cocaína/crack

Transcrição

cocaína/crack
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
PRÁTICAS EM TRATAMENTO
PENAL
Marco Antonio Bessa
Sociedade Paranaense de Psiquiatria
Depto de DQ da ABP
CRM Paraná
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
-½ pop. européia e americana experimentou álcool na
vida
-¼ é tabagista
-drogas ilícitas = 4,2% pop. mundial
-maconha 144 milhões
-anfetaminas 29 milhões
-cocaína 14 milhões
- opiáceos 13,5 milhões (heroína 9 milhões)
Introdução e Justificativa
• Por que o álcool?
O custo social é o maior
11% da população bebe de uma forma abusiva
(CEBRID)
20% das famílias estão tendo ou tiveram problemas
50% dos acidentes automobilísticos
20% das internações em clínica geral
50% das internações psiquiátricas masculinas
60% dos casos de violência doméstica
50% das faltas no trabalho
Conceitos Básicos
• Substâncias com potencial de abuso:
• Podem desencadear auto administração
repetida – > tolerância e comportamento
compulsivo
Classificação das Substâncias
Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• - ÁLCOOL
• - ANSIOLÍTICOS (tranqüilizantes)
• - HIPNÓTICOS
- barbitúricos:
- fenobarbital: Gardenal
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• - BENZODIAZEPÍNICOS
- flurazepam: Dalmadorm
- midazolam: Dormonid
- flunitrazepam: Rohypnol
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• TRANQUILIZANTES
• - BENZODIAZEPÍNICOS
- diazepam: Diazepam
- bromazepam: Lexotan
- lorazepam: Lorax
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• TRANQUILIZANTES
• - ÓPIO E DERIVADOS
- Tintura de ópio
elixir paregórico
- Codeína
Belacodid, Setux, Tylex
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOANALÉPTICAS
• Tabaco
• Cafeína
• Anfetamínicos
- anfepramona:Dualid, Hipofagin
- Fenproporex: Desobesi, Inobesin
Cocaína e crack
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• Cannabis sativa e derivados
- maconha
- haxixe
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• ALUCINÓGENOS
• - SOLVENTES ORGÂNICOS
- éter
- cola de sapateiro
- gasolina
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• ALUCINÓGENOS PROPRIAMENTE DITOS
LSD
MESCALINA
SANTO DAIME
PADRÕES DE CONSUMO e RISCOS
RELACIONADOS
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
I-Modelo de doença:
-transtorno primário e independente de outras
condições;
-suscetibilidade biológica herdada aos efeitos
do álcool ou drogas;
- é similar a outros transtornos crônicos como
HAS, diabetes, artrite reumatóide, etc.
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
I-Modelo de doença:
-Características da dependência:
-perda de controle do consumo;
-negação;
-uso continuado, apesar das conseqüências
negativas;
- padrão de recaída.
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
II- Modelo de comportamento aprendido:
-1)Condicionamento clássico:
-ambiente condiciona resposta (craving),
-2) Condicionamento operante:
reforço positivo(euforia) e negativo
(ansiedade);
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
II- Modelo de comportamento aprendido:
-3)Modelagem:
-imitação de comportamentos-adolescentes,
-4) Modelo cognitivo-comportamental:
pensamento  emoções e comportamentos
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
III- Modelo psicanalítico:
-Retorno a estados prazerosos da infância
1- déficits na tolerância aos afetos,
2- prejuízo nas habilidades de autoproteção,
3- vulnerabilidade no desenvolvimento da
auto-estima,
4- problemas nos relacionamentos e
intimidade
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
IV- Modelos familiares:
-Modelo de doença familiar
-Modelo familiar sistêmico
-Modelo comportamental
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
V- Modelo biopsicossocial:
-Fatores biológicos herdados
-Fatores históricos
-Fatores psicológicos
-Fatores culturais
-Fatores sociológicos
Critérios para diagnóstico de USO
NOCIVO e DEPENDÊNCIA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
É um transtorno crônico, recidivante,
no qual os comportamentos de
busca e uso da droga persistem
apesar das sérias conseqüências
negativas
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
• USO CONTÍNUO  adaptações no SNC
• TOLERÂNCIA
• DEPENDÊNCIA FÍSICA
• SENSIBILIZAÇÃO
• FISSURA (“CRAVING”)
• RECAÍDA
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
• Craving (dependência psicológica) desejo intenso de
reexperimentar os efeitos da substância psicoativa. É a causa
da recaída depois de períodos de abstinência.
• DEPENDÊNCIA FÍSICA
Termo em desuso – tolerância física e síndrome de
abstinência
• RECAÍDA
reinício do comportamento de busca ou uso de drogas depois
de período de abstinência.
• SENSIBILIZAÇÃO
É o aumento no efeito esperado de uma droga depois de uso
repetido, hipersensibilidade persistente ao efeito da droga.
