antropologia i

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antropologia i
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
ARARAS - 2010
1
SUMÁRIO
I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES
1.1 – Breve histórico da Mantenedora
1.2 – Missão da IES
1.3 – Finalidades
1.4 – Objetivos
II – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
2.1 – Características gerais
2.2 – Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso
2.2.1 – Bases Legais
2.2.2 – Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI
2.2.3 – Justificativa e Necessidade Social do Curso
2.2.4 – Histórico do Curso
2.2.5 – Concepção do Curso
2.2.6 – Objetivos do Curso
2.2.7 - Objetivos Gerais
2.2.8 - Objetivos Específicos
2.2.7 – Perfil Profissional do Egresso
2.2.7.1 – Competências e Habilidades
2.2.8 – Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da Região
2.2.9 – Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de conclusão
III – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
3.1 – Metodologia de Ensino
3.2 – Procedimentos Pedagógicos
3.3 – Práticas Pedagógicas Inovadoras
3.4 – Estrutura Curricular
3.5 – Conteúdos curriculares, flexibilidade e interdisciplinaridade
3.6 – Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho
IV – MATRIZ CURRICULAR
4.1 – Matriz curricular
4.1 – Ementas e Bibliografia
V – ATIVIDADES ACADÊMICAS
5.1 – Prática de Ensino
5.1.1 – Referenciais Legais
VI – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
6.1 – Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado
6.2 – Atribuições da Coordenação
6.3 – Atribuições do Coordenador de Prática de Ensino
6.4 – Atribuições do Supervisor
6.5 – Atribuições do Aluno
VII – INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO
7.1 – Oferta regular de atividades pela IES
7.2 – Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas
7.3 – Atividades acadêmicas articuladoras de Ensino, Pesquisa e Extensão
7.4 – Atividades Complementares
7.5 – Objetivos
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VIII – AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
8.1 – Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, Currículo, Avaliação
de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional
8.2 – Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
8.3 – Critérios de Avaliação
8.4 – Avaliação do Curso de Filosofia
8.4.1 – Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso
8.4.1.1 – Avaliação de Curso
8.4.2 – Auto-Avaliação dos Cursos pela CPA
8.4.2.1 – Avaliação Externa
8.4.3 – Avaliação de Conteúdos e Atividades
IX – ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
9.1 – Coordenação do Curso
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9.1.1 – Perfil e funções do Coordenador do curso
9.1.2 – Titulação e experiência profissional do Coordenador
9.1.3 – Regime de Trabalho
9.1.4 – Integrantes do NDE
9.1.5 – Titulação do NDE
9.1.6 – Regime de trabalho do NDE
9.2 – Organização Acadêmico-Administrativa
9.2.1 – Autonomia da IES em Relação à mantenedora
9.2.1 – Pessoal Técnico-Administrativo
9.2.2 – Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
9.3 – Atenção aos Alunos
9.4 – Secretaria de Atendimento aos Estudantes
9.5 – Tesouraria
9.6 – Formas de Acesso
9.7 – Aproveitamento de Estudos
9.8 – Bolsas de Estudo
9.9 – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
9.10 – Programa de Incentivo à Produção Científica
9.11 – Mecanismos de Nivelamento
9.12 – Estímulos à permanência do aluno no UNAR
9.13 – Apoio Psicopedagógico
9.14 – Organização estudantil
9.15 – Acompanhamento dos egressos
9.16 – Apoio a pessoas portadoras de necessidades especiais
X – CORPO SOCIAL
10.1 – Corpo Docente
10.2 – Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação
10.3 – Critérios de seleção e qualificação
10.4 – Requisitos de titulação
10.5 – Experiência no magistério superior
10.6 – Procedimentos para substituição definitiva e atual
XI – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
11.1 – Biblioteca
11.1.1 – Espaço físico
11.1.2 – Delimitação do espaço físico
11.1.3 - Informatização
11.1.4 – Programa para controle da biblioteca
11.1.5 – Política institucional para aquisição e atualização do
bibliográfico
11.1.6 – Horário de funcionamento
11.1.7 – Acervo atual
11.1.9 – Revistas: assinaturas correntes
11.1.10 – Pessoal técnico-administrativo
11.1.11 – Bibliotecária responsável
11.1.12 – Condições de acesso
11.2 – Infra-estrutura física
11.3 – Recursos tecnológicos e audiovisuais
XII – ANEXOS
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APRESENTAÇÃO
O documento apresentado é fruto de discussão e reflexão do Núcleo
Docente Estruturante (NDE), a respeito da implantação do curso de
Licenciatura em Sociologia. Tais discussões conduziram-nos à formulação de
um Projeto Pedagógico voltado à formação de um profissional politicamente
competente e agente do processo científico, cultural e técnico, com vistas à
mudança social necessária ao bem comum. Para tanto, a organização do
Curso de Licenciatura em Sociologia deve contemplar conteúdos que objetivam
o desenvolvimento da consciência crítico-reflexiva do egresso, que o habilite a
agir na sociedade, marcada, na atualidade, pela diversidade e dinamicidade.
Esse profissional deverá participar, entender e refletir sobre o processo
social, por meio da pesquisa, entendida como instrumento a embasar a análise
da realidade do mundo, sem perder de vista os problemas locais e regionais,
em que se insere.
Em essência, o curso de Licenciatura em Sociologia do UNAR visa à
formação
de
um
profissional
com
caráter
humanístico,
dotado
de
conhecimentos históricos, sociológicos, culturais e de natureza teóricocientífica. Constituir-se-ão objeto de estudo desse curso a cultura, a sociedade
e as relações humanas com a realidade em que se insere.
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I. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES
1.
I- IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES
Mantenedora
Denominação: Associação Educacional de Araras
CNPJ/MF: 44.699.494/0001-10
Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida
Araras (SP)- CEP: 13.603-112
Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 e
E-mail: [email protected]
Dirigente principal da Mantenedora
Nome: Maria Terezinha Pires Barbosa Ulson
Cargo: Presidente
Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida
Araras (SP)- CEP: 13.603-112
Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373
E-mail: [email protected]
Mantida
Denominação: Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” UNAR
Dependência Administrativa: Sede
Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373
Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida
Araras (SP)- CEP: 13.603-112
Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373
E-mail: [email protected]
Dirigente da Instituição Mantida
Nome: Willian Vieira de Albuquerque
Cargo: Reitor
Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida
Araras (SP)- CEP: 13.603-112
Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373
E-mail: [email protected]
Coordenador do Curso de Licenciatura em Sociologia
Nome: Sebastião Donizeti Bazon
Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida
Araras (SP)- CEP: 13.603-112
Telefone/Fax: (19) 3321-8003 / 3541-3047 / 3542-7373
E-mail: [email protected]
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1.2 Breve Histórico da Mantenedora
A Associação Educacional de Araras, mantenedora do Centro
Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson" – UNAR, iniciou suas atividades
como Faculdade de Ciências e Letras de Araras, fundada em dezembro de
1971, é uma entidade civil, sem fins lucrativos, com estatutos registrados em
08 de janeiro de 1972 sob o nº. 102 fls. 90 do livro "A", nº. 01 do registro de
Pessoas Jurídicas da Comarca de Araras, Estado de São Paulo. Tem sede e
foro na Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº. 100, no Parque Santa Cândida
- CEP 13.603-112, Tel. (XX 19) 3541-3047 e 3541-5943. Em toda sua
existência a Associação Educacional de Araras e a Faculdade de Ciências e
Letras de Araras, inicialmente, e o Centro Universitário de Araras – UNAR,
posteriormente, consolidaram sua vocação no oferecimento de cursos voltados
à formação de docentes para o ensino fundamental e médio e profissional
voltados para as mais diversas profissões na área de Ciências Humanas e
Sociais.
O compromisso com o ensino faz parte dos ideais da instituição desde o
seu início. Tanto que a ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE ARARAS nasceu
do idealismo de um grupo de professores que, desde o ano de 1953,
mantinham um estabelecimento de ensino secundário, denominado Colégio
Comercial Conde Sílvio Álvares Penteado. Sensíveis às necessidades da
juventude local e da região frente ao desenvolvimento da indústria e comércio e
demais
setores
componentes
do
progresso
regional,
e
as
poucas
oportunidades próximas do exigente aprendizado em nível superior, decidiram
fundar a referida Instituição. Assim, a então Faculdade de Ciências e Letras de
Araras obteve do Conselho Federal de Educação o Parecer n.º 32/74 favorável
à autorização para o funcionamento dos cursos: Licenciatura Plena em Letras,
com Habilitação em Português e Inglês, e Desenho e Plástica, posteriormente
transformado em Educação Artística. A autorização se deu pelo Decreto
Presidencial n.º 73.871/74, iniciando-se os cursos em maio de 1974. Estes
cursos foram reconhecidos com o Parecer 1.499/77, do Conselho Federal de
Educação, pelo Decreto Federal nº. 80.091/77.
Pelo Parecer nº. 650/87 e Decreto Federal nº. 94.820/87, foi autorizado o
curso de Geografia, reconhecido pelo Parecer n° 45/93 e Portaria Ministerial nº.
464/93. Do mesmo modo, o curso de Pedagogia obteve autorização para a sua
6
instalação pelo Decreto Federal nº. 94.986/87 com base no Parecer CFE nº.
679/87 e respectivo reconhecimento pelo Parecer CFE nº. 7/92.
Em 1997, a Instituição Mantenedora pleiteou junto ao Conselho Nacional
de Educação as Habilitações em Administração Geral e Marketing, do Curso de
Administração, que foram autorizadas a funcionar pelo Decreto nº. 582/98
iniciando a primeira turma no 2º semestre de 1998, e o curso de Direito
autorizado a funcionar, com parecer favorável, da OAB Federal, pelo egrégio
Conselho Nacional de Educação, pela Portaria nº. 1699/99 iniciou sua primeira
turma no 1º semestre do ano 2.000.
Na busca da excelência no oferecimento da Educação Superior, a
instituição tem-se colocado como o berço da formação do futuro profissional,
oferecendo instalações, laboratórios e Biblioteca de qualidade, dentro de
padrões tais que, aliados à competência e responsabilidade de seu corpo
docente, vem oferecendo aos egressos as condições de disputar o mercado de
trabalho com eficiência e competência.
Importante ressaltar que o corpo docente da Instituição é altamente
qualificado composto na sua maioria por mestres e doutores, indicativo da
preocupação da mantenedora para com a qualidade dos cursos que oferece.
No ano de 2003, a instituição observou a necessidade de atender à
comunidade local e do entorno, com a oferta de novos cursos, ainda não
contemplados pela Faculdades de Ciências e Letras de Araras , quais sejam:
Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social (habitações em Jornalismo e
Publicidade e Propaganda), História, Secretariado Executivo, Sistemas de
Informação e Turismo.
No decurso do ano de 2004, a Associação Educacional de Araras iniciou
as ações necessárias a realização de um objetivo institucional: tornar-se Centro
Universitário. Dessa forma, foram realizados estudos para a avaliação
diagnóstica da instituição em âmbito da estrutura pedagógica, da estrutura
administrativa e da infra-estrutura física a fim de preparar a instituição em
direção a este novo patamar.
As ações implementadas a partir de um diagnóstico reestruturaram a
instituição e esta protocolizou o pedido de Credenciamento no MEC/SESu
como Centro Universitário de Araras – UNAR.
7
A excelência do ensino da instituição e os esforços por ela
desenvolvidos foram a base para o sucesso da aprovação de mais uma
conquista, de forma que, em setembro de 2004, pela Portaria nº. 2.687, de
02/09/2004, publicada no Diário Oficial da União em 03/09/04 a Faculdade de
Ciências e Letras de Araras foi credenciada como Centro Universitário de
Araras – UNAR.
A partir de então novos desafios foram sendo superados. De forma que,
a instituição passou a direcionar suas ações em função da nova condição
conquistada.
O Centro Universitário, usufruindo da autonomia conquistada, criou
novos cursos, ampliou sua atuação, instituiu novas políticas e, como
conseqüência dos objetivos institucionais, em 2006 iniciou os procedimentos
para a oferta de Educação a Distância.
Atendendo ao preceituado no parágrafo primeiro do Art. 80 da Lei
9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional),
o Centro
Universitário de Araras – UNAR solicitou em dezembro de 2006, o
credenciamento do Centro e a autorização do Curso de Licenciatura Plena em
Pedagogia, para atuar em todo o território nacional, na oferta de cursos sob a
metodologia de Educação a Distância, com processos protocolados no MECSESu, sob números 20060014670 e 20070002278.
Em fevereiro de 2007, o Centro Universitário apresentou ao MEC/SESu
proposta de reestruturação do seu Estatuto, tendo sido aprovado em julho do
corrente ano. No entanto, foi observado o desejo de a instituição ser registrada
no MEC com o nome de Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson”
– UNAR, como já era conhecido. Dessa forma, foi enviado ao MEC, solicitação
da Reitoria para a alteração da denominação. Esta solicitação foi prontamente
aceita e, registrado no MEC/SESu o novo nome do Centro Universitário de
Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, conforme regulamentado por meio da
Portaria nº. 716, de 16 de agosto de 2007, publicada no D.O. da União nº. 159,
de 17 de agosto de 2007.
1.3 Missão da IES
A Missão do Centro Universitário – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR é
desenvolver com competência técnica e científica, ações pedagógicas,
8
procedimentos e serviços que contribuam para a oferta de educação, com
qualidade, em seus diferentes níveis e modalidades, objetivando a formação
de
cidadãos
em
diversas
áreas
do
conhecimento,
portadores
de
responsabilidade social e de valores pautados na justiça, na ética e na
solidariedade, capazes de contribuir para a transformação do contexto social.
Para isto, suas ações são pautadas na igualdade entre os homens, no
respeito aos direitos humanos – em especial, no direito à educação, à instrução
e à formação profissional – nos princípios de liberdade e solidariedade
humana, nos valores da democracia, no amparo social aos mais carentes e na
proteção ao meio ambiente.
O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, nos
termos da Lei em vigor, é uma instituição particular de ensino superior, que tem
por finalidade o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão,
visando a formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho,
demandados por uma sociedade produtiva cada vez mais exigente, em sua
organização econômica, social, política e cultural, não esquecendo a
qualificação acadêmica de pesquisadores e cientistas, a preservação e
promoção da cultura e do bem-comum e o estímulo à preservação do meio
ambiente.
1.3.1 Finalidade
O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS – “DR. EDMUNDO ULSON” –
UNAR tem por finalidades:
•
Promover o desenvolvimento econômico e da qualidade de vida da
população local, da Região Sudeste e do País;
•
Participar ativamente da vida política da sociedade brasileira;
•
Produzir e disseminar o conhecimento culturalmente acumulado pela
humanidade;
•
Oferecer educação de nível superior, de qualidade, à comunidade local
e à população de cidades circunvizinhas;
•
Contribuir para o desenvolvimento tecnológico e social;
1.4 Objetivos
9
1.1.1.
Objetivos Gerais da Instituição
• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo, prestar
serviços especializados à comunidade, estabelecendo com
esta uma relação de reciprocidade;
•
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
e socialização dos saberes que constituem patrimônio da humanidade;
•
Promover e incentivar a cultura regional como forma de preservar a
identidade da região na qual a instituição está inserida, a partir da
concepção inter-cultural de educação;
•
Participar do desenvolvimento sócio-econômico da Região Sudeste,
como produtor de conhecimento, de consulta e de prestação de
serviços.
Objetivos Específicos

Formar e preparar profissionais graduados e pós-graduados nas
diversas áreas do conhecimento;

Promover a criação e expansão da oferta de cursos de graduação, de
pós-graduação, seqüenciais e extensão;

Estimular, promover e realizar a pesquisa como função-chave do Centro
Universitário;

Incrementar a extensão como instrumento de integração da comunidade
escolar com a comunidade social;

Desenvolver política de aperfeiçoamento permanente dos docentes e
corpo técnico da instituição;

Desenvolver políticas de atualização e renovação permanente de acervo
bibliográfico e de redes de informação;

Promover a ampliação e melhoria da rede física;
10
II. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
2.1. Características gerais
Denominação do Curso: Licenciatura em Sociologia
Total de Vagas Anuais: 80
Regime de Oferta: Entradas Semestrais
Dimensões das Turmas: 25 alunos nas aulas práticas
Turnos de Funcionamento: Noturno
Regime de Matrícula; Seriado Semestral
Carga Horária Total do Curso: 2880
Atividades Teórico-Culturais em Sala de Aula: 2480 horas
Prática de Ensino: 400 horas
Estágio Supervisionado: 400 horas
Atividades Complementares: 200 horas
Modalidade: Presencial
Prazo de Integralização
Prazo Mínimo: 6 semestres
Prazo Máximo: 9 semestres
2.2 Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso
2.2.1 Bases Legais
Para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Sociologia, o NDE pautou-se pela RESOLUÇÃO CNE/CES 17, DE 13 DE
MARÇO DE 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
Ciências
Sociais
-
Antropologia,
Ciência
Política
e
Sociologia;
pela
RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 e pela Portaria
Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007.
2.2.2 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI
A elaboração do presente projeto pedagógico levou em consideração os
nortes fixados no PDI e PPI. Nessa perspectiva, a missão, os princípios e
objetivos da IES encontram-se em coerência com os dados assentados para o
Curso de Licenciatura em Sociologia.
Vale dizer que se pretende com esse projeto um ensino que privilegie
mais o processo que o produto. Nesse sentido, a meta é um ensino calcado na
11
tríade ação-reflexão-ação; um ensino que enfoque a pesquisa como forma de
se aliar teoria e prática; um ensino, cujos conteúdos ministrados estejam em
consonância com as exigências da atualidade e que se reverta em benefício da
sociedade; um ensino em que o aluno se torne autônomo, crítico e reflexivo
diante dos problemas do mundo, sem se esquecer da localidade local e
regional em que se insere.
2.2.3 Justificativa e Necessidade Social do Curso
É consenso que os cursos de licenciaturas permitem ao aluno não
abdicar do mercado de trabalho para dedicar-se exclusivamente aos estudos,
razão pela qual se propõe o Curso de Licenciatura em Sociologia, além de,
evidentemente, considerar-se a necessidade desse profissional para atuar em
uma sociedade marcada por avanços tecnológicos e pela diversidade. Faz-se
mister um profissional qualificados pela entender, refletir, atuar e propor
soluções minimizadores os problemas sociais, para o resgate da identidade e
da memória do provo brasileiro.
Destaque-se ainda o PARECER CNE/CEB Nº: 38/2006, aprovado em:
7/7/2006 e publicado no Diário Oficial da União de 14/8/2006, que aborda a
inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do
Ensino Médio.
No Parecer citado, encontra-se explícito que, ao final do Ensino Médio, o
educando demonstre, entre outros, o domínio dos conhecimentos de Filosofia e
de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
Esse fato tem levado profissionais, já em atividade, a ministrarem essa
disciplina, mesmo não possuindo a licenciatura específica, razão pela qual o
UNAR, cumprindo seu papel social de atender às exigências do mercado de
trabalho propõe o presente projeto pedagógico.
2.2.4 Concepção do Curso
2.2.4.1 Caracterização e Evolução da Área de Sociologia
Conforme assinalado no Dicionário de Sociologia (1987), o conceito de
Sociologia pode ser definido como “Um conjunto de disciplinas que tentam de
forma objetiva estudar os sistemas e estruturas sociais, os processos políticos
12
e econômicos, as interações de grupos ou indivíduos diferentes com a
finalidade de fundamentar um corpus de conhecimento possível de verificação”.
O surgimento da Sociologia como campo acadêmico e atividade
profissional liga-se, historicamente, à emergência da sociedade industrial e de
massa no século XIX, tendo com precedente o pensamento iluminista que abriu
caminho, no século XVIII, ao pensamento crítico.
Aristóteles concebia a sociedade como um fato natural, idéia que
ressurge, no século XVIII, com Montesquieu. Os economistas, no campo das
Ciências Humanas, formularam leis sociais, comparando-as com as leis físicas,
na tentativa de explicação científica para o funcionamento do mercado e do
comportamento dos agentes econômicos e para explicar os fenômenos sociais
e políticos.
O termo Sociologia foi instituído por Augusto Comte (1798-1857), cuja
afirmação era a idéia de que a sociedade é produzida especificamente por leis
sociais (o consenso social). Por essa razão, há uma tendência de considerá-lo
o fundador das Ciências Sociais e da Sociologia em específico. Interpretação,
de certa maneira problemática, pois ignora, ou relega para um segundo plano,
toda uma linhagem de pensamento que remonta ao iluminismo e tem seu ponto
de partida nas obras seminais de Hobbes/Locke/Rousseau, sobre a relação
contratual entre o Estado e a Sociedade e, ainda, pelo fato de ser difícil
localizar, em sua obra, um corte epistemológico ou uma revolução científica, a
partir do qual se pode datar o nascimento de uma nova disciplina ou uma
maneira radicalmente original de pensar os fatos sociais.
Talvez, o mais correto seria pensar na formação das Ciências Sociais
como um produto plural de diversas contribuições de autores pioneiros como
Marx, Durkheim, Weber e Simmel, apenas para citar os mais notáveis, cujos
pressupostos
individuais
inauguraram
reflexões
originais
sobre
o
funcionamento da sociedade e estabeleceram tradições teóricas que depois
iriam se ramificar em várias vertentes que constituiriam posteriormente os
fundamentos da Antropologia, Ciência Política e Sociologia.
A convergência de idéias desses autores são as reflexões voltadas para
a sociedade industrial e de massa, politicamente organizada em Estados
nacionais e constituída por grupos e classes sociais que compartilham crenças,
valores e ideologia. Coube a esses autores a criação de categorias de análises
13
fundamentais que possibilitaram o estudo de uma série de fenômenos sociais
(conflito, ideologia, religião); aspectos da organização social (capitalismo,
burocracia, partidos); conceitos (anomia, carisma, estrutura, sistema) e
modelos explicativos da sociedade (marxismo, culturalismo, funcionalismo,
estruturalismo) e do comportamento dos atores sociais tanto ao nível micro
quanto ao nível macro.
No Brasil, as Ciências Sociais foram introduzidas, tardiamente, embora
diversos autores do século XIX possam ser apontados como pioneiros da
análise social. Na verdade, os primeiros autores que produziram obras com a
marca teórica e o uso de técnicas e métodos reconhecidos como da área
remontam apenas aos anos 20 e 30. Merecem destaque Sergio Buarque de
Holanda, Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior, todos eles reconhecidos pela
literatura especializada como “interpretadores do Brasil”. A partir da segunda
geração, cujo maior representante talvez seja Florestan Fernandes.
2.2.4.2. A Profissão de Cientista Social
2.2.4.2.1. Caracterização
O cientista social estuda a sociedade do ponto de vista antropológico,
político e sociológico. A seguir, estão resumidas as principais linhas de
atividades de cada uma das especializações:
Antropologia: o foco principal do antropólogo é o estudo dos fenômenos
sociológicos, efetuando análise das relações simbólicas de ordem cultural que
permitiriam apreender a sua inteligibilidade no âmbito dos contextos diversos
de sua manifestação.
Ciência Política: As atividades do cientista político voltam-se para o estudo do
Estado e do poder.
Sociologia: O sociólogo tem suas atividades voltadas para o estudo das
relações sociais na sociedade moderna e contemporânea, segundo os
pressupostos estabelecidos por autores diversos, tais como, Marx, Durkheim,
Weber e Simmel.
2.2.5 Objetivos do Curso
Objetivo Geral
O Curso de Licenciatura em Sociologia tem como objetivo geral:
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•
propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica consistente
em torno dos eixos que formam a identidade do curso (antropologia, ciência
política e sociologia), com ênfase na Sociologia;
•
fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a
prática social.;
•
Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a
capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;
Objetivos Específicos
•
Formar profissionais aptos ao exercício da prática docente em
Sociologia, Sociologia Geral ou Especial, nos estabelecimentos de
ensino de nível fundamental, médio e superior, desde que cumpridas as
exigências legais;
•
Propiciar embasamentos necessários ao planejamento e realização de
pesquisas na área educacional, vinculadas às instituições de ensino;
•
Desenvolver capacidade para a formulação e coordenação de projetos
educacionais e não-educacionais;
•
Propiciar condições para que o profissional contribua para as mudanças
sociais fundamentais para uma sociedade mais justa e mais humana.
