relatório e contas de atividades

Transcrição

relatório e contas de atividades
RELATÓRIO
2014
DE ATIVIDADES
E CONTAS
Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Atividades e Contas 2014
MENSAGEM DA DIREÇÃO
O
ano de 2014 foi, a todos níveis, muito positivo para o INEGI, desde logo porque atingiu o
maior Volume de Negócios da sua história, acompanhado por um Cash Flow e um resultado
entre os melhores de sempre.
O INEGI continuou a cumprir a sua missão como instituição de Investigação, Desenvolvimento e
Inovação (IDI), contribuindo para o desenvolvimento da indústria nacional. Houve um crescimento
dos serviços de Investigação, Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia e de Consultoria e
Serviços, que conduziu a uma transferência significativa de valor para os clientes do INEGI. Este
reforço de atividade traduziu-se num volume de negócios superior a 6.9 MEUR (um aumento de 8%
em relação a 2013), num cash-flow superior a 850 kEUR e num resultado de 401 kEUR (+300%).
Estes resultados foram alcançado, graças a um aumento muito significativo da componente
faturação, superior a 20% quando comparado com 2013.
A Direção agradece a todos os parceiros, clientes e associados a confiança depositada na nossa
Instituição, sem a qual não seria possível continuar a trilhar este caminho de crescimento e
afirmação, e manifesta o seu empenho em continuar a trabalhar para que o INEGI seja cada vez
mais relevante para o sucesso das nossas empresas.
Ainda em 2014 foi concretizado o processo de integração do INEGI e do Polo FEUP do IDMEC.
Todas as atividades, todos os contratos de trabalho e contratos de bolsa, todos os projetos
em curso e todo o património foram tranferidos do polo FEUP do IDMEC para o INEGI à data
de 31/Dezembro/2014. Ainda no âmbito deste processo de integração, procedeu-se à revisão e
aprovação em Assembleia Geral Extraordinária, de 18 de Dezembro de 2014, dos Novos Estatutos
do INEGI, os quais reforçam a importância da atividade de Investigação no INEGI, nomeadamente,
através da criação de um órgão estatutário denominado Conselho Científico.
Também relacionado com o processo de integração do INEGI e do Polo FEUP do IDMEC, foi levada
a cabo com sucesso uma Operação de Aumento do Património Associativo, tendo resultado na
entrada de 24 novos Associados e no reforço do património associtivo em mais de 170 kEUR, para
além de ter sido decido prolongar esta operação até 31 de março de 2015.
O empenho e esforço de todos os colaboradores do INEGI neste caminho de crescimento e
sustentabilidade, num contexto de contenção salarial, merece o reconhecimento da Direção.
O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento como Instituto de Interface entre o
mundo académico e o meio empresarial, conciliar crescimento com equilíbrio financeiro, sendo
necessário que cada área de negócio se foque nas oportunidades de maior valor acrescentado
e se abandonem áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. A Direção continua a
contar com todos os que têm contribuído para fazer do INEGI uma instituição de excelência nos
domínios da Engenharia Mecânica e da Engenharia Industrial.
Jorge Humberto Oliveira Seabra
Presidente da Direção
ÍNDICE
01 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
6
02 ATIVIDADES ESTRUTURANTES
22
03 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
32
04 OUTRA ATIVIDADE
78
05 CONTAS
86
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
6
01.
CARACTERIZAÇÃO
DO INEGI
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
7
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
8
9
NATUREZA E
OBJETIVO
O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Mantém ainda hoje essa ligação privilegiada à FEUP, em particular com os Departamentos
de Engenharia Mecânica e de Engenharia e Gestão Industrial, que constituem uma relevante
fonte de conhecimento e competências científicas.
Ao longo dos seus 29 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro
da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Consultoria, sendo que
presentemente cerca de 60% da sua atividade resulta de projetos contratados por empresas.
Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido
económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos
MISSÃO
O INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria
nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção,
gestão industrial e ambiente”.
VISÃO
Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema
Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e
Transferência de Conhecimento e Tecnologia.
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
e na inovação de base tecnológica.
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EIXOS DE
INTERVENÇÃO
O INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes
vertentes:
▪▪ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio
à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia e pela Comissão Europeia;
▪▪ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o P2020, Programas Quadro da UE e os Programas Regionais;
▪▪ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o
Instituto se constitui como parceiro das empresas nas atividades de IDI, promovendo a
transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o
desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio;
▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produ-
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
tos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial;
▪▪ Prestação de serviços de elevado valor tecnológico, com recurso a laboratórios próprios
acreditados;
▪▪ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades
das empresas;
▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da
inovação;
▪▪ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros
de conhecimento e formação;
▪▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação,
do desenvolvimento tecnológico e da inovação;
▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da
Instituição;
▪▪ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias
desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto.
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MODELO DE
GOVERNO E ÓRGÃOS
SOCIAIS
O INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, a maioria dos quais
são representantes dos Associados privados, garantindo assim, um modelo de governo
consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção reporta a uma Assembleia Geral
constituída pelos Associados.
1
2
3
1. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | UP [Presidente]
2. Professor Doutor João Bernardo de Sena Esteves Falcão e Cunha | FEUP [1º Secretário]
3. Eng. António Lobo Gonçalves | EDP Renováveis [2º Secretário]
1
2
3
DIREÇÃO
1. Professor Doutor Jorge Humberto Oliveira Seabra | UP [Presidente]
2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal]
3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]
4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]
5. Eng. Manuel Pedro Quintas | TEGOPI [Vogal]
1
2
3
CONSELHO FISCAL
1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]
2. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]
3. Eng.º João Paulo Oliveira | BOSCH Termotecnologia [Vogal]
4
5
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
ASSEMBLEIA GERAL
12
ASSOCIADOS
O Instituto conta com 85 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de setores afins com a atividade do INEGI,
entidades públicas e empresas privadas sendo que estas detêm a maioria do Património
Associativo.
ASSOCIADOS FUNDADORES
1
2
3
4
Universidade do Porto
Ademec - Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica
APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
AIMMAP - Associação dos Metalurgicos e Metalomecanicos e Afins de Portugal
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
ASSOCIADOS EFETIVOS
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7
8
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11
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13
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17
18
19
20
Sonae Indústria S.G.P.S., S.A.
EDP Renováveis Portugal, S.A.
PARUPS, S.A.
Amtrol-Alfa - Metalomecânica, SA
APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA
Banco BPI, SA
Corticeira Amorim, S.G.P.S., S.A.
Portcast - Fundição Nodular, SA
SOCITREL - Sociedade Industrial de Trefilaria, SA
EDF en France, Lda
MEDLOG - Investimentos e Participações, SGPS, S.A.
Camara Municipal do Porto
Bosch Termotecnologia, SA
Cifial - Centro Industria de Ferragens, SA
FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda
Toyota Caetano Portugal, S.A.
QUOTA
37,57%
15,34%
2,36%
2,24%
QUOTA
7,03%
5,27%
3,19%
1,69%
1,60%
1,60%
1,60%
1,60%
1,28%
1,26%
0,80%
0,76%
0,64%
0,64%
0,64%
0,64%
21 Zollern & Comandita
22 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A.
23 FREZITE - Ferramentas de Corte, SA
0,64%
0,42%
0,42%
24
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29
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31
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34
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37
CITEVE - Centro Técnológico do Textil e do Vestuário
IAPMEI
SILAMPOS - Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA
ADIRA, SA
ALSTOM Portugal, S.A.
António Meireles, SA
BA VIDRO, S.A.
CaetanoBus - Fabricação de Carroçarias, SA
F. RAMADA - Aços e Industrias, SA
FERPINTA - Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA
FICOSA International, Lda
FLUPOL - Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda
Lúcio da Silva Azevedo & Filhos, SA
Metro do Porto, SA
0,42%
0,38%
0,35%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
38
39
40
41
42
43
44
45
RAMADA STORAGE SOLUTIONS, S.A.
STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto
SUNVIAUTO - Indústria de Componentes de Automóveis, SA
TOPÁZIO – Ferreira Marques & Irmão, Lda
Ferespe - Fundição de Ferro e Aço, Lda.
Palvidro - Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda
M. J. Amaral - Equipamentos Industriais, Lda
QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA
0,32%
0,32%
0,32%
0,32%
0,29%
0,29%
0,24%
0,22%
46
47
48
49
50
51
52
53
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55
56
57
58
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60
Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A.
AEP - Associação Empresarial de Portugal
ARCEN ENGENHARIA, S.A.
CEREALIS S.G.P.S., S.A.
Clever Reinforcement Ibérica, Lda
EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA
Emílio de Azevedo Campos, SA
EVOLEO TECHNOLOGIES
Felino - Fundição e Construções Mecânicas, SA
Fuchs Lubrificantes, Unipessoal, Lda
Generg - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
PLASTICUM - Tecnologia de Plásticos, Lda
TEGOPI - Indústria Metalomecânica, SA
A. Brito - Indústria Portuguesa de Engrenagens, Lda
A. Silva Matos - Metalomecânica, S.A.
0,19%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,16%
0,13%
0,13%
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
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74
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76
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78
79
80
81
82
83
84
85
CAVALUM - Serviços, Unipessoal Lda
ENERVENTO SGPS, S.A.
FASE, Estudos e Projectos, SA
OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA
SCHMIDT LIGHT METALS
Vidropol - Estratificados de Fibra de Vidro, S.A.
LABORIAL - Soluções para Laboratório, S.A.
Kinematix, S.A.
LIPOR- Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto
POLISPORT PLÁSTICOS, S.A.
SISTRADE SOFTWARE CONSULTING, S.A.
Alco - Industria de Óleos Alimentares, S.A.
Artame - Indústria Metalúrgica, S. A.
CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda
Crazy Kangaroo, Lda
FESTO Automação, Unipessoal, Lda
NELSON QUINTAS S.G.P.S. (Portugal), S.A.
IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A.
INDISOL, S.A.
INPLAS - Indústria de Plásticos, S.A.
MDA - Moldes de Azeméis, S.A.
RVLP TECHNOLOGIES, Lda
SIMOLDES AÇOS, S.A.
SIMOLDES PLÁSTICOS, S.A.
SKELT - Metalomecânica, S.A.
0,13%
0,13%
0,13%
0,13%
0,10%
0,10%
0,08%
0,06%
0,05%
0,05%
0,05%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
0,03%
SÓCIOS HONORÁRIOS
Professor Doutor Albertino Santana
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira
Dr. Jorge Sampaio
Professor Doutor Rui Guimarães
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
13
14
PARTICIPAÇÃO EM
INSTITUIÇÕES, REDES
DE COOPERAÇÃO, PÓLOS
DE COMPETITIVIDADE E
CLUSTERS
O Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão.
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
INSTITUIÇÕES NACIONAIS
AdEPorto – Agência de Energia do Porto
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal
DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias
IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar
NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA
PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
PRIA - Portuguese Railway Industry Association
IPES - Instituto Português de Energia Solar
LABIOMEP - Laboratório de Biomecânica do Porto
REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS
HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas
MIT PORTUGAL
MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area
RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação
COST - European Cooperation in Science and Technology
IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas
(EEM) da IBM em Portugal
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE, CLUSTERS E REDES DE COOPERAÇÃO
PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis
Pool-net – Polo de Competitividade Engineering & Tooling
OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar
Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde
ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia
AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica
FORUM MANUFUTURE PORTUGAL
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ESTRUTURA
ORGANIZATIVA
A estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegurada por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica
dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação.
A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de
unidades especializadas por área científica e tecnológica, suportando a atividade de investigação. Transversalmente a estas funcionam as atividades de IDI, Consultoria e Serviços direcionadas ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional
revela-se particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares.
A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos
avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos
materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e
Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica
- Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia
Aeronáutica e Espacial do IST, o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
Coimbra e a Universidade da Beira Interior.
Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Direcção
Comissão Científica
Comissão Executiva
JS + APG
JCS + RS
JCS
Recursos Humanos (JCS)
Serviços Informáticos e
Sistemas
(AA)
Comunicação
(NP)
Serviços Administrativos
e Financeiros (SC)
INVESTIGAÇÃO
LAETA
JS
(JR)
APG
APG
APG
CETECOFF
CETECOP
JS
JCS
Projetos MAR
(TM)
Projeto SAIECT
CONSULTORIA E SERVIÇOS
JCS
(SG)
RS
Energia Eólica
EXPMAT
(JL)
(RP)
Qualidade
Projectos Especiais
INOVAÇÃO E
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
JS
Gestão de Instalações
JS
UMEC
NOTEPAP
Saúde, Higiene e Segurança
no Trabalho
JCS
(NC)
(MV)
DPS
MATCOMP (MM)
(RN)
LOME
(MV)
CETRIB
(JS)
(AR)
NOTEGE
(JPP)
Ambiente
CETECOFF
(RN)
(RB)
(EV)
LCA
CETECOP
(AR)
Lab. Ensaios FF
(JR)
UAI
(FF)
Gestão e Engenharia
Industrial
(HN)
Formação
Organograma do INEGI
(JCM)
LAC
(EB)
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RECURSOS
HUMANOS
O quadro do INEGI é constituído por 159 colaboradores dos quais cerca de 65% possuem um
contrato de trabalho e os restantes 35% desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao
abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN ou pela
União Europeia.
No final de 2014 o quadro próprio regista um aumento de cerca de 7,4% em relação a dezembro de 2013, resultado de um crescimento de 3% nos contratados e de um aumento de 16,6%
no número de Bolseiros.
Olhando para a composição do quadro do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados representa 11% do seu total, cerca de 57% dos colaboradores possuem formação pós-graduada ou
Mestrados, cerca de 15% possuem o grau de Licenciatura ou Bacharelato, e os restantes 17%,
têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional..
A média etária dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 33 anos. O
Instituto regista uma elevada taxa de renovação dos seus quadros, sobretudo na faixa estária
até aos 30 anos, fruto de um número significativo de jovens graduados que, iniciando a sua
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
vida profissional no INEGI, decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O
INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores
para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão.
QUADRO DE PESSOAL
Contratados
Bolseiros de Investigação
TOTAL DO QUADRO
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 17% 11% IFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) QUALIFICAÇÕES DO QUADRO PRÓPRIO
Licenciatura 57% Doutoramento Doutoramento
Mestrado/Pós-­‐Graduação Mestrado/Pós-Graduação
Licenciatura Licenciatura
57% Nível ténico Nível
técnico
Doutoramento Mestrado/Pós-­‐Graduação 15% 11% 103
56
159
Nível ténico 17
100 93 98 100 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE
COLABORADORES
103 90 75 74 70 2010
60 50 52 56 25 0 Contratados 56 48 Bolseiros 2011
2012
2013
2014
Colaboradores Universitários Colaboram ainda com o INEGI um conjunto alargado de investigadores universitários, cerca
de 85 em 2014. A colaboração destes investigadores é feita em regime de tempo parcial ao
abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva Instituição de origem. Os colaboradores protocolares são, na sua maioria, investigadores do Departamento de Engenharia
Mecânica e do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da FEUP. Contudo, o INEGI
conta também com a colaboração de investigadores de outros Departamentos da FEUP, outras Faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos.
O Instituto acolhe ainda estudantes finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos,
para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estudantes que estão a frequentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na
atividade científica e tecnológica. Um número significativo destes estudantes encontra-se a
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
realizar tese de Mestrado no INEGI.
18
COMPETÊNCIAS,
SETORES, OFERTA
DE IDI E SERVIÇOS
A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está
suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e
Engenharia Industrial e à inovação de produto e processo. Sempre que necessário, incorpora
competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições
de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições
de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas de
modo a maximizar a partilha de conhecimento.
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
COMPETÊNCIAS BASE
Análise de Vibrações e Ruído
Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos
Combustão
Desenho Técnico
Energia e Térmica Industrial
Energias Renováveis
Gestão de Energia
Gestão e Engenharia Industrial
Integridade e Simulação Estrutural
Materiais e Estruturas Compósitas
Medição e Tratamento de Efluentes Industriais
Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto
Tecnologias de Fundição
Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo
Simulação Processos de Fabrico
Tribologia e Manutenção Industrial
Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades
igualmente importantes para ser bem-sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio
das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, ao nível empresarial, setorial ou regional.
O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico
(CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração
na criação de novas normas.
