LEQ RelatorioMonitorização marco2014 final

Transcrição

Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto
Politécnico de Setúbal (ESTBarreiro/IPS)
Relatório de Monitorização
Licenciatura em Engenharia Química
O Decreto-Lei 107/2008, de 25 de Junho, estabelece a obrigatoriedade das Instituições de Ensino Superior elaborarem um relatório sobre a
concretização dos objetivos do Processo de Bolonha, a publicar no sítio da Internet respetivo, até 31 de Dezembro seguinte ao término do ano
letivo a que se reporta. Este relatório deveria ser elaborado somente até ao ano letivo 2010/2011, mas o Instituto Politécnico de Setúbal
decidiu realizar, uma vez mais, relatórios ao nível das Escolas e ao nível dos Cursos, encarando a realização dos mesmos como uma
componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino aprendizagem da instituição.
Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no
sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de
transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso,
cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo,
progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e
graus.
No seguimento da realização do presente relatório, (assim como de todos os outros anteriormente referidos) e após análise de eventuais
contributos das partes interessadas, será elaborado um conjunto pré-definido de dados e resultados, que poderão vir a ser disponibilizados de
forma sistemática.
Embora este relatório se refira ao ano letivo de 2011/2012, é, sempre que possível, feita uma análise da evolução da execução ao longo dos
últimos três anos, para assim se avaliar a evolução da concretização nos três ciclos completos de funcionamento do curso.
Tendo este curso de licenciatura da ESTBarreiro/IPS sido criado de raiz segundo o Modelo de Bolonha, não é possível fazer uma análise
comparativa entre as metodologias de ensino-aprendizagem antes e após a implementação do modelo.
PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS
À semelhança do trabalho que se vem desenvolvendo na Escola, entende-se que o curso de Engenharia Química deverá oferecer uma
formação de grande qualidade a todos os que o procurem, proporcionando a formação de profissionais flexíveis, com uma visão global na sua
área de especialidade.
Pretende-se que os licenciados em Engenharia Química obtenham competências específicas que lhes permitam:
- Aplicar conhecimentos em ciências fundamentais relevantes para qualquer licenciado em Engenharia (Matemática, Química,
Física, Biologia, etc.) e que o ajudem a compreender, descrever e tratar os fenómenos da Engenharia Química;
- Esquematizar e resolver (de forma analítica, numérica ou gráfica) uma variedade de problemas de Engenharia Química;
- Planear, executar, explicar e descrever experiências;
- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas práticos no âmbito da Engenharia Química;
- Analisar e compreender o impacto das soluções de Engenharia Química ou Biológica tomadas no ambiente e na sociedade em
geral;
- Utilizar bibliografia relevante e bases de dados;
- Utilizar software apropriado;
- Interpretar a informação relevante de forma a conseguir fundamentar a sua própria argumentação;
- Comunicar informações, ideias, problemas e soluções a públicos não especializados;
- Ter capacidade de liderança, integração em equipas multiunidade curriculares e de alguma inovação;
- Aprender por si próprio e reconhecer a necessidade da aprendizagem ao longo da vida;
- Ter consciência da responsabilidade profissional e ética, que lhe permita tomar atitudes profissionais, adultas e responsáveis,
indispensável numa sociedade saudável e particularmente no sector industrial.
PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO
A Licenciatura em Engenharia Química da ESTBarreiro/IPS iniciou o seu funcionamento no ano letivo 2008/2009. A estrutura do ciclo de
estudos do curso pretende, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 74/2006, oferecer uma formação de grande qualidade a todos os
que o procurem, proporcionando a formação de profissionais flexíveis, com uma visão global na sua área de especialidade.
Pretende-se que os licenciados em Engenharia Química obtenham competências específicas que lhes permitam:
- Aplicar conhecimentos em ciências fundamentais relevantes para qualquer licenciado em Engenharia (Matemática, Química,
Física, Biologia, etc.) e que o ajudem a compreender, descrever e tratar os fenómenos da Engenharia Química;
- Esquematizar e resolver (de forma analítica, numérica ou gráfica) uma variedade de problemas de Engenharia Química;
- Planear, executar, explicar e descrever experiências;
- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas práticos no âmbito da Engenharia Química;
- Analisar e compreender o impacto das soluções de Engenharia Química ou Biológica tomadas no ambiente e na sociedade em
geral;
- Utilizar bibliografia relevante e bases de dados;
- Utilizar software apropriado;
- Interpretar a informação relevante de forma a conseguir fundamentar a sua própria argumentação;
- Comunicar informações, ideias, problemas e soluções a públicos não especializados;
- Ter capacidade de liderança, integração em equipas multiunidade curriculares e de alguma inovação;
- Aprender por si próprio e reconhecer a necessidade da aprendizagem ao longo da vida;
- Ter consciência da responsabilidade profissional e ética, que lhe permita tomar atitudes profissionais, adultas e responsáveis,
indispensável numa sociedade saudável e particularmente no sector industrial.
Parte B1 - Estrutura do curso
A proposta de criação de uma licenciatura em Engenharia Química na ESTBarreiro/IPS no ano letivo de 2007/2008 assentava nas seguintes
observações:
- Das licenciaturas de banda larga nas áreas da Ciência e Tecnologia existentes no País (adequadas ao Ensino Politécnico) a
Engenharia Química era o curso cuja oferta de 1º ciclo estava coberta por um menor número de Escolas, bem como o que
disponibilizava no País um menor número de vagas.
- A taxa de ocupação das vagas no concurso geral de acesso ter sido, no ano lectivo de 2007/2008, cerca de 95% (este valor seria
ainda maior caso se considerasse os alunos que ingressaram pelo concurso para maiores de 23 anos).
- À época a aposta política na reforma do tecido industrial português (a tão conhecida Reforma Tecnológica) indiciava um aumento
na procura de licenciados com o perfil proposto.
- A Escola Superior de Tecnologia do Barreiro encontra-se geograficamente localizada na vizinhança do parque industrial da
Quimiparque no Barreiro, distrito de Setúbal, zona sobejamente industrializada e com predominância de empresas do sector
Químico;
- A necessidade de um crescimento sustentado do projecto de Escola de Ensino Superior, obedecendo às diretivas sugeridas pela
tutela de construção de formações inter-relacionadas que permitam rentabilizar o corpo docente contratado (o novo curso tem, no
seu plano de estudos, um conjunto significativo de disciplinas comuns às dos outros cursos de Engenharia);
- Aproveitar os espaços laboratoriais das instalações definitivas da Escola, sendo apenas necessário complementá-los com mais
equipamento específico adequado, para além do adquirido ao longo dos últimos anos.
B1.1 Organização básica do curso
O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Engenharia Química (Regime Diurno) tem 180 créditos ECTS e uma duração total de
3 anos curriculares (6 semestres), em conformidade com o disposto no 1º do artigo 8º do Decreto-Lei 74/2006. Inicialmente o ciclo de estudos
do curso de Engenharia Química foi publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 (Despacho
n.º 30382/2008), tendo-se efetuado algumas alterações ao plano de estudos inicial durante o ano letivo 2011/2012 (publicadas em Diário da
Republica, 2ª série – Nº88 – 7 de maio de 2012 (Despacho nº 6011/2012)). Esta revisão do plano de estudos incidiu maioritariamente no 2º
semestre do 3º ano do referido curso. Neste semestre, a unidade curricular de Projeto Químico / Estágio Curricular apresentava uma carga
horária já elevada e um esforço significativo por parte do aluno (13 ECTS). Após auscultação junto do tecido empresarial com o intuito do
estabelecimento de protocolos de estágios curriculares, verificou-se que grande parte das empresas contactadas exigia um grande esforço
por parte dos estudantes, exigindo estágios curriculares de pelo menos 30 horas semanais (estágios curriculares a tempo integral). Este facto
ocasionou uma reestruturação no 1º semestre do 3º ano do curso, com o aumento do esforço por parte do aluno na unidade curricular de
Projeto Químico / Estágio Curricular de 13 ECTS para 22 ECTS, com uma diminuição do esforço por parte do aluno nas restantes unidades
curriculares do referido semestre, bem como a eliminação de uma unidade curricular cujos conteúdos normalmente são lecionados em ciclos
de estudos conducentes ao grau de mestre (Processos de Separação III).
A licenciatura tem um regime semestral com cerca de 6 unidades curriculares por semestre, exceto para o último semestre com apenas
4 unidades curriculares. Exige-se que o estudante trabalhe 40 horas por semana, divididas entre as aulas presenciais e o seu próprio trabalho
autónomo.
Este curso apresenta um razoável número de horas de contacto que se justifica pelo elevado cariz experimental da licenciatura em questão,
tendo sido atribuída uma carga horária mínima de 3h por semana para aulas laboratoriais. Este tipo de aulas permite não só experimentar os
conteúdos trabalhados como desenvolver competências únicas, associadas ao trabalho autónomo por parte dos alunos na execução de
trabalho experimental e na recolha, tratamento e apresentação dos resultados obtidos. Para além da melhor compreensão e apreensão dos
conhecimentos teóricos, bem como desenvolver a capacidade de execução de trabalho autónomo, os trabalhos experimentais permitem ainda
desenvolver importantes competências relacionadas com o trabalhar em grupo, aptidão para a experimentação e sentido crítico dos discentes.
