PPP - COLÉGIO ESTADUAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO
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COLÉGIO ESTADUAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2010 1 De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo, fazer da queda, um passo de dança, do medo, uma escada, do sonho, uma ponte, da procura, um encontro. (Fernando Pessoa) 2 SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO …................................ 08 GRAU E MODALIDADE DE ENSINO …................................................................ 08 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO …................................................................ 08 APRESENTAÇÃO …................................................................................................ 09 1 MARCO SITUACIONAL …..................................................................................... 10 2 MARCO CONCEITUAL …..................................................................................... 12 2.1 CONCEPÇÃO DE ESCOLA…............................................................................. 12 2.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO …..................................................... 15 …............................................................... 15 2.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM ….......................................................................... 17 2.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA …............................................................... 18 2.6 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO …............................................................... 19 2.7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO …............................................................... 20 2.8 CONCEPÇÃO DE CULTURA …............................................................... 21 2.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO …............................................................... 22 2.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE 2.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM …............................... 23 …............................................................... 24 2.12 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA …............................................................... 26 3 MARCO OPERACIONAL 27 2.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ….......................................................................... 3.1 IMPLEMENTAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E PAIS DOS ALUNOS ….................................................................................... 3.2 REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 27 …............................... 27 3.3 RESGATE DOS VALORES HUMANOS ….................................................... 28 3.4 MELHORAR A DISCIPLINA ESCOLAR ….................................................... 28 3.5 FORTALECIMENTO DO CONSELHO ESCOLAR 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS …............................... 29 ….......................................................................... 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADENDO …............................................................... 31 ….......................................................................................................... 33 REFERÊNCIAS …............................................................................................... PROPOSTA PEDAGÓGICA 35 ….......................................................................... 36 APRESENTAÇÃO …............................................................................................... 36 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ….......................................... 37 3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ….................... 38 ART ….......................................................................................................... 40 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 40 OBJETIVOS …................................................................................................ 41 CONTEÚDOS …..................................................................................... 42 METODOLOGIA …..................................................................................... 77 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …................................................................ 78 …..................................................................................... 79 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIOLOGIA …..................................................... 80 ….......................................................................................................... 81 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 81 OBJETIVOS …............................................................................................... 82 METODOLOGIA 83 ….................................................................................... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 84 CONTEÚDOS ….................................................................................... 85 DISPOSIÇÕES ….................................................................................... 88 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIÊNCIA ….................................................... 89 …......................................................................................................... 90 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 90 OBJETIVOS ….............................................................................................. 91 CONTEÚDOS …................................................................................... 92 METODOLOGIA …................................................................................... 104 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES ….............................................................. 104 …................................................................................... 106 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 107 EDUAÇÃO FÍSICA ….............................................................................................. 108 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 108 OBJETIVOS …............................................................................................. 108 CONTEÚDOS …................................................................................... 109 METODOLOGIA …................................................................................... 128 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES ….............................................................. 128 …................................................................................... 129 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ENSINO RELIGIOSO …................................................... 130 …................................................................................... 131 4 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 131 OBJETIVOS ….............................................................................................. 131 CONTEÚDOS ….................................................................................... 132 METODOLOGIA ….................................................................................... 133 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …............................................................... 134 …..................................................................................... 135 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …..................................................... 136 FILOSOFIA ….......................................................................................................... 137 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 137 OBJETIVOS …............................................................................................... 137 CONTEÚDOS ….................................................................................... 138 METODOLOGIA ….................................................................................... 142 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …............................................................... 143 ….................................................................................... 144 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FÍSICA ….................................................... 145 …......................................................................................................... 146 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 146 OBJETIVOS …............................................................................................... 148 METODOLOGIA 149 …..................................................................................... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …................................................................ 150 CONTEÚDOS …..................................................................................... 151 DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 163 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GEOGRAFIA …..................................................... 164 …............................................................................................... 166 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 166 METODOLOGIA ….................................................................................... 167 CONTEÚDOS ….................................................................................... 169 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …............................................................... 182 …..................................................................................... 183 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HISTÓRIA …..................................................... 184 ….......................................................................................................... 185 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 185 OBJETIVOS …................................................................................................ 185 CONTEÚDOS 186 …..................................................................................... 5 METODOLOGIA …..................................................................................... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES 202 …................................................................ 202 …..................................................................................... 203 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ….................................................. 204 …............................................................. 205 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................. 205 OBJETIVOS …............................................................................................. 205 METODOLOGIA 206 …................................................................................... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….............................................................. 207 CONTEÚDOS …................................................................................... 208 DISPOSIÇÕES …................................................................................... 244 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 245 LÍNGUA PORTUGUESA …................................................................................... 246 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 246 OBJETIVOS ….............................................................................................. 248 CONTEÚDOS …................................................................................... 250 DISPOSIÇÕES …................................................................................... 282 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MATEMÁTICA …................................................... 283 ….............................................................................................. 284 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 284 OBJETIVOS ….............................................................................................. 284 CONTEÚDOS ….................................................................................... 285 METODOLOGIA ….................................................................................... 299 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …............................................................... 299 …..................................................................................... 300 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUÍMICA …...................................................... 301 …........................................................................................................... 302 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …...................................................... 302 OBJETIVOS …................................................................................................. 303 METODOLOGIA 303 …....................................................................................... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….................................................................. 304 CONTEÚDOS …....................................................................................... 305 DISPOSIÇÕES …....................................................................................... 311 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …....................................................... 312 6 SOCIOLOGIA …................................................................................................. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 313 …....................................................... 313 OBJETIVOS ….................................................................................................. 313 CONTEÚDOS …........................................................................................ 314 METODOLOGIA …..................................................................................... 321 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISPOSIÇÕES …................................................................ 322 …...................................................................................... 323 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …...................................................... 324 7 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Estabelecimento: Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato Curso: Ensino Fundamental e Médio Endereço: Olívio José Rossetti, 430 – Moradias Monteiro Lobato – Tatuquara CEP: 81 470-270 Fone/Fax: (41) 3265-7482 - 3396-4997 Setor: Bairro Novo Município: Curitiba PR NRE: Curitiba Área: 16 Dependência administrativa: Estadual Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria do Estado da Educação – Governo do Estado do Paraná Autorização de funcionamento: 4681 conf. Resolução 1991/03 do Conselho Estadual de Educação e do Departamento de Estrutura e Funcionamento de Ensino. GRAU E MODALIDADE DE ENSINO O Estabelecimento de Ensino atende alunos de 7ª a 8ª séries (8º ao 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos) no período da manhã, no período intermediário de 5ª a 6ª séries (6º e 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos), período da tarde de 5ª a 6ª séries (6ª a 7ª ano do Ensino Fundamental de 9 anos) e no período noturno de 8ª série (9ª ano do Ensino Fundamental de 9 anos) e alunos no Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, com idade de 10 a 21 anos, aproximadamente. Neste ano de 2010, o Colégio possui 2000 alunos matriculados. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Turno Início Intervalo Termino Manhã 07:00 h 10:15h às 10:25 h 11:10 h Intermediário 11:00 h 11:00 h às 11:10 h 15:10 h Tarde 15:00 h 15:00 h às 15:10 h 19:10 h Noturno 19:00 h 19:00 h às 19:10 h 23:10 h 8 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico tem base legal na LDBEN 9394/96. O termo é difundido pelos educadores críticos. É a construção coletiva (pais, alunos, professores, funcionários, diretores e pedagogos) da identidade da escola pública, popular, democrática e de qualidade. O Projeto Político Pedagógico pressupõe uma concepção de: sociedade, educação, inclusão, homem, cultura, ciência, tecnologia, cidadania, conhecimento, ensino, aprendizagem, currículo e avaliação, fundamentados na democracia e na justiça social. A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, garantindo um espaço que aponta a possibilidade de transformação social. A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito construtor/transformador dessa realidade. Segundo GANDIN, D. e GANDIN, L. A.: “Qualquer projeto de transformação exige que se tenha clareza sobre o que significa “transformar” e sobre o que se quer construir a partir dessa transformação. Trata-se aqui da definição de um claro horizonte para onde se quer “caminhar”, o que se tem chamado de utopia – não a utopia do inatingível, mas aquela que impulsiona a ação, que serve de norte” (1999, p. 19). A utopia a que se refere o autor está explícita neste projeto no marco conceitual e portanto é a definição de objetivos comuns. Sua formulação visa primeiramente garantir o ensino de qualidade fundamentado na Pedagogia Progressista, a partir das tendências: Libertadora, difundidas pelos estudiosos brasileiros: Paulo Freire, Moacir Gadotti e Rubem Alves e Histórico-crítica representada por Demerval Saviani, José Caros Libâneo e outros. A busca da qualidade estrutura-se ainda em três alicerces: Educação para sustentabilidade (formação visando melhor qualidade de vida); Educação Filosófica (desenvolvimento do pensamento autônomo); Gestão Democrática (participação / construção coletiva). Amparados pelo alicerce da gestão democrática e pelas produções de autores como: SEVERINO e VEIGA, este projeto que é político e pedagógico tem sido uma construção coletiva. Compreendendo que não está pronto e acabado mas é uma construção permanente, retratando o efetivo trabalho da escola, portanto está sujeito a reflexões e mudanças. 9 1 MARCO SITUACIONAL O colégio iniciou suas atividades no ano de 2002. Está inserida numa sociedade baseada em uma economia capitalista, dividida em classes sociais, onde a maioria da população está subordinada a uma minoria significativa que detém o monopólio sobre os meios de produção. Este colégio atende alunos na faixa etária de 10 (dez) à aproximadamente 21 (vinte e um) anos de idade, residentes nas proximidades do colégio. A partir de dados constatados no ato da matricula, verificamos que nossos alunos são oriundos de uma comunidade de baixa renda, onde os pais exercem funções tais como: pequenos comerciantes, autônomos, operários, diaristas, do lar e ainda alguns estão desempregados. É uma comunidade onde impera uma grande desigualdade social, onde está presente a violência e o uso de drogas. Os alunos residem em moradias próprias e/ou financiadas pela COHAB, Imobiliárias e instituições financeiras, sendo a maioria de alvenaria. A maioria das ruas são asfaltadas por meio de programas da PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba) e a comunidade, com saneamento básico e coleta seletiva do lixo. Dentro deste contexto, não se pode perder de vista os objetivos fundamentais da República, citados no artigo 3º da Constituição Federal. “Constituem objetivos fundamentais da República: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim, o colégio deve cumprir seu papel e assegurar qualidade de ensino, visando a formação do cidadão, pleno, consciente e voltado também para o trabalho. Na busca desta qualidade de ensino, o Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato precisa buscar alternativas de trabalho que visem a superação de algumas dificuldades encontradas, para o pleno desenvolvimento do trabalho pedagógico. A falta de profissionais no colégio gera problemas: quando um professor sai de licença para tratamento de saúde, a substituição muitas vezes não acontece imediatamente, isso tem comprometido sobre maneira a qualidade do trabalho, bem como negado aos alunos o direito de ter o professor em sala de aula. 10 A indisciplina de alguns alunos, manifestada por meio de comportamentos agressivos com colegas, professores e funcionários; a falta de envolvimento com os estudos; depredação do prédio e ausência de clareza do papel da escola para sua vida, prejudicam o desenvolvimento dos alunos, criam situações de conflitos que desgastam as relações humanas no interior da escola bem como gera uma demanda de trabalho que envolve os profissionais da escola para mediar os conflitos. O colégio conta com uma equipe multidisciplinar para diagnosticar e acompanhar os casos mais graves relacionados a comportamento, aprendizagem e evasão escolar. Desde o início das atividades neste colégio, as 5ª séries (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos) têm sido motivo de preocupação e de desgaste dos profissionais, pois os alunos sofrem com a mudança de organização entre as escolas de origem e a nova realidade. A participação dos pais, na maioria, ainda não é satisfatória, pois vem à escola somente ver notas, não existe um efetivo acompanhamento da vida escolar dos filhos. Existe um número de reprovação e alunos aprovados pelo conselho de classe que precisa ser observado e refletido, acreditamos que uma das causas são as condições socioeconômicas do ambiente em que o colégio está inserido. Há grupos que se organizam para compor o Grêmio Estudantil, procurando contribuir para a melhoria da disciplina e ensino aprendizagem dos estudantes. Sabemos da possibilidade de ampliar tais recursos, promovendo palestras, buscando assessoria junto a SEED, criando condições para a participação do Conselho Escolar , bem como acreditamos que o processo de construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, pode contribuir para a formação política da comunidade escolar, e consequentemente o amadurecimento necessário para participação efetiva numa gestão democrática. 11 2 MARCO CONCEITUAL 2.1 CONCEPÇÃO DE ESCOLA “Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000 a, p. 24). As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças nas abordagens: política, econômica, social e cultural, propiciando um novo compromisso ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim a escola passa a redefinir sua proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o acesso aos estudos e a permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto em conceitos como em atitudes e ações. A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal, bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares. A luta pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública gratuita e universal, continuam sendo a palavra de ordem numa perspectiva progressista de educação, fundamentados numa concepção histórico-crítica. Precisamos ter clareza que Gestão Democrática é uma questão de postura, que se aprende no cotidiano da escola, no coletivo, isso não quer dizer que todos tem que estar no mesmo lugar pensando a mesma coisa, mas coletivo é um grupo de pessoas que comunga da mesma idéia e que procura buscar espaço para discussões. “... a participação democrática não se dá espontâneamente, sendo antes um processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem mas também incentivem práticas participativas dentro da colégio pública. Isso parece tanto mais necessário quanto 12 mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de autoritarismo, de poder altamente concentrado e de exclusão da divergência nas discussões e decisões” ( Paro, 2003, p. 46) Uma escola democrática deve ter na sua organização órgãos constitutivos e atuantes que são: Conselho Escolar, APMF, Grêmios Estudantis e ONGS. Nesta perspectiva concebemos por colégio o espaço de formação da consciência política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando a transformação social. Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas. “Mais que escrever e ler que a “asa é da ave”, os alfabetizandos necessitam perceber a necessidade de um outro aprendizado: o de “escrever” a sua vida, o de “ler” a sua realidade, o que não será possível se não tomam a história nas mãos para, fazendo-a, por ela serem feitos e refeitos” (Freire, 1982, p. 16). Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica, fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do processo ensinoaprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor. A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na organização do trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialéticamente sobre as questões em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno, trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço democrático. Diante disso, a colégio tem como princípios filosóficos: a ética da identidade, a 13 política da igualdade, e a superação dos conteúdos lineares descontextualizados e sem significado. Estes princípios serão a mola mestra dos princípios pedagógicos da escola que almejamos: um ensino de qualidade, onde todos os envolvidos no processo educacional tenham objetivo único, trabalhar com o conhecimento elaborado e não o conhecimento espontâneo, o saber sistematizado e não o saber fragmentado e com a cultura erudita e não a popular, contextualizando-os historicamente. O Conselho de Classe será um espaço de geração de idéias, tomando uma dimensão política, pois são nesses momentos que os problemas são levantados e os caminhos para a superação das dificuldades devem ser traçados. Estas reuniões serão um caminho para uma postura mais reflexiva da prática pedagógica, superando uma prática repetida a anos, substituída por outra capaz de provocar mudanças nas relações no interior da escola, para ter significado esta deve ser uma construção coletiva. É necessário que superemos a passividade que atinge a maioria dos profissionais da escola, para isso é fundamental que os profissionais percebam a si e a seus alunos como agentes de transformação da realidade, que conheçam as leis que regem a organização do seu trabalho para com elas interagir e propor mudanças. É nessa perspectiva de coletividade que o Conselho de Classe é uma instância de possibilidades transformadoras, pois esse é um dos espaços de reflexão coletiva com o mesmo objetivo. Muitas vezes não se percebe a dimensão política das ações pedagógicas, e o quanto o Conselho de Classe é fundamental nesse processo. É necessário discutir mais sobre o significado do Conselho de Classe questionando o que está posto e sugerindo mudanças. O Conselho de Classe pode ser ainda um espaço educativo. Pelo fato da escola ser a instituição social que, por sua natureza e especificidade, trabalha diretamente com o conhecimento e com o ser humano, que deve se dar o constante o processo de discussão e reelaboração de suas ações, para não só acompanhar os processos evolutivos da sociedade, mas para propor as mudanças necessárias. 14 2.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Esta escola entende que o conhecimento se dá a partir das experiências do homem com seu meio: a maneira como vive, suas condições sociais em cada momento histórico. Esse processo é dinâmico pois, para resolver as suas necessidades o homem vai buscando novos conhecimentos, modificando sua visão sobre a realidade e nela interferindo. O processo de aquisição do conhecimento é essencialmente humano e não se dá individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na forma de pensar do indivíduo, que contribuirá para a mudança da sociedade. O conhecimento escolar não pode banalizar o conhecimento científico, nem tão pouco estar sujeito somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho dos homens buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que dão conta de explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução do momento atual, esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter como base o conhecimento científico. Segundo Freire (1982): “ Conhecimento, porém, não se transfere, se cria, através da ação sobre a realidade “(p. 141). Portanto, há a necessidade de se saber o que realmente é objeto de estudo de cada área do conhecimento. O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a sociedade. Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação, tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento é o instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade. O mestre Paulo Freire propõe que a colégio combata a competitividade e trabalhe pela solidariedade: “... espera-se que, dentro das escolas, a produção do conhecimento e o exercício de conhecer o conhecimento que já existe se dêm não em termos competitivos, mas sim de solidariedade” (p. 104). 15 2.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Dignidade e direito são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela Constituição Federal. Entretanto, a desigualdade social, cultural e econômica se evidenciam a cada instante. A cada dia aumenta o número de pessoas destituídas do mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem terras, sem emprego, sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela filosofia alemã Hannah Arendt, acima de tudo, “ o direito de ter direitos”: de trabalhar, de ser respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar. Freire propõe a criação de uma sociedade ideal: “...criação de uma sociedade menos perversa, menos discriminatória, menos racista, menos machista que esta. Uma sociedade mais aberta, que sirva aos interesses das classes populares sempre desprotegidas e minimizadas e não apenas aos interesses dos ricos, dos afortunados, dos chamados ‘bem- nascidos’”(Freire, maio de 1991, apud Gadotti, 1996, p. 103). Concebe-se por sociedade uma organização mais justa, livre, pacífica, participativa e solidária. Uma sociedade que tenha consciência dos aspectos políticos, moral, educacional e cultural. Portanto, concebemos por sociedade, um espaço que tenha por princípio a garantia do cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem na sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem. A educação tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e capazes de nela interferir sendo sujeitos da história, segundo Paulo Freire: “O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialéticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só de quem constata o que ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente”(Freire, 2000, p. 85). 16 2.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM O homem não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um ser histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas relações que estabelece com seu meio. Vemos o homem enquanto um ser social, que nas relações que estabelece com o outro nos diversos segmentos da sociedade, produz a vida e interfere no meio que vive, essa participação é possível, por meio de uma organização política e graças a autonomia do homem, que sendo um ser de vontade, pode argumentar sobre sua realidade. Numa ação intencional e planejada, o homem age na natureza, por meio do trabalho, transformando-a para atender suas necessidades, sendo esse um processo dinâmico e que se dá em cada momento histórico. Por meio dessa ação o homem vai acumulando experiências ao longo da vida e produzindo o conhecimento. Considerando o homem um ser social, é na relação com os seus semelhantes que o ser humano aprende e ensina, se constrói enquanto sujeito e adquire autonomia e valores essenciais para o convívio social tais como, respeito mútuo, solidariedade e afetividade. De posse do instrumental teórico e os meios necessários para que perceba e assuma, verdadeiramente, seu papel ativo na história, enquanto cidadão capaz de interpretar e participar da construção do mundo e sobretudo, de fazer-se a si mesmo ao interagir com a realidade e o mundo do trabalho de forma crítica, consciente e produtiva. Segundo Paulo Freire: “A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (1987, p.78) A formação do homem como sujeito de direitos universais é o centro do processo 17 educacional a essência do trabalho pedagógico, buscando formar uma pessoa capaz de conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa. A concepção de homem e de educação que estamos falando é a de que prepara o homem/aluno para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria, recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e prática, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente. 2.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e de informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência modificada de modo que possam fazer valer seus direitos. É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças postas à colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na construção da cidadania. Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio. Paulo Freire estabelece a relação entre libertação e humanização: “A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo” ( 1987, p.67). No interior da escola, uma das formas de trabalharmos a cidadania é por meio de uma gestão democrática, pois entendemos que são nos momentos de discussão e decisão coletiva, que se expressa a democracia, e como consequência a garantia dos direitos e deveres da comunidade escolar. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”(Freire, 1987, p. 68). 18 2.6 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO Nós pensamos inclusão como um processo de inserção social, no qual o aluno, encontra na escola, um lugar de acolhida. Mantoan (2002), pontua que: A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém de fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se as particularidades de todos os alunos (...). A medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade a unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular. (MANTOAN, 2002, p. 25) Esse processo de inclusão educacional exige planejamento, reflexão e mudança, que envolvem a equipe administrativa, a gestão educacional, a equipe pedagógica, o corpo docente, os recursos governamentais e, a flexibilização e a adaptação curricular, garantindo aos alunos o seu direito constitucional e uma aprendizagem que melhor se ajuste as suas necessidades e lhes proporcione uma inclusão responsável na sociedade. É necessário reestruturar a escola para que seja um espaço aberto a fim de adotarse práticas heterogêneas, transformadoras e de inserção social no sentido de respeitar cada aluno, levando em conta os seus interesses, capacidades, potencialidades e necessidades de aprendizagem. “As colégios inclusivas são colégios para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda as diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer um dos alunos”. (CARVALHO, 2004, p. 26). Busca-se construir na escola uma política voltada à qualidade para todos, assim a educação inclusiva faz parte desse projeto à medida que se oferece ações pedagógicas correspondentes as necessidades educativas especiais dos alunos, respeitando as diferenças com relação a cor, raça, religião, cultura, atividades profissionais, etc. Historicamente, os sujeitos que apresentavam necessidades educativas especiais passaram por um processo de exclusão social. A política de inclusão de alunos com necessidades especiais vem responder a um novo paradigma, envolvendo uma mudança radical das políticas e das práticas sociais, de valores e de convicções. 