19
O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores industriais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais
expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO,
TRANSPORTES, AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR
PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE.
OFERTA
▪▪Projetos de Investigação (europeus e nacionais)
▪▪Investigação Contratualizada para Clientes
MERCADOS / SETORES
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA
DE TECNOLOGIA
CONSULTORIA CIENTÍFICA E
TÉCNICA & SERVIÇOS
▪▪Novos materiais, metálicos, compósitos e hibridos;
▪▪Soluções estruturais estáticas e dinâmicas;
▪▪Novos produtos;
▪▪Novos equipamentos;
▪▪Sistemas produtivos;
▪▪Processos de fabrico de componentes metálicos;
▪▪Processos de fabrico de componenets em materiais
compóstos;
▪▪Tecnologias energéticas;
▪▪Fabrico de pré-séries e protótipos.
CONSULTORIA
▪▪Energias Renováveis
▪▪Gestão e Engenharia Industrial
▪▪Formação à Medida
▪▪Auditorias Ambientais e Eficiência
Energética
▪▪Auditorias Tecnológicas
SERVIÇOS
▪▪Prototipagem rápida
▪▪Caracterização dos Materiais e Estruturas
▪▪Análise de Vibrações e Ruído
▪▪Caraterização Ambiental
▪▪Análise de Lubrificantes
▪▪Sala Limpa (10K – ISO7)
▪▪Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo
AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
AMBIENTE
BENS DE EQUIPAMENTO
ECONOMIA DO MAR
ENERGIA
METALOMECÂNICA
SAÚDE
SETOR PÚBLICO
SETOR DOS SERVIÇOS
OUTROS
Quadro de Oferta e Setores de Atividade
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
INVESTIGAÇÃO
20
MEIOS DE SUPORTE
À ATIVIDADE
O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento
de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o
trabalho de engenharia.
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
LABORATÓRIOS
•Aerodinâmica e Calibração (acreditação IPAC)
•Automação Industrial
•Metrologia
•Ensaios Mecânicos de Metais, Cerâmicos,
Polímeros e Compósitos
•Sala Limpa
•Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de
Ferramentas
•Tribologia e Vibrações
•Materialografia
•Ótica e Mecânica Experimental
•Combustão
•Pilhas de Combustível
•Polímeros
•Energia Eólica
•Caracterização Ambiental (acreditação IPAC)
•Reação ao Fumo e Fogo (acreditação IPAC)
FERRAMENTAS INFORMÁTICAS
•Modelização em sólidos e superfícies
avançadas (Computer Adide Design),
Solidworks e Catia.
•Simulação estrutural linear e não
linear,(Computer Aided Engineering), Cosmos
e Abaqus.
•Simulação de processos de produção:
fundição, injeção de Polímeros, conformação
plástica e maquinagem.
•Simulação de escoamentos atmosféricos
WAsP e WindFarmer.
•SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS
•Energia Solar: PolySun, Trnsys e Meteonorm.
MEIOS OFICINAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO E FABRICO
DE PRÉ-SÉRIES
•Processos avançados de fundição
•Trabalho de metais em chapa
•Maquinagem CNC por arranque de apara
•Produção de materiais compósitos
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
22
02.
ATIVIDADES
ESTRUTURANTES
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
23
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
24
25
INTEGRAÇÃO DO POLO
FEUP DO IDMEC COM O
INEGI
Concluiu-se em 2014 o acordo com vista à integração do Polo FEUP do IDMEC – Instituto de
Engenharia Mecânica no INEGI a partir do dia 1 de janeiro de 2015. A integração deste Polo do
IDMEC faz com que o INEGI se torne no maior grupo nacional de I&D na área da Engenharia
Mecânica, acrescentando 39 novos investigadores a tempo integral e 51 investigadores
universitários.
O INEGI passa, assim, a ser o maior grupo de I&D do Laeta – Laboratório Associado de Energia,
Transportes e Aeronáutica, de âmbito nacional, que integra o Instituto de Engenharia Mecânica
- Polo IST, o Centro de Ciência e Tecnologia Aeronáutica e Espacial do IST, o Laboratório de
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior.
26
AUMENTO DO PATRIMÓNIO
ASSOCIATIVO
Iniciou-se em 2014 uma operação de angariação de novos Associados privados com dois
objetivos principais: (1) reforçar a presença de empresas no grupo dos Associados do INEGI
e, (2) garantir a manutenção da natureza de Associação Privada após a integração do polo
FEUP do IDMEC que era uma Instituição Pública. Em 31 de dezembro de 2014 foi ratificada
em Assembleia Geral a adesão como Associado do INEGI de 24 novas empresas o que eleva o
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
número de Associados para um total de 85 dos quais 77 são empresas.
Novos Associados (31 dezembro de 2014)
ARCEN ENGENHARIA, S.A.
BA VIDRO, S.A.
Crazy Kangaroo, Lda
CEREALIS S.G.P.S., S.A.
CAVALUM - Serviços, Unipessoal Lda
CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda
EVOLEO TECHNOLOGIES
FESTO Automação, Unipessoal, Lda
IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A.
INDISOL, S.A.
INPLAS - Indústria de Plásticos, S.A.
LIPOR- Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto
LABORIAL - Soluções para Laboratório, S.A.
MDA - Moldes de Azeméis, S.A.
MEDLOG - Investimentos e Participações, SGPS, S.A.
NELSON QUINTAS S.G.P.S. (Portugal), S.A.
POLISPORT PLÁSTICOS, S.A.
RAMADA STORAGE SOLUTIONS, S.A.
RVLP Technologies, Lda
SIMOLDES PLÁSTICOS, S.A.
SIMOLDES AÇOS, S.A.
SCHMIDT LIGHT METALS
SISTRADE SOFTWARE CONSULTING, S.A.
SKELT - Metalomecânica, S.A.
27
PROGRAMA INTEGRADO DE
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
E DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
Prosseguiu a execução do Programa Integrado em Investigação Científica e Desenvolvimento
Tecnológico (PI IC&DT), no âmbito do ON.2, que envolve um investimento de cerca de dois
milhões de euros, a executar até ao final de Junho de 2015. Contempla investimento num
conjunto de linhas de investigação e desenvolvimento em áreas centrais do Instituto
designadamente:
▪▪ Energia,
▪▪ Processamento de materiais avançados,
▪▪ Processos avançados de fabrico,
▪▪ Materiais compósitos,
▪▪ Mecânica aplicada, desenvolvimento de produto e sistemas, e,
Este programa é direcionado, essencialmente, para o financiamento de recursos humanos
altamente qualificados, no desenvolvimento de atividade de investigação científica e de
desenvolvimento tecnológico. Com este projeto pretende-se reforçar a qualidade da oferta
e a capacidade competitiva da Instituição, quer no mercado nacional quer no mercado
internacional, através da criação de ativos científicos e tecnológicos com elevado potencial de
valorização económica e social.
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
▪▪ Biomecânica.
28
POLOS DE
COMPETITIVIDADE E
TECNOLOGIA
Os Polos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de
gestão e promoção dos investimentos em IDI nos setores considerados estratégicos para
o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI tem estado fortemente envolvido na
atividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de ação, com particular destaque para
o PRODUTECH, Pool_Net, Cluster do Mar - OCEANO XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O
envolvimento ativo nos PCT tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as
áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor,
envolvendo as empresas, que são essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a
definição da sua oferta.
Foram concluídos os projetos mobilizadores desenvolvidos no âmbito dos PCT, sendo que o
prosseguimento da atividade neste contexto está dependente da conclusão do processo de
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
reavaliação dos PCT levado a cabo pelo Governo e que ainda não se encontra concluído.
29
PROJETOS EUROPEUS
Prosseguiu o investimento na melhoria da capacidade do Instituto na captação de projetos
financiados pelos programas europeus de incentivo à investigação, desenvolvimento e
inovação (IDI). Esta ação consubstancia-se num conjunto de atividades que visam reforçar o
conhecimento e o domínio dos programas europeus de apoio à IDI, aumentar a participação
ativa do Instituto em redes de inovação a nível europeu e melhorar as competências específicas
na realização de candidaturas a projetos europeus. Outra das atividades fundamentais
consiste em motivar as empresas portuguesas para se candidatarem a esta fonte de apoio á
IDI sendo que esta participação deve também ser vista como um instrumento ao serviço da
internacionalização dos seus negócios.
É um esforço que tem vindo a ser cada vez mais estruturado no sentido de tirar o melhor
INTERNACIONALIZAÇÃO
Na área da energia eólica registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização
consolidando atividade em países como o Brasil, a África do Sul e o México. Neste aspeto,
merece particular realce a sucursal turca do INEGI, vocacionada exclusivamente para o tema
das energias renováveis e fruto de uma parceria local, que constitui a face mais visível do
INEGI numa das economias mais fulgurantes da atualidade e que consolidou em 2014 uma
posição de destaque no mercado turco.
No esforço de internacionalização da atividade do INEGI são ainda merecedores de relevo a
participação do instituto em diversos certames internacionais, como expositor e delegado
nomeadamente no México e em Espanha.
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
partido do Programa Quadro Europeu Horizon 2020
30
MELHORIA DOS
PROCESSOS E
FERRAMENTAS DE GESTÃO
DA ATIVIDADE DE IDI
O ano de 2014 caraterizou-se a este nível por uma consolidação das ferramentas informáticas
específicas de suporte aos processos de gestão da atividade de IDI anteriormente
implementadas e no iniciar de um novo desafio que é melhorar as metodologias e ferramentas
na vertente da gestão de projetos. Foi finalizada a implementação de novas ferramentas para
suporte à gestão de projetos estando presentemente em curso o processo de consolidação
da sua utilização.
Iniciou-se também a implementação de uma ferramenta para apoio à gestão de clientes que
visa dotar o Instituto de melhores ferramentas para a gestão das oportunidades e da relação
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
com os clientes.
APOIO À CRIAÇÃO DE
EMPRESAS
O Inegi tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de
novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem-sucedidas na criação
e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para desenvolver negócios a partir
das tecnologias no Instituto.
APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
OPT – Otimização e Planeamento de Transportes, SA
Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação
HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda
Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais
PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA
Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões
PETsys Electronics - Medical PET Detectors, SA
Negócio: Desenvolvimento e comercialização de módulos de deteção de positrões para
tomografia
PREWIND, Lda
Negócio: Serviços de previsão de produção de eletricidade baseada em fontes renováveis de
energia
31
APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
ATIVIDADES ESTRUTURANTES
MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda
Negócio: Informática e Sistemas de Informação
Clever Reinforcements Iberica
Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono
ALTO – Perfis Pultrudidos
Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
32
03.
RESUMO DA
ATIVIDADE DE IDI,
CONSULTORIA E SERVIÇOS
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
33
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
34
3.1
INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO
E INOVAÇÃO
Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI desenvolvida pelo Instituto
no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a
atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com
empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das
capacidades da Instituição.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
35
36
AERONÁUTICA,
ESPACIAL E DEFESA
A participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor da Aeronáuti-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
ca, Espacial e Defesa tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se
alicerçada essencialmente nas competências da área dos Materiais Compósitos, Mecânica
Experimental e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor.
37
TÉCNICA INOVADORA PARA PRODUÇÃO DE LIGAÇÕES
HIBRIDAS OBTIDAS POR SOLDADURA E POR COLAGEM
Entidade financiadora: FCT
A utilização de juntas em T para aumento da rigidez de painéis é importante nas aplicações de
engenharia onde o reforço é conseguido sem um aumento substancial da massa. Os estudos de
fadiga, rigidez e padrões de tensão residual destas juntas mostram-se promissores. Em aplicações críticas em que a segurança é um fator primordial, a monitorização da integridade estrutural destas juntas é um requisito fundamental. O presente projeto providencia uma solução
possível para este problema através do desenvolvimento de uma solução estrutural inovadora
que incorpora capacidade de sensorização e um aumento esperado de durabilidade. Este projeto procura avaliar as propriedades mecânicas das juntas em T fabricadas com recurso à tecnologia de ‘hybrid friction stir weldbonding’, bem como desenvolver uma análise de benchmarking
WASIS - WAFER DESIGN APPROACH FOR SAFETY
INCREASING IN WORST CASE SITUATIONS MINIMIZING
JOINTS
Parceiros: ATG Europe; CEN; CIDAUT; CirComp; IVW; ELEMENT; NetComposites; Piaggio Aero; University of Patras; KhAI.
Co-financiamento: European Commission (EC)
O Projeto WASIS teve como ambição abordar o desafio de desenvolver aeronaves mais baratas, seguras, eficientes e silenciosas. Para tal, desenvolveu uma fuselagem em material
compósito baseada no conceito de grelha auto-reforçada e otimizou-se as suas propriedades geométricas e mecânicas nas zonas críticas de ligações estruturais e transições entre
materiais e zonas distintas. Os parceiros conciliaram as várias competências necessárias,
num concórcio verdadeiramente multidisciplinar: desde projeto e otimização aeronáutica até
capacidades de fabrico e testes avançados.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
com juntas adesivas e de Soldadura por Fricção Linear.
38
O INEGI foi responsável por desenvolver e demonstrar a exequibilidade do fabrico destas
estruturas complexas (conceito construtivo de painéis nervurados integrais) através do processo de enrolamento filamentar tanto a nível dos detalhes e provetes, como de protótipos
completos. Os desenvolvimentos tecnológicos foram validados e vários demonstradores fabricados para posterior teste e validação do conceito estrutural e funcional. Adicionalmente,
o INEGI liderou as atividades de disseminação durante todo o projeto, tendo organizado vários
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
eventos (workshops e conferências).
NEXA FOR HDRM – NON-EXPLOSIVE ACTUATORS FOR HOLD
DOWN AND RELEASE MECHANISMS
Parceiros: Spin.Works (prime contractor), LusoSpace
Cliente: European Space Agency (ESA)
O projeto NEXA teve como objetivo o desenvolvimento de um atuador de choque ultrabaixo,
reutilizável e re-inicializável para ser usado em mecanismos de apertar e libertar em missões
espaciais. O atuador do mecanismo utiliza um arame de uma liga de Níquel-Titânio com memória de forma que muda de comprimento quando a sua temperatura cruza uma determinada temperatura de transição. A passagem de uma corrente elétrica através do arame, a sua
temperatura aumenta e a variação do comprimento activa o mecanismo.
O INEGI foi responsável por testar o mecanismo desenvolvido. O plano de testes foi desenhado
para testar a capacidade do mecanismo de suportar as cargas intensas durante o lançamento
e testes funcionais para avaliar o correto funcionamento do mecanismo em órbita. Estes testes foram realizados na câmara de ambiente espacial que consegue atingir temperaturas no
intervalo [-120ºC ; 150ºC ] e pressões de vácuo tão baixas como 10-7 bar.
39
KUDGR – DUAL-GRIDDED CARBON FIBRE REINFORCED
PLASTIC REFLECTOR
Parceiros: HPS GmbH (prime contractor), Invent GmbH, Nikon Metrology NV.
Cliente: European Space Agency (ESA)
Compreende o projeto, fabrico e caracterização de um novo conceito de Refletor em Dupla
Grelha (DGR - “Dual-Gridded Relector”) com desempenho otimizado na banda Ku para comunicações satélite. Para um bom desempenho nesta banda é necessária uma alta precisão de
dimensionamento e por isso, também de fabrico. Um conceito baseado em Compósitos de
Matriz Plástica Reforçados com Fibra de Carbono (CFRP) permite atingir um desempenho
mecânico e térmico superior, garantindo ao mesmo tempo a obtenção de uma estrutura de
muito baixo peso.
O INEGI foi responsável pelo fabrico da estrutura em material compósito (CFRP) com base no
projeto da estrutura DGR – Dual Gridded Reflector. Envolveu a conversão das estruturas 3D
processo de pré-impregnação com resinas e fibras de carbono previamente determinadas,
a validação das propriedades dos materiais obtidos, o projeto e fabrico dos moldes de montagem das grelhas 3D, e, finalmente, a montagem e colagem com os fios CFRP fabricados.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
de cada grelha em fios com forma 2D, o fabrico dos fios da antena em CFRP com base num
40
AUTOMÓVEL E
TRANSPORTES
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
O impacto do Instituto no setor dos transportes tem crescido de forma sustentada nos últimos
anos. Estão em curso projetos de desenvolvimento de novas soluções para o setor dos transportes púbicos (autocarros e comboios) e para o setor automóvel. A intervenção do Instituto é
alicerçada nas suas competências no desenvolvimento de novas soluções estruturais, de base
metálica, materiais compósitos ou híbridas, procurando melhorar o desempenho estrutural e
funcional reduzindo ao mesmo tempo a massa das referidas estruturas. As competências no
desenvolvimento de novos materiais e novas soluções estruturais de elevado desempeno, bem
como as capacidades de engenharia avançada, ao nível do dimensionamento estático, do dimensionamento dinâmico e dos processos de fabrico, estão na base desta oferta. A capacidade
de efetuar testes, validações e ensaios não destrutivos permitem ao Instituto cubrir todo o ciclo
de desenvolvimento das novas soluções.