FATORES RELACIONADOS ÀS DROGAS
• Lipossolubiliade: facilita a passagem pela
barreira hematoencefálica.
• Hidrossolubilidade: uso injetável
• Volatilidade: inalação
• Início rápido e intensidade do efeito: alto
potencial de abuso
• Meia vida curta: síndrome de abstinência mais
abrupta e intensa
Personalidade e transtornos psiquiátricos
• Correr riscos e busca de novidades
• Impulsividade e agressividade
• Esquizofrenia, TDAH
• Transtornos de humor e de ansiedade
• Transtornos de personalidade
Fatores genéticos
• Influenciam o metabolismo e efeitos das drogas
• Pais dependentes aumenta a probabilidade
• Polimorfismo do neuropeptídeo Y: maior consumo
de álcool
• Polimorfismo do gene que codifica receptor
mi:maior probabilidade de abuso de heroína
• Citocromo P-450 2A6 defeituoso:menor risco de
dependência de tabaco
• Alelo A1 do gene do receptor de dopamina TaqA
D2: alcoolismo grave, uso de múltiplas substâncias
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
ÁLCOOL
ETANOL
-Ampliação inibitória do GABA-A
-Redução excitatória no subtipo de receptor do
glutamato N-metil-d-aspartato (NMDA)
-Depressor do SNC
-libera DA, opióides e canabinóides no SRC
-uso agudo inibe receptor delta-opióide
-uso crônico aumenta a densidade de receptores
mu e delta
O ÁLCOOL COMO DROGA
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
Álcool  estômago, intestino delgado e cólon
sangue
(hidrófilo) > cérebro, rins e pulmões
 placenta e circulação fetal
EXCREÇÃO E METABOLISMO
90-98% metabolizado no FÍGADO
ÁLCOOL
ETANOL
ACETALDEÍDO
DESIDROGENASE
NAD
+
NADH
ACETALDEÍDO
ACETATO
DESIDROGENASE
NAD+
NADH
O Alcoolismo como Hipótese
- indicadores sociais
a) problemas no trabalho (absenteísmo,
produtividade, atritos, desemprego);
baixa
b) vida conjugal (ciúmes, agressões, separações);
c)
problemas familiares;
d) decadência social;
e) acidentes de trânsito e traumatismos freqüentes,
f)
criminalidade.
EXAME FÍSICO
a) acne rosácea, parótidas aumentadas, aranhas vasculares;
b) extra-sístoles, PA elevada;
c) hepatomegalia, esplenomegalia, ascite;
d) atrofias musculares, hiporreflexia;
e) tremor crônico, sudorese; escoriações;
f) cuidados higiênicos deficientes.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
ALCOÓLICA
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
ALCOÓLICA
TRATAMENTO
TABACO
-mais de 4.000 substâncias químicas
-Doenças cardiovasculares, respiratórias
-Câncer pulmonar, orofaringe, estômago,
pâncreas, útero, rins, ureter
TABACO
-NICOTINA: dependência ao tabaco
Receptores: córtex, tálamo,ATV, locus
ceruleus, amígdala, núcleo
interpeduncular, septo e núcleos motores
do tronco cerebral
-Estimula a liberação de DA no SRC
-SN periférico: estímulo a gânglios
autonômicos  Ach e NA
TABACO
NICOTINA:
Fecha o receptor nicotínico pouco depois
de ligar-se a ele: nicotina e Ach não
podem estimulá-lo
A estimulação dos receptores
mesolímbicos pára em pouco tempo e
após pequeno estímulo
TABACO
NICOTINA:
Prazer da nicotina é pequeno (mini-rush)
seguido de lenta diminuição até o
desligamento dos receptores
Os efeitos são auto-reguláveis, por isso
menos influentes no comportamento
(cocaína e anfetaminas)
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
NICOTINA
FOLHA DE SÃO PAULO - 15 de outubro de 2009
Mostra revela que até bebê foi usado para vender cigarros
Publicidade dos anos 1920 aos 1950 traz de Papai Noel a médicos para
convencer consumidor
As 63 reproduções de campanhas veiculadas nos Estados Unidos ficam
em cartaz até dia 26 na livraria Cultura do Conjunto Nacional
GUGU, DADÁ, MAMÃE VAI FUMAR
Bebê fala do prazer da mãe. Ela explica: "Você nunca sente que fumou
demais. É o milagre de Marlboro"
MARIO CESAR CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Papai Noel mandava você fumar. Médicos diziam que, se você não consegue parar, então
o melhor a fazer é usar Marlboro. Dentistas pregavam que o negócio para evitar dentes
amarelos eram os cigarros com filtro. Até bebês de colo eram convocados para as
campanhas: "Nossa mamãe, você gosta mesmo do seu Marlboro". Ao que a mãe
explicava: "Sim, você nunca sente que fumou demais. É o milagre do Marlboro!".
