jornal - Nossos alunos continuam brilhando
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JORNAL Escola Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes” Rio Espera - MG 3ª Edição / 08 de Abril de 2011 Distribuição gratuita EDITORIAL O SONHO QUE SE TRANSFORMOU EM REALIDADE Vivemos em uma sociedade pautada por paradigmas como o da competição, do individualismo, do imediatismo, do lucro, que promovem, de um modo geral, a descrença e a falta de perspectivas, que imobiliza o povo. Poderíamos dizer que seriam conseqüências da modernidade. Diante deste quadro, que motivação teria para continuarmos vivendo? Resistindo as mazelas do mundo, como, a forme, a miséria, a desigualdade social, o desemprego, a violência, a destruição do meio ambiente. A resposta: o sonho. São os sonhos que nos alimentam a alma e o espírito, que nos fazem seguir em frente, tentando transformar esta realidade dura e cruel. E foi a partir de sonhos, de toda a comunidade escolar “Monsenhor Francisco”, com planejamento e muito empenho, conseguimos recursos para a realização de obras da reforma e ampliação dos prédios, bem como a construção da quadra poliesportiva. O que podemos hoje constatar neste “lar” que abriga o futuro de nossa sociedade? Espaços mais agradáveis e confortáveis, condições para promovermos uma educação de qualidade, com respeito a diversidade e a inclusão dos portadores de necessidades especiais. Parabéns a toda a comunidade escolar pela concretização de um sonho acalentado há muito tempo e desfrutem deste ambiente com muita sabedoria. Marcos Roberto Pereira Monsenhor Francisco Miguel Fernandes Pág. 02 Atual Reforma e Ampliação Pág. 05 Túnel do Tempo Pág. 06 Endereço da Escola: Praça do Rosáro, nº 107 - Rio Espera Telefone: (31) 3753-1156 e-mail: [email protected] Acesse o blog dos GDPs http://portal.educação.mg.gov.br/pdp/formadores.leitores http://portal.educação.mg.gov.br/pdp/novo.caminhar http://portal.educação.mg.gov.br/pdp/atitude.faz 2 Monsenhor Francisco Miguel Fernandes Francisco Miguel Fernandes, filho de João Fernandes de Oliveira e Juventina das Neves Fernandes, nasceu em Senador Firmino, MG em 29/09/1912 Aos dois meses de idade mudouse para Calambau, com seus pais e irmãos. Fez o curso primário nesta cidade. Aos doze anos foi para o seminário de Mariana, ordenando-se sacerdote em 30/11/1935. Iniciou sua Missão Pastoral em Cataguases, como coadjutor do Revmº Sr. Cônego Modesto de Paiva, lá permanecendo três anos. Em 31 de janeiro de 1940, chegou a Rio Espera. Como vigário conquistou o respeito e a estima do povo Rioesperense. Guiava seus paroquianos com seus ensinamentos e, sobretudo com exemplos de modéstia e interesse pelo bem da comunidade. Devido aos relevantes serviços prestados à paróquia desta cidade e pelo cumprimento fiel de seu Ministério Sacerdotal, o Arcebispo de Mariana Dom Oscar de Oliveira o promoveu a “Monsenhor” em 15/11/1979. Neste mesmo ano, em sessão solene, recebeu na Prefeitura Municipal, o título de cidadão Honorário de Rio Espera. Em 29/09/1985 Monsenhor Francisco comemorou com grande júbilo as suas Bodas de Ouro de Ordenação Sacerdotal. Durante quase meio século, lutou pelo progresso espiritual e material do povo de Rio Espera, dedicando de corpo e alma pelo bem de seus paroquianos. No ano de 1985, vítima de um câncer que o levou a padecer por mais de quatro anos. Mesmo doente não deixou de exercer seu ministério sacerdotal, celebrando sua última missa em 1º/05/1989, dia do trabalho. Monsenhor Francisco veio a falecer em 23/06/1989, às 9h e 30min da manhã na casa paroquial e foi sepultado em 24/06/1989 no cemitério local. Anos depois, seus restos mortais foram transladados para a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, onde se encontram junto ao altar-mor cobertas por uma lápide de mármore, onde estão gravadas as datas de seu nascimento e falecimento e a mensagem de gratidão de toda a Paróquia. Projetos sociais empreendidos por Monsenhor Francisco Em outubro de 1941, Monsenhor Francisco decidiu construir uma nova casa paroquial, já que a velha não merecia reformas. Em 24/05/1942 iniciou a construção do Salão Paroquial “São Miguel”. Mesmo antes de sua inauguração oficial em 29/09/1956 o salão desempenhava importantes funções sociais em Rio Espera. Após o término da construção da casa e salão paroquiais, em 1950, como todo ardor e entusiasmo iniciou a construção da nova Matriz Nossa Senhora da Piedade. O novo templo só foi concluído 10 anos depois em 1960 e segundo relatos a construção foi realmente um milagre para uma pequena e pobre paróquia conseguir realizar. Foram 10 anos de luta e trabalho. Monsenhor Francisco, sempre à frente da majestosa obra, não mediu esforços para ver realizado seu grande sonho que era também o dos rioesperenses. O templo foi solenemente consagrado por Dom Oscar de Oliveira em 25/09/1960, que em sua visita pastoral, assim diz, “A construção da magnífica e grandiosa matriz imortalizaria a passagem do Padre Francisco em Rio Espera”. Em 1967 Monsenhor Francisco demoliu a velha Igreja do Rosário construída por Cônego Agostinho Resende de Ascenção nos anos de 1860 e ao lado da Escola edificou um novo tempo à Senhora do Rosário. No ano de 1980 construiu uma casa e um salão paroquial e reformou a Igreja de Nossa Senhora dos Milagres, no distrito de Rio Melo. Tendo em vista a formação moral e intelectual da juventude rioesperenses, no ano de 1961 iniciou a construção de uma escola. Em 09/02/1966 foi inaugurada a Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”. Sendo Mons. Francisco o primeiro diretor e professor das aulas de Ensino Religioso e Educação Moral e Cívica. Em 1974, D Oscar visitou o ginásio, quando era diretor: Cônego Geraldo Mendes, no termo de visita assim diz: “O Pe. Francisco com grande ideal e sacrifício construiu e fundou o ginásio uma sólida e ampla construção”. Monsenhor Francisco pensava em tudo que pudesse ser útil aos rioesperenses e então se sentiu na obrigação de estar construindo um hospital para atender aos enfermos e gestantes. Com o apoio e ajuda financeira dos paroquianos em 1978 ele iniciou mais esta construção. Somente em 15/04/1991 é que este prédio abriu suas portas para acolher aos enfermos rioesperenses e de outras cidades e até hoje continua em atividade, claro enfrentando dificuldades, mas desempenhando a missão almejada por Monsenhor Francisco. Em 1984, Monsenhor Francisco percebendo a ociosidade da nossa juventude, resolveu fundar uma banda musical. Inaugurada neste mesmo ano a Banda Musical “Santa Cecília” composta por 34 músicos. Monsenhor Francisco Miguel Fernandes foi um sacerdote culto e zeloso, empreendedor e corajoso. Sempre pode contar com seus paroquianos que por já confiarem corresponderam às suas expectativas, A população rioesperense sente-se orgulhosa e agradecida a tão grande benfeitor, uma vez que ele foi capaz de transformar a face de Rio Espera, quer sob ponto de vista espiritual, cultural e social. Dentre suas obras estão: · A casa paroquial; O salão paroquial; · Igreja Matriz de “Nossa Senhora da Piedade”; · Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”, atual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”; · Capela Nossa Senhora do Rosário; · Reforma do cemitério local; · Construção da casa e salão paroquiais no distrito de Rio Melo; · Hospital e Maternidade São Francisco (HOSMATER); · Fundou a Banda de Música “Santa Cecília”, inaugurada em 30/09/1984; · Entre outras. Ao ensejo da atual reforma do prédio construído, graças ao esforço e dinamismo de nosso querido Monsenhor Francisco, nossa Escola e toda a comunidade rioesperense rende ao seu fundador justa e sincera homenagem de gratidão. Professores: Andréia, Sônia Matos, Adilson e Ana Paula Alunas: Karine, Paula, Ludimila e Leila 3 CONSTRUÇÃO DA ESCOLA A construção da