ESPECIAL Guia de Compras 2009 PRENSAS MECÂNICAS

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ESPECIAL Guia de Compras 2009 PRENSAS MECÂNICAS
A Revista Internacional da Forjaria
www.FORGEmag.com | www.sfeditora.com.br
Julho 2009
ESPECIAL
Guia de Compras 2009
Conectando compradores e vendedores
Série Equipamentos
para Forjamento:
PRENSAS MECÂNICAS
Domos Forjados de Titânio
Ajudarão a Explorar o Oceano
Automatização de uma Forjaria
Desenvolvimento de Materiais
para Matrizes de Forjamento
Progr
amaç
ão
SENA
FOR 2
009
pág
17
Aços Microligados para Forjamento
Uma publicação
Quality
Qualidadeall
ao
longo de
toda
linha
along
the
line
no
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CONTEÚDO
J u l h o
CAPA
A R T I G O S
2 0 0 9
Equipamentos de forjamento:
Prensas Mecânicas
Neste segundo de quatro artigos sobre equipamentos
para forjamento, são descritas as prensas mecânicas
de forjamento. Foi mantida a mesma abordagem para
descrever cada equipamento.
8
Domos Forjados de Titânio Ajudarão a
Explorar o Oceano
O forjamento das calotas para o casco do sucessor do famoso
veículo submarino Alvin requereu muito planejamento,
experiência, modelagem e um time de trabalho disposto a
executá-lo com sucesso.
14
Automatização de uma forjaria - Parte I
Este é o primeiro de dois artigos desenvolvidos para auxiliar os
forjadores a entender a robótica em uma forjaria. Os leitores terão
uma visão geral dos critérios técnicos e comerciais que serão úteis
no momento de decidir investir em uma automação baseada em
robótica para uma produção de forjados a quente.
21
Desenvolvimento de materiais para
matrizes de forjamento
A escolha do uso de um novo aço ferramenta para aplicações em
forjamento requer uma análise cuidadosa de todos os possíveis
problemas e um bom entendimento dos mecanismos de falha que
podem diminuir a vida útil da ferramenta.
25
Aços microligados para forjamento uma atualização
Aços microligados são conhecidos como aços de alta resistência
e baixa liga (ARBL), sendo constituídos por um grupo específico
de aços com composição química especialmente desenvolvida
para alcançar elevados valores de propriedades mecânicas.
A Revista Internacional da Forjaria
www.FORGEmag.com | www.sfeditora.com.br
Conectando compradores e vendedores
Série Equipamentos
para forjamento:
PRENSAS MECÂNICAS
Domos Forjados de Titânio
Ajudarão a Explorar o Oceano
Automatização de uma forjaria
Desenvolvimento de materiais
para matrizes de forjamento
NA CAPA
SEÇÕES E COLUNAS
Duas calotas de titânio foram
forjados pela Ladish, EUA,
em junho de 2008. Elas serão
utilizados para formar o
casco do sucessor do Alvin,
o VTS (Veículo Tripulado de
Substituição).
Editorial............................................ 5
Produtos........................................... 6
Calendário........................................ 6
Índice de Anunciantes......................... 6
Programação Senafor....................... 17
GUIA DE COMPRAS......................... 34
Julho 2009
ESPECIAL
Guia de Compras 2009
Prog
rama
ção
SENA
FOR
2
pág 17 009
Aços microligados para forjamento
Uma publicação
30
Foto cortesia de Ladish, Inc., EUA
Julho 2009
3
4
Julho 2009
EDITORIAL
Equipe de Edição Brasileira
S+F Editora - (19) 2121-5789 - www.sfeditora.com.br
Fernando Cézar Passos - Jornalista Responsável - Mtb 14.766
Tiragem: 3000 exemplares
Impresso por Gráfica Ideal
Um ano de
Forge no Brasil
Udo Fiorini - Editor
[email protected] • (19) 9205-5789
Sunniva Simmelink - Marketing
[email protected] • (19) 9229-2137
UDO FIORINI, EDITOR
E
stamos com esta edição comemorando o primeiro ano de lançamento da revista
FORGE no Brasil. A revista, impressa em língua portuguesa, além de matérias
específicas de equipamentos e processos do setor de forjaria, procura trazer também artigos técnicos e cases especiais ligadas à forjados. Nesta edição estamos trazendo
por exemplo um interessante artigo sobre a fabricação de partes em titânio de grandes
dimensões, especialmente forjadas para o casco de um submarino especial previsto para
operar a grande profundidade, a maior até hoje alcançada por um artefato de fabricação
humana.
Além dos artigos técnicos internacionais editados em sua edição mundial em língua
inglesa, procuramos trazer cada vez mais artigos de autores Brasileiros. Neste número
que está em suas mãos, estamos apresentando o excelente artigo “Aços microligados para
forjamento - uma atualização”, de autoria do Eng. Leandro Medeiros da Silva e do Prof.
Lirio Schaeffer, ambos da UFRGS.
Neste primeiro ano de FORGE no Brasil, muitos avanços foram feitos. Em pouco tempo nos tornamos a revista oficial do principal evento do setor de forja no Brasil, o SENAFOR. Também na próxima edição deste evento, prevista para acontecer já no inicio do
mês de Outubro, estaremos presente distribuindo aos participantes a revista. Na página
18 estamos informando o programa completo deste próximo SENAFOR.
Outra novidade de destaque nesta edição é o lançamento do Guia de Compras. Baseado no sucesso da edição americana, este guia apresenta os fornecedores da cadeia de
forjados, desde os materiais até os softwares de simulação numérica. Apesar de nossos
esforços para reunir de uma só vez os participantes desta atividade, reconhecemos que
estamos longe de apresentar um trabalho completo. Sem dúvida não devem estar contemplados algumas áreas afins, e antecipadamente pedimos desculpas por algum lapso
que porventura tenha ocorrido neste sentido.
Para melhorar este Guia de Compras, cuja próxima edição deverá estar disponível daqui a um ano, pedimos o seu auxílio. Queremos que este guia seja a referência do setor, e
para isto pedimos sua colaboração. Nos envie informações pormenorizadas de sua linha
de produtos, para que possamos incluí-la em nosso banco de dados.
E não se esqueça de nos escrever sobre críticas e sugestões. Afinal esta revista é dirigida
a você leitor, e precisamos saber o que necessitamos melhorar.
Aguardamos seu contato.
Boa leitura!
Alexandre Farina - Tradução
Paula Fernanda Farina - Tradução
[email protected]
Pittsburgh Office
Manor Oak One, Suite 450
1910 Cochran Road, Pittsburgh, PA 15220
Phone: (+1 412) 531-3370 • Fax: (+1 412) 531-3375
Escritório Corporativo nos EUA
BNP Media
2401 W. Big Beaver Road, Suite 700, Troy, MI 48084
www.bnpmedia.com
Doug Glenn Diretor Geral Mundial
[email protected] • +1 412-306-4351
Reed Miller Editor Mundial
[email protected] • +1 412-306-4360
Edição e Produção nos EUA
Dean M. Peters Editor Colaborador
[email protected] • +1 330-562-0709
Bill Mayer Editor Associado
[email protected] • +1 412-306-4350
Beth McClelland Gerente de Produção
[email protected] • +1 412-306-4354
Brent Miller Diretor de Arte
[email protected] • +1 412-306-4356
Representante de publicidade nos EUA
Kathy Pisano Advertising Director
(+1 412) 306-4357, Fax (+1 412) 531-3375
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Diretores Corporativos
Edição
Edição
Edição
Desenv. de Mercado Custom Media
Estratégia Corporativa
Tecnologia Informação
Produção
Finanças
Criação
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Guias
Recursos Humanos
Conferências & Eventos
Timothy A. Fausch
David M. Lurie
John R. Schrei
Christine A. Baloga
Steve M. Beyer
Rita M. Foumia
Scott Kesler
Vincent M. Miconi
Lisa L. Paulus
Michael T. Powell
Douglas B. Siwek
Nikki Smith
Marlene Witthoft
Scott A. Wolters
Udo Fiorini, Editor
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5
PRODUTOS
Refratários
TFL Inc.
O sistema THERMA-PANEL deve ser utilizado no revestimento do
carro de fornos tipo vagoneta. As placas são fundidas a partir de
refratário especial com alta resistência ao impacto e ao choque
térmico. A geometria única das placas permite uma estrutura
estável com junção perfeita e plana. Por causa da natureza
independente da justaposição das placas, a tensão é eliminada
novo produto em comparação com a fosfatização. Por meio desta
operação, é criada uma camada de pré-tratamento lubrificante
nas peças a serem conformadas, que proporciona uma proteção
anti corrosiva. Esta película confere liberdade de programação
entre a aplicação do revestimento e o processo de forjamento. Isto
significa dizer que com o Bonderlube FL não é mais necessário
fazer o forjamento logo após o revestimento, como acontece
atualmente nos processos convencionais. Além disso, devido
à diminuição de banhos, há um decréscimo significativo no
custo da operação para os clientes, além da simplificação da
operação logística. O Bonderlube FL oferece ainda um enorme
ganho ecológico, uma vez que também elimina o tratamento dos
resíduos dos banhos convencionais que necessitam de atenção
especial por contas dos metais pesados. www.henkel.com.
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Calendário
e a fratura minimizada. Para reparos futuros, placas podem ser
estocadas. Manutenção pode ser isolada apenas para aquelas
placas que estejam danificadas. Outro beneficio adicional do
sistema THERMA-PANEL é a eliminação da queima inicial do
refratário, porque as placas são pré cozidas em forno da TFL
controlado digitalmente.www.tflhouston.com
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uniforme para qualquer aplicação em revestimento térmico ou
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ou de produção, incluindo: cabos de revestimento, termopares,
cabos de indução, sensores, ferramentas de manejo de peças de
vidro, para metal liquido, proteção de fios e mangueiras, flanges,
juntas de expansão, selos de portas, revestimento de tubos,
proteção do arco de solda, etc. Thermeez 397PS é tecido de
fibras cerâmicas industriais duráveis e flexíveis que tem excelente
estabilidade química e resistência ao choque térmico , ao ataque
corrosivo, vibração e tensão mecânica. www.cotronics.com
•Set. 14-17 – FIA Theory & Applications of Forging &
Design; Cleveland, Ohio, EUA www.forging.org
•Set. 22-25 – FENAF 2009, ExpoCenter Norte, São Paulo,
SP www.fenaf.com.br
•Out. 06-08 – Termotech 2009, Centro de Exposições
Imigrantes, São Paulo, SP www.termotech
•Out. 14-16 – Senafor 2009, Sesc Campestre, Porto
Alegre, RS www.ufrgs.br
•Out. 19-20 – FIA Fall Meeting of Members; The
Woodlands, Houston, Texas, EUA www.forging.org
•Nov. 04-06 – MECMINAS - Feira da Indústria
Mecânica de Minas Gerais, ExpoMinas, Belo Horizonte,
MG www.expominas2009.com.br
•Nov. 14-19 – China Forge Fair 2009, Conference and
Exhibition; Beijing, China www.chinaforge.com.cn
Índice de Anunciantes
Empresa
Telefone
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ABP Induction
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www.abpinduction.com
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AJAX-CECO
+1 216-531-1010
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+1 800-848-2718
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+49 7851-9376
www.presstrade.com
O Bonder Lube FL será lançado durante o Senafor 2009, em Porto
Alegre, RS. Se trata de uma nova tecnologia de pré-tratamento
lubrificante para forjamento a frio que torna o processo de seus
clientes mais ecoficientes. Esta solução reduz de oito etapas para
apenas uma (one step coating) o processo de lubrificação com o
33
True Forge
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Senafor
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6
Julho 2009
Pg
4ª capa
www.fenaf.com.br
Equipamentos
de forjamento:
PRENSAS
MECÂNICAS
C. J. Crout – Ajax-CECO, Cleveland, Ohio, EUA
J. Walters – Scientific Forming Technologies Corporation,
Columbus, Ohio , EUA
C.J. Van Tyne – Colorado School of Mines, Golden, Colo , EUA
Neste segundo de quatro artigos sobre equipamentos para
forjamento, são descritas as prensas mecânicas de forjamento.
Foi mantida a mesma abordagem para descrever cada
equipamento. Inicialmente uma apresentação geral com
detalhes da física envolvida. Em seguida simulações são
utilizadas para ilustrar os principais aspectos da operação que
não podem ser diretamente observados durante o processo de
produção. Então são descritas outras características relevantes
para a operação e manutenção do equipamento. Finalmente é
apresentado um breve resumo sobre as vantagens e limitações
das prensas mecânicas.
A
s prensas mecânicas para forjamento convertem a
energia rotacional de um volante em um movimento
linear de um martelo, sobre o qual é acoplada a matriz
superior. A distância total de movimento do martelo,
a qual é chamada de distância de golpe, é fixa. Tipicamente estas
prensas apresentam uma embreagem que conecta o volante do
martelo com o virabrequim. A capacidade de carga e a velocidade
do martelo dependem principalmente do posicionamento vertical
do martelo. Em contraste com o martelo de massa cadente para
forjamento, o qual é uma máquina com limite de energia, as prensas
mecânicas são limitadas pelos golpes. Em um martelo de massa
cadente, a movimento do martelo cessa quando toda a energia é
dissipada. Em uma prensa mecânica, quando o martelo atinge a
distância do golpe, ele pára e se movimenta para cima, na direção
contrária ao forjamento. A deformação do forjamento somente
ocorre no limite da posição inferior do golpe.
As prensas mecânicas são utilizadas para a maioria das
aplicações com elevado volume de peças, incluindo-se forjamento
a frio de prendedores e peças de precisão, forjamento a frio e a
morno de peças automotivas e forjamento à quente de embreagens
para transmissões automotivas. Forjados típicos produzidos
pelas prensas mecânicas são apresentados na figura 1. Podem ser
observados nestes forjados algumas características: podem ser
produzidas peças múltiplas ou únicas, a quantidade de material de
descarte é em geral menor do que nos martelos de massa cadente, o
tamanho da peça forjada é proporcional a capacidade da prensa, as
cavidades profundas podem ser preenchidas.
8
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Fig. 1. Peças forjadas a quente com prensas mecânicas, que
também podem ser utilizadas para forjamento a frio e em
operações de cunhagem.
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PRESSTRADE Handelsgesellschaft mbH • Oststrasse 1 · D-77694 Kehl
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Julho 2009
9
A figura 2 apresenta um desenho esquemático de uma prensa
mecânica. O martelo móvel é acoplado à matriz superior, enquanto
a matriz inferior permanece estática. O volante é a fonte de energia
mecânica rotacional. Quando a embreagem é engatada, a energia é
transferida do volante para girar o virabrequim. A biela converte o
movimento rotacional em linear, similar, porém inverso ao pistão
em um motor de combustão interna. O tambor de freio é utilizado
para parar a prensa se necessário. Todas estas partes estão acopladas
à carcaça da prensa.
produzindo a movimentação linear do martelo através de guias.
A matriz superior está fixada ao martelo (figura 3f). A velocidade
do martelo é senoidal em função do tempo, com velocidades nulas
nos extremos da distância de golpe e velocidade máxima na meia
distância. Perto do limite inferior da distância de golpe, a matriz
superior tem contato com a peça de trabalho. A energia linear do
movimento do martelo é convertida em energia de deformação na
peça de trabalho, fazendo com que haja escoamento da peça de
trabalho para as cavidades das matrizes.
A Física das Prensas Mecânicas
A física envolvida no funcionamento das prensas mecânicas é
ilustrada na figura 3. Para entender a operação de uma prensa
mecânica é importante seguir a transmissão de energia de um
componente para o outro, resultando na movimentação da matriz
que deforma a peça de trabalho.
A energia elétrica alimenta o motor (figura 3a). O motor através
de uma correia gira o volante. Como o volante é pesado, uma grande
quantidade de energia cinética é armazenada com o movimento
rotacional do volante. Acoplado ao volante há um pinhão de
engrenagens, que pode engatar movimento com a embreagem
(figura 3b). A embreagem é acoplada com uma engrenagem com
eixo excêntrico. Ao se acionar a embreagem ocorre o acoplamento
entre o pinhão e a engrenagem da embreagem permitindo o
movimento rotacional desta engrenagem (figura 3c), ou seja, a
energia do motor é transferida para a engrenagem.
A embreagem é acoplada a um eixo excêntrico (figura 3d).
Quando a engrenagem da embreagem é rotacionada, o eixo
também é rotacionado. O eixo excêntrico converte o movimento
rotacional em linear quando acoplado a uma biela (figura 3e),
Simulação da Operação
Energia
elétrica
aciona o
motor
Fig. 3a
Biela
Volante
Martelo
Carcaça
Figura 2. Desenho esquemático de uma prensa mecânica
com os nomes dos principais componentes
Fig. 3b
Fig. 3d
A embreagem
é acionada
por uma
engrenagem
Fig. 3c
O
virabrequim
converte o
movimento
rotacional em
linear para o
martelo
Fig. 3e
Figura 3. Características operacionais de uma prensa mecânica
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Tambor de
freio
Eixo
excêntrico
Esta
energia
aciona um
volante e o
pinhão da
embreagem
Com a
embreagem
engatada
há rotação
de um eixo
excêntrico
10
Embreagem
A biela é
acoplada
ao martelo
com a matriz
superior
acoplada
Fig. 3f
Velocidade do
Martelo
Velocidade do
Martelo
Velocidade do
Martelo
Carga no
forjamento
Carga no
forjamento
Carga no
forjamento
uma matriz fechada típica de operações de forjamento. Como a
distância de golpe é fixada, se uma peça de trabalho de dimensões
acima ou abaixo das especificadas é utilizada, a carga máxima
pode exceder a capacidade da prensa. Caso isso ocorra, problemas
significantes podem ser gerados (por exemplo, fratura das matrizes,
quebra dos dentes das engrenagens, queima do motor, desgaste da
embreagem, etc.). Assim, é importante conhecer a carga necessária
para o forjamento e utilizar uma prensa mecânica com capacidade
de carga apropriada.
Outros Efeitos e Características
A seguir são apresentadas outras características das prensas
mecânicas que devem ser entendidas para uma operação boa e com
sucesso. Estas características incluem o alongamento da carcaça da
prensa, inclinações do martelo devido ao desbalanceamento da
carga, sistema de controle e da carcaça da prensa.
Alongamento da carcaça da prensa – Embora uma prensa
mecânica seja uma máquina pesada e robusta, quando a
deformação da peça de trabalho ocorre entre as matrizes, a
prensa sofre tensões elásticas. Caso a prensa não seja designada
para aguentar estas tensões, podem advir problemas na operação.
Devido a este efeito, uma larga tolerância nos forjados é sempre
necessária quando se trabalha com prensas mecânicas. O
alongamento da carcaça da prensa é energia perdida. A energia
elástica despendida no alongamento não é utilizada no trabalho
de deformação da peça de trabalho e é dissipada como calor.
Desbalanceamento da carga – A maioria das prensas mecânicas
apresenta um ou mais locais para fixação da matriz superior, em
posições fora do centro, causando uma carga excêntrica quanto
estes locais são utilizados. Estas cargas excêntricas, quando
utilizadas, permitem a inclinação do martelo, o qual flete o
Figura 4. Simulação do processo de forjamento com uma prensa
mecânica, com a carga e velocidade do martelo indicadas. A
simulação mostra o final da distância de golpe quando a carga
é máxima e a cavidade da matriz é preenchida. Note que a
velocidade do martelo é reduzida com o avanço do forjamento
até ser nula. A carga de forjamento aumenta a partir do ponto
de contato entre a peça de trabalho e as matrizes.
Em contraste com o martelo de massa cadente, o qual sempre
necessita múltiplos golpes para cada impressão, uma matriz
corretamente especificada para uma prensa mecânica necessita
de um único golpe para produção da mesma impressão. A figura
4 apresenta uma simulação de um forjamento em uma prensa
mecânica. Os dois gráficos abaixo de cada figura mostram a
velocidade do martelo e a carga aplicada em função da distância
de golpe. Esta simulação ilustra como a deformação na peça de
trabalho ocorre perto do limite da distância de golpe. A carga de
forjamento aumenta dramaticamente na parte final do golpe para
VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PRENSAS MECÂNICAS
Vantagens
• Repetibilidade de processo devido ao limite distância fixa de golpe do equipamento.
• As prensas mecânicas têm uma elevada quantidade de energia armazenada no volante, permitindo que sempre se atinja o limite de deformação sem que haja desaceleração do processo.
