Britagem e peneiramento: aprender o novo

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Britagem e peneiramento: aprender o novo
UNA PUBLICACIÓN DE KHL GROUP
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
www.construcaolatinoamericana.com
Maio 2016 I Ano 6 I Número 4
Guindastes e Transporte
AMÉRICA LATINA
UM SUPLEMENTO DA
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
Uma publicação do KHL Group
Mais cargas,
mais altas
A REVISTA DA INDÚSTRIA DE GUINDASTES E TRANSPORTE NA AMÉRICA LATINA
CLA 05 2016 Crane sup - Front Cover PTG.indd 1
Britagem e peneiramento:
aprender o novo
PERU
DUMPERS
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A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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EDITOR ASSISTENTE Fausto Oliveira
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JORNALISTA Juliana de Andrade
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ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Anita Bhakta
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DESIGNER JÚNIOR Mitchell Logue
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CLA 05 2016 Comment PTG.indd 3
Editorial
Turbulências
C
ada vez que se prepara uma nova edição da CLA, esperamos
poder entregar ao leitor não somente notícias interessantes e
as últimas novidades em termos de equipamentos e projetos,
mas também dar sempre boas novas. Lamentavelmente, isso não
é mais que um sonho, dado que a realidade às vezes nos obriga ao
contrário. Embora em geral a atitude correta para enfrentar a vida
seja o otimismo, é sempre importante ver a imagem completa, e esta
traz consigo panoramas mais obscuros do que os que gostaríamos. No
mínimo, o contexto é cinzento.
A edição de maio da CLA traz em suas páginas a última edição do
ranking Yellow Table, que lista os 50 maiores fabricantes de maquinário
do mundo, neste caso, segundo suas receitas de 2015. Nesse âmbito, as
notícias não são boas. As receitas das empresas listadas caíram 16,2%
em relação ao ano passado, dimensionando o mercado em US$133
bilhões, cifra que é a pior desde os US$109 bilhões de 2009, fruto da
grande crise financeira mundial daquele ano.
O primeiro trimestre deste ano também não foi o melhor para
algumas empresas, com uma contínua tendência à baixa. Os resultados
deste período para a Terex mostram uma queda de 4,7% em relação
ao mesmo período do ano passado. A Caterpillar, com receitas de
US$9,5 bilhões entre janeiro e março, mostra um descenso interanual
de US$3,2 bilhões. E quando se trata da China, a Zoomilion reportou
prejuízo de mais de US$100 milhões neste primeiro trimestre. Isso
para mencionar só alguns casos.
Se analisamos o panorama regional, o cenário tampouco é mais
propício. Muitos dos países latino-americanos, em maior ou menor
medida, estão vivendo turbulências. O Brasil, por exemplo, permanece
envolto em uma crise política, econômica e de transparência que
continua sacudindo o nosso setor. Uma das empresas construtoras
mais tradicionais do país, a Mendes Júnior, foi declarada inidônea,
o que se traduz no fato de que a companhia não poderá trabalhar em
obras de administração pública por pelo menos dois anos.
A empresa não é a única. Outras importantes companhias como
Odebrecht, UTC, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, Queiroz
Galvão, Techint e Empresa Brasileira de Engenharia, acusadas de
formar um cartel para ganhar as licitações da Angra 3, poderiam
receber sentença similar, talvez de até cinco anos.
Porém, chega de más notícias. O show tem que continuar e a
indústria, e a América Latina em particular, têm necessidades e forças
para seguir em frente.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
Gerente de Operações para a América Latina
KHL Group Américas
T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493
Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes,
Santiago, Chile
10/05/2016 12:46:51
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
UNA PUBLICACIÓN DE KHL GROUP
6
O governo equatoriano está analisando a privatização de algumas
de suas empresas para fazer frente ao gasto de reconstrução após o
terremoto em abril.
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
6
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Maio 2016 I Ano 6 I Número 4
PERU
PAÍS EM FOCO
Guindastes e Transporte
AMÉRICA LATINA
UM SUPLEMENTO DA
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
Uma publicação do KHL Group
Mais cargas,
mais altas
A REVISTA DA INDÚSTRIA DE GUINDASTES E TRANSPORTE NA AMÉRICA LATINA
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Britagem e peneiramento:
aprender o novo
PERU
DUMPERS
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O Peru, mesmo tendo o melhor crescimento da América Latina
em 2015, ainda sofre com uma infraestrutura deficitária.
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Veja matéria sobre
britagem e peneiramento:
pág. 23.
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
23
Uma região com muita mineração e crescente demanda por
agregados requer capacitação para adotar novas tecnologias de
britagem.
ELABORADO POR
DUMPERS
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2016
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Construção Latino-Americana se esforça para
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danos resultantes do material publicitário nãopublicado. A data oficial de publicação é o dia 15 de
cada mês. Construção Latino-Americana é publicada
10 vezes por ano por KHL Group Américas, LLC
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EUA. Este exemplar foi enviado em 16 de Maio
de 2016.
ASSINATURA: O preço da assinatura anual é
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aos nossos termos de controle. O editor reserva-se
o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não
qualificados.
SUPLEMENTO: GUINDASTES E
TRANSPORTE AMERICA LATINA
33
Uma revisão das últimas novidades na indústria de levantamento
de cargas, setor que testemunha demanda por equipamentos de
maior capacidade de carga e altura.
Guindastes e Transporte
AMÉRICA LATINA
UM SUPLEMENTO DA
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
CARGA PESADA
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NOTÍCIAS
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Uma publicação do KHL Group
Mais cargas,
mais altas
POR PAÍS
SC&RA
A REVISTA DA INDÚSTRIA DE GUINDASTES E TRANSPORTE NA AMÉRICA LATINA
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TRANSPORTE
45
47
32,2%
EUA
30,9%
23,7%
22,8%
Japão
10,6%
China
14,4%
7,7%
6,7%
6,9%
5,1%
5,0%
3,2%
3,2%
2,6%
2,6%
2,3%
2,0%
2,2%
2,3%
Finlândia
Reino Unido
RANKING: YELLOW TABLE
49
Uma forte queda na demanda por equipamentos afetou toda a
indústria global de maquinário, mas os fabricantes chineses estão
sendo mais afetados.
Itália
França
Áustria
POR REGIÃO
8,5%
Suécia
Alemanha
Coreia
do Sul
1,0%
0,8%
Este ano
Ano passado
Resto do
Mundo
0,4%
Europa
27,3%
América do Norte
32,7%
Ásia
39,6%
10/05/2
54
Mais de 580 mil visitantes de 200 países foram a esse importante
evento que acontece a cada três anos. Foi uma mostra de que em
vários lugares do mundo a construção continua ativa.
PARCERIA
ASSINATURA
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CLASSIFICADOS
59
APOIO
/revistaCLA
/cla_espanol
54
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 5
CLA 05 2016 Contents PTG.indd 5
anos, e
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coreano
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seus po
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disto é
voltou
Maio de 2016
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EVENTO: BAUMA
Construcción Latino-americana
também está disponível em espanhol.
23
PORCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO
www.khl.com
28
Escolher o equipamento mais indicado para uma operação não é
tarefa simples. A oferta de modelos e tamanhos vem ampliando e a
competição se tornou mais acirrada.
10/05/2016 14:34:27
NOTÍCIAS
Equador venderá ativos
para reconstrução
O
presidente do Equador,
Rafael Correa,
anunciou que seu
governo está considerando a
privatização de ao menos duas
empresas estatais para financiar
a reconstrução de Manabí e
Esmeraldas, duas das zonas
mais afetadas pelo terremoto de
7,8 pontos na escala Richter,
que em 16 de abril atingiu
o país e deixou mais de 650
mortos.
As empresas que estariam
à venda seriam o Banco del
Pacífico e a Sopladora, a
terceira maior hidroelétrica do
país. “Temos que transformar
EM DESTAQUE
BOLÍVIA A empresa
Nacional de Eletricidade
(Ende) da Bolívia e a
brasileira Eletrobrás estão
preparando uma integração
energética com a construção
de duas hidroelétricas
binacionais sobre o rio
Madeira, na fronteira.
Uma reunião entre Brasil
e Bolívia teve lugar em
fevereiro, na qual os países
concordaram em estudar a
pré-viabilidade e viabilidade
dos dois projetos, que serão
denominados Hidroelétrica
Binacional Río Madera
e Hidroelétrica Nacional
Cachuela Esperanza.
Segundo os primeiros
estudos, o empreendimento
pode alcançar 3 mil MW,
e ambos países estão
interessados em levar essa
energia ao Brasil. Uma nova
reunião estava marcada para
maio para abordar os temas
vinculados à integração.
essa riqueza em liquidez; se
estas vendas acontecerem,
podemos fazer bilhões de
dólares”, disse em programa
oficial de rádio.
Correa também especificou
que pensa em abrir o capital
de outras quatro companhias:
a Corporação Nacional
de Telecomunicações, a
transportadora de petróleo e
gás Flopec, a aerolinha Tame e
a têxtil Fabrec.
Mesmo que até o fechamento
desta edição não haja cifra
oficial de danos, se calculam
perdas ao redor de US$3
bilhões, cerca de 3% do PIB
do país.
A reconstrução se realizará
com base em uma metodologia
O anúncio foi feito pelo presidente do país, Rafael Correa.
padronizada em nível mundial,
e com a assessoria das Nações
Unidas e sua Comissão
Econômica para América
Latina e Caribe (Cepal).
Esta metodologia contempla
a avaliação de danos,
levantamento das necessidades
e priorização da reconstrução,
trabalho que é liderado
pela Secretaria Nacional de
Planejamento (Senplades). ■ Mauricio Macri anuncia
plano de US$10 bilhões
O presidente da Argentina,
Mauricio Macri, junto à
governadora da província de
Buenos Aires, María Eugenia
Vidal, anunciou que o país
vai iniciar um plano de
investimentos públicos em
obras de infraestrutura cujo
A governadora de
Buenos Aires,
María Eugenia
Vidal, e o
presidente
argentino
Mauricio
Macri.
valor será próximo aos US$10
bilhões. Os investimentos previstos
para a província mais populosa
da Argentina são compostos
por obras de saneamento e
provisão de água potável, para
que 75% do povo da província
tenha acesso a estes serviços. Além disso, estariam nos
planos a construção de 938
quilômetros de estradas novas e
reformas em 1.116 quilômetros
de rodovias existentes. Também na parte de obras
rodoviárias, quatro novos
corredores do sistema de
ônibus rápidos da grande
Buenos Aires, o Metrobus,
estão previstos. Entre outros
projetos, o governo promete
realizar obras também no
aeroporto internacional de
Ezeiza. De acordo com o presidente
argentino, este plano de
investimentos pode gerar até
100 mil novos empregos no
■
país. 6 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
CHILE Aquela que seria a
primeira ponte basculante
do Chile continua sendo
notícia, porém negativa.
O ministro de Obras
Públicas do Chile, Alberto
Undurraga, anunciou que
a ponte Cau Cau será
demolida e reconstruída,
assumindo-se assim um
custo adicional de US$ 15
milhões e um atraso na
inauguração para 2018.
Responsabilidade da
construtora espanhola Azvi,
a ponte ficou famosa pela
colocação ao contrário
de um dos tabuleiros
do pavimento da ponte
levadiça, e além disso
houve a ruptura de uma
peça do braço Sul. O
tabuleiro posto de maneira
invertida impediu o perfeito
encaixe das duas metades
da ponte quando elas
se rebaixassem, o que
impossibilitaria o tráfego.
Os erros de engenharia da
ponte foram tamanhos que
recentemente o Discovery
Channel dedicou um
episódio de seu programa
“Horrores de Cálculo” ao
caso chileno, catalogando-o
como um dos grandes erros
de engenharia da história.
Quando ampliado, o novo porto
poderá movimentar 110 milhões
de toneladas de carga por ano.
Construção cresce 25,4%
na Nicarágua em 2015
O Banco Central da Nicarágua
divulgou os dados econômicos
consolidados de 2015, que
mostram um crescimento
especialmente bom do setor
de construção. A construção
nicaraguense cresceu nada
menos que 25,4% no ano
passado, o que contribuiu para
o crescimento de 4,9% da
economia em geral.
O espetacular crescimento
da construção na Nicarágua
reflete investimentos públicos
e privados feitos em novos
centros comerciais, hospitais,
estradas e projetos de
infraestrutura de saneamento e
água ao longo do país centroamericano.
“Desde o ano passado
vínhamos falando que íamos
chegar a 17% ou até 20%, e as
últimas cifras do Banco Central
são de 25,4%. Confiamos
O setor de
maquinário
cresceu 21,8%.
Todas las regiones
experimentaron retrocesos.
que este número é bastante
certo”, afirmou o presidente
da Câmara Nicaraguense da
Construção, Rodrigo Pereira.
Junto ao crescimento setorial,
cresceu também a indústria de
máquinas de construção. O
setor de equipamentos cresceu
21,8% em 2015. Como em outras partes
da América Latina onde a
construção ainda cresce, na
Nicarágua o crescimento tem
relação com o funcionamento
de Parcerias Público-Privadas.
As expectativas da Câmara
são positivas para este ano. Para
melhorar ainda mais o cenário,
a Nicarágua ainda vai começar
as obras daquele que é seu
maior projeto de infraestrutura,
■
o Canal Interoceânico. México anuncia ampliação do
porto de Veracruz
O governo do México
anunciou que lançará cinco
licitações no final deste ano
para a ampliação do porto de
Veracruz.
As licitações contemplam a
construção de cinco terminais,
um de fluidos, um multitarefa,
um de granéis e agrícolas, uma
doca pública e um terminal
exclusivo para a companhia
Hutchinson. Além disso, os
trabalhos consideram ampliar
em 500 hectares a área norte
do porto, na baía de Vergara,
e a construção de 32 docas
para contêineres, automóveis
e cargas a granel. Concluído,
o porto terá 48 pontos de
atracação e capacidade para
movimentar 110 milhões de
toneladas de carga ao ano.
Hoje, 78% da carga que
transita pelo porto, que
fica no Golfo do México,
são importações e os outros
22%, exportações. Sendo que
somente este ano espera-se que
o terminal receba cerca de 1
milhão de veículos. A licitação
■
é ainda em 2016.
