Projeto de Preservação das Aves Migratórias

Transcrição

Projeto de Preservação das Aves Migratórias
BirdLife International
18/12/12
Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma
revisão científica das aves migratórias, seus locais e
hábitas principais na África do Oeste
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BirdLife International
18/12/12
Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das
aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste
Outubro de 2013
Elaborado por
Rob Martin, Samantha Cartwright, Tris Allinson, Vicky Jones e Lincoln Fishpool
BirdLife International
Agradecimentos:
Nós gostariamos de agradecer sinceramente a todos aqueles que efetuaram a revisão dos
projetos iniciais desse relatório,especialmente Ali Stattersfield, Geoffroy Citegetse, Paul Robinson
e Tim Dodman. Nós gostariamos também de agradecer à Fundação MAVA pelo seu apoio
generoso ao projeto.
Citação Recomendada: Projeto da organização BirdLife International (2013) relativo à
Preservação das Aves Migratórias:revisão ciêntífica das aves migratórias, seus locais e hábitats
principais na África do Oeste. BirdLife International, Cambridge, UK.
BirdLife International
Wellbrook Court
Girton Road
Cambridge CB3 0NA
UNITED KINGDOM
T: +44 (0)1223 277 318
F: +44 (0)1223 277 200
E: birdlife @ birdlife.org
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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das
aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste
Resumo
Os dados relativos às aves migratórias na região da África Ocidental foram revistos no marco do projeto
de Preservação das Aves Migratórias. Pelo uso dos dados contidos no Banco Mundial de Dados sobre as
Aves e as Ferramentas relativas à Rede de Locais Críticos (CSN), as listas de espéces de prioridades são
identificadas, determinadas em relação às proporções das populações globais podendo ser encontradas
numa região do projeto em qualquer momento. Assim, 21 espécies globalmente ameaçadas ou Quase
ameaçadas são encontradas na região, dasquais dez foram identificadas por constituirem uma
preocupação particular devido às proporções das suas populações nesta região. Uma dessas é o Urubu
egípcio em perigo - Neophron percnopterus), três são vulneráveis (Pássaro canoro aquático Acrocephalus
paludicola, águia de Beaudouin que se alimenta de cobras Circaetus beaudouin. A grande garça preta
com coroa Balearica pavonina) bem como o resto são Quase Ameaçadas (Falcão Pâlido da família Circus
macrourus, Abetarda de Denham Neotis denhami, Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa, Ave
grande com bico curvo nas praias da Eurásia Numenius arquata, Ave africana que tira alimento da
superfície da água com seu bico Rhynchops flavirostris e Ave européia que voa de maneira irregular
Coracias garrulus). Essa região tem uma importância excepcional para o Pássaro canoro aquático,pois a
maioria da população global dessa espécie passa o inverno aqui. As dez principais espécies das aves
aquáticas congregatórias,medidas em termos da porcentagem da sua população global que se pode
encontrar nessa região, são Ave pernalta com rabo de multicolor Limosa lapponica (até 63% da população
global ), Andorinha-do-mar Grande Sterna maxima (54%), Maçarico-das-rochas de cor vermelha Calidris
canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca Pelecanus
onocrotalus (38%), Maçarico-das-rochas de cor morena Calidris ferruginea (36%), Colhereira da Eurásia
Platalea leucorodia (33%),Tarambola maculada comum Charadrius hiaticula (23%), Garganey(Pato
Pequeno) Anas querquedula (19%) Andorinha Caspiana Tern Sterna caspia (19%).
Foram identificadas na regiãoo um total de 46 Locais Críticos para as aves aquáticas migratórias , 43 dos
quais são reconhecidos como as Áreas Importantes para Aves e Biodiversidade (IBAs). Os dez locais que
dispõem de maiores números de aves aquáticas migratórias são Banc d’Arguin (Mauritânia), o
Arquipélago dos Bijagós (Guinê-Bissau), o Delta du Saloum (Senegal), Pântanos de Djoudj (Senegal)— que
é também de importância crítica para as populaces que passam o inverno tais como o Pássaro canoro
aquático—Aftout es Sâheli (Mauritânia), Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo (Guinê-Bissau), Diawling
Parque Nacional de Diawling (Mauritânia), Gâat Mahmoûdé (Mauritânia), Rio Tanji (Karinti) Reserva de
Aves (Gâmbia) e o Rio Mansôa e estuário de Gêba (Guinê-Bissau).
Ao todo, há 88 IBAs na região elegíveis para as aves migratórias. Desse número, 47% foram avaliadas
revelando que têm uma proteção quer pouca quer informal. Faltam dados adequados para o
monitoramento da maioria desses locais. Mais de uma metade das IBAs que foram avaliadas
permanecem sob presões de níveis médio e alto. Isso enfatiza a necessidade urgente de maiores
informações completas e atualizadas. Além disso, é preciso mais informações em vista de 12 locais de
“lacuna” potenciais identificados através do projeto denominado Wings Over Wetlands, que atualmente
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não são reconhecidos como IBAs mas podem ser considerados elegíveis. Adicionalmente, 11 IBAs
destacaram-se por serem potencialmente de maior importância do que estão sendo reconhecidas
atualmente mas faltam as informações necessárias. Quatorze IBAs Marinhas propostas na região foram
listadas. As alterações dos critérios de elegibilidade respeito às IBAs da região foram também listadas,mas
é necessário mais trabalho no sentido de determinar essas atualizações propostas a favor de todos os
países exceto o Senegal.
Escopo do relatório
Contexto do projeto relativo à Preservação das Aves Migratórias (CMB)
Esse relatório contribui para o Resultado 1 no que diz respeito ao marco lógcio do projet de CMB : uma
melhora de conhecimentos ligados à preservação e ações. Objetiva sintetizar os resultados 1.1a (revisão
ciêntífica e síntese do relatório sobre as condições das aves migratórias), 1.2a (Rever as IBAs e
identificar as novas IBAs), 1.2c (Relatório regional sobre IBA )e 1.3a (Uma síntese do relatório sobre os
hábitats e locais principais).
Escopo Geográfico
África do Oeste ou África Ocidental, neste trabalho, de acordo com os límites definidos por Borrow e
Demey (2001), compreende 23 países no sul do Saára, desde a Mauritânia no noroeste, Chade e a
República Centro -Africana no leste, e o Congo-Brazzaville no sudoeste,inclusive o Cabo Verde e as ilhas
do Golfo da Guinê . O projeto CMB focaliza a zona costeira da África do Oeste que abrange os países:
Cabo Verde, Gâmbia, Guinê, Guinê-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa (Fig.1). Essa área será em
seguida denominada a Região do Projeto para distinguí-la da maior região geopolítica da África do Oeste.
Embora a Mauritânia, situada no norte do Saára, se considere geralmente como uma parte da região
paleártica do oeste, não da África Ocidental, nesse relatório esse país foi incluido inteiramente.
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Figura 1 Escopo geográfico dessa revisão, que inclui sete nações da África do Oeste.
Coberurta de Espécies
A lista de espécies do projeto (veja-se o Anexo 1 para a lista completa) inclui todas as espécies
regularmente encontradas nos sete países de projeto que têm pelo menos algumas populações regionais
quer completamente migratórias quer realizam os movimentos sazonais importantes. As informações
sobre a ocorrência e o estado migratório nessa região foram fornecidas pelo Serviço de Informações
relativamente às Espécies da IUCN (SIS), Banco de Dados da organização BirdLife World Bird (WBDB),
algumas referências principais,inclusive Borrow e Demey (2001, 2004, 2010, 2011), bem como a
consulta com especialistas dessa região.
Muitas espécies têm estratégias migratórias complicadas tendo as populações alopáticas muitas vezes
manifestando diferentes comportamentos migratórios. Por exemplo, algumas espécies, como Garça de
cor Roxa Ardea purpurea e a Toutinegra Sylvia atricapilla, cujas populações são de natureza
completamente migratória dentro da África Continental , têm as populações sedentárias e distintas no
Cabo Verde. Tais populações não migratórias das espécies que, do contrário, são migratórias foram
excluidas desse estudo.
Em muitos casos, as populações parcialmente simpátricas das mesmas espécies demontram diferentes
estratégias migratórias. Por exemplo,em inverno, as populações da mesma raça e características
migratórias da Colhereira da Eurásia Platalea leucorodia provenientes da região Paleártica encontram-se
junto com o residente balsaci em Mauritânia. Nesses casos, se não for possível, ou talvez mesmo
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desejável, distinguir entre as populações sedentárias e migratórias conforme foram apresentadas nesse
relatório, várias análises nem procuraram fazer isso.
O único monitoramento consistente do nível da população das espécies de aves no marco da região do
projeto é o Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas fornecido pela organização Wetlands
International. Conseqűentemente, algumas seções dessa revisão que investigam a importância relativa da
região para as espécies migratórias focalizam principalmente as informações oriundas desses dados e
focalizam assim as espécies das aves aquáticas. O escopo para uma análise detalhada das aves não
aquáticas torna-se limitado, enquanto quando se considerar a importância dessa região para algumas
outras espécies (em particular o Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola) limita-se aos dados
que pertencem à organização BirdLife International e conforme a opinião dos especialistas.
Fontes principais de dados
Essa revisão utiliza os dados provenientes da organização BirdLife International arquivados no Serviço de
Informações sobre as Espécies da IUCN (SIS) e do Banco de Dados da organização BirdLife World Bird
(WBDB). Esses bancos de dados são atualizados regularmente e revistos mediante os processos
coordenados pela BirdLife International. Os dados incluidos foram acessados dos bancos de dados entre
outubro e novembro de 2012. Em relação ao seu papel como a Autoridade da IUCN respeito à Lista
Vermelha das aves, os dados fornecidos pela BirdLife se relacionam com freqüência às condições das
espécies de aves em nível global. Como resultado disso, algumas informações fornecidas podem não ser
relacionadas únicamente à região sob revisão.
Os dados suplementares sobre as aves aquáticas migratórias bem como os seus Locais Críticos nessa
região do projeto foram obtidos da Ferramenta da Rede de Locais Críticos¹. Essa ferramenta,
desenvolvida mediante um projeto1 colaborativo da organização Wings Over Wetlands , dispõe de dados
de 2010 oriundos da WBDB assim como do Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas realizado pela
Wetlands International e indentifica, em nível da população, os Locais Críticos para as aves aquáticas na
região Africano-Eurasiana .
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http://www.wingsoverwetlands.org/
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Visão geral das espécies migratórias da África do Oeste
Espécies Migratórias
Há várias definições das espécies de aves migratórias (e.g. Boere e Stroud 2006; Kirby et al. 2008), mas
aquela usada pela BirdLife International é que uma porção importante da população global ou regional
realiza os movimentos regulares e cíclios mais além dos locais de reprodução, com tempo e destinos
previsíveis. Essa definição não menciona a travessia das fronteiras jurisdicionais nacionais; por isso pode
incluir os movementos acontecendo no mesmo país. No âmbito dessa definição há várias estratégias
sobrepostas utilizadas pelos indivíduos , populações e espécies diferentes.
A região do projeto tem uma importância para algumas espécies que mostram um modelo arquetípico de
migração na direção norte-sul. 184 espécies do projeto são classificadas conforme a origem como
migrantes Paleárticas ou Neárticas, dasquais acredita-se que 178 usam essa região como um local de
hibernação. Cerca de uma metade (90 espécies) são aves aquáticas, inclusive as saracuras como ave
pernalta multicolor Limosa lapponica, Maçarico Vermelha Calidris canutus e Narceja do norte Calidris
alpina, ave aquática como Garganey Anas querquedula e Pato de pescoço longo Anas acuta e aves
pernaltas como o Flamingo Grande Phoenicopterus roseus e a Colhereira Eurasiána Platalea leucorodia.
Essas reproduzem nas biomas temperadas , boreais ou Árticas fazendo os movementos de longa distância
para a região Afrotropical , inclusive as áreas entre as marés da África Ocidental. Algumas dessas
continuam além da região do projeto, com os números importantes de muitas saracuras para a África
Austral.
Todas as aves aquáticas Paleárticas que reproduzem estão sendo bem monitoradas comparativamente
ao longo dos seus percursos e constituem conseqűentemente o foco principal desse projeto. Mesmo
entre essas espécies existe uma variação considerável das estratégias de migração. Em muitos casos há
exemplos de uma migração em turnos, pelo que uma proporção da população das espécies migratórias
que reproduzem nas latitudes do norte migra mais em direção ao sul do que a proporção reproduzindo
nas latitudes mais temperadas (Elphick 2007). Algumas espécies têm a tendência de realizar uma
“migração em laços”,como Maçarico com bico curvo Calidris ferruginea, pelo que uma proporção da
população utiliza um caminho mais em direção ao oeste para a migração desde outono antes de
voltarem em primavera seguindo um caminho mais dirteo , em direção ao leste (Wilson et al. 1980).
Geralmente, há um número menor de espécies que seguem um modelo contrário de migração
latitudinal, i.e. reproduzem no sul e voltam para o norte fora da sua estação de reprodução. Na região
do projeto apenas 5 espécies são classificadas como aquelas migrando do Hemisfério do Sul e todas são
estritamente espécies marinhas, inclusive Ave marinha semelhante ao albatroz de cor preta Puffinus
griseus e Ave marinha parecida com a gaivota do sul Stercorarius antarcticus.
O grupo de migrantes intra-africano soma 134 espécies. Esse é um grupo muito variado que incorpora
as espécies que realizam movimentos importantes entre as diferentes partes da África, durante e fora
das estações de criação; aquelas que são sensiveis às condições locais, tais como, as expansões e
contrações sazonais de um percurso determinado conforme as formas sazonais de pluviosidade e as
outras que são nômades ao longo das grandes áreas. 53 desse grupo de espécies são aves aquáticas que
incluem: Flamingo Menor Flamingo Phoeniconaias minor, podendo fazer movimentos nômades em
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resposta às condições de seca; Cegonha com bico amarelo Mycteria ibis, que realiza os movimentos
anuais conforme as formas sazonais de pluviosidade; Pelicano Grande de cor branca Pelecanus
onocrotalus, que se acredita que realiza as migrações de longas distâncias para e da África do Leste ;
assim como Ave pernalta africana que retira alimento da superfície da água Rhynchops flavirostris que se
desloca conforme a altura e turbulência dos cursos da água, mas pode também fazer os movimentos
regulares ao longo da costa. Um número pequeno (7) são estritamente espécies marinhas inclusive o
Pretel de Fea Pterodroma feae e Pretel pequeno marinho com pluma morena Pelagadroma marina. O 74
restantes são aves de terra e são geralmente diferentes em termos dos seus movimentos, ao invés do
tipo. Por exemplo, a ave que voa de maneira erratica de cor de ouro Coracius abyssinicus é uma
criadora visitante encontrada durante a estação de chuvas que desloca-se em direção ao sul durante a
estação de seca, enquanto o Milhafre africano com rabo semelhante àquele de uma andorinha Chelictinia
riocourii faz oa movimentos conforme a pluviosidade mas permancem nesta região o ano todo. Um
grande número de espécies realizam só os movimentos bastante limitados ou mal compreendidos.
Essas podem ser consideradas nômades,como por exemplo, Andorinha de cor de ouro do Sudão Passer
luteus ou Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini. Algumas espécies nessa categoria, inclusive Chaso
do monte, encontrado no deserto Oenanthe deserti, são
verdadeiramente criadoras migrantes
Paleárticas que passam o inverno nessa região, mas cujo local de criação é limitado à África do Norte.
Estado de ameaças
Risco de extinção: proporção de espécies em diferentes categorias na Lista Vermelha da IUCN
A Lista Vermelha da IUCN é muito reconhecida como o sistema mais fidedigno e objetivo de
classificação das espécies conforme seu risco de extinção (Regan et al. 2005, de Grammont e Cuarón
2006, Rodrigues et al. 2006). Esse sistema utiliza os critérios quantitativos, baseados no tamanho da
população, na taxa de diminuição e na área de distribuição, para atribuir as espécies às categorias de
risco de extinção respectivas (IUCN 2001). Essas avaliações não são simplesmente baseadas na opinão
pericial; deveriam ser corroboradas com uma documentação detalhada oriunda dos melhores dados
disponíveis, com as justificativas, fontes e estimativas de incerteza e a qualidade de dados (IUCN 2008).
As Autoridades da Lista Vermelha são designadas para organizar uma revisão científica independente
assim como garantir uma categorização consistente entre as espécies, grupos , e avaliações.
A organização BirdLife International é a Autoridade oficial da IUCN responsável pela Lista Vermelha
destinada às aves. As atualizações efetuadas na Lista Vermelha são de natureza anuais, com as avaliações
completas de todas as espécies reconhecidas, realizadas cada quatro anos. Desde a primeira avaliação
global e abrangente feita em 1988, há sido seis avaliações completas, a mais recentemente em 2012.
De 326 espécies na região do projeto, 24 (7%) foram classificadas como sendo globalmente ameaçadas
ou Quase Ameaçadas. Dessas, uma espécie—Ave com rosto mosqueado do Norte- Ibis Geronticus
eremita—é considerada Críticamente em Perigo, duas espécies estão em perigo, quatro são Vulneráveis
e as 17 espécies restantes são Quase Ameaçadas (veja-se Fig. 2 Tabela 1). Há 302 espécies (93%)
classificadas como de Menor Preocupação.
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Figura 2 Estado da Lista Vermelha da IUCN para as espécies do projeto
Embora as espécies em perigo de extinção global sejam o foco principal da preservação, várias espécies
globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas identificadas em vista da região do projeto mantêm apenas
uma presença marginal e esporádica na África Ocidental não podendo necessáriamente constituir as
prioridades principais de preservação no âmbito desse projeto. Enquanto a população das aves com
rosto mosqueado do norte -Ibis Geronticus eremita -na África noreste (Marrocos) é de importância global
e excepcional para o futuro dessas espécies, é só atualmente uma visita muito irregular para a região do
projeto. Poderia apenas s tornar uma espécie de prioridade se as espécies começarem a ocorrer mais
regularmente de igual maneira. A Ave insetívora com asas pretas parecida com tarambola- Glareola
nordmanni- Andorinha –do- mar do povo Damara -Sterna balaenarum - e Milhafre vermelha- Milvus
milvus - são só nômades raros e irregulares nesta área, enquanto o Falcão Grande com pluma morena Falco cherrug- Cercta mosqueada, Marmaronetta angustirostris, Narceja Grande, Gallinago media, Pato
de cores vermelha e morena, Aythya nyroca, Flamingo menor, Phoeniconaias minor, Falcão com pés de
cor vermelha Falco vespertinus encontram-se em grandes números que representam apenas uma fração
pequena (<1%) da sua população global. As aves aquáticas listadas aqui ( ave marinha criadora
semelhante ao albatroz do Cabo Verde Calonectris edwardsii o Petrel de Fea Pterodroma feae e Ave
marinha preta semelhante ao albatroz Puffinus griseus de passagem) são tradadas de modo melhor no
âmbito dos programas marinhos alvo.
O resto das espécies globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas são aquelas que podem ser
encontradas em grandes números na região do projeto durante, pelo menos, uma parte do seu cíclo
anual. Essas são Urubu egípcio Neophron percnopterus (EN), Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini
(VU), Grande Garça-azul com coroa preta Balearica pavonina (VU), Pássaro canoro aquático Acrocephalus
paludicola (VU), Falcão de cor clara Circus macrourus (NT), Ave de caça de Denham Neotis denhami (NT),
Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa (NT), Maçarico –das-rochas da Eurásia Numenius arquata (ET),
Ave africana que retira alimento da superfície da água Rhyncops flavirostris (NT) Ave que voa de modo
erratico da Europa Coracias garrulus (NT).
Tabela 1 Espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas na Região do projeto na Lista Vermelha da
IUCN.
Geronticus eremita
Neophron percnopterus
Falco cherrug
Ave mosqueada do Norte
Urubu Egípcio
Falcão Grande com pluma morena
CR
EN
EN
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Marmaronetta angustirostris
Circaetus beaudouini
Balearica pavonina
Acrocephalus paludicola
Aythya nyroca
Pterodroma feae
Calonectris edwardsii
Puffinus griseus
Phoeniconaias minor
Falco vespertinus
Milvus milvus
Circus macrourus
Neotis denhami
Gallinago media
Limosa limosa
Numenius arquata
Glareola nordmanni
Larus audouinii
Sterna balaenarum
Rynchops flavirostris
Coracias garrulous
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Cerceta mosqueda
Águia de Beaudouin
Garça- azul com coroa preta
Pássaro canoro aquático
Pato de cores vermelha e morena
Petrel de Fea
Ave marinha semelhate ao albatroz do
Cabo Verde
Ave marinha de cor preta parecida com
albatroz
Flamingo Menor
Falcão com pés de cor vermelha
Milhafre de cor vermelha
Falcão de cor clara
Abetarda de Denham
Narceja Grande
Ave pernalta com cauda preta
Maçarico da Eurásia
Ave insetívora parecida com tarambola
Gaivota de Audouin
Andorinha-do-mar do povo Damara
Ave africana que retira alimento da
superfície da água
Ave que voa de maneira errática da
Europa
VU
VU
VU
VU
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
NT
Urubu Egípcio
As populações residentes e migratórias do urubu egípcio encontram-se na região do projeto. As espécies
têm sido diminuido globalmente nas últimas duas décadas resultando na classificão dessas espécies como
em Perigo em 2007 (BirdLife International 2013).Diz-se que a população migratória que passa o inverno
na África do Oeste reproduzem na Espanha e África do norte é maior do que a população residente na
regiào do Sahel (BirdLife International 2013). Essa população tem diminuindo mais de 50% nas últimas
três gerações (BirdLife International 2004). As diminuições acentuadas foram registradas recentemente na
Índia e diz-se que são relacionadas ao uso das drogas veterinárias antiinflamatárias não esteróides(NSAIDs)
