jornal - Nossos alunos continuam brilhando

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jornal - Nossos alunos continuam brilhando
JORNAL
Escola Estadual
“Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”
Rio Espera - MG
3ª Edição / 08 de Abril de 2011
Distribuição gratuita
EDITORIAL
O SONHO QUE SE
TRANSFORMOU EM
REALIDADE
Vivemos em uma sociedade
pautada por paradigmas como o da
competição, do individualismo, do
imediatismo, do lucro, que promovem,
de um modo geral, a descrença e a falta
de perspectivas, que imobiliza o povo.
Poderíamos dizer que seriam
conseqüências da modernidade.
Diante deste quadro, que
motivação teria para continuarmos
vivendo? Resistindo as mazelas do
mundo, como, a forme, a miséria, a
desigualdade social, o desemprego, a
violência, a destruição do meio
ambiente. A resposta: o sonho.
São os sonhos que nos alimentam a
alma e o espírito, que nos fazem seguir
em frente, tentando transformar esta
realidade dura e cruel.
E foi a partir de sonhos, de toda a
comunidade escolar “Monsenhor
Francisco”, com planejamento e muito
empenho, conseguimos recursos para a
realização de obras da reforma e
ampliação dos prédios, bem como a
construção da quadra poliesportiva.
O que podemos hoje constatar
neste “lar” que abriga o futuro de nossa
sociedade? Espaços mais agradáveis e
confortáveis, condições para
promovermos uma educação de
qualidade, com respeito a diversidade e
a inclusão dos portadores de
necessidades especiais.
Parabéns a toda a comunidade
escolar pela concretização de um
sonho acalentado há muito tempo e
desfrutem deste ambiente com muita
sabedoria.
Marcos Roberto Pereira
Monsenhor Francisco
Miguel Fernandes
Pág. 02
Atual Reforma
e Ampliação
Pág. 05
Túnel do Tempo
Pág. 06
Endereço da Escola: Praça do Rosáro, nº 107 - Rio Espera
Telefone: (31) 3753-1156
e-mail: [email protected]
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2
Monsenhor Francisco Miguel Fernandes
Francisco Miguel
Fernandes, filho de
João Fernandes de
Oliveira e Juventina das
Neves Fernandes,
nasceu em Senador
Firmino, MG em
29/09/1912 Aos dois
meses de idade mudouse para Calambau, com
seus pais e irmãos. Fez o curso
primário nesta cidade. Aos doze
anos foi para o seminário de
Mariana, ordenando-se sacerdote
em 30/11/1935.
Iniciou sua Missão Pastoral em
Cataguases, como coadjutor do
Revmº Sr. Cônego Modesto de
Paiva, lá permanecendo três anos.
Em 31 de janeiro de 1940, chegou a
Rio Espera. Como vigário
conquistou o respeito e a estima do
povo Rioesperense. Guiava seus
paroquianos com seus
ensinamentos e, sobretudo com
exemplos de modéstia e interesse
pelo bem da comunidade. Devido
aos relevantes serviços prestados à
paróquia desta cidade e pelo
cumprimento fiel de seu Ministério
Sacerdotal, o Arcebispo de Mariana
Dom Oscar de Oliveira o promoveu
a “Monsenhor” em 15/11/1979.
Neste mesmo ano, em sessão
solene, recebeu na Prefeitura
Municipal, o título de cidadão
Honorário de Rio Espera.
Em 29/09/1985 Monsenhor
Francisco comemorou com grande
júbilo as suas Bodas de Ouro de
Ordenação Sacerdotal. Durante
quase meio século, lutou pelo
progresso espiritual e material do
povo de Rio Espera, dedicando de
corpo e alma pelo bem de seus
paroquianos. No ano de 1985,
vítima de um câncer que o levou a
padecer por mais de quatro anos.
Mesmo doente não deixou de
exercer seu ministério sacerdotal,
celebrando sua última missa em
1º/05/1989, dia do trabalho.
Monsenhor Francisco veio a falecer
em 23/06/1989, às 9h e 30min da
manhã na casa paroquial e foi
sepultado em 24/06/1989 no
cemitério local. Anos depois, seus
restos mortais foram transladados
para a Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Piedade, onde se
encontram junto ao altar-mor
cobertas por uma lápide de
mármore, onde estão gravadas as
datas de seu nascimento e
falecimento e a mensagem de
gratidão de toda a Paróquia.
Projetos sociais empreendidos por Monsenhor Francisco
Em outubro de 1941, Monsenhor Francisco
decidiu construir uma nova casa paroquial, já que
a velha não merecia reformas.
Em 24/05/1942 iniciou a construção do Salão
Paroquial “São Miguel”. Mesmo antes de sua
inauguração oficial em 29/09/1956 o salão
desempenhava importantes funções sociais em
Rio Espera.
Após o término da construção da casa e salão
paroquiais, em 1950, como todo ardor e
entusiasmo iniciou a construção da nova Matriz
Nossa Senhora da Piedade. O novo templo só foi
concluído 10 anos depois em 1960 e segundo
relatos a construção foi realmente um milagre para
uma pequena e pobre paróquia conseguir realizar.
Foram 10 anos de luta e trabalho. Monsenhor
Francisco, sempre à frente da majestosa obra, não
mediu esforços para ver realizado seu grande
sonho que era também o dos rioesperenses.
O templo foi solenemente consagrado por
Dom Oscar de Oliveira em 25/09/1960, que em
sua visita pastoral, assim diz, “A construção da
magnífica e grandiosa matriz imortalizaria a
passagem do Padre Francisco em Rio Espera”.
Em 1967 Monsenhor Francisco demoliu a
velha Igreja do Rosário construída por Cônego
Agostinho Resende de Ascenção nos anos de 1860
e ao lado da Escola edificou um novo tempo à
Senhora do Rosário.
No ano de 1980 construiu uma casa e um salão
paroquial e reformou a Igreja de Nossa Senhora
dos Milagres, no distrito de Rio Melo.
Tendo em vista a formação moral e intelectual
da juventude rioesperenses, no ano de 1961
iniciou a construção de uma escola. Em
09/02/1966 foi inaugurada a Escola Estadual
“Nossa Senhora do Rosário”. Sendo Mons.
Francisco o primeiro diretor e professor das aulas
de Ensino Religioso e Educação Moral e Cívica.
Em 1974, D Oscar visitou o ginásio, quando
era diretor: Cônego Geraldo Mendes, no termo de
visita assim diz: “O Pe. Francisco com grande
ideal e sacrifício construiu e fundou o ginásio uma
sólida e ampla construção”.
Monsenhor Francisco pensava em tudo que
pudesse ser útil aos rioesperenses e então se sentiu
na obrigação de estar construindo um hospital para
atender aos enfermos e gestantes. Com o apoio e
ajuda financeira dos paroquianos em 1978 ele
iniciou mais esta construção.
Somente em 15/04/1991 é que este prédio
abriu suas portas para acolher aos enfermos
rioesperenses e de outras cidades e até hoje
continua em atividade, claro enfrentando
dificuldades, mas desempenhando a missão
almejada por Monsenhor Francisco.
Em 1984, Monsenhor Francisco percebendo a
ociosidade da nossa juventude, resolveu fundar
uma banda musical. Inaugurada neste mesmo ano
a Banda Musical “Santa Cecília” composta por 34
músicos.
Monsenhor Francisco Miguel Fernandes foi
um sacerdote culto e zeloso, empreendedor e
corajoso. Sempre pode contar com seus
paroquianos que por já confiarem corresponderam
às suas expectativas, A população rioesperense
sente-se orgulhosa e agradecida a tão grande
benfeitor, uma vez que ele foi capaz de
transformar a face de Rio Espera, quer sob ponto
de vista espiritual, cultural e social.
Dentre suas obras estão:
· A casa paroquial;
O salão paroquial;
· Igreja Matriz de “Nossa Senhora da
Piedade”;
· Escola Estadual “Nossa Senhora do
Rosário”, atual “Monsenhor Francisco Miguel
Fernandes”;
· Capela Nossa Senhora do Rosário;
· Reforma do cemitério local;
· Construção da casa e salão paroquiais no
distrito de Rio Melo;
· Hospital e Maternidade São Francisco
(HOSMATER);
· Fundou a Banda de Música “Santa
Cecília”, inaugurada em 30/09/1984;
· Entre outras.
Ao ensejo da atual reforma do prédio
construído, graças ao esforço e dinamismo de
nosso querido Monsenhor Francisco, nossa Escola
e toda a comunidade rioesperense rende ao seu
fundador justa e sincera homenagem de gratidão.