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 7
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NOTÍCIAS
Angra 3 pode complicar
situação de empresas
Uma decisão do Tribunal
de Contas da União (TCU)
pode colocar em situação
ainda pior as principais
construtoras brasileiras, através
de uma possível declaração
de inidoneidade oriunda de
prática de cartel para ganhar
a licitação das obras da usina
nuclear Angra 3. O TCU identificou fraudes
na licitação da usina, motivo
pelo qual mandou suspender
as obras e ameaça com a
inidoneidade. Se isso vier a
acontecer, sete construtoras
podem ficar impedidas de
assinar quaisquer contratos
com o poder público durante
cinco anos. Elas são a Odebrecht, UTC,
Andrade Gutierrez, Camargo
Corrêa, Queiroz Galvão,
Tachint e Empresa Brasileira de
Engenharia. O edital de licitação de
Angra 3 dividiu o projeto
As obras da usina nuclear estão paralisadas há vários meses.
em dois pacotes de obras.
Do total de 54 empresas
convidadas a participar, 12
construtoras, divididas em
quatro consórcios, participaram
da licitação. Mas apenas dois
consórcios chegaram à etapa
final. Inevitavelmente, cada
um venceria um dos pacotes
de obras. Não obstante, após as vitórias
no processo, os dois consórcios
se juntaram, formando o
consórcio Angramon. As
sinergias resultantes disso
poderiam gerar para o erário
uma economia de 17%, de
acordo com o TCU. Mas os
Mendes Júnior
declarada inidônea
A tradicional construtora
Mendes Júnior é a primeira
declarada inidônea no país,
em função das investigações da
operação Lava Jato.
Com isso, a empresa fica
proibida de assinar novos
contratos com a administração
pública, em todos os seus
níveis, por pelo menos dois
anos.
A declaração de inidoneidade
é a principal punição que pode
acontecer para as empresas
evolvidas nas investigações, tal
como pode acontecer também
com a Odebrecht, Andrade
Gutierrez, Camargo Corrêa
e outras grandes empresas do
segmento no Brasil.
O órgão responsável pela
Segundo o TCU, ficou provado que
por anos a construtora praticou
fraude em licitações e subornos.
decisão foi a Corregedoria
Geral da União. A
decisão teve como base
a comprovação de que a
Mendes Júnior praticou
por anos os delitos de précombinação de propostas
para licitações com outras
empresas, e pagamento de
propinas a agentes públicos
para ganhar contratos que
lhe interessavam. Estas
irregularidades, de acordo
com a CGU, aconteceram
■
entre 2004 e 2012.
preços das construtoras caíram
apenas 6%. Por isso, o TCU
calcula que o prejuízo aos
cofres públicos foi de R$ 550
milhões. A usina de Angra 3 é um
projeto muito antigo, e a
atual licitação começou em
2009. Até hoje, o projeto já
consumiu pouco mais de R$
7 bilhões. Há pouco mais de
seis meses, as obras já estão
praticamente paralisadas,
devido à falta de fundos
públicos para levá-lo adiante.
Com isso, fica evidente que
as investigações da operação
Lava Jato seguirão rumo aos
projetos do setor elétrico
brasileiro, tal como as recentes
■
hidroelétricas.
EM DESTAQUE
ARGENTINA A província
argentina de Jujuy assinou
acordo com um consórcio
sino-argentino para o
financiamento e a instalação
de uma planta de energia
solar de 600 MW.
O consorcio para a
obra em questão está
conformado pela empresa
chinesa Shanghai Electric
Power Construction, filial
da Power China, e as
argentinas Jemse e Grupo
Alberdi.
O projeto, que tomará
cerca de três anos, será
construído em duas
fases de 300 MW cada
uma e com ele, cerca
de 3GW devem ser
somados à capacidade
de energia renovável do
país, cumprindo com o
cronograma estabelecido
pela nova lei de renováveis.
8 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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NOTÍCIAS
Derek Woodgate na
CONEXPO Latin America
Conhecido internacionalmente
como “visionário”, o presidente
da Futurist of the Futures
Lab Inc., Derek Woodgate,
será o principal palestrante do
Seminário CONEXPO Latin
America 2016, que acontecerá
em Lima, entre os dias 10 e 11
de outubro.
A apresentação de Woodgate
se baseará num projeto de
pesquisa que ele realizou
no ano passado para a
Associação de Fabricantes de
Equipamentos dos Estados
AGENDA
2016
JUNHO
8-10 Fórum de Liderança
Buenos Aires, Argentina
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Unidos (AEM), dona e
produtora da CONEXPO
Latin America.
O executivo mostrará
um panorama dos cenários
futuros e plataformas de
desenvolvimento para a
indústria da construção,
centrados na América Latina.
O objetivo é informar como
sua visão poderia mudar
o paradigma através do
qual se criam os conceitos
fundamentais de edificações e
vias públicas na região.
Entre outros tópicos que
serão trazidos pelo evento,
estão as últimas tendências em
infraestrutura, a gestão eficaz
das frotas de maquinário, o
desenvolvimento das equipes de
serviço e outras áreas essenciais
para o futuro desenvolvimento
e na vitalidade da indústria de
Derek Woodgate, presidente da
Futurist of the Futures Lab Inc.
construção na América Latina.
“Os conhecimentos obtidos
neste seminário ajudarão
os executivos da indústria
a posicionar suas empresas
para aproveitar as novas
oportunidades”, disse Andrija
Korolija, da construtora Graña
EM DESTAQUE
CONEXPO A Associação
de Fabricantes de
Equipamentos dos Estados
Unidos (AEM) afirmou que a
próxima edição da CONEXPOCon/Agg, seu principal
evento, será a maior da
história. Segundo a entidade
do setor, a feira terá em
2017 uma superfície de 450
mil m2.
Após a demolição do hotel
Riviera, agora se dispõe de
um novo espaço de exibição
a oeste do Las Vegas
Convention Center. A nova
zona vai agregar cerca de 7
mil metros quadrados a mais
de área, que serão dedicados
exclusivamente ao futuro da
indústria.
A CONEXPO-Con/Agg é
realizada a cada três anos.
y Montero e presidente do
comitê organizador do evento.
Para mais detalhes, visite
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15-17 Asogravas
Medelin, Colômbia
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16-17 Construction Summit
São Paulo
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23-26 Expo Máquina
Santa Cruz, Bolívia
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AGOSTO
24-26 ExpoCamacol
Medelin, Colômbia
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24-26 Concrete Show
Sobratema adia
Construction Expo
A Sobratema (Associação
Brasileira de Tecnologia para
Construção e Mineração),
lançou um comunicado
na página oficial da feira
Construccion Expo 2016 –
Feira e Congresso Internacional
de Edificações e Obras de
Infraestrutura, explicando
que em conjunto com os
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São Paulo
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SETEMBRO
21-23 Reunião do Concreto
Cartagena de Indias, Colômbia
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parceiras decidiu adiar o evento
para junho de 2017.
Segundo o presidente da
entidade, Afonso Mamede,
a decisão se deve à gravidade
da conjuntura econômica
e política do país, o que
vem causando forte retração
em praticamente todos os
segmentos da economia
nacional.
A entidade afirmou ainda que
“considerando o importante
papel da Construction Expo,
e a necessidade premente
de promovermos encontros
e debates para orientar e
atualizar todos os agentes desta
importante cadeia produtiva,
a organização irá manter, na
mesma data e local, dias 15
e 16 de junho de 2016, no
São Paulo Expo / Centro de
Convenções, a realização de um
“Summit”. Assim, se mantém
■
uma agenda anual.
Apesar disso, a entidade
manteve as datas do
Construction Summit.
10 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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MERCADO
Nova escavadeira Liebherr
já opera no Brasil
A
Liebherr Brasil
divulgou a venda
das quatro primeiras
escavadeiras de grande porte
R 954 C SME, recentemente
lançadas no país, para pedreiras
locais provedoras de agregados
para a construção civil.
O modelo foi lançado
em junho de 2015 e tem
fabricação na unidade de
Guaratinguetá, estado de São
Paulo.
As quatro máquinas estão
EM DESTAQUE
CATERPILLAR O primeiro
trimestre de 2016 não
foi dos melhores para a
companhia, que registrou
vendas de US$ 9,5 bilhões,
o que ficou em US$ 3,2
bilhões menos que no mesmo
período em 2015.
O CEO mundial da
fabricante, Doug Oberhelman,
afirmou que a empresa
esperava este resultado.
“Se por um lado uma parte
das indústrias às quais
atendemos estão num
momento desafiador, nós
permanecemos focados no
que podemos controlar:
a qualidade dos nossos
produtos, nossa posição
de mercado, segurança em
nossas instalações e contínua
reestruturação de custos”.
A expectativa para o
ano é de vendas de entre
US$ 40 bilhões e US$ 42
bilhões. Doug Oberhelman
diz perceber alguns sinais
de melhora no mercado de
equipamentos da China, além
de ter tido um bom resultado
de vendas na Bauma.
divididas entre três pedreiras
comerciais: duas unidades
da empresa Riuma, uma na
Pedreira Basalto e outra na
pedreira Geocal.
O que faz do modelo
muito adequado ao setor de
produção de agregados é a alta
capacidade da R 954 C SME.
Entre as adaptações feitas
pela marca alemã em relação ao
modelo anterior R 954 C, está
um peso operacional maior (60
toneladas), que provém de um
novo carro inferior, um novo
contrapeso e implementos
SME (dos quais pode-se citar
como exemplo os cilindros
hidráulicos mais potentes e o
reforço da estrutura superior
de aço). Além disso, a nova lança
A R954 C SME é fabricada na unidade de Guaratinguetá, em São Paulo.
SME de 6,7 metros e o braço
SME de 2,35 metros permitem
o uso de uma caçamba de 3,7
m3. As mudanças fazem com
que a nova escavadeira tenha
29% mais força de escavação e
11% mais força de retirada de
material. A produtividade deste
equipamento em situações
de alta exigência aumentou,
o que é justamente o drama
de qualquer pedreira, que
dependem de ciclos mais
rápidos de carga, transporte
e descarga de material para
aumentar a produtividade de
■
seus agregados.
JCB produz manipulador
telescópico 200 mil
A fabricante britânica
JCB anunciou uma marca
histórica para sua linha de
manipuladores telescópicos
Loadall. A fábrica em Rocester,
Inglaterra, produziu a máquina
de número 200 mil.
A marca é significativa, pois
os manipuladores Loadall
estiveram entre os primeiros do
mundo a propor este tipo de
solução para o movimento de
materiais.
Fabricado pela JCB desde
1977, os manipuladores
Loadall vêm crescendo em
O gerente de produto Loadall Ian Pratt (esquerda) e o Diretor de
Operações Paul Grys (direita), e vários integrantes da JCB.
termos de presença no mercado
mundial. De acordo com a
JCB, os manipuladores Loadall
demoraram mais de 30 anos
para chegar à marca de 100 mil
unidades vendidas. Enquanto
os seguintes 100 mil levaram
menos que dez anos para serem
fabricados e introduzidos no
mercado global.
Desde o primeiro Loadall
520, feito em 1977, a JCB
lançou várias novas versões
e aperfeiçoamentos do
equipamento, e hoje em dia
o portfólio da companhia em
manipuladores telescópicos
conta com 90 modelos. Destes,
88 são produzidos na Inglaterra
e os dois restantes na Índia. ■
14 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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MERCADO
EM DESTAQUE
TEREX Os resultados
do primeiro trimestre da
Terex mostram faturamento
de US$ 1,4 bilhão, o que
representou 4,7% menos
do que no mesmo período
do ano passado. Os lucros
da empresa também caíram
no trimestre, ficando em
US$ 223,5 milhões, o que é
19% menor na comparação
interanual.
O resultado era esperado
pela empresa, e de acordo
com o presidente e CEO
John Garrison “nossa divisão
de manipulação de materiais
e soluções portuárias teve
um trimestre desafiador.
Mas as divisões de
plataformas aéreas (Genie) e
processamento de materiais
(Terex Finlay) tiveram bom
desempenho e estregaram
resultados semelhantes ou
melhores do que o mesmo
período do ano passado”. A
Terex espera fechar o ano
com queda de 10% no
faturamento.
Apesar das notícias
negativas, a Terex ainda
conseguiu passar da Hitachi
no ranking Yellow Table de
2015, ficando em terceiro
lugar mundial entre os
fabricantes.
Komatsu cria banco
para clientes no país
A
Komatsu do
Brasil anunciou o
lançamento em abril
de uma iniciativa financeira
para atender melhor o
mercado do país. Trata-se do
Banco Komatsu, que com
aporte inicial de R$ 100
milhões vai oferecer soluções
de compra e serviços para os
clientes.
O Banco Komatsu financiará
a aquisição de maquinário,
peças e serviços, mediante a
oferta de crédito direto, com
taxas prometidas a partir de
1,2% mensais, para as opções
de prazo mais curto. As opções
de prazo mais longo chegarão
aos 60 meses. Além disso, o
banco do fabricante oferecerá
seguros em parceria com uma
seguradora externa. A entidade financiará a
aquisição de maquinário,
peças e serviços,
através de oferta de
crédito direto.
A Komatsu divulgou seus
resultados do ano fiscal de
2015, que para a empresa
fechou no dia 31 de março
de 2016. O segundo maior
fabricante de equipamentos do
mundo vendeu o equivalente a
US$16,6 bilhões, uma queda
de 6,3% sobre o resultado do
ano anterior.
Tomando-se apenas os
resultados da divisão de
equipamentos de construção,
mineração e de serviços de
públicos, a Komatsu registrou
uma queda de 6,9% no ano
fiscal, somando ao faturamento
■
US$14,7 bilhões.
Hitachi tem forte queda
nas vendas em 2015
A Hitachi Construction
Equipment é mais uma
empresa que anunciou seus
resultados do ano fiscal 2015,
que fechou em 31 de março
de 2016. O faturamento da
empresa japonesa no ano foi
de US$ 6,82 bilhões, uma
queda de 7% em relação ao
ano anterior.
Em todo o mundo, a Hitachi
só teve um resultado positivo
no Japão, onde as vendas de
suas máquinas cresceram 5%,
gerando US$ 2,09 bilhões.
No mercado dos Estados
Unidos, que foi a tábua
de salvação para outros
fabricantes, a Hitachi vendeu
11,4% menos que no ano
A empresa só teve bom resultado
no Japão.
anterior. Suas vendas caíram
também na Europa, onde o
resultado foi 4,7% menor do
que no ano fiscal anterior.
