simulado – 2º dia

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simulado – 2º dia
SIMULADO
3ª Série – 2015
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
INGLÊS
91) Leia:
Going to university seems to reduce the risk of dying from coronary heart
disease. An American study that involved 10 000 patients from around the world
has found that people who leave school before the age of 16 are five times more
likely to suffer a heart attack and die than university graduates.
(World Report News. Magazine Speak Up. Ano XIV, n.º 170. Editora Camelot, 2001)
Em relação às pesquisas, a utilização da expressão universitygraduates evidencia
a intenção de informar que
a) as doenças do coração atacam dez mil pacientes.
b) as doenças do coração ocorrem na faixa dos dezesseis anos.
c) as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio acadêmico.
d) jovens americanos são alertados dos riscos de doenças do coração.
e) maior nível de estudo reduz riscos de ataques do coração.
92) Leia:
War
Until the philosophy which holds one race superior
And another inferior
Is finally and permanently discredited and abandoned,
Everywhere is war – Me say war.
That until there is no longer
First class and second class citizens of anynation,
Until the color of a man’s skin
Is of no more significance than the color of his eyes –
Me say war. […]
And until the ignoble and unhappy regimes
that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
Utterly destroyed –
Well, everywhere is war – Me say war.
War in the east, war in the west,
War up north, war down south –
War – war – Rumors of war.
And until that day, the African continent will not know peace.
We, Africans, will fight – we find It necessary –
And we know we shall win
As we are confident in the victory.
[…] MARLEY, B. Disponível em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).
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Bob Marley foi um artista popular e atraiu muitos fãs com suas canções.
Ciente de sua influência social, na música War, o cantor se utiliza de sua arte para
alertar sobre
a) a inércia do continente africano diante das injustiças sociais.
b) a persistência da guerra enquanto houver diferenças raciais e sociais.
c) as acentuadas diferenças culturais entre os países africanos.
d) as discrepâncias sociais entre moçambicanos e angolanos como causa de
conflitos.
e) a fragilidade das diferenças raciais e sociais como justificativas para o início de
uma guerra.
93)
Garfield by Jim Davis. http://www.garfield.com/comics/todayscomic.html
Na tirinha acima, qual é a tradução do pensamento de Garfield?
a) Desculpe. Eu não falo a língua de poodle.
b) Desculpe. Eu não conheço poodle.
c) Desculpe. Eu não falo com poodle.
d) Desculpe. Eu não conheço o poodle.
e) Desculpe. Eu não falo com esse poodle.
94)
―Who, exactly, is an alcoholic? The question is a tricky one: symptoms are
not always clear cut, and even doctors do not agree on a definition of the disease.
The American Psychiatric Association settled on three basic criteria to define and
diagnose alcoholism: physiological symptoms, such as hand tremors and blackouts;
psychological difficulties, which include an obsessive desire to drink; and behavioral
problems that disrupt social or work life‖.
A questão ―Quem exatamente é um alcoólatra?‖
a) Não oferece dificuldade.
b)É necessária.
c) É fácil de ser respondida.
d) É temerosa.
e) É complicada.
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95) De acordo com o texto, os sintomas são:
a) temíveis.
d) difíceis de serem detectados.
b) fáceis de serem detectados.
e) claros.
c) sempre notados.
96)
Garfield by Jim Davis. http://www.garfield.com/comics/todayscomic.html
Na tirinha acima, a namorada do Jon felicita Garfield porque
a) ele lavou o paletó do Jon.
b) ela gosta do paletó do Jon.
c) o paletó do Jon está pronto para ele sair com ela.
d) ela não terá de lavar seu paletó.
e) o paletó encolheu e ele não poderá usá-lo.
97)
Here’s what you’ll gain when you do give up:
If you are pregnant, your baby will stand a better chance of being born healthy.
No more yellow fingers and teeth.
You won’t be short of breath.
You’ll save money.
Your breath, your hair and your clothes will stop smelling of stale tobacco.
As afirmativas relacionadas se referem ao abandono do vício
a) do fumo
d) do jogo.
b) da bebida.
e) da automedicação.
c) das drogas.
98)
As the owner of several apartments I thought I had heard all the excuses for late
rents. Then this note arrived with a rent check: ―Sorry. I didn’t realize the first of the
month was close to the end of the month‖.
O autor do bilhete:
a) desculpa-se por não poder pagar o aluguel.
b) desculpa-se pelo atraso e envia o pagamento do aluguel.
c) justifica-se pelo atraso e promete pagar no 1º dia do mês.
d) justifica-se pelo atraso e promete pagar no final do mês.
e) justifica-se pelo atraso alegando que o aluguel está muito caro.
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99) Qual a conotação humorística do texto?
a) o freqüente desentendimento entre inquilinos e proprietários.
b) a falta de dinheiro por parte do inquilino.
c) a rapidez com que o dinheiro entra e sai.
d) os dias dos meses que acabam por confundir o proprietário.
e) os aluguéis que não param de aumentar e pegam o inquilino desprevenido.
100)
Tom was rather looking forward to his first journey by Tube, as the underground
railway in London is called. He had heard a great deal about it from his friends who
had already been to England. They all advised him not to travel alone the first time.
But Tom is the kind of person who never listens to anyone’s advice.
Segundo o texto:
a) Tom não estava com pressa para andar de metrô.
b) Os amigos de Tom tinham falado mal da Inglaterra.
c) Tom estava com medo de andar de metrô.
d) Tom já havia estado na Inglaterra.
e) Tom é teimoso.
ESPANHOL
91) Com base nos quadrinhos, assinale a alternativa correta.
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a) Gaturro escuta as críticas e as lamentações da pulga fêmea sobre sua atual
moradia.
b) A pulga fêmea reclama dos conselhos que sua mãe lhe deu sobre seu
casamento atual.
c) Gaturro escuta a conversa do casal sem entender o porquê da passividade da
pulga macho.
d) A pulga fêmea discute com seu marido por terem se mudado da moradia
anterior.
e) Gaturro escuta uma discussão entre um casal de pulgas sobre a falta de
moradias.
92) Sobre a descoberta de Gaturro, considere as afirmativas a seguir.
I. A mãe da pulga fêmea vai morar com o casal, apesar das reclamações da pulga
fêmea pela falta de espaço e pela filha não ter se casado com Ernesto.
II. Além de estar infestado pela primeira vez por pulgas, Gaturro terá que lidar com
os problemas matrimoniais desse casal de parasitas.
III. Alguns dos problemas do casal de pulgas que infestou Gaturro originam-se da
época em que ainda eramsolteiros, segundo a opinião da mãe da pulga fêmea.
IV. O corpo de Gaturro está infestado por parasitas e ele percebe que os
problemas do casal de pulgas vão além da relação entre eles, atingindo o gato.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
93) PREOCUPACIÓN ENTRE LOS EXPERTOS POR LAS NUEVAS PÍLDORAS
ANTIOBESIDAD
Quien descubra la píldora para adelgazar, habrá encontrado una mina de oro. La
obesidad es un problema de salud pública (se calcula que el 20% de la población
mundial tiene sobrepeso, un porcentaje que en los países ricos pasa del 30%), y la
idea de tratarla con pastillas es muy atractiva. Pero este abordaje no convence a
los expertos españoles del Centro de Investigación Biomédica en Red de
Fisiopatología de la Obesidad y la Nutrición (Ciberobn), que recuerdan que para
combatir el sobrepeso lo primero que hay que hacer es ―reducir la ingesta calórica,
practicar ejercicio físico y modificar los hábitos alimentarios‖. El recurso al
tratamiento farmacológico es la última opción. Debe hacerse ―cuando las demás
opciones hayan fallado o como complemento de estas‖, según los médicos.
El motivo de esta advertencia es la aprobación por la Agencia del Medicamento
(FDA) de EE UU de las dos primeras pastillas para adelgazar en años: Belviq y
Qsymia. Su uso en quienes tienen sobrepeso solo se aconseja si se tiene algún
otro factor de riesgo, como hipertensión, colesterol o diabetes, y siempre
acompañado de dieta y ejercicio. Este compuesto – una combinación de dos
principios activos – es el que más preocupa a los médicos. ―Existe una falta de
datos de eficacia a largo plazo y de seguridad para la farmacoterapia antiobesidad,
limitando así la recomendación de rutina de dicho tratamiento en periodos
prolongados‖, apunta en una nota José López Miranda, del comité de dirección del
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Ciberobn. Los estudios, además, ―incluyeron pocos pacientes de edad avanzada‖,
por lo que ―este grupo de población queda fuera de cualquier recomendación‖,
añade.
(Adaptado de: <http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/08/02/actualidad/1343914275_154611.html>. Acesso em: 1 ago.
2012.)
Em relação às novas pílulas antiobesidade, assinale a alternativa correta.
a) As pessoas que sofrem de obesidade, que tenham outras doenças associadas,
podem contar com dois novos medicamentos para o tratamento desses males.
b) Os especialistas que estudam a obesidade criaram os medicamentos tendo
como foco, primeiramente, os idosos e, posteriormente, a população mais jovem.
c) Os novos medicamentos contra a obesidade que foram autorizados para
comercialização nos Estados Unidos devem ser utilizados pelas pessoas até
atingirem seu peso ideal.
d) As chamadas pílulas milagrosas para emagrecer finalmente chegaram ao
mercado norte-americano e podem ser utilizadas como medida preventiva contra a
obesidade, sem contraindicação.
e) O tratamento integrado com dieta, exercícios e os novos medicamentos é a
melhor opção quando feito a longo prazopor pessoas que sofrem de sobrepeso.
94) Assinale a alternativa que corresponde, correta e respectivamente, às
traduções das palavras expertos, adelgazare largo.
a) Inteligentes, emagrecer e maior.
b) Especialistas, emagrecer e maior.
c) Inteligentes, crescer e longo.
d) Inteligentes, emagrecer e longo.
e) Especialistas, emagrecer e longo.
95) De acordo com o texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As novas pílulas contra obesidade têm como objetivo promover um tratamento a
longo prazo para pacientes que não responderam bem a outros tratamentos.
II. O tratamento com as novas pílulas contra obesidade tem como foco os idosos e
as crianças como medida preventiva, já que os índices de obesidade no mundo
são alarmantes.
III. Os altos índices de obesidade na população são preocupantes e, embora
tenham sido aprovados remédios para combater esse mal, os pesquisadores
espanhóis estão receosos a respeito deles.