Professores: Andréia, Sônia Matos,
Adilson e Ana Paula
Alunas: Karine, Paula, Ludimila e Leila
3
CONSTRUÇÃO DA ESCOLA
A construção da E. E. “Mons. Francisco”
iniciou-se pouco tempo depois da inauguração da
igreja matriz. E aconteceu da mesma forma, com a
liderança do Pe. Francisco e a ajuda do povo. A
primeira coisa a ser feita era retirar o pessoal que
morava naquela rua. Alguns moradores ficaram
revoltados e não queriam sair, mas com jeito tudo ficou
resolvido. Naquele tempo até as crianças trabalhavam
quebrando pedras. A antiga igreja do Rosário foi
demolida para dar lugar à escola. Na construção foram
reaproveitados muitos materiais da igreja Mariz e da
igreja do Rosário. Foram trabalhar como pedreiros e
ajudantes muitos homens e jovens que trabalharam na
construção da igreja Matriz, dentre eles: Antônio
“Pedrim”, o carpinteiro Zé Aleixo, Ernesto da Lourdes,
Orlando, Deusdete, Amador da Efigênia, Paulo do
Antônio Cornélio, Vicente do Zé Anísio, “Toceira”,
João Santiago e Geraldo José Nunes.
A princípio a ideia do Mons. Francisco era a de
construir uma escola internato onde que administraria
seriam irmãs de caridade. No antigo pátio de merenda
seriam construídos galpões onde funcionariam cursos
de corte e costura, manicure, bordados e outros. No
andar de cima as salas de aula. A obra da construção
durou mais ou menos sete a oito anos. O responsável
geral foi Zé Maria e quem comprava os materiais era o
Pe. Francisco. Foi um trabalho muito difícil, pois tudo
era feito a mão, não existiam máquinas. As aulas deram
início antes mesmo da construção terminar e eram
dadas no grupo do asilo. Pe. Francisco foi o primeiro
diretor e professor de religião, ele era muito severo e
exigente, ninguém o desrespeitava. A escola começou
funcionando como particular, e para isso foi necessário
cobrar uma taxa mensal dos alunos. Mas muitos pais
não concordaram e inconformados, começaram a
perseguir o Pe. Francisco, chegando a chamar até a
polícia do DOPS. Graças a Deus tudo se ajeitou e ele
não foi preso.
Assim que a escola ficou pronta, começou a
luta para passá-la para o Estado. Isso aconteceu.
Mesmo assim o prédio ficou inacabado. Por causa de
uma denúncia o INPS penhorou uma parte e mesmo
assim ela continuou funcionando.
Outros homens que também trabalharam na
construção: Tomé, Joãozinho da Maria José, Zé
Pontes, Zé Lopes, Inhô Jorge, Luiz Pontes, Nonô do
Joaquim Peão.
A comunidade não dispõem de registros referentes à
sua construção. Essas informações foram coletadas
pela professora Rita de Cássia Campos Miranda,
com a ajuda de Maria Francisca Moreira (Lêda),
funcionária da escola e Maria Terezinha Nogueira de
São José (Titinha do Luiz Anjo).
4
GALERIA DE DIRETORES
“A escola somos todos nós”
Todos somos personagens desta grande história.
Uma história feita de sonhos idealizações e batalhas
travadas a todo o momento, para que nossa Escola
permanecesse sempre como a guardiã dos bons
costumes, da moral, do conhecimento e principalmente
a grande formadora de cidadãos.
Ex-diretores e direção atual, jamais mediram
esforços para que a missão de nossa Escola se perpetue
intacta e soberana.
São eles os grandes responsáveis pela formação
desta história, que será sempre eterna e palco de
grandes sonhos e saudades.
Monsenhor Francisco Miguel Fernandes
(Gestão 09-02-1966 a 29-06-1972)
Nasceu em Senador Firmino, Minas gerais em 2909-1912, mudou-se para Calambau com sua família aos
dozes anos de idade. Foi para o seminário e ordenou-se
sacerdote em 1935. De 1940 a 1989 foi vigário da
paróquia de Rio Espera. Faleceu em 23 de junho de
1989.
Fundou o Ginásio Estadual “Nossa Senhora do
Rosário”, atual Escola Estadual Monsenhor Francisco
Miguel Fernandes em 1966. Foi o primeiro diretor de
nossa escola, e a administrou com muito empenho e
seriedade.
A ele devemos esta grande comemoração de hoje.
Nossos eternos agradecimentos!
Cônego Geraldo Mendes Vasconcelos (Gestão
29-06-1972 a 02-02-1976)
Dirigiu a escola quando essa ainda era chamada de
Ginásio Estadual “Nossa Senhora do Rosário”.
Seu compromisso com a escola era extremo. Não
media esforços para que o respeito, a moral e os bons
costumes prevalecessem. Era dinâmico e alegre.
Conduzia os alunos sempre para a descoberta, para que
assim pudessem progredir e realizarem seus objetivos.
Com certeza foi um grande colaborador da
formação de nossos alunos.
Mercêdes Ângela Santiago da Silveira (Gestão
02-02-1976 a 16-09-1983)
Dedicou-se ao bom andamento do colégio numa
época de limitações financeiras. Procurou sempre
manter a disciplina e a promoção de um ensino de
qualidade. Sempre zeladora da moral e dos bons
costumes, muito contribuiu para a boa formação dos
estudantes dessa escola.
Maria Geralda Moreira Silveira (Gestão 1983 a
1987)
Neste período o cargo de diretores das escolas era
ocupado por indicação política. Maria Geralda foi
indicada pelo governador Tancredo Neves.
A escola “Monsenhor” naquele tempo “Nossa
Senhora do Rosário”, contava com poucos alunos, na
media de 250, e só havia o ensino fundamental. O
ensino médio funcionava pela CENEC e foi dirigido
pelo professor Geraldo Silva Peixoto.
Maria Geralda, como todos os outros diretores, foi
sempre muito responsável e preocupada com a
formação de seus alunos, cuidando sempre da boa
imagem da escola.
Cleusa Maria Campos (Gestão 22-10-1987 a 3112-1991)
Iniciou sua função como diretora na Escola
Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes” no
dia 22-10-1987. Naquela época existia apenas o Ensino
Fundamental. Em 1988 foi implantado o Ensino
Médio, antigo CENEC, com os cursos de Magistério e
Contabilidade.
Em 1989 a escola recebeu uma pequena verba
oferecida por um Deputado Estadual, que permitia que
fosse feita uma pintura geral e pequenos reparos no
período.
A obra foi realizada pelo Sr. João Venâncio de São
José e auxiliares. A mão-de-obra foi paga pela
prefeitura. As verbas eram escassas, mas não faltavam
voluntários.
Em sua gestão foi feito um concurso, entre os
alunos para a criação do emblema e da bandeira da
Escola.
Elza de Paula Moreira Silveira (Gestão1992 a
2000)
Foi diretora por dois mandatos. Teve como vices,
Edna Batista de São José Fonseca e Maria das Dores
Silva Miranda. Foi uma diretora dinâmica sempre
preocupada com a parte pedagógica e física de nossa
Escola.
Na sua gestão houve a reforma do pátio de nossa
escola, proporcionando um ambiente mais agradável
para os nossos alunos. Neste período aconteceram os
projetos “Acertando o Passo” e “A Caminho da
Cidadania”.
Sônia das Graças de Matos Silveira (Gestão-1201-2000 a 26-03-2004)
Dirigiu a escola juntamente com sua vice-diretora
Maria Eterna de São José.
Trabalhou juntamente com a equipe pedagógica e
com o apoio dos pais, sempre visando a formação dos
alunos aliado ao conhecimento.
Sempre acreditou que a missão de educar consiste
principalmente, em saber compreender, dar amor,
dividir atenções, respeitar e ensinar aos alunos a
superarem seus próprios limites em busca do
verdadeiro cidadão.
Maria da Dores Silva Miranda (Gestão 26-032004 a 03-07-2007)
O período de sua gestão esteve voltado para a boa
formação em todos os sentidos do desenvolvimento
humano, individual e social.
No esporte a escola brilhou nos jogos de Futsal,
chegou a disputar a melhor colocação pela SRE de
Conselheiro Lafaiete na cidade de Itabira.
Marcos Roberto Pereira (Gestão 04-07-2007...........)
A atual direção supera as expectativas e conquista a
simpatia e a confiança de nossos alunos.
O diretor Marquinhos, com o seu jeito muito
simples de ser, sua espontaneidade e dedicação,
configura-se humana e essencialmente como um
sustentáculo na vida de muitos adolescentes e jovens
desta escola, vulneráveis às crises peculiares a essa
fase, que necessitam de orientação, de segurança e
estímulo para prosseguir.
Esse desvelo, esse carinho sincero o transporta de
um extremo a outro no campo das afinidades. Há
aqueles que o têm como pai, para outros é um irmão
muito querido, para quase todos é o amigo mais
engraçado e brincalhão e, surpreendentemente, para
alguns ele não passa de um menino, o “Marquim”, o
companheirinho sempre bom de ter por perto. Não
obstante toda essa proximidade, todos são unânimes em
declarar que ele é muito sério, firme e extremamente
radical no que tange à disciplina, ao cumprimento de
normas, à seriedade com os estudos.