• Processos de ejeção da peça final em ambas as matrizes podem ser utilizados, permitindo cavidades mais profundas nas peças finais e ângulos agudos. Estes ejetores podem ser mecânicos ou hidráulicos.
• Altas taxas de produção podem ser alcançadas com as prensas mecânicas.
• Automação pode ser facilmente adicionada as prensas mecânicas.
• Existe pouco tempo de contato entre a matriz e a peça de trabalho em relação às prensas hidráulicas.
Desvantagens
• As prensas mecânicas não são indicadas para componentes forjados que necessitem de altas
deformações, isto é, acima de 25% da distância total de golpe.
• Os forjados com seções finas são raramente produzidos com prensas mecânicas. A perda de
calor nestas regiões é em geral muito elevada.
• As prensas mecânicas são raramente utilizadas em temperaturas em que a matriz esteja
acima de 260°C, o que é em geral feito em prensas hidráulicas.
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virabrequim e a carcaça da prensa nos pontos de contato além de
gerar desgaste.
Controles da Prensa Mecânica – A velocidade da prensa é
determinada pela velocidade do motor. Existem motores com
velocidades variáveis, no entanto, é menos comum. A posição
central da distância de golpe é fixa. A desobstrução da matriz nesta
posição é controlada com uso de cunhas e de calços. A máxima
carga de forjamento também ocorre nesta posição. Em geral, a
proteção para sobrecarga do martelo ocorre pela derrapagem da
embreagem, para retirada da peça, o que não é uma abordagem
recomendada. A sobrecarga para proteção no ejetor pode ser
através de um sistema de freio ou de pressão hidráulica.
Sistema de Controle – Os três sistemas de controle principais para
prensas mecânicas são: diretamente no controle da biela, sistema
de cunhas ou sistema com balancim. No sistema de controle da
biela uma haste acoplada é utilizada. Um sistema de dupla biela,
que consegue aumentar a capacidade de carga desbalanceada, pode
ser utilizado. Para o sistema de controle por cunha, a cunha opera
entre o topo da carcaça e o martelo. Uma manivela é carregada
com um terço da carga do martelo devido a inclinação de 30° em
relação à cunha. O projeto do sistema de balancim é tal que permite
o deslizamento de uma caixa ao invés da biela. O eixo excêntrico
está dentro da caixa. Com a rotação do eixo, o martelo é dirigido de
cima para baixo através de um movimento contrário ao da caixa.
No entanto este projeto permite somente prensas pequenas.
Sistemas da carcaça – Os três tipos de sistemas para carcaças
de prensas mecânicas são: as carcaças fabricadas, as carcaças
fundidas com tirantes, carcaças fundidas sólidas. As vantagens
das carcaças fabricadas são densidade mais uniforme que evitam
as dificuldades de fundição das seções menores. A desvantagem
é a menor rigidez que conduz ao maior alongamento da carcaça.
As carcaças fabricadas usualmente são aplicadas em prensas com
capacidades de até 1300 toneladas. As carcaças fundidas podem ser
bem maiores, pois são as mais rígidas e pesadas. O aço fundido é o
melhor material para estas carcaças, no entanto, é difícil produzir
carcaças por este processo para prensas acima de 7000 toneladas. As
carcaças de aço fundido com tirantes, que reforçam as seções finas,
também podem ser utilizadas. Os tirantes podem ser utilizados
para introduzir pré-tensões na carcaça. As carcaças multi-peças
de aço fundido com tirantes também são uma opção. Esta última
é a mais fácil para produzir, mais é menos rígida que as carcaças
fundidas.
A rigidez das carcaças influi nas tolerâncias e espessuras dos
forjados. Uma pequena tolerância necessita de uma maior rigidez
da prensa mecânica, e pode necessitar de peças pré-conformadas. A
redução da rigidez também aumenta o alongamento da carcaça da
prensa e aumenta o tempo de contato entre a peça de trabalho e as
matrizes. Uma menor rigidez também causa uma deflexão excessiva
do apoio da matriz inferior, levando a uma falha prematura do
coxim da carcaça.
os equipamentos de forjamento. Nas prensas mecânicas, o
desalinhamento se torna maior quando há cargas descentralizadas.
Forjamentos cônicos são mais comumente vistos em prensas
mecânicas que em martelos de massa cadente. As formas cônicas
são observadas usualmente da frente para trás até a impressão
final que é localizada fora de centro da esquerda para direita. O
controle da espessura em uma prensa mecânica de forjamento é
primariamente governado pela robustez da prensa. O volume do
material, a temperatura de forjamento e o controle de lubrificantes
podem ser contribuições significantes para a capacidade de carga
desenvolvida, e assim, para a quantidade de alongamento e a
variação de espessuras obtidas.
Sumário
As prensas mecânicas para forjamento são equipamentos robustos
capazes de produzir uma grande variedade de forjados. Elas operam
com uma distância de golpe fixa, o que necessita de um correto
dimensionamento da matriz e da peça de trabalho, de modo a
não ultrapassar as limitações do equipamento. Em contraste com
os martelos de massa cadente, as prensas mecânicas operam com
menos velocidades e com maior tempo de contato entre as matrizes
e a peça de trabalho. O correto dimensionamento das matrizes
deve ser feito de modo que as cavidades sejam completamente
preenchidas em um único golpe. A escolha da carcaça é importante
para o controle do alongamento da prensa. Devido aos repetidos
movimentos e a distância de golpe fixa, a automação pode ser
facilmente integrada às prensas mecânicas.
Agradecimentos
Ao apoio para este trabalho da Ajax Manufacturing Company, a
Forging Industry Association, a Forging Defense Manufacturing
Consortium, Scientific Forming Technologies Corporation e ao
Programa PRO-FAST, todos dos EUA. O Programa PRO-FAST
é habilitado e dedicado ao time de profissionais representando
tanto o Departamento de Defesa quanto a indústria. Este time de
profissionais é dedicado a manter os profissionais da indústria de
forjamento atualizados e enfentar os desafios do século XXI. Os
principais membros incluem a R&D Enterprise Team (DLA J339),
Logistics Research and Development Branch (DSL-DSCP) e a
Forging Industry Association (FIA), nos EUA.
O co-autor Charles J. Crout é presidente da Ajax Manufacturing
Company (dba Ajax-CECO), Cleveland, Ohio, EUA. Ele pode
ser contatado através de (1)(216)531-1010 ou [email protected]. O co-autor Dr. Chet Van Tyne é professor FIERF, no
Departamento de Engenharia Metalúrgica, Colorado School
of Mines, Golden, Colorado, EUA. Ele pode ser contatado
através de (1)(301)273-3793 ou [email protected]. O
co-autor John Walters é vice-presidente da Scientific Forming
Technologies Corporation, Columbus, Ohio, EUA. Ele pode ser
contatado através de (1)(614)451-8330 ou jwalters@deform.
com.
Aplicações Potenciais
O desalinhamento das matrizes é uma preocupação em todos
Julho 2009
13
Domos
Forjados de Titânio
Ajudarão a Explorar
o Oceano
Duas calotas de titânio foram forjados pela Ladish, EUA em
junho de 2008. Elas serão utilizados para formar o casco do
sucessor do Alvin, o VTS (Veículo Tripulado de Substituição).
O forjamento das calotas para o casco do sucessor do famoso
veículo submarino Alvin requereu muito planejamento,
experiência, modelagem e um time de trabalho disposto a
executá-lo com sucesso.
E
m 2003, a Ladish Forging, uma unidade das Indústrias
Ladish Co., em parceria com o Instituto de Pesquisas
Southwest (IRS), Divisão de Engenharia Mecânica e de
Materiais, estabeleceram uma meta para forjar o maior hemisfério
de titânio já forjado pela IRS (ou qualquer outra organização).
O destino final desta peça seria tão impressionante quanto o seu
tamanho. Os dois domos, quando soldados juntos algum tempo
mais tarde neste ano, farão parte do novo casco para o sucessor do
mais famoso submarino nos EUA, o Alvin.
Criado pela Fundação Nacional de Pesquisas, apoiada pela
marinha dos EUA e operada pela Instituição Oceanográfica Woods
Hole (IOWH), em Falmouth, Massachusetts, EUA, o original Alvin
ganhou renome mundial como o submarino que tornou possível,
em 1986, filmar o Titanic a 13 mil metros abaixo da superfície do
Atlântico. Alvin também é bem conhecido nos círculos científicos
por trazer atenção aos ventos hidrotérmicos, cuja descoberta tem
conduzido alguns cientistas a fazer hipóteses sobre a possibilidade
de estes ventos terem criado as condições necessárias para o
surgimento de vida orgânica no planeta. O submersível de mar
profundo também tem ajudado a descobrir novas espécies de vida
marinha e a documentar evidências de atividade tectônica, dentre
inúmeras outras conquistas.
Durante quatro décadas de serviço, Alvin tem contribuído
muito embora tenha uma grande limitação. Devido às limitações
14
Julho 2009
Vista esquemática do
VTS proposto.
de pressão dos atuais cascos, mais de um terço do solo do oceano
mantém-se inalcançados. Cientistas estão ansiosos para descobrir
o que existe nos 38% do solo oceânico ainda não explorado. Para
ultrapassar esta barreira, a Fundação Nacional de Ciências dos EUA
(FNC) autorizou o desenvolvimento de um Veículo Tripulado de
Substituição (VTS). Este veículo será desenvolvido para atingir
até 99% do solo oceânico. Além da capacidade de atingir grandes
profundidades, este veículo contará com um espesso casco capaz
de manter até três tripulantes, tradicionalmente um piloto e dois
cientistas, além de espaço para os equipamentos científicos e para
permanência dos tripulantes durante as missões de pesquisa nas
profundezas.
O Desafio do Forjamento
A um grande número de forjarias, incluindo a Ladish, foi oferecida
a oportunidade de participar deste projeto. Entretanto, os desafios
técnicos para cumprir as especificações deste novo casco, normas
assustadoras e significantes, aconselhavam cautela. A proposta para
este novo casco puxaram o tapete do que era tradicionalmente feito
nos processos de forjamento e no que o processo de forjamento
supunha ser capaz de produzir.
Ter o projeto do que era necessário, era uma coisa; transformá-lo
em uma peça real era outra. Esta não era uma tarefa para aqueles
que eram avessos aos riscos, ou que trancafiavam as capacidades
dentro das linhas de pesquisas.
De acordo com Cristopher A. Roedel, gerente de vendas
domésticas da Ladish, “Para nós, as incertezas envolvidas no
forjamento de placas na forma de hemisférios grandes como as
pedidas pela IOWH e IRS eram enormes. Inicialmente, o potencial
de sucesso pareceu-nos quase balanceado com o potencial de falha”.
Ao longo de 18 meses, as avaliações dos fornecedores e a seleção
do processo de forjamento terminaram por direcionar para
a Ladish, uma das pequenas corporações no mundo capaz de
manufaturar hemisférios. A Ladish aceitou o desafio e no começo
de 2008 a IRS arranjou o embarque de três lingotes de Ti-6-4-ELI
que estavam mantidos no Texas (EUA) para a Ladish forjar em
Wisconsin (EUA).
“O VTS é um dos projetos mais excitantes que nós já nos
envolvemos, em anos” disse Jarry A. Henkener,
engenheiro da divisão de Estruturas Marinhas e
Engenharia da IRS. “Das três principais barreiras para
construir o VTS, a mais crítica era o forjamento com
sucesso de hemisférios de titânio maiores do que os
hemisférios que já foram feitos”.
Matt James, engenheiro de pesquisas sênior, Seção de Engenharia e Estruturas Marinhas, Instituto de Pesquisas Southwest, na preparação do embarque de três grandes lingotes de
titânio para a Ladish.
durante décadas de emprego em componentes aeroespaciais e em
plantas de dessalinização além de aplicações submersas feitas pela
marinha dos EUA.”
A forjaria Ladish é bem equipada para suprir a IRS com os
hemisférios. Ela opera um dos equipamentos mais potentes para
forjamento do mundo. A companhia tem um longo histórico de
forjamento de domos e de forjados de titânio.
Tom Furman é um dos muitos engenheiros que trabalhou
com a equipe que projetou o processo de forjamento para os dois
hemisférios do Alvin. De acordo com Furman, “A Ladish tem
produzido muitas peças com formato de domo, a maioria para
foguetes, mísseis e veículos para a NASA. Nossa especialidade
também inclui o forjamento de peças de titânio para turbinas,
estruturas aeroespaciais e um leque de aplicações para defesa.
Entretanto, mesmo com esta grande experiência nunca pensamos
em tentar o forjamento de um domo de titânio com estas
dimensões.”
Preocupações Técnicas
A preocupação de atingir elevados níveis de
integridade mecânica e metalúrgica das peças forjadas advém
da relação: quanto maior o casco, maior a superfície que o casco
terá submetida em ambientes de elevada pressão em grandes
profundidades. O novo casco deveria ser construído com forjados
que atinjam certas normas. Para suportar a pressão a 6500m, que
aproxima-se de 5 toneladas por polegada quadrada, os projetistas
escolheram o titânio como material para confecção do casco e a
esfera como formato.
“O formato esférico provê uma distribuição de cargas igualitária
na superfície do casco” diz Henkener. “Nós escolhemos uma liga
de titânio devido a sua elevada relação resistência/peso. O Titânio
é 45% mais leve que o aço e é ainda mais resistente. Nós também
consideramos as elevadas propriedades de anti-corrosão do titânio
– particularmente a habilidade de permanecer longo tempo em
serviço em águas e ambientes salinos”.
“Por outro lado, a resistência à compressão do titânio quando
utilizada para estes componentes é superior a 120kpsi (830MPa), o
que permite que o casco permaneça por longos períodos submerso
e com décadas de serviço em uma agenda de uso intensa. O titânio,
especialmente a liga escolhida, tem mostrado elevada durabilidade
Engenheiros vão ao trabalho
“Nós fizemos diversos testes de modo a tentar projetar a rota
de forjamento para este grande, e relativamente fino, formato
de forjado”, disse Furman. “Como exemplo: para conseguir
as propriedades mecânicas especificadas, nós tivemos que
planejar uma seqüência de operações de forjamento de modo a
cuidadosamente trabalhar o material antes da deformação final
para atingir o formato de hemisfério. A manutenção de um intenso
controle das temperaturas durante os estágios de preparação foi a
chave para atingir o objetivo. Como o titânio resfria muito rápido,
nós tivemos que prestar uma extraordinária atenção nas taxas de
resfriamento na modelagem e no desenvolvimento do processo de
forjamento para assegurar que a peça de trabalho nunca tivesse
risco de trincamento”.
A equipe de engenheiros gastou semanas projetando e
orquestrando a operação inteira, desde o ciclo térmico do forno
Julho 2009
15
Domos Forjados de Titânio
Ajudarão a Explorar o Oceano
até o tempo gasto pelas gigantescas gruas para manipular a peça
de trabalho quente para a prensa, para as operações de forjamento.
Furman disse que “Nós utilizamos todas as nossas experiências
para conseguir”.
Tempo de Experiência
A Ladish invocou toda sua experiência no forjamento de domos
e no forjamento de milhares de componentes de titânio. Os
engenheiros planejaram um forjamento em múltiplas etapas com
vastos materiais dos bancos de dados para produzir uma simulação
do processo de forjamento planejado. A simulação computacional
do processo foi uma ferramenta importante que permitiu aos
engenheiros seguir em frente com a rota planejada, com relativa
velocidade e confiança, no que iria acontecer com a liga de titânio
para o submersível da IOWH durante o processo de forjamento.
Após rever o planejamento do processo com os clientes, os
engenheiros da companhia foram agraciados por saber que eles
tinham lidado com todos os problemas que um antigo fornecedor
tinha tido quando da manufatura da primeira geração de domos
menores de titânio forjados.
De acordo com Furman, “A experiência passada com o nosso
processo de forjamento e as experiências de outros nos ajudaram,
embora atualmente nós temos uma manufatura de hemisférios
utilizando equipamentos específicos que são únicos para nós. Por
este motivo, em adição ao conhecimento de como transformar um
lingote de titânio fundido em uma peça de trabalho de tamanho
correto, e como trabalhar com uma liga específica, nós também
temos completa confiança que nós entendemos as capacidades de
nossos fornos e de nossa grande prensa hidráulica”.
A equipe de engenheiros fez muitos testes com os modelos
computacionais que eles desenvolveram. Eles queriam solucionar
todos os possíveis problemas do comportamento do material. Foi
durante esta etapa que a Ladish projetou e construiu a ferramenta
para a operação de forjamento baseada nos projetos da IOWH e
da IRC.
Dois lingotes de 7 toneladas de titânio foram fornecidos como
matéria-prima para as operações de forjamento. Os lingotes foram
aquecidos para a temperatura de forjamento em um dos grandes
fornos da companhia antes de sofrer uma série de operações
intermediárias de forjamento. Estas operações de forjamento
refinaram a microestrutura de bruta de fundição em uma
microestrutura ótima para as operações de forjamento. Nesta etapa,
os lingores foram convertidos em grandes placas circulares com
espessura da ordem de 15 centímetros, prontas para a operação de
forjamento dos domos.
Testemunho do Forjamento Final
Quando chegou a etapa final do forjamento à quente, o
cronograma foi coordenado para que o público interessado pudesse
testemunhar a etapa final do forjamento dos dois hemisférios. A
IOWH enviou pilotos veteranos do Alvin, outros representantes e
uma multidão de pessoas que iriam observar e filmar o evento para
um possível documentário. A IRS enviou membros das equipes de
16
Julho 2009
Simulações computacionais foram utilizadas para
prever o comportamento da liga de titânio durante
as condições de forjamento.
projeto e técnicos associados. Mais de 50 funcionários da Ladish,
muitos dos quais envolvidos em diferentes aspectos do projeto do
domo, planejamento, qualidade e manufaturas estavam também
testemunhando os resultados de tantos esforços da equipe.
A Ladish forjou o primeiro hemisfério no dia 26 de junho de
2008 e o segundo no dia 27 de junho. Após ter sido atingida a
temperatura de forjamento, o operador da companhia conduziu a
peça com garfos de mais de 5m de comprimento, apoiando a peça de
trabalho de titânio e transportando-a para a prensa de forjamento.
A prensa escolhida para produzir os domos é notável, com mais de
5m de claridade entre o martelo e a base. O manipulador depositou
a peça de trabalho, laranja incandescente do tempo de preparação
no forno, para a ferramenta de forjamento. Após ajustes de posição,
o operador da prensa ativou a prensa e o punção desceu contra a
peça com uma elevada pressão hidráulica para a conformação da
chapa na forma especificada.
De acordo com Furman, “Nossos modelos mostraram-se muito
precisos. A cada etapa do processo o material se comportou
quase exatamente como o modelo previu. Do ponto de vista da
engenharia, as duas operações de forjamento foram perfeitas. A
equipe inteira de projetistas, forjadores e controle de qualidade
merecem créditos pelo desenvolvimento e aplicação deste plano
audacioso”.
Embora as operações de forjamento parecessem ter sido feitas
sem flutuações, os engenheiros esperavam fazer os testes completos
antes de declarar o sucesso do processo de forjamento. Extensivos
testes foram realizados nos quatro meses seguintes para confirmar
que os dois hemisférios atendiam as inúmeras propriedades
especificadas pelos clientes.
Conclusão
Em novembro de 2008, a Ladish e as equipes da IOWH e IRC
completaram os testes dimensionais, metalúrgicos e mecânicos.
Estes testes confirmaram o que muitos tinham antecipado: Os dois
hemisférios foram forjados com sucesso com respeito a cada
especificação de projeto, e com isso podem ser utilizados para o
novo submersível. Com esta primeira, e possivelmente a maior,
barreira técnica ultrapassada, tornou-se claro que a IOWH
conseguiria estender as capacidades de exploração de 4,5Km para
mais de 6,4Km abaixo da superfície. Além disso, um novo e muito
maior casco acomodará uma dupla de cientistas e o dobro de
equipamento científico acomodado pelo submersível atual. Se
outra meta for alcançada, como o aumento da vida das baterias, o
novo VTS será capaz de passar mais de duas horas por mergulho no
solo do oceano – um bônus para a exploração científica.
Programação
SENAFOR 2009
FORGE, a revista
oficial do SENAFOR
apresenta a
programação
completa do evento.
Programação Geral / General Program
14 de outubro (quarta-feira) / October 14
Horário / Time
Atividade / Activity