(como diclophenac) para o gado (Cuthbert et al. 2006). Essas drogas podem estar agora disponíveis
em algumas partes da região do projeto devido às informações sobre a comercialização agressiva em
outras regiões da África (BirdLife International 2013). Envenenar através da alimentação das carcaças
reforçadas com outras substâncias é uma outra causa da mortalidade, como é uma colisão com as linhas
elétricas e torres de alta tensão (BirdLife International 2013).
Pássaro canoro aquático
A maioria dos Pássaros canoros aquáticos passam o inverno na região do projeto ou passam por ela. O
pântano de Djoudj no Senegal foi o primeiro a ser identificado como um local de hibernação em 2007, e
esse só local pode acomodar mais de 5,000 iindivíduos (Bargain et al. 2008, Flade et al. 2011).Mais aves de
inverno foram descobertas na Mauritânia além das aves suplementares encontradas fora dessa região no
Mali (BirdLife International 2013). O cultivo agrícola e irrigação (criação de plantações de arroz e açúcar),
a seca, drenagem de pântanos, pasto intensivo, o desenvolvimento sucessivo de matos, a desertificação e
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salinização dos solos irrigados constituem as ameaças pontenciais (Aquatic Warbler Conservation
Team/Equipe de Preservação dos Pássaos Canoros Aquáticos) de 1999, M. Flade e L. Lachmann in litt.
2007).
Águia de Beaudouin
Águia de Beaudouin encontra-se nas baixas densidades em toda a região do Sahel, fazendo os
movementos mal compreendidos em resposta às chuvas. Dizem que essa espécie tem diminuido nas
últimas duas décadas, de acordo com os levantamentos realizados nas pistas ecológicas de medição
(Thiollay 2006) embora não haja as informações específicas sobre essa região do projeto.
Garça –azul com coroa preta
A maioria da população dessa ave aquática congregatória se encontra fora dessa região.Porém,poderia
haver até 4,100 indivíduos ou 8% da população global presente durante o inverno (P. Robinson in litt.
2013). As ameaças regionais identificadas para essa espécie incluem as aves que estão sendo levadas
para o comércio de aves vivas, assim como os efeitos da bio-acumulação de toxinas como o resultado
do uso incontrolável de pesticidas (BirdLife International 2013).
Falcão de cor clara
A maioria dos Falcões de cor Clara não se encontram nessa região,embora haja poucas informações sobre
o número exato dos indivíduos que passam o inverno e migram até a África Ocidental . No entanto, dizse que os números na África Ocidental diminuiram de maneira significativa entre os anos 70s e 2000s
(Thiollay 2006). Isso coincidiu com o perído de desflorestamento , pastio excessivo, o aumento do uso de
pesticidas bem como a caçã excessiva (Sanderson et al. 2006).
Abetarda de Denham
Considerada em diminuição no seu local, essa espécie está sendo ameaçada particularmente como o
resultado da caça (Newby 1990, Collar 1996), das atividades ligadas ao pastio excessivo e à preservação
do pasto para fins agrícolas (Collar 1996). Se sabe pouco sobre a sua população nessa região mas se
descreve como ‘rara e não comum localmente’ de acordo com Borrow e Demey (2001),. São visitas raras
durante a estação de chuvas no sul da Mauritânia, reproduzindo no sul do Senegal aos 14 graus N
(Isenman et al. 2010).
Ave pernalta com cauda preta
Essa espécie foi classificada na lista de Quase Ameaçada em 2004 como o resultado de uma diminuição
aparente cerca de 25% desde 1990 (BirdLife International 2013). Os dados provenientes da Rede de
Locais Críticos (CSN) montram que 2.8% da população global passa o inverno nessa região. Supõe-se que
uma grande proporção que passa o inverno na Europa do Oeste/ África noroeste & ocidental se
encontre em alguma parte dentro da Região do Projeto entre o final de julho e janeiro/ no início de
fevereiro mas ainda não se sabe mediante a contagem (P. Robinson in litt. 2013). Os números grandes
foram registrados em três locias suplementares em setembro-dezembro de 2012: Os alagadiços de
Khor; o Lago Mbaouane e Palmarin (P. Robinson in litt. 2013). Porém, muito grandes números estão
sendo registrados na área do Lago Chade e parece ter ocorrido uma mudança no sentido de passar o
inverno lá no norte dessa região (BirdLife International 2013, Masero e al. 2011). Essa espécie é caçada
com freqϋência nos seus locais de hibernação na Região do Projeto. Por exemplo, no Senegal se caça
essa espécie pois é considerada uma praga para os grãos de arroz a serem plantados primeiramente,em
Casamance e no Delta do Rio Senegal (P. Robinson in litt. 2013).
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Maçarico da Eurásia
Conforme os dados da CSN 3.2% da população global dos Maçaricos da Eurásia passam o inverno na
Região do Projeto em Banc d’Arguin, Mauritânia, no Arquipélago dos Bijagós, em Guinê-Bissau. Essa
espécie está em diminuição no mundo inteiro. Essa diminuição estima-se a uma taxa de entre 20-30%
no decorrer de três gerações (BirdLife International 2013). As ameaças são geralmente consideradas
dirigidas contra as populações que reproduzem fora dessa região. Mas os transtornos, a poluição e a
reforma das áreas entre as marés permanecem ainda as importantes ameaças potenciais para os locais
encontrados na Região do Projeto (BirdLife International 2013).
Ave africana que retira alimento da superfície da água
Encontrada ao longo dos grandes rios e dependendo de grandes bancos de areia para a reprodução, essa
espécie tem uma população relativamente pouca (BirdLife International 2013). Essas aves africanas podem
constituir-se em grandes bandos durante a estação de não reprodução, quando se dispersam ao longo
da costa. A Região do Projeto pode ser de grande importância. Embora não haja muitos dados em
relação aos seus números nos países do Projeto, nenhumas foram aparentemente registradas nessa
região durante o Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas realizado em 2000-2001(Dodman e Diagana
2003). A construção de barragens pode tornar vastas áreas de hábitats inapropriadas para essas
espécies pela redução de fluxos. A coleta de ovos, a caça e o transtorno podem constituir as ameaças
principais a essas espécies (BirdLife International 2013)
Ave que voa de maneira errática da Europa
Em nível global, acredita-se que essa ave européia tem diminuido até 20-30% nas últimas três gerações
(BirdLife International 2013). Existem poucas informações sobre as condições da população dessa
espécie na Região do Projeto, onde apresenta-se como uma visita rara no inverno, numa região
relativamente estreita desde o sul da Mauritânia até Gâmbia (Borrow e Demey 2001). As ameaças
podem incluir o uso de pesticidas que reduz a disponibilidade de rapinas e o pastio excessivo e a caça
em algumas partes do local dessa espécie.
Além de considerar que essa espécie, com a base únicamente numa avaliação global , está em perigo ,
mais são as espécies de prioridade aquelas para às quais essa região é de uma importância particular
em termos da proporção da população global que acomoda. Entre essas espécies, aquelas que
vivenciam uma tendência de redução da população poderiam merecer uma atenção particular.
A Lista Vermelha para as espécies na Região do Projeto
O Indicador da Lista Vermelha (RLI) foi desenvolvido como indicadore de tendências em relação às
condições da biodiversidade. Ilustra a taxa de perda de biodiversidade em termos da taxa de as espécies
acercarem-se à (ou afastarem -se) da extinção. Esse indicador basea-se em número de espécies em
diferentes categorias de risco de extinção conforme consta na Lista Vermelha da IUCN bem como no
movimento das espécies entre as categorias devido `as melhoras ou deteriorações verdadeiras das
condições (Butchart et al. 2004, 2005, 2007). Esse indicador da Lista Vermelha RLI integra os impactos
completos das espécies melhorando as suas condições para serem classificadas nas categorias com mais
baixas ameaças (geralmente como um resultado das intervenções de preservação). Seguido por aquelas
que vivenciam uma deterioração das condições e que estão sendo classificadas nas altas categorias de
ameaças (devido a um aumento das ameaças e a redução das populações / locais).
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Os valores do RLI se relacionam com a proporção das espécies supostas permanecer existentes num
futuro próximo sem a realização das atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0
equipara-se todas as espécies que estão sendo categorizadas de Menor Preocupação, e por isso se
espera que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo (veja o Anexo 3 para a metodologia
completa). O valor zero do RLI indica que todas as espécies se tornaram extintas. Uma tendência para
abaixo na linha do gráfico (i.e.uma queda dos valores do RLI ) significa que a taxa de extinção das
espécies esperada está subindo, i.e. que a taxa de perda da biodiversidade está aumentando. Uma linha
horizontal do gráfico (i.e. os valores constantes do RLI ) signiifica que a taxa de extinção das espécies
esperada fica constante. Uma tendência para acima na linha do gráfico (i.e.a subida dos valores do RLI )
significa uma redução na taxa futura de extinção das espécies esperada (i.e. uma redução da taxa de
perda da biodiversidade). Além do monitoramento das tendências globais, o RLI pode ser desagregado
para comparar as tendências em relação aos grupos de espécies em diferentes regiões biogeográficas,
ecosistemas, hábitats ou subgrupos taxonômicos .
Há dez espécies do projeto CMB que, devido às melhoras ou deteriorações verdadieras das suas
condições,têm mudado a categoria na Lista Vermelha da IUCN desde 1988. Acredita-se ,portanto, que os
fatores responsáveis por essa mudança das condições não são distribuidos de modo uniforme em todos
os locais em que se encontram essas espécies. Por exemplo, o Maçarico da Eurásia Numenius arquata
reduziu de modo significatiovo como o resultado da alteração do hábitat no local de reprodução na
Europa e as mudanças na área de agricultura após o colapso da Rússia. Esses fatores não são ativos na
região do projeto e conseqüentemente não constituem o foco desse relatório. De dez espécies que
sofreram as mudanças verdadeiras de categoria conforme a Lista Vermelha, há cinco em relação às quais
os fatores responsáveis pela mudança são suspeitos de influirem na população da região do projeto
(Tabela 2). Para uma mudança do RLI refletir de modo correto o risco de extinção que representa para às
aves na região do projeto só, essas cinco espécies são usadas para calcular a mudança do RLI, sem incluir
as outras espécies que muduram a sua categoria. Conseqϋentemente, a tendência do RLI reflete
mudanças das condições das cinco espécies (Tabela 2). Essas espécies sofreram as verdadeiras
deteriorações das suas condições globais como o resultado dos fatores que poderiam afetar as
populações na África Ocidental.
Tabela 2 Espécies que sofreram as mudanças verdadeiras conforme a Lista Vermelha globalmente como o resultado
dos fatores que são suspeitos também de influirem nas populações na região do projeto.
Espécies
Neophron percnopterus
Neotis denhami
Balearica pavonina
Rynchops flavirostris
Coracias garrulous
Urubu Egípcio
Abetarda de Denham
Garça-azul com corao preta
Ave africana que retira alimento da
superfície da água
Ave que voa de modo erratico da Europa
Avaliação conforme a Lista
Vermelha da IUCN
Primeira
Última (2012)
(1988)
LC
EN
LC
NT
LC
VU
LC
NT
LC
NT
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Figura 3 Indicador da Lista Vermelha da sobrevivência das espécies destinado para todas as espécies de aves
(n=10,064), todas as espécies afrotropicais (n=2,258), todas as migrantes (n=1,862) bem como as espécies da região
do projeto (n=326). Os valores do RLI relacionam-se à proporção das espécies supostas permanecer existentes num
futuro próximo sem as atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0 equipara-se a todas as
espécies que estão sendo categorizadas como de Menor Preocupação. Assim, espera-se que nenhumas se tornem
extintas num futuro próximo.Um valor zero do RLI indica que todas as espécies tornaram-se extintas.
O RLI para o projeto de espécies do CMB mostra que esse grupo são menos ameaçadas do que as aves
em geral (Fig. 3). Isso reflete o fato de que a maioria das espécies do projeto, e na verdade, as espécies
migratórias em geral, dispõem dos locais geográficos muito grandes e que a região tem relativamente
poucas espécies endêmicas. A tendência para abaixo conforme consta na linha do gráfico compara com
aquelas dos grupos maiores de espécies, indicando que essa região conhece as reduções equivalentes
em termos da preservação das condições como aquelas das aves globalmente. Essa região não é uma
exceção da tendência mundial de deterioração das condições de preservação de espécies no período da
avaliação da Lista Vermelha.
O RLI aqui apresentado é um indicador útil de um nível alto destinado para o monitoramento da
tendência do estado de preservação das espécies encontradas na região do projeto. Porém, é importante
nota r que o indicador deriva-se de um número pequeno de mudanças das categorias. Além disso, o RLI
não é muito suscetível às mudanças pequenas ou rápidas nas condições das espécies pois as mudançãs de
categoria são avaliadas em nível da população global. As categorais das IUCN são relativamente grandes e
as espécies têm com freqϋência que sofrer as mudanças enormes para poderem ultrapassar os limiares
entre as categorias.
Tendências relativa às Populações das as espécies do projeto
Os dados sobre as tendências globais das populações de todas as espécies do projeto revelam que apesar
de um RLI comparativamente saudável, acredita- se que 116 de 326 espécies (36%) têm as populações
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que sofrem atualmente uma diminuição global. Apenas 49 (15%) têm as populações que estão em
crescimento global após terem ser avaliadas (Fig. 4).
Figura 4 Tendências globais das populações das espécies do projeto (n=326).
Quando essas tendências globais forem examinadas em maiores detalhes, a proporção das espécies
classificadas em cada categoria parece ser bastante consistente em todos os grupos de espécies (Fig. 5).
No entanto, as aves de rapina e aves terrestres parecem ter uma proporção de espécies um pouco maior
com tendência para abaixo (43% e 40%, respectivamente), e constituem só uma componente muito
pouca sem dados relativos à tendência. Em comparação, entre as aves marinhas e aves aquáticas, a
proporção aparentemente menor das espécies com uma tendência de diminuição combina com uma
proporção maior sem nenhumas informações sobre a tendência . Em geral, a perpectiva em relação aos
grupos de espécies permanece preocupante,com todo grupo tendo, pelo menos, uma terceira parte das
suas espécies manifestando uma tendência conhecida no que diz respeito à diminuição global.
100%
Uncertain
Stable
Proportion of Species
80%
Increasing
Decreasing
60%
40%
20%
0%
raptors
landbirds
seabirds
waterbirds
all species
n = 35
n = 132
n = 48
n = 139
n = 326
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Figura 5 As tendências globais das populações em relação às espécies encontradas na África Ocidental, de acordo
com os tipos de espécies. Os dados sobre as tendências baseados na Quinta Edição de Estimativas da População das
Aves Aquáticas de 2012(Wetlands International 2012) e na Avaliação conforme a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife
International 2012). O total de espécies é 326. Algumas aves marinhas e espécies de aves aquáticas encontram-se
em ambas as categorias. Assim, os totais de grupos de espécies somam mais de 326.
O que talvez seja mais revelador é o contraste em tendências entre as espécies migratórias Afrotropicais
e as migrantes Afrotropico – Paleárticas ,aquelas que migram além da África subsaarana (Fig. 6).
Figura 6 As tendências globais das populações das espécies encontradas na África Ocidental, segundo os tipos de
migração. As espécies são distinguidas quer como migrantes Afrotropicais ( cujas migrações ocorrem geralmente na
África sub-saarana) quer migrantes Afro – Paleárticas (em geral migram além da África susaarana). Os dados sobre
as tendências baseam-se na Qinta Edição das Estiamativas sobre a População das Aves Aquáticas de 2012 (Wetlands
International 2012) e na Avaliação feita de acordo com a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International, 2012).
Uma proporção consideravelmente maior dos migrantes Afro-Paleárticas sofrem uma diminuição global
do que as migrates Afrotropicais. Esse modelo mostrado aqui não é sem precedente; os estudos
mostram cada vez maior mais tendência de diminuição entre as migrantes de longa distância do que
entre as migrantes de curta distância ou espécies residentes. Por exemplo, um estudo de tendências das
populações realizado na Europa sobre as aves criadoras (Sanderson e al. 2006) revelou que as migrantes
Afro-Paleárticas demonstraram as maiores diminuições de população de modo significativo do que as
migrantes residentes ou de curta distância.
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100%
Uncertain
Stable
Proportion of Populations
80%
Increasing
Decreasing
60%
40%
20%
0%
waterbird
flyways over
West Africa
n = 131
Figura 7 As tendências das populações das aves aquáticas encontradas na Região do Projeto. Os dados sobre as
tendências apresentados incluem apenas as populações fugitivas encontradas na Região do Projeto onde mais de
uma população fugitiva sobrp na Região. Por isso uma figura segundária de tendência foi usada. O tamanho das
amostras refer-se ao número de espécies incluidas numa análise. Os dados sobre a tendência baseam-se na Quinta
Edição das Estimativas relativas à População das Aves Aquáticas (Wetlands International, 2012).
Quanto às aves aquáticas, os dados sobre a tendência estão também disponíveis em nível da
população. (Wetlands International 2012). No caso das aves aquáticas cujas populações sobrepõem na
Região do Projeto (Fig. 7), a proporção das populações sofrendo a diminuição de tendência é comparável
à proporção global (Fig. 5) em nível das espécies (i.e. 29% comparada com 35.6%). O fatores responsáveis
por essas tendências de diminuição da população podem ser os mesmos dentro e fora de uma Região do
Projeto. Mas não se pode supor isso sempre; o que está certo é que a situação das aves aquáticas na
Região do Projeto não parece ser melhor, nem pior, do que em nível global.
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Hábitats Principais
Pelo uso do sistema de classificação de hábitats da IUCN , a organização BirdLife International registrou
as preferências de hábitats de todas as espécies de aves,inclusive as informações sobre as estações e a
importância dos hábitats. A Figura 8 fornece uma análise dos háitats preferidos pelas 326 espécies do
projeto. Isso revela que o pasto— usado por 202 (62%) espécies do projeto—é o hábitat mais
freqϋentemente usado, seguido pelos pântanos (191 espécies, 59%), os hábitats terrestres artificiais (174
espécies, 53%), e os arbustos(144 espécies, 44%). Esses constituem as preferências globais de hábitats, ao
invés do uso de hábitats dentro da região do projeto. Por isso, não podem necessáriamente refletir os
tipos de hábitats usados nos sete países do projeto.
Figura 8. Registro do uso global de hábitats pelas espécies do projeto.
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Ameaças Principais
Como a Autoridade da Lista Vermelha da IUCN para as aves, a organização BirdLife verifica e mantém as
informações relativamente às ameaças que afetam as espécies de aves. Os tipos de ameaças são
codificados em relação à Classificação Unificada das Ameaças Diretas da Parceria da IUCN em matéria
de Medidas de Preservação (CMP) para fins de análise (Salafsky et al. 2008). As categorias ameaçadas são
codificadas como as ameaças do nivel 1 (e.g. Agricultura e ) enquanto as ameaças mais específicas do
nível 2 (e.g. culturas Anuais Perineais não de madeira). A escolha do tempo, o escopo e a severidade
das ameaças para as espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas são regularmente avaliados
para determinar o nível do impacto. As ameaças de alto impacto afetam a maioria da população e
causam as diminuições rápidas, enquanto aquelas de baixo impacto afetam uma minoria provocando as
diminuições mais lentas , embora ainda significativas. Para maiores informações detalhadas sobre a
classificação das ameaças bem como a maneira como se calculam os pontos relativos ao impacto de
ameaças favor consultar www.birdlife.org/datazone/info/spcthreat.
Além de 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadasem relação às quais foram
verificadas as informações sobre as ameaças como uma parte integrante da avaliação da Lista Vermelha
da IUCN, algumas 45, predominantemente aves aquáticas, foram também codificadas em relação às
ameaças. Essas são analizadas separadamente. É importante notar que as ameaças identificadas em
relação às espécies globalmente podem não ser prevalentes na África Ocidental e por conseguinte as
seguintes análises não podem necessáriamente refletir as ameaças principais na região do projeto.
A ameaça mais prevalente para as espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas
globalmente é a caça e o uso de armadilhas ( Fig. 9), que afeta 18 de 24 espécies , embora em níveis
alto ou médio para apenas seis. Embora a agricultura seja uma ameaça para apenas 14 espécies, em
relação a 10 dessas espécies tem impacto alto ou médio.
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Figura 9 As ameaças registradas que afetam as 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas
categorizadas conforme o nível do impacto.
Figura 10 As ameaças registradas que afetam 45 aves aquáticas de Menor Preocupação(predominanyemente)
globalmente, categorizadas segundo o nível do impacto.
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A ameaça mais prevalente globalmente para 45 espécies do projeto de Menor Preocupação para a qual as
informações sobre às ameaças foram verificadas é as baragens e gestão da água, que afetam 22 espécies,
embora a un nivel alto/médio para apenas três (Fig. 10).Os transtornos provocados pelos seres humanos, a
caça e o uso das armadilhas, assim como a poluição constituem as outras ameaças prevalentes. Apesar de
a agricultura afetar só 14 espécies, cinco dessas são afetadas em nível alto/médio.
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Visão Geral dos locais considerados significativos para as migrantes da África
Ocidental
Locais identificados como significativos na Região do Projeto
Esses incluem as Áreas Importantes das Aves e Biodiversidade (IBAs) e aquelas identificadas como os
Locais Críticos para as aves aquáticas no âmbito do projeto Wings Over Wetlands . Quase todos os Locias
Críticos nessa região são IBAs.Essencialmente, esses locias são designados (em geral)com base nos dados