Nos seis semestres deste ciclo de estudos é transmitido um conjunto de conhecimentos e competências considerados fundamentais ao nível
das ciências básicas, ciências da especialidade e de um leque de matérias complementares. Este percurso procura conferir ao aluno um
leque de competências transversais, que permitam a formação de um espírito dinâmico e empreendedor, com capacidade de adaptação à
mudança e mobilizador da inovação.
O curso foi planeado como uma licenciatura em Engenharia Química de base generalista, garantindo uma vasta gama de saídas profissionais
para os futuros licenciados. As unidades curriculares de Bioquímica e Reatores Biológicos permitirem ao licenciado em Engenharia Química
pela ESTBarreiro/IPS poder exercer funções mais ligadas à Engenharia Biológica (Indústria alimentar, farmacêutica, entre outras), se assim o
pretender; a unidade curricular de Poluição tem como objetivo revelar-lhe as atuais soluções tecnológicas para os vários problemas
ambientais que advém, de entre outras causas, das indústrias químicas; as unidades de Gestão Industrial e Qualidade, Ambiente e
Segurança permitem introduzir conceitos de Economia, Gestão Financeira e Contabilidade, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Stocks,
de Técnicas de Análise da Qualidade, Higiene e Segurança do Trabalho, entre outros, indispensáveis a quem pretende vir a trabalhar numa
Instituição da área (seja uma empresa, uma indústria ou mesmo um laboratório); as unidades curriculares de Electroquímica e Corrosão e de
Materiais proporcionam competências relacionadas com a seleção e aplicação dos materiais em função dos fins desejados e dependendo do
meio ambiente onde serão utilizados, bem como com a definição de estratégias para a manutenção e proteção dessas aplicações; as
unidades de Instrumentação e Controlo e Equipamentos e Serviços Industriais possibilitam a aquisição de competências relacionadas com o
planeamento, fornecimento e a operação de equipamentos, e introduzindo conceitos relacionados com o Controlo dos Processos Industriais,
tais como integração, planeamento, automação e controlo de sistemas, utilizando para tal malhas de sensores e de controladores.
Finalmente, no último semestre, a unidade curricular de Projeto Químico / Estágio Curricular, tem uma carga horária muito elevada e requer
um esforço significativo por parte do aluno (22 ECTS), sendo essencial na estrutura deste curso. Esta permite ao discente optar entre dois
caminhos muitos distintos, mas igualmente importantes. A opção de Projeto Químico consiste na elaboração de um plano industrial e
financeiro de implementação de uma indústria, possibilita ao aluno consolidar as competências adquiridas relativamente ao Dimensionamento
de Equipamentos e respetiva Integração, bem como as competências relativas à Gestão e Fundamentos Económicos. A vertente Estágio
Curricular permitirá ao aluno adquirir competências específicas, dependendo do estágio a realizar, para além de outras competências apenas
suscetíveis de adquirir em ambiente industrial.
B1.2 Áreas Científicas
O curso de Licenciatura em Engenharia Química é composto pelas seguintes Áreas Científicas com a respectiva distribuição de Unidades
Curriculares:
Áreas Cientificas
Matemática e
Informática (MI)
Química (QUI)
Processos em
Engenharia Química
(PEQ)
Engenharia Industrial
(EI)
Estudos
Complementares (EC)
Unidades curriculares associadas às Áreas Cientificas
Análise Matemática I, Análise Matemática II, Informática e Programação, Álgebra Linear, Probabilidades e
Estatística A
Química I, Química II, Termodinâmica Química, Química-Física, Química Orgânica, Análises Químicas, Bioquímica,
Laboratório I e Laboratório II
Processos Químicos, Processos de Separação I, Processos de Separação II, Processos de Separação III,
Reactores Químicos, Reactores Biológicos, Fenómenos de Transferência I, Fenómenos de Transferência II,
Laboratório III, Laboratório IV e Laboratório V;
Instrumentação e Controlo, Poluição, Qualidade, Ambiente e Segurança, Materiais, Equipamentos e Serviços
Industriais, Eletroquímica e Corrosão, Gestão Industrial e Projeto Químico/Estágio Curricular
Mecânica C e Eletromagnetismo e Ótica.
B1.3 Conteúdo curricular
Nas tabelas B.1 apresenta-se a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Engenharia Química regime diurno. Apresentam-se as
unidades curriculares ordenadas por ano e semestre (“A/S), indicando-se para cada uma (i) a carga horária semanal, (ii) o peso em termos de
créditos ECTS, (iii) a classificação quanto ao Tipo e (iv) a Área Científica em que esta se insere. Refira-se que a carga horária se subdivide
quanto aos vários tipos de aula, designadamente teórica (T), teórico-prática (T/P) e prática e/ou laboratorial (P/L).
Tabela B.1 – Plano de Estudos do curso de Licenciatura em Engenharia Química: regime diurno
Unidade curricular
A/S
Álgebra Linear
Análise Matemática I
Informática e Programação
Laboratório I
Mecânica C
Química I
Total do 1º Semestre
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
Análise Matemática II
Eletromagnetismo e Ótica
Laboratório II
Probabilidade e Estatística A
Química II
Termodinâmica Química
1/2
1/2
1/2
1/2
1/2
1/2
Fenómenos de Transferência I
Laboratório III
Materiais
Processos Químicos
Química-Física
Química Orgânica
2/1
2/1
2/1
2/1
2/1
2/1
Bioquímica
Electroquímica e Corrosão
Fenómenos de Transferência II
Laboratórios IV
Processos de Separação I
Reatores Químicos
2/2
2/2
2/2
2/2
2/2
2/2
Análises Químicas
Instrumentação e Controlo
Laboratório V
Poluição
Processos de Separação II
Reatores Biológicos
Total do 5º Semetre
3/1
3/1
3/1
3/1
3/1
3/1
Equipamentos e Serviços Industriais
Gestão Industrial
Projeto Químico ou Estágio Curricular
Qualidade, Ambiente e Segurança
3/2
3/2
3/2
3/2
Carga Horária Semanal
T/P
P/L
Total
1.5
3.5
1.5
3.5
2.5
2.5
3.0
3.0
2.0
1.0
3.0
2.0
2.5
4.5
8.0
6.0
6.0
20.0
5.5
5.5
4.5
5.0
3.5
6.0
30,0
CB
CB
MC
CB
CB
CB
Área
Científica
MI
MI
MI
QUI
EC
QUI
3.5
3.5
3.0
3.0
4.5
4.0
21.5
6.0
3.5
5.0
4.0
5.5
6.0
30,0
CB
CB
CB
CB
CB
CE
MI
EC
QUI
MI
QUI
QUI
4.5
3.0
4.0
3.0
3.5
3.5
21,5
6.0
5.0
5.0
4.0
5.0
5.0
30,0
CE
CE
DE
CE
CE
CE
PEQ
PEQ
EI
PEQ
QUI
QUI
3.0
3.5
4.5
3.0
3.5
3.5
21.0
4.0
5.0
6.0
5.0
5.0
5.0
30,0
DE
DE
CE
CE
CE
CE
QUI
EI
PEQ
PEQ
PEQ
PEQ
3.5
3.0
3.0
3.0
3.5
4.0
20.0
6.0
4.0
5.0
4.0
5.0
6.0
30.0
CE
DE
CE
DE
DE
CE
QUI
EI
PEQ
EI
PEQ
PEQ
3.0
2.5
3.0
2.0
22.0
3.0
30,0
DE
MC
DE
DE
EI
EI
EI
EI
T
2.0
2.0
2.0
2.0
1.5
1.5
3.0
3.0
2.0
2.0
8.0
2.0
6.5
2.5
2.5
2.0
7.0
3.0
4.0
3.0
2.0
2.0
6.5
1.5
1.5
6.0
9.0
3.0
2.0
2.5
2.0
2.0
8.5
1.5
2.0
3.0
1.5
1.5
7.5
5.0
2.0
1.5
3.0
3.0
3.0
2.0
2.0
6.0
1.5
2.0
8.0
6.0
1.5
1.5
2.5
var.
3.0
3.0
ECTS
Tipo
B1.4 Distribuição horária por conteúdo, tipo de aula e área científica
Nas tabelas que se seguem apresenta-se informação adicional relativa à distribuição horária no Programa de Estudos do curso. Na Tabela
B.2 indica-se o número total de horas de trabalho semestrais de cada Unidade Curricular. Nas tabelas seguintes apresenta-se o número total
de horas semanais por (i) Tipo de unidade curricular (Tabela B.3), (ii) tipo de aula (Tabela B.4) e (iii) Área Científica (Tabela B.5).
Tabela B.2 – Distribuição das horas de trabalho, por semestre, de cada Unidade Curricular
Unidade Curricular
Aulas
Teóricas
Aulas Teórico
Práticas
Aulas
Práticas
Aulas de
Laboratório
Orient.
