inteligência estratégica antecipativa e coletiva

Transcrição

inteligência estratégica antecipativa e coletiva
Introdução ao Conceito de
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
(IEAc)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Informação sistematizada: rumo à inteligência estratégica
Econômico
Social - Legal
Concorrência - Mercado
Fornecedores
Capacidade - Forças
Fraquezas - Restrições
Ambiente
social
Ambiente
organizacional
Ambiente intraorganizacional
Dados [internos e externos, formais e informais, quanti e qualitativos]
INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA
Processo individual e coletivo
Identificar
oportunidades
Antecipar
problemas e expectativas
Schewe e Smith, 1980
Kotler, 1992
Lesca, 2003
Freitas e Janissek-Muniz, 2006
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
SISTEMA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO
decisões e comunicações… necessidade e provisão infos
CLIENTES
AMIGOS
RUMORES
CONSULTORES
INFOS INTERNAS
Capitalizar a experiência adquirida
Ambiente:
•
•
•
•
INTELIGÊNCIA
fornecedores
clientes
concorrentes
outros
Escutar o ambiente
Antenas - Radar
MÍDIA
PESQUISA
Conhecer o mercado
ANÁLISE
Interpretação Coletiva
Decisor:
• análise, metas,
programas
• planejamento
• implementação
• controle
Schewe e Smith, 1980
Kotler, 1992
Freitas e Janissek-Muniz, 2006
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica? Alguns pontos iniciais
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Sistema de Informação
Informação: tipo especial
Ambiente externo: clientes, concorrentes, fornecedores, clientes, parceiros…
Analisar o ambiente para melhor transformá-lo, ou para adaptar-se
Apoio da Direção Geral
Finalidades estratégicas
Explorar os dados, encontrar os bons filões
-Informações
-Dados heterogêneos
-Informação a descobrir
Moscarola, 1997
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Dimensões da informação
-Interna e externa
-Formal e informal
-Quantitativo e Qualitativo
-Disponível e não disponível
-Estruturada e Não-estruturada
O que quer dizer Inteligência Estratégica?
É a exploração de informações provenientes do ambiente externo da
empresa, tendo por objetivo proteger o patrimônio e criar novas
oportunidades.
É um sistema que permite que todos os membros da empresa
se coloquem em situação de perceber [o mais cedo possível] as novas
tendências (as inovações, oportunidades, ameaças…) ligadas ao contexto,
negócio, produto ou serviço da empresa, traduzindo-as em atividades
gerenciais, inserindo-as no seu sistema de forma a rapidamente aplicá-las e,
se necessário, adaptar-se, transformar-se.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
A Inteligência Estratégica é normalmente realizada…
para ajudar a identificar ameaças e oportunidades
para ajudar no desenvolvimento de planos estratégicos
para ajudar na implementação ou ajuste de nossas estratégias
para conhecer melhor nossos concorrentes
porque nossos concorrentes fazem…
3,4
3,26
3,22
3,2
2,1
Respostas sobre uma escala likert de 5 pontos
Livro « L’intelligence économique et stratégique dans les entreprises françaises », F. Bournois et P.J Romani, Ed Economica, 2000
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Organização da Inteligência Estratégica
15%
8%
47%
30%
En
De permanence
forma permanente
De
surprojetos
des projet
précis
De façon
forma ad-hoc
ad-hoc em
específicos
De
informelle
De façon
forma totalement
totalmente informal
equipe
organizada
ANuma
l'intérieur
d'une
structure organisationnelle
Livro « L’intelligence économique et stratégique dans les entreprises françaises », F. Bournois et P.J Romani, Ed Economica, 2000
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Vocabulário utilizado na empresa
11%
37%
52%
Intelligence
économique
Inteligência econômica
/ estratégica
Intelligence
compétitive, concurrentielle, stratégique
Inteligência competitiva
Veille
Inteligência estratégica antecipativa
Livro « L’intelligence économique et stratégique dans les entreprises françaises », F. Bournois et P.J Romani, Ed Economica, 2000
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Econômica...
« A Inteligência Econômica pode ser definida como o conjunto de ações de
pesquisa, de tratamento, de difusão (visando sua exploração) e de
proteção da informação útil aos diferentes atores econômicos. »
Relatório Martre, 1994 (http://www.arphi.fr/Martre.htm)
(http://www.veilledulendemain.com/fichiers/Definition_operationnelle.pdf)
IE distingue-se de IEAc: Micro x Macro-econômico.
São conceitos interconectados, e as práticas podem se reforçar mutuamente.
Inteligência Econômica é baseada em práticas semelhantes às da Inteligência Estratégica:
• definem o conjunto de ações de pesquisa, de tratamento e de difusão de informação
visando sua exploração;
• são baseadas na circulação de informação.
… às quais se adicionam alguns itens bem específicos:
• a construção de uma rede de contatos que ultrapassa os limites da empresa;
• a atividade de influência;
• a proteção do patrimônio informacional.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Alguns componentes
Pesquisar a informação
IEA
Pesquisar, tratar e divulgar
a informação visando sua exploração
Agir sobre o
ambiente
Exercer uma influência
sobre certos atores para
influenciar o ambiente
em nosso favor
INTELIGÊNCIA
ECONÔMICA
ESTRATÉGICA
Organização em rede
Construir uma rede
de conhecimentos além
dos limites da empresa
Proteger a informação
Proteger sua própria informação contra os riscos de vazamento
- involuntário ou não - e de espionagem
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Qual direção ? Quais limites?
Inteligência Econômica
Criminalidade econômica
Lobbying
Ação de
influência
Corrupção
Proteção da
informação
Segurança
Decepção
econômica
Desinformação
Pesquisa de
informação
Pesquisa de
informação
Violência
econômica
Espionagem
Realidade jurídica
Ilegalidade
IEA
Legalidade
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
INTELIGÊNCIA
A palavra « inteligência » vem do Latim e significa:
- (ligere ou legere): saber escolher, saber eleger dentre diversos elementos;
- (IntelLigere): saber estabelecer relações entre os elementos, para formar um
conjunto significativo.
INTELIGÊNCIA = faculdade de
conhecer
localizar
comparar
selecionar
associar
representar
INTELIGÊNCIA DO AMBIENTE DA EMPRESA =
Fase 1 do modelo de “Processo de tomada de decisão estratégica” de H. Simon
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
ESTRATÉGICA
A palavra “estratégica”, quando aplicada a uma decisão, significa que esta
decisão possui as seguintes características :
ela não é repetitiva, logo, o decisor não sabe muito bem o que fazer;
ela não pode se apoiar em modelos comprovados pela experiência;
ela pode ter consequências importantes, com riscos à organização;
ela é tomada em situação de incertezas.
RELATIVIZANDO A PALAVRA “ESTRATÉGIA”
Em Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva, a palavra estratégica é
utilizada para indicar que a IEAc tem por missão fornecer aos decisores
informações úteis (informações estratégicas).
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Articulação com a estratégia
Diagnóstico interno da empresa
Inteligência prospectiva
do ambiente
Capacidades, Forças e Fraquezas
Estratégias dos Atores Internos
(coleta de informações orientada
para o interior da empresa)
Conhecimento do ambiente – Nível 1
Análise do posicionamento estratégico da empresa
Valores fundamentais
Finalidades, Missões
Posicionamento estratégico desejado e
definição de objetivos gerais
Concepção de estratégias possíveis
para atingir estes objetivos
Pesquisa de informações sobre o
ambiente
Conhecimento do ambiente – Nível 2
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
ANTECIPATIVA
QUAL É O OBJETIVO DA IEAc?
PROCURAR TENDÊNCIAS
(CONTINUIDADE)
OU
PROCURAR AS DIFERENÇAS
(RUPTURAS)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
ANTECIPATIVA
Mudanças, Rupturas
Previsão, Tendência
O adjetivo antecipativa refere-se ao tipo das informações de IEAc.
Elas permitem a criação de uma visão diferente e inovadora das oportunidades
ou riscos que podem surgir, que não seriam tão evidentes sem um dispositivo de
IEAc.
Exteriores à empresa, elas permitem antecipar representações (interpretações)
de alterações que podem ocorrer no ambiente da empresa, e inferir ações a
realizar.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Investigar pontos de vista complementares
Nuvem de Pontos
Previsão x Antecipação
Retrovisor x Radar
Interpretação frequente
Previsão / Cálculo de tendências
Pontos singulares (Antecipação)
Nichos de inovação
Janissek-Muniz, 2004
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Metáforas do retrovisor e do radar
¾ As metáforas do retrovisor e do radar, utilizadas para representar as
informações de funcionamento e as informações de evolução na empresa,
resumem o posicionamento de uma empresa no seu ambiente.
¾ O retrovisor ilustra a reação a um evento, usando informações do passado,
buscando entender algo que já ocorreu para redirecionar o presente.
¾ O radar é postura pró-ativa diante das informações e escuta do ambiente.
¾ A empresa é livre na escolha de qual delas deseja priorizar. Contudo, deve
estar ciente que a escolha entre uma ou outra determinará sua atuação e
posição competitiva.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
COLETIVA
Inteligência Coletiva: várias pessoas de competências e áreas diversas que
contribuem com parte variável de seu tempo.
A questão de coletividade, em IEAc, representa um esforço fundamental,
pois a pesquisa, interpretação e uso das informações não pode ser uma
atividade individual.
Ao contrário, exige intervenção de diversos membros da empresa em
função de suas atividades, experiências e competências.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Porquê fazer IEAc ?
¾ Adaptar a empresa às mudanças, incertezas e turbulências de seu ambiente
¾ Definir/conduzir estratégias da empresa em acordo com seu ambiente
¾ Auxiliar a empresa a integrar informações e conhecimentos em seus produtos, serviços
e decisões
¾ Utilizar os recursos da empresa de forma mais adequada
¾ Alimentar diretores com informações úteis à tomada de decisão
¾ Informar o processo de decisão da empresa
« informar a decisão » (a intenção de decisão precede a busca pela informação)
« decidir a partir de uma informação » (a atenção precede a decisão)
¾ Antecipar mudanças para
- beneficiar-se de oportunidades
- proteger-se de ameaças
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica – nossos conceitos de base
Antecipar oportunidades e problemas/ameaças
pela capacidade de coletar e analisar (individual e coletivamente)
dados [internos e externos, formais e informais, quanti e qualitativos]
para apoiar a tomada de decisão (Freitas e Janissek-Muniz, 2006).
