MillPlus IT - millplus.de

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MillPlus IT - millplus.de
MillPlus IT
NC Software
V5.20
Manual do comando
V1.0
12/2003
Versão V520 do Software
2003-12-17
© HEIDENHAIN NUMERIC B.V. EINDHOVEN, PAISES BAIXOS 2003
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511 387-81
PS2771
INDICE
Indice
Indice..................................................................................................................................................................i
1. Introdução ................................................................................................................................................... 1
1.1 Software e funções MillPlus IT...................................................................................................... 2
1.2 Versão do software V520 ............................................................................................................ 3
1.3 Introdução do sistema de processador individual / duplo ........................................................... 4
1.3.1 Gestão de ficheiros DP ............................................................................................... 4
1.3.2 Aplicações Windows ................................................................................................... 4
1.3.3 Virus protection ........................................................................................................... 5
1.3.4 Desligar o MillPlus IT num sistema de processador duplo ........................................ 5
2. Segurança................................................................................................................................................... 7
3. Atribuição das teclas / Estrutura do écran .................................................................................................. 9
3.1 Indicadores do écran .................................................................................................................... 9
3.2 Área de operação da máquina.................................................................................................... 10
3.3 Roda manual HR410 (HCU)...................................................................................................... 11
3.3.1 Seleccionar/anular a selecção da roda manual.......................................................... 11
3.4 Conceito dos 4 processos ......................................................................................................... 12
3.5 Sair de uma função ................................................................................................................... 12
3.6 Voltar ao plano de teclas de função (softkeys) anterio ................................................................ 13
3.7 Cobertura dos grupos de teclas de função (softkeys)............................................................... 13
3.7.1 Grupo de teclas de função (softkeys) ....................................................................... 13
3.7.2 Grupo de teclas de função (softkeys) ....................................................................... 13
3.7.3 Grupo de teclas de função (softkeys) para informações .......................................... 13
3.7.3.1 Diagnose 14
3.7.3.2 Mensagens de erro (DP) .......................................................................... 16
3.8 Troca entra caracteres maiúsculos e minúsculos........................................................................ 17
3.9 Seleccionar no menu Easy Operate, ICP e IPP .......................................................................... 17
3.10 Selecção rápida de modo ........................................................................................................... 18
3.11 Estado das teclas de função (softkeys)....................................................................................... 18
3.12 Teclas de função do utilizador................................................................................................... 19
3.12.1 Definir as teclas de função do utilizador..................................................................... 19
3.13 Plano de processo: Manual ........................................................................................................ 21
3.14 Plano de processo: Automático .................................................................................................. 22
3.15 Plano de processo: Programa .................................................................................................... 22
3.16 Plano de processo: Gestão......................................................................................................... 23
4. Coordenadas da peça............................................................................................................................... 25
4.1 Sistema de coordenadas e sentido do movimento .................................................................. 25
4.2 Eixos
25
4.3 Pontos zero................................................................................................................................ 25
4.4 Coordenadas cartesianas.......................................................................................................... 26
4.5 Coordenadas polares ................................................................................................................ 26
4.5.1 Atribuição de coordenadas polares .......................................................................... 26
4.6 Coordenadas FSP ..................................................................................................................... 27
5. Ligação da máquina / Ponto de referência ............................................................................................... 29
5.1 Ligação da máquina (Exemplo)................................................................................................. 29
5.2 Aproximação aos pontos de referência..................................................................................... 29
5.3 Definição do plano..................................................................................................................... 30
6. Operação manual ..................................................................................................................................... 31
6.1 Movimentação dos eixos ........................................................................................................... 31
6.1.1 Movimentação gradual, movimentação contínua ..................................................... 31
6.1.2 Movimentação contínua............................................................................................. 32
6.1.3 Movimentação em andamento rápido....................................................................... 32
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MillPlus IT V510
i
INDICE
6.1.4 Dimensão livre do passo ...........................................................................................33
6.1.5 Movimentar o fuso e outros eixos (eixo lento)) ...........................................................33
6.2 Posicionamento em FSP............................................................................................................34
6.3 Comutação de processo de avanço/contínuo............................................................................35
6.4 Introdução de F, S, T .................................................................................................................36
7. Introdução livre de dados (MDI) ................................................................................................................37
7.1 Introdução livre de dados...........................................................................................................37
7.2 Suspender a instrução (MDI ......................................................................................................38
8. Fixação do valor axial................................................................................................................................39
8.1 Kante festlegen ..........................................................................................................................39
8.2 Indicação da memória de deslocação do ponto zero. Definir o centro......................................41
8.3 Definir o valor real ......................................................................................................................41
8.4 Apalpar bordo [8.4].....................................................................................................................42
8.5 Medição da ferramenta ..............................................................................................................44
9. Introdução e transferência de dados e manutenção de ficheiros .............................................................45
9.1 Transmissão de dados...............................................................................................................45
9.2 Sintonizar o comando com o aparelho periférico.......................................................................45
9.3 Abreviaturas dos nomes das memórias.....................................................................................45
9.4 Ler
46
9.4.1 Ler o programa (PM,MM) ..........................................................................................46
9.4.2 Introduzir as tabelas (TM..PO)....................................................................................46
9.5 Escolher 47
9.5.1 Segurança de dados..................................................................................................47
9.5.2 Escolher programa (PM,MM).....................................................................................47
9.5.3 Escolher tabela (TM-LB).............................................................................................47
9.6 Mini-PC 47
9.7 Marcação de ficheiros ................................................................................................................48
9.8 Manutenção de ficheiros ............................................................................................................49
9.8.1 Edit programa ............................................................................................................50
9.8.2 Alterar o nome do ficheiro/deslocar...........................................................................51
9.8.3 Apagar ficheiros.........................................................................................................51
9.8.4 Atributo do ficheiro (confirmar/cancelar) .....................................................................52
9.8.5 Copiar ficheiro............................................................................................................53
9.8.6 Copiar: Local directório ..............................................................................................54
9.8.7 Copiar: directório de rede...........................................................................................55
9.8.8 Eliminar índice. ..........................................................................................................56
9.9 Interface para Ethernet ..............................................................................................................57
9.9.1 Seleccionar o servidor ...............................................................................................57
9.9.2 Escrever no servidor..................................................................................................58
9.9.3 Ler a partir do servidor...............................................................................................58
10.Introduzir / editar um programa .................................................................................................................59
10.1 DIN/ISO Editor ...........................................................................................................................59
10.2 IPP Editor 59
10.3 Ajuda para introdução de dados ................................................................................................59
10.4 Janela de programa sem/com macroprogramas .......................................................................59
10.5 Introduzir ovos números de programa (Programa principal / Macro) ........................................59
10.6 Seleccionar o programa (programa principal / macro) ..............................................................60
10.7 Guardar no disco rígido..............................................................................................................61
10.8 Introduzir instrução de programa ...............................................................................................61
10.9 Inserir instrução de programas ..................................................................................................61
10.10
Introdução de texto ....................................................................................................62
10.11
Introdução de dados matemáticos ............................................................................62
10.12
Aceitação da posição no programa (DIN Editor).......................................................62
10.13
Apagar o endereço ....................................................................................................63
10.14
Função de editar........................................................................................................63
10.14.1
Apagar a instrução ....................................................................................63
ii
Heidenhain
20020111
INDICE
10.15
10.14.2
Procurar e substituir.................................................................................. 63
10.14.3
Procurar um caracter ................................................................................ 64
10.14.4
Numeração nova ...................................................................................... 64
10.14.5
Bloco (Apagar, Numerar novamente)....................................................... 65
10.14.6
Bloco (Mover, Copiar ................................................................................ 65
Editor de Ficheiros .................................................................................................... 66
10.15.1
Desfazer (undo) ........................................................................................ 67
10.15.2
Salto para o número da linha ................................................................... 67
11.Teste de funcionamento do programa...................................................................................................... 69
11.1 Modo Teste de funcionamento .................................................................................................. 69
11.1.1 Seleccionar a opção teste de funcionamento ........................................................... 69
11.1.2 Executar o teste de funcionamento .......................................................................... 69
11.2 Teste de funcionamento de gráficos ......................................................................................... 70
11.2.1 Funções gráficas....................................................................................................... 70
11.2.2 Representação gráfica .............................................................................................. 70
11.2.3 Opções gráficas ........................................................................................................ 70
11.2.4 Executar o gráfico de modelos de malha.................................................................. 71
11.2.5 Trabalhar com gráficos (Exemplo)............................................................................ 71
11.2.6 Executar um gráfico de superfícies cheias ............................................................... 72
11.3 Avaliação do tempo de execução na gráfica............................................................................. 72
11.3.1 Tempo para ferramenta ............................................................................................ 73
12.Activar/executar o programa..................................................................................................................... 75
12.1 Activar o programa .................................................................................................................... 75
12.2 Activar directamente o programa editado ................................................................................. 75
12.3 CAD Modo ................................................................................................................................. 76
12.4 Executar o programa ................................................................................................................. 77
12.5 Funcionamento com instruções isoladas .................................................................................. 77
12.6 Sinalização da instrução............................................................................................................ 77
12.7 Paragem opcional...................................................................................................................... 77
12.8 Estado de maquinagem............................................................................................................. 78
12.9 Estado do programa .................................................................................................................. 78
12.10
Recarregar (BTR)...................................................................................................... 80
12.11
Arranque automático (autostart) ............................................................................... 81
12.11.1
Regular o arranque automático (Autostart) .............................................. 81
12.11.2
Activar o arranque automático (Autostart)................................................ 82
13.Interromper/suspender o programa, procurar registo............................................................................... 83
13.1 Interromper/suspender o desenrolar do programa.................................................................... 83
13.2 Apagar erros e avisos no écran................................................................................................. 83
13.3 Suspender o programa.............................................................................................................. 83
13.4 Suspensão do ciclo ................................................................................................................... 84
13.5 Reinicializar o CNC ................................................................................................................... 84
13.6 Procura de instrução ................................................................................................................. 85
14.Tecnologia................................................................................................................................................. 87
14.1 Tabela de dados tecnológicos................................................................................................... 87
14.1.1 Ferramenta com diferentes raios .............................................................................. 88
14.1.2 Valores da tabela para perfurações com rosca ........................................................ 88
14.1.3 Relação entre F1 e F2 .............................................................................................. 88
14.1.4 Relação entre S1 e S2 .............................................................................................. 88
14.2 Memorização de tabelas de tecnologia..................................................................................... 89
14.3 Tipo de material......................................................................................................................... 89
14.4 Tipo de maquinagem................................................................................................................. 90
14.5 Tipo de ferramenta .................................................................................................................... 91
14.6 Aplicação da tecnologia............................................................................................................. 92
15.Ferramenta................................................................................................................................................ 93
15.1 Magazine do tipo prateleira de ferramentas.............................................................................. 94
17-12-2003
MillPlus IT V510
iii
INDICE
15.2 Introduzir/editar ferramenta.........................................................................................................95
15.3 Endereços da ferramenta...........................................................................................................96
15.4 Marcação da ferramenta ............................................................................................................97
15.5 Chamada dos dados da ferramenta ..........................................................................................97
15.6 Leitura da memória das ferramentas .........................................................................................98
15.7 Monitorização da duração da ferramenta ................................................................................100
15.8 Monitorização da ruptura da ferramenta..................................................................................100
15.9 Troca de ferramenta manual (Exemplo) ..................................................................................101
15.10
Controlo das ferramentas ........................................................................................102
15.10.1
Ajuste da ferramenta ...............................................................................102
15.10.2
Retirada da ferramenta do depósito das ferramentas (Exemplo) ...........105
15.11
Medição manual .......................................................................................................106
15.12
Medição da ferramenta com o sistema de medição................................................107
15.13
Medição da ferramenta com o TT120/TT130/ Sensor TSA ....................................108
15.14
Programação das constantes de máquina ..............................................................109
15.15
Ciclos de medição TT120/TT130 para modalidade automática..............................110
15.15.1
Exemplo ..................................................................................................110
16.Tabelas 111
16.1 Deslocação do ponto zero .......................................................................................................111
16.2 Parâmetro (E)...........................................................................................................................112
16.3 Ponto (P) 113
16.3.1 Ponto zero das paletes ............................................................................................114
17.Automatização.........................................................................................................................................115
18.Instalação ................................................................................................................................................117
18.1 Livro de registo.........................................................................................................................117
18.1.1 Registo de avarias ...................................................................................................117
18.2 Diagnóstico...............................................................................................................................118
18.2.1 Diagnóstico remoto..................................................................................................118
18.3 Relógio 119
18.4 Visor IPLC ................................................................................................................................120
18.4.1 Atribuição E/S ..........................................................................................................120
18.5 Compensação da temperatura.................................................................................................121
18.6 Diagnóstico dos eixos ..............................................................................................................121
18.7 Constantes da máquina Ajuda online (Apenas sistema DP) ....................................................122
19.EASYoperate...........................................................................................................................................123
19.1 Entrada no modo EASYoperate...............................................................................................124
19.1.1 Abandonar EASYoperate ........................................................................................124
19.2 Funções básicas de EASYoperate. .........................................................................................125
19.2.1 Função de lista ........................................................................................................125
19.2.2 Introdução de fórmulas no EASYoperate ................................................................126
19.3 Seleccionar, iniciar e / ou memorizar ciclo / introdução livre. ..................................................127
19.3.1 Arranque sem memorização, memorização sem arranque ....................................127
19.4 Menu principal Funcionamento de fresagem:..........................................................................128
19.5 Menu: Medir ponto zero da peça de trabalho ..........................................................................129
19.5.1 Janela de informação Medição G62x ......................................................................129
19.6 Menü: FST................................................................................................................................130
19.7 Menu: Modelos.........................................................................................................................131
19.7.1 Introduções absolutas – incrementais .....................................................................131
19.8 Menu: Fresagem plana ............................................................................................................132
19.9 Menu: Processamentos de furos .............................................................................................132
19.10
Menu: Processamento de bolsos ............................................................................133
19.11
Menü: DIN / ISO ......................................................................................................133
19.12
Menu principal Funcionamento giratório .................................................................134
19.12.1
Ligar funcionamento giratório...................................................................134
19.12.2
Ligar funcionamento de fresagem............................................................135
19.13
Menu: Menu principal Funcionamento giratório: .....................................................136
iv
Heidenhain
20020111
INDICE
19.14
19.15
19.16
19.17
19.18
Menü: FST............................................................................................................... 137
Menu: Levantamento de aparas ............................................................................. 138
Menu: Penetração................................................................................................... 139
Menu: Corte de rosca/Cortes inferiores .................................................................. 140
Exemplo na lista...................................................................................................... 141
20.Programação interactiva de contornos (ICP).......................................................................................... 143
20.1 Generalidades .......................................................................................................................... 143
20.2 Menu de símbolos gráficos da ICP ........................................................................................... 144
20.3 Novos programas ICP .............................................................................................................. 146
20.3.1 Entrar em modo ICP ................................................................................................ 146
20.3.2 Sair de ICP .............................................................................................................. 147
20.4 Editar programas já existentes.................................................................................................. 147
20.4.1 Alterar o elemento ................................................................................................... 147
20.4.2 Inserir elemento ....................................................................................................... 149
20.4.3 Apagar elemento ..................................................................................................... 150
20.4.4 Representação gráfica do contorno ......................................................................... 150
20.5 Informações sobre programação com ICP................................................................................ 151
20.5.1 Elementos de ajuda em ICP. ................................................................................... 151
20.5.2 Pontos de ajuda....................................................................................................... 152
20.5.3 Parâmetros de ângulos definidos ........................................................................... 152
20.5.4 Circulo com secante ................................................................................................ 152
20.5.5 Arredondamentos.................................................................................................... 152
20.6 Exemplo de programação com ICP .......................................................................................... 153
20.6.1 Programa elaborado em ICP ................................................................................... 155
20.6.2 Métodos alternativos de programação com ICP ...................................................... 156
21.Programação interactiva de peças (IPP) / GRAPHIPROG .................................................................... 157
21.1 Generalidades ......................................................................................................................... 157
21.1.1 Introdução à programação interactiva de peças (IPP) ........................................... 157
21.1.2 Preparação para a programação de IPP ................................................................. 157
21.1.3 Sequência de programação de IPP ......................................................................... 157
21.2 Símbolos do menu principal de gráficos de IPP ........................................................................ 158
21.3 Menu de símbolos gráficos da IPP ........................................................................................... 159
21.4 Novos programas IPP .............................................................................................................. 161
21.4.1 Entrada em modo IPP ............................................................................................. 161
21.4.2 Sair de IPP .............................................................................................................. 161
21.4.3 Introdução de dados do programa ........................................................................... 162
21.4.4 Lista de programas da IPP ...................................................................................... 163
21.5 Editar programas de IPP já existentes ...................................................................................... 163
21.5.1 Alterar as características (features) ......................................................................... 164
21.5.2 Inserir uma característica (feature .......................................................................... 167
21.5.3 Apagar uma característica (feature......................................................................... 167
21.5.4 Seleccionar a ferramenta durante a edição ............................................................. 167
21.5.5 Representação gráfica do contorno (teste de funcionamento ................................ 168
21.5.6 Execução de programas de IPP .............................................................................. 168
21.5.7 Trocar o plano de maquinagem G17 <-> G18 ........................................................ 168
21.6 Instruções para programação IPP ............................................................................................ 169
21.6.1 Utilização da ICP para a definição de contornos...................................................... 169
21.6.2 Sugestões da IPP ................................................................................................... 169
21.6.3 Velocidades máximas de avanço e de rotação do fuso ......................................... 169
21.6.4 Optimização dos tempos de programação e maquinagem ...................................... 169
21.6.5 Alterar programas IPP com o editor DIN.................................................................. 169
22.Estrutura do programa e formato das instruções ................................................................................... 171
22.1 Resumo do programa.............................................................................................................. 171
22.2 Identificação da memória ........................................................................................................ 171
22.3 Número do programa .............................................................................................................. 171
22.4 Instrução de programa ............................................................................................................ 171
22.5 Número de instruções ............................................................................................................. 171
17-12-2003
MillPlus IT V510
v
INDICE
22.6 Palavra de programa................................................................................................................171
22.7 Formatos de introdução dos endereços axiais ........................................................................171
23.G-Funktionen...........................................................................................................................................173
23.1 Movimento rápido G0...............................................................................................................173
23.2 Interpolação linear G1 ...............................................................................................................174
23.3 Círculo em sentido horário / sentido anti-horário G2/G3 .........................................................177
23.4 G4 Tempo de permanência .....................................................................................................184
23.5 Interpolação de estrias G6 ........................................................................................................185
23.6 Orientação do plano de trabalho G7..........................................................................................187
23.7 Orientação do plano de trabalho..............................................................................................193
23.7.1 Introdução................................................................................................................193
23.7.2 Tipos de máquina ....................................................................................................194
23.7.3 Modelo cinemático ...................................................................................................195
23.7.4 Modalidade manual .................................................................................................196
23.7.5 Visor
196
23.7.6 Eixo de leitura / Eixo de posicionamento.................................................................197
23.7.7 Ponto de referência ..................................................................................................197
23.7.8 Interrupção...............................................................................................................197
23.7.9 Mensagens de erro..................................................................................................198
23.7.10
Constantes de máquina ..........................................................................199
23.8 Rodar a direcção da ferramenta G8 ..........................................................................................200
23.9 Definir ponto polar (ponto de medida de referência) G9 .........................................................204
23.10
Coordenadas polares, arredondamento de arestas, chanfradura G11...................208
23.11
Função de repetição G14 ........................................................................................209
23.12
Plano de maquinagem XY, eixo da ferramenta Z G17 ..............................................210
23.13
Plano de maquinagem XZ, eixo da ferramenta Y G18............................................210
23.14
Plano de maquinagem YZ, eixo da ferramenta X G19............................................210
23.15
Chamada do sub-programa (chamada da macro) G22 ..........................................211
23.16
Chamada do programa principal G23 .....................................................................212
23.17
Activação / desactivação do além do curso de avanço e do mandril G25/G26 ......213
23.18
Apagar/activar funções de posicionamento G27/G28 ...............................................214
23.18.1
Look Ahead Feed a partir de V320 ..........................................................214
23.18.2
Funções de posicionamento G27/G28....................................................214
23.19
Instrução de salto condicional G29 ...........................................................................216
23.20
G33 Movimento básico de abertura de roscas.......................................................217
23.21
G36/G37 Ligar/desligar funcionamento rotativo .....................................................217
23.22
Activar/desactivar a medida excedente G39 ...........................................................218
23.23
Sem correcção do raio da ferramenta G40 ...............................................................220
23.24
Correcção do raio da ferramenta (à esquerda/à direita) G41/G42 .........................221
23.25
Correcção do raio da ferramenta até/para além do ponto final G43/G44 ...............223
23.26
Medição dum ponto G45 .........................................................................................224
23.27
Medir um círculo completo G46 ................................................................................226
23.28
Calibrar a sonda de medição G46 + M26................................................................228
23.29
Comparação dos valores de tolerância G49 .............................................................229
23.30
Compensação dos valores medidos G50 .................................................................230
23.31
Supressão/activação da deslocação do ponto zero G51/G52 ...................................234
23.32
Supressão/activação de deslocação de ponto zero G53/G54...G59..........................235
23.33
Avanço de ponto zero ampliado G54 MC84>0 ......................................................236
23.34
Aproximação tangencial G61....................................................................................238
23.35
Afastamento tangencial G62.....................................................................................241
23.36
Supressão/Activação do cálculo geométrico G63/G64 ...........................................243
23.37
G66/G67 Compensação compi. T em -/+ dir..........................................................244
23.38
Unidade de medida POLEGADA/SISTEMA MÉTRICO G70/G71 ..........................245
23.39
Apagar/activar Aumentar/diminuir ou reflectir G72/G73 ............................................246
23.40
Posição absoluta G74..............................................................................................248
23.41
Ciclo de perfuração em círculo G77..........................................................................250
23.42
Definição de ponto G78 ...........................................................................................252
23.43
Chamada de ciclo G79 .............................................................................................253
23.44
Ciclo de perfuração G81 ...........................................................................................254
vi
Heidenhain
20020111
INDICE
23.45
Ciclo de perfuração de orifícios fundos G83........................................................... 255
23.46
Ciclo de perfurações com rosca G84...................................................................... 256
23.47
Ciclo de mandrilagem G85....................................................................................... 258
23.48
Ciclo de rectificação G86 ......................................................................................... 259
23.49
Ciclo de fresagem de cavidades rectangulares G87 .............................................. 260
23.50
Ciclo de fresagem de ranhuras G88 ....................................................................... 261
23.51
Ciclo de fresagem de cavidade circular G89 ............................................................ 262
23.52
Programação em medidas absolutas/medidas por incrementos G90/G91 ............... 263
23.53
Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem ......................................... 264
23.54
Deslocação absoluta/por incrementos do ponto zero e/ou rotação absoluta/por
incrementos do sistema de coordenadas G92/ G93 ................................................................. 265
23.55
Avanço em mm/min(pol/min) / mm/h(pol/h) G94/G95 ............................................ 268
23.56
G96/G97 Velocidade de corte constante ............................................................... 269
23.57
Definição da janela de gráficos G98 ......................................................................... 270
23.58
Definição material de gráfico G99........................................................................... 271
23.59
G106 Cálculo cinemático: desactivo...................................................................... 272
23.60
G108 Cálculo cinemático: activo............................................................................ 273
23.61
G125 Levantar ferramenta após interrupção: DESLIGADO.................................. 275
23.62
G126 Levantar ferramenta após interrupção: LIGADO ......................................... 276
23.63
G136 Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: LIGADO............................. 277
23.64
G137 Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: DESLIGADO ..................... 280
23.65
G141 Correcção da ferramenta 3D com TCPM dinâmico ..................................... 281
23.66
Movimento de medição linear G145 ....................................................................... 291
23.67
Consulta sobre o estado da sonda de medição G148 .............................................. 294
23.68
Consulta sobre valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G149 ..... 295
23.69
Alterar os valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G150 .............. 297
23.70
G153 Seguir ponto zero da peça de trabalho: DESLIGADO................................. 298
23.71
G154 Seguir ponto zero da peça de trabalho: LIGADO ........................................ 299
23.72
G174 Movimento de retorno da ferramenta........................................................... 301
23.73
Suprimir a interpolação de cilindro ou activar o sistema de coordenadas básicas
G180
303
23.74
Sistema de coordenadas base/sistema de coordenadas de cilindros G182.......... 304
23.75
Definição da janela de gráficos G195 ....................................................................... 308
23.76
Fim da descrição gráfica de contornos G196 ........................................................... 308
23.77
Início da descrição de contornos interiores e exteriores G197/G198 ........................ 309
23.78
Início da descrição gráfica do contorno G199 ........................................................ 310
23.79
Ciclo universal de fresagem de cavidade G200- G208 ............................................. 313
23.80
Cálculo de macros de ciclo de contorno de cavidade G200...................................... 314
23.81
Início do cilo de contornos de cavidade G201 .......................................................... 315
23.82
Fim do ciclo de contorno de cavidade G202............................................................. 316
23.83
Início da descrição do contorno da cavidade G203 .................................................. 316
23.84
Fim da descrição deo contorno da cavidade G204................................................... 316
23.85
Início da descrição do contorno da ilha G205........................................................... 317
23.86
Fim da descrição do contorno da ilha G206 ........................................................... 317
23.87
Chamada da macro de contorno da ilha G207 ......................................................... 318
23.88
Descrição do contorno paralelograma G208 ............................................................ 320
23.89
G217/G218 Activar/desactivar cabeça inclinada ................................................... 323
23.90
G227/G228 Desequilíbrio monitor: DESLIGADO/LIGADO.................................... 326
23.91
G240/G241 Controlo de contorno: DESLIGADO/LIGADO .................................... 327
24.Funções G específicas para macros ...................................................................................................... 331
24.1 Perspectiva Funções G específicas para macros: .................................................................. 331
24.2 Funções de mensagem de erro............................................................................................... 332
24.2.1 G300 Programação de mensagens de erro........................................................... 332
24.2.2 G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória .............. 333
24.3 Funções de execução ............................................................................................................. 334
24.3.1 G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio ................................................. 334
24.3.2 G303 M19 com direcção programável................................................................... 334
24.3.3 G310 Guardar ficheiro no disco rígido ................................................................... 335
24.3.4 G311 Abrir ficheiro do disco rígido......................................................................... 337
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vii
INDICE
24.4 Funções de consulta ................................................................................................................338
24.4.1 G318 Consultar dados da palete/encomenda........................................................338
24.4.2 G319 Pedido de tecnologia activa..........................................................................338
24.4.3 G320 Pedido de dados G actuais...........................................................................339
24.4.4 G321 Pedido da tabela de ferramentas ...................................................................344
24.4.5 G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina..................................345
24.4.6 G324 Pedido de função G modal actual ..................................................................346
24.4.7 G325 Pedido da função M modal actual ................................................................347
24.4.8 G326 Consultar o valor da posição do eixo actual.................................................348
24.4.9 G327 Interrogar o modo de funcionamento actual.................................................349
24.5 Funções de escrita ...................................................................................................................350
24.5.1 G331 Escrita na tabela de ferramentas....................................................................350
24.6 Funções de cálculo ..................................................................................................................352
24.6.1 G341 Calculo do ång de rotaçåo G7 ......................................................................352
24.7 Funções de escrita formatadas................................................................................................354
24.7.1 Introdução Funções de escrita formatadas .............................................................354
24.7.2 G350 Escrever na janela ........................................................................................356
24.7.2.1 Escrever na janela...................................................................................356
24.7.2.2 Escrever na janela e pedir informações..................................................357
24.7.3 G351 Escrever ficheiro ...........................................................................................358
24.8 Funções de área (matriz) .........................................................................................................361
24.8.1 Introdução Funções de área....................................................................................361
24.8.2 Quadro de funções de área .....................................................................................361
24.8.2.1 arrayNew (Formato) ...............................................................................362
24.8.2.2 arraySave (Nome do ficheiro, número interno de identificação da área)
362
24.8.2.3 arrayOpen (nome do ficheiro) ................................................................363
24.8.2.4 arrayExist (Nome) ..................................................................................363
24.8.2.5 arraySize (número interno de identificação da área, rowcol).................363
24.8.2.6 arrayFind (Número interno de identificação da área, coluna, valor)......364
24.8.2.7 arrayWrite (número interno de identificação da área, série, coluna, valor)
364
24.8.2.8 arrayRead (número interno de identificação da área, linha, coluna) .....365
24.8.2.9 arrayFilter (Nome, coluna, critério)..........................................................365
24.8.2.10
arraySort (Nome, coluna, ordem) ..........................................366
24.8.2.11
arrayDelete (Nome) ................................................................366
24.8.3 Método com ficheiro de configuração (Versões anteriores)....................................367
25.Ciclos de medição de ferramentas para Sistema laser...........................................................................369
25.1 Notas gerais .............................................................................................................................369
26.Ciclos de medição de ferramentas para sistemas de medição “Tisch-Taster“ (TT) ...............................371
26.1 Notas gerais para sistemas de medição “Tisch-Taster“ (TT) ..................................................371
26.2 G606 TT: Calibração ...............................................................................................................372
26.3 G607 TT: Medir o comprimento ...............................................................................................373
26.4 G608 TT: Medição do raio .......................................................................................................375
26.5 G609 TT: Medir o comprimento e o raio da ferramenta .........................................................377
26.6 G610 TT: Controlo de travagem .............................................................................................379
26.7 G611 TT: Medir ferramentas rotativas ....................................................................................381
26.8 G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas ..................................................382
27.Ciclos de medição ...................................................................................................................................383
27.1 Introdução ciclos de medição...................................................................................................383
27.2 Descrição endereços ...............................................................................................................384
27.3 G620 Medir ângulo..................................................................................................................386
27.4 G621 Medir posição ................................................................................................................388
27.5 G622 Medir canto exter...........................................................................................................389
27.6 G623 Medir canto inter............................................................................................................391
27.7 G626 Medir canto dir. exter.....................................................................................................393
27.8 G627 Medir canto dir. inter......................................................................................................395
viii
Heidenhain
20020111
INDICE
27.9 G628 Medir circulo exter ........................................................................................................ 397
27.10
G629 Medir circulo inter ......................................................................................... 399
27.11
G631 Medir plano posição inclinada...................................................................... 401
27.12
G633 Medir centro 2 furos ..................................................................................... 403
27.13
G634 Medir centro 4 furos ..................................................................................... 405
27.14
G640 Determinar centro de rotação ...................................................................... 407
27.15
G642 Laser: Compensação da temperatura.......................................................... 410
28.Ciclos específicas ................................................................................................................................... 413
28.1 G691 Medir o desequilíbrio. ................................................................................................... 413
28.2 G692 Controlo do desequilíbrio.............................................................................................. 413
28.3 G699 Ciclo ATC (= Application Tuning Cycle) ....................................................................... 414
29.Ciclos de processamento e de posição .................................................................................................. 415
29.1 Perspectiva ciclos de processamento e posição:.................................................................... 415
29.2 Introdução................................................................................................................................ 416
29.3 Descrição endereços............................................................................................................... 417
29.4 G700 Ciclo de torneamento de faces..................................................................................... 418
29.5 G730 Const linh ...................................................................................................................... 420
29.6 G771 Processamento numa linha ........................................................................................... 422
29.7 G772 Processamento no quadrado......................................................................................... 423
29.8 G773 Processamento na grelha.............................................................................................. 424
29.9 G777 Processamento no círculo ............................................................................................. 425
29.10
G779 Processamento numa posição ...................................................................... 427
29.11
G781 Furar / centrar ............................................................................................... 428
29.12
G782 Ciclo fura. furo fundo .................................................................................... 429
29.13
G783 Furaç fundo c/ quebra tensão adic............................................................... 432
29.14
G784 Ciclo roscar .................................................................................................. 434
29.15
G785 Esfreg............................................................................................................ 436
29.16
G786 Desbastar...................................................................................................... 437
29.17
G787 Fresag bolsos ............................................................................................... 439
29.18
G788 Fresag ranh................................................................................................... 441
29.19
G789 Fresag bolso circul ........................................................................................ 443
29.20
G790 Descida p/ trás .............................................................................................. 445
29.21
G794 Gewindebohren interpolierend ..................................................................... 447
29.22
G797 Acabamento bolsos....................................................................................... 449
29.23
G798 Acabamento ranhura..................................................................................... 451
29.24
G799 Acabamento bolso circular ............................................................................ 453
30.Ciclos nas linhas G800 (Torneamento). ................................................................................................. 455
30.1 Indicações gerais..................................................................................................................... 455
30.2 G822 Levantamento de aparas longitudinal........................................................................... 455
30.3 G823 Levantamento de aparas plano. ................................................................................... 455
30.4 G826 Levantamento de aparas longitudinal, acabar. ............................................................ 455
30.5 G827 Levantamento de aparas plano, acabar. ...................................................................... 455
30.6 G832 Rectificação longitudinal. .............................................................................................. 455
30.7 G833 Rectificação plano. ....................................................................................................... 455
30.8 G836 Rectificação longitudinal, acabar.................................................................................. 455
30.9 G837 Rectificação plano, acabar. .......................................................................................... 455
30.10
G842 Penetração axial........................................................................................... 455
30.11
G843 Penetração radial. ........................................................................................ 455
30.12
G844 Estriagem axial -Universal. ........................................................................... 455
30.13
G845 Estriagem radial -Universal. .......................................................................... 455
30.14
G846 Penetração radial, acabar. ........................................................................... 455
30.15
G847 Penetração axial, acabar. ............................................................................ 455
30.16
G848 Estriagem radial Acabamento-Universal. ...................................................... 456
30.17
G849 Estriagem radial Acabamento-Universal ....................................................... 456
30.18
G850 Corte inferior (DIN 76). ................................................................................. 456
30.19
G851 Corte inferior (DIN 509 E).. ........................................................................... 456
30.20
G852 Corte inferior (DIN 509 F).. ........................................................................... 456
17-12-2003
MillPlus IT V510
ix
INDICE
30.21
30.22
G861 Corte de rosca Longitudinal...........................................................................456
G862 Corte de rosca, cone. ....................................................................................456
31.Ciclos nas linhas G900............................................................................................................................457
31.1 Indicações gerais .....................................................................................................................457
31.2 G951 Calibraçio. .....................................................................................................................457
31.3 G953 Medicao comprimento. ..................................................................................................457
31.4 G954 Medir comprimento e raio. ............................................................................................457
31.5 G955 Cutter control shank. .....................................................................................................457
31.6 G956 Controlo de fractura.......................................................................................................457
31.7 G957 Cutter control shape. .....................................................................................................457
31.8 G958 Medicao L, R, C.............................................................................................................457
32.Funcionamento rotativo ...........................................................................................................................459
32.1 Introdução ................................................................................................................................459
32.2 Constantes da máquina ...........................................................................................................460
32.3 Ligar/desligar funcionamento rotativo G36/G37 ......................................................................461
32.4 G17/G18: Plano para funcionamento rotativo..........................................................................462
32.5 G33 Abrir roscas ......................................................................................................................463
32.6 Ampliação da selecção da unidade de avanço G94/G95Ligar/...............................................465
32.7 Velocidade de corte constante G96/G97 .................................................................................466
32.8 Definir a ferramenta rotativa no quadro da ferramenta............................................................467
32.9 Sobrepor dados da ferramenta G302 ......................................................................................471
32.10
G611 TT130: Medir ferramentas rotativas..............................................................472
32.11
G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas...................................474
32.12
Ciclos de desequilíbrio.............................................................................................476
32.12.1
Informação geral .....................................................................................476
32.12.2
Descrição do desequilíbrio......................................................................476
32.12.3
(G227/G228) Monitor de desequilíbrio....................................................477
32.12.4
Medir o desequilíbrio G691 .....................................................................478
32.12.5
Controlo do desequilíbrio G692 ..............................................................480
32.12.6
Exemplo de desequilíbrio ........................................................................480
32.13
Ciclos rotativos ........................................................................................................481
32.13.1
Desbaste longitudinal G822 ....................................................................482
32.13.2
Desbaste do plano G823 ........................................................................483
32.13.3
Desbaste longitudinal, aplainar G826 .....................................................484
32.13.4
Desbaste do plano, aplainar G827..........................................................485
32.13.5
Furar longitudinalmente G832.................................................................486
32.13.6
Furar plano G833 ....................................................................................487
32.13.7
Furar longitudinalmente, aplainar G836..................................................488
32.13.8
Furar plano, aplainar G837 .....................................................................489
32.13.9
Abertura de ranhuras axial G842 ............................................................490
32.13.10
Abertura de ranhuras radial G843...........................................................491
32.13.11
G844 Desbastar estriagem universal axial ............................................492
32.13.12
G845 Estriagem universal radial desbastar ...........................................493
32.13.13
Abertura de ranhuras axial, aplainar G846 .............................................494
32.13.14
Abertura de ranhuras radial, aplainar G847............................................495
32.13.15
G848 Estriagem universal axial, acabamento .......................................496
32.13.16
G849 Estriagem universal radial, acabamento ......................................497
32.13.17
G850 Contorno do corte inferior DIN76 ..................................................498
32.13.18
G851 Contorno do corte inferior DIN 509 E............................................499
32.13.19
G852 Contorno do corte inferior DIN 509 F ............................................500
32.13.20
G861 Corte de rosca Longitudinal .........................................................501
32.13.21
G862 Corte de rosca, cone ....................................................................502
32.14
Exame de G-Funções permitidas na modalidade de functionamento rotativo........505
33.Funções G produzidas com design de ciclos..........................................................................................507
33.1 Design de ciclos ........................................................................................................................507
34.Lista das funções G, Funções M.............................................................................................................509
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Heidenhain
20020111
INDICE
34.1 Funções G ............................................................................................................................... 509
34.2 Lista das funções G para macros ............................................................................................. 512
34.3 Lista das funções G, Design de ciclos ...................................................................................... 512
34.4 Lista das funções G específicas para macros.......................................................................... 513
34.5 Lista das funções G Funcionamento rotativo ........................................................................... 513
34.6 Lista das funções G Sistema laser ........................................................................................... 514
34.7 Funções M básicas.................................................................................................................. 514
34.8 Funções M dependentes da máquina ..................................................................................... 515
35.Comandos tecnológicos.......................................................................................................................... 517
35.1 Velocidade de avanço ............................................................................................................. 517
35.2 Velocidade de rotação do fuso ................................................................................................ 517
35.3 Número de ferramenta ............................................................................................................ 518
36.Parâmetros E e funções aritméticas....................................................................................................... 519
36.1 Parâmetro E............................................................................................................................. 519
36.2 Funções aritméticas ................................................................................................................ 519
36.3 Operações de cálculo ampliadas ............................................................................................ 520
36.3.1 Parâmetro E ............................................................................................................ 520
36.3.2 Números inteiros ..................................................................................................... 520
36.3.3 Números inteiros com maior valor .......................................................................... 520
36.3.4 Números inteiros com o valor mais pequeno.......................................................... 521
36.3.5 Arredondamento ..................................................................................................... 521
36.3.6 Parte restante da divisão ........................................................................................ 521
36.3.7 Caracteres............................................................................................................... 521
36.3.8 Nº de parâmetros variáveis:.................................................................................... 521
37.Diversos 523
37.1 Constantes da máquina do utilizador ...................................................................................... 523
37.2 Configurador de opções da máquina ...................................................................................... 523
37.3 Constantes de máquina no ficheiro de monitorização ............................................................ 523
37.3.1 Lista das constantes da máquina do utilizador ....................................................... 524
37.4 Cabo de ligação para interfaces de dados.............................................................................. 525
37.5 Instalação da Interface para Ethernet ..................................................................................... 525
37.5.1 Possibilidades de ligação da Interface de Ethernet................................................ 525
37.5.2 Cabo de ligação para a interface de Ethernet ........................................................ 526
37.5.3 Configurar a interface entre o MillPlus e a Ethernet (ficheiro tcpip.cfg) ................. 526
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INDICE
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20020111
INTRODUÇÃO
1. Introdução
Caro Cliente
Estas instruções destinam-se a auxiliá-lo na operação e programação do comando numérico.
Pedimos-lhe que:
Antes de pôr a sua nova máquina a funcionar, leia as informações que para si compilámos neste
manual. Estas informações incluem conselhos importantes sobre o modo de operação da máquina e
respectiva segurança de funcionamento, de forma a que possa utilizá-la com segurança e eficácia.
Alguns conselhos para a sua segurança:
Este manual é imprescindível para fazer funcionar a máquina com toda a segurança.
Não se esqueça de o ter sempre à mão, junto da máquina.
Sem a necessária formação - seja na empresa, em instituições dedicadas à formação profissional
contínua ou em centros de formação - ninguém deve ser autorizado a trabalhar na máquina, nem
mesmo esporadicamente.
Leia as normas gerais de prevenção de acidentes da sua associação profissional.
Se estas não estiverem afixadas nos placards da sua empresa, solicite-as a especialistas
competentes em matéria de segurança.
Cumpra as instruções para a utilização correcta da máquina.
A adaptação do comando numérico à máquina faz-se por meio das constantes da mesma. O utilizador
tem acesso a uma parte destas constantes. Cuidado!
Antes de poder alterar as constantes, é necessário entender perfeitamente o seu significado e
respectiva função. Se assim não for, dirija-se, por favor, ao nosso serviço de assistência a clientes.
O comando numérico está equipado com uma bateria auxiliar que assegura o conteúdo da memória
até cerca de três anos depois de se desligar o sistema (desde que a bateria esteja em perfeito
estado!).