41
CHASSIS PARA AUTOCARRO URBANO ELÉTRICO
Cliente: Caetanobus
Co-financiamneto: QREN
A participação do INEGI no Projeto do Urban Electric Bus da Caetanobus centra-se no desenvolvimento de raiz de um sistema de chassi em plataforma, dimensionado para assegurar uma
melhor distribuição de massas, com recurso a materiais leves, que contribua conjuntamente
com a solução de chassi para uma redução do peso total do autocarro e a maximização da au-
‘LIGHTRAIN’ ESTRUTURAS LEVES PARA COMBOIOS
Cliente:ALSTOM
Parceiros: ISQ, IST
Co-financiamento: QREN
A participação do INEGI consiste no desenvolvimento de uma nova solução estrutural para o estrado de carruagens ferroviárias em alumínio, com o intuito de obter uma significativa redução
de peso. Esta redução de peso permitirá um aumento da velocidade de circulação e um aumento
da carga a transportar, facilitando a redução de consumos energéticos.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
tonomia e da área disponível para passageiros.
42
MAXBE – MONITORIZAÇÃO INTEROPERÁVEL, DIAGNÓSTICO
E ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO PARA ROLAMENTOS DE
EIXOS.
Parceiros: University of Porto (lider), Rede Ferroviária Nacional, Ansaldo STS, Institute of Transport,
Railway Construction and Operation in Institute of Transport, Railway Construction and Operation
(TU Braunscheig), COMSA, University College Cork, EVOLEO TECHNOLOGIES, NEM Solutions, MER
MEC S.p.A., SKF Industry S.p.A, Instituto Superior Técnico, Dynamics, Structures and Systems International, Vlaamse Vervoermaatschappij De Lijn, Empresa de manutenção de equipamento ferroviário S.A., I-MOSS N.V., Krestos Limited, University of Birmingham, Nomad Tech Lda.
Co-financiamento: Comissão Europeia
O objetivo estratégico do projeto MAXBE, liderado pela FEUP, é fornecer conceitos validados e
demonstrados de estratégias e diretrizes para a monitorização interoperável dos rolamentos
de eixo e fornecer diagnósticos para os operadores de linhas de caminhos-de-ferro e para
os gestores de frota que lidam com as ameaças resultantes da existência de defeitos nos
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
rolamentos dos eixos.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
43
44
ENERGIA
O INEGI tem procurado, desde a sua criação, fomentar e empenhar-se no estudo da utilização das
fontes de energia não convencionais, e na poupança e utilização racional da energia. Pretende-se
apoiar o desenvolvimento das energias renováveis, contribuindo para a diversificação dos recur-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
sos primários usados na geração de eletricidade e para a preservação do meio ambiente.
45
ECOQUEIMA - SISTEMAS AVANÇADOS E INOVADORES PARA
A QUEIMA CONTROLADA DE BIOMASSA PARA APLICAÇÃO
EM SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA.
Cliente/Destinatários: Felino - Fundição e Construções Mecânicas, S.A.
Co-financioamento: QREN
Desenvolvimento de um sistema avançado e inovador para a queima controlada de biomassa
de modo a fornecer calor a processos industriais. Envolve uma abordagem multidisciploinar
integrando competências nas áreas da combustão, transporte de fluidos, fundição, desenvolvimento de produto, design industrial e automação e controlo.
O sistema de queima desenvolvido conta com funcionalidades inovadoras tais como sistema
de limpeza de cinzas e de alimentação de combustível automatizados, interface com o utilizador e a possibilidade de hibridação entre fontes de energia, inovações que conduzirão à sua
O produto final resultante deste projeto consistirá no protótipo de caldeira modular a peletes,
preparada para possível hibridação com energia solar.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
diferenciação face aos produtos atualmente comercializados.
46
TOOLING EDGE – DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE
ANÁLISE E DE MELHORIA DA ECOEFICIÊNCIA
Consórcio: AHA, FRamada, Intermolde, Moldit, Moldoplático, Planimolde, Tj Moldes,Centimfe, IST,
INEGI,CENI
Co-financiamento: QREN
O objetivo geral deste projeto foi o desenvolvimento de técnicas de análise e de melhoria da
ecoeficiência (lean & clean) nas empresas de Engineering & Tooling.
Análise e avaliação dos sistemas produtivos de Engineering & Tooling, quantificação do estado atual e identificação de ações a serem desencadeadas, adaptação e desenvolvimento de
técnicas de melhoria e processos de medição e avaliação de desempenho que permitam a
quantificação de resultados e demonstrem a evolução organizacional, tecnológica e de de-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
sempenho dos sistemas produtivos.
ADWIND – REMOTE SENSING IN NON-CONVENTIONAL
ENVIRONMENTS: ADVANCED METHODS AND TECHNIQUES
FOR WIND CHARACTERIZATION
Parceiro: FEUP
Co-financiamento: QREN | ON.2
Trata-se de um projeto que visa dotar o INEGI de competência na área da deteção remota para
efeitos de avaliação do recurso eólico. Foram executadas algumas experiências de campo
recorrendo à tecnologia Lidar comparando os resultados obtidos com leituras de estações
meteorológicas e garantiu-se a incorporação do INEGI na rede portuguesa de infraestruturas
científicas através do nó Windscanner.pt.
47
EXTENSÃO DE PÁS DE AEROGERADORES
Parceiros: ViBEST, FEUP
Cliente: Energikontor Improvement GmbH
A ENERGIKONTOR desenvolveu um produto de extensão das pás eólicas para os seus aerogeradores mais antigos permitindo-lhe capturar mais energia cinética do vento para conversão
em eletricidade. Os protótipos foram instalados no Parque Eólico do Penedo Ruivo sendo alvo
de avaliação, tanto no que respeita ao incremento da geração de eletricidade como à manutenção da integridade estrutural dos componentes mecânicos.
Coube ao INEGI, para além da coordenação geral do processo, a avaliação, pela via experimental, do impacto das extensões na curva de potência dos aerogeradores e nos esforços fletores
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
provocados pelas pás nas respetivas raízes.
48
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
METALOMECÂNICA
E BENS DE
EQUIPAMENTO
O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a execução técnica do Desenvolvimento de Produto. Tem como um dos seus
pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas
no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projeto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim,
o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação
até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área
do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a conceção
e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, dimensionamento utilizando ferramentas de cálculo por elementos finitos, simulação estrutural e de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos.
49
SISTEMAS DE ENSAIO
O INEGI dispõe de competências para a conceção de soluções de automação e desenvolvimento
de software de automação e controlo industrial. Possui uma larga experiência no desenvolvimento de sistemas de ensaio controlados por computador, que se traduz em mais de 30 equipamentos em operação para dar suporte a atividades experimentais de investigação e desenvolvimento em áreas tão diversas como a indústria, engenharia civil, mecânica, metalúrgica e
materiais e biomecânica, ensaiando e testando essencialmente materiais e biomateriais, solos
e estruturas.
EMPAKTOR - SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE PROCESSOS DE
COMFORMAÇÃO DE VIDRO
Cliente: EmPakGlass
Este projeto visa o desenvolvimento de uma ferramenta de simulação numérica do processo de
conformação de vidro para apoio à decisão no desenvolvimento de novas embalagens de vidro
e na otimização de processos de fabrico das embalagens.
Nesta primeira fase, está a ser desenvolvido o módulo que permite estimar a evolução da espessura da embalagem, desde a entrada no primeiro molde até à sua geometria final, processada quer pela variante soprado-soprado quer pela prensado-soprado. A interface gráfica do
programa foi desenhada para ser usada por utilizadores menos familiares com técnicas de
elementos finitos, sendo de utilização simples e intuitiva. Foi realizada a pré-apresentação da
ferramenta a diversos potenciais clientes na GLASSTEC 2014, feira internacional do setor. Prevê-se o lançamento oficial da versão comercial para meados de 2015.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
50
APLICAÇÃO INFORMÁTICA PARA CÁLCULO E
ORÇAMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE ARMAZENAGEM
Cliente: RAMADA STORAGE SYSTEMS
O projeto teve como objeto o desenvolvimento de uma aplicação informática de cálculo e
orçamentação para apoio às equipas comerciais da RAMADA na configuração de soluções de
sistemas de armazenagem face às especificações pelos clientes.
O objetivo fundamental foi o de dotar os comerciais de uma ferramenta que lhes permitisse autonomamente realizar uma orçamentação fundamentada sem recorrerem ao processo
tradicional, sequencial, de avaliação técnica da solução pelas especialidades de engenharia e
custeio, com vista a diminuir o tempo de resposta a clientes, preservando contudo, o rigor e a
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
segurança da orçamentação.
FLASERPRO - NOVA MÁQUINA FERRAMENTA PARA
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS RECORRENDO A
TECNOLOGIA LASER DE FIBRA ÓTICA
Cliente: ADIRA Metal Forming Solutions
Co-financiamento: QREN
Projeto de nova máquina ferramenta de processamento laser 3D utilizando fonte laser de
fibra ótica e integração nos modelos 2D existente da mesma tecnologia laser respeitando
requisitos de ecodesign e conceção ecológica.
Inclui as seguintes vertentes:
▪▪ capacidade de processar componentes 2D (chapa) e 3D (componentes estampados e hidroformados).
▪▪ corte de novos materiais exóticos como materiais compósitos e sandwich.
▪▪ criação de modelo numérico de conformação laser e realização de testes experimentais
para sua validação.
▪▪ geração, análise e seleção de conceitos para a máquina de processamento laser 3D. Desenvolvimento e validação estrutural deste equipamento e seus componentes.
▪▪ análise comparativa de Ecodesign por forma a validar a vantagem da fonte de laser de
fibra ótica em relação às tradicionais fontes de CO2, e para auxílio de seleção do conceito
a desenvolver.
51
▪▪ integração de cabeça laser hibrida de corte e soldadura.
▪▪ apoio na realização de testes de corte de materiais exóticos e estabelecimento de condições fronteira.
▪▪ estudo do processo de conformação laser, desenvolvendo um modelo numérico em ABA-
PRODUTECH PPS 2 – FERRAMENTAS AVANÇADAS PARA O
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS, SISTEMAS E
SERVIÇOS
Parceiros: ADIRA, AZEVEDOS INDÚSTRIA, CATIM, CEI, CENTIMFE, IST, MJ AMARAL, SISTRADE, TEGOPI
Co-financiamento: QREN.
O projeto visou o desenvolvimento de ferramentas avançadas de suporte ao desenvolvimento
de produtos e serviços com o objetivo de aumentar a eficiência e eficácia nestes processos.
O INEGI coordenou e participou ativamente nas seguintes 3 atividades:
▪▪ Ferramentas Avançadas para o Desenvolvimento de Produtos e Sistemas;
▪▪ Integração de metodologias e ferramentas de eco-design e ecoeficiência na conceção e
desenvolvimento de equipamentos;
▪▪ Metodologias e ferramentas de suporte para a conceção e implementação de equipamentos e sistemas multi-operação (all-in-one machine).
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
QUS e sua validação com ensaios experimentais.
52
FUNDIÇÃO DE TURBINAS EM ALUMINETOS DE TITÂNIO
PELO PROCESSO DA CERA PERDIDA
Cliente: Zollern e Comandita Portugal
Co-financiamento: QREN
O projeto visou o desenvolvimento de um novo processo de fundição por cera perdida para o
fabrico de turbinas em aluminetos de titânio e incluiu o desenvolvimento:
▪▪ da arquitetura das moldações,
▪▪ de formulações cerâmicas, e,
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
▪▪ do processo de fusão e vazamento.
VAZAMENTO POR BAIXA PRESSÃO DE PUXADORES EM LIGA
DE ALUMÍNIO
Cliente: STA
Co-financiamento: QREN
O projeto visa melhorar a qualidade dos puxadores para portas em alumínio através do desenvolvimento de um processo de vazamento por baixa pressão. Compreende a simulação do
processo de fundição para apoio ao projeto de coquilhas, e o projeto, construção e colocação
em produção de equipamentos de baixa pressão,
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
53
54
ECONOMIA DO MAR
O Mar constitui um imenso valor para o nosso futuro, repleto de oportunidades e benefícios
se o soubermos explorar de forma sustentada. São os casos do aproveitamento das energias
renováveis offshore, do cultivo de algas para biocombustíveis, da aquacultura offshore e da
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
prospeção e exploração dos fundos marinhos para obtenção de novos georecursos naturais,
designadamente minerais e metais. Portugal dispõe de uma das maiores zonas económicas
exclusivas (ZEE) da Europa, com 1.727.408 km2 de extensão geográfica, o que corresponde a
1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de países.
A exploração da ZEE está a ser equacionada a vários níveis, incluindo atividades tais como a
conversão da energia das ondas, da energia eólica, da exploração dos recursos minerais e da
aquacultura. A utilização do espaço marítimo, associado ao desconhecimento do mar profundo, torna prioritário e indispensável o desenvolvimento e a instalação de uma vasta rede de
observação oceanográfica.
Neste setor, o INEGI continuou em 2014 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de
competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e
desenvolvimento de soluções para aplicação no setor da Economia do Mar.
55
MODELAÇÃO DE ESTRUTURAS MARÍTIMAS OFFSHORE
Co-financiamento: QREN | ON.2
Simulação da resposta dinâmica de estruturas flutuantes em material compósito, nomeadamente, através de estudos de otimização de uma boia em Glass-Reinforced Plastic (GRP) do
tipo SPAR e estudos hidrodinâmicos que visam descrever a dinâmica deste tipo de equipa-
BÓIA OCEANOGRÁFICA INCORPORANDO PRODUÇÃO DE
ENERGIA
Co-financiamento: QREN | ON.2
O projeto consiste no estudo de uma boia oceanográfica do tipo Spar-Buoy capaz de produzir
energia elétrica por via do aproveitamento de fontes de energia renovável, em particular a
partir da energia das ondas para fornecimento de energia a equipamentos de medição do
vento do tipo LIDAR (Laser Illuminated Detection And Ranging).
Quatro áreas específicas de sistemas offshore são tratadas neste projeto:
▪▪ Modelação hidrodinâmica de estruturas flutuantes: estudo da resposta de uma boia do tipo
SPAR no domínio do tempo e das frequências com recurso a uma ferramenta numérica;
▪▪ Sistemas de extração de energia: modelação numérica de um sistema de coluna de água
oscilante a integrar na boia SPAR para aproveitamento da energia das ondas;
▪▪ Sistemas de amarração: estudo dos procedimentos subjacentes ao projeto de um sistema
de amarração;
▪▪ Conceção de um sistema mecânico e definição da respetiva estratégia de controlo para
conferir ao LiDAR a estabilidade que este necessita para efetuar as medições.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
mentos em condições reais de operação.
56
SISTEMAS OFFSHORE PARA AQUACULTURA
Cliente: Companhia das Pescarias do Algarve (CPA)
Parceiros: Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA)
Co-financiamento: QREN
O projeto inclui o desenvolvimento de sistema offshore com o objetivo de melhorar a produção de bivalves e facilitar a sua manutenção e operação. Compreende:
▪▪ Melhorar o sistema offshore de cultivo de bivalves, atualmente utilizado pela CPA, desenvolvendo um sistema automatizado que regule a profundidade do sistema, e,
▪▪ Conceber e implementar um sistema inovador para a limpeza das lanternas de cultivo de
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
ostras.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
57
58
SAÚDE
A oferta na área da saúde está focada no desenvolvimento de dispositivos e equipamentos
médicos e na conceção e fabrico de próteses desenhadas à medida.
Assenta fundamentalmente nas capacidades de desenvolvimento de produto e novas tecnolo-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
gias de materialização de componentes únicos.
