Baixar - SDE - Governo do Estado da Bahia
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Sumário Mineral da Bahia 2014 MINERAÇÃO O Relatório de Mercado do Banco Central do Brasil (BACEN), referente ao ano de 2014, divulgado na última semana de dezembro, apresentou expectativa de crescimento de 0,2% para o PIB naquele ano, o pior desempenho da economia brasileira desde 2009. O BACEN estimou para 2015 uma taxa de expansão 0,6% até setembro de 2015, com uma previsão de 6,0% para IPCA no mesmo ano. O dólar fechou o ano cotado a R$ 2,68 para compra, refletindo uma variação positiva de 12,67% em doze meses, superando a cotação prevista pelo BACEN estimada em R$ 2,45 para o ano findo. Nessa linha conservadora, o BACEN estima que o dólar em 2015 tenha um valor máximo de R$ 2,72. Por seu turno, o FMI (Fundo Monetário Internacional), em relatório divulgado em outubro-2014, projetou para 2015 um crescimento mundial de 3,8% e de 5,0% para os países emergentes, muito acima da projeção de crescimento da economia brasileira estimada por aquela organização em 1,4%. Por outro lado, os preços das commodities minerais apresentaram redução em 2014, registrando uma variação negativa de 3,69% em relação a 2013. No mês de dezembro/14, as cotações médias foram: cobre US$ 6.422,95; zinco US$ 2.171,71; alumínio US$ 1.913,24; chumbo US$ 1.936,10; estanho US$ 19.825,71; níquel US$ 15.918,57. A variação média das seis cotações sofreu redução de 0,97% quando comparado a Nov/14. Durante o ano de 2014 as cotações médias do alumínio, níquel e zinco registraram crescimento de 1,08%, 12,29% e 13,17% respectivamente, enquanto preço médio do cobre,, chumbo e estanho decresceram 6,37%, 2,18% e 1,80. Entre as commodities minerais produzidas na Bahia, o preço do cobre na LME apresentou queda de 10,83% comparando-se a cotação de dez/14 e dez/13, o ferro decresceu de 52,74%, enquanto o níquel aumentou 14,40% Gráfico 01 LME/BCB – Cotações Médias Mensais (Dez/13-Dez/14) Secretaria de Desenvolvimento Econômico extração, inclusive infraestrutura, foram estimados entre US$ 45,00 e US$ 50,00 segundo dirigentes da Petrobras. O lado positivo dessa queda de preços é a recuperação de perdas que a Petrobras registrou nos últimos dois anos em razão da venda de combustíveis subsidiados no Brasil. Protocolos de Intenções Assinados Ao longo de 2014, foram assinados cinco protocolos, para a exploração de minerais como ferro, gipsita, areia e argilas. Os investimentos estimados desses cinco projetos totalizam R$ 941 milhões, prevendo-se a geração de 650 empregos diretos. Requerimentos Minerais Protocolizados/Direitos Minerais Concedidos Em 2014 o DNPM registrou para a Bahia os seguintes títulos minerários: Requerimentos de Pesquisa: 2.094 (2º lugar no ranking nacional); Alvarás de Pesquisa: 2.097 (1º lugar no ranking nacional); Guias de Utilização (GU): 179 GU para 22 substâncias; Portarias de Lavra: 13 Portarias de Lavra (vanádio, níquel, areia, ouro, água mineral, granito, gnaisse e quartzo); Licenciamentos outorgados: 85 Permissão de Lavra Garimpeira: 04 Registro de Extração: 09 Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) A PMBC em 2014, obtida a partir dos dados de pagamento de CFEM pelas mineradoras, atingiu R$ 2,56 bilhões (crescimento de 0,81% em relação a 2013) Bahia 2014 – Produção Mineral Comercializada Fonte: BCB/LME Elaboração: SDE Na Bahia os