IV. Pacientes que não respondem a outros tratamentos contra obesidade podem
contar com as pílulas Belviqe Qsymia como auxiliares no combate a esse mal nos
Estados Unidos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
d) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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96)
!BRINCANDO!
KangaROOS llega a Mexico con diseños atléticos, peromuy fashion.
Tienen un toque vintagecon diferentesformas y combinaciones de colores. Lo
mascoolde estostenis es que tienen bolsas para guardar llaves o dinero.Son
ideales para hacer ejercicio y con unos jean obtendras un look urbano.
www.kangaroos.com
Revista Glamour Latinoamerica. Mexico, mar.2010
O texto publicitário utiliza diversas estratégias para enfatizar as características do
produto que pretendevender. Assim, no texto, o uso de vários termos de outras
línguas, que não a espanhola, tem a intenção de
a) enfatizar o conhecimento de mundo do autor do texto.
b) popularizar a prática de exercícios esportivos.
c) agradar aos compradores ingleses desse tênis.
d) incentivar os espanhóis a falarem outras línguas.
e) atrair a atenção do publico alvo dessa propaganda.
97) Sobre a charge, considere as afirmativas a seguir.
I. A criança parece ter reclamado de não ter o que fazer, e o homem lhe diz que
uma pessoa inteligente não se entedia.
II. A pessoa que está sentada lendo se questiona se ler é uma opção considerável
contra a angústia.
III. O homem proíbe que a criança invente coisas interessantes para fazer e a
aconselha a não se aborrecer.
IV. Para a pessoa sentada, pessoas inteligentes não ficam entediadas, mas
angustiadas.
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Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
98) Em relação à charge de Maitena, considere as afirmativas a seguir.
I. A opinião que a pessoa sentada na poltrona expressa em pensamento é
contraditória à reação da criança de aborrecer-se facilmente.
II. A imagem mostra duas pessoas mais velhas e uma criança que, na
situação, parece não estar se divertindo.
III. A fala do homem parece trazer uma orientação implícita de que a
criança deve procurar algo interessante com o que se ocupar.
IV. O pensamento da pessoa que está sentada lendo mostra seu
desacordo com o comentário feito pelo homem.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
99)
LOS ANIMALES
En la Unión Europea desde el 1.° de octubre de 2004 eluso de un pasaporte es
obligatorio para os animales queviajan con su dueño en cualquier compañia.
AVISO ESPECIAL: en España los animales deben habersido vacunados contra la
rabia antes de su dueño solicitar la documentación. Consultar a unveterinario.
Disponivel em: http://www.agencedelattre.com. Acesso em: 2 maio 2009 (adaptado).
De acordo com as informações sobre aeroportos e estações ferroviárias na
Europa, uma pessoa que more naEspanha e queira viajar para a Alemanha com o
seucachorro deve
a) consultar as autoridades para verificar a possibilidadede viagem.
b) ter um certificado especial tirado em outubro de 2004.
c) vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele.
d) vacinar o animal contra todas as doenças.
e) tirar o passaporte do animal e logo vaciná-lo.
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100)
DUERME NEGRITO
Duerme, duerme, negrito,
que tu mamá está en el campo,
negrito...
Te va a traer
codornices para ti.
Te va a traer
rica fruta para ti.
Te va a traer
carne de cerdo para ti.
Te va a traer
muchas cosas para ti [...]
Duerme, duerme, negrito,
que tu mamá está en el campo,
negrito...
Trabajando,
trabajando
duramente,
trabajando sí.
Trabajando y no le pagan,
trabajandosí.
Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 26 jun. 2012 (fragmento).
Duerme negrito é uma cantiga de ninar da cultura popular hispânica, cuja letra
problematiza uma questão social, ao
a) destacar o orgulho da mulher como provedora do lar.
b) evidenciar a ausência afetiva da mãe na criação do filho.
c) exaltar liricamente a voz materna na formação cidadã do filho.
d) ressaltar a inserção da mulher no mercado de trabalho rural.
e) retratar a precariedade das relações de trabalho no campo.
101)
Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield e seu dono, a
frase, em linguagem coloquial, que preenche o balão do último quadrinho é:
a) Tenho de saboreá-lo bem?
b) Devo saborear a ele muito bem?
c) Convém que eu o saboreie bem?
d) Saboreá-lo-ei muito bem?
e) Eu tenho de saborear bem ele?
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Leia o texto para responder às questões de números 102 a 104.
A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno
cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o
pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita
é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a
essência e o esteio.
Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois
tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente
diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar,
temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos
compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma
palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção
gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em
usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer.
Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios,
tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal.
Tornam--se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos
conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da
pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à
etiqueta, que são a cultura exterior.
(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)
102)
Em sua argumentação, o autor estabelece que
a) a palavra escrita se espelha na palavra falada. Dessa forma, a boa comunicação
implica reconhecer que fala e escrita são de mesma natureza.
b) as diferenças entre fala e escrita são muitas. Dessa forma, a boa comunicação
está relacionada ao valor cultural da linguagem.
c) o fenômeno cultural está contido no natural. Dessa forma, a boa comunicação
diz respeito ao uso que
cada pessoa faz, de acordo com as necessidades cotidianas.
d) os fenômenos naturais precedem os culturais. Dessa forma, a boa comunicação
depende de ajustar aqueles às especificidades destes.
e) fala e escrita são domínios distintos. Dessa forma, a boa comunicação implica
conhecer e empregar os recursos específicos de cada um deles.
103)
De acordo com o autor, ―ao falar, temos que obedecer à lei do maior
número‖. Atendendo a esse princípio, para o português oral contemporâneo,
está adequado o enunciado:
a) Olvidei-me de trazer seu livro. Assistia a um filme deveras interessante. Você
não se sente chateado por isso, não é mesmo?
b) Caso assistisse a um filme e esquecesse teu livro... Sentir-te-ias magoado com
esse meu comportamento?
c) Cara, @#$&*...! Demorô!!! O fdm nem tchum... E pá... E o livro... Nem... Que
m***a!!!
d) Me esqueci de trazer seu livro, porque fiquei assistindo um filme. Cê não tá
chateado por causa disso, né?
e) Nóis ia lê o livro na aula, mais fiquei veno TV, sistino um firme e isquici dele. Ocê
tá chateado cumigu não né?
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104)
Assinale a alternativa cujo enunciado atende à norma--padrão da língua
portuguesa.
a) Durante a leitura do livro, surgiram várias dúvidas. O enredo e a temática
abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra.
Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
b) Durante a leitura do livro, ficou várias dúvidas. O enredo e a temática abordados,
que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses
interessantes na construção das personagens.
c) Durante a leitura do livro, houve várias dúvidas. O enredo e a temática
abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra.
Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
d) Durante a leitura do livro, ficaram várias dúvidas. O enredo e a temática
abordados, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra.
Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
e) Durante a leitura do livro, houveram várias dúvidas. O enredo e a temática
abordada, que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra.
Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
Leia o poema para responder às questões de números 105 a 107.
Mau despertar
Saio do sono como
de uma batalha
travada em
lugar algum
Não sei na madrugada
se estou ferido
se o corpo
tenho
riscado
de hematomas
Zonzo lavo
na pia
os olhos donde
ainda escorrem
uns restos de treva
(Ferreira Gullar. Muitas vozes, 2013.)
105)
A leitura do poema permite inferir que
a) o despertar do eu lírico apaga as más lembranças da madrugada.
b) a noite é problema para o eu lírico, perturbado mais física que mentalmente.
c) o eu lírico atribui o seu mau despertar a uma noite de difícil sono.
d) o eu lírico encontra na noite difícil uma forma de enfrentar seus medos.
e) o mau despertar acentua as feridas e as dores que perturbam o eu lírico.
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106)
Analisando-se as três estrofes do poema, atribui-se a cada uma os
seguintes sentidos, respectivamente,
a) a lembrança do sono – as consequências do mausono – a libertação da noite
mal dormida.
b) a consciência do despertar – as hipóteses acerca do sono – a tentativa de se
restaurar.
c) a expectativa com o despertar – a certeza da noite mal dormida – a certeza de
um dia ruim.
d) a causa do sono conturbado – a possibilidade de recuperação – a ansiedade
pela melhora.
e) a renovação ao despertar – a possibilidade de enfrentar o mau sono – a busca
por um dia melhor.
107)
Assinale a alternativa em que a reescrita dos versos altera o sentido
original do texto.
a) ―Não sei na madrugada / se estou ferido‖ →não sei se ferido estou na
madrugada
b) ―se o corpo / tenho / riscado / de hematomas‖ →se de hematomas tenho o corpo
riscado
c) ―ainda escorrem / uns restos de treva‖ →uns restos de treva escorrem ainda
d) ―travada em / lugar algum‖ →travada em algum lugar
e) ―Saio do sono como / de uma batalha‖ →do sono saio como de uma batalha
Leia o texto para responder às questões de números 108 a 112.
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook?
Uma organização não governamental holandesa está propondo um
desafio que muitos poderão considerar impossível: ficar 99 dias sem dar nem uma
―olhadinha‖ no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários
longe da rede social.
O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos
realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é
completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve
trocar a foto do perfil no Facebooke postar um contador na rede social.
Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos
participantes no 33.º dia, no 66.º e no último dia da abstinência.
Os responsáveis apontam que os usuários do Facebookgastam em média
17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria
equivalente a mais de 28 horas, que poderiam ser utilizadas em ―atividades
emocionalmente mais realizadoras‖.
(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.)
108)
De acordo com os pressupostos da campanha holandesa, o usuário do
Facebook
a) supera as suas barreiras emocionais na rede social e garante uma existência
com mais felicidade.
b) vivencia experiências únicas na rede social e a tem como forma de ser mais
equilibrado emocionalmente.
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c) gasta tempo na rede social e deixa de se dedicar a momentos mais significativos
em sua vida.
d) emprega o seu tempo na rede social para trabalhar a emoção e entender melhor
suas questões de vida.
e) dedica um tempo exíguo à rede social e tem poucamotivação para atividades
mais realizadoras.
109)
Uma informação possível de se concluir da leitura do texto é:
a) O Facebookrealizou experimentos psicológicos sem o consentimento de seus
usuários.
b) Os usuários do Facebooksentem-se mais felizes quando não acessam a rede
social.
c) Os estudos da ONG holandesa têm o propósito de criar uma nova rede social.
d) O tempo gasto na rede social potencializou perturbações psicológicas em seus
usuários.
e) O grau de satisfação e felicidade de uma pessoa independe de seu estado
emocional.