Além disso, na região de
Rússia, África e Oriente Médio,
a Hitachi registrou 10,8%
menos; e na região de Ásia e
Oceania, a queda da japonesa
foi de 10%.
A China, por sua vez,
reservou para a Hitachi sua
maior diminuição de mercado,
gerando à japonesa um
faturamento 26,2% menor.
As expectativas da Hitachi
para este ano são de nova
queda. A empresa espera que
suas vendas fiquem em torno
■
de US$ 6,47 bilhões. Maio de 2016 Construção Latino-Americana 15
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MERCADO
Fabricantes alemães
crescem em 2015
E
nquanto a maioria
dos fabricantes de
equipamentos de
construção do mundo viram
quedas em suas vendas do ano
passado, as empresas alemãs do
setor registraram um aumento
de 7% em seu faturamento.
“As empresas alemãs não
foram tão afetadas por estas
EM DESTAQUE
ATLAS COPCO A divisão
de Energia Portátil, parte da
área Construction Technique
da Atlas Copco, já começou
a lançar novos produtos para
ampliar o portfólio em 2016.
As torres de iluminação
HiLight são o primeiro
lançamento dessa área da
empresa para 2016. No
total, sete modelos serão
oferecidos na nova linha.
Com o lançamento dos
modelos V4 e V5 +, todas
as torres de iluminação
foram rebatizadas para
incorporar a gama HiLight.
Dois novos modelos ainda
serão lançados nos próximos
meses: o E3 + e + H5.
Ambos utilizam lâmpadas
LED, que representam
maior economia de energia e
responsabilidade ambiental.
Os lançamentos, que
vão continuar ao longo do
ano, demonstram uma
abordagem diferente de
design de produto. No
total, sete modelos serão
oferecidos na nova linha
HiLight.
Na Bauma, A Atlas Copco
também apresentou a nova
Série 8 de compressores
de ar, com dez modelos de
equipamentos.
graves recessões, por exemplo
da China, América Latina e
Rússia. Crescemos acima da
média em mercados como
a Europa, Oriente Médio e
América do Norte”, afirmou
Johann Sailer, presidente de
Equipamentos de Construção
e Materiais de Edificação
da VDMA, associação de
fabricantes da Alemanha. Os fabricantes de maquinário
estão esperando sinais positivos
no sul da Europa, e creem que
os mercados da Alemanha,
Reino Unido, Escandinávia e
Benelux continuarão fortes.
Em nível internacional, o
A associação VDMA espera novo
crescimento: 3% em 2016.
mercado indiano dá as maiores
esperanças. Ao mesmo tempo, os riscos
estão aumentando, seja por
conflitos políticos ou os baixos
preços do petróleo e outras
commodities. Estes riscos,
diz Sailer, “não afetam a
todos os mercados da mesma
maneira, e dependendo de
onde uma companhia tenha
suas principais atividades, será
afetada em maior ou menor
medida”. Como nos últimos dois
anos, muito pouco se espera
da Rússia, América Latina
e China. Assim, a indústria
de máquinas alemã espera
crescimento de 3% em 2016, o
que se vier a se confirmar será
seu terceiro ano positivo em
sequência. A realização da Bauma em
Munique este ano terá efeito
positivo no resultado alemão. ■
Paladin entra no mercado
de rompedores
A Paladin Attachments,
fabricante de sistemas de
implementos acopláveis,
anunciou o lançamento de
uma nova linha de martelos
hidráulicos, chamada Strike
Force Breaker Series.
A nova gama tem uma
ampla variedade de modelos
e tamanhos para diferentes
equipamentos e aplicações. Os
martelos menores são, segundo
a empresa, ideais para trabalhos
com mini escavadeiras e mini
carregadeiras que requerem
manejo seguro e eficiente
com alto poder de corte. Os
produtos médios da série, por
sua vez, têm uma estrutura
robusta e avançada tecnologia
de redução de ruído, o que
a torna uma solução para
escavações e demolição.
Finalmente, os maiores
rompedores da nova série
transferem as maiores ondas de
choque aos objetos através de
um novo desenho de pistão e
cilindro.
Todos os rompedores Strike
Force têm confecção duradoura
e confiável, com apenas
duas peças móveis, o que
garante menor necessidade de
manutenção, e além disso vêm
com dois anos de garantia.
Mike Cardinal, vicepresidente de Vendas Globais
da Paladin Attachments
afirmou que “a Paladin está
extremamente feliz em poder
oferecer a nossos distribuidores,
sócios fabricantes e usuários
finais esta nova linha de
produtos. Valorizamos nossa
capacidade de promover uma
experiência de prover para
todas as necessidades. E os
martelos hidráulicos seguem a
■
proposta de valor”. A empresa lança a família de
martelos hidráulicos Strike
Force.
16 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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PAÍS EM FOCO
A nova
estrela
Com história complicada, o Peru, apresentou o maior
crescimento na América Latina em 2015, e é uma
oportunidade para a construção por sua infraestrutura
deficitária. Reportagem de Juliana de Andrade, do Peru.
S
egundo o Fundo Monetário
Internacional (FMI), o Peru
foi o país que obteve o maior
crescimento na América Latina em 2015.
O país vem apresentando altos níveis de
estabilidade macroeconômica e políticoinstitucional, levando-o ocupar o posto
de sexta maior economia da região no ano
passado.
O Instituto Nacional de Estatísticas do
país também informou que em 2015 o PIB
cresceu 3,26%, superando as expectativas
das entidades financeiras internacionais,
que estimavam a cifra em 2,8%, e além
O governador de Piura,
Reynaldo Hilbck.
disso superou os 2,39% verificados em
2014.
A construção é um dos motores mais
importantes da economia geral, e segundo
a Câmara Peruana da Construção (Capeco)
representa 5,1% do PIB.
Porém, ainda que o setor venha
experimentando vários meses de queda, em
fevereiro apresentou 5,37% de expansão,
encerrando um ciclo de 13 meses de
resultados negativos, isso em parte graças
ao aumento dos investimentos em obras
públicas e regionais que já estão em
construção.
Segundo a Capeco, a construção peruana
projeta um crescimento próximo a 1,96%
durante 2016.
INFRAESTRUTURA
Apesar do crescimento latente, o estudo
“Infrastructure Quality Gap Index”,
desenvolvido pelo Fórum Econômico
Mundial, que avalia as necessidades e
deficiências dos países levando em conta
infraestruturas rodoviárias, portuárias,
aéreas e elétricas, qualificando-os em escalas
de 1 a 7 (na qual 1 é a melhor nota e 7 é
a pior), indica que o Peru ainda está mal
posicionado frente aos demais países sulamericanos, com 5,5 pontos.
A cordilheira dos Andes cruza o Peru
de norte a sul e toda a fronteira do país
está constituída por selvas sem vias de
comunicação, causando dificuldades no
fluxo de mercadorias e pessoas.
Neste contexto, a entidade afirma que
para que a economia peruana continue
crescendo, serão necessários muitos
investimentos na renovação e na expansão
das infraestruturas do país, o que deveria
gerar relevantes oportunidades de negócios
para empresas de construção civil, dentro e
fora do Peru.
A verdade é que isso já vem sendo superado
com grandes projetos de integração física e
infraestrutura local que já se desenvolvem
no país, os quais em princípio visavam
somente às dificuldades logísticas, que
sempre constituíram uma barreira nos
intercâmbios econômicos do Peru, mas
agora, além disso, são uma promessa de
18 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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10/05/2016 15:35:00
PAÍS EM FOCO
Apesar de ter apresentado o maior
crescimento da América Latina em
2015, o Peru ainda sofre com uma
infraestrutura deficitária.
salvação para seu futuro econômico em
curto prazo.
O fluxo de comércio Brasil-Peru, por
exemplo, é um dos mais expressivos para o
país em termos absolutos – os dois países
comercializam mais de US$1,9 bilhão,
incluindo bens e serviços, porém, isso
ainda está muito longe do potencial total
desta corrente se levarmos em conta o
tamanho das duas economias. O volume
total de investimentos brasileiros no Peru
é de cerca de US$429,25 milhões, o que
corresponde a 0,98% do potencial de
investimento estrangeiro direto que o país
possui. Não obstante, os investimentos
em infraestrutura certamente devem
incrementar o comércio entre os dois países
nos próximos anos.
destas modalidades de investimento,
já que o país está vivendo um período
eleitoral tumultuado. Em suas últimas
eleições presidenciais, convocadas em abril
deste ano, nenhum candidato alcançou
mais de 50% dos votos válidos. Assim,
Keiko Fujimori e Pedro Pablo Kuczynski
disputarão o segundo turno em junho.
Nesse contexto é que a atividade do setor
de construção, devido ao menor número
de projetos de obras públicas nacionais,
caiu cerca de 8,12% este ano em relação
ao ano passado. Como consequência, a
economia também caiu. Contudo, existem
expectativas de que o setor comece a se
recuperar já no segundo semestre deste
ano com o governo já definido e com a
retomada dos grandes projetos.
Pedro Mendonça, gerente comercial da
Camargo Corrêa para o Peru e o Equador.
Marcelo Eduardo Souza, gerente de novos
negócios da Camargo Corrêa no Peru,
destaca que “alguns países possuem uma
legislação mais atrasada no sistema de
PPPs, mas o Peru possui características
de liderança neste aspecto. O esquema
normativo é capaz de gerar um alto nível
de aproximação para as empresas que
querem contribuir para o avanço de sua
infraestrutura”.
PROJETOS
Pedro Mendonça, gerente comercial da
Camargo Corrêa para o Peru e o Equador,
comenta sobre o Obras de Cabecera, um
projeto de gestão de água em Lima. Com
um investimento de US$600 milhões, a
iniciativa consiste na ampliação das represas
Pomacocha e Huallacocha Bajo, para que
ambas incrementem seu volume útil de
36,1 a 90 milhões de metros cúbicos
(MMC). As obras preveem a construção
de dois canais de aproximadamente 10
quilômetros de extensão para captar água
de três afluentes em ambas as margens
do rio Yauli, para sua condução até a
represa de Pomacocha. Além disso, estimase a construção de um túnel transandino,
também de 10 quilômetros, para levar
as águas do dique Pomacocha até o rio
Blanco, onde será construída a planta de
tratamento de água potável Huachipa II,
que limpará 5 m3/s da água captada do
rio Rímac e dos reservatórios com uma
capacidade total de 137 mil m3, que se
INICIATIVAS
Para este ano, o governo peruano prevê
destinar cerca de 30% do orçamento
estatal, cerca US$3 bilhões, para obras de
infraestrutura. Esse montante é possível
graças às Associações Público Privadas
(PPPs) e ao esquema Obras por Impostos
(OxI), modelos que o país vem implantando
para mobilizar recursos, promover mais
infraestrutura e dinamizar sua economia.
No caso das PPPs busca-se incentivar as
empresas privadas a desenvolver projetos
complementando o investimento público
e privado; enquanto que as OxI permitem
que uma empresa, mediante a realização
de um projeto, pague seus impostos
adiantados. Porém, ainda existem incertezas
e prováveis mudanças nas normativas
O programa Vivienda Digna, é um
projeto de casas populares que
deverá entregar 9 mil moradias
aos habitantes da região
localizada ao norte do país.
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 19
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PAÍS EM FOCO
Uma das obras mais expressivas de Piura
pretende aumentar o leito do rio Poechos
para incrementar a cobertura de água para
a rede pública rural em 85%.
construirão próximo à planta Huachipa.
“Já passamos pela fase de pré-qualificação e
provavelmente durante o segundo semestre
teremos a entrega da licitação. Esse é um
projeto de médio prazo no qual Camargo
Corrêa deveria entrar”, comenta o gerente.
No departamento de Piura, ao norte do
Peru, existe um grande potencial no que
concerne à agricultura e geração de energia.
A região, que compreende oito províncias,
possui um alto potencial hídrico, reservas
de petróleo e gás, além de conter a maior
parte da produção agrícola e pesqueira do
país, representando 4,5% do PIB nacional.
Em entrevista exclusiva à CLA, o
governador da região, Reynaldo Hilbck,
comenta que embora exista todo esse
potencial, a qualidade de vida na região
ainda é baixa, com altos índices de anemia
e desnutrição. “Nossa capacidade de gasto
médio de investimento nos últimos anos foi
de US$94 milhões. A despeito disso, nosso
saldo para investimentos em 2016 é o mais
baixo dos últimos anos. Esperamos receber
uma tributação US$17 milhões menor que
a estimada, o que levaria nosso orçamento
final a uma redução de US$35 milhões.
Sem considerar os recursos das empresas
que operam em Piura, mas tributam em
Lima, com isso, estimamos que Piura
deixou de receber durante o período 20112014 um total de US$1,3 bilhão”, explica
o funcionário.
As obras do Gasoduto Sul Peruano consistem em um sistema de dutos com a finalidade de dar
redundância ao sistema de transporte de hidrocarbonetos existente.
FUNDO DE PENSÕES PARA MORADIA
O congresso peruano aprovou uma nova legislação que poderia ser um estímulo ao
mercado imobiliário e a construção residencial no país. A nova lei permite que o cotista
do sistema privado de pensões (AFP) utilize até 25% de seu fundo como garantia da cota
inicial de um financiamento imobiliário.
A nova norma estabelece que os cotistas possam fazer uso desta opção em qualquer
momento de suas vidas, independentemente de sua idade.
Para o ministro da Habitação do Peru, Francisco Dumler, cerca 278 mil cotistas
poderiam aproveitar a nova possibilidade para adquirir uma moradia.
O governador conta que vem solucionando
os problemas de infraestrutura da região
mediante PPPs. Segundo ele, Piura
produz cerca de 6 mil MMC de água
potável por ano, mas somente 2,1 mil
MMC são aproveitados, de forma que,
para incrementar a cobertura de água para
a rede pública rural em 85%, está se
desenvolvendo um projeto PPP de US$205
milhões. Desta maneira, será possível
ampliar as fronteiras agrícolas em 130 mil
hectares adicionais.
Além disso, estão sendo levados a cabo
na região PPPs de US$338 milhões para
a construção de 1.100 quilômetros de
rodovias.
Consideram-se
também
investimentos em hospitais e no programa
Vivienda Digna, um projeto de casas
populares avaliado em US$91 milhões, que
deverá entregar 9 mil casas à população.