O utilizador deve, por isso, guardar sempre os seus programas e dados específicos (por exemplo,
dados tecnológicos, constantes da máquina, etc.) no seu PC ou em disquetes. Desta forma evita-se
que, devido a problemas do sistema ou de uma bateria auxiliar, se percam dados impossíveis de
recuperar.
Tendo em vista um desenvolvimento tecnológico posterior, reservamo-nos o direito de introduzir
alterações na construção, no equipamento e nos acessórios. Assim, não podem daí decorrer
reclamações, excepto em caso de erro, relativamente às informações, ilustrações e descrições.
O comando MillPlus IT está disponível como sistema de processador individual e
duplo. Em todos os locais onde é mostrado este logotipo, a descrição aplica-se ao
sistema de processador duplo.
17-12-2003
MillPlus IT V510
1
INTRODUÇÃO
1.1
Software e funções MillPlus IT
Este manual descreve as funções disponíveis nos MillPlus IT (hardware VME e LE4xx) a partir dos
seguintes números de software NC
- V420 (LE4xx) Número de software 344 198-xx
- V500 (LE4xx) Número do software do sistema de processador individual 349 643-xx
- V500 (LE4xx) Número do software do sistema de processador duplo 360 476-xx
- V510 (LE4xx) Número do software do sistema de processador individual 358 643-xx
- V510 (LE4xx) Número do software do sistema de processador duplo 358 644-xx
- V520 (LE4xx) Número do software do sistema de processador individual 367.350-xx
- V520 (LE4xx) Número do software do sistema de processador duplo 367.350-xx
O fabricante da máquina adapta a cada máquina as prestações utilizáveis pelos MillPlus IT através
dos parâmetros de máquina. Portanto, neste manual, são descritas também funções que não são
disponíveis em um MillPlus IT qualquer.
As funções MillPlus IT que não são disponíveis em todas as máquinas são, por exemplo:
- Funcionamento giratório ampliado
- Medição da ferramenta com o TT120/TT130
- Medição da ferramenta com o sistema de medição laser
- Interface Ethernet (TCP/IP)
- Arranque automático (autostart) (programa de aquecimento)
Consultar o fabricante da máquina para conhecer o apoio individual da máquina comandada.
2
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO
1.2
Versão do software V520
Nota
O software V520 funciona em sistemas de processador individual e duplo.
Operação:
Função de gestão de ficheiros mudada da régua de menu para a régua de softkeys
EASYoperate
No funcionamento manual foi inserida a selecção de menu Ajustar para diagnóstico de eixos e
macros de máquinas
Funcionamento sistema de processador duplo
Desligar comando
Ampliação de diagnóstico / ajuda
Funções G acrescentadas:
G33
Ciclo de abertura de roscas para rodar
G106 Calcular cinemática: Desligado
G108 Calcular cinemática: Ligado
G610 Controlo de ruptura TT130
G61
Medir ferramentas rotativas TT130
G615 Sistema laser L/R Medição ferramentas rotativas
Ciclos de medição
G620 Medir ângulos
G621 Medir posição
G622 Medir canto exterior
G623 Medir canto interior
G624 Medir canto e ângulo exterior
G625 Medir canto e ângulo interior
G626 Medir quadrado exterior
G627 Medir quadrado interior
G628 Medir círculo exterior
G629 Medir círculo interior
Ciclos de medição np plano inclinado (G7):
G631 Medir posição inclinada do plano
G640 Determinar centro de rotação cinemático
Ciclos de perfuração
G781 Perfurar / Centrar
G782 Perfuração profunda
G783 Perfuração profunda com quebra adicional de
aparas
G784 Abrir roscas
G785 Friccionar
G786 Rectificar
G790 Baixar para trás
G794 Abrir roscas (interpolado)
Ciclos de posição (modelos)
G771 Processamento na linha
G772 Processamento no quadrado
G773 Processamento na grelha
G777 Processamento no círculo
G779 Processamento na posição
Ciclos especiais
G700 Rodar plano
G730 Fresar linhas
Ciclos de fresagem
G787 Fresar bolso
G788 Fresar ranhura
G789 Fresar bolso redondo
G797 Acabar bolso
G798 Acabar ranhura
G799 Acabar bolso redondo
Funções alteradas:
G4
Tempo de espera em rotações
G320 ampliado com I1=63 até ao 65
G324 ampliado com I1=29 G106 ou G108
G326 ampliado com endereço D7=
Design do ciclo:Pequenas ampliações (POLEGADA)
17-12-2003
MillPlus IT V510
3
INTRODUÇÃO
1.3
Introdução do sistema de processador individual / duplo
Sistema de processador individual: SP
Sistema de processador duplo: DP
V500 e versão posterior V510 podem ambas ser executadas em sistemas SP/DP.
DP-MillPlus IT tem um sistema operativo Windows no Frontend.
1.3.1
Gestão de ficheiros DP
1
2
3
4
Lista dos índices
Softkey para a selecção de janelas
Conteúdo do índice actual
Perspectiva breve do ficheiro actual
Nota:
Através da tecla esquerda do touchpad, pode escolher-se um ficheiro. A tecla direita do touchpad tem
as mesmas funções que estão também disponíveis através das softkeys. A operação do cursor e a
activação faz-se com duplo clique, como no Windows.
1.3.2
Aplicações Windows
Comentários à instalação de software de terceiros num sistema de processador duplo.
A execução simples de programas de terceiros no funcionamento informático do MillPlus poderá
trazer problemas de alimentação durante a execução de um programa NC.
O software a instalar
ƒ não pode exigir o limite de capacidade do processador Windows (128 MB RAM, AMD K6/2 com
266 MHz)
ƒ não pode ser executado nos seguintes níveis de prioridade do Windows:
- "Superior ao normal" (above normal)
- "Elevado" (high)
- "Tempo real" (real time)
4
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO
O nível de prioridade do software de terceiros pode ser verificado no Gestor de tarefas do
Windows, no separador Processos, na coluna Propriedade base.
Iniciar o Gestor de tarefas do Windows:
ƒ Clique com o botão direito do rato numa área livre da Barra de tarefas
ƒ Clique no Gestor de tarefas...
ƒ Caso a coluna Prioridade base não seja apresentada:
ƒ No menu Ver clique em Seleccionar colunas...
ƒ Marque Prioridade base
ƒ Clique em OK
Os programas com os níveis de prioridade acima mencionados não podem ser utilizados durante a
execução do programa MillPlus IT.
Tenha também em atenção que:
ƒ A HEIDENHAIN não pode oferecer suporte de instalação e não garante o bom
funcionamento de aplicações Windows.
ƒ A HEIDENHAIN não se responsabiliza pelo conteúdo corrompido do disco rígido, que
seja provocado pela actualização de programas de terceiros ou software de aplicações
adicional.
ƒ Se, após alterações deste tipo, for necessária a intervenção técnica da HEIDENHAIN, os
respectivos serviços serão facturados.
1.3.3
Virus protection
Note that the standard installation of Windows and the CNC-software as supplied by HEIDENHAIN, doe not
include virus protection programs. The origin of new viruses happens so fast that
included virus protection programs will not be up to date. It is therefore the
responsibility of the user of the CNC to take care of the installation of adequate virus
protection programs.
1.3.4
Desligar o MillPlus IT num sistema de processador duplo
Prima primeiro a Paragem de emergência, para que fique assegurado que os motores estão desligados !
Prima a tecla Windows no teclado de PC do seu MillPlus IT.
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MillPlus IT V510
5
INTRODUÇÃO
O Windows abre agora o menu „Iniciar“.
Seleccione „Encerrar...“
O Windows pede uma confirmação.
Caso não tenha premido „Paragem de emergência“,
aparece a seguinte mensagem
Observação
Caso esteja a ligar o comando, não precisa de esperar até o software do comando iniciar. Logo que o
processo de arranque esteja a correr, já pode premir Ctrl/Esc, através do que também se consegue chegar
ao processo seguinte.
6
Heidenhain
20020111
SEGURANÇA
2. Segurança
Explicação dos símbolos e avisos:
Indica perigo iminente para as pessoas.
"PEÇAS ONDE PASSA CORRENTE". Acesso reservado a pessoal especializado
autorizado! Aviso de perigo relativamente a peças onde passa corrente que devem
ser desligadas da respectiva fonte de alimentação antes de se iniciar a reparação.
Refere-se a processos de trabalho ou funcionamento que devem ser estritamente
observados para evitar riscos e ferimentos pessoais, bem como evitar danos na
instalação.
Avisa de situações que podem implicar perigo para as pessoas.
Refere-se a características técnicas específicas que o utilizador deve ter em conta.
Para além das instruções contidas no manual de operação devem respeitar-se e cumprir-se as normas
gerais de segurança e de prevenção de acidentes.
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MillPlus IT V510
7
SEGURANÇA
8
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3. Atribuição das teclas / Estrutura do écran
3.1
Indicadores do écran
1
2
5
6
4
3
8
7
1
2
3
4
5
6
7
8
Plano de processo
Teclas de programa e de funções da máquina (Softkeys)
Teclas de função
Informação sobre a máquina
Monitor VGA
Teclas de programa e de funções da máquina
Teclas de função (Softkeys)
Tecla de informação
17-12-2003
MillPlus IT V510
9
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.2
Área de operação da máquina
8
1
13
3
9
2
12
11
4
5
6
7
14
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Regulação da velocidade em andamento rápido
Máquina LIGADA
PARAGEM DE EMERGÊNCIA
Regulação da velocidade de avanço
Fuso ligado, movimento para a direita, paragem, ligação de movimento para esquerda
Teclas de movimento axial para outros eixos
Teclas de movimento axial e andamento rápido
Regulação da velocidade de rotação do fuso
Teclas de função da máquina; a função das teclas é determinada pelo fabricante da
máquina-ferramenta. Consulte o manual da máquina-ferramenta.
10 Paragem (STOP) do avanço e do fuso
11 Paragem (STOP) do avanço
12 ARRANQUE
13 Principais modos de funcionamento
14 Touchpad
Nota
Estas teclas (F11, F12, Num Lock, Prt Sc Sys Rq, Pause Break) não têm funções atribuídas e não
devem ser activadas.
10
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.3
Roda manual HR410 (HCU)
1. PARAGEM DE EMERGÊNCIA
1
2. Roda manual
3. Teclas de segurança
2
4. Teclas para selecção do eixo
5. Teclas para especificar o avanço lento, médio,
rápido;1 NOT-AUS
3
4
6. Direcção, na qual o eixo seleccionado em CNC se desloca
X
IV
Y
V
8
Z
5
7. Teclas de funções da máquina
6
8. Tecla para aceitar a posição real
- definir o valor real
- medir a ferramenta
- Editor de programas
7
FCT
A
+
FCT
FCT
B
C
Os indicadores LED vermelhos sinalizam qual o eixos e qual
o avanço seleccionado
3.3.1
Seleccionar/anular a selecção da roda manual
Premindo a tecla de segurança do lado esquerdo selecciona-se a roda manual. No canto superior
direito do ecrã aparece: HCU. A anulação da selecção obtém-se soltando a tecla de segurança do
lado esquerdo.
Nota
A operação é definida pelo fabricante da máquina. Tenha em conta o manual da sua máquina.
17-12-2003
MillPlus IT V510
11
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.4
Conceito dos 4 processos
4
3
2
1
1.
2.
3.
4.
Funcionamento manual: Operação manual
Automático:
Correr o programa
Programa:
Elaborar o programa
Controlo:
Gestão de tabelas, ficheiros e comunicação
Princípio básico:
Todos os 4 planos de processo funcionam paralelamente, com algumas limitações.
Exemplo de funções paralelas:
No processo automático pode correr um programa, enquanto, simultaneamente, no processo do programa
pode ser elaborado um programa novo.
Exemplo de uma limitação:
Quando o processo de funcionamento manual está activo, nenhum programa pode correr no processo
automático.
3.5
Sair de uma função
Para sair duma função ou de um modo, volte a carregar no menu,
ou
Para abandonar uma função, seleccionar um outro processo, voltando a seleccionar o mesmo plano
de processo, o plano do processo é iniciado no local onde foi abandonado. Uma função é
definitivamente abandonada através da selecção de uma nova função dentro do mesmo plano de
processo.
12
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.6
Voltar ao plano de teclas de função (softkeys) anterio
Carregar para voltar ao grupo de teclas de função (softkeys) anterior (se houver).
3.7
Cobertura dos grupos de teclas de função (softkeys)
Para além do grupo presente de teclas de função (softkeys) podem estar activos, no mesmo modo,
outros grupos de teclas de função (softkeys).
3.7.1
Grupo de teclas de função (softkeys)
Grupo de teclas de função (softkeys) do utilizador para editar programas DIN/ISO
Carregar 2 vezes na tecla correspondente a um tipo de funcionamento:
Exemplo
3.7.2
Grupo de teclas de função (softkeys)
Grupo de teclas de função (softkeys) para editar
3.7.3
Grupo de teclas de função (softkeys) para informações
Indicador das ferramentas introduzidas na tabela de ferramentas.
Indicador de deslocação do ponto zero da tabela.
Indicador da lista de funções G
Indicação da lista de funções M
Suporte para diagnóstico dos eixos e E/S
17-12-2003
MillPlus IT V510
13
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.7.3.1 Diagnose
Suporte para diagnóstico dos eixos e E/S
Outras mensagens de erro da CCU e dos eixos
14
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
Suporte para diagnóstico
17-12-2003
MillPlus IT V510
15
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.7.3.2 Mensagens de erro (DP)
Quando ocorre um erro, é emitido um código de erro. Ao premir a tecla Info, abre-se uma janela do
Explorer com vários tipos de suporte:
1 Descrição de erro: O código de erro é completado com uma descrição
2 Descrição de erro mais aprofundada: ao clicar na descrição de erro, segue-se uma descrição
de erro mais aprofundada com a determinação do problema e uma sugestão de resolução
3 Directório de ficheiros: a janela do Explorer apresenta um directório de ficheiros, a partir do
qual pode fazer uma selecção de diversas descrições. Caso esteja disponível um ficheiro PDF,
abra-o com o ícone de visualização.
16
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.8
Troca entra caracteres maiúsculos e minúsculos
com
3.9
Seleccionar no menu Easy Operate, ICP e IPP
1. Com as teclas do cursor é possível percorrer o menu para a esquerda, para a
direitapara cima e para baixo. A selecção faz-se com a tecla ENTER.
2. Ou então, carregando uma das teclas numéricas de 1 a 9. Neste caso não se utiliza
a tecla ENTER
17-12-2003
MillPlus IT V510
17
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.10
Selecção rápida de modo
Número de dois dígitos do modo. (1º dígito (posição):Posição no Menu, 2º
dígito:Posição do modo)
Exemplo: Selecção da hora
3.11
Estado das teclas de função (softkeys)
O indicador de estado das teclas de função (softkeys) informa-o sobre a situação actual.
Exemplo:
18
Tecla de função cinzenta
(tecla de função não activa)
Tecla de função azul
(tecla de função activa)
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.12
Teclas de função do utilizador
As teclas de função (softkeys) do utilizador são utilizadas para poder activar rapidamente as
funções habituais.
As teclas de função do utilizador aparecem no écran quando se carrega pela segunda
vez na tecla para o plano do processo que está activo.
Se se voltar a carregar na mesma tecla, as teclas de função do utilizador desaparecem e
volta a estar activo o plano de teclas de função anterior.
3.12.1 Definir as teclas de função do utilizador
Procurar através da janela de ajuda
17-12-2003
MillPlus IT V510
19
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
Tabela com tecla
Taste Befehl
AktionsWert
Taste Befehl
AktionsWert
direct menu command
7000-7499
<-- (Cursor left)
49
number command
80000-89999
^ (Cursor Up)
51
Delay command
9000-9999
v (Cursor Down)
52
hor. softkey 1
101
--> (Cursor right)
50
hor. softkey 2
102
clear
15
hor. softkey 3
103
escape
166
hor. softkey 4
104
back space
154
hor. softkey 5
105
key pad "."
39
hor. softkey 6
143
key pad "="
40
hor. softkey 7
144
key pad "+"
45
hor. softkey 8
145
key pad "-"
46
menu
38
key pad "/"
47
number "0"
0
key pad "*"
48
number "1"
1
help
153
number "2"
2
store/select
53
number "3"
3
tab
171
number "4"
4
ASCII "("
1044
number "5"
5
ASCII ")"
1045
1046
number "6"
6
ASCII "*"
number "7"
7
ASCII "+"
1047
number "8"
8
ASCII ","
1048
1049
number "9"
9
ASCII "-"
process manual
139
ASCII "."
1050
process automatic
162
ASCII "/"
1051
process program
140
ASCII "0"
│
ASCII "9"
1052
│
1061
process control
141
store
53
ASCII "A"
│
ASCII "Z"
1068
│
1094
ASCII "a"
│
ASCII "z"
1101
│
1127
enter
54
insert
168
home
176
page Up
170
delete
163
end
165
page Down
169
Plano de processo: manual:
Plano de processo: automático:
Plano de processo: programa:
Plano de processo: gestão:
20
S11 a S18
S21 a S28
S31 a S38
S41 a S48
Heidenhain
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
Introdução de texto por teclas de função:
- O texto da tecla de função (Softkey) tem que ficar entre parênteses.
- 2 linhas, máximo de 9 caracteres por linha.
- Os sinais "\" definem a paginação de linhas.
Exemplos
SF1:
SF3:
3.13
S31 A1=38 A2=1 A3=1
S33 A1=38 A2=2 A3=1
Selecção de ficheiro\programa
Introdução DIN/ISO
Plano de processo: Manual
17-12-2003
MillPlus IT V510
21
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.14
Plano de processo: Automático
3.15
Plano de processo: Programa
22
Heidenhain
20020111
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.16
Plano de processo: Gestão
17-12-2003
MillPlus IT V510
23
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
24
Heidenhain
20020111
COORDENADAS DA PEÇA
4. Coordenadas da peça
4.1
Sistema de coordenadas e sentido do movimento
4.2
Eixos
4.3
Pontos zero
R Ponto de referência
M Ponto zero da máquina
W Ponto zero da peça
17-12-2003
MillPlus IT V510
25
COORDENADAS DA PEÇA
4.4
Coordenadas cartesianas
Coordenadas absolutas (G90)
Coordenadas por incrementos (G91)
A programação, por esta ordem, das coordenadas absolutas/por incrementos (X90,X91,Y90...) não
depende do sistema de medição modal válido G90/G91.
4.5
Coordenadas polares
Coordenadas absolutas (G90)
Coordenadas por incrementos (G91)
A programação em coordenadas polares não é influenciada pela programação, por esta ordem, das
coordenadas absolutas/por incrementos.
Nota
Se se programar um ponto polar (Ver G9), as instruções de programa com programação polar
(ângulo e comprimento) já não dizem respeito ao ponto zero, mas sim ao ponto polar programado em
último lugar.
4.5.1
26
Atribuição de coordenadas polares
Atribuição de
coordenadas
polares
Eixo do
ângulo de
referência
Movimento
B1=+
XY
G17
+X
+X nach +Y
ZX
G18
+Z
+Z nach +X
YZ
G19
+Y
+Y nach +Z
Heidenhain
20020111
COORDENADAS DA PEÇA
4.6
Coordenadas FSP
A indicação da posição no ecrã pode mudar de posição no plano G7 (Xp,Zp) para coordenadas de
máquina (X,Z).
Ambas são baseadas na origem activa G52 + G54 + G92/G93.
17-12-2003
MillPlus IT V510
27
COORDENADAS DA PEÇA
28
Heidenhain
20020111
LIGAÇÃO DA MÁQUINA / PONTO DE REFERÊNCIA
5. Ligação da máquina / Ponto de referência
5.1
Ligação da máquina (Exemplo)
Interruptor principal LIGADO
O comando e os sistemas de medição são ligados à corrente.
Perigo de acidente por descarga eléctrica!
Não toque em nenhuma peça aberta no quadro de distribuição pois são peças onde
passa corrente e pode receber uma descarga eléctrica..
Antes de ligar / pôr em funcionamento a máquina, assegure-se de que o funcionamento
da máquina não põe ninguém em perigo.
Assegure-se que a máquina só é manuseada por pessoal devidamente qualificado!
Desbloquear o interruptor de PARAGEM DE EMERGÊNCIA
Máquina LIGADA (mantenha a tecla carregada) e prima CLEAR.
Iniciar e fechar o software num sistema de processador duplo, ver capítulo 3
5.2
Aproximação aos pontos de referência
Selecção de um
ou mais eixos
Approach mot referenspunkter (RPF)
Aviso
Perigo de colisão!
Antes da "aproximação aos pontos de referência", os terminais do software não estão activos e os
carros axiais podem ir de encontro ao limitador mecânico.
Antes da "aproximação aos pontos de referência" o operador da máquina deve assegurar-se que a
aproximação aos pontos de referência não provoca uma colisão com a máquina!
17-12-2003
MillPlus IT V510
29
LIGAÇÃO DA MÁQUINA / PONTO DE REFERÊNCIA
5.3
Definição do plano
Com a tecla de função pode escolher-se o plano de processo. No programa de processo as funções G17,
G18 ou G19 são determinantes e a regulação da Softkey é substituída.
Selecção do plano
30
Heidenhain
20020111
OPERAÇÃO MANUAL
6. Operação manual
Os eixos da máquina podem ser movimentados manualmente, tanto em movimento contínuo como
em movimento gradual regulável. A velocidade de movimentação pode ser regulada com o botão de
anulação (override) do avanço. É possível movimentar dois eixos ao mesmo tempo. O fuso de
trabalho também pode ser movimentado manualmente. Outros eixos, por exemplo o quinto eixo ou o
fuso, têm que ser escolhidos primeiro.
6.1
Movimentação dos eixos
A movimentação dos eixos faz-se por meio das teclas de movimentação dos eixos.
1 Eixo Z
3 Eixo X
5 Eixo 5
2 Eixo Y
4 Eixo 4
6 Movimentação em andamento rápido
Nota
Seleccionar o eixo 4 com mc153.
Seleccionar o eixo 5 com mc154.
6.1.1
Movimentação gradual, movimentação contínua
Determinar se, quando se carrega na tecla de movimentação do eixo, o eixo da máquina se
movimenta gradual ou continuamente.
17-12-2003
MillPlus IT V510
31
OPERAÇÃO MANUAL
6.1.2
Movimentação contínua
Movimentação contínua por meio da tecla de movimentação do eixo e arranque (Start). O eixo
movimenta-se até ser parado.
Carregar simultaneamente com
-Avanço desde MC
-Podem movimentar-se, no máximo, 2 eixos em simultâneo.
-Páre com a tecla "Parar (STOP) avanço" ou "Parar (STOP) avanço e fuso"
6.1.3
Movimentação em andamento rápido
Carregar simultaneamente com
32
Heidenhain
20020111
OPERAÇÃO MANUAL
6.1.4
Dimensão livre do passo
Com dimensão livre do passo, é possível definir o passo de movimentação adequado à sua máquina.
Utilizar a dimensão livre do passo:
6.1.5
Movimentar o fuso e outros eixos (eixo lento))
17-12-2003
MillPlus IT V510
33
OPERAÇÃO MANUAL
6.2
Posicionamento em FSP
Depois de ter activato o "Plano de trabalho livre", é possível executar o posicionamento no plano FSP
ou dos eixos de máquina.
Posicionamento no plano de trabalho livre.
Posicionamento dos eixos de máquina.
34
Heidenhain
20020111
OPERAÇÃO MANUAL
6.3
Comutação de processo de avanço/contínuo
17-12-2003
MillPlus IT V510
35
OPERAÇÃO MANUAL
6.4
Introdução de F, S, T
Introdução do número da ferramenta, da veloc. rotação do fuso, do avanço e da função M.
Activar introdução feita, por exemplo troca de ferramenta
Ligar o fuso (M3 ou M4)
36
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO LIVRE DE DADOS (MDI)
7. Introdução livre de dados (MDI)
7.1
Introdução livre de dados
Introdução duma instrução na linha de comando com subsequente execução.
Introduzir o endereço e os valores do endereço por meio do teclado.
Executar a instrução do programa.
Uma vez concluída a execução da instrução, o modo de introdução livre de dados permanece activo.
Nota
Quando uma entrada livre é iniciada, ela é armazenada no buffer MDI.
As entradas já iniciadas podem ser acessadas com os cursores Ø e ×.
O tamanho máximo do buffer MDI é de 15 entradas. Se ocorrerem novas entradas com o buffer
cheio, as entradas mais antigas serão expulsas do buffer.
A última posição do buffer MDI sempre está vazia.
Consulte o capítulo Fácil Operação.
17-12-2003
MillPlus IT V510
37
INTRODUÇÃO LIVRE DE DADOS (MDI)
7.2
Suspender a instrução (MDI
ou
Interrupção do decorrer da instrução do programa.
A instrução actual é suspensa.
38
Heidenhain
20020111
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8. Fixação do valor axial
No caso de "Lado Toque", "Determin. Centro" e "Eixos prédf" existe a possibilidade de, depois da
escolha da tecla Softkey "Seleccionar o ponto zero", se poder compensar a deslocação do ponto
médio.
8.1
Kante festlegen
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39
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
Introduzir o índice do ponto zero.
Aproximação à aresta
Introduzir os valores da deslocação (X, Y, Z, R)
arregar na tecla de função (softkey) correspondente ao sentido em que foi feita a aproximação à
aresta. A deslocação do ponto zero é calculada para o eixo e para o
sentido seleccionados e é registada na memória de deslocação do ponto
zero. A indicação actual do eixo assume o valor da deslocação.
até
40
Heidenhain
20020111
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8.2
Indicação da memória de deslocação do ponto zero. Definir o centro
Procedimento: Definir da mesma maneira que para as arestas.
Activar os valores no nível principal por intermédio
Activar os valores no eixo de ferramentas por intermédio
8.3
Definir o valor real
Para a maquinagem da peça, é necessário estabelecer a relação entre o ponto zero da máquina e o
ponto zero da peça. O ponto zero da peça é determinado pelo operador da máquina e é comunicado
ao comando por meio da deslocação do ponto zero.
- Seleccionar o ponto zero.
- Fazer a aproximação à posição utilizando as teclas de movimentação do eixo.
- Introdução do valor real do eixo.
Transposição dos valores reais do eixo introduzidos para o indicador do eixo e transposição dos
pontos zero para a tabela de deslocação do ponto zero.
17-12-2003
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41
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8.4
Apalpar bordo [8.4]
Introdução
Com a função „Lado Toque“, o ponto zero da peça de trabalho é colocado numa posição desejada da
mesa de maquinagem. Esta posição é memorizada na tabela de deslocação do ponto zero como
deslocação do ponto zero. A medição é efectuada com um sensor de medição 3D que se encontra
no mandril principal.
As medições tanto funcionam num plano de maquinagem normal como num plano orientado (G7)
Requisitos de medição:
ƒ Os eixos deverão ter-se aproximado do ponto de referência
ƒ As medições são efectuadas paralelamente aos eixos no sistema de coordenadas activo
ƒ A peça de trabalho encontra-se fixada com as arestas a medir paralelamente aos eixos do
sistema de coordenadas na mesa de maquinagem
ƒ As arestas a medir encontram-se em ângulo recto
Antes de efectuar a medição, o sensor de medição é deslocado manualmente com as teclas de
direcção para uma aresta de medição. Se G07 estiver activa, existe a opção de efectuar a condução
com uma tecla de função, paralelamente aos eixos do sistema de coordenadas normal, ou em
conformidade com o plano de maquinagem.
No processo de medição, o sensor de medição desloca-se, nos respectivos eixos, com as teclas de
direcção com velocidade de medição (F) para a aresta de medição. Quando o sensor de medição
liga, pára o movimento e a posição medida é apresentada na janela.
O sentido do movimento do eixo que comanda o sensor de medição, deverá ser pré-seleccionado
com as teclas de função F1 a F5 .
42
Heidenhain
20020111
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
Processo de medição
A função „Apalpar bordo“ apenas funciona quando a
máquina está preparada para esse efeito. Consulte
o seu Manual da máquina.
1. Trocar o sensor de medição através de MDI e
activar a função „Lado Toque“ através do menu
Pontos zero
2. Seleccionar número de
deslocação PZ na tabela de
deslocações PZ: G54—G59 ou
G54 I00—I99. (ver figura em cima
à direita)
3. Aproximar-se com as teclas de
direcção ou HR410 à posição de
medição de uma aresta de medição da peça de trabalho
4. Seleccionar o eixo X, Y ou Z, bem como o sentido de deslocação do eixo, com as teclas
de função F1 a F5. O processo de medição está activado.
5. Com as teclas de direcção, conduza o eixo seleccionado com avanço de medição
programado (F) até à aresta de medição. Quando o sensor de medição liga, pára o
movimento e a posição medida do eixo seleccionado X, Y ou Z é apresentada na tabela de
medições. (ver figura no meio)
Atenção: O eixo deve deslocar-se em ângulo recto em direcção à aresta de medição.
6 Introduza o ponto de referência sob X, Y ou Z. (ver figura no meio)
7. A deslocação do ponto zero é calculada e memorizada. É apresentada a posição actual.
8. Desvie o eixo da aresta de medição com as teclas de direcção.
Atenção:
O eixo apenas pode ser conduzido em sentido oposto.
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43
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8.5
Medição da ferramenta
Com a medição da ferramenta é possível determinar os valores de correcção da ferramenta (raio e
comprimento) para a ferramenta activa. Os valores de correcção determinados são transpostos para
a tabela de ferramentas.
Exemplo: medição do comprimento da ferramenta.
- Activar o plano de maquinagem (por ex., G17)
- Activar a deslocação do ponto zero (por ex., G54 ou G54 I10)
- Trocar a ferramenta no fuso (por ex., T1)
Em R e L são indicados os actuais valores das ferramentas
Medir o raio:
-Introduzir a posição de referência (por exemplo X20).
-Mover para a posição de referência.
-Obter o raio da ferramenta com as teclas Softkeys
Medir o comprimento:
- Introduzir a posição de referência (por exemplo Z0).
- Mover para a posição de referência.
Obter o comprimento da ferramenta com a tecla Softkey
Nota
44
Para mais informações, ver o capítulo Ferramentas.
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20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9. Introdução e transferência de dados e manutenção de ficheiros
Transmissão de dados num sistema duplo não está activa. Os dados de uma tabela são
introduzidos através do Explorador do Windows.
9.1
Transmissão de dados
9.2
Sintonizar o comando com o aparelho periférico
Nota
Constantes da máquina para aparelhos:
900- 910920780-783 790908 918
928
930-936 795
797799
Número de instrução > 9000, consulte a lista das constantes da máquina para o utilizador (MC772774).
9.3
Abreviaturas dos nomes das memórias
Nota
- Em mc84=0, a identificação da deslocação do ponto zero é ZO.ZO e em mc84>0 ZE.ZE.
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45
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.4
Ler
9.4.1
Ler o programa (PM,MM)
Seleccionar PM ou MM.
Seleccionar da lista, programa principal ou macro.
9.4.2
Introduzir as tabelas (TM..PO)
Escolher a tabela da lista.
Nota
Depois de introduzir devem memorizar-se as tabelas tecnológicas no disco rígido de forma a que
estas possam voltar a ser activadas depois de se terminar-/começar o comando (CNC memoriza
sempre no Directório de Startup.
46
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.5
Escolher
9.5.1
Segurança de dados
O utilizador deve fazer regularmente a transferência dos seus programas (PM e MM) e dados
específicos (por exemplo, dados tecnológicos, constantes da máquina, ferramentas, etc.) no seu PC
ou em disquete. Desta forma, evita-se perder os dados sem possibilidade de recuperação.
9.5.2
Escolher programa (PM,MM)
Seleccionar da lista programa principal ou macro.
Escolher programa
9.5.3
Escolher tabela (TM-LB)
Escolher a tabela da lista.
9.6
Mini-PC
Drive para disquetes de 3,5"
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47
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.7
Marcação de ficheiros
und
und
Marcar um ficheiro
Marcar um ficheiro. Alterna entre <marcado>/<não
marcado> para o ficheiro em que se encontra o
cursor; o cursor salta para o ficheiro seguinte
Todos os ficheiros constantes do índice são
marcados
Todas as marcas são apagadas
Podem identificar-se ficheiros marcados por meio de um sinal ¾ antes do nome.
Nos menus que se seguem podem marcar-se ficheiros desta forma:
File Management/Edit:
Apagar ficheiro
Atributo do ficheiro
Comunicação:
Transferência
Introdução
Nota:
Um ficheiro de destino introduzido é negado no caso de haver vários ficheiros de origem marcados.
O destino é obtido do directório de destino.
O ficheiro sobre o qual se encontra o cursor, mas que não está marcado, não é afectado.
48
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20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8
Manutenção de ficheiros
O disco rígido é fornecido com uma estrutura de directórios já criada. Esta estrutura consiste em:
\STARTUP
-WORK
-TEMP
As tabelas de tecnologia e os sub-programas no directório de Startup são carregadas durante a
inicialização do CNC na CNC-RAM.
A execução dum programa com erros pode conduzir a situações perigosas.
Os programas para funcionamento automático e para editar têm que ser sempre seleccionados do
disco rígido.
Na altura da selecção os programas são carregados na memória de trabalho (DRAM).
Informações
Se durante o carregamento foram detectados ficheiros errados, o carregamento é interrompido.
Os programas são testados no momento em que são carregados. Se, na altura do
carregamento, surgir um erro, é atribuída uma mensagem de erro à instrução de programa que
tem o problema e esta aparece entre aspas.
Exemplo: N.. G301 (O... "Conteúdo errado da instrução original")
No directório Startup (arranque) são memorizadas as tabelas tecnológicas e a macro IPP-Setup.
Aconselha-se a não armazenar mais nenhum outro programa no directório Startup. Algumas
excepções são por exemplo os sub-programas, que são executados a partir de vários
programas principais.
Durante as operações de copiar, renomear ou carregar o número de programa na primeira
instrução do programa adapta-se ao nome do ficheiro, desde que o nome do ficheiro
corresponda a um número de programa válido.
Os programas principais (chamada com G23) e sub-programas (chamada com G22) devem ficar
no mesmo directório que o programa principal.
Ao sair do editor aparece a pergunta, se se pretende memorizar as alterações. As alterações
introduzidas no programa principal activo e respectivos sub-programas são automaticamente
memorizadas.
Os programas grandes, que não cabem na memória de trabalho, devem ser executados com a
tecla de função (Softkey) "CAD Modo". Existe no entanto a possibilidade de exexutar e trabalhar
num programa grande, com G23, a partir dum programa não executado em "Cad Modo".
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49
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.1
Edit programa
A descrição da utilização tem por base o sistema de processador único (SP). Caso
existam diferenças significativas face ao sistema de processador duplo (DP), estas serão
descritas/indicadas ao longo da linha tracejada, à direita do SP.
Todas as funções de edição estão acessíveis a partir do processo de controlo através de
Manutenção de ficheiros/Editar
Seleccionar ficheiro ou introduzir nome do ficheiro (p. ex. 2222.pm)
Datei 2222.PM aktivieren
Voltar ao ecrã principal
50
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.2
Alterar o nome do ficheiro/deslocar
Seleccionar ficheiro ou introduzir nome do ficheiro (p. ex. 2222.pm
Atribuir outro nome de ficheiro p.ex.
222288.PM
Nome do ficheiro
(sobrescrever 2222288.PM)
Nome do ficheiro (sobrescrever
2222288.PM)
Se o programa 222288.PM já existir, pode proceder do seguinte modo
9.8.3
Apagar ficheiros
Só podem apagar-se programas que constem do directório actual.
Quando se apaga um directório completo (*.*) todo o seu conteúdo é apagado. O directório, porém,
não é apagado.
Seleccionar o programa ou introduzir o número do programa
Apagar o programa
17-12-2003
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51
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.4
Atributo do ficheiro (confirmar/cancelar)
Seleccionar o ficheiro ou introduzir o número do ficheiro
Os ficheiros protegidos encontram-se marcados..
Os ficheiros protegidos estão guardados na
coluna "Atributes" com R
Confirmar ou cancelar ficheiro
52
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.5
Copiar ficheiro
A execução da Função <Ficheiro: copiar> é idêntica quer se trate de copiar através da Ethernet ou de
copiar localmente no disco rígido. Através da selecção do directório fonte ou alvo determina-se se a
Ethernet vai ou não ser utilizada.
Copiar o(s) ficheiro(s)
seleccionado(s
Introduzir o ficheiro marcado (p. ex.
20001.PM) e premir Inserir
Copiar ficheiro e renomear nome do ficheiro
copiado (p.ex.222288.PM)
Actualizar nome do ficheiro
20001.PM
Em vez de um único ficheiro, podem ser simultaneamente copiados e introduzidos vários ficheiros.
Para tal, proceda à marcação dos ficheiros conforme descrito no parágrafo 9.7.
Depois, tal como no caso de um único ficheiro, insira os ficheiros marcados no directório desejado..
17-12-2003
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53
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.6
Copiar: Local directório
Seleccionar ficheiro
Copiar ficheiro seleccionado
Activar directório local
Activar directório local
ou
Activar directório de rede
Activar directório de rede
Seleccionar directório ou introduzi-lo através da janela de introdução
Activar directório
Copiar ficheiro para o directório
Copiar ficheiro para o directório
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20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.7
Copiar: directório de rede
É possível criar um directório novo. O nome do directório é constituído por um máx. de 11 caracteres
(em formato DOS: 8,3 caracteres). O directório pode ser sub-dividido em cinco níveis.
Activar directório local
Activar directório local
Verzeichnis anwählen
Activar
directório
Criar
Activar directório
17-12-2003
Activar directório
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INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.8
Eliminar índice.
O índice tem de estar vazio. O índice actual não pode ser eliminado.
Activar directório local
Activar directório local
Verzeichnis anwählen
Verzeichnis entfernen
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Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.9
Interface para Ethernet
Quando o MillPlus está ligado a uma rede há mais unidades disponíveis. A função Copiar Ficheiro,
por si só, também é válida para unidades de rede.
Para a instalação da Interface, ver o capítulo Diversos.
9.9.1
Seleccionar o servidor
O Servidor é o elemento da rede através do qual se faz a transferência de dados. Nunca pode haver
mais do que um servidor activo. Os servidores possíveis são definidos no ficheiro de Configuração.
Nunca é possível seleccionar mais do que um servidor activo.
Verzeichnis anwählen
Activar o servidor
Nota
A Ethernet não oferece qualquer 'Protecção' quando dois 'Clientes' acedem ao mesmo ficheiro no
servidor. Neste caso, um ficheiro transferido pode ficar danificado.
17-12-2003
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57
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.9.2
Escrever no servidor
Enviar ficheiros do directório activo no disco rígido do CNC para um directório definido no servidor.
-Seleccionar o directório fonte no CNC
- Seleccionar o directório alvo no servidor
- Introduzir o nom dum ficheiro alvo
Escrever o ficheiro no servidor
9.9.3
Ler a partir do servidor
Copiar ficheiros do servidor para o directório activo no disco rígido do CNC..
- Seleccionar o directório fonte no servidor
Ler o ficheiro do servidor
- Seleccionar o directório alvo no CNC
- Introduzir o nom dum ficheiro alvo
Escrever o fichiero no CNC
58
Heidenhain
20020111
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.
Introduzir / editar um programa
10.1
DIN/ISO Editor
Para editar programas DIN/ISO
10.2
IPP Editor
Para editar programas IPP.
10.3
Ajuda para introdução de dados
Existe:
a programação interactiva de peças (IPP)
a programação interactiva de contornos (ICP)
o suporte para as funções G
10.4
Janela de programa sem/com macroprogramas
Seleccionar tipo de ficheiro *.pm, *mm: Janela de programa juntamente com programas principais e
macroprogramas.
10.5
Introduzir ovos números de programa (Programa principal / Macro)
17-12-2003
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59
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Introdução do número de programa (1-999 999 9)
Exemplo: 10002
Ponha a funcionar o editor activo com o novo número de programa.
.
Nota
Os programas principais (chamada com G23) e sub-programas (chamada com G22) têm que ficar no
mesmo directório que o programa principal activo
10.6
Seleccionar o programa (programa principal / macro)
Escolher programa por exemplo 1234567.PM
Na altura da introdução do número de programa, não é preciso indicar a
extensão .PM ou .MM
60
Heidenhain
20020111
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Activar e editar o programa
A selecção dos itens a memorizar depois de Editar e do programa NC ter sido renovado faz-se
através do menu.
As alterações introduzidas no programa principal activo e respectivos sub-programas são
automaticamente memorizadas..
10.7
Guardar no disco rígido
Guardar programa no disco rígido.
10.8
Introduzir instrução de programa
Directamente no lugar do cursor com teclado ASCII
10.9
Inserir instrução de programas
Seleccionar o número da instrução a seguir à qual se pretende inserir outra
instrução.
17-12-2003
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61
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Editar e fechar a instrução.
10.10 Introdução de texto
Texto a seguir a parâmetros entre parênteses. Tamanho máximo: 124 caracteres.
Exemplo:
G1 X50 Y83 M13 (ligar o refrigerante)
10.11 Introdução de dados matemáticos
As funções sen(..) cos(..) tan(..) asen(..) acos(..) atan(..) sqrt(..) abs(..) int(..) só podem ser escritas
em letras minúsculas.
Numa função não são permitidos espaços vazios.
Tamanho máximo de uma expressão numa linha: 248 caracteres.
