SILAGEM DE MILHO DOW AGROSCIENCES. Qualidade em

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SILAGEM DE MILHO DOW AGROSCIENCES. Qualidade em
SILAGEM DE MILHO DOW AGROSCIENCES.
Qualidade em nutrição é herança de família.
Guia de SilaGem 2011
DOW AGROSCIENCES
SEMEANDO CONHECIMENTO
Ao semear conhecimento, a Dow AgroSciences
de silagem e os nossos melhores híbridos de milho
participa do processo de desenvolvimento de
para esse fim.
tecnologia e difusão de informações. Detendo o
conhecimento, o produtor pode tomar decisões
A informação contida neste guia tem o objetivo de
adequadas para sua realidade, visando o aumento
ajudá-lo a enfrentar os longos e inevitáveis períodos
do valor agregado e da rentabilidade do seu negócio.
de estiagem, sem comprometer a produção de leite
e carne, obtendo a melhor relação custo/benefício,
A Dow AgroSciences tem compromisso com o
com o uso da silagem de milho.
desenvolvimento e a comercialização de produtos
diferenciados e de alta qualidade que atendam às suas
Para nós, da Dow AgroSciences, o caminho para
necessidades e expectativas. Além disso, buscamos
o sucesso é a parceria com você, agricultor e
levar, juntamente com nossos produtos, informação
agropecuarista. Entendemos que essa parceria se
e tecnologia diferenciada seja qual for seu sistema
faz com resultado e seriedade.
de produção. Com essa visão, a Dow AgroSciences
elaborou o Guia de Silagem e Alimentação Animal,
Colha o seu resultado com a ajuda e a parceria
onde você encontrará as etapas críticas da produção
da Dow AgroSciences.
PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MILHO NO
BRASIL
Embora não haja dados oficiais recentes, a área
cultivada de milho, anualmente, para a produção de
silagem no Brasil varia entre 800 mil a 1,2 milhões
de hectares. A maior parte está concentrada nas
regiões de produção leiteira e a variação se deve,
principalmente, ao preço do leite.
Segundo levantamento da safra 2009/2010 (verão/
safrinha), estima-se uma área plantada no Brasil de
896.000 ha de milho destinado à silagem.
Estimativa da Área de Silagem Milho no Brasil
Fonte: Kleffmann Group
Guia de SilaGem 2011
ÍNDICE
SILAGEM DE PLANTA INTEIRA
POR Que CONSeRVaR FORRaGeNS?..........................................................6
eNSilaGem ..................................................................................................6
alTuRa de CORTe e COlHeiTa...................................................................8
ReCOlHimeNTO e eNCHimeNTO dO SilO .................................................9
COmPaCTaÇÃO..........................................................................................10
FeCHameNTO ............................................................................................ 11
TamaNHO dO SilO .................................................................................... 11
TiPOS de SilO ............................................................................................ 11
aBeRTuRa dO SilO ...................................................................................12
eSCOlHa dOS HÍBRidOS ..........................................................................13
ÉPOCa de PlaNTiO ...................................................................................14
FeRTiliZaÇÃO ............................................................................................14
eSCalONameNTO dO PlaNTiO e PROGRamaÇÃO de CORTe
PaRa eNSilaGem ....................................................................................15
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
uSO de SilaGem de GRÃOS ÚmidOS......................................................17
TeCNOlOGia de eNSilaGem ...................................................................18
ValOR NuTRiTiVO e deSemPeNHO aNimal ............................................19
SilaGem de GRÃOS ÚmidOS Na alimeNTaÇÃO de BOViNOS...............19
SilaGem de GRÃOS ÚmidOS Na alimeNTaÇÃO de SuÍNOS .................19
HÍBRIDOS DE MILHO PARA SILAGEM
HÍBRidO 2a106 ......................................................................................... 20
HÍBRidO 2a120Hx..................................................................................... 22
HÍBRidO 2B433Hx .................................................................................... 24
HÍBRidO 2B688Hx .................................................................................... 26
ANEXO .................................................................................................. 29
BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 30
4
PRODUTIVIDADE
COM ALTA QUALIDADE NUTRICIONAL
HÍBRIDOS DE MILHO DOW AGROSCIENCES GRÃO E SILAGEM
5
Guia de SilaGem 2011
SILAGEM DE PLANTA INTEIRA
“a qualidade da silagem se resume na importância que é dada não apenas ao volume de material ensilado,
mas sim, ao valor nutricional da matéria seca armazenada. 62% a 65% do conteúdo de um silo é preenchido
por água. a matéria seca deve ser devidamente analisada e valorizada nutricionalmente pelo conteúdo de
Nutrientes digestíveis Totais (NdT), sendo diretamente proporcional à quantidade de amido, açúcares, proteína,
gordura e fibras digestíveis.”
Fonte: Antônio Luiz Fancelli / Durval Dourado Neto
POR QUE CONSERVAR FORRAGENS?
6
Os produtores que criam seus animais em pastagem
têm que encontrar alternativas para lidar com a
estacionalidade de produção das forrageiras. Como
o número de animais de um rebanho permanece
constante ao longo do ano, mas o mesmo não acontece
com a produção da forrageira, há a necessidade da
suplementação alimentar. Por exemplo, no norte do
Paraná, as espécies do gênero Panicum têm 80%
da sua produção concentrada entre os meses de
novembro e fevereiro. A alternativa de melhor custo/
benefício ao pecuarista é o armazenamento de
volumosos, com destaque para a silagem de milho
que, além de volumosa, contém alta energia.
A conservação de alimentos por ensilagem é uma
técnica bastante antiga, sendo utilizada há pelo
menos dois mil anos. Na ensilagem, utiliza-se o
processo de fermentação anaeróbica (sem oxigênio)
para a conservação da forragem.
A necessidade de conservação de forragem foi
observada primeiramente em países de clima
frio, devido aos longos períodos de inverno,
caracterizados por neve e gelo. A produção de feno
e de silagem, nessas condições, foi e continua sendo
indispensável para a pecuária de corte e de leite.
A forragem ensilada passa por vários e complexos
processos
bioquímicos
e
microbiológicos,
comumente chamados de fermentação. As plantas
após colhidas e picadas ainda possuem células vivas
que continuam respirando, consumindo oxigênio e
carboidratos.
O uso de silagem e/ou feno, nos países tropicais,
não era difundido como nos países de clima frio.
A tecnificação e a intensificação da produção
pecuária de leite e de carne, entretanto, trouxeram
a necessidade de suplementar os animais durante
todo o ano, ou parte dele, com forragem conservada.
