Edição de Fevereiro de 2014

Transcrição

Edição de Fevereiro de 2014
"Não há Democracia sem imprensa livre"
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www.jornaldeoleiros.com
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
Director-Adjunto: José Lagiosa
C
Ano 5, Nº 31, Fevereiro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês
Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira
Correspondentes fixos em todas as sedes de Concelho do Distrito de Castelo Branco e Freguesias de Oleiros
Escuderia
Castelo Branco
faz 50 anos
CONFRARIA
DO CABRITO
ESTONADO
AVANÇA
Congresso do
PSD em Lisboa,
dias 21, 22 e 23
página 3
página 3
João Paulo
Catarino
debate o
futuro da
floresta
2º Festival Literário
"FESTIVAL foi enorme sucesso"
"NGCR"
Foi um Festival com “Sinceridade” apresentou
ou algo à volta disto
produtos em
Oleiros
página 5
Cerveja
Templária
Concerto de Viola Beiroa
página 9
Comendador José
Santos Marques,
Mandatário de Pedro
Passos Coelho no
Distrito de Castelo
Branco.
Administrador, Mr. Constantino
página 16
página 11
* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte
* Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia
* Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *
2
Jornal de OLEIROS
EDITORIAL
2014 FEVEREIRO
Requalificação da Circular
Externa de Oleiros em
concurso
Em OLEIROS trabalha-se
duramente
Apostados em políticas de inclusão, atração
de investimentos, requalificação do Concelho e
inclusão deste nas grandes rotas de interesse
além fronteiras do Concelho e do Distrito.
A vinda de Fernando Jorge, Presidente com
reconhecida capacidade concretizadora, foi decisiva para não vitimizar o Concelho às mãos de
cortes e encerramentos que se espalham um
pouco por todo o país depauperado.
Urge que a população perceba o que está em
causa se torne activa na defesa dos valores que
nos unem e nas necessidades que devemos suprir, dando voz aos que no interior lutam, desvalorizando as poucas vozes que remam contra a
maré, basicamente instaladas no exterior e que
nunca acrescentaram valor interno, a coberto
de nomes falsos e imagens desfocadas, prova
evidente que não pretendem construir, mas sim
destruir.
. Eleições Europeias
Importa destacar que o que está em causa
nestas Eleições é a necessidade de alterar os
parâmetros das políticas decididas em Bruxelas
e nos países do norte e não as políticas em Portugal. Estas só podem ser modificadas se o primeiro objectivo for atingido e não o contrário.
É necessário que na EU se crie finalmente a
solidariedade de grupo, se uniformizem as políticas a todos os níveis.
A “batalha” é assim externa e não interna.
Paulino B. Fernandes
Director
Email: [email protected]
Está a decorrer o concurso público para a requalificação
da Circular Externa de Oleiros, correspondente ao troço
da E.N. 238, entre os quilómetros 68,1 e 70.
Com esta intervenção, pretende-se melhorar as condições de circulação viária no troço em causa, com o aumento da mobilidade e segurança de piões e ciclistas, ao
mesmo tempo que se pretende potenciar as condições de
fruição do espaço público, introduzindo-lhe uma componente de embelezamento paisagístico e funcionalidade,
garantindo o bem-estar da população.
O projeto que compreende uma extensão de 1.400 m,
contempla ainda a valorização de alguns elementos existentes com valor patrimonial.
O Presidente Fernando Jorge prepara o anúncio de
novas medidas numa cadência que surpreende e se regista. ■
PF
Especialização Tecnológica
(CET) ou outro nível superior
em Oleiros
. IPCB, Câmara de Oleiros e Escola Padre António de Andrade fazem acôrdo decisivo
O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade
(AEPAA), a Câmara Municipal de Oleiros e o Instituto
Politécnico de Castelo Branco (IPCB), estão a estudar
conjuntamente a possibilidade de ser criado um Curso
de Especialização Tecnológica (CET) ou outro de nível
superior no concelho de Oleiros, já a partir do próximo
ano letivo.
Para o efeito, neste momento, é necessário recolher
os dados de eventuais interessados, pelo que se informa que os potenciais candidatos devem contactar com
a maior brevidade possível a Direção do Agrupamento
(272 680 210).
Recorde-se que o número de candidatos e a sua atempada confirmação vão ditar o sucesso desta iniciativa. ■
PAPELARIA JARDIM
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2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
Município Oleiros
pretende criar Confraria
Gastronómica do Cabrito
Estonado
Durante a sessão de esclarecimento sobre a qualificação dos
produtos endógenos de Oleiros,
o Presidente da Câmara, Dr. Fernando Jorge, anunciou que irá
ser criada a Confraria Gastronómica do Cabrito Estonado, uma
iniciativa que também havia sido
referida na última edição (5.ª) do
Festival Gastronómico do Cabrito
Estonado. Nesse sentido, tem havido no terreno um considerável
trabalho de recolha de informação, nomeadamente ao nível da
elaboração dos estatutos da dita
confraria e na qual o Capitão Piloto Aviador António Fernandes,
natural de Oleiros e grande entusiasta desta iniciativa, tem tido
um envolvimento importante. ■
3
Escuderia Castelo Branco
faz 50 anos
Este ano é um ano histórico para
a Escuderia Castelo Branco; Há 50
anos nascia o clube de automóveis albicastrense, que tem sabido
progredir e tornar-se importante
no panorama do desporto automóvel, nacional e internacional,
através da procura contínua da
qualidade das suas organizações,
sendo que, 50 anos depois se situa
como uma das referencias mais
positivas, entre os Clubes que se
dedicam exclusivamente a este
tipo de atividades desportivas.
Concretizando essa procura de
qualidade, em 2014 a Escuderia
Castelo Branco vai ter um ano em
cheio.
As atividades do Clube Albicastrense anunciadas detalhada-
mente no Cine-Teatro da cidade,
no passado dia 31 de Janeiro, que
entre as provas previstas, estarão
nada menos do que duas integradas no Campeonato Nacional de
Todo-o-Terreno – Baja TT Oleiros /
Proença/Mação e Baja TT Idanhaa-Nova - uma no Campeonato
Nacional de Ralicross e uma outra
que marca o regresso da Escuderia ao Campeonato Nacional de
Ralis – 30 anos depois – o Rali de
Castelo Branco.
Festejos que durarão todo o ano
e que hoje se iniciam com a adoção
de um símbolo comemorativo dos
50 anos – que acompanhará todas
as realizações de 2014 – e que terão o seu auge no dia 21 de Maio
de 2014, dia em que se cumprem
realmente os 50 anos da fundação
da Escuderia Castelo Branco, entidade que passou a ter estatuto de
Utilidade Pública a 8 de Outubro
de 1999, por despacho do Exmo.
Sr. Primeiro Ministro. ■
* Parabéns ESCUDERIA DE
CASTELO BRANCO
Crie-se um ministério das comunidades e da lusofonia!
António Justo
[email protected]
www.antonio-justo.eu
A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, independentemente de algumas mais-valias pontuais que regista e do seu
trabalho administrativo, revela-se,
ao longo da sua vigência, ineficiente e desgastante, contribuindo
até para adiar, ad eternum, uma
possível política séria, com pés e
cabeça para a emigração e para
as comunidades lusófonas. A experiência da Secretaria de Estado
constituiria um contributo importante à hora de ser definida uma
reforma da política das Comunidades portuguesas e da lusofonia
em termos de estratégia.
Só um ministério próprio estaria
à altura de reparar os defeitos da
política passada e seria capaz de
desenvolver conceitos e estratégias
de uma política abrangente e adequada aos novos tempos. Temos a
área da cultura, da língua, da economia, da lusofonia à espera de
concepção inclusiva, de projectos
e aplicação numa política visível
e eficiente que sirva e se aproveite
dos recursos das potencialidades
migrantes e dos países lusófonos
(com eventuais parcerias).
Urge aproveitar com eficácia a
rede da presença lusa e das suas
economias de maneira mais satisfatória e proveitosa para os emi-
AF imprensa Rod 262x48 CA Natal'13.indd 1
Em prol de uma Lusofonia
para além do Espaço do Sentimento
de Pertença
grantes, para Portugal e para os
países lusófonos. As comunidades
da diáspora lusófona poder-seiam aproveitar e ser aproveitadas
e reunidas em conveniências comuns de fomento (Bancos, Câmaras da Indústria e do comércio,
representações diplomáticas, institutos culturais, etc.) numa estratégia de inclusão de interesses e
políticas de perspectivas de futuro
lusófono.
Só uma política, atenta aos sinais
dos tempos e à realidade da perspectiva das economias emergentes
lusófonas e do equacionamento
de projectos em termos globais,
poderá dar resposta adequada às
novas possibilidades e ao enquadramento económico e estratégico
do constante fenómeno de movimentação social. Só a criação de
instituições inclusivas com grande peso a nível de governos e de
sociedade darão resposta eficiente
aos novos desafios.
A missão não pode estar subjugada nem amarrada à administração (burocracia) se não queremos
dar continuidade à típica mentalidade orientada pelo hábito da apagada e vil tristeza de não vermos o
que está para além das bordas do
próprio prato.
Assim deveria ser criado um mi-
nistério das Comunidades muito
ligado ao MNE, a repartições ministeriais de gestão, de economia,
de finanças, de cultura, universidades, turismo e de investimento!
(Isto são ideias que já defendia
publicamente em “O Emigrante”
dos anos 80 ao dar-me conta do
desperdício de recursos e da falta de racionalização e eficiência
administrativa na emigração! A
mesma carência de visão constatei
ultimamente na reacção do MNE
e Secretaria das Comunidades à
luta que encabecei pela subsistência consular de Frankfurt; a rotina,
a perspectiva burocrática e a defesa de interesses de instalados têm
determinado muitas das decisões
políticas e deste modo atrasado
o desenvolvimento de Portugal e
dos portugueses.)
Continua a ser irresponsável e
arcaica uma política abandonada
à boa vontade de secretários de Estado das Comunidades que, além
da falta de uma política forte que
os apoie, têm de se acomodar aos
maus hábitos da casa (burocracia)
que dirigem!
Em todos os Secretários de Estado que pude observar constatei
o seu estado carente de também
eles serem migrantes na transitoriedade de uma vida política que
os obriga a cobrir a irresponsabilidade política de um Estado/
Governos que nunca se interessou
por delinear uma política séria
para uma vertente tão importante
como a dos emigrantes e das suas
economias.
Na minha observação do palco
político e do agir das Secretarias
de Estado, durante mais de 30
anos, constatei sempre o mesmo
estado precário desta instituição
que, além de boa vontade e iniciativas passageiras, não deixa
nada de duradouro. Um mínimo
de seriedade política conceptual
e programática exigiria um certo
interesse por se encarar o problema de fundo. Verifiquei nos anos
oitenta, um pouco de interesse de
curta duração que não passou de
meras intensões de discussão burocrática! Uma política de carácter
meramente indutiva sem um tecto
dedutivo que lhe dê perspectiva
alargada continuará a ser incómoda para secretários de Estado
e prejudicial para a emigração ao
desperdiçar levianamente os seus
recursos e as potencialidades de
Portugal. Temos universidades
e pessoas de experiência que em
conjunto poderiam elaborar cenários políticos. Os partidos portugueses deveriam abandonar o
jogo da cabra cega e do pinguepongue a que se têm dedicado em
questões de política de língua e
de emigração para se afirmarem
como competentes e ser reconhecidos em serviço do povo.
Também a discussão da política
dentro da comunidade portuguesa (falo da Alemanha que conheço
melhor) tem sofrido do característico defeito português, de se reduzir a visões partidárias de perfilhação e fomento de perfil partidário
nada isenta nem equacionada em
termos de situação e de povo!
