Efeitos financeiros sobre a remuneração médica
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Efeitos financeiros sobre a remuneração médica
EDITORIAL Os Braços Curtos da Lei A palavra negociação pode ser usada como livre instru- Que aos obstetras e neonatologistas em regime de trabalho ex- mento de mediação, de ajuste e de acordo. Mas, pode ser enten- clusivo na emergência obstétrica deve ser atribuída a gratificação dida como negócio suspeito, escuso ou ilegal. Nos entendimen- de emergência também é inquestionável. Assim verificou-se que tos para dirimir dúvidas e desfazer equívocos na interpretação mesmo sob a égide das leis e na vigência do estado de direito, as das leis, muitas vezes os representantes do COSEMESC em- garantias dos direitos ainda precisam ser reclamadas na justiça. pregaram e ouviram a palavra Negociação. Negociar para evitar O alcance das leis depende tanto do legislativo quanto do uso a demandas penosas sempre foi o objetivo das entidades médicas. que se destina. Observam-se resistências e equívocos aos tex- Porém nunca admitindo ceder por interesses pessoais ou de gru- tos legais que não ocorreriam se a abrangência dos interessados pos ou ainda por pressão. As negociações entre o COSEMESC fosse mais ampla. As leis não são somente curtas para cumprir e o Governo do Estado (mais especificamente a SES) sempre se seus objetivos, mas também para atingir seus plenos efeitos. Um caracterizaram por respeito e lisura. As negociações envolveram fato recente exemplifica: A aposentadoria especial por atividade principalmente a execução do Plano de Carreira e Vencimentos insalubre no serviço público aguarda já por 20 anos a regula- dos servidores da Saúde e a Gratificação de Desempenho e mentação de dispositivo constitucional. Por inúmeras vezes a re- Produtividade Médica. Ambos amparados por lei. Não se bus- clamatória alcançou o Supremo Tribunal Federal sem lograr êxito. cava conquistar vantagem ou reivindicar novos pontos, apenas Até que em janeiro de 2008, o STF revendo posições adotadas garantir o cumprimento da lei, segundo a interpretação do de- anteriormente e reconhecendo a mora legislativa, concedeu man- sejo do legislador. Para o COSEMESC era incompreensível que dado de injunção interposto para assegurar o direito à aposenta- a Secretaria de Administração do Estado, baseada em parecer doria especial aos 25 anos para trabalhadora em área da saúde. tendencioso, praticasse um erro grosseiro no cálculo do adicional Abre-se nova possibilidade aos servidores públicos de assegura- de pós-graduação. Afinal a lei parece muita clara. Aos servidores rem o mesmo direito. médicos inativos e àqueles em atividade em unidade sob gestão do Estado também parece inquestionável a concessão da GDPM. A Diretoria EXPEDIENTE Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SC Tiragem: 8.000 exemplares R. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260 Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279 CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br email: [email protected] Jornalista Responsável: Uiara G. de Sousa Zilli Mtb|SC 02178 JP Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini Impressão: Gráfica Calábria 02 Presidente: João Pedro Carreirão Neto | Vice-presidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Augusto Ferraresi| | 1º Secretário: Odi José Oleiniscki | 2º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade | Tesoureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr | Diretores: Imprensa/ Divulgação: Fábio Cabral Botelho | Relações Intersindicais: Jolnei Hawerroth | Assuntos Sócio-culturais: Anamar Lúcia Brancher | Assuntos Jurídicos: Eduardo Nobuyuki Usuy Jr | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Alexandre Horn Vianna | Formação Sindical e Sócio Econômico: Evandro Luz Maier | Saúde do Trabalhador: Renato César Lebarbenchon Polli | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’anna | Informática: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Graduando: Eliana de Oliveira Lopes Nunes | Apoio ao Pós-graduando: Amanda Ibagy | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo Márcio da Silveira Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão Leite, Suplentes: Sérgio Wilson Duwe; Cícero Fernando Stahnke; Ana Cristina Vidor. DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESC Balneário Camboriú: Presidente - Renato C. Vargas Secretário - Delmo Dumke Tesoureiro - Pedro Alves Cabral Filho Blumenau: Presidente - Egídio Negri Secretário - Geraldo Alves da Silva Tesoureiro - Celso Carvalho Bernardes Brusque: Presidente - André Karnikowski Secretário - Manuel Domingues Parente Tesoureiro - Rudimar Fernando dos Reis Caçador: Presidente - Cláudio Rogério Araldi Secretário - Pedro Roman Ros Tesoureiro - Eduardo Barbosa Lopes Canoinhas: Presidente - Saulo Pinto Sabatini Secretário - Elói José Quege Tesoureiro - Edson Flávio Colla Centro Oeste: Presidente - Gilmar Kruker Secretário - Jonas Medeiros Tesoureiro - Auredy Sella Aguiar Chapecó: Presidente - Gerson Teixeira Zanusso Secretário - Ana Beatriz Sengik Saez Tesoureiro - Lucinda Fernandes Extremo Oeste: Presidente - Romar Pagliarin Junior Secretário - Miguel Neme Neto Tesoureiro - Cláudio Demetro Graciolli Itajaí: Presidente - Mauro César Azevedo Machado Secretário - Tharnier Zaguini Tesoureiro - Márcio Azevedo Moraes Jaraguá do Sul: Presidente - Maxwell Jorge de Oliveira Secretário - Rogério Guindani Tesoureiro - Lúcia Tabin de Oliveira Joaçaba: Presidente - Hotone Dallacosta Secretário - Edimar Solanho Tesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque Joinville: Presidente - Hudson Gonçalves Carpes Secretário - Marcelo Prates Tesoureiro - Suzana de Almeida Lages: Presidente - Fabiano Marcos Brun Secretário - Rodrigo Santos Ramos Tesoureiro - Edson Hollas Subtil Laguna: Presidente - Vilberto Antônio Felipe Secretário - Jair Paulo Schuh Tesoureiro - Airto Aurino Fernandes Mafra: Presidente - Gabriel Kubis Secretário - Norberto Rauen Tesoureiro - Denis Griep Carvalho Médio Vale: Presidente - Ronaldo Bachmann Secretário - Alfredo Nagel Tesoureiro - Roberto Amorim Moreira Rio do Sul: Presidente - Janine Allassia Debres Melo Secretário - Oscar M. Edmundo Montoya Gomez Tesoureiro - Sérgio de Moura Ferro Silva São Bento do Sul: Presidente - Iara M. Marasciulo Secretário - Marluce da Costa Mello Tesoureira - Maria da Conceição Azedo Tubarão: Presidente - Ilson Ávila Dominot Secretário - Vendramin Antônio Silvestre Tesoureiro - Akilson Ruano Machado Videira: Presidente - Agostinho Júlio Bernardi Secretário - Jorge Antônio Lopes Oliveira Tesoureiro - Carlos Eduardo Waltrick Xanxerê: Presidente - Flávio Filappi Secretário - Luiz Felipe Diniz Fagundes Tesoureiro - Paulo Sérgio de Almeida Peres ENTREVISTA Médico alerta: Entraves na aposentadoria O médico Paulo Joaquim Alves, natural de Brusque, formou-se em 1975, em Medicina pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e mais tarde especializou-se em Medicina do Trabalho pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Hoje, aos 60 anos, depois de dedicar sua vida à profissão, ele deveria estar descansando ao lado da família. No entanto, a tão sonhada aposentadoria virou um verdadeiro pesadelo e motivo de dor de cabeça para ele e outros médicos que lutam, desde de 2006, por