E. E. “Mons. Francisco” iniciou-se pouco tempo depois da inauguração da igreja matriz. E aconteceu da mesma forma, com a liderança do Pe. Francisco e a ajuda do povo. A primeira coisa a ser feita era retirar o pessoal que morava naquela rua. Alguns moradores ficaram revoltados e não queriam sair, mas com jeito tudo ficou resolvido. Naquele tempo até as crianças trabalhavam quebrando pedras. A antiga igreja do Rosário foi demolida para dar lugar à escola. Na construção foram reaproveitados muitos materiais da igreja Mariz e da igreja do Rosário. Foram trabalhar como pedreiros e ajudantes muitos homens e jovens que trabalharam na construção da igreja Matriz, dentre eles: Antônio “Pedrim”, o carpinteiro Zé Aleixo, Ernesto da Lourdes, Orlando, Deusdete, Amador da Efigênia, Paulo do Antônio Cornélio, Vicente do Zé Anísio, “Toceira”, João Santiago e Geraldo José Nunes. A princípio a ideia do Mons. Francisco era a de construir uma escola internato onde que administraria seriam irmãs de caridade. No antigo pátio de merenda seriam construídos galpões onde funcionariam cursos de corte e costura, manicure, bordados e outros. No andar de cima as salas de aula. A obra da construção durou mais ou menos sete a oito anos. O responsável geral foi Zé Maria e quem comprava os materiais era o Pe. Francisco. Foi um trabalho muito difícil, pois tudo era feito a mão, não existiam máquinas. As aulas deram início antes mesmo da construção terminar e eram dadas no grupo do asilo. Pe. Francisco foi o primeiro diretor e professor de religião, ele era muito severo e exigente, ninguém o desrespeitava. A escola começou funcionando como particular, e para isso foi necessário cobrar uma taxa mensal dos alunos. Mas muitos pais não concordaram e inconformados, começaram a perseguir o Pe. Francisco, chegando a chamar até a polícia do DOPS. Graças a Deus tudo se ajeitou e ele não foi preso. Assim que a escola ficou pronta, começou a luta para passá-la para o Estado. Isso aconteceu. Mesmo assim o prédio ficou inacabado. Por causa de uma denúncia o INPS penhorou uma parte e mesmo assim ela continuou funcionando. Outros homens que também trabalharam na construção: Tomé, Joãozinho da Maria José, Zé Pontes, Zé Lopes, Inhô Jorge, Luiz Pontes, Nonô do Joaquim Peão. A comunidade não dispõem de registros referentes à sua construção. Essas informações foram coletadas pela professora Rita de Cássia Campos Miranda, com a ajuda de Maria Francisca Moreira (Lêda), funcionária da escola e Maria Terezinha Nogueira de São José (Titinha do Luiz Anjo). 4 GALERIA DE DIRETORES “A escola somos todos nós” Todos somos personagens desta grande história. Uma história feita de sonhos idealizações e batalhas travadas a todo o momento, para que nossa Escola permanecesse sempre como a guardiã dos bons costumes, da moral, do conhecimento e principalmente a grande formadora de cidadãos. Ex-diretores e direção atual, jamais mediram esforços para que a missão de nossa Escola se perpetue intacta e soberana. São eles os grandes responsáveis pela formação desta história, que será sempre eterna e palco de grandes sonhos e saudades. Monsenhor Francisco Miguel Fernandes (Gestão 09-02-1966 a 29-06-1972) Nasceu em Senador Firmino, Minas gerais em 2909-1912, mudou-se para Calambau com sua família aos dozes anos de idade. Foi para o seminário e ordenou-se sacerdote em 1935. De 1940 a 1989 foi vigário da paróquia de Rio Espera. Faleceu em 23 de junho de 1989. Fundou o Ginásio Estadual “Nossa Senhora do Rosário”, atual Escola Estadual Monsenhor Francisco Miguel Fernandes em 1966. Foi o primeiro diretor de nossa escola, e a administrou com muito empenho e seriedade. A ele devemos esta grande comemoração de hoje. Nossos eternos agradecimentos! Cônego Geraldo Mendes Vasconcelos (Gestão 29-06-1972 a 02-02-1976) Dirigiu a escola quando essa ainda era chamada de Ginásio Estadual “Nossa Senhora do Rosário”. Seu compromisso com a escola era extremo. Não media esforços para que o respeito, a moral e os bons costumes prevalecessem. Era dinâmico e alegre. Conduzia os alunos sempre para a descoberta, para que assim pudessem progredir e realizarem seus objetivos. Com certeza foi um grande colaborador da formação de nossos alunos. Mercêdes Ângela Santiago da Silveira (Gestão 02-02-1976 a 16-09-1983) Dedicou-se ao bom andamento do colégio numa época de limitações financeiras. Procurou sempre manter a disciplina e a promoção de um ensino de qualidade. Sempre zeladora da moral e dos bons costumes, muito contribuiu para a boa formação dos estudantes dessa escola. Maria Geralda Moreira Silveira (Gestão 1983 a 1987) Neste período o cargo de diretores das escolas era ocupado por indicação política. Maria Geralda foi indicada pelo governador Tancredo Neves. A escola “Monsenhor” naquele tempo “Nossa Senhora do Rosário”, contava com poucos alunos, na media de 250, e só havia o ensino fundamental. O ensino médio funcionava pela CENEC e foi dirigido pelo professor Geraldo Silva Peixoto. Maria Geralda, como todos os outros diretores, foi sempre muito responsável e preocupada com a formação de seus alunos, cuidando sempre da boa imagem da escola. Cleusa Maria Campos (Gestão 22-10-1987 a 3112-1991) Iniciou sua função como diretora na Escola Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes” no dia 22-10-1987. Naquela época existia apenas o Ensino Fundamental. Em 1988 foi implantado o Ensino Médio, antigo CENEC, com os cursos de Magistério e Contabilidade. Em 1989 a escola recebeu uma pequena verba oferecida por um Deputado Estadual, que permitia que fosse feita uma pintura geral e pequenos reparos no período. A obra foi realizada pelo Sr. João Venâncio de São José e auxiliares. A mão-de-obra foi paga pela prefeitura. As verbas eram escassas, mas não faltavam voluntários. Em sua gestão foi feito um concurso, entre os alunos para a criação do emblema e da bandeira da Escola. Elza de Paula Moreira Silveira (Gestão1992 a 2000) Foi diretora por dois mandatos. Teve como vices, Edna Batista de São José Fonseca e Maria das Dores Silva Miranda. Foi uma diretora dinâmica sempre preocupada com a parte pedagógica e física de nossa Escola. Na sua gestão houve a reforma do pátio de nossa escola, proporcionando um ambiente mais agradável para os nossos alunos. Neste período aconteceram os projetos “Acertando o Passo” e “A Caminho da Cidadania”. Sônia das Graças de Matos Silveira (Gestão-1201-2000 a 26-03-2004) Dirigiu a escola juntamente com sua vice-diretora Maria Eterna de São José. Trabalhou juntamente com a equipe pedagógica e com o apoio dos pais, sempre visando a formação dos alunos aliado ao conhecimento. Sempre acreditou que a missão de educar consiste principalmente, em saber compreender, dar amor, dividir atenções, respeitar e ensinar aos alunos a superarem seus próprios limites em busca do verdadeiro cidadão. Maria da Dores Silva Miranda (Gestão 26-032004 a 03-07-2007) O período de sua gestão esteve voltado para a boa formação em todos os sentidos do desenvolvimento humano, individual e social. No esporte a escola brilhou nos jogos de Futsal, chegou a disputar a melhor colocação pela SRE de Conselheiro Lafaiete na cidade de Itabira. Marcos Roberto Pereira (Gestão 04-07-2007...........) A atual direção supera as expectativas e conquista a simpatia e a confiança de nossos alunos. O diretor Marquinhos, com o seu jeito muito simples de ser, sua espontaneidade e dedicação, configura-se humana e essencialmente como um sustentáculo na vida de muitos adolescentes e jovens desta escola, vulneráveis às crises peculiares a essa fase, que necessitam de orientação, de segurança e estímulo para prosseguir. Esse desvelo, esse carinho sincero o transporta de um extremo a outro no campo das afinidades. Há aqueles que o têm como pai, para outros é um irmão muito querido, para quase todos é o amigo mais engraçado