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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ARARAS - 2010 1 SUMÁRIO I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES 1.1 – Breve histórico da Mantenedora 1.2 – Missão da IES 1.3 – Finalidades 1.4 – Objetivos II – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 2.1 – Características gerais 2.2 – Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso 2.2.1 – Bases Legais 2.2.2 – Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2.2.3 – Justificativa e Necessidade Social do Curso 2.2.4 – Histórico do Curso 2.2.5 – Concepção do Curso 2.2.6 – Objetivos do Curso 2.2.7 - Objetivos Gerais 2.2.8 - Objetivos Específicos 2.2.7 – Perfil Profissional do Egresso 2.2.7.1 – Competências e Habilidades 2.2.8 – Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da Região 2.2.9 – Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de conclusão III – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 3.1 – Metodologia de Ensino 3.2 – Procedimentos Pedagógicos 3.3 – Práticas Pedagógicas Inovadoras 3.4 – Estrutura Curricular 3.5 – Conteúdos curriculares, flexibilidade e interdisciplinaridade 3.6 – Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho IV – MATRIZ CURRICULAR 4.1 – Matriz curricular 4.1 – Ementas e Bibliografia V – ATIVIDADES ACADÊMICAS 5.1 – Prática de Ensino 5.1.1 – Referenciais Legais VI – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 6.1 – Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado 6.2 – Atribuições da Coordenação 6.3 – Atribuições do Coordenador de Prática de Ensino 6.4 – Atribuições do Supervisor 6.5 – Atribuições do Aluno VII – INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO 7.1 – Oferta regular de atividades pela IES 7.2 – Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas 7.3 – Atividades acadêmicas articuladoras de Ensino, Pesquisa e Extensão 7.4 – Atividades Complementares 7.5 – Objetivos 06 08 08 08 09 09 09 09 10 11 11 12 12 13 13 13 14 17 17 20 21 21 22 22 23 23 66 66 66 67 67 67 68 69 69 69 69 70 VIII – AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 8.1 – Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, Currículo, Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional 8.2 – Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 8.3 – Critérios de Avaliação 8.4 – Avaliação do Curso de Filosofia 8.4.1 – Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso 8.4.1.1 – Avaliação de Curso 8.4.2 – Auto-Avaliação dos Cursos pela CPA 8.4.2.1 – Avaliação Externa 8.4.3 – Avaliação de Conteúdos e Atividades IX – ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 9.1 – Coordenação do Curso 71 72 73 74 75 75 75 75 76 76 2 9.1.1 – Perfil e funções do Coordenador do curso 9.1.2 – Titulação e experiência profissional do Coordenador 9.1.3 – Regime de Trabalho 9.1.4 – Integrantes do NDE 9.1.5 – Titulação do NDE 9.1.6 – Regime de trabalho do NDE 9.2 – Organização Acadêmico-Administrativa 9.2.1 – Autonomia da IES em Relação à mantenedora 9.2.1 – Pessoal Técnico-Administrativo 9.2.2 – Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho 9.3 – Atenção aos Alunos 9.4 – Secretaria de Atendimento aos Estudantes 9.5 – Tesouraria 9.6 – Formas de Acesso 9.7 – Aproveitamento de Estudos 9.8 – Bolsas de Estudo 9.9 – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior 9.10 – Programa de Incentivo à Produção Científica 9.11 – Mecanismos de Nivelamento 9.12 – Estímulos à permanência do aluno no UNAR 9.13 – Apoio Psicopedagógico 9.14 – Organização estudantil 9.15 – Acompanhamento dos egressos 9.16 – Apoio a pessoas portadoras de necessidades especiais X – CORPO SOCIAL 10.1 – Corpo Docente 10.2 – Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação 10.3 – Critérios de seleção e qualificação 10.4 – Requisitos de titulação 10.5 – Experiência no magistério superior 10.6 – Procedimentos para substituição definitiva e atual XI – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA 11.1 – Biblioteca 11.1.1 – Espaço físico 11.1.2 – Delimitação do espaço físico 11.1.3 - Informatização 11.1.4 – Programa para controle da biblioteca 11.1.5 – Política institucional para aquisição e atualização do bibliográfico 11.1.6 – Horário de funcionamento 11.1.7 – Acervo atual 11.1.9 – Revistas: assinaturas correntes 11.1.10 – Pessoal técnico-administrativo 11.1.11 – Bibliotecária responsável 11.1.12 – Condições de acesso 11.2 – Infra-estrutura física 11.3 – Recursos tecnológicos e audiovisuais XII – ANEXOS 76 78 79 79 79 79 80 80 80 80 81 81 81 81 82 84 84 84 84 85 85 85 85 86 86 87 88 88 88 88 acervo 88 89 89 89 89 89 90 91 91 92 92 92 92 93 95 3 APRESENTAÇÃO O documento apresentado é fruto de discussão e reflexão do Núcleo Docente Estruturante (NDE), a respeito da implantação do curso de Licenciatura em Sociologia. Tais discussões conduziram-nos à formulação de um Projeto Pedagógico voltado à formação de um profissional politicamente competente e agente do processo científico, cultural e técnico, com vistas à mudança social necessária ao bem comum. Para tanto, a organização do Curso de Licenciatura em Sociologia deve contemplar conteúdos que objetivam o desenvolvimento da consciência crítico-reflexiva do egresso, que o habilite a agir na sociedade, marcada, na atualidade, pela diversidade e dinamicidade. Esse profissional deverá participar, entender e refletir sobre o processo social, por meio da pesquisa, entendida como instrumento a embasar a análise da realidade do mundo, sem perder de vista os problemas locais e regionais, em que se insere. Em essência, o curso de Licenciatura em Sociologia do UNAR visa à formação de um profissional com caráter humanístico, dotado de conhecimentos históricos, sociológicos, culturais e de natureza teóricocientífica. Constituir-se-ão objeto de estudo desse curso a cultura, a sociedade e as relações humanas com a realidade em que se insere. 4 I. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES 1. I- IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA IES Mantenedora Denominação: Associação Educacional de Araras CNPJ/MF: 44.699.494/0001-10 Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 e E-mail: [email protected] Dirigente principal da Mantenedora Nome: Maria Terezinha Pires Barbosa Ulson Cargo: Presidente Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 E-mail: [email protected] Mantida Denominação: Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” UNAR Dependência Administrativa: Sede Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 E-mail: [email protected] Dirigente da Instituição Mantida Nome: Willian Vieira de Albuquerque Cargo: Reitor Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 E-mail: [email protected] Coordenador do Curso de Licenciatura em Sociologia Nome: Sebastião Donizeti Bazon Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8003 / 3541-3047 / 3542-7373 E-mail: [email protected] 5 1.2 Breve Histórico da Mantenedora A Associação Educacional de Araras, mantenedora do Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson" – UNAR, iniciou suas atividades como Faculdade de Ciências e Letras de Araras, fundada em dezembro de 1971, é uma entidade civil, sem fins lucrativos, com estatutos registrados em 08 de janeiro de 1972 sob o nº. 102 fls. 90 do livro "A", nº. 01 do registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Araras, Estado de São Paulo. Tem sede e foro na Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº. 100, no Parque Santa Cândida - CEP 13.603-112, Tel. (XX 19) 3541-3047 e 3541-5943. Em toda sua existência a Associação Educacional de Araras e a Faculdade de Ciências e Letras de Araras, inicialmente, e o Centro Universitário de Araras – UNAR, posteriormente, consolidaram sua vocação no oferecimento de cursos voltados à formação de docentes para o ensino fundamental e médio e profissional voltados para as mais diversas profissões na área de Ciências Humanas e Sociais. O compromisso com o ensino faz parte dos ideais da instituição desde o seu início. Tanto que a ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE ARARAS nasceu do idealismo de um grupo de professores que, desde o ano de 1953, mantinham um estabelecimento de ensino secundário, denominado Colégio Comercial Conde Sílvio Álvares Penteado. Sensíveis às necessidades da juventude local e da região frente ao desenvolvimento da indústria e comércio e demais setores componentes do progresso regional, e as poucas oportunidades próximas do exigente aprendizado em nível superior, decidiram fundar a referida Instituição. Assim, a então Faculdade de Ciências e Letras de Araras obteve do Conselho Federal de Educação o Parecer n.º 32/74 favorável à autorização para o funcionamento dos cursos: Licenciatura Plena em Letras, com Habilitação em Português e Inglês, e Desenho e Plástica, posteriormente transformado em Educação Artística. A autorização se deu pelo Decreto Presidencial n.º 73.871/74, iniciando-se os cursos em maio de 1974. Estes cursos foram reconhecidos com o Parecer 1.499/77, do Conselho Federal de Educação, pelo Decreto Federal nº. 80.091/77. Pelo Parecer nº. 650/87 e Decreto Federal nº. 94.820/87, foi autorizado o curso de Geografia, reconhecido pelo Parecer n° 45/93 e Portaria Ministerial nº. 464/93. Do mesmo modo, o curso de Pedagogia obteve autorização para a sua 6 instalação pelo Decreto Federal nº. 94.986/87 com base no Parecer CFE nº. 679/87 e respectivo reconhecimento pelo Parecer CFE nº. 7/92. Em 1997, a Instituição Mantenedora pleiteou junto ao Conselho Nacional de Educação as Habilitações em Administração Geral e Marketing, do Curso de Administração, que foram autorizadas a funcionar pelo Decreto nº. 582/98 iniciando a primeira turma no 2º semestre de 1998, e o curso de Direito autorizado a funcionar, com parecer favorável, da OAB Federal, pelo egrégio Conselho Nacional de Educação, pela Portaria nº. 1699/99 iniciou sua primeira turma no 1º semestre do ano 2.000. Na busca da excelência no oferecimento da Educação Superior, a instituição tem-se colocado como o berço da formação do futuro profissional, oferecendo instalações, laboratórios e Biblioteca de qualidade, dentro de padrões tais que, aliados à competência e responsabilidade de seu corpo docente, vem oferecendo aos egressos as condições de disputar o mercado de trabalho com eficiência e competência. Importante ressaltar que o corpo docente da Instituição é altamente qualificado composto na sua maioria por mestres e doutores, indicativo da preocupação da mantenedora para com a qualidade dos cursos que oferece. No ano de 2003, a instituição observou a necessidade de atender à comunidade local e do entorno, com a oferta de novos cursos, ainda não contemplados pela Faculdades de Ciências e Letras de Araras , quais sejam: Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social (habitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda), História, Secretariado Executivo, Sistemas de Informação e Turismo. No decurso do ano de 2004, a Associação Educacional de Araras iniciou as ações necessárias a realização de um objetivo institucional: tornar-se Centro Universitário. Dessa forma, foram realizados estudos para a avaliação diagnóstica da instituição em âmbito da estrutura pedagógica, da estrutura administrativa e da infra-estrutura física a fim de preparar a instituição em direção a este novo patamar. As ações implementadas a partir de um diagnóstico reestruturaram a instituição e esta protocolizou o pedido de Credenciamento no MEC/SESu como Centro Universitário de Araras – UNAR. 7 A excelência do ensino da instituição e os esforços por ela desenvolvidos foram a base para o sucesso da aprovação de mais uma conquista, de forma que, em setembro de 2004, pela Portaria nº. 2.687, de 02/09/2004, publicada no Diário Oficial da União em 03/09/04 a Faculdade de Ciências e Letras de Araras foi credenciada como Centro Universitário de Araras – UNAR. A partir de então novos desafios foram sendo superados. De forma que, a instituição passou a direcionar suas ações em função da nova condição conquistada. O Centro Universitário, usufruindo da autonomia conquistada, criou novos cursos, ampliou sua atuação, instituiu novas políticas e, como conseqüência dos objetivos institucionais, em 2006 iniciou os procedimentos para a oferta de Educação a Distância. Atendendo ao preceituado no parágrafo primeiro do Art. 80 da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o Centro Universitário de Araras – UNAR solicitou em dezembro de 2006, o credenciamento do Centro e a autorização do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, para atuar em todo o território nacional, na oferta de cursos sob a metodologia de Educação a Distância, com processos protocolados no MECSESu, sob números 20060014670 e 20070002278. Em fevereiro de 2007, o Centro Universitário apresentou ao MEC/SESu proposta de reestruturação do seu Estatuto, tendo sido aprovado em julho do corrente ano. No entanto, foi observado o desejo de a instituição ser registrada no MEC com o nome de Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, como já era conhecido. Dessa forma, foi enviado ao MEC, solicitação da Reitoria para a alteração da denominação. Esta solicitação foi prontamente aceita e, registrado no MEC/SESu o novo nome do Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, conforme regulamentado por meio da Portaria nº. 716, de 16 de agosto de 2007, publicada no D.O. da União nº. 159, de 17 de agosto de 2007. 1.3 Missão da IES A Missão do Centro Universitário – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR é desenvolver com competência técnica e científica, ações pedagógicas, 8 procedimentos e serviços que contribuam para a oferta de educação, com qualidade, em seus diferentes níveis e modalidades, objetivando a formação de cidadãos em diversas áreas do conhecimento, portadores de responsabilidade social e de valores pautados na justiça, na ética e na solidariedade, capazes de contribuir para a transformação do contexto social. Para isto, suas ações são pautadas na igualdade entre os homens, no respeito aos direitos humanos – em especial, no direito à educação, à instrução e à formação profissional – nos princípios de liberdade e solidariedade humana, nos valores da democracia, no amparo social aos mais carentes e na proteção ao meio ambiente. O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, nos termos da Lei em vigor, é uma instituição particular de ensino superior, que tem por finalidade o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, visando a formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, demandados por uma sociedade produtiva cada vez mais exigente, em sua organização econômica, social, política e cultural, não esquecendo a qualificação acadêmica de pesquisadores e cientistas, a preservação e promoção da cultura e do bem-comum e o estímulo à preservação do meio ambiente. 1.3.1 Finalidade O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS – “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR tem por finalidades: • Promover o desenvolvimento econômico e da qualidade de vida da população local, da Região Sudeste e do País; • Participar ativamente da vida política da sociedade brasileira; • Produzir e disseminar o conhecimento culturalmente acumulado pela humanidade; • Oferecer educação de nível superior, de qualidade, à comunidade local e à população de cidades circunvizinhas; • Contribuir para o desenvolvimento tecnológico e social; 1.4 Objetivos 9 1.1.1. Objetivos Gerais da Instituição • Estimular o conhecimento dos problemas do mundo, prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; • Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e socialização dos saberes que constituem patrimônio da humanidade; • Promover e incentivar a cultura regional como forma de preservar a identidade da região na qual a instituição está inserida, a partir da concepção inter-cultural de educação; • Participar do desenvolvimento sócio-econômico da Região Sudeste, como produtor de conhecimento, de consulta e de prestação de serviços. Objetivos Específicos Formar e preparar profissionais graduados e pós-graduados nas diversas áreas do conhecimento; Promover a criação e expansão da oferta de cursos de graduação, de pós-graduação, seqüenciais e extensão; Estimular, promover e realizar a pesquisa como função-chave do Centro Universitário; Incrementar a extensão como instrumento de integração da comunidade escolar com a comunidade social; Desenvolver política de aperfeiçoamento permanente dos docentes e corpo técnico da instituição; Desenvolver políticas de atualização e renovação permanente de acervo bibliográfico e de redes de informação; Promover a ampliação e melhoria da rede física; 10 II. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 2.1. Características gerais Denominação do Curso: Licenciatura em Sociologia Total de Vagas Anuais: 80 Regime de Oferta: Entradas Semestrais Dimensões das Turmas: 25 alunos nas aulas práticas Turnos de Funcionamento: Noturno Regime de Matrícula; Seriado Semestral Carga Horária Total do Curso: 2880 Atividades Teórico-Culturais em Sala de Aula: 2480 horas Prática de Ensino: 400 horas Estágio Supervisionado: 400 horas Atividades Complementares: 200 horas Modalidade: Presencial Prazo de Integralização Prazo Mínimo: 6 semestres Prazo Máximo: 9 semestres 2.2 Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso 2.2.1 Bases Legais Para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Sociologia, o NDE pautou-se pela RESOLUÇÃO CNE/CES 17, DE 13 DE MARÇO DE 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia; pela RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 e pela Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007. 2.2.2 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI A elaboração do presente projeto pedagógico levou em consideração os nortes fixados no PDI e PPI. Nessa perspectiva, a missão, os princípios e objetivos da IES encontram-se em coerência com os dados assentados para o Curso de Licenciatura em Sociologia. Vale dizer que se pretende com esse projeto um ensino que privilegie mais o processo que o produto. Nesse sentido, a meta é um ensino calcado na 11 tríade ação-reflexão-ação; um ensino que enfoque a pesquisa como forma de se aliar teoria e prática; um ensino, cujos conteúdos ministrados estejam em consonância com as exigências da atualidade e que se reverta em benefício da sociedade; um ensino em que o aluno se torne autônomo, crítico e reflexivo diante dos problemas do mundo, sem se esquecer da localidade local e regional em que se insere. 2.2.3 Justificativa e Necessidade Social do Curso É consenso que os cursos de licenciaturas permitem ao aluno não abdicar do mercado de trabalho para dedicar-se exclusivamente aos estudos, razão pela qual se propõe o Curso de Licenciatura em Sociologia, além de, evidentemente, considerar-se a necessidade desse profissional para atuar em uma sociedade marcada por avanços tecnológicos e pela diversidade. Faz-se mister um profissional qualificados pela entender, refletir, atuar e propor soluções minimizadores os problemas sociais, para o resgate da identidade e da memória do provo brasileiro. Destaque-se ainda o PARECER CNE/CEB Nº: 38/2006, aprovado em: 7/7/2006 e publicado no Diário Oficial da União de 14/8/2006, que aborda a inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio. No Parecer citado, encontra-se explícito que, ao final do Ensino Médio, o educando demonstre, entre outros, o domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania. Esse fato tem levado profissionais, já em atividade, a ministrarem essa disciplina, mesmo não possuindo a licenciatura específica, razão pela qual o UNAR, cumprindo seu papel social de atender às exigências do mercado de trabalho propõe o presente projeto pedagógico. 2.2.4 Concepção do Curso 2.2.4.1 Caracterização e Evolução da Área de Sociologia Conforme assinalado no Dicionário de Sociologia (1987), o conceito de Sociologia pode ser definido como “Um conjunto de disciplinas que tentam de forma objetiva estudar os sistemas e estruturas sociais, os processos políticos 12 e econômicos, as interações de grupos ou indivíduos diferentes com a finalidade de fundamentar um corpus de conhecimento possível de verificação”. O surgimento da Sociologia como campo acadêmico e atividade profissional liga-se, historicamente, à emergência da sociedade industrial e de massa no século XIX, tendo com precedente o pensamento iluminista que abriu caminho, no século XVIII, ao pensamento crítico. Aristóteles concebia a sociedade como um fato natural, idéia que ressurge, no século XVIII, com Montesquieu. Os economistas, no campo das Ciências Humanas, formularam leis sociais, comparando-as com as leis físicas, na tentativa de explicação científica para o funcionamento do mercado e do comportamento dos agentes econômicos e para explicar os fenômenos sociais e políticos. O termo Sociologia foi instituído por Augusto Comte (1798-1857), cuja afirmação era a idéia de que a sociedade é produzida especificamente por leis sociais (o consenso social). Por essa razão, há uma tendência de considerá-lo o fundador das Ciências Sociais e da Sociologia em específico. Interpretação, de certa maneira problemática, pois ignora, ou relega para um segundo plano, toda uma linhagem de pensamento que remonta ao iluminismo e tem seu ponto de partida nas obras seminais de Hobbes/Locke/Rousseau, sobre a relação contratual entre o Estado e a Sociedade e, ainda, pelo fato de ser difícil localizar, em sua obra, um corte epistemológico ou uma revolução científica, a partir do qual se pode datar o nascimento de uma nova disciplina ou uma maneira radicalmente original de pensar os fatos sociais. Talvez, o mais correto seria pensar na formação das Ciências Sociais como um produto plural de diversas contribuições de autores pioneiros como Marx, Durkheim, Weber e Simmel, apenas para citar os mais notáveis, cujos pressupostos individuais inauguraram reflexões originais sobre o funcionamento da sociedade e estabeleceram tradições teóricas que depois iriam se ramificar em várias vertentes que constituiriam posteriormente os fundamentos da Antropologia, Ciência Política e Sociologia. A convergência de idéias desses autores são as reflexões voltadas para a sociedade industrial e de massa, politicamente organizada em Estados nacionais e constituída por grupos e classes sociais que compartilham crenças, valores e ideologia. Coube a esses autores a criação de categorias de análises 13 fundamentais que possibilitaram o estudo de uma série de fenômenos sociais (conflito, ideologia, religião); aspectos da organização social (capitalismo, burocracia, partidos); conceitos (anomia, carisma, estrutura, sistema) e modelos explicativos da sociedade (marxismo, culturalismo, funcionalismo, estruturalismo) e do comportamento dos atores sociais tanto ao nível micro quanto ao nível macro. No Brasil, as Ciências Sociais foram introduzidas, tardiamente, embora diversos autores do século XIX possam ser apontados como pioneiros da análise social. Na verdade, os primeiros autores que produziram obras com a marca teórica e o uso de técnicas e métodos reconhecidos como da área remontam apenas aos anos 20 e 30. Merecem destaque Sergio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior, todos eles reconhecidos pela literatura especializada como “interpretadores do Brasil”. A partir da segunda geração, cujo maior representante talvez seja Florestan Fernandes. 2.2.4.2. A Profissão de Cientista Social 2.2.4.2.1. Caracterização O cientista social estuda a sociedade do ponto de vista antropológico, político e sociológico. A seguir, estão resumidas as principais linhas de atividades de cada uma das especializações: Antropologia: o foco principal do antropólogo é o estudo dos fenômenos sociológicos, efetuando análise das relações simbólicas de ordem cultural que permitiriam apreender a sua inteligibilidade no âmbito dos contextos diversos de sua manifestação. Ciência Política: As atividades do cientista político voltam-se para o estudo do Estado e do poder. Sociologia: O sociólogo tem suas atividades voltadas para o estudo das relações sociais na sociedade moderna e contemporânea, segundo os pressupostos estabelecidos por autores diversos, tais como, Marx, Durkheim, Weber e Simmel. 2.2.5 Objetivos do Curso Objetivo Geral O Curso de Licenciatura em Sociologia tem como objetivo geral: 14 • propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica consistente em torno dos eixos que formam a identidade do curso (antropologia, ciência política e sociologia), com ênfase na Sociologia; • fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social.; • Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística; Objetivos Específicos • Formar profissionais aptos ao exercício da prática docente em Sociologia, Sociologia Geral ou Especial, nos estabelecimentos de ensino de nível fundamental, médio e superior, desde que cumpridas as exigências legais; • Propiciar embasamentos necessários ao planejamento e realização de pesquisas na área educacional, vinculadas às instituições de ensino; • Desenvolver capacidade para a formulação e coordenação de projetos educacionais e não-educacionais; • Propiciar condições para que o profissional contribua para as mudanças sociais fundamentais para uma sociedade mais justa e mais humana. 