Sabrosa festejou as bodas de prata sacerdotais do padre

Transcrição

Sabrosa festejou as bodas de prata sacerdotais do padre
10 • 15 DE JUNHO DE 2016
“Lesados do Banif temem perder 35 milhões de euros”
Sábado
Sabrosa
Armamar Medieval
Município defende
Interface Fluvial no Douro
Festa do povo para o povo armamerense
No âmbito do projeto “Douro’s Inland Waterway 2020”,
decorreu no dia 3 de Junho na Quinta Nova em Covas do Douro, o “Douro Business Brunch-The Future of the Douro`s Inland Waterway”, uma reunião de trabalho promovida pela
APDL-Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana
do Castelo, S.A.
Neste importante encontro que abordou e promoveu a
reflexão sobre o futuro do Douro Navegável numa escala
europeia, nacional e regional, esteve presente, o representante da Comissão Europeia Brian Simpson Coordenador
Europeu para as Auto Estradas Marítimas.
O Presidente da Câmara Municipal de Sabrosa, Dr.
José Marques, foi o autarca anfitrião e, na sua intervenção, aproveitou o élan deste projeto europeu, para propor
e traçar novas estratégias de mobilidade fluvial no Douro,
mormente na sua conceção intermodal turística e pública,
como acessibilidade e com vantagens na redução significativa do tempo de viagem no território, atraindo visitantes
e população, potenciando e melhorando também a densidade do turismo no Douro.
“O barco poderia transportar pessoas, veículos e mercadorias e constituir um meio de mobilidade privilegiado
não só para as populações ribeirinhas, mas também para o
turista que pode viajar na mesma embarcação juntamente
com a sua viatura e após desembarque ter um acesso mais
direto ao destino programado.”
O ‘Douro´s Inland Waterway’ representará um investimento de €75M e tem a tutela da Administração dos
Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).A
primeira fase do projeto já arrancou, iniciado em março
de 2015 e que terminará em janeiro de 2017.
Segundo a APDL, estão previstos estudos e investimentos na atualização do Plano de Emergência para o Douro,
bem como o desenvolvimento de sistemas de informação
(River Information Services) com vista a potenciar a comunicação assente numa metodologia inovadora que, de
resto, rege e orienta o projeto de forma transversal.
A fase seguinte, a de concretização do projeto, contemplará o aprofundamento e alargamento do canal, modernização da via e das eclusas, trabalho que será desenvolvido
em parceria com a EDP num investimento que ascenderá
aproximadamente a €70M.
Torre de Moncorvo
Artes promovem espetáculos
A Escola Municipal
Sabor Artes apresenta,
durante o mês de junho,
três espetáculos que assinalam o final de mais
um ano letivo.
O primeiro concerto
realiza-se no dia 11 de
junho, pelas 21h30, no
Cineteatro com a atuação das turmas de bateria, zumba, coro infantil
e piano.
No dia 18 de junho
sobem ao palco, no Jardim Dr. Horácio de Sousa, as classes de danças de salão,
ballet, canto, coro, canto individual e piano.
O último espetáculo acontece no dia 25 de junho, no
Largo da Corredoura, com os protagonistas a serem os alunos de acordeão, prática conjunto, cavaquinhos, guitarra,
violino e formação musical.
Festa do Povo para o Povo,
desabafo feliz de um dos figurantes participante no Armamar Medieval que durante 4 e 5
de junho transportou o concelho
de Armamar para o século XII.
Durante dois dias reviveu-se a história, neste ano com
maior incidência no século
XII incidindo sobre a época da
construção da Igreja Matriz de
São Miguel de Armamar. Um
dos objetivos do Município de
Armamar é de dois em dois
anos organizar uma manifestação medieval de grande interesse histórico, procurando
que a mesma se relacione com
acontecimentos marcantes na
história concelhia.
Quatrocentos figurantes participaram no Armamar Medieval, na sua grande
maioria pertencentes às associações do concelho de Armamar a comprovar a dinâmica
associativa que se sente cada
vez mais atuante.
A primeira noite, quatro
de junho cheia de emoções
esteve reservada para o juramento dum cavaleiro que teve
por cenário a magnifica Praça
da República de Armamar,
transformada nesses dias, no
verdadeiro Largo do Povo. De
seguida tivemos a apresentação da peça “Vontade de um
Povo” pelo grupo de teatro
concelhio “Filhos do Vento”
que recriava de forma livre,
as diferentes lendas da cons-
trução da Igreja Românica de
Armamar que é hoje, por direito próprio, um monumento nacional. A noite não podia terminar sem a realização
de uma Queimada tradicional
acompanhada de reza para
espantar os maus-olhados e
espalhar os bons augúrios. Já
nesse dia foram muitos os espetadores que se deslocaram
para o Largo, e grande número deles turistas que visitaram
o concelho e pernoitaram.
