Plano de Mobilização Social.
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Plano de Mobilização Social.
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PRODUTO II PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL – PMS SETEMBRO DE 2014 I FOLHA DE REVISÃO Rev . Data Elaboração Verificação Aprovação Descrição da Revisão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Elaborado Por Coordenadores Equipe Técnica Ivaldo Donizetti de Oliveira – Engenheiro Civil Izabel C. Moura de Morais – Tecnóloga em Gestão Ambiental Rogério Menezes de Oliveira – Administrador Rosângela Maria Ribeiro – Engenheira Sanitarista e Ambiental TERRA Rodrigo de Oliveira Pires – Tecnólogo em Saneamento ESTUDOS E Izabel Cristina Moura de Emanuelle de Souza Magalhães - Tecnóloga em PROJETOS Morais Geoprocessamento AMBIENTAIS Rosângela Maria Ribeiro Geraldo Aloísio de Macedo - Engenheiro de Minas LTDA Estela Fernandes de Morais - Estagiária de Engenharia Civil Luis Carlos Fernandes - Estagiário de Engenharia Civil Gleide Moura de Morais Silva – Pedagoga Giovane Moraes Toledo – Biólogo Esp. Educação Ambiental II SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 6 2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 7 3 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 8 4 METODOLOGIA................................................................................................................................ 9 4.1 METODOLOGIA DA COMUNICAÇÃO E MARKETING ................................................................ 10 4.1.1 5 METODOLOGIA DAS REUNIÕES PARTICIPATIVAS............................................................ 11 INSTRUMENTOS E ESTRATÉGIAS ................................................................................................... 11 5.1 FASE DE DIAGNÓSTICO............................................................................................................. 12 5.2 FASE DE PROGNÓSTICO ........................................................................................................... 13 5.3 FASES DE PRIORIZAÇÃO DE OBJETIVOS E/OU PROGRAMAS.................................................... 13 5.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES E PARCEIROS ............................................................................. 14 5.5 EQUIPES DE TRABALHO ............................................................................................................ 15 5.6 MAPEAMENTO DOS SEGUIMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO SOCIAL .......................................... 16 6 AÇÕES ............................................................................................................................................ 20 6.1 ELABORAÇÃO DAS PEÇAS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 21 6.2 LOGOMARCA E SLOGAN PARA COMUNICAÇÃO ...................................................................... 21 6.3 PEÇAS PARA AMPLA DIVULGAÇÃO .......................................................................................... 22 6.3.1 FOLDER DIRECIONADO AO PÚBLICO GERAL.................................................................... 23 6.3.2 FOLDER DIRECIONADO AO SETOR PRODUTIVO .............................................................. 23 6.3.3 CARTILHA EDUCATIVA ..................................................................................................... 24 6.4 EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ....................................................................................................... 24 6.5 CAMPANHAS VIRTUAIS ............................................................................................................ 25 6.6 DIVULGAÇÃO POR VÍDEO ......................................................................................................... 26 6.7 BANNER ELETRÔNICO PARA SITES DE PARCEIROS ................................................................... 26 6.8 CAMPANHAS EXTERNAS........................................................................................................... 27 6.9 EVENTOS COMUNITÁRIOS ....................................................................................................... 27 7 6.10 REUNIÕES TÉCNICAS ............................................................................................................ 28 6.11 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS......................................................................................................... 29 CRONOGRAMA .............................................................................................................................. 30 7.1 CRONOGRAMA DE AÇÕES ........................................................................................................ 30 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................................................. 33 III 9 BIBILIOGRAFIA ............................................................................................................................... 35 10 ANEXOS .................................................................................................................................... 38 10.1 ANEXO I – LISTA DE MEMBROS DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E DE EXECUÇÃO – PMSB OUVIDOR ........................................................................................................................................... 38 10.2 ANEXO II – DECRETO MUNICIPAL ........................................................................................ 41 10.3 ANEXO III – CALENDÁRIO OFICIAL DE EVENTOS DE OUVIDOR – 2014 ................................ 48 10.4 ANEXO IV – QUESTIONÁRIO DO DIAGNÓSTICO DO PMSB .................................................. 50 10.5 ANEXO V – MODELO DE FOLDER/ CARTILHA ....................................................................... 56 10.6 ANEXO VI – MODELO DE CONVITE ...................................................................................... 58 10.7 ANEXO VII – SUGESTÃO DE LOGOMARCA ........................................................................... 59 IV LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas EPP Empresa de Pequeno Porte EM Evento de Mobilização PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico PMS Plano de Mobilização Social PNSB Plano Nacional de Saneamento Básico SM Setor de Mobilização V 1 APRESENTAÇÃO Este Plano segue o que prescreve o Termo de Referência para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico – Procedimentos relativos ao convênio de cooperação técnica e financeira da Fundação Nacional de Saúde – Funasa/MS 2012 e em atendimento a lei federal n.° 11.445, de 05 de janeiro de 2007 e seu decreto regulamentador nº 7.217 de 21 de junho de 2010, que institui a Política Nacional de Saneamento Básico – PNSB. Visando atender ao que determina a referida proposta, o presente PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL– PMS, insere-se no escopo dos serviços de elaboração do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE OUVIDOR – PMSB, conforme relação de produtos a serem fornecidos. O principal objetivo é sensibilizar a sociedade quanto à sua relevância no processo de elaboração. A participação da população nas ações de proposição, planejamento, execução e fiscalização de políticas públicas, além de ser um direito, é evidentemente mais frequente e consolidado. O mesmo não difere da LEI N° 11.445/2007 - DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO, que prevê a participação da população no processo de elaboração e implementação dos PMSB. Neste material estão reunidas informações de forma sistematizada visando planejar o trabalho desta etapa do processo através da proposição das ações com o planejamento das atividades que envolverão a sociedade ouvidorense. Pretende-se dessa forma estabelecer as diretrizes de instrumento de permanente consulta durante a elaboração do PMSB que envolva ações de apoio e manifestações proativas da comunidade. É importante destacar que este Plano não deve representar um documento imutável, mas referencial para a execução dos serviços, em atendimento ao escopo dos trabalhos. Assim, o detalhamento da metodologia a ser adotada foi tal que permita à equipe técnica, em conjunto com os representantes da sociedade ouvidorense, atuar com maior liberdade no sentido de buscar as soluções mais adequadas para o desenvolvimento das atividades. 6 2 INTRODUÇÃO A MOBILIZAÇÃO SOCIAL versa em processo contínuo de: a) animação; b) promoção do envolvimento de pessoas; c)fornecimento de informações e constituição de espaços de participação e diálogo. Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados. – (TORO1, in “O que é Mobilização Social”l2) É preciso muita criatividade para manter viva a vontade e o interesse das pessoas. Além da constituição de novos espaços que promovam a participação da sociedade durante o processo de elaboração e implementação do PMSB através de reuniões, consultas, oficinas e audiências. Outros meios podem ser utilizados para tornar o processo ainda mais participativo, tais como a promoção de eventos, campanhas e a elaboração de materiais. A mobilização social é utilizada como estratégia de apoio e estímulo à participação na gestão e no controle do território resultando no comprometimento dos atores envolvidos, ou seja, quem participa possui melhores condições de contribuir e reivindicar em favor do município. Deve basear-se em um constante fluxo de comunicação entre os grupos sociais, em uma rede de apoio e colaboração que estimula a adoção de parcerias e fortalece os laços de confiança. A mobilização social ocupa um papel de destaque no processo de construção do PMSB dando umcaráter democrático e participativo a todo o processo, contribuindo para a realização de um trabalho realístico e consistente com as necessidades de cada região e com os anseios da comunidade. Portanto, além de um bom planejamento torna-se necessário o empenho por parte dos agentes públicos e líderes comunitários, para que todos os objetivos sejam alcançados e assim contribuam de forma incisiva. 1 Bernardo Toro - Escritor, filósofo e educador colombiano, autor do livro “Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação”– escrito com Nísia Maria Duarte Werneck. 2 Disponível em - http://www.nossasalvador.org.br/site/colunas/135-o-que-e-mobilizacao-social - Acesso 02/2013. 7 3 OBJETIVOS O PMS, como já informado, apresenta a organização do formato participativo na elaboração do PMSB descrevendo todas as ações, estratégias e metodologias para a sensibilização da sociedade quanto à relevância do PMSB. A participação social possibilitará ainda, a instituição de novas regras para o saneamento básico do Município de Ouvidor, visando o eficiente gerenciamento, a definição de responsabilidades e a adoção de medidas que incorrerão na melhoria das condições ambientais e da qualidade de vida dos munícipes. O Plano de Mobilização Social tem como objetivos: a. Assegurar a participação da sociedade e garantir que esta seja de caráter democrático e participativo na elaboração do PMSB; b. Desenvolver junto à sociedade a necessidade de responsabilidade coletiva na preservação e na conservação dos recursos naturais; c. Criar mecanismos para mobilizar os vários segmentos sociais a participarem do processo de gestão ambiental; d. Divulgar amplamente o processo, as formas e canais de participação e informar os objetivos; e. Promover discussões junto à população quanto às potencialidades e os problemas de salubridade ambiental e saneamento básico, e suas implicações; f. Sistematizar as informações, contribuições e anseios da população quanto ao saneamento no município; g. Assegurar a realização de eventos para a troca de informações, o recebimento de sugestões e avaliações durante as varias fases de elaboração do PMSB. h. Buscar a cooperação junto a outros processos locais de mobilização e ação; i. Buscar a cooperação junto a outros canais locais de Comunicação e inserir a Mobilização; j. Mobilizar os gestores e técnicos municipais para o desenvolvimento de ações de forma permanente, para concretizar os programas, projetos e ações de saneamento básico a serem implantadas por meio do PMSB. 8 Neste contexto, a participação socialrepresenta um grande desafio para a elaboração do PMSB e deve expressar os direitos e deveres da sociedade democrática. Dentre as modalidades de participação e controle social destacam-se as audiências públicas, consultas, participação em conferências, grupos de trabalho, comitês, conselhos, seminários ou outro meio que possibilite a expressão e debate de opiniões individuais ou coletivas. Para se chegar de fato aos objetivos deste plano deve-se abranger estratégias para o desenvolvimento da Comunicação Social, como ferramenta da mobilização que deverá ser desenvolvida com os seguintes objetivos: a. Divulgar amplamente o processo, as formas e canais de participação e informar os objetivos e desafios do Plano; b. Disponibilizar as informações necessárias à participação qualificada da sociedade nos c. processos decisórios do Plano; d. Estimular todos os segmentos sociais a participarem do processo de planejamento e da fiscalização e regulação dos serviços de coleta seletiva; O primeiro ponto será determinar o que será comunicado, em que etapas serão feita, os meios utilizados para essa comunicação por meio de um mapeamento de veículos de comunicação e estabelecimento de contato para garantir veiculação local da campanha. 4 METODOLOGIA As metodologias de mobilização social deverão facilitar situações que contribuam para processos de conhecimento da atual situação, de forma que os participantes fiquem conscientes dos problemas que os afetam, conheçam suas causas e procurem implementar ações de melhoria, sempre tendo em vista o papel do município, dos cidadãos e da sociedade civil nesse processo. A mobilização social e os canais de comunicação devem ser usados como estratégia, não somente de difusão das políticas públicas setoriais, mas como um instrumento de estímulo à corresponsabilidade da sociedade nas ações da administração pública, ainda garantir à população o acesso às informações, representação técnica e participação no processo de elaboração e planejamento do plano. 9 Buscar o envolvimento de todas as formas de organização já existentes na comunidade, institucionalizadas ou não, assim como toda a diversidade de grupos étnicos, culturais e etários, avaliando fatores e dinâmicas locais que possam facilitar a comunicação e mobilização é determinante para o processo. Por isso, é fundamental que os processos de mobilização social sejam cuidadosamente planejados em conjunto pelo poder público e as lideranças locais. Ações de médio e longo prazo, de forma continua, devem ser planejadas e acompanhadas por ações de mobilização e comunicação social considerando as peculiaridades e dinâmicas sociais do município, prevendo alterações no decorrer do processo. 4.1 METODOLOGIA DA COMUNICAÇÃO E MARKETING O planejamento de comunicação é um processo de nível tático derivado do planejamento de marketing. Segundo Corrêa (2004), consiste de um método administrativo e sistemático, cujo objetivo refere-se à coordenação dos objetivos, estratégias e diversas fases das ações de comunicação, como campanha de propaganda, promoção de vendas ou relações públicas. O planejamento constitui um processo complexo e abrangente. Possui dimensões e características próprias, implica uma filosofia e políticas definidas e é direcionado por princípios gerais e específicos. (...) Está vinculado a situações e realidades da vida de pessoas, grupos, organizações, instituições públicas e privadas. É inerente ao processo de gestão estratégica. Possibilita maximizar resultados e minimizar deficiências. (KUNSCH, 2003, p.207). A comunicação e marketing exercem uma função de fixação de conceitos e de veiculação de informações, além de funcionar como multiplicadores indiretos. Seria necessário apoiar-se em meios de comunicação de massa, especialmente a televisão, para conseguir rapidez e grande alcance. Entretanto, como esses veículos são de alto custo, pode-se utilizar a estratégia de comunicação e mobilização social de caráter popular, alternativa e espontânea qual seja: relações interpessoais, criatividade, simplificação de recursos e ludicidade. O grande desafio da comunicação, ao mobilizar, é tocar a emoção das pessoas, sem, contudo, manipulá-las, porque se assim se fizer, ela será autoritária e imposta. PERUZZO (1998) observa 10 que estes movimentos implicam o exercício da decisão partilhada e requerem a existência de canais desobstruídos, informações abundantes, autonomia, co-responsabilidade e representatividade. 4.1.1 METODOLOGIA DAS REUNIÕES PARTICIPATIVAS Recomenda-se que o coordenador do Comitê Executivo seja o responsável pelas convocações de todos os eventos de mobilização social. Esta convocação não deverá ser realizada com um prazo inferior de 03 (três) dias de antecedência. A convocação pode ser feita por convite impresso e/ou convite digital via e-mail, com confirmação de recebimento obrigatória, enviada a todos os integrantes dos Comitês. No caso de autoridades a comunicação será feita mediante ofício. Iremos utilizar do calendário de eventos de 2014 da prefeitura, em anexo, e demais eventos para a comunidade ouvidorense com o intuito de divulgar o PMSB em eventos já difundidos no município. Para manter a organização e o bom andamento das reuniões recomenda-se que a mediação e a condução dos trabalhos sejam feitas por um membro do Comitê de Coordenação. Os locais, datas e horários dos eventos serão definidos em conjunto pelos Comitês e pela empresa de consultoria para garantir os requisitos de espaço físico, acomodação, acessibilidade e conforto aos participantes. O agendamento, a organização, bem como a garantia do espaço físico será de responsabilidade do Comitê Executivo. O mesmo deverá, quando necessário, disponibilizar um sistema audiovisual para uma melhor apresentação aos participantes. 