O novo ministério poderia criar
condições para a canalização das
remessas para o investimento produtivo em Portugal e contribuir
para a inovação da mentalidade
portuguesa no sentido de se fomentar uma cultura de trabalho
frutuoso e responsável. A perspectiva dos países lusófonos, em que
a Lusofonia se tornasse não só o
espaço do sentimento de pertença
mas também a nova força catalisadora das novas gerações, não deveria ser parte acidental da filosofia e práxis de um Ministério das
Comunidades e da Lusofonia. ■
* António da Cunha Duarte Justo, Colunista Especializado e Correspondente na Alemanha
11/14/13 7:00 PM
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Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
O FAROL
Balanços e Previsões
O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico
António Graça
Em 24 de Fevereiro de 1582, o
Papa Gregório XIII, promulgou o,
a partir daí, chamado Calendário
Gregoriano, que substituiu o calendário Juliano, adoptado pelo imperador romano Júlio César.
Ficou então convencionado que
o dito calendário gregoriano passaria a representar o ano civil em
todo o mundo. Portugal, então sob
a dominação espanhola, foi dos
primeiros países a adoptar o novo
calendário, cuja implementação
global demorou mais de três séculos. Por motivos não inteiramente
conhecidos, o final de cada calendário passou a ser um momento
de celebração pelos povos que o
adoptaram.
À mudança de ano, para além
dos tradicionais festejos, estão associadas várias práticas, de entre
as quais as mais mediatizadas são,
nos tempos que correm, os balanços do ano que termina e as previsões para o ano que vai entrar.
Sem querer entrar em considerações exaustivas, entendo que se podem extrair do balanço do ano que
passou, alguns factos importantes,
sejam eles positivos ou negativos.
Assim, e a nível internacional, o
facto mais relevante foi, pela positiva e em meu entender, a eleição do
Papa Francisco, que colocou no Vaticano um digno sucessor de João
Paulo II.
Pela negativa e, de entre as infelizmente numerosas opções, destacaria a situação sempre instável do
estado falhado da Guiné-Bissau, os
focos de conflito activos por esse
mundo e, em particular, a guerra
civil da Síria.
De assinalar também, no ano que
passou, o desaparecimento de Nelson Mandela, uma figura incontornável do Continente Africano, um
Homem que provou que mesmo
sendo prisioneiro se pode ser livre
A nível nacional, não teremos
razões para comemorar o ano que
passou, o qual, apesar dos malabarismos e habilidades estatísticas
do governo e dos partidos seus
apoiantes, foi um ano que viu emigrar mais de cem mil portugueses,
na sua maioria jovens qualificados,
sofreu com a continuação do empobrecimento de um número sig-
nificativo de portugueses, sobretudo os mais vulneráveis, enquanto,
paradoxalmente, ou talvez não,
via também aumentar as fortunas
dos mais ricos.
As figuras e casos que merecem
destaque, merecem-no, infelizmente, pelo lado negativo, nomeadamente, o primeiro-ministro de
um governo que tem uma obsessão
compulsiva pela perseguição aos
reformados, pensionistas e trabalhadores do estado, confiscando as
reformas, as pensões e os proveitos de quem vive do seu trabalho,
e que confunde maioria absoluta
com poder absoluto.
Mário Soares, cujas inócuas iniciativas e infelizes declarações, têm
contribuído para desgastar alguma
credibilidade que lhe restaria, parecendo apenas uma prova de vida
de quem quer à força ter protagonismo.
Altamente negativo foi o tratamento dado aos Estaleiros Navais
de Viana do Castelo, configurando
uma acção destrutiva do potencial
económico nacional e contrária aos
interesses de um país que se diz in-
Exposição de azulejo no
Hotel Santa Margarida
e que na sua essência é bastante
semelhante ao trabalho com mosaicos, era aplicada em painéis,
pavimentos e tectos de palácios,
assim como em murais de igrejas,
conventos e outros locais nobres.
Apesar de há muito se ter deixado de utilizar esta técnica, o autor, com a utilização dos variados
tipos de ferramentas atualmente
existentes, tendo como matériaprima o azulejo e sem recorrer
à utilização de quaisquer tintas,
está empenhado em recriar e divulgar esta sua genuína forma de
esculpir o azulejo, procurando ir
ao encontro de outra arte. ■
. Hotel de Santa Margarida tornou-se a centralidade de Oleiros
Depois de ter exposto no Posto
Turismo de Oleiros, em agosto de
2009, José Freire volta a Oleiros
com a exposição de azulejo alicatado “Outra Arte”, patente a partir
do dia 25 de janeiro no Hotel Santa
Margarida, até final de Fevereiro.
Esta forma de trabalhar o azulejo com alicate foi desenvolvida
e implementada pelos Mouros
na Península Ibérica e esteve em
voga durante os séculos XVI e
XVII.
A irreverente disciplina de azulejaria, trabalhado com minúcia
Desfile de Carnaval 2014
. 2 de Março todos na rua
O Município de Oleiros leva a
efeito, no dia 2 de março (domingo), o habitual Desfile de Carnaval.
A iniciativa está agendada
para as 14H30, em frente ao
edifício dos Paços do Concelho
e conta com a participação das
escolas, associações, outros grupos informais e todos os cidadãos interessados.
O tema de cada disfarce é livre,
procurando apelar à imaginação
e à criatividade dos participantes,
num evento em que predomina
o convívio e a folia, tão habituais
nas tradicionais comemorações
carnavalescas em Oleiros,
Para mais informações, os interessados devem contactar a
Casa da Cultura de Oleiros (pelo
telefone 272 680 230 ou por email casadacultura@cm-oleiros.
pt). ■
teressado na economia do seu mar.
Quanto às previsões para 2014,
conforme alguém disse” previsões
só no fim do jogo”, mas uma coisa
é certa, aquilo que vemos diante de
nós, nomeadamente o orçamento
para 2014 e as suas armadilhas, não
augura melhorias sensíveis para o
povo português.
Teremos em Maio um acto eleitoral para o Parlamento Europeu.
Seria bom que os portugueses deixassem de estar na política como
estão no futebol, ou seja, votam no
partido A, B, ou C, porque é costume e tal como no futebol, onde não
se muda de clube, não votam fora
do que é costume.
A União Europeia precisa de um
abanão, ou tem os dias contados
Notas Soltas:
Passos Coelho diz que quer ser
primeiro-ministro por mais um
mandato, contrariando assim a sua
afirmação “que se lixem as eleições”.
Pires de Lima diz que o irrevogável Paulo Portas dará um Bom
Presidente da República.
Será que os portugueses estão de
acordo??
Eusébio da Silva Ferreira
O grande Eusébio, sem dúvida
o melhor futebolista português do
século XX, e, talvez, de sempre,
deixou-nos há alguns dias.
As inúmeras manifestações de
pesar que, espontâneamente, surgiram, não só a nível nacional, mas
por todo o mundo, são a prova da
sua grandeza, reconhecida até pelo
Osservatore Romano, jornal semioficial da Santa Sé, que lhe dedicou
um artigo de meia página.
Eusébio foi, sobretudo, um ídolo
modesto, que, ao contrário de algumas figuras da actualidade, não
exibiu ostensivamente, algumas
benesses e bens que o seu estatuto
lhe terá proporcionado.
Para o ano que agora entrou, desejo aos leitores, aos colaboradores
e aos amigos do Jornal de Oleiros,
as melhores venturas e, sobretudo,
saúde e paz.
O Futuro não será melhor só porque é futuro, há que trabalhar e lutar para que o melhor aconteça ■
R.R. Music
proporciona Festa a
favor dos Bombeiros
de Oleiros
. Gesto notável a apoiar vivamente
2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
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PROENÇA-A-NOVA
OutSystems cresce no estrangeiro
Escritório de Proença-a-Nova ganha
espaço internacional
Magda Ribeiro
A empresa de softwareOutSystems, que atravessa uma fase de crescimento a nível internacional, está
a reforçar a equipa do escritório de
Proença-a-Nova com mais seis pessoas. Cinco destes lugares decorrem
diretamente do crescimento da empresa, enquanto o outro é de suporte à atividade. Quatro anos após a
abertura do escritório na zona do
Pinhal, o balanço é “muito positivo”, como destaca o coordenador,
Ricardo Araújo.
Depois da abertura, em 2013,
de novos escritórios em Londres e
Singapura, no novo ano a OutSystems perspetiva continuar a crescer
na Ásia e Médio Oriente, já que os
serviços internacionais são a grande
força da empresa. De Proença-a-
Nova têm saído projetos que estão a
ser usados em países como Estados
Unidos, França, Japão, Kuweit ou
Bélgica e a abertura internacional é
mesmo o principal desafio do escritório para 2014. Apesar do cenário
de crescimento moderado a nível
local, Ricardo Araújo explica que
os colaboradores são chamados a
viajar mais do que até aqui, tendo já
estado em deslocações temporárias
Janeiras cantadas em Proença
Grupos de seis aldeias
partilharam tradição de
Ano Novo
O ritmo e os costumes à volta
dos cânticos variam, mas a persistência dos cantadores que há décadas mantêm vivo o cantar das
Janeiras é o denominador comum
que juntou em Proença-a-Nova,
no último sábado, seis grupos de
aldeias do concelho. Num percurso dinâmico, entre a Igreja Matriz
e o parque urbano, Alvito da Beira, Caniçal e Vale da Carreira,
Corgas, Cunqueiros, Pergulho e
São Pedro do Esteval participaram num encontro promovido
para dar a conhecer esta tradição
e proporcionar o convívio entre
os janeireiros.
Enquanto alguns grupos são
mistos, noutros a participação é
exclusivamente masculina, provavelmente devido à dureza que,
no passado, rodeava esta prática:
muitos grupos percorriam diversas aldeias ou mesmo toda a
freguesia (como é o caso em São
Pedro do Esteval), o que implicava fazer vários quilómetros a pé,
atravessando ribeiras, com sacos
de batatas e cereais às costas.
Apenas o grupo do Alvito é constituído só por mulheres, embora
essa prática tenha sido recente,
dado que os homens deixaram de
cantar e não quiseram deixar cair
a tradição.
Outra característica curiosa
pren­de-se com a organização
dos janeireiros, que em diversas
localidades se subdividem em
dois grupos, aos quais é dada a
designação de “pernas”. As duas
“pernas” cantam alternadamente, uma lançando o mote e a outra
em resposta. A proximidade entre
as aldeias do Caniçal e Pergulho
explica que partilhem uma música idêntica, embora com variações
na letra. A tradição oral confirma,
em ambos os casos, que as Janeiras se cantam sem alterações há
pelo menos cerca de um século.
Conscientes da importância de
preservar costumes, os cantadores quiseram saber o que muda
de terra para terra. Os Cunqueiros
apresentaram um texto explicativo que incluía pormenores como
o cumprimento feito à chegada a
cada casa: “Dá esmola para as almas, se quiser ou puder, quer que
se cante?”. O enquadramento religioso era comum a todos os cânticos e por norma as receitas eram
usadas para mandar celebrar
missas pelas almas dos defuntos
da aldeia.
No sábado também o Agrupamento de Escuteiros pediu as Janeiras nas ruas da vila e pelo concelho são diversas as instituições
e associações que mantém este
ritual, como forma de angariação
de verbas. Grupo Coral de Proença-a-Nova, grupos de danças e
cantares e associações de Casais e
Maljoga são alguns destes exemplos. ■
nos Estados Unidos, Koweit, Bélgica e África do Sul.
A “sustentabilidade desta unidade” é o principal balanço de quatro
anos de atividade em Proença-aNova, em que ficou demonstrada
“a qualidade do trabalho e o crescimento pessoal” dos cerca de 30
colaboradores. E aqui, sublinha o
responsável local, “a qualidade de
vida teve um papel importante”,
que contribui para uma rotatividade inferior à média no sector.