Tutórica
Horas de
Álgebra Linear
30
22.5
0
Contacto
52.5
30
22.5
0
52.5
37.5
45.0
Laboratório I
Estudo
Autónomo
Horas
totais
55.5
148.5
55.5
148.5
0
37.5
84.0
121.5
0
45.0
90.0
135.0
Mecânica C
30.0
15.0
0
45.0
49.5
94.5
Química I
30.0
37.5
0
67.5
94.5
162.0
30.0
0
52.5
109.5
162.0
30.0
22.5
22.5
45.0
Laboratório II
Probabilidade e Estatística
A
45.0
0
52.5
42.3
94.5
0
45.0
90.0
135.0
0
45.0
63.0
108.0
Química II
30.0
37.5
0
67.5
81.0
148.5
30.0
30.0
0
60.0
102.0
162.0
Fenómenos de
Transferência I
37.5
0
37.5
124.5
162.0
135.0
30.0
0
45.0
90.0
Materiais
60.0
45.0
0
60.0
75.0
135.0
Processos Químicos
45.0
0
45.0
63.0
108.0
Laboratório III
Química-Física
30.0
22.5
0
52.5
82.5
135.0
Química Orgânica
30.0
22.5
0
52.5
82.5
135.0
0
45.0
63.0
108.0
45.0
Bioquímica
30.0
22.5
0
52.5
82.5
135.0
Fenómenos de
Transferência II
37.5
30.0
0
37.0
125.0
162.0
0
45.0
90.0
135.0
45.0
Laboratórios IV
30.0
Reatores Químicos
30.0
Análises Químicas
30.0
22.5
22.5
22.5
45.0
45.0
Laboratório V
45.0
Poluição
0
52.5
82.5
135.0
0
52.5
82.5
135.0
0
52.5
109.5
162.0
0
45.0
63.0
108.0
0
45.0
90.0
135.0
0
45.0
63.0
108.0
30.0
22.5
0
52.5
82.5
135.0
30.0
30.0
0
60.0
102.0
162.0
Equipamentos e Serviços
Industriais
22.5
22.5
0
45.0
34.0
79.0
0
37.5
14.5
52.0
0
var.
var
594.0
0
45.0
36.0
81.0
Gestão Industrial
Projeto Químico ou Estágio
Curricular
Qualidade, Ambiente e
Segurança
37.5
Var.
45.0
Tabela B.3 – Total de horas semanais por Tipo de Unidade Curricular
Tipo de Unidade Curricular
Ciências Básicas (CB)
Ciências de Engenharia (CE)
Disciplinas de Especialidade (DE)
Matérias Complementares (MC)
TOTAL
Horas
35
46.5
65.5
5.0
152
%
23
30.6
43.1
3.3
100
Tabela B.4 – Total de horas semanais por tipo de aula
Tipo de Aula
Teóricas (T)
Teórico-Práticas (T/P)
Práticas ou de Laboratório (P/L)
TOTAL
Horas
38.5
38
75.5
152
%
25.3
25
49.7
100
Tabela B.5 – Total de horas semanais por Área Científica
Área Científica
Horas
%
16
32.5
10.5
21.4
MI – Matemática e Informática
QUI – Química
EC – Matérias Complementares
6.5
4.3
PEQ – Processos em engenharia Química
35.5
23.4
EI- Engenharia Industrial
61.5
40.4
TOTAL
152
100
B1.5 Dados comparativos com cursos tomados como referência
Na tabela B.6 apresentam-se dados comparativos com cursos tomados como referência quanto à percentagem de cada tipo de formação
(Ciências de base, ciências de especialidade, ciências complementares e componente aplicada).
Tabela B.6 – Dados comparativos com cursos de referência
ESTBarreiro/IPS
Universidade
de
Birmingham1,2
Universidad
Politécnica de
Madrid1
Ciências de Base
23%
21%
29%
Ciências de Especialidade
43.1%
28%
17%
Ciências Complementares
3.3%
12%
11%
Componente Aplicada
30.6%
40%
43%
1- Cálculo efetuado por número de unidades curriculares, por não estarem disponíveis os créditos ECTS
2- Foi considerado o ano preparatório obrigatório, para além dos 6 semestres tradicionais do curso
Parte B2 – Estudantes à entrada
B2.1 Evolução do número de vagas disponibilizadas
Na tabela B.7 apresenta-se a evolução (i) do número de vagas disponibilizadas tanto no âmbito do Concurso Nacional de Acesso (CNA)
como dos Concursos Locais/Regimes Especiais (CLA).
Tabela B.7 – Vagas disponíveis: regime diurno
Vagas
Concurso Nacional de Acesso (CNA)
Concursos Locais de Acesso / Regimes Especiais (CLA)
Total de Vagas
2009/2010
25
7
26
2010/2011
25
7
32
2011/2012
30
5
35
B2.2 Estudantes provenientes do Concurso Nacional de Acesso (CNA)
Nas tabelas B.8 apresentam-se alguns indicadores que traduzem o nível de ocupação das vagas disponíveis para o Concurso Nacional
de Acesso, para os regimes diurno (tabela B.8)
Tabela B.8 – Indicadores de ocupação de vagas: regime diurno
Indicadores
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Candidatos CNA
47
47
72
Colocados CNA
16
6
22
Matriculados CNA
13
6
20
Candidatos CNA/Vagas CNA
188%
188%
288%
Colocados CNA/Vagas CNA
64%
24%
88%
Matriculados CNA/Colocados CNA
81%
100%
91%
Matriculados CNA/Vagas CNA
52%
24%
80%
Matriculados CNA/Estudantes Inscritos
43%
16%
33%
Candidatos CNA 1ª opção
3
2
8
Colocados CNA 1ª opção
3
2
8
Matriculados CNA 1ª opção
3
2
8
Candidatos 1ª opção CNA/Vagas CNA
12%
8%
20%
Colocados 1ª opção CNA/Colocados CNA
19%
33%
0%
Matriculados CNA 1ª opção/Vagas CNA
12%
8%
0%
Ao analisar a tabela B.8 pode observar-se um aumento significativo da procura do curso de licenciatura em Engenharia Química da
ESTBarreiro/IPS, em relação aos anos lectivos anteriores, bem como um aumento significativo do número de colocados através do concurso
nacional de acesso (22 colocados em 2011/2012 contra 6 colocados em 2010/2011). Este fato poderá estar relacionado as medidas de
publicitação do curso de licenciatura em Engenharia Química da ESTBarreiro/IPS junto de públicos-alvo, tais como escolas secundárias da
região em que o Instituto Politécnico de Setúbal se insere, bem como na FUTURÁLIA- Feira de Edução, Formação e Orientação Educativa.
B2.3 Nota de Acesso
Na figura B.1e Tabela B.9 representa-se a evolução das notas de acesso médias e mínimas dos alunos colocados através do Concurso
Nacional de Acesso
Tabela B.9 – Evolução das notas de acesso dos alunos colocados (0-200)
Notas de Acesso
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Nota mínima de ingresso
114,7
113,6
106,9
Nota média de ingresso
124,0
120,1
128,7
Figura B.1 – Evolução das notas média e mínima dos alunos colocados (0-200): regime diurno
140.0
135.0
Nota de Acesso
130.0
128.7
125.0
124.0
120.0
120.1
115.0
114.7
Média
113.6
Minima
110.0
106.9
105.0
100.0
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Ano letivo
Após análise da figura B.1 pode observar-se um aumento da nota de acesso média, face ao ano letivo anterior. Este fato pode estar
relacionado como o aumento do número de alunos candidatos ao curso em primeira opção.
B2.4 Estudantes provenientes de Concursos Locais de Acesso/Regimes Especiais (CLA)
Na tabela B.10 lista-se os números de alunos provenientes dos Concursos Locais/Regimes Especiais de acesso (CLA) . Os CLA incluem
situações de (i) titulares de curso superior, (ii) titulares de CET, (iii) maiores de 23 anos, e (vi) regimes de transferência de curso, (v)
mudança de curso e (vi) reingresso.
Da análise da tabela observa-se que se verificou um ligeiro aumento do número total de colocados provenientes de CLA, com o aumento
do número de colocados maiores de 23 anos.
Tabela B.10 – Estudantes provenientes de Concursos Locais/Regimes Especiais
Indicadores
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Nº de Colocados + 23 anos
4
1
6
Nº de Colocados CETs
0
0
0
Nº de Colocados Outros CLA
1
3
4
Total de Colocados CLA
5
4
10
Colocados CLA/Total de vagas
15,6%
12,5%
28,5%
B2.5 Ocupação total de vagas
Na tabela B.11 lista-se os índices de ocupação total de vagas. Pode observar-se um aumento significativo da taxa de ocupação, tendo-se
obtido uma taxa de ocupação total de 91,4%.
Tabela B.11 – Ocupação total das vagas
Indicadores
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Matriculados CNA/Total de vagas
50%
18,7%
62,8%
Matriculados CLA/Total de vagas
19%
12,5%
28,5%
61,2%
31,2%
91,4%
Total de Matriculados/
Total de vagas
B2.6 Proveniência dos estudantes admitidos (todos os concursos de acesso)
Na figura B.2 apresenta-se a proveniência, por distritos dos estudantes admitidos no ano letivo 2011/2012. Pode observar- que os
estudantes admitidos são maioritariamente oriundos do distrito de Setúbal.