e brincalhão e, surpreendentemente, para alguns ele não passa de um menino, o “Marquim”, o companheirinho sempre bom de ter por perto. Não obstante toda essa proximidade, todos são unânimes em declarar que ele é muito sério, firme e extremamente radical no que tange à disciplina, ao cumprimento de normas, à seriedade com os estudos. Dentre os quesitos que permeiam essa trajetória de sucesso, destacam-se o gosto e a atualização em todo assunto concernente à educação, a responsabilidade e o relacionamento estreito e permanente com sua equipe. São muitas as inovações e os avanços constatados no aspecto físico, no social e no pedagógico, conquistas que, transformando meritocracia em realidade, renderam-lhe, em 2009, o título “Diretor do Ano”, pela 8ª SRE. O diretor Marcos, enfim, é uma pessoa comum, um exímio educador, que planeja, incentiva cobra atitudes e resultados, revê seus próprios conceitos e caminha muito lúcido, metamorfoseando, construindo-se, reconstruindo-se, crescendo junto com a nossa escola. (TEXTO ESCRITO BASEADO EM DEPOIMENTOS DOS ALUNOS) Não poderíamos deixar de citar os nomes de: Neuza Silveira de Oliveira, José Geraldo Reis Silva e Geraldo Silva Peixoto que foram diretores da CENEC, Escola da comunidade “Nossa Senhora da Piedade”. Na época, Benedito Beraldo da Costa era o presidente e teve o apoio da prefeitura municipal que contribuiu, mediante a câmara municipal, com 5 salários mínimos para pagamentos dos professores e dos serviçais que eram: Maria Assunção Oliveira(Mariá), Maria Efigênia de Oliveira (Maria da Inácia), Marina(Baiôla), Teresinha(Inhá da D. Senhorinha) Mais tarde Alberto Anjo de São José Benedito da Costa, juntamente com Elmo Brás, com muito esforço conseguiram a estadualização do 2º grau incorporandoo ao ensino fundamental da Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”. Organizadores: Professores: Eliana Reis, Luíza, Maria das Dores, Rosângela e Vera Lúcia Pereira. Aluna: Fernanda Almeida 2º B PRIMEIRA REFORMA A E.E. Monsenhor Francisco Miguel Fernandes foi inaugurada em 09/02/1966, com o nome de Ginásio Nossa Senhora do Rosário,tendo como diretor Padre Francisco Miguel Fernandes que junto aos paroquianos muito empenhou na sua construção. Além de diretor, Padre Francisco ministrava aulas de Ensino Religioso e Moral e Cívica, merecidamente recebeu o seu nome em 16/05/1990. Passados mais de 10 anos de sua reinaugruação, no ano de 1974 foi reformada e modificada, nessa época o diretor era Cônego Geraldo. A reforma durou 4 meses,a empresa responsável foi a CARP. A entrada que era ao lado da capela do Rosário foi transferida para frente da escola onde é a Praça do Rosário, naquela época era denominada Largo do Rosário. Durante a reforma as aulas foram ministradas no Grupo Escolar “Major Miranda”, hoje. Escola Estadual “Major Miranda”, tendo como professores: José Geraldo, Geraldo Magela, Geraldo Silva Peixoto, Teresinha Maximiana Campos Rangel e Maria Nogueira Silveira Reis. Não encontramos registros referentes a essa reforma, contamos apenas com a ajuda do Exprofessor Geraldo Silva Peixoto que com muita alegria recebeu nosso aluno Leonardo do 3° ano C para uma entrevista na qual nos informou alguns dados. Sobre a 1° reforma da Escola Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”. R: Aconteceu no ano de 1974. 2-Quanto tempo durou essa reforma? R :Durou quatro meses. 3-O que foi reformado, modificado ou ampliado ? R: A escola perdeu duas salas. Deu o lugar para construir a escadaria e a sala do Inspetor. A entrada se fazia do lado da capela. Havia uma sala de recepção, onde por muito tempo foi o arquivo. 4-Quem eram os professores e o diretor? R: O diretor era o Cônego Geraldo Os professores eram José Geraldo, Geraldo Magela, Padre Francisco, Peixoto, Teça, Naná... 5-Onde ministraram as aulas durante a reforma ? R: As aulas foram ministradas no período noturno no grupo Escolar “Major Miranda. Professores: Maristela, Beatriz, Naninha e Cleusa. 1- Em que ano aconteceu a 1° reforma da escola? 5 ATUAL REFORMA E AMPLIAÇÃO OBRA IDEALIZADA PELO SAUDOSO MONSENHOR FRANCISCO GANHA NOVOS ESPAÇOS: O prédio, que alguns acreditavam ser uma obra faraônica para a época, que foi chamado Nossa Senhora do Rosário e hoje leva o nome de seu benfeitor “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”, acaba de receber uma grande reforma e ampliação de novos espaços, os quais se fizeram possíveis devido a um recurso total de R$ 1.198.919,34, repassado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação. Após reivindicações feitas ao longo de vários anos, a administração pública estadual concluiu que, para que seja promovida uma educação verdadeiramente de qualidade, é preciso investimentos também na estrutura física das instituições de ensino. Em Outubro de 2010, a Empresa HCG Ltda, contratada através de um processo licitatório, iniciou a atual reforma e ampliação, sob a coordenação do Engenheiro Magno M. Monteiro, estando a tão sonhada e esperada obra concluída no dia 04 de Abril de 2011. Segundo o atual Diretor e idealizador do projeto de reforma e ampliação, Marcos Roberto Pereira, após a atual obra, o novo prédio conta com 15 salas exclusivas para as aulas, além de biblioteca, sala de leitura, auditório, refeitório, quadra de esportes e muitas outras benfeitorias que proporcionaram aos alunos e toda comunidade espaços amplos, arejados e apropriados para a expansão educacional e social. construção de algumas salas para a administração, cozinha e refeitório na antiga área recreativa, chamada por todos de “campinho”. A resposta dele serviu como um combustível para as futuras ações. Colocando-se completamente favorável a tais idéias. Fui então orientado em relação aos procedimentos legais para oficializar nossos pedidos. A princípio, era preciso buscar recursos para pagarmos o engenheiro que iria fazer os projetos de reforma do prédio do Estado, do prédio da CNEC (Companhia Nacional de Escolas Comunitárias), aquele cuja parte externa era somente entijolada, a construção de um novo prédio e a quadra poliesportiva. Pedido feito, pedido atendido. Valor do recurso liberado: R$1.080,00. Entrei em contato com alguns engenheiros para fazerem orçamentos da prestação de serviços. Logo o primeiro susto. Os honorários destes profissionais ultrapassavam o valor de R$10.000,00. Procurei então, como é o recomendado, parcerias. Tivemos sucesso com o interesse da Prefeitura Municipal em arcar com as despesas com o engenheiro. Feito todo o processo, era a vez de fazermos o encaminhamento, junto à SRE, para a Secretaria de Estado da Educação. Pedimos ao Superintendente para analisar o processo e o levamos, eu e autoridades municipais e estaduais, em mãos, à SEE/MG, entregando-o ao próprio Subsecretário de Administração do Sistema Educacional, Gilberto José Rezende dos Santos. imediatamente, a vinda do engenheiro da Secretaria em nossa escola para compreender o projeto de ampliação. Passado alguns dias, recebemos do Superintendente de nossa SRE a notícia de que havia sido liberado o recurso para o restante dos projetos, no valor de R$ 680.000,00. Vale destacar que após esta liberação, a direção da escola contou com a ajuda silenciosa de um ex-aluno, o engenheiro Reginaldo Santiago, que, a pedido, fez uma série de mudanças nos projetos. 3 – ESTA REFORMA E AMPLIAÇÃO ELEVOU O NÍVEL DA NOSSA ESCOLA EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS DA REGIÃO? Nossa escola oferece todas as condições estruturais para a realização de um trabalho diferenciado. Não podemos nos queixar da falta de espaço. Realidade diferente de outras escolas. 