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva (IEAc)
é um processo coletivo, proativo e contínuo, pelo qual os membros da empresa coletam
(de forma voluntária) e utilizam informações pertinentes relativas ao seu ambiente
e às mudanças que podem nele ocorrer, visando criar
oportunidades de negócios, inovar, adaptar-se (e mesmo antecipar-se) à evolução do ambiente,
evitar surpresas estratégicas desagradáveis, e reduzir riscos e incerteza em geral (Lesca, 2003).
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Utilidade de realizar IEAc: definição da estratégia
Identificar
mudanças no
ambiente
Reduzir
contexto de
incerteza
Apoiar a gestão
da organização
Estar ‘preparado’
para reagir
rápido e bem
Identificar atores
influentes
Economizar recursos,
pois « mais tarde é
mais caro »…
Aumentar a capacidade de
inovação da empresa
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Toda estratégia da
empresa é baseada em
limites e oportunidades
que vêm do ambiente
Identificar novos
mercados
Apoiar a tomada
de decisão
Utilidade da IEAc: Redução da vulnerabilidade
« A vulnerabilidade da empresa deve ser considerada como um conceito
chave na inteligência estratégica.
Ela conduz ‘naturalmente’ à idéia de monitoramento, de vigília, de
observação, de atenção, de pesquisa em diversas fontes…
A empresa não deveria mais ser ‘surda’ nem ‘cega’… »
(Marmuse, 1992)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Utilidade da IEAc: Inovação
« A utilidade da IEAc é essencialmente útil especialmente para empresas que
buscam inovar de forma contínua…
Relações fortes entre ‘Capacidade de inovar’ e ‘Capacidade de escutar o
ambiente externo’ foram confirmadas por pesquisas realizadas em empresas.
Sob certas condições, o processo de inovação nasce com informações
‘obtidas a campo’, recolhidas por pessoas formadas capazes de estar atentas,
de ligar informações e de alimentar um processo coletivo »
Lesca e Mancret (2003)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Finalidades de IEAc
- defensiva (reativa):
antecipar o que poderia fragilizar a empresa
- ofensiva (criativa):
abrir novas frentes ou janelas de atividade
tudo depende de escolhas no momento da definição da IEAc
tudo depende da maneira como o processo de IEAc será conduzido
tudo depende do estilo da organização (cultura, gerência, atuação)
tudo depende…
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tipos de Informações para Inteligência
Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Empresa adaptativa através de informações?
¾ Empresa adaptativa: informação & imaginação!
¾ Para se adaptar, a empresa deve integrar informações e conhecimentos
em seus produtos, serviços e decisões
¾ Adaptação? Significa, num primeiro momento, conhecer aquilo ao qual a
empresa deseja adaptar-se ÅÆ necessidade de coleta de informações
¾ Quanto mais informações tivermos sobre nosso ambiente
• melhor perceberemos as ações de nossos concorrentes
• melhor poderemos controlar ou adaptar-se a uma determinada situação
• poderemos agir mais rapidamente
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Valor agregado
A informação não se limita ao simples conhecimento do ambiente:
• Ela constitui a base de tudo o que envolve o produto para que este se torne
utilizável… De certa forma, a informação prolonga o produto!
• Ela constitui igualmente um ingrediente do produto. Aos componentes materiais
são adicionados os componentes imateriais que são as informações! A
importância da informação pode aumentar ao ponto de tornar-se, muitas vezes,
o coração da atividade da empresa, onde o produto é totalmente
desmaterializado.
Em ambos os casos, as informações constituem o valor agregado!
Esse valor varia em função da estratégia escolhida pela empresa,
e constitui um forte diferenciador para se desmarcar da concorrência.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tipologia da informação
¾ Informação de funcionamento (operacional)
• indispensável ao funcionamento diário da empresa
• repetitiva, formalizada
• facilmente localizável e rapidamente acessível
¾ Informação de influência (tática)
• influi sobre os autores pertinentes da empresa
• animação, estimulação, motivação, coordenação
• formal ou informal
¾ Informação de antecipação (estratégica)
• « antecipa » certas alterações no ambiente sócio-econômico da
empresa
• pouco repetitiva, dificilmente acessível
• incerta, ambígua, fragmentada, contraditória...
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os fluxos de informação na empresa
Fluxos de entrada
Fluxos de saída
Empresa
Fluxos Internos
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tabela da informação
3 tipos de informação
3 grandes fluxos de informação
Informações de
funcionamento
Informações
de influência
Fluxo
interno
Push
Fluxo
de saída
Pull
Push
Fluxo
de entrada
Pull
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Informações
de antecipação
Características das informações de IEAc
Informações operacionais
Informações de IEAc
quantitativas
completas
confiáveis
acesso fácil (fonte)
qualitativas
parciais
incertas
acesso “pouco usual”
(quais fontes?!)
formato/apresentação
uniformes
apresentação variável
significado claro
ambíguas
suportes uniformes
suportes multiformes
internas
externas
Os
Ossistemas
sistemastradicionais
tradicionaisnão
nãosão
sãonormalmente
normalmenteadaptados
adaptadosààescuta
escuta
antecipativa
: deve
-se criar
!
antecipativado
doambiente
ambiente:
deve-se
criarnovos
novossistemas
sistemas!
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Problemática essencial:
Qual informação devo observar?
Qual informação devo comunicar?
Informação pertinente?
O que é isto?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O IMPORTANTE É TER A BOA INFORMAÇÃO NO BOM MOMENTO
“BOA INFORMAÇÃO” ?
* informação coletada, agrupada, selecionada, verificada
* enriquecida com comentários de especialistas
* divulgada, podendo deflagrar certas ações
BOM MOMENTO ?
* acesso fácil à informação
* acesso rápido
A “boa informação” não se improvisa:
é necessário que as informações sejam coletadas, organizadas,
exploradas, armazenadas.
Isto decorre de uma atividade, de um processo bottom-up,
seriamente organizado e praticado.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Natureza das informações
Os sinais de alerta precoces ou sinais fracos são informações à caractere
antecipativo relacionados ao futuro da empresa. Contribuem a imaginar o
futuro de um concorrente, de uma tecnologia, de um fornecedor, etc.
Os Sinais de Alerta Precoces ou Sinais Fracos são:
• mais extravertidos que introvertidos porque são mais ligados ao exterior da
empresa que ao interior,
• qualitativos, raramente quantitativos,
• possuem uma vida útil limitada e rapidamente obsoleta,
• incertos, imprecisos e incompletos (somente possuem sentido se unidos uns
aos outros, assim como um quebra-cabeça),
• originais de diversas fontes.
Os decisores não são habituados a este tipo de informação!!
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
DOIS TIPOS DE INFORMAÇÕES ANTECIPATIVAS
INFORMAÇÕES DE PERFIL
OU DE POTENCIAL
SINAIS DE ALERTA PRECOCES (indícios)
OU SINAIS FRACOS
potencialmente susceptíveis
de influenciar uma decisão
sinais anunciadores de mudanças, que dão a
entender que algo poderia ser feito, no
momento adequado, para o ator considerado
Situação financeira sólida
Contratações específicas
Crescimento econômico
Interesse forte pela qualidade
Capacidade de autofinanciamento
Inovação
Competências
Projeto de desenvolvimento do cliente
Rede de distribuição...
Parcerias da concorrência
com uma equipe de pesquisa (P&D)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Exemplo
Intensidade do sinal
Lançamento
de um novo
produto:
EVENTO
forte
Anúncio na imprensa
especializada
Contratação de um engenheiro
altamente especializado
Contrução de novos
estabelecimentos
fraca
T-3
T-2
T-1
T
Tempo
Natureza dos sinais: ambíguos, fragmentados, de diferentes fontes de info.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva:
Ambiente da empresa
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
IEAc: Qual ambiente? Externo
Ambiente global
Ambiente específico
Empresa
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ambiente da organização?
Ambiente atual (!)
Os produtos
Fornecedores
EMPRESA
(organização)
O MERCADO
concorrentes
clientes
Os procedimentos
e tecnologias
Os poderes públicos
Os grupos de pressão
(agindo sobre o político,
o econômico, o social)
Conhecido?
De fato?
Ambiente Previsional (?)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O ambiente específico
CONCORRENCIAL
Poder de
negociação de
fornecedores
Ameaças e
novos entrantes
Rivalidade entre
as firmas existentes
Ameaça dos
produtos ou serviços
de substituição
PRODUTOS DE
SUBSTITUIÇÃO
TECNOLOGIA
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Poder de
negociação
dos clientes
COMERCIAL
CONCORRENTES
DO SETOR
CLIENTES
FORNECEDORES
FORNECEDORES
ENTRANTES POTENCIAIS
Qual ambiente? personalizado
O ambiente da empresa não é um conceito abstrato ou um objeto estático.
Ele é constituído de atores atuantes.
Esses “atores” são normalmente conhecidos pelos responsáveis da empresa,
e fazem parte do seu quotidiano.
Por exemplo :
·
Os concorrentes,
·
Os clientes,
·
Os fornecedores,
·
Os parceiros,
·
Os investidores,
·
Os poderes públicos,
·
Os grupos de pressão, etc.
O ambiente pode ser
- « real »
- percebido
- desejado
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ambiente
ALVO
Ambiente alvo?
O ambiente alvo é composto por pessoas ou entidades
nominalmente designáveis.
O ambiente será delimitado de forma operacional no
momento de especificar o alvo de um processo de IEAc.
O ambiente alvo será composto por uma quantidade
relativamente reduzida de atores (pessoas ou
entidades).
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Informação antecipativa: obtida a campo (ambiente externo)
Informação antecipativa é normalmente obtida a campo
Æ no ambiente exterior à empresa
* Uma « informação obtida a campo » é uma informação de « primeira mão »,
que foi observada por uma pessoa na ocasião de um deslocamento sobre um
determinado lugar.