Figura B.2 – Proveniência dos estudantes admitidos por distrito.
B2.7 Proveniência dos estudantes matriculados por região de proveniência
Tabela B.12 – Região de proveniência
2011/2012
%
Norte
0
0
Centro
2
0
Lisboa
25
91,7
Alentejo
2
0
Algarve
0
5,6
Ilhas
0
2,8
B2.8 Distribuição dos estudantes por origem socioeconómica/escolaridade dos pais
Tabela B.13 – Origem socioeconómica/escolaridade dos pais
2011/2012
%
Superior
8
21,6%
Secundário
7
18,9%
Básico 3
12
32,4%
Básico 2
4
10,8%
Básico 1
6
16,2%
B2.9 Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/situação profissional dos pais (indicadores A3ES)
Tabela B.14 – Origem socioeconómica/ situação profissional dos pais
2011/2012
%
Empregados
52
85,2%
Desempregados
5
8,2%
Reformados
1
1,6%
Outros
3
4,9%
Parte B3 – Estudantes inscritos
B3.1 Distribuição por anos curriculares
Nesta secção caracterizam-se os estudantes inscritos no curso. Nas tabelas B.15 listam-se os números de alunos inscritos nos vários
anos curriculares do curso,
Tabela B.15 – Distribuição dos alunos inscritos por ano curricular
Ano Curricular
2009/2010
%
2010/2011
%
2011/2012
%
1º ano
20
54%
23
61%
37
64%
2º ano
17
46%
13
34%
13
22%
3º ano
---
---
2
5%
8
14%
Total de Inscritos
37
100%
38
100%
58
100%
Ao observar a tabela B.15, pode observar-se que, devido ao aumento do número de matriculados no curso de licenciatura em Engenharia
Química da ESTBarreiro/IPS, os alunos estão mais concentrados no 1º ano letivo. De notar, pela 1ª vez, encontram-se 8 alunos inscritos
no 3º ano curricular, encontrando-se assim o curso a funcionar na sua plenitude.
B3.2 Distribuição por género
A figura B.3 permite analisar a distribuição dos estudantes inscritos por género (masculino e feminino), para os 3 últimos anos letivos,
podendo observar-se uma constante nestes valores.
Figura B.3 – Distribuição dos estudantes matriculados por género
B3.3 Distribuição por idade
A figura B.4 permite analisar a distribuição dos estudantes inscritos por idade. Pode observar-se que a maioria dos estudantes que
frequentam o curso de licenciatura em Engenharia Química se encontram na faixa etária dos 17-25 anos, podendo concluir-se que este é
um curso frequentado maioritariamente por alunos provenientes directamente do ensino secundário.
Figura B.4 - Distribuição dos estudantes matriculados por idade
nº de alunos
30
25
20
15
10
5
0
17-20
anos
21-25
anos
26-30
anos
31-35
anos
gama de idades
36-40
anos
<40 anos
B3.4 Estudantes com Estatuto Trabalhador Estudante (ETE)
Nesta secção caracteriza-se o índice de alunos inscritos no curso que requereram o estatuto de trabalhador estudante (ETE). Na Tabela
B.16 pode observar-se os número de alunos com ETE se mantem constante.
Tabela B.16 – Estatuto Trabalhador Estudante
Estudantes com ETE
/ Estudantes Inscritos
2009/2010
%
2010/2011
%
2011/2012
%
9
15.5
10
17,2
10
17,2
Parte B4 – Mobilidade e Internacionalização
A mobilidade internacional de estudantes é um processo de particular relevância no contexto do ensino europeu pós-Bolonha, no qual a
ESTBarreiro/IPS pretende participar ativamente, tanto em termos de recepção de estudantes estrangeiros (incoming) como de cedência de
estudantes portugueses (outgoing).
B4.1 Mobilidade
A tabela B.17 quantifica o número de alunos envolvidos em programas de mobilidade
Tabela B.17 – Estudantes em mobilidade
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Estudantes de Entrada (incoming)
0
1
3
Estudantes de Saída (outgoing)
0
1
0
Graduados em Programas Internacionais
0
0
0
Estudantes incoming/Estudantes Inscritos
0%
1.7%
5.1%
Estudantes outgoing/Estudantes Inscritos
0%
1.7%
0%
No ano letivo 2011/2012 verificou-se um aumento de estudantes de entrada (incoming) verificando-se um aumento de interesse por parte de
estudantes estrangeiros em frequentar o curso de licenciatura em Engenharia Química da ESTBarreiro/IPS.
B4.2 Internacionalização
A tabela B.18 indica os números de estudantes e de docentes estrangeiros – por estes entendendo-se aqueles que tenham outra
nacionalidade para além da portuguesa.
Tabela B.18 – Internacionalização dos estudantes
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Estudantes Estrangeiros/Estudantes Inscritos
0%
2,6%
5,1%
Docentes Estrangeiros / Docentes
0%
2,6%
0%
Graduados Estrangeiros/Graduados
0%
0%
0%
B4.3 Parcerias internacionais
A ESTBarreiro/IPS tem, atualmente, parcerias para mobilidade internacional com diversas universidades (i) da Europa e (ii) do Brasil, que se
listam a seguir:
•
Europa
o
Programa Erasmus: Envolve acordos bilaterais com diversas outras instituições europeias de ensino para mobilidade de estudantes e
de docentes (para missões de ensino ou de formação).
- Universidad de Las Palmas de Gran Canaria
- Universidad de Zaragoza
- Dublin Institute of Technology
- Silesian University of Technology
•
Brasil
o
Protocolos de Cooperação no âmbito do Programa de Bolsas Luso-brasileiras Santander Universidades:
- Universidade de Campinas – UNICAMP
- Universidade de São Paulo - USP
- Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP
- Universidade Federal da Bahia - UFPBA
- Universidade Federal de Rio Grande do Norte - UFRN
o
Protocolos de Cooperação no âmbito do Programa de Bolsas Ibero-americanas Santander Universidades para mobilidade de
estudantes:
– Pontifica Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP
– Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ
– Universidade de São Paulo - USP
– Universidade do Vale do Itajai - UNIVALI
– Universidade de Campinas – UNICAMP
– Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
– Universidade Federal da Bahia - UFPBA
– Universidade Federal da Paraíba - UFPB
– Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
– Universidade federal do Ceará - UFC
– Universidad de Talca – UT (Chile)
o
Outros Protocolos de Cooperação:
– Universidade Federal de Juíz de Fora
Parte C – Caracterização das abordagens pedagógicas
A atividade ensino-aprendizagem regeu-se pelas Regras Gerais de Avaliação do Desempenho Escolar da Escola Superior de Tecnologia do
Barreiro/ Instituto Politécnico de Setúbal, de 1 de junho de 2005, documento que salvaguarda o direito do estudante a:
•
•
•
ver disponibilizado horário de atendimento/dúvidas específico para cada uma das unidades curriculares a que se encontra inscrito,
em horário concordante com o regime que frequenta;
ver disponibilizado horário de dúvidas específico para as provas de exame, para cada uma das unidades curriculares a que se
encontra inscrito, nos dois dias úteis que antecedem a data de realização da prova;
efetuar consulta de prova de avaliação (após divulgação de resultados) em horário concordante com o regime que frequenta.
Pela consciencialização da importância da assiduidade no sucesso académico, surgem recomendações do Conselho Pedagógico
relativamente à elaboração dos horários letivos. Estas recomendações são as seguintes:
Os horários letivos deverão estar em concordância com os regimes a que a unidade curricular diz respeito.
Excepto em unidades curriculares marcadamente laboratoriais, o horário letivo das unidades curriculares deverá ser repartido em dois
períodos a ocorrer em dias úteis distintos.
Por dia, o período letivo não deverá exceder 5 horas consecutivas.
Por dia, um dos períodos letivos - das 12h30 às 13h30 ou das 13h30 às 14h30 – deverá estar livre de aulas.
Por semana, um dia com período sem aulas, após o almoço e noite, aplicável a todos os cursos, preferencialmente à 6ª feira, com o objetivo
de desenvolver atividades técnico-científicas na ESTBarreiro/IPS e garantir a disponibilidade de docentes e estudantes para participar.
O Conselho Pedagógico e a Coordenação de Curso analisaram, articularam e calendarizaram o trabalho do estudante ao longo do semestre
letivo. Por forma a aferir a quantidade de trabalho exigido ao estudante e a sua distribuição ao longo do semestre letivo, o Conselho
Pedagógico promoveu a realização de inquéritos aos estudantes, em UC selecionadas e pertencentes a diferentes anos curriculares dos
diferentes cursos ministrados na ESTBarreiro/IPS (1º e 2º ciclo). Com o objetivo de promover a reflexão do mesmo assunto, agora por parte
do corpo docente, o Conselho Pedagógico promoveu a realização de inquéritos por forma a aferir a concordância entre o número de créditos
ECTS atribuídos às UC em análise e o trabalho exigido ao estudante.