4 – QUE ATITUDE O SENHOR ESPERA QUE OS ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E COMUNIDADE TENHAM EM RELAÇÃO AO CUIDADO COM A NOVA ESCOLA? O que se espera é a utilização, por todos, do espaço escolar. Seja durante o período letivo, seja nos fins de semana e férias. Mas, esta utilização deve ser orientada pelo espírito de conservação do bem público, pois é um bem da comunidade rioesperense. Deve ser motivo de orgulho para todos nós. 5 – QUAIS PROJETOS JÁ ESTÃO IMPLANTADOS EM NOSSA ESCOLA E O QUE DE NOVO SERÁ OFERECIDO 2 – COMO FOI LIBERADO ESSES APÓS ESTA GRANDE OBRA ? COMO GRANDES VALORES PARA A OBRA DE P O R E X E M P L O , U M C U R S O REFORMA E AMPLIAÇÃO DA NOSSA TÉCNICO? ESCOLA ? Temos vários projetos implantados em nossa escola, como: Tempo Integral, Como estava dizendo, entregamos Aprofundamento de Estudos, Formação pessoalmente os projetos, recebendo, Inicial do Trabalho, Projeto Acelerar Para sempre, indicações de que seríamos Vencer, Magistério, três Grupos de atendidos, desde que resolvesse um Desenvolvimento Profissional (Um na área embrólio, que era o prédio da CNEC. A de Educação Ambiental, outro na de Secretaria não iria liberar recursos para a Alfabetização e Letramento e, o terceiro, na escola se o prédio da CNEC não fosse área de Desenvolvimento de Ensino), adquirido pelo Estado. Não iriam fazer um Educação de Jovens e Adultos. investimento em uma propriedade que não Há o pedido de implantação de cursos era do Estado. técnicos em nossa escola, pois, além de Então era preciso tentar resolver tal espaços, temos demanda. situação. A pedido, a Secretaria fez um levantamento de preço do prédio em 6 – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES questão. Foi avaliado em um pouco mais de FINAIS. R$23.000,00 e a CNEC fez o mesmo, mas o Precisamos sempre acreditar e lutar pelos valor ficou em torno de R$120.000,00. nossos sonhos, pois só assim se Ao saber de tal disparidade, fomos concretizarão. Mesmo que muitos não novamente à Secretaria. O Subsecretário nos tenham fé ou zombem deles. Devemos explicou que aquele era o valor que o Estado transformar esse negativismo em força para se propunha a oferecer. Mas, nos autorizou a superar os obstáculos que porventura irão procurar o Superintendente da CNEC para surgir em nosso caminho. negociar. Falo isto porque tudo que foi projetado, Fomos à CNEC saber a opinião deles em foi também discutido entre os servidores e relação à negociação. Eram irredutíveis. demais membros da comunidade escolar. E ENTREVISTA ELABORADA Não cediam em relação a valores. Mas não muitos não tiveram a fé em sua realização. Quando alguém me pergunta quem PELOS ALUNOS DO 2º ANO se opunham a ideia da Secretaria pedir a desapropriação do imóvel, sendo a idealizou o projeto? A resposta sempre é a C DO ENSINO MÉDIO, responsável pela determinação do justo mesma: nós. O engenheiro colocou no papel CHARLES, EMERSON E ALEX valor a Justiça. aquilo que orientamos. AO ATUAL DIRETOR DA Novamente estávamos agendando um Esta talvez seja a grande diferença de encontro com o Sr. Gilberto para informá-lo nossa obra e a de outras escolas. ESCOLA ESTADUAL O projeto foi gerado a partir de nossas MONSENHOR FRANCISCO da posição da CNEC. A situação o agradou e ele acenou com a necessidades, nossas ideias. E posso dizer MIGUEL FERNANDES, possibilidade de liberação imediata dos que tudo, que foi planejado, foi executado. MARCOS ROBERTO recursos. Professores: Isaura. Márcio, Neuciany, Em abril de 2009, a vice diretora Sandra, Juliana e Rosilene PEREIRA. também acompanhada de autoridades 1 – MARCOS, ONDE COMEÇOU A estaduais, foi recebida pelo Subsecretário IDÉIA E QUAL FOI O PRIMEIRO que deu a ela a notícia do valor do recurso: PASSO PARA CONSEGUIR A VERBA R$ 476.000,00. Foi uma alegria, mas não contemplava PARA TAL OBRA ? A ideia de buscar recursos para reformar a todos os projetos que havíamos idealizados. Continuava, como expressei a alguns escola já estava expressa na proposta de trabalho da atual direção ainda enquanto servidores de nossa escola, frustrado. Inclusive, em conversa com estes e com o candidato. Assim que assumimos, procuramos Superintendente, manifestei a minha realizar uma das ações que para nós seria decepção e a vontade, se não fôssemos uma das mais difíceis. E não estamos atendidos, de deixar o cargo em que errados. Mas com planejamento tivemos ocupava. Pois, seria péssimo ter uma escola reformada, mas tendo que continuar, alunos sucesso em tal empreendimento. O passo inicial foi quando o responsável, e professores,utilizando espaços cedidos na época, pela Rede Física de nossa SRE pela comunidade. Então, marcamos uma outra audiência esteve em visita em nossa escola. Em conversa informal, indaguei qual com o Sr. Gilberto. Nesta, explicamos a seria a opinião dele em relação a algumas situação da escola e ele foi receptivo em obras em nossa escola, como, por exemplo, a relação às nossas ideias, determinando, 6 TÚNEL DO TEMPO Recordar é ter a oportunidade de fazer aflorar na pele a saudade a tanto tempo embutida no coração. Saudade de um lugar, saudade das pessoas, saudade dos momentos, saudades... É com alegria que colhemos alguns depoimentos, cheios de emoção, sobre esse nosso berço, que é a Escola “Monsenhor Francisco” e que a muitos sonhos de rioesperenses acalentou e acalentará pelos anos vindouros. (Gláucia) “Lembro-me com o coração cheio de saudades e batendo feliz por fazer parte da história da Escola “Mons. Francisco Miguel Fernandes”. Escola que vem desde os primeiros anos, formando cidadãos e contribuindo para a formação de grandes profissionais. Coisas que não saem da minha memória, quando se fala nesta maravilhosa escola, foi a época das carteirinhas com as notas e o carimbo de presença ou falta, o uniforme branco e azul e o Professor Peixoto na recepção conferindo. Aliás não dá para falar sobre Professor Peixoto sem lembrar das aulas de Matemática e da forma como ele nos passava as notas; e os torneios de Outubro organizados por ele? Sempre fazia questão das entradas triunfantes com Hino Nacional e tudo mais. Mega Professor. Por falar em mega professor quem não se lembra da relação matéria/professor? Matemática-Peixoto, Português- José Geraldo/Maria de Almeida, Ciências-D. Teca... Lembro-me ainda das disputadas gincanas, que tiveram grande papel para manter unida cada turma ou turno. O espírito competitivo e esportivo tomava conta do coração dos alunos. A turma dos ex-alunos, a dos professores e as paródias abrilhantavam ainda mais o espetáculo. Hoje, muito se mudou em tão pouco tempo, tanto na educação quanto na cultura. Se os alunos dos tempos atuais soubessem o quanto foi bom o nosso tempo, lutariam, com certeza, para dar continuidade e manter a tradição. Parabéns a todos os funcionários, aposentados ou ativos, alunos e ex-alunos, pois fizeram e fazem nossa Escola e nossa História.” (Edmar A. Santos – Ex-aluno) “Iniciei meus estudos na Escola Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes” em 1992. Dezenove anos se passaram, sendo que as informações acessíveis às crianças daquela época ficavam muito aquém das informações que as crianças recebem hoje. As crianças também sonhavam com o futuro, mas os sonhos eram muito diferentes. Lembro que quando cursava a quarta série do grupo escolar, sonhava em estudar no “Ginásio”, era o sonho de qualquer aluno do grupo que cursava a mesma série que eu. Nunca me esqueci da primeira aula que tive no Ginásio, foi com o Professor Peixoto, nessa aula ele falava como os antigos contavam as ovelhas que possuíam, ficou na minha memória. Segundo o Professor, os antigos colocavam na mão pedrinhas e cada pedrinha correspondia a uma ovelha que tinha, quando as ovelhas iam pastar, os pastores colocavam num saco as pedrinhas, conforme as ovelhas iam para o pasto as pedrinhas eram colocadas no saco. Tive bons professores na E.E.”Mons. Francisco”, professores sábios e dedicados, porém reconheço que nem sempre me esforcei por aprender tudo o que ensinavam e me arrependo por isso. Hoje, mais alunos desta