5 INSTRUMENTOS E ESTRATÉGIAS Como estratégia para estimular a participação foi definida uso das “Metodologias Participativas”, atentando em planejar e adaptar a metodologia para cada localidade, levando em consideração as dinâmicas políticas e sociais locais e as características da população a ser mobilizada. Esta escolha tem base nos DECRETO Nº 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014 que institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS. 11 A definição de “Metodologias Participativas” ganha intensidade e a opção entre os diversos métodos ofertados constituem-se em um ato intencional, vinculado aos resultados esperados e ao ambiente político vigente. Para o fortalecimento de uma participação efetiva, esta definição metodológica deve ocorrer através de debate livre transparente, na própria instância de participação, sem a imposição de forças de dominação. [...] quando trabalhamos com enfoque participativo, nossa intenção não deve estar centrada nos instrumentos, métodos e técnicas, mas naquilo que constitui a questão central da participação: o poder. Ou melhor, as disputas sobre o poder. Instrumentos participativos tem como função principal ajudar a estruturar as disputas sobre poder entre atores sociais, torná-las mais transparentes e, dessa forma, contribuir para uma distribuição mais equitativa do poder (BROSE, 2004). O poder público deve assumir papel orientador e provocador desse diálogo com a sociedade, por intermédio das diferentes formas de participação social citadas. As reuniões deverão ser preparadas, organizadas e convocadas pelo Comitê de Coordenação em parceria com os agentes públicos e participação dos representantes da comunidade. Criar condições institucionais, técnicas e profissionais para que ocorra o processo de mobilização será importante para a boa articulação com instituições onde serão firmadas parcerias com no intuito de dar apoio e contribuir para a mobilização dos diversos setores da sociedade, tendo o bom desenvolvimento das etapas necessárias para a elaboração do mesmo. 5.1 FASE DE DIAGNÓSTICO Neste evento a Terra apresenta para a comunidade sobre: os grupos de trabalho e suas funções (Comitês e técnicos da Terra.), a importância do Plano Municipal de Saneamento Básico, o Plano de Mobilização Social e o relatório preliminar de diagnóstico do município. Este relatório 12 preliminar de diagnóstico deverá ser discutido com a comunidade. De tal forma que os pontos fortes e fracos do setor de saneamento municipal, identificados pela Terra e/ou questionários e/ou levantados pelos participantes sejam amplamente avaliados. As sugestões e criticas deste evento serão analisadas e utilizadas para confeccionar o relatório final de diagnóstico, que será composto tanto pelo enfoque técnico como pelo diagnóstico participativo levantado das percepções sociais. Até o termino da confecção do texto final o relatório preliminar será mantido pela prefeitura em seu site para consulta e contribuições. (Ministério das Cidades, 2011). 5.2 FASE DE PROGNÓSTICO Neste evento será apresentado pela Terra o relatório preliminar de prognóstico envolvendo a prospectiva e planejamento estratégico, os cenários, objetivos e metas. Os pontos fortes e fracos do prognóstico serão analisados, avaliados e discutidos entre os participantes. As críticas e sugestões após a devida análise serão agregadas ao relatório final de prognóstico, a fim de que, a prospectiva estratégica seja compatível com as aspirações sociais e com as características econômico-sociais do município. Até o fim da confecção do texto final o relatório preliminar será mantido pela prefeitura em seu site para consulta e contribuições. (JUNIOR, 2012) 5.3 FASES DE PRIORIZAÇÃO DE OBJETIVOS E/OU PROGRAMAS Neste evento a Terra fará uma apresentação para a comunidade dos programas, projetos e ações para o alcance do cenário de referência. Este relatório preliminar será discutido com a comunidade de forma que os programas, projetos e ações específicas para cada eixo do setor de saneamento sejam hierarquizados de acordo com os anseios da população. As sugestões e criticas deste evento serão analisadas e utilizadas para confeccionar o relatório final considerando as necessidades reais da população. Será realizado um levantamento de alternativas de soluções de saneamento, tendo em conta a cultura, os hábitos e as atitudes em nível local. Até o fim da confecção do texto final o relatório preliminar será mantido pela prefeitura em seu site para consulta e contribuições. 13 5.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES E PARCEIROS A mobilização social não deve confundida com manifestações públicas, tendo a presença das pessoas em passeata, concentração, isso não caracteriza uma mobilização. Mobilização social é um processo educativo que promove o exercício da participação social, estando as pessoas envolvidas não fazendo parte, mas sendo parte, de forma a compreender o processo e participar criticamente das decisões. Ela estabelece estratégias de mobilização dos agentes, inclusive para o envolvimento dos meios de comunicação (jornais, rádios e outros). A mobilização social deve ser reconhecida como um ato de comunicação, mas a mesma mobilização não se confunde com propaganda ou divulgação, ela exige ações de comunicação, enquanto processo de compartilhamento de ideais, visões e informações. Na perspectiva das políticas públicas, mobilização social pode ser caracterizada como processo que ocorre quando um grupo de pessoas, uma comunidade ou uma sociedade decide e age com um objetivo comum, buscando, quotidianamente, resultados envolvidos. Segundo Antônio Lino, fundador da ONG 3Aracati, “A Mobilização Social é um processo educativo que promove a participação (empoderamento) de muitas e diferentes pessoas (irradiação) em torno de um propósito comum, a mobilização social.” Para fins metodológicos e analíticos, é importante ainda definir os elementos constituintes da mobilização social, quais sejam: empoderamento, irradiação e a convergência (Figura 1). Empoderar (participação) Promover a iniciativa e a participação das pessoas Convergir Buscar um propósito comum Irradiar Muitas pessoas Diferentes públicos Organização social Figura 1: Processo de Mobilização Social segundo Antonio Lino – Aracati. 3A Aracati - Agência de Mobilização Social nasceu em 1999, da fusão de duas outras organizações com a missão de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de participação juvenil no Brasil. Desde sua fundação, vem formando grupos de jovens e pautando a participação brasileira. 14 Os atores sociais parceiros para ajudar na mobilização social devem ser líderes comunitários dos bairros e/ou distritos, representantes institucionais (Câmara municipal de vereadores, universidades, companhia de saneamento, órgãos públicos), conselhos (conselhos municipais e de classes), representantes de sindicatos, associações, cooperativas e organizações. Todos os agentes públicos ativos no processo de mobilização social deveram ter um suplente. Recomenda-se que os cadastros dos agentes públicos sejam feitos e atualizados pelo Comitê Executivo. 5.5 EQUIPES DE TRABALHO A equipe de trabalho para o desenvolvimento do PMSB do município de Ouvidor deverá ser composta pelos membros do Comitê de Coordenação e Comitê Executivo, por membros da equipe técnica municipal e pela equipe técnica da empresa Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais Ltda. O Comitê de Coordenação é a instância consultiva e deliberativa, formalmente institucionalizada. A ele são atribuídas as funções de: discutir, avaliar e aprovar o trabalho produzido pelo Comitê Executivo; criticar e sugerir alternativas, buscando promover a integração das ações de saneamento inclusive do ponto de vista de viabilidade técnica, operacional, financeira e ambiental (FUNASA, 2012). O Comitê Executivo é a instância responsável pela operacionalização do processo de elaboração do Plano. A ele são atribuídas as funções de: executar todas as atividades previstas no Termo de Referência apreciando as atividades de cada fase da elaboração do PMSB e de cada produto a ser entregue à FUNASA e observar os prazos indicados no cronograma de execução para finalização dos produtos (FUNASA, 2012). A equipe técnica do município é atribuída às funções de: participar das reuniões e audiências públicas; fornecer informações e auxiliar na sua disponibilização sempre que necessário; colaborar com a mobilização social. A equipe técnica da Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais fica encarregada da elaboração do PMSB, com a apresentação dos produtos em tempo hábil e elaboração do material referente à mobilização social. A equipe técnica da Terra será composta por: 15 1. Emanoelle De Souza Magalhães – Tecnóloga em Geoprocessamento e Gestora Ambiental – CREA: 16702/D-DF. 2. Estela Fernandes de Morais – CPF 028.775.341-70 – Graduando em Engenharia Civil. 3. Giovane Moraes Toledo – Biólogo CRBio 70133/04-D – Especialista em Educação Ambiental. 4. Gleide Moura de Morais Silva – CPF: 968.263.801-10 – Pedagoga. 5. Ivaldo Donizetti de Oliveira – Engenheiro Civil CREA 52005/D-MG - Especialista em engenharia sanitária e ambiental. 6. Izabel Cristina Moura de Morais – Tecnóloga em Saneamento Ambiental e Técnica e saneamento CREA 12.539/D-GO – Especialista em tratamento e disposiçãofinal de resíduos sólidos e líquidos. 7. Luis Carlos Fernandes – CPF: 039.522.451-94 – Graduando em Engenharia Ambiental. 8. Marcio Pereira Ramos - Técnico Operacional Pleno – CPF: 011.191.351-92 9. Rodrigo De Oliveira Pires – Tecnólogo em Saneamento Ambiental- Graduando em Engenharia Ambiental - CPF: 031.879.971-55. 