2.2.6 Perfil Profissional do Egresso O Curso de Licenciatura em Sociologia do UNAR visa à formação de profissionais possuidores de conhecimentos teórico-metodológicaos sólidos, tanto no que condiz à sua fundamentação em torno dos três campos disciplinares que compõem o curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), quanto a uma formação humanística mais ampla, que lhes propicie o desenvolvimento da autonomia intelectual e da capacidade analítica necessária ao desempenho das suas atividades profissionais. Espera-se que o aluno Licenciado apresente um perfil alicerçado: • no domínio sobre um conjunto de conhecimentos teóricos correspondentes ao problemas sociais apresentados ao longo da História, bem como a capacidade para trabalhar esse conteúdo com adolescentes do ensino fundamental e médio; 15 • na vocação e familiaridade com a prática pedagógica, aliados ao interesse constante para com a evolução dos métodos de ensino; • na desenvoltura e domínio dos temas a serem abordados em sala de aula, primando sempre pela formação de uma consciência crítica acerca dos eventos e fatos ocorridos no contexto em estudo; • no conhecimento das técnicas de elaboração de projetos e outras práticas referentes ao bom andamento de uma pesquisa; • no compromisso com os valores que primem pela defesa da ética e da cidadania, como práticas constantes dentro e fora da sala de aula; • noconvívio com a literatura especializada contemporânea; • no domínio do instrumental de pesquisa; • nacapacidade para reflexão crítica sobre o papel da escola na sociedade brasileira; • na atuação interdisciplinar. 2.2.6.1 Competências e Habilidades: Espera-se ainda que esse profissional desenvolva as seguintes competências e habilidades: • formação teórico-metodológica consistente que lhe assegure um desempenho profissional marcado pela autonomia intelectual e capacidade de análise crítica, que articule teoria e prática com forte compromisso social; • visão interdisciplinar da realidade sociopolítica e cultural local, regional, nacional e internacional, capaz de diagnosticar os problemas e de propor alternativas de intervenção, planejada e estratégica, para o desenvolvimento sustentável; • capacidade de analisar, elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, implantar, dirigir, executar e avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas ou projeto global, regional ou setorial atinente à realidade social, política, cultural e administrativa; • qualificação para desempenhar funções de gerente de conhecimento e de projetos em instituições, institutos de pesquisas, empresas públicas e privadas nacionais e internacionais; 16 • capacidade para prestar consultoria e assessoria a partidos políticos, sindicatos, processos eleitorais e aos municípios no que diz respeito a planejamento e implementação de políticas públicas e outras áreas emergentes do mercado de trabalho; • Formação para a atuação em atividades de pesquisa, seja na carreira acadêmica ou fora dela, como agentes produtores, divulgadores e debatedores de novos conhecimentos no âmbito das Ciências Sociais e de áreas afins. 2.2.7 Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da Região A micro-região onde está localizada a cidade de Araras compreende importantes municípios com uma atividade industrial e de serviços bastante desenvolvida, em pleno crescimento da qualidade de vida e do nível sócioeducacional. A região situa-se dentro da macro região de Campinas, um dos principais pólos do crescimento nacional. Localizado a 170 km da capital do Estado de São Paulo, ligado pela rodovia Anhangüera, o município tem área total de 610 km2, e sua população é de aproximadamente 140.000 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2003). Dotada de todos os equipamentos urbanos, a cidade é considerada uma das melhores cidades do país em padrão de vida, com 90% da área urbana asfaltada e 100% das residências atendidas por rede de água e esgoto. Localiza-se em região plana, com relevo suave, a 611 metros de altitude, clima quente, é área de forte e diversificada agricultura, com predomínio da cana-deaçúcar. O município possui cerca de 2,6 mil estabelecimentos comerciais, mais de 500 indústrias e 830 propriedades rurais. A cidade de Araras é a sexta melhor cidade, em termos de qualidade de vida, dentre as demais 66 que compõem a macro região de Campinas e é considerada uma das mais ricas e desenvolvidas do país e 18ª melhor do Estado de São Paulo, segundo dados do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano de Municípios), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esse índice mensura as condições de vida com base na saúde, educação e renda per capta. 17 O município de Araras é considerado pela ONU como tendo alto desenvolvimento humano, sendo que apenas 22 (vinte e dois) municípios do Estado de São Paulo atingiram esse elevado índice. Assim, Araras é um centro de integração dentro da macro-região, essa totalizando, num raio de abrangência de 50km, 23 cidades e uma população que supera 1.500.000 habitantes. Com 201.901 estudantes na educação básica, no nível do ensino médio, verifica-se um quadro de aumento real e crescente do número de alunos, acompanhando a tendência já observada em nível nacional de uma necessidade de aumento de vagas nos cursos superiores. Empresas de grande porte estabelecidas na região: Nestlé, GessyLever, Torque, Chambourcy, Usina S. João, Usina Sta. Lucia (Coopersucar), Três Fazendas, 51, Tatuzinho, Ipar, Tubos Tigre, Sta. Marina, Cerâmica Porto Ferreira, Cipel, Kamak, Polti Vaporetto, Sucorrico, Colombini, Goodyear, Ford, Honda e o Pólo de Tecnologia em Eletrônica-Informática, implementado recentemente. A Região de Araras abarca uma série de entidades direcionadas à indústria, ao comércio, ao transporte, à agricultura e à prestação de serviços que mostram sua força e destino. Apesar da região possuir uma universidade federal e outro centro universitário, somente a população escolar de Araras – clientela eventual de instituições de Ensino Superior – já ultrapassa a capacidade das instituições e cursos oferecidos. O crescente e contínuo desenvolvimento da região demonstra a urgente necessidade de se encontrarem novos núcleos escolares de ensino superior, para que a população – jovem e adulta – aprimore seus conhecimentos gerais, científicos e técnicos de nível superior, participando, até mesmo, de pesquisas que possam dar o necessário apoio a esse desenvolvimento. Independente desses aspectos demográficos, outros aspectos sociológicos e, por que não dizer, constitucionais, fundamenta a verdadeira necessidade de novos investimentos na educação do ensino superior. Ninguém poderá impedir que jovens egressos do ensino médio que não tiveram essa oportunidade antes – jovens e/ou adultos de todos os segmentos sociais – sejam atendidos, o que evitará, sem sombra de dúvida, transtornos de ordem política, social e econômico-financeira. 18 Tendo em vista as reais necessidades de preparo das novas gerações, concluímos que a lacuna é clara e ainda não atingiu o nível desejado, apesar da enorme contribuição das instituições já existentes na região para a comunidade. Corroborando o exposto acima, citamos o Senso Escolar divulgado pelo INEP, referente ao ano de 2008, em que se observam os seguintes dados em relação aos egressos do ensino Médio de Araras e cidades circunvizinhas. ARARAS LEME CONCHAL MOGI-MIRIM LIMEIRA AMERICANA Estadual: Estadual: Estadual: Estadual: Estadual: Estadual: 4.300 498 1.074 572 989 1.940 Municipal: Municipal: Municipal: Municipal: Municipal: Municipal: 0 0 0 0 0 0 Privada: Privada: Privada: Privada: Privada: Privada: 0 0 79 0 689 0 Total: Total: Total: Total: Total: Total: 4.989 4098 1.074 572 1.068 1.940 Como se pode observar nos dados oficiais, o total de egressos do ensino médio é de 10.139 alunos, a quem oportunidades de estudos superiores devem ser oferecidas. Cabe assinalar que a Lei Federal 11 684/08 inclui, obrigatoriamente,as disciplinas Filosofia e Sociologia em todas as séries do Ensino Médio, o que acarretou uma demanda expressiva de profissionais a procura dessa licenciatura. A instituição, comprometida com o desenvolvimento regional sem, no entanto, perder de vista os acontecimentos nacionais, respeitando e cumprindo o papel da universidade brasileira, propõe-se a criar a Licenciatura em Sociologia, justificando esse ato, além do contexto global, anteriormente descrito, pelos seguintes pontos: • atender a uma demanda existente em nível local e regional, observando-se o constante crescimento da presença dessa disciplina nos currículos escolares, desde os primeiros anos da educação fundamental, até os últimos anos do ensino médio; • seguir um planejamento pré-estabelecido pela universidade no que diz respeito à sua política de implantação de cursos; 19 • fortalecer a sua participação no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a área das ciências sociais, especialmente nos estudos que busquem um detalhamento e uma compreensão mais profunda a respeito dos problemas sociais da atualidade. Além disso, há que se considerar a demanda de profissionais, já em atividade, que buscam a licenciatura em Sociologia, motivados pelo PARECER CNE/CEB Nº: 38/2006, aprovado em: 7/7/2006 e publicado no Diário Oficial da União de 14/8/2006, cujo teor aborda a inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio. 2.2.8 Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de conclusão O trabalho dos sociólogos é predominantemente intelectual e, como profissionais, eles podem exercer inúmeras atividades tanto no setor público quanto no setor privado. No campo de atuação, estão basicamente as áreas de pesquisa, docência, assessoria, consultoria e planejamento e envolve inúmeras questões relacionadas a recursos humanos e organizacionais, meio ambiente, ação coletiva, direitos humanos, planejamento urbano e relações internacionais. III. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 3.1 Metodologia de Ensino O presente projeto prevê uma metodologia em que o ensino, a pesquisa e extensão caminhem lado a lado. Mais do que transmissão de conteúdos teóricos, fixam-se práticas pedagógicas com predomínio do caráter dialógico entre professor/aluno a respeito de fatos sociais relevantes ao curso. Para tanto, as aulas expositivas serão ministradas, porém, com auxílio de recursos de multimídia; seminários e discussão de problemas serão o ponto de partida para a aquisição de conteúdos teóricos capazes de explicar, descrever, analisar, refletir e propor soluções, com vistas, no mínimo, de minimização dos problemas elencados. Isso requer, evidentemente, o trabalho com a interdisciplinaridade no tratamento dos conteúdos, o desenvolvimento de projetos, cuja meta seja a integração dos diferentes componentes curriculares de um mesmo semestre do curso, ou de semestres diferentes e organização de 20 atividades extracurriculares que propiciem maiores informações a respeito da sociedade e do homem. 3.2 Procedimentos Pedagógicos A materialização da proposta pedagógica do Curso de Licenciatura em Sociologia requer procedimentos pedagógicos constantes, tais como: reuniões freqüentes do conselho acadêmico, constituído por discente, docentes e administração, prevendo uma gestão democrática e participativa, a partir das proposituras estabelecidas nesse projeto; promoção de comunicação efetiva intra e extra-muros e instituição de eventos (viagens de estudo; realização de exposições, seminários) 3.3 Práticas Pedagógicas Inovadoras Ao se adotar a tríade ação-reflexão-ação, visamos a um ensino em que conhecimentos teóricos aliam-se à formação prática. Evidentemente, que, para isso, é necessária a criação de mecanismos que incentivem a prática investigativa e a reflexão sobre os dados sociológicos observáveis na realidade local e regional. Um dos mecanismos a ser adotado pela UNAR é a realização de seminários, para que os alunos possam desenvolver suas habilidades analíticas, discursivas e argumentativas, além do incentivo à produção de trabalhos monográficos que procurem desenvolver a reflexão analítica sobre determinados problemas teóricos, autores ou temas relevantes tratados nos cursos. Outro ponto a se destacar será o levantamento de situações problemas da sociedade, com vistas à discussão, reflexão e proposituras de possíveis atenuadores. Acreditamos que as aulas expositivas serão necessárias para assegurar o aporte teórico imprescindível à formação profissional do aluno, mas privilegiar-se-ão estudos de casos, por entendermos que a sociedade, de modo geral, passa por transformações rápidas que requerem reflexão crítica e busca de soluções. Nessa perspectiva, as aulas deverão ser conduzidas, a partir de situações problemas elencadas no cotidiano social. 3.4 Estrutura Curricular 21 O Curso de Licenciatura em Sociologia da UNAR, ora proposto, estrutura-se de modo a abrigar um conjunto de disciplinas de formação teórica geral e específica nas áreas de concentração em Antropologia, Ciência Política e Sociologia; um conjunto de disciplinas voltadas aos métodos e técnicas de pesquisa na área de Sociologia e um conjunto de disciplinas que privilegiam a prática docente. No primeiro conjunto, a ênfase é dada às aulas teóricas, que visam à exposição analítica das principais correntes teórico-metodológicas das Ciências Sociais por área de conhecimento (Antropologia, Ciência Política e Sociologia, além daquelas de domínio conexo). Ao segundo conjunto, serão inseridas disciplinas de fundamentação metodológica ligadas ao campo geral das Ciências Sociais, assim como disciplinas de caráter mais empírico e técnico sobre métodos de pesquisa tanto quantitativos quanto qualitativos, com vistas à realização de trabalhos empíricos, objetivando a inserção dos alunos nas atividades de pesquisa, completada pela obrigatoriedade da formulação de um projeto de pesquisa e de um trabalho de conclusão de curso. Finalmente, o terceiro conjunto está constituído das disciplinas voltadas ao ensino e à prática pedagógica 3.5 Conteúdos curriculares, flexibilidade e interdisciplinaridade É inegável o processo de transformação por que passa a sociedade na atualidade, o que exige redirecionamentos, compatibilizações e adequações de valores em consonância com essa nova ordem que se nos apresenta. Neste cenário, as instituições de ensino não estão isentas, justamente, pelo seu papel essencial para o desenvolvimento do país e para o resgate da cidadania. Com base nas considerações acima, dirigentes e corpo docente iniciaram um processo de reflexão e de proposituras com vistas a aprimorar e atualizar conceitos de cursos e de currículo para responder às novas exigências educacionais. Durante meses, seguram-se discussões e ponderações até que se chegasse a um consenso: a necessidade de flexibilização curricular. Para a consecução dessa idéia, o ponto de partida foi o exame do currículo vigente na UNAR, que, diga-se de passagem, aproximava-se à noção 22 de grade, aprisionamento, uma vez ser o aluno obrigado a enquadrar-se em uma estrutura predeterminada, cuja meta seria capacitá-lo à aquisição de melhor formação em um campo específico de profissionalização. Neste caso, alguns entraves podem ser declinados, especialmente, no tocante ao excesso de carga-horária dos cursos; mudança de plano curricular efetuado pelo docente para adequá-los aos seus conhecimentos, sem que os órgãos superiores tivessem conhecimento; centralização no papel do professor como detentor do saber e responsável direto pela transmissão de conteúdos, delegando ao aluno um papel secundário na sua própria formação; as aulas práticas são entendidas como aplicação de um fazer, sem que se leve em consideração colocação de problemas e possibilidades de novas soluções. As poucas iniciativas para que o aluno realmente se tornasse dono de seu próprio saber foram a introdução das Atividades Complementares, por meio das quais poderia traçar uma opção de atividades que lhes ampliasse seu universo cultural e científico. Com essas considerações efetuaram-se discussões a respeito de currículo e de flexibilização. No que diz respeito ao conceito de currículo, consideraram-se as exigências do mercado de trabalho de um profissional com formação completa e complexa, que não se restrinja a uma especialidade, mas que seja capaz de integrar partes e promover mudanças na localidade em que vive. Vale dizer que esse mesmo mercado de trabalho não se apresenta estagnado e fechado em um modelo único de profissional, mas acompanha os avanços tecnológicos e de conhecimentos. Aprisionar o aluno em um modelo rígido, não condiz mais com a realidade e a superação desse dado só é possível, quando se vislumbra uma visão global, que adote mecanismos para que o aluno transite, durante sua formação, por diferentes áreas do saber. Essa meta só será alcançada a partir da adoção da flexibilização curricular, alicerçada: • Na idéia de que um curso é um percurso, podendo ter alternativas na sua trajetória; • Na concepção de que cada aluno poderá ter liberdade, ainda que relativa e monitorada, na definição do percurso a ser cumprido; • Na possibilidade de o aluno, além de sua formação específica, possuir uma formação básica em outra área; 23 • Na idéia de um currículo articulado com conhecimentos que extrapolam áreas específicas; que além de aquisição de conteúdos preveja habilidades e atitudes. A consecução das propostas acima só se efetivará a partir da flexibilização horizontal e vertical, conforme se explicita abaixo. Na flexibilização vertical há que se levar em conta conteúdos integrantes de Formação Básica; conteúdos de Formação Específica e conteúdos de Formação Profissional. Na Formação Básica estão inseridas disciplinas que propiciem uma visão ampla e reflexiva da sociedade, além de materializar os princípios e valores da IES e sua missão, das interações humanas, da realidade e da identidade brasileira, da atualidade e do mercado de trabalho. Assim, integram essa formação: Ambiente e Sustentabilidade, Leitura e Produção Textual, Ciências Sociais e Atualidade Brasileira, Metodologia do Trabalhos Científico, Mundo Contemporâneo Globalizado, Etnia, Relações Étnico Raciais e Cultura, Filosofia e Ética Profissional e LIBRAS. Nos conteúdos de Formação profissional inserem-se disciplinas que, realmente, propiciem instrumentos para a prática profissional. No caso das licenciaturas destacam-se: História da Educação, Didática, Filosofia da Educação, Diversidade, Inclusão e Educação, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica e Tecnologias Educacionais. Nos conteúdos de Formação Específica, elencam-se disciplinas específicas do curso selecionado. No caso do curso em questão, Sociologia, destacam-se: Sociologia Pré-Científica, Sociologia da Cultura, Estatísitca, Sociologia Clássica, Movimentos Sociais, Sociologia Moderna, Sociologia Rural e Urbana, Políticas de Inclusão Social, Sociologia do Trabalho, Gênero e Sexualidade, Sociologia Contemporânea, Sociologia da Infância e da Juventude, Antropologia e Política. O aluno da UNAR poderá cursar, a partir do 3º semestre disciplinas optativas livres, de seu interesse, nos outros de bacharelados e licenciaturas, cuja carga horária será inserida em seu histórico. Cabe salientar que a IES propiciará ao aluno um roteiro de currículo, considerado ideal, no entanto, caberá a ele traçar sua própria trajetória. Outro 24 fato que merece ser destacado na organização curricular dos cursos da UNAR diz respeito ao fato de determinados cursos possuírem disciplinas comuns, o que permite uma interface entre eles. Dessa maneira, o Curso de Sociologia interrelaciona-se com História, Filosofia, Pedagogia, Letras e Geografia. Quanto à flexibilização horizontal, a sua consecução dar-se-á por meio de semanas de estudos, palestras, conferências, visitas técnicas inter e transdisciplinares. De maneira geral, a flexibilização curricular prevista neste projeto pedagógico procura assegurar um curso de graduação que seja uma etapa inicial de uma educação que se pretenda continuada; a interdisciplinaridade; uma formação integrada à realidade social; articulação entre teoria e prática e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão serão metas a serem atingidas. Pelo exposto acima, deve-se compreender a flexibilização curricular como nova relação de aprendizagem, articulada à pesquisa, à investigação e que oferece contribuições para a operacionalização do Projeto Político Pedagógico, em que ocorra: • Nova relação entre professor e aluno. Ainda predomina um excesso de centralização do processo de ensino no professor. Nas aulas, o professor estuda, recria e interpreta o conhecimento para repassá-lo para o aluno. Esse trabalho de transmissão do conhecimento, efetivado pelo professor, apesar de necessário, é insuficiente para a prática didático pedagógica. É também comum atribuir-se ao professor a responsabilidade de estabelecer tudo o que o aluno deve aprender, e de avaliar a capacidade que este tem de reter e reproduzir o conteúdo ministrado. Postula-se uma relação em que predomine o aprender a aprender. • Avaliação processual – A flexibilização exige um controle e um acompanhamento contínuo pelos professores e, sobretudo, pelo Colegiado de Curso, razão pela qual nas reuniões de colegiado do curso tem-se procurado, quando da elaboração dos conteúdos programáticos, ajustes para que se possa propiciar um exercício abrangente de todas as disciplinas do período e entre períodos diferentes, procurando 25 mostrar aos alunos uma visão sistêmica da sua ação, quer seja pelas ações técnicas, artísticas, ambientais e sociais. • Visão do currículo como conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo. Vale dizer, ainda, que a interdisciplinaridade deve ser o fio condutor da organização curricular do curso de Sociologia da UNAR. Para tanto, contemplar-se-á a horizontalidade, aliando disciplinas do mesmo semestre e a verticalidade, cuja tônica seja a interdisciplinaridade entre disciplinas de semestres diferentes. Para isso, pretende-se desenvolver semanas de estudo e elaboração de projetos de pesquisa. Além disso, as atividades complementares, integrantes da matriz curricular, constarão de palestras, seminários e participação em eventos científicos e culturais intra e extra-muros, muito contribuirão para a interdisciplinaridade horizontal e vertical. Como já afirmamos anteriormente, tratamos a interdisciplinaridade como a utilização de conhecimentos de várias disciplinas com vistas à resolução de um problema concreto ou ainda a percepção de um determinado fenômeno por meio de diferentes pontos de vista. Além da discussão de temáticas comuns a várias disciplinas, a interdisciplinaridade prevista nesse projeto pedagógico procura a busca da unidade em termos de prática docente, cuja meta deve ser o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao ensino e à pesquisa e no trabalho efetivo com textos manifestados nas diferentes linguagens, cuja temática envolve assuntos/temas abordados em sala de aula. Essa concepção de interdisciplinaridade não dilui as disciplinas no contexto escolar, ao contrário amplia o trabalho disciplinar, pois aproxima e articula as ações docentes em atividades coordenadas e orientadas. Em Fazenda (1994) pode-se constatar a idéia de atitude interdisciplinar com se verifica em: Entendemos por atitude interdisciplinar, uma atitude diante de alternativas para conhecer mais e melhor; atitude de espera ante os atos consumados, atitude de reciprocidade que impele à troca, que impele ao diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo – atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar 26 novos saberes, atitude de desafio – desafio perante o novo, desafio em redimensionar o velho – atitude de envolvimento e comprometimento com os projetos e com as pessoas neles envolvidas, atitude, pois, de compromisso em construir sempre da melhor forma possível, atitude de responsabilidade, mas, sobretudo, de alegria, de revelação, de encontro, de vida (FAZENDA, 1994, p. 82). Com esses pressupostos, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade é o fio condutor do processo de ensino e aprendizagem e, além de ser praticada em sala de aula, sua materialização se dá também no desenvolvimento de projetos de Iniciação Científica, projetos interdisciplinares, Semanas de Estudos, visitas técnicas e palestras. Na modalidade a distância esse fio condutor deverá tecer o todo, constituindo-se um mecanismo fundamental para a concretização dos pressupostos que embasam o processo de aprendizagem. 