Gabriela Ely Varella - Colégio Ofélia Fonseca

Transcrição

Gabriela Ely Varella - Colégio Ofélia Fonseca
COLÉGIO OFÉLIA FONSECA
MOVIMENTO HIPPIE
Gabriela Ely Varella
São Paulo
2014
Gabriela Ely Varella
MOVIMENTO HIPPIE
Trabalho realizado e apresentado sob a orientação
do Professor Luís Fernando, da disciplina de História.
Agradecimento
Agradeço primeiramente ao Colégio Ofélia Fonseca pela oportunidade e pelo apoio.
Gostaria de agradecer também ao Professor Luís Fernando, que se dedicou e me orientou
ao longo de todo esse processo, as pessoas que se interessaram e me consederam uma
entrevista, á todos os Hippies, do passado e do presente, pois eles foram a fonte de
inspiração para mim para começar o trabalho em primeiro lugar e também aos meus pais e
familiares que me incentivaram e me ajudaram no que eu precisei, até o final.
Resumo
O movimento de cultura hippie nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA.
Foi um movimento entre jovens ricos e escolarizados, que iam contra as injustiças e as
desigualdades existentes na sociedade da época – que infelizmente permanecem até
hoje- Os jovens hippies abandonavam o conforto de seus lares e iam em direção ás
cidades, criavam-se assim as comunidades hippies, que agregavam todos esses jovens.
Seus principais valores defendidos eram a "paz" e o "amor". Eram contra todas as
guerras - incluindo a guerra em que seu país estava envolvido, contra o Vietnã.
Outro aspecto considerável é o constante uso de drogas, como o LSD. Os hippies
alegavam que as drogas ajudavam a "abrir a mente".A música pop e o rock
constituíram uma identidade dentro desse movimento, fazendo com que conseguissem
expressar através disso sua filosofia.
O movimento ficou marcado por diversos festivais em prol da musica, da paz e do
amor, entre eles o mais famoso, conhecido como Woodstock.
Hoje existem diversos tipos de Hippies, inclusive no Brasil. O estilo e a filosofia
foram inseridos á sociedade capitalista, criando assim alguns outros estilos, como o
“Hippie Chick”, por exemplo.
Existem também os hippies de BR, ou como gostam de ser chamados: Hippies
artesãos, que podem ser facilmente encontrados na calçada da Avenida Paulista em
São Paulo, ou em feiras por todo o Brasil, carregando sua mochila e seus utensílios,
pedindo caronas e assim se locomovendo por todo o país. Chamados também de
nômades. Sonhos, arte, poesia, cooperação, liberdade, revolução, desapego, igualdade,
luta são alguns dos sentimentos e ações que muitas vezes reprimimos em razão dos
padrões sociais pré-estabelecidos, mas que foram e são vividos por homens e mulheres
que se ousaram se aventurarar ou que estão apenas insatisfeitos com o modo que
vivem e seguem a famosa frase de Ghandi: “Seja a mudança que quer ver no
Mundo”.Mas quem são eles? Como vivem? No que acreditam?
vantagens
e
desvantagens
de
não
viver
conforme
Quais são as
a
sociedade?
1. INTRODUÇÃO...................................................................................1
1.1 O que é e onde começou o Movimento Hippie?..............................2
1.2 Os tipos de Hippie............................................................................3
1.3 Movimeno Hippie no Brasil (contracultura) .....................................3
1.4 Manifestações de Paz (Woodstock) ................................................4
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Hippies na sociedade........................................................................5
2.2 Origem do Movimento (Beatniks)......................................................5
2.3 Símbolos...........................................................................................6
2.4 Manifestações/Festivais.....................................................................9
2.5 Drogas................................................................................................10
2.6 Quem são e onde vivem hoje em dia? (entrevistas)..........................11
3. CONCLUSÃO......................................................................................16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................17
5. ANEXOS (Enquete).............................................................................18
1. Introdução
Esse trabalho tem como objetivo contar a historia do movimento hippie, ou mais
conhecido como “a geração da paz e do amor” e abrir através de pesquisas de campo,
em livros e internet um pouco sobre suas vidas e crenças. Com uma visão de mundo
inovadora e distante dos vigentes ditames da sociedade capitalista. Desde pequena
sempre fui muito ligada á moda, tinha um estilo mais sofisticado, gostava de comprar
roupas e acessórios de marcas e o capitalismo realmente fazia parte do meu dia a
dia.De uns dois anos até hoje, fui cada vez mais introduzida, por ações do acaso, á
pessoas com pensamentos, princípios e valores diferentes dos meus. E o estilo Hippie
começou a me chamar a atenção, com essa abertura que tive a esse novo Mundo, não
mudei apenas meu modo de vestir, mas também a visão sobre tudo e qualquer
coisa.O estopim para a minha mudança de pensamento foi quando entrei no Colégio
Ofélia Fonseca, onde não só encontrei pessoas com pensamentos diferentes, como
comecei a ser instruída de uma maneira oposta a qual fui ao longo da minha vida.
