lição de koinonia - 30/10/2011 - Igreja Presbiteriana de Candeias

Transcrição

lição de koinonia - 30/10/2011 - Igreja Presbiteriana de Candeias
LIÇÃO DE KOINONIA - 30/10/2011
SUGESTÃO PARA O QUEBRA-GELO: Você tem consciência do poder que há na sua língua? Você tem a sua língua
dominada?
TEXTO-BASE: Tiago 3.2-12
COMPREENSÃO: O tempo passa, porém, há um problema que insiste em permanecer. Os anos começam e terminam,
entretanto, existe uma tendência que insiste em não sair da moda. Os cristãos idosos partem e novos crentes nascem, mas
uma dificuldade continua presente no seio da igreja. Parece ser algo intrinsecamente ligado à natureza humana
corrompida! Estamos falando do domínio da língua, ou melhor, da falta dele. O mau uso da língua, infelizmente, tem
marcado o povo de Deus desde os seus primórdios. Na história da saída de Israel do Egito, registrada em Êxodo, Levítico,
Números e Deuteronômio, notamos episódios em que o povo pecou contra Deus murmurando e reclamando. Ao longo da
Bíblia, vemos também relatos de mentiras e fofocas que foram faladas. Não é sem razão que dois dos Dez Mandamentos
se referem à língua: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão” (Êx 20.7) e “Não dirás falso testemunho contra
o seu próximo” (Êx 20.16). Nos dias atuais, em nossa igreja, para tristeza nossa, podemos apontar casos de confusões e
conflitos que se deram devido ao mau uso da língua. Não é da vontade do nosso Senhor e Pai que isso aconteça! Vejamos
as referências bíblicas que discorrem sobre o tema da língua.
1. O PODER DA LÍNGUA
Tiago 3.2-8 fala por si só. Ele começa nos mostrando de forma contundente o poder da língua e a consequente importância
de dominá-la. Conforme Provérbios 18.21, “a morte e a vida estão no poder da língua”. Portanto, o seu domínio é de
importância vital para o homem. Apesar de pequena, ela é capaz de, negativa ou positivamente, interferir na vida de uma
pessoa e das que estão ao seu redor (assim como um freio na boca de um cavalo, um leme de navio e uma fagulha em
uma floresta, cf. vv. 3-5). Com as palavras podemos construir uma vida ou destruí-la. Sábio é o que sabe dominar a sua
língua. Aquele que tem a língua sob controle é considerado um homem perfeito (maduro), que tem o domínio de todo o seu
ser nas mãos (cf. v.2). Consequentemente, alguém que não tem a língua dominada é tido como um homem imperfeito e
imaturo, que perdeu o controle de si mesmo e tem a vida em risco. No Salmo 34.12,13, está escrito: “Quem é o homem que
ama a vida e quer longevidade para ver o bem? Refreia a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente”.
2. O USO DA LÍNGUA
Tiago 3.9-12. A língua, embora pequena, tem em seu poder a vida e a morte. Sendo assim, saber usa-la bem é de grande
importância. O complemento de Provérbios 18.21, diz que aquele que bem utiliza a língua usufrui das suas recompensas.
Utilizar bem a língua resultará em benefícios para todos, tanto para os que falam quanto para os que ouvem. Segundo o
texto de Tiago, não é conveniente e coerente que da boca de um discípulo de Jesus saia benção e maldição. Jesus disse
que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45). O discípulo, com a ajuda do Espírito Santo, deve trabalhar para
que o seu coração seja cheio da Palavra de Deus e, consequentemente, para que da sua boca saia apenas palavras de
benção. Quais são os tipos de palavras de maldição que não devem sair de nossas bocas? Murmurações, reclamações,
fofocas, difamações, falsos testemunhos, mentiras, etc. Nada disso condiz com a nova vida do filho de Deus. Paulo diz o
seguinte aos efésios: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação” (Ef
4.29). O Salmo 37.30 também diz: “A boca do justo profere a sabedoria, e a sua língua fala o que é justo”.
3. ALGUNS PRINCÍPIOS SOBRE O USO DA LÍNGUA:
• Refrear a língua não é simplesmente guardar silêncio, mas sim colocar pensamentos e palavras em obediência a Cristo
(Fp 4.8; Mt 12.33-37; 2Co10.5);
• Evite falatórios e conversações descuidadas (2Tm 2.15-17,24; Pv 10.19; Tg 1.19; Pv 25.11);
• Tome algumas decisões quanto ao uso da língua e persevere nisso até atingir uma mudança de hábito: não fale mal do
seu irmão (Tg 4.11; Cl 3.8); não fale palavras torpes (Ef 4.29; Cl 3.8); não minta (Ef 4.25; Cl 3.9); não passe pra frente nada
que prejudique alguém; fale de maneira educada e gentil (Cl 4.6; Pv 15.1; 16.21);
CONCLUSÃO: A língua tem em si o poder de construir e destruir. Saber usa-la é algo imprescindível. O salmista diz no
Salmo 39.1: “Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha
boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio”. Você está disposto, para o seu bem e o das pessoas que estão ao seu
redor, a tomar para si as palavras de Davi, não pecando com a língua e colocando uma mordaça na boca se necessário
for?

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