sobre as aves aquáticas congregatórias. Básicamente, isso é devido à maneira como as IBAs são
identificadas, pelo que um critério faz o uso explícita das populações das aves aquáticas e define os
limiares em vista de identificar as IBAs com a base na presença das populações que excedem esse
limiares. Além disso,o projeto Wings Over Wetlands teve um foco explícito nas aves aquáticas. Assim, não
há dados equivalentes sobre outros grupos de aves.Portanto, além de poucas espécies Globalmente
Ameaçadas, as espécies migratórias , não aquáticas, não são utilizadas como fatores da IBA, para
identificar os locais na CSN. Conseqüentamente, essa seção focaliza a avaliação dos locais significativos
para as aves aquáticas dentro da Região do Projeto.
Áreas Importantes de Aves e Biodoversidades
Áreas Importantes de Aves e Biodiversidade (IBAs) são um conjunto de locais de importância
internacional identificados para as aves (mas muitas vezes são importante também para a preservação da
outra biodiversidade), pelo de um conjunto padronizado de critérios e limiares pilotados pelos dados,
baseado nas ameaças e não sustituição. Até hoje, mais de 12,000 IBAs foram identificadas em quase 200
países e territórios. A sociedade The BirdLife Partnership objetiva identificar,monitorar bem como
proteger uma rede global de IBAs para fins de preservação das aves e outra biodiversidade do mundo.
As categorias da IBA e os critérios utilizados para escolhê-las são listados na Caixa 1.Uma explicação mais
detalhada como as IBAs foram identificadas na África pode se encontrar na obra de Fishpool e Evans
(2001); veja-se também www.birdlife.org/datazone/info/ibacriteria.
Caixa 1. Categorias e critérios utilizados para a escolha das Áresa Importantes das Aves e Biodiversidade.
Os Locais podem ser elegíveis para as categorias e critérios múltiplos.
A: Global
A1. Espécies de preocupação global com a preservação
Esse local tem regularmente números importantes de espécies globalmente ameaçadas ou ,as outras espécies de
preocupação global com a preservação.
A2. Espécies restritas pelos Locais
Esse local é conhecido ou considerado por ter uma componente significativa das espécies restritas encontradas
pelos locais cujas distribuição de reprodução define uma Área Endêmica de Aves (EBA) ou Áreas Segundárias
(SA).
A3. Espécies restritas pela Bioma
Sabe-se e considera-se que esse local tem uma coleção importante de espécies cujas distribuições de reprodução
são geralmente ou inteiramente restritas à biomas.
A4. Congregações
i. Se sabe ou se considera que esse local tem, na base regular, ≥ 1% da população biogeográfica das espécies
congregatórias de aves aquáticas.
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ii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, regularmente , ≥ 1% da população global das aves marinhas
congregatórias ou das espécies terrestres.
iii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, numa base regular, ≥ 20,000 aves aquáticas ou ≥ 10,000 pares de aves
marinhas de uma ou mais espécies.
iv. Sabe-se e considera-se que esse local foi designado local de ‘engarrafamento’ onde, pelo menos, 20,000
cegonhas (Ciconiidae), aves de rapina (Accipitriformes and Falconiformes) ou grandes garças-azuis (Gruidae) passam
regularmente durante a migração do inverno ou outono.
A organização The BirdLife Partner/ Paceiro Designado, Afiliado ao programa nacional muitas vezes lidera
em nível nacional em matéria de identificação da uma IBA mas, quando for possível, fazem isso de modo
colaborativo, mediante um comitê nacional de pilotagem composto das instituições, dos atores
principais, inclusive as agências governamentais. Não somente os seus conhecimentos e a perícia
enriquecem o programa, mas também o envolvimento do governo desde o início do prcesso melhora as
perspectivas para uma preservação futura dos locais não protegidos. Geralmente, há em seguida uma
atualização completa dos conhecimentos existentes bem como uma consulta abrangente com os
especialistas regionais que normalmente envolve um ou mais seminários nacionais, durante os quais um
projeto na lista das futuras IBAs é elaborado e revisto. Os locais com dados insuficientes que constam na
lista tornam-se alvo do futuro levantamento. Ao compilarem-se todos os dados disponíveis, “ propõe-se”
um conjunto de IBAs por uma organização Parceira nacional ou equivalente. Cada local é assim avaliado
pelo pessoal da Secrataria da BirdLife , que verifica para confirmar que cumpre os critérios para os quais
foi proposto, e também garantir que os critérios tiverem sido aplicados de modo consistente nos e entre
os arquivos dos computadores.
Todos os dados relativamente à IBA são mantidos numa WBDB ( uma versão ativada por uma rede que
permite aos coordenadores nacionais da IBA em todas as partes do mundo atualizarem as informações).
Os legisladores e planejadores utilizam cada vez mais os inventários da IBA em vista de avaliar e melhorar
a eficiência das redes das áreas protegidas na sua jurisdição. Os inventários da IBA são geralmente
utilizados como as “listas de sombra”,por exemplo, para ajudar a avaliação de identificação e designação
de uma Área nacional de Proteção Especial na UE, e, para as IBAs dos pântanos ,conforme a Convenção
de Ramsar. Foram também utilizados para fornecer as informações em vista da realização da análise das
lacunas pelas Partes implementando o Programa de Trabalho relativo às Áreas Protegidas (POWPA) no
âmbito da Convenção sobre a Biodiversidade Biológica (CBD).
Localização das IBAs identificadas na região do projeto
Através de sete países de projeto, 102 IBAs foram identificadas (Fishpool e Evans 2001), das quais 88 são
desencadeadas pelas espécies do projeto e assim constituem as IBAs do projeto (veja-se Fig. 11, Tabela 3
e Anexo 2).
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Figura 11 Loca lização das IBAs na região do projeto (a cor verde = IBAs provocadas pelas espécies do projeto que
constituem as IBAs do projeto, cor vermelha=IBAs na região do projeto provocadas pelas espécies não relacionadas
ao projeto).
Dos projetos das IBAs, 45 têm os números significativos de espécies globalmente ameaçadas ou Quase
Ameaçadas (A1), 11 têm um número significativo de espécies restritas aos locais (A2), 38 têm um númeo
importante de coleção de espécies restritas ao biome (A3) e 54 têm as espécies significativascongregatórias (A4). Mauritânia tem o maior número de projetos de IBAs, seguida pelo Senegal, Guinê e
Gâmbia. Note-se que muitas dessas IBAs são elegíveis conforme os critérios múltiplos; muitas delas se
relacionam com as aves Afrotropicais residentes e por isso não têm as espécies do projeto.
Das 88 IBAs causadas pelas espécies do projeto, 14 são relevantes também ao Programa Regional relativo
à Preservação Costeira e Marinha da África Ocidental (PCRM), após terem sido identificadas como as
Áreas Marinhas Protegidas na África Ocidental pela RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marinhas
Protegidas na África do Oeste). Esses locias são assinalados no Anexo 2.
Tabela 3. Número de IBAs na região do projeto
Cabo Verde
Gâmbia
Guinê
Guinê-Bissau
Mauritânia
Senegal
Total
IBAs
12
13
18
8
24
17
Projeto
IBAs
9
12
15
7
23
17
A1
8
1
8
4
15
7
A2
6
0
4
0
0
0
Projeto IBA segundo os critérios
A3
A4i
A4ii
0
0
5
3
9
0
9
5
1
5
4
0
12
13
0
6
12
3
A4iii
2
4
4
4
14
4
A4iv
0
0
0
0
0
0
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Serra Leoa
Total
18/12/12
10
102
5
88
2
45
1
11
3
38
2
45
0
9
2
34
0
0
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Locais Críticos para Aves Aquáticas da África Ocidental
Os Locais Críticos foram identificados primeiramente para as populações das aves aquáticas na região
África-Eurásia em 2010 com base num conjunto de dados provenientes da WBDB da organização BirdLif e
do banco de dados da IWC da organização Wetlands International. Dois critérios foram utilizados para
identificar os Locais Críticos2:
Critério 1:
Sabe-se e considera-se que o local tem os números significativos de uma população das
espécies das aves aquáticas globalmente ameaçadas numa base regular ou previsível.
Critério 2: Deveria ser conhecido e considerado que o local tem ter >1% das espécies fugitivas ou de
uma outra população distinta das aves aquáticas numa base regular ou previsível.
É importante notar as limitações dos dados disponíveis em vista da Região do Projeto, e assim para a
identificação dos Locais Criticos. A fonte dos dados é principalmente os programas anuais de
monitoramento elaborados pelo Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas (AWC) junto com a contagem
de vez em quando das colônias de reprodução assim como mediante o monitoramento das IBAs . O
Censo AWC realiza-se em janeiro, e poucos dados estão disponíveis dos outros meses. Por isso, se pode
omitir um local se:
1. Não for incluido nos programas anuais de monitoramento das aves aquáticas,ou
2. As contagens ultrapassarem o limiar dos valores nos meses senão em Janeiro.
Os Locais Críticos são assim representados aqui com base nos conhecimentos de que a sua classificação
e importância relativa estão sujeitas às mudanças, dada a melhora dos dados.
2
Para maiores informações sobre os critérios da CSN ou outros aspectos dos métodos relativos às ferramentas da
CSN ,veja o Manual de Usários da CSN na seção de ajuda da ferramenta da CSN no sitio web seguinte:
http://csntool.wingsoverwetlands.org/csn/default.html
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Figura 12 Locais Críticos destinados às aves aquáticas na Região do Projeto. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN
de (2010).
Há 46 Locais Críticos dentro da Região do Projeto. Quase todos esses locais são também reconhcidos
como as IBAs, com três exceções: Gunjur-Kartong e Pântano de Pinyai em Gâmbia, bem como Khor no
Senegal. Portanto, cada um desses locais constitui uma área pequena próxima a uma maior IBA
existente, as fronteiras da qual poderiam ser revistas para integrar esses Locais Críticos. Assim, a IBA dos
pântanos de Dankunku poderia ser estendida para abranger o Pântano de Pinyai adjacente. A IBA
desde a costa de Allahein a Kartung poderia ser estendida para o norte para incorporar GunjurKartong e a fronteira da Reserva de Guembeul Avifaunal. Também as IBAs das lagunas de St Louis
poderiam ser desenhadas de novo podendo incluir o Local Crítico vizinho de Khor.
A localização de todos os Locais Críticos na Região do Projeto é mostrada na Figura 12 enquanto a lista
completa é apresentada na Tabela 4. Nenhuns Locais Críticos foram ainda identificados no Cabe Verde.
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Parque Nacional de Banc d'Arguin
Arquipélago dos Bijagós
Delta do Saloum
Pântanos de Djoudj
Aftout es Sâheli
Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo
Parque Nacional de Diawling
Gâat Mahmoûdé
Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti)
Rio Mansôa o estuário de Gêba
La Petite Côte/A Costa Pequena
Reserva de Kalissaye Avifaunal
Cabo Branco
Parque Nacional da laguna de Barbarie
Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots')
Lago de Aleg
Cabo Verde
Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba
Reserva de Guembeul Avifaunal e as Lagunas de St Louis
Chott Boul
Baia de Yawri
Complexo de pântonos de Tanbi
Estuário do Rio Serra Leoa
Tâmourt en Na'âj
Costa desde Allahein a Kartung
Reserva de Pântano de Bolon
Rkîz
Pântanos de Dankunku
Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll)
Lago de Mâl
Ilhas de Tristao
Joal-Fadiouth
Gabou
Rio Kapatchez
Tâmourt de Chlim
Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage
Konkouré
Lago de Guiers
2,755,061
945,010
256,808
834,083
213,035
157,950
62,349
96,297
39,280
53,898
7,628
19,500
45,000
29,434
108,410
101,463
36,923
47,900
13,705
21,469
47,600
10,630
17,600
59,000
7,900
14,800
37,800
4,500
26,000
36,000
10,550
3,862
21,000
9,300
23,700
3,000
3,000
3,940
4
5
13
2
Guinê-Bissau
Mauritânia
Serra -Leoa
12
Senegal
10
Guinê
Local Crítico
# de Locais Críticos no país
% Cumulativa
População
das populações
Cumulativa de
globais para
todas as
todas as
espécies
espécies
presentes
3
presentes
Gâmbia
Tabela 4. Todos os 46 Locais Críticos identificados na Região do Projeto, com uma população total expressada como
a soma de todas as espécies presentes podendo cumprir os critérios ligados aos Locais Críticos registrados no local.
Esses dados sobre a população derivam-se do banco de dados da IBA (neste caso a cifra em relação a uma espécie
encontrada na local é o número médio de indivíduos registrados naquele local no decorrer dos anos para os quais
os dados estavam disponíveis) e o banco de dados da IWC (nesse caso a cifra em relação a um local é a média
das contagens principais daquela espécie durante os anos para os quais os dados estavam disponíveis). O país em que
cada Local Crítico se localiza é representado por uma célula de cor cinzenta -escura.Fonte dos dados: Ferramenta
da CSN de (2010).
231.0
88.2
62.9
48.0
23.8
16.9
11.6
9.9
9.1
9.0
7.8
7.6
7.3
6.6
4.8
4.8
4.2
4.2
3.7
3.4
3.4
2.6
2.1
2.1
2.0
1.5
1.2
1.2
1.1
1.0
0.9
0.9
0.9
0.9
0.9
0.8
0.8
0.5
3
Porcentagem Cumulativa das populações presentes calcula-se pelo cálculo da % da população global de cada
espécie registrada em cada local para assim somar isso respeito a todas as species encontradas podendo dar um sinal
aproximado da importância relativa dos vários locais.
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Arrozais de Jakhaly
De Samba Sotor aos pântanos de Kaur
Parque Nacional de Niumi
Sawana - Oum Lellé
Gunjur-Kartong
Pâtano de Pinyai
Khor
Rio Cacheu
18/12/12
2,000
1,600
2,000
2,135
1,172
520
808
2,000
0.5
0.4
0.4
0.3
0.2
0.1
0.1
0.1
Ao somar-se a porcentagem de uma população representada em um local quanto a todas espécies de
aves aquáticas registradas, uma medição apropriada da importância relativa desses 46 locais para as
espécies de aves aquáticas foi obtida(Tabela 4). Os 10 Locais Principais têm todos os números enormes
de aves aquáticas congregatórias em qualquer momento do ano, mas o Parque Nacional de Banc
D’Arguin em Mauritânia destaca-se como o local mais importante da região de algum modo, enquanto o
Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau e nos pâtanos de Djoudj assim como o Delta do Saloum no
Senegal são também verdadeiramente importantes.
As Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas em termos de porcentagem da população global
Os Locais Críticos numa Região do Projeto têm uma porção substancial da população global de algum
número de espécies de aves aquáticas,que torna essa Região particularmente importante para essas
espécies. Pelo uso dos dados provenientes da ferramenta da CSN é possível classificar as espécies
registradas em termos da porcentagem da população global das espécies encontradas nos Locais Críticos
de uma Região. As ‘dez principais’ são o seguinte: Ave pernalta com rabo em forma de arco Limosa
lapponica (63%), Andorinha-do-mar Sterna maxima (54%), Ave pernalta da família dos Escolopacideos
Calidris canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca
Pelecanus onocrotalus (38%), Maçarico Calidris ferruginea (36%), Ave pernalta com bico em forma de uma
colher da Eurásia Platalea leucorodia (33%), Tarambola comum mosqueada Charadrius hiaticula (23%),
Pato Pequeno Anas querquedula (19%) e Andorinha Caspiana- Tern Sterna caspia (19%). Essas cifras
entre parênteses são as proporções da população global registradas nos Locais Críticos na Região do
Projeto. São baseadas no total de contagens feitas dos Locais Críticos e por isso refletem os números
máximos. Em alguns casos isso pode resultar em cifras aumentadas, por exemplo, quando uma grande
proporção de uma população mudar o local de hibernação entre os anos, enquanto ficar na região.
Porém, se a precisão desses dados puder ser melhorada, as espécies identificadas através do uso da
ferramenta da CSN contudo representam um conjunto em relação ao qual essa região é certamente de
importância global e considerável. Isso permite a identificação de uma rede regional de locais com o
objetivo de contribuir para mantê-los. Todas essas espécies são categorizadas como de Menor
Preocupação.
Locais Críticos para as Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas
No diz respeito às espécies de aves aquáticas que dependem especialmente da região do projeto,a
manutenção da integridade da rede regional de locais é particularmente importante. A determinação
desses locais poderia ter um impacto significativo na sua população global. Os Locais Críticos em que se
encontram essas espécies assim como o nível de proteção disponível a esses locais são mostrados na
Tabela 5.
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#Locais Críticos conforme
espécie / país
Gâmbia
1
Guinê
1
1
3
Mauritânia
1
1
1
2
4
5
Andorinha Caspiana Sterna caspia
Pato Pequeno Anas querquedula
Tarambola comum mosqueada Charadrius
hiaticula
Ave permalta com bico semelhante a uma
colher da Eurásia Platalea leucorodia
1
4
4
2
1
Senegal
Marçarico Calidris ferruginea
1
3
Total de Locais Críticos para as espécies da África
Ocidental
Pelicano Grande de cor branca Pelecanus
onocrotalus
2
Guinê-Bissau
Serra Leoa
Flamingo Grande Phoenicopterus roseus
Marçarico de cor vermelha com bico curto
Calidris canutus
Andorinha-do-mar Sterna maxima
Ave pernalta com bico em forma de meialua Limosa lapponica
Tabela 5 Os Locais Críticos para as “dez principais” espécies de aves aquáticas do projeto. Essas dez principais
espécies são aquelas com a maior proporção da sua população global representada nos Locais Críticos da África
Ocidental. O número de Locais Críticos por país em que cada espécie é representada (acima de um limiar de 1%)
são listados. Os dez principais Locais Críticos (segundo a população cumulativa das espécies do projeto) são indicados
em negrito. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN (2010). As cores referem-se aos níveis de proteção na Fig. 13.
5
1
4
3
1
1
1
7
5
2
3
3
1
5
1
2
2
8
5
7
8
8
9
11
Proteção
De Allahein para a costa de Kartung
GM
Pouca
/nenhuma
Aftout es Sâheli
MR
Pouca/nenh
-uma
Arquipélago dos Bijagós
GW
Completa
Parque Nacional de Banc d'Arguin
MR
Completa
Cabo Branco
MR
Completa
Chott Boul
MR
Completa
Delta do Saloum
SN
Completa
Parque Nacional de Diawling
MR
Completa
Pântanos de Djoudj
SN
Alguma
Gâat Mahmoûdé
MR
Pouca/nenh
-uma
Reserva de Guembeul Avifaunal Lagunas de St
Louis
SN
Alguma
Ilha de Alcatraz e ilha do Naufrage
GN
Completa
Ilhas Tristao
GN
Completa
Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba
GW
Pouca/nenh
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-uma
Reserva de Kalissaye Avifaunal
SN
Completa
La Petite Côte/ A Costa Pequena
SN
Pouca/nenh
-uma
Lado de Aleg
MR
Pouca/nenh
-uma
Lago de Guiers
SN
Pouca
/nenhuma
Lacgo de Mâl
MR
Pouca/nenh
-uma
Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots')
SN
Alguma
Parque Nacional da Langue de Barbarie
SN
Completa
Rio Mansôa estuário de Gêba
GW
Desconhecida
Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo
GW
Pouca/nenh
-uma
Rkîz
MR
Pouca/nenh
-uma
SL
Completa
Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti)
Estuário do rio Serra Leoa
GM
A maioria
Tâmourt de Chlim
MR
Pouca/nenh
-uma
Tâmourt en Na'âj
MR
Pouca/nenh
-uma
Baia de Yawri
SL
Pouca/nenh
-uma
Todos os países na Região do Projeto têm um local elegível, pelo menos, como uma das dez principais
espécies das aves aquáticas, exceto o Cabo Verde, que não tem nenhuns Locais Críticos para essas
espécies. Todas as dez espécies são encontradas na Mauritânia, com o Parque Nacional de Banc d’Arguin
só hospedando nove dessas espécies.
unknown
4%
whole
37%
little/none
44%
some
11%
most
4%
Figura 13 O nível da proteção formal daqueles Locais Críticos importantes para as dez principais espécies das aves
aquáticas. Fonte dos dados: Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas (http://www.wdpa.org/).
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A proteção proprocionada a esses Locais Criticos varia de pouca ou nenhuma proteção, para ser
completamente publicada em diário oficial; quase uma metade,porém,tem pouca ou nenhuma (Fig. 13).
A importância relativa de cada Local Crítico, em termos da proporção da população global registrada nele,
varia significativamente conforme as espécies. Neste aspecto, um nível ruim de proteção em um Local
Crítico particular será mais significativo para algumas espécies do que as outras. A atual rede de proteção
de locais torna-se assim mais relevante quando for considerada em relação às espécies. Tendo isso em
mente, as seguintes séries de figuras e dados abordam a importância e o garu de proteção dos Locais
Críticos na Região do Projeto, respeito a cada espécie de ave aquática registrada entre as dez principais,
uma de cada vez.
“E claro que deveria ser notado que a designação não significa necessariamente a propteção dos Locais e
aqueles que são bem protegidos em teoria não poderiam estar seguros na realidade, se a proteção não
for aplicada. Por exemplo, o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau são oficialmente designados como
uma Reserve de Biofera da UNESCO – MAB (Boloma Bijagós). Portanto, embora haja dois Parques
Nacionais nesta área, a maior parte dela recebe pouca ou nenhuma gestão ativa ou proteção (Tim Dodman
pers. comm.).
Tabela 6 A proporção da população total de cada espécie de ave aquática classificada entre as dez principais
conforme registrada nos Locais Críticos agrupados segundo o grau de proteção. A tabela faz uma diferença entre (a)
a população global de cada espécie, e (b) a população total encontrada nos Locais Críticos na Região do Projeto.
Espécies
Ave pernalta com bico
de forma da meia-lua
Andorinha –do-mar
Marçarico de cor
vermelha com bico
curto
Flamingo Grande
Pelican Grande de cor
Branca
Marçarico
Ave pernalta com bico
semelhante a uma
colher da Eurásia
Tarambola Comum
mosqueada
Pato Pequeno
Andorinha Caspiana
% da
pop.
Glob. em
ÁO
% da população global encontrada nos
Locais Críticos agrupados segundo o nível de
proteção
% da população no Local Critico na Região
do Projeto encontrada nos Locais Críticos
agrupados segundo o garu de proteção
pouca/
Desconh
Inteira Maioria alguma nenhue-cida
ma
pouca/
Desconhinteira maioria alguma nenhuecida
ma
63
48
-
10
5
-
76
-
16
8
-
54
40
7
6
-
-
74
13
11
-
-
51
37
-
9
5
-
73
-
18
10
-
39
26
1
4
7
-
67
3
10
18
-
38
20
-
15
3
-
53
-
39
8
-
36
15
-
18
3
-
42
-
50
8
-
32
27
1
3
2
-
84
3
9
6
-
23
17
-
3
3
-
74
-
13
13
-
19
-
-
8
11
-
-
-
42
58
-
19
15
1
1
-
-
79
5
5
-
-
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A Tabela 6 mostra, respeito às espécies classificadas entre as dez principais, o grau de proteção dos Locais
Críticos, de acordo com a proporção das suas populações globais na região do projeto. Em geral, os Locais
Críticos que apoiam a maioria da população dessas espécies na região são inteiramente protegidos de