Comecei a freqüentar lugares mais alternativos, e conhecer pessoas novas, até que
com o tempo, fui mudando drasticamente a minha visão sobre o Mundo e a
sociedade. Sempre me interessei por Movimentos de contra cultura, gosto de
entender os diferentes pensamentos existentes na sociedade e ás diferentes crenças.
Para mim a sociedade só se desenvolve devido a essas diferenças de opiniões e
costumes, que incentivam culturas a espalhar pelo mundo a sua verdade, no caso dos
hippies: sons, drogas alucinógenas e muito espiritualismo são as principais
características.
Em pesquisa¹ feita com cerca de 50 pessoas, foi lhes perguntado o que eles mais
gostariam de aprender sobre o Movimento Hippie, dentre as opções estavam: A
origem (recebeu 20% dos votos; O festival Woodstock (8%); A arte (12%); A moda
(9%); Estilo musical (13%); A ideologia (20%); A influência na sociedade (15%),
Outros
(1%)
e
2%
respondeu
que
não
têm
interesse
algum.
Levando em consideração a pesquisa e seus resultados, começo o meu trabalho,
aprofundando todos os aspectos já mencionados e entrando de certa forma na mente
de
um
Hippie.
Antes de falar o que foi esse movimento tão importante de contracultura, é de
extrema importância definir o que é “cultura”, para então explicar o que é ser contra
ela,
e
que
medidas
são
tomadas
a
respeito
disso.
1
“Desenvolvimento intelectual. Civilização. Sistema de idéias, conhecimentos
técnicos e artefato, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma
sociedade”
ED, Melhoramentos. C. In: Michaelis: Minidicionário Escolar da Lingua Portuguesa.
543. SãoPaulo: Melhoramentos, 2000. Cap 3, p. 166.
“Cultura é o produto de uma sociedade, criado através do processo social,
consequentemente, fundamentado pelo processo histórico.
A Contracultura era um movimento político-cultural de caráter libertário que surgiu do
confronto entre a cultura e a visão juvenil, indo contra alguns valores morais da cultura
ocidental, que padronizados denotam o controle social institucionalizado e totalitário, tais
como: maneira de pensar, comportamento sexual e social. A liberdade que a contracultura
pregava era antes de tudo individual e livre de qualquer preconceito. Não seguir um
modelo de vida social imposto. O lema era se vestir, comer, fazer sexo, usar drogas,
pensar e agir da maneira em que cada um se sentisse à vontade e sem prejudicar o
próximo. Sem guerra, sem armas, sem proibições e repressões dos extintos naturais de
cada um, sem regras impostas, sem condutas modeladas, sem repressão física ou moral.”
SILVA, Patrick. A Contracultura. Contracultura: O fim do faz de conta. Disponível em:
<http://contracultura.org/Contracultura/textos-contraculturais/ >. Acesso em: 10 Set. 2014.
1.1
O que é e onde começou o Movimento Hippie?
Analisando o significado da palavra Beat, pode-se começar a entender um pouco mais
sobre movimento que começou nos Estados Unidos, no ano de 1966, com jovens que
resolveram contestar o valor que seus pais e o seu redor como um todo acreditavam,
abandonando tudo o que era considerado civilizado: conforto, lar, segurança. Para buscar
outros padrões de comportamento. Os Hippies nasceram através desse movimento de
contracultura chamado “Beat”, que surgiu após a segunda guerra mundial, e era formado
por jovens filósofos, escritores e poetas, que se reuniam para descobrir uma maneira
diferente de escrever textos e poesias de assuntos políticos e sociais, criticando tudo o que
consideravam errado na sociedade, como por exemplo: guerras, racismo e repressões no
geral. Através do seu primeiro recital (que foi considerado de certa forma um manifesto) o
movimento foi crescendo, até que jovens começaram a levar essa filosofia como forma de
protesto nas universidades. Para entender a importancia dos beatniks, é preciso analisar a
2
situação dos EUA naquela época. Isso porque, após a Guerra Fria, na qual os Estados
Unidos e a União Soviética procuravam ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, a
economia norte-americana se estabilizou e o chamado american way of life se espalhou
pelo mundo. Os beats vinham de famílias que passaram pela Depressão nos anos 30
viajando de trem em busca de emprego. Seu constante protesto impediu que eles se
estabelecessem, e por atravessar o país de costa a costa, recitando poemas em galerias e
procurando uma relação maior com vida e com a arte que eles fizeram história. Eram
jovens que se conheceram dentro e fora da universidade, marginais ou minorias que
desejavam mostrar sua insatisfação com a sociedade consumista e da tecnocrata, se
levando a tona propostas alternativas de vida. Não queriam mudar o mundo, nem fazer a
revolução, mas lutar pelo direito de ser um indivíduo. Não tinham soluções para os
problemas do mundo e nem para seus próprios.
