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ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Definição A antena é um dispositivo que, em rádio frequências (RF), faz a adaptação da energia eletromagnética guiada para o espaço livre e vice-versa. Canal Rádio Transmissor Receptor O sinal de informação em geral modula a amplitude ou a fase de uma portadora (onda eletromagnética com uma certa frequência), que transmite tal informação do transmissor ao receptor. ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Sistemas de Telecomunicações A informação pode ser transferida de um ponto a outro por: Meios guiados: linhas de transmissão (par trançado), cabos coaxiais, fibras ópticas, etc. Práticos quando atendem a diversos usuários simultaneamente. UTP STP Cabo Coaxial Atmosfera: antenas e propagação. comunicações móveis, via satélite, etc.) Maior Guia de Onda flexibilidade Fibra Óptica (por ex., ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Sistemas de Telecomunicações Os enlaces envolvendo antenas podem ser classificados (basicamente) como: Ponto-a-ponto: duas antenas apontando diretamente uma para a outra (visada direta). Requer duas antenas diretivas. Ponto-multiponto: uma das antenas cobrindo uma região (ex., radiodifusão, “rádio-base” em telefonia celular, antena embarcada em satélite, etc.). Esta antena não possui a “máxima diretividade possível”. ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Espectro Eletromagnético Faixa VLF (Very Low Frequency) 3 a 30 kHz Mecanismos de Propagação Aplicações Onda guiada entre a camada D da ionosfera e a superfície da Terra e refratada no solo e no mar. Radionavegação. Comunicação móvel marítima com alcance mundial. Radiolocalização. Padrões horários. LF (Low Frequency) 30 a 300 kHz Onda guiada até 100 kHz, com a onda ionosférica tornando-se distinta acima desta frequência. Radionavegação. Comunicação móvel marítima. Radiolocalização. Radiodifusão. MF (Medium Frequency) 300 a 3.000 kHz Onda de superfície à curta distância e em frequências mais baixas e onda ionosférica a longa distância. Radiodifusão AM. Radionavegação. Comunicação Móvel Marítima. HF (High Frequency) 3 a 30 MHz Onda ionosférica acima da distância mínima; onda de superfície a distâncias curtas. Telefonia fixa e móvel à longa distância. Radiodifusão internacional. Rádio amador. Comunicação móvel marítima e aeronáutica. VHF (Very High Frequency) 30 a 300 MHz Propagação troposférica: visibilidade direta, reflexão, difração e tropodifusão. Telefonia. Radiodifusão FM e TV. Rádio amador. Radionavegação. Radioastronomia. Serviços de despacho (táxi, polícia, etc.) UHF (Ultra High Frequency) 300 a 3.000 MHz Propagação troposférica: visibilidade direta, reflexão, difração e tropodifusão. Telefonia móvel celular. Radiodifusão UHF. Radionavegação. Radioastronomia. Radar. Telefone sem fio. WLAN. Wi-Fi. SHF (Super High Frequency) 3 a 30 GHz Visibilidade direta. Sistemas de média e alta capacidade. Radioastronomia. Microondas. Via-satélite. Radar. Sensoreamento remoto. EHF (Extremely High Frequency) 30 a 300 GHz Visibilidade direta. Via-satélite. Radar. Sensoreamento remoto. Aplicações em fase experimental ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Características Básicas As características elétricas de uma antena dependem da distribuição espacial das correntes induzidas na superfície (ou no volume) da antena e das dimensões elétricas desta antena (dimensões relativas ao comprimento de onda). λ J c 3 × 10 (m/s ) λ= ≈ f f (Hz ) 8 Como o sinal (campo eletromagnético) de comunicação é formado por várias componentes de frequências distintas, a antena deve ser projetada (sintetizada) para operar, com certa uniformidade, dentro de uma determinada faixa de operação. ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Características Básicas Diagrama de Radiação (Diretividade): representação gráfica da densidade de potência radiada em função da direção em torno da antena. Diagrama Tridimensional de um dipolo de comprimento = 1.25λ Diagrama Polar do mesmo dipolo ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Características Básicas Perda de Retorno (Eficiência): indicativo da percentagem de potência média efetivamente radiada (na transmissão) ou recebida (recepção). Potência Fornecida pelo Gerador Potência Radiada Potência Refletida pela Antena Eficiência Total = Potência Radiada Potência do Gerador Perda de Retorno na Faixa de Operação ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Características Básicas Polarização: orientação do campo eletromagnético radiado/recebido. E Polarização Linear E Polarização Circular ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação Radiodifusão AM (MF, 0,55 a 1,6 MHz): Monopolos (torres) de λ/4 (≈ 100 metros) ou unipoles. Propagação por onda de superfície (eficiente até 3 MHz). Alta potência (5 a 50 KW). Conjunto FM no topo Monopolo onda de superfície Transformador Isolador Solo ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação Refração Ionosférica (HF, 3 a 30 MHz): Ionosfera refrata ondas de rádio até 30 MHz. km Ex.: radiodifusão intercontinental. mi D: pico ∼12h. Some à noite. Absorve fortemente até 10 MHz. E: perde ionização mais lentamente à noite. Refrata até 30 MHz no pico. F1 e F2: combinam na camada F à noite, podendo refratar até 15 MHz. No pico (dia) até 30 MHz. ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação Direto VHF e UHF (30 a 3.000 MHz): Refletido Duto Troposférico Antenas menores podem ser usadas. Multipercurso (mais de um mecanismo de propagação). Atenuações e desvanecimentos. REGIÃO DE SOMBRA Desvanecimentos Difratado Difração ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação FM VHF e UHF (30 a 3.000 MHz): Ex.: TV aberta (VHF e UHF) e Rádio FM (88—108 MHz) TV Pol. Linear Dipolo meia onda Dipolo dobrado Pol. Circular Super-turnstyle Painel de dipolos Dipolos em V Anel ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação VHF e UHF (30 a 3.000 MHz): Ex.: telefonia móvel e PCS ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Antenas e Propagação SHF e EHF (3 a 300 GHz): Antenas refletoras altamente diretivas. Visada direta e fortes atenuações causadas pela atmosfera e vapor d’água. Ex.: comunicação via satélite. Refletor Conjunto de Alimentadores Reflectarray ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Antenas Filamentares (Lineares) Monopolo • Simples (menores custos) • Baixa diretividade Antena Yagi-Uda Antenas Log-Periódicas ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Antenas de Abertura • Maiores custos (material, precisão mecânica, alinhamento, etc.) • Maior diretividade Corneta Duplo-Refletor Cassegrain Refletor Front-Fed Refletor Offset ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos Slot Array • Maior diretividade • Reconfigurabilidade (ex., “tilt” elétrico) • Sistema de alimentação mais complexo Very Large Array (27 elementos de 25m) Novo México - EUA Conjunto de Dipolos Dobrados em uma Câmara Anecóica ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) Conjunto de log-periódicas Conjunto de helicoidais Conjunto de Yagi-Udas ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) • • Radiotelescópio ATA (0.5—11.5 GHz) 350 elementos (10.000 m2) até 2010 Reprodução artística do conjunto Duplo-Refletor Gregoriano Offset (6.10 m de abertura) ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) • Estancia, NM UHF (125-950 MHz) Synthetic Apertures Albuquerque, NM: Banda Ku (15 GHz) vs. foto (óptica) ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) • Antenas impressas substrato W H plano terra Z 0 = Z 0 (W , H , t , ε ) fita condutora ε W dielétrico plano terra t H Conjunto de antenas em microfita ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) • Antenas impressas Sistema de alimentação Diagrama de Radiação 7 elementos ANTENAS Profs. Fernando J.S. Moreira e Cássio G. Rego © 2010 - DELT/UFMG Tipos de Antenas Conjuntos (cont.) • Antenas impressas Antenas impressas protegidas por radome e diagrama de radiação