procedimentos e técnicas de enfermagem

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procedimentos e técnicas de enfermagem
08/11/2012
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE
ENFERMAGEM
SINAIS VITAIS
Prof. Reginaldo Figueiredo
[email protected]
SSVV
• São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de
vida.
• Refletem equilíbrio/desequilíbrio (fisiológico/fisiopatológico).
• Existência humana = SSVV.
• Evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.
• Auxiliam no exame clínico e diagnóstico, na coleta de dados e
instrumentalizam a equipe de saúde na tomada de decisões em
intervenções específicas.
TÉCNICA DE VERICAÇÃO DA P.A
DIVISÃO DOS INSTRUMENTOS
• Manguito – deve possuir largura que corresponda a 40% da
circunferência do braço e comprimento de 80%.
• Manguitos estreitos, curtos e “frouxos” no braço fornecem
leituras falsamente elevadas.
• Tipos: mercúrio ou aneroíde.
• Aparelhos semi-automáticos – grau de confiabilidade
variável – alterações na calibração.
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TÉCNICA
FATORES QUE INFLUENCIAM NA P.A
• DC = DÉBITO CARDÍACO
• VS = VOLUME SANGUÍNEO
• RVP = RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA
• Outros fatores: : Distensibilidade, Volemia, Viscosidade.
• Cliente deve estar em repouso por pelo menos 5 min.
• Abstenção de fumo e cafeína por 30 min.
• Braço livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do
coração (4º EIC).
• Artéria braquial abaixo do nível do coração = PA falsamente
elevada.
• Palpar pulso braquial (diagnóstico de integridade).
• Margem inferior do manguito deve estar 2,5cm acima da
prega anti-cubital.
• Posicionar o braço de forma a permanecer levemente
fletido.
TÉCNICA
MÉTODOS
• Palpatório:
– Insuflar a pêra até o desaparecimento do pulso radial.
– Verifica-se o valor e insufla-se mais 30mmHg.
– Desinsulflar lentamente e completamente o manguito
até o aparecimento do pulso (PA sistólica).
– Em seguida desinsufla-se rapidamente o manguito.
• Auscultatório:
– Posicionar o diafragma na artéria braquial.
– Insuflar o manguito até o nível previamente
determinado.
– Desinsuflar lentamente (2 a 3 mmHg) por segundo.
MÉTODOS
OBSERVAÇÕES QUANTO AO
DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA
• Auscultatório:
– Início dos ruídos de Korotkoff (PA sistólica).
– Abafamento das bulhas = PA diastólica.
– Pressão de pulso = diferença entre PA sistólica e
diastólica.
– Hiato auscultatório = ausência temporária dos mesmos
(HAS graves e patologias de valvas aórtica).
• Clientes obesos , verificar em antebraço, com estetoscópio
sobre a artéria radial (a maior circunferência do braço
determina resultados falsamente elevados).
• Em cças a PA diastólica é determinada levando-se em conta
a diminuição dos ruídos de Korotkoff (o desaparecimento
pode não ocorrer).
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Classificação da pressão arterial segundo os valores da pressão arterial
sistólica e da pressão diastólica, segundo as V Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial
IDENTIFICANDO OS SONS DE KOROTCOFF
Classificação da PA
PAS (mmHg)
PAD (mmHg)
Ótima
<120
e
Normal
<130
e
<80
<85
Limítrofe
130 a 139
ou
85 a 89
Estágio 1
140 a 159
ou
90 a 99
Estágio 2
160 a 179
ou
100 a 109
Estágio 3
≥180
ou
≥110
HSI
>140
e
<90
Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Classificação da pressão arterial segundo os valores da pressão arterial
sistólica e da pressão diastólica, segundo o VII Joint National Committee
Classificação da PA
PAS (mmHg)
PAD (mmHg)
Normal
<120
e
<80
Pré-hipertensão
120 a 139
ou
80 a 89
Hipertensão estágio 1
140 a 159
ou
90 a 99
Hipertensão estágio 2
≥160
ou
≥100
Fonte: Modificado de Chobanian AV, Bakris GL, Black HR et al. The seventh report of
the Joint National Committee on prevention, detection, evaluation, and treatment of
high blood pressure. JAMA 2003; 289:2560-72.
Pulso direito, mão esquerda – pulso esquerdo, mão direita
• Pulso Radial:
– Local: apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores.
– Utilizando: dedo indicador e médio.
• Pulso carotídeo:
– Local: medialmente ao músculo
esternocleidomastóideo.