3.6 Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996) estabelece que: Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Em cumprimento a essa legislação, A UNAR prevê aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino, devidamente, reconhecidas pelos órgãos oficiais. 3.6 Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996) estabelece que: 27 Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Em cumprimento a essa legislação, o UNAR prevê aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino, devidamente, reconhecidas pelos órgãos oficiais. IV. MATRIZ CURRICULAR SOCIOLOGIA 4º Semes tre 3º Semestre 2º Semestre 1º Semestre Semestres Nome das Disciplinas Fundamentos da História e Sociologia da Educação Leitura e Produção Textual Mundo Contemporâneo, Movimentos Sociais e Globalização Sociedade Brasileira, Ambiente e Sustentabilidade Sociologia da Cultura Sociologia Pré Científica Atividades Complementares I Didática e Tecnologias Educacionais Estágio Supervisionado I LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais Prática de Ensino em Sociologia I Psicologia da Educação Relações Étnico-Raciais, Diversidade e Inclusão Social Sociologia Clássica Atividades Complementares II Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem Estágio Supervisionado II Estatística Filosofia, Educação e Ética Metodologia do Trabalho Científico Prática de Ensino em Sociologia II Teoria do Conhecimento Antropologia Atividades Complementares III Carga Horária 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 80 40 28 5º Semestre 6º Semestre Estágio Supervisionado III História Econômica Organização do Espaço Mundial: Migração e Trabalho Políticas Educacionais, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Prática de Ensino em Sociologia III Sociologia Moderna Atividades Complementares IV Estágio Supervisionado IV História da Arte e Representação História do Pensamento Político Metodologia do Ensino da Sociologia Prática de Ensino em Sociologia IV Sociologia do Trabalho Sociologia Rural e Urbana Atividades Complementares V Currículos e Programas Estágio Supervisionado V Prática de Ensino em Sociologia V Projetos Interdisciplinares Sociologia Contemporânea Sociologia da Infância e Juventude e de Inclusão Social TCC - Trabalho de Conclusão de Curso Carga Horária Total do Curso 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 3480 4.2 Ementas e Bibliografia AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE (FBA0001) – 40h Ementa: Ecologia e meio ambiente. A crise ambiental. O movimento ecológico. Eco desenvolvimento. “Desenvolvimento Sustentável”. Legislação, gestão, planejamento e políticas ambientais. Impacto ambiental – caracterização ambiental (meios físico, biológico e antrópico). Diagnóstico ambiental, avaliação de impacto ambiental, ações mitigadoras. Bibliografia Básica DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000. GUERRA, A. J. T; CUNHA, S. B. da. A questão ambiental. Rio de Janeiro: Bertand do Brasil, 2003. VEIGA, J. E. Meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Senac, 2006. 29 Bibliografia Complementar BARBIERI J. C., Desenvolvimento e Meio Ambiente. Petrópolis – RJ: Vozes, 1997. DAJOS, R. Ecologia Geral. Petrópolis – RJ: Vozes, 1983. DREW, D. Processos interativos homem - meio ambiente. São Paulo, Contexto, 1977. GIANSANTI R. O Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Atual, 1998MAURO C.A. de (coord.) Laudos Periciais em Depredações Ambientais. Rio Claro-SP: DPR-IGCE-UNESP, 1997. LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (FBA0005) – 40h – Ementa: Língua e Cultura. Texto e Discurso. Texto e momento histórico. Linguagem denotativa e linguagem conotativa. Estratégias de leitura e a intertextualidade. Técnicas de argumentação. Qualidades de um texto. Resumo e resenha. Bibliografia Básica FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F, P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996. KOCK, I. G. V. Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. ____,A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. Bibliografia Complementar BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à análise do discurso. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 2004. FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 1997. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997. INFANTE Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1998. KLEIMAN, Angela; MORAES, Silvia Elizabeth. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. 30 VESTERGAARD, Torben; SCHRODER, Kim. A linguagem da propaganda. 4. ed. São Paulo: Martins, 2004. CIÊNCIAS SOCIAIS E ATUALIDADES BRASILEIRAS (FBA0010) – 40h – Ementa: Aspectos da dinâmica sócio-econômica e política brasileira. A sociedade brasileira e desafios da pós modernidade. Sociedade da informação: desafios e superações. O impacto da internet nas transformações sociais. Bibliografia Básica FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. IANNI, O. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1995. SORJ, B. Brasil @ povo. Com – A luta contra a desigualdade na sociedade da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Bibliografia Complementar CASTELLS, M. A sociedade em rede, São Paulo: Paz e Terra, vol. 1, 2002 SANTOS M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP: Moderna, 1991 SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – 40h Ementa – História episódica, factual e crítica. História e Educação: o tempo e o homem. Educação e ideologia. A prática intencional da educação. Educação e contextualização histórica. Educação e democracia no Brasil. Educação brasileira do século XX. Educação no terceiro milênio. Desafios da Educação Brasileira. 31 Bibliografia Básica ARANHA, M. L. A. História da Educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 1998. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999. Bibliografia Complementar GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1990. MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. MONARCHA, Carlos (Org). História da Educação Brasileira: formação do campo. Ijuí-RS: Ed. UNIJUI, 1999. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1989. SOCIOLOGIA PRÉ – CIENTÍFICA – 40h Ementa: Introdução à Sociologia. O campo e o objeto da sociologia. Origens sociais do pensamento sociológico. Principais precursores do pensamento sociológico: Saint Simon, Comte e outros. O pensamento sociológico de Marx: materialismo histórico; relações sociais de produção; Estado, luta de classes e revolução. Interlocutores contemporâneos de Marx. Bibliografia Básica CHARON, J. Sociologia. São Paulo: Ed. Saraiva 2002. GALLIANO, A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981. MARTINS, C.B. O que é Sociologia (Coleção Primeiros Passos). São Paulo: Brasiliense, 1982. Bibliografia Complementar COSTA, M. C. C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1987 32 GALLIANO, A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil,1981. BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero Limitada, 1983. CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981. CARDOSO, F.H. . Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970. ANTROPOLOGIA - 40h Ementa: A antropologia filosófica e suas possibilidades. O conhecimento do homem sobre si mesmo: O conceito de homem. A formação dos humanismos: humanismo antigo e medieval, renascentista. O homem na filosofia moderna e contemporânea. Apogeu e crise do humanismo: o problema da existência e a crise da subjetividade. Bibliografia Básica: GROETHUYSEN, B., Antropologia Filosófica (trad.), Lisboa, Presença, 1982. RODRIGUES, J C. Antropologia e Comunicação: Princípios Radicais. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1989. TEIXEIRA, M C. Antropologia, Cotidiano e Educação. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990. Bibliografia Complementar VAZ, H. L. Antropologia Filosófica I. 7ª. Ed., São Paulo: Loyola, 2004. RICOEUR, P. Interpretação e Ideologias (org. de Hilton Japiassú). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª ed., 1988. MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997. SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas Antropológica. IANNI, O. As metamorfoses do escravo. São Paulo: Difel, 1961. SOCIOLOGIA DA CULTURA - 40h Ementa: Teorias críticas sobre cultura de massa e indústria cultural; aspectos relacionados às implicações sociais e ideológicas presentes na cultura de 33 massa; transformações nos modos de produção e consumo de cultura na contemporaneidade; aspectos sócio-culturais relacionados à modernidade e à pós-modernidade. Bibliografia básica: ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes/UNB, 1987. SELL, C. E. Sociologia Clássica. Itajaí: Ed. UNIVALI, 2002. WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Há várias edições. Bibliografia Complementar MERTON, R. K. Sociologia: teoria e estrutura. São .Paulo: Mestre Jou, 1970. CARDOSO, F.H. . Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970. ECO, U. Como se faz uma tese. SP, Perspectiva.,1998. GHIRALDELI, JR. P. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SAVIANI, D. Pedagogia Histórica-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997. ESTATÍSTICA – 80h Ementa: A estatística aplicada às Ciências Sociais. Introdução à estatística. Análise descritiva e exploratória de dados. Bibliografia Básica a BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Ed. Saraiva, 5 edição, 2002. MERRIL, W.C. e FOX, K. A. Estatística Econômica - Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 1977. STEVENSON, W. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981. Bibliografia Complementar MARTINS, G. de A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Ed. Atlas, 2001. 34 MEYER, P. L. Probabilidade – Aplicações à Estatística. São Paulo: LTC, 2ª edição, 1983 HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999. GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998. ATIVIDADES CULTURAIS I Ementa – Orientação para as atividades de pesquisa e aprofundamento teórico e empírico, com vistas aos estudos e as práticas em grupos de pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, monitorias, experiência docente e apresentação de trabalhos científico-artísticos em eventos relacionados à Educação. Bibliografia Básica LAKATOS, E. M. e MARCONI M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4. ed.rev. e amp, l. São Paulo: Atlas, 1992. AZEVEDO, I.B. O Prazer da Produção Científica. SP, Ed. Prazer de Ler, 2000. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. Bibliografia Complementar ECO, U. Como se faz uma tese. SP, Perspectiva.,1998. GONSALVES, E. Conversas sobre iniciação a pesquisa cientifica. Campinas: Alínea, 2002 GÓES. M.C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados. 1999. QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter 2000 LIBRAS: LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – 40h Ementa: 35 Aspectos da língua de Sinais e sua importância: cultura e história. Identidade surda. Expressão corporal e facial. Alfabeto manual; gramática de libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes; percepção visual. Noções básicas de escrita de sinais. Processo de aquisição da Língua de Sinais observando as diferenças e similaridades existentes entre esta e a Língua Portuguesa. Bibliografia Básica: BRASIL. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. Educação Infantil. Brasília: MEC; SEESP, 2005. _____. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP, 2004. QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Básico. Brasília: MEC/SEESP, 1997. GÓES. M.C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados. 1999. QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter 2000 PEIXOTO, R.C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinas (LIBRAS) E A Língua Portuguesa na psicogênes da escrita surda. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. DIDÁTICA – 40h Ementa: As concepções de didática. A dimensão humana, técnica e política da didática. O planejamento da ação pedagógica e a utilização dos recursos didáticos. A relação professor-aluno na sala de aula. 36 Bibliografia Básica: ANASTASIOU, L.G. (ORG). Processos de Ensinagem na Universidade. Joinville, SC, UNIVILLE, 2007. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 VEIGA, P. A. (coord.) Repensando a didática. Campinas: Papirus, 2007. ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. Bibliografia Complementar: FREIRE. P. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996. HAIDT, Regina Célia Cazaus. Curso de Didática Geral. São Paulo/SP: Ática, 2002. MASETTO, Marcos. T. O Professor Universitário em Aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990. PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas e profissão docente: Três faceta. In: Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993 _____ 10 Novas competências para ensinar. Rio de Janeiro: Artmed. 2008. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 40h Ementa A dimensão ético - política da educação. Fins e valores na prática educacional. As dimensões histórico-sociais da educação. Estado Sociedade e Educação. Tendências e correntes da educação brasileira. O pensamento pedagógico latino-americano. Perspectivas atuais da educação. Bibliografia Básica GHIRALDELI, JR. P. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997. SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 2000. Bibliografia Complementar ARANHA, M.L. A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. 37 GHIRALDELLI JR.. P. (Org.). Estilos em Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. LUCKESI, C.C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. SEVERINO, A.J. Filosofia da Educação. São Paulo: FTD, 1994. PERELMAN, C. & TYTECA, L.O. O tratado da argumentação. São Paulo, Martins Fontes, 2002. DIVERSIDADE, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO – 40h·. Ementa: As transformações econômicas, políticas e culturais da atualidade. As perspectivas da inclusão educacional e cultural. Grupos minoritários e formas de inserção na sociedade. As facetas da exclusão social. Bibliografia Básica COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP: Moderna, 1991 SORJ, Bernard. Brasil @ povo.com – A luta contra a desigualdade na sociedade da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000. Bibliografia Complementar BUFFA, E., ARROYO, M., NOSELLA, P. Educação e cidadania. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000. CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem, São Paulo, Martins Fontes, 2001. MORIN, E. A religação dos saberes. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. BOBIO, N., Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo, Brasiliense, 1986 SANTOS, B. de S. (org.): Democratizar a democracia. Os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 80h Ementa – Teorias sobre o desenvolvimento humano, em seus aspectos psicodinâmicos da sexualidade, afetividade e cognitividade. Subsídios psicológicos sobre a adolescência como fenômeno biopsíquico e sócio-cultural. Informação sobre 38 condições intervenientes e fatores psicodinâmicos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Subsídios orientadores para a eficácia na ação pedagógica. Bibliografia básica: BOCK, A M Furtado, O e Teixeira, M. L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. SP Saraiva 1993. COLL, C. et al. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. CÓRIA, S, M. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1993. . Bibliografia Complementar BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1988. HENNEMAN, R. H. O Que é Psicologia. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1998. TAILLE, Yves de L., OLIVEIRA, M. K, DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. Pág. 23-36, São Paulo, ed. Summus, 1992 RAPPAPORT, C. R. (org.) Teorias do Desenvolvimento - Conceitos Fundamentais. vol 1, EPU, 1997. VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994. TEORIA DO CONHECIMENTO – 80h Ementa: Análise dos problemas fundamentais da teoria do conhecimento, tomando como base seus desenvolvimentos. O conhecimento a partir da modernidade: sujeito do conhecimento. Conhecimento em Kant. Conhecimento em Hegel. A epistemologia de Karl Popper. Bibliografia Básica GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995. HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. SP: Ed. Ática, 1994. 39 Bibliografia Complementar ARANHA, M. L. & MARTINS, M.H. Filosofando: introdução à filosofia. SP: Ed. Moderna, 1993. ARANHA, M. L. & MARTINS, M. H. Temas de Filosofia. SP: Ed. Moderna, 1998. CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. SP: Martins Fontes, 1997. NOGARE, P. D. Humanismos e Anti-Humanismos: introdução a antropologia filosófica. SP: Herder, 1973. SANTOS, J. Filosofia e Humanismos. SP: Duas Cidades, Sec. Do Estado da Cultura, 1981. SOCIOLOGIA CLÁSSICA – 80 h Ementa: O processo de institucionalização acadêmica da sociologia como campo de conhecimento científico. O pensamento de Durkheim: definição do método e do objeto da sociologia: a divisão social do trabalho e a emergência da sociedade moderna; representações e consciência coletivas. O pensamento de Weber: a sociologia compreensiva e a ação social: formas de poder e de autoridade; processos de racionalização e burocratização. Bibliografia Básica ARIÈS, P. A história social da família e da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero Limitada, 1983. CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981. Bibliografia Complementar MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997. SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas Antropológicas da Mulher 1. Rio de Janeiro: Zahar. 1980 40 ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes/UNB, 1987. SELL, C. E. Sociologia Clássica. Itajaí: Ed. UNIVALI, 2002. WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Há várias edições Atividades Culturais II Ementa Categoria II “dentro da sede”: Semana de estudo, organizada pelo Curso, com temática estabelecida pela comissão organizadora constituída por docentes, e representantes discentes e funcionários, e ouvida a comunidade acadêmica a que se destina o evento. Categoria I “fora da sede”: Visitas técnicas, atendendo aos interesses específicos de cada curso. Atividades culturais. Bibliografia Básica: Textos relacionados ao tema específico de cada uma das palestras e aos conteúdos programáticos das disciplinas correlatas. Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas. Bibliografia Complementar: Textos relacionados ao tema específico de cada uma das palestras e aos conteúdos programáticos das disciplinas correlatas. Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas. METODOLOGIA CIENTIFICA (FBA0008) 40hEmenta: A pesquisa como pressuposto básico para atividade acadêmica. A sistematização de novos conhecimentos para intervir na realidade. A metodologia como mecanismo de dinamização de novos saberes científicos. Abordagens e métodos. Um olhar sobre a pesquisa em educação. A função do 41 pesquisador diante dos desafios científicos da sociedade atual. Temáticas relevantes para a pesquisa em educação. Bibliografia Básica AZEVEDO, I. B. O Prazer da Produção Científica. São Paulo: Ed. Prazer de Ler, 2000. LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1992. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998. GONSALVES, Elisa. Conversas sobre iniciação e a pesquisa cientifica. Campinas: Alínea, 2001. MARTINS, Jorge S. O trabalho com projetos de pesquisa – do ensino fundamental ao ensino médio. 3ª ed. Campinas-SP: Papirus, 2001. SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento Prudente para uma vida descente. São Paulo: Cortez, 2004. _______. A crítica da razão indolente – contra o desperdício de experiência. São Paulo: Cortez, 2004. O MUNDO CONTEMPORÂNEO E GLOBALIZADO – 40h Ementa: Traços formadores da cultura no Mundo Contemporâneo. Fundamentos e aplicações da ética, cidadania, responsabilidade social e sustentabilidade. A perspectiva religiosa, e o pensamento ecológico. Reflexão crítica a respeito do homem contemporâneo e dos desafios que a sociedade e a cultura lhe impõem nos níveis do conhecimento, da ética, do projeto de vida, dos princípios pessoais de conduta e do exercício da cidadania. Bibliografia Básica SARTRE, J. P. O Ser e o Nada. Petrópolis: Vozes, 2002. 42 GILES, T.R., A filosofia: origem significado e panorama histórico, São Paulo: EPU 1995. GILES, T.R., A filosofia: origem significado e panorama histórico, São Paulo: EPU 1995. Bibliografia Complementar FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. HOSBAWN, H. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. IANI, O., Capitalismo, Violência e Terrorismo, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004 MAGNOLI, D. Globalização: estado nacional e espaço mundial. São Paulo: Moderna, 1999. SANTOS M., Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. ETNIA, RELAÇÕES ETNICO RACIAIS E CULTURA – 40h. Ementa Conceitos de classe, gênero, raça-etnia, geração e cultura. Processos de socialização no mundo contemporâneo. Mudanças e fatos históricos tanto das considerações das relações vigentes, quanto a partir dos conceitos de igualdade e diferença, forjados no seio dos valores republicanos e democráticos. Bibliografia básica BORGES, E.MEDEIROS, C, A; D’ADESKY, J. Racismo, Preconceito e intolerância. São Paulo: Atual, 2002. HAAL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. São Paulo. DP&A, 2006. MAIO, M. C. e SANTOS, R. V. (urgas.). Raça, ciência e sociedade. São Paulo: Contexto, 1998. Bibliografia Complementar LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e História. In Antropologia Estrutural II. São Paulo: Saraiva, 1998. MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Ministério da Educação/Fundação Cultural Palmares/Fundescola/Governo Federal, 1999. 43 SANTOS, Gislene Aparecida dos Santos. A invenção do ser negro. Educ/Fapesp/Pallas, 2002. MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem. São Paulo: Vozes, 1999. SCHWARCZ, Lília Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. SILVA, Petronilha B. Gonçalves. Diversidade étnico-racial e currículos escolares. In Educação e Diferenciação Cultural: índios e negros. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 80h Ementa: Fundamentos da sociologia. A Sociologia da Educação: seu contexto histórico e a contribuição de pensadores para a sua formação. Relações entre a sociologia da educação e a sociedade através de suas especificidades. A sociologia da educação e as relações entre educação e família, educação e comunidade, educação e política. Bibliografia Básica BUFFA, E., ARROYO, M., NOSELLA, P. Educação e cidadania. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000. KRUPPA. S. M. P. Sociologia da Educação. S.P. Cortez, 1994. TORRES, C. A. Sociologia política da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997 Bibliografia Complementar BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1987. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. MANNHEIM, K. e STEWART, W. A C Introdução à sociologia da educação. SP, Cultrix, 1973. DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 2004 44 NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993. MOVIMENTOS SOCIAIS- 40h Ementa: Estudo dos movimentos sociais urbanos; a construção de um objeto de pesquisa. Movimentos sociais como desafios ao Estado. Os movimentos sociais e a transformação das estruturas de dominação. Diversidade dos movimentos populares. Ação comunitária. Identidade cultural e conflito de classes. Partidos e mudança sócio - política. Bibliografia Básica IANNI, O. As metamorfoses do escravo. São Paulo: Difel, 1961. MARTINS, J.S.; FERNANDES, F. Sociologia e Consciência Social no Brasil, São Paulo: Edusp, 1998. CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Bibliografia Complementar FERNANDES, F. Sociedade de classes e subdesenvolvimento, 4ª edição, Rio de Janeiro: Zahar editores, 1981. BASTIDE, R. e FERNANDES, F. Brancos e Negros em São Paulo. São Paulo: CEN, 1971. FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003 NUNES, E. de O. (Org.). A Aventura Sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 2004 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: MIGRAÇÃO E TRABALHO - 40h Ementa: 45 Estudo dos principais deslocamentos no Brasil e no mundo. O deslocamento e o trabalho na organização do espaço. Cidadania, direitos humanos e o desenvolvimento tecnológico. Bibliografia Básica HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2007 IANI, O., Capitalismo, Violência e Terrorismo, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004 SANTOS, M. BECKER, B. K. et al, Território, Territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial, Rio de Janeiro: Lamparina, 2007 Bibliografia Complementar FRIEDMAN, T. L. O mundo é plano: uma breve história do século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. JOHN, D.. Educação e tecnologia num mundo globalizado. UNESCO, 2003. CORREIA, R. L. Região e Organização Espacial São Paulo: Ática Ed.1980 SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Recorde, 2003. FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003 SOCIOLOGIA MODERNA – 40h Ementa: Os processos nucleares da Sociologia Moderna. Transformação política e econômica do capitalismo no século XX. Processo de Globalização. Novos Processos de Trabalho. Modelos de Gestão. Cultura das Organizações. Bibliografia Básica DOMINGUES, J. M. Sociologia e Modernidade. Para entender a sociedade contemporânea. 