2.2.6 Perfil Profissional do Egresso
O Curso de Licenciatura em Sociologia do UNAR visa à formação de
profissionais possuidores de conhecimentos teórico-metodológicaos sólidos,
tanto no que condiz à sua fundamentação em torno dos três campos
disciplinares que compõem o curso (Antropologia, Ciência Política e
Sociologia), quanto a uma formação humanística mais ampla, que lhes propicie
o desenvolvimento da autonomia intelectual e da capacidade analítica
necessária ao desempenho das suas atividades profissionais.
Espera-se que o aluno Licenciado apresente um perfil alicerçado:
•
no
domínio
sobre
um
conjunto
de
conhecimentos
teóricos
correspondentes ao problemas sociais apresentados ao longo da
História, bem como a capacidade para trabalhar esse conteúdo com
adolescentes do ensino fundamental e médio;
15
•
na vocação e familiaridade com a prática pedagógica, aliados ao
interesse constante para com a evolução dos métodos de ensino;
•
na desenvoltura e domínio dos temas a serem abordados em sala de
aula, primando sempre pela formação de uma consciência crítica acerca
dos eventos e fatos ocorridos no contexto em estudo;
•
no conhecimento das técnicas de elaboração de projetos e outras
práticas referentes ao bom andamento de uma pesquisa;
•
no compromisso com os valores que primem pela defesa da ética e da
cidadania, como práticas constantes dentro e fora da sala de aula;
•
noconvívio com a literatura especializada contemporânea;
•
no domínio do instrumental de pesquisa;
•
nacapacidade para reflexão crítica sobre o papel da escola na sociedade brasileira;
•
na atuação interdisciplinar.
2.2.6.1 Competências e Habilidades:
Espera-se
ainda
que
esse
profissional
desenvolva
as
seguintes
competências e habilidades:
•
formação teórico-metodológica consistente que lhe assegure um
desempenho
profissional
marcado
pela
autonomia
intelectual
e
capacidade de análise crítica, que articule teoria e prática com forte
compromisso social;
•
visão interdisciplinar da realidade sociopolítica e cultural local, regional,
nacional e internacional, capaz de diagnosticar os problemas e de
propor alternativas de intervenção, planejada e estratégica, para o
desenvolvimento sustentável;
•
capacidade de analisar, elaborar, supervisionar, orientar, coordenar,
planejar, implantar, dirigir, executar e avaliar estudos, trabalhos,
pesquisas, planos, programas ou projeto global, regional ou setorial
atinente à realidade social, política, cultural e administrativa;
•
qualificação para desempenhar funções de gerente de conhecimento e
de projetos em instituições, institutos de pesquisas, empresas públicas e
privadas nacionais e internacionais;
16
•
capacidade para prestar consultoria e assessoria a partidos políticos,
sindicatos, processos eleitorais e aos municípios no que diz respeito a
planejamento e implementação de políticas públicas e outras áreas
emergentes do mercado de trabalho;
•
Formação para a atuação em atividades de pesquisa, seja na carreira
acadêmica ou fora dela, como agentes produtores, divulgadores e
debatedores de novos conhecimentos no âmbito das Ciências Sociais e
de áreas afins.
2.2.7 Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da
Região
A micro-região onde está localizada a cidade de Araras compreende
importantes municípios com uma atividade industrial e de serviços bastante
desenvolvida, em pleno crescimento da qualidade de vida e do nível sócioeducacional. A região situa-se dentro da macro região de Campinas, um dos
principais pólos do crescimento nacional.
Localizado a 170 km da capital do Estado de São Paulo, ligado pela
rodovia Anhangüera, o município tem área total de 610 km2, e sua população é
de aproximadamente 140.000 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE/2003).
Dotada de todos os equipamentos urbanos, a cidade é considerada uma
das melhores cidades do país em padrão de vida, com 90% da área urbana
asfaltada e 100% das residências atendidas por rede de água e esgoto.
Localiza-se em região plana, com relevo suave, a 611 metros de altitude, clima
quente, é área de forte e diversificada agricultura, com predomínio da cana-deaçúcar. O município possui cerca de 2,6 mil estabelecimentos comerciais, mais
de 500 indústrias e 830 propriedades rurais.
A cidade de Araras é a sexta melhor cidade, em termos de qualidade de
vida, dentre as demais 66 que compõem a macro região de Campinas e é
considerada uma das mais ricas e desenvolvidas do país e 18ª melhor do
Estado de São Paulo, segundo dados do IDH-M (Índice de Desenvolvimento
Humano de Municípios), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Esse índice mensura as condições de vida com
base na saúde, educação e renda per capta.
17
O município de Araras é considerado pela ONU como tendo alto
desenvolvimento humano, sendo que apenas 22 (vinte e dois) municípios do
Estado de São Paulo atingiram esse elevado índice.
Assim, Araras é um centro de integração dentro da macro-região, essa
totalizando, num raio de abrangência de 50km, 23 cidades e uma população
que supera 1.500.000 habitantes. Com 201.901 estudantes na educação
básica, no nível do ensino médio, verifica-se um quadro de aumento real e
crescente do número de alunos, acompanhando a tendência já observada em
nível nacional de uma necessidade de aumento de vagas nos cursos
superiores.
Empresas de grande porte estabelecidas na região: Nestlé, GessyLever, Torque, Chambourcy, Usina S. João, Usina Sta. Lucia (Coopersucar),
Três Fazendas, 51, Tatuzinho, Ipar, Tubos Tigre, Sta. Marina, Cerâmica Porto
Ferreira, Cipel, Kamak, Polti Vaporetto, Sucorrico, Colombini, Goodyear, Ford,
Honda e o Pólo de Tecnologia em Eletrônica-Informática, implementado
recentemente.
A Região de Araras abarca uma série de entidades direcionadas à
indústria, ao comércio, ao transporte, à agricultura e à prestação de serviços
que mostram sua força e destino. Apesar da região possuir uma universidade
federal e outro centro universitário, somente a população escolar de Araras –
clientela eventual de instituições de Ensino Superior – já ultrapassa a
capacidade das instituições e cursos oferecidos.
O crescente e contínuo desenvolvimento da região demonstra a urgente
necessidade de se encontrarem novos núcleos escolares de ensino superior,
para que a população – jovem e adulta – aprimore seus conhecimentos gerais,
científicos e técnicos de nível superior, participando, até mesmo, de pesquisas
que possam dar o necessário apoio a esse desenvolvimento.
Independente
desses
aspectos
demográficos,
outros
aspectos
sociológicos e, por que não dizer, constitucionais, fundamenta a verdadeira
necessidade de novos investimentos na educação do ensino superior. Ninguém
poderá impedir que jovens egressos do ensino médio que não tiveram essa
oportunidade antes – jovens e/ou adultos de todos os segmentos sociais –
sejam atendidos, o que evitará, sem sombra de dúvida, transtornos de ordem
política, social e econômico-financeira.
18
Tendo em vista as reais necessidades de preparo das novas gerações,
concluímos que a lacuna é clara e ainda não atingiu o nível desejado, apesar
da enorme contribuição das instituições já existentes na região para a
comunidade.
Corroborando o exposto acima, citamos o Senso Escolar divulgado pelo
INEP, referente ao ano de 2008, em que se observam os seguintes dados em
relação aos egressos do ensino Médio de Araras e cidades circunvizinhas.
ARARAS
LEME
CONCHAL
MOGI-MIRIM
LIMEIRA
AMERICANA
Estadual:
Estadual:
Estadual:
Estadual:
Estadual:
Estadual:
4.300
498
1.074
572
989
1.940
Municipal:
Municipal:
Municipal:
Municipal:
Municipal:
Municipal:
0
0
0
0
0
0
Privada:
Privada:
Privada:
Privada:
Privada:
Privada:
0
0
79
0
689
0
Total:
Total:
Total:
Total:
Total:
Total:
4.989
4098
1.074
572
1.068
1.940
Como se pode observar nos dados oficiais, o total de egressos do
ensino médio é de 10.139 alunos, a quem oportunidades de estudos superiores
devem ser oferecidas.
Cabe
assinalar
que
a
Lei
Federal
11
684/08
inclui,
obrigatoriamente,as disciplinas Filosofia e Sociologia em todas as séries do
Ensino Médio, o que acarretou uma demanda expressiva de profissionais a
procura dessa licenciatura.
A instituição, comprometida com o desenvolvimento regional sem, no
entanto, perder de vista os acontecimentos nacionais, respeitando e cumprindo
o papel da universidade brasileira, propõe-se a criar a Licenciatura em
Sociologia, justificando esse ato, além do contexto global, anteriormente
descrito, pelos seguintes pontos:
• atender a uma demanda existente em nível local e regional, observando-se o
constante crescimento da presença dessa disciplina nos currículos escolares,
desde os primeiros anos da educação fundamental, até os últimos anos do
ensino médio;
• seguir um planejamento pré-estabelecido pela universidade no que diz
respeito à sua política de implantação de cursos;
19
• fortalecer a sua participação no desenvolvimento de pesquisas voltadas para
a área das ciências sociais, especialmente nos estudos que busquem um
detalhamento e uma compreensão mais profunda a respeito dos problemas
sociais da atualidade.
Além disso, há que se considerar a demanda de profissionais, já em
atividade, que buscam a licenciatura em Sociologia, motivados pelo PARECER
CNE/CEB Nº: 38/2006, aprovado em: 7/7/2006 e publicado no Diário Oficial da
União de 14/8/2006, cujo teor aborda a inclusão obrigatória das disciplinas de
Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio.
2.2.8 Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de
conclusão
O trabalho dos sociólogos é predominantemente intelectual e, como
profissionais, eles podem exercer inúmeras atividades tanto no setor público
quanto no setor privado. No campo de atuação, estão basicamente as áreas de
pesquisa, docência, assessoria, consultoria e planejamento e envolve inúmeras
questões relacionadas a recursos humanos e organizacionais, meio ambiente,
ação
coletiva,
direitos
humanos,
planejamento
urbano
e
relações
internacionais.
III. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
3.1 Metodologia de Ensino
O presente projeto prevê uma metodologia em que o ensino, a pesquisa
e extensão caminhem lado a lado. Mais do que transmissão de conteúdos
teóricos, fixam-se práticas pedagógicas com predomínio do caráter dialógico
entre professor/aluno a respeito de fatos sociais relevantes ao curso. Para
tanto, as aulas expositivas serão ministradas, porém, com auxílio de recursos
de multimídia; seminários e discussão de problemas serão o ponto de partida
para a aquisição de conteúdos teóricos capazes de explicar, descrever,
analisar, refletir e propor soluções, com vistas, no mínimo, de minimização dos
problemas elencados. Isso requer, evidentemente, o trabalho com a
interdisciplinaridade no tratamento dos conteúdos, o desenvolvimento de
projetos, cuja meta seja a integração dos diferentes componentes curriculares
de um mesmo semestre do curso, ou de semestres diferentes e organização de
20
atividades extracurriculares que propiciem maiores informações a respeito da
sociedade e do homem.
3.2 Procedimentos Pedagógicos
A materialização da proposta pedagógica do Curso de Licenciatura em
Sociologia requer procedimentos pedagógicos constantes, tais como: reuniões
freqüentes do conselho acadêmico, constituído por discente, docentes e
administração, prevendo uma gestão democrática e participativa, a partir das
proposituras estabelecidas nesse projeto; promoção de comunicação efetiva
intra e extra-muros e instituição de eventos (viagens de estudo; realização de
exposições, seminários)
3.3 Práticas Pedagógicas Inovadoras
Ao se adotar a tríade ação-reflexão-ação, visamos a um ensino em que
conhecimentos teóricos aliam-se à formação prática. Evidentemente, que, para
isso, é necessária a criação de mecanismos que incentivem a prática
investigativa e a reflexão sobre os dados sociológicos observáveis na realidade
local e regional. Um dos mecanismos a ser adotado pela UNAR é a realização
de seminários, para que os alunos possam desenvolver suas habilidades
analíticas, discursivas e argumentativas, além do incentivo à produção de
trabalhos monográficos que procurem desenvolver a reflexão analítica sobre
determinados problemas teóricos, autores ou temas relevantes tratados nos
cursos. Outro ponto a se destacar será o levantamento de situações problemas
da sociedade, com vistas à discussão, reflexão e proposituras de possíveis
atenuadores.
Acreditamos que as aulas expositivas serão necessárias para assegurar
o aporte teórico imprescindível à formação profissional do aluno, mas
privilegiar-se-ão estudos de casos, por entendermos que a sociedade, de modo
geral, passa por transformações rápidas que requerem reflexão crítica e busca
de soluções. Nessa perspectiva, as aulas deverão ser conduzidas, a partir de
situações problemas elencadas no cotidiano social.
3.4 Estrutura Curricular
21
O Curso de Licenciatura em Sociologia da UNAR, ora proposto,
estrutura-se de modo a abrigar um conjunto de disciplinas de formação teórica
geral e específica nas áreas de concentração em Antropologia, Ciência Política
e Sociologia; um conjunto de disciplinas voltadas aos métodos e técnicas de
pesquisa na área de Sociologia e um conjunto de disciplinas que privilegiam a
prática docente.
No primeiro conjunto, a ênfase é dada às aulas teóricas, que visam à
exposição analítica das principais correntes teórico-metodológicas das Ciências
Sociais por área de conhecimento (Antropologia, Ciência Política e Sociologia,
além daquelas de domínio conexo).
Ao segundo conjunto, serão inseridas disciplinas de fundamentação
metodológica ligadas ao campo geral das Ciências Sociais, assim como
disciplinas de caráter mais empírico e técnico sobre métodos de pesquisa tanto
quantitativos quanto qualitativos, com vistas à realização de trabalhos
empíricos, objetivando a inserção dos alunos nas atividades de pesquisa,
completada pela obrigatoriedade da formulação de um projeto de pesquisa e
de um trabalho de conclusão de curso.
Finalmente, o terceiro conjunto está constituído das disciplinas voltadas
ao ensino e à prática pedagógica
3.5 Conteúdos curriculares, flexibilidade e interdisciplinaridade
É inegável o processo de transformação por que passa a sociedade na
atualidade, o que exige redirecionamentos, compatibilizações e adequações de
valores em consonância com essa nova ordem que se nos apresenta. Neste
cenário, as instituições de ensino não estão isentas, justamente, pelo seu papel
essencial para o desenvolvimento do país e para o resgate da cidadania.
Com base nas considerações acima, dirigentes e corpo docente
iniciaram um processo de reflexão e de proposituras com vistas a aprimorar e
atualizar conceitos de cursos e de currículo para responder às novas
exigências educacionais.
Durante meses, seguram-se discussões e ponderações até que se
chegasse a um consenso: a necessidade de flexibilização curricular.
Para a consecução dessa idéia, o ponto de partida foi o exame do
currículo vigente na UNAR, que, diga-se de passagem, aproximava-se à noção
22
de grade, aprisionamento, uma vez ser o aluno obrigado a enquadrar-se em
uma estrutura predeterminada, cuja meta seria capacitá-lo à aquisição de
melhor formação em um campo específico de profissionalização. Neste caso,
alguns entraves podem ser declinados, especialmente, no tocante ao excesso
de carga-horária dos cursos; mudança de plano curricular efetuado pelo
docente para adequá-los aos seus conhecimentos, sem que os órgãos
superiores tivessem conhecimento; centralização no papel do professor como
detentor do saber e responsável direto pela transmissão de conteúdos,
delegando ao aluno um papel secundário na sua própria formação; as aulas
práticas são entendidas como aplicação de um fazer, sem que se leve em
consideração colocação de problemas e possibilidades de novas soluções.
As poucas iniciativas para que o aluno realmente se tornasse dono de
seu próprio saber foram a introdução das Atividades Complementares, por
meio das quais poderia traçar uma opção de atividades que lhes ampliasse seu
universo cultural e científico. Com essas considerações efetuaram-se
discussões a respeito de currículo e de flexibilização.
No que diz respeito ao conceito de currículo, consideraram-se as
exigências do mercado de trabalho de um profissional com formação completa
e complexa, que não se restrinja a uma especialidade, mas que seja capaz de
integrar partes e promover mudanças na localidade em que vive. Vale dizer
que esse mesmo mercado de trabalho não se apresenta estagnado e fechado
em um modelo único de profissional, mas acompanha os avanços tecnológicos
e de conhecimentos. Aprisionar o aluno em um modelo rígido, não condiz mais
com a realidade e a superação desse dado só é possível, quando se vislumbra
uma visão global, que adote mecanismos para que o aluno transite, durante
sua formação, por diferentes áreas do saber.
Essa meta só será alcançada a partir da adoção da flexibilização
curricular, alicerçada:
•
Na idéia de que um curso é um percurso, podendo ter alternativas na
sua trajetória;
•
Na concepção de que cada aluno poderá ter liberdade, ainda que
relativa e monitorada, na definição do percurso a ser cumprido;
•
Na possibilidade de o aluno, além de sua formação específica, possuir
uma formação básica em outra área;
23
•
Na idéia de um currículo articulado com conhecimentos que extrapolam
áreas específicas; que além de aquisição de conteúdos preveja
habilidades e atitudes.
A consecução das propostas acima só se efetivará a partir da
flexibilização horizontal e vertical, conforme se explicita abaixo.
Na flexibilização vertical há que se levar em conta conteúdos integrantes
de Formação Básica; conteúdos de Formação Específica e conteúdos de
Formação Profissional.
Na Formação Básica estão inseridas disciplinas que propiciem uma
visão ampla e reflexiva da sociedade, além de materializar os princípios e
valores da IES e sua missão, das interações humanas, da realidade e da
identidade brasileira, da atualidade e do mercado de trabalho. Assim, integram
essa formação: Ambiente e Sustentabilidade, Leitura e Produção Textual,
Ciências Sociais e Atualidade Brasileira, Metodologia do Trabalhos Científico,
Mundo Contemporâneo Globalizado, Etnia, Relações Étnico Raciais e Cultura,
Filosofia e Ética Profissional e LIBRAS.
Nos conteúdos de Formação profissional inserem-se disciplinas que,
realmente, propiciem instrumentos para a prática profissional. No caso das
licenciaturas destacam-se: História da Educação, Didática, Filosofia da
Educação, Diversidade, Inclusão e Educação, Sociologia da Educação,
Psicologia da Educação, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica e
Tecnologias Educacionais.
Nos conteúdos de Formação Específica, elencam-se disciplinas
específicas do curso selecionado. No caso do curso em questão, Sociologia,
destacam-se: Sociologia Pré-Científica, Sociologia da Cultura, Estatísitca,
Sociologia Clássica, Movimentos Sociais, Sociologia Moderna, Sociologia Rural e
Urbana, Políticas de Inclusão Social, Sociologia do Trabalho, Gênero e Sexualidade,
Sociologia Contemporânea, Sociologia da Infância e da Juventude, Antropologia e
Política.
O aluno da UNAR poderá cursar, a partir do 3º semestre disciplinas
optativas livres, de seu interesse, nos outros de bacharelados e licenciaturas,
cuja carga horária será inserida em seu histórico.
Cabe salientar que a IES propiciará ao aluno um roteiro de currículo,
considerado ideal, no entanto, caberá a ele traçar sua própria trajetória. Outro
24
fato que merece ser destacado na organização curricular dos cursos da UNAR
diz respeito ao fato de determinados cursos possuírem disciplinas comuns, o
que permite uma interface entre eles. Dessa maneira, o Curso de Sociologia
interrelaciona-se com História, Filosofia, Pedagogia, Letras e Geografia.
Quanto à flexibilização horizontal, a sua consecução dar-se-á por meio
de semanas de estudos, palestras, conferências, visitas técnicas inter e
transdisciplinares.
De maneira geral, a flexibilização curricular prevista neste projeto
pedagógico procura assegurar um curso de graduação que seja uma etapa
inicial de uma educação que se pretenda continuada; a interdisciplinaridade;
uma formação integrada à realidade social; articulação entre teoria e prática e
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão serão metas a serem
atingidas.
Pelo exposto acima, deve-se compreender a flexibilização curricular
como nova relação de aprendizagem, articulada à pesquisa, à investigação e
que oferece contribuições para a operacionalização do Projeto Político
Pedagógico, em que ocorra:
•
Nova relação entre professor e aluno. Ainda predomina um excesso de
centralização do processo de ensino no professor. Nas aulas, o
professor estuda, recria e interpreta o conhecimento para repassá-lo
para o aluno. Esse trabalho de transmissão do conhecimento, efetivado
pelo professor, apesar de necessário, é insuficiente para a prática
didático pedagógica. É também comum atribuir-se ao professor a
responsabilidade de estabelecer tudo o que o aluno deve aprender, e de
avaliar a capacidade que este tem de reter e reproduzir o conteúdo
ministrado. Postula-se uma relação em que predomine o aprender a
aprender.
•
Avaliação processual – A flexibilização exige um controle e um
acompanhamento contínuo pelos professores e, sobretudo, pelo
Colegiado de Curso, razão pela qual nas reuniões de colegiado do curso
tem-se procurado, quando da elaboração dos conteúdos programáticos,
ajustes para que se possa propiciar um exercício abrangente de todas
as disciplinas do período e entre períodos diferentes, procurando
25
mostrar aos alunos uma visão sistêmica da sua ação, quer seja pelas
ações técnicas, artísticas, ambientais e sociais.
•
Visão do currículo como conjunto de atividades intencionalmente
desenvolvidas para o processo formativo.
Vale dizer, ainda, que a interdisciplinaridade deve ser o fio condutor da
organização curricular do curso de Sociologia da UNAR. Para tanto,
contemplar-se-á a horizontalidade, aliando disciplinas do mesmo semestre e a
verticalidade, cuja tônica seja a interdisciplinaridade entre disciplinas de
semestres diferentes. Para isso, pretende-se desenvolver semanas de estudo e
elaboração
de
projetos
de
pesquisa.
Além
disso,
as
atividades
complementares, integrantes da matriz curricular, constarão de palestras,
seminários e participação em eventos científicos e culturais intra e extra-muros,
muito contribuirão para a interdisciplinaridade horizontal e vertical.
Como já afirmamos anteriormente, tratamos a interdisciplinaridade como
a utilização de conhecimentos de várias disciplinas com vistas à resolução de
um problema concreto ou ainda a percepção de um determinado fenômeno por
meio de diferentes pontos de vista.
Além da discussão de temáticas comuns a várias disciplinas, a
interdisciplinaridade prevista nesse projeto pedagógico procura a busca da
unidade em termos de prática docente, cuja meta deve ser o desenvolvimento
de competências e habilidades relacionadas ao ensino e à pesquisa e no
trabalho efetivo com textos manifestados nas diferentes linguagens, cuja
temática envolve assuntos/temas abordados em sala de aula.
Essa concepção de interdisciplinaridade não dilui as disciplinas no
contexto escolar, ao contrário amplia o trabalho disciplinar, pois aproxima e
articula as ações docentes em atividades coordenadas e orientadas.
Em Fazenda (1994) pode-se constatar a idéia de atitude interdisciplinar
com se verifica em:
Entendemos por atitude interdisciplinar, uma atitude
diante de alternativas para conhecer mais e melhor;
atitude de espera ante os atos consumados, atitude de
reciprocidade que impele à troca, que impele ao diálogo com
pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo –
atitude de humildade diante da limitação do próprio saber,
atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar
26
novos saberes, atitude de desafio – desafio perante o novo,
desafio em redimensionar o velho – atitude de envolvimento e
comprometimento com os projetos e com as pessoas neles
envolvidas, atitude, pois, de compromisso em construir sempre
da melhor forma possível, atitude de responsabilidade, mas,
sobretudo, de alegria, de revelação, de encontro, de vida
(FAZENDA, 1994, p. 82).
Com esses pressupostos, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade é o
fio condutor do processo de ensino e aprendizagem e, além de ser praticada
em sala de aula, sua materialização se dá também no desenvolvimento de
projetos de Iniciação Científica, projetos interdisciplinares, Semanas de
Estudos, visitas técnicas e palestras.