Eram pessoas que tinham uma filosofia de vida voltada para a natureza e viviam
basicamente buscando o prazer. Existe muito preconceito diante dessa filosofia, pessoas
que acreditam que o “ser hippie” é nada mais que vestir-se de uma forma diferente e
descolada e usar drogas - que eram formas de fugir dos ditames da sociedade, através da
moda, ou melhor, da “não-moda” e pelo uso de drogas, que os tiravam de sua realidade, da
realidade do mundo.
1.2Os tipos de Hippie
O movimento conseguiu mobilizar uma enorme quantidade de pessoas, para ampliar os
direitos civis americanos e para tentar acabar com as guerras do momento. Juntavam-se em
grandes massas para discutir questões políticas e se organizavam em grupos para levar a
público uma opinião sobre diversos acontecimentos atuais da época. Adotaram uma
maneira de viver solidaria uma espécie de socialismo-anarquista, relacionando a natureza
com o não nacionalismo, acreditavam em religiões como o budismo e o hinduísmo e
descordavam dos valores tradicionais da classe média americana e seu capitalismo.
Relacionavam-se muito bem com os demais grupos culturais da sociedade,
isso é
perceptível ao analisar o fato de que, mesmo não hippies, pessoas utilizam alguns
acessórios característicos do movimento e admiram a cultura. Existe hoje, o Hippie que
efetivamente é movido pelo capitalismo, muitos o chamam de “Hippie Chic”. São pessoas
que se vestem como Hippies e alguns até pensam como um, porém estão ligados a
economia e ao capitalismo, como qualquer outra pessoa que não seja Hippie.
3
1.3 Movimeno Hippie no Brasil (contracultura)
Outro tipo de Hippie são os Artesões (como gostam de ser chamados), em São Paulo
podem ser facilmente enontrados na Avenida Paulista, fazendo e vendendo a sua arte, são
conhecidos também como “Malucos de Estrada”. Esses Hippies sofrem muito com
repressão policial. Muitos têm seus pertences roubados e destruídos, como se sua arte fosse
algum tipo de crime e violasse alguma lei.
É um movimento diferente, são distintos de qualquer outro tipo de cultura, gostam de
espalhar amor, são livres, músicos, artistas, carismáticos, viajantes, são únicos e cultivam o
prazer, vindo ele de motivos certos ou errados, de meios certos ou incertos, para eles o que
importa é ser feliz e aproveitar a vida ao máximo, porém assim como tudo na vida, essa
felicidade excessiva pode trazer problemas.
O movimento também influenciou a cultura do povo brasileiro, porém não da mesma
forma que nos EUA, devido à repressão do Governo da época. Havia uma grande
perseguição política contra todos aqueles que ousavam ser “diferentes”.
O que se assemelhou ao movimento hippie no Brasil foi o Tropicalismo, um movimento
cultural que revolucionou a música popular brasileira, voltada principalmente pra a Bossa
Nova. Eles usavam o deboche e a improvisação. Podemos dizer que contra cultura é todo
movimento que defende idéias que vão contra a cultura em que foram criados, onde ocorre
a mobilização desse público, principalmente originado em meios alternativos.
Figura 1: Capa do CD Tropicalia Ou Panis Et Circenses Reviews
4
1.4 Manifestações de Paz (Woodstock)
Woodstock foi um importante evento da contracultura dentro do movimento Hippie.
Ocorreu em agosto de 1969 em Nova Iorque, foram três dias que entraram para a história.
Nesse festival se apresentaram os mais conhecidos músicos da época e quem estava lá diz
que foi a maior manifestação de paz de todos os tempos. Alguns dizem, no entanto, que
essa paz é decorrente do intenso uso de drogas, um típico exemplo de preconceito que os
Hippies sofrem até hoje.
Figura 2: Logotipo do festival de Woodstock
2. Desenvolvimento
2.1 Hippies na sociedade
O movimento Hippie pode ser facilmente percebido dentre a sociedade.Sendo ele uma
representação da insatisfação de pessoas com o modo em que o coletivo vive – o modo
imposto pela mídia, por exemplo- , ou seja, qualquer pessoa que aja de certa forma contra
o padrão e participe de algum grupo social que vai contra o mesmo, pode ser considerado
não necessariamente um Hippie, porém, um participante do movimento de contracultura. O
preconceito é algo presente na vida de todos que vivem fora desse padrão.