modo formal.
Figura 14 mostra o local, a importância relativa bem como o grau relevante de proteção dos Loais Críticos
em vista da seleção das espécies de aves aquáticas.
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Figura 14 Os Locais Críticos em vista da seleção das
espécies principais das aves aquáticas, marcados como
os círculos proporcionais representando a porcentagem
da população global das espécies que foram registradas
nos Locais Críticos na Região do Projeto e codificados
pelas cores de acordo com o grau de proteção.Os
segmentos malhados de preto representam a proporção
da população global encontrada nos Locais Críticos na
Região do Projeto.
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Os Dez Principais Locais Críticos
1. Banc d’Arguin, Mauritânia
O Banc d’Arguin é o local mais significativo da região, e de uma grande importância global para o número
de aves aquáticas que o usam em diferentes momentos do ano. Esse local, designado como uma IBA, goza
de uma proteção legal completa como um Local de Patrimônio Mundial, além de ser um Local de
Ramsar. O total máximo de contagem de todas as espécies de aves aquáticas é 2.76 milhões de aves.De
dez principais aves aquátias identificadas acima, nove, em termos de números , excedem 1% da estimativa
da população global, algumas muito assim. Mais de três -quatros de aves pernaltas com bico em forma da
meia-lua dessa região usam esse local (com a contagem máxima de 542,885 representando 48% da
estimativa global), igual como 76% das aves pernaltas com bico semelhante a uma acolher da Eurásia,
71% dos Marçaricos de cor vermelha com bico curvo dessa região, mais de dua-terceira parte do Flamingo
Grande e 65% da Tarambola Comum mosqueada encontradas nessa região.
2. Arquipélago dos Bijagós, Guinê-Bissau
Esse local, também uma IBA, foi avaliada como inteiramente protegida pois encontra-se na Reserva
Biosfera de Bolama – Bijagós UNESCO-MAB. Além disso, há dois Parques Nacionais nesse arquipélago, o
Parque Nacional Marinho das ilhas Joao Vieira-Poilao assim como o Parque Nacional de Orango. Porém,
embora isso signifique que o Local Crítico inteiro se considera protegido, a proteção ativa é aparentemente
restrita a esses dois Parques Nacionais (T. Dodman pers. comm. 2013). Esse local tem uma importância
excepcional e as populações totais das espécies de aves aquáticas são de 945,010 indivíduas.” É de
importância significativa e particular já que 51% dos Marçaricos dessa região foram registrados nesse
local (18% da população global). Esse também é local para a maioria das Aves pernaltas com bico
semelhante a uma meia-lua e Marçarico de cor vermelha com bico curto dessa região, maís além do Banc
d’Arguin. Combinados, esses dois locais representam mais de 90% dessas três espécies encontradas na
região do projeto. O Arquipélago dos Bijagós tem também 6% da população global de reprodução da
Andorinha-do-mar.
3. Delta do Saloum, Senegal
Esse local, também uma IBA, é uma Reserva de Biosfera da UNESCO-MAB bem como um Local de
Ramsar. Por isso esta área considera-se inteiramante protegida. O Parque Nacional do Delta do Saloum
encontra-se nessa área. Esse local é de importância vital para a criação das Andorinhas-do-mar, pois apoia
até 120,000 indivíduas, representando 60% do total encontrado na Região do Projeto e 32% da
população global. A andorinha-do-mar Caspiana se encontra também em números geralmente
significativos, dos quais 25,830 indivíduas criadoras representando 7% da população mundial dessa
espécie muito distribuida.
4. Pântanos de Djoudj, Senegal
Considera-se que os pântanos de Djoudj têm só algum grau de proteção, já que esse local, também
uma IBA, se estende além da fornteira do Local de Patrimônio Mundial do Santuário Nacional de Aves
de Djoudj , do Local de Ramsar e o Parque Nacional de Aves/Oiseaux de Djoudj. Existem planos de Gestão
e marcos de monitoramento destinados a esse local. As ameaças identificadas são o pasto de gado,
desequilíbro da água doce e salgada como resultado da construção de uma barragem nos anos 80, bem
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como o potencial de pertubação por parte dos turistas. Conforme uma avaliação feita como um Local
Crítico para as aves aquáticas, Djoudj tem 40% dos Pelicanos Grandes de cor branca encontrados na
área do Projeto, inclusive 25,500 indivíduos criadores, assim como 36% dos Patos Pequenos (7% da
população global). O local de reprodução do Pelicano Grande de cor branca é bem protegido (T. Dodman
pers. comm. 2013). Esse local torna-se ainda mais importante como o centro dos locais de hibernação
conhecidos pelo Pássaro Canoro, com talvez 5-10,000 indivíduos que dependem deles. É atualmente o
único local confirmado onde as espécies vulneráveis passam regularmente o inverno.
5. Aftout es Sâheli, Mauritânia
Acredita-se que e sse local tem pouca ou nenhuma proteção formal. Como um local da IBA dispõe de
números importantes - 120,000- Patos Pequenos, 24% do total encontrado na área do Projeto. Além disso,
19% do Flamingo Grande (inclusive 24,000indivíduos criadores) e 7.8% do Pelicano Grande de cor branca
(6,300 indivíduos criadores) na área do Projeto foram registrados em Aftout es Sâheli. Esse local,uma
cadeia variavelmente longa e salina, de lagunas, vivencia o desenvolvemento agrícola de pequena
escala,poluição, caça e pertubação. Não há quase nenhumas medidas de proteção dos hábitats.
6. Rio Tombali, Rio Cumbijã Ilha de Melo, Guinê-Bissau
Esses alagadiços costeiros e ilha são considerados de pouca ou nenhuma proteção. Esse Local Crítico é
uma IBA mas é ameaçado da capinação de mangues, em geral, para o uso como combustível.
Proporciona o espaço em vista do cultivo de arroz. É importante para uma gama semelhante de espécies,
embora em pequenos números, como Banc d’Arguin ,o Arquipélago dos Bijagós, com grandes números de
Marçaricos migratórios (4% da população global ) e Ave pernalta com bico em forma da meia-luat (2.5%
da população global ) registrados às vezes.
7. Parque Nacional de Diawling, Mauritânia
Esse Local Crítico, também uma IBA, é equivalente ao Parque Nacional de Diawling-Local de Ramsar
(15,600.ha.) e inclui nele o Parque Nacional de Diawling (13,000ha). Conseqüenemente, é considerado
inteiramente protegido. Localizado perto dos pântanos no Senegal, exite muito intercâmbio de
indivíduos entre as duas áreas. Como Djoudj, Diawling é de importância vital para o Pelicano Grande de
cor branca, sendo 37% de indivíduos encontrados nessa região algumas vezes. Essa espécie depende
desses locais para a manutenção da sua população.
8. Gâat Mahmoûdé, Mauritânia
Essa grande planície inundada de modo sazonal é uma IBA mas é considerada de pouca ou nenhuma
proteção. De dez principais espécies de aves aquáticas, esse local pode ter grandes números de Pequeno
Pato. Dessa cifra um número máximo de 21,600 foi registrado (4.3% da população registrada na área do
Projeto). É significativo também para a Garça-azul com coroa preta (Vulnerável)- contagem máxima de
860- que representa 1.7% da população global.
9. Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Gâmbia
Considerada geralmente protegida (inclui uma Reserva de Natureza de 612 .ha.), esse local é também
uma IBA. A natureza dinâmica desse local, que abrange os límites salinos do rio Tanji e as
caracteristicas associadas, inclusive as ilhas Bijol , significa que a proteção precisa estender-se a todas
essas características assim como levar em conta às vezes a sua natureza dinâmica.Embora seja publicada
em diário oficial a coleta de madeira, a pesca artesanal bem como a caça incontrolável incluisive o
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turismo são permitidos. Os efeitos coletivos dessas atividades não são verdadeiramente conhecidos, mas
o sucesso de reprodução de muitas espécies de gaivota e andorinha que reproduzem nas ilhas de Bijol
nessa reserva pode depender das baixas taxas de pertubação como resultado da mudança e dos hábitats
provisórios formados na desembocadura do rio. Alguma 7% da população global da Andorinha Real foi
registrada nesse local, com mais de 22,000 indivíduas criadoras.
10. Rio Mansôa e estuário de Gêba , Guinê-Bissau
Essa IBA é classificada de estado de proteção desconhecido. Localizados ao oeste da capital esses dois
rios e os seus estuários combinados são ameaçados com a capinação de mangues , a povoação, e a
poluição associada. A única área protegida neste Local Crítico é a Reserva de Caça do Rio Geba/Rio
Mansoa. Identificada como apoio para as aves pernaltas, especialmente, a ave pernalta com bico
semelhante a meia-lua (2.1% da população global) esse local tem as populações significativas de Garça
Preta (2.2%) e Garçota de Recife do Oeste (1.8%).
Uso dos Locais Críticos pela dez principais espécies das aves aquáticas
1. Ave pernalta com bico parecido com uma meia-lua
Mais de duas - terceiras parte da população global das aves pernaltas com bico como uma meia-lua
utilizam só quatro Locais Críticos em Mauritânia e Guinê-Bissau. Três-quartos dessas indivíduas localizamse no Parque Nacional de Banc d'Arguin em Mauritânia. Junto com os indivíduos visitando o Arquipélago
dos Bijagós em Guinê-Bissau mais de 90% dessas aves pernaltas que visitam os Locais Críticos da África
Ocidental se encontram nos locais completamente protegidos. 7% restante de visitantes na região do
projeto localizam-se no Rio Tombali / Rio Cumbijã e na Ilha de Melo, no Rio Mansôa estuário de Gêba,
ambos as IBAs em Guinê-Bissau.
2. Andorinha Real
A quita parte das Andorinhas Reais do mundo são registradas nos Locais Críticos nessa região e a maioria
delas (83%) se encontram nos Locais Críticos bém protegidos. 17% restante estão na Reserva de Aves do
Rio Tanji (Karinti), no Gâmbia, uma Reserva de Natureza designada. Embora seja publicado no diário
oficial, esse Local permite a coleta de madeira, a pesca artesanal assim como a caça incontrolável e o
turismo. Os efeitos coletivos dessas atividades na Andorinha Real ( e nas outras espécies causadoras) não
são verdadeiramente conhecidos, mas o sucesso da criação de muitas espécies de Gaivota e Andorinha
que reproduzem na reserva das Ilhas de Bijol pode ser devidos às baixas taxas de pertubação.
3. Ave Pernalta da Família dos Escolopacídeos
Mais de uma metade da população dessa ave visita cinco Locais Críticos em Guinê -Bissau, Mauritânia e
Serra Leoa. 71% desses indivíduas se encontram no Parque Nacional de Banc d'Arguin completamente
protegido em Mauritânia. Apenas mais de 10% das visitantes aos Locais Críticos da África Ocidental são
encontrados nos locais não protegidos ou mal protegidos, com o único Local Crítico em Serra Leoa
destinado a essas espécies—Baia de Yawri —atualmente de pouca ou nenhuma proteção. Esse local é
uma IBA e algumas partes dele foram propostas como Santuários de caça. Tem o potencial de ser
designado como Local de Ramsar (BirdLife International 2012).
4. Flamingo Grande
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Apenas mais de uma terceira parte da população global dos Flamingos Grandes visitam os Locais
Críticos na África Ocidental e mais de 70% desses vão para os Locais Críticos bem protegidos em
Mauritânia, Guinê e Senegal. O mais importante desses locais é o Parque Nacional de Banc d'Arguin em
Mauritânia, que tem mais de duas terceiras partes dos Flamingos Grandes visitantes. Porém, quase 30%
dos indivíduos utilizam os Locais Críticos mal ou parcialmente protegidos. Em paricular, os pântanos de
Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia têm 27% das populações regionais dos Flamingos
Grandes.
5. Pelicano Grande de cor branca
Apenas menos de um quarto dos pelicanos Grandes de cor Branca do mundo foram registrados nos Locais
Críticos em Mauritânia e Senegal. Mais de uma metade dessas aves se encontram no locais
completamente protegidos, principalmente no Parque Nacional de Diawling em Mauritânia, que só tem
37% de indivíduos encontrados nessa regiãon.Porém, 44% restante de indivíduos se encontram nos
pântanos de Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia, que têm uma proteção parcial e
pouca proteção, respectivamente.
6. Marçarico
Mais de um terço da população global de Maçaricos visita os Locais Críticos na região do projeto, com a
maioria (quase 90%) desses visitantes encontrados nos Locais Críticos completamente protegidos. Porém,
o resto de 11% são localizados nos Locais Críticos mal protegidos ou naqueles cuja designação do
estado permanece desconhecida. O único Local Crítico para essas espécies em Serra Leoa é a Baia de
Yawri mal protegido.
7. Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia
Quase um terço da população global da Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia passam
tempo nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal e, desses locais , 80% são completamente
protegidos. O mais importante é o Parque Nacional de Arguin em Mauritânia, que tem 76% dessas
indivíduas.Porém, aproximadamente 20% são registradas nos Locais com uma proteção apenas parcial,
ruim,ou sem proteção. Os mais significativos desses são Aftout es Sâheli em Mauritânia e os pântanos de
Djoudj no Senegal.
8. Tarambola Comum Mosqueada
Mais de uma quinta parte da população global dessa espécie visita os Locais Críticos nessa região e desse
número 85% são locais completamente protegidos. Porém, o resto de 15% encontram-se nos locais com
pouca ou nenhuma proteção ou,os níveis de proteção desconhecidos, que representa quase 3.5% da
população global. Os Locais Crítcos com uma pior proteção, Rio Tombali, Rio Cumbijã e a Ilha de Melo
em Guinê -Bissau, só têm 1.5% da população global .
9. Pato Pequeno
Apenas menos de uma quinta parte da população global dos Patos Pequenos foram registrados nos
Locais Críticos em Mauritânia e Senegal. No entanto, esses locais são mal protegidos. 7 de 9 Locais
Críticos têm pouca ou nenhuma proteção enquanto os dois restantes são parcialmente protegidos. Os
Locais com mal/sem proteção representam assim quase duas-terceira partes da população regional
visitante. Desses Locais, Aftout es Sâheli o Lago de Aleg em Mauritâ não são os mais significativos, tendo
quase 6.5% da população global de Patos Pequenos entre eles.
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10. Andorinha Caspiana
Alguma 18.5% da população global dessa espécie amplamente distribuida encontra-se nos Locais
Críticos na Região do Proteção; 80% dessas estão em Mauritânia e Senegal e são consideradas
completamente protegidas. Os locais mais importantes são o Delta do Saloum, o Banc de Arguin, mas a
contagem de 10,000 indivídua s no inverno revela a importância do Cabo Branco (uma IBA) em
Mauritânia. A maioria das aves nesses locais com pouca ou nenhuma proteção se encontram ao longo da
costa desde Allahein à IBA de Kartung Gâmbia, onde a exploração de areia conseguiu criar um hábitat
benéfico a essas espécies. O desenvolvimento acontecendo nesse local como o resultado do
desmantelamento da pedreira poderia ameaçar as espécies encontradas aqui.
Condição de uma IBA
O monitoramento dos locais importantes para as aves migratórias na África Ocidental basea-se no sentido
de poder monitorar e tratar das ameaças, compreeder as condições e tendências das suas populações,
assim como avaliar a efetividade dos esforços desdobrados respeito a qualquer preservação.
Monitoramento das IBA
As IBAs do mundo são monitoradas pelo uso de um quadro simples,robusto e prático
(http://www.birdlife.org/datazone/userfiles/file/IBAs/MonitoringPDFs/IBA_Monitoring_Framework.pdf).
Isso envolve as avaliações regulares pelas quais cada ponto da IBA são anotados em relação aos
indicadores da pressão ( as ameaças para um local), condição ( a condição das aves e /ou os seus hábitats
principais) e a resposta ( as medidas tomadas para preservar um local). Esses dados registrados pelos
observadores no campo são inseridos no WBDB—que a sua vez transforma , de modo automâtico, essas
informações nos pontos de impacto na base de uma escala siimples de 4-pontos para a pressão (3=baixa,
2=média, 1=alta 0= muito alta), condição (3=favorável, 2=quase favorável, 1=não favorável, 0=muito
favorável) e resposta (3=alta, 2=média , 1=baixa, 0=insignificante).
Estado do Monitoramento das IBAs na Região do Projeto
O monitoramento das IBA foi realizada por alguns Parceiros da organização BirdLife. Mas, só com um
Parceiro da BirdLife entre sete países do projeto. A maioria das IBA s na região estivaram sujeitas a um
monitoramento regular. Apenas 26 de 88 IBAs do projeto foram monitoradas em relação aos indicadores
da pressão, e desses números só cinco locais foram avaliados em termos da condição e 12 para a
resposta (Fig. 15). A maioria das avaliações data de 2001 (21 locais, 81%),com 3 locais monitorados em
2005 e 2 locais em 2009.
Pressão
Condição
Resposta
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Figura 15 Monitoramento dos pontos em relação à pressão,condição e resposta para as IBAs do projeto.
De 26 IBAs que foram monitoradas, 15 vivenciam altas pressões, sete conheciam pressões médias
enquanto só quatro conheciam baixos níveis da pressão. As ameaças provocando esses pontos de pressão
foram codoficadas pelo uso de um sistema de categorização de ameaças com base nos tipos de ameaças
utilizado na avaliação de espécies na Lista Vermelha da IUCN . Os pontos respeito às ameaças são
marcados de acordo com a sua regulação de tempo, o seu escopo e severidade para determinar os
pontos gerais do impacto de cada ameaça em cada local.
Figura 16 As ameaças identificadas para as 26 IBAs do projeto que foram até agora monitoradas. Os pontos em
relação às ameaças são marcados conforme a sua regulação de tempo, o seu escopo e a sua severidade para
determinar o seu impacto geral (baixo, médio, alto ou muito alto).
O cultivo em pequena escala das culturas anuais constitui a ameaça mais comum que provacam as
espécies nas 26 IBAs, afetando 10 locais, seguido pelo derrubamento de ávores (9 locais), pela caça e
colocação de armadlilhas (9 locais), pela pesca e a colheita de recursos aquáticos (8 locais). No entanto, o
cultivo em pequena escala das culturas anuais foi só registrado com alto impacto em três locais enquanto
a pesca e colheita dos recursos aquáticos foram registrados com alto impacto nos seis locais (Fig. 16).
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BirdLife International
18/12/12
Estado de Proteção das IBAs do Projeto
Figura 17 Estado de proteção das 88 IBAs do projeto.
Uma análise das informações provenientes do Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas
(http://www.wdpa.org/) revela que menos da metade (43 locais) das IBAs do projeto localizam-se
completamente na Área Protegida ou têm mais de 50% da sua área dentro de algum tipo de Área
Protegida. Na verdade, 47% locais (41) não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área
dentro de algum tipo de Área Protegida (Fig. 17). Há também uma variação considerável no que diz
respeito ao estado de proteção entre os sete países do projeto. Por exemplo, todas as IBAs do projeto
exceto uma em Guinê são completamente protegidas, enquanto em Mauritânia 83% das IBAs do
projeto não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área localizada num tipo de Área
Protegida (Fig. 18).
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BirdLife International
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Figura 18 Estado dos locais e proteção das IBAs do projeto para sete países do projeto.
Locais potencialmente importantes para as migrantes da África Ocidental
Não se pode esperar que as redes de Locais continuem sendo a mesma ao longo do tempo e uma
avaliação períodica das redes de locais existentes em relação ao grupos de espécies pode revelar as
lacunas proporcionando as oportunidades de expandir a rede de locais monitorados , geridos e
protegidos. Alguns novos locais já foram identificados na Região do Projeto como o resultado do trabalho
atual e prévio. Em 2007, vários locais na Região do Projeto foram identificados como os Locais de Lacunas
no âmbito do projeto denominado Wings Over Wetlands (Wetlands International, 2007). em 2012,a
organização BirdLife International identificou uma série de locais apropriados para as extensões marinhas
às IBAs existentes baseados nos dados de rastreamento das aves marinhas. No âmbito da atual Revisão,
uma revisão da literatura foi feita para conferir os dados atualizados relativamente aos levantamentos e
monitoramento dos locais na Região do Projeto. Finalmente, uma revisão da categoria de ameaças
conforme a IUCN em relação a cada espécie foi realizada para identificar as mudanças nas listas de
causadores da IBA como o resultado das mudanças da categoria. Cada uma dessas fontes de novas
informaçes sobre uma IBA é revista a sua vez, como o seguinte.
Os locais de Lacunas identificados mediante o projeto de WOW
Através do projeto de Wings Over Wetlands um seminário regional foi organizado na África Ocidental em
2007, agrupando os representantes de alguns países do projeto atual. Os participantes identificaram os
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BirdLife International
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locais de pântanos de prioridade a serem levantados no seus países que não eram já as IBAs ou locais de
IWC, mas que eles acharam que poderiam ser áreas importantes para as espécies de aves aquáticas,ou
eram as IBAs mas que precisam de mais esforços de levantamento.
Figura 19. Os 28 Locias de Lacunas de WOW identificados na Região do Projeto.
Esses 28 Locais de Lacunas são listados na Tabela 7 junto com as espécies para as quais os
participantes acharam que poderiam ser importantes.
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BirdLife International
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Tabela 7 Locais de Lacunas identificados para o projeto denominado Wings Over Wetlands (2010) na região
do estudo na África Ocidental. Esses locais foram divididos pelos participantes do seminário conforme as
prioridades- mais alta (1) e mais baixa (2) em vista do levantamento.
***
Páis
Guinê-Bissau
Mauritânia
Senegal
Serra Leoa
Local de Lacunas
Condição
daIBA
Vendutchan
Cantanhfi
Dulombi
Culfada
Tombali
Alto Estuário de Geba
Pântanos deTamourts Leste
Aftout es Saheli
Cabo Branco
Tiobon
Afinian - Adeane
Niokolo-Koba
Leste de Djembering
Lago de Guiers
Rio do Senegala Leste de Richard Toll
Ilhas de Turtle do Sul
Estuário do Rio Sherbro
Rio Sewa Wange , Lago Mape, Lago Mabesi
Estuário do Rio Scarcies
Pântanos de Rhanbe
Manunta Mayoso
Planície de Kumrabai
Pântanos de Bandajuma do Sul
Bumpar
proposta
confirmada
confirmada
confirmada
confirmada
confirmada
confirmada
confirmada
confirmada
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA*
Não é IBA
confirmada
confirmada
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Não é IBA
Inventário
das Lacunas
da IBA