59
AVALIAÇÃO MÓVEL DE TRIAGEM DE RISCO DE LESÕES
CUTÂNEAS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
Parceiros: Associação Fraunhofer Portugal Research (Fraunhofer) – Portugal, Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, EPE (IPO Porto) – Portugal
Co-financiamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia
Este projeto tem como objetivo conceber e implementar uma solução móvel de triagem de risco
de cancro de pele que utiliza dispositivos móveis na sua arquitetura. Inclui a criação e continua
manutenção de um atlas adaptativo de lesões de pele de referência a utilizar na avaliação automática de risco e a criação de uma comunidade online de dermatologistas que é consultada
quando um sinal de alarme é detetado automaticamente, como um novo caso de estudo, ou o
FABRICO DE PRÓTESES À MEDIDA
Parceiros: Centinfe, IST, U.Minho,INEGI, Distrim 2 NC e muitas outras empresas do Engineering and
Tooling
Co-financiamento: QREN
Desenvolvimento da metodologia de projeto e fabrico de próteses de anca e de próteses maxilo-faciais à medida dos pacientes, usando ferramentas informáticas de modelização tridimensional para a criação de modelos a partir de imagens médicas e processos de fabrico avançados
para a materialização das próteses utilizando processos avançados de fabrico tais como fundição, conformação de redes e de chapas em ligas de titânio e estampagem incremental.
Projeto de prótese de
anca à medida.
Projeto de prótese maxilo facial à
medida de anca.
Estereolitografia de prótese de “Incremental spin forming” de titânio.
anca à medida.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
pré-diagnóstico automático da lesão está abaixo do nível de confiança desejado.
60
SÍNTESE DOS PROJETOS IDI
PROJETOS CONTRATUALIZADOS COM EMPRESAS*
ANO
Nº Projetos
em curso
2010
2011
2012
2013
2014
42
45
58
66
47
(*) Orçamento anual maior que 20kEUR
PROJETOS COFINANCIADOS PELO QREN
ANO
Nº Projetos
em curso
2010
2011
2012
2013
2014
27
37
22
26
26
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
PROJETOS COFINANCIADOS PELA COMISSÃO EUROPEIA
ANO
Nº Projetos
em curso
2010
2011
2012
2013
2014
1
2
3
4
5
PROJETOS COFINANCIADOS POR OUTROS PROGRAMAS
ANO
Nº Projetos
em curso
2010
2011
2012
2013
2014
3
5
6
4
2
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
61
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
62
3.2
CONSULTORIA
E SERVIÇOS
Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza
também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
63
64
ENERGIA
ENERGIA EÓLICA
Desde de que iniciou atividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado,
dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade
de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área
desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de
apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de
aproveitamento da energia eólica para a produção de energia elétrica.
Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus
clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite,
inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território
nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bulgária, Turquia, Brasil e África do Sul.
No campo das medições, destacam-se os processos “site calibration” de medição da curva de
potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2014, tal como em anos anteriores, tiveram um contributo
muito significativo para o volume de atividade nesta área. Destaca-se ainda a execução de
algumas campanhas desta natureza, com requisitos mais exigentes em conformidade com
as indicações provenientes das Comissões Técnicas Internacionais responsáveis pela elaboração e revisão das normas aplicáveis.
Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização consolidando atividade em
países como o Brasil, a África do Sul e o México. Neste aspeto, merece particular realce a
sucursal turca do INEGI, vocacionada exclusivamente para o tema das energias renováveis e
fruto de uma parceria local, que constitui a face mais visível do INEGI numa das economias
mais fulgurantes da atualidade e que consolidou em 2014 uma posição de destaque no mercado turco.
Mexico Wind Power – Exhibition and Congress, Cidade
do México, México. 26 – 27 de Fevereiro.
EWEA 2014, Barcelona, Espanha. 10 - 13 de Março.
65
ICCI 2014, 20th International Energy & Environment
Fair and Conference, Istanbul, Turquia. 24 - 26 de Abril.
No esforço de internacionalização desta atividade são ainda merecedores de relevo a participação do instituto em diversos certames internacionais, como expositor e delegado.
No plano interno, regista-se com grande satisfação, a concessão pelo IPAC da acreditação
para a calibração de anemómetros de copos ao Laboratório de Aerodinâmica e Calibração do
O Laboratório de Aerodinâmica e Calibração foi constituído em 2012 e resulta do esforço para
a criação de atividades que acrescentem valor ao setor nacional de energia eólica. O exemplo
presente é a calibração de anemómetros de copos, seguindo os preceitos da IEC 61400-12-1,
a norma do setor para a calibração destes sensores.
A calibração é realizada no túnel de vento do Laboratório, permitindo um curto tempo de
retorno do equipamento e a diminuição de custos associados com a paragem, transporte e
reposição ao stock de sensores.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
INEGI.
66
PROJETO CONDUÇÃO DE CAMPANHAS DE MEDIÇÃO EM ESTAÇÕES
AGROMETEOROLÓGICAS
Cliente: Sogrape Vinhos
A cargo do INEGI está a manutenção do funcionamento dos sensores na rede meteorológica
da Sogrape Vinhos, a calibração e aferição para garantir a exatidão das medições registadas,
a análise permanente dos valores registados para deteção de quaisquer irregularidades, a
recolha automática, tratamento e validação dos dados para disponibilização em página web,
e finalmente, o armazenamento e segurança da informação recolhida.
Esta é maior rede meteorológica nacional privada utilizada na produção de uvas e vinhos, com
20 estações autónomas, alimentadas por energia solar e ligadas por GSM a um servidor no
INEGI que diariamente, de forma automática, se liga ao microprocessador de cada estação,
descarregando, analisando e disponibilizando os dados registados por cada sensor nas últi-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
mas 12 horas.
67
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECOEFICIÊNCIA
O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a
diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta
oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da
eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de
O INEGI conta com a colaboração de técnicos credenciados para a realização de auditorias
energéticas no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) –
condição imprescindível para a realização deste tipo de estudos e peritos Qualificados pela
ADENE (Agência para a Energia) que lhe permitem realizar a Certificação Energética de Edifícios.
No que concerne a serviços de promoção de eficiência energética em ambiente industrial, em
2014 realizaram-se os trabalhos conducentes à realização da auditoria energética e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, nas instalações da ETAR do Freixo.
Ainda neste âmbito, o INEGI continuou a realizar, em 2014, diversos REP – Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE – Acordos de Racionalização de Consumos Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela DGEG – Direção-Geral de
Energia e Geologia.
Em paralelo, o INEGI tem desenvolvido uma intensa atividade na procura de soluções para
melhorarem a ecoeficiência (energética e ambiental) e eficiência agregada dos Sistemas de
Produção das empresas. Neste âmbito, o INEGI tem apoiado o desenvolvimento de novos métodos e processos que permitam às empresas conjugar harmoniosamente o crescimento
económico, a eficiência energética e a preservação ambiental, assessorando-as na elaboração dos seus próprios planos de ação para atingirem os objetivos traçados. Em concreto, em
2014, o INEGI desenvolveu o referido trabalho nas instalações industriais da Idepa-Indústria
de Passamanarias Lda; Tegopi - Indústria Metalomecânica, S.A. e Sonae Indústria, SGPS, SA
- Polos de Mangualde e Oliveira do Hospital..
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
novas soluções tecnológicas.
68
BIOENERGIA
Consciente da relevância e importância (no âmbito da sustentabilidade energética e ambiental) da existência e correta operação de sistemas de valorização energética do biogás formado
em aterros sanitários ou ETAR e dado o conhecimento da existência, nos mesmos, de diversos
problemas tecnológicos associados ao seu funcionamento (designadamente os associados
à corrosão dos componentes mecânicos) que, associados a outros (composição do biogás,
designadamente), se traduzem-se em perdas de rendimento, o INEGI tem desenvolvido competências nesse âmbito tendo colaborado com empresas do universo EGF (designadamente
a SULDOURO e a VALORSUL) e com a empresa Águas do Porto, no estudo da otimização de
sistemas de aproveitamento de biogás de aterros para a produção de energia elétrica e/ou
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
Biometanização.
Em concreto o trabalho que tem sido desenvolvido, nos diferentes casos, tem os seguintes
objetivos comuns:
•Elaboração de um diagnóstico referente ao processo atual de valorização energética do
biogás de aterro, abordando fundamentalmente os seguintes aspetos principais:
•Recolha do biogás no aterro;
•Rede de distribuição do biogás;
•Alimentação do biogás aos conversores de energia;
•Características da tecnologia de conversão de energia;
•Com base no diagnóstico realizado, diagnosticar causas potenciais para os problemas observados e outras ineficiências do processo;
•Geração e validação de conceitos (através de análises de viabilidade técnica e económica
com estimativa de relação custo-benefício) para medidas corretivas a implementar com o
intuito de aumentar a eficiência do processo e diminuir os custos de manutenção;
•Apoio técnico e científico às entidades gestoras na consulta ao mercado para implementação de medidas corretivas.
69
ENERGIA SOLAR
A integração de painéis solares fotovoltaicos, em áreas disponíveis das unidades fabris e/ou
grandes edifícios, permite dotar as empresas de uma mais-valia económica, ambiental e de
imagem.
Muitas empresas estão presentemente a equacionar a hipótese de proceder ao projeto e instalação de sistemas de produção de energia elétrica com base em tecnologias solares, no
âmbito do regime de autoconsumo ou de unidades de pequena produção. No entanto, e dada
a dimensão do investimento, é sempre necessário, numa primeira fase, analisar a viabilidade
técnica e económica da execução desses projetos e, após a eventual confirmação da mesma,
que funcionará como ferramenta fundamental de decisão, é importante que as várias propostas de fornecedores (quer tecnólogos quer de projetistas e instaladores) sejam alvo de uma
análise cuidada, por parte de entidades especializadas e independentes para que se garanta
a produção de energia elétrica. Tão importante como dispor de condições para utilizar um
recurso inesgotável, como é a energia solar, é ter um projeto capaz de maximizar o potencial
desse recurso.
Para além do apoio ao projeto e à decisão de investimento, é ainda necessário que a instalação
respeite as disposições de projeto e que a operação e exploração da central correspondam
às expectativas de retorno do investimento, que estiveram na base da decisão de aproveitar e
explorar o recurso solar disponível.
É por isso fundamental, para os promotores, contarem com um serviço que acompanhe as
diversas fases do processo, desde o apoio à decisão à exploração da central, que acompanhe
o projeto, que assegure a receção do equipamento e sua instalação, para além de ser capaz
de os informar e de lhes permitir um determinado nível de controlo e funcionamento das
instalações. Um serviço que acompanhe a vida útil da instalação e que permita uma atuação
preventiva, capaz de corrigir eventuais desvios de produção e os consequentes prejuízos.
Em suma, neste contexto, o serviço integrado e modular disponibilizado pelo INEGI, tenta responder a todos os pontos citados, atuando ao longo de toda a cadeia de valor, desde o estudo
do recurso solar no local, ao acompanhamento do projeto técnico, à instalação da central e à
verificação das condições da sua exploração, podendo mesmo incluir as auditorias energéticas necessárias à viabilização de projetos de autoconsumo fotovoltaico.
Um serviço fundamental para garantir o retorno do investimento e as necessárias intervenções, preventivas ou corretivas, que assegurem o máximo rendimento das instalações.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
a aquisição das tecnologias mais adequadas para cada caso concreto por forma a maximizar
70
Em concreto e neste âmbito, em 2014, o INEGI desenvolveu estudos de análise da viabilidade
técnica e económica da produção de energia elétrica, recorrendo à energia solar, nas instalações industriais da Fepsa - Feltros Portugueses, S.A. e Sanitop - Material Sanitário, Lda e em
diferentes instalações da empresa Águas do Porto. Em paralelo continuou a realização de um
trabalho de assessoria à Administração do Porto de Sines, S. A. no processo de elaboração
de caderno de encargos, seleção de propostas, monitorização do funcionamento e verificação
de garantias referente à construção de uma central solar de 250 kW ao abrigo do regime de
miniprodução.
EFICIÊNCIA DO USO ENERGÉTICO E POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
Cliente: Águas do Porto, E.M.
Projeto integrado que visa a melhoria do desempenho energético da Águas do Porto, E.M. por
meio quer da racionalização de consumos energéticos quer da utilização de recursos reno-
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
váveis e endógenos.
O projeto, que arrancou em setembro de 2014, contempla quatro grandes áreas: gestão de
energia, recurso a energia solar, aproveitamento de biogás e o estabelecimento de um plano
de ação que possibilite dar continuidade e aplicar as medidas preconizadas com os estudos
que o precedem.
AMBIENTE
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
O Laboratório de Caracterização Ambiental, laboratório acreditado pelo Instituto Português de
Acreditação para a realização de ensaios, nas áreas do ar ambiente laboral, efluentes gasosos, ruído ambiente e ruído laboral, tem como principais clientes Empresas Industriais, Estabelecimentos de Saúde e Unidades Hospitalares, Instalações de Manutenção e Reparação de
Veículos, Câmaras Municipais, Tribunais, Empresas de Valorização e Tratamento de Resíduos
e Estações de Tratamento de Águas Residuais.
O Laboratório efetuou mais de cinco mil ensaios no âmbito da acreditação. Foram ainda realizados vários ensaios não acreditados como avaliação dos níveis de iluminância, determinação dos índices de conforto térmico, avaliação da exposição a diversos agentes químicos,
avaliação de emissões difusas, caracterização de biogás, e a determinação da concentração
de alguns poluentes atmosféricos, como dioxinas e compostos orgânicos voláteis não metânicos.
71
ESTUDOS E CONSULTORIA
Em 2014, foram realizados vários estudos de determinação das alturas das chaminés, que
têm por objetivo o dimensionamento adequado à boa dispersão dos poluentes atmosféricos.
Destaca-se os estudos efetuados para a Fábrica de Avanca, da Nestlé, e para diversas Oficinas
do Grupo MCoutinho.
Para uma empresa utilizadora de solventes orgânicos foi elaborado um plano de gestão de
solventes para verificação do cumprimento do Decreto-Lei n.º 127/2013.
A um laboratório acreditado no âmbito de efluentes gasosos, foi efetuada uma avaliação interna da qualidade aos requisitos técnicos da NP EN ISO/IEC 17025, que estabelece os requi-
LABORATÓRIO DE
FUMO E FOGO
O uso racional dos materiais, do ponto de vista técnico e económico, exige o conhecimento
adequado das suas propriedades, em particular do seu comportamento ao fogo.
A principal caraterística de um material, em termos de segurança contra incêndio, é a sua
maior ou menor contribuição para a deflagração de um incêndio ou para o seu desenvolvimento. Esta característica designa-se por reação ao fogo e permite escalonar os materiais
em diversas classes.
O Laboratório de Fumo e Fogo está acreditado, desde 2001, pelo Instituto Português de Acreditação para a realização de ensaios de reação ao fogo, densidade e opacidade de fumos e
toxicidade de gases libertados por materiais utilizados na construção civil e nos transportes.
Fora do âmbito da acreditação realiza ensaios físico-químicos em diversos tipos de materiais,
nomeadamente materiais compósitos de matriz polimérica.
O Laboratório de Fumo e Fogo tem vindo a estabelecer parcerias com diversas empresas
que desenvolvem novos materiais de construção, tintas, revestimentos, tecidos, componentes
para a indústria automóvel, etc., com o objetivo de desenvolver e certificar os produtos por
elas fabricados. Este posicionamento tem contribuído, decisivamente, para o acréscimo que,
em 2014, se verificou no seu volume de atividade.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
sitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração.
72
FORMAÇÃO
O INEGI manteve a seu posicionamento na área da formação profissional que consiste na realização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. A oferta
do Instituto abrange as suas áreas de especialização científica e tecnológica nomeadamente
nos domínios dos materiais, processo de fabrico, desenho técnico e toleranciamento, gestão
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
de operações, logística e gestão das cadeias de abastecimento e distribuição.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
73
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
74
3.3
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
75
PRODUÇÃO
CIENTÍFICA
O Pilar da Investigação está integrado no Laboratório Associado de Energia, Transportes e
Aeronáutica (LAETA) e abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a tribologia e vibrações, a energia e os novos materiais.