Na modalidade a distância esse fio condutor deverá tecer o todo,
constituindo-se um mecanismo fundamental para a concretização dos
pressupostos que embasam o processo de aprendizagem.
3.6 Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no
Trabalho
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996)
estabelece que:
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos
objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de
cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em
serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de
ensino e outras atividades.
Em cumprimento a essa legislação, A UNAR prevê aproveitamento de
estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino, devidamente,
reconhecidas pelos órgãos oficiais.
3.6 Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no
Trabalho
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996)
estabelece que:
27
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos
objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de
cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em
serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de
ensino e outras atividades.
Em cumprimento a essa legislação, o UNAR prevê aproveitamento de
estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino, devidamente,
reconhecidas pelos órgãos oficiais.
IV. MATRIZ CURRICULAR
SOCIOLOGIA
4º
Semes
tre
3º Semestre
2º Semestre
1º Semestre
Semestres Nome das Disciplinas
Fundamentos da História e Sociologia da Educação
Leitura e Produção Textual
Mundo Contemporâneo, Movimentos Sociais e Globalização
Sociedade Brasileira, Ambiente e Sustentabilidade
Sociologia da Cultura
Sociologia Pré Científica
Atividades Complementares I
Didática e Tecnologias Educacionais
Estágio Supervisionado I
LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais
Prática de Ensino em Sociologia I
Psicologia da Educação
Relações Étnico-Raciais, Diversidade e Inclusão Social
Sociologia Clássica
Atividades Complementares II
Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem
Estágio Supervisionado II
Estatística
Filosofia, Educação e Ética
Metodologia do Trabalho Científico
Prática de Ensino em Sociologia II
Teoria do Conhecimento
Antropologia
Atividades Complementares III
Carga
Horária
80
80
80
80
80
80
40
80
80
80
80
80
80
80
40
80
80
80
80
80
80
80
80
40
28
5º Semestre
6º Semestre
Estágio Supervisionado III
História Econômica
Organização do Espaço Mundial: Migração e Trabalho
Políticas Educacionais, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica
Prática de Ensino em Sociologia III
Sociologia Moderna
Atividades Complementares IV
Estágio Supervisionado IV
História da Arte e Representação
História do Pensamento Político
Metodologia do Ensino da Sociologia
Prática de Ensino em Sociologia IV
Sociologia do Trabalho
Sociologia Rural e Urbana
Atividades Complementares V
Currículos e Programas
Estágio Supervisionado V
Prática de Ensino em Sociologia V
Projetos Interdisciplinares
Sociologia Contemporânea
Sociologia da Infância e Juventude e de Inclusão Social
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Carga Horária Total do Curso
80
80
80
80
80
80
40
80
80
80
80
80
80
80
40
80
80
80
80
80
80
80
3480
4.2 Ementas e Bibliografia
AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE (FBA0001) – 40h
Ementa: Ecologia e meio ambiente. A crise ambiental. O movimento ecológico. Eco
desenvolvimento. “Desenvolvimento Sustentável”. Legislação, gestão, planejamento e
políticas ambientais. Impacto ambiental – caracterização ambiental (meios físico,
biológico e antrópico). Diagnóstico ambiental, avaliação de impacto ambiental, ações
mitigadoras.
Bibliografia Básica
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,
2000.
GUERRA, A. J. T; CUNHA, S. B. da. A questão ambiental. Rio de Janeiro:
Bertand do Brasil, 2003.
VEIGA, J. E. Meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Senac, 2006.
29
Bibliografia Complementar
BARBIERI J. C., Desenvolvimento e Meio Ambiente. Petrópolis – RJ: Vozes,
1997.
DAJOS, R. Ecologia Geral. Petrópolis – RJ: Vozes, 1983.
DREW, D.
Processos interativos homem - meio ambiente. São Paulo,
Contexto, 1977.
GIANSANTI R. O Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Atual,
1998MAURO
C.A.
de
(coord.)
Laudos
Periciais
em
Depredações
Ambientais. Rio Claro-SP: DPR-IGCE-UNESP, 1997.
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (FBA0005) – 40h –
Ementa:
Língua e Cultura. Texto e Discurso. Texto e momento histórico. Linguagem
denotativa e linguagem conotativa. Estratégias de leitura e a intertextualidade.
Técnicas de argumentação. Qualidades de um texto. Resumo e resenha.
Bibliografia Básica
FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F, P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1996.
KOCK, I. G. V. Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
____,A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à análise do discurso. 2. ed.
Campinas: UNICAMP, 2004.
FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 1997.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura
e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997.
INFANTE Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São
Paulo: Scipione, 1998.
KLEIMAN, Angela; MORAES, Silvia Elizabeth. Leitura e interdisciplinaridade:
tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
30
VESTERGAARD, Torben; SCHRODER, Kim. A linguagem da propaganda. 4.
ed. São Paulo: Martins, 2004.
CIÊNCIAS SOCIAIS E ATUALIDADES BRASILEIRAS (FBA0010) – 40h –
Ementa:
Aspectos da dinâmica sócio-econômica e política brasileira. A sociedade
brasileira e desafios da pós modernidade. Sociedade da informação: desafios e
superações. O impacto da internet nas transformações sociais.
Bibliografia Básica
FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
IANNI, O. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
1995.
SORJ, B. Brasil @ povo. Com – A luta contra a desigualdade na sociedade
da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Bibliografia Complementar
CASTELLS, M. A sociedade em rede, São Paulo: Paz e Terra, vol. 1, 2002
SANTOS M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1980.
COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP:
Moderna, 1991
SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das Letras,
1993.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – 40h
Ementa –
História episódica, factual e crítica. História e Educação: o tempo e o homem.
Educação e ideologia. A prática intencional da educação. Educação e
contextualização histórica. Educação e democracia no Brasil. Educação
brasileira do século XX. Educação no terceiro milênio. Desafios da Educação
Brasileira.
31
Bibliografia Básica
ARANHA, M. L. A. História da Educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 1998.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos
dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez,
1990.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos
nossos dias. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
MONARCHA, Carlos (Org). História da Educação Brasileira: formação do
campo. Ijuí-RS: Ed. UNIJUI, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
São Paulo: Cortez, 1989.
SOCIOLOGIA PRÉ – CIENTÍFICA – 40h
Ementa:
Introdução à Sociologia. O campo e o objeto da sociologia. Origens sociais do
pensamento sociológico. Principais precursores do pensamento sociológico:
Saint Simon, Comte e outros. O pensamento sociológico de Marx: materialismo
histórico; relações sociais de produção; Estado, luta de classes e revolução.
Interlocutores contemporâneos de Marx.
Bibliografia Básica
CHARON, J. Sociologia. São Paulo: Ed. Saraiva 2002.
GALLIANO, A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1981.
MARTINS, C.B. O que é Sociologia (Coleção Primeiros Passos). São Paulo:
Brasiliense, 1982.
Bibliografia Complementar
COSTA, M. C. C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 1987
32
GALLIANO, A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do
Brasil,1981.
BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero
Limitada,
1983.
CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de
uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981.
CARDOSO, F.H. . Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970.
ANTROPOLOGIA - 40h
Ementa:
A antropologia filosófica e suas possibilidades. O conhecimento do homem
sobre si mesmo: O conceito de homem. A formação dos humanismos:
humanismo antigo e medieval, renascentista. O homem na filosofia moderna e
contemporânea. Apogeu e crise do humanismo: o problema da existência e a
crise da subjetividade.
Bibliografia Básica:
GROETHUYSEN, B., Antropologia Filosófica (trad.), Lisboa, Presença, 1982.
RODRIGUES, J C. Antropologia e Comunicação: Princípios Radicais. Rio de
Janeiro: Espaço e Tempo, 1989.
TEIXEIRA, M C. Antropologia, Cotidiano e Educação. Rio de Janeiro: Imago
Editora, 1990.
Bibliografia Complementar
VAZ, H. L. Antropologia Filosófica I. 7ª. Ed., São Paulo: Loyola, 2004.
RICOEUR, P. Interpretação e Ideologias (org. de Hilton Japiassú). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª ed., 1988.
MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed.
Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997.
SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas
Antropológica.
IANNI, O. As metamorfoses do escravo. São Paulo: Difel, 1961.
SOCIOLOGIA DA CULTURA - 40h
Ementa:
Teorias críticas sobre cultura de massa e indústria cultural; aspectos
relacionados às implicações sociais e ideológicas presentes na cultura de
33
massa; transformações nos modos de produção e consumo de cultura na
contemporaneidade; aspectos sócio-culturais relacionados à modernidade e à
pós-modernidade.
Bibliografia básica:
ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins
Fontes/UNB, 1987.
SELL, C. E. Sociologia Clássica. Itajaí: Ed. UNIVALI, 2002.
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Há várias
edições.
Bibliografia Complementar
MERTON, R. K. Sociologia: teoria e estrutura. São .Paulo: Mestre Jou, 1970.
CARDOSO, F.H. . Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970.
ECO, U. Como se faz uma tese. SP, Perspectiva.,1998.
GHIRALDELI, JR. P. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SAVIANI,
D.
Pedagogia
Histórica-Crítica:
primeiras
aproximações.
Campinas: Autores Associados, 1997.
ESTATÍSTICA – 80h
Ementa:
A estatística aplicada às Ciências Sociais. Introdução à estatística. Análise
descritiva e exploratória de dados.
Bibliografia Básica
a
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Ed. Saraiva, 5
edição, 2002.
MERRIL, W.C. e FOX, K. A. Estatística Econômica - Uma Introdução. São Paulo:
Atlas, 1977.
STEVENSON, W. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harper &
Row do Brasil, 1981.
Bibliografia Complementar
MARTINS, G. de A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Ed. Atlas, 2001.
34
MEYER, P. L. Probabilidade – Aplicações à Estatística. São Paulo: LTC, 2ª
edição, 1983
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos
dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
ATIVIDADES CULTURAIS I
Ementa – Orientação para as atividades de pesquisa e aprofundamento teórico
e empírico, com vistas aos estudos e as práticas em grupos de pesquisa,
iniciação científica, projetos de extensão, monitorias, experiência docente e
apresentação de trabalhos científico-artísticos em eventos relacionados à
Educação.
Bibliografia Básica
LAKATOS, E. M. e MARCONI M. de A. Fundamentos de Metodologia
Científica. 4. ed.rev. e amp, l. São Paulo: Atlas, 1992.
AZEVEDO, I.B. O Prazer da Produção Científica. SP, Ed. Prazer de Ler,
2000.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
Bibliografia Complementar
ECO, U. Como se faz uma tese. SP, Perspectiva.,1998.
GONSALVES, E. Conversas sobre iniciação a pesquisa cientifica.
Campinas: Alínea, 2002
GÓES. M.C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados.
1999.
QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de
Janeiro: Revinter 2000
LIBRAS: LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – 40h
Ementa:
35
Aspectos da língua de Sinais e sua importância: cultura e história. Identidade
surda. Expressão corporal e facial. Alfabeto manual; gramática de libras; sinais
de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes; percepção
visual. Noções básicas de escrita de sinais. Processo de aquisição da Língua
de Sinais observando as diferenças e similaridades existentes entre esta e a
Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e
sinalização: surdez. Educação Infantil. Brasília: MEC; SEESP, 2005.
_____. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP, 2004.
QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Básico. Brasília:
MEC/SEESP, 1997.
GÓES. M.C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados.
1999.
QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de
Janeiro: Revinter 2000
PEIXOTO, R.C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinas (LIBRAS) E A
Língua Portuguesa na psicogênes da escrita surda. 2004. Dissertação
(Mestrado) – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza.
DIDÁTICA – 40h
Ementa:
As concepções de didática. A dimensão humana, técnica e política da didática.
O planejamento da ação pedagógica e a utilização dos recursos didáticos. A
relação professor-aluno na sala de aula.
36
Bibliografia Básica:
ANASTASIOU, L.G. (ORG). Processos de Ensinagem na Universidade.
Joinville, SC, UNIVILLE, 2007.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994
VEIGA, P. A. (coord.) Repensando a didática. Campinas: Papirus, 2007.
ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
Bibliografia Complementar:
FREIRE. P. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996.
HAIDT, Regina Célia Cazaus. Curso de Didática Geral. São Paulo/SP: Ática,
2002.
MASETTO, Marcos. T. O Professor Universitário em Aula. São Paulo: MG
Editores
Associados, 1990.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas e profissão docente: Três faceta.
In: Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas
sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993
_____ 10 Novas competências para ensinar. Rio de Janeiro: Artmed. 2008.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 40h
Ementa
A dimensão ético - política da educação. Fins e valores na prática educacional.
As dimensões histórico-sociais da educação. Estado Sociedade e Educação.
Tendências e correntes da educação brasileira. O pensamento pedagógico
latino-americano. Perspectivas atuais da educação.
Bibliografia Básica
GHIRALDELI, JR. P. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SAVIANI,
D.
Pedagogia
Histórico-Crítica:
primeiras
aproximações.
Campinas: Autores Associados, 1997.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar
ARANHA, M.L. A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
37
GHIRALDELLI JR.. P. (Org.). Estilos em Filosofia da Educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000.
LUCKESI, C.C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
SEVERINO, A.J. Filosofia da Educação. São Paulo: FTD, 1994.
PERELMAN, C. & TYTECA, L.O. O tratado da argumentação. São Paulo,
Martins Fontes, 2002.
DIVERSIDADE, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO – 40h·.
Ementa:
As transformações econômicas, políticas e culturais da atualidade. As
perspectivas da inclusão educacional e cultural. Grupos minoritários e formas
de inserção na sociedade. As facetas da exclusão social.
Bibliografia Básica
COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP:
Moderna, 1991
SORJ, Bernard. Brasil @ povo.com – A luta contra a desigualdade na
sociedade da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
Bibliografia Complementar
BUFFA, E., ARROYO, M., NOSELLA, P. Educação e cidadania. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2000.
CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem, São Paulo, Martins Fontes, 2001.
MORIN, E. A religação dos saberes. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
BOBIO, N., Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo,
Brasiliense, 1986
SANTOS, B. de S. (org.): Democratizar a democracia. Os caminhos da
democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 80h
Ementa –
Teorias sobre o desenvolvimento humano, em seus aspectos psicodinâmicos
da sexualidade, afetividade e cognitividade. Subsídios psicológicos sobre a
adolescência como fenômeno biopsíquico e sócio-cultural. Informação sobre
38
condições intervenientes e fatores psicodinâmicos envolvidos no processo
ensino-aprendizagem. Subsídios orientadores para a eficácia na ação
pedagógica.
Bibliografia básica:
BOCK, A M Furtado, O e Teixeira, M. L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. SP Saraiva 1993.
COLL, C. et al. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1995.
CÓRIA, S, M. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1993. .
Bibliografia Complementar
BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:
Ática, 1988.
HENNEMAN, R. H. O Que é Psicologia. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1998.
TAILLE, Yves de L., OLIVEIRA, M. K, DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon:
Teorias Psicogenéticas em Discussão. Pág. 23-36, São Paulo, ed. Summus,
1992
RAPPAPORT, C. R. (org.) Teorias do Desenvolvimento - Conceitos
Fundamentais. vol 1, EPU, 1997.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
TEORIA DO CONHECIMENTO – 80h
Ementa:
Análise dos problemas fundamentais da teoria do conhecimento, tomando
como base seus desenvolvimentos. O conhecimento a partir da modernidade:
sujeito do conhecimento. Conhecimento em Kant. Conhecimento em Hegel. A
epistemologia de Karl Popper.
Bibliografia Básica
GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do
conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995.
HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. SP: Ed. Ática, 1994.
39
Bibliografia Complementar
ARANHA, M. L. & MARTINS, M.H. Filosofando: introdução à filosofia. SP: Ed.
Moderna, 1993.
ARANHA, M. L. & MARTINS, M. H. Temas de Filosofia. SP: Ed. Moderna,
1998.
CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura
humana. SP: Martins Fontes, 1997.
NOGARE, P. D. Humanismos e Anti-Humanismos: introdução a antropologia
filosófica. SP: Herder, 1973.
SANTOS, J. Filosofia e Humanismos. SP: Duas Cidades, Sec. Do Estado da
Cultura, 1981.
SOCIOLOGIA CLÁSSICA – 80 h
Ementa:
O processo de institucionalização acadêmica da sociologia como campo de
conhecimento científico. O pensamento de Durkheim: definição do método e do
objeto da sociologia: a divisão social do trabalho e a emergência da sociedade
moderna; representações e consciência coletivas. O pensamento de Weber: a
sociologia compreensiva e a ação social: formas de poder e de autoridade;
processos de racionalização e burocratização.
Bibliografia Básica
ARIÈS, P. A história social da família e da criança. Rio de Janeiro: Zahar,
1978.
BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero
Limitada,
1983.
CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de
uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981.
Bibliografia Complementar
MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed.
Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997.
SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas
Antropológicas da Mulher 1. Rio de Janeiro: Zahar. 1980
40
ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins
Fontes/UNB, 1987.
SELL, C. E. Sociologia Clássica. Itajaí: Ed. UNIVALI, 2002.
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Há várias
edições
Atividades Culturais II
Ementa
Categoria II “dentro da sede”: Semana de estudo, organizada pelo Curso, com
temática estabelecida pela comissão organizadora constituída por docentes, e
representantes discentes e funcionários, e ouvida a comunidade acadêmica a
que se destina o evento.
Categoria I “fora da sede”: Visitas técnicas, atendendo aos interesses
específicos de cada curso. Atividades culturais.
Bibliografia Básica:
Textos relacionados ao tema específico de cada uma das palestras e aos
conteúdos programáticos das disciplinas correlatas.
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas.
Bibliografia Complementar:
Textos relacionados ao tema específico de cada uma das palestras e aos
conteúdos programáticos das disciplinas correlatas.
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas.
METODOLOGIA CIENTIFICA (FBA0008) 40hEmenta:
A
pesquisa
como
pressuposto
básico
para
atividade
acadêmica.
A
sistematização de novos conhecimentos para intervir na realidade. A
metodologia como mecanismo de dinamização de novos saberes científicos.
Abordagens e métodos. Um olhar sobre a pesquisa em educação. A função do
41
pesquisador diante dos desafios científicos da sociedade atual. Temáticas
relevantes para a pesquisa em educação.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, I. B. O Prazer da Produção Científica. São Paulo: Ed. Prazer de
Ler, 2000.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas, 1992.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2002.
Bibliografia Complementar
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
GONSALVES, Elisa. Conversas sobre iniciação e a pesquisa cientifica. Campinas:
Alínea, 2001.
MARTINS, Jorge S. O trabalho com projetos de pesquisa – do ensino
fundamental ao ensino médio. 3ª ed. Campinas-SP: Papirus, 2001.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento Prudente para uma vida
descente. São Paulo: Cortez, 2004.
_______. A crítica da razão indolente – contra o desperdício de
experiência. São Paulo: Cortez, 2004.
O MUNDO CONTEMPORÂNEO E GLOBALIZADO – 40h
Ementa:
Traços formadores da cultura no Mundo Contemporâneo. Fundamentos e
aplicações da ética, cidadania, responsabilidade social e sustentabilidade. A
perspectiva religiosa, e o pensamento ecológico. Reflexão crítica a respeito do
homem contemporâneo e dos desafios que a sociedade e a cultura lhe impõem
nos níveis do conhecimento, da ética, do projeto de vida, dos princípios
pessoais de conduta e do exercício da cidadania.
Bibliografia Básica
SARTRE, J. P. O Ser e o Nada. Petrópolis: Vozes, 2002.
42
GILES, T.R., A filosofia: origem significado e panorama histórico, São
Paulo: EPU 1995.
GILES, T.R., A filosofia: origem significado e panorama histórico, São
Paulo: EPU 1995.
Bibliografia Complementar
FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
HOSBAWN, H. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
IANI, O., Capitalismo, Violência e Terrorismo, Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2004
MAGNOLI, D. Globalização: estado nacional e espaço mundial. São Paulo:
Moderna, 1999.
SANTOS M., Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
ETNIA, RELAÇÕES ETNICO RACIAIS E CULTURA – 40h.
Ementa
Conceitos de classe, gênero, raça-etnia, geração e cultura. Processos de
socialização no mundo contemporâneo. Mudanças e fatos históricos tanto das
considerações das relações vigentes, quanto a partir dos conceitos de
igualdade e diferença, forjados no seio dos valores republicanos e
democráticos.
Bibliografia básica
BORGES, E.MEDEIROS, C, A; D’ADESKY, J. Racismo, Preconceito e
intolerância. São Paulo: Atual, 2002.
HAAL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. São Paulo.
DP&A, 2006.
MAIO, M. C. e SANTOS, R. V. (urgas.). Raça, ciência e sociedade. São
Paulo: Contexto, 1998.
Bibliografia Complementar
LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e História. In Antropologia Estrutural II. São
Paulo: Saraiva, 1998.
MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Ministério da
Educação/Fundação Cultural Palmares/Fundescola/Governo Federal, 1999.
43
SANTOS, Gislene Aparecida dos Santos. A invenção do ser negro.
Educ/Fapesp/Pallas, 2002.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem. São Paulo: Vozes,
1999.
SCHWARCZ, Lília Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das
Letras, 1993.
SILVA, Petronilha B. Gonçalves. Diversidade étnico-racial e currículos
escolares. In Educação e Diferenciação Cultural: índios e negros.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 80h
Ementa:
Fundamentos da sociologia. A Sociologia da Educação: seu contexto histórico
e a contribuição de pensadores para a sua formação. Relações entre a
sociologia da educação e a sociedade através de suas especificidades. A
sociologia da educação e as relações entre educação e família, educação e
comunidade, educação e política.
Bibliografia Básica
BUFFA, E., ARROYO, M., NOSELLA, P. Educação e cidadania. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2000.
KRUPPA. S. M. P. Sociologia da Educação. S.P. Cortez, 1994.
TORRES, C. A. Sociologia política da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez,
1997
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1987.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1980.
MANNHEIM, K. e STEWART, W. A C Introdução à sociologia da educação.
SP, Cultrix, 1973.
DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira. 2004
44
NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações
Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993.
MOVIMENTOS SOCIAIS- 40h
Ementa:
Estudo dos movimentos sociais urbanos; a construção de um objeto de
pesquisa. Movimentos sociais como desafios ao Estado. Os movimentos
sociais e a transformação das estruturas de dominação. Diversidade dos
movimentos populares. Ação comunitária. Identidade cultural e conflito de
classes. Partidos e mudança sócio - política.
Bibliografia Básica
IANNI, O. As metamorfoses do escravo. São Paulo: Difel, 1961.
MARTINS, J.S.; FERNANDES, F. Sociologia e Consciência Social no Brasil,
São Paulo: Edusp, 1998.
CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Bibliografia Complementar
FERNANDES, F. Sociedade de classes e subdesenvolvimento, 4ª edição,
Rio de Janeiro: Zahar editores, 1981.
BASTIDE, R. e FERNANDES, F. Brancos e Negros em São Paulo. São
Paulo: CEN, 1971.
FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva
evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003
NUNES, E. de O. (Org.). A Aventura Sociológica: objetividade, paixão,
improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira. 2004
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: MIGRAÇÃO E TRABALHO - 40h
Ementa:
45
Estudo dos principais deslocamentos no Brasil e no mundo. O deslocamento e o
trabalho na organização do espaço. Cidadania, direitos humanos e o desenvolvimento
tecnológico.
Bibliografia Básica
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2007
IANI, O., Capitalismo, Violência e Terrorismo, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004
SANTOS, M. BECKER, B. K. et al, Território, Territórios: ensaios sobre o
ordenamento territorial, Rio de Janeiro: Lamparina, 2007
Bibliografia Complementar
FRIEDMAN, T. L. O mundo é plano: uma breve história do século XXI. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2005.
JOHN, D.. Educação e tecnologia num mundo globalizado. UNESCO, 2003.
CORREIA, R. L. Região e Organização Espacial São Paulo: Ática Ed.1980
SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Recorde, 2003.
FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva
evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003
SOCIOLOGIA MODERNA – 40h
Ementa:
Os processos nucleares da Sociologia Moderna. Transformação política e
econômica do capitalismo no século XX. Processo de Globalização. Novos
Processos de Trabalho. Modelos de Gestão. Cultura das Organizações.
Bibliografia Básica
DOMINGUES, J. M. Sociologia e Modernidade. Para entender a sociedade
contemporânea. 2005.
LALLEMENT, M. História das idéias sociológicas. De Parsons aos
contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 2004.
DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira. 2004
Bibliografia Complementar:
46
ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo. Editora
Martins Fontes. 1995
Marx, K. Capital, 3, Nova Iorque: International, 1894.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1980.
COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP:
Moderna, 1991
SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das Letras,
1993.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Ementa
-
Disciplina
da
parte
prática
do
currículo,
destinada
ao
desenvolvimento de estágio direcionado ao trabalho pedagógico na docência.
Observação das relações entre: alunos x alunos; professores x alunos; Equipe
de Gestão x professores; professores x responsáveis; Equipe de Gestão x
alunos e Equipe de Gestão x responsáveis.
Bibliografia Básica
CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 5ª. Ed. Campinas/SP :
Papirus, 1995.
FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de
ensino e nos estágios. Campinas/ SP: Papirus, 1996a.
NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações
Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993.
HOSBAWN, H. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Bibliografia Complementar
BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia:
UCG, 1996b.
FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
JOHN, D.. Educação e tecnologia num mundo globalizado. UNESCO, 2003.
47
CORREIA, R. L. Região e Organização Espacial São Paulo: Ática Ed.1980
SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Recorde, 2003.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 40h
Ementa:
Os direitos sociais e educativos de acordo com a constituição federal. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As responsabilidades das esferas
educacionais. O financiamento da educação pública. O plano nacional de
educação e suas metas. A formação do professor e suas incumbências
estabelecidas na legislação. Acesso, qualidade e eqüidade na educação. A
avaliação do sistema educacional.
Bibliografia Básica
MENESES, J. G. C. et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica.
São Paulo/SP: Pioneira Thompson Learning, 2002.
VALERIEN, J. e DIAS, J. A. Gestão da escola Fundamental. São Paulo:
UNESCO/MEC/CORTEZ, 2000.
VEIGA, I.P. (org). Projeto Político-Pedagógico da escola. Campinas:
Papirus, 2000.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Fernanda Dias Menezes. Competências na Constituição de 1988.
São Paulo: Atlas, 1991.
BOTH, Ivo José. Municipalização da Educação: uma contribuição para um
novo paradigma de gestão do ensino fundamental. Campinas: Papirus,
1997.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9.394/96. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/CEB. Resolução CEB nº 3.
Institui as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/CEB. Resolução CEB nº 2.
Institui as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental.
48
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília:MEC/SEF,
1998.
BRASIL,
Ministério
da
Educação,
Secretaria
da
Educação
Média
e
Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília:
Ministério da Educação, 1999.
FAVERO, Osmar (org.). Educação nas Constituintes Brasileiras 1823 –
1988. Campinas: Autores Associados, 2001.
GARCIA, Walter. Administração Educacional em Crise. 2ª. Ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS – 40h
Ementa:
Globalização, transformações estruturais, desenvolvimento social, sociedade
democrática e tecnologia. Tecnologias da informação e da comunicação nos
contextos do ensino. O papel da escola, dos professores e sua formação:
dimensões ideológicas, econômicas e político-pedagógicas. Relações entre os
discursos midiáticos e o pedagógico, as aproximações e distanciamentos entre
educação e comunicação.
Bibliografia Básica
LEITE, L.S. L; FILE V. Tecnologia e Educação: As Mídias na Prática
Docente. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
VILLARDI, R; OLIVEIRA, E.G. Tecnologia da Educação: uma perspectiva
sócio - interacionista: Rio de Janeiro. Qualitymark, 2005.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2008.
Bibliografia Complementar
ALAVA Seraphin. (Org.). Ciberespaço e Formações Abertas: rumo a novas
práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002.
ALMEIDA, M. E. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. Disponível em
WWW.proinfo.mec.gov.br/biblioteca/textos.
49
HARGREAVES, Andy. O Ensino na sociedade do conhecimento. Porto
Alegre: Artmed, 2004
MORAN, Jose M. Novas tecnologias e o Reencantamento do Mundo.
Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm
VIEIRA, Alexandre T. (org.). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo:
Avercamp. 2003
SOCIOLOGIA RURAL E URBANA – 80 h
Ementa:
As sociedades rurais e capitalismo agrário: classes, questão fundiária e
relações de trabalho; poder, prestígio, dominação e legitimidade em contextos
rurais; Ruralidades e identidades sociais; Cultura popular e movimentos sociais
rurais; Organização social e resistência cotidiana; migrações, família e
gerações
no
campo;
modernidade
e
pluriatividade;
Globalização
e
Sustentabilidade dos processos agrários. A formação e consolidação do
urbanismo e da sociologia urbana como campos de investigação científica e de
intervenção nas políticas públicas. A abordagem do fenômeno urbano na teoria
sociológica clássica, na Escola de Chicago, na Escola Francesa Marxista e no
âmbito dos estudos de planejamento urbano. Urbanização sustentável;
Governança metropolitana; Desterritorialização e re-territorialização das
atividades produtivas; Os movimentos sociais; Os dilemas da política urbana
face ao crescimento da desigualdade, da violência e da exclusão.
Bibliografia Básica:
FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva
evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003
NUNES, E. de O. (Org.). A Aventura Sociológica: objetividade, paixão,
improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
CARDOSO, F.H. I. O. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional,
1970
Bibliografia Complementar:
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2002.
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1989.
50
COSTA, M. C. C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 1987.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos
dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL – 40 h
Ementa:
Direitos humanos e direitos fundamentais. Exclusão social e políticas de
inclusão. Grupos excluídos e políticas de inclusão. Uma análise crítica a partir
da perspectiva das minorias. Compreendendo a dignidade da pessoa humana
e a questão da alteridade. Fundamentos para uma teoria da exclusão social: a
intolerância. A função inclusivo-exclusiva do direito: uma visão crítica a partir
dos postulados da igualdade e da liberdade.
Bibliografia Básica
Marx, K. Capital, três, Nova Iorque: International, 1894
ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo. Editora
Martins Fontes. 1995
DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira. 2004
Bibliografia Complementar
DOMINGUES, J. M. Sociologia e Modernidade. Para entender a sociedade
contemporânea. 2005.
LALLEMENT, M. História das idéias sociológicas. De Parsons aos
contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 2004.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
IANNI, O. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
1995.
SOCIOLOGIA DO TRABALHO – 80h
Ementa:
51
O curso visa discutir o papel do trabalho na constituição de formas de
sociabilidade na sociedade capitalista e suas transformações atuais. Analisa as
mudanças tecnológicas, organizacionais e suas implicações no surgimento de
atores coletivos, movimentos sociais, políticas públicas e na vida cotidiana.
Aborda temáticas contemporâneas e emergentes no estudo trabalho-sociedade
e o extrapolamento das fronteiras intra-disciplinares, como a sociologia do
trabalho, a sociologia econômica, a sociologia urbana e sociologia política.
Bibliografia Básica:
GIDDENS, A. e TURNER, J. Teoria Social Hoje. São Paulo: UNESP, 1996.
CARDOSO, F.H. IANNI, O. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora
Nacional, 1970.
AGUIAR, N. Hierarquia em Classes: uma Introdução ao Estudo da
Estratificação Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N. Governo, Estado e Sociedade. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Paz ,
Terra, 1999.
ARISTÓTELES. “Ética a Nicômaco”, in Aristóteles. São Paulo, Abril (Coleção
Os Pensadores, 1978).
FOUCAULT, M. Microfísica do poder (org. Roberto Machado). Rio de Janeiro:
Graal, 1979.
SORJ, B. Brasil @ povo. Com – A luta contra a desigualdade na sociedade
da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia:
UCG, 1996b.
FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PRÁTICA DE ENSINO II
Ementa - Observação do cotidiano escolar, com vistas à compreensão das
práticas educacionais realizadas na escola. Orientação pelo docente
responsável ao aluno. Os entraves na aprendizagem. A postura do professor
observado em relação às novas metodologias. Registros em portfólio.
52
Participação do cotidiano escolar nas atividades de administração, de
orientação e de supervisão.
Bibliografia Básica
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1980.
FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar
FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São
Paulo: Papirus, 1994.
VEIGA, I.P. (org). Projeto Político-Pedagógico da escola. Campinas:
Papirus, 2000
BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia:
UCG, 1996b.
FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Ementa: Nesta etapa do Estágio Supervisionado, o aluno irá participar dos
processos que envolvem a gestão educacional e escolar sob uma metodologia
de observação crítica destes processos, buscando relacionar os procedimentos
da atuação prática com as referências teóricas.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, M.A F. O estágio supervisionado. SP, Cortez, 1999.
NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações
Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1997.
PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
Bibliografia Complementar
FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino
e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996.
53
BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero
Limitada,
1983.
CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de
uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981.
MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed.
Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. SP, Ática, 2000
FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL (FBA0006) – 40h
Ementa:
A Filosofia e suas correntes. Domínios da Filosofia: Teoria do Conhecimento,
Deontologia, Ética, Estética, Filosofia Social.
Bibliografia Básica
AMES, J. L. & PORTELA, L.C.Y.,(orgs), Lições de ética & política, CascavelPR, Edu norte,2006
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. SP, Ática, 2000
SEVERINO, A J. Filosofia. Campinas: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
SAVIANI, D. Educação do senso comum a consciência filosófica.
Campinas: Cortez, 2000.
ARANHA, M.L. A. Filosofia da Educação. SP: Moderna, 1996.
CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem, São Paulo, Martins Fontes,2001
GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do
conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995.
ARENDT, H., A condição Humana, Rio de Janeiro: Forense universitária,
2007.
HISTÓRIA ECONÔMICA – 80 h
Ementa
As
bases
do
Pensamento
Econômico.
Modo
de
Produção
Feudal.
Mercantilismo. Processo de acumulação primitiva do capital. Indústria, trabalho
assalariado e sindicalismo. Desenvolvimento urbano. Processo de trabalho e
54
processo de acumulação. Nacionalização e internacionalização de capitais.
Inovações tecnológicas e globalização da economia.
Bibliografia Básica
BEAUD, M. História do Capitalismo: De 1500 aos Nossos Dias. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico Brasileiro. 4ª. Edição. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2000.
HUNT, E. K; SHERMAN, H. J. História do Pensamento Econômico. 7ª.
Edição. Trad. José Ricardo Brandão Azevedo. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
Bibliografia Complementar
FIORI, José Luis. O Vôo da Coruja: Uma Leitura Não Liberal da Crise do
Estado Desenvolvimentista. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 1995.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional,
2005.
HEILBRONER, Robert. Introdução à História das Idéias Econômicas. Rio de
Janeiro: Zahar. 1969.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro:
Guanabara. 1986.
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 40ª Ed. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo:
Contexto, 1999.
BIOÉTICA - 80
Ementa:
Introdução a temas e problemas da Filosofia, no tratamento referente à
Bioética. Explicitação dos fundamentos filosóficos da Ética e da Bioética.
Reflexão teórica e prática sobre os aspectos e conseqüências morais da
interação humana em diferentes contextos que envolvem a vida.
Bibliografia Básica
ANDERY, M. A. et alli.
Para Compreender a Ciência: uma perspectiva
histórica. Rio de Janeiro/São Paulo: Espaço e Tempo/EDUC, 2000.
55
GROETHUYSEN, B., Antropologia Filosófica (trad.), Lisboa, Presença, 1982.
PEGORARO, O. Ética é justiça, Petrópolis, vozes 1999.
Bibliografia Complementar
GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do
conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição São Paulo: Editora Ática, 2004.
AGOSTINHO, S. Os Pensadores, Vol. VI São Paulo: Editora Abril, 1973.
CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura
humana. São
GÊNERO E SEXUALIDADE NA HISTÓRIA – 40H
Ementa:
Teoria do desenvolvimento histórico e conceitual de gênero. História do sexo e
da sexualidade e seus conflitos. O problema da identidade e os desafios
teóricos e políticos contemporâneos.
Bibliografia Básica
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de
Janeiro, Graal, 1997.
BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
2003.
LAQUER, T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio
de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.
Bibliografia complementar
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. 7ª Ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.
HAAL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. São Paulo.
DP&A, 2006.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES III
Categoria III - Atividades de pesquisa, publicações e monitoria: pesquisa
teórica ou empírica, iniciativas de natureza prática, oficinas, formação de
grupos de estudo experimentais, projetos com implementação real e formação
56
de grupos com interesse em produção intelectual, a fim de que os alunos
possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a
finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à
aplicação e interpretação do conhecimento, mas à formação de agentes
capazes de construí-lo e divulgá-lo, inclusive. Esta modalidade prevê ajustes
entre alunos e docentes acerca de objeto da pesquisa teórica ou empírica,
condições de sua realização, avaliação e registro e divulgação dos resultados.
Os docentes atestarão a validade da atividade realizada.
Categoria II: Palestras, seminários, debates, produção artística, módulos de
estudos, de eventos com temática de interesse. Estimula-se a inclusão de
pessoas externas à comunidade acadêmica, minorias e grupos sociais
desfavorecidos.
Categoria I: Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências oficinas,
visitas técnicas, eventos culturais, freqüentadas em entidades educacionais,
estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição.
Bibliografia Básica:
Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: investigação
científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades
vinculadas aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada
circunstância.
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas
Bibliografia Complementar:
Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: investigação
científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades
vinculadas aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada
circunstância.
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas
PRÁTICA DE ENSINO III
57
Ementa – Investigação de aspectos relacionados ao ensino aprendizagem.
Pesquisa que inclui aspectos teóricos sobre um determinado assunto
ministrado em sala de aula. O aluno deverá selecionar um tópico, pesquisar e
elaborar um Plano de Aula ou um Projeto a ser aplicado sob a forma de
regência em uma das séries finais do ensino fundamental.
Bibliografia Básica
FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino
e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996.
PICONEZ, S.C.B. (coord). A Prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar
BURIOLLA, M.A.F. O estágio supervisionado. SP, Cortez, 1999.
FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São
Paulo: Papirus, 1994.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1980.
FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
História do Pensamento Político – 40 h
Ementa
Teorias políticas e econômicas no pensamento ocidental. Origem da política. A
teoria política na Idade Média. Absolutismo. Liberalismo político. Socialismo.
Regimes totalitários. O pensamento político contemporâneo.
Bibliografia Básica
WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução a história do pensamento político.
São Paulo: renovar, 2003.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. Col. Os pensadores. São Paulo: Abril,
1973.
58
MOSCA, Gaetano. História da doutrinas políticas. Rio de Janeiro: Zahar,
1962.
Bibliografia Complementar
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1995.
DURANT, Will. História da Filosofia. São Paulo: Nacional, 1962.
HUNT, E.K. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus,
1962.
HOBSBAWN, E. J. e RANGER, T. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1984.
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – 80 h
Ementa
A sociedade contemporânea nos aspectos sociais, econômicos, políticos e
culturais. Sua forma de se organizar, as principais manifestações políticas e a
constituição de uma nova ordem mundial. Os grandes blocos econômicos. A
bipolarização
mundial:
capitalismo
e
socialismo.
Movimentos
políticos
personificadores do poder. Reconfiguração da divisão política da Europa. Nova
ordem mundial.
Bibliografia Básica
ANDERSON, P. Considerações sobre Marxismo Ocidental. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
HOBSBAWN, E. J. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
______ A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
Bibliografia Complementar
CARR, E. H. A Revolução Bolchevique (1917–1923). Porto: Afrontamentos,
1977. Vol. 1.
FERRO, M. A Revolução Russa de 1917. 2ª. Edição. São Paulo: Perspectiva,
1988.
HOBSBAWN, E. J. e RANGER, T. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1984.
59
HOBSBAWN, E. J. A Era das Revoluções. 8ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1991.
MARX, K. A Ideologia Alemã. 5ª. Edição. São Paulo: Hucitec, 1986.
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA – 80h
Ementa:
Os paradigmas sociológicos, seus alcances e suas limitações; a questão dos
métodos de observação e análise; o rigor, a objetividade e a subjetividade no
trabalho sociológico; a interdisciplinaridade; a emergência do pensamento
sociológico através dos conceitos consagrados de Durkheim, Marx e Weber; a
construção do objeto de estudo sociológico; características essenciais da teoria
social contemporânea, potencialidades, delimitações e perplexidades; a análise
sociológica contemporânea, sua dinâmica e perspectiva.
Bibliografia Básica:
GARCIA, J; LANDIM, L. e DHAMER, T. (orgs.), Sociedade e Políticas. Novo.
0s Debates entre Ongs e Universidade, Rio de Janeiro, Editora Revan, 2003.
TOCQUEVILLE, A. de. A Democracia na América. Livro I. Segunda Parte.
São Paulo: Ed. Itatiaia Limitada. EDUASP, 1977
SANTOS, B. de S. (org.): Democratizar a democracia. Os caminhos da
democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Bibliografia Complementar:
SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro:
Zahar, 1977.
GUIMARÃES, A. Z. (org.). Desvendando máscaras sociais. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1999.
BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
2003.
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
BEAUD, M. História do Capitalismo: De 1500 aos Nossos Dias. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE – 40h
60
Ementa:
A família moderna. Família, parentesco e redes sociais na cidade moderna.
Gerações, família e curso da vida na sociedade contemporânea. Socialização e
construção de identidade de gênero e idade.
Bibliografia Básica
ARIÈS, P. A história social da família e da criança. Rio de Janeiro: Zahar,
1978.
BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero
Limitada,
1983.
CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de
uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981.
Bibliografia Complementar
MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed.
Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997.
SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas
Antropológica.
NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações
Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1997.
PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de
uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981.
ATIVIDADES CULTURAIS IV
Ementa:
Categoria IV - Atividades comunitárias: prestação de serviços em questões
ligadas à cidadania, família, inovação na dinâmica de produção de bens e
realização de serviços, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem
a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão delas
participar, através de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia
ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará,
coordenará e controlará o cumprimento das atividades.
61
Categoria III - Atividades de pesquisa, publicações e monitoria: pesquisa
teórica ou empírica, iniciativas de natureza prática, oficinas, formação de
grupos de estudo experimentais, projetos com implementação real e formação
de grupos com interesse em produção intelectual, a fim de que os alunos
possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a
finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à
aplicação e interpretação do conhecimento, mas à formação de agentes
capazes de construí-lo e divulgá-lo, inclusive. Esta modalidade prevê ajustes
entre alunos e docentes acerca de objeto da pesquisa teórica ou empírica,
condições de sua realização, avaliação e registro e divulgação dos resultados.
Os docentes atestarão a validade da atividade realizada.
Categoria II: Palestras, seminários, debates, produção artística, módulos de
estudos, de eventos com temática de interesse. Estimula-se a inclusão de
pessoas externas à comunidade acadêmica, minorias e grupos sociais
desfavorecidos.
Categoria I: Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências oficinas,
visitas técnicas, eventos culturais, freqüentadas em entidades educacionais,
estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição.
Bibliografia Básica:
Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: objeto da
atividade de prestação de serviços, da investigação científica, assuntos de
palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculados aos conteúdos
programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância.
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas.
Bibliografia Complementar:
Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: objeto da
atividade de prestação de serviços, da investigação científica, assuntos de
palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculadas aos conteúdos
programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância.
62
Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos
assuntos elucidados por visitas técnicas.
PRÁTICA DE ENSINO IV
Ementa :
Nesta etapa, o aluno deverá participar da regência, vivências administrativas e
pedagógicas, podendo valer-se dos aspectos investigados na Prática anterior.
Além disso, a critério do grupo de alunos, poderá ocorrer aplicação de Projetos
Especiais em instituições governamentais e não-governamentais. O aluno
poderá, nas Práticas III e IV, optar por desenvolver um Projeto único, que
definirá a linha de docência, quer seja na filosofia aplicada as crianças das
séries iniciais do ensino fundamental, quanto a filosofia aplicada aos alunos
das séries finais do ensino fundamental e no ensino médio e EJA, quando for o
caso.
Bibliografia Básica
CANDAU, V. M (Org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de
Janeiro:De Paulo Editora, 2000.
ZABALA, A. A prática educativa-como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar
FAZENDA, I.; (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São
Paulo: Papirus, 1994.
LIBÂNEO, J.C. Democratização da escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. 2a ed. São Paulo: Loyola, 1985.
NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações
Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993.
PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino
e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996.
V. ATIVIDADES ACADÊMICAS
5.1 Prática de Ensino
63
O Projeto Práticas Pedagógicas tem como foco formativo o trabalho
pedagógico que se realiza em instituições escolares e não escolares, ou seja,
nos diversos espaços onde se exerçam práticas educativas.
Nessa perspectiva, concebe-se um conjunto de atividades de natureza
prático-teórica, que visa a propiciar ao aluno a formação de uma imagem, a
partir das múltiplas realidades educacionais encontradas, que lhe sirva como
referência para o desenvolvimento de sua prática profissional. Tal formação
implica o estudo, a problematização, a reflexão e a proposição de caminhos
para o processo de ensino.
Busca-se, dessa forma, o desenvolvimento de competências para
atuação no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos
educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas
da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação e
identidade profissional.
Ao formular uma proposta para as Práticas Pedagógicas no Curso,
considera-se um conjunto de competências e habilidades que devem compor o
processo formativo do professor. Ressalta-se a importância do conhecimento e
análise dos espaços institucionais e não institucionais onde ocorre o ensino e a
aprendizagem, assim como das comunidades e culturas em que se inserem.
Implica, ainda, a leitura das teorias e práticas pedagógicas presentes nestes
espaços educacionais, bem como envolve o conhecimento, a utilização e a
avaliação de objetivos, conteúdos, técnicas, métodos e procedimentos
pedagógicos referentes ao processo de ensinar e aprender em situações
distintas.
Na formação de professores, segundo o modelo reflexivo e artístico, a
Prática de Ensino assume papel de destaque, representando um espaço
privilegiado não apenas de aprendizagem, mas de construção do pensamento
prático do professor, pois o aluno-mestre tem a oportunidade de observar,
analisar, atuar e refletir sobre a realidade com a qual interage.
A Prática de Ensino seria o eixo central do currículo da formação de
professores, ao contrário do modelo da racionalidade técnica que situa a
prática no final do currículo. Na perspectiva reflexiva e artística, a prática é o
núcleo e à sua volta gira todo o currículo. Ela é mais do que um contexto de
aplicação, representa um processo de investigação na ação, onde a
64
complexidade do real direciona a compreensão, o questionamento, a
experiência alternativa e a reconstrução da realidade escolar.
5.1.1 Referenciais Legais
Nas discussões acerca da formação de professores para a Educação
Básica, a Prática de Ensino vem sendo configurada como um dos principais
eixos do processo formativo. Nesta perspectiva, a interpretação da legislação
em vigor constitui-se num exercício importante para o delineamento da
proposta que ora se apresenta. Assim, observam-se os seguintes parâmetros
legais:
•
Artigo 65 da Lei 9394/96 estabelece que: “a formação docente, exceto
para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo,
trezentas horas;”
Parecer n° 744/9719 , da Câmara de Educação Superior, aprovado em
03/12/97, expressa “Orientações para cumprimento do artigo 65 da Lei
9.394/96” e apresenta proposta de resolução sobre a questão:
“A Prática de Ensino constitui o espaço por excelência da vinculação
entre formação teórica e início da vivência profissional, supervisionada
pela instituição formadora”;
“A Prática de Ensino consiste, pois, em uma das oportunidades
nas quais o estudante-docente se defronta com os problemas
concretos do processo de ensino-aprendizagem e da dinâmica
própria do espaço escolar.”
