fusil fal
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REGULAMENTO DE TIRO PROVA DE FUZIL STANDARD EsEFEx Atualizado em 2015 1 Art 1º - Será adotado o regulamento de Tiro da ISSF para a Prova de Fuzil Standard com as modificações constantes neste regulamento. Art 2º - Armamento Fuzil FAL 7,62mm – Dotação das Unidades do Exército de fabricação belga ou nacional (fabrica de Itajubá), pressão do gatilho igual a 1500 gramas ou maior para o disparo, coronha padrão. As miras, alças e maças, devem ser as originais, podendo haver variação da abertura na alça e no pino da maça. É responsabilidade do atirador e de seu chefe de equipe a segurança do armamento, e a não alteração de suas características. As armas serão verificadas antes da prova. Art 3º - Luneta É permitido o uso da luneta para verificação dos impactos e da marcação dos valores no alvo. Art 4º - Nenhum equipamento do atirador pode estar além da linha de tiro. Art 5º - Acolchoados nos capachos de tiro podem ser utilizados, desde que não tragam um apoio artificial para o atirador; espessura máxima permitida do acolchoado será de 10mm. Art 6º - Luvas Podem ser usadas desde que não sirvam de apoio artificial e somente na mão que não atira. Art 7º - Bandoleiras Pode ser de couro ou de lona com no máximo 40mm de largura e 3mm de espessura. Deve ser utilizada fixada no zarelho da arma e no braço correspondente do atirador, nenhum outro ponto de fixação é permitido. Ex: nas placas de guarda mão, em cordéis ou fitas e etc. O zarelho deve estar na posição original de fabricação. Não é permitido acolchoados ou protetores na bandoleira. 2 Art 8º - Munição Deve ser munição nacional adotada pelas Forças Armadas. Art 9º - É proibido o uso de todo e qualquer equipamento ou material que vise dar vantagem extra ao atirador e não esteja mencionado neste regulamento, ou que contrarie as Regras da ISSF. Art 10º - O alvo deve ser alvo internacional de 10 zonas para competições a 300 metros. Art 11º - Solo A referência feita neste regulamento sobre a palavra “Solo”, refere-se a todo tipo de piso, incluindo grama, piso de cimento ou tablado de madeira. Art 12º - Chapa da soleira e coronha Nenhuma dessas partes, em qualquer posição, pode apoiar-se no solo ou qualquer outra superfície que não seja o ombro do atirador. Art 13º - Posição de joelhos O peso do corpo deve ser apoiado nas nádegas, nos pés ou nos tornozelos e joelhos. Nenhuma parte do corpo, além das especificadas, poderá apoiar-se no solo. O fuzil somente é apoiado por ambas as mãos e no ombro. Os braços podem se apoiar nas pernas. 3 Art 14º - Posição deitado O corpo estendido no solo, cabeça voltada para a linha de alvos. O fuzil deve ser apoiado somente por ambas as mãos e por um dos ombros. O corpo do atirador e o fuzil não poderá se apoiar em qualquer superfície artificial para realizar o tiro. Art 15º - Posição de pé O apoio é feito em ambos os pés, nenhuma outra parte do corpo deve tocar o solo ou qualquer outra superfície. A bandoleira não pode ser usada. O fuzil deve ser apoiado somente por ambas as mãos e um dos ombros. O cotovelo do braço que apoia a parte anterior da arma pode ser apoiado no corpo ou quadril. Art 16º - Linha de Tiro É demarcada no solo de uma forma simples e prática. Deve estar na distância de 300 metros (+ ou – 2m) da linha de alvos e é materializada por uma linha transversal que se estende por todos os postos de tiro. Há uma variação desta prova na qual o mesmo alvo é colocado a 200 metros. Art 17º - Numeração dos alvos Os alvos devem ser numerados da esquerda para a direita. Suas dimensões devem ser tais que sejam visíveis sob quaisquer condições