Bem-vindo ao mundo aparentemente insano da publicidade de cigarro. Ele é o tema de
uma mostra que abre hoje em São Paulo, na livraria Cultura do Conjunto Nacional, com
um título que já entrega tudo: "Propaganda de Cigarro. Como a Indústria Enganou
Você". A exposição fica em cartaz até o dia 26.
São 63 reproduções de campanhas veiculadas na imprensa e na TV nos EUA, entre 1920 e
1950. Foram coletadas por dois professores da Universidade Stanford: Robert Jackler
(médico) e Robert Proctor (historiador da ciência).
É um mundo só aparentemente insano porque tudo ali foi planejado, disse Jackler à
Folha. Nos anos 50, bebês, Papai Noel e noivas eram usados para que o cigarro não fosse
visto como coisa de desclassificado, como a indústria temia, mas como um dado do
cotidiano.
A estratégia era fazer do cigarro um elemento essencial do cotidiano: do trabalho, dos
jogos, da amizade, das férias e, especialmente, do amor."
Na década de 50, a indústria tinha duas tarefas de Hércules: transformar o cigarro em algo
banal como um doce e responder às pesquisas científicas que demonstravam o efeito
cancerígeno do fumo. O plano foi fazer de conta que as evidências de que o cigarro vicia e
mata não estavam comprovadas.
A primeira peça dessa estratégia é um anúncio publicado em 4 janeiro de 1954 sob o título
"Uma declaração franca aos fumantes". Saiu em cerca de 400 jornais e dizia que a
indústria revelaria tudo o que soubesse sobre fumo e saúde.
A peça, que está na exposição, já trazia uma mentira -pelo menos desde 1950 a indústria já
sabia que fumo causava câncer e só foi admitir isso quatro décadas depois.
Jackler afirma que não se trata de uma mentirinha branda, comum no mundo publicitário,
já que milhões de pessoas morreram por causa dessa estratégia. "Em vez de demonstrar
preocupação com a saúde do consumidor, a indústria simplesmente criou o mito de que o
cigarro é seguro e pode inclusive melhorar a saúde."
A exposição é repleta de amostras de anúncios sobre os benefícios do cigarro à saúde.
Uma propaganda de Lucky Strike afirma: "20.679 médicos dizem que Luckies é menos
irritante", referindo-se à garganta. Outra peça, do Camels, apregoa: "Mais médicos
fumam Camel do que qualquer outra marca".
O levantamento do Camels foi feito num congresso em que o fabricante
distribuiu maços na porta de entrada e perguntava na saída "que cigarro você
tem no bolso?", segundo a curadora brasileira da mostra, Bia Pereira. A
exposição é uma iniciativa da agência Nova/SB, que cria anúncios contra o
fumo para a Organização Mundial de Saúde.
Os médicos que aparecem nos anúncios são, em sua maioria, atores, mas
Jackler não poupa seus pares. O apoio dos médicos foi conseguido, segundo
ele, com injeção de dinheiro nas entidades de classe. O caso mais famoso é o da
Associação Médica Americana, que hoje lidera as campanhas contra o fumo:
nos anos 50 o jornal da entidade trazia anúncios em que os médicos pregavam
os benefícios do cigarro para a saúde.
Para quem acha que tudo isso é coisa do passado, Jackler tem uma resposta na
ponta da língua: a indústria do cigarro faz a mesma coisa até hoje.