seus direitos previdenciários. Ele explica que o grande problema é que o INSS não está levando em consideração o tempo de contribuição/serviço, em períodos que tenham sido exercidos concomitantemente entre os Regimes Geral de Previdência Social (RGPS) e serviço público anterior à 1990, quando ainda eram celetistas. Para entender melhor, vale esclarecer que o vínculo de empregado público anterior a esta data, era exercido sob o regime celetista, somente a partir de 90 é que passou para estatutários, ou Regime Jurídico Único – R.J.U. “Isso é um absurdo! Como se não bastasse o vil salário recebido pelos médicos, nós, mais uma vez, fomos tungados, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nas suas contribuições previdenciárias”, declara o médico durante entrevista ao Boletim Médico. Acompanhe o caso: Boletim Médico - Qual a alega- ção I.N.S.S diante do problema? Paulo Joaquim - O INSS alega que só podemos contar com uma única contribuição/tempo de serviço, para fins de aposentadoria. Além disso, alegam que no período anterior à 1990, o servidor público deve incorporar, para efeito da aposentadoria, o regime estatutário. Se o médico que entrou no serviço público, privado ou trabalhou como autônomo simultaneamente, com compatibilidade de carga horária, entre as décadas de 70 a 80, contribuiu em ambos os regimes com o INSS, mesmo com o teto máximo, somente uma dessas contribuições irá somar para fins de aposentadoria a contar na estatutária. Tal “regra” está prevista na Instrução Normativa nº. 11 INSS/PRES, de 20/09/2006. (http:// www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2006/11.htm) “sendoEstamos tungados pelo I.N.S.S” Boletim Médico – Essa instrução normativa tem valor legal? O que os médicos que estão enfrentando a mesma situação devem fazer para tentar solucionar o impasse? Paulo Joaquim - Por se tratar de uma decisão normativa do INSS, devemos fazer um movimento amplo com a participação de todas as entidades médicas representativas de Santa Catarina, principalmente com o apoio do SIMESC, para que possamos entrar na justiça contra essa medida infame, estapafúrdia, que vem aterrorizando o sono de vários médicos do Estado. Devemos seguir o exemplo de sucesso da Associação Nacional dos Médicos Peritos que entraram com uma ação contra o INSS e conseguiram, em Brasília, em primeira instância, uma liminar concedendo a contagem do tempo de serviço concomitante em ambos os serviços, ou seja, público e privado (autônomo). Boletim Médico – O que o senhor espera do INSS com relação a estes casos? Paulo Joaquim - O correto seria que eles considerassem as duas contribuições institucionais, pois nos sacaram de ambas as fontes, portanto não estamos pedindo nada mais do que nosso direito. No mínimo, na pior das hipóteses o INSS deve restituir os médicos com o valor devidamente reajustado. Não podemos e não vamos pagar por um erro que não é nosso. A incompetência foi deles que apresentaram falhas na gestão administrativa. Se você está enfrentando as mesmas dificuldades entre em contato com a Assessoria Previdenciária do SIMESC. Horários: Quarta das 16h00 às 17h00, na sede do Sindicato, ou por agendamento, na sede da ASSEPREV. Contato: (48) 3223.1060 / 3028.4085 [email protected] 03 JURÍDICO Simesc denuncia prefeitos por ato de improbidade na contratação de médicos O SIMESC tem constatado várias irregularidades pelo Estado de Santa Catarina na forma com que os Prefeitos municipais têm realizado a contratação de seus médicos. De fato, a criatividade 04 dos gestores públicos em criar formas de desvirtuar os ditames legais e constitucionais na tentativa de se livrar dos entraves jurídicos criados pelo ordenamento, chega a impressionar a já calejada diretoria do SIMESC, que conta com longo caminho na luta da defesa médica. Porém, esquecem-se os Prefeitos que o que consideram “entraves constitucio- nais e legais” são, em verdade, normas criadas no seio de um pensamento coletivo maior e interessado mais em resguardar os elevados princípios que norteiam a Administração Pública (legalidade, moralidade, impessoalidade, pu-blicidade e eficiência), do que em permitir a alocação de apadrinhados nos quadros da administração pública, ou que em economizar recursos públicos a serem desviados para outros fins que não a saúde. Assim, quando da apuração de tais irregularidades pelo SIMESC – com as pertinentes denúncias aos Ministérios Públicos, ou através das Ações Judiciais ingressadas em nome de seus filiados –, esta entidade vem pugnando também pela responsabilização do chefe do executivo municipal, pois, em última análise, é ele quem realiza tais contratações irregulares e é ele quem deve ser responsabilizado pelos atos que pratica em nome da Municipalidade. Atos estes que por vezes perfazem nítido desvio de finalidade, por vezes constituem verdadeiro abuso de poder. Temos que levar em conta que a Administração Pública não exerce suas atividades e direitos com a mesma autonomia e liberdade com que os particulares exercem os seus, pois, enquanto a atuação dos particulares é movida pelo princípio da autonomia da vontade, ou seja, podem fazer tudo o que a lei não proíba, a atuação do Poder Público é orientada pela indisponibilidade do interesse público e pelo princípio da estrita legalidade, ou seja, só lhe é dado fazer o que a lei determine ou permita. Portanto, quando o gestor público municipal realiza manobras destinadas a contornar ou até mesmo a burlar a Lei ou a Constituição, como, por exemplo, realizar contratação de médicos servidores públicos sem o devido concurso público, contraria a regra inafastável insculpida no art. 37, II, da CF/88, praticando, assim, nítido ato de improbidade administrativa. Tal ato é tido como um dos mais graves ilícitos na esfera da Administração Pública, sujeitando o agente público que o praticou a sanções de natureza política, administrativa, patrimonial, como também criminal, elencadas no § 4º do artigo 37, da Constituição. Diante desta realidade, o SIMESC coloca à disposição de seus associados e da classe médica em geral a sua assessoria jurídica, nesta questão representada pelo escritório de advocacia LOPES de HARO Direito Médico & Assessoria Jurídica. O médico que experimenta situação de irregularidade na sua contratação ou tem dúvidas sobre sua condição de trabalho, pode procurar a assessoria que irá propor as Ações Judiciais pertinentes no intuito de resguardar seus direitos, regularizar seus contratos de trabalho e responsabilizar adequadamente os atos de improbidade administrativa constatados, tudo na intenção de prevenir novas irregularidades. * Dr. Rodrigo Juchem Machado Leal Assessor Jurídico do SIMESC POR SANTA CATARINA Ação do MP cobra contratações em Hospitais da Grande Florianópolis Com base nos dados do relatório elaborado, no final do ano passado, pelo SIMESC, em parceria com a ACM,CREMESC e a direção de seis hospitais da Grande Florianópolis, ação civil pública cobra contratação de novos profissionais faltam, no mínimo, 130 médicos e 368 servidores para atender a demanda utilizando a estrutura existente. O resultado do relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Estado, que ingressou, no dia 26 de fevereiro, com ação civil pública, nº 007/2007, exigindo perícia técnica para apurar a carência exata e a contratação de novos