de tempo e permaneçam visíveis mesmo com o alvo arriado na trincheira. Os números devem ter fundos contrastantes e invertidos. Exemplo: Fundo branco nº preto, fundo preto nº branco, alternadamente. Art 18º - Bandeirolas Devem ser utilizadas bandeirolas vermelhas para sinalizar a direção do vento nas distâncias de 50, 100 e 200m. As bandeirolas situadas a 50m serão dispostas em estacas e as de 100 e 200m dispostas em linha presa a postes de 6 m situados na extremidade do estande. As dimensões das bandeirolas de 50m serão de 50mm x 400mm e as 100 e 200m de 200mm x 750mm. 4 Art 19º - Programa de prova - para alvos de papel: 60 tiros em 2 horas e 30 minutos na distância de 300m (ou 200) com alvo internacional de 10 zonas, sendo: - 1º Estágio: 15 min de preparação/ensaio disparos ilimitados - “start” (início da contagem do tempo); - 2 x 10 tiros na posição “ajoelhado”; - 2º Estágio: ensaio com disparos ilimitados - 2 x 10 tiros na posição “deitado”; - 3º Estágio: ensaio com disparos ilimitados - 2 x 10 tiros na posição “pé”. *Após os 15 minutos de ensaio o atleta terá 2h 15min minutos de prova. - nas provas em que forem utilizados alvos eletrônicos o tempo total de prova, incluindo os 15 minutos de ensaio, deve ser de 2h 15min. Art 20º - Procedimento para o tiro e marcação (para alvos de papel) É obrigatório para o carregamento a utilização do carregador. A marcação será da seguinte forma: ao ser disparado o tiro o alvo será abaixado na trincheira, em seguida, será marcado com obreia adesiva que contraste com o fundo do alvo que será levantado para que o atirador observe seu impacto e realize o próximo disparo. Art 21º - Tempo adicional Se houver algum atraso na marcação de até 3 minutos, o árbitro poderá conceder um tempo adicional igual ao tempo de interrupção. Se houver um retardamento de mais do que 5 minutos consecutivos, ou, se o atirador for movido para outro posto de tiro, o atirador poderá ter ilimitados tiros de ensaio adicionais em 5 um alvo de ensaio no inicio do tempo remanescente, incluindo qualquer extensão de tempo concedida. Art 22º - Tempo de ensaio/preparação: Antes do início do 1º estágio, o atirador terá 15 (quinze) minutos de preparação na linha de fogo para fazer os seus aprontes, tais como: tomar a posição, visada, regular o equipamento, municiar o carregador, podendo executar disparos ilimitados de ensaio. Art 23º - Tiros em excesso. 1º§ - Se em uma posição, o atleta disparar mais tiros do que previsto no programa, o(s) tiro(s) extra(s) deve(m) ser anulado(s)no último alvo de competição. Se o impacto não puder ser identificado, o(s) impacto(s) de maior valor deve(m) ser anulado(s)no último alvo de competição. O atleta também deve ser penalizado com a dedução de dois pontos para cada tiro disparado a mais, descontados dos tiros de menor valor da primeira série. 2º§ - Se o atleta disparar mais tiros em um dos seus alvos de competição do que previsto no evento, ele não será penalizado para os dois (2) primeiros tiros; Para o terceiro tiro e todos que se sucederem nesse mesmo erro, ele deve ser penalizado com a dedução de dois (2) pontos para o terceiro e tiros subsequentes a mais por alvo naquele evento. A dedução de dois (2) pontos deve ser aplicada na série na qual ocorreu o terceiro ou tiros subsequentes a mais. Ele deverá compensar deixando de disparar nos alvos seguintes para que o número de tiros não exceda o total previsto pelo programa naquela posição que ocorreu a falha. 