Projeto de Preservação das Aves Migratórias
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Projeto de Preservação das Aves Migratórias
BirdLife International 18/12/12 Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste 1 BirdLife International 18/12/12 Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste Outubro de 2013 Elaborado por Rob Martin, Samantha Cartwright, Tris Allinson, Vicky Jones e Lincoln Fishpool BirdLife International Agradecimentos: Nós gostariamos de agradecer sinceramente a todos aqueles que efetuaram a revisão dos projetos iniciais desse relatório,especialmente Ali Stattersfield, Geoffroy Citegetse, Paul Robinson e Tim Dodman. Nós gostariamos também de agradecer à Fundação MAVA pelo seu apoio generoso ao projeto. Citação Recomendada: Projeto da organização BirdLife International (2013) relativo à Preservação das Aves Migratórias:revisão ciêntífica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste. BirdLife International, Cambridge, UK. BirdLife International Wellbrook Court Girton Road Cambridge CB3 0NA UNITED KINGDOM T: +44 (0)1223 277 318 F: +44 (0)1223 277 200 E: birdlife @ birdlife.org 2 BirdLife International 18/12/12 Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste Resumo Os dados relativos às aves migratórias na região da África Ocidental foram revistos no marco do projeto de Preservação das Aves Migratórias. Pelo uso dos dados contidos no Banco Mundial de Dados sobre as Aves e as Ferramentas relativas à Rede de Locais Críticos (CSN), as listas de espéces de prioridades são identificadas, determinadas em relação às proporções das populações globais podendo ser encontradas numa região do projeto em qualquer momento. Assim, 21 espécies globalmente ameaçadas ou Quase ameaçadas são encontradas na região, dasquais dez foram identificadas por constituirem uma preocupação particular devido às proporções das suas populações nesta região. Uma dessas é o Urubu egípcio em perigo - Neophron percnopterus), três são vulneráveis (Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola, águia de Beaudouin que se alimenta de cobras Circaetus beaudouin. A grande garça preta com coroa Balearica pavonina) bem como o resto são Quase Ameaçadas (Falcão Pâlido da família Circus macrourus, Abetarda de Denham Neotis denhami, Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa, Ave grande com bico curvo nas praias da Eurásia Numenius arquata, Ave africana que tira alimento da superfície da água com seu bico Rhynchops flavirostris e Ave européia que voa de maneira irregular Coracias garrulus). Essa região tem uma importância excepcional para o Pássaro canoro aquático,pois a maioria da população global dessa espécie passa o inverno aqui. As dez principais espécies das aves aquáticas congregatórias,medidas em termos da porcentagem da sua população global que se pode encontrar nessa região, são Ave pernalta com rabo de multicolor Limosa lapponica (até 63% da população global ), Andorinha-do-mar Grande Sterna maxima (54%), Maçarico-das-rochas de cor vermelha Calidris canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca Pelecanus onocrotalus (38%), Maçarico-das-rochas de cor morena Calidris ferruginea (36%), Colhereira da Eurásia Platalea leucorodia (33%),Tarambola maculada comum Charadrius hiaticula (23%), Garganey(Pato Pequeno) Anas querquedula (19%) Andorinha Caspiana Tern Sterna caspia (19%). Foram identificadas na regiãoo um total de 46 Locais Críticos para as aves aquáticas migratórias , 43 dos quais são reconhecidos como as Áreas Importantes para Aves e Biodiversidade (IBAs). Os dez locais que dispõem de maiores números de aves aquáticas migratórias são Banc d’Arguin (Mauritânia), o Arquipélago dos Bijagós (Guinê-Bissau), o Delta du Saloum (Senegal), Pântanos de Djoudj (Senegal)— que é também de importância crítica para as populaces que passam o inverno tais como o Pássaro canoro aquático—Aftout es Sâheli (Mauritânia), Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo (Guinê-Bissau), Diawling Parque Nacional de Diawling (Mauritânia), Gâat Mahmoûdé (Mauritânia), Rio Tanji (Karinti) Reserva de Aves (Gâmbia) e o Rio Mansôa e estuário de Gêba (Guinê-Bissau). Ao todo, há 88 IBAs na região elegíveis para as aves migratórias. Desse número, 47% foram avaliadas revelando que têm uma proteção quer pouca quer informal. Faltam dados adequados para o monitoramento da maioria desses locais. Mais de uma metade das IBAs que foram avaliadas permanecem sob presões de níveis médio e alto. Isso enfatiza a necessidade urgente de maiores informações completas e atualizadas. Além disso, é preciso mais informações em vista de 12 locais de “lacuna” potenciais identificados através do projeto denominado Wings Over Wetlands, que atualmente 3 BirdLife International 18/12/12 não são reconhecidos como IBAs mas podem ser considerados elegíveis. Adicionalmente, 11 IBAs destacaram-se por serem potencialmente de maior importância do que estão sendo reconhecidas atualmente mas faltam as informações necessárias. Quatorze IBAs Marinhas propostas na região foram listadas. As alterações dos critérios de elegibilidade respeito às IBAs da região foram também listadas,mas é necessário mais trabalho no sentido de determinar essas atualizações propostas a favor de todos os países exceto o Senegal. Escopo do relatório Contexto do projeto relativo à Preservação das Aves Migratórias (CMB) Esse relatório contribui para o Resultado 1 no que diz respeito ao marco lógcio do projet de CMB : uma melhora de conhecimentos ligados à preservação e ações. Objetiva sintetizar os resultados 1.1a (revisão ciêntífica e síntese do relatório sobre as condições das aves migratórias), 1.2a (Rever as IBAs e identificar as novas IBAs), 1.2c (Relatório regional sobre IBA )e 1.3a (Uma síntese do relatório sobre os hábitats e locais principais). Escopo Geográfico África do Oeste ou África Ocidental, neste trabalho, de acordo com os límites definidos por Borrow e Demey (2001), compreende 23 países no sul do Saára, desde a Mauritânia no noroeste, Chade e a República Centro -Africana no leste, e o Congo-Brazzaville no sudoeste,inclusive o Cabo Verde e as ilhas do Golfo da Guinê . O projeto CMB focaliza a zona costeira da África do Oeste que abrange os países: Cabo Verde, Gâmbia, Guinê, Guinê-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa (Fig.1). Essa área será em seguida denominada a Região do Projeto para distinguí-la da maior região geopolítica da África do Oeste. Embora a Mauritânia, situada no norte do Saára, se considere geralmente como uma parte da região paleártica do oeste, não da África Ocidental, nesse relatório esse país foi incluido inteiramente. 4 BirdLife International 18/12/12 Figura 1 Escopo geográfico dessa revisão, que inclui sete nações da África do Oeste. Coberurta de Espécies A lista de espécies do projeto (veja-se o Anexo 1 para a lista completa) inclui todas as espécies regularmente encontradas nos sete países de projeto que têm pelo menos algumas populações regionais quer completamente migratórias quer realizam os movimentos sazonais importantes. As informações sobre a ocorrência e o estado migratório nessa região foram fornecidas pelo Serviço de Informações relativamente às Espécies da IUCN (SIS), Banco de Dados da organização BirdLife World Bird (WBDB), algumas referências principais,inclusive Borrow e Demey (2001, 2004, 2010, 2011), bem como a consulta com especialistas dessa região. Muitas espécies têm estratégias migratórias complicadas tendo as populações alopáticas muitas vezes manifestando diferentes comportamentos migratórios. Por exemplo, algumas espécies, como Garça de cor Roxa Ardea purpurea e a Toutinegra Sylvia atricapilla, cujas populações são de natureza completamente migratória dentro da África Continental , têm as populações sedentárias e distintas no Cabo Verde. Tais populações não migratórias das espécies que, do contrário, são migratórias foram excluidas desse estudo. Em muitos casos, as populações parcialmente simpátricas das mesmas espécies demontram diferentes estratégias migratórias. Por exemplo,em inverno, as populações da mesma raça e características migratórias da Colhereira da Eurásia Platalea leucorodia provenientes da região Paleártica encontram-se junto com o residente balsaci em Mauritânia. Nesses casos, se não for possível, ou talvez mesmo 5 BirdLife International 18/12/12 desejável, distinguir entre as populações sedentárias e migratórias conforme foram apresentadas nesse relatório, várias análises nem procuraram fazer isso. O único monitoramento consistente do nível da população das espécies de aves no marco da região do projeto é o Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas fornecido pela organização Wetlands International. Conseqűentemente, algumas seções dessa revisão que investigam a importância relativa da região para as espécies migratórias focalizam principalmente as informações oriundas desses dados e focalizam assim as espécies das aves aquáticas. O escopo para uma análise detalhada das aves não aquáticas torna-se limitado, enquanto quando se considerar a importância dessa região para algumas outras espécies (em particular o Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola) limita-se aos dados que pertencem à organização BirdLife International e conforme a opinião dos especialistas. Fontes principais de dados Essa revisão utiliza os dados provenientes da organização BirdLife International arquivados no Serviço de Informações sobre as Espécies da IUCN (SIS) e do Banco de Dados da organização BirdLife World Bird (WBDB). Esses bancos de dados são atualizados regularmente e revistos mediante os processos coordenados pela BirdLife International. Os dados incluidos foram acessados dos bancos de dados entre outubro e novembro de 2012. Em relação ao seu papel como a Autoridade da IUCN respeito à Lista Vermelha das aves, os dados fornecidos pela BirdLife se relacionam com freqüência às condições das espécies de aves em nível global. Como resultado disso, algumas informações fornecidas podem não ser relacionadas únicamente à região sob revisão. Os dados suplementares sobre as aves aquáticas migratórias bem como os seus Locais Críticos nessa região do projeto foram obtidos da Ferramenta da Rede de Locais Críticos¹. Essa ferramenta, desenvolvida mediante um projeto1 colaborativo da organização Wings Over Wetlands , dispõe de dados de 2010 oriundos da WBDB assim como do Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas realizado pela Wetlands International e indentifica, em nível da população, os Locais Críticos para as aves aquáticas na região Africano-Eurasiana . 1 http://www.wingsoverwetlands.org/ 6 BirdLife International 18/12/12 Visão geral das espécies migratórias da África do Oeste Espécies Migratórias Há várias definições das espécies de aves migratórias (e.g. Boere e Stroud 2006; Kirby et al. 2008), mas aquela usada pela BirdLife International é que uma porção importante da população global ou regional realiza os movimentos regulares e cíclios mais além dos locais de reprodução, com tempo e destinos previsíveis. Essa definição não menciona a travessia das fronteiras jurisdicionais nacionais; por isso pode incluir os movementos acontecendo no mesmo país. No âmbito dessa definição há várias estratégias sobrepostas utilizadas pelos indivíduos , populações e espécies diferentes. A região do projeto tem uma importância para algumas espécies que mostram um modelo arquetípico de migração na direção norte-sul. 184 espécies do projeto são classificadas conforme a origem como migrantes Paleárticas ou Neárticas, dasquais acredita-se que 178 usam essa região como um local de hibernação. Cerca de uma metade (90 espécies) são aves aquáticas, inclusive as saracuras como ave pernalta multicolor Limosa lapponica, Maçarico Vermelha Calidris canutus e Narceja do norte Calidris alpina, ave aquática como Garganey Anas querquedula e Pato de pescoço longo Anas acuta e aves pernaltas como o Flamingo Grande Phoenicopterus roseus e a Colhereira Eurasiána Platalea leucorodia. Essas reproduzem nas biomas temperadas , boreais ou Árticas fazendo os movementos de longa distância para a região Afrotropical , inclusive as áreas entre as marés da África Ocidental. Algumas dessas continuam além da região do projeto, com os números importantes de muitas saracuras para a África Austral. Todas as aves aquáticas Paleárticas que reproduzem estão sendo bem monitoradas comparativamente ao longo dos seus percursos e constituem conseqűentemente o foco principal desse projeto. Mesmo entre essas espécies existe uma variação considerável das estratégias de migração. Em muitos casos há exemplos de uma migração em turnos, pelo que uma proporção da população das espécies migratórias que reproduzem nas latitudes do norte migra mais em direção ao sul do que a proporção reproduzindo nas latitudes mais temperadas (Elphick 2007). Algumas espécies têm a tendência de realizar uma “migração em laços”,como Maçarico com bico curvo Calidris ferruginea, pelo que uma proporção da população utiliza um caminho mais em direção ao oeste para a migração desde outono antes de voltarem em primavera seguindo um caminho mais dirteo , em direção ao leste (Wilson et al. 1980). Geralmente, há um número menor de espécies que seguem um modelo contrário de migração latitudinal, i.e. reproduzem no sul e voltam para o norte fora da sua estação de reprodução. Na região do projeto apenas 5 espécies são classificadas como aquelas migrando do Hemisfério do Sul e todas são estritamente espécies marinhas, inclusive Ave marinha semelhante ao albatroz de cor preta Puffinus griseus e Ave marinha parecida com a gaivota do sul Stercorarius antarcticus. O grupo de migrantes intra-africano soma 134 espécies. Esse é um grupo muito variado que incorpora as espécies que realizam movimentos importantes entre as diferentes partes da África, durante e fora das estações de criação; aquelas que são sensiveis às condições locais, tais como, as expansões e contrações sazonais de um percurso determinado conforme as formas sazonais de pluviosidade e as outras que são nômades ao longo das grandes áreas. 53 desse grupo de espécies são aves aquáticas que incluem: Flamingo Menor Flamingo Phoeniconaias minor, podendo fazer movimentos nômades em 7 BirdLife International 18/12/12 resposta às condições de seca; Cegonha com bico amarelo Mycteria ibis, que realiza os movimentos anuais conforme as formas sazonais de pluviosidade; Pelicano Grande de cor branca Pelecanus onocrotalus, que se acredita que realiza as migrações de longas distâncias para e da África do Leste ; assim como Ave pernalta africana que retira alimento da superfície da água Rhynchops flavirostris que se desloca conforme a altura e turbulência dos cursos da água, mas pode também fazer os movimentos regulares ao longo da costa. Um número pequeno (7) são estritamente espécies marinhas inclusive o Pretel de Fea Pterodroma feae e Pretel pequeno marinho com pluma morena Pelagadroma marina. O 74 restantes são aves de terra e são geralmente diferentes em termos dos seus movimentos, ao invés do tipo. Por exemplo, a ave que voa de maneira erratica de cor de ouro Coracius abyssinicus é uma criadora visitante encontrada durante a estação de chuvas que desloca-se em direção ao sul durante a estação de seca, enquanto o Milhafre africano com rabo semelhante àquele de uma andorinha Chelictinia riocourii faz oa movimentos conforme a pluviosidade mas permancem nesta região o ano todo. Um grande número de espécies realizam só os movimentos bastante limitados ou mal compreendidos. Essas podem ser consideradas nômades,como por exemplo, Andorinha de cor de ouro do Sudão Passer luteus ou Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini. Algumas espécies nessa categoria, inclusive Chaso do monte, encontrado no deserto Oenanthe deserti, são verdadeiramente criadoras migrantes Paleárticas que passam o inverno nessa região, mas cujo local de criação é limitado à África do Norte. Estado de ameaças Risco de extinção: proporção de espécies em diferentes categorias na Lista Vermelha da IUCN A Lista Vermelha da IUCN é muito reconhecida como o sistema mais fidedigno e objetivo de classificação das espécies conforme seu risco de extinção (Regan et al. 2005, de Grammont e Cuarón 2006, Rodrigues et al. 2006). Esse sistema utiliza os critérios quantitativos, baseados no tamanho da população, na taxa de diminuição e na área de distribuição, para atribuir as espécies às categorias de risco de extinção respectivas (IUCN 2001). Essas avaliações não são simplesmente baseadas na opinão pericial; deveriam ser corroboradas com uma documentação detalhada oriunda dos melhores dados disponíveis, com as justificativas, fontes e estimativas de incerteza e a qualidade de dados (IUCN 2008). As Autoridades da Lista Vermelha são designadas para organizar uma revisão científica independente assim como garantir uma categorização consistente entre as espécies, grupos , e avaliações. A organização BirdLife International é a Autoridade oficial da IUCN responsável pela Lista Vermelha destinada às aves. As atualizações efetuadas na Lista Vermelha são de natureza anuais, com as avaliações completas de todas as espécies reconhecidas, realizadas cada quatro anos. Desde a primeira avaliação global e abrangente feita em 1988, há sido seis avaliações completas, a mais recentemente em 2012. De 326 espécies na região do projeto, 24 (7%) foram classificadas como sendo globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas. Dessas, uma espécie—Ave com rosto mosqueado do Norte- Ibis Geronticus eremita—é considerada Críticamente em Perigo, duas espécies estão em perigo, quatro são Vulneráveis e as 17 espécies restantes são Quase Ameaçadas (veja-se Fig. 2 Tabela 1). Há 302 espécies (93%) classificadas como de Menor Preocupação. 8 BirdLife International 18/12/12 Figura 2 Estado da Lista Vermelha da IUCN para as espécies do projeto Embora as espécies em perigo de extinção global sejam o foco principal da preservação, várias espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas identificadas em vista da região do projeto mantêm apenas uma presença marginal e esporádica na África Ocidental não podendo necessáriamente constituir as prioridades principais de preservação no âmbito desse projeto. Enquanto a população das aves com rosto mosqueado do norte -Ibis Geronticus eremita -na África noreste (Marrocos) é de importância global e excepcional para o futuro dessas espécies, é só atualmente uma visita muito irregular para a região do projeto. Poderia apenas s tornar uma espécie de prioridade se as espécies começarem a ocorrer mais regularmente de igual maneira. A Ave insetívora com asas pretas parecida com tarambola- Glareola nordmanni- Andorinha –do- mar do povo Damara -Sterna balaenarum - e Milhafre vermelha- Milvus milvus - são só nômades raros e irregulares nesta área, enquanto o Falcão Grande com pluma morena Falco cherrug- Cercta mosqueada, Marmaronetta angustirostris, Narceja Grande, Gallinago media, Pato de cores vermelha e morena, Aythya nyroca, Flamingo menor, Phoeniconaias minor, Falcão com pés de cor vermelha Falco vespertinus encontram-se em grandes números que representam apenas uma fração pequena (<1%) da sua população global. As aves aquáticas listadas aqui ( ave marinha criadora semelhante ao albatroz do Cabo Verde Calonectris edwardsii o Petrel de Fea Pterodroma feae e Ave marinha preta semelhante ao albatroz Puffinus griseus de passagem) são tradadas de modo melhor no âmbito dos programas marinhos alvo. O resto das espécies globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas são aquelas que podem ser encontradas em grandes números na região do projeto durante, pelo menos, uma parte do seu cíclo anual. Essas são Urubu egípcio Neophron percnopterus (EN), Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini (VU), Grande Garça-azul com coroa preta Balearica pavonina (VU), Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola (VU), Falcão de cor clara Circus macrourus (NT), Ave de caça de Denham Neotis denhami (NT), Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa (NT), Maçarico –das-rochas da Eurásia Numenius arquata (ET), Ave africana que retira alimento da superfície da água Rhyncops flavirostris (NT) Ave que voa de modo erratico da Europa Coracias garrulus (NT). Tabela 1 Espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas na Região do projeto na Lista Vermelha da IUCN. Geronticus eremita Neophron percnopterus Falco cherrug Ave mosqueada do Norte Urubu Egípcio Falcão Grande com pluma morena CR EN EN 9 BirdLife International Marmaronetta angustirostris Circaetus beaudouini Balearica pavonina Acrocephalus paludicola Aythya nyroca Pterodroma feae Calonectris edwardsii Puffinus griseus Phoeniconaias minor Falco vespertinus Milvus milvus Circus macrourus Neotis denhami Gallinago media Limosa limosa Numenius arquata Glareola nordmanni Larus audouinii Sterna balaenarum Rynchops flavirostris Coracias garrulous 18/12/12 Cerceta mosqueda Águia de Beaudouin Garça- azul com coroa preta Pássaro canoro aquático Pato de cores vermelha e morena Petrel de Fea Ave marinha semelhate ao albatroz do Cabo Verde Ave marinha de cor preta parecida com albatroz Flamingo Menor Falcão com pés de cor vermelha Milhafre de cor vermelha Falcão de cor clara Abetarda de Denham Narceja Grande Ave pernalta com cauda preta Maçarico da Eurásia Ave insetívora parecida com tarambola Gaivota de Audouin Andorinha-do-mar do povo Damara Ave africana que retira alimento da superfície da água Ave que voa de maneira errática da Europa VU VU VU VU NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT NT Urubu Egípcio As populações residentes e migratórias do urubu egípcio encontram-se na região do projeto. As espécies têm sido diminuido globalmente nas últimas duas décadas resultando na classificão dessas espécies como em Perigo em 2007 (BirdLife International 2013).Diz-se que a população migratória que passa o inverno na África do Oeste reproduzem na Espanha e África do norte é maior do que a população residente na regiào do Sahel (BirdLife International 2013). Essa população