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
COCAÍNA
COCAÍNA
-potente bloqueador da recaptação de DA, no
neurônio pré-sináptico
-Sensação de euforia, de bem-estar e alerta
-Aumenta a concentração e a atividade motora
-Induz a liberação de fator de liberação de
corticotropina e cortisol
COCAÍNA/CRACK
Principais alterações comportamentais:
• Alternância de períodos de hiperatividade e irritabilidade
com períodos de desânimo e apatia
• Insônia, pouco apetite, inquietude e ausências de casa
sem avisar onde está
• Longos períodos na cama, desânimo e falta de higiene
pessoal
• Mentiras, segredos
• Gastos e “perdas” de dinheiro e de objetos ou roupas
• Furtos
• Mudanças de amizades
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
PSICOLÓGICOS:
• Estimulação mental e motora, aumento da auto-estima
• Euforia, sensação de bem estar
• Agressividade, irritabilidade, inquietação
• Diminuição do apetite sexual
• Sensação de anestesia
• Desconfiança e sentimento de perseguição
• Depressão
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
FÍSICOS:
• MIDRÍASE
• SUDORESE
• ANOREXIA
• TOSSE, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
NEUROLÓGICOS:
• Tiques, cefaléias, vertigens, desmaios
• AVC
• Convulsão, tremores
• Tinitus , visão turva
• Alterações da coordenação motora
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
CARDIOVASCULARES:
• TAQUICARDIA
• ARRTIMIAS
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
SOCIAIS:
• ISOLAMENTO SOCIAL
• LOGORRÉIA
• DESINIBIÇÃO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
PSICOLÓGICOS:
• Mentiras e segredos
• Irresponsabilidade
• Agressividade, irritabilidade, inquietação
• Diminuição do auto-cuidado (higiene pessoal)
• Perda de valores sociais e morais
• Ansiedade, depressão, psicoses
• Estados confusionais
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
FÍSICOS:
• Insônia
• Coriza
• Infecções (uso injetável) hepatites, AIDS
• Perfuração do septo nasal
• Sinusite
• Anorexia, perda de peso
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
NEUROLÓGICOS:
• Cefaléias, vertigens
• AVC
• Convulsão, tremores
• Tinitus , visão turva
• Hipoprosexia, distraibilidade
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
CARDIOVASCULARES:
• CARDIOPATIAS
• ARRTIMIAS
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
GINECOLÓGICOS/OBSTÉTRICOS:
• NA MÃE:
ESPONTÂNEO
PLACENTA
PRÉVIA/ABORTO
• NO FETO:
NASCIMENTO PREMATURO,
SOFRIMENTO FETAL,
BAIXO PESO
INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA
INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA/CRACK
Tratamento
AGP  benzodiazepínicos
• Convulsões isoladas -> BZD
• HAS
sem
taquicardia:
nitroprussiato de NA
• (nifedipina
(Adalat),
diltiazen(Diltizen) ->
•
fentolamina
verapamil
ou
(Dilacoron),
dilatação cerebral e abdominal ; aumento da
absorçãoiminuição do
• auto-cuidado (higiene pessoal)
INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA/CRACK
Tratamento
• HAS
com
taquicardia:
nitroglicerina EV
betabloqueadores
+
• Monitorar H paradoxal Ansiedade, depressão, psicoses
• Beta2= desfavorece vasodilatação e alfa = vaconstrição
• HAS com precordialgia:
• Nitroglicerina EV, O2, opiáceos, BZD e AAS
• Arritimias:
• Bloqueadores de canais de Ca ou cardioversão
• Não utilizar lidocaína e procaína
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
MACONHA
MACONHA
Delta-9-tetrahidrocanabinol(THC)
Age nos receptores canabinóides
CB1(acoplado via proteína G – modula a adenil
ciclase e canais iônicos)
Presente gânglios da base e córtex
Propriedades de reforço da maconha e do álcool
CB2 – sistema imunológico
MACONHA
Endocanabinóides: anandamida, 2araquidonilglicerol e nolandina
-mensageiros retrógrados liberados dos
neurônios pós-sinápticos e ativam CB1 no N
pré-sináptico
SR141716A: antagonista cerebral seletivo THC
CANNABIS sativa
Principais alterações comportamentais:
• Mudanças de atitude (compromissos)
• Mudanças de rotina
• Distrações e esquecimentos
• Hipersonia (dificuldade de acordar)
• Desinteresse e desânimo
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
• Relaxamento/euforia
• Pupilas dilatadas
• Conjuntivas avermelhadas
• Boca seca
• Aumento do apetite
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais alterações comportamentais:
• Hipersonia (dificuldade de acordar)
• Mudanças de atitude (compromissos)
• Mudanças de rotina
• Distrações e esquecimentos
• Desinteresse e desânimo
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
NEUROLÓGICOS:
• Comprometimento da capacidade mental
• Percepção alterada
• Coordenação motora alterada
• Voz pastosa (mole, preguiçosa)
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
CARDIOVASCULAR
• AUMENTO DO BATIMEMTO CARDÍACO
• AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
PSÍQUICOS:
• Despersonalização
• Ansiedade/confusão
• Alucinações
• Perda da capacidade de insights
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
GERAL:
• FADIGA CRÔNICA E LETARGIA
• NÁUSEA CRÔNICA
• DOR DE CABEÇA
• IRRITABILIDADE
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
RESPIRATÓRIOS:
• Tosse seca
• Dor de garganta crônica
• Congestão nasal
• Bronquite crônica e piora da asma