Dada a especificidade das formações ministradas na ESTBarreiro/IPS, designadamente da existência de diversas unidades curriculares de
projeto, e as características do corpo discente (elevada percentagem de alunos com o estatuto de trabalhador-estudante) surgem as
seguintes recomendações do Conselho Pedagógico relativamente avaliação do estudante nas diferentes épocas de avaliação.
Uma componente de avaliação continua que a) seja de carácter obrigatório e tenha um peso superior ou igual a 30% na classificação final da
UC, ou b) tenha classificação mínima, seja garantido que:
- mesmo que o estudante reprove nessa componente, possa apresentar-se aos exames de 1ª e 2ª época, mantendo-se válida a classificação
obtida no mesmo ano letivo;
- existem 2 (duas) datas de entrega da componente de AC, podendo o RUC salvaguardar a existência de penalizações por entrega na 2ª data;
Em componentes de avaliação contínua que sejam de carácter obrigatório e tenham um peso superior ou igual a 50% na classificação final da
UC, recomenda-se, adicionalmente, que a metodologia de avaliação se mantenha inalterada nas 4 (quatro) épocas de avaliação
Seguidamente procura-se caracterizar o conjunto de mudanças introduzidas ao nível das abordagens pedagógicas, nas diferentes unidades
curriculares do curso, o que foi efetuado a partir do conjunto de respostas recolhidas de um inquérito efectuado aos responsáveis das
unidades curriculares (UC).
C1 Caracterização das mudanças introduzidas no âmbito das abordagens pedagógicas em cada Unidade Curricular.
Seguidamente apresenta-se um resumo da informação recolhida dos inquéritos, relativa às alterações operadas nas metodologias de ensino,
na ótica dos docentes.
- Química I - A inclusão de um capítulo de Introdução/revisão para trabalhar conceitos básicos de química e realizar cálculos correntes de química.
A possibilidade de avaliação contínua, através da realização de quatro mini-testes ao longo do semestre.
- Análises Químicas - Deixaram de existir as duas aulas práticas que existiram no ano anterior. Esta carga horária libertada foi adicionada à
componente teórico-prática da UC. Foi realizada uma visita de estudo a um laboratório de Análises Químicas no âmbito da disciplina.
- Análise Matemática II - Na tentativa de combater a dificuldade que os estudantes em regime diurno tinham em acompanhar a aula teórica, devido ao
número elevado de estudantes na aula (acima de 60, algumas vezes) e também para tentar complementar os apontamentos teóricos a pensar no
trabalhador-estudante e no estudante repetente que nem sempre pode assistir às aulas teóricas, foram criados vídeos de apoio, incidindo sobre partes
da matéria identificadas como menos acessíveis.
- Laboratórios IV - Tratamento de resultados do trabalho 9 foi apresentado oralmente, em inglês, com suporte PowerPoint. Para além disso, adotou-se
uma estrutura mais resumida para a maior parte dos relatórios, para desenvolvimento da capacidade de síntese.
- Fenómenos de Transferência II - Elaboração de monografia de revisão de matéria por parte de grupo de alunos (alunos) como trabalho sujeito a
avaliação no sistema de avaliação contínua proposto
Parte D – Análise Global dos Resultados
D 1 Indicadores de sucesso global por ano letivo, por ano curricular e por UC/Módulo:
Considera-se que o sucesso académico (de uma UC, de um ano curricular ou de todo um curso) pode ser quantificado pelos seguintes
indicadores percentuais:
•
Avaliações/Inscrições;
•
Aprovações/Avaliações;
•
Aprovações/Inscrições.
Refira-se que os dados dizem respeito a todos os momentos de avaliação das Unidades Curriculares e que:
•
Por “Avaliações” entende-se o somatório do número de estudantes avaliados em todas as Unidades Curriculares do ano letivo em
causa;
•
Por “Inscrições” entende-se o somatório do número de estudantes inscritos em todas as Unidades Curriculares do ano letivo em causa;
•
Por “Aprovações” entende-se o somatório do número de estudantes aprovados em todas as Unidades Curriculares do ano letivo em
causa.
Nas tabelas D.1 a D.5 apresentam-se, para os 3 últimos anos letivos os valores dos indicadores mencionados obtidos para as várias UCs. Na
tabela D.8 apresentam-se os resultados globais para o curso
Tabela D.1 – Indicadores de Sucesso –1º Ano
2009/2010
Unidade Curricular
I
2010/2011
Av/I Ap/I Ap/Av
I
2011/2012
Av/I Ap/I Ap/Av
I
Av/I
Ap/I
Ap/Av
Álgebra Linear
27
70% 48% 68%
16
69% 38% 55%
34
65%
56%
86%
34
56% 18% 32%
29
45% 24% 54%
45
67%
40%
60%
31
35% 6%
18%
29
45% 31% 69%
4
69%
45%
66%
26
69% 46% 67%
14
57% 43% 75%
10
100% 90%
90%
32
19% 9%
29
31% 31% 100%
5
100% 87%
87%
Laboratório I
26
69% 69% 100%
10
80% 80% 100%
1
92%
73%
Laboratório II
26
69% 69% 100%
10
90% 90% 100%
7
100% 100% 100%
Mecânica C
23
74% 30% 41%
17
59% 35% 60%
13
62%
62%
100%
Probabilidades e Estatística A 36
72% 64% 88%
14
50% 29% 57%
33
64%
58%
90%
Química I
28
68% 32% 47%
18
72% 33% 46%
33
61%
33%
55%
Química II
28
36% 21% 60%
23
57% 30% 54%
12
100% 83%
83%
26
58% 35% 60%
18
39% 22% 57%
10
90%
70%
78%
1º Ano - Diurno
343 57% 37% 64%
266 81%
66%
81%
50%
227 58% 41% 69%
67%
2009/2010
Unidade Curricular
2010/2011
I
Av/I
Ap/I
Ap/Av
Bioquímica
9
67%
22%
Eletroquímica e Corrosão
6
Av/I
Ap/I
Ap/Av
33%
18 89%
72%
81%
11 100% 100% 100%
100% 83%
83%
16 81%
38%
46%
7
6
100% 83%
83%
15 80%
67%
83%
30 77%
73%
96%
Fenómenos de Transferência II 5
100% 40%
40%
18 83%
44%
53%
36 69%
47%
68%
Laboratório III
8
100% 100% 100%
14 100% 100% 100%
*
*
*
*
Laboratório IV
9
100% 78%
78%
12 92%
92%
100%
7
100% 100% 100%
Materiais
7
100% 86%
86%
13 92%
77%
83%
11 73%
45%
63%
10 100% 50%
50%
14 93%
79%
85%
9
89%
78%
88%
Processos Químicos
6
33%
17 65%
29%
45%
19 58%
53%
91%
Química Orgânica
10 50%
30%
60%
16 63%
31%
50%
17 59%
41%
70%
Química-Física
9
78%
67%
86%
15 87%
73%
85%
10 100% 90%
90%
Reatores Químicos
7
86%
29%
33%
16 63%
44%
70%
14 86%
75%
100% 33%
I
2011/2012
I
2º Ano - Diurno
*No ano letivo 2011/2012 a unidade curricular de laboratório III não funcionou por falta de alunos inscritos
Av/I
Ap/I
100% 71%
64%
Ap/Av
71%
2009/2010
Unidade Curricular
2010/2011
I Av/I Ap/I Ap/Av
2011/2012
I
Av/I
Ap/I
Ap/Av
Análises Químicas
8
88%
50%
57%
15 100% 87%
87%
5
100% 80%
80%
10 100% 90%
90%
Gestão Industrial
6
100% 100% 100%
7
100% 100% 100%
4
100% 100% 100%
9
89%
Laboratório V
---
---
11 100% 100% 100%
Poluição
7
100% 100% 100%
7
100% 71%
71%
5
100% 80%
80%
8
88%
100%
1
0%
0%
4
100% 100% 100%
7
100% 100% 100%
9
100% 100% 100%
---
---
3º Ano - Diurno
43 86%
---
0%
---
I
Av/I
Ap/I
89%
88%
Ap/Av
100%
---
---
13 92%
85%
92%
76%
77%
93 97%
91%
94%
Tabela D.4 – Indicadores de Sucesso
2009/2010
Ano curricular
I
2010/2011
Av/I Ap/I Ap/Av
I
2011/2012
Av/I Ap/I Ap/Av
I
Av/I Ap/I Ap/Av
1º Ano
343 57% 37% 64%
227 58% 41% 69%
266 81% 66% 81%
2º Ano
92
184 82% 62% 74%
171 83% 69% 83%
43
93
88% 58% 65%
3º Ano
86% 76% 77%
97% 91% 94%
Tabela D.5 – Indicadores de Sucesso - Global
2009/2010
Engenharia Química
Global - regime diurno
I
Av/I Ap/I Ap/Av
435 64% 41% 65%
2010/2011
I
Av/I Ap/I Ap/Av
454 75% 60% 73%
2011/2012
I
Av/I Ap/I Ap/Av
530 87% 75% 86%
A análise das tabelas D.1-D.5 suscita os seguintes comentários:
(i)
Os indicadores de sucesso têm vindo a aumentar ao longo dos anos letivos.