tem diminuindo mais de 50% nas últimas três gerações (BirdLife International 2004). As diminuições acentuadas foram registradas recentemente na Índia e diz-se que são relacionadas ao uso das drogas veterinárias antiinflamatárias não esteróides(NSAIDs) (como diclophenac) para o gado (Cuthbert et al. 2006). Essas drogas podem estar agora disponíveis em algumas partes da região do projeto devido às informações sobre a comercialização agressiva em outras regiões da África (BirdLife International 2013). Envenenar através da alimentação das carcaças reforçadas com outras substâncias é uma outra causa da mortalidade, como é uma colisão com as linhas elétricas e torres de alta tensão (BirdLife International 2013). Pássaro canoro aquático A maioria dos Pássaros canoros aquáticos passam o inverno na região do projeto ou passam por ela. O pântano de Djoudj no Senegal foi o primeiro a ser identificado como um local de hibernação em 2007, e esse só local pode acomodar mais de 5,000 iindivíduos (Bargain et al. 2008, Flade et al. 2011).Mais aves de inverno foram descobertas na Mauritânia além das aves suplementares encontradas fora dessa região no Mali (BirdLife International 2013). O cultivo agrícola e irrigação (criação de plantações de arroz e açúcar), a seca, drenagem de pântanos, pasto intensivo, o desenvolvimento sucessivo de matos, a desertificação e 10 BirdLife International 18/12/12 salinização dos solos irrigados constituem as ameaças pontenciais (Aquatic Warbler Conservation Team/Equipe de Preservação dos Pássaos Canoros Aquáticos) de 1999, M. Flade e L. Lachmann in litt. 2007). Águia de Beaudouin Águia de Beaudouin encontra-se nas baixas densidades em toda a região do Sahel, fazendo os movementos mal compreendidos em resposta às chuvas. Dizem que essa espécie tem diminuido nas últimas duas décadas, de acordo com os levantamentos realizados nas pistas ecológicas de medição (Thiollay 2006) embora não haja as informações específicas sobre essa região do projeto. Garça –azul com coroa preta A maioria da população dessa ave aquática congregatória se encontra fora dessa região.Porém,poderia haver até 4,100 indivíduos ou 8% da população global presente durante o inverno (P. Robinson in litt. 2013). As ameaças regionais identificadas para essa espécie incluem as aves que estão sendo levadas para o comércio de aves vivas, assim como os efeitos da bio-acumulação de toxinas como o resultado do uso incontrolável de pesticidas (BirdLife International 2013). Falcão de cor clara A maioria dos Falcões de cor Clara não se encontram nessa região,embora haja poucas informações sobre o número exato dos indivíduos que passam o inverno e migram até a África Ocidental . No entanto, dizse que os números na África Ocidental diminuiram de maneira significativa entre os anos 70s e 2000s (Thiollay 2006). Isso coincidiu com o perído de desflorestamento , pastio excessivo, o aumento do uso de pesticidas bem como a caçã excessiva (Sanderson et al. 2006). Abetarda de Denham Considerada em diminuição no seu local, essa espécie está sendo ameaçada particularmente como o resultado da caça (Newby 1990, Collar 1996), das atividades ligadas ao pastio excessivo e à preservação do pasto para fins agrícolas (Collar 1996). Se sabe pouco sobre a sua população nessa região mas se descreve como ‘rara e não comum localmente’ de acordo com Borrow e Demey (2001),. São visitas raras durante a estação de chuvas no sul da Mauritânia, reproduzindo no sul do Senegal aos 14 graus N (Isenman et al. 2010). Ave pernalta com cauda preta Essa espécie foi classificada na lista de Quase Ameaçada em 2004 como o resultado de uma diminuição aparente cerca de 25% desde 1990 (BirdLife International 2013). Os dados provenientes da Rede de Locais Críticos (CSN) montram que 2.8% da população global passa o inverno nessa região. Supõe-se que uma grande proporção que passa o inverno na Europa do Oeste/ África noroeste & ocidental se encontre em alguma parte dentro da Região do Projeto entre o final de julho e janeiro/ no início de fevereiro mas ainda não se sabe mediante a contagem (P. Robinson in litt. 2013). Os números grandes foram registrados em três locias suplementares em setembro-dezembro de 2012: Os alagadiços de Khor; o Lago Mbaouane e Palmarin (P. Robinson in litt. 2013). Porém, muito grandes números estão sendo registrados na área do Lago Chade e parece ter ocorrido uma mudança no sentido de passar o inverno lá no norte dessa região (BirdLife International 2013, Masero e al. 2011). Essa espécie é caçada com freqϋência nos seus locais de hibernação na Região do Projeto. Por exemplo, no Senegal se caça essa espécie pois é considerada uma praga para os grãos de arroz a serem plantados primeiramente,em Casamance e no Delta do Rio Senegal (P. Robinson in litt. 2013). 11 BirdLife International 18/12/12 Maçarico da Eurásia Conforme os dados da CSN 3.2% da população global dos Maçaricos da Eurásia passam o inverno na Região do Projeto em Banc d’Arguin, Mauritânia, no Arquipélago dos Bijagós, em Guinê-Bissau. Essa espécie está em diminuição no mundo inteiro. Essa diminuição estima-se a uma taxa de entre 20-30% no decorrer de três gerações (BirdLife International 2013). As ameaças são geralmente consideradas dirigidas contra as populações que reproduzem fora dessa região. Mas os transtornos, a poluição e a reforma das áreas entre as marés permanecem ainda as importantes ameaças potenciais para os locais encontrados na Região do Projeto (BirdLife International 2013). Ave africana que retira alimento da superfície da água Encontrada ao longo dos grandes rios e dependendo de grandes bancos de areia para a reprodução, essa espécie tem uma população relativamente pouca (BirdLife International 2013). Essas aves africanas podem constituir-se em grandes bandos durante a estação de não reprodução, quando se dispersam ao longo da costa. A Região do Projeto pode ser de grande importância. Embora não haja muitos dados em relação aos seus números nos países do Projeto, nenhumas foram aparentemente registradas nessa região durante o Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas realizado em 2000-2001(Dodman e Diagana 2003). A construção de barragens pode tornar vastas áreas de hábitats inapropriadas para essas espécies pela redução de fluxos. A coleta de ovos, a caça e o transtorno podem constituir as ameaças principais a essas espécies (BirdLife International 2013) Ave que voa de maneira errática da Europa Em nível global, acredita-se que essa ave européia tem diminuido até 20-30% nas últimas três gerações (BirdLife International 2013). Existem poucas informações sobre as condições da população dessa espécie na Região do Projeto, onde apresenta-se como uma visita rara no inverno, numa região relativamente estreita desde o sul da Mauritânia até Gâmbia (Borrow e Demey 2001). As ameaças podem incluir o uso de pesticidas que reduz a disponibilidade de rapinas e o pastio excessivo e a caça em algumas partes do local dessa espécie. Além de considerar que essa espécie, com a base únicamente numa avaliação global , está em perigo , mais são as espécies de prioridade aquelas para às quais essa região é de uma importância particular em termos da proporção da população global que acomoda. Entre essas espécies, aquelas que vivenciam uma tendência de redução da população poderiam merecer uma atenção particular. A Lista Vermelha para as espécies na Região do Projeto O Indicador da Lista Vermelha (RLI) foi desenvolvido como indicadore de tendências em relação às condições da biodiversidade. Ilustra a taxa de perda de biodiversidade em termos da taxa de as espécies acercarem-se à (ou afastarem -se) da extinção. Esse indicador basea-se em número de espécies em diferentes categorias de risco de extinção conforme consta na Lista Vermelha da IUCN bem como no movimento das espécies entre as categorias devido `as melhoras ou deteriorações verdadeiras das condições (Butchart et al. 2004, 2005, 2007). Esse indicador da Lista Vermelha RLI integra os impactos completos das espécies melhorando as suas condições para serem classificadas nas categorias com mais baixas ameaças (geralmente como um resultado das intervenções de preservação). Seguido por aquelas que vivenciam uma deterioração das condições e que estão sendo classificadas nas altas categorias de ameaças (devido a um aumento das ameaças e a redução das populações / locais). 12 BirdLife International 18/12/12 Os valores do RLI se relacionam com a proporção das espécies supostas permanecer existentes num futuro próximo sem a realização das atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0 equipara-se todas as espécies que estão sendo categorizadas de Menor Preocupação, e por isso se espera que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo (veja o Anexo 3 para a metodologia completa). O valor zero do RLI indica que todas as espécies se tornaram extintas. Uma tendência para abaixo na linha do gráfico (i.e.uma queda dos valores do RLI ) significa que a taxa de extinção das espécies esperada está subindo, i.e. que a taxa de perda da biodiversidade está aumentando. Uma linha horizontal do gráfico (i.e. os valores constantes do RLI ) signiifica que a taxa de extinção das espécies esperada fica constante. Uma tendência para acima na linha do gráfico (i.e.a subida dos valores do RLI ) significa uma redução na taxa futura de extinção das espécies esperada (i.e. uma redução da taxa de perda da biodiversidade). Além do monitoramento das tendências globais, o RLI pode ser desagregado para comparar as tendências em relação aos grupos de espécies em diferentes regiões biogeográficas, ecosistemas, hábitats ou subgrupos taxonômicos . Há dez espécies do projeto CMB que, devido às melhoras ou deteriorações verdadieras das suas condições,têm mudado a categoria na Lista Vermelha da IUCN desde 1988. Acredita-se ,portanto, que os fatores responsáveis por essa mudança das condições não são distribuidos de modo uniforme em todos os locais em que se encontram essas espécies. Por exemplo, o Maçarico da Eurásia Numenius arquata reduziu de modo significatiovo como o resultado da alteração do hábitat no local de reprodução na Europa e as mudanças na área de agricultura após o colapso da Rússia. Esses fatores não são ativos na região do projeto e conseqüentemente não constituem o foco desse relatório. De dez espécies que sofreram as mudanças verdadeiras de categoria conforme a Lista Vermelha, há cinco em relação às quais os fatores responsáveis pela mudança são suspeitos de influirem na população da região do projeto (Tabela 2). Para uma mudança do RLI refletir de modo correto o risco de extinção que representa para às aves na região do projeto só, essas cinco espécies são usadas para calcular a mudança do RLI, sem incluir as outras espécies que muduram a sua categoria. Conseqϋentemente, a tendência do RLI reflete mudanças das condições das cinco espécies (Tabela 2). Essas espécies sofreram as verdadeiras deteriorações das suas condições globais como o resultado dos fatores que poderiam afetar as populações na África Ocidental. Tabela 2 Espécies que sofreram as mudanças verdadeiras conforme a Lista Vermelha globalmente como o resultado dos fatores que são suspeitos também de influirem nas populações na região do projeto. Espécies Neophron percnopterus Neotis denhami Balearica pavonina Rynchops flavirostris Coracias garrulous Urubu Egípcio Abetarda de Denham Garça-azul com corao preta Ave africana que retira alimento da superfície da água Ave que voa de modo erratico da Europa Avaliação conforme a Lista Vermelha da IUCN Primeira Última (2012) (1988) LC EN LC NT LC VU LC NT LC NT 13 BirdLife International 18/12/12 Figura 3 Indicador da Lista Vermelha da sobrevivência das espécies destinado para todas as espécies de aves (n=10,064), todas as espécies afrotropicais (n=2,258), todas as migrantes (n=1,862) bem como as espécies da região do projeto (n=326). Os valores do RLI relacionam-se à proporção das espécies supostas permanecer existentes num futuro próximo sem as atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0 equipara-se a todas as espécies que estão sendo categorizadas como de Menor Preocupação. Assim, espera-se que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo.Um valor zero do RLI indica que todas as espécies tornaram-se extintas. O RLI para o projeto de espécies do CMB mostra que esse grupo são menos ameaçadas do que as aves em geral (Fig. 3). Isso reflete o fato de que a maioria das espécies do projeto, e na verdade, as espécies migratórias em geral, dispõem dos locais geográficos muito grandes e que a região tem relativamente poucas espécies endêmicas. A tendência para abaixo conforme consta na linha do gráfico compara com aquelas dos grupos maiores de espécies, indicando que essa região conhece as reduções equivalentes em termos da preservação das condições como aquelas das aves globalmente. Essa região não é uma exceção da tendência mundial de deterioração das condições de preservação de espécies no período da avaliação da Lista Vermelha. O RLI aqui apresentado é um indicador útil de um nível alto destinado para o monitoramento da tendência do estado de preservação das espécies encontradas na região do projeto. Porém, é importante nota r que o indicador deriva-se de um número pequeno de mudanças das categorias. Além disso, o RLI não é muito suscetível às mudanças pequenas ou rápidas nas condições das espécies pois as mudançãs de categoria são avaliadas em nível da população global. As categorais das IUCN são relativamente grandes e as espécies têm com freqϋência que sofrer as mudanças enormes para poderem ultrapassar os limiares entre as categorias. Tendências relativa às Populações das as espécies do projeto Os dados sobre as tendências globais das populações de todas as espécies do projeto revelam que apesar de um RLI comparativamente saudável, acredita- se que 116 de 326 espécies (36%) têm as populações 14 BirdLife International 18/12/12 que sofrem atualmente uma diminuição global. Apenas 49 (15%) têm as populações que estão em crescimento global após terem ser avaliadas (Fig. 4). Figura 4 Tendências globais das populações das espécies do projeto (n=326). Quando essas tendências globais forem examinadas em maiores detalhes, a proporção das espécies classificadas em cada categoria parece ser bastante consistente em todos os grupos de espécies (Fig. 5). No entanto, as aves de rapina e aves terrestres parecem ter uma proporção de espécies um pouco maior com tendência para abaixo (43% e 40%, respectivamente), e constituem só uma componente muito pouca sem dados relativos à tendência. Em comparação, entre as aves marinhas e aves aquáticas, a proporção aparentemente menor das espécies com uma tendência de diminuição combina com uma proporção maior sem nenhumas informações sobre a tendência . Em geral, a perpectiva em relação aos grupos de espécies permanece preocupante,com todo grupo tendo, pelo menos, uma terceira parte das suas espécies manifestando uma tendência conhecida no que diz respeito à diminuição global. 100% Uncertain Stable Proportion of Species 80% Increasing Decreasing 60% 40% 20% 0% raptors landbirds seabirds waterbirds all species n = 35 n = 132 n = 48 n = 139 n = 326 15 BirdLife International 18/12/12 Figura 5 As tendências globais das populações em relação às espécies encontradas na África Ocidental, de acordo com os tipos de espécies. Os dados sobre as tendências baseados na Quinta Edição de Estimativas da População das Aves Aquáticas de 2012(Wetlands International 2012) e na Avaliação conforme a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International 2012). O total de espécies é 326. Algumas aves marinhas e espécies de aves aquáticas encontram-se em ambas as categorias. Assim, os totais de grupos de espécies somam mais de 326. O que talvez seja mais revelador é o contraste em tendências entre as espécies migratórias Afrotropicais e as migrantes Afrotropico – Paleárticas ,aquelas que migram além da África subsaarana (Fig. 6). Figura 6 As tendências globais das populações das espécies encontradas na África Ocidental, segundo os tipos de migração. As espécies são distinguidas quer como migrantes Afrotropicais ( cujas migrações ocorrem geralmente na África sub-saarana) quer migrantes Afro – Paleárticas (em geral migram além da África susaarana). Os dados sobre as tendências baseam-se na Qinta Edição das Estiamativas sobre a População das Aves Aquáticas de 2012 (Wetlands International 2012) e na Avaliação feita de acordo com a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International, 2012). Uma proporção consideravelmente maior dos migrantes Afro-Paleárticas sofrem uma diminuição global do que as migrates Afrotropicais. Esse modelo mostrado aqui não é sem precedente; os estudos mostram cada vez maior mais tendência de diminuição entre as migrantes de longa distância do que entre as migrantes de curta distância ou espécies residentes. Por exemplo, um estudo de tendências das populações realizado na Europa sobre as aves criadoras (Sanderson e al. 2006) revelou que as migrantes Afro-Paleárticas demonstraram as maiores diminuições de população de modo significativo do que as migrantes residentes ou de curta distância. 16 BirdLife International 18/12/12 100% Uncertain Stable Proportion of Populations 80% Increasing Decreasing 60% 40% 20% 0% waterbird flyways over West Africa n = 131 Figura 7 As tendências das populações das aves aquáticas encontradas na Região do Projeto. Os dados sobre as tendências apresentados incluem apenas as populações fugitivas encontradas na Região do Projeto onde mais de uma população fugitiva sobrp na Região. Por isso uma figura segundária de tendência foi usada. O tamanho das amostras refer-se ao número de espécies incluidas numa análise. Os dados sobre a tendência baseam-se na Quinta Edição das Estimativas relativas à População das Aves Aquáticas (Wetlands International, 2012). Quanto às aves aquáticas, os dados sobre a tendência estão também disponíveis em nível da população. (Wetlands International 2012). No caso das aves aquáticas cujas populações sobrepõem na Região do Projeto (Fig. 7), a proporção das populações sofrendo a diminuição de tendência é comparável à proporção global (Fig. 5) em nível das espécies (i.e. 29% comparada com 35.6%). O fatores responsáveis por essas tendências de diminuição da população podem ser os mesmos dentro e fora de uma Região do Projeto. Mas não se pode supor isso sempre; o que está certo é que a situação das aves aquáticas na Região do Projeto não parece ser melhor, nem pior, do que em nível global. 17 BirdLife International 18/12/12 Hábitats Principais Pelo uso do sistema de classificação de hábitats da IUCN , a organização BirdLife International registrou as preferências de hábitats de todas as espécies de aves,inclusive as informações sobre as estações e a importância dos hábitats. A Figura 8 fornece uma análise dos háitats preferidos pelas 326 espécies do projeto. Isso revela que o pasto— usado por 202 (62%) espécies do projeto—é o hábitat mais freqϋentemente usado, seguido pelos pântanos (191 espécies, 59%), os hábitats terrestres artificiais (174 espécies, 53%), e os arbustos(144 espécies, 44%). Esses constituem as preferências globais de hábitats, ao invés do uso de hábitats dentro da região do projeto. Por isso, não podem necessáriamente refletir os tipos de hábitats usados nos sete países do projeto. Figura 8. Registro do uso global de hábitats pelas espécies do projeto. 18 BirdLife International 18/12/12 Ameaças Principais Como a Autoridade da Lista Vermelha da IUCN para as aves, a organização BirdLife verifica e mantém as informações relativamente às ameaças que afetam as espécies de aves. Os tipos de ameaças são codificados em relação à Classificação Unificada das Ameaças Diretas da Parceria da IUCN em matéria de Medidas de Preservação (CMP) para fins de análise (Salafsky et al. 2008). As categorias ameaçadas são codificadas como as ameaças do nivel 1 (e.g. Agricultura e ) enquanto as ameaças mais específicas do nível 2 (e.g. culturas Anuais Perineais não de madeira). A escolha do tempo, o escopo e a severidade das ameaças para as espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas são regularmente avaliados para determinar o nível do impacto. As ameaças de alto impacto afetam a maioria da população e causam as diminuições rápidas, enquanto aquelas de baixo impacto afetam uma minoria provocando as diminuições mais lentas , embora ainda significativas. Para maiores informações detalhadas sobre a classificação das ameaças bem como a maneira como se calculam os pontos relativos ao impacto de ameaças favor consultar www.birdlife.org/datazone/info/spcthreat. Além de 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadasem relação às quais foram verificadas as informações sobre as ameaças como uma parte integrante da avaliação da Lista Vermelha da IUCN, algumas 45, predominantemente aves aquáticas, foram também codificadas em relação às ameaças. Essas são analizadas separadamente. É importante notar que as ameaças identificadas em relação às espécies globalmente podem não ser prevalentes na África Ocidental e por conseguinte as seguintes análises não podem necessáriamente refletir as ameaças principais na região do projeto. A ameaça mais prevalente para as espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas globalmente é a caça e o uso de armadilhas ( Fig. 9), que afeta 18 de 24 espécies , embora em níveis alto ou médio para apenas seis. Embora a agricultura seja uma ameaça para apenas 14 espécies, em relação a 10 dessas espécies tem impacto alto ou médio. 19 BirdLife International 18/12/12 Figura 9 As ameaças registradas que afetam as 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas categorizadas conforme o nível do impacto. Figura 10 As ameaças registradas que afetam 45 aves aquáticas de Menor Preocupação(predominanyemente) globalmente, categorizadas segundo o nível do impacto. 