relatório e contas de atividades
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RELATÓRIO 2014 DE ATIVIDADES E CONTAS Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Atividades e Contas 2014 MENSAGEM DA DIREÇÃO O ano de 2014 foi, a todos níveis, muito positivo para o INEGI, desde logo porque atingiu o maior Volume de Negócios da sua história, acompanhado por um Cash Flow e um resultado entre os melhores de sempre. O INEGI continuou a cumprir a sua missão como instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), contribuindo para o desenvolvimento da indústria nacional. Houve um crescimento dos serviços de Investigação, Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia e de Consultoria e Serviços, que conduziu a uma transferência significativa de valor para os clientes do INEGI. Este reforço de atividade traduziu-se num volume de negócios superior a 6.9 MEUR (um aumento de 8% em relação a 2013), num cash-flow superior a 850 kEUR e num resultado de 401 kEUR (+300%). Estes resultados foram alcançado, graças a um aumento muito significativo da componente faturação, superior a 20% quando comparado com 2013. A Direção agradece a todos os parceiros, clientes e associados a confiança depositada na nossa Instituição, sem a qual não seria possível continuar a trilhar este caminho de crescimento e afirmação, e manifesta o seu empenho em continuar a trabalhar para que o INEGI seja cada vez mais relevante para o sucesso das nossas empresas. Ainda em 2014 foi concretizado o processo de integração do INEGI e do Polo FEUP do IDMEC. Todas as atividades, todos os contratos de trabalho e contratos de bolsa, todos os projetos em curso e todo o património foram tranferidos do polo FEUP do IDMEC para o INEGI à data de 31/Dezembro/2014. Ainda no âmbito deste processo de integração, procedeu-se à revisão e aprovação em Assembleia Geral Extraordinária, de 18 de Dezembro de 2014, dos Novos Estatutos do INEGI, os quais reforçam a importância da atividade de Investigação no INEGI, nomeadamente, através da criação de um órgão estatutário denominado Conselho Científico. Também relacionado com o processo de integração do INEGI e do Polo FEUP do IDMEC, foi levada a cabo com sucesso uma Operação de Aumento do Património Associativo, tendo resultado na entrada de 24 novos Associados e no reforço do património associtivo em mais de 170 kEUR, para além de ter sido decido prolongar esta operação até 31 de março de 2015. O empenho e esforço de todos os colaboradores do INEGI neste caminho de crescimento e sustentabilidade, num contexto de contenção salarial, merece o reconhecimento da Direção. O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento como Instituto de Interface entre o mundo académico e o meio empresarial, conciliar crescimento com equilíbrio financeiro, sendo necessário que cada área de negócio se foque nas oportunidades de maior valor acrescentado e se abandonem áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. A Direção continua a contar com todos os que têm contribuído para fazer do INEGI uma instituição de excelência nos domínios da Engenharia Mecânica e da Engenharia Industrial. Jorge Humberto Oliveira Seabra Presidente da Direção ÍNDICE 01 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 6 02 ATIVIDADES ESTRUTURANTES 22 03 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 32 04 OUTRA ATIVIDADE 78 05 CONTAS 86 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 6 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 7 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 8 9 NATUREZA E OBJETIVO O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação privilegiada à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia e Gestão Industrial, que constituem uma relevante fonte de conhecimento e competências científicas. Ao longo dos seus 29 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Consultoria, sendo que presentemente cerca de 60% da sua atividade resulta de projetos contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos MISSÃO O INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI e na inovação de base tecnológica. 10 EIXOS DE INTERVENÇÃO O INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes vertentes: ▪▪ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pela Comissão Europeia; ▪▪ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o P2020, Programas Quadro da UE e os Programas Regionais; ▪▪ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas atividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio; ▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produ- CARACTERIZAÇÃO DO INEGI tos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial; ▪▪ Prestação de serviços de elevado valor tecnológico, com recurso a laboratórios próprios acreditados; ▪▪ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas; ▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação; ▪▪ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação; ▪▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação; ▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da Instituição; ▪▪ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. 11 MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS O INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, a maioria dos quais são representantes dos Associados privados, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados. 1 2 3 1. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | UP [Presidente] 2. Professor Doutor João Bernardo de Sena Esteves Falcão e Cunha | FEUP [1º Secretário] 3. Eng. António Lobo Gonçalves | EDP Renováveis [2º Secretário] 1 2 3 DIREÇÃO 1. Professor Doutor Jorge Humberto Oliveira Seabra | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal] 3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal] 4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal] 5. Eng. Manuel Pedro Quintas | TEGOPI [Vogal] 1 2 3 CONSELHO FISCAL 1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente] 2. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal] 3. Eng.º João Paulo Oliveira | BOSCH Termotecnologia [Vogal] 4 5 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI ASSEMBLEIA GERAL 12 ASSOCIADOS O Instituto conta com 85 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de setores afins com a atividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas sendo que estas detêm a maioria do Património Associativo. ASSOCIADOS FUNDADORES 1 2 3 4 Universidade do Porto Ademec - Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial AIMMAP - Associação dos Metalurgicos e Metalomecanicos e Afins de Portugal CARACTERIZAÇÃO DO INEGI ASSOCIADOS EFETIVOS 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Sonae Indústria S.G.P.S., S.A. EDP Renováveis Portugal, S.A. PARUPS, S.A. Amtrol-Alfa - Metalomecânica, SA APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA Banco BPI, SA Corticeira Amorim, S.G.P.S., S.A. Portcast - Fundição Nodular, SA SOCITREL - Sociedade Industrial de Trefilaria, SA EDF en France, Lda MEDLOG - Investimentos e Participações, SGPS, S.A. Camara Municipal do Porto Bosch Termotecnologia, SA Cifial - Centro Industria de Ferragens, SA FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda Toyota Caetano Portugal, S.A. QUOTA 37,57% 15,34% 2,36% 2,24% QUOTA 7,03% 5,27% 3,19% 1,69% 1,60% 1,60% 1,60% 1,60% 1,28% 1,26% 0,80% 0,76% 0,64% 0,64% 0,64% 0,64% 21 Zollern & Comandita 22 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 23 FREZITE - Ferramentas de Corte, SA 0,64% 0,42% 0,42% 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 CITEVE - Centro Técnológico do Textil e do Vestuário IAPMEI SILAMPOS - Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA ADIRA, SA ALSTOM Portugal, S.A. António Meireles, SA BA VIDRO, S.A. CaetanoBus - Fabricação de Carroçarias, SA F. RAMADA - Aços e Industrias, SA FERPINTA - Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA FICOSA International, Lda FLUPOL - Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda Lúcio da Silva Azevedo & Filhos, SA Metro do Porto, SA 0,42% 0,38% 0,35% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 38 39 40 41 42 43 44 45 RAMADA STORAGE SOLUTIONS, S.A. STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto SUNVIAUTO - Indústria de Componentes de Automóveis, SA TOPÁZIO – Ferreira Marques & Irmão, Lda Ferespe - Fundição de Ferro e Aço, Lda. Palvidro - Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda M. J. Amaral - Equipamentos Industriais, Lda QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA 0,32% 0,32% 0,32% 0,32% 0,29% 0,29% 0,24% 0,22% 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. AEP - Associação Empresarial de Portugal ARCEN ENGENHARIA, S.A. CEREALIS S.G.P.S., S.A. Clever Reinforcement Ibérica, Lda EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA Emílio de Azevedo Campos, SA EVOLEO TECHNOLOGIES Felino - Fundição e Construções Mecânicas, SA Fuchs Lubrificantes, Unipessoal, Lda Generg - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA PLASTICUM - Tecnologia de Plásticos, Lda TEGOPI - Indústria Metalomecânica, SA A. Brito - Indústria Portuguesa de Engrenagens, Lda A. Silva Matos - Metalomecânica, S.A. 0,19% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,16% 0,13% 0,13% 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 CAVALUM - Serviços, Unipessoal Lda ENERVENTO SGPS, S.A. FASE, Estudos e Projectos, SA OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA SCHMIDT LIGHT METALS Vidropol - Estratificados de Fibra de Vidro, S.A. LABORIAL - Soluções para Laboratório, S.A. Kinematix, S.A. LIPOR- Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto POLISPORT PLÁSTICOS, S.A. SISTRADE SOFTWARE CONSULTING, S.A. Alco - Industria de Óleos Alimentares, S.A. Artame - Indústria Metalúrgica, S. A. CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda Crazy Kangaroo, Lda FESTO Automação, Unipessoal, Lda NELSON QUINTAS S.G.P.S. (Portugal), S.A. IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A. INDISOL, S.A. INPLAS - Indústria de Plásticos, S.A. MDA - Moldes de Azeméis, S.A. RVLP TECHNOLOGIES, Lda SIMOLDES AÇOS, S.A. SIMOLDES PLÁSTICOS, S.A. SKELT - Metalomecânica, S.A. 0,13% 0,13% 0,13% 0,13% 0,10% 0,10% 0,08% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% SÓCIOS HONORÁRIOS Professor Doutor Albertino Santana Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Professor Doutor Rui Guimarães CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 13 14 PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS O Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal PRIA - Portuguese Railway Industry Association IPES - Instituto Português de Energia Solar LABIOMEP - Laboratório de Biomecânica do Porto REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas MIT PORTUGAL MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação COST - European Cooperation in Science and Technology IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE, CLUSTERS E REDES DE COOPERAÇÃO PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Polo de Competitividade Engineering & Tooling OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica FORUM MANUFUTURE PORTUGAL 15 ESTRUTURA ORGANIZATIVA A estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegurada por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação. A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por área científica e tecnológica, suportando a atividade de investigação. Transversalmente a estas funcionam as atividades de IDI, Consultoria e Serviços direcionadas ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia Aeronáutica e Espacial do IST, o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de CARACTERIZAÇÃO DO INEGI Coimbra e a Universidade da Beira Interior. Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Comissão Científica Comissão Executiva JS + APG JCS + RS JCS Recursos Humanos (JCS) Serviços Informáticos e Sistemas (AA) Comunicação (NP) Serviços Administrativos e Financeiros (SC) INVESTIGAÇÃO LAETA JS (JR) APG APG APG CETECOFF CETECOP JS JCS Projetos MAR (TM) Projeto SAIECT CONSULTORIA E SERVIÇOS JCS (SG) RS Energia Eólica EXPMAT (JL) (RP) Qualidade Projectos Especiais INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA JS Gestão de Instalações JS UMEC NOTEPAP Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho JCS (NC) (MV) DPS MATCOMP (MM) (RN) LOME (MV) CETRIB (JS) (AR) NOTEGE (JPP) Ambiente CETECOFF (RN) (RB) (EV) LCA CETECOP (AR) Lab. Ensaios FF (JR) UAI (FF) Gestão e Engenharia Industrial (HN) Formação Organograma do INEGI (JCM) LAC (EB) 16 RECURSOS HUMANOS O quadro do INEGI é constituído por 159 colaboradores dos quais cerca de 65% possuem um contrato de trabalho e os restantes 35% desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN ou pela União Europeia. No final de 2014 o quadro próprio regista um aumento de cerca de 7,4% em relação a dezembro de 2013, resultado de um crescimento de 3% nos contratados e de um aumento de 16,6% no número de Bolseiros. Olhando para a composição do quadro do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados representa 11% do seu total, cerca de 57% dos colaboradores possuem formação pós-graduada ou Mestrados, cerca de 15% possuem o grau de Licenciatura ou Bacharelato, e os restantes 17%, têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional.. A média etária dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 33 anos. O Instituto regista uma elevada taxa de renovação dos seus quadros, sobretudo na faixa estária até aos 30 anos, fruto de um número significativo de jovens graduados que, iniciando a sua CARACTERIZAÇÃO DO INEGI vida profissional no INEGI, decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. QUADRO DE PESSOAL Contratados Bolseiros de Investigação TOTAL DO QUADRO QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 17% 11% IFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) QUALIFICAÇÕES DO QUADRO PRÓPRIO Licenciatura 57% Doutoramento Doutoramento Mestrado/Pós-‐Graduação Mestrado/Pós-Graduação Licenciatura Licenciatura 57% Nível ténico Nível técnico Doutoramento Mestrado/Pós-‐Graduação 15% 11% 103 56 159 Nível ténico 17 100 93 98 100 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES 103 90 75 74 70 2010 60 50 52 56 25 0 Contratados 56 48 Bolseiros 2011 2012 2013 2014 Colaboradores Universitários Colaboram ainda com o INEGI um conjunto alargado de investigadores universitários, cerca de 85 em 2014. A colaboração destes investigadores é feita em regime de tempo parcial ao abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva Instituição de origem. Os colaboradores protocolares são, na sua maioria, investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica e do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da FEUP. Contudo, o INEGI conta também com a colaboração de investigadores de outros Departamentos da FEUP, outras Faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda estudantes finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos, para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estudantes que estão a frequentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na atividade científica e tecnológica. Um número significativo destes estudantes encontra-se a CARACTERIZAÇÃO DO INEGI realizar tese de Mestrado no INEGI. 