110)
Examine as passagens do primeiro parágrafo do texto:
• ―Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio‖
• ―O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.‖
A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão
a) da retomada de informações que podem ser facilmente depreendidas pelo
contexto, sendo ambas equivalentes semanticamente.
b) de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo possível a troca dos
artigos nos enunciados,
pois isso não alteraria o sentido do texto.
c) da generalização, no primeiro caso, com a introdução de informação conhecida,
e da especificação, no segundo, com informação nova.
d) da introdução de uma informação nova, no primeiro caso, e da retomada de uma
informação já conhecida, no segundo.
e) de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo qual são introduzidas
de forma mais generalizada.
Considere os enunciados a seguir para responder às questões de números 111 e
112.
• [...] ficar 99 dias sem dar nem uma ―olhadinha‖ no Facebook. (1.º parágrafo)
• [...] que poderiam ser utilizadas em ―atividades emocionalmente mais
realizadoras‖. (4.º parágrafo)
111)
Nos dois trechos, utilizam-se as aspas, respectivamente, para
a) indicar o sentido metafórico e marcar a fala coloquial.
b) enfatizar o discurso direto e marcar uma citação.
c) marcar o sentido pejorativo e enfatizar o sentido metafórico.
d) assinalar a ironia e indicar a fala de uma pessoa.
e) realçar o sentido do substantivo e indicar uma transcrição.
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112)
Analisando-se o emprego e a estrutura das palavras ―olhadinha‖ e
―emocionalmente‖, é correto afirmar que os sufixos nelas presentes indicam,
respectivamente, sentido de
a) morosidade e intensidade.
d) intensidade e causa.
b) modo e consequência.
e) afeto e tempo.
d) rapidez e modo.
Leia o texto para responder às questões de números 113 a 115.
Cumpridos dez anos de prisão por um crime que nãopratiquei e do qual,
entanto, nunca me defendi, morto para a vida e para os sonhos: nada podendo já
esperar e coisa alguma desejando – eu venho fazer enfim a minha confissão: isto
é, demonstrar a minha inocência.
Talvez não me acreditem. Decerto que não me acreditam. Mas pouco
importa. O meu interesse hoje em gritar que não assassinei Ricardo de Loureiro é
nulo. Não tenho família; não preciso que me reabilitem. Mesmo quem esteve dez
anos preso, nunca se reabilita. A verdade simples é esta.
E àqueles que, lendo o que fica exposto, me perguntarem: ―Mas por que
não fez a sua confissão quando era tempo? Por que não demonstrou a sua
inocência ao tribunal?‖, a esses responderei: – A minha defesa era impossível.
Ninguém me acreditaria. E fora inútil fazer-me passar por um embusteiro ou por um
doido… Demais, devo confessar, após os acontecimentos em que me vira
envolvido nessa época, ficara tão despedaçado que a prisão se me afigurava uma
coisa sorridente. Era o esquecimento, a tranquilidade, o sono. Era um fim como
qualquer outro – um termo para a minha vida devastada. Toda a minha ânsia foi
pois de ver o processo terminado e começar cumprindo a minha sentença.
De resto, o meu processo foi rápido. Oh! o caso parecia bem claro… Eu
nem negava nem confessava. Mas quem cala consente… E todas as simpatias
estavam do meu lado.
O crime era, como devem ter dito os jornais do tempo, um ―crime
passional‖. Cherchezlafemme*. Depois, a vítima um poeta – um artista. A mulher
romantizara-se desaparecendo. Eu era um herói, no fim de contas. E um herói com
seus laivos de mistério, o que mais me aureolava. Por tudo isso,
independentemente do belo discurso de defesa, o júri concedeu-me circunstâncias
atenuantes. E a minha pena foi curta.
Ah! foi bem curta – sobretudo para mim… Esses dez anos esvoaram-seme como dez meses. É que, em realidade, as horas não podem mais ter ação
sobre aqueles que viveram um instante que focou toda a sua vida. Atingido o
sofrimento máximo, nada já nos faz sofrer. Vibradas as sensações máximas, nada
já nos fará oscilar. Simplesmente, este momento culminante raras são as criaturas
que o vivem. As que o viveram ou são, como eu, os mortos-vivos, ou – apenas – os
desencantadosque, muita vez, acabam no suicídio.
*Cherchezlafemme: Procurem a mulher.
(Mário de Sá-Carneiro. A confissão de Lúcio, 2011.)
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3ª Série – 2015
113)
No texto, o narrador sugere que tinha sido condenado por um crime
a) praticado pelo poeta, de quem tomou a responsabilidade para que este pudesse
fugir com a mulher amada, isento de culpa.
b) motivado por questões amorosas, sobre o qual não emitiu um posicionamento
claro que negasse ou confirmasse a sua culpa.
c) ocorrido acidentalmente, fruto da percepção equivocada de que o poeta estaria
em um romance proibido com a sua mulher.
d) praticado pela esposa do artista, a quem acreditava que deveria recair a pena,
mas não dispunha de provas suficientes para poder incriminá-la.
e) marcado pelo mistério, que teve como vítimas o poeta e a mulher, e que contou
com uma defesa confusa e permeada de inconsistências.
114)
No primeiro parágrafo, afirma-se: ―eu venho fazer enfim a minha
confissão‖. Tal confissão se materializa textualmente em
a) uma argumentação confusa, com oscilação dos tempos verbais entre presente,
passado e futuro, relacionados a situações da vida do narrador.
b) uma narrativa objetiva, com predomínio de verbos nos tempos passado e
presente, relacionados a situações conhecidas do narrador.
c) uma narrativa subjetiva, com predomínio de verbos no tempo passado,
relacionados a situações das quais participara o narrador.
d) uma argumentação racional, com predomínio de verbos no tempo presente,
relacionados a situações analisadas pelo narrador.
e) uma descrição pessoal, com predomínio de verbos no tempo presente,
relacionados a situações que marcaram a existência do narrador.
115)
Segundo o narrador afirma, a prisão lhe serviria para
a) amenizar os transtornos pessoais que arruinaram a sua existência.
b) mostrar a todos que estava sendo injustiçado e que deveriam rever o caso.
c) coroar a sua existência de erros e desacertos, impossível de ser recomposta.
d) reverter a seu favor a simpatia do júri e ter um novojulgamento em breve.
e) colocá-lo em equilíbrio com a justiça dos homens e ajustiça divina.
Para responder às questões de números 116 a 118, leia as opiniões em relação ao
projeto de adaptação que visa facilitar obras de Machado de Assis.
Texto 1
Isso é um assassinato e eu endosso. A autora [da adaptação] quer que a
Academia se manifeste. Para ela, vai ser a glória. Mas vários acadêmicos se
manifestaram. Eu me manifestei. Há temas em que a instituição não pode se
baratear. Essa mulher quer que nós tenhamos essa discussão como se ela
estivesse propondo a ressurreição eterna de Machado de Assis, como se ele
dependesse dela. Confio na vigilância da sociedade. Vamos para a rua protestar.
(Nélida Piñon. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 2
É melhor que o sujeito comece a ler através de uma adaptação bem feita
de um clássico do que seja obrigado a ler um texto ilegível e incompreensível
segundo a linguagem e os parâmetros culturais atuais. Depois que leu a
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adaptação, ele pode pegar o gosto, entrar no processo de leitura e eventualmente
se interessar por ler o Machadão no original. Agora, dar uma machadada em um
moleque que tem PS3, Xbox, 1000 canais a cabo e toda a internet à disposição é
simplesmente burrice.
(Ronaldo Bressane. http://entretenimento.uol.com.br)
Texto 3
Não defenderia, jamais, que Secco [autora da adaptação] fosse impedida
de realizar seu projeto, mas não me parece que a proposta devesse merecer apoio
do Ministério da Cultura e ser realizada com a ajuda de leis que, afinal, transferem
impostos para a cultura. Trata-se, na melhor das hipóteses, de ingenuidade; na
pior, de excesso de ―sagacidade‖. Não será a adulteração de obras, para torná-las
supostamente mais legíveis por ignorantes, que irá resolver o problema do acesso
a textos literários históricos – mesmo porque, adulterados, já terão deixado de ser
o que eram.
(Marcos Augusto Gonçalves. http://www.folha.uol.com.br)
116)
Em relação à questão da facilitação das obras machadianas, a leitura
comparativa dos textos deixa claro que eles
a) mantêm alguns pontos de concordância, havendo em3 uma clara evidência de
que se deve coibir essa iniciativa.
b) externam uma visão bastante romantizada, o que se pode confirmar com a
defesa que 2 faz do alcance do projeto.
c) expressam o mesmo ponto de vista, o que pode ser confirmado em 3 pela
anuência ao apoio do Ministério da Cultura.
d) divergem quanto ao apoio financeiro, defendido claramente em 2, velado em 3 e
negado veementemente em 1.
e) apresentam posicionamentos diferentes, sendo que 1 expressa sua ideia de
contrariedade de forma bastante radical.
117)
Examine os enunciados:
• ―Vamos paraa rua protestar.‖ (Texto 1)
• ―Não será a adulteração de obras, paratorná-las supostamente mais legíveis por
ignorantes‖ (Texto 3)
O termo ―para‖, em destaque nos enunciados, expressa, respectivamente, sentido
de
a) movimento e finalidade.
d) movimento e comparação.
b) modo e conformidade
e) conformidade e finalidade..
c) tempo e comparação.
118)
Examine a passagem do texto 2:
―e eventualmente se interessar por ler o Machadãono original. Agora, dar uma
machadadaem um moleque‖
Os dois termos em destaque, derivados por sufixação, reportam a Machado de
Assis. Tal recurso atribui aos substantivos, respectivamente, sentido de
a) pejo e intimidade.
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b) ironia e simpatia.
c) humor e reverência.
d) simpatia e ironia.
e) tamanho e humor.
Leia o trecho do conto ―O mandarim‖, de Eça de Queirós, para responder às
questões de números 119 e 120.
Então começou a minha vida de milionário. Deixei bem depressa a casa
de Madame Marques – que, desde que me sabia rico, me tratava todos os dias a
arroz--doce, e ela mesma me servia, com o seu vestido de seda dos domingos.
Comprei, habitei o palacete amarelo, ao Loreto: as magnificências da minha
instalação são bem conhecidas pelas gravuras indiscretas daIlustração Francesa.