* Ela pode resultar de uma observação visual, ou de uma frase escutada, ou
de uma sensação ao tocar algo, de um cheiro, de um gosto…
* Uma « informação obtida a campo » resulta da percepção de uma pessoa.
Captá-la requer que a pessoa esteja naquele lugar, e não dentro da sua
empresa. Ela difere totalmente de uma informação documentada que teria
sido lida em uma mídia qualquer.
* Uma informação obtida a campo será sempre informal na sua origem.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Fontes de informação formais
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Imprensa (jornais, revistas, televisão, cinema, rádio),
Publicações científicas e técnicas,
Publicações da empresa (relatório anual, ofertas de empresa…),
Banco de dados,
Marcas e patentes,
Sociedades de serviço e conselho,
Tribunais de comércio, cadastro e hipotecas,
Bancos,
Internet.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Fontes de informação informais
Produtos concorrentes,
Fornecedores, sub fornecedores,
Clientes,
Missões e viagens de estudos,
Exposições e salões,
Seminários, congressos ou eventos de toda natureza, contatos pessoais, etc,
Contratos de pesquisa, dissertações/teses de estudantes,
Candidatos a um cargo,
Negociações comerciais,
Outras fontes externas (bancos, associações de empresas em projetos,
capital de risco…),
¾ Fontes internas da empresa,
¾ Internet.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Mudanças no Ambiente
Um dos objetivos da IEAc é informar a respeito das mudanças que podem
ocorrer no ambiente alvo da empresa.
As mudanças possíveis podem ser de naturezas diversas…
* Mudanças progressivas, contínuas (a partir de fatos do passado)
* Mudanças descontínuas (não ligadas ao passado) mas pouco surpreendentes
* Mudança do tipo ruptura com o passado
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Mudanças no Ambiente: Incertezas
Mudanças no ambiente da empresa podem ocorrer a diversos ritmos…
* Mudança lenta
* Mudança acelerada mas numa direção previsível
* Mudanças numerosas, desordenadas e em todas as direções (situação caótica)
Descontinuidades, rupturas, aceleração, caos…
são características de um ambiente incerto que pode caracterizar o ambiente da
empresa no qual decisões estratégicas deverão ser tomadas…
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Múltiplas Facetas da IEAc
IEAc tecnológica
IEAc competitiva
IEAc comercial
A ESCOLHA DE UMA OU MAIS
DENTRE ELAS DEVE SER
IEAc fornecedores
IEAc de regulamentos, normas e leis
IEAc de aquisição
FEITA DE FORMA SENSATA,
COM BASE EM CRITÉRIOS E
ARGUMENTOS
IEAc dos poderes públicos
IEAc política
IEAc de parcerias (alianças)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Exemplo IEAc Comercial
“Uma abordagem inteligente de clientes potenciais”
Objetivo: antecipar para identificar novos negócios
• detectar clientes potenciais
• encontrar “pontos de entrada” para o contato
• definir ações objetivas e específicas para a aproximação do cliente
• dispor de informações “úteis” buscando sucesso no contato
• suscitar contatos com clientes potenciais
• apreender as necessidades latentes do cliente potencial
• buscar agregação de valor conforme perfil do cliente
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ambiente, Informação, Decisão
Necessidade
Necessidadeem
em
inteligência
estratégica
inteligência estratégica
IEA
IEA
Capacidades
Capacidadescoletivas
coletivas
do
tratamento
do tratamentoda
da
informação
(S.I.)
informação (S.I.)
Alvo no ambiente
•• os
osatores
atoresinfluentes
influentesdo
do
ambiente
ambiente
Seleção de
informações de VS
•• informações
informaçõesexternas
externas
•• representações
representações
antecipativas
antecipativaspara
paraação
ação
•• uma
umaaprendizagem
aprendizagem
organizacional
organizacional
Circulação de
informações
•• membros
membrosda
da
organização
organização
•• meios
meiosorganizacionais
organizacionais
Exploração de
informações
Difusão
Ação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
•• tecnologias
tecnologiasde
de
informação
informação
Em relação a IEAc, qual é a situação da minha empresa?
Incertezas do
meu ambiente
Vontade estratégica
da minha empresa
Necessidade
de IEAc
Capacidade
de IEAc
Atitude dos
responsáveis
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tipo
de
IEAc
Em relação a IEAc, qual é a situação da minha empresa?
Atitude dos diretores relacionada à
informação de IEAc
Atitude dos membros
da empresa relacionada à
informação de IEAc
Organização do suporte ao
processo de IEAc
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Capacidade
de IEAc
Diagnóstico IEAc
Exemplo de diagnóstico
Domínio
Esforço prioritário
Deve progredir
Comercial
Competitiva
Tecnológica
Estilo de direção
Formalização
Fontes de info.
Transmissão de info.
Uso da informação
Motivação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Satisfatório
Problemática
Especificidades das
informações de IEAc
Natureza da
tarefa a efetuar
Falta de
métodos
Dificuldade em explorar informações
-
Perda de informações (infos tornam-se obsoletas)
Não identificação de oportunidades ou ameaças a tempo
Custos inúteis
Equipe desmotivada
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva:
Métodos para operacionalizar o processo
de inteligência nas organizações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ambiente, Informação, Decisão
Necessidade
Necessidadeem
em
inteligência
estratégica
inteligência estratégica
IEA
IEA
Capacidades
Capacidadescoletivas
coletivas
do
tratamento
do tratamentoda
da
informação
(S.I.)
informação (S.I.)
Alvo no ambiente
•• os
osatores
atoresinfluentes
influentesdo
do
ambiente
ambiente
Seleção de
informações de VS
•• informações
informaçõesexternas
externas
•• representações
representações
antecipativas
antecipativaspara
paraação
ação
•• uma
umaaprendizagem
aprendizagem
organizacional
organizacional
Circulação de
informações
•• membros
membrosda
da
organização
organização
•• meios
meiosorganizacionais
organizacionais
Exploração de
informações
Difusão
Ação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
•• tecnologias
tecnologiasde
de
informação
informação
Representação morfológica da IEAc
PROCESSO
atividades
ENTRADAS
dados brutos / informações
SAIDAS
produtos e serviços de inteligência
De quais tipos de recursos de
informação dispomos ?
Quais produtos e serviços de
inteligência elaboramos com esses
tipos de recurso de informação?
Quais tipos de recursos de
informação privilegiamos ?
• atual / estruturada
Quais produtos e serviços de inteligência
pode-se elaborar com os recursos de
informação disponíveis
privilegiados para uso ?
• documentada / relacional
• qualitativa / quantitativa
(1) Processo de transformação
(e) Memória
• primária / secundária
• certa / incerta
• ambígua / clara
• Uma informação especificamente
definida
(g) Difusão / Acesso
(i) Animação
(F) Exploração
(d) Circulação
(c) Seleção
(b) Coleta
• fatual / sensorial
(a) Alvo
• fatal / interessante / crítica / útil
• Uma coleção de informações
especificamente definidas
• Um estado da arte sobre um assunto
• Um estudo de mercado
(h) Uso para Ação
• retrospectiva / atual / prospectiva
• Uma análise
/ antecipativa
• sinal fraco / sinal de alerta precoce
Quais tipos de informação deveríamos utilisar
se tivermos como intenção elaborar um certo
tipo de produto ou serviço de inteligência?
Quais tipos de recursos de
informação deveríamos privilegiar
para elaborar os produtos e serviços
de inteligência esperados?
• Uma representação visual
Quais produtos e serviços de
inteligência desejaríamos elaborar /
esperamos?
De quais tipos de recursos de
informação deveríamos dispor para
elaborar os produtos e serviços de
inteligência esperados?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
NLesca e Caron-Fasan, 2005
Dimensões Espaço x Tempo
espaço
Panorâmica
externo
o»
i
r
tó
a
v
ser
b
«O
passado
Retrospectiva
0
Antecipativa
interno
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
futuro
tempo
© LESCA
Terminologias associadas à IEAc
Longo prazo
Social / Economic Intelligence
IEAc
Environmental Scanning
Business Intelligence
Tempo de
Realização
Competitive Intelligence
+ IEA Technologic
Competitor
Intelligence
Curto prazo
Reduzida
Profª.
Drª. Raquelda
Janissek-Muniz
Dimensão
coleta de informação
Extensa
Tipologia
Business
intelligence
Environmental
scanning
Veille
technologique
Termo utilizado pelos autores para
qualificar o tipo de inteligência
Business intelligence
Business environmental scanning
Business scanning
Intelligence program
Environmental scanning
Mixed-scanning
Organisational intelligence
Multinational scanning
Environmental analysis
Corporate intelligence
Global scanning
Monitoring the environment
Documentation
Veille technologique
Veille
Information scanning
Automação
Ambiente
Novas TI
Autor histórico
Publicações
identificadas
Greene (1966)
Kefalas e Shoderbeck (1973)
Calori (1989)
Fuld (1991a)
12
3
1
1
Aguilar (1967)
Etzioni (1967)
Wilensky (1967)
Keegan (1974)
Diffenbach (1983)
Tomioka (1990)
Davison (1991)
Bright (1970)
Jakobiak (1991)
Lainée (1991)
Dou et al. (1995)
Vandenbosch e Huff (1997)
56
2
1
1
4
1
1
1
1
9
2
1
Veille
stratégique
Strategic information scanning system
Strategic scanning
Management stratégique de l’information
Surveillance de l’environnement
Chief executive scanning
Veille stratégique
Antecipação
Vigilence
Strategic environmental scanning
Strategic intelligence system
Intelligence stratégique
Veille anticipative stratégique-Intelligence collective VASIC
Aacker (1983)
El Sawy (1985)
Lesca (1986)
Marteau e Lesca (1986)
Daft et al. (1988)
Calori et al. (1988)
Walls et al. (1992)
Stoffels (1992)
Montgomery et Weinberg (1998)
Revelli (1998)
Lesca (2003)
1
3
2
3
1
24
1
1
1
1
Competitor
intelligence
Business competitor intelligence
Competitor intelligence
Competitor analysis
Sammon et al. (1984)
Fuld (1985)
Goshal et Westney (1991)
1
1
4
1
Competitive
intelligence
Competitive analysis
Competitive intelligence
Veille prospective
Veille concurrentielle
Prescott et Smith (1987)
Goshal (1988)
Antoine (1992)
Delbes (1995)
2
36
1
1
Social
intelligence
Social intelligence
Techno-economic intelligence
Intelligence économique
Dedijer et Jéquier (1987)
Radosevic (1991)
Martre (1994)
5
1
5
Inteligência
Indivíduo
Inteligência
dos concorrentes
Inteligência
Social
Profª. Drª.