escola estão sendo aprovados em Universidades Federais, o que comprova a boa qualidade do ensino. Temos uma escola que é referência regional e motivo de orgulho para toda a população rioesperense. Fiquei muito feliz ao ser convidado para escrever um pouco sobre minha passagem por esta Escola. Procurei usar poucas palavras, pois para comprovar a excelência da Escola “Mons. Francisco” não é preciso textos longos e sim o uso do conhecimento que todos nós possuímos pela vivência nesta primorosa Escola.” (Robson H. Miranda de S. Campos – Exaluno) “Página luminosa e inesquecível da história de minha vida. Volvendo um olhar retrospectivo ao passado recordo-me com indelével e grata lembrança do tempo feliz durante o qual tive o privilégio de trabalhar na E. E. “Mons. Francisco”. Foi a convite do saudoso Monsenhor Francisco, diretor naquela época que iniciei o meu trabalho ali a 1º/10/1970, ministrando aulas de Ciências Naturais. Por algum tempo, fui também designada para aulas de Organização Social e Política, História e Educação Moral e Cívica. Entretanto, o maior período do meu trabalho na escola, foi o das aulas de Ensino Religioso, desde Agosto de 1977 até a data de minha aposentadoria: 27/02/1999. Como me sentia feliz e realizada tendo a oportunidade de fazer algo que contribuísse para o crescimento moral e intelectual de nossa juventude. Durante o período que ministrei as aulas de Educação Moral e Cívica, consegui fundar o Centro Cívico “José de Anchieta”. Semanalmente, organizava a hora cívica, procurando despertar nos alunos sentimentos de amor à Pátria, homenageando também os brasileiros que lutaram pelo seu engrandecimento. Nas aulas de Ensino Religioso, procurava fazer com que os alunos crescessem na fé, de acordo com os ensinamentos contidos na Bíblia. Realizavam pesquisas, trabalhos, encenações de acordo com as celebrações do ano litúrgico: Campanha da Fraternidade, Páscoa, Mês da Bíblia, Advento e Natal. Anualmente era celebrada na escola a Missa de Páscoa, preparada com grande entusiasmo e participação de toda a escola. Guardo com grande carinho a consideração de que fui alvo durante o meu trabalho na escola, tanto por parte dos diretores, colegas, alunos e funcionários. Ao ensejo da justa e festiva reinauguração do prédio da escola, recentemente reformado, congratulo-me com todos que colaboraram para este grande evento parabenizando, principalmente o atual e dinâmico diretor Marcos Roberto Pereira. Não podemos nos esquecer de quem foi o baluarte desta benemérita construção: Monsenhor Francisco Miguel Fernandes. Rendendo-lhe justa homenagem, queremos dizer-lhe: “Monsenhor Francisco, teu nome haverá de ficar gravado: no coração do povo que tanto amaste, na Igreja poema que escreveste em pedra, na Escola Rosário que plantaste e medra!” (Maria Nogueira da Silveira Reys – Ex-professora de Ensino Religioso) “Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”... Escola Estadual “Mons. Francisco Miguel Fernandes”... a casa que me recebeu, não de braços abertos, mas que se entregou a mim e coloquei nela meu coração. Foi nesta casa que aprendi, antes de ser professor, a ser amigo, ser humano, a ser aluno, aprendiz. Foi nesta casa, neste lar onde formamos uma grande família desde o novatinho da 5ª série ao veterano do 2º grau. Onde diretores, diretoras, pessoal de secretaria, auxiliares e colegas professores nos entendíamos. Onde trabalhamos felizes e com responsabilidade. Era bom chegar bem cedo, pois tínhamos certeza de que estávamos em casa. Estávamos entre amigos, estávamos em família. É uma casa onde se aprende muito não só as ciências humanas mas, de um modo muito especial, a viver como seres humanos quando entendíamos que cada um é um ser especial criado por Deus. “Ter direito implica conhecer os deveres.” Para dizer a verdade, nunca deixei esta casa. Orgulho-me de ter pertencido e pertencer membro desta escola. Nossa vida é mesmo assim; um grande navio. O tempo é com um porto onde alguns descem e outros entram. A viagem continua. Meu tempo já passou. Já me aportei. No entanto meu coração, meu trabalho, minhas conquistas ainda continuam neste navio. Nossa escola, agora ficou nova, renovada, grande, ficou espetacular. Era preciso que isso acontecesse porque vocês que continuam este trabalho também a amam. O amor só faz crescer. Parabéns a todos que lutaram por este momento maravilhoso. Fiquei muito honrado pelo convite, que Teca me fez, para falar, fazer um depoimento sobre a E.E. “Mons. Francisco Miguel Fernandes”. Teca, muito obrigado. Foi o grande prêmio que recebi porque amo esta casa. Desci, o navio está novo, belo, moderno, pronto para proporcionar aos jovens e a todos os cidadãos Rioesperenses uma viagem segura e futuro brilhante. Parabéns. Obrigado.” (José Geraldo Reis e Silva – Ex-professor de Português) “Difícil falar de quase uma vida, é assim que defino o tempo que passei nesta escola, que não se preocupou através de seus mestres em me ensinar apenas as letras e os números, mas que me ensinou o bom comportamento, humanidade, disciplina e uma série de valores que com certeza passarei a meus filhos e netos. São tantas lembranças... Saudades do olhar de minha madrinha D. Mercêdes que apesar de toda rigidez trazia o amor em seu olhar por seus “filhos”, que não eram poucos e davam trabalho, saudades do gosto da merenda, que tento imitar mas não consigo, gosto delicioso, verdadeiro milagre já que os recursos eram bem menores que hoje. Saudades, especialmente dos amigos de Piranguita e Araras, que hoje já não são amigos, mas irmãos. Saudades de todos vocês, funcionários da cantina, da secretaria, da limpeza, da biblioteca, dos professores queridos: Beto, Rosa, Dorinha, Luíza, Peixoto, Dª Maria de Almeida, Dª Maria Eterna, Dª Teca, Dª Naná do Macabeu, Andréia, Vera, Marquinhos, Isaura, Gláucia, Neuciany e todos os outros que dedicam suas vidas e seu tempo a salvar e iluminar a vida de seus pupilos; obrigada pelo carinho e competência! Escola querida, hoje toda a sua estrutura se faz nova, mas que sua essência seja sempre a mesma, para que a tecnologia se alie sempre ao que há de melhor.” (Meire Jane – Ex-aluna) “Nossa escola: tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Ainda recordo-me com muita freqüência do Júlio do Sr. Beijo Ferreira que ficava andando pelo corredor da escola, de um lado para o outro, esperando as horas do intervalos entre uma aula e outra para tocar a campainha. Não poderia esquecer também do nosso querido professor de Matemática o Sr. Peixoto, que adorava pegar uma “carona” na cadeira que estávamos sentadas, no momento em que pedíamos a ele uma explicação e sua resposta era: você é nova, minha filha, tem todo tempo pela frente. Não dá para relatar tudo o que se passou, é muita lembrança boa. Tem também os ex-colegas de sala de aula, os quais cada um seguiu o seu destino deixando um pouco de si e levando um pouco de nós, tenho muitas saudades. Hoje, graças ao desempenho da direção que não mediu esforços e nem sacrifícios tornou-se uma grandiosa escola que todos os rioesperenses se orgulham. Escola a qual adquiri meus conhecimentos e meus filhos também e que servirão de alicerce por toda vida. Parabéns aos educadores que sempre contribuíram muito com nossa escola. E você, Marcos Roberto, mais uma vez parabéns pelo belíssimo trabalho, pelo seu desempenho incondicional e que continue lutando pela nossa escola, para que ela possa oferecer novos projetos aos nossos jovens.” ( Célia R. R. Moreira – Ex-aluna) “Tive a graça de estudar aí no final dos anos 60 e início dos anos 70. Foi exatamente em 71 que conclui a oitava série. Minhas recordações desse templo do saber são as melhores possíveis. Era diretor o padre Francisco, nosso querido padre Chiquinho. Após a aposentadoria do padre Francisco assumiu o padre Geraldo Mendes que veio da