20 BirdLife International 18/12/12 A ameaça mais prevalente globalmente para 45 espécies do projeto de Menor Preocupação para a qual as informações sobre às ameaças foram verificadas é as baragens e gestão da água, que afetam 22 espécies, embora a un nivel alto/médio para apenas três (Fig. 10).Os transtornos provocados pelos seres humanos, a caça e o uso das armadilhas, assim como a poluição constituem as outras ameaças prevalentes. Apesar de a agricultura afetar só 14 espécies, cinco dessas são afetadas em nível alto/médio. 21 BirdLife International 18/12/12 Visão Geral dos locais considerados significativos para as migrantes da África Ocidental Locais identificados como significativos na Região do Projeto Esses incluem as Áreas Importantes das Aves e Biodiversidade (IBAs) e aquelas identificadas como os Locais Críticos para as aves aquáticas no âmbito do projeto Wings Over Wetlands . Quase todos os Locias Críticos nessa região são IBAs.Essencialmente, esses locias são designados (em geral)com base nos dados sobre as aves aquáticas congregatórias. Básicamente, isso é devido à maneira como as IBAs são identificadas, pelo que um critério faz o uso explícita das populações das aves aquáticas e define os limiares em vista de identificar as IBAs com a base na presença das populações que excedem esse limiares. Além disso,o projeto Wings Over Wetlands teve um foco explícito nas aves aquáticas. Assim, não há dados equivalentes sobre outros grupos de aves.Portanto, além de poucas espécies Globalmente Ameaçadas, as espécies migratórias , não aquáticas, não são utilizadas como fatores da IBA, para identificar os locais na CSN. Conseqüentamente, essa seção focaliza a avaliação dos locais significativos para as aves aquáticas dentro da Região do Projeto. Áreas Importantes de Aves e Biodoversidades Áreas Importantes de Aves e Biodiversidade (IBAs) são um conjunto de locais de importância internacional identificados para as aves (mas muitas vezes são importante também para a preservação da outra biodiversidade), pelo de um conjunto padronizado de critérios e limiares pilotados pelos dados, baseado nas ameaças e não sustituição. Até hoje, mais de 12,000 IBAs foram identificadas em quase 200 países e territórios. A sociedade The BirdLife Partnership objetiva identificar,monitorar bem como proteger uma rede global de IBAs para fins de preservação das aves e outra biodiversidade do mundo. As categorias da IBA e os critérios utilizados para escolhê-las são listados na Caixa 1.Uma explicação mais detalhada como as IBAs foram identificadas na África pode se encontrar na obra de Fishpool e Evans (2001); veja-se também www.birdlife.org/datazone/info/ibacriteria. Caixa 1. Categorias e critérios utilizados para a escolha das Áresa Importantes das Aves e Biodiversidade. Os Locais podem ser elegíveis para as categorias e critérios múltiplos. A: Global A1. Espécies de preocupação global com a preservação Esse local tem regularmente números importantes de espécies globalmente ameaçadas ou ,as outras espécies de preocupação global com a preservação. A2. Espécies restritas pelos Locais Esse local é conhecido ou considerado por ter uma componente significativa das espécies restritas encontradas pelos locais cujas distribuição de reprodução define uma Área Endêmica de Aves (EBA) ou Áreas Segundárias (SA). A3. Espécies restritas pela Bioma Sabe-se e considera-se que esse local tem uma coleção importante de espécies cujas distribuições de reprodução são geralmente ou inteiramente restritas à biomas. A4. Congregações i. Se sabe ou se considera que esse local tem, na base regular, ≥ 1% da população biogeográfica das espécies congregatórias de aves aquáticas. 22 BirdLife International 18/12/12 ii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, regularmente , ≥ 1% da população global das aves marinhas congregatórias ou das espécies terrestres. iii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, numa base regular, ≥ 20,000 aves aquáticas ou ≥ 10,000 pares de aves marinhas de uma ou mais espécies. iv. Sabe-se e considera-se que esse local foi designado local de ‘engarrafamento’ onde, pelo menos, 20,000 cegonhas (Ciconiidae), aves de rapina (Accipitriformes and Falconiformes) ou grandes garças-azuis (Gruidae) passam regularmente durante a migração do inverno ou outono. A organização The BirdLife Partner/ Paceiro Designado, Afiliado ao programa nacional muitas vezes lidera em nível nacional em matéria de identificação da uma IBA mas, quando for possível, fazem isso de modo colaborativo, mediante um comitê nacional de pilotagem composto das instituições, dos atores principais, inclusive as agências governamentais. Não somente os seus conhecimentos e a perícia enriquecem o programa, mas também o envolvimento do governo desde o início do prcesso melhora as perspectivas para uma preservação futura dos locais não protegidos. Geralmente, há em seguida uma atualização completa dos conhecimentos existentes bem como uma consulta abrangente com os especialistas regionais que normalmente envolve um ou mais seminários nacionais, durante os quais um projeto na lista das futuras IBAs é elaborado e revisto. Os locais com dados insuficientes que constam na lista tornam-se alvo do futuro levantamento. Ao compilarem-se todos os dados disponíveis, “ propõe-se” um conjunto de IBAs por uma organização Parceira nacional ou equivalente. Cada local é assim avaliado pelo pessoal da Secrataria da BirdLife , que verifica para confirmar que cumpre os critérios para os quais foi proposto, e também garantir que os critérios tiverem sido aplicados de modo consistente nos e entre os arquivos dos computadores. Todos os dados relativamente à IBA são mantidos numa WBDB ( uma versão ativada por uma rede que permite aos coordenadores nacionais da IBA em todas as partes do mundo atualizarem as informações). Os legisladores e planejadores utilizam cada vez mais os inventários da IBA em vista de avaliar e melhorar a eficiência das redes das áreas protegidas na sua jurisdição. Os inventários da IBA são geralmente utilizados como as “listas de sombra”,por exemplo, para ajudar a avaliação de identificação e designação de uma Área nacional de Proteção Especial na UE, e, para as IBAs dos pântanos ,conforme a Convenção de Ramsar. Foram também utilizados para fornecer as informações em vista da realização da análise das lacunas pelas Partes implementando o Programa de Trabalho relativo às Áreas Protegidas (POWPA) no âmbito da Convenção sobre a Biodiversidade Biológica (CBD). Localização das IBAs identificadas na região do projeto Através de sete países de projeto, 102 IBAs foram identificadas (Fishpool e Evans 2001), das quais 88 são desencadeadas pelas espécies do projeto e assim constituem as IBAs do projeto (veja-se Fig. 11, Tabela 3 e Anexo 2). 23 BirdLife International 18/12/12 Figura 11 Loca lização das IBAs na região do projeto (a cor verde = IBAs provocadas pelas espécies do projeto que constituem as IBAs do projeto, cor vermelha=IBAs na região do projeto provocadas pelas espécies não relacionadas ao projeto). Dos projetos das IBAs, 45 têm os números significativos de espécies globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas (A1), 11 têm um número significativo de espécies restritas aos locais (A2), 38 têm um númeo importante de coleção de espécies restritas ao biome (A3) e 54 têm as espécies significativascongregatórias (A4). Mauritânia tem o maior número de projetos de IBAs, seguida pelo Senegal, Guinê e Gâmbia. Note-se que muitas dessas IBAs são elegíveis conforme os critérios múltiplos; muitas delas se relacionam com as aves Afrotropicais residentes e por isso não têm as espécies do projeto. Das 88 IBAs causadas pelas espécies do projeto, 14 são relevantes também ao Programa Regional relativo à Preservação Costeira e Marinha da África Ocidental (PCRM), após terem sido identificadas como as Áreas Marinhas Protegidas na África Ocidental pela RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marinhas Protegidas na África do Oeste). Esses locias são assinalados no Anexo 2. Tabela 3. Número de IBAs na região do projeto Cabo Verde Gâmbia Guinê Guinê-Bissau Mauritânia Senegal Total IBAs 12 13 18 8 24 17 Projeto IBAs 9 12 15 7 23 17 A1 8 1 8 4 15 7 A2 6 0 4 0 0 0 Projeto IBA segundo os critérios A3 A4i A4ii 0 0 5 3 9 0 9 5 1 5 4 0 12 13 0 6 12 3 A4iii 2 4 4 4 14 4 A4iv 0 0 0 0 0 0 24 BirdLife International Serra Leoa Total 18/12/12 10 102 5 88 2 45 1 11 3 38 2 45 0 9 2 34 0 0 25 BirdLife International 18/12/12 Locais Críticos para Aves Aquáticas da África Ocidental Os Locais Críticos foram identificados primeiramente para as populações das aves aquáticas na região África-Eurásia em 2010 com base num conjunto de dados provenientes da WBDB da organização BirdLif e do banco de dados da IWC da organização Wetlands International. Dois critérios foram utilizados para identificar os Locais Críticos2: Critério 1: Sabe-se e considera-se que o local tem os números significativos de uma população das espécies das aves aquáticas globalmente ameaçadas numa base regular ou previsível. Critério 2: Deveria ser conhecido e considerado que o local tem ter >1% das espécies fugitivas ou de uma outra população distinta das aves aquáticas numa base regular ou previsível. É importante notar as limitações dos dados disponíveis em vista da Região do Projeto, e assim para a identificação dos Locais Criticos. A fonte dos dados é principalmente os programas anuais de monitoramento elaborados pelo Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas (AWC) junto com a contagem de vez em quando das colônias de reprodução assim como mediante o monitoramento das IBAs . O Censo AWC realiza-se em janeiro, e poucos dados estão disponíveis dos outros meses. Por isso, se pode omitir um local se: 1. Não for incluido nos programas anuais de monitoramento das aves aquáticas,ou 2. As contagens ultrapassarem o limiar dos valores nos meses senão em Janeiro. Os Locais Críticos são assim representados aqui com base nos conhecimentos de que a sua classificação e importância relativa estão sujeitas às mudanças, dada a melhora dos dados. 2 Para maiores informações sobre os critérios da CSN ou outros aspectos dos métodos relativos às ferramentas da CSN ,veja o Manual de Usários da CSN na seção de ajuda da ferramenta da CSN no sitio web seguinte: http://csntool.wingsoverwetlands.org/csn/default.html 26 BirdLife International 18/12/12 Figura 12 Locais Críticos destinados às aves aquáticas na Região do Projeto. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010). Há 46 Locais Críticos dentro da Região do Projeto. Quase todos esses locais são também reconhcidos como as IBAs, com três exceções: Gunjur-Kartong e Pântano de Pinyai em Gâmbia, bem como Khor no Senegal. Portanto, cada um desses locais constitui uma área pequena próxima a uma maior IBA existente, as fronteiras da qual poderiam ser revistas para integrar esses Locais Críticos. Assim, a IBA dos pântanos de Dankunku poderia ser estendida para abranger o Pântano de Pinyai adjacente. A IBA desde a costa de Allahein a Kartung poderia ser estendida para o norte para incorporar GunjurKartong e a fronteira da Reserva de Guembeul Avifaunal. Também as IBAs das lagunas de St Louis poderiam ser desenhadas de novo podendo incluir o Local Crítico vizinho de Khor. A localização de todos os Locais Críticos na Região do Projeto é mostrada na Figura 12 enquanto a lista completa é apresentada na Tabela 4. Nenhuns Locais Críticos foram ainda identificados no Cabe Verde. 27 BirdLife International 18/12/12 Parque Nacional de Banc d'Arguin Arquipélago dos Bijagós Delta do Saloum Pântanos de Djoudj Aftout es Sâheli Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo Parque Nacional de Diawling Gâat Mahmoûdé Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Rio Mansôa o estuário de Gêba La Petite Côte/A Costa Pequena Reserva de Kalissaye Avifaunal Cabo Branco Parque Nacional da laguna de Barbarie Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') Lago de Aleg Cabo Verde Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba Reserva de Guembeul Avifaunal e as Lagunas de St Louis Chott Boul Baia de Yawri Complexo de pântonos de Tanbi Estuário do Rio Serra Leoa Tâmourt en Na'âj Costa desde Allahein a Kartung Reserva de Pântano de Bolon Rkîz Pântanos de Dankunku Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) Lago de Mâl Ilhas de Tristao Joal-Fadiouth Gabou Rio Kapatchez Tâmourt de Chlim Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage Konkouré Lago de Guiers 2,755,061 945,010 256,808 834,083 213,035 157,950 62,349 96,297 39,280 53,898 7,628 19,500 45,000 29,434 108,410 101,463 36,923 47,900 13,705 21,469 47,600 10,630 17,600 59,000 7,900 14,800 37,800 4,500 26,000 36,000 10,550 3,862 21,000 9,300 23,700 3,000 3,000 3,940 4 5 13 2 Guinê-Bissau Mauritânia Serra -Leoa 12 Senegal 10 Guinê Local Crítico # de Locais Críticos no país % Cumulativa População das populações Cumulativa de globais para todas as todas as espécies espécies presentes 3 presentes Gâmbia Tabela 4. Todos os 46 Locais Críticos identificados na Região do Projeto, com uma população total expressada como a soma de todas as espécies presentes podendo cumprir os critérios ligados aos Locais Críticos registrados no local. Esses dados sobre a população derivam-se do banco de dados da IBA (neste caso a cifra em relação a uma espécie encontrada na local é o número médio de indivíduos registrados naquele local no decorrer dos anos para os quais os dados estavam disponíveis) e o banco de dados da IWC (nesse caso a cifra em relação a um local é a média das contagens principais daquela espécie durante os anos para os quais os dados estavam disponíveis). O país em que cada Local Crítico se localiza é representado por uma célula de cor cinzenta -escura.Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010). 231.0 88.2 62.9 48.0 23.8 16.9 11.6 9.9 9.1 9.0 7.8 7.6 7.3 6.6 4.8 4.8 4.2 4.2 3.7 3.4 3.4 2.6 2.1 2.1 2.0 1.5 1.2 1.2 1.1 1.0 0.9 0.9 0.9 0.9 0.9 0.8 0.8 0.5 3 Porcentagem Cumulativa das populações presentes calcula-se pelo cálculo da % da população global de cada espécie registrada em cada local para assim somar isso respeito a todas as species encontradas podendo dar um sinal aproximado da importância relativa dos vários locais. 28 BirdLife International Arrozais de Jakhaly De Samba Sotor aos pântanos de Kaur Parque Nacional de Niumi Sawana - Oum Lellé Gunjur-Kartong Pâtano de Pinyai Khor Rio Cacheu 18/12/12 2,000 1,600 2,000 2,135 1,172 520 808 2,000 0.5 0.4 0.4 0.3 0.2 0.1 0.1 0.1 Ao somar-se a porcentagem de uma população representada em um local quanto a todas espécies de aves aquáticas registradas, uma medição apropriada da importância relativa desses 46 locais para as espécies de aves aquáticas foi obtida(Tabela 4). Os 10 Locais Principais têm todos os números enormes de aves aquáticas congregatórias em qualquer momento do ano, mas o Parque Nacional de Banc D’Arguin em Mauritânia destaca-se como o local mais importante da região de algum modo, enquanto o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau e nos pâtanos de Djoudj assim como o Delta do Saloum no Senegal são também verdadeiramente importantes. As Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas em termos de porcentagem da população global Os Locais Críticos numa Região do Projeto têm uma porção substancial da população global de algum número de espécies de aves aquáticas,que torna essa Região particularmente importante para essas espécies. Pelo uso dos dados provenientes da ferramenta da CSN é possível classificar as espécies registradas em termos da porcentagem da população global das espécies encontradas nos Locais Críticos de uma Região. As ‘dez principais’ são o seguinte: Ave pernalta com rabo em forma de arco Limosa lapponica (63%), Andorinha-do-mar Sterna maxima (54%), Ave pernalta da família dos Escolopacideos Calidris canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca Pelecanus onocrotalus (38%), Maçarico Calidris ferruginea (36%), Ave pernalta com bico em forma de uma colher da Eurásia Platalea leucorodia (33%), Tarambola comum mosqueada Charadrius hiaticula (23%), Pato Pequeno Anas querquedula (19%) e Andorinha Caspiana- Tern Sterna caspia (19%). Essas cifras entre parênteses são as proporções da população global registradas nos Locais Críticos na Região do Projeto. São baseadas no total de contagens feitas dos Locais Críticos e por isso refletem os números máximos. Em alguns casos isso pode resultar em cifras aumentadas, por exemplo, quando uma grande proporção de uma população mudar o local de hibernação entre os anos, enquanto ficar na região. Porém, se a precisão desses dados puder ser melhorada, as espécies identificadas através do uso da ferramenta da CSN contudo representam um conjunto em relação ao qual essa região é certamente de importância global e considerável. Isso permite a identificação de uma rede regional de locais com o objetivo de contribuir para mantê-los. Todas essas espécies são categorizadas como de Menor Preocupação. Locais Críticos para as Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas No diz respeito às espécies de aves aquáticas que dependem especialmente da região do projeto,a manutenção da integridade da rede regional de locais é particularmente importante. A determinação desses locais poderia ter um impacto significativo na sua população global. Os Locais Críticos em que se encontram essas espécies assim como o nível de proteção disponível a esses locais são mostrados na Tabela 5. 29 BirdLife International 18/12/12 #Locais Críticos conforme espécie / país Gâmbia 1 Guinê 1 1 3 Mauritânia 1 1 1 2 4 5 Andorinha Caspiana Sterna caspia Pato Pequeno Anas querquedula Tarambola comum mosqueada Charadrius hiaticula Ave permalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia Platalea leucorodia 1 4 4 2 1 Senegal Marçarico Calidris ferruginea 1 3 Total de Locais Críticos para as espécies da África Ocidental Pelicano Grande de cor branca Pelecanus onocrotalus 2 Guinê-Bissau Serra Leoa Flamingo Grande Phoenicopterus roseus Marçarico de cor vermelha com bico curto Calidris canutus Andorinha-do-mar Sterna maxima Ave pernalta com bico em forma de meialua Limosa lapponica Tabela 5 Os Locais Críticos para as “dez principais” espécies de aves aquáticas do projeto. Essas dez principais espécies são aquelas com a maior proporção da sua população global representada nos Locais Críticos da África Ocidental. O número de Locais Críticos por país em que cada espécie é representada (acima de um limiar de 1%) são listados. Os dez principais Locais Críticos (segundo a população cumulativa das espécies do projeto) são indicados em negrito. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN (2010). As cores referem-se aos níveis de proteção na Fig. 13. 5 1 4 3 1 1 1 7 5 2 3 3 1 5 1 2 2 8 5 7 8 8 9 11 Proteção De Allahein para a costa de Kartung GM Pouca /nenhuma Aftout es Sâheli MR Pouca/nenh -uma Arquipélago dos Bijagós GW Completa Parque Nacional de Banc d'Arguin MR Completa Cabo Branco MR Completa Chott Boul MR Completa Delta do Saloum SN Completa Parque Nacional de Diawling MR Completa Pântanos de Djoudj SN Alguma Gâat Mahmoûdé MR Pouca/nenh -uma Reserva de Guembeul Avifaunal Lagunas de St Louis SN Alguma Ilha de Alcatraz e ilha do Naufrage GN Completa Ilhas Tristao GN Completa Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba GW Pouca/nenh 30 BirdLife International 18/12/12 -uma Reserva de Kalissaye Avifaunal SN Completa La Petite Côte/ A Costa Pequena SN Pouca/nenh -uma Lado de Aleg MR Pouca/nenh -uma Lago de Guiers SN Pouca /nenhuma Lacgo de Mâl MR Pouca/nenh -uma Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') SN Alguma Parque Nacional da Langue de Barbarie SN Completa Rio Mansôa estuário de Gêba GW Desconhecida Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo GW Pouca/nenh -uma Rkîz MR Pouca/nenh -uma SL Completa Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Estuário do rio Serra Leoa GM A maioria Tâmourt de Chlim MR Pouca/nenh -uma Tâmourt en Na'âj MR Pouca/nenh -uma Baia de Yawri SL Pouca/nenh -uma Todos os países na Região do Projeto têm um local elegível, pelo menos, como uma das dez principais espécies das aves aquáticas, exceto o Cabo Verde, que não tem nenhuns Locais Críticos para essas espécies. Todas as dez espécies são encontradas na Mauritânia, com o Parque Nacional de Banc d’Arguin só hospedando nove dessas espécies. unknown 4% whole 37% little/none 44% some 11% most 4% Figura 13 O nível da proteção formal daqueles Locais Críticos importantes para as dez principais espécies das aves aquáticas. Fonte dos dados: Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas (http://www.wdpa.org/). 31 BirdLife International 18/12/12 A proteção proprocionada a esses Locais Criticos varia de pouca ou nenhuma proteção, para ser completamente publicada em diário oficial; quase uma metade,porém,tem pouca ou nenhuma (Fig. 13). A importância relativa de cada Local Crítico, em termos da proporção da população global registrada nele, varia significativamente conforme as espécies. Neste aspecto, um nível ruim de proteção em um Local Crítico particular será mais significativo para algumas espécies do que as outras. A atual rede de proteção de locais torna-se assim mais relevante quando for considerada em relação às espécies. Tendo isso em mente, as seguintes séries de figuras e dados abordam a importância e o garu de proteção dos Locais Críticos na Região do Projeto, respeito a cada espécie de ave aquática registrada entre as dez principais, uma de cada vez. “E claro que deveria ser notado que a designação não significa necessariamente a propteção dos Locais e aqueles que são bem protegidos em teoria não poderiam estar seguros na realidade, se a proteção não for aplicada. Por exemplo, o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau são oficialmente designados como uma Reserve de Biofera da UNESCO – MAB (Boloma Bijagós). Portanto, embora haja dois Parques Nacionais nesta área, a maior parte dela recebe pouca ou nenhuma gestão ativa ou proteção (Tim Dodman pers. comm.). Tabela 6 A proporção da população total de cada espécie de ave aquática classificada entre as dez principais conforme registrada nos Locais Críticos agrupados segundo o grau de proteção. A tabela faz uma diferença entre (a) a população global de cada espécie, e (b) a população total encontrada nos Locais Críticos na Região do Projeto. Espécies Ave pernalta com bico de forma da meia-lua Andorinha –do-mar Marçarico de cor vermelha com bico curto Flamingo Grande Pelican Grande de cor Branca Marçarico Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia Tarambola Comum mosqueada Pato Pequeno Andorinha Caspiana % da pop. Glob. em ÁO % da população global encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o nível de proteção % da população no Local Critico na Região do Projeto encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o garu de proteção pouca/ Desconh Inteira Maioria alguma nenhue-cida ma pouca/ Desconhinteira maioria alguma nenhuecida ma 63 48 - 10 5 - 76 - 16 8 - 54 40 7 6 - - 74 13 11 - - 51 37 - 9 5 - 73 - 18 10 - 39 26 1 4 7 - 67 3 10 18 - 38 20 - 15 3 - 53 - 39 8 - 36 15 - 18 3 - 42 - 50 8 - 32 27 1 3 2 - 84 3 9 6 - 23 17 - 3 3 - 74 - 13 13 - 19 - - 8 11 - - - 42 58 - 19 15 1 1 - - 79 5 5 - - 32 BirdLife International 18/12/12 A Tabela 6 mostra, respeito às espécies classificadas entre as dez principais, o grau de proteção dos Locais Críticos, de acordo com a proporção das suas populações globais na região do projeto. Em geral, os Locais Críticos que apoiam a maioria da população dessas espécies na região são inteiramente protegidos de modo formal. Figura 14 mostra o local, a importância relativa bem como o grau relevante de proteção dos Loais Críticos em vista da seleção das espécies de aves aquáticas. 