th
(Wednesday)
Inscrições, distribuição de crachás e recepção / Registration and identification
Saída do ônibus para visitas técnicas 1 e 2 / Bus to technical visits 1 and 2
- Aços Favorit e THF (Cachoeirinha)

Saída do ônibus para a visita técnica 3 / Bus to technical visit 3 - Mundial (Gravataí)
Visitas Técnicas / Technical Visits

Circuito 1 - AÇOS FAVORIT (Cachoeirinha)

Circuito 2 - THF (Cachoeirinha)

Circuito 3 - MUNDIAL (Gravataí)
Programação Geral / General Program
15 de outubro (quinta-feira) / October 15 th (Thursday)
Horário / Time
Local / Place

Atividade / Activity
Novas Inscrições / Entrega de Crachás
Registration and identification cards delivery


Abertura - Boas-Vindas / Opening /Welcome
Prof. Lirio Schaeffer
LdTM - Porto Alegre


BRASIL: Questões Conjunturais X Questões Estruturais
BRAZIL: Conjectural Issues x Structural Issues
Carlos Rodolfo Schneider
Vice-Presidente da Ciser Parafusos e Porcas - Joinville/SC


Inovação - Caminho para o Crescimento
Innovation - Path to Growth
José Antônio Fernandes Martins
Presidente da Associação do Aço do Rio Grande do Sul

Coffee Break
Julho 2009
17
Programação
SENAFOR 2009
Programação Geral / General Program
16 de outubro (sexta-feira) / October 16 th (Friday)
Treinamento em Simulação Numérica Computacional - Training in Computational Numerical Simulation
Horário / Time
Atividade / Activity

Casos práticos da aplicação do software Simufact Forming no processo de forjamento / Practical cases of
application software Simufact Forming in the forging process.
Arjaan Buijk (Simufact Americas)

Coffee Break

Casos práticos da aplicação do software Simufact Forming no processo de estampagem de chapas. / Practical
cases of application software Simufact Forming in the metal sheet forming process.
Arjaan Buijk (Simufact Américas)
13ª Conferência Internacional de Forjamento / 13ª International Forging Conference
15 de outubro (quinta-feira) / October 15 th (Thursday)
Horário / Time


Atividade / Activity
Coordenador de Sessão / Chairman: Diego Lima – UFRGS – Porto Alegre
Otimização do processo de forjamento a frio baseado em simulação numérica, para aumento da vida de
ferramenta, usando o software Simufact.forming
Simulation based optimization of cold forming process to extend die life, using Simufact.forming
Buijk A. (Simufact-Americas - USA)

Aquecimento contínuo de barras-alta performance redução de custos de energia

Heating of continuous bars high-performance cost savings of energy
Machado, J. (ABP Induction - São Paulo/SP)

Futuro desenvolvimento da conformação mecânica - prensas servo hidráulicas

Future trend in metalforming – servo presses - Faster-Better-More?
Rothenhagen, k. (AIDA Europe/Itália)

Simulação numérica do desgaste de uma matriz de forjamento a quente

Prediction of wear in hot forging tools by finite element analysis
Cetlin, P.; Magalhães, F. C.; Pertence, A. E. M.; Campos, H. B.; Aguilar, M. T. P. (UFMG - Belo Horizonte/MG)

Bonderlube FL um anova forma de visão de tratamento de superfície

Bonderlube FL Technology One step coating for cold heading
Strasser, H.; Bucci, E. (HENKEL - Diadema/SP)

Aços para trabalho a quente com aplicação em forjamento

Steels for hot working with application in forging
Haddad, P. (Villares Metals - Sumaré/SP)

Almoço / Lunch

Coordenador de Sessão / Chairman: Paulo Cetlin - UFMG - Belo Horizonte
Entre na nova era da otimização automática de suas peças forjadas com o software de simulação FORGE 2009

Enter the new era of automatic optimization of your forged parts with FORGE 2009 simulation software
Abric, L. (TRANSVALOR – France)

Ferramenta para o processo de forjamento por ação de laser de CO2

Tool for forging process treated by the CO2 laser action
Vasconcelos, G.; Reis, J.L (IEAv-CTA - SP)




Caracterização metalúrgica e teste de desempenho em matrizes para forjamento a quente revestidas com
carboneto de tungstêncio através do processo hvof
Metallurgical characterization and performance evaluation on tools of hot forging covered by tungsten carbide
through the hvof process
Huff, J. A. (DANA - Porto alegre/RS); Rocha, A. S. (LdTM/UFRGS - Porto Alegre/RS)
Cálculo termodinâmico em dois estágios como uma ferramenta para a análise do processo de tixoforjamento
Two-stage thermodynamic calculation as a tool to analyze the thixoforming process
Heck, N. (UFRGS - Porto Alegre/RS)
18
Julho 2009
Programação
SENAFOR 2009

Forjamento em matriz aberta- a review

Forging in open die forming – a review
Medeiros, L.; Schaeffer, L. (LdTM/UFRGS - Porto Alegre/RS)

Critérios de fratura em conformação

Deformation criterion of failure at plastic flow
Shchukin, V. Y.; Kozhevnikiva, G. V.; Lukiyanovich E. V. (International Cold Forging Group - ICFG - Alemanha)

Uso da simulação numérica para otimização de processo de forjamento

Use of numerical simulation for optimization of forging process
Mello M.; Schaeffer L. (LdTM/UFRGS - Porto Alegre/RS)


Sistemas de fabricação de laminação de tubos sem costura para a indústria automotiva e de geração de energia
Manufacturing systems for ring rolling of seamless rings for the automotive industry till power generating
industry
Gellhaus, M.; Brümmer, M. (SMS Meer-Alemanha)

Coffee Break

Coordenador de Sessão / Chairman: Engº Alexsandro Moraes – UFRGS – Porto Alegre
Lubrificação mecânica no forjamento a frio

Mechanical Coating in Cold Forging
Kok, D.M.; Marx, P.; Sheljaskow, S.
Henkel Nederland Acheson BV, Germany


Dos desenvolvimentos de processos para os conceitos de linha de custo-eficiência para a linha de produção
completa
From process development to full production lines to cost effective line concepts
Hans Saile (Schuler - Alemanha)


Avaliação da Evolução da dureza de peça forjada em liga de alumínio e endurecida por duas diferentes rotas de
tratamento térmico T6
Evaluation of hardness evolution of aluminum alloy forged workpiece and hardening with two different routes of
t6 heat treatment
Lima D. ; Schaeffer L (LdTM/UFRGS - Porto Alegre/RS)

Estudo dos mecanismos de aumento de temperabilidade em aços PL22

Research of the mechanisms of hardenability increase in boron steel
Suski, C. (SENAI - Blumenau/SC); Oliveira, C.(UFSC - Florianópolis/SC)

Nova geração de sistemas de controle para processos de conformação

New generation of forging control systems
Bellotto, P.; Souza, N. (ELDES - Brusque/SC)

Teste do pacote de software LS DYNA em solução de tarefas de laminação transversal

LS DYNA software pack testing at solving tasks of cross rolling

Shchkin, V. Y.; Kozhevnikova, G. V.; Abramov, A. A. (Physical-Technical Institute of National Academy of Sciences of
Belarus - Mink/Bielo Rússia)
Nova prensa de fricção direct drive com motor linear rotativo

New direct drive screw press with rotating linear motor
Bossi, R. (Ficep - Itália)
13ª Conferência Internacional de Forjamento / 13ª International Forging Conference
16 de outubro (sexta-feira) / October 16 th (Friday)
Horário / Time
Atividade / Activity
Coordenador de Sessão / Chairman: Prof. Carlos Oliveira – UFSC – Florianópolis


Otimização do processo de laminação transversal com cunha para a produção de eixos com aço SAE 1045
Optimization of Cross Wedge Rolling (CWR) process for SAE 1045 Steel Shafts production
Silva, M. N.; Button, S.; Regone, W. (UNICAMP - Campinas/SP)

Conformação maciça a frio: redução de custos, aperfeiçoamento da qualidade através de sistemas inovativos
para a lubrificação
Julho 2009
19
Programação
SENAFOR 2009

Cold Forging: lower costs and improvement of quality through innovative lubrication systems
Zwez, P. (ZWEZ-Chemie GmbH- Alemanha)


Influência da composição química da liga no processo de tixoforjamento: uma análise termodinâmica
Influence of the alloy composition on the SSP process: a thermodyma,ic analysis
Heck, N. (UFRGS - Porto Alegre/RS)


Validação das simulações de forjamento. Exemplos de aplicações industriais
Validation of Forging Simulations. Examples of industrial applications
Arfmann, G. (CPM GmbH-Alemanha)




Laminação transversal com cunha de peças em combinação com laminação - forjamento transversal com cunha
Cross-wedge rolling and forging process optimization
Gordienko, A. I.; Shchukin, V. Y.; Kozhevnikiva, G. V. (Physical-Technical Institute of National Academy of Sciences of
Belarus - Mink/Bielo Rússia)
Otimização do projeto de ferramental para o processo de forjamento de peças automotivas utilizando simulação
computacional
Optimization of Die Design for Forging a Turbo-Charger Impeller and a Ring Gear Using Process Simulation
Gunasekera, J. (Universidade de Ohio/EUA)


Siempelkamp - prensas de forjamento inovadoras (design e tecnologia)
Siempelkamp - innovate forging presses (design and technologies)
Bartz, R. (Siempelkamp - Alemanha)

Coffee Break
Coordenador de Sessão / Chairman: Prof. Alexandre da Silva Rocha – UFRGS – Porto Alegre

Desenvolvimento de uma prensa hidráulica para medição do atrito em conformação plástica

A hydraulic press development for friction measurements in plastic deformation


Sinatora, A.; Leite, M. V.; Pritzelwitz, P. V. (LFS/EPUSP - São Paulo/SP); Pires, Campos, D. (Oleodinâmica Sistemas
Hidráulicos e Pneumáticas Ltda - São Paulo/SP)
Análise numérica e experimental da laminação transversal com cunha para produção de pré-formas para o
forjamento a quente
Numerical and experimental analyses of cross-wedge rolling for hot forging billets production
Silva, M. N.; Button, S.; Regone, W. (UNICAMP - Campinas/SP


Desenvolvimentos recentes em forjamento isotérmico para superligas
Recent developments in isothermal forming for super-alloys
Martinelli G. (Forging Technologies - Suíça)

Inovação tecnológica de soldagem de veios lamelares sob pressão

Innovation technology of welding lamellar shafts under pressure


Shchukin, V. Y.; Piatrenka, U. V.; Kozhevnikova, G. V. (Physical-Technical Institute of National Academy of Sciences of
Belarus - Mink/Bielo Rússia)
Avaliação do comportamento do coeficiente de atrito da liga Ti-6Al-4V pelo teste de compressão do anel com
diferentes lubrificantes
Evaluation of behavior of friction coefficient of Ti-6Al-4V alloy by the ring compression test with different
lubrificants
Bueno, A. F.; Moraes, A. S.; Martins, V.; Rodrigues, W. C.; Lima, D. R. S.; Schaeffer, L. (LdTM/UFRGS - Porto Alegre/RS)

Otimização do projeto de matrizes de forjamento a frio através da simulação numérica por elementos finitos