19 Adota-se como referencial filosófico a idéia de que a inclusão educacional é mais do que presença física, é muito mais que acessibilidade arquitetônica, é muito mais do que matricular os alunos com deficiência nas salas de aula do ensino regular, é bem mais do que um movimento da Educação Especial, pois, se impõe como um movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares. Estes valores pautarão o trabalho pedagógico da escola como um compromisso político, social e ético. 2.7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana, Vitor Paro define a educação como: “Entendida a educação como apropriação da cultura humana produzida historicamente e a escola como instituição que provê a educação sistematizada, sobressai a importância das medidas visando à realização eficiente dos objetivos da instituição escolar, em especial da escola pública básica, voltada ao atendimento das camadas trabalhadoras... é pela educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do saber produzido pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da natureza”( Paro, 2003, p. 7). A educação fundamental, segundo a Constituição Federal é um direito de todos e dever do Estado, diante disso o poder público é investido de autoridade para impô-la como obrigatória a todos e a cada um e garantir sua gratuidade. Educar é libertar o homem da condição de passivo, para sujeito que busca no conhecimento a compreensão da realidade que está inserido, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual como em relação à classe dos educandos, é essencial à compreensão do real, entendendo que a aquisição da cultura da humanidade é um direito que deve ser assegurado ao educando. A concepção de educação de Paulo Freire vê o homem como um ser autônomo, com capacidade de contribuir para a transformação do mundo. Portanto entendemos educação como a prática social responsável pelo processo de humanização. Paulo Freire 20 fala em educação se referindo a profundas mudanças: “Quando falo em educação como intervenção me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde...”(2000, p.122). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no artigo 22, define: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. 2.8 CONCEPÇÃO DE CULTURA Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza, modificando-a e dela extraindo o que necessita, desta forma cria seu mundo com características humanas, e define a cultura do seu povo. Cultura é tudo o que os homens produzem, constroem ao longo da história, desde as questões mais simples às questões mais complexas, manifestadas por meio da arte, religião, costumes, valores, etc. É papel da educação escolar respeitar essa diversidade e buscar desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito pela diferentes culturas dos povos, tendo clareza da necessidade de combater a homogeneização tão difundida pelos meios de comunicação. Respeitando e valorizando por meio do diálogo, o que o aluno já sabe: “Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações políticopedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo ‘leitura do mundo’ que precede a ‘leitura da palavra’” ( Freire, 2000, p. 83). Cabe ao colégio aproveitar essa diversidade cultural e fazer dela um espaço aberto e democrático, que estimule a aprendizagem, valorizando a cultura popular porém, dando as condições necessárias para que o aluno faça a passagem do saber popular para o saber sistematizado, acumulado historicamente. 21 2.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO Demerval Saviani no seu livro: Sobre a natureza e especificidade da Educação, concebe o currículo como a distribuídas “...organização do conjunto das atividades nucleares no espaço e tempos escolares, um currículo é, pois, uma escola funcionando, quer dizer, uma escola desempenhando a função que lhe é própria” (1992 (b), p. 36. Assim, para existir a colégio não basta a existência do saber sistematizado, se faz necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso significa dosálo e sequênciá-lo de modo que o aluno vá avançando gradativamente, saindo do senso comum para o saber elaborado, respeitando o senso comum. “ O que não é possível (...) é o desrespeito ao saber de senso comum; o que não é possível é tentar superá-lo sem, partindo dele, passar por ele” ( Freire, 1997, p. 84). O currículo é uma produção social, cultural e é uma ação coletiva, que a escola tem autonomia para organizar, buscando uma unidade entre as Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais ( em discussão) e as reais necessidades da comunidade escolar, não perdendo de vista que é direito das novas gerações apropriar-se do conhecimento acumulado historicamente, instrumentalizando o aluno para compreender a realidade e nela atuar modificando-a. A organização curricular é disciplinar e está sujeita à Base Nacional Comum, porém o momento histórico que passa a educação paranaense, exige um rompimento com a estrutura linear dos conteúdos, e uma nova estrutura toma o seu lugar. Essa estrutura curricular está sendo elabora pelo coletivo do colégio por meio da reformulação da Proposta Pedagógica, núcleo do Projeto Político Pedagógico, que se concretizará com base nas Diretrizes Curriculares do Paraná. A LDB e os quatro alicerces da Educação também orientam o Currículo do Ensino Fundamental e Médio propondo: uma visão orgânica do conhecimento, interdisciplinaridade, relação entre os conteúdos, situações de aprendizagem e contextos de vida social e pessoal, reconhecimento das linguagens como formas de constituição dos conhecimentos e das identidades. Estes pressupostos terão, portanto, uma perspectiva interdisciplinar e contextualizada, buscando atingir os objetivos a que se propõe a colégio. Novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das ciências no sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar. Essa questão se 22 configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a necessidade de criar condições e estratégias, para que o aluno construa uma nova maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as relações locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências anteriores e as vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os conhecimentos apreendidos em diferentes situações. “O currículo é um campo de produção e de criação de significado sobre os vários campos e atividades sociais, no currículo se trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais existentes... considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais (SILVA, T.T., 1999). 2.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Busca-se o desenvolvimento de uma concepção de ensino onde educador e educandos sejam sujeitos do seu processo de desenvolvimento, pois necessitam da mediação das experiências e saberes de ambos, para que se concretize a aprendizagem. Nessa concepção a função do educador deve ser a de oportunizar atividades que encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial, dessa forma, é papel do educador ser mediador das atividades. Para tal, os conteúdos trabalhados nascem da necessidade que o educando encontra ao tentar realizar sua tarefa. Há a necessidade de criar situações em que o indivíduo seja instigado a refletir e buscar o conhecimento, por meio de circunstâncias em que ele precise fazer escolhas diante de problemas que surgem espontaneamente e não criados num clima artificial. Prezamos em nossa escola por um espaço em que o professor não assuma a posição de concentrador do saber, mas sim o professor é quem direciona o trabalho pedagógico, o sujeito que proporciona um espaço democrático e aberto. Esse espaço distancia-se daquele em que geralmente nos colocamos em sala de aula: ditadores de um conhecimento que somente nós podemos disseminar. “É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e 23 forma ao ser formado. É nesse sentido que ensinar não é transferir conhecimento, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado” ( Freire, 2000, p. 25). O eixo organizador da prática pedagógica está na aprendizagem, entendendo que alguns alunos precisam de mais tempo e de metodologias diferenciadas para garantir que ocorra a efetiva aprendizagem, e vale lembrar o que Paulo Freire não se cansava de repetir: “ensinar exige comprometimento”. 2.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino e nem pode ser reduzido apenas a técnicas. Fazendo parte da permanente reflexão sobre a atividade humana, a avaliação constitui-se num processo intencional. Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar e estabelecer novos objetivos. Ela também é uma questão política. Pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num processo e num projeto em que avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Essa Segunda prática é chamada por Paulo Freire de “avaliação emancipadora”, e de “concepção dialética da avaliação”, por Pedro Demo. Demo valoriza na avaliação, os critérios de representatividade, de legitimidade, de participação da base, de planejamento participativo, de convivência, de consciência política, de solidariedade comunitária, de capacidade crítica e autocrítica, de autogestão e de outros elementos que em última instância, serviriam para desenvolver a cidadania. Se qualidade é participação, avaliação qualitativa equivale a avaliação participante. Luckesi dá à avaliação um maravilhoso conceito, dizendo que é um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo e inclusivo. “Quero clarificar como o ato de avaliar a aprendizagem, por si, é um ato amoroso. Entendo que o ato de avaliar é, constitutivamente, amoroso “( 2005, p. 168). Diante dessas contribuições teóricas, concebe-se avaliação como emancipatória e qualitativa, que seja um instrumento de reflexão para professores e alunos, cada qual buscando melhorar sua prática a partir dos resultados obtidos, não sendo vista como um 24 acerto de contas ou um ato de autoridade e manipulação. Que priorize o que realmente é essencial. Com base em uma concepção Progressista, Paulo Freire defende uma prática emancipadora de avaliação. Luckesi coloca que a avaliação pode contribuir para a transformação social: “(...) colocar a avaliação escolar a serviço de uma pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como mecanismo de transformação social” ( 2005, p. 28. Com base nesses educadores concebemos como uma avaliação adequada a diagnóstica (processual, cumulativa e contínua), entendendo que é a verificação de até que ponto uma prática é caminho para a concretização de uma idéia, de um valor. A valorização do que o aluno realmente aprendeu, desafiando-o a superar seus limites e a se reconhecer como sujeito questionador, ousado, criativo, crítico, respeitoso de si mesmo e do outro – responsabilidade individual e social com a justiça e com a liberdade enquanto agente de transformação social. “O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos possam participar da avaliação. É que o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo” (Freire, 2000, p.71). A avaliação deve ser o momento de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem. Nesta perspectiva o processo de avaliação pressupõe uma tomada de decisão, uma oportunidade do aluno tomar conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organização para mudanças necessárias. Nesta perspectiva de avaliação, e de acordo com o Artigo 24 da LDB: concebe-se recuperação de estudos como uma parte constitutiva da prática docente e não apenas recuperação de notas. Portanto a recuperação dos conteúdos não compreendidos pelos alunos, acontecerá concomitantemente durante o processo ensino aprendizagem, não somente no final do ano letivo o que caracterizaria somente como recuperação da média final, mas a medida que o aluno vai sendo avaliado. 25 2.12 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA Ao falarmos em tecnologia como um avanço que ocorre em todos os segmentos da sociedade, logo acredita-se que ela tem modificado o trabalho pedagógico no interior das escolas públicas, no entanto o que se observa é a falta de tecnologia, evidenciando cada vez mais as desigualdades sociais, pois aos nossos alunos, é negado o acesso ao avanço do conhecimento, tanto no sentido de usufruir, quanto na oportunidade de participar da elaboração desses conhecimentos. O avanço tecnológico é resultado do trabalho do homem, que modifica sua vida, na questão da produção de bens e serviços, bem como no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes. É por meio do processo educativo, que se desenvolve a capacidade criadora do homem, portanto a colégio deve estar a serviço de buscar metodologias que facilitem a aprendizagem, buscando dar condições para que o aluno tenha acesso e participe do avanço tecnológico. Segundo Freire: “O uso de computadores no processo de ensino aprendizagem em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas”(Freire, 2000(a), p. 98). Concebemos por tecnologia uma ferramenta sofisticada, que deve ser usada no contexto educacional, estando a serviço de combater as desigualdades sociais, assegurando o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido pelos homens e desta forma combatendo a alienação a qual nossos alunos tem sido colocados no interior das escolas públicas. 26 3 MARCO OPERACIONAL 3.1 IMPLEMENTAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E PAIS DOS ALUNOS - Dinamizar a participação dos profissionais da educação em ações coletivas, voltadas para a valorização dos profissionais da educação. Estudos, aprofundamento teórico e reflexão, entre professores, equipe pedagógica e - direção, sobre os seguintes temas: metodologias de ensino, relação professor x aluno, avaliação, trabalho coletivo, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, projetos pedagógicos, gestão democrática, conselho de classe, autonomia da escola, ensino-aprendizagem e compromisso ético profissional com a educação. Reflexão sobre o cotidiano da escola com os funcionários: ouvindo sugestões e - juntos buscando formas de resolver os problemas do dia-a-dia, melhorando a qualidade do trabalho e o convívio entre todos os envolvidos no processo educacional. - Oportunizar momentos de acolhimento e reflexão aos pais, oferecendo palestras sobre: relação pais x filhos, saúde da família, alimentação adequada e acessível, uso abusivo de drogas pelos adolescentes, abuso sexual e demais assuntos levantados junto a comunidade que venham de encontro com suas reais necessidades. - Buscar parcerias junto às Instituições públicas, privadas e ONGS, que poderão enriquecer as discussões e formação da comunidade escolar, no interior da escola. 3.2 REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA O texto da Proposta Pedagógica, que é o núcleo do Projeto Político Pedagógico, foi reformulado neste ano letivo, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) contendo: Fundamentos teóricos- metodológicos, objetivos, conteúdos, metodologia e critérios de avaliação. Porém, é um documento que está em constante processo de avaliação e, portanto, sujeito a mudanças pelo coletivo da escola. 27 3.3 RESGATE DOS VALORES HUMANOS Desenvolver práticas educativas que articulem o desenvolvimento dos valores nos alunos: respeito às diferenças e o direito de ser diferente, amor, aceitação, afeto, tolerância, amizade, lealdade, senso de proteção coletiva, solidariedade, justiça social, cidadania, conceitos sobre o bem-comum, educação sexual, respeito à natureza e ao espaço físico. São valores trabalhados e que perpassam por todas as áreas do conhecimento, promovendo ações coletivas como: debates, palestras, discussões, projetos pedagógicos e feiras culturais, partindo das necessidades reais da comunidade escolar, incorporando e ampliando as experiências da Agenda 21, Fórum da Águas, Projeto Não Violência, Com Ciência, Fera, Jogos Estudantis, e demais atividades que venham a enriquecer o desenvolvimento de todos os envolvidos no processo educacional. Erradicar a violência moral e física entre os alunos, por meio de ações coletivas a partir dos valores citados acima. 3.4 MELHORAR A DISCIPLINA ESCOLAR - Propor uma discussão com o coletivo da escola, visando melhorar organização do cotidiano escolar: definir objetivos comuns e garantir que direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, tenham uma unanimidade nas ações de forma que tais objetivos se concretizem, buscando ainda a coesão entre os quatros turnos. Tendo por princípio que vivência democrática não é negar às regras e sim ter o máximo de clareza dos limites, tendo isso compreendido e internalizado. - Desenvolvermos ações que chamamos de acolhimento, criando uma situação de cuidado coletivo, com um outro “olhar” ao receber os alunos matriculados na 5ª série: informando aos alunos e pais sobre o funcionamento e organização da escola, conscientizando sobre a necessidade da participação efetiva dos pais na vida escolar dos filhos. - Termos como princípio básico o diálogo entre todos os membros da comunidade escolar: gostar de ensinar, combater a violência, não ser omisso, confiar nos alunos, evitar a idealização, valorizar o processo, agir com justiça, focar no diálogo, manter a autoridade na sala de aula, focar no objetivo de educar, desenvolver a autoridade baseada no afeto, remeter-se aos combinados coletivos, criar espaços para atividades 28 físicas e artísticas, avaliar sempre, e envolver-se com as decisões coletivas. - Comprometimento de todos os profissionais envolvidos no processo pedagógico, com os acordo construídos coletivamente. - Promover um trabalho de conscientização junto aos profissionais da escola, combatendo o excesso de faltas e atrasos, estabelecendo combinados entre equipe de direção e profissionais, definindo os encaminhamentos que serão dados a tais posturas. - Promover eventos para chamar os pais para a escola, buscando garantir a participação desse segmento na construção dos combinados e desta forma construir uma relação de cumplicidade entre toda a comunidade escolar. 3.5 FORTALECIMENTO DO CONSELHO ESCOLAR É preciso aprimorar suas atividades, por meio de sua representatividade se torna possível buscar no coletivo forças para melhorar as condições físicas da escola, viabilizar a participação da comunidade escolar e fortalecer as decisões coletivas, tanto de caráter pedagógico quanto administrativo. Reivindicar junto a SEED professores substitutos, pedagogos e funcionários para ocupar as vagas em aberto, e demais ações para melhorar as condições do trabalho dos professores. Lutar pelas condições necessárias, para a efetivação de um ensino de qualidade e a garantia dos direitos dos alunos da escola pública. 29 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Depois de um longo período de indefinição de uma Proposta Pedagógica, a Educação do Estado do Paraná iniciou uma melhora significativa, buscando e dando uma melhor clareza daquilo que acredita ser o melhor para uma educação pública. Uma demonstração disso é a oportunidade de estarmos construindo o Projeto Político Pedagógico no interior da escola, numa perspectiva progressista de educação, podendo analisar suas dificuldades, e buscar meios de resolver seus problemas de forma coletiva. Porém esta escola tem por objetivo buscar sua autonomia, no sentido de garantir espaços de discussão no seu interior e dessa forma melhorar a participação coletiva. Há, também a necessidade de realizar um trabalho contínuo de conscientização junto a toda comunidade escolar, sobre a importância da participação de todos nas tomadas de decisão e nos atos que ocorrem no interior da escola. Afinal, a escola que almejamos deve ser de qualidade, democrática, plural, justa, solidária, cidadã e que possua unicidade nas suas ações. Entendemos que a qualidade de ensino impõe a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada dos professores, uma política de salários dignos e plano de carreira, a qualidade dos livros didáticos, recursos tecnológicos e a disponibilidade de materiais didáticos. Colocando no centro das discussões a prática voltada para a garantia do processo ensino e aprendizagem e a inegável importância da questão curricular para a política educacional da nação brasileira. 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, E. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DALBEN, A. I. I. de F. Dimensões subjetivas dos Conselhos de Classe. Campinas, SP: Papirus, 1995. DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. São Paulo: Cortez, 1987. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. Parecer Nº 04/98. 1998. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba - 2006. FEIGES, Maria Madselva F. Tendências da educação e suas manifestações na prática pedagógica colégior. Síntese reelaborada com base na produção dos alunos das turmas A e B / 94 da disciplina de Didática do Curso de Especialização em Pedagogia para o Ensino Religioso – PUC / SEED / PR, mimeo, s/d. FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. _____. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. _____. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1997. _____. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. _____. A educação na cidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(a). _____.Política e educação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(b). _____. Pedagogia da Esperança : um reencontro com a Pedagogia do Oprimido, São Paulo: Paz e Terra, 1997. 31 GANDIN, Danilo e Luís Armando. Temas para um projeto Político Pedagógico. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora. Uma prática em construção. Porto Alegre: Mediação Editora, 1995. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na Prática colégior. In: Revista da ANDE, n.6, p.11-19, 1983. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem colégior: um ato amoroso. In Avaliação da aprendizagem colégior: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996. _____. Avaliação da aprendizagem colégior. 17 ed. São Paulo : Cortez, 2005. MONLEVADE, João – Funcionários das colégios públicas. Educadores profissionais ou servidores descartáveis? Brasília: IDEA, 2005. MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão 2002. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na colégio pública. 3ª ed. São Paulo: Editora Atica, 2003. SAVIANI. Demerval. colégio e Democracia. São Paulo: Editora Autores Associados, 1992 (a). _____. Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Editora Autores Associados, 1997. _____. Demerval. Sobre a natureza e especificidade da Educação. Pedagogia Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores associados, 1992 (b). SILVA, Maria Abádia – Educadores e educandos: tempos históricos. Brasília, MEC,SEB,2005. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 32 ADENDO O estágio curricular não obrigatório é parte do processo-ensino aprendizagem e não deve ser considerado solução do problema social, nem tampouco instrumento a serviço da precarização das relações de trabalho. Como anteriormente citado, a colégio deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal, bem como ofertar a socialização desse saber elaborado as camadas populares. Dessa forma, concebendo a escola como espaço de formação da consciência política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações sociais do homem com a natureza e com outros homens, visando a transformação social, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas e acompanhando os estágios realizados pelo aluno sendo que este é inerente ou complementar à sua formação acadêmica e profissional. É parte do processo de ensinar e aprender articular teoria com a prática e uma forma de interação entre a Instituição escolar com as organizações que ofertam os estágios aos alunos do Ensino Médio tendo em vista que a função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho, ou seja, conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica. É considerado Estágio Não Obrigatório o conjunto de atividades práticas realizadas 33 por alunos em organizações públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, com o acompanhamento do Colégio, e que possibilite a apreensão de informações sobre o mercado de trabalho, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades específicas à formação profissional, e ainda, aperfeiçoamento cultural e de relacionamento humano. O estágio não obrigatório é uma ação pedagógica que vincula o trabalho como princípio educativo, além de possibilitar a inserção do jovem no mundo do trabalho com condição compatível e favorável à sua formação integral como cidadão. O estágio é um reforço para a formação geral do estudante, social e profissional. Caberá a Equipe Pedagógica do Colégio, anualmente, coordenar as ações referentes a inserção do estudante no campo de estágio, assim como fazer acompanhamento do seu desempenho discente. Cabe também, acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Serão mantidos informados os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica. Serão também realizados convênios com termos de compromissos e aditivos em conformidade com a lei em vigor 34 REFERÊNCIAS disponível em: www.prg.unicamp.br acesso em:15/01/2009 disponível em: www.pucpr.br/ensino/estagios/documentos/regulamento_interno_estagios.pdf acesso em: 16/01/2009 disponível em:www.fes.br/estagios_n_obrig.php acesso em: 16/01/2009 35 PROPOSTA PEDAGÓGICA APRESENTAÇÃO A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, contempla o Ensino Fundamental e Médio é fundamentada na Constituição Federal, na Lei 9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais e nas Deliberações vigentes da SEED. Tal Proposta, parte do pressuposto de que é papel da escola preparar o educando para o trabalho e para o exercício da cidadania, bem como assegurar um ensino continuado e de qualidade. É educar de forma a preparar o aluno a “estar apto para aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões para atualizar, aprofundar e enriquecer aqueles primeiros conhecimentos, e se adaptar a um mundo em mudança”, enfim, é educar para a vida. Nesse sentido, o Ensino Fundamental deve propiciar aos educandos o desenvolvimento de valores e atitudes que permitam o exercício da cidadania e o prosseguimento de estudos. Na Proposta Pedagógica estão delimitados: os Fundamentos Teóricos- Metodológicos, Objetivos, Conteúdos, Metodologias e critérios de avaliação das disciplinas. Sua formulação visa primeiramente garantir o ensino de qualidade amparado pelas mudanças recentes no sistema educacional e, para tanto estrutura-se em três alicerces: Educação para sustentabilidade (formação visando melhor qualidade de vida); Educação Filosófica (desenvolvimento do pensamento autônomo); Gestão Democrática (participação / construção coletiva). Essa construção que é coletiva não está pronta e acabada, mas em constante processo de reelaboração, numa concepção dialética onde por meio da ação-reflexãoação buscamos melhorar nossa prática. 36 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR O Estabelecimento atende alunos na faixa etária de 10 (dez) à aproximadamente 21 (vinte e um) anos de idade, residentes nas proximidades da escola. Oriundos de uma comunidade de baixa renda, onde os pais são exercem funções tais com: pequenos comerciantes, autônomos, operários, diaristas, do lar, e ainda alguns estão desempregados. Ou seja, é uma comunidade onde há desigualdade social em relação a outras comunidades da capital e onde esta presente a violência a discriminação, o uso de drogas. Os alunos residem em moradias próprias e/ ou financiadas pela COHAB, Imobiliárias e instituições financeiras, sendo a maioria de alvenaria. A maioria das ruas são asfaltadas por meio de programas da PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba) e a comunidade, com saneamento básico e coleta seletiva do lixo. Essa desigualdade não se expressa apenas nos níveis econômico e social, mas também na esfera cultural. Isso evidencia-se por exemplo, no fato de não terem praticamente acesso à teatro, cinema e outras manifestações artísticas e culturais. Quanto ao grau de instrução, a maioria se enquadra no ensino fundamental e médio completo conforme dados constados no ato da matrícula. Dentro deste contexto, não se pode perder de vista os objetivos fundamentais da República, citados no artigo 3º da Constituição Federal: “Constituem objetivos fundamentais da República: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim, a colégio deve cumprir seu papel e assegurar qualidade de ensino, visando a formação do cidadão, pleno e consciente conhecedor de sua realidade capaz de nela interferir. 37 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais, propiciando um novo compromisso ético com a comunidade e a cultura. Assim, a escola passa a redefinir sua proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o acesso aos estudos e a permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto em conceitos como em atitudes e ações. As transformações que permeiam o sistema educacional na atualidade, fundamentadas pela Lei 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares, apontam para uma educação que prioriza o acesso ao saber acumulado historicamente e a formação de um cidadão crítico, conhecedor da sua realidade, capaz de nela interferir. Assim sendo, os pressupostos filosóficos da escola vão de encontro à essas mudanças e levantam como questão fundamental, a superação da fragmentação do conhecimento. Isso exige um rompimento com a estrutura linear dos conteúdos, e uma busca constante da superação da prática pedagógica pautada na fragmentação. Novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das ciências no sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar. Essa questão se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a necessidade de criar condições, para que o aluno seja capaz de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as relações locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências anteriores e as vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os conhecimentos apreendidos em diferentes situações. Dessa forma, um dos desafios dessa escola é promover a interação entre os saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência colégior, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas, como afirma Silva: “O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No currÍculo se produz sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais, no currículo se trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais existentes(...) considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais. (SILVA, T.T, 1999)”. 38 Assim não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica, os paradigmas que orientam sua prática, bem como as metodologias empregadas no processo ensino-aprendizagem. O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a sociedade. Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação, tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento é o instrumento mais eficiente do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade. Isto posto, esta escola terá um grande desafio pela frente, tendo como princípios filosóficos: a ética da identidade, a política da igualdade, e a superação dos conteúdos lineares descontextualizados e sem significados. Estes princípios serão a mola mestra dos princípios pedagógicos da escola que almejamos: um ensino de qualidade, onde todos os envolvidos no processo educacional tenham o objetivo único de ajudarem no desenvolvimento pleno do educando, para que possa participar conscientemente da construção de um mundo melhor, exercer sua cidadania. Então, essa seleção de saberes que compõem um currículo nos impõe profundas reflexões: “... que conteúdos ensinar, a favor de que ensiná-los, a favor de quem, contra que, contra quem. Quem escolhe os conteúdos e como são ensinados. Que é ensinar? Que é aprender? Como se dão as relações entre ensinar e aprender? Que e o saber de experiência feito? Podemos descartálo como impreciso, desarticulado? Como superá-lo? Que é professor? Qual seu papel? E o aluno, que é? E o seu papel? ...Como superar a tentação basista, voluntarista, e como superar também a tentação intelectualista, verbalista, blablabante? Como trabalhar a relação linguagem-cidadania?” ( Freire, 1997, pp.135-136) 39 ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O que é arte? Para que serve ? Por que existe? É difícil não imaginar essas perguntas quando temos que começar a refletir sobre uma proposta curricular voltada ao ensino de arte. O conceito absoluto de arte, que com toda certeza voltou a atenção de muitos teóricos, historiadores, críticos e até mesmo artistas, deixou de ser a principal dúvida para dar lugar a outra: qual é o papel do ensino da arte? A arte, mesmo que se busque conceito exato e absoluto pode oferecer diversas vertentes, que nem mesmo filósofos conseguiram definir com exatidão porem já se é sabido de sua importância como ferramenta da expressão humana, seja ela como forma de linguagem ou apreciação estética. Cabe ao ensino da arte fazer compreender que essa expressão é uma possibilidade necessária e que as diferentes linguagens por ela oferecidas influem diretamente no processo de afirmação do ser humano e de formação dos sentidos. Citando Analice Dutra Pillar (Inquietações e mudanças no ensino da arte p. 71): “O papel da arte na educação está relacionado aos aspectos artísticos e estéticos do conhecimento. Expressar o modo de ver o mundo nas linguagens artísticas, dando forma e colorido ao que, até então, se encontrava no domínio da imaginação, da percepção, é uma das funções da arte na escola”. O ensino da arte deve procurar incentivar e reconhecer essa diversidade de possibilidades linguísticas e expressivas, considerar as multiculturalidades e por fim usálas como meio de transpor as diferenças sociais e étnicas. Pode-se dizer que a arte é uma expressão estética, é o modo do artista entender o belo observando o seu objeto de estudo. Ela tem como um de seus principais atributos o poder de discutir as questões de sua época, de modo que vá registrando o tempo ao qual está vinculada. Entendemos que a educação estética (humanização dos sentidos) pode ser trabalhada nas instituições escolares por meio da disciplina Arte. Tornar-se e reconhecerse como humano ocorre quando temos acesso aos bens culturais que a humanidade construiu ao longo dos anos, e entre eles está o conhecimento artístico. Educar esteticamente consiste em ensinar o Homem a ver, ouvir, movimentar-se, atuar e sentir, o 40 que não acontece de forma livre e espontânea. Assim, perguntamos: O que ensinar sobre arte as escolas? Como ensinar? E como avaliar? O que são conteúdos escolares e artísticos? Conteúdos escolares são os saberes universais que constituem o mundo da cultura, e, entre eles, está a arte. No contexto escolar, o objeto de estudo da disciplina Arte são os conteúdos específicos contemplados nas diferentes linguagens artísticas, entre elas música, dança, teatro e artes visuais, em um determinado tempo e espaço historicamente construído pelo Homem. Nesta perspectiva, os conteúdos escolares em arte devem ser abordados em direção a uma totalidade e que possa abarcar dois eixos: primeiro, os conteúdos estruturantes (a matéria-prima, os elementos formais, a composição e as técnicas de cada uma das linguagens artísticas); e segundo, a abordagem sócio-histórica (artistas, obras, época, gênero e movimentos e períodos históricos). OBJETIVOS • Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar produções artísticas; • Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções; • Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos; • Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos no espaço da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos) e acervos públicos (museus, galerias, centros culturais e bibliotecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na historia de diferentes culturas e etnias; • Desenvolver o conhecimento e interesse pelas diferentes tecnologias e linguagens artísticas como forma expressiva. 