– Utilizando: polegar e/ou indicador e médio.
• Pulso braquial:
– Local: espaço medial ao tendão do músculo bíceps.
– Utilizando: mão oposta por baixo do cotovelo do cliente
e utilizar polegar para palpar a artéria braquial.
• Pulso apical: 5º espaço intercostal, verificado mais em
cças, se regular pode ser verificado em 30 segundos x 2.
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
• Proveniente da contração do ventrículo esquerdo.
• Principais locais de verificação: radial, carotídeo, braquial,
femoral, pediosa, temporal, poplítea e tibial anterior.
• Deve ser avaliado:
– Estado da parede arterial;
– Frequência;
– Ritmo;
– Amplitude (obs.: pulso dicrótico);
– Tensão;
– Comparação com a artéria contra lateral
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO APICAL
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TÉCNICA
CARÓTIDA
TÉCNICA
CARÓTIDA
TÉCNICA
RADIAL
FEMORAL
VARIAÇÃO DOS VALORES DO PULSO
• Poplítea
Variação de acordo com a idade
•
•
•
•
•
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• Parede arterial:
– A parede do vaso não deve apresentar tortuosidades.
– Facilmente depressível.
– Traquéia de passarinho = arterosclerose.
– A contagem deve ser feita durante 1 min.
– Comparação contra lateral.
• Frequência:
– Taquicardia = ou ≠ taquisfigmia.
– Bradicardia = ou ≠ bradisfigmia.
Lactentes 120 a 160
Infantes 90 a 140
Pré-escolares 80 a 110
Adolescentes 60 a 90
Adultos 60 a 100 (média de 80 bpm)
TEMPERATURA
• Locais de verificação: Axila, boca, reto e prega inguinal.
• Tipos:
– Axilar: 35,8 a 37,2 ⁰C.
– Bucal: 36,0 a 37,4 ⁰C.
– Retal: 36,2 a 37, 8 ⁰C.
• Intensidade:
– febre leve ou febrícula - até 37 a 37,5 graus.
– febre moderada - de 37,6 até 38 graus.
– febre alta ou elevada - acima de 38 graus.
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CLASSIFICAÇÃO DA HIPOTERMIA
VARIAÇÕES DA FC
• Lactentes: 120 a 160bpm.
• Infantes: 90 a 140bpm.
• Leve – 34⁰C a 36 ⁰C.
• Pré-escolares: 80 a 110bpm.
• Moderada - 30 ⁰C a 34 ⁰C .
• Grave - < 30 ⁰C .
• Escolares: 75 a 100bpm.
• Adolescentes: 60 a 90bpm.
• Adultos: 60 a 100bpm.
Classificação e Definições
• Ferida:
CURATIVOS
– É a perda da continuidade dos tecidos, podendo
ser superficial ou profunda, devendo se fechar em
até seis semanas.
• Úlcera:
– É a transformação da ferida em úlcera após seis
semanas de evolução sem intenção de cicatrizar.
Grau de contaminação
• Limpas:
– Sem presença de infecção. Podendo haver ou não a
presença de exsudato (cor clara ou transparente).
• Contaminadas:
– Quando há a presença de microrganismos, mas sem
presença de infecção instalada. Não há presença de
sinais flogísticos. Ferimento limpo superior a 6 horas.
• Infectadas:
– Feridas
com
presença
e
multiplicação
microrganismos . Há presença de sinais flogísticos.
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Tecido necrosado
Classificação quanto ao tipo de tecido
Dificulta o fornecimento de sangue;
Atua como meio de cultura de microrganismos;
Inibe a ação de células de defesa;
Aumenta a possibilidade de infecção sistêmica;
Inibe a migração de células epiteliais (2º fase de
cicatrização);
• Inibe a atuação de substâncias antibacterianas
administradas topicamente;
• Esconde a extensão e profundidade da ferida.
•
•
•
•
•
Tecido necrótico
Tecido necrótico
• Restrito a uma área;
• Presença de isquemia;
• Redução da circulação;
• Escara e Esfacelo;
• Tecido não viável.
Classificação quanto ao tipo de tecido
Escara
Escara
Esfacelo
Esfacelo
• Cor amarelo ou cinza;
• Consistência mucóide e
macia;
• Pode ser frouxo ou firme
ao leito da ferida;
• Formado
por
fibrina
(proteína) e fragmentos
celulares.
• Coloração marrom ou
preta;
• Consistência dura e seca.