Otimization of the cold forging die project through of numerical simulation by finite elements .
Dal Comuni, J. F.; König,R. G.; Roseira, S. L. A.( Ciser Parafusos e Porcas - Joinville/SC)
Revista oficial
A revista oficial do Senafor
20
Saiba mais sobre o evento acessando:
www.sfeditora.com.br e www.senafor.com.br
Julho 2009
8
Parte
um
Automatização
de uma forjaria
Jan Hutson
Rimrock Corp., Columbus, Ohio, EUA
(Foto) Um fabricante de implantes médicos, Symmetry Medical
Jet localizada em Lansing, Michigan, EUA, utiliza robôs para
suas aplicações. A unidade à direita, guiada por um sistema de
visão, pega uma peça pré-moldada no alimentador e coloca-a em
um forno rotativo. Em seguida pega uma peça pré-moldada já
aquecida deste forno e a coloca dentro da prensa de forjamento.
O robô completa o ciclo colocando outra peça fria no forno. A
unidade à esquerda remove a peça forjada da matriz inferior,
borrifa lubrificante dentro da ferramenta e coloca a peça forjada
na prensa rebarbadora. Uma vez que ela é rebarbada, o robô a
coloca na calha de saída e completa o seu ciclo retornando para
remover outra peça da matriz inferior.
Este é o primeiro de dois artigos desenvolvidos para auxiliar os forjadores a entender a robótica em uma forjaria. Os
leitores terão uma visão geral dos critérios técnicos e comerciais que serão úteis no momento de decidir investir em uma
automação baseada em robótica para uma produção de forjados a quente. Este artigo introduzirá ao leitor o tópico
robôs e apresenta exemplos de aplicações de braços robóticos industriais em processos de produção por forjamento.
E
xistem dois elementos básicos na moderna indústria
dos robôs: o braço mecânico robótico e o controlador
do robô. O braço executa o movimento físico baseado
na instrução dada pelo controlador, que também serve como um
portal de comunicação com o resto do sistema de produção e com
o programador do robô. Os produtores de robôs fornecem robôs
em uma variedade de configurações que vão de alguns centímetros
a alguns metros e suas capacidades de peso variam de alguns
quilogramas a meia tonelada ou mais (Figura 1).
O modelo de um projeto básico de um braço robótico industrial
mudou pouco durante as duas últimas décadas continuando
baseado em uma configuração de seis eixos e servo controlador
(Figura 2). Entretanto, a confiança e desempenho destas unidades
continuaram a evoluir e melhorar tornando-se a parte mais
confiável do equipamento em qualquer processo produtivo.
Um elemento chave nesta evolução tem sido a necessidade dos
produtores de robôs penetrarem nos mercados de produção pesada
contendo a parte mais dura do ambiente produtivo, incluindo
aplicações em forjamento.
Como a maior parte dos dispositivos de estado sólido, os
controladores dos robôs se beneficiaram dos avanços tecnológicos
dos microprocessadores. Eles evoluíram para cabines de controle
menores e menos complexas e tornaram-se significativamente mais
confiáveis e eficientes na sua habilidade de controlar os movimentos
do braço. Além disso, os produtores de robô continuaram a
desenvolver potentes ferramentas de programação com opções
mais simples e interfaces mais amigáveis ao ser humano (Figura 3).
Avanços recentes na tecnologia robótica
Os aspectos práticos no desenvolvimento dos robôs tem se
beneficiado de outros avanços tecnológicos, tanto pelos produtores
de robôs quanto pelos líderes das respectivas indústrias. A lista
destes avanços é quase sem fim e algumas são específicas para
certos produtores que objetivaram um segmento particular da
Julho 2009
21
Figura 1
Figura 2
Eixo 3
Eixo 4
Eixo 5
Eixo 6
Eixo 2
Eixo 1
Figura 1. Robôs
estão disponíveis em
um grande número
de tamanhos e
capacidades
Figura 2. Configuração típica de 6 eixos. Eixo 1 é o principal eixo de rotação do braço mecânico. O eixo 2
permite movimentos para cima e para baixo a partir da posição do eixo 1. O eixo 3 permite movimentos
para cima e para baixo a partir do fim eixo 2. O eixo 4 permite movimentos de rotação a partir da fim
do eixo 3. O eixo 5 posiciona garras para atuar em coordenação com o eixo 6 que provê movimentos de
rotação da garra.
indústria. Entretanto, os avanços gerais que são apresentados a
seguir fornecerão uma luz dentro daqueles que poderão beneficiar
as aplicações em automação.
Programabilidade
Um dos mais importantes desenvolvimentos recentes é a habilidade
em programar os robôs off-line, com o conforto do ar condicionado
do escritório ou até mesmo de casa. A programação off-line fornece
ao técnico a habilidade de desenvolver a maior parte dos caminhos
do robô com um robô virtual, introduzir aquele novo caminho ou
parte da produção em uma célula de produção existente bem como
definir a lógica relacionada que irá se comunicar com o resto do
sistema produtivo sem consumir um tempo valioso de produção no
robô físico. Enquanto é necessário um refinamento in-situ do trajeto,
o tempo desde a concepção até a conclusão é significativamente
reduzido.
Visão
Os pacotes de visão, simplificadamente incluem uma câmera, lentes,
iluminação e uma unidade de processamento, tem permitido uma
incomparável flexibilidade no projeto do sistema e a introdução
no processo produtivo (figura 4). Quando instalado corretamente,
o sistema de guia por visão permite que os robôs automaticamente
reconheçam peças, determinem o posicionamento e a orientação de
peças e as movam, calculando as coordenadas X-Y-Z necessárias para
pegar a peça, e tudo isso em milissegundos. A comunicação entre o
sistema de visão e o robô é geralmente feita através de um sistema de
comunicação em série e necessita de pouco tempo para programação.
É necessário relembrar aos forjadores que a tecnologia do sistema de
visão nem sempre é aplicável a todas as operações de forjamento.
As interferências por infravermelho de peças quentes devem ser
consideradas caso a caso, baseadas em sistemas de visão avançados
ou com integradores capazes de reconhecimento das peças. Além
disso, uma atenção especial deve ser dada à contaminação das lentes
e à falha dos componentes por causa da temperatura. Os desafios em
ambientes de forjamento são consideráveis, e os projetistas devem
lidar com eles de modo eficiente.
Comunicação
Os avanços nas habilidades dos robôs em se comunicar através
de sistemas DeviceNet, ou outros protocolos de comunicação,
junto com outras funcionalidades aperfeiçoadas dos robôs, tem
permitido o estabelecimento de uma abordagem reversa para a
operação dos robôs no chão de fábrica. Através de integração com
os tradicionais e robustos painéis de controle industriais, até o
mais inexperiente operador pode facilmente mover os robôs para
locais pré-definidos, ajustar os parâmetros normais de produção e
monitorar os status dos robôs, sem a necessidade de nenhum medo
de que haja problemas com a negociação com interfaces HMI ou
que ele irá danificar os códigos sofisticados de programação.
Aplicações Práticas dos Robôs em
Forjarias
Os quatro exemplos a seguir oferecem uma
visão de alguns dos diferentes modos de
automatização com robôs para aplicações
em forjamento à quente (Figura 5). Está não
é uma lista muito abrangente, mais inclui os
casos mais usuais de automação com robôs.
Alguns podem incluir as rígidas e tradicionais
automações para completar os processo
Figura 3. Interface de programação do robô
22
Julho 2009
Figura 4. Típico sistema de visão compacto
e torná-lo economicamente viável. Em qualquer aplicação, as
comunicações entre equipamentos e a segurança do operador
devem ser sempre consideradas.
Figura 5. Instalação virtual com robôs (o robô spray está
atrás da prensa).
Robô para carregamento de peças
Este é um excelente ponto para começar para um usuário de
robôs iniciante. Neste sistema, o robô, (figura 5, #1) pega a peça
de trabalho do alimentador e a coloca no primeiro estágio da
ferramenta de forjamento. Embora este sistema seja simples, ele
necessita de um planejamento cuidadoso. Um aspecto positivo
deste sistema é que caso as peças de trabalho sejam padronizadas,
os custos de implementação e de programação serão tão baixos
quanto eles proverão fácil adaptabilidade para uma variedade de
peças. Os pontos chaves para serem considerados são:
• Local dos fornos para aquecimento
• Como tratar as peças de trabalho que não atendem a
temperatura de processo
• Como tratar a interface de operação com o robô enquanto
este estiver em produção
• O alcance do robô
2
1
3
JARGÃO DO ROBÔ
Carregamento do Rebarbador-Prensa
Esta parece ser uma operação simples, mais considerações especiais
devem ser feitas ao carregamento de peças não processadas com
rebarbas e peças processadas sem rebarbas com a mesma garra.
Neste sistema (figura 5, #2), o robô pega a peça que ainda apresenta
rebarba em seu perímetro (a partir do alimentador do processo
anterior ou de uma operação final de forjamento), e a coloca na
matriz do rebarbador, onde ele espera pelo término do ciclo e
coloca a peça no leito de resfriamento. Os pontos chaves que devem
ser considerados são:
• Procedimento com/sem rebarba na peça
• Como tratar as peças no sistema nas ausências do robô (entre
os ciclos)
• O alcance do robô
A transferência das Peças
Esta é uma aplicação mais difícil que os exemplos anteriores. O
aspecto de maior desafio é como pegar/lidar com as peças no
processo de maneira econômica e confiável (figura 5, #3). Embora
existam muitos fatores que dificultem a definição desta aplicação,
um fator positivo a torna economicamente atrativa. Como o robô
está lidando com as peças nos pontos de uso, em geral, é atribuída
ao robô a tarefa de aplicar lubrificante às peças. Os pontos chaves
para serem considerados são:
• Localização do robô,
• Como tratar o sistema nas ausências do robô,
• Procedimento para tratar as rebarbas da peças no perímetro,
• O alcance do robô,
• A alteração da geometria da peça do estado inicial para o final
Robô para spray (não mostrado)
Este pode ser um modo muito consistente para aplicação de
lubrificantes nas matrizes, o qual conserva a temperatura das
matrizes, eleva a vida útil das matrizes e das peças. Os parâmetros
Eixo
O ponto de pivotagem de quaisquer duas conexões
mecânicas em um braço robótico. Os robôs tipicamente
apresentam 6 eixos.
Braço Superior
A parte do braço mecânico em que são fixadas as garras.
Geralmente, o braço superior é mais articulado do que forte.
Pulso
É a parte do braço superior que torna o braço flexível para o
manuseio da peça de trabalho.
Garras
As garras em geral são projetadas pelos clientes e em geral
são mais caras do que o restante das peças do sistema. A
garra pode ser pequena, mais a engenharia por trás dela
para fazê-la funcionar em todas as situações é significante.
Gerência
dos Cabos e
Mangueiras
A arte de projetar um método para controlar cabos e
mangueiras para o braço articulado sem prejudicar a flexibilidade de movimentos
Interface de
programação
É o mecanismo de configuração do robô através de uma
interface amigável.
Integração de
sistemas
Integração de sistemas é o ato de projetar e construir
um sistema robótico para realizar uma ou mais tarefas
automatizadas.
Aplicação
Uma aplicação de um robô, refere-se ao tamanho do robô e
a tarefa que ele irá desenvolver.
Automação
flexível
Pode ser vista como um sinônimo de automação robótica
Capacidade
de carga do
robô
É a quantidade de carga que um robô foi projetado para
manusear. Desde que o trabalho mantenha-se abaixo deste
limite, a vida útil do robô será máxima.
Centro de
Gravidade
Em complementação à capacidade de carga do robô, deve
ser considerado o centro de gravidade, o qual deve incluir a
massa da garra e da peça. Observa-se que o centro de gravidade está em constante mudança devido ao movimento do
braço robótico, e portanto a capacidade de carga do braço é
sempre inferior ao limite.
Envelope de
trabalho
É a região que o braço robótico pode acessar. Os robôs
podem posicionar a garra em qualquer direção entre desta
região.
Célula de
trabalho
É a região que o(s) robô(s) trabalha(m) e que é protegida
por algum sistema de segurança .
Julho 2009
23
de spray, o caminho e a velocidade do robô quando combinados
provêm um sistema muito confiável para a lubrificação das peças.
Enquanto esta é uma das aplicações de mais baixo custo, considerase um sistema automatizado de spray que ande junto com o robô.
Os sistemas de spray, especialmente para lubrificantes grafíticos,
necessitam de grande manutenção preventiva de modo a mantêlos confiáveis e reprodutíveis. Os pontos chaves para serem
considerados são:
•A localização do robô spray,
•Como tratar as operações com as interfaces de produção
durante a produção
•Como tratar o sistema nas ausências do robô,
•O alcance do robô
Implantação dos robôs com segurança
A importância do pessoal da segurança não pode ser subestimada.
Apesar de que todas as companhias que possuem automação
robótica, estejam familiares com a norma ANSI/RIA R16.06-1999
(American National Standard for Industrial Robots and Robots
System – Normas de Segurança). A proposta desta norma é prover
regulamentações para as indústrias de manufatura, remanufatura
e reconstrução, instalação de sistemas robóticos e métodos para
manter a segurança dos operadores.
24
Julho 2009
Esta norma provê detalhes e estabelece critérios de segurança
para os trabalhadores que se situam nas proximidades de robôs em
serviço. Ela é muito técnica e é subdividida em tópicos específicos
para segurança. Qualquer fornecedor de robôs conhece esta norma
e a define facilmente para seus clientes onde ela se aplica. Assim
não é necessário que cada engenheiro conheça cada detalhe desta
norma, mais sim saiba que ela existe e quais os benefícios que
advém dela.
É impossível definir a segurança com robôs em um único
trabalho, e a RIA promove seminários dedicados inteiramente a
este tema. Entretanto, é geralmente aceito que os trabalhos com
braços robóticos e humanos, ou apoio aos operadores, não deve ser
feito sem que existam barreiras entre ambos, sejam estas barreiras
mecânicas ou sistemas de segurança elétricos separando ambos.
O autor Jan Hutson é especialista sênior em
robótica para aplicações em forjarias e fundições.
O leitor que desejar mais informações sobre este
artigo é encorajado a entrar em contato através do
e-mail: [email protected]
Desenvolvimento de materiais
para matrizes de forjamento:
da pesquisa à aplicação
O
Patricia Miller, gerente técnica sênior, BohlerUddeholm Corporation
A escolha do uso de um novo aço ferramenta para
aplicações em forjamento requer uma análise cuidadosa
de todos os possíveis problemas e um bom entendimento
dos mecanismos de falha que podem diminuir a vida
útil da ferramenta. Este artigo lança um olhar sobre
vários fatores chave no desenvolvimento, em relação às
propriedades físicas e mecânicas, que conduzirão ao
desenvolvimento de novos aços ferramenta.
s dados históricos sobre a vida útil das matrizes de
forjamento estão bem documentados. Um estudo em
mais de 120 diferentes tipos de cavidades de 20 diferentes forjadores mostraram que mais de 70% de todas as falhas em
matrizes de forjamento estão relacionadas com desgaste abrasivo;
mais de 25% são devido à fadiga mecânica e trincamento; e fadiga
térmica e deformação plástica correspondem ao restante. Entretanto, esta informação fornece somente um foco para o desenvolvimento de materiais e um ponto inicial para a seleção de materiais. É
o entendimento destes fenômenos e o que fazer a respeito deles que
conduzem ao desenvolvimento adequado e ao uso de novas classes
de materiais para matrizes de forjamento.
Neste artigo olharemos para os novos desenvolvimentos em
aços ferramenta para aplicações em forjamento com ênfase nas
características técnicas destas classes e em suas aplicações.
detalhes dos parâmetros de recobrimento, fornecer amostras