18 COMPETÊNCIAS, SETORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial e à inovação de produto e processo. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI COMPETÊNCIAS BASE Análise de Vibrações e Ruído Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos Combustão Desenho Técnico Energia e Térmica Industrial Energias Renováveis Gestão de Energia Gestão e Engenharia Industrial Integridade e Simulação Estrutural Materiais e Estruturas Compósitas Medição e Tratamento de Efluentes Industriais Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto Tecnologias de Fundição Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo Simulação Processos de Fabrico Tribologia e Manutenção Industrial Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes para ser bem-sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, ao nível empresarial, setorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas. 19 O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores industriais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO, TRANSPORTES, AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE. OFERTA ▪▪Projetos de Investigação (europeus e nacionais) ▪▪Investigação Contratualizada para Clientes MERCADOS / SETORES INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CONSULTORIA CIENTÍFICA E TÉCNICA & SERVIÇOS ▪▪Novos materiais, metálicos, compósitos e hibridos; ▪▪Soluções estruturais estáticas e dinâmicas; ▪▪Novos produtos; ▪▪Novos equipamentos; ▪▪Sistemas produtivos; ▪▪Processos de fabrico de componentes metálicos; ▪▪Processos de fabrico de componenets em materiais compóstos; ▪▪Tecnologias energéticas; ▪▪Fabrico de pré-séries e protótipos. CONSULTORIA ▪▪Energias Renováveis ▪▪Gestão e Engenharia Industrial ▪▪Formação à Medida ▪▪Auditorias Ambientais e Eficiência Energética ▪▪Auditorias Tecnológicas SERVIÇOS ▪▪Prototipagem rápida ▪▪Caracterização dos Materiais e Estruturas ▪▪Análise de Vibrações e Ruído ▪▪Caraterização Ambiental ▪▪Análise de Lubrificantes ▪▪Sala Limpa (10K – ISO7) ▪▪Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AMBIENTE BENS DE EQUIPAMENTO ECONOMIA DO MAR ENERGIA METALOMECÂNICA SAÚDE SETOR PÚBLICO SETOR DOS SERVIÇOS OUTROS Quadro de Oferta e Setores de Atividade CARACTERIZAÇÃO DO INEGI INVESTIGAÇÃO 20 MEIOS DE SUPORTE À ATIVIDADE O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI LABORATÓRIOS •Aerodinâmica e Calibração (acreditação IPAC) •Automação Industrial •Metrologia •Ensaios Mecânicos de Metais, Cerâmicos, Polímeros e Compósitos •Sala Limpa •Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas •Tribologia e Vibrações •Materialografia •Ótica e Mecânica Experimental •Combustão •Pilhas de Combustível •Polímeros •Energia Eólica •Caracterização Ambiental (acreditação IPAC) •Reação ao Fumo e Fogo (acreditação IPAC) FERRAMENTAS INFORMÁTICAS •Modelização em sólidos e superfícies avançadas (Computer Adide Design), Solidworks e Catia. •Simulação estrutural linear e não linear,(Computer Aided Engineering), Cosmos e Abaqus. •Simulação de processos de produção: fundição, injeção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem. •Simulação de escoamentos atmosféricos WAsP e WindFarmer. •SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS •Energia Solar: PolySun, Trnsys e Meteonorm. MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES •Processos avançados de fundição •Trabalho de metais em chapa •Maquinagem CNC por arranque de apara •Produção de materiais compósitos ATIVIDADES ESTRUTURANTES 22 02. ATIVIDADES ESTRUTURANTES ATIVIDADES ESTRUTURANTES 23 ATIVIDADES ESTRUTURANTES 24 25 INTEGRAÇÃO DO POLO FEUP DO IDMEC COM O INEGI Concluiu-se em 2014 o acordo com vista à integração do Polo FEUP do IDMEC – Instituto de Engenharia Mecânica no INEGI a partir do dia 1 de janeiro de 2015. A integração deste Polo do IDMEC faz com que o INEGI se torne no maior grupo nacional de I&D na área da Engenharia Mecânica, acrescentando 39 novos investigadores a tempo integral e 51 investigadores universitários. O INEGI passa, assim, a ser o maior grupo de I&D do Laeta – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica, de âmbito nacional, que integra o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo IST, o Centro de Ciência e Tecnologia Aeronáutica e Espacial do IST, o Laboratório de ATIVIDADES ESTRUTURANTES Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior. 26 AUMENTO DO PATRIMÓNIO ASSOCIATIVO Iniciou-se em 2014 uma operação de angariação de novos Associados privados com dois objetivos principais: (1) reforçar a presença de empresas no grupo dos Associados do INEGI e, (2) garantir a manutenção da natureza de Associação Privada após a integração do polo FEUP do IDMEC que era uma Instituição Pública. Em 31 de dezembro de 2014 foi ratificada em Assembleia Geral a adesão como Associado do INEGI de 24 novas empresas o que eleva o ATIVIDADES ESTRUTURANTES número de Associados para um total de 85 dos quais 77 são empresas. Novos Associados (31 dezembro de 2014) ARCEN ENGENHARIA, S.A. BA VIDRO, S.A. Crazy Kangaroo, Lda CEREALIS S.G.P.S., S.A. CAVALUM - Serviços, Unipessoal Lda CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda EVOLEO TECHNOLOGIES FESTO Automação, Unipessoal, Lda IMA - Indústria de Moldes de Azeméis, S.A. INDISOL, S.A. INPLAS - Indústria de Plásticos, S.A. LIPOR- Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto LABORIAL - Soluções para Laboratório, S.A. MDA - Moldes de Azeméis, S.A. MEDLOG - Investimentos e Participações, SGPS, S.A. NELSON QUINTAS S.G.P.S. (Portugal), S.A. POLISPORT PLÁSTICOS, S.A. RAMADA STORAGE SOLUTIONS, S.A. RVLP Technologies, Lda SIMOLDES PLÁSTICOS, S.A. SIMOLDES AÇOS, S.A. SCHMIDT LIGHT METALS SISTRADE SOFTWARE CONSULTING, S.A. SKELT - Metalomecânica, S.A. 27 PROGRAMA INTEGRADO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Prosseguiu a execução do Programa Integrado em Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (PI IC&DT), no âmbito do ON.2, que envolve um investimento de cerca de dois milhões de euros, a executar até ao final de Junho de 2015. Contempla investimento num conjunto de linhas de investigação e desenvolvimento em áreas centrais do Instituto designadamente: ▪▪ Energia, ▪▪ Processamento de materiais avançados, ▪▪ Processos avançados de fabrico, ▪▪ Materiais compósitos, ▪▪ Mecânica aplicada, desenvolvimento de produto e sistemas, e, Este programa é direcionado, essencialmente, para o financiamento de recursos humanos altamente qualificados, no desenvolvimento de atividade de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico. Com este projeto pretende-se reforçar a qualidade da oferta e a capacidade competitiva da Instituição, quer no mercado nacional quer no mercado internacional, através da criação de ativos científicos e tecnológicos com elevado potencial de valorização económica e social. ATIVIDADES ESTRUTURANTES ▪▪ Biomecânica. 28 POLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA Os Polos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos setores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI tem estado fortemente envolvido na atividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de ação, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_Net, Cluster do Mar - OCEANO XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O envolvimento ativo nos PCT tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a definição da sua oferta. Foram concluídos os projetos mobilizadores desenvolvidos no âmbito dos PCT, sendo que o prosseguimento da atividade neste contexto está dependente da conclusão do processo de ATIVIDADES ESTRUTURANTES reavaliação dos PCT levado a cabo pelo Governo e que ainda não se encontra concluído. 29 PROJETOS EUROPEUS Prosseguiu o investimento na melhoria da capacidade do Instituto na captação de projetos financiados pelos programas europeus de incentivo à investigação, desenvolvimento e inovação (IDI). Esta ação consubstancia-se num conjunto de atividades que visam reforçar o conhecimento e o domínio dos programas europeus de apoio à IDI, aumentar a participação ativa do Instituto em redes de inovação a nível europeu e melhorar as competências específicas na realização de candidaturas a projetos europeus. Outra das atividades fundamentais consiste em motivar as empresas portuguesas para se candidatarem a esta fonte de apoio á IDI sendo que esta participação deve também ser vista como um instrumento ao serviço da internacionalização dos seus negócios. É um esforço que tem vindo a ser cada vez mais estruturado no sentido de tirar o melhor INTERNACIONALIZAÇÃO Na área da energia eólica registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização consolidando atividade em países como o Brasil, a África do Sul e o México. Neste aspeto, merece particular realce a sucursal turca do INEGI, vocacionada exclusivamente para o tema das energias renováveis e fruto de uma parceria local, que constitui a face mais visível do INEGI numa das economias mais fulgurantes da atualidade e que consolidou em 2014 uma posição de destaque no mercado turco. No esforço de internacionalização da atividade do INEGI são ainda merecedores de relevo a participação do instituto em diversos certames internacionais, como expositor e delegado nomeadamente no México e em Espanha. ATIVIDADES ESTRUTURANTES partido do Programa Quadro Europeu Horizon 2020 30 MELHORIA DOS PROCESSOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO DA ATIVIDADE DE IDI O ano de 2014 caraterizou-se a este nível por uma consolidação das ferramentas informáticas específicas de suporte aos processos de gestão da atividade de IDI anteriormente implementadas e no iniciar de um novo desafio que é melhorar as metodologias e ferramentas na vertente da gestão de projetos. Foi finalizada a implementação de novas ferramentas para suporte à gestão de projetos estando presentemente em curso o processo de consolidação da sua utilização. Iniciou-se também a implementação de uma ferramenta para apoio à gestão de clientes que visa dotar o Instituto de melhores ferramentas para a gestão das oportunidades e da relação ATIVIDADES ESTRUTURANTES com os clientes. APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS O Inegi tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem-sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para desenvolver negócios a partir das tecnologias no Instituto. APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL OPT – Otimização e Planeamento de Transportes, SA Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões PETsys Electronics - Medical PET Detectors, SA Negócio: Desenvolvimento e comercialização de módulos de deteção de positrões para tomografia PREWIND, Lda Negócio: Serviços de previsão de produção de eletricidade baseada em fontes renováveis de energia 31 APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL ATIVIDADES ESTRUTURANTES MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda Negócio: Informática e Sistemas de Informação Clever Reinforcements Iberica Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono ALTO – Perfis Pultrudidos Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 32 03. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 33 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 34 3.1 INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI desenvolvida pelo Instituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 35 36 AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA A participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor da Aeronáuti- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS ca, Espacial e Defesa tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências da área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor. 37 TÉCNICA INOVADORA PARA PRODUÇÃO DE LIGAÇÕES HIBRIDAS OBTIDAS POR SOLDADURA E POR COLAGEM Entidade financiadora: FCT A utilização de juntas em T para aumento da rigidez de painéis é importante nas aplicações de engenharia onde o reforço é conseguido sem um aumento substancial da massa. Os estudos de fadiga, rigidez e padrões de tensão residual destas juntas mostram-se promissores. Em aplicações críticas em que a segurança é um fator primordial, a monitorização da integridade estrutural destas juntas é um requisito fundamental. O presente projeto providencia uma solução possível para este problema através do desenvolvimento de uma solução estrutural inovadora que incorpora capacidade de sensorização e um aumento esperado de durabilidade. Este projeto procura avaliar as propriedades mecânicas das juntas em T fabricadas com recurso à tecnologia de ‘hybrid friction stir weldbonding’, bem como desenvolver uma análise de benchmarking WASIS - WAFER DESIGN APPROACH FOR SAFETY INCREASING IN WORST CASE SITUATIONS MINIMIZING JOINTS Parceiros: ATG Europe; CEN; CIDAUT; CirComp; IVW; ELEMENT; NetComposites; Piaggio Aero; University of Patras; KhAI. Co-financiamento: European Commission (EC) O Projeto WASIS teve como ambição abordar o desafio de desenvolver aeronaves mais baratas, seguras, eficientes e silenciosas. Para tal, desenvolveu uma fuselagem em material compósito baseada no conceito de grelha auto-reforçada e otimizou-se as suas propriedades geométricas e mecânicas nas zonas críticas de ligações estruturais e transições entre materiais e zonas distintas. Os parceiros conciliaram as várias competências necessárias, num concórcio verdadeiramente multidisciplinar: desde projeto e otimização aeronáutica até capacidades de fabrico e testes avançados. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS com juntas adesivas e de Soldadura por Fricção Linear. 38 O INEGI foi responsável por desenvolver e demonstrar a exequibilidade do fabrico destas estruturas complexas (conceito construtivo de painéis nervurados integrais) através do processo de enrolamento filamentar tanto a nível dos detalhes e provetes, como de protótipos completos. Os desenvolvimentos tecnológicos foram validados e vários demonstradores fabricados para posterior teste e validação do conceito estrutural e funcional. Adicionalmente, o INEGI liderou as atividades de disseminação durante todo o projeto, tendo organizado vários RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS eventos (workshops e conferências). NEXA FOR HDRM – NON-EXPLOSIVE ACTUATORS FOR HOLD DOWN AND RELEASE MECHANISMS Parceiros: Spin.Works (prime contractor), LusoSpace Cliente: European Space Agency (ESA) O projeto NEXA teve como objetivo o desenvolvimento de um atuador de choque ultrabaixo, reutilizável e re-inicializável para ser usado em mecanismos de apertar e libertar em missões espaciais. O atuador do mecanismo utiliza um arame de uma liga de Níquel-Titânio com memória de forma que muda de comprimento quando a sua temperatura cruza uma determinada temperatura de transição. A passagem de uma corrente elétrica através do arame, a sua temperatura aumenta e a variação do comprimento activa o mecanismo. O INEGI foi responsável por testar o mecanismo desenvolvido. O plano de testes foi desenhado para testar a capacidade do mecanismo de suportar as cargas intensas durante o lançamento e testes funcionais para avaliar o correto funcionamento do mecanismo em órbita. Estes testes foram realizados na câmara de ambiente espacial que consegue atingir temperaturas no intervalo [-120ºC ; 150ºC ] e pressões de vácuo tão baixas como 10-7 bar. 39 KUDGR – DUAL-GRIDDED CARBON FIBRE REINFORCED PLASTIC REFLECTOR Parceiros: HPS GmbH (prime contractor), Invent GmbH, Nikon Metrology NV. Cliente: European Space Agency (ESA) Compreende o projeto, fabrico e caracterização de um novo conceito de Refletor em Dupla Grelha (DGR - “Dual-Gridded Relector”) com desempenho otimizado na banda Ku para comunicações satélite. Para um bom desempenho nesta banda é necessária uma alta precisão de dimensionamento e por isso, também de fabrico. Um conceito baseado em Compósitos de Matriz Plástica Reforçados com Fibra de Carbono (CFRP) permite atingir um desempenho mecânico e térmico superior, garantindo ao mesmo tempo a obtenção de uma estrutura de muito baixo peso. O INEGI foi responsável pelo fabrico da estrutura em material compósito (CFRP) com base no projeto da estrutura DGR – Dual Gridded Reflector. Envolveu a conversão das estruturas 3D processo de pré-impregnação com resinas e fibras de carbono previamente determinadas, a validação das propriedades dos materiais obtidos, o projeto e fabrico dos moldes de montagem das grelhas 3D, e, finalmente, a montagem e colagem com os fios CFRP fabricados. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS de cada grelha em fios com forma 2D, o fabrico dos fios da antena em CFRP com base num 40 AUTOMÓVEL E TRANSPORTES RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS O impacto do Instituto no setor dos transportes tem crescido de forma sustentada nos últimos anos. Estão em curso projetos de desenvolvimento de novas soluções para o setor dos transportes púbicos (autocarros e comboios) e para o setor automóvel. A intervenção do Instituto é alicerçada nas suas competências no desenvolvimento de novas soluções estruturais, de base metálica, materiais compósitos ou híbridas, procurando melhorar o desempenho estrutural e funcional reduzindo ao mesmo tempo a massa das referidas estruturas. As competências no desenvolvimento de novos materiais e novas soluções estruturais de elevado desempeno, bem como as capacidades de engenharia avançada, ao nível do dimensionamento estático, do dimensionamento dinâmico e dos processos de fabrico, estão na base desta oferta. A capacidade de efetuar testes, validações e ensaios não destrutivos permitem ao Instituto cubrir todo o ciclo de desenvolvimento das novas soluções. 41 CHASSIS PARA AUTOCARRO URBANO ELÉTRICO Cliente: Caetanobus Co-financiamneto: QREN A participação do INEGI no Projeto do Urban Electric Bus da Caetanobus centra-se no desenvolvimento de raiz de um sistema de chassi em plataforma, dimensionado para assegurar uma melhor distribuição de massas, com recurso a materiais leves, que contribua conjuntamente com a solução de chassi para uma redução do peso total do autocarro e a maximização da au- ‘LIGHTRAIN’ ESTRUTURAS LEVES PARA COMBOIOS Cliente:ALSTOM Parceiros: ISQ, IST Co-financiamento: QREN A participação do INEGI consiste no desenvolvimento de uma nova solução estrutural para o estrado de carruagens ferroviárias em alumínio, com o intuito de obter uma significativa redução de peso. Esta redução de peso permitirá um aumento da velocidade de circulação e um aumento da carga a transportar, facilitando a redução de consumos energéticos. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS tonomia e da área disponível para passageiros. 42 MAXBE – MONITORIZAÇÃO INTEROPERÁVEL, DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO PARA ROLAMENTOS DE EIXOS. Parceiros: University of Porto (lider), Rede Ferroviária Nacional, Ansaldo STS, Institute of Transport, Railway Construction and Operation in Institute of Transport, Railway Construction and Operation (TU Braunscheig), COMSA, University College Cork, EVOLEO TECHNOLOGIES, NEM Solutions, MER MEC S.p.A., SKF Industry S.p.A, Instituto Superior Técnico, Dynamics, Structures and Systems International, Vlaamse Vervoermaatschappij De Lijn, Empresa de manutenção de equipamento ferroviário S.A., I-MOSS N.V., Krestos Limited, University of Birmingham, Nomad Tech Lda. Co-financiamento: Comissão Europeia O objetivo estratégico do projeto MAXBE, liderado pela FEUP, é fornecer conceitos validados e demonstrados de estratégias e diretrizes para a monitorização interoperável dos rolamentos de eixo e fornecer diagnósticos para os operadores de linhas de caminhos-de-ferro e para os gestores de frota que lidam com as ameaças resultantes da existência de defeitos nos RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS rolamentos dos eixos. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 43 44 ENERGIA O INEGI tem procurado, desde a sua criação, fomentar e empenhar-se no estudo da utilização das fontes de energia não convencionais, e na poupança e utilização racional da energia. Pretende-se apoiar o desenvolvimento das energias renováveis, contribuindo para a diversificação dos recur- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS sos primários usados na geração de eletricidade e para a preservação do meio ambiente. 45 ECOQUEIMA - SISTEMAS AVANÇADOS E INOVADORES PARA A QUEIMA CONTROLADA DE BIOMASSA PARA APLICAÇÃO EM SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA. Cliente/Destinatários: Felino - Fundição e Construções Mecânicas, S.A. Co-financioamento: QREN Desenvolvimento de um sistema avançado e inovador para a queima controlada de biomassa de modo a fornecer calor a processos industriais. Envolve uma abordagem multidisciploinar integrando competências nas áreas da combustão, transporte de fluidos, fundição, desenvolvimento de produto, design industrial e automação e controlo. O sistema de queima desenvolvido conta com funcionalidades inovadoras tais como sistema de limpeza de cinzas e de alimentação de combustível automatizados, interface com o utilizador e a possibilidade de hibridação entre fontes de energia, inovações que conduzirão à sua O produto final resultante deste projeto consistirá no protótipo de caldeira modular a peletes, preparada para possível hibridação com energia solar. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS diferenciação face aos produtos atualmente comercializados. 46 TOOLING EDGE – DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE ANÁLISE E DE MELHORIA DA ECOEFICIÊNCIA Consórcio: AHA, FRamada, Intermolde, Moldit, Moldoplático, Planimolde, Tj Moldes,Centimfe, IST, INEGI,CENI Co-financiamento: QREN O objetivo geral deste projeto foi o desenvolvimento de técnicas de análise e de melhoria da ecoeficiência (lean & clean) nas empresas de Engineering & Tooling. Análise e avaliação dos sistemas produtivos de Engineering & Tooling, quantificação do estado atual e identificação de ações a serem desencadeadas, adaptação e desenvolvimento de técnicas de melhoria e processos de medição e avaliação de desempenho que permitam a quantificação de resultados e demonstrem a evolução organizacional, tecnológica e de de- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS sempenho dos sistemas produtivos. ADWIND – REMOTE SENSING IN NON-CONVENTIONAL ENVIRONMENTS: ADVANCED METHODS AND TECHNIQUES FOR WIND CHARACTERIZATION Parceiro: FEUP Co-financiamento: QREN | ON.2 Trata-se de um projeto que visa dotar o INEGI de competência na área da deteção remota para efeitos de avaliação do recurso eólico. Foram executadas algumas experiências de campo recorrendo à tecnologia Lidar comparando os resultados obtidos com leituras de estações meteorológicas e garantiu-se a incorporação do INEGI na rede portuguesa de infraestruturas científicas através do nó Windscanner.pt. 47 EXTENSÃO DE PÁS DE AEROGERADORES Parceiros: ViBEST, FEUP Cliente: Energikontor Improvement GmbH A ENERGIKONTOR desenvolveu um produto de extensão das pás eólicas para os seus aerogeradores mais antigos permitindo-lhe capturar mais energia cinética do vento para conversão em eletricidade. Os protótipos foram instalados no Parque Eólico do Penedo Ruivo sendo alvo de avaliação, tanto no que respeita ao incremento da geração de eletricidade como à manutenção da integridade estrutural dos componentes mecânicos. Coube ao INEGI, para além da coordenação geral do processo, a avaliação, pela via experimental, do impacto das extensões na curva de potência dos aerogeradores e nos esforços fletores RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS provocados pelas pás nas respetivas raízes. 48 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a execução técnica do Desenvolvimento de Produto. Tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projeto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a conceção e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, dimensionamento utilizando ferramentas de cálculo por elementos finitos, simulação estrutural e de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos. 49 SISTEMAS DE ENSAIO O INEGI dispõe de competências para a conceção de soluções de automação e desenvolvimento de software de automação e controlo industrial. Possui uma larga experiência no desenvolvimento de sistemas de ensaio controlados por computador, que se traduz em mais de 30 equipamentos em operação para dar suporte a atividades experimentais de investigação e desenvolvimento em áreas tão diversas como a indústria, engenharia civil, mecânica, metalúrgica e materiais e biomecânica, ensaiando e testando essencialmente materiais e biomateriais, solos e estruturas. EMPAKTOR - SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE PROCESSOS DE COMFORMAÇÃO DE VIDRO Cliente: EmPakGlass Este projeto visa o desenvolvimento de uma ferramenta de simulação numérica do processo de conformação de vidro para apoio à decisão no desenvolvimento de novas embalagens de vidro e na otimização de processos de fabrico das embalagens. Nesta primeira fase, está a ser desenvolvido o módulo que permite estimar a evolução da espessura da embalagem, desde a entrada no primeiro molde até à sua geometria final, processada quer pela variante soprado-soprado quer pela prensado-soprado. A interface gráfica do programa foi desenhada para ser usada por utilizadores menos familiares com técnicas de elementos finitos, sendo de utilização simples e intuitiva. Foi realizada a pré-apresentação da ferramenta a diversos potenciais clientes na GLASSTEC 2014, feira internacional do setor. Prevê-se o lançamento oficial da versão comercial para meados de 2015. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 50 APLICAÇÃO INFORMÁTICA PARA CÁLCULO E ORÇAMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE ARMAZENAGEM Cliente: RAMADA STORAGE SYSTEMS O projeto teve como objeto o desenvolvimento de uma aplicação informática de cálculo e orçamentação para apoio às equipas comerciais da RAMADA na configuração de soluções de sistemas de armazenagem face às especificações pelos clientes. O objetivo fundamental foi o de dotar os comerciais de uma ferramenta que lhes permitisse autonomamente realizar uma orçamentação fundamentada sem recorrerem ao processo tradicional, sequencial, de avaliação técnica da solução pelas especialidades de engenharia e custeio, com vista a diminuir o tempo de resposta a clientes, preservando contudo, o rigor e a RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS segurança da orçamentação. FLASERPRO - NOVA MÁQUINA FERRAMENTA PARA PROCESSAMENTO DE MATERIAIS RECORRENDO A TECNOLOGIA LASER DE FIBRA ÓTICA Cliente: ADIRA Metal Forming Solutions Co-financiamento: QREN Projeto de nova máquina ferramenta de processamento laser 3D utilizando fonte laser de fibra ótica e integração nos modelos 2D existente da mesma tecnologia laser respeitando requisitos de ecodesign e conceção ecológica. Inclui as seguintes vertentes: ▪▪ capacidade de processar componentes 2D (chapa) e 3D (componentes estampados e hidroformados). ▪▪ corte de novos materiais exóticos como materiais compósitos e sandwich. ▪▪ criação de modelo numérico de conformação laser e realização de testes experimentais para sua validação. ▪▪ geração, análise e seleção de conceitos para a máquina de processamento laser 3D. Desenvolvimento e validação estrutural deste equipamento e seus componentes. ▪▪ análise comparativa de Ecodesign por forma a validar a vantagem da fonte de laser de fibra ótica em relação às tradicionais fontes de CO2, e para auxílio de seleção do conceito a desenvolver. 51 ▪▪ integração de cabeça laser hibrida de corte e soldadura. ▪▪ apoio na realização de testes de corte de materiais exóticos e estabelecimento de condições fronteira. ▪▪ estudo do processo de conformação laser, desenvolvendo um modelo numérico em ABA- PRODUTECH PPS 2 – FERRAMENTAS AVANÇADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS, SISTEMAS E SERVIÇOS Parceiros: ADIRA, AZEVEDOS INDÚSTRIA, CATIM, CEI, CENTIMFE, IST, MJ AMARAL, SISTRADE, TEGOPI Co-financiamento: QREN. O projeto visou o desenvolvimento de ferramentas avançadas de suporte ao desenvolvimento de produtos e serviços com o objetivo de aumentar a eficiência e eficácia nestes processos. O INEGI coordenou e participou ativamente nas seguintes 3 atividades: ▪▪ Ferramentas Avançadas para o Desenvolvimento de Produtos e Sistemas; ▪▪ Integração de metodologias e ferramentas de eco-design e ecoeficiência na conceção e desenvolvimento de equipamentos; ▪▪ Metodologias e ferramentas de suporte para a conceção e implementação de equipamentos e sistemas multi-operação (all-in-one machine). RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS QUS e sua validação com ensaios experimentais. 