A conservação visa o armazenamento de um
alimento, de forma que se possa manter o seu
valor nutritivo por um longo período. Essa técnica
deve diminuir o máximo das perdas quantitativas
e qualitativas. Na produção de silagem de milho,
perdas de ate 15% são consideradas aceitáveis. Tais
perdas são referentes principalmente ao processo de
ensilagem e de fermentação.
As maiores mudanças, durante o processo de
fermentação, ocorrem com os carboidratos solúveis,
produzindo ácidos orgânicos e álcool.
O milho tem sido a espécie mais utilizada no processo
de ensilagem. Sua popularidade deve-se à facilidade
de cultivo e à alta produção de MS associada ao alto
teor de energia por unidade de área.
ENSILAGEM
A fase chamada de aeróbica se caracteriza pela
presença de oxigênio junto à massa picada, quando
ocorre a respiração, que utiliza oxigênio do ar
e os carboidratos solúveis presentes na massa,
produzindo gás carbônico, água e gerando calor.
Esse processo representa perda de matéria seca, na
forma de açúcares ricos em energia, que poderia ser
usada pelas bactérias produtoras de ácido lático ou
pelos animais como fonte de energia.
A fase anaeróbica inicia-se logo após a expulsão
do oxigênio, havendo um rápido crescimento dos
micro-organismos anaeróbicos, principalmente
as enterobactérias produtoras de ácido acético,
e diversos tipos de bactérias heterofermentativas
tolerantes ao ácido acético e ao calor remanescente
da respiração da fase anterior. Haverá, então,
produção de ácido lático e etanol e o pH cai abaixo
de 5. A partir desse ponto, aumenta a população de
bactérias produtoras de ácido lático, fazendo com
que o pH diminua rapidamente para valores abaixo
de 4. Gradativamente, a população dessas bactérias
cai e o processo de fermentação finaliza, garantindo
a conservação do alimento até que o silo seja aberto,
voltando a ter contato com o ar. O processo de
ensilagem deve ser conduzido no sentido de minimizar
as perdas de energia e maximizar a produção de
ácidos graxos (acético, propiônico, lático, etc.).
Desses, o ácido lático é o mais eficiente em baixar a
acidez e manter a estabilidade da silagem.
Fases do Processo de Fermentação
Bactérias lácticas
Oxigênio
NÍVEL
pH
Oxigênio
Fase
aeróbica
0
Fase anaeróbica
1
Fase estável
(estocagem)
Fase de abertura e
uso da silagem
14
TEMPO (dias)
Fonte: Adaptação de Pitt e Shaver, University of Wisconsin, 1990.
Analisando o processo de ensilagem de milho, podem ser apontados os
principais fatores que afetam a qualidade da silagem:
• Matéria seca ou umidade da silagem;
• Tempo de enchimento do silo;
• Tamanho de corte ou picagem e
processamento do grão;
• Compactação da silagem;
• Método de retirada da silagem;
• Tipo de silo;
• Abertura do silo;
• Híbridos de milho;
• Clima.
Avaliando-se cuidadosamente esses fatores, pode-se
dizer que apenas o clima não sofre influência direta
do produtor. Assim, conclui-se que 90% da qualidade
da silagem depende das decisões tomadas pelo
produtor.
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Guia de SilaGem 2011
ALTURA DE CORTE E COLHEITA
O milho deve ser cortado, picado e imediatamente
transportado para o silo onde será estocado. O milho
deve ser cortado quando a planta inteira apresentar
entre 30% e 40% de matéria seca, ou seja, no ponto
em que os grãos estiverem entre as fases de textura
pastosa (linha do leite em 1/3) a farináceo-duro (linha
do leite em 2/3).
Em geral, uma altura de corte mais alta resulta em um
aumento de kg leite/ton de silagem e uma pequena
redução em kg leite/ha.
A escolha de aumentar a altura de corte acima da
ideal depende da qualidade de silagem disponível, do
planejamento financeiro, do potencial produtivo do
rebanho e do custo dos outros alimentos na dieta.
É importante verificar se necessitamos de quantidade
de matéria seca ou de qualidade, pois altura de
corte elevada sacrifica a produtividade em prol da
alta qualidade. De modo geral para vacas de alta
produtividade, uma diminuição da fibra e aumento
da digestibilidade acarreta em um consumo maior
de silagem, o que pode ocasionar uma economia na
dieta total (cada produtor é um caso).
Silagens mais úmidas, com matéria seca menor
que 25%, produzem maior quantidade de efluentes
e são responsáveis pela perda de nutrientes de
alta digestibilidade (carboidratos e proteínas), e o
consumo voluntário dessa silagem é reduzido para
75% em relação às silagens mais secas. Esses
efluentes representam perda de matéria seca e
energia, e são grandes agentes poluidores devido ao
seu grande poder corrosivo.
VALOR NUTRITIVO DE SILAGENS DE MILHO
Feitas em Diferentes Estágios de Maturidade dos Grãos
Parâmetro
MS%
tMS/ha
PB%
FDA%
FDN%
DigMS%
Início Dente
27
14
9,9
24,3
48
79
1/2 Linha Leite
34
15,8
9,2
22,8
45,1
80
3/4 Linha Leite
37
16
8,9
23,8
47,3
79,6
Ausência Leite
40
15,8
8,4
24
47,3
78,6
Fonte: Adaptado de Wiersma et al (1993).
Tamanho de partículas
O tamanho das partículas está diretamente
relacionado com a facilidade de compactação e com
a densidade do silo. O tamanho ideal das partículas
está entre 0,5 e 1,5 cm. Nessas condições, ocorre
maior contato físico entre as partículas, o que facilita
8
a expulsão do ar. Isso proporciona condições para
uma fermentação predominantemente anaeróbica e,
consequentemente, aumenta a qualidade da silagem
e a capacidade de armazenamento de matéria seca
por volume de silo.
RECOLHIMENTO
E ENCHIMENTO DO SILO
Para o milho, a picagem deve ser entre 4 mm e 25 mm.
A densidade adequada para a boa preservação
da silagem é de 550 a 650 kg/m3 e, para isso, é
necessário que a massa ensilada apresente tamanho
médio de partículas de 15 mm.
Para a produção de silagem de boa qualidade, é
importante que o enchimento do silo seja rápido,
estabelecendo assim uma condição de anaerobiose
(eliminação total do oxigênio), o mais rápido possível.
Quando forem necessários vários dias para o
enchimento do silo, recomendamos o enchimento
parcial, conforme mostra a figura seguinte. Assim será
deixada menor quantidade de silagem em contato
com oxigênio, evitando a fermentação aeróbica.