Outra obra de concessão privada no
país é o Gasoduto Sul Peruano, a cargo
da brasileira Odebrecht Latinvest, em
consórcio com Graña y Montero e Enagás
S.A. As empresas são responsáveis pela
construção e operação por 34 anos. A
iniciativa, que implica investimentos da
ordem de US$5 bilhões, consistem em um
sistema de dutos com a finalidade de dar
redundância ao sistema de transporte de
hidrocarbonetos já existente, assim como
transportar o gás natural líquido. Cabe
destacar que a Odebrecht Latinvest, por
conta dos conflitos em que sua matriz
Odebrecht está envolvida, colocou à venda
seus 55% de participação no projeto.
O sistema percorrerá 1.134 quilômetros,
desde a mina de extração de gás de
Camisea, na selva, até a província costeira
de Ilo, gerando oportunidades de progresso
e desenvolvimento para o sul do Peru. Mais
de 50% do gasoduto passa por territórios
localizados a 3 mil metros acima do nível
do mar, atravessando as regiões de Cusco,
Arequipa, Moquegua e Puno, e alcançando
■
uma altura máxima de 4.890 msnm.
20 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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BRITAGEM E PENEIRAMENTO
O setor latino-americano de agregados tem
ainda muito que melhorar em termos de
tecnologia, produtividade e boas práticas.
Uma região de muita
mineração e demanda por
agregados precisa de mais
capacitação para adotar
tecnologias de britagem.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
A
entrada de mais equipamentos de
britagem e peneiramento móveis na
América Latina põe em evidência
a maior necessidade de capacitação neste
mercado.
Trata-se de toda uma nova forma de
trabalhar, com equipamentos que oferecem
não só alta capacidade de produção, mas
também uma classificação precisa do
material. Eles produzem, ao mesmo tempo,
agregados para diferentes aplicações: por
exemplo, de uma só máquina podem sair
simultaneamente pedras adequadas para
asfalto e para concreto de alta rigidez.
Isso aumenta a produtividade, enquanto
o formato típico de pedreira pode mudar
radicalmente, rumo a uma dimensão
mais compacta. Em paralelo, os novos
equipamentos facilitam cumprir com
Aprender
o novo
normas ambientais que exigem, usualmente,
o afastamento das pedreiras em relação aos
centros urbanos. Isso impacta os cálculos
de custo de produção e transporte dos
agregados.
Assim, não é difícil imaginar como a
renovada atividade de produção de agregados
demandará sempre mais treinamento e
capacitação para empresários, executivos e
operadores.
ASSOCIAÇÕES
Tendo em vista o bom andamento da
revolução tecnológica do setor, o trabalho
das associações de produtores de agregados
tem sido fundamental.
A Asogravas, entidade que reúne as
empresas de agregados da Colômbia, está
na vanguarda do setor na América Latina,
e entre suas atividades no sentido de
gerar melhores conhecimentos das novas
tecnologias destaca-se o 4º Encontro de
Produtores de Agregados do país, que se
realizará em Medelín em junho.
O evento, que contará com a presença
do vice-presidente colombiano Germán
Vargas Lleras e dois ministros do governo,
além de outros políticos e executivos de
importantes empresas do setor, reflete o
prestígio do setor de produção de agregados
na Colômbia.
Carlos Fernando Forero, diretor geral da
Asogravas, disse à CLA que na Colômbia
as empresas de agregados tradicionais
são familiares, mas dentre elas, as que se
dispuseram a incorporar novas tecnologias,
houve mais crescimento. “Nos últimos 20
anos, a evolução foi muito grande, e muitas
empresas não foram capazes de assimilar
os novos horizontes tecnológicos, mas que
conseguiram hoje são empresas médias
ou grandes, bem-sucedidas no negócio de
produção de agregados”.
Forero afirma também que a
importância de mais capacitação é tanta
que “é fundamental que as faculdades de
engenharia tenham processos de formação
orientados especificamente a garantir o
melhoramento desta indústria”. A agenda
regular dos encontros da Asogravas
A marca alemã Kleemann, do grupo Wirtgen,
investe em seminários de capacitação
associados às tecnologias rodoviárias no
Brasil.
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10/05/2016 10:25:23
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
contribui com este esforço.
No Brasil, a Anepac é a associação
que representa o setor de produção de
agregados. Para o presidente da entidade,
Fernando Valverde, “se em 2030, 80% da
população vão estar vivendo em cidades,
o próximo grande tema mundial é o da
urbanização”. Sem dúvida, vem aí uma
demanda intensamente maior por materiais
de construção.
A fim de se preparar para este novo
ciclo, Valverde diz que a Anepac tem uma
agenda de formação. “Queremos fazer um
manual de agregados similar ao Aggregate
Handbook dos EUA. Estamos tentando
fazer o primeiro congresso brasileiro de
agregados e gerar referências para p setor.
E fazemos cursos regulares. Ainda há
muita gente que entrou no setor mas não
conhece suas variantes”, afirma. É certo
que iniciativas como estas terão impacto
sobre o setor.
Com este
emblema, a
Sandvik quer
promover sua
iniciativa de
treinamento
Crushology,
disponível na
internet.
BRITADORES E PENEIRAS ASTEC FEITOS NO
BRASIL CHEGAM AO MERCADO
A Astec começa a colher os frutos da instalação de uma fábrica no Brasil, há pouco
mais de um ano. No início deste ano, a unidade de Vespasiano, Minas Gerais, entregou
a primeira usina de asfalto Voyager 120. Já a parte de agregados vem conquistando
mercado desde o fim do ano passado.
Assim, a fábrica está concluindo a instalação de vários equipamentos na pedreira
Viracopos, que é propriedade da empresa Embú SA.
De acordo com André Oliveira, engenheiro de aplicação das Astec do Brasil, “a planta,
com capacidade de até 300 toneladas hora, é composta pelos transportadores de correia
e acessórios, e principalmente pelo britador de mandíbulas modelo H3244 Hydra Jaw
Telsmith, dois britadores cônicos modelo 44SBS Telsmith, e peneiras vibratórias, sendo
uma peneira modelo 5’ x 14’ DD e duas peneiras 8’ x 24’ TD Vibro King Telsmith, todos
eles fabricados na nova fábrica da Astec do Brasil. Com a finalização das montagens
da planta em abril de 2016, o startup completo da planta está previsto para maio,
consolidando a ampliação da capacidade produtiva da unidade da Embu SA”.
Num mercado em que a produção de agregados caiu 30%, entre 2014 e 2015, é um
êxito que com fábrica nova a Astec consiga introduzir máquinas.
Três britadores e três peneiras da marca foram escolhidos para ampliar uma pedreira da
provedora de agregados para construção Embú.
TREINAMENTOS
Em razão de tudo isso, são várias as iniciativas
que os fabricantes de equipamentos de
britagem e peneiramento realizam para
promover as melhores práticas de produção
e classificação de agregados.
A fabricante sueca Sandvik recentemente
lançou um site para contribuir com o bom
uso dos equipamentos. Ainda novo, o
site tem conteúdo apenas em inglês. Mas
superando a barreira linguística, ele provê
informações valiosíssimas. No endereço
www.crushology.sandvik, a empresa ensina
os segredos mais profissionais do uso de
suas máquinas.
O fundamento do projeto Crushology
está resumido na observação inicial do site:
“na maioria das pedreiras, apenas 5% das
atividades agregam valor. Os 95% restantes
têm potencial de melhorar a eficiência”.
O conteúdo do site ensina a melhorar
a produtividade do transporte de
rochas brutas; introduzir misturas mais
homogêneas na britagem primária de
maneira a reduzir o custo por tonelada;
eliminar as repetições no processo;
harmonizar os fluxos (o produto de uma
etapa deve estar em harmonia com o que se
introduzirá na etapa seguinte).
Toda a ideia da Sandvik para ajudar a
que as pedreiras operem equipamentos de
britagem e peneiramento se baseia nas
interferências de operações anteriores e
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BRITAGEM E PENEIRAMENTO
posteriores à própria britagem. Só com
um detalhado planejamento pode-se evitar
perdas de tempo, como por exemplo no
abastecimento de rochas ou na saída do
agregado para o mercado.
Se por um lado o projeto Crushology
oberva a pedreira em geral como um
negócio, também se dedica a tecnicalidades
específicas do setor, como o
desejo de produzir uma pedra o
mais próximo possível da forma
de um cubo.
Esses detalhes técnicos são
transmitidos, entre outros
meios, por uma série de vídeos
disponibilizados.
Outro fabricante que vem
apostando fichas na capacitação
para ajudar as empresas
provedoras de agregados na sua
transição tecnológica é a Metso.
A finlandesa desenvolve
na América Latina, através de sua filial
brasileira, uma iniciativa chamada TTM,
Treinamento em Tecnologias Metso.
A edição 2016 do TTM estará dividida
em três módulos de capacitação: britagem;
peneiramento e proteção contra desgaste de
peças; transportadores e serviços.
Nos quatro dias de treinamento, os
especialistas da Metso ensinam como
manejar melhor os equipamentos da marca,
e assim obter melhores resultados. De acordo
com Felipe Ribeiro, chefe da Assistência
Técnica da finlandesa, “a segurança é uma
preocupação constante das empresas e nossa
RUBBLE MASTER ENTRA NA MINERAÇÃO NA
AMÉRICA LATINA
A fabricante austríaca de equipamentos de britagem e peneiramento Rubble Master
anunciou na feira Bauma, que se realizou em abril na Alemanha, que já entrou nas
indústrias mineradoras de dois países da região onde a mineração é setor fundamental:
Chile e Peru.
A principal novidade da Rubble Master foi o lançamento do britador móvel RM 120GO!,
que pela sua capacidade permite a
entrada da marca num novo nível de
competição do mercado, onde não
estava. A RM 120GO! tem capacidade de
produzir até 350 toneladas por hora de
serviço.
De acordo com a empresa europeia,
o equipamento se presta tanto para a
produção de agregados como à reciclagem
de resíduos variados
A marca austríaca lançou a RM 120GO! na
Bauma.
também. Falamos das melhores práticas
para executar as manutenções preventivas e
serviços em condições seguras”.
Além do programa TTM, a Metso
vem promovendo outro programa de
capacitação no Brasil, as Jornadas de
Reciclagem. Recentemente, em seu
centro de treinamento em Sorocaba, a
Metso apresentou técnicas e soluções
para reciclagem de metais e resíduos de
construção.
Segundo a Metso, apenas a reciclagem de
aço produz 500 milhões de toneladas por
No Brasil, a Metso realiza as Jornadas
de Reciclagem para promover a prática
de recuperação de resíduos, além da
produção de agregados.
ano em todo o mundo. A reciclagem de
outros materiais, como concreto, madeira e
resíduos de obras urbanas também são parte
do que a Metso apresenta como solução
através de seus equipamentos, em especial a
série de britadores Lokotrack.
Faz sentido que a Metso esteja
promovendo as técnicas de reciclagem,
porque empresas que antes se classificavam
exclusivamente como provedoras de
agregados podem hoje, com as tecnologias
móveis, oferecer o serviço de reciclagem de
resíduos ao mercado.
Ainda outra marca que vem tentando
realizar seminários de capacitação no Brasil
é a Kleemann. A marca alemã de britadores
móveis, pertencente ao grupo Wirtgen,
é parte da iniciativa Seminários Road
Construction and Mineral Technologies,
que há pouco esteve no Nordeste
promovendo encontros profissionais.
O enfoque do grupo Wirtgen para os
agregados é a fundamental necessidade da
construção de estradas, na qual a empresa
é especializada, por agregados. Eles são
o insumo mais utilizado na produção de
asfalto. De maneira que o grupo, que tem
soluções para todo o ciclo de construção de
rodovias, não fica fora dos agregados.
No Brasil, as capacitações são realizadas
pela Ciber Equipamentos Rodoviários,
subsidiária nacional Wirtgen e distribuidora
■
exclusiva da Kleemann no país.
26 Construção Latino-Americana Maio de 2016
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DUMPERS
Escolher o equipamento
mais indicado para uma
operação nem sempre é
uma tarefa fácil. A oferta
Rígido ou
A Volvo apresentou na Bauma
seu novo dumper articulado A60H,
uma máquina com uma
capacidade de carga
de 55 toneladas.
de modelos e tamanhos
tem crescido muito e a
competição também mais
acirrada. Reportagem de
Cristián Peters.
À
medida que a nova tecnologia
permitiu que os caminhões rígidos
aumentassem sua capacidade
de carga a até 400 toneladas, a principal
aplicação destes grandes equipamentos
moveu-se, cada vez mais, a grandes locais de
escavações e operações de mineração.
Ao mesmo tempo, na construção
se fortaleceu a presença dos dumpers
articulados (ADT - articulated dumper
truck), principalmente graças a sua maior
estabilidade em terrenos irregulares.
Naquelas operações nas quais ambos tipos de
máquinas se entrecruzam deve-se tomar uma
decisão difícil e considerar muitas variáveis
como a superfície dos caminhos a transitar,
os declives, o tempo de atividade e, claro, os
custos inicial e total.
“Escolher entre um caminhão rígido e
um ADT depende, em grande parte, da
aplicação. O benefício de um ADT é sua
versatilidade superior”, comentam na Bell
Equipment.
Scott Thomas, senior product application
specialist, ADTs da CAT, agrega que
“os caminhões rígidos operam mais
eficientemente entre estradas de rodagem
mais conservadas, com boa drenagem e com
uma inclinação máxima entre 10% e 15%.
Os ADTs por conta de seu design, podem
trabalhar em condições de terreno mais
difíceis e com declives de até 35%”.
No próximo ano a Bell
Equipment começará a
comercialização de sua nova
geração E.
Seguindo a tendência de crescimento dos
ADTs o novo equipamento que a Volvo
Construction Equipment apresentou na
última Bauma surpreendeu.
O novo equipamento da Volvo responde
à crescente demanda de seus clientes por
equipamentos com maiores capacidades de
carga. O A60H vem muito bem equipado
de tecnologia para garantir um rendimento
ótimo, incluindo sistemas de controle
inteligentes como, MATRIS, Care Track e o
sistema de pesagem de bordo da Volvo.
O novo caminhão também promete uma
boa experiência para o operador. O design de
cabine Volvo Care Cab oferece um assento
central com uma ampla visibilidade, além de
elementos de conforto como climatizador e
baixos níveis de ruído, assim como melhorias
na direção e na suspensão
Um equipamento que compete em
tamanho é o B60D da Bell Equipment, o
equipamento de 60 toneladas que começará
a ser comercializado na América Latina no
próximo ano, aclamado por ser considerado
melhor, em vários aspectos, em relação aos
equipamentos rígidos de mesma tonelagem,
especialmente por sua maior capacidade
de desempenho em diversas superfícies de
estradas de rodagem.