10. Rogério Menezes De Oliveira – Administrador – CPF: 032.158.036-23. 11. Rosângela Maria Ribeiro - Engenheira Sanitarista e Ambiental e de Segurança do Trabalho - CREA 1201745845 / D-MT. 5.6 MAPEAMENTO DOS SEGUIMENTOS PARA MOBILIZAÇÃO SOCIAL A mobilização social deve abranger toda a área do município (meio urbano e rural) para isso, a divisão do território municipal deve ser representada pela área urbana em uma região chamada de Setor de Mobilização (SM), ou seja, um local planejado para receber os eventos participativos de forma a promover efetivamente a presença da comunidade. Esta demarcação foi definida conforme a divisão territorial do município, constando a realização de 3 (três) Eventos de Mobilização (EM) no SM apontado. 16 Figura 2: Sede e Localidades. Fonte: Plano Diretor do Município de Ouvidor (2012) modificado pelo autor. Segundo dados do Instituto Mauro Borges, no perímetro do município de Ouvidor não há a referência de povoados ou distritos, assim como no Plano Diretor (2012) que evidencia somente localidades, tais como: Paraíso de Cima, São Miguel, Paraíso de Baixo, Boa Vista e Córrego Fundo. Os meios necessários para a realização dos eventos setoriais de mobilização social (debates, oficinas, reuniões, seminários, conferências, audiências públicas, entre outros) estarão sujeitos a infraestrutura disponibilizada pela prefeitura através dos centros de ensino e cultura, salões, ginásios de esportes ou mesmo ao ar livre, garantindo, no mínimo, que tais eventos alcancem toda a área urbana e rural mesmo que esta promoção seja em localidades remotas de regiões mais afastados do município. Os EM devem seguir o seguinte cronograma: 1. Audiência Pública para a divulgação do Diagnóstico e Prognóstico do PMSB; 2. Audiência Pública no intuito de promover a consulta pública na elaboração de Programas, Projetos e Ações; 3. Palestra ou oficina acerca do saneamento básico. Caso não haja infraestrutura adequada à realização dos eventos programados será disponibilizado transporte para o deslocamento da população até o local predefinido. 17 O objetivo dos EM é informar quanto a elaboração do PMSB e mobilizar os agentes públicos e de seguimentos representativos. Segue abaixo levantamento realizado pela Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais: SECRETARIAS E EMPRESA PÚBLICA Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal da Administração Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Obras, Infraestrutura e Transportes Secretaria Municipal de Esporte e Lazer Secretaria Municipal de Meio Ambiente Secretaria de Comunicação Secretaria Municipal de Agricultura Secretaria Municipal de Finanças Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social SANEAGO EMPRESAS PRIVADAS Anglo American Vale Fertilizantes Cerâmica Paraíso Chico Milota Reflorestamento Supermercado Ouvidor Supermercado Floresta Satélite Supermercado Mercearia Torquato Sakura Alimentos Jamp Posto de Combustível Chapadão Frutaria Ouvidor 18 ENTIDADES DE CLASSE Lions Clube de Ouvidor Pastoral da Criança de Ouvidor Conselho Tutelar da Criança e Adolescente ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, FUNDAÇÕES E ENTIDADES Igreja Cristã Evangélica Irmandade Nossa Senhora do Rosário Igreja Pentecostal Renovador Igreja Quadrangular Igreja Vida na Palavra Igreja Assembleia de Deus Igreja de Deus Igreja Congregação Cristã Igreja Adventista do Sétimo Dia Paróquia Santo Antônio Centro Espírita Amor Eterno SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES SindOuvidor - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ouvidor Associação de Moradores de Ouvidor – AMO INSTITUIÇÕES DE ENSINO E CULTURA Biblioteca Municipal Professor Abílio José Pires Cemei Ana Ramos dos Santos Escola Municipal Professora Ediene da Silva Dias Escola Estadual Dácio Amorim Fonseca Escola Estadual Antônio Ferreira Goulart 19 6 AÇÕES Para estimular a sociedade civil baseado na estratégia de Metodologias Participativas, seguirão duas etapas: 1º. Formalização por meio de ofícios aos seguimentos da sociedade civil, a participação ativa na elaboração do PMSB que contribuirá na comunicação e mobilização de atores e segmentos nas audiências públicas e reuniões préagendadas. Fica a cargo da prefeitura a disponibilização das informações através de site na INTERNET. 2º. Divulgação do início dos trabalhos da elaboração do PMSB, com objetivo de mobilizar a participação social e com isso envolver a população, através das suas representações sociais e políticas. Será produzida pela equipe pela equipe de trabalho, matéria informativa sobre o PMSB para a cidade em todos os seguimentos: social, econômico e ambiental. Também será informado os principais agentes envolvidos e a parceria no suporte das ações, bem como o relacionamento com a imprensa e parceiros na divulgação. Os seguimentos representativos e veículos de comunicação terão papel fundamental na construção da opinião pública, pois se sabe que as mudanças sociais só acontecem quando são comunicadas, entendidas e consideradas desejáveis. A divulgação deve priorizar o envolvimento de mídias que tenham uma maior agilidade em sua produção e uma grande capacidade de difusão, priorizando a viabilidade técnica e econômica. A parceria com a iniciativa privada, pública e demais entidades relacionadas à mídia devem ser consideradas e avaliadas bem como aplicação de mídia de baixo custo através da através da web. Os informativos poderão fortalecer o convencimento que os mobilizadores buscam nas abordagens corpo a corpo e nas reuniões. Pode-se buscar a disseminação na campanha através de ações de rua com grande apelo visual, bem como na participação de eventos de grande impacto social. Cuidado na concepção e produção das peças e atenção à assessoria de imprensa tendo sempre orientação da plataforma de comunicação pelas redes sociais e Web (site, redes sociais, e demais ferramentas). 20 6.1 ELABORAÇÃO DAS PEÇAS DE COMUNICAÇÃO Para um bom entendimento a comunicação terá que adotar peças de impacto visual, com menos inserção de textos, aliado ao uso da internet que possui importância fundamental na divulgação e rapidez na disseminação de informações. Deve-se atentar para a utilização de matérias informativas e de muito alcance perceptivo, cujas ferramentas darão notícia a sociedade, da existência e da elaboração do PMSB, incitando-a a participação em todos os eventos. Após essa ampla comunicação, muitos dos contatos e informativos irão para as redes sociais, onde permanentemente toda a comunidade estará envolvida em todas as etapas de elaboração do PMSB. Buscar-se-á um impacto com peças com apelo visual através de imagens e textos escritos, direcionando o público já informado para as redes sociais. O uso da divulgação de peças por meio físico deve ser comedido pela demanda a utilização de recursos naturais. Como não se pode prescindir da utilização dos mesmos, faremos todo o material com relativa economia e precaução, preservando a eficiência da comunicação e buscando atingir resultados satisfatórios que nortearão as campanhas de comunicação e caso necessário, utilizando de todos os outros meios disponíveis, quer seja rádios, jornais, etc. As campanhas que serão produzidas posteriormente a entrega deste produto continuarão tendo o mesmo visual das peças aqui propostas, objetivando fixação da “marca”. A variação textual irá depender do público-alvo e do objetivo a ser alcançado, com isso, as chamadas serão diferentes, uma vez que a elaboração PMSB já estará em andamento. É objetivo utilizar das seguintes peças descritas, onde abaixo também descreveremos a função de cada uma em particular, bem como o público-alvo. Vale lembrar que as peças estará em conformidade com as melhores orientações sobre a temática no Brasil, levando-se em conta o perfil cultural da cidade. As peças devem ser criadas no intuito de divulgar o PMSB, mas também para despertar o imaginário popular para a importância do envolvimento em trabalho de tão grande relevância. 6.2 LOGOMARCA E SLOGAN PARA COMUNICAÇÃO Criação de uma identidade visual que possa ser referencial não somente nas cartilhas como também durante toda elaboração do PMSB, tanto na sua divulgação, quanto em seus canais de 21 comunicação. Importante que não tenha semelhança com alguma campanha pública ou política, que ele traga referência à cidade e ao saneamento, evidenciando o meio ambiente. A logomarca deve ser o ponto de partida do PMS, pois serão instrumentos vitais para a fixação simbólica e efetiva do programa, devem apresentar cores sólidas e com imagens representativas sempre inseridas no contexto do PMSB. A elaboração desta identidade visual é de responsabilidade da Terra Consultoria e fica a critério da prefeitura de Ouvidor sua aprovação ou mesmo considerado sua criação pela própria prefeitura. Será enviado junto a este plano a sugestão de logomarca (em anexo). 