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Sabias que o tabaco é uma planta? P 04
Vem conhecer o maravilhoso mundo dos insetos. P 02
Esta edição é uma viagem ao mundo dos
insetos, das plantas e dos planetas. Participámos, com o apoio do CRAA, na feira Açor Expo 2014 - Artesanato. Lê o texto
que recebemos sobre uma espécie endémica que está em vias de extinção: o morcego-dos-açores. Chegámos ao fim de
mais um ano letivo na EBI Canto da Maia.
O projecto Enlace contou, mais um vez,
Sabes quais são os planetas do sistema solar? P 04
com o patrocínio imprescindível do
CRAA, da DRJ, da Cresaçor—Criações
Periféricas, do Patronato de S. Miguel,
da Insco, da Alternativa, da Arrisca, da
ExpoLab, da Sociedade Afonso Chaves, da 9 circos, da Kairós—Coriscolândia, entre outros. Este jornal só pode
chegar a si com o apoio fundamental
da Nova Gráfica.
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Microcosmos, com o título original
Microcosmos: Le peuple de l’herbe,
é um filme documentário francês de
1996 realizado por Claude Nuridsany
e Marie Pérennou e produzido por
Jacques Perrin.
Através de microcâmeras de última geração, as imagens fazem-nos
entrar num mundo desconhecido,
onde minúsculos seres vivos habitam
e interagem com a natureza. O ciclo
da vida — nascimento, transformação, comida, luta pela sobrevivência, acasalamento e morte — fazem
parte do quotidiano de cada uma
dessas criaturas. Uma jornada inesquecível que tem como personagens
principais os insetos.
Este filme mostra a vida dos insetos em lagos e pastagens, utilizando
imagens muito ampliadas e câmeras
lentas. Entre outras coisas, o que mais
gostei foi a cena das abelhas recolhendo o pólen das flores, a das joaninhas
a comer e a de uma aranha envolvendo a sua presa. Este filme é sobre o
mundo maravilhoso dos insetos.
Alexandro Botelho, 6ºA
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Esta criatura nasce de um ovo que o come de seguida.
Lagarta com cores que imitam as folhas e caule da planta
Dois escaravelhos numa luta renhida
Caracóis a acasalar numa cena de verdadeiro amor
Planta carnívora a comer um insecto
Aranha com a sua presa.
Depois do visionamento do filme, as turmas
do 5º A, 6º A e 6º B fizeram uma actividade em que se tentou mostrar a forma como
se recolheram as imagens para o filme. Recorremos a microscópios e lupas binoculares
para observar os insectos e as plantas recolhidos jardim da escola pelos alunos. Esta ta-
refa obrigou-os a estarem muito atentos e de
olhos bem abertos, pois os insectos são seres
muito pequenos. Pudemos, assim, ver através
daqueles aparelhos que fazem a imagem aumentar, coisas que os nossos olhos não conseguem ver, como por exemplo os pêlos das
formigas, a textura de uma asa de mosca, etc.
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Em que ano a fábrica de
tabaco Estrela abriu?
Abriu há 132 anos atrás,
em 1882.
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Quantos trabalhadores
há nesta fábrica?
Quarenta e oito pessoas.
E quantos fumam?
Entre vinte a vinte e cinco pessoas.
É permitido fumar nesta
fábrica?
Dentro das instalações
não é permitido, a lei
proíbe fumar em qualquer espaço de trabalho.
Qual o horário de funcionamento da fábrica?
A fábrica funciona quatro dias por semana, dez
horas por dia. Começa
às 7h45 e termina às
18h00 com meia hora
para o almoço.
Qual a variedade de
produtos que fabricam?
Temos dez produtos
comerciais, incluindo
cigarros, cigarrilhas e
charutos.
Quais as vossas marcas?
Temos dez marcas. Temos a família Além-mar:
longo, curto, box e blue.
E as famílias Estrela, Boa
viagem e Gold flame.
Que regras de segurança
devem ter?
Esta não é uma indústria
de grande risco, não é
preciso usar capacetes
ou biqueiras de aço, temos apenas que ter cuidado com as máquinas.
Sabe-se hoje que o tabaco faz mal à saúde.
Como é que esta fábrica
lida com esta questão?
Em cada carteira de
cigarros vem escrito o
perigo do tabaco. Cabe
a cada um decidir se
quer fumar. O governo
permite a venda do tabaco, caso contrário a
fábrica fecharia.
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Nesta nossa ida à Fábrica de Tabaco Estrela tivemos direito a uma
vista guiada. O nosso anfitrião foi
o simpático engenheiro Peter que
como não é português tinha um
sotaque muito engraçado.
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O engenheiro Peter, em primeiro lugar, mostrou-nos a planta do
tabaco, vimos que fazem o plantio
do tabaco num tanque com água
enriquecida com minerais. Depois
da colheita a planta é seca, chegando à fábrica em grandes maços de sarapilheira.
O tabaco produzido nos Açores
é pouco aromático, por esta razão importa-se tabaco de outros
lugares do mundo para dar sabor
aos cigarros.
Na zona da maquinaria, o tabaco é
espalhado em tapetes rolantes, seleccionado e humidificado, até chegar à zona onde se montam os cigarros. O tabaco é introduzido em
grandes tubos de papel juntamente
com o filtro, depois cortados e por
fim embalados.
Conhecemos ainda a zona onde
se produzem os charutos e cigarrilhas, ai não há maquinas, é um
processo totalmente manual.
Gostámos muito de conhecer a
fábrica Estrela, obrigado ao engenheiro Peter e ao senhor Miguel
pela visita.
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Sabias
que o
tabaco
é uma
planta?