Esquema de enchimento parcial do silo
1º dia
2º dia
3º dia
Silo pronto
Se houver risco de chuva deve-se cobrir o silo com lona plástica.
9
Guia de SilaGem 2011
COMPACTAÇÃO
O sucesso da ensilagem depende, entre outros fatores,
da compactação. Esse procedimento promove a
remoção do ar do silo, evitando o prolongamento
da vida das bactérias aeróbias, prejudiciais para
a fermentação. A compactação é facilitada pela
picagem, e deve ser feita constantemente durante o
enchimento.
Maior peso/área
Melhor compactação
Silagens com teores muito altos de matéria seca
apresentam mais problemas na compactação e,
como consequência, fermentação. Quanto maiores
os níveis de matéria seca do volumoso, menores
devem ser as partículas na picagem. Com relação
ao milho, silagens com níveis altos de matéria seca
apresentam mais um limitante no que diz respeito
aos grãos, já que estes são mais difíceis de serem
quebrados. A maioria passa inteira pela ensiladeira
e, assim, os grãos não serão bem aproveitados pelos
animais.
As novas ensiladeiras, principalmente as importadas
da Europa e dos Estados Unidos, são equipadas com
um mecanismo que quebra ou amassa os grãos,
permitindo assim o seu melhor aproveitamento.
10
A melhor forma de compactação se faz com tratores
que apresentam maior peso aplicado sobre o solo
(maior peso por área), como mostra a foto.
Tratores com pneus largos e/ou com montagem dupla
e tratores esteiras são os menos recomendados para
a realização desse trabalho, pois o peso por área é
menor (menor pressão). Ver ilustração.
Menor peso/área
Compactação prejudicada
Recomenda-se a utilização de ensiladeiras que
piquem a forragem em partículas, no menor tamanho
possível, entre 4 mm e 25 mm. A picagem mais fina
ajuda na compactação, pois facilita a retirada do ar,
diminuindo as perdas com fermentações aeróbias.
A qualidade da picagem não depende somente da
máquina, mas também da regulagem desta. Facas e
contrafacas afiadas, em condições adequadas para
a realização do trabalho, são fatores relacionados
com a velocidade e a qualidade com que se realiza
o trabalho. A afiação deve ser feita pelo menos duas
vezes ao dia.
FECHAMENTO
Após o enchimento do silo, deve-se vedar o produto
conservado com lona plástica para que o oxigênio
não entre na silagem. Apesar de a lona fechar o silo,
é importante que se use algum artifício que possa
evitar a entrada de ar por baixo da lona, prejudicando
a fermentação e aumentando as perdas. O uso de
pneus cortados tem sido muito frequente e com
bom resultado. Outra alternativa é a colocação de
uma camada de 10 cm de terra por cima da lona.
Essa prática traz a vantagem, ainda, de amenizar as
altas temperaturas na camada superficial do silo.
Entretanto, deve-se tomar cuidado no momento de
abertura e uso do silo para que a terra não se misture
com a silagem, prejudicando sua qualidade.
Cobertura do silo com lona plástica
Camada de terra
Lona plástica
SILAGEM
Silo tipo
trincheira
TAMANHO DO SILO
TIPOS DE SILO
O tamanho do silo está relacionado, em primeiro
lugar, com o consumo diário, o qual deve ser pelo
menos uma fatia ou faixa transversal de 20 cm,
de cima até embaixo, sem que sejam deixadas
sobras. Evita-se, assim, a possibilidade de ocorrer
deterioração.
Entre os vários tipos de silos, destacam-se o silo
trincheira, o silo de superfície e silo tipo “bag”.
A largura do silo deve ser de pelo menos 3,5 m para
permitir uma compactação adequada (largura do
trator) e a altura está relacionada com o consumo
diário. A capacidade de corte e enchimento relacionase com o comprimento do silo.
O silo de superfície é mais barato, porém, nesse tipo
de silo, as perdas de silagem durante sua confecção
e conservação são maiores.
O silo trincheira é o mais indicado, principalmente
para milho, já que é mais fácil de planejar a quantidade
de volumoso para encher o silo.
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Guia de SilaGem 2011
ABERTURA DO SILO
Quando o silo é aberto, o material ensilado entra
em contato com o ar, dando início ao processo de
deterioração aeróbia, que se manifesta através
da elevação da temperatura e do aparecimento de
fungos.
O processo de deterioração está diretamente
relacionado com o fechamento do silo, com
a compactação, com o procedimento de
retirada do material e os cuidados que se
tem após a abertura do silo.
Quando o pH não atinge os níveis ideais de acidez
na ensilagem, devido a uma fermentação anaeróbia
inadequada, bactérias e demais micro-organismos
irão reiniciar o processo de putrefação após a
abertura do silo. Se os açúcares não tiverem sido
transformados em ácidos, as leveduras poderão
reiniciar seus “trabalhos”.
O manejo ideal desse volumoso prevê a confecção
imediata de uma dieta completa, ou seja, mistura
com ingredientes concentrados e premix, para o
pronto fornecimento aos animais. Deve-se evitar
que a silagem fique mais de quatro horas sobre as
carretas, pois o material sofrerá, com o aquecimento,
elevada perda energética, diminuindo assim a
procura e a ingestão pelos animais.
Durante o consumo, podem ocorrer muitas perdas
de matéria seca e valor nutritivo. Como já foi
mencionado anteriormente, deve-se consumir pelo
menos uma faixa diária de 20 cm, a fim de evitar o
aquecimento e a deterioração.
No mínimo 20 cm/dia
VISTA LATERAL
CERTO
4º 3º 2º 1º
Dias
VISTA LATERAL
1º Dia
2º Dia
3º Dia
4º Dia
12
ERRADO
ESCOLHA DOS HÍBRIDOS
Características importantes
para escolha dos híbridos
• Adaptado à região e com potencial produtivo de grãos;
• Estabilidade de produção;
• Alta produção de matéria seca;
• % de grãos na matéria verde;
• Alta digestibilidade de fibras (FDN digestível);
• Resistência às doenças;
• Stay green;
• Grãos macios e longos;
• Ponto de corte prolongado.
O primeiro passo para garantir uma alta produtividade
de matéria seca será a escolha de híbridos bem
adaptados à região e à época de plantio em que se
pretende instalar a cultura. Em relação ao conteúdo
energético e ao consumo, devem-se selecionar
híbridos com um bom equilíbrio de grãos e fibra
digestível.
estabilidade agronômica a campo. Ou seja, podem-se
aliar altas produções de massa verde por hectare com
qualidade, resultando em ganhos de produtividade.