5
2.2 Origem do Movimento (Beatniks)
Beat Generation (Geração Beat no portugues) surgiu por volta dos anos 50 e é considerada
o primeiro movimento de contra cultura que existiu nos EUA. Quem era desse grupo, ficou
conhecido como os beatniks.
O estilo é considerado por alguns muito depressivo, assim como o ritmo de algumas
musicas tocadas por eles, chamavam em conseqüência disso, a geração de “maldita”. Eram
chamados também de “hipsters”, era costuma se juntas em cafés e clubes de musica para
conversar e deckamar poesias. Vestiam roupas informais, barbas e óculos escuros
2.3 Símbolos
Se o Woodstock é o símbolo dos hippies, um bar escuro e jazz até altas horas da
madrugada é a mais perfeita tradução dos Beats.
Allen Ginsberg é considerado o principal poeta da Geração Beat. Fazia de praticamente
todos os grupos que sofriam e sofre até hoje repressão, por serm minoria -era judeu,
comunista e homosexual- e dedicava seus poemas aos mais próximos. Allen tem duas
características marcantes, sendo elas: algo que é muito comum entre os outros, como
formas mal resolvidas, que é o orientalismo. Ginsberg, em uma viagem ao Oriente no final
da década de 60, entrou em uma especie de transe espiritualista e trocou sua vida de drogas
definitivamente para uma vida baseada em ioga e meditação. Achava que os alucionógenos
(LSD, por exemplo) tinham uma força que permitia a pessoa que consumisse a chance de
descobrir como era o além. uma relação mística com os alucinógenos: achava que eles lhe
permitiriam descobrir como era o além. Transformava seus sentimentos em poesias, com a
intenção de serem lidas para o publico, em suas poesias eram colocados também certos
aspectos políticos, e chegou a propor e inclusive realizar coisas absurdas, como por
exemplo: livre distribuição de LSD para todos. Porém, foi isso que fez com que ele
ratificasse a transição para os anos 60 e os movimentos que viriam em seguida, se tornou
uma figura importante e ativa em marchas hippies, até sua morte, no começo do ano de
1997.
Jack Kerouac acreditava que sua missão na Terra era escrever livros e distribuir bondade
pelo mundo. Como ele mesmo escreveu a seu respeito, era: “estranho e solitário católico,
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místico e louco”. A sua maior tentativa, era de fazer com que todos tivessem o direito de
ser o que quisessem, iniciando assim o aspecto de sociedade alternativa, que mais tarde
seria efetivado pelos hippies. Ainda na década de 40, foi viajar pela America do Norte.
“On The Road” – “Pé Na Estrada” -, como o livro ficou conhecido, narra essa viagem e
mais outras três, as quais Dean Moriarty e Sal Paradise (Kerouac) fizeram.
Kerouac escreveu outros livros, nenhum de qualidade comparável: The Town and the City,
The Subterrans, The Dharma Bums (este último da fase budista). E é interessante observar
o contraste entre suas vidas agitadas e as tentativas de se isolamento e meditação.
William Borroughs – Por ser considerado mais velho e mais culto que os outros,
influenciou à todos. Foi viciado em heroína por 10 anos, e fez um livro baseado nesse
acontecimento em sua vida, Junky. Livro esse, qe fez um tremendo sucesso porconter
sensações
e
imagens
tão
detalhadas
dos
fatos
Charles Bukowski dizia que um escritor não tinha razão de falar com outro, e mostrou isso
num conto em que narra seu encontro com Borroughs de uma maneira debochada, pelo
universo fictício mais intenso que qualquer outro escritor metido a marginal jamais
conseguiria criar. Bukowski é injustamente (mesmo que a seu pedido) colocado à parte dos
beatniks, (a maioria dos quais conhecia, quando não admirava) porque morava em outra
cidade. Havia outros motives também: ele começou a escrever mais velho, não tinha curso
superior nem era do circuito acadêmico e era completamente apocalíptico.
Com a palavra "beat", John Lennon, um dos principais ícones pop do movimento hippie,
criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto os termos beatnik como o termo hippie
tinham
um
certo
sentido
pejorativo
para
a
grande
massa
norte-americana.
O lema "Paz e Amor" descreve bem a postura política dos hippies, que constituíram um
movimento por direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e
Martin Luther King
Muita gente considerava os cabelos compridos uma ofensa, às vezes por acharem"antihigiênicos" ou “coisa de mulher”.
A peça musical “Hair” foi para um grande teatro da Broadway em 1968, e a contracultura
hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais. A Kombi se
tornou um dos principais símbolos da contracultura do movimento hippie, desde 1960 até
hoje. Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito
era acabar com a guerra. Soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a
cultura oriental faziam parte também desse movimento.