Tornou-se famoso na Europa o meu leito, de um gosto exuberante e bárbaro, com
a barra recoberta de lâminas de ouro lavrado e cortinados de um raro brocado
negro onde ondeiam, bordados a pérolas, versos eróticos de Catulo; uma lâmpada,
suspensa no interior, derrama ali a claridade láctea e amorosa de um luar de
Verão.
[...]
Entretanto Lisboa rojava-se aos meus pés. O pátio do palacete estava
constantemente invadido por uma turba: olhando-a enfastiado das janelas da
galeria, eu via lá branquejar os peitilhos da Aristocracia, negrejar a sotaina do
Clero, e luzir o suor da Plebe: todos vinham suplicar, de lábio abjeto, a honra do
meu sorriso e uma participação no meu ouro. Às vezes consentia em receber
algum velho de título histórico: – ele adiantava-se pela sala, quase roçando o
tapete com os cabelos brancos, tartamudeando adulações; e imediatamente,
espalmando sobre o peito a mão de fortes veias onde corria um sangue de três
séculos, oferecia-me uma filha bem-amada para esposa ou para concubina.
Todos os cidadãos me traziam presentes como a um
ídolo sobre o altar – uns odes votivas, outros o meu monograma bordado a cabelo,
alguns chinelas ou boquilhas, cada um a sua consciência. Se o meu olhar
amortecido fixava, por acaso, na rua, uma mulher – era logo ao outro dia uma carta
em que a criatura, esposa ou prostituta, me ofertava a sua nudez, o seu amor, e
todas as complacências da lascívia.Os jornalistas esporeavam a imaginação para
achar adjetivos dignos da minha grandeza; fui o sublime Sr. Teodoro, cheguei a ser
o celeste Sr. Teodoro; então, desvairada, a Gazeta das Locaischamou-me
oextraceleste Sr. Teodoro! Diante de mim nenhuma cabeça ficou jamais coberta –
ou usasse a coroa ou o coco. Todos os dias me era oferecida uma presidência de
Ministério ou uma direção de confraria. Recusei sempre, com nojo.
(Eça de Queirós. O mandarim, s/d.)
119)
―Os jornalistas esporeavam a imaginação para achar adjetivos dignos da
minha grandeza; fui o sublime
Sr. Teodoro, cheguei a ser o celeste Sr. Teodoro; então, desvairada, a Gazeta
das Locaischamou-me o extraceleste Sr. Teodoro!‖
Nesta passagem do último parágrafo, identifica-se uma
a) hipérbole, por meio da qual o narrador enfatiza a intensidade de atenção
recebida da imprensa portuguesa.
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b) gradação, por meio da qual o narrador reforça a ideia de bajulação posta em
prática pelos jornais portugueses.
c) ironia, por meio da qual o narrador refuta o tratamento que lhe dispensavam os
jornalistas portugueses.
d) redundância, por meio da qual o narrador deixa entrever o modo como as
pessoas lhe especulavam a vida.
e) antítese, por meio da qual o narrador explica as contradições dos jornais
portugueses ao tomarem-no como assunto.
120)
Assinale a alternativa que apresenta uma correta análise de passagem do
texto.
a) Em ―que, desde que me sabia rico, me tratava todos os dias a arroz-doce‖ (1.º
parágrafo), a locução conjuntiva em destaque estabelece relação de tempo entre
as orações.
b) Em ―e ela mesmame servia, com o seu vestido deseda dos domingos‖ (1.º
parágrafo), o termo em destaque pode ser substituído por ―mesmo‖, sem prejuízo
de sentido ao texto.
c) Em ―olhando-aenfastiado das janelas da galeria‖ (2.º parágrafo), o pronome em
destaque recupera o substantivo ―Lisboa‖.
d) Em ―era logo ao outro dia uma carta em quea criatura ‖ (3.º parágrafo), a
expressão em destaque pode ser substituída, de acordo com a norma-padrão, por
―cuja‖.
e) Em ―derrama alia claridade láctea e amorosa de um luar de Verão‖ (1.º
parágrafo), o advérbio em
destaque recupera a expressão ―versos eróticos de Catulo‖.
121)
O texto a seguir servirá de base para a próxima questão.
Pero Vaz de Caminha, referindo-se aos indígenas escreveu:
―E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais
montesinhos, aos quais faz o ar melhor pena e melhor cabelo que aos mansos,
porque os seus corpos são tão limpos, tão gordos e formosos, a não mais poder.‖
[…]
―Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e
eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença
alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de
ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles, segundo a
santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à
qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de
bela simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes
quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos,
como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio que não o
foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à santa fé
católica, deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com pouco trabalho
seja assim.‖ […]
―Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou
qualquer outro animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não
comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos
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que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios
que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.‖
CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996.
Sobre o texto de Pero Vaz de Caminha pode-seafirmarque,
a) Caminha, numa visão eurocentrista, exalta a cultura do ―descobridor‖,
menosprezando todos os aspectos referentes ao modo de vida dos nativos, por
exemplo, a não exploração daqueles mamíferos placentários exóticos, citados na
carta, introduzidos no Brasil quando da colonização.
b) Caminha realiza, através de farta adjetivação, descrições botânicas minuciosas
acerca da flora da nova terra, destacando o tipo de alimentação do europeu — rica
em vitaminas e sais minerais — em contraposição à indígena, que é rica em
lipídios.
c) A religiosidade está presente ao longo do texto, quando se constata que o
emissor, tendo em mente a conversão dos índios à ―santa fé católica‖ — pretensão
dos europeus conquistadores —, ressalta positivamente a existência de crenças
animistas entre os nativos.
d) Na carta de Pero Vaz de Caminha, que apresenta linguagem formal, por ser o
rei português o destinatário, há forte preocupação com aspectos da necessária
conversão dos índios ao catolicismo, no contexto de crise religiosa na Europa.
e) Ao realizar concomitantemente a narração e a descrição dos hábitos dos
nativos, o remetente destaca informações não só do habitat como dos usos e
costumes indígenas, exaltando o cultivo das plantas de lavouras e dos pomares.
122)
Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros
contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: "Quando eles vieram,
o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles
fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à
terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na
terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e
novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que
dariam ouro por aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o
desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós
não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe!"
(Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Melhoramentos; Rio de
Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.)
Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as
culturas indígena e europeia foi
a) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar
transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização,
abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando
com os colonizadores.
b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra,
principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima
da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com
essa população.
c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores
na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a
escravização dos povos nativos, o que levaria à destruição da sua cultura.
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d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para
suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o
que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas.
e) A carta de Pero Vaz de Caminha apresenta uma visão natural e comum dos
indígenas aos europeus, fazendo com que os portugueses em nada estranhassem
seus hábitos.
123)
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de
metal ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares
frascos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo
dagora assim os achávamos como os de lá. (As) águas são muitas: infinitas.
Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por
causa das águas que tem !Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar
parace-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente
que vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que Ter
Vossa Alteza aqui esta pousada para navegação de Calicute (isso) bastava.
Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto
deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé !‖
Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal em 1º/ 05/ 1500
Seguindo a evidente preocupação de descrever ao Rei de Portugal tudo o que fora
observado durante a curta estadia na terra denominada de Vera Cruz, o escrivão
da frota cabralina menciona, na citada carta, possibilidades oferecidas pela terra
recém – conhecida aos portugueses.
Sobre o texto acime pode-se concluir que,
a) a extração de metais e pedras preciosas no interior do território, área não
explorada então pelos portugueses.
b) a pesca e a caça pela quantidade das águas e terras onde aportaram os navios
portugueses.
c) a extração do pau-brasil e a pecuária, de grande valor econômico naquela virada
de século.
d) a conversão dos indígenas ao catolicismo e a utilização da nova terra como
escala nas viagens ao Oriente.
e) a conquista da Calicute a partir das terras brasileiras a cura de doenças pelos
bons ares aqui encontrados.
124)
Considere o soneto a seguir, de Gregório de Matos:
Descreve com galharda propriedade o labirinto confuso de suas desconfianças
Ó caos confuso, labirinto horrendo,
Onde não topo luz, nem fio achando;
Lugar de glória, aonde estou penando;
Casa da morte, aonde estou vivendo!
Oh voz sem distinção, Babel* tremendo;
Pesada fantasia, sono brando;
Onde o mesmo que toco, estou sonhando;
Onde o próprio que escuto, não o entendo;
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Sempre és certeza, nunca desengano;
E a ambas pretensões com igualdade,
No bem te não penetro, nem no dano.
És ciúme martírio da vontade;
Verdadeiro tormento para engano;
E cega presunção para verdade.
*Babel: bíblico, torre inacabada por castigo divino; quando de sua construção os
homens viram seus idiomas se confundirem, gerando o desentendimento que os
obrigou a se dispersarem. Por extensão, desentendimento, confusão.
(MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. Seleção e organização: José Miguel Wisnik. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010. p. 219.)
O soneto transcrito apresenta características recorrentes da poesia de Gregório de
Matos e do período literário em que ele o escreveu, o Barroco. Acerca desse
soneto, é correto afirmar que:
a) O poema descreve um labirinto e, de modo semelhante à imagem descrita,
utiliza uma linguagem em que a ideia central só se apresenta no fim do texto.
b) O poema se apropria de duas imagens, Babel e labirinto, com a intenção de
tematizar um sentimento conturbado: a presunção.
c) O poema se estrutura como um soneto típico, em que a ideia central está
apresentada no primeiro quarteto.
d) As figuras de linguagem utilizadas associam ideias contrárias, o que se
contrapõe às imagens do labirinto e de Babel.
e) O poema apresenta nos quartetos duas imagens concretas, dissociadas das
abstrações apresentadas nos tercetos.
Texto I
Ao conde de Ericeyra D. Luiz de Menezes pedindo louvores ao poeta não lhe
achando elleprestimo algum.
Um soneto começo em vosso gabo;
Contemos esta regra por primeira,
Já lá vão duas, e esta é a terceira,
Já este quartetinho está no cabo.
Na quinta torce agora a porca o rabo:
A sexta vá também desta maneira,
na sétima entro já com grã canseira,
E saio dos quartetos muito brabo.
Agora nos tercetos que direi?
Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais,
Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei.
Nesta vida um soneto já ditei,
Se desta agora escapo, nunca mais;
Louvado seja Deus, que o acabei
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(MATOS, Gregório de. Obra poética / Edição James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1999. p. 129130.