Lacunas
nos Dados
























Nível de
Prioridad
es
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
*Não é uma IBA, mas pode ser uma parte do Parque Nacional da IBA de Niokolo-Koba
Locais identificados como potencialmente importantes conforme a revisão da sua literatura
Uma revisão de qualquer literatura publicada e publicada sem fins lucrativos relevante à Região do
Projeto foi relalizada como uma parte da elaboração desse relatório. Essa revisão, que abrange o periódo
estendido do ano 2000 – dezembro de 2012 não é exaustivo (Veja-se a Tabela 8 para as fontes
consultadas). Alguma literatura forneceu uma prova relavante `as espécies do projeto que corroborou as
possíveis mudanças na rede das IBAs na Região do Projeto. Em geral, os estudos revisados foram os
levantamentos isolados, e se recomendam mais levantamentos permitindo confirmar a importância
dos locais para as aves migratórias.
Essa revisão destacou a prova que poderia corroborar potencialmente a identificação de 4 novas IBAs, 2
locais que não podem mais ser classificados coma as IBAs, 3 IBAs existentes com as possíveis mudanças
das espécies causadoras, e 2 locais que precisam de maior estudos. O grau das mudanças potenciais
nesses locais enfatiza a necessidade de um monitoramento regular das IBAs, com o objetivo de rastrear
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não somente a mudança antropogênica, mas também as modificações naturais em relação aos sistemas,
assim como enfatizar a necessidade de realizar um levantamento das novas áreas potenciais de
importância destinadas às aves.
Novos Locais potencialmente elegíveis para os Critérios da IBA :
Serra Leoa
Estuário de Scarcies
Essa Local foi proposto como uma Área Principal da Biodiversidade (KBA)4 e foi já identificado como um
local de “lacuna” pelo projeto de Wings Over Wetlands (2007) . Um estudo realizado em 2005 por Van der
Winden e seus colegas em nome de um Grupo de Trabalho Holandês para a organização International
Waterbird e Wetland Research (WIWO), identificou o Limoso com cauda preta Limosa limosa nesse local
em números que poderiam ser suficientes para cumprir o critério A1. Eles identificaram também o
Maçarico Eurasiáno- Numenius arquata- nesse local. No entanto, não se sabe ainda se os números dessas
espécies eram sufucientes para cumprir o critério A1. Essas observações sugerem que seria prudente
realizar uma investigação mais estreita da presença regular dessas espécies no Estuário de Scarcies com
o objetivo de confirmar a sua elegibilidade como uma IBA.
Ilha Sherbro
Como o Estuário de Scarcies , esse local é uma KBA proposta e já foi identificada como um local de
“lacuna” no âmbito do projeto de WOW. Um estudo realizado por Van der Winden (2005) observou
que os números da Andorinha Menor com crista Sterna benghalensis só provavelmente ultrapassaram
o limiar de A4i. Identificaram também acima do limiar os números da Ave pernalta africana que retira
alimento da superfícei da água com seu bico Rynchops flavirostris para os critérios A1 e A4i. Quanto às
duas espécies presentes ( Maçarico Eurasiáno e Ave pernalta com rabo de cor preta da família de
maçarico) os números encontrados foram significativos mas não excederam o limiar A1. No entano, com
base nessas observações, valeria a pena considerar o levantamento e monitoramento da Ilha de Sherbro
/ Estuário do Rio para confirmar o portencial da classificação como uma IBA .
Ilha de Turtle
Esse local é também uma KBA proposta e um local de “lacuna” de WOW . O estudo realizado por Van
der Winden revelou os números acima de limiar da Andorinha Menor com crista, que sugere que este
local poderia ser examinado para investigar a sua elegibilidade para o critério A4i de IBA.
Guinê
Lago Limbelanda
4
Veja http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/88 para maiores informações sobre as KBAs
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Ao contrário dos locais discutidos anteriormente, esse local não foi previamente identificado como um
local de lacuna conforme o projeto de WOW. O lago Limbelanda foi visitado por Aversa (2007) em 2002
e 2004 e é um dos poucos locais no interior da Guinê onde há água doce todo o ano. Esse estudo
considerou os números acima do limiar da Garçota de Gado Bubulcus ibis para os critérios A4i. Isso
sugere que esse local precisa de maior investigação: potencial para a classificação como uma IBA.
Locais que possivelmente não cumprem mais os critérios de uma IBA :
Guinê
Ilhas de Tristao
Essa coleção de ilhas, que é uma IBA e Local Crítico, é atualmente designado como um Local Ramsar
para as aves. Quatro espécies assim como as aves aquáticas geralmente encontradas nesse local são
elegíveis para três diferentes critérios da IBA . Porém, um estudo realizado por Veen et al. (2009) revelou
que a sua colônia no banco de areia, Pani Bankhi, que anteriormente apoiava as andorinhas e outras aves
marinhas que aninham na terra, não era presente mais. O banco de areia tinha sido submergido
premanentemente; o levantamento do resto das áreas não encontrou nenhuns sinais das aves que
aninham na terra. Os outros bancos de areia documentados tinham centenas de andorinhas que pousam,
mas eram inundados na maré cheia e asssim inapropriados como colônias de reprodução. Um consenso
entre o povo local era que não havia aves marinhas criadoras nessa área de jeito nenhum embora se
saiba que as garças e íbis pousavam durante a noite nos mangues. Porém, mais recentemente, as
informações verbalmente comuicadas indicam que as aves criadoras tinham , na verdade, simplesmente
mudado para uma outra parte do complexo, indicando assim a necessidade de maiores informações e
de reter esse local como uma IBA, pelo menos, num curto prazo.
Rio Kapachez e Mouchon
Como as ilhas Tristao, esse local é atualmente uma IBA e Local Crítico pois foi designado como um local
de Ramsar . As espécies presentes cumprem os três critérios separados da IBA. Infelizmente, como as
ilhas de Tristao, esse local parece não poder mais apoiar a população de aves como antes. Veen e seus
colegas não decobriram nenhum sinal de colônias criadoras nem os bancos de areia apropriados que não
eram inundadas na maré cheia, em nenhuma parte do local. Além disso, Khoni Benki (anteriormente uma
colônia suspeita de craição das aves marinhas) tinha desaparecida. Também, essas observações sugerem
que esse local pode não ser elegível mais como uma IBA. Mas um maior levantamento pode ser útil,
em particular, considerando as experiências contidas nos relatórios acima provenientes das ilhas de
Tristao.
Locais que podem merecer o reconhecimento para mais espécies elegíveis:
Senegal
Cabo Verde
Esse local é uma IBA e um Local Crítico, com as populações de Gaivotas de Audouin Larus audouinii (NT),
Andorinhas que aninham nas praias e nos penhascos em colônias , Sterna sandvicensis, Andorinha preta
Chlidonias niger e Ave marinha semelhante ao albatroz de Cory Calonectris diomedia elegíveis para os
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critérios A1, A4i e A4ii ,respectivamente. Strandberg e Olofsson (2007) em 2006 de N'gor na Península do
Cabo Verde observou que as Aves marinhas pretas semelhantes ao albatroz Puffinus griseus (NT) e Aves
marinhas semelhantes ao albatroz de Cory passam por esse local em maiores números do que foram
anteriormente registrados. Os resultados sugerem que mais levantamentos realizados nesse local podem
ser úteis para confirmar a elegibilidade de quaisquer espécies adicionais.
Serra Leoa
Estuário do Rio Serra Leoa
Esse local é uma IBA e um Local Crítico. Foi proposto como uma KBA e designado como um local de
Ramsar. As espécies presentessão elegíveis para os critérios A4i e A4iii. 7 especies já reconhecidas são
em números suficientes para cumprir o critério A4i. Um levantamento feito em 2005 por Van der Winden
e os seus colegas revelou que os números de Andorinhas Menores com crista Sterna bengalensis
encontradas eram também suficientes para cumprir o critério A4. Para confirmar a inclusão das
Andorinhas Menores com Crista na lista de espécies elegíveis para esse local, será útil realizar de novo
um levantamento podendo estabelecer uma presença regular.
Baia de Yawri
Esse local é atualmente uma IBA assim como um Local Crítico, e é também uma KBA proposta. Uma lista
comprida de espécies atualmente cumprem o critério A4i, enquanto as aves aquáticas são elegíveis em
relação do critério A4iii. Esse local foi também documentado como uma parte do estudo realizado por
Van der Winden (2005), e observou que as populações da Garçota de penhascos do Oeste Egretta
gularis, Avoceta multicores Recurvirostra avosetta, Andorinha Pequena Sterna albifrons, Andorinha Menor
e Andorinha com bico semelhante àquele de uma gaivota Sterna nilotica eram em números suficientes
para cumprir o critério A4i. Considerando a gama de novas espécies potenciais elegíveis local, se
recomendam mais levantamentos.
Tabela 8 Referências dos estudos realizados na Região do Projeto que apoiam as mudanças na designação das listas
de IBA e as espécies elegíveis.
País
Local
Estuário de
Serra Leoa
Ilha Sherbro
Ilha Turtle
Estuário do Rio Serra Leoa
Referência
Van der Winden, J., Siaka, A., Dirksen, S., Poot, M. J. M. (2007) Aves
Aquáticas nos pântanos costeiros da Serra Leoa, Janeiro-Fevereiro de
2005. Relatório de WIWO nr 84. Fundação WIWO, Beek-Ubbergen,
Países Baixos
Baia de Yawri
Lago Limbelanda
Guinê
Ilhas Tristao
Rio Kapachez e Mouchon
Senegal
Cabo Verde
Aversa, T. (2007) Observação de aves desde a Prefeitura de Dabola,
Guinê. Boletim ABC , 14: 45-54
Veen, J., Keïta, N., Dallmeijer, H., Gbansara, M. S. (2009) Colônias de
aves piscívoras aninhando ao longo das costas de Guinê: Estudo
prospectivo realizado de 14 a 30 de maio de 2009. VEDA, Países Baixos
Strandberg, R. e Olofsson, P. (2007) Contagem de Aves marinhas em
N'Gor, Senegal, em novembro de 2006. Malimbus 29: 128-130
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Extensões marinhas para as IBAs
Um número de IBAs marinhas propostas foram identificadas recentemente na Região do Projeto mediante
uma análise dos campos de pasto e os dados realtivos ao rastreamento das aves marinhas (BirdLife
International 2012). São como o seguinte:
Tabela 9 Lista das IBAs marinhas propostas com os seus critérios de designação relevantes e espécies
elegíveis. As IBAs marinhas são categorizadas como os seguintes tipos – 1. Colônia de reprodução das aves
marinhas ; 2. Extensão em direção do mar a uma colônia de reprodução; 3. Congregação(costeira que não
reproduz ; 4. Constrangimento de migração das aves marinhas, 5. Congregação Pelágica; 6. Desconhecida.
Local ID
Tipo da
IBA
Espécies Causadoras
Categoria
Cabo Verde
30957
Atlântico,Oriental Central 3 - Marinha
5
A1, A4ii
A4ii
A4iii
30813
Cadeia central de montanhas da Ilha de São
Nicolau - Marinha
Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito e Baia
do Inferno - Marinha
Área vulcânica, Ilha do Fogo - Marine
2
2
Pterodroma madeira
Calonectris diomedea
Grupo de Spécies – aves
marinhas
Pterodroma feae
Phaethon aethereus
Phaethon aethereus
2
Pterodroma feae
A4i
Atlântico, Oriental Central 6 - Marinha
4,5
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
marinhas
A4ii
A4iii
Guinê-Bissau
30961
Atlântico, Oriental Central 7 - Marinha
4,5
A4ii
A4iii
30962
Atlântico, Oriental Central 8 – Marinha
4,5
30818
Ilha Alcatraz e Ilha do Naufrage – Marinha
2
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
marinhas
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
marinhas
Sula leucogaster
Larus cirrocephalus
Larus genei
Sterna caspia
Sterna maxima
Grupo de Espécies – aves
aquáticas
Mauritânia
30823
Aftout es Sâheli - Marinha
2
30958
Atlântico, Oriental Central 4 - Marinha
4,5
Phalacrocorax carbo
Sterna nilotica
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
marinhas
A4i
A4ii
A4iii
Senegal
30950
Atlântico, Oriental Central 1 - Marinha
4,5
A4ii
A4iii
30959
Atlântico, Oriental Central 5 - Marinha
4,5
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
marinhas
Pterodroma madeira
Calonectris diomedea
Grupo de Espécies – aves
30811
30812
Gâmbia
30960
Nome do local
A4i
A4i
A4i
A4ii
A4iii
A4i
A4i
A4i
A4iii
A1, A4ii
A4ii
A4iii
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30827
Parque Nacional da Língua de Barbarie - Marinha
2
30828
Parque nacional dasIlhas da Madeleine - Marinha
2
marinhas
Larus cirrocephalus
Larus genei
Sterna nilotica
Sterna caspia
Sterna maxima
Sterna albifrons
Phaethon aethereus
A4i
A4i
A4i
A4i
Atualizações dos critérios da IBA baseadas nas mudanças conforme a Lista Vermelha
O inventário da IBA para a África (Fishpool a e Evans 2001) foi baseado na avaliação da Lista Vermelha da
IUCN realizada em 1994 (IUCN 1994). Desde então, o estado da Lista Vermelha assim como as
estimativas ligadas à população das espécies do projeto mudaram significando que as listas das espécies
elegiveis e os limiares sob as categorias A1 e A4 precisam de uma atualização. As seguintes possíveis
mudanças efetuadas na lista de espécies celegíveis nos locais precisarão ser consideradas quando as
IBAs nos países do projeto forem formalmente revistas.
Tabela 10 Os acréscimos recomendados para essas listas das espécies elegíveis no projeto de IBAs quando forem
formalmente revistas na próxima vez.
País
ID
IBA
Ação
Critérios
Espécies Elegíveis
Cabo Verde
6146
Ilhéu Branca
Acrescente
A1
Calonectris edwardsii
Cabo Verde
6147
Ilhéu Raso
Acrescente
A1
Calonectris edwardsii
Cabo Verde
6140
Serra do Pico da Antónia
Retire
A1
Milvus milvus fasciicauda
Cabo Verde
6138
Ribeira do Rabil
Acrescente
A1
Neophron percnopterus
Cabo Verde
6137
Ilhéu de Curral Velho
Acrescente
A1
Neophron percnopterus
Gâmbia
6350
Complexo do pântano de Tanbi
Acrescente
A1
Limosa limosa
Gâmbia
6351
Reserva de aves de Rio Tanji (Karinti)
Acrescente
A1
Larus audouinii
Guinê-Bissau
6389
Arquipélago dos Bijagós
Acrescente
A1
Numenius arquata
Mauritânia
6640
Gâat Mahmoûdé
Acrescente
A1
Balearica pavonina
Mauritânia
6634
Aftout es Sâheli
Acrescente
A1
Limosa limosa
Mauritânia
6639
Chott Boul
Acrescente
A1
Limosa limosa
Mauritânia
6629
Parque Nacional de Banc d'Arguin
Acrescente
A1
Numenius arquata
Senegal
6840
Pântanos de Djoudj
Retire
A1
Falco naumanni
Senegal
6840
Pântanos de Djoudj
Acrescente
A1, A4i
Balearica pavonina
Senegal
6840
Pântanos de Djoudj
Acrescente
A1
Limosa limosa
Senegal
6840
Pântanos de Djoudj
Acrescente
A1
Neophron percnopterus
Senegal
6840
Pântanos de Djoudj
Acrescente
A1, A4ii
Acrocephalus paludicola
Senegal
6841
Bacia de Ndiaël
Acrescente
A1, A4i
Balearica pavonina
Senegal
6841
Bacia de Ndiaël
Acrescente
A1, A4i
Limosa limosa
Senegal
6844
Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis
Acrescente
A1, A4i
Limosa limosa
Senegal
6844
Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis
Acrescente
A1
Phoeniconaias minor
Senegal
6844
Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis
Acrescente
A4i
Sterna nilotica
Senegal
6845
Parque Nacional da Língua de Barbarie
Acrescente
A1
Limosa limosa
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A1, A4i
Limosa limosa
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Pelecanus onocrotalus
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Phoenicopterus roseus
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A1
Phoeniconaias minor
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A1
Larus audouinii
49
BirdLife International
18/12/12
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Phalacrocorax carbo
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Himantopus himantopus
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Recurvirostra avocetta
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Glareola pratincola
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Charadrius pecuarius
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Charadrius hiaticula
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Calidris minuta
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Calidris alba
Senegal
6848
Niayes
Acrescente
A4i
Sterna nilotica
Senegal
6849
Parque Nacional das ilhas da Madeleine
Acrescente
A4i
Phalacrocorax carbo
Senegal
6849
Parque Nacional das ilhas da Madeleine
Acrescente
A4i
Sterna anaethaetus
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Pelecanus onocrotalus
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Platalea leucorodia
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Phalacrocorax carbo
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Calidris alba
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Larus cirrocephalus
Senegal
6850
A Costa Pequena
Acrescente
A4i
Sterna maxima
Senegal
6851
Joal-Fadiouth
Acrescente
A4i
Charadrius hiaticula
Senegal
6851
Joal-Fadiouth
Acrescente
A1
Numenius arquata
Senegal
6851
Joal-Fadiouth
Acrescente
A4i
Calidris minuta
Senegal
6851
Joal-Fadiouth
Acrescente
A4i
Calidris alba
Senegal
6851
Joal-Fadiouth
Acrescente
A4i
Larus cirrocephalus
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A1
Phoeniconaias minor
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A1, A4i
Limosa limosa
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A1
Numenius arquata
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A4i
Larus audouinii
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A4i
Pelecanus onocrotalus
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A4i
Ciconia nigra
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A4i
Falco naumanni
Senegal
6852
Delta do Saloum
Acrescente
A4i
Chelictinia riocourii
Senegal
6856
Cabo Verde
Acrescente
A4i
Numenius phaeopus
Senegal
6856
Cabo Verde
Acrescente
A4i
Sterna hirundo
Senegal
6856
Cabo Verde
Acrescente
A4i
Sterna bengalensis
Senegal
6856
Cabo Verde
Acrescente
A4i
Sterna dougallii
Senegal
6856
Cabo Verde
Acrescente
A4i
Sterna maxima
Senegal
6856
Cabo Verte
Acrescente
A1, A4ii
Calonectris edwardsii
Quanto ao Cabo Verde, algumas subespécies endêmicas foram incluidas também como elegíveis para
uma IBA (Fishpool e Evans 2001), a saber Ardea (purpurea) bournei, Milvus (milvus) fasciicauda, Buteo
(‘buteo’) bannermani and Falco (peregrinus) madens. Dessas , a taxonomia Milvus (milvus) fasciicauda
desde então tem mostrado que não é uma subespécie do milhafre vermelho e , de qualquer maneira, essa
população acredita-se agora torna-se extinta (Hille e Thiollay 2000), e recomenda-se que seja retirada
como elegível para uma IBA.
Tabela 11 As retiradas recomendads das listas de espécies elegívesi no projeto das IBAs quando forem
formalmente revistas.
PAÍS
ID
IBA
Ação
Critérios
Espécies Elegíveis
50
BirdLife International
Cabo Verde
18/12/12
6140
Serra do Pico da Antónia
Retire
A1
Milvus milvus fasciicauda
51
BirdLife International
18/12/12
Espécies –conclusõe
Fica claro dessa Revisão que sete países na Região do Priojeto constituem “uma fonte principal”
destinada às aves migratórias e têm uma rede estabelecida de áreas protegidas para a preservação. As
áreas mais importantes identificadas são já protegidas pelas designações formais em níveis nacional e
internacional. Esses locais apoiam a maioria das populações das espécies de aves para as quais a região
tem uma porcetagem importante da população global. No entanto, quase uma metade dos locais
atualmente não têm nenhuma proteção nem têm menos de 10% da sua superfície na Área Protegida.
Além disso, há necessidade de um monitoramento para essa rede existente de áreas protegidas ser
fortalecida podendo monitorar as mudanças das condições dos locais bem como garantir que as
populações importantes não sejam omitidas.
Um conjunto de dez espécies foi identificado como espécies migratórias de prioridade no marco de
CMB. Essas espécies foram identificadas com a base nas proporções altas das populações globais dessas
espécies que foram registradas na Região do Projeto. Além de dez Aves migratórias Globalmente
Ameaçadas mais foram identificadas a favor das quais a região do projeto apoia, ou pode apoiar as
populações significativas . Essa região é de importância global para algumas dessas espécies. Em
particular, é possível que quase a população inteira do Pássaro Canoro Aquático passe os invernos nessa
região, com os pântanos de Djoudj sendo os mais importantes confirmados como local de hibernação
para as espécies.
Tabela 12. Espécies migratória de prioridade para a Região do Projeto.
Neophron percnopterus
Circaetus beaudouini
Balearica pavonina
Acrocephalus paludicola
Circus macrourus
Neotis denhami
Limosa limosa
Numenius arquata
Rynchops flavirostris
Coracias garrulous
Anas querquedula
Phoenicopterus roseus
Platalea leucorodia
Pelecanus onocrotalus
Charadrius hiaticula
Limosa lapponica
Calidris canutus
Calidris ferruginea
Sterna caspia
Sterna maxima
Urubu Egípcio
Águia de cobra de Beaudouin
Garça-azul com Coroa preta
Pássaro canoro Aquático
Falcão de cor cinzenta
Ave de caça de Denham
Ave pernalta com rabo preto
Maçarico Eurasiáno
Ave africana que retira alimento da
superfície da água com bico
Ave européio da família dos Coraciídeos
Pato Pequeno
Flamingo Grande
Colhereira Eurasiána
Pelicano Grande de cor branca
Tarambola comum Mosqueada
Ave pernalta com rabo em forma da
meia lua
Ave pernalta da família Escolopacídeos
da cor Vermelha
Maçarico
Andorinha Caspiana
Andorinha Real
EN
VU
VU
VU
NT
NT
NT
NT
NT
NT
LC
LC
LC
LC
LC
LC
LC
LC
LC
LC
52
BirdLife International
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Os hábitats de hibernação dos Pássaros canoros precisam ser completamente protegidos em todos os
locais em que são encontrados. Atualmente, as Áreas formalmente Protegidas abrangem apenas uma
parte dessa área, e um monitoramento regular das condições desse local é necessário.Como uma espécie
vulnerável, com a maioria da sua população dependente da região do Projeto durante uma parte crucial
do seu ciculo anual, essa espécie deveria ser considerada acordada uma alta prioridade. Os projetos de
desenvolvimento com o potencial de ameaçar os hábitats das espécies deveriam ser avaliados com
cuidado conforme os procedimentos transparentes de impacto, com uma meta de um aumento líquido
das populações das espécies impostas naqueles projetos de desenvolvimento.
No que diz respeito ao urubu Egípcio há necessidade de proteger os locais de reprodução e
monitoramento regular em todos os locais, e a colocação na lista dessa espécie significa que foi
acrescentada como uma espécie elegível conforme o critério A1 em relação as três IBAs, duas no Cabo
Verde (Ribeira do Rabil e Ilhéu de Curral Velho) uma no Senegal (Pântanos de Djoudj). Junto com a Águia
de cobras de Beaudouin, Falcão de cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave da família dos Coraciídeos
Européia necessitam as ações no sentido de abordar as diminuições da população em grande escala, ao
invés de abordá-las nos Locais Críticos específicos. Há necessidade de estimativas melhoradas sobre as
populações de todas essas espécies na região; as informações atuais ficam muito limitadas. A gama dessas
espécies é relativamente grande, e algumas podem só ser representadas por algumas indivíduas
relativamente na Região do Projeto. Um esclaricimento da importância dessa região para essas espécies
requer uma maior e precisa compreensão dos númeos envolvidos. Isso não impede a exploração das
medidas a serem tomadas para melhorar as suas condições; todas essas espécies estão em risco como
resultado de uma ocorrência das ações semelhantes, inclusive a mudança do sistema agrícola, o uso
incontrolável de pesticidas, e a caça.
Até 8% da população global da Garça-azul de coroa preta pode ser encontrada na Região do Projeto
durante a estação de chuvas. A natureza congregatória dessas espécies significa que uma proteção
adequada dos locais usados por elas pode ser uma estratégia de preservação bem-sucedida. Mas o
local mais importante identificado para essas espécies tem atualmente uma proteção pouca ou informal.
Abordar a questão de captura de aves vivas em vista do comércio das aves silvestres parece ser a questão
mais importante a favor dessas espécies, embora o uso excessivo de pesticidas é também considerado
uma ameaça.
Dada a queda alarmante dos números das aves encontradas nas ilhas dos rios na Ásia, a proteção das
colônias de reprodução das aves africanas que retiram alimento da superfície da água com bico é de alta
prioridade, embora isso esteja sendo considerado atualmente só para as espécies Quase Ameaçadas. As
informações sobre a população na Região do Projeto são necessárias; pode ser que essa região seja apena
de importância marginal para as espécies mas quaisquer populações criadoras precisam da proteção.
Um conjuto de dez espécies de prioridade de CMB dependem especialmente da rede de locais protegidos
nesta região, que apoia uma porcentagem significativa das suas populações globais às vezes. As saracuras
criadoras Paleárticas, inclusive mais de uma metade das estimativas respeito à população global da
Ave pernalta com rabo em forma da meia-lua e da Ave pernalta da família dos Escolopacídeos de cor
vermelha; mais de uma terceira parte de todos os Maçaricos e mais de uma quinta parte de todas as
Tarambolas Comuns Mosqueadas passam o inverno em alguns locais principais. Mais de uma metade das