Para o agropecuarista, isso significa a possibilidade de
reduzir seus custos de alimentação para gado de leite
e corte, devido a menor suplementação energética,
além de alcançar maiores níveis de produção.
Atualmente é possível identificar híbridos de alta
produtividade de grãos e, simultaneamente, colmo
de bom valor nutritivo, sem que haja perda de
SUGESTÃO DE PADRÕES BROMATOLÓGICOS IDEAIS
Matéria Seca (%)
Proteína
Bruta (%)
Extrato
Etéreo (%)
33 a 35 (32 a 40)
6a8
2a3
FDA (%) FDN (%) NDT (%)
< 30
< 50
> 65
Resíduo
Mineral (%)
2a4
Amido Digestiblilidade
(%)
(%)
30 a 40
> 55
13
Guia de Silagem 2011
ÉPOCA DE PLANTIO
A época de plantio tem grande influência na produção.
O milho precisa ser plantado na época recomendada.
Quando o plantio é feito fora dessa época, temos um
risco maior de obter uma produção inferior, tanto
em relação ao volume de massa como também uma
menor participação de grãos, diminuindo-se o valor
nutritivo da silagem.
Deve-se ter consciência de que o milho que
produz menos grãos também tem um menor
valor nutritivo como silagem.
Quando grandes áreas são cultivadas para silagem,
devemos ter o cuidado de planejar o plantio e a escolha
dos híbridos em função da estrutura disponível para
a colheita, escolhendo híbridos de ciclos diferentes
ou escalonando o plantio. É importante que cada
gleba seja colhida em até 10 dias, pois, em média,
após o estágio de grão leitoso, a planta apresenta
um aumento diário de 0,5% no teor de matéria seca,
passando de 30% para 35% de MS.
Portanto, os híbridos de milho mantêm seu ponto em
que as plantas terão maximizado sua produção de
matéria seca e valor nutritivo.
FERTILIZAÇÃO
Ao se cortar forragens para ensilagem, são
retirados do solo elementos como fósforo,
enxofre, potássio, cálcio, magnésio, nitrogênio
e também microelementos como zinco, cobre,
manganês e outros. Quando se faz uma adubação
química ou orgânica inadequada, essas áreas
14
ficam empobrecidas de minerais e não mantêm a
produção esperada. O solo é mais exigente quando
se cultiva milho para silagem, devido à retirada total
dos nutrientes. Portanto, a adubação de plantio nas
áreas destinadas para silagem deve ser maior do que
quando for destinado a grão.
ESCALONAMENTO DO PLANTIO E PROGRAMAÇÃO DE CORTE PARA ENSILAGEM
A semeadura das áreas de produção deve ser de
acordo com a perspectiva de colheita e com o ponto
de colheita desejado.
Linha do leite 2/3
Após o estágio de grão leitoso, o material sofre, em
média, aumento diário de 0,5% no teor de matéria
seca, determinando um intervalo de 10 dias para
“janela de corte”, com evolução de 5 unidades
percentuais em matéria seca (30% a 35%).
Esse período compreende estágios fisiológicos
de maturação da planta, com gradientes no teor
de umidade da planta (65% – 70%) e textura dos
grãos (linha do leite entre 1/3 e 2/3 do grão).
Esses estágios são considerados aceitáveis para a
maximização da produção e qualidade de silagem
de milho.
Como média na região Sudeste, somente 60% do
período descrito como ideal para colheita da forragem
é efetivamente utilizado, devido às consequências
do período chuvoso. Assim, dos 10 dias de evolução
fisiológica, somente 6 dias são úteis para o corte. A
área que pode ser cortada durante esse período está
relacionada à capacidade de corte das ensiladeiras
disponíveis para a ensilagem e à capacidade de
transporte e enchimento do silo. A capacidade de
ensiladeiras de uma linha é estimada entre 10 e
20 toneladas por hora trabalhada. Utilizando-se
máquinas de duas linhas, essa capacidade dobra.
Máquinas automotrizes têm capacidade ainda maior
de corte, dependendo do número de linhas e do
sistema de corte.
A programação do plantio e a escolha dos híbridos
devem ser relacionadas com todos esses fatores.
Em propriedades com áreas de milho destinadas
à silagem, pode-se escalonar a época de plantio e
também utilizar híbridos com ciclos diferenciados.
A linha do leite deve ser utilizada como um indicador
de quando iniciar o monitoramento da umidade da
planta inteira. A linha do leite é a parte farinácea do
grão, formada de fora para o centro da espiga.
15
Guia de SilaGem 2011
O ideal é verificar o ponto de ensilagem pelo teor de
matéria seca das plantas. O resultado de inúmeras
pesquisas no Brasil e no exterior mostra que o teor
de MS ideal é de 33 - 35%, sendo o mínimo de 30%
e o máximo de 40%. Nesse intervalo, o produtor
garante alta participação de grãos na silagem,
produtividade, boa digestibilidade do amido dos
grãos e da fração fibra. Além disso, com teores de
30% a 35% de MS se consegue melhor compactação
e melhor fermentação da silagem, reduzindo as
perdas de matéria seca e favorecendo a conservação
da silagem.
Silagens colhidas com teores abaixo de 30% resultam
em baixa produtividade, baixo teor de amido,
aumento das perdas de matéria seca no silo, elevada
acidez e instabilidade da atividade aeróbica (ácido
butírico). Por outro lado, teores de umidade acima
de 40% resultam em redução da digestibilidade do
amido e da fração fibra, maior dificuldade em cortar
e processar a silagem com tamanhos desejáveis
e dificuldade de compactação, o que prejudica o
processo de fermentação. Se a compactação não é
adequada, fica uma maior quantidade de O2 na massa,
o que irá aumentar as perdas de MS, favorecendo o
desenvolvimento de fungos e reduzindo a qualidade
da forragem. Nos dois casos, a qualidade da silagem
é afetada negativamente, o que acarretará uma
diminuição do potencial de ingestão dessas silagens.
110
PRODUÇÃO RELATIVA DE MATÉRIA SECA
Porcentagem
relativa de NDT
100
90
Consumo potencial
relativo de MS
Grãos 80
70
Curva média de produção
de MS de milho e participação
das frações da planta
Sabugo, palha ou raquis
Folha seca
Folha verde
PONTO
IDEAL
10
20
30
40
50
60 70 80 90
DIAS APÓS O PLANTIO
50
40
30
20
10
Colmo e bainha
0
60
100
110
120
0
130 140
10.0 12.0 15.0 18.0 24.0 28.0 33.0 35.0 40.0 50.0
TEOR DE MATÉRIA SECA (%)
Fonte: Departamento de Desenvolvimento de Produtos Dow AgroSciences.