É composto por 76 Membros Integrados, dos quais, 63 são Doutorados, e 58 Membros Colaboradores. São, na sua maioria, investigadores do quadro do INEGI e investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Os restantes investigadores pertencem a
é o caso do Instituto Politécnico do Porto e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
O INEGI é, assim, entidade de acolhimento de uma Unidade de Investigação que integra investigadores provenientes de várias instituições.
Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas,
tem também uma produção científica de elevado nível, quer em termos de publicações científicas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados
e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da produção científica desenvolvida no âmbito do Pilar de Investigação.
PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT - FUNDAÇÃO PARA A
CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EM CURSO
Ano
2010
2011
2012
2013
2014
34
25
28
31
30
897.716
928.196
1.117.606
1.153.117
759.103
Nº Projetos
Valor Executado (€)
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 2014
Livros
5
Capítulos de livros
38
Publicações Internacionais (Peer review & DOI - Digital Object Identifier)
Artigos em Conferências Internacionais
158
35
Artigos em Conferências Nacionais
8
Citações
2010
2011
2012
2013
2014
Total
1.198
1.477
1.840
2.409
2.608
9.532
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
outras Faculdades da Universidade do Porto ou a outras instituições do ensino superior como
76
DOUTORAMENTOS E MESTRADOS
Teses de Doutoramento em curso em 2014
15
Teses de Doutoramento concluidas em 2014
Teses de Mestrado concluidas em 2014
2
41
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO
DE REVISTAS
Temos ainda a registar participação em comissões editoriais e de revisão de 50 publicações
científicas.
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E
SEMINÁRIOS
Mini-Symposium MS23 on Constitutive behaviour of construction materials and dynamics
of composite structures, in conjunction with the Ninth European Conference on Structural
Dynamics EURODYN 2014
M2D - 6th International Conference on MECHANICS AND MATERIALS IN DESIGN
26-30 July 2015
Composites Sessions in ASME PVP2014 – Aneheim.
Co-organization of ECCM16 – Seville.
Scientific Committee of 1st ICCPVT – Tehran.
Organização do curso de “Prototipado Avanzado Experimental”, curso de 4h para 30
delegados do 9º Congreso de Ciencia Y Tecnologia ESPE/2014, Campus Politécnico de
Sagolqui, Quito, Equador, 28-30 mayo de 2014.
Workshop Fundição e Prototipagem: Presente e Futuro”, Technical seminar organized for
the industry, Speakers: Rui Neto, Nannan Song and Jorge Lino, Porto, Portugal, 10 July
2014.
Materiais Cerâmicos – Desafios Oportunidades”, sessão de 3h aos estudantes do 1º ano do
MIEM da Universidade do Minho, a convite de Cândida Vilarinho, 13 de outubro de 2014.
Oral communication by invitation: M. Machado, R. Neto, “Desenvolvimento de metodologias
de projeto e fabrico de próteses à medida”, II AEICBAS Biomedical Congress, Porto, 24-26
April 2014.
“Tecnologias de Fundição e Prototipagem”: Desenvolvimento de processos avançados de
fundição; Processamento de ligas reativas de Ti, Ni e Co; Prototipagem e pré-series em
metal e em plástico; Simulação do processo de fundição.
77
International Conference of the International Journal of Structural Integrity, 1 - 4
September, 2014. Funchal, Madeira, Portugal.
http://ijsi2014.inegi.up.pt/
Co-organizador da VipIMAGE 2015 - V ECCOMAS Thematic Conference on Computational
Vision and Medical Image Processing, Tenerife, Canary Islands, Spain, October 19-21, 2015.
www.fe.up.pt/~vipimage
Co-organizador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, da 4th IEEE
Portuguese BioEngineering Meeting, Porto, Portugal, 26-28 February 2015.
http://pbem2015.webs.com
Co-organizador da International Conference on Clinical and BioEngineering for Women’s
Health - BioMedWomen 2015, Porto, Portugal, 20-23, 2015.
http://biomedwomen.webs.com
Co-organizador da ESM’2014 - 28th European Simulation and Modelling Conference, FEUP
- University of Porto, Porto, Portugal, October 22-24, 2014.
Co-organizador do 3º CONEPRO-SUL – Congresso de Engenharia de Produção da Região
Sul, Joinville, Santa Catarina, Brasil, 22-24 Abril, 2014.
www.sociesc.org.br/congressos/index.php/coneprosul3/coneprosul3
Co-organizador da III International Conference on Biodental Enginnering, Porto, Portugal,
June 22-23, 2014. http://www.fe.up.pt/~biodenta/2014)
Co-organizador da 4th CompIMAGE - Computational Modeling of Objects Represented in
Images: Fundamentals, Methods and Applications conference, Pittsburgh, USA, September
3-5, 2014. http://jessicaz.me.cmu.edu/CompImage2014/
RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS
http://www.eurosis.org/cms/?q=node/2852
OUTRA ATIVIDADE
78
04.
OUTRA
ATIVIDADE
OUTRA ATIVIDADE
79
OUTRA ATIVIDADE
80
81
EVENTOS, FEIRAS E
EXPOSIÇÕES
FÓRUM DO MAR 2014
O Instituto esteve presente na maior exposição de produtos, serviços e de tecnologias com
aplicação no mar a nível nacional que decorreu de 28 a 30 de maio de 2014. O Instituto apresentou um stand conjunto com o WavEC – Offshore Renewables em representação do projeto
OUTRA ATIVIDADE
Atlantic Power Cluster.
O Fórum do Mar abrange as diferentes atividades da economia do mar e apoia a realização de
encontros de negócios com convidados internacionais e nacionais.
82
EMAF 2014
De 19 a 22 de novembro de 2014, O INEGI esteve presenta na EMAF - Feira Internacional de
Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria. Estiveram ainda presentes na feira vários parceiros e clientes do INEGI.
Foi uma oportunidade para dar a conhecer melhor o Instituto e projetos de inovação de base
tecnológica realizados em parceria com a indústria.
WORKSHOP FUNDIÇÃO E PROTOTIPAGEM: PRESENTE E
FUTURO
No âmbito da sua missão de contribuir ativamente para o desenvolvimento do tecido econó-
OUTRA ATIVIDADE
mico, o INEGI realizou um Workshop para divulgação e promoção da sua oferta nos domínios
da Fundição e Prototipagem.
Com esta ação pretendeu-se demonstrar como é que as capacidades e competências do INEGI podem contribuir para a melhoria de eficiência dos processos e para a diferenciação de
base tecnológica aplicada aos processos e aos produtos. O workshop decorreu num espaço
aberto à discussão de modelos de cooperação com as empresas.
83
EWEA 2014, BARCELONA
O evento mais marcante do setor de energia eólica decorreu entre os dias 10 e 13 de Março
de 2014, na Fira de Barcelona Gran Via, Barcelona. A feira e conferência organizadas pela
Associação Europeia da Energia do Vento, EWEA, foram o encontro mais importante desta
indústria europeia e juntaram num só espaço investigadores e tecnólogos de todo o mundo,
exibindo as mais recentes novidades do mercado e os desenvolvimentos mais importantes
por trás de toda a tecnologia.
O INEGI esteve presente com um espaço próprio de divulgação, a par da PREWIND, para a
divulgação das suas capacidades e experiência transversal à cadeia de valor da indústria
eólica.
SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E DO LIVRO
INTERNACIONAL DO PROJETO OTEO
(Porto), para apresentação de Resultados do projecto OTEO – Observatório Tecnológico para
as Energias Offshore
Foram apresentadas as conclusões e resultados do projeto que envolveu a participação dos
principais players ligados ao setor renovável offshore português, contando com a colaboração
de mais de sessenta entidade. Durante a sessão deram-se a conhecer os estudos de
caracterização Portuguesa elaborados ao longo do projeto, nomeadamente, Estado da Arte
das Tecnologias, Estudo de Caracterização do Mercado Português, Relatório das Tecnologias
de Aproveitamento e RoadMap para as Energias Renovavéis Offshore em Portugal. Foi também
apresentado o livro “Offshore Renewable Energy – Current Status. Future Perspectives for
Portugal”.
OUTRA ATIVIDADE
Realizou-se no dia 28 de Março, entre as 09h e as 17h, no Forte de S. João Batista da Foz
84
WORKSHOP: OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO EM ENERGIAS
RENOVÁVEIS MARINHAS
O INEGI e o Wavec promoveram a organização de um evento no dia 28 de Janeiro de 2014: “Oportunidades de negócio em energias renováveis marinhas”, o qual decorreu nas instalações do
INEGI.
O programa do evento incluiu uma breve introdução ao projeto Atlantic Power Cluster seguindo-se de duas sessões plenárias nas quais foram apresentadas aspetos importantes relacionados
com a qualificação de mão-de-obra para o setor, com o seu tecido empresarial e a sua renovação,
com a inovação no setor, com as suas potenciais sinergias e por fim com a sua internacionalização.
OUTRA ATIVIDADE
MEXICO WINDPOWER 2014
O INEGI marcou presença na Mexico WindPower 2014, a terceira edição do maior evento do país
no setor da energia eólica e que decorreu a 26 e 27 de fevereiro último.
O Instituto esteve presente com um stand organizado com os seus parceiros locais, onde apresentou a sua oferta alargada de serviços de consultoria no setor da energia eólica.
85
PRÉMIOS E
DISTINÇÕES
PRÉMIO DE EXCELÊNCIA ATRIBUIDO PELA EUROPEAN ASSOCIATION FOR EXPERIMENTAL MECHANICS
O Laboratório de Ótica e Mecânica Experimental do INEGI viu mais uma vez a qualidade do seu
trabalho ser reconhecida internacionalmente durante a realização de uma das mais importantes
conferências mundiais em Mecânica Experimental, o ICEM 16, que decorreu de 7 a 11 de julho
2014 na Universidade de Cambridge UK.
A European Association for Experimental Mechanics (EuraSEM) atribuiu um dos seus mais destacados prémios, Award of Excellence, ao Professor Joaquim Silva Gomes, Professor jubilado do
Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP e atual presidente da Associação Portuguesa de
Análise Experimental de Tensões e Mecânica Experimental (APAET) e um dos fundadores desta
área do INEGI. Na mesma assembleia geral o Professor Mário Vaz, atualmente responsável por
OUTRA ATIVIDADE
esta área no INEGI, foi reconduzido no cargo de Vice-Presidente da EuraSEM.
CONTAS
86
05.
87
CONTAS
CONTAS
CONTAS
88
89
MAIORES CLIENTES
EM 2014
No conjunto dos 30 maiores clientes de 2014 estão representadas as áreas de atividade do
INEGI com maior expressão em termos de volume de atividade, a saber:
▪▪Novos processos de produção;
▪▪ Novos materiais e soluções estruturais
▪▪Novos produtos;
▪▪ Bens de equipamento;
▪▪Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia.
Lista dos 30 maiores clientes do INEGI em 2014 por volume de faturação:
Amob-Máquinas Ferramentas S.A.
Zyevolution-Investigação e Desenvolvimento S.A.
Adira Metal Forming Solutions S.A.
ESTEC-The European Space Research
Rodi-Sinks Ideias S.A.
Lankhorst Euronete Portugal S.A.
Laborial-Soluções para Laboratório S.A.
Serq-Centro Inov, Competências Floresta-Associação
Companhia de Pescarias do Algarve S.A.
Gebo Packaging Solutions Portugal S.A.
Ventominho-Energias Renováveis S.A.
Marques S.A.
Universidade do Porto
Zollern Comandita
Ramada Storage Solutions S.A.
HPS Lda
Eólica da Lajeira S.A.
Amorim e Irmãos S.A.
Caetanobus-Fabricação de Carroçarias S.A.
Águas do Porto EM
INEGI türkiye yenilenebilir
Empakglass Lda
IAPMEI - Instituto de Apoio ás Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
Ciemat Centro de Investigaciones Energeticas
Timeless Landscape Unipessoal Lda
Aernnova Engineering Solutions Iberica S.A.
Eólica da Cabreira S.A.
STA-Sociedade Transformadora de Aluminios S.A.
EDPR PT - Promoção e Operação S.A.
CONTAS
Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra
90
APRECIAÇÃO
GLOBAL
DAS CONTAS
Demonstração de Resultados
Do Ano de 2003
As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL) e respetivas NCRF-ESNL.
O INEGI em 2014 apresentou uma evolução muito positiva face a 2013. Apresenta o maior
valor de sempre em volume de negócios, chegando a 6,94 milhões de EUR superior em 8%
2012
aos 6,42 milhões de EUR de 2013.
3 142 798
2010
2011
Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia
3 527
e Consultoria
322
3 544 695
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento
1 943 473
e Inovação
2 382 659
Volume de Negócios
5 470 795
5 927 2012
354
OS
2010
2011
t. + Provisões - Sub. Investimento
485 312,89
408 324,54
427 588,77
ado Liquido do Exercicio
-92 311,11
10 792,94
238 067,58
2010
2011
menos valias
Contratos de I&D
1,9
2,4
Flow (s/ mais valias)
393 002
419 117
665 656
ITT, Consultoria
3,5
3,5
Total
5,5
5,9
OS
2010
2011
2012
t. + Provisões - Sub. Investimento
0,49
0,41
0,43
2010
2011
ado Liquido do Exercicio
-0,09
0,01
0,24
Volume de Negócios
5,47
5,93
menos valias
0,00
0,00
Flow (s/ mais valias)
0,39
0,42
0,67
2013
2014
3 438 645
4 134 960
2 979 550
2 799 161
6 4182014
195
6 934 122
449 366,02
401 427,63
2013
2014
3,0
2,8
850 794 0,503847159
3,4
4,1
6,4
6,9
2013
0,45
2013 0,40
2014
6,42 0,00
6,93
0,85
2 744 839
5 8872013
637
464 459,99
101 284,77
2012
2,7
565 745
3,1
5,9
2013
0,46
2012 0,10
5,89 0,00
0,57
20,25%
-6,05%
8,04%
Reflexo desse aumento, o Resultado Líquido do Exercício sofreu uma evolução muito positiva
face a 2013, passando de 101.285 EUR para 401.428 EUR.
O Cash-Flow do exercício foi de 850.794 EUR superior em 50% ao valor de 2013, que foi de
565.745 EUR.
EVOLUÇÃO DO CASH FLOW
Volume de Negócios Evolução do Cash Flow 7,00 6,00 Milhões de Euros
5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 1,00 0,80 0,60 5,47 0,40 0,20 0,00 -­‐0,20 CONTAS
5,93 ITT, Consultoria
Total
2010
1,9 2012 2012 3,5
5,5
2011
2,4
3,5
5,9
Volume de Negócios
2010
5,47
2011
5,93
Contratos
2010 2010 de I&D 2011 2011 6,93 6,42 5,89 2010
2011
Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia
3 527
e Consultoria
322
3 544 695
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento
1 943 473
e Inovação
2 382 659
Volume de Negócios
5 470 795
5 927 354
2013 2013 Anos Anos 2012
3 142 798
2 744 839
5 887 637
2013
3 438 645
2 979 550
6 418 195
Resultado
Exercicio
Resultado LLiquido
iquido do do
Exercicio 2014
Amort. + Provsões
P20,25%
rovisões -­‐ S-ub. InvesFmento 4Amort.
134
960 +
Sub.
2Investimento
799
161Flow -6,05%
Cash (s/ mais valias) 6 934 122
8,04%
Cash Flow (s/ mais valias)
2012
2,7
3,1
5,9
2013
2014 3,0
2013 3,4
6,4
2014
2,8
4,1
6,9
2012
5,89
2013
6,42
2014
6,93
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS
Volume de Negócios 8,00 Milhões de Euros
6
5
4
Milhões
de Euros
Milhões de Euros Milhões de Euros M EUR 8,00 7,00 6,00 5,93 5,00 5,47 4,00 Custos Operacionais
3,00 5,89 6,42 2,00 1,00 0,00 3
2010 2011 2012 2
2013 Anos 1
0
6,93 2006
2007
2008
Anos
2009
2014 91
ANÁLISE DA
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS
RENDIMENTOS
A Prestação de Serviços subiu 8% face a 2013 subindo de 6.418.195 para 6.934.122 EUR.
Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 20% de 3.142.798
2010
2011
2012
2013
2014
5 470 795
5 927 354
5 887 637
6 418 195
6 934 122
Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia
527
e Consultoria
322
3 544 695
3 142 798
4 134 960
20,25%
para 3.438.645
EUR, um valor31 muito
relevante,
tendo
em conta32 438
as645condições
do mercado.