Ao longo dos anos foram contratadas 40 pessoas, das quais 5 não
corresponderam às expetativas da
empresa e apenas outras 5 saíram
por sua própria iniciativa. “É um
nível de saídas muito reduzido
quando comparado com outras
empresas do sector”, destaca Ricardo Araújo. ■
Futuro da floresta
em debate
João Paulo Catarino participou
na iniciativa “Portugal pela floresta”
. A Floresta e a nossa região,
uma batalha em curso
As propostas para que a floresta
seja ambiental e economicamente
sustentável estiveram ontem em
debate na iniciativa “Portugal pela
Floresta”, promovida pelo Ministério da Agricultura e do Mar e
em que participou o presidente da
Câmara de Proença-a-Nova. João
Paulo Catarino transmitiu à ministra Assunção Cristas a preocupação pela falta de rentabilidade do
pinhal e considerou ser necessário
estudar, no novo quadro comunitário, uma forma de criar um rendimento periódico ao proprietário
florestal, nos primeiros 20 anos do
ciclo de crescimento.
Ao longo de 2014 irão realizarse diversas ações integradas na
iniciativa “Portugal pela Floresta”,
na qual a ministra da Agricultura
explica querer associar e “contar
com todos”, dos produtores às associações, do poder político à sociedade civil. O Movimento ECO,
presidido por Murteira Nabo, é
um dos parceiros da iniciativa.
Neste debate inicial participaram
também o ex-ministro Augusto
Mateus e a professora universitária Helena Freitas, presidente da
Sociedade Portuguesa de Ecologia.
Apesar dos problemas estruturais do pinheiro-bravo, resultantes
de ciclos de vida muito longos e da
extinção da resinagem, que dava
um rendimento periódico ao proprietário, o presidente da Câmara
lembrou existirem bons exemplos
na floresta portuguesa e considerou que esta deve ser olhada numa
perspetiva de fileira. “A fileira do
eucalipto e a fileira do sobreiro e
da cortiça são dois exemplos de
como a indústria pode alavancar a
produção”, afirmou.
No caso do eucalipto, com a
instalação da indústria criou-se
a necessidade da matéria-prima
e a própria indústria transferiu o
“know-how” da preparação do
terreno e procedeu ao melhoramento genético das plantas, aumentando a produtividade por
hectare. “No caso do sobreiro e
da cortiça, a inovação introduzida
pela indústria, nomeadamente à
procura de novas utilizações, levou a que o preço da cortiça permita pagar à produção um valor
que incentiva os proprietários”,
conclui João Paulo Catarino. ■
LEIA ASSINE
E DIVULGUE
Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra
Rua dos Bombeiros Voluntários - Oleiros
Telefone 272 681 015 . Fax 272 681 016
6
Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
cASTELO BRANCO
Desde 1 de fevereiro em Castelo Branco
Novo Terminal Rodoviário está
em funcionamento
José Lagiosa
Abriu o novo Terminal Rodoviário, junto
à estação do caminho-de-ferro, em Castelo
Branco. Foi no passado sábado 1 de fevereiro o seu primeiro dia de funcionamento.
A obra há muito esperada reúne excelentes condições para os passageiros, para os
operadores de serviço de transporte de
passageiros e alberga até 10 autocarros em
simultâneo.
Inserido no projeto de requalificação daquela zona da cidade, o novo terminal tem
ligação direta com o serviço de comboios e
é dotado de um parque de estacionamento,
no seu piso inferior, com capacidade para
cerca de 120 viaturas ligeiras, que oferece
os primeiros trinta minutos sem pagamento, como complemento aos serviços que
nele são prestados, largada e tomada de
passageiros e entrega ou recolha de volumes.
O Centro Coordenador de Transportes,
foi obra que deu muito que falar, na cidade
albicastrense. Prometida em vários períodos dos mandatos de Joaquim Morão, viria
a ser lançada somente no último mandato
do autarca albicastrense e implicou uma
vasta requalificação de todo o espaço envolvente à Estação da CP. ■
Dias 20, 21 e 27 de fevereiro
Escola Superior de Educação promove cursos
breves
A Escola Superior de Educação (ESE),
do Instituto Politécnico de Castelo Branco
promove, nos dias 20, 21 e 27 de fevereiro,
três cursos breves, com o professor e psicólogo clínico Hugo Pinto. Nos dias 20 e
21 de fevereiro, a formação incide sobre,
respetivamente, os módulos I e II da Análise e interpretação do desenho infantil. O
primeiro módulo abordará A dimensão de
avaliação socio-emocional enquanto o segundo será sobre a Dimensão de desenvolvimento e avaliação cognitiva.
Já o terceiro curso breve terá como tema
o Estilo da APA: Normas de elaboração
de referências bibliográficas e tem por ob-
jetivo “proporcionar aos formandos um
conjunto de recursos teóricos e práticos
que contribuam para o desenvolvimento
de competências de mestria no âmbito da
elaboração de referências bibliográficas
(American Psychological Association, 6ª
edição) que contribuam para a qualidade,
rigor e correção científica na realização de
trabalhos académicos e monografias de
fim de curso”.
Estes cursos destinam-se a profissionais,
estudantes e público em geral e cada formação tem um custo de inscrição de dez
euros para estudantes e quinze euros para
o público em geral. ■
Partido socialista
Hortense Martins
interpela António Martins
Durante uma audição de António
Ramalho, presidente das Estradas de
Portugal, na Comissão de Economia e
Obras Públicas, na Assembleia da República, a deputada socialista Hortense
Martins questionou este responsável pelas estradas sobre as portagens e a falta
de condições de manutenção das estradas nacionais.
A deputada eleita pelo distrito de Castelo Branco quis saber o que se pode esperar das Estradas de Portugal em relação ao novo modelo de portagens, já que
passaram dois anos sobre a promessa do secretário de Estado de revê-las com a intenção
de as baixar.
“A A23 tem das mais altas portagens da Europa e o sacrifício que se está a pedir às pessoas é anormal e exagerado para uma infraestrutura que foi construída em muitos troços
em cima de um antigo IP”, relembrou Hortense Martins. ■
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2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
INQUIETUDE
* Coluna do Director-Adjunto
Recomeço
Trinta e cinco anos. Muito tempo dirão alguns, foi ontem, digo
eu.
É verdade fora 35 anos sem ver o Paulino Fernandes, mas parece que foi ontem. Quando o reencontrei, no jantar do 3º aniversário do Jornal de Oleiros, todas as memórias que o meu cérebro
havia arrumado num dos seus compartimentos, vieram á tona
como se tivesse sido ontem.
Depois, bem, depois uma coisa puxa a outra. Entre o recordar
de bons momentos vividos, de momentos mais tensos e difíceis
mas que em maior ou menos escala contribuíram para a defesa
da liberdade e a consolidação da democracia, tudo recordámos
naquele reencontro e nos momentos que se seguiram.
Mais tarde foi o corolário do que era espetável ou seja as conversas do presente e a projeção do futuro. E o futuro é isto mesmo
que estão a ler, a minha vinda para uma projeto com cinco anos,
como quase dois anos passaram a correr, para tornar o Jornal de
Oleiros, um projeto de abrangência mais lata que a área territorial
do título não pode e não irá, seguramente, condicionar. Aliás, isso
é já bem visível.
Fomos parceiros Media Partnerships do 2º Festival Literário de
Castelo Branco, que decorreu na cidade albicastrense entre 5 e 7
de fevereiro.
Esta parceria, ao invés de ser uma afirmação elitista do jornal,
é antes pelo contrário, uma declaração de intenções de que o jornal está aberto a todas as manifestações, culturais, desportivas,
sociais e outras que visem transpor para a sociedade portuguesa,
independentemente de zonas geográficas, o espírito de valorização pessoal e coletiva dos cidadãos, através das mais diversas
manifestações, sejam elas de que índoles forem.
O reforço da equipa, e é disso que se trata, em primeira análise,
visa não só o crescimento do jornal em termos de influência na
região, mas visa sobretudo dar a toda a zona da Beira Baixa, uma
voz escrita que tem por lema “Não há liberdade sem imprensa
livre”.
Assumimos a nossa independência em relação ao poder político, tenha ele a máscara que tiver, internacional, nacional, regional
ou local.
Só assim a imprensa poderá ser livre! ■
cASTELO BRANCO
Taska Ti Lurdes aposta na qualidade dos produtos regionais
para fazer a diferença
O inovar da tradição
aliado a uma garrafeira
de excelência
O Restaurante Bar Taska Ti
Lurdes abriu as portas ao público
no passado dia 1 de agosto, com
nova gerência.
José Rosário, natural da Covilhã e há 10 anos a trabalhar em
Castelo Branco, onde passou pelos melhores restaurantes albicastrenses, decidiu pegar na Taska
Ti Lurdes e transformá-la num
espaço acolhedor e onde não falta
o requinte.
Trata-se de um novo desafio
para José Rosário, que decidiu
apostar na qualidade, transformando aquele espaço que se
encontrava encerrado, num restaurante gourmet que aposta sobretudo na diferenciação.
A aposta na qualidade é o lema
de José Rosário que na Taska Ti
Lurdes decidiu trabalhar apenas
com os produtos regionais de
alta qualidade. “O inovar da tradição”, é o grande lema de José
Rosário.
Mas, para acompanhar um bom
naco de touro na pedra ou umas
lulas “À Ti Lurdes”, dois pratos
de referência, José Rosário apostou forte também no escanção,
onde o cliente se depara com uma
extraordinária garrafeira.
Por outro lado, a aliar à extraordinária qualidade da cozinha
e dos vinhos, o cliente tem uma
agradável surpresa no que diz
respeito aos preços praticados.
A Taska Ti Lurdes apresenta um
menu diário para o almoço que
inclui sopa, um prato de peixe
ou carne, sobremesa, café e vinho
branco ou tinto (escolha da semana ou do mês), por nove euros.
Depois, existe toda uma diversidade de pratos à carta, onde o
cliente se pode deliciar com os
mais diversos pratos regionais ou
a especialidade da casa, o naco de
touro na pedra.
Além disso, para os apreciadores de vinhos, a Taska Ti Lurdes
realiza prova de vinhos para um
mínimo de quatro pessoas.
O restaurante tem uma capacidade para 334 lugares sentados
e tem ainda uma esplanada com
capacidade para 40 lugares.
Além do próprio José Rosário,
a Taska Ti Lurdes tem ainda uma
copeira e uma empregada de mesa
a trabalhar. Os almoços começam
a ser servidos a partir das 12 horas
até às 15h30 e reabre para jantares
a partir das 19 horas.
A Taska Ti Lurdes está aberta
de terça a domingo. ■
* Carlos Castela
Exposição Interativa no antigo edifício dos ctt
Descobrir Insectos em Ordem
Insectos em Ordem é uma exposição bilingue sobre a diversidade
de insetos, em que cada um faz o
seu próprio percurso. Os visitantes recebem, à entrada, um exemplar de um inseto que deverão
identificar. Os 600 metros quadrados de área expositiva são um gigantesco labirinto, uma chave de
identificação que, passo a passo,
nos conduz ao módulo da Ordem
a que pertence o exemplar.
A exposição é interativa de uma
forma inovadora e acessível ao
público de todas as idades: um
jogo-de-pista onde o desafio a
cada visitante é ser biólogo por
uma hora identificar o espécime
que tem na mão, utilizando para
isso as pistas espalhadas ao longo
7
do espaço expositivo. Porque a
identificação se faz por comparação, presença/ausência, de caraterísticas a exposição é acessível a
todos. Inaugurada no passado dia
3 de fevereiro, pelo presidente da
Câmara Municipal, Luís Correia,
estará patente até 5 de abril, nos
horários habituais, com entrada
gratuita.■
8
Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
11º Rock na Vila já tem data
anunciada!
A data de realização da décima
primeira edição do Festival Rock
na Vila já está marcada: dias 6 e
7 de Junho, o Parque de Feiras de
Vila de Rei volta a receber alguns
dos mais importantes nomes da
música nacional.
Nos próximos dias começarão
a ser anunciados as bandas presentes na edição de 2014. Fica
atento à página oficial do Festival Rock na Vila no Facebook, em
https://www.facebook.com/
festivalrocknavila?fref=ts, e fica
a conhecer todas as novidades do
teu Festival em primeira mão!