125)
Neste soneto de Gregório de Matos Guerra, encontram-se algumas
características da sátira. A alternativa que melhor exemplifica uma dessas
características, presentes no soneto, é:
a) a metalinguagem, que narra todo o processo de composição do próprio soneto.
b) o uso de linguagem coloquial e popular da época.
c) o elogio aos bons costumes, frutos de uma sociedade baseada em valores
religiosos.
d) o deboche como ferramenta de rebeldia contra a Igreja.
e) a expressão da contrição do poeta contra a Monarquia.
126)
Considere os fragmentos e as afirmativas que seguem:
“AMARIA DOS POVOS, SUA FUTURA ESPOSA”
Discreta e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:
Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
...........................................................
(Gregório de Matos, Poesias selecionadas)
“CANÇÃO”
Não te fies do tempo e nem da eternidade
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te vejo.
............................................................................
(Cecília Meireles, Poesia completa)
De acordo com a leitura dos fragmentos acima observa-se que,
a) O traçonítido e o mais distintivo do espírito barroco, a consciência da
transitoriedade da vida, não pode ser observado em outras épocas literárias.
b) Nos versos de Cecília Meireles percebe – se o aspecto da ansiedade, que está
relacionado à insegurança do ser humano quanto ao amanhã.
c) Gregório de Matos fala do tempo que passa e destrói a beleza, convidando a
amada a desfrutar do amor sem demora.
d) Nos versos de Gregório de Matos a natureza entra como metáfora da beleza
feminina, nos versos de Cecília Meireles não há metáforas.
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e) Cecília Meireles e Gregório de Matos fazem parte de uma mesma época
literária.
Leia o poema a seguir e responda à questão 127.
QUEIXA-SE O POETA EM QUE O MUNDO VAY ERRADO, E QUERENDO
EMENDÂLO O TEM POR EMPREZA DIFFICULTOSA.
Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas,
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
O remédio será seguir o imundo
Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,
Que as bestas andam juntas mais ornadas,
Do que anda só o engenho mais profundo.
Não é fácil viver entre os insanos,
Erra, quem presumir, que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos seus danos.
O prudente varão há-de ser mudo,
Que é melhor neste mundo, mar de enganos,
Ser louco cos demais que ser sisudo.
(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p.70.)
127)
A partir da leitura do poema, assinale a alternativa correta.
a) De temática satírica, o soneto aborda o tema da insanidade, buscando criticar a
sociedade da época que não sabia lidar com a loucura, o que antecipa um tema
que será abordado pelos poetas românticos.
b) O eu-lírico expressa um sentimento de culpa diante da sua impossibilidade de
compreender o mundo, o que está em total consonância com o veio religioso da
obra de Gregório de Matos.
c) De inspiração filosófica, o poema trata dos desenganos do eu-lírico frente a um
mundo que não o entende e que o torna um indivíduo solitário, muitas vezes
obrigado a acompanhar a loucura ―dos demais‖.
d) A temática religiosa aparece neste poema por meio da referência a Jesus Cristo,
dada já na primeira estrofe, em que a metáfora da via-crucis é apresentada pelo
eu-lírico como retrato de seu próprio sofrimento.
e) De temática amorosa, o poema traz os lamentos do eu-lírico, que, incapaz de
conquistar o amor da mulher amada, usa o poema como fuga da realidade,
procurando na loucura, assim, uma redenção para a sua dor.
O padre jesuíta Antônio Vieira (1608-1697) foi um dos maiores oradores sacros da
língua portuguesa. Leia o que escreveu sobre os escravos negros africanos:
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Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado: (...) porque padeceis de um
modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na cruz, e em toda a sua
paixão.
(...).
Os dolorosos (...) são os que vos pertencem a vós, como os gozosos aos que,
devendo-vos tratar como irmãos, se chamam vossos senhores. Eles mandam, e
vós servis; eles dormem, e vós velais; eles descansam, e vós trabalhais; eles
gozam o fruto de vossos trabalhos, e o que vós colheis deles é um trabalho sobre
outro. (...) E posto que os que o logram é com tão diferente fortuna da vossa; se
vós, porém vos souberdes aproveitar dela, e conformá-la com o exemplo e
paciência de Cristo, eu vos prometo primeiramente que esses mesmos trabalhos
vos sejam muito doces, como foram ao mesmo Senhor (...) e que depois – que é o
que só importa – assim como agora imitando a São João, sois companheiros de
Cristo nos mistérios dolorosos de sua cruz; assim o sereis nos gloriosos da sua
ressurreição e ascensão.
(Sermões do rosário: sermão XIV, 1633. Citado por Inês Inácio e Tânia de Luca, Documentos do Brasil
Colonial)
128)
Nesse trecho, o Padre Vieira,
a) apresenta uma justificativa teológica para a escravização dos negros.
b) critica a escravidão africana, por ser contrária aos princípios católicos.
c) questiona os fundamentos da escravidão africana para agradar aos senhores.
d) condena todos os escravos negros ao inferno, por não serem católicos.
e) defende a igualdade de direitos entre escravos e senhores.
129)
Leia os poemas para responder:
Retrato
Discreta e formosíssima Maria
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Discreta
e
formosíssima
Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Enquanto
com
gentil
descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida a minha
face?
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
Cecília Meireles
Oh não aguardes, que a madura idade
Te converta em flor, essa beleza
Em terra, em cinza, em pó, em sombra,
em nada.
Gregório de Matos Guerra
De acordo com a leitura dos poemas pode-se afirmar que:
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SIMULADO
3ª Série – 2015
a) Os dois poemas retratam a passagem do tempo.
b) Cecília expõe a sua angústia por meio de antíteses e paradoxos, figuras pouco
comum na poética de Gregório de Matos.
c) Os dois poemas apresentam o eu lírico conformado diante da mudança
inexorável da vida.
d) No primeiro poema, o eu lírico se tornou mais emotivo com as mudanças
sofridas através do tempo.
e) Os dois poemas contêm uma característica marcante da poética ceciliana: a
forte crítica à realidade social.
Textos para a questão 130.
Texto I
―O vale de Santarém é um destes lugares privilegiados pela natureza, sítios
amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está numa harmonia
suavíssima e perfeita; não há ali nada grandioso nem sublime, mas há como uma
simetria de cores, de sons, de disposição em tudo quanto se vê e se sente, que
não parece senão que a paz, a saúde, o sossego do espírito e o repouso do
coração devem viver ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência. (...)
Imagina-se por aqui o Éden que o primeiro homem habitou com a sua inocência e
com a virgindade do seu coração. À esquerda do vale, e abrigado do norte pela
montanha que ali se corta quase a pique, está um maciço de verdura do mais belo
viço e variedade. (...) Para mais realçar a beleza do quadro, vê-se por entre um
claro das árvores a janela meio aberta de uma habitação antiga, mas não
dilapidada – (...) A janela é larga e baixa; parece mais ornada e também mais
antiga que o resto do edifício, que, todavia mal se vê...‖
(Almeida Garrett, Viagens na minha terra.)
Texto II
―Depois, fatigado do esforço supremo, [o rio] se estende sobre a terra, e adormece
numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe como um leito de noiva,
sob as cortinas trepadeiras e flores agrestes. A vegetação nessas paragens
ostentava outrora todo o seu luxo e vigor; florestas virgens se estendiam ao longo
das margens do rio, que corria no meio das arcarias de verdura e dos capitéis
formados pelos leques das palmeiras. Tudo era grande e pomposo no cenário que
as natureza, sublime artista, tinha decorado para os dramas majestosos dos
elementos, em que o homem é apenas um simples comparsa. (...) Entretanto, viase à margem direita do rio uma casa larga e espaçosa, construída sobre uma
eminência e protegida de todos os lados por uma muralha de rocha cortada a
pique.‖
(José de Alencar, O guarani.)
Texto III
Onde estou! Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado!
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
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25
3ª Série – 2015
SIMULADO
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era:
Mas que venho a estranhar, se estão presentes,
Meus males, com que tudo degenera!
(Cláudio Manuel da Costa, Sonetos – VII.)
130)
Sobre os textos acima podemos afirmar que:
a) No soneto de Cláudio Manuel da Costa é percebido um certo conflito interior,
típico do Arcadismo.
b) Tanto o texto 2, quanto o texto 3, podemos observar manifestações típicas da
literatura romântica do século XIX.
c) O autor do texto 1, constrói um espaço bucólico, propício para o ser humano
viver em equilíbrio, tendência presente no período neoclássico.
d) Nos textos de José Alencar e Almeida Garrett nota-se a exaltação da natureza,
procedimento típico do Romantismo.
e) No soneto de Cláudio Manuel da Costa, o eu- lírico ao entrar em contato com a
natureza liberta-se dos seus devaneios, pois esta lhe trás lembranças alegres do
tempo que passou.
O homem: o ser e o fazer
[...]
Veio o Filho de Deus do céu à terra a salvar o mundo; e sempre andava
acompanhado, e seguido dos mesmos homens a quem veio salvar. Seguiam-no os
apóstolos, que eram doze; seguiam-no os Discípulos, que eram setenta e dois;
seguiam-no as turbas, que eram muitos milhares: e quem era aqui o que servia, ou
era servido? O mesmo Senhor o disse: [...]. Eu não vim a ser servido, senão a
servir. E todos estes que me seguem e me assistem, todos estes que eu vim
buscar, e me buscam, eu sou o que os sirvo a eles, e não eles a mim. Era Cristo
mestre, era médico, era pastor, como ele disse muitas vezes. E estes mesmos são
os ofícios em que servem aos gentios e cristãos aqueles ministros do Evangelho.
São mestres porque catequizam e ensinam a grandes e pequenos, e não uma,
senão duas vezes no dia; e quando o mestre está na aula ou na escola, não são os
discípulos os que servem ao mestre, senão o mestre aos discípulos. São médicos
porque não só lhes curam as almas, senão também os corpos, fazendo-o lhes o
comer e os medicamentos e aplicando-lhos por suas próprias mãos às chagas, ou
às doenças, por asquerosas que sejam, e quando o médico cura os enfermos, ou
cura deles, não são os enfermos os que servem o médico, senão o médico, senão
aos enfermos. São pastores porque têm cuidado de dar o pasto às ovelhas e a
criação aos cordeiros, vigiando sobre todo o rebanho de dia e de noite: e quando o
pastor assim o faz, e nisso se desvela, não são as ovelhas as que servem ao
26 Ensino Médio
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SIMULADO
3ª Série – 2015
pastor, senão o pastor às ovelhas. Mas porque isto não serve aos lobos, por isso
dizem que os pastores se servem.