para recobrimento; e estabeleça os parâmetros de produção.
• Fazer e acompanhar os testes – acompanhar o desempenho
da ferramenta e fotografar os resultados regularmente.
• Aplicar os resultados em uma ferramenta.
• Aplicar os resultados em um grupo de ferramentas.
Dois dos mais importantes estágios destas avaliações são a
identificação adequada dos mecanismos de falha da ferramenta e a
execução e acompanhamento dos testes. Se um destes dois estágios
não for realizado de forma apropriada, então todos os esforços
terão sido em vão. Uma vez que os mecanismos de falha estejam
determinados, muda-se o enfoque para uma adequada seleção do
material para a ferramenta.
Etapas no desenvolvimento de um novo aço ferramenta
Para o sucesso é necessário uma análise metódica de como melhorar o desempenho da ferramenta. A seguir é apresentado um breve
resumo de algumas das etapas mais importantes na análise da ferramenta:
• Escolher uma ou duas áreas em que o desempenho é fraco.
• Cuidadosamente determinar os mecanismos de falha da
ferramenta. É necessária uma análise completa da falha.
• Rever o desempenho passado do material atual. Determinar o
que é o material e como ele é produzido, tratado termicamente,
usinado, etc. Fazer simulações.
• Rever o ambiente de produção e os fatores que podem afetar
o desempenho da ferramenta.
• Fazer testes: decidir o número de amostras da ferramenta por
teste; obter o ciclo térmico detalhado para cada teste; obter os
Propriedades dos materiais para matriz
O perfil de propriedades de um aço ferramenta para matrizes de
forjamento apresenta uma série de características gerais que sempre serão necessárias em qualquer operação de forjamento.
• O aço deve apresentar melhores propriedades físicas do que
os aços ferramenta convencionais.
Julho 2009
25
• O aço precisa apresentar dureza suficiente e capacidade de
mantê-la a altas temperaturas.
• O aço precisa ter o nível de resistência à tração à quente
melhorada.
•O aço precisa ter boa tenacidade e ductilidade em
temperaturas baixas e elevadas.
• O aço precisa ter temperabilidade suficiente e manter a
resistência ao desgaste e as propriedades térmicas quando as
matrizes são submetidas à ciclagem térmica.
• O aço precisa ter adequada resistência à fadiga.
O desenvolvimento de aços ferramenta para aplicações em
forjamento tem sido focado em duas áreas. A primeira é o
enriquecimento em elementos de liga. Esta, devido ao seu alto
custo e capacidade, são direcionadas para forjamentos pequenos e
médios e aplicações nas quais há um longo tempo de contato entre
a matriz e o material forjado. A segunda é no processo de produção
do aço que permite que ferramentas maiores, blocos de grandes
dimensões, tenham uma melhor uniformidade das propriedades
mecânicas. Uma compilação de alguns materiais comuns para
ferramenta e respectivas composições químicas é apresentada na
Tabela 1.
É importante entender que a química sozinha não diz a
história completa das capacidades do aço, o motivo pelo qual
é muito importante verificar como o aço é processado. Se o
aço não é refundido, é necessário estipular a mínima razão de
redução no forjamento e saber se houve um tratamento térmico
de homogeneização para alcançar boas propriedades em aço
produzido em uma classe convencional.
Se o aço for refundido, é necessário avaliar como e em que
tipo de unidade. Nem todos os aços refundidos são produzidos
utilizando a mesma tecnologia. Por exemplo, classes como o
Uddeholm´s Premium H13 (Orvar Superior), Dievar e o Bohler´s
Premium H13 são refundidos por meio de solidificação controlada
em um banho de aço e sob atmosfera protetora, produzindo uma
melhor homogeneidade da estrutura e maior limpeza do aço do
que nos antigos fornos ESR. As classes VMR da Bohler são fundidas
em fornos a arco de re-fusão sob vácuo, obtendo níveis de limpeza
altíssimos. Um exemplo de melhora na tenacidade devido à prática
de produção de um aço mais limpo é apresentado na Figura 1.
65
45
35
25
Tabela 1: Classes de aços ferramenta e respectivas
composições químicas.
15
Classe
%C
%Mn
%Si
%Cr
%Mo
%V
AISI H13
1.2344
0,39
1,1
0,40
5,2
1,4
1,0
1.2343
0,38
1,1
0,40
5,0
1,3
0,4
Bohler W400 VMR
~1.2343
0,37
0,2
0,3
5,0
1,3
0,5
Uddeholm QRO90
Supreme
-
0,38
0,75
0,3
2,6
2,3
0,9
1.2367
0,38
0,40
0,40
5,0
2,8
0,55
-
0,35
0,50
0,20
5,0
2,3
0,5
Bohler W303 ISODISC
Uddeholm Dievar
0,20
0,25
5,0
2,8
0,65
-
-
0,50
0,20
0,20
4,5
3,0
0,55
-
26
15
18
Têmpera rápida = 12,7 ft-lbf
16
14
12
10
VMR
8
VMR
Refundido
VMR
Refundido
Convencional
Julho 2009
12
9
7,5
6
Remelted
6
0
13,5
10,5
Têmpera lenta
= 8,2 ft-lbf
= 4,5 ft-lbf
Conventional
46,8 HRc
2
Centro
W360 Isobloc
20
-
0,38
Superfície
W400 VMR
Fig. 2. Condutividade térmica, tenacidade e dureza de algumas
novas classes de aço ferramenta. Condutividade térmica
medida na temperatura ambiente.
~1.2367
Fig. 1. Comparação da ductilidade do aço ferramenta
em função do processo de fabricação do aço. VMR indica
o método de re-fusão do aço sob vácuo. Observe a
uniformidade entre superfície e centro para os métodos de
processamento por re-fusão e VMR.
Dievar
PH13
4
Convencional
Resistência ao impacto relativa
Bohler W360 ISOBLOC
5
4,5
45,4 HRc
45,7 HRc
HT A
HT A: λ=0,6
HT B: λ=0,6
HT C: λ= 28
HT D: λ=28
HT E: λ=28
HT F: λ= 28
HT B
HT C
3
46,5 HRc
43,1 HRc
HT D
Tenacidade ISO-U [J]
Bohler W403 VMR
%W
Tenacidade [ft-lbf]
Aço
AISI H11
Tenacidade (ft-lbs) | Condutividade térmica (W/m°C) | Dureza (HRC Max.)
55
45,0 HRc
HT E
1,5
HT F
/ 550˚C/1h/L > 595˚C/2h/L > 595˚C/2h/L // 46,8 HRc
/ 550˚C/1h/L > 580˚C/8h/L > 580˚C/2h/L // 45,7 HRc
/ 550˚C/1h/L > 595˚C/2h/L > 595˚C/2h/L // 45,4 HRc
/ 550˚C/1h/L > 595˚C/8h/L > 595˚C/2h/L // 43,1 HRc
/ 550˚C/1h/L > 580˚C/2h/L > 580˚C/2h/L // 46,5 HRc
/ 550˚C/1h/L > 580˚C/8h/L > 580˚C/2h/L // 45,0 HRc
Fig. 3.Hardness
Tenacidade em Joules em função das modificações no
tratamento
térmico.
Thermal
Toughness
Melhorias nas propriedades dos aços ferramenta
Propriedades físicas – As tensões induzidas termicamente são
proporcionais ao coeficiente de expansão térmica, ao módulo de
elasticidade e às diferenças de temperatura durante o processo de
forjamento. A diferença de temperatura e a máxima temperatura
podem ser reduzidas aumentando a condutividade térmica, o que
também pode reduzir os gradientes de temperaturas e as tensões
resultantes na ferramenta. Uma vantagem destes novos aços ferramenta engenheirados é que suas condutividades térmicas são
aumentadas para valores acima do AISI H13, como mostrado na
Figura 2.
Microestrutura – Um bom tratamento térmico é essencial para o
sucesso das ferramentas nas aplicações de forjamento. Quando as
taxas de resfriamento são baixas devido às capacidades marginais
do tratamento térmico, um desejo de minimizar a variação dimensional após o tratamento térmico (diminuindo assim o tempo de
usinagem) ou se o tamanho da secção dos blocos de forjamento
aumentou, a microestrutura do aço apresenta um aumento na porcentagem de bainita. Testes com aquecimentos cíclicos em amostras do aço ferramenta H11 indicaram que ocorre uma deformação
localizada na bainita, a qual é associada com o início do aquecimento. A tenacidade também pode ser significativamente diminuída, como mostrado na Figura 3.
Apesar de um tratamento térmico adequado poder melhorar as
propriedades de todos os aços ferramenta para trabalho a quente,
os novos aços ferramenta podem aperfeiçoar estas propriedades
atrasando significativamente a formação de carbonetos e da bainita.
Isto significa que blocos maiores podem ser tratados termicamente,
obtendo melhor uniformidade da estrutura mesmo em seções
transversais mais grossas ou reduzindo as taxas de resfriamento
˚C
1100
1800
1000
1600
900
1400
1200
1000
800
Premium H13
Carbonetos
Perlita
Carbides
700
500
400
400
200
200
100
Ms
Bainita
1
10
0.0079
0.2
W360 (51HRc)
1.2367 (51HRc)
T = 600˚C (1112˚F)
10
100
Tempo de permanência à temperatura (min)
M1
Martensita
M1
W360 (57HRc)
140%
120%
100 1,000 10,000100,000
1 10 1001,000
Horas1
10
0.059
1.5
Ac3 = 940˚C (1725˚F) H13
Ac3 = 915˚C (1680˚F) H11
Ac3 = 890˚C (1634˚F) Dievar
0.394
10
3.54
90
1000
Fig. 5. Dureza do W360 Isobloc em função do tempo de
permanência a 600°C. Mesmo para durezas mais baixas de
51HRC, a dureza do material não amolecerá antes dos 800
minutos, em comparação com o 1.2367, cuja dureza começa
a diminuir aos 40 minutos.
600
300
Premium H11
800
600
Segundos
Dievar
Resultado de aplicações
Têm sido significantes os resultados positivos encontrados para
os novos materiais para ferramentas. Em um caso, uma prensa de
parafuso foi utilizada para produzir uma roda de cremalheira do
aço 1.2312 com temperatura de forjamento entre 1150 e 1180°C.
A matriz tinha 280mm x 150mm x 65mm e pesava 640 gramas. A
matriz anterior era feita do aço H13, endurecido para 50-52 HRC
e nitretada. Um desgaste severo era algo óbvio após a produção de
3000 peças. A mudança para o aço da Bohler W360 Isobloc com
dureza de 56 HRC sem nitretação foi capaz de obter uma melhora
de mais de 120% e permitiu 4 re-trabalhos na matriz.
Dureza à temperatura [LDL]
˚F
2000
(Figura 4).
Dureza a quente – Os aços ferramenta perdem sua dureza se operados em temperaturas mais altas do que a temperatura na qual
atingem o pico de dureza secundária. As novas ligas têm sido desenvolvidas com aumento na retenção da resistência em temperaturas elevadas enquanto levam mais tempo para reduzir a dureza comumente vista pelos materiais de matrizes para trabalho a
quente. Como mostrado na Figura 5, com as classes de alta dureza
contendo molibdênio, o tempo no qual o aço falhará, com a mesma
dureza inicial, para a liga 1.2367 será 10 vezes maior. Além disso,
para longos tempos de contato e temperaturas mais altas, estas
classes deveriam ser consideradas.
100%
Minutos
100
80%
23.6 Inch Ø
600 mm
60%
40%
Ac1 = 850˚C (1562˚F) H11
Ac1 = 840˚C (1545˚F) H13
Ac1 = 820˚C (1508˚F) Dievar
20%
0%
Fig. 4. Curvas CRC para o Dievar, Premium H13 e Premium
H11. As reações de precipitação de carbonetos e da bainita são
atrasadas para o Dievar com aumento do tempo de resfriamento.
1.2344
Bohler
W360
Isobloc
Fig. 6. Exemplo de uma matriz de forjamento apresentando
uma melhora significativa na vida útil da ferramenta.
Julho 2009
27
Nós conduzimos um trabalho para melhorar não somente o
material da ferramenta, mas também o tratamento térmico. Uma
matriz (Figura 7) foi produzida inicialmente com o material padrão
H13. O material da matriz foi mantido o H13, mas a fonte de aço
mudou. O que, com o controle e melhora no tratamento térmico,
aumentou a vida média da matriz de 3.000 peças para 3.700 peças.
Quando o Dienvar foi introduzido, esta média aumentou para mais
de 7.000 peças. Então, para uma melhora adicional da situação, a
parte externa da matriz foi substituída pelo Dievar e parte interna
pelo W360 Isobloc. A vida da matriz foi para 20.000 peças com o
Dievar e 10.000 peças com o W360 Isobloc.
Nosso último exemplo é um nariz de punção (Figura 8). É
interessante olhar para o desgaste a quente da superfície do aço
H13. Na verdade, o dano à ferramenta é função da fadiga térmica
e também do desgaste. Uma mudança do material para um aço
mais resistente ao calor, tipo 1.2367, mais do que dobrou a vida
do punção.
Conclusões
Para se obter a melhor economia em ferramentas para forjamento
é importante seguir uma metodologia para avaliar os novos materiais para ferramenta e os processos relacionados. Este artigo
examinou algumas propriedades chaves nos materiais e mostrou
como as recentes melhorias no desenvolvimento de aços ferramenta criaram novas classes de materiais que podem direcionar o interesse em muitas aplicações de forjamento.
Este artigo foi adaptado de um trabalho apresentado no
Congresso Internacional de Forjamento realizado em Chicago
em setembro de 2008, pela autora Patricia Miller, gerente
técnica sênior da Bohler-Uddeholm, Elgin, III, EUA. Ela pode
ser contatada pelo telefone +1 800-652-2520 x8732 ou pelo
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Todas as fotos e gráficos são cortesia da Bohler-Uddeholm Corporation.
Média de 3.700
peças (H13) com
tratamento térmico
controlado
Parte externa com
Dievar ~20.000
Parte interna com W360 ~10.000 cada
Média de 3.000 peças (H13)
Dievar 7.000 + (Identificação de falha)
Fig. 7: A matriz original obteve uma média de 3.000 peças.
Quando o tratamento térmico foi melhorado, a média aumentou
para 3.700 peças. O uso do Dievar para a matriz inteira resultou
em uma média de mais de 7.000 peças antes de ocorrer desgaste
e trincamento. Utilizando o Dievar na parte externa da matriz e
W360 Isobloc na parte interna, a média aumentou para 10.000
peças.
Média de 3.000 peças (H13)
Média de 3.000 peças (H13)
Figura 8: Melhora na vida do punção utilizando uma liga
convencional 1.2367.
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Revista oficial
Artigo Senafor
Aços microligados
para forjamento uma atualização
Eng. Leandro Medeiros da Silva, UFRGS
Prof. Lirio Schaeffer, UFRGS
Aços microligados são conhecidos como aços de alta resistência e baixa liga (ARBL), sendo constituídos por um
grupo específico de aços com composição química especialmente desenvolvida para alcançar elevados valores
de propriedades mecânicas. Constitui-se na prática de se adicionar pequenas quantidades de elementos, como o
nióbio (Nb), o vanádio (V) e o titânio (Ti). Cada elemento apresenta uma aplicação mais adequada. O titânio é mais
indicado para o controle do tamanho de grão durante o reaquecimento. O nióbio para o controle do tamanho de
grão austenítico durante o processamento retardando a recristalização. Os aços microligados ao vanádio podem
manter uma grande quantidade de vanádio em solução na austenita e na decomposição da austenita, podendo ser
usado para o endurecimento por precipitação, em baixas temperaturas. Esses aços são largamente empregados no
forjamento de peças metálicas, especialmente na área automotiva, por isso há grande importância de se conhecer
os principais estudos e avanços atingidos ate o momento atual.
A
indústria brasileira tem aderido a tendência mundial pela
substituição de aços convencionais por aços microligados, que recebem pequenas quantidades de elementos
como o nióbio(Nb), o vanádio(V) e o titânio(Ti). Já conhecidos
por sua alta resistência e tenacidade, os aços microligados dispensam tratamentos térmicos posteriores, o que reduz o tempo do
processo de fabricação e os custos com energia. Os aços microligados foram desenvolvidos a partir dos anos 1950, e são objetos de
estudo em varias universidades brasileiras.
No forjamento, por exemplo, o aço “convencional” é cortado,
aquecido e prensado por ferramentas chamadas de matrizes, ganhando assim a geometria do produto desejado. Tal processo é
normalmente rápido, durando de duas a três horas até a entrega da
matéria-prima á linha de produção. No entanto ocorrendo problemas de deformação durante o forjamento, há necessidade de um
tratamento térmico posterior. “O material precisa esfriar até quase
a temperatura ambiente e só então volta ao forno para a sua homogeneização, exigindo-se outra fase de aquecimento”, tratando-se
de temperaturas de até 1200 graus centigrados, há um grande hiato, entre a saída da prensa, o resfriamento e o tratamento térmico,
significando um atraso médio de três horas no processo de fabricação. Da onde se pode imaginar o prejuízo em termos de tempo
e energia.
No caso dos aços microligados, o próprio calor remanescente do
30
Julho 2009
forjamento é suficiente para que se promova a homogeneização já
na fase de resfriamento do material. As propriedades mecânicas,
como resistência e tenacidade, são obtidas com o controle de fenômenos metalúrgicos associados à composição química que ocorrem no plano estrutural.