Classificação quanto ao tipo de tecido
Tecido de granulação
Classificação quanto ao tipo de tecido
Tecido de granulação
Classificação quanto ao tipo de tecido
Epitelização
Epitelização
• Redução da vascularização;
• Presente com o aumento
da vascularização;
• Tecido de cor vermelho
vivo.
• Aumento do colágeno;
• Contração da ferida;
• Tecido róseo.
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Fases da cicatrização
Fase inflamatória
Fase inflamatória
• Inicia-se com o surgimento
da ferida;
• Dura em torno de 3 dias;
• Deve-se controlar o
sangramento ;
• Limpeza abundante da
lesão;
• Células de defesa estão
intensamente presentes
nesta fase.
Fases da cicatrização
Fase maturação
• Diminui-se a
vascularização e a força de
contração;
• Tecido de granulação
muda de avermelhado
para branco pálido,
avascularizado;
• Esta fase dura de 20 dias a
01 ano.
Fase maturação
• Permanece aberta;
• Perda significante de
tecido;
• Fases de cicatrização são
bastante marcadas;
• Inflamação evidente;
• Maior extensão de tecido
de granulação;
• Contração do ferimento;
• Epitelização visível.
Fase proliferativa
• Ocorre por volta do 3º dia
pós-trauma e tem duração
média de 3 a 24 dias;
• Há formação de tecido de
granulação;
• Fase rica em presença de
fibroblastos e
miofibroblastos
(fechamento da ferida).
Fase proliferativa
Tipos de cicatrização
Cicatrização por 1º intenção
Cicatrização por 1º intenção
• Incisão limpa em que as
bordas estão aproximadas;
• Existe pouca perda de
tecido;
• Pouco ou nenhum
exsudato.
Tipos de cicatrização
Cicatrização por 2º intenção
Fases da cicatrização
Cicatrização por 2º intenção
Tipos de cicatrização
Cicatrização por 3º intenção
Cicatrização por 3º intenção
• Permanece aberta por um
período determinado
(infecção);
• Reaproximação das
bordas.
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Tipos de curativos
ÚLCERAS DE PRESSÃO
• Abertos:
– Utilizados em algumas feridas agudas.
• Semi-oclusivos:
– Absorvem e isolam o exsudato, permitem exposição da
ferida ao ar.
• Oclusivos:
– Vedam e impedem a perda de fluido.
• Compressivos:
– Reduzem o fluxo sanguíneo e promovem a hemostasia.
Vantagens do curativo em meio úmido
• Estimula a epitelização, tecido de granulação e maior
vascularização;
• Facilita a remoção de tecido necrosado;
• Impede a formação de fibrina;
• Promove a diminuição da dor;
• Mantém a temperatura corpórea.
Cuidados a serem observados ao realizar
curativos
• A SF 0,9% ou ADE deve ser aquecida previamente (37º C)
para evitar o choque térmico;
• Deve-se utilizar material e procedimento estéril;
• Utilizar técnica do jato para tecidos de granulação;
• Esparadrapos devem ser retirados com o auxílio de SF 0,9%
e dar preferência para oclusão com esparadrapos
hipoalérgico;
• Curativos de feridas limpas iniciar do centro do ferimento
para as bordas;
• Feridas limpas não exige curativo diário;
• Feridas contaminadas e infectadas iniciar procedimento das
bordas para o centro da ferida.
Produtos e coberturas utilizados nos
curativos
Desbridamento/Debridamento
• Desbridamento cirúrgico.
• Desbridamento mecânico.
• Desbridamento por autólise.
• Tipos de anti-sépticos:
– Bactericidas: podem destruir os microrganismos.
– Bacteriostáticos: inibem o crescimento dos
microrganismos.
• Anti-sépticos:
–
–
–
–
PVPI;
Sulfadiazina de prata 1%;
Carvão ativado;
Alginato de cálcio;
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Produtos e coberturas utilizados nos
curativos
• Desbridantes:
– Colagenase;
– Papaína;
– Hidrogel;
– Gazes.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Medicamentos favoráveis a granulação;
– Ácido graxos essenciais (AGE);
– Hidrocolóide;
– Própolis;
– Hidropolímero;
– Filmes transparentes;
– Petrolato.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
VIA ENTERAL
VIA ORAL (VO)
• PARENTERAL: São todas as
vias que não sofrem
absorção pelo sistema
gastrintestinal.
• É uma via:
– Segura;
– Econômica;
– Não requer técnica
estéril;
– São absorvidas no trato
intestinal atingindo a
circulação sistêmica.