2005. LALLEMENT, M. História das idéias sociológicas. De Parsons aos contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 2004. DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 2004 Bibliografia Complementar: 46 ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo. Editora Martins Fontes. 1995 Marx, K. Capital, 3, Nova Iorque: International, 1894. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. COSTA, M. C. C. Sociologia introdução à ciência da sociedade. SP: Moderna, 1991 SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Ementa - Disciplina da parte prática do currículo, destinada ao desenvolvimento de estágio direcionado ao trabalho pedagógico na docência. Observação das relações entre: alunos x alunos; professores x alunos; Equipe de Gestão x professores; professores x responsáveis; Equipe de Gestão x alunos e Equipe de Gestão x responsáveis. Bibliografia Básica CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 5ª. Ed. Campinas/SP : Papirus, 1995. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas/ SP: Papirus, 1996a. NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993. HOSBAWN, H. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Bibliografia Complementar BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia: UCG, 1996b. FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. JOHN, D.. Educação e tecnologia num mundo globalizado. UNESCO, 2003. 47 CORREIA, R. L. Região e Organização Espacial São Paulo: Ática Ed.1980 SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Recorde, 2003. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 40h Ementa: Os direitos sociais e educativos de acordo com a constituição federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As responsabilidades das esferas educacionais. O financiamento da educação pública. O plano nacional de educação e suas metas. A formação do professor e suas incumbências estabelecidas na legislação. Acesso, qualidade e eqüidade na educação. A avaliação do sistema educacional. Bibliografia Básica MENESES, J. G. C. et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo/SP: Pioneira Thompson Learning, 2002. VALERIEN, J. e DIAS, J. A. Gestão da escola Fundamental. São Paulo: UNESCO/MEC/CORTEZ, 2000. VEIGA, I.P. (org). Projeto Político-Pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 2000. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Fernanda Dias Menezes. Competências na Constituição de 1988. São Paulo: Atlas, 1991. BOTH, Ivo José. Municipalização da Educação: uma contribuição para um novo paradigma de gestão do ensino fundamental. Campinas: Papirus, 1997. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996. BRASIL. Conselho Nacional de Educação/CEB. Resolução CEB nº 3. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio. BRASIL. Conselho Nacional de Educação/CEB. Resolução CEB nº 2. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. 48 BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília:MEC/SEF, 1998. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. FAVERO, Osmar (org.). Educação nas Constituintes Brasileiras 1823 – 1988. Campinas: Autores Associados, 2001. GARCIA, Walter. Administração Educacional em Crise. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2001. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS – 40h Ementa: Globalização, transformações estruturais, desenvolvimento social, sociedade democrática e tecnologia. Tecnologias da informação e da comunicação nos contextos do ensino. O papel da escola, dos professores e sua formação: dimensões ideológicas, econômicas e político-pedagógicas. Relações entre os discursos midiáticos e o pedagógico, as aproximações e distanciamentos entre educação e comunicação. Bibliografia Básica LEITE, L.S. L; FILE V. Tecnologia e Educação: As Mídias na Prática Docente. Rio de Janeiro: Wak, 2008. VILLARDI, R; OLIVEIRA, E.G. Tecnologia da Educação: uma perspectiva sócio - interacionista: Rio de Janeiro. Qualitymark, 2005. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2008. Bibliografia Complementar ALAVA Seraphin. (Org.). Ciberespaço e Formações Abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002. ALMEIDA, M. E. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. Disponível em WWW.proinfo.mec.gov.br/biblioteca/textos. 49 HARGREAVES, Andy. O Ensino na sociedade do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2004 MORAN, Jose M. Novas tecnologias e o Reencantamento do Mundo. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm VIEIRA, Alexandre T. (org.). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo: Avercamp. 2003 SOCIOLOGIA RURAL E URBANA – 80 h Ementa: As sociedades rurais e capitalismo agrário: classes, questão fundiária e relações de trabalho; poder, prestígio, dominação e legitimidade em contextos rurais; Ruralidades e identidades sociais; Cultura popular e movimentos sociais rurais; Organização social e resistência cotidiana; migrações, família e gerações no campo; modernidade e pluriatividade; Globalização e Sustentabilidade dos processos agrários. A formação e consolidação do urbanismo e da sociologia urbana como campos de investigação científica e de intervenção nas políticas públicas. A abordagem do fenômeno urbano na teoria sociológica clássica, na Escola de Chicago, na Escola Francesa Marxista e no âmbito dos estudos de planejamento urbano. Urbanização sustentável; Governança metropolitana; Desterritorialização e re-territorialização das atividades produtivas; Os movimentos sociais; Os dilemas da política urbana face ao crescimento da desigualdade, da violência e da exclusão. Bibliografia Básica: FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: UNESP, 2003 NUNES, E. de O. (Org.). A Aventura Sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CARDOSO, F.H. I. O. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970 Bibliografia Complementar: LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1989. 50 COSTA, M. C. C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1987. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1999. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL – 40 h Ementa: Direitos humanos e direitos fundamentais. Exclusão social e políticas de inclusão. Grupos excluídos e políticas de inclusão. Uma análise crítica a partir da perspectiva das minorias. Compreendendo a dignidade da pessoa humana e a questão da alteridade. Fundamentos para uma teoria da exclusão social: a intolerância. A função inclusivo-exclusiva do direito: uma visão crítica a partir dos postulados da igualdade e da liberdade. Bibliografia Básica Marx, K. Capital, três, Nova Iorque: International, 1894 ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo. Editora Martins Fontes. 1995 DOMINGUES, J. M. Teorias Sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 2004 Bibliografia Complementar DOMINGUES, J. M. Sociologia e Modernidade. Para entender a sociedade contemporânea. 2005. LALLEMENT, M. História das idéias sociológicas. De Parsons aos contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 2004. GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998. FRIEDMAN, T. O mundo é plano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. IANNI, O. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1995. SOCIOLOGIA DO TRABALHO – 80h Ementa: 51 O curso visa discutir o papel do trabalho na constituição de formas de sociabilidade na sociedade capitalista e suas transformações atuais. Analisa as mudanças tecnológicas, organizacionais e suas implicações no surgimento de atores coletivos, movimentos sociais, políticas públicas e na vida cotidiana. Aborda temáticas contemporâneas e emergentes no estudo trabalho-sociedade e o extrapolamento das fronteiras intra-disciplinares, como a sociologia do trabalho, a sociologia econômica, a sociologia urbana e sociologia política. Bibliografia Básica: GIDDENS, A. e TURNER, J. Teoria Social Hoje. São Paulo: UNESP, 1996. CARDOSO, F.H. IANNI, O. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1970. AGUIAR, N. Hierarquia em Classes: uma Introdução ao Estudo da Estratificação Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. Bibliografia Complementar: BOBBIO, N. Governo, Estado e Sociedade. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Paz , Terra, 1999. ARISTÓTELES. “Ética a Nicômaco”, in Aristóteles. São Paulo, Abril (Coleção Os Pensadores, 1978). FOUCAULT, M. Microfísica do poder (org. Roberto Machado). Rio de Janeiro: Graal, 1979. SORJ, B. Brasil @ povo. Com – A luta contra a desigualdade na sociedade da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia: UCG, 1996b. FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PRÁTICA DE ENSINO II Ementa - Observação do cotidiano escolar, com vistas à compreensão das práticas educacionais realizadas na escola. Orientação pelo docente responsável ao aluno. Os entraves na aprendizagem. A postura do professor observado em relação às novas metodologias. Registros em portfólio. 52 Participação do cotidiano escolar nas atividades de administração, de orientação e de supervisão. Bibliografia Básica FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Bibliografia Complementar FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. VEIGA, I.P. (org). Projeto Político-Pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 2000 BRZEZINSKI, I. (Org.) Formação de professores: Um desafio. Goiânia: UCG, 1996b. FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ementa: Nesta etapa do Estágio Supervisionado, o aluno irá participar dos processos que envolvem a gestão educacional e escolar sob uma metodologia de observação crítica destes processos, buscando relacionar os procedimentos da atuação prática com as referências teóricas. Bibliografia Básica BURIOLLA, M.A F. O estágio supervisionado. SP, Cortez, 1999. NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1997. PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2002. Bibliografia Complementar FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996. 53 BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero Limitada, 1983. CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981. MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. SP, Ática, 2000 FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL (FBA0006) – 40h Ementa: A Filosofia e suas correntes. Domínios da Filosofia: Teoria do Conhecimento, Deontologia, Ética, Estética, Filosofia Social. Bibliografia Básica AMES, J. L. & PORTELA, L.C.Y.,(orgs), Lições de ética & política, CascavelPR, Edu norte,2006 CHAUÍ, M. Convite à filosofia. SP, Ática, 2000 SEVERINO, A J. Filosofia. Campinas: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar SAVIANI, D. Educação do senso comum a consciência filosófica. Campinas: Cortez, 2000. ARANHA, M.L. A. Filosofia da Educação. SP: Moderna, 1996. CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem, São Paulo, Martins Fontes,2001 GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995. ARENDT, H., A condição Humana, Rio de Janeiro: Forense universitária, 2007. HISTÓRIA ECONÔMICA – 80 h Ementa As bases do Pensamento Econômico. Modo de Produção Feudal. Mercantilismo. Processo de acumulação primitiva do capital. Indústria, trabalho assalariado e sindicalismo. Desenvolvimento urbano. Processo de trabalho e 54 processo de acumulação. Nacionalização e internacionalização de capitais. Inovações tecnológicas e globalização da economia. Bibliografia Básica BEAUD, M. História do Capitalismo: De 1500 aos Nossos Dias. São Paulo: Brasiliense, 1987. BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico Brasileiro. 4ª. Edição. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. HUNT, E. K; SHERMAN, H. J. História do Pensamento Econômico. 7ª. Edição. Trad. José Ricardo Brandão Azevedo. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Bibliografia Complementar FIORI, José Luis. O Vôo da Coruja: Uma Leitura Não Liberal da Crise do Estado Desenvolvimentista. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 1995. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 2005. HEILBRONER, Robert. Introdução à História das Idéias Econômicas. Rio de Janeiro: Zahar. 1969. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Guanabara. 1986. PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 40ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo: Contexto, 1999. BIOÉTICA - 80 Ementa: Introdução a temas e problemas da Filosofia, no tratamento referente à Bioética. Explicitação dos fundamentos filosóficos da Ética e da Bioética. Reflexão teórica e prática sobre os aspectos e conseqüências morais da interação humana em diferentes contextos que envolvem a vida. Bibliografia Básica ANDERY, M. A. et alli. Para Compreender a Ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro/São Paulo: Espaço e Tempo/EDUC, 2000. 55 GROETHUYSEN, B., Antropologia Filosófica (trad.), Lisboa, Presença, 1982. PEGORARO, O. Ética é justiça, Petrópolis, vozes 1999. Bibliografia Complementar GILES, T. R. Ramos Fundamentais da Filosofia: lógica, teoria do conhecimento, ética profissional. SP: EPU, 1995. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição São Paulo: Editora Ática, 2004. AGOSTINHO, S. Os Pensadores, Vol. VI São Paulo: Editora Abril, 1973. CASSIRER, E. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São GÊNERO E SEXUALIDADE NA HISTÓRIA – 40H Ementa: Teoria do desenvolvimento histórico e conceitual de gênero. História do sexo e da sexualidade e seus conflitos. O problema da identidade e os desafios teóricos e políticos contemporâneos. Bibliografia Básica FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro, Graal, 1997. BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2003. LAQUER, T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001. Bibliografia complementar LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. 7ª Ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997. HAAL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. São Paulo. DP&A, 2006. ATIVIDADES COMPLEMENTARES III Categoria III - Atividades de pesquisa, publicações e monitoria: pesquisa teórica ou empírica, iniciativas de natureza prática, oficinas, formação de grupos de estudo experimentais, projetos com implementação real e formação 56 de grupos com interesse em produção intelectual, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas à formação de agentes capazes de construí-lo e divulgá-lo, inclusive. Esta modalidade prevê ajustes entre alunos e docentes acerca de objeto da pesquisa teórica ou empírica, condições de sua realização, avaliação e registro e divulgação dos resultados. Os docentes atestarão a validade da atividade realizada. Categoria II: Palestras, seminários, debates, produção artística, módulos de estudos, de eventos com temática de interesse. Estimula-se a inclusão de pessoas externas à comunidade acadêmica, minorias e grupos sociais desfavorecidos. Categoria I: Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências oficinas, visitas técnicas, eventos culturais, freqüentadas em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição. Bibliografia Básica: Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: investigação científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculadas aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância. Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas Bibliografia Complementar: Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: investigação científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculadas aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância. Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas PRÁTICA DE ENSINO III 57 Ementa – Investigação de aspectos relacionados ao ensino aprendizagem. Pesquisa que inclui aspectos teóricos sobre um determinado assunto ministrado em sala de aula. O aluno deverá selecionar um tópico, pesquisar e elaborar um Plano de Aula ou um Projeto a ser aplicado sob a forma de regência em uma das séries finais do ensino fundamental. Bibliografia Básica FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996. PICONEZ, S.C.B. (coord). A Prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2002. ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Bibliografia Complementar BURIOLLA, M.A.F. O estágio supervisionado. SP, Cortez, 1999. FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. História do Pensamento Político – 40 h Ementa Teorias políticas e econômicas no pensamento ocidental. Origem da política. A teoria política na Idade Média. Absolutismo. Liberalismo político. Socialismo. Regimes totalitários. O pensamento político contemporâneo. Bibliografia Básica WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução a história do pensamento político. São Paulo: renovar, 2003. MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. Col. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1973. 58 MOSCA, Gaetano. História da doutrinas políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1962. Bibliografia Complementar ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1995. DURANT, Will. História da Filosofia. São Paulo: Nacional, 1962. HUNT, E.K. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1962. HOBSBAWN, E. J. e RANGER, T. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – 80 h Ementa A sociedade contemporânea nos aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais. Sua forma de se organizar, as principais manifestações políticas e a constituição de uma nova ordem mundial. Os grandes blocos econômicos. A bipolarização mundial: capitalismo e socialismo. Movimentos políticos personificadores do poder. Reconfiguração da divisão política da Europa. Nova ordem mundial. Bibliografia Básica ANDERSON, P. Considerações sobre Marxismo Ocidental. São Paulo: Brasiliense, 1989. HOBSBAWN, E. J. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. ______ A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Bibliografia Complementar CARR, E. H. A Revolução Bolchevique (1917–1923). Porto: Afrontamentos, 1977. Vol. 1. FERRO, M. A Revolução Russa de 1917. 2ª. Edição. São Paulo: Perspectiva, 1988. HOBSBAWN, E. J. e RANGER, T. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 59 HOBSBAWN, E. J. A Era das Revoluções. 8ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. MARX, K. A Ideologia Alemã. 5ª. Edição. São Paulo: Hucitec, 1986. SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA – 80h Ementa: Os paradigmas sociológicos, seus alcances e suas limitações; a questão dos métodos de observação e análise; o rigor, a objetividade e a subjetividade no trabalho sociológico; a interdisciplinaridade; a emergência do pensamento sociológico através dos conceitos consagrados de Durkheim, Marx e Weber; a construção do objeto de estudo sociológico; características essenciais da teoria social contemporânea, potencialidades, delimitações e perplexidades; a análise sociológica contemporânea, sua dinâmica e perspectiva. Bibliografia Básica: GARCIA, J; LANDIM, L. e DHAMER, T. (orgs.), Sociedade e Políticas. Novo. 0s Debates entre Ongs e Universidade, Rio de Janeiro, Editora Revan, 2003. TOCQUEVILLE, A. de. A Democracia na América. Livro I. Segunda Parte. São Paulo: Ed. Itatiaia Limitada. EDUASP, 1977 SANTOS, B. de S. (org.): Democratizar a democracia. Os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. Bibliografia Complementar: SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. GUIMARÃES, A. Z. (org.). Desvendando máscaras sociais. 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999. BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2003. ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BEAUD, M. História do Capitalismo: De 1500 aos Nossos Dias. São Paulo: Brasiliense, 1987. SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE – 40h 60 Ementa: A família moderna. Família, parentesco e redes sociais na cidade moderna. Gerações, família e curso da vida na sociedade contemporânea. Socialização e construção de identidade de gênero e idade. Bibliografia Básica ARIÈS, P. A história social da família e da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Ed Marco Zero Limitada, 1983. CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981. Bibliografia Complementar MADEIRA, F. R. (org.) Quem mandou nascer mulher? Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos/UNICEF, 1997. SALEM, T. “Mulheres faveladas: com a venda nos olhos". In Perspectivas Antropológica. NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1997. PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2002. CANEVACCI, M (org.). Dialética da família. Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo. Brasiliense, 1981. ATIVIDADES CULTURAIS IV Ementa: Categoria IV - Atividades comunitárias: prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, inovação na dinâmica de produção de bens e realização de serviços, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão delas participar, através de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades. 61 Categoria III - Atividades de pesquisa, publicações e monitoria: pesquisa teórica ou empírica, iniciativas de natureza prática, oficinas, formação de grupos de estudo experimentais, projetos com implementação real e formação de grupos com interesse em produção intelectual, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas à formação de agentes capazes de construí-lo e divulgá-lo, inclusive. Esta modalidade prevê ajustes entre alunos e docentes acerca de objeto da pesquisa teórica ou empírica, condições de sua realização, avaliação e registro e divulgação dos resultados. Os docentes atestarão a validade da atividade realizada. Categoria II: Palestras, seminários, debates, produção artística, módulos de estudos, de eventos com temática de interesse. Estimula-se a inclusão de pessoas externas à comunidade acadêmica, minorias e grupos sociais desfavorecidos. Categoria I: Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências oficinas, visitas técnicas, eventos culturais, freqüentadas em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição. Bibliografia Básica: Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: objeto da atividade de prestação de serviços, da investigação científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculados aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância. Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas. Bibliografia Complementar: Textos relacionados ao tema específico de cada um dos tópicos: objeto da atividade de prestação de serviços, da investigação científica, assuntos de palestras, eventos, visitas, projetos ou atividades vinculadas aos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas em cada circunstância. 62 Textos abordando o conteúdo eventos culturais freqüentados ou os respectivos assuntos elucidados por visitas técnicas. PRÁTICA DE ENSINO IV Ementa : Nesta etapa, o aluno deverá participar da regência, vivências administrativas e pedagógicas, podendo valer-se dos aspectos investigados na Prática anterior. Além disso, a critério do grupo de alunos, poderá ocorrer aplicação de Projetos Especiais em instituições governamentais e não-governamentais. O aluno poderá, nas Práticas III e IV, optar por desenvolver um Projeto único, que definirá a linha de docência, quer seja na filosofia aplicada as crianças das séries iniciais do ensino fundamental, quanto a filosofia aplicada aos alunos das séries finais do ensino fundamental e no ensino médio e EJA, quando for o caso. Bibliografia Básica CANDAU, V. M (Org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro:De Paulo Editora, 2000. ZABALA, A. A prática educativa-como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Bibliografia Complementar FAZENDA, I.; (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. LIBÂNEO, J.C. Democratização da escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. 