projetos focados na exploração do minério de ferro, Bahmex-Cleveland Minining em Caetité/Paratinga, BR Ferro Mineração em Xique-Xique, Cabral Resources em Livramento de Nossa Senhora/Sento Sé, Colomi Iron em Sento Sé, Oakmont Mineração em Piatã e a Bahia Mineração em Caetité estão sendo reavaliados à luz das projeções dos preços dessa commodity para 2015 e 2016. Por sua vez, em outubro, a empresa Lipari Mineração obteve licença ambiental para instalação do Projeto Braúna no município de Nordestina, destinada à extração de diamantes contidos em rochas kimberlíticas, sendo o primeiro empreendimento desse gênero na América Latina. A abertura da mina deverá ser iniciada no primeiro trimestre de 2015 e o início da lavra até no terceiro trimestre. Na área de petróleo e gás, o ano de 2014 terminou com acentuadas baixas no preço do barril de petróleo, que foi cotado em 30 de dezembro a US$ 53,26 na Bolsa de Nova York. Analistas brasileiros comentam que a continuidade desse preço em longo prazo, poderá inviabilizar a exploração das reservas do pré-sal, cujos custos de Fonte:DNPM Elaboração: SDE/DIMIN Comércio Exterior Em 2014 o Comércio Exterior da Bahia alcançou os seguintes resultados: Corredor de comércio exterior mineral: US$ 1,5 bilhão (6,53% menor que em 2013) Saldo Balança Comercial Mineral: Déficit de US$ 625,7 milhões Exportações: US$ 410,6 milhões (queda de 0,5%) Importações: US$ 1,1 bilhão (decréscimo de 8,7%) CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais CFEM arrecadada em 2014: R$ 43,4 milhões (8,6% menor) ICMS Conforme declaração das empresas que pagaram CFEM, a arrecadação de ICMS para a Bahia atingiu R$ 116,2 milhões, registrando queda de 16,17%. Sumário Mineral da Bahia Desempenho do Setor – Dezembro 2014 Secretaria de Desenvolvimento Econômico Receitas de Royalties para o Estado – Lei estadual 9.281/2004 Bahia – Receitas de Royalties para o Estado Entidade Governo do Estado Total Municípios Total TOTAL ESTADO DA BAHIA Fontes: ANP/ANEEL/DNPM Royalty Petróleo Água CFEM Petróleo Água CFEM Acumulado 2014 (R$1,00) 260.236.064,22 29.396.255,25 9.985.120,97 299.617.440,44 255.639.529,86 29.396.255,25 28.218.820,13 313.254.605,24 612.872.045,68 Elaboração: SDE Produção de Petróleo e Gás Produção de petróleo: aproximadamente 16 milhões de barris (menor 1,09% que em 2013) Produção de gás natural: 3 bilhões de m³ (queda de 2,40%) Comércio Exterior de Petróleo e Gás Corredor de Comércio Exterior de Petróleo e Gás: US$ 4,2 bilhões (crescimento de 20%) Exportações: US$ 1,4 bilhão (menor 9,6% que no ano anterior) Importações: US$ 2,8 bilhões (43,26% maior em relação à 2013) Licenças Ambientais Concedidas para Petróleo e Gás Em 2014 foram publicadas 35 licenças para a o segmento de Petróleo e Gás baiano. EXPEDIENTE Governo do Estado da Bahia Rui Costa Secretaria de Desenvolvimento Econômico James Silva Correa Superintendência de Indústria e Mineração - SIM Rafael Valverde de Miranda Souto Diretoria de Mineração – DIMIN Ana Cristina Franco Magalhães Coordenação de Desenvolvimento e Economia Mineral Wilton Pinto de Carvalho Equipe Técnica Ana Cristina Franco Magalhães André Bolinches de Carvalho Cláudio Sérgio Oliveira de Rosato Graça Maria Campos Almeida Joseanie Mendonça Márcia Martins Borja Wilton Pinto de Carvalho Estagiários: João Victor Bricidio Arariba Página 2
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