•
Documento MEC/CNE20 sobre “Diretrizes Gerais para a Formação do
Professor”, de fevereiro de 1998 que tem como relatora Menga Ludke,
em relação aos Arts. 63 e 64 da Lei Federal n°. 9394/96, assim
esclarece sobre a constituição de Prática de Ensino e Estágio
supervisionado:
“Na Licenciatura Plena , a Prática de Ensino será constituída como
núcleo central, por representar o cruzamento entre formação acadêmica
e formação pedagógica (grifo nosso), elementos constitutivos da
formação profissional para o magistério.”
65
“A Prática de Ensino Supervisionada nas escolas deverá ser
introduzida em concomitância com a formação acadêmica e ter
como referência a proposta pedagógica da escola”.
Documento MEC/CNE: “Orientações para cumprimento do Artigo 65 –
Prática de Ensino”, que tem como relatora Silke Weber, a partir da
conceituação de Prática de Ensino, assim a define:
“A Prática de Ensino é definida como as atividades desenvolvidas com
alunos e professoras na escola ou em outros ambientes educativos
em, no
mínimo, 300 horas, sob acompanhamento e supervisão da
instituição formadora.”
“A Prática de Ensino deverá incluir, além das atividades de observação e
regência, ações relativas a planejamento, análise e avaliação do
processo pedagógico, gestão escolar, interação de professores,
relacionamento escola/ comunidade, relação com as famílias.”
•
Indicação do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo
11/97 estabelece e interpreta a expressão “Prática de Ensino” como
“aprendizagens de noções teóricas, experiências de regência de classe
e realização de estágios”.
•
No entanto, com relação ao Ensino Normal Superior a Resolução CP nº
1, de 30 de setembro de 1999, que dispõe sobre os Institutos Superiores
de Educação, considerados os Artigos 62 e 63 da Lei 9394/96 e o Artigo
9º, § 2º, alíneas “c” e “h” da Lei 4024/61, com a redação dada pela Lei
9131/95, estabelece em seu artigo 9º - “O Curso Normal Superior e os
demais cursos de licenciatura incluirão parte prática de formação, com
duração mínima de 800 horas (grifo nosso), oferecida ao longo dos
estudos, vedada exclusivamente a sua oferta restritamente ao final do
curso.
Ressalta-se os § 1 e 2 do referido artigo que dispõem: a parte prática da
formação será desenvolvida em escolas de formação de educação básica e
compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no
trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da
escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade; e ainda
para fins de satisfação do mínimo de 800 horas de parte prática de formação
66
poderão ser incorporadas, pelos alunos que exerçam atividade docente regular
na educação básica, as horas comprovadamente a ela dedicadas.
Presume-se que o esforço interpretativo da nova LDB tem sido
constante, uma vez que a lei ainda carece de regulamentações em diversos
pontos. No que se refere à formação de professores, apesar da clareza de
muitos aspectos, questões fundamentais continuam sendo debatidas nas
instâncias do Ministério da Educação e nas entidades representativas dos
profissionais da educação.
5.2 Estágio Supervisionado
5.2.1 Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado
•
Conhecer e analisar os espaços institucionais e não institucionais onde
ocorre o ensino e a aprendizagem;
•
Conhecer as teorias e práticas pedagógicas presentes nos espaços
educacionais;
•
Conhecer, utilizar e avaliar os objetivos, conteúdos, técnicas, métodos e
procedimentos
pedagógicos
referentes
ao
processo
de
ensino/aprendizagem em situações diversas;
•
Construir
conhecimentos
experienciais
contextualizados
e
de
instrumentos para a intervenção pedagógica;
•
Tematizar a prática pedagógica, a partir dos recursos teóricos e
experienciais, de forma a contemplar a complexidade e a singularidade
da natureza da atuação do professor, favorecendo o desenvolvimento de
um estilo pedagógico próprio, mediante a reflexão sobre vivências
pessoais, sobre a implicação com o próprio trabalho, sobre as diferentes
formas de sentir, sobre as relações estabelecidas na prática educativa;
•
Observar e analisar o ensino ministrado nas escolas em que o estágio é
realizado, com vistas à compreensão e atuação em situações
contextualizadas;
•
Desenvolvimento de parcerias com as redes de ensino em projetos
integrados de estágio na formação inicial e na formação continuada;
67
•
Propiciar a iniciação profissional através da observação, participação em
projetos e regência como um saber-fazer orientado pelas teorias práticas
pedagógicas;
•
Contribuir para o movimento ação-reflexão-ação na medida em que
oferece elementos para serem discutidos nas disciplinas do currículo.
5.2.2 Atribuições da Coordenação
O
processo
professor/supervisor
da
em
Prática
regime
de
de
Ensino
será
dedicação
coordenado
parcial,
por
dedicadas
exclusivamente à esta coordenação, tendo mandato que acompanha a gestão
do Coordenador do Curso.
5.2.3. Atribuições do Coordenador de Prática de Ensino
• Organizar o processo de pré-matrícula e matrícula dos alunos;
•
Apresentar e discutir com os alunos o Plano da Prática de Ensino
desenvolvido no Curso;
•
Orientar os alunos quanto ao processo de matrícula na Prática de
Ensino e quanto aos projetos de campo de atuação das áreas de
formação oferecidas no Curso;
•
Contatar e viabilizar, juntamente com os supervisores, convênios com
instituições educacionais de Araras ou de outras localidades para
desenvolvimento de projetos de campo de atuação da Prática de Ensino;
•
Coordenar
e
acompanhar
o
trabalho
dos
supervisores
no
desenvolvimento da Prática de Ensino, através de reuniões periódicas;
•
Manter o Coordenador do Curso informado sobre o desenvolvimento da
Prática de Ensino realizada em cada semestre;
•
Organizar e manter arquivos dos trabalhos entregues pelos alunos;
•
Fazer orçamento anual da Prática de Ensino;
•
Prestar contas relativas às despesas gerais da Prática de Ensino;
•
Resolver problemas relativos ao desenvolvimento da Prática de Ensino.
5. 2.4. Atribuições do Supervisor
O professor supervisor Estágio Supervisionado é o responsável pela
formação prática e teórica do aluno, devendo assim:
68
•
Responsabilizar-se pelo desenvolvimento do programa da Prática de
Ensino elaborado pelo núcleo, junto aos alunos;
•
Introduzir o aluno no campo de atuação / estágio;
•
Contatar e viabilizar, juntamente com os coordenadores de Prática de
Ensino, convênios com instituições educacionais de Araras para
desenvolvimento de projetos de campo de atuação da Prática de Ensino;
•
Manter contato permanente com a direção / coordenação das
instituições – campos de atuação / estágio – e mediar a relação
instituição-aluno da Prática de Ensino;
•
Organizar os horários para supervisão da Prática de Ensino e orientação
do aluno no campo de atuação sob a sua responsabilidade;
•
Acompanhar e supervisionar as atividades do aluno, no local da
realização do Estágio Supervisionado, inclusive, lendo e discutindo o
seu diário de campo;
•
Orientar o aluno na elaboração dos relatórios e da proposta de
intervenção;
•
Proceder a avaliação do aluno;
•
Participar das reuniões organizadas pela coordenação da Prática de
Ensino;
5.2.5 Atribuições do Aluno
O estágio Supervisionado orienta-se na capacidade de o aluno em
construir, autonomamente, o seu saber a partir da reflexão da sua prática.
Dessa forma, são atribuições do aluno:
•
Pautar-se pelo Regulamento da Prática de Ensino;
•
Inscrever-se como candidato à Prática de Ensino respeitando-se as
normas do processo de matrícula;
•
Realizar as atividades propostas pela Prática de Ensino, com vistas a
atender as demandas do campo de atuação. No decorrer destas
atividades, o aluno deverá:
a)
Capacitar-se para a sua auto-educação, sem ter de recorrer
sempre a um supervisor;
b)
Desenvolver a sua capacidade reflexiva, descrevendo, analisando
e refletindo sobre a sua experiência, propiciada na Prática de Ensino;
69
•
Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas na Prática de Ensino,
semanais e semestrais;
•
Cumprir a carga horária das atividades requeridas pela Prática de
Ensino.
5.2.6 Regulamento do Estágio Supervisionado
O regulamento do Estágio Supervisionado encontra-se, em anexo, a
esse documento.
VI. INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO
6.1 Oferta regular de atividades pela IES
A UNAR pretende oferecer, anualmente, semana de estudo, constando
de palestras e conferências sobre temas de interesse geral de seus cursos e
sobre os referentes à Filosofia e áreas afins.
6.2 Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas
Conforme já assinalado em passagens anteriores nesse documento, a
IES entende que o ensino a ser praticado em seus bancos escolares deve
extrapolar os limites individuais e atingir a coletividade. Para tanto, não basta
ministrar conteúdos teóricos, mas urge que a prática seja estimulada, que o
ensino praticado sirva, de fato, para mudanças na sociedade. Para tanto, há
várias parcerias, cujos objetivos sejam a divulgação de suas pesquisas,
encaminhamento de seus alunos e egressos no mercado de trabalho, além de
prestar serviços à comunidade em geral. Acrescente-se, ainda, que tais
parcerias, de certa forma, funcionarão como balizadoras, como norte, como
levantamento
de
redirecionamentos
pontos
positivos
institucionais
e
e
negativos
pedagógicos.
que
culminarão
Nesta
em
perspectiva,
recentemente, a UNAR firmou convênio com a Prefeitura Municipal de Araras,
por meio do projeto “Interagindo Saberes”.
A tônica central do projeto consiste em se criarem mecanismos para que
os alunos das diferentes licenciaturas encontrem um campo para a realização
de Estágio e desenvolvimento de atividades de Prática de Ensino. Cada curso
de licenciatura desenvolverá um projeto na escola selecionada por meio do
70
convênio. Trata-se de um trabalho experimental, mas que, certamente,
permitirá colher bons frutos educacionais.
6.3 Atividades acadêmicas articuladoras de Ensino, Pesquisa e Extensão
6.3.1 Iniciação Científica
Como já consideramos anteriormente, as recentes abordagens sobre
formação de professores, não mais nos permitem conceber a formação desse
profissional sob o viés da interpretação dicotomizada entre prática e teoria.
É necessário que se adote como referência fundante para os cursos de
formação que a atuação do professor é eminentemente orientada por
elementos constitutivos da pesquisa. A ação do educador deve ser, antes de
tudo, contextualizada e promotora de um movimento de reflexão-ação que só é
possível pelo viés dos procedimentos da pesquisa.
Ressalte-se que esses procedimentos precisam ser observados e
orientados pelas especificidades e complexidade da prática educativa,
considerando as multirreferencialidades presentes neste processo.
Sob essa perspectiva e considerando o que estabelece o PDI da UNAR
é que, desde o primeiro semestre do curso, são estimuladas ações com o
propósito de inserção do aluno no campo da pesquisa científica. Essa
orientação fica plenamente perceptível nas orientações para as atividades de
práticas e estágio, bem como no processo de elaboração do TCC.
E conformidade com o PDI “o programa de iniciação à pesquisa é
institucional e visa envolver participação de professores e alunos em projetos
com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e
continuada”.
O resultado desta orientação se expressa na realização de eventos
internos como Jornadas de Iniciação Científica, seminários de pesquisa, ciclo
de palestras, grupos de estudos, atividades de campo e em participação em
eventos externos em âmbito local e regional.
Para o êxito do desenvolvimento da pesquisa, o aluno deverá ser
conduzido a:
- elaborar questões referentes ao campo de investigação dos diferentes
códigos e linguagens;
71
- confrontar o ensino observado no Estágio Supervisionado com as novas
metodologias e proposituras dos PCNs;
- inserir-se na pesquisa, posicionado- se com reflexão e criticidade;
- comparar as literaturas de língua espanhola com as de língua portuguesa;
- elaborar trabalho de conclusão de curso.
6.4 Atividades Complementares
As atividades culturais, cujo regulamento encontra-se, em anexo a esse
documento, se apresentam, enquanto um espaço no currículo destinado à
realização de atividades acadêmicas científicas / artísticas e docentes
desenvolvidas pelos alunos do Curso.
A demarcação deste espaço no currículo justifica-se pela importância
que estes estudos possam vir a adquirir no processo formativo discente. Nesse
sentido, o Curso busca incentivar a iniciativa do aluno na diversificação e
aprofundamento dos seus interesses acadêmicos.
A fim de se criarem mecanismos de aproveitamento dos conhecimentos
construídos fora do âmbito estrito da sala de aula, propõe-se convalidação das
atividades classificadas para tal fim, na forma de créditos/horas curriculares.
Para tanto, poderão ser considerados os estudos e as práticas em grupos de
pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, monitorias, experiência
docente e apresentação de trabalhos científicos/artísticos em eventos
relacionados à Educação.
Nesta perspectiva, concebem-se as atividades complementares como
componentes curriculares integrantes do Projeto Práticas Pedagógicas que ora
se apresenta. São 200 horas de atividades curriculares que deverão ser
convalidadas para este fim. A lógica de tal vinculação reside na proximidade
entre as atividades propostas para a convalidação dos estudos independentes
e àquelas previstas pelos “Núcleos Prática Estudos Orientados e Práticas
Pedagógicas”.
Objetivos
•
Incentivar a iniciativa do aluno na liderança de seu processo formativo;
72
•
Criar mecanismos de aproveitamento de estudos realizados fora do
âmbito das salas de aulas do Curso;
•
Valorizar as experiências dos alunos da docência, iniciação científica,
monitoria, seminários e eventos acadêmico/científico/artísticos correlatos
à área educacional.
Para as Atividades Culturais, em linhas gerais, a UNAR propõe:
Categoria I:
Atividades fora do ”sede”
Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas
técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais,
públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser
adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do
aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante ou
palestrante / instrutor/ apresentador“.
Categoria II:
Atividades dentro da”sede”
Essa categoria de Atividades culturais atende interesses gerais e específicos,
podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras,
seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por
alunos de todos os cursos. Os temas específicos são orientados a um público
alvo particular (curso). Verifique junto ao seu curso se determinada área de
interesse, promovida por outro curso ou núcleo, permite o cômputo de horas de
Atividades culturais.
Categoria III:
Atividades de pesquisa, publicações e monitoria
Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o
conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a
formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação
do conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo.
Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da
pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o
registro. Os docentes atestarão a atividade realizada.
73
Esta
categoria
de
Atividades
culturais
inclui
projetos
envolvendo
implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de
estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com
implementação real
Categoria IV:
Atividades Comunitárias
Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à
cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a
função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar,
por meio de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro,
conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e
controlará o cumprimento das atividades
VII. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
7.1 Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, Currículo,
Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional
A UNAR, em conformidade ao preconizado pelo INEP, entende a
avaliação como instrumento, cuja finalidade é a melhoria da qualidade da
educação, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da
sua eficácia institucional e efetividade acadêmica social. Para a concretização
dessa concepção, a UNAR disponibiliza aos seus cursos formulários de
avaliação que contemplam o ponto de vista do aluno e do professor, sob
diversos aspectos do processo ensino-aprendizagem, da atuação do
coordenador e dos serviços prestados pela IES. Ao final do processo, as
informações são enviadas ao Centro de Processamento de Dados para
tabulação dos resultados informados. De posse desses dados, há a discussão,
envolvendo alunos e docentes, dos problemas elencados na avaliação.
Vale dizer, ainda, que a avaliação institucional requer uma ampla
compreensão do ambiente externo da IES, de sua missão e funcionamento,
bem como de seu papel desempenhado no quadro de valores que sustentam
seus atos administrativos e diretivos. Assim, haverá a avaliação interna e
externa, constando da visita de especialista e do ENADE.
7.2 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
74
A avaliação deve ser contínua e concebida como uma ferramenta
auxiliar nas atividades de ensino e aprendizagem, privilegiando o processo e
não apenas o produto, refletindo aspectos qualitativos coadunados ao perfil
desejado pelo curso, mesmo sendo expressa por valores numéricos.
Um processo de ensino e aprendizagem deve ser avaliado, a partir de
posicionamento
interativo
entre
o
responsável
pela
transmissão
de
conhecimentos e aqueles que o recebem. Assim, variados instrumentos de
avaliação deverão ser empregados, contemplando aspectos formativos e
somativos, envolvidos no cotidiano do alunado.
Ressalte-se que os aspectos somativos envolvem a avaliação dos
conhecimentos teóricos assimilados pelos alunos, ocorrendo por meio de
provas objetivas ou dissertativas, apresentação de seminários, relatórios,
trabalhos individuais, em dois momentos do semestre. Inclui-se ainda, nos
aspectos somativos, a avaliação prática, constando de verificação de
habilidades adquiridas nas disciplinas.
7.3 Critérios de Avaliação
A Instituição, por meio de seu Regimento e considerando as correntes
que abordam a avaliação, estabeleceu uma orientação geral para o processo
de avaliação de seus cursos, conforme se pode depreender abaixo.
Art 57 normas
A avaliação do processo ensino-aprendizagem obedece às
e
procedimentos
pedagógicos
estabelecidos
pelo
Conselho
Universitário e pela Comissão Permanente de Avaliação Institucional.
Art 58 – A avaliação do desempenho acadêmico abrange obrigatoriamente os
aspectos de freqüência e aproveitamento.
§ 1º - Cabe ao docente a responsabilidade pelo controle de freqüência,
devendo a Diretoria de graduação e os Coordenadores de curso controlar o
cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão.
§ 2º - A atribuição de notas para os alunos levará em conta a organização
do curso, se composto por componentes curriculares, por módulos ou por eixos
articuladores,
e
observará
os
critérios
determinados
pelo
Conselho
Universitário e pela Comissão Permanente de Avaliação, podendo originar-se
75
de instrumento institucional, de avaliação do desempenho do aluno em sala de
aula ou da combinação de ambos.
§ 3º - Será atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos, ou não
autorizados pelo professor ou por autoridade competente, quando da
elaboração dos trabalhos, das verificações parciais, dos exames ou de
qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento, sem
prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
§ 4º - A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, em regime
presencial, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, salvo em casos
previstos na legislação pertinente.
§ 5º - A freqüência mínima às aulas ministradas será regulamentada pelo
Conselho Universitário, podendo, a seu critério, ser estabelecida globalmente
ou por componente curricular, ou ainda por módulo, observados os eventuais
limites legais.
§ 6º - Será automaticamente reprovado o aluno que não atingir a freqüência
mínima estabelecida pelo Conselho Universitário, independentemente do
desempenho acadêmico obtido.
Art 59- São atividades curriculares, além das provas escritas e orais previstas,
as aulas, as preleções, atividades de pesquisa e de extensão, exercícios,
argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios, dentre outras
atividades que promovam a aquisição de conhecimento pelos alunos.
Art 60- Obedecidas as disposições exaradas pelo Conselho Universitário e pela
Comissão Permanente de Avaliação Institucional, respeitado o ciclo semestral,
a média simples aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das
seguintes condições:
a) Média abaixo de três: reprovação;
b) Média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a
exame;
c) Média maior ou igual a sete: aprovação direta sem exame.
76
Parágrafo único – Poderá o Conselho Universitário modificar, a
qualquer tempo e independentemente de formalidades legais
relativas às alterações regimentais, os critérios de atribuição de
notas, assim como os limites e patamares de notas para aprovação
dos alunos.
Art 61 -
Será considerado aprovado o aluno que, submetido a exame,
obtiver média aritmética simples igual ou superior a cinco, entre a média
semestral aritmética de que trata o artigo anterior e a nota obtida no exame.
Art 62 -
O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo exigido para
aprovação nos componentes curriculares em que estiver matriculado, deverá
mple-los novamente.
Parágrafo único – A reprovação em componentes curriculares
definidos como “pré-requisito”, nos termos definidos pelo Conselho
Universitário, impedirá o aluno de progredir para o ciclo, módulo ou
semestre subseqüente.
Art 63 -
Poderá o UNAR, nos termos da legislação vigente, e de acordo
com as normas em vigor, instituir critérios para abreviação da duração dos
cursos a alunos que tenham especial e extraordinário aproveitamento.
Parágrafo único – Os critérios mencionados no caput do presente
artigo, caso o UNAR venha a
mplementa-los, devem ser propostos
pela Reitoria e aprovados pelo Conselho Universitário.
7.4 Avaliação do Curso de Licenciatura em Sociologia
As IES devem ser submetidas a dois tipos de avaliação: interna e
externa. A avaliação interna do curso será feita mediante as normas
estabelecidas no PDI e no PPI.
Uma vez realizada a avaliação, os relatórios serão encaminhados ao
Conselho acadêmico para apreciação e emissão do parecer final. Acrescentese que, mais uma vez, a avaliação é concebida como forma de levantar pontos
positivos e negativos e, a partir daí, estabelecer novas alternativas para sanar
as fragilidades.
77
7.4.1 Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso
7.4.1.1 Avaliação de Curso
Um projeto pedagógico, de forma alguma, deve ser entendido como um
produto pronto e imutável, mas estar constantemente em processo de
reformulação
e
de
redirecionamentos
de
conteúdos,
objetivos
e
de
metodologias.
Para o presente curso, avaliações anuais serão efetuadas, contando
com a participação de discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo,
com vistas a localizar pontos frágeis que requeiram tomadas de decisão que
visem à melhoria e excelência de ensino.
7.4.2 Auto-Avaliação dos Cursos pela CPA
A IES, além de submeter-se à avaliação externa (SINAES), adotará uma
sistemática envolvendo docentes e alunos, com o propósito de diagnosticar
não somente a eficiência, mas também possíveis pontos frágeis do trabalho.
A cada ano a Instituiçaõ promove o Sistema de Avaliação Institucional, a
partir de um Projeto próprio e gestado por uma Comissão (CPA), nomeada
pelos órgãos superiores do UNAR.
O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR toma a
avaliação como preocupação básica, entendendo-a, nos moldes preconizados
pelo INEP, isto é, instrumento cuja finalidade é a “melhoria da qualidade da
educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social”,
assim como da “valorização de sua missão pública, da promoção dos valores
democráticos do respeito à diferença e à diversidade, a afirmação da
autonomia e da identidade institucional” Conforme Portaria nº. 2.051, de
09/7/2004, DOU nº. 131, 12/7/2004, Seção 1, p.124.
Com esse espírito, os cursos procuram acompanhar resultados e
processos, fazendo-a, periódica e sistematicamente, incidir sobre aspectos
relevantes,
como:
conteúdos
trabalhados,
modelos
de
organização,
desempenho do quadro docente. Nossa expectativa é envolver cada vez mais
o aluno na responsabilidade sobre o processo de avaliação.
78
O Centro Universitário disponibiliza aos cursos formulários de avaliação que
contemplam o ponto de vista do aluno e do professor, sob diversos aspectos do
processo de ensino-aprendizagem, da atuação da coordenação e dos serviços
prestados pela instituição. No instrumento existe, ainda, campo para a
manifestação complementar do entrevistado. Ao final do processo, as
informações são enviadas ao Centro de Processamento de Dados para
tabulação e os resultados informados aos professores, que têm acesso aos
formulados respondidos por seus alunos. A etapa seguinte prevê, por parte de
alunos e professores, a discussão dos problemas identificados na avaliação.
A avaliação institucional requer uma ampla compreensão do ambiente
externo da instituição, de sua missão e funcionamento, bem como do papel que
a própria avaliação desempenha no quadro de valores que sustentam os atos
administrativos e diretivos da Instituição. Esse processo deve coadunar-se às
diretrizes gerais estabelecidas pela instituição, ressaltando os propósitos de: a)
demonstrar comprometimento em relação às políticas governamentais e às
exigências e expectativas do público; b) demonstrar eficácia – verificar se as
intenções ou objetivos da instituição foram atendidos; c) oferecer garantia de
que os padrões profissionais foram alcançados; d) indicar opções de alocação
de recursos; e) fornecer diretrizes para a melhoria das ações; f) demonstrar
eficiência.
O que se busca é uma retrospectiva crítica, socialmente contextualizada, do
trabalho realizado pela Instituição, com a participação de professores, alunos e
funcionários, gerando um diagnóstico técnico que possibilite um projeto de
desenvolvimento acadêmico com o qual a comunidade universitária se sinta
identificada e comprometida.