Andorinhas Reais do mundo encontram-se na Região do Projeto,junto com quase uma quinta parte das
Andorinhas Caspianas.
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BirdLife International
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Figura 20. Hábitats codificados como apropriados ou de importância maior para as espécieds de prioridade
Previsivelmente, dado que a seleção de espécies deriva-se em geral dos dados do Censo sobre as Aves
Aquáticas Africanas, os hábitas de importância maior para as espécies de prioridade identificados aqui são
pântanos, pântanos do interior e
áreas entre as marés marinhas. Esses são os hábitats
predominantemente importantes da região,baseados nos números de aves que dependem neles,
inclusive quinze de vinte espécies de prioridade. O pasto e savana constituem os hábitats principais para
os urubus egípcios (que também requerem as áreas rochosas), águia de cobras de Beaudouin, Falcão de
cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave européia da família dos Coraciídeos. A transformação desses
hábitats com o objetivo de praticar a agricultura constitui uma preocupação para essas espécies. Esses
hábitats artificiais incluem hábitats molhados artificias (inclusive os reservatórios de armazenamento da
água) e geralmente a terra agrícola nos campos terrestres. Enquanto apropriados para várias espécies,
nenhuns deles foram codificados como hábitats principais para essas espécies.
Conclusões -Locais
Essa revisão enfantizou a necessidade de melhorar o monitoramento da rede de IBA na região, em vista
das atualizações das fronteiras da IBA das espécies elegíveis para os critérios conforme os quais os
locais foram listados. De 88 IBAs na Região do Projeto, 47% não têm uma proteção formal nem têm
menos de 10% da sua área em algum tipo de Área Protegida. Além disso, apenas 26 foram monitorados
contra os indicadores de pressão, cinco contra a condição e 12 contra a resposta. A maioria das
avaliações datam de 2001, com apenas 5 locais monitorados desde então. Os sinais provenientes dessa
pequena amostra são de que as IBAs dessa região vivenciam os níveis médio ou alto da pressão, e as
54
BirdLife International
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avaliações em vista de mais locais são requeridas urgentemente para dar uma opinião sobre a condição da
rede de IBA .
O pâtano de Djoudj no Senegal foi recentemente reconhecido como um local importante de hibernação
para o Pássaro Canoro Aquático Vulnerável e essa IBA inteira requer uma proteção completa e gestão
fundamentada em benefício dessas espécies.
Um total de 46 Locais Críticos destinados às aves migratórias na região foram identificados como
prioridades para a proteção e monitoramento. A manutenção desses locais em condições favoráveis
protegerá as populações internacionalmente importantes de alguns números de espécies migratórias
durante os periódos do ano quando elas se encntrarem nessa região. Desses, 43 já foram reconhecidos
como as IBAs. Os três Locais Críticos adicionais são locais adjacentes às IBAs existentes que poderiam ser
incluidos nessas IBAs necessitando mudanças relativamente menores da fronteira. Isso é um sinal de que
novas avaliações são necessárias para determinar se as atuais fronteiras da IBA abrangem as áreas
sufucientes.
Os locais que apoiam a maior proporção das populações globais das aves aquáticas nessa região são
geralmente ou inteiramente coincidentes com as Áreas Protegidas. Os locais mais importantes, Banc
d’Arguin em Mauritânia e o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau, podem apoiar mais de 3.5
milhões de aves, dasquais a maioria são saracuras criadoras Paleárticas. Porém, sem dados mais
completos e atualizados sobre o monitoramento da IBA é difícil chegar às concluções em relação à
segurança ou saúde da maior parte do Local Crítico e/ou da rede de IBAs na Região do Projeto.
O projeto The Wings Over Wetlands identificou as IBAs cuja importância pode não ser completamente
reconhecida, enquanto l 12 locais adicionais foram identificados podendo ser elegíveis como as IBAs mas
que atualmente não reunem as condições necessárias à respeito. Todos esses locais constituem as
prioridades de um levantamento. Quatro locais adicionais foram propostos desde então como talvez
elegíveis para as novas IBAs; Estuário de Scarcies,Ilha de Sherbro e Ilha de Turtle em Serra Leoa assim
como o Lago de Limbelanda em Guinê. As mudanças efetuadas na Lista Vermelha e os dados novos ou
esquecidos resultam também em mudanças dos critérios de elegibilidade relevantes às IBAs da região.
Uma revisão pelos especialistas das IBAs no Senegal resultou em 52 mudanças das espécies elegíveis
nesse país só; esse exercício deve ser estendido a todos os países nessa região.
Quatorze IBAs Marinhas foram propostas na Região do Projeto, uma metade dasquais são extensões em
direçao do mar para as colônias das aves marinhas reprodutoras e uma metade constituem
constrangimentos de migração para as aves marinhas, concentrações pelágicas de aves marinahas ou
ambos. Cinco dessas encontram-se perto do Cabo Verde, quatro na altura do Senegal, três na altura da
Guinê-Bissau, duas na altura da Mauritânia, uma na altura do Gâmbia.
Deve-se levantar em consideração que nem todos os dados relevantes são contidos no Censo sobre às
Aves Aquáticas Africanas e assim na ferramenta de Rede de Locais Críticos. Há ,portanto, uma
possibilidade que haja locais quem tenham as populações elegíveis que foram esquecidas, por um local
não ser uma parte desse levantamento ou por as populações terem ultrapassado os limiares em outros
meses ao invés de janeiro,quando foi realizado o censo. Foi proposto que isso pode ser o caso em
relação às Aves pernaltas com rabo em forma da meia-lua de cor preta. As inforamações sobre as aves
aquáticas não migratórias são mínimas, e não foi possível acessar a importância relevante dos diferentes
hábitats ou locais em benefício dessas espécies.
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BirdLife International
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Recomendações Regionais
Os resultados provenientes da sessão do seminário sobre as ameaças , lacunas,questões e
recomendações nacionais para cada país do projeto (exceto Cabo Verde ), organizado em Conacri, Guinê,
aos 9 de abril de 2013, são mostrados no Anexo 4.
Anexos
1.
2.
3.
4.
Lista e atribuições das Espécies
Lista da IBA l
Cálculo dos Indicadores da Lista Vermelha
Resultados do Seminário – trabalho em grupo nacional e recomendações
Referências
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BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Espécies): Acrocephalus paludicola.
Abaixadas do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Balearica pavonina. Abaixada
do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Limosa limosa. Abaixada do
http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Neophron percnopterus.
Abaixada do http://www.birdlife.org aos 30/09/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Numenius arquata. Abaixada
do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Rynchops flavirostris.
Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
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Netherlands.
58
Anexo 1. Lista das Espécies relativa à Revisão Científica do Projeto MAVA.
Anas strepera
Anas penelope
X
X
X
X
LC
X
X
LC
Diminuindo
Aumentando
X
X
LC
Estável
LC
LC
LC
Estável
Diminuindo
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Diminuindo
Aumentando
X
X
X
X
X
LC
Pato Silvestre
Pato-trombeteiro do
norte
Pato de pesco longo
do norte
Cerceta pequena
Cerceta comum
LC
LC
LC
LC
Estável
Aumentando
Aumentando
Aumentando
Diminuindo
Diminuindo
VU
Diminuindo
Aythya ferina
Aythya nyroca
Cerceta-Mármore
Pato mergulhador
Comum
Pato Ferruginoso
LC
NT
Aythya fuligula
Pato em Tufos
LC
Diminuindo
Diminuindo
Aumentando
Anas platyrhynchos
Anas clypeata
Anas acuta
Anas querquedula
Anas crecca
Marmaronetta
angustirostris
LC
LC
Condição Migratória na região
Serra Leoa
Diminuindo
Estável
Estável
Senegal
LC
LC
LC
Cabo Verde
Mauritânia
Nettapus auritus
Guinê-Bissau
Thalassornis leuconotus
Plectropterus
gambensis
Sarkidiornis melanotos
Alopochen aegyptiaca
Guinê
Dendrocygna viduata
Gâmbia
Dendrocygna bicolor
Nome Comum
Codorna Comum
Codorna Arlequinal
Codorna Azull
Pato Assobiador
Amarelo
Pato Assobiador de
cara branca
Pato de costas
brancas
Ganso com Asa em
forma de um plectro
Pato com Crista
Ganso Egípcio
Ganso tipo Pigmeu
Africano
Pato grande de cor
Cinzenta
Pato Selvagem
Eurasiano
Populações Migratórias nos países do
projeto
Tendência
Global
Nome Centífico
Coturnix coturnix
Coturnix delegorguei
Coturnix chinensis
Condição de
Preservação
Lista Vermelha
Espécies
Tipo
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africana
Migrante Intra-Africana
Estação
Não reproduz
reproduz
Reproduz & não reproduz
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
Sedentário
Residente
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
Movimentos sazonais Locais
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
Migrante Paleártico
não reproduz
Migrante Paleártico
não reproduz
Migrante Paleártico
não reproduz
Migrante Paleártico
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica
não reproduz
não reproduz
não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
não reproduz
não reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Populações não
migratórias
também
X
X
X
Pterodroma feae
Calonectris diomedea
Calonectris edwardsii
Puffinus gravis
Puffinus griseus
Puffinus puffinus
Puffinus assimilis
Bulweria bulwerii
Oceanites oceanicus
Pelagodroma marina
Oceanodroma castro
Oceanodroma
leucorhoa
Tachybaptus ruficollis
Podiceps nigricollis
Phoenicopterus roseus
Phoeniconaias minor
Mycteria ibis
Anastomus lamelligerus
Ciconia nigra
Ciconia abdimii
Ciconia episcopus
Ciconia ciconia
Leptoptilos
crumeniferus
Threskiornis aethiopicus
Geronticus eremita
Petrel tipo Fea
Ave marinha tipo
Cory
Ave marinha do Cabo
Verde
Grande Ave marinha
Ave marinha preta
Ave marinha da Ilha
Manx
Ave marinha Pequena
Petrel tipo Bulwer
Ave marinha tipo
Wilson do Atlântic do
Norte
Petrel de cara branca
Petrel das Ilhas
Madeiras
NT
Aumentando
X
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
NT
LC
NT
Diminuindo
Estável
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
LC
LC
Diminuindo
Diminuindo
Estável
X
X
X
X
X
X
X
LC
LC
Estável
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
LC
Diminuindo
X
Petrel tipo Leach
Ave Pequena
mergulhadora
Ave mergulhadora de
pescoço preto
Flamingo Grande
Flamingo Menor
Ave pernalta com bico
amarelo
Ave Africana com bico
aberto
LC
X
LC
Estável
Desconhecida
LC
LC
NT
Estável
Estável
Diminuindo
LC
Estável
LC
Ave pernalta preta
Ave pernalta tipo
Abdim
Ave pernalta de
pescoço lanoso
LC
Estável
Desconhecida
X
LC
Diminuindo
X
LC
Ave pernalta branca
Ave pernalta tipo
Marabou
Ave Pernalta
Africana Sagrada
Ave pernalta careca
do norte
LC
LC
Estável
Aumentando
Aumentando
LC
Estável
CR
Diminuindo
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Reproduz & não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
Migrante do Hemisfério Sul
Migrante do Hemisfério Sul
reproduz & não reproduz
Não reproduz
Não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
Migrante da região ártica
Não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante do Hemisfério Sul
Migrante Intra-Africano
Não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africana &
Paleártica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africano
não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
Migrante Paleártica
não reproduz
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Plegadis falcinellus
Ave pernalta lustrosa
Ave pernalta
Eurasiana com bico
semelhante a uma
colher
Ave pernalta Africana
com bico semelhante
a uma colher
Ave pernalta grande
da família Garça
Ave pernalta pequena
da família Garça
Ave pernalta baixa da
família Garça
Garça de noite com
coroa preta
LC
Diminuindo
LC
Diminuindo
LC
Estável
X
LC
Diminuindo
X
LC
Diminuindo
X
X
LC
Estável
X
LC
Garça tipo Squacco
Garça pequena que se
alimenta perto do
gado
LC
Estável
Desconhecida
LC
Ardea goliath
Garça de cor cinzenta
Garça com cabeça de
cor preta
Garça tipo
Golias(gigante)
Ardea purpurea
Casmerodius albus
Mesophoyx intermedia
Garça de cor roxa
Garça real
Garça intermediária
LC
LC
LC
Egretta ardesiaca
Egretta garzetta
Pelecanus rufescens
Garça de cor preta
Garçola
Garça do Recife do
Oeste
Ave tropical com
bico vermelho
Pelicano grande de
cor branca
Pelicano com costas
de cor – de- rosa
Morus bassanus
Ganso-patola do norte
LC
Platalea leucorodia
Platalea alba
Botaurus stellaris
Ixobrychus minutus
Ixobrychus sturmii
Nycticorax nycticorax
Ardeola ralloides
Bubulcus ibis
Ardea cinerea
Ardea melanocephala
Egretta gularis
Phaethon aethereus
Pelecanus onocrotalus
Migrante Paleártica
não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Sedentária
Movimentos sazonais Locais
não reproduz
Residente
reproduz & não reproduz
X
X
X
LC
LC
Estável
Diminuindo
Estável
Diminuindo
Aumentando
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
Migrante Paleártica
reproduz & não reproduz
não reproduz
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
LC
Diminuindo
Desconhecido
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
LC
LC
LC
LC
LC
Aumentando
Aumentando
Aument=a
ndo
Estável
Aumentando
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Sula leucogaster
Phalacrocorax carbo
Falco naumanni
Falco tinnunculus
Falco vespertinus
Falco subbuteo
Falco cherrug
Falco peregrinus
Pandion haliaetus
Aviceda cuculoides
Pernis apivorus
Chelictinia riocourii
Milvus milvus
Milvus migrans
Neophron percnopterus
Gyps fulvus
Circaetus gallicus
Circaetus beaudouini
Circaetus cinereus
Circus aeruginosus
Circus macrourus
Circus pygargus
Polyboroides typus
Accipiter badius
Accipiter ovampensis
Ave mergulhadora de
cor morena
Grande Cormarão
Francelho menor
Francelho comum
Falcão de pés
vermelho
Falcão pequeno
eurasiano de cor
cinzenta
Falcão grande
Falcão Peregrino
LC
LC
LC
LC
Diminuindo
Estável
Estável
Diminuindo
NT
Diminuindo
LC
EN
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
de passagem
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
de passagem
não reproduz
não reproduz
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
Movimentos sazonais Locais
X
X
X
Migrante Paleártico
reproduz & não reproduz
De passagem & não
reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
NT
X
Milhafre preto
Abutre egípcio
Abutre com asas e
rabo pretos
Águia com unhas
compridas que se
alimenta de cobras
Águia de Beaudouin
Águia de cor morena
que se alimenta de
cobras
Falcão tipo
encontrado no
pântano do Oeste
Falcão de cor pálida
Falcão de Montagu
Falcão- africano
Pardal tipo Shikra
Falcão pequeno de
Ovampo
LC
EN
LC
Diminuindo
Diminuindo
Desconhecido
Diminuindo
Aumentando
LC
VU
Estável
Diminuindo
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Migrante Paleártico
X
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Águia-pescadora
Ave Africana
Cuculada
Buteo europeu de cor
de mel
Milhafre africano
com rabo d
semelhante àquela da
andorinha
Milhafre vermelho
Aumentando
Diminuindo
Diminuindo
Estável
Estável
Aumentando
reproduz & não reproduz
não reproduz
não reproduz
não reproduz
X
X
X
Diminuindo
Diminuindo
Estável
Aumentando
LC
NT
LC
LC
LC
Movimentos sazonais Locais
Migrante Intra-Africano
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africano &
Paleártico
Migrante Paleártico
reproduz & não reproduz
não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Movimentos sazonais Locais
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
Movimentos sazonais Locais
Movimentos sazonais Locais
não reproduz
não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africano
não reproduz
X
X
X
X
reproduz
não reproduz
X
Accipiter nisus
Butastur rufipennis
Buteo buteo
Falcão eurasiano
pequeno
Búteo -Gafanhoto
LC
LC
LC
Sarothrura elegans
Búteo Comum
Búteo com pés
compridos
Búteo com pescoço
vermelho
Águia de ouro
Águia de Wahlberg
Águia de Bonelli
Águia de botas
Abetarda de Denham
Ave comrabo peludo
de cor amarela
Crecopsis egregia
Crex crex
Amaurornis flavirostra
Porzana parva
Codorna africana
Codornizão
Codorna preta
Codorna pequena
LC
LC
LC
LC
Porzana pusilla
Porzana porzana
Porphyrio alleni
Codorna de Baillon
Codorna mosqueada
Galínula de Allen
Galinhola Comum com
pluma preta e bico
amarelo
Galinhola pequena
LC
LC
LC
Galeirão comum
Garça-azul com coroa
preta
Codorniz pequena
Codorniz semelhante
a uma calhandra
Ave marinha com
uma grossa
articulação dos
joelhos da Eurásia
Ave marinha com
uma grossa
articulação do joelhos
do Senegal
LC
Buteo rufinus
Buteo auguralis
Aquila chrysaetos
Aquila wahlbergi
Aquila fasciatus
Hieraaetus pennatus
Neotis denhami
Gallinula chloropus
Gallinula angulata
Fulica atra
Balearica pavonina
Turnix sylvaticus
Ortyxelos meiffrenii
Burhinus oedicnemus
Burhinus senegalensis
LC
LC
LC
LC
LC
LC
NT
LC
Estável
Diminuindo
Aumentando
Estável
Aumentando
Estável
Estável
Diminuindo
Diminuindo
Diminuindo
Estável
Desconhecida
Estável
Estável
Diminuindo
Desconhecida
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africano
não reproduz
reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
reproduz & não reproduz
não reproduz
reproduz
não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica
Movimentos sazonais Locais
X
Sedentário
Residente
X
Migrante Intra-Africana
Migrante Paleártico
Movimentos sazonais Locais
Migrante Paleártica
reproduz & não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
não reproduz
X
não reproduz
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
não reproduz
reproduz & não reproduz
Migrante Paleártico
não reproduz
Movimentos sazonais Locais
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
Estável
Estável
Aumentando
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Diminuindo
Diminuindo
Desconhecida
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
LC
Estável
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
LC
LC
VU
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
de passagem & não
reproduz
LC
LC
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica
não reproduz
não reproduz
não reproduz
X
LC
Estável
Diminuindo
Estável
Aumentando
X
X
X
X
X
X
Sedentário
Residente
X
LC
LC
LC
Estável
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
Migrante Intra-Africana
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais Locais
reproduz & não reproduz
X
LC
LC
Diminuindo
Desconhecido
Estável
Estável
Desconhecida
Desconhecida
Desconhecido
Estável
não reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
Rostratula benghalensis
Lymnocryptes minimus
Ostraceiro Eurasiano
Pernilongo com asas
pretas
Avoceta multicolor
Abibe do Norte
Abibe da família de
tarambola
Abibe com cabeça de
cor branca
Abibe com barbela
Abibe do Senegal
Tarambola de cor
cinzenta
Tarambola comum
mosqueada
Tarambola pequena
mosqueada
Tarambola de Kittlitz
Tarambola de Forbes
Tarambola de
Kentucky
Tarambola com o
rosto de cor branca
Narceja grande
listrada
Narceja pequena
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
Migrante Paleártica
X
Gallinago media
Narceja grande
NT
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Gallinago gallinago
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
NT
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Limosa lapponica
Narceja comum
Limoso com rabo
preto
Limoso com rabo
listrado
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Numenius phaeopus
Maçarico europeu
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Numenius arquata
Maçarico eurasiano
NT
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Tringa erythropus
Fuselo mosqueado
Ave do gênero
tarambola de cor
creme
LC
Estável
X
X
X
X
X
Migrantem Paleártico
reproduz & não reproduz
Não reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
Haematopus ostralegus
Himantopus
himantopus
Recurvirostra avosetta
Vanellus vanellus
Vanellus spinosus
Vanellus albiceps
Vanellus senegallus
Vanellus lugubris
Pluvialis squatarola
Charadrius hiaticula
Charadrius dubius
Charadrius pecuarius
Charadrius forbesi
Charadrius alexandrinus
Charadrius marginatus
Limosa limosa
Cursorius cursor
LC
LC
LC
LC
LC
X
Tringa totanus
Fuselo comum
LC
Tringa stagnatilis
LC
LC
Estável
LC
Tringa glareola
Marçarico-das rochas
Ave européia comum
da família dos
Caradriídeos
Marçarico –das –
rochas de cora verde
Marçarico
encontrado nos
bosques
Desconhecido
Desconhecido
Actitis hypoleucos
Arenaria interpres
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Estável
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Marçarico comum
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
LC
Desconhecida
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártica & da região
zoogeográfica desde a América
do norte ao México etc
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Calidris temminckii
Lavadeira vermelha
Marçarico –das-rochas
vermelho
Ave pequena da
família dos marça
ricos
Tipo de lavandeira
pequena
Lavandeira de
Temminck
LC
Estável
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Calidris alpina
Narceja do norte
LC
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Calidris ferruginea
Maçarico
Ave da família dos
marça rios
Ave pernalta
vermelha da família
dos marçaricos
LC
Diminuindo
Aumentando
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
LC
Desconheci
do
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica & da região
zoogeográfica desde a América
do norte ao México etc
Tarambola egipcia
Ave do gênero
tarambola de
Temminck
Ave do gênero
tarambola com asas
de cor bronze
Ave com colarinho
preto da família
tarambola
LC
Estável
X
X
X
X
X
LC
Desconhecida
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
Desconhecida
X
X
X
Tringa nebularia
Tringa ochropus
Calidris canutus
Calidris alba
Calidris minuta
Philomachus pugnax
Phalaropus fulicarius
Pluvianus aegyptius
Cursorius temminckii
Rhinoptilus
chalcopterus
Glareola pratincola
X
X
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
& não
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
de passagem
reproduz
& não
& não
& não
& não
& não
& não
& não
& não
& não
Migrante Intra-Africana
Não reproduz
de passagem & não
reproduz
X
X
Movimentos sazonais locais
de passagem & não
reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana
de passagem & não
reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana &
Paleártica
de passagem & não
reproduz
X
X
X
Glareola nordmanni
Glareola nuchalis
Larus audouinii
Larus dominicanus
Larus michahellis
Larus fuscus
Larus cirrocephalus
Larus ridibundus
Larus genei
Larus melanocephalus
Larus minutus
Xema sabini
Rissa tridactyla
Sterna nilotica
Sterna caspia
Sterna maxima
Sterna bengalensis
Sterna sandvicensis
Sterna dougallii
Sterna hirundo
Ave da família
tarambola com asas
pretas
Ave da família
tarambola
encontrada nas áreas
rochosas
NT
Diminuindo
LC
Estável
Aumentando
Gaivota de Audouin
Gaivota de cor
castanha de alga
marinha
Gaivota com pés
amarelos
Gaivota Pequena com
costas pretas
Gaivota com cabeça
de cor cinzenta
Gaivota com cabeça
de cor preta
NT
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana
Não reproduz
Migrante Paleártica
Não reproduz
LC
Estável
LC
Estável
Gaivota com bico fino
Gaivota da área
mediterrânea
LC
Estável
X
LC
X
Gaivota Pequena
Gaivota de Sabine
Gaivota com pés
pretas que habita os
penhascos
LC
LC
Estável
Aumentando
Estável
Andorinha-do-mar
Andorinha do mar
Caspio
Andorinha-do-mar
Real
Andorinha –do-mar
Menor com Crista
Andorinha –do-mar
que habita as praias
e penhascos na
Europa
Andorinha-do-mar de
cor de rosa
Andorinha –do-mar
LC
X
de passagem & não
reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana
X
LC
LC
Não reproduz
X
Aumentando
Aumentando
Aumentando
LC
X
Migrante Paleártica
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
Não reproduz
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana &
Paleártica
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
X
Migrante Paleártica
Migrante artica
Não reproduz
de passagem
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
X
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não produz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
Reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
LC
LC
Estável
LC
Desconhecida
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
LC
LC
Diminuindo
Desconhe-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana &
Não reproduz
Não reproduz
LC
X
X
Desconhecida
Desconhecida
Aumentando
Desconhecida
LC
X
X
Stercorarius antarcticus
comum
Andorinha-do-mar da
área artica
Andorinha-do-mar
Pequena
Andorinha-do-Mar
do povo Damara
Andorinha-do-mar
refreada
Andorinha-do-mar
preta
Andorinha-do-mar
com suíças
Andorinha-do.mar
alada
Andorinha-do-mar de
cor preta
Ave que retira
alimento da superfície
da água encontrada
na África e outras
regiões do mundo
Ave marinha Grande
parecida com a
gaivota
Ave marinha parecida
com a gaivota que
habita as regiões
meridionais
Stercorarius pomarinus
Gaivota-rapineira da
Pomerãnia
LC
Estável
X
X
X
Stercorarius parasiticus
Gaivota-rapineira
parasítica
LC