6.3 PEÇAS PARA AMPLA DIVULGAÇÃO FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO Ofícios Releases Email Informes periódicos eletrônicos Exposição fotográfica Matérias / Assessoria de imprensa da Terra Consultoria Matérias informativas/ técnicas Cartilhas Folders Panfletos Vídeos 1. ITENS DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL UNIDADE QUANTIDADE 1.1. Item 1 - Folder e convites (impressos e xerocados). Unidade 3.000 1.2. Item 2 - Cartaz - Manuais e confeccionados pela equipe. Unidade 100 1.3. Item 3 - Divulgação - Rádio Comunitária. Horas 10 UNIDADE QUANTIDADE 2. ITENS DO EVENTO DE MOBILIZAÇÃO 2.1. Item 1 - Bloco papel - lápis. Unidade 200 2.2. Item 2 - Crachás - cartolina - cordão. Unidade 200 22 1. Itens de mobilização social: Itens necessários para realizar uma mobilização social, visando o incentivo à presença da sociedade no Evento de Mobilização do PMSB. 2. Itens do Evento Setorial: Itens necessários para realizar o Evento Setorial. Obs.: Todo o processo de Mobilização, bem como a realização da Conferência ocorrerá com recursos do município. A quantidade de material foi estipulado no número de habitantes, podendo variar de acordo com a necessidade. 6.3.1 FOLDER DIRECIONADO AO PÚBLICO GERAL O folder (folheto, brochura ou flyer) é um documento escrito com dobra, utilizado quando se quer passar uma quantidade de informações, ou então quando se faz necessário dar uma aparência estética a alguma mensagem de teor informativo ou publicitário. Uma peça publicitária que terá caráter promocional do PMSB e institucional por circular somente dentro da cidade. Limitada pelo seu espaço físico, irá conter informações de impacto visual, ou seja, com menos texto, todavia bastante abrangente. O Objetivo é que atenda o público em geral menos voltado à leitura e mais apto a obter informações instantâneas e pontuais. É evidente que grande parte da população demonstra sensibilidade aos movimentos ambientais, principalmente no que tange as necessidades básicas coletivas, porém, o estímulo através de folders busca aumentar esse interesse. Mesmo com o foco ao conteúdo visual, essa peça conterá informações importantes e sucintas, ressaltando a importância da água, esgoto e segregação do lixo nas residências e sua contextualização diretamente ligada à saúde pública. Os folders serão distribuídos por agentes de saúde da Prefeitura de Ouvidor diretamente nas residências, abordando os moradores através de ação porta a porta já difundida por esses agentes, conhecidos e aceitos na sociedade. É um meio forte e seguro na divulgação, além de evitar que os impressos sejam descartados irregularmente em vias públicas. O desenvolvimento e elaboração dos folders fica a critério da prefeitura podendo ser usado material já elaborado e produzido desde que caiba no contexto a ser desenvolvido por esse PMSB. 6.3.2 FOLDER DIRECIONADO AO SETOR PRODUTIVO Folder voltado para os comerciantes, empresários, profissionais de entidades de classe e seguimentos diversos, com conteúdo mais consistente, contendo informações técnicas sobre o 23 saneamento básico, seus agentes envolvidos e o papel das empresas neste contexto, principalmente no foco da responsabilidade solidária. O objetivo é que estes agentes atingidos contribuam com a mobilização e na difusão de informações. "Para compelir, contudo, o Poder Público a ser prudente e cuidadoso no vigiar, orientar e ordenar a saúde ambiental nos casos em que haja prejuízo para as pessoas, para a propriedade ou para os recursos naturais, mesmo com a observância dos padrões oficiais, o Poder Público deve responder solidariamente com o particular" (MACHADO, 1991, p. 203). 6.3.3 CARTILHA EDUCATIVA Dirigida aos alunos e os professores da rede pública e privada e demais agentes que estão em contato com a rede de ensino. A cartilha deve conter diversas informações e ilustrações que serão facilmente assimiladas. Esta cartilha será distribuída ao público infantil com a sugestão de criação de personagens infantis para comunicar diretamente com este público-alvo e que estabeleça um diálogo de modo a conscientizá-los para a importância do saneamento básico e do uso comedido dos recursos naturais, usando é claro, uma linguagem adequada para este público. O que se pretende é trazer o público infantil para o seio da campanha, porque indiretamente atingiremos seus pais e familiares. A cartilha infantil pode ser utilizada na forma de gibi com a oportunidade das crianças interagirem com o personagem, gerando a atividade lúdica. 6.4 EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA A falta de conhecimento impede o sucesso de diversas ações importantes, com isso, a fotografia de caráter informativa oferece uma visão clara, engenhosa e ampla de um acontecimento de interesse jornalístico. 24 Por esse motivo serão feitas, em acordo com as mesmas, a mobilização dos jornais locais na produção fotográficas do tema saneamento a ser exposta nos eventos de mobilização no intuito de elucidar a população a importância do tema, buscando assim sua participação mais efetiva. 6.5 CAMPANHAS VIRTUAIS As campanhas virtuais são criadas para aprimorar o canal de comunicação e mobilização social, deve ser mais amplamente usada devido sua rapidez e maior abrangência, além do caráter sustentável através da redução do uso de material impresso. As redes sociais representam hoje uma ferramenta de comunicação maciça, tanto para crianças, quanto jovens e adultos que as frequentam a todo minuto. Tem também a conotação de ser ambientalmente correta, porque evita desperdícios, como já evidenciado. O objetivo é comunicar sobre a elaboração do PMSB e manter todos os canais informados da evolução dos trabalhos, buscando o maior alcance possível. O facebook é a rede social mais difundida da atualidade, assim como o aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas para smartphones, o whatsapp que além de mensagens de texto, os usuários podem enviar imagens, vídeos e mensagens de áudio de mídia. Desta forma o responsável pela divulgação do PMSB pode informar em tempo real o desenvolvimento dos trabalhos em todas as fases, bem como divulgar os dias das audiências públicas, oficinas, reuniões e palestras que forem marcadas. É de amplo conhecimento a importância desta ferramenta para divulgação de movimentos sociais, comerciais, artísticos, etc. Possui interface amigável e qualquer cidadão, independente de faixa etária e classe social, consegue utilizar sem percalços, podendo participar de fóruns de debates, se manifestando a respeito do tema e tornando o processo de mobilização social ainda mais participativo. A criação de um site aliado a um blog também é uma opção para ser um canal de debates e de informação, contendo textos explicativos e aprovados pela equipe de trabalho, ampliando ainda mais o conteúdo das informações contidas no material impresso. O objetivo do site/blog é explorar todo o conteúdo programático ilimitadamente, evitando excesso de papeis e panfletos informativos. Assim como as redes sociais, é um importante canal para a participação popular, poderá receber comentários, onde qualquer cidadão poderá expressar o seu pensamento ou opinião a respeito do PMSB. Todos os comentários e participações serão 25 listados e entregues ao Comitê de Coordenação e Executivo através dos relatórios mensais para que possam ser levados em conta na avaliação do processo participativo. Estas ferramentas deverão ser criadas de comum acordo com a prefeitura de Ouvidor e será gerenciada por representante local do Comitê de Execução designado e com orientação da Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais. 6.6 DIVULGAÇÃO POR VÍDEO A produção de vídeos irá criar mais um canal de divulgação para o desenvolvimento e a importância do PMSB. Sugere-se a produção de vídeos com duração média de 30 segundos a ser vinculado no endereço de todas as redes sociais envolvidas e canais de comunicação diversos na internet. Os vídeos serão compartilhados após a aprovação prévia do Comitê de Coordenação e posteriormente inseridos (carregados) em conta registrada no site YOUTUBE. 6.7 BANNER ELETRÔNICO PARA SITES DE PARCEIROS Banners são utilizados para fazer publicidade na internet, podendo ser apresentados a partir de animações em Shockwave,Java ou Flash ou mesmo em formato de imagens estáticas. Geralmente possuem tamanho reduzido e são hospedados pela maioria dos sites que vendem espaço publicitário na web ou mesmo podem ter espaços cedidos em blogs, páginas comerciais ou institucionais. Os padrões que regulamentam o seu tamanho, são os definidos pela IAB (Internet Advertising Bureau) e CASIE (Coalision for Advertising Supported Information and Entertainment) e recomendados pela AMT (Associação de Mídia Interativa) para o uso no Brasil dimensionados através de pixels e no seguinte tamanho: • 468 X 60 Pixels (Full Banner); • 392 x 72 Pixels (Full Banner com barra de navegação vertical); • 234 x 60 Pixels (Half Banner); • 120 x 240 Pixels (Banner Vertical); • 120 x 90 Pixels (Button 1); • 120 x 60 Pixels (Button 2); • 125 x 125 Pixels (Square Button); • 88 x 31 Pixels (Micro Button). 26 Um banner eficiente é normalmente aquele que chama a atenção e desperta a curiosidade do internauta ao ponto de fazê-lo clicar no mesmo para ter acesso a mais informações sobre o que está sendo divulgado, podendo ser direcionado para qualquer outro site ou rede social. O banner pode ser utilizado tanto para fazer propaganda dentro de seu próprio site, quanto em outros websites através da compra, troca ou doação de espaço. Poderá com prévia autorização, ser veiculado no site da Prefeitura de Ouvidor, possibilitando ampliar a informação à população em geral. 