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Os hippies usavam roupas velhas e rasgadas, o que ia completamente em oposição ao
consumismo, ou então roupas que faziam apologia á psicodélia, além de diversos outros
estilos incomuns, como por exemplo: calças boca de sino, camisas tingidas roupas de
inspiração indiana. Usavam-se túnicas, sandálias, cabelos compridos em ambos os sexo .
Em 1964, devido ao Movimento pela Liberdade de Expressão, os responsáveis por Berkley
proibiram a distribuição de material de protesto fora dos portões da universidade. Em
Março de 1965 os estudantes da Universidade de Michigan levaram tiveram a primeira
ação com o objetivo de mostrar que a guerra do Vietnã era imoral e que os EUA deveriam
abandona-la.
Os incidentes mais graves ocorreram na Universidade de Kent, onde a Guarda Nacional
disparou
sobre
manifestantes,
matando
quatro
estudantes.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a liberdade sexual eram ideias respeitadas
por estas comunidades. Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie
de socialismo-libertário ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza,
negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, assim como todas as outras guerras, eram
ligados á aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas
nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média
americana e das economias capitalistas extremistas e totalitárias
Há 50 anos, na Inglaterra, foi criado o mais famoso símbolo da paz, porém nao tinha esse
objetivo. Gerald Holtom o criou para uma passeata que pedia o desarmamento nuclear,
unindo dois símbolos: um "N" (de nuclear) e um "D" (de desarmamento), e o círculo
representando o planeta Terra. A idéia era parecer um homem balançando os braços. Os
hippies
adaptaram
e
adotaram
esse
símbolo
como
significado
de
paz.
Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de
Woodstock, surgiu um mito de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele
continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam
suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos
se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest e
nas reuniões da família arco-íris.
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Figura 3: Simbolo hippie da paz
.
2.4 Manifestações/Festivais
Os hippies eram também muito desapegados, compartilhavam tudo: de comida a
companheiros. A frase que melhor resume este sentimento é a famosa, “Make Love Not
War”.
Nos EUA, toda a movimentação em torno das manifestações de contra cultura, indo do
flower power aos estudantes esquerdistas que se formava, passando por diversos
movimentos como: o gay power ou woman’s lib, é acompanhada pelo surgimento do black
power, o poder negro, cujo motivo que iniciou o movimento, continua vivo.
Crescia a resistência ao serviço militar e à Guerra do Vietnã. No mundo inteiro eram feitas
manifestações nas universidades e nas ruas. Protestos durante a convenção do Partido
Democrata em Chicago, se transformaram numa batalha entre jovens e policiais.
2.5 Drogas
Timothy Leary, doutor em psicologia, lecionou e desenvolveu pesquisas sobre o cérebro e
a mente humana em importantes universidades americanas, como Berkeley e Harvard.
Segundo ele, cinco horas sob o efeito de cogumelos foram mais reveladores do que seus
quinze anos de pesquisa, assim, conseguiu convencer o Departamento de Psicologia de
Harvard a iniciar pesquisas administrando cogumelos alucinógenos conhecidos como
Psilicybin a estudantes, que se mostraram interessados. Muitos dos estudantes que não
puderam entrar no programa de pesquisa, obtiveram a droga por outros meios e começaram
a usá-la por conta própria. O Departamento de Narcóticos acabou envolvido e a CIA
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começou
a
ficar
atenta
a
essas
atividades.
Depois de serem expulsos de Harvard, Leary e Alpert, continuaram suas pesquisas com
drogas psicodélica. Recebiam, amigos, conhecidos, artistas, poetas ou qualquer pessoa que
estivesse interessada em participar da experiência. Lá recebiam LSD desde que após
relatassem
a
experiência
com
a
droga.
Com as mudanças culturais que aconteciam naqueles anos loucos, o governo estava
ficando alarmado com o modo que a juventude começou a usar LSD.
Figura 4: Timothy Leary – o papa do LSD
Até 1965, o rock parecia sempre o mesmo, mas a partir de 1967, mudou totalmente. SGT
Peppers exemplifica uma geração que se nao admite a repressão e critica todo governo
ditatorial. Para eles, a arte imita a vida e foram, acima de tudo, representantes de uma época.
Muitos adoravam SGT Peppers, porém os mais conservadores o viram algo como uma
ameaça, como uma constante apologia às drogas. Nesse mesmo ano, os Beatles cantaram “All
you need is love” para 400 milhões de pessoas no mundo todo. Era o verão do amor, o
“flower
power.”