O Festival Rock na Vila é, cada
vez mais, um nome de referência
do panorama musical português,
tendo a sua edição de 2013 sido,
inclusive, nomeada para os Portugal Festival Awards nas categorias
de “Melhor Festival de Pequena
Dimensão”, “Melhor Festival urbano”, “Melhor Cabeça de Cartaz”, Melhores WCs” e “Melhor
Campismo”. ■
Milhares de pessoas visitam
infra-estruturas culturais
de Vila de Rei em 2013
Os equipamentos culturais Vilarregenses voltaram, uma vez mais,
a receber milhares de visitantes durante o último ano.
O Museu da Geodesia, situado
no Centro Geodésico de Portugal,
continua a ser a infra-estrutura que
mais visitantes recebe, assumindose como um ponto de referência
para todos os que visitam o Concelho de Vila de Rei. No ano de 2013,
contabilizou 16.564 visitantes.
Apesar de ter estado encerrado
para obras de manutenção e melhoramentos durante cerca de três meses, o Museu Municipal de Vila de
Rei, que pretende recriar uma casa
agrícola típica do início do século
XX, registou um número de 1.201
visitantes ao longo do último ano.
Inaugurado a 19 de Setembro de
2013, o Museu do Fogo e da Resina
tem, também ele, vindo a afirmarse como um importante pólo de
atracção turística tendo registado,
até ao final do ano, 1.027 visitantes.
O Museu Escola da Fundada,
inaugurado a 24 de Agosto, registou, ao longo do restante ano de
2013, 128 visitantes.
A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires continua, com sucesso, a
sua missão de promover e apoiar a
leitura no Concelho, tendo, no ano
de 2013, alcançado o seu número
máximo de utilizadores, com um
total de 9.266 visitantes.
Este equipamento apresenta
diversas potencialidades à disposição dos seus visitantes como
biblioteca, ludoteca, espaço Internet, diversas exposições, entre
outros.
A Biblioteca Municipal José
Cardoso Pires colabora ainda directamente com creches, jardins-
de-infância e lares do Concelho
de Vila de Rei, disponibilizando
equipamentos de apoio à aprendizagem.
Para Jorge Tavares, vereador do
pelouro da Cultura do Município
Vilarregense, “o Concelho de Vila
de Rei oferece, a todos os seus habitantes e visitantes, um vasto leque
de equipamentos culturais de qualidade que, ao longo dos últimos
anos, têm sido visitados por largos
milhares de pessoas. Ao longo dos
próximos anos, esperamos vir ainda a conseguir aumentar os números apresentados.” ■
Equipamentos desportivos
Vilarregenses receberam milhares
de utilizadores no último ano
As Piscinas Municipais e o Ginásio Municipal de Vila de Rei registaram, ao longo do ano de 2013, a
entrada de milhares de utilizadores
nestas infra-estruturas.
O complexo de Piscinas de Vila
de Rei foi utilizado, ao longo do último ano, por 11.057 pessoas. Este
número divide-se em 3.155 visitantes da Piscina Descoberta, aberta ao
público durante os meses de Verão,
e 7.902 utilizadores da Piscina Coberta de Aprendizagem.
Actualmente, a Piscina Coberta
recebe aulas da Escola de Natação
(Natação para Bebés, Natação para
Adultos Nível I e Nível II), Hidroginástica e Hidrosénior/Natação de
Recuperação.
O Ginásio Municipal, por sua vez,
atingiu o número máximo de usuários, contabilizando 3.813 utilizadores em 2013. O recorde anterior era
de 3.712, atingido no ano de 2012.
O espaço do Ginásio Municipal,
para além de possuir todas as condições para a prática das modalidades de cardiofitness e musculação,
é também utilizado para aulas de
Body Combat, Body Attack, Step e
Ginástica Localizada.
Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal, refere que “a Autarquia de Vila de Rei tem realizado
uma forte aposta para proporcionar
a todos os seus habitantes as melhores condições para a prática de exercício físico. Os números apresentados vêm confirmar o sucesso dessa
aposta que pretende incentivar a
prática desportiva como importante
meio na promoção da saúde e bemestar dos nossos munícipes.”■
RTP visita e destaca o
Museu do Fogo e da
Resina
O programa “Portugal
em Direto”, da RTP, emitiu,
no dia 7 de Janeiro, uma reportagem gravada no Museu do Fogo e da Resina.
A notícia destacou as
ferramentas
interactivas
colocadas à disposição dos
visitantes do Museu, o espólio e colecções presentes,
a homenagem aos Bombeiros Portugueses e a importância da floresta e da resina no desenvolvimento da
região.
Durante a reportagem, é
ainda realçado o facto de,
desde a sua inauguração a
19 de Setembro de 2013, o
Museu ter já recebido mais
de um milhar de visitantes.
O Museu do Fogo e da
Resina foi já também destacado no Boletim Informativo do ICOM – International Council of Museums, na categoria de “Museus Novos, Recentes e Renovados”.
O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo César, refere que “o Museu do
Fogo e da Resina é já uma aposta ganha da Autarquia que, para além de
dinamizar um espaço que não se encontrava a ser utilizado, permite realçar a relação e o papel do fogo na comunidade Vilarregense e a importância da arte tradicional da exploração da resina no desenvolvimento
da economia da zona Centro do País.
Os interessados em visitar o Museu do Fogo e da Resina podem
fazê-lo de terça-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às
17h30 e acompanhar todas as novidades relativas ao Museu através
da sua página oficial do Facebook em https://www.facebook.com/
MuseudoFogoedaResina?fref=ts.
A reportagem encontra-se disponível em www.cm-viladerei.pt. ■
2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
9
IDANHA-A-NOVA
Arranca projeto Quinta à Mesa dedicado a
produtos regionais gourmet
A empresa de produtos regionais gourmet Quinta à Mesa é um
novo projeto do chefe de cozinha
António Sequeira, com sede no
concelho de Idanha-a-Nova.
O projeto visa a produção e distribuição de produtos regionais,
em especial de produtos diferenciadores, que o Chef António
Sequeira quer transportar desde
o concelho de Idanha-a-Nova até
à mesa dos restaurantes e hotéis
das principais cidades portuguesas.
Cenoura, tomate e vários legumes com cores diferentes das tradicionais, mini legumes, cogumelos silvestres, espargos, brócolos
romanescos, carnes de elevada
qualidade, queijos, enchidos, azeite, vinho são alguns dos produtos
trabalhados pela Quinta à Mesa.
António Sequeira é docente da
Escola Superior de Hotelaria e
Turismo do Estoril, qualidade em
que colabora habitualmente nos
festivais temáticos organizados
pelo Município de Idanha-a-Nova.
Quem visita regularmente estes
eventos já se cruzou, certamente,
com as originais e requintadas receitas que prepara em demonstrações de cozinha ao vivo.
Entusiasta dos produtos de
Idanha-a-Nova, o chefe de cozinha idealizou o projeto Quinta à
Mesa "ao verificar que muitos dos
produtos de qualidade da região
não chegam às grandes cidades”,
explica.
Os restaurantes de cozinha
gourmet são, numa primeira fase,
os destinatários de um projeto que
quer chegar aos consumidores dos
grandes centros urbanos. “Conhe-
Produtos cosmética e higiene pessoal
Câmara de Idanha apoia
fixação de empresa
Acaba de ser celebrado um protocolo entre a Câmara Municipal
de Idanha-a-Nova e a Veratrum,
Laboratórios Lda., para a instalação
da empresa no Centro Logístico
Agroalimentar do Ladoeiro, com o
objetivo de produzir, comercializar
e exportar produtos de cosmética,
perfumaria e higiene pessoal, produtos naturais e dietéticos.
O projeto que vai avançar em
breve e insere-se na estratégia da
autarquia de captar e fixar projetos inovadores e sustentáveis no
concelho. Tem como gerente Rodolfo Silva, engenheiro químico
de 28 anos e conta ainda com outra engenheira química, Raquel
Pires, de 23 anos.
“A ideia de montar o laboratório estava há algum tempo a ser
amadurecida, mas procurávamos
um lugar para nos instalarmos e
começarmos a trabalhar. Idanhaa-Nova pareceu-nos o lugar ideal, pelas condições de que dispõe
e pela localização privilegiada
entre Lisboa e Madrid”, refere
Rodolfo Silva.
Em estudo está a utilização nos
produtos das águas termais da região, reconhecidas pelas suas virtudes terapêuticas e por possuírem
o maior teor de sílica entre as águas
termais da Peninsula Ibérica. ■
Proença-a-Velha
Abrem inscrições no VI Passeio
de BTT “Rota do Azeite”
Abriram no dia 4 de janeiro as
inscrições para o VI Passeio de BTT
“Rota do Azeite”, que vai decorrer
em Proença-a-Velha, integrado no
Festival do Azeite e Fumeiro.
A atividade é organizada pela
Associação de Cicloturismo de
Idanha-a-Nova (ACIN) e conta
com os apoios do Município de
Idanha-a-Nova, Junta de Freguesia de Proença-a-Velha e Proençal - Liga de Desenvolvimento de
Proença-a-Velha.
As inscrições estão limitadas a
150 participantes e o percurso tem
cerca de 50km, com um nível de
dificuldade médio-baixo.
Informações e contactos junto da
ACIN, através dos telemóveis 965
078 749 e 969 217 195 ou do email
[email protected].
O VI Passeio de BTT “Rota do
Azeite” é uma das atividades que
contribuem para cimentar o estatuto de Idanha-a-Nova como “Catedral do BTT”.
Recorde-se que este ano foi criado um Centro BTT em Termas de
Monfortinho e futuramente serão
instalados equipamentos semelhantes nas localidades de Idanhaa-Nova e Monsanto.
O Município apoia ainda a classificação das unidades hoteleiras
do concelho como “Bikotel”, denominação dada a unidades com
boas práticas no acolhimento de
ciclistas. ■
ço muitos chefs de restaurantes e
hotéis de Lisboa e do Porto que lamentam a dificuldade em aceder
a certo tipo de produtos. E o meu
papel, no fundo, é levar-lhes esses
produtos", refere António Sequeira, natural da Guarda mas a residir há cerca de 40 anos na capital
portuguesa.
A escolha de Idanha-a-Nova
para implementação do projeto
deve-se, segundo o chefe de cozinha, às “condições de excelência
do concelho para produção de
legumes e ao interesse de outros
produtores locais em participar no
projeto".
Trata-se de mais uma iniciativa
empresarial apoiada pela Câmara
Municipal de Idanha-a-Nova, integrada numa estratégia de incentivo ao investimento e à fixação de
projetos inovadores e sustentáveis
no concelho. ■
Lançada cerveja
artesanal
Templária
A cerveja artesanal Templária
foi lançada em Idanha-a-Nova,
no âmbito das comemorações do
17º aniversário do Centro Cultural
Raiano.
O produto foi desenvolvido por
Gildo Fortes, licenciado em marketing pela Escola Superior de Gestão do IPCB, em Idanha-a-Nova, e
por Paula Castela, na sequência de
um trabalho de campo realizado
durante visitas a várias feiras.
No ato de lançamento deste
produto, produzido em Idanha-aNova, o presidente da Câmara de
Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto,
adiantou que a cerveja Templária
deverá integrar o projeto Terras
de Idanha, marca registada pela
autarquia, que engloba os produtos típicos do concelho e os coloca
à venda em mais de 200 lojas no
país, no âmbito de uma estratégia
de criação de circuitos de comercialização.
Gildo Fortes conta como surgiu
a ideia: “verificámos que numa
época em que o artesanato e a tradição têm alguma importância, a
cerveja fabricada artesanalmente
era um produto que faltava. Após
alguma pesquisa, decidimos enveredar pela produção”.
O empresário, que investiu
numa especialização em mestre
cervejeiro para apurar a receita,
explica que o intuito foi, desde
logo, associar o produto a Idanhaa-Nova.