A CPA e a comunidade acadêmica da UNAR compreendem que, para melhorar
a qualidade dos serviços já prestados e garantir a qualidade permanente dos
que virão a ser oferecidos, é fundamental que todas as ações da Instituição
sejam orientadas pelos resultados de um processo contínuo de autoavaliação,
fornecedor de subsídios que permitam o aperfeiçoamento das condições de
ensino, pesquisa e extensão, da infraestrutura e da qualificação docente e
técnica.
Concebida como estratégia geral de pesquisa que se vai delineando em
conformidade com as exigências do contexto institucional e social, a
79
autoavaliação visa à identificação dos procedimentos e das condições do
trabalho pedagógico e administrativo que apresentaram resultados satisfatórios
ou que ainda revelam fragilidades. A realização do diagnóstico da realidade
educacional do UNAR inclui as áreas pedagógica (projetos pedagógicos, corpo
docente, biblioteca, organização didático-pedagógica), administrativa e física.
Optou-se por uma avaliação abrangente, enfocando os eixos: projeto
pedagógico, serviços, biblioteca, infraestrutura, coordenação e corpo
docente. As questões propostas acerca desses eixos visam a traçar um perfil
detalhado do ensino ministrado, da gestão acadêmica e administrativa e dos
serviços prestados em geral. Para a coleta de indicadores, a CPA
disponibilizou
aos
alunos
e
docentes,
no
site
www.unar.edu.br,
um
questionário, estruturado de forma que os resultados pudessem ser tabulados
eletronicamente, com informações estatísticas, percentuais e somatória de
respostas. A participação foi espontânea. Medidas de precaução foram
tomadas com vistas a bloquear tentativas subsequentes de acesso. Após o
término da fase de aplicação dos questionários, a CPA reuniu-se para a análise
e interpretação das respostas obtidas. Em seguida, os resultados desse
trabalho são repassados aos profissionais responsáveis pelas diversas esferas
acadêmicas e técnico-administrativas do Centro Universitário, com o propósito
de alimentar o processo crítico-reflexivo. Cartazes, informações no site e apelo
dos coordenadores dos cursos da UNAR sensibilizaram alunos a participar do
processo avaliativo. No entanto, a frequência não satisfez as expectativas,
razão pela qual objetivamos intensificar essa fase para obtenção de dados
mais representativos de nossa comunidade discente. Os resultados do
processo foram inseridos em um relatório geral, disponibilizado no site da
UNAR, no endereço
http://www.unar.edu.br/pagina/images/stories/PDF/relatrio_cpa_2009_2010_0
3_29.pdf.
Espera-se que o debate aberto à comunidade acadêmica contemple as
expectativas, no que tange ao aperfeiçoamento contínuo da qualidade das
condições de ensino, pesquisa e extensão. Nesse processo, os indicadores
obtidos mediante a aplicação de questionários são relacionados a
informações resultantes de outras ferramentas de avaliação. Assim,
80
consideram-se como de alta relevância os relatórios externos do ENADE,
além da realização de encontros que integrem os diversos setores do
contexto acadêmico e de seu entorno social.
Considerando-se a autoavaliação anterior, uma oportunidade de autorreflexão
avaliativa concretizou-se, em janeiro de 2010, com a realização do
Planejamento
Estratégico.
O
evento
reuniu
funcionários
técnico-
administrativos e coordenadores da área educacional, objetivando levantar
carências institucionais e propor-lhes soluções, segundo uma visão contextual
e abrangente, voltada para o estabelecimento de metas. Realizaram-se
palestras e trabalho em equipes, que discutiram as condições de atuação dos
diversos setores da IES. Dessas discussões resultaram levantamentos que
foram expostos aos pares e aos gestores.
Além dos resultados da CPA, outro fator de avaliação foi considerado pelo
NDE, colegiado de cursos e gestão acadêmica. Trata-se da análise criteriosa
do desempenho dos alunos de Letras no ENADE, a partir da qual
localizaram-se fragilidades.
Tanto nesse evento quanto em situações da rotina acadêmica, as propostas e
o planejamento de ações que contemplem as dimensões científicas, culturais
e sociopolíticas da educação superior advêm da participação ampla de todas
as instâncias da UNAR.
7.4.2.1 Avaliação Externa
Para os cursos superiores a avaliação externa é uma das exigências
educacionais. Os mecanismos adotados são a visita de especialistas
designados pelo INEP e o Exame Nacional de Cursos (ENADE).
A IES levará em conta, além das avaliações legais, a avaliação da
comunidade; as empresas hospedeiras de egressos; as necessidades das
empresas locais; o grau de satisfação ou não de nossos egressos. Para isso,
disponibilizar-se-á um canal via Web.
7.4.3 Avaliação de Conteúdos e Atividades
Para a avaliação de conteúdos a IES deverá levar em conta aspectos
formativos e somativos, envolvidos no cotidiano do alunado.
81
Ressalte-se que os aspectos somativos envolvem a avaliação dos
conhecimentos teóricos assimilados pelos alunos, ocorrendo por meio de
provas objetivas ou dissertativas, apresentação de seminários, relatórios,
trabalhos individuais, em dois momentos do semestre. Incluem-se ainda nos
aspectos somativos a avaliação prática, constando de verificação de
habilidades adquiridas nas disciplinas.
É interessante ressaltar que, com essa avaliação procurar-se-á verificar
se os objetivos estabelecidos nos Planos de Ensinos foram atingidos e se as
metodologias mostraram-se eficientes para o processo ensino/aprendizagem.
VIII- ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
8.1 Coordenação do Curso
Responde pela Coordenação do Curso o professor Sebastião Donizete
Bazon.
8.1.1 Perfil e Funções do Coordenador
Na UNAR o coordenador é concebido com gestor de seu curso, devendo
possuir um perfil que demonstre
qualificação atestada por titulação e/ou
experiência na área conforme artigo 30 do Regimento Geral; disponibilidade de
tempo para dedicar-se a atividades de coordenação;
disponibilidade e
condições para ministrar aulas a turmas do curso coordenado e especial
competência para a eficaz gestão escolar, que envolve funções: gerenciais;
acadêmicas; políticas e institucionais.
Suas atribuições são:
• Desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão;
• Aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas;
• Elaborar, juntamente ao NDE, o projeto pedagógico do curso,
submetendo-o à apreciação do Colegiado de Curso;
• Propor a criação, fusão e extinção de disciplinas;
• Propor à Diretoria Administrativa e Acadêmica a admissão de monitor e
de pessoal docente e técnico-administrativo, observados os critérios
emanados dos órgãos competentes;
• Executar os serviços solicitados pelos órgãos superiores da IES, na sua
82
área de competência;
• Apresentar proposta para aquisição de acervo bibliográfico e material de
apoio didático-pedagógico;
• Planejar, antes do encerramento de cada período letivo, as atividades a
serem desenvolvidas no curso para o período seguinte;
• Avaliar, no final de cada período letivo, as atividades desenvolvidas pelo
curso;
• Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a
junto às autoridades e órgãos da IES;
• Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria e do Colegiado de
Curso;
• Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria e do Colegiado de
Curso;
• Orientar e coordenar as atividades de ensino, extensão e pesquisa no
âmbito do curso, adotando as providências necessárias para o
cumprimento de suas finalidades;
• Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução
do projeto pedagógico do curso;
• Orientar, coordenar e supervisionar, à luz das políticas educacionais, as
atividades de ensino, extensão e pesquisa no âmbito do curso, adotando
as providências necessárias para o cumprimento de suas finalidades;
• Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução
do projeto pedagógico do curso;
• Superintender os serviços administrativos do curso;
•
Superintender os serviços administrativos do curso;
•
Acompanhar e supervisionar o cumprimento dos planos de ensino
afetos ao curso, bem como a execução das atividades programadas;
•
Elaborar, em cada período letivo, o calendário acadêmico e o horário
de aulas do curso;
•
Promover a articulação horizontal/vertical entre as disciplinas;
•
Promover e coordenar as atividades práticas do curso;
• Orientar e acompanhar as coordenações de estágios curriculares
supervisionados e trabalhos de conclusão de curso e controlar o
83
cumprimento das atividades complementares;
• Acompanhar o sistema de avaliação das disciplinas do curso;
• Promover a avaliação do curso, na forma definida pelo órgão
competente (CPA);
• Acompanhar a revisão de provas escritas, quando solicitada por alunos;
•
Supervisionar a assiduidade dos professores e alunos, zelando pela
observância do regime didático do curso;
•
Designar secretários para as reuniões, bem como manter a ordem no
desenvolvimento dos trabalhos e seu registro em atas;
•
Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para admissão de
pessoal docente, técnico-administrativo e monitores;
•
Propor as normas e os regulamentos de estágio supervisionado e
trabalhos de conclusão de curso para aprovação pelo Colegiado Superior;
•
Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para aquisição de
bibliografia e material de apoio didático-pedagógico;
•
Promover, ao término de cada período letivo, reunião especial da
Coordenadoria, destinada à avaliação das suas atividades, e elaborar
relatório a respeito, a ser encaminhado à Diretoria;
•
Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação
de
cursos
sequenciais,
de
graduação
ou
pós-graduação
e
o
desenvolvimento de projetos de pesquisa/investigação e programas de
extensão ou eventos extracurriculares;
•
Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino;
•
Decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos,
ouvidos, quando for o caso, o Colegiado de Curso ou os docentes
envolvidos;
•
Acompanhar a evolução do alunado do curso;
•
Zelar, no âmbito de sua competência, pela atualização docente e o
repasse de experiências, incentivando a inovação, o empreendedorismo e
promovendo estudos e fóruns de debates sobre assuntos de natureza
didática,
metodológica
e
interdisciplinar,
ou
outros
que
julgar,
84
justificadamente, relevantes;
•
Propor, à Diretoria, convênios com entidades que ofereçam campo de
aplicação às atividades do Curso;
•
Articular-se com os outros Coordenadores de Curso, colaborando em
matéria de interesse comum;
•
Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no
Regimento.
8.1.2 Titulação e Experiência Profissional do Coordenador do curso
O Coordenador do Curso Sebastião Donizete Bazon é graduado em
Filosofia, Sociologia, História e Psicologia e possui mestrado em Filosofia.
Ressalte-se, ainda, que o coordenador possui ampla experiência no ensino
superior.
8.1.3 Regime de Trabalho
O Professor Sebastião donizeti Bazon é contratado em Regime Integral.
8.1.4 Integrantes do NDE
Os integrantes do NDE são: Sebastião Donizete Bazon, Carlos Eduardo
Netto, Helder Gasperotto, Roberto Carlos da Silva, Vera Lúcia Massoni Xavier
da Silva, Maria de Lourdes dos Santos e Wagner Montagni.
8.1.3.2 Titulação do NDE
Os integrantes do NDE são possuidores de pós-graduação stricto sensu,
conforme se discrimina abaixo:
Sebastião Donizete Bazon
Mestre
Carlos Eduardo Netto
Pós Doutor
Vera Lúcia Massoni Xavier da Silva
Doutor
Maria de Lourdes dos Santos
Mestre
Wagner Montagni
Doutor
Roberto Carlos da Silva
Mestre
Helder Gasperotto
Mestre
85
8.1.3.3 Regime de trabalho do NDE
Os integrantes do NDE possuem contratação em Regime Integral e
Parcial.
8.2 Organização Acadêmico-Administrativa
Gestão Participativa
A UNAR prevê uma gestão participativa, onde todos são vistos como
peças fundamentais ao processo de ensino e aprendizagem. Em seu Estatuto,
está prevista a seguinte estrutura organizacional:
•
Administração Superior (CONSU; CONSEPE, PROAC, PROAD, PROP);
•
Órgãos Suplementares (Biblioteca Central e Secretaria Acadêmica);
•
Órgãos de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coordenadores, Colegiado de
Cursos de Graduação, Colegiado de Cursos de Pós-Graduação, Núcleo
de Pesquisa e Extensão, Coordenadores de Curso de Educação a
Distância);
•
Órgãos de Apoio Acadêmico e Serviços Administrativos (Diretorias).
Convém ressaltar que a partir de junho de 2009, a UNAR conta com
uma nova administração.
9.2.1 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora
Cabe salientar que os colegiados de curso e diretores sempre
reivindicaram uma autonomia didático-pedagógica em relação à mantenedora.
Prova disso é que, a partir de junho de 2009, encontra-se à frente da gestão
administrativa e acadêmica uma nova gestão, cujas metas é a implantação de
medidas com vistas à excelência do ensino, da pesquisa e da extensão.
Essa nova gestão está inovando desde a parte física da UNAR até os
procedimentos pedagógicos de seus cursos.
9.2.1 Organização do Controle Acadêmico
9.2.2 Pessoal Técnico-Administrativo
O pessoal técnico-administrativo da IES será organizado, segundo o
disposto na legislação em vigor, as modernas técnicas de Administração de
Pessoas e as normas que regulamentam o Centro Universitário.
86
Os Serviços Administrativos têm a seu cargo as funções destinadas a
oferecer suporte operacional às atividades-fim do Centro, abrangendo registro
escolar, arquivo, correspondência, reprografia, tesouraria, portaria, limpeza,
conservação e vigilância.
9.2.3 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
É meta da IES incentivar a Capacitação de seus funcionários no próprio
Centro, conforme plano de capacitação em anexo a este documento, fixando
as seguintes ações:
•
Oferta de Cursos de Capacitação Funcional;
•
Apoio financeiro para participação em cursos pertinentes ao cargo
exercido pelo funcionário, na IES e em instituições profissionais, quando
do interesse do Centro;
•
Apoio financeiro para participação em congressos, seminários e outros
eventos, desde que compatível ao cargo exercido pelo funcionário
solicitante;
•
Concessão de bolsas de graduação e de pós-graduação oferecidos pelo
Centro
Em 2010, a UNAR elaborou um novo Plano de Carreira Docente,
devidamente regulamentado pelos órgãos competentes. Trata-se de um Plano
que vai ao encontro dos anseios administrativos e docentes.
9.3 Atenção aos Alunos
A UNAR está otimizando o seu serviço de atendimento ao aluno, por
meio de ampliação de seu quadro de funcionários, além de inovar o seu site,
disponibilizando informações que auxiliem seus alunos no seu dia-a-dia. O
objetivo desse programa é possibilitar ao aluno o conhecimento da IES, suas
finalidades, serviços, setores e órgãos, de modo a viabilizar a inserção do
aluno no ambiente acadêmico.
9.4 Secretaria de Atendimento aos Estudantes
87
As políticas de apoio aos discentes encontram-se disciplinadas no
estatuto da IES, especificamente no CAA- Centro de Atendimento ao
Aluno,.cujas ações integram programas específicos, conforme se pode
verificar abaixo.
9.5 Tesouraria
À tesouraria cabe o controle financeiro do aluno.
9.6 Formas de Acesso
A forma de acesso dos alunos aos cursos de graduação do Centro
Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson”- UNAR- dar-se-á por meio de
processo seletivo disciplinado pelo Regimento do centro.
Para as vagas remanescentes, os portadores de curso superior,
provenientes
de
instituições
devidamente
credenciada
pelos
órgãos
educacionais, poderão ingressar nos diferentes cursos da UNAR mediante
processo seletivo.
Para os cursos de pós-graduação “Lato-Sensu” a admissão será
mediante análise curricular do candidato pela Coordenação do Curso. Em caso
de excesso de demanda haverá exame de seleção, conforme disciplinado nos
projetos pedagógicos dos cursos dessa categoria.
Em relação aos cursos de extensão, abertos à comunidade, a admissão
será especificada no projeto de cada curso.
9.7 Aproveitamento de Estudos
Está previsto neste projeto pedagógico o aproveitamento de estudos
realizados em outros cursos devidamente reconhecidos elos órgãos oficiais.
9.8 Bolsas de Estudo
Trata-se de um programa voltado a alunos que apresentam situações
socioeconômicas incompatíveis aos custos institucionais das escolas privadas.
As ações desse programa dizem respeito a concessões de bolsas de estudo,
bolsa de trabalho, bolsa convênio, FIES, programa Guarda Mirim, PROUNI
dentre outras. Cabe ressaltar que a nova gestão introduziu programa de
monitorias e bolsas de Iniciação Científica a alunos.
88
.
9.9 Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
Trata-se de um programa voltado a alunos que apresentam situações
socioeconômicas incompatíveis aos custos institucionais das escolas privadas.
As ações desse programa dizem respeito a concessões de bolsas de estudo,
bolsa de trabalho, bolsa convênio, FIES, programa Guarda Mirim, PROUNI
dentre outras. A nova gestão introduziu programa de financiamento próprio,
além de outras vantagens para ex-alunos e familiares.
9.10 Programa de Incentivo à Produção Científica
Uma das metas da IES é o desenvolvimento de projetos de iniciação
científica, com vistas à construção de conhecimento. Para tanto, está prevista a
orientação e o acompanhamento de interessados na pesquisa e concessão de
bolsa de estudo e auxílio financeiro para participação em eventos e reuniões
científicas em nome da UNAR.
9.11 Mecanismos de Nivelamento
É inegável o fato de os alunos ingressarem na Universidade com
carências intelectuais, que o impedem de acompanhar, com desempenho
satisfatório, o curso almejado. Estudos sobre esse aspecto evidenciam que o
maior problema encontra-se na dificuldade de leitura e compreensão de textos
manifestados nas diferentes linguagens. Diante disso, o UNAR propõe
programas de nivelamento- PRONEB, conforme normas, em anexo, a este
documento. Tal programa consta de estudos de Língua Portuguesa,
especificamente, referentes à leitura textual.
9.12 Estímulos à permanência do aluno na UNAR
É consenso a carência intelectual dos jovens que ingressam nas
universidades públicas e privadas, o que, evidentemente, o faz evadirem-se
das escolas. Para minimizar esses efeitos, a UNAR introduziu um programa,
constando de palestras sobre temas da atualidade, tais como, meio ambiente,
religião, globalização; de exibição de filmes que, em sua temática, envolvem
fatos do cotidiano escolar e social. A partir daí, os docentes efetuarão debates.
89
Além disso, os coordenadores de cursos realizam plantões para a resolução de
possíveis problemas apresentados pelos alunos.
9.13 Apoio Psicopedagógico
Procura suprir dificuldades de aprendizado, por meio de ações
pedagógicas instituídas no momento do ingresso do aluno no curso e também
no transcorrer do mesmo.
Trata-se de um programa, cujo objetivo é extrapolar questões
acadêmicas
e
assistenciais,
enfocando
o
fortalecimento
de
relações
interpessoais nas diversas instâncias do cotidiano.
9.14 Organização estudantil
O UNAR propõe-se a assessoria aos órgãos estudantis, com vistas a
contribuir para o desenvolvimento da consciência política do discente.
9.15 Acompanhamento dos egressos
A IES, por meio da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e
Assuntos Comunitários, propõe um programa de acompanhamento de
egressos do Centro. Esse programa, além de procurar atrair ex-alunos à
continuidade de estudos, prevê a possibilidade de avaliação da educação
oferecida, com vistas a redirecionamentos de seus objetivos e metas, caso
necessários.
As ações podem ser resumidas como:
•
acesso aos laboratórios de informática;
•
acesso à Biblioteca;
•
utilização do auditório para reuniões e/ou eventos;
•
divulgação e envio de currículos a empresas cadastradas em nosso
Serviço central de Oportunidades do CIAE- Central de Integração
Aluno/Empresa;
•
Bolsas de estudo para outros cursos;
9.16 Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais
A realidade que vivenciamos, na atualidade, é a inclusão de alunos
portadores de necessidades especiais e de pessoal técnico administrativo.
90
Ignorar esse fato é aprofundar o fosso social existente no Brasil. Por essa
razão, a IES prevê algumas práticas para o enfrentamento do problema:
Para o deficiente físico:
•
Se solictado, eliminar barreiras arquitetônicas para circulação do
estudante, com vistas a facilitar o acesso aos espaços de uso
coletivo; adaptar portas e banheiros com espaço suficiente para
permitir o acesso de cadeira de rodas; colocar de barras de apoio
nas paredes dos banheiros.
Para estudantes com deficiência visual:
•
Se for o caso, desde o acesso até a conclusão do curso, a IES
disponibilizará sala de apoio contendo máquina de datilografia
braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de
síntese de voz; software de ampliação de tela; equipamento para
ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal; lupas, réguas de leitura; plano de aquisição gradual
de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em braille.
Para estudantes surdos:
•
Se solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, deverão
ser disponibilizados, quando necessário, intérpretes de língua de
sinais/língua
portuguesa,
especialmente,
por
ocasião
de
realização de provas ou sua revisão, complementando a
avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do aluno.
X. CORPO SOCIAL (COMUNIDADE ACADÊMICA)
10.1 Corpo Docente
Pode-se afirmar que o corpo docente do curso de Sociologia satisfaz
plenamente as exigências legais, pois, majoritariamente, conta com mestres e
doutores.
São integrantes o corpo docente:
91
DISCIPLINA
PROFESSOR
TITULAÇÃO
Ambiente e sustentabilidade
Doutor
Ciências Sociais e Atualidade Brasileira
Rafael Alves Orsi
Vera Lucia Massoni Xavier da
Sil
Rafael Alves Orsi
História da Educação
Maria de Lourdes C. S. Santos
Mestre
Antropologia
Especialista
Sociologia Pré-Científica
Taitson Alberto Leal dos
S
Sebastião Donizeti Bazon
Sociologia da Cultura
Rudnei Francisco Funes
Mestre
Estatística
Érika
Doutora
LIBRAS: Linguagem Brasileira de Sinais
Didática
Filosofia da Educação
Diversidade, Inclusão e Educação
Psicologia da Educação
Gislaine Sanchez Luperini
Lucia Helena de Carvalho
Sebastião Donizeti Bazon
Helder Henrique Jacovetti
G
G de
G Carvalho
G
Lucia Helena
Teoria do Conhecimento
Sociologia Clássica
Roberto Carlos de Oliveira
Sebastião Donizeti Bazon
Especialista
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Metodologia do trabalho Científico
Mundo Contemporâneo e Globalizado
Etnia, Relações Étnico Raciais e Cultura
Sociologia da Educação
Org. do Espaço Mundial: Migração e trabalho
Movimentos Sociais
Sociologia Moderna
Carlos Eduardo Fernandes Netto
Helder Henrique Jacovetti
G
Carlos Eduardo Fernandes Netto
Sebastião Donizete Bazon
Rafael Alves Orsi
Jair dos Santos Junior
Jair dos Santos Junior
Doutor
Mestre
Doutor
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
Tecnologias Educacionais
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica
Tecnologias Educacionais
Sociologia Rural e Urbana
Política de Inclusão Social
Sociologia do Trabalho
Rita de Cassia Vitti Brusantin
Silvino Marques da Cunha Junior
Wagner Montangni
Jair dos Santos Junior
Mirivaldo Antonio Rosim
Jair dos Santos Junior
Doutora
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Filosofia e Ética Profissional
Roberto Carlos de Oliveira
Maria de Lourdes C. S. Santos
Mestre
Mestre
Leitura e Produção Textual
Gênero e Sexualidade
Histórica Econômica
Doutora
Doutor
Mestre
Maria de Lourdes Cardoso da Mestre
Bioética
Gênero e Sexualidade
Sebastião Donizeti Bazon
Mestre
Laudemir Vechin Alves
Mestre
História do Pensamento Político
História Contemporânea
Sociologia Contemporânea
Sociologia da Infância e Juventude
Roberto Carlos de Oliveira
Wagner Montangni
Jair dos Santos Junior
Jair dos Santos Junior
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
10.2 Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação.
92
O novo Plano de Carreira Docente encontra-se devidamente implantado
na IES. No entanto, atendendo às necessidades legais e ao próprio corpo
docente, um novo Plano de Carreira foi elaborado e submetido à apreciação
dos órgãos competentes.