6.8 CAMPANHAS EXTERNAS Esta etapa envolve a divulgação em mídias mais difundidas como a utilização de rádio comunitária local (como exemplo a Rádio Cidade FM 104,9), propaganda volante (através de caro de som), site oficial da prefeitura (www.ouvidor.go.gov.br), jornais locais e regionais, revistas, boletins e periódicos em geral, ou mesmo a televisão local. Serão elaboradas matérias informativas para a mídia local, onde haverá um resumo do conteúdo do desenvolvimento do PMSB. A mídia será multiplicadora do planejamento de comunicação. A redação do release será feita pela equipe da Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais e com a aprovação do Comitê de Coordenação do PMSB. Neste documento haverá a indicação dos responsáveis pelos comitês para atender a eventuais consultas da população e da própria mídia local. 6.9 EVENTOS COMUNITÁRIOS Para que sejam atendidos os objetivos do PMSB, a Terra sugere a realização de quatro reuniões. A primeira entre os Comitês (Coordenação e Executivo) e a Terra. As outras três reuniões serão feitas na forma de Audiências Publicas e Eventos de Mobilização na forma de palestras, oficinas e demais eventos com a função de mobilizar a sociedade quanto à importância da elaboração do PMSB. A Terra também fez uso de questionários junto à população para complementar o levantamento social e melhor entender os anseios da população. Este foi submetido à aprovação e avaliação do Comitê de Coordenação e foi aplicado nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2014. 27 6.10 REUNIÕES TÉCNICAS A reunião de apresentação foi realizada em área cedida pelo CRAS de Ouvidor no dia 2 de abril de 20014 com convocação prévia por parte da empresa contratada. O intuito da reunião foi a de contatar todos os envolvidos dos órgãos públicos e criar um canal de debate sobre o tema. Como observado na figura 1, a apresentação ficou a cargo da Engenheira Rosângela Ribeiro da Terra Consultoria, Estudos e Projetos Ambientais e com a presença de representantes da Prefeitura, SANEAGO, Vigilância Sanitária, COMDEMA e todas as secretarias municipais, conforme figuras 3 e 4. Foi repassada a incumbência de indicar os nomes a compor os comitês a Secretária de Meio Ambiente Angélica Freires. De acordo com a secretária, após as organizações internas da prefeitura e discussões inerentes ao tema, os membros dos Comitês deverão estar devidamente nomeados. Figura 3 – Apresentação da Engenheira Rosângela Ribeiro da Terra Consultoria. Figura 4 – Representantes do poder público. O objetivo deste encontro foi: 1. Elucidar os quatro eixos do saneamento básico e a importância do PMSB; 2. Apresentar os prováveis membros dos Comitês no âmbito público; 3. Detalhamento da função de cada um na elaboração do PMSB; 4. Levantar os problemas locais enfrentados na área do saneamento básico. Posteriormente a esta fase as demais reuniões terão como foco: 1. Apresentação do Plano de Mobilização Social e de cada etapa de realização e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. A minuta do Plano de 28 Mobilização Social será previamente enviada a todos os membros dos Comitês para apreciação e discussão; 2. Discussão dos pontos levantados pelos membros dos Comitês; 3. Identificação de recursos humanos para o desenvolvimento do PMSB; 4. Identificação dos atores sociais, principalmente dos lideres comunitários aptos a contribuírem com o PMSB; 5. Identificação das secretarias, dos agentes públicos municipais, entidades, associações ONGs, empresas, instituições, sindicatos, fundações e demais órgãos envolvidos, importantes para a realização do PMSB. 6. Apresentação, discussão e aprovação de ações, programas, metas e atividades propostas; 7. Métodos de levantamento de dados e treinamento de equipe. 8. Aplicação de questionários de opinião púbica. 6.11 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS As audiências fundamentam-se no princípio da publicidade dos atos da administração e estão relacionadas com o repasse de informações das atividades e definições por parte do Poder Público. Como acontece com o Plano Diretor, aqui também, será feito a audiência pública na elaboração do PMSB, todos os eventos públicos serão realizados buscando ter uma relevante participação popular com oportunidade de manifestação ampla. Possuem caráter participativo e os documentos a serem discutidos (em sua versão preliminar) serão disponibilizados no site da prefeitura com antecedência mínima de 03 (três) dias da data da reunião. O texto final elaborado após cada fase ficará no site da prefeitura até o término da construção do PMSB. A mobilização da população para as audiências públicas poderá ser realizada através de “carros de som” que devem circular nos bairro do município. A comunicação das informações e a mobilização também serão realizadas por mídia escrita (jornal local) e falada (rádio local). Os lideres comunitários tem papel fundamental nesta etapa podendo ajudar na divulgação das informações em sua área de atuação através de cartazes e panfletos. O meio digital (facebook, twiter, e-mail e informes no site da prefeitura) devem ser incentivados. 29 Durantes as reuniões e audiências será utilizado o uso de painéis, panfletos e documentos para divulgar e uniformizar as informações entre os participantes. Todas as apresentações por parte da Terra serão realizadas com o apoio de recursos multimídia (computador e Data-show). Em todas as reuniões e eventos realizados na elaboração do PMSB deverá haver o registro através de atas, fotos, e a coleta de assinaturas dos participantes. Poderá também haver o registro do áudio e vídeo, porém o mesmo fica sob o critério da prefeitura e sob a responsabilidade do Comitê de Coordenação. 7 CRONOGRAMA O Plano de Mobilização Social visa desenvolver ações para a sensibilização da sociedade quanto à relevância do Plano e da sua participação no processo de sua elaboração. Conforme tal definição, o Plano de Mobilização Social deverá abranger: 7.1 CRONOGRAMA DE AÇÕES FASES DO PMS 1. Criação logomarca e slogan do PARÂMETROS • PMSB; A logomarca e o slogan devem ser o ponto de partida do PMS, pois, são instrumentos vitais para a fixação simbólica e efetiva do programa. 2. Formatação de mecanismos de • divulgação e comunicação para a disseminação e o acesso às informações; 3. Serão utilizadas todas as ferramentas de comunicação virtual através de blogs, redes sociais, vídeos e sites; • Materiais impressos para informar e educar, estimulando a co-participação social. Criação de layouts para materiais impressos e virtuais; 4. Geração de conteúdos; 30 5. Estabelecimento de canais para recebimento de • informações, Ativação e manutenção dos canais de comunicação propostos focando na divulgação ativa e repercussão sugestões e críticas; pela sociedade (divulgação receptiva) em nível local, traçando relacionamento com o público local que poderá interagir por meio das ferramentas online: site/blog, facebook, email, Instagran e outras ferramentas virtuais interativas. 6. Elaboração e execução do Plano • de Mobilização Social – PMS; Este não é imutável e sim referencial para a execução dos serviços, em atendimento ao escopo dos trabalhos. A metodologia a ser adotada foi tal que permita à equipe técnica, em conjunto com os comitês, atuar com maior liberdade no sentido de buscar as soluções mais adequadas para o desenvolvimento das atividades. 7. Eventos de Mobilização Social; • Participação na agenda de parceiros oferecendo oficinas, mini-cursos, palestras e eventos culturais com música/teatro. • Divulgação por meio de seus canais de comunicação e mídias (impressas e online). 8. Interação com mídia local; • Parceira com Instituições de ensino. • Estabelecer contato com os diversos veículos de comunicação (Jornal impresso, TV, rádio, revistas e sites de notícias) buscando mídias espontâneas. • Promoção de debates em programas de notícias em TV e rádio. 9. Audiência pública para o processo • de validação do PMSB; Concepção de eventos abertos à comunidade local para discussão e participação popular na formulação do PMSB. • Será informada via ofícios, redes sociais e matérias espontâneas. 31 10. Relatório dos eventos; • Haverá relatório escrito das ações, fotografias de eventos e outras ações dos trabalhos, mobilização e audiências públicas. 11. Entrega do PMSB; • Divulgados em redes sociais, mídias espontâneas. 12. Divulgação do PMSB. • Divulgação por redes sociais e mídias espontâneas. Para a apresentação dos produtos, o cronograma proposto segue o ordenamento seguindo o Quadro 1. FASES DO PMS (2014) Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. 1. Criação logomarca e slogan do PMSB; 2. Formatação de mecanismos de divulgação e comunicação para a disseminação e o acesso às informações; 3. Criação de layouts para materiais impressos e virtuais; 4. Geração de conteúdos; 5. Estabelecimento de canais para recebimento de informações, sugestões e críticas; 6. Elaboração e execução do Plano de Mobilização Social – PMS; 7. Eventos de Mobilização Social; 8. Interação com mídia local; 9. Audiência pública para o processo de validação do PMSB; 10. Relatório dos eventos; 11. Entrega do PMSB; 12. Divulgação do PMSB. Quadro 1 – Cronograma de execução do PMS. FASES DO PMS (2014-2015) 1. Criação logomarca e slogan do PMSB; 2. Formatação de mecanismos de divulgação e comunicação para a disseminação e o acesso às informações; 32 3. Criação de layouts para materiais impressos e virtuais; 4. Geração de conteúdos; 5. Estabelecimento de canais para recebimento de informações, sugestões e críticas; 6. Elaboração e execução do Plano de Mobilização Social – PMS; 7. Eventos de Mobilização Social; 8. Interação com mídia local; 9. Audiência pública para o processo de validação do PMSB; 10. Relatório dos eventos; 11. Entrega do PMSB; 12. Divulgação do PMSB. Quadro 1 – Cronograma de execução do PMS (continuação). 