“O objetivo era que a cerveja se
identificasse com a vila de Idanhaa-Nova e aqui se enraizasse”, pelo
que “nada melhor que o nome
Templária”, em homenagem às raízes históricas do concelho, refere
Gildo Fortes.
O próximo passo é a instalação
da microcervejaria num espaço
na Zona Industrial de Idanha-aNova, com o apoio da Câmara
Municipal.
A produção e comercialização
da cerveja Templária arrancam em
força já no segundo semestre deste
ano. “Numa primeira fase, o produto será vendido em feiras, e a
partir daí veremos qual será a aceitação para, então, partirmos para a
venda a restaurantes e outros espaços”, afirma Gildo Fortes.
A Templária é da categoria
“pils” e utiliza os quatro ingredientes essenciais de uma cerveja:
água, malte, lúpulo e levedura.
Mas o segredo do sabor, cor e
aroma está na receita. ■
10
Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
Álvaro
Ciência
e Cultura
Álvaro assinala
os 500 anos do Foral
Manuelino em 2014
O ano de 2014 vai ficar marcado
pelo 500.º aniversário da outorga
do Foral Manuelino à Vila de Álvaro, situada no concelho de Oleiros. O foral novo que sucedeu ao
foral anteriormente atribuído por
D. Sancho I em 1194, foi concedido
por D. Manuel I a 4 de agosto de
1514.
Assim, em menos de um ano, o
concelho volta a assinalar os 500
anos de atribuição de foral manue-
Maria dos Reis Loução
Martins Fernandes
lino, desta feita na mui nobre villa de
Álvaro, considerada uma emblemática “Aldeia” de Xisto que tem
a particularidade de ser envolvida
pelos Meandros do Zêzere, com o
reconhecimento da UNESCO. ■
Islândia, um país com
Estadistas de coragem
. Os islandeses não resgataram
o sistema bancário.
milhões de euros, seis vezes mais
que o PIB do arquipélago.
. Mas a economia recuperou
rapidamente: cresce a 2,7% e desemprego ronda os 4%.
Sigmundur Gunnlaugsson, o
primeiro-ministro liberal de 38
anos, mantém hoje a rota: os problemas da banca “não vão passar
a ser dívida soberana“.
A Islândia, em Setembro de
2008, tornou-se o primeiro país
fora dos EUA a sofrer com os desvarios do sistema financeiro, que
passaram à história sob o nome
de ‘subprime‘.
O figurino da crise espalhar-seia rapidamente: o sistema bancário entrou em falência – os bancos
Kaupthing, Glitnir e Landsbanki
Islands fechariam as portas menos de um ano e meio depois -,
o mercado de capitais colapsou,
as famílias acumularam dívidas
astronómicas e a inflação entrou
de rompante no dia-a-dia dos islandeses.
Nas fronteiras, os credores internacionais faziam fila para serem
reembolsados. Contra todas as
expectativas, o governo islandês
decidiu não seguir o ‘road book’
que as instâncias internacionais
propunham como solução: não
ajudaram os bancos a saírem de
uma dívida na ordem dos 60 mil
A Islândia continua a debaterse com uma série de casos em
tribunal levantados pelos credores britânicos e holandeses, mas
isso ainda não é suficiente para
alterar as opções económicas do
governo. E, apesar da pressão
internacional, a economia está a
responder positivamente graças
a uma profunda depreciação da
coroa islandesa, um instrumento
fora do alcance dos países periféricos do euro.
No último ano, segundo a
Bloomberg, a coroa apreciou
cerca de 10% face ao euro mas o
câmbio de 156 coroas por cada
euro continua muito longe das 88
registadas, em média, em 2007.
Segundo a OCDE, a Islândia
vai crescer 2,7% em 2014, contra
os 2,3% da média dos membros
da organização. Por outro lado –
e esse é o problema que está na
O homem é um produto de si
próprio, um ser individual e em liberdade que, ao longo dos tempos
tem evoluído e sofrido a influència
da ciência formando, consequentemente, sociedades diferentes, criando mundos cada vez mais distantes
e remotos no tempo à medida que
vão ultrapassando, tomando sempre novos rumos no futuro.
Toda a evolução conduz, inevitavelmente, para a desagregação
social do Homem, para uma tendência comum de isolamento, para
a perda da comunicação entre si e,
consequentemente, para uma solidão insconsciente e ooculta.
Num mundo em acelerada manutenção de valores por um lado,
e sempre na procura de novas tecnologias por outro, as raízes tradicionais vão ficando cada vez mais
esbatidas na memória colectiva dos
povos, e a herança cultural, que era
a matriz da identidade de cada região, de cada vila, de cada cultura
popular vivida ao longo de gerações, traduzem toda a história dum
povo, fruto da sociedade da época.
Os indivíduos que formam a Sociedades de hoje, logicamente, são
diferentes das gerações passadas.
Não são melhores nem piores. São
diferentes! Com outros conhecimentos, maior independência e outros valores diferentes adequados.
A grande inquietação dissimulada que se sente nos tempos que correm, e que dá origem a esta Sociedade revoltada, exigente e sempre
insatisfeita, nasce do desmoronamento dum factor muito importante no passado, que era o berço de
qualquer cidadão e simplesmente
onde começava a formação de uma
Sociedade Comum: Família! Palavra que, tristemente vemos vergarse ao peso dos tempos! ■
Destinado às crianças dos jardins escola e pré-escolar
ordem do dia – o governo quer
adoptar medidas que permitam
estabilizar o desemprego nos 2%.
Um esforço assinalável, dado
que, em Dezembro, a taxa de
desemprego estava nos 4%, que
compara com os 26% da Grécia,
os 25% de Espanha e os 15,6% de
Portugal.
Gunnlaugsson é peremptório:
“Os islandeses não estão acostumados ao desemprego“.
O país estima alocar 43% do
orçamento à economia social este
ano.
Uma das últimas decisões nesta área foi isolar 7% do PIB para
aliviar as dívidas hipotecárias dos
que enfrentam o risco de despejo.
“O aumento da estabilidade
vai significar mais investimentos,
mais empregos, mais criação de
riqueza, para que possamos manter o Estado social islandês“, disse
Gunnlaugsson.
Quanto aos credores, vão ter de
esperar.
* Com agências, Económico e redacção.
Valnor lança Concurso
Ovos Amarelos
A empresa Valnor, responsável
pela recolha, triagem valorização e
tratamento de resíduos sólidos nos
25 municípios da sua área de influência, acaba de lançar um concurso
escolar destinado às crianças dos
jardins escola e pré-escolar, entre os
3 e os 6 anos, dos estabelecimentos
de ensino públicos e privados nesses municípios.
O objetivo é encaminhar as crianças para uma conduta ambientalmente responsável, mas também
estimula-las a serem agentes ativos
na preservação e implementação de
práticas de boas ações ambientais.
As crianças devem elaborar uma
escultura, com a ajuda de educadores e auxiliares, fazendo a reutilização de materiais: embalagens usadas.
Os trabalhos participantes, esculturas, devem fazer alusão ao tema Páscoa e estará em avaliação a criatividade e originalidade dos trabalhos.
Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 28 de março de 2014, acompanhados de 50Kg de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos
(ECAL) como embalagens de leite, sumo, natas e similares.
A avaliação dos trabalhos será feita por um júri constituído por elementos da Valnor, da Tetra Pack e da Associação dos Fabricantes de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos (AFCAL).
Existirá apenas uma Escultura vencedora, de acordo com avaliação efetuada pelo Júri do concurso, no que diz respeito à diversidade de materiais utilizados, à criatividade e originalidade sendo o prémio do trabalho
vencedor entregue ao estabelecimento de ensino de origem e será o Prémio Escola mais Amiga do Ambiente. ■
Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda
. Editamos livros, revistas e E-Books . Apoiamos novos autores . Promoção de eventos culturais
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2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
11
“NGCR” em Oleiros
Empresa russa inicia produção
no mês de maio
Decorreu em 3 de fevereiro,
durante a manhã, no quartel dos
Bombeiros de Oleiros, uma apresentação dos produtos da empresa russa “NGCR”, que começará a
laborar, nas antigas instalações da
alemã Steiff, a partir de maio e 50%
desta produção será destinada ao
mercado interno, conforme garantiu o administrador da empresa,
Mr. Constantin Makhov..
A empresa vai produzir equipamentos de combate a incêndios,
máquinas de tratamento de águas
residuais e aparelhos para obter
poupança de energia em termos
industriais.
“Neste momento, estamos a fazer
as adaptações necessárias para a linha
de produção entrar em funcionamento contínuo”, referiu Constantin
Makhov.
Sem quantificar números, o administrador da “NGCR, SA”, explicou que “50% da produção é para
o mercado interno e os restantes 50%
são para exportação”.
A fábrica da “NGCR” em Oleiros “vai entrar em produção contínua
antes da época dos fogos, em maio,
com 30 trabalhadores nesta primeira
fase”.
Por sua vez o comandante do
Comando Distrital de Operações
de Socorro (CDOS) de Castelo
Branco disse “ver com bons olhos a
mais-valia destes produtos para ajudar na extinção dos incêndios, sejam
florestais, urbanos ou industriais”.
Rui Esteves realçou os resultados obtidos pelos produtos russos
e disse que, em termos operacionais, “eles [produtos] têm bons resultados num curto espaço de tempo”.
O comandante do CDOS de
Castelo Branco sublinhou ainda
a importância destes produtos de
combate a incêndios serem produzidos no distrito e, nomeadamente, em Oleiros.
“Verificámos a sua eficácia, não só
na área industrial e urbana, como
também na área florestal”, concluiu
Rui Esteves.
Destacamos a enorme quantidade de população que acorreu ao
acontecimento e ainda o facto de
na equipa que fez a apresentação,
já existirem trabalhadores portugueses de Oleiros. ■
Vitor Antunes, Vice-Presidente
da Câmara exibiu entusiasmo e
confiança no futuro, acrescentado
ser desejo e expectativa que este
investimento possa atrair outros no
curto e médio prazo.
População aderiu com entusiasmo
CMDT Rui Esteves
Carro a arder
Guarda
Um novo paradigma
de Municipalismo
Ludovina Maria da Costa Lopes
Margarido
Num mundo que muda de
forma inquietante todos os dias
há que encontrar âncoras: locais,
pessoas, projectos, instituições.
Valorizamos o que nos é próximo, o que nos faz sentir, de alguma forma, seguros.
O Municipalismo deve assumir, nesta página inigualável da
nossa história, um papel único,
de referência, de proximidade
com os munícipes, antecipando
problemas, equacionando soluções, dando resposta às preocupações das populações. Em
momentos críticos, aguça-se o
engenho de forma a poder estar
à altura dos desafios. Enquanto
trabalhadores das Autarquias,
aproximam-se tempos em que a
nobreza da nossa profissão será
posta à prova.
A posição privilegiada que assumimos, de proximidade atenta
às necessidades das populações,
através do “know how” capital,
impõe-nos uma responsabilidade acrescida. Deixemos para
trás a postura de “dar resposta
ao solicitado”. É-nos exigido,
agora, que sejamos pró-activos,
que coloquemos todo o nosso
“engenho e arte” em prol de um
Municipalismo mais forte, mais
eficiente, ainda mais próximo
dos cidadãos. São eles o cerne da
nossa existência. Os corpos técnicos das autarquias reservam
gente com formação, com conhecimento, com capacidade. Essa
vantagem deve ser potenciada,
criando grupos de trabalho multidisciplinares capazes de enfrentar desafios e gerar sinergias.
O que fazer?
Coisas tão simples como orga-
nizar e disponibilizar contactos,
divulgar medidas de apoio e de
incentivo ao empreendedorismo,
promover acções de sensibilização e de formação sobre temas de
interesse, criar projectos sociais
de apoio a instituições, rentabilizar, em cada sector, recursos
humanos e financeiros, enfim,
ser capaz de fazer “mais com
menos”, são pequenas grandes
mudanças que farão a diferença.