A IES entende que a formação continuada de seu corpo docente não
deve ser algo eventual, nem instrumento destinado a suprir eventuais lacunas
de sua formação, mas deve ser integrante do exercício profissional. Nessa
perspectiva, a formação continuada pode ocorrer tanto no ambiente sistemático
da escola, por meio da reflexão compartilhada com toda a equipe, nas tomadas
de decisão, na criação de grupos de estudo, na assessoria de profissionais
especialmente contratos, quanto extra-muros, incluindo programas de pósgraduação “lato e stricto sensu”, cursos de aperfeiçoamento e outros, conforme
normas regulamentares expressas pelo NUPEX- Núcleo de Pesquisa e
Extensão.
10.3 Critérios de seleção e contratação
A contratação de docentes dar-se-á mediante a observação das leis
trabalhistas e a seleção se fará por meio de análise de currículo, a ser efetuada
pelo CONAD e por processo seletivo, a ser implantado a partir de 2010.
10.4 Requisitos de titulação
A UNAR, em seu PDI, explicita as normas de contratação e qualificação
de seu corpo docente, fixando a titulação mínima de Mestre para o exercício da
função docente, abrindo exceção para os cursos, cujos profissionais titulados
sejam insuficientes no mercado de trabalho.
10.5 Experiência no magistério superior e experiência profissional nãoacadêmica
É consenso que, para alguns cursos, a experiência profissional fora do
magistério é tão importante quanto a titulação. No entanto, a IES levará em
conta para a contratação a experiência no Magistério Superior.
93
10.6 Procedimentos para substituição definitiva e eventual
Os procedimentos para contratação de docentes em substituição
eventual observarão as exigências da Consolidação das leis do Trabalho.
XI. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
11.1 Biblioteca
A Biblioteca do UNAR, como instrumento de apoio indispensável ao
desenvolvimento das funções do Centro Universitário, tem merecido atenção
especial da entidade, seja na adequação do seu espaço físico, no aumento e
na qualificação de seus recursos humanos, seja na implantação de sua
informatização.
10.1.1 Espaço Físico
A Biblioteca está localizada no prédio central, ocupa um espaço físico de
820 m2, com capacidade para atender 150 alunos, simultaneamente. No
segundo bloco, onde funcionam os cursos de Arquitetura e Urbanismo e
Administração, encontra-se uma extensão da biblioteca central.
10.1.2 Delimitação do espaço Físico
• Processamento técnico
•
Salas de estudos em grupo
•
Salão de leitura
•
Cabines de estudos individuais
•
Seção de periódicos
•
Espaço para exposição
•
Atendimento
10.1.3 Informatização
A biblioteca disponibiliza aos consulentes terminais para consultas,
facilitando a pesquisa através do autor, título ou assunto, possibilitando
também a reserva de material.
O acervo de livros obedece a um arranjo sistemático de acordo com a
Classificação Decimal de Dewey: 18ª edição e está totalmente informatizado,
94
Acrescente-se que está sendo implantado o programa RM SISTEMAS
EDUCACIONAIS, utilizando base de dados SQL: Structured Query Language Linguagem de Pesquisa Estruturada, utilizada para manipular, recuperar,
inserir, remover e selecionar informações em bancos de dados, permitindo a
recuperação de informações com rapidez.
10.1.4 Programa para controle da biblioteca
Para consulta ao acervo da biblioteca foi organizado um programa que
permite o controle constante de consultas realizadas in loco, de livros,
periódicos, CD-ROM, vídeos, mapoteca, empréstimos e reservas.
10.1.5 Política institucional para aquisição e atualização do acervo
bibliográfico
As atividades de ensino, pesquisa e extensão se efetivam através de
alguns mecanismos, dentre os quais a biblioteca apresenta-se como elemento
fundamental, seja com relação à busca de informação atualizada, seja com
vistas à manutenção de textos acadêmicos tradicionais dos chamados autores
clássicos de cada área de ensino.
Qualquer instituição de educação que se proponha a oferecer um ensino
de qualidade deve ter como preocupação fundamental a manutenção de um
acervo bibliográfico atualizado, condição fundamental para o desenvolvimento
do ensino, pesquisa e das atividades de extensão.
Assim, é política da instituição é de promover a ampliação e
renovação permanente do acervo mediante aquisições junto às
editoras e a outros órgãos que publiquem obras científicas.
Serão desenvolvidas todas as áreas do acervo correspondentes às
áreas específicas dos novos cursos a serem criados e implantados.
Para tanto a instituição adotará as seguintes estratégias:
•
Levantamento pelas coordenações de curso dos títulos necessários
à implementação dos novos cursos e atualização de títulos para os
cursos já existentes;
•
Consulta aos catálogos lançados pelas editoras;
95
•
Consulta á Internet para identificar os últimos lançamentos de obras
bibliográficas;
•
Em razão de novas edições;
•
Através de consultas periódicas a biblioteca básica indicada;
•
Publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisas e
extensão;
•
Por solicitação de dirigentes e alunos.
10.1.6 Horário de funcionamento
2ª à 6ª feiras das 8h às 22h00 e
Sábados das 8h às 16h00
10.1.7 Serviços ao Leitor
Com um acervo de livros totalmente informatizado, as obras são
localizadas através do autor, título e assunto, nos terminais à disposição no
balcão de atendimento, favorecendo também ao consulente:
•
Empréstimo em domicílio (conforme regulamento fixado);
•
Reserva de material (por ordem de solicitação);
•
Consulta local (liberada para alunos da Instituição e a comunidade
local);
•
Orientação bibliográfica, (normas da ABNT);
•
Acesso à Internet;
•
Levantamento bibliográfico;
•
Livre acesso aos periódicos;
•
Sala de vídeo;
•
Visita orientada (no início do ano letivo, a bibliotecária vai ao
encontro dos calouros a fim de apresentar-lhes as instalações e
serviços da biblioteca oferecidos aos usuários);
•
Visita monitorada;
•
Reprodução de documentos (de acordo com a lei n. 9.610 de
19.02.1998);
•
Exposições;
96
•
COMUT (atendimento individualizado).
10.1.8 Acervo atual
O acervo da biblioteca do UNAR é constituído de livros, monografias,
periódicos, fitas de vídeo, mapas e CD-ROM, em quantidade e qualidade
desejáveis, atendendo apropriadamente as funções de ensino, pesquisa e
extensão dos cursos, estando disponível para consulta local a toda a
comunidade.
O acervo de livros obedece a um arranjo sistemático de acordo com a
Classificação Decimal de Dewey:18ª edição.
TABELA GERAL DO ACERVO
2004
CDD
2005
2006
2007
2008
TÍTULO EXEM
S
P.
100
ASSUNT
O
Obras
Gerais
Filosofia
200
Religião
137
165
137
300
Ciências
Sociais
Lingüístic
a
Ciências
Exatas
Ciências
Aplicadas
Belas
Artes
Literatura
4113
10174
6974 7706 7937 9957 9863
12378
10909
17997
600
939
609
952
967
1005
1493
743
1.197
743
1197 768
1222
792
1231
1941
3089
1965 3147 2222 3314 2281
3527
3497
3860
896
1.115
952
1004 1249 1327 1249
1327
1453
1747
2725
3435
2725 3435 3953 4653 4354
5079
5132
5297
1647
1171 1647 1792 1970 1792
1970
1833
2229
21264
1677 2185 2085 2468 23772
3
1
4
2
29423
27541
38454
000
400
500
600
700
800
900
1.332
1538
1332 1538 1352 1382 1560
1642
1589
2128
800
955
834
1060 834
1060 1135
1146
1194
2307
165
165
165
137
165
Geografia 1171
/História
TOT
144586
AL
137
612
959
137
633
1222 768
97
Revistas: assinaturas correntes
Tribuna do Povo – Araras
Educação (Segmento Ed.)
Ensino Superior (Segmento Ed.)
Entre Livros (Duetto)
Folha de SP
História viva
Notícia Bibliográfica e Historia (PUCAMP)
O Estado de SP
Opinião jornal – Araras
Pátio – Revista pedagógica (Artmed)
Revista Academia Paulista de História
Revista Brasileira de Historia (ANPUH)
Revista criança (MEC)
Revista de Estudos Históricos (FGV)
Revista do Professor (CPOE)
Tevista AEC
Travessia – Revista do migrante
Zetetiké (Unicamp)
10.1.7 Pessoal técnico-administrativo
A IES conta com pessoal treinado para atendimento e bom andamento
das atividades da Biblioteca. É política da IES a contração de novos
funcionários, conforme a demanda de alunos assim o exigir.
10.1.7.1 Bibliotecária responsável:
A Bibliotecária responsável é Beatriz Tunes, devidamente credenciada
no CRB.
10.1.9 Condições de livre-acesso
O acervo bibliográfico é de livre acesso aos alunos.
10.2 Infra-estrutura física
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
98
São sete (7) laboratórios para pesquisas e aulas totalizando noventa e quatro (94)
máquinas para uso exclusivo de alunos; algumas especiais e específicas. Todas as
estações estão conectadas em rede - local, intranet e internet.
Laboratórios: laboratório do campus um - bloco D - sala 01; laboratório do campus um bloco D - sala 02; laboratório do campus um - bloco D - sala 03; laboratório do campus
um - bloco D - sala 04; laboratório do campus um - bloco E - sala 01; laboratório do
campus dois - bloco G - sala 09; laboratório do campus dois - bloco G - sala 10.
● laboratório do campus um - bloco D - sala 01
Área de 46,0 m², refrigerada, com capacidade para vinte e seis (26) alunos - dois por
PC. Total de treze (13) estações com caixas de som e webcam.
Detalhamento das estações:
PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 e 80 GB; monitor de 15
polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB).
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS2 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver,
Flash e Fireworks).
Computadores e climatizador da sala 01 do bloco D
● laboratório do campus um - bloco D - sala 02
Área de 70,0 m², refrigerada, com capacidade para oito (8) alunos - dois por PC. Total
de quatro (4) estações - ainda, sala escura com equipamento para revelação de fotos.
Detalhamento das estações:
PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas;
leitores de CD/DVD e placa de vídeo interna.
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS3 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver,
Flash e Fireworks).
99
Computadores e sala escura para revelação de fotos da sala 02 do bloco D
● laboratório do campus um - bloco D - sala 03
Área de 40,0 m², refrigerada, com capacidade para seis (6) alunos - três por PC. Total de
duas (2) estações - ainda, estúdio de rádio, mesa de som da marca Behringer e caixas de
som da marca Phonic.
Detalhamento das estações:
PC ADM Athon 2.0 GHz; 1 GB de RAM; HD de 180 GB; monitor de 17 polegadas;
leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 - (128 MB).
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Pro Tools 7.1, M-audio, Delta Audio e Nero 6.0.
Computadores e equipamentos de som da sala 03 do bloco D
● laboratório do campus um - bloco D - sala 04
100
Área de 83,0 m², refrigerada, com capacidade para três (3) alunos - três por PC. Total de
uma (1) estação - ainda, HDV Sony - DV CAM, monitor AC/DC Power Supply, caixas
de som com subwoofer.
Detalhamento das estações:
PC Intel Premium 3.40 GHz; 4 GB de RAM; HD de 880 GB; 2 monitores de 17
polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB).
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Adobe Premierie 1.5, Power DVD, DVD Shrink e Nero 6.0.
Computadores e equipamentos de som da sala 04 do bloco D
● laboratório do campus um - bloco E - sala 01
Área de 53,0 m², refrigerada, com capacidade para um (1) aluno - três por PC. Total de
vinte e quatro (24) estações. Observação: laboratório passando por melhorias - nov. 09.
Detalhamento das estações:
PC ADM Athon/Duron 1,00 GHz; 256/512 MB de RAM; HD de 20 e 40 GB; monitor
de 15 polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna.
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Adobe Reader 7.0 e Winrar.
101
Computadores da sala 01 do bloco E
● laboratório do campus dois - bloco G - sala 09
Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para sessenta (60) alunos - dois por PC.
Total de trinta (30) estações.
Detalhamento das estações:
PC Pentium Dual Core 1.80 Ghz; 1 GB de RAM; HD de 80 GB; monitor de 17
polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna.
Softwares:
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
Adobe Reader 7.0, Auto Cad 2006, C++, Microsoft Office Project 2007, Microsoft
Office Visio.
Computadores da sala 09 do bloco E
● laboratório do campus dois - bloco G - sala 10
Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para quarenta (40) alunos - dois por PC.
Total de vinte (20) estações e uma impressora Plotter - Modelo HP 110 Deskjet Plus.
Detalhamento das estações:
PC Intel Celeron 2.66 GHz; 1 GB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas;
leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (256 MB).
Softwares:
102
Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus,
ArchCAD 11 Educacional, Auto CAD 2006 e Corel Draw X3.
Laboratórios de Informática, multimídia e Rádio e TV
103
ANEXOS
Regulamento do Estágio Supervisionado
CAPÍTULO I
Das Normas Gerais
Art. 1º O aluno deverá observar “in totum” os procedimentos éticos necessários
à sua atuação, os quais lhe serão entregues no ato da matrícula no Estágio
Supervisionado.
Art. 2º O aluno deverá seguir as normas internas da Instituição a que for
designado, cooperando para o bom funcionamento da mesma.
Art. 3º Cada aluno deverá, por ocasião de sua entrada e saída da instituição,
assinar a folha de freqüência do Estágio Supervisionado, que ficará sob a
responsabilidade do supervisor de área.
Art. 4º O Estágio Supervisionado será desenvolvido nos horários estabelecidos
em cada local. Para maior disciplina, o aluno somente terá acesso ao local do
campo de atuação no seu período pré-determinado.
Art. 5º Quaisquer solicitações, reclamações ou reivindicações deverão ser
dirigidas por escrito ao supervisor de Estágio, que se necessário, encaminhará
a instâncias imediatamente superiores.
Art. 6º O aluno deverá utilizar o material da instituição, deixando-o em ordem e
limpo. Os cuidados deverão ser extremos com aparelhos, material permanente
ou de consumo. O desaparecimento ou perda de quaisquer destes itens
implicará na sua reposição integral, que será de responsabilidade individual ou
coletiva, conforme o caso.
Art. 7º O aluno deverá cumprir o total da carga horária determinada para cada
disciplina de do Estágio Supervisionado.
Art. 8º A ausência às atividades de Estágio só poderá ser justificada de acordo
com o Regulamento do Curso.
Art. 9 º As atividades acadêmicas, bem como as programações deverão ser
elaboradas pela Faculdade / Curso, dando ciência ao aluno interessado.
Art. 10 As normas e o regulamento do estágio supervisionado deverão constar
em documento próprio, elaborado pelos coordenadores / professores /
104
supervisores do Núcleo Práticas Pedagógicas do Curso, devendo o aluno
tomar ciência das mesmas no período de matrícula.
CAPÍTULO II
Da Matrícula e da orientação
Art. 11 O processo de matrícula ocorre no período oficial de matrícula da
Faculdade.
Art. 12 Os encontros de supervisão e orientação do aluno devem ocorrer
semanalmente nos campos de atuação da prática de estágio e na Faculdade
(oficina pedagógica, laboratório, salas de aula e biblioteca).
CAPÍTULO III
Do Processo de Avaliação
Art. 13 A avaliação será processual, diretamente relacionada às atribuições
cabíveis ao aluno e incidirá sobre aspectos qualitativos, devendo ser
acompanhada no decorrer da Prática de Estágio e feita com base:
I-
No material produzido pelo aluno:
§
Relatório de Observação
§
Proposta e desenvolvimento de intervenção;
§
Diário de campo, que inclui relatório das atividades desenvolvidas como
iniciação profissional (regência);
§
Relatório final contendo análise e apreciação do aluno sobre todo o
processo da Prática de Ensino: conteúdo, realizações, acompanhamento,
produto final e outros.
II-
Na freqüência (cumprimento da carga horária exigida) e desempenho do
aluno (interesse, responsabilidade, qualidade do trabalho, ética, participação e
contribuições no grupo de supervisão) nas atividades da Prática de Ensino.
III-
Na apreciação emitida pelo professor /supervisor da Instituição sobre o
trabalho realizado pelo aluno.
105
REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TCC)
CAPÍTULO I
Do Trabalho Final de Graduação (TCC)
Art. 1º-
A elaboração do TCC é condição sine qua non para a obtenção
do Grau de Licenciado: em Educação Artística, Pedagogia, Letras, História,
Matemática, Filosofia, Sociologia e Geografia, integrando as atividades
culturais de aprofundamento.
Art. 2º O TCC será desenvolvido durante o último ano do curso.
Art. 3º O TCC deverá ser realizado individualmente ou em grupo de até oito
integrantes, em forma de uma Monografia, constando de um trabalho
experimental ou teórico, ou revisão bibliográfica, ou no formato de artigo
publicado, ou desenvolvimento de técnicas e produtos.
Art. 4º Caso seja entregue no formato de artigo publicado, o aluno deverá ser o
1.º autor do trabalho, devendo apresentá-lo segundo as normas do UNAR.
Art. 5º O TCC deverá versar sobre assunto, relacionado com as áreas de
conhecimento, pertinente ao curso ao qual o aluno esteja vinculado.
Art. 6º Para o desenvolvimento do TCC, será obrigatória a orientação de um
professor ou pesquisador.
CAPÍTULO II
Do Projeto
Art. 7º Todo aluno matriculado no segundo ano de qualquer curso, poderá, até
o primeiro dia útil da segunda quinzena do mês de outubro, inscrever-se para o
TCC, mediante a apresentação do resumo do projeto de trabalho contendo:
título provisório, objetivos e metodologia, conforme formulário próprio
disponível na Secretaria de Graduação, acompanhado da declaração de aceite
do orientador e do co-orientador, quando for o caso, com anuência do
Coordenador do Curso onde o projeto será desenvolvido.
106
Art. 8º Só poderão encaminhar os projetos de TCC, os alunos previamente
inscritos, no período oportuno, e com a apresentação do mesmo, devidamente
assinado pelo orientador, co-orientador, e/ou Supervisor, quando for o caso.
Art. 9 O projeto completo de TCC deverá ser encaminhado até o 1º dia útil da
2ª
quinzena
de
novembro,
contendo:
Título,
Introdução,
Objetivo,
Desenvolvimento, Considerações Finais e Referências Bibliográficas.
Art. 10 O projeto de TCC deverá estar acompanhado de uma lista de 3 nomes
de docentes do UNAR, para orientar a escolha do relator do projeto pelo
Conselho de Curso, conforme formulário próprio disponível na Secretaria de
Graduação.
No caso de projeto para o qual tenha sido nomeado um Supervisor, este
deverá atuar como relator.
Art. 11 O TCC poderá ser realizado fora do UNAR, desde que autorizado pelo
Conselho de Curso, que indicará um supervisor vinculado ao curso ao qual
pertence o aluno, que será responsável pelo acompanhamento do trabalho e
membro titular da Comissão Avaliadora.
Art. 12 Como atividade de apoio ao desenvolvimento do TCC o aluno deverá
ter cursado a disciplina “Metodologia Científica”, constante da grade curricular
dos cursos.
Art. 13 O resumo e o projeto do TCC deverão ser aprovados pelo Conselho de
Curso ao qual esteja vinculado o aluno.
CAPÍTULO III
Da Orientação
Art. 14 O orientador poderá ser um docente, um Mestre, ou um Doutor,
vinculado a qualquer curso do UNAR.
Art. 15 A critério do Conselho de Curso ao qual esteja vinculado o aluno, o
orientador poderá ser de outra instituição de ensino ou pesquisa, públicas ou
particulares, respeitadas as disposições constantes no item 1.5.
Art. 16 Poderá o orientador indicar, de comum acordo com seu orientado, um
co-orientador.
Art. 17 Toda alteração, quer seja de orientador e/ou Projeto, deverá ser
solicitada com um prazo de, no mínimo, três meses de antecedência em
107
relação à entrega do trabalho final. Qualquer alteração deverá ser aprovada
pelo Conselho de Curso ao qual o aluno esteja vinculado.
CAPÍTULO IV
Da Apresentação
Art. 18 O aluno apresentará o TCC em uma via, impressas, devidamente
assinada por ele, pelo orientador, e quando for o caso pelo supervisor e/ou coorientador.
Art. 19 As normas para apresentação do TCC encontram-se na Secretaria de
Graduação.
Art. 20 O prazo para a entrega do TCC junto à Secretaria de Graduação expira
no primeiro dia útil do mês de novembro.
Art. 21 O TCC não entregue neste prazo, poderá ser entregue no mês de maio
ou novembro do ano subseqüente.
Art. 22O aluno que estiver cursando o último semestre do prazo máximo de
duração estipulado por seu curso deverá, necessariamente, entregar o TCC,
até o primeiro dia útil do mês de novembro, sob a pena denão recebimento do
título de graduado.
Art. 23Quando o prazo máximo de integralização do curso do aluno se encerrar
no final do primeiro semestre, ele deverá entregar o TCC até o último dia útil do
mês de maio.
CAPÍTULO V
Da Comissão Avaliadora
Art. 24A
Comissão Avaliadora
será
composta
pelo orientador, sendo
necessariamente um docente do UNAR.
Art. 25 Quando da existência do supervisor, este será membro titular.
Art. 26 Quando da existência do co-orientador, este não poderá ser membro.
CAPÍTULO V
Da Avaliação
Art. 27 O conceito atribuído será aprovado ou reprovado.
Art. 28 O TCC que não obtiver aprovação poderá ser refeito e reapresentado à
mesma Comissão Avaliadora, até o último dia útil do mês de maio do ano
108
seguinte, caso o trabalho tenha sido entregue no primeiro dia útil do mês de
novembro. Se o trabalho for entregue no último dia útil do mês de maio, o prazo
será até o 1º dia útil do mês de novembro. Em ambos os casos, o aluno não
deve se encontrar no semestre que configure o prazo máximo para
integralização do seu curso, previsto na estrutura curricular.
CAPÍTULO VI
Dos Casos Omissos
Art. 29Os casos omissos serão resolvidos pela CONSEPE – Conselho de
Ensino e Pesquisa.
109
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CULTURAIS
SEÇÃO I – DOS OBJETIVOS
Art. 1º - O regulamento que ora se apresenta objetiva normatizar as Atividades
Culturais como componente curricular dos Cursos de Graduação do Centro
Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson”- UNAR.
Art. 2º - As Atividades Culturais, fixadas no Projeto Pedagógico dos Cursos,
respaldas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, têm a finalidade de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando:
1. Enriquecer o processo ensino-aprendizagem;
2. Complementar a formação profissional e social;
3. Ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática,
para além da sala de aula, em atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
4. Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as
diferenças sociais no contexto regional em que se insere a
instituição;
5. Propiciar a inter e a transdisciplinaridade no currículo, dentro e entre
os semestres e séries;
6. Estimular práticas de estudo independentes, visando a uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;
7. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que
se referirem às experiências profissionalizantes julgadas relevantes
para a área de formação considerada;
8. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a
pesquisa individual e coletiva e a participação em atividades de
extensão.
110
Art. 3º - As Atividades Culturais deverão ser cumpridas pelo aluno a partir de
seu ingresso no curso, obedecendo à carga horária exigida em cada currículo,
de acordo com as Diretrizes Curriculares, para a conclusão do seu curso de
graduação;
Art. 4º - A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para a
colação de grau e deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver
regularmente matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento.
Art. 5º - São consideradas Atividades Culturais aquelas pertencentes aos
seguintes categorias:
Categoria I :
Atividades fora do ”sede”
Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas
técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais,
públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser
adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do
aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante ou
palestrante / instrutor/ apresentador“.
Categoria II :
Atividades dentro da”sede”
Essa categoria de Atividades Culturais atende interesses gerais e específicos,
podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras,
seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por
alunos de todos os cursos. Os temas específicos são orientados a um público
alvo particular (curso). Verifique junto ao seu curso se determinada área de
interesse, promovida por outro curso ou núcleo, permite o cômputo de horas de
Atividades Culturais.
Categoria III :
Atividades de pesquisa, publicações e monitoria
Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o
conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a
111
formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação
do conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo.
Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da
pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o
registro. Os docentes atestarão a atividade realizada.
Esta
categoria
de
Atividades
Culturais
inclui
projetos
envolvendo
implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de
estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com
implementação real
Categoria IV :
Atividades Comunitárias
Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à
cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a
função social do conhecimento produzido.