Dentre os quesitos que permeiam essa trajetória de
sucesso, destacam-se o gosto e a atualização em todo
assunto concernente à educação, a responsabilidade e o
relacionamento estreito e permanente com sua equipe.
São muitas as inovações e os avanços constatados
no aspecto físico, no social e no pedagógico, conquistas
que, transformando meritocracia em realidade,
renderam-lhe, em 2009, o título “Diretor do Ano”, pela
8ª SRE.
O diretor Marcos, enfim, é uma pessoa comum, um
exímio educador, que planeja, incentiva cobra atitudes
e resultados, revê seus próprios conceitos e caminha
muito lúcido, metamorfoseando, construindo-se,
reconstruindo-se, crescendo junto com a nossa escola.
(TEXTO ESCRITO BASEADO EM
DEPOIMENTOS DOS ALUNOS)
Não poderíamos deixar de citar os nomes de:
Neuza Silveira de Oliveira, José Geraldo Reis Silva e
Geraldo Silva Peixoto que foram diretores da CENEC,
Escola da comunidade “Nossa Senhora da Piedade”.
Na época, Benedito Beraldo da Costa era o
presidente e teve o apoio da prefeitura municipal que
contribuiu, mediante a câmara municipal, com 5
salários mínimos para pagamentos dos professores e
dos serviçais que eram: Maria Assunção
Oliveira(Mariá), Maria Efigênia de Oliveira (Maria da
Inácia), Marina(Baiôla), Teresinha(Inhá da D.
Senhorinha)
Mais tarde Alberto Anjo de São José Benedito da
Costa, juntamente com Elmo Brás, com muito esforço
conseguiram a estadualização do 2º grau incorporandoo ao ensino fundamental da Escola Estadual “Nossa
Senhora do Rosário”.
Organizadores:
Professores: Eliana Reis, Luíza, Maria das Dores,
Rosângela e Vera Lúcia Pereira.
Aluna: Fernanda Almeida 2º B
PRIMEIRA REFORMA
A E.E. Monsenhor Francisco Miguel
Fernandes foi inaugurada em 09/02/1966, com o
nome de Ginásio Nossa Senhora do Rosário,tendo
como diretor Padre Francisco Miguel Fernandes que
junto aos paroquianos muito empenhou na sua
construção.
Além de diretor, Padre Francisco
ministrava aulas de Ensino Religioso e Moral e
Cívica, merecidamente recebeu o seu nome em
16/05/1990.
Passados mais de 10 anos de sua
reinaugruação, no ano de 1974 foi reformada e
modificada, nessa época o diretor era Cônego
Geraldo. A reforma durou 4 meses,a empresa
responsável foi a CARP.
A entrada que era ao lado da capela do
Rosário foi transferida para frente da escola onde é a
Praça do Rosário, naquela época era denominada
Largo do Rosário.
Durante a reforma as aulas foram
ministradas no Grupo Escolar “Major Miranda”,
hoje. Escola Estadual “Major Miranda”, tendo como
professores: José Geraldo, Geraldo Magela,
Geraldo Silva Peixoto, Teresinha Maximiana
Campos Rangel e Maria Nogueira Silveira Reis.
Não encontramos registros referentes a
essa reforma, contamos apenas com a ajuda do Exprofessor Geraldo Silva Peixoto que com muita
alegria recebeu nosso aluno Leonardo do 3° ano C
para uma entrevista na qual nos informou alguns
dados.
Sobre a 1° reforma da Escola Estadual “Monsenhor
Francisco Miguel Fernandes”.
R: Aconteceu no ano de 1974.
2-Quanto tempo durou essa reforma?
R :Durou quatro meses.
3-O que foi reformado, modificado ou ampliado ?
R: A escola perdeu duas salas. Deu o lugar para
construir a escadaria e a sala do Inspetor.
A entrada se fazia do lado da capela. Havia uma sala
de recepção, onde por muito tempo foi o arquivo.
4-Quem eram os professores e o diretor?
R: O diretor era o Cônego Geraldo Os professores
eram José Geraldo, Geraldo Magela, Padre
Francisco, Peixoto, Teça, Naná...
5-Onde ministraram as aulas durante a reforma ?
R: As aulas foram ministradas no período noturno no
grupo Escolar “Major Miranda.
Professores: Maristela, Beatriz, Naninha e Cleusa.
1- Em que ano aconteceu a 1° reforma da escola?
5
ATUAL
REFORMA E
AMPLIAÇÃO
OBRA IDEALIZADA
PELO SAUDOSO
MONSENHOR
FRANCISCO GANHA
NOVOS ESPAÇOS:
O prédio, que alguns acreditavam ser uma
obra faraônica para a época, que foi
chamado Nossa Senhora do Rosário e
hoje leva o nome de seu benfeitor
“Monsenhor Francisco Miguel
Fernandes”, acaba de receber uma grande
reforma e ampliação de novos espaços, os
quais se fizeram possíveis devido a um
recurso total de R$ 1.198.919,34,
repassado pelo Governo do Estado,
através da Secretaria de Estado da
Educação.
Após reivindicações feitas ao
longo de vários anos, a administração
pública estadual concluiu que, para que
seja promovida uma educação
verdadeiramente de qualidade, é preciso
investimentos também na estrutura física
das instituições de ensino.
Em Outubro de 2010, a
Empresa HCG Ltda, contratada através
de um processo licitatório, iniciou a atual
reforma e ampliação, sob a coordenação
do Engenheiro Magno M. Monteiro,
estando a tão sonhada e esperada obra
concluída no dia 04 de Abril de 2011.
Segundo o atual Diretor e
idealizador do projeto de reforma e
ampliação, Marcos Roberto Pereira, após
a atual obra, o novo prédio conta com 15
salas exclusivas para as aulas, além de
biblioteca, sala de leitura, auditório,
refeitório, quadra de esportes e muitas
outras benfeitorias que proporcionaram
aos alunos e toda comunidade espaços
amplos, arejados e apropriados para a
expansão educacional e social.
construção de algumas salas para a
administração, cozinha e refeitório na antiga
área recreativa, chamada por todos de
“campinho”. A resposta dele serviu como
um combustível para as futuras ações.
Colocando-se completamente favorável a
tais idéias.
Fui então orientado em relação aos
procedimentos legais para oficializar nossos
pedidos.
A princípio, era preciso buscar recursos
para pagarmos o engenheiro que iria fazer os
projetos de reforma do prédio do Estado, do
prédio da CNEC (Companhia Nacional de
Escolas Comunitárias), aquele cuja parte
externa era somente entijolada, a construção
de um novo prédio e a quadra poliesportiva.
Pedido feito, pedido atendido. Valor do
recurso liberado: R$1.080,00.
Entrei em contato com alguns
engenheiros para fazerem orçamentos da
prestação de serviços. Logo o primeiro
susto. Os honorários destes profissionais
ultrapassavam o valor de R$10.000,00.
Procurei então, como é o recomendado,
parcerias.
Tivemos sucesso com o interesse da
Prefeitura Municipal em arcar com as
despesas com o engenheiro.
Feito todo o processo, era a vez de
fazermos o encaminhamento, junto à SRE,
para a Secretaria de Estado da Educação.
Pedimos ao Superintendente para analisar o
processo e o levamos, eu e autoridades
municipais e estaduais, em mãos, à
SEE/MG, entregando-o ao próprio
Subsecretário de Administração do Sistema
Educacional, Gilberto José Rezende dos
Santos.
imediatamente, a vinda do engenheiro da
Secretaria em nossa escola para
compreender o projeto de ampliação.
Passado alguns dias, recebemos do
Superintendente de nossa SRE a notícia de
que havia sido liberado o recurso para o
restante dos projetos, no valor de R$
680.000,00.
Vale destacar que após esta liberação, a
direção da escola contou com a ajuda
silenciosa de um ex-aluno, o engenheiro
Reginaldo Santiago, que, a pedido, fez uma
série de mudanças nos projetos.
3 – ESTA REFORMA E AMPLIAÇÃO
ELEVOU O NÍVEL DA NOSSA ESCOLA
EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS DA
REGIÃO?
Nossa escola oferece todas as condições
estruturais para a realização de um trabalho
diferenciado. Não podemos nos queixar da
falta de espaço. Realidade diferente de
outras escolas.
4 – QUE ATITUDE O SENHOR ESPERA
QUE OS ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E
COMUNIDADE TENHAM EM
RELAÇÃO AO CUIDADO COM A NOVA
ESCOLA?