Evolução histórica dos aços microligados
Em 1916, com o objetivo de aumentar a resistência mecânica dos
aços doces, aparecem os primeiros trabalhos nos Estados Unidos,
que mais tarde originam os aços denominados de aços de baixa liga
e alta resistência (HSLA – High Strengh how Alloy Steels). Em 1934
como descreve sobre um aço de médio Carbono ligado ao Vanádio
onde obtém um tamanho de grão mais fino e uniforme atingindo
tensão de escoamento de 300N/mm2. A empresa Vanadium Co
iniciou a produção de aços médio Carbono com Manganês e
Vanádio atingindo tensão de escoamento de 345N/mm2 e altos
valores de resistência ao impacto.
Mais tarde, na década de 50, iniciou-se a comercialização dos
aços ligados ao Nióbio . Em seguida surgiram os aços com Titânio
com grande influência no refino do grão. Na Alemanha em 1972
com o objetivo de reduzir os custos, eliminando os tratamentos
térmicos, surgiram as primeiras aplicações em virabrequins para
automóveis. Estes estudos continuam em períodos bem recentes
também na fabricação de virabrequins no Brasil, então com as apli-
Revista oficial
Artigo Senafor
cações de simulações computacionais de análise da microestrutura.
Características do processo
A fig. 1a mostra o procedimento convencional de forjamento de
aços. Destacam-se as operações de têmpera e revenido (TR) além
de outro tratamento de alívio de tensões e desempenamento dos
componentes. A fig. 1b mostra a alternativa com aços microligados
com resfriamento controlado através da temperatura de forjamento.
Com o objetivo de minimizar esforços e desgastes das matrizes as
forjarias optam convencionalmente por temperaturas mais altas. É
necessário o conhecimento das curvas de escoamento para quanti-
Figura 2. Procedimento com diferentes taxas de resfriamento.
A formação da austenita em aços é de considerável interesse técnico no forjamento de aços carbono e é o primeiro estágio
significativo na transformação microestrutural em aquecimento.
Usualmente em processos de forjamento de componentes são empregados os aços com microestrutura de partida composta principalmente de ferrita e perlita. No campo austenítico, conforme a
temperatura é aumentada, compostos presentes como precipitados
são dissolvidos. As propriedades finais exibidas por um produto
processado termomecanicamente são determinadas pela microestrutura ao final do processamento. Sendo muito importante a forma na qual a transformação de fase se dá durante o resfriamento no
processamento termomecânico.
Figura 1. a) Operações de tratamentos térmicos em aços
convencionais, b) Procedimento no forjamento de aços
microligados.
ficar o efeito da redução de temperatura no aumento da tensão de
escoamento. Com a redução da temperatura de forjamento obtémse uma microestrutura mais refinada. A combinação da redução de
temperatura e uma apropriada taxa de resfriamento (fig. 2) conduzirá a obtenção de melhores propriedades mecânicas e redução de
tempo operacional quando comparado com o processo convencional que é mostrado esquematicamente na fig. 1a.
Para grande parte dos aços forjados deseja-se obter uma microestrutura formada por ferrita-bainita e martensita. Esta microestrutura combinada com uma segunda fase endurecida. Uma
temperatura de forjamento mais baixa permite uma dispersão
homogênea da ferrita. Numa primeira etapa do resfriamento mais
lento ocorre a formação da ferrita. Um resfriamento mais acelerado
numa segunda etapa dá origem a segunda fase endurecida oriunda
da transformação bainita/martensita fig. 3.
Solubilidade dos elementos microligantes
Os nitretos são menos solúveis na austenita do que os carbonetos
correspondentes, especialmente para o titânio e o vanádio. Isso implica que o nitrogênio tem papel importante nos aços microligados.
Apesar das simplificações utilizadas nas relações de solubilidade, o
conhecimento das solubilidades dos carbonetos e nitretos microligantes é uma ferramenta muito útil pois fornece informações importantes para direcionar a adição de microligantes. Na seleção de
elementos deverão ser levadas em conta as propriedades mecânicas
e metalúrgicas finais desejadas, pois mais de um elemento pode ser
necessário para contemplar determinada exigência.
Cabe ainda salientar que foram desenvolvidos softwares que
apresentam vários modelos que permitem calcular as fases presentes, a fração volumétrica, a composição das partículas a diferentes
temperaturas e interações entre microligantes para composições
específicas dos aços ou a fração recristalizada.
Características desejadas em aços forjados
As características essenciais que se espera de aços para essas aplicações são:
• Limite de escoamento na região de 350 a 415 MPa;
• Boa soldabilidade;
• Alta resistência a decoesão lamelar;
• Alta tenacidade na Zona afetada pelo calor, ZAC;
• Boa tenacidade a fratura nas temperaturas de operação;
• Alta resistência a fadiga;
• Alta resistência ao desgaste;
• Boa formabilidade;
• Manter ductilidade.
Precipitação dos elementos microligantes
É de fundamental importância conhecer a evolução da precipitação
que ocorre nestes aços durante seu processamento industrial, uma
vez que ela exerce influência fundamental em diversos fenômenos
metalúrgicos:
Julho 2009
31
Revista oficial
Artigo Senafor
- Restrição ao crescimento dos grãos austeníticos durante o
reaquecimento das placas, graças à força de arraste exercida por
uma fina dispersão de precipitados;
- Retardamento ou supressão da cinética de recristalização da
austenita após a deformação a quente, através da força de arraste
exercida pelos precipitados sobre os contornos de grão austeníticos
que migram. Convém lembrar que, neste caso, há alguma
controvérsia quanto ao papel dos elementos de micro-liga em
solução;
- Alteração na temperabilidade das ligas. Por um lado, o refino de
grão austenítico típico dos aços microligados leva a um decréscimo
em sua temperabilidade devido à maior quantidade de sítios
favoráveis à nucleação da ferrita. Por outro, a relativa imobilidade
dos contornos austeníticos cria condições mais favoráveis para a
segregação de elementos de liga para essas interfaces. Daí resulta
uma redução na energia superficial do contorno de grão, o que inibe
a constituição de constituintes não martensíticos, aumentando
conseqüentemente a temperabilidade da liga;
- Aumento considerável na resistência mecânica do produto final,
ainda que em prejuízo de sua tenacidade, em função da precipitação
de compostos de micro-liga na ferrita.
Tais fatos justificam a necessidade de se conhecer o mais precisamente possível a fração e composição química dos precipitados
e da austenita em função da temperatura de reaquecimento do aço
microligado. Desse modo, pode-se determinar a composição química da liga e as condições de processamento mais favoráveis para
que o produto adquira as propriedades desejadas. A composição da
austenita, bem como a quantidade e composição dos carbonitretos
de elementos de micro-liga, é determinada pelo equilíbrio termodinâmico alcançado durante o tratamento de austenitização. Nos
aços microligados de baixa liga podem-se formar dois tipos de compostos binários: nitretos e carbonetos de micro-liga (nióbio, titânio,
vanádio e zircônio), em função de sua composição química. Esses
elementos, com exceção do nióbio, apresentam maior afinidade química com o nitrogênio do que com o carbono, de onde resulta a
maior estabilidade termodinâmica dos nitretos. Esses precipitados,
excetuando-se o VN e o ZrN, apresentam estruturas cristalinas similares, do tipo NaCl. No caso dos compostos a base de vanádio e
zircônio, a faixa de solubilidade mútua é restrita, devido à grande
diferença de diâmetros atômicos.
Aplicações
Os aços microligados podem ser considerados um dos mais importantes materiais usados na construção mecânica, empregados em
componentes estruturais das indústrias automobilística, aeronáutica e petroquímica. Suas propriedades mecânicas são ajustadas pelo
controle da composição química e pelo processamento termomecânico. O refino de grão ferrítico e o endurecimento por precipitação
de carbonitretos de nióbio, titânio e/ou vanádio são tidos como os
principais responsáveis pelos elevados níveis de resistência mecânica observados.
Para o processo de forjamento a quente, a utilização de aços microligados tem uma extensa aplicação em componentes automoti32
Julho 2009
vos. Isto deve-se ao baixo custo de fabricação já que os primeiros
aços microligados forjados suprimiram do produto final os tratamentos térmicos posteriores. A razão disto é que as propriedades
mecânicas são obtidas pelo controle dos fenômenos metalúrgicos
como endurecimento por precipitação e controle do da evolução
microestrutural. Portanto, as propriedades são alcançadas diretamente no final do processo de forjamento.
Figura 3. Procedimento esquemático do resfriamento.
O vertiginoso desenvolvimento dos aços microligados, particularmente no campo das aplicações estruturais, navais e petrolíferas,
se deve basicamente às melhores características de tenacidade desses
materiais para níveis relativamente altos de resistência mecânica e
boa soldabilidade. Além disso, seu preço é menor que o dos materiais tratados termicamente, uma vez que suas características mecânicas finais são conseguidas diretamente do calor de laminação.
Sob este aspecto, a laminação controlada se revelou um tratamento
termomecânico indispensável para se conseguirem tais características a partir das ligas microligadas ao Nb, Ti e/ou V. Desse modo,
tornou-se possível a produção de chapas grossas adequadas à fabricação de tubos petrolíferos segundo as normas API 5L-X60, X70 e
até mesmo X80, desde que sua espessura de parede não ultrapasse
20 mm.
Conclusão
Os aços microligados são uma ótima opção para a diminuição de
custos, diminuem etapas no processo de fabricação (tratamentos
térmicos) e assim reduzem o tempo global do processo de produção.
Estão cada vez mais presentes na industria nacional e são objeto de
pesquisa em muitas universidades brasileiras, mas ainda existe muito a ser feito e estudado para sua otimização e para o seu adequado
uso na industria nacional. Por isso o investimento no estudo nos
mecanismos de endurecimento, condições de forjamento e laminação, e a influencia de cada elemento de liga é indispensável para o
futuro dos aços microligados no Brasil.
Autores: Eng. Leandro Medeiros da Silva, UFRGS, e-mail: leandro.silva@
ufrgs.br e Dr. Prof. Lirio Schaeffer, UFRGS, e-mail: [email protected]
Foto: Cortesia de Wodin, EUA.
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34
Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini 936 - cj 31/32 3º
andar - São Paulo/SP
(11) 3055-1660
www.autonics.com.br
[email protected]
Rodovia Luiz Rosso KM 03
Criciúma/SC
(48) 3461-4800
www.blauthdobrasil.com.br
[email protected]
Rodovia Luiz Dumont Villares km2
Pindamonhangaba/SP
(12) 2126-7200
www.villares.com.br
[email protected]
Avenida Alvaro Guimarães 322
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4341-3020
www.riello.com.br
[email protected]
Avenida Prefeito Alberto Moura 900
Sete Lagoas/MG
(31) 2106-8600
www.cieautomotive.com.br
[email protected]
Rua Goiás 501
Diadema/SP
(11) 4070-9500
www.brasmetal.com.br
[email protected]
Rua Carlos Germano Bürckle 870
Novo Hamburgo/RS
(51) 3587-3901
www.casadasresistencias.com.br
[email protected]
Julho 2009
Avenida das Indústrias 940
Cachoeirinha/RS
(51) 3041-6633
www.cmv.com.br
[email protected]
Alameda Vicente Pinzon 173 9º andar
São Paulo/SP
(11) 2066-3211
www.coel.com.br
[email protected]
Rodovia Santos Dumont Km 72,9
Campinas/SP
(19) 3037-3037
www.coforja.com.br
[email protected]
Estrada Turística do Jaraguá 358
São Paulo/SP
(11) 3904-3315
www.combustol.com.br
[email protected]
Rua Deocleciana 77
São Paulo/SP
(11) 3229-4044
www.comercialgoncalves.com.br
[email protected]
Caixa Postal 1534
São Paulo/SP
(11) 3044-7137
Rua Rui Barbosa 260
Taió/SC
(47) 3562-0016
www.contraco.com.br
[email protected]
Rua Espacial 98
Santana de Parnaíba/SP
(11) 3834-1736
www.cracabos.com.br
[email protected]
Rua Lagrange 171
São Paulo/SP
(11) 2164-0102
www.diehldobrasil.com.br
[email protected]
Rua Forte do Rio Branco 31
São Paulo/SP
(11) 2018-9100
www.djfornos.com.br
[email protected]
Praça Dois 180
Hortolândia/SP
(19) 3845-5332
www.dnc.com.br
[email protected]
DIRETÓRIO DOS FABRICANTES
Durferrit do Brasil Química
Estamparia e Forjaria Sanjar
Forja São Leopoldo
Düring
Eurotherm
Forjafrio
Eaton - Divisão de Transmissões
Exacta Indústria e Comércio de Sensores
Forjafrio
Ecil Produtos e Sistemas de Medição e Controle
Famac
Forjapar
EDG Equipamentos
Febratec
Forjaria Alvorada
Eiffel Combustão
Fergus
Forjaria Brasileira de Metais - FBM Ferramentas
Eletroforja
Ferrabraz
Forjas Mocam
Elino
First Fornos
Forjas Taurus
Ello Correntes Comércio e Indústria
FKL Máquinas Hidráulicas
Forjasul
Emproin Indústria e Comércio de Equipamentos
Industriais
Flanel
Fornos Jung
Avenida Don Nery 423 - Valinhos/SP
(19) 3871-8730
www.emproin.com.br
[email protected]
Avenida Marechal Rondon 1000
Osasco/SP
(11) 3685-3600
www.flanel.com.br
[email protected]
Engefor Engenharia Indústria e Comércio
Forja Bahia
Fortel
ESA
Forja Rio
Fuchs do Brasil
Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível 2349
Diadema/SP
(11) 4070-7207
www.durferrit.com.br
[email protected]
Rua José Fumachi 180
Itatiba/SP
(11) 4524-8130
www.duringdobrasil.com.br
[email protected]
Rua Clark 2061
Valinhos/SP
(19) 3881-9444
www.eaton.com.br
[email protected]
Rua Benjamin da Silveira Baldy 2001
Piedade/SP
(15) 3244-8000
www.ecil.com.br
[email protected]
Avenida Divino Salvador 516
São Paulo/SP
(11) 5051-9703
www.edg.com.br
[email protected]
(11) 3647-9600
www.combustao.com.br
[email protected]
Avenida Fernando Ferrari 2060
Cachoeirinha/RS
(51) 3778-4500
www.eletroforja.com.br
[email protected]
Avenida Juvenal Arantes 1375
Jundiaí/SP
(11) 4525-0744
www.elino.com.br
[email protected]
Marginal Manoel Pavan 109
Sertãozinho/SP
(16) 2105-6400
www.ellocorrentes.com.br
[email protected]
Estrada Sítio Cachoeira 120
São Paulo/SP
(11) 3941-1215
www.engefor.com.br
[email protected]
Avenida Doutor Pedro Soares de Camargo 84
Jundiaí/SP
(11) 4586-2043
www.esacombustion.com.br
[email protected]
Rua Ministro SIlva Maia 95
São Paulo/SP
(11) 3836-0162
www.sanjar.com.br
[email protected]
Avenida Selma Parada 201 - Cj. 403
Campinas/SP
(19) 3707-5333
www.eurothermltda.com.br
[email protected]
Rua Jaguarete 43
São Paulo/SP
(11) 3857-0355
www.exacta.ind.br
[email protected]
Rua Ponte Pênsil 608
Schroeder/SC
(47) 3374-6000
www.famac.ind.br
[email protected]
Rua Visconde de São Leopoldo 330 A
São Leopoldo/RS
(51) 3589-1592
www.forjasaoleopoldo.com.br
[email protected]
Avenida Guaraciaba 1775
Mauá/SP
(11) 4547-6700
www.forjafrio.com.br
[email protected]
Rua Francisco Foga 325
Vinhedo/SP
(19) 3876-6233
www.forjafrio.com.br
[email protected]
Avenida Brasília 5445
Santa Luzia/MG
(31) 3641-6500
www.forjapar.com.br
[email protected]
Estrada Geral Porto Grande 111
Aquari/SC
(47) 2101-0250
www.tecjato.com.br
[email protected]
Rua Antenor Ornaghi 126
Farroupilha/RS
(54) 3261-3060
www.fergus.com.br
[email protected]
Rua B 26
Sabara/MG
(31) 3691-1595
www.forjariaalvorada.com.br
[email protected]
Avenida Marginal s/n
São Carlos/SP
(16) 3368-5153
www.fbmferramentas.com.br
[email protected]
Avenida Coronel Atalibio Taurino De Rezende 3000
São Leopoldo/RS
(51) 3579-1100
www.ferrabraz.com.br
[email protected]
Rua Diogo Vaz 334
São Paulo/SP
(11) 3209-0306
www.firstfornos.com.br
[email protected]
Rua Joaquim José 1015
Contagem/MG
(31) 3398-1300
www.forjasmocam.com.br
[email protected]
Avenida São Borja 2181
São Leopoldo/RS
(51) 3023-3000
www.taurus.com.br
[email protected]
Avenida Senador Salgado Filho 3157
São Leopoldo/RS
(51) 3568-2166
www.fkl.com.br