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O Plano de Mobilização Social – PMS prevê a implementação de um sistema de monitoramento e avaliação baseado na combinação de várias abordagens, com maior ênfase nas ferramentas baseadas em metas. A dimensão do monitoramento consistirá na coleta sistemática e análise de como o PMS evolui, buscando melhorar a sua eficiência e a sua eficácia, envolvendo os seguintes aspectos: 1. Estabelecer indicadores de eficiência; 2. Estabelecer sistemas para coleta de informações, relacionando os indicadores definidos; 3. Coletar e armazenar a informação; 4. Analisar a informação; 5. Utilizar a informação para informar ao gerenciamento periódico. A dimensão da avaliação terá um caráter formativo, sendo elaborada ao mesmo tempo em que o PMSB estiver sendo desenvolvido, e servirá basicamente para: 1. Avaliar o que o PMSB pretende atingir; 2. Analisar seu progresso em relação ao previsto e suas metas de impacto; 3. Examinar se houve eficácia na estratégia proposta; 33 4. Examinar se houve o uso eficiente dos recursos. Todos os eventos serão documentados com fotografias eregistro de presenças para análise. O objetivo é registrar todos os acontecimentos que serão amplamente divulgados nas redes sociais e farão parte integrante do PMSB, quando de seu relatório final. Por ocasião dos eventos a população conhecerá o contexto da elaboração do PMSB, tendo contato com equipes profissionais bem como receberá todas as informações necessárias e desejadas. Será disponibilizado no site o cronograma das atividades, banco de dados, conteúdos pertinentes e noticias vinculada a elaboração do plano. O site será uma ferramenta importante, pois dispõe de ambiente virtual (fórum de debate) que contribuirá para a avaliação, o monitoramento e a troca de informações. 34 9 BIBILIOGRAFIA BRASIL. Presidência da República. DECRETO Nº 8.243. Institui a Política de Participação social – PNS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, e dá outras providências. BAQUERO, Rute Vivian Angelo. Empoderamento: Instrumento De Emancipação Social? – Uma Discussão Conceitual. REVISTA DEBATES, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p.173-187, jan.-abr. 2012. BRASIL. Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde. Termo de referência para elaboração de planos municipais de saneamento básico. Brasília, DF, 2012. 14p. BRASIL. Ministério das Cidades. Guia para elaboração de planos municipais de saneamento básico. Brasília, DF, 2011, 49p. FERNANDES, Rubens César. Terceiro setor. In: Privado, porém público: o terceiro setor na América Latina. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. FONSECA, Cláudia G. da. A comunicação e a produção de sentido sobre a saúde. Geraes Revista de Comunicação Social, Belo Horizonte, n. 49, p. 39-43, 1998. FONSECA, Magna Pataro; COSTA, Maria da Conceição Baêta da. Educação, comunicação e mobilização social: instrumentos e sensibilização para limpeza urbana em Belo Horizonte. Belo Horizonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 1996 FONSECA, Magna Pataro; COSTA, Maria da Conceição Baêta da. Educação, comunicação e mobilização social: instrumentos e sensibilização para limpeza urbana em Belo Horizonte. Belo Horizonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 1996. FRANCO, Augusto de. Ação local: a nova política da contemporaneidade. Brasília/Rio de Janeiro: Ágora/FASE, 1995. 35 HABERMAS, J. Teoría de la acción comunicativa: complementos e estudios previos. Madrid: Cátedra, 1989a. HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre faticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. HENRIQUES, Márcio Simeone. O planejamento sistêmico da comunicação. Belo Horizonte. 1998. JUNIOR, Alceu de C. G.; SOBRINHO, Geraldo B.; SAMPAIO, Camila C. A informação no contexto dos planos de saneamento básico. 2° Ed, Brasília, 2012. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo. Atlas 2002. PERUZZO, Cicília Maria Krohling. Comunicação nos movimentos populares. Petrópolis: Vozes, 1998. TACUSSEL, Patrick. Comunidade e Sociedade: a partilha intersubjetiva do sentido. Geraes – Revista de Comunicação Social, Belo Horizonte, n. 49, p. 3-12, 1998. TELLES, Vera da Silva. Direitos sociais. Afinal do que se trata? Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. TORO, Bernardo. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação: Autentica Editora LTDA, 104 págs. Nísia Maria Duarte Werneck. 36 TORO, Bernardo. O que é Mobilização Social. Nossa Salvador. Disponível em: <http://www.nossasalvador.org.br/site/colunas/135-o-que-e-mobilizacao-social>. Acesso em 10/02/2013. TORO, José Bernardo - “Comunicação e Mobilização Social” – Universidade de Brasília, 1996 – Pág. 26 - Seminário Mobilização Social (Org. Tânia Siqueira Montoro – UNB-DF). 37 10 ANEXOS 10.1 ANEXO I – LISTA DE MEMBROS DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E DE EXECUÇÃO – PMSB OUVIDOR COMITÊ DE COORDENAÇÃO I – REPRESENTANTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE OUVIDOR TITULAR CARGO SUPLENTE Angélica Silvério Secretário Freires Municipal Vívian Galdino Felício de Meio Ambiente Luciano Martins Subprocurador de Oliveira TELEFONE / E-MAIL (64) 3478-1765 [email protected] do Cleisson Antônio da (64) 3478-1162 Município Fonseca [email protected] Leonardo Martins Engenheiro Civil ligado Cláudio Cezar Pereira (64) 3478-1155 de [email protected] Castro à Secretaria Municipal Teixeira de Obras e Serviços Públicos II – REPRESENTANTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE OUVIDOR TITULAR CARGO Ciro Borges da Vereador SUPLENTE TELEFONE / E-MAIL Heleno Borges Ribeiro (64) 3478-1224 Fonseca [email protected] III – REPRESENTANTE DA TERRA ESTUDOS E PROJETOS AMBIENTAIS LTDA. TITULAR Izabel CARGO Cristina Tecnóloga Moura de Morais CREA GO SUPLENTE em Rogério Menezes De (62) 3942 – 6306 Saneamento Ambiental Oliveira 12.539/D- e Técnica e CPF: 032.158.036-23 saneamento Especialista TELEFONE / E-MAIL (62) 8127-3932 [email protected] [email protected] em tratamento e disposição 38 final de resíduos sólidos e líquidos. Ivaldo Donizetti de Engenheiro Civil, Geraldo Oliveira Especialista CREA 52005/D- engenharia sanitária e MG Aloísio de (62) 3942 – 6306 em Macedo ambiental. (62) 8242 – 2226 - Engenheiro de Minas – [email protected] CREA 71033/DMG COMITÊ EXECUTIVO I – REPRESENTANTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE OUVIDOR TITULAR CARGO TELEFONE / E-MAIL Flaviane Maria Honória Engenheira Ambiental ligada à (64) 3478-1765 Secretaria Municipal de Meio [email protected] Ambiente Washington Gonçalves de Administrativo da Secretaria 64 3478-1226 Almeida Vaz de Cidadania e Assistência [email protected] Social Vitor Augusto de Melo Bastos Engenheiro Ambiental ligado à 64 3478-1585 Secretaria de Agricultura [email protected] Valcirene Francisca Pereira Chefe de Unidade Secretaria de 64 3478-1170 Escolar – [email protected] Administrativo da Secretaria de Educação Lidiamara Cristina da Silva Lotada na Secretaria de 64 3478-1162 Administração e Planejamento [email protected] 39 II – REPRESENTANTE DA SANEAGO Neiton Wisner Ribeiro Gerente Regional do Distrito 64 3478-1169 de Ouvidor. [email protected] III – REPRESENTANTE DA TERRA ESTUDOS E PROJETOS AMBIENTAIS LTDA. TITULAR CARGO TELEFONE / E-MAIL Rosângela Maria Ribeiro Engenheira Ambiental Sanitarista e de Segurança do Trabalho (62) 3942 – 6306 CREA: 1201745845 / D-MT Emanoelle de Souza Tecnóloga [email protected] em (62) 3942 – 6306 Magalhães Geoprocessamento CREA: 16702/D-DF Gestora Ambiental Rodrigo de Oliveira Pires Tecnólogo em Saneamento CPF: 031.879.971-55 (62) 8145-0125 e [email protected] (62) 3942 – 6306 [email protected] Helder Pires Basílio Tecnólogo em Saneamento (62) 3942 – 6306 CREA: 20485/D-GO Ambiental (62) 8242 – 2226 [email protected] Jéssica Fernanda Viana Pereira Estagiária em Engenharia (62) 3942 – 6306 Ambiental CPF: 025.493.411-04 (62) 8242 – 2226 [email protected] Luis Carlos Fernandes Estagiário em Engenharia (62) 3942 – 6306 CPF: 039.522.451-94 Ambiental (62) 8242 – 2226 [email protected] 40 10.2 ANEXO II – DECRETO MUNICIPAL 41 42 43 44 45 46 47 10.3 ANEXO III – CALENDÁRIO OFICIAL DE EVENTOS DE OUVIDOR – 2014 Com intuito de promover maior interação entre comunidade e a gestão pública, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente planeja realizar os eventos nas datas abaixo descritas para despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental do nosso município, modificando as atitudes em relação ao meio que vivemos. Frisa-se que os eventos referem-se à datas primordiais para a promoção da educação ambiental. 