10.12 Aceitação da posição no programa (DIN Editor)
Selecciona os eixos que devem ser aceitos.
Aceita no programa a posição actual dos eixos seleccionados
no DIN Editor
Aceitação da posição com o HR410.
Selecciona os eixos que devem ser aceitos.
Aceita no programa a posição actual dos eixos seleccionados na posição do cursor. Depois é
acrescentado, automaticamente, um <Enter>.
A posição pode ser aceita inclusive se a máquina está a mover-se.
62
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20020111
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Advertência
Se na linha está G0 X100 e é aceita a posição X121 Y122, a linha final será G0 X100 X121 Y122.
Sucessivamente, o programador deve apagar um dos dois endereços X.
10.13 Apagar o endereço
Apaga o caracter à esquerda do cursor.
Recuperar os últimos endereços apagados dentro duma instrução.
10.14 Função de editar
Recuperar os últimos endereços apagados dentro duma instrução.
Sair da função EDITAR.
10.14.1 Apagar a instrução
Com isto apaga directamente a instrução activa (é indicado pelo cursor).
10.14.2 Procurar e substituir
17-12-2003
MillPlus IT V510
63
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Introduzir a sequência de caracteres
.
10.14.3 Procurar um caracter
Introduzir a sequência de caracteres
10.14.4 Numeração nova
Os números de instrução das instruções do programa são renumerados.
Advertência
A nova numeração começa com o número de bloco do primeiro bloco (marcado).
64
Heidenhain
20020111
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.14.5 Bloco (Apagar, Numerar novamente)
Identifique uma instrução/bloco de programa..
Executar a função
Nota
A nova numeração começa com o número de instrução da primeira instrução marcada.
10.14.6 Bloco (Mover, Copiar
Identifique uma instrução/bloco de programa..
Memorizar a instrução/bloco de programa na memória intermédia
Seleccionar número de instrução
Memorizar instrução/bloco de programa no programa
17-12-2003
MillPlus IT V510
65
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.15 Editor de Ficheiros
Exemplo da introdução de um número de programa: 4444.pm
Ou
Seleccionar número de frase
As alterações ficam imediatamente activas.
No editor de ficheiros não se efectua qualquer confirmação de instruções no registo e memorização.
Confirmar o programa através da utilização da função de ensaio gráfica.
As funções Teste Gráfico, Protecção, ICP e Tecnologia não se encontram suportadas no editor de
ficheiros.
Características:
Para editar programas com mais de 1Mbyte
Não há confirmação de instruções no registo e memorização
Não é possível editar programas activos
Não há suport1o da linguagem NC durante a
Keine Unterstützung der NC-Sprache während dem Editieren
66
Heidenhain
20020111
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.15.1 Desfazer (undo)
É possível desfazer até 100 acções.
Não é possível desfazer as seguintes acções:
-Marcar, apagar, mover, copiar blocos
-Introduzir blocos / inserir ficheiro
-Localizar e Substituir
10.15.2 Salto para o número da linha
Nota:
O número da linha é o número da linha do ficheiro, e não o número da instrução N
num programa.
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INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
68
Heidenhain
20020111
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.
11.1
Teste de funcionamento do programa
Modo Teste de funcionamento
O percurso de ensaio é efectuado com o avanço aumentado (MC 741)
Activar o programa.
11.1.1 Seleccionar a opção teste de funcionamento
Sem emissão de M,S e T
Nota: Travar o eixo
MC 100 C3 (1º eixo)
MC 105 C3 (2º eixo)
MC 110 C3 (3º eixo)
MC 115 C3 (4º eixo)
11.1.2 Executar o teste de funcionamento
Iniciar o teste de funcionamento
17-12-2003
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TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2
Teste de funcionamento de gráficos
Activar o programa.
11.2.1 Funções gráficas
Seleccionar perspectiva 2/2.5/3D
por exemplo perspectiva 3D
11.2.2 Representação gráfica
Representação gráfica
Ampliar o desenho gradualmente
Reduzir o desenho gradualmente
11.2.3 Opções gráficas
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Heidenhain
20020111
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2.4 Executar o gráfico de modelos de malha
Iniciar o teste de funcionamento
11.2.5 Trabalhar com gráficos (Exemplo)
- Activar o programa.
- Seleccionar a opção Gráficos.
- Seleccionar o modelo de malha ou superfícies cheias.
- Iniciar o programa.
17-12-2003
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71
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2.6 Executar um gráfico de superfícies cheias
Iniciar o teste de funcionamento
11.3
Avaliação do tempo de execução na gráfica
Durante a gráfica é visualizado o tempo de execução gráfica do trabalho.
O tempo de execução é calculado a partir do comprimento de percurso e do avanço programados
(correcção = 100%). A este valor calculado é somado 10%, para a freada/aceleração nos ângulos.
Em caso de programação de avanço elevada, o tempo de execução avaliado é menor que o tempo
de execução efectivo, pois a máquina não pode seguir.
Advertência
O tempo das funções M não e incluído na avaliação.
72
Heidenhain
20020111
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.3.1 Tempo para ferramenta
A avaliação do tempo de trabalho é também calculada por ferramenta. É incluída, neste, somente o
tempo usado para o avanço.
17-12-2003
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73
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
74
Heidenhain
20020111
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.
Activar/executar o programa
12.1
Activar o programa
Posicionar o cursor sobre o programa desejado ou introduzir o número do
programa.
O modo de funcionamento "Execução: Maquinagem" é activado automaticamente.
12.2
Activar directamente o programa editado
Editar o programa
17-12-2003
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75
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.3
CAD Modo
A função "CAD Modo" utiliza-se para se poder correr na totalidade programas que necessitam duma
capacidade de memória superior à da memória RAM do CNC. A capacidade de memória está
definida em MC93 (recomenda-se 128kbytes).
CAD Modo
Colocar o cursor sobre o programa desejado ou introduzir o número de
programa.
O modo de operação "Execução: Maquinagem" é activado automaticamente.
Nota:
Nos programas principais não pode haver funções G23, G14, G29 ou parâmetro E0.
Não é possível "Procurar bloco" para trás.
76
Heidenhain
20020111
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.4
Executar o programa
12.5
Funcionamento com instruções isoladas
12.6
Sinalização da instrução
Nota:
A instrução de programa tem que começar com "/", por ex.: /N5 G1 X100
12.7
Paragem opcional
Paragem após a execução de M1.
17-12-2003
MillPlus IT V510
77
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.8
Estado de maquinagem
No estado de trabalho a profundidade do nível (nesting) é visualizada depois de MM:
Advertências
- Durante a modalidade BTR e CAD a profundidade do nível das macros BTR não é contada
- A primeira profundidade de nesting ou de repetição é '1', e não é visualizada.
12.9
Estado do programa
São visualizados os seguintes elementos:
-Comprimento da ferramenta (L+L4=) e raio da ferramenta (R+R4=) actuais.
-Dimensão sobressalente da ferramenta actual G39 L e R
-A posição com relação ao zero da máquina
-O deslocamento de origem actual G52, G54 (inn. ou G54-G59)
-O deslocamento de origem actual G92 e/ou G93
-A 'árvore de nesting' completa de programas principais, macros e repetições
78
Heidenhain
20020111
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
Advertências
-A árvore de nesting pode conter, no máximo, dois programas principais, oito sub-programas e quatro
repetições. Ela 'folheia' automaticamente na janela, se necessário.
-No caso das repetições é visualizado, somente, o número das repetições 'a serem feitas'.
-O <Estado do programa> não pode ser seleccionado durante a gráfica.
-Os saltos no programa não são visualizados na árvore de nesting.
17-12-2003
MillPlus IT V510
79
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.10 Recarregar (BTR)
A função Recarregar é utilizada para executar, directamente de aparelhos externos, programas que
necessitam de um volume de memória superior à memória de trabalho do CNC. A capacidade de
memória BTR está definida em MC93 (recomenda-se 128kbytes). Com a função recarregar é
possível correr na totalidade programas provenientes de aparelhos externos.
Preparar os aparelhos periféricos para o envio de dados. (Exemplo: aparelho externo com ligação
DNC)
Introduzir o número do programa ou seleccionar o programa com as teclas do cursor.
Proveniente dum aparelho externo
O programa é corrido na totalidade.
Nota:
80
Nos programas principais não podem existir funções G23, G14, G29 ou o parâmetro E0.
A "procura de instrução" não é possível.
Heidenhain
20020111
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.11 Arranque automático (autostart)
A máquina já deve estar à temperatura de funcionamento antes do fabrico da primeira peça da
manhã. A máquina é aquecida até à temperatura de funcionamento por meio do arranque do
chamado programa de aquecimento, mediante o qual, por exemplo, o fuso funciona durante algum
tempo. Este programa de aquecimento deve ser arrancado automaticamente algum tempo antes do
início do trabalho.
O utilizador é responsável por se certificar de que a máquina se encontra no modo de
funcionamento correcto no momento do <Autostart>. Inicia-se
sempre a frase ou o programa actuais no respectivo momento..
Pode acontecer, por exemplo, que o utilizador execute uma instrução quando, em
simultâneo, com o arranque automático dá uma instrução de Arranque <Start>.
Neste caso, é executada a instrução activa 'inesperada'.
12.11.1 Regular o arranque automático (Autostart)
Valida os valores introduzidos e memoriza-os
Os campos de introdução desta página vão apagados
17-12-2003
MillPlus IT V510
81
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.11.2 Activar o arranque automático (Autostart)
Nota:
O CNC e a máquina têm que ser deixados no modo de funcionamento correcto.
Se não se introduzir nenhum programa, é posto a correr o programa que estiver activado.
O estado activo do arranque automático (Autostart) é indicado por um fundo amarelo dos relógios.
82
Heidenhain
20020111
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
13.
Interromper/suspender o programa, procurar registo
13.1
Interromper/suspender o desenrolar do programa
Durante a maquinagem e em modo de comando individual é possível, em qualquer altura,
interromper o desenrolar do programa.
Paragem do avanço
our
Paragem do avanço e do fuso
Possibilidades durante a interrupção do programa
Durante a interrupção do programa, existem as seguintes possibilidade no ponto da interrupção:
ƒ Continuar o programa.
A execução do programa continua com a tecla START.
ƒ Deslocar ferramenta da peça de trabalho.
Em "Modo manual" desloque os eixos com as teclas de direcção, com a alimentação programada,
da peça de trabalho. Num plano de trabalho orientado (G7) pode-se comutar com a tecla de função
F7 "Jog no plano G7" entre o plano de trabalho oblíquo e as coordenadas.
ƒ Interromper programa.
Com a tecla de função "Interromper programa", termina a execução do programa.
O procedimento com as teclas de direcção externas depende da máquina. Consulte o seu
Manual da máquina!
ƒ se reposicionam da posição actual para o ponto de interrupção, em linha recta. Perigo de
colisão!!
ƒ
13.2
Apagar erros e avisos no écran
Apagar erros e avisos no écran. O programa não é interrompido.
13.3
Suspender o programa
Interromper o desenrolar do programa
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MillPlus IT V510
83
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
Retrocesso ao início do programa. Só permanecem activos a correcção da ferramenta
actual, o plano de maquinagem e os valores da deslocação do ponto zero.
Os erros e avisos que ainda existem são solucionados.
13.4
Suspensão do ciclo
Interromper o decorrer do programa do ciclo..
Interromper o ciclo e o movimento de deslocação para o ponto de partida.
Continuar o programa a partir do registo seguinte.
13.5
Reinicializar o CNC
Reinicializar todas as funções (os valores pré-definidos permanecem activos) e apagar todos os
parâmetros modais.
Interromper o programa
84
Heidenhain
20020111
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
13.6
Procura de instrução
Procurar instrução (reentrar no programa depois de interrupção de programa)
Com a função "Procurar bloco" tem a possibilidade de executar um programa de maquinagem na
totalidade, a partir de qualquer bloco. A maquinagem da peça de trabalho até este bloco é
processada aritmeticamente pelo MillPlus. Durante a entrada do bloco, as posições definidas são
trespassadas para cada função M definida. Após a entrada do bloco (reposicionamento), é feita a
aproximação das posições definidas da última função M definida como posição de segurança.
ƒ
Na entrada do programa, o mesmo será executado a partir do último bloco procurado. A partir
deste bloco, a máquina poderá realizar acções que poderão levar à colisão. Estas funções são
p.ex.: mudança de ferramenta (aproximação ao ponto de mudança de ferramenta), rodar cabeça
(oscilante) e mesa (redonda), comutar ou oscilar plano de maquinagem, fazer a aproximação à
peça de trabalho em movimento recto e continuar a maquinagem, etc.
Por isso, é altamente aconselhável:
ƒ Em modo manual, e antes da entrada do programa, deslocar a mesa (giratória) e a cabeça
(oscilante) com a ferramenta para uma posição segura e controlada, de tal modo que a partir dessa
posição as acções anteriormente mencionadas ocorram sem perigo de colisão e outros problemas.
ƒ É preferível preparar a máquina numa posição específica, de tal forma que a seguir à entrada do
programa, o mesmo possa ser executado sem problemas adicionais.
Introdução do número de instrução
ou
seleccionar instrução
Zurück nach Programm
Nota
Procurar a instrução na parte de repetição (G14) ou no sub-programa (G22):
- procurar a instrução de programa G14 ou G22.
- correr na totalidade a instrução G14 ou G22 (instrução isolada).
- procurar a instrução na parte de repetição ou no sub-programa.
Procura em Macros:
É possível procurar só instruções, procurar caracteres não.
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INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
86
Heidenhain
20020111
TECNOLOGIA
14.
Tecnologia
A determinação, na prática, dos valores de corte é muito extensa, devido à diversidade de
ferramentas, materiais a cortar, número de camadas, geometria de corte, possibilidades de
substituição, materiais das peças a maquinar, etc.
Por essa razão, não é possível atingir, em todas as circunstâncias, os valores de avanço e rotação
recomendados pelo computador do dispositivo de corte e têm que ser, tanto quanto possível,
optimizados pelo utilizador.
Os valores de corte rcomendados pelos fabricantes de ferramentas podem ser bastante úteis nessas
circunstâncias.
14.1
Tabela de dados tecnológicos
Q1=
Q2=
Q3=
R
17-12-2003
Código do material, ficheiro para textos relativos ao material.
Código de processo de maquinagem, ficheiro para textos relativos à maquinagem.
Código de tipo de ferramenta, ficheiro para textos relativos ao tipo de ferramenta.
Raio da ferramenta (em mm). Ao introduzir R=O ser-lhe-á pedido que introduza o raio da
peça a maquinar, caso a velocidadede de avanço ou a velocidade de rotação do fuso tenha
que ser calculada numa unidade de medida diferente da indicada na tabela de tecnologia (os
dados programados são indicados, por ex., em r.p.m. ao passo que na tabela de tecnologia
estão indicados em m/min.).
MillPlus IT V510
87
TECNOLOGIA
F1
F2
S1
S2
Velocidade de avanço em mm/rotação. A velocidade de avanço depende do material, do
processo de maquinagem utilizado, do tipo de ferramenta e do raio da ferramenta e tem que
ser lida e calculada a partir duma tabela especial.
Velocidade de avanço de cada um dos dentes em mm/rotação. Refere-se a tipos de
ferramenta com mais de um corte. A velocidade de avanço depende do material, do
processo de maquinagem, do tipo de ferramenta e do raio da ferramenta. Tem que ser lida e
calculada a partir duma tabela especial.
Velocidade de corte em m/min.
Velocidade de rotação do fuso em r.p.m. Este valor deve ser lido na respectiva
documentação fornecida pelo fabricante da ferramenta ou, em alternativa, terão que
introduzir-se valores experimentais.
14.1.1 Ferramenta com diferentes raios
No caso de ferramentas idênticas com raios diferentes, não é necessário calcular un valor próprio da
tabela para cada ferramenta. Se a combinação de material, processo de maquinagem e tipo de
ferramenta não sofre alterações, só é necessário calcular dois valores da tabela, isto é, um valor para
o raio mais pequeno da ferramenta e o segundo para o raio maior. A tecnologia fará a interpolação
da velocidade de avanço e da velocidade de rotação, partindo dos valores que ambas tenham na
tabela e apresentará propostas de valores para F1 e S1.
14.1.2 Valores da tabela para perfurações com rosca
Em alguns casos, a interpolação entre os valores da tabela não é requerida ou não é possível, por
ex., no caso de perfurações com rosca. A velocidade de avanço (F1) tem, neste caso, que ser igual
ao passo de rosca. Neste caso, a interpolação não é possível.
14.1.3 Relação entre F1 e F2
Para indicar a velocidade de avanço utiliza-se tanto F1 como F2. Em geral, utiliza-se F1 para definir
as velocidades de avanço para perfurações com rosca ou para abrir furos numa máquina de fresar.
As fresas têm, na maior parte dos casos, várias superfícies de corte (dentes). Para realizar trabalhos
de fresagem, a indicação da velocidade de avanço é, geralmente, um resultado de F2.
F1 = F2 x número de superfícies de corte
14.1.4 Relação entre S1 e S2
S1 é indicado em metros por minuto. S2 é indicado em rotações por minuto.
S1 = (S2 x 2 x π x R) / 1000
R representa o raio da ferramenta.
Nota
Atribui-se um valor ao parâmetro F1 ou ao parâmetro F2, nunca a ambos. O mesmo é válido para os
parâmetros S1 e S2.
88
Heidenhain
20020111
TECNOLOGIA
14.2
Memorização de tabelas de tecnologia
As tabelas de tecnologia memorizam-se no disco rígido..
Memorizar as tabelas de tecnologia na memória RAM do CNC.
14.3
Tipo de material
Definir o material da peça a maquinar.
Q1=
Código do material
A materiais com características de maquinagem iguais pode atribuir-se o mesmo código de material.
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
17-12-2003
MillPlus IT V510
89
TECNOLOGIA
14.4
Tipo de maquinagem
Definir o processo de maquinagem.
Q2=
Processo de maquinagem
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
90
Heidenhain
20020111
TECNOLOGIA
14.5
Tipo de ferramenta
Definir a ferramenta.
Q3=
Tipo de ferramenta
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
17-12-2003
MillPlus IT V510
91
TECNOLOGIA
14.6
Aplicação da tecnologia
Escolher o programa de plano de processo e o programa
Utilizando a sequência de teclas abaixo indicada, consegue-se chegar a uma proposta para a
velocidade de avanço e para a velocidade de rotação do fuso:
Seleccionar o material desejado.
Seleccionar o material desejado.
Escolher o tipo de ferramenta.
Escolher o número de identificação da ferramenta desejada.
Os dados propostos para os valores de F, S e T são aceites na instrução de
programa seleccionada.
92
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.
Nota:
Ferramenta
Quando abre a tabela de ferramentas, aparece normalmente a tabela de ferramentas (ver figura à
esquerda). Se a sua máquina estiver equipada com uma prateleira de ferramentas, aparece a
imagem da prateleira de ferramentas (ver figura à direita)
Para configurar a máquina, consulte o seu Manual da máquina.
Ecrã com tabela de ferramentas (padrão)
Ecrã com magazine do tipo prateleira de
ferramentas (opcional)
Ferramenta utilizada no programa em curso
Introdução de texto simples na tabela. Introduzir texto entre aspas
Função de ficheiro.
Visualização do menu e das imagens de ferramentas relativos a ferramentas de
fresagem e de torneamento, durante a edição e introdução da tabela de ferramentas.
Com Apagar passa para Apagar bloco ou Apagar tabela.
17-12-2003
MillPlus IT V510
93
FERRAMENTA
15.1
Magazine do tipo prateleira de ferramentas
Ao activar a tabela de ferramentas, o ecrã apresenta uma imagem de suporte do magazine do tipo
prateleira de ferramentas. Esta imagem é interactiva. Por exemplo, ao abrir/fechar o magazine de
ferramentas, é apresentada a posição actual da ferramenta enquanto opera o cursor na tabela de
ferramentas. Durante a troca/substituição de ferramentas, pode ainda seguir a posição da
ferramenta através das diversas áreas. Durante a maquinagem, a imagem de suporte apresenta,
de modo explícito, onde se encontram as ferramentas.
O ecrã apresentado acima mostra, a título de exemplo, uma imagem de suporte de um magazine
do tipo prateleira de ferramentas, incluindo as áreas individuais:
ƒ S: Mandril principal
ƒ L: Magazine principal (3x12 lugares de ferramentas)
ƒ M: Entrada/saída de ferramentas (4 lugares)
ƒ W: Inversor
ƒ P: Garra
O estado actual dos lugares das ferramentas é indicado através de cores:
Amarelo:
Vazio, mas reservado para outra ferramenta ou ferramenta adjacente sobremedida.
Verde:
Ferramenta libertada presente (Estado (E) >= 0)
Vermelho: Ferramenta bloqueada presente (Estado (E) >= 0)
Borda azul: Posição do cursor
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Com a tecla de função „Suporte“, continua para a indicação padrão da tabela de
ferramentas.
94
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.2
Introduzir/editar ferramenta
O ecrã da tabela de ferramentas apresenta a
lista, o menu e o editor de ferramentas para
ferramentas de torneamento e fresagem. O
menu de ferramentas apresenta o menu de
fresagem de ferramentas com os seus vários
tipos e respectivos gráficos número G. Para
verificar a lista de ferramentas ou aquando
da edição de ferramentas (introdução ou
alteração), poderão ser apresentadas outras
imagens de ajuda.
Com a tecla de função „Suporte“,
continue para os vários menus de
ferramentas e imagens de ajuda.
As imagens de ferramentas estão divididas
em:
ƒ Menus de ferramentas,
que servem para seleccionar o tipo e a
forma da ferramenta.
ƒ Imagens de ajuda de ferramentas,
que servem de suporte durante a
introdução e controlo. Estes são
determinados pelo endereço G a partir
do leitor do endereço.
Imagens do menu ferramentas
Existem dois menus de ferramentas: para
ferramentas de fresagem e ferramentas de
torneamento. A posição base é o menu de
fresagem de ferramentas.
Com a tecla de função „Outro tipo
de ferramenta'' pode-se comutar
entre menu de fresagem e menu
de torneamento de ferramentas.
(ver figura no meio à direita)
Imagens de ajuda de ferramentas
Quando o suporte de ferramentas está
activo, é apresentada a imagem de suporte
respectiva quando a linha actual contém um
número G.
(ver figura em baixo à direita)
17-12-2003
MillPlus IT V510
95
FERRAMENTA
15.3
Endereços da ferramenta
P
T
L
R
C
L4=
R4=
G
Q3
Q4
I2=
A1
S
E
M
M1
M2
B
B1
Lugar no magazine. Lugar da ferramenta no magazine de ferramentas (se disponível). O
lugar P0 está reservado para a ferramenta que vai ser substituída e não pode ser utilizado na
memorização dos parâmetros das ferramentas. O lugar 1 é indicado por P1, o lugar 2 por P2,
etc. O número real de lugares para ferramentas no magazine é memorizado como constante
da máquina.
Número de identificação, por ex., T 12345678.00
Comprimento
Raio
Raio do canto
Comprimento da medida excedente
Raio da medida excedente
Ao efectuar as medições, L e/ou R são ajustados. L4= e/ou R4= são regulados para zero.
Na verificação, L e R não são ajustados. Apenas L4= e/ou R4= são alterados.
Gráfico. Definir a forma da ferramenta em modo gráfico.
Tipo. Neste parâmetro podem ser introduzidos os números para a identificação do tipo de
ferramenta.
Tecla de medição Q3=9999: A rotação do fuso é bloqueada e o movimento rápido (MC) é
limitado.
Número de cortes
Direcção de corte
3 movimento para a direita M3
4 movimento para a esquerda M4
Ângulo de imersão (0,1-15 graus)
Medida (0=normal, 1=sobremedida). As dimensões limite da ferramenta e o diâmetro, em
relação aos quais uma ferramenta é considerada como tendo um tamanho excessivo, estão
descritas no Manual da máquina, fornecido junto com a mesma. O controlo deixa um lugar
livre no magazine, à frente e atrás da ferramenta com sobremedida.
Estado. A regulação normal é E0 (ferramenta libertada, não medida). Quando o tempo
definido de paragem da ferramenta é ultrapassado, E-1 é regulado automaticamente. Depois
de libertada ou medida a ferramenta, E1 é regulado.
E-2,-3,-4 Ferramenta bloqueada (novo, a partir da versão V321).
O fabricante da máquina pode definir outros valores negativos de estado. Consulte o Manual
da sua máquina.
Vida útil em (Min)
Vida útil actual (Min)
Controlo da vida útil (0 = desligado, 1 = ligado)
Tolerância de ruptura (0 = valor MC) (máximo 255)
Controlo de ruptura (0 = desligado, 1 = ligado)
Selector do endereço seguinte
L1
R1
C1
L2
R2
C2
Q5
L5=
R5=
L6=
R6=
96
Primeiro comprimento adicional
Primeiro raio adicional
Primeiro raio de canto adicional
Segundo comprimento adicional
Segundo raio adicional
Segundo raio de canto adicional
Ciclo de controlo de ruptura (0-9999)
Comprimento de tolerância ao desgaste (mm)
Raio de tolerância ao desgaste (mm)
Quando, ao verificar, a diferença for superior a estes valores, é indicado um erro.
Comprimento do deslocamento lateral (mm)
Deslocamento (>=0) da posição de medição relativamente à ponta da ferramenta.
Raio do deslocamento lateral (mm)
Deslocamento (>=0) da posição de medição relativamente ao meio da ferramenta.
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.4
Marcação da ferramenta
O número de identificação da ferramenta pode ter até oito dígitos para o número da feramenta, mais
2 casas decimais (00) para a marcação da ferramenta (ferramenta original ou sobressalente). Para a
ferramenta original não é necessário introduzir as casas decimais. Se se pretender indicar uma
ferramenta sobressalente como ferramenta a utilizar, por ex.T1, isso tem que ser feito mediante a
utilização das casas decimais (por ex., T1.01, T1.02, e assim sucessivamente, ou seja, estas
ferramentas são ferramentas sobressalentes da ferramenta T1).
15.5
Chamada dos dados da ferramenta
A chamada da ferramenta no programa de maquinagem decorre do endereço T e duma função M.
Exemplos para uma chamada de ferramenta:
Número da ferramenta T.. [Formato 8.2]
(255 ferramentas, no máx.)
N.. T1 M..
Ferramenta original (T1-T99999999)
Ferramenta sobressalente (Tx.01-Tx.99)
N.. T1
N.. T1.01
Activação:
Troca automática de ferramentas
Troca manual de ferramentas
Activar os ficheiros da ferramenta
Primeira correcção adicional da ferramenta
Segunda correcção adicional da ferramenta
N.. T.. M6
N.. T.. M66
N.. T.. M67
N.. T.. T2=1 M6/M66/M67
N.. T.. T2=2 M6/M66/M67
Tempo necessário de paragem da ferramenta T3=..[0-9999,9min] N.. T.. T3=x M6/M66
Controlo da potência de corte T1=..[1..99]
N.. T.. T1=x M6/M66
Desactivar (T1=0 ou T1= não programado)
N.. T1=0
Parâmetros modais T, T1=, T2=
Pré-selecção da ferramenta no programa de maquinagem:
Programando o número de ferramenta T sem instrução para troca de ferramenta faz-se uma préselecção para a próxima ferramenta a substituir.
17-12-2003
MillPlus IT V510
97
FERRAMENTA
15.6
Leitura da memória das ferramentas
Possibilidades durante a leitura da memória das ferramentas. As possibilidades são modificadas
através de MC774:
0
1
2
3
Os endereços lidos são adicionados ou sobrescrevem os endereços existentes.
A memória de ferramentas é, antes, apagada. Depois são adicionados os novos
endereços
As ferramentas existentes não são modificadas, e são avaliadas durante a leitura sem
mensagem de erro.
A ferramenta sem P sobrescreve a eventual ferramenta existente.
Os endereços lidos são adicionados ou sobrescrevem os endereços existentes.
MC774 = 0
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P1 T1 L1
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Erro O/D 61
Sem P
P1 T1 L1
P2 T2 L2
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P2 T2 L2
P25T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
Erro O/D 62
(fora
do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
A memória de ferramentas é, antes, apagada. Depois, são adicionados os novos endereços
MC774 = 1
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P3 T3 R3
Erro O/D 61
P2 T2 L2
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Sem P
P1 T1 L1
T3 R3
P2 T2 L2
T existe já
P1 T1 L1
P25T3
R3
(fora
do
(fora
do
depósito)
P3 T1 R1
P3 T1 R1
P2 T2 L2
98
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
T1 R1
P25T3
R3
depósito)
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
As ferramentas existentes não são modificadas, e são avaliadas durante a leitura sem mensagem de
erro.
MC774 = 2
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P3 T3 R3
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Erro O/D 61
Sem P
P1 T1 L1
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P25 T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
pular
(fora do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
A ferramenta sem P sobrescreve a eventual ferramenta existente.
MC774 = 3
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P3 R3
Erro O/D 61
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
Sem P
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P25 T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
P1 T1 R1
(fora do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
17-12-2003
P2 T2 L2
MillPlus IT V510
99
FERRAMENTA
15.7
Monitorização da duração da ferramenta
Se foi alcançada a duração de uma ferramenta (M) ou a duração necessária (T3=..) de uma
ferramenta, na troca de ferramenta seguinte é automaticamente trocada pela peça de reposição.
Endereços na memória de ferramentas:
M
Duração da ferramenta em minutos
M1
Duração que sobrou (somente visualização)
M2
Monitorização da duração da ferramenta (0 = OFF, 1 = ON).
A duração que sobrou M1=... pode ser pedida com a função G149 e modificada com G150, na
memória de ferramentas.
15.8
Monitorização da ruptura da ferramenta
As máquinas podem ser equipadas com uma monitorização de ruptura da ferramenta.
Esta função pode ser programada somente através de macros.
São utilizados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
B
Tolerância de ruptura em mm
R6=
Posição do raio para o controlo da ruptura
Quando é superada a tolerância de ruptura, o estado da ferramenta é programado em E-4 e
é, também, indicado um erro.
Mesmo se no início do ciclo o estado da ferramenta é E=1, o controlo da ruptura é feito.
O valor de default para a tolerância é introduzido em MC33.
A monitorização da ruptura é activada através de MC32.
A monitorização da ruptura da ferramenta é uma função que depende da máquina. Consultar
o Manual da máquina!
Advertência
Se uma ferramenta original é bloqueada, é automaticamente trocada por uma peça de
reposição (se presente).
Ver também G604.
100
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.9
Troca de ferramenta manual (Exemplo)
A troca de ferramenta é uma função que depende da máquina. Consultar o Manual da máquina!
Chamada de troca de ferramenta:
T... M66
Mensagem: int T..
A portinhola da área de trabalho á destravada.
Abertura da portinhola da área de trabalho.
Respeitar as precauções de segurança gerais
Carregar "Selecção de bloqueio da ferramenta "
Segurar a ferramenta e carregar, mantendo carregado, a botão giratório ou o pedal "Destravamento
da ferramenta". O bloqueio da ferramenta é afrouxado.
Remover a ferramenta.
Introduzir a nova ferramenta.
Soltar o botão giratório ou o pedal e facilitar o processo de bloqueio, empurrando a ferramenta.
Fechar as portinholas das áreas de trabalho.
As portinholas da área de trabalho são bloqueadas.
17-12-2003
MillPlus IT V510
101
FERRAMENTA
15.10 Controlo das ferramentas
O controlo das ferramentas permite a introdução, ou seja, a retirada das ferramentas do depósito de
ferramentas e a actualização simultânea dos dados da ferramenta na memória de ferramentas.
15.10.1 Ajuste da ferramenta
Durante o processamento, todos os dados de ferramenta até à ferramenta de fusos, podem ser
editados.
102
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
Seleccionar
instrução
ou
Introdução P12
Introdução L44
17-12-2003
MillPlus IT V510
103
FERRAMENTA
104
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.10.2 Retirada da ferramenta do depósito das ferramentas (Exemplo)
Seleccionar a ferramenta ou introduzir o número da ferramenta.
O depósito de ferramentas é posicionado.
Confirmação que a ferramenta foi removida.
17-12-2003
MillPlus IT V510
105
FERRAMENTA
15.11 Medição manual
A máquina e o MillPlus devem ser preparados pelo fabricante da máquina para o sistema apalpador
TT120/TT130 ou o sistema de medição. Consultar o Manual da máquina.
Com o TT120/TT130 ou o sistema de medição e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus são
medidas automaticamente as ferramentas: Os valores de compensação para o comprimento e o
raios ãao memorizados pelo Millplus na memória de ferramentas e calculados durante a chamada da
ferramenta seguinte.
O menu e as respectivas constantes de máquina são activados através das seguintes constantes de
máquina:
MC261 >0: Funções de ciclo de medição
MC254 >0: Medição da ferramenta
MC840 =1: Apalpador presente
MC854 =1: Tipo de dispositivo de medição da ferramenta (0=nenhum, 1=laser, 2=TT120)
106
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.12 Medição da ferramenta com o sistema de medição
Com o sistema de medição laser e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus são medidas
automaticamente as ferramentas. Os valores de compensação para o comprimento e o raio são
salvos na memória de ferramentas.
Seleccionando "Medição da ferramenta" aparece o seguinte menu (MC254=1):
Para descrição, ver Manual “Blum”
São disponíveis os seguintes ciclos:
Medição do comprimento da ferramenta
G953
Comprimento e raio da ferramenta
G954
Controlo da lâmina SF
G955
Controlo da lâmina KF
G957
Medição do comprimento, raio e raio do
canto da ferramenta
Calibragem do sistema de medição laser
G958
17-12-2003
G951
MillPlus IT V510
107
FERRAMENTA
15.13 Medição da ferramenta com o TT120/TT130/ Sensor TSA
Com o sensor de medição e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus, as ferramentas são
medidas automaticamente. Os valores de correcção do comprimento e do raio são guardados na
memória das ferramentas. Para informações detalhadas sobre o sensor mencionado, consulte as
respectivas instruções.
Seleccionando "Medição da ferramenta" aparece o seguinte menu (MC854=2):
São disponíveis os seguintes ciclos:
Medição do comprimento da
ferramenta
G607
G608
Medição do raio da ferramenta
G609
Medição do comprimento e do raio da
ferramenta
Calibrar TT120/TT130 e sensor TSA
G606
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Resultados da medição
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Controlo da ferramenta
Se se controla uma ferramenta, os dados da ferramenta medidos são comparados com os dados da
ferramenta da memória de ferramentas. O MillPlus calcula os desvios, inclusive o sinal, e os introduz
com a dimensão sobressalente (R4=0.015 e L4=0.06) na memória de ferramentas.
Direcção de apalpagem do eixo radial
A direcção de apalpagem depende da posição do sistema apalpador. A apalpagem é feita
automaticamente a partir da direcção que dispõe do maior campo de translação.
108
Heidenhain
20020111
FERRAMENTA
15.14 Programação das constantes de máquina
O MillPlus usa para a medição com mandril parado o avanço de apalpagem de MC394.
Durante a medição com ferramenta em rotação, o MillPlus calcula automaticamente o número de
giros do mandril e o avanço de apalpagem. O número de giros do mandril se calcula da seguinte
maneira:
MC399
n = -----------------r • 0.0063
Com:
n
MC399
R
= Número de giros giros/min
= Velocidade de rotação máxima permitida [m/min]
= Raio da ferramenta activa [mm]
O avanço da apalpagem se calcula com:
V
= Tolerância de medida • n
Com:
V
Tolerância de medida
N
= Avanço de apalpagem [mm/min]
= Tolerância de medida [mm], que depende de MC391
= Número de giros [1/min]
Com:
MC391 programa-se o cálculo do avanço de apalpagem:
MC391=0:
A tolerância de medida permanece constante - independentemente do raio da ferramenta. Com
ferramentas muito grandes, porém, o avanço de apalpagem reduz-se a zero. Este efeito será
notado o quanto antes quanto menor for a velocidade de rotação máxima (MC399) escolhida e a
tolerância permitida (MC392).
MC391=1:
A tolerância de medida varia com o aumento do raio da ferramenta. Isto garante, mesmo com
grandes raios da ferramenta, um avanço suficiente de apalpagem. O MillPlus modifica a tolerância
de medida de acordo com a seguinte tabela:
Raio da ferramenta
até 30 mm
30 até 60 mm
60 até 90 mm
90 até l20 mm
Tolerância de medida
MC392
2 • MC392
3 • MC392
4 • MC392
MC391=2:
O avanço de apalpagem permanece constante, mas o erro de medida cresce, de modo linear, com
o aumento do raio da ferramenta:
r • MC392
Tolerância de medida = ----------------5mm
Com:
r
MC392
17-12-2003
= Raio da ferramenta [mm]
= Erro de medida máximo permitido
MillPlus IT V510
109
FERRAMENTA
Sumário das constantes de máquina:
Através do MC854 pode-se activar a função TT120/TT130. Depois de uma nova partida do CNC,
são disponíveis as seguintes constantes de máquina.
NúMERO MC
MC391
MC392
MC394
MC395
MC396
MC397
MC398
MC399
MC854
MC350
MC352
MC354
FUNÇÃO
Cálculo do avanço de apalpagem.
VALOR INTRODUZIDO
0
Cálculo do avanço de apalpagem com tolerância
constante.
1
Cálculo do avanço de apalpagem com tolerância
variável.
2
Cálculo do avanço de apalpagem
Erro de medida máximo permitido o2 – 1000 µm
na medição da ferramenta com
ferramenta em rotação
Avanço de apalpagem na medição 10 – 3000 mm/min
da ferramenta com ferramenta não
em rotação
Distância do ângulo inferior da 1 – 100000 µm
ferramenta ao ângulo superior do
pino na medição do raio da
ferramenta.
Diâmetro, ou seja, comprimento de 1 - 100000 µm
ângulo do pino do TT120/TT130.
Zona de segurança ao redor do 1 – 10000 µm
pino
do
TT120
para
préposicionamento.
Translação rápida no ciclo de 10 – 10000 mm/min
apalpagem para o TT120.
Velocidade
periférica
máxima 1 – 120 m/min
permitida na lâmina da ferramenta
Tipo de medição da ferramenta
0=nenhum,1=laser,2=TT120/TT130
Coordenadas do centro do pino -máx - +máx µm
TT120 com relação ao ponto de
referência de máquina.
15.15 Ciclos de medição TT120/TT130 para modalidade automática
15.15.1 Exemplo
N66666
N1 G54 I1
N100 T1 M6 ... (Fresa D50)
... \
... Trabalho na fresa
... /
N191 G609 (Medição do desgaste de comprimento, raio)
N200 T2 M6 ... (Ponta D4)
... \
... Trabalho de furos
... /
N291 G607 (Medição do comprimento, Monitorização da ruptura)
N300 M30
Memória de ferramentas durante a partida do programa.
As ferramentas são medidas antes através dos ciclos de medição.
A fresa é bloqueada (E-1) na fim da duração ou com a superação do limite de desgaste.
A ponta é bloqueada (E-1) no fim da duração. Em caso de ruptura, a ponta
é bloqueada (E-4) e é feita uma parada do programa com erro.
Fresa com 50mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T1.01 L102.023 R24.978 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
P.. T1.02 L102.167 R24.986 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
Ponta com 4mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T2.01 L85.467 L4=0 E1 B1 M15 M2=1 R6=0
P.. T2.02 L85.246 L4=0 E1 B1 M15 M2=1 R6=0
110
Heidenhain
20020111
TABELAS
16.
Tabelas
16.1
Deslocação do ponto zero
Indicação e introdução
Nota
mc84>0
Deslocação do ponto zero G54 I1-I99
Nomes de memória ZE.ZE
mc84=0
Deslocação do ponto zero G51-G59
Nomes de memória ZO.ZO
17-12-2003
MillPlus IT V510
111
TABELAS
16.2
Parâmetro (E)
Indicação e introdução dos parâmetros E
112
Heidenhain
20020111
TABELAS
16.3
Ponto (P)
Indicação e introdução das definições de pontos
17-12-2003
MillPlus IT V510
113
TABELAS
16.3.1 Ponto zero das paletes
Apenas no caso da memória ZE.ZE activada: (Ver deslocação do PZ (ponto zero)).
Memorizar o ponto zero das paletes
Nota
Para mais informações, ver Manual técnico.
114
Heidenhain
20020111
AUTOMATIZAÇÃO
17.
Automatização
Para as funções de chamada ext. do programa, gestão de pedidos, gestão das paletes e operação
do DNC, consulte a documentação da máquina fornecida pelo fabricante da máquina-ferramenta.
17-12-2003
MillPlus IT V510
115
AUTOMATIZAÇÃO
116
Heidenhain
20020111
INSTALAÇÃO
18.
Instalação
18.1
Livro de registo
No livro de registo são memorizados os últimos passos introduzidos no teclado.
18.1.1 Registo de avarias
Indicação da última mensagem de erro (apenas nos modos de funcionamento manual e
automático).
17-12-2003
MillPlus IT V510
117
INSTALAÇÃO
18.2
Diagnóstico
No diagnóstico podem visualizar-se informações sobre o sistema.
18.2.1 Diagnóstico remoto
Preparação do CNC para diagnóstico remoto. A visualização no ecrã é mudada para
preto/branco.
118
Heidenhain
20020111
INSTALAÇÃO
18.3
Relógio
Introdução e memorização da hora..