[...]
VIEIRA, Padre Antônio. Sermões Escolhidos. Sermão da Epifania ou do Evangelho – VI. Org. e Coord. José Verdasca. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 171-172.
131)
O texto faz referência ao Filho de Deus cuja missão
a) restringia-se à atividade de pastor, uma vez que, vivendo no campo, precisava
alimentar ovelhas e cordeiros.
b) voltava-se apenas para a cura de enfermos que lhe pediam socorro.
c) limitava-se ao ensino de crianças, de jovens e de adultos.
d) resumia-se à cura das almas, catequizando os cristãos.
e) direcionava-se para a salvação do mundo, exercendo, por vezes, o papel de
catequizador, de médico e de vigia dos homens.
SONETO
Perdoa-me, visão dos meus amores,
Se a ti ergui meus olhos suspirando!...
Se eu pensava num beijo desmaiando
Gozar contigo a estação das flores!
De minhas faces os mortais palores,
Minha febre noturna delirando,
Meus ais, meus tristes ais vão revelando
Que peno e morro de amorosas dores...
Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora...
Sem que última esperança me conforte,
Eu - que outrora vivia! - eu sinto agora
Morte no coração, nos olhos morte!
132)
Em relação ao soneto, podemos afirmar que:
a) há, na primeira estrofe, idealização da mulher amada.
b) se evidencia, na terceira estrofe, a proximidade da morte física.
c) há, na terceira estrofe, idealização do amor, da mulher e da morte.
d) somente a quarta estrofe aponta o desencanto do poeta.
e) ele pode ser considerado um exemplo da segunda fase do romantismo
brasileiro.
Leia o soneto abaixo:
Se sou pobre pastor, se não governo
Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;
Se em frio, calma, e chuvas inclementes
Passo o verão, outono, estio, inverno;
Nem por isso trocara o abrigo terno
Desta choça, em que vivo, coas enchentes
Dessa grande fortuna: assaz presentes
Tenho as paixões desse tormento eterno.
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Adorar
Ouvir
Passar
as traições, amar o engano,
dos
lastimosos
o
gemido,
aflito o dia, o mês, e o ano;
Seja embora prazer; que a meu ouvido
Soa
melhor
a
voz
do
desengano,
Que da torpe lisonja o infame ruído.
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27
3ª Série – 2015
SIMULADO
133)
Nesse soneto de Cláudio Manuel da Costa, a voz poética se afasta se
afasta da estética do Arcadismo porque
a) introduz a visão idealizada do amor.
b) abusa da religiosidade típica do Barroco.
c) usa imagens de sofrimento e do locushorrendus.
d) busca apresentar a superioridade do poeta.
e) exalta a vida campestre e oespírito harmonioso da poesia.
Considere o soneto de Gregório de Matos a seguir, para responder à questão.
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana, e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
A cada porta um freqüentado olheiro
Que a ida do vizinho, e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
Para a levar à praça e ao terreiro
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos pelos pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia
Estupendas usuras nos mercados,
Todos, os que não furtam, muito pobres,
E eis aqui a cidade da Bahia.
Gregório de Matos Guerra
134)
Nesse poema, o autor barroco vai revelando, de forma contundente, um
panorama da Bahia do século XVII. Sua crítica se refere:
a) à arrogância e o autoritarismo dos políticos, que não conseguem sequer
governar a própria vida.
b) à forma como os pobres, que não furtam, são tratados pelos aproveitadores,
sejam governantes ou não.
c) à ousadia dos governantes e à escravidão, que humilhava os negros e mulatos e
envergonhavam o país.
d) aos maus costumes dos governantes e comerciantes, que vivem de intrigas e
usuras.
e) aos péssimos costumes e comportamentos da população em geral,
independentemente de estrato ou posição social.
Texto I
Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
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3ª Série – 2015
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora
Como se a não tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: — mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!
CAMÕES, Luís de. Lírica; organização de José Lino Grünewald. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992, p. 58.
Texto II
Sete anos a Nobreza da Bahia
Serviu a uma Pastora Indiana, e bela,
Porém serviu a Índia, e não a ela.
Que à Índia só por prêmio pretendia.
Mil dias na esperança de um só dia
Passava contentando-se com vê-la:
Mas Fr. Thomás usando de cautela,
Deu-lhe o vilão, quitou-lhe a fidalguia.
Vendo o Brasil, que por tão sujos modos
Se lhe usurpara a sua Dona Elvira,
Quase a golpes de um maço, e de uma goiva:
Logo se arrependeram de amar todos,
E qualquer mais amara, se não fora
Para tão limpo amor tão suja Noiva.
MATOS, Gregório de. Obra poética. Rio de Janeiro: Record, 1992, p. 678.
135)
Em uma leitura comparativa entre os Textos I e II, é possível afirmar que
a) o Texto I é mais verdadeiro e original, pois Camões o escreveu antes de
Gregório de Matos, evidenciando um processo de plágio literário.
b) o Texto II, ao realizar uma paródia do Texto I, intensifica ainda mais a sua crítica
à hipocrisia da sociedade baiana do séc. XVII.
c) Frei Thomás foi mais astuto do que Labão, visto ter conseguido desmascarar os
verdadeiros interesses daqueles que ―amavam‖ a Dona Elvira.
d) a ―Nobreza da Bahia‖ só se arrependeu de amar Dona Elvira porque ela ―se
sujou‖, casando-se com um vilão, diferentemente do que aconteceu com Jacó.
e) o que aproxima os Textos I e II é o fato de ambos fazerem alusão a referências
religiosas, como o pastor Jacó e o Frei Thomás.
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29
3ª Série – 2015
SIMULADO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
136)
Observe esta figura:
Nela, os pontos F, A e B estão em uma
CB e ED são paralelas.
Assim sendo, o ângulo A B̂ C mede:
0
reta e as retas
a)
b)
c)
d)
39
0
44
0
47
0
48
137)
As retas t e s são paralelas.
A medida do ângulo x, em graus,
é:
a) 30
b) 40
c) 50
d) 60
e) 70
138)
U.F. Juiz de Fora – MG) Na figura ao lado, as retas r e s são
perpendiculares e as retas m e n são paralelas. Então, a medida do ângulo α,
em graus é igual a:
a) 70
b) 60
c) 45
d) 40
e) 30
30 Ensino Médio
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SIMULADO
3ª Série – 2015
139)
(UF-SE) Na figura abaixo tem-se representada a forma como um
observador vê um desenho que está apoiado sobre o tampo de uma mesa.
Fixando-se o ponto A, essa figura sofre uma rotação de 180° no plano, em sentido
horário. Se o observador não se mover, agora ele verá a figura na posição:
140)
(UF-RN) Um prêmio em dinheiro estava para ser dividido, em partes
iguais, entre 10 ganhadores. Inesperadamente, surgiram mais 2 ganhadores,
devendo o prêmio ser dividido, portanto, em 12 partes iguais. Sabendo que a
parcela cabível a cada um dos 10 primeiros ganhadores foi reduzida em R$
700,00, marque a opção que corresponde ao valor do prêmio.
a) 42.000,00
d) 35.000,00
b) 50.400,00
c) 84.000,00
141)
(UF. Juiz de Fora-MG) Em um certo restaurante, as pizzas são feitas em
formas de base circular. Os preços das pizzas do mesmo tipo variam
proporcionalmente em relação à área da base da forma. Se uma pizza feita
numa forma cuja base tem 20 cm de diâmetro custa R$ 3,60, então uma outra
pizza, do mesmo tipo, feita numa forma cuja base tem 30 cm de diâmetro,
deve custar:
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31
3ª Série – 2015
a) R$ 5,40
b) R$ 7,90
c) R$ 8,10
SIMULADO
d) R$ 8,50
e) R$ 8,90
142)
(Puccamp-SP) Certa empresa paga parcialmente um plano de saúde para
seus funcionários. Ela contribui com uma quantia que é diretamente
proporcional ao tempo de serviço do funcionário e inversamente proporcional a
seu salário. Se, para um funcionário que trabalha há 10 anos e recebe R$
1.200,00 de salário a empresa contribui com R$ 50,00, qual será a
contribuição no caso de um funcionário cujo salário é de R$ 960,00 e tem 8
anos de serviço na empresa?
a) R$ 48,00
d) R$ 72,00
b) R$ 50,00
e) R$ 80,00
c) R$ 64,00
143)
(Fatec-SP) Em uma indústria há duas máquinas que funcionam em
velocidades constantes, mas distintas entre si. Funcionando ininterruptamente,
juntas, produzem x peças iguais em 2 horas e 40 minutos. Uma delas,
sozinha, produziria essas x peças em 4 horas de funcionamento ininterrupto. A
outra produziria as x peças funcionando ininterruptamente em:
a) 8 horas e 15 minutos
d) 7 horas e 15 minutos
b) 8 horas
e) 7 horas
c) 7 horas e meia
144)
(UF-RN) Um café é preparado e , logo depois, é servido em quatro
xícaras, nas quais é colocado o mesmo tipo de açúcar. A primeira xícara
recebe 50 ml de café e 2 g de açúcar; a segunda, 70 ml de café e 3 g de
açúcar; a terceira, 90 ml de café e 4 g de açúcar; a quarta, 120 ml de café e
5 g de açúcar. O café se apresentará mais doce na:
a) Primeira xícara
d) Quarta xícara
b) Segunda xícara
c) Terceira xícara
145)
(Vunesp-Sp) Para manter funcionando um chuveiro elétrico durante um
banho de 15 minutos e um forno de microondas durante 5 minutos, as
quantidades de água que precisam passar pelas turbinas de certa usina
hidrelétrica são, respectivamente, 4000 litros e 200 litros. Suponha que, para
esses eletrodomésticos, a redução de consumo será proporcional à redução d
quantidade de água que passa pelas turbinas. Com base nisso, se o banho for
reduzido para 9 minutos e o tempo de utilização do microondas for reduzido
em 20%, a quantidade total de água utilizada na usina para movimentar as
turbinas, durante o banho mais o uso do microondas, será ,após as reduções,
de:
a) 2.400
d) 3.700
b) 2.416
e) 3.760
c) 2.560
32 Ensino Médio
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3ª Série – 2015
146)
(UFF-Rj) Na eleição para prefeito de um munícipio concorreram os
candidatos X e Y. O resultado final revelou que 38% dos eleitores votaram em
X, 42% em Y, 16% nulo e 4% em branco. Se 25% dos eleitores que votaram
nulo houvessem votado no candidato x e 50% dos que votaram em branco
houvessem votado em Y,resultado seria:
a) 47,5% para X, 44% para Y, 6,5% nulos e 2% em branco.
b) 9,5% para X, 63% para Y, 25,5% nulos e 2% em branco.
c) 46% para X, 43% para Y, 8% nulos e 3% em branco.
d) 42% para X, 44% para Y, 12% nulos e 2% em branco.
e) 6,2% para X, 18,8% para Y, 25% nulos e 50% em branco.