41 CONTEÚDOS ARTE - Ensino Fundamental LINGUAGEM - MÚSICA 5ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade. Composição • Ritmo; • Melodia; • Escalas: dinâmica, pentatônica, cromática e improvisação. Movimentos e Períodos • Greco-Romana; • Oriental; • Ocidental; • Africana 42 Abordagem Pedagógica • Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; • Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; • Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais; • Teoria da Música; • Produção e execução de instrumentos rítmicos. Pratica coral e cânone rítmico e melódico. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos. 6ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade. Composição • Ritmo; 43 • Melodia; • Escalas; • Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico; • Técnicas: vocal, instrumental e mista; • Improvisação. Movimentos e Períodos • Música popular e étnica (ocidental e oriental). Abordagem Pedagógica • Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; • Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais; • Teorias da música; • Produção de trabalhos musicais com caracteristias populares e composução de sons da paisagem sonora. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical. 7ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Altura; 44 • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade. Composição • Ritmo; • Melodia; • Harmonia; • Tonal, modal e a fusão de ambos; • Técnicas: vocal, instrumental e mista. Movimentos e Períodos • Indústria Cultural; • Eletrônica; • Minimalista; • Rock, Rap e Tecno. Abordagem Pedagógica • Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; • Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias; • Teoria sobre música e indústria cultural; • Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 45 8ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade. Composição • Ritmo; • Melodia; • Harmonia; • Gêneros: popular, folclórico e étnico; • Técnicas: vocal, instrumental e mista; • Improvisação. Movimentos e Períodos • Música Engajada; • Música Popular Brasileira (MPB); • Música Contemporânea. Abordagem Pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; 46 • Percepção dos modos de fazer música e sua função social; • Teorias da Música; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão da Música como fator de transformação social; • Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 47 LINGUAGEM – ARTES VISUAIS 5ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. Composição • Bidimensional; • Figurativa; • Geométrica, simétrica; • Técnicas: pintura, escultura, arquitetura; • Gêneros: cenas da mitologia. Movimentos e Períodos • Greco-Romana; • Oriental; • Pré-histórica; 48 • Africana. Abordagem Pedagógica • Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; • Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; • Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimento e períodos das artes visuais; • Teoria das Artes Visuais; • Produção de trabalhos de artes visuais. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual. 6ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. 49 Composição • Proporção; • Tridimensional; • Figura e fundo; • Abstrata; • Perspectiva; • Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura; • Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta. Movimentos e Períodos • Arte Indígena; • Arte Popular; • Brasileira e Paranaense; • Renascimento; • Barroco. Abordagem Pedagógica • Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; • Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos; • Teorias das artes visuais; • Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual. 50 7ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. Composição • Semelhanças; • Contrastes; • Ritmo Visual; • Estilização; • Deformação; • Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista. Movimentos e Períodos • Indústria Cultural; • Arte no Séc. XX; • Arte Contemporânea. 51 Abordagem Pedagógica • Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; • Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias; • Teoria das artes visuais e mídias; • Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 8ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. 52 Composição • Bidimensional; • Tridimensional; • Figura-fundo; • Ritmo Visual; • Técnica: pintura, graffite, performance; • Gênero: paisagem urbana, cenas do cotidiano. Movimentos e Períodos • Realismo; • Vanguardas; • Muralismo e Arte Latino-Americana; • Hip-Hop. Abordagem Pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social; • Teorias das artes visuais; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social; • Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 53 LINGUAGEM – TEATRO 5ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. Composição • Enredo, roteiro; • Espaço cênico, adereços; • Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara; • Gênero: Tragédia, Comédia e Circo. Movimentos e Períodos • Greco-Romana; • Oriental; • Medieval; • Renascimento. Abordagem Pedagógica • Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; • Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; 54 • Estudos das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram; • Teorias do Teatro; • Produção de trabalhos com teatro. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais. 6ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. Composição • Representação, Leitura dramática, Cenografia; • Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas; • Gêneros: rua e arena, Caracterização. Movimentos e Períodos • Comédia dell'arte; • Teatro popular; 55 • Brasileiro e paranaense; • Teatro Africano. Abordagem Pedagógica • Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; • Percepção dos modos de fazer um teatro, através de diferentes espaços disponíveis; • Teorias do teatro; • Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas de representação presente no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas; • Apropriação prática e teórica das técnicas e modos de composições teatrais, presente no cotidiano. 56 7ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. Composição • Representação no Cinema e Mídias; • Texto dramático; • Maquiagem; • Sonoplastia; • Roteiro; • Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica. Movimentos e Períodos • Indústria Cultural; • Realismo; • Expressionismo; • Cinema Novo. Abordagem Pedagógica • Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; 57 • Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias; • Teoria da representação no teatro e mídia; • Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 8ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. Composição • Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-fórum; • Dramaturgia; • Cenografia; • Sonoplastia; • Iluminação; • Figurino. Movimentos e Períodos 58 • Teatro Engajado; • Teatro do Orpimido; • Teatro Pobre; • Teatro Absurdo; • Vanguardas. Abordagem Pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social; • Teorias do teatro; • Criação de trabalhos com os modos de organização teatral como fator de transformação social. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social; • Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 8ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; 59 • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. Composição • Bidimensional; • Tridimensional; • Figura-fundo; • Ritmo Visual; • Técnica: pintura, graffite, performance; • Gênero: paisagem urbana, cenas do cotidiano. Movimentos e Períodos • Realismo; • Vanguardas; • Muralismo e Arte Latino-Americana; • Hip-Hop. Abordagem Pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social; • Teorias das artes visuais; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social; • Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 60 LINGUAGEM – DANÇA 5ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos Conteúdos Básicos Elementos Formais • Movimento Corporal; • Tempo; • Espaço. Composição • Kinesfera; • Eixo; • Ponto de Apoio; • Movimentos Articulares; • Fluxo; (livre e interrompido); • Rápido e lento; • Formação; • Níveis (alto, médio e baixo); • Deslocamento (direto e indireto); • Dimensões (pequeno e grande); • Técnica: Improvisação; • Gênero: Circular. Movimentos e Períodos • Pré-HIstória; • Greco-Romana; 61 • Renascimento; • Dança Clássica. Abordagem Pedagógica • Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; • nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; • Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança; • Teorias da dança; • Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança. 6ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Movimento Corporal; • Tempo; • Espaço. Composição • Ponto de apoio; 62 • Rotação; • Coreografia; • Salto e queda; • Pese (leve e pesado); • Fluxo (livre, interrompido e conduzido); • Lento, rápido e moderado; • Níveis (alto, médio e baixo); • Formação; • Direção; • Gênero: Folclórica, popular e étnica. Movimentos e Períodos • Dança popular; • Brasileira; • Paranaense; • Africana; • Indígena. Abordagem Pedagógica • Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; • Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada; • Teorias da dança; • Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança. 63 7ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Movimento Corporal; • Tempo; • Espaço. Composição • Giro; • Rolamento; • Saltos; • Aceleração e desaceleração; • Direções (frente, atrás, direita e esquerda); • Improvisação; • Coreografia; • Sonoplastia; • Gênero: Indústria Cultural e espetáculo. Movimentos e Períodos • Indústria Cultural; • Dança Moderna; • Expressionismo; • Musicais; • Hip Hop. 64 Abordagem Pedagógica • Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; • Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias; • Teorias da dança e palco e em diferentes mídias; • Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 8ª série Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Movimento Corporal; • Tempo; • Espaço. Composição • Kinesfera; • Ponto de Apoio; • Peso; • Fluxo; 65 • Quedas; • Saltos; • Giros; • Rolamentos; • Extensão (perto e longe) • Coreografia; • Deslocamento • Gênero: Performance e moderna. Movimentos e Períodos • Dança Moderna; • Dança Contemporânea; • Vanguardas. Abordagem Pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social; • Teorias da Dança; • Criação de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social; • Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 66 ARTE - Ensino Médio LINGUAGEM - MÚSICA Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade. Composição • Ritmo; • Melodia; • Harmonia; • Escalas; • Modal, Tonal, e fusão de ambos; • Gênero: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop; • Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista; • Improvisação. Movimentos e Períodos • Música Popular Brasileira; • Paranaense; • Indústria Cultural; • Engajada; 67 • Vanguarda; • Ocidental; • Oriental; • Africana; • Latino-Americana Abordagem Pedagógica • No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos; • Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social; • Teoria da Música; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea; • Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; • Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 68 LINGUAGEM – ARTES VISUAIS Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Ponto; • Linha; • Textura; • Forma; • Superfície; • Volume; • Cor; • Luz. Composição • Bidimensional; • Tridimencional; • Figura e fundo; • Figurativo; • Abstrato; • Perspectiva; • Semelhanças; • Contrantes; • Ritmo Visual; • Simetria; • Deformação; • Estilização; 69 • Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos; • Gênero: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, histórica, religiosa e da Mitologia. Movimentos e Períodos • Arte Ocidental; • Arte Oriental; • Arte Africana, • Arte Brasileira, • Arte Paranaense, • Arte Popular, • Arte de Vanguarda, • Indústria Cultural, • Arte Contemporânea, • Arte Latino-Americana. Abordagem Pedagógica • No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos; • Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias; • Teoria das artes visuais; • Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas. Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea; • Produção de trabalhos de artes visuais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; • Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 70 LINGUAGEM – TEATRO Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos • Conteúdos Básicos Elementos Formais • Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. Composição • Técnica: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-fórum; • Roteiro; • Encenação e leitura dramática; • Gêneros: Tragédia, comédia, drama e épico/ • Dramaturgia; • Representação nas mídias; • Caracterização; • Cenografia; • Sonoplastia; • Figurino; • Iluminação; • Direção; • Produção. Movimentos e Períodos • Greco-Romano; 71 • Medieval; • Brasileiro; • Paranaense; • Popular; • Indústria Cultural; • Engajado; • Dialético; • Essencial; • Oprimido; • Pobre; • Vanguarda; • Renascentista; • Latino-Americano; • Realista; • Simbólico. Abordagem Pedagógica • No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos; • Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimento e períodos do teatro; • Teoria do teatro; • Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços; • Percepção dos modos de fazer teatro função social; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social; • Produção de trabalhos teatrais visando atuação em sua realidade singular e social; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da 72 representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo; • Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais. 73 LINGUAGEM – DANÇA Conteúdos Estruturantes • Elementos Formais • Composição • Movimentos e Períodos Conteúdos Básicos Elementos Formais • Movimento Corporal; • Tempo; • Espaço. Composição • Kinesfera; • Peso; • Eixo; • Salto e queda; • Giro; • Rolamentos; • Ponto de Apoio; • Lento, rápido e moderado; • Aceleração e Desaceleração; • Movimentos Articulares; • Planos; • Fluxo; (livre e interrompido); • Rápido e lento; • Formação; • Níveis (alto, médio e baixo); • Deslocamento (direto e indireto); • Dimensões (pequeno e grande); 74 • Direções; • Técnica: Improvisação; • Coreografia; • Gênero: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão. Movimentos e Períodos • Pré-HIstória; • Greco-Romana; • Medieval; • Renascimento; • Dança Clássica; • Popular; • Brasileira; • Paranaense; • Africana; • Indígena; • Hip Hop; • Indústria Cultural; • Dança Moderna; • Vanguardas; • Contemporânea Abordagem Pedagógica • No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos; • Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança; • Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espeçoes onde é elaborada e executada; • Teoria da Dança; • Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos; • Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. 75 Expectativas de Aprendizagem • Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; • Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social; • Produção de trabalhos de dança visando atuação em sua realidade singular e social; • Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo; • Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. 76 METODOLOGIA Evidenciar os elementos na realidade circundante que contribuam para o enriquecimento da aprendizagem artística: imagens, textos sobre a vida de artistas ( modos de trabalhos, a época, o local),levantamento sobre artistas e artesões locais, revistas, vídeos, diferentes tipos de mídias de áudio,manifestações artísticas da comunidade, exposições, apresentações musicais e teatrais. -Exercícios de técnica e domínio de matérias. -Atividades individuais e grupais; -Traçar estratégias individuais; -Registrar e documentar atividades. -Faz-se necessário criar com o ensino da arte, acima de todas as coisas, uma percepção exigente, ativa, crítica, em relação à realidade humano social, proporcionando a aquisição dos instrumentos necessários para a compreensão da realidade. Dessa maneira o aluno deve experimentar através do fazer artístico – atividades de composição e experimentação de diferentes materiais, vivenciar imagens, sons e sensações através de revistas vídeos, musicas e figuras. Ampliar o contato com diferentes linguagens comparando as suas próprias com outras existentes através de seus trabalhos e de outros colegas. Identificar através dos sentidos as diferentes maneiras de percepção e desenvolver da prática artística, que deve se dar em constantes e mutáveis atividades de desenho, pintura, recorte e colagem. Leitura de textos. Confecção de cartazes . RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática 77 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Considerando as diferentes metodologias, o sistema de avaliação também deve seguir essa diversidade. Vale a pena salientar que antes demais nada a maneira de avaliar não deve ser estática e nem mesmo absoluta. O professor deve ter consciência que assim como deve assumir diferente postura e metodologia diante de turmas diferentes, a maneira de avaliar (dentro dos parâmetros) também deve acompanhar as particularidades do educando. A auto-avaliação deve ser estimulada como forma de identificação de resultados positivos e negativos, tanto objetivos quanto subjetivos. Desta maneira os conteúdos objetivos e mensuráveis, habilidades técnicas devem se tornar secundários dentro dos principais critérios avaliativos da disciplina de Educação Artística. A avaliação deve assumir caráter dinâmico, contínuo,cooperativo e individual afins de priorizar o domínio de conhecimento e conteúdo através do trabalho e experiência artística. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 78 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo de Arte do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Arte, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Arte, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 79 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ana Mãe – Inquietações e mudanças no ensino da arte, 2ªed. São Paulo: Cortez,2003. VALENTE, Ana Lúcia – Educação e diversidade cultural, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1999. AMARAL, Aracy A. – Arte para quê?, 1ª ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica - Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba - 2008. 80 BIOLOGIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Biologia é hoje um dos ramos do conhecimento que tem crescido em ritmo acelerado ampliando nossa compreensão do mundo vivo. Conhecimentos biológicos empíricos datam da época pré-histórica, quando em sua condição de caçador e coletor, o homem primitivo observou e conheceu os diferentes tipos de comportamento dos animais e a floração das plantas, registrando este interesse pela natureza nas pinturas rupestres. Atualmente, o estudo da Biologia tem por objetivo liga-la ao tripé: ciência, tecnologia e sociedade e, este apóia uma importante competência básica definida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio que é o de oportunizar aos alunos a elaboração de temas associados à história da Ciência, ao cotidiano, às conquistas tecnológicas e suas implicações étnicas. Portanto, hoje, podemos conceituar Biologia como a Ciência que estuda a vida utilizando-se muitas vezes da tecnologia para melhor entender nossa sociedade, construir modelos para tentar explicar a compreender o fenômeno VIDA. A ciência não se constitui numa verdade absoluta, pronta e acabada. É de extrema importância rever o processo de ensino e aprendizagem da Biologia no contexto escolar, de modo que o modelo tradicional de ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização dos conteúdos, sem a devida reflexão, seja superado por um modelo que desenvolva a capacidade dos educandos em buscar explicações científicas para os fatos, através de posturas críticas, referenciadas pelo conhecimento científico. É necessário distinguir os campos de atuação da ciência, seus contextos e valores, como também, os objetivos dispensados à disciplina de Biologia no contexto escolar. De acordo com as Diretrizes Curriculares de Biologia - Ensino Médio, desta Secretaria de Estado da Educação, “é objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadas e 81 transformadoras do ambiente”.Também menciona que “várias foram as explicações para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração filosófica ou religiosa. Elementos da História e da Filosofia tornam possível, aos alunos, a compreensão de que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos sociais, econômicos e políticos. É possível verificar que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada a seu momento histórico.” As Diretrizes do Ensino Médio para a disciplina de Biologia ressaltam como essencial que “o conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa”. Dá-se a ênfase no, “ papel da Ciência e da sociedade como pontos articuladores entre a realidade social e o saber científico. Convém aos seres humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre a natureza (...) É preciso que estes sujeitos percebam que sua sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido”. É necessário possibilitar ao educando o acesso ao conhecimento científico a fim de compreender a organização dos seres vivos, os mecanismos biológicos, a biodiversidade e as aplicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA. Da mesma forma, se faz necessário que perceba os aspectos positivos e negativos da ciência e da tecnologia, para que possa atuar de forma consciente em seu meio social e interferir no ambiente, considerando a ética e os valores sociais, morais e políticos que sustentam a vida. OBJETIVOS • Compreender os aspectos históricos da Biologia. • Entender como os fenômenos ocorrem, qual a origem da evolução da matéria viva e que fatores são determinantes para a sobrevivência das espécies. • Propiciar ao educando condições para refletir sobre seus conhecimentos e 82 também quanto à capacidade de atuar em sua realidade de forma a não separar a relação homem-natureza e agir com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente. • Compreender a relação entre ciências e tecnologia; • Estabelecer relações entre biologia e as demais áreas do conhecimento, formulando perguntas e hipóteses, construindo o conhecimento; • Desenvolver a capacidade de observação das coisas e dos fatos, bem como o desempenho do raciocínio lógico para descobrir, desvendar e comprovar questões do cotidiano com base na investigação. METODOLOGIA O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas, especialmente da área biológica que se apresenta na mídia diariamente, como é o caso dos transgênicos, do genoma, das células tronco, despertam o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos. Debater sobre essas informações atuais em sala de aula, pode fazer do educando um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. É importante o trabalho em sala com situações corriqueiras, em que o aluno possa reconhecer o que faz no dia-a-dia, mostrando o ensino aprendizagem acessível, gerando interesse, possibilitando a solução de seus problemas diários, trazendo dúvidas como base para o exercício do pensar, se envolvendo de forma clara com seu próprio processo de vida. A utilização de estratégias e mecanismos diversificados ao abordar os conteúdos permite que o educando trabalhe em grupos ou individualmente, exercitando seu pensamento e aprendendo a dialogar em diferentes instâncias, permitindo a troca de experiências. Os conteúdos são ministrados com critérios político-pedagógicos na seleção de instrumentos didáticos como video, textos, transparências, roteiros de atividades práticas, dentre outros; sem deixar de requerer atividades como aulas que privilegiam o diálogo, a leitura e a escrita no sentido de possibilitar melhor envolvimento e participação dos alunos. 83 Recursos Metodológicos Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser uma síntese final do processo ensino/aprendizagem. Para tanto será contínua de modo a promover o aprendizado no momento em que será analisado o progresso do aluno, no que diz respeito a capacidade de dar informações sobre o conhecimento, e a compreensão de conceitos e procedimentos; além da capacidade do educando aplicar conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano; portanto, o professor deverá levantar dados para se chegar até ela. Esses dados serão levantados por meio de trabalhos individuais e em equipe, testes, seminários, projetos interdisciplinares, relatórios, leituras, análises de textos, depoimentos, debates dentre outros e,dessa maneira a avaliação será processada de forma contínua e considerará as diversas atividades realizadas. Instrumentos Avaliativos Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 84 CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Conteúdos Básicos Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia; Mecanismos de desenvolvimentos embriológicos; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas: relações enre os sere vivos e interdependência com o ambiente; Organismos geneticamente modificados. Abordagem Teórico-Metodológica Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatros conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatros conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres 85 Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que esse perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem. Avaliação Espera-se que o aluno: Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres Estabeleça relações entre as características específicas dos micro- vivos; organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelulares e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e ebriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da 86 diversidade dos seres vivos; compreenda o processo de transmissão das características hereditŕias entre os seres vivos; Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; Identifiquem alumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; Compreenda a evolução histórica da contrição dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócios-ambientais; Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homes na diversidade biológica; Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. 87 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo Biologia do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Biologia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Biologia, em todas as séries do Ensino Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 88 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. Laurence, J. Biologia: ensino médio, volume único 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e ampliado. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. 89 CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Ciências, é um conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. O processo de ensino e aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida,a contradição,a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos priorizandose a sua função social. Numa sociedade em que se convive com a super valorização do conhecimento científico e com a crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, não é possível pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico. Mostrar a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. O conhecimento sobre como a natureza se comporta e a vida se processa contribui para o aluno se posicionar com fundamentos acerca de questões bastante polemicas e orientar suas ações de forma mais conscientes Também é importante o estudo do ser humano considerando-se seu corpo como um todo dinâmico, que interage com o meio em sentido amplo. Tanto os aspectos da herança biológica quanto aqueles de ordem cultural, social e afetiva refletem-se na arquitetura do corpo. O corpo humano portanto não é uma máquina e cada ser humano é único , como único é seu corpo. A sociedade atual tem exigido um volume de informações muito maior do que em qualquer época do passado, seja para realizar tarefas corriqueiras e opções de consumo, seja para incorporar-se ao mundo do trabalho, seja para interpretar e avaliar informações científicas veiculadas pela mídia, seja para interferir em decisões políticas sobre investimentos à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias e suas aplicações. O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. É espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. Contrapor e 90 avaliar diferentes explicações favorecem o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não aceitação a priori de idéias e informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para construção da autonomia de pensamento e ação. Os objetivos do ensino mudam e, com isso, alteram-se as prioridades sobre o que ensinar e aprender, a medida que a sociedade como um todo também se modifica. Além disso, os conhecimentos científicos também evoluem. A Ciência é um processo dinâmico e novos conhecimentos estão constantemente sendo produzidos, enquanto outros são modificados ou tornam-se obsoletos. OBJETIVOS Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigílos e aprimora-los. Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa entender melhor e prever fenômenos, sobre tudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos éticos destas descobertas. Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e resolver problemas. Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive nossa espécie e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta. Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda sociedade. Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva. 91 CONTEÚDOS 5ª Série Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos Astronomia • Universo; • Sistema Solar; • Movimentos Terrestres; • Movimentos Celestes; • Astros Matéria • Constituição da Matéria Sistemas Biológicos • Níveis de Organização Energia • Formas de Energia • Conversão de energia • Transmissão de energia Biodiversidade • Organização dos seres vivos; • Ecossistemas • Evolução dos Seres Vivos Abordagem Teórico – Metodológica 92 • Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as atividades experimentais. • A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. • Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. • Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros. Avaliação • O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: • O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza; • O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos; • O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas; • A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do 93 sistema solar; • O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenômenos da natureza; • A compreensão da constituição do planeta Terram no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rocha, minerais, manto e núcleo. • O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra; • O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado; • O reconhecimento das características gerais dos seres vivos; • A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos; • O conhecimento dos níveis de organização celular; • A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação; • O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra; • A interpretação do conceito de transmissão de energia; • O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução; • O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza; • O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação; • A distinção entre ecossistema, comunidade e população; • O conhecimento a respeito da extinção de espécies; • O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável; • A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos. 6ª Série Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos 94 • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos Astronomia • Astros; • Movimentos Terrestres; • Movimentos Celestes Matéria • Constituição da Matéria Sistemas Biológicos • Célula; • Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia • Formas de Energia • Transmissão de energia Biodiversidade • Origem da Vida; • Organização dos seres vivos; • Sistemáticas 95 Abordagem Teórico – Metodológica • Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as atividades experimentais. • A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. • Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. • Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros. Avaliação • O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: • A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra; • A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra; • O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações; 96 • O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar; • O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida; • A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componenstes essenciais ao surgimento da vida; • O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula; • O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares; • A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula; • As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares; • O entendimento do conceito de energia luminosa; • O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos; • A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha; • O entendimento do conceito de calor com energia térmica e sua relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos; • O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos; • O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia; • O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos; • O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e biogênese. 97 7ª Série Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos Astronomia • Origem e evolução do Universo Matéria • Constituição da Matéria Sistemas Biológicos • Célula; • Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia • Formas de Energia Biodiversidade • Evolução dos Seres Vivos Abordagem Teórico – Metodológica • Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as atividades experimentais. • A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de 98 Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. • Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. • Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros. Avaliação • O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: • A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo; • As relações entre as teorias e sua evolução histórica; • A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico; • O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo); • O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos; • O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas; • O conhecimento das Leis da Conservação da Massa; • O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos 99 organismos vivos; • Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares; • O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos; • O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestórios, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário; • Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento; • A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP); • O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento; • O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento; • O entendimento das teorias evolutivas. 