33 BirdLife International 18/12/12 Figura 14 Os Locais Críticos em vista da seleção das espécies principais das aves aquáticas, marcados como os círculos proporcionais representando a porcentagem da população global das espécies que foram registradas nos Locais Críticos na Região do Projeto e codificados pelas cores de acordo com o grau de proteção.Os segmentos malhados de preto representam a proporção da população global encontrada nos Locais Críticos na Região do Projeto. 34 BirdLife International 18/12/12 Os Dez Principais Locais Críticos 1. Banc d’Arguin, Mauritânia O Banc d’Arguin é o local mais significativo da região, e de uma grande importância global para o número de aves aquáticas que o usam em diferentes momentos do ano. Esse local, designado como uma IBA, goza de uma proteção legal completa como um Local de Patrimônio Mundial, além de ser um Local de Ramsar. O total máximo de contagem de todas as espécies de aves aquáticas é 2.76 milhões de aves.De dez principais aves aquátias identificadas acima, nove, em termos de números , excedem 1% da estimativa da população global, algumas muito assim. Mais de três -quatros de aves pernaltas com bico em forma da meia-lua dessa região usam esse local (com a contagem máxima de 542,885 representando 48% da estimativa global), igual como 76% das aves pernaltas com bico semelhante a uma acolher da Eurásia, 71% dos Marçaricos de cor vermelha com bico curvo dessa região, mais de dua-terceira parte do Flamingo Grande e 65% da Tarambola Comum mosqueada encontradas nessa região. 2. Arquipélago dos Bijagós, Guinê-Bissau Esse local, também uma IBA, foi avaliada como inteiramente protegida pois encontra-se na Reserva Biosfera de Bolama – Bijagós UNESCO-MAB. Além disso, há dois Parques Nacionais nesse arquipélago, o Parque Nacional Marinho das ilhas Joao Vieira-Poilao assim como o Parque Nacional de Orango. Porém, embora isso signifique que o Local Crítico inteiro se considera protegido, a proteção ativa é aparentemente restrita a esses dois Parques Nacionais (T. Dodman pers. comm. 2013). Esse local tem uma importância excepcional e as populações totais das espécies de aves aquáticas são de 945,010 indivíduas.” É de importância significativa e particular já que 51% dos Marçaricos dessa região foram registrados nesse local (18% da população global). Esse também é local para a maioria das Aves pernaltas com bico semelhante a uma meia-lua e Marçarico de cor vermelha com bico curto dessa região, maís além do Banc d’Arguin. Combinados, esses dois locais representam mais de 90% dessas três espécies encontradas na região do projeto. O Arquipélago dos Bijagós tem também 6% da população global de reprodução da Andorinha-do-mar. 3. Delta do Saloum, Senegal Esse local, também uma IBA, é uma Reserva de Biosfera da UNESCO-MAB bem como um Local de Ramsar. Por isso esta área considera-se inteiramante protegida. O Parque Nacional do Delta do Saloum encontra-se nessa área. Esse local é de importância vital para a criação das Andorinhas-do-mar, pois apoia até 120,000 indivíduas, representando 60% do total encontrado na Região do Projeto e 32% da população global. A andorinha-do-mar Caspiana se encontra também em números geralmente significativos, dos quais 25,830 indivíduas criadoras representando 7% da população mundial dessa espécie muito distribuida. 4. Pântanos de Djoudj, Senegal Considera-se que os pântanos de Djoudj têm só algum grau de proteção, já que esse local, também uma IBA, se estende além da fornteira do Local de Patrimônio Mundial do Santuário Nacional de Aves de Djoudj , do Local de Ramsar e o Parque Nacional de Aves/Oiseaux de Djoudj. Existem planos de Gestão e marcos de monitoramento destinados a esse local. As ameaças identificadas são o pasto de gado, desequilíbro da água doce e salgada como resultado da construção de uma barragem nos anos 80, bem 35 BirdLife International 18/12/12 como o potencial de pertubação por parte dos turistas. Conforme uma avaliação feita como um Local Crítico para as aves aquáticas, Djoudj tem 40% dos Pelicanos Grandes de cor branca encontrados na área do Projeto, inclusive 25,500 indivíduos criadores, assim como 36% dos Patos Pequenos (7% da população global). O local de reprodução do Pelicano Grande de cor branca é bem protegido (T. Dodman pers. comm. 2013). Esse local torna-se ainda mais importante como o centro dos locais de hibernação conhecidos pelo Pássaro Canoro, com talvez 5-10,000 indivíduos que dependem deles. É atualmente o único local confirmado onde as espécies vulneráveis passam regularmente o inverno. 5. Aftout es Sâheli, Mauritânia Acredita-se que e sse local tem pouca ou nenhuma proteção formal. Como um local da IBA dispõe de números importantes - 120,000- Patos Pequenos, 24% do total encontrado na área do Projeto. Além disso, 19% do Flamingo Grande (inclusive 24,000indivíduos criadores) e 7.8% do Pelicano Grande de cor branca (6,300 indivíduos criadores) na área do Projeto foram registrados em Aftout es Sâheli. Esse local,uma cadeia variavelmente longa e salina, de lagunas, vivencia o desenvolvemento agrícola de pequena escala,poluição, caça e pertubação. Não há quase nenhumas medidas de proteção dos hábitats. 6. Rio Tombali, Rio Cumbijã Ilha de Melo, Guinê-Bissau Esses alagadiços costeiros e ilha são considerados de pouca ou nenhuma proteção. Esse Local Crítico é uma IBA mas é ameaçado da capinação de mangues, em geral, para o uso como combustível. Proporciona o espaço em vista do cultivo de arroz. É importante para uma gama semelhante de espécies, embora em pequenos números, como Banc d’Arguin ,o Arquipélago dos Bijagós, com grandes números de Marçaricos migratórios (4% da população global ) e Ave pernalta com bico em forma da meia-luat (2.5% da população global ) registrados às vezes. 7. Parque Nacional de Diawling, Mauritânia Esse Local Crítico, também uma IBA, é equivalente ao Parque Nacional de Diawling-Local de Ramsar (15,600.ha.) e inclui nele o Parque Nacional de Diawling (13,000ha). Conseqüenemente, é considerado inteiramente protegido. Localizado perto dos pântanos no Senegal, exite muito intercâmbio de indivíduos entre as duas áreas. Como Djoudj, Diawling é de importância vital para o Pelicano Grande de cor branca, sendo 37% de indivíduos encontrados nessa região algumas vezes. Essa espécie depende desses locais para a manutenção da sua população. 8. Gâat Mahmoûdé, Mauritânia Essa grande planície inundada de modo sazonal é uma IBA mas é considerada de pouca ou nenhuma proteção. De dez principais espécies de aves aquáticas, esse local pode ter grandes números de Pequeno Pato. Dessa cifra um número máximo de 21,600 foi registrado (4.3% da população registrada na área do Projeto). É significativo também para a Garça-azul com coroa preta (Vulnerável)- contagem máxima de 860- que representa 1.7% da população global. 9. Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Gâmbia Considerada geralmente protegida (inclui uma Reserva de Natureza de 612 .ha.), esse local é também uma IBA. A natureza dinâmica desse local, que abrange os límites salinos do rio Tanji e as caracteristicas associadas, inclusive as ilhas Bijol , significa que a proteção precisa estender-se a todas essas características assim como levar em conta às vezes a sua natureza dinâmica.Embora seja publicada em diário oficial a coleta de madeira, a pesca artesanal bem como a caça incontrolável incluisive o 36 BirdLife International 18/12/12 turismo são permitidos. Os efeitos coletivos dessas atividades não são verdadeiramente conhecidos, mas o sucesso de reprodução de muitas espécies de gaivota e andorinha que reproduzem nas ilhas de Bijol nessa reserva pode depender das baixas taxas de pertubação como resultado da mudança e dos hábitats provisórios formados na desembocadura do rio. Alguma 7% da população global da Andorinha Real foi registrada nesse local, com mais de 22,000 indivíduas criadoras. 10. Rio Mansôa e estuário de Gêba , Guinê-Bissau Essa IBA é classificada de estado de proteção desconhecido. Localizados ao oeste da capital esses dois rios e os seus estuários combinados são ameaçados com a capinação de mangues , a povoação, e a poluição associada. A única área protegida neste Local Crítico é a Reserva de Caça do Rio Geba/Rio Mansoa. Identificada como apoio para as aves pernaltas, especialmente, a ave pernalta com bico semelhante a meia-lua (2.1% da população global) esse local tem as populações significativas de Garça Preta (2.2%) e Garçota de Recife do Oeste (1.8%). Uso dos Locais Críticos pela dez principais espécies das aves aquáticas 1. Ave pernalta com bico parecido com uma meia-lua Mais de duas - terceiras parte da população global das aves pernaltas com bico como uma meia-lua utilizam só quatro Locais Críticos em Mauritânia e Guinê-Bissau. Três-quartos dessas indivíduas localizamse no Parque Nacional de Banc d'Arguin em Mauritânia. Junto com os indivíduos visitando o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau mais de 90% dessas aves pernaltas que visitam os Locais Críticos da África Ocidental se encontram nos locais completamente protegidos. 7% restante de visitantes na região do projeto localizam-se no Rio Tombali / Rio Cumbijã e na Ilha de Melo, no Rio Mansôa estuário de Gêba, ambos as IBAs em Guinê-Bissau. 2. Andorinha Real A quita parte das Andorinhas Reais do mundo são registradas nos Locais Críticos nessa região e a maioria delas (83%) se encontram nos Locais Críticos bém protegidos. 17% restante estão na Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti), no Gâmbia, uma Reserva de Natureza designada. Embora seja publicado no diário oficial, esse Local permite a coleta de madeira, a pesca artesanal assim como a caça incontrolável e o turismo. Os efeitos coletivos dessas atividades na Andorinha Real ( e nas outras espécies causadoras) não são verdadeiramente conhecidos, mas o sucesso da criação de muitas espécies de Gaivota e Andorinha que reproduzem na reserva das Ilhas de Bijol pode ser devidos às baixas taxas de pertubação. 3. Ave Pernalta da Família dos Escolopacídeos Mais de uma metade da população dessa ave visita cinco Locais Críticos em Guinê -Bissau, Mauritânia e Serra Leoa. 71% desses indivíduas se encontram no Parque Nacional de Banc d'Arguin completamente protegido em Mauritânia. Apenas mais de 10% das visitantes aos Locais Críticos da África Ocidental são encontrados nos locais não protegidos ou mal protegidos, com o único Local Crítico em Serra Leoa destinado a essas espécies—Baia de Yawri —atualmente de pouca ou nenhuma proteção. Esse local é uma IBA e algumas partes dele foram propostas como Santuários de caça. Tem o potencial de ser designado como Local de Ramsar (BirdLife International 2012). 4. Flamingo Grande 37 BirdLife International 18/12/12 Apenas mais de uma terceira parte da população global dos Flamingos Grandes visitam os Locais Críticos na África Ocidental e mais de 70% desses vão para os Locais Críticos bem protegidos em Mauritânia, Guinê e Senegal. O mais importante desses locais é o Parque Nacional de Banc d'Arguin em Mauritânia, que tem mais de duas terceiras partes dos Flamingos Grandes visitantes. Porém, quase 30% dos indivíduos utilizam os Locais Críticos mal ou parcialmente protegidos. Em paricular, os pântanos de Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia têm 27% das populações regionais dos Flamingos Grandes. 5. Pelicano Grande de cor branca Apenas menos de um quarto dos pelicanos Grandes de cor Branca do mundo foram registrados nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal. Mais de uma metade dessas aves se encontram no locais completamente protegidos, principalmente no Parque Nacional de Diawling em Mauritânia, que só tem 37% de indivíduos encontrados nessa regiãon.Porém, 44% restante de indivíduos se encontram nos pântanos de Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia, que têm uma proteção parcial e pouca proteção, respectivamente. 6. Marçarico Mais de um terço da população global de Maçaricos visita os Locais Críticos na região do projeto, com a maioria (quase 90%) desses visitantes encontrados nos Locais Críticos completamente protegidos. Porém, o resto de 11% são localizados nos Locais Críticos mal protegidos ou naqueles cuja designação do estado permanece desconhecida. O único Local Crítico para essas espécies em Serra Leoa é a Baia de Yawri mal protegido. 7. Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia Quase um terço da população global da Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia passam tempo nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal e, desses locais , 80% são completamente protegidos. O mais importante é o Parque Nacional de Arguin em Mauritânia, que tem 76% dessas indivíduas.Porém, aproximadamente 20% são registradas nos Locais com uma proteção apenas parcial, ruim,ou sem proteção. Os mais significativos desses são Aftout es Sâheli em Mauritânia e os pântanos de Djoudj no Senegal. 8. Tarambola Comum Mosqueada Mais de uma quinta parte da população global dessa espécie visita os Locais Críticos nessa região e desse número 85% são locais completamente protegidos. Porém, o resto de 15% encontram-se nos locais com pouca ou nenhuma proteção ou,os níveis de proteção desconhecidos, que representa quase 3.5% da população global. Os Locais Crítcos com uma pior proteção, Rio Tombali, Rio Cumbijã e a Ilha de Melo em Guinê -Bissau, só têm 1.5% da população global . 9. Pato Pequeno Apenas menos de uma quinta parte da população global dos Patos Pequenos foram registrados nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal. No entanto, esses locais são mal protegidos. 7 de 9 Locais Críticos têm pouca ou nenhuma proteção enquanto os dois restantes são parcialmente protegidos. Os Locais com mal/sem proteção representam assim quase duas-terceira partes da população regional visitante. Desses Locais, Aftout es Sâheli o Lago de Aleg em Mauritâ não são os mais significativos, tendo quase 6.5% da população global de Patos Pequenos entre eles. 38 BirdLife International 18/12/12 10. Andorinha Caspiana Alguma 18.5% da população global dessa espécie amplamente distribuida encontra-se nos Locais Críticos na Região do Proteção; 80% dessas estão em Mauritânia e Senegal e são consideradas completamente protegidas. Os locais mais importantes são o Delta do Saloum, o Banc de Arguin, mas a contagem de 10,000 indivídua s no inverno revela a importância do Cabo Branco (uma IBA) em Mauritânia. A maioria das aves nesses locais com pouca ou nenhuma proteção se encontram ao longo da costa desde Allahein à IBA de Kartung Gâmbia, onde a exploração de areia conseguiu criar um hábitat benéfico a essas espécies. O desenvolvimento acontecendo nesse local como o resultado do desmantelamento da pedreira poderia ameaçar as espécies encontradas aqui. Condição de uma IBA O monitoramento dos locais importantes para as aves migratórias na África Ocidental basea-se no sentido de poder monitorar e tratar das ameaças, compreeder as condições e tendências das suas populações, assim como avaliar a efetividade dos esforços desdobrados respeito a qualquer preservação. Monitoramento das IBA As IBAs do mundo são monitoradas pelo uso de um quadro simples,robusto e prático (http://www.birdlife.org/datazone/userfiles/file/IBAs/MonitoringPDFs/IBA_Monitoring_Framework.pdf). Isso envolve as avaliações regulares pelas quais cada ponto da IBA são anotados em relação aos indicadores da pressão ( as ameaças para um local), condição ( a condição das aves e /ou os seus hábitats principais) e a resposta ( as medidas tomadas para preservar um local). Esses dados registrados pelos observadores no campo são inseridos no WBDB—que a sua vez transforma , de modo automâtico, essas informações nos pontos de impacto na base de uma escala siimples de 4-pontos para a pressão (3=baixa, 2=média, 1=alta 0= muito alta), condição (3=favorável, 2=quase favorável, 1=não favorável, 0=muito favorável) e resposta (3=alta, 2=média , 1=baixa, 0=insignificante). Estado do Monitoramento das IBAs na Região do Projeto O monitoramento das IBA foi realizada por alguns Parceiros da organização BirdLife. Mas, só com um Parceiro da BirdLife entre sete países do projeto. A maioria das IBA s na região estivaram sujeitas a um monitoramento regular. Apenas 26 de 88 IBAs do projeto foram monitoradas em relação aos indicadores da pressão, e desses números só cinco locais foram avaliados em termos da condição e 12 para a resposta (Fig. 15). A maioria das avaliações data de 2001 (21 locais, 81%),com 3 locais monitorados em 2005 e 2 locais em 2009. Pressão Condição Resposta 39 BirdLife International 18/12/12 Figura 15 Monitoramento dos pontos em relação à pressão,condição e resposta para as IBAs do projeto. De 26 IBAs que foram monitoradas, 15 vivenciam altas pressões, sete conheciam pressões médias enquanto só quatro conheciam baixos níveis da pressão. As ameaças provocando esses pontos de pressão foram codoficadas pelo uso de um sistema de categorização de ameaças com base nos tipos de ameaças utilizado na avaliação de espécies na Lista Vermelha da IUCN . Os pontos respeito às ameaças são marcados de acordo com a sua regulação de tempo, o seu escopo e severidade para determinar os pontos gerais do impacto de cada ameaça em cada local. Figura 16 As ameaças identificadas para as 26 IBAs do projeto que foram até agora monitoradas. Os pontos em relação às ameaças são marcados conforme a sua regulação de tempo, o seu escopo e a sua severidade para determinar o seu impacto geral (baixo, médio, alto ou muito alto). O cultivo em pequena escala das culturas anuais constitui a ameaça mais comum que provacam as espécies nas 26 IBAs, afetando 10 locais, seguido pelo derrubamento de ávores (9 locais), pela caça e colocação de armadlilhas (9 locais), pela pesca e a colheita de recursos aquáticos (8 locais). No entanto, o cultivo em pequena escala das culturas anuais foi só registrado com alto impacto em três locais enquanto a pesca e colheita dos recursos aquáticos foram registrados com alto impacto nos seis locais (Fig. 16). 40 BirdLife International 18/12/12 Estado de Proteção das IBAs do Projeto Figura 17 Estado de proteção das 88 IBAs do projeto. Uma análise das informações provenientes do Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas (http://www.wdpa.org/) revela que menos da metade (43 locais) das IBAs do projeto localizam-se completamente na Área Protegida ou têm mais de 50% da sua área dentro de algum tipo de Área Protegida. Na verdade, 47% locais (41) não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área dentro de algum tipo de Área Protegida (Fig. 17). Há também uma variação considerável no que diz respeito ao estado de proteção entre os sete países do projeto. Por exemplo, todas as IBAs do projeto exceto uma em Guinê são completamente protegidas, enquanto em Mauritânia 83% das IBAs do projeto não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área localizada num tipo de Área Protegida (Fig. 18). 41 BirdLife International 18/12/12 Figura 18 Estado dos locais e proteção das IBAs do projeto para sete países do projeto. Locais potencialmente importantes para as migrantes da África Ocidental Não se pode esperar que as redes de Locais continuem sendo a mesma ao longo do tempo e uma avaliação períodica das redes de locais existentes em relação ao grupos de espécies pode revelar as lacunas proporcionando as oportunidades de expandir a rede de locais monitorados , geridos e protegidos. Alguns novos locais já foram identificados na Região do Projeto como o resultado do trabalho atual e prévio. Em 2007, vários locais na Região do Projeto foram identificados como os Locais de Lacunas no âmbito do projeto denominado Wings Over Wetlands (Wetlands International, 2007). em 2012,a organização BirdLife International identificou uma série de locais apropriados para as extensões marinhas às IBAs existentes baseados nos dados de rastreamento das aves marinhas. No âmbito da atual Revisão, uma revisão da literatura foi feita para conferir os dados atualizados relativamente aos levantamentos e monitoramento dos locais na Região do Projeto. Finalmente, uma revisão da categoria de ameaças conforme a IUCN em relação a cada espécie foi realizada para identificar as mudanças nas listas de causadores da IBA como o resultado das mudanças da categoria. Cada uma dessas fontes de novas informaçes sobre uma IBA é revista a sua vez, como o seguinte. Os locais de Lacunas identificados mediante o projeto de WOW Através do projeto de Wings Over Wetlands um seminário regional foi organizado na África Ocidental em 2007, agrupando os representantes de alguns países do projeto atual. Os participantes identificaram os 42 BirdLife International 18/12/12 locais de pântanos de prioridade a serem levantados no seus países que não eram já as IBAs ou locais de IWC, mas que eles acharam que poderiam ser áreas importantes para as espécies de aves aquáticas,ou eram as IBAs mas que precisam de mais esforços de levantamento. Figura 19. Os 28 Locias de Lacunas de WOW identificados na Região do Projeto. Esses 28 Locais de Lacunas são listados na Tabela 7 junto com as espécies para as quais os participantes acharam que poderiam ser importantes. 