Os alunos poderão deles participar, através de órgão encarregado das
atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do
curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades
Parágrafo Único – Outras Atividades Culturais dentro de cada
grupo poderão ser analisadas e validadas pelo Conselho de
Curso;
Art. 6º - A Coordenação de Curso deverá elaborar normas complementares a
este Regimento, conforme as características próprias de cada curso de
graduação, com aprovação do Conselho de Curso respectivo.
Art. 7º - Por se tratar de uma atividade, o registro da mesma deverá ser
semestralmente, sob a forma de: “Cumpriu (Realizada)” ou “Não Cumpriu
(Não Realizada)”.
SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
112
Art. 8º - A organização, supervisão, acompanhamento e a convalidação das
Atividades
Culturais
ficarão
sob
a
responsabilidade
dos
seguintes
componentes:
a) Conselho de Curso;
b) Coordenador das Atividades Culturais;
c) Professor Orientador;
Parágrafo Único – Não haverá remuneração ou atribuição de
horas-aulas específicas ao Coordenador das Atividades
Culturais, bem como a professores orientadores. Sempre que
possível essa atividade deverá ser designada a docentes do
curso que possuem horas atividades;
Art. 9º - Compete ao Conselho de Curso:
a)
Elaborar o regulamento das Atividades Culturais específicas do
Curso e a pontuação das mesmas;
b)
Designar o Coordenador responsável pelas Atividades Culturais;
c)
Designar o professor orientador responsável pela supervisão,
acompanhamento e avaliação de Atividade Complementar
específica, entre aqueles pertencentes ao quadro de docentes do
respectivo curso;
d)
Supervisionar o desenvolvimento das Atividades Culturais;
e)
Validar as atividades realizadas;
f)
Regulamentar as atividades não-previstas;
g)
Encaminhar semestralmente para a Direção de Graduação e
Acadêmica, a relação das Atividades Culturais a serem oferecidas
no respectivo semestre e que deverão ser cadastradas pela
Secretaria Geral. O encaminhamento deverá ser através de
formulário próprio conforme Anexo I;
h)
Encaminhar, ao final de cada ano, à Secretaria Geral para
registro acadêmico, do relatório do resultado das Atividades
Culturais no curso (Anexo II);
i)
Julgar os pedidos de convalidação de horas de Atividades
Culturais não constantes neste regulamento;
113
j)
Elaborar o planejamento orçamentário das Atividades Culturais e
encaminhá-lo aos órgão competentes;
Art. 10 - As Atividades Culturais a serem oferecidas por cada curso de
graduação, poderão ser coordenadas por um professor pertencente ao seu
quadro de docentes, cujas principais atribuições são:
a) Seguir o regulamento específico para esta atividade de seu curso;
b) Organizar e divulgar, semestralmente, calendário das Atividades
Culturais, bem como o número de vagas disponíveis para cada
uma delas;
c) Coordenar
os
trabalhos
desenvolvidos
pelos
professores
orientadores e pelos alunos;
d) Organizar e acompanhar o desenvolvimento e as avaliações das
Atividades Culturais;
e) Sugerir a substituição de professores orientadores e, em casos
especiais, submeter à aprovação do Conselho de Curso com
exposição de motivos;
f) Estabelecer, em conjunto com o professor orientador, o número
de alunos, com base no total de alunos inscritos para a Atividade
Complementar;
g) Encaminhar à Secretaria Geral a totalização das horas das
Atividades Culturais de cada aluno, para fins de registro
acadêmico, ao final de cada ano letivo;
h) Estabelecer prazos e critérios para inscrição e seleção dos
interessados nas Atividades Culturais disponibilizadas para o
semestre;
i) Manter e controlar o registro das Atividades Culturais de cada
aluno;
j) Divulgar de forma ampla aos alunos do respectivo curso de
graduação, as Atividades Culturais disponíveis em cada período
letivo.
114
Art. 11 - Cada Atividade Complementar poderá ser acompanhada e avaliada
por um professor orientador pertencente ao quadro de docentes do curso, cujas
responsabilidades são:
a) Definir o número máximo de alunos por grupo que poderão
desenvolver a atividade;
b) Definir o objetivo a ser alcançado com o desenvolvimento da
atividade;
c) Definir o método de avaliação da atividade, como por exemplo:
entrega de resenhas manuscritas ou impressas, artigo científico,
avaliação escrita, seminários, ou qualquer outra forma de
avaliação que venha contribuir com a formação do aluno
conforme estabelece Art. 2o;
d) Analisar os pedidos de inscrição para o desenvolvimento da
atividade complementar sob sua responsabilidade, verificando se
os participantes estão aptos para tal;
e) Definir em conjunto com os alunos inscritos na atividade
complementar o cronograma de atuação bem como as avaliações
a serem aplicadas;
f) Orientar e acompanhar o desenvolvimento de toda a atividade;
g) Emitir
relatório
final,
conforme
anexo
II,
informando
ao
Coordenador das Atividades Culturais a listagem dos alunos
inscritos, bem como o resultado final (“cumpriu” ou “não
cumpriu”).
SEÇÃO III – DO ALUNO
Art. 12 – O aluno inscrito em Atividade Complementar específica deverá:
•
Conhecer sobre o regulamento e as normas referentes a
Atividades Culturais;
•
Definir, entre as Atividades Culturais disponíveis para o semestre
letivo, aquela em que deverá fazer inscrição junto à Coordenação
do Curso;
115
•
Desenvolver as atividades propostas, cumprindo todas as etapas
e o cronograma estabelecido em conjunto com o professor
orientador;
Art. 13 – A integralização das Atividades Culturais deverá ocorrer durante o
período em que o aluno estiver regularmente matriculado, excetuando-se
eventuais períodos de trancamento.
Art. 14 – A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para
a colação de grau.
Art. 15 – O aluno deverá desenvolver as Atividades Culturais segundo sua
própria conveniência, oportunidade e compatibilidade de horário com
disciplinas curriculares, não havendo a possibilidade de abono de faltas
decorrentes da realização dessas atividades.
SEÇÃO IV – DA AVALIAÇÃO
Art. 16 - Atividades Culturais de longo prazo deverão possuir avaliações
semestrais realizadas pelo professor orientador.
Art. 17 – A avaliação da Atividade Complementar é de responsabilidade do
professor orientador e deve ser definida quando do oferecimento aos alunos do
curso.
Art. 18 – A realização de qualquer Atividade Complementar não poderá ser
parte integrante da avaliação de disciplina pertencente ao currículo do curso.
Art. 19 – A Atividade Complementar será registrada como “Cumpriu” somente
quando o aluno realizar todas as atividades pertinentes à mesma, respeitar o
cronograma e ter sido aprovada no processo de avaliação designado pelo
professor orientador.
SEÇÃO V – DA INSCRIÇÃO
116
Art. 20 – A inscrição deverá ser realizada pelo aluno através de formulário
próprio, entregue e protocolado na Coordenação do Curso.
Art. 21 – O período de inscrição será determinado pelo coordenador das
Atividades Culturais.
Art. 22 – O formulário de inscrição deverá ser retirado na Coordenação e
preenchido juntamente com o professor orientador da Atividade Complementar
escolhida pelo aluno.
SEÇÃO VI – DO REGISTRO ACADÊMICO
Art. 23 – Ao final de cada semestre o Coordenador das Atividades Culturais
deverá protocolar junto a Secretaria Geral, os relatórios referentes a cada
Atividade Complementar desenvolvida no período, constando a situação de
cada aluno inscrito na mesma.
Art. 24 – Cada Atividade Complementar realizada terá um registro próprio junto
à Coordenação, em relatório padronizado (Anexo II).
Parágrafo Único – Atividade realizada em outra instituição
e/ou empresa deverá ser comprovada através de documento
comprobatório, a qual poderá ser convalidada como Atividade
Complementar pelo Conselho de Curso.
SEÇÃO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS e TRANSITÓRIAS
Art. 25 -As Atividades Culturais elaboradas e regulamentadas pelos Órgãos
Colegiados do UNAR, deverão ter seu planejamento e/ou orçamento financeiro
encaminhado aos órgãos competentes para aprovação.
Art. 26 – Os casos omissos neste Regulamento serão deliberados junto ao
Colegiado dos Cursos.
117
Art. 27 – Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação
pelo Consepe.
REGULAMENTO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
APRESENTAÇÃO
A reitoria da UNAR, ouvidos os colegiados de cursos, o núcleo de pesquisa e
extensão (NUPEX) e o Conselho de ensino, pesquisa e extensão, fixa o
regulamento que orientará todas as ações no campo da Iniciação Científica
desenvolvidas no âmbito da graduação.
Para tanto, explicita a filosofia que embasa este programa:
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do
Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo Federal regulamenta a Iniciação
Científica, conceituando-a como atividade que se volta à formação de recursos
humanos. Para tanto, há órgãos oficiais, tais como o CNPq, que, por meio do
Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), oferece bolsas de
estudos para estudantes de graduação de Instituições de Ensino Superior. Há,
ainda, a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP),
voltada à oferta de bolsas de iniciação científica (IC) e tecnológica (IT).
Além desses órgãos a UNAR, investindo em setores que são caros para o
crescimento e desenvolvimento qualitativo das políticas acadêmicas e ciosa de
sua função social na formação de profissionais capacitados, para atuar no
campo da complexidade e da propositura de ações voltadas para melhoria da
qualidade de vida, estimula a Iniciação Científica por meio de políticas de
operacionalização e auxílio.
Capítulo I
Do Programa de Iniciação Científica
118
Artigo 01- A Iniciação Científica é entendida como prática indispensável para o
cumprimento da tríade ensino, pesquisa e extensão, próprias da instituição
formadora e, na UNAR, se materializa na elaboração e consecução de um
Programa, cujo objetivo é o preparo para a inserção do aluno de graduação em
atividades de pesquisa científica e tecnológica, propiciando uma formação
ampla, por meio da integração entre a teoria e a prática no processo de
aprendizagem.
Parágrafo 1º- Todas as atividades de iniciação científica serão realizadas em
conformidade com os projetos pedagógicos dos cursos, definidas por projetos
próprios e orientadas pelo presente regulamento;
§ 2º- Os projetos de iniciação científica serão analisados pelos colegiados de
cada curso e, uma vez aprovados, cadastrados no núcleo de pesquisa e
extensão da UNAR;
Artigo 02- Os objetivos do Programa de Iniciação Científica da UNAR que se
definem pelas orientações epistemológicas próprias de área do conhecimento,
bem como pelas diretrizes apontadas pelas instâncias de fomento á pesquisa
nacional e devem coadunar-se aos princípios da ética e dos elevados valores
sociais, são:
I-
Estimular o ingresso dos estudantes no universo epistêmico, por meio
da prática da pesquisa e do rigor científico;
II-
Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
III-
Despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais
entre estudantes de graduação;
IV- Propiciar ao aluno o domínio de métodos de investigação científica;
V-
Inserir o aluno em grupos de pesquisa da instituição, promovendo a
interação discente às atividades docentes;
VI- Qualificar o processo de ensino, revelando a indissociabilidade entre a
teoria e a prática;
VII- Ampliar as possibilidades de vivência no universo acadêmico
potencializando
e
qualificando
as
relações
inter-institucionais,
estimulando a participação em eventos de caráter científico;
VIII- Propiciar a integração da Graduação com a Pós-Graduação;
119
IX- Qualificar o aluno para o desenvolvimento de Pesquisas na PósGraduação Lato e Stricto Sensu.
Artigo 03- A inclusão do aluno no Programa de iniciação científica poderá se
dar em três modalidades:
I- Iniciação Científica Voluntária;
II- Por meio de financiamento interno, com estímulo de bolsa concedida
pela UNAR;
III- Por meio de financiamento externo: bolsista do PIBIC (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) do CNPq e da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ou outras
fontes de recursos públicos ou privados, sob a administração direta da
UNAR.
Artigo 04- As atividades decorrentes das situações previstas nos incisos II e III
do artigo anterior, do aluno bolsista são:
I- Comprometer-se com todas as etapas de desenvolvimento e da
realização dos projetos, sob a orientação de um professor;
II- Testar metodologias e técnicas de pesquisa;
III- Elaborar e testar hipóteses;
IV- Efetuar levantamento bibliográfico;
V- Aprender a utilizar o referencial teórico;
VI- Realizar pesquisas em laboratório, de campo e entrevistas, quando o
objeto de estudo o exigir;
VII- Desenvolver uma visão crítica sobre o projeto em andamento;
VIII- Produzir artigo científico;
IX- Divulgar e apresentar os resultados da pesquisa na Mostra de Iniciação
Científica e Congressos das respectivas áreas de conhecimento;
X- Redigir relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas;
XI- Disseminar os resultados de seu trabalho junto aos demais colegas, no
Portal da UNAR e/ou em eventos e publicações.
Capítulo II
Do Orientador
120
Artigo 05- Todos os projetos de iniciação científica aprovados pelos colegiados
de cursos deverão estar sob a orientação de um professor titulado para esta
finalidade.
Artigo 06- Características e atribuições do orientador:
I- Fazer parte do quadro docente da instituição, com titulação mínima de
Mestre,
e
currículo
cadastrado
na
Plataforma
Lattes
ou
profissional/professor vinculado a projetos temáticos de pesquisa da
UNAR;
II- Possuir, necessariamente, a titulação de doutor para solicitação de
bolsa externa;
III- Professores Especialistas poderão participar de Projetos de Iniciação
Científica como co-orientador;
IV- Acompanhar e orientar os estudantes em todos os aspectos do
desenvolvimento do projeto, desde a definição do problema,
referencial teórico-metodológico, redação do Projeto de Pesquisa,
etapas do seu desenvolvimento, até a preparação de artigos para
apresentação em eventos de iniciação científica, quando for o caso.
Capítulo III
Do Aluno
Artigo 07- É direto de todo aluno regularmente matriculado na UNAR participar
da elaboração e desenvolvimento de projetos de iniciação científica, desde que
se submeta ao presente regulamento.
Artigo 08- São deveres do aluno:
I- Elaborar, em conformidade com o disposto pela UNAR, projeto de
pesquisa que esteja alinhado com os propósitos do projeto pedagógico
do curso ou relacionados com áreas de interesses interdisciplinares
definidas pelo professor orientador;
121
II- Participar das atividades desenvolvidas ou sugeridas pelo Grupo de
Pesquisa de seu orientador;
III- Acatar os procedimentos de avaliação definidos pelo colegiado do
curso, bem como as indicações do seu orientador para que os
objetivos do trabalho seja adequadamente atingidos;
IV- Apresentar mensalmente, ao orientador, um relatório sobre o
andamento da pesquisa;
V- Obedecer às exigências de agências de fomento ou de fontes de
recursos, quanto aos prazos, metodologias e conteúdos, bem como as
obrigações assumidas no âmbito da UNAR.
Parágrafo único: Quando houver, por parte do aluno, o entendimento de
que as normas deste regulamento não estão sendo cumpridas pelo
orientador, ele poderá requerer, de forma documentada, apreciação aos
seus argumentos e parecer do colegiado do curso.
Artigo 09- As atividades de Iniciação Científica inserem-se no processo de
formação complementar do aluno, não se configurando, em momento algum,
como vínculo empregatício com a instituição.
Capítulo IV
Do Projeto
Artigo 10. O Projeto de Iniciação Científica deve conter: Apresentação,
justificativa, problema, hipótese, objetivos (Geral e Específicos), Metodologia,
Cronograma, Orçamento, Referências bibliográficas, fontes de pesquisa e estar
de acordo com os seguintes procedimentos:
I- Conter carta de encaminhamento do futuro orientador, com parecer
favorável bem como declaração de seu interesse e disponibilidade
para acompanhar as etapas do projeto.
II- Ser enviado, à coordenação do curso, para ser analisado pelo
colegiado.
III- Uma vez aprovado pelo colegiado deverá ser cadastrado, pela
coordenação do curso, no Núcleo de pesquisa e extensão (NUPEX);
122
IV- A coordenação do NUPEX verificará a possibilidade de captação de
verbas externas junto aos órgãos de fomento em que esta
modalidade está prevista e encaminhará todas as providências e
procedimentos necessários para obtenção de tais recursos;
V- A responsabilidade sobre a qualidade do projeto, sua viabilidade e
execução é do professor-orientador;
VI- Temas controversos serão objeto de discussão e aprovação pelo
Conselho de Ética da Instituição, ou da Direção Geral e do
Conselho Superior, em grau de recurso.
VII- Projetos que envolvam pesquisa com seres humanos e/ou animais
deverão ser apreciados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
UNAR.
Artigo 11- As situação não previstas por este regulamento serão analisadas
pelos colegiados de curso, pela coordenação do núcleo de pesquisa e
extensão (NUPEX) e serão encaminhadas para parecer decisório do Conselho
de ensino, pesquisa e extensão da UNAR.
123
PROGRAMA DE NIVELAMENTO
Apresentação
Ano a ano se percebe gradual empobrecimento cultural dos jovens
ingressantes no ensino de nível superior; não raramente, a universidade acaba
por assumir a tarefa de complementar uma formação que é de competência do
Ensino Médio. Nem mesmo a elevação de exigência nos concursos
vestibulares e a tradicional seleção natural, observada, sobretudo, em alguns
cursos de escolas públicas, têm garantido a presença de calouros dotados dos
conhecimentos gerais pressupostos.
Nesse contexto regional, aparentemente afinado com o do restante do
país, observa-se, igualmente, os ingressantes chegando à universidade cada
vez mais imaturos intelectualmente e com uma crescente tendência para o
raciocínio concreto.
Operações mentais dependentes da lógica formal
mostram-se prejudicadas na primeira série do curso, conforme se constata,
facilmente, ao se submeterem as redações dos alunos aos crivos da coesão e
da coerência. Nesse sentido, conteúdos de maior densidade, ou seja, aqueles
voltados para o desenvolvimento da reflexão e da crítica, tendem a soar como
monótonos e, consequentemente, de difícil apreensão pelos alunos, enquanto
os específicos e profissionalizantes são requeridos de imediato e, de
preferência, sem o ônus de leituras.
Evidentemente que a carência de conhecimento de mundo, decorrente
da ausência de leitura prejudica, sobremaneira, a competência de leitura de
textos. Pesquisas recentes evidenciam que os jovens são incapazes de
entender uma piada e que um aluno de ensino médio possui o mesmo nível de
compreensão de um aluno de oitava série. Diante disso, na tentativa de
minimização desse quadro, a UNAR propõe programa especial de Língua
Portuguesa, a ser disponibilizado via Web. Esse programa, a princípio,
124
constará de tópicos especiais de gramática normativa, porém com ênfase na
leitura e interpretação de texto. Além disso, tópicos de Matématica Básica e de
informática serão inseridos no Programa.
Em relação à elevação do nível cultural, a UNAR propõe, conforme
discriminado
no
Projeto
Pedagógico
Institucional,
as
Atividades
Complementares, que também atenderão a parte de formação específica dos
cursos de graduação.
Objetivos
O programa de nivelamento tem por objetivo propiciar aos alunos
ingressos a oportunidade de amenizar deficiências em sua escolarização
fundamental e média, com vistas a poder acompanhar os conteúdos
relacionados ao curso de maneira satisfatória.
Caracterização
O programa de nivelamento consiste em proporcionar, inicialmente, o
aprendizado de conteúdos de língua portuguesa, matemática básica e
informática e de outros que se fizerem necessários ao acompanhamento do
curso pelo aluno.
O período
O Programa terá duração de três (3) meses, perfazendo um total de
quarenta (40) horas de cada disciplina.
As aulas serão oferecidas em períodos especiais extras ao período em
que é desenvolvido o currículo normal do curso, preferencialmente, via web.
Procedimentos didáticos
As aulas serão expositivas, dialogadas, questionadas, com a efetiva
resolução de dúvidas, problemas e exercícios que forem oportunos para a
elucidação das dúvidas.
Inscrição
125
Serão abertas conforme houver necessidade nos semestres ou entresemestres (períodos de férias escolares). A Coordenação do Curso fará a
divulgação do programa, cujas inscrições e planejamento ocorrerão, conforme
os temas sejam propostos, sempre com a orientação de professores do curso.
Avaliação
Após a cada unidade de aula será efetuado um feedbk, para verificar o
aproveitamento e, então, realizada uma reflexão e discussão para proporem-se
os ajustes necessários.
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
CAPÍTULO I
Da Finalidade do Programa
Art. 1º O Programa de Nivelamento é fundamentado nos princípios
pedagógicos que reconhecem ser a reprovação uma anomalia pedagógica que
requer especial atenção da Instituição de Ensino.
§ 1º - O atendimento às dificuldades de aprendizagem é medida preventiva
para superação de conteúdos, evitando-se, sempre que possível, a reprovação
e a evasão dos alunos.
CAPÍTULO II
Do Nivelamento
Art. 2º - O nivelamento é programa destinado aos alunos que tenham
dificuldades de aprendizagem em disciplinas do currículo pleno, decorrentes de
falta de conhecimentos prévios .
Parágrafo único: Esse programa deverá ser realizado fora do horário de aulas,
podendo ser oferecido, a critério do coordenador do curso, de segunda às
126
sextas feiras, no horário das 18:20 às 19:20 horas; aos sábados das 8:00 às
12:00 h. e das 13:00 às 17:00h, ou, ainda, via web.
Art. 3º - A inscrição ao programa ocorrerá no início de cada semestre letivo, no
prazo estabelecido pela Coordenadoria.
§ 1º - O acadêmico poderá inscrever-se em até 2 (duas) disciplinas.
§ 2º - A orientação e o acompanhamento de estudos, além de rever conteúdos
básicos, desenvolverão estudos dirigidos e pesquisas complementares e outras
modalidades de atividades programadas.
§ 3º - A avaliação do desempenho do aluno do programa de nivelamento levará
em conta a freqüência, participação e cumprimento satisfatório das atividades.
Art. 4º - O acadêmico poderá desligar-se do programa a qualquer tempo.
CAPÍTULO III
Do programa de Nivelamento de Conteúdos Específicos
Art. 5º - O acadêmico que obtiver aproveitamento insuficiente na média da 1ª
avaliação, ou indicado pelos docentes do curso, poderá inscrever-se no
programa de recuperação de conteúdos específicos.
§ 1º - A vinculação do acadêmico no programa de nivelamento deverá ser de,
no mínimo, de 2 (dois) meses para revisão de conteúdos com aproveitamento
satisfatório.
CAPÍTULO IV
Dos Tutores
Art. 6º - Os tutores serão recrutados, preferencialmente, no Quadro de
Docentes da UNAR.
127
§ 1º - A titulação acadêmica, ainda que desejável, não será requisito
indispensável ao tutor.
Parágrafo único: No atendimento de diferentes disciplinas, no mesmo espaço
físico e horário, o tutor empregará técnicas de atendimento que incluem, entre
outras metodologias, dinâmicas de grupo, estudos dirigidos individual ou em
grupos, plantão de dúvidas, mini-palestras interdisciplinares e trabalhos de
pesquisa supervisionados pelos tutores, podendo ocorrer, uma ou mais
modalidades, concomitantemente.
CAPÍTULO V
Da Coordenadoria Pedagógica
Art. 7º - O Programa de Nivelamento será diretamente controlado por um
Professor Líder.
Parágrafo único: O Professor Líder, pertencente ou não ao Quadro Docente
da UNAR, deverá ter obrigatoriamente, formação na área.
Art. 8º - São atribuições do Professor Líder:
I- organizar calendários de atividades;
II- indicar tutores;
III- aprovar os planos semestrais; dos programas de nivelamento;
IV- supervisionar as atividades;
V- analisar os relatórios mensais dos tutores;
VI- analisar as fichas individuais dos acadêmicos;
VII- encaminhar documentação à Secretária Geral;
VIII- deliberar sobre Requerimentos dos acadêmicos.
Parágrafo único: As decisões do Professor Líder deverão ser submetidas ao
Coordenador do Curso ou o Diretor Acadêmico.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Transitórias
128
Art. 9 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso ou
pelo Diretor Acadêmico.
Art. 10 - Este regulamento entrará em vigor a partir de sua aprovação.
Data da Aprovação:
129