mais fácil do que nos
tempos atuais, dizia ela: “pois não
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Prezado cliente,
Neste momento em que o próprio governo reconhece a aviltante situação em
que se encontram seus aposentado, assim como o esbulho que se comete contra
tantos trabalhadores que ainda não recebem a a contrapartida das contribuições que
prestaram durante seus anos de trabalho, é chegada a hora de arregaçar as mangas,
resolver seus documentos pessoais, juntar provas e buscar o que lhe é de direito.
Para exemplificar, descrevemos abaixo algumas situações, dentre as quais uma
pode ser a sua:
Aposentadoria limitada ao teto máximo EC 20/98 e EC 41/2003
Quem se aposentou no teto máximo tem direito à revisão de sua aposentadoria, com
direito aos atrasados nos últimos 5 anos.
Auxílio-doença e Aposentadoria por invalidez
Quem teve seu benefício indeferido e
está incapaz para o seu trabalho pode
requerer o restabelecimento do benefício
ou aposentadoria.
Auxílio-acidente
Quem teve redução na capacidade laborativa pode requerer o benefício.
Para quem não é aposentado
Contagem de tempo de contribuição, pedidos administrativos, orientação sobre
aposentadoria.
Aposentadoria por Invalidez
É reconhecido que este benefício, após
06/04/99, merece revisão dos seus cálculos.
Aposentadoria limitada ao teto máximo
Quem se aposentou no teto máximo tem
direito à revisão de sua aposentadoria.
Desaposentação
Revisão para quem trabalhou depois de
aposentado
Ex-Combatentes
Pessoas que se enquadrem nesta condição, mesmo que somente tenham participado da vigilância costeira, seu cônjuge, filhas solteiras (se o pai faleceu antes de
03/07/90) ou filhos incapacitados possuem o direito à percepção vitalícia de uma
pensão especial.
Além de aposentadorias, também atuamos em:
FGTS
Quem teve carteira de trabalho no período de 1967 a 1971 tem direito a sacar o
fundo de garantia, com juros de 6%.
Seguro DPVAT
Mesmo quem já recebeu tem direito a ir buscar na justiça o restante do valor, pois a seguradora não pagou tudo o que era devido.
Inventário, separação consensual e litigiosa.
Quitação da casa própria em razão de invalidez.
Seguro de vida em razão de aposentadoria
por invalidez.
Anuidade dos Conselhos Regionais
(Contabilidade, Administração, Medicina, etc.)
O valor cobrado pelo Conselho é maior do que
o estipulado em lei. O filiado faz juz à revisão.
Cobrança de verbas trabalhistas em geral.
Ações de fornecimento de medicamento.
Cobrança de seguro de vida, de cartão de
crédito, etc.
Em caso de dúvida, entre em contato pelo telefone (48) 3324-2643 ou no endereço
Rua Santos Dumont, 64, sala 403, Ed. Emedaux, Praça Pereira Oliveira, Centro, Florianópolis-SC, CEP 88015-020
Estamos enviando correspondencia informativa à V. Senhoria, que já faz parte do nosso quadro de clientes, conferindo
o que discipliona o Código de Ética da Advocacia.
havia as tentações que existem hoje
e as crianças podiam brincar e fazer
suas travessuras livremente”.
Sua família, muito bem estruturada chora sua morte: enteados,
os seis filhos e esposas, a única filha, Angelita e o marido - que alteraram sua vida para que Angelita
pudesse dedicar-se inteiramente à
mãe, quando foi preciso - , mais de
40 netos, vários bisnetos e uma tataraneta.
Sr. Diogo, seu inconsolável
companheiro dos últimos anos,
além de outros parentes, sem contar amigos e vizinhos, que foram
se despedir da matriarca da família
Nascimento, têm a certeza de haver
lhe dado sincera amizade e não a
deixaram desamparada no final da
vida.
A jovem Maricha, ao casar com
o agricultor Chico, estava iniciando
sua importante participação, como
Pioneira, no desenvolvimento de
Forquilhas/SJ, bairro onde nasceu,
em 1924 e morreu, em 2013.
16
Parcerias e Descontos da ASAPREV-SJ
Supermercado Costa
Rua Nossa Senhora dos Navegantes,
1220
Bairro: Serraria/São José – CEP 88115400 - Fone: (48) 3258-1200
Convênio:
5% de desconto nas compras a vista.
Filiais:
Rua Tancredo Neves, 260
Jd. Janaina – Biguaçu – Fone 3243-5222
Rua José Antônio Pereira, SN
Fone 3346-0844
Carianos: Av. Dep. Diomício Freitas, 2702
Clínica Forquilhinhas Ltda
Rua Manoel Porto Filho, 45
Bairro: Forquilhinhas, CEP. 88106-840
Fone: 48-3247. 5005
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Bairro: Centro – Florianópolis,
Cep. 88010-001
Fone: 48-32032767
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Rua : Bento Gonçalves,163
Bairro: Centro – Florianópolis,
Cep. 88010-080
Fone: 48-3203. 2767
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associados
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Katia C. Tavares de Moura
CRCI/SC - 0;24587/0-2
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Colatto incentiva armazenamento de milho em Santa Catarina
Atendendo ao PNP - Plano Agrícola
e Pecuário -, a Presidenta Dilma Rousseff e o Ministro da Agricultura, Antônio
Andrade, anunciaram, em junho último,
a previsão de investimentos de R$25 bilhões, destinados à CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento - na
temporada 2013/14, para a construção de
novos armazéns privados no País para os
próximos cinco anos.
Na Região Sul, o município de Xanxerê foi um dos contemplados. Esse armazém terá a capacidade estática de 100
mil toneladas e o investimento de R$30,5
milhões.
De acordo com o Deputado Federal
Valdir Colatto (MDB/SC), que trabalhou
muito para a construção do armazém no
município, o déficit de armazenagem estimado da região é de 564 mil toneladas.
“ O déficit da Região é muito alto para
uma região que tem alto consumo de milho devido à criação de suínos, aves e gado
leiteiro”, pronuncia-se o nosso Deputado.
O armazém da CONAB em Xanxerê
deverá dar equilíbrio na necessidade de
milho, cuja produção em Santa Catarina
está em torno de 4 milhões de toneladas,
enquanto o Estado consome entre 6 e 6,5
milhões de toneladas.
O armazém servirá para manter estoque regulador estadual e distribuir, principalmente para os pequenos produtores,
milho-balcão para a suinocultura, avicultura e produção de leite.
Segundo, ainda, o Deputado Valdir
Colatto, “A falta de milho em épocas
de grande demanda será resolvida com
o armazém abastecendo permanentemente”.