Raquel Janissek-Muniz
JAKOBIAK 4S, 1992
STRUCTURE DE SURVEILLANCE SECTORIELLE SYSTEMATIQUE
VIGILÂNCIA
PESQUISA
(REDE 1) REDE DE ESPECIALISTAS
DA INFORMACAO DOCUMENTADA
(BIBLIOTECARIAS por exemplo)
COLETA
O TRATAMENTO PODE SER
FEITO PELAS REDES 1 E 2
EXPLORAÇÃO
DIFUSÃO
TRATAMENTO
REDE DE EXPERTS DO
ASSUNTO (REDE 2)
ANALISE/ VALIDAÇÃO
ESTRATEGIA
RESPONSAVEIS,
DECISORES (REDE 3)
UTILIZAÇÃO
POLITICA DE P&D
POLITICA DE PROPRIEDADE
INDUSTRIAL
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
GILAD & GILAD , 1988
ALVOS DA INTELIGENCIA
COLETA
AVALIACAO
ESTOQUE
ANALISE
DIFUSAO
FORMULACAO DA ESTRATEGIA
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
SCANNING BEHAVIOR (ELENKOV, 1997)
DEGREE OF
CALCULATIVE
STRATEGIC
DECISION MAKING
ENVIRONMENTAL
UNCERTAINTY
PERCEPTION
SCANNING
FREQUENCY
STRATEGIC
UNCERTAINTY
ENVIRONMENTAL
CONSTRAINTS
PERCEIVED
SECTOR
IMPORTANCE
USE OF
SCANNING
MODE
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
SCANNING BEHAVIOR (O SAWYERR, 1993)
PERCEPTION OF
HIGHT SECTOR
UNCERTAINTY
OBJECTIF
ENVIRONMENTAL
PERCEPTION OF
LOW SECTOR
UNCERTAINTY
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
HIGHT SECTOR
SCANNING FREQUENCY
AND INTREST
INCREASE USE OF
EXTERNAL AND
PERSONAL SOURCES OF
INFORMATION
LOW SECTOR SCANNING
FREQUENCY
AND INTREST
NO DISCRIMINATION IS
THE SOURCES UTILIZED
UN MODELE D’INTEGRATION DE
L’INTELLIGENCE COMPETITIVE
INDIVIDUELLE ET ORGANISATIONELLE
GIBBONS & PRESCOTT, 1996
A
E
INDIVIDUAL
COMPETITIVE
INFORMATION
NEEDS
INDIVIDUAL
INFORMAL
COMPETITIVE
INTELLIGENCE
* GATHERING
* ANALYSIS
G
C
F
ORGANIZATION
STRUCTURE AND
CULTURE
ORGANIZATIONAL
COMPETITIVE
INFORMATION
NEEDS
D
B
ORGANIZATIONAL
COMPETITIVE
INTELLIGENCE
INTEGRATION
MECANISMS
PERCEIVED
EFFECTIVENESS
OF COMPETITIVE
INTELLIGENCE
ORGANIZATIONAL
FORMAL
COMPETITIVE
INTELLIGENCE
* GATHERING
* ANALYSIS
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
H
INTELLIGENCE
DEVELLOPMENT
NEEDS
CHOO, 2002
INFORMATION NEEDS
INFORMATION ORGANIZATION AND STORAGE
- IDENTIFY WHO THE USERS ARE
- UNDERSTAND WHEN
INFORMATION USE ENVIRONMENT
INFORMATION
ACQUISITION
- INFORMATION
GATHERING
- DISTRIBUTED
BUT CENTRALY
COORDINATED
- CENTRALIZED DATA BASE OF THE SYSTEM
- ORGANIZED TO FACILITATE SEARCHING AS WELL
AS BROWSING
INFORMATION
USE
INFORMATION PRODUCTS
DISSEMINATION
- RELEVANT CONTENT
- VALUE ADDED SERVICES
- DISSEMINATION CHANELS
- SENSEMAKING
- KNOWLEDGE
CREATING
- DECISION MAKING
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
ADAPTATIVE
BEHAVIOR
PROCESSUS DE SURVEILLANCE DE L’ENVIRONMENT (THIETART, 1984)
ENVIRONNEMENT
COLLECTE DE L’INFORMATION
ANALYSE ET TRAITEMENT DE L’INFORMATION
COMMUNICATION DE L’INFORMATION STRATEGIQUE
DECIDEUR 1
DECIDEUR 2
DECIDEUR 3
IDENTIFICATION DE L’INFORMATION NECESSAIRE
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
CHIEF EXECUTIVE BEHAVIOR (DAFT, 1988)
SECTOR
IMPORTANCE
SECTOR
COMPLEXITY
SECTOR
RATE OF
CHANGE
SECTOR
COMPLEXITY
PERCEIVED
SECTOR
UNCERTAINTY
PERCEIVED
SECTOR
UNCERTAINTY
SECTOR
RATE OF
CHANGE
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Modèle AFNOR – ISO
Ce que doit mettre en
œuvre de prestataire
Ce que voit le Client
Formulation de la demande
Compétence
du personnel
Maîtrise des
outils
Compréhension de la
demande et du contexte
Connaissance
des sources
Outils d’accès
A1 – Définition / redéfinition des
axes de surveillance et des finalités
Cahier des charges
Preuves de compétences
A2 – Détermination des types
d’information utiles
A3 – Identification et sélection des
sources d’information
A4 – Collecte et sélection des
informations
Capacité de
sélection et
de synthèse
Outils de
traitement
A5 – Analyse et organisation
Outils de
communication
A6 – Synthèse et mise en
perspective
A8 – Validation et
réajustement
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Produit à valeur
ajoutée adaptée
A7 – Communication des
résultats de la surveillance
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Coletivo
Inovação
Sinais Fracos
Aprendizagem
Ambiente Externo
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Definição: A Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva (IEAc)
é o processo coletivo e voluntário pelo qual a empresa procura
ativar e assimilar as informações antecipativas, relativas às
mudanças de seu ambiente sócio-econômico dentro do
objetivo de criar as oportunidades de negócios e de reduzir os
riscos ligados à incerteza (H.LESCA, 2003)*
(*)LESCA, H. Veille stratégique: La méthode
L.E.SCAnning®. Editions EMS. Grenoble, 180 p., 2003.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Dimensões Espaço x Tempo
espaço
Panorâmica
externo
o»
i
r
tó
a
v
ser
b
«O
passado
Retrospectiva
0
Antecipativa
interno
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
futuro
tempo
© LESCA
IEAc: Um dispositivo organizado, de interesse coletivo
Para passar de práticas individuais
dispersas de inteligência a um
dispositivo de interesse coletivo, existe
a necessidade de organização!
¾
O coordenador/animador
• estimula os captadores e a direção
• organiza a informação e sua circulação
¾
Os captadores
• com base em alvo comum
• coletam informações pertinentes
¾
A equipe
• Coletar, agrupar, analisar, agir
Interesse e protocolo comum.
Reunião de competências,
conhecimentos, participação!
Diversas pessoas devem participar!
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc?
A etapa de Especificação de Alvo
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Porque identificar alvo?
- Incapacidade de escuta
- Difícil repartição de tarefas
- Alvo insuficiente de escuta
- Incapacidade de seleção
- Incapacidade de tratamento da informação
- Falta de atenção!!!
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Sobrecarga
de
informação
A etapa de Especificação de Alvo
¾ A entrada do processo de IEAc é a fase de Especificação de Alvo, na
qual a empresa deve delimitar os domínios sobre os quais quer agir
prioritariamente.
¾ A Especificação de Alvo é a operação pela qual é delimitada a parte do
ambiente da empresa que interessa de comum acordo os membros do
processo de IEAc.
¾ Trata-se de identificar os atores importantes do seu ambiente de
negócios e os assuntos que lhe interessa monitorar.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
IEAc: Qual ambiente? Externo, Conhecido
O ambiente da empresa não é um conceito abstrato ou um objeto estático.
É constituído por pessoas ou entidades atuantes, nominalmente designáveis
conhecidas pelos responsáveis da empresa.
O alvo será composto por uma quantidade relativamente reduzida de atores.
Objetivo: informar a respeito das mudanças que podem ocorrer no
ambiente alvo da empresa.
* descontinuidades, rupturas, aceleração, caos…
* características de um ambiente incerto no qual decisões estratégicas
deverão ser tomadas…
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ambiente: para onde olhar? qual alvo priorizar?