O que se espera é a utilização, por todos,
do espaço escolar. Seja durante o período
letivo, seja nos fins de semana e férias. Mas,
esta utilização deve ser orientada pelo
espírito de conservação do bem público,
pois é um bem da comunidade rioesperense.
Deve ser motivo de orgulho para todos nós.
5 – QUAIS PROJETOS JÁ ESTÃO
IMPLANTADOS EM NOSSA ESCOLA E
O QUE DE NOVO SERÁ OFERECIDO
2 – COMO FOI LIBERADO ESSES APÓS ESTA GRANDE OBRA ? COMO
GRANDES VALORES PARA A OBRA DE P O R E X E M P L O , U M C U R S O
REFORMA E AMPLIAÇÃO DA NOSSA TÉCNICO?
ESCOLA ?
Temos vários projetos implantados em
nossa escola, como: Tempo Integral,
Como estava dizendo, entregamos Aprofundamento de Estudos, Formação
pessoalmente
os projetos, recebendo, Inicial do Trabalho, Projeto Acelerar Para
sempre, indicações de que seríamos Vencer, Magistério, três Grupos de
atendidos, desde que resolvesse um Desenvolvimento Profissional (Um na área
embrólio, que era o prédio da CNEC. A de Educação Ambiental, outro na de
Secretaria não iria liberar recursos para a Alfabetização e Letramento e, o terceiro, na
escola se o prédio da CNEC não fosse área de Desenvolvimento de Ensino),
adquirido pelo Estado. Não iriam fazer um Educação de Jovens e Adultos.
investimento em uma propriedade que não
Há o pedido de implantação de cursos
era do Estado.
técnicos em nossa escola, pois, além de
Então era preciso tentar resolver tal espaços, temos demanda.
situação. A pedido, a Secretaria fez um
levantamento de preço do prédio em 6 – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
questão. Foi avaliado em um pouco mais de FINAIS.
R$23.000,00 e a CNEC fez o mesmo, mas o
Precisamos sempre acreditar e lutar pelos
valor ficou em torno de R$120.000,00.
nossos sonhos, pois só assim se
Ao saber de tal disparidade, fomos concretizarão. Mesmo que muitos não
novamente à Secretaria. O Subsecretário nos tenham fé ou zombem deles. Devemos
explicou que aquele era o valor que o Estado transformar esse negativismo em força para
se propunha a oferecer. Mas, nos autorizou a superar os obstáculos que porventura irão
procurar o Superintendente da CNEC para surgir em nosso caminho.
negociar.
Falo isto porque tudo que foi projetado,
Fomos à CNEC saber a opinião deles em foi também discutido entre os servidores e
relação à negociação. Eram irredutíveis. demais membros da comunidade escolar. E
ENTREVISTA ELABORADA
Não cediam em relação a valores. Mas não muitos não tiveram a fé em sua realização.
Quando alguém me pergunta quem
PELOS ALUNOS DO 2º ANO se opunham a ideia da Secretaria pedir a
desapropriação do imóvel, sendo a idealizou o projeto? A resposta sempre é a
C DO ENSINO MÉDIO,
responsável pela determinação do justo mesma: nós. O engenheiro colocou no papel
CHARLES, EMERSON E ALEX valor
a Justiça.
aquilo que orientamos.
AO ATUAL DIRETOR DA
Novamente estávamos agendando um
Esta talvez seja a grande diferença de
encontro com o Sr. Gilberto para informá-lo nossa obra e a de outras escolas.
ESCOLA ESTADUAL
O projeto foi gerado a partir de nossas
MONSENHOR FRANCISCO da posição da CNEC.
A situação o agradou e ele acenou com a necessidades, nossas ideias. E posso dizer
MIGUEL FERNANDES,
possibilidade de liberação imediata dos que tudo, que foi planejado, foi executado.
MARCOS ROBERTO
recursos.
Professores: Isaura. Márcio, Neuciany,
Em abril de 2009, a vice diretora Sandra, Juliana e Rosilene
PEREIRA.
também acompanhada de autoridades
1 – MARCOS, ONDE COMEÇOU A estaduais, foi recebida pelo Subsecretário
IDÉIA E QUAL FOI O PRIMEIRO que deu a ela a notícia do valor do recurso:
PASSO PARA CONSEGUIR A VERBA R$ 476.000,00.
Foi uma alegria, mas não contemplava
PARA TAL OBRA ?
A ideia de buscar recursos para reformar a todos os projetos que havíamos idealizados.
Continuava, como expressei a alguns
escola já estava expressa na proposta de
trabalho da atual direção ainda enquanto servidores de nossa escola, frustrado.
Inclusive, em conversa com estes e com o
candidato.
Assim que assumimos, procuramos Superintendente, manifestei a minha
realizar uma das ações que para nós seria decepção e a vontade, se não fôssemos
uma das mais difíceis. E não estamos atendidos, de deixar o cargo em que
errados. Mas com planejamento tivemos ocupava. Pois, seria péssimo ter uma escola
reformada, mas tendo que continuar, alunos
sucesso em tal empreendimento.
O passo inicial foi quando o responsável, e professores,utilizando espaços cedidos
na época, pela Rede Física de nossa SRE pela comunidade.
Então, marcamos uma outra audiência
esteve em visita em nossa escola.
Em conversa informal, indaguei qual com o Sr. Gilberto. Nesta, explicamos a
seria a opinião dele em relação a algumas situação da escola e ele foi receptivo em
obras em nossa escola, como, por exemplo, a relação às nossas ideias, determinando,
6
TÚNEL DO TEMPO
Recordar é ter a oportunidade de fazer
aflorar na pele a saudade a tanto tempo embutida no
coração. Saudade de um lugar, saudade das pessoas,
saudade dos momentos, saudades... É com alegria que
colhemos alguns depoimentos, cheios de emoção, sobre
esse nosso berço, que é a Escola “Monsenhor
Francisco” e que a muitos sonhos de rioesperenses
acalentou e acalentará pelos anos vindouros. (Gláucia)
“Lembro-me com o coração cheio de saudades e
batendo feliz por fazer parte da história da Escola
“Mons. Francisco Miguel Fernandes”. Escola que vem
desde os primeiros anos, formando cidadãos e
contribuindo para a formação de grandes profissionais.
Coisas que não saem da minha memória, quando se fala
nesta maravilhosa escola, foi a época das carteirinhas
com as notas e o carimbo de presença ou falta, o
uniforme branco e azul e o Professor Peixoto na
recepção conferindo. Aliás não dá para falar sobre
Professor Peixoto sem lembrar das aulas de Matemática
e da forma como ele nos passava as notas; e os torneios
de Outubro organizados por ele? Sempre fazia questão
das entradas triunfantes com Hino Nacional e tudo
mais. Mega Professor. Por falar em mega professor
quem não se lembra da relação matéria/professor?
Matemática-Peixoto, Português- José Geraldo/Maria
de Almeida, Ciências-D. Teca... Lembro-me ainda das
disputadas gincanas, que tiveram grande papel para
manter unida cada turma ou turno. O espírito
competitivo e esportivo tomava conta do coração dos
alunos. A turma dos ex-alunos, a dos professores e as
paródias abrilhantavam ainda mais o espetáculo. Hoje,
muito se mudou em tão pouco tempo, tanto na educação
quanto na cultura. Se os alunos dos tempos atuais
soubessem o quanto foi bom o nosso tempo, lutariam,
com certeza, para dar continuidade e manter a tradição.
Parabéns a todos os funcionários, aposentados ou
ativos, alunos e ex-alunos, pois fizeram e fazem nossa
Escola e nossa História.” (Edmar A. Santos – Ex-aluno)
“Iniciei meus estudos na Escola Estadual “Monsenhor
Francisco Miguel Fernandes” em 1992. Dezenove anos
se passaram, sendo que as informações acessíveis às
crianças daquela época ficavam muito aquém das
informações que as crianças recebem hoje. As crianças
também sonhavam com o futuro, mas os sonhos eram
muito diferentes. Lembro que quando cursava a quarta
série do grupo escolar, sonhava em estudar no
“Ginásio”, era o sonho de qualquer aluno do grupo que
cursava a mesma série que eu. Nunca me esqueci da
primeira aula que tive no Ginásio, foi com o Professor
Peixoto, nessa aula ele falava como os antigos
contavam as ovelhas que possuíam, ficou na minha
memória. Segundo o Professor, os antigos colocavam
na mão pedrinhas e cada pedrinha correspondia a uma
ovelha que tinha, quando as ovelhas iam pastar, os
pastores colocavam num saco as pedrinhas, conforme
as ovelhas iam para o pasto as pedrinhas eram colocadas
no saco. Tive bons professores na E.E.”Mons.