• Infecções feq6uentes dos pulmões
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
NEUROLÓGICOS:
• Diminuição da coordenação motora
• Alteração da memória e da concentração
• Alteração da capacidade visual(profundidade e
cor)
• Alteração do pensamento abstrato
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
REPRODUTIVOS:
• INFERTILIDADE
• PROBLEMAS MENSTRUAIS
• IMPOTÊNCIA
• DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E DA SATISFAÇÃO
SEXUAL
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
PSÍQUICOS:
• DEPRESSÃO E ANSIEDADE
• MUDANÇAS
RÁPIDAS
HUMOR/IRRITABILIDADE
• ATAQUES DE PÂNICO
• MUDANÇAS DE PERSONALIDADE
• TENTATIVAS DE SUICÍDIO
DE
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha
SOCIAIS:
• ISOLAMENTO SOCIAL
• AFASTAMENTO DO LAZER E DE OUTRAS
ATIVIDADES SOCIAIS
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
NAS PRISÕES
US em presos provisórios no Reino Unido
• Representam 1/5 dos presos
• 23% pediram ajuda para TUS
• 31% com dependência para uma
substâncias (não avaliou-se maconha)
ou
mais
• 10% dependentes de opiáceos
• 11% dependentes de estimulantes
• 12% dependentes de álcool
B J Psych (2000) 177, 248-251
Presos com dependência química no Reino
Unido
• Apresentam mais :
• adversidades na infância
• comportamento anti-social na adolescência
• auto-lesão deliberada
• mais transtornos psiquiátricos
• 5% quadros psicóticos
• piores condições clínicas
Presos com dependência química no Reino
Unido
• É um grupo mais jovem
• com níveis desproporcionais de fracasso escolar
• abandono da escola mais precoce
• maior desemprego e dificuldades de moradia
• maior índice de suicídio
• mais violência entre presos com transtornos
psiquiátricos
Presos com dependência química no Reino
Unido
• IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
• Necessitam intervenções sociais, educacionais e
práticas
• Melhor avaliação e testagem para drogas na
recepção
• A gravidade indica que só os serviços de saúde
prisionais não são suficientes
• Necessidade de maior ligação entre serviços
internos e externos
Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA
• Em 1999 o FBI estimou: 2,5 milhões de prisões de
jovens
• 1997 cortes juvenis: 1.800.000 delinquência juvenil
• 163.200 casos/ano jovens sentenciados e
cumprindo pena
• 60% negros ou hispânicos
TEPLIN – Arch Gen Psych 2002, 59;1133-43
Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA
• 1/3 dos homens e ¾ mulheres  um ou mais TP
• Metade dos homens e quase metade das mulheres
 TUS
• 40% (h e m): T. disruptivo
• 20% mulheres: episódio depressivo
• Taxas maiores em mulheres, brancos não
hispânicos e adolescentes mais velhos
Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA
• Mais da metade dos jovens são negros ou hispânicos
• Metade dos homens e quase metade das mulheres  TUS
• A prevalência de TP é maior entre brancos não-hispânicos
• Jovens brancos no sistema de justiça são mais disfuncionais
do que os de minorias étnica
• Mulheres apresentam maiores taxas de TP e US (cocaína e
alucinógenos) do que os homens
• Jovens no sistema de justiça podem apresentar novos TP à
medida que ficam mais velhos
Austrália
• Drug Use and Its Correlates in an Australian Prisoner
Population
Butler T. | Levy M. | Dolan K. | Kaldor J.
Addiction Research and Theory [Addiction Res. Theory]. Vol.
11, no. 2, pp. 89-101. 2003.
The prevalence of past and present tobacco, alcohol, and illicit drug
use is examined in a cross sectional random sample of prisoners.
789 male and female prisoners from 27 correctional centres across
New South Wales (NSW) participated in the survey. Information was
collected using a face-to-face interview on community and prison
drug use, and intoxication while offending. Current tobacco use was
reported by 72% of the sample. Use of alcohol by females was more
likely than males to be classified as `safe according to the Alcohol
Use Disorders Identification Test (39 vs. 26%).
Austrália
• Overall, 64% of prisoners had used illicit drugs at some time in the
past with cannabis and heroin the most common. Forty four percent
of prisoners had a history of injecting drug use, with injecting
prevalence significantly higher in females than males (64 vs. 40%)
with approximately half of both male and female injectors reporting
that they had injected while in prison. `Harmful or `hazardous use
of alcohol was associated with imprisonment for violent crimes. Sixty
two percent of property offenders had an injecting history.
Correctional authorities need to ensure that drug treatment
programmes are available to prisoners and consideration should be
given to piloting needle and syringe exchange programmes in NSW
prisons given the high levels of sharing injecting equipment in
prison.
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
SOLVENTES
SOLVENTES(INALANTES)
.Hidrocarbonetos alifáticos:
-Butano  fluido de isqueiro, gás de botijão
-Hexano  Thinner, tintas, benzina
-Propano  Fluido de isqueiro
Hidrocarbonetos aromáticos:
Tolueno (toluol, metilbenzeno, fenimetano)
vernizes, tintas,cola de sapateiro
-Xileno(xilol, dimetilbenzeno) tiantas, cola de
madeira, aguarrás.