147)
O triângulo MNP é tal que o ângulo
M̂
0
= 80 e o ângulo
medida do ângulo formado pela bissetriz do ângulo inteiro
a)
b)
c)
do ângulo externo
0
20
0
30
0
40
P̂ é:
P̂ =
0
60 . A
N̂ com a bissetriz
0
d) 50
0
e) 60
148)
(PUC-SP) A figura abaixo mostra a trajetória percorrida por u,,a pessoa
para ir do ponto X ao ponto Y, caminhando em um terreno plano sem
obstáculos. Se ela tivesse usado o caminho mais curto para ir de X a Y, teria
percorrido:
a) 15 m
b) 16 m
c) 17 m
d) 18 m
e) 19 m
149)
(U.E. Londrina –PR) Com respeito aos pontos A, B, C, D e E,
.
representados na figura abaixo, sabe-se que CD = 2 BC e que a distância de
D a E é 12 m.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
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33
3ª Série – 2015
SIMULADO
Então, a distância de A a C, em
metros, é:
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
150)
(ITA-SP) Seja ABC um triângulo isósceles de base
BC ,
sobre o lado
AC desse triângulo considere um ponto D tal que os segmentos AD , BD e
BC sejam congruentes entre si. A medida do ângulo B Â C é igual a:
a)
b)
c)
0
23
0
32
0
36
0
d) 40
0
e) 45
151)
(EU-RJ) ―Há mais truques entre o peixe e a balança do que imagina o
consumidor...‖Com balanças mais antigas (aquelas que utilizam duas
bandejas), muitas vezes o peso é oco, ou seja, marca 500 g, mas pode pesar
somente 300 g, por exemplo.
(adaptado de: O Dia, 28/08/1998).
Uma balança dedois pratos é usada para medir 2,5 Kg de peixe, da seguinte forma:
em um prato está o peixe, no outro um peso de 2 Kg e mais um peso de 500 g. O
peixe contém, em suas vísceras, um pedaço de chumbo de 200 g. O peso de 500
g, por ser oco, tem na verdade 300 g.
Se 1 Kg desse peixe custa R$ 12,60, o consumidor pagará, na realidade, po Kg, o
preço de :
a) R$ 14,60
d) R$ 16,00
b) R$ 15,00
c) R$ 15,50
34 Ensino Médio
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SIMULADO
3ª Série – 2015
152)
( U.E. Ponta Grossa – PR) Na figura abaixo, em que o ponto B localiza-se
a leste de A, a distância AB = 5 km. Neste momento, um barco passa pelo
ponto C, a norte de B, e leva meia hora para atingir o ponto D.
A partir desses dados, calcule a soma os números associados às alternativas
corretas:
(01)
AC = 10 km.
(02)
AD = 2,5 km.
(04)
(08)
(16)
5 3
BD =
Km.
O ângulo BÂD mede 60°
A velocidade média do barco é de 15 Km/h
a) 07
b)31
c)12
d) 28
e) 16
153)
(Mackenzie-SP) Numa loja, um determinado produto de preço p é posto
em promoção do tipo ―leve 5 e pague 3‖. O desconto que a promoção oferece
sobre o preço p do produto é de:
a) 40%
d) 25%
b) 35%
e) 20%
c) 30%
6
154)
(Enem-Mec) O Brasil, em 1997, com cerca de 160 x 10 habitantes,
apresentou um consumo de energia da ordem de 250 000 TEP (toneladas
equivalente de petróleo), proveniente de diversas fontes primárias. O grupo
com renda familiar de mais de vinte salários mínimos representa 5% da
população brasileira e utiliza cerca de 10% da energia total consumida no país.
O grupo com renda familiar até três salários mínimos representa 50% da
população e consome 30% do total de energia.
Com base nessas informações, pode-se concluir que o consumo médio de
energia para um indivíduo do grupo de renda superior é x vezes maior do que
para um indivíduo do grupo de renda inferior. O valor aproximado de x é:
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35
3ª Série – 2015
a)
b)
c)
2,1
3,3
6,3
SIMULADO
d) 10,5
e) 12,7
155)
(Enem-Mec) Segundo um especialista em petróleo ( O Estado de S.
Paulo, 5/3/2000), o consumo total de energia mundial foi estimado em 8,3
bilhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP) para 2001. A
porcentagem das diversas fontes de energia consumida no globo é
representada no gráfico.
Segundo informações apresentadas, para substituir a energia nuclear utilizada é
necessário, por exemplo, aumentar a energia proveniente do gás natural em cerca
de:
a) 10%
d) 33%
b) 18%
e) 50%
c) 25%
156)
(Enem-Mec) Em um colégio, 40% da arrecadação das mensalidades
corresponde ao pagamento dos salários dos professores. A metade dos
alunos desse colégio é de estudantes carentes, que pagam mensalidades
reduzidas. O diretor propôs um aumento de 5% nas mensalidades de todos os
alunos para cobrir os gastos gerados por reajustes de 5% na folha de
pagamento dos professores. A associação de pais e mestres concorda com
aumento nas mensalidades mas não com índice proposto.
Pode-se afirmar que:
a) O diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto nas mensalidads não é
suficiente para cobrir os gastos adicionais.
b) O diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas mensalidades que ele
propõe cobrirá exatamente os gastos adicionais.
c) A associação está correta em não concordar com índice proposto pelo diretor,
pois a arrecadação adicional baseada nesse índice superaria em muito os
gastos adicionais.
d) A associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo diretor, não levou
em conta o fato dos alunos carentes pagarem mensalidades reduzidas.
e) O diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensalidades, baseado
no fato de que a metade dos alunos paga mensalidades reduzidas.
36 Ensino Médio
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3ª Série – 2015
157)
(U. F. Juiz de Fora-MG) Em janeiro de 1991, a revista
Superinteressantetrazia uma matéria sobre energia elétrica, sob o título ―
Rebeldias da energia domada‖, que começa com a seguinte frase: ―50 milhões
de quilowatts movem e ilumina o país, mas os blecautes e outras panes
rondam a vasta rede de distribuição de energia‖. Nessa matéria, já destacava
a preocupação de reduzir o consumo de energia e apresentava os seguintes
dados:...‖Embora representem 80% do número de consumidores, as
residências gastam apenas 18% da eletricidade total. Já as industrias são
apenas 2% dos consumidores, mas absorvem 50% da energia. A iluminação
pública é a terceira colocada nessa lista, com um gasto de 10%...‖
Diante desses números apresentados pela revista Superinteressante,podemos
afirmar que, dos 50 milhões de quilowatts que movem e iluminam o país:
a) A iluminação pública gasta 10 milhões dequilowatts.
b) As residências gastam 18 milhões de quilowatts.
c) As indústrias e as residências gastam um total de 34 milhões de quilowatts.
d) A iluminção pública e as indústrias gastam um total de 35 milhões d
equilowatts.
e) A iluminação pública e as residências gastam um total de 40 milhões de
quilowatts.
158)
(UF-MG) Observe a tabela a seguir:
Essa tabla é utilizada para calcular o imposto de renda a ser pago à Receita
Federal por um trabalhador no mês em questão. Para se obter o rendimento para
base de cálculo, deve-se subtrair de seu rendimento bruto todas as deduções a
que ele tem direito. Ao rendimento para base de cálculo aplica-se a alíquota
correspondentee, em seguida, subtrai-se a parcela a deduzir, tambám
correspondente, de acordo com a tabela, obtendo-se assim o valor do imposto de
renda a ser pago. Nessse mês, um trabalhador, cujo rendimento bruto foi de R$ 2
000,00, teve direito somente as seguintes deduções: R$ 90,00 por dependente e
R$ 200,00 pagos à Previdência. Nessas condições, sabendo-se que o valor do
imposto pago por esse trabalhador, nesse ,mês, foi R$ 108,00, o número de
dependentes considerado foi:
a) 0
b) 1
c) 2
d) Maior que 2
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37
3ª Série – 2015
SIMULADO
159)
(UF-RS) A tabela abaixo apresenta a variação percentual das vendas
industriais de aparelhos domésticos, comparando o período julho – agosto de
1995 com o período julho – agosto de 1994.
Supondo que naquele período de 1994 tenham sido vendidas 200 000 lavadoras
automáticas, o número de unidades vendidas no mesmo período em 1995 foi,
aproximadamente:
a) 36 360
d) 263 360
b) 114 770
e) 285 220
c) 163 640
160)
(ESPM-SP) De uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, de
2/11/2000, foram tirados os seguintes dados fornecidos pelo IBGE: a
polpulação do Brasil em 1996 era de 157 milhões de pessoas; o Censo 2000
já havia recenseado, até a data da publicação da reportagem, 158,6 milhões
de pessoas, número esse que equivalia a 95,25% do total da população
brasileira. Levando em consideração esses dados, pode-se concluir que o
crescimento populacional do Brasil de 1996 a 2000 foi de, aproximadamente:
a) 4%
d) 9%
b) 6%
e) 10%
c) 8%
161)
(UF-MG) Um mestre-de-obras e cinco pedeiros foram contratados para
fazer certo serviço, pelo qual receberiam a quanti de Q reais. Essa quantia
seria repartida entre eles de modo que todos os pedreiros recebessem o
mesmo valor e o mestre-de-obras ganhasse 60% a mais que cada um deles.
Na última hora, um dos pedreiros desistiu. Então, o mestre-de-obras e os
quatros pedreiros restantes decidiram fazer sozinhos o serviço e combinaram
uma divisão dos Q reais: os quatro pedreiros receberiam valores iguais, mas o
mestre-de-obras ganharia, agora, 50% a mais que cada um deles.