• ENTERAL: São todas as vias
que sofrem absorção
enteral.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
VIA ENTERAL
VIA ORAL (VO)
• APRESENTAÇÃO:
– Comprimidos;
– Drágeas;
– Cápsulas;
– Soluções.
• São absorvidos
principalmente no
estômago e intestino.
VIA ORAL (VO)
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
VIA ENTERAL
VIA ORAL (VO)
VIA ORAL (VO)
VIA ORAL (VO)
• CONTRA INDICAÇÕES:
–
–
–
–
Náuseas;
Vômitos;
Diarreias;
Dificuldade de
deglutição.
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ADMINISTRAÇÃO POR SNG OU SNE
ADM POR SNG/SNE
• Utilizar mesmos critérios da
medicação VO.
• Diluir ou reconstituir em
seringas de 10 ml e 20 ml.
• Antes de ADM medicamentos
em comprimido verificar se o
mesmo não é apresentável em
solução venosa.
• Utilizar pilão e cadinho para
macerar o comprimido.
• Após a ADM a sonda deve ser
lavada com água filtrada em
10 ml e 20 ml em bolus.
ADM POR SNG/SNE
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
VIA SUBLINGUAL
VIA SUBLINGUAL (SL)
VIA SUBLINGUAL (SL)
• Devem ser colocados sob a
língua do cliente.
• O medicamento deve
permanecer sob a língua
até a absorção total.
• Não há metabolismo de
primeira passagem.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
GRADUAÇÃO DE SERINGAS
UTILIZAÇÃO
50ml
ADM EV
20ml
ADM EV
10ml
ADM EV
05ml
ADM EV (PEDIATRIA)/IM/ID/SC
03ml
ADM EV (PEDIATRIA)/IM/ID/SC
01ml (Tuberculina)
ADM EV (NEONATOLOGIA)/ID/SC
100UI/01ml (Unidades)
ADM EV (NEONATOLOGIA)/IM/ID/SC
DIVISÃO DA SERINGA
EPI’s UTILIZADOS PARA PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA PARENTERAL
CLASSIFICAÇÃO DAS AGULHAS
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APRESENTAÇÃO DAS MEDICAÇÕES
PARENTERAIS
AMPOLAS
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
FRASCO/AMPOLA
• Intradérmica (ID)
• Subcutânea (SC)
• Intramuscular (IM)
• Venosa (EV/IV)
VIA INTRADÉRMICA (ID)
• Empregada para fins
diagnósticos.
• Testes alérgicos, reação a
tuberculose (PPD).
• Produz pouca absorção
sistêmica.
• Efeito local.
• Volume máximo indicado
0,1 ml a 0,5 ml.
• Local: face anterior do
antebraço.
LOCALIZAÇÃO DO TECIDO
SUBCUTÂNEO
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
• Depositada em tecido
adiposo.
• Absorção lenta (capilares).
• Medicamentos que
necessitem de absorção
lenta, segura e contínua.
• Indicados na ADM de
vacinas, anticoagulantes e
hipoglicemiantes.
• Volume indicado de 0,1 ml
até 2,0 ml.
LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS SUBCUTÂNEOS
• Abdomen, na região
periumbilical, cristas ilíacas
e rebordos costais.
• Região anterior das coxas .
• Região superior externa dos
braços
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ANGULAÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTO SUBCUTÂNEO
INDIVÍDUOS
ANGULAÇÃO
MAGROS
30⁰
NORMAIS
45⁰
OBESOS
90⁰
AGULHAS 10 x 5
90⁰
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Possibilita a administração
em graus de profundidade
variados.
• Via utilizada para
administrar suspensões
aquosas e soluções oleosas.
• Garante absorção a longo
prazo.
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Cuidados:
– Quantidade a ser
administrada.
– Adultos toleram bem
3ml. Idosos e cças 2ml.
– Região glútea e vasto
lateral da coxa toleram
bem até 5ml.
– Avaliar área de aplicação
e certificar do volume
que o local pode
receber.
VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VASTO
LATERAL)
• Desprovido de grandes
nervos e vasos.
• Fácil acesso para o pcte e
profissional.
• Facilita a autoaplicação.
• Posicionar o cliente
sentado
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
•
LOCAIS PARA ADM:
– Vasto Lateral (2º escolha).
– Dorso glútea (3º escolha).
– Ventroglútea (1º escolha).
– Deltóide (utilizado para
vacina).
VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VASTO
LATERAL)
• Local: Terço médio do vasto
lateral da coxa ou região
anterolateral.
• Localização: 12 cm da parte
superior do joelho e 15 cm
abaixo da região inguinal
(articulação coxofemural).
• Área rachurada.
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VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO
DORSOGLÚTEA)
• Composta por três
principais músculos: glúteo
máximo, médio e mínimo.
• Vascularizado por diversas
veias e artérias, a artéria e
veia glútea são as principais.
• Possui bastante inervações,
a principal é o nervo ciático.
PARA NÃO ESQUECER (REGIÃO DORSOGLÚTEA)
VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO
DORSOGLÚTEA)
• Local: glúteo máximo.
• Localização: ângulo externo
do quadrante superior
externo.
• O local de ADM deve ser
obedecido rigorosamente
para prevenir lesões de
vasos ou nervos que
compõem a região.
VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DELTÓIDE)
• Utilização criteriosa.
• ADM errada pode provocar
complicações vasculonervosas.
• Deve ser a via de última
escolha e se possível
evitada.
• Via de primeira escolha para
vacinas em adultos.
VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DELTÓIDE)
PARA NÃO ESQUECER (REGIÃO DELTÓIDE)
• Local: deltóide.
• Localização: porção média.
• Posição: em pé com os
braços estendidos ao longo
do corpo.
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VIA INTRAMUSCULAR
(REGIÃO VENTROGLÚTEA/HOCHSTETTER)
VIA INTRAMUSCULAR
(REGIÃO VENTROGLÚTEA/HOCHSTETTER)
• Local: região ventroglútea.
• Formado pelos músculos
médio e mínimo.
• Não apresenta
contraindicações.
• Segura para qualquer faixa
etária.
• Localização: entre a espinha
ilíaca ântero-superior e
crista ilíaca.
• Posição: sentado, decúbito
lateral, ventral, dorsal ou
em pé.
• Técnica diferenciada entre o
lado direito e esquerdo.
VIA INTRAMUSCULAR (TÉCNICA EM Z)
• Indicada para injeções
profundas de fármacos
irritantes.
• Permite criar um caminho
em zigue-zague, formando
um tampão e impedindo o
retorno do medicamento
para o subcutâneo.
• Outras indicações: clientes
hemofílicos.
• Local: região dorsoglútea.
PARA NÃO ESQUECER (TÉCNICA EM Z)
VIA VENOSA (EV/IV)
• Possibilita a disposição do
medicamento diretamente
na corrente sanguínea.
• Pode variar de uma única
dose a infusão contínua.
• Não há absorção. A resposta
é imediata.
• Primeira via de escolha em
emergências.
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VIA VENOSA (EV/IV)
Acesso venoso periférico
VIA VENOSA (EV/IV)
Acesso venoso central
LOCAIS INDICADOS
DORSO DA MÃO
• Dorso da mão:
– Veia basílica.
– Veia cefálica.
– Veias metacarpianas
dorsais.
VIA VENOSA (EV/IV)
LOCAIS INDICADOS
VIA VENOSA (EV/IV)
MMSS
• MMSS
LOCAIS INDICADOS
REGIÃO CEFÁLICA
• Região cefálica:
Veia cefálica acessória.
Veia cefálica.
Veia basílica.
Veia mediana do
cotovelo.
– Veia intermédia do
antebraço.
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Veia temporal superficial
Veia auricular.
Veia occipital.
Veia jugular externa.
Veia jugular interna
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
CATETERISMOS
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CATETERISMO
• É o procedimento pelo qual utiliza-se uma sonda que é
introduzida em um canal ou cavidade para fins
propedêuticos. Podem ser flexisiveis ou rígidas e possuem
como principais funções:
–
–
–
–
–
–
Determinam a presença de estenose;
Corpo estranho ou outra situação mórbida;
Explorar ou dilatar um canal natural;
Introdução e retirada de líquidos;
Separar tecidos de dissecção.
Tipos de sondas flexisiveis: látex, silicone e polivinil.
SONDAS
NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS
SONDA DE LEVINE
SONDA DE LEVINE
CATETERISMO GÁSTRICO
• É introdução de uma sonda flexível, pela boca (SOG) ou
nariz (SNG) até o estômago ou duodeno (SNE).
• Objetivos:
– Estabelecer uma via para alimentação do cliente;
– Examinar o conteúdo gástrico;
– Administrar drogas;
– Preparar para cirurgias e exames;
– Aspirar ou esvaziar o conteúdo gástrico;
– Nas cirurgias e afecções da boca;
– Estabelecer um meio de drenagem de conteúdo
gástrico;
– Aliviar distensão abdominal.