O modelo adotou o conceito de dois
eixos de um caminhão rígido, mas com
um eixo dianteiro de direção e com os
chassis dianteiro e traseiro independentes.
Ao combinar o conceito de ADT tradicional
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CLA 05 2016 Haulers PTG.indd 28
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DUMPERS
articulado?
com um eixo traseiro único, o B60E
oferece uma configuração única: um 4x4
com direção articulada completa e que tem
a capacidade de manter as quatro rodas
motrizes no solo.
Com o lançamento se difundiu a separação
entre equipamentos rígidos e articulados.
Competindo diretamente com
os equipamentos articulados
em construções e canteiros
está o EH1100-5, da Hitachi.
CROSSOVER
Enquanto as máquinas articuladas maiores
competem com os equipamentos rígidos,
os ADTs de menor capacidade estão
experimentando menos obstáculos em
sua comercialização na construção, dada a
queda nas vendas dos caminhões rígidos nos
últimos três anos.
Quando um projeto requer o transporte
normal de cargas pesadas, é obrigatório
maximizar o tempo de atividade dos
caminhões. Com seu ADT TA400
recentemente renovado, a Terex Trucks
centralizou-se em grande parte no
aumento da durabilidade e na proteção
dos componentes, incluindo melhorias nas
mangueiras hidráulicas, interfaces elétricas,
suportes de transmissão e tubulação de freio.
A companhia introduziu filtros de pressão
magnética, o que mantém o lubrificante
limpo e prolonga a vida dos componentes.
Dentro dos equipamentos em
destaque da empresa Doosan
está a DA40-5, de 40 toneladas
métricas.
O El TA400 também conta com freios
múltiplos de discos com esfriamento forçado,
um freio de escape de ativação eletrônica e
um retardador da transmissão. O óleo de
alto rendimento do equipamento também
estenderia os intervalos de serviço a 6 mil
horas e seu trem motriz é capaz de manter a
tração, inclusive no terreno mais difícil.
Durante a Bauma 2016 a empresa lançou
o TA400 Gen10, equipamento que se
comercializará mundialmente, com motores
Tier 4 na Europa e América do Norte e Tier
2 nos países sem regulamentação.
A Hitachi, está competindo diretamente
com os equipamentos articulados em
construções com EH1100-5, na categoria
de 65 toneladas. Ele conta com um motor
Cummins Tier 2 de 760 HP ou um motor
MTU série 2000, assim como uma caixa de
câmbio automática Allison H6620A.
Seu sistema de controle de tração foi
refinado para controlar o giro em condições
úmidas e barrentas e o revestimento da
cabine foi substituído por uma tela de 25 cm
que diagnostica falhas.
Tendo em vista que alguns fabricantes
estão superando as 50 toneladas em ADTs,
a pergunta é: será possível que eles tirem
participação de mercado dos rígidos de
menor tamanho? “Os ADTs de maior
tamanho estão suprindo os caminhões rígidos
menores em certas aplicações, por exemplo
naquelas operações em que se demonstra que
os ADTs maiores oferecem um menor custo
por tonelada. A vantagem de um ADT maior
é a capacidade de mover mais material com
custos de combustível e de funcionamento
proporcionalmente menores”, explica-se por
parte da Bel Equipment.
Ewen Gilchrist, diretor geral de vendas
e marketing de ADTs da Doosan, explica
que “os ADTs maiores podem substituir em
Maio de 2016 Construção Latino-Aamericana 29
CLA 05 2016 Haulers PTG.indd 29
10/05/2016 10:27:48
DUMPERS
algumas aplicações os equipamentos rígidos
menores. Os ADT estão desenvolvidos para
mover mais material a distancias mais longas
e sobressair-se em terrenos inconsistentes,
irregulares e acidentados. Os caminhões
rígidos também têm a capacidade de
transportar grandes quantidades de material,
mas possuem limites fora das estradas e,
frequentemente seu uso dependerá de
superfícies planas e consistentes”.
Entre os equipamentos da Doosan destacamse os modelos DA40-5, de 40 toneladas
métricas e o 30DA-5, de 28 toneladas
métricas, que são comercializados na região
com diferentes motores, dependendo do
mercado. Estes equipamentos “proporcionam
aos operadores um rendimento superior,
melhor economia de combustível e em geral
uma maior confiabilidade e facilidade de
manutenção. Também foram feitas melhorias
no sistema de transmissão, motor e cabine,
para proporcionar um melhor rendimento
de ADT”, explica Gilchrist.
Nestes modelos a novidade é um sensor
de massa de ar e um freio de escape, que
trabalham em conjunto para reduzir as
emissões dos motores à diesel. “O sensor
de massa de ar permite que a unidade
de controle eletrônico melhore a gestão
de fluxo de ar proporcionado pelo turbo
compressor de geometria variável, e otimize
o abastecimento de combustível na câmara
de combustão em função do volume de
admissão de ar e RPM”, explica o executivo.
A Doosan também evoluiu com ênfase no
conforto do operador. “Aperfeiçoamentos
de design, calefação e ar condicionado;
uma direção mais precisa; ergonomia
dos controles; assento de suspenção de ar
totalmente ajustável; e os níveis de ruído
mais baixos da categoria”, são algumas das
Atualmente a Caterpillar
está promovendo seus
ADT da série C2.
A Terex recentemente
lançou o TA400 Gen 10.
características mencionadas por Gilchrist.
OUVINDO OS CLIENTES
A John Deere escutou a voz de seus clientes
para sua Série E, comenta Maryanne Graves,
product marketing manager, ADTs, John
Deere Construction & Forestry. A nova
gama de ADTs conta com uma série de
características adicionais como um bloqueio
de diferencial melhorado em sua classe e
um potente retardador da transmissão, a
John Deere, adicionou ainda o acesso ao
nível do solo para todas as necessidades de
trabalho diário, assim como um sistema
de advertência de pressão dos pneus e um
sistema opcional de pesagem a bordo.
A Série E, segundo Graves, conta com
uma ampla série de melhorias. Entre elas
se destaca uma nova cabine lacrada e
pressurizada para bloquear a entrada de pó
e ruído, controles de baixo esforço, e um
assento com suspensão a ar. A interface do
operador está pensada para melhorar sua
eficiência e concentração. Uma transmissão
ZF que oferece oito marchas dianteiras e
quatro marchas de ré. “Construímos um
equipamento que realmente ajudará os
operadores a melhorar seus tempos de ciclo”,
define.
Estas novas máquinas se encontram hoje
entre os maiores equipamentos da marca
(370E, 410E e 460E) e a atualização dos
equipamentos de menor tamanho (260E
e 310 E) acontecerá, segundo comenta
a executiva, durante esse ano. Todos os
equipamentos serão comercializados na
região com motores Tier 3.
A Caterpillar é outra das principais
atuantes na indústria de movimentação
de materiais. O maior equipamento da
empresa é o 745C, com uma capacidade de
45,2 toneladas curtas. Ainda que Thomas
reconheça que a tendência está enfocada em
máquinas de maior capacidade, distingue
que isto acontece com aqueles clientes que
já estão orientados a uma maior produção,
“porém, a categoria de 25 e 30 toneladas
é muito popular em zonas de rodovias
muito pequenas de difícil transporte dessas
máquinas”.
Atualmente a marca está promovendo
sua série C2, que vai de 26,5 tons (24
tonnes) a 31 tons (28 tonnes). “Os modelos
725C2, 730C2 e 730C2EJ estão agora
equipados com freios úmidos em seus três
eixos. O 725C2 agora terá controle de tração
automática (ATC, por sua sigla em inglês).
Agora toda a gama de caminhões articulados
da Caterpillar contará com ATC”, explica.
Os três modelos estão disponíveis em Tier
2/Stage II, Tier 3/ Stage IIIA equivalente, ao
Tier4-Final/Stage IV, para cumprir com os
■
padrões globais de emissão.
30 Construção Latino-Aamericana Maio de 2016
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CARGA PESADA
Mais e mais
Maiores alturas e cargas mais pesadas são a tônica
dos novos projetos de infraestrutura no mundo. As
companhias respondem. Reportagem de Cristián Peters.
O
mercado latino-americano de
guindastes está experimentando
uma situação de contração, se
o consideramos de maneira geral, mas a
realidade dos diferentes países é distinta.
Por exemplo, enquanto o setor de
offshore caiu com força no Brasil, teve um
desempenho melhor no México. Com isto
em mente, a tônica para as empresas vem
sendo se adequar às oscilações próprias dos
mercados.
“Basicamente, o mercado latinoamericano diminuiu principalmente devido
aos menores preços das matérias-primas
e à demanda em todo o mundo. Há dois
anos, as tendências do mercado em termos
de investimentos se reduziram, em linha
com o PIB de cada país. Não obstante,
países como Chile, Peru e Colômbia estão
liderando o mercado em termos de alguns
projetos que exigem equipamentos”, afirma
Damien Bizjak, da Terex.
Na opinião de Illart Etxeberria, do
departamento de vendas da Pingon, o
tropeço da China e a queda dos preços
das commodities golpearam fortemente as
economias latino-americanas, “o provocou
além disso a desvalorização das moedas
locais frente ao dólar e ao euro, encarecendo
automaticamente suas importações. Neste
contexto, as exportações de guindastes se
viram reduzidas, e a menos que a China
recupere o pulso, será difícil voltar aos
níveis de três ou quatro anos atrás”.
Segundo Antonio Sterner, gerente de
international district para América Latina
da Link-Belt, o ano de 2015 não foi
excelente, mas em termos gerais foi bom,
com destaque para os comportamentos
de mercado no México e no Peru. Neste
último, a Link-Belt designou a empresa
Zapler como sua distribuidora em 2014,
com ótimos resultados.
Lamentavelmente, as perspectivas para
2016 não são muito melhores. Segundo
Koji Sato, gerente de vendas para a América
Latina da japonesa Tadano, o presente
exercício será quase igual ou ainda um
pouco pior do que o de 2015. Opinião
compartilhada por Yasuaki Kishimoto,
diretor de vendas e suporte no Brasil.
E para enfrentar mercados em contração
ou recessão, ambos coincidem que o tempo
pode ser o de estreitar relações. “A estratégia
é agora se aproximar mais dos clientes,
manter o contato, apresentar novos
equipamentos e ideias, e àqueles que hoje
estão usando nossos equipamentos, apoiálos com peças, conhecimentos tecnológicos
etc. Queremos estar preparados para
quando o mercado se reativar”, diz.
Um caminho similar foi adotado pela
inglesa ALE Heavylift. Franco Vernazza,
country manager da empresa no Brasil,
afirma que “é verdade que se sentiu certa
diminuição na demanda por guindastes,
mas por outro lado, este tempo de restrições
orçamentárias nos abriu mais oportunidades
para conversar com nossos clientes sobre
soluções inovadoras, como pórticos e
sistemas alternativos de içamento, que
A ALE já trabalha em sua mais recente
inovação: o AL.SK700, máquina capaz de içar
cargas de até 8 mil toneladas.
Um guindaste SK.190,
da ALE Heavylift,
trabalhando no Rio de
Janeiro.
permitem economizar custos nos projetos”.
Por sua vez, Wolfgang Beringer, o
promotor de vendas da Liebherr-Werk
Ehingen, também menciona a importância
de estar próximo ao consumidor. “Só
podemos vender com sucesso quando se
pode dar aos clientes o respeito necessário.
Não só vender, e sim cuidar de nossos
clientes”. A Liebherr tem presença em mais
de 100 países.
Assim, a empresa alemã vende cerca
de 1.500 guindastes por ano no mundo,
segundo Beringer, e no mercado de todo
terreno a marca tem mais de 50%.
CARGA PESADA
Deixando de lado as contingências relativas
à realidade de cada país, é perfeitamente
possível afirmar que a evolução da tecnologia
de movimento de cargas pesadas mudou
muito as metodologias de construção.
Por um lado, as empresas fabricantes de
guindastes criaram equipamentos cada vez
maiores e mais capazes, possibilitando içar
34 Guindastes e Transporte América Latina Maio de 2016
CLA 05 2016 Crane sup - Heavy Lifting PTG.indd 34
10/05/2016 10:29:35
CARGA PESADA
A Heavy Duty é
representante da
Jaso no Chile.
Recentemente, a Liebherr enviou um LR
13000, com capacidade de 3.000 toneladas,
para o mercado latino-americano, no México.
cargas maiores e mais pesadas. Por outro, a
construção está demandando o içamento
de maiores pesos.
“Cada vez se demandam
guindastes
com
maior
capacidade e maior alcance
de raio. Os métodos de
construção, sobretudo
no setor residencial, estão
mudando, e é mais comum
a utilização do concreto pré-fabricado,
material que sem dúvida exige guindastes de
maior capacidade. Apesar disso, a maioria
dos guindastes que se usa na edificação
residencial é de máquinas de 50 metros de
alcance e três toneladas de carga máxima”,
diz Etxebarria.
“A indústria de construção offshore é sem
dúvida a pioneira nesta tendência. Embora
o setor trabalhe com projetos modulares
há várias décadas, os módulos vêm sendo
projetados cada vez maiores e mais pesados.
A razão disso é muito simples: hoje em
dia, há equipamentos para erguer estes
módulos”, afirma Vernazza.
O principal guindaste ALE é o
AL.SK350, equipamento com capacidade
de 5.000 toneladas, que hoje se encontra
operando no Brasil. “Este é o maior
guindaste terrestre do mundo, projetado
internamente por nosso departamento de
Pesquisa e Desenvolvimento na Holanda”.
“O AL.SK350 representou um grande
salto na indústria, expandindo a fronteira
tecnológica. Uma aplicação muito clara
disso se deu na integração dos navios
FPSO (floating, production, storage and
offloading). Antigamente, os módulos
estavam limitados a cerca de 1.800
toneladas de peso, para poderem ser içados
com os guindastes de terra existentes, ou
com guindastes flutuantes. Os projetistas
e construtoras se viam forçados a dividir
unidades de processamento em submódulos menores, para então serem
reconectadas. Em um projeto no Brasil,
nosso guindaste AL.SK350 possibilitará
erguer de uma só vez um módulo de
quase 3.000 toneladas”.