O tabaco é uma planta originária do continente americano sendo já utilizada pelos
indígenas quando, em 1492, Cristóvão Colombo descobriu a América. O tabaco aí era,
também, utilizado como planta medicinal.
«O tabaco trás doenças e faz mal ao ambiente.»
«O fumo cheira mal e faz mal aos pulmões.»
Esta planta suscitou o interesse dos europeus, e rapidamente foi cultivada nos jardins
reais de Lisboa. Depois de ser trazido para
Portugal, o tabaco espalhou-se rapidamente
por todo o mundo devido à expansão marítima, à grande adaptabilidade da planta e do
bom acolhimento por parte das populações.
Com a revolução industrial e o aparecimento
da produção em série, começaram a ser feitos os cigarros: o tabaco embalado e pronto
a consumir tornou-se mais barato e disponível a um maior número de pessoas, aumentado o seu consumo.
Até então, os perigos e doenças provocados
pelo tabaco foram sempre desconhecidos.
Apenas nos anos 60 se toma conhecimento
dos perigos. Desde então, tem-se tentado
consciencializar a sociedade e as pessoas
para os malefícios do tabaco. Depois da descoberta do vício provocado pela nicotina,
o tabagismo, tem vindo a ser tratado como
uma doença.
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«Cada cigarro que fuma perde uma fortuna.»
A história do tabaco
«O tabaco vicia, o melhor é nunca experimentar.»
Frases dos alunos sobre os perigos do consumo do tabaco.
Gostaríamos de agradecer ao Simão Mateus, Humberto Sousa e
Ricardo Ponte, do 5º B, pela sua
colaboração neste jornal.
Criação de uma embalagem que
alerta para o perigo do tabaco.
«Cigarros de ouro. Cada cigarro
que fuma perde uma fortuna.»
Coube ao Luis e à Daniela, do 6º
A, a tarefa de ir vender as deliciosas bolachas de manteiga que
confeccionaram com os seus colegas no laboratório de culinária.
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Desenhar com luz
Com ajuda de uma lanterna e movimentos rápidos os alunos do 6º A desenharam cada
letra do alfabeto, captada pela máquina fotográfica. Assim, compôs-se o «Alfabeto
Luz» que utilizámos nesta edição.
Edição gráfica do alfabeto nas aulas de Tic. Obrigado ao professor Joaquim pela sua ajuda.
O sistema solar é constituído por
planetas principais: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urânio e Neptuno.
Para além dos planetas principais
o sol é a estrela principal e o centro do nosso sistema.
O planeta que nós habitamos, Terra, é o único que tem formas de
vida, porque se encontra, ao mes-
mo tempo, numa posição suficientemente perto e longe do Sol.
O planeta Terra descreve dois tipos de movimentos: movimento
de rotação, que é o movimento em torno do seu próprio eixo.
Esse movimento, tem uma duração aproximada de 24 horas e
permite a sucessão do dia e da
noite. O movimento de translação,
é o movimento que a Terra faz em
torno do Sol. Este movimento,
tem uma duração aproximada de
365 dias, e permite a sucessão das
estações do ano.
Tendo em conta que não há vida em
nenhum outro planeta do sistema
solar, devemos preservar o nosso.
Elaborado pela turma do 6ºB
Preparação e ensaio da entrevista para a reportagem desta edição.
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A oficina de artesanato do
Enlace esteve na feira da
festa do Senhor Santo Cristo
dos Milagres, Açor Expo 2014,
que decorreu, na alameda do
mar, entre 23 e 29 de Maio.
Aquando da visita das autoridades ao nosso stand, não
perdemos a oportunidade de
explicar que os nossos produtos são todos feitos com
materiais reutilizados e reciclados. Mostrámos a nossa
grande variedade de artigos
que vãodesde brinquedos,
bijuteria, objectos decorativos, entre outros.
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A História do morcego Bruce
O Bruce era um morcego que vivia com os pais,
os irmãos, os avós, os tios e os primos nos Açores.
Era uma grande família. Bruce, às vezes, fartava-se
de tantos morcegos e ia dar uma volta.
No dia 12 de maio de 2014, Bruce foi dar um
passeio e passou por uma escola onde observou
uma turma. Estavam a ter uma aula de matemática
e o Bruce queria aprender a contar para saber
quantos irmãos tinha. Com curiosidade entrou
dentro da sala de aula, para tentar aprender.
Mas assustou-se quando lá entrou porque todos os
meninos começaram a gritar e a fazer movimentos
bruscos, como se tentassem enxota-lo.
-Pronto, pronto já percebi que não sou bem vindo!
- exclamou o morcego.
-Ah!
-Sai daqui!
-Oh, quando ele entrou eu assustei-me mesmo!
-Ah! –gritaram todos os meninos.
A professora de matemática finalmente conseguiu
enxotar o morcego para a sala do lado, onde não
estava a haver aulas e mandou chamar as auxiliares.
A turma continuou a aula. Quando as auxiliares
chegaram, a professora pediu para as auxiliares
tirarem com jeitinho o morcego, mas como o
morcego não parava quieto a única coisa que
lhes ocorreu foi agarrar numa vassoura para o
afugentar. Infelizmente, sem querer mataram-no.
E assim acabou a história verídica de Bruce.
Ema da Ponte 6º 10
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Morcego-dos-Açores
É o único mamífero endémico do
nosso arquipélago. Este mamífero que,
frequentemente, está associado a bruxarias
é, na verdade, inofensivo, a sua dieta é à base
de insetos e fruta. O Morcego dos Açores
alimenta-se apenas de insetos sendo, por esta
razão, muito importante no controlo excessivo
de pragas. Esta espécie está, atualmente,
considerada em Perigo pela Lista Vermelha de
Espécies Ameaçadas.
Protege-o!
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