profissionais. O documento, foi encaminhado à Procuradoria-geral do Estado. De acordo com o promotor de Justiça, da 30ª Procuradoria de Justiça da Capital, Alexandre Herculano Abreu, autor da ação, a idéia não é cobrar a construção de novas unidades, mas um melhor aproveitamento da estrutura física já existente. “Com base no relatório constatou-se que alguns pacientes chegam a ficar em jejum por até três dias, aguardando cirurgias que, ao final, acabam não Médicos de São José lutam por melhores salários e condições dignas de trabalho SIMESC apóia movimento e encaminha ofício para o prefeito do município solicitando manifestação num prazo de 30 dias Depois de uma série de reivindicações, não atendidas, junto à Prefeitura de São José, os médicos efetivos do município continuam na luta pelo reajuste salarial e por melhores condições de trabalho. Após várias tentativas de se reunir com o Prefeito para expor as dificuldades diárias enfrentadas pela classe, todas frustradas, os profissionais buscaram apoio do SIMESC. As irregularidades foram constatadas pelo Sindicato, que encaminhou, no último dia 14 de março, um ofício ao Prefeito de São José, Fernando Melquíades Elias, expondo as reivindicações dos Médicos do município. No documento, entre as solicitações estão a instituição de plano de cargos, carreiras e vencimentos, contemplando piso inicial com base no valor proposto pela FENAM, de R$ 7.503,18 para 20 horas semanais, e estabelecendo as progressões horizontal e vertical, equiparação, em caráter de urgência, com os salários dos médicos do PSF; a participação, através de representante indicado pelo SIMESC, na Comissão de elaboração do Plano de Carreiras e Vencimentos e a adequação dos espaços físicos destinados às atividades médicas nas unidades de saúde, contemplando número de equipes de saúde, número de sendo realizadas. No Hospital Florianópolis é comum plantões de serviço de emergência contarem com apenas um profissional. No Celso Ramos os leitos de observação chegam a receber até 4 vezes mais pacientes do que os 12 leitos previstos, conclui ao ressaltar que as adequações devem ser feitas seguindo perícia técnica judicial. Para o Presidente do Sindicato, Dr. João Pedro Carreirão Neto, a ação já é uma conquista. “Estamos contentes porque parte do nosso objetivo foi cumprido. Melhor ainda, tanto para nós médicos , quanto para a população, é ver os resultados da ação na prática”, afirma lembrando que o Sindicato vai continuar com permanentes fiscalizações. Acompanhe novas repercussões do caso no site: www.simesc.org.br Arquivo SIMESC Não é de hoje que as irregularidades nas emergências dos hospitais da Grande Florianópolis e o déficit de médicos nessas unidades estão na mira das entidades médicas de Santa Catarina. O assunto gera preocupação e tem causado bastante polêmica desde o final do ano passado quando o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC) resolveu fazer uma vistoria, com apoio do Conselho Regional de Medicina (CREMESC) e Associação Catarinense de Medicina (ACM). A visita, realizada no dia 12 de dezembro, confirmou que a situação beirava o caos. Depois de fazer um verdadeiro “raio X” , um levantamento feito pelas três entidades e pelas direções dos hospitais Infantil, Governador Celso Ramos, Florianópolis e Nereu Ramos e a Maternidade Carmela Dutra, na Capital além, do Hospital Regional, em São José, revelou que profissionais e quantidade de consultórios médicos de acordo com as jornadas de trabalho e horário de atendimento das unidades. Quem também enfrenta as mesmas dificuldades são os 40 médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) do município. Depois de uma greve bastante extensa, que teve início no mês de dezembro do ano passado e se estendeu até fevereiro deste ano, eles se uniram aos médicos efetivos para buscar solucionar o impasse. O SIMESC deu um prazo de 30 (trinta dias) para que a prefeitura se manifeste quanto às reivindicações. 05 SOBREAVISO Médicos de Blumenau garantem direito do Sobreaviso Remunerado Após meses de negociações os médicos ortopedistas e traumatologistas, urologistas, cirurgiões gerais e cirurgiões vasculares do Hospital Santa Isabel já podem comemorar o acordo que garante o pagamento do sobreaviso. Nesse primeiro momento será pago 1/3 (um terço) do valor solicitado Depois de várias reuniões e de meses esperando por Na ocasião foi aprovado, por unanimidade, o pagamento do uma posição oficial da direção do Hospital Santa Isabel e da sobreaviso aos profissionais das quatro especialidades e de- Secretaria Municipal da Saúde ficou decidido, no último dia cidido que nesse primeiro momento, será pago 1/3 (um terço) 19 de março, que o sobreaviso será pago aos médicos or- do valor solicitado, sendo divido entre município, hospital e topedistas e traumatologistas, urologistas, cirurgiões gerais e Estado. Os médicos deram um prazo de 90 dias, a partir da cirurgiões vasculares do Hospital Santa Isabel. A decisão veio data do acordo, para que seja pago o valor estipulado, ini- após reunião do Conselho Municipal de Saúde que ocorreu no cialmente por eles. Os Drs. Egídio e Geraldo ficaram muito Auditório da Prefeitura Municipal de Blumenau, na qual partici- satisfeitos. “Depois de várias reuniões, sem muito sucesso, param, entre outros, os membros da sociedade de cada área esta valeu a pena. O resultado não poderia ser melhor. O movi- (estes avalizam a verba para saúde) e o diretor e vice-diretor mento médico está sendo respeitado”, disse o Dr. Geraldo. da Regional do Sindicato dos Médicos de Blumenau (SIMESC), os Drs. Egídio Negri e Geraldo Alves da Silva, respectivamente. 06 Dentro de alguns dias haverá um novo encontro para que sejam concluídas as negociações. FORMAÇÃO SINDICAL I Curso de Formação Sindical projeta resultados positivos Sindicato comemora boa repercussão do evento e já pensa em uma nova edição do curso, desta vez, para todos os sindicalizados O SIMESC promoveu, de 4 a 6 de abril, no Turist Hotel, em Laguna seu primeiro Curso de Formação Sindical, que reuniu membros da Diretoria Executiva, das Regionais, assessores e funcionários da entidade. A idéia do evento surgiu da necessidade de capacitar as lideranças e, principalmente, para promover a aproximação da base e unificar a linguagem utilizada pela entidade. Além disso, o encontro também teve como objetivo repassar informações sobre o movimento sindical no País e no Mundo, bem como formar novos líderes sindicais capazes de se desenvolver no atual cenário. O curso, dividido em três módulos, foi ministrado pelos diretores, Dr. João Pedro Carreirão Neto, presidente, Dr. Vânio Cardoso Lisboa, vice-presidente, Dr. César Augusto Ferraresi, secretário geral, Dra. Lucila Moura Santos Cardoso,assessora previdenciária, Dr. Erial Lopes de Haro e Rodrigo Juchem Machado Leal, ambos da assessores jurídicos do Sindicato, e pelo supervisor técnico DIEESE/SC, José Álvaro de Lima Cardoso, que falou sobre a conjuntura econômica e as negociações coletivas. Para José Álvaro, a interação da base com os diretores do sindicato é de grande importância para o desenvolvimento das atividades sindicais. “É preciso a conscientização da importância da formação dentro do sindicato. É preciso ter uma linguagem única e coesa”, explicou ao lembrar que estes eventos servem também para