(ii)
Somente 6 UCs apresentam o indicador “aprovados/inscritos” (que mede o sucesso em termos “absolutos”)
(iii)
Inferior 50% (Análise Matemática I, Análise Matemática II, Química I, Fenómenos de Transferência II, Materiais e Química Orgânica),
(iv)
(v)
7 UCs apresentam no indicador “aprovados/inscritos” o valor de 100% (Laboratórios II, Laboratórios IV, laboratórios V, Qualidade
Ambiente e Segurança, Bioquímica e Gestão Industrial e Projeto Químico/Estágio Curricular). Este fato, aparentemente estranho, pode
ser justificado de dois modos:
a.
As Unidades curriculares de laboratórios normalmente apresentam sempre indicadores muito elevados, uma vez que são UCs
essencialmente de prática laboratorial e o estudante é por norma bem-sucedido.
b.
As UCs de Qualidade Ambiente e Segurança, Gestão Industrial e Projeto Químico/Estágio Curricular são UCs de final de
curso. Por norma os estudantes estão motivados para finalizarem o curso. Mais, o número reduzido de estudantes inscritos
nestas UCs também permite a obtenção deste valor no indicador
No 3º ano curricular, todas as UCs apresentam o indicador “aprovados/inscritos” superior a 70%, indicando a motivação dos
estudantes para finalizarem o curso.
D 2 Retenções e abandono escolar (Indicadores A3ES)
As tabelas D.6 caracteriza (i) a retenção de estudantes no 1º ano curricular e (ii) o abandono escolar, para os três últimos anos letivos.
Esses parâmetros são quantificados através dos seguintes indicadores percentuais:
•
Fórmula de cálculo do Número Total de retenções no 1º ano
T
•
1º
2012/2013 −
1º
2012/2013
Fórmula de cálculo da Taxa de Retenção no 1º ano:
!"#$
!%º&
-! ./
•
'(%'/'(%)*+ , !-! ./
0!
!"#$
!%º
0!%º
'(%'/'(%)
'(%%/'(%'
× 100
Fórmula de cálculo do Número Total de Abandonos:
(Estudantes Inscritos 2011/2012 - Graduados 2011/2012) - (Estudantes Inscritos 2012/2013- Novos Estudantes 2012/2013)
•
Fórmula de cálculo da Taxa de Abandono:
ú3
4
5
× 100
2011/2012
Tabela D.6 – Níveis de retenção e de abandono escolar – regime diurno
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Nº total de retenções no 1º ano
N/A
N/A
10
Taxa de Retenção no 1º ano
47%%
47%
25%
Nº total de abandonos
7
7
13
Taxa de Abandono Escolar
19%
21%
21%
Ao analisar a tabela D.6 pode verifica-se que a taxa de retenção no 1º ano diminuiu para o ano letivo 2011/2012 face aos anos anteriores
com a taxa de abandono a permanecer constante (21%).
D 3 Indicadores de eficácia global (Indicadores A3ES)
A tabela D.10 caracteriza o número de estudantes diplomados e o número de anos que estes demoraram a concluir o curso, para os três
últimos anos letivos.
Tabela D.7 – Número de alunos diplomados
Indicadores
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Total de Graduados
N/A
N/A
6
Graduados em N anos/Total de Graduados
N/A
N/A
0%
Graduados em N+1 anos/Total de Graduados
N/A
N/A
100%
Graduados em N+2 anos/Total de Graduados
N/A
N/A
0%
Graduados em > N+2 anos/Total de Graduados
N/A
N/A
0%
Nº médio de inscrições dos Graduados
N/A
N/A
4
Graduados/Estudantes matriculados
N/A
N/A
10%
Média Final dos Graduados
N/A
N/A
13,2
Pode observar-se que, no ano letivo 2011/2012, 6 estudantes obtiveram a sua graduação, correspondendo a 10% dos estudantes
matriculados no curso.
Parte D3 – Percepções sobre o processo de Ensino/Aprendizagem
D3.1 – Percepção sobre as UCs/Módulos (Inquérito aos Estudantes)
As tabelas D.8 a D13 resumem os resultados (numa escala de 1 a 5) obtidos em inquéritos pedagógicos efetuados a estudantes, de
modo a obter, do ponto de vista do estudante a perceção sobre as UCs, dos seguintes pontos de vista:
(i)
Autoavaliação do estudante na UC (tabela D.8 e D.11)
(ii)
Avaliação do docente (D.9, D.10, D12 e D13)
1º Semestre, 2011/12
Tabela D.8 – Autoavaliação do estudante na UC, Diurno
Nome da UC
Média UC
Média Aluno
Álgebra Linear
3.90
4.01
3.85
3.93
2.55
2.70
Laboratório I
4.30
4.39
Mecânica C
3.65
3.66
Química I
3.95
4.00
63.97
4.11
Materiais
3.56
3.64
Processos Químicos
3.38
3.53
Química orgânica
3.80
3.76
Análises Químicas
4.24
4.25
3.05
3.24
Laboratório V
4.30
4.39
Poluição
3.63
3.74
4.19
4.13
3.68
3.73
Tabela D.9 – Docentes Aulas Teóricas e/ou Teórico-Práticas
Nome da UC
Docente, T
Álgebra Linear
4.45
4.34
(*)
Mecânica C
3.47 (a)
Química I
3.86
4.46
Materiais
3.93(b)
Processos Químicos
3.36
Química Orgânica
4.15
Química Física
(*)
Análises Químicas
4.28
3.07
Poluição
4.09
4.35
4.19
Tabela D.10 – Docentes Aulas Práticas ou Laboratório, Diurno
Nome da UC
Docente, P
Laboratório I
4.05
Laboratório V
3,32
Álgebra Linear
4.42
4.24
Química Física
(*)
Química Orgânica
4.16
Análises Químicas
(*)
4.33
4.21
Nota:
(*) Sem dados
(a) Má classificação no sistema é teórica prática sendo o resultado apresentado como a média da teórica e da prática
(b) Nos inquéritos está definido como teórica e prática sendo o resultado apresentado a média das duas
Tabela D.11 – Autoavaliação do estudante na UC, Diurno
Nome da UC
Média UC
Média Aluno
3.81
3.86
3.61
3.67
Laboratório II
4.18
4.30
4.15
4.19
Química II
3.93
3.95
3.66
3.68
Bioquímica
3.67
3.71
3.29
3.45
3.40
3.50
Laboratórios IV
(*)
(*)
4.04
4.14
Reatores Químicos
4.05
4.10
3.89
3.93
Gestão Industrial
3.91
3.95
4.33
4.38
4.19
4.27
Tabela D.12 – Docentes Aulas Teóricas e/ou Teórico-Práticas, Diurno
Nome da UC
Docente, T
(*)
(*)
4.33
Química II
3.52
3.57
Bioquímica
(*)
3.06
2.71(b)
Laboratórios IV
(*)
4.68
Reatores Químicos
4.15
4.06
Gestão Industrial
(*)
4.52
4.57
Tabela D.13 – Docentes Aulas Práticas ou Laboratório, Diurno
Nome da UC
Docente, P
(*)
Laboratório II
3.89
3.56
Química II
(*)
3.00
(*)
Laboratórios IV
(*)
4.15
Nota:
(*) Sem dados
(a) Má classificação no sistema é teórica prática sendo o resultado apresentado como a média da teórica e da prática
(b) Nos inquéritos está definido como teórica e prática sendo o resultado apresentado a média das duas
Resumo e análise crítica dos resultados dos inquéritos de perceção dos estudantes pode observar-se que:
(i)
(ii)
Nos inquéritos de autoavaliação dos alunos, apenas uma UC (Informática e Programação) apresenta uma classificação inferior
a 3 (numa escala de 1 a 5)
Nos inquéritos aos docentes, apenas uma UC (Fenómenos de Transferência II) apresenta uma classificação inferior a 3 (numa
escala de 1 a 5)
Os inquéritos pedagógicos foram respondidos on-line, durante o mês de janeiro de 2012. A resposta aos inquéritos por parte dos estudantes da
ESTBarreiro/IPS é obrigatória, podendo os mesmos declinar a resposta às diferentes questões colocadas.
Foram analisados os resultados dos inquéritos pedagógicos realizados aos estudantes inscritos nas unidades curriculares de todos os cursos da
ESTBarreiro/IPS, em funcionamento no 1º semestre do ano letivo 2011/2012, referentes a 3 conjuntos principais de questões, a saber:
•
•
•
à unidade curricular;
ao trabalho do estudante;
ao desempenho dos docentes (aulas teóricas e teórico-práticas e aulas práticas).