16
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
Silagem de grãos úmidos é o produto final da
conservação em ambiente anaeróbico (sem oxigênio)
de grãos colhidos logo após a maturação fisiológica.
Esse é o momento em que os grãos terão acumulado
o máximo de matéria seca e seu teor de umidade
estará ao redor de 30%, o que ocorre entre 50 e 65
dias após o florescimento.
Influência da idade da planta sobre a umidade e peso da semente de milho
100
35
90
30
25
70
60
Maturação Fisiológica
20
50
15
40
30
10
PESO DE 100 SEMENTES (g)
(%) TEOR DE UMIDADE
80
20
5
10
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
DIAS APÓS O FLORESCIMENTO
Fonte: Departamento de Desenvolvimento de Produtos Dow AgroSciences.
A ensilagem como forma de conservar grãos de
cereais, especialmente de milho, é utilizada há
vários anos nos Estados Unidos e na Europa. No
Brasil, a tecnologia ainda é pouco difundida, tendo
sido introduzida no início da década de 1980, com o
objetivo de aumentar a eficiência da alimentação de
suínos e, posteriormente, passou a ser empregada
na bovinocultura e na avicultura.
USO DE SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
Vantagens
Desvantagens
• Antecipação na colheita em três a quatro
semanas, permitindo liberar a área para
plantio subsequente;
• Impossibilidade de comercialização dos
eventuais excedentes de produção;
• Redução de perdas a campo por condições
climáticas adversas, ataque de pássaros e
insetos, além de diminuir a presença de fungos;
• Baixos investimentos para armazenagem;
• Impossibilidade de armazenar a ração
misturada, e necessidade de formulação
diária da dieta;
• Necessidade de uma estrutura específica
para armazenamento.
• Menor custo de produção em relação
ao grão seco;
• Melhor desempenho animal;
• Melhora a digestibilidade, aumentando
o valor nutritivo;
• Reduz o custo do frete.
17
Guia de SilaGem 2011
TECNOLOGIA DE ENSILAGEM
A tecnologia de ensilagem de grãos deve seguir os
mesmos princípios utilizados para conservação de
forrageiras, tomando-se todos os cuidados com
relação à colheita, carregamento, compactação,
vedação e posterior descarregamento do silo.
Logo após a colheita, os grãos devem ser quebrados
ou laminados e devidamente compactados. Para
uso em alimentação de suínos, recomenda-se moer
finamente (peneira de 8 mm). Para bovinos, uma
moagem grossa é suficiente, ou seja, quebrar em 3
ou 4 pedaços. A ensilagem de grãos inteiros dificulta
a compactação, o que pode ocasionar a indesejável
fermentação aeróbica, especialmente após a
abertura do silo.
Outro fator determinante na qualidade final do
produto é a quantidade de sabugo na silagem.
Observa-se que a presença excessiva de sabugo
aumenta o desenvolvimento de leveduras devido a
maior exposição ao ar, recomendando-se um nível
máximo de 6% de sabugo na mistura.
Não se recomenda a utilização de silos de superfície
que, por não possuírem paredes laterais, dificultam
a compactação pelo deslizamento dos grãos. Deve-se
dar preferência aos silos trincheira pela facilidade
operacional, ou silos tipo “bag” disponíveis no mercado.
A colheita antecipada reduz, significativamente,
as perdas de matéria seca na colheita. O quadro
seguinte mostra as perdas em função do tempo
entre a maturação fisiológica e a colheita.
PERDAS DE MATÉRIA SECA DE GRÃOS DE MILHO
em Função do Tempo entre a Maturação Fisiológica e a Colheita
Dias após a maturação fisiológica
Teor de umidade
Perdas (%)
6
25
1,5
10
23
2,5
20
20
3,0
25
18
5,0
Fonte: Adaptado de Weber (1995) citado por Costa (1999).
18
VALOR NUTRITIVO E DESEMPENHO ANIMAL
O grão seco de milho, mesmo quando triturado ou
parcialmente quebrado, é protegido pelo pericarpo,
o qual é muito resistente à degradação microbiana e
à digestão enzimática no intestino delgado.
Um aumento na proporção de amido degradado no
rúmen se traduz em melhor desempenho animal,
com aumento de ganho de peso/kg de alimento e
também em aumento no teor de proteína do leite.
Os estudos com silagem de grãos têm constatado
que há um aumento na digestão do amido dos grãos
ensilados devido, sobretudo, à fragilização da matriz
proteica que recobre os grãos de amido.
A composição química da silagem de grãos úmidos
pode variar em função do híbrido escolhido, do ponto
de colheita, da proporção de sabugo presente na
massa, entre outros fatores. Teores de umidade acima
de 35% favorecem as perdas de MS, podendo alterar,
significativamente, os conteúdos de nitrogênio e
carboidratos solúveis. Com umidade muito baixa, ao
redor de 18%, não se consegue uma boa fermentação
e as perdas normalmente são elevadas.
O amido conservado na forma de silagem é digerido,
em sua maior parte, no rúmen, e somente uma
pequena fração dele, no intestino.
FORMAS DE PROCESSAMENTO DE GRÃOS DE MILHO
E SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO
Digestão do amido (%)
Formas de
processamento
Rúmen
Inteiro
Intestino
Delgado
Grosso
58,9
17,0
2,8
Quebrado
68,9
12,9
8,2
Moído
77,7
13,7
4,3
Ensilado
86,0
5,5
1,0
Fonte: Adaptado de Owens (1986) citado por Costa (1999).
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS
A pecuária de corte brasileira tem apresentado nos
últimos anos uma melhoria significativa em seus
índices de desempenho. Em pecuária leiteira, tem
sido crescente o uso de silagem de grãos úmidos
com aumento na produção de leite e no teor de
proteína bruta do leite.
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
Alguns estudos realizados no Brasil e no exterior
têm demonstrado que a silagem de grãos úmidos
pode substituir, com vantagem, os grãos secos na
alimentação de suínos. Em todas as fases (inicial,
crescimento e terminação), os animais alimentados
com silagem de grão de milho têm apresentado
melhor conversão alimentar e melhor ganho de
peso, com melhor digestibilidade, principalmente
para leitões recém-desmamados que apresentam
reduzida capacidade de acidificação dos alimentos
no estômago. Além disso, não é relatado nenhum
distúrbio digestivo em suínos. O processo de
fermentação anaeróbica que ocorre na ensilagem
de grãos úmidos propicia um produto com maior
disponibilidade de energia, permitindo, ainda, manter
o padrão de valor nutritivo por longo tempo.