Francisco”, professores sábios e dedicados, porém
reconheço que nem sempre me esforcei por aprender
tudo o que ensinavam e me arrependo por isso. Hoje,
mais alunos desta escola estão sendo aprovados em
Universidades Federais, o que comprova a boa
qualidade do ensino. Temos uma escola que é referência
regional e motivo de orgulho para toda a população
rioesperense. Fiquei muito feliz ao ser convidado para
escrever um pouco sobre minha passagem por esta
Escola. Procurei usar poucas palavras, pois para
comprovar a excelência da Escola “Mons. Francisco”
não é preciso textos longos e sim o uso do conhecimento
que todos nós possuímos pela vivência nesta primorosa
Escola.” (Robson H. Miranda de S. Campos – Exaluno)
“Página luminosa e inesquecível da história de minha
vida. Volvendo um olhar retrospectivo ao passado
recordo-me com indelével e grata lembrança do tempo
feliz durante o qual tive o privilégio de trabalhar na E. E.
“Mons. Francisco”. Foi a convite do saudoso
Monsenhor Francisco, diretor naquela época que iniciei
o meu trabalho ali a 1º/10/1970, ministrando aulas de
Ciências Naturais. Por algum tempo, fui também
designada para aulas de Organização Social e Política,
História e Educação Moral e Cívica. Entretanto, o maior
período do meu trabalho na escola, foi o das aulas de
Ensino Religioso, desde Agosto de 1977 até a data de
minha aposentadoria: 27/02/1999. Como me sentia
feliz e realizada tendo a oportunidade de fazer algo que
contribuísse para o crescimento moral e intelectual de
nossa juventude. Durante o período que ministrei as
aulas de Educação Moral e Cívica, consegui fundar o
Centro Cívico “José de Anchieta”. Semanalmente,
organizava a hora cívica, procurando despertar nos
alunos sentimentos de amor à Pátria, homenageando
também os brasileiros que lutaram pelo seu
engrandecimento. Nas aulas de Ensino Religioso,
procurava fazer com que os alunos crescessem na fé, de
acordo com os ensinamentos contidos na Bíblia.
Realizavam pesquisas, trabalhos, encenações de acordo
com as celebrações do ano litúrgico: Campanha da
Fraternidade, Páscoa, Mês da Bíblia, Advento e Natal.
Anualmente era celebrada na escola a Missa de Páscoa,
preparada com grande entusiasmo e participação de
toda a escola. Guardo com grande carinho a
consideração de que fui alvo durante o meu trabalho na
escola, tanto por parte dos diretores, colegas, alunos e
funcionários. Ao ensejo da justa e festiva reinauguração
do prédio da escola, recentemente reformado,
congratulo-me com todos que colaboraram para este
grande evento parabenizando, principalmente o atual e
dinâmico diretor Marcos Roberto Pereira. Não
podemos nos esquecer de quem foi o baluarte desta
benemérita construção: Monsenhor Francisco Miguel
Fernandes. Rendendo-lhe justa homenagem, queremos
dizer-lhe: “Monsenhor Francisco, teu nome haverá de
ficar gravado: no coração do povo que tanto amaste, na
Igreja poema que escreveste em pedra, na Escola
Rosário que plantaste e medra!” (Maria Nogueira da
Silveira Reys – Ex-professora de Ensino Religioso)
“Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”... Escola
Estadual “Mons. Francisco Miguel Fernandes”... a casa
que me recebeu, não de braços abertos, mas que se
entregou a mim e coloquei nela meu coração. Foi nesta
casa que aprendi, antes de ser professor, a ser amigo, ser
humano, a ser aluno, aprendiz. Foi nesta casa, neste lar
onde formamos uma grande família desde o novatinho
da 5ª série ao veterano do 2º grau. Onde diretores,
diretoras, pessoal de secretaria, auxiliares e colegas
professores nos entendíamos. Onde trabalhamos felizes
e com responsabilidade. Era bom chegar bem cedo, pois
tínhamos certeza de que estávamos em casa. Estávamos
entre amigos, estávamos em família. É uma casa onde
se aprende muito não só as ciências humanas mas, de
um modo muito especial, a viver como seres humanos
quando entendíamos que cada um é um ser especial
criado por Deus. “Ter direito implica conhecer os
deveres.” Para dizer a verdade, nunca deixei esta casa.
Orgulho-me de ter pertencido e pertencer membro desta
escola. Nossa vida é mesmo assim; um grande navio. O
tempo é com um porto onde alguns descem e outros
entram. A viagem continua. Meu tempo já passou. Já me
aportei. No entanto meu coração, meu trabalho, minhas
conquistas ainda continuam neste navio. Nossa escola,
agora ficou nova, renovada, grande, ficou espetacular.
Era preciso que isso acontecesse porque vocês que
continuam este trabalho também a amam. O amor só faz
crescer. Parabéns a todos que lutaram por este momento
maravilhoso. Fiquei muito honrado pelo convite, que
Teca me fez, para falar, fazer um depoimento sobre a
E.E. “Mons. Francisco Miguel Fernandes”. Teca, muito
obrigado. Foi o grande prêmio que recebi porque amo
esta casa. Desci, o navio está novo, belo, moderno,
pronto para proporcionar aos jovens e a todos os
cidadãos Rioesperenses uma viagem segura e futuro
brilhante. Parabéns. Obrigado.” (José Geraldo Reis e
Silva – Ex-professor de Português)
“Difícil falar de quase uma vida, é assim que defino o
tempo que passei nesta escola, que não se preocupou
através de seus mestres em me ensinar apenas as letras e
os números, mas que me ensinou o bom
comportamento, humanidade, disciplina e uma série de
valores que com certeza passarei a meus filhos e netos.
São tantas lembranças... Saudades do olhar de minha
madrinha D. Mercêdes que apesar de toda rigidez trazia
o amor em seu olhar por seus “filhos”, que não eram
poucos e davam trabalho, saudades do gosto da
merenda, que tento imitar mas não consigo, gosto
delicioso, verdadeiro milagre já que os recursos eram
bem menores que hoje. Saudades, especialmente dos
amigos de Piranguita e Araras, que hoje já não são
amigos, mas irmãos. Saudades de todos vocês,
funcionários da cantina, da secretaria, da limpeza, da
biblioteca, dos professores queridos: Beto, Rosa,
Dorinha, Luíza, Peixoto, Dª Maria de Almeida, Dª
Maria Eterna, Dª Teca, Dª Naná do Macabeu, Andréia,
Vera, Marquinhos, Isaura, Gláucia, Neuciany e todos os
outros que dedicam suas vidas e seu tempo a salvar e
iluminar a vida de seus pupilos; obrigada pelo carinho e
competência! Escola querida, hoje toda a sua estrutura
se faz nova, mas que sua essência seja sempre a mesma,
para que a tecnologia se alie sempre ao que há de
melhor.” (Meire Jane – Ex-aluna)
“Nossa escola: tão perto e tão longe ao mesmo tempo.
Ainda recordo-me com muita freqüência do Júlio do Sr.
Beijo Ferreira que ficava andando pelo corredor da
escola, de um lado para o outro, esperando as horas do
intervalos entre uma aula e outra para tocar a
campainha. Não poderia esquecer também do nosso
querido professor de Matemática o Sr. Peixoto, que
adorava pegar uma “carona” na cadeira que estávamos
sentadas, no momento em que pedíamos a ele uma
explicação e sua resposta era: você é nova, minha filha,
tem todo tempo pela frente. Não dá para relatar tudo o
que se passou, é muita lembrança boa. Tem também os
ex-colegas de sala de aula, os quais cada um seguiu o
seu destino deixando um pouco de si e levando um
pouco de nós, tenho muitas saudades. Hoje, graças ao
desempenho da direção que não mediu esforços e nem
sacrifícios tornou-se uma grandiosa escola que todos os
rioesperenses se orgulham. Escola a qual adquiri meus
conhecimentos e meus filhos também e que servirão de
alicerce por toda vida. Parabéns aos educadores que
sempre contribuíram muito com nossa escola. E você,
Marcos Roberto, mais uma vez parabéns pelo belíssimo
trabalho, pelo seu desempenho incondicional e que
continue lutando pela nossa escola, para que ela possa
oferecer novos projetos aos nossos jovens.” ( Célia R.