Tecnológico
Geopolítico
Político
Jurídico
Ambiente
Ambiente
Ambiente
Social
Ambiente
Empresa
Ambiente
Ambiente
Internacional
Ambiente
Econômico
Climático
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Múltiplas Facetas da IEAc
IEAc tecnológica
IEAc competitiva
IEAc comercial
A ESCOLHA DE UMA OU MAIS
IEAc fornecedores
DENTRE ELAS DEVE SER
IEAc de regulamentos, normas e leis
FEITA DE FORMA SENSATA,
IEAc de aquisição
COM BASE EM CRITÉRIOS E
ARGUMENTOS
IEAc dos poderes públicos
IEAc política
IEAc de parcerias (alianças)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Exemplo: L’Oréal
Societal
Tecnológica
Comercial
Posicionamento das mulheres
das mulheres no ano 2000
Novas moléculas
Evolução da distribuição:
e-business, teleshoping…
Efeito de envelhecimento da
população no mercado…
Pesquisa japonesa em
biotecnologia
Pó-cerâmico…
Concorrencial
Legislativa
O interesse dos concorrentes
para as novas tecnologias
Efeito da unificação europeana
no domínio da saúde
Evolução das fronteiras entre os
setores da saude e beleza…
Geopolítica
Os sete tipos
de IEAc do
grupo L’Oréal
Diminuição das despesas de
saúde (Alemanha)…
Geográfica
Evolução dos campos de força a
partir da queda do bloco do
Leste
Identificação de novas
oportunidades do mercado:
China, India
Futuro da ALENA, da Europa…
Como atingir culturas distantes?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Exemplo IEAc Comercial
“Uma abordagem inteligente de clientes potenciais”
Objetivo: antecipar para identificar novos negócios
• detectar clientes potenciais
• encontrar “pontos de entrada” para o contato
• definir ações objetivas e específicas para a aproximação do cliente
• dispor de informações “úteis” buscando sucesso no contato
• suscitar contatos com clientes potenciais
• apreender as necessidades latentes do cliente potencial
• buscar agregação de valor conforme perfil do cliente
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Alvo = Atenção focada
A atenção é a atitude - de uma pessoa ou de um grupo de
pessoas – de observar e de buscar entender um fenômeno que
pode vir a ocorrer em seu ambiente.
A atenção é um dos recursos mais raros em uma organização.
Para onde direcionar nossa atenção? Qual alvo? Qual tipo de
informação?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Atores e temas alvo
ATOR:
Indivíduo ou grupo de indivíduos exteriores à
empresa e cujas decisões são susceptíveis de
influenciar o futuro de nossa empresa.
Exemplo: clientes atuais ou potenciais, diretos ou
indiretos, concorrentes, fornecedores, poderes
públicos, etc.
TEMA:
Centro de interesse de nossa empresa, relacionado
a um ou diversos atores.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Para que tipo de informação direcionar a atenção?
Informação antecipativa.
Obtida a campo, no ambiente exterior à empresa
Os resultados da atenção são, por exemplo:
1 – Informações « visuais » obtidas a campo ou outro lugar (leitura, Internet…)
2 – Informações « auditivas » provenientes de conversas ou outros sons
3 – Informações « de tato » provenientes do toque
4 – Informações « de gosto »
5 – Informações « olfativas » provenientes do cheiro
Estas informações podem ser « informais » na maioria das vezes, e são os
« estímulos » de decisões muito importantes.
Frequentemente, essas informações são abundantes em escala individual, mas
quase que totalmente perdidas (mais que 90%) em escala coletiva.
Como captar e explorar esses estímulos?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
MODELO CONCEITUAL DO PROCESSO DE DEFINIÇÃO DE ALVO
0 - ÁREA ESCOLHIDA
1 - LISTA DOS ATORES PERTINENTES
2 - HIERARQUIZAÇÃO DOS ATORES PRIORITÁRIOS
3 - LISTAGEM DOS TEMAS PERTINENTES
4 - HIERARQUIZAÇÃO DOS TEMAS PRIORITÁRIOS
5 - ESPECIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
6 - ESPECIFICAÇÃO DAS FONTES
© LESCA
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Matriz Ator/Tema
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
ATOR 1
ATOR 2
ATOR 3
Classificação por prioridade decrescente
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
TEMAS
T1
T2
T3
T4
A1
ATORES
A2
A3
A4
Um
Umcruzamento
cruzamentodesigna
designaaacélula-objetivo
célula-objetivoonde
ondeserá
seránecessário
necessáriodefinir
definir
um
um“captador”
“captador”ou
oudiversos
diversos“captadores”
“captadores”
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Fontes de informação
¾ Na especificação de alvo, convém especificar as diferentes
fontes de informação suscetíveis de possibilitar acesso a
algum conhecimento sobre atores ou temas identificados.
Fontes de
informações de
empresas francesas
Periódicos
Obras, enciclopédias
Teses e trabalhos de pesquisa
Marcas e Patentes
Bases de dados
Minitel profissional
Relatórios de serviços oficiais
Normas
Congressos, eventos, feiras, exposições
Informações informais (fonte não identificada)
Relatórios anuais
Estudos multiclientes
Fontes internas de informações
Internet
Outras
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
11,8
4,1
5
5,4
8,2
3,5
5,2
5,8
10,6
10,1
7,1
5,1
8,9
8,2
1
Saídas do processo de especificação de alvo
1- A lista dos Atores identificados
2- A lista dos Temas identificados
3- A lista de pessoas declaradas motivadas por um ou diversos Atores/Temas
4- As razões de escolha de cada Ator ou Tema efetivamente retido
5- O glossário de Temas, e a lista de palavras-chave que o caracterizam
6- A lista de fontes de informação a observar
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc:
A etapa de captação de informação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O que é a captação de informação em contexto IEAc?
Definição: A captação de informações em IEAc é a operação voluntária
(proativa) pela qual os membros da empresa percebem, escolhem ou
provocam informações.
As informações de IEAc mais interessantes não aparecem sozinhas!
Ao contrário, deve-se fazer o esforço proativo:
a) De prestar atenção às informações (exposição deliberada à informação)
b) De provocar legalmente informações que não existem a priori
c) De perceber informações em lugares onde elas não são a priori
evidentes
d) De reter algumas delas, mentalmente ou sob forma de registro.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
No que consiste a captação de informação?
¾ Buscar informações pertinentes para a empresa, ou seja, coletar
informações relativas aos atores e aos temas identificados na fase de
especificação de alvo.
¾ Designar os captadores de informação, atribuir-lhes missões de coleta e
fornecer-lhes recursos para a realização da tarefa.
¾ A coleta somente poderá ser eficaz se os procedimentos de circulação e
de envio de informações foram formalizados e aceitos.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Formas distintas de captação de informação:
A captação de informações pode ser considerada sob três formas distintas:
¾ Obter uma informação para responder a uma questão definida
¾ Pesquisar informações que tratam de um assunto definido, sabendo que
tais informações provavelmente existem
¾ Explorar um assunto pouco conhecido, sem ter certeza se tais
informações existem.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Qual Modo de Captação ? Busca segundo qual atitude?
Modo Comando:
•
•
•
•
pesquisa ativa
informação designada de forma específica
pesquisa iniciada por um pedido de alguém que exprime uma necessidade
iniciativa é do usuário potencial da informação
Modo Alerta:
•
•
•
•
atenção contínua
iniciativa é do próprio captador da informação, sem solicitação de informação
atenção sobre um indicador designado a priori (definido)
atenção aberta, não específica a priori
Modo Provocação:
• não se trata de pesquisa nem atenção, mas de fazer algo para suscitar informações
• informações que não existiriam se algo não tivesse sido feito
• provocação aberta ou sobre um indicador designado a priori (definido)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Quem são os captadores de informação?
¾ Os captadores internos: aqueles que ocupam um lugar « fixo » na
empresa e praticamente não se deslocam.
¾ Os captadores externos (itinerantes): aqueles que estão
frequentemente em contato com o ambiente exterior da empresa
(clientes, laboratórios, compradores, técnicos, salões, etc.).
• Um captador externo não é um profissional da informação, e ele não possui
como atividade formal uma tal tarefa.
• Um captador externo, a priori, não é nem um pouco motivado para a
missão IEAc que lhe estão querendo lhe confiar.
• As informações que ele pode vir a captar são especialmente aquelas
relacionais e sensoriais.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Onde? Fontes de informação
FORMAIS
¾ Imprensa (jornais, revistas, televisão,
cinema, rádio),
¾ Publicações científicas e técnicas,
¾ Publicações da empresa (relatório anual,
ofertas de empresa…),
¾ Banco de dados,
¾ Marcas e patentes,
¾ Sociedades de serviço e conselho,
¾ Tribunais de comércio, cadastro e
hipotecas,
¾ Bancos,
¾ Internet.
INFORMAIS
¾ Produtos concorrentes,
¾ Fornecedores, sub fornecedores,
¾ Clientes,
¾ Missões e viagens de estudos,
¾ Exposições e salões,
¾ Seminários, congressos ou eventos de toda
natureza, contatos pessoais, etc,
¾ Contratos de pesquisa, dissertações/teses de
estudantes,
¾ Candidatos a um cargo,
¾ Negociações comerciais,
¾ Outras fontes externas (bancos, associações
de empresas em projetos, capital de risco…),
¾ Fontes internas da empresa,
¾ Internet.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como escolher os captadores?
* Constituir um « pequeno » grupo de captadores
* Fazer com que todas fontes identificadas sejam cobertas
* Fazer com que todas fontes identificadas sejam cobertas de forma igual
* Respeitar as fontes privilegiadas dos captadores
* A captação deve ser realizada naturalmente no trabalho quotidiano do
captador
Captador 1
Captador 2
Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Captador 3
Critérios para escolha dos captadores
¾ Critério do alvo: Um captador, para ser escolhido, deve se sentir « relacionado » por
um tema-alvo ou ator-alvo, pelo menos, em suas atividades habituais (visitas, contatos,
carteira de clientes, etc.).
¾ Critério das fontes de informação: Busca-se responder a seguinte questão: « Quem
está (naturalmente) em contato com qual fonte? ». O fato de ser familiar a uma fonte de
informações (e de possuir acesso facilitado à ela) pode facilitar a escolha.
¾ Critério de personalidade: O estilo cognitivo apropriado à tarefa?
¾ Critério de motivação.
Formação dos
Captadores!!
¾ Critério de comunidade: Possuir pelo menos um alvo em comum com outros
captadores.
¾ Critério de rede: Fazer parte de uma rede de captadores (conhecidos) que possuem
interesses comuns (atores ou temas) e que poderiam trocar informações e comentários.
¾ Nota: Desde o início do processo, é importante tentar identificar pessoas que possuem
práticas ou reflexos de coleta de informação. Essas pessoas são normalmente motivadas
e podem ter boas sugestões para organizar a coleta de informações.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tabela de Captadores
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Fontes x Captadores
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tema x Captador
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ator x Captador
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Suportes para registro de informações
¾ Ficha de captação: para captadores « externos »
¾ Ficha de leitura/bases/emails: para captadores « internos »
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Repasse:
O que fazer com a
informação captada ?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Para quem repassar esta informação?