19
Guia de SilaGem 2011
Silagem de qualidade
com hiperprecocidade.
ANÁLISE DE SILAGEM
DOS HÍBRIDOS
DOW AGROSCIENCES
Simples Modificado
Hiperprecoce
Uso para grão e silagem
Pontos fortes:
• Silagem de planta inteira e grãos úmidos;
• Excelente arquitetura de folhas e planta;
• Hiperprecocidade com alta produção de silagem por área;
• Alta produção de nutrientes digestíveis totais (NDT) por área;
• Fibra de alta digestibilidade;
• Elevada participação dos grãos na silagem;
• Elevado valor energético na silagem.
20
RESULTADOS DE ANÁLISES BROMATOLÓGICAS DO HÍBRIDO 2A106
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Título
Local
Safra
Competição de genótipos de milho para silagem
Castro - PR
2008/2009
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca
(%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
76042
57410
37
21301
6
Genótipo
Dow
2A106
Ciclo
FDA FDN NDT Rendimentos
Grãos
(%) (%) (%)
(kg.ha-1)
27
48
69
11959
Silagem
(dias)
Colheita
(dias)
Puccinia
sorghi
85
135
164
1
Phaeosphaeria Cercospora e. turcicum
0
0
0,56
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Floração
(dias)
Relação
Grãos / Massa
Leite Estimado
Stenocarpella
2
1
(kgT1 MS)
(kg.ha-1)
941
20045
135
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Local
Safra
Castro - PR
2009/2010
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
81250
67308
30
19995
7
29
50
67
123
Genótipo
Dow
2A106
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi
Puccinia polysora
Phaeosphaeria
Cercospora
0
0
0
1
e. turcicum
Stenocarpella
1
0
Leite Estimado
(Kg T1 MS)
(Kg.ha-1)
836
16722
125
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
CONCURSO DE SILAGEM DE MILHO
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Título
Local
Safra
2º Concurso de Silagem de Milho
Castro - PR
2009/2010
Híbridos
Município
MS
(%)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Amido
(%)
pH
P1
P2
P3
P4
VRN
(%)
Nota
DOW 2A106
Castro
34
7
23
39
72
39
3,9
3
55
40
2
171
87
DOW 2A106
Carambeí
35
6
21
36
73
40
3,9
8
71
20
1
187
87
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
21
Guia de SilaGem 2011
Silagem de qualidade
com hiperprecocidade.
ANÁLISE DE SILAGEM
DOS HÍBRIDOS
DOW AGROSCIENCES
Simples
Hiperprecoce
Uso para grão e silagem
Pontos fortes:
• Silagem de planta inteira e grãos úmidos;
• Alta produção de volumoso por área;
• Excelente arquitetura de folhas e planta;
• Precocidade com ampla janela de corte;
• Alta produção de nutrientes digestíveis totais (NDT) por área;
• Boa participação dos grãos na silagem;
• Elevado valor nutricional na silagem.
22
Massa seca (kg.ha-1)
Produção de massa - Curiúva 2010
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
17.205
17.022
16.872
16.851
16.359
16.048
DOW 2A120
DKB245
AG 9045
AS1596
DKB175
AG 2040
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
ANÁLISE BROMATOLÓGICA DO HÍBRIDO 2A120HX
Fundação ABC e Cooperativa Castrolanda (COAC)
Título
Local
Safra
Competição de genótipos de milho para silagem (parcelão)
Curiúva - Fazenda Estância Campeira
2009/2010
Genótipo
Dow
2A120
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca
(%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
73611
46806
37
17206
6
32
57
65
95
Data Semeadura: 10/10/2009
Data Corte: 17/01/2010
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Local
Safra
Castro - PR
Verão 2009/2010
Genótipo
Dow
2A120
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
71875
71940
27
19789
7
31
52
66
125
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi
Puccinia polysora
Phaeosphaeria
Cercospora
e. turcicum
Stenocarpella
1
0
3
3
0
1
Leite Estimado
(Kg T1 MS)
(Kg.ha-1)
762
15083
119
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
CONCURSO DE SILAGEM DE MILHO
2º Concurso de Silagem de Milho da Fundação ABC - Safra Verão 2009/2010
Híbridos
Município
MS
(%)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Amido
(%)
pH
P1
P2
P3
P4
VRN
(%)
Nota
Dow 2A120
Castro
29
7
23
42
72
31
3,8
3
72
23
2
158
77
Dow 2A120
Castro
27
8
26
47
69
32
3,8
6
76
18
1
134
65
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
23
Guia de SilaGem 2011
Produção de silagem com
alta qualidade nutricional.
ANÁLISE DE SILAGEM
DOS HÍBRIDOS
DOW AGROSCIENCES
Pontos fortes:
• Silagem de planta inteira e grãos úmidos;
• Produção de silagem com maior digestibilidade;
• Estabilidade de produção com alta produção de
nutrientes digestíveis totais (NDT) por área;
Triplo
Superprecoce
Uso para grão e silagem
24
• Alta digestibilidade de fibra;
• Facilidade na debulha com alta umidade;
• Excelente adaptação em solos de média fertilidade;
• Ampla adaptação em épocas de plantio;
• Boa participação dos grãos na silagem;
• Maior valor energético na silagem;
• Permite escalonamento de colheita.
ANÁLISE BROMATOLÓGICA DO HÍBRIDO 2B433Hx
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Título
Local
Safra
Genótipos de milho para silagem na safrinha
CDE Ponta Grossa (8B)
2008/2009
População Estrutura
Final
Plantas
(pl.ha-1)
(cm)
Genótipo
Dow
2B433
54167
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca
(%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
34991
40
14077
7
26
48
69
109
204
Doença V8
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi Phaeosphaeria Puccinia sorghi Cercospora
3
19
0
8
Leite Estimado
e. turcicum
(Kg T1 MS)
2
135
945
(Kg.ha-1)
13306
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Local
Safra
Genótipo
Dow
2B433
Castro
2009/2010
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
70313
50670
36
18359
7
25
44
70
119
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi
Puccinia polysora
Phaeosphaeria
Cercospora
e. turcicum
Stenocarpella
0
1
1
0
0
1
150
Leite Estimado
(Kg T1 MS)
(Kg.ha-1)
1059
19444
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
25
Guia de SilaGem 2011
Alta produção de silagem por área.