43 BirdLife International 18/12/12 Tabela 7 Locais de Lacunas identificados para o projeto denominado Wings Over Wetlands (2010) na região do estudo na África Ocidental. Esses locais foram divididos pelos participantes do seminário conforme as prioridades- mais alta (1) e mais baixa (2) em vista do levantamento. *** Páis Guinê-Bissau Mauritânia Senegal Serra Leoa Local de Lacunas Condição daIBA Vendutchan Cantanhfi Dulombi Culfada Tombali Alto Estuário de Geba Pântanos deTamourts Leste Aftout es Saheli Cabo Branco Tiobon Afinian - Adeane Niokolo-Koba Leste de Djembering Lago de Guiers Rio do Senegala Leste de Richard Toll Ilhas de Turtle do Sul Estuário do Rio Sherbro Rio Sewa Wange , Lago Mape, Lago Mabesi Estuário do Rio Scarcies Pântanos de Rhanbe Manunta Mayoso Planície de Kumrabai Pântanos de Bandajuma do Sul Bumpar proposta confirmada confirmada confirmada confirmada confirmada confirmada confirmada confirmada Não é IBA Não é IBA Não é IBA* Não é IBA confirmada confirmada Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Não é IBA Inventário das Lacunas da IBA Lacunas nos Dados Nível de Prioridad es 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 *Não é uma IBA, mas pode ser uma parte do Parque Nacional da IBA de Niokolo-Koba Locais identificados como potencialmente importantes conforme a revisão da sua literatura Uma revisão de qualquer literatura publicada e publicada sem fins lucrativos relevante à Região do Projeto foi relalizada como uma parte da elaboração desse relatório. Essa revisão, que abrange o periódo estendido do ano 2000 – dezembro de 2012 não é exaustivo (Veja-se a Tabela 8 para as fontes consultadas). Alguma literatura forneceu uma prova relavante `as espécies do projeto que corroborou as possíveis mudanças na rede das IBAs na Região do Projeto. Em geral, os estudos revisados foram os levantamentos isolados, e se recomendam mais levantamentos permitindo confirmar a importância dos locais para as aves migratórias. Essa revisão destacou a prova que poderia corroborar potencialmente a identificação de 4 novas IBAs, 2 locais que não podem mais ser classificados coma as IBAs, 3 IBAs existentes com as possíveis mudanças das espécies causadoras, e 2 locais que precisam de maior estudos. O grau das mudanças potenciais nesses locais enfatiza a necessidade de um monitoramento regular das IBAs, com o objetivo de rastrear 44 BirdLife International 18/12/12 não somente a mudança antropogênica, mas também as modificações naturais em relação aos sistemas, assim como enfatizar a necessidade de realizar um levantamento das novas áreas potenciais de importância destinadas às aves. Novos Locais potencialmente elegíveis para os Critérios da IBA : Serra Leoa Estuário de Scarcies Essa Local foi proposto como uma Área Principal da Biodiversidade (KBA)4 e foi já identificado como um local de “lacuna” pelo projeto de Wings Over Wetlands (2007) . Um estudo realizado em 2005 por Van der Winden e seus colegas em nome de um Grupo de Trabalho Holandês para a organização International Waterbird e Wetland Research (WIWO), identificou o Limoso com cauda preta Limosa limosa nesse local em números que poderiam ser suficientes para cumprir o critério A1. Eles identificaram também o Maçarico Eurasiáno- Numenius arquata- nesse local. No entanto, não se sabe ainda se os números dessas espécies eram sufucientes para cumprir o critério A1. Essas observações sugerem que seria prudente realizar uma investigação mais estreita da presença regular dessas espécies no Estuário de Scarcies com o objetivo de confirmar a sua elegibilidade como uma IBA. Ilha Sherbro Como o Estuário de Scarcies , esse local é uma KBA proposta e já foi identificada como um local de “lacuna” no âmbito do projeto de WOW. Um estudo realizado por Van der Winden (2005) observou que os números da Andorinha Menor com crista Sterna benghalensis só provavelmente ultrapassaram o limiar de A4i. Identificaram também acima do limiar os números da Ave pernalta africana que retira alimento da superfícei da água com seu bico Rynchops flavirostris para os critérios A1 e A4i. Quanto às duas espécies presentes ( Maçarico Eurasiáno e Ave pernalta com rabo de cor preta da família de maçarico) os números encontrados foram significativos mas não excederam o limiar A1. No entano, com base nessas observações, valeria a pena considerar o levantamento e monitoramento da Ilha de Sherbro / Estuário do Rio para confirmar o portencial da classificação como uma IBA . Ilha de Turtle Esse local é também uma KBA proposta e um local de “lacuna” de WOW . O estudo realizado por Van der Winden revelou os números acima de limiar da Andorinha Menor com crista, que sugere que este local poderia ser examinado para investigar a sua elegibilidade para o critério A4i de IBA. Guinê Lago Limbelanda 4 Veja http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/88 para maiores informações sobre as KBAs 45 BirdLife International 18/12/12 Ao contrário dos locais discutidos anteriormente, esse local não foi previamente identificado como um local de lacuna conforme o projeto de WOW. O lago Limbelanda foi visitado por Aversa (2007) em 2002 e 2004 e é um dos poucos locais no interior da Guinê onde há água doce todo o ano. Esse estudo considerou os números acima do limiar da Garçota de Gado Bubulcus ibis para os critérios A4i. Isso sugere que esse local precisa de maior investigação: potencial para a classificação como uma IBA. Locais que possivelmente não cumprem mais os critérios de uma IBA : Guinê Ilhas de Tristao Essa coleção de ilhas, que é uma IBA e Local Crítico, é atualmente designado como um Local Ramsar para as aves. Quatro espécies assim como as aves aquáticas geralmente encontradas nesse local são elegíveis para três diferentes critérios da IBA . Porém, um estudo realizado por Veen et al. (2009) revelou que a sua colônia no banco de areia, Pani Bankhi, que anteriormente apoiava as andorinhas e outras aves marinhas que aninham na terra, não era presente mais. O banco de areia tinha sido submergido premanentemente; o levantamento do resto das áreas não encontrou nenhuns sinais das aves que aninham na terra. Os outros bancos de areia documentados tinham centenas de andorinhas que pousam, mas eram inundados na maré cheia e asssim inapropriados como colônias de reprodução. Um consenso entre o povo local era que não havia aves marinhas criadoras nessa área de jeito nenhum embora se saiba que as garças e íbis pousavam durante a noite nos mangues. Porém, mais recentemente, as informações verbalmente comuicadas indicam que as aves criadoras tinham , na verdade, simplesmente mudado para uma outra parte do complexo, indicando assim a necessidade de maiores informações e de reter esse local como uma IBA, pelo menos, num curto prazo. Rio Kapachez e Mouchon Como as ilhas Tristao, esse local é atualmente uma IBA e Local Crítico pois foi designado como um local de Ramsar . As espécies presentes cumprem os três critérios separados da IBA. Infelizmente, como as ilhas de Tristao, esse local parece não poder mais apoiar a população de aves como antes. Veen e seus colegas não decobriram nenhum sinal de colônias criadoras nem os bancos de areia apropriados que não eram inundadas na maré cheia, em nenhuma parte do local. Além disso, Khoni Benki (anteriormente uma colônia suspeita de craição das aves marinhas) tinha desaparecida. Também, essas observações sugerem que esse local pode não ser elegível mais como uma IBA. Mas um maior levantamento pode ser útil, em particular, considerando as experiências contidas nos relatórios acima provenientes das ilhas de Tristao. Locais que podem merecer o reconhecimento para mais espécies elegíveis: Senegal Cabo Verde Esse local é uma IBA e um Local Crítico, com as populações de Gaivotas de Audouin Larus audouinii (NT), Andorinhas que aninham nas praias e nos penhascos em colônias , Sterna sandvicensis, Andorinha preta Chlidonias niger e Ave marinha semelhante ao albatroz de Cory Calonectris diomedia elegíveis para os 46 BirdLife International 18/12/12 critérios A1, A4i e A4ii ,respectivamente. Strandberg e Olofsson (2007) em 2006 de N'gor na Península do Cabo Verde observou que as Aves marinhas pretas semelhantes ao albatroz Puffinus griseus (NT) e Aves marinhas semelhantes ao albatroz de Cory passam por esse local em maiores números do que foram anteriormente registrados. Os resultados sugerem que mais levantamentos realizados nesse local podem ser úteis para confirmar a elegibilidade de quaisquer espécies adicionais. Serra Leoa Estuário do Rio Serra Leoa Esse local é uma IBA e um Local Crítico. Foi proposto como uma KBA e designado como um local de Ramsar. As espécies presentessão elegíveis para os critérios A4i e A4iii. 7 especies já reconhecidas são em números suficientes para cumprir o critério A4i. Um levantamento feito em 2005 por Van der Winden e os seus colegas revelou que os números de Andorinhas Menores com crista Sterna bengalensis encontradas eram também suficientes para cumprir o critério A4. Para confirmar a inclusão das Andorinhas Menores com Crista na lista de espécies elegíveis para esse local, será útil realizar de novo um levantamento podendo estabelecer uma presença regular. Baia de Yawri Esse local é atualmente uma IBA assim como um Local Crítico, e é também uma KBA proposta. Uma lista comprida de espécies atualmente cumprem o critério A4i, enquanto as aves aquáticas são elegíveis em relação do critério A4iii. Esse local foi também documentado como uma parte do estudo realizado por Van der Winden (2005), e observou que as populações da Garçota de penhascos do Oeste Egretta gularis, Avoceta multicores Recurvirostra avosetta, Andorinha Pequena Sterna albifrons, Andorinha Menor e Andorinha com bico semelhante àquele de uma gaivota Sterna nilotica eram em números suficientes para cumprir o critério A4i. Considerando a gama de novas espécies potenciais elegíveis local, se recomendam mais levantamentos. Tabela 8 Referências dos estudos realizados na Região do Projeto que apoiam as mudanças na designação das listas de IBA e as espécies elegíveis. País Local Estuário de Serra Leoa Ilha Sherbro Ilha Turtle Estuário do Rio Serra Leoa Referência Van der Winden, J., Siaka, A., Dirksen, S., Poot, M. J. M. (2007) Aves Aquáticas nos pântanos costeiros da Serra Leoa, Janeiro-Fevereiro de 2005. Relatório de WIWO nr 84. Fundação WIWO, Beek-Ubbergen, Países Baixos Baia de Yawri Lago Limbelanda Guinê Ilhas Tristao Rio Kapachez e Mouchon Senegal Cabo Verde Aversa, T. (2007) Observação de aves desde a Prefeitura de Dabola, Guinê. Boletim ABC , 14: 45-54 Veen, J., Keïta, N., Dallmeijer, H., Gbansara, M. S. (2009) Colônias de aves piscívoras aninhando ao longo das costas de Guinê: Estudo prospectivo realizado de 14 a 30 de maio de 2009. VEDA, Países Baixos Strandberg, R. e Olofsson, P. (2007) Contagem de Aves marinhas em N'Gor, Senegal, em novembro de 2006. Malimbus 29: 128-130 47 BirdLife International 18/12/12 Extensões marinhas para as IBAs Um número de IBAs marinhas propostas foram identificadas recentemente na Região do Projeto mediante uma análise dos campos de pasto e os dados realtivos ao rastreamento das aves marinhas (BirdLife International 2012). São como o seguinte: Tabela 9 Lista das IBAs marinhas propostas com os seus critérios de designação relevantes e espécies elegíveis. As IBAs marinhas são categorizadas como os seguintes tipos – 1. Colônia de reprodução das aves marinhas ; 2. Extensão em direção do mar a uma colônia de reprodução; 3. Congregação(costeira que não reproduz ; 4. Constrangimento de migração das aves marinhas, 5. Congregação Pelágica; 6. Desconhecida. Local ID Tipo da IBA Espécies Causadoras Categoria Cabo Verde 30957 Atlântico,Oriental Central 3 - Marinha 5 A1, A4ii A4ii A4iii 30813 Cadeia central de montanhas da Ilha de São Nicolau - Marinha Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito e Baia do Inferno - Marinha Área vulcânica, Ilha do Fogo - Marine 2 2 Pterodroma madeira Calonectris diomedea Grupo de Spécies – aves marinhas Pterodroma feae Phaethon aethereus Phaethon aethereus 2 Pterodroma feae A4i Atlântico, Oriental Central 6 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves marinhas A4ii A4iii Guinê-Bissau 30961 Atlântico, Oriental Central 7 - Marinha 4,5 A4ii A4iii 30962 Atlântico, Oriental Central 8 – Marinha 4,5 30818 Ilha Alcatraz e Ilha do Naufrage – Marinha 2 Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves marinhas Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves marinhas Sula leucogaster Larus cirrocephalus Larus genei Sterna caspia Sterna maxima Grupo de Espécies – aves aquáticas Mauritânia 30823 Aftout es Sâheli - Marinha 2 30958 Atlântico, Oriental Central 4 - Marinha 4,5 Phalacrocorax carbo Sterna nilotica Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves marinhas A4i A4ii A4iii Senegal 30950 Atlântico, Oriental Central 1 - Marinha 4,5 A4ii A4iii 30959 Atlântico, Oriental Central 5 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves marinhas Pterodroma madeira Calonectris diomedea Grupo de Espécies – aves 30811 30812 Gâmbia 30960 Nome do local A4i A4i A4i A4ii A4iii A4i A4i A4i A4iii A1, A4ii A4ii A4iii 48 BirdLife International 18/12/12 30827 Parque Nacional da Língua de Barbarie - Marinha 2 30828 Parque nacional dasIlhas da Madeleine - Marinha 2 marinhas Larus cirrocephalus Larus genei Sterna nilotica Sterna caspia Sterna maxima Sterna albifrons Phaethon aethereus A4i A4i A4i A4i Atualizações dos critérios da IBA baseadas nas mudanças conforme a Lista Vermelha O inventário da IBA para a África (Fishpool a e Evans 2001) foi baseado na avaliação da Lista Vermelha da IUCN realizada em 1994 (IUCN 1994). Desde então, o estado da Lista Vermelha assim como as estimativas ligadas à população das espécies do projeto mudaram significando que as listas das espécies elegiveis e os limiares sob as categorias A1 e A4 precisam de uma atualização. As seguintes possíveis mudanças efetuadas na lista de espécies celegíveis nos locais precisarão ser consideradas quando as IBAs nos países do projeto forem formalmente revistas. Tabela 10 Os acréscimos recomendados para essas listas das espécies elegíveis no projeto de IBAs quando forem formalmente revistas na próxima vez. País ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis Cabo Verde 6146 Ilhéu Branca Acrescente A1 Calonectris edwardsii Cabo Verde 6147 Ilhéu Raso Acrescente A1 Calonectris edwardsii Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda Cabo Verde 6138 Ribeira do Rabil Acrescente A1 Neophron percnopterus Cabo Verde 6137 Ilhéu de Curral Velho Acrescente A1 Neophron percnopterus Gâmbia 6350 Complexo do pântano de Tanbi Acrescente A1 Limosa limosa Gâmbia 6351 Reserva de aves de Rio Tanji (Karinti) Acrescente A1 Larus audouinii Guinê-Bissau 6389 Arquipélago dos Bijagós Acrescente A1 Numenius arquata Mauritânia 6640 Gâat Mahmoûdé Acrescente A1 Balearica pavonina Mauritânia 6634 Aftout es Sâheli Acrescente A1 Limosa limosa Mauritânia 6639 Chott Boul Acrescente A1 Limosa limosa Mauritânia 6629 Parque Nacional de Banc d'Arguin Acrescente A1 Numenius arquata Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Retire A1 Falco naumanni Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4i Balearica pavonina Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Limosa limosa Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Neophron percnopterus Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4ii Acrocephalus paludicola Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Balearica pavonina Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Limosa limosa Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1, A4i Limosa limosa Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1 Phoeniconaias minor Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A4i Sterna nilotica Senegal 6845 Parque Nacional da Língua de Barbarie Acrescente A1 Limosa limosa Senegal 6848 Niayes Acrescente A1, A4i Limosa limosa Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phoenicopterus roseus Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Phoeniconaias minor Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Larus audouinii 49 BirdLife International 18/12/12 Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phalacrocorax carbo Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Himantopus himantopus Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Recurvirostra avocetta Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Glareola pratincola Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius pecuarius Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius hiaticula Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris minuta Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris alba Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Sterna nilotica Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Phalacrocorax carbo Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Sterna anaethaetus Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Platalea leucorodia Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Phalacrocorax carbo Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Calidris alba Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Larus cirrocephalus Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Sterna maxima Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Charadrius hiaticula Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A1 Numenius arquata Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris minuta Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris alba Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Larus cirrocephalus Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Phoeniconaias minor Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1, A4i Limosa limosa Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Numenius arquata Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Larus audouinii Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Ciconia nigra Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Falco naumanni Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Chelictinia riocourii Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Numenius phaeopus Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna hirundo Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna bengalensis Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna dougallii Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna maxima Senegal 6856 Cabo Verte Acrescente A1, A4ii Calonectris edwardsii Quanto ao Cabo Verde, algumas subespécies endêmicas foram incluidas também como elegíveis para uma IBA (Fishpool e Evans 2001), a saber Ardea (purpurea) bournei, Milvus (milvus) fasciicauda, Buteo (‘buteo’) bannermani and Falco (peregrinus) madens. Dessas , a taxonomia Milvus (milvus) fasciicauda desde então tem mostrado que não é uma subespécie do milhafre vermelho e , de qualquer maneira, essa população acredita-se agora torna-se extinta (Hille e Thiollay 2000), e recomenda-se que seja retirada como elegível para uma IBA. Tabela 11 As retiradas recomendads das listas de espécies elegívesi no projeto das IBAs quando forem formalmente revistas. PAÍS ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis 50 BirdLife International Cabo Verde 18/12/12 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda 51 BirdLife International 18/12/12 Espécies –conclusõe Fica claro dessa Revisão que sete países na Região do Priojeto constituem “uma fonte principal” destinada às aves migratórias e têm uma rede estabelecida de áreas protegidas para a preservação. As áreas mais importantes identificadas são já protegidas pelas designações formais em níveis nacional e internacional. Esses locais apoiam a maioria das populações das espécies de aves para as quais a região tem uma porcetagem importante da população global. No entanto, quase uma metade dos locais atualmente não têm nenhuma proteção nem têm menos de 10% da sua superfície na Área Protegida. Além disso, há necessidade de um monitoramento para essa rede existente de áreas protegidas ser fortalecida podendo monitorar as mudanças das condições dos locais bem como garantir que as populações importantes não sejam omitidas. Um conjunto de dez espécies foi identificado como espécies migratórias de prioridade no marco de CMB. Essas espécies foram identificadas com a base nas proporções altas das populações globais dessas espécies que foram registradas na Região do Projeto. Além de dez Aves migratórias Globalmente Ameaçadas mais foram identificadas a favor das quais a região do projeto apoia, ou pode apoiar as populações significativas . Essa região é de importância global para algumas dessas espécies. Em particular, é possível que quase a população inteira do Pássaro Canoro Aquático passe os invernos nessa região, com os pântanos de Djoudj sendo os mais importantes confirmados como local de hibernação para as espécies. Tabela 12. Espécies migratória de prioridade para a Região do Projeto. Neophron percnopterus Circaetus beaudouini Balearica pavonina Acrocephalus paludicola Circus macrourus Neotis denhami Limosa limosa Numenius arquata Rynchops flavirostris Coracias garrulous Anas querquedula Phoenicopterus roseus Platalea leucorodia Pelecanus onocrotalus Charadrius hiaticula Limosa lapponica Calidris canutus Calidris ferruginea Sterna caspia Sterna maxima Urubu Egípcio Águia de cobra de Beaudouin Garça-azul com Coroa preta Pássaro canoro Aquático Falcão de cor cinzenta Ave de caça de