R. Moreira – Ex-aluna)
“Tive a graça de estudar aí no final dos anos 60 e início
dos anos 70. Foi exatamente em 71 que conclui a oitava
série. Minhas recordações desse templo do saber são as
melhores possíveis. Era diretor o padre Francisco,
nosso querido padre Chiquinho. Após a aposentadoria
do padre Francisco assumiu o padre Geraldo Mendes
que veio da diocese de Luz. Tenho uma dívida
impagável para com os professores: Jair, Clarinha,
Dona Naná, Vicente, José Miguel, Geraldo Peixoto,
Maria Zélia, Sampaio e Geraldo Firmino Moreira, o
Geraldo Catarina de saudosa memória. Interessante
ressaltar que quando entrei na faculdade para fazer
bacharelado em Teologia, tive que fazer uma prova de
Francês. O francês que sabia havia aprendido aí com o
professor Sampaio. Fiz ao longo do Tempo 3
faculdades, a saber: Filosofia na UFJF, Teologia no
Centro de Ensino Superior dos Jesuítas e Psicologia no
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. A base para
tudo isso foi o ensino fundamental da “Escola Estadual
Senhora do Rosário”. Aproveito a oportunidade para
dizer um muito obrigado a todos aqueles que
contribuíram para minha formação humana e
intelectual. À Margarida do Aristides, ao Geraldo
secretário e a todo corpo docente, a minha mais sincera
gratidão.” (Padre José Leles da Silva – Ex-aluno)
“Da Escola Monsenhor Francisco só tenho lembranças
gratificantes. A adolescência foi muito agradável, com
amigos, estudando e nos finais de semana jogando
vôlei. Vendo o tempo passar...Tive excelentes
professores: Peixoto, José Geraldo, Teca, Edna, D.
Naná e outros mais. Que tempo gostoso! Quando me dei
conta, de aluna passei a professora. Sim, porque foi
nesta escola que tive a oportunidade do meu começo
profissional que me permitiu chegar onde cheguei. E a
essa escola eu agradeço pela educação e a oportunidade
de aprender, de ampliar meus horizontes. Agradeço
pelos bons exemplos e o coleguismo, pela simpatia e o
carinho que fui recebida pelos meus professores,
quando lá me tornei professora. Agradeço à diretora
Mercêdes pela oportunidade e por acreditar em meu
trabalho. Enfim, sou muito agradecida por tudo e por
todos, pelo tempo que nela estudei e trabalhei e sinto
saudades dos amigos que nela fiz. A Escola Monsenhor
Francisco foi e sempre será o suporte para todo o aluno
que tiver o privilégio de nela estudar. E escola é isso...
lugar onde se faz amigos, é gente, gente que trabalha,
que estuda, que se estima. E isso eu levei da Escola
Monsenhor Francisco. Obrigada por tudo.” (Tereza
Letícia de São José Santiago - Ex-aluna)
“Saudade. É o sentimento que me vem à mente quando a
imagem da Escola Monsenhor Francisco, da minha
querida Rio Espera se faz presente. Então me reporto
aos anos 70. A Escola Monsenhor Francisco sempre foi
além de um centro educacional. Durante a semana os
estudos, nos finais de semana o lazer. Dos professores
só lembranças boas, como o professor Peixoto, o
saudoso Geraldo Catarina, prof. de Educação Física que
também adorava teatro. A escola continua firme e
imponente. Novas direções, professores e funcionários
por ela já passaram. E as lembranças maravilhosas só
aumentam, enriquecem e nos fazem sentir saudades.
Saudades boas. (José Ronaldo Santiago – Ex-aluno)
“Desde criança, tive vontade de continuar meus
estudos, mas por vários motivos não tive oportunidade.
Depois de alguns anos trabalhei como professora na
E.E. “Major Miranda”, mas não era habilitada, então em
1970 perdi meu lugar para uma aluna da 1ª turma de 8ª
série desta escola (Mons. Francisco). Ela havia
completado o 1º grau e eu somente com a 4ª série. A
vontade de estudar cresceu mais em mim. Eu estava
casada, com 5 filhos pequenos, então eu e meu marido
Expedito, começamos a estudar na 5ª série. Fomos
incentivados por muitas pessoas e criticados também
por alguns alunos que achavam que estávamos velhos
para estudar. Naquela época era só nós dois casados
numa turma de crianças de 10 e 11 anos. Enfrentei
vários problemas, estudei e me formei juntamente com
meu marido e minha filha Lúcia, na 1ª turma de 2º grau
desta escola, em Julho de 1984. Passei no concurso e fui
efetivada como professora. Hoje estou aposentada e
com a consciência tranqüila de um dever cumprido.
Valeu a pena!” (Helena Assis de Oliveira Silva – Exaluna)
“Este Educandário recebeu, a uns anos atrás, o nome de
E.E.” Nossa Senhora do Rosário”, porque neste local
existia um antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Ela foi demolida pelo então vigário de Rio Espera,
Monsenhor Francisco, com o intuito de construir e criar
uma escola com nível de ensino melhor. Sua
preocupação era proporcionar aos adolescentes e
demais interessados uma vida e instrução mais apurada.
Só existia aqui, o curso primário administrado na E.E.
“Major Miranda”. O ideal do Monsenhor foi
concretizado pois, grandes e inúmeros benefícios foram
obtidos: continuidade de Curso Superior com
vestibulares bem sucedidos, melhores condições de
vida, empregos diversos... Hoje o número de
profissionais graduados e conceituados em todas as
áreas é muito grande. Seus nomes engrandeceram e
tornaram nossa terra mais conhecia, auxiliada e
valorizada noutros municípios. Posteriormente quando
a escola estava sob a direção da Exma. Diretora Dª
Mercêdes Ângela Santiago Silveira, ela lutou para a
mudança do nome para E.E. ”Mons. Francisco Miguel
Fernandes”, em homenagem ao dinâmico fundador
deste Educandário, que sempre zelou pela boa
qualidade do ensino e de um corpo docente bom.
Excelentes diretores, professores e demais funcionários
trabalharam com muito afinco, pelo bom nome da
Escola. Aqui trabalhei como Professora e
posteriormente como Auxiliar de Secretaria. Sinto
imenso entusiasmo ao ver o conforto, a beleza, o espaço
e a higiene que beneficia a todos. Atualmente está sob a
direção do Exmº. Diretor Marcos Roberto Pereira, que
tem conduzido com dignidade, disciplina e eficiência
nosso importante Estabelecimento de Ensino.
Agradecemos as competentes autoridades estadual e
municipal que nos presentearam com esta reforma e
ampliação do prédio. (Maria Augusta Alves dos Reis
Silveira – Ex- funcionária)
“A construção do prédio desta escola deu-se na década
de 60 e contava com a enérgica e competente
administração do saudoso Monsenhor Francisco.
Éramos mais ou menos 10 a 15 homens trabalhando de
sol a sol para fazer cumprir o sonho do padre e também
nosso, povo rioesperense. Vez ou outra uma tábua caía
no pé dos trabalhadores, mas nada grave. Havia uma
pequena máquina, chamada betoneira, que nos ajudava
e o material chegava através de caminhão.” (Antônio
Jerônimo de Sales - 78 anos – Ex-trabalhador).
” Durante todo o ano de 1986, nós estudantes da quarta
série primária da Escola Estadual “Major Miranda”,
sonhamos em estudar no imponente prédio da Escola
Estadual “Nossa Senhora do Rosário”, hoje, Escola
Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”.
Como seria o primeiro impacto emocional ao entrarmos
no majestoso e suntuoso prédio. Em fevereiro de 1987
minha turma realizou o tão esperado sonho de
começarmos o curso ginasial que compreendeu os anos
de 1987/1990. Ficamos por alguns dias perplexos,
duvidosos, mas assim como todos os sentimentos a
ambigüidade passou. Naquela época o prédio já
impunha sua magnitude, imagine nos dias de hoje,
quando ganhou inúmeras salas, ampliando toda a sua
capacidade de acolher aqueles que realmente querem
aprender. Parabéns a todos que de uma forma ou de
outra contribuíram para que o sonho da ampliação e
reforma saísse do projeto e virasse realidade. (Clóvis
Silva de Souza)
(Professores: Gláucia, Teca, Carlos Eduardo e
Caetano)
Poesias
7
CONQUISTA DE UM SONHO
É por isso que sabe educar.
MEU SEGUNDO LAR
MINHA BELA ESCOLA
No ano de 1966 pessoas comemoravam
Orgulhosos de terem chegado
Ao ponto que esperavam e desejavam.
Era mais um sonho realizado.
Eu me sinto privilegiada,
Por ter um diretor assim:
Amigo e camarada,
Um apoio para mim.
Hoje eu estava a pensar...
Como seria a minha vida:
Sem estudar nesta escola
Que é meu segundo lar.
A escola onde eu estudo
É uma escola Estadual,
Vivemos muito unidos,
Numa amizade legal.
Essa obra foi conquistada
Com pouco dinheiro e muita dedicação.
A alegria estava estampada
No rosto e no coração.
Obrigada ao Marquinho,
Por ao meu lado estar.
Quero seguir seu exemplo,
Pois ele nasceu para brilhar.
A escola de Rio Espera
Com orgulho eu posso falarÉ sem dúvida um dos maiores patrimônios
Deste maravilhoso lugar.
Fundada por Monsenhor Francisco,
Tão zeloso e trabalhador,
Dando a cada um a oportunidade
De ser mestre ou doutor.
Essa obra é uma escola
Grande, espaçosa,
Segura, bela,
E principalmente formosa.