amadurecer a idéia de consciência coletiva da classe na busca por melhores salários e condições de trabalho. O presidente do Sindicato, Dr. João Pedro Carreirão Neto, afirma estar satisfeito com os resultados da iniciativa e declara que pretende realizar novas edições do curso. “O resultado deste primeiro curso não poderia ter sido melhor: foi extremamente positivo. O curso proporciona uma visão ampla da luta dos sindicatos em prol dos trabalhadores. Além disso, com as freqüentes mudanças no cenário econômico e sindical, é de extrema necessidade que os representantes das categorias profissionais estejam devidamente aptos para enfrentarem os atuais desafios”,afirma. Dr. João Pedro ressalta ainda a importância do curso para a formação de ‘multiplicadores’. “Sem dúvida nossos Diretores Regionais e todos os outros participantes serão responsáveis por repassar os conhecimentos obtidos para a categoria por todo o Estado.”,conclui. O programa do curso foi criteriosamente estudado e estruturado pela Diretoria Executiva do Sindicato.Os temas foram escolhidos buscando privilegiar informações sobre a história do movimento sindical no Brasil e no mundo, bem como apontar novidades, transformações e tendências, além de analisar aspectos importantes da política sindical, como: Organização Sindical Médica Brasileira, Gestão Sindical, Mobilização, Estratégias e Ações Políticas Sindicais, Legislações Trabalhistas, Segurança do Trabalho, Previdência entre outros. Confira a cobertura completa no site: www.simesc.org.br “ O resultado deste primeiro curso não poderia ser melhor: foi extremamente positivo! ” Dr João Pedro Carreirão Neto. 07 XI Arquivo Prefeitura de Fraiburgo FEMESC FEMESC vai reunir médicos catarinenses em Fraiburgo Evento é o principal das entidades médicas do Estado e reúne profissionais para fomentar o debate sobre os principais assuntos relacionados à categoria e decidir as ações estratégicas para o próximo ano A cidade escolhida para sediar a 11ª edição do Fórum das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina (FEMESC) foi Fraiburgo, município conhecido com “Terra da Maça”, localizado no Meio Oeste Catarinense, a 380 km da capital. Este ano, o evento está a cargo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) e vai acontecer nos dias 30 e 31 de maio, no Hotel Renar. A expectativa da organização é reunir profissionais de todo o Estado para discutir questões de interesse da categoria. A região de Fraiburgo foi escolhida durante o Fórum do ano passado, que aconteceu em Chapecó, e estimulou a discussão sobre temas como: regulamentação da profissão, consórcios intermunicipais de saúde, contratualização junto aos hospitais filantrópicos, Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), contratos médicos e política de medicamentos no SUS. O foco desta edição é a discussão de temas como: Perícia Médica, Cooperativismo, Pacto de Gestão, Responsabilidade Civil, Exercício Profissional e SUS 20 anos. Estão previstas palestras, mesas redondas e debates para fomentar os assuntos. A idéia, segundo o presidente do SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto, é estimular entre os participantes a preocupação, em acompanhar permanentemente, a atual realidade da saúde no Estado e gerir eventuais problemas. “Durante o FEMESC discutimos e pautamos as ações do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC), para os próximos 12 meses, por isso, é essencial a participação de todos, uma vez que os resultados vão refletir diretamente no dia-a-dia do profissional”, afirma ao lembrar que os posicionamentos e ações estratégicas definidas durante o FEMESC também visam o atendimento de qualidade para a população. A programação completa será divulgada nos próximos dias e estará disponível no site do SIMESC: www.simesc.org.br e em novos informativos,que trarão novidades sobre o evento. Não perca tempo, faça já sua inscrição! O Fórum é gratuito! 08 Mais informações pelo site:www.simesc.org.br | (48) 3223 1030 3223 1060 Onze anos de lutas e conquistas O Fórum, que acontece anualmente desde 1997, é promovido pelo COSEMESC que congrega as três entidades médicas do estado, Associação Catarinense de Medicina (ACM), Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CREMESC) e SIMESC, atual coordenador do Conselho. A cada edição do FEMESC, os dirigentes do COSEMESC registram os resultados dos importantes debates realizados entre os participantes dos eventos. Acompanhe alguns dos posicionamentos que foram tomados nas edições anteriores do Fórum, entre eles: Movimento contra a mercantilização da saúde. Avaliação sobre as políticas governamentais de saúde. Exigência no respeito aos direitos garantidos pelo Sistema Único de Saúde. Importância da participação das entidades nos Conselhos Estadual e Municipais de Saúde. Alerta contra os seguros de danos pessoais decorrentes de erro médico. Defesa da qualidade do ensino médico. Conscientização sobre a atuação política da classe. Posição contra os abusos praticados pelos planos de saúde. Defesa do Cooperativismo Médico. Luta pela valorização do honorário médico. Avaliação do mercado de trabalho do médico. Distâncias Capitais Curitiba: 300 km Florianópolis (via BR 282): 380 km Porto Alegre: 530 km Cidades Blumenau: 266 km Chapecó: 204 km Florianópolis: 341 km Itajaí: 313 km Jaraguá do Sul: 274 km Joinville: 298 km Lages: 157 km São José: 333 km Como chegar Fraiburgo está 41km ao norte da BR-470, pela SC-456 e SC-453. O acesso fica 40km depois de Curitibanos, para quem vem do litoral, ou 27km depois de Campos Novos, para quem vem do oeste. Para quem vem do norte, Fraiburgo está a 54km de Caçador, via SC-303/SC-453. 09 CAPA Sindicato propõe ação judicial para resolver impasses nos ajustes do PCV e GDPM Depois de vários impasses,oito meses de reuniões com a SES e nenhuma solução para corrigir os erros na implantação de planos e gratificações o Sindicato busca apoio da justiça para resolver o problema Desde junho de 2007, os dirigentes das entidades médicas do Estado vêm participando de longas reuniões junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES), para tentar solucionar os impasses gerados pelos erros na implantação do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) da Saúde e da Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM). Mesmo com todo o empenho e dedicação dos membros do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC), formado pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Associação Catarinense de Medicina (ACM) e Conselho Regional de Medicina (CREMESC), as reivindicações feitas, não foram atendidas integralmente. Foram mais de oito meses de lutas, inúmeras reuniões e, inclusive, duas paralisações, no entanto, ainda permanecem problemas, como o erro no pagamento do adicional de pósgraduação (ocasionado pela Secretaria de Estado da Administração) e a recusa no pagamento da gratificação de emergência na obstetrícia (não reconhecida como emergência). Para evitar novos desgastes e tentar resolver definitivamente a situação, o Sindicato propõe, aos médicos que se sentirem lesados, que entrem com ações judiciais. O presidente do Sindicato, Dr. João Pedro Carreirão Neto, faz questão de ressaltar que as entidades médicas tentaram, de todas as maneiras, evitar medidas judiciais para solucionar os