[email protected]
Via Ipitanga 329
Simões Filho/BA
(71) 3082-9559
www.forjabahia.com.br
[email protected]
Rua Tupi 200
Canoas/RS
(51) 3477-3322
www.forjasul.com.br
[email protected]
Rua Bahia 3465
Blumenau/SC
(47) 3327-0000
www.jung.com.br
[email protected]
Rua Relíquia 150
São Paulo/SP
(11) 3858-9424
www.fortel.com.br
[email protected]
Rua Cordovil 103
Rio de Janeiro/RJ
(21) 3391-1095
www.forjario.com.br
[email protected]
Via João Goés Km 1
Jandira/SP
(11) 4789-2311
www.fuchs.com.br
[email protected]
Julho 2009
35
DIRETÓRIO DOS FABRICANTES
General Chains do Brasil
Houghton Brasil
IOPE Instrumentos de Precisão
Gerdau
IMF Indústria Mineira de Forjados
Iperfor
GH Indução do Brasil
Importherm - Importação e Indústria Ltda
Isoflama Indústria e Comércio de Equipamentos
GKN Sinter Metals
Incotrat Indústria e Comércio de Tratamentos
Térmicos
Italterm
R Almirante Alexandrino 1327 - São José dos Pinhais/PR
(41) 3358-3508
www.incomaptt.com.br
[email protected]
Avenida Adolpho Massaglia 615
Votorantim/SP
(15) 3243-3788
www.italterm.com
[email protected]
Grantham
Inductotherm Group Brasil
Itest
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento
Térmico
Indufor
ITTM Tratamento Térmico
Avenida Getúlio Vargas 3725 - São Leopoldo/RS
(51) 3592-7111
www.grefortec.com.br
[email protected]
Avenida Marginal Direita da Rodovia do Grande ABC
1896 (Condomínio ACIBAM) - Mauá/SP
(11) 4544-1246
www.indufor.com.br
[email protected]
Grion Fornos Industriais
Indústria de Máquinas Gutmann
Jamo Equipamentos
GV
Indústria Eletro Mecanica Bravac
Jaulck Queimadores e Sistemas de Combustão
Ltda
Rua Monte Castelo 80
Piracicaba/SP
(19) 3417-2800
www.generalchains.com.br
[email protected]
Rua Alpont 170
Mauá/SP
(11) 4512-8264
www.houghton.com.br
[email protected]
Rua Cenno Sbrighi, 170
São Paulo/SP
(11) 3874-4000
www.gerdau.com.br
Avenida Doutor Messias Barros 300
Varginha/MG
(35) 3214-1095
Rua Elenize 63
Cotia/SP
(11) 4612-9100
www.ghinducao.com.br
[email protected]
Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira 5741
Gravataí/RS
(51) 3488-4711
www.importherm.com.br
[email protected]
Avenida da Emancipação 4500
Hortolândia/SP
(19) 3809-9423
Estrada Municipal do Espigão 1236
Cotia/SP
(11) 4702-2462
www.grantham.com.br
[email protected]
Estrada da Roseira 710
Mairiporã/SP
(11) 4604-4678
www. grionfornos.com.br
[email protected]
Rua Wilson Roberto da Silva 15
Limeira/SP
(19) 3452-3537
www.gvmaquinas.com.br
[email protected]
Rua Hermínio de Mello 526
Indaiatuba/SP
(19) 3885-6800
www.inductothermgroup.com.br
[email protected]
Rodovia Regis Bittencourt KM 288
Itapecirica da Serra/SP
(11) 4666-5300
www.gutmann.com.br
[email protected]
Rua Sargento Hermindo Claudino da Silva 20
São Paulo/SP
(11) 2919-2388
www.bravac.com.br
[email protected]
Rua Eulálio da Costa Carvalho 99
São Paulo/SP
(11) 3959-3959
www.iope.com.br
[email protected]
Avenida Paulo Antunes de Moreira 2300
Iperó/SP
(11) 4331-4970
www.iperfor.com.br
[email protected]
Rua Um 799
Indaiatuba/SP
(19) 3936-5121
www.isoflama.com.br
[email protected]
Rua Delmira Ferreira 15
São Paulo/SP
(11) 2533-8003
www.itest.com.br
[email protected]
Rua Eldorado 42
Cajamar/SP
(11) 4447-1103
www.ittm.com.br
[email protected]
Rua Geraldo Harnack 300
Jaraguá do Sul/SC
(47) 2107-3394
www.jamo.ind.br
[email protected]
Estrada Sete Voltas 1787 - Mairiporã/SP
(11) 4485-5000
www.jaulck.com.br
[email protected]
Henkel
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
JP Queimadores
Holamaq Blueburner Queimadores
Infratemp Instrumentos de Medição e Controle
Kamp Automatização Industrial
Holtermann
Instrutherm Instrumentos de Medição
Kei-Tek Equipamentos Industriais
Hosken
Interfor Ltda
Liga Leve
Rua Karl Huller 136
Diadema/SP
(11) 2246-8500
www.br.henkel.com
[email protected]
Alameda Mauricio de Nassau 1002
Holambra/SP
(11) 3596-6020
www.holamaq.com.br
[email protected]
Rua José Tieri 17
Osasco/SP
(11) 3609-0970
www.holtermann.com.br
[email protected]
Rua Verão 187
Contagem/MG
(31) 3352-1351
www.hosken.com.br
[email protected]
36
Rua Angelino Ferreira Vinagre 81 - Sumaré/SP
(19) 3854-6699
www.industrialheating.com.br
[email protected]
Avenida Américo De Carvalho 916
Sorocaba/SP
(15) 3217-6046
www.infratemp.com.br
[email protected]
Rua Souza Filho 699
São Paulo/SP
(11) 2144-2800
www.instrutherm.com.br
[email protected]
Rua Tabapuã 500 - Conjunto 51
São Paulo/SP
(11) 3167-0966
www.interfor.com.br
[email protected]
Julho 2009
Rua Lázaro Paes 228
Osasco/SP
(11) 3685-1375
www.jpqueimadores.com.br
[email protected]
Rua Avelino Antunes 296
Caxias do Sul/RS
(54) 3211-5264
www.kamp.com.br
[email protected]
Rua Gonçalo Fernandes
Santo André/SP
(11) 4433-7600
www.kei-tek.com
[email protected]
Rua Marco Aurélio 311/317
São Paulo/SP
(11) 3864-5244
www.ligaleve.com.br
[email protected]
DIRETÓRIO DOS FABRICANTES
Macfer
Metaltrend
Oertli Induflame PFF
Machro Peças Indústria e Comércio De Máquinas
Metalúrgica Varb
Palley Industrial
Rua Alexania 225 - Guarulhos/SP
(11) 6412-7250
www.machro.com.br
[email protected]
Rua Particular 700
Piracicaba/SP
(19) 3424-2014
www.varb.ind.br
[email protected]
Magnus
MN Fornos Industriais
Pamisa
Mahle Hirschvogel
Müller Forjados
Paralelo Queimadores
Mahnke Industrial
Mult - Burners do Brasil
Pedro Vicente Genga - Fornos Industriais
Maitec Fornos Inti
Multiflux Máquinas Especiais
Perfil Técnico Aquecimento e Isolamento
Industrial
Estrada dos Casa 5201
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4358-2299
www.macfer.com.br
[email protected]
Rua Furtado Nunes 234
Belo Horizonte/MG
(31) 3412-3391
www.fornosmagnus.com.br
[email protected]
Rodovia Presidente Dutra 12.240 km 190
Queimados/RJ
(21) 2139-0600
www.forjas.com.br
[email protected]
Alameda 3º Sargento Alcides De Oliveira 461
São Paulo/SP
(11) 6121-1566
www.prensamahnke.com.br
[email protected]
Rua Doutor João de Oliveira 286
São Carlos/SP
(16) 3371-2166
www.maitec.com.br
[email protected]
Avenida das Nações Unidas 21476 - Prédio 4A
São Paulo/SP
(11) 3466-0631
www.metaltrend.com.br
[email protected]
Avenida Sylvio Vedovatto 1071
Sumaré/SP
(19) 3838-2259
Avenida Paulo Antunes Moreira 2.405
Iperó/SP
(15) 3266-1160
www.muller.com.br
[email protected]
Avenida Mutinga 2469
São Paulo/SP
(11) 3895-0607
www.mult-burners.com
Rua Manuel Justiniano Quintão 430
São Paulo/SP
(11) 3931-7588
www.oertlipff.com.br
[email protected]
Rua Maria Setúbal 175
São Paulo/SP
(11) 3966-8616
www.palley.com.br
[email protected]
Estrada Velha SP à Campinas Km 59
Jundiaí/SP
(11) 4526-1181
www.pamisa.com.br
[email protected]
Rua Noel Rosa 241
Barueri/SP
06462-090
(11) 4191-1692
[email protected]
Rua Maximiliano Lorenzini 29
São Caetano do Sul/SP
(11) 4221-6877
www.inforgel.com.br
[email protected]
Rua Zélia 230
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4109-9466
www.multiflux.com.br
[email protected]
Rua Tenente Francisco Ferreira de Souza 2111
Curitiba/PR
(41) 3376-5130
www.perfiltermico.com.br
Manforja
Multiforja
Plumba Moligraco
Manufatura de Metais Magnet
MWL Rodas e Eixos
Polimec
Master Fiber Fornos Industriais
Nofor Projetos e Equipamentos Industriais e
Sistemas de Combustão
PRB Combustão Industrial Ltda.
Rua Souza Lopes 103 - São Paulo/SP
(11) 2979-3422
www.nofor.com.br
[email protected]
Rua Mario Zampieri 11/13
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4127-5556
www.prbcombustao.com.br
[email protected]
Maxiforja
Novus Produtos Eletronicos
Prensa Jundiaí
Maxitec
NTG Equipamentos Industriais
Prensas Luxor
Mayer Equipamentos Industriais
Oerlikon Balzers Revestimentos Metálicos
Prensas Schuler
Estrada do Tronco 200
Itaquaquecetuba/SP
(11) 4641-4104
www.manforja.com.br
[email protected]
Rua Xavier de Toledo 640
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4176-7877
www.mmmagnet.com.br
[email protected]
Rua Antônio Antenor Nogueira 281
Taboão da Serra/SP
(11) 2764-2828
www.masterfiber.com.br
[email protected]
Rua Antonio Frederico Ozanam 1181
Canoas/RS
(51) 3477-3922
www.maxiforja.com.br
[email protected]
Rua José Soeiro de Vaz 242
São Paulo/SP
(11) 3625-1892
www.maxitecqueimadores.com.br
[email protected]
Avenida Alda 858
Diadema/SP
(11) 4056-6399
www.mayer.com.br
[email protected]
Avenida Paulo Ayres 420
Taboão da Serra/SP
(11) 4788-9200
www.multiforja.com.br
[email protected]
Rua Lúcia Piffer Baptistella 153
Itatiba/SP
(11) 4534-2950
www.moligraco.com.br
[email protected]
Rodovia Vito Ardito Km 1
Caçapava/SP
(12) 3221-2400
www.mwlbrasil.com.br
[email protected]
Rodovia SP 101 KM 6
Hortôlandia/SP
(19) 3809-9500
www.polimec.com.br
[email protected]
Rua Álvaro Chaves 155
Porto Alegre/RS
(51) 3323-3600
www.novus.com.br
[email protected]
Avenida Amador Aguiar 180
São Paulo/SP
(11) 3941-2626
www.ntgequip.com.br
[email protected]
Rua Balzers 250
Jundiaí/SP
(11) 2152-0464
www.oerlikon.com/balzers
[email protected]
Rodovia Edgard Máximo Zambotto 5500 KM 55
SP/13236-000
(11) 4039-8200
www.prensajundiai.com.br
[email protected]
Rua Maria Daffré 242
São Paulo/SP
(11) 2063-0877
www.luxor.ind.br
[email protected]
Avenida Fagundes de Oliveira 1515
São Paulo/SP
(11) 4075-8444
www.schuler.com.br
[email protected]
Julho 2009
37
DIRETÓRIO DOS FABRICANTES
Presstécnica
Salaberga Comercial de Aços
Sinto
Quimis
Sanchis
Steelmach
Rayburners Sistemas de Combustão
Sauder Equipamentos Industriais
Steeltrater Tratamento Térmico
Resiluz
Schlatter
Steola
Resistências Elétricas MB
Schmolz + Bickenbach do Brasil
Sulmatre
Rex Máquinas e Equipamentos
Sensym Indústria e Comércio de Equipamentos
Eletrônicos
Sultrade
(19) 3238-7780
www.sensym.com.br
[email protected]
Rua Antonio Das Chagas 1527
São Paulo/SP
(11) 5182-7522
www.sultrade.com.br
[email protected]
Rösler
Servifor
Tec Tecnologia em Calor
Roto Finish
Servtherm Fornos a Indução
Teccalor Tecnologia em Calor e Queimadores
Industriais
Rua Engenheiro Franco Zampari 222
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4122-9200
www.presstecnica.com.br
[email protected]
Rua Gema 278 / 308
Diadema/SP
(11) 4055-9999
www.quimis.com.br
[email protected]
Rua Ferreira Viana 351
São Paulo/SP
(11) 5524-0677
www.rayburners.com.br
[email protected]
Avenida ZaKi Narchi 1378
São Paulo/SP
(11) 2221-4144
www.resiluz.com.br
[email protected]
Avenida Maria da Graça Lima 324
Ferraz de Vasconcelos/SP
(11) 4678-3766
www.resistenciasmb.com.br
[email protected]
Rua Duque de Caxias 50
Braço Do Trombudo/SC
(47) 3547-9000
www.rexmaquinas.com.br
[email protected]
Estrada dos Galdinos 35
Cotia/SP
(11) 4612-3844
www.rosler.com.br
[email protected]
Rua da Paz 1.651
São Paulo/SP
(11) 5181-8477
www.roto-finish.com.br
[email protected]
Rua Auriverde 635
São Paulo/SP
(11) 2068-9944
www.salaberga.com.br
[email protected]
Avenida Pernambuco 20
Porto Alegre/RS
(51) 3342-4719
www.sanchis.com.br
[email protected]
Rua Plínio Schmidit 200
Embu Guaçu/SP
(11) 4661-8000
www.sauder.com.br
[email protected]
Rua Silva Bueno 107
São Bernardo do Campo/SP
(11) 4125-4443
www.schlatter-brasil.com.br
[email protected]
Rua José Antonio Valadares 285
São Paulo/SP
(11) 2083-9000
www.schmolz-bickenbach.com.br
Rua Bruno FIori 163
Araras/SP
(19) 3542-0515
www.servifor.com.br
[email protected]
Rua Mathilde Ferrari Marçon 1.130
São Bernardo Do Campo/SP
(11) 2176-8200
www.servtherm.com.br
[email protected]
Rua Costa Barros 3021
São Paulo/SP
(11) 3321-9500
www.sinto.com.br
[email protected]
Rua Victor Fedumenti 265
Caxias do Sul/RS
(54) 3028-8511
www.steelmach.com.br
[email protected]
Rua Duque de Caxias 377
Braço do Trombudo/SC
(47) 3547-0751
www.steeltrater.com.br
[email protected]
Rua Paulo Steola 50/150
Guarulhos/SP
(11) 6475-6680
www.steola.com.br
[email protected]
Rodovia BR 386 KM 438
Nova Santa Rita/RS
(51) 3479-5218
www.sulmatre.com.br
[email protected]
Rua Honório Maia 864
São Paulo/SP
(11) 2941-6571
www.teccalor.com.br
[email protected]
Rua Honorio Maia 864 - São Paulo/SP
(11) 2941-3454
www.teccalor.com.br
[email protected]
RR Resistências Industriais
Shimadzu
Tecfar Industrial e Comercial
Rud Correntes Industriais
Sidertécnica
Tech Nick
SAC Produtos Térmicos
Sifco
Teclago Indústria e Comércio
Sada Forjas
Sifco
Tecnoheat Eletroaquecimento
Avenida General Carneiro 624
Sorocaba/SP
(15) 3222-6592
www.rrresistencias.com.br
[email protected]
Rua Andreas Florian Rieger 381
Mogi das Cruzes/SP
(11) 4723-4942
www.rud.com.br
[email protected]
Rua João Mendes
Extrema/MG
(35) 3435-2786
Avenida Prefeito Alberto Moura 900
Sete Lagoas/MG
(31) 3779-8600
www.sadaforjas.com.br
[email protected]
38
Avenida Marquês de São Vicente 1771
São Paulo/SP
(11) 2134-1688
www.shimadzu.com.br
[email protected]
Rua Bahia 64
Diadema/SP
(11) 4075-2922
www.sidertecnica.com.br
[email protected]
Avenida Barão Smith de Vasconcellos 1000
Campinas/SP
(19) 3225-5100
www.sifco.com.br
[email protected]
Avenida São Paulo 361
Jundiaí/SP
(11) 4588-1582
www.sifco.com.br
[email protected]
Julho 2009
Rua Rubens Pedroso 155
Diadema/SP
(11) 4067-5090
www.tecfar.com.br
[email protected]
Rua Jardim Botânico 719 - Sala 21
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2512-3144
www.technick.com.br
[email protected]
Estrada da Lagoinha 175
Vargem Grande Paulista/SP
(11) 4158-4225
www.teclago.com.br
[email protected]
Avenida Benedito de Lima 346
São Paulo/SP
(11) 3714-6644
www.technoheat.com.br
[email protected]
DIRETÓRIO DOS FABRICANTES
Tecnotherm Indústria e Comércio de Equipamentos
Tramar Cabos e Isolantes Especiais
Volani
Rua Bahia 5741 - Blumenau/SC
(47) 3330-5010
www.tecnotherm.com.br
[email protected]
Estrada dos Romeiros - SP 312 km 79 - CP 01
Cabreúva/SP
(11) 4528-6000
www.tramar.com.br
[email protected]
Tec-stam
Transelev
WB Combustão Industrial
Therma Instrumentos De Medição Automação e
Projetos
Uniforja
Weishaupt do Brasil Indústria e Comércio
Rua Bragança Paulista 550 - São Paulo/SP
(11) 5643-0440
www.therma.com.br
[email protected]
Rua São Nicolau 210
Diadema/SP
(11) 4057-5866
www.uniforja.com.br
[email protected]
Thermac Controles Industriais
Vacuolu
Wieland
Thermojet do Brasil
Verion Oleohidráulica
Wolforja
Thermoken Indústria e Comércio Ltda
Vibrarmaq
Yunque
Thermopar Equipamentos Industriais Ltda
Villares Metals
Zirconium
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo
Paulista
Villena Indústria de Forjados
Zirtec
Av. Presidente Wilson 2571
São Paulo/SP
(11) 6161-7876
www.tecstam.com.br
[email protected]
Rua Panônia 180
São Paulo/SP
(11) 3744-2499
www.thermac.com.br
[email protected]
Rua Francisco Visentainer 837
São Bernardo Do Campo/SP
(11) 4351-5600
www.thermojet.com.br
[email protected]
Rua Eduardo Barrios 280 / 281
São Paulo/SP
(11) 5621-5929
Avenida Arapogi 50
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2290-9983
www.thermopar.com.br
[email protected]
Avenida Alfried Krupp 1050 - Campo Limpo Paulista/SP
(11) 4039-9531
www.thyssenkruppelevadores.com.br
Rua Professora Maria Macedo 400
SP/09521-010
(11) 4229-3255
www.transelev.com
[email protected]
Estrada Dona Francisca 11750
Joinville/SC
(47) 3424-6276
www.volani.com.br
[email protected]
Rua Maria Balaban 1007
Curitiba/PR
(41) 3227-5037
www.wbcombustao.com.br
[email protected]
Avenida Visconde de Indaiatuba 1801
Indaiatuba/SP
(19) 3801-9802
www.weishaupt.com.br
[email protected]
Rua Antonia Martins Luiz 359
Indaiatuba/SP
(19) 3936-3463
www.vacuolu.com.br
[email protected]
Avenida Vila Ema
São Paulo/SP
(11) 6100-7400
www.verion.com.br
[email protected]
Rua Mavilda Neves 850 (Km 224 Via Dutra)
Guarulhos/SP
(11) 6443-0199
www.wieland.com.br
[email protected]
Rua Valdir Roberto Camargo 459
Indaiatuba/SP
(19) 3875-7577
www.wolforja.com.br
[email protected]
Rua Padre Venâncio de Resende 51
São Paulo/SP
(11) 3951-0159
www.vibrarmaq.com.br
Rua Alfredo Dumont Villares 155
Sumaré/SP
(19) 3303-8069
www.villaresmetals.com.br
[email protected]
Rua Porto Alegre 131
SP/06500-000
(11) 4705-1352
www.villena.com.br
[email protected]