E a tendência é exatamente esta. Por isso,
a ALE já está trabalhando em sua mais
recente inovação: o guindaste AL.SK700,
máquina monumental que poderá içar até
8.000 toneladas.
Com relação às tendências do mercado
de guindastes, Wolfgang Beringer afirma
que “a Liebherr é um dos que marca
a tendência. Temos o maior
guindaste sobre esteiras do mundo
para a construção convencional, o
LR 13000, que tem capacidade de 3.000
toneladas. Recentemente, enviamos um
ao México, que começará a trabalhar em
meados deste ano. É o primeiro na América
Latina e o terceiro no mundo”, destaca o
executivo.
O LR 13000 da Liebherr é o único
guindaste sobre esteiras deste tamanho que
pode trabalhar sem contrapeso Derrick.
Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina
CLA 05 2016 Crane sup - Heavy Lifting PTG.indd 35
35
10/05/2016 10:29:47
CARGA PESADA
O Superlift 3800, da Terex, equipado com
um kit Boom Booster, permite uma altura de
gancho de até 174 metros.
Isso é possível graças a uma coroa de giro
com alta capacidade de carga, que foi
desenvolvida e fabricada pela Liebherr.
No que se refere a guindastes móveis, o
executivo destaca que “temos a maior lança
telescópica do mundo, a LTM 11200”. O
equipamento tem uma lança telescópica
de 100 metros e uma carga máxima de
1.200 toneladas. É um equipamento que já
vendeu mais de 100 unidades”.
A maioria das grandes inovações que a
empresa emprega em seus equipamentos
está relacionada com a segurança, e
Beringer destaca a base de apoio variável
da Liebherr, sistema através do qual as
chapas de apoio do guindaste podem
se estender por longitudes variáveis. A
segurança da operação do guindaste é
garantida pelo limitador de momento de
carga incorporado ao sistema de controle
da marca, o LICCON. “A base de apoio
variável assegura maiores capacidades de
elevação e maior leque de serviço, inclusive
com a máxima base de apoio”, explica.
Guillermo Schenone, gerente geral da
Heavy Duty, representante dos guindastes
JASO no Chile, afirma que “a América
Latina é um dos mercados que mais
evoluiu em termos de industrialização da
construção. O mercado de guindastes não
é exceção, hoje se usam guindastes de
maior capacidade, tanto em autonomia,
O guindaste
telescópico sobre
esteiras TCC-1400
da Link-Belt tem um
alcance de até 59,5
metros.
lança e capacidade de carga. Também
se veem guindastes de lança basculante,
auto-montantes, e novos modelos com
componentes eletrônicos que permitem
menor consumo elétrico e melhores
sistemas de limitação e segurança”.
E assim como hoje as cargas maiores são
uma peça fundamental, também as alturas
máximas têm um papel importante. No
ano passado a Heavy Duty participou
na construção da Planta Solar Atacama I
(norte do Chile), projeto em que Schenone
destaca a participação dos guindastes J36
Mac Plus, equipamento que pode se elevar
graças a seu sistema de montagem hidráulica
que vai ancorando as seções deslizantes até a
altura de 270 metros.
“O mercado mundial, junto à cada vez
mais industrializada gestão da construção,
está exigindo equipamentos cada vez
maiores e de maior capacidade. Grande
parte dos desenvolvimentos de engenharia
da maioria das empresas do setor apontam
nesta direção”, afirma o executivo chileno.
“Os guindastes crescerão de acordo com
a demanda, que variará em função dos
materiais utilizados. Os fabricantes de
guindastes nos adequamos aos requisitos
dos nossos clientes”, opina Etxeberría.
Segundo Sato, da Tadano, o maior
equipamento da companhia na região
latino-americana conta com 400 toneladas
de capacidade, e logo chegará ao mercado
um guindaste de 600 toneladas. Apesar
disso, Kishimoto afirma que o guindaste
mais vendido no Brasil é o modelo de 220
toneladas de capacidade.
Levando-se em conta as necessidades
do mercado por equipamentos de maior
capacidade, a Terex respondeu com o
Superlift 3800, especialmente projetado
para o erguimento de turbinas eólicas, e
que agora, com o kit Boom Booster, lhe
permite alcançar um máximo de gancho de
174 metros e uma carga de até 80 toneladas
com esta configuração.
Bizjak, da Terex, comenta além disso
que “notamos uma tendência a um menor
custo total de propriedade (transporte,
manutenção, operações e o consumo de
combustível). Os clientes estão buscando
soluções simples e robustas para realizar
o trabalho de maneira segura, rápida e
eficiente. Uma resposta a esta tendência é
a família de guindastes RT Terex Quadstar,
que com três modelos (com capacidades
de entre 65 e 75 toneladas), oferece
dimensões compactas, acesso seguro e fácil
manutenção. O modo ECO oferece um
consumo reduzido de combustível, além de
economias de custos e um menor impacto
no meio ambiente”.
Em termos de demanda do mercado
latino-americano, o executivo menciona
o Explorer 5800, lançado na região em
2014. “Foi de grande aceitação na América
Latina, especialmente no Brasil, já que não
tínhamos um equipamento desta capacidade
(220 toneladas), e havia alta demanda no
mercado. Os benefícios da nossa família
Explorer são seu bom acesso ao local de
trabalho devido aos diferentes modos de
direção e desenho compacto, assim como
sua grande versatilidade devida à colocação
assimétrica dos estabilizadores e controle
remoto. Estes guindastes ficam prontos para
o serviço rapidamente, por sua manipulação
automatizada do contrapeso, nivelação
automática e caixas de armazenamento.
O conceito de um só motor, assim como
os pontos de manutenção centralizados,
a função de arranque e parada e os freios
sem fio adicionais proporcionam uma
redução dos custos operacionais. Com um
36 Guindastes e Transporte América Latina Maio de 2016
CLA 05 2016 Crane sup - Heavy Lifting PTG.indd 36
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CARGA PESADA
A Tadano desenvolveu um sistema de lança
revolucionário para o novo ATF 600G-8: o
Sistema de Triplo-Boom.
Explorador, e suas capacidades de giro de
ângulo, pode-se fazer o mesmo trabalho
com menor contrapeso em tabelas de carga
a 360 graus”, diz.
Antonio Sterner, da Link-Belt, destaca
entre os equipamentos da empresa expostos
na Bauma, o TCC-1400, guindaste
telescópico sobre esteiras de 140 toneladas
que conta com lança de passador e enganche
elétricos de seis seções, e um alcance de até
59,5 metros, ostentando assim, segundo a
empresa, a maior longitude de lança para
uma esteira telescópica para esta categoria
de tonelagem. Além disso, o equipamento
dispõe de uma lança auxiliar treliçada
e dobrável, que lhe permite uma altura
máxima de ponta de 78,9 metros.
As características do TCC-1400 incluem
um inclinômetro eletrônico que faz leitura
digital do ângulo de escoramento, e uma
nova função de controle de RPM dará ao
Uma das novidades
da Manitowoc é
seu GMK5150L,
equipamento de cinco
eixos e 150 toneladas
de capacidade.
operador a capacidade de selecionar melhor
a potência e economizar combustível.
O executivo também destaca o guindaste
para terrenos difíceis RTC-80150 Série II,
de 150 toneladas, que também tem lança
de passador e enganche de seis seções com
altura máxima de ponta de 84,8 metros.
Semelhante aos demais guindastes RT de
seis rodas fabricados pela Link-Belt, o
RTC-80150 Série II se transporta com duas
cargas de excesso e se monta em menos de
uma hora sem guindaste auxiliar.
Também na Bauma, a Sennebogen
apresentou pela primeira vez seu maior
guindaste heavy duty, com capacidade de
carga de 300 toneladas e uma potência
de motor de até 1.150 HP. Com elevada
potência hidráulica e grande capacidade
de carga, o 6300 HD está especialmente
indicado para operações pesadas de
dragagem, extração ou exigentes construções
subterrâneas especiais.
Segundo afirma a empresa alemã, este
desenvolvimento se aplica às crescentes
necessidades dos projetos de grande escala.
TAXI
A Manitowoc trouxe novidades Grove, e as
apresentou ao mercado dois novos modelos
de guindaste todo terreno, o GMK5150
(lança de 51 metros) e o GMK5150L
(lança de 60 metros), equipamentos de
cinco eixos e 150 toneladas de capacidade,
que se destacam principalmente por sua
configuração de táxi, permitindo assim uma
condução por rodovias mais conveniente. Segundo Aaron Ravenscroft, vicepresidente executivo de guindastes móveis,
os novos equipamentos, cujas primeiras
entregas começarão no quarto trimestre
do ano, oferecem o que os clientes buscam
hoje: mobilidade, alcance e capacidade.
Por sua vez, Larry Weyers, vice-presidente
executivo de guindastes de torre, destacou
a presença no evento do novo Potain Hup
32-27, auto-montável que cujo projeto
conta com mastro de duas seções ajustáveis
que tem uma terceira seção contida dentro
da segunda.
O Hup 32-27 tem capacidade máxima
de quatro toneladas, e pode elevar
uma tonelada no extremo da lança de 32
metros. Segundo adiantou Weyers, esta
mesma linha terá em breve o modelo Hup
■
40-30. Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina
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NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
Liebherr e Teufelberger
desenvolvem cabo de
alta resistência
E
XCMG Dentre os nove
equipamentos apresentados
pela chinesa XCMG na
Bauma, três deles foram
lançamentos, e um deles
é um guindaste: o todo
terreno XCA100. Segundo a
companhia, o novo modelo,
graças a sua tecnologia
de passador de lança
duplamente telescópica
(twinarm), tem braço
principal de 60 metros e
de sete segmentos, com
capacidade de elevação
máxima de 88 metros.
A XCMG, que também
contou com lançamentos
como a pá carregadeira
LW1100KN e a escavadeira
XE35U, mostrou além disso
o guindaste RT55E para
terrenos acidentados e o
guindaste SQZ200K.
m colaboração com
o fabricante de cabos
austríaco Teufelberger
Holding AG, a Liebherr
desenvolveu um inovador
cabo de fibra de alta resistência
para aplicações de elevação.
Segundo a companhia, o uso
de cabos de fibra oferece um
grande potencial, pois é muito
mais leve e duradouro do
que os cabos de aço, com um
peso 80% menor, o que influi
diretamente na capacidade
de carga do guindaste, além
de facilitar os processos de
montagem e desmontagem.
Além disso, o material
é sumamente resistente
ao desgaste e permite um
grande número de flexões em
direções alternadas, e pode ser
utilizado com uma longitude
notavelmente superior que um
cabo de aço.
O produto teria um peso 80%
menor do que o cabo de aço.
A Liebherr está testando
o novo cabo de fibra de
alta resistência tanto no seu
banco de provas de cabos em
Biberach Riss (Alemanha),
onde se simulam as diferentes
aplicações de guindastes, como
em diferentes guindastes das
fábricas Liebherr-Werk Ehingen
GmbH, Liebherr-Werk
Nenzing GmbH e LiebherrWerk Biberach GmbH.
O lançamento ao mercado do
cabo de fibra de ata resistência
vai considerar dois passos.
Numa primeira etapa, se
substituirão os cabos de aço
dos guindastes torre, guindastes
móveis, guindastes sobre
esteiras, e também os modelos
de guindaste portuário.
Numa segunda etapa, o peso
economizado pelo novo cabo
de elevação poderá ser utilizado
para reforçar a estrutura
principal, e com isso aumentar
■
a capacidade de carga.
Demag de volta ao mercado
A Terex Cranes reintroduziu na
Bauma 2016 sua marca Demag
para os modelos de guindastes
móveis de grande porte. Todos
os guindastes de terreno acima
de 100 toneladas e sobre
esteiras acima de 400 toneladas
passarão a levar o nome a partir
de agora.
Mesmo que a marca tenha
sido deixada de lado, para os
modelos de guindastes móveis,
há certa de sete anos, os clientes
a continuaram usando. Ken
Lousberg, presidente da Terex
Cranes, afirmou que “estou
muito emocionado com a
reintrodução da marca Demag.
A marca será usada novamente
para todos os guindastes de
terreno acima de 100 toneladas
e sobre esteiras de mais de 400
toneladas.
Estamos fazendo isso porque
nossos clientes nos pediram que
ela voltasse. Simples assim”.
As cores amarelo e azul
substituirão o branco e cinza
da Terex. Outra parte do
desafio é o retorno às antigas
nomenclaturas. Se voltará
a nomear os guindastes de
terreno com os antigos títulos
de AC 130, AC 25 etc. Nos
guindastes sobre esteiras, o
modelo Cuperlift 3800, por
exemplo, passará a se chamar
CC 3800.
Como parte da renovação
de marca, também se promete
melhorar o atendimento e a
■
atualização das máquinas.
Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina 41
CLA 05 2016 Crane Sup - Short News PTG.indd 41
10/05/2016 10:30:53
NOTÍCIAS
Bigge Crane and
Rigging faz 100 anos
EM DESTAQUE
N
em todos chegam
aos 100 anos, e
muito menos se este
aniversário se realiza num ano
de Bauma. Assim, a prestadora
de serviços de içamento dos
Estados Unidos Bigge Crane
and Rigging celebrou seu
centésimo aniversário na maior
feira de equipamentos do
mundo.
A primeira celebração foi
a convite da Liebherr e seus
executivos e profissionais, e
aconteceu no estande da maior
fabricante alemã.
O motivo da celebração
conjunta é que a Bigge Crane
and Rigging é um dos clientes
mais tradicionais da Liebherr,
mantendo em sua frota hoje
em dia mais de 80 guindastes
da marca. Apenas do modelo
LR 1300 a empresa tem 51
equipamentos, o que a torna
possuidora da maior frota
Executivos da Bigge e da Liebherr festejaram na Bauma a boa relação
das empresas.
desta máquina em todo o
mundo.
“Estamos felizes e orgulhosos
da relação com a Bigge. Suas
ideias sobre o que necessitavam
ajudaram a dar forma à série
LR, em particular à LR 1300,
que foi lançada na Bauma
2007”, disse Holger Stratz,
porta voz da Liebherr-Werk
Nenzing.
A Terex Cranes também
aproveitou o contexto da
Bauma para festejar com a
prestadora norte-americana.
Durante a feira, a Bigge
adquiriu 12 unidades do
novo guindaste para terrenos
acidentados RT90, que foi
■
lançado no evento.