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento
943 473
e Inovação
2 382 659
2 744 839
979 550
2 799 161
-6,05%
Volume de Negócios
8,04%
Todas as áreas cresceram à exceção de Materiais Compósitos (-5%). Desde Energia (+7%), Ou2010Fundição2011
2012
2013 de Produtos
2014 e Tecnologias
tros (23%), Novos Processos de
(33%), Desenvolvimento
Contratos de I&D
1,9
2,4
2,7
3,0
2,8
Consultoria
3,5
3,5
3,1
3,4
4,1
(+35%) e ITT,
Ambiente
(41%). Em termos
absolutos
Desenvolvimento
de Produtos
e Tecnologias
Total
5,5
5,9
5,9
6,4
6,9
(+237k€) e Outros – em particular Conformação Plástica – (191k€) são os mais relevantes.
2010
5,47
Volume de Negócios
2011
5,93
2012
5,89
2013
6,42
2014
6,93
Os Financiamentos a Fundo Perdido para contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação atribuídos (de forma concorrencial) por organismos nacionais e internacionais tiveram
de Negócios uma retração de 6% de 2.979.550 paraVolume 2.799.161
EUR.
Este valor começa já a refletir o fim
de ciclo do Quadro
Comunitário de Apoio (fim do QREN e ainda sem iniciar o Portugal 2020).
8,00 Milhões de Euros Ainda assim é o7,00 segundo maior valor de sempre.
6,00 6,93 6,42 5,93 5,89 5,00 de 26.580
De registar o valor
5,47 EUR de Ganhos relacionado com subsidiárias e associadas re4,00 sultantes da atividade
de 2014 da INEGI Turquia, que já apresenta um negócio muito relevante
3,00 e positivo. O método
2,00 para registo contabilístico usado foi o da equivalência patrimonial.
1,00 Os Outros Rendimentos
e Ganhos registam uma subida de 23% face a 2013, quase totalmente
0,00 2012 2013 justificada pelo aumento 2010 de Subsídios 2011 ao Investimento
ainda relacionado
com 2014 o incremento
CONTAS
de Amortizações decorrente do investimento no âmbito
Anos do projeto SAIECT (com valores significativos no final de 2013).
8,0 de Linha
Rótulos 7,0 Soma de Valor
de Inovação, Transf. Tecnologia 4 e1 C34 onsultoria
960,21
Serviços 6,0 0,60
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento 2 799 161,42 e Inovação
0,40
5,0 4,0 6 934 121,63
ITT,CConsultoria
ITT, onsultoria Contratos Contratosde deI&D I&D
3,0 2,0 1,0 0,0 Tipo de Ac*vidade (% Volume de Negocios -­‐ 2010 2011 2012 2013 2014 2014) Serviços
Inovação,
Serviços de de
Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria Transferência
40% 60% Financiamentos
para
Financiamentos para Investigação,
Desenvolvimento
InvesKgação, Desenvolvimento e Inovação e Inovação
Energia
Materiais Compósitos
Novos Processos de Fundição
Outros
Total
100 170,78
83 544,58
-­‐101 221,88
252 883,65
505 190,04
20%
17%
-­‐20%
50%
Area de A'vidade -­‐ Total Receitas 2014 92
AREA DE ATIVIDADE - TOTAL RECEITAS 2014
Ambiente 5% 30% Ambiente
Desenvolvimento de Produtos e 20% Desenvolvimento
Tecnologias de Produtos e Tecnologias
Energia
Energia Materiais Compósitos
Novos Processos de Fundição
14% 7% Materiais Compósitos Outros
23% Novos Processos de Fundição GASTOS
Os Gastos com Pessoal subiram 8% face a 2013, em particular pelo impacto do Programa Integrado de Investigação Cientificaa e Desenvolvimento Tecnológico.
Os Fornecimentos e Serviços Externos desceram 6%, passando a representar menos do que
30% do Volume de Negócios (29,8%). Esta descida ocorreu essencialmente em Materiais e Serviços Especializados, precisamente as rubricas que mais tinham crescido no ano anterior, que,
recorde-se, tinham subido bastante face a 2012. Parte desse aumento foi justificado pela tipologia de projetos que implicava maior incorporação de Materiais e outra parte pela aquisição de
serviços especializados. Alguns destes serviços
foram
substituídos pela contratação de pessoal
Demonstração
de Resultados
Do Ano de 2003
próprio.
CUSTOS
2010
COM PESSOAL
3 307 342
Ocorreu GASTOS
um aumento
de 16,3% nas Amortizações
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
1 768 900
AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS Demonstração de Resultados
896 820
2011
2012
2013
2014
3 499 180
3 439 411
3 871 426
ainda
justificado
pelo 3 578 016
investimento
de 1,6
1 942 172
1 654 859
2 193 181
2 067 116
71 614
66 145
83 860
101 024
141 195
7 334 613
1 153 852 no
milhões de EUR durante 2013, parte
relevante no final839 848
do ano e 904 602
a maior 1 038 650
parte financiado
Do Ano de 2003
JUROS E GASTOS SIMILARES
27 260
OUTROS
CUSTOS
OPERACIONAIS 2010
âmbito do
projeto
SAIECT.
CUSTOS
GASTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
3 307 342
1 768 900
JUROS E GASTOS SIMILARES
27 260
84 075
6 084 397
84 075
2011
6 084 397
3 499 180
1 942 172
839 848
2010
71 614
3,3
100 424
1,8
6 453 238
63 678
2012100 424 2013 107 183
2014
6 453 2383 578 016
6 172 200
3 439 411
3 871 4266 957 385
1 654 859
2 193 181
2 067 116
904 602
1 038 650
2011
2012 1 153 852 2013
66 145
83 860
101 024
3,5 63 678
3,4
3,6
107 183
141 195
1,7
2,2
6 172 200 1,96 957 385
7 334 613
Foi efetuada
contabilização
de Imparidades
de dívidas a receber no valor de 28.666 EUR,
AMORTIZ. +a
AJUSTAMENTOS
896 820
CUSTOS
2014 bem
Gastos
com
pessoal
OUTROS
CUSTOS
OPERACIONAIS
inferior
aos
68.753
de 2013.
Fornecimentos e serviços externos
Os
Depreciação e Imparidades
CUSTOS
2010
Juros efinanceiros
gastos
similaresrepresentam
encargos
já
Gastos com pessoal
3,3
Outros gastos e perdas
Fornecimentos e serviços externos
1,8
Juros e gastos similares
0,0
0,9
2011 0,0
101.532
3,5
0,1
1,9
0,8
0,9
1,0
2012
2013
2014
0,1
0,1
0,1
EUR,
um
valor
superior
em
20%
3,4
3,6
0,1
0,1 3,9
0,1
1,7
2,2
2,1
0,1
0,1
0,1
aos
3,9
2,1
1,2
0,1
83.860
0,1
EUR de
2013. Este
aumento está relacionado
com
o crescimento,
Depreciação
e Imparidades
0,9
0,8 as necessidades
0,9
1,0 de financiar
1,2
0,1
Outros gastoso
e perdas
0,1 altura em
0,1 que os
0,1ciclos de
0,1 pagamento
0,1
em particular
crédito a Clientes numa
da generalidade
2011
2012
2013
2014
2010
2011
2012
2014
investimento
avultado que se concluiu
em 2013
que ainda
tem2013
reflexos
na tesouraria de 2014.
GASTOS
6,1
6,5
6,2
7,0
7,3
GASTOS 7,0 7,0 6,0 Milhões de Euros
5,0 4,0 4,0 3,0 2,0 1,0 1,0 0,0 2010 2010 2011 2011 2012 Gastos 4,5 3,5 4,0 2,5 3,5 2,0 3,0 1,5 0,5 0,0 2013 2012 2014 Gastos com pessoal Gastos om pessoal Fornecimentos Gastos
e serviços com ocpessoal
externos Fornecimentos e serviços externos
Fornecimentos e serviços Depreciação e Imparidades
externos Juros e gastos sJuros
imilares e gastos similares
Depreciação e Imparidades Outros gastos e perdas
Depreciação e Imparidades 2,5 Outros gastos e perdas 1,5 2011 2012 2013 Juros e gastos similares 2014 0,5 0,0 2013 GASTOS POR RÚBRICA
2,0 2010 1,0 2014 Gastos 4,5 3,0 1,0 TOTAL DE GASTOS
5,0 2,0 4,0 GASTOS 6,0 3,0 0,0 Milhões de Euros
CONTAS
2010
das entidades
(fim do6,5 Quadro Comunitário),
o
GASTOS financiadoras estão mais longos
6,1
6,2
7,0 sem esquecer
7,3
Outros gastos e perdas 2010 2011 2012 2013 2014 93
ANÁLISE DO
BALANÇO
ATIVO
O Total do Ativo em 2014 foi de 13.279.813 EUR, diminuindo 4,7% em relação a 2013. Esta
redução é justificada pela diminuição 10,6% dos Ativos Não Correntes, refletindo o facto do
Investimento em 2014 ser inferior às Amortizações do Exercício. Destaque para a valorização
dos Investimentos Financeiros graças à valorização por equivalência patrimonial do INEGI
Turquia e pela participação no aumento do capital da HPS, Lda.
Os Ativos Correntes subiram 3,4% face a 2013 muito em particular devido ao aumento em
40% da Conta de Clientes, refletindo, por um lado o elevado montante faturado em Dezembro, mas também o aumento do tempo médio de recebimentos que se reflete nos encargos
financeiros. Em contrapartida, os valores das Outras contas a receber diminuiu em 10,8%. O
principal componente desta conta são os financiamentos a fundo perdido a receber no âmbito
de projetos de IDI. Esta diminuição reflete mais o fim de ciclo do QREN do que uma melhoria
dos prazos de pagamento.
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
O Fundo Patrimonial regista uma estabilidade do seu valor total (0%), mas com grandes mudanças nas suas componentes. Desde logo pelo aumento do Fundo Associativo em 1.584.980
EUR (107,2% face a 2013), dos quais 1.478.580 por incorporação de resultados transitados,
através de uma revalorização das participações dos atuais Associados por um fator 2 vezes,
passando o Fundo Associativo para 2.957.160 EUR. O restante valor (106.400€) por entrada
de novos fundos e que a 31.12.2014 já se encontravam realizados, por imposição do atual
Em contrapartida os Resultados Transitados diminuíram 48,5%, pela transferência para Fundo Associativo dos 1.478.580 EUR, atenuado ligeiramente pelo resultado transitado de 2013.
As Outras Variações de Fundos Patrimoniais, que registam os Subsídios a Fundo Perdido para
Investimento, diminuíram 11,7%, refletindo que a utilização dos Subsídios ao Investimento do
Exercício foi superior aos Investimentos financiados efetuados em 2014.
O valor do Passivo desceu 12,4% face a 2013. O Passivo corrente desceu 5,6%, com destaque
para as Outras Contas a Pagar que desceram 36,7%, essencialmente devido à diminuição dos
Fornecedores de Investimentos que em 2013, em virtude dos investimentos efetuados, era
particularmente elevado. Além disso os Financiamentos Obtidos desceram 3,6% e os Fornecedores Conta Corrente diminuem 46,8%, pelo facto de também em Dezembro de 2013, se
terem feito aquisições significativas no âmbito do SAIECT e outros projetos financiados. que
este ano não se repetiram.
CONTAS
normativo contabilístico.
94
Em contrapartida, o Estado subiu 144,8%, a quase totalidade do valor relativo a IVA a pagar
resultante da elevada faturação do mês de Dezembro e dos Diferimentos de Proveitos 39,9%
(Financiamentos recebidos para IDI que a 31.12.2014 se encontravam por executar).
Já o Passivo Não Corrente desceu 46,2% pela redução dos Financiamentos Obtidos de Médio
e Longo Prazo, pela normal redução de maturidade dos empréstimos obtidos para o financiamento das Instalações e do projeto SAIECT.
APLICAÇÃO DE
RESULTADOS
Propõe-se a manutenção na conta de Resultados Transitados a totalidade do Resultado Líqui-
CONTAS
do do Exercício no valor de 401.427,63 EUR.