Avenida Jornalista Paulo Zingg 300
São Paulo/SP
(11) 3901-8500
www.yunque.com.br
[email protected]
Rua Águaquente 136
São Paulo/SP
(11) 2681-6809
www.zirconium.com.br
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Rua Muniz de Souza 296
São Paulo/SP
(11) 3388-3534
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Julho 2009
39
DIRETÓRIO DOS PRODUTOS
COMPONENTES
Queimadores a Gás
Aichelin Brasil
Auto Ferr Indústria e Comércio de Queimadores
BGM Combustão Industrial
Bloom Produtos de Combustão do Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Emproin Indústria e comércio de Equipamentos
Industriais
Engefor Engenharia Indústria e Comércio
First Fornos
Grion Fornos Industriais
Holamaq Blueburner Queimadores
Jaulck Queimadores e Sistemas de Combustão
Kei-Tek Equipamentos Industriais
Metaltrend
Nofor Projetos e Equipamentos Industriais e Sistemas
de Combustão
Perfil Técnico Aquecimento e Isolamento Industrial
Rex Máquinas e Equipamentos
Sauder Equipamentos Industriais
Thermojet do Brasil
Thermoken Indústria e Comércio
Weishaupt do brasil Indústria e Comércio
JP Queimadores
PRB Combustão Industrial Ltda.
Paralelo Queimadores
Alonso Schaub
Maxitec
Hosken
Oertli Induflame PFF
Rayburners Sistemas de Combustão
Mult - Burners do Brasil
Importherm - Importação e Indústria Ltda
Tecnotherm Indústria e Comércio de Equipamentos
WB Combustão Industrial
ESA
Tec Tecnologia em Calor
Eiffel Combustão
Teccalor Tecnologia em Calor e Queimadores
Industriais
Aço Carbono
Brasmetal Waelzholz
Schmolz + Bickenbach do Brasil
Villares Metals
Gerdau
Aço Inoxidável
Brasmetal Waelzholz
Liga Leve
Villares Metals
Estamparia e Forjaria Sanjar
Forja São Leopoldo
Forjas Mocam
Yunque
Müller Forjados
Salaberga Comercial de Aços
Aço Ligado
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Brasmetal Waelzholz
Schmolz + Bickenbach do Brasil
Villares Metals
Forja São Leopoldo
Forjas Mocam
Gerdau
Yunque
Müller Forjados
Böhler Uddeholm
Aços Especiais
Brasmetal Waelzholz
Schmolz + Bickenbach do Brasil
Villares Metals
Gerdau
Böhler Uddeholm
Bombas (água, oleo, sais)
Rayburners Sistemas de Combustão
Verion Oleohidráulica
Vacuolu
Famac
Queimadores a Óleo
Cabos Refrigerados
Albatherm
Servifor
Servtherm Fornos a Indução
CRA Cabos - Cabos Refrigerados a Água e Ar
Condutores Elétricos para Alta Temperatura
RR Resistências Industriais
Tecnoheat Eletroaquecimento
SAC Produtos Térmicos
Tramar Cabos e Isolantes Especiais
Desmoldantes
Plumba Moligraco
Houghton Brasil
Zirconium
Henkel
DNC
Indutores
ABP Induction Sistemas de Fundição
Albatherm
Inductotherm Group Brasil
Multiflux Máquinas Especiais
Rex Máquinas e Equipamentos
Servifor
Servtherm Fornos a Indução
Jamo Equipamentos
Insumos para forjaria (lubrificantes)
Condat Lubrificantes do Brasil
Fuchs do Brasil
Plumba Moligraco
Houghton Brasil
Henkel
DNC
40
Auto Ferr Indústria e Comércio de Queimadores
Bloom Produtos de Combustão do Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Emproin Indústria e comércio de Equipamentos
Industriais
Engefor Engenharia Indústria e Comércio
Jaulck Queimadores e Sistemas de Combustão Ltda
Metaltrend
Nofor Projetos e Equipamentos Industriais e Sistemas
de Combustão
Rex Máquinas e Equipamentos
Sauder Equipamentos Industriais
Thermoken Indústria e Comércio Ltda
Weishaupt do brasil Indústria e Comércio
PRB Combustão Industrial Ltda.
Maxitec
Hosken
Oertli Induflame PFF
Rayburners Sistemas de Combustão
Mult - Burners do Brasil
Importherm - Importação e Indústria Ltda
Tecnotherm Indústria e Comércio de Equipamentos
WB Combustão Industrial
Tec Tecnologia em Calor
Eiffel Combustão
Teccalor Tecnologia em Calor e Queimadores
Industriais
Queimadores Dual
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Emproin Indústria e comércio de Equipamentos
Industriais
First Fornos
Nofor Projetos e Equipamentos Industriais e Sistemas
de Combustão
Sauder Equipamentos Industriais
Weishaupt do brasil Indústria e Comércio
PRB Combustão Industrial
Rayburners Sistemas de Combustão
WB Combustão Industrial
ESA
Tec Tecnologia em Calor
Julho 2009
Teccalor Tecnologia em Calor e Queimadores
Industriais
EQUIPAMENTOS
Aquecedores Indutivos
ABP Induction Sistemas de Fundição
Aichelin Brasil
Inductotherm Group Brasil
Multiflux Máquinas Especiais
Rex Máquinas e Equipamentos
Servifor
Servtherm Fornos a Indução
Jamo Equipamentos
Brascoelma Construção Brasileira de Aquecedores
Indutivos
Carregadores (alimentadores de peças)
Aichelin Brasil
Kamp Automatização Industrial
NTG Equipamentos Industriais
Vibrarmaq
Correntes e Correias Transportadoras
First Fornos
General Chains do Brasil
Rud Correntes Industriais
Ello Correntes Comércio e Indústria
Transelev
Forno Câmara
Aichelin Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
DJ Fornos Industriais
Engefor Engenharia Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Interfor Ltda
MN Fornos Industriais
Metaltrend
Resiluz
Rex Máquinas e Equipamentos
Sauder Equipamentos Industriais
Mayer Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Master Fiber Fornos Industriais
Palley Industrial
Contraco Máquinas e Equipamentos
Hosken
Sanchis
Grantham
Elino
Pedro Vicente Genga - Fornos Industriais
Forno Carro (vagoneta)
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Engefor Engenharia Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Interfor
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Master Fiber Fornos Industriais
Sanchis
Elino
Forno Contínuos Walking-beam (viga transportadora)
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Interfor
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Alonso Schaub
Elino
Forno de Têmpera
Aichelin Brasil
DIRETÓRIO DOS PRODUTOS
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
MN Fornos Industriais
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Sanchis
Grantham
Elino
Forno Forjaria
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Indufor
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Alonso Schaub
Forno Indução - Forja
ABP Induction Sistemas de Fundição
Aichelin Brasil
GH Indução do Brasil
Grion Fornos Industriais
Inductotherm Group Brasil
Metaltrend
Multiflux Máquinas Especiais
Rex Máquinas e Equipamentos
Jamo Equipamentos
Forno Indução - Revenimento
Aichelin Brasil
GH Indução do Brasil
Inductotherm Group Brasil
Metaltrend
Multiflux Máquinas Especiais
Forno Indução - Têmpera
Albatherm
GH Indução do Brasil
Inductotherm Group Brasil
Metaltrend
Multiflux Máquinas Especiais
Forno Laboratório
Aichelin Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
EDG Equipamentos
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Grion Fornos Industriais
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Quimis
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Indústria Eletro Mecanica Bravac
Palley Industrial
Contraco Máquinas e Equipamentos
Sanchis
Grantham
Pedro Vicente Genga - Fornos Industriais
Maitec Fornos Inti
Forno Laminação
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Alonso Schaub
Forno Mufla
Aichelin Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
EDG Equipamentos
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Metaltrend
Resiluz
Rex Máquinas e Equipamentos
Quimis
Magnus
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Palley Industrial
Contraco Máquinas e Equipamentos
Sanchis
Maitec Fornos Inti
Fergus
Forno Normalização
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Emproin Indústria e comércio de Equipamentos
Industriais
First Fornos
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
MN Fornos Industriais
Metaltrend
Sauder Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Sanchis
Elino
Pedro Vicente Genga - Fornos Industriais
Fergus
Indústria de Máquinas Gutmann
Prensas Jundiaí
Prensas Schuler
Steelmach
Blauth do Brasil
Recuperadores de calor
Metaltrend
Mayer Equipamentos Industriais
Tanques de resfriamento em água
Aichelin Brasil
Fornos Jung
Mayer Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Tanques de resfriamento em oleo / polímeros
Aichelin Brasil
Fornos Jung
Mayer Equipamentos Industriais
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
In House
Forjaria
Forno Soleira rotativa
Aichelin Brasil
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
First Fornos
Fornos Jung
Metaltrend
Elino
Jateadoras (granalha, microesfera, areia)
EDG Equipamentos
First Fornos
CMV - Construções Mecânicas
Machro Peças Indústria e Comércio De Máquinas
Rösler
Sinto
Zirtec
Altmann S/A Importação e Comércio
Febratec
Brasibras
Lavadoras de peças
Aichelin Brasil
First Fornos
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Grion Fornos Industriais
Metaltrend
Multiflux Máquinas Especiais
Rex Máquinas e Equipamentos
Zirtec
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Máquinas de Solda
Düring
Schlatter
Alkem Equipamentos Industriais
Açoforja Indústria de Forjados
Açopeças Indústria de Peças de Aço
Aços Villares - Gerdau Pinda
Autoforjas
Brasforja
Combustol e Metalpó Indústria e Comércio
Corneta
Eaton - Divisão de Transmissões
First Fornos
Forja Bahia
Forjafrio
Forjas Taurus
Fornos Jung
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico
Iperfor
Mahle Hirschvogel
Maxiforja
Metaltrend
Metalúrgica Varb
Sada Forjas
Sauder Equipamentos Industriais
Sifco
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
Villares Metals
Villena Indústria de Forjados
Coforja
Diehl do Brasil Metalurgica
Estamparia e Forjaria Sanjar
Manforja
Indufor
Sidertécnica
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
Alonso Schaub
Müller Forjados
Laboratório Metalográfico
Prensas Luxor
FKL Máquinas Hidráulicas
Indústria de Máquinas Gutmann
Mahnke Industrial
Prensas Jundiaí
Prensas Schuler
Steelmach
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Aços Villares - Gerdau Pinda
Corneta
Eaton - Divisão de Transmissões
Forjafrio
Forjas Taurus
Fornos Jung
GKN Sinter Metals
Incotrat Indústria e Comércio de Tratamentos Térmicos
Isoflama Indústria e Comércio de Equipamentos
ITTM Tratamento Térmico
Maxiforja
Sada Forjas
Sifco
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
Villares Metals
Macfer
Müller Forjados
Steeltrater Tratamento Térmico
Prensas Excêntricas
Tratamento Térmico
Máquinas de tamboreamento (vibroacabamento)
Rösler
Roto Finish
GV
Prensas à fricção
Indústria de Máquinas Gutmann
Prensas de forjamento - hidráulicas
Prensas Luxor
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Julho 2009
41
DIRETÓRIO DOS PRODUTOS
Aços Villares - Gerdau Pinda
Autoforjas
Corneta
Durferrit do Brasil Química
Eaton - Divisão de Transmissões
Forjafrio
Forjas Taurus
Fornos Jung
GKN Sinter Metals
Isoflama Indústria e Comércio de Equipamentos
Maxiforja
Metalúrgica Varb
Sada Forjas
Sifco
Tecfar Industrial e Comercial
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
Villares Metals
Macfer
Müller Forjados
Instrumentação e Teste
Indicadores de temperatura
Alutal Sistemas de Medição
Ecil Produtos e Sistemas de Medição e Controle
Itest
Therma Instrumentos De Medição Automação e
Projetos
Italterm
Novus Produtos Eletronicos
Thermac Controles Industriais
Thermopar Equipamentos Industriais Ltda
Coel Controles Elétricos
Autonics Sensores e Controladores
Eurotherm
Holtermann
Metalografia Cortadeiras
Sultrade
Teclago Indústria e Comércio
Fortel
Alutal Sistemas de Medição
Ecil Produtos e Sistemas de Medição e Controle
Exacta Indústria e Comércio de Sensores
Holamaq Blueburner Queimadores
Itest
Jaulck Queimadores e Sistemas de Combustão Ltda
Resiluz
RR Resistências Industriais
Tecnoheat Eletroaquecimento
Italterm
JP Queimadores
Casa das Resistências
SAC Produtos Térmicos
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
IOPE Instrumentos de Precisão
Novus Produtos Eletronicos
Rayburners Sistemas de Combustão
Resistências Elétricas MB
Thermac Controles Industriais
Thermopar Equipamentos Industriais Ltda
Sensym Indústria e Comércio de Equipamentos
Eletrônicos
Coel Controles Elétricos
Serviços
Forjados a frio
Forjados a quente
Metalografia Embutidoras
Sultrade
Teclago Indústria e Comércio
Fortel
Metalografia Lixadeira
Sultrade
Teclago Indústria e Comércio
Fortel
Metalografia Politrizes
Sultrade
Teclago Indústria e Comércio
Fortel
Microscópios
Itest
Sultrade
Quimis
Fortel
Altmann S/A Importação e Comércio
Shimadzu
Pirômetro infravermelho
Ecil Produtos e Sistemas de Medição e Controle
Infratemp Instrumentos de Medição e Controle
Itest
Equipamentos De Medição
Ecil Produtos e Sistemas de Medição e Controle
Exacta Indústria e Comércio de Sensores
Holamaq Blueburner Queimadores
Resiluz
RR Resistências Industriais
Tecnoheat Eletroaquecimento
SAC Produtos Térmicos
Industrial Heating Equipamentos e Componentes
42
Termopares - cabos de compensação
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Forjafrio
Metalúrgica Varb
Polimec
Presstécnica
Metalografia - Lupas de Medição
Sensores de temperatura
IOPE Instrumentos de Precisão
Novus Produtos Eletronicos
Rayburners Sistemas de Combustão
Thermopar Equipamentos Industriais Ltda
Instrutherm Instrumentos de Medição
Tech Nick
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Autoforjas
Corneta
Forjafrio
Forja Rio
Forjaria Brasileira de Metais - FBM Ferramentas
Forjas Taurus
IMF Indústria Mineira de Forjados
Ferrabraz
Iperfor
Mahle Hirschvogel
Maxiforja
Multiforja
Sada Forjas
Sifco
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
Villena Indústria de Forjados
Wieland
Wolforja
Uniforja
Diehl do Brasil Metalurgica
Forja São Leopoldo
Forjapar
Forjaria Alvorada
Forjas Mocam
Steola
Manforja
MWL Rodas e Eixos
Sidertécnica
Sulmatre
Tec-stam
Yunque
Müller Forjados
Forjasul
Pamisa
Eletroforja
Flanel
Volani
Forjados de aço
Açoforja Indústria de Forjados
Julho 2009
Corneta
Forja Bahia
Forjafrio
Forja Rio
Forjaria Brasileira de Metais - FBM Ferramentas
Forjas Taurus
IMF Indústria Mineira de Forjados
Ferrabraz
Iperfor
Mahle Hirschvogel
Maxiforja
Multiforja
Polimec
Presstécnica
Sada Forjas
Sifco
Thyssen Krupp Metalúrgica Campo Limpo Paulista
Villena Indústria de Forjados
Wieland
Wolforja
Uniforja
Estamparia e Forjaria Sanjar
Forja São Leopoldo
Forjas Mocam
Steola
Manforja
MWL Rodas e Eixos
Sidertécnica
Sulmatre
Tec-stam
Yunque
Müller Forjados
Forjasul
Pamisa
Eletroforja
Flanel
Volani
Forjados de aço inoxidável
Liga Leve
Estamparia e Forjaria Sanjar
Forja São Leopoldo
Forjas Mocam
Yunque
Müller Forjados
Forjados de aço ligado
A. Friedberg do Brasil Indústria e Comércio
Forja São Leopoldo
Forjas Mocam
Yunque
Müller Forjados
Forjados de não ferrosos
Brasforja
Forjaria Brasileira de Metais - FBM Ferramentas
Metalúrgica Varb
Diehl do Brasil Metalurgica
Forja São Leopoldo
Forjaria Alvorada
Manufatura de Metais Magnet
Yunque
Forjados em matriz aberta
Diehl do Brasil Metalurgica
Forjados em matriz fechada
Yunque
Reparos em Bobinas de Indução
Inductotherm Group Brasil
Rex Máquinas e Equipamentos
Servifor
Revestimentos metálicos
Oerlikon Balzers Revestimentos Metálicos
Bodycote Brasimet Comércio e Indústria
A revista oficial do SENAFOR
Forging EBS System
Sistemas para Forjaria
Aquecimento tipo “Zone-Control”
Aquecimento Indutivo para metais ferromagnéticos, austeníticos e não ferrosos, barras e/ou
tarugos.
Múltiplos Conversores
Potência e Freqüência dedicada a cada etapa do
aquecimento.
Conversores Tiristorizados e IGBT
Sistemas Integrados
Controle do Aquecimento por Entalpia
Alteração da curva de temperatura
(Thermprof ™)
Uniformidade axial e radial de Aquecimento
Redução da Energia Consumida
Redução de perdas de materiais
(Redução do Nível de carepa, Sobre-aquecimento e baixa temperatura)
Bobinas Indutoras Idênticas para toda a linha.
INDUCTION
HEATING
SOLUTIONS
Avenida Tégula, 888 • Módulo 16 • Atibaia • São Paulo • Brasil
Tel.: +55-11-2113-1201 • Fax: +55-11-2119-1210
www.ABPinduction.com • [email protected]

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