Estável
X
X
X
LC
Estável
X
LC
Estável
LC
LC
LC
Diminuindo
Estável
Estável
Sterna paradisaea
Sterna albifrons
Sterna balaenarum
Sterna anaethetus
Sterna fuscata
Chlidonias hybrida
Chlidonias leucopterus
Chlidonias niger
Rynchops flavirostris
Stercorarius skua
Stercorarius
longicaudus
Pterocles exustus
Streptopelia turtur
Streptopelia vinacea
Streptopelia roseogrisea
Gaivota-rapineira com
rabo comprido
Cortiçol com a parte
inferior de cor
castanha
Espécie de Pombo
européio
Pombo vináceo
Pombo africano com
cida
LC
Diminuindo
Paleártica
X
X
X
X
Não re produz
Migrante Intra-Africana &
Paleártica
reproduz & não reproduz
X
Migrante Intra-Africana
Não reproduz
X
Migrante Intra-Africana
Reproduz
X
Migrante Intra-Africana
Reproduz
de passagem & não
reproduz
X
NT
Estável
LC
Estável
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Não reproduz
de passagem & não
reproduz
NT
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
de passagem & não
reproduz
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
de passagem & não
reproduz
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
X
Não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante da região Antártica
Migrante Paleártica & da região
zoogeográfica desde a América
do norte ao México etc
Migrante Paleártica & da região
zoogeográfica desde a América
do norte ao México etc
Migrante Paleártico & da região
zoogeográfica desde a América
do norte ao México etc
X
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Movimentos sazonais locais
Migrante Intra-Africano
Não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Diminuindo
X
X
X
X
X
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
de passagem & não
reproduz
Turtur afer
colarinho de cor
morena
Pombo mosqueado
de cor azul
Pombo do povo
Nama do Namibia
Espécie de Periquinho
com cabeça vermelha
Cuco multicor
Cuco de Levaillant
Cuco Grande
mosqueado
Cuco com peito
vermelho
Cuco preto
LC
Estável
Aumentando
LC
LC
LC
Diminuindo
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
LC
LC
Estável
Estável
X
X
X
X
LC
LC
LC
Diminuindo
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LC
LC
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
Migrante Paleártica
reproduz & não reproduz
X
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
LC
Diminuindo
X
X
X
LC
Estável
LC
Diminuindo
LC
LC
Diminuindo
Diminuindo
LC
Estável
Caprimulgus climacurus
Macrodipteryx
longipennis
Cuco comum
Cuco africano
Cuco de Klaas
Cuco africano de cor
esmeralda
Cuco de Didric
Ave grande preta da
família cuco
Coruja pequena
comum
Coruja pequena com
orelhas curtas
Coruja que habita
áreas pantanosas
Ave noturna com
pescoço de cor
vermelha
Ave noturna da
Eurásia
Ave noturna egípcia
Ave noturna de uma
só cor
Ave noturna de rabo
comprido
Ave noturna com asas
normais
LC
Estável
X
X
LC
Estável
X
X
Tachymarptis melba
Andorinhão alpino
LC
Estável
Oena capensis
Agapornis pullarius
Clamator jacobinus
Clamator levaillantii
Clamator glandarius
Cuculus solitarius
Cuculus clamosus
Cuculus canorus
Cuculus gularis
Chrysococcyx klaas
Chrysococcyx cupreus
Chrysococcyx caprius
Centropus grillii
Otus scops
Asio flammeus
Asio capensis
Caprimulgus ruficollis
Caprimulgus europaeus
Caprimulgus aegyptius
Caprimulgus inornatus
LC
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
X
X
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
reproduz
X
X
Movimentos sazonais locais
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano &
Paleártico
X
X
X
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
de passagem & não
reproduz
Não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Não reproduz
Migrante Paleártica
Não reproduz
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
Migrante Paleártica
Não reproduz
Migrante Paleártica
Migrante Paleártica
Não reproduz
Não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz
De passagem & não
reproduz
X
X
Migrante Paleártico
Tachymarptis
aequatorialis
Apus apus
Apus pallidus
Apus caffer
Coracias garrulus
Coracias abyssinicus
Coracias naevia
Eurystomus glaucurus
Halcyon leucocephala
Halcyon senegalensis
Ceyx pictus
Merops hirundineus
Merops albicollis
Merops orientalis
Merops persicus
Merops apiaster
Merops nubicus
Andorinhão
mosqueado
Andorinão comum
Andorinhão de cor
pálida
Andorinhão com a
parte traseira de cor
branca
Ave européia da
família dos
Coraciídeos
Ave da família dos
Coraciídeos que
habita Abissínia
Ave da família dos
Coraciídos com coroa
de cor da ferrugem
Ave da família dos
Coraciídos com bico
largo
Pássaro da família
dos Alcedinídeos com
cabeça de cor
cinzenta
Pássaro da família dos
Alcedinídeos que
habita os bosques
Pássaro da família
dos Alcedinídes do
povo pigmeu da África
Abelharuco com rabo
semelhante àquele de
uma andorinha
Albelharuco com
pescoço de cor
branca
Albelharuco pequeno
de cor verde
Albelharuco de faces
azuis
Albelharuco européio
Albelahruco de cor
vermelha da região do
norte
LC
LC
Estável
Diminuindo
X
X
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
X
LC
Aumentan
do
NT
Diminuindo
X
LC
Aumentan
do
X
LC
Diminuindo
LC
X
X
X
X
reproduz & não reproduz
De passagem
reproduz, não reproduz&
de passagem
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Paleártico
Migrante Intra-Africano &
Paleártico
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
Migrante Paleártica
De passagem
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
Estável
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
LC
Estável
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
LC
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
LC
Estável
Aumentando
X
X
reproduz & não reproduz
LC
Estável
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Migrante Intra-Africano &
Paleártico
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
reproduz & não reproduz
De passagem & não
reproduz
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
X
Upupa epops
Ave com crista e um
bico curvo da Eurásia
X
X
X
Migrante Paleártica
X
X
X
X
Migrante Paleártica
De passagem & não
reproduz
De passagem & não
reproduz
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
Diminuindo
X
LC
Diminuindo
X
LC
Diminuindo
LC
Diminuindo
LC
Diminuindo
LC
Estável
LC
Estável
LC
Diminuindo
LC
Diminuindo
LC
Estável
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
Estável
X
X
X
LC
Diminuindo
X
X
X
LC
Aumentando
Hirundo rustica
Torcicolo da Eurásia
Ave de cores vivas
native da Australia ,
África e Ásia
Ave da família cuco
com bico curvo e
ombros de cor
vermelha
Ave da família cuco
comcostas de cor
vermelha
Ave da família cuco
com rabo da cor
ferrugem
Ave Grande da família
cuco de cor cinzenta
Pássaro canoro da
família cuco
Ave da família cuco
com marcas na cabeça
semelhantes a uma
máscara
Papa-figo dourado da
Eurásia
Papa-figo africano
dourado
Papa-moscas africano
paraíso
Ave com asas
semelhantes a uma
serra do povo Fanti
Pássaro canoro da
família andorinha
Pássaro canoro que
habita os penhascos
na Eurásia
Adorinha
comumente
encontrada nos
celeiros
Hirundo aethiopica
Andorinha etíope
LC
Jynx torquilla
Pitta angolensis
Campephaga phoenicea
Lanius collurio
Lanius isabellinus
Lanius excubitor
Lanius senator
Lanius nubicus
Oriolus oriolus
Oriolus auratus
Terpsiphone viridis
Psalidoprocne obscura
Riparia riparia
Hirundo rupestris
LC
Diminuindo
Aumentando
X
X
X
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
Movimentos sazonais locais
não reproduz
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
Migrante Paleártica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
De passagem & não
reproduz
X
X
De passagem & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
X
X
X
De passagem & não reproduz
X
X
X
Migrante Paleártico
reproduz & não reproduz
De passage & não
reproduz
Migrante Paleártica
não reproduz
Migrante Paleártica
De passagem & não
reproduz
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Hirundo smithii
Hirundo leucosoma
Hirundo abyssinica
Hirundo semirufa
Hirundo senegalensis
Hirundo daurica
Delichon urbicum
Mirafra cantillans
Pinarocorys
erythropygia
Rhamphocoris clotbey
Calandrella
brachydactyla
Calandrella rufescens
Galerida cristata
Eremopterix leucotis
Locustella naevia
Locustella luscinioides
Acrocephalus paludicola
Andorinha com rabo
duro
Andorinha com asas
mosqueadas
Andorinha Menor
mosqueada
Andorinha com peito
de cor de ferrugem
Andorinha
comumente
encontrada nas
mesquitas
Andorinha com a
parte traseira de cor
vermelha
Espécie de andorinha
que constrói seu
ninho nas paredes de
prédios da região
norte
Cotovia canora
encontrada nos
bosques
Cotovia com a parte
traseira de cor de
ferrugem
Cotovia com bico
espesso
Cotovia grande com
dedos curtos
Cotovia Menor com
dedos curtos
Cotovia com crista
Cotovia da família
andorinha com
costas de cor
castanha
Pássaro canoro
comum que se
alimenta de
gafanhotos
Pássaro canoro de
Savi
Pássaro canoro
aquático
LC
Aumentando
Aumentando
Aumentando
Aumentando
LC
LC
LC
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
X
X
X
X
Aumentando
X
X
X
X
X
LC
Aumentando
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana &
Paleártica
reproduz & não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
De passagem& não
reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
LC
Estável
Migrante Intra-Africana
reproduz
LC
Estável
X
Migrante Paleártica
não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
LC
LC
Diminuindo
Diminuindo
X
X
X
X
Migrante Paleártica
Migrante Intra-Africana
não reproduz
reproduz & não reproduz
X
LC
Estável
X
X
X
X
Migrante Intra-Africana
reproduz & não reproduz
X
LC
Diminuindo
X
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
VU
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
X
X
Acrocephalus
schoenobaenus
Acrocephalus scirpaceus
Acrocephalus
arundinaceus
Hippolais opaca
Hippolais polyglotta
Hippolais icterina
Phylloscopus trochilus
Phylloscopus collybita
Phylloscopus ibericus
Phylloscopus bonelli
Phylloscopus sibilatrix
Sylvia atricapilla
Sylvia borin
Sylvia communis
Sylvia curruca
Sylvia hortensis
Sylvia melanocephala
Sylvia cantillans
Sylvia conspicillata
Pássaro canoro que
habita áreas
pantanosas na Europa
e Ásia central
Espécie de tordo na
Eurásia
Espécie de tordo
grande
Pássaro canoro de cor
verde-oliva da região
de Norte
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
De passagem& não
reproduz
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
LC
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
Migrante Paleártica
De passagem& não
reproduz
Pássaro melodiosos
Pássaro canoro com
as partes baixas
amarelas
Ave pequena da
família dos Pássaros
canoros
LC
Estável
Aumentando
LC
Diminuindo
LC
Ave pequena canora
Ave pequena canora
da região ibérica
Pássaro canoro de
Bonelli
Pássaro canoro que
habita os bosques
LC
Diminuindo
Aumentando
LC
Estável
X
LC
Estável
X
LC
Toutinegra
Pássaro canoro
migratório encontrado
nos bosques
Pássaro canoro
comum com pescoço
branco
Pássaro canoro menor
com pescoço branco
Pássaro musical
Pássaro canoro da ilha
Sardinia
Pássaro canoro
subalpino
Pássaro canoro com
as áreas ao redor dos
olhos mosqueadas
LC
Diminuindo
Aumentando
X
X
X
X
LC
Diminuindo
X
X
X
LC
X
X
LC
Diminuindo
Aumentando
Diminuindo
Aumentando
Aumentando
LC
Diminuindo
LC
LC
LC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
Migrante Paleártico
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
X
Migrante Paleártico
X
X
Migrante Paleártica
non-breeding
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
X
X
X
Migrante Paleártico
De passagem& não
reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
não reproduz
não reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
X
X
Cinnyricinclus
leucogaster
Turdus philomelos
Luscinia megarhynchos
Luscinia svecica
Erythropygia galactotes
Phoenicurus ochruros
Phoenicurus
phoenicurus
Saxicola rubetra
Saxicola torquatus
Oenanthe oenanthe
Oenanthe hispanica
Oenanthe deserti
Oenanthe isabellina
Oenanthe heuglini
Monticola saxatilis
Monticola solitarius
Muscicapa striata
Ficedula hypoleuca
Anthreptes platurus
Passer luteus
Estorninho com as
costas de cor violeta
Pássaro canoro
mosqueado
LC
Diminuindo
LC
Rouxinol comum
Pássaro canoro
mosqueado
semelhante à
pintarroxo
Pintarroxo com rabo
de cor de ferrugem
encontrado na
vegetação rasteira
Setófaga preta
LC
Diminuindo
Aumentando
LC
LC
LC
Setófaga comum
Pássaro canoro da
Europa
Espécie de tordo
européio comum
Chasco do monte da
região do Norte
Chasco do monte de
orelhas pretas
Chasco do monte do
deserto
Chasco de monte
isabelino
Chasco de monte de
Heuglin
Chasco de monte com
cauda de cor de
ferrugem
Pássaro canoro de cor
azul
Papa-moscas
mosqueado
Papa-moscas multicor
européio
Pássaro canoro com
bico comprido e curvo
encontrado na África e
Ásia
Pardal com pluma
X
X
X
X
X
X
X
X
reproduz & não reproduz
Migrante Paleártico
Migrante Paleártico
não reproduz
De passagem& não
reproduz
X
X
Estável
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
Migrante Paleártico
Migrante Paleártica
não reproduz
não reproduz
LC
Estável
Estável
Aumentan
do
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
LC
Diminuindo
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
De passagem& não
reproduz
LC
Estável
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
LC
Diminuindo
X
X
Migrante Paleártico
Não produz
LC
Estável
X
X
Migrante Intra-Africano
não reproduz
LC
Estável
X
X
Migrante Paleártic
não reproduz
LC
Estável
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
LC
Estável
X
X
LC
Estável
X
X
LC
Diminuindo
X
X
LC
Diminuindo
X
LC
LC
Estável
Estável
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
X
X
X
Migrante Paleártico
X
X
X
X
Migrante Paleártico
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
não reproduz
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Intra-Africano
Movimentos sazonais locais
reproduz & não reproduz
reproduz & não reproduz
X
X
X
LC
Estável
X
Quelea quelea
dourada do Sudão
Pássaro tecerdor com
cabeção vermelha
Pássar tercedor co
bio vermelho
LC
Estável
X
Motacilla alba
Alvéloa branca
LC
Diminuindo
Motacilla flava
Avéloa amarela
LC
Diminuindo
Motacilla cinerea
Avéloa de cor cinzenta
Pássaro canoro com
cauda comprida da
família Alvloa tipo
Richard
Pássaro canoro de cor
amarela-tostada
Pássaro canoro
encontrado
comumente nas
árvores
Pássaro canoro com
pluma multicor da
família alvéloa
Pássaro canoro com
pescoço vermelho
Hortulana da família
dos pássaros de
gênero Emberiza
LC
Estável
LC
Estável
LC
Estável
X
LC
Diminuindo
X
LC
Diminuindo
LC
Estável
LC
Diminuindo
Quelea erythrops
Anthus richardi
Anthus campestris
Anthus trivialis
Anthus pratensis
Anthus cervinus
Emberiza hortulana
X
X
X
X
reproduz & não reproduz
X
Migrante Intra-Africano
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártica
X
X
Migrante Paleártica
X
Migrante Paleártico
não reproduz
Migrante Paleártico
não reproduz
Migrante Paleártico
De passagem& não
reproduz
X
X
Migrante Intra-Africano
reproduz & não reproduz
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
De passagem& não
reproduz
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Migrante Paleártico
X
X
X
Migrante Paleártico
não reproduz
De passagem& não
reproduz
X
X
X
Migrante Paleártica
De passagem& não
reproduz
Anexo 2. A lista das Áreas Importantes para os Pássaros que reunem as
condições necessárias para o projeto de espécies “ Mava project species”
(veja-se o Anexo 1). Esses sitios são também relevantes ao PCRM, após
terem sido identificados como as Áreas Marítimas Protegidas na África do
Oeste através da RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marítimas Protegidas na
África do Oeste) sendo assinaladas de cor verde.
País
Cabo Verde
Cabo Verde
Cabo Verde
Cabo Verde
Cape Verde
Cabo Verde
Cabo Verde
Cabo Verde
Cabo Verde
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Gâmbia
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Relatório
sobre o
Local
ID
6148
6139
6146
6147
6145
6142
6143
6140
6144
6347
6352
6354
6356
6357
6358
6353
6349
6348
6355
6350
6351
6366
6362
6369
6371
6364
6374
6363
6370
6372
6373
6367
Nome do Local (Internacional)
Cadeia Central de montanhas da Ilha de São
Nicolau
Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito
Baia do Inferno
Ilhéu Branco
Ilhéu Raso
Ilhéus do Rombo
Paina, Boa Entrada
Madeiras de mogno em Banana, Ribeira
Montanha, Ilha de Santiago
Serra do Pico da Antónia
Área de volcão, Ilha do Fogo
Reserva de Abuko
Allahein à costa de Kartung
Reserva de Pântano de Bao Bolon
Pântanos de Dankunku
Ilhas da Divisão do Rio Central
Arrozais de Jakhaly
Parque Nacional de Kiang West
Parque Nacional de Niumi
Parque Florestal de Pirang
Samba Sotor ao pântanos de Kaur
Complexo de pântanos de Tanbi
Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti)
Balandougou
Cachoeiras de Sala
Floresta Classe de Gangan
Grandes Cachoeiras
Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage
Ilha Branca
Ilhas de Tristao
Kabitaï
Konkouré
Kounounkan
Mafou
Critérios do Local
(Confirmados)
A1, A2, A4ii
A4ii
A1, A2, A4ii
A1, A2, A4ii, A4iii
A1, A2, A4iii
A1
A1
A1, A2
A1, A2, A4ii
A3
A4i
A4i, A4iii
A4i
A4i, A4iii
A4i
A3
A4i
A3
A4i
A4i, A4iii
A1, A4i, A4iii
A3
A1, A3
A1, A2, A3
A1, A3
A4i, A4ii
A4i
A1, A4i, A4iii
A3
A4i, A4iii
A1, A2, A3
A3
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Guinê-Bissau
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Mauritânia
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
6375
6376
6365
6368
6389
6385
6387
6386
6383
6384
6388
6634
6631
6629
6628
6624
6639
6643
6627
6633
6640
6630
6644
6626
6635
6636
6638
6642
6623
6641
6637
6645
6646
6632
6856
6852
6840
6846
6847
6844
6851
6854
6850
6842
Cadeia de Montanhas de Ziama
Montanhas de Nimba (parte da fronteira
AZE da Montanha Nimba )
Rio Kapatchez
Rio Pongo
Arquipélago dos Bijagós
Dulombi
Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba
Lagoas de Cufada
Rio Cacheu
Rio Mansôa e Estu’ario de Gêba
Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo
Aftout es Sâheli
Arâguîb el Jahfa
Parque Nacional da Rocha de Arguin
Cabo Branco
Chegga
Chott Boul
Parque Nacional de Diawling
El Ghallâouîya
Gabou
Gâat Mahmoûdé
Ibi (Graret el Frass)
Kankossa
Kediet ej Jill
Lago de Aleg
Lago de Mâl
Rkîz
Sawana - Oum Lellé
Tamreïkat
Tâmourt de Chlim
Tâmourt en Na'âj
Tinigart
Wad Initi
Wagchogda
Cabo Verde
Delta do Saloum
Pântanos de Djoudj
Ferlo do Norte
Ferlo do Sul
Reserva de Guembeul Avifaunal e os lagos
de St Louis
Joal-Fadiouth
Reserva de Kalissaye Avifaunal
La Petite Côte/(A Costa Pequena)
Lago de Guiers
A1, A2, A3
A1, A2, A3
A1, A4i, A4iii
A4iii
A4i, A4iii
A3
A4i, A4iii
A1, A3
A1, A3
A1, A3, A4i, A4iii
A1, A3, A4i, A4iii
A1, A3, A4i, A4iii
A1, A3
A1, A3, A4i, A4iii
A4i, A4iii
A3
A1, A4i, A4iii
A1, A3, A4i, A4iii
A1, A3
A4i, A4iii
A1, A4i, A4iii
A1, A3
A4iii
A1, A3
A1, A4i, A4iii
A4i, A4iii
A4i, A4iii
A1, A4i, A4iii
A1, A3
A4i, A4iii
A4i, A4iii
A1, A3
A1, A3
A1, A3
A1, A4i, A4ii
A1, A3, A4i, A4iii
A1, A4i, A4ii, A4iii
A3
A3
A4i
A1, A4i
A4i
A1, A4i
A1, A4i
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Senegal
Serra Leoa
Serra Leoa
Serra Leoa
Serra Leoa
Serra Leoa
6841
6848
6853
6845
6849
6855
6843
6831
6830
6834
6833
6837
Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois
Marigots'/Três Rios)
Niayes (de Dacar a St Louis)
Parque Nacional de Basse Casamance
Parque Nacional da Língua de Barbarie
Parque Nacional das ilhas Madeleine
Parque Nacional do Niokolo-Koba
Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll)
Lago Sonfon e os arredores
Parque nacional de Outamba-Kilimi
Estuário do Rio Serra Leoa
Reserva Florestal das Colinas de Tingi onde é
proibido caçar
Baía de Yawri
A4i, A4iii
A4i
A1, A3
A4i
A4ii
A3
A3, A4i, A4iii
A3
A1, A3
A4i, A4iii
A1, A2, A3
A4i, A4iii
Anexo 3. Metodologia para o cáculo dos Indicadores da Lista Vermelha (RLI).
Os RLI calculam-se com base no número de espécies que consta em cada
categoria da Lista Vermelha (Menos Preocupado,Quase Ameaçado,
Vulnerável, Em perigo, Críticamente em Perigo), e no número que muda as
categorias entre as avalições como resultado de uma melhora verdadeira ou
deterioração das condições (mudanças de categorias devido à melhora dos
conhecimentos ou à revisão da taxonomia são excluidas). A metodologia
original foi descrita em detalhes em Butchart et al. (2004, 2005), e revista
em Butchart et al. (2007): a última versão foi usada aqui. O valor dos RLI
calcula-se como o seguinte:
RLI t  1 
W
c ( t ,s )
s
WEX  N
Onde Wc(t,s) representa o peso da categoria c para as espécies s na hora t,
que vai de 1 para Quase Ameaçado 5 para Extinto (WEX), e N representa o
número de espécies avaliadas (deficiente por falta de dados). Em outras
palavras, o número de espécies em cada categoria da Lista Vermalha é
multiplicado pelo peso da categoria, esses produtos são somados,divididos
pelo produto máximo possível (o número de espécies multiplicado pelo peso
máximo), e subtraido de um. Isso produz um indicador que vai de 0 a 1 (vejase abaixo).
Essas condições são reunidas através de uma completa computação de
todas as mudanças de categoria não autênticas desde o ano da realização
da primeira avaliação (1988 respeito às aves). Em outras palavras, nós
supomos que as espécies tivessem sido classificadas conforme as suas
categorias contidas na atual Lista Vermelha desde 1988, além daquelas
espécies para as quais as mudanças verdadeiras de categoria aconteceram.
Nests caso, foram atribuidas aos prazos apropriados, correspondendo às
datas em que todas as espécies foram avaliadas de novo (veja-se Collar e
Andrew 1988, Collar et al. 1994, BirdLife International 2000, BirdLife
International 2004, BirdLife International 2008b). Para determinar esses casos
verdadeiros, todas as mudanças de categorias ocorridas durante 1988-2008
foram atribuidas uma ‘razão de mudança’, permitindo a distinção dos casos
autênticos daqueles resultando da melhora de conhecimentos ou da revisão
da taxonomia (veja-se Butchart et al. 2004, 2005, 2007 para maiores
detalhes).
Anexo 4. Resultados do Semionário—trabalho em grupos e recomendações
nacionais
Resultados da sessão do seminário sobre as ameaças ,diferenças, questões e recomendações
nacionais provenientes dos países envolvidos no projeto (Cabo Verde não participou). Conacri ,
9 de abril de 2013
Trabalho em Grupo – Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:
1
Ameaças em relação às dez primeiras espécies / todas as aves aquáticas,todos os migrantes, no
país / nos locais particulares?
2
3
Estado de Proteção dos locais críticos: correções e atualizações
Locais de Lacuna / possíveis mudanças em relação aos inventários –reações; quais outras
fontes de dados os compiladores precisam conhecer?
4
Erros /atualizações… será que os compiladores vão esperar mais respostas dos vários
países? Até quando?
Recomendações -- Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:
1
A necessidade de considerar a maneira como esse relatório será usado; quem constituem as
audiências?
2
Quais as prioridades de pesquisa /preservação enfatizadas por esse relatório?
– Atualizar as informações sobre (pelo menos ) os locais principais
– Coleta de dados de ameaça sobre as espécies principais
– Realizar os estudos-piloto para tartar das ameaças
– Preenchimento de Lacunas…
Respostas:
TRABALHO EM GRUPO—SERRA LEOA
Q 1 – AMEAÇAS A DEZ(10) PRIMEIRAS ESPÉCIES
Ameaças
Sedimentação
Mecanismos
Povoamento
construção
Recuperação de terras
Contaminação
Locais
Estuário do Rio SL
Espécies afetadas
Ave pernalta com
cauda multicolor
Maçarico-das-rochas
com um bico curvo
Tarambola maculada
comum
Andorinha-do-ma real
Narceja de norte
Flamingo maior
Pelicano Grande de
cor branca
Maçarico-das-rochas
com um bico curvo
Maçarico-das-rochas
de cor vermelha
Mineração
Extração de zircão
Exploração de areia e
lama( essas atividades
mudam a paisagem
marinha
Baía de Yawri Bay
Estuário do rio SL
Agricultura
Capinação de mangues
Baía de Yawri
Pelicano Grande de
cor branca
Andorinhas –do-mar
reais
Gargeney(Pato
Pequeno)
Pesca
Pesca no canal
Estuários do rio S/L
Andorinhas-do-mar
Uso das redes de
tamanho pequeno
Corte de mangues para
defumar os peixes
Baía de Yawri
reais
Flamingo grande
Pelicano grande de cor
branca
Q 2—ESTADO DE PROTEÇÃO NOS LOCAIS CRÍTICOS
LOCAIS
Estado Atual de Proteção
Estuário do Rio S/L
Baía de Yawri
Locais de Ramsar sem estado nacional de
proteção
Foi proposto para a proteção
Proposta feita para a designação como Ramsar.
O Ministro das Pescas e recursos marinhos o
declarou recentemente como uma MPA à
espera da aprovação do parlamento
Q 3 – LOCAIS DE LACUNAS
 Lago Sonfon
 Estuário do Rio Sherbro
Q 4 - ATUALIZAÇÃOES/ERROS
 A localização dos GPS dos locais de lacunas é incorreta
 A baía de Yawri é atualmente uma área marinha protegida
TRABALHO EM GRUPO-SERRA LEOA
RECOMENDAÇÕES
Como pode ser usado o relatório e quem constitui a audiência
Audiência alvo
Comunidades locais
Objetivo
Em vista das necessidades de educação e
sensibilização.
Ministérios, Departamentos e Agências
Governamentais (EPA, MAFFS &MFMR)
Para a eleboração de políticas, regulamentos
e apoio
Instituições Acadêmicas
Em vista da Formação,pesquisa e
monitoramento
Para uma parceria e colaboração
Outras ONGs
Quais prioridades de pesquisa/preservação foram enfantizadas neste relatório?
1 Atualização das informações
 Espécies – Lista de aves
 Estado de proteção dos locais