impasses. “Procuramos resolver pela maneira mais fácil e rápida, por meio de negociações com o gestor, no entanto, não estamos satisfeitos com algumas questões ainda não atendidas pela gestão pública. Tivemos várias conquistas, mas não vamos parar por aqui. Um dos papéis do Sindicato é justamente esse; defender os direitos da categoria. E é isso que vamos continuar fazendo”, afirma ao lembrar que a entidade vai dar todo o apoio à categoria, por meio de sua Assessoria Jurídica. Efeitos financeiros sobre a remuneração médica - valores sem pró-labore: Anterior a março de 2006: A partir de março de 2006 (PVC): A partir de março de 2007: Vencimento básico (GR36NV13Ref01) = R$ 282,08 Vencimento básico (GR14NV21Ref01) = R$ 1.200,00 Vencimento básico (GR14NV21Ref01) = R$ 1.200,00 60 horas-plantão (valor da hora 5,29) = R$ 317,40 60 horas-plantão (valor da hora 22,50) = R$ 1.350,00 60 horas-plantão (valor da hora 22,50) = R$ 1.350,00 Adicional de pós-graduação -13% = R$ 36,67 Adicional de pós-graduação - 13% = R$ 156,00 Adicional de pós-graduação - 19%** = R$ 228,00 Gratificação de emergência e UTI = R$ 600,00 GDPM = R$ 2.400,00 TOTAL* = R$ 636,15 * Não estão incluídos adicionais de insalubridade, tempo de serviço ou vantagem pessoal. 10 TOTAL = R$ 2.706,00 TOTAL = R$ 5.778,00 ** A partir de Janeiro de 2007 AÇÕES JUDICIAIS PROPOSTAS pelo SIMESC: - Concessão da GDPM nas unidades de saúde, sob a gestão do Estado, ainda não contempladas (regionais de saúde, vigilância em saúde, auditoria etc.). - Adicional de emergência e UTI para emergência obstétrica (e outras). - Correção do Adicional de Pós-Graduação (especialização) devido a erro de cálculo, retroativo a março de 2006. - Concessão de GDPM aos inativos. - Recuperação de valores não pagos a título de ultrapassarem teto remuneratório (inclusão de horas-plantão). Acompanhe um breve resumo na luta pelo PCV. A trajetória completa pode ser lida na íntegra no site: www.simesc.org.br Em 2005 foi constituída Comissão para Elaboração de um Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) para SES, composta de membros do governo e um representante do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos da Área da Saúde de Florianópolis (SINDSAÚDE). O SIMESC solicitou participação na comissão, mas não foi atendido. Durante o período de elaboração do PCV, o SIMESC solicitou vistas do projeto, mas também não foi atendido. Quando a proposta do Plano estava quase concluída e foi colocada em consulta pública, o Sindicato dos Médicos encaminhou análise do projeto, apontando as inconsistências e oferecendo sugestões para alteração. Mas quase todas as sugestões foram ignoradas. Em 02 de março de 2006 foi sancionada a Lei Complementar 323, instituindo o PCV para os servidores lotados na Secretaria de Estado da Saúde. A partir daí o SIMESC, em parceria com a ACM e CREMESC, imediatamente reagiu, prevenindo sobre as distorções que além de provocarem descontentamento da categoria médica causariam reflexos na assistência prestada à população. Entre as 5 principais reivindicações apresentadas pelas entidades estão: a) Gratificação de 200% sobre o vencimento básico (R$ 2.400,00). b) Gratificação de 50% sobre o vencimento básico (R$ 600,00) para os médicos que atuavam em Emergência, UTI e Centro Cirúrgico. c) Adicional de Pós-graduação de 30% para especialização. d) Redução da jornada de 40 para 30 horas semanais (eliminando a discriminação da categoria médica). e) Aumento do número de horas para o afastamento de médicos com mandato classista. Inicialmente as reivindicações foram rejeitadas. Mesmo depois de longa negociação (cerca de 8 meses), inúmeras reuniões e 2 paralisações, foram atendidas 4 das 5 reivindicações (exceto a primeira - a gratificação de 200%), com alteração no percentual do adicional de pós-graduação, que passou para 19% (no plano era de 13%). Essas alterações foram introduzidas através da Lei Complementar 369, de 28 de dezembro de 2006, que modificou a redação da Lei 323. Nenhuma reivindicação foi feita relativa ao sobreaviso ou hora-plantão. Nesse sentido, ficou mantida a redação da Lei 323. A última reivindicação ainda não atendida permaneceu em discussão e não apresentava sinais de progresso nas negociações. A SES sugeriu a possibilidade de incluir na negociação o pró-labore na forma de rateio, convertido em gratificação de produtividade (o que equivalia a cerca de R$ 1.800,00). Atingiria apenas aqueles que recebiam pró-labore. Esse valor era considerado inaceitável pelas entidades médicas. O COSEMESC apresentou então proposta de projeto de lei que estabelecesse a gratificação em substituição ao pró-labore. O anteprojeto foi apresentado após aprovação em Assembléia Geral dos Médicos, em outubro de 2006. Com a implantação da GDPM (em maio de 2007) foram também efetivadas as medidas previstas na Lei 323 (com muito atraso), principalmente os pagamentos das horas-plantão na nova sistemática (horas efetivamente trabalhadas e com pagamento posterior ao cumprimento). Em junho de 2007, iniciaram as negociações para solucionar os erros na implantação da GDPM e do PCV. Em agosto de 2007 ficou decidido que a gratificação de emergência e UTI seria devida àqueles com carga-horária exclusiva no setor e não mais o cálculo de horas no mês. Em setembro ficou resolvida a questão relativa ao pagamento da GDPM durantes os afastamentos (não estava sendo paga). Em outubro ficou resolvida a desburocratização na documentação relativa ao adicional de pós-graduação (RQE) e também o compromisso de rever e pagar as diferenças a menor na GDPM e adicional de pósgraduação. Em novembro ficou definido que o pagamento das diferenças iniciaria em janeiro de 2008, o que, por questões orçamentárias, foi adiado para fevereiro de 2008. Em janeiro de 2008 o adicional de pós-graduação foi pago, alcançando cerca de 400 médicos que já haviam requerido o benefício.Em fevereiro de 2008, ainda permanecem outros problemas, como o erro no pagamento do adicional de pós-graduação (ocasionado pela Secretaria de Estado da Administração) e a recusa no pagamento da gratificação de emergência na obstetrícia (não reconhecida como emergência). Se você se enquadrou em uma das ações acima e deseja entrar com a ação judicial procure a Assessoria Jurídica do SIMESC. Para esclarecimentos, o plantão funciona diariamente das 14 às 18 horas. Para entrar com Ação Judicial, o atendimento é realizado na sede do SIMESC, todas as terças e quintas, no mesmo horário. Mais informações: www.simesc.org.br ou pelos telefones: (48) 3223 1030 | 3223 1060. 11 FENAM Minas Gerais sedia fórum de cooperativismo médico da FENAM Cerca de 80 médicos de todo o Brasil, entre sindicalistas e representantes de entidades médicas, participaram nos dias 21 e 22 de fevereiro do Fórum Fenam de Cooperati vismo Médico, em Belo Horizonte. Realizado pela Federação Nacional dos Médicos, em parceria com a Federação Sudeste dos Médicos (Fesumed) e o apoio do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), o evento recebeu elogios de todos os participantes e trouxe Trabalho Médico no século XXI Confira algumas informações sobre o trabalho médico neste novo século. 