diocese de Luz. Tenho uma dívida impagável para com os professores: Jair, Clarinha, Dona Naná, Vicente, José Miguel, Geraldo Peixoto, Maria Zélia, Sampaio e Geraldo Firmino Moreira, o Geraldo Catarina de saudosa memória. Interessante ressaltar que quando entrei na faculdade para fazer bacharelado em Teologia, tive que fazer uma prova de Francês. O francês que sabia havia aprendido aí com o professor Sampaio. Fiz ao longo do Tempo 3 faculdades, a saber: Filosofia na UFJF, Teologia no Centro de Ensino Superior dos Jesuítas e Psicologia no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. A base para tudo isso foi o ensino fundamental da “Escola Estadual Senhora do Rosário”. Aproveito a oportunidade para dizer um muito obrigado a todos aqueles que contribuíram para minha formação humana e intelectual. À Margarida do Aristides, ao Geraldo secretário e a todo corpo docente, a minha mais sincera gratidão.” (Padre José Leles da Silva – Ex-aluno) “Da Escola Monsenhor Francisco só tenho lembranças gratificantes. A adolescência foi muito agradável, com amigos, estudando e nos finais de semana jogando vôlei. Vendo o tempo passar...Tive excelentes professores: Peixoto, José Geraldo, Teca, Edna, D. Naná e outros mais. Que tempo gostoso! Quando me dei conta, de aluna passei a professora. Sim, porque foi nesta escola que tive a oportunidade do meu começo profissional que me permitiu chegar onde cheguei. E a essa escola eu agradeço pela educação e a oportunidade de aprender, de ampliar meus horizontes. Agradeço pelos bons exemplos e o coleguismo, pela simpatia e o carinho que fui recebida pelos meus professores, quando lá me tornei professora. Agradeço à diretora Mercêdes pela oportunidade e por acreditar em meu trabalho. Enfim, sou muito agradecida por tudo e por todos, pelo tempo que nela estudei e trabalhei e sinto saudades dos amigos que nela fiz. A Escola Monsenhor Francisco foi e sempre será o suporte para todo o aluno que tiver o privilégio de nela estudar. E escola é isso... lugar onde se faz amigos, é gente, gente que trabalha, que estuda, que se estima. E isso eu levei da Escola Monsenhor Francisco. Obrigada por tudo.” (Tereza Letícia de São José Santiago - Ex-aluna) “Saudade. É o sentimento que me vem à mente quando a imagem da Escola Monsenhor Francisco, da minha querida Rio Espera se faz presente. Então me reporto aos anos 70. A Escola Monsenhor Francisco sempre foi além de um centro educacional. Durante a semana os estudos, nos finais de semana o lazer. Dos professores só lembranças boas, como o professor Peixoto, o saudoso Geraldo Catarina, prof. de Educação Física que também adorava teatro. A escola continua firme e imponente. Novas direções, professores e funcionários por ela já passaram. E as lembranças maravilhosas só aumentam, enriquecem e nos fazem sentir saudades. Saudades boas. (José Ronaldo Santiago – Ex-aluno) “Desde criança, tive vontade de continuar meus estudos, mas por vários motivos não tive oportunidade. Depois de alguns anos trabalhei como professora na E.E. “Major Miranda”, mas não era habilitada, então em 1970 perdi meu lugar para uma aluna da 1ª turma de 8ª série desta escola (Mons. Francisco). Ela havia completado o 1º grau e eu somente com a 4ª série. A vontade de estudar cresceu mais em mim. Eu estava casada, com 5 filhos pequenos, então eu e meu marido Expedito, começamos a estudar na 5ª série. Fomos incentivados por muitas pessoas e criticados também por alguns alunos que achavam que estávamos velhos para estudar. Naquela época era só nós dois casados numa turma de crianças de 10 e 11 anos. Enfrentei vários problemas, estudei e me formei juntamente com meu marido e minha filha Lúcia, na 1ª turma de 2º grau desta escola, em Julho de 1984. Passei no concurso e fui efetivada como professora. Hoje estou aposentada e com a consciência tranqüila de um dever cumprido. Valeu a pena!” (Helena Assis de Oliveira Silva – Exaluna) “Este Educandário recebeu, a uns anos atrás, o nome de E.E.” Nossa Senhora do Rosário”, porque neste local existia um antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Ela foi demolida pelo então vigário de Rio Espera, Monsenhor Francisco, com o intuito de construir e criar uma escola com nível de ensino melhor. Sua preocupação era proporcionar aos adolescentes e demais interessados uma vida e instrução mais apurada. Só existia aqui, o curso primário administrado na E.E. “Major Miranda”. O ideal do Monsenhor foi concretizado pois, grandes e inúmeros benefícios foram obtidos: continuidade de Curso Superior com vestibulares bem sucedidos, melhores condições de vida, empregos diversos... Hoje o número de profissionais graduados e conceituados em todas as áreas é muito grande. Seus nomes engrandeceram e tornaram nossa terra mais conhecia, auxiliada e valorizada noutros municípios. Posteriormente quando a escola estava sob a direção da Exma. Diretora Dª Mercêdes Ângela Santiago Silveira, ela lutou para a mudança do nome para E.E. ”Mons. Francisco Miguel Fernandes”, em homenagem ao dinâmico fundador deste Educandário, que sempre zelou pela boa qualidade do ensino e de um corpo docente bom. Excelentes diretores, professores e demais funcionários trabalharam com muito afinco, pelo bom nome da Escola. Aqui trabalhei como Professora e posteriormente como Auxiliar de Secretaria. Sinto imenso entusiasmo ao ver o conforto, a beleza, o espaço e a higiene que beneficia a todos. Atualmente está sob a direção do Exmº. Diretor Marcos Roberto Pereira, que tem conduzido com dignidade, disciplina e eficiência nosso importante Estabelecimento de Ensino. Agradecemos as competentes autoridades estadual e municipal que nos presentearam com esta reforma e ampliação do prédio. (Maria Augusta Alves dos Reis Silveira – Ex- funcionária) “A construção do prédio desta escola deu-se na década de 60 e contava com a enérgica e competente administração do saudoso Monsenhor Francisco. Éramos mais ou menos 10 a 15 homens trabalhando de sol a sol para fazer cumprir o sonho do padre e também nosso, povo rioesperense. Vez ou outra uma tábua caía no pé dos trabalhadores, mas nada grave. Havia uma pequena máquina, chamada betoneira, que nos ajudava e o material chegava através de caminhão.” (Antônio Jerônimo de Sales - 78 anos – Ex-trabalhador). ” Durante todo o ano de 1986, nós estudantes da quarta série primária da Escola Estadual “Major Miranda”, sonhamos em estudar no imponente prédio da Escola Estadual “Nossa Senhora do Rosário”, hoje, Escola Estadual “Monsenhor Francisco Miguel Fernandes”. Como seria o primeiro impacto emocional ao entrarmos no majestoso e suntuoso prédio. Em fevereiro de 1987 minha turma realizou o tão esperado sonho de começarmos o curso ginasial que compreendeu os anos de 1987/1990. Ficamos por alguns dias perplexos, duvidosos, mas assim como todos os sentimentos a ambigüidade passou. Naquela época o prédio já impunha sua magnitude, imagine nos dias de hoje, quando ganhou inúmeras salas, ampliando toda a sua capacidade de acolher aqueles que realmente querem aprender. Parabéns a todos que de uma forma ou de outra contribuíram para que o sonho da ampliação e reforma saísse do projeto e virasse realidade. (Clóvis Silva de Souza) (Professores: Gláucia, Teca, Carlos Eduardo e Caetano) Poesias 7 CONQUISTA DE UM SONHO É por isso que sabe educar. MEU SEGUNDO LAR MINHA BELA ESCOLA No ano de 1966 pessoas comemoravam Orgulhosos de terem chegado Ao ponto que esperavam e desejavam. Era mais um sonho realizado. Eu me sinto privilegiada, Por ter um diretor assim: Amigo e camarada, Um apoio para mim. Hoje eu estava a pensar... Como seria a minha vida: Sem estudar nesta escola Que é meu segundo lar. A escola onde eu estudo É uma escola Estadual, Vivemos muito unidos, Numa amizade legal. Essa obra foi conquistada Com pouco dinheiro e muita dedicação. A alegria