Cada um de nós poderá, assim,
contribuir de forma positiva para
a sustentabilidade do seu concelho, da sua região, do nosso país,
sob pena de se esvaziarem as fre-
guesias rurais, de vermos partir
os mais qualificados, de popular
a descrença e desconfiança nas
instituições, de se generalizar o
derrotismo.
Um estado menos administrativo e mais social, capaz de fazer
parte da solução e não do problema.
Estaremos à altura?
Eu acredito que sim. ■
• Ludovina Maria da Costa Lopes
Margarido, Correspondente do Jornal
de Oleiros na Guarda
Técnica Superior da Câmara Municipal da Guarda
AMBIENTE E VIDA FUTURA
Jovens – para onde vamos…
Joana Henriques
Os jovens representam o futuro
do nosso concelho e se não nos
dão hipóteses que nos permitam
estudar e trabalhar nele, é óbvio que temos que abandonar a
nossa terra. Terá como principal
consequência o envelhecimento
da população.
Como jovem estudante e residente neste concelho perguntome porque temos que estudar
fora? Porque temos todos que
nos cingir à área de Ciências e
Tecnologias? Assisto cada vez
mais à “fuga” de colegas que tiveram que sair para estudar fora
do concelho, porque não há a
área que queriam seguir. Quem
suporta os custos que estudar
fora da área de residência acarreta? Por vezes, isso nem é possível
e vejo jovens que ingressam em
cursos que não são as áreas pretendidas, só porque tem que ser.
Todos sonhamos ser alguém no
futuro, mas fora do nosso concelho, porque de outra forma não é
possível. Não há expetativas que
nos façam pensar em ficar. Assisto assim à desvalorização do
interior do país, o que me entristece deveras, já que existe uma
dificuldade extrema em fixar as
populações jovens devido à inexistência de ofertas de estudo e
também de emprego. É necessária a criação de programas de
apoio à fixação de jovens, tanto
a nível escolar como a nível la-
boral, para que a nossa entrada
no mercado de trabalho seja feita
no nosso concelho e que para tal
possamos contribuir com o nosso melhor. Não desejo estudar
fora e muito menos emigrar, se
o meu país gasta o dinheiro na
minha formação, que seja cá que
o meu trabalho dê frutos para o
desenvolvimento social e económico. ■
12
Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
De “Olho” na Educação
«Ellos mandan hoy… porque tú
obedeces»
Manuela Marques
Escolhi esta frase de Albert
Camus, que muitos conhecem e
compreendem bem: o ensaísta,
o filósofo, o escritor que a morte
ceifou cedo demais, como ceifa a
vida de outros que nem chegam
a fazer jus aos versos de Camões,
«e aqueles que por obras valerosas/Se
vão da lei da morte libertando» (in, Os
Lusíadas), mas que, de certa forma,
imponente, deixam este mundo assinalado por algo novo, diferente,
marcante!
Esta frase que selecionei para título da minha reflexão comprova
uma daquelas verdades que todos
sabemos, vemos, falamos diariamente, até nos revoltamos interiormente com isso, porém seguimos a
vida procedendo sempre de forma,
contínua, àquilo que estamos habituados e para o qual julgamos
não ver remédio ou simplesmente,
perante os factos, não nos apetece
mudar ou meramente porque obe-
decer é muito mais fácil, simples,
limpo e julgamos ser o mais correto
a fazer…
Vejamos como obedecer acontece tantas vezes que nem damos
conta que quase ou mesmo completamente deixamos de ser donos
da nossa vida, vontade e atitude.
Começa em casa, na infância, na
juventude, como uma forma de
crescermos como cidadãos e aprendermos a respeitarmo-nos e a respeitar os outros, até que mais tarde
entra na nossa vida, essa bendita
obediência, como cidadãos quando
temos de cumprir ordens do patrão
e obedecemos cegamente em nome
de um trabalho, que por vezes nem
é o que gostamos de fazer, mas é
o que aparece para unicamente
receber uns trocos que facilitarão
alguma independência…alguma,
somente alguma…Como indivíduos que vivem numa determinada
sociedade, temos regras às quais
temos de obedecer para não sofrermos punições.
Diariamente, tenho a sensação
que passo horas a obedecer e às
vezes nem sei a quem…Sei que
cada vez mais penso que não quero obedecer a quem manda…e
também já não sei muito bem
quem manda, porque manda e
qual o objetivo desse mandar. Só
sei que o meu obedecer e o obedecer dos meus companheiros, compatriotas, amigos, concidadãos, o
que lhe queiram chamar, parece
ter chegado a um ponto em que há
algo que paira no ar e nos obriga
a analisar as questões seriamente
e a tomar parte em determinadas
atitudes menos passivas e mais
ativas que sejam reveladoras de
que quem manda, nem sempre
está certo e que as regras impostas
não parecem justas por não serem
equitativas.
Quantos de nós influenciados
pela comunicação social, especialmente, e menos pelas nossas
próprias cabeças e idealismo, não
pensamos como seriam bom viver justamente, impondo por nós
mesmos, a justiça, em vez dos
tribunais corruptos? Não julgamos aqueles que lutam pelas suas
liberdades e sofrem fisicamente
e moralmente com isso. Antes,
sentimos vergonha por aquilo que
deveríamos fazer e por medo, indiferença, ou outro motivo menos
digno não fazemos. Em casa, no
trabalho, na vida diária, em convívio, estamos sempre a obedecer, e
se por um lado vivemos na obediência saudável, natural, temos de
ter cuidado com a obediência cega
que nos pauta, nos últimos anos,
perante situações sociopolíticas e
laborais, estamos na era em que
um comentário numa rede social
implica um despedimento!
Eles mandam hoje… porque
tu obedeces. Ao pensar na profundidade destas palavras, vem
a mim uma sensação de vazio…
Parece que não somos nada, nem
ninguém; parece-me que não sabemos, nem conseguimos fazer
nada; afigura-se-me que também
mais pessoas julgam estas palavras com a mesma sensação que
eu. É verdade que nos dias que
correm, há quem mande muito e
mal, mas também há muito quem
obedeça claramente, sem atuar
convenientemente. Temos de perceber que em vez de atitudes dog-
máticas, temos de agir e mostrar
descontentamento perante tanta
e tão séria injustiça. Ou será que
estamos perdidos?
Como docente, luto diariamente
para levar os meus alunos, obedientes por educação, a saberem
obedecer, mas também a saberem
lutar pelos seus ideais, a saberem
impor as suas ideias e a saberem lutar contra os seus medos para que
a obediência cega seja meramente
um mito de que se fala como tantos
outros mitos, cuja importância se
vai perdendo nos anais imemoriais
da vida e do tempo.
L’égalité, la fraternité, la liberté
são valores cada vez mais longe
das ignomínias que nos impõem.
Que futuro deixaremos aos jovens,
ou que futuro os nossos jovens garantirão?
O homem sempre lutou pelos
seus sonhos, pelas suas aspirações, e nós, os lusitanos fomos um
grande herói coletivo "cantado" em
estilo grandíloquo, porque o merecíamos. Oxalá esses tempos de
glória nuca sejam meros lugarescomuns… ■
Um Olhar Jurídico – as Vítimas de
crimes
Vânia Costa Ramos
O que pode uma vítima de um
crime fazer? Que direitos tem? O
que é um assistente em processo
penal? São perguntas que surgiram, decerto, na mente dos portugueses que têm acompanhado as
parangonas do último mês.
Não escreverei sobre o que todos
escreveram já. Porém, não podia
deixar de contribuir para o esclarecimento deste tópico que me toca
particularmente no dia-a-dia do
meu trabalho como advogada.
Vítima é toda aquela pessoa que,
em consequência de um crime, foi
directamente prejudicada ou afectada, quer a nível do seu corpo,
saúde, honra ou património. Se
a vítima faleceu, é menor ou não
está no gozo das suas capacidades,
pode ser representada pelos seus
familiares mais directos. Também
as empresas podem ser vítimas de
crimes.
Os processos penais visam apurar a responsabilidade de quem
praticou um crime. As vítimas não
estão, assim, no centro do processo.
Isto não quer dizer que os seus
interesses não possam ser tidos
em conta no processo penal. Para
fazerem valer os seus direitos, as
vítimas podem participar mais ou
menos activamente no processo,
por várias formas.
Em primeiro lugar, a vítima pode
limitar-se a ser no processo mera
testemunha. Por exemplo, alguém
que foi vítima de um roubo à mão
armada, pode intervir na fase de
investigação e, posteriormente, na
fase de julgamento,apenas para relatar o sucedido.
Neste caso – “vítima-testemunha”
– a intervenção da vítima é passiva.
Ainda assim, deve estar ciente de
que tem vários direitos: i) pode solicitar que as suas despesas de deslocação sejam reembolsadas; ii) pode
solicitar medidas de protecção, caso
tenha medo de que o autor do crime
possa atentar contra a si por causa
do testemunho; iii) se o tribunal não
for no local da sua residência, pode
pedir para ser ouvida por vídeoconferência durante o julgamento
no tribunal perto da sua morada; iv)
pode beneficiar de serviços de apoio
à vítima (a nível psicológico, social);
v) será informada se foi ou não deduzida acusação contra a pessoa
suspeita de ter cometido o crime; v)
pode ser acompanhada por advogado em qualquer acto processual
e, se não tiver meios para pagar um
advogado, pode solicitar na segurança social apoio judiciário para o
efeito.
Em segundo lugar, a vítima pode
intervir no processo para solicitar
uma indemnização pelos danos
morais e materiais sofridos com o
crime, como “parte civil”.
Neste caso, a vítima deve, logo
que seja ouvida, durante a fase de
investigação, informar as autoridades de que tem intenção de deduzir pedido de indemnização civil
no processo. Desta forma, a vítima
garantirá que, caso o suspeito seja
acusado da prática do crime, as autoridades informá-la-ão deste facto,
começando então a correr um prazo
para apresentar o pedido de indemnização e indicar as provas respectivas. Se o pedido de indemnização
for superior a €5.000,00, é obrigatória
a intervenção de um advogado. Se a
vítima não tiver meios para custear
um advogado, pode, também aqui,
solicitar na segurança social apoio
judiciário para o efeito.
A “vítima-parte civil” não tem
intervenção quanto ao objecto penal do processo propriamente dito.
Por exemplo, se o Juiz, no final do
julgamento, concluir que a pessoa
que está a ser julgada não praticou
o crime, a “vítima-parte civil” não
tem o direito de recorrer quanto a
esta conclusão. Embora possa discutir se, apesar da absolvição, tem o
direito a ser indemnizada, torna-se
mais difícil o exercício desse direito.
Em terceiro e último lugar, a
vítima pode ter uma intervenção
proactiva no processo penal, contribuindo de forma positiva para
o andamento do processo e para a
recolha da prova e tendo interven-
ção nos vários momentos-chave do
processo. Para tal, terá de constituirse como assistente no processo. Para
ser assistente, é necessário pagar
uma taxa de justiça (neste momento, de €102,00) e constituir um advogado no processo. Também aqui
quem não tiver meios pode, mais
uma vez, solicitar o apoio judiciário
na segurança social.
A “vítima-assistente” tem de ser
ouvida e dar a sua concordância
se, por exemplo, durante a investigação, o Ministério Público decidir
que, apesar de haver provas de que
o suspeito cometeu o crime, para fazer justiça não será necessário leválo a julgamento, bastando levá-lo a
cumprir determinadas obrigações
(por exemplo, pedir desculpas à
vítima, indemnizá-la pelos danos
sofridos, efectuar trabalho cívico,
ou pagar uma quantia a uma instituição de solidariedade).
Se o Ministério Público não acusar o suspeito da prática do crime,
a “vítima-assistente” pode também
reclamar desta decisão para um Juiz
de Instrução. Durante o julgamento,
o advogado da “vítima-assistente”
estará presente e pode apresentar
provas, colocar questões e apresentar as suas alegações ao tribunal.