95
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
BALANÇO EM 31.12.2014 E 31.12.2013
(valores expressos em euros)
CÓDIGO DE CONTAS
RUBRICAS
Notas
43+453+455-459
432
42+455+452-459
44+454+455-459
41
26
ATIVO
Activo não corrente
Ativos fixos tangíveis
2.1/5.1/5.2/6.1
Bens do Património histórico e cultural
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
2.1/4.1/4.2/4.3
Investimentos Financeiros
10.1/11.2
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Datas
31.12.2014 31.12.2013
6 702 395,94 7 472 899,98
460 723,74
113 579,87
574 374,92
88 050,12
281
14
11+12+13
51-261-262
52
55
56
57
58
59
Total do ACTIVO
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
FUNDOS PATRIMONIAIS
Fundos
Excedentes técnicos
Reservas
Resultados transitados
Ajustamentos em ativos financeiros
Excedentes de revalorização
Outras variações nos fundos patrimoniais
32+33+34+35+36+39
211+212+213-219
228-229+2713-279
24
26
221+232+238-239+2721+278-279
818
29-298
298
25
237+2711+2712+275
221+222+225
218+276
24
26
25
282+283
231+238+2711+2712+2722+278
1432
Resultado líquido do período
Total do fundo de capital
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões
Provisões específicas
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outras contas a pagar
Outros passivos financeiros
Total do Passivo
Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo
7.1/11.3
2 186 958,46 1 562 453,29
7.1/11.6
11.8
3 592 245,73 4 028 393,58
85 108,38 121 115,78
2.1/3.2
138 801,07
91 349,15
6 003 113,64 5 803 311,80
13 279 813,19 13 938 636,82
11.15
3 063 560,00 1 478 580,00
11.15
1 465 151,33 2 842 446,56
(16 044,13)
9.2/11.15
3 718 561,50 4 211 535,76
8 231 228,70 8 532 562,32
401 427,63 101 284,77
8 632 656,33 8 633 847,09
11.15
11.13
475 503,90
884 349,71
475 503,90
884 349,71
11.4
223 250,65
427 758,56
11.5
322 380,80
131 693,29
6.1/11.13
9.2/11.8
11.7
1 665 932,23 1 727 785,01
1 114 068,10 796 450,44
846 021,18 1 336 752,72
4 171 652,96 4 420 440,02
4 647 156,86 5 304 789,73
13 279 813,19 13 938 636,82
CONTAS
7 276 699,55 8 135 325,02
Ativo corrente
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros ativos financeiros
Caixa e depósitos bancários
96
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO
FINDO EM 31.12.2014 E 31.12.2013
(valores expressos em euros)
CÓDIGO DE CONTAS
RENDIMENTOS E GASTOS
+71+72
Vendas e serviços prestados
Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia e
Consultoria
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento
e Inovação
Total de Vendas e serviços prestados
Subsídios, doações e legados à exploração
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias,
associadas e empreendimentos conjuntos
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e matérias
consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Ajustamentos de inventários (perdas/reversões)
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Provisões específicas (aumentos/reduções)
Outras imparidades (perdas/reversões)
-/+
-/+
-/+
-/+
-/+
Aumentos/Reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
+75
+785-685+792
+73
+74
-61
-62
-63
-652+7622
-651+7621
-67+763-678
-678
-653-657658+7623+7627+7628
+77-66
+78(excepto
785)+79(excepto 791)
-68(excepto 685)6928-6988
CONTAS
-64+761
+791
-691-6928-6981
811
812
818
Períodos
NOTAS
Outros gastos e perdas
2013
+
+
8.1/8.2
4 134 960,21
3 438 644,62
+
8.1/8.2/9.1/9.2
2 799 161,42
2 979 550,11
6 934 121,63
6 418 194,73
26 580,49
13 000,00
+
+/-
11.14
+/+
6.2/11.9
11.1
(2 067 115,97) (2 193 180,63)
(3 871 426,23) (3 578 015,98)
7.1
(26 134,14)
(68 752,95)
+/+
9.2/11.11
772 797,42
627 310,21
-
11.10
(141 195,04)
(63 678,37)
1 627 628,16
1 154 877,01
2.1/4.1/4.2/5.1/5.2
(1 127 718,00)
499 910,16
(969 897,09)
184 979,92
8.1/8.2
11.12
11.15
2 541,57
(101 024,10)
401 427,63
164,44
(83 859,59)
101 284,77
11.15
401 427,63
101 284,77
Resultado antes de depreciações, gastos de
=
financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+
Resultado operacional (antes de gastos de
=
financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
+
Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos
=
Imposto sobre rendimento do período -/+
Resultado liquido do período
2014
=
97
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM
31.12.2014 E 31.12.2013
(valores expressos em euros)
RUBRICAS
Variação de caixa e seus equivalentes
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
(1)
(2)
+
8.2/11.3
- 6.2/11.4/11.9
11.1
+/-/+
+/- 11.5/11.6
+/-
Períodos
2014
2013
4 331 788,38
4 116 655,44
(2 856 545,75)
(2 299 938,50)
(824 695,87)
(2 715 502,20)
(2 242 369,24)
(841 216,00)
1 259 212,04
434 516,17
738 826,16
(102 389,84)
-
5.2
4.2
11.2
(987 174,12)
(9 189,93)
(14 993,39)
(1 048 957,52)
(40 541,29)
(6 000,00)
+
+
+
+
+
+
+
+/-
11.11
26 000,00
2 658,00
+
+
+
+
+
11.13
11.15
3 641 460,34
106 400,00
2 326 058,86
-
11.13
11.12
(4 112 159,57)
(101 024,10)
(1 798 745,01)
(85 607,22)
(465 323,33)
441 706,63
47 451,91
63 469,58
91 349,15
138 801,07
27 879,79
91 349,15
11.14
11.11
8.2
1 061 074,94
2 541,57
78 259,07
(3)
(1)+(2)+(3)
+/+/+/-
11 500,00
803 329,16
164,44
2 000,00
(275 847,21)
CONTAS
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método
directo
Recebimentos de clientes e utentes
Pagamentos de subsídios
Pagamentos de apoios
Pagamentos de bolsas
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realização de fundos
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de Financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Redução de fundos
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
NOTAS
2.1/3.2
2.1/3.2
98
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS
NO PERÍODO 2013
(valores expressos em euros)
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe
DESCRIÇÃO
NOTAS
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013
Fundos
1
9.2/11.15 1 478 580,00
2
9.2/11.15 1 478 580,00
Excedentes Reservas Resultados Ajustamentos Excedentes de Outras
Resultado
técnicos
transitados em ativos
revalorização variações
líquido do
financeiros
nos fundos período
patrimoniais
2 604 378,98
3 637 009,89
Total
dos
Interesses Total
minoritários Fundos
Patrimoniais
238 067,58 7 958 036,45
7 958 036,45
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo
referencial contabilístico
Alterações de políticas
contabilísticas
Diferenças de conversão de
demonstrações financeiras
Realização do excedente de
revalorização de ativos fixos
tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de
ativos fixos tangíveis e intangíveis
e respetivas variações
Ajustamentos por impostos
diferidos
11.15
Outras alterações reconhecidas
nos fundos patrimoniais
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO EXTENSIVO
3
238 067,58
574 525,87 (238 067,58)
2 842 446,56
4 211 535,76
11.15
4=2+3
574 525,87
574 525,87
8 532 562,32
8 532 562,32
101 284,77
101 284,77
101 284,77
101 284,77
101 284,77
8 633 847,09
101 284,77 8 633 847,09
8 633 847,09
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES
NO PERÍODO
Fundos
Subsídios, doações e legados
Outras operações
5
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013
6=1+2+3+5 9.2/11.15 1 478 580,00
2 842 446,56
4 211 535,76
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS
NO PERÍODO 2014
(valores expressos em euros)
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe
DESCRIÇÃO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014
NOTAS
6
Fundos
9.2/11.15 1 478 580,00
Excedentes Reservas Resultados
técnicos
transitados
Ajustamentos Excedentes de Outras
Resultado
em ativos
revalorização variações
líquido do
financeiros
nos fundos período
patrimoniais
2 842 446,56
4 211 535,76
Total
dos
Interesses Total
minoritários Fundos
Patrimoniais
101 284,77 8 633 847,09
8 633 847,09
CONTAS
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo
referencial contabilístico
Alterações de políticas
contabilísticas
Diferenças de conversão de
demonstrações financeiras
Realização do excedente de
revalorização de ativos fixos
tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização
de ativos fixos tangíveis
e intangíveis e respetivas
variações
Ajustamentos por impostos
diferidos
11.15
Outras alterações reconhecidas
nos fundos patrimoniais
7
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO EXTENSIVO
11.15
1 478 580,00
101 284,77
(16 044,13)
(492 974,26) (101 284,77) (509 018,39)
(509 018,39)
2 943 731,33
(16 044,13)
3 718 561,50
8 124 828,70
8 124 828,70
401 427,63
8
9=7+8
401 427,63
401 427,63
401 427,63 8 526 256,33
8 526 256,33
106 400,00
106 400,00
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES
NO PERÍODO
1 584 980,00
(1 478 580,00)
1 584 980,00
(1 478 580,00)
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2014 11=6+7+8+10 9.2/11.15 3 063 560,00
1 465 151,33
Fundos
Subsídios, doações e legados
Outras operações
10
(16 044,13)
3 718 561,50
106 400,00
106 400,00
401 427,63 8 632 656,33
8 632 656,33
99
ANEXO AO BALANÇO
E DEMONSTRAÇÃO
DOS RESULTADOS
Exercício Económico de 2014.
Montantes expressos em Euros.
IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
O INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, NIF 501814957, é uma Instituição de Utilidade Pública Sem Fins Lucrativos, tendo sede na Rua Doutor Roberto Frias,
400, 4200-465 Porto, exercendo como atividade principal Investigação, Desenvolvimento e
Inovação.
Encontra-se registada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob a Matricula n.º
501814957 e com um Fundo Associativo de 3.130.060,00 euros.
1. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1.1. ENQUADRAMENTO
As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições da normalização contabilística para as entida-
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção, no dia 23 de Fevereiro de
2015. É da opinião da Direção que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do INEGI, bem como a sua performance financeira e fluxos
de caixa
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1. BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a) Ativos Intangíveis:
Os ativos intangíveis foram mensurados inicialmente pelo seu custo, tendo sido aplicado nas
mensurações subsequentes o modelo do custo.
b) Ativos fixos tangíveis:
A mensuração inicial dos ativos fixos tangíveis baseou-se no método do custo. A mensuração
subsequente baseou-se no modelo do custo.
CONTAS
des do sector não lucrativo (ESNL) e respetivas NCRF-ESNL.
100
As depreciações destes ativos são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas, no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens.
Há uma exceção, no caso do Edifício da Rua Doutor Roberto Frias (e gastos subsequentes
relacionados com o edifício), em que a taxa máxima usada está relacionada com a duração
do direito de superfície que o INEGI usufrui relativamente ao terreno em que está edificado.
O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entrou
em funcionamento.
c) Contratos de locação financeira:
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o
custo do ativo é registado como investimento, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como gastos do exercício. As depreciações são calculadas de acordo com o descrito na alínea b) acima.
Os ativos adquiridos mediante contratos de aluguer de longa duração são contabilizados pelo
método operacional, pelo que as rendas constituem gastos do exercício a que dizem respeito,
não se relevando na situação patrimonial da Empresa o valor desses bens e a respetiva responsabilidade pelas rendas vincendas.
d) Saldos e Transações em moeda estrangeira
Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes à data do balanço.
3. FLUXOS DE CAIXA
CONTAS
3.1. COMENTÁRIO SOBRE OS SALDOS SIGNIFICATIVOS DE CAIXA E
SEUS EQUIVALENTES QUE NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA USO
Nada a referir.
3.2. DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE
CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS
Meios financeiros líquidos constantes
do balanço
Quantias
disponíveis
para uso
Caixa
Numerário
5.136,45
…
Subtotais
5.136,45
Depósitos
Depósitos à ordem
133.664,62
bancários
Outros depósitos
bancários
…
Subtotais
133.664,62
Outros
…
equivalentes de Subtotais
caixa
Totais
138.801,07
31.12.2013
Quantias
indisponíveis
para uso
31.12.2012
Quantias
Quantias
disponíveis
indisponíveis
para uso
para uso
5.136,45
4.908,89
Totais
Totais
4.908,89
5.136,45
133.664,62
4.908,89
86.440,26
4.908,89
86.440,26
133.664,62
86.440,26
86.440,26
138.801,07
91.349,15
91.349,15
101
4. ATIVOS INTANGÍVEIS
4.1. DIVULGAÇÕES GERAIS
Apresenta-se, no quadro seguinte, um resumo da valorização das várias classes de ativos
intangíveis:
Vidas úteis e taxas de amortização
usadas nos ativos intangíveis
Razões e fatores
Indefinidas
preponderantes
Vidas úteis
Finitas
Taxas de
amortização
Goodwill
Projetos de
desenvolvimento
Programas de
computador
Propriedade
industrial
Outros ativos
intangíveis
------
------
------
------
------
------
------
DR 25/2009
DR 25/2009
27
------
------
DR 25/2009
DR 25/2009
3,7
4.2. VALORIZAÇÃO DAS VÁRIAS CLASSES
Activos intangíveis
Em
31.12.2013
Goodwill
Programas
Projetos de
de
desenvolvimento
computador
Quantias brutas
escrituradas
Amortizações
acumuladas
Quantias
líquidas
escrituradas
Adições
Outros
Propriedade
activos
industrial
intangíveis
Activos
intangíveis
em curso
Totais
516.205,70
36.171,06
475.297,03
1.027.673,79
317.867,53
34.205,73
101.225,61
453.298,87
198.338,17
1.965,33
374.071,42
574.374,92
8.685,06
8.685,06
Alienações, sinistros e abates
(valores líquidos)
Outras alterações
Amortizações
Quantias brutas
escrituradas
Amortizações
Em
acumuladas
31.12.2014
Quantias
líquidas
escrituradas
104.038,18
694,63
17.603,44
122.336,25
524.890,76
36.171,06
475.297,03
1.036.358,85
421.905,71
34.900,36
118.829,05
575.635,12
102.985,05
1.270,70
356.467,98
460.723,73
4.3. ATIVOS INTANGÍVEIS - ELEMENTOS INDIVIDUAIS
Os ativos intangíveis individuais considerados como materialmente relevantes para as Demonstrações Financeiras são os seguintes:
Ativo intangível
Período de amortização
Quantia escriturada bruta
Direito de superfície do terreno do edifício na Rua Doutor Roberto Frias
27 anos
475.297,03
No caso dos Outros Ativos Intangíveis, o valor diz respeito ao direito de superfície do terreno
das instalações na Rua Dr. Roberto Frias, cuja vida útil é de 27 anos, o que implica uma taxa
de depreciação de 3,70.
CONTAS
Transferências
102
5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
5.1. DIVULGAÇÕES GERAIS
A mensuração inicial dos ativos fixos tangíveis baseou-se no método do custo. A mensuração
subsequente baseou-se no modelo do custo.
As depreciações destes ativos são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas, no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens.
Há uma exceção, no caso do Edifício da Rua Doutor Roberto Frias (e gastos subsequentes
relacionados com o edifício), em que a taxa máxima usada está relacionada com a duração
do direito de superfície que o INEGI usufrui relativamente ao terreno em que está edificado.
O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entrou
em funcionamento.
Apresenta-se, no quadro seguinte, um resumo da valorização das várias classes de ativos
fixos tangíveis:
Terrenos
Métodos de depreciação, vidas
e
úteis e taxas de depreciação
recursos
usadas nos ativos fixos tangíveis
naturais
Vidas úteis
-----Taxas de depreciação
-----Métodos de depreciação
------
Edifícios e outras
construções
Terrenos Edifícios
-----DR 25/2009
-----DR 25/2009
Quotas
-----constantes
Outros
Equipamento Equipamento Equipamento Equipamentos
ativos fixos
básico
de transporte administrativo biológicos
tangíveis
DR 25/2009
DR 25/2009
Quotas
constantes
DR 25/2009
DR 25/2009
Quotas
constantes
DR 25/2009
DR 25/2009
Quotas
constantes
----------------
DR 25/2009
DR 25/2009
Quotas
constantes
5.2. VALORIZAÇÃO DAS VÁRIAS CLASSES
CONTAS
Ativos fixos tangíveis
Quantias brutas
escrituradas
Em
Depreciações
31.12.2013 acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Adições
Transferências
Alienações, sinistros e abates
(valores líquidos)
Outras alterações
Depreciações
Quantias brutas
escrituradas
Em
Depreciações
31.12.2014 acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Terrenos Edifícios e outras
e recursos construções
naturais Terrenos Edifícios
Outros
Ativos fixos
Equipamento Equipamento Equipamento ativos fixos tangíveis em
básico
de transporte administrativo tangíveis curso
Totais
7.555.211,95 10.769.851,42
93.105,17 1.088.687,46 597.405,80
20.104.261,80
2.552.330,48 8.424.330,77
76.753,09 1.017.525,64 560.421,84
12.631.361,82
5.002.881,47 2.345.520,65
16.352,08
18.062,71
181.837,90
71.161,82 36.983,96
33.385,02
4.134,44
2.239,30
245.106,29
707.159,20
7.472.899,98
237.420,07
2.239,30
8.502,37
1.005.684,81
7.573.274,66 10.706.980,63
93.105,17 1.122.072,48 601.540,24
20.096.973,18
2.797.436,77 8.889.020,58
86.405,17 1.052.790,51 568.924,21
13.394.577,24
4.775.837,89 1.817.960,05
9.652,08
6.700,00
35.264,87
69.281,97 32.616,03
6.702.395,94
103
6. LOCAÇÕES
6.1. LOCAÇÕES FINANCEIRAS - LOCATÁRIOS
a) Quantia escriturada à data do balanço
Locações financeiras
em vigor
Período
2013
Período
2014
Mercedes
94-JF-89
Totais
Mercedes
94-JF-89
Locações financeiras em vigor
Identificação Prazo da locação
Locatário
do contrato Começo
Fim
Santander
Santander
Investimentos brutos nas locações à data do balanço
Até 1 ano
192210 15-06-2010 15-06-2015
Entre 1 e 5 Mais de 5
anos
anos
Totais
60.500,00
60.500,00
60.500,00
60.500,00
60.500,00
60.500,00
60.500,00
60.500,00
Período 2013
Pagamentos Pagamentos
mínimos das de
Rendas
locações
sublocação contingentes
482,54
1.832,80
9.292,51
9.164,78
3.814,69
3.668,83
10.322,47
5.905,16
5.630,16
3.612,00
1.303,21
543,92
1.972,16
4.249,37
Totais
482,54
1.832,80
9.292,51
9.164,78
3.814,69
3.668,83
10.322,47
5.905,16
5.630,16
3.612,00
1.303,21
543,92
1.972,16
4.249,37
192210 15-06-2010 15-06-2015
Totais
Locações e sublocações
operacionais, e pagamentos
de locação e de sublocação
reconhecidos como gastos
96-HB-29
49-JA-65
74-JS-67
60-JU-28
18-JP-26
27-JP-61
50-LA-16
86-LA-35
05-LI-50
30-NA-23
04-OE-63
26-OE-48
64-NZ-67
78-NL-78
26-OF-07
26-OJ-90
31-OI-20
43-OE-57
Totais
Período 2014
Pagamentos Pagamentos
mínimos das de
Rendas
locações
sublocação contingentes Totais
598,32
1.356,17
598,32
1.356,17
927,85
954,31
1.407,54
3.523,79
8.287,36
5.759,23
5.776,68
4.786,40
7.753,74
4.834,55
4.988,35
5.577,33
56.531,62
927,85
954,31
1.407,54
3.523,79
8.287,36
5.759,23
5.776,68
4.786,40
7.753,74
4.834,55
4.988,35
5.577,33
56.531,62
61.794,60
61.794,60
7. IMPARIDADE DE ATIVOS
7.1. VALORES GLOBAIS DE PERDAS POR IMPARIDADE E REVERSÕES
RECONHECIDAS
Perdas por
Acumuladas em Reconhecidas Revertidas no
imparidade
01.01.2013
no período
período
Clientes
246.693,16
68.752,95
Pessoal
Sócios
Outras contas a
112.070,67
receber
Inventários
Participações
de capital
Empréstimos
concedidos
Totais
358.763,83
68.752,95
Acumuladas em Reconhecidas
31.12.2013
no período
315.446,11
112.070,67
28.665,58
427.516,78
28.665,58
Revertidas no Acumuladas em
período
31.12.2014
2.531,44
312.914,67
140.736,25
2.531,44
453.650,92
CONTAS
6.2. LOCAÇÕES OPERACIONAIS - LOCATÁRIOS
104
8. RÉDITO
8.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O
RECONHECIMENTO DO RÉDITO
A política contabilística adotada relativamente ao rédito, está relacionada com o reconhecimento dos réditos na altura em que se tornem devidos, mediante a fase de conclusão dos
serviços prestados, independentemente do seu recebimento.