estava estampada No rosto e no coração. Obrigada ao Marquinho, Por ao meu lado estar. Quero seguir seu exemplo, Pois ele nasceu para brilhar. A escola de Rio Espera Com orgulho eu posso falarÉ sem dúvida um dos maiores patrimônios Deste maravilhoso lugar. Fundada por Monsenhor Francisco, Tão zeloso e trabalhador, Dando a cada um a oportunidade De ser mestre ou doutor. Essa obra é uma escola Grande, espaçosa, Segura, bela, E principalmente formosa. Se for preciso, dar broncas, Sabe bem como agir, A gente obedece e aceita, Tranqüilo e sem discutir. Foi construído há muitos anos Por um inteligente benfeitor, Chamava-se Francisco Miguel, O nosso saudoso monsenhor. Ela fica em Rio Espera Interior de Minas Gerais, Tem um diretor tão competente, Também professores e serviçais. Mons. Francisco foi o primeiro diretor Conhecido como padre Chiquinho, Ele foi o benfeitor Desse belo lugarzinho. Às vezes ele é tão sério, Outras vezes parece menino, Assim é o nosso diretor. O melhor na área do ensino. Também é a nossa gratidão Que no papel não se pode colocar, Mas a virgem protetora Há de lhe recompensar. Somos todos uma família Sem nenhuma distinção, Formando pobres e ricos, Para esta grande nação. Grandes e humildes pessoas Ajudaram na construção Não eram muitas, Mas todas tinham bom coração. Aluna: Nayara Kelly de Araújo(8ª C) Dos professores amigos Boa lembrança eu vou guardar, Dos colegas e funcionários Muitas saudades vou levar. E para maior alegria, Esta escola foi reformada, A qual no mês de abril, Ela será reinaugurada. Aluno: Ronan F.M.Guilhemo (8ª D) A todos nosso convite, Para esta festa de amor, Com um grande agradecimento Ao seu querido fundador. Meus pais aqui estudaram, Onde agora tenho o prazer de estudar. E eles também me contaram Que os estudos vêm em primeiro lugar. Ela está sendo reformada. Mais tecnologia nela vai entrar. Eu estou animada Para com todos na reinauguração comemorar. GRATIDÃO A nossa escola foi reformada É preciso conservá-la Sempre limpa e arrumada. ESCOLA Ela é linda e tem diversão Cuidamos dela Com amor e gratidão. Aluna: Isadora Rocha Bandeira (8º A) Na escola Tudo se transforma: Os momentos Os sentimento Escola simboliza progresso E harmonia a vida De um aluno. Um lugar De comunicação Um lugar de amigos Estudo e diversão. Um lugar de futuro Tem escola Não vale a pena viver. Escola faz Com que a gente Possa crescer. PRECIOSIDADES Aluna: Luana da Silva(9º A) Aluna:Rafaela Dáfne de Oliveira Campos (7ºD) s a i s e o P Há muitas coisas para se falar, Detalhes e mais detalhes Que nunca vão acabar Porque a cada dia ela irá melhorar. Nome: Ana Paula Couto de Almeida(8º C) BELA E RENOVADA Nossa escola foi reformada, Graças ao Marcos, nosso diretor, E aos professores e funcionários Que cuidam dela com muito amor. Nossa escola está linda. Tem uma bela quadra de futsal. Com nossa escola ampliada Temos um ambiente especial. Nossa escola precisava de reforma O sonho foi realizado Com a ajuda de todos nós Esse espaço será preservado. Esta escola é muito especial E também muito querida. De todas as escolas em que estudei, Essa é a minha preferida. Aluna: Deljane Alfredo dos Santos(9º A) Tem internet, comida gostosa E muitas formas de lazer Estudemos com atenção e com prazer. Parabéns a todos que fazem a diferença Aos professores, funcionários, diretores Que trabalham com gosto e consciência. Obrigada por tudo Monsenhor Por essa casa, esse lar, Onde minha família estudou. Para iniciar o poema Uma pessoa tenho que citar. É o diretor Marcos Que é um homem exemplar. Há uma coisa importante De que não posso deixar de falar. É de um órgão que eu nos ajuda: É o colegiado escolar. Temos em nossa escola Grupos de Desenvolvimento profissional. Há o “Formadores de Leitores” Que é formado por 17 professores, O “Atitude faz a diferença” Que nos ajuda a ter mais consciência, E “um novo jeito de caminhar” Que, trabalhando com os vídeos, Fez nossa escola se modernizar. O NOSSO DIRETOR Peço licença para falar De um jovem chamado Marquinho Que é muito admirado Por mim e por meus amiguinhos. Sua carreira começou Como dedicado professor. Correu atrás de mais um sonho E hoje é nosso diretor. O ginásio há muito construído, Estava velho e bem estragado. Precisava de uma reforma Precisava ser ampliado. Com o empenho do diretor, Que esforços nunca media, A obra se iniciava..... Veja só o que temos hoje em dia! Ele está sempre a nos apoiar, A dar opinião e também a aconselhar. Marcos Roberto,o diretor, Que a todos procura ajudar. Com ele não tem discriminação. Sabe ouvir falar e calar., Parece que tem mais de um coração Pois a todos sabe amar. A todos já conquistou. Com seu jeito simples de ensinar. É sério e responsável Essas são algumas jóias Que não pude deixar de citar, São preciosidades Que sempre devemos lembrar. ALEGRIA MAIOR Quando chego à Escola, Sinto uma grande emoção, Ao ver professores e alunos, Com muita animação. Nossas aulas, em geral. São todas maravilhosas, Mas a de Educação Física É a mais prazerosa. Nossa escola está linda, Então vamos preservá-la Pois não é todo dia, Que podemos reformá-la. ESCOLA QUERIDA Minha escola querida, Uma das melhores da região, Bonita e aconchegante, Para todos muito importante. Os professores são competentes, O diretor – nem se fala. Os alunos são todos legais E os funcionários especiais. Nessa escola há paz, Nela todos são amigos. Não há briga e violência E juntos adoramos a convivência. Minha escola é genial. Como essa não há outra igual, Estudar nela é uma paixão, Ela sempre estará em meu coração. Minha escola foi reformada. Está mais bonita e maior, Ao diretor Marcos, sincera gratidão Dos alunos e de toda população. Aluna: Caroline Narcísia Campos(9ª A) Um jovem senhor, Teve a brilhante idéia, De construir um prédio escolar, Em nossa querida cidade. Tal jovem era pároco Conhecido “Monsenhor Francisco”. O prédio foi construído, Na praça Nossa senhora do Rosário Onde nossos avós e pais Ajudaram a erguê-lo. Os anos passaram A escola começou pedir reforma, E uma boa ampliação O diretor procurou meios. O governo de Minas financiou Ampliação e recuperação do prédio, Hoje estamos aqui para estudar e desfrutar De uma escola agradável. Em homenagem ao pároco, A escola traz seu nome, Antes Escola Nossa Senhora do Rosário Hoje Escola Monsenhor Francisco Miguel Fernandes. Aluno: Gustavo de Souza Damasceno(7º D) QUERIDA ESCOLA Escola mais que amada, Que inova no meu coração, Em 8 de abril, Festejamos a sua reinauguração. Aluna: Nádia (8º B) MINHA ESCOLA TÃO QUERIDA Aluna: Alexandra Isabela Campos(7º B) HISTORIA DE MINHA ESCOLA A escola onde estudo É o meu segundo lar, É lá que eu procuro O meu futuro encontrar. Monsenhor Francisco é o fundador. Desta casa de educação, Onde os alunos aprendem com amor, O que os professores ensinam com ação. Minha escola tão amada Onde estudaram nossos pais, Foi agora reformada, Melhorando muito mais. Uma limpeza bem feita Por funcionários dedicados, Uma escola bem limpa Com amor e cuidado. Uma escola bem dirigida Por Marcos nosso diretor, Devemos tudo por ele, Obrigado benfeitor. Aluna: Kênia Moreira Martiniano(7º D) A escola onde estudo Há pouco tempo foi reformada, Estudar está acima de tudo, Estamos em um ambiente em que muito nos agrada. Onde um dia nossos antecedentes estudaram, Muitos mestres aqui lecionaram, Como prova de satisfação, Vamos estudar sempre com dedicação. Nos lembramos do Monsenhor Francisco Várias coisas nos ensinou, Foi ele que fez tudo isto, E nossa senhora nos abençoou. Vamos dever ao diretor, Sua boa admiração, E sempre dar valor Para quando formamos agradecê-lo esse presentão. Devemos agradecer a todos, Principalmente àqueles que deram forças para aqui reformar. Deixando lembrança no coração da escola “parabéns a todos, a escola irá sempre te iluminar”. Aluna: Bruna Marah (7º D) PROFESSORES: MARIA DE ALMEIDA, NIVALDA E JANICE. 