Se for preciso, dar broncas,
Sabe bem como agir,
A gente obedece e aceita,
Tranqüilo e sem discutir.
Foi construído há muitos anos
Por um inteligente benfeitor,
Chamava-se Francisco Miguel,
O nosso saudoso monsenhor.
Ela fica em Rio Espera
Interior de Minas Gerais,
Tem um diretor tão competente,
Também professores e serviçais.
Mons. Francisco foi o primeiro diretor
Conhecido como padre Chiquinho,
Ele foi o benfeitor
Desse belo lugarzinho.
Às vezes ele é tão sério,
Outras vezes parece menino,
Assim é o nosso diretor.
O melhor na área do ensino.
Também é a nossa gratidão
Que no papel não se pode colocar,
Mas a virgem protetora
Há de lhe recompensar.
Somos todos uma família
Sem nenhuma distinção,
Formando pobres e ricos,
Para esta grande nação.
Grandes e humildes pessoas
Ajudaram na construção
Não eram muitas,
Mas todas tinham bom coração.
Aluna: Nayara Kelly de Araújo(8ª C)
Dos professores amigos
Boa lembrança eu vou guardar,
Dos colegas e funcionários
Muitas saudades vou levar.
E para maior alegria,
Esta escola foi reformada,
A qual no mês de abril,
Ela será reinaugurada.
Aluno: Ronan F.M.Guilhemo (8ª D)
A todos nosso convite,
Para esta festa de amor,
Com um grande agradecimento
Ao seu querido fundador.
Meus pais aqui estudaram,
Onde agora tenho o prazer de estudar.
E eles também me contaram
Que os estudos vêm em primeiro lugar.
Ela está sendo reformada.
Mais tecnologia nela vai entrar.
Eu estou animada
Para com todos na reinauguração
comemorar.
GRATIDÃO
A nossa escola foi reformada
É preciso conservá-la
Sempre limpa e arrumada.
ESCOLA
Ela é linda e tem diversão
Cuidamos dela
Com amor e gratidão.
Aluna: Isadora Rocha Bandeira (8º A)
Na escola
Tudo se transforma:
Os momentos
Os sentimento
Escola simboliza progresso
E harmonia a vida
De um aluno.
Um lugar
De comunicação
Um lugar de amigos
Estudo e diversão.
Um lugar de futuro
Tem escola
Não vale a pena viver.
Escola faz
Com que a gente
Possa crescer.
PRECIOSIDADES
Aluna: Luana da Silva(9º A)
Aluna:Rafaela Dáfne de Oliveira Campos
(7ºD)
s
a
i
s
e
o
P
Há muitas coisas para se falar,
Detalhes e mais detalhes
Que nunca vão acabar
Porque a cada dia ela irá melhorar.
Nome: Ana Paula Couto de Almeida(8º C)
BELA E RENOVADA
Nossa escola foi reformada,
Graças ao Marcos, nosso diretor,
E aos professores e funcionários
Que cuidam dela com muito amor.
Nossa escola está linda.
Tem uma bela quadra de futsal.
Com nossa escola ampliada
Temos um ambiente especial.
Nossa escola precisava de reforma
O sonho foi realizado
Com a ajuda de todos nós
Esse espaço será preservado.
Esta escola é muito especial
E também muito querida.
De todas as escolas em que estudei,
Essa é a minha preferida.
Aluna: Deljane Alfredo dos Santos(9º A)
Tem internet, comida gostosa
E muitas formas de lazer
Estudemos com atenção e com prazer.
Parabéns a todos que fazem a diferença
Aos professores, funcionários, diretores
Que trabalham com gosto e consciência.
Obrigada por tudo Monsenhor
Por essa casa, esse lar,
Onde minha família estudou.
Para iniciar o poema
Uma pessoa tenho que citar.
É o diretor Marcos
Que é um homem exemplar.
Há uma coisa importante
De que não posso deixar de falar.
É de um órgão que eu nos ajuda:
É o colegiado escolar.
Temos em nossa escola
Grupos de Desenvolvimento profissional.
Há o “Formadores de Leitores”
Que é formado por 17 professores,
O “Atitude faz a diferença”
Que nos ajuda a ter mais consciência,
E “um novo jeito de caminhar”
Que, trabalhando com os vídeos,
Fez nossa escola se modernizar.
O NOSSO DIRETOR
Peço licença para falar
De um jovem chamado Marquinho
Que é muito admirado
Por mim e por meus amiguinhos.
Sua carreira começou
Como dedicado professor.
Correu atrás de mais um sonho
E hoje é nosso diretor.
O ginásio há muito construído,
Estava velho e bem estragado.
Precisava de uma reforma
Precisava ser ampliado.
Com o empenho do diretor,
Que esforços nunca media,
A obra se iniciava.....
Veja só o que temos hoje em dia!
Ele está sempre a nos apoiar,
A dar opinião e também a aconselhar.
Marcos Roberto,o diretor,
Que a todos procura ajudar.
Com ele não tem discriminação.
Sabe ouvir falar e calar.,
Parece que tem mais de um coração
Pois a todos sabe amar.
A todos já conquistou.
Com seu jeito simples de ensinar.
É sério e responsável
Essas são algumas jóias
Que não pude deixar de citar,
São preciosidades
Que sempre devemos lembrar.
ALEGRIA MAIOR
Quando chego à Escola,
Sinto uma grande emoção,
Ao ver professores e alunos,
Com muita animação.
Nossas aulas, em geral.
São todas maravilhosas,
Mas a de Educação Física
É a mais prazerosa.
Nossa escola está linda,
Então vamos preservá-la
Pois não é todo dia,
Que podemos reformá-la.
ESCOLA QUERIDA
Minha escola querida,
Uma das melhores da região,
Bonita e aconchegante,
Para todos muito importante.
Os professores são competentes,
O diretor – nem se fala.
Os alunos são todos legais
E os funcionários especiais.
Nessa escola há paz,
Nela todos são amigos.
Não há briga e violência
E juntos adoramos a convivência.
Minha escola é genial.
Como essa não há outra igual,
Estudar nela é uma paixão,
Ela sempre estará em meu coração.
Minha escola foi reformada.
Está mais bonita e maior,
Ao diretor Marcos, sincera gratidão
Dos alunos e de toda população.
Aluna: Caroline Narcísia Campos(9ª A)
Um jovem senhor,
Teve a brilhante idéia,
De construir um prédio escolar,
Em nossa querida cidade.
Tal jovem era pároco
Conhecido “Monsenhor Francisco”.
O prédio foi construído,
Na praça Nossa senhora do Rosário
Onde nossos avós e pais
Ajudaram a erguê-lo.
Os anos passaram
A escola começou pedir reforma,
E uma boa ampliação
O diretor procurou meios.
O governo de Minas financiou
Ampliação e recuperação do prédio,
Hoje estamos aqui para estudar e desfrutar
De uma escola agradável.
Em homenagem ao pároco,
A escola traz seu nome,
Antes Escola Nossa Senhora do Rosário
Hoje Escola Monsenhor Francisco Miguel
Fernandes.
Aluno: Gustavo de Souza Damasceno(7º D)
QUERIDA ESCOLA
Escola mais que amada,
Que inova no meu coração,
Em 8 de abril,
Festejamos a sua reinauguração.
Aluna: Nádia (8º B)
MINHA ESCOLA TÃO QUERIDA
Aluna: Alexandra Isabela Campos(7º B)
HISTORIA DE MINHA ESCOLA
A escola onde estudo
É o meu segundo lar,
É lá que eu procuro
O meu futuro encontrar.
Monsenhor Francisco é o fundador.
Desta casa de educação,
Onde os alunos aprendem com amor,
O que os professores ensinam com ação.
Minha escola tão amada
Onde estudaram nossos pais,
Foi agora reformada,
Melhorando muito mais.
Uma limpeza bem feita
Por funcionários dedicados,
Uma escola bem limpa
Com amor e cuidado.
Uma escola bem dirigida
Por Marcos nosso diretor,
Devemos tudo por ele,
Obrigado benfeitor.
Aluna: Kênia Moreira Martiniano(7º D)
A escola onde estudo
Há pouco tempo foi reformada,
Estudar está acima de tudo,
Estamos em um ambiente em que muito nos
agrada.
Onde um dia nossos antecedentes
estudaram,
Muitos mestres aqui lecionaram,
Como prova de satisfação,
Vamos estudar sempre com dedicação.
Nos lembramos do Monsenhor Francisco
Várias coisas nos ensinou,
Foi ele que fez tudo isto,
E nossa senhora nos abençoou.
Vamos dever ao diretor,
Sua boa admiração,
E sempre dar valor
Para quando formamos agradecê-lo esse
presentão.
Devemos agradecer a todos,
Principalmente àqueles que deram forças
para aqui reformar.