17-12-2003
MillPlus IT V510
119
INSTALAÇÃO
18.4
Visor IPLC
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
18.4.1 Atribuição E/S
Indicador de estado E / S - Atribuição (apenas nos modos de funcionamento manual e
automático)
120
Heidenhain
20020111
INSTALAÇÃO
18.5
Compensação da temperatura
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
18.6
Diagnóstico dos eixos
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
Nota
Indicação apenas quando o interruptor de diagnóstico está ligado.
17-12-2003
MillPlus IT V510
121
INSTALAÇÃO
18.7
Constantes da máquina Ajuda online (Apenas sistema DP)
Com esta função, o utilizador pode obter informação online sobre os parâmetros da
máquina através de um ficheiro PDF..
Com esta tecla de função abra um ficheiro PDF com a descrição das MC. Ao premir
outra vez a tecla de função, o foco retrocede novamente para CNC.
122
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.
EASYoperate
No EASYoperate são executados ciclos e introduções livres directamente na máquina. Através de
um menu gráfico, os ciclos podem ser seleccionados e introduzidos com ajuda. Estas introduções
podem ser memorizadas numa lista (com excepção de medição de peças de trabalho). Se os ciclos
memorizados e as introduções livres tiverem o decurso pretendido, pode voltar a repetir-se este
decurso através de um arranque repetido.
Antes de o processamento poder ser iniciado, tem de se activar F,S,T e ligar o fuso (não para
gráfico).
EASYoperate dentro do funcionamento manual:
• No alinhamento de máquinas complexas, determinadas acções podem ser executadas de uma
forma directa e simples. P. ex. medir e alinhar peça de trabalho.
• Para a execução de processamentos simples, que frequentemente precedem um programa de
processamento, pretende-se uma operação simples. Processamentos são p. ex.
desbastar/acabar superfície, superfície de fixação ou fazer furos, etc.
• Repetição de introduções de ciclos memorizadas (Teach-in / Play-back).
Nota:
As funções G utilizadas nos ciclos estão mais pormenorizadamente descritas no parágrafo Funções
G.
17-12-2003
MillPlus IT V510
123
EASYOPERATE
19.1
Entrada no modo EASYoperate
No funcionamento manual chama-se através da linha do menu a função EASYoperate. Primeiro é
mostrado o menu principal com as funções básicas.
EASYoperate é utilizado para a programação de passos de processamento simpes na máquina.
No modo EASYoperate pode seleccionar-se directamente um ciclo e depois executá-lo. Depois da
execução, o ciclo é concluído e chega-se novamente ao menu principal, ou com a softkey
„Memorizar“ chega-se à lista.
Nota:
Se o MillPlus dispuser de um funcionamento giratório (activado através de dados de
colocação da máquina MC314), aparece a softkey „Fresar <> Rodar“. Assim, pode
comutar-se entre funcionamento de fresagem e giratório. No funcionamento giratório
são mostrados no menu os respectivos ciclos de rotação e funções. Ver capítulo
EASYoperate Menu principal Rodar.
19.1.1 Abandonar EASYoperate
EASYoperate pode ser temporariamente abandonado através da selecção de um outro processo.
Quando se volta a seleccionar o plano de processo „Funcionamento manual“ o EASYoperate é
iniciado no local em que se tinha abandonado o EASYoperate.
EASYoperate pode ser concluído através da selecção da tecla de menu.
124
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.2
Funções básicas de EASYoperate.
No modo EASYoperate são mostradas no
écran
2 janelas:
à esquerda uma lista, à direita o menu
principal.
Lista:
As introduções memorizadas (ciclos e
introduções livres). O cursor mostra a
posição actual na lista.
Menu principal:
Selecção gráfica dos ciclos disponíveis. O
ciclo seleccionado é programado com
apoio e pode depois ser directamente
executado e/ou memorizado na lista.
Comutação entre funcionamento de fresagem e giratório. ( Depende da
máquina)
19.2.1 Função de lista
A lista fica activa. O cursor na janela fica azul e pode ser deslocado com as
teclas do cursor. Na janela direita é mostrada uma informação detalhada que
faz parte da linha do cursor.
As acções „Alterar, copiar e apagar“ são executadas na linha actual do cursor ou no bloco do
cursor (marcado a azul).
Marcar um bloco dentro da função de lista:
Posicionamento do cursor sobre a linha pretendida. Premir „Shift“ (manter premido) e mover o
cursor para cima ou para baixo. O bloco pretendido está agora marcado (fundo azul).
A marcação é anulada através da tecla ESC ou de qualquer outra softkey com excepção de
„Copiar ou Apagar“.
Numa lista, para além de um processamento de fresagem, também pode ser descrito um
processamento giratório. Só se pode acrescentar no modo giratório ou de fresagem correcto.
Alterações podem ser executadas por conjunto e mensagens de erro só são emitidas quando o
conjunto não pode ser executado.
Apagar ou copiar o conjunto não tem quaisquer limitações.
17-12-2003
MillPlus IT V510
125
EASYOPERATE
Na janela esquerda aparece sobre a lista uma janela de estado. Aqui são
mostradas as funções modais.
A linha indicada pelo cursor pode ser alterada. As alterações fazem-se com as
mesmas possibilidades de introdução com que foi feita a introdução original.
Se a softkey „Marcado. Apagar“ ficar activa, as linhas marcadas são
directamente apagadas.
Se a softkey „Apagar lista“ ficar activa, é mostrada uma nova linha de softkey
com a pergunta „Sim/Não“. Se se disser „Sim“, a lista completa é apagada.
Depois de a softkey „Copiar“ estar premida, a softkey recebe uma nova
função: „Inserir“.
Colocar o cursor no local pretendido, onde a cópia deve ser inserida (atrás do
cursor) e premir „Inserir“.
A função de cópia pode ser interrompida com a tecla ESC.
Salto para o menu principal
19.2.2 Introdução de fórmulas no EASYoperate
Durante a introdução de dados podem
ser introduzidas funções matemáticas na
janela de diálogo. Para tal, introduza
uma fórmula com o teclado ASCII. Se a
fórmula já não couber na janela de
diálogo, será apresentada a fórmula
completa na linha de explicação abaixo
da janela de diálogo.
126
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.3
Seleccionar, iniciar e / ou memorizar ciclo / introdução livre.
Depois de um ciclo (ou introdução livre) ter sido seleccionado e as introduções terem sido
introduzidas, está disponíveis as seguintes funções
Uma simulação gráfica 2,5D é iniciada. Uma nova linha de softkey mostra as
outras funções.
A introdução anterior que faz parte deste ciclo (que foi iniciada ou
memorizada) é recuperada.
O ciclo (ou introdução livre) é memorizado na lista e a operação salta
novamente para o menu principal (com a lista à esquerda).
O ciclo (ou introdução livre) NÃO é memorizado na lista e a operação salta
novamente para o menu principal (com a lista inalterada à esquerda).
Quando foi seleccionado um ciclo de execução (modelo), estão disponíveis outras funções de
softkey:
A posição actual é assumida nos campos de introdução
Por cada campo de introdução a posição pode ser introduzida de forma
incremental ou absoluta.
O movimento Jog pode ser controlado.
Após a introdução de um ciclo de definição salta-se automaticamente, depois de se premir a
softkey „Memorizar“ ou „Voltar“, para o modelo de menus. Nos restantes ciclos, o cursor fica
parado no menu principal na última selecção.
19.3.1 Arranque sem memorização, memorização sem arranque
Arranque sem memorização
Em todos os casos, com excepção no caso de selecção de menu, pode arrancar-se directamente
com os valores introduzidos no campo de introdução.
Atenção: O comando perde os valores introduzidos se estes não forem previamente memorizados.
Memorização sem arranque
É possível, para memorizar os valores introduzidos sem arrancar.
Atenção: Os ciclos memorizados e as introduções livres não são testados relativamente ao
decurso pretendido.
Depois de memorizados na lista, os ciclos e as introduções livres podem ser novamente
executados através de um arranque repetido.
17-12-2003
MillPlus IT V510
127
EASYOPERATE
19.4
Menu principal Funcionamento de fresagem:
Possibilidades de selecção:
Medir material com calibre de medição
Introdução FSTM e medir ferramenta
Definir posições modelo
Abzeilen
Processamentos de perfuração
Bolsos
MDI introdução livre (DIN/ISO)
128
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.5
Menu: Medir ponto zero da peça de trabalho
Possibilidades de selecção:
Medição de ângulo
Medição da peça de trabalho
exterior
Medição da peça de trabalho
interior
G620
G622
Medição da posição da peça de
trabalho
Medição quadrada exterior
Medição quadrada interior
G621
G626
G627
Medição circular exterior
Medição circular interior
G628
G629
G623
Nota:
Para mais informações, tenha em conta o capítulo Ferramentas.
19.5.1 Janela de informação Medição G62x
Depois de chamada uma função G62x, pode ser introduzido o endereço I5=.
Quando o ciclo é iniciado, aparece no lado esquerdo (sobre a figura de apoio) uma janela de
informação: Valores de medição são mostrados.
Com a tecla ESC a janela pode ser fechada. A figura de apoio volta a ficar visível.
Nota para endereço I5= em G620:
I5=0
Valores de medição só são mostrados no écran.
I5=1
Valores de medição são memorizados para uma transformação de eixo.
I5=2
Valores de medição são memorizados para uma rotação do eixo redondo
Plano no qual se mede
Valor de medição do ângulo
Valor teórico introduzido
Desvio entre valor de medição e valor teórico
em graus ou mm/100mm
17-12-2003
MillPlus IT V510
129
EASYOPERATE
19.6
Menü: FST
Possibilidades de selecção:
Número de ferramenta com respectiva
função M (Com lista de perspectiva das
ferramentas)
Avanço e velocidade de corte com função
M respectiva.
Medições a laser ou TT130 (seleccionável
através de MC854)
Função M. (Com lista de perspectiva das
funções M).
Medir ferramentas:
Medição a laser (MC854=1)
Heidenhain TT130 (MC854=2)
Nota
Para mais informações, tenha em conta o capítulo Ferramentas.
130
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.7
Menu: Modelos
Possibilidades de selecção:
Execução na posição.
Execução no círculo.
G779
G777
Execução na linha
Execução no quadrado
Execução na grelha
G771
G772
G773
Observação para todos os ciclos de execução:
Só disponível em EASYoperate.
19.7.1 Introduções absolutas – incrementais
Só nos ciclos de execução, através das softkeys „Ink / Abs“, é que se pode decidir para cada valor
de posição introduzido se o valor tem de ser calculado de forma incremental ou absoluta.
Se o valor for comutado de forma incremental, é mostrado um sinal Delta ao lado do endereço..
Se com a softkey „Assumir Pos. real“ for introduzido um valor no campo de
introdução X, Y ou Z, este valor é automaticamente absoluto.
17-12-2003
MillPlus IT V510
131
EASYOPERATE
19.8
Menu: Fresagem plana
Possibilidades de selecção
Abzeilen
G730
Nota:
Se C2 não for programado, a largura de avanço é de 67% * diâmetro da ferramenta.
Através do endereço I1= pode determinar-se a estratégia de processamento: Meandro, com
movimentos intermédios em movimento rápido ou com pistas paralelas.
19.9
Menu: Processamentos de furos
Possibilidades de selecção:
Furação / Centragem
Perfuração profunda
Rectificação
G781
G782
G786
Abrir
roscas
com
revestimento
compensador. Só disponível em
EASYoperate.
Abrir
roscas
sem
revestimento
compensador. Só disponível em
EASYoperate.
G784
Fricção
Baixar para trás
G785
G790
G794
Nota:
Abrir roscas: quando o passo da rosca (F1) não está programado, o avanço é F.
132
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.10 Menu: Processamento de bolsos
Possibilidades de selecção:
Desbastar bolso
Desbastar bolso circular
Desbastar ranhura
G787
G789
G788
Acabar bolsa
Acabar bolso circular
Acabar ranhura
G797
G799
G798
Nota:
Para mais informações, tenha em conta a função G para as possibilidades de selecção. Quando C2
não é programado, a largura de avanço é igual à constante da máquina MC720.
19.11 Menü: DIN / ISO
Tal como na introdução MDI directa, pode
aqui fazer-se uma introdução G, M, FST, etc.
Agora esta introdução pode ser memorizada
na lista.
Observações são colocadas na lista através
de texto entre parêntesis.
17-12-2003
MillPlus IT V510
133
EASYOPERATE
19.12 Menu principal Funcionamento giratório
19.12.1 Ligar funcionamento giratório
Comutar entre fresar e rodar..
É mostrado um novo menu:
Seleccionar funcionamento giratório.
Quando o funcionamento giratório é ligado,
tem de ser seleccionado o plano de
processamento:
G17 (posição básica) ou G18.
Agora tem de ocorrer um arranque. Desta forma, a máquina é colocada no
funcionamento giratório.
No funcionamento giratório estão disponíveis ciclos giratórios
134
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.12.2 Ligar funcionamento de fresagem
Comutar entre rodar e fresar.
É mostrado um novo menu:
Seleccionar funcionamento de fresagem.
Se for ligado o funcionamento de fresagem, tem
de ser selecionado o plano de processamento:
G17 (posição básica) ou G18.
Agora tem de ocorrer um arranque. Desta forma, a máquina é colocada no
funcionamento de fresagem.
No funcionamento de fresagem estão disponíveis ciclos de
fresagem
17-12-2003
MillPlus IT V510
135
EASYOPERATE
19.13 Menu: Menu principal Funcionamento giratório:
Possibilidades de selecção:
Introdução FST
Levantamento de aparas
Penetração
Corte de rosca/Cortes
inferiores
MDI Introdução livre (DIN /
ISO)
136
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.14 Menü: FST
Possibilidades de selecção:
Substituição de ferramentas
Velocidade de corte, colocar avanço
Número de rotações da mesa, colocar avanço
Determinação do desequilíbrio
Funções da máquina
As introduções para ferramenta (com função M), velocidade de corte constante e número de rotações
da mesa podem ser introduzidas.
O desequilíbrio da peça de trabalho pode ser determinado. (G691)
17-12-2003
MillPlus IT V510
137
EASYOPERATE
19.15 Menu: Levantamento de aparas
Possibilidades de selecção:
Levantar aparas longitudinal
Desbastar longitudinal
G822/G826
G832/G836
Levantar aparas plano
Desbastar plano
G823/G827
G833/G837
Exemplo:
Ciclo: Levantamento de aparas longitudinal (G822)
138
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.16 Menu: Penetração
Possibilidades de selecção:
Penetração axial
Penetração radial
Estriagem axial
Estriagem axial
G842/G846
G843/G847
G844/G848
G845/G849
Exemplo:
Ciclo: Estriagem radial (G845)
17-12-2003
MillPlus IT V510
139
EASYOPERATE
19.17 Menu: Corte de rosca/Cortes inferiores
Possibilidades de selecção:
Corte inferior DIN 76
Corte inferior DIN509 E
Corte inferior DIN509 F
G850
G851
G852
Corte de rosca Longitudinal
Corte de rosca Cone
G861
G862
Exemplo:
Ciclo: Corte de rosca Longitudinal (G861)
140
Heidenhain
20020111
EASYOPERATE
19.18 Exemplo na lista
Operação por menu:
Lista:
Observação:
G54 I1
Activar ponto zero
T150 M67
Substituir calibre de medição
M19 D25
Orientar calibre de medição
(Medir ponto zero com calibre de medição)
G622 Medir
canto exterior
G621 Medir
posição
17-12-2003
I4=1
Número do canto
B3=10
C1=10
I5=1
I1=-3
C1=10
I5=1
Distância para o canto
Percurso de medição
Não memorizar valor medição
Sentido medição=Eixo ferram.
Percurso de medição
Não memorizar valor medição
MillPlus IT V510
141
EASYOPERATE
(Fresagem plana)
T12 M67
Substituir fresa
F2000 S1000
M3
Avanço, número de rotações e sentido de
rotação
G730 Abzeilen
B1=200,
B2=100
L5, L1=1
C2=67
C3=5
I1=1
X0 Y0 Z0
G779
Processamento
na posição
142
Heidenhain
Comprimento do lado
Altura e distância segurança
Largura de corte percentual
Distância de segurança radial
Processamento: meandro
Posição inicial do Abzeilen
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.
Programação interactiva de contornos (ICP)
20.1
Generalidades
A ICP pode ser ser utilizada com programas principais ou macros já existentes ou novos.
A ICP pode ser instalada com DIN/ISO e com IPP.
O programador começa num ponto específico do contorno e percorre toda a peça, quer em sentido
horário quer em sentido anti-horário; cada contorno é descrito como um movimento linear ou circular.
Depois desta primeira opção, são oferecidas outras possibilidades, até que o movimento esteja
definido. Por fim, são pedidas indicações relativas ao caminho.
Com ICP cada contorno é desenhado logo que a sua posição seja conhecida e depois de ser
carregar na tecla STORE (guardar). Mas nem sempre assim acontece. Quando não é possível
classificar imediatamente um contorno, este junta-se ao contorno seguinte, até que haja informações
de caminho suficientes para se calcular a sua posição exacta.
17-12-2003
MillPlus IT V510
143
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.2
Menu de símbolos gráficos da ICP
A ICP tem uma estrutura dinâmica de menus. As opções são desbloqueadas ou bloqueadas
livremente, de acordo com a opção previamente seleccionada..
‫ٱ‬
Ponto médio
○
Ponto final
●
Ponto auxiliar
Plano principal do menu
Menu para movimento linear
Menu para movimento circular em sentido horário
Menu para movimento circular em sentido anti-horário
144
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
Menu para movimento linear horizontal
Menu para movimento linear vertical
Menu para arredondamentos
Menu para ponto de corte
17-12-2003
MillPlus IT V510
145
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.3
Novos programas ICP
20.3.1 Entrar em modo ICP
Os programas novos podem estar totalmente vazios e ter apenas o título. Neste caso o programador
é solicitado para indicar um ponto inici.
Introduza um valor para todos os parâmetros indicados, mesmo que esse valor seja
Nota
Uma posição de pólo previamente programada com G9 não é considerada em ICP. G9 deve ser
seleccionado antes do ICP.
146
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.3.2 Sair de ICP
Terminar ICP premindo a softkey.
ou
Pode sair-se, em qualquer altura, do modo de INTRODUÇÃO de ICP durante a introdução de dados.
De qualquer forma, sair de ICP durante a programação de contornos pode dar origem a que, ao
reentrar em ICP, apareça uma mensagem de erro.
A instrução ou instruções do programa em questão devem então ser procuradas e apagadas.
20.4
Editar programas já existentes
Quando se utiliza um programa já existente, o cursor tem que ser posicionado no ponto do programa
em que a ICP deve iniciar-se.
Desloque a tecla do cursor para cima e para baixo através do programa e o correspondente sector do
contorno fica representada a branco na janela de gráficos.
O sector do programa que antecede a posição do cursor será procurado pela ICP numa função G64
sem G63 (o cursor encontra-se no programa, num sector ICP). Se o cursor estiver fora duma área de
função G64-G63, estas funções G são inseridas pela ICP em instruções de programa consecutivas.
A partir daqui o programa é testado para se saber se está programado, pelo menos, um movimento
de deslocação para os endereços dos níveis principais.
20.4.1 Alterar o elemento
Seleccionar ICP.
Seleccionar a instrução de programa, por ex., N8.
17-12-2003
MillPlus IT V510
147
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
O elemento do contorno pode ser definido de outra forma.
Pode alterar-se, por exemplo, apenas um valor de endereço.
Introduzir os valores do endereço.
ou
O elemento fica memorizado e o contorno é novamente calculado e representado.
148
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
As alterações foram todas efectuadas em modo de alteração?
Não?
Elemento seguinte.
Sim?
Nota
No caso de elementos específicos (círculo de arredondamento) existem variantes de soluções
adicionais. Estas variantes podem ser escolhidas apenas em "Alterar elemento".
20.4.2 Inserir elemento
Seleccionar local de inserção de elemento de contorno / instrução
17-12-2003
MillPlus IT V510
149
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
Nota:
No caso de elementos específicos existem mais possibilidades de introdução:
Escolha das possibilidades
20.4.3 Apagar elemento
Seleccionar o elemento de contorno / a instrução a apagar
Nota
Apagando, alterando ou inserindo elementos podem obter-se contornos descontínuos, caso em que
o elemento alterado ou o elemento subsequente será representado por linhas brancas descontínuas.
20.4.4 Representação gráfica do contorno
Reduzir
Ampliar
Tamanho original
150
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.5
Informações sobre programação com ICP
20.5.1 Elementos de ajuda em ICP.
As linhas e círculos podem ser definidas através de elementos de ajuda como, por exemplo,
tangentes ou círculos. Com os elementos de ajuda é possível corrigir corrdenadas ou ângulos
errados. Os valores corrigidos são sempre indicados para cada elemento.
Por meio da tecla de função (softkey) "Cong. Coord.", estes valores corrigidos ficam retidos. Depois
podem apagar-se os elementos de ajuda e introduzir de novo o círculo ou recta desejados.
Exemplo
Y
30
80
46
X
N100 G0 X-80 Y0
Ponto de partida
N101 G64
Seleccionar ICP
N102 G2 I0 J0
Círculo com centro
N103 G2 R17
Arredondamento (sentido horário)
N104 G1 X0 Y0 B1=-60 Recta de ajuda com ponto final e ângulo, seleccionar o ponto de corte 2
- Colocar o cursor na instrução N103.
- Indicação:
x -57,211
X -30,332
I -45,054
y 55,918
Y 52,536
J 44,036
R17
Ponto inicial (Mínusculas)
Ponto final (Maísculas)
Centro e raio
- Reter estas coordenadas com F7 "Cong. Coord."
- Apagar a recta de ajuda N104 e o círculo N103.
- Introduzir novamente a instrução de programa N103 (Círculo com centro) com N104:
N103 G2 I-45,054 J44,036
N104 G3 X-46 Y0 R46
N105 G63
17-12-2003
Círculo (sentido horário) com centro
Círculo (sentido anti-horário) com ponto final e raio
MillPlus IT V510
151
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.5.2 Pontos de ajuda
A possibilidade de programação "ponto de ajuda" em ICP oferece uma solução fácil para definir os
pontos finais dos eixos em contornos complexos. A possibilidade é utilizada quando não se conhece
o ponto final do eixo. Assim que o ponto final do eixo seja determinado pelo movimento seguinte ou
pelos movimentos subsequentes, é logo classificado.
20.5.3 Parâmetros de ângulos definidos
Alguns dos movimentos de interpolação recta necessitam dum parâmetro angular (indicar
relativamente à horizontal).
20.5.4 Circulo com secante
ICP desenha a linha recta que atravessa o círculo e marcam-se os pontos de corte (1 e 2). É pedido
ao programador que seleccione o ponto de corte correcto.
20.5.5 Arredondamentos
O movimento que antecede o arredondamento pode ser configurado como se preferir, mesmo com
ponto final. O arredondamento é simplesmente indicado como raio. A sua posição bem como os
respectivos pontos inicial e final serão calculados pela ICP logo que haja dados disponíveis
suficientes para se proceder à sua classificação.
152
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6
Exemplo de programação com ICP
Em primeiro lugar, elabore um novo programa N111111 com ponto de partida X0, Y0, Z0.
L1
X0
Y=12.7
Enter, Store
C1
I=12.7
J=12.7
Enter, Store
C2
I = 76.2
J = 63.5
R = 7.94
Enter, Store
L3
B1 = -135
Enter, Store
C3
R = 10
Enter, Store
L4
X = 120
Y = 19.05
Enter, Store
C4
I = 96.2
J = 25
R = 12
Enter, Store
L2
17-12-2003
MillPlus IT V510
153
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
L5
X = 120
Y = 19.05
Enter, Store
C5
I = 114.3
J = 6.35
R = 12.7
Enter, Store
L6
X = 120.65
Y=0
B1 = -135
Enter, Store
C6
R=1
Enter, Store
C7
I = 38.1
J=0
R = 10
Enter, Store
C8
R=1
Enter, Store
L8
X=0
Y=0
Enter, Store
L7
154
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6.1 Programa elaborado em ICP
N111111 (PROGRAMA elaborado em ICP)
N1 G0 X0 Y0 Z0
N2 G64
N4 G1 X0 Y12,7
N5 G2 I12,7 J12,7 R1=0
N6 G1 R1=0
N7 G2 I76,2 J63,5 R7,94 R1=0
N8 G1 B1=-135
N9 G3 R10
N10 G1 X120 Y19,05 B1=0 I1=0 J1=2
N11 G3 I96,2 J25 R12 J1=1
N12 G1 X120 Y19,05 B1=0 I1=0 J1=2
N13 G2 I114,3 J6,35 R12,7 J1=1
N14 G1 X120,65 Y0 B1=-135
N15 G1 B1=180 J1=1
N16 G2 R1
N17 G3 I38,1 J0 R10 J1=1
N18 G2 R1
N19 G1 X0 Y0 B1=180
N3 G63
17-12-2003
MillPlus IT V510
155
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6.2 Métodos alternativos de programação com ICP
No exemplo anterior apenas se mostrou uma possibilidade de programação dos diversos
movimentos individuais. Pode obter-se o mesmo resultado de várias formas. A seguir, estão
representadas as diversas possibilidades de programação da linha 1 e do círculo 1:
X=0
Y = 12.7
N4 G1 X0 Y12.
N5 G2 I12.7 J12.7 R1=07
I = 12.7
J = 12.7
1. Linha
como
tangente
I = 12.7 N4 G1 R1=0
J = 12.7 N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
R = 12.7
2. Linha
com ponto
de ajuda
X=0
Y = 10
N4 G1 X0 Y10 I1=0 J1=2
N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
I = 12.7
J = 12.7
R = 12.7
3. Linha
com
ângulo
B1 = 90 N4 G1 B1=90 J1=2
N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
I = 12.7
J = 12.7
R = 12.7
4. Linha
vertical
Y12.7
N4 G1 Y12.7 B1=90
N5 G2 I12.7 J12.7
I = 12.7
J = 12.7
156
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.
Programação interactiva de peças (IPP) / GRAPHIPROG
21.1
Generalidades
21.1.1 Introdução à programação interactiva de peças (IPP)
Na utilização da programação interactiva de peças, tem que chegar a uma selecção de algumas
características e estratégias de maquinagem para elaborar um programa. Na maior parte dos casos,
o conhecimento da programação DIN não é um pré-requisito essencial.
As propostas tecnológicas de IPP são elaboradas com base nas informações que constam do banco
de dados técnicos. As informações aí memorizadas têm por base a experiência por si adquirida na
sua oficina. Consulte o capítulo sobre tecnologia.
Cada característica (feature) começa com um bloco que contém a denominação da característica e
uma identificação. Pode comutar-se, em qualquer altura, da programação de IPP para a
programação DIN.
É possível, em qualquer momento da elaboração dum programa, fazer-se uma simulação do
desenrolar da maquinagem.
21.1.2 Preparação para a programação de IPP
-
As tabelas de dados técnicos devem conter os dados adequados.
A macro de arranque IPP-Start tem que conter os dados correctos.
-
Certifique-se que o retrocesso do eixo da ferramenta no parâmetro E714, é suficientemente
grande, para evitar uma colisão entre a ferramenta e a peça ou o dispositivo de fixação.
-
Na tabela de ferramentas, têm que constar as ferramentas mais frequentemente utilizadas.
-
Se na tabela de ferramentas não constar nenhuma ferramenta adequada, a IPP criará nesta
tabela uma ferramenta nova. Todas as ferramentas criadas com a ajuda da IPP devem ser
registadas na tabela de ferramentas. Por meio da simulação, por exemplo, um gráfico M6 é
convertido em M67
Nota
21.1.3 Sequência de programação de IPP
A seguir, descreve-se a maneira de proceder para elaborar um programa novo em IPP:
1. Comece por definir uma peça em bruto.
2. Também pode optar por definir o tipo de dispositivo que vai utilizar para segurar a peça.
3. Programe a peça com a ajuda das características (features) da IPP.
4. Para terminar o programa, seleccione a característica (feature) M30.
17-12-2003
MillPlus IT V510
157
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.2
Símbolos do menu principal de gráficos de IPP
Maquinagens de orifícios
Fim do programa
Fresas para superfícies planas e fresas para ângulos
Introdução do contorno, fresagem para rosquear
Cavidade com ou sem "ilhas"
Montar (material, pontos zero e fixação)
Chamada do programa principal ou da macro
158
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.3
Menu de símbolos gráficos da IPP
17-12-2003
MillPlus IT V510
159
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
160
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4
Novos programas IPP
21.4.1 Entrada em modo IPP
Selecção do programa
Nota
Se não for possível aceder à IPP, é necessário comprovar se se fez a aproximação ao ponto de
referência em todos os eixos ou se G19, G91, G182, G201, G64 ou G199 está activo.
21.4.2 Sair de IPP
Sair de IPP.
Nota
A saída de IPP durante a programação conduz a um programa incompleto
17-12-2003
MillPlus IT V510
161
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4.3 Introdução de dados do programa
Depois de se ter definido um processo de trabalho por meio duma característica (feature), aparece a
janela de introdução de dados com os endereços que vão ser necessários para a definição completa.
É preciso atribuir um valor a cada endereço. Para muitos dos endereços é sugerido um valor.
Memorização dos valores introduzidos e indicação da introdução de dados
seguinte..
Memorizar os valores introduzidos e sair da introdução de dados.
Nota
Retroceder sem memorização de dados.
A saída da introdução de dados durante a programação conduz, por vezes, a um programa
incompleto.
Nesse caso, é necessário pagar a característica (feature) correspondente e voltar a programá-la.
162
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4.4 Lista de programas da IPP
A janela do programa apresenta simplesmente os nomes das características (features) utilizadas no
programa de peças.
21.5
Editar programas de IPP já existentes
17-12-2003
MillPlus IT V510
163
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.5.1 Alterar as características (features)
Seleccionar a característica (feature) a alterar.
A característica (feature) pode ser definida de outra maneira.
164
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Agora pode, por exemplo, alterar-se um valor de endereço.
Introduzir o valor do endereço.
A característica (feature) é imediatamente gerada.
Comprovar as alterações comparando com o gráfico.
17-12-2003
MillPlus IT V510
165
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Foram executadas todas as alterações no programa?
Em caso negativo escolher a característica seguinte.
Característica (feature) seguinte
Nota
Se, dentro dum bloco de programa IPP, se alterar uma característica (feature), o bloco de programa
IPP completo tem que ser percorrido com
As alterações executadas são incorporadas nas características (features) seguintes do bloco de
programa IPP.
166
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.5.2 Inserir uma característica (feature
Quando se faz a inserção duma característica (feature) IPP, essa característica é inserida a seguir ao
espaço seleccionado.
Seleccionar o espaço para a inserção da característica (feature).
Definir a característica (feature) e introduzir os dados do programa.
Nota
Para a fresagem de cavidades, é sugerido o número de macro 8000. Altere o número caso o número
de macro já exista.
21.5.3 Apagar uma característica (feature
Ao apagar uma característica (feature) IPP, apagam-se todas as instruções com ela relacionadas
existentes no programa.
Seleccionar a característica (feature) a apagar.
A característica (feature) a apagar é imediatamente apagada.
21.5.4 Seleccionar a ferramenta durante a edição
17-12-2003
MillPlus IT V510
167
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Seleccionar a ferramenta.
Copiar a ferramenta na janela de introdução de dados.
21.5.5 Representação gráfica do contorno (teste de funcionamento
Verifique rapidamente o programa de peças; veja se está correcto e se é executado como deve ser.
Retrocesso à introdução de dados.
21.5.6 Execução de programas de IPP
Antes da execução dum programa de peças, o utilizador tem que:
Registar no magazine e na tabela de ferramentas actual todas as ferramentas criadas com a ajuda
da IPP.
21.5.7 Trocar o plano de maquinagem G17 <-> G18
Em IPP, os programas são elaborados basicamente no plano de maquinagem G17 (plano XY).
Se se pretender que a maquinagem à máquina se processe no plano de maquinagem G18 (plano
XZ), o programa tem primeiro que ser convertido de G17 em G18. É possível fazer uma reconversão.
A edição também só é possível em G17.
168
Heidenhain
20020111
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.6
Instruções para programação IPP
21.6.1 Utilização da ICP para a definição de contornos
Depois de seleccionada uma das opções para o contorno de cavidade de configuração livre ou para
o recesso do contorno, a ICP é carregada automaticamente.
Primeiro é preciso verificar o programa, para determinar se está programado um movimento de
deslocação, pelo menos para os eixos X e Y. Se não estiver, é pedido ao utilizador que introduza um
movimento de deslocação.
21.6.2 Sugestões da IPP
As sugestões apresentadas na IPP durante a introdução de dados, têm por base os dados das
tabelas memorizadas no CNC (tabelas de ferramentas e tabelas de dados técnicos) e uma macro
especial de IPP. As sugestões apresentadas na macro de arranque de IPP podem ser adaptadas às
necessidades individuais.
21.6.3 Velocidades máximas de avanço e de rotação do fuso
As velocidades de avanço e de rotação do fuso propostas no funcionamento da IPP são calculadas a
partir dos dados constantes das tabelas de dados técnicos. Se não estiverem incluídos nos cálculos
os limites da máquina-ferramenta utilizada, existe a possibilidade de as velocidades de avanço e de
rotação do fuso propostas ultrapassarem os valores máximos permitidos para a máquina-ferramenta
em causa.
Por este motivo, os dados memorizados nas tabelas de dados técnicos devem ter em conta os limites
da máquina-ferramenta utilizada.
A memória das constantes da máquina contém os valores máximos permitidos das velocidades de
avanço e de rotação do fuso para esta máquina-ferramenta.
21.6.4 Optimização dos tempos de programação e maquinagem
1. Centrar o orifício, trocar de ferramenta e furar. Repetir a operação para todos os orifícios.
2. Centrar todos os orifícios, trocar de ferramenta e efectuar todas as furações.
Nota
Decida sempre qual a estratégia de optimização que vai utilizar antes da programação IPP, nunca
depois!
21.6.5 Alterar programas IPP com o editor DIN
Aconselhamo-lo a alterar todos os programas elaborados pela IPP, também com a ajuda da IPP. Se
não for possível ou se não quiser fazê-lo, os programas podem ser alterados manualmente de forma
simples graças ao programa de códigos padrão DIN elaborado pela IPP.
As alterações aos programas efectuadas manualmente perder-se-ão se, posteriormente, no modo
IPP "Alterar Ciclo", se modificar uma característica (feature) alterada manualmente; isto porque a IPP
apaga a característica completa e cria-a novamente.
17-12-2003
MillPlus IT V510
169
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
170
Heidenhain
20020111
ESTRUTURA DO PROGRAMA E FORMATO DAS INSTRUÇÕES
22.
Estrutura do programa e formato das instruções
22.1
Resumo do programa
%PM9001
N9001
N1 G17 S630 T1 M6
N2 G54
N3 G0 X60 Y30 Z-8 M3
N4 G1 Z-10 F50
N5 G43 X80 F100
N6 G42
:
M30
22.2
Identificação da memória
Programa principal: Número do programa.PM ou %PM
Programa secundário: Número do programa.MM ou %MM
22.3
Número do programa
N1 - N9999999
22.4
Instrução de programa
Uma instrução de programa é constituída por várias palavras de programa (no máx. 255 caracteres).
Cada um dos endereços só pode ser utilizado uma vez na instrução de programa.
1
Número da instrução
N1
2
Comandos geométricos
G17 S630
3
Comandos tecnológicos (S,F,T,M)
T1 M3
Conjunto
N1 G17 S630 T1 M3
22.5
Número de instruções
N1 - N9999999
A sequência dos números das instruções é irrelevante.
A execução das instruções segue a sequência em que foram programadas.
22.6
Palavra de programa
Endereço, indicativo, número
(o indicativo positivo pode ser omitido)
Palavra positiva
Palavra negativa
Palavra indexada
Palavra calculada
22.7
X21,43
Y-13,8
X1=15,3
Z=12,5+30
Y=2^5
Y=sqrt(25)
Formatos de introdução dos endereços axiais
Métrico
6,3
Em polegadas 5,4
17-12-2003
X123456,789
X12345,6789
MillPlus IT V510
171
FORMATOS DE INTRODUÇÃO DOS ENDEREÇOS AXIAIS
172
Heidenhain
20020111
MOVIMENTO RÁPIDO G0
23.
G-Funktionen
23.1
Movimento rápido G0
N... G0 [Coordenadas dos eixos]
Parâmetro
Exemplo
N... G0 X25 Y15 Z30 Movimento simultâneo no plano principal XY, a seguir no eixo Z da
ferramenta
Notas
No início de um programa e depois de uma troca de ferramenta ou de uma cabeça rotativa, cada um
dos eixos activos deveria ser programado numa instrução de programa para movimento de
processamento. Desta forma cada eixo fica na posição de saída.
A lógica de posicionamento determina a sequência dos movimentos de processamento em
movimento rápido.
Movimento da ferramenta: na direc. da peça G17,18,19 afastando-se da peça G17,18,19
1. Movim.do eixo
4.+5
4.+5
4.+5
Z
Y
X
2. Movim.do eixo
X+Y
X+Z
Y+Z
X+Y
X+Z
Y+Z
3. Movim.do eixo
Z
Y
X
4.+5. 4.+5. 4.+5.
17-12-2003
MillPlus IT V510
173
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
23.2
Interpolação linear G1
Interpolação linear no plano principal:
N.. G1 {X..} {Y..} {Z..} {F..}
Interpolação em 3 D:
N.. G1 X.. Y.. Z.. {F..}
Um eixo rotativo:
N.. G1 {A..} {B..} {C..} {A40=..} {B40=..} {C40=..} {F...}
Vários eixos:
N... G1 {X..} {Y..} {Z..} {A..} {B..} {C..} {A40=..} {B40=..} {C40=..} {F...}
Parâmetros
Exemplos
1. Interpolação a 3 D
:
N14 G0 X10 Y5 Z20
N15 G1 X20 Y10 Z40 F100
174
Movimentação simultânea dos eixos
Heidenhain
20020111
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
Programação dos eixos rotativos, com e sem eixo linear
Um eixo rotativo e um eixo linear:
Eixos Z e C
(eixos X e A)
(eixos Y e B)
Rosca numa superfície cilíndrica:
:
N10
N11
N12
N13
N14
N15
:
17-12-2003
G18
T1 M6 S2000 F200
G0 X0 Z80 Y22 C0 M3
G1 Y18
Z20 C3600 C40=18
G0 Y25
Trocar ferramenta
Colocar ferramenta em posição
Fresagem em espiral, 10 rotações
MillPlus IT V510
175
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
Eixo linear com mais eixos rotativos:
C40=..(raio central da via)
C40=(Rb+Re):2
Rb(Raio inicial)
Re(Raio final)
Espiral:
:
N10 G17 T1 M6
N12 G54
N13 G0 X0 Y5 Z3 C0 S200 M3
N14 G1 Z-2 F100
N15 Y29 C1440 C40=17 F200
N16 G0 Z100
:
Trocar ferramenta
Deslocação do ponto zero
Aproximação à posição inicial
Fresagem em espiral, 4 rotações
Nota:
MÁQUINAS COM MODELO CINEMÁTICO
Em máquinas com modelo cinemático, o raio do eixo rotativo é calculado automaticamente. Já não é
necessário programar A40=, B40= ou C40=. A nova possibilidade é programada através de G94
F5=1.
176
Heidenhain
20020111
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
23.3
Círculo em sentido horário / sentido anti-horário G2/G3
Círculo completo:
N.. G2/G3 [Centro]
Arco de círculo inferior ou igual a 180°:
N.. G2/G3 [Ponto final] R..
Arco de círculo superior a 180°:
N.. G2/G3 [Centro] [Ponto final]
N.. G2/G3 [Centro] B5=..
2.Interpolação em 5D:
N... G2/G3 [Centro] [Ponto final do arco de círculo] [Ponto final sobre o eixo linear ou no eixo
rotativo]
Espiral:
N... G2/G3 [Centro] [Ponto final do arco de círculo] [Ponto final sobre o eixo linear ou eixo
rotativo] [Passo]
N... G2/G3 [Centro] [Passo] B5=...
G2
G3
17-12-2003
MillPlus IT V510
177
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Exemplos
Arco do círculo inferior ou igual a 180°
N10 G1 X55 Y25 F100
N20 G3 X45 Y35 R10
Movimento linear
Círculo em sentido anti-horário
Arco de círculo superior a 180°
Coordenadas do centro:
G17
N.. G2/G3 I.. J..
G18
N.. G2/G3 I.. K..
G19
N.. G2/G3 J.. K..
Coordenadas absolutas do centro (G90):
Coordenadas do centro em relação ao ponto zero do programa
Coordenadas do centro, por incrementos (G91):
Coordenadas do centro em relação ao ponto de partida
178
Heidenhain
20020111
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas polares do centro
N.. G2/G3 L3=.. B3=.. (G17/G18/G19)
Coordenadas do ponto final:
Coordenadas cartesianas do ponto final
G17
N.. G2/G3 X.. Y..
G18
N.. G2/G3 X.. Z..
G19
N.. G2/G3 Y.. Z..
Coordenadas absolutas do ponto final (G90):
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto zero do programa
Coordenadas do ponto final, por incrementos (G91):
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto de partida
17-12-2003
MillPlus IT V510
179
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas polares do ponto final:
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto zero do programa
N.. G2/G3 L2=.. B2=.. (G17/G18/G19)
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto de partida
N.. G2/G3 L1=.. B1=.. (G17/G18/G19)
Ângulo do arco de círculo:
N2.. G2/G3 B5=..
(G17/G18/G19)
Movimento do círculo não incluído no plano principal
Arco do círculo inferior ou igual a 180°:
N2.. G2/G3
[Coordenadas do ponto final do eixo linear] R..