ANÁLISE DE SILAGEM
DOS HÍBRIDOS
DOW AGROSCIENCES
Pontos fortes:
Triplo
Precoce
Uso para grão e silagem
26
• Planta de porte médio com alta produtividade de grãos;
• Silagem de planta inteira e grãos úmidos;
• Maior retorno dos investimentos em tecnologia;
• Excelente participação de grãos na matéria seca;
• Excelente potencial produtivo;
• Estabilidade de produção com alta produção de
nutrientes digestíveis totais (NDT) por área;
• Alta digestibilidade de fibra;
• Baixo teor de FDN;
• Excelente janela de corte.
ANÁLISE BROMATOLÓGICA DO HÍBRIDO 2B688Hx
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Título
Local
Safra
Genótipo
Dow
2B688
Competição de genótipos de milho para silagem
Arapoti
2007/2008
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
63946
60278
32
19083
6
23
46
72
124
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi
Phaeosphaeria
Cercospora
e. turcicum
Stenocarpella
0
1
0
0
0
Leite Estimado
(Kg T1 MS)
(Kg.ha-1)
1048
19997
145
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Título
Local
Safra
Genótipo
Dow
2B688
Competição de genótipos de milho para silagem
Arapoti
2008/2009
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
70573
69276
30
20851
7
25
52
70
Ciclo
Rendimento
Relação
Grãos (kg.ha-1) Grãos/Massa
11435
0,55
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Leite Estimado
Cercose.
Floração Silagem Colheita Puccinia PhaeSteno(Kg T1 MS) (Kg.ha-1)
(dias)
(dias)
sorghi osphaeria pora turcicum carpella
(dias)
79
132
183
2
0
0
0
0
124
862
17974
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário. Setor de Forragicultura.
Local
Safra
Genótipo
Dow
2B688
Castro
2009/2010
População
Final
(pl.ha-1)
Massa
Verde
(kg.ha-1)
Matéria
Seca (%)
Massa
Seca
(kg.ha-1)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Ciclo
Silagem
(dias)
70313
58351
33
19005
8
29
49
68
123
VRN
(%)
Doenças Ponto Silagem (0 - 10)
Puccinia sorghi
Puccinia polysora
Phaeosphaeria
Cercospora
e. turcicum
Stenocarpella
0
1
2
0
0
0
128
Leite Estimado
(Kg T1 MS)
(Kg.ha-1)
860
16336
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
27
ENSAIO DE SILAGEM DO HÍBRIDO 2B688Hx
Universidade de Passo Fundo. Setor de Forragicultura.
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Centro de Pesquisa em Alimentação - CEPA
Produtor
Município
Data Análise
Roni Frozzo
Chapecó - SC
28/04/11 a 10/05/11
Resultados das Análises - Características Físicas e Químicas
Ensaios
Umidade e
Substâncias
Voláteis
Base Úmida
Base Seca
Unidade
72,5
0,00
g/100g
MS
PB
FDN
FDA
NDT
Energia
Líquida de
Lactação
Energia
Líquida de
Mantença
27,5
100
g/100g
2,26
8,22
g/100g
18,77
68,25
g/100g
8,21
29,84
g/100g
18,14
65,95
g/100g
0,41
1,5
Mcal/kg
0,45
1,63
Mcal/kg
pH
3,69
-
Ensaios
Energia
Líquida
de Ganho
Cálcio
Base Úmida
Base Seca
Unidade
0,25
0,9
Mcal/kg
0,08
0,06
0,3
0,22
g/100g g/100g
Fósforo Potássio Magnésio Sódio
0,24
0,89
g/100g
0,05
0,2
g/100g
Digestibilidade Consumo
Valor
de Matéria Estimado da Relativo
Seca
Matéria Seca Alimento
-
65,65
1,76
89,47
mg/kg
g/100g
kg/100gPV
-
Fonte: Universidade de Passo Fundo
Universidade de Passo Fundo. Setor de Forragicultura.
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Centro de Pesquisa em Alimentação - CEPA
Produtor
Município
Data Análise
Marcos Canísio Spies
Chapecó - SC
28/04/11 a 10/05/11
Resultados das Análises - Características Físicas e Químicas
Ensaios
Umidade e
Substâncias
Voláteis
Base Úmida
Base Seca
Unidade
68,09
0,00
g/100g
MS
PB
FDN
FDA
NDT
Energia
Líquida de
Lactação
Energia
Líquida de
Mantença
31,91
100
g/100g
2,19
6,87
g/100g
20,84
65,3
g/100g
8,17
25,6
g/100g
21,99
68,92
g/100g
0,5
1,57
Mcal/kg
0,55
1,71
Mcal/kg
pH
3,94
-
Ensaios
Energia
Líquida
de Ganho
Cálcio
Base Úmida
Base Seca
Unidade
0,32
0,99
Mcal/kg
0,08
0,06
0,24
0,19
g/100g g/100g
Fósforo Potássio Magnésio Sódio
0,17
0,53
g/100g
0,05
0,17
g/100g
Digestibilidade Consumo
Valor
de Matéria Estimado da Relativo
Seca
Matéria Seca Alimento
-
68,95
1,84
98,23
mg/kg
g/100g
kg/100gPV
-
Fonte: Universidade de Passo Fundo
CONCURSO DE SILAGEM DE MILHO
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária. Setor de Forragicultura.
2º Concurso de Silagem de Milho da Fundação ABC - Safra Verão 2009/2010
28
Híbridos
Município
MS
(%)
PB
(%)
FDA
(%)
FDN
(%)
NDT
(%)
Amido
(%)
pH
P1
P2
P3
P4
VRN
(%)
Nota
Dow 2B 688
Carambeí
34
7
27
49
69
37
3,9
10
62
27
1
129
69
Dow 2B 688
Arapoti
29
9
34
53
64
28
3,9
6
49
44
2
110
55
Dow 2B 688
Sengés
27
6
32
56
65
27
3,7
5
42
51
2
105
51
Fonte: Fundação ABC (Castro - PR)
ANEXO:
TERMOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DE FORRAGEM
Matéria Seca (MS): A determinação da matéria seca
é o ponto de partida da análise de alimentos e é
feita submetendo-se o material original à secagem
estufa para a retirada de toda a água. Se desejarmos
comparar os resultados de análises realizadas em
diferentes épocas, locais ou regiões, sempre fazemos
com base em matéria seca. O conteúdo de MS é
importante porque vai permitir o balanceamento
correto da dieta final.