2a ed. São Paulo: Loyola, 1985. NÓVOA, A. (Org.) Os Professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional, 1993. PICONEZ, S.C.B. (coura). A Prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2002. FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino e nos estágios. Campinas, Papirus, 1996. V. ATIVIDADES ACADÊMICAS 5.1 Prática de Ensino 63 O Projeto Práticas Pedagógicas tem como foco formativo o trabalho pedagógico que se realiza em instituições escolares e não escolares, ou seja, nos diversos espaços onde se exerçam práticas educativas. Nessa perspectiva, concebe-se um conjunto de atividades de natureza prático-teórica, que visa a propiciar ao aluno a formação de uma imagem, a partir das múltiplas realidades educacionais encontradas, que lhe sirva como referência para o desenvolvimento de sua prática profissional. Tal formação implica o estudo, a problematização, a reflexão e a proposição de caminhos para o processo de ensino. Busca-se, dessa forma, o desenvolvimento de competências para atuação no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação e identidade profissional. Ao formular uma proposta para as Práticas Pedagógicas no Curso, considera-se um conjunto de competências e habilidades que devem compor o processo formativo do professor. Ressalta-se a importância do conhecimento e análise dos espaços institucionais e não institucionais onde ocorre o ensino e a aprendizagem, assim como das comunidades e culturas em que se inserem. Implica, ainda, a leitura das teorias e práticas pedagógicas presentes nestes espaços educacionais, bem como envolve o conhecimento, a utilização e a avaliação de objetivos, conteúdos, técnicas, métodos e procedimentos pedagógicos referentes ao processo de ensinar e aprender em situações distintas. Na formação de professores, segundo o modelo reflexivo e artístico, a Prática de Ensino assume papel de destaque, representando um espaço privilegiado não apenas de aprendizagem, mas de construção do pensamento prático do professor, pois o aluno-mestre tem a oportunidade de observar, analisar, atuar e refletir sobre a realidade com a qual interage. A Prática de Ensino seria o eixo central do currículo da formação de professores, ao contrário do modelo da racionalidade técnica que situa a prática no final do currículo. Na perspectiva reflexiva e artística, a prática é o núcleo e à sua volta gira todo o currículo. Ela é mais do que um contexto de aplicação, representa um processo de investigação na ação, onde a 64 complexidade do real direciona a compreensão, o questionamento, a experiência alternativa e a reconstrução da realidade escolar. 5.1.1 Referenciais Legais Nas discussões acerca da formação de professores para a Educação Básica, a Prática de Ensino vem sendo configurada como um dos principais eixos do processo formativo. Nesta perspectiva, a interpretação da legislação em vigor constitui-se num exercício importante para o delineamento da proposta que ora se apresenta. Assim, observam-se os seguintes parâmetros legais: • Artigo 65 da Lei 9394/96 estabelece que: “a formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas;” Parecer n° 744/9719 , da Câmara de Educação Superior, aprovado em 03/12/97, expressa “Orientações para cumprimento do artigo 65 da Lei 9.394/96” e apresenta proposta de resolução sobre a questão: “A Prática de Ensino constitui o espaço por excelência da vinculação entre formação teórica e início da vivência profissional, supervisionada pela instituição formadora”; “A Prática de Ensino consiste, pois, em uma das oportunidades nas quais o estudante-docente se defronta com os problemas concretos do processo de ensino-aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar.” • Documento MEC/CNE20 sobre “Diretrizes Gerais para a Formação do Professor”, de fevereiro de 1998 que tem como relatora Menga Ludke, em relação aos Arts. 63 e 64 da Lei Federal n°. 9394/96, assim esclarece sobre a constituição de Prática de Ensino e Estágio supervisionado: “Na Licenciatura Plena , a Prática de Ensino será constituída como núcleo central, por representar o cruzamento entre formação acadêmica e formação pedagógica (grifo nosso), elementos constitutivos da formação profissional para o magistério.” 65 “A Prática de Ensino Supervisionada nas escolas deverá ser introduzida em concomitância com a formação acadêmica e ter como referência a proposta pedagógica da escola”. Documento MEC/CNE: “Orientações para cumprimento do Artigo 65 – Prática de Ensino”, que tem como relatora Silke Weber, a partir da conceituação de Prática de Ensino, assim a define: “A Prática de Ensino é definida como as atividades desenvolvidas com alunos e professoras na escola ou em outros ambientes educativos em, no mínimo, 300 horas, sob acompanhamento e supervisão da instituição formadora.” “A Prática de Ensino deverá incluir, além das atividades de observação e regência, ações relativas a planejamento, análise e avaliação do processo pedagógico, gestão escolar, interação de professores, relacionamento escola/ comunidade, relação com as famílias.” • Indicação do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo 11/97 estabelece e interpreta a expressão “Prática de Ensino” como “aprendizagens de noções teóricas, experiências de regência de classe e realização de estágios”. • No entanto, com relação ao Ensino Normal Superior a Resolução CP nº 1, de 30 de setembro de 1999, que dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, considerados os Artigos 62 e 63 da Lei 9394/96 e o Artigo 9º, § 2º, alíneas “c” e “h” da Lei 4024/61, com a redação dada pela Lei 9131/95, estabelece em seu artigo 9º - “O Curso Normal Superior e os demais cursos de licenciatura incluirão parte prática de formação, com duração mínima de 800 horas (grifo nosso), oferecida ao longo dos estudos, vedada exclusivamente a sua oferta restritamente ao final do curso. Ressalta-se os § 1 e 2 do referido artigo que dispõem: a parte prática da formação será desenvolvida em escolas de formação de educação básica e compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade; e ainda para fins de satisfação do mínimo de 800 horas de parte prática de formação 66 poderão ser incorporadas, pelos alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica, as horas comprovadamente a ela dedicadas. Presume-se que o esforço interpretativo da nova LDB tem sido constante, uma vez que a lei ainda carece de regulamentações em diversos pontos. No que se refere à formação de professores, apesar da clareza de muitos aspectos, questões fundamentais continuam sendo debatidas nas instâncias do Ministério da Educação e nas entidades representativas dos profissionais da educação. 5.2 Estágio Supervisionado 5.2.1 Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado • Conhecer e analisar os espaços institucionais e não institucionais onde ocorre o ensino e a aprendizagem; • Conhecer as teorias e práticas pedagógicas presentes nos espaços educacionais; • Conhecer, utilizar e avaliar os objetivos, conteúdos, técnicas, métodos e procedimentos pedagógicos referentes ao processo de ensino/aprendizagem em situações diversas; • Construir conhecimentos experienciais contextualizados e de instrumentos para a intervenção pedagógica; • Tematizar a prática pedagógica, a partir dos recursos teóricos e experienciais, de forma a contemplar a complexidade e a singularidade da natureza da atuação do professor, favorecendo o desenvolvimento de um estilo pedagógico próprio, mediante a reflexão sobre vivências pessoais, sobre a implicação com o próprio trabalho, sobre as diferentes formas de sentir, sobre as relações estabelecidas na prática educativa; • Observar e analisar o ensino ministrado nas escolas em que o estágio é realizado, com vistas à compreensão e atuação em situações contextualizadas; • Desenvolvimento de parcerias com as redes de ensino em projetos integrados de estágio na formação inicial e na formação continuada; 67 • Propiciar a iniciação profissional através da observação, participação em projetos e regência como um saber-fazer orientado pelas teorias práticas pedagógicas; • Contribuir para o movimento ação-reflexão-ação na medida em que oferece elementos para serem discutidos nas disciplinas do currículo. 5.2.2 Atribuições da Coordenação O processo professor/supervisor da em Prática regime de de Ensino será dedicação coordenado parcial, por dedicadas exclusivamente à esta coordenação, tendo mandato que acompanha a gestão do Coordenador do Curso. 5.2.3. Atribuições do Coordenador de Prática de Ensino • Organizar o processo de pré-matrícula e matrícula dos alunos; • Apresentar e discutir com os alunos o Plano da Prática de Ensino desenvolvido no Curso; • Orientar os alunos quanto ao processo de matrícula na Prática de Ensino e quanto aos projetos de campo de atuação das áreas de formação oferecidas no Curso; • Contatar e viabilizar, juntamente com os supervisores, convênios com instituições educacionais de Araras ou de outras localidades para desenvolvimento de projetos de campo de atuação da Prática de Ensino; • Coordenar e acompanhar o trabalho dos supervisores no desenvolvimento da Prática de Ensino, através de reuniões periódicas; • Manter o Coordenador do Curso informado sobre o desenvolvimento da Prática de Ensino realizada em cada semestre; • Organizar e manter arquivos dos trabalhos entregues pelos alunos; • Fazer orçamento anual da Prática de Ensino; • Prestar contas relativas às despesas gerais da Prática de Ensino; • Resolver problemas relativos ao desenvolvimento da Prática de Ensino. 5. 2.4. Atribuições do Supervisor O professor supervisor Estágio Supervisionado é o responsável pela formação prática e teórica do aluno, devendo assim: 68 • Responsabilizar-se pelo desenvolvimento do programa da Prática de Ensino elaborado pelo núcleo, junto aos alunos; • Introduzir o aluno no campo de atuação / estágio; • Contatar e viabilizar, juntamente com os coordenadores de Prática de Ensino, convênios com instituições educacionais de Araras para desenvolvimento de projetos de campo de atuação da Prática de Ensino; • Manter contato permanente com a direção / coordenação das instituições – campos de atuação / estágio – e mediar a relação instituição-aluno da Prática de Ensino; • Organizar os horários para supervisão da Prática de Ensino e orientação do aluno no campo de atuação sob a sua responsabilidade; • Acompanhar e supervisionar as atividades do aluno, no local da realização do Estágio Supervisionado, inclusive, lendo e discutindo o seu diário de campo; • Orientar o aluno na elaboração dos relatórios e da proposta de intervenção; • Proceder a avaliação do aluno; • Participar das reuniões organizadas pela coordenação da Prática de Ensino; 5.2.5 Atribuições do Aluno O estágio Supervisionado orienta-se na capacidade de o aluno em construir, autonomamente, o seu saber a partir da reflexão da sua prática. Dessa forma, são atribuições do aluno: • Pautar-se pelo Regulamento da Prática de Ensino; • Inscrever-se como candidato à Prática de Ensino respeitando-se as normas do processo de matrícula; • Realizar as atividades propostas pela Prática de Ensino, com vistas a atender as demandas do campo de atuação. No decorrer destas atividades, o aluno deverá: a) Capacitar-se para a sua auto-educação, sem ter de recorrer sempre a um supervisor; b) Desenvolver a sua capacidade reflexiva, descrevendo, analisando e refletindo sobre a sua experiência, propiciada na Prática de Ensino; 69 • Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas na Prática de Ensino, semanais e semestrais; • Cumprir a carga horária das atividades requeridas pela Prática de Ensino. 5.2.6 Regulamento do Estágio Supervisionado O regulamento do Estágio Supervisionado encontra-se, em anexo, a esse documento. VI. INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO 6.1 Oferta regular de atividades pela IES A UNAR pretende oferecer, anualmente, semana de estudo, constando de palestras e conferências sobre temas de interesse geral de seus cursos e sobre os referentes à Filosofia e áreas afins. 6.2 Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas Conforme já assinalado em passagens anteriores nesse documento, a IES entende que o ensino a ser praticado em seus bancos escolares deve extrapolar os limites individuais e atingir a coletividade. Para tanto, não basta ministrar conteúdos teóricos, mas urge que a prática seja estimulada, que o ensino praticado sirva, de fato, para mudanças na sociedade. Para tanto, há várias parcerias, cujos objetivos sejam a divulgação de suas pesquisas, encaminhamento de seus alunos e egressos no mercado de trabalho, além de prestar serviços à comunidade em geral. Acrescente-se, ainda, que tais parcerias, de certa forma, funcionarão como balizadoras, como norte, como levantamento de redirecionamentos pontos positivos institucionais e e negativos pedagógicos. que culminarão Nesta em perspectiva, recentemente, a UNAR firmou convênio com a Prefeitura Municipal de Araras, por meio do projeto “Interagindo Saberes”. A tônica central do projeto consiste em se criarem mecanismos para que os alunos das diferentes licenciaturas encontrem um campo para a realização de Estágio e desenvolvimento de atividades de Prática de Ensino. Cada curso de licenciatura desenvolverá um projeto na escola selecionada por meio do 70 convênio. Trata-se de um trabalho experimental, mas que, certamente, permitirá colher bons frutos educacionais. 6.3 Atividades acadêmicas articuladoras de Ensino, Pesquisa e Extensão 6.3.1 Iniciação Científica Como já consideramos anteriormente, as recentes abordagens sobre formação de professores, não mais nos permitem conceber a formação desse profissional sob o viés da interpretação dicotomizada entre prática e teoria. É necessário que se adote como referência fundante para os cursos de formação que a atuação do professor é eminentemente orientada por elementos constitutivos da pesquisa. A ação do educador deve ser, antes de tudo, contextualizada e promotora de um movimento de reflexão-ação que só é possível pelo viés dos procedimentos da pesquisa. Ressalte-se que esses procedimentos precisam ser observados e orientados pelas especificidades e complexidade da prática educativa, considerando as multirreferencialidades presentes neste processo. Sob essa perspectiva e considerando o que estabelece o PDI da UNAR é que, desde o primeiro semestre do curso, são estimuladas ações com o propósito de inserção do aluno no campo da pesquisa científica. Essa orientação fica plenamente perceptível nas orientações para as atividades de práticas e estágio, bem como no processo de elaboração do TCC. E conformidade com o PDI “o programa de iniciação à pesquisa é institucional e visa envolver participação de professores e alunos em projetos com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada”. O resultado desta orientação se expressa na realização de eventos internos como Jornadas de Iniciação Científica, seminários de pesquisa, ciclo de palestras, grupos de estudos, atividades de campo e em participação em eventos externos em âmbito local e regional. Para o êxito do desenvolvimento da pesquisa, o aluno deverá ser conduzido a: - elaborar questões referentes ao campo de investigação dos diferentes códigos e linguagens; 71 - confrontar o ensino observado no Estágio Supervisionado com as novas metodologias e proposituras dos PCNs; - inserir-se na pesquisa, posicionado- se com reflexão e criticidade; - comparar as literaturas de língua espanhola com as de língua portuguesa; - elaborar trabalho de conclusão de curso. 6.4 Atividades Complementares As atividades culturais, cujo regulamento encontra-se, em anexo a esse documento, se apresentam, enquanto um espaço no currículo destinado à realização de atividades acadêmicas científicas / artísticas e docentes desenvolvidas pelos alunos do Curso. A demarcação deste espaço no currículo justifica-se pela importância que estes estudos possam vir a adquirir no processo formativo discente. Nesse sentido, o Curso busca incentivar a iniciativa do aluno na diversificação e aprofundamento dos seus interesses acadêmicos. A fim de se criarem mecanismos de aproveitamento dos conhecimentos construídos fora do âmbito estrito da sala de aula, propõe-se convalidação das atividades classificadas para tal fim, na forma de créditos/horas curriculares. Para tanto, poderão ser considerados os estudos e as práticas em grupos de pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, monitorias, experiência docente e apresentação de trabalhos científicos/artísticos em eventos relacionados à Educação. Nesta perspectiva, concebem-se as atividades complementares como componentes curriculares integrantes do Projeto Práticas Pedagógicas que ora se apresenta. São 200 horas de atividades curriculares que deverão ser convalidadas para este fim. A lógica de tal vinculação reside na proximidade entre as atividades propostas para a convalidação dos estudos independentes e àquelas previstas pelos “Núcleos Prática Estudos Orientados e Práticas Pedagógicas”. Objetivos • Incentivar a iniciativa do aluno na liderança de seu processo formativo; 72 • Criar mecanismos de aproveitamento de estudos realizados fora do âmbito das salas de aulas do Curso; • Valorizar as experiências dos alunos da docência, iniciação científica, monitoria, seminários e eventos acadêmico/científico/artísticos correlatos à área educacional. Para as Atividades Culturais, em linhas gerais, a UNAR propõe: Categoria I: Atividades fora do ”sede” Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“. Categoria II: Atividades dentro da”sede” Essa categoria de Atividades culturais atende interesses gerais e específicos, podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras, seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por alunos de todos os cursos. Os temas específicos são orientados a um público alvo particular (curso). Verifique junto ao seu curso se determinada área de interesse, promovida por outro curso ou núcleo, permite o cômputo de horas de Atividades culturais. Categoria III: Atividades de pesquisa, publicações e monitoria Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo. Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Os docentes atestarão a atividade realizada. 73 Esta categoria de Atividades culturais inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com implementação real Categoria IV: Atividades Comunitárias Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar, por meio de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades VII. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 7.1 Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, Currículo, Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional A UNAR, em conformidade ao preconizado pelo INEP, entende a avaliação como instrumento, cuja finalidade é a melhoria da qualidade da educação, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica social. Para a concretização dessa concepção, a UNAR disponibiliza aos seus cursos formulários de avaliação que contemplam o ponto de vista do aluno e do professor, sob diversos aspectos do processo ensino-aprendizagem, da atuação do coordenador e dos serviços prestados pela IES. Ao final do processo, as informações são enviadas ao Centro de Processamento de Dados para tabulação dos resultados informados. De posse desses dados, há a discussão, envolvendo alunos e docentes, dos problemas elencados na avaliação. Vale dizer, ainda, que a avaliação institucional requer uma ampla compreensão do ambiente externo da IES, de sua missão e funcionamento, bem como de seu papel desempenhado no quadro de valores que sustentam seus atos administrativos e diretivos. Assim, haverá a avaliação interna e externa, constando da visita de especialista e do ENADE. 7.2 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 74 A avaliação deve ser contínua e concebida como uma ferramenta auxiliar nas atividades de ensino e aprendizagem, privilegiando o processo e não apenas o produto, refletindo aspectos qualitativos coadunados ao perfil desejado pelo curso, mesmo sendo expressa por valores numéricos. Um processo de ensino e aprendizagem deve ser avaliado, a partir de posicionamento interativo entre o responsável pela transmissão de conhecimentos e aqueles que o recebem. Assim, variados instrumentos de avaliação deverão ser empregados, contemplando aspectos formativos e somativos, envolvidos no cotidiano do alunado. Ressalte-se que os aspectos somativos envolvem a avaliação dos conhecimentos teóricos assimilados pelos alunos, ocorrendo por meio de provas objetivas ou dissertativas, apresentação de seminários, relatórios, trabalhos individuais, em dois momentos do semestre. Inclui-se ainda, nos aspectos somativos, a avaliação prática, constando de verificação de habilidades adquiridas nas disciplinas. 7.3 Critérios de Avaliação A Instituição, por meio de seu Regimento e considerando as correntes que abordam a avaliação, estabeleceu uma orientação geral para o processo de avaliação de seus cursos, conforme se pode depreender abaixo. Art 57 normas A avaliação do processo ensino-aprendizagem obedece às e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Universitário e pela Comissão Permanente de Avaliação Institucional. Art 58 – A avaliação do desempenho acadêmico abrange obrigatoriamente os aspectos de freqüência e aproveitamento. § 1º - Cabe ao docente a responsabilidade pelo controle de freqüência, devendo a Diretoria de graduação e os Coordenadores de curso controlar o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão. § 2º - A atribuição de notas para os alunos levará em conta a organização do curso, se composto por componentes curriculares, por módulos ou por eixos articuladores, e observará os critérios determinados pelo Conselho Universitário e pela Comissão Permanente de Avaliação, podendo originar-se 75 de instrumento institucional, de avaliação do desempenho do aluno em sala de aula ou da combinação de ambos. § 3º - Será atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos, ou não autorizados pelo professor ou por autoridade competente, quando da elaboração dos trabalhos, das verificações parciais, dos exames ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade. § 4º - A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, em regime presencial, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos na legislação pertinente. § 5º - A freqüência mínima às aulas ministradas será regulamentada pelo Conselho Universitário, podendo, a seu critério, ser estabelecida globalmente ou por componente curricular, ou ainda por módulo, observados os eventuais limites legais. § 6º - Será automaticamente reprovado o aluno que não atingir a freqüência mínima estabelecida pelo Conselho Universitário, independentemente do desempenho acadêmico obtido. Art 59- São atividades curriculares, além das provas escritas e orais previstas, as aulas, as preleções, atividades de pesquisa e de extensão, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios, dentre outras atividades que promovam a aquisição de conhecimento pelos alunos. Art 60- Obedecidas as disposições exaradas pelo Conselho Universitário e pela Comissão Permanente de Avaliação Institucional, respeitado o ciclo semestral, a média simples aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das seguintes condições: a) Média abaixo de três: reprovação; b) Média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a exame; c) Média maior ou igual a sete: aprovação direta sem exame. 76 Parágrafo único – Poderá o Conselho Universitário modificar, a qualquer tempo e independentemente de formalidades legais relativas às alterações regimentais, os critérios de atribuição de notas, assim como os limites e patamares de notas para aprovação dos alunos. Art 61 - Será considerado aprovado o aluno que, submetido a exame, obtiver média aritmética simples igual ou superior a cinco, entre a média semestral aritmética de que trata o artigo anterior e a nota obtida no exame. Art 62 - O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo exigido para aprovação nos componentes curriculares em que estiver matriculado, deverá mple-los novamente. Parágrafo único – A reprovação em componentes curriculares definidos como “pré-requisito”, nos termos definidos pelo Conselho Universitário, impedirá o aluno de progredir para o ciclo, módulo ou semestre subseqüente. Art 63 - Poderá o UNAR, nos termos da legislação vigente, e de acordo com as normas em vigor, instituir critérios para abreviação da duração dos cursos a alunos que tenham especial e extraordinário aproveitamento. Parágrafo único – Os critérios mencionados no caput do presente artigo, caso o UNAR venha a mplementa-los, devem ser propostos pela Reitoria e aprovados pelo Conselho Universitário. 7.4 Avaliação do Curso de Licenciatura em Sociologia As IES devem ser submetidas a dois tipos de avaliação: interna e externa. A avaliação interna do curso será feita mediante as normas estabelecidas no PDI e no PPI. Uma vez realizada a avaliação, os relatórios serão encaminhados ao Conselho acadêmico para apreciação e emissão do parecer final. Acrescentese que, mais uma vez, a avaliação é concebida como forma de levantar pontos positivos e negativos e, a partir daí, estabelecer novas alternativas para sanar as fragilidades. 