N2.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do centro do círculo]
Arco do círculo superior a 180°:
N2.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do ponto final e do centro do círculo]
A aplicação da correcção do raio não é possível.
180
Heidenhain
20020111
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Movimento do círculo com movimento simultâneo num terceiro eixo (2.5D)
Círculo no plano principal:
N.. G2/G3
[definição do círculo]
Plano
G17
Eixo da ferramenta
Z
[eixo da ferramenta]
G18
G19
Y
X
Círculo não incluído no plano principal:
N.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do ponto final e do centro do círculo] [eixo da ferramenta]
Plano
G17
G18
G19
Ponto final
X..Y..
X..Z..
Y..Z..
Centro
I..J..
I..K..
J..K..
Eixo da ferramenta
Z
Y
X
Interpolação de espirais
Plano
Eixo da ferramenta
Centro
Ângulo,arco círculo
Passo das espirais
G17
Z
I..J..
/
B3=..L3=..
B5=..
K
G18
Y
I..K..
/
B3=..L3=..
B5=..
J
G19
X
J..K..
/
B3=..L3=..
B5=..
I
O valor de (B5=) pode situar-se entre 0 e 999999 graus (cerca de 2777 rotações)
Plano
Eixo da ferramenta
Ponto final do círculo
Centro
Passo das espirais
G17
Z
X..Y..
I..J..
K
Coordenadas absolutas
N82000
N1 G17
N2 G98 X0 Y0 Z10 I60 J60 K-30
N3
N4 G0 X0 Y0 Z-10
N5
N6 G1 X42,5 Y10,867 F200
N7 G3 X19 Y25 I35 J20
N8
N9 G0 Z100 M30
17-12-2003
G18
Y
X..Z..
I..K..
J
G19
X
Y..Z..
J..K..
I
Movimento linear
Círculo em sentido anti-horário (absoluto)
MillPlus IT V510
181
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas por incrementos
N82001
N1 G17
N2 G98 X0 Y0 Z10 I60 J60 K-30
N3
N4 G0 X0 Y0 Z-10
N5
N6 G1 X42,5 Y10,867 F200
N7 G91
N8 G3 X-23,5 Y14,133 I-7,5 J9,133
N9
N10 G0 Z100 M30
N82030
N1
N2 G17
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I80 J80 K-30
N4
N5 G0 X0 Y56.568 Z0
N6 G1 F200 B1=-45 L1=25
N7 G2 B1=-45 B3=45 L1=30 L3=40
N8 G1 B1=-45 L1=25
N9
N10 G0 Z100 M30
182
Movimento linear
Programação em incrementos de medidas
Círculo em sentido anti-horário (em incrementos)
Definição da janela de gráficos
Círculo em sentido horário
Heidenhain
20020111
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
N82040
N10 G17 T1 M6
N11 G0 X40 Y40 Z1,5 S400 M3
N12 G1
N13 G43 Y61 F120
N14 G42
N15 G2 I40 J40 K1,5 B5=4320
N16 G40
N17 G1 Y40
N18 G0 Z100 M30
Plano de maquinagem, trocar ferramenta
Correcção do raio da ferramenta até ao ponto final
Correcção do raio da ferramenta para a direita
Círculo em sentido horário (rosca)
Apagar correcção do raio da ferramenta
N10 G1 X30 Y30 F500
N11 G2 I40 J20 B5=120
Círculo em sentido horário
N85770
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X20 Y50 Z10 I-100 J-100 K-20
N4
N5
N6 S650 T1 M6
N7 G0 X0 Y-25 Z5 M3
N8 G1 Z-2 F100
N9 G2 X0 Y25 Z-7 I0 J0 F200
N10 G1 Z5
N11
N12
N13 M30
17-12-2003
Trocar ferramenta
Fuso ligado, andamento p/direita; movimento rápido
Conduzir para a profundidade de maquinagem
Círculo em sentido horário
Conduzir a ferramenta livremente
MillPlus IT V510
183
G4 TEMPO DE PERMANÊNCIA
23.4
G4 Tempo de permanência
Inserção de um tempo de espera (tempo ou quantidade de rotações) na execução de um programa.
Formato
G4 X.. ou D.. ou D1=..
Indicações e utilização
Valores de introdução
Tempo de permanência (D):
Umdrehungen (D1=):
Exemplo:
N50 G4 X2.5
N60 G4 D2
184
0,1 - 900 segundos (15 minutos)
0 - 9.9
Esta frase provoca um tempo de espera de 2.5 segundos
entre dois passos de trabalho.
Esta frase provoca um tempo de espera entre dois passos
de trabalho com uma duração de 2 rotações do fuso
Heidenhain
20020111
INTERPOLAÇÃO DE ESTRIAS G6
23.5
Interpolação de estrias G6
A interpolação de estrias (Spline-Interpolation) permite ao programador, mediante a introdução de
alguns pontos, produzir uma curva homogénea e precisa.
Formatos com estrias Bezier (Bezier-Splines)
Estria com três vértices:
G6 X61=.. Y61=.. Z61=.. X62=.. Y62=.. Z62=.. X.. Y.. Z..
Estria com dois vértices e uma tangente constante com a estria:
G6 X62=.. Y62=.. Z62=.. X.. Y.. Z..
Estria com curvatura constante com a estria anterior:
G6 X.. Y.. Z..
Parâmetro
17-12-2003
Estrias Bezier (Bezier-Splines)
MillPlus IT V510
185
INTERPOLAÇÃO DE ESTRIAS G6
Formatos com estrias cúbicas
Estria com todos os coeficientes definidos:
G6 X51=.. Y51=.. Z51=.. X52=.. Y52=.. Z52=.. X53=.. Y53=.. Z53=..
Estria com uma tangente constante com a estria anterior:
G6 X52=.. Y52=.. Z52=.. X53=.. Y53=.. Z53=..
Estria com curvatura constante com a estria anterior:
G6 X53=.. Y53=.. Z53=..
Parâmetros
Exemplo
Estrias cúbicas
X51=, Y51=, Z51=
X52=, Y52=, Z52=
X53=, Y53=, Z53=
Spline:coefficiente primo ordine
Spline: coeffic. secondo ordine
Spline:coeff. terzo ordine
Estrias inter-relacionadas (Bezier)
N17001 (curva da estria)
N1 G98 X2 Y-6 Z-2 I10 J10 K10
N2 G17
N101 G0 X0 Y0 Z0 F500
N102 G6 X1 X61=0,3 X62=0,7 Y1 Y61=0,3 Y62=0,7 Z0,001 Z61=0 Z62=0
N103 X2 Y1,001 Z0
N104 X3 Y0 Z0,001
N105 X4 Y1 Z0
N106 X6 X62=5,7 Y2 Y62=2 Z0,001 Z62=0
N107 X8 X61=6 X62=7,5 Y0 Y61=1,5 Y62=0 Z0 Z61=0 Z62=0,001
N108 X10 X61=8,5 X62=10 Y2 Y61=0 Y62=1,5 Z0,001 Z61=0,001 Z62=0
N109 G0 X0 Y0 Z0
N110 M30
N101: Aproximação à posição inicial (P1)
N102: Primeiro elemento. Linha recta. Tangencial a P1-P2 e a P3-P4. O ponto final é P4. Todas as
coordenadas têm que ser registadas. Para tal, seleccione uma linha recta.
N103: A curva passa através de P5
N104: A curva passa através de P6
N105: A curva passa através de P7.
Quando a curva é diferente do que se pretende, é
necessário acrescentar mais pontos.
N106: A curva passa através de P9 e é tangencial à linha P8-P9.
N107: É definida uma nova curva com passagem mais nítida. O primeiro elemento da curva
começa em P9 e faz tangente a P9-P10 e a P11-P12. O ponto final é P12.
N108: É definida uma nova curva com passagem tangencial. O primeiro elemento da curva começa
em P12 e faz tangente a P12-P13 e a P14-P15. O ponto final é P15. Mediante alteração da
distância de P14 a P15, o raio de curvatura pode ser adaptado em P15.
Nota:
186
Em G6, coordenadas idênticas têm que ser diferenciadas em duas instruções (Z0 e Z0,001)
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
23.6
Orientação do plano de trabalho G7
Programação de um plano de trabalho orientado para máquinas com quatro ou cinco eixos.
Com a função "Orientação do plano de trabalho", a posição do plano de trabalho pode ser orientada.
O trabalho programado em um plano principal (G17, G18) pode então ser feito no plano de trabalho
orientado. O eixo da ferramenta orienta-se ortogonalmente no novo plano.
Com a função G7 a rotação do plano de trabalho é definida e executada.
Formado
N.. G7 {A5=.. | A6=..} {B5=.. | B6=..} {C5=..| C6=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..} {B47=..} {L1=..} {l2= } {L..}
Parâmetros
Função associada
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS SE É ACTIVADO G7
Se é activado G7, as seguintes funções G (modais) não podem estar activas:
G6, G9, G19, G41, G42, G43, G44, G61, G64, G73, G141, G182, G197, G198, G199, G200, G201,
G203, G204, G205, G206, G207, G208
Quando G7 é ligado, as seguintes funções G (modais) com os endereços abaixo não podem estar
activas:
G54 I1 B4=... e G93 B4=...
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS EM ÂMBITO G7
As seguintes funções G não são permitidas se está activo G7:
G6, G19, G182
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS SE G7 É DESACTIVADO
Se G7 é desactivado, as seguintes funções G (modais) não podem estar activas:
G9, G41, G42, G43, G44, G61, G64, G73, G141, G197, G198, G199, G200, G201, G203, G204,
G205, G206, G207, G208
Se uma destas funções G não permitidas está activa, se recebe a mensagem de erro P77 'Função G
e Gxxx não permitidas.
Tipo da função
modal
Advertências e uso
FUNÇãO G7
O plano de trabalho livremente programável é definido através da nova função G7:
O novo plano passa a ser activo com a origem inicial.
A ferramenta orienta-se ortogonalmente com relação ao novo plano. Os eixos que se deslocam
dependem da configuração da máquina e da programação.
O visor indica as coordenadas no novo plano (orientado).
17-12-2003
MillPlus IT V510
187
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
O comando manual orienta-se de acordo com o novo plano.
ângulo sólido
A5=, B5=, C6=
Define o ângulo absoluto com o qual o plano de trabalho gira ao redor do
eixo positivo correspondente.
A6=, B6=, C6=
Define o ângulo de incremento com o qual o plano de trabalho gira ao redor
do eixo positivo correspondente.
O valor está entre -359.999 e 359.999 [graus]
REDEFINIÇãO DO PLANO DE TRABALHO
A rotação do plano de trabalho pode ser definida de duas maneiras:
Programação com os parâmetros A5=, B5= o C5=. Deste modo são definidas as rotações
absolutas ao redor dos eixos positivos correspondentes. As rotações são feitas da seguinte
maneira:
1.
A rotação G7 activa é anulada
2.
C5= rotação ao redor do eixo Z positivo fixo na máquina
3.
B5= rotação ao redor do eixo Y positivo
4.
A5= rotação ao redor do eixo X positivo
-
Programação com os parâmetros A6=, B6= o C6=. Deste modo são definidas as rotações
de incremento ao redor dos correspondentes eixos positivos actuais. As rotações são feitas
da seguinte maneira:
1.
C6= rotação ao redor do eixo Z positivo G7 actual
2.
B6= rotação ao redor do eixo Y positivo G7 actual
3.
A6= rotação ao redor do eixo X positivo G7 actual
A programação não depende da configuração da máquina. A rotação do plano é calculada em
relação à origem actual. O movimento depende da configuração da máquina.
Numero parametro
A7=, B7=, C7=
B47=
Contém o número do parâmetro E no qual é introduzido o ângulo calculado
do eixo rotativo correspondente.
Contém o número do parâmetro E no qual é introduzido o ângulo calculado
do plano principal.
POSSIBILIDADES DE OSCILAÇÃO ALTERNATIVAS NO CAMPO DE TRANSLAÇÃO DA MÁQUINA
O CNC verifica quais as possibilidades de oscilação possíveis no campo de translação dos eixos
rotativos (virar à esquerda ou virar à direita).
Se não houver qualquer possibilidade de oscilação, aparece uma mensagem de erro (P307)
No caso de haver apenas uma possibilidade de oscilação, esta será utilizada.
No caso de haver duas possibilidades de oscilação, (L2=0 ou não programado) aquele será
utilizado pelo percurso mais curto. Infelizmente, o percurso mais curto deixou de ser possível.
Através do endereço L2= pode ser comandada a possibilidade de oscilação a utilizar. O eixo A/B/C
posiciona-se em L2=02-01-2003 de tal modo, que aquele toma um ângulo positivo. No caso de L2=
ser negativo, ele toma um ângulo negativo.
ORIENTAÇÃO DA FERRAMENTA ORTOGONAL AO PLANO DEFINIDO
O movimento de orientação G7 realiza-se com a interpolação em translação rápida. Ele orienta o eixo
da ferramenta sobre o plano definido. Os eixos que se movem são determinados pelo tipo de
movimento L1=:
- L1=0 Os eixos rotativos não se movem (posição base).
Nota:
O movimento de orientação pode ser feito através dos parâmetros E que são carregados com A7=,
B7= o C7=. Portanto, este movimento deve ser programado manualmente.
- L1=1 Somente os eixos rotativos são interpolados, os eixos lineares não se movem.
- L1=2 Os eixos rotativos são interpolados e os eixos lineares efectuam um 'movimento de
compensação'. Deste modo a ponta da ferramenta permanece na mesma posição
com relação à peça.
188
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
MEDIDA EXCEDENTE DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (L)
Quando o movimento giratório se faz em torno da ponta da ferramenta (L1=2), L define uma medida
excedente no sentido da ferramenta, entre o ponto final programado e a ponta da ferramenta.
DESACTIVAÇãO DA FUNÇãO G7
O efeito do G7 permanece activo até que o G7 seja desactivado. Programando o G7 sem parâmetros
ou G7 c1=1, posicionamento dos eixos rotativos na origem da peça, desactiva-se G7.
O G7 não é desactivado pelo M30 ou pelo <fim do programa>. Quando se reactiva o controlador, o
G7 é ainda activo. Pode-se, portanto, posicionar-se sobre o plano G7. Depois do posicionamento na
referência ou um <reset CNC>, o G7 é desactivado.
Advertência:
No início de qualquer programa com o G7, recomenda-se programar um G7 sem parâmetros. Desta
forma, o plano é sempre zerado no início do programa (interrupção durante o plano orientado e nova
partida). Sem este G7 inicial, a primeira parte do programa é feita no plano orientado e não naquele
não orientado.
Esta programação é semelhante à programação com o G17/G18 - diversas origens ou diversas
ferramentas.
EIXOS ROTATIVOS
Os eixos rotativos podem ser programados normalmente no plano orientado. O programador é
responsável por garantir que a posição dos eixos rotativos coincidam com a rotação G7.
POSIÇÃO ABSOLUTA G74
Se está activo o G7, G74 'Posição absoluta' se refere às coordenadas de máquina. Isto é igual no
V3.3x.e
GRáFICA
A gráfica mostra o plano G7 como vista principal. O ecrã é renovado se é activado o G7.
Se está activo o G7, é visualizada a posição entre a ferramenta e a peça.
VISOR
Se está activo o G7, no visor, atrás do número da ferramenta, é visualizado um ícone amarelo. Com
um "p" minúsculo à direita ao lado dos 'caracteres de eixo' é indicado se a posição é visualizada no
plano de trabalho oblíquo ou em coordenadas de máquina. O estado de trabalho é ampliado com o
estado actual do ângulo sólido G7 programado.
No grupo de softkeys das modalidades Jog aparece uma nova softkey (Jog no plano G7). Com esta
softkey pode-se comutar entre o plano de trabalho oblíquo e as coordenadas de máquina. Se a
posição é visualizada em coordenadas de máquina, é visualizada a posição efectiva da ponta da
ferramenta.
TROCA DE FERRAMENTA
Se está activo o G7, não é permitida uma troca de ferramenta (mensagem de erro). Deve-se, antes,
desactivar o G7. Para voltar a trabalhar no plano de trabalho oblíquo, depois da troca de ferramenta,
deve-se activar, de novo, o G7.
Exemplo:
N100 G7 B5=45 L1=1
N110 T14
..
N200 G0 Z200
N210 G7 B5=0 L1=1
N220 M6
N230 G0 X.. Y.. Z..
N240 G7 L1=1 B5=45
17-12-2003
(Programação do plano)
(Pré-selecção da ferramenta)
(O eixo da ferramenta é retirado)
(Desactivação do G7)
(Troca de ferramenta)
(Translação rápida na nova posição inicial)
(O cabeçote gira de novo no plano G7)
MillPlus IT V510
189
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
TROCA DA Pá, DO CABEÇOTE ORIENTáVEL OU DA FERRAMENTA
Se está activo o G7, não pode ser feita nenhuma troca de pá,cabeçote orientável ou de ferramenta. É
indicado um erro e o programa deve ser interrompido. Antes destas trocas, deve-se desactivar o G7.
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO COM M53/M54
Em caso de modalidade mista com G7 e M53/M54, antes da programação do G7 deve ser
desactivado com M55 o posicionamento do cabeçote orientável M53/M54. Desta forma, é
desactivado o deslocamento do cabeçote.
FUNÇõES M NÃO PERMITIDAS SE FOR ACTIVADO O G7
Se é activado o G7, as seguintes funções M não podem estar activas:
M53, M54
FUNÇõES M NÃO PERMITIDAS COM O G7 ACTIVO
As seguintes funções M não são permitidas se está activo o G7:
M6, M46, M53, M54, M60, M61, M62, M63, M66
MENSAGENS DE ERRO
P77
Função G e Gxxx não permitido
Este texto de erro indica qual a combinação de funções F que não é permitida. P. ex. se G7
for programado quando G41 está activo, aparece o erro P77 'Função G e G41 não permitido'.
P306 Plano não definido univocamente
O plano G7 é definido com uma mistura de ângulos absolutos (A5=, B5=, C5=) e de ângulos
de incremento (A6=, B6=, C6=).
Solução:
Usar ângulos absolutos ou de incremento. Se necessário, podem ser
definidos, sucessivamente, mais de uma definição G7 com ângulos de
incremento.
P307
Plano programado não alcançável
A posição oblíqua G7 não pode ser alcançada devido a um curso limitado dos eixos
rotativos.
CONSTANTES DE MáQUINA
MC 312 Plano de trabalho livre (0=off, 1=on)
Activa o plano de trabalho livre. A função G7 pode ser programada.
MC 755 Plano de trabalho livre: Rotação (0=Sist.coord.,1=Eixos)
Se a rotação pedida do plano de trabalho coincide com a rotação de um eixo
rotativo, se pode programar aqui se será girado o eixo rotativo em questão ou o
sistema de coordenadas.
Por ex., em uma máquina com eixo C (real) a programação G7 C5=30 e MC755=0 realiza
uma rotação do sistema de coordenadas de -30° e MC755=1 uma rotação do eixo C de 30°.
190
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
Exemplo 1
Peça com plano de trabalho oblíquo.
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N..
N100 G81 Y1 Z-30
N110 G79 X40 Z0
N120 G79 X90
N..
N200 G0 X130 Z50
N210 G93 X130
N220 G7 B5=30 L1=2 L50
N230 G79 X30 Z0
N240 G79 X70
N..
N300 G7 L1=2
17-12-2003
Definição do plano de trabalho
Deslocamento de origem
Desactivação de M53/M54
Reset G7
Definição do ciclo de furos
Executar o primeiro furo no plano horizontal
Executar o segundo furo no plano horizontal
Outros movimentos no plano horizontal
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
A origem é levada para o início do plano de trabalho orientado.
G7
Definição do novo plano de trabalho
B5=30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50 Dimensão sobressalente extra em direcção da ferramenta.
Com isto, a ferramenta gira ao redor da origem. A distância da
ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Executar o primeiro furo no plano de trabalho orientado
Executar o segundo furo no plano de trabalho orientado
Outros movimentos no plano de trabalho oblíquo
Girar de novo no plano horizontal.
MillPlus IT V510
191
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
Exemplo 2
Peça com plano de trabalho oblíquo.
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N..
N100 T1 M6
N110 G81 Y1 Z-30
N120 G79 X40 Z0
N..
N200 T2 M6
N210 X70 Z50
N220 G93 X70
N230 G7 B5=30 L1=2 L50
N240 G1 X0 Z0
N250 X150
N..
N300 T1 M6
N310 G79 X30 Z0
N320 G93 X=80:cos(30)
N330 G79 X0 Z0
N..
N400 G93 X=40
N410 G0 X0 Z50
N420 G7 B5=0 L1=2 L50
N430 G79 X0 Z0
N..
N500 M30
192
Definição do plano de trabalho
Deslocamento de origem
Desactivação de M53/M54
Reset G7
Troca da ponta
Definição do ciclo de furos
Definição do ciclo de furos
Outros movimentos no plano horizontal
Troca da fresa
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
Deslocamento de origem
G7
Definição do novo plano de trabalho
B5=30 Ângulo de rotação
L1=2 A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50
Dimensão sobressalente extra em direcção da
ferramenta. Desta forma, a ferramenta gira ao redor da origem.
A distância da ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Posicionamento da fresa no plano orientado.
Fresagem do plano oblíquo.
Outros movimentos no plano de trabalho orientado
Troca da ponta
Executar o primeiro furo no plano de trabalho orientado
Deslocamento de origem
Executar o segundo furo no plano de trabalho orientado
Outros movimentos no plano de trabalho orientado
Deslocamento de origem
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
G7
Desactivação da orientação do plano de trabalho Girar
de novo no plano horizontal.
B5=0 Ângulo de rotação
L1=2 A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50
Dimensão sobressalente extra em direcção da
ferramenta. Desta forma, a ferramenta gira ao redor da origem.
A distância da ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Executar o terceiro furo no plano de trabalho horizontal
Outros movimentos no plano de trabalho horizontal
Fim do programa.
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7
Orientação do plano de trabalho
23.7.1 Introdução
O controlador sustenta a orientação do plano de trabalho em máquinas ferramentas com cabeçotes e
mesas orientáveis. Consultar o Manual da máquina.
Típicas aplicações são, por ex., furos oblíquos ou contornos oblíquos no espaço. Em tais casos, o
plano de trabalho é sempre orientado ao redor da origem activa. O trabalho é programado, como
geralmente, em um plano principal (por ex. o plano X/Y), mas é feito no plano que foi orientado com
relação ao plano principal.
Para a programação do plano de trabalho livremente programável, vide a descrição da função G7.
Com a função G7, a rotação do plano de trabalho é definida e executada. A função G7 é constituída
por duas partes:
Definição do novo plano de trabalho, rotação do sistema de coordenadas.
Se programada, ferramenta ortogonal na orientação definida do plano de trabalho.
Um trabalho sobre um plano da peça oblíquo é programado em coordenadas locais. Neste caso, as
coordenadas locais X e Y se apoiam no plano oblíquo e a coordenada Z é ortogonal ao plano.
O controlador conhece a correlação entre as coordenadas locais programadas e os eixos de
máquina efectivos e calcula-os. O controlador calcula a compensação da ferramenta.
Para a orientação do plano de trabalho, o MillPlus diferencia dois tipos de máquinas:
1)
2)
Máquina com mesa orientável
A posição do eixo da ferramenta transformada não se modifica com referência ao sistema de
coordenadas fixo da máquina. Se se gira a mesa, e, portanto, a peça, por ex. 90°, o sistema
de coordenadas não executa a rotação. Se, em modalidade manual, se carrega o botão de
orientação do eixo Z+, a ferramenta desloca-se em direcção Z+.
Máquina com cabeçote orientável
A posição do eixo da ferramenta orientável (transformado) modifica-se com relação ao
sistema de coordenadas fixo da máquina:
Se se gira o cabeçote orientável da máquina, e, portanto, a ferramenta, por ex. no eixo B
+90°, o sistema de coordenadas segue a rotação. Se, em modalidade manual, se carrega o
botão de orientação do eixo Z+, a ferramenta desloca-se em direcção Z+ e X+ do sistema de
coordenadas fixo da máquina.
Com a função G7 define-se a posição do plano de trabalho indicando os ângulos de orientação. Os
ângulos indicados descrevem os componentes angulares de um vector espacial.
Programando os componentes angulares do vector espacial, o controlador calcula automaticamente
a posição angular dos eixos orientáveis. O MillPlus calcula a posição do vector espacial, e, portanto,
17-12-2003
MillPlus IT V510
193
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
a posição do eixo do mandril, a partir da rotação ao redor do sistema de coordenadas fixo da
máquina. A sequência das rotações para o cálculo do vector espacial é fixa: o MillPlus gira primeiro o
eixo A, depois o eixo B e, finalmente, o eixo C.
A função G7 activa-se no programa logo após a definição.
O MillPlus pode posicionar automaticamente somente eixos regulados.
Na definição G7 pode-se introduzir além dos ângulos de orientação, uma distância de segurança,
com a qual são posicionados os eixos orientáveis.
Usar somente ferramentas pré-programadas (comprimento da ferramenta completa na tabela de
ferramentas).
Durante o processo de orientação, a posição da ponta da ferramenta permanece quase igual, com
relação à peça. (Depende do tipo de movimento L1=).
O MillPlus executa o processo de orientação em translação rápida.
23.7.2 Tipos de máquina
Pode-se usar fresas com quatro ou cinco eixos para o trabalho oblíquo de uma peça.
De acordo com o plano que é orientado, são necessários outros tipos de máquinas para o trabalho.
Para alcançar todos os lados e todos os planos (com excessão do lado inferior) sem um novo
posicionameno da peça, são necessários pelo menos dois eixos rotativos e três eixos lineares.
Os tipos de máquina possíveis são:
Cabeçote orientável de 90° e mesa giratória
O cabeçote orientável pode estar em duas posições. Com o
cabeçote orientável pode-se trabalhar o lado superior e o
lado traseiro. Com a mesa giratória (eixo C) pode-se
trabalhar os quatro ângulos laterais.
Somente se o cabeçote orientável puder ser posicionado
obliquamente (manualmente), a máquina é apropriada para
todos os planos de trabalhos oblíquos.
Dupla mesa giratória
As mesas (eixo A e C) são empilhadas. Desta forma,
podem ser trabalhados todos os lados e planos de trabalho
oblíquos.
Dupla mesa giratória e cabeçote orientável de 45°
As mesas (eixo A e C) são empilhadas. O eixo A tem um
curso limitado. Junto com o cabeçote orientável de duas
posições, é possível trabalhar todos os lados e planos de
trabalho oblíquos.
Dupla mesa giratória de 45°
As mesas (eixo B e C) são empilhadas. O eixo B está a 45°.
Podem ser trabalhados todos os lados e planos de
trabalhos oblíquos.
Mesa giratória e torre
O cabeçote (eixo B) pode ser posicionado livremente.
Junto com a mesa (eixo C) podem ser trabalhados todos os
lados e planos de trabalho oblíquos.
194
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Mesa giratória e torre de 45°
O cabeçote (eixo B) está a 45°. Junto com a mesa (eixo C)
podem ser trabalhados todos os lados e planos de trabalho
oblíquos.
Esboço dos tipos de máquinas mais apropriadas para planos de trabalho oblíquos.
23.7.3 Modelo cinemático
Para converter as coordenadas locais programadas no plano oblíquo em movimentos dos eixos da
máquina, o controlador precisa de um modelo cinemático da máquina. Um modelo cinemático
descreve a 'Estrutura' dos eixos e a posição exacta dos diversos pontos de rotação dos eixos
rotativos.
Como exemplo, um modelo cinemático da máquina DMU 50 V. O modelo cinemático é constituído
por uma corrente da peça até o quadro da máquina. Não é necessário descrever a corrente da ferramenta até
o quadro da máquina, pois ela não contém eixos rotativos.
Explicação do desenho:
-1,2,3 Três elementos em direcção X, Y, e Z para a definição do centro da mesa porta-peça
(absoluta) em relação às posições marker.
-4
Elemento para a definição do eixo C.
É necessário descrever somente o eixo de rotação de um eixo rotativo, não o centro.
-5,6
Dois elementos para alcançar o eixo de rotação do segundo eixo rotativo (de incremento).
-7
Elemento para a definição da direcção (de incremento) do segundo eixo rotativo. Esta
direcção é -45° no eixo A (ao redor do eixo X).
-8
Elemento para a definição do eixo B.
-9
Elemento para desactivar a rotação -45° (elemento 7). Desta forma, a corrente cinemática
termina sem rotação.
17-12-2003
MillPlus IT V510
195
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Para determinar a correlação entre a posição do plano de trabalho e as posições dos eixos, é
necessário o empilhamento e a posição exacta dos diversos pontos de rotação dos eixos rotativos.
Uma descrição deste empilhamento é definida modelo cinemático. O modelo cinemático é definido
por duas 'correntes'. Uma corrente define o empilhamento dos eixos da ferramenta até o quadro da
máquina, a outra corrente da peça até o quadro da máquina. É necessário descrever uma corrente
somente se ela contém eixos rotativos.
Uma corrente cinemática define, através de deslocamentos e rotações, como os eixos rotativos estão
em relação recíproca. Cada deslocamento ou rotação é estabelecido como elemento da corrente
cinemática em três constantes de máquina. Portanto, podem ser estabelecidos em conjunto 25
elementos da corrente cinemática. Devem ser descritos todos os eixos rotativos e eixos de
posicionamento presentes.
São apoiadas somente tipos de máquinas com eixos rotativos em direcção X, Y ou Z e sequência
dos eixos rotativos da peça à ferramenta é:
A C
C A
C B
C A_fixo B -A_fixo
(DMUxxV e DMCxxU portanto A_fixo = -45°)
C
São ainda possíveis variantes com troca de eixos (C transforma-se em B, e B em C).
Se são introduzidos outros tipos de máquinas, recebe-se a mensagem de erro O256 'Tipo de
máquina não válido'.
23.7.4 Modalidade manual
Durante a modalidade manual os eixos são deslocados ao longo das coordenadas locais no plano
orientado G7. Por ex. o comando passo a passo do eixo Z desloca a ferramenta ortogonalmente ao
plano. Podem ser movidos todos os eixos lineares de máquina efectivos.
Através de uma softkey, se pode comutar o comando para deslocar os eixos de máquina efectivos.
Inclusive o visor comuta para visualizar os eixos de máquina efectivos.
As teclas de deslocamento e os volantes para os eixos lineares podem ser atribuídos a escolha ao
plano G7 ou aos eixos de máquina. A visualização é feita também em G7 ou no plano de eixos de
máquina. A selecção entre G7 ou o plano de eixos de máquina efectua-se com uma nova softkey do
grupo de softkeys <Etapa / Contínuo>. Com este objectivo, a selecção entre comando passo a passo
<Avanço> e <Contínuo> transforma-se em uma opção para dar 'lugar' a esta nova softkey.
23.7.5 Visor
No visor é indicado, com um ícone amarelo atrás do número da ferramenta, se o G7 está activo.
Através de um "p" minúsculo, à direita ao lado dos 'caracteres de eixo', é indicado se a posição é
visualizada no plano de trabalho oblíquo ou em coordenadas de máquina. O estado de trabalho é
ampliado com o estado actual do ângulo sólido G7 programado.
196
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Pode-se trocar a visualização simultaneamente à direcção Jog, usando uma nova softkey da
modalidade Jog. Se a posição é visualizada em coordenadas de máquina, é visualizada a posição da
ponta da ferramenta efectiva. Vide a figura seguinte:
A indicação da posição no ecrã pode mudar de posição no plano G7 (Xp,Zp) para coordenadas de
máquina (X,Z).
Ambas são baseadas na origem activa G52 + G54 + G92/G93.
23.7.6 Eixo de leitura / Eixo de posicionamento
Um eixo não regulado deve ser posicionado a mão na posição correcta. Antes ou depois disto, devese ainda introduzir, através do G7, a posição oblíqua da ferramenta. Caso contrário, esta não é
calculada.
Nota:
Em G7 com n7=<número do parâmetro> é programada, nos parâmetros, a posição esperada
dos eixos rotativos. Com esta informação, pode-se programar manualmente um eixo de
leitura ou um eixo de posicionamento.
O eixo de leitura ou o eixo de posicionamento deve ser introduzido também no modelo cinemático.
23.7.7 Ponto de referência
Se durante o G7 se efectua o posicionamento no ponto de referência, depois do posicionamento os
eixos rotativos permanecem na posição de referência. O plano G7 é desactivado e torna-se activo o
plano G17.
Depois da partida da máquina, mas antes do posicionamento no ponto de referência, o plano G7
ainda está activo.
Depois do <reset CNC> o plano G7 é desactivado.
23.7.8 Interrupção
Se o movimento G7 é interrompido, a posição da ponta da ferramenta não corresponde exactamente
àquela no ecrã. Depois da interrupção os eixos podem ser deslocados em modalidade manual.
Depois do <Start> se verifica um movimento de reposicionamento no ponto de interrupção. Neste
caso, os eixos se deslocam de acordo com a lógica de posicionamento do plano G7. Os eixos
rotativos giram primeiro.
17-12-2003
MillPlus IT V510
197
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7.9 Mensagens de erro
P306
Plano não definido univocamente
O plano G7 é definido com uma mistura de ângulos absolutos (A5=, B5=, C5=) e de
ângulos de incremento (A6=, B6=, C6=).
Solução:
P307
Plano programado não alcançável
A posição oblíqua G7 não pode ser alcançada, devido a um curso limitado dos eixos
rotativos.
Solução:
O256
Usar ângulos absolutos ou de incremento. Se necessário, pode-se
definir em sucessão mais de uma definição G7 com ângulos de
incremento.
As máquinas com cabeçote orientável devem orientar o cabeçote
(através da função M), da posição momentânea (horizontal ou
vertical) à outra posição.
Tipo de máquina não válido
O modelo cinemático em MC600 até MC699 define um tipo de máquina que não é
apoiada pelo plano de trabalho oblíquo (G7). São apoiadas somente os tipos de
máquina com a seguinte sequência dos eixos rotativos, vistos da peça à ferramenta:
A C
C A
C B
C A_fixo B -A_fixo
(A_fixo é uma rotação fixa em direcção do eixo
A, como por ex. aquela em DMU50V com -45°)
C
São também possíveis variantes com a troca de eixos (C transforma-se em
B, e B em C).
Solução:
O modelo cinemático deve ser correctamente introduzido, com, pelo
menos, uma descrição dos eixos rotativos presentes. O controlador deve ser
reactivado.
198
Heidenhain
20020111
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7.10 Constantes de máquina
MC 312 Plano de trabalho livre (0=off, 1=on)
Activa o plano de trabalho livre. A função G7 pode ser programada.
MC 600 - MC 699
Estão 100 novas constantes de máquina (MC600 – MC699) para a
descrição do modelo cinemático. O modelo é definido com um máximo de
25 elementos, sendo cada elemento descrito com quatro constantes de
máquina.
São usadas as seguintes constantes de máquina:
MC 600 Corrente cinemática (0=fim,1=ferramenta,2=peça)
MC 601 Elemento (0,1=X,2=Y,3=Z,4=A,5=B,6=C)
MC 602 Tipo de elemento (0=de incremento,1=absoluto)
MC 603 Deslocamento do elemento [:m/mgraus]
MC 604, 608, 612, 616, 620, …. , 696 como MC 600
MC 605, 609, 613, 617, 621, …. , 697 como MC 601
MC 606, 610, 614, 618, 622, .... , 698 como MC 602
MC 607, 611, 615, 619, 623, …. , 699 como MC 603
MC 755 FBE: Rotação (0=Sist.coord.,1=Eixos)
Se a rotação pedida para o plano de trabalho coincide com a rotação de um
eixo rotativo, o controlador pode escolher se girar o eixo rotativo em questão
ou girar o sistema de coordenadas. Esta escolha é feita com MC755.
Por ex., em uma máquina com eixo C (real) a programação G7 C5=30 e
MC755=0 realiza uma rotação do sistema de coordenadas de -30° e
MC755=1 uma rotação do eixo C de 30°.
17-12-2003
MillPlus IT V510
199
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
23.8
Rodar a direcção da ferramenta G8
Programação duma direcção de ferramenta rodada para máquinas de quatro ou cinco eixos.
Com a função "Rodar a direcção da ferramenta" pode ajustar-se a direcção da ferramenta
diagonalmente em relação ao plano a ser trabalhado. Assim é possível fresar planos inclinados. Com
isso, é possível melhorar consideravelmente as condições de corte na fresagem e com isso também
a qualidade da superfície.
Ver Rodar o plano a ser trabalhado G7.
G8
R
C
L
L, R e C da tabela de ferramentas.
N.. G8 {A5=.. | A6=..} {B5=.. | B6=..} {C5=.. | C6=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..} {L} {L1=..} {l2= } {L3=..}
{F6=..}
Parâmetro
Indicações e Utilização
Não são permitidas as seguintes funções G, quando G8 está activa:
G6, G19, G40, G41, G42, G43, G44, G141, G180, G182
A rotação da direcção da ferramenta pode ser definida de duas maneiras:
Absoluta:
Programar com os parâmetros A5=, B5= ou C5=. Desta forma são definidas as rotações
absolutas em torno dos eixos positivos correspondentes. As rotações são calculadas da
seguinte forma:
1.
a rotação G8 activa é cancelada
2.
C5= rotação em torno do eixo positivo Z fixo da máquina
3.
B5= rotação em torno do eixo positivo Y
4.
A5= rotação em torno do eixo positivo X
200
Heidenhain
20020111
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
Por incrementos:
Programar com os parâmetros A6=, B6= ou C6=. Desta forma são definidas as rotações por
incrementos em torno dos eixos actuais positivos correspondentes. As rotações são
calculadas da seguinte forma:
1.
C6= rotação em torno do eixo positivo Z actual de G8
2.
B6= rotação em torno do eixo positivo Y actual de G8
3.
A6= rotação em torno do eixo positivo X actual de G8
A programação é independente da configuração da máquina. A rotação do plano é calculada em
relação ao ponto nulo actual. O movimento é dependente da configuração da máquina.
INTERROGAR UMA POSIÇÃO DE ÂNGULO CALCULADA
A7=, B7=, C7= Contém o número do parâmetro E, para o qual é regulado o ângulo calculado do
eixo circular correspondente.
POSSIBILIDADES DE OSCILAÇÃO ALTERNATIVAS NO CAMPO DE TRANSLAÇÃO DA MÁQUINA
O CNC verifica quais as possibilidades de oscilação possíveis no campo de translação dos eixos
rotativos (virar à esquerda ou virar à direita).
Se não houver qualquer possibilidade de oscilação, aparece uma mensagem de erro (P307)
No caso de haver apenas uma possibilidade de oscilação, esta será utilizada.
No caso de haver duas possibilidades de oscilação, (L2=0 ou não programado) aquele será
utilizado pelo percurso mais curto. Infelizmente, o percurso mais curto deixou de ser possível.
Através do endereço L2= pode ser comandada a possibilidade de oscilação a utilizar. O eixo A/B/C
posiciona-se em L2=02-01-2003 de tal modo, que aquele toma um ângulo positivo. No caso de L2=
ser negativo, ele toma um ângulo negativo.
MOVIMENTO GIRATÓRIO
O movimento giratório G8 efectua-se por meio de interpolação com o movimento rápido. Gira o eixo
da ferramenta no plano definido. Quais os eixos que se movimentam depende do tipo de movimento
L1=:
L1=0 Os eixos circulares não se movimentam (regulação base).
Correcção do raio G8 WZ anulável
L3=0 com correcção do raio (valor padrão)
L3=1 sem correcção do raio
Nota:
O movimento giratório pode ser programado ou executado manualmente por meio dos parâmetros E
que são carregados com A7=, B7= ou C7=.
- L1=1 Girar apenas os eixos circulares, os eixos lineares não se movimentam. A posição X,Y,Z do
ponto de contacto altera-se durante a rotação.
- L1=2 Os eixos circulares giram e os eixos lineares executam um movimento. Desta forma
mantém-se a posição X,Y,Z do ponto de contacto.
Se o ponto de contacto se situar sobre o raio do canto (ângulo) da ferramenta, o movimento limita-se
a apenas uma rotação.
Se o ponto de contacto for a ponta da ferramenta e C for mais pequeno que R, então faz-se um
movimento de compensação, de tal forma que o ponto de contacto é deslocado da ponta da
ferramenta para o raio do canto. Se C for mais pequeno que R e o ponto de contacto se deslocar da
esquerda para a direita, também se efectua um movimento de compensação.
1
3
2
A
17-12-2003
MillPlus IT V510
201
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
No caso de fresas de cilindros (com raio do canto C < ao raio do canto R) aplica-se a seguinte
condição especial:
Ao fazer a rotação da posição perpendicular (1) para a posição oblíqua (2 --> 3) ou vice-versa, o
ponto de contacto desloca-se do meio da fresa para o raio do canto (A) e vice-versa. Um movimento
de compensação faz com que, apesar disso, a posição de contacto X,Y,Z não sofra alteração.
COMPRIMENTO DA FERRAMENTA_SOBREMEDIDA
Quando o movimento giratório se faz em torno do ponto de contacto da ferramenta (L1=2) L define
uma sobremedida suplementar na direcção da ferramenta entre o ponto de rotação e a ponta da
ferramenta.
AJUSTE DA FERRAMENTA
Durante a função, Girar a direcção da ferramenta (G8) corrige-se para as medidas L, R e C da
ferramenta.