2.Coleta de dados relativos às ameaças para as
species principais
3.Foram realizados os estudos-pilotos para
abordar a questão de ameaças
Características geográficas eg. Ponto de
GPS , vegetação Etc.
 Estado de ameaças
 Identificação e avaliação das ameaças
diretas e indiretas
 Avaliação temporal, espacial
Naturza das ameaças.



4.Preenchimento de Lacunas
Realização dos estudos com o objetivo
de avaliar as atividades das
comunidades que afetem diretamente
as species encontradas nos locais do
projeto.
Realização dos estudos para avaliar o
efeito potencial das mudanças do clima
nas espécies.
Colaboração com outras instituições em
particular,as instituições acadêmicas,
ourtras ONGs assim como os grupos
de sociedades civis com o intuito de
obter maiores informações relativas aos
tipos de species e ameaçãs.
TRABALHO EM GRUPO PARA GÂMBIA
NOME DE ESPÉCIES
AMEAÇAS
Andorinha-do-mar real
Ave pernalta com bico comprido
e cauda multicolor
Ave grande com bico curvo
encontrada na praia e filhote
de pombo
Pelicano Grande de cor branca
Tarambola Comum mosqueada
Erosão(mudanças Reserva de Aves de Tanji
de clima)
Parque Nacional de Pântano de
Práticas de pesca Tanbi
Desperdícios
humanos e
poluição
Atividades
relativas ao
Ecoturismo
Capinação de
mangues
invasão
LOCAIS
RESERVA DE AVES DE TANJI KARINTI /BIJOL
PARQUE NACIONAL DE PÂNTANO DE TANBI
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
RESERVA DE AVES
PARQUE NACIONAL E LOCAL DE
RAMSAR
Lacunas:
Parque Nacional de Niuimi
Bambali
Foday Kunda
Locais
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO DE GÂMBIA
Q1 – A QUE OU A QUEM É DESTINADO ESSE RELATÓRIO
 Os Ministros, Departamentos de parques,meio ambiente, pescas,silvicultura sublinhados.
E as ONGs relevantes como WABSA, Makasutu Wildlife trust.
Q2- Proteção dos hábitats
- proteção de espécies (Aves pernaltas com bico comprido e cauda multicolor, grandes garçasazuis,
Andorinhas-do-mar etc.
-Monitoramento
-Projeto piloto com as comunidadees locais (Sensibilização, estabelecimento de terrenos
Arborizados que pertencem às pessoas particulares
-Aplicação da Lei
-inventário (levantamentos, contagem de aves e ninhos)em vista da falta de
informações e atualização.
PAÍS: GUINÊ-BISSAU
1. AMEAÇAS
ESPÉCIES
1. Limosa lapponica
2. Calidris canutus
3. Calidris ferrugínea
4. Charadrius hiaticula
5. Calidris alpina
6. Phoenicopterus roseus
7. Pelecanus onocrotalus
8. Anas querquedula
9. Sterna maxima
10. Platalea leucorodia
A SER ACRESCENTADO
11. Balearica pavonina
12. Limosa limosa
13. Phoenicopterus minor
AMEAÇAS
 Pesca irresponsável
 Turismo irresponsável (com motores de forte potência)







Redes de pesca
Agricultura itinerante
Mineração/ Construção de estradas
Pesca
Erosão /Dinâmica da maré
Coleta de ovos e filhotes de pássaros
Destruição dos seus hábitats




DiminuIção da agricultura nos arrozais
Venda de filhotes de pássaros
Caça clandestina
Diminuição da agaricultura nos arrozais
Falta de água nos arrozais
Destruição dos seus hábitats
Pesca irresponsável


2. ZONAS IBAs E ESTADO DE PROTEÇÃO
IBAs identIficadas
1. Arquipelagos dos
Bijagós
Proteção
Completa Parcial Falta de
Proteção
X
Estado


2. Rio Mansoa e Estuário
de Geba
3. Rio Tombali, Rio
Cumbijã e ilhota de
Melo
4. Ilha de Bolama- Rio
Grande de Buba
X
X

X

5. Rio Cacheu
X


6. Dulombi
7. Laguna de Cufada
X


8. Vendu Tcham
9. Cacine
10. Floresta de Cantanhez
A SER ACRESCENTADO
11. N´Tchudé e Djabada
Reserva de Biosfera do
Arquipélago dos Bijagós
(UNESCO, 1996)
Áreas Marinhas Protegidas
(PNMJVP, PNO e AMP/Urok)
X
X
X
X


Ilha de Melo, se encontra na
periferia do Parque de
Cantanhez
Reserva de Biosfera do
Arquipélago dos Bijagós
(UNESCO, 1996)
Reserva de Pesca
Parque Natural dos Mangues
do Rio Cacheu
Parque Futuro
Parque Natural das Lagunas
de Cufada
Local de RAMSAR
Parque Futuro

Parque Nacional de
Cantanhez


Zona verde
Encontra-se entre 2 Ibas
3. FONTES DE INFORMAÇÕES
 ODZH
 GPC
 INEP
 DGFF
 UICN
 WI
 IBAP
4. Erros no relatório
 Será necessário rever a lista de espécies bem como atualizá-la (revisão e atualização da lista
de espécies)
5. A quem é destinado o relatório
 Instituições do Estado ligadas a esse problema (organizações relevantes !)
 ONGs
 Comunidades
6. Prioridade para Guinê-Bissau
 Inventário nacional dos grupos pequenos (cidades-dormitório, zona de alimentação, zona
de reprodução e zona de repouso) nas IBAs identificadas e os seus estados de proteção
[inventário de ‘núcleos’ (abrigos, áreas de alimentação, áreas de reprodução, áreas de
ócio) nas IBAs e a sua condição]
 Reforço da sensibilização em todos os níveis
Ameaças
Grandes marés
Caça
10
Principais
M.aves
Colhereira
de
Balsaci
+
W.aves
Nível
Local
Todos os
locais
PNBA só
Rabijuncos
Exceto
+
PNBA
Agricultura
+
Exceto
+
PNBA &
PND
Extração mineira
+
+
+
PNBA, PND
e Aftout
Seca
+
+
Exceto
+
PNBA &
PND
Assoreamento/Agricultura
+
Exceto
+
PNBA &
PND
 Monitoramento rigoroso e a aplicação das Leis relativas às aves migratórias
[monitoramento]
 Apoio ao aumento da produção nos arrozais, que tendrá um impacto direto nas espécies
que dependem desse tipo de hábitat [apoio (acho que no sentido de um maior estudo )
em vista de um aumento da produção nos arrozais,podendo ter impacto nas aves nesses
hábitats].
Ameaças e estado das IBAs em Mauritânia
+: afetado
Estado de proteção das ZICOS
Local
Aftout
PNBA
Chott boul
PND
Gâat Mhmouda
Lago de Aleg
Lago de Mâl
Rkiz
Tâam de Chlim
Tâam Naâj
Protegidas Oficialmente
Inteiras
Inteiras
Inteiras
Inteiras
Nenhumas (em curso)
Nenhumas
Nenhumas (em curso)
Nenhumas
Nenhumas
Nenhumas
Protegidas efetivamente
Algumas
Inteiras
Algumas
Inteiras
Nenhumas
Nenhumas
Nenhumas
Nenhumas
Nenhumas
Nenhumas
Dados adicionais:
- Lago de Mâal : Monitoramento de resultados desde Nov-Dez de 2012;
- Baía de l’étoile/baía de estrela (Parte do Parque Nacional da Rocha deArguin): Jullho de
2012
Contate Djibril!!!
Recomendações para Mauritânia
1- Relatório enviado à DAPL (Direção das Áreas Protegidas), PNBA (Parque Nacional da Rocha
de Arguin), PND (Parque Nacional de Diawling) ; ONGs ambientais ; [= relatório enviado a
essas organizações…]
2- Actualização do banco de dados sobre todos as ZICOs em Mauritânia pelo menos
1/3anos ;
- Sensibilização sobre a existência e importância do banco de dados relativos à ZICO ;
- Projeto piloto para a elaboração de um plano de gestão coletivo das ZICO;
- Monitoramento dos impactos do projeto.
Répública de Guinê
1- Identificação dos locais ameaçados (Hábitats e Espécies)
- Os locais (hábitats)
 Capinação dos mangues
 Urbanização incontrolável
 Mineração
 Agricultura
- As espécies:
 Caça (Alimentação)
 Comércio
 Pesca (captura acidental)
2- Informações sobre o Lago Limbelanda (Prefeitura de Dabola)
Situada na zona periférica do Parque Nacional do Haut Niger /(Alto Níger)(PNHN), com a
presença de uma colônia de Milhafre preto, dos Ardedae e de Grebifulque [esse lago
localiza-se à beira do Haut Niger NP/Alto Níger) , inclusive uma colônia de milhafres
pretos, garças / garçotas e aves mergulhadores encontradas na África e Ásia…]
3- Ilha Tristao (Khonibenki)
Assoreamento (em curso de desaparecimento) (inundação……desaparecimento)
4- Local do Rio Pongo (Nenhumas informações) [
5- Rio Kapatchez (planície de Monchon)
- Fase de criação de uma AMP [não tenho certeza da significação da sigla AMP ; tratase talvez do estado de proteção pois AP = Área Protegida, mas M… ?]
- Presença de uma espécie principal : Garça-azul com coroa
6- Local novo para a Guinê
O local de Mantakan na Prefeitura de Forecariah, subprefeitura de Kaback onde se
encontra um grupo importante de andorinhas –do-mar, garças/ garçotas
7- Nível de proteção :
Ilha de tristao e Alcatraz são as AMP ; os outros locais não são protegidos.
Guinê– Recomendações :
1








A quem é destinado o relatório no país
Ponto focal : pântanos internacionais
Ponto focal : AEWA
DNEF
OGUIDAP
ONG Guinê Ecologia
Fórum das ONGs
Comunidades locais
Universidades
Centro de pesquisa
2- Prioridades em relação à pesquisa e preservação
2 .1 Atualização de informações sobre os seguintes locais abaixo :
 Ilhas de Tristao
 Rio Kapatchez
 Delta de Konkouré
 Rio Pongo
2.2-Coleta de dados sobre as ameaças às quais permanecem expostas
 Flamingos
 Grande garça- azul com coroa
 Ave pernalta com bico comprido
2.3 Realização de estudo-piloto sobre as ameaças
2.4 Preenchimento de lacunas
Dois casos necessários para esses dois locais : ilhas de Tristao e Rio Kapatchez
SENEGAL
Menaces
Ameaças
Zico
Urbanização
(inundação, poluição,
atividades ligadas ao
desenvolvimento,
lazer, eletrificação,
etc.).
Mineração (zircão, sal,
etc.)
Dinâmica costeira
(érosão, mudanças
climáticas, etc.)
Niayes
Línguas de
Barbarie
Kalissaye
X
X
Propostas de novas ZICOs [novas IBAs potenciais]
X
X
X

Casamance para a proteção da grande garça-azul com coroa e ave pernalta com a cauda
preta colocadas na lista vermelha da UICN desde 2000
Bacias do rio Casamance (critério : mais de 1% da população da ave grande com bico
curvo, maçarico-das-rochas, lavandeira pequena e tarambola maculada, março de 2013)
Para as ZICOs já existentes
Locais
Ilha Madeleine
Cabo Verde
Niayes
Petite Côte/Costa
Pequena
Fontes de informações
DPN
NCD
ONGs
Pesquisadores
Comunidades locais
Sitios web
Agências de turismo
Operadores turísticos
Populações locais
Recomendações
Novas espécies que
ultrapassam o limiar
de 1%
[Novo spp que excede
o limiar de 1%]
Cormorão grande
Andorinha com olhos
semicerrados
Fontes
Papagaio-do-mar
[ ave marinha
semelhante ao
albatroz do Cabo
Verde]
Andorinha menor com
crista]
Ave que vive em
colônias nas praias e
penhascos na Europa
+ 10 outras
10 espécies de aves
pernaltas e gaivotas
spp
5 espécies de aves
pernaltas e gaivotas
Sitio web Senegal
Observação do
mar
DPN
Outras
NCD
DPN
Outras
DPN
NCD
Outras
1.
A quem é destinado o relatório final
Atores Principais do projeto
Estruturas governamentais
ONGs
Pesquisadores
Doadores
Fundações
etc
Populações nas periferias dos locais
Extrair as partes do relatório que
serão adaptadas às realidades de
cada comunidade local
2. Prioridades de pesquisa / preservação enfatizadas no relatório
 Atualização dos inventários das ZICOs
 Formação e sensibilização a favor das comunidades das ZICOS
 Atualização de dados sobre as ameaças (urbanização, avaliação do impacto
ambiental em relação aos efeitos da mineração)
 Élaboração de uma lista vermelha nacional a ser atualizada cada três anos
 Avaliação das ZICOs através dos estudos sobre dois locais-pilotos (Palmarin e
Technopole)
[demonstração do valor da abordagem IBA mediante os estudos nos dois locais-piloto