77 7.4.1 Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso 7.4.1.1 Avaliação de Curso Um projeto pedagógico, de forma alguma, deve ser entendido como um produto pronto e imutável, mas estar constantemente em processo de reformulação e de redirecionamentos de conteúdos, objetivos e de metodologias. Para o presente curso, avaliações anuais serão efetuadas, contando com a participação de discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo, com vistas a localizar pontos frágeis que requeiram tomadas de decisão que visem à melhoria e excelência de ensino. 7.4.2 Auto-Avaliação dos Cursos pela CPA A IES, além de submeter-se à avaliação externa (SINAES), adotará uma sistemática envolvendo docentes e alunos, com o propósito de diagnosticar não somente a eficiência, mas também possíveis pontos frágeis do trabalho. A cada ano a Instituiçaõ promove o Sistema de Avaliação Institucional, a partir de um Projeto próprio e gestado por uma Comissão (CPA), nomeada pelos órgãos superiores do UNAR. O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR toma a avaliação como preocupação básica, entendendo-a, nos moldes preconizados pelo INEP, isto é, instrumento cuja finalidade é a “melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social”, assim como da “valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos do respeito à diferença e à diversidade, a afirmação da autonomia e da identidade institucional” Conforme Portaria nº. 2.051, de 09/7/2004, DOU nº. 131, 12/7/2004, Seção 1, p.124. Com esse espírito, os cursos procuram acompanhar resultados e processos, fazendo-a, periódica e sistematicamente, incidir sobre aspectos relevantes, como: conteúdos trabalhados, modelos de organização, desempenho do quadro docente. Nossa expectativa é envolver cada vez mais o aluno na responsabilidade sobre o processo de avaliação. 78 O Centro Universitário disponibiliza aos cursos formulários de avaliação que contemplam o ponto de vista do aluno e do professor, sob diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem, da atuação da coordenação e dos serviços prestados pela instituição. No instrumento existe, ainda, campo para a manifestação complementar do entrevistado. Ao final do processo, as informações são enviadas ao Centro de Processamento de Dados para tabulação e os resultados informados aos professores, que têm acesso aos formulados respondidos por seus alunos. A etapa seguinte prevê, por parte de alunos e professores, a discussão dos problemas identificados na avaliação. A avaliação institucional requer uma ampla compreensão do ambiente externo da instituição, de sua missão e funcionamento, bem como do papel que a própria avaliação desempenha no quadro de valores que sustentam os atos administrativos e diretivos da Instituição. Esse processo deve coadunar-se às diretrizes gerais estabelecidas pela instituição, ressaltando os propósitos de: a) demonstrar comprometimento em relação às políticas governamentais e às exigências e expectativas do público; b) demonstrar eficácia – verificar se as intenções ou objetivos da instituição foram atendidos; c) oferecer garantia de que os padrões profissionais foram alcançados; d) indicar opções de alocação de recursos; e) fornecer diretrizes para a melhoria das ações; f) demonstrar eficiência. O que se busca é uma retrospectiva crítica, socialmente contextualizada, do trabalho realizado pela Instituição, com a participação de professores, alunos e funcionários, gerando um diagnóstico técnico que possibilite um projeto de desenvolvimento acadêmico com o qual a comunidade universitária se sinta identificada e comprometida. A CPA e a comunidade acadêmica da UNAR compreendem que, para melhorar a qualidade dos serviços já prestados e garantir a qualidade permanente dos que virão a ser oferecidos, é fundamental que todas as ações da Instituição sejam orientadas pelos resultados de um processo contínuo de autoavaliação, fornecedor de subsídios que permitam o aperfeiçoamento das condições de ensino, pesquisa e extensão, da infraestrutura e da qualificação docente e técnica. Concebida como estratégia geral de pesquisa que se vai delineando em conformidade com as exigências do contexto institucional e social, a 79 autoavaliação visa à identificação dos procedimentos e das condições do trabalho pedagógico e administrativo que apresentaram resultados satisfatórios ou que ainda revelam fragilidades. A realização do diagnóstico da realidade educacional do UNAR inclui as áreas pedagógica (projetos pedagógicos, corpo docente, biblioteca, organização didático-pedagógica), administrativa e física. Optou-se por uma avaliação abrangente, enfocando os eixos: projeto pedagógico, serviços, biblioteca, infraestrutura, coordenação e corpo docente. As questões propostas acerca desses eixos visam a traçar um perfil detalhado do ensino ministrado, da gestão acadêmica e administrativa e dos serviços prestados em geral. Para a coleta de indicadores, a CPA disponibilizou aos alunos e docentes, no site www.unar.edu.br, um questionário, estruturado de forma que os resultados pudessem ser tabulados eletronicamente, com informações estatísticas, percentuais e somatória de respostas. A participação foi espontânea. Medidas de precaução foram tomadas com vistas a bloquear tentativas subsequentes de acesso. Após o término da fase de aplicação dos questionários, a CPA reuniu-se para a análise e interpretação das respostas obtidas. Em seguida, os resultados desse trabalho são repassados aos profissionais responsáveis pelas diversas esferas acadêmicas e técnico-administrativas do Centro Universitário, com o propósito de alimentar o processo crítico-reflexivo. Cartazes, informações no site e apelo dos coordenadores dos cursos da UNAR sensibilizaram alunos a participar do processo avaliativo. No entanto, a frequência não satisfez as expectativas, razão pela qual objetivamos intensificar essa fase para obtenção de dados mais representativos de nossa comunidade discente. Os resultados do processo foram inseridos em um relatório geral, disponibilizado no site da UNAR, no endereço http://www.unar.edu.br/pagina/images/stories/PDF/relatrio_cpa_2009_2010_0 3_29.pdf. Espera-se que o debate aberto à comunidade acadêmica contemple as expectativas, no que tange ao aperfeiçoamento contínuo da qualidade das condições de ensino, pesquisa e extensão. Nesse processo, os indicadores obtidos mediante a aplicação de questionários são relacionados a informações resultantes de outras ferramentas de avaliação. Assim, 80 consideram-se como de alta relevância os relatórios externos do ENADE, além da realização de encontros que integrem os diversos setores do contexto acadêmico e de seu entorno social. Considerando-se a autoavaliação anterior, uma oportunidade de autorreflexão avaliativa concretizou-se, em janeiro de 2010, com a realização do Planejamento Estratégico. O evento reuniu funcionários técnico- administrativos e coordenadores da área educacional, objetivando levantar carências institucionais e propor-lhes soluções, segundo uma visão contextual e abrangente, voltada para o estabelecimento de metas. Realizaram-se palestras e trabalho em equipes, que discutiram as condições de atuação dos diversos setores da IES. Dessas discussões resultaram levantamentos que foram expostos aos pares e aos gestores. Além dos resultados da CPA, outro fator de avaliação foi considerado pelo NDE, colegiado de cursos e gestão acadêmica. Trata-se da análise criteriosa do desempenho dos alunos de Letras no ENADE, a partir da qual localizaram-se fragilidades. Tanto nesse evento quanto em situações da rotina acadêmica, as propostas e o planejamento de ações que contemplem as dimensões científicas, culturais e sociopolíticas da educação superior advêm da participação ampla de todas as instâncias da UNAR. 7.4.2.1 Avaliação Externa Para os cursos superiores a avaliação externa é uma das exigências educacionais. Os mecanismos adotados são a visita de especialistas designados pelo INEP e o Exame Nacional de Cursos (ENADE). A IES levará em conta, além das avaliações legais, a avaliação da comunidade; as empresas hospedeiras de egressos; as necessidades das empresas locais; o grau de satisfação ou não de nossos egressos. Para isso, disponibilizar-se-á um canal via Web. 7.4.3 Avaliação de Conteúdos e Atividades Para a avaliação de conteúdos a IES deverá levar em conta aspectos formativos e somativos, envolvidos no cotidiano do alunado. 81 Ressalte-se que os aspectos somativos envolvem a avaliação dos conhecimentos teóricos assimilados pelos alunos, ocorrendo por meio de provas objetivas ou dissertativas, apresentação de seminários, relatórios, trabalhos individuais, em dois momentos do semestre. Incluem-se ainda nos aspectos somativos a avaliação prática, constando de verificação de habilidades adquiridas nas disciplinas. É interessante ressaltar que, com essa avaliação procurar-se-á verificar se os objetivos estabelecidos nos Planos de Ensinos foram atingidos e se as metodologias mostraram-se eficientes para o processo ensino/aprendizagem. VIII- ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 8.1 Coordenação do Curso Responde pela Coordenação do Curso o professor Sebastião Donizete Bazon. 8.1.1 Perfil e Funções do Coordenador Na UNAR o coordenador é concebido com gestor de seu curso, devendo possuir um perfil que demonstre qualificação atestada por titulação e/ou experiência na área conforme artigo 30 do Regimento Geral; disponibilidade de tempo para dedicar-se a atividades de coordenação; disponibilidade e condições para ministrar aulas a turmas do curso coordenado e especial competência para a eficaz gestão escolar, que envolve funções: gerenciais; acadêmicas; políticas e institucionais. Suas atribuições são: • Desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão; • Aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas; • Elaborar, juntamente ao NDE, o projeto pedagógico do curso, submetendo-o à apreciação do Colegiado de Curso; • Propor a criação, fusão e extinção de disciplinas; • Propor à Diretoria Administrativa e Acadêmica a admissão de monitor e de pessoal docente e técnico-administrativo, observados os critérios emanados dos órgãos competentes; • Executar os serviços solicitados pelos órgãos superiores da IES, na sua 82 área de competência; • Apresentar proposta para aquisição de acervo bibliográfico e material de apoio didático-pedagógico; • Planejar, antes do encerramento de cada período letivo, as atividades a serem desenvolvidas no curso para o período seguinte; • Avaliar, no final de cada período letivo, as atividades desenvolvidas pelo curso; • Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às autoridades e órgãos da IES; • Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria e do Colegiado de Curso; • Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria e do Colegiado de Curso; • Orientar e coordenar as atividades de ensino, extensão e pesquisa no âmbito do curso, adotando as providências necessárias para o cumprimento de suas finalidades; • Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso; • Orientar, coordenar e supervisionar, à luz das políticas educacionais, as atividades de ensino, extensão e pesquisa no âmbito do curso, adotando as providências necessárias para o cumprimento de suas finalidades; • Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso; • Superintender os serviços administrativos do curso; • Superintender os serviços administrativos do curso; • Acompanhar e supervisionar o cumprimento dos planos de ensino afetos ao curso, bem como a execução das atividades programadas; • Elaborar, em cada período letivo, o calendário acadêmico e o horário de aulas do curso; • Promover a articulação horizontal/vertical entre as disciplinas; • Promover e coordenar as atividades práticas do curso; • Orientar e acompanhar as coordenações de estágios curriculares supervisionados e trabalhos de conclusão de curso e controlar o 83 cumprimento das atividades complementares; • Acompanhar o sistema de avaliação das disciplinas do curso; • Promover a avaliação do curso, na forma definida pelo órgão competente (CPA); • Acompanhar a revisão de provas escritas, quando solicitada por alunos; • Supervisionar a assiduidade dos professores e alunos, zelando pela observância do regime didático do curso; • Designar secretários para as reuniões, bem como manter a ordem no desenvolvimento dos trabalhos e seu registro em atas; • Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para admissão de pessoal docente, técnico-administrativo e monitores; • Propor as normas e os regulamentos de estágio supervisionado e trabalhos de conclusão de curso para aprovação pelo Colegiado Superior; • Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para aquisição de bibliografia e material de apoio didático-pedagógico; • Promover, ao término de cada período letivo, reunião especial da Coordenadoria, destinada à avaliação das suas atividades, e elaborar relatório a respeito, a ser encaminhado à Diretoria; • Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos sequenciais, de graduação ou pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa/investigação e programas de extensão ou eventos extracurriculares; • Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino; • Decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos, ouvidos, quando for o caso, o Colegiado de Curso ou os docentes envolvidos; • Acompanhar a evolução do alunado do curso; • Zelar, no âmbito de sua competência, pela atualização docente e o repasse de experiências, incentivando a inovação, o empreendedorismo e promovendo estudos e fóruns de debates sobre assuntos de natureza didática, metodológica e interdisciplinar, ou outros que julgar, 84 justificadamente, relevantes; • Propor, à Diretoria, convênios com entidades que ofereçam campo de aplicação às atividades do Curso; • Articular-se com os outros Coordenadores de Curso, colaborando em matéria de interesse comum; • Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento. 8.1.2 Titulação e Experiência Profissional do Coordenador do curso O Coordenador do Curso Sebastião Donizete Bazon é graduado em Filosofia, Sociologia, História e Psicologia e possui mestrado em Filosofia. Ressalte-se, ainda, que o coordenador possui ampla experiência no ensino superior. 8.1.3 Regime de Trabalho O Professor Sebastião donizeti Bazon é contratado em Regime Integral. 8.1.4 Integrantes do NDE Os integrantes do NDE são: Sebastião Donizete Bazon, Carlos Eduardo Netto, Helder Gasperotto, Roberto Carlos da Silva, Vera Lúcia Massoni Xavier da Silva, Maria de Lourdes dos Santos e Wagner Montagni. 8.1.3.2 Titulação do NDE Os integrantes do NDE são possuidores de pós-graduação stricto sensu, conforme se discrimina abaixo: Sebastião Donizete Bazon Mestre Carlos Eduardo Netto Pós Doutor Vera Lúcia Massoni Xavier da Silva Doutor Maria de Lourdes dos Santos Mestre Wagner Montagni Doutor Roberto Carlos da Silva Mestre Helder Gasperotto Mestre 85 8.1.3.3 Regime de trabalho do NDE Os integrantes do NDE possuem contratação em Regime Integral e Parcial. 8.2 Organização Acadêmico-Administrativa Gestão Participativa A UNAR prevê uma gestão participativa, onde todos são vistos como peças fundamentais ao processo de ensino e aprendizagem. Em seu Estatuto, está prevista a seguinte estrutura organizacional: • Administração Superior (CONSU; CONSEPE, PROAC, PROAD, PROP); • Órgãos Suplementares (Biblioteca Central e Secretaria Acadêmica); • Órgãos de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coordenadores, Colegiado de Cursos de Graduação, Colegiado de Cursos de Pós-Graduação, Núcleo de Pesquisa e Extensão, Coordenadores de Curso de Educação a Distância); • Órgãos de Apoio Acadêmico e Serviços Administrativos (Diretorias). Convém ressaltar que a partir de junho de 2009, a UNAR conta com uma nova administração. 9.2.1 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora Cabe salientar que os colegiados de curso e diretores sempre reivindicaram uma autonomia didático-pedagógica em relação à mantenedora. Prova disso é que, a partir de junho de 2009, encontra-se à frente da gestão administrativa e acadêmica uma nova gestão, cujas metas é a implantação de medidas com vistas à excelência do ensino, da pesquisa e da extensão. Essa nova gestão está inovando desde a parte física da UNAR até os procedimentos pedagógicos de seus cursos. 9.2.1 Organização do Controle Acadêmico 9.2.2 Pessoal Técnico-Administrativo O pessoal técnico-administrativo da IES será organizado, segundo o disposto na legislação em vigor, as modernas técnicas de Administração de Pessoas e as normas que regulamentam o Centro Universitário. 86 Os Serviços Administrativos têm a seu cargo as funções destinadas a oferecer suporte operacional às atividades-fim do Centro, abrangendo registro escolar, arquivo, correspondência, reprografia, tesouraria, portaria, limpeza, conservação e vigilância. 9.2.3 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho É meta da IES incentivar a Capacitação de seus funcionários no próprio Centro, conforme plano de capacitação em anexo a este documento, fixando as seguintes ações: • Oferta de Cursos de Capacitação Funcional; • Apoio financeiro para participação em cursos pertinentes ao cargo exercido pelo funcionário, na IES e em instituições profissionais, quando do interesse do Centro; • Apoio financeiro para participação em congressos, seminários e outros eventos, desde que compatível ao cargo exercido pelo funcionário solicitante; • Concessão de bolsas de graduação e de pós-graduação oferecidos pelo Centro Em 2010, a UNAR elaborou um novo Plano de Carreira Docente, devidamente regulamentado pelos órgãos competentes. Trata-se de um Plano que vai ao encontro dos anseios administrativos e docentes. 9.3 Atenção aos Alunos A UNAR está otimizando o seu serviço de atendimento ao aluno, por meio de ampliação de seu quadro de funcionários, além de inovar o seu site, disponibilizando informações que auxiliem seus alunos no seu dia-a-dia. O objetivo desse programa é possibilitar ao aluno o conhecimento da IES, suas finalidades, serviços, setores e órgãos, de modo a viabilizar a inserção do aluno no ambiente acadêmico. 9.4 Secretaria de Atendimento aos Estudantes 87 As políticas de apoio aos discentes encontram-se disciplinadas no estatuto da IES, especificamente no CAA- Centro de Atendimento ao Aluno,.cujas ações integram programas específicos, conforme se pode verificar abaixo. 9.5 Tesouraria À tesouraria cabe o controle financeiro do aluno. 9.6 Formas de Acesso A forma de acesso dos alunos aos cursos de graduação do Centro Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson”- UNAR- dar-se-á por meio de processo seletivo disciplinado pelo Regimento do centro. Para as vagas remanescentes, os portadores de curso superior, provenientes de instituições devidamente credenciada pelos órgãos educacionais, poderão ingressar nos diferentes cursos da UNAR mediante processo seletivo. Para os cursos de pós-graduação “Lato-Sensu” a admissão será mediante análise curricular do candidato pela Coordenação do Curso. Em caso de excesso de demanda haverá exame de seleção, conforme disciplinado nos projetos pedagógicos dos cursos dessa categoria. Em relação aos cursos de extensão, abertos à comunidade, a admissão será especificada no projeto de cada curso. 9.7 Aproveitamento de Estudos Está previsto neste projeto pedagógico o aproveitamento de estudos realizados em outros cursos devidamente reconhecidos elos órgãos oficiais. 9.8 Bolsas de Estudo Trata-se de um programa voltado a alunos que apresentam situações socioeconômicas incompatíveis aos custos institucionais das escolas privadas. As ações desse programa dizem respeito a concessões de bolsas de estudo, bolsa de trabalho, bolsa convênio, FIES, programa Guarda Mirim, PROUNI dentre outras. Cabe ressaltar que a nova gestão introduziu programa de monitorias e bolsas de Iniciação Científica a alunos. 88 . 9.9 Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior Trata-se de um programa voltado a alunos que apresentam situações socioeconômicas incompatíveis aos custos institucionais das escolas privadas. As ações desse programa dizem respeito a concessões de bolsas de estudo, bolsa de trabalho, bolsa convênio, FIES, programa Guarda Mirim, PROUNI dentre outras. A nova gestão introduziu programa de financiamento próprio, além de outras vantagens para ex-alunos e familiares. 9.10 Programa de Incentivo à Produção Científica Uma das metas da IES é o desenvolvimento de projetos de iniciação científica, com vistas à construção de conhecimento. Para tanto, está prevista a orientação e o acompanhamento de interessados na pesquisa e concessão de bolsa de estudo e auxílio financeiro para participação em eventos e reuniões científicas em nome da UNAR. 9.11 Mecanismos de Nivelamento É inegável o fato de os alunos ingressarem na Universidade com carências intelectuais, que o impedem de acompanhar, com desempenho satisfatório, o curso almejado. Estudos sobre esse aspecto evidenciam que o maior problema encontra-se na dificuldade de leitura e compreensão de textos manifestados nas diferentes linguagens. Diante disso, o UNAR propõe programas de nivelamento- PRONEB, conforme normas, em anexo, a este documento. Tal programa consta de estudos de Língua Portuguesa, especificamente, referentes à leitura textual. 9.12 Estímulos à permanência do aluno na UNAR É consenso a carência intelectual dos jovens que ingressam nas universidades públicas e privadas, o que, evidentemente, o faz evadirem-se das escolas. Para minimizar esses efeitos, a UNAR introduziu um programa, constando de palestras sobre temas da atualidade, tais como, meio ambiente, religião, globalização; de exibição de filmes que, em sua temática, envolvem fatos do cotidiano escolar e social. A partir daí, os docentes efetuarão debates. 89 Além disso, os coordenadores de cursos realizam plantões para a resolução de possíveis problemas apresentados pelos alunos. 9.13 Apoio Psicopedagógico Procura suprir dificuldades de aprendizado, por meio de ações pedagógicas instituídas no momento do ingresso do aluno no curso e também no transcorrer do mesmo. Trata-se de um programa, cujo objetivo é extrapolar questões acadêmicas e assistenciais, enfocando o fortalecimento de relações interpessoais nas diversas instâncias do cotidiano. 9.14 Organização estudantil O UNAR propõe-se a assessoria aos órgãos estudantis, com vistas a contribuir para o desenvolvimento da consciência política do discente. 9.15 Acompanhamento dos egressos A IES, por meio da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Assuntos Comunitários, propõe um programa de acompanhamento de egressos do Centro. Esse programa, além de procurar atrair ex-alunos à continuidade de estudos, prevê a possibilidade de avaliação da educação oferecida, com vistas a redirecionamentos de seus objetivos e metas, caso necessários. As ações podem ser resumidas como: • acesso aos laboratórios de informática; • acesso à Biblioteca; • utilização do auditório para reuniões e/ou eventos; • divulgação e envio de currículos a empresas cadastradas em nosso Serviço central de Oportunidades do CIAE- Central de Integração Aluno/Empresa; • Bolsas de estudo para outros cursos; 9.16 Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais A realidade que vivenciamos, na atualidade, é a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais e de pessoal técnico administrativo. 