“A BOA INFORMAÇÃO PARA A PESSOA CERTA”
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Guia para
captação e
repasse de
informação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc:
A etapa de coleta ou captação de informação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O que é a captação de informação em contexto IEAc?
Definição: A captação de informações em IEAc é a operação voluntária
(proativa) pela qual os membros da empresa percebem, escolhem ou
provocam informações.
As informações de IEAc mais interessantes não aparecem sozinhas!
Ao contrário, deve-se fazer o esforço proativo:
a) De prestar atenção às informações (exposição deliberada à informação)
b) De provocar legalmente informações que não existem a priori
c) De perceber informações em lugares onde elas não são a priori
evidentes
d) De reter algumas delas, mentalmente ou sob forma de registro.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
No que consiste a captação de informação?
¾ Buscar informações pertinentes para a empresa, ou seja, coletar
informações relativas aos atores e aos temas identificados na fase de
especificação de alvo.
¾ Designar os captadores de informação, atribuir-lhes missões de coleta e
fornecer-lhes recursos para a realização da tarefa.
¾ A coleta somente poderá ser eficaz se os procedimentos de circulação e
de envio de informações foram formalizados e aceitos.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Formas distintas de captação de informação:
A captação de informações pode ser considerada sob três formas distintas:
¾ Obter uma informação para responder a uma questão definida
¾ Pesquisar informações que tratam de um assunto definido, sabendo que
tais informações provavelmente existem
¾ Explorar um assunto pouco conhecido, sem ter certeza se tais
informações existem.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Qual Modo de Captação ? Busca segundo qual atitude?
Modo Comando:
•
•
•
•
pesquisa ativa
informação designada de forma específica
pesquisa iniciada por um pedido de alguém que exprime uma necessidade
iniciativa é do usuário potencial da informação
Modo Alerta:
•
•
•
•
atenção contínua
iniciativa é do próprio captador da informação, sem solicitação de informação
atenção sobre um indicador designado a priori (definido)
atenção aberta, não específica a priori
Modo Provocação:
• não se trata de pesquisa nem atenção, mas de fazer algo para suscitar informações
• informações que não existiriam se algo não tivesse sido feito
• provocação aberta ou sobre um indicador designado a priori (definido)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Quem são os captadores de informação?
¾ Os captadores internos: aqueles que ocupam um lugar « fixo » na
empresa e praticamente não se deslocam.
¾ Os captadores externos (itinerantes): aqueles que estão
frequentemente em contato com o ambiente exterior da empresa
(clientes, laboratórios, compradores, técnicos, salões, etc.).
• Um captador externo não é um profissional da informação, e ele não possui
como atividade formal uma tal tarefa.
• Um captador externo, a priori, não é nem um pouco motivado para a
missão IEAc que lhe estão querendo lhe confiar.
• As informações que ele pode vir a captar são especialmente aquelas
relacionais e sensoriais.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Onde? Fontes de informação
FORMAIS
¾ Imprensa (jornais, revistas, televisão,
cinema, rádio),
¾ Publicações científicas e técnicas,
¾ Publicações da empresa (relatório anual,
ofertas de empresa…),
¾ Banco de dados,
¾ Marcas e patentes,
¾ Sociedades de serviço e conselho,
¾ Tribunais de comércio, cadastro e
hipotecas,
¾ Bancos,
¾ Internet.
INFORMAIS
¾ Produtos concorrentes,
¾ Fornecedores, sub fornecedores,
¾ Clientes,
¾ Missões e viagens de estudos,
¾ Exposições e salões,
¾ Seminários, congressos ou eventos de toda
natureza, contatos pessoais, etc,
¾ Contratos de pesquisa, dissertações/teses de
estudantes,
¾ Candidatos a um cargo,
¾ Negociações comerciais,
¾ Outras fontes externas (bancos, associações
de empresas em projetos, capital de risco…),
¾ Fontes internas da empresa,
¾ Internet.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como escolher os captadores?
* Constituir um « pequeno » grupo de captadores
* Fazer com que todas fontes identificadas sejam cobertas
* Fazer com que todas fontes identificadas sejam cobertas de forma igual
* Respeitar as fontes privilegiadas dos captadores
* A captação deve ser realizada naturalmente no trabalho quotidiano do
captador
Captador 1
Captador 2
Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Captador 3
Critérios para escolha dos captadores
¾ Critério do alvo: Um captador, para ser escolhido, deve se sentir « relacionado » por
um tema-alvo ou ator-alvo, pelo menos, em suas atividades habituais (visitas, contatos,
carteira de clientes, etc.).
¾ Critério das fontes de informação: Busca-se responder a seguinte questão: « Quem
está (naturalmente) em contato com qual fonte? ». O fato de ser familiar a uma fonte de
informações (e de possuir acesso facilitado à ela) pode facilitar a escolha.
¾ Critério de personalidade: O estilo cognitivo apropriado à tarefa?
¾ Critério de motivação.
Formação dos
Captadores!!
¾ Critério de comunidade: Possuir pelo menos um alvo em comum com outros
captadores.
¾ Critério de rede: Fazer parte de uma rede de captadores (conhecidos) que possuem
interesses comuns (atores ou temas) e que poderiam trocar informações e comentários.
¾ Nota: Desde o início do processo, é importante tentar identificar pessoas que possuem
práticas ou reflexos de coleta de informação. Essas pessoas são normalmente motivadas
e podem ter boas sugestões para organizar a coleta de informações.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tabela de Captadores
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Fontes x Captadores
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Tema x Captador
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Ator x Captador
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Suportes para registro de informações
¾ Ficha de captação: para captadores « externos »
¾ Ficha de leitura/bases/emails: para captadores « internos »
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
« Output » do processo de preparação da captação
¾ A tabela de captadores engajados
¾ As articulações entre os captadores e o alvo anteriormente definido
• Fontes X Captadores
• Quem está em contato com tal Ator?
• Quem está em envolvido com tal Tema?
¾ Um suporte para que os captadores possam anotar as informações:
Ficha-de-captação e Ficha-de-leitura
¾ A organização do repasse de informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Repasse:
O que fazer com a
informação captada ?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Para quem repassar esta informação?
“A BOA INFORMAÇÃO PARA A PESSOA CERTA”
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Guia para
captação e
repasse de
informação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc:
Como é “armazenada” a informação de IEAc?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Problemática do acesso às informações e aos conhecimentos
¾ As informações coletadas por equipe projeto IEAc são captadas com o
objetivo de serem utilizadas em reuniões de interpretação e criação de
representações.
¾ A realização deste objetivo exige, em input, informações e conhecimentos
obtidos pelos membros da equipe IEAc.
¾ O ideal seria que essas pessoas tivessem em « memória », a todo instante,
a totalidade das informações e dos conhecimentos coletados pelo coletivo.
¾ Infelizmente, este ideal não é realista!
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
©LESCA
Problemática do acesso às informações e aos conhecimentos
?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Problemática do acesso às informações e aos conhecimentos
¾ Fragmentadas x Agrupadas
¾ Disseminadas x Localizadas
¾ Informais x Formais
¾ Ambíguas (interpretações diversas) x Suporte apropriado (media richness)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
É melhor falar de memória da empresa
ou de memórias da empresa?
Qual diferença entre memória (da empresa)
e estoque de informações (da empresa)?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Memórias da empresa: variedade
Deve-se falar de memória da empresa no plural pois as formas de
memorização são múltiplas :
• memorização totalmente informal na cabeça dos indivíduos
• memorização formalizada, mas disseminada em arquivos dispersos
e incompatíveis
• memorização em bases conectadas entre elas e na base de
conhecimento da empresa.
* Em processos de IEAc, as duas primeiras formas de memorização
ainda são as mais comuns.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Algumas constatações...
Assim, e de acordo com experiências adquiridas em pesquisas e aplicações
práticas, verifica-se que é mais “realista” falar em um conjunto de memórias:
1 - memórias numerosas, cuja dimensão nem sempre é conhecida
2 - memórias diversificadas, de natureza muito diferentes: algumas muito
formalizadas, outras totalmente informais
3 - nem sempre identificadas ou localizadas
4 - não comunicáveis (ou raramente)
5 - conteúdo nem sempre é conhecido
6 - conteúdo nem sempre é acessível
7 - não organizadas
8 - gerenciadas de forma individual
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Memórias da empresa
¾ Em contexto IEAc, utilizamos a palavra memória para designar todos os
lugares, quaisquer que sejam, onde é possível situar uma informação ou um
conhecimento.
¾ Em contexto de inteligência coletiva da empresa, utilizamos todas as
memórias, quaisquer que sejam suas formas:
• Memória das pessoas (aquilo que cada um possui em sua cabeça)
• Arquivos/Pastas/Dossiers formais armazenados
• Memórias informatizadas
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Qual o conteúdo de memória?
Conteúdo. Qual o conteúdo de memória?
- informações resultantes da seleção de dados coletados
- resultados do uso de informações (experiências), que são de fato
conhecimentos (que podem ser tácitos/implícitos ou formalizados).
Plano de organização das informações:
¾ Em todos os casos (memórias da empresa) é necessária a definição de um
plano de organização/classificação das informações em bases de dados.
¾ O plano de organização/classificação é baseado nos resultados da etapa de
definição de alvo (os temas, os atores) que geram uma lista de palavraschave resultantes do alvo IEAc daquela empresa. Esta lista é comunicada a
todos os usuários das informações de IEAc na empresa.
¾ Sua evolução está ligada a evolução do alvo.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Opções de acesso as informações
¾ Opção de não armazenar as informações (ao menos formalmente)
•
•
•
•
•
Memórias INFORMAIS, informações e conhecimentos Tácitos.
Ficha descritiva da pessoa
Tabela « quem conhece o quê »
Tabela Quem está envolvido com qual Tema
Tabela Quem conhece tal Ator
¾ Opção de armazenar somente as informações
• Memórias FORMAIS: base de dados
• Organização central ou parcial
¾ Opção de armazenar informações e conhecimentos IEAc
• Plataforma Colaborativa: Knowledge Management
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Opção de não armazenar as informações
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Opção de armazenamento das informações
©LESCA
1 Base central
n Bases próprias
a cada grupo de especialistas
?