3º§ - O processo de contagem de pontos nessa situação requer a transferência do valor do tiro excessivo para o alvo com menos tiros do que originalmente programado, deste modo recuperando a quantidade total de tiros para cada alvo conforme determina o programa e as Regras, se o tiro em questão a ser transferido não puder ser claramente identificado, o tiro de menor valor deve ser transferido para o alvo seguinte para que o atleta não adquira vantagem numa situação de desempate por “contagem regressiva”. 6 Art 24º - Tiros Cruzados Tiros cruzados de uma competição devem ser contados como tiros perdidos (0). Se um atleta dispara um tiro de ensaio no alvo de ensaio de outro atleta nenhuma penalização será aplicada. Se um atleta dispara um tiro de ensaio no alvo de competição de outro atleta, ele deverá ser penalizado pela dedução de dois (2) pontos do seu próprio resultado da primeira série. Se um atleta receber um tiro cruzado confirmado e for impossível identificar qual dos tiros é o dele, ele deverá ser creditado com o tiro de maior valor dentre aqueles não identificados. Se houver mais impactos no alvo de competição do atleta do que previsto pelo programa, e for impossível confirmar que outro atleta disparou o tiro, o impacto de maior valor deverá ser anulado. Art 25º- Ricochetes Impactos deformados (não circulares) não serão computados. Art 26º - O atirador é obrigado a usar a mesma arma em toda a prova. Só poderá trocar de arma quando autorizado pelo juiz da prova, desde que q arma tenha passado pela inspeção. Art 27º - O atirador poderá ser substituído por outro desde que não tenha iniciado a prova, ou seja, não tenha dado o primeiro tiro no primeiro alvo de competição. Art 28º - Comandos para o Diretor da Prova (alvo de papel) 1 - Atenção atiradores. Prova de Fuzil Standard. Ocupem a linha de tiro. (30 min antes do início do ensaio) 2 - O tempo de 15 minutos de preparação e ensaio começará ao silvo de apito. 3 - Atenção! Apitar. 7 4 - Após 15 minutos, apitar. 5 - Atenção atiradores! Tempo de preparação e ensaio terminado. 6 - Atenção atiradores! Após o silvo de apito seu tempo de 2h e 15 min começará. Para o início da Prova de Fuzil Standard, atiradores, carregar. 7 Após 57 segundos: - Atenção! Apitar 8 Após 2h e 5 min- Faltam 10 minutos! 9 - Faltam 5 minutos! 10 11 - Após 2 horas e 15 minutos, apitar 12 - Realizar a pesagem dos 3 primeiros lugares e de 3 atletas por sorteio. - Cessar fogo, descarregar, armas abertas. Art 29º - É permitido ao atirador solicitar a repetição da marcação, caso a mesma não tenha sido efetuada de modo correto ou se o alvo abaixar de modo muito rápido. Art 30º - Desempates 1º§ - Individuais: Os resultados serão desempatados de acordo com a seguinte contagem regressiva: a) Maior número de 10 interiores (olímpicos); b) Valor mais alto da última série de 10 tiros. Se o empate persistir, passarse-á para a série anterior e assim sucessivamente, até o empate ser desfeito; c) Maior número de 10, 9, 8, etc... d) Se o empate se mantiver os atiradores ficarão com o mesmo lugar na classificação e serão listados conforme ordem alfabética. 8 2º§ - Equipes: Os empates para os três primeiros lugares nos eventos de equipe devem ser decididos pela somatória dos resultados de todos membros de uma equipe e seguindo os procedimentos para decidir empates individuais descritos na regra de desempate individual. Os empates para 4º lugar e abaixo, devem ser listados em ordem alfabética das nações usando abreviações da ISSF. Rio de Janeiro, RJ, 25 de março de 2015. __________________________________ ANDRÉ JUSTINO DE CARVALHO – CAP Instrutor de Tiro da EsEFEx “O combate se faz com violência e não existe violência mais refinada do que um tiro perfeito” Gen Ex Leonidas Pires Gonçalves 9
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