90 Ignorar esse fato é aprofundar o fosso social existente no Brasil. Por essa razão, a IES prevê algumas práticas para o enfrentamento do problema: Para o deficiente físico: • Se solictado, eliminar barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, com vistas a facilitar o acesso aos espaços de uso coletivo; adaptar portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; colocar de barras de apoio nas paredes dos banheiros. Para estudantes com deficiência visual: • Se for o caso, desde o acesso até a conclusão do curso, a IES disponibilizará sala de apoio contendo máquina de datilografia braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em braille. Para estudantes surdos: • Se solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, deverão ser disponibilizados, quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente, por ocasião de realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno. X. CORPO SOCIAL (COMUNIDADE ACADÊMICA) 10.1 Corpo Docente Pode-se afirmar que o corpo docente do curso de Sociologia satisfaz plenamente as exigências legais, pois, majoritariamente, conta com mestres e doutores. São integrantes o corpo docente: 91 DISCIPLINA PROFESSOR TITULAÇÃO Ambiente e sustentabilidade Doutor Ciências Sociais e Atualidade Brasileira Rafael Alves Orsi Vera Lucia Massoni Xavier da Sil Rafael Alves Orsi História da Educação Maria de Lourdes C. S. Santos Mestre Antropologia Especialista Sociologia Pré-Científica Taitson Alberto Leal dos S Sebastião Donizeti Bazon Sociologia da Cultura Rudnei Francisco Funes Mestre Estatística Érika Doutora LIBRAS: Linguagem Brasileira de Sinais Didática Filosofia da Educação Diversidade, Inclusão e Educação Psicologia da Educação Gislaine Sanchez Luperini Lucia Helena de Carvalho Sebastião Donizeti Bazon Helder Henrique Jacovetti G G de G Carvalho G Lucia Helena Teoria do Conhecimento Sociologia Clássica Roberto Carlos de Oliveira Sebastião Donizeti Bazon Especialista Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Metodologia do trabalho Científico Mundo Contemporâneo e Globalizado Etnia, Relações Étnico Raciais e Cultura Sociologia da Educação Org. do Espaço Mundial: Migração e trabalho Movimentos Sociais Sociologia Moderna Carlos Eduardo Fernandes Netto Helder Henrique Jacovetti G Carlos Eduardo Fernandes Netto Sebastião Donizete Bazon Rafael Alves Orsi Jair dos Santos Junior Jair dos Santos Junior Doutor Mestre Doutor Mestre Doutor Doutor Doutor Tecnologias Educacionais Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Tecnologias Educacionais Sociologia Rural e Urbana Política de Inclusão Social Sociologia do Trabalho Rita de Cassia Vitti Brusantin Silvino Marques da Cunha Junior Wagner Montangni Jair dos Santos Junior Mirivaldo Antonio Rosim Jair dos Santos Junior Doutora Mestre Doutor Doutor Doutor Doutor Filosofia e Ética Profissional Roberto Carlos de Oliveira Maria de Lourdes C. S. Santos Mestre Mestre Leitura e Produção Textual Gênero e Sexualidade Histórica Econômica Doutora Doutor Mestre Maria de Lourdes Cardoso da Mestre Bioética Gênero e Sexualidade Sebastião Donizeti Bazon Mestre Laudemir Vechin Alves Mestre História do Pensamento Político História Contemporânea Sociologia Contemporânea Sociologia da Infância e Juventude Roberto Carlos de Oliveira Wagner Montangni Jair dos Santos Junior Jair dos Santos Junior Mestre Doutor Doutor Doutor 10.2 Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação. 92 O novo Plano de Carreira Docente encontra-se devidamente implantado na IES. No entanto, atendendo às necessidades legais e ao próprio corpo docente, um novo Plano de Carreira foi elaborado e submetido à apreciação dos órgãos competentes. A IES entende que a formação continuada de seu corpo docente não deve ser algo eventual, nem instrumento destinado a suprir eventuais lacunas de sua formação, mas deve ser integrante do exercício profissional. Nessa perspectiva, a formação continuada pode ocorrer tanto no ambiente sistemático da escola, por meio da reflexão compartilhada com toda a equipe, nas tomadas de decisão, na criação de grupos de estudo, na assessoria de profissionais especialmente contratos, quanto extra-muros, incluindo programas de pósgraduação “lato e stricto sensu”, cursos de aperfeiçoamento e outros, conforme normas regulamentares expressas pelo NUPEX- Núcleo de Pesquisa e Extensão. 10.3 Critérios de seleção e contratação A contratação de docentes dar-se-á mediante a observação das leis trabalhistas e a seleção se fará por meio de análise de currículo, a ser efetuada pelo CONAD e por processo seletivo, a ser implantado a partir de 2010. 10.4 Requisitos de titulação A UNAR, em seu PDI, explicita as normas de contratação e qualificação de seu corpo docente, fixando a titulação mínima de Mestre para o exercício da função docente, abrindo exceção para os cursos, cujos profissionais titulados sejam insuficientes no mercado de trabalho. 10.5 Experiência no magistério superior e experiência profissional nãoacadêmica É consenso que, para alguns cursos, a experiência profissional fora do magistério é tão importante quanto a titulação. No entanto, a IES levará em conta para a contratação a experiência no Magistério Superior. 93 10.6 Procedimentos para substituição definitiva e eventual Os procedimentos para contratação de docentes em substituição eventual observarão as exigências da Consolidação das leis do Trabalho. XI. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA 11.1 Biblioteca A Biblioteca do UNAR, como instrumento de apoio indispensável ao desenvolvimento das funções do Centro Universitário, tem merecido atenção especial da entidade, seja na adequação do seu espaço físico, no aumento e na qualificação de seus recursos humanos, seja na implantação de sua informatização. 10.1.1 Espaço Físico A Biblioteca está localizada no prédio central, ocupa um espaço físico de 820 m2, com capacidade para atender 150 alunos, simultaneamente. No segundo bloco, onde funcionam os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Administração, encontra-se uma extensão da biblioteca central. 10.1.2 Delimitação do espaço Físico • Processamento técnico • Salas de estudos em grupo • Salão de leitura • Cabines de estudos individuais • Seção de periódicos • Espaço para exposição • Atendimento 10.1.3 Informatização A biblioteca disponibiliza aos consulentes terminais para consultas, facilitando a pesquisa através do autor, título ou assunto, possibilitando também a reserva de material. O acervo de livros obedece a um arranjo sistemático de acordo com a Classificação Decimal de Dewey: 18ª edição e está totalmente informatizado, 94 Acrescente-se que está sendo implantado o programa RM SISTEMAS EDUCACIONAIS, utilizando base de dados SQL: Structured Query Language Linguagem de Pesquisa Estruturada, utilizada para manipular, recuperar, inserir, remover e selecionar informações em bancos de dados, permitindo a recuperação de informações com rapidez. 10.1.4 Programa para controle da biblioteca Para consulta ao acervo da biblioteca foi organizado um programa que permite o controle constante de consultas realizadas in loco, de livros, periódicos, CD-ROM, vídeos, mapoteca, empréstimos e reservas. 10.1.5 Política institucional para aquisição e atualização do acervo bibliográfico As atividades de ensino, pesquisa e extensão se efetivam através de alguns mecanismos, dentre os quais a biblioteca apresenta-se como elemento fundamental, seja com relação à busca de informação atualizada, seja com vistas à manutenção de textos acadêmicos tradicionais dos chamados autores clássicos de cada área de ensino. Qualquer instituição de educação que se proponha a oferecer um ensino de qualidade deve ter como preocupação fundamental a manutenção de um acervo bibliográfico atualizado, condição fundamental para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e das atividades de extensão. Assim, é política da instituição é de promover a ampliação e renovação permanente do acervo mediante aquisições junto às editoras e a outros órgãos que publiquem obras científicas. Serão desenvolvidas todas as áreas do acervo correspondentes às áreas específicas dos novos cursos a serem criados e implantados. Para tanto a instituição adotará as seguintes estratégias: • Levantamento pelas coordenações de curso dos títulos necessários à implementação dos novos cursos e atualização de títulos para os cursos já existentes; • Consulta aos catálogos lançados pelas editoras; 95 • Consulta á Internet para identificar os últimos lançamentos de obras bibliográficas; • Em razão de novas edições; • Através de consultas periódicas a biblioteca básica indicada; • Publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisas e extensão; • Por solicitação de dirigentes e alunos. 10.1.6 Horário de funcionamento 2ª à 6ª feiras das 8h às 22h00 e Sábados das 8h às 16h00 10.1.7 Serviços ao Leitor Com um acervo de livros totalmente informatizado, as obras são localizadas através do autor, título e assunto, nos terminais à disposição no balcão de atendimento, favorecendo também ao consulente: • Empréstimo em domicílio (conforme regulamento fixado); • Reserva de material (por ordem de solicitação); • Consulta local (liberada para alunos da Instituição e a comunidade local); • Orientação bibliográfica, (normas da ABNT); • Acesso à Internet; • Levantamento bibliográfico; • Livre acesso aos periódicos; • Sala de vídeo; • Visita orientada (no início do ano letivo, a bibliotecária vai ao encontro dos calouros a fim de apresentar-lhes as instalações e serviços da biblioteca oferecidos aos usuários); • Visita monitorada; • Reprodução de documentos (de acordo com a lei n. 9.610 de 19.02.1998); • Exposições; 96 • COMUT (atendimento individualizado). 10.1.8 Acervo atual O acervo da biblioteca do UNAR é constituído de livros, monografias, periódicos, fitas de vídeo, mapas e CD-ROM, em quantidade e qualidade desejáveis, atendendo apropriadamente as funções de ensino, pesquisa e extensão dos cursos, estando disponível para consulta local a toda a comunidade. O acervo de livros obedece a um arranjo sistemático de acordo com a Classificação Decimal de Dewey:18ª edição. TABELA GERAL DO ACERVO 2004 CDD 2005 2006 2007 2008 TÍTULO EXEM S P. 100 ASSUNT O Obras Gerais Filosofia 200 Religião 137 165 137 300 Ciências Sociais Lingüístic a Ciências Exatas Ciências Aplicadas Belas Artes Literatura 4113 10174 6974 7706 7937 9957 9863 12378 10909 17997 600 939 609 952 967 1005 1493 743 1.197 743 1197 768 1222 792 1231 1941 3089 1965 3147 2222 3314 2281 3527 3497 3860 896 1.115 952 1004 1249 1327 1249 1327 1453 1747 2725 3435 2725 3435 3953 4653 4354 5079 5132 5297 1647 1171 1647 1792 1970 1792 1970 1833 2229 21264 1677 2185 2085 2468 23772 3 1 4 2 29423 27541 38454 000 400 500 600 700 800 900 1.332 1538 1332 1538 1352 1382 1560 1642 1589 2128 800 955 834 1060 834 1060 1135 1146 1194 2307 165 165 165 137 165 Geografia 1171 /História TOT 144586 AL 137 612 959 137 633 1222 768 97 Revistas: assinaturas correntes Tribuna do Povo – Araras Educação (Segmento Ed.) Ensino Superior (Segmento Ed.) Entre Livros (Duetto) Folha de SP História viva Notícia Bibliográfica e Historia (PUCAMP) O Estado de SP Opinião jornal – Araras Pátio – Revista pedagógica (Artmed) Revista Academia Paulista de História Revista Brasileira de Historia (ANPUH) Revista criança (MEC) Revista de Estudos Históricos (FGV) Revista do Professor (CPOE) Tevista AEC Travessia – Revista do migrante Zetetiké (Unicamp) 10.1.7 Pessoal técnico-administrativo A IES conta com pessoal treinado para atendimento e bom andamento das atividades da Biblioteca. É política da IES a contração de novos funcionários, conforme a demanda de alunos assim o exigir. 10.1.7.1 Bibliotecária responsável: A Bibliotecária responsável é Beatriz Tunes, devidamente credenciada no CRB. 10.1.9 Condições de livre-acesso O acervo bibliográfico é de livre acesso aos alunos. 10.2 Infra-estrutura física LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA 98 São sete (7) laboratórios para pesquisas e aulas totalizando noventa e quatro (94) máquinas para uso exclusivo de alunos; algumas especiais e específicas. Todas as estações estão conectadas em rede - local, intranet e internet. Laboratórios: laboratório do campus um - bloco D - sala 01; laboratório do campus um bloco D - sala 02; laboratório do campus um - bloco D - sala 03; laboratório do campus um - bloco D - sala 04; laboratório do campus um - bloco E - sala 01; laboratório do campus dois - bloco G - sala 09; laboratório do campus dois - bloco G - sala 10. ● laboratório do campus um - bloco D - sala 01 Área de 46,0 m², refrigerada, com capacidade para vinte e seis (26) alunos - dois por PC. Total de treze (13) estações com caixas de som e webcam. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 e 80 GB; monitor de 15 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS2 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver, Flash e Fireworks). Computadores e climatizador da sala 01 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 02 Área de 70,0 m², refrigerada, com capacidade para oito (8) alunos - dois por PC. Total de quatro (4) estações - ainda, sala escura com equipamento para revelação de fotos. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS3 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver, Flash e Fireworks). 99 Computadores e sala escura para revelação de fotos da sala 02 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 03 Área de 40,0 m², refrigerada, com capacidade para seis (6) alunos - três por PC. Total de duas (2) estações - ainda, estúdio de rádio, mesa de som da marca Behringer e caixas de som da marca Phonic. Detalhamento das estações: PC ADM Athon 2.0 GHz; 1 GB de RAM; HD de 180 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 - (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Pro Tools 7.1, M-audio, Delta Audio e Nero 6.0. Computadores e equipamentos de som da sala 03 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 04 100 Área de 83,0 m², refrigerada, com capacidade para três (3) alunos - três por PC. Total de uma (1) estação - ainda, HDV Sony - DV CAM, monitor AC/DC Power Supply, caixas de som com subwoofer. Detalhamento das estações: PC Intel Premium 3.40 GHz; 4 GB de RAM; HD de 880 GB; 2 monitores de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Premierie 1.5, Power DVD, DVD Shrink e Nero 6.0. Computadores e equipamentos de som da sala 04 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco E - sala 01 Área de 53,0 m², refrigerada, com capacidade para um (1) aluno - três por PC. Total de vinte e quatro (24) estações. Observação: laboratório passando por melhorias - nov. 09. Detalhamento das estações: PC ADM Athon/Duron 1,00 GHz; 256/512 MB de RAM; HD de 20 e 40 GB; monitor de 15 polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Reader 7.0 e Winrar. 101 Computadores da sala 01 do bloco E ● laboratório do campus dois - bloco G - sala 09 Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para sessenta (60) alunos - dois por PC. Total de trinta (30) estações. Detalhamento das estações: PC Pentium Dual Core 1.80 Ghz; 1 GB de RAM; HD de 80 GB; monitor de 17 polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Reader 7.0, Auto Cad 2006, C++, Microsoft Office Project 2007, Microsoft Office Visio. Computadores da sala 09 do bloco E ● laboratório do campus dois - bloco G - sala 10 Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para quarenta (40) alunos - dois por PC. Total de vinte (20) estações e uma impressora Plotter - Modelo HP 110 Deskjet Plus. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 1 GB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (256 MB). Softwares: 102 Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, ArchCAD 11 Educacional, Auto CAD 2006 e Corel Draw X3. Laboratórios de Informática, multimídia e Rádio e TV 103 ANEXOS Regulamento do Estágio Supervisionado CAPÍTULO I Das Normas Gerais Art. 1º O aluno deverá observar “in totum” os procedimentos éticos necessários à sua atuação, os quais lhe serão entregues no ato da matrícula no Estágio Supervisionado. Art. 2º O aluno deverá seguir as normas internas da Instituição a que for designado, cooperando para o bom funcionamento da mesma. Art. 3º Cada aluno deverá, por ocasião de sua entrada e saída da instituição, assinar a folha de freqüência do Estágio Supervisionado, que ficará sob a responsabilidade do supervisor de área. Art. 4º O Estágio Supervisionado será desenvolvido nos horários estabelecidos em cada local. Para maior disciplina, o aluno somente terá acesso ao local do campo de atuação no seu período pré-determinado. Art. 5º Quaisquer solicitações, reclamações ou reivindicações deverão ser dirigidas por escrito ao supervisor de Estágio, que se necessário, encaminhará a instâncias imediatamente superiores. Art. 6º O aluno deverá utilizar o material da instituição, deixando-o em ordem e limpo. Os cuidados deverão ser extremos com aparelhos, material permanente ou de consumo. O desaparecimento ou perda de quaisquer destes itens implicará na sua reposição integral, que será de responsabilidade individual ou coletiva, conforme o caso. Art. 7º O aluno deverá cumprir o total da carga horária determinada para cada disciplina de do Estágio Supervisionado. Art. 8º A ausência às atividades de Estágio só poderá ser justificada de acordo com o Regulamento do Curso. Art. 9 º As atividades acadêmicas, bem como as programações deverão ser elaboradas pela Faculdade / Curso, dando ciência ao aluno interessado. Art. 10 As normas e o regulamento do estágio supervisionado deverão constar em documento próprio, elaborado pelos coordenadores / professores / 104 supervisores do Núcleo Práticas Pedagógicas do Curso, devendo o aluno tomar ciência das mesmas no período de matrícula. CAPÍTULO II Da Matrícula e da orientação Art. 11 O processo de matrícula ocorre no período oficial de matrícula da Faculdade. Art. 12 Os encontros de supervisão e orientação do aluno devem ocorrer semanalmente nos campos de atuação da prática de estágio e na Faculdade (oficina pedagógica, laboratório, salas de aula e biblioteca). CAPÍTULO III Do Processo de Avaliação Art. 13 A avaliação será processual, diretamente relacionada às atribuições cabíveis ao aluno e incidirá sobre aspectos qualitativos, devendo ser acompanhada no decorrer da Prática de Estágio e feita com base: I- No material produzido pelo aluno: § Relatório de Observação § Proposta e desenvolvimento de intervenção; § Diário de campo, que inclui relatório das atividades desenvolvidas como iniciação profissional (regência); § Relatório final contendo análise e apreciação do aluno sobre todo o processo da Prática de Ensino: conteúdo, realizações, acompanhamento, produto final e outros. II- Na freqüência (cumprimento da carga horária exigida) e desempenho do aluno (interesse, responsabilidade, qualidade do trabalho, ética, participação e contribuições no grupo de supervisão) nas atividades da Prática de Ensino. III- Na apreciação emitida pelo professor /supervisor da Instituição sobre o trabalho realizado pelo aluno. 105 REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TCC) CAPÍTULO I Do Trabalho Final de Graduação (TCC) Art. 1º- A elaboração do TCC é condição sine qua non para a obtenção do Grau de Licenciado: em Educação Artística, Pedagogia, Letras, História, Matemática, Filosofia, Sociologia e Geografia, integrando as atividades culturais de aprofundamento. Art. 2º O TCC será desenvolvido durante o último ano do curso. Art. 3º O TCC deverá ser realizado individualmente ou em grupo de até oito integrantes, em forma de uma Monografia, constando de um trabalho experimental ou teórico, ou revisão bibliográfica, ou no formato de artigo publicado, ou desenvolvimento de técnicas e produtos. Art. 4º Caso seja entregue no formato de artigo publicado, o aluno deverá ser o 1.º autor do trabalho, devendo apresentá-lo segundo as normas do UNAR. Art. 5º O TCC deverá versar sobre assunto, relacionado com as áreas de conhecimento, pertinente ao curso ao qual o aluno esteja vinculado. Art. 6º Para o desenvolvimento do TCC, será obrigatória a orientação de um professor ou pesquisador. CAPÍTULO II Do Projeto Art. 7º Todo aluno matriculado no segundo ano de qualquer curso, poderá, até o primeiro dia útil da segunda quinzena do mês de outubro, inscrever-se para o TCC, mediante a apresentação do resumo do projeto de trabalho contendo: título provisório, objetivos e metodologia, conforme formulário próprio disponível na Secretaria de Graduação, acompanhado da declaração de aceite do orientador e do co-orientador, quando for o caso, com anuência do Coordenador do Curso onde o projeto será desenvolvido. 106 Art. 8º Só poderão encaminhar os projetos de TCC, os alunos previamente inscritos, no período oportuno, e com a apresentação do mesmo, devidamente assinado pelo orientador, co-orientador, e/ou Supervisor, quando for o caso. Art. 9 O projeto completo de TCC deverá ser encaminhado até o 1º dia útil da 2ª quinzena de novembro, contendo: Título, Introdução, Objetivo, Desenvolvimento, Considerações Finais e Referências Bibliográficas. Art. 10 O projeto de TCC deverá estar acompanhado de uma lista de 3 nomes de docentes do UNAR, para orientar a escolha do relator do projeto pelo Conselho de Curso, conforme formulário próprio disponível na Secretaria de Graduação. No caso de projeto para o qual tenha sido nomeado um Supervisor, este deverá atuar como relator. Art. 11 O TCC poderá ser realizado fora do UNAR, desde que autorizado pelo Conselho de Curso, que indicará um supervisor vinculado ao curso ao qual pertence o aluno, que será responsável pelo acompanhamento do trabalho e membro titular da Comissão Avaliadora. Art. 12 Como atividade de apoio ao desenvolvimento do TCC o aluno deverá ter cursado a disciplina “Metodologia Científica”, constante da grade curricular dos cursos. Art. 13 O resumo e o projeto do TCC deverão ser aprovados pelo Conselho de Curso ao qual esteja vinculado o aluno. CAPÍTULO III Da Orientação Art. 14 O orientador poderá ser um docente, um Mestre, ou um Doutor, vinculado a qualquer curso do UNAR. Art. 15 A critério do Conselho de Curso ao qual esteja vinculado o aluno, o orientador poderá ser de outra instituição de ensino ou pesquisa, públicas ou particulares, respeitadas as disposições constantes no item 1.5. Art. 16 Poderá o orientador indicar, de comum acordo com seu orientado, um co-orientador. Art. 17 Toda alteração, quer seja de orientador e/ou Projeto, deverá ser solicitada com um prazo de, no mínimo, três meses de antecedência em 107 relação à entrega do trabalho final. Qualquer alteração deverá ser aprovada pelo Conselho de Curso ao qual o aluno esteja vinculado. CAPÍTULO IV Da Apresentação Art. 18 O aluno apresentará o TCC em uma via, impressas, devidamente assinada por ele, pelo orientador, e quando for o caso pelo supervisor e/ou coorientador. Art. 19 As normas para apresentação do TCC encontram-se na Secretaria de Graduação. Art. 20 O prazo para a entrega do TCC junto à Secretaria de Graduação expira no primeiro dia útil do mês de novembro. Art. 21 O TCC não entregue neste prazo, poderá ser entregue no mês de maio ou novembro do ano subseqüente. Art. 22O aluno que estiver cursando o último semestre do prazo máximo de duração estipulado por seu curso deverá, necessariamente, entregar o TCC, até o primeiro dia útil do mês de novembro, sob a pena denão recebimento do título de graduado. Art. 23Quando o prazo máximo de integralização do curso do aluno se encerrar no final do primeiro semestre, ele deverá entregar o TCC até o último dia útil do mês de maio. CAPÍTULO V Da Comissão Avaliadora Art. 24A Comissão Avaliadora será composta pelo orientador, sendo necessariamente um docente do UNAR. Art. 25 Quando da existência do supervisor, este será membro titular. Art. 26 Quando da existência do co-orientador, este não poderá ser membro. CAPÍTULO V Da Avaliação Art. 27 O conceito atribuído será aprovado ou reprovado. Art. 28 O TCC que não obtiver aprovação poderá ser refeito e reapresentado à mesma Comissão Avaliadora, até o último dia útil do mês de maio do ano 108 seguinte, caso o trabalho tenha sido entregue no primeiro dia útil do mês de novembro. Se o trabalho for entregue no último dia útil do mês de maio, o prazo será até o 1º dia útil do mês de novembro. Em ambos os casos, o aluno não deve se encontrar no semestre que configure o prazo máximo para integralização do seu curso, previsto na estrutura curricular. CAPÍTULO VI Dos Casos Omissos Art. 29Os casos omissos serão resolvidos pela CONSEPE – Conselho de Ensino e Pesquisa. 109 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CULTURAIS SEÇÃO I – DOS OBJETIVOS Art. 1º - O regulamento que ora se apresenta objetiva normatizar as Atividades Culturais como componente curricular dos Cursos de Graduação do Centro Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson”- UNAR. Art. 2º - As Atividades Culturais, fixadas no Projeto Pedagógico dos Cursos, respaldas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando: 1. Enriquecer o processo ensino-aprendizagem; 2. Complementar a formação profissional e social; 3. Ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática, para além da sala de aula, em atividades de ensino, pesquisa e extensão; 4. Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais no contexto regional em que se insere a instituição; 5. Propiciar a inter e a transdisciplinaridade no currículo, dentro e entre os semestres e séries; 6. Estimular práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; 7. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem às experiências profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação considerada; 8. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva e a participação em atividades de extensão. 