SOLVENTES(INALANTES)
.Hidrocarbonetos halogenados:
-Tricloroetileno  removedores de manchas
-Cloreto de etila  anestésico
-Clorofórmio  anestésico
Halotano  anestésico
Freon 11  extintores de incêncio, aerossóis,
laquê
1,1,1 tricloroetano fluido corretor
SOLVENTES(INALANTES)
.Compostos oxigenados:
-Acetona  removedor de esmalte
-Óxido nitroso  “gás do riso”
-nitrito de isotila  Sprays desodorizantes
- Éter  anestésico tópico
EFEITOS AGUDOS DO INALANTES
• 1a. fase – excitação ou fase de indução
euforia, tonturas, perturbações auditivas e
visuais, náuseas, espirros, tosse, salivação,
fotofobia e vermelhidão de face.
• 2a. fase
Depressão inicial do SNC com confusão,
desorientação, obnubilação, visão embaçada,
diplopia. Pode surgir cefaléia e palidez.
EFEITOS AGUDOS DO INALANTES
• 3a. fase –
depressão média do SNC, com redução
acentuada do alerta, incoordenação ocular e
motora, atxia, fala pastosa, nistagmo e
hiporreflexia
• 4a. fase
depressão profunda ou tardia do SNC em que
pode sobrevir à inconsciência, convulsões
epileptiformes e alterações no EEG, com ondas
lentas difusas
EFEITOS CRÔNICOS DO INALANTES
• Atrofia cerebral difusa – alterações do
hipocampo e corpo caloso –
epistaxes recorrentes, rinite crônica, halitose,
ulcerações nasal e bucal, conjuntivite e
aumento da expectoração brônquica
Depressão, perda de concentração, irritabilidade,
hostilidade e paranóia
Anorexia, perda de peso e fadiga
EFEITOS CRÔNICOS DO INALANTES
• Atrofia cerebral difusa – alterações do hipocampo e corpo
caloso –
epistaxes recorrentes, rinite crônica, halitose, ulcerações
nasal e bucal, conjuntivite e aumento da expectoração
brônquica
Depressão, perda de concentração, irritabilidade, hostilidade
e paranóia
Anorexia, perda de peso, fadiga, neuropatia periférica,
disfunção cerebelar e demência (tolueno)
- Tricloetano e tricloetileno -> danos permanentes rins,
coração e fígado
Farmacocinética e toxicidade dos inalantes
• Administração: via respiratória, oral ou pele
Absorção: pulmões -> concentração e tempo de
exposição
5-10 seg -> sangue arterial
Eliminação:
Alifáticos: via respiratória
Aromáticos: metabolizados pelo s. microssomal
hepático e excretado pelos rins.
Mecanismo de ação dos inalantes
• Ações neurofisiológicas são semelhantes às do
álcool
• Fluidificação das membranas celulares
• Receptores GABA-A -> abertura dos canais de
cloreto -> hiperpolarização do neurônio ->
inibição do impulso ->depressão do SNC
• Bloqueio do canais de Ca++ dos receptores
glutamatérgicos
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
ANFETAMINAS
ANFETAMINAS – mecanismos de ação
eleva agudamente DA, NA e 5HT2 na fenda
sináptica
-Provocam sensação de energia e bem estar
mais duradoura que da cocaína
-bloqueia recaptação da DA no n. pré-sináptico
e inibe a ação da IMAO
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
BENZODIAZEPÍNICOS
OPIÓIDES
Produzem euforia (rush), sedação e tranqüilidade
Administração repetida = tolerância e intensa
dependência
Superdosagem -> depressão respiratória
-ativam receptores específicos mu, delta e kappa
-> proteína G
Ratos sem receptor mi -> não têm efeitos
comportamentais induzidos pelos opióides e
nem se tornam dependentes
OPIÓIDES
OPIÓIDES CEREBRAIS
Endorfinas e encefalinas
Peptídeos derivados da pró-opiomelanocortina
(POMC), pró-encefalina e pró-dinorfina
ABUSO E DEPENDÊNCIA DE
OPIÁCEOS
PERFIL DE DROGAS DE ABUSO
DROGA
Anfetaminas
Barbituratos
Tempo de Retenção
Aproximado
2 dias
Curta ação: 1 dia
Ação prolongada: 2-3 sem.
Benzodiazepínicos
Dose terapêutica: 3 dias
Uso prolongado: 4-6 sem.
Canabinóides
Uso ocasional: 5 dias
Uso crônico: 20-30 dias
Metabólicos: Cocaína Uso ocasional: 2-4 dias
Uso crônico: 10-20 dias
Opiáceos
20 dias
BIBLIOGRAFIA
• RAMOS, S. P. ALCOLISMO HOJE – ARTMED, 1997
• SEIBEL, S. Dependência de Drogas, Atheneu,2001
• FLIGLIE, N. Aconselhamento em DQ, ROCA, 2004
• PINSKY, I., BESSA, M. Adolescência e Drogas, Contexto,
2004
• STAHL, s. Psicofarmocologia. Medsi, 2002
• EDWARDS, G. O Tratamento do Alcoolismo. Artmed,
1999.