E, se houver absolvição, a “vítimaassistente” pode recorrer. A vítima
pode ser ao mesmo tempo assistente
e parte civil, intervindo no processo
penal em toda a sua extensão e pedindo que lhe seja atribuída uma in-
demnização pelos danos sofridos.
Qualquer vítima deve também
ter presente que, em alguns crimes
(ex.º: furto, negligência médica,
dano) é necessário apresentar queixa no prazo de 6 meses. E, noutros
(ex.º difamação ou furto em superfície comercial), é obrigatória a constituição como assistente num determinado prazo.
Esclarecidas estas questões, perguntarão os leitores: que tipo de
actuação devo então adoptar, se fui
vítima de crime?
As diferentes formas de intervenção têm objectivos distintos. Como
tal, deve ponderar-se, caso a caso,
qual a forma de intervenção mais
adequada. Há diferentes variáveis
a considerar: a complexidade do
crime em causa, a fragilidade da
vítima, a necessidade de apresentar
pedido de indemnização civil, etc.
Todas as vítimas têm direito a
aconselhamento jurídico – seja por
meios próprios, seja pedindo na segurança social a nomeação de advogado pago pelo Estado, quando não
possam suportar os custos. E podem consultar um advogado apenas para decidir se e de que forma
devem intervir no processo penal.
O ideal será, pois, procurar sempre
aconselhamento jurídico qualificado, para decidir como proceder. E
fazê-lo o mais cedo possível, pois
alguns direitos só podem ser exercidos dentro de um determinado
prazo! ■
2014 FEVEREIRO
Jornal de OLEIROS
13
Do Bosão de Higgs, ao Homem Moderno
Joaquim Vitorino
Vamos avançar no tempo desde
o Big Bang há 13.7 mil milhões de
anos, até à descoberta da partícula
a que o Dr. Peter Higgs emprestou
o nome, mas que também é conhecida como a partícula Divina por
supostamente ser de todas as partículas com massa, a única que tem
possibilidades de a transmitir às outras; sendo por isso apontada como
a origem da formação do Universo
e a mãe de toda a matéria cósmica
existente; que nos terá conduzido
ao puzzle da vida num processo
lento e penoso, até chegarmos ao
topo da escala animal representada
pelo Homem moderno. Esta teoria
não colocará de parte que o homem
poderá ter surgido num acidente do
percurso evolutivo ou num dano
colateral no caminho da evolução.
A existência desta partícula que começou a ser estudada pelos investigadores da Física Teórica há mais de
50 anos, está longe de ser considerada a única transmissora da matéria
cósmica que terá estado no início de
tudo; os Cientistas estão divididos
sobre o “sucesso” desta investigação que está longe de uma conclusão, e receiam que a notícia tenha
sido precipitada tendo apenas como
objetivo, a entrega do prémio Nobel
a dois investigadores no final da sua
carreira. Dois dos Ilustres Professo-
res de Física Teórica no Imperial
College de Londres partilham esta
opinião. Vamos parar no ano de
1859 menos de um décimo de milésimo de segundo na escala cósmica
até aos dias de hoje, quando Darwin
publicou a evolução das espécies; é
justo também aqui referir um outro
investigador que um ano antes em
1858, também publicou sobre este
apaixonante tema de seu nome Alfred Wallace; 13 anos mais novo que
Darwin a quem regularmente informava, sempre que tinha novidades
neste campo. Darwin teve como
reconhecimento pelo trabalho a medalha (wollaston), entregue pela Sociedade Geológica de Londres nesse
ano em que apresentou a sua teoria
sobre as espécies; na minha modesta opinião este reconhecimento
deveria ter sido entregue a Alfred
Wallace que para além de biólogo
era naturalista, geógrafo e antropólogo, mas Darwin era Inglês e filho
do médico da Corte; Wallace nasceu
em Gales e isso marcou a diferença.
Wallace ainda ganhou algumas medalhas mas todo o reconhecimento e notoriedade foi para o Inglês.
O investigador Wallace sem tirar
algum mérito a Darwin, foi para
mim neste campo da investigação
o maior dos seus contemporâneos.
Darwin estava convicto que o homem aparece por mero acidente no
percurso evolutivo; partilho uma
opinião um pouco diferente e não
estou só; que é estarmos a cumprir
um programa pré definido há provavelmente biliões de anos. Wallace em algumas das entrevistas da
época reconhece ter sido Yucátan a
grande viragem evolutiva do “programa” pelo que situa a evolução
do Homo Sapiens não a 5 mas a 65
milhões de anos atrás, o que estou
plenamente de acordo. Mas vamos
aos tempos anteriores ao Big Bang
em que não existia tempo nem espaço, e tudo cabia na palma de
uma mão; ou melhor não era mais
do que o caroço de uma cereja, um
nada absoluto e a inércia era total;
mas então quem acionou o detonador? Os investigadores do CERN
nunca irão responder a esta pergunta; esse enigma está longe da ciência
de hoje poder decifrar o porquê, de
sermos inseridos no (programa) e
a que propósito ou desígnio; o homem vai esperar milhares de anos,
até ter acesso a esse conhecimento;
até esse dia teremos que cuidar de
nós e preservar o nosso habitat que
é o planeta Terra. A situação em que
se encontra o berço da nossa civilização é preocupante, temos que nos
redimir da agressão que infligimos
ao nosso planeta, onde chegamos
ao topo da hierarquia animal, com
todo o respeito que devemos ter
pelos nossos companheiros de viagem que são as outras espécies que
connosco partilham o nosso habitat.
Nós os humanos somos os responsáveis pela deterioração do ambiente,
em particular nos últimos 300 anos
quando eclodiu a primeira revolução industrial. O tempo que nos resta para atenuar o mal que temos feito entrou em contagem decrescente
e estamos entregues a nós próprios;
medidas urgentes terão que ser to-
Partícula dívina
madas ou países inteiros terão que
se deslocar em busca de água e alimento, um drama de consequências
imprevisíveis que quando começa é
extremamente difícil de parar, e não
haverá qualquer ajuda do exterior;
isto não é futurologia fantasiosa de
um livro de Erich Von Daniken ou
Jacques Bergier, o autor de (despertar dos mágicos) com extraterrestres
em nosso auxílio. Tufões e furacões
como o Catrina, e mais recentemente nas Filipinas com ventos de 300
quilómetros hora e chuvas diluvianas por todo o lado, a que juntamos
os “rombos” na camada de ozono e
também os misteriosos Sink holes,
que são buracos enormes que estão a aparecer no solo terrestre um
pouco por toda a parte; são avisos
que não se têm tido em linha de
conta; no momento em que estou a
escrever, ocorre uma frente fria “Big
Freeze” nos EUA que pode colocar
as Cidades de Detroit e St. Louis a
50 graus negativos. Vamos dar uma
oportunidade aos nossos descendentes para que daqui a 120 gerações (3000 anos) estejam preparados
para viverem neste planeta; ou em
caso de o terem que abandonar por
qualquer motivo alheio á sua vontade o poderem fazer; pois nessa
altura terão ao seu dispor tecnologia suficiente para partir. Muitos
certamente terão que ficar para trás,
mas a espécie Humana terá alguma
probabilidade de sobreviver. As futuras gerações ao saberem que todo
o esforço na proteção do ambiente
foi a pensar nelas e na sobrevivência da nossa espécie, e de muitas outras que connosco coabitam o nosso
Planeta, terão um enorme orgulho
em serem nossos descendentes.■
Joaquim Vitorino - Astrónomo Amador
Vermelha
PS: A todos os Jovens apaixonados pela
Física e Biologia.
CRÓNICAS DE LISBOA
Passagem de Ano, o Momento Mágico?
Serafim Marques
Economista
Um ano, como movimento de
translação da Terra, é um período
de muitas referências e que influencia a vida neste planeta, umas da
natureza e outras que dizem respeito à organização das sociedades.
Por exemplo a contagem do ano civil, económico e fiscal, etc e que, nos
países “ocientalizados”, se inicia em
1 de Janeiro e finda em 31 de Dezembro. Obviamente que o período
de mudança (passagem de ano), só
se vê nos ponteiros dos relógios,
mas aqueles minutos ou segundos,
é um “tempo mágico” ou simbólico, e, em torno dele, se organizam
festas, algumas duma certa extroversão, como se de algo palpável se
verificasse naquela “hora mágica”.
Apropriado também por outros
interesses socioeconómicos (turísticos, por exemplo), a “festa” faz crescer o consumo de bens e serviços
e assume muita importância, pela
adesão, cada vez mais dos cidadãos
e consumidores. São as sociedades
hedonistas a apropriar-se desse
“tempo de fronteira do ano”, e esta
apropriação consumista tem retirado genuinidade às manifestações e
há mesmo alguma histeria em torno
dessas festas, como se desses minutos ou segundos mágicos dependesse a felicidade de cada um e da
humanidade! Pura ilusão.
“Desejo-te umas boas saídas e
umas boas entradas “ – expressão
muito utilizada em vez de :“ Desejo-te um Bom Ano de 2014, cheio
de saúde, paz, amor, solidariedade, etc “, pela ordem e importância
que cada um atribui a estes valores.
Confesso que prefiro utilizar, com
sinceridade, a segunda expressão,
porque é ela que, de facto, tem mais
importância e ultrapassa a “passagem de ano”, como festa efémera e
de curta duração, ao contrário dos
365 dias que cada um desejará viver
segundo aqueles valores. Aquele
período mágico deveria servir para
fazermos uma introspecção e balanço do ano a findar e também elencar
objectivos de vida para um novo
período que se iniciará. Esta projecção continuaria nas primeiras horas
e dias do Novo Ano. Em tudo isto,
seja no balanço passado seja na previsão/desejos futuros, conta muito a
nossa vontade e atitudes, bem como
as muitas relações que alimentamos,
no campo familiar, social, profissional, porque ninguém vive sozinho
neste mundo e a nossa vida assenta
numa grande interdependência e,
assim, seremos muito daquilo que
fizermos e pelo qual lutarmos.
Com esta envolvente mágica da
“festa da passagem de ano”, seria
difícil alhearmos-nos, pelo que a solução é “alinharmos” num programa que melhor se adeqúe à nossa
personalidade, poder de compra e
“modus vivendi”, pelo que a preparação da “festa” pode começar bem
cedo no calendário ou no próprio
dia e pode ser influenciada por pequenos ou grandes acontecimentos
que acabem por estragar o evento.
Apesar de não ser supersticioso,
parece que o “treze” do ano que
acabou se virou contra mim, tais os
factos que me aconteceram no último dia. Logo pela manhã, alguns
mal entendidos, apesar do pedido
de desculpa, geraram algum stress
conjugal. Depois e usufruindo, por
cerca de três horas, o prazer de tomar conta da minha princesa de
vinte meses, queimei-me na mão,
quando lhe preparava o almoço. De
qualquer modo, continuava com os
preparativos da “festa”, um jantar
e ceia, a dois e em ambiente caseiro,
que seria abrilhantada com os respectivos programas televisivos, até
que um sintoma de mau estar e temendo complicações do foro cardíaco, me fez ir até ao respectivo hospital, deixando a comida na mesa e
ali passei cerca de quatro horas nos
exames de despiste da patologia
que há muitos anos me vitimou.
A “hora mágica” aproximava-se,
a passos largos, mas a minha maior
preocupação centrava-se no diag-
nóstico médico e pouco me preocupavam as festas, porque a saúde e a
vida valem muito mais do que todas
as festas do mundo. Até uma enfermeira, talvez stressada por estar escalada naquele dia, me “magoou”,
pela forma menos correcta como
exerceu o seu poder. Mas, por fim
e já muito próximo da meia-noite, a
médica, com uma simpatia pouco
usual, ainda mais naquela noite, e
competente na abordagem médico/
doente, veio dizer-me que, de acordo com os episódios relatados e os
respectivos exames, os sintomas
não se enquadravam no foro cardíaco (enfarte agudo do miocárdio ou
angina de peito), pelo que me senti
logo mais aliviado nas dores, que
me atormentaram e persistiram.