Nessa mesma época, surgiram nomes importantes como Jimi Hendrix, The Doors, Janis
Joplin. Jimi Hendrix, foi extremamente importante em relação ao som, principalmnte no
Woodstok. Suas letras praticamente não importavam quando comparadas á seu som.
O festival de Woodstock, teve três dias de duração com sol, chuva e muita música. Jovens
tomavam álcool e drogas, como a já conhecida LSD e a maconha. Foram absorvidos pelos
jovens lá presentes, novo valores e novas idéias.
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No fim do festival alguns eventos como ingestão excessiva de álcool e drogas, inúmeras
brigas e quatro mortes, simbolizaram o efeito de uma sociedade neurótica e agressiva.
O ano de 1968 ficou marcado por manifestações de estudantes e intelectuais, assim como
muitas pessoas de todo o mundo, influenciados por ideais libertários e contra o sistema social
repressor. Questionavam em forma de manifestações artísticas e políticas tudo que os cercava,
desde o ambiente político até as ideologias vigentes.
Coincidentemente na Europa e EUA, principalmente, as Universidades se expandiam criando
novos espaços para discussões estudantis, iam de embalo com essa expansão as teorias de
grandes
pensadores
e
críticos
sociais,
como
Marx.
Tudo começou quando alguns estudantes das universidades francesas se revoltou contra o
sistema rígido que dominava o centro acadêmico. Se juntaram e protestaram, invadindo a
universdade. Essa revolta não tardou para refletir na sociedade e fazer com que trabalhadores
e operários também se revoltasse e aderissem ao movimento estudantil – a principio-.
Juntos contestavam toda a forma de rigidez, repressão e injustiças sociais: sistema econômico,
político e social do governo do então General Charles de Gualle – presidente na época- Os
lemas do movimento eram: seja realista, peça o impossível e é proibido proibir.
A frente dos protestos 2 estudantes , lideravam as barricadas no bairro intelectual de Quartier
Latin, reunindo milhares de manifestantes, episódio que ficou conhecido como a noite das
barricadas.
A situação ficou insustentável a tal ponto que o presidente de Gaulle, no dia 29 de maio teve
de sair de Paris de helicóptero e se refugiar para articular um plano de retomada do controle
do país. As greves tomavam conta de quase todos os setores da economia francesa, todavia a
festa popular durou pouco, o movimento foi desarticulado pela polícia deixando um saldo de
1500
feridos
e
centenas
de
carros
incendiados
e
danificados.
O mês de maio das lutas revolucionárias, das reivindicações e revoltas populares, não virou a
página do calendário francês. Suas influências migraram além das fronteiras da França. No
mundo inteiro, em diversos países, capitalistas ou comunistas ocorreram revoltas e protestos
semelhantes logo após o episódio de maio na França
2.6 Quem são e onde vivem hoje em dia? (entrevistas)
Para muitos a cultura Hippie pode ser considerada uma religião, que abrange diversos
aspectos
de
outras
religiões,
e
da
a
sua
própria
cara
para
as
crenças.
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Ao questionar um homem, hippie, na Avenida Paulista, no dia 12/09/2014, sobre suas
crenças, Antonio Carlos, 43 anos, vindo de Goiás que estava vendendo artesanatos na calçada
da avenida disse: “Olha menina, eu vou te dizer uma coisa... Já andei tanto por essa vida, já vi
e fiz de tudo que você pode e nem pode imaginar, e hoje, com 43 anos de vida e 26 anos de
estrada
posso
te
afirmar
o
seguinte:
Todo
rio
da
no
mar”
Assim como Antonio Carlos, Leona, 29 anos, mexicana que vendia sua arte e segurava seu
filho, Cauê, 5 meses, no colo disse que acreditava que todas as religiões tinham a mesma
intenção e que todas tem mais em comum do que pensam, e acrescentou que as pessoas são
ignorantes por não perceberem tamanha semelhança entre as crenças, religiões e etnias e
guerrarem, por causa das mínimas diferenças. Leona disse em suas palavras e seu sotaque
espanhol: “ Vejo todo mundo muito igual, sabe? Não consigo enchergar diferença física em
ninguém, só quando chegam perto de mim, ai eu sinto quem tem energia positiva na alma e
quem não, isso que importa pra mim: quem é bom e quem não é. Mas não bom em fazer as
coisas, bom de coração mesmo.. Eu acredito em uma força maior, assim como todas as
religiões, se essa força maior é um Deus, um santo, alguns deuses ou então nem existe, quem
sou eu pra saber? Quem é qualquer pessoa pra saber? Acho de extrema ignorância pessoas
guerreando, brigando e matando por causa das diferenças que elas enxergam umas nas
outras... Todo mundo é igual, até que atitudes relacionadas ao caráter, provem o contrario”
Assim como Antonio e Leona, existem vários outros Hippies brasileiros, ou melhor,
“Malucos
de
Estrada”.