SONDAS
NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS
SONDAS DOBHOFF
SONDAS DOBHOFF
• Usada para alimentação.
• Utilizada para remover
líquidos e gases do trato
gastrointestinal superior
em adultos, amostra, ADM
de
medicamentos
e
alimentos.
• Localização final: DUODENO.
• A introdução transpilórica
ocorre entre 24 e 48h.
• Retirar
fio
confirmação.
• Utilizada também para
administração de dietas.
SONDAS
NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS
SONDAS MILLER-ABBOTT
• Longa, com luz dupla e
balão na extremidade.
• Localização final: PILORO.
• Utilizada para localizar e
tratar
processos
obstrutivos do intestino
delgado.
SONDAS MILLER-ABBOTT
guia
após
SONDAS
NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS
SONDA DE BLAKEMORE
• Possui dois balonetes
infléveis .
• Localização final no
esôfago e estômago.
• Possui uma luz para
lavagem gástrica.
• Utilizado para tratar
hemorragias de esôfago.
SONDA DE BLAKEMORE
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CONTRA INDICAÇÕES
OBSERVAÇÕES QUANTO AO CATETERISMO
NASOGÁSTRICO E NASOENTÉRICO
• TU de mediastino;
• Estenose de esôfago;
• Varizes de esôfago.
• Passar a sonda com o cliente preferencialmente em
posição de Fowler;
• Escolher a narina menos obstruída;
• Não forçar a sonda ao encontrar resistência;
• Verificar se a sonda está no local correto: técnica do copo
com água, estetoscópio e aspirado gástrico.
CUIDADOS IMPORTANTES
• Caso o cliente apresente tosse no momento de passagem
da sonda, interromper o procedimento, e se houver
persistência, retirar toda a sonda;
• Anotar volume e aspecto da secreção gástrica quando a
sonda permanecer aberta;
• Limpar as narinas sempre que houver sujidades;
• Trocar a fixação diariamente;
• Testar a sonda antes de administração de dietas e
medicamentos;
• A radiografia é o único meio seguro de se verificar a
posição correta da sonda.
CUIDADOS IMPORTANTES
• Conferir se a dieta está correta;
• Colocar o alimento aquecido (verificar temperatura);
• Proceder o aspirado antes de administrar a dieta;
• Não deixar entrar ar;
• Administrar a dieta preferencialmente em Semi-Fowler ou
Fowler.
GAVAGEM
• Introdução de alimentos através de uma sonda gástrica.
• Objetivos:
– Ofertar alimentos;
– Clientes com debilidade excessiva;
– Obstrução do esôfago;
– Cirurgias do trato gastrointestinal.
ALIMENTAÇÃO POR GASTROSTOMIA
GASTROSTOMIA
GASTROSTOMIA
• É a administração de
alimentos diretamente no
estômago;
• O procedimento é
realizado através da
parede abdominal;
• O procedimento de
alimentação segue os
mesmos princípios da
gavagem.
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LAVAGEM GÁSTRICA
• É a limpeza do estômago realizada através de uma sonda
gástrica.
• Objetivos:
– Remover substâncias tóxicas irritantes;
– Preparar clientes para as cirurgias e/ou exames;
– Auxiliar no tratamento de hemorragia gástrica.
CATETERISMO VESICAL
• Métodos:
– Intermitente.
– Demora.
CATETERISMO VESICAL
• É a introdução de uma sonda na bexiga através do meato
urinário.
• Deve-se utilizar técnica rigorosamente asséptica.
• Objetivos:
– Aliviar a distensão vesical pela retenção de urina;
– Evitar a constate umidade em clientes com
incontinência urinária;
– Proceder ao preparo pré-operatório de algumas
cirurgias;
– Possibilitar o controle rigoroso da diurese;
– Obter amostra estéril de urina.
TIPOS DE SONDAS PARA CATETERIZAÇÃO VESICAL
SONDA FOLEY
SONDA NELATON
• Tipos:
– Nelaton ou de alívio.
– Foley ou de borracha.
• Riscos de infecção e cuidados importantes.
• Autocateterização intermitente.
• Lavagem vesical.
CALIBRES
SVA
SVD
MULHERES
08 ou 10
MULHERES
12,14 ou 16
HOMENS
12 ou 14
HOMENS
16, 18 ou 20
18

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