22 de Março de 2014 - Dia Mundial da Água Envolver turmas de ensino fundamental (possivelmente entre terceiro e quinto ano) da Escola Municipal Professora Ediene da Silva Dias, para uma palestra e visita a estação de tratamento de água do município. Envolver essas em uma ação de ‘’blitz ecológica’’ no período matutino para distribuição de material e orientação da população em geral quanto ao uso racional da água. Junho de 2014 Dia Mundial do Meio Ambiente – 05 de junho Envolver a comunidade ealunos e professores do Projeto Esporte Cultura e Lazerem um evento noturno no bosque para sensibilização das questões ambientais, com a apresentação de grupo teatral, dança e atividades ao ar livre. Julho de 2014 Consolidar parceria com Rotary Clube para realização de mais uma edição do projeto de Limpeza do Rio São Marcos. Com a participação da comunidade em geral para formação de equipes que percorrem o leito e as margens do rio São Marcos para a coleta de lixo. Agosto de 2014 - Feira Cultural e Ambiental de Ouvidor Participar da 5ª edição da Feira Cultural e Ambiental de Ouvidor, com a exposição no evento e doação de mudas e brindes para a comunidade, buscando o despertar para importância de preservarmos o bioma local. 48 Setembro de 2014 - Dia do Cerrado e dia da Árvore Promover ações de doação de mudas nativas do Cerrado.Realizar mais uma etapa do projeto Adote uma árvore (Arborização urbana). Realizar palestras, atividades e caminhada com alunos do projeto Esporte Cultura Lazer, Projeto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, CEMEI Ana Ramos dos Santos. Outubro de 2014 Em virtude das festividades de aniversário de Ouvidor estão previstas inauguração de nova área verde no município e participação no desfile cívico, com a divulgação de projetos da Secretaria. Dezembro de 2014 Realização de mais uma caminhada ecológica com foco nas nascentes do manancial de abastecimento público, com educação ambiental e plantio de mudas. Envolverá alunos e toda equipe da Escola Municipal Professora Ediene da Silva Dias. Obs.1: Os eventos e suas necessidades poderão sofrer alterações, que serão comunicadas com antecedência. Obs.2: Outros novos eventos poderão ser propostos em virtude de futuras demandas. 49 10.4 ANEXO IV – QUESTIONÁRIO DO DIAGNÓSTICO DO PMSB QUESTIONÁRIO DO DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO DO PLANO DE SANEAMENTO DO MUNICIPIO DE OUVIDOR / GO Nome: _____________________________________________________________________________ Idade: ______________________________ Sexo:( ) feminino ( ) masculino Bairro/Setor de residência: _______________________________________________________ Quanto tempo mora no bairro/setor? ( ) Até 1 ano ( ) Entre 1 e 2 anos ( ) Entre 3 e 5 na os ( ) Entre 5 e 10 anos ( ) Mais de 10 anos Quantas pessoas moram em sua residência? ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( ) mais de 6 pessoas Qual o seu grau de escolaridade? ( ) Sem escolaridade ( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio ( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) Pós graduação SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1. Você sabe de onde vem à água que abastece sua residência? ( )rede pública ( )poço ( ) cisterna ( )não sei 50 ( )outros ______________________________________________________________________ 2. Você sabe como é a qualidade da água que abastece sua residência? Visual( )sempre boa ( )quase sempre boa Gosto( ) sempre boa ( ) quase sempre boa ( )nunca boa Cheiro( ) sempre boa ( ) quase sempre boa ( )nunca boa 3. Costuma faltar água em sua casa e/ou em seu bairro? ( ) nunca 4. ( ) algumas vezes ( ) sempre Você costuma aproveitar a água da chuva? ( ) nunca 5. ( )nunca boa ( ) algumas vezes ( ) sempre Com que frequência você lava sua caixa d’água? ( )A cada 6 meses ( )A cada 1ano ( ) A cada2anos ( )nunca lavou ( ) não sei 6. Costuma realizar alguma ação para redução do desperdício de água em sua residência? ( )nunca 7. ( )algumas vezes ( )sempre, qual ____________________________ Sabe de alguma ação de degradação no manancial que abastece o município? ( )desmatamento ( )lançamento de esgoto clandestino ( )lixo ( )uso de defensivo agrícola nas proximidades ( ) não sei ( ) outros _____________________________________________________________________ 8. Como você considera o serviço de atendimento ao público da SANEAGO? ( )ótimo ( ) bom( ) normal ( )ruim ( )péssimo ( )prefiro não opinar 51 9. Você acha justo o preço dos serviços de água? ( )sim ( )não SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO 1. No seu bairro/rua tem rede de esgoto? ( ) sim 2. ( ) não ( ) não sei Seu imóvel está interligado a rede de esgoto? ( ) sim ( ) se não, porque?______________________________________________________________ 3. Se o seu sistema de coleta de esgoto é fossa séptica, você já mandou esgotar alguma vez? ( ) sim, de quanto e quanto tempo?_________________________________________________ ( ) se não, porque?______________________________________________________________ ( ) não sei 4. Tem ciência de algum lançamento clandestino de esgoto no córrego do seu bairro ou da sua cidade? ( ) sim, onde? _________________________________________________________________ ( ) não ( ) não sei 5. Esse lançamento clandestino traz para sua residência que tipo de transtorno? ( ) mal cheiro ( ) roedores ( ) doenças ( ) não sei ( ) não há esse tipo de problema no meu bairro/rua SISTEMA DE DRENAGEM URBANA 1. Seu bairro/rua possui sistema de micro drenagem (canalização, bueiro, boca de lobo)? 52 ( ) sim 2. ( ) não ( ) não sei Sabe da existência de lançamento de esgoto em algum córrego do seu bairro? ( ) sim, onde?__________________________________________________________________ ( ) não ( ) não sei 3. Sabe da existência de lançamento de lixo em algum córrego do seu bairro? ( ) sim, onde?__________________________________________________________________ ( ) não ( ) não sei 4. Seu bairro sofre com alguns desses problemas? ( ) enchente ( ) alagamentos/inundação ( ) deslizamentos de terra/escorregamento ( ) enxurrada ( ) erosão ( ) não sei opinar ( ) não há nenhum desses problemas no meu bairro ( ) sabe aonde ocorrem?_________________________________________________________ 5. Já participou de algum programa ou projeto de conservação e preservação de rios e córregos no seu bairro ou no município? ( ) nunca participei ( ) algumas vezes, lembra do nome do evento ou qual o nome do córrego? ________________ SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESIDUOS 1. ( ) sim 2. No seu bairro/rua é feita a coleta convencional de resíduos domésticos? ( ) não ( ) não sei Sabe a frequência da coleta convencional de resíduos domésticos? ( ) se sim, quantos dias da semana?________________________________________________ ( ) se não, porque?______________________________________________________________ 53 3. A quantidade de dias para a coleta dos resíduos domésticos feita no seu bairro é satisfatória? ( ) sim ( ) se não, porque?______________________________________________________________ ( ) não sei 4. Qual o destino dado ao lixo produzido em sua residência? ( ) encaminha para o centro de reciclagem ( ) encaminha para a coleta convencional ( ) enterra ( ) queima ( ) não sei opinar ( ) utiliza outro método, qual?_____________________________________________________ 5. Você tem conhecimento da execução da coleta seletiva em seu bairro? ( ) sim 6. ( ) se não, porque?_____________________________________________ Você acha importante participar da coleta seletiva? ( ) sim ( ) se não, porque? _____________________________________________________________ ( ) não sei o que é coleta seletiva. 7. Qual o destino dado aos materiais recicláveis de sua residência? ( ) encaminha para o centro de reciclagem ( ) encaminha para a coleta convencional ( ) guarda para algum catador autônomos recolher ( ) enterra ( ) queima ( ) não sei opinar ( ) outro _____________________________________________________________________ 8. Sabe qual o destino dado aos resíduos de construção civil e entulhos de obras no seu bairro? 54 ( ) são encaminhados para empresa terceirizada ( ) são encaminhados para um bota fora ( ) são recolhidos pela prefeitura ( ) não sei opinar ( ) outro _____________________________________________________________________ 9. Sabe qual o destino dado a lâmpadas, pilhas, baterias, pneus e produtos eletrônicos no seu bairro? ( ) são encaminhados para empresa terceirizada ( ) são encaminhados para um bota fora ( ) são recolhidos pela prefeitura ( ) não sei opinar ( ) outro _____________________________________________________________________ 10. São executados os serviços de varrição, capina e roçada em seu bairro? ( ) sim ( ) se não, porque? _____________________________________________________________ ( ) não sei 11. Você acha que as ruas do seu bairro são limpas? ( ) sim ( ) se não, porque? _____________________________________________________________ ( ) não sei 12. ( ) sim Você usa as lixeiras públicas instaladas na cidade? ( ) se não, porque? ___________________________________________ 55 10.5 ANEXO V – MODELO DE FOLDER/ CARTILHA 56 PANFLETOS UTILIZADOS PELA PREFEITURA 57 10.6 ANEXO VI – MODELO DE CONVITE 58 10.7 ANEXO VII – SUGESTÃO DE LOGOMARCA 59
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