8 PROJETOS ATUAIS DA ESCOLA Para vencer na vida e Alcançar seus objetivos Vai ter que estudar Grandes homens, Deputados, governadores, Prefeitos... Inclusiva e diferenciada Numa escola aconchegante, Tendo como finalidade um Ensino de qualidade Garantindo o Respeito e a valorização dos Alunos para um conhecimento Ligado à visão de futuro. Todos, sem exceção, deveriam Estar em busca de um Mundo melhor Promovendo uma educação Organizada, criativa, Formando cidadãos Íntegros e capazes de Transformar para melhor a sociedade em que vive. ZRM Ações Projetos Respeito Organização Firmeza União eNsino eDucação quAlidade aMbiente sErviço coNdição Trabalho Ordem Dedicação Escola Estudo deSempenho criaTividade eqUidade peDagogia tecnOlogia Sucesso ZRM PUBLICAÇÕES A escola M.F.M.F sempre trouxe em sua ideologia a necessidade e o interesse em fazer com que seus alunos leiam e escrevam, independente do gênero textual. Ao longo dos anos, vários foram os trabalhos realizados para este fim, como por exemplo: produções de texto, jornais, revistas, livros, entre outros. Entretanto, não ultrapassaram os muros da escola. Nos últimos anos, esta situação mudou, não que os alunos tenham deixado de escrever, pelo contrário, estão escrevendo cada vez mais; foram suas produções é que deixaram o ambiente escolar e foram ganhar a sociedade. Em uma parceria envolvendo alunos, GDPs e principalmente os ''contadores de histórias'' da região foi produzido o livro '' Memórias de minha terra''.Nesta obra os alunos reproduziram as histórias contadas por pessoas experientes e com grande conhecimento, tanto de vida quanto de fatos que envolvem nossa região. Também com o apoio de GDP os alunos de nossa escola produziram poesias sobre Rio Espera, que depois de selecionadas foram publicadas no livro ''Minha Terra em poesias''. E por falar em publicações, como esquecer os jornais que sempre fizeram e fazem parte da vida da escola. Atualmente contamos com ''Por dentro da Escola'',um jornal que traz textos escritos por professores, alunos e direção, onde podemos encontrar entrevistas e principalmente ficar por dentro do que acontece na escola: eventos, notícias e comunicados. Em nossas publicações, também, há lugar para o entretenimento. Através de um trabalho envolvendo o corpo discente foi lançado revista Coquetel, nela podemos encontrar palavras cruzadas, charadas, caça-palavras, sudoku, jogo dos 7 erros. Ao ver todas estas publicações produzidas por nossa escola só nos resta alegrarmos e esperarmos ansiosos por novas publicações UM PASSO PARA A UNIVERSIDADE Durante essa gestão, nossa escola tem apresentado vários avanços no que se refere ao fortalecimento do ensino e aprimoramento dos conhecimentos de nossos alunos. Exemplo disso são as aulas de AE (aprofundamento de estudos) para os nossos alunos, autorizadas desde 2008 pela SEE. Este projeto visa rever matérias estudadas na educação básica e através de materiais selecionados pelos professores capacitar nossos alunos a concorrerem de igual para igual a uma vaga nas universidades federais e em outros concursos. Em seu ano inicial faziam parte do AE apenas alunos do 3º ano do ensino médio. No ano de 2009 passaram a freqüentar o AE, alunos do 3º e 2º ano do ensino médio. Já para o ano de 2010 expandiu-se o AE para as três séries (1º, 2º e 3º) do ensino médio, onde são oferecidas seis disciplinas (português, história, geografia, biologia, matemática e inglês) para cada turma. O curso é oferecido nas segundas, terças e quartas-feiras das 18:20 às 22:00 horas. Já tivemos vários alunos aprovados nos vestibulares em universidades federais. Os alunos contam com materiais reproduzidos na própria escola, proveniente de recursos de R$ 20,00 por aluno. Para despertar ainda mais o gosto e o compromisso dos alunos pelos estudos, a escola promove todos os anos uma visita à UFV com os alunos do AE, os formandos do ensino médio e EJA. Nesta ocasião, eles participam do evento “Decisão do Futuro”, quando também assistem a palestras com orientações sobre os cursos daquela instituição. A escola acredita que esse seja mais um meio de motivar seus alunos, além de conceder-lhes a oportunidade de apreciar as belezas do local e de interagirem com outros jovens estudantes. Responsáveis: Zélia, Isabel, Maria Eterna e Adília a d a t r Ho scola E Professores: Humberto , Ana Lucia, Maria Aparecida e Valdeci Depoimentos Nós Assistentes Técnico da Educação desta escola, estamos satisfeitos com a reforma e ampliação. Hoje podemos atender melhor nossos alunos e toda comunidade escolar com sala ampla, bem arejada ,maior espaço para organização dos arquivos. Secretária - Maria da Conceição Furtunata. Assistentes Técnicos da Educação: Carlos Alberto Pinto da Silveira Conceição da Anunciação Sol de São José Maria do Carmo Oliveira Antonia Teresinha da Silva Lopes Geralda Marcilene Pereira Neves Damasceno Rita de Cássia Nogueira Custódio Cleusa Fortunata Cruz Nós, Auxiliares de Serviços, que atuamos na cozinha, estamos usufruindo dos vários benefícios que vieram com a reforma de nossa escola. A cozinha ganhou um novo espaço, mais amplo e mais arejado. A despensa, que é muito importante para o nosso trabalho, nos permite uma melhor organização dos alimentos e do vasilhame. Para um funcionamento mais adequado e higiênico, fazemos uso constante de touca, avental, luvs e máscara. Quanto aos alimentos que servimos nas refeições, procuramos prepará-los com o máximo de cuidado e higiene: frutas, legumes e verduras são clorados. A merenda é preparada à base de arroz, feijão, carne, macarrão, e saladas em geral. Além da merenda, durante o recreio servimos aos professores e funcionários o café acompanhado de vários tipos de quitandas, preparadas por nós. Ao final de cada turno, procuramos deixar a cozinha, despensa e vasilhames devidamente limpos, com produtos específicos. Estamos realmente satisfeitas com o nosso local de trabalho que nos oferece espaço, inovação e comodidade. (Equipe responsável pela cozinha) São muitos ambientes novos e importantes para a aprendizagem em nossa escola. Um que podemos destacar é a horta, que além de ser cultivada pelos alunos do Tempo Integral, é utilizada também em aulas de matemática. O desenho da horta, em que os canteiros são figuras geométricas, foi feito por Rafaella Silveira Nogueira, que está cursando o 5º Período de Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Gama Filho (Unidade Barra – Downtown), situada na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A escola agradece a colaboração de Rafaella - Fit Novas tecnologias FIT significa FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO, melhor dizendo, são cursos que fazem com que nossos alunos se capacitem através da informatização para o mercado de trabalho, sendo os próprios professores os responsáveis por essa capacitação. Os professores foram treinados, em 2008 e 2009 nas cidades de Juiz de Fora, Conselheiro Lafaiete, Belo Horizonte, Varginha e Muzambinho. Cada aluno tem o direito de participar de quantos cursos quiser e receber um certificado emitido pela SEE e é incluída uma carga horária no seu histórico escolar. Conheça alguns cursos: - Sistema operacional: LINUX - Open Office Calc - Editoração eletrônica: OPEN OFFICE - Open Office Writer - Computação gráfica: BLENDER - Introdução a Bando de Dados: MYSOL - Ilustração digital: Gimp - Projeto Auxiliado por computador: QCAD - Web Sites. - Multimídia na educação: Impress Sendo assim, qualquer aluno do Ensino Médio que tenha o interesse em realizar alguns desses cursos, basta procurar a escola e fazer sua inscrição, que será prontamente atendido. Esse é um dos projetos que a escola disponibiliza aos alunos todos os anos, oferecendo-lhes a oportunidade de crescer e ter um bom desempenho na escola e na vida social.