A torre mais
alta da Bauma
O guindaste de torre 21LC750
da Linden Comansa não passou
despercebido na Bauma 2016.
Com altura autoestável de 80,9
metros e comprimento de lança
de 80 metros, o equipamento
podia ser visto desde qualquer
lugar da feira.
O modelo, que conta com
uma capacidade de carga
máxima de 48 toneladas
e desenho flat-top, já foi
adquirido pela BKL Baukran
Logistik GmbH, sócia alemã
da fabricante espanhola e um
importante ator no mercado de
locação na Europa.
O guindaste de torre 21LC750
tem altura de 80,9 metros e
comprimento de lança de 80
metros.
Outro produto exposto
pela Linden Comansa, e
que também foi adquirido
pela BKL, foi a torre flat-top
11LC160, com capacidade
máxima de 8 toneladas,
trechos de torre monoblock
e contrapesos com cantos
metálicos.
Também exposta pela Linden
Comansa e pela primeira vez
montada numa feira, estava
na Bauma o guindaste de
lança basculante LCL 280.
Segundo a companhia, a
família LCL inclui importantes
melhoras que foram aplicadas
recentemente graças a sugestões
MITAS A empresa fez a
estreia mundial de seu novo
produto, o pneu 445/95R25
CR-02, projetado para
guindastes móveis, e que
seguindo a Mitas melhora
a eficiência das operações
graças a que é possível
montá-los em uma só
peça, o que reduz o peso
do guindaste, impactando
positivamente o consumo de
combustível.
“Os pneus de guindastes
são tecnologicamente
avançados. São capazes
de transportar cargas
muito pesadas mesmo a
altas velocidades, de até
85 km/h”, afirmou Jaroslav
Musil, chefe de produto de
pneus industriais da Mitas.
“Os pneus para guindastes
móveis são um segmento
muito prestigioso.
Acreditamos que com o
Mitas CR-02 estamos
proporcionando ao mercado
um produto de alto nível
com claras vantagens para
os usuários finais”.
O novo pneu, que a uma
velocidade de 80 km/h
suporta uma carga máxima
de 6,7 toneladas a 9 bar
de pressão, cumpre com
os requisitos para uso em
inverno e também pode
operar em barro.
e contribuições dados pelos
clientes. A Linden Comansa é
um dos principais fabricantes
espanhóis de equipamentos. ■
42 Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina
CLA 05 2016 Crane Sup - Short News PTG.indd 42
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Novo guia
A associação SC&RA
SC&RA,
dos Estados Unidos, está
traduzindo ao português e
ao espanhol seu manual de
Operações de içamento
classificadas como
críticas demandam
extenso planejamento,
o que o guia da SC&RA
ensina a fazer.
segurança para guindastes
móveis. Reportagem de
Fausto Oliveira.
A
preocupação
com
segurança
numa operação de içamento com
guindastes deveria ser, sempre, de
primeira ordem. Infelizmente, as muitas
normas às vezes são desrespeitadas. O
número de acidentes, que com frequência
envolvem a morte de pessoas, não é pequeno.
E mesmo quando não há fatalidades, o dano
material costuma ser imenso, afetando
o próprio guindaste e, não raro, outros
elementos de alto valor nas proximidades.
Para contribuir com a cultura de prevenção
e estimular os muitos cuidados técnicos
na operação de guindastes na América
Latina, a SC&RA (Specialized Carriers &
Rigging Association, dos Estados Unidos)
está traduzindo seu Guia de Gestão de
Segurança para Guindastes Móveis para o
português e o espanhol.
O documento estará disponível no segundo
semestre do ano corrente. Ali se poderão
encontrar em sua totalidade as regras,
procedimentos, técnicas e documentações
que permitem aos empreiteiros dos Estados
Unidos trabalhar com padrões de segurança
mais altos e assim prevenir os acidentes.
Tudo parte de um fundamento muito
simples, mas de importância crucial. Há três
grandes categorias de serviço de içamento,
os içamentos Padrão, Intermediários e
Críticos. O que os define? Uma múltipla
variedade de fatores, que são explicados pelo
manual da SC&RA.
Um içamento Crítico, que exige os
mais detidos cuidados, se pode definir
pelo porcentual da capacidade nominal
do guindaste a se utilizar. Mas ainda que
este seja pequeno, um serviço pode ser
Crítico se ele vai acontecer perto a linhas
de transmissão elétrica ou junto a tanques
de gases tóxicos, por exemplo, em que um
acidente seria desastroso. Em casos assim,
a quantidade de detalhes que reclamam
atenção é impressionante.
Além dos cálculos precisos que se requer,
é necessário que contratados e contratantes
se mantenham em contato permanente para
determinar e levar a cabo um plano de
içamento, tarefa que o guia da SC&RA
ensina a fazer. Principalmente, o plano
deve responder perguntas fundamentais
que dizem respeito aos pontos de carga e
descarga, o trajeto da carga suspensa, as
estruturas de apoio do guindaste que opera,
o trajeto do guindaste sob ação da carga,
seus ângulos de inclinação em relação ao
solo e da carga em relação à lança.
ALCANCE
O documento na associação norteamericana também dá especial atenção às
atividades de rigging.
Por exemplo, se relatam casos de cargas
que colapsaram por manilhas fechadas com
parafusos de tamanho não apropriado.
Cabe, portanto, ao rigger responsabilizarse por separar cada material de rigging de
acordo com suas capacidades e dimensões,
para evitar confusões na hora de içar.
O manual da SC&RA trata dos guindastes
móveis, ou seja, guindastes de lança
telescópica sobre pneus, guindastes de
lança treliçada sobre esteiras e sobre rodas,
guindastes RT, guindaste locomotivos,
guindastes portuários e guindastes
basculantes.
Os autores do guia são os engenheiros
Ronald M. Kohner e Robert M. Hontz. ■
Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina 45
CLA 05 2016 Crane sup - SC&RA PTG.indd 45
10/05/2016 10:32:29
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COMUNICAÇÃO SIMPLIFICADA
Detalhes impressos
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8/19/2015 12:42:16 PM
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TRANSPORTE
Escolta regulada
O Brasil tem uma das
regulações mais exigentes
para transportes
especiais. Reportagem de
Juliana de Andrade.
C
aminhões com cargas especiais
transitam todos os dias pelas
rodovias do mundo, e em geral,
quando a carga está relacionada com
construção, à exceção de países como EUA,
onde a maioria dos estados não conta com
regulações, no Brasil, para proporcionar
esse serviço, as empresas especializadas
devem cumprir com uma série de normas
e procedimentos, e talvez, a mais complexa
seja a utilização de escoltas.
João Batista Dominici, vice-presidente
executivo do Sindipesa (Sindicato Nacional
de empresas de transporte e movimento
de cargas pesadas e especiais), comenta
que ainda que a prestação de serviços de
escolta para os transportes de cargas de
grande tamanho seja um serviço regulado
e restrito a empresas credenciadas pela
Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há
dados oficiais sobre a quantidade exata de
empresas dedicadas a ele. Porém, comenta
que se estima que o mercado está composto
por cerca de 200 empresas estabelecidas,
somando aproximadamente 6 mil veículos
de escolta.
Para o executivo, o setor enfrenta uma
Excesso de ofertas pode ser a causa da crise no setor de escolta para cargas especiais.
grave crise, causada principalmente pela
forte queda da demanda neste tipo de
serviço, como consequência da crise
econômica e política que o país enfrenta,
o que paralisou numerosos investimentos.
MUITA OFERTA
Além disso, o executivo explica que “apesar
de ser um setor extremamente regulado,
não existem barreiras de entrada, devido
principalmente ao fato de que é necessário
um baixo investimento para iniciar esse
negócio. Alguns operadores afirmam que
anteriormente à crise, a PRF credenciou e
autorizou a abertura de empresas de escolta
de maneira indiscriminada, sem ter em
conta o tamanho do mercado. Isso fez com
que a prestação de serviços, que atualmente é
muito superior à demanda, fosse fortemente
pressionada. O preço do quilômetro
percorrido caiu muito, obrigando a todas as
empresas a baixar seus preços a valores que
não operavam há quatro anos, apesar do
aumento significativo da inflação”, assegura.
Segundo ele, a regulação também aumenta
os custos da indústria, que em tempos de
crise como agora, é um problema, pois com
a competição existente é difícil passar esses
custos para o cliente.
Em resposta à situação, o setor está
João Batista Dominici é vice-presidente
executivo do Sindipesa.
atualmente experimentando mudanças, e
uma que ao ver de Dominici será benéfica
para o setor, é a substituição de escoltas
exclusivas da PRF, por escoltas credenciadas.
“Esta modificação sem dúvida aumentará o
valor da atividade, e também a necessidade
de investir na qualidade do serviço, a
capacitação e mais adiante nas necessidades
de certificação dos condutores, já que o
transporte, que antes exigia a supervisão de
carros policiais, agora é feita exclusivamente
por empresas credenciadas. O exemplo
principal é a regulação do transporte de
pás eólicas com escolta particular, que no
Brasil só foi possível depois dessa mudança”,
agrega.
Dominici conclui afirmando que “as
variações na resolução 16/01 DNIT
conduziram a mudanças importantes como
a criação do serviço de escolta dedicado
e a centralização no Centro Nacional de
Operações para a solicitação de escoltas
da PRF para uma pequena quantidade de
viagens que ainda requerem esse apoio; a
notificação obrigatória de todas as transações
relacionadas com o transporte de escoltas; ao
registro informático das empresas de escolta
e, a partir de setembro de 2016, a estabelecer
a instalação de equipamentos nos veículos
de escolta credenciados que permitem o
seguimento deles, o que permitirá também
o controle em tempo real de todas as cargas
■
de transporte especiais no país”.
Maio de 2016 Guindastes e Transporte América Latina 47
CLA 05 2016 Crane sup - Sindipesa PTG.indd 47
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Untitled-1 1
10/05/2016 10:25:19
RANKING
Forte queda na
demanda por
máquinas afetou
toda a indústria
mundial de
equipamentos;
marcas chinesas
sofrem mais.
Reportagem da
International
Construction.
Os 50 maiores
A
s quedas nos preços
das commodities e
a desaceleração de
muitas economias emergentes
no ano passado fizeram com
que os 50 maiores fabricantes
de equipamentos de construção
do mundo registrassem vendas
16,2% menores em 2015, o que
derrubou o valor do mercado
mundial de máquinas para
US$ 133 bilhões. Foi o pior
resultado da indústria desde
2009, quando a venda global
caiu a US$ 109 bilhões, em
consequência da crise financeira
mundial, e é também a maior
queda anual desde aqueles anos.
O impacto mais importante
desta nova tendência foi sentido
entre os fabricantes chineses.
Todas as empresas chinesas na
Yellow Table caíram em relação
às suas posições anteriores.
E além disso, algumas destas
quedas ficaram entre as mais
dramáticas de todo o ranking
– por exemplo, a Shantui
perdeu nada menos do que sete
posições e ficou na posição 38
este ano, enquanto a LiuGong
perdeu seis posições e ficou na
posição 22.
Estas contrações também
foram verificadas na parte
superior do ranking. A XCMG
é o único fabricante chinês a
se manter entre os top 10, na
nona posição. A Sany deixou o
grupo de líderes de mercado,
abrindo espaço para a volta
da JCB aos dez primeiros, de
onde saiu na edição de 2008 da
Yellow Table.
Mesmo que a Caterpillar
tenha mantido, como sempre,
seu primeiro lugar, e que a
Komatsu continue estável na
segunda posição, houve outras
mudanças na elite da tabela.
Por exemplo, abaixo das duas
primeiras a Terex tomou o
terceiro lugar da Hitachi,
enquanto a Liebherr avançou
na lista às custas da Volvo.
Dito isto, não se verifica
PORCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO
POR PAÍS
32,2%
EUA
30,9%
23,7%
22,8%
Japão
10,6%
China
14,4%
7,7%
6,7%
Alemanha
6,9%
5,1%
5,0%
3,2%
3,2%
2,6%
2,6%
2,3%
2,0%
2,2%
2,3%
Coreia
do Sul
Finlândia
Reino Unido
Itália
França
Áustria
POR REGIÃO
8,5%
Suécia
1,0%
0,8%
Este ano
Ano passado
Resto do
Mundo
0,4%
Europa
27,3%
América do Norte
32,7%
Ásia
39,6%
muita diferença em termos de
faturamento entre a Terex, a
Hitachi, a Liebherr, Volvo e
John Deere, que ficaram entre
a terceira e a sétima posições.
É muito comum que estas
empresas troquem de lugar de
ano a ano na Yellow Table.
O mau momento da
economia chinesa não só afetou
os fabricantes daquele país
como, além disso, parece ter
prejudicado empresas globais
muito expostas ao mercado
do país. Hitachi, Kobelco
e Volvo têm significativas
operações chinesas, e no ano
passado houve alguns casos de
reajuste para baixo no valor de
ativos chineses entre os mais
destacados atores da indústria.
A exceção que confirma a
regra é a Doosan, que apesar
de sua grande exposição ao
mercado chinês, conseguiu
subir uma posição no ranking.
A empresa sentiu o golpe do
mercado chinês nos últimos
anos, e recorreu à venda de
seu lucrativo negócio de
partes e peças para levantar
capital e diminuir seu grau de
alavancagem.
O que afinal salvou a Doosan
foi a Bobcat, sua subsidiária
especialista em equipamentos
compactos, que viu uma
recuperação importante em
suas vendas graças ao agora
forte mercado norte-americano.
A Doosan planeja, em razão
disso, um lançamento de ações
Doosan Bobcat no mercado
coreano para fazer mais caixa.