12 O perfil dos médicos no Brasil: são 328.822 profissionais. A feminilização é uma tendência principalmente entre os novos profissionais; 32% dos médicos entrevistados têm mais de quatro trabalhos, sendo que 10% têm seis ou mais trabalhos; 64% dos médicos entrevistados trabalham acima de 40 horas semanais e 30% dos médicos trabalham mais de 60 horas/semanais. Entre os 40% de profissionais que estão insatisfeitos com a profissão as principais causas são o salário, a jornada de trabalho e as condições de trabalho (Fonte CFM – Pesquisa 2004). Um dado incentivador é a pesquisa realizada pelo Ibope que mostrou que os médicos são a categoria merecedora de maior confiança por parte da população, com 85% de aprovação. grandes avanços na discussão sobre as cooperativas de trabalho e de crédito do setor de saúde. O fórum foi uma preparatória para o grande evento nacional sobre o assunto que acontece, por iniciativa da FENAM, em Brasília, de 4 a 6 de junho, com a participação também do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB). O cooperativismo em números História: A primeira cooperativa surgiu na Inglaterra, em 1844, na época da Revolução Industrial, da união de 28 tecelões. Chamava-se “Sociedade dos Equitativos Pioneiros de Rochdale”. No Brasil, a primeira Sociedade Econômica Cooperativa dos Funcionários Públicos de Minas Gerais surgiu em 1889, sob o império de Pedro II, em Ouro Preto. Número total de cooperativas no Brasil: 7.672, com 7.687.568 associados e 250.961 empregados. Cooperativas de saúde: 919 cooperativas, com 245.820 associados e 41.464 empregados. Total de Cooperativas de Crédito no Brasil: 1.450, com 3.798 postos de atendimento e 3.500 associados (Fonte Bacen e OCB – Base 2006) | Fonte: FENAM – SINDICATO MG PELO BRASIL Paraná SIMEPAR sedia encontro Nacional dos Conselhos de Medicina Durante o Encontro Nacional de Conselhos de Medicina - ENCM 2008, que aconteceu em Curitiba, no dia 07 de março, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) expôs material referente à nova cédula de identidade médica. A partir do mês de maio, a CMB passa a receber a ficha cadastral dos médicos brasileiros para a substituição da carteira de identidade profissional. Todos os médicos devem procurar seus respectivos CRMs para fazer o recadastramento de seus dados biográficos e biométricos. As novas cédulas serão confeccionadas no mesmo formato da Carteira Nacional de Habilitação com o objetivo de garantir maior segurança para a classe e evitar falsificações. Mais informações no site: www.simepar.org.br/eventos Mato Grosso do Sul SinMed/MS prepara documento com propostas para o Governador Médicos do Hospital Regional de Campo Grande estão em negociação com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed/MS), para discutir o reajuste salarial da categoria. Segundo o diretor clínico do HR, Alberto Cubel Júnior, o salário dos médicos da instituição está defasado - o salário-base é de R$ 800,00 e a remuneração é de R$ 1.400,00 - e falta material e recursos para um bom atendimento à população. Para tentar solucionar o problema, o presidente do SinMed/MS, João Batista, solicitou uma audiência com o governador do Estado, André Puccinelli, para apresentar, juntamente com uma comissão de representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS) e três médicos do Hospital Regional uma série de reivindicações da categoria. Amazonas Simeam - Termina a greve dos médicos no Amazonas Após várias negociações os médicos da rede pública estadual do Amazonas e da cidade de Manaus decidiram, no dia 29 de fevereiro, suspender a greve, que já durava 16 dias. A categoria aceitou as propostas de reajuste do piso salarial apresentadas pelas secretarias de Saúde do Estado e Município, que ofereceram, respectivamente, R$ 4.100 mil e R$ 4.067 mil, para uma jornada de 20 horas semanais. Os pagamentos com os valores já reajustados devem sair em abril, beneficiando mais de três mil médicos da capital e do interior. Os novos valores foram considerados um avanço pela comissão de negociação do Sindicato dos Médicos do Amazonas, já que o piso salarial até então era de R$ 400 reais. Além da remuneração, os médicos amazonenses também garantiram direitos previdenciários e a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), exclusivos para a categoria. 13 MOMENTO ECONÔMICO Reforma tributária no Brasil: agora vai? O texto final da proposta de reforma tributária apresentado em 28 de fevereiro pelo governo federal ao Congresso (Projeto de Emenda Constitucional-PEC) tem como meta atacar o conjunto de problemas brasileiros no campo tributário, definindo para tanto, seis principais pontos (veja no quadro 1) São objetivos ambiciosos, dadas a complexidade do tema e a engenharia política requerida para a sua implementação. Partem de um diagnóstico do sistema tributário brasileiro que reconhece a ausência de neutralidade, que acaba taxando diferentemente os segmentos sociais de forma grandemente regressiva, penalizando os trabalhadores e o mais pobres. O projeto governamental aponta como principais distorções do modelo brasileiro (quadro 2). Uma das principais medidas do projeto, a criação do Imposto sobre Valor Agregado-Federal (IVA-Federal), irá unificar quatro tributos federais existentes hoje: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) e o Salário Educação. O objetivo com o IVA-F é simplificar o sistema. Outras das principais medidas, é a legislação única para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que hoje é diferente em cada estado. Pela proposta, a cobrança do ICMS, que hoje é realizada na origem passará a ser cobrada no destino. Mas o projeto prevê uma transição relativamente longa: a mudança no ICMS só entra em vigor oito anos após a aprovação da PEC. Está prevista também a arrecadação equivalente a da alíquota do ICMS para o estado de origem compensar eventuais perdas e, além disso, estimular a fiscalização. Esta medida visa atacar diretamente o problema da guerra fiscal, sem dúvida o mais danoso para o país no campo tributário. A proposta, que visa impedir que um estado perca arrecadação para os outros, através da guerra fiscal, originalmente defendia que a legislação dos 27 estados seria unificada e que seriam fixadas cinco alíquotas para os diferentes produtos. Mas o governo flexibilizou definindo que manterá 2% da tributação na origem. A proposta traz o Fundo de Equalização de Receitas (FER), um mecanismo para equilibrar e compensar as perdas dos estados com a mudança na arrecadação. Uma das alterações importantes do Projeto é a incorporação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Os dois tributos têm a mesma base de cálculo e a cobrança separada, como é hoje, gera gastos administrativos desnecessários, mantendo pessoal para fazer os cálculos, o que torna o sistema mais caro tanto para quem contribui quanto para quem arrecada. a) Simplificação do sistema tributário, reduzindo e desburocratizando a legislação b) Fim da guerra fiscal c) Correção de distorções na estrutura tributária que prejudicam o investimento e a eficiência d) Desoneração tributária, com foco nos tributos que mais prejudicam o crescimento e) Melhora da Política de Desenvolvimento Regional f) Melhoria da qualidade das relações federativas 14 a) Multiplicidade de legislações e competências tributárias; União: PIS, Cofins, IPI, CIDE-combustíveis; Estados: ICMS Municípios: ISS b)Multiplicidade de alíquotas e bases de cálculo aplicáveis aos diversos