Denham Ave pernalta com rabo preto Maçarico Eurasiáno Ave africana que retira alimento da superfície da água com bico Ave européio da família dos Coraciídeos Pato Pequeno Flamingo Grande Colhereira Eurasiána Pelicano Grande de cor branca Tarambola comum Mosqueada Ave pernalta com rabo em forma da meia lua Ave pernalta da família Escolopacídeos da cor Vermelha Maçarico Andorinha Caspiana Andorinha Real EN VU VU VU NT NT NT NT NT NT LC LC LC LC LC LC LC LC LC LC 52 BirdLife International 18/12/12 Os hábitats de hibernação dos Pássaros canoros precisam ser completamente protegidos em todos os locais em que são encontrados. Atualmente, as Áreas formalmente Protegidas abrangem apenas uma parte dessa área, e um monitoramento regular das condições desse local é necessário.Como uma espécie vulnerável, com a maioria da sua população dependente da região do Projeto durante uma parte crucial do seu ciculo anual, essa espécie deveria ser considerada acordada uma alta prioridade. Os projetos de desenvolvimento com o potencial de ameaçar os hábitats das espécies deveriam ser avaliados com cuidado conforme os procedimentos transparentes de impacto, com uma meta de um aumento líquido das populações das espécies impostas naqueles projetos de desenvolvimento. No que diz respeito ao urubu Egípcio há necessidade de proteger os locais de reprodução e monitoramento regular em todos os locais, e a colocação na lista dessa espécie significa que foi acrescentada como uma espécie elegível conforme o critério A1 em relação as três IBAs, duas no Cabo Verde (Ribeira do Rabil e Ilhéu de Curral Velho) uma no Senegal (Pântanos de Djoudj). Junto com a Águia de cobras de Beaudouin, Falcão de cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave da família dos Coraciídeos Européia necessitam as ações no sentido de abordar as diminuições da população em grande escala, ao invés de abordá-las nos Locais Críticos específicos. Há necessidade de estimativas melhoradas sobre as populações de todas essas espécies na região; as informações atuais ficam muito limitadas. A gama dessas espécies é relativamente grande, e algumas podem só ser representadas por algumas indivíduas relativamente na Região do Projeto. Um esclaricimento da importância dessa região para essas espécies requer uma maior e precisa compreensão dos númeos envolvidos. Isso não impede a exploração das medidas a serem tomadas para melhorar as suas condições; todas essas espécies estão em risco como resultado de uma ocorrência das ações semelhantes, inclusive a mudança do sistema agrícola, o uso incontrolável de pesticidas, e a caça. Até 8% da população global da Garça-azul de coroa preta pode ser encontrada na Região do Projeto durante a estação de chuvas. A natureza congregatória dessas espécies significa que uma proteção adequada dos locais usados por elas pode ser uma estratégia de preservação bem-sucedida. Mas o local mais importante identificado para essas espécies tem atualmente uma proteção pouca ou informal. Abordar a questão de captura de aves vivas em vista do comércio das aves silvestres parece ser a questão mais importante a favor dessas espécies, embora o uso excessivo de pesticidas é também considerado uma ameaça. Dada a queda alarmante dos números das aves encontradas nas ilhas dos rios na Ásia, a proteção das colônias de reprodução das aves africanas que retiram alimento da superfície da água com bico é de alta prioridade, embora isso esteja sendo considerado atualmente só para as espécies Quase Ameaçadas. As informações sobre a população na Região do Projeto são necessárias; pode ser que essa região seja apena de importância marginal para as espécies mas quaisquer populações criadoras precisam da proteção. Um conjuto de dez espécies de prioridade de CMB dependem especialmente da rede de locais protegidos nesta região, que apoia uma porcentagem significativa das suas populações globais às vezes. As saracuras criadoras Paleárticas, inclusive mais de uma metade das estimativas respeito à população global da Ave pernalta com rabo em forma da meia-lua e da Ave pernalta da família dos Escolopacídeos de cor vermelha; mais de uma terceira parte de todos os Maçaricos e mais de uma quinta parte de todas as Tarambolas Comuns Mosqueadas passam o inverno em alguns locais principais. Mais de uma metade das Andorinhas Reais do mundo encontram-se na Região do Projeto,junto com quase uma quinta parte das Andorinhas Caspianas. 53 BirdLife International 18/12/12 Figura 20. Hábitats codificados como apropriados ou de importância maior para as espécieds de prioridade Previsivelmente, dado que a seleção de espécies deriva-se em geral dos dados do Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas, os hábitas de importância maior para as espécies de prioridade identificados aqui são pântanos, pântanos do interior e áreas entre as marés marinhas. Esses são os hábitats predominantemente importantes da região,baseados nos números de aves que dependem neles, inclusive quinze de vinte espécies de prioridade. O pasto e savana constituem os hábitats principais para os urubus egípcios (que também requerem as áreas rochosas), águia de cobras de Beaudouin, Falcão de cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave européia da família dos Coraciídeos. A transformação desses hábitats com o objetivo de praticar a agricultura constitui uma preocupação para essas espécies. Esses hábitats artificiais incluem hábitats molhados artificias (inclusive os reservatórios de armazenamento da água) e geralmente a terra agrícola nos campos terrestres. Enquanto apropriados para várias espécies, nenhuns deles foram codificados como hábitats principais para essas espécies. Conclusões -Locais Essa revisão enfantizou a necessidade de melhorar o monitoramento da rede de IBA na região, em vista das atualizações das fronteiras da IBA das espécies elegíveis para os critérios conforme os quais os locais foram listados. De 88 IBAs na Região do Projeto, 47% não têm uma proteção formal nem têm menos de 10% da sua área em algum tipo de Área Protegida. Além disso, apenas 26 foram monitorados contra os indicadores de pressão, cinco contra a condição e 12 contra a resposta. A maioria das avaliações datam de 2001, com apenas 5 locais monitorados desde então. Os sinais provenientes dessa pequena amostra são de que as IBAs dessa região vivenciam os níveis médio ou alto da pressão, e as 54 BirdLife International 18/12/12 avaliações em vista de mais locais são requeridas urgentemente para dar uma opinião sobre a condição da rede de IBA . O pâtano de Djoudj no Senegal foi recentemente reconhecido como um local importante de hibernação para o Pássaro Canoro Aquático Vulnerável e essa IBA inteira requer uma proteção completa e gestão fundamentada em benefício dessas espécies. Um total de 46 Locais Críticos destinados às aves migratórias na região foram identificados como prioridades para a proteção e monitoramento. A manutenção desses locais em condições favoráveis protegerá as populações internacionalmente importantes de alguns números de espécies migratórias durante os periódos do ano quando elas se encntrarem nessa região. Desses, 43 já foram reconhecidos como as IBAs. Os três Locais Críticos adicionais são locais adjacentes às IBAs existentes que poderiam ser incluidos nessas IBAs necessitando mudanças relativamente menores da fronteira. Isso é um sinal de que novas avaliações são necessárias para determinar se as atuais fronteiras da IBA abrangem as áreas sufucientes. Os locais que apoiam a maior proporção das populações globais das aves aquáticas nessa região são geralmente ou inteiramente coincidentes com as Áreas Protegidas. Os locais mais importantes, Banc d’Arguin em Mauritânia e o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau, podem apoiar mais de 3.5 milhões de aves, dasquais a maioria são saracuras criadoras Paleárticas. Porém, sem dados mais completos e atualizados sobre o monitoramento da IBA é difícil chegar às concluções em relação à segurança ou saúde da maior parte do Local Crítico e/ou da rede de IBAs na Região do Projeto. O projeto The Wings Over Wetlands identificou as IBAs cuja importância pode não ser completamente reconhecida, enquanto l 12 locais adicionais foram identificados podendo ser elegíveis como as IBAs mas que atualmente não reunem as condições necessárias à respeito. Todos esses locais constituem as prioridades de um levantamento. Quatro locais adicionais foram propostos desde então como talvez elegíveis para as novas IBAs; Estuário de Scarcies,Ilha de Sherbro e Ilha de Turtle em Serra Leoa assim como o Lago de Limbelanda em Guinê. As mudanças efetuadas na Lista Vermelha e os dados novos ou esquecidos resultam também em mudanças dos critérios de elegibilidade relevantes às IBAs da região. Uma revisão pelos especialistas das IBAs no Senegal resultou em 52 mudanças das espécies elegíveis nesse país só; esse exercício deve ser estendido a todos os países nessa região. Quatorze IBAs Marinhas foram propostas na Região do Projeto, uma metade dasquais são extensões em direçao do mar para as colônias das aves marinhas reprodutoras e uma metade constituem constrangimentos de migração para as aves marinhas, concentrações pelágicas de aves marinahas ou ambos. Cinco dessas encontram-se perto do Cabo Verde, quatro na altura do Senegal, três na altura da Guinê-Bissau, duas na altura da Mauritânia, uma na altura do Gâmbia. Deve-se levantar em consideração que nem todos os dados relevantes são contidos no Censo sobre às Aves Aquáticas Africanas e assim na ferramenta de Rede de Locais Críticos. Há ,portanto, uma possibilidade que haja locais quem tenham as populações elegíveis que foram esquecidas, por um local não ser uma parte desse levantamento ou por as populações terem ultrapassado os limiares em outros meses ao invés de janeiro,quando foi realizado o censo. Foi proposto que isso pode ser o caso em relação às Aves pernaltas com rabo em forma da meia-lua de cor preta. As inforamações sobre as aves aquáticas não migratórias são mínimas, e não foi possível acessar a importância relevante dos diferentes hábitats ou locais em benefício dessas espécies. 55 BirdLife International 18/12/12 Recomendações Regionais Os resultados provenientes da sessão do seminário sobre as ameaças , lacunas,questões e recomendações nacionais para cada país do projeto (exceto Cabo Verde ), organizado em Conacri, Guinê, aos 9 de abril de 2013, são mostrados no Anexo 4. Anexos 1. 2. 3. 4. Lista e atribuições das Espécies Lista da IBA l Cálculo dos Indicadores da Lista Vermelha Resultados do Seminário – trabalho em grupo nacional e recomendações Referências Aversa, T. (2007) Bird observations(obsevação de aves desde a Prefeitura de Dabola) from Dabola Prefecture, Guinea. ABC Bulletin 14: 45-54 BirdLife International. 2004. Birds in Europe: population estimates, trends and conservation status(Aves na Europa: estimativas da população, tendências e estado de preservação). BirdLife International, Cambridge, U.K. BirdLife International (2012) Important Bird Areas factsheet(Folha de fatos sobre as Áreas Importantes para as Aves): Yawri Bay. Downloaded from http://www.birdlife.org aos 23/11/2012 BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Espécies): Acrocephalus paludicola. Abaixadas do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013. BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Balearica pavonina. Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013. BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Limosa limosa. Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013. BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Neophron percnopterus. Abaixada do http://www.birdlife.org aos 30/09/2013. BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Numenius arquata. Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013. BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Rynchops flavirostris. Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013. 56 BirdLife International 18/12/12 Borrow, N. and Demey, R. (2001) Birds of Western Africa(Aves da África Ocidental). Christopher Helm, London, England Boere, G.C. and Stroud, D.A. (2006) The flyway concept(o conceito de Fugitivo): what it is and what it isn‘t(O que é e o que não é). Pp. 40–47 in G. Boere, C. Galbraith, and D. Stroud, eds, Waterbirds around the world(Aves Aquáticas no Mundo). Edinburgh, U.K.: The Stationery Office Collar, N. J. 1996. Otididae (Bustards). In: del Hoyo, J.; Elliott, A.; Sargatal, J. (ed.), Handbook of the birds of the world(Um manual sobre as aves do mundo) , pp. 240-273. Lynx Edicions, Barcelona, Spain. Cuthbert, R., Green, R.E., Ranade, S., Saravanan, S., Pain, D.J., Prakash, V. and Cunningham, A. A. 2006. 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Anas strepera Anas penelope X X X X LC X X LC Diminuindo Aumentando X X LC Estável LC LC LC Estável Diminuindo Estável X X X X X X X X X X X X X X X LC Diminuindo Aumentando X X X X X LC Pato Silvestre Pato-trombeteiro do norte Pato de pesco longo do norte Cerceta pequena Cerceta comum LC LC LC LC Estável Aumentando Aumentando Aumentando Diminuindo Diminuindo VU Diminuindo Aythya ferina Aythya nyroca Cerceta-Mármore Pato mergulhador Comum Pato Ferruginoso LC NT Aythya fuligula Pato em Tufos LC Diminuindo Diminuindo Aumentando Anas platyrhynchos Anas clypeata Anas acuta Anas querquedula Anas crecca Marmaronetta angustirostris LC LC Condição Migratória na região Serra Leoa Diminuindo Estável Estável Senegal LC LC LC Cabo Verde Mauritânia Nettapus auritus Guinê-Bissau Thalassornis leuconotus Plectropterus gambensis Sarkidiornis melanotos Alopochen aegyptiaca Guinê Dendrocygna viduata Gâmbia Dendrocygna bicolor Nome Comum Codorna Comum Codorna Arlequinal Codorna Azull Pato Assobiador Amarelo Pato Assobiador de cara branca Pato de costas brancas Ganso com Asa em forma de um plectro Pato com Crista Ganso Egípcio Ganso tipo Pigmeu Africano Pato grande de cor Cinzenta Pato Selvagem Eurasiano Populações Migratórias nos países do projeto Tendência Global Nome Centífico Coturnix coturnix Coturnix delegorguei Coturnix chinensis Condição de Preservação Lista Vermelha Espécies Tipo Migrante Paleártico Migrante Intra-Africana Migrante Intra-Africana Estação Não reproduz reproduz Reproduz & não reproduz Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X Sedentário Residente X X X X Movimentos sazonais Locais Movimentos sazonais Locais Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X Migrante Paleártico não reproduz Migrante Paleártico não reproduz Migrante Paleártico não reproduz Migrante Paleártico Migrante Paleártica Migrante Paleártica não reproduz não reproduz não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártico não reproduz não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Populações não migratórias também X X X Pterodroma feae Calonectris diomedea Calonectris edwardsii Puffinus gravis Puffinus griseus Puffinus puffinus Puffinus assimilis Bulweria bulwerii Oceanites oceanicus Pelagodroma marina Oceanodroma castro Oceanodroma leucorhoa Tachybaptus ruficollis Podiceps nigricollis Phoenicopterus roseus Phoeniconaias minor Mycteria ibis Anastomus lamelligerus Ciconia nigra Ciconia abdimii Ciconia episcopus Ciconia ciconia Leptoptilos crumeniferus Threskiornis aethiopicus Geronticus eremita Petrel tipo Fea Ave marinha tipo Cory Ave marinha do Cabo Verde Grande Ave marinha Ave marinha preta Ave marinha da Ilha Manx Ave marinha Pequena Petrel tipo Bulwer Ave marinha tipo Wilson do Atlântic do Norte Petrel de cara branca Petrel das Ilhas Madeiras NT Aumentando X LC Diminuindo X X X X X X NT LC NT Diminuindo Estável Diminuindo X X X X X X X X X X LC LC LC Diminuindo Diminuindo Estável X X X X X X X LC LC Estável Diminuindo X X X X X X LC Diminuindo X Petrel tipo Leach Ave Pequena mergulhadora Ave mergulhadora de pescoço preto Flamingo Grande Flamingo Menor Ave pernalta com bico amarelo Ave Africana com bico aberto LC X LC Estável Desconhecida LC LC NT Estável Estável Diminuindo LC Estável LC Ave pernalta preta Ave pernalta tipo Abdim Ave pernalta de pescoço lanoso LC Estável Desconhecida X LC Diminuindo X LC Ave pernalta branca Ave pernalta tipo Marabou Ave Pernalta Africana Sagrada Ave pernalta careca do norte LC LC Estável Aumentando Aumentando LC Estável CR Diminuindo X X X Migrante Intra-Africano Reproduz & não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X X X X Migrante Intra-Africana Migrante do Hemisfério Sul Migrante do Hemisfério Sul reproduz & não reproduz Não reproduz Não reproduz X X X X X X X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana Migrante da região ártica Não reproduz reproduz & não reproduz reproduz X X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Migrante Intra-Africano Não reproduz reproduz & não reproduz X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico Migrante Intra-Africana & Paleártica X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Migrante Paleártico Migrante Intra-Africano não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz Migrante Paleártica não reproduz X X X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz Migrante Paleártica não reproduz Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X X X X X X X X X X X X X X Plegadis falcinellus Ave pernalta lustrosa Ave pernalta Eurasiana com bico semelhante a uma colher Ave pernalta Africana com bico semelhante a uma colher Ave pernalta grande da família Garça Ave pernalta pequena da família Garça Ave pernalta baixa da família Garça Garça de noite com coroa preta LC Diminuindo LC Diminuindo LC Estável X LC Diminuindo X LC Diminuindo X X LC Estável X LC Garça tipo Squacco Garça pequena que se alimenta perto do gado LC Estável Desconhecida LC Ardea goliath Garça de cor cinzenta Garça com cabeça de cor preta Garça tipo Golias(gigante) Ardea purpurea Casmerodius albus Mesophoyx intermedia Garça de cor roxa Garça real Garça intermediária LC LC LC Egretta ardesiaca Egretta garzetta Pelecanus rufescens Garça de cor preta Garçola Garça do Recife do Oeste Ave tropical com bico vermelho Pelicano grande de cor branca Pelicano com costas de cor – de- rosa Morus bassanus Ganso-patola do norte LC Platalea leucorodia Platalea alba Botaurus stellaris Ixobrychus minutus Ixobrychus sturmii Nycticorax nycticorax Ardeola ralloides Bubulcus ibis Ardea cinerea Ardea melanocephala Egretta gularis Phaethon aethereus Pelecanus onocrotalus Migrante Paleártica não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X Migrante Paleártica não reproduz X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Sedentária Movimentos sazonais Locais não reproduz Residente reproduz & não reproduz X X X LC LC Estável Diminuindo Estável Diminuindo Aumentando Estável X X X X X X X X X X X X Movimentos sazonais Locais Migrante Paleártica reproduz & não reproduz não reproduz X X LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X LC Diminuindo Desconhecido X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X X X X X Migrante Paleártico não reproduz LC LC LC LC LC Aumentando Aumentando Aument=a ndo Estável Aumentando X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Sula leucogaster Phalacrocorax carbo Falco naumanni Falco tinnunculus Falco vespertinus Falco subbuteo Falco cherrug Falco peregrinus Pandion haliaetus Aviceda cuculoides Pernis apivorus Chelictinia riocourii Milvus milvus Milvus migrans Neophron percnopterus Gyps fulvus Circaetus gallicus Circaetus beaudouini Circaetus cinereus Circus aeruginosus Circus macrourus Circus pygargus Polyboroides typus Accipiter badius Accipiter ovampensis Ave mergulhadora de cor morena Grande Cormarão Francelho menor Francelho comum Falcão de pés vermelho Falcão pequeno eurasiano de cor cinzenta Falcão grande Falcão Peregrino LC LC LC LC Diminuindo Estável Estável Diminuindo NT Diminuindo LC EN LC X X X X X X X X X de passagem X X Migrante Paleártico Migrante Paleártico Migrante Paleártico de passagem não reproduz não reproduz X X Migrante Paleártica não reproduz X X Movimentos sazonais Locais X X X Migrante Paleártico reproduz & não reproduz De passagem & não reproduz X X X X X X X X X LC Estável X X X LC Estável X X X LC NT X Milhafre preto Abutre egípcio Abutre com asas e rabo pretos Águia com unhas compridas que se alimenta de cobras Águia de Beaudouin Águia de cor morena que se alimenta de cobras Falcão tipo encontrado no pântano do Oeste Falcão de cor pálida Falcão de Montagu Falcão- africano Pardal tipo Shikra Falcão pequeno de Ovampo LC EN LC Diminuindo Diminuindo Desconhecido Diminuindo Aumentando LC VU Estável Diminuindo X X X X X LC Estável X X X X X X X X X X X X X X LC Migrante Paleártico X LC X X X X X X X X X X X X X X X X Águia-pescadora Ave Africana Cuculada Buteo europeu de cor de mel Milhafre africano com rabo d semelhante àquela da andorinha Milhafre vermelho Aumentando Diminuindo Diminuindo Estável Estável Aumentando reproduz & não reproduz não reproduz não reproduz não reproduz X X X Diminuindo Diminuindo Estável Aumentando LC NT LC LC LC Movimentos sazonais Locais Migrante Intra-Africano Migrante Paleártico Migrante Paleártico X X X X X X X X X X X X Movimentos sazonais Locais Migrante Paleártico Migrante Intra-Africano & Paleártico Migrante Paleártico reproduz & não reproduz não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X X X X Migrante Paleártica Movimentos sazonais Locais não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártico Migrante Paleártico Movimentos sazonais Locais Movimentos sazonais Locais não reproduz não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X Migrante Intra-Africano não reproduz X X X X reproduz não reproduz X Accipiter nisus Butastur rufipennis Buteo buteo Falcão eurasiano pequeno Búteo -Gafanhoto LC LC LC Sarothrura elegans Búteo Comum Búteo com pés compridos Búteo com pescoço vermelho Águia de ouro Águia de Wahlberg Águia de Bonelli Águia de botas Abetarda de Denham Ave comrabo peludo de cor amarela Crecopsis egregia Crex crex Amaurornis flavirostra Porzana parva Codorna africana Codornizão Codorna preta Codorna pequena LC LC LC LC Porzana pusilla Porzana porzana Porphyrio