Atualmente, é clara a presença dessa cultura na multiplicidade brasileira. É importante
ressaltar que os integrantes dessa manifestação se reconhecem como pertencentes à um grupo,
o qual se referem como “família”. Além disso, possuem valores morais e uma estética
diferentes, um estilo de vida onde relacionam o nomadismo, a marginalização e algumas
práticas específicas, um vocabulário diferente por exemplo “mangueio-mocó-carona” e uma
visão de mundo que difere bastante dos padrões do mundo contemporâneo. São também
marcados por uma expressão artística particular, identificada pelo tipo de artesanato que
produzem, exposto em espaços públicos das cidades, com duplo caráter: comercial e cultural
(valor simbólico, político e existencial).
Esta reflexão é um convite para olhar o “maluco de estrada” não como um tipo exótico
brasileiro, definido e segregado, possuidor de uma cultura estranha, mas como uma pessoa
que possui sim uma cultura singular, e que, antes de tudo, compartilha conosco, com o
12
“outro”, várias formas de ser, que mais nos aproximam que nos afastam. Isso porque atinge e
tem impactado a todos nós.
Indiana Lima, vive em uma comunidade alternativa em Sorocaba, têm 39 anos e 20 anos de
estrada, perguntei a ela qual é sua visão sobre essa tal família em que eles vivem e ela me
respondeu: “Existe uma forma que atrai algumas pessoas que ainda hoje se dispõem a
participar do “movimento”, mas quando se está verdadeiramente caminhando(na
estrada,vivendo da arte que faz,criando filhos,lidando com a sociedade igualitária) é que
percebe-se que pouquissimas pessoas vivem realmente a alternatividade e consequências de
pelo menos querer não participar deste sistema, naturalmente não conseguimos sair de uma
rotina sistemática,e é assim que voltamos ao ponto de partida.E pelo mais, divulgarei o
possível esta iniciativa de educar a sociedade sobre esta tribo que não para de
crescer,caminhar
e
falar,e
que
a
cada
dia
perde
espaço
e
ganha
reservas.”
Assim como Indiana, muitos outros Malucos de estrada estão sentindo que estão perdendo a
sua essência, seja por coisas como a inserção da moda Hippie no capitalismo, ou seja, duas
coisas completamente opostas, sendo a moda Hippie algo que age totalmente contra qualquer
tipo de gasto desnecessário e “capitalismo selvagem” como muitos gostam de chamar.
Pessoas que agem em certos aspectos como Hippies e pensam como um, porém vivem em
sociedade como uma pessoa padrão é conhecida como Hippie Chic, algo que afronta muitos
Hippies “reais” que se sentem de certa forma em extinção, por esse avanço da tecnologia, da
economia e essa vontade compulsiva da população em geral de
comprar e viver
alienadamente. O que faz com que os poucos que restam, se afastem cada vez mais da
sociedade, o que é ruim na minha opinião, pois creio que todos têm muito o que aprender com
essas pessoas, que são o oposto do que estamos acostumados no dia a dia, seja na maneira de
se
vestir,
pensar
Eduardo Marinho, ex Maluco de estrada e
ou
agir.
professor de filosofia do Colégio Objetivo,
respondeu á pergunta que lhe fiz sobre o Movimento hoje em dia e ele m respondeu em tomde
revolta: “Ao longo do tempo houve uma deterioração da ideologia dos caminhantes, dos
caroneiros, dos ditos “hippies”, denominação que sempre refuguei, desde que “caí na
estrada”, em 1980. Antes disso, viajei várias vezes de carona, no estilo, mas tinha uma casa
burguesa pra voltar no final das férias. Então, quando viajava, encontrava sempre malucos
viajando, em cada trevo, em cada posto, nos acostamentos. E me aproximava, quando havia
alguma empatia. Talvez por isso mesmo, só tratava com filósofos de mentalidade densa e
postura clara anti-sistema, com base ideológica e prática coerente. Depois, já sem casa pra
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voltar, comecei a perceber “invasores”, pessoas de forma “hippie”, mas de conteúdo
convencional, cheias de verdades, de preconceitos, de arrogância, impondo valores e desprezo
pelos “caretas”. Percebi a diferença entre os que se atiravam ao mundo daquela forma por
opção e os que se faziam de hippies por falta de opção, como um recurso de auto valorização
diante da impossibilidade de obter valorização dentro das convenções. Aí o dito movimento
foi enfraquecendo, foi sendo invadido pelos sem caráter e sem ideologia, pela ignorância e
pelo preconceito – e perdeu seu poder de contágio, antes avassalador, pela sinceridade, pela
densidade, pela força de uma ideologia amorosa e agregadora, tolerante e solidária. O
egoísmo e a vaidade, junto com a repressão do sistema, arrasaram com o estilo de vida e
espalhou os puros de antes, incapazes de maldades e falsidades. Em 2005 fiz uma viagem de
carona, do Rio ao Ceará e vice-versa, e não vi um caroneiro por todo o caminho, além de nós
– eu e dois filhos (grandes). Antes era impossível não encontrar caroneiros, hoje parece
impossível encontrá-los. A estrada já os repele. E dos malucos de artesanato, não espero mais
filosofia – fora as filosofias fajutas, pejadas de preconceitos e sem base nenhuma. Ficou a
forma, o conteúdo foi esvaziado, nesse meio. As exceções estão espalhadas em todos os
lugares
e
não
dependem
da
forma.”