Este ajuste da ferramenta G8 é independente de G41, G42 e é sempre eficaz.
No início e no fim do ajuste da ferramenta dá-se frequentemente (apenas quando C é mais pequeno
que R) um movimento de compensação suplementar.
Se as medidas da ferramenta (L,R,C) se alterarem com G8 activa, a posição actual dos eixos
lineares são calculados de novo.
DESLIGAR A FUNÇÃO G8
Através da programação de G8 sem o parâmetro do ângulo, G8 é cancelada. Após a deslocação do
ponto de referência ou <CNC rücksetzen> (reposição de CNC), G8 é cancelada.
G8 não é cancelada por M30 ou <Programm Abbruch> (interrupção do programa). Depois de ligado
o sistema de comando G8 continua activa.
Nota:
É aconselhável programar uma função G8 sem parâmetros no início de cada programa com G8.
Desta forma, a direcção da ferramenta é sempre reposta durante a execução do programa
(interromper no caso de haver rotação da ferramenta e recomeçar). Sem esta G8 no início, a primeira
parte do programa é executada sobre o plano rodado em vez do plano não rodado.
Esta programação é semelhante à programação com G7/G17/G18 - diferentes pontos nulos ou
diferentes ferramentas.
CONFIGURAÇÃO
A rotação da direcção da ferramenta (G8) pode ser utilizada para máquinas para as quais se define e
introduz um modelo cinemático.
INDICAÇÃO
Quando G8 está activa, aparece um campo amarelo por trás do número da ferramenta.
Com um pequeno 'p' do lado direito em baixo ao lado da 'letra que indica o eixo' assinala-se se está
indicada a posição da ponta da ferramenta ou a posição nas coordenadas da máquina.
202
Heidenhain
20020111
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
Exemplo
Peça a trabalhar com plano a trabalhar oblíquo e direcção da ferramenta oblíqua.
G8
R
L
C
G7
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N50 G8 L1=1
..
N100 G0 X130 Z50
N110 G93 X130
N120 G7 B5=-30
N130 G8 B5=30
..
N200 G8
N210 G7 L1=2
17-12-2003
Definição do plano a trabalhar
Deslocação do ponto nulo
Selecção de M53/M54
Reposição de G7
Reposição de G8
A ferramenta é regulada para distância de segurança.
O ponto nulo é regulado para o início do plano a trabalhar
girado.
L1=2 G7
Definição dum novo plano a trabalhar
B5=-30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/a bancada roda em torno da ponta da
ferramenta.
L1=2 G8
Definição duma nova direcção da ferramenta
B5=30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/a bancada roda em torno do ponto de
contacto e é efectuado um movimento de compensação.
Voltar a regular a direcção da ferramenta perpendicularmente
em relação ao plano a trabalhar (movimento de compensação
da rotação).
Retroceder rotação sobre o plano horizontal.
MillPlus IT V510
203
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
23.9
Definir ponto polar (ponto de medida de referência) G9
Programação dum ponto polar. Quando se programa um ponto polar, as instruções de programa com
programação polar (ângulo e comprimento) deixam de dizer respeito ao ponto zero e passam a ser
relativas ao último ponto polar programado.
N.. G9 X.. Y.. {X90=...} {X91=...} {Y90=...} {Y91=...} {Z90=...} {Z91=...}
N.. G9 X0 Y0
Desactivar pólo (igual ao ponto zero da peça)
N.. G9 B2=.. L2=.. {B1=..} {L1=..}
(Ponto polar em coordenadas polares)
Parâmetros
Indicações e aplicação
Ponto polar em coordenadas absolutas:
B = Ponto polar
N.. G9 X.. Y..
Ponto polar em coordenadas por incrementos:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N... G9 X91=... Y91=...
204
Heidenhain
20020111
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Ponto polar em coordenadas mistas absolutas/por incrementos:
A
B=novo ponto polar
N... G9 X... Y91=...
=
ponto
polar
existente
N.. G9 X91=.. Y..
Ponto polar em coordenadas polares absolutas:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 B2=.. L2=..
Ponto polar em coordenadas polares por incrementos:
A = Ponto final do último
movimento
B = novo ponto polar
N.. G9 B1=.. L1=..
Programação mista: pólo polar/absoluto cartesiano:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 X.. B1=..
17-12-2003
MillPlus IT V510
205
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Programação mista: pólo polar/cartesiano por incrementos:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 X91=.. B1=..
- As definições de polos só são permitidas no plano de maquinagem activo
- Antes da chamada da instrução G9, o ponto polar situa-se no ponto zero da peça (ponto polar = 0)
- quando se faz a troca de planos com G17, G18, G19 o ponto polar é colocado em 0 (Zero).
Definir o ponto final polar:
Na programação polar, absoluta, os comprimentos polares L2= ou L3= e os ângulos polares B2= ou
B3= já não são relativos ao ponto zero mas sim ao ponto polar.
Definição de pontos polares
Definição de círculos polares
Nas instruções G2 e G3, o centro e o ponto final polares podem ser programados com o ponto polar.
ICP/Cálculos geométricos G64
As instruções G1, G2 e G3 com programação B2=, B3= e L3= podem ser programadas em G64 e
ICP. Referem-se ao ponto polar activo. O ponto polar em si só pode ser alterado dentro de G64 mas
não dentro de ICP.
206
Heidenhain
20020111
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Exemplo
A = novo ponto polar
N30 G9 X48 Y39
N40 G1 B2=135 L2=44
Definição dum novo ponto polar
Definição das coordenadas do ponto final em relação ao novo ponto
polar
N50 G1 B2=90 L2=42
N60 G1 B2=45 L2=35
17-12-2003
MillPlus IT V510
207
COORDENADAS POLARES, ARREDONDAMENTO DE ARESTAS, CHANFRADURA G11
23.10 Coordenadas polares, arredondamento de arestas, chanfradura G11
A aplicação da função limita-se apenas aos programas elaborados em tipos de comando anteriores.
Os programas para os quais são necessários os cálculos geométricos, podem ser facilmente
elaborados pelo utilizador com a ajuda da programação interactiva de contornos (ICP).
(Consulte o capítulo Programação interactiva de contornos)
208
Heidenhain
20020111
FUNÇÃO DE REPETIÇÃO G14
23.11 Função de repetição G14
N... G14 N1=.. {N2=..} {J..} {K..} {E..}
Parâmetros
Exemplo
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19. (2 possibilidades)
:
N12
:
N19
:
N90 G14 N1=12 N2=19 J4
:
:
N5 E2=4
:
N12
:
N19
:
N90 G14 N1=12 N2=19 E2
:
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19
Nota
Os números de instrução de N1=.. e N2=.. têm ambos que estar incluídos no mesma parte do
programa ou no mesmo sub-programa.
Se N2= não estiver programado, só é repetida a instrução com a identificação N1= .
Se os parâmetros J ou E não estiverem programados, a sequência da instrução só é repetida uma
vez.
Uma sequência de instrução que se repete pode ser associada a outra sequência de instrução que
se repita (até 4 níveis de sub-divisão).
Numa instrução G14 ocorre apenas uma repetição, quando E>0. Se o parâmetro K não estiver
programado, o CNC utiliza o valor padrão K1.
17-12-2003
MillPlus IT V510
209
PLANO DE MAQUINAGEM XY, EIXO DA FERRAMENTA Z G17
23.12 Plano de maquinagem XY, eixo da ferramenta Z G17
N... G17
23.13 Plano de maquinagem XZ, eixo da ferramenta Y G18
N... G18
23.14 Plano de maquinagem YZ, eixo da ferramenta X G19
N... G19
210
Heidenhain
20020111
CHAMADA DO SUB-PROGRAMA (CHAMADA DA MACRO) G22
23.15 Chamada do sub-programa (chamada da macro) G22
Chamar o sub-programa:
N... G22 N=..
Chamar o sub-programa na condição de que E..>0:
N... G22 E.. N=.. {E..=..}
Parâmetro
Exemplo
Nota
Pode chamar-se um sub-programa a partir dum outro sub-programa (até oito níveis de sub-divisão).
17-12-2003
MillPlus IT V510
211
CHAMADA DO PROGRAMA PRINCIPAL G23
23.16 Chamada do programa principal G23
Através do endereço N=, esta função G chama um outro programa (*.PM) que se encontra no mesmo
directório activo. No caso de o programa se encontrar num outro directório, este directório pode ser
chamado através do endereço N5=.
N.. G23 N=.... N5= "......"
Parâmetro
Definição do caminho (N5=)
Na versão SP, o comprimento total do caminho (N5=) e número do programa (N) é, no máximo, de
75 caracteres. Na versão DP, o comprimento máximo é de 115 caracteres.
Na versão SP, apenas os programas podem ser chamados através do NFS (Network File System:
Ver Manual técnico). Na versão DP, os programas podem ser chamados a partir da rede Windows.
A definição do caminho dos programas no comando é:
G23 N1007
O programa N1007 é chamado a partir do directório de
trabalho. Na maioria das vezes D:\work\.
G23 N1007 N5= “test1\“
O programa N1007 é chamado do subdirectório "test1"
para o directório de trabalho. Na maioria das vezes
D:\work.
G23 N1007 N5= “\test1\“
Começar com \ significa chamar o programa N1007 do
directório "test1" para o directório central do disco rígido.
Na maioria das vezes, o directório central é D: Apenas os
drives locais são permitidos, excepto C:.
A definição do caminho dos programas na rede (apenas versão DP) é:
G23 N1007 N5= “\\server1\test1\“ Começar com \\ significa chamar, através da rede, o
programa N1007 do directório \\server1\test1 num disco
rígido externo.
G23 N1007 N5= “S:\test1\“
Chamar directamente através da rede o programa N1007
do directório "test1" num disco rígido externo. Os drives
locais [C: | D: | {E:} | {F:}] não são permitidos.
Nota
Pode chamar-se um sub-programa a partir dum outro sub-programa (até oito níveis de sub-divisão).
212
Heidenhain
20020111
ACTIVAÇÃO / DESACTIVAÇÃO DO ALÉM DO CURSO DE AVANÇO E DO MANDRIL G25/G26
23.17 Activação / desactivação do além do curso de avanço e do mandril G25/G26
Activa (G25) ou desactiva (G26) o além do curso de avanço e do mandril, para o comando dos
movimentos de avanço e do mandril programados. Este é fixado em 100% com o além do curso de
avanço e do mandril desactivado.
Activar o além do curso de avanço e do mandril:
N... G25
Desactivar o além do curso de avanço (F=00%):
N... G26 I2=1 ou sem I2=
Desactivar o além do curso do mandril (S=100%):
N... G26 I2=2
Desactivar o além do curso de avanço e do mandril (F e S= 100%):
N... G26 I2=3
Parâmetros
Exemplo
N66 G26 I2=1
:
N70 G25 I2=2
:
N68 G26 I2=3
:
N70 G25
Desactivar o além do curso de avanço, ou seja, fixo em 100%
Activar o além do curso de avanço
Desactivar o além do curso de avanço e do mandril, ou seja, F e S fixos em
100 %
Activar o além do curso de avanço e o além do curso do mandril
Nota
Activar de novo o além do curso de avanço e do mandril com G25, M30, a softkey Interrompe
programa ou a softkey reset CNC.
17-12-2003
MillPlus IT V510
213
APAGAR/ACTIVAR FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO G27/G28
23.18 Apagar/activar funções de posicionamento G27/G28
23.18.1 Look Ahead Feed a partir de V320
Com Look Ahead Feed é executado um cálculo prévio sobre o percurso da ferramenta em que se
inclui a dinâmica axial de todos os eixos intervenientes. Com este cálculo, a velocidade do percurso é
corrigida de forma a que, à maior velocidade possível, se obtenha o mais alto grau de precisão de
contornos. No entanto, o avanço programado nunca é ultrapassado.
Algoritmos especiais de alto rendimento asseguram, sob controlo do avanço programado e da
anulação (override) de avanço actualmente programado, a possibilidade de se obter um percurso
homogéneo em tempos de maquinagem muito rápidos.
Tendo em conta o Look Ahead Feed, o utilizador não terá que estar atento a mais nada.
Não é possível interferir na função.
Programas já existentes não devem ser convertidos, isto é, podem continuar a ser corridos como até
agora.
Durante o Look Ahead Feed, o ponto final e o centro dum círculo devem coincidir entre si em 64 µm.
Neste caso, o centro é automaticamente corrigido. Não se dá nenhum "movimento de compensação"
do ponto final como em V310. Quando o ponto extremo e o centro não coincidirem entre si em 64
µm, aparece uma mensagem de erro. Isto é válido também para a interpolação de hélice
(Helixinterpolation).
O decurso de programas gerados por CAD é substancialmente aumentado.
23.18.2 Funções de posicionamento G27/G28
Parâmetros
214
1. G28 sem parâmetros
G1,G2,G3 s/posição de entrada
G28
2. Movimentos com avanço
G1,G2,G3 s/posição de entrada (pos.ligação)
G1,G2,G3 c/posição de entrada
G28 I3=0
G28 I3=1
3. Movimentos em andamento rápido G0
G0 c/posição de entrada (pos.ligação)
G0 s/posição de entrada
G28 I4=0
G28 I4=1
Heidenhain
20020111
APAGAR/ACTIVAR FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO G27/G28
4. Lógica de posicionamento em G0
G0 c/lógica de posicionamento (pos.ligação)
G0 s/lógica de posicionamento
G28 I5=0
G28 I5=1
5. Desaceleratión
Desaceleratión
Restaurar
G28 I6=...
G28 I6=100
6. Movimentos com precisão de contornos programável
G0,G1,G2,G3
-Precisão de contornos (MC765)
-precisão de contornos programável
I7=... (0-10000 mm)
G28 I7=...
17-12-2003
MillPlus IT V510
215
INSTRUÇÃO DE SALTO CONDICIONAL G29
23.19 Instrução de salto condicional G29
N.. G29 {E..} N=.. {K..} {I..}
Parâmetros
Exemplo
:
N50 E2=3
N51
:
N100 G29 N=51
:
N100 G29 E2 N=51
O parâmetro E2 contém valor 3
Salto para N51
Se E2 > 0, resulta num salto para N51, E2 sofre uma redução de 1. Se E2=0,
o decurso do programa é avançado para N100.
:
Nota
O valor do parâmetro E sofre uma redução igual ao valor do endereço K. O parâmetro E serve como
nova condição de salto.
Se o endereço K não for programado, o parâmetro E sofre uma redução de 1 em cada salto.
Num (sub)programa é possível saltar tanto para a frente como para trás. Com o parâmetro I é possível
controlá-lo. Com I=1 ou I=0 só se faz a procura para a frente. Com I=-1 ou sem nenhuma
especificação salta-se primeiro para trás para o início do (sub)programa e, a seguir, faz-se a procura
do número da instrução para a frente.
216
Heidenhain
20020111
G33 MOVIMENTO BÁSICO DE ABERTURA DE ROSCAS
23.20 G33 Movimento básico de abertura de roscas
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
23.21 G36/G37 Ligar/desligar funcionamento rotativo
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
17-12-2003
MillPlus IT V510
217
G-FUNKTIONEN
23.22 Activar/desactivar a medida excedente G39
O contorno programado pode ser alterado por meio duma medida excedente.
Activar medida excedente:
N... G39 {R...} {L...}
R: medida excedente do raio da ferramenta
L: medida excendente do comprimento da ferramenta
Desactivar:
N... G39 L0 e/ou R0
Parâmetros
Indicações e aplicação
As alterações à medida excedente dos comprimentos da ferramenta produzem efeito com o
movimento de avanço seguinte.
A medida excedente do raio da ferramenta só produz efeito se a correcção do raio da fresa estiver
activo.
As alterações à medida excedente do raio da ferramenta sem correcção do raio da fresa esteja activa,
só produzem efeito depois de se activar a correcção do raio da fresa (G41/G42, G43/G44).
As alterações à medida excedente do raio da ferramenta com a correcção do raio da fresa activado
são corrigidas linearmente, em toda a extensão, na instrução de processamento seguinte.
Nota:
A medida excedente do raio é suprimida quando se activam as seguintes funções: G6, G83-G89,
G141, G182. A medida excedente do comprimento mantém-se eficaz. A programação da medida
excedente deve ser desactivada antes destas funções.
218
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplo
Fresar rectângulo por meio de dois desbastes e de um aplainamento
N39001
N1 G98 X-10 Y-10 Z10 I120 J120 K-60
Definir a janela de gráficos
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J100 K-40
Determinar o material
N3 T1 M6
Trocar a ferramenta (raio da fresa 5 mm)
N4 G39 L0 R9
Activar medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 9
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é (5+9 =) 14 mm).
N5 F500 S1000 M3
Activar o avanço e a velocidade de rotação do fuso
N6 G0 X0 Y-20 Z5
Aproximar à posição inicial
N7 G1 Z-10
Avançar em profundidade
N8 G43 X18
Aproximar ao contorno com correcção do raio
N9 G41 Y82
Começar por desbastar o rectângulo.
N10 X82
N11 Y18
N12 X0
N13 G40
Desligar a correcção do raio
N14 G39 R0,5
Alterar a medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 0,5
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é (5+0,5 =) 5,5 mm.)
N15 G14 N1=8 N2=13 Repetição do rectângulo (2º movimento de desbaste).
N16 G39 R0
Alterar a medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 0
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é 5 mm.
N17 G14 N1=8 N2=13 Aplainar o rectângulo.
N18 G0 Z10
Soltar a ferramenta
N19 M30
Fim do programa
17-12-2003
MillPlus IT V510
219
G-FUNKTIONEN
23.23 Sem correcção do raio da ferramenta G40
N.. G40
Exemplo
N9 G42
N10 G1 X..
N11 X.. Y..
N12 G40
N13 G0 Y..
:
Activar a correcção do raio à direita
Apagar a correcção do raio
Nota
G40 activa-se automaticamente depois de:
- se ligar o comando
- repor a tecla de função (softkey) CNC na posição inicial
- interromper o programa de teclas de função (softkeys)
- M30
220
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.24 Correcção do raio da ferramenta (à esquerda/à direita) G41/G42
N.. G41/G42
Em ambos os casos o sentido visual corresponde ao sentido do movimento da ferramenta.
Avanço constante por rotação em caso de compensação do raio de círculos
O parâmetro F1= serve para manter constante o avanço programado sobre o contorno da
peça, independentemente dos raios da fresa e da forma do contorno.
F1=0 Nenhum avanço constante por rotação (estado de ligação, M30, interromper o programa das
teclas de função (softkeys) ou depois de repor a tecla de função CNC na posição inicial). O avanço
programado deve representar a velocidade da ponta da ferramenta.
* = avanço por rotação grande demais
** = avanço por rotação pequeno demais
F1=1 avanço por rotação constante apenas do lado de dentro dos arcos do círculo. O avanço
programado é reduzido para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha no lado de dentro dum
arco de círculo à velocidade reduzida.
17-12-2003
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221
G-FUNKTIONEN
F1=2 avanço por rotação constante sobre o lado de dentro e o lado de fora do arco de círculo. O
avanço programado é reduzido (lado de dentro do arco de círculo) ou aumentado (lado de fora do arco
do círculo), para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha à nova velocidade calculada. Quando a
velocidade aumentada é superior ao avanço máximo definido por uma constante da máquina, utilizase o avanço máximo.
F1=3 avanço por rotação constante apenas sobre o lado de fora dos arcos do círculo. O avanço
programado é aumentado para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha sobre o lado de fora do
arco do círculo à velocidade aumentada.
Exemplo
N9999
N1 G17
N2 G54
N3 T1 M6
N4 G0 X200 Y-20 Z-5 S500 M3
N5 G43
N6 G1 X150 F150
N7 G42 Y80
N8 X0
N9 Y0
N10 X150
N11 G40
N12 G0 X200 Y-20
222
Trocar ferramenta
Arranque do fuso, conduzir a ferramenta em movimento
rápido sobre X120,Y-20
Correcção do raio até ao ponto final
Activar correcção do raio à direita
Apagar a correcção do raio
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.25 Correcção do raio da ferramenta até/para além do ponto final G43/G44
N.. G43/G44
G43
G44
Exemplo
:
N40
N41
N42
N43
N44
:
17-12-2003
G0 X120 Y-15 Z10
G1 Z-10 F500
G43 Y20
G41 X35
X15 Y50
Correcção do raio até ao ponto final
Activar a correcção do raio à esquerda
MillPlus IT V510
223
G-FUNKTIONEN
23.26 Medição dum ponto G45
Determine os valores das coordenadas por meio da sonda de medição. Podem determinar-se a
posição de fixação das peças e as dimensões da peça. É possível prosseguir a elaboração dos
resultados das medições com G49 ou G50. Em alternativa a G45, pode utilizar-se o ciclo de medição
G145-G150 livremente programado.
N.. G45 [Posição de medição] {I+/-1} {J+/-1} {K+/-1} {L+/-1} {X1=..} {N=..} {P1=..}
O plano para a mesa redonda é determinado pela definição do 4º eixo na lista de constantes da
máquina. (MC117 tem que ser 4 e MC118 tem que ser B(66) ou C(67)). L refere-se ao 4º eixo B ou C.
O eixo rotativo A não é permitido.
Parâmetros
224
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplos
Medir um ponto no eixo X :
Medir em sentido positivo
N.. G45 X0 Y20 Z-10 I1 E1 N=1
Medir um ponto, calcular a posição de medição, guardar na
memória de pontos N= ou memorizar no parâmetro E1
Medir em sentido negativo
N.. G45 X60 Y20 Z-10 I-1 E1 N=1
Notas
- Com uma instrução G45 só pode ser medida uma das coordenadas do eixo.
- No eixo da ferramenta só se pode medir no sentido negativo.
- Não se pode activar nem ligar a velocidade de rotação do fuso.
- Procurar a instrução
N105 ...
N110 G148 E20
N115 G29 E21=E20=2 E21 N=125
N120 G45/G46
N125 ...
Para a sonda de medição pode registar-se o tipo de ferramenta Q3=9999.
Activar sonda de medição M27.
Desligar sonda de medição M28.
Exemplo: P5 T5 Q3=9999 L150 R4
Quando se chama a ferramenta T5, o comando reconhece que esta ferramenta é a sonda de
medição. A função Fuso Ligado (M3, M4, M13, M14) é suprimida e é emitida uma mensagem de erro.
A função G45 só trabalha paralelamente ao eixo. G145 tem uma funcionalidade melhorada e também
não pode fazer medições paralelas ao eixo. Por isso é melhor utilizar o novo movimento de medição
básico G145.
A diferença entre as coordenadas medidas e as programadas é calculada e memorizada
internamente, para ser utilizada na operação com G49 ou G50.
17-12-2003
MillPlus IT V510
225
G-FUNKTIONEN
23.27 Medir um círculo completo G46
Medir um círculo completo (interior ou exterior) utilizando 4 pontos de medição. Os resultados da
medição podem continuar a ser processados com G49 ou G50.
Medir um círculo interior:
N.. G46 [Coordenadas do centro do círculo] R.. {I+1 J+1} {I+1 K+1} {J+1 K+1} {F..} {X1=..} {P1=..} N=..
E..
Medir um círculo exterior:
N... G46 [Coordenadas do centro do círculo] R.. {I-1 J-1} {I-1 K-1} {J-1 K-1} {F..} {X1=..} {P1=..} N=.. E..
Parâmetros
226
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplo
Medição dum círculo interior e dum círculo exterior no plano XY:
Círculo interior:
N... G46 X30 Y25 Z20 I+1 J+1 R12,5 F3000 N=59 E24
Medir o círculo, memorizar o centro na memória de
pontos N=59 e memorizar os raios na memória de
parâmetros E24.
Círculo exterior:
N... G46 X30 Y25 Z20 I-1 J-1 R20 F3000 N=58 E23
Plano
XY (G17)
XZ (G18)
XZ (G19)
17-12-2003
Círculo interior Círculo exterior
I+1
J+1
I-1
J-1
I+1
K+1
I-1
K-1
J+1
K+1
J-1
K-1
MillPlus IT V510
227
G-FUNKTIONEN
23.28 Calibrar a sonda de medição G46 + M26
Premindo o anel de calibragem, obtém-se o raio da sonda de medição. Partindo do raio medido do
anel de calibragem e do raio programado, o comando calcula o raio da sonda. O novo valor do raio é
inserido na memória de ferramentas.
As coordenadas do centro e o raio do anel de calibragem são introduzidos nas constantes da
máquina.
Medir o calibre do anel interno:
N... G46 {I+1 J+1} {I+1 K+1} {J+1 K+1} {F...} {X1=...} M26
Medir o calibre do anel externo:
N... G46 {I-1 J-1} {I-1 K-1} {J-1 K-1} {F...} {X1=...} M26
Parâmetro
Exemplo
N46002
N1 G17
N2 T1 M6
N3 D207 M19
N4 G46 I1 J1 M26 F3000
limite definido do fuso
Calibrar a sonda de medição, inserir o raio da sonda de medição para
T1 na memória de ferramentas
N5 Z200 M30
228
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.29 Comparação dos valores de tolerância G49
Compare se a diferença entre o valor programado e o valor de medição determinado durante a
instrução G45 ou G46 se encontra dentro dos limites de tolerância estabelecidos.
Se a diferença se situar dentro dos limites de tolerância, pode continuar o processamento do
programa.Se a diferença se situar fora dos limites de tolerância, surgem as seguintes possibilidades:
Repetição parcial do programa:
N.. G49 {X.., X1=..} {Y.., Y1=..} {Z.., Z1=..} {B.., B1=..} {C.., C1=..} {R.., R1=..} N1=.. N2=.. {E..}
Salto condicionado:
N.. G49 {X.., X1=..} {Y.., Y1=..} {Z.., Z1=..} {B.., B1=..} {C.., C1=..} {R.., R1=..} N=.. E..
O ponto de medição tem que se situar entre a medida limite superior (X/..) e a medida limite inferior
(X1=/..) da zona de tolerância.
Parâmetros
Exemplo
N10 G49 R.02 R1=2 E1 N=13
N11 G49 R2 R1=.02 N1=1 N2=6
N10
1. Comparação da tolerância:
Se o limite superior de tolerância (R0,02) for ultrapassado (perfuração demasiado grande), dáse um salto para a instrução N13. Não deve atingir-se o limite inferior de tolerância. (Salto
condicionado)
N11
2. Comparação da tolerância:
Se o limite inferior de tolerância (R1=0,02) for ultrapassado (perfuração demasiado pequena),
é repetida a parte do programa entre N1 e N6. Não deve atingir-se o limite superior de
tolerância. (Repetição de parte do programa)
Nota
No caso de duas instruções G49 programadas consecutivamente, é preciso certificar-se de que na
primeira instrução se encontra o salto condicionado e na segunda instrução a repetição parcial do
programa. (Caso contrário, aparecerá uma mensagem de erro!)
17-12-2003
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229
G-FUNKTIONEN
23.30 Compensação dos valores medidos G50
Alterar as deslocações do ponto zero ou das medidas da ferramenta, em função dos valores de
correcção derivados dos valores da diferença detectados.
Compensação da deslocação do ponto zero:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G50 {X1} {I..} {Y1} {J..} {Z1} {K..} {B1} {C1} {C2} {B1=} {C1=} {L..} N=..
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G50 {X1} {I..} {Y1} {J..} {Z1} {K..} {B1} {C1} {C2} {B1=} {C1=} {L..} N=54.00 .. 54.99
Compensação do comprimento da ferramenta:
N.. G50 T.. L1=1 {I..} {J..} {K..} {T2=..}
Compensação do raio da ferramenta:
N.. G50 T.. R1=1 {X1=..} {T2=..}
Parâmetros
Nota
Configurações da máquina (B1,C1,C2)
Eixo B B1:
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Y (eixo B), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo Y.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z ou o eixo Y.
230
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Eixo C C1:
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a
girar em torno do eixo Z (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo Z.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z.
Eixo C C2:
É mais uma possibilidade para C1:
1. O eixo C é rodado 90 graus e gira em torno do eixo Y em vez do eixo Z.
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Y (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo X.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z.
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231
G-FUNKTIONEN
2. Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Z (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo X.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Y.
Exemplos
N.. G50 X1 I0,8 N=54
Alterar as coordenadas X da deslocação G54, multiplicando o valor de correcção por 0,8 e introduzir o
novo valor das coordenadas X de G54 na memória de pontos zero.
N.. G50 T5 L1=1 K0,97 R1=1
Corrigir o comprimento da ferramenta 5, multiplicando a diferença em Z (ferramenta no eixo Z) por
0,97 e introduzir a nova medida na memória de ferramentas.
N50003
N1 G17 T1 M6
N2 G54
N4 G45 X-50 Z0 Y-20 C0 J1 N=1
N5 G45 X50 Z0 Y-20 J1 N=2
N6 G50 C1 N=54
N7 G54
N8 G0 Z100 C0
232
Medição no ponto 1
Medição no ponto 2
Compensação da deslocação do ponto zero
Activar nova deslocação do ponto zero
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N50006
N1 G54
N2 G17 T1 M67 (fresa R5)
N3 G89 Z-20 B2 R15 F1000 S50 M3
N4 G79 X50 Y40 Z0
N5 G0 Z50 M5
N6 T31 M67 (sonda de medição)
N7 M19
N8 M27
Activar sonda de medição
N12 G46 X50 Y40 Z-5 R15 I1 J1 F500 E5
Medir um círculo completo
N13 G0 Z50
N14 G49 R0,02 R1=2 N=21 E5 (perfuração > (15+0,02) salto-> N=21)comparação da tolerância
N15 G49 R2 R1=,02 N=17 E5 (perfuração < (15-0,02) salto-> N=17) comparação da tolerância
N16 G29 E10 E10=1 N=23
Salto condicionado para o fim do programa
N17 G50 T1 R1=1
Compensação
Raio da ferramenta
N18 M28
Desligar sonda de medição
N19 G14 N1=2 N2=5
N20 G29 E1 E1=1 N=23
N21 M0
N22 (perfuração fora dos limites de tolerância)
N23 M30
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233
G-FUNKTIONEN
23.31 Supressão/activação da deslocação do ponto zero G51/G52
Determinar o ponto zero da ferramenta com os valores memorizados.
Activar:
N... G52
Apagar:
N... G51
Nota
A utilização das funções limita-se ainda apenas aos programas criados em tipos de comando
anteriores.
A função G52 é reposta por meio da tecla de função (softkey) CNC ou é apagada quando se faz a
programação de G51.
As funções G51 e G52 permanecem activas depois de se interromper o programa e depois de M30.
Se já estiver activa uma deslocação de ponto zero G54 .. G59, G52 também está activa a partir desta
deslocação. Se G52 estiver activa, G54 .. G59 estão activas a partir desta deslocação.
A partir de V320
Quando MC84 = 0 G52 está na memória ZO.ZO (ponto zero).
Quando MC84 > 0 G52 está na memória PO.PO (offset de paletes).
Os pontos zero podem ser editados em ambas as memórias.
234
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20020111
G-FUNKTIONEN
23.32 Supressão/activação de deslocação de ponto zero G53/G54...G59
Deslocação do ponto zero da ferramenta para uma nova posição, cujos valores das coordenadas
estão guardados na memória de pontos zero (sobs os respectivos números).
Activar:
N.. G54 {X..} {Y..} {Z..} {A..} {B..} {C..}
N.. G55
N.. G56
N.. G57
N.. G58
N.. G59
Apagar:
N.. G53
Exemplo
:
N60 G54
:
N600 G55
Activar deslocação de ponto zero G54
Activar deslocação de ponto zero G55, as coordenadas referem-se ao novo ponto
zero.
:
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235
G-FUNKTIONEN
23.33 Avanço de ponto zero ampliado G54 MC84>0
Para a tabela de deslocações do ponto zero G54..G59 existente até ao momento, está agora
disponível uma outra tabela de deslocações do ponto zero G54 I[nº] com um número máximo de 99
deslocações do ponto zero. A selecção da deslocação do ponto zero correspondente faz-se com a
constante da máquina MC84.
-
Identif. da memória de deslocações do ponto zero Ze.Ze (MC84 > 0)
Programação (valores da deslocação) da deslocação do ponto zero no programa NC
Programação dum ângulo de rotação (B4=) na deslocação do ponto zero
Introdução de observações na memória de deslocações do ponto zero
Definir e chamar a deslocação do ponto zero:
G54 I[nº] [coordenadas axiais] {B4=..}
Chamar a deslocação do ponto zero:
G54 I[nº]
Parâmetros
Indicações e aplicação
A tabela das deslocações do ponto zero vai sendo corrigida sempre que se faz um aumento ou uma
diminuição (MC84 > 0). Os pontos zeros que a constituem mantêm-se. Pontos zero ampliados são
inicializados em Zero.
Atenção:
Quando se atribui Zero a MC84, a tabela é alterada (de ZE.ZE para ZO.ZO). A
nova tabela de pontos zero é inicializada em Zero.
Há 2 possibilidades de introdução de valores de deslocação na memória dos pontos zero:
Os valores das deslocações de ponto zero G54 I[nº] são introduzidos na memória de
deslocações de ponto zero, antes da execução do programa, no campo de operação ou a
partir dum transmissor de dados.
Os valores da deslocação de ponto zero G54 I[nº] X.. Y.. Z.. A.. B.. C.. B4=.. são programados
numa instrução de programa NC. Por meio da execução do programa, os valores
programados são recebidos na memória de deslocações de ponto zero e são activados.
Atenção:
Quando, na instrução de programa, não estão programados nenhuns valores
de deslocação de ponto zero, os valores de deslocação do ponto zero já
existentes na memória não são substituídos ou apagados. As coordenadas
axiais não programadas são retiradas da memória. Perigo de colisão!
Além disso, cada deslocação de ponto zero constante da tabela pode incluir uma observação.
Adicionalmente, cada deslocação de ponto zero constante da tabela pode incluir uma rotação axial.
Primeiro é excutada a deslocação e, a seguir, o sistema de coordenadas é rodado em torno do ângulo
B4=.
236
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
G52 não influencia as funções G53...G59. Se G52 estiver activa, G54..G59 passam a estar activas a
partir desta deslocação.
Uma deslocação de ponto zero programada (G92 ou G93) é apagada por uma das funções G54 I[nº].
Reinicializar com a tecla de função (softkey) CNC e, através da programação de G53, G54 I[nº] serão
automaticamente apagadas. Com a interrupção do programa das teclas de função (Softkey
Programm) ou com M30, G54 I[nr] não são apagadas.
Exemplos
1.
N60 G54 I1
N600 G54 I2
N700 G53
2.
Selecção do ponto zero W1. As respectivas coordenadas (X40,Y100,Z300) são
retiradas da memória das deslocações de ponto zero.
Todas as coordenadas programadas são medidas a partir de W1.
Selecção do ponto zero W2. As respectivas coordenadas (X200,Y100,Z100) são
retiradas da memória das deslocações de ponto zero.
O ponto zero W1 é apagado e W2 é activado. Consequentemente, todas as
coordenadas programadas são medidas a partir de W2.
Desligar o ponto zero W2. As coordenadas (X0,Y0,Z0) são retiradas da memória G53
de deslocações de ponto zero.
O ponto zero W2 é apagado e M é activado. Consequentemente, todas as
coordenadas programadas são medidas a partir de M.
Rotação axial
1 peça 1
2 peça 2
3 mesa da máquina
Introdução na tabela de pontos zero e chamada:
N60 G54 I1 X-42 Y-15 B4=14 (Z0 C0)
Os valores de deslocação de ponto zero são introduzidos na
tabela de deslocações de ponto zero.
Maquinar peça 1, todas as coordenadas programadas são
medidas a partir de M1.
N120 G54 I2 X10 Y24 B4=-17
Maquinar peça 2, todas as coordenadas programadas são
medidas a partir de M2.
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237
G-FUNKTIONEN
23.34 Aproximação tangencial G61
Programação dum movimento de aproximação tangencial entre um ponto de partida e o ponto inicial
dum contorno.
Posição inicial
calculada, no plano.
Eixo de avanço Z
(G17). Z1 pode ser
programado. Se Z1 não
estiver programado, Z1=Z
Posição inicial do contorno
(X, Y, Z).
APROXIMAÇÃO TANGENCIAL AO CONTORNO
N... G61 {I2=..} X... Y... Z... R... [{X1=..} {Y1=..} {Z1=}] {I1=} {F2=}
N... G61 {I2=..} B2=... L2=... Z... R... [{X1=} {Y1=}] {Z1=} {I1=} {F2=}
Parâmetro
238
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
I2=0 com ponto partida e arco de círculo
I2=1 com quadrante.
I2=2 com semicírculo
I2=3 hélice para avanço (para cavidades).
I2=4 paralelamente ao contorno.
I2=5 perpendicular
Indicações e aplicação
O comando calcula, por si, um ponto de partida. O primeiro movimento é um posicionamento no ponto
de partida calculado. Daqui em diante faz-se o movimento de aproximação.
O movimento de aproximação é constituído por 2 partes. A primeira parte é um movimento em
andamento rápido ou um movimento de avanço (determinado por I1=) para o ponto de partida
(calculado) do movimento de aproximação. A segunda parte é um movimento de avanço ao longo do
contorno a que se vai fazer a aproximação, até ao ponto de partida do contorno.
O lado a que se faz a aproximação é determinado pela função G41/G42 activa. Quando G40 está
activa, faz-se a aproximação tal como com G41.
Se a correcção do raio (G41/G42 sem movimento de processamento na instrução de programa) for
activada imediatamente antes da instrução G61, a correcção é efectuada durante o movimento linear.
Dependendo da posição actual, é percorrida uma parte mais pequena ou maior do círculo de
aproximação.
Se a correcção do raio já estiver activa, tanto o movimento linear como o movimento circular são
efectuados com correcção do raio.
No caso de, a seguir à instrução G61, não ter sido programada nenhuma função G, G1 não é activada
automaticamente. O último movimento da função G61 pode ser G1, G2 ou G3.
Quando a distância entre a posição actual e o círculo de apoximação for superior ao raio da fresa
(I2=0), o movimento de aproximação é constituído por uma linha e um arco de círculo.
Quando a distância entre a posição actual e o círculo de aproximação for inferior ao raio da fresa,
então I2=0 é alterado para I2=1 e o movimento de aproximação é um quadrante.
Na programação de G61 são válidas as seguintes limitações: G61 não é permitida no funcionamento
de ICP e de G64, no funcionamento de MDI e no funcionamento de G182
Depois das instruções que se seguem imediatamente ao movimento de aproximação (G61), aplicamse determinadas limitações. Apenas são admitidas no plano de maquinagem as seguintes funções
G64, G0, G1, G2, G3 com movimentos.
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239
G-FUNKTIONEN
Exemplo
N1 G17
N2 T1 M6 (Fresa R5)
N3 F500 S1000 M3
N4 G0 X0 Y0 Z30
Aproximar da posição inicial. (Posição 1: X0 Y0 Z30).
N5 G41
Correcção do raio à esquerda.
N6 G61 I2=2 X20 Y20 Z-5 Z1=10 R5 I1=0 F2=200
Movimento de aproximação tangencial (I2=2) com semicírculo. A
primeira parte do movimento de aproximação é um movimento em
andamento rápido com lógica de posicionamento ao ponto inicial do
semi-círculo (Posição 2: X.. Y.. Z10). A correcção do raio é activada
com este movimento. O arco de círculo é executado como hélice. O
contorno começa na posição X20 Y20 Z0 (posição 3: X20 Y25 Z-5)
N7 G64
N8 G3 I20 J50 R1=0
N9 G1 X60 Y60
N10 G63
N11 G62 I2=2 Z1=10 R5
Movimento de afastamento tangencial (I2=2) com semicírculo. O
semicírculo é executado como hélice. A altura inicial do eixo Z é -5, a
altura final é 10. (Posição 5: X.. Y.. Z10).
N12 G40
N13 G0 X0 Y0 Z30
N14 M30
240
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.35 Afastamento tangencial G62
Programação dum movimento de afastamento tangencial depois do ponto final do contorno.
Posição final do contorno.
Posição final calculada no plano.
Eixo de avanço Z (G17). Z1 pode
ser programado.
Quando Z1 não é programado, a
altura não se altera.
Posição final programada do
movimento de afastamento (X, Y,
Z) (apenas I2=0).
AFASTAMENTO TANGENCIAL DO CONTORNO G62:
N... G62 I2>0 Z1=... R... {I1=} {F2=}
N... G62 I2=0 X... Y... Z... Z1=... R... {I1=} {F2=}
N... G62 I2=0 B2=... L2=... Z... R... {I1=} {F2=}
Parâmetro
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241
G-FUNKTIONEN
I2=0 com ponto final e arco de círculo
I2=1 com quadrante
I2=2 com semicírculo
I2=3 com hélice para avanço
I2=4 paralelamente ao contorno
I2=5 perpendicular
Nota
Para compreender G62, aconselhamos que leia primeiro G61.
Indicações e aplicação
Se a correcção do raio (G40 sem movimento de processamento na instrução de programa) for
desligada imediatamente antes da instrução G62, a correcção é desactivada durante o movimento de
afastamento tangencial. Se a correcção do raio não for desactivada com G40, tanto o movimento
circular como o movimento linear serão executados com correcção do raio.
Limitações
Na programação de G62, são válidas as seguintes limitações:
- G62 não é permitido no funcionamento de ICP e de G64
- G62 não é permitido no funcionamento de MDI
- G62 não é permitido no funcionamento de G182
Para o movimento de aproximação (G61) imediato das instruções seguintes, existem determinadas
limitações. Apenas são permitidas as seguintes funções:
G64
G0, G1, G2, G3 com movimentos no plano de maquinagem
Exemplo
Veja o exemplo de G61.