38 Ensino Médio
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO
a)
b)
c)
d)
3ª Série – 2015
Então, a quantia que cada um dos quatro pedreiros recebeu teve um aumento
de:
10%
20%
25%
30%
162)
(U. F. Juiz de Fora-MG) Uma loja aplicou um desconto no preço de um
eletrodoméstico, reduzindo-o em 25%. Como as vendas não aumentaram,
aplicou um novo desconto de 20% sobre o preço reduzido. Após esses dois
descontos, o preço do eletrodoméstico ficou igual a R$ 270,00. Então, o preço
inicial desse eletrodoméstico era igual a:
a) R$ 162,00
d) R$ 492,00
b) R$ 405,00
e) R$ 500,00
c) R$ 450,00
163)
(U. F. Juiz de Fora-MG) As despesas mensais de uma pessoa dividem-se
em gastos fixos e gastos variáveis. Seus gastos fixos são de R$ 180,00 e, nos
próximos meses, seus gastos variáveis, que hoje são de R$ 100,00,
aumentarão 2% a cada mês, em relação ao mês anterior. A expressão que
fornece a despesa dessa pessoa daqui a t meses, em reais, é:
t
a) 180 + 100. (1,02)
d) 180 + 102t
t
t
b) (180 + 100) . (1,02)
e) 180 + 100. (0,02)
c) 180 + 200t
164)
(U. E. Londrina-PR) Uma quantidade de dinheiro Q, aplicada a juros
compostos à taxa de i% ao mês, cresce mês a mês em progressão geometrica
sendo a1 = Q no ínicio do primeiro mês,
a)
b)
c)
a2 
Q (100  i )
no
100
ínicio do
segundo mês e assim por diante. Nessas condições, aplicando-se R$ 1 000,00
a juros compostos, à taxa de 5% ao mês, tem-se no ínicio do terceiro mês o
total de:
R$ 2 250,00
d) R$ 1 100,00
R$ 1 150,25
R$ 1 102,50
165)
(UCDB-MS) O montante de juros compostos pode ser determinado pela
fórmula
M  c(1  i ) n , em que
M = montante
c
= capital inicial
= taxa percentual
n = número de períodos
i
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
Ensino Médio
39
3ª Série – 2015
SIMULADO
Considere o valor de R$ 37 200,00 rendeu nim certo período o montante de R$ 75
000,00 ajuros compostos de 6% a.a. capitalizados anualmente. Então o período de
aplicação daquele capital é aproximadamente igual a:
Dados: log 1,06 = 0,02531
Log 2,0161 = 0,30451
a)
b)
c)
13 anos
12 anos
11 anos
d) 14 anos
e) 10 anos
166)
(Vunesp-SP) Uma máquina produz diariamente x dezenas de certo tipo
de peças. Sabe-se que o custo de produção C ( x ) e valor de venda V ( x ) são
dados, aproximadamente, em milhares de reais, respectivamente, pelas
funções: C ( x)  2  cos
x
x
e V ( x)  3 2 sen
,0 x≤6
6
12
O lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas depeças é:
a) 500
d) 2 000
b) 750
e) 3 000
c) 1 000
167)
(Cesgranrio-RJ)
Na figura acima, os pontos B e C pertencem à reta r e os segmentos AB e CD
são paralelos. Sabe-se ainda que a distância entre os pontos B e C é igual à
metade da distância entre A e D, e a medida do ângulo
CAˆ D mede:
a)
b)
c)
0
115
0
105
0
100
168)
ACˆ D
0
é 45 , o ângulo
0
d) 90
0
e) 75
(EU-RJ) Observe a bicicleta e atabela trigonométrica.
40 Ensino Médio
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO
3ª Série – 2015
Os centros da roda estão a uma distância PQ igual a 120 cm e os raios PA e QB
ˆ
medem, respectivamente, 25 cm e 52 cm. De acordo com a tabela, o ângulo AOP
tem o seguinte valor:
a) 10%
d) 14%
b) 12%
c) 13%
169)
(U. F. Juiz de Fora-MG) Um topógrafo foi chamado para obter a altura de
um edifício. Para fazer isto, ele colocou um teodolito (instrumento ótico para
0
medir ângulos) a 200 metros do edifício e mediu um ângulo de 30 , como
0
0
indicado na figura abaixo. Use os valore: sen 30 = 0,5; cos 30 = 0,866;
0
tg 30 =0,577.
Sabendo que a luneta do teodolito está a 1,5 metro do solo, pode-se concluir que,
dentre os valores abaixo, o que melhor aproxima a altura do edifício, em metros, é:
a) 112
d) 120
b) 115
e) 124
c) 117
170)
(Cefet-MG) O triângulo ABC, representado na figura abaixo, é retângulo
em C.
Se AB  CD , DE  BC , DCˆ A = 30º e AC = 3
2
cm, a área do triângulo DEC, em cm é:
27 3
32
9 3
b)
16
a)
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
Ensino Médio
41
3ª Série – 2015
SIMULADO
9 3
32
3 3
d)
16
c)
e)
3 3
32
(PUC-RS) Uma ponte sobre um rio tem comprimento de 20 m e abre-se a
171)
partir de seu centro para dar passagem a algumas embarcações, provocando
um vão
AB , conforme a figura abaixo.
No momento em que os
0,
ângulos α = β = 45 o vão
AB mede:
a) 20  5 2m
b) 10  5 2m
c) 20  10 2m
d) 20  20 2m
e) 10 m
172)
(Faa-SP) A figura a seguir mostra um painel solar de 3 metros de largura
equipado com um ajustador hidráulico. À medida que o sol se eleva, o painel é
ajustado automaticamente de modo que os raios do sol incidam
perpendicularmente nele.
42 Ensino Médio
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO
3ª Série – 2015
O valor de y ( em metros) em função de
a) y = 3 sen 
b) y = 3 sen
c) y = 3 tg 

 é:
+3
d) y = 3 cos 
e) impossível de ser determinado.
173)
(U.F Viçoca-MG) Na figura abaixo, os triângulos são retângulos, com
hipotenusa comum AC, sendo ABC um triângulo isósceles com catetos
medindo 4 cm.
Se o cateto AD do triângulo ADC mede 2 cm,
então o valor de tg x é:
a)
7
4
b)
7
c)
7
2
d)
7
3
e)
7
7
174)
(UF-RS) Considere as seguintes afirmações para arcos medidos em
radianos:
I) sen 1 < sen 3
II) cos 1 < cos 3
III) cos 1 < sen 1
Quais são verdadeiras?
a) Apenas I é verdadeira
b) Apenas II é verdadeira
c) Apenas III é verdadeira
d) São verdadeiras apenas I e II
e) São verdadeiras I, II e III
175)
(U. F Lavras-MG) Às 11 horas e 15 minutos, o ângulo α (figura ao lado)
formado pelos ponteiros de um relógio mede:
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
Ensino Médio
43
3ª Série – 2015
a)
b)
c)
d)
e)
SIMULADO
0
90
0
´
112 30
0
82 30´
0
120
0
127 30´
176)
(UFF- RJ) Considere os ângulos α, β e γ conforme representados no
círculo abaixo:
Pode-se afirmar que:
a) cos α < cos β
b) cos  > cos α
c) sen α > sen β
d) sen β < cos 
e) cos β < cos 
177)
(UFF- RJ) Para Ө = 89°, conclui-se que:
a) tg  < sen  < cos 
d) cos  < tg  < sen 
b) cos  < sen  < tg 
e) sen  < tg  < cos 
c) sen  < cos  < tg 
178)
(UF-AM) Associe as expressões equivalentes das duas colunas.
2
A) tg x + 1
sen 2 x  cos 2 x
1)
2
B) sen x – 1
cos x
C) sec x
2)
2
S) 2 tg x + 3
2
E) 1 +
cos x
sen2 x
1
sen2 x
2
3) –cos x
4)
1
cos 2 x
2
5) 2 sec x + 1
Então a alternativa correspondente à associação correta é:
a) A4, B3, C5, D1, E2
d) A4, B3, C1, D5, E2
44 Ensino Médio
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO
3ª Série – 2015
b)
c)
e) A2, B3, C1, D5, E4
A4, B3, C1, D2, E5
A3, B4, C1, D5, E2
179)
(Unifor- Ce) O número real m que satifaz a sentença
m 1
 cos 3 0150
m2
é:
a)
3 24
d) 3 4 2
b)
4 3 2
e) 4 2  4
c)
3 24
180)
(UF-RS) na figura abaixo, o círculo é unitário e BC é tangente ao círculo
no ponto P.
Se o arco AP mede α, BC vale:
a) tan α + cot α
b) sen α + cos α
c) sec α + cossec α
d) tan α + sen α
e) cot α + cos α
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
Ensino Médio
45
3ª Série – 2015
SIMULADO
REDAÇÃO
TEXTO I
Expressão e democracia
A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte
vital de qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo
da maior parte dos discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as
democracias têm muitas vozes exprimindo idéias e opiniões diferentes e até
contrárias.
[site da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil]
TEXTO II
O Papa se pronuncia
Um dia depois da publicação da nova edição do jornal satírico francês "Charlie
Hebdo", o papa Francisco afirmou que a liberdade de expressão tem limite e não
se pode "provocar" nem "insultar" a fé das pessoas. (...) "Temos a obrigação de
falar abertamente [sobre religião], temos esta liberdade. Mas sem ofender. Não se
pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros, não se pode tirar sarro dela",
disse.
[Folha de S. Paulo]
TEXTO III
Liberdade de insultar
O primeiro-ministro islamita-conservador turco, Ahmet Davutoglu, denunciou nesta
quinta-feira (15/01/15) a publicação de uma nova charge do profeta Maomé na
capa da revista satírica ―Charlie Hebdo‖, ao considerar que a liberdade de
expressão não é "a liberdade de insultar"."A publicação da charge é uma grande
provocação (...) liberdade de imprensa não significa liberdade de insultar", declarou
Davutoglu à imprensa em Ancara antes de viajar a Bruxelas. "Não podemos aceitar
os insultos ao profeta Maomé‖, insistiu.
[Correio Braziliense]
TEXTO IV
46 Ensino Médio
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO
3ª Série – 2015
Capas do jornal satírico "Charlie Hebdo": humor provocativo, que entrou na mira de
grupos terroristas
"Não concordo com nenhuma palavra do que dizes, mas defenderei até morrer o
teu direito de dizê-lo."
[Frase atribuída a Voltaire, filósofo iluminista francês]
Com base nos textos acima redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o
tema há limites para a liberdade de expressão? Seu texto deve ser escrito na
norma culta da língua portuguesa; não deve estar redigido sob a forma de poema
(versos) ou narração; a redação com apenas 7 linhas será anulada.
RASCUNHO
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Ensino Médio
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