8.2. QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO
RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO
Período 2014
Quantias dos réditos
reconhecidas no período
Venda de bens
Prestação de serviços
Serviços de Inovação, Transf.
Tecnologia e Consultoria
Financiamentos para
Investigação, Desenvolvimento
e Inovação
Juros
Royalties
Dividendos
Totais
Período 2013
Variação percentual face aos
Réditos reconhecidos no período réditos reconhecidos no período
anterior
Réditos reconhecidos no período
4.134.960,21
23,05%
3 438 644,62
2.799.161,42
3477,20%
2 979 550,11
2.541,57
1445,59%
164,44
6.936.663,20
101,72%
3.438.809,06
9. SUBSÍDIOS DO GOVERNO
9.1. POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA PARA OS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO
Os subsídios ao funcionamento são contabilizados na rubrica 722 – Prestação de Serviços –
Contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação. São contabilizados nesta rubrica 90%
do incentivo correspondente a cada despesa elegível efetuada no âmbito de projetos financia-
CONTAS
dos a fundo perdido. Utiliza-se a taxa de 90% a título de prudência, uma vez que existe a possibilidade de alguns custos não serem considerados elegíveis pelas entidades financiadoras e
desta forma não se receber o correspondente incentivo. Os restantes 10% são contabilizados
no momento do recebimento do incentivo correspondente às despesas apresentadas e consideradas elegíveis pela entidade financiadora.
Os subsídios ao investimento são aplicados conforme as normas em vigor: na proporção da
depreciação do bem.
105
9.2. NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO
RECONHECIDOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras
Período 2014
Demonstração dos
resultados
Quantias dos subsídios
reconhecidas na
demonstração dos resultados
e no balanço
Balanço
Reconhecidas nos
fundos
Imputadas patrimoniais
Reconhecidas em outros (Outras
como rendi- rendivariações
mentos da
mentos e nos fundos
exploração
ganhos
patrimoniais)
Investimentos
…
Subtotais
Subsídios Contratos
relaciona- de I & D
dos com
…
resultados Subtotais
Totais
Subsídios
relacionados com
ativos
Período 2013
Demonstração dos
resultados
Reconhecidas no
passivo
Como rendimentos a
reconhecer
Reconhecidas
nos fundos
Reconhepatrimoniais
cidas como Imputadas (Outras
rendimentos em outros variações
da
rendimentos nos fundos
exploração e ganhos
patrimoniais)
707.017,56 3.718.561,50
707.017,56 3.718.561,50
2.799.161,42
Balanço
574.190,05
4.211.535,76
574.190,05
4.211.535,76
Reconhecidas no
passivo
Como rendimentos a
reconhecer
1.030.585,60 2.979.550,11
796.450,44
2.799.161,42
1.030.585,60 2.979.550,11
2.799.161,42 707.017,56 3.718.561,50 1.030.585,60 2.979.550,11
796.450,44
574.190,05 4.211.535,76 796.450,44
10. PARTES RELACIONADAS
10.1. PRÉMIOS DE EMISSÃO
O INEGI possui uma participação na sociedade Petsys, S.A.
Esta participação, no montante de 1952 ações, de valor nominal de 10 euros, tem um valor
total de 19.520,00 euros, correspondente a 4,70% do capital social.
Resultante do aumento de capital de 30/09/09, foi atribuído ao INEGI um prémio de 400 ações,
ficando no total com 2352 ações que correspondem a um valor de 23.520,00 euros e 4,70%
CONTAS
do capital social.
11. OUTRAS INFORMAÇÕES
11.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS RECURSOS HUMANOS
Recursos humanos
Número de trabalhadores no final do período
Número de bolseiros no final do período
Número médio de trabalhadores ao longo do período
Idade média dos trabalhadores
Gastos com o pessoal
Gastos médios por trabalhador
Total de acidentes de trabalho
Média de acidentes de trabalho por trabalhador
Período 2014
Período 2013
103
100
56
48
156
152
33
33
3.871.426,23
3.578.015,98
24.046,13
24.175,78
1
3
0,01
0,02
106
Gastos com o Pessoal
Período 2014
Remunerações
Encargos sobre remunerações
Seguros de acidentes de Trabalho
Período 2013
2.320.914,02
2.191.647,69
453.483,51
438.418,86
18.860,32
17.677,89
871,09
Estágios
692.755,94
624.044,95
51.747,11
46.478,03
248.559,22
175.836,09
5.884,76
6.142,34
Seguro de Saúde
43.089,34
38.010,73
Outros
22.439,22
20.482,12
3.857.733,44
3.559.609,79
13.692,79
18.406,19
3.871.426,23
3.578.015,98
Bolsas
Seguros Social Voluntário dos Bolseiros
Honorários do Pessoal UP
Seguro de Acidentes Pessoais dos Bolseiros
Sub-Total
Indemnizações
Total
11.2. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Investimentos Financeiros
Período 2013
PET Sys
19.520,00
19.520,00
Net, SA
2.856,39
2.856,39
ICTPOL
498,80
498,80
Catim
498,80
498,80
25.000,00
25.000,00
6.584,13
6.584,13
O.P.T., S.A.
CITEVE
Agencia de Energia do Porto
HPS Portugal
SRE, S.A.
SRE, S.A. (Imparidades)
Associação Pool-net
CONTAS
Valor
Período 2014
Produtech
AIFF
Prewind
IPES
INEGI Türkiye yenilenebilir
Norgarante
Gestinsua
FCT - Fundo de Compensação do Trabalho
Totais
625,00
625,00
20.561,90
7.000,00
96.468,00
96.468,00
(96.468,00)
(96.468,00)
500,00
500,00
5.000,00
5.000,00
750,00
750,00
1.875,00
1.250,00
1.500,00
1.500,00
20.488,36
9.952,00
6.500,00
6.500,00
15,00
15,00
806,49
0,00
113.579,87
88.050,12
107
11.3. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS CLIENTES
Clientes
Clientes conta corrente
Clientes cobrança duvidosa
Ajustamentos de clientes
Total de clientes
Período 2014
Corrente
Não Corrente
Período 2013
Total
Corrente
Não Corrente
Total
2.126.519,06
2.126.519,06
1.481.049,11
1.481.049,11
373.354,07
373.354,07
396.850,29
396.850,29
2.499.873,13
2.499.873,13
1.877.899,40
1.877.899,40
312.914,67
312.914,67
315.446,11
315.446,11
2.186.958,46
2.186.958,46
1.562.453,29
1.562.453,29
11.4. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FORNECEDORES
Fornecedores
Fornecedores - contas correntes
Adiantamentos a Fornecedores
Total de fornecedores
Período 2013
Corrente
Não Corrente
Período 2012
Total
Corrente
Não Corrente Total
223.250,65
223.250,65
427.758,56
427.758,56
223.250,65
223.250,65
427.758,56
427.758,56
0,00
0,00
0,00
0,00
223.250,65
223.250,65
427.758,56
427.758,56
11.5. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ESTADO E OUTROS ENTES
PÚBLICOS
Estado e Outros Entes Públicos
Período 2014
Devedor
Período 2013
Credor
Devedor
Credor
Impostos / rendimento - IRC
0,00
Total
0,00
0,00
0,00
32.529,03
35.722,21
Imposto s/ valor acrescentado - IVA
241.189,43
43.624,26
Contribuições p/ segurança social
48.662,34
52.346,82
Impostos / rendimento - IRS
0,00
Total
322.380,80
0,00
131.693,29
11.6. INFORMAÇÕES RELATIVAS A OUTRAS CONTAS A RECEBER
Outras Contas a Receber
Período 2014
Corrente
Devedores Diversos
Devedores por acréscimos de rendimentos
Ajustamentos
Outras Contas a Receber
Período 2013
Não Corrente Total
Corrente
Não Corrente Total
665.629,20
665.629,20
624.461,32
624.461,32
3.067.352,78
3.067.352,78
3.516.002,93
3.516.002,93
3.732.981,98
3.732.981,98
4.140.464,25
4.140.464,25
140.736,25
140.736,25
112.070,67
112.070,67
3.592.245,73
3.592.245,73
4.028.393,58
4.028.393,58
CONTAS
Outros Impostos
108
11.7. INFORMAÇÕES RELATIVAS A OUTRAS CONTAS A PAGAR
Período 2014
Corrente
Não Corrente
Fornecedores de Investimentos
116.249,05
Pessoal
17.387,66
Credores Diversos
89.718,87
Credores por Acréscimos de Gastos
622.665,60
Remunerações a Liquidar
503.714,32
Electricidade
2.672,98
Telefone
1.772,82
Juros
424,17
Água
274,59
Outros Acréscimos de Gastos
113.806,72
Outras Contas a Pagar
846.021,18
Outras Contas a Pagar
Período 2013
Total
Corrente
Não Corrente
116.249,05
831.273,25
17.387,66
6.863,62
89.718,87
62.735,39
622.665,60
435.880,46
503.714,32
375.999,27
2.672,98
2.538,03
1.772,82
1.678,71
424,17
521,21
274,59
499,60
113.806,72
54.643,64
846.021,18
1.336.752,72
Total
831.273,25
6.863,62
62.735,39
435.880,46
375.999,27
2.538,03
1.678,71
521,21
499,60
54.643,64
1.336.752,72
11.8. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS DIFERIMENTOS
Diferimentos
Período 2014
Período 2013
Seguros
17.222,00
74.795,59
Licenças Software Anuais
56.489,86
33.193,60
1.075,06
4.021,19
10.321,46
9.005,40
85.108,38
121.115,78
1.030.585,60
796.450,44
Renting
100,00
Comunicações
Diversos
Gastos a Reconhecer
Financiamentos a Executar
83.482,50
Facturação diferida
CONTAS
Rendimentos a Reconhecer
1.114.068,10
796.450,44
109
11.9. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FORNECIMENTOS
E SERVIÇOS EXTERNOS
Fornecimentos e Serviços Externos
Subcontratos
Serviços Especializados:
Trabalhos Especializados
Publicidade e Propaganda
Vigilância e Segurança
Honorários
Conservação e Reparação
Serviços Bancários
Materiais:
Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido
Livros e Documentação Técnica
Material de Escritório
Artigos para Oferta
Consumíveis
Energia e Fluidos:
Eletricidade
Combustíveis
Água
Outros Fluidos
Deslocações, Estadas e Transportes
Serviços Diversos:
Rendas e Alugueres
Comunicação
Seguros
Contencioso e Notariado
Despesas de Representação
Limpeza, Higiene e Conforto
Outros Serviços
Fornecimentos e Serviços Externos
Período 2014
Período 2013
518.247,74
19.537,15
30.961,84
230.613,96
43.726,84
32.255,60
595.813,95
11.020,78
28.727,06
209.001,14
36.014,37
29.314,25
3.422,42
4.643,71
15.487,12
844,30
397.675,89
15.941,67
3.904,65
18.873,45
2.412,00
482.696,06
62.534,71
55.640,80
6.276,81
9.558,60
273.763,72
59.427,45
51.070,02
5.759,56
9.562,05
281.872,93
108.813,92
42.777,89
22.526,30
12.795,53
13.620,44
31.541,76
129.848,92
2.067.115,97
94.862,82
34.348,17
21.928,06
14.537,56
15.050,94
26.301,97
144.739,72
2.193.180,63
Outros Gastos e Perdas
Período 2014
Período 2013
Impostos:
1.558,00
Impostos Diretos
Impostos Indiretos
40,34
40,76
Imposto s/Transportes Rodoviários
721,42
895,74
Direitos Aduaneiros
113,63
99,48
1.252,56
585,18
118.326,98
23.669,49
19.332,51
33.067,44
899,71
2.516,40
Imposto do Selo
Taxas
Dívidas Incobráveis
Gastos e Perdas em Investimentos Não Financeiros
Outros:
Correções Relativas a Períodos Anteriores
500,00
Donativos
Quotizações
Multas e Penalidades
Outros Não Especificados
Outros Gastos e Perdas
507,89
745,88
141.195,04
63.678,37
CONTAS
11.10. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS OUTROS GASTOS E PERDAS
110
11.11. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS OUTROS
RENDIMENTOS E GANHOS
Outros Rendimentos e Ganhos
Período 2014
Período 2013
Correcções Relativas a Períodos Anteriores
18.066,60
36.911,92
Alienação de Imobilizações Corpóreas
26.875,00
11.130,57
10.381,26
3.379,80
707.017,56
574.190,05
10.321,49
1.070,07
135,51
627,80
772.797,42
627.310,21
Sinistros
Imputações de Subsídios para Investimentos
Recuperação de Custos
Outros
Outros Rendimentos e Ganhos
11.12. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS JUROS E GASTOS
SIMILARES SUPORTADOS
Juros e Gastos Similares Suportados
Período 2014
Juros Suportados
Período 2013
101.024,10
83.859,59
101.024,10
83.859,59
Outros
Juros e Gastos Similares Suportados
11.13. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Financiamentos Obtidos
Período 2014
Curto Prazo
Empréstimos Bancários
1.650.350,87
CONTAS
Curto Prazo
475.503,90
1.665.932,23
475.503,90
M/L Prazo
1.718.264,44
868.768,34
9.520,57
15.581,37
1.727.785,01
884.349,71
15.581,36
Leasings
Total
Período 2013
M/L Prazo
11.14. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS GANHOS/PERDAS
IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS E ASSOCIADAS
Ganhos/Perdas imputados de Subsidiárias e Associadas
Período 2014
Período 2013
11.000,00
Alienações
Gastos e Perdas em Subsidiárias e Associadas
0,00
11.000,00
26.580,49
2.000,00
Rendimentos e Ganhos em Subsidiárias e Associadas
26.580,49
2.000,00
Ganhos/Perdas imputados de Subsidiárias e Associadas
26.580,49
13.000,00
Outros Rendimentos e Ganhos
111
11.15. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FUNDOS PATRIMONIAIS
Fundos Patrimoniais
Fundos
Reservas
Resultados Transitados
Outras Variações nos Fundos
Patrimoniais
Resultado Liquido do Exercício
Capital Próprio
Saldo Inicial
1.478.580,00
0,00
2.842.446,56
0,00
4.211.535,76
101.284,77
8.633.847,09
Aplicação de
Resultados
Aumentos
Reduções
1.584.980,00
101.284,77
1.478.580,00
16.044,13
492.974,26
(101.284,77)
0,00
401.427,63
1.986.407,63
1.987.598,39
Saldo Final
3.063.560,00
0,00
1.465.151,33
(16.044,13)
3.718.561,50
401.427,63
8.632.656,33
Por decisão na Assembleia Geral de 24 de março de 2014, foi efetuado um aumento de Fundo
Associativo por incorporação de resultados transitados, através de uma revalorização das
participações dos atuais Associados por um fator 2 vezes, passando o Fundo Associativo de
1.478.580€ para 2.957.160€.
Por decisão na Assembleia Geral de 18 de Dezembro de 2014, foi efetuado um aumento de
Fundo Associativo de 172.900€, dos quais 86.900 de atuais associados e 86.000 de novos associados. Do aumento do Fundo Associativo, a 31.12.2014 ainda estavam por realizar 66.500€,
CONTAS
pelo que, conforme legislação em vigor, apenas 106.400€ estão refletidos no Balanço.
CONTAS
112
113
Porto, 5 de março de 2014
DIRETOR FINANCEIRO
A DIREÇÃO
Sérgio Cunha
Jorge Oliveira Seabra | [Presidente]
Alcibíades Soares Guedes | [Vice-Presidente]
Rui Ferreira Marques | [Vogal]
Jorge Cerqueira Pinto | [Vogal]
CONTAS
Manuel Pedro Quintas | [Vogal]
114
CONTAS
PARECER DO ROC
CONTAS
115
CONTAS
116
CONTAS
117
CONTAS
118
119
CONTAS
PARECER DO
CONSELHO FISCAL
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