3.Conclusão
Por mais que hoje em dia os Hippies não façam mais parte da sociedade ativamente, durante
muito tempo foi muito importante para conseguir mudanças no governo e na maneira com que
certas coisas eram feitas e pensadas na sociedade, seja por meio de manifestações ou festivais.
Esse movimento pode ser considerado um dos mais importantes da historia, e deixa sua marca
na sociedade até hoje, por mais que hoje em dia não tenha mais tanto o poder dessa mudança
como tinha, ou pelo menos tentava ter, antigamente.
Os hippies representam de certa forma os oprimidos da sociedade, seja por questões raciais,
sociais ou étnicas. Representam a luta dessas pessoas por uma igualdade e acima de tudo,
representam a liberdade de expressão e estão “livres” de qualquer padrão imposto pela mídia,
criando seu próprio mundo e suas próprias regras, ou seja, não existem regras.
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4. Referências Bibliografias:
Filmes:
Woodstock – de Ang Lee com Emile Hirsch
Paraísos Artificias – Marcos Prado
Hair – de Michael Weller
Documentario: Hippies Artesãos – Malucos de Br
Sites:
Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/110483_RAVES+SEM+LIMITES
Acessado em: 10/10/2014
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rave 1 Acessado em: 13/10/104
Disponível em: http://www.psynation.com/historia-das-raves/ Acessado em: 1/11/2014
Disponível em: http://www.raves.com.br Acessado em: 10/11/2014
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=pcmjHtf7NLU Acessado em:
10/11/2014
Disponível em: http://lullydeverdade.com.br/videos-terca/raves-e-drogas-o-segredo-queninguem- esconde/ Acessado em: 14/11/2014
Disponível em: http://www.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1628803-15605,00.html
Acessado em: 14/11/2014
Disponível em: http://www.craffinitas.com.br/artigos-interessantes/artigos/os-perigos-dafesta-rave Acessado em: 14/11/2014
Disponível em: http://www.entreverbos.com.br/?p=2145 Acessado em: 14/11/2014
Disponível em: http://www.tomorrowland.com/ Acessado em: 14/11/2014
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomorrowland_(festival)
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tropic%C3%A1lia#O_come.C3.A7o_do_Tropicalismo
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Disponível em: http://jpress.jornalismojunior.com.br/2014/02/legado-hippie
Disponível em: http://lcmovimentohippie.blogspot.com.br/2012/04/o-legado-hippie.html
Disponível em: http://mundodoshippies.blogspot.com.br/2012/04/no-brasil.html
Disponível em: http://www.infoescola.com/cultura/hippies /
5.Anexos
1-
Colégio Ofélia Fonseca
Enquete para o Trabalho de Conclusão de Curso
Movimento Hippie
Colegas e amigos,
Primeiramente obrigada por participar da minha pesquisa. Saiba que sua
colaboração é essencial para o desenvolvimento deste trabalho.
Peço que por gentileza responda essa enquete que estou lhe apresentando de
maneira séria e sincera e lembre-se que somente o resultado quantitativo das
respostas será divulgado no trabalho de conclusão de curso.
Essa pesquisa tem como objetivo analisar o interesse pessoal de cada um sobre o
tema do trabalho (Movimento Hippie), para eu poder focar nos mais votados e me
aprofundar conforme os resultados.
Marque com um X dentro dos parênteses sua resposta.
Obrigada mais uma vez,
Gabriela Varella
O que você gostaria de conhecer sobre o Movimento Hippie?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
A origem ( )
O festival Woodstock ( )
A arte ( )
A moda ( )
O estilo musical ( )
A ideologia ( )
A influência na sociedade ( )
Outros ( ) Quais? – responda no espaço em branco abaixo
Nada me interessa ( )
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Caso se interesse por algo que não está entre as opções ou tenha alguma sugestão
á respeito do trabalho, escreva abaixo para ser incluído no trabalho
17
18