242
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.36 Supressão/Activação do cálculo geométrico G63/G64
G63:
Supressão do cálculo geométrico
G64:
Activação do cálculo geométrico
Parâmetro: G64 activo
Nota
O utilizador pode criar facilmente, com a ajuda da programação interactiva de contornos (ICP),
programas em que sejam necessários cálculos geométricos.
(Consulte o capítulo Programação interactiva de contornos)
17-12-2003
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243
G-FUNKTIONEN
23.37 G66/G67 Compensação compi. T em -/+ dir.
Exemplo
G66 activo
N25 G1 (coordenadas do ponto final)
N30 G67
N35 G1 (coordenadas do ponto final)
244
G67 activo
É perfurado o primeiro furo.
Chamada da ferramenta, pelo que a ferramenta aponta no
sentido positivo do eixo da ferramenta.
É perfurado o segundo furo.
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.38 Unidade de medida POLEGADA/SISTEMA MÉTRICO G70/G71
Carregamento e a chamada de programas de peças escritos numa unidade de medida diferente da
pré-estabelecida pelo CNC. (Unidade de medida definida nas constantes da máquina)
Programação em polegadas:
N... (NOME DO PROGRAMA) G70
Programação em sistema métrico:
N... (NOME DO PROGRAMA) G71
Exemplos
1. Unidade de medida:
CNC: Sistema métrico
9001.PM
N9001 G70
:
N50 G1 X2 Y1.5 F8
Programa: Polegadas
A leitura tem como consequência a memorização de X50,8 Y38,1 e
F203.2.
:
2. Unidade de medida:
9002.PM
N9002 G71
:
N50 G1 X50,8 Z38,1 F203,2
:
17-12-2003
CNC: Polegadas Programa: Sistema métrico
A leitura tem como consequência a memorização de X2 Y1,5 e F8.
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245
G-FUNKTIONEN
23.39 Apagar/activar Aumentar/diminuir ou reflectir G72/G73
Activar aumentar/diminuir:
N.. G73 A4=.. (Factor ou percentagem, introdução nas constantes da máquina)
Apagar aumentar/diminuir:
N.. G73 A4=1 (Factor)
N.. G73 A4=100 (Percentagem)
Reflexo em torno dum eixo ou troca de prefixo por eixo:
N.. G73 {X-1} {Y-1} {Z-1} {A-1} {B-1} {C-1}
Apagar reflexo / troca de prefixo por eixo:
N.. G73 {X1} {Y1} {Z1} {A1} {B1} {C1}
Apagar aumentar/diminuir e reflectir:
N.. G72
aumentar/diminuir
G73 A4=2
Plano-XY (G17)
246
aumentar/diminuir
G73 A4=0.5
Plano-XZ (G18)
Heidenhain
Plano-YZ (G19)
20020111
G-FUNKTIONEN
Parâmetro
G72
G73
Nenhum parâmetro
Aumentar/Diminuir
Reflectir/Mudar de prefixo
A4=
Factor escala
Exemplo
N7273 (REFLEXO DUMA ILHA)
N1 G17
N2 G54
N3 T1 M6 S2000 F200
Trocar de ferramenta
N4 G0 X-60 Y20 Z0 M3
N5 G1 Z-9
N6 G43 Y0
N7 G41 X-10
N8 G3 X0 Y10 R10
N9 G1 X0 Y45
N10 G1 X45 Y45
N11 G1 X45 Y-10
N12 G40
N13 G1 Z10
N14 G73 X-1 Y-1
Reflectir as coordenadas em torno dos eixo X e Y
N15 G14 N1=4 N2=13
Repetir as instruções 4 a 13
N16 G72
Apagar reflexo
N17 S1000 F100 T6 M6
Trocar a ferramenta 6
N18 G81 Y5 Z-20 M3
N19 G79 X30 Y14
N20 G79 X10 Y32
N21 G79 X20 Y32
N22 G79 X30 Y32
N23 G79 X40 Y32
N24 G73 X-1 Y-1
Reflectir as coordenadas em torno dos eixos X e Y
N25 G14 N1=19 N2=23
Repetir as instruções 19 a 23
N26 G72
Apagar reflexo
N27 G0 Z50 M30
17-12-2003
MillPlus IT V510
247
G-FUNKTIONEN
23.40 Posição absoluta G74
Movimento em andamento rápido para uma posição cujas coordenadas são relativas ao ponto de
referência R determinado pela máquina.
N... G74 X.. Y.. Z.. {X1=..} {Y1=..} {Z1=..} {K...} {L...} {K2=...)
Parâmetros
Indicações e aplicação
A função G74 é utilizada predominantemente em ciclos de programação para dispositivo de troca de
ferramentas, estações de paletes e semelhantes, nomeadamente, quando as coordenadas
programadas devem ser independentes das coordenadas utilizadas para definir a maquinagem da
peça.
A coordenada do ponto final pode ser estabelecida por dois métodos.
1)
X100: Posição relativa em relação ao ponto de referência.
2)
X100 X1=2: Posição relativa em relação à posição absoluta das constantes da
máquina
Para o primeiro eixo podem ser definidas as posições de máquina de 1 a 9 e 10 till 18, nas constantes
de máquina MC3145 -- MC3154 e MC3158 -- MC3165. Para o segundo eixo, em MC3245 -- MC3254
e MC3258 -- MC3265. assim por diante.
Se o valor na constante de máquina usada é zero, nenhum deslocamento é feito.
Em G74 dá-se um movimento de avanço simultâneo em todos os eixos programados. O movimento
de avanço seguinte só começa quando todos os eixos atingirem a posição pretendida. A forma do
movimento é definida pelo valor K:
K0:
248
Considera-se uma paragem (exacta) entre o movimento da instrução G74 e o movimento da
instrução seguinte, como é normal em movimentos em andamento rápido.
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
K1:
K2:
(K0 é a posição de ligação).
Não se considera nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e o movimento na
instrução seguinte (rectificar). O movimento seguinte começa depois de a posição pretendida
ter sido quase atingida em todos os eixos.
Não é considerada nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e o movimento na
instrução seguinte. O movimento seguinte começa depois de a posição pretendida ter sido
quase atingida em todos os eixos. Esta posição é definida pelas constantes da máquina
(MC136) (K2=0) ou pelo tamanho da janela (K2=...) para a distância de desbloqueamento dos
cantos.
K2= Tamanho da janela em mm (0-32,766 mm)
Se, a seguir a um movimento G74, for programado um movimento por incrementos, as coordenadas
são relativas à posição indicada na instrução G74.
No geral, não se utiliza nenhuma correcção linear da ferramenta em G74 (L0 é a posição de ligação).
Para a correcção linear da ferramenta é preciso programar L1.
Antes de activar a função G74, a correcção do raio (G41...G44) tem que ser apagada.
Em G74, a função geométrica G64 não pode estar activa.
A deslocação do ponto zero activa é ignorada na instrução G74.
O movimento de avanço imediatamente anterior a G74 tem que ser programado com G0 ou G1. O
movimento de avanço imediatamente seguinte a G74 é executado automaticamente com a mesma
função G.
Exemplo
As coordenadas de P em relação a R são conhecidas. P é programado da seguinte maneira:
N10 G0 X95 Y10
N11 G74 X-120 Y-115 Movimento de X95 Y10 para P
Exemplo de instrução:
N20 G74 X100 X1=1 Y123,456 Z1=10 K2 K2=25,2
X100 X1=1
Y123,456
Z1=10 (Z0)
K2
K2=
17-12-2003
Posição relativa em relação à posição absoluta das constantes da máquina.
Posição relativa em relação ao ponto de referência.
Posição em relação à posição absoluta das constantes da máquina.
Não se considera nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e
o movimento na instrução seguinte. O movimento seguinte
começa depois de a posição pretendida ter sido quase
atingida em todos os eixos. Esta posição é definida pelo
tamanho da janela (K2=...) para a distância de
desbloqueamento dos cantos.
Tamanho da janela em mm
MillPlus IT V510
249
G-FUNKTIONEN
23.41 Ciclo de perfuração em círculo G77
Execução de ciclos de perfuração previamente programados ou de ciclos de fresagem em pontos que
se encontrem a intervalos iguais num arco de círculo ou num círculo completo.
Pontos sobre um arco de círculo:
N.. G77 [Centro] R.. J.. I.. K.. {B1=..}
Pontos sobre um círculo completo:
N... G77 [Centro] R.. J.. I.. {B1=..}
Parâmetros
Nota
B1= tem dois significados:
Representa o ângulo de rotação de uma cavidade ou de uma ranhura ou então o local do centro do
círculo (B1= com L1=, ou X/Y com B1=).
Exemplos
250
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
N40 G78 P2 X.. Y.. Z..
:
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
:
N60 G77 P2 R25 I30 K150 J4
Segundo ponto definido
N41 G78 P1 X.. Y.. Z..
:
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
:
N60 G77 P1 R25 I0 J6
Primeiro ponto definido
Definir ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo
Definir ciclo
Repetir o ciclo seis vezes no círculo completo
Ranhuras trabalhadas ao torno.
N60 T1 M6
N65 G88 X20 Y10 Z-10 B1 F100 S1000 M3
Trocar ferramenta 1 (fresa com raio de 4,8 mm)
Definir a ranhura, de acordo com o percurso dos
lados paralelamente aos eixos X e Y
As ranhuras trabalhadas ao torno são fresadas.
N70 G77 X78 Y56 Z0 R24 I0 J6 B1=30
Direcção dos orifícios num arco de círculo
3
2
I
1
4
4
K
K
1
I = 180
I-K>0
CW
I
2
I = -180
I-K<0
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
N60 G77 X0 Y0 Z0 R25 I180 K30 J4
N70 G77 X0 Y0 Z0 R25 I-180 K30 J4
17-12-2003
3
CCW
Definir o ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo; início a
180 graus, fim a 30 graus no sentido dos ponteiros do
relógio (CW).
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo ; início a
180 graus, fim a 30 graus no sentido contrário aos
ponteiros do relógio (CCW).
MillPlus IT V510
251
G-FUNKTIONEN
23.42 Definição de ponto G78
Definir uma vez as coordenadas dum ponto num programa. Para se fazer o movimento de deslocação
para este ponto só é necessário programar posteriormente o respectivo número.
N... G78 P... [Coordenadas do ponto]
Exemplo
N10
N11
N12
N13
N14
N15
:
N90
G78
G78
G78
G78
G78
G78
X-60 Y-20 P1
X-70 Y-20 P2
X-30 Y60 P3
X30 Y55 P4
X30 Y70 P5
X80 Y-30 P6
G0 P1=1
N91 G1 P1=3 P2=5 P3=6 F1000
Definir o ponto 1
Conduzir a ferramenta em andamento rápido para a posição
definida por P1.
Conduzir a ferramenta com o avanço programado para P3,
P5 e, depois, para P6.
Nota
Numa instrução G78 só se pode definir um ponto de cada vez. Todas as coordenadas do ponto são
referentes ao ponto zero activo W da peça.
Instruções de programa com G1 ou G79 podem conter até 4 pontos. Em todos os outros casos, só
pode haver um ponto na instrução de programa.
Exemplo: N.. G1 P1=9 P2=1 P3=3 P4=8
Endereço P com índice:
O valor do índice (1-4) indica a prioridade da sequência de maquinagem (1=prioridade máxima,
4=prioridade mínima). A introdução a seguir ao sinal de igual (=) indica o número do ponto na memória
de pontos. Outra possibilidade é introduzir a definição do ponto por parâmetros, o que faz com que o
índice volte a definir a prioridade.
252
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.43 Chamada de ciclo G79
Execução de ciclos de perfuração (G81, G83-G86) ou de ciclos de fresagem (G87-G89) previamente
programados, em posições específicas.
N... G79 [Coordenadas dos pontos] {B1=..}
Parâmetros
Exemplo
É necessário abrir três furos
:
N50
N55
N60
N65
N70
N75
N80
:
G78 P1 X50 Y20 Z0
G78 P2 X50 Y80 Z0
T1 M6
G81 Y1 Z-30 F100 S1000 M3
G79 P1 P2
T2 M6
G79 X50 Y50 Z0 M3
Definir o ponto
Definir o ciclo de perfuração
Abrir furos no ponto 1 e 2
Abrir furo
Nota
B1= tem dois significados:
Representa o ângulo para a rotação de uma cavidade ou de uma ranhura, ou o local do centro do
círculo (B1= com L1=, ou X/Y com B1=).
Consulte o exemplo G77 "Renhuras trabalhadas ao torno".
17-12-2003
MillPlus IT V510
253
G-FUNKTIONEN
23.44 Ciclo de perfuração G81
N.. G81 Z.. {X..} {Y..} {B..}
Parâmetros
Exemplo
:
N50 G78 P1 X50 Y20 Z0
N55 G78 P2 X50 Y80 Z0
N60 G0 Z10 T1 M6
N65 G81 X1,5 Y1 Z-30 F100 S500 M3
N70 G79 P1 P2
:
Definir o ponto 1
Definir o ponto 2
Definir o ciclo
Executar o ciclo no ponto 1 e no ponto 2
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
254
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.45 Ciclo de perfuração de orifícios fundos G83
N.. G83 Z.. {X..} {Y..} {B..} {I..} {J..} {K..} {K1=..}
Parâmetros
Exemplos
1.
:
N5 T1 M6
N10 G83 Y4 Z-150 I2 J6 K20 F200 S500 M3 Definir o ciclo
N20 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
:
2.
:
N.. G83 Y4 Z-150 I2 J6 K20 K1=3
N20 G79 X50 Y50 Z0
:
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
17-12-2003
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255
G-FUNKTIONEN
23.46 Ciclo de perfurações com rosca G84
N... G84 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
o
N... G84 I1=0 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
A partir de V400:
O furo pode ser feito também como interpolação entre o eixo da ferramenta e o mandril, em um ciclo
de regulação fechado. Nesta interpolação é incluida a capacidade de aceleração do mandril. Desta
maneira se garante que o mandril se mova com a posição/número de giros necessários. ("Tapping
sincrônico").
N... G84 I1=1 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
Parâmetros
F(Avanço) = J(Passo) * S(Veloc.rotação)
256
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplo
N14 T3 M6
N15 G84 Y9 Z-22 J2,5 S56 M3 F140 Definir o ciclo
N20 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
Quando se pede um ciclo G84 através de G79, o CNC deve ser programado em modalidade G94
(avanço em mm/min) e não em modalidade G95 (avanço em mm/giro). G94 deve ser sempre
programado antes de G84.
A partir de V400:
O furo pode ser programado com ou sem interpolação.
I1=0 guiado (posição base, ciclo de regulação da posição aberto)
I1=1 com interpolação (ciclo de regulação da posição fechado)
Uma "Orientação do plano de trabalho G7" activo pode ser trabalhado somente com interpolação
(I1=1)
A partir de V410,
é possível, em caso de "rotação do plano a trabalhar (G7) activa" em que a cabeça não é rodada (o
eixo da ferramenta encontra-se mesmo no eixo Z), também fazer a abertura de roscas (I1=0).
Acabamento de roscas
Para máquinas com interpolação (I1=1) a programação de um suporte de fuso orientado (M19), com
parâmetro D 'Valor de deslocação do fuso' oferece a possibilidade de acabamento de roscas.
Nota
Depois da abertura de roscas interpolada (I1=1), a função M modal (M3,M4) já não
está activa. É sobrescrita com M19.
Constantes de máquina
Na interpolação não são mais usados MC723 e MC727.
As constantes de máquina do mandril devem ser programadas correctamente durante o furo. A
aceleração do mandril é calculada para cada troca, com o auxílio de MC2491, 2521, 2551, 2581 e
MC2495, 2525, 2555, 2585. De qualquer forma, para uma boa regulação, deve estar activo, também,
o MC4430.
17-12-2003
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257
G-FUNKTIONEN
23.47 Ciclo de mandrilagem G85
N.. G85 Z.. {X..} {Y..} {B..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
:
N25 T4 M6
N30 G85 X2 Y3 Z-30 F50 S100 F2=200 M3 Definir o ciclo
N35 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
:
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
258
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.48 Ciclo de rectificação G86
N.. G86 Z.. {X..} {Y..} {B..}
Parâmetros
Exemplo
N45 T5 M6
N50 G86 X1 Y9 Z-27 B10 F20 S500 M3
N55 G79 X50 Y50 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
17-12-2003
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259
G-FUNKTIONEN
23.49 Ciclo de fresagem de cavidades rectangulares G87
N.. G87 X.. Y.. Z.. {R..} {B..} {I..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10 T1 M6
N20 G87 X200 Y100 Z-6 J+1 B1 R40 I75 K1,5 F200 S500 M3
N30 G79 X120 Y70 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
260
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.50 Ciclo de fresagem de ranhuras G88
N.. G88 X.. Y.. Z.. {B..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10
N20
N30
N40
N50
S500 T1 M6
G88 X55 Y15 Z-5 B1 K1 F350 Y3=10 F2=200 M3
G79 X22,5 Y22,5 Z0
G88 X15 Y-55 Z-5 B1 K1 Y3=10 F2=200
G79 X90 Y62,528 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
Os prefixos de X e Y determinam o sentido da ranhura a partir do ponto de partida S.
17-12-2003
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261
G-FUNKTIONEN
23.51 Ciclo de fresagem de cavidade circular G89
N.. G89 Z.. R.. {B..} {I..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10
N20
N30
N40
T1 M6
G89 Z-15 B1 R25 I75 K6 F200 S500 M3
G79 X50 Y50 Z0
G0 Z200
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
262
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.52 Programação em medidas absolutas/medidas por incrementos G90/G91
G90: Coordenadas absolutas, medidas a partir do ponto zero W do programa.
G91: Coordenadas por incrementos, relativamente à última posição.
N.. G90/G91
Exemplo
N88550
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X0 Y0 Z60 I100 J100 K-80
N4 S1300 T1 M6
N5 G81 Y2 Z-10 F200 M3
N6 G79 X50 Y50 Z0
N7 G91
N8 G79 Y20
N9 G79 X20
N10 G79 Y-20
N11 G90
Definição da janela de gráficos
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Comutar para programação em medidas por incrementos
Executar o ciclo
Comutar para programação em medidas absolutas
Nota
Antes da indicação da medida por incrementos G91, tem que estar programada uma posição
absoluta.
17-12-2003
MillPlus IT V510
263
G-FUNKTIONEN
23.53 Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem
Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem, independentemente de G90/G91.
programação absoluta:
N.. G.. [nome do eixo]90=...
programação por incrementos:
N.. G.. [nome do eixo]91=...
Parâmetros
Achsname:
X, Y, Z, U, V, W, I, J, K, A, B, C
Indicações e aplicação
Coordenadas cartesianas:
A programação absoluta/por incrementos, por esta ordem, é independente do sistema de
medição modal válido G90/G91.
Coordenadas polares:
A programação em coordenadas polares não é influenciada.
Exemplo
N88550
N1 G17
N2 G54
N3 G195 X0 Y0 Z60 I100 J100 K-80
N4 S1300 T1 M6 (Broca R5)
N5 G81 Y2 Z-10 F200 M3
N6 G79 X50 Y50 Z0
N7 G79 Y91=20
N8 G79 X91=20
N9 G79 Y91=-20
Definir janela de gráficos
Trocar ferramenta 1
Definir ciclo de perfuração
Chamada do ciclo 1. Perfuração
Chamada do ciclo 2. Perfuração, movimento por
incrementos
Chamada do ciclo 3. Perfuração, movimento por
incrementos
Chamada do ciclo 4. Perfuração, movimento por
incrementos
N10 M30
264
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.54 Deslocação absoluta/por incrementos do ponto zero e/ou rotação absoluta/por
incrementos do sistema de coordenadas G92/ G93
Deslocação do ponto zero:
N.. G92 [coordenadas por incrementos, em relação ao último ponto zero de programa]
N.. G93 [coordenadas absolutas, em relação ao ponto zero definido com G54-G59 ou G54 I..]
Rotação do sistema de coordenadas:
N... G92/G93 B4=..
Deslocação do ponto zero:
Rotação do sistema de coordenadas:
FSP: Posicionamento na posição orientada com um percurso menor
Agora, FSP fornece sempre um ângulo entre -180 e +180 graus. Este será modificado de forma que
seja fornecido um ângulo entre os interruptores de fim de curso. Portanto, este ângulo é o percurso
menor. Uma desvantagem é que a posição do eixo rotativo pode crescer até valores muito grandes,
que em um determinado momento devem ser girados no sentido oposto.
A desvantagem das posições muito grandes é resolvida com uma função separada com a qual a
posição (interna) é reposicionada em um valor entre 0 e 360 graus.
G93
{X},{Y},{Z}, {A},{B},{C}, {B2=},{L2=}, {P},{P1=}, {B4=}, {A3=1},{B3=1},{C3=1}
Com:
A3=1, B3=1, C3=1
A posição correspondente do eixo é reposicionada em um valor entre 0 e 360.
17-12-2003
MillPlus IT V510
265
G-FUNKTIONEN
Parâmetros em G92
Parâmetros em G93
Função de reposição
A3=,B3=,C3= Parâmetro de reposição
Com G93 A3=1, a correspondente posição do eixo circular é reposta num valor entre 0 e 360 graus.
Exemplo: Um eixo A com posição de 370 é alterado para a posição de 10 graus após a programação
de G94 A3=1.
Exemplos
1.
O centro da peça coincide com o ponto zero da máquina (M). O ponto zero do programa (W) é
definido na aresta do lado esquerdo da peça.
N30 G93 X-200 Y-100
266
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
2.
Os quatro furos em volta do ponto A e do ponto B têm que ser perfurados. No programa, o
ponto zero (W) do programa fica em A ou B.
Programa com G92
N79560
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I420 J180 K-30
N4 G99 X0 Y0 Z0 I420 J160 K-10
N5 F200 S3000 T1 M6
N6 G92 X90 Y70
Deslocação do ponto zero por incrementos
N7 G81 Y1 Z-12 M3
Definir o ciclo
N8 G77 X0 Y0 Z0 I45 J4 R40
Chamar o ciclo
N9 G92 X200 Y-20
Deslocação do ponto zero por incrementos
N10 G14 N1=8
Função de repetição
N11 G93 X0 Y0
Apagar a deslocação do ponto zero por incrementos
N12 G0 Z100 M30
Programa com G93
Em relação ao ponto zero de fixação, o programa tem esta aparência:
N79561
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I420 J180 K-30
N4 G99 X0 Y0 Z0 I420 J160 K-10
N5 F200 S3000 T1 M6
N6 G93 X90 Y70
Deslocação absoluta do ponto zero
N7 G81 Y1 Z-12 M3
N8 G77 X0 Y0 Z0 I45 J4 R40
N9 G93 X290 Y50
Deslocação absoluta do ponto zero
N10 G14 N1=8
N11 G93 X0 Y0
Apagar a deslocação absoluta do ponto zero
N12 G0 Z100 M30
Notas
Se não se tiver activado anteriormente nenhuma função G54-G59 ou G54 I.., G92/G93 passam a
estar activas a partir do ponto zero da máquina.
Se a rotação do sistema de coordenadas (G92/G93 B4=..) estiver activa, deixa de ser permitida uma
deslocação de ponto zero programada com G92/G93.
17-12-2003
MillPlus IT V510
267
G-FUNKTIONEN
23.55 Avanço em mm/min(pol/min) / mm/h(pol/h) G94/G95
Informar o comando sobre como deve ser utilizado o avanço programado (palavra F).
G94 :
G95 :
G94 F5= :
Parâmetro
Avanço em mm/min ou polegadas/min.
Avanço em mm/rotação ou polegadas/rotação.
Avanço dos eixos circulares
F5=0 Grau/min (regulação base)
F5=1 mm/min ou polegada/min
G94
G95
Notas:
MÁQUINAS COM MODELO CINEMÁTICO
A função G94 F5= só está disponível, quando haja um modelo cinemático definido para a máquina.
(MC312 tem que estar activada).
CÁLCULO DO RAIO DO EIXO CIRCULAR G94 F5=1
Em máquinas com o modelo cinemático, o raio do eixo giratório pode ser calculado entre o ponto
médio do eixo circular e da ferramenta. Desta forma já não é preciso programar A40=, B40= ou C40=.
DESLIGAR G94 F5=1
G94 F5=1 é cancelado através de: G94 F5=0, G95, a programação com A40=, B40= ou C40= em G0
ou G1, M30, <Programm Abbruch> (interrupção do programa) ou <CNC rücksetzen> (reposição de
CNC).
Exemplos
N.. G94
Avanço em mm/min
N.. G1 X.. Y.. F200
Aproximar de X.. Y.. com um avanço de 200 mm/min
N.. G95
Avanço em mm/h
N.. G1 X.. Y.. F.5
Aproximar de X.. Y.. com avanço de 0,5 mm/h
268
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.56 G96/G97 Velocidade de corte constante
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
17-12-2003
MillPlus IT V510
269
G-FUNKTIONEN
23.57 Definição da janela de gráficos G98
Definir o local, relativamente ao ponto zero W do programa, e as dimensões dum janela de gráficos
em 3D, dentro da qual se vai fazer a apresentação da maquinagem da peça através duma simulação
gráfica.
N.. G98 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. {B..} {B1=..} {B2=..}
Exemplo
N9000
N1 G98 X-20 Y-20 Z-75 I140 J90 K95
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J50 K-55
:
270
Ponto inicial e dimensões da janela de gráficos em 3D
Definir a peça em bruto com espaço tridimensional
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.58 Definição material de gráfico G99
Definir uma peça em bruto tridimensional e respectiva posição em relação ao ponto zero W do
programa. As dimensões vão ser precisas para a simulação gráfica.
N... G99 X... Y... Z... I... J... K...
Exemplo
N9000
N1 G98 X-20 Y-20 Z-75 I140 J90 K95
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J50 K-55
:
17-12-2003
Ponto inicial e dimensões da janela de gráficos em 3D
Definir a peça em bruto como espaço tridimensional
MillPlus IT V510
271
G-FUNKTIONEN
23.59 G106 Cálculo cinemático: desactivo
Desligar G108 (calcular cinemática: LIGADO).
Formato
G106
Notas e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G108.
Execução
G106 espera com todas as acções até o movimento na frase anterior estar concluído com
<INPOD>. G106 desactiva o cálculo cinemático. A deslocação activa nos eixos lineares é anulada.
Observação:
G106 tem o mesmo efeito que G108 I1=0 ou que MC756=0 (nenhum cálculo
cinemático).
Indicação
As funções G106/G108 estão na linha G modal no estado de processamento. Não existe nenhum
símbolo separado (como em G7/G8/G141) para o estado com G108 activo.
Exemplo
N10 G106
Desligar G108.
272
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.60 G108 Cálculo cinemático: activo
Funções em que a posição da ponta da ferramenta com eixos redondos rodados é recalculada
com a ajuda do modelo cinemático. G108 activa os cálculos cinemático.
O estado da cabeça da ferramentas é recalculado no fim de um posicionamento na posição dos
eixos lineares. Os eixos lineares não são arrastados.
O MillPlus tem em conta uma alteração da cinemática da máquina na indicação da posição, como
a que ocorre através da oscilação de uma cabeça. A deslocação verificada é compensada através
de um movimento absolutamente programado dos respectivos eixos.
Formato
G108 {I1=..}
I1=
0 = Semelhante a G106
1= Cabeça e comprimento da ferramenta são compensados
2= Apenas a cabeça da ferramenta é compensada.
Posições básicas
Dependente de MC756. Esta posição é novamente activada através de <Repor programa> e M30
Se G108 estiver programado sem parâmetros, então a posição base é I1=1.
Notas e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G106.
Execução
G108 espera com todas as acções até o movimento na frase anterior estar terminado com
<INPOD>.
KM = Cálculo com o modelo cinemático.
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G-FUNKTIONEN
X, Z é a posição inicial. A compensação do comprimento da ferramenta é calculada no sentido Z.
X1, Z1 é a posição de indicação em G108. A posição da cabeça é calculada no sentido rodado e
quando I1=1 o comprimento da ferramenta é calculado no sentido Z (dependendo de G17).
Aviso:
Aviso:
Se G108 estiver activa, a posição da ponta da ferramenta em posições
intermédias deste eixo redondo é diferente de anteriormente (O programa
PLC foi respectivamente adaptado e o cálculo já não é compatível).
Desta forma, programas NC existentes podem levar à colisão.
Se G108 calcula o comprimento da ferramenta (I2=1), o sentido da ferramenta
já não é definido através de G17/G18/G19 ou G66/G67.
Assim, programas NC existentes podem levar à colisão.
G108 Desligar
A função G108 é desligada através de G106. Depois de <Interrupção do programa>, M30, <Repor
CNC> ou ligar o comando, G108 é novamente activada na posição base MC (MC756).
Ponto zero da máquina
Na função G108 parte-se do princípio de que o ponto zero na posição vertical da cabeça da
ferramenta está definido. Na posição horizontal (ou posições intermédias) é então corrigida a
posição.
Movimento do eixo redondo
Se G108 estiver activo, a indicação dos eixos lineares é adaptada no fim de cada posicionamento
dos eixos redondos definidos em G108. O movimento pára brevemente com <INPOD>.
Interrupção
Se um movimento de eixo redondo for interrompido, a indicação dos eixos lineares não é
adaptada. Só depois de <Paragem de emergência>, <Interrupção de programa> ou
<Funcionamento manual> durante a interrupção é que a indicação dos eixos lineares é adaptada
ao estado do eixo redondo.
Funcionamento manual
A função G108 mantém-se activa depois de M30 e está activa durante o funcionamento manual. A
indicação dos eixos lineares é adaptada se o movimento dos eixos redondos estiver parado.
Modelo cinemático
A função é eficaz para todos os tipos de máquinas com eixos redondos na cabeça da ferramenta.
Constantes da máquina
MC 756 Cálculo cinemático (0 = desligado,1 = Cabeça + Ferramenta, 2 = Cabeça)
Define se a função G108 é ligada automaticamente após a aceleração do comando e após
<Repor programa> ou M30. Com G108 define-se se as posições dos eixos redondos são
calculadas na indicação dos eixos lineares.
0 = G106 está activa após aceleração do comando
G108 pode ser programada, mas G106 está novamente activa após <Interrupção do
programa> ou M30.
1 = G108 está activa após aceleração do comando. Os eixos redondos na cabeça da ferramenta
e o comprimento da ferramenta são calculados no modelo cinemático.
2 = G108 está activo após aceleração do comando. Apenas os eixos redondos na cabeça da
ferramenta são calculados no modelo cinemático.
Aviso:
Se MC756 estiver activado, programas NC existentes podem levar à colisão.
Exemplo
Modelo cinemático sempre activo.
Exemplo de programa
Descrição
N10 G108
Cálculo dos eixos redondos na cabeça da ferramenta.
274
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20020111
G-FUNKTIONEN
23.61 G125 Levantar ferramenta após interrupção: DESLIGADO
Desactivar movimento de levantamento ferramenta.
Formato
G125
Indicações e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G126
Execução
G125 repõe o <estado de levantamento permitido> modal da função G126. De seguida, não
poderá ter lugar qualquer movimento de levantamento.
G125 é semelhante a G126 I1=0 I2=0 I3=0
G125 causa <INPOD>.
Indicação
As funções G125/G126 estão na série modal G na indicação sobre o estado da maquinagem.
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23.62 G126 Levantar ferramenta após interrupção: LIGADO
G126 é uma função, com a qual a ferramenta é, em determinados casos (falha do refrigerante,
intervenção e erro), levantada da peça de trabalho.
Formato
G126 {I1=..} {I2=..} {I3=..} {L..}
276
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G-FUNKTIONEN
23.63
G136 Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: LIGADO
Com G136 é activada uma função implementada no programa pelo fabricante da máquina (p.ex.
uma cabeça de forquilha orientável para dentro). Ao mesmo tempo é activada uma
configuração do eixo 2. Consulte as possibilidades existentes no Manual da máquina. Se a sua
máquina não estiver equipada com um dispositivo deste tipo, G136 e G137 não têm significado.
Descrição geral da cabeça de forquilha orientável para dentro
A máquina é fornecida com uma cabeça de forquilha orientável para dentro. Logo, a máquina tem
duas configurações: 1
Cabeça normal.
2
Cabeça de forquilha.
Com uma cabeça de forquilha orientável para dentro e de comando contínuo (eixo B, eixo C 2 e
eixo A), é possível trabalhar superfícies com cinco eixos.
A orientação para dentro da cabeça de forquilha deverá ser iniciada com uma função M (ver
Manual da máquina).
Na activação, através da G136, de uma cabeça de forquilha orientável para dentro, o eixo principal
C (mesa giratória) é substituído pelo eixo auxiliar 4. O eixo auxiliar 4 é comandado pelo eixo C na
cabeça de forquilha.
A cabeça de forquilha, activada com G136, é desactivada com G137 e o eixo C é novamente
desligado pela cabeça do eixo C na mesa do eixo C.
Acções na utilização da cabeça de forquilha:
1
Emitir função M para orientação da cabeça de forquilha (determinado em MC1063). É
substituído o modelo cinemático regulado pelo fabricante da máquina.
2
Emitir função G (G136) para activar a cabeça de forquilha. O eixo C na mesa é trocado pelo
eixo C na cabeça.
Exemplo: Activar cabeça de forquilha
Neste exemplo assume-se que M153 e M154 são utilizados para orientar a cabeça:
M153:
Orientação para dentro da cabeça normal (posição base).
M154: Orientação da cabeça de forquilha para dentro.
Exemplo de programa
Descrição
N9000 (smart fräsen)
N10 G17
Seleccionar Plano XY
N20 G7
Desligar G7
N30 M153
Orientar cabeça normal
N40 M55
Colocar cabeça de fresagem (eixo C) em posição
vertical.
N50 G54 I33
Ponto zero com X, Y, Z, mesa C e B
...
N100 T203 M6
Trocar ferramenta em mandril normal
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N110 G0 X1000 Y2000 Z1000 C0 B0
N120 S3000 M3
N130 M7
N140 G7 B5=-30 L1=1
N150 G1 Z990 F3000
...
N370 G7
N380 G174
N390 T0 M6
N400 M154
G137 Mesa C activa (sempre segundo M153)
Iniciar mandril normal
Refrigerante 2
Eixo B nos 30 graus
Desligar G7
Movimento de retorno da ferramenta
Mandril normal vazio
Orientar cabeça de forquilha para dentro (G137 mesa C
activa)
Mesa C 90. (O ponto zero na mesa C é 180 => posição
real é C270)
Colocar ponto zero mesa C
N410 G54 I60 C180
N420 G0 X1000 Y2000 Z1000
N430 C90 A0
N440 G136
N450 T405 M6
N460 G54 I60 C0.002
N470 G0 C0 A0
N480 S30000 M3
N490 M8
N500 G141 F1=5000
N510 G1 Z999 F10000
N520 X999 Y1999
J1=0.098 K1=988.987
...
N10000 G40
N10010 G174
N10020 T0 M6
N10030 G137
Z998
Posicionar mesa C e A
Activar Cabeça C (cabeça de forquilha)
Mudança da ferramenta na cabeça de forquilha.
Apenas possível em G136 (cabeça C)
Colocar ponto zero cabeça C
Cabeça C não roda
Iniciar mandril da cabeça de forquilha
Refrigerante 1
Activar correcção da ferramenta 3D.
I1=0
Desligar correcção da ferramenta
Movimento de retorno da ferramenta
Mandril da cabeça de forquilha vazio
Activar mesa C,
Em G54 I60 novamente activada mesa C 180
Posição mesa C novamente nos 90 graus
Orientação da cabeça de forquilha para fora
N10040 M153
N10050 M30
Descrição geral da configuração do eixo 2
Formato
G136
Modalidade
G136 e G137 são conjuntamente modais.
Comutação de eixos
G136 e G137 provocam a comutação da configuração dos eixos.
G137 desliga a configuração dos eixos de G136 (cabeça de forquilha).
Modelo cinemático.
Os eixos (auxiliares) utilizados por G136 devem estar presentes no modelo cinemático.
Para a cabeça de forquilha, a máquina necessita de dois modelos cinemáticos (com e sem cabeça
de forquilha).
Aproximação dos eixos programados
A aproximação às 'Posições do eixo principal' no programa NC é efectuada através do eixo auxiliar
comutado. Tal é também aplicável ao comando manual (teclas Jog) dos eixos.
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20020111
G-FUNKTIONEN
Funções G permitidas, se G136 ficar activo:
G136 não pode ser programado se G7, G8, G36, G41-G44, G64, G141, G182, G19x ou G20x
estiverem activos
Se G136 estiver activa, todas as funções G são permitidas.
Desligar G136
A função G136 é desligada com G137. G136 não é desligada com <Interrupção do programa>,
M30 ou <Repor CNC>.
Após aceleração do comando, G137 está sempre activa. É por esse motivo que uma cabeça de
forquilha orientada para dentro deverá ser orientada para fora ou activada através de G136.
Acções
G136 e G137 esperam com todas as acções até que o movimento no bloco anterior esteja
concluído com <INPOD>.
Indicação
Em G136, os eixos principais que estão desligados e são impulsionados por um eixo auxiliar
recebem um <2> atrás das letras respectivas, antes da posição actual.
Em G137, as letras são apresentadas normalmente (sem <1>).
Pontos zero
Se um eixo for comutado com G136 e/ou G137, os valores dos pontos zero desse eixo
correspondentes (G52, G54, G92, G93) são igualmente trocados. Ao mesmo tempo são
memorizados internamente os valores dos eixos desligados. Se o eixo for novamente ligado, as
deslocações do ponto zero relativas a esse eixo são novamente activadas.
Os valores de deslocação do ponto zero, memorizados internamente para os eixos desligados, são
apagados nos seguintes casos:
- O valor interno para G52 é apagado, se for activada uma nova deslocação do ponto zero da
palete ou qualquer outra função da palete.
- O valor interno para G54 Inn é apagado, se for programada uma nova deslocação do ponto
zero G54 Inn.
- O valor interno para G92/G93 é apagado após nova programação de G92/G93 e após M30,
<Interrupção do programa> ou <Repor CNC>.
Nota:
Os valores memorizados da deslocação do ponto zero de G52/G5, relativamente aos
eixos desligados, são armazenados na memória Stand-By e mantêm-se mesmo
após desligar.
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279
G-FUNKTIONEN
23.64
G137 Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: DESLIGADO
Com G137 é desactivada uma função implementada no programa pelo fabricante da máquina
(p.ex. uma cabeça de forquilha orientada para dentro). A máquina é colocada novamente na
configuração de eixos normal. Consulte as possibilidades existentes no Manual da máquina.
Descrição geral da cabeça de forquilha orientável para dentro
A cabeça de forquilha activada com G136 é desactivada com G137 e o eixo C é novamente ligado
pela cabeça do eixo C na mesa do eixo C.
Formato
G137
Indicações gerais e utilização
Leia primeiro a descrição de G136.
Modalidade
G136 e G137 são conjuntamente modais.
Comutação de eixos
G137 liga novamente a configuração dos eixos regulada pela G136.
G137 espera com todas as acções até que o movimento no bloco anterior esteja concluído com
<INPOD>.
Funções G permitidas, se G137 ficar activo:
G137 não pode ser programado, se G7, G8, G36, G41-G44, G64, G141, G182, G19x ou G20x
estiverem activos
Se G137 estiver activo, todas as funções G são permitidas.
Desligar G137
A função G137 é desligada com G136. G137 não é desligado com <Interrupção do programa>,
M30 ou <Repor CNC>.
Após aceleração do comando, G137 está sempre activa.
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20020111
G-FUNKTIONEN
23.65 G141 Correcção da ferramenta 3D com TCPM dinâmico
Permite a correcção da medida da ferramenta para um curso da ferramenta 3D que é programado
nestes pontos através das coordenadas do ponto final e vectores normalisados que estão na posição
vertical em relação à superfície.
Formato
Para activar a correcção da ferramenta 3D:
G141 {R..} {R1=..} {L2=}
Para programar movimentos rectilíneos:
G141
G0/G1 [Coordenadas do ponto final] [I.. J.. K..]
TCPM com modelo cinemático activo
G0/G1 [Coordenadas do ponto final] {I.. J.. K..} {I1=.. J1=.. K1=..} {A, B, C} {F..}
Para apagar a correcção da ferramenta 3D:
G40
Em G141
R
Raio nominal da ferramenta
R1=
Raio de rebordo nominal da ferramenta
L2=
Eixos rotativos (0=mais pequeno, 1= absoluto)
Em G0/G1
X, Y, Z
Coordenadas lineares do ponto final
I, J, K
Componentes do eixo do vector normal da superfície
I1=, J1=, K1= (TCPM) Componentes do eixo do vector da ferramenta
A, B, C (TCPM)
Coordenadas dos eixos rotativos do vector da ferramenta
F
Avanço para o curso
Funções correspondentes
G40 e para a correcção do raio num plano G41 a G44
Para TCPM G8
Princípios gerais G141
Na fresagem de uma superfície 3D, uma ferramenta indicada é conduzida com uma determinada
tolerância ao longo da superficie, segundo movimentos rectilíneos.
O cálculo do curso da ferramenta numa superfície 3D exige uma série de cálculos que são
normalmente efectuados por um sistema de programação NC ou um sistema CAD.
O curso da ferramenta calculado depende da forma da ferramenta, das medidas da ferramenta e da
tolerância na superfície.