Por sua vez, aqueles
fabricantes que têm limitada
exposição à China saíram-se
melhor do que diz respeito a
seus posicionamentos na Yellow
Table. O mais evidente exemplo
disto é a britânica JCB, que
voltou ao top 10, resultado
>
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 49
CLA 05 2016 Yellow Table PTG.indd 49
10/05/2016 10:09:52
RANKING
2016 Yellow Table
* - ano fiscal terminado em 31 de março de 2016
** - estimativa
2015/
2016 Variação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
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41
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50
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23
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27
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22
32
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34
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29
35
37
40
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39
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43
45
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48
47
49
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
2
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2
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2
4
3
1
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
1
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


3
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1
1
1
3
6
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2
4
1
7
NEW
2
2
4
2

2
1
1

2
1
Companhia
País
Caterpillar
Komatsu
Terex
Hitachi Construction Machinery
Liebherr
Volvo Construction Equipment
John Deere
Doosan Infracore
XCMG
JCB
Oshkosh Access Equipment (JLG)
Sany**
Metso
Zoomlion**
Kobelco Construction Machinery
CNH Industrial
Wirtgen Group
Hyundai Heavy Industries
Manitowoc Cranes
Atlas Copco Construction Technique
Tadano
Kubota
Sumitomo Heavy Industries
Wacker Neuson
Manitou
Palfinger
Fayat Group
Liugong**
Hiab
Sandvik Construction
Astec Industries
Ammann
Lonking**
Bauer**
Takeuchi
Skyjack
Kato Works
Shantui**
Yanmar**
Haulotte Group
Furukawa*
XGMA
Bell Equipment
Aichi
Merlo**
Sennebogen
Hidromek
BEML*
Sunward
Sakai Heavy Industries
US
JP
US
JP
DE
SE
US
KR
CN
UK
US
CN
FIN
CN
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IT
DE
KR
US
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FR
AT
FR
CN
FIN
SE
US
CH
CN
DE
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CA
JP
CN
JP
FR
JP
CN
ZA
JP
IT
DE
TR
IN
CN
JP
Escavadeiras
Vendas EC
Retromini e médias Carregadeiras Acesso Manipuladores
(US$ milhões) % do total escavadeiras (0 - 13 t)
compactas motorizado telescópicos Guindastes
24.119
14.032
6.543
6.507
6.243
6.049
5.963
4.756
4.591
3.517
3.401
3.338
3.241
3.110
2.934
2.542
2.494
2.051
1.866
1.814
1.725
1.655
1.644
1.524
1.427
1.364
1.164
1.050
1.029
1.014
983
936
768
707
693
666
619
610
548
494
489
466
461
447
425
360
278
258
238
218
18,1%
10,5%
4,9%
4,9%
4,7%
4,5%
4,5%
3,6%
3,4%
2,6%
2,5%
2,5%
2,4%
2,3%
2,2%
1,9%
1,9%
1,5%
1,4%
1,4%
1,3%
1,2%
1,2%
1,1%
1,1%
1,0%
0,9%
0,8%
0,8%
0,8%
0,7%
0,7%
0,6%
0,5%
0,5%
0,5%
0,5%
0,5%
0,4%
0,4%
0,4%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
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50 Construção Latino-Americana Maio de 2016
CLA 05 2016 Yellow Table PTG.indd 50
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RANKING
Tratores/ Compactação/
Escavadeiras Carregadeiras
Equipamentos carregadeiras construção
Niveladoras
(13t+)
sobre rodas
de concreto sobre esteiras
viária
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ADTs
Caminhões
rígidos
Perfuração
de rochas

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Martelos & Britagem &
acessórios peneiramento Na internet
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Maio de 2016 Construção Latino-Americana 51
CLA 05 2016 Yellow Table PTG.indd 51
10/05/2016 10:10:12
RANKING
que se explica tanto por sua
baixa exposição ao mercado
chinês como também a sua alta
presença no pujante mercado
da Índia, onde a marca domina
o segmento de retroescavadeiras
e tem boa posição em
escavadeiras.
A Doosan melhorou sua
posição nesta edição do ranking
e ficou em oitava, e a JCB
fechou o grupo da elite.
TOP 10
PARTICIPAÇÃO
Outros 38,3%
■ Caterpillar 18,1%
■ Komatsu 10,5%
■ Terex 4,9%
■ Hitachi 4,9%
■ Liebherr 4,7%
■ Volvo 4,5%
■ John Deere 4,5%
■ Doosan 3,6%
■ XCMG 3,4%
■ JCB 2,6%
SUBIDAS
Apesar da dificuldade particular
vivenciada pelos fabricantes
chineses, e refletida na Yellow
Table, houve empresas e
grupos de empresas que
experimentaram o oposto no
ranking apresentado aqui.
O caso mais notável foi o
dos fabricantes de máquinas
de acesso motorizado. Por
exemplo, a Genie, cuja forte
performance contribuiu para
sua empresa matriz Terex, subiu
no ranking mundial. A JLG
também obteve bons resultados,
ganhando quatro posições e
ficando no limiar de entrar nos
top 10. Além destes dois casos,
outros especialistas em acesso
FATURAMENTO DA INDÚSTRIA CAI NOVAMENTE
Os faturamentos dos 50 maiores fabricantes de maquinário de construção do mundo caíram 16,2% no
ano passado, chegando a US$ 133 bilhões. Foi a queda mais marcada desde o ano da crise econômica
mundial, e é a menor cifra também desde 2009 – a menor em seis anos.
O sucesso extraordinário dos anos 2011 e 2012 foram atribuíveis às medidas de estímulo econômico
colocadas pelos governos ao redor do mundo. A mais significativa delas veio da China, com seus US$
585 bilhões investidos pelo Estado em um conjunto de infraestruturas, particularmente trens de alta
velocidade.
Desde esse momento, o mercado chinês enfrentou uma série de contratempos, somando-se a eles o
ano passado e seus problemas, entre eles a queda no preço das commodities. Isso afetou a venda de
equipamentos de mineração, e claramente teve impacto em muitos países que se apoiam na extração e
exportação de minérios para seu crescimento.
Em consequência, a maioria das economias emergentes demandou menos equipamentos de
construção ao longo do ano passado, com a notável exceção da Índia. As regiões desenvolvidas se
mostraram estáveis, ou até mesmo cresceram, em alguns casos, mas estes crescimentos não foram
suficientes para compensar a fraqueza econômica do resto do mundo.
200
40%
180
30%
160
20%
140
120
10%
100
0%
80
-10%
60
-20%
40
20
-30%
0
-40%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receita – US$ bilhões
% Crescimento
motorizado, como Skyjack e
Haulotte, também melhoraram
suas posições.
Este crescimento dos atores
de aceso motorizado deve ser
atribuído à força do mercado
norte-americano, onde os níveis
de atividade da construção
cresceram muito no ano
passado. Os Estados Unidos
são, de longe, o principal
mercado de acesso motorizado
do mundo, e as locadoras
do país são consumidores
primários do produto.
Outro grupo que teve boa
performance em 2015 foram
os especialistas em máquinas de
construção rodoviária. Wirtgen,
Fayat, Ammann e Astec se
moveram para cima na tabela.
Outra tendência evidente
foram as subidas dos
especialistas em equipamentos
compactos, predominantemente
companhias japonesas – aí se
incluem a Kubota, Takeuchi e a
nova entrante da Yellow Table, a
Yanmar. Além deles, como já se
mencionou, está a Bobcat, que
levou para cima a Doosan.
Tudo isso é atribuível às
boas condições do mercado
da América do Norte, países
europeus importantes como
o Reino Unido, e o Japão. Os
equipamentos compactos são
principalmente um produto
de mercados desenvolvidos,
e não são tão bem vendidos
em economias emergentes,
52 Construção Latino-Americana Maio de 2016
CLA 05 2016 Yellow Table PTG.indd 52
10/05/2016 10:10:20
RANKING
METODOLOGIA
onde ainda são caros em
comparação com o trabalho
manual. Isso fez com que as
empresas especialistas neste
segmento prosperassem no ano
passado, com o crescimento
ou estabilização de muitos
dos mercados desenvolvidos,
enquanto as contrações ficaram
entre os países emergentes.
As posições na Yellow Table se baseiam nos faturamentos por
vendas, em dólares norte-americanos, do ano calendário de
2015. Quando necessário, o câmbio foi calculado em dólares
baseando-se na média da moeda em todo o exercício.
A informação foi obtida de distintas fontes, incluindo
contabilidade auditada, declarações de empresas e outras
respeitadas organizações.
No Japão, Índia e alguns outros países, o uso de ano fiscal
(findando em 31 de março) tornou impossível estabelecer
informações para um ano calendário. Nestas ocasiões se
utilizaram os dados do ano fiscal. Em alguns casos, a International
Construction realizou estimativas de vendas baseadas em dados
históricos e em tendências da indústria.
Embora se tenham realizado os melhores esforços para que
a informação seja o mais exata possível, a Construção LatinoAmericana não se responsabiliza por erros ou omissões.
Se desejar fazer algum comentário a respeito da Yellow Table,
ou acha que sua empresa deve ser incluída, entre em contato
com o editor da iC, Mike Hayes, no email: [email protected].
VISÃO GERAL
Tal como se mostra nos
gráficos e análises da Yellow
Table dos anos mais recentes,
o setor de equipamentos de
construção vem vivendo um
período de desaceleração mais
longo que o normal. Em
2015, se completaram três
anos consecutivos de queda
nos faturamentos dos 50
maiores fabricantes, e a perda
comparativa entre o pico de
US$ 186 bilhões em 2012 e
os US$ 133 bilhões do ano
passado supera 28%.
Como se mencionou
anteriormente, grande parte
desta contração se deveu
à China, o que se reflete
principalmente em seus
fabricantes nacionais. Em 2012,
só os players chineses obtiveram
faturamentos de mais de US$
30 bilhões. Desde então, suas
vendas caíram a menos da
metade, ficando em pouco
mais de US$ 14 bilhões em
2015. Com isso, a participação
chinesa no faturamento total
dos 50 maiores fabricantes de
maquinário de construção caiu
de 16,9% em 2012 para 10,6%
no ranking deste ano.
Assim, a indústria mundial
espera ter tocado o fundo do
poço, tanto os chineses como
o setor em geral. Qualquer
fortalecimento da economia
chinesa este ano será sinal
positivo para este mercado,
assim como uma recuperação
dos preços das matérias primas
também ajudaria a venda de
equipamentos de mineração.
Mas se nada disso acontecer,
é muito provável que a Yellow
Table do ano que vem mostre
■
nova queda.
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10/05/2016 10:10:28
EVENTO
Mais de 580 mil visitantes
de 200 países foram à
Bauma, que acontece
a cada três anos.
Reportagem de Cristián
Peters, da Alemanha.
U
m ambiente de otimismo tomou
conta da Bauma 2016. O evento,
que se realiza a cada três anos em
Munique, na Alemanha, recebeu mais de 580
mil visitantes provenientes de 200 países,
que esperavam ver as últimas novidades
dos 3.423 expositores representantes de 58
países, presentes no centro de exposições
Messe Munchen.
Ainda que exista uma preocupação geral em
torno da situação atual de mercados como o
chinês, o russo e o latino-americano, dadas
as quedas experimentadas nos últimos anos,
o mercado norte-americano e o europeu,
em geral, deram um grande incentivo às
empresas e aos visitantes.
A CLA, como parte importante da equipe
do KHL Group, presente na feira, expôs
Ano recorde
O trator carregador RTX1250, da Vermeer,
esteve presente na Bauma.
na Bauma 2016 e pôde testemunhar as
principais novidades que as empresas
fabricantes estão desenvolvendo, tanto para
os mercados maduros, como os que também
comercializam em mercados emergentes,
como o latino-americano.
Controle de emissões, produtividade,
eficiência e equipamentos cada vez maiores
são a tendência que se podia sentir em cada
canto da feira, que terá uma nova edição
entre 8 e 14 de abril de 2019.
A seguir, uma seleção de fotografias da
Bauma 2016. Você também pode conferir
mais imagens em nosso Instagram.
■
A American Augers também esteve presente
no evento.
A Cifa quer potencializar o mercado de seus
equipamentos Magnum na América Latina.
Em um espaço de quase 14 mil m2, a Liebherr
exibiu cerca de 60 equipamentos.
54 Construção Latino-Americana Maio de 2016
CLA 05 2016 Bauma photo report PTG.indd 54
10/05/2016 10:34:41
EVENTO
Em 11.712 m² de superfície, a Wirtgen apresentou suas cinco
marcas, 93 equipamentos e 30 novidades.
Mais de 580 mil
visitantes estiveram na
última edição da Bauma.
A Dieci expôs em seu estande
alguns de seus manipuladores
Pegasus.
Com quatro
modelos
novos entre
cerca de vinte
equipamentos, a
Genie celebrou
seus 50 anos.
A JLG apresentou um interessante
alinhamento entre equipamentos e serviços.
Segundo a Haulotte,
seus equipamentos
buscam ajustar-se às
necessidades de seus
clientes.
A Skyjack
apresentou
na feira toda
sua gama de
produtos.
A Snorkel somou dois novos equipamentos a
sua família de tesouras elétricas.
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 55
CLA 05 2016 Bauma photo report PTG.indd 55
10/05/2016 10:35:49
EVENTO
A cisalha hidráulica ISS 30/50 é uma das
últimas novidades da Indeco.
A Carmix celebrou seus 40 anos na Bauma
apresentando a nova Carmix 3500 TC.
A companhia turca Oyman estreou na
Bauma e está buscando ativamente
distribuidores na América Latina.
A Power Curbers expôs sua máquina para
meio-fio e sarjeta 5700-C equipada com seu
sistema MAX.
A Ammann contou com o maior
estande de sua história.
Parte da exibição da Volvo
foi um interessante campo
de demonstração.
56 Construção Latino-Americana Maio de 2016
CLA 05 2016 Bauma photo report PTG.indd 56
10/05/2016 10:37:39
EVENTO
O estande da SDLG exibiu seus equipamentos
mais vendidos, além de uma série de novos
lançamentos.
A Caterpillar teve mais de 60 equipamentos
em exposição.
A empresa alemã de implementos Erkat
também apresentou suas novidades na
Bauma.
A Astec, dentre seus equipamentos, exibiu o veículo de transferência de material Shuttle Buggy.
Dentre os equipamentos LiuGong, se destacou
a presença da escavadeira 925 da série E.
Como em todo grande evento, o KHL
Group celebrou com seu tradicional
Champagne & Strawberries.
Maio de 2016 Construção Latino-Americana 57
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Skyjack tem consistentemente abordado a questão do cumprimento de emissões, com o conhecimento
de que as taxas de aluguel não acompanham o aumento de custo do novo padrão exigido. A
completamente nova gama de Manipuladores Telescópicos Skyjack são projetados para NÃO
necessitarem de filtro de partículas diesel (DPF), NÃO Necessita fluídos de escape do diesel (DEF) , NÃO
utiliza sensores adicionais de motor e escape, NÃO há programações complicadas do motor e
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