% de uso na vida (9 drogas mais usadas)
ÁLCOOL
68,7
TABACO
41,1
MACONHA
6,9
SOLVENTES
5,8
OREXÍGENOS
4,3
BENZODIAZEPÍNICOS
3,3
COCAÍNA
2,3
XAROPES (codeína)
2,0
ESTIMULANTES
1,5
O ÁLCOOL COMO DROGA
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
Álcool  estômago, intestino delgado e cólon
sangue
(hidrófilo) > cérebro, rins e pulmões
 placenta e circulação fetal
EXCREÇÃO E METABOLISMO
90-98% metabolizado no FÍGADO
ETANOL
ÁLCOOL
ACETALDEÍDO
DESIDROGENASE
NAD
+
ACETALDEÍDO
ACETATO
DESIDROGENASE
NADH
NAD+
NADH
CAGE
• (C) Alguma vez o senhor sentiu que deveria diminuir
(cut down) a quantidade de bebida ou parar de beber?
• (A) As pessoas o aborrecem (annoyed ) porque criticam
o seu modo de beber?
• (G) O senhor se sente culpado (guilty) pela maneira
com que costuma beber?
• (E) O senhor costuma beber pela manhã (eye-opened)
para diminuir o nervosismo ou ressaca?
BIBLIOGRAFIA
• EDWARDS, G. O TRATAMENTO DO ALCOOLISMO
ARTMED, 1999.
• RAMOS, S. P. ALCOLISMO HOJE – ARTMED, 1997
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
DIAGNÓSTICO
A) SINAIS E SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS
B) ALTERAÇÕES
COMPORTAMENTAIS
AL
C) EXAMES LABORATORIAIS
D) EXAMES DE IMAGEM
USO DE SUBSTÂNCIAS
Principais alterações comportamentais:
• Hipersonia (dificuldade de acordar)
• Mudanças de atitude (compromissos)
• Mudanças de rotina
• Distrações e esquecimentos
• Desinteresse e desânimo
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS:
• HIPERMIA DE CONJUNTIVAS
• AUMENTO DO APETITE (LARICA)
• AUMENTO DA SEDE
• HIPERSONIA
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais alterações comportamentais:
• Mudanças de atitude (compromissos)
• Mudanças de rotina
• Distrações e esquecimentos
• Hipersonia (dificuldade de acordar)
• Desinteresse e desânimo
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
• Relaxamento/euforia
• Pupilas dilatadas
• Conjuntivas avermelhadas
• Boca seca
• Aumento do apetite
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais alterações comportamentais:
• Hipersonia (dificuldade de acordar)
• Mudanças de atitude (compromissos)
• Mudanças de rotina
• Distrações e esquecimentos
• Desinteresse e desânimo
• Rinite/faringite
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
NEUROLÓGICOS:
• Comprometimento da capacidade mental
• Percepção alterada
• Coordenação motora alterada
• Voz pastosa (mole, preguiçosa)
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
CARDIOVASCULAR
• AUMENTO DO BATIMEMTO CARDÍACO
• AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso agudo da maconha:
PSÍQUICOS:
• Despersonalização
• Ansiedade/confusão
• Alucinações
• Perda da capacidade de insights
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
GERAL:
• FADIGA CRÔNICA E LETARGIA
• NÁUSEA CRÔNICA
• DOR DE CABEÇA
• IRRITABILIDADE
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
RESPIRATÓRIOS:
• Tosse seca
• Dor de garganta crônica
• Congestão nasal
• Bronquite crônica e piora da asma
• Infecções feq6uentes dos pulmões
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
NEUROLÓGICOS:
• Diminuição da coordenação motora
• Alteração da memória e da concentração
• Alteração da capacidade visual(profundidade e cor)
• Alteração do pensamento abstrato
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
REPRODUTIVOS:
• INFERTILIDADE
• PROBLEMAS MENSTRUAIS
• IMPOTÊNCIA
• DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E DA SATISFAÇÃO
SEXUAL
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha:
PSÍQUICOS:
• DEPRESSÃO E ANSIEDADE
• MUDANÇAS RÁPIDAS DE HUMOR/IRRITABILIDADE
• ATAQUES DE PÂNICO
• MUDANÇAS DE PERSONALIDADE
• TENTATIVAS DE SUICÍDIO
CANNABIS sativa
Principais efeitos do uso crônico da maconha
SOCIAIS:
• ISOLAMENTO SOCIAL
• AFASTAMENTO DO LAZER E DE OUTRAS
ATIVIDADES SOCIAIS
COCAÍNA/CRACK
Principais alterações comportamentais:
• Alternância de períodos de hiperatividade e irritabilidade