100 8ª Série Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos Astronomia • Astros; • Gravitação Univrsal Matéria • Propriedades da matéria Sistemas Biológicos • Morfologia e fisiologia dos seres vivos; • Mecanismos de herança genética Energia • Formas de energia; • Conservação de energia Biodiversidade • Interações Ecológicas 101 Abordagem Teórico – Metodológica • Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as atividades experimentais. • A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. • Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. • Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros. Avaliação • O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: • O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas; • O entendimento das Leis de Newton no tocante a gravitação universal; • A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés; • A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, 102 maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor; • A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino; • O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose; • A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a Lei da conservação da energia; • As relações entre sistemas conservativos; • O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência; • O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo; • O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas. 103 METODOLOGIA A disciplina de Ciências exige o conhecimento científico de outras ciências, para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. É imprescindível ao professor reconhecer que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares, para o processo de ensino e de aprendizagem, que precisam ser abordados tanto na 5ª,6ª,7ª e 8ª séries. Caracterizando o elo progressivo da informação aprofundando a abordagem de conteúdos. O desenvolvimento das atividades didáticas se caracterizarão pela informação teórica/visual ( transparências, vídeos, cartazes, exsicatas e materiais de laboratório);resenhas críticas sobre artigos de jornais e revistas/ textos; trabalhos em grupo;oficina de ciência; atividade extra-classe ( expedições/coletas) e desempenho na participação em projetos. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Multimídia • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Avaliar é considerar o desenvolvimento das capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos, de procedimentos e de atitudes. A avaliação dá aquisição dos conteúdos pode ser efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que estão sendo aprendidos, interpretando uma história, uma figura, um texto, um problema ou um experimento. É necessário que a proposta de interpretação ocorra em suficiente número de vezes para que o professor possa detectar se os alunos já elaboraram os conceitos e procedimentos em estudo, se estão em processo de aquisição, ou se ainda expressam 104 apenas conhecimentos prévios. Durante uma avaliação continuada ou diagnóstica. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 105 DISPOSIÇÕES 4. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 5. O Conteúdo Ciências deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Ciência, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Ciências, em todas as séries finais do Ensino Fundamental. 6. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 106 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARENGA, Jenner Procópio de.PEDERSOLI, José Luiz. D’ASSUNÇÃO Filho, GOMES, Moacir Assis, Wellington Caldeira – Ciências Naturais no dia-a-dia – Curitiba, Nova didática, 2004 CARLOS, Barros , PAULINO, Wilson r. – Os Seres Vivos- São Paulo- Ática, 2002 CRUZ, Daniel – Ciências , educação ambiental – Química e Física – Ática, 2003 Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008; GEWANDSZNAJDER, Fernando – Ciências – São Paulo – Ática , 2002 107 EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física possui um histórico que, a identifica como uma disciplina com importantes momentos de maturidade, e de senso crítico, que contaram com ampla participação da comunidade científica e educacional, podendo com isso, refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma visão fragmentada do homem. Sendo assim, e possuindo uma tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, a Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por disciplinas variadas, que permitem o entendimento do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar. Vale ressaltar, que as aulas de Educação Física, não podem ser um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. OBJETIVOS A Educação Física tem como objetivo geral, através da cultura corporal, cumprir um papel importante na formação humana, não só como meio de promoção, recuperação e manutenção da saúde, mas também, como expressão de sentimentos e emoções, proporcionando um equilíbrio necessário para assimilar, de acordo com o crescimento e desenvolvimento, situações de ensino e aprendizagem, que vão garantir a aquisição de conhecimentos práticos, necessários em todas as áreas da formação do ser humano. 108 EDUCAÇÃO FISICA CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental 5ª série TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico Coletivos Futebol, voleibol Individuais Atletismo Radicais - Esporte Jogos e brincadeiras Amarelinha, elástico, queimada populares Brincadeiras e cantigas de Gato e rato, atirei o pau no gato, lenço atrás Jogo e Brincadeiras Dança rodas Jogos de tabuleiro Dama, trilha, resta um Jogos dramáticos - Jogos cooperativos Futpar, volençol Danças folclóricas Fandango, ciranda Danças de salão - Danças de rua Break Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência) Danças circulares - Ginástica artística / olímpicas Ginástica rítmica Ginástica Ginástica Corda, fita, bola de - Condicionamento Físico Ginástica circense Malabares Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos (balancinha, vela, rolamento, paradas estrela, rodante, ponte Lutas de aproximação Lutas Lutas Luta olímpica que mantêm a - com instrumentos - distância Lutas mediadores Capoeira regional 109 CONTEÚDOS ESPORTE Coletivos/Individuais: Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: • sua origem; • sua evolução; • seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno conheça dos esportes: o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras; sua relação com jogos populares e; seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares/Brincadeiras e cantigas de roda/Jogos de Tabuleiro/Jogos Cooperativos: Abordar e discutir: origem e histórico dos jogos; brinquedos e brincadeiras; possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos, e brincadeiras com e sem materiais alternativos; ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro AVALIAÇÃO 7. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos; 8. brinquedos e brincadeiras; 9. apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar; 10. reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos. DANÇA Danças folclóricas/Danças de Rua/Danças Criativas • Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças; 110 • contextualizar a dança; • vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo AVALIAÇÃO 4. Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) 5. criação e adaptação tanto das cantigas de roda quanto de diferentes sequencias de movimentos GINÁSTICA Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral • Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações; • aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda); • construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas; • pesquisar a Cultura do Circo; • estimular a ampliação da Consciência Corporal AVALIAÇÃO • Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses; • aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar, equilibrar, rolar/girar, trepar, balançar/embalar, malabares. LUTAS Lutas de Aproximação/Capoeira • Pesquisar a origem e histórico das lutas; • vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as • experimentar a vivência de jogos de oposição; • apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta; • vivenciar movimentos característicos da luta com: a ginga, esquiva e lutas; golpes. AVALIAÇÃO 111 • Conhecer os aspectos históricos, filosóficos; • características das diferentes manifestações das lutas; • movimentos característicos; • reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição. 112 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental 6ª Série TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO Conteúdo Estruturante Esporte Conteúdo Básico Conteúdo Específico Coletivos Futebol, voleibol, basquetebal, handebol Individuais Atletismo, tênis de mesa Radicais - Jogos e brincadeiras Elástico, queimada, corrida de sacos, bets, populares peteca, stop Brincadeiras e cantigas de Lenço atrás, adoletá, dança da cadeira, Jogo e Brincadeiras rodas Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez Jogos dramáticos Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras cooperativas; salva-se com um abraço Danças folclóricas Ciranda, dança de São Gonçalo, carimbó, frevo Dança Danças de salão - Danças de rua Break Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência) Danças circulares Folclóricas Ginástica artística / olímpicas Ginástica rítmica Ginástica Ginástica Corda, bola, arco de - Condicionamento Físico Ginástica circense Malabares, acrobacias Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos (balancinha, vela, rolamento, paradas estrela, rodante, ponte Lutas de aproximação Lutas Lutas Judo que mantêm a Karatê, taekwondo com instrumentos - distância Lutas mediadores Capoeira Regional, Angola 113 CONTEÚDOS ESPORTE Coletivos/Individuais: • Estudar a origem dos diferentes esportes; • mudanças ocorridas com os mesmos no decorrer da história; • aprender regras e os elementos básicos do esporte; • vivenciar os fundamentos das diversas modalidades esportivas; • compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno possa: conhecer a difusão e diferença de cada esporte; relaciona-las com as mudanças do contexto histórico brasileiro; reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes; ter conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares/Brincadeiras e cantigas de roda/Jogos de Tabuleiro/Jogos Cooperativos: Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos; brinquedos e brincadeiras; reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogos e esporte; construção coletiva dos jogos; estudar os jogos , as brincadeiras e suas diferenças regionais. AVALIAÇÃO 11. Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro; 12. reconhcer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, 13. brinquedos e brincadeiras; 14. construir individualmente ou coletivamente jogos e brinquedos. 114 DANÇA Danças folclóricas/Danças de Rua/Danças Criativas/Danças Circulares • Estudar aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral; • aprender sobre as posturas e elementos ginásticos; • pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circenses AVALIAÇÃO • Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu; • criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva; • reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da constrição de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho. GINÁSTICA Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral • Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral; • aprender sobre as posturas e elementos ginásticos; • pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circensesl AVALIAÇÃO • Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR); • aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas, equilíbrios.. LUTAS Lutas de Aproximação/Capoeira • Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeiram, assim como suas mudanças no decorrer da história; • Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta como: ginga, esquiva, golpes, rolamento e quedas. AVALIAÇÃO - Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira; - conhecer a história do judo, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos 115 como: quedas, rolamentos e outros movimentos; - reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição. 116 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental 7ª Série TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico Coletivos Futebol de salão, voleibol, basquetebal, handebol Esporte Individuais - Radicais Skate, treking Jogos e brincadeiras - populares Brincadeiras e cantigas de - Jogo Brincadeiras e rodas Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um Jogos dramáticos Mímica, Imitação Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras cooperativas; salva-se com um abraço, econome, olhos de águia Dança Danças folclóricas - Danças de salão - Danças de rua - Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência), improvisação, atividades de expressão corporal Danças circulares Contemporâneas, Sagradas Ginástica artística / olímpicas Ginástica rítmica Ginástica Ginástica Corda, bola, arco, maças, fitas de - Condicionamento Físico Ginástica circense - Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos (balancinha, vela, rolamento, paradas estrela, rodante, ponte Lutas de aproximação Lutas Lutas Judo que mantêm a distância Lutas com instrumentos Kendo mediadores Capoeira Regional, Angola 117 CONTEÚDOS ESPORTE Coletivos/Radicais: • Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte; • estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, etc.; • analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo; • vivenciar práticas dos fundamentos das diversas modalidades esportivas; • discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. AVALIAÇÃO entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer; compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes; reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e Brincadeiras Populares/Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos Cooperativos: Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos; brinquedos e brincadeiras; organização de Festivais; elaboração de estratégias de jogo. AVALIAÇÃO 15. Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados: cooperativos, competitivos ou de tabuleiros; 16. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos. DANÇA Danças Criativas/Danças Circulares • Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança; • análise dos elementos e técnicas de dança; 118 • vivência e elaboração de Esquetes (penas sequencias cômicas) AVALIAÇÃO • Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento e outros elementos que identifiquem as diferentes danças; • montar pequenas composições coreográficas.. GINÁSTICA Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral • Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica; • vivência prática das posturas e elementos ginásticos; • estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades; • pensar nas mudanças da Ginástica ao longo dos anos; • manuseio dos elementos da GR; • vivência de movimentos acrobáticos. AVALIAÇÃO • Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças e • reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades arco; circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo. LUTAS Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira • Organização de Roda de capoeira; • vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização AVALIAÇÃO • Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas; • aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda; • conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas. 119 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental 8ª Série TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Coletivos Esporte Conteúdo Específico Futebol de salão, voleibol, basquetebal, handebol Individuais - Radicais Skate, treking Jogos e brincadeiras - populares Brincadeiras e cantigas de - Jogo e Brincadeiras rodas Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um Jogos dramáticos Mímica, Imitação Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras cooperativas; salva-se com um abraço Dança Danças folclóricas - Danças de salão Forró, vanerão, samba Danças de rua - Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência), improvisação, atividades de expressão corporal Danças circulares Contemporâneas Ginástica artística / olímpicas Ginástica rítmica Ginástica Ginástica Corda, bola, arco, maças, fitas de - Condicionamento Físico Ginástica circense Malabares, acrobacias, tecido Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos (balancinha, vela, rolamento, paradas estrela, rodante, ponte Lutas de aproximação Lutas Lutas Judo, luta olímpica que mantêm a Boxe, muay thai com instrumentos Kendo, esgrima distância Lutas mediadores Capoeira Regional, Angola 120 CONTEÚDOS ESPORTE Coletivos/Radicais: • Recorte histórico delimitando tempo s e espaços; • organização de festivais esportivos; • analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico; • pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos; • vivência prática dos fundamentos da diversas modalidades esportivas; • elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas. AVALIAÇÃO Apropriação acerca das regras de arbitragem; preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas; reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolvem. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos Cooperativos: Organização e criação de gincanas; organização e criação de RPG (Role-Playng Game, jogo de interpretação de personagem) compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação; diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos. AVALIAÇÃO 17. Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPGs; 18. Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência, motivação. DANÇA Danças Criativas/Danças Circulares • Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança; • organização de festivais de dança; • elementos e técnicas constituintes da dança. 121 AVALIAÇÃO • Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico; • conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana; • criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos GINÁSTICA Ginástica Rítmica/Ginástica Geral • Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação • construção de coreografias; • pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares, e Física; acrobacias) • análise sobre o modismo relacionado a ginástica; • vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas; • analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping). AVALIAÇÃO • Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais; • compreender a relação existente entre a ginástica artistica e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito. LUTAS Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira • Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas AVALIAÇÃO • Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. 122 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Médio TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Coletivos Conteúdo Específico Futebol de salão, voleibol, basquetebal, handebol Esporte Individuais Atletismo, tênis de mesa Radicais Skate, treking Jogos e brincadeiras - populares Brincadeiras e cantigas de - Jogo Brincadeiras e rodas Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um Jogos dramáticos Mímica, Imitação, improvisação Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras cooperativas; salva-se com um abraço Dança Danças folclóricas Fandango, frevo, baião, carimbó, Danças de salão Forró, vanerão, samba, xote Danças de rua Break, Funk, Hip-Hop. house Danças criativas - Danças circulares - Ginástica artística / olímpicas Solo Ginástica rítmica Ginástica Ginástica de Alongamento, ginástica aeróbica, ginástica Condicionamento Físico localizada, step, pular cordas, pilates. Ginástica circense - Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos (balancinha, vela, rolamento, paradas estrela, rodante, ponte Lutas de aproximação Lutas Lutas Judo, luta olímpica que mantêm a Boxe, muay thai com instrumentos Kendo, esgrima distância Lutas mediadores Capoeira Regional, Angola 123 CONTEÚDOS ESPORTE Coletivos/Individuais/Radicais: • Recorte histórico delimitando tempos e espaços; • analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de • análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico; • estudar as regras oficiais e sistemas táticos; • organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem vida; de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa; • análise de jogos esportivos e confecção de Scalt; • provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte; • discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos, tais como: enquanto meio de lazer, sua função social, sua relação com a mídia, relação com a ciência, doping e recursos ergogênicos e esportes de alto rendimento, nutrição, saúde e prática esportiva; • analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural. AVALIAÇÃO Organizar e vivenciar atividades esportivas; trabalhar com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento; apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer; compreender a função social do esporte; reconhecer a influência da mídia, da ciência, e da indústria cultural no esporte; compreender as questões sobre o dopíng, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos Cooperativos: Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural; organização de eventos; 124 analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer; recorte histórico delimitando tempo e espaço AVALIAÇÃO 19. Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação; 20. organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades. DANÇA Danças Folclóricas/Danças de Salão/Danças de Rua • Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas; • analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos; • compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal; • estimular a interpretação e criação coreográfica; • provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural; • organização de Festival de Dança. AVALIAÇÃO • Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros; • reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança; • discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural; • criação e apresentação de coreografias. GINÁSTICA Ginástica Artística-Olímpica/Ginástica de Condicionamento Físico/Ginástica Geral • Analisar a função social da ginástica; • apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica; 125 • pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (Ex: laboral); • estudar a relação entre a Ginástica X Sedentarismo e qualidade de vida; • por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios de posturais, LER, DORT; • compreensão cultural acerca do corpo; • apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural; • analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como sistematização e planejamento de treinos; • organização de festival de ginástica. AVALIAÇÃO • Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos; • aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvam a ginástica; • compreender a função social da ginástica; • discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica; • compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho. LUTAS Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira • Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural; • analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais; • estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentos, roda, etc. AVALIAÇÃO • Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das 126 diferentes manifestações das lutas; • compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural; • apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/luta/dança, seus instrumentos musicais e movimentos básicos; • conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento; • organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes. 127 METODOLOGIA A metodologia deve ter como premissa, a elaboração de um planejamento que considere as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos conteúdos ditos tradicionais, oportunizando à todos, experiências de fato significativas para a formação humana. A partir disto, organizam-se as aulas, apresentando e problematizando o conteúdo, desenvolvendo as atividades com uma observação atenta do professor, às manifestações advindas da prática corporal, e por fim, uma reflexão sobre toda a prática. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz TV Pendrive Data show Pesquisa de campo Laboratório de informática Quadras esportivas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Realizar avaliações, evitando a simples aprendizagem técnica e a instrumentalização do corpo, privilegiando a manifestação de expressões naturais da relação humana, promovendo a interação de diferentes indivíduos entre eles, os outros, no seu meio social e natural. Evitar avaliações vinculadas à superação, à violência simbólica, a performance de forma sexista, juntamente com competição exacerbada. Promover avaliações que estimulem o aluno a pensar e repensar suas atitudes positivas e negativas durante as aulas, para uma formação humana melhor. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates Produção de textos 128 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo da Educação Física deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Educação Física, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Educação Física, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 129 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NUNES, M. - Coordenadas – valores para uma nova consciência. Petrópolis, Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 1997. SAI, S. Educação em valores humanos – Manual para professores. Rio de Janeiro, Tradução Paulo Mauricio, 1999. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica - Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba – 2008. 130 ENSINO RELIGIOSO APRESENTÇÃO DA DISCIPLINA A partir da última LDBEN 9394/96, com nova redação para o artigo nº 33 em 1997 o Ensino Religioso constitui-se como disciplina, com um novo olhar, superando o prosetilismo no espaço escolar. Cabe salientar que a responsabilidade da implementação e coordenação do Ensino Religioso é dos sistemas do ensino estaduais e municipais. Na SEED, a equipe técnica do DCF, responsável pela coordenação do Ensino Religioso. O entendimento sobre essa importante e fundamental área do conhecimento humano implica em uma concepção que tem por base o multiculturalismo religioso, neste enfoque o sagrado e suas diferentes manifestações religiosas possibilitam a reflexão sobre a realidade numa perspectiva de compreensão sobre si e para o outro, na diversidade universal do conhecimento religioso. Com isso, pode-se assegurar o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, nas diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural, essa reflexão visa proporcionar ao educando sua formação integral, entendendo por educação integral o aluno como sujeito do processo contínuo de educação, a concepção de formação em seus diferente aspectos: estéticos, cognitivo, afetivo, cultural, biológico, social e religioso, ou seja, a completude e a significância como pressupõe LDB, ART. 32 sobre os objetivos para o Ensino Fundamental. OBJETIVOS • Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural. • Refletir buscando a sabedoria diante de uma dificuldade, situação ou problema, contribuindo com seu conhecimento para a melhoria da qualidade de vida das pessoas inseridas na sociedade em que ele vive. 131 CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Paisagem Religiosa; Universo Simbólico Religioso; Texto Sagrado. CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª Série Organizações Religiosas; Lugares Sagrados; Textos Sagrados orais ou escritos; Símbolos Religiosos. 6ª Série Temporalidade Sagrada; Festas Religiosas; Ritos; Vida e Morte. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA 21. Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes; 22. A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião; 23. É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica; • Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural; • Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social. 132 METODOLOGIAS O Ensino Religioso Escolar como tempo e espaço de formação e de educação que aborda elementos próprios e complementares aos que são trabalhados em outros campos do saber, há de ajudar o aluno a se posicionar no mundo como indivíduo e a viver solidariedade em os outros. A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a Pedagógica e não a Religiosa, referente a cada expressão, o sagrado, adequada ao universo escolar. Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos o professor estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas, como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará portanto propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa. As aulas de Ensino Religioso mais do que momento de instrução, precisam se transformar em momentos de educação de tal forma que a reflexão e a ação desencadeadas a partir delas possam contribuir de maneira significativa para que o estudante viva o diálogo e a solidariedade desenvolvendo tarefas como compromissos históricos, de pesquisa, elaboração, entrevista, dramatização, debates e formação. Enfim, há todo um campo de tarefas de sistematização que necessita conviver frutiferamente com os processos concretos de ensino. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática 133 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Debates, trabalho em grupo, confecção de trabalho em cartolina, música, jogral, dança, teatro, questões trabalhadas em sala, pesquisas em obras de Educação Religiosa, questionários, reflexões, produção escrita, dramatização, leitura, relatórios e exposição de trabalhos. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 134 DISPOSIÇÕES 6. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 7. O Conteúdo Ensino Religioso deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Ensino Religioso, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso, em todas as séries finais do Ensino Fundamental. 8. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 135 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CISALPIANO, Murilo Religiões. São Paulo: Editora Scipione Ltda, 1994. COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In Juqueira, Sergio, Wagner, Raul (Orgs). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba,2004. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A essência da religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. HINNELS, John R. Dicionário da Religiões. São Paulo: Curitiba, 1989. KIEFFER, François, As grandes religiões do Mundo-Benoit Marchon-Jean –. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares. Julho 2006. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. 136 FILOSOFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga. A história da Filosofia e as ideias dos filósofos constituem uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as discussões em sala de aula. A referida disciplina compreende simultaneamente a sua própria história. A amplitude desta e de seus textos desautoriza a falsa pretensão do esgotamento de sua produção, da problematização de conteúdos. A Filosofia portanto pretende provocar o despertar da consciência de ensinar pensar filosoficamente. Ela nos procede uma fonte inesgotável de inspiração e deve alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos alunos em sala de aula. No Brasil, em linhas gerais, quando temos contato com a história desta disciplina, percebemos um movimento de afirmação e busca do seu espaço com a necessidade de justificar-se perante as demais disciplinas diante da insistente pergunta: Por que e para que Filosofia? Ensinar Filosofia exige do professor um posicionamento claro em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país, ŕ preciso levar em consideração as contradições próprias da nossa sociedade que é capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada. Na medida em que a Filosofia desenvolve as potencialidades, combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo, possibilitando novas questões para repensar, imaginar e construir conceitos, além da sua defesa na emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação. OBJETIVOS • proporcionar no âmbito da sala de aula o desenvolvimento do pensamento crítico; • promover resistência de conceitos; • trabalhar com os educandos o exercício da inteligencia por meio de diálogo, debates entre as diferenças, a convivência e a construção da história; • desenvolver a dimensão política do filosofar. 137 CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes Mito e Filosofia Conteúdos Básicos • Saber mítico; • Saber filosófico; • Relação Mito e Filosofia; • Atualidade do mito; • O que é Filosofia? Abordagem Teórico-Metodológica A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Avaliação Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. 138 Conteúdos Estruturantes Teoria do Conhecimento Conteúdos Básicos • Possibilidade do conhecimento; • As formas de conhecimento; • O problema da verdade; • A questão do método; • Conhecimento e lógica. • Abordagem Teórico-Metodológica 24. A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. 25. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Avaliação • Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. 139 Conteúdos Estruturantes Ética Conteúdos Básicos • Ética e moral; • Pluralidade ética; • Ética e violência; • Razão, desejo e vontade; • Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Abordagem Teórico-Metodológica • A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. • O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Avaliação • Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. 140 Conteúdos Estruturantes Filosofia Política Conteúdos Básicos • Relações entre comunidade e poder; • Liberdade e igualdade política; • Política e Ideologia; • Esfera pública e privada; • Cidadania formal e/ou participativa. Abordagem Teórico-Metodológica • A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. • O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Avaliação • Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. 141 Conteúdos Estruturantes Estética Conteúdos Básicos • Natureza da arte; • Filosofia e arte; • Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; • Estética e sociedade. Abordagem Teórico-Metodológica • A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. • O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Avaliação • Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. METODOLOGIA Considerando o aluno construtor do pensamento e sujeito do processo de conhecimento da sociedade em que se situa, é necessário que o mesmo cumpra esse papel de forma consciente e responsável. A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao estudante o desenvolvimento de estilo próprio de pensamento com aulas expositivas, seminários debates, estudos e análises de textos filosóficos, dentre outros. O importante é fazer do processo de filosofar um espaço para a criação de conceitos individuais e coletivos. 142 RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida como função diagnóstica, formativa e processual, superando a tradicional avaliação classificatória. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: • qual discurso tinha antes; • qual conceito trabalhou; • qual discurso tem após; • qual conceito trabalhou. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que ele pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 143 DISPOSIÇÕES 9. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 10. O Conteúdo de Filosofia deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Filosofia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Filosofia, em todas as séries do Ensino Médio. 11. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 144 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. 145 FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Física é um instrumento usado para que o professor junto do aluno compreendam o mundo e, ao mesmo temo proporciona ao educando o acesso à compreensão conceitual e ao formalismo próprio deste campo de conhecimento, o que é essencial para o desenvolvimento de uma cultura em ciência. Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo. Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo. Mas, considerando que também as tecnologias são historicamente construídas e entendendo que “... tecnologia refere-se à forma específica da relação entre o ser humano e a matéria, no processo de trabalho, que envolve o uso de meios de produção para agir sobre a matéria, com base em energia, conhecimento e informação. (...)” refere-se a arranjos materiais e sociais que envolvem processos físicos e organizacionais, referidos ao conhecimento científico aplicável. No entanto, a tecnologia não é propriedade neutra ligada à eficiência produtivista, e não determina a sociedade, da mesma forma que esta não escreve o curso da transformação tecnológica. Ao contrário, as tecnologias são produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando relações sociais das quais dependem, mas que também são influenciados por eles. Os produtos e processos tecnológicos são considerados artefatos sociais e culturais, que carregam consigo relações de poder, intenções e interesses diversos. (OLIVEIRA,2001, p. 101-102) O educando será apresentado a princípios, concepções, linguagem, entre outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve permitir que ele 146 perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que o educando reformule as suas idéias tendo em vista a concepção científica. Assim, espera-se que esteja reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que abandone suas idéias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade científica. A Física deve educar para cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo" (CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233). Cabe colocar aqui que a cidadania da qual estamos falando não é a cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática social e política de classes. Estamos entendendo que a“... nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de intervir no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. (...) Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente" (FREIRE, 1996, p.31). Por isso entendemos que a contribuição da Física no Ensino Médio é a contribuição para a formação dos sujeitos através das "... lutas pela escola e pelo saber, tão legítimos e urgentes (...). Por este caminho nos aproximamos de uma possível redefinição da relação entre cidadania e educação (...) a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de formação e constituição do cidadão. A educação não é uma precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição. (ARROYO, 1995, p.79)” O processo de ensino-aprendizagem em Física deve estar relacionado à busca por um real significado para o estudo dessa Ciência na educação básica – ensino médio. De tal forma que possa fornecer aos alunos os elementos necessários para a compreensão dos fenômenos naturais, indispensáveis para a interpretação do mundo em que estão inseridos. Portanto, o enfoque dessa disciplina deve recair nos aspectos qualitativos e conceituais dos fenômenos da natureza. 147 Nesse contexto, uma abordagem histórica dos conteúdos de Física se apresenta como útil e rica, pois permite ao aluno reconhecer essa ciência como um objeto humano tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível, além de possibilitar o aproveitamento das concepções espontâneas dos estudantes. De acordo com KNELLER (1980): “... a Ciência é intrinsecamente histórica. Não só o conhecimento científico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam, tudo isso muda em resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que pertencem. Se quisermos entender o que a Ciência realmente é, devemos considera-la em primeiro lugar e acima de tudo como uma sucessão de movimentos dentro do movimento histórico mais amplo da própria civilização” (KNELLER, 1980, p.13). A experimentação, que é indissociável do ensino das ciências, também deve ser utilizada na busca pedagógica do conhecimento físico, proporcionando aos alunos um acesso ao conhecimento, segundo desafios, interações e ações. Nesse sentido, cabe salientar que é preciso ao menos oferecer um mínimo de recursos materiais necessários para o entendimento da natureza e dos fatos tecnológicos ou culturais. OBJETIVOS • permitir aos alunos a possibilidade de compreender o Universo sob a perspectiva da Física, tendo condições de elaborar sínteses sobre os temas propostos; fazer investigações sobre os fenômenos físicos e desenvolver o raciocínio lógico; • compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos; • compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos; • utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para expressão do saber físico, sendo capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas e discursivas; • expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem; • conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes sabendo interpretar notícias científicas; • conhecer e utilizar conceitos físicos, relacionar grandezas, quantificar, identificar 148 parâmetros relevantes, compreender e utilizar leis e teorias físicas; • compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos; • articular o conhecimento físico com o conhecimento de outras áreas do saber científico; • reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico; • estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana; • reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico; • dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia; • ser capaz de emitir juízos de valor em relação às situações sociais que envolvem aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes. METODOLOGIA O processo de ensino em Física estará centrado na realização de práticas experimentais de baixo custo e de fácil realização, além da discussão de fenômenos e fatos físicos do cotidiano possibilitando, portanto, a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade moderna. Interagindo com a Química, a Matemática e a Biologia, será proporcionado ao educando visão geral do mundo que o cerca. Através das aulas teóricas e práticas, da exposição, do debate, da discussão e da reflexão sobre diversos temas da atualidade desenvolver-se-á uma atitude pessoal que conduza ao pleno exercício da cidadania. Através da promoção ao longo do ano letivo de seminários em que os alunos possam desenvolver pela aprendizagem sua expressão escrita e oral, buscar-se-á perenemente desenvolver o gosto pela aprendizagem em Física em todos os educandos. As inovações oriundas do desenvolvimento da Física nos séculos XX e XXI permearão o estudo de cada um dos conteúdos estruturantes. 149 RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Multimídia • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Conforme propõe a Deliberação nº033/87-CEE, a avaliação em Física não será aplicada somente ao nível da aprendizagem do aluno, mas também ao aperfeiçoamento do ensino e da reformulação do currículo dessa disciplina. Apresentando-se, portanto, como um elemento necessário no planejamento, exercendo a função diagnóstica e formativa. Dessa forma, a avaliação será processada continuamente e terá papel preponderantemente diagnóstico, a fim de melhorar o processo de aprendizagem dos educandos. Como meios de avaliação serão usados: trabalhos de pesquisa individuais e coletivos, testes de aferição e a observação do envolvimento dos alunos com as atividades relacionadas à disciplina. No decorrer do bimestre, também, será oportunizado aos alunos a recuperação paralela, principalmente para aqueles que obtiverem nota abaixo da média. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 150 ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 1 Conteúdos Básicos • Momentum e inércia; • Conservação de quantidade de movimento (momentum) • Variação da quantidade de movimento = Impulso; • 2ª Lei de Newton • 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio Abordagem Teórico-Metodológica Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se: • O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; • a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados; • O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, conseideram-se prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, pois se entende que, para ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica; • As relações da Física com a Física e com outros campos dos conhecimento; • O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que faze parte deste cotidiano; • As concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações; • Que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores. Propõese uma discussão em conjunto com o quadro teórico da Física no final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões 151 que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para a física clássica; • textos de divulgação científica, literários, etc. Avaliação Do ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de velocidade. Espera-se que o estudante: • Formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente; • compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da Incerteza); • Perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; • Compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica ligada à concepção de força, entendedo-a (do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentum como uma medida dessa resistência (translação); • Compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e à distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa; • associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia; • entenda as medidas das gradezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e de natureza vetorial; • Perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; 152 • compreenda, alem disso, conservação da quantidade de movimento para os movimentos rotacionais; • receba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo; • aproprie-se da noção de condição de equilíbrio estático, identificação na 1ª Lei de Newton e as noções de equilíbrio estável e instável; • reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais deferentes situações. 153 Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 2 Conteúdos Básicos • Energia e o Princípio da Conservação da energia Abordagem Teórico-Metodológica Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se: • O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; • a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados; • O campo teórico da Física no qual a energia tem um lugar fudamental, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem cientifica; • As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento; • Textos de divulgação científica, literários, etc; • O cotidiano, o contexto social, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações. Avaliação Espare-se que o estudante perceba a ideia de conservação de energia como uma construção humana, originalmente concebida no contexto da Termodinâmica, como um dos princípios fundamentais da Física e, a amplitude do Princípio da Conservação da Energia, aplicado a todos os campos de estudo da Física, bem como outros campos externos à Física: Assim, ao se avaliar o estudante espera-se que ele: • Conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional; 154 • Perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia; • Compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física potência. 155 Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 3 Conteúdos Básicos • Gravitação Abordagem Teórico-Metodológica Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se: • O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; • a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados; • As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento; • O cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações; • Texto de divulgação cientifica, literários, etc; • O modelo científico presente na gravitação newtoniana a contemporaneidade da gravitação através da Teoria da Relatividade Geral. Avaliação Espare-se que o estudante compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma construção científica importante, pois unificou a compreensão dos fenômenos clestes e terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde os primeiros estudos sobre a natureza até Newton: Assim, ao se avaliar o estudante espera-se que ele: • Associe a gravitação com as leis de Kepler; • Identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de vista clássico; • Compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria da Relatividade Geral. 156 Conteúdo Estruturante – TERMODINÂMICA Conteúdos Básicos • Lei zero da Termodinâmica; • 1ª Lei da Termodinâmica; • 2º Lei da Termodinâmica Abordagem Teórico-Metodológica A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar:: • O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; • a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados; • O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e ideias fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica; • As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento; • o Cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações; • utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e ideias; • textos de divulgação cientifica, literários, etc. Avaliação Tem-se como expectativa que o estudante compreenda o quadro teórico da termodinâmica, composto por ideias expressas nas suas leis e em seus conceitos fundamentais: temperatura, calos e entropia Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele: • Compreenda a Teoria da Cinética dos Gases como um modelo construido e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e 157 fundamental para o desenvolvimento das ideias e fundamental para o desenvolvimento das ideias na termodinâmica; • Formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras aplicações físicas; • Entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema; • Diferencie e conceitue calor e temperatura, entendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quando teórico da termodinâmica; • Compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma de energia; • Associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor; • Compreenda os conceitos de capacidade de um material identificável no processo de transferência de calor; Da mesma forma, o conceito de calor latente; • Identifique dois processos físicos: os reversíveis e os irreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo da entropia; • Compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e probabilidade. 158 Conteúdo Estruturante – ELETROMAGNETISMO 1 Conteúdos Básicos • Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas; • Força eletromagnética; • Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday) Abordagem Teórico-Metodológica A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar:: • O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; • a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados; • O reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica; • As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento; • O Contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações; • Textos de divulgação científica, literários, etc.; • Experimentação para discussão das ideias e conceitos do eletromagnetismo Avaliação Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele: • Compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias. Definições, leis e conceitos que a fundamentam; • Compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga; • Compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra carga, mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a ideia de campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o 159 estudante entenda essa ideia de campo como uma entidade teórica criada no eletromagnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador da interação entre cargas; • Compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos; • Entenda o campo como uma entidade física dotado de energia; • Aprenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétrica dos materiais; • Associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica; • Conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e a condutividade; • Conheça as propriedades magnéticas dos materiais; • Entenda corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem associados ao campo; • Reconheça as interações elétricas como as responsáveis pela coesão dos sólidos, pelas propriedades apresentadas pelos líquidos (viscosidade, tensão superficial) e propriedade das fases; • Compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo magnético sobre a corrente elétrica; • Entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos constituintes; • Conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de manifestação de energia, como a nuclear e a eólica; • Compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema elétrico; • Perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia elétrica. 160 Conteúdo Estruturante – ELETROMAGNETISMO 2 Conteúdos Básicos • A natureza da luz e suas propriedades Abordagem Teórico-Metodológica A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar:: • Que o estudo da ondulatória deve se iniciar pelas ondas mecânicas, pois são mais “visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presentes no dia a dia, porém o modelo matemático para ondas não encontra uma correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando o real do abstrato; • O contexto histórico-social da construção científica entendida como um produto da cultura humana, sujeita aos determinantes de cada época; • A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois se entede que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáulos epistemológicos encontrados; • O reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica; • As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento; • O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações; • Textos de divulgação científica, literários, etc.; • Experimentação para discussão das ideias e conceitos do eletromagnetismo. Avaliação A partir da formulação das equações de Maxwell e a comprovação experimental de Hertz, a luz passou a ser entendida como uma entidade eletromagnética. No entanto, estudos realizados no final do século XIX e início do século XX levaram ao estabelecimento da natureza corpuscular da luz (os quantas). Isso contribui para a apresentação da Física como uma ciência construída e em 161 construção. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele: • Entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo; • Conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulátorio e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria; • Entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de reflexão no qual a luz é desviada sem mudança de meio; • Entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão e absorsão da luz, dentre outros importantes para a compreensão de fenômenos cotidianos que ocorrem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se sobressai; • Associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como por exemplo: a formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados; • Compreenda a luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; • Extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo ao elétron. 162 DISPOSIÇÕES • Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. • O Conteúdo da Física deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Física, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Física, em todas as séries do Ensino Médio. • Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 163 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARES, B. A. Livro didático - análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46. AXT, R. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências. In: Moreira, M. A; AXT, R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 79 -90. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB9.394/96. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. DERMEVAL, S. Do Senso Comum à Consciência Filosófica. Campinas: Autores Associados, 1993. Diretrizes Curriculares de Física para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Coleção do Professor. São Paulo: Edusp, 1991. JACKSON, J. D.: Eletrodinâmica Clássica. 2º Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois S. A., 1983. KNELLER, G. F. A Ciência como uma Atividade Humana. São Paulo: Zahar/ EDUSP, 1980. MOREIRA, M. A. Revalorização do professor e aprendizagem significativa: dois fatores PIETROCOLA, M; ALVES, J. de P. F. ; PINHEIRO, T. de F. Prática interdisciplinar na formação disciplinar de professores de ciências. In: http://www. if.ufrgs.br/public/ensino/vol8/n2/v8_v8_n2_a3.html. Acesso em 09/06/2005. PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio – Documento elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: SEED, 1994. TIPLER, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3º Edição. Rio de Janeiro: LTC S.A., 1995.; TIPLER, P.; LLEWELLYN, R.. Física Moderna. 3º Edição, Rio de Janeiro: LTC, 2001. 164 THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. UANG, K.: Statistical Mechanics. John Wiley ? VALENTE, R. W. Saber Científico, Saber Escolar e suas Relações: elementos para reflexão sobre a didática. São Paulo: PUC, s/d. VASCONCELOS, I. A metodologia enquanto ato político da prática educativa. In: CANDAU, V. M. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1990. VILLANI, A. Ensino de Física: Dos fundamentos à prática. Vol. 1. São Paulo: SE/SP-CENP, 1988 WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In: OLIVEIRA, M. A. T. de: RANZI, S. M. F. (orgs.). História das Disciplinas escolares no Brasil: contribuições para o debate. Bragança Paulista: EDUSF, 2003. ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. Site pesquisado: http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/ - acessado em 05/07/2005. 165 GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O estudo sobre o ensino de Geografia está relacionado ao seu objeto de estudo, hoje o espaço geográfico, tendo como conceitos básicos o lugar, a paisagem, a região, o território, a natureza e sociedade. Percebe-se que os objetos geográficos são inseparáveis das ações humanas, mesmo eles sendo objetos naturais. Assim os conteúdos de ensino passam a ter um olhar geográfico próprio sobre a realidade. Percebe-se durante a história da Geografia que alguns conceitos básicos dessa ciência foram desenvolvidos de acordo com as linhas teóricas. Temos o exemplo do conceito de paisagem e região desenvolvidas na Geografia Tradicional, que tinha como objetivo na época a associação ao papel do Estado. Logo, o conceito de lugar desenvolvido na Geografia Humanista, atualmente foi ampliado ao processo atual de Globalização. Considerando então, que cada conceito geográfico se constitui em diferentes momentos históricos, e em funções das transformações sociais, políticas e econômicas, que alteram maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço, foram ressignificados várias vezes, é fundamental que se explicite quais referenciais das relações teóricas serão adotadas. Assim, para a formação de um aluno consciente das relações socio-espaciais do seu tempo, o professor deverá utilizar a definição de conceitos de forma ampla. Sobre a teoria e o ensino da Geografia, pode acrescentar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se compreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, com os quais ela possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagens. A Geografia trabalhada por esse estabelecimento de ensino está ancorada nos princípios de uma Geografia Crítica, comprometida com a produção coletiva do conhecimento geográfico, capaz de fazer com que o nosso aluno seja agente 166 transformador da sua realidade e da realidade social onde está inserido. Esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual, ensinando o aluno a descobrir o mundo em que vivemos e sua relação sociedadenatureza, alfabetizando o aluno na leitura do espaço geográfico em suas diversas escalas, entendendo a dimensão econômica da produção no espaço, compreendendo os interesses entre território e as relações de poder, economia e sociedade demonstrando a diversidade cultural mundial e sua importância para a formação da sociedade atual. METODOLOGIA Partimos da idéia que o aluno já traz consigo uma carga de experiências, conhecimentos assistematizados, realidades vividas. Por que desprezar tudo isso e não basear o ensino formal na realidade vivida? Como diz Gadotti “a ação transformadora só pode ser eficiente quando fundada nas relações entre teoria e prática, isto é, na vinculação de qualquer ideia com suas raízes sociais” Realidade-Teoria-Realidade, isto é o caminho a ser seguido, a partir das observações e reflexões iniciais dos alunos. A Geografia tem atuação privilegiada dentro do elenco das disciplinas na escola, pois favorece uma maior integração entre o ambiente mais restrito do aluno e o qual faz parte, fornecendo-lhes uma visão mais completa do complexo social – o espaço construído pelo trabalho humano, ao longo de um processo histórico. Essa integração deve ser articulada com a capacidade de refletir criticamente sobre a sociedade em que vive e sobre o espaço que ocupa e , muitas vezes, ajuda a construir. Na visão atual da educação devemos considerar as características dos alunos, assim no processo ensino-aprendizagem o centro das atividades poderá ser ora o professor, ora o aluno. O professor orienta as atividades (formulações de questões desafiadoras, coordenação de debates, explicação, conclusão das atividades) e os alunos operam com autonomia (estudo dirigido, trabalho em duplas e em equipes, discussões coletivas, etc). Observar, descrever, representar cartograficamente ou por imagens, os espaços, são procedimentos que poderão ser utilizados mesmo que o aluno o faça com pouca autonomia, requisitando a orientação do professor. Com o decorrer do tempo irá adquirindo a autonomia necessária para aprofundar seus conhecimentos, elaborar questões, confrontar opiniões, ouvir os outros e se posicionar diante do grupo sobre suas 167 experiências. O trabalho com a construção da linguagem gráfica pode ser realizado considerando-se referenciais que os alunos já utilizam para se localizar e orientar no espaço. É fundamental o estudo de diferentes tipos de mapas, atlas, globo terrestre, atualizados e em situações em que o aluno possa interagir com esses recursos. O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos lugares próximos e distantes são recursos didáticos interessantes, por meio dos quais os alunos poderão construir e reconstruir as percepções da imagem local e global. A geografia ao trabalhar com recortes temporais e espaciais, interpreta as múltiplas relações entre a sociedade e a natureza de um determinado lugar. O Professor deve estimular a participação ativa dos alunos e facilitar para que os mesmo desenvolvam habilidades de observar, justificar, ler (gráficos e mapas), comparar, explicar, desenvolvendo sua construção do conhecimento. Como recursos serão utilizados aulas expositivas dialogadas, uso de diferentes planisférios, leitura e interpretação de textos, resolução de exercícios, utilização de mídias, estudos em grupo, pesquisas bibliográficas, aulas de campo, etc. Para que os recursos citados acima se efetivem observamos PONTUSCKKA “a utilização de diferentes linguagens na Geografia (obras literárias, cinema, vídeo, fotografias) podem auxiliar na compreensão e crítica da produção do espaço, isso se o seu uso como mera ilustração for superado” Para despertar o interesse do estudante de Geografia e garantir o aprendizado efetivo, há necessidade de aproximar o máximo possível, os conteúdos da disciplina da sua realidade cotidiana, respeitando seu estágio cognitivo. RECURSOS METODOLÓGICOS •Quadro •Livro •TV de giz didáticos Multimídia •Data show •Retro projetor •Literaturas •Laboratório de informática 168 5ª série GEOGRAFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do espaço geográfico; •Dimensão política do espaço geográfico; •Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; •Dimensão socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural; As diversas regionalizações do espaço geográfico. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos; Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica; A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina; As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos; As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível; Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação; 169 As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: 26. Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas; 27. Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas; 28. Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica; 29. Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e sias consequências econômicas, socioambientais e políticas; 30. Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia; 31. Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade; 32. Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas; 33. Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos; 34. Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial; 35. Identifiqeu as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais; 36. Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico. 6ª série GEOGRAFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do espaço geográfico; •Dimensão política do espaço geográfico; •Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; •Dimensão socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS • A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro; 170 • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção • AS diversas regionalizações do espaço brasileiro; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • Movimentos migratórios e suas motivações; • O espaço rural e a modernização da agricultura; • A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização; • A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico; • A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO 12. Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos; 13. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica; 14. A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina; 15. As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos; 16. As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível; 17. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação; 18. As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. 