52 FUNDIÇÃO DE TURBINAS EM ALUMINETOS DE TITÂNIO PELO PROCESSO DA CERA PERDIDA Cliente: Zollern e Comandita Portugal Co-financiamento: QREN O projeto visou o desenvolvimento de um novo processo de fundição por cera perdida para o fabrico de turbinas em aluminetos de titânio e incluiu o desenvolvimento: ▪▪ da arquitetura das moldações, ▪▪ de formulações cerâmicas, e, RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS ▪▪ do processo de fusão e vazamento. VAZAMENTO POR BAIXA PRESSÃO DE PUXADORES EM LIGA DE ALUMÍNIO Cliente: STA Co-financiamento: QREN O projeto visa melhorar a qualidade dos puxadores para portas em alumínio através do desenvolvimento de um processo de vazamento por baixa pressão. Compreende a simulação do processo de fundição para apoio ao projeto de coquilhas, e o projeto, construção e colocação em produção de equipamentos de baixa pressão, RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 53 54 ECONOMIA DO MAR O Mar constitui um imenso valor para o nosso futuro, repleto de oportunidades e benefícios se o soubermos explorar de forma sustentada. São os casos do aproveitamento das energias renováveis offshore, do cultivo de algas para biocombustíveis, da aquacultura offshore e da RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS prospeção e exploração dos fundos marinhos para obtenção de novos georecursos naturais, designadamente minerais e metais. Portugal dispõe de uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, com 1.727.408 km2 de extensão geográfica, o que corresponde a 1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de países. A exploração da ZEE está a ser equacionada a vários níveis, incluindo atividades tais como a conversão da energia das ondas, da energia eólica, da exploração dos recursos minerais e da aquacultura. A utilização do espaço marítimo, associado ao desconhecimento do mar profundo, torna prioritário e indispensável o desenvolvimento e a instalação de uma vasta rede de observação oceanográfica. Neste setor, o INEGI continuou em 2014 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e desenvolvimento de soluções para aplicação no setor da Economia do Mar. 55 MODELAÇÃO DE ESTRUTURAS MARÍTIMAS OFFSHORE Co-financiamento: QREN | ON.2 Simulação da resposta dinâmica de estruturas flutuantes em material compósito, nomeadamente, através de estudos de otimização de uma boia em Glass-Reinforced Plastic (GRP) do tipo SPAR e estudos hidrodinâmicos que visam descrever a dinâmica deste tipo de equipa- BÓIA OCEANOGRÁFICA INCORPORANDO PRODUÇÃO DE ENERGIA Co-financiamento: QREN | ON.2 O projeto consiste no estudo de uma boia oceanográfica do tipo Spar-Buoy capaz de produzir energia elétrica por via do aproveitamento de fontes de energia renovável, em particular a partir da energia das ondas para fornecimento de energia a equipamentos de medição do vento do tipo LIDAR (Laser Illuminated Detection And Ranging). Quatro áreas específicas de sistemas offshore são tratadas neste projeto: ▪▪ Modelação hidrodinâmica de estruturas flutuantes: estudo da resposta de uma boia do tipo SPAR no domínio do tempo e das frequências com recurso a uma ferramenta numérica; ▪▪ Sistemas de extração de energia: modelação numérica de um sistema de coluna de água oscilante a integrar na boia SPAR para aproveitamento da energia das ondas; ▪▪ Sistemas de amarração: estudo dos procedimentos subjacentes ao projeto de um sistema de amarração; ▪▪ Conceção de um sistema mecânico e definição da respetiva estratégia de controlo para conferir ao LiDAR a estabilidade que este necessita para efetuar as medições. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS mentos em condições reais de operação. 56 SISTEMAS OFFSHORE PARA AQUACULTURA Cliente: Companhia das Pescarias do Algarve (CPA) Parceiros: Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) Co-financiamento: QREN O projeto inclui o desenvolvimento de sistema offshore com o objetivo de melhorar a produção de bivalves e facilitar a sua manutenção e operação. Compreende: ▪▪ Melhorar o sistema offshore de cultivo de bivalves, atualmente utilizado pela CPA, desenvolvendo um sistema automatizado que regule a profundidade do sistema, e, ▪▪ Conceber e implementar um sistema inovador para a limpeza das lanternas de cultivo de RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS ostras. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 57 58 SAÚDE A oferta na área da saúde está focada no desenvolvimento de dispositivos e equipamentos médicos e na conceção e fabrico de próteses desenhadas à medida. Assenta fundamentalmente nas capacidades de desenvolvimento de produto e novas tecnolo- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS gias de materialização de componentes únicos. 59 AVALIAÇÃO MÓVEL DE TRIAGEM DE RISCO DE LESÕES CUTÂNEAS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA Parceiros: Associação Fraunhofer Portugal Research (Fraunhofer) – Portugal, Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, EPE (IPO Porto) – Portugal Co-financiamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia Este projeto tem como objetivo conceber e implementar uma solução móvel de triagem de risco de cancro de pele que utiliza dispositivos móveis na sua arquitetura. Inclui a criação e continua manutenção de um atlas adaptativo de lesões de pele de referência a utilizar na avaliação automática de risco e a criação de uma comunidade online de dermatologistas que é consultada quando um sinal de alarme é detetado automaticamente, como um novo caso de estudo, ou o FABRICO DE PRÓTESES À MEDIDA Parceiros: Centinfe, IST, U.Minho,INEGI, Distrim 2 NC e muitas outras empresas do Engineering and Tooling Co-financiamento: QREN Desenvolvimento da metodologia de projeto e fabrico de próteses de anca e de próteses maxilo-faciais à medida dos pacientes, usando ferramentas informáticas de modelização tridimensional para a criação de modelos a partir de imagens médicas e processos de fabrico avançados para a materialização das próteses utilizando processos avançados de fabrico tais como fundição, conformação de redes e de chapas em ligas de titânio e estampagem incremental. Projeto de prótese de anca à medida. Projeto de prótese maxilo facial à medida de anca. Estereolitografia de prótese de “Incremental spin forming” de titânio. anca à medida. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS pré-diagnóstico automático da lesão está abaixo do nível de confiança desejado. 60 SÍNTESE DOS PROJETOS IDI PROJETOS CONTRATUALIZADOS COM EMPRESAS* ANO Nº Projetos em curso 2010 2011 2012 2013 2014 42 45 58 66 47 (*) Orçamento anual maior que 20kEUR PROJETOS COFINANCIADOS PELO QREN ANO Nº Projetos em curso 2010 2011 2012 2013 2014 27 37 22 26 26 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS PROJETOS COFINANCIADOS PELA COMISSÃO EUROPEIA ANO Nº Projetos em curso 2010 2011 2012 2013 2014 1 2 3 4 5 PROJETOS COFINANCIADOS POR OUTROS PROGRAMAS ANO Nº Projetos em curso 2010 2011 2012 2013 2014 3 5 6 4 2 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 61 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 62 3.2 CONSULTORIA E SERVIÇOS Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 63 64 ENERGIA ENERGIA EÓLICA Desde de que iniciou atividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia elétrica. Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bulgária, Turquia, Brasil e África do Sul. No campo das medições, destacam-se os processos “site calibration” de medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2014, tal como em anos anteriores, tiveram um contributo muito significativo para o volume de atividade nesta área. Destaca-se ainda a execução de algumas campanhas desta natureza, com requisitos mais exigentes em conformidade com as indicações provenientes das Comissões Técnicas Internacionais responsáveis pela elaboração e revisão das normas aplicáveis. Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização consolidando atividade em países como o Brasil, a África do Sul e o México. Neste aspeto, merece particular realce a sucursal turca do INEGI, vocacionada exclusivamente para o tema das energias renováveis e fruto de uma parceria local, que constitui a face mais visível do INEGI numa das economias mais fulgurantes da atualidade e que consolidou em 2014 uma posição de destaque no mercado turco. Mexico Wind Power – Exhibition and Congress, Cidade do México, México. 26 – 27 de Fevereiro. EWEA 2014, Barcelona, Espanha. 10 - 13 de Março. 65 ICCI 2014, 20th International Energy & Environment Fair and Conference, Istanbul, Turquia. 24 - 26 de Abril. No esforço de internacionalização desta atividade são ainda merecedores de relevo a participação do instituto em diversos certames internacionais, como expositor e delegado. No plano interno, regista-se com grande satisfação, a concessão pelo IPAC da acreditação para a calibração de anemómetros de copos ao Laboratório de Aerodinâmica e Calibração do O Laboratório de Aerodinâmica e Calibração foi constituído em 2012 e resulta do esforço para a criação de atividades que acrescentem valor ao setor nacional de energia eólica. O exemplo presente é a calibração de anemómetros de copos, seguindo os preceitos da IEC 61400-12-1, a norma do setor para a calibração destes sensores. A calibração é realizada no túnel de vento do Laboratório, permitindo um curto tempo de retorno do equipamento e a diminuição de custos associados com a paragem, transporte e reposição ao stock de sensores. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS INEGI. 66 PROJETO CONDUÇÃO DE CAMPANHAS DE MEDIÇÃO EM ESTAÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS Cliente: Sogrape Vinhos A cargo do INEGI está a manutenção do funcionamento dos sensores na rede meteorológica da Sogrape Vinhos, a calibração e aferição para garantir a exatidão das medições registadas, a análise permanente dos valores registados para deteção de quaisquer irregularidades, a recolha automática, tratamento e validação dos dados para disponibilização em página web, e finalmente, o armazenamento e segurança da informação recolhida. Esta é maior rede meteorológica nacional privada utilizada na produção de uvas e vinhos, com 20 estações autónomas, alimentadas por energia solar e ligadas por GSM a um servidor no INEGI que diariamente, de forma automática, se liga ao microprocessador de cada estação, descarregando, analisando e disponibilizando os dados registados por cada sensor nas últi- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS mas 12 horas. 67 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECOEFICIÊNCIA O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de O INEGI conta com a colaboração de técnicos credenciados para a realização de auditorias energéticas no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) – condição imprescindível para a realização deste tipo de estudos e peritos Qualificados pela ADENE (Agência para a Energia) que lhe permitem realizar a Certificação Energética de Edifícios. No que concerne a serviços de promoção de eficiência energética em ambiente industrial, em 2014 realizaram-se os trabalhos conducentes à realização da auditoria energética e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, nas instalações da ETAR do Freixo. Ainda neste âmbito, o INEGI continuou a realizar, em 2014, diversos REP – Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE – Acordos de Racionalização de Consumos Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia. Em paralelo, o INEGI tem desenvolvido uma intensa atividade na procura de soluções para melhorarem a ecoeficiência (energética e ambiental) e eficiência agregada dos Sistemas de Produção das empresas. Neste âmbito, o INEGI tem apoiado o desenvolvimento de novos métodos e processos que permitam às empresas conjugar harmoniosamente o crescimento económico, a eficiência energética e a preservação ambiental, assessorando-as na elaboração dos seus próprios planos de ação para atingirem os objetivos traçados. Em concreto, em 2014, o INEGI desenvolveu o referido trabalho nas instalações industriais da Idepa-Indústria de Passamanarias Lda; Tegopi - Indústria Metalomecânica, S.A. e Sonae Indústria, SGPS, SA - Polos de Mangualde e Oliveira do Hospital.. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS novas soluções tecnológicas. 68 BIOENERGIA Consciente da relevância e importância (no âmbito da sustentabilidade energética e ambiental) da existência e correta operação de sistemas de valorização energética do biogás formado em aterros sanitários ou ETAR e dado o conhecimento da existência, nos mesmos, de diversos problemas tecnológicos associados ao seu funcionamento (designadamente os associados à corrosão dos componentes mecânicos) que, associados a outros (composição do biogás, designadamente), se traduzem-se em perdas de rendimento, o INEGI tem desenvolvido competências nesse âmbito tendo colaborado com empresas do universo EGF (designadamente a SULDOURO e a VALORSUL) e com a empresa Águas do Porto, no estudo da otimização de sistemas de aproveitamento de biogás de aterros para a produção de energia elétrica e/ou RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS Biometanização. Em concreto o trabalho que tem sido desenvolvido, nos diferentes casos, tem os seguintes objetivos comuns: •Elaboração de um diagnóstico referente ao processo atual de valorização energética do biogás de aterro, abordando fundamentalmente os seguintes aspetos principais: •Recolha do biogás no aterro; •Rede de distribuição do biogás; •Alimentação do biogás aos conversores de energia; •Características da tecnologia de conversão de energia; •Com base no diagnóstico realizado, diagnosticar causas potenciais para os problemas observados e outras ineficiências do processo; •Geração e validação de conceitos (através de análises de viabilidade técnica e económica com estimativa de relação custo-benefício) para medidas corretivas a implementar com o intuito de aumentar a eficiência do processo e diminuir os custos de manutenção; •Apoio técnico e científico às entidades gestoras na consulta ao mercado para implementação de medidas corretivas. 69 ENERGIA SOLAR A integração de painéis solares fotovoltaicos, em áreas disponíveis das unidades fabris e/ou grandes edifícios, permite dotar as empresas de uma mais-valia económica, ambiental e de imagem. Muitas empresas estão presentemente a equacionar a hipótese de proceder ao projeto e instalação de sistemas de produção de energia elétrica com base em tecnologias solares, no âmbito do regime de autoconsumo ou de unidades de pequena produção. No entanto, e dada a dimensão do investimento, é sempre necessário, numa primeira fase, analisar a viabilidade técnica e económica da execução desses projetos e, após a eventual confirmação da mesma, que funcionará como ferramenta fundamental de decisão, é importante que as várias propostas de fornecedores (quer tecnólogos quer de projetistas e instaladores) sejam alvo de uma análise cuidada, por parte de entidades especializadas e independentes para que se garanta a produção de energia elétrica. Tão importante como dispor de condições para utilizar um recurso inesgotável, como é a energia solar, é ter um projeto capaz de maximizar o potencial desse recurso. Para além do apoio ao projeto e à decisão de investimento, é ainda necessário que a instalação respeite as disposições de projeto e que a operação e exploração da central correspondam às expectativas de retorno do investimento, que estiveram na base da decisão de aproveitar e explorar o recurso solar disponível. É por isso fundamental, para os promotores, contarem com um serviço que acompanhe as diversas fases do processo, desde o apoio à decisão à exploração da central, que acompanhe o projeto, que assegure a receção do equipamento e sua instalação, para além de ser capaz de os informar e de lhes permitir um determinado nível de controlo e funcionamento das instalações. Um serviço que acompanhe a vida útil da instalação e que permita uma atuação preventiva, capaz de corrigir eventuais desvios de produção e os consequentes prejuízos. Em suma, neste contexto, o serviço integrado e modular disponibilizado pelo INEGI, tenta responder a todos os pontos citados, atuando ao longo de toda a cadeia de valor, desde o estudo do recurso solar no local, ao acompanhamento do projeto técnico, à instalação da central e à verificação das condições da sua exploração, podendo mesmo incluir as auditorias energéticas necessárias à viabilização de projetos de autoconsumo fotovoltaico. Um serviço fundamental para garantir o retorno do investimento e as necessárias intervenções, preventivas ou corretivas, que assegurem o máximo rendimento das instalações. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS a aquisição das tecnologias mais adequadas para cada caso concreto por forma a maximizar 70 Em concreto e neste âmbito, em 2014, o INEGI desenvolveu estudos de análise da viabilidade técnica e económica da produção de energia elétrica, recorrendo à energia solar, nas instalações industriais da Fepsa - Feltros Portugueses, S.A. e Sanitop - Material Sanitário, Lda e em diferentes instalações da empresa Águas do Porto. Em paralelo continuou a realização de um trabalho de assessoria à Administração do Porto de Sines, S. A. no processo de elaboração de caderno de encargos, seleção de propostas, monitorização do funcionamento e verificação de garantias referente à construção de uma central solar de 250 kW ao abrigo do regime de miniprodução. EFICIÊNCIA DO USO ENERGÉTICO E POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE ENERGIA Cliente: Águas do Porto, E.M. Projeto integrado que visa a melhoria do desempenho energético da Águas do Porto, E.M. por meio quer da racionalização de consumos energéticos quer da utilização de recursos reno- RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS váveis e endógenos. O projeto, que arrancou em setembro de 2014, contempla quatro grandes áreas: gestão de energia, recurso a energia solar, aproveitamento de biogás e o estabelecimento de um plano de ação que possibilite dar continuidade e aplicar as medidas preconizadas com os estudos que o precedem. AMBIENTE LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL O Laboratório de Caracterização Ambiental, laboratório acreditado pelo Instituto Português de Acreditação para a realização de ensaios, nas áreas do ar ambiente laboral, efluentes gasosos, ruído ambiente e ruído laboral, tem como principais clientes Empresas Industriais, Estabelecimentos de Saúde e Unidades Hospitalares, Instalações de Manutenção e Reparação de Veículos, Câmaras Municipais, Tribunais, Empresas de Valorização e Tratamento de Resíduos e Estações de Tratamento de Águas Residuais. O Laboratório efetuou mais de cinco mil ensaios no âmbito da acreditação. Foram ainda realizados vários ensaios não acreditados como avaliação dos níveis de iluminância, determinação dos índices de conforto térmico, avaliação da exposição a diversos agentes químicos, avaliação de emissões difusas, caracterização de biogás, e a determinação da concentração de alguns poluentes atmosféricos, como dioxinas e compostos orgânicos voláteis não metânicos. 71 ESTUDOS E CONSULTORIA Em 2014, foram realizados vários estudos de determinação das alturas das chaminés, que têm por objetivo o dimensionamento adequado à boa dispersão dos poluentes atmosféricos. Destaca-se os estudos efetuados para a Fábrica de Avanca, da Nestlé, e para diversas Oficinas do Grupo MCoutinho. Para uma empresa utilizadora de solventes orgânicos foi elaborado um plano de gestão de solventes para verificação do cumprimento do Decreto-Lei n.º 127/2013. A um laboratório acreditado no âmbito de efluentes gasosos, foi efetuada uma avaliação interna da qualidade aos requisitos técnicos da NP EN ISO/IEC 17025, que estabelece os requi- LABORATÓRIO DE FUMO E FOGO O uso racional dos materiais, do ponto de vista técnico e económico, exige o conhecimento adequado das suas propriedades, em particular do seu comportamento ao fogo. A principal caraterística de um material, em termos de segurança contra incêndio, é a sua maior ou menor contribuição para a deflagração de um incêndio ou para o seu desenvolvimento. Esta característica designa-se por reação ao fogo e permite escalonar os materiais em diversas classes. O Laboratório de Fumo e Fogo está acreditado, desde 2001, pelo Instituto Português de Acreditação para a realização de ensaios de reação ao fogo, densidade e opacidade de fumos e toxicidade de gases libertados por materiais utilizados na construção civil e nos transportes. Fora do âmbito da acreditação realiza ensaios físico-químicos em diversos tipos de materiais, nomeadamente materiais compósitos de matriz polimérica. O Laboratório de Fumo e Fogo tem vindo a estabelecer parcerias com diversas empresas que desenvolvem novos materiais de construção, tintas, revestimentos, tecidos, componentes para a indústria automóvel, etc., com o objetivo de desenvolver e certificar os produtos por elas fabricados. Este posicionamento tem contribuído, decisivamente, para o acréscimo que, em 2014, se verificou no seu volume de atividade. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS sitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração. 72 FORMAÇÃO O INEGI manteve a seu posicionamento na área da formação profissional que consiste na realização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. A oferta do Instituto abrange as suas áreas de especialização científica e tecnológica nomeadamente nos domínios dos materiais, processo de fabrico, desenho técnico e toleranciamento, gestão RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS de operações, logística e gestão das cadeias de abastecimento e distribuição. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 73 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 74 3.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 75 PRODUÇÃO CIENTÍFICA O Pilar da Investigação está integrado no Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LAETA) e abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a tribologia e vibrações, a energia e os novos materiais. É composto por 76 Membros Integrados, dos quais, 63 são Doutorados, e 58 Membros Colaboradores. São, na sua maioria, investigadores do quadro do INEGI e investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Os restantes investigadores pertencem a é o caso do Instituto Politécnico do Porto e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O INEGI é, assim, entidade de acolhimento de uma Unidade de Investigação que integra investigadores provenientes de várias instituições. Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas, tem também uma produção científica de elevado nível, quer em termos de publicações científicas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da produção científica desenvolvida no âmbito do Pilar de Investigação. PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT - FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EM CURSO Ano 2010 2011 2012 2013 2014 34 25 28 31 30 897.716 928.196 1.117.606 1.153.117 759.103 Nº Projetos Valor Executado (€) PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 2014 Livros 5 Capítulos de livros 38 Publicações Internacionais (Peer review & DOI - Digital Object Identifier) Artigos em Conferências Internacionais 158 35 Artigos em Conferências Nacionais 8 Citações 2010 2011 2012 2013 2014 Total 1.198 1.477 1.840 2.409 2.608 9.532 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS outras Faculdades da Universidade do Porto ou a outras instituições do ensino superior como 76 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS Teses de Doutoramento em curso em 2014 15 Teses de Doutoramento concluidas em 2014 Teses de Mestrado concluidas em 2014 2 41 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO DE REVISTAS Temos ainda a registar participação em comissões editoriais e de revisão de 50 publicações científicas. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E SEMINÁRIOS Mini-Symposium MS23 on Constitutive behaviour of construction materials and dynamics of composite structures, in conjunction with the Ninth European Conference on Structural Dynamics EURODYN 2014 M2D - 6th International Conference on MECHANICS AND MATERIALS IN DESIGN 26-30 July 2015 Composites Sessions in ASME PVP2014 – Aneheim. Co-organization of ECCM16 – Seville. Scientific Committee of 1st ICCPVT – Tehran. Organização do curso de “Prototipado Avanzado Experimental”, curso de 4h para 30 delegados do 9º Congreso de Ciencia Y Tecnologia ESPE/2014, Campus Politécnico de Sagolqui, Quito, Equador, 28-30 mayo de 2014. Workshop Fundição e Prototipagem: Presente e Futuro”, Technical seminar organized for the industry, Speakers: Rui Neto, Nannan Song and Jorge Lino, Porto, Portugal, 10 July 2014. Materiais Cerâmicos – Desafios Oportunidades”, sessão de 3h aos estudantes do 1º ano do MIEM da Universidade do Minho, a convite de Cândida Vilarinho, 13 de outubro de 2014. Oral communication by invitation: M. Machado, R. Neto, “Desenvolvimento de metodologias de projeto e fabrico de próteses à medida”, II AEICBAS Biomedical Congress, Porto, 24-26 April 2014. “Tecnologias de Fundição e Prototipagem”: Desenvolvimento de processos avançados de fundição; Processamento de ligas reativas de Ti, Ni e Co; Prototipagem e pré-series em metal e em plástico; Simulação do processo de fundição. 77 International Conference of the International Journal of Structural Integrity, 1 - 4 September, 2014. Funchal, Madeira, Portugal. http://ijsi2014.inegi.up.pt/ Co-organizador da VipIMAGE 2015 - V ECCOMAS Thematic Conference on Computational Vision and Medical Image Processing, Tenerife, Canary Islands, Spain, October 19-21, 2015. www.fe.up.pt/~vipimage Co-organizador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, da 4th IEEE Portuguese BioEngineering Meeting, Porto, Portugal, 26-28 February 2015. http://pbem2015.webs.com Co-organizador da International Conference on Clinical and BioEngineering for Women’s Health - BioMedWomen 2015, Porto, Portugal, 20-23, 2015. http://biomedwomen.webs.com Co-organizador da ESM’2014 - 28th European Simulation and Modelling Conference, FEUP - University of Porto, Porto, Portugal, October 22-24, 2014. Co-organizador do 3º CONEPRO-SUL – Congresso de Engenharia de Produção da Região Sul, Joinville, Santa Catarina, Brasil, 22-24 Abril, 2014. www.sociesc.org.br/congressos/index.php/coneprosul3/coneprosul3 Co-organizador da III International Conference on Biodental Enginnering, Porto, Portugal, June 22-23, 2014. http://www.fe.up.pt/~biodenta/2014) Co-organizador da 4th CompIMAGE - Computational Modeling of Objects Represented in Images: Fundamentals, Methods and Applications conference, Pittsburgh, USA, September 3-5, 2014. http://jessicaz.me.cmu.edu/CompImage2014/ RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS http://www.eurosis.org/cms/?q=node/2852 OUTRA ATIVIDADE 78 04. OUTRA ATIVIDADE OUTRA ATIVIDADE 79 OUTRA ATIVIDADE 80 81 EVENTOS, FEIRAS E EXPOSIÇÕES FÓRUM DO MAR 2014 O Instituto esteve presente na maior exposição de produtos, serviços e de tecnologias com aplicação no mar a nível nacional que decorreu de 28 a 30 de maio de 2014. O Instituto apresentou um stand conjunto com o WavEC – Offshore Renewables em representação do projeto OUTRA ATIVIDADE Atlantic Power Cluster. O Fórum do Mar abrange as diferentes atividades da economia do mar e apoia a realização de encontros de negócios com convidados internacionais e nacionais. 82 EMAF 2014 De 19 a 22 de novembro de 2014, O INEGI esteve presenta na EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria. Estiveram ainda presentes na feira vários parceiros e clientes do INEGI. Foi uma oportunidade para dar a conhecer melhor o Instituto e projetos de inovação de base tecnológica realizados em parceria com a indústria. WORKSHOP FUNDIÇÃO E PROTOTIPAGEM: PRESENTE E FUTURO No âmbito da sua missão de contribuir ativamente para o desenvolvimento do tecido econó- OUTRA ATIVIDADE mico, o INEGI realizou um Workshop para divulgação e promoção da sua oferta nos domínios da Fundição e Prototipagem. Com esta ação pretendeu-se demonstrar como é que as capacidades e competências do INEGI podem contribuir para a melhoria de eficiência dos processos e para a diferenciação de base tecnológica aplicada aos processos e aos produtos. O workshop decorreu num espaço aberto à discussão de modelos de cooperação com as empresas. 83 EWEA 2014, BARCELONA O evento mais marcante do setor de energia eólica decorreu entre os dias 10 e 13 de Março de 2014, na Fira de Barcelona Gran Via, Barcelona. A feira e conferência organizadas pela Associação Europeia da Energia do Vento, EWEA, foram o encontro mais importante desta indústria europeia e juntaram num só espaço investigadores e tecnólogos de todo o mundo, exibindo as mais recentes novidades do mercado e os desenvolvimentos mais importantes por trás de toda a tecnologia. O INEGI esteve presente com um espaço próprio de divulgação, a par da PREWIND, para a divulgação das suas capacidades e experiência transversal à cadeia de valor da indústria eólica. SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E DO LIVRO INTERNACIONAL DO PROJETO OTEO (Porto), para apresentação de Resultados do projecto OTEO – Observatório Tecnológico para as Energias Offshore Foram apresentadas as conclusões e resultados do projeto que envolveu a participação dos principais players ligados ao setor renovável offshore português, contando com a colaboração de mais de sessenta entidade. Durante a sessão deram-se a conhecer os estudos de caracterização Portuguesa elaborados ao longo do projeto, nomeadamente, Estado da Arte das Tecnologias, Estudo de Caracterização do Mercado Português, Relatório das Tecnologias de Aproveitamento e RoadMap para as Energias Renovavéis Offshore em Portugal. Foi também apresentado o livro “Offshore Renewable Energy – Current Status. Future Perspectives for Portugal”. OUTRA ATIVIDADE Realizou-se no dia 28 de Março, entre as 09h e as 17h, no Forte de S. João Batista da Foz 84 WORKSHOP: OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS MARINHAS O INEGI e o Wavec promoveram a organização de um evento no dia 28 de Janeiro de 2014: “Oportunidades de negócio em energias renováveis marinhas”, o qual decorreu nas instalações do INEGI. O programa do evento incluiu uma breve introdução ao projeto Atlantic Power Cluster seguindo-se de duas sessões plenárias nas quais foram apresentadas aspetos importantes relacionados com a qualificação de mão-de-obra para o setor, com o seu tecido empresarial e a sua renovação, com a inovação no setor, com as suas potenciais sinergias e por fim com a sua internacionalização. OUTRA ATIVIDADE MEXICO WINDPOWER 2014 O INEGI marcou presença na Mexico WindPower 2014, a terceira edição do maior evento do país no setor da energia eólica e que decorreu a 26 e 27 de fevereiro último. O Instituto esteve presente com um stand organizado com os seus parceiros locais, onde apresentou a sua oferta alargada de serviços de consultoria no setor da energia eólica. 85 PRÉMIOS E DISTINÇÕES PRÉMIO DE EXCELÊNCIA ATRIBUIDO PELA EUROPEAN ASSOCIATION FOR EXPERIMENTAL MECHANICS O Laboratório de Ótica e Mecânica Experimental do INEGI viu mais uma vez a qualidade do seu trabalho ser reconhecida internacionalmente durante a realização de uma das mais importantes conferências mundiais em Mecânica Experimental, o ICEM 16, que decorreu de 7 a 11 de julho 2014 na Universidade de Cambridge UK. A European Association for Experimental Mechanics (EuraSEM) atribuiu um dos seus mais destacados prémios, Award of Excellence, ao Professor Joaquim Silva Gomes, Professor jubilado do Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP e atual presidente da Associação Portuguesa de Análise Experimental de Tensões e Mecânica Experimental (APAET) e um dos fundadores desta área do INEGI. Na mesma assembleia geral o Professor Mário Vaz, atualmente responsável por OUTRA ATIVIDADE esta área no INEGI, foi reconduzido no cargo de Vice-Presidente da EuraSEM. CONTAS 86 05. 