Deixando lembrança no coração da escola
“parabéns a todos, a escola irá sempre te
iluminar”.
Aluna: Bruna Marah (7º D)
PROFESSORES: MARIA DE ALMEIDA,
NIVALDA E JANICE.
8
PROJETOS ATUAIS
DA ESCOLA
Para vencer na vida e
Alcançar seus objetivos
Vai ter que estudar
Grandes homens,
Deputados, governadores,
Prefeitos...
Inclusiva e diferenciada
Numa escola aconchegante,
Tendo como finalidade um
Ensino de qualidade
Garantindo o
Respeito e a valorização dos
Alunos para um conhecimento
Ligado à visão de futuro.
Todos, sem exceção, deveriam
Estar em busca de um
Mundo melhor
Promovendo uma educação
Organizada, criativa,
Formando cidadãos
Íntegros e capazes de
Transformar para melhor
a sociedade em que vive.
ZRM
Ações
Projetos
Respeito
Organização
Firmeza
União
eNsino
eDucação
quAlidade
aMbiente
sErviço
coNdição
Trabalho
Ordem
Dedicação
Escola
Estudo
deSempenho
criaTividade
eqUidade
peDagogia
tecnOlogia
Sucesso
ZRM
PUBLICAÇÕES
A escola M.F.M.F sempre trouxe
em sua ideologia a necessidade e o
interesse em fazer com que seus alunos
leiam e escrevam, independente do
gênero textual.
Ao longo dos anos, vários foram os
trabalhos realizados para este fim,
como por exemplo: produções de texto,
jornais, revistas, livros, entre outros.
Entretanto, não ultrapassaram os muros
da escola.
Nos últimos anos, esta situação
mudou, não que os alunos tenham
deixado de escrever, pelo contrário,
estão escrevendo cada vez mais; foram
suas produções é que deixaram o
ambiente escolar e foram ganhar a
sociedade.
Em uma parceria envolvendo alunos,
GDPs e principalmente os ''contadores
de histórias'' da região foi produzido o
livro '' Memórias de minha terra''.Nesta
obra os alunos reproduziram as
histórias contadas por pessoas
experientes e com grande
conhecimento, tanto de vida quanto de
fatos que envolvem nossa região.
Também com o apoio de GDP os alunos
de nossa escola produziram poesias
sobre Rio Espera, que depois de
selecionadas foram publicadas no livro
''Minha Terra em poesias''.
E por falar em publicações, como
esquecer os jornais que sempre fizeram
e fazem parte da vida da escola.
Atualmente contamos com ''Por dentro
da Escola'',um jornal que traz textos
escritos por professores, alunos e
direção, onde podemos encontrar
entrevistas e principalmente ficar por
dentro do que acontece na escola:
eventos, notícias e comunicados.
Em nossas publicações, também,
há lugar para o entretenimento. Através
de um trabalho envolvendo o corpo
discente foi lançado revista Coquetel,
nela podemos encontrar palavras
cruzadas, charadas, caça-palavras,
sudoku, jogo dos 7 erros.
Ao ver todas estas publicações
produzidas por nossa escola só nos
resta alegrarmos e esperarmos ansiosos
por novas publicações
UM PASSO PARA A UNIVERSIDADE
Durante essa gestão, nossa escola tem apresentado vários avanços no que se refere
ao fortalecimento do ensino e aprimoramento dos conhecimentos de nossos alunos.
Exemplo disso são as aulas de AE (aprofundamento de estudos) para os nossos alunos,
autorizadas desde 2008 pela SEE.
Este projeto visa rever matérias estudadas na educação básica e através de
materiais selecionados pelos professores capacitar nossos alunos a concorrerem de
igual para igual a uma vaga nas universidades federais e em outros concursos.
Em seu ano inicial faziam parte do AE apenas alunos do 3º ano do ensino médio. No
ano de 2009 passaram a freqüentar o AE, alunos do 3º e 2º ano do ensino médio. Já para
o ano de 2010 expandiu-se o AE para as três séries (1º, 2º e 3º) do ensino médio, onde
são oferecidas seis disciplinas (português, história, geografia, biologia, matemática e
inglês) para cada turma. O curso é oferecido nas segundas, terças e quartas-feiras das
18:20 às 22:00 horas. Já tivemos vários alunos aprovados nos vestibulares em
universidades federais.
Os alunos contam com materiais reproduzidos na própria escola, proveniente de
recursos de R$ 20,00 por aluno.
Para despertar ainda mais o gosto e o compromisso dos alunos pelos estudos, a
escola promove todos os anos uma visita à UFV com os alunos do AE, os formandos do
ensino médio e EJA. Nesta ocasião, eles participam do evento “Decisão do Futuro”,
quando também assistem a palestras com orientações sobre os cursos daquela
instituição.
A escola acredita que esse seja mais um meio de
motivar seus alunos, além de conceder-lhes a
oportunidade de apreciar as belezas do local e de
interagirem com outros jovens estudantes.
Responsáveis: Zélia, Isabel, Maria Eterna e Adília
a
d
a
t
r
Ho scola
E
Professores: Humberto , Ana Lucia,
Maria Aparecida e Valdeci
Depoimentos
Nós Assistentes Técnico da Educação desta
escola, estamos satisfeitos com a reforma e
ampliação.
Hoje podemos atender melhor nossos
alunos e toda comunidade escolar com sala
ampla, bem arejada ,maior espaço para
organização dos arquivos.
Secretária - Maria da Conceição Furtunata.
Assistentes Técnicos da Educação:
Carlos Alberto Pinto da Silveira
Conceição da Anunciação Sol de São José
Maria do Carmo Oliveira
Antonia Teresinha da Silva Lopes
Geralda Marcilene Pereira Neves Damasceno
Rita de Cássia Nogueira Custódio
Cleusa Fortunata Cruz
Nós, Auxiliares de Serviços, que atuamos
na cozinha, estamos usufruindo dos vários
benefícios que vieram com a reforma de nossa
escola.
A cozinha ganhou um novo espaço, mais
amplo e mais arejado. A despensa, que é muito
importante para o nosso trabalho, nos permite
uma melhor organização dos alimentos e do
vasilhame.
Para um funcionamento mais adequado e
higiênico, fazemos uso constante de touca, avental,
luvs e máscara.
Quanto aos alimentos que servimos nas refeições,
procuramos prepará-los com o máximo de cuidado e
higiene: frutas, legumes e verduras são clorados. A
merenda é preparada à base de arroz, feijão, carne,
macarrão, e saladas em geral.
Além da merenda, durante o recreio servimos aos
professores e funcionários o café acompanhado de
vários tipos de quitandas, preparadas por nós.
Ao final de cada turno, procuramos deixar a
cozinha, despensa e vasilhames devidamente limpos,
com produtos específicos.
Estamos realmente satisfeitas com o nosso local
de trabalho que nos oferece espaço, inovação e
comodidade. (Equipe responsável pela cozinha)
São muitos ambientes novos e
importantes para a aprendizagem em nossa
escola. Um que podemos destacar é a horta,
que além de ser cultivada pelos alunos do
Tempo Integral, é utilizada também em aulas
de matemática. O desenho da horta, em que os
canteiros são figuras geométricas, foi feito por
Rafaella Silveira Nogueira, que está cursando
o 5º Período de Arquitetura e Urbanismo, na
Universidade Gama Filho (Unidade Barra –
Downtown), situada na Avenida das
Américas, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
A escola agradece a colaboração de
Rafaella
- Fit Novas tecnologias
FIT significa FORMAÇÃO INICIAL PARA O
TRABALHO, melhor dizendo, são cursos que fazem
com que nossos alunos se capacitem através da
informatização para o mercado de trabalho, sendo os
próprios professores os responsáveis por essa
capacitação. Os professores foram treinados, em 2008 e
2009 nas cidades de Juiz de Fora, Conselheiro Lafaiete,
Belo Horizonte, Varginha e Muzambinho.
Cada aluno tem o direito de participar de quantos
cursos quiser e receber um certificado emitido pela SEE
e é incluída uma carga horária no seu histórico escolar.
Conheça alguns cursos:
- Sistema operacional: LINUX
- Open Office Calc
- Editoração eletrônica: OPEN OFFICE - Open Office Writer
- Computação gráfica: BLENDER
- Introdução a Bando de Dados: MYSOL
- Ilustração digital: Gimp
- Projeto Auxiliado por computador: QCAD
- Web Sites.
- Multimídia na educação: Impress
Sendo assim, qualquer aluno do Ensino Médio que
tenha o interesse em realizar alguns desses cursos, basta
procurar a escola e fazer sua inscrição, que será
prontamente atendido. Esse é um dos projetos que a
escola disponibiliza aos alunos todos os anos,
oferecendo-lhes a oportunidade de crescer e ter um bom
desempenho na escola e na vida social.