Disse-lhe que o meu último dia do
ano tinha sido um dia de “pouca
sorte”, a que ela me respondeu que
eu o estava a terminar da melhor
forma, porque o diagnóstico médico era bom para mim e que deveria
sentir-me feliz por isso. Agradecilhe tudo o que fez por mim, como
sempre faço em todas as situações,
mas especialmente neste tipo de interacção e desejei-lhe um Bom Ano
cheio de coisas boas. Fiz o mesmo
às enfermeiras e demais pessoal
com quem me cruzei, incluindo os
porteiros do hospital e saí.
Reconfortado com o resultado
e com aquelas palavras, entrei no
carro, estacionado em frente ao
hospital, e dirigi-me para casa, sem
pressas, apesar das ruas e estradas
desertas e com algum nevoeiro à
mistura, que me transmitiam uma
sensação de medo e paz. Cheguei a
casa poucos minutos antes da “hora
mágica”, onde a mesa, farta quanto bastava, me esperava, e ainda a
tempo de assistir, via televisão, aos
festejos da “passagem de ano”, em
diversos locais. Faltou-me tempo
e paz, para fazer o balanço do ano
findo e interiorizar, com as doze
passas, os desejos para o Novo Ano,
pelo que as fiz já na nova data.
A tv mostrou-me, já em pleno
“primeiro de Janeiro”, as muitas
e variadas festas que ocorreram,
desde os confins do mundo e onde
são diferentes os fusos horários, até
aos locais bem perto de nós. Deram
voz a muitas e variadas manifestações pessoais, mas, na frente dum
microfone, muitos são aqueles que
perdem o bom senso e e deles saem
muitas “baboseiras”, mas destacando-se, contudo, uma jovem que,
com palavras sensatas, disse que:
“O Bom Ano seria muito daquilo
pelo qual lutássemos e fizéssemos
e que não ficássemos sempre à espera do esforço dos outros ou das
benesses do país”. Como seria bom,
se muitos de nós tivéssemos as mesmas atitudes perante o trabalho,
estudo, etc., como temos perante as
festas. Portugal seria melhor, garantidamente. ■
14
Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
Dr. Manuel João Vieira
Advogado, anti-fascista, fundador da seção de Castelo
Branco do Partido Socialista, Manuel João Vieira foi no tempo
da ditadura, candidato pelo distrito pela oposição. Participou
no Congresso de Aveiro, jornada de reflexão da oposição e
foi eleito e participou como deputado Constitucional em 1975, onde foi autor de
alguns capítulos, na área da justiça, da Constituição aprovada em 1976.
Foi ainda presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco, durante alguns
mandatos e foi mandatário no distrito de Castelo Branco das duas candidaturas
de Manuel Alegre à Presidência da República.
O Jornal de Oleiros apresenta sentidas condolências à Família e Amigos.
JUSTIFICAÇÃO
------ Certifico que, por escritura lavrada hoje, iniciada a folha 63, do Livro
de Notas para Escrituras Diversas número 87 - E, do Cartório Notarial a
Sra Da. Maria Marques Alves
Faleceu dia 24 de Janeiro a Mãe do Presidente da
Câmara de Oleiros, Dr. Fernando Jorge.
Tinha 78 anos e era natural da Silvosa.
O Funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro no Cemitério
de Paiágua e foi acompanhada por uma multidão de Amigos imensa.
À Família enlutada, o Jornal de Oleiros, Direcção e Colaboradores, apresentam
sentidas condolências, aproveitando para agradecer a pedido do Dr. Fernando
Jorge, todo o apoio que recebeu nesta hora muito difícil.
Agradecimento
ao Hospital Amato Lusitano
Exerci mais de 30 anos a profissão de Médico no Hospital de Castelo Branco, quando
cheguei era Director o Oleirense Dr.Fernando Dias de Carvalho, hoje figura incontornável
da Medicina Portuguesa.
meu cargo, sito na Avenida José Augusto de Carvalho, na vila de Arganil:
------ ANTÓNIO VENTURA BRAZ e mulher ETELVINA GONÇALVES
DA SILVA, casados sob o regime da comunhão geral, residentes em Cepos,
3300-222 Cepos, outorgaram escritura de justificação, por usucapião, por
não terem título, do prédio rústico, composto por terra de pinhal e mato,
sita ao Penedo do Paio, freguesia de Cambas, concelho de Oleiros com a
área de nove mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com
herdeiros de Luís Barateiro, do nascente com Viso (limite do concelho), do
sul com herdeiros de Álvaro Gonçalves Almeida e do poente com Caminho,
inscrita na respetiva matriz sob o artigo 731, não descrito na competente
Conservatória do Registo Predial. --------------------------------- Que já estão na posse deste imóvel (do qual desconhecem a proveniência
matricial), há mais de vinte anos por ter sido adjudicado à justificante
mulher, na partilha a que procederam com os restantes interessados, por
volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por óbito de Acácio
Gonçalves da Silva, viúvo, residente em Orvalho, Janeiro de Cima. ------Está conforme. -------------------------Arganil, 09 de janeiro de 2014.
A Notária,
_____________________________________________
(Filipa Maria Marques de Azevedo Maia)
Registo/Fatura-Recibo nº 02/17/001/2014.
Forças de circunstância levaram-me a fazer um interregno da minha actividade profissional.
A Especialidade Médica que abracei obrigava a que todos os Serviços Clinicos necessitassem do apoio do meu Serviço Médico. Não só por isso, mas também, fui-me apercebendo
que os diagnósticos que os meus colegas faziam estavam de acordo com os exames complementares de diagnóstico que prescreviam.
Poderia dizer-se simplesmente que o Quadro Clínico do Hospital de Castelo Branco (Hoje
Hospital Amato Lusitano, por sugestão e trabalho desse Grande Homem e Médico CastelBranco da Silveira), estava recheado de uma equipa médica de excelência.
A minha muito querida mãe faleceu neste Hospital na passada 6ªfeira.
Não ficaria bem comigo próprio se não fizesse publicamente um agradecimento, simples mas muito sentido.
E embora muitos outros profissionais merecessem uma referência, mas a equipa da
UCIP (Unidade de Cuidados Intensivos), com os Drs João Gabriel, João Frederico, João
Freixo, Paulo Costa e Nulita Lourenço, a equipa de Enfermagem liderada pelo Enfº Chefe
Fernando Martinho e todo o pessoal de acção médica são merecedores do nosso respeito
e admiração, não só pela competência profissional, mas também pela humanidade que
deles transborda e o carinho com que tratam os doentes.
Bem hajam.
Também ao Serviço de Patologia Clinica nas Dras Mariana Martins e Maria Tavares pelo
seu empenho, esforço e dedicação um Grande Obrigado, assim como toda a equipa de
Radiologia que foram inexcedíveis e ao meu Grande amigo e colega Ernesto Rocha que
sempre me amparou nos momentos mais dificies da minha vida, aquele grande abraço.
Como é bom ter amigos assim.
Para todos os outros amigos que não referi, perdoem-me e acreditem que sempre podem contar comigo.
Muito Grato,
Fernando M. Jorge
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2014 FEVEREIRO
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• Jornal de Oleiros - 922 013 273
• Agrupamento de Escolas
do concelho
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• Bombeiros Voluntários de
Oleiros – 272 680 170
• Centro
de Saúde – 272 680 160
• Correios – 272 680 180
• G.N.R – 272 682 311
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jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro , Vânia Ramos, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque,
Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Nelson Leite- New Jersey - EUA, Eliane Brick, Estados Unidos da América, Vania Costa Ramos (Jurista) • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email:
[email protected] • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso,
email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]
* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.
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Jornal de OLEIROS
2014 FEVEREIRO
Castelo branco capital da literatura durante três dias
Festival Literário constitui enorme êxito
Acabou a festa. Para o ano há
mais. Este é seguramente o sentimento que fica no encerramento
do 2º Festival Literário de Castelo
Branco que teve lugar de 5 a 7 de
fevereiro.
Foram três dias intensos de visitas a escolas e de sessões com os
leitores.
Dezassete autores portugueses,
autores locais e autores de projeção nacional e internacional foram,
o coração, a cabeça e o estomago,
deste festival que é já uma referência e caminha para vir a ser o principal festival literário do interior do
país.
Esta edição voltou a ter como
público primordial a população
escolar, atraindo inúmeros jovens
estudantes ao longo das sessões
que decorreram nas comunidades
escolares concelhias.
Nas 4 sessões abertas à comunidade, uma em Alcains, as restantes
em Castelo Branco, as três noturnas receberam ainda animação
cultural, demonstrativas do trabalho realizado por artistas e grupos
albicastrenses. Foi o caso do grupo
de alunos da Escola José Sanches
de Alcains e S. Vicente da Beira
que interpretaram, em Alcains e
em Castelo Branco, uma adapta-
ção do Manifesto Anti-Leitura da
autoria de José Fanha, e no encerramento a Orquestra Viola Beiroa,
um projeto que dá continuidade ao
trabalho feito desde o ano passado,
na primeira edição do festival, para
salvar e preservar a viola beiroa,
que estava ameaçada e tendia a desaparecer.
No final do festival, Jornal de
Oleiros não deixou de ouvir a opinião do comissário do certame,
José Pires, afinal de contas, a alma
do festival que instado a fazer uma
apreciação do festival e da avaliação das expetativas em relação à
participação do público, disse “os
três tipos de público corresponderam. O público escolar, o público
comunitário e o público da periferia. Eu vou explicar: os miúdos das
escolas, como se esperava, foram
de uma participação, de uma atividade, de um desafio, que mais
uma vez, os surpreendeu. O público em Castelo Branco, mesmo
com a chuva, com as noites muito
pouco simpáticas, não deixou de
estar presente em qualquer uma
das sessões e o público da periferia,
gentes de Alcains, onde se pensou
que pudesse ser uma sessão menos
participada, afinal responderam de
forma igual. Portanto achamos que
o festival correspondeu àquilo que
esperavam dele”.
De seguida José Pires adiantaria
que, face à intervenção do presidente da Câmara Municipal, Luís
Correia e apesar de “nunca nada
pode ser dado como garantido,
agora que há vontade política, há
vontade da estrutura, da equipa
dos programadores em continuar
com o festival e aprofundar mais,
fazer dele o principal festival do Interior, em prosseguir. Só por uma
infelicidade não haverá 3ª edição.
O presidente indicou esse caminho”.
No final questionado a definir
o festival numa única palavra, depois de pensar breves instantes,
disse: “Sinceridade”.
No seguimento da homenagem a
António Salvado, no final da 1ª edição do Festival Literário de Castelo
Branco, também agora nesta 2ª edição, a organização decidiu homenagear mais um autor com ligações a
Castelo Branco. Este ano o comtemplado foi Carlos Correia, que por
razões de saúde não pode estar
presente. No entanto a homenagem
não deixou de ser prestada, tendo cabido a José Pires, comissário do
festival e a Fernando Paulouro, amigo de longa data, as intervenções correspondentes ao momento que registamos.
Semáforo
OLEIROS Afirma-se
. Tanto em tão pouco tempo
Escolas recuperadas, Curso
Superior a caminho, obras na Circular Exterior, questões de saúde
controladas com enormes mais
valias, médicos no Estreito, etc,
etc. Em tão pouco tempo...é obra.
A Fábrica avança
O Comendador José Santos
Marques estava tranquilo no
dia 3 de Fevereiro na apresentação dos primeiros produtos
que vão ser fabricados. Até já
viu empregados de Oleiros a
trabalhar. Tinha razão para
estar feliz e os Oleirenses que
amam Oleiros, também.
O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais
emblemáticos de Oleiros.
O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos
mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas
alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.
Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!
O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!
Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019
| http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida
GPS: 39.9157, -7.907

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