87 CONTAS CONTAS CONTAS 88 89 MAIORES CLIENTES EM 2014 No conjunto dos 30 maiores clientes de 2014 estão representadas as áreas de atividade do INEGI com maior expressão em termos de volume de atividade, a saber: ▪▪Novos processos de produção; ▪▪ Novos materiais e soluções estruturais ▪▪Novos produtos; ▪▪ Bens de equipamento; ▪▪Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia. Lista dos 30 maiores clientes do INEGI em 2014 por volume de faturação: Amob-Máquinas Ferramentas S.A. Zyevolution-Investigação e Desenvolvimento S.A. Adira Metal Forming Solutions S.A. ESTEC-The European Space Research Rodi-Sinks Ideias S.A. Lankhorst Euronete Portugal S.A. Laborial-Soluções para Laboratório S.A. Serq-Centro Inov, Competências Floresta-Associação Companhia de Pescarias do Algarve S.A. Gebo Packaging Solutions Portugal S.A. Ventominho-Energias Renováveis S.A. Marques S.A. Universidade do Porto Zollern Comandita Ramada Storage Solutions S.A. HPS Lda Eólica da Lajeira S.A. Amorim e Irmãos S.A. Caetanobus-Fabricação de Carroçarias S.A. Águas do Porto EM INEGI türkiye yenilenebilir Empakglass Lda IAPMEI - Instituto de Apoio ás Pequenas e Médias Empresas e à Inovação Ciemat Centro de Investigaciones Energeticas Timeless Landscape Unipessoal Lda Aernnova Engineering Solutions Iberica S.A. Eólica da Cabreira S.A. STA-Sociedade Transformadora de Aluminios S.A. EDPR PT - Promoção e Operação S.A. CONTAS Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra 90 APRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS Demonstração de Resultados Do Ano de 2003 As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL) e respetivas NCRF-ESNL. O INEGI em 2014 apresentou uma evolução muito positiva face a 2013. Apresenta o maior valor de sempre em volume de negócios, chegando a 6,94 milhões de EUR superior em 8% 2012 aos 6,42 milhões de EUR de 2013. 3 142 798 2010 2011 Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia 3 527 e Consultoria 322 3 544 695 Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento 1 943 473 e Inovação 2 382 659 Volume de Negócios 5 470 795 5 927 2012 354 OS 2010 2011 t. + Provisões - Sub. Investimento 485 312,89 408 324,54 427 588,77 ado Liquido do Exercicio -92 311,11 10 792,94 238 067,58 2010 2011 menos valias Contratos de I&D 1,9 2,4 Flow (s/ mais valias) 393 002 419 117 665 656 ITT, Consultoria 3,5 3,5 Total 5,5 5,9 OS 2010 2011 2012 t. + Provisões - Sub. Investimento 0,49 0,41 0,43 2010 2011 ado Liquido do Exercicio -0,09 0,01 0,24 Volume de Negócios 5,47 5,93 menos valias 0,00 0,00 Flow (s/ mais valias) 0,39 0,42 0,67 2013 2014 3 438 645 4 134 960 2 979 550 2 799 161 6 4182014 195 6 934 122 449 366,02 401 427,63 2013 2014 3,0 2,8 850 794 0,503847159 3,4 4,1 6,4 6,9 2013 0,45 2013 0,40 2014 6,42 0,00 6,93 0,85 2 744 839 5 8872013 637 464 459,99 101 284,77 2012 2,7 565 745 3,1 5,9 2013 0,46 2012 0,10 5,89 0,00 0,57 20,25% -6,05% 8,04% Reflexo desse aumento, o Resultado Líquido do Exercício sofreu uma evolução muito positiva face a 2013, passando de 101.285 EUR para 401.428 EUR. O Cash-Flow do exercício foi de 850.794 EUR superior em 50% ao valor de 2013, que foi de 565.745 EUR. EVOLUÇÃO DO CASH FLOW Volume de Negócios Evolução do Cash Flow 7,00 6,00 Milhões de Euros 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 1,00 0,80 0,60 5,47 0,40 0,20 0,00 -‐0,20 CONTAS 5,93 ITT, Consultoria Total 2010 1,9 2012 2012 3,5 5,5 2011 2,4 3,5 5,9 Volume de Negócios 2010 5,47 2011 5,93 Contratos 2010 2010 de I&D 2011 2011 6,93 6,42 5,89 2010 2011 Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia 3 527 e Consultoria 322 3 544 695 Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento 1 943 473 e Inovação 2 382 659 Volume de Negócios 5 470 795 5 927 354 2013 2013 Anos Anos 2012 3 142 798 2 744 839 5 887 637 2013 3 438 645 2 979 550 6 418 195 Resultado Exercicio Resultado LLiquido iquido do do Exercicio 2014 Amort. + Provsões P20,25% rovisões -‐ S-ub. InvesFmento 4Amort. 134 960 + Sub. 2Investimento 799 161Flow -6,05% Cash (s/ mais valias) 6 934 122 8,04% Cash Flow (s/ mais valias) 2012 2,7 3,1 5,9 2013 2014 3,0 2013 3,4 6,4 2014 2,8 4,1 6,9 2012 5,89 2013 6,42 2014 6,93 EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Volume de Negócios 8,00 Milhões de Euros 6 5 4 Milhões de Euros Milhões de Euros Milhões de Euros M EUR 8,00 7,00 6,00 5,93 5,00 5,47 4,00 Custos Operacionais 3,00 5,89 6,42 2,00 1,00 0,00 3 2010 2011 2012 2 2013 Anos 1 0 6,93 2006 2007 2008 Anos 2009 2014 91 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RENDIMENTOS A Prestação de Serviços subiu 8% face a 2013 subindo de 6.418.195 para 6.934.122 EUR. Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 20% de 3.142.798 2010 2011 2012 2013 2014 5 470 795 5 927 354 5 887 637 6 418 195 6 934 122 Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia 527 e Consultoria 322 3 544 695 3 142 798 4 134 960 20,25% para 3.438.645 EUR, um valor31 muito relevante, tendo em conta32 438 as645condições do mercado. Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento 943 473 e Inovação 2 382 659 2 744 839 979 550 2 799 161 -6,05% Volume de Negócios 8,04% Todas as áreas cresceram à exceção de Materiais Compósitos (-5%). Desde Energia (+7%), Ou2010Fundição2011 2012 2013 de Produtos 2014 e Tecnologias tros (23%), Novos Processos de (33%), Desenvolvimento Contratos de I&D 1,9 2,4 2,7 3,0 2,8 Consultoria 3,5 3,5 3,1 3,4 4,1 (+35%) e ITT, Ambiente (41%). Em termos absolutos Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Total 5,5 5,9 5,9 6,4 6,9 (+237k€) e Outros – em particular Conformação Plástica – (191k€) são os mais relevantes. 2010 5,47 Volume de Negócios 2011 5,93 2012 5,89 2013 6,42 2014 6,93 Os Financiamentos a Fundo Perdido para contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação atribuídos (de forma concorrencial) por organismos nacionais e internacionais tiveram de Negócios uma retração de 6% de 2.979.550 paraVolume 2.799.161 EUR. Este valor começa já a refletir o fim de ciclo do Quadro Comunitário de Apoio (fim do QREN e ainda sem iniciar o Portugal 2020). 8,00 Milhões de Euros Ainda assim é o7,00 segundo maior valor de sempre. 6,00 6,93 6,42 5,93 5,89 5,00 de 26.580 De registar o valor 5,47 EUR de Ganhos relacionado com subsidiárias e associadas re4,00 sultantes da atividade de 2014 da INEGI Turquia, que já apresenta um negócio muito relevante 3,00 e positivo. O método 2,00 para registo contabilístico usado foi o da equivalência patrimonial. 1,00 Os Outros Rendimentos e Ganhos registam uma subida de 23% face a 2013, quase totalmente 0,00 2012 2013 justificada pelo aumento 2010 de Subsídios 2011 ao Investimento ainda relacionado com 2014 o incremento CONTAS de Amortizações decorrente do investimento no âmbito Anos do projeto SAIECT (com valores significativos no final de 2013). 8,0 de Linha Rótulos 7,0 Soma de Valor de Inovação, Transf. Tecnologia 4 e1 C34 onsultoria 960,21 Serviços 6,0 0,60 Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento 2 799 161,42 e Inovação 0,40 5,0 4,0 6 934 121,63 ITT,CConsultoria ITT, onsultoria Contratos Contratosde deI&D I&D 3,0 2,0 1,0 0,0 Tipo de Ac*vidade (% Volume de Negocios -‐ 2010 2011 2012 2013 2014 2014) Serviços Inovação, Serviços de de Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria Transferência 40% 60% Financiamentos para Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento InvesKgação, Desenvolvimento e Inovação e Inovação Energia Materiais Compósitos Novos Processos de Fundição Outros Total 100 170,78 83 544,58 -‐101 221,88 252 883,65 505 190,04 20% 17% -‐20% 50% Area de A'vidade -‐ Total Receitas 2014 92 AREA DE ATIVIDADE - TOTAL RECEITAS 2014 Ambiente 5% 30% Ambiente Desenvolvimento de Produtos e 20% Desenvolvimento Tecnologias de Produtos e Tecnologias Energia Energia Materiais Compósitos Novos Processos de Fundição 14% 7% Materiais Compósitos Outros 23% Novos Processos de Fundição GASTOS Os Gastos com Pessoal subiram 8% face a 2013, em particular pelo impacto do Programa Integrado de Investigação Cientificaa e Desenvolvimento Tecnológico. Os Fornecimentos e Serviços Externos desceram 6%, passando a representar menos do que 30% do Volume de Negócios (29,8%). Esta descida ocorreu essencialmente em Materiais e Serviços Especializados, precisamente as rubricas que mais tinham crescido no ano anterior, que, recorde-se, tinham subido bastante face a 2012. Parte desse aumento foi justificado pela tipologia de projetos que implicava maior incorporação de Materiais e outra parte pela aquisição de serviços especializados. Alguns destes serviços foram substituídos pela contratação de pessoal Demonstração de Resultados Do Ano de 2003 próprio. CUSTOS 2010 COM PESSOAL 3 307 342 Ocorreu GASTOS um aumento de 16,3% nas Amortizações FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 1 768 900 AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS Demonstração de Resultados 896 820 2011 2012 2013 2014 3 499 180 3 439 411 3 871 426 ainda justificado pelo 3 578 016 investimento de 1,6 1 942 172 1 654 859 2 193 181 2 067 116 71 614 66 145 83 860 101 024 141 195 7 334 613 1 153 852 no milhões de EUR durante 2013, parte relevante no final839 848 do ano e 904 602 a maior 1 038 650 parte financiado Do Ano de 2003 JUROS E GASTOS SIMILARES 27 260 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 2010 âmbito do projeto SAIECT. CUSTOS GASTOS COM PESSOAL FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 3 307 342 1 768 900 JUROS E GASTOS SIMILARES 27 260 84 075 6 084 397 84 075 2011 6 084 397 3 499 180 1 942 172 839 848 2010 71 614 3,3 100 424 1,8 6 453 238 63 678 2012100 424 2013 107 183 2014 6 453 2383 578 016 6 172 200 3 439 411 3 871 4266 957 385 1 654 859 2 193 181 2 067 116 904 602 1 038 650 2011 2012 1 153 852 2013 66 145 83 860 101 024 3,5 63 678 3,4 3,6 107 183 141 195 1,7 2,2 6 172 200 1,96 957 385 7 334 613 Foi efetuada contabilização de Imparidades de dívidas a receber no valor de 28.666 EUR, AMORTIZ. +a AJUSTAMENTOS 896 820 CUSTOS 2014 bem Gastos com pessoal OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS inferior aos 68.753 de 2013. Fornecimentos e serviços externos Os Depreciação e Imparidades CUSTOS 2010 Juros efinanceiros gastos similaresrepresentam encargos já Gastos com pessoal 3,3 Outros gastos e perdas Fornecimentos e serviços externos 1,8 Juros e gastos similares 0,0 0,9 2011 0,0 101.532 3,5 0,1 1,9 0,8 0,9 1,0 2012 2013 2014 0,1 0,1 0,1 EUR, um valor superior em 20% 3,4 3,6 0,1 0,1 3,9 0,1 1,7 2,2 2,1 0,1 0,1 0,1 aos 3,9 2,1 1,2 0,1 83.860 0,1 EUR de 2013. Este aumento está relacionado com o crescimento, Depreciação e Imparidades 0,9 0,8 as necessidades 0,9 1,0 de financiar 1,2 0,1 Outros gastoso e perdas 0,1 altura em 0,1 que os 0,1ciclos de 0,1 pagamento 0,1 em particular crédito a Clientes numa da generalidade 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2014 investimento avultado que se concluiu em 2013 que ainda tem2013 reflexos na tesouraria de 2014. GASTOS 6,1 6,5 6,2 7,0 7,3 GASTOS 7,0 7,0 6,0 Milhões de Euros 5,0 4,0 4,0 3,0 2,0 1,0 1,0 0,0 2010 2010 2011 2011 2012 Gastos 4,5 3,5 4,0 2,5 3,5 2,0 3,0 1,5 0,5 0,0 2013 2012 2014 Gastos com pessoal Gastos om pessoal Fornecimentos Gastos e serviços com ocpessoal externos Fornecimentos e serviços externos Fornecimentos e serviços Depreciação e Imparidades externos Juros e gastos sJuros imilares e gastos similares Depreciação e Imparidades Outros gastos e perdas Depreciação e Imparidades 2,5 Outros gastos e perdas 1,5 2011 2012 2013 Juros e gastos similares 2014 0,5 0,0 2013 GASTOS POR RÚBRICA 2,0 2010 1,0 2014 Gastos 4,5 3,0 1,0 TOTAL DE GASTOS 5,0 2,0 4,0 GASTOS 6,0 3,0 0,0 Milhões de Euros CONTAS 2010 das entidades (fim do6,5 Quadro Comunitário), o GASTOS financiadoras estão mais longos 6,1 6,2 7,0 sem esquecer 7,3 Outros gastos e perdas 2010 2011 2012 2013 2014 93 ANÁLISE DO BALANÇO ATIVO O Total do Ativo em 2014 foi de 13.279.813 EUR, diminuindo 4,7% em relação a 2013. Esta redução é justificada pela diminuição 10,6% dos Ativos Não Correntes, refletindo o facto do Investimento em 2014 ser inferior às Amortizações do Exercício. Destaque para a valorização dos Investimentos Financeiros graças à valorização por equivalência patrimonial do INEGI Turquia e pela participação no aumento do capital da HPS, Lda. Os Ativos Correntes subiram 3,4% face a 2013 muito em particular devido ao aumento em 40% da Conta de Clientes, refletindo, por um lado o elevado montante faturado em Dezembro, mas também o aumento do tempo médio de recebimentos que se reflete nos encargos financeiros. Em contrapartida, os valores das Outras contas a receber diminuiu em 10,8%. O principal componente desta conta são os financiamentos a fundo perdido a receber no âmbito de projetos de IDI. Esta diminuição reflete mais o fim de ciclo do QREN do que uma melhoria dos prazos de pagamento. FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO O Fundo Patrimonial regista uma estabilidade do seu valor total (0%), mas com grandes mudanças nas suas componentes. Desde logo pelo aumento do Fundo Associativo em 1.584.980 EUR (107,2% face a 2013), dos quais 1.478.580 por incorporação de resultados transitados, através de uma revalorização das participações dos atuais Associados por um fator 2 vezes, passando o Fundo Associativo para 2.957.160 EUR. O restante valor (106.400€) por entrada de novos fundos e que a 31.12.2014 já se encontravam realizados, por imposição do atual Em contrapartida os Resultados Transitados diminuíram 48,5%, pela transferência para Fundo Associativo dos 1.478.580 EUR, atenuado ligeiramente pelo resultado transitado de 2013. As Outras Variações de Fundos Patrimoniais, que registam os Subsídios a Fundo Perdido para Investimento, diminuíram 11,7%, refletindo que a utilização dos Subsídios ao Investimento do Exercício foi superior aos Investimentos financiados efetuados em 2014. O valor do Passivo desceu 12,4% face a 2013. O Passivo corrente desceu 5,6%, com destaque para as Outras Contas a Pagar que desceram 36,7%, essencialmente devido à diminuição dos Fornecedores de Investimentos que em 2013, em virtude dos investimentos efetuados, era particularmente elevado. Além disso os Financiamentos Obtidos desceram 3,6% e os Fornecedores Conta Corrente diminuem 46,8%, pelo facto de também em Dezembro de 2013, se terem feito aquisições significativas no âmbito do SAIECT e outros projetos financiados. que este ano não se repetiram. CONTAS normativo contabilístico. 