?
?
?
?
Compartilhamento?
Acesso?
?
Como delimitar as bases?
É Possível? É Desejável?
Qual comunicação entre elas?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Armazenamento de informações e conhecimentos
Uma plataforma colaborativa,
cujo conteúdo é centralizado,
mas acessível a vários níveis.
Rumo ao Knowledge Management...
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Qual a melhor solução?
¾ Não existe uma « melhor solução » !
¾ Cada empresa, de acordo com sua composição, motivação, equipe e
tecnologias disponíveis, deve buscar a sua melhor solução em termos
de organização de suas memórias.
¾ (tentativa e erro)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc?
A etapa de seleção
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Selecionar a informação
No quê consiste a seleção de informações?
Em quais condições é feita a seleção de informações ?
Porquê escolher « ESTA » informação?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Seleção de informações
¾ A seleção de informações é a operação que consiste em reter,
dentre as informações coletadas, somente aquelas potencialmente
interessantes aos usuários potenciais em nossa empresa.
¾ Esta operação é uma das fases cruciais do processo IEAc, pois a
ausência de seleção conduz ao excesso de informação (overload )
e ao inchamento do processo IEAc, e uma seleção muito restritiva
empobrece e bloqueia o processo.
¾ A operação de seleção necessita dispor de um método de trabalho
e de critérios de seleção.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Modelo conceitual de seleção de informação
Heurísticas
Dado
« bruto »
Especialistas
externos
SELEÇÃO
Explicações
pedagógicas
Informação
selecionada
Especialistas
internos
©LESCA
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O processo de Seleção
O Processo de Seleção ocorre em dois momentos:
1- No momento da organização/preparação do processo de IEAc, onde deve ser definido
um método e critérios para ser capaz de selecionar as informações:
« menos informações, mas informações escolhidas o melhor possível ».
• critério « pertinência »
• critério « antecipação »
• critério « importância das consequências »
• critério « surpresa »
• critério « pressão do tempo »
2- Após a implantação do processo:
• as informações são coletadas e selecionadas pelos coletadores
• são então colocadas num suporte de coleta apropriado
• e transmitidas as responsável indicado
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Principais Critérios: Antecipação
Antecipação: uma informação é antecipativa quando a interpretação
realizada sobre ela deixa pensar que um evento poderia provavelmente
acontecer no futuro, enquanto que este evento recém iniciou (ou nem
iniciou ainda) no momento onde a informação é descoberta.
Palavras-chave:
• Criação/Criar
• Construir
• Iniciar
• Desenvolver
• Integrar
• Lançar
• Implantar
• Projeto
• Nomeação
• Contratação
• Demissão
Informações de IEAc
qualitativas
parciais
incertas
acesso “pouco usual” -- (fontes?!)
apresentação variável
ambíguas
suportes multiformes
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Principais Critérios: Pertinência
Uma informação é pertinente quando é apropriada para alguma coisa.
¾ Apropriada para quem? Tenta-se imagina-se quem poderia usar a informação
¾ Apropriada para quê? Imagina ao quê seria possível associar a informação
(completar algo, modificar algo, afirmar/confirmar algo...) ou onde tal
informação pode ser útil (uma tomada de decisão por exemplo)
¾ Apropriada quando? Um dado pode ser interessante hoje, mas amanhã não
mais. Informação tardiva. Discontinuidade entre coleta e repasse e uso.
» Pertinência e Utilidade
» Pertinência e Valor
» Pertinência e Interpretação
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Valor de uma informação
Valor = pertinência, utilidade. A pertinência é frequentemente sinônimo de utilidade.
1- Toda informação relacionada ao alvo definido é automaticamente pertinente?
2- Uma informação sem relação ao alvo definido é automaticamente não-pertinente?
* Se uma informação é diretamente relacionável a um ator ou tema do ALVO, então existe
potencial pertinência desta informação.
* Uma informação não diretamente ligada ao ALVO pode mesmo assim ser pertinente.
* A avaliação de pertinência (utilidade) de uma informação é uma operação interpretativa, e
requer uma certa capacidade imaginativa. Uma informação, se avaliada por duas
pessoas, pode ser avaliada pertinente (útil) por uma, e não pertinente (inútil) pela outra.
Por isto a importância da seleção coletiva!!!
* A pertinência de uma informação é facilitada quando dispusermos de um conjunto de
informações de referência, memorizadas e estruturadas
(Efeito de Aprendizagem)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Seleção conforme origem ou fonte de informação
De acordo com a fonte de origem da informação, a operação de seleção é
mais ou menos complexa.
* Se a informação é de origem « campo » e capturada por um
coletador externo, a seleção se faz no instante e gera uma ficha
de coleta.
* Se a informação é de origem
documentada, capturada por um
coletador « interno », então a
seleção é um processo a dois num
processo de dois níveis: seleção de
nível 1 e seleção de nível 2.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Níveis de seleção de informação documentada
INFORMAÇÃO ESSENCIAL – BREVE
(em torno de uma linha)
SELEÇÃO DE NÍVEL 2
INFORMAÇÃO PRIMÁRIA
(um artigo, por exemplo)
SELEÇÃO DE NÍVEL 1
Conjunto “bruto” (formal ou informal)
no qual figura (talvez) uma informação primária
FONTE DE INFORMAÇÃO
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Coleta de informação
(individual)
dossier
dossierde
deinformações
informaçõesprimárias
primáriasconstituído
constituído
trabalho individual
uma informação primária
seleção individual + argumentos individuais
trabalho coletivo
expressão de cada um dos indivíduos
discussão coletiva
decisão da seleção
+ ensinamentos coletivos
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
O captador é espontaneamente conduzido a realizar uma seleção de informação.
É ele quem fica em primeiro contato com a informação, e que escolhe entre rejeitá-la ou coletá-la.
Três casos podem ocorrer:
-
O captador coleta e repassa uma informação pouco interessante. Apesar de contribuir para a
saturação do processo, este caso não é muito grave.
-
O captador rejeita uma informação talvez interessante e ninguém fica sabendo de nada. Este é
o caso mais grave sobretudo se a informação for importante para o potencial usuário.
-
O captador coleta e repassa uma informação interessante para um (ou vários) usuário(s) em
potencial. Este é o caso ideal.
A formação do coletador é fundamental para a correta condução do processo de IEAc.
Contudo, o coletador é relativamente demunido para julgar uma informação: ele dispõe somente de
uma visão parcial, e deve agir somente em função de seus próprios conhecimentos.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
Fase individual de análise:
• Cada analista trabalha sobre as informações primárias recebidas
• O analista analisa a primeira informação primária
• O analista sublinha, de acordo com seu julgamento, as palavras decisivas
(5 palavras no máximo)
• O analista decide selecionar a informação ou então rejeitá-la
• O analista argumenta sua decisão
• Por enquanto, o analista não comunica sua escolha
• O analista passa então à informação seguinte
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
A convocação da reunião de seleção deve respeitar as pessoas envolvidas com os atores e
os temas aos quais se referem as informações que serão avaliadas naquele momento.
A reunião de seleção coletiva de informações deve envolver o Animador e as pessoas
relacionadas às informações que serão avaliadas: seja porque elas são usuárias dessas
informações, seja porque elas podem ter algo a dizer a respeito dessas informações
(pessoas envolvidas pelos Atores ou Temas objeto da reunião).
¾ A reunião não deve ultrapassar duas horas.
¾ Quantidade de informações a serem avaliadas coletivamente: entre 4 a 12.
¾ Para a seleção coletiva, não é necessário que as informações tenham um link entre elas.
Equipamento: Uma sala, com uma parede livre sobre a qual as informações poderão ser
expostas (coladas ou projetadas). Computador para anotações. Vídeo projetor.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
O animador inicia a sessão apresentando uma das informações a serem avaliadas.
1 – Para uma dada informação, cada pessoa se exprime, dizendo se teria ou não
selecionado a informação. Ele argumenta sua posição. Ninguém deve interromper até
que todos tenham dado a sua opinião. O animador anota os argumentos de cada
pessoa. Se possível anotar diretamente no computador para facilitar o registro e poder
distribuir uma cópia para cada um dos participantes.
2 – Para cada informação, a discussão coletiva inicia quando todos tiverem expressado
sua opinião. Após o exame coletivo sobre uma primeira informação, os resultados são
recapitulados, juntamente com os critérios de seleção.
3 – O animador projeta a decisão do grupo a respeito de uma informação avaliada, e
então passa a informação seguinte, e assim por diante até terminar a lista de
informações previstas para a reunião.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Os 3 momentos de seleção de uma informação
Pelo captador
Pelo analista [individual]
Pelos analistas [coletivo]
Outputs desejados:
¾ as informações que o grupo selecionou e decidiu conservar « em memória »,
¾ as informações que o grupo decidiu « eliminar »,
¾ e os critérios de seleção que surgiram do trabalho coletivo.
Se possível, os resultados devem ser distribuídos aos participantes ao final da
reunião.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Como implantar um sistema de IEAc:
A etapa de criação de sentido
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
LESCA ©
Método para colocar em prática um dispositivo
de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
A análise de informações de Inteligência Estratégica Antecipativa Coletiva
A problemática da fase de exploração das informações da atividade de
Inteligência Estratégica Antecipativa Coletiva é definida pela natureza das
informações a tratar e a natureza da tarefa a ser realizada:
¾ As informações de tipo sinal fraco diferem das informações habitualmente
utilizadas pelas empresas.
¾ Provenientes do exterior da empresa, são de natureza prospectiva (ajudam
a compreender e antecipar eventos futuros).
¾ Qualitativas, incertas, imprecisas, fragmentadas, incompletas e pouco
significativas se analisadas individualmente, somente enriquecidas se
consideradas umas em relação às outras.
¾ Sujeitas a múltiplas ou nenhuma interpretações.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Uma atividade de construção de sentido
¾ A atividade de exploração de sinais fracos é difícil, uma vez que difere
daquilo que os dirigentes têm por hábito realizar.
¾ Trata-se de um atividade de construção de sentido por meio da qual o
decisor busca estruturar seu ambiente.