Armamar Medieval é já
uma marca que garante veracidade da reconstituição histórica, sobretudo por integrar
a história coletiva de uma comunidade. Reviver a História é também compreender o
presente, e sobretudo traçar
linhas de rumo em direção ao
futuro. As comunidades têm
memória, tem pontos altos
que devem ser relembrados
para se compreender a importância da mesma, e tam-
bém demonstrar orgulho no
caminho percorrido. Não só
pelo interesse histórico, mas
também pelo interesse pedagógico da mesma, porque os
figurantes participaram e viveram e principalmente construíram história.
Domingo, cinco de junho,
desde cedo, num dia em que
o sol quase inclemente se fez
representar como a parabenizar o Armamar Medieval, o
bulício tomou conta a praça e
celebrou-se com muita dignidade e de forma sublime uma
Missa em Latim a relembrar
outras épocas. Vestidos a rigor, tivemos grupos de percussão, saltarelos que animavam
as feiras que se realizavam na
altura pelo país, tendas onde
se podiam “mercar” produtos
típicos do concelho, ao mesmo tempo, outros figurantes
recriavam gentes de outrora,
desde pedintes, homens simples do povo, lavadeiras, e
mesmo nobres e até homens
de armas.
Podemos considerar que
este fim-de-semana medieval
teve momentos bastante significativos que merecem ser realçados. Desde juramento dos
cavaleiros, bem como a recriação história da Lenda da Igreja
Matriz de Armamar, a Missa
em latim, o Cortejo das Flores
que contou com quatrocentos
figurantes, um dos maiores do
género em concelhos desta dimensão, e por fim a revolta popular que entusiasmou quem
participou e quem assistiu pela
forma entusiástica e empenhada como os figurantes a recriaram. Por último, o torneio de
armas com participantes concelhios que entusiasmaram o
público presente.
Todos tiveram o seu papel,
todos foram participantes ativos, viveu-se a festa, viveu-se
o momento, e podemos escrever com toda a propriedade
que foi aquilo que aconteceu
outrora e como por magia tivéssemos viajado no tempo.
Este Armamar Medieval não
foi mais uma feira medieval
que enxameiam o país, nesta altura do ano. O Armamar
Medieval foi diferente, porque
em primeiro lugar foi do povo
para o povo, em segundo lugar esteve de acordo com a
história local, e sobretudo foi
genuína a sua representação
com momentos originais.
Manuel Calheiros
Sabrosa festejou as bodas de prata
sacerdotais do padre José Óscar
Na passagem dos 25 anos de
sacerdócio do Padre José Óscar,
a Câmara Municipal de Sabrosa
manifestou e endereçou as suas
felicitações, corroboradas pelos
seus paroquianos das freguesias
de Sabrosa, Celeirós do Douro
e da União das Freguesias de S.
Martinho de Anta, Paços e Paradela de Guiães.
Em data tão significativa
no seu percurso de sacerdote,
o Município enaltece toda a
sua atividade pastoral e social
numa constante proximidade da comunidade, expressa
num sentido louvável de missão solidária.
Um reconhecimento também comungado pela comunidade paroquial, que no fim
da tarde do último sábado lhe
promoveu uma homenagem
muito participada, organiza-
da pela Comissão Fabriqueira
da Igreja do Divino Salvador
em Sabrosa.
Um ato muito concorrido,
que representou um testemunho de muita alegria, carinho
e apreço dos paroquianos, de
algumas associações do concelho e párocos amigos. As
Bodas de Prata do sacerdo-
te foram solenizadas, através
da realização de uma Missa
de Ação de Graças e depois
concluídas festivamente num
jantar convívio que sublimou
data tão marcante.
A Câmara Municipal de
Sabrosa ofereceu ao Padre
José Óscar, uma placa que
evoca simbolicamente as suas
Bodas de Prata sacerdotais
e vinca com profunda gratidão todo seu papel religioso e
humanitário junto da comunidade sabrosense. “Numa
sociedade em que os valores
solidários, de partilha e de
amor ao próximo, são proeminentes e fundamentais para
uma vivência mais equitativa,
é legítimo reconhecer na sua
figura, a matriz da conduta
destes princípios humanos”.
O Padre José Óscar Teixeira Mourão nasceu em 8 de
Fevereiro de 1966 no concelho
de Vila Real e foi ordenado em
2 de Junho de 1991 e é membro do Conselho de Presbíteros. A comunidade de Sabrosa
tem a alegria e o privilégio de
o acolher desde 10 de Novembro de 2002, residindo neste
momento na Casa Paroquial
de S. Martinho de Anta.