alleni Codorna de Baillon Codorna mosqueada Galínula de Allen Galinhola Comum com pluma preta e bico amarelo Galinhola pequena LC LC LC Galeirão comum Garça-azul com coroa preta Codorniz pequena Codorniz semelhante a uma calhandra Ave marinha com uma grossa articulação dos joelhos da Eurásia Ave marinha com uma grossa articulação do joelhos do Senegal LC Buteo rufinus Buteo auguralis Aquila chrysaetos Aquila wahlbergi Aquila fasciatus Hieraaetus pennatus Neotis denhami Gallinula chloropus Gallinula angulata Fulica atra Balearica pavonina Turnix sylvaticus Ortyxelos meiffrenii Burhinus oedicnemus Burhinus senegalensis LC LC LC LC LC LC NT LC Estável Diminuindo Aumentando Estável Aumentando Estável Estável Diminuindo Diminuindo Diminuindo Estável Desconhecida Estável Estável Diminuindo Desconhecida Estável Estável X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico Migrante Intra-Africano não reproduz reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X X X X X X X X X X reproduz & não reproduz não reproduz reproduz não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X Migrante Intra-Africano Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana Migrante Paleártica Migrante Paleártica Movimentos sazonais Locais X Sedentário Residente X Migrante Intra-Africana Migrante Paleártico Movimentos sazonais Locais Migrante Paleártica reproduz & não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz não reproduz X não reproduz não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana não reproduz reproduz & não reproduz Migrante Paleártico não reproduz Movimentos sazonais Locais Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X X X X Estável Estável Aumentando X X X X X X X X X X X X X X X X X X LC Diminuindo Diminuindo Desconhecida X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz LC Estável X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz LC LC VU LC X X X X X X X X X X X LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz LC LC LC X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártica Migrante Paleártica não reproduz não reproduz não reproduz X LC Estável Diminuindo Estável Aumentando X X X X X X Sedentário Residente X LC LC LC Estável Estável Estável X X X X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X X LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica LC X X X X X X X Migrante Paleártica X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana Migrante Intra-Africana X X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X LC LC Diminuindo Desconhecido Estável Estável Desconhecida Desconhecida Desconhecido Estável não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz Rostratula benghalensis Lymnocryptes minimus Ostraceiro Eurasiano Pernilongo com asas pretas Avoceta multicolor Abibe do Norte Abibe da família de tarambola Abibe com cabeça de cor branca Abibe com barbela Abibe do Senegal Tarambola de cor cinzenta Tarambola comum mosqueada Tarambola pequena mosqueada Tarambola de Kittlitz Tarambola de Forbes Tarambola de Kentucky Tarambola com o rosto de cor branca Narceja grande listrada Narceja pequena X X X X X X X X X Migrante Intra-Africana Migrante Paleártica X Gallinago media Narceja grande NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica Gallinago gallinago LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico Limosa lapponica Narceja comum Limoso com rabo preto Limoso com rabo listrado LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico Numenius phaeopus Maçarico europeu LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico Numenius arquata Maçarico eurasiano NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico Tringa erythropus Fuselo mosqueado Ave do gênero tarambola de cor creme LC Estável X X X X X Migrantem Paleártico reproduz & não reproduz Não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz X Haematopus ostralegus Himantopus himantopus Recurvirostra avosetta Vanellus vanellus Vanellus spinosus Vanellus albiceps Vanellus senegallus Vanellus lugubris Pluvialis squatarola Charadrius hiaticula Charadrius dubius Charadrius pecuarius Charadrius forbesi Charadrius alexandrinus Charadrius marginatus Limosa limosa Cursorius cursor LC LC LC LC LC X Tringa totanus Fuselo comum LC Tringa stagnatilis LC LC Estável LC Tringa glareola Marçarico-das rochas Ave européia comum da família dos Caradriídeos Marçarico –das – rochas de cora verde Marçarico encontrado nos bosques Desconhecido Desconhecido Actitis hypoleucos Arenaria interpres X X X X X X Migrante Paleártico X X X X X X Migrante Paleártico X X X X X X X Migrante Paleártica Estável X X X X X X X Migrante Paleártico LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico Marçarico comum LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica LC Diminuindo X X X X X X LC Desconhecida X X X X X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártica Calidris temminckii Lavadeira vermelha Marçarico –das-rochas vermelho Ave pequena da família dos marça ricos Tipo de lavandeira pequena Lavandeira de Temminck LC Estável X X X X X Migrante Paleártica Calidris alpina Narceja do norte LC X X X X X X X Migrante Paleártica Calidris ferruginea Maçarico Ave da família dos marça rios Ave pernalta vermelha da família dos marçaricos LC Diminuindo Aumentando X X X X X X X Migrante Paleártica LC Estável X X X X X X LC Desconheci do X X Migrante Paleártica Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc Tarambola egipcia Ave do gênero tarambola de Temminck Ave do gênero tarambola com asas de cor bronze Ave com colarinho preto da família tarambola LC Estável X X X X X LC Desconhecida X X X X LC Estável X X X LC Desconhecida X X X Tringa nebularia Tringa ochropus Calidris canutus Calidris alba Calidris minuta Philomachus pugnax Phalaropus fulicarius Pluvianus aegyptius Cursorius temminckii Rhinoptilus chalcopterus Glareola pratincola X X de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz & não de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz de passagem reproduz & não & não & não & não & não & não & não & não & não Migrante Intra-Africana Não reproduz de passagem & não reproduz X X Movimentos sazonais locais de passagem & não reproduz X X X Migrante Intra-Africana de passagem & não reproduz X X X Migrante Intra-Africana & Paleártica de passagem & não reproduz X X X Glareola nordmanni Glareola nuchalis Larus audouinii Larus dominicanus Larus michahellis Larus fuscus Larus cirrocephalus Larus ridibundus Larus genei Larus melanocephalus Larus minutus Xema sabini Rissa tridactyla Sterna nilotica Sterna caspia Sterna maxima Sterna bengalensis Sterna sandvicensis Sterna dougallii Sterna hirundo Ave da família tarambola com asas pretas Ave da família tarambola encontrada nas áreas rochosas NT Diminuindo LC Estável Aumentando Gaivota de Audouin Gaivota de cor castanha de alga marinha Gaivota com pés amarelos Gaivota Pequena com costas pretas Gaivota com cabeça de cor cinzenta Gaivota com cabeça de cor preta NT X X Migrante Paleártica Não reproduz X X X Migrante Intra-Africana Não reproduz Migrante Paleártica Não reproduz LC Estável LC Estável Gaivota com bico fino Gaivota da área mediterrânea LC Estável X LC X Gaivota Pequena Gaivota de Sabine Gaivota com pés pretas que habita os penhascos LC LC Estável Aumentando Estável Andorinha-do-mar Andorinha do mar Caspio Andorinha-do-mar Real Andorinha –do-mar Menor com Crista Andorinha –do-mar que habita as praias e penhascos na Europa Andorinha-do-mar de cor de rosa Andorinha –do-mar LC X de passagem & não reproduz X X X Migrante Intra-Africana X LC LC Não reproduz X Aumentando Aumentando Aumentando LC X Migrante Paleártica X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X Não reproduz X X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana & Paleártica X X Migrante Paleártica Não reproduz X X Migrante Paleártica Migrante artica Não reproduz de passagem X Migrante Paleártica Não reproduz X X reproduz & não reproduz X X X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz X X X X X X X Migrante Paleártica Não produz X X X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz LC LC Estável LC Desconhecida X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz LC LC Diminuindo Desconhe- X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana & Não reproduz Não reproduz LC X X Desconhecida Desconhecida Aumentando Desconhecida LC X X Stercorarius antarcticus comum Andorinha-do-mar da área artica Andorinha-do-mar Pequena Andorinha-do-Mar do povo Damara Andorinha-do-mar refreada Andorinha-do-mar preta Andorinha-do-mar com suíças Andorinha-do.mar alada Andorinha-do-mar de cor preta Ave que retira alimento da superfície da água encontrada na África e outras regiões do mundo Ave marinha Grande parecida com a gaivota Ave marinha parecida com a gaivota que habita as regiões meridionais Stercorarius pomarinus Gaivota-rapineira da Pomerãnia LC Estável X X X Stercorarius parasiticus Gaivota-rapineira parasítica LC Estável X X X LC Estável X LC Estável LC LC LC Diminuindo Estável Estável Sterna paradisaea Sterna albifrons Sterna balaenarum Sterna anaethetus Sterna fuscata Chlidonias hybrida Chlidonias leucopterus Chlidonias niger Rynchops flavirostris Stercorarius skua Stercorarius longicaudus Pterocles exustus Streptopelia turtur Streptopelia vinacea Streptopelia roseogrisea Gaivota-rapineira com rabo comprido Cortiçol com a parte inferior de cor castanha Espécie de Pombo européio Pombo vináceo Pombo africano com cida LC Diminuindo Paleártica X X X X Não re produz Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X Migrante Intra-Africana Não reproduz X Migrante Intra-Africana Reproduz X Migrante Intra-Africana Reproduz de passagem & não reproduz X NT Estável LC Estável X X X X X LC Estável X X X X X LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz de passagem & não reproduz NT Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africana de passagem & não reproduz LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz LC Estável X X X X X X X Não reproduz X X X X X X X Migrante da região Antártica Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc Migrante Paleártico & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X X X X X X X Migrante Paleártica Movimentos sazonais locais Migrante Intra-Africano Não reproduz reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X X X X X Diminuindo X X X X X LC X X X X X X X X de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz de passagem & não reproduz Turtur afer colarinho de cor morena Pombo mosqueado de cor azul Pombo do povo Nama do Namibia Espécie de Periquinho com cabeça vermelha Cuco multicor Cuco de Levaillant Cuco Grande mosqueado Cuco com peito vermelho Cuco preto LC Estável Aumentando LC LC LC Diminuindo Estável Estável X X X X X X X X LC Estável X X X X LC LC Estável Estável X X X X LC LC LC Diminuindo Estável Estável X X X X X X X X X X X X X X X LC LC Estável Estável X X X X X X X X X Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana Migrante Paleártica reproduz & não reproduz X LC Diminuindo X X X X X LC Diminuindo X X X LC Estável LC Diminuindo LC LC Diminuindo Diminuindo LC Estável Caprimulgus climacurus Macrodipteryx longipennis Cuco comum Cuco africano Cuco de Klaas Cuco africano de cor esmeralda Cuco de Didric Ave grande preta da família cuco Coruja pequena comum Coruja pequena com orelhas curtas Coruja que habita áreas pantanosas Ave noturna com pescoço de cor vermelha Ave noturna da Eurásia Ave noturna egípcia Ave noturna de uma só cor Ave noturna de rabo comprido Ave noturna com asas normais LC Estável X X LC Estável X X Tachymarptis melba Andorinhão alpino LC Estável Oena capensis Agapornis pullarius Clamator jacobinus Clamator levaillantii Clamator glandarius Cuculus solitarius Cuculus clamosus Cuculus canorus Cuculus gularis Chrysococcyx klaas Chrysococcyx cupreus Chrysococcyx caprius Centropus grillii Otus scops Asio flammeus Asio capensis Caprimulgus ruficollis Caprimulgus europaeus Caprimulgus aegyptius Caprimulgus inornatus LC X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X X X reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz reproduz X X Movimentos sazonais locais Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano & Paleártico X X X reproduz & não reproduz X X X X Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano X X Migrante Paleártico Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz de passagem & não reproduz Não reproduz reproduz & não reproduz X X X X X Não reproduz Migrante Paleártica Não reproduz Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz Migrante Paleártica Não reproduz Migrante Paleártica Migrante Paleártica Não reproduz Não reproduz X X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz De passagem & não reproduz X X Migrante Paleártico Tachymarptis aequatorialis Apus apus Apus pallidus Apus caffer Coracias garrulus Coracias abyssinicus Coracias naevia Eurystomus glaucurus Halcyon leucocephala Halcyon senegalensis Ceyx pictus Merops hirundineus Merops albicollis Merops orientalis Merops persicus Merops apiaster Merops nubicus Andorinhão mosqueado Andorinão comum Andorinhão de cor pálida Andorinhão com a parte traseira de cor branca Ave européia da família dos Coraciídeos Ave da família dos Coraciídeos que habita Abissínia Ave da família dos Coraciídos com coroa de cor da ferrugem Ave da família dos Coraciídos com bico largo Pássaro da família dos Alcedinídeos com cabeça de cor cinzenta Pássaro da família dos Alcedinídeos que habita os bosques Pássaro da família dos Alcedinídes do povo pigmeu da África Abelharuco com rabo semelhante àquele de uma andorinha Albelharuco com pescoço de cor branca Albelharuco pequeno de cor verde Albelharuco de faces azuis Albelharuco européio Albelahruco de cor vermelha da região do norte LC LC Estável Diminuindo X X X X X LC Estável X X X X LC Aumentan do NT Diminuindo X LC Aumentan do X LC Diminuindo LC X X X X reproduz & não reproduz De passagem reproduz, não reproduz& de passagem X X Migrante Intra-Africano Migrante Paleártico Migrante Intra-Africano & Paleártico X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X Migrante Paleártica De passagem X X X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X Estável X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X LC X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz LC Estável Aumentando X X reproduz & não reproduz LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano Migrante Intra-Africano & Paleártico LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico reproduz & não reproduz De passagem & não reproduz LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X X Upupa epops Ave com crista e um bico curvo da Eurásia X X X Migrante Paleártica X X X X Migrante Paleártica De passagem & não reproduz De passagem & não reproduz X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz Diminuindo X LC Diminuindo X LC Diminuindo LC Diminuindo LC Diminuindo LC Estável LC Estável LC Diminuindo LC Diminuindo LC Estável X X X LC Estável X X X LC Estável X X X LC Estável X X X LC Diminuindo X X X LC Aumentando Hirundo rustica Torcicolo da Eurásia Ave de cores vivas native da Australia , África e Ásia Ave da família cuco com bico curvo e ombros de cor vermelha Ave da família cuco comcostas de cor vermelha Ave da família cuco com rabo da cor ferrugem Ave Grande da família cuco de cor cinzenta Pássaro canoro da família cuco Ave da família cuco com marcas na cabeça semelhantes a uma máscara Papa-figo dourado da Eurásia Papa-figo africano dourado Papa-moscas africano paraíso Ave com asas semelhantes a uma serra do povo Fanti Pássaro canoro da família andorinha Pássaro canoro que habita os penhascos na Eurásia Adorinha comumente encontrada nos celeiros Hirundo aethiopica Andorinha etíope LC Jynx torquilla Pitta angolensis Campephaga phoenicea Lanius collurio Lanius isabellinus Lanius excubitor Lanius senator Lanius nubicus Oriolus oriolus Oriolus auratus Terpsiphone viridis Psalidoprocne obscura Riparia riparia Hirundo rupestris LC Diminuindo Aumentando X X X LC X X X X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X X Movimentos sazonais locais não reproduz X X Migrante Paleártica não reproduz Migrante Paleártica X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz De passagem & não reproduz X X De passagem & não reproduz reproduz & não reproduz X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X X X De passagem & não reproduz X X X Migrante Paleártico reproduz & não reproduz De passage & não reproduz Migrante Paleártica não reproduz Migrante Paleártica De passagem & não reproduz Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X X X X X Hirundo smithii Hirundo leucosoma Hirundo abyssinica Hirundo semirufa Hirundo senegalensis Hirundo daurica Delichon urbicum Mirafra cantillans Pinarocorys erythropygia Rhamphocoris clotbey Calandrella brachydactyla Calandrella rufescens Galerida cristata Eremopterix leucotis Locustella naevia Locustella luscinioides Acrocephalus paludicola Andorinha com rabo duro Andorinha com asas mosqueadas Andorinha Menor mosqueada Andorinha com peito de cor de ferrugem Andorinha comumente encontrada nas mesquitas Andorinha com a parte traseira de cor vermelha Espécie de andorinha que constrói seu ninho nas paredes de prédios da região norte Cotovia canora encontrada nos bosques Cotovia com a parte traseira de cor de ferrugem Cotovia com bico espesso Cotovia grande com dedos curtos Cotovia Menor com dedos curtos Cotovia com crista Cotovia da família andorinha com costas de cor castanha Pássaro canoro comum que se alimenta de gafanhotos Pássaro canoro de Savi Pássaro canoro aquático LC Aumentando Aumentando Aumentando Aumentando LC LC LC LC X X X X X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X X X X X Aumentando X X X X X LC Aumentando X X X X X X Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz LC Estável Migrante Intra-Africana reproduz LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz LC LC Diminuindo Diminuindo X X X X Migrante Paleártica Migrante Intra-Africana não reproduz reproduz & não reproduz X LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz VU Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz X X X X X Acrocephalus schoenobaenus Acrocephalus scirpaceus Acrocephalus arundinaceus Hippolais opaca Hippolais polyglotta Hippolais icterina Phylloscopus trochilus Phylloscopus collybita Phylloscopus ibericus Phylloscopus bonelli Phylloscopus sibilatrix Sylvia atricapilla Sylvia borin Sylvia communis Sylvia curruca Sylvia hortensis Sylvia melanocephala Sylvia cantillans Sylvia conspicillata Pássaro canoro que habita áreas pantanosas na Europa e Ásia central Espécie de tordo na Eurásia Espécie de tordo grande Pássaro canoro de cor verde-oliva da região de Norte LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz De passagem& não reproduz LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz LC X X X X X X Migrante Paleártica X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz Migrante Paleártica De passagem& não reproduz Pássaro melodiosos Pássaro canoro com as partes baixas amarelas Ave pequena da família dos Pássaros canoros LC Estável Aumentando LC Diminuindo LC Ave pequena canora Ave pequena canora da região ibérica Pássaro canoro de Bonelli Pássaro canoro que habita os bosques LC Diminuindo Aumentando LC Estável X LC Estável X LC Toutinegra Pássaro canoro migratório encontrado nos bosques Pássaro canoro comum com pescoço branco Pássaro canoro menor com pescoço branco Pássaro musical Pássaro canoro da ilha Sardinia Pássaro canoro subalpino Pássaro canoro com as áreas ao redor dos olhos mosqueadas LC Diminuindo Aumentando X X X X LC Diminuindo X X X LC X X LC Diminuindo Aumentando Diminuindo Aumentando Aumentando LC Diminuindo LC LC LC X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz X Migrante Paleártica não reproduz X Migrante Paleártico X X X X X Migrante Paleártica X Migrante Paleártico X X Migrante Paleártica non-breeding De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz X X X Migrante Paleártico De passagem& não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártico não reproduz não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X Migrante Paleártica não reproduz X X Migrante Paleártico não reproduz X X X X X Cinnyricinclus leucogaster Turdus philomelos Luscinia megarhynchos Luscinia svecica Erythropygia galactotes Phoenicurus ochruros Phoenicurus phoenicurus Saxicola rubetra Saxicola torquatus Oenanthe oenanthe Oenanthe hispanica Oenanthe deserti Oenanthe isabellina Oenanthe heuglini Monticola saxatilis Monticola solitarius Muscicapa striata Ficedula hypoleuca Anthreptes platurus Passer luteus Estorninho com as costas de cor violeta Pássaro canoro mosqueado LC Diminuindo LC Rouxinol comum Pássaro canoro mosqueado semelhante à pintarroxo Pintarroxo com rabo de cor de ferrugem encontrado na vegetação rasteira Setófaga preta LC Diminuindo Aumentando LC LC LC Setófaga comum Pássaro canoro da Europa Espécie de tordo européio comum Chasco do monte da região do Norte Chasco do monte de orelhas pretas Chasco do monte do deserto Chasco de monte isabelino Chasco de monte de Heuglin Chasco de monte com cauda de cor de ferrugem Pássaro canoro de cor azul Papa-moscas mosqueado Papa-moscas multicor européio Pássaro canoro com bico comprido e curvo encontrado na África e Ásia Pardal com pluma X X X X X X X X reproduz & não reproduz Migrante Paleártico Migrante Paleártico não reproduz De passagem& não reproduz X X Estável X X Migrante Paleártico não reproduz X X X Migrante Paleártico Migrante Paleártica não reproduz não reproduz LC Estável Estável Aumentan do X X X X X Migrante Paleártica LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártico não reproduz De passagem& não reproduz LC Estável X X X Migrante Paleártica não reproduz LC Diminuindo X X X Migrante Paleártico não reproduz LC Diminuindo X X Migrante Paleártico Não produz LC Estável X X Migrante Intra-Africano não reproduz LC Estável X X Migrante Paleártic não reproduz LC Estável Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz LC Estável