Fibra em Detergente Neutro (FDN): É uma estimativa
da porcentagem de parede celular, e é determinada
pela digestão da forragem com reagentes específicos
que solubilizam o conteúdo celular. A fração FDN
contém celulose, hemicelulose, lignina e sais
minerais. Os níveis de FDN nas forrageiras tropicais
estão entre 48% e 60%. O conteúdo de FDN apresenta
relação negativa com a taxa de ingestão de MS.
Fibra em Detergente Ácido (FDA): É uma estimativa
da fibra pouco digestível, sendo determinada pela
digestão da forragem em reagentes específicos que
solubilizam o conteúdo celular, a hemicelulose e parte
da celulose. A fração FDA contém celulose, lignina
insolúvel e sais minerais. A FDA tem correlação
negativa com a digestibilidade da forragem. Os níveis
de FDA nas forrageiras tropicais estão entre 22% e 36%.
Lignina: Constitui a fração indigestível da
forragem, determinada pelo tratamento da FDA
por permanganato de potássio ou ácido sulfúrico.
Silagens de milho contêm entre 3% e 9% de lignina.
Digestibilidade: É a fração do potencial do alimento
que é aproveitada pelo animal para suas funções
de mantença e produção. A fração indigestível
é excretada sob a forma de fezes, urina e outros
exudados. Podemos determinar a digestibilidade
da dieta total (digestibilidade da matéria seca),
de frações da dieta (digestibilidade de matéria
orgânica, FDN, FDA, etc.) ou de nutrientes isolados
(digestibilidade da proteína, minerais, aminoácidos,
etc.), havendo três métodos para sua avaliação:
1. Digestibilidade “in vivo”: É determinada
diretamente com animais, fornecendo-se uma
dieta conhecida e pesando ou estimando os
dejetos, calculando-se a porcentagem digerida
por diferença entre o ingerido e o excretado pelo
animal.
2. Digestibilidade “in vitro”: É um processo de
laboratório que simula a digestibilidade “in vivo”,
avaliando a digestibilidade aparente da forragem.
A amostra da forragem é incubada em um tubo
de ensaio contendo fluido ruminal. Numa segunda
etapa, adiciona-se pepsina e ácido clorídrico
simulando a digestão no abomaso. Tem alta
correlação com a digestibilidade “in vivo”.
3. Digestibilidade “in situ”: Estimativa da
digestibilidade em que são usados animais
fistulados, incubando-se a amostra do alimento
em um saco de poliéster, diretamente no rúmen do
animal. Tem alta correlação com a digestibilidade
“in vivo”, sendo comum o uso da nomenclatura
de degradabilidade “in situ”. Avalia a degradação
potencial e efetiva da forragem.
Proteína Bruta: É um termo que envolve grande
grupo de substâncias com estruturas semelhantes,
porém com funções fisiológicas muito diferentes. As
proteínas são fundamentais na alimentação animal,
uma vez que estão intimamente relacionadas com os
processos vitais do organismo.
Nutrientes Digestíveis Totais (NDT): O valor dos
alimentos e as exigências energéticas dos animais
podem ser expressas pelas várias formas de energia
ou por meio de nutrientes digestíveis totais (NDT).
A nova metodologia proposta pelo NRC (2001)
nos permite calcular o valor de NDT através dos
dados de composição do alimento, pelo somatório
da digestibilidade dos Carboidratos não Fibrosos
(dCNF), Proteína Bruta (dPB), Ácidos Graxos (dAG)
e Fibra em Detergente Neutro (dFDN), conforme
fórmula abaixo descrita.
NDTa (%) = dCNF + dPBf + (dAG x 2,25) + dFDN – 7
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Guia de SilaGem 2011
BIBLIOGRAFIA
Literatura
COSTA, C.; ARRIGONI, M.B.; SILVEIRA, A.C. & CHARDULO L.A.L. Silagem de grãos úmidos. In: Anais do 7º
Simpósio sobre Nutrição de Bovinos. Piracicaba, FEALQ, pp. 69-87. 1999.
JOBIM, C.C. & REIS, R.A. Produção e utilização de silagem de grãos úmidos de milho. In: Reunião Anual da
Sociedade Brasileira de Zootecnia. Piracicaba, FEALQ, pp. 912-927. 2001.
HUBER, J.T., GRAF, G.C. & ENGEL, R.W. Effect of maturity on nutritive value of corn silage for lactating cows.
J. Dairy Sci, 1965. pp. 1121-1123.
NRC 2001. Nutrient Requirements of Dairy Cattle, Seventh Revised Edition, National Academy Press, Washington,
DC. 2001.
SANTOS, L.A. Silagem de Milho e Sorgo: Rendimento, qualidade e custo operacional. Pelotas, Universidade
Federal de Pelotas. 131 p. 1996 (Dissertação de Mestrado).
WILKINSON, J.M. The Ensiling of Forage Maize: Effects on Composition and Nutritive Value. Forage Maize. London
Agricultural Research Council, pp. 201-237. 1978.
FUNDAÇÃO ABC. Genótipos de milho para silagem safra 2009/2010. Relatório de pesquisa. Castro: Fundação
ABC, 2010.
Colaboração Equipe Dow AgroSciences:
Eng. Agro. Breno Vieira - Marketing Developer
Eng. Agro. Cleberson Santos - Marketing Developer
Eng. Agro. Edson Tozetto - Marketing Developer
Eng. Agro. Sandro Alves - Desenvolvimento de Produtos
Eng. Agro. Vitor Cunha - Marketing Specialist
Representantes Técnicos de Vendas/Franqueados Dow AgroSciences
Revisão e Redação Final Equipe Dow AgroSciences:
Eng. Agro. Anderson Versari - Desenvolvimento de Produtos
Eng. Agro. Anibal Esteves - Líder Desenvolvimento de Produtos
Eng. Agro. Cleberson Santos - Marketing Developer
Eng. Agro. Fernanda Ferraro - Desenvolvimento de Produtos
Eng. Agro. Gustavo Gonzaga Bueno - Gerente de Desenvolvimento de Produtos
Eng. Agro. Paulo Robeto Salvador - Coordenador de Produção
Eng. Agro. Silvano Souza - Gerente Desenvolvimento de Produtos
Agradecimentos:
Ao Engenheiro Agrônomo Igor Quirrenbach de Carvalho, Coordenador Forragicultura da Fundação ABC de
Castro - PR, pela leitura, comentários e sugestões feitas sobre o texto original.
Ao agropecuarista Sr. Raul Los e família, da Chácara Papagaios, em Castro - PR.
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www.dowagro.com/br/produtos/sementes
Cod. 11810/05/11
*Marcas registradas e de propriedade de Dow AgroSciences.

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