No semestre em questão havia um total de 3237 inscrições de alunos nas diferentes unidades curriculares (UC) dos cursos em funcionamento na
ESTBarreiro/IPS. Apenas foram recebidos inquéritos relativamente a 50,2% do total de inscrições (1626 inquéritos). Destas, 12.6% são referentes
ao curso Licenciatura em Engenharia Química
Tabela D.14 – Distribuição de inscrições em UC, por curso e regime, e número de respostas obtidas, 1º Semestre, 2011/2012
Curso
Regime
N.º de
Inscrições
N.º de
Respostas
%
Licenciatura em Engenharia Civil
Diurno
1287
628
48,8%
Nocturno
607
347
57,2%
Licenciatura em Gestão da Construção
Diurno
191
129
67,5%
Nocturno
234
153
65,4%
Diurno
355
205
57,7%
Mestrado em Construção Civil
Nocturno
207
109
52,7%
Apenas se efetuou a análise dos resultados aos inquéritos de unidades curriculares de todos os cursos em que se tenham registado 5 ou mais
respostas. O número de unidades curriculares em que se registaram respostas significativas ascendeu a 90.
Da informação recolhida, relativamente às unidades curriculares, constata-se que:
•
•
todas as questões obtiveram apreciações que podem ser consideradas positivas, com médias entre 3,52 e 3,59 (na escala 1 a 5);
os alunos reconhecem que as unidades curriculares são, em geral, importantes para a sua formação.
Da informação recolhida, relativamente ao trabalho do estudante, constata-se que:
•
•
•
77,2% dos estudantes afirmam conciliar estudos com trabalho (77,2%);
72,7% dos estudantes revelaram pretender submeter-se à avaliação na UC;
em média, os estudantes admitem despender os seguintes tempos:
o
1H22 em trabalhos de grupo ou individuais;
o
0H37 em horário de dúvidas da unidade curricular;
o
2H11 em estudo autónomo da unidade curricular;
o
2H29 no estudo para cada exame da unidade curricular (se aplicável).
Da informação recolhida, relativamente ao desempenho do docente, constata-se que:
•
•
•
•
a generalidade dos docentes obteve bons resultados;
os estudantes consideram que na sua generalidade os docentes são pontuais;
os estudantes salientam de forma positiva a segurança na exposição da matéria;
os estudantes salientam de forma menos positiva a capacidade para estimular o interesse e o raciocínio crítico dos estudantes.
Os inquéritos pedagógicos foram respondidos on-line, durante o mês de junho de 2012. A resposta aos inquéritos por parte dos estudantes da
ESTBarreiro/IPS é obrigatória, podendo os mesmos declinar a resposta às diferentes questões colocadas.
Foram analisados os resultados dos inquéritos pedagógicos realizados aos estudantes inscritos nas unidades curriculares de todos os cursos da
ESTBarreiro/IPS, em funcionamento no 2º semestre do ano letivo 2011/2012, referentes a 4 conjuntos principais de questões, a saber:
•
•
•
•
à unidade curricular;
ao trabalho do estudante;
ao desempenho dos docentes (aulas teóricas e teórico-práticas e aulas práticas);
ao Curso, Instalações e Serviços.
No semestre em questão havia um total de 4013 inscrições de alunos nas diferentes unidades curriculares (UC) dos cursos em funcionamento na
ESTBarreiro/IPS. Apenas foram recebidos inquéritos relativamente a 42,3% do total de inscrições (1698 inquéritos). Destas, 10.5% são referentes
ao curso Licenciatura Engenharia Química.
Tabela D.15 – Distribuição de inscrições em UC, por curso e regime, e número de respostas obtidas, 2º Semestre, 2011/2012
Curso
Regime
N.º de
Inscrições
N.º de
Respostas
%
Diurno
1601
613
38,3
Nocturno
824
338
41,0
Diurno
273
120
44,0
Nocturno
387
229
59,2
Diurno
324
179
55,2
Mestrado em Construção Civil
Nocturno
209
123
58,9
Apenas se efetuou a análise dos resultados aos inquéritos de unidades curriculares de todos os cursos em que se tenham registado 5 ou mais
respostas. O número de unidades curriculares em que se registaram respostas significativas ascendeu a 99.
Da informação recolhida, relativamente às unidades curriculares, constata-se que:
•
•
todas as questões obtiveram apreciações que podem ser consideradas positivas, com médias entre 3,49 e 3,58 (na escala 1 a 5);
os alunos reconhecem que as unidades curriculares são, em geral, importantes para a sua formação.
Da informação recolhida, relativamente ao trabalho do estudante, constata-se que:
•
•
•
76,0% dos estudantes afirmam conciliar estudos com trabalho (77,2%);
67,6% dos estudantes revelaram pretender submeter-se à avaliação na UC;
em média, os estudantes admitem despender os seguintes tempos:
o
2H50 em trabalhos de grupo ou individuais;
o
1H17 em horário de dúvidas da unidade curricular;
o
3H06 em estudo autónomo da unidade curricular;
o
2H20 no estudo para cada exame da unidade curricular (se aplicável).
Da informação recolhida, relativamente ao desempenho do docente constata-se que:
•
•
•
•
a generalidade dos docentes obteve bons resultados;
os estudantes consideram que na sua generalidade os docentes são pontuais (95,8% das respostas globais);
os estudantes salientam de forma positiva a segurança na exposição da matéria;
os estudantes salientam de forma menos positiva a capacidade para estimular o interesse e o raciocínio crítico dos estudantes.
Da informação recolhida, relativa ao curso, instalações e serviços, constata-se que:
•
•
•
de um modo geral, os estudantes estão satisfeitos com as condições da escola;
os estudantes salientam de forma positiva:
o
a qualidade do serviço da reprografia;
o
o desempenho do software e do hardware, face às suas necessidades.
os estudantes salientam de forma negativa:
o
a qualidade do atendimento nos Serviços Académicos;
o
o regime de precedências estabelecido para o curso que frequentam;
o
o interesse das atividades extracurriculares efetuadas durante o ano letivo.
Parte E – Medidas de apoio ao sucesso escolar
Relativamente a medidas de apoio ao sucesso escolar, destaca-se:
•
•
•
a realização de ações de reflexão sobre o sucesso/ insucesso escolar como ferramenta de partilha de informação entre docentes e
discente (“A problemática do insucesso escolar na ESTBarreiro/IPS”, 01 de março de 2012), coordenadas pelo Conselho Pedagógico;
a realização de atividades de formação pedagógica direcionadas ao corpo docente (“Ferramentas de ensino à distância – o moodle na
ESTBarreiro/IPS”, 01 de março de 2012), coordenadas pelo Conselho Pedagógico;
a relevância atribuída ao Coordenador de Curso enquanto interface entre o corpo discente e os órgãos de gestão da Escola, através da
identificação de situações pedagógicas anómalas, da contribuição na articulação e calendarização do trabalho exigido aos estudante ao
longo do semestre letivo e da colaboração na elaboração do calendário de exames;
•
•
o trabalho desenvolvido pelos membros estudantes do Conselho Pedagógico no desenvolvimento e implementação do C3EST – Centro
de Estudos do Estudante da ESTBarreiro/IPS – programa de mentorado da ESTBarreiro/IPS (aguarda aprovação do Regulamento do
Estudante Voluntário do IPS para implementação);
o trabalho desenvolvido pelo Conselho Pedagógico para o desenvolvimento e implementação do Programa de Tutoria da
ESTBarreiro/IPS (aguarda aprovação do Direção para implementação).
No que diz respeito a medidas tomadas com vista a melhoria dos indicadores de sucesso, destaca-se:
•
•
a elaboração, no final do semestre letivo, do Relatório de inquéritos Pedagógicos e do Relatório Complementar (da responsabilidade do
Conselho Pedagógico), por forma a identificar as unidades curriculares (UC), docente (Aulas Teóricas/Teórico-práticas) e docente
(Aulas Práticas) cujos resultados dos inquéritos pedagógicos apresentaram os resultados mais elevados e mais baixos, dos quais
resulta:
o
definição de proposta de melhoria e de alteração ao funcionamento nas UC com resultados de inquéritos pedagógicos mais
baixos (Conselho Pedagógico, Responsável pela UC e Coordenação de Curso);
o
sensibilização dos docentes com resultados de inquéritos pedagógicos mais baixos (Conselho Pedagógico e Responsável
pela UC);
o
definição de recomendações para a elaboração de horários letivos (Conselho Pedagógico);
a produção, no final do semestre/ano letivo, do Relatório da Unidade Curricular (da responsabilidade do Responsável da Unidade
Curricular), onde consta:
o
indicadores de sucesso, (Apr/Ins), (Apr/Av) e (Av/Ins);
o
descrição sumária do funcionamento da UC no semestre/ano em causa;
o
identificação das principais alterações ao funcionamento da UC, relativamente ao semestre/ ano anterior;
o
medidas inovadoras introduzidas na UC durante o semestre;
o
descrição sumária do funcionamento da UC no semestre/ano em causa no que diz respeito ao ensino à distância;
o
propostas, e objetivos, de alteração ao funcionamento da UC.
Neste ponto pretende-se efectuar uma análise, por unidade curricular, das medidas tomadas tendo em vista a melhoria dos indicadores de
sucesso, nomeadamente naquelas que apresentam valores mais baixos nos indicadores globais.
Química I
- Alteração do programa da UC: Remoção de pontos que não sejam imprescendíveis para a continuação dos estudos nas UCs da Licenciatura
de Engenharia Química, como por exemplo o ponto 2.1.3. Inclusão de conteúdos básicos de química que se considerem essenciais para o
sucesso em Engenharia Química.