X X LC Estável X X LC Diminuindo X X LC Diminuindo X LC LC Estável Estável X X X X X X X X X X Migrante Intra-Africano X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X X X Migrante Paleártico X X X X Migrante Paleártico X X X X X Migrante Paleártica não reproduz De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz X X X X X X X Migrante Intra-Africano Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz reproduz & não reproduz X X X LC Estável X Quelea quelea dourada do Sudão Pássaro tecerdor com cabeção vermelha Pássar tercedor co bio vermelho LC Estável X Motacilla alba Alvéloa branca LC Diminuindo Motacilla flava Avéloa amarela LC Diminuindo Motacilla cinerea Avéloa de cor cinzenta Pássaro canoro com cauda comprida da família Alvloa tipo Richard Pássaro canoro de cor amarela-tostada Pássaro canoro encontrado comumente nas árvores Pássaro canoro com pluma multicor da família alvéloa Pássaro canoro com pescoço vermelho Hortulana da família dos pássaros de gênero Emberiza LC Estável LC Estável LC Estável X LC Diminuindo X LC Diminuindo LC Estável LC Diminuindo Quelea erythrops Anthus richardi Anthus campestris Anthus trivialis Anthus pratensis Anthus cervinus Emberiza hortulana X X X X reproduz & não reproduz X Migrante Intra-Africano X X X X X X X Migrante Paleártica X X X X X X Migrante Paleártica X X Migrante Paleártica X Migrante Paleártico não reproduz Migrante Paleártico não reproduz Migrante Paleártico De passagem& não reproduz X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz De passagem& não reproduz X X X X X X X X X X X X X Migrante Paleártico X X X Migrante Paleártico não reproduz De passagem& não reproduz X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz Anexo 2. A lista das Áreas Importantes para os Pássaros que reunem as condições necessárias para o projeto de espécies “ Mava project species” (veja-se o Anexo 1). Esses sitios são também relevantes ao PCRM, após terem sido identificados como as Áreas Marítimas Protegidas na África do Oeste através da RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marítimas Protegidas na África do Oeste) sendo assinaladas de cor verde. País Cabo Verde Cabo Verde Cabo Verde Cabo Verde Cape Verde Cabo Verde Cabo Verde Cabo Verde Cabo Verde Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Gâmbia Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê Relatório sobre o Local ID 6148 6139 6146 6147 6145 6142 6143 6140 6144 6347 6352 6354 6356 6357 6358 6353 6349 6348 6355 6350 6351 6366 6362 6369 6371 6364 6374 6363 6370 6372 6373 6367 Nome do Local (Internacional) Cadeia Central de montanhas da Ilha de São Nicolau Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito Baia do Inferno Ilhéu Branco Ilhéu Raso Ilhéus do Rombo Paina, Boa Entrada Madeiras de mogno em Banana, Ribeira Montanha, Ilha de Santiago Serra do Pico da Antónia Área de volcão, Ilha do Fogo Reserva de Abuko Allahein à costa de Kartung Reserva de Pântano de Bao Bolon Pântanos de Dankunku Ilhas da Divisão do Rio Central Arrozais de Jakhaly Parque Nacional de Kiang West Parque Nacional de Niumi Parque Florestal de Pirang Samba Sotor ao pântanos de Kaur Complexo de pântanos de Tanbi Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Balandougou Cachoeiras de Sala Floresta Classe de Gangan Grandes Cachoeiras Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage Ilha Branca Ilhas de Tristao Kabitaï Konkouré Kounounkan Mafou Critérios do Local (Confirmados) A1, A2, A4ii A4ii A1, A2, A4ii A1, A2, A4ii, A4iii A1, A2, A4iii A1 A1 A1, A2 A1, A2, A4ii A3 A4i A4i, A4iii A4i A4i, A4iii A4i A3 A4i A3 A4i A4i, A4iii A1, A4i, A4iii A3 A1, A3 A1, A2, A3 A1, A3 A4i, A4ii A4i A1, A4i, A4iii A3 A4i, A4iii A1, A2, A3 A3 Guinê Guinê Guinê Guinê Guinê-Bissau Guinê-Bissau Guinê-Bissau Guinê-Bissau Guinê-Bissau Guinê-Bissau Guinê-Bissau Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Mauritânia Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal 6375 6376 6365 6368 6389 6385 6387 6386 6383 6384 6388 6634 6631 6629 6628 6624 6639 6643 6627 6633 6640 6630 6644 6626 6635 6636 6638 6642 6623 6641 6637 6645 6646 6632 6856 6852 6840 6846 6847 6844 6851 6854 6850 6842 Cadeia de Montanhas de Ziama Montanhas de Nimba (parte da fronteira AZE da Montanha Nimba ) Rio Kapatchez Rio Pongo Arquipélago dos Bijagós Dulombi Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba Lagoas de Cufada Rio Cacheu Rio Mansôa e Estu’ario de Gêba Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo Aftout es Sâheli Arâguîb el Jahfa Parque Nacional da Rocha de Arguin Cabo Branco Chegga Chott Boul Parque Nacional de Diawling El Ghallâouîya Gabou Gâat Mahmoûdé Ibi (Graret el Frass) Kankossa Kediet ej Jill Lago de Aleg Lago de Mâl Rkîz Sawana - Oum Lellé Tamreïkat Tâmourt de Chlim Tâmourt en Na'âj Tinigart Wad Initi Wagchogda Cabo Verde Delta do Saloum Pântanos de Djoudj Ferlo do Norte Ferlo do Sul Reserva de Guembeul Avifaunal e os lagos de St Louis Joal-Fadiouth Reserva de Kalissaye Avifaunal La Petite Côte/(A Costa Pequena) Lago de Guiers A1, A2, A3 A1, A2, A3 A1, A4i, A4iii A4iii A4i, A4iii A3 A4i, A4iii A1, A3 A1, A3 A1, A3, A4i, A4iii A1, A3, A4i, A4iii A1, A3, A4i, A4iii A1, A3 A1, A3, A4i, A4iii A4i, A4iii A3 A1, A4i, A4iii A1, A3, A4i, A4iii A1, A3 A4i, A4iii A1, A4i, A4iii A1, A3 A4iii A1, A3 A1, A4i, A4iii A4i, A4iii A4i, A4iii A1, A4i, A4iii A1, A3 A4i, A4iii A4i, A4iii A1, A3 A1, A3 A1, A3 A1, A4i, A4ii A1, A3, A4i, A4iii A1, A4i, A4ii, A4iii A3 A3 A4i A1, A4i A4i A1, A4i A1, A4i Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Senegal Serra Leoa Serra Leoa Serra Leoa Serra Leoa Serra Leoa 6841 6848 6853 6845 6849 6855 6843 6831 6830 6834 6833 6837 Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots'/Três Rios) Niayes (de Dacar a St Louis) Parque Nacional de Basse Casamance Parque Nacional da Língua de Barbarie Parque Nacional das ilhas Madeleine Parque Nacional do Niokolo-Koba Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) Lago Sonfon e os arredores Parque nacional de Outamba-Kilimi Estuário do Rio Serra Leoa Reserva Florestal das Colinas de Tingi onde é proibido caçar Baía de Yawri A4i, A4iii A4i A1, A3 A4i A4ii A3 A3, A4i, A4iii A3 A1, A3 A4i, A4iii A1, A2, A3 A4i, A4iii Anexo 3. Metodologia para o cáculo dos Indicadores da Lista Vermelha (RLI). Os RLI calculam-se com base no número de espécies que consta em cada categoria da Lista Vermelha (Menos Preocupado,Quase Ameaçado, Vulnerável, Em perigo, Críticamente em Perigo), e no número que muda as categorias entre as avalições como resultado de uma melhora verdadeira ou deterioração das condições (mudanças de categorias devido à melhora dos conhecimentos ou à revisão da taxonomia são excluidas). A metodologia original foi descrita em detalhes em Butchart et al. (2004, 2005), e revista em Butchart et al. (2007): a última versão foi usada aqui. O valor dos RLI calcula-se como o seguinte: RLI t 1 W c ( t ,s ) s WEX N Onde Wc(t,s) representa o peso da categoria c para as espécies s na hora t, que vai de 1 para Quase Ameaçado 5 para Extinto (WEX), e N representa o número de espécies avaliadas (deficiente por falta de dados). Em outras palavras, o número de espécies em cada categoria da Lista Vermalha é multiplicado pelo peso da categoria, esses produtos são somados,divididos pelo produto máximo possível (o número de espécies multiplicado pelo peso máximo), e subtraido de um. Isso produz um indicador que vai de 0 a 1 (vejase abaixo). Essas condições são reunidas através de uma completa computação de todas as mudanças de categoria não autênticas desde o ano da realização da primeira avaliação (1988 respeito às aves). Em outras palavras, nós supomos que as espécies tivessem sido classificadas conforme as suas categorias contidas na atual Lista Vermelha desde 1988, além daquelas espécies para as quais as mudanças verdadeiras de categoria aconteceram. Nests caso, foram atribuidas aos prazos apropriados, correspondendo às datas em que todas as espécies foram avaliadas de novo (veja-se Collar e Andrew 1988, Collar et al. 1994, BirdLife International 2000, BirdLife International 2004, BirdLife International 2008b). Para determinar esses casos verdadeiros, todas as mudanças de categorias ocorridas durante 1988-2008 foram atribuidas uma ‘razão de mudança’, permitindo a distinção dos casos autênticos daqueles resultando da melhora de conhecimentos ou da revisão da taxonomia (veja-se Butchart et al. 2004, 2005, 2007 para maiores detalhes). Anexo 4. Resultados do Semionário—trabalho em grupos e recomendações nacionais Resultados da sessão do seminário sobre as ameaças ,diferenças, questões e recomendações nacionais provenientes dos países envolvidos no projeto (Cabo Verde não participou). Conacri , 9 de abril de 2013 Trabalho em Grupo – Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas: 1 Ameaças em relação às dez primeiras espécies / todas as aves aquáticas,todos os migrantes, no país / nos locais particulares? 2 3 Estado de Proteção dos locais críticos: correções e atualizações Locais de Lacuna / possíveis mudanças em relação aos inventários –reações; quais outras fontes de dados os compiladores precisam conhecer? 4 Erros /atualizações… será que os compiladores vão esperar mais respostas dos vários países? Até quando? Recomendações -- Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas: 1 A necessidade de considerar a maneira como esse relatório será usado; quem constituem as audiências? 2 Quais as prioridades de pesquisa /preservação enfatizadas por esse relatório? – Atualizar as informações sobre (pelo menos ) os locais principais – Coleta de dados de ameaça sobre as espécies principais – Realizar os estudos-piloto para tartar das ameaças – Preenchimento de Lacunas… Respostas: TRABALHO EM GRUPO—SERRA LEOA Q 1 – AMEAÇAS A DEZ(10) PRIMEIRAS ESPÉCIES Ameaças Sedimentação Mecanismos Povoamento construção Recuperação de terras Contaminação Locais Estuário do Rio SL Espécies afetadas Ave pernalta com cauda multicolor Maçarico-das-rochas com um bico curvo Tarambola maculada comum Andorinha-do-ma real Narceja de norte Flamingo maior Pelicano Grande de cor branca Maçarico-das-rochas com um bico curvo Maçarico-das-rochas de cor vermelha Mineração Extração de zircão Exploração de areia e lama( essas atividades mudam a paisagem marinha Baía de Yawri Bay Estuário do rio SL Agricultura Capinação de mangues Baía de Yawri Pelicano Grande de cor branca Andorinhas –do-mar reais Gargeney(Pato Pequeno) Pesca Pesca no canal Estuários do rio S/L Andorinhas-do-mar Uso das redes de tamanho pequeno Corte de mangues para defumar os peixes Baía de Yawri reais Flamingo grande Pelicano grande de cor branca Q 2—ESTADO DE PROTEÇÃO NOS LOCAIS CRÍTICOS LOCAIS Estado Atual de Proteção Estuário do Rio S/L Baía de Yawri Locais de Ramsar sem estado nacional de proteção Foi proposto para a proteção Proposta feita para a designação como Ramsar. O Ministro das Pescas e recursos marinhos o declarou recentemente como uma MPA à espera da aprovação do parlamento Q 3 – LOCAIS DE LACUNAS Lago Sonfon Estuário do Rio Sherbro Q 4 - ATUALIZAÇÃOES/ERROS A localização dos GPS dos locais de lacunas é incorreta A baía de Yawri é atualmente uma área marinha protegida TRABALHO EM GRUPO-SERRA LEOA RECOMENDAÇÕES Como pode ser usado o relatório e quem constitui a audiência Audiência alvo Comunidades locais Objetivo Em vista das necessidades de educação e sensibilização. Ministérios, Departamentos e Agências Governamentais (EPA, MAFFS &MFMR) Para a eleboração de políticas, regulamentos e apoio Instituições Acadêmicas Em vista da Formação,pesquisa e monitoramento Para uma parceria e colaboração Outras ONGs Quais prioridades de pesquisa/preservação foram enfantizadas neste relatório? 1 Atualização das informações Espécies – Lista de aves Estado de proteção dos locais 2.Coleta de dados relativos às ameaças para as species principais 3.Foram realizados os estudos-pilotos para abordar a questão de ameaças Características geográficas eg. Ponto de GPS , vegetação Etc. Estado de ameaças Identificação e avaliação das ameaças diretas e indiretas Avaliação temporal, espacial Naturza das ameaças. 4.Preenchimento de Lacunas Realização dos estudos com o objetivo de avaliar as atividades das comunidades que afetem diretamente as species encontradas nos locais do projeto. Realização dos estudos para avaliar o efeito potencial das mudanças do clima nas espécies. Colaboração com outras instituições em particular,as instituições acadêmicas, ourtras ONGs assim como os grupos de sociedades civis com o intuito de obter maiores informações relativas aos tipos de species e ameaçãs. TRABALHO EM GRUPO PARA GÂMBIA NOME DE ESPÉCIES AMEAÇAS Andorinha-do-mar real Ave pernalta com bico comprido e cauda multicolor Ave grande com bico curvo encontrada na praia e filhote de pombo Pelicano Grande de cor branca Tarambola Comum mosqueada Erosão(mudanças Reserva de Aves de Tanji de clima) Parque Nacional de Pântano de Práticas de pesca Tanbi Desperdícios humanos e poluição Atividades relativas ao Ecoturismo Capinação de mangues invasão LOCAIS RESERVA DE AVES DE TANJI KARINTI /BIJOL PARQUE NACIONAL DE PÂNTANO DE TANBI MEDIDAS DE PROTEÇÃO RESERVA DE AVES PARQUE NACIONAL E LOCAL DE RAMSAR Lacunas: Parque Nacional de Niuimi Bambali Foday Kunda Locais RECOMENDAÇÕES DO GRUPO DE GÂMBIA Q1 – A QUE OU A QUEM É DESTINADO ESSE RELATÓRIO Os Ministros, Departamentos de parques,meio ambiente, pescas,silvicultura sublinhados. E as ONGs relevantes como WABSA, Makasutu Wildlife trust. Q2- Proteção dos hábitats - proteção de espécies (Aves pernaltas com bico comprido e cauda multicolor, grandes garçasazuis, Andorinhas-do-mar etc. -Monitoramento -Projeto piloto com as comunidadees locais (Sensibilização, estabelecimento de terrenos Arborizados que pertencem às pessoas particulares -Aplicação da Lei -inventário (levantamentos, contagem de aves e ninhos)em vista da falta de informações e atualização. PAÍS: GUINÊ-BISSAU 1. AMEAÇAS ESPÉCIES 1. Limosa lapponica 2. Calidris canutus 3. Calidris ferrugínea 4. Charadrius hiaticula 5. Calidris alpina 6. Phoenicopterus roseus 7. Pelecanus onocrotalus 8. Anas querquedula 9. Sterna maxima 10. Platalea leucorodia A SER ACRESCENTADO 11. Balearica pavonina 12. Limosa limosa 13. Phoenicopterus minor AMEAÇAS Pesca irresponsável Turismo irresponsável (com motores de forte potência) Redes de pesca Agricultura itinerante Mineração/ Construção de estradas Pesca Erosão /Dinâmica da maré Coleta de ovos e filhotes de pássaros Destruição dos seus hábitats DiminuIção da agricultura nos arrozais Venda de filhotes de pássaros Caça clandestina Diminuição da agaricultura nos arrozais Falta de água nos arrozais Destruição dos seus hábitats Pesca irresponsável 2. ZONAS IBAs E ESTADO DE PROTEÇÃO IBAs identIficadas 1. Arquipelagos dos Bijagós Proteção Completa Parcial Falta de Proteção X Estado 2. Rio Mansoa e Estuário de Geba 3. Rio Tombali, Rio Cumbijã e ilhota de Melo 4. Ilha de Bolama- Rio Grande de Buba X X X 5. Rio Cacheu X 6. Dulombi 7. Laguna de Cufada X 8. Vendu Tcham 9. Cacine 10. Floresta de Cantanhez A SER ACRESCENTADO 11. N´Tchudé e Djabada Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996) Áreas Marinhas Protegidas (PNMJVP, PNO e AMP/Urok) X X X X Ilha de Melo, se encontra na periferia do Parque de Cantanhez Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996) Reserva de Pesca Parque Natural dos Mangues do Rio Cacheu Parque Futuro Parque Natural das Lagunas de Cufada Local de RAMSAR Parque Futuro Parque Nacional de Cantanhez Zona verde Encontra-se entre 2 Ibas 3. FONTES DE INFORMAÇÕES ODZH GPC INEP DGFF UICN WI IBAP 4. Erros no relatório Será necessário rever a lista de espécies bem como atualizá-la (revisão e atualização da lista de espécies) 5. A quem é destinado o relatório Instituições do Estado ligadas a esse problema (organizações relevantes !) ONGs Comunidades 6. Prioridade para Guinê-Bissau Inventário nacional dos grupos pequenos (cidades-dormitório, zona de alimentação, zona de reprodução e zona de repouso) nas IBAs identificadas e os seus estados de proteção [inventário de ‘núcleos’ (abrigos, áreas de alimentação, áreas de reprodução, áreas de ócio) nas IBAs e a sua condição] Reforço da sensibilização em todos os níveis Ameaças Grandes marés Caça 10 Principais M.aves Colhereira de Balsaci + W.aves Nível Local Todos os locais PNBA só Rabijuncos Exceto + PNBA Agricultura + Exceto + PNBA & PND Extração mineira + + + PNBA, PND e Aftout Seca + + Exceto + PNBA & PND Assoreamento/Agricultura + Exceto + PNBA & PND Monitoramento rigoroso e a aplicação das Leis relativas às aves migratórias [monitoramento] Apoio ao aumento da produção nos arrozais, que tendrá um impacto direto nas espécies que dependem desse tipo de hábitat [apoio (acho que no sentido de um maior estudo ) em vista de um aumento da produção nos arrozais,podendo ter impacto nas aves nesses hábitats]. Ameaças e estado das IBAs em Mauritânia +: afetado Estado de proteção das ZICOS Local Aftout PNBA Chott boul PND Gâat Mhmouda Lago de Aleg Lago de Mâl Rkiz Tâam de Chlim Tâam Naâj Protegidas Oficialmente Inteiras Inteiras Inteiras Inteiras Nenhumas (em curso) Nenhumas Nenhumas (em curso) Nenhumas Nenhumas Nenhumas Protegidas efetivamente Algumas Inteiras Algumas Inteiras Nenhumas Nenhumas Nenhumas Nenhumas Nenhumas Nenhumas Dados adicionais: - Lago de Mâal : Monitoramento de resultados desde Nov-Dez de 2012; - Baía de l’étoile/baía de estrela (Parte do Parque Nacional da Rocha deArguin): Jullho de 2012 Contate Djibril!!! Recomendações para Mauritânia 1- Relatório enviado à DAPL (Direção das Áreas Protegidas), PNBA (Parque Nacional da Rocha de Arguin), PND (Parque Nacional de Diawling) ; ONGs ambientais ; [= relatório enviado a essas organizações…] 2- Actualização do banco de dados sobre todos as ZICOs em Mauritânia pelo menos 1/3anos ; - Sensibilização sobre a existência e importância do banco de dados relativos à ZICO ; - Projeto piloto para a elaboração de um plano de gestão coletivo das ZICO; - Monitoramento dos impactos do projeto. Répública de Guinê 1- Identificação dos locais ameaçados (Hábitats e Espécies) - Os locais (hábitats) Capinação dos mangues Urbanização incontrolável Mineração Agricultura - As espécies: Caça (Alimentação) Comércio Pesca (captura acidental) 2- Informações sobre o Lago Limbelanda (Prefeitura de Dabola) Situada na zona periférica do Parque Nacional do Haut Niger /(Alto Níger)(PNHN), com a presença de uma colônia de Milhafre preto, dos Ardedae e de Grebifulque [esse lago localiza-se à beira do Haut Niger NP/Alto Níger) , inclusive uma colônia de milhafres pretos, garças / garçotas e aves mergulhadores encontradas na África e Ásia…] 3- Ilha Tristao (Khonibenki) Assoreamento (em curso de desaparecimento) (inundação……desaparecimento) 4- Local do Rio Pongo (Nenhumas informações) [ 5- Rio Kapatchez (planície de Monchon) - Fase de criação de uma AMP [não tenho certeza da significação da sigla AMP ; tratase talvez do estado de proteção pois AP = Área Protegida, mas M… ?] - Presença de uma espécie principal : Garça-azul com coroa 6- Local novo para a Guinê O local de Mantakan na Prefeitura de Forecariah, subprefeitura de Kaback onde se encontra um grupo importante de andorinhas –do-mar, garças/ garçotas 7- Nível de proteção : Ilha de tristao e Alcatraz são as AMP ; os outros locais não são protegidos. Guinê– Recomendações : 1 A quem é destinado o relatório no país Ponto focal : pântanos internacionais Ponto focal : AEWA DNEF OGUIDAP ONG Guinê Ecologia Fórum das ONGs Comunidades locais Universidades Centro de pesquisa 2- Prioridades em relação à pesquisa e preservação 2 .1 Atualização de informações sobre os seguintes locais abaixo : Ilhas de Tristao Rio Kapatchez Delta de Konkouré Rio Pongo 2.2-Coleta de dados sobre as ameaças às quais permanecem expostas Flamingos Grande garça- azul com coroa Ave pernalta com bico comprido 2.3 Realização de estudo-piloto sobre as ameaças 2.4 Preenchimento de lacunas Dois casos necessários para esses dois locais : ilhas de Tristao e Rio Kapatchez SENEGAL Menaces Ameaças Zico Urbanização (inundação, poluição, atividades ligadas ao desenvolvimento, lazer, eletrificação, etc.). Mineração (zircão, sal, etc.) Dinâmica costeira (érosão, mudanças climáticas, etc.) Niayes Línguas de Barbarie Kalissaye X X Propostas de novas ZICOs [novas IBAs potenciais] X X X Casamance para a proteção da grande garça-azul com coroa e ave pernalta com a cauda preta colocadas na lista vermelha da UICN desde 2000 Bacias do rio Casamance (critério : mais de 1% da população da ave grande com bico curvo, maçarico-das-rochas, lavandeira pequena e tarambola maculada, março de 2013) Para as ZICOs já existentes Locais Ilha Madeleine Cabo Verde Niayes Petite Côte/Costa Pequena Fontes de informações DPN NCD ONGs Pesquisadores Comunidades locais Sitios web Agências de turismo Operadores turísticos Populações locais Recomendações Novas espécies que ultrapassam o limiar de 1% [Novo spp que excede o limiar de 1%] Cormorão grande Andorinha com olhos semicerrados Fontes Papagaio-do-mar [ ave marinha semelhante ao albatroz do Cabo Verde] Andorinha menor com crista] Ave que vive em colônias nas praias e penhascos na Europa + 10 outras 10 espécies de aves pernaltas e gaivotas spp 5 espécies de aves pernaltas e gaivotas Sitio web Senegal Observação do mar DPN Outras NCD DPN Outras DPN NCD Outras 1. A quem é destinado o relatório final Atores Principais do projeto Estruturas governamentais ONGs Pesquisadores Doadores Fundações etc Populações nas periferias dos locais Extrair as partes do relatório que serão adaptadas às realidades de cada comunidade local 2. Prioridades de pesquisa / preservação enfatizadas no relatório Atualização dos inventários das ZICOs Formação e sensibilização a favor das comunidades das ZICOS Atualização de dados sobre as ameaças (urbanização, avaliação do impacto ambiental em relação aos efeitos da mineração) Élaboração de uma lista vermelha nacional a ser atualizada cada três anos Avaliação das ZICOs através dos estudos sobre dois locais-pilotos (Palmarin e Technopole) [demonstração do valor da abordagem IBA mediante os estudos nos dois locais-piloto