94 Em contrapartida, o Estado subiu 144,8%, a quase totalidade do valor relativo a IVA a pagar resultante da elevada faturação do mês de Dezembro e dos Diferimentos de Proveitos 39,9% (Financiamentos recebidos para IDI que a 31.12.2014 se encontravam por executar). Já o Passivo Não Corrente desceu 46,2% pela redução dos Financiamentos Obtidos de Médio e Longo Prazo, pela normal redução de maturidade dos empréstimos obtidos para o financiamento das Instalações e do projeto SAIECT. APLICAÇÃO DE RESULTADOS Propõe-se a manutenção na conta de Resultados Transitados a totalidade do Resultado Líqui- CONTAS do do Exercício no valor de 401.427,63 EUR. 95 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO EM 31.12.2014 E 31.12.2013 (valores expressos em euros) CÓDIGO DE CONTAS RUBRICAS Notas 43+453+455-459 432 42+455+452-459 44+454+455-459 41 26 ATIVO Activo não corrente Ativos fixos tangíveis 2.1/5.1/5.2/6.1 Bens do Património histórico e cultural Propriedades de investimento Ativos intangíveis 2.1/4.1/4.2/4.3 Investimentos Financeiros 10.1/11.2 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Datas 31.12.2014 31.12.2013 6 702 395,94 7 472 899,98 460 723,74 113 579,87 574 374,92 88 050,12 281 14 11+12+13 51-261-262 52 55 56 57 58 59 Total do ACTIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais 32+33+34+35+36+39 211+212+213-219 228-229+2713-279 24 26 221+232+238-239+2721+278-279 818 29-298 298 25 237+2711+2712+275 221+222+225 218+276 24 26 25 282+283 231+238+2711+2712+2722+278 1432 Resultado líquido do período Total do fundo de capital PASSIVO Passivo não corrente Provisões Provisões específicas Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Financiamentos obtidos Diferimentos Outras contas a pagar Outros passivos financeiros Total do Passivo Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 7.1/11.3 2 186 958,46 1 562 453,29 7.1/11.6 11.8 3 592 245,73 4 028 393,58 85 108,38 121 115,78 2.1/3.2 138 801,07 91 349,15 6 003 113,64 5 803 311,80 13 279 813,19 13 938 636,82 11.15 3 063 560,00 1 478 580,00 11.15 1 465 151,33 2 842 446,56 (16 044,13) 9.2/11.15 3 718 561,50 4 211 535,76 8 231 228,70 8 532 562,32 401 427,63 101 284,77 8 632 656,33 8 633 847,09 11.15 11.13 475 503,90 884 349,71 475 503,90 884 349,71 11.4 223 250,65 427 758,56 11.5 322 380,80 131 693,29 6.1/11.13 9.2/11.8 11.7 1 665 932,23 1 727 785,01 1 114 068,10 796 450,44 846 021,18 1 336 752,72 4 171 652,96 4 420 440,02 4 647 156,86 5 304 789,73 13 279 813,19 13 938 636,82 CONTAS 7 276 699,55 8 135 325,02 Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Outras contas a receber Diferimentos Outros ativos financeiros Caixa e depósitos bancários 96 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 31.12.2014 E 31.12.2013 (valores expressos em euros) CÓDIGO DE CONTAS RENDIMENTOS E GASTOS +71+72 Vendas e serviços prestados Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação Total de Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Provisões específicas (aumentos/reduções) Outras imparidades (perdas/reversões) -/+ -/+ -/+ -/+ -/+ Aumentos/Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos +75 +785-685+792 +73 +74 -61 -62 -63 -652+7622 -651+7621 -67+763-678 -678 -653-657658+7623+7627+7628 +77-66 +78(excepto 785)+79(excepto 791) -68(excepto 685)6928-6988 CONTAS -64+761 +791 -691-6928-6981 811 812 818 Períodos NOTAS Outros gastos e perdas 2013 + + 8.1/8.2 4 134 960,21 3 438 644,62 + 8.1/8.2/9.1/9.2 2 799 161,42 2 979 550,11 6 934 121,63 6 418 194,73 26 580,49 13 000,00 + +/- 11.14 +/+ 6.2/11.9 11.1 (2 067 115,97) (2 193 180,63) (3 871 426,23) (3 578 015,98) 7.1 (26 134,14) (68 752,95) +/+ 9.2/11.11 772 797,42 627 310,21 - 11.10 (141 195,04) (63 678,37) 1 627 628,16 1 154 877,01 2.1/4.1/4.2/5.1/5.2 (1 127 718,00) 499 910,16 (969 897,09) 184 979,92 8.1/8.2 11.12 11.15 2 541,57 (101 024,10) 401 427,63 164,44 (83 859,59) 101 284,77 11.15 401 427,63 101 284,77 Resultado antes de depreciações, gastos de = financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+ Resultado operacional (antes de gastos de = financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos + Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos = Imposto sobre rendimento do período -/+ Resultado liquido do período 2014 = 97 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 31.12.2014 E 31.12.2013 (valores expressos em euros) RUBRICAS Variação de caixa e seus equivalentes Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período (1) (2) + 8.2/11.3 - 6.2/11.4/11.9 11.1 +/-/+ +/- 11.5/11.6 +/- Períodos 2014 2013 4 331 788,38 4 116 655,44 (2 856 545,75) (2 299 938,50) (824 695,87) (2 715 502,20) (2 242 369,24) (841 216,00) 1 259 212,04 434 516,17 738 826,16 (102 389,84) - 5.2 4.2 11.2 (987 174,12) (9 189,93) (14 993,39) (1 048 957,52) (40 541,29) (6 000,00) + + + + + + + +/- 11.11 26 000,00 2 658,00 + + + + + 11.13 11.15 3 641 460,34 106 400,00 2 326 058,86 - 11.13 11.12 (4 112 159,57) (101 024,10) (1 798 745,01) (85 607,22) (465 323,33) 441 706,63 47 451,91 63 469,58 91 349,15 138 801,07 27 879,79 91 349,15 11.14 11.11 8.2 1 061 074,94 2 541,57 78 259,07 (3) (1)+(2)+(3) +/+/+/- 11 500,00 803 329,16 164,44 2 000,00 (275 847,21) CONTAS Fluxos de caixa das atividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes e utentes Pagamentos de subsídios Pagamentos de apoios Pagamentos de bolsas Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de caixa das atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realização de fundos Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de Financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Redução de fundos Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento NOTAS 2.1/3.2 2.1/3.2 98 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO 2013 (valores expressos em euros) Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe DESCRIÇÃO NOTAS POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 Fundos 1 9.2/11.15 1 478 580,00 2 9.2/11.15 1 478 580,00 Excedentes Reservas Resultados Ajustamentos Excedentes de Outras Resultado técnicos transitados em ativos revalorização variações líquido do financeiros nos fundos período patrimoniais 2 604 378,98 3 637 009,89 Total dos Interesses Total minoritários Fundos Patrimoniais 238 067,58 7 958 036,45 7 958 036,45 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações Ajustamentos por impostos diferidos 11.15 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO EXTENSIVO 3 238 067,58 574 525,87 (238 067,58) 2 842 446,56 4 211 535,76 11.15 4=2+3 574 525,87 574 525,87 8 532 562,32 8 532 562,32 101 284,77 101 284,77 101 284,77 101 284,77 101 284,77 8 633 847,09 101 284,77 8 633 847,09 8 633 847,09 OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 5 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6=1+2+3+5 9.2/11.15 1 478 580,00 2 842 446,56 4 211 535,76 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO 2014 (valores expressos em euros) Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe DESCRIÇÃO POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014 NOTAS 6 Fundos 9.2/11.15 1 478 580,00 Excedentes Reservas Resultados técnicos transitados Ajustamentos Excedentes de Outras Resultado em ativos revalorização variações líquido do financeiros nos fundos período patrimoniais 2 842 446,56 4 211 535,76 Total dos Interesses Total minoritários Fundos Patrimoniais 101 284,77 8 633 847,09 8 633 847,09 CONTAS ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações Ajustamentos por impostos diferidos 11.15 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 7 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO EXTENSIVO 11.15 1 478 580,00 101 284,77 (16 044,13) (492 974,26) (101 284,77) (509 018,39) (509 018,39) 2 943 731,33 (16 044,13) 3 718 561,50 8 124 828,70 8 124 828,70 401 427,63 8 9=7+8 401 427,63 401 427,63 401 427,63 8 526 256,33 8 526 256,33 106 400,00 106 400,00 OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO 1 584 980,00 (1 478 580,00) 1 584 980,00 (1 478 580,00) POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2014 11=6+7+8+10 9.2/11.15 3 063 560,00 1 465 151,33 Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 10 (16 044,13) 3 718 561,50 106 400,00 106 400,00 401 427,63 8 632 656,33 8 632 656,33 99 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Exercício Económico de 2014. Montantes expressos em Euros. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE O INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, NIF 501814957, é uma Instituição de Utilidade Pública Sem Fins Lucrativos, tendo sede na Rua Doutor Roberto Frias, 400, 4200-465 Porto, exercendo como atividade principal Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Encontra-se registada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob a Matricula n.º 501814957 e com um Fundo Associativo de 3.130.060,00 euros. 1. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1.1. ENQUADRAMENTO As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições da normalização contabilística para as entida- Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção, no dia 23 de Fevereiro de 2015. É da opinião da Direção que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do INEGI, bem como a sua performance financeira e fluxos de caixa 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a) Ativos Intangíveis: Os ativos intangíveis foram mensurados inicialmente pelo seu custo, tendo sido aplicado nas mensurações subsequentes o modelo do custo. b) Ativos fixos tangíveis: A mensuração inicial dos ativos fixos tangíveis baseou-se no método do custo. A mensuração subsequente baseou-se no modelo do custo. CONTAS des do sector não lucrativo (ESNL) e respetivas NCRF-ESNL. 100 As depreciações destes ativos são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas, no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens. Há uma exceção, no caso do Edifício da Rua Doutor Roberto Frias (e gastos subsequentes relacionados com o edifício), em que a taxa máxima usada está relacionada com a duração do direito de superfície que o INEGI usufrui relativamente ao terreno em que está edificado. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entrou em funcionamento. c) Contratos de locação financeira: Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do ativo é registado como investimento, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como gastos do exercício. As depreciações são calculadas de acordo com o descrito na alínea b) acima. Os ativos adquiridos mediante contratos de aluguer de longa duração são contabilizados pelo método operacional, pelo que as rendas constituem gastos do exercício a que dizem respeito, não se relevando na situação patrimonial da Empresa o valor desses bens e a respetiva responsabilidade pelas rendas vincendas. d) Saldos e Transações em moeda estrangeira Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes à data do balanço. 3. FLUXOS DE CAIXA CONTAS 3.1. COMENTÁRIO SOBRE OS SALDOS SIGNIFICATIVOS DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES QUE NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA USO Nada a referir. 3.2. DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS Meios financeiros líquidos constantes do balanço Quantias disponíveis para uso Caixa Numerário 5.136,45 … Subtotais 5.136,45 Depósitos Depósitos à ordem 133.664,62 bancários Outros depósitos bancários … Subtotais 133.664,62 Outros … equivalentes de Subtotais caixa Totais 138.801,07 31.12.2013 Quantias indisponíveis para uso 31.12.2012 Quantias Quantias disponíveis indisponíveis para uso para uso 5.136,45 4.908,89 Totais Totais 4.908,89 5.136,45 133.664,62 4.908,89 86.440,26 4.908,89 86.440,26 133.664,62 86.440,26 86.440,26 138.801,07 91.349,15 91.349,15 101 4. ATIVOS INTANGÍVEIS 4.1. DIVULGAÇÕES GERAIS Apresenta-se, no quadro seguinte, um resumo da valorização das várias classes de ativos intangíveis: Vidas úteis e taxas de amortização usadas nos ativos intangíveis Razões e fatores Indefinidas preponderantes Vidas úteis Finitas Taxas de amortização Goodwill Projetos de desenvolvimento Programas de computador Propriedade industrial Outros ativos intangíveis ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ DR 25/2009 DR 25/2009 27 ------ ------ DR 25/2009 DR 25/2009 3,7 4.2. VALORIZAÇÃO DAS VÁRIAS CLASSES Activos intangíveis Em 31.12.2013 Goodwill Programas Projetos de de desenvolvimento computador Quantias brutas escrituradas Amortizações acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições Outros Propriedade activos industrial intangíveis Activos intangíveis em curso Totais 516.205,70 36.171,06 475.297,03 1.027.673,79 317.867,53 34.205,73 101.225,61 453.298,87 198.338,17 1.965,33 374.071,42 574.374,92 8.685,06 8.685,06 Alienações, sinistros e abates (valores líquidos) Outras alterações Amortizações Quantias brutas escrituradas Amortizações Em acumuladas 31.12.2014 Quantias líquidas escrituradas 104.038,18 694,63 17.603,44 122.336,25 524.890,76 36.171,06 475.297,03 1.036.358,85 421.905,71 34.900,36 118.829,05 575.635,12 102.985,05 1.270,70 356.467,98 460.723,73 4.3. ATIVOS INTANGÍVEIS - ELEMENTOS INDIVIDUAIS Os ativos intangíveis individuais considerados como materialmente relevantes para as Demonstrações Financeiras são os seguintes: Ativo intangível Período de amortização Quantia escriturada bruta Direito de superfície do terreno do edifício na Rua Doutor Roberto Frias 27 anos 475.297,03 No caso dos Outros Ativos Intangíveis, o valor diz respeito ao direito de superfície do terreno das instalações na Rua Dr. Roberto Frias, cuja vida útil é de 27 anos, o que implica uma taxa de depreciação de 3,70. CONTAS Transferências 102 5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 5.1. DIVULGAÇÕES GERAIS A mensuração inicial dos ativos fixos tangíveis baseou-se no método do custo. A mensuração subsequente baseou-se no modelo do custo. As depreciações destes ativos são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas, no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens. Há uma exceção, no caso do Edifício da Rua Doutor Roberto Frias (e gastos subsequentes relacionados com o edifício), em que a taxa máxima usada está relacionada com a duração do direito de superfície que o INEGI usufrui relativamente ao terreno em que está edificado. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entrou em funcionamento. Apresenta-se, no quadro seguinte, um resumo da valorização das várias classes de ativos fixos tangíveis: Terrenos Métodos de depreciação, vidas e úteis e taxas de depreciação recursos usadas nos ativos fixos tangíveis naturais Vidas úteis -----Taxas de depreciação -----Métodos de depreciação ------ Edifícios e outras construções Terrenos Edifícios -----DR 25/2009 -----DR 25/2009 Quotas -----constantes Outros Equipamento Equipamento Equipamento Equipamentos ativos fixos básico de transporte administrativo biológicos tangíveis DR 25/2009 DR 25/2009 Quotas constantes DR 25/2009 DR 25/2009 Quotas constantes DR 25/2009 DR 25/2009 Quotas constantes ---------------- DR 25/2009 DR 25/2009 Quotas constantes 5.2. VALORIZAÇÃO DAS VÁRIAS CLASSES CONTAS Ativos fixos tangíveis Quantias brutas escrituradas Em Depreciações 31.12.2013 acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições Transferências Alienações, sinistros e abates (valores líquidos) Outras alterações Depreciações Quantias brutas escrituradas Em Depreciações 31.12.2014 acumuladas Quantias líquidas escrituradas Terrenos Edifícios e outras e recursos construções naturais Terrenos Edifícios Outros Ativos fixos Equipamento Equipamento Equipamento ativos fixos tangíveis em básico de transporte administrativo tangíveis curso Totais 7.555.211,95 10.769.851,42 93.105,17 1.088.687,46 597.405,80 20.104.261,80 2.552.330,48 8.424.330,77 76.753,09 1.017.525,64 560.421,84 12.631.361,82 5.002.881,47 2.345.520,65 16.352,08 18.062,71 181.837,90 71.161,82 36.983,96 33.385,02 4.134,44 2.239,30 245.106,29 707.159,20 7.472.899,98 237.420,07 2.239,30 8.502,37 1.005.684,81 7.573.274,66 10.706.980,63 93.105,17 1.122.072,48 601.540,24 20.096.973,18 2.797.436,77 8.889.020,58 86.405,17 1.052.790,51 568.924,21 13.394.577,24 4.775.837,89 1.817.960,05 9.652,08 6.700,00 35.264,87 69.281,97 32.616,03 6.702.395,94 103 6. LOCAÇÕES 6.1. LOCAÇÕES FINANCEIRAS - LOCATÁRIOS a) Quantia escriturada à data do balanço Locações financeiras em vigor Período 2013 Período 2014 Mercedes 94-JF-89 Totais Mercedes 94-JF-89 Locações financeiras em vigor Identificação Prazo da locação Locatário do contrato Começo Fim Santander Santander Investimentos brutos nas locações à data do balanço Até 1 ano 192210 15-06-2010 15-06-2015 Entre 1 e 5 Mais de 5 anos anos Totais 60.500,00 60.500,00 60.500,00 60.500,00 60.500,00 60.500,00 60.500,00 60.500,00 Período 2013 Pagamentos Pagamentos mínimos das de Rendas locações sublocação contingentes 482,54 1.832,80 9.292,51 9.164,78 3.814,69 3.668,83 10.322,47 5.905,16 5.630,16 3.612,00 1.303,21 543,92 1.972,16 4.249,37 Totais 482,54 1.832,80 9.292,51 9.164,78 3.814,69 3.668,83 10.322,47 5.905,16 5.630,16 3.612,00 1.303,21 543,92 1.972,16 4.249,37 192210 15-06-2010 15-06-2015 Totais Locações e sublocações operacionais, e pagamentos de locação e de sublocação reconhecidos como gastos 96-HB-29 49-JA-65 74-JS-67 60-JU-28 18-JP-26 27-JP-61 50-LA-16 86-LA-35 05-LI-50 30-NA-23 04-OE-63 26-OE-48 64-NZ-67 78-NL-78 26-OF-07 26-OJ-90 31-OI-20 43-OE-57 Totais Período 2014 Pagamentos Pagamentos mínimos das de Rendas locações sublocação contingentes Totais 598,32 1.356,17 598,32 1.356,17 927,85 954,31 1.407,54 3.523,79 8.287,36 5.759,23 5.776,68 4.786,40 7.753,74 4.834,55 4.988,35 5.577,33 56.531,62 927,85 954,31 1.407,54 3.523,79 8.287,36 5.759,23 5.776,68 4.786,40 7.753,74 4.834,55 4.988,35 5.577,33 56.531,62 61.794,60 61.794,60 7. IMPARIDADE DE ATIVOS 7.1. VALORES GLOBAIS DE PERDAS POR IMPARIDADE E REVERSÕES RECONHECIDAS Perdas por Acumuladas em Reconhecidas Revertidas no imparidade 01.01.2013 no período período Clientes 246.693,16 68.752,95 Pessoal Sócios Outras contas a 112.070,67 receber Inventários Participações de capital Empréstimos concedidos Totais 358.763,83 68.752,95 Acumuladas em Reconhecidas 31.12.2013 no período 315.446,11 112.070,67 28.665,58 427.516,78 28.665,58 Revertidas no Acumuladas em período 31.12.2014 2.531,44 312.914,67 140.736,25 2.531,44 453.650,92 CONTAS 6.2. LOCAÇÕES OPERACIONAIS - LOCATÁRIOS 104 8. RÉDITO 8.