com períodos de desânimo e apatia
• Insônia, pouco apetite, inquietude e ausências de casa
sem avisar onde está
• Longos períodos na cama, desânimo e falta de higiene
pessoal
• Mentiras, segredos
• Gastos e “perdas” de dinheiro e de objetos ou roupas
• Furtos
• Mudanças de amizades
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
PSICOLÓGICOS:
• Estimulação mental e motora, aumento da auto-estima
• Euforia, sensação de bem estar
• Agressividade, irritabilidade, inquietação
• Diminuição do apetite sexual
• Sensação de anestesia
• Desconfiança e sentimento de perseguição
• Depressão
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
FÍSICOS:
• MIDRÍASE
• SUDORESE
• ANOREXIA
• TOSSE, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
NEUROLÓGICOS:
• Tiques, cefaléias, vertigens, desmaios
• AVC
• Convulsão, tremores
• Tinitus , visão turva
• Alterações da coordenação motora
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
CARDIOVASCULARES:
• TAQUICARDIA
• ARRTIMIAS
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
SOCIAIS:
• ISOLAMENTO SOCIAL
• LOGORRÉIA
• DESINIBIÇÃO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
PSICOLÓGICOS:
• Mentiras e segredos
• Irresponsabilidade
• Agressividade, irritabilidade, inquietação
• Diminuição do auto-cuidado (higiene pessoal)
• Perda de valores sociais e morais
• Ansiedade, depressão, psicoses
• Estados confusionais
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
FÍSICOS:
• Insônia
• Coriza
• Infecções (uso injetável) hepatites, AIDS
• Perfuração do septo nasal
• Sinusite
• Anorexia, perda de peso
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
NEUROLÓGICOS:
• Cefaléias, vertigens
• AVC
• Convulsão, tremores
• Tinitus , visão turva
• Hipoprosexia, distraibilidade
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso crônico:
CARDIOVASCULARES:
• CARDIOPATIAS
• ARRTIMIAS
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
COCAÍNA/CRACK
Principais efeitos do uso agudo:
GINECOLÓGICOS/OBSTÉTRICOS:
• NA MÃE:
ESPONTÂNEO
PLACENTA
PRÉVIA/ABORTO
• NO FETO:
NASCIMENTO PREMATURO,
SOFRIMENTO FETAL,
BAIXO PESO
PERFIL DE DROGAS DE ABUSO
DROGA
Anfetaminas
Barbituratos
Tempo de Retenção
Aproximado
2 dias
Curta ação: 1 dia
Ação prolongada: 2-3 sem.
Benzodiazepínicos
Dose terapêutica: 3 dias
Uso prolongado: 4-6 sem.
Canabinóides
Uso ocasional: 5 dias
Uso crônico: 20-30 dias
Metabólicos: Cocaína Uso ocasional: 2-4 dias
Uso crônico: 10-20 dias
Opiáceos
20 dias
BIBLIOGRAFIA
SEIBEL, D. Dependência de Drogas, Atheneu.
LARANJEIRA, R. DROGAS: maconha, cocaína e crack,
Contexto.
Classificação das Substâncias
Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• - ÁLCOOL
• - ANSIOLÍTICOS (tranqüilizantes)
• - HIPNÓTICOS
- barbitúricos:
- fenobarbital: Gardenal
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• - BENZODIAZEPÍNICOS
- flurazepam: Dalmadorm
- midazolam: Dormonid
- flunitrazepam: Rohypnol
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• TRANQUILIZANTES
• - BENZODIAZEPÍNICOS
- diazepam: Diazepam
- bromazepam: Lexotan
- lorazepam: Lorax
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOLÉPTICAS
• TRANQUILIZANTES
• - ÓPIO E DERIVADOS
- Tintura de ópio
elixir paregórico
- Codeína
Belacodid, Setux, Tylex
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICOANALÉPTICAS
• Tabaco
• Cafeína
• Anfetamínicos
- anfepramona:Dualid, Hipofagin
- Fenproporex: Desobesi, Inobesin
Cocaína e crack
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• Cannabis sativa e derivados
- maconha
- haxixe
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• ALUCINÓGENOS
• - SOLVENTES ORGÂNICOS
- éter
- cola de sapateiro
- gasolina
Classificação das Substâncias Psicoativas
• PSICODISLÉPTICOS
• ALUCINÓGENOS PROPRIAMENTE DITOS
LSD
MESCALINA
SANTO DAIME
Conceitos Básicos
• A relação entre a quantidade de
álcool ingerido e morte por violência
(suicídio, brigas e acidentes) é
especialmente forte entre os jovens