- Diminuir a carga horária teórica e incrementar a carga horária teórico-prática.
- Alteração do horário de funcionamento da UC para ser compatível com o horário dos transportes públicos.
Química Orgânica
- Propõe-se, sem levar a alterações no conteúdo programático da disciplina, em si, reorganizar parte da componente do capítulo inicial de
conceitos básicos de química orgânica, de modo a evitar repetir alguma informação novamente, nos capítulos seguintes (por exemplo, as
propriedades dos alcanos, alcenos, alcinos, que são mais tarde repetidas; ou a parte da termodinâmica que tem maior relevo que o necessário,
visto ser lecionada noutra UC). Sobre o modo de ensino, será introduzido o uso de modelos de montar moléculas que facilitem a visualização
espacial da geometria das moléculas.
- Outra medida a implementar será a de tornar obrigatório preparar quadros resumo de partes de matéria que é necessário decorar. Este tipo de
medida foi sugerida como modo de estudo aos alunos, mas, novamente, não teve qualquer sucesso. Uma forma de tornar obrigatório seria
contribuir para a avaliação final (por exemplo, 5 - 10 %).
A realização da frequência intermédia serviu, em parte, para identificar falhas de aprendizagem no que toca ao modo de apresentação (por
exemplo, forma incorreta de descrever mecanismos de reação). No entanto o seu insucesso em termos do número de alunos que, após ter
realizado a primeira frequência com sucesso optou pela avaliação por um único exame, sugere que não seja melhor optar por este modo de
avaliação. Contudo, esta medida levou a que os alunos tivessem estudado parte da matéria, e observou-se nos exames finais que essa foi aquela
matéria que ficou melhor compreendida. Deste modo, não adotando a avaliação por 2 frequências, sugere-se que seja implementada, como
componente de avaliação, mini-testes na plataforma Moodle.
- Por fim, sugere-se fortemente que seja permitida a possibilidade de desistência/desinscrição da UC aos alunos inscritos no prazo das primeiras
duas semanas de aulas.
Alterar o método de avaliação contínua, talvez fazer 4 mini testes ao longo do semestre, um por capítulo e depois um exame final, ao invés de
dois testes.
Continuar a motivar os alunos para a realização de trabalho autónomo.
Esta é uma UC fundamental de carácter integrante, isto é, recorre a conhecimentos de várias outras disciplinas, por este motivo vai-se recorrer
obrigatoriamente a uma avaliação por exame. De modo a incentivar o estudo e a participação dos alunos durante todo o período letivo prevê-se
uma possível visita de estudo a uma empresa biotecnológica. Para além disso podem realizar-se mini-testes, bem como um pequeno trabalho de
grupo para análise e apresentação de um artigo científico no âmbito da cadeira, para reduzir o peso do exame. Marcação de mais horários de
dúvidas e exercícios.
Álgebra Linear
Apesar de não ser uma variável controlada pelo responsável da UC, seria muito importante aumentar a carga horária das aulas práticas uma vez
que os exercícios são, em geral, muito trabalhosos e, querendo introduzir algum tipo de avaliação contínua presencial, a gestão de tempo tornase ainda mais difícil.
Para aumentar a percentagem dos estudantes que se submetem a avaliação, propõe-se fortalecer a componente de ensino à distância,
desenvolvendo também ferramentas de avaliação formativa.
Tornar obrigatório a frequência das aulas, para a realização do exame, para os estudantes inscritos pela 1ª vez, de modo a Obrigar que os
estudantes acompanhem a progressão da matéria lecionada, evitando que percam o interesse em realizar o exame uma vez que necessitam de
"recuperar" a matéria que foi lecionada e que estudantes não assistiram.
Aumentar o número de aulas teóricas, sobretudo em regime diurno, pelos motivos já expostos anteriormente. Melhorar o ensino à distância,
continuando a promover a elaboração de vídeos de auxílio ao estudo uma vez que o retorno que foi dado pelos estudantes em relação aos que já
foram disponibilizados no presente ano foi muito positivo.
Parte F - Ações de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares
Relativamente às ações de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares no curso, importa destacar o seguinte:
[Área Científica de Química]
Para uma boa aprendizagem dos conteúdos programáticos é necessário que os alunos adquiram competências de leitura de textos científicos
em inglês. Por essa razão uma parte significativa da bibliografia recomendada são textos escritos em inglês, e alguns dos termos mais
importantes de cada unidade curricular são definidos tanto na língua materna como em inglês.
Existe uma utilização regular de ferramentas online, do tipo Web 2.0, e da ferramenta Moodle da escola que contribuiu para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem autónoma dos alunos.
[Área Científica de Matemática]
Em relação às competências transversais, das unidades curriculares desta Área Científica, é pretendido que os alunos, além de adquirirem os
conhecimentos necessários ao bom entendimento de unidades curriculares de outras áreas, consigam compreender enunciados, interpretar
problemas, gerir informação e sobretudo interpretar os resultados com sentido crítico. Em todas as unidades curriculares é solicitado o uso de
manuais técnicos específicos, alguns dos quais em inglês. Nas aulas de Matemática e Probabilidades e Estatística A foram implementadas
metodologias de Aprendizagem Ativa proposta pelo Projeto PTDC/CED/69529/2006 da FCT. Em Probabilidades e Estatística A propõe-se aos
alunos que recolham, representem e analisem dados de problemas reais e que tirem conclusões.
[Área Científica de Estudos Complementares]
As unidades curriculares da Área Científica dão, pela sua natureza, um contributo significativo para o desenvolvimento de competências
extracurriculares e este aspeto foi estendido na sua transição para o Modelo de Bolonha. Houve uma utilização regular de ferramentas online,
do tipo Web 2.0, e da ferramenta Moodle da escola que contribuiu para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem autónoma dos
alunos.
Parte G – Inserção na vida ativa e Empregabilidade
Tendo o curso de Licenciatura em Engenharia Química entrado em funcionamento no ano letivo em estudo (2008/2009), este foi o primeiro
ano letivo com um número relativamente significativo de graduados. Uma vez que estes alunos finalizaram a sua graduação durante o mês de
outubro e novembro de 2012, é ainda difícil tirar conclusões quanto à empregabilidade e inserção na vida ativa No entanto, foram
desenvolvidos esforços para o estabelecimento de protocolos para realização de estágios profissionais e curriculares com empresas do sector
da Engenharia Química e afins (ex.: FISIPE, HIKMA Farmacêutica, SIMARSUL, SAPEC Agro, SOPAC, ITQB, JOSÉ MARIA DA FONSECA,
LPQ, CIMPOR, entre outras).
Parte Final – Conclusões e Propostas de melhoria
Análise global do ano letivo 2011/2012, incidindo fundamentalmente, e entre outras dimensões, sobre a análise da parte C (Caracterização das
Abordagens Pedagógicas) e da parte D (Análise Global dos Resultados).
Da análise global dos resultados relativos ao ano 2011/2012 e comparativamente com os anos anteriores considera-se que os resultados são no
geral positivos, não existindo nenhum aspeto relevante a destacar.
Tendo o curso de Licenciatura em Engenharia Química entrado em funcionamento no ano letivo em estudo (2008/2009), não é possível
efetuar análises comparativas dos diferentes indicadores ao longo do tempo. Refere-se ainda que o curso funcionou num formato associado
ao Processo de Bolonha, de acordo com a proposta de criação deste curso e aprovada pela tutela, tendo as práticas pedagógicas sido as
adequadas aos objetivos da formação.
Alguns aspetos merecem maior atenção da Escola, nomeadamente:
- As unidades curriculares da área científica da Matemática apresentam desempenhos baixos, embora tenham genericamente melhorado
comparativamente ao ano letivo 2010/2011, encontrando-se estes resultados ligados à má preparação ao nível do ensino secundário nesta
área científica;
- Algumas unidades curriculares específicas têm rácios de aprovação/Inscrição muito pequeno, Química I, Química Orgânica, Materiais e
Fenómenos de Transferência II. Nestes casos, o rácio de Aprovação/Avaliação inferior a 50%, o que demonstra que o problema não se
prende com a aquisição de conhecimentos, mas antes com o desinteresse dos alunos por estas unidades curriculares. Embora o número
reduzido de alunos não permita tirar conclusões, por não ter significado estatístico, neste é um tema que deverá ter uma análise mais cuidada
nos relatórios futuros.
- As unidades curriculares de laboratório apresentam resultados muito satisfatórios, invertendo a tendência do ano anterior relativamente ao
rácio Avaliações/Inscrições, embora já nesse ano letivo o rácio Aprovações/Avaliações dessas unidades curriculares tenha sido muito
favorável.
- A maioria dos alunos é oriunda da região de Setúbal, mas a fração de alunos originários dos concelhos mais próximos do Barreiro é
relativamente diminuta, o que terá de ser colmatado com um maior esforço de publicitação da escola nesses concelhos.
ANEXO 1 – RESULTADOS DOS INQUÉRITOS AOS ALUNOS
•
Modelo

LEQ RelatorioMonitorização marco2014 final

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