171 AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar; • Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica; • Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico; • Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território; • Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países; • Verifique o aproveitamento econômico das baicas hidrográficas e do relevo; • Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais; • Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos; • Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território; • Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro; • Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira; • Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo; • Enteda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos; • Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira; • Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural; • Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais; • Estabeleça relação entre o uso de tecnologias bas diferentes atividades 172 econômicas e as consequestes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais; • Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos. 7ª série GEOGRAFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do espaço geográfico; •Dimensão política do espaço geográfico; •Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; •Dimensão socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS • AS diversas regionalizações do espaço geográfico; • A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano; • A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; • O comércio suas implicações socioespaciais; • A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações; • A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico; • As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; • O espaço rural e a modernização da agricultura; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • Os movimentos migratórios e suas motivações; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO • Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos; • Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, 173 território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica; • A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina; • As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos; • As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível; • Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação; • As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Forme e signifique os conceitos de região território, paisagem, natureza, sociedade e lugar; • Identifique a configuração socioespacial da América por meio de leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens; • Diferencie as formas de regionalização dos Continente Americano nos diversos critérios adotados; • Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais; • Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente Americano; • Reconheça a constituição dos bolcos econômicos, considerando a influência política e econômica na regionalização do Continente Americano; • Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente Americano; • Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional; • Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais; • Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização; 174 • Compreenda as inovações tecnológicas , sua relação com as atividades produtivas industrias e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais; • Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais; • Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais; • Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial; • Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos éticos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos; • Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea; • Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano. 8ª série GEOGRAFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do espaço geográfico; •Dimensão política do espaço geográfico; •Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; •Dimensão socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS • As diversas regionalizações do espaço geográfico; • A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; • A revolução tecnico-cinentífico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; • O comércio mundial e as implicações socioespaciais; • A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; 175 • Os movimentos migratórios mundiais e sua motivações; • A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico; • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção; • O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO • Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos; • Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica; • A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina; • As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos; • As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível; • Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação; • As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e paisagem; • Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos , tabelas e imagens; • Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerado a influência política e econômica na regionalização mundial; • Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais, econômicas e políticas; 176 • Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização; • Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades; • Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural; • Compreenda como ocorrem os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo de industrialização; • Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico; • Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial; • Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais; • Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação e novos territórios nacionais; • Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição de renda; • Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços; • Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais; • Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas mundiais; • Relacione os desenvolvimentos das inovações tecnológicas nas atividades produtivas; • Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas; • Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologia de exploração e produção; • Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas; • Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia; • Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas. Ensino Médio GEOGRAFIA 177 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do espaço geográfico; •Dimensão política do espaço geográfico; •Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; •Dimensão socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS • A formação e transformação das paisagens; • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; • A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; • A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; • A revolução técnico-científica-infomacional e os novos arranjos no espaço da produção; • O espaço rural e a modernização da agricultura; • O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; • A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações; • Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; • As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; • A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • Os movimentos migratórios e suas motivações; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • O comércio e as implicações socioespaciais; • As diversidades regionalizações do espaço geográfico; • As implicações socioespaciais do processo de mundialização; • A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; 178 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO • Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos; • Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica; • A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina; • As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos; • As realidades locais e paranaenses deverão ser consideradas, sempre que possível; • Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação; • As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: - Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar; - Faça leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas, tabelas, gráficos e imagens; - Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista; - Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas; - Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas em sua espacialidade; - Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada; - Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais; - Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matériasprimas e a organização espacial; 179 - Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico; - Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica; - Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica; - Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população; - Compreenda a importância da revolução técnico-científica-informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo; - Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as indústrias se instalam; - Compreenda a importância tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico; - Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço; - Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno; - Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos espaços mundiais; - Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização do espaço mundial; - Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social; - Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais; - Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais; - Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano; - Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas; - Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco; - Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais; 180 - Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho. Consumo e de produção; - Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidentes nos indicadores sociais; - Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países; - Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de expansão das fronteiras agrícolas; - Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais; - Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas; - Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial; - Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial; - Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial; - Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos; - Analise a formação dos territórios supranacionais decorrentes das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial; - Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios; 181 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto político pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. A avaliação, tanto no geral quanto no específico da aprendizagem, não possui uma finalidade em si; ela subsidia um curso de ação que visa construir um resultado previamente definido. No caso que nos interessa, a avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos construindo. Por isso não pode ser estudada, definida e delineada sem um projeto que a articule. A avaliação deve estar presente em todas as etapas de aprendizagem de forma que o professor perceba o desenvolvimento no processo de ensino. Ela deve ser vista como processual, cumulativa e contínua acompanhando o aluno na realização de suas atividades observando assim seus avanços e dificuldades, como momento também da verificação da proposta pelo docente. Precisa ficar claro que, sem estabelecer seus objetivos ou quais habilidades e atitudes, o professor espera que seus alunos desenvolvam, se torna difícil fazer uma avaliação eficaz. O momento da aferição do aproveitamento escolar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter. A função da avaliação é orientar os procedimentos de ensino em sala de aula, devendo estar bem clara para os alunos saberem como serão avaliados em cada atividade proposta. Os instrumentos de avaliação deverão estar claros no plano de trabalho docente, já que as séries e turmas possuem diferentes estágios e estão ligadas a realidades sociais diferentes. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 182 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo Geografia do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Geografia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Geografia, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 183 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAVALCANTI, L. S. Geografia: Escola e construção do conhecimento. Papirus. 2005. MOREIRA. I. Construindo o Espaço. Ática, 2004. RUA, J [et al] Para ensinar Geografia. Acess, 2005. LUCKESI, C. C Avaliação da aprendizagem escolar. Cortez, 2005. MOREIRA, A . F. SILVA, T. T. Currículo, cultura e sociedade. Cortez, 2005. CASTROGIOVANNI, A . C. (org) Ensino de Geografia. Práticas e textualizações no cotidiano. Mediação, 2009. VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. Libertad, 2005. Diretrizes Curriculares de Geografia. Ensino Fundamental. SEED, 2008. 184 HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A História é uma trama que vem sendo tecida por um coletivo; é a forma de pensar das diversas sociedades no mundo. Este é o ponto que nos leva à curiosidade de seu ensino, justamente como existiram as várias mentalidades no espaço e no tempo (algumas consideradas retrógadas e outras progressistas), respondendo perguntas de como viveram e/ou sobreviveram pelos sujeitos históricos da época, partindo do pensamento da corrente historiográfica Nova História, priorizando o prisma da História das mentalidades. A importância de seu estudo não está apenas no acúmulo de conhecimentos das transformações culturais. Consiste em chamar atenção na co-relação do passado com o presente, construído por todos os agentes históricos sem perder seu objeto de estudo, que é o passado, e acompanhando as transformações contemporâneas (no mundo da informação e da tecnologia). OBJETIVOS • construir a identidade social e individual, bem como a identidade com as gerações passadas; • apreender o tempo histórico enquanto construção cultural; • apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico; • reconhecer fontes documentais de natureza diversa; • identificar momentos de ruptura ou de irreversabilidade no processo histórico. • Identificar o seu sujeito como agente da História, ou seja, consiste em estimular o educando a buscar sua inserção na História; • Compreender e visualizar os sujeitos e os acontecimentos (conteúdo) de ordens culturais distantes de seu tempo; 185 CONTEÚDOS Ensino Fundamental Objetivos do Ensino Fundamental Dimensão política: Analisar as modificações políticas que ocorreram no mundo fornecendo aos alunos elementos históricos que ajudem a explicar os problemas estruturais e conjunturais deste período: natureza e significado da dependência de nosso país e de outras nações, que possibilitem a construção de uma identidade nacional. Dimensão Econômica Social: Identificar relações sócio econômicas no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços. Dimensão Cultural: Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e contradições sociais, etc. Conteúdos do Ensino Fundamental Os conteúdos ministrados aos alunos do Ensino Fundamental dividem-se, segundo as Diretrizes Curriculares, em Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Específicos. Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental São considerados conteúdos estruturantes a dimensão política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural da História. Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental Abaixo seguem os conteúdos específicos de cada série do Ensino Fundamental: 186 5ª série HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL: 5a SÉRIE - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias CONTEÚDOS ESTRUTARANTES 37. Relações de trabalho; 38. Relações de Poder; 39. Relações Culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS • A Experiência Humana no Tempo; • Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; • As culturas locais e a cultura comum. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA 19. A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo; 20. deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia; 21. Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e recorrências) e das periodizações; 22. Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; 23. o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. 187 AVALIAÇÃO • Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações culturais que os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída por um processo histórico; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e cultura comum; • Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a história, etc. 188 6ª série HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL: 6a SÉRIE – A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaço CONTEÚDOS ESTRUTARANTES 40. Relações de trabalho; 41. Relações de Poder; 42. Relações Culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS • As relações do propriedade; • A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; • A relação entre o campo e a cidade; • Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo; • deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas. 189 AVALIAÇÃO • Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente os mundos do trabalho instituídos por um processo histórico; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo cidade; • Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a história, etc. 190 7ª série HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL: 7a SÉRIE – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência CONTEÚDOS ESTRUTARANTES 43. Relações de trabalho; 44. Relações de Poder; 45. Relações Culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS • História das relações da humanidade com o trabalho; • O trabalho e a vida em sociedade; • O trabalho e as contradições da modernidade; • Os trabalhadores e as conquistas de direito. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo; • deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas. 191 AVALIAÇÃO • Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente os mundos do trabalho instituídos por um processo histórico; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado), as contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalistas no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a industria do lazer, da arte (…); • Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a história, etc. 192 8ª série HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL: 8a SÉRIE – Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Esta e das Instituições Sociais CONTEÚDOS ESTRUTARANTES 46. Relações de trabalho; 47. Relações de Poder; 48. Relações Culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS • A constituição das instituições sociais; • A formação do Estado; • Sujeitos Guerras e revoluções. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo; • deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas. 193 AVALIAÇÃO • Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder que foram instituídas por um processo histórico; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções; movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais(...); • Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a história, etc. 194 Ensino Médio HISTÓRIA CONTEÚDOS ESTRUTARANTES 49. Relações de trabalho; 50. Relações de Poder; 51. Relações Culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS TEMA 1 – Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: o conceito de trabalho; o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo (primeiras sociedades, indígenas, africanas, nômades, semi-nômades); o trabalho 195 escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; o sindicalismo e legislação trabalhista; as experiencias do trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho(...); • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. TEMA 2 – Urbanização e Industrialização ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as cidades na 196 História (neolíticas, antiguidade greco-romana, da Europa Medieval, précolombianas, africanas e asiáticas); ocupação do território brasileiro e formação de vilas e cidades; urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (…);; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. TEMA 3 – O Estado e as relações de poder ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais 197 promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados teocráticos; os Estados na antiguidade clássica, o poder descentralizado e a Igreja Católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua emancipação; o Estado e as doutrinas (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria, o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. TEMA 4 – Os sujeitos, as revoltas e as guerras ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos 198 permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma, relações de dominação e resistência ma sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de resistência na sociedade ocidental moderna, as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; (...) • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. 199 TEMA 5 – Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democráticas-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiais no século XX; as revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; a mulher e suas conquistas de diretos nas sociedades contemporâneas(...); • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. 200 TEMA 6 – Cultura e Religiosidade ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas; AVALIAÇÃO • A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; • Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte greco-romana e a formação das grandes religiões (hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo) os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira, as etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo e outras; • Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos 201 estudantes; • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. METODOLOGIA Aulas expositivas/dialogadas, debates, leitura de textos, trabalhos individuais e em grupos, produção de textos, trabalhos com outros recursos e fontes de informação ( retro projetor, data show, música, jornais, revistas e documentários), pesquisas bibliográficas e virtuais, visitas aos lugares históricos, trabalhos com documentos hisóricos e seminários. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e diagnóstica para acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, por meio de leitura iconográfica de textos e de mapas históricos e por meio de elaboração de narrativas e dissertações. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 202 DISPOSIÇÕES • Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. • O Conteúdo de História do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da História, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de História, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. • Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 203 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURKE, Peter. “O descobrimento do tempo”. São Paulo: Folha de São Paulo, Caderno Mais. Janeiro, 1998. CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. Rio de Janiro. Ed. Paz e Terra, 1999. CIÊNCIA ILUSTRADA. Arquiologia – o estudo do nosso passado. São Paulo. Ed. Melhoramentos, 2002. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008 GOMES, Ângela de Castro. História e Historiadores, Rio de Janeiro. Ed. FGV, 1996. MC CULLOUGH, Davi. 1776 – A História dos homens que lutaram pela independência dos Estados Unidos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2006 RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto, São Paulo: FTD, 2002. 204 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A língua inglesa, na atualidade, é reconhecida como facilitadora do trânsito de informações e conhecimento entre as diferentes culturas. Capacitar um indivíduo a ler e compreender os mecanismos de funcionamento de outra língua, que não a materna, e neste caso em específico a inglesa, é oferecer uma oportunidade de contato e até mesmo inserção em e com outras culturas. No ensino médio, a disciplina de Língua Inglesa dá continuidade ao processo iniciado no ensino fundamental. O diferencial está no aprofundamento e ampliação do conhecimento existente. Os textos e a gramática textual procurarão valorizar os temas sociais contemporâneos para que o aluno e a aluna tenham acesso à novas informações que os auxiliem a identificar novas possibilidades de ver e entender o mundo e de construir significados. OBJETIVOS Procurar ampliar a visão de mundo dos alunos, procurando orientá-los para que se tornem cidadãos mais críticos e reflexivos. Propor aos alunos uma comparação da sua própria língua com a língua inglesa. Estabelecer parâmetros para que os alunos possam comparar de uma forma mais refinada a percepção de sua própria cultura por meio da cultura de outros povos. Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade de língua inglesa, de forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas e que modificam-se ao longo do tempo. Ampliar a capacidade de leitura e compreensão do discurso em seus mais variados gêneros, nas modalidades oral, escrita e visual. 205 METODOLOGIA O ensino de inglês tem um valioso papel na educação básica, mais do que instrumento de acesso a informação a língua inglesa possibilita a construção da cidadania. A abordagem deve contemplar as quatro habilidades lingüísticas (ler, ouvir, falar e escrever) utilizando recursos como música, filmes, teatros, textos de temática contemporânea e que contemplem a história e cultura afro-brasileira e africana. As atividades devem ser elaboradas com material interessante que desperte a curiosidade e a predisposição a aprendizagem sem, no entanto, deixar de ser relevante para sua vida prática. A música como recurso metodológico, desenibe o aluno para exercícios orais, melhora o entendimento da língua falada, do vocabulário e melhora sua pronuncia, além de oportunizar o aprendizado de tópicos gramaticais. Em conjunto com a música, como recurso auditivo, é possível e indicado, utilizar a audição de textos diversos. Os fundamentos teóricos – metodológicos que referenciam a abordagem comunicativa devem considerar o atendimento as necessidades da sociedade contemporânea resgatando a função social e educacional do ensino de inglês no currículo da educação básica e o respeito a diversidade cultural. Portanto, propõe-se fazer da disciplina de inglês um espaço em que o aluno reconheça e compreenda a pluralidade lingüística e cultural, oportunizando a ele engajarse discursivamente percebendo as possibilidades de construção de significados em relação a comunidade a que está inserido e ao mundo do qual faz parte. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática 206 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica e contínua. Estas contemplarão as capacidades de ler, ouvir (compreender), escrever e falar a Língua Estrangeira. No entanto será priorizada a capacidade de leitura e compreensão de textos descritos e o estabelecimento de significados em diferentes contextos. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 207 CONTEÚDOS 5ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas COTIDIANO Carta Pessoal Cartão Piadas Provérbios Cartão Postal Causos Quadrinhas Receitas Comunicado Relatos de Experiências Vividas Convites Trava-Línguas Curriculum Vitae LITERATURA Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura Contos Narrativas de Enigma Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Haicai Paródias Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Artigos Relato Histórico Conferência Relatório CIENTÍFICA Debate Resumo Palestra Verbetes Pesquisas Ata Cartazes ESCOLAR Debate Regrado Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas Exposição Oral Júri Simulado Resenha Resumo 208 Mapas Seminário Palestra Texto Argumentativo Pesquisas Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura IMPRENSA Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Editorial Sinopses de Filmes Tiras Entrevista (oral e escrita) Anúncio PUBLICITÁRIA Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan POLÍTICA Abaixo-Assinado Debate Regrado Assembleia Discurso Político “de Palanque” Carta de Emprego Fórum Carta de Reclamação Manifesto Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato JURÍDICA Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa PRODUÇÃO CONSUMO Regulamentos Requerimen Bulas Relato Histórico Manual Técnico Relatório Placas Relatos de Experiências E Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo 209 Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal MIDIÁTICA E-mail Telenovelas Entrevista Filmes Torpedos Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Leitura: • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia Escrita Tema do texto; 210 Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade do texto; Intertextualidade; Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); Léxico; Coesão e coerência; Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semãnticos; Recursos estilísticos; Marcas linguísticas; Variedade linguística; Ortografia; Acentuação gráfica. Oralidade 52. Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...; 53. Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; 54. Variações linguísticas; 55. Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição; 56. Pronúncia. 211 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Leitura É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Relacione o tema com o contexto atual; • Opotunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Escrita É importante que o professore: 24. Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; 25. Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; 26. Acompanhe a produção do texto; 27. Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compões o gênero; 28. Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; 29. Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena de desenhos, etc. 212 AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie sei léxico; • Identifique a ideia principal do texto. Escrita Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, • atender as situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); • à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Ude recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. Oralidade Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna; • Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala. 213 6ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas COTIDIANO Carta Pessoal Cartão Piadas Provérbios Cartão Postal Causos Quadrinhas Receitas Comunicado Relatos de Experiências Vividas Convites Trava-Línguas Curriculum Vitae LITERATURA Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura Contos Narrativas de Enigma Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Haicai Paródias Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Artigos Relato Histórico Conferência Relatório CIENTÍFICA Debate Resumo Palestra Verbetes Pesquisas Ata Cartazes Debate Regrado ESCOLAR Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas Exposição Oral Júri Simulado Mapas Resenha Resumo Seminário 214 Palestra Texto Argumentativo Pesquisas Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor IMPRENSA Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Editorial Sinopses de Filmes Tiras Entrevista (oral e escrita) Anúncio Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan Abaixo-Assinado Debate Regrado Assembleia Discurso Político “de Palanque” Carta de Emprego POLÍTICA Fórum Carta de Reclamação Manifesto Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato JURÍDICA Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa PRODUÇÃO CONSUMO E Regulamentos Requerimen Bulas Relato Histórico Manual Técnico Relatório Placas Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião 215 Verbetes de Enciclopédias Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal E-mail MIDIÁTICA Telenovelas Entrevista Filmes Torpedos Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Leitura: • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; 216 • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos; • Marcas linguísticas; • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. • Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição; • Pronúncia. Oralidade 217 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Leitura É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Escrita É importante que o professore: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compões o gênero; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; 218 • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena de desenhos, etc. AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: - Identifique o tema; - Realize leitura compreensiva do texto; - Localize informações explícitas no texto; - Amplie seu horizonte de expectativas; - Amplie seu léxico; - Identifique a ideia principal do texto; - Perceba o ambiente em que circula o gênero; - Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto. Escrita Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, • atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); • à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. Oralidade Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua 219 materna; • Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Organize a sequência de sua fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna. 220 7ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas COTIDIANO Carta Pessoal Cartão Piadas Provérbios Cartão Postal Causos Quadrinhas Receitas Comunicado Relatos de Experiências Vividas Convites Trava-Línguas Curriculum Vitae LITERATURA Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura Contos Narrativas de Enigma Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Haicai Paródias Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Artigos Relato Histórico Conferência Relatório CIENTÍFICA Debate Resumo Palestra Verbetes Pesquisas Ata Cartazes Debate Regrado ESCOLAR Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas Exposição Oral Júri Simulado Mapas Resenha Resumo Seminário 221 Palestra Texto Argumentativo Pesquisas Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor IMPRENSA Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Editorial Sinopses de Filmes Tiras Entrevista (oral e escrita) Anúncio Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan Abaixo-Assinado Debate Regrado Assembleia Discurso Político “de Palanque” Carta de Emprego POLÍTICA Fórum Carta de Reclamação Manifesto Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato JURÍDICA Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa PRODUÇÃO CONSUMO E Regulamentos Requerimen Bulas Relato Histórico Manual Técnico Relatório Placas Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião 222 Verbetes de Enciclopédias Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal E-mail MIDIÁTICA Telenovelas Entrevista Filmes Torpedos Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Leitura: • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; 223 • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos; • Marcas linguísticas; • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. • Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. Oralidade 224 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Leitura É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; • Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. • Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor. Escrita É importante que o professore: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e 225 denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena de desenhos, etc. AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: Identifique o tema; Realize leitura compreensiva do texto; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Analise as intenções do autor; Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor; Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; 226 Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto. Escrita Espera-se que o aluno: Expresse as ideias com clareza; Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. Oralidade Espera-se que o aluno: 4. Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal); 5. Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna; 6. Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; 7. Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; 8. Respeite os turnos de fala; 9. Compreenda os argumentos no discurso do outro; 10. Exponha seus argumentos; 11. Organize a sequência de sua fala; 12. Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; 13. Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua materna; 14. Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; 15. Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros. 227 8ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas COTIDIANO Carta Pessoal Cartão Piadas Provérbios Cartão Postal Causos Quadrinhas Receitas Comunicado Relatos de Experiências Vividas Convites Trava-Línguas Curriculum Vitae LITERATURA Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura Contos Narrativas de Enigma Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Haicai Paródias Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Artigos Relato Histórico Conferência Relatório CIENTÍFICA Debate Resumo Palestra Verbetes Pesquisas Ata Cartazes Debate Regrado ESCOLAR Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas Exposição Oral Júri Simulado Mapas Resenha Resumo Seminário 228 Palestra Texto Argumentativo Pesquisas Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor IMPRENSA Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Editorial Sinopses de Filmes Tiras Entrevista (oral e escrita) Anúncio Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan Abaixo-Assinado Debate Regrado Assembleia Discurso Político “de Palanque” Carta de Emprego POLÍTICA Fórum Carta de Reclamação Manifesto Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato JURÍDICA Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa PRODUÇÃO CONSUMO E Regulamentos Requerimen Bulas Relato Histórico Manual Técnico Relatório Placas Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião 229 Verbetes de Enciclopédias Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal MIDIÁTICA E-mail Telenovelas Entrevista Filmes Torpedos Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Leitura: • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; 230 • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos; • Marcas linguísticas; • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. 