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO A política contabilística adotada relativamente ao rédito, está relacionada com o reconhecimento dos réditos na altura em que se tornem devidos, mediante a fase de conclusão dos serviços prestados, independentemente do seu recebimento. 8.2. QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO Período 2014 Quantias dos réditos reconhecidas no período Venda de bens Prestação de serviços Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação Juros Royalties Dividendos Totais Período 2013 Variação percentual face aos Réditos reconhecidos no período réditos reconhecidos no período anterior Réditos reconhecidos no período 4.134.960,21 23,05% 3 438 644,62 2.799.161,42 3477,20% 2 979 550,11 2.541,57 1445,59% 164,44 6.936.663,20 101,72% 3.438.809,06 9. SUBSÍDIOS DO GOVERNO 9.1. POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA PARA OS SUBSÍDIOS DO GOVERNO Os subsídios ao funcionamento são contabilizados na rubrica 722 – Prestação de Serviços – Contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação. São contabilizados nesta rubrica 90% do incentivo correspondente a cada despesa elegível efetuada no âmbito de projetos financia- CONTAS dos a fundo perdido. Utiliza-se a taxa de 90% a título de prudência, uma vez que existe a possibilidade de alguns custos não serem considerados elegíveis pelas entidades financiadoras e desta forma não se receber o correspondente incentivo. Os restantes 10% são contabilizados no momento do recebimento do incentivo correspondente às despesas apresentadas e consideradas elegíveis pela entidade financiadora. Os subsídios ao investimento são aplicados conforme as normas em vigor: na proporção da depreciação do bem. 105 9.2. NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras Período 2014 Demonstração dos resultados Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos resultados e no balanço Balanço Reconhecidas nos fundos Imputadas patrimoniais Reconhecidas em outros (Outras como rendi- rendivariações mentos da mentos e nos fundos exploração ganhos patrimoniais) Investimentos … Subtotais Subsídios Contratos relaciona- de I & D dos com … resultados Subtotais Totais Subsídios relacionados com ativos Período 2013 Demonstração dos resultados Reconhecidas no passivo Como rendimentos a reconhecer Reconhecidas nos fundos Reconhepatrimoniais cidas como Imputadas (Outras rendimentos em outros variações da rendimentos nos fundos exploração e ganhos patrimoniais) 707.017,56 3.718.561,50 707.017,56 3.718.561,50 2.799.161,42 Balanço 574.190,05 4.211.535,76 574.190,05 4.211.535,76 Reconhecidas no passivo Como rendimentos a reconhecer 1.030.585,60 2.979.550,11 796.450,44 2.799.161,42 1.030.585,60 2.979.550,11 2.799.161,42 707.017,56 3.718.561,50 1.030.585,60 2.979.550,11 796.450,44 574.190,05 4.211.535,76 796.450,44 10. PARTES RELACIONADAS 10.1. PRÉMIOS DE EMISSÃO O INEGI possui uma participação na sociedade Petsys, S.A. Esta participação, no montante de 1952 ações, de valor nominal de 10 euros, tem um valor total de 19.520,00 euros, correspondente a 4,70% do capital social. Resultante do aumento de capital de 30/09/09, foi atribuído ao INEGI um prémio de 400 ações, ficando no total com 2352 ações que correspondem a um valor de 23.520,00 euros e 4,70% CONTAS do capital social. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES 11.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS RECURSOS HUMANOS Recursos humanos Número de trabalhadores no final do período Número de bolseiros no final do período Número médio de trabalhadores ao longo do período Idade média dos trabalhadores Gastos com o pessoal Gastos médios por trabalhador Total de acidentes de trabalho Média de acidentes de trabalho por trabalhador Período 2014 Período 2013 103 100 56 48 156 152 33 33 3.871.426,23 3.578.015,98 24.046,13 24.175,78 1 3 0,01 0,02 106 Gastos com o Pessoal Período 2014 Remunerações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de Trabalho Período 2013 2.320.914,02 2.191.647,69 453.483,51 438.418,86 18.860,32 17.677,89 871,09 Estágios 692.755,94 624.044,95 51.747,11 46.478,03 248.559,22 175.836,09 5.884,76 6.142,34 Seguro de Saúde 43.089,34 38.010,73 Outros 22.439,22 20.482,12 3.857.733,44 3.559.609,79 13.692,79 18.406,19 3.871.426,23 3.578.015,98 Bolsas Seguros Social Voluntário dos Bolseiros Honorários do Pessoal UP Seguro de Acidentes Pessoais dos Bolseiros Sub-Total Indemnizações Total 11.2. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Investimentos Financeiros Período 2013 PET Sys 19.520,00 19.520,00 Net, SA 2.856,39 2.856,39 ICTPOL 498,80 498,80 Catim 498,80 498,80 25.000,00 25.000,00 6.584,13 6.584,13 O.P.T., S.A. CITEVE Agencia de Energia do Porto HPS Portugal SRE, S.A. SRE, S.A. (Imparidades) Associação Pool-net CONTAS Valor Período 2014 Produtech AIFF Prewind IPES INEGI Türkiye yenilenebilir Norgarante Gestinsua FCT - Fundo de Compensação do Trabalho Totais 625,00 625,00 20.561,90 7.000,00 96.468,00 96.468,00 (96.468,00) (96.468,00) 500,00 500,00 5.000,00 5.000,00 750,00 750,00 1.875,00 1.250,00 1.500,00 1.500,00 20.488,36 9.952,00 6.500,00 6.500,00 15,00 15,00 806,49 0,00 113.579,87 88.050,12 107 11.3. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS CLIENTES Clientes Clientes conta corrente Clientes cobrança duvidosa Ajustamentos de clientes Total de clientes Período 2014 Corrente Não Corrente Período 2013 Total Corrente Não Corrente Total 2.126.519,06 2.126.519,06 1.481.049,11 1.481.049,11 373.354,07 373.354,07 396.850,29 396.850,29 2.499.873,13 2.499.873,13 1.877.899,40 1.877.899,40 312.914,67 312.914,67 315.446,11 315.446,11 2.186.958,46 2.186.958,46 1.562.453,29 1.562.453,29 11.4. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FORNECEDORES Fornecedores Fornecedores - contas correntes Adiantamentos a Fornecedores Total de fornecedores Período 2013 Corrente Não Corrente Período 2012 Total Corrente Não Corrente Total 223.250,65 223.250,65 427.758,56 427.758,56 223.250,65 223.250,65 427.758,56 427.758,56 0,00 0,00 0,00 0,00 223.250,65 223.250,65 427.758,56 427.758,56 11.5. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Estado e Outros Entes Públicos Período 2014 Devedor Período 2013 Credor Devedor Credor Impostos / rendimento - IRC 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 32.529,03 35.722,21 Imposto s/ valor acrescentado - IVA 241.189,43 43.624,26 Contribuições p/ segurança social 48.662,34 52.346,82 Impostos / rendimento - IRS 0,00 Total 322.380,80 0,00 131.693,29 11.6. INFORMAÇÕES RELATIVAS A OUTRAS CONTAS A RECEBER Outras Contas a Receber Período 2014 Corrente Devedores Diversos Devedores por acréscimos de rendimentos Ajustamentos Outras Contas a Receber Período 2013 Não Corrente Total Corrente Não Corrente Total 665.629,20 665.629,20 624.461,32 624.461,32 3.067.352,78 3.067.352,78 3.516.002,93 3.516.002,93 3.732.981,98 3.732.981,98 4.140.464,25 4.140.464,25 140.736,25 140.736,25 112.070,67 112.070,67 3.592.245,73 3.592.245,73 4.028.393,58 4.028.393,58 CONTAS Outros Impostos 108 11.7. INFORMAÇÕES RELATIVAS A OUTRAS CONTAS A PAGAR Período 2014 Corrente Não Corrente Fornecedores de Investimentos 116.249,05 Pessoal 17.387,66 Credores Diversos 89.718,87 Credores por Acréscimos de Gastos 622.665,60 Remunerações a Liquidar 503.714,32 Electricidade 2.672,98 Telefone 1.772,82 Juros 424,17 Água 274,59 Outros Acréscimos de Gastos 113.806,72 Outras Contas a Pagar 846.021,18 Outras Contas a Pagar Período 2013 Total Corrente Não Corrente 116.249,05 831.273,25 17.387,66 6.863,62 89.718,87 62.735,39 622.665,60 435.880,46 503.714,32 375.999,27 2.672,98 2.538,03 1.772,82 1.678,71 424,17 521,21 274,59 499,60 113.806,72 54.643,64 846.021,18 1.336.752,72 Total 831.273,25 6.863,62 62.735,39 435.880,46 375.999,27 2.538,03 1.678,71 521,21 499,60 54.643,64 1.336.752,72 11.8. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS DIFERIMENTOS Diferimentos Período 2014 Período 2013 Seguros 17.222,00 74.795,59 Licenças Software Anuais 56.489,86 33.193,60 1.075,06 4.021,19 10.321,46 9.005,40 85.108,38 121.115,78 1.030.585,60 796.450,44 Renting 100,00 Comunicações Diversos Gastos a Reconhecer Financiamentos a Executar 83.482,50 Facturação diferida CONTAS Rendimentos a Reconhecer 1.114.068,10 796.450,44 109 11.9. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Fornecimentos e Serviços Externos Subcontratos Serviços Especializados: Trabalhos Especializados Publicidade e Propaganda Vigilância e Segurança Honorários Conservação e Reparação Serviços Bancários Materiais: Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido Livros e Documentação Técnica Material de Escritório Artigos para Oferta Consumíveis Energia e Fluidos: Eletricidade Combustíveis Água Outros Fluidos Deslocações, Estadas e Transportes Serviços Diversos: Rendas e Alugueres Comunicação Seguros Contencioso e Notariado Despesas de Representação Limpeza, Higiene e Conforto Outros Serviços Fornecimentos e Serviços Externos Período 2014 Período 2013 518.247,74 19.537,15 30.961,84 230.613,96 43.726,84 32.255,60 595.813,95 11.020,78 28.727,06 209.001,14 36.014,37 29.314,25 3.422,42 4.643,71 15.487,12 844,30 397.675,89 15.941,67 3.904,65 18.873,45 2.412,00 482.696,06 62.534,71 55.640,80 6.276,81 9.558,60 273.763,72 59.427,45 51.070,02 5.759,56 9.562,05 281.872,93 108.813,92 42.777,89 22.526,30 12.795,53 13.620,44 31.541,76 129.848,92 2.067.115,97 94.862,82 34.348,17 21.928,06 14.537,56 15.050,94 26.301,97 144.739,72 2.193.180,63 Outros Gastos e Perdas Período 2014 Período 2013 Impostos: 1.558,00 Impostos Diretos Impostos Indiretos 40,34 40,76 Imposto s/Transportes Rodoviários 721,42 895,74 Direitos Aduaneiros 113,63 99,48 1.252,56 585,18 118.326,98 23.669,49 19.332,51 33.067,44 899,71 2.516,40 Imposto do Selo Taxas Dívidas Incobráveis Gastos e Perdas em Investimentos Não Financeiros Outros: Correções Relativas a Períodos Anteriores 500,00 Donativos Quotizações Multas e Penalidades Outros Não Especificados Outros Gastos e Perdas 507,89 745,88 141.195,04 63.678,37 CONTAS 11.10. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS OUTROS GASTOS E PERDAS 110 11.11. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Outros Rendimentos e Ganhos Período 2014 Período 2013 Correcções Relativas a Períodos Anteriores 18.066,60 36.911,92 Alienação de Imobilizações Corpóreas 26.875,00 11.130,57 10.381,26 3.379,80 707.017,56 574.190,05 10.321,49 1.070,07 135,51 627,80 772.797,42 627.310,21 Sinistros Imputações de Subsídios para Investimentos Recuperação de Custos Outros Outros Rendimentos e Ganhos 11.12. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS Juros e Gastos Similares Suportados Período 2014 Juros Suportados Período 2013 101.024,10 83.859,59 101.024,10 83.859,59 Outros Juros e Gastos Similares Suportados 11.13. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS Financiamentos Obtidos Período 2014 Curto Prazo Empréstimos Bancários 1.650.350,87 CONTAS Curto Prazo 475.503,90 1.665.932,23 475.503,90 M/L Prazo 1.718.264,44 868.768,34 9.520,57 15.581,37 1.727.785,01 884.349,71 15.581,36 Leasings Total Período 2013 M/L Prazo 11.14. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS E ASSOCIADAS Ganhos/Perdas imputados de Subsidiárias e Associadas Período 2014 Período 2013 11.000,00 Alienações Gastos e Perdas em Subsidiárias e Associadas 0,00 11.000,00 26.580,49 2.000,00 Rendimentos e Ganhos em Subsidiárias e Associadas 26.580,49 2.000,00 Ganhos/Perdas imputados de Subsidiárias e Associadas 26.580,49 13.000,00 Outros Rendimentos e Ganhos 111 11.15. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos Patrimoniais Fundos Reservas Resultados Transitados Outras Variações nos Fundos Patrimoniais Resultado Liquido do Exercício Capital Próprio Saldo Inicial 1.478.580,00 0,00 2.842.446,56 0,00 4.211.535,76 101.284,77 8.633.847,09 Aplicação de Resultados Aumentos Reduções 1.584.980,00 101.284,77 1.478.580,00 16.044,13 492.974,26 (101.284,77) 0,00 401.427,63 1.986.407,63 1.987.598,39 Saldo Final 3.063.560,00 0,00 1.465.151,33 (16.044,13) 3.718.561,50 401.427,63 8.632.656,33 Por decisão na Assembleia Geral de 24 de março de 2014, foi efetuado um aumento de Fundo Associativo por incorporação de resultados transitados, através de uma revalorização das participações dos atuais Associados por um fator 2 vezes, passando o Fundo Associativo de 1.478.580€ para 2.957.160€. Por decisão na Assembleia Geral de 18 de Dezembro de 2014, foi efetuado um aumento de Fundo Associativo de 172.900€, dos quais 86.900 de atuais associados e 86.000 de novos associados. Do aumento do Fundo Associativo, a 31.12.2014 ainda estavam por realizar 66.500€, CONTAS pelo que, conforme legislação em vigor, apenas 106.400€ estão refletidos no Balanço. CONTAS 112 113 Porto, 5 de março de 2014 DIRETOR FINANCEIRO A DIREÇÃO Sérgio Cunha Jorge Oliveira Seabra | [Presidente] Alcibíades Soares Guedes | [Vice-Presidente] Rui Ferreira Marques | [Vogal] Jorge Cerqueira Pinto | [Vogal] CONTAS Manuel Pedro Quintas | [Vogal] 114 CONTAS PARECER DO ROC CONTAS 115 CONTAS 116 CONTAS 117 CONTAS 118 119 CONTAS PARECER DO CONSELHO FISCAL © INEGI 2015 INEGI | Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão industrial Rua Dr. Roberto Frias, 400 | 4200-465 PORTO | www.inegi.up.pt motor de inovação desde 1986