tributos; c)Inexistência de neutralidade; d) Incidências cumulativas; e) Defeitos das incidências sobre o comércio exterior; f) Guerra fiscal; Quadro 1 Quadro 2 Reforma tributária é um dos temas econômicos mais complexos pois todos são a favor, mas ninguém quer ceder absolutamente nada. Por isso a transição lenta prevista na PEC do governo é fundamental. As disputas por tributos entre os entes federados são tão acirradas, que seria difícil imaginar uma reforma em período menor do que o da proposta. É claro que o Brasil precisa de uma reforma tributária mais profunda, que consiga resolver todos os problemas ligados à área, mas algumas medidas são urgentes e não podem esperar as condições políticas ideais para serem implementadas. É o caso da necessidade de tornar o sistema de arrecadação mais simples e moderno, o que pode em boa parte ser conseguido pela nota fiscal eletrônica. A desoneração dos investimentos é outra idéia importante da proposta, especialmente em uma conjuntura de aceleração do crescimento, e em que o setor privado terá um papel importante nos investimentos em infra-estrutura, conforme prevê o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo de desonerar as exportações é estratégico, até para compensar em parte as dificuldades que alguns segmentos da indústria estão enfrentando em decorrência da valorização do câmbio. Na questão tributária no Brasil, o problema não é só a carga mas também a complexidade do sistema de tributação, com a cumulatividade que acaba favorecendo a sonegação e a elisão fiscal. Daí a importância de simplificar e desburocratizar o sistema de arrecadação. Um dos grandes problemas também é a pequena base de contribuintes, decorrente da informalidade. A esmagadora maioria das empresas no Brasil são informais, e os princípios colocados na Reforma pretendem mexer nisto ampliando a base de contribuição. Uma das metas mais importantes do projeto, senão a mais importante, é acabar com a guerra fiscal, que representa a perda de arrecadação de bilhões de reais anuais para o país em função das concessões feitas às empresas pelos estados. Em suma, a proposta é boa, mas tem que ser negociada, votada, e implementada rapidamente. Não dá mais para adiar a solução de problemas que vêm há anos inibindo o crescimento e agravando as desigualdades regionais do país. Na questão tributária, como na maioria dos problemas sócio-econômicos, o debate é fundamental, mas deve ser sucedido por ações rápidas e eficazes. As imperfeições do sistema, que certamente existirão, vão sendo corrigidas ao longo do processo. José Álvaro de Lima Cardoso Economista e supervisor técnico do DIEESE em Santa Catarina. 15 EXPRESSAS Cremesc comemora 50 anos O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina – CREMESC completou 50 anos no último dia 10 de março. A comemoração do cinqüentenário foi marcada por uma série de homenagens e eventos. No dia 12 de março a entidade e os médicos catarinenses foram homenageados com Sessão Solene na Assembléia Legislativa de SC. Nos dias 14 e 15 de março, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), foi realizado o Fórum de Ética Médica que reuniu cerca de 150 médicos de todo o Estado. Na ocasião foram abordados temas como a relação entre Medicina e Imprensa, Responsabilidade Civil da Profissão e Revisão do Código de Ética. Segurança Os três últimos episódios ocorridos no Hospital das Clínicas de São Paulo, que, em menos de um mês, teve dois incêndios e um curto circuito no prédio dos ambulatórios, acelerou a decisão da diretoria da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) de buscar uma forma de fiscalizar, juntamente com os sindicatos da categoria, as dependências de várias unidades de saúde em todo o país. O que a Fenam quer é verificar em que condições os médicos e demais profissionais da saúde estão atendendo aos usuários e que risco eles correm durante o desempenho de suas atividades. Conforme a gravidade do caso, a entidade pode até pedir a interdição de todas as unidades de saúde que não oferecerem as condições de segurança adequadas a médicos e usuários. Manifestação democrática As três principais entidades médicas do Brasil - Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB), e Conselho Federal de Medicina (CFM) -, promoveram em Curitiba no dia 06 de março, um ato público em defesa da saúde no Brasil. Entre as reivindicações estavam: o oferecimento à população de um serviço público eficiente na área de saúde, com gestão competente e financiamento adequado, melhor estrutura para atendimento e reajuste nos honorários da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento, realizado na Praça Santos Andrade, contou com a participação não só de médicos e demais profissionais de saúde como de gestores e usuários dos serviços públicos do setor. Entre os presentes estavam os presidentes da Fenam, Eduardo Santana; da AMB, José Luiz Gomes do Amaral; e do CFM, Edson de Oliveira Andrade. A manifestação foi marcada pela leitura da “Carta de Curitiba” (veja na integra no site do SIMESC), documento encaminhado ao presidente Lula, ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e às lideranças políticas do Congresso. Suspensão Mantida 16 Conforme decisão aprovada em Assembléia Geral de Médicos, o COSEMESC reafirma que está mantida, até a presente data, a suspensão do atendimento às empresas da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS) que ainda não implantaram a 4ª edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). São elas: Cassi, Correios, Funservir, Petrobras e Sesef. Acompanhe histórico completo das negociações no site: www.simesc.org.br NOVOS SÓCIOS Conheça os novos filiados de 27.12.07 a 06.03.08 ALEXANDRE HAH ALEXANDRE HOHL ALEXANDRE SAWADA VIEGAS ALINE DENISE HANAUER ALYSSON RAFAEL FABRIS ANABEL DEL PILAR DE DIOS LUIS ANDRE CESCONETTO EVANGELISTA ANDRE ROBERTO MENEGAT ANDREA TRIBECK FERREIRA ANGELA FANTIN RIBEIRO ARLIE MARCIA MIOZZO ARTHUR LEOPOLDO HOFFMANN BERNARD SOCCOL BERALDIN BIBIANE CRISTINE MIKULSKI KUCHARSKI BOLIVAR DA CUNHA PIRES CARLA FERNANDA NAVA CAROLINA M. S. DE OLIVEIRA BO CAROLINA TELO GEHLEN CAROLINE CAMOZZATO BECKER CATIA MARA FRONZA OSSEMER CATIANE BITDINGER CHARLES ALAIN CORDOVA PINTO CHRISTIANA GRETHER DE SOUZA CHRISTOPHER WILLIAM TEIXEIRA MILLER CLARA D ALMEIDA MORAIS TORRES CLAUDIO LOPES DA SILVA JUNIOR CRISTIANE RITA HANCIO DA CUNHA DAIR JOCELY ENGE JUNIOR DANIEL DE AZEVEDO AMITRANO DANIEL EMILIO LELIS LEAL DANIEL ZOMER JUNG DANIELA FENKER DENISE DOS REIS LEAO WERLANG DENISE MACHADO LONGHI DIEGO ANTONIO ROVARIS DILMAR FRANCISCO LEONARDI DIOGO SPENGLER BARCELOS MACHADO DIONEI FILAGRANA EDSON RAMONN ABREU FREITAS EDUARDO BUSSMANN EDUARDO PIACENTINI FILHO ELINTHON TAVARES VERONESE ELIZABETH GOMES ERMELINDA GANEM FERNANDES SILVEIRA ETSON PATZLAFF EVERTON COAN BERGER FABIO ALAN CAVALI FABIO GUEDES CRESPO FAUSTO ORLI DA ROSA FERNANDA CABRAL SCHVEITZER FILIPE DE SOUZA BITTENCOURT FREDERICO ARNOLDO PLETZ FILHO GABRIELA BLATT PEREIRA GABRIELA CORREIA SCHUPINSKI GERALDINE NAGEL GILBERTO KREMER GRAZIELA PELUSO ALBA GUILHERME AUGUSTO RAMALHO E OLIVEIRA GUILHERMO DE MEDEIROS MARTINS GUSTAVO DASSOLER DA SILVA GUSTAVO EDUARDO VIEIRA MARTINS HELIO ALVES DA SILVA HUMBERTO MARTEN TEIXEIRA ISABEL CRISTINA MAZZOLLI JACKELINE MEDINA REZZA JARBAS DA SILVA MOTTA JUNIOR JEFERSON CARLOS