231 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Leitura É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; • Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. • Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Escrita É importante que o professore: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, situacionalidade, informatividade, temporalidade e ideologia; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); 232 • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, etc. AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicionamento argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; 233 • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto. Escrita Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, • atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); • à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. Oralidade Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência; • Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; • Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala; 234 • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha seus argumentos objetivamente; • Organize a sequência de sua fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua materna; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros. 235 Ensino Médio CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Médio TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Adivinhas Diário Álbum de Família Exposição Oral Anedotas Fotos Bilhetes Músicas Cantigas de Roda Parlendas COTIDIANO Carta Pessoal Cartão Piadas Provérbios Cartão Postal Causos Quadrinhas Receitas Comunicado Relatos de Experiências Vividas Convites Trava-Línguas Curriculum Vitae LITERATURA Autobiografia Letras de Músicas Biografias Narrativas de Aventura Contos Narrativas de Enigma Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor Crônicas de Ficção Narrativas de Terror Escultura Narrativas Fantásticas Fábulas Narrativas Míticas Fábulas Contemporâneas Haicai Paródias Pinturas Histórias em Quadrinhos Poemas Lendas Romances Literatura de Cordel Tankas Memórias Textos Dramáticos Artigos Relato Histórico Conferência Relatório CIENTÍFICA Debate Resumo Palestra Verbetes Pesquisas Ata Cartazes Debate Regrado ESCOLAR Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas Exposição Oral Júri Simulado Mapas Resenha Resumo Seminário 236 Palestra Texto Argumentativo Pesquisas Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Agenda Cultural Fotos Anúncio de Emprego Horóscopo Artigo de Opinião Infográfico Caricatura Manchete Carta ao Leitor Mapas Carta do Leitor IMPRENSA Mesa Redonda Cartum Notícia Charge Reportagens Classificados Resenha Crítica Crônica Jornalística Editorial Sinopses de Filmes Tiras Entrevista (oral e escrita) Anúncio Músicas Caricatura Paródia Cartazes Placas Comercial para TV Publicidade Comercial PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional Folder Publicidade Oficial Fotos Texto Político Slogan Abaixo-Assinado Debate Regrado Assembleia Discurso Político “de Palanque” Carta de Emprego POLÍTICA Fórum Carta de Reclamação Manifesto Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto Boletim de Ocorrência Estatutos Constituição Brasileira Leis Contrato JURÍDICA Ofício Declaração de Direitos Procuração Depoimentos Regimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa PRODUÇÃO CONSUMO E Regulamentos Requerimen Bulas Relato Histórico Manual Técnico Relatório Placas Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião 237 Verbetes de Enciclopédias Blog Reality Show Chat Talk Show Desenho Animado Telejornal MIDIÁTICA E-mail Telenovelas Entrevista Filmes Torpedos Vídeo Clip Fotoblog Vídeo Conferência Home Page CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Leitura: • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia Escrita • Tema do texto; 238 • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos; • Marcas linguísticas; • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA 239 Leitura É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas; • Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. • Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Escrita É importante que o professore: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, situacionalidade, informatividade, temporalidade e ideologia; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Conduza à utilização adequada das partículas conectivas; 240 • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos alunos; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, etc. AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; 241 • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicionamento argumentativo; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; • Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Escrita Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, • atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); • à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. 242 Oralidade Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência; • Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; • Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; • Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha seus argumentos objetivamente; • Organize a sequência de sua fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua materna; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.. 243 DISPOSIÇÕES • Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. • O Conteúdo de Língua Estrangeira Moderna deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Língua Estrangeira Moderna, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. • Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 244 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica - Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba - 2008. FERRARI, Mariza Tiemann; Rubin, Sarah Giersztel – Inglês para o ensino médio: Volume único. São Paulo: Scipione, 2002. LEFFA, Vilson J. O ensino de Inglês no futuro: da dicotomia para a convergência. In: STEVENS. Cristina Maria Teixeira; CUNHA, Maria Jandyra Cavalvanti. Caminhos e Colheita: Ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: editora UNB, 2003. 245 LÍNGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino da língua não deve ter como objetivo somente a capacitação do aluno para usá-la eficaz e adequadamente. O ensino deve focar também com a mesma importância o fornecimento de condições para este aluno compreender as literaturas e também apreciá-las. Embora estarmos numa época com acesso a leitura de uma gama enorme de informações, as avaliações educacionais mostram um desempenho insatisfatório. Isto revela que mesmo com o acesso fácil à leitura não está sendo proporcionado o crescimento da compreensão leitora. Conforme citado na DCE, Travaglia (2000) destaca que o ensino de Língua Portuguesa privilegia o repasse de regras e a mera nomenclatura da gramática tradicional, não valorizando o aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto social. Novos paradigmas envolvendo o contexto social provariam que a língua é de natureza sociológica, movida pelos sujeitos que a interagem. Ao longo da história, a humanidade tem modificado sua estrutura de pensamento, a partir de um sistema de signos produzido culturalmente. A linguagem se forma e se constrói à medida em que há o encontro de pessoas num determinado espaço e tempo sócio-histórico. Desta maneira, o que se fala, o que se lê, o que se escreve não são criações exclusivas de uma única pessoa, mas frutos de informações apreendidas e vivenciadas coletivamente do que se vê, ouve, lê, escreve. Como a língua possui um sistema organizado, regras e uma gramática, serve para articular a experiência do grupo que a usa, formando um modo de expressão que varia dependendo da constituição desse grupo, do meio em que vive, da sua história e da própria evolução da linguagem. Sendo a comunicação uma função precípua da língua, esta apresenta as suas variações e tornase elemento característico de um povo. Quando aprendemos a falar, usamos os símbolos que nos passam e, no decorrer de nossas vidas, isso vai se transformando em frases, orações e períodos. Isto significa que, através da linguagem, criamos nossa história. Como as línguas são organizadas de maneiras diferentes, de acordo com a 246 realidade de cada grupo ou sociedade, das peculiaridades e experiências históricas do grupo que fala, o professor deve estar atento à sua função social, bem como as mudanças que ocorrem na língua. Ou seja, é fundamental que o professor perceba que cada grupo de pessoas que vive em sociedade, vale-se da língua para se comunicar, e as diferenças dialéticas aparecem em função da atividade exercida pelo grupo, o conhecimento que possui sobre essa mesma atividade, chegando a criar neologismos. Isso também ocorre nas diversas regiões, onde cada povo possui suas características, em função de sua história, constituindo uma variedade padrão. Do ponto de vista linguístico, nenhuma variedade é melhor que a outra, todas são organizadas e servem perfeitamente às funções imediatas de comunicação. Portanto, a língua não está cristalizada e sofre constantemente as modificações em função do tempo e do espaço. Há que se ter por preocupação uma língua norteadora para entendimento e facilitar a comunicação até se chegar à língua padrão. Desse modo, deve-se superar a visão preconceituosa, discriminando e taxando errôneas as demais linguagens que não seguem o padrão. Utilizar a terminologia adequada/inadequada, ao invés de certo ou errado, é tentar superar essa postura preconceituosa. Assim, o próprio aluno perceberá a diferença entre os dialetos e também terá uma noção do adequado e inadequado, conforme o tempo e o espaço. importante a apropriação da língua padrão, mas, mais importante é o aluno apreender e compreender que é necessário o domínio da língua, e que o seu dialeto é uma variante daquela. Com esse entendimento, produz o seu próprio discurso e cria seu estilo, saindo do senso comum, expressando-se com objetividade, fluência nas suas idéias, clareza, argumentação, respeitando e interpretando a ideia do outro. Para tanto, a escola deve propiciar ao aluno um ambiente onde seja possível uma troca permanente de conhecimentos, seja por meio da oralidade ou da escrita. Na medida em que o aluno percebe-se enquanto sujeito capaz de expressar seu próprio pensamento, comunicar-se, respeitando as diferentes formas de comunicação e de expressão oral e escrita, bem como os diferentes significados atribuídos pelos grupos acerca da sua realidade, esta disciplina o estará preparando de forma plena para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho. Como a Língua Portuguesa permeia todas as áreas de conhecimento e suas respectivas disciplinas, pretende-se um trabalho interdisciplinar e contextualizado, no sentido de perceber o aluno em sua totalidade, inserido num mundo em constante transformação, capaz de gerar novas significações sobre a sua realidade e suas 247 experiências de vida, de forma crítica, criativa e consciente, expressas por meio da escrita e da oralidade, a partir do uso da língua padrão, de suas variantes, da linguagem formal e coloquial. OBJETIVOS • Refletir a partir de diferentes gêneros textuais temas relacionados ao uso indevido de drogas, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, gênero e diversidade sexual. • Reconhecer através da leitura e interpretação de diferentes textos a importância da educação ambiental, educação fiscal, historia do Paraná e cultura afro-brasileira na sua formação. • Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. • Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. • Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. • Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. • Aprender as características discursivas dos diferentes gêneros textuais. • Criar condições para que haja interação com os diferentes discursos. • Aprimorar a competência lingüística. • Trabalhar com gêneros textuais que desperta o interesse dos alunos. • Desenvolver a capacidade de compreensão e produção de textos. • Estabelecer diálogo informal que manifeste vivencias em relação ao tema 248 em estudo. • Trabalhar os elementos da narrativa, lançando mão de livros infanto-juvenil. • Permitir que cada aluno exteriorize sua experiências raciais. • Expressar o ponto de vista e as opiniões sobre os temas desenvolvidos. • Construir painéis sobre temas que envolvam os diferentes tipos de preconceitos. • Ouvir história, escrever o que entendeu e criar história semelhantes. • Tratar dos substantivos abstratos e dos discursos direto/indireto. • Criar situações em que a necessidade interna de manifestação do aluno concretize nas produções de texto. • Trocar informações sobre o texto elaborado. • Premiar o melhor texto e inseri-lo num caderno especial. • Entregar uma folha aos alunos contendo imagens em quadrinhos onde deverão criar um diálogo. • Responder um questionário interpretativo. • Fazer circular as produções de textos dos alunos e detectar os erros gramaticais fazendo a correção verbal e nominal. • Adequar os textos às normas e regras prescritas da gramática normativa. • Permitir a interlocução. • Levantar hipóteses e questionamentos que manifeste críticas e sugestões. • Instituir professor e aluno como co-autor do texto em análise. • Apropriar-se de mecanismo escrita/leitura e reescrita/releitura. • Praticar a oralidade para aumentar a pluralidade de vozes. • Recolher os textos, lê-los e desenvolvê-los para serem escritos definitivamente nos cadernos. • Produzir bilhetes, convites e cartões. • Produzir acrósticos e explicar seu significado. • Discutir a coerência dos textos. • Criar diálogos considerando os tipos de linguagem e sinais de pontuação. • Trabalhar o conteúdo usando o lúdico respeitando as normas. • Expor o que entendeu de um texto ou vídeo. 249 LINGUA PORTUGUESA 5ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS COTIDIANO LITERATURA ESCOLAR IMPRENSA Adivinhas Diário Albúm de familia Bilhetes Músicas Cantigas de rodas Parlendas Piadas Cartão Provérbios Causos Quadrinhos Receitas Convites Relatos de experiências vividas Trava -línguas Contos de fadas Fábulas Histórias em quadrinhos Lendas Letras de musicas Narrativa de aventuras Narrativas de humor Poemas Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição oral Mapas Pesquisas Resumo Texto argumentativos Texto de opinião Cartum Entrevista (oral e escrita) Fotos Manchete Mapas Notícias Reportagens Tiras Cartazes Email PUBLICITÁRI Folder Fotos A Slogan Músicas Placas Abaixo assinado POLÍTICA JURÍDICO Debate Panfleto Boletim de ocorrência Estatutos Leis Regimentos Declaração de Direitos PRODUÇÃO E Bulas Regras de jogos Rótulos/embalagens CONSUMO 250 MIDIÁTICA Email Filmes Fotoblog Telejornal Telenovelas Leitura e interpretação de texto: • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Produção de textos: • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. Oralidade: 251 • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA O trabalho da Língua Portuguesa atende a uma perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias do círculo de Bakhtin. O elemento comum é o dialogismo que percorre toda a obra bakhtiniana, porque a construção do caráter humano se deve a fatores sociais segundo ele “Só essa localização social e histórica do homem o torna real a lhe determina o conteúdo da criação da vida e da cultura”. Bakhtin afirma ainda que o ponto de caráter cognitivo materializa-se em minha consciência, em meu psiquismo, apoiando-se no sistema ideológico do conhecimento que lhe for apropriado. Assim não há como conhecer uma consciência sem que ela esteja integrada a unicidade da experiência objetiva. Por isso a língua, enquanto produto de uma consciência humana, não pode ser reduzido a estruturas desvinculadas a fatores externos, que segundo Bakhtin são fundamentadas na sua composição. É importante que o professor ao organizar o seu trabalho busque abordagens teóricos-metodológicas objetivando: Na leitura: • Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; • Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, 252 fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacionar o tema com o contexto atual; • Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Na escrita: • Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhar a produção do texto; • Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura,etc.); • Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Na oralidade: • Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicasda oralidade em seu uso formal e informal; • Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Pendrive 253 • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática AVALIAÇÃO Praticamos a avaliação continua, priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem; ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e principalmente os resultados obtidos ao longo do período e não somente sobre os de eventuais provas finais. A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões. A clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e de modo especial e a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Quanto a leitura, propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhes permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão a partir do texto. Em relação à escrita, é preciso ter os textos de alunos como uma fase do processo de produção escrita e não como um produto final pronto e acabado. Na leitura espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. Na escrita: • Expresse as ideias com clareza; 254 • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: − às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...); − à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. Na oralidade: • Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal): • Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade: • Compreenda argumentos no discuro do outro: • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; • Respeite os turnos de fala; INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 255 6ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS COTIDIANO LITERATURA Adivinhas Diário Albúm de familia Carta pessoal Músicas Cantigas de rodas Parlendas Piadas Cartão Causos Quadrinhas Receitas Convites Relatos de experiências vividas Trava -línguas Contos de fadas Fábulas Histórias em quadrinhos Lendas Letras de musicas Narrativa de aventuras Narrativas de humor Poemas Literatura de cordel Cartazes ESCOLAR IMPRENSA Exposição oral Pesquisas Diálogo/Discussão Argumentativa Mapas Resumo Texto argumentativos Texto de opinião Cartum Entrevista (oral e escrita) Fotos Manchete Mapas Notícias Reportagens Tiras Cartazes Email PUBLICITÁRI Folder Fotos A Slogan Músicas Placas Abaixo assinado POLÍTICA JURÍDICO Debate Panfleto Boletim de ocorrência Estatutos Leis Regimentos Declaração de Direitos PRODUÇÃO E Bulas Regras de jogos Rótulos/embalagens CONSUMO MIDIÁTICA Email Filmes Fotoblog Telejornal Telenovelas 256 Leitura e interpretação de texto • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Produção escrita • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. 257 Oralidade • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação,pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição; semântica ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA É importante que o professor ao organizar o seu trabalho busque abordagens teóricos-metodológicas objetivando: Na leitura: • Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; • Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacionar o tema com o contexto atual; • Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Na escrita: • Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhar a produção do texto; • Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério,etc.); • Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temáti258 ca, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Na oralidade: • Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; . Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais do salunos; • Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida de em seu uso formal e informal; • Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Pendrive • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática AVALIAÇÃO Na leitura espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implicitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Analise as intenções do autor • Deduz o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto. Na escrita: 259 • Expresse as ideias com clareza; • Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...);− à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. Na oralidade: Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal): Apresente suas ideias com clareza Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao genero pro- Compreenda argumentos no discurso do outro: Exponhe objetivamente seus argumentos; Organize a sequencia de sua fala Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou posto. nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc. Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; Respeite os turnos de fala; INSTRUMENTOS AVALIATIVOS 57. Provas 58. Trabalhos (pesquisas) 59. Seminários 60. Painéis 61. Debates 62. Produção de textos 260 7ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS Exposição oral Fotos Albúm de familia Carta pessoal Músicas COTIDIANA Piadas Quadrinhas Causos Convites Relatos de experiências vividas Contos fadas contemporâneos Fábulas contemporâneas Letras de musicas Crônicas de ficção LITERÁRIA/ Narrativas de humor Poemas ARTISTICA Literatura de cordel Narrativas de enigma Narrativas fantásticas Paródias Pinturas Poemas Cartazes Exposição oral ESCOLAR Pesquisas Diálogo/Discussão Argumentativa Mapas Resumo Texto argumentativos Texto de opinião Relatos de experiências cientificas Relatório Debate regrado IMPRENSA Cartum Entrevista (oral e escrita) Fotos Manchete Mapas Notícias Reportagens Tiras Email PUBLICITÁRIA Folder Fotos Slogan Músicas Placas Abaixo assinado POLÍTICA JURÍDICO Debate Panfleto Boletim de ocorrência Estatutos Leis Regimentos Declaração de Direitos PRODUÇÃO E Bulas CONSUMO Placas MIDIÁTICA Regras de jogos Email Filmes Fotoblog Telejornal 261 Telenovelas filmes Torpedos Vídeo clipe Leitura e interpretação de texto • Conteúdo Temático: • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto, • Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito). • Semântica: - Operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto. Produção escrita • Contexto de produção; • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Concordância verbal/nominal. • Papel sintático e estilistico dos pronomes na organização, retomadas e sequen262 ciação do texto. • Semântica: - Operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto. Oralidade • Conteúdo tematico; • Finalidade; • Argumentos • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas... • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição; • Elementos semânticos • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) • Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrita. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA É importante que o professor, ao organizar o seu trabalho, busque abordagens teóricos-metodológicas objetivando: Na leitura: • Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; • Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; • Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacionar o tema com o contexto atual; • Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. • Instigar a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figu263 radas, bem como de expressões que denotam ironia e humor. • Promover a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequencia entre as partes e elementos do texto. Na escrita: • Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhar a produção do texto; • Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex: Jornal), se traz vozes de autoridade, etc. • Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. • Estimular o uso de figuras de linguagem no texto; • Incentivar a utilização de recursos de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Proporcionar o entendimento do papel sintático e estilistico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto. Na oralidade: • Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: Aceitabilidade, informatividade, cituacionalidade, e finalidade do texto; • Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequencia entre as parte e elementos do texto; • Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida de em seu uso formal e informal; • Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • propiciar analise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes 264 como jornais, emissora de tv, emissora de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; • Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Pendrive • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática AVALIAÇÃO Na leitura espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implicitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Analise as intenções do autor • Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto. • Compreenda as diferenças de corridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Identifique e reflita sobre vozes sociais presentes no texto • Conheça e utilize recursos para determinar causas e consequencias entre as partes e elementos do texto; 265 Na escrita: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...);− à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. • Empregue palavras e/pu expressões no sentido conotativo; • intenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas e sequenciação do texto; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Na oralidade: • Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal): • Apresente suas ideias com clareza • Obtenha fluencia na exposição oral, em adequação ao genero proposto;. • Compreenda argumentos no discurso do outro: • Exponhe objetivamente seus argumentos; • Organize a sequencia de sua fala • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gê neros orais trabalhados; • Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc. • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; • utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. 266 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS • Provas • Trabalhos (pesquisas) • Seminários • Painéis • Debates • Produção de textos 267 8ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Fundamental TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS COTIDIANA Exposição oral Fotos Albúm de familia Proverbios Músicas Causos Relatos de experiências vividas LITERÁRIA/ ARTISTICA Contos Fábulas contemporâneas Letras de musicas Crônicas de ficção Narrativas de humor Poemas Narrativas de enigma Narrativas fantásticas Paródias Poemas Cartazes Exposição oral ESCOLAR Pesquisas Diálogo/Discussão Argumentativa Mapas Resumo Texto argumentativos Texto de opinião Relatos de experiências cientificas Relatório Debate regrado IMPRENSA Cartum Entrevista (oral e escrita) Fotos Manchete Mapas Notícias Reportagens Tiras Caricatura Email Caricatura PUBLICITÁRI Folder Fotos A Slogan Músicas Placas Abaixo assinado POLÍTICA JURÍDICO Panfleto Boletim de ocorrência Estatutos Leis Regimentos Declaração de Direitos Constituição Brasileira PRODUÇÃO E Bulas CONSUMO Placas MIDIÁTICA Debate Regras de jogos Email Filmes Fotoblog Telejornal Telenovelas filmes Torpedos Vídeo clipe Blog Chat 268 Leitura e interpretação de texto • Conteúdo Temático: • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto, • Partícula conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito). • Semântica: - Operadores argumentativos; -polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. Produção escrita • Conteúdo Temático • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texo; • Particulas conectivas do texto; • progressão referencial no texto; • Marcas Linguisticas: coesão, coerencia, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos graficos como aspas, travessão, negrito, etc. • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; 269 • Semântica: -operadores argumentativos, -modalizadores, -polissemia. Oralidade • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e ges- tual, pausas... • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição; • Elementos semânticos • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) • Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA É importante que o professor, ao organizar o seu trabalho, busque abordagens teóricos-metodológicas objetivando: Na leitura: • Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; • Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; • Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacionar o tema com o contexto atual; • Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. • Instigar a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor. 270 • Oportunizar a socialização das ideais dos alunos sobre o texto; • Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo que é próprio de cada gênero; • Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Conduzir Leituras das particulas conectivas. Na escrita: • Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; •Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; •Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhar a produção de texto; • Analizar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimular o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotem ironia e humor, figuras de linguagem no texto; • Incentivar a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas; • Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero; •Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Na oralidade: • Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: Aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto; • Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequencia entre as parte e elementos do texto; • Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; 271 • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida de em seu uso formal e informal; • Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • propiciar analise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissora de tv, emissora de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; • Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Pendrive • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática AVALIAÇÃO Na leitura espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Analise as intenções do autor • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças de corridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Identifique e reflita sobre vozes sociais presentes no texto • Conheça e utilize recursos para determinar causas e consequencias entre as 272 partes e elementos do texto; • Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros; Na escrita: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...);− à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. • Empregue palavras e/pu expressões no sentido conotativo; • Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas e sequenciação do texto; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras ou expressões que estabeleçãm a progressão referencial. • Entenda o estilo que é próprio de cada gênero; Na oralidade: • Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal): • Apresente suas ideias com clareza • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao genero proposto;. • Compreenda argumentos no discurso do outro: • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequencia de sua fala • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc. • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; • utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e 273 entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. • Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões , debates, mesa redonda, diálogos , etc. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS • Provas • Trabalhos (pesquisas) • Seminários • Painéis • Debates • Produção de textos 274 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Ensino Médio TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GENEROS DISCURSIVOS COTIDIANA Exposição oral Fotos Albúm de familia Proverbios Músicas Causos Contos LITERÁRIA/ ARTISTICA Fábulas contemporâneas Letras de musicas Crônicas de ficção Narrativas de humor Poemas Narrativas de enigma Narrativas fantásticas Paródias Pinturas Poemas ESCOLAR Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição oral Mapas Pesquisas Resumo Texto argumentativos Texto de opinião Relatos de experiências cientificas Relatório Debate regrado IMPRENSA Cartum Entrevista (oral e escrita) Fotos Manchete Mapas Notícias Reportagens Tiras Caricatura PUBLICITÁRI A Email Caricatura Folder Fotos Slogan Músicas Placas Abaixo assinado POLÍTICA JURÍDICO PRODUÇÃO E Debate Panfleto Boletim de ocorrência Estatutos Leis Regimentos Declaração de Direitos Constituição Brasileira Bulas Regras de jogos Placas CONSUMO MIDIÁTICA Email Filmes Fotoblog Telejornal Telenovelas filmes Torpedos Vídeo clipe Blog Chat 275 CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura • Conteúdo temático • Interlocutor • Finalidade do texto • Intencionalidade • Argumentos do texto • Contexto de produção • Intertextualidade • Vozes sociais presentes no texto • Discurso ideológico presentes no texto • Elementos composicionais do gênero • Contexto de produção da obra literária • Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito. • Progressão referencial • Partículas conectivas do texto • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto • Semântica: -operadores argumentativos -modalizadores -figuras de linguagem. Escrita • Conteúdo temático • Interlocutor • Finalidade do texto • Intencionalidade • Informatividade • Argumentos do texto • Contexto de produção • Intertextualidade • Referencial textual • Vozes sociais presentes no texto • ideologia presentes no texto 276 • Elementos composicionais do gênero • Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito. • Progressão referencial • Partículas conectivas do texto • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto • Semântica: -operadores argumentativos -modalizadores -figuras de linguagem. • Sintaxe de concordância • Sintaxe de regência Oralidade • Conteúdo temático • Finalidade • Intencionalidade • Argumentos • Papel do locutor e interlocutor • Elementos extralinguisticos: entonação, expressões facial, corporal, gestual, pausas... • Adequação do discurso ao gênero • Turnos de fala • Variações linguisticas (lexicais, semântica, prosódias, entre outras) • Marcas linguisticas: coesão, coerência, gírias, repetições, etc. • Elementos semânticos • Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Leitura • Leitura de textos de diferentes gêneros; • Considerar conhecimentos prévio dos alunos; • Formular questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas tex- tuais; 277 • Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, inter- textualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, vozes sociais e ideologia; • Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explorar os estilos do autor, da época, situar o momento de produção da obra e dialogar com o momento atual, bem como com outras areas do conhecimento; • Utilizar textos verbais diversos com não-verbais como gráficos, fotos, ima- gens, mapas e outros; • Relacionar o tema com o contexto atual; • Oportunizar a socialização das ideais dos alunos sobre o texto; • Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimular leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Proporcionar análises para estabelecer a progressão referencial do texto; • Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas. Escrita • Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero; • Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • - Conduzir a utilização adequada dos conectivos; Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhar a produção do texto; • Instigar o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Estimular produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentivar a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos ele- mentos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apro 278 priada, se há continuidade temática, etc.); • Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade te - mática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade: Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; 16. Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da ora- lidade em seu uso formal e informal; • Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos re- cursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros; • Propiciar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fon- tes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas. RECURSOS METODOLÓGICOS • Quadro de giz • Livro didáticos • TV Pendrive • Data show • Retro projetor • Literaturas • Laboratório de informática 279 AVALIAÇÃO Leitura Espera-se que o aluno: - Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e nãoverbais; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Produza inferências a partir de pistas textuais; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas como contexto histórico atual; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão refe- Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero. rencial; Escrita Espera-se que o aluno: Expresse ideias com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, in- terlocutor, finalidade...); -à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertex- tualidade, etc.; 280 Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.; Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão refe- Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero. rencial; Oralidade Espera-se que o aluno: Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente ideias com clareza; Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; Compreenda os argumentos do discurso do outro; Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias; Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam; Respeite os turnos de fala; Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, discussões, etc.; Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e ges- tuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS • Provas • Trabalhos (pesquisas) • Seminários • Painéis • Debates • Produção de textos 281 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo de Português deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da língua portuguesa, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de língua Portuguesa, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 282 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, Mikhail – Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de VIEIRA, Yara e Michel, 6ª ed. – São Paulo: Hucitec, 1992. BEZERRA, Paulo - O freudismo. São Paulo: Perspectiva, 2004. BAKHTIN, Mikhail – Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. _____. Questões de Estética e literatura, São Paulo: Martins Fontes, 1997 FINAU, Rossana Aparecida – Língua Portuguesa: rumo ao letramento – Curitiba: Base, 2002. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica - Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba – 2008. 283 MATEMÁTICA APRESENTÇÃO DA DISCIPLINA A matemática é uma importante ferramenta no desenvolvimento da sociedade. Os conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribuem para a formação do futuro. Compreender e usar as idéias básicas da matemática no seu dia-a-dia é um direito de todos os alunos. Aprender matemática é aprender a resolver problemas e para resolver problemas é preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos bem como desenvolver a capacidade de interpretação. O ensino da matemática deve procurar contribuir, de um lado para a valorização da pluralidade sociocultural, evitando o processo de submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar condições para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. É importante que a matemática desempenhe seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. OBJETIVOS • Identficar os conhecimentos matemáticas como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característica da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para desenvolver problemas; • Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o conhecimento matemático ( aritmético, geométrico, algébrico estatístico, combinatório, probabilístico); • Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente; • Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como 284 instrumentos tecnológicos disponíveis; • Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever , representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas; • Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares; • Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções; • Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. CONTEÚDOS 5ª série MATEMÁTICA CONTEÚDO ESTRUTURANTE Números e Álgebra. CONTEÚDOS BÁSICOS Sistema de numeração; Números naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiação; Números fracionados; Números decimais. AVALIAÇÃO 63. Conheça os diferentes sistemas de numeração; 64. Identifique o conjunto das naturais, comparando e reconhecendo seus elementos; 65. Realize operações com números naturais; 66. Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais; 285 67. Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto; 68. Reconheça MMC e MDC entre dois ou mais números naturais; 69. Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiação como sua operação inversa; 70. Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Grandezas e Medidas. CONTEÚDOS BÁSICOS Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulo; Sistema monetário. AVALIAÇÃO 71. Identifique o metro como unidade padrão de medida de comprimento; 72. Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas; 73. Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma; 74. Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizada; 75. Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume; 76. Realiza transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; 77. Reconheça e classifique ângulos (retos,agudos e obtudo); 78. Relacione a evolução do Sistema Monetário Basileiro com os demais sistemas mundiais; 79. Calcule área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada. 286 CONTEÚDO ESTRUTURANTE Geometria. CONTEÚDOS BÁSICOS Geometria plana; Geometria espacial. AVALIAÇÃO 80. Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta; 81. Conceitue e classifique polígonos; 82. Identifique corpos redondos; 83. Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas; 84. Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos; 85. Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tratamento da Informação. CONTEÚDOS BÁSICOS Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem. AVALIAÇÃO 86. Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam; 87. Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária. 6ª série MATEMÁTICA CONTEÚDO ESTRUTURANTE Números e Álgebra. 287 CONTEÚDOS BÁSICOS Número inteiros; Números racionais; Equação e inequação do 1º grau; Razão e proporção; regra de três simples. AVALIAÇÃO 88. Reconheça números inteiro em diferentes contextos; 89. Realize operações com números inteiros; 90. Reconheça números racionais em diferentes contextos; 91. Realize operações com números racionais; 92. Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; 93. Compreenda o conceito de incógnita; 94. Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressas valores numéricos através de incógnitas; 95. Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; 96. Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcional; 97. Resolva situações-problema aplicando regra de três simples. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Grandezas e Medidas. CONTEÚDOS BÁSICOS Medidas de temperatura; Medidas de ângulos AVALIAÇÃO 98. Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos. 99. Compreenda o conceito de ângulo; 100. Classifique ângulo e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los; 288 CONTEÚDO ESTRUTURANTE Geometria. CONTEÚDOS BÁSICOS Geometria plana; Geometria espacial; Geometria não-exclidianas. AVALIAÇÃO 101. Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos; 102. Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tratamento da Informação. CONTEÚDOS BÁSICOS Pesquisa estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples. AVALIAÇÃO 103. Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas; 104. Leia, interprete, construa e analise gráficos; 105. Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos; 106. Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples. 289 7ª série MATEMÁTICA CONTEÚDO ESTRUTURANTE Números e Álgebra. CONTEÚDOS BÁSICOS Números racionais e irracionais; Sistemas de equações de 1º grau; Potências; Monômios e polinômios; produtos notáveis. AVALIAÇÃO 107. Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais; 108. Reconheça números irracionais em diferentes contextos; 109. Realize operações com números irracionais; 110. Compreenda, identifique e reconheça o número “pi” como um número irracional especial; 111. Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação; 112. Opere com sistema e equações do 1º grau; 113. Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações; 114. Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Grandezas e Medidas. CONTEÚDOS BÁSICOS Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulos. AVALIAÇÃO 290 115. Calcule o comprimento da circunferência; 116. Calcule o comprimento e área de polígonos e círculos; 117. Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal; 118. Realize cálculo de área e volume de poliedros. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Geometria. CONTEÚDOS BÁSICOS Geometria plana; Geometria espacial; Geometria analitica; Geometria não-euclidianas AVALIAÇÃO 119. Reconheça triângulos semelhantes; 120. Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares; 121. Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano; 122. Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos; 123. Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tratamento da Informação. CONTEÚDOS BÁSICOS Gráficos e informação; População e amostra. 291 AVALIAÇÃO 124. Interprete e represente dados em diferentes gráficos; 125. Utilize o conceito de amosta para levantamento de dados. 8ª série MATEMÁTICA CONTEÚDO ESTRUTURANTE Números e Álgebra. CONTEÚDOS BÁSICOS Números reais; Propriedades dos radicais; Equações do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações Biquadradas; regra de Três Composta. AVALIAÇÃO 126. Opere com expoentes fracionários; 127. Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação; 128. Extraia uma raiz usando fatoração; 129. Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos; 130. Determine as raízes de uma equação do 2º graus utilizando diferentes processos;Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica; 131. Identifique e resolva equações irracionais; 132. Resolva equações biquadradas através das equações de 2º grau; 133. Utilize a regra de três composta em situações-problema. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Grandezas e Medidas. 292 CONTEÚDOS BÁSICOS Relações métricas no triângulo retângulo; Trigonometria no triângulo retângulo. AVALIAÇÃO 134. Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo; 135. Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Função. CONTEÚDOS BÁSICOS Noção intuitiva de Função Afim; Noções intuitivas e Função Quadrática AVALIAÇÃO • Expresse a dependência de uma variável em relação a outra; • Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função; • Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; • Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função; • Analise graficamente as funções afins; • Analise graficamente as funções quadráticas. 293 CONTEÚDO ESTRUTURANTE • Geometria. CONTEÚDOS BÁSICOS • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Geometria não-euclidiana. AVALIAÇÃO • Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relação entre eles; • Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problema; • Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos; • Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas; • Noções básicas de geometria projetiva; • Realize cálculo da superfície e volume de poliedros. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tratamento da Informação. CONTEÚDOS BÁSICOS Noções de Análise Combinatória; Noções de probabilidade; Estatística; Juros compostos. AVALIAÇÃO • Desenvolva o raciocínio combinatória por meio de situações-problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo; • Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório; • Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento; 294 • Resolva situações-problemas que envolvam cálculos de juros compostos. ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio, deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes. AS tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bom como as diferentes representações e conversão através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didáticospedagógicos e tecnológicos como instrumento de aprendizagem. Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática. Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Números e Álgebra CONTEÚDOS BÁSICOS Números Reais; Números Complexos; Sistemas lineares; 295 Matrizes e determinantes; Polinômios; Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares. AVALIAÇÃO • Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos; • Compreenda os números complexos e suas operações; • Conceitue e interprete matrizes e suas operações; • Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante; • Identifique e realiza operações com polinômios; • Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Grandezas e Medidas CONTEÚDOS BÁSICOS Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de grandezas vetorias; Medidas de informática; Medidas de energia; Trigonometria. AVALIAÇÃO • Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda a relação matemáticas existentes nas suas unidades; • Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos. 296 CONTEÚDO ESTRUTURANTE Funções CONTEÚDOS BÁSICOS Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica. AVALIAÇÃO • Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as; • Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema; • Realize análise gráfica de diferentes funções; • Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas; • Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica. _ CONTEÚDO ESTRUTURANTE Geometrias CONTEÚDOS BÁSICOS Geometria plana; Geometria espacial; Geometria Analítica; Geometria não-eucladianas. 297 AVALIAÇÃO • Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana e Espacial; • Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica; • Perceba a necessidade das geometrias não-eucladianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides; • Compreenda a necessidade das geometrias não-eucladianas para o avanço das teorias científicas; • Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa; • Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (geometria da superfície esférica). CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tratamento da Informação CONTEÚDOS BÁSICOS Análise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatísticas; Matemática Financeira. AVALIAÇÃO • Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos; • Realize cálculos utilizando Binômio de Newton; • Compreenda a ideia de probabilidade; • Realize estimativas, conjecturas e respeito de dados e informações estatísticas; • Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana; • Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa. 298 METODOLOGIA A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios, mostrando a importância e a necessidade de conhecer a matemática no mundo atual. Assim, as aulas serão ministradas através de exposições, debates, ou seja, aulas práticas e expositivas/dialogadas. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação do desempenho do aluno deverá considerar não apenas aspectos cognitivos, mas também seu desempenho durante as atividades propostas, sua integração com o grupo, seu interesse e seu processo de desenvolvimento. Desta maneira, a avaliação deverá ser contínua e diagnóstica. Observando as atividades escritas (individuais e em grupo), o rendimento em sala, debates, e avaliações escritas e orais. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 299 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo de Matemática deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Matemática, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Matemática, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 300 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DANTE, Luiz Roberto – Matemática: Contextos e Aplicações – Ed. Ática São Paulo – SP – Ano: 2000. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008; 301 QUÍMICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A química é a ciência da matéria e das mudanças que ela sofre. O mundo da química engloba todo o mundo material que nos rodeia – as pedras sobre as quais estamos parados, a comida que nos alimenta, a carne de que somos feitos, o silício de que são feitos nossos computadores. Nenhum material fica fora do alcance da química, seja vivo ou morto, vegetal ou mineral, na Terra ou em uma escala estrela distante. Temos somente que olhar à nossa volta e apreciar o impacto da química na tecnologia e na sociedade. Nos primórdios da civilização, quando a Idade da Pedra dava passagem a Idade do Bronze e depois a Idade do Ferro, as pessoas não se davam conta de que o que estavam fazendo era química, mas estavam fazendo. Estavam transformando o material que encontravam como pedras, hoje os chamados de minerais, em metais. A posse dos metais dava-lhes um novo poder sobre o seu ambiente e sobre a natureza deu-lhes tempo para o surgimento de comunidades organizadas com ocupações especializadas. As belezas da civilização surgiam a medida que aperfeiçoavam suas habilidades para transformar os materiais: o vidro, as jóias, as moedas, as cerâmicas e inevitavelmente as armas ficaram mais variadas e eficientes. A arte, a agricultura e os armamentos ficaram mais sofisticados. Nada disso teria acontecido sem a química. O desenvolvimento do aço acelerou o profundo impacto da química sobre a sociedade. Aços melhores levaram à Revolução Industrial, quando a força muscular deu lugar ao vapor, e empreendimentos gigantescos apareceram. Com o transporte melhor e maior produtividade das fábricas, o comércio cresceu e o mundo se transformou simultaneamente em um lugar menor e mais ativo. Nada disto teria acontecido sem a química. O advento do século XX trouxe um enorme progresso ao desenvolvimento da indústria química. A química transformou a agricultura. Fertilizantes artificiais geraram os meios de alimentar a enorme, e constantemente crescente, população do planeta. A química transformou as comunicações e os transportes: forneceu materiais avançados, como o silício para os computadores e os vidros para as fibras óticas, desenvolveu combustíveis mais eficientes e renováveis, deu-nos ligas mais leves e resistentes que são necessárias para a aviação moderna e as viagens espaciais. A química transformou a medicina estendendo substancialmente nossa expectativa de vida e assentou os 302 fundamentos da engenharia genética. Nada disto teria acontecido sem a química. Temos que admitir, entretanto, que o preço destes benefícios tem sido bem alto. O rápido crescimento da indústria e da agricultura tem “estressado” a Terra e danificado nossa herança. Agora, ao alvorecer do século XXI, tem aumentado a preocupação com a preservação de nosso extraordinário planeta. OBJETIVOS • compreender os fundamentos teóricos da química, seus símbolos, sua linguagem. • compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica. • reconhecer a química em seu universo. • conhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia. • Incentivar, à longo prazo, a compreensão de nosso planeta e com isso instigá-los a alcançar novos horizontes nas fronteiras da ciência como: Universidades, cursos técnicos, indústrias enfim plantar sementes para que no futuro eles possam criar novos materiais, mudar nosso sistema, ajudar a resolver problemas já existentes devido à tecnologia atual. METODOLOGIA A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos e deve ser compreendida como tal. Seu ensino estará baseado em um conjunto de ações com objetivos específicos para uma orientação pedagógica que visa a melhor aprendizagem do aluno: desenvolvimento de projetos relacionados com a cidadania, e os temas serão contextualizados, com uma linguagem própria, conhecida do aluno e de forma interdisciplinar. O objetivo é transformar o aluno passivo em aluno ativo, envolvido com a aprendizagem, aplicando os conhecimentos obtidos, relacionando-os com os processos produtivos e os problemas ambientais, enfim com os fatos de sua vida real. O trabalho metodológico com a disciplina de Química, uma alternativa seria partir da seqüência: “fenômeno–problematização–representação-explicação” (MALDANER, 2000, p.184). Para o autor, “episódios de alta vivência dos alunos passariam a ser 303 importantes no processo de ensino e aprendizagem e não obstáculo a ser superado (...) O importante é identificar situações de alta vivência comuns ao maior número possível de alunos e a partir delas começar o trabalho de ensino. (MALDANER, 2000, p. 184) Nessa ótica, não cabe ao educador apresentar apenas fórmulas, classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando venha a apropriar-se dos conhecimentos de forma dinâmica, interativa e consistente, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida. Criar novas formas de promover a aprendizagem fora dos limites da organização tradicional é uma tarefa, portanto, que impõem, antes de mais nada, um enorme desafio para os educadores (...), romper o modelo de instrução tradicional implica um alto grau de competência pedagógica, pois para isso o professor precisará decidir, em cada situação, quais formas de agrupamento, sequenciarão meios didáticos e interações; propiciarão o maior progresso possível dos alunos RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A química está ao nosso redor, em nossa vida, ou melhor, é a própria vida; portanto entender um pouco deste processo é o saber mínimo que um ser humano deverá adquirir ao término do ensino médio. Para saber que o conhecimento foi incorporado, uma das maneiras é avaliar teoricamente através do instrumento chamado prova, mas é sabido que o aprendizado não é linear. A avaliação da disciplina Química precisa ser contínua e, poderá ocorrer por meio de testes, atividades científicas, debates, pesquisas, produções de textos, atividades, participação oral e da vivência do aluno em sala de aula. 304 A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. O educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e o ato de avaliar como objeto de punição, perpassando por vários caminhos, fundamentados na concepção teórica e no encaminhamento metodológico da disciplina de Química, estabelecendo uma perspectiva de torná-la reflexiva, crítica, que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, voltada para a autonomia do educando. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes Matéria e sua Natureza; Biogeoquímica; Química Sintética; Conteúdos Básicos Matéria • Constituição da matéria; • Estados de afregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thmson, Dalton, Bohr...); • Estudo dos metais; 305 • Tabela Periódica. Solução • Substâncias: simples e compostas; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica. Velocidade das Reações • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas; • Tabela Periódica. Equilíbrio Químico • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); 306 • Tabela Periódica. Ligação Química • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligações metálicas (elétrons semi-livres); • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. Reações Químicas • Reações de Oxi-redução; • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações temoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica. Radioatividade • Modelos atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; 307 • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear) • Estado físicos da matéria; • Tabela Periódica; • Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, Gases pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Mistura gasosa; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases. Funções Químicas • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica 308 Abordagem Teórico-Metodológica • A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida; • Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidroesfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. É imprescidivel fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico. • Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e seua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos. • O conceito básico Funções Químicas não devem ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida. Avaliação Espera-se que o aluno: • Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; • Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; • Problematize a construção dos conceitos químicos; • Tome posição frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico; • Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre 309 modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria; • Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc.; • Identifique a ação dos fatores que que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições, fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores; • Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso; • Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; • Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico; • Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico; • Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases; • Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação. 310 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo de Química deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Química, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Química, em todas as séries Ensino Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 311 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COVRE, Geraldo José, 1941 - Química: o homem e a natureza, São Paulo: FTD,2000, vol. 1, 2 e 3. ATKINS, Peter; JONES, Loretta – Princípios de Química, 1999, Bookman Companhia Editora é uma divisão da Artmed Editora Ltda, São Paulo. Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. PROF.ª: No tópico “CONTEÚDO” destes documentos, deve-se trocar pelos Conteúdos Estruturantes das Diretrizes (Diretrizes de Química esta em anexo no email) Página 74 e 75. 312 SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Sociologia surgiu em 1839 através de August Comte que utilizou pela primeira vez esta palavra, mas foi com Emile Durkheim que passou a ser considerada uma ciência e como tal se desenvolveu. Ambos os pensadores preocupavam-se com busca de soluções para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista. Como ciência, a Sociologia tem um duplo valor de poder aumentar o conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e da sociedade, e pode contribuir para a solução de problemas que ele enfrenta. A produção sociológica desses, e outros autores como Karl Marx, atenta às grandes problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da sociedade, como os movimentos sociais e urbanos, os movimentos estudantis, as mudanças na organização do mundo do trabalho. As questões das chamadas “minorias” (indígenas, mulheres, negros, homossexuais) passam a ter atenção privilegiada, e as instituições sociais são estudadas em sua dinâmica social e histórica. Assim, forjadas nas universidades e centros de estudos, as discussões no campo da Sociologia se consolidam como importante perspectiva de compreensão de novas dimensões apresentadas pela sociedade brasileira. Portanto, o estudo da Sociologia prioriza a introdução do aluno nas principais questões conceituais e metodológicas dos acontecimentos e transformações sociais. OBJETIVOS • Refletir sobre os valores, normas e regras presente em cada instituição social, que permite a vida em sociedade. • Compreender as diferentes formas de organização social, no contexto econômico, político e cultural. • Analisar as influências das diferentes instituições na formação humana. • Problematizar os diferentes tipos de cultura, percebendo que nenhuma cultura é superior a outra. • Refletir como as determinações sócio-espaciais interferem na nossa maneira de pensar. • Perceber o poder de alienação da indústria cultural, para diante dela posicionar-se 313 enquanto agente de transformação. • Compreender de forma crítica as mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro na relação trabalho-emprego. • Refletir sobre a divisão social do trabalho e suas implicações na vida humana. • Conhecer os movimentos sociais no contexto político e econômico brasileiro. • Definir Estado e suas obrigações junto a sociedade. • Questionar o jogo ideológico imposto à sociedade. • Compreender a dinâmica da vida social, buscando fazer valer seus direitos. • Partir do senso comum para o senso crítico, percebendo-se como sujeito da história e agente de transformação. CONTEÚDOS Conteúdo Estruturante O Processo de Socialização e as Instituições Sociais Conteúdos Básicos Processos de Socialização; Instituições sociais, familiares, escolares, religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.). Abordagem Teórico-Metodológica Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a contrição coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. 314 Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio, Avaliação Espera-se que os estudantes: 136. Identifiquem-se como seres eminentemente sociais; 137. Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo; 138. Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes. Conteúdo Estruturante Cultura e Indústria Cultural Conteúdos Básicos Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação em massa; Sociedade de consumo. Abordagem Teórico-Metodológica • Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. 315 A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a contrição coletiva dos novos saberes. • Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. • Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio, Avaliação Espera-se que os estudantes: 30. Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades; 31. Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea; 32. Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; 33. Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social. 316 Conteúdo Estruturante Trabalho, Produção e Classes Sociais Conteúdos Básicos O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil. Abordagem Teórico-Metodológica • Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a contrição coletiva dos novos saberes. • Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. • Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio, Avaliação 317 Espera-se que os estudantes compreendam de forma crítica: • A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; • A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela; • As especificidades do trabalho na sociedade capitalista; • Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política; • As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização. Conteúdo Estruturante Poder, Política e Ideologia Conteúdos Básicos Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. Abordagem Teórico-Metodológica • Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os 318 alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a contrição coletiva dos novos saberes. • Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. • Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio, Avaliação Espera-se que os estudantes: • Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas; • Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades; • Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais; • Compreendam os diversos mecanismos de dominação existente nas diferentes sociedades; • Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira. Conteúdo Estruturante Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais Conteúdos Básicos Direitos civis, políticos e sociais; Direitos humanos; 319 Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG's. Abordagem Teórico-Metodológica • Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a contrição coletiva dos novos saberes. • Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. • Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio, Avaliação Espera-se que os estudantes: • Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania; • Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado 320 da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo; • Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos; • Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania; • Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades. METODOLOGIA Considerando o aluno construtor do pensamento e sujeito do processo de conhecimento da sociedade em que se situa, é necessário que ele cumpra esse papel de forma consciente e responsável. O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado. Não importa que sejam utilizados instrumentos pedagógicos tais como textos para a efetivação de leituras, debates, pesquisas de campo. O aluno poderá estar sempre sendo instigado a relacionar a teoria com o vivenciado a fim de rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes. RECURSOS METODOLÓGICOS Quadro de giz Livro didáticos TV Multimídia Data show Retro projetor Literaturas Laboratório de informática 321 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • Compreende a dimensão contraditória do trabalho – emancipador e alienador. • Percebe a relação desta dimensão com as contradições da sociedade capitalista. • Identifica e analisa estas questões sociais – políticas e econômicas na sua condição concreta de vida – sabendo compreender e fundamentar esta situação de vida “real”. • Posiciona-se crítica e coerentemente fundamentando suas opiniões a partir das discussões em sala. • Percebe a importância dos valores e regras presentes nas insituições sociais. • Posiciona-se diante da alienação imposta pelos meios de comunicação tendo uma posição mais crítica. • Tem clareza do papel do Estado no bem estar comum e a necessidade de reivindicar junto ao poder público a implementação de políticas públicas. • Procura conhecer seus direitos e deveres , enquanto cidadão fazendo valer o bem coletivo. • Tem um posicionamento mais crítico diante das questões sociais discutidas em sala percebendo-se como um ser capaz de participar ativamente da construção de uma sociedade melhor. • Produz textos que demonstra a capacidade de articulação entre teoria e prática. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS Provas Trabalhos (pesquisas) Seminários Painéis Debates 322 DISPOSIÇÕES 1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens. 2. O Conteúdo de Sociologia deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da Sociologia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Sociologia, em todas as séries do Ensino Médio. 3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento não engessado. 323 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, R. Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996. AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao Estudo da Sociologia Geral, 11ª ed. São Paulo: Duas cidades, 1973. DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. Da Divisão Social do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica – Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008. 324