110 Art. 3º - As Atividades Culturais deverão ser cumpridas pelo aluno a partir de seu ingresso no curso, obedecendo à carga horária exigida em cada currículo, de acordo com as Diretrizes Curriculares, para a conclusão do seu curso de graduação; Art. 4º - A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para a colação de grau e deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento. Art. 5º - São consideradas Atividades Culturais aquelas pertencentes aos seguintes categorias: Categoria I : Atividades fora do ”sede” Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“. Categoria II : Atividades dentro da”sede” Essa categoria de Atividades Culturais atende interesses gerais e específicos, podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras, seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por alunos de todos os cursos. Os temas específicos são orientados a um público alvo particular (curso). Verifique junto ao seu curso se determinada área de interesse, promovida por outro curso ou núcleo, permite o cômputo de horas de Atividades Culturais. Categoria III : Atividades de pesquisa, publicações e monitoria Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a 111 formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo. Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Os docentes atestarão a atividade realizada. Esta categoria de Atividades Culturais inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com implementação real Categoria IV : Atividades Comunitárias Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar, através de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades Parágrafo Único – Outras Atividades Culturais dentro de cada grupo poderão ser analisadas e validadas pelo Conselho de Curso; Art. 6º - A Coordenação de Curso deverá elaborar normas complementares a este Regimento, conforme as características próprias de cada curso de graduação, com aprovação do Conselho de Curso respectivo. Art. 7º - Por se tratar de uma atividade, o registro da mesma deverá ser semestralmente, sob a forma de: “Cumpriu (Realizada)” ou “Não Cumpriu (Não Realizada)”. SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 112 Art. 8º - A organização, supervisão, acompanhamento e a convalidação das Atividades Culturais ficarão sob a responsabilidade dos seguintes componentes: a) Conselho de Curso; b) Coordenador das Atividades Culturais; c) Professor Orientador; Parágrafo Único – Não haverá remuneração ou atribuição de horas-aulas específicas ao Coordenador das Atividades Culturais, bem como a professores orientadores. Sempre que possível essa atividade deverá ser designada a docentes do curso que possuem horas atividades; Art. 9º - Compete ao Conselho de Curso: a) Elaborar o regulamento das Atividades Culturais específicas do Curso e a pontuação das mesmas; b) Designar o Coordenador responsável pelas Atividades Culturais; c) Designar o professor orientador responsável pela supervisão, acompanhamento e avaliação de Atividade Complementar específica, entre aqueles pertencentes ao quadro de docentes do respectivo curso; d) Supervisionar o desenvolvimento das Atividades Culturais; e) Validar as atividades realizadas; f) Regulamentar as atividades não-previstas; g) Encaminhar semestralmente para a Direção de Graduação e Acadêmica, a relação das Atividades Culturais a serem oferecidas no respectivo semestre e que deverão ser cadastradas pela Secretaria Geral. O encaminhamento deverá ser através de formulário próprio conforme Anexo I; h) Encaminhar, ao final de cada ano, à Secretaria Geral para registro acadêmico, do relatório do resultado das Atividades Culturais no curso (Anexo II); i) Julgar os pedidos de convalidação de horas de Atividades Culturais não constantes neste regulamento; 113 j) Elaborar o planejamento orçamentário das Atividades Culturais e encaminhá-lo aos órgão competentes; Art. 10 - As Atividades Culturais a serem oferecidas por cada curso de graduação, poderão ser coordenadas por um professor pertencente ao seu quadro de docentes, cujas principais atribuições são: a) Seguir o regulamento específico para esta atividade de seu curso; b) Organizar e divulgar, semestralmente, calendário das Atividades Culturais, bem como o número de vagas disponíveis para cada uma delas; c) Coordenar os trabalhos desenvolvidos pelos professores orientadores e pelos alunos; d) Organizar e acompanhar o desenvolvimento e as avaliações das Atividades Culturais; e) Sugerir a substituição de professores orientadores e, em casos especiais, submeter à aprovação do Conselho de Curso com exposição de motivos; f) Estabelecer, em conjunto com o professor orientador, o número de alunos, com base no total de alunos inscritos para a Atividade Complementar; g) Encaminhar à Secretaria Geral a totalização das horas das Atividades Culturais de cada aluno, para fins de registro acadêmico, ao final de cada ano letivo; h) Estabelecer prazos e critérios para inscrição e seleção dos interessados nas Atividades Culturais disponibilizadas para o semestre; i) Manter e controlar o registro das Atividades Culturais de cada aluno; j) Divulgar de forma ampla aos alunos do respectivo curso de graduação, as Atividades Culturais disponíveis em cada período letivo. 114 Art. 11 - Cada Atividade Complementar poderá ser acompanhada e avaliada por um professor orientador pertencente ao quadro de docentes do curso, cujas responsabilidades são: a) Definir o número máximo de alunos por grupo que poderão desenvolver a atividade; b) Definir o objetivo a ser alcançado com o desenvolvimento da atividade; c) Definir o método de avaliação da atividade, como por exemplo: entrega de resenhas manuscritas ou impressas, artigo científico, avaliação escrita, seminários, ou qualquer outra forma de avaliação que venha contribuir com a formação do aluno conforme estabelece Art. 2o; d) Analisar os pedidos de inscrição para o desenvolvimento da atividade complementar sob sua responsabilidade, verificando se os participantes estão aptos para tal; e) Definir em conjunto com os alunos inscritos na atividade complementar o cronograma de atuação bem como as avaliações a serem aplicadas; f) Orientar e acompanhar o desenvolvimento de toda a atividade; g) Emitir relatório final, conforme anexo II, informando ao Coordenador das Atividades Culturais a listagem dos alunos inscritos, bem como o resultado final (“cumpriu” ou “não cumpriu”). SEÇÃO III – DO ALUNO Art. 12 – O aluno inscrito em Atividade Complementar específica deverá: • Conhecer sobre o regulamento e as normas referentes a Atividades Culturais; • Definir, entre as Atividades Culturais disponíveis para o semestre letivo, aquela em que deverá fazer inscrição junto à Coordenação do Curso; 115 • Desenvolver as atividades propostas, cumprindo todas as etapas e o cronograma estabelecido em conjunto com o professor orientador; Art. 13 – A integralização das Atividades Culturais deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento. Art. 14 – A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para a colação de grau. Art. 15 – O aluno deverá desenvolver as Atividades Culturais segundo sua própria conveniência, oportunidade e compatibilidade de horário com disciplinas curriculares, não havendo a possibilidade de abono de faltas decorrentes da realização dessas atividades. SEÇÃO IV – DA AVALIAÇÃO Art. 16 - Atividades Culturais de longo prazo deverão possuir avaliações semestrais realizadas pelo professor orientador. Art. 17 – A avaliação da Atividade Complementar é de responsabilidade do professor orientador e deve ser definida quando do oferecimento aos alunos do curso. Art. 18 – A realização de qualquer Atividade Complementar não poderá ser parte integrante da avaliação de disciplina pertencente ao currículo do curso. Art. 19 – A Atividade Complementar será registrada como “Cumpriu” somente quando o aluno realizar todas as atividades pertinentes à mesma, respeitar o cronograma e ter sido aprovada no processo de avaliação designado pelo professor orientador. SEÇÃO V – DA INSCRIÇÃO 116 Art. 20 – A inscrição deverá ser realizada pelo aluno através de formulário próprio, entregue e protocolado na Coordenação do Curso. Art. 21 – O período de inscrição será determinado pelo coordenador das Atividades Culturais. Art. 22 – O formulário de inscrição deverá ser retirado na Coordenação e preenchido juntamente com o professor orientador da Atividade Complementar escolhida pelo aluno. SEÇÃO VI – DO REGISTRO ACADÊMICO Art. 23 – Ao final de cada semestre o Coordenador das Atividades Culturais deverá protocolar junto a Secretaria Geral, os relatórios referentes a cada Atividade Complementar desenvolvida no período, constando a situação de cada aluno inscrito na mesma. Art. 24 – Cada Atividade Complementar realizada terá um registro próprio junto à Coordenação, em relatório padronizado (Anexo II). Parágrafo Único – Atividade realizada em outra instituição e/ou empresa deverá ser comprovada através de documento comprobatório, a qual poderá ser convalidada como Atividade Complementar pelo Conselho de Curso. SEÇÃO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS e TRANSITÓRIAS Art. 25 -As Atividades Culturais elaboradas e regulamentadas pelos Órgãos Colegiados do UNAR, deverão ter seu planejamento e/ou orçamento financeiro encaminhado aos órgãos competentes para aprovação. Art. 26 – Os casos omissos neste Regulamento serão deliberados junto ao Colegiado dos Cursos. 117 Art. 27 – Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Consepe. REGULAMENTO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA APRESENTAÇÃO A reitoria da UNAR, ouvidos os colegiados de cursos, o núcleo de pesquisa e extensão (NUPEX) e o Conselho de ensino, pesquisa e extensão, fixa o regulamento que orientará todas as ações no campo da Iniciação Científica desenvolvidas no âmbito da graduação. Para tanto, explicita a filosofia que embasa este programa: O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo Federal regulamenta a Iniciação Científica, conceituando-a como atividade que se volta à formação de recursos humanos. Para tanto, há órgãos oficiais, tais como o CNPq, que, por meio do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), oferece bolsas de estudos para estudantes de graduação de Instituições de Ensino Superior. Há, ainda, a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP), voltada à oferta de bolsas de iniciação científica (IC) e tecnológica (IT). Além desses órgãos a UNAR, investindo em setores que são caros para o crescimento e desenvolvimento qualitativo das políticas acadêmicas e ciosa de sua função social na formação de profissionais capacitados, para atuar no campo da complexidade e da propositura de ações voltadas para melhoria da qualidade de vida, estimula a Iniciação Científica por meio de políticas de operacionalização e auxílio. Capítulo I Do Programa de Iniciação Científica 118 Artigo 01- A Iniciação Científica é entendida como prática indispensável para o cumprimento da tríade ensino, pesquisa e extensão, próprias da instituição formadora e, na UNAR, se materializa na elaboração e consecução de um Programa, cujo objetivo é o preparo para a inserção do aluno de graduação em atividades de pesquisa científica e tecnológica, propiciando uma formação ampla, por meio da integração entre a teoria e a prática no processo de aprendizagem. Parágrafo 1º- Todas as atividades de iniciação científica serão realizadas em conformidade com os projetos pedagógicos dos cursos, definidas por projetos próprios e orientadas pelo presente regulamento; § 2º- Os projetos de iniciação científica serão analisados pelos colegiados de cada curso e, uma vez aprovados, cadastrados no núcleo de pesquisa e extensão da UNAR; Artigo 02- Os objetivos do Programa de Iniciação Científica da UNAR que se definem pelas orientações epistemológicas próprias de área do conhecimento, bem como pelas diretrizes apontadas pelas instâncias de fomento á pesquisa nacional e devem coadunar-se aos princípios da ética e dos elevados valores sociais, são: I- Estimular o ingresso dos estudantes no universo epistêmico, por meio da prática da pesquisa e do rigor científico; II- Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; III- Despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação; IV- Propiciar ao aluno o domínio de métodos de investigação científica; V- Inserir o aluno em grupos de pesquisa da instituição, promovendo a interação discente às atividades docentes; VI- Qualificar o processo de ensino, revelando a indissociabilidade entre a teoria e a prática; VII- Ampliar as possibilidades de vivência no universo acadêmico potencializando e qualificando as relações inter-institucionais, estimulando a participação em eventos de caráter científico; VIII- Propiciar a integração da Graduação com a Pós-Graduação; 119 IX- Qualificar o aluno para o desenvolvimento de Pesquisas na PósGraduação Lato e Stricto Sensu. Artigo 03- A inclusão do aluno no Programa de iniciação científica poderá se dar em três modalidades: I- Iniciação Científica Voluntária; II- Por meio de financiamento interno, com estímulo de bolsa concedida pela UNAR; III- Por meio de financiamento externo: bolsista do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ou outras fontes de recursos públicos ou privados, sob a administração direta da UNAR. Artigo 04- As atividades decorrentes das situações previstas nos incisos II e III do artigo anterior, do aluno bolsista são: I- Comprometer-se com todas as etapas de desenvolvimento e da realização dos projetos, sob a orientação de um professor; II- Testar metodologias e técnicas de pesquisa; III- Elaborar e testar hipóteses; IV- Efetuar levantamento bibliográfico; V- Aprender a utilizar o referencial teórico; VI- Realizar pesquisas em laboratório, de campo e entrevistas, quando o objeto de estudo o exigir; VII- Desenvolver uma visão crítica sobre o projeto em andamento; VIII- Produzir artigo científico; IX- Divulgar e apresentar os resultados da pesquisa na Mostra de Iniciação Científica e Congressos das respectivas áreas de conhecimento; X- Redigir relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas; XI- Disseminar os resultados de seu trabalho junto aos demais colegas, no Portal da UNAR e/ou em eventos e publicações. Capítulo II Do Orientador 120 Artigo 05- Todos os projetos de iniciação científica aprovados pelos colegiados de cursos deverão estar sob a orientação de um professor titulado para esta finalidade. Artigo 06- Características e atribuições do orientador: I- Fazer parte do quadro docente da instituição, com titulação mínima de Mestre, e currículo cadastrado na Plataforma Lattes ou profissional/professor vinculado a projetos temáticos de pesquisa da UNAR; II- Possuir, necessariamente, a titulação de doutor para solicitação de bolsa externa; III- Professores Especialistas poderão participar de Projetos de Iniciação Científica como co-orientador; IV- Acompanhar e orientar os estudantes em todos os aspectos do desenvolvimento do projeto, desde a definição do problema, referencial teórico-metodológico, redação do Projeto de Pesquisa, etapas do seu desenvolvimento, até a preparação de artigos para apresentação em eventos de iniciação científica, quando for o caso. Capítulo III Do Aluno Artigo 07- É direto de todo aluno regularmente matriculado na UNAR participar da elaboração e desenvolvimento de projetos de iniciação científica, desde que se submeta ao presente regulamento. Artigo 08- São deveres do aluno: I- Elaborar, em conformidade com o disposto pela UNAR, projeto de pesquisa que esteja alinhado com os propósitos do projeto pedagógico do curso ou relacionados com áreas de interesses interdisciplinares definidas pelo professor orientador; 121 II- Participar das atividades desenvolvidas ou sugeridas pelo Grupo de Pesquisa de seu orientador; III- Acatar os procedimentos de avaliação definidos pelo colegiado do curso, bem como as indicações do seu orientador para que os objetivos do trabalho seja adequadamente atingidos; IV- Apresentar mensalmente, ao orientador, um relatório sobre o andamento da pesquisa; V- Obedecer às exigências de agências de fomento ou de fontes de recursos, quanto aos prazos, metodologias e conteúdos, bem como as obrigações assumidas no âmbito da UNAR. Parágrafo único: Quando houver, por parte do aluno, o entendimento de que as normas deste regulamento não estão sendo cumpridas pelo orientador, ele poderá requerer, de forma documentada, apreciação aos seus argumentos e parecer do colegiado do curso. Artigo 09- As atividades de Iniciação Científica inserem-se no processo de formação complementar do aluno, não se configurando, em momento algum, como vínculo empregatício com a instituição. Capítulo IV Do Projeto Artigo 10. O Projeto de Iniciação Científica deve conter: Apresentação, justificativa, problema, hipótese, objetivos (Geral e Específicos), Metodologia, Cronograma, Orçamento, Referências bibliográficas, fontes de pesquisa e estar de acordo com os seguintes procedimentos: I- Conter carta de encaminhamento do futuro orientador, com parecer favorável bem como declaração de seu interesse e disponibilidade para acompanhar as etapas do projeto. II- Ser enviado, à coordenação do curso, para ser analisado pelo colegiado. III- Uma vez aprovado pelo colegiado deverá ser cadastrado, pela coordenação do curso, no Núcleo de pesquisa e extensão (NUPEX); 122 IV- A coordenação do NUPEX verificará a possibilidade de captação de verbas externas junto aos órgãos de fomento em que esta modalidade está prevista e encaminhará todas as providências e procedimentos necessários para obtenção de tais recursos; V- A responsabilidade sobre a qualidade do projeto, sua viabilidade e execução é do professor-orientador; VI- Temas controversos serão objeto de discussão e aprovação pelo Conselho de Ética da Instituição, ou da Direção Geral e do Conselho Superior, em grau de recurso. VII- Projetos que envolvam pesquisa com seres humanos e/ou animais deverão ser apreciados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNAR. Artigo 11- As situação não previstas por este regulamento serão analisadas pelos colegiados de curso, pela coordenação do núcleo de pesquisa e extensão (NUPEX) e serão encaminhadas para parecer decisório do Conselho de ensino, pesquisa e extensão da UNAR. 123 PROGRAMA DE NIVELAMENTO Apresentação Ano a ano se percebe gradual empobrecimento cultural dos jovens ingressantes no ensino de nível superior; não raramente, a universidade acaba por assumir a tarefa de complementar uma formação que é de competência do Ensino Médio. Nem mesmo a elevação de exigência nos concursos vestibulares e a tradicional seleção natural, observada, sobretudo, em alguns cursos de escolas públicas, têm garantido a presença de calouros dotados dos conhecimentos gerais pressupostos. Nesse contexto regional, aparentemente afinado com o do restante do país, observa-se, igualmente, os ingressantes chegando à universidade cada vez mais imaturos intelectualmente e com uma crescente tendência para o raciocínio concreto. Operações mentais dependentes da lógica formal mostram-se prejudicadas na primeira série do curso, conforme se constata, facilmente, ao se submeterem as redações dos alunos aos crivos da coesão e da coerência. Nesse sentido, conteúdos de maior densidade, ou seja, aqueles voltados para o desenvolvimento da reflexão e da crítica, tendem a soar como monótonos e, consequentemente, de difícil apreensão pelos alunos, enquanto os específicos e profissionalizantes são requeridos de imediato e, de preferência, sem o ônus de leituras. Evidentemente que a carência de conhecimento de mundo, decorrente da ausência de leitura prejudica, sobremaneira, a competência de leitura de textos. Pesquisas recentes evidenciam que os jovens são incapazes de entender uma piada e que um aluno de ensino médio possui o mesmo nível de compreensão de um aluno de oitava série. Diante disso, na tentativa de minimização desse quadro, a UNAR propõe programa especial de Língua Portuguesa, a ser disponibilizado via Web. Esse programa, a princípio, 124 constará de tópicos especiais de gramática normativa, porém com ênfase na leitura e interpretação de texto. Além disso, tópicos de Matématica Básica e de informática serão inseridos no Programa. Em relação à elevação do nível cultural, a UNAR propõe, conforme discriminado no Projeto Pedagógico Institucional, as Atividades Complementares, que também atenderão a parte de formação específica dos cursos de graduação. Objetivos O programa de nivelamento tem por objetivo propiciar aos alunos ingressos a oportunidade de amenizar deficiências em sua escolarização fundamental e média, com vistas a poder acompanhar os conteúdos relacionados ao curso de maneira satisfatória. Caracterização O programa de nivelamento consiste em proporcionar, inicialmente, o aprendizado de conteúdos de língua portuguesa, matemática básica e informática e de outros que se fizerem necessários ao acompanhamento do curso pelo aluno. O período O Programa terá duração de três (3) meses, perfazendo um total de quarenta (40) horas de cada disciplina. As aulas serão oferecidas em períodos especiais extras ao período em que é desenvolvido o currículo normal do curso, preferencialmente, via web. Procedimentos didáticos As aulas serão expositivas, dialogadas, questionadas, com a efetiva resolução de dúvidas, problemas e exercícios que forem oportunos para a elucidação das dúvidas. Inscrição 125 Serão abertas conforme houver necessidade nos semestres ou entresemestres (períodos de férias escolares). A Coordenação do Curso fará a divulgação do programa, cujas inscrições e planejamento ocorrerão, conforme os temas sejam propostos, sempre com a orientação de professores do curso. Avaliação Após a cada unidade de aula será efetuado um feedbk, para verificar o aproveitamento e, então, realizada uma reflexão e discussão para proporem-se os ajustes necessários. REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I Da Finalidade do Programa Art. 1º O Programa de Nivelamento é fundamentado nos princípios pedagógicos que reconhecem ser a reprovação uma anomalia pedagógica que requer especial atenção da Instituição de Ensino. § 1º - O atendimento às dificuldades de aprendizagem é medida preventiva para superação de conteúdos, evitando-se, sempre que possível, a reprovação e a evasão dos alunos. CAPÍTULO II Do Nivelamento Art. 2º - O nivelamento é programa destinado aos alunos que tenham dificuldades de aprendizagem em disciplinas do currículo pleno, decorrentes de falta de conhecimentos prévios . Parágrafo único: Esse programa deverá ser realizado fora do horário de aulas, podendo ser oferecido, a critério do coordenador do curso, de segunda às 126 sextas feiras, no horário das 18:20 às 19:20 horas; aos sábados das 8:00 às 12:00 h. e das 13:00 às 17:00h, ou, ainda, via web. Art. 3º - A inscrição ao programa ocorrerá no início de cada semestre letivo, no prazo estabelecido pela Coordenadoria. § 1º - O acadêmico poderá inscrever-se em até 2 (duas) disciplinas. § 2º - A orientação e o acompanhamento de estudos, além de rever conteúdos básicos, desenvolverão estudos dirigidos e pesquisas complementares e outras modalidades de atividades programadas. § 3º - A avaliação do desempenho do aluno do programa de nivelamento levará em conta a freqüência, participação e cumprimento satisfatório das atividades. Art. 4º - O acadêmico poderá desligar-se do programa a qualquer tempo. CAPÍTULO III Do programa de Nivelamento de Conteúdos Específicos Art. 5º - O acadêmico que obtiver aproveitamento insuficiente na média da 1ª avaliação, ou indicado pelos docentes do curso, poderá inscrever-se no programa de recuperação de conteúdos específicos. § 1º - A vinculação do acadêmico no programa de nivelamento deverá ser de, no mínimo, de 2 (dois) meses para revisão de conteúdos com aproveitamento satisfatório. CAPÍTULO IV Dos Tutores Art. 6º - Os tutores serão recrutados, preferencialmente, no Quadro de Docentes da UNAR. 127 § 1º - A titulação acadêmica, ainda que desejável, não será requisito indispensável ao tutor. Parágrafo único: No atendimento de diferentes disciplinas, no mesmo espaço físico e horário, o tutor empregará técnicas de atendimento que incluem, entre outras metodologias, dinâmicas de grupo, estudos dirigidos individual ou em grupos, plantão de dúvidas, mini-palestras interdisciplinares e trabalhos de pesquisa supervisionados pelos tutores, podendo ocorrer, uma ou mais modalidades, concomitantemente. CAPÍTULO V Da Coordenadoria Pedagógica Art. 7º - O Programa de Nivelamento será diretamente controlado por um Professor Líder. Parágrafo único: O Professor Líder, pertencente ou não ao Quadro Docente da UNAR, deverá ter obrigatoriamente, formação na área. Art. 8º - São atribuições do Professor Líder: I- organizar calendários de atividades; II- indicar tutores; III- aprovar os planos semestrais; dos programas de nivelamento; IV- supervisionar as atividades; V- analisar os relatórios mensais dos tutores; VI- analisar as fichas individuais dos acadêmicos; VII- encaminhar documentação à Secretária Geral; VIII- deliberar sobre Requerimentos dos acadêmicos. Parágrafo único: As decisões do Professor Líder deverão ser submetidas ao Coordenador do Curso ou o Diretor Acadêmico. CAPÍTULO VI Das Disposições Transitórias 128 Art. 9 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso ou pelo Diretor Acadêmico. Art. 10 - Este regulamento entrará em vigor a partir de sua aprovação. Data da Aprovação: 129