SIEGA JOSE ANTONIO DE CASTRO PEREIRA JR JOSE HENRIQUE SCHWEDER JOSELAINY STELA PIRES JULIA SOUZA CREMONA DA SILVA JULIO CESAR DE OLIVEIRA CORREA KAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA REZENDE KARINE PERIN FERNANDES KATIA LANER GARCIA KYLLIAN MUNHOZ DE PAULA LAILA HENRIQUE DE AVILA LEILA ANDRADE SOBRAL LEONARDO DEPIERE LANZARIN LEONARDO MALINVERNO WESTARB LILIAN DE LUCA MACIEL LUCIANA F. GRUDTNER GUIMARÃES LUCIANO HUGO PRAUN LUCIANO OSORIO MACCAGNINI LUIS CLAUDIO ROPELATO LUIS EDUARDO RODRIGUES LUIS HENRIQUE BARBOSA MESTRINER LUIZ CARLOS BELOTTO MARCELO MARCUZZO MARCIO RODRIGO MARTINS MARCOS BRAUN BURGER MARCOS LEITE DOS SANTOS MARIA CRISTINA METZLER MARICELE ALMEIDA DA SILVA MARIO SERGIO BERTELLI MARISE DE OLIVEIRA GONCALVES LOPES MAURICIO DIEGOLI MORITZ MAURO LUIZ VIEIRA MICHEL JORGE DE OLIVEIRA MONICA ANSELMO JUNKES MONIQUE ROTHENBURG LUZ NATHALIE HEMMI VALENTE NATHAN DE FARIAS FARACO NEI EUCLIDES FAVA NELSON LUIS CORREA NOGUEIRA ODAIR JOSE CAMARGO ORLI ALBERTO GRUDTNER JUNIOR PABLO MARTIN ARRUDA PATRICIA DA COSTA CAMARA RAFAEL FREYGANG MENDES RAFAEL LUIZ REINEHR RAFHAEL FARIAS DE LIZ RENAN GALLAS MOMBACH RENATA FRONZA BEBER RENATA GIARDINI MAGALHAES RICARDO CAMPANELLI RODRIGO WERLANG ROMULO ANTONIO PASINI ROZALBA FIDELIS SANDRO DA SILVA SANDRO LAERCIO REICHOW SERGIO ERNANI SUCUPIRA CORREA NETO SHAHED MAHMUD SAID SHUQAIR SHEILA CRISTINA WEIGMANN SIMONE FERRARI DE SOUZA BRUM SORAYA REGINA GONCALVES DE ANDRADE TERESA SOLEDADE DE ALMEIDA VELASCO THIAGO ALESSANDRO FERRI VILSON FURLANETTO JUNIOR 17 SIMESC RECOMENDA Mundo Virtual Na página do SIMESC você pode conferir, diariamente, as notícias da área da saúde, publicadas nos principais jornais do estado e país. Além disso, o portal disponibiliza uma série de informações e serviços, como a sessão de empregos, que atualiza as vagas disponíveis no mercado e permite ao médico cadastrar seu currículo em um banco de dados.Visite a página do SIMESC e confira! www.simesc.org.br A Menina que Roubava Livros Autor: Zusak, Markus | Editora: Intrinseca Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em “A Menina que Roubava Livros”, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do “The New York Times”. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, “O Manual do Coveiro”. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. 18 SINDICATO PRESENTE Janeiro 03 - Dr. Vânio Lisboa representou o FMSB na reunião da diretoria da FENAM. 04 - Dr. Leopoldo Alberto Back, participou de reunião na Emergência do Hospital Governador Celso Ramos.para debater os problemas no atendimento dos pacientes hematológicos e oncológicos do Estado 09 - Reunião do conselho editorial do Boletim Médico para discutir edição 120 16 - Reunião do COSEMESC, na sede do SIMESC 17 - Dr. Odi José Oleiniscki, representou o Sindicato na solenidade de formatura dos médicos residentes do HU-UFSC 22 - Dr. Erial e Dr. Rodrigo, assessores jurídicos do SIMESC, representaram o Sindicato na reunião do corpo clínico do Hospital Florianópolis 25 – Dr. Vânio Lisboa, participou da formatura do curso de Medicina da UFSC, representando o SIMESC 28 – Reunião do COSEMESC com a SES para discutir a questão do PCV e GDPR 29 – Reunião da Comissão de Saúde do Trabalhador na SES, Dr. João Pedro representou o Sindicato 30 – Reunião no Conselho Estadual de Saúde Fevereiro 08 - Dr. João Pedro, Dr. Renato Polli e Dr. Erial Haro participaram de reunião em Blumenau, juntamente com a diretoria regional e chefes de serviços das clínicas do Hospital Santa Isabel. 09 – Dr. João Pedro participou de entrevista no programa da TV Galega. 11 – Reunião do COSEMESC, na sede da ACM. 13 – Reunião da Comissão de Orçamento do CES.Prestação de Conta do Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, referente ao 4º trimestre de 2007 – Fundo Municipal de Saúde. 19 – Reunião do Sindicato com os médicos de Braço do Norte. Reunião em Blumenau sobre o Sobreaviso Remunerado. 20 – Dr. João Pedro Carreirão Neto participou da reunião da Comissão do Conselho Estadual de Saúde. 25 – Dr. Vânio Lisboa representou o SIMESC em reunião com os médicos Ginecologistas e Obstetras do Hospital Regional de São José. 27 – Reunião do COSEMESC, na sede do CREMESC - Dr. Erial e Dr. Rodrigo, assessores jurídicos do SIMESC, participaram de reunião com médicos do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, sobre a proposta de contratualização. 29 – Reunião do Conselho Regional de Farmácia com as Entidades Médicas do Estado Março 12 - Sessão Solene Comemorativa aos 50 anos do CREMESC, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina 14 – Sessão Solene comemorativa aos 50 anos do CREMESC, no auditório da FIESC AGENDA Abril 17 a 19 | Ortopedia e Traumatologia XII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho | Local:Costão do Santinho – Florianópolis | Mais informações: Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho(11) 3283 3326 http://WWW.VEMAGO.COM.BR 18 a 20 | Nefrologia Congresso da ABCT: Gestão em Diálise | Local: Bourbon Joinville Bussines Hotel – Joinville/SC | Mais informações: Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes 19 a 21 | 4º DermaRio – Encontro de Dermatologia Local: Windsor Barra Hotel & Congressos - Barra da Tijuca/RJ | Telefone: 55 21 2195-5000 - Fax: 55 21 2195-5050 | http://www. windsorhoteis.com 24 a 26 | Cirurgia Geral Cirurgião, Ano 2, Atualização em Cirurgia Geral, Emergência e Trauma. | Local: Maksoud Plaza Hotel, São Paulo/SP | Divisão de Clínica Cirúrgica III do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP | (11) 3722 5850 26 e 27 | Endocrinologia Diacor Nordeste | Local: Mar Hotel Recife, Recife/PE Sociedade Brasileira de Endocrinologia | (11) 3044 1339 Maio 15 a 18 de maio | XIV Congresso Sulbrasileiro de Ginecologia e Obstetrícia FEBRASGO Local:Centro de Convenções Exporgramado – Gramado/RS Mais informações: (51) 3311-8969 | http://www.plenariumcongressos.com.br/congressos/xivcongressosulbrasileirogo/ 8 a 11 de maio | 8º CCDOM - Congresso Internacional de Osteoporose do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sbot e 1º Cotpan - Congresso De Ortopedia e Traumatologia Do Pantanal Local:Hotel Zagaia Eco Resort - Bonito MS Brasil Site: http://www.companyeventosms.com.br/ccdom/ 22 e 23 de maio | IV CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE CIRURGIA TORÁCICA LOCAL: Recanto das Águas Hotel e Spa – Praia dos Amores; CIDADE: Balneário Camboriú - Santa Catarina Mais Informações: www.praxis.srv.br Junho 25 a 28 | VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids . Florianópolis, Santa Catarina | Mais informações: [email protected] Saiu na imprensa Nos últimos meses o SIMESC tem se destacado na imprensa catarinense pela forte atuação em defesa da categoria e pelas campanhas em defesa da saúde pública do estado. A vistoria que o SIMESC, em parceria com a ACM e CREMESC fizeram às emergências dos hospitais Governador Celso Ramos e Florianópolis, em dezembro de 2007, ainda repercute na imprensa. Só no primeiro trimestre deste ano o assunto foi notícia, praticamente diariamente, em todas as emissoras de TV e veículos de comunicação de Santa Catarina. Além disso, as campanhas feitas pelo Sindicato, na busca de melhores condições de trabalho, também se destacaram. 19
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