¾ Concretamente, o decisor, em interação com seu ambiente, cria sentido
para uma situação que inicialmente não representa nada concreto.
¾ Seu trabalho consiste na formulação daquilo que poderia ser a situação,
com o objetivo de identificar eventuais oportunidades ou ameaças.
¾ Na fase de construção prospectiva de sentido o objetivo é dar sentido ao
futuro, estruturá-lo, tentando imaginar um estado desejado.
¾ Mais do que uma descoberta, a construção de sentido implica criação e
invenção, pois exige mecanismos de criatividade.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Uma atividade de construção de sentido
A exploração de sinais fracos é uma visão interpretativa do ambiente.
A interpretação ocorre quando o dirigente explora os sinais fracos com o
objetivo de construir uma representação significativa da situação.
Cada sinal adquire um significado próprio ligado à interpretação feita pelo
dirigente, que se baseia não só em seus conhecimentos, mas também
em diferentes hipóteses e interrogações.
Definição: A exploração de sinais fracos é definida como uma atividade
conjugada de construção de sentido criativo pela interpretação de
diferentes informações coletadas.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
A fase de criação de sentido
Na fase de criação de sentido, os decisores analisam as diferentes
informações coletadas com o objetivo de atribuir-lhes sentido e gerar
valor agregado.
Essa etapa de transformação conduz a uma alternativa:
¾ Se as informações analisadas são suficientemente explícitas, essa fase
permite então à empresa tomar decisões e agir sobre seu ambiente.
¾ Por outro lado, se as análises não permitem antever o futuro ambiente
da empresa, esta deve prosseguir na coleta de informações e, muitas
vezes, até mudar a especificação do alvo.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Criar sentido a partir de informações de IEAc
Auxiliada por método apropriado, a criação de sentido se apóia em:
¾ Informações selecionadas
¾ Uma lista de links
¾ As competências individuais e coletivas
¾ A comunicação entre os participantes
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Criar sentido a partir de informações de IEAc
Metodologia « Puzzle »
Quebra-cabeça
Objetivo : Gerar hipóteses
cuja validação permite
reduzir as incertezas
e tomar decisões
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
®
PUZZLE
Carta
Carta cognitiva
cognitiva específica
específica
sobre
sobre um
um ator
ator ee um
um tema
tema
informação deduzida
lacuna a preencher
?
confirmação ?
atualização ?
contradição ?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O conceito PUZZLE
Informação impossível de obter
de forma direta, mas que pode
ser reconstituída por dedução
a partir de informações
conexas.
Lacuna a preencher. Faltam
informações! Nesse caso, o
arquivo puzzle é uma ajuda para
orientar a pesquisa de
informações complementares.
Informação conhecida no
puzzle, mas aproveitamos
dessa redundância para
efetuar um recorte, uma
verificação de validade
afim de nos proteger
contra a desinformação.
Informação que conduz a
entender o campo de visão.
Contrariamente ao jogo do
puzzle tradicional, o arquivo
puzzle não possui
delimitação definitiva.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Metodologia « Puzzle »
Etapas:
- Reagrupar as informações
- Ligar as informações umas às outras
- Buscar identificar uma idéia central
- Gerar hipóteses que buscaremos em seguida validar
- Definir a lista de ações a serem efetuadas e indicar quem
serão os encarregados
- Redigir a evolução e o traçado das discussões efetuadas
durante a seção de « puzzle »
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Descobrir relações entre informações
1 - REUNIR os elementos (parciais, dispersos)
2 - Produzir ASSOCIAÇÕES segundo 3 leis:
• contigüidade (proximidade, causa/efeito)
• similaridade (semelhança, componente)
• contraste
3 - Fazer VARIAR a disposição
4 - Fazer INDUÇÕES (do particular ao geral)
5 - VISUALIZAR (imagens, representações )
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
O conceito PUZZLE
Nova Informação :
?
1 - Ela é “redundante” ?
?
Se “redundante” ?
• mesma fonte, em diferentes momentos ?
• emitida por 2 fontes diferentes ?
• pequena diferença entre as 2 ocorrências ?
2 - Ela preenche uma lacuna?
3 - Ela indica uma contradição ?
4 - Ela cria um prolongamento?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
?
Método de Ajuda à
Exploração de
Sinais Fracos
Caron-Fasan (2001)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Método de Ajuda à
Exploração de
Sinais Fracos
Caron-Fasan (2001)
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Reagrupamento das informações
Critérios de reagrupamento
- semelhança: informações idênticas ou quase idênticas
- proximidade: informações não idênticas mais com alguns
pontos em comum
Idéia central
- uma das informações coletadas
- uma das informações ou uma idéia que você mesmo
construiu e que reflete a idéia ou o tema central
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Relacionar as informações: tipologia de Links
Tipologia de links:
- relação de causalidade:
- relação de oposição:
- relação de confirmação:
- relação de causalidade hipotética:
?
- relação de oposição hipotética:
?
- relação de confirmação hipotética:
?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Um exemplo
T
e
m
a
s
Atores
Nestlé e Chocolates
1.O mercado brasileiro está entre as prioridades da Nestlé.
2.Governo quer impor restrições para a aprovação da fusão da Nestlé com a Garoto.
3.Nestlé estará contribuindo para o programa “Fome Zero” do governo de Lula.
4.Compra da Garoto pela Nestlé pode prejudicar consumidor.
5.Nestlé especula aquisição de outro concorrente, a Pan.
6.Nestlé acredita que o Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) aprovará compra da Garoto em dois meses.
7.Nestle outlines marketing strategy for 2003: advertise also in Globo TV network.
8.Novas fábricas da Nestlé à vista. A matriz quer continuar a investir em expansão no Brasil.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
1.O mercado brasileiro está entre as
prioridades da Nestlé.
8.Novas fábricas da Nestlé à vista.
A matriz quer continuar a investir
em expansão no Brasil.
5.Nestlé especula aquisição de
outro concorrente, a Pan.
2.Governo quer impor restrições
para a aprovação da fusão da
Nestlé com a Garoto.
3.Nestlé estará contribuindo para o
programa “Fome Zero” do governo
de Lula.
6.Nestlé acredita que o Cade
(Conselho Administrativo de Direito
Econômico) aprovará compra da
Garoto em dois meses.
7.Nestle outlines marketing strategy
for 2003: advertise also in Globo TV
network.
4.Compra da Garoto pela Nestlé
pode prejudicar consumidor.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
1.O mercado brasileiro está entre as
prioridades da Nestlé.
5.Nestlé especula aquisição de
outro concorrente, a Pan.
8.Novas fábricas da Nestlé à
vista. A matriz quer continuar a
investir em expansão no Brasil.
2.Governo quer impor
restrições para a aprovação da
fusão da Nestlé com a Garoto.
3.Nestlé estará contribuindo para o
programa “Fome Zero” do governo
de Lula.
6.Nestlé acredita que o Cade
(Conselho Administrativo de
Direito Econômico) aprovará
compra da Garoto em dois
meses.
7.Nestle outlines marketing
strategy for 2003: advertise
also in Globo TV network.
4.Compra da Garoto
pela Nestlé pode
prejudicar consumidor.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
?
5.Nestlé especula aquisição de
outro concorrente, a Pan.
8.Novas fábricas da Nestlé à
vista. A matriz quer continuar a
investir em expansão no Brasil.
1. O mercado
brasileiro está entre as
prioridades da Nestlé.
2.Governo quer impor
restrições para a aprovação da
fusão da Nestlé com a Garoto.
3.Nestlé estará contribuindo
para o programa “Fome
Zero” do governo de Lula.
6.Nestlé acredita que o Cade
(Conselho Administrativo de Direito
Econômico) aprovará compra da
Garoto em dois meses.
7.Nestle outlines marketing
strategy for 2003: advertise
also in Globo TV network.
4.Compra da Garoto
pela Nestlé pode
prejudicar consumidor.
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
Em alguns lugares, ao invés de
construir, estaria ela preferindo
adquirir empresas existentes?
?
5.Nestlé especula aquisição de
outro concorrente, a Pan.
8.Novas fábricas da Nestlé à
vista. A matriz quer continuar a
investir em expansão no Brasil.
Por desejar investir mais no Brasil, Nestlé busca
empresas susceptíveis de serem compradas
Possível confirmação do desejo de
estar presente por todo o Brasil:
construção de novas fábricas e
aquisição de companhias existentes
Por desejar estar mais
presente no Brasil, Nestlé
investe em publicidade e
propaganda
1. O mercado brasileiro está
entre as prioridades da Nestlé.
Nestlé busca passar boa
imagem, participando como
patrocinador de programa de
grande repercussão....
3.Nestlé estará contribuindo
para o programa “Fome
Zero” do governo de Lula.
Por desejar
investir mais no
Brasil, Nestlé
compra a Garoto
...e comunicar mais via rede
TV importante
2.Governo quer impor
restrições para a aprovação da
fusão da Nestlé com a Garoto.
Governo tenta impor restrições, por
isto a demora na aprovação
6.Nestlé acredita que o Cade
(Conselho Administrativo de Direito
Econômico) aprovará compra da
Garoto em dois meses.
7.Nestle outlines marketing
strategy for 2003: advertise
also in Globo TV network.
?
Se a aquisição da Garoto pode prejudicar
consumidor, isto não iria contra seu esforço
de passar boa imagem (fome zero) e
comunicar bem ao povo brasileiro (tv) ?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz
4.Compra da Garoto
pela Nestlé pode
prejudicar consumidor.
Definir a lista de ações
a serem efetuadas
e indicar encarregados
- Por que a compra da Garoto prejudicaria
o consumidor? Suba de preços? Fatia
muito grande do mercado?
- Quais as restrições impostas pelo
governos?
- Onde (cidade, estado) são as novas
fabricas da Nestlé?
- A Nestlé tem preferência de região para
instalar novas fabricas?
- Buscar mais informações relacionadas a
PAN (dificuldades? Interesse em ser
comprada pela Nestlé?)
- Existem outras empresas que riscam de
serem compradas pela Nestlé?
Profª. Drª. Raquel Janissek-Muniz

Documentos relacionados