Na execução do programa em causa sem G141, a fresadora utilizada tem de ter as mesmas
medidas do que os cálculos, i.e, tem de utilizar-se uma fresadora nominal.
Se for necessária uma outra ferramenta no tratamento da superfície 3D, esta ferramenta tem de ter a
mesma medida do que a ferramenta nominal.
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G-FUNKTIONEN
Se a medida da peça apresentar desvios, então tem de efectuar-se um novo cálculo com o sistema
de programação.
A correcção da ferramenta 3D (G141) permite a utilização de ferramentas cujas medidas diferem das
medidas das fresadoras nominais. As correcções são efectuadas com a ajuda de vectores
direccionais que são elaborados juntamente com as coordenadas do ponto final do sistema de
programação.
Além disso, pode calcular-se a medida da peça a partir do sistema de programação e o curso da
ferramenta da CNC a partir dos vectores normalizados e das medidas da ferramenta.
_
N = Vector normal da superfície (I, J, K)
Indicações e utilização
Raio (R, R1=)
Os valores de R.. e R1=.. devem corresponder às medidas nominais da ferramenta, como são
chamados a partir do sistema de programação para o cálculo do curso da ferramenta. Quando
estes valores não são programados, serão automaticamente zero.
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
R1= define o raio do rebordo da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são
calculados no sistema CAD.
Princípios gerais TCPM
Manter a posição da ponta da ferramenta quando se posicionam os eixos rotativos (TCPM).
(TCPM significa "Tool Centre Point Management").
Com a correcção da ferramenta 3D sem TCPM' G141 pode conduzir-se uma superfície (CAD)
dobrada, tendo-se em consideração as medidas actuais da ferramenta. Desta forma, o curso é
descrito com as coordenadas do ponto final e os vectores na posição vertical em relação à superfície.
A função G141 conduz apenas os três eixos lineares, mas não os eixos rotativos. Assim, a
ferramenta está sempre na mesma direcção e não é conduzida para a superfície da peça sob o
ângulo tecnológico optimal.
Com a 'orientação da ferramenta' G8 (TCPM estático) a ferramenta pode ser colocada na
superfície da peça sob o ângulo tecnológico optimal. A função G8 é um movimento de avanço e não
pode ser utilizada continuamente sobre uma superfície dobrada durante um movimento do curso.
282
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20020111
G-FUNKTIONEN
Com o TCP dinâmico G141 a ferramenta é conduzida sobre uma superfície da peça dobrada sob
um ângulo tecnológico optimal. As medidas actuais da ferramenta são tidas em consideração. O
TCPM dinâmico é utilizado para fresadoras com 5 eixos. O TCPM dinâmico também conduz os eixos
rotativos. Desta forma, a ferramenta é conduzida na posição vertical com uma orientação
programada sobre a superfície da peça dobrada.
_
N = Vector normal da superfície (I, J, K)
_
O = vector da ferramenta (I1=, J1=, K1=) ou coordenadas de eixos de rotação do
vector da ferramenta (A, B, C)
O formato de programação das instruções lineares, dentro de G141, é ampliado com a possibilidade
da programação de um vector da ferramenta. As possíveis combinações são o vector normal da
superfície e/ou vector da ferramenta. Quando só é utilizado o vector da ferramenta, então a
correcção da ferramenta tem de ser calculada no sistema CAD.
G7 pode estar activo. Neste caso, os vectores normal da superfície e da ferramenta estão definidos
no nível G7.
Indicações e utilização
Endereços (R, R1=, L2=) (TCPM)
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
L2=
0
Os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto (posição base).
1
Os eixos rotativos iniciam a sua posição absoluta (na programação dos eixos
rotativos).
F2= Limitação do avanço no caso de superfícies fortemente arqueadas. No arredondamento de um
canto exterior, a máquina pode subitamente movimentar-se com o avanço máximo. O F2=
limita este avanço máximo. O override do avanço é eficaz. F2= só pode ser programado no
conjunto G141, mas também é eficaz dentro de movimentos G141, até ao conjunto com
G40.
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G-FUNKTIONEN
Ferramentas possíveis
Ferramentas utilizadas na função G141
Memória da ferramenta
Para a utilização de diferentes tipos de ferramentas devem ser carregadas as seguintes medidas na
memória da ferramenta:
Fresa de raio
:R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C= (raio da ferramenta)
Fresa de topo de raio :R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C= (raio da parte
redonda)
Fresa de topo
:R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C0
Quando não é indicado qualquer valor C, C é automaticamente 0.
A fresa normal é, assim, uma fresa de topo.
Nota:
O raio da parte redonda na instrução G141 é programado com a palavra R1. Com a palavra
C, o raio da parte redonda é depositado na memória da ferramenta.
Ccurso da ferramenta produzido
Quando o sistema de programação produz o curso da ferramenta (vector normal da superfície
programado), as medidas da ferramenta nominal (R.. e R1=..) são programadas na instrução G141.
As medidas da ferramenta depositadas na memória da ferramenta são utilizadas pela CNC para
corrigir o curso da ferramenta.
Medidas da peça
Quando o sistema de programação produz as medidas da peça (vector normal da superfície e vector
da ferramenta programados), as palavras R.. e R1=.. não são programadas na instrução G141. As
medidas da ferramenta depositadas na memória da ferramenta são utilizadas pela CNC para calcular
o curso da ferramenta.
Activar G141
Na primeira instrução a seguir a G141, a fresa é conduzida da posição actual da ferramenta para a
posição corrigida nesta instrução.
Coordenadas do ponto final
Só podem ser utilizadas medidas cartesianas absolutas ou por incrementos (X, X90, X91).
Até V420 as coordenadas têm de ser absolutas na primeira instrução G141 e são medidas do ponto
zero do programa W.
G90/G91
As funções G90 e G91 são utilizadas para programação absoluta ou incremental. Estas funções têm
de estar individualmente no conjunto.
284
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Reflectir
Se a função Reflectir (G73 e coordenadas do eixo) for activada, antes de G141 ser activado, as
coordenadas reflectidas são utilizadas durante a correcção da ferramenta 3D.
Após a activação de G1441, pode reflectir-se como anteriormente. A função reflectir é anulada com a
função G73.
Correcção Do Raio G41...G44
Após a activação de uma instrução G141, a correcção do raio programada é apagada com
G41...G44.
Vector normal da superfície (I, J, K) (TCPM)
Define o vector normal da superfície verticalmente em direcção à superfície.
O vector normal da superfície está na posição vertical em direcção à superfície da peça. A
ferramenta é posicionada por forma a que este vector passe sempre pelo ponto central da parte
redonda do rebordo da ferramenta. Este vector comanda o posicionamento dos eixos lineares dentro
de G141. .
Componentes do vector
Os componentes do vector dos eixos são independentes do plano seleccionado.
Se numa instrução não estiverem programados os componentes do vector, os componentes não
programados serão zero.
Factor da escala
O formato de introdução dos vectores (I, J, K, I1=, J1=, K1= palavras) está limitado a três casas
decimais. No entanto, os vectores normal da superfície e da ferramenta não necessitam de ter o
comprimento 1. Para aumentar a exactidão da medida, os respectivos valores podem ser
multiplicados com um factor de escala entre 1 e 1000. Com o factor 1000, a exactidão da introdução
dos componentes do vector é aumentada para seis casas.
Cortes traseiros
Os cortes traseiros, ou seja, colisões entre a ferramenta e o material não são reconhecidos pela CNC
em pontos a não ser trabalhados.
Modelo cinemático (TCPM)
O modelo cinemático é utilizado para os cálculos dentro de G141.
Quando não está activado qualquer modelo cinemático (MC312 Plano de trabalho livre = 0) G141
permanece compatível com a função G1414 nas versões CNC antigas.
17-12-2003
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G-FUNKTIONEN
Vector da ferramenta (TCPM)
I1=, J1=, K1= Componentes do eixo do vector da ferramenta
ou
A, B, C
Coordenadas dos eixos rotativos do vector da ferramenta
O vector da ferramenta ou as coordenadas dos eixos rotativos indicam a direcção do eixo da
ferramenta. A ferramenta é rodada, por forma a que fique paralela em direcção a este vector. Este
vector comanda o posicionamento dos eixos rotativos (e o respectivo movimento de compensação
com eixos lineares) dentro de G141.
Apagar
A função G141 é apagada com a tecla de função G40, M30 para interromper o programa ou pela
tecla de função Repor CNC. A fresa pára na posição corrigida em último lugar. Os eixos redondos
não são rodados para trás automaticamente.
Funções a ser apagadas
Durante o funcionamento com G141, as funções G64, Modificação da escala (G73 A4=..), Rotação
dos eixos (G92/G93 B4=..) e G182 têm de ser apagadas.
São permitidas as seguintes funções G, se G141 (TCPM) estiver ligado:
Movimentos básicos
0, 1, 7
Planos
17, 18
Comando do programa
14, 22, 23, 29
Avanço de posicionamento
4, 25, 26, 27, 28, 94, 95, 96, 97
Correcção do raio
39, 40, 141
Pontos zero
51, 52, 53, 54, 92, 93
Geometria
72, 73
Modos de funcionamento da medição por coordenadas 70, 71, 90, 91
Gráfico
195, 196, 197, 198, 199
Quando está programada uma função G não autorizada, a mensagem de erro P77 'Função G e Gxxx
não permitida' é indicada.
São permitidas as seguintes funções G, se G141 (TCPM) estiver activo:
Movimentos básicos
0, 1
Os parâmetros de G0 e G1 estão
limitados
G0 sem lógica de posicionamento
Comando do programa
14, 22, 23, 29
Avanço de posicionamento
4, 25, 26, 27, 28, 94, 95, 96, 97
Correcção do raio
40, 141
G40 desliga G141
Pontos zero
51, 52, 53, 54, 92, 93
Geometria
72, 73
Modos de funcionamento da medição por coordenadas 90, 91
Quando é programada uma função G não autorizada, a mensagem de erro P77 'Função G e G141
não permitida' é indicada.
Limitações de programação
As funções G não mencionadas não devem ser utilizadas.
As definições dos pontos (P) e parâmetros E não devem ser utilizadas.
Após a activação de G141, não se pode efectuar qualquer troca na ferramenta.
286
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Indicações e utilização para TCPM
Perigo de colisão
Quando G141 é ligado, pode dar-se um movimento de compensação semelhante ao de G8.
Durante o movimento de ligação, a ponta da ferramenta não deve estar sobre a superfície da peça e
deve ser programada, pelo menos, com a distância do diâmetro da ferramenta do material.
Comentário:
Ao desligar-se G141 através de G40, M30 ou Suspensão do programa, não existe
qualquer movimento de compensação e os eixos rotativos ficam na última posição.
Durante o contorno pode acontecer que a mesa seja rodada 180 graus com a peça para atingir a
direcção da ferramenta programada. ATENÇÃO PERIGO DE COLISÃO
Corte inferior
Quando a direcção da ferramenta é modificada dentro de uma instrução G1, esta modificação da
direcção da ferramenta é efectuada de forma interpolada com o movimento para o ponto final. Desta
forma, o curso é corrigido entre o ponto inicial e o ponto final para cortes inferiores.
O corte inferior não é reconhecido durante as transições das instruções. Este corte inferior deve ser
corrigido através da introdução de uma instrução sem pontos finais e apenas com uma modificação
do vector da ferramenta do sistema CAD. Neste caso, a ferramenta roda em volta do ponto de
contacto da ferramenta até que a nova direcção da ferramenta seja atingida.
Visor
Quando G141 está activo é visualizado um ícon amarelo por trás do número da ferramenta e pode
ver-se o vector da ferramenta G1441 programado (I1, J1, K1) no estado de maquinagem (na posição
de G7/G8)
Comentário:
Quando G7 e G141 estão activados simultaneamente, vê-se o ângulo G7 ou o
vector.
Com um pequeno 'p' à direita, em baixo, junto das 'letras dos eixos', é indicada se se trata da posição
do ponto de contacto da ferramenta ou a posição nas coordenadas da máquina. O visor muda com a
mesma tecla de função como em G7.
Avanço
O avanço programado é válido para o ponto de contacto entre a superfície e a ferramenta. O
cabeçote da ferramenta pode efectuar outros movimentos.
Mensagens de erro
P341 Vector da ferramenta incorrecto
O vector da ferramenta (I1=, J1=, K1=) não está correcto. Esta mensagem de erro é gerada
quando todos os componentes do vector são zero.
P342
17-12-2003
Vector normal da superfície incorrecto
O vector normal da superfície (I, J, K) não está correcto. Esta mensagem de erro é gerada
quando todos os componentes do vector são zero.
MillPlus IT V510
287
G-FUNKTIONEN
Exemplo 1:
G141 e TCPM
Vector da ferramenta com (I1=, J1=, K1=)
Esta programação depende da máquina.
N113 (material rectangular com partes redondas em cima (R4) e ferramenta rotativa (5 graus))
N1 G17
N2 T6 M67 (Fresa esférica redonda 10: Na tabela das ferramentas T6 R5 C5)
N3 G54 I10
N4 G0 X0 Y0 Z0 B0 C0 S6000 M3
N5 F50 E1=0
N6 G141 R0 R1=0 L2=0 (as posições base não necessitam de ser programadas)
N7 (R é no sistema CAD 0 mm)
N8 (R1 é no sistema CAD 0 mm)
N9 (L2=0 os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto)
N10
N11 G0 X-1 Y=E1 Z0 I1=-1 K1=0
N12 (gerado no sistema CAD)
N13 (arco à frente, à esquerda)
N14 G1 X=0 Y=E1 Z=-4 I1=-0.996194698 K1=0.087155743
N15 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 I1=-0.994521895 K1=0.104528463
N16 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 I1=-0.992546152 K1=0.121869343
N17 G1 X=0.005481861 Z=-3.790656175 I1=-0.990268069 K1=0.139173101
N... (Cada grau um ponto)
N100 G1 X=3.790656175 Z=-0.005481861 I1=0.034899497 K1=0.999390827
N101 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 I1=0.052335956 K1=0.998629535
N102 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 I1=0.069756474 K1=0.99756405
N103 G1 X=4 Z=0 I1=0.087155743 K1=0.996194698
N104 (arco à frente, à direita)
N105 G1 X=36 Z=0 I1=0.087155743 K1=0.996194698
N106 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 I1=0.104528463 K1=0.994521895
N107 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 I1=0.121869343 K1=0.992546152
N
N194 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 I1=0.998629535 K1=-0.052335956
N195 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 I1=0.99756405 K1=-0.069756474
N196 G1 X=40 Z=-4 I1=0.996194698 K1=-0.087155743
N197 G40
288
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
N104 (arco atrás, à direita)
N1972 (Deslocamento para o próximo corte)
N1973 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N1974 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N198 E1=E1+0.25
N1981 G1 Y=E1 (movimento no sistema de coordenadas normais X, Y, Z)
N1982 G141
Ou sem a desactivação de G141
N197 (arco atrás, à direita)
N198 E1=E1+0.25 (Deslocamento para o próximo corte)
N199 G1 X=40 Y=E1 Z=-4 I1=0.996194698 K1=0.087155743
N200 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 I1=0.994521895 K1=0.104528463
N201 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 I1=0.992546152 K1=0.121869343
N
N287 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 I1=-0.052335956 K1=0.998629535
N288 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 I1=-0.069756474 K1=0.99756405
N289 G1 X=36 Z=0 I1=-0.087155743 K1=0.996194698
N290 (arco atrás, à esquerda)
N291 G1 X=4 Z=0 I1=-0.087155743 K1=0.996194698
N292 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 I1=-0.104528463 K1=0.994521895
N293 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 I1=-0.121869343 K1=0.992546152
N
N379 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 I1=-0.998629535 K1=-0.052335956
N380 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 I1=-0.99756405 K1=-0.069756474
N381 G1 X=0 Z=-4 I1=-0.996194698 K1=-0.087155743
N382 E1=E1+0.25
N383 G14 N1=10 N2=389 J40
N384 G40
N385 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N386 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N387 M30
Exemplo 2
G141 e TCPM
Mesma peça de trabalho.
Vector da ferramenta com (A, B, C)
Esta programação depende da máquina.
Este programa é para uma máquina com um eixo B inferior a 45º sobre a mesa e um eixo C superior.
N114 (material rectangular com partes redondas em cima (R4) e ferramenta rotativa (5 graus))
N1 G17
N2 T6 M67 (Fresa esférica redonda 10: Na tabela das ferramentas T6 R5 C5)
N3 G54 I10
N4 G0 X0 Y0 Z0 B0 C0 S6000 M3
N5 F50 E1=0
N6 G141 R0 R1=0 L2=0 (as posições base não necessitam de ser programadas)
N7 (R é no sistema CAD 0 mm)
17-12-2003
MillPlus IT V510
289
G-FUNKTIONEN
N8 (R1 é no sistema CAD 0 mm)
N9 (L2=0 os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto)
N10
N11 G0 X-1 Y=E1 Z0 B180 C-90
N12 (gerado no sistema CAD)
N13 (arco à frente, à esquerda)
N14 G1 X=0 Y=E1 Z=-4 B145.658 C-113.605
N15 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 B142.274 C-115.789
N16 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 B139.136 C-117.782
N17 G1 X=0.005481861 Z=-3.790656175 B136.191 C-119.624
N... (Cada grau um ponto)
N100 G1 X=3.790656175 Z=-0.005481861 B2.829 C1
N101 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 B4.243 C1.501
N102 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 B5.658 C2.001
N103 G1 X=4 Z=0 B7.073 C2.502
N104 (arco à frente, à direita)
N105 G1 X=36 Z=0 B7.073 C2.502
N106 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 B8.489 C3.004
N107 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 B9.906 C3.507
N...
N194 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 B206.449 C108.384
N195 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 B210.629 C111.170
N196 G1 X=40 Z=-4 B214.342 C113.605
N197 (arco atrás, à direita)
N198 E1=E1+0.25 (Deslocamento para o próximo corte)
N199 G1 X=40 Y=E1 Z=-4 B145.658 C66.395
N200 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 B142.274 C64.211
N201 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 B139.136 C62.218
N...
N287 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 B4.243 C-178.499
N288 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 B5.658 C-177.999
N289 G1 X=36 Z=0 B7.073 C-177.498
N290 (arco atrás, à esquerda)
N291 G1 X=4 Z=0 B7.073 C-177.498
N292 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 B8.489 C-176.996
N293 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 B9.906 C-176.493
N...
N379 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 B206.449 C-71.616
N380 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 B210.629 C-68.830
N381 G1 X=0 Z=-4 B214.342 C-66.395
N382 E1=E1+0.25
N383 G14 N1=14 N2=382 J40
N384 G40
N385 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N386 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N387 M30
290
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.66 Movimento de medição linear G145
Executar um movimento de medição linear livremente programável, para a determinação das posições
dos eixos.
N.. G145 [Coordenadas do ponto de medição] [(endereço do eixo) 7=..] {S7=..} E. {F2=.} {K.} {I3=.}
Parâmetros
Exemplo
Pretende-se fresar uma ranhura e medir a respectiva largura. Se a largura da ranhura for pequena
demais, o raio da fresa tem que ser corrigido e a ranhura maquinada posteriormente.
N14504
N1 G17
N2 G54
N3 E15=20,02
N4 E16=19,98
17-12-2003
(FRESAR E MEDIR UMA RANHURA)
(Largura máx. da ranhura)
(Largura mín. da ranhura)
MillPlus IT V510
291
G-FUNKTIONEN
N5 E3=(E15+16):2
N6 S1000 T1 M6
(Fresa, d=18 mm)
N7 G0 X-25 Y50 Z-10 B0 F400 M3
N8 G1 X140
N9 G43
N10 G1 Y60
N11 G41
N12 X-25
N13 Y40
N14 X140
N15 G40
N16 Y50
N17 G0 Z50 M5
N18 G149 T0 E30
N19 T30 M6
(Sonda de medição)
N20 M19
(Endereço D opcional)
N21 M27
N22 G0 X60 Y50 Z-8 B0
N23 M29
N24 G145 Y65 E10 Y7=1 F2=500
N25 G0 Y50
N26 G29 E11=E10=0 E11 N=30
N27 M29
N28 G145 Y35 E10 Y7=2 F2=500
N29 G0 Y50
N30 M28
N31 G29 E11=E10=0 E11 N=41
N32 E5=E1-E2
N33 E6=(E5-E3):2
N34 G29 E20=E5>E15 E20 N=44
N35 G29 E20=E5>E16 E20 N=46
N36 G149 T=E30 R1=4
N37 G150 T=E30 R1=E4+E6
N38 S1000 T1 M6
(Fresa, d=18 mm)
N39 G0 X140 Y50 Z-10 B0 F400 M3
N40 G29 E20 E20=1 N=9
N41 M0
N42
(a sonda de medição não obteve qualquer contacto de medição, não
foi efectuada nenhuma medição)
N43 G29 E20 E20=1 N=46
N44 M0
N45
(a largura da ranhura é grande demais)
N46 M30
Nota
292
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Correcção da ferramenta:
K0:
Correcção da ferramenta ligada.
As posições de medição são corrigidas em função do comprimento e do raio da
ferramenta. As posições de medição em eixos de rotação não são corrigidos em função
dos dados a ferramenta.
K1:
Correcção de ferramenta desligada. As posições de medição não são corrigidas.
Para se corrigirem as posições de medição em função das dimensões da sonda de medidção, são
válidas as seguintes suposições:
- A sonda de medição está colocada paralelamente ao eixo da ferramenta
- A sonda de medição é perfeitamente redonda
- O movimento da sonda de medição ocorre perpendicularmente à superfície superior a
medir
Parâmetro E:
O número do parâmetro E, no qual vai ser memorizada a posição do eixo medida (por ex., X7=2 dá
como resultado que o valor de medição no eixo X vai ser memorizado no parâmetro E2. X7=E1
(E1=5) significa que o valor de medição vai ser memorizado em E5.
Estado da sonda de medição:
E...=0: A posição final programa foi alcançada. No entanto não foi determinado nenhum ponto de
medição. Os parâmetros E atribuídos, que contêm os valores de medição, não sofrem alteração.
E...=1: Durante o movimento de medição foi determinado um ponto de medição. A posição de
medição foi memorizada nos parâmetros E.
Monitorização do estado (I3= 0=on, 1=off) (Estado do comando do sensor de medição )
A monitoriização do estado do apalpador de medição no âmbito G145 pode ser desactivada para
determinados dispositivos (laser). O valor padrão é zero.
Em caso de funcionamento com G182, as funções G145 a G150 não podem ser utilizadas.
Em todos os modos de funcionamento referidos, é atribuído ao parâmetro E o valor 2 para o
estado da sonda de medição. Quando se comprova este parâmetro nas macros de medição, deve
evitar-se a utilização de parâmetros sem dados de medição.
Ventilação (I4=) (0=não 1=sim)
O tempo da ventilação antes da medição é dado em constantes da máquina (MC842).
(Posição base é 0)
17-12-2003
MillPlus IT V510
293
G-FUNKTIONEN
23.67 Consulta sobre o estado da sonda de medição G148
N... G148 {I1=...} E...
Parâmetro
Exemplo
:
N110 G148 E27
N115 G29 E91=E27=2 E91 N=300
:
N300 M0 (Funcionamento actual: processo de procura de instrução, processo de teste de
funcionamento, demonstração)
:
N400 M30
Nota
Estado da sonda de medição:
I1=1 ou não programado (valor padrão)
E...=0: Foi atingida a posição final. No entanto não foi determinado nenhum ponto de medição. Os
parâmetros E atribuídos, que contêm valores de medição, não sofrem alteração.
E...=1: Durante um movimento de medição foi determinado um ponto de medição. A posição de
medição foi memorizada nos parâmetros E.
E...=2: A instrução G145 foi executada durante um proceso de procura de instrução, um teste de
funcionamento ou uma demonstração de funcionamento.
E...=3: É indicada uma avaria da sonda de medição; não é possível qualquer processo de medição.
A prioridade para os códigos de estado do apalpador de medição é a seguinte:
1 : Código 2 (modalidade activa)
2 : Código 3 (erro do apalpador de medição)
3 : Código 0 ou 1 (contacto do apalpador de medição)
I1=2
E...= 0: Durante a medição não foi determinado nenhum ponto de medição
E...= 1: Durante a medição foi determinado um ponto de medição
I1=3
E...= 0: Informação do IPLC: Apalpador/Laser não activado
E...= 1: Informação do IPLC: Apalpador/Laser activado
Vide a documentação do sistema apalpador.
Durante a modalidade com G182, as funções de G148 a G150 não podem ser usadas.
294
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.68 Consulta sobre valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G149
Consulta sobre a ferramenta activa:
N.. G149 T0 E..
Consulta sobre as dimensões da ferramenta:
N.. G149 T.. {T2=..} {L1=..} {R1=..} {M1=..}
Consulta sobre o estado da ferramenta:
N.. G149 T.. E..
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero:
N.. G149 N1=0/1 E..
Interrogar os valores de deslocação da palete:
N.. G149 N1=0/1 E..
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero memorizados:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G149 N1=51..59 [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..}
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G149 N1=54.[NR] [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..} {B47=...}
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero programáveis:
N... G149 N1=92 {93} [(endereço do eixo)7=...] {(endereço do eixo)7=...}
Consultar quais os actuais valores de posições dos eixos.
N... G149 [(Endereço do eixo)7=...]{(Endereço do eixo)7=...}
Parâmetros
Nota
O estado da ferramenta pode ser carregado no parâmetro E indicado a partir da memória da
ferramenta. O estado da ferramenta pode ser determinado por meio dos seguintes valores:
E... = 1 A ferramenta está libertada e medida
E... = 0 A ferramenta está libertada, mas ainda não foi medida
E... = -1 A ferramenta está memorizada
E... = -2 Foi atingido o tempo de permanência da ferramenta
E... = -4 Erro de interrupção da ferramenta
E... = -8 A força de corte da ferramenta foi atingida
E... = -16
O tempo de permanência da ferramenta foi programado para menos que T3
É também possível uma combinação de mensagens de erro:
E... = -13 significa: Mensagem de erro -8 e -4 e -2 e 1
17-12-2003
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295
G-FUNKTIONEN
Exemplos
1:
Consulta sobre o número da ferramenta activa.
N100 G149 T0 E1
E1 contém o número da ferramenta activa
2:
Consulta sobre as dimensões da ferramenta activa.
N100 G149 T12 L1=5 R1=6
E5 contém os comprimentos da ferramenta
E6 contém o raio da ferramenta
3:
Consulta sobre a função activa de deslocação do ponto zero
N100 G149 N1=0 E2
N110 G149 N1=1 E3
E2 contém a deslocação do ponto zero activa (51 ou 52)
E3 contém a deslocação do ponto zero activa que foi memorizada (53...59) ou G54.[nº]
4:
Consulta sobre a deslocação do ponto zero activa G54
N100 G149 N1=54 X7=1 Z7=2
ou
N100 G149 N1=54.[nº] X7=1 Z7=2
E1 contém a deslocação em X
E2 contém a deslocação em Z
5:
Consulta sobre a deslocação G54 com ângulo de rotação (MC84>0)
N100 G149 N1=54.[nº] X7=1 B47=2
E1 contém a deslocação em X
E2 contém o ângulo de rotação do sistema de coordenadas
6:
Consultar qual o tempo de permanência em repouso M1=:??
N100 G149 T1 M1=3 (Memorizar o tempo de permanência em repouso T1 no parâmetro
E3)
Nota
Ao índice de correcção da ferramenta pode atribuir-se 0, 1 ou 2. A atribuição padrão é T2=0.
A partir de V400:
T2=0: Raio da ferramenta = Raio (R) + Metal sobressalente (R4=).
Comprimento da ferramenta = Comprimento (L) + Metal sobressalente (L4=).
É melhor utilizar o G321.
296
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.69 Alterar os valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G150
Alterar os dados da ferramenta na memória de ferramentas:
N.. G150 T.. {T2=..} L1=.. R1=.. M1=..
Alterar os estado da ferramenta na memória de ferramentas:
N.. G150 T.. E..
Alterar os dados da deslocação do ponto zero na memória de ferramentas:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G150 N1=51..59 [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..}
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G150 N1=54.[Nº] [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..} {B47=...}
Parâmetros
Nota
O estado da ferramenta pode ser carregado no parâmetro E indicado a partir da memória da
ferramenta. O estado da ferramenta pode ser determinado por meio dos seguintes valores:
E... = 1
A ferramenta está libertada e medida
E... = 0
A ferramenta está libertada, mas ainda não foi medida
E... = -1
A ferramenta está memorizada
E... = -2
Foi atingido o tempo de permanência da ferramenta
E... = -4
Erro de interrupção da ferramenta
E... = -8
A força de corte da ferramenta foi atingida
E... = -16 O tempo de permanência da ferramenta foi programado para menos que T3
É também possível uma combinação de mensagens de erro:
E... = -13 significa: Mensagem de erro -8 e -4 e -2 e 1.
Exemplos
1. Alterar os dados da ferramenta na memória de ferramentas:
N50 G150 T1 L1=E2 R1=4
2. Alterar os dados de deslocação do ponto zero na memória de ferramentas:
N70 G150 N1=57 X7=E1 Z7=E6
ou
N70 G150 N1=54.[nº] X7=E1 Z7=E6
3. Alterar uma desocação de ponto de zero com ângulo de rotação do sistema de coordenadas:
N70 G150 N1=54.[nº] X7=E1 B47=E2
4. Alteração do tempo de permanência em repouso M1=:
N110 G150 T1 M1=10 (Alterar o novo tempo de permanência em T1 para 10 minutos)
17-12-2003
MillPlus IT V510
297
G-FUNKTIONEN
23.70 G153 Seguir ponto zero da peça de trabalho: DESLIGADO
G153 desactiva o seguimento do ponto zero da peça de trabalho. A deslocação activa nos eixos
lineares é anulada.
Formato
G153
Indicações e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G154
Execução
G153 repõe o estado modal da função G154. Depois o ponto zero da peça de trabalho já não é
seguido.
G153 espera com todas as acções até que o movimento no bloco anterior esteja concluído
(<INPOD>).
Indicação
As funções G153/G154 estão na linha G modal na indicação do estado de maquinagem.
298
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20020111
G-FUNKTIONEN
23.71 G154 Seguir ponto zero da peça de trabalho: LIGADO
Se o eixo redondo rodar, o ponto zero da peça de trabalho roda conjuntamente com a peça de
trabalho. A diferença face a G7 é que as direcções dos eixos não rodam conjuntamente.
G154 activa o seguimento do ponto zero da peça de trabalho através de cálculos da cinemática.
Isto apenas pode ser activado em eixos redondos na mesa. Se estiver activo, o estado do eixo
redondo é calculado no fim de um posicionamento na posição dos eixos lineares. Os eixos lineares
não são arrastados.
Nota:
A deslocação nos eixos lineares, devida a G108, não depende de G154/G153 e
mantém-se activa. G108 tem a mesma função, mas apenas é eficaz para a
cabeça.
Formato
G154 {A1=..} {B1=..} {C1=..}
A1=
Define se o eixo A na mesa é calculado na posição dos eixos lineares:
0 = não foi calculado (posição base)
1 = é calculado
Este endereço apenas é permitido, quando existir um eixo A na mesa.
B1= e C1= para eixo B e eixo C.
Posições base
Se não estiverem programados quaisquer endereços, todos os eixos são activados na mesa.
Indicações e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G153.
Execução
Se G154 estiver activo, a indicação dos eixos lineares é adaptada no fim de um posicionamento
aos eixos redondos definidos em G154.
G154 espera com todas as acções até que o movimento no bloco anterior esteja concluído
(<INPOD>).
Desligar G154
A função G154 é desligada através de G153.
Após <Interrupção do programa>, M30, <Repor CNC> ou ligação do comando, G154 mantém-se
activa. O eixo redondo programado é armazenado na memória Stand-by.
Interrupção
Se um movimento do eixo redondo for interrompido, a indicação dos eixos lineares não é ajustada.
17-12-2003
MillPlus IT V510
299
G-FUNKTIONEN
Só depois de <Paragem de emergência>, <Interrupção de programa> ou <Modo manual> durante
a interrupção, é que a indicação dos eixos lineares é ajustada ao estado do eixo redondo.
Modo manual
A função G154 mantém-se activa depois de M30 e está activa durante o modo manual. A indicação
dos eixos lineares é ajustada, se o movimento dos eixos redondos estiver parado.
W1 = Ponto zero da peça de trabalho na posição 1
W2 = Ponto zero da peça de trabalho na posição 2.
Neste caso, a mesa rodou 180° em torno do eixo B.
G154 é a deslocação do ponto zero causada pela rotação do eixo.
Deslocação do ponto zero
É calculada uma deslocação do ponto zero (G54, G92, G93) ou deslocação IPLC no eixo
correspondente. Isto significa que o novo ponto zero do eixo redondo é tomado como ponto zero
para os cálculos cinemáticos.
Indicação de estado
O estado G153/G154 é apresentado na indicação de grupos G modal.
Exemplo
Activar o seguimento do ponto zero da peça de trabalho.
Exemplo de programa
N10 G154 B1=1
300
Descrição
O ponto zero da peça de trabalho é corrigido após a
rotação da mesa.
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20020111
G-FUNKTIONEN
23.72 G174 Movimento de retorno da ferramenta
Movimento para afastamento dos eixos da ferramenta na fresagem com 5 eixos.
Formato
G174 {L....} {X1=.. ou Y1=.. ou Z1=..}
Indicações e utilização
Execução (Nenhum X1=, Y1=, Z1=)
Com esta função existe a possibilidade de afastamento sempre na direcção dos eixos da
ferramenta (apenas com eixos z programados). A ferramenta é puxada para trás até que se atinja
o 'primeiro' interruptor de fim de curso SW. A direcção é determinada pela posição do cabeçote da
fresa.
Execução (X1=.. ou Y1=.. ou Z1=..)
No programa define-se com X1= ou Y1= ou Z1= que eixo se desloca. Uma combinação de X1=,
Y1= e Z1= não é possível (P414). Não se movimenta livremente na vertical. X1=1 significa que
apenas o eixo X se desloca.
1
L
2
A
17-12-2003
Posição de saída
Distância de retorno
Posição final
Limitação através de interruptores de fim de curso de software
MillPlus IT V510
301
G-FUNKTIONEN
Distância de retorno (L)
A distância de retorno (L > 0) define a distância que se percorre no sentido da ferramenta.
Se L for maior do que a distância até ao interruptor de fim de curso de software, é emitida uma
mensagem de erro (Z31).
Se L não estiver introduzido, desloca-se até ao interruptor de fim de curso de software.
Execução (G0)
G174 é executado no movimento rápido ou quando F6= <Avanço por instruções> está programado
com F6=.
Após G107, G0 ou G1 estão novamente activados de forma modal com a instrução precedente.
Exemplo:
Movimento de retorno da ferramenta.
N10 G174 L100
A ferramenta recua 100 mm.
N..
N30 G174 L100 X1=1
Ferramenta percorre 100 mm no eixo X.
302
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.73 Suprimir a interpolação de cilindro ou activar o sistema de coordenadas
básicas G180
Suprimir o sistema de coordenadas cilindricas ou definir o plano principal e o eixo da ferramenta
(sistema de coordenadas básicas).
N... G180 [eixo principal 1] [eixo principal 2] [eixo da ferramenta] sistema de coordenadas básicas
Parâmetro
Fundamentos gerais
A regulação normal é G180 X1 Y1 Z1
Só são possíveis as seguintes configurações:
eixo principal 1
X
eixo principal 2
Y
eixo da ferramenta
Z ou W
Três informações diferentes determinam o processo de maquinagem correcto:
1)
Com G17/G18/G19 é determinado o eixo da ferramenta (G17 Z).
2)
G180 determina quais os eixos que têm que ser trocados de posição. (G17 W em Z)
3)
As constantes da máquina para a definição dos eixos da ferramenta têm que estar
certos. (O eixo de ferramenta W pertence a Z).
Indicações e aplicação
As funções G41...G44, G64, rotação axial (G92/G93 B4=) e G141 têm que ser apagadas para se
poder activar G180.
A correcção linear da ferramenta está activa no eixo de ferramenta definido. A
correcção do raio está activa no plano principal.
As constantes da máquina têm que ser correctamente estabelecidas. Quando o
eixo W for o quarto eixo, MC117 tem que ser = 3 (tal como o eixo Z). MC3401 = 0
(o eixo W é um eixo linear).
Só se podem utilizar coordenadas cartesianas.
Se se programar G180 com a correcção do raio ainda activa, esta é apagada por G180.
Recomenda-se que se apague a correcção do raio com G40 e depois mudar para o sistema de
coordenadas de base.
Exemplo
N12340
N1 G17 T1 M6
N2 G54
N3 F1000 S1000 M3
N4 G180 X1 Y1 Z1
N5 G81 Y2 B10 Z-22
N6 G79 X0 Y0 Z0
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Activar plano principal XY e eixo da ferramenta Z.
Definir o ciclo.
Perfuração, em função do que o movimento de avanço se produz no eixo Z.
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303
G-FUNKTIONEN
23.74 Sistema de coordenadas base/sistema de coordenadas de cilindros G182
Seleccionar o sistema de coordenadas cilíndricas. Este sistema permite programar, de forma fácil,
contornos e posições na superfície curva do cilindro.
Activar o sistema de coordenadas cilíndricas:
N.. G182 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta} R..
Andamento rápido com G182 activo:
N.. G0 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta}
Movimento de avanço linear:
N.. G1 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta} {F..}
Movimento de avanço circular:
N.. G2/G3 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] R..
Regresso ao sistema de coordenadas base:
N.. G180
ou
M30, interromper o programa de teclas de função (Softkey Programm), repôr a tecla de
função (softkey) CNC na posição inicial
Parâmetros
304
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
G182 A1 X2 Z3 R..
ou (como até aqui)
G182 A1 X1 Z1 R..
G182 B1 Y2 Z3 R..
ou (como até aqui)
G182 B1 Y1 Z1 R..G182
G182 C1 Z2 X3 R..
ou (como até aqui)
G182 C1 X1 Z1 R..
G182 C1 Y2 Z3 R..
Especificação do plano do cilindro
Nota
As letras X,Y,Z,A,B,C não devem ser programadas sem um valor.
A configuração para interpolação de cilindros é programada na instrução G182:
- Configuração padrão
Eixo de rotação
Eixo do cilindro
Eixo da ferramenta
Raio de cilindro
17-12-2003
A1
X1
Y1/Z1
R
MillPlus IT V510
B1
Y1
X1/Z1
R
C1
Z1
X1/Y1
R
305
G-FUNKTIONEN
- Configuração alargada (V321)
Eixo de rotação marcado com 1
Eixo de cilindro marcado com 2
Eixo da ferramenta marcado com 3
Raio de cilindro
A1
X2/Y2/Z2
Y3/Z3/X3
R
B1
X2/X2/Z2
X3/Z3/Y3
R
C1
Z2/X2/Y2
X3/Y3/Z3
R
Constantes da máquina
As constantes da máquina para as definições do eixo têm que coincidir.
MC 102 = 1, MC103 = 88 (eixo X)
MC 107 = 2, MC108 = 89 (eixo Y)
MC 112 = 3, MC113 = 90 (eixo Z)
MC 117 = 4 pertence ao eixo 1 (4-3), MC118 = 65 (eixo A roda em torno do eixo X)
MC 122 = 6 pertence ao eixo 3 (6-3), MC123 = 67 (eixo C roda em torno do eixo Z)
Exemplo
A incisão na superfície curva de um cilindro (diâmetro de 40 mm) deve ser feita om uma fresadora de
topo de corte duplo (diâmetro de 9,5 mm). A profundidade de maquinagem é 4 mm. A maquinagem
horizontal da peça realiza-se no eixo de rotação C, no eixo cilíndrico Z e no eixo da ferramenta Y.
N12340
N1 G18 S1000 T1 M66
N2 G54
N3 G182 Y1 C1 Z1 R20
N4 G0 Y22 C0 Z15 M3
N5 G1 Y16 F200
N6 G43 Z10
N7 G41
N8 G1 C23,84
N9 G3 Z14,963 C55,774 R15
N10 G1 Z38,691 C116,98
N11 G2 Z42 C138,27 R10
N12 G1 C252,101
N13 G2 Z37 C266,425 R5
N14 G1 Z26
N15 G3 Z10 C312,262 R16
N16 G1 C365
N17 G40
306
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
N18
N19
N20
N21
N22
N23
N24
N25
N26
N27
N28
N29
N30
G41 Z20
G1 C312,262
G2 Z26 C295,073 R6
G1 Z37
G3 Z52 C252,101 R15
G1 C138,27
G3 Z45,383 C95,691 R20
G1 Z21,654 C34,484
G2 Z20 C23,84 R5
G1 C0
G40
G180
G0 Y100 M30
Nota
Só se podem utilizar coordenadas cartesianas.
Quando se activar G182, não devem estar activas as seguintes funções:
G41-G44, G64, G92/G93 B4=, G141
Não podem ser programadas quando G182 estiver activo:
G25/G26, G27/G28, G51-G59 ou G54 I.., G61/G62 G70/G71, G73, G92/93.
O raio da ferramenta deve ser seleccionado com o valor mínimo, como largura da incisão.
(rebaixamentos!!!)
Limitação:
Raio do cilindro >5mm <500mm
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307
G-FUNKTIONEN
23.75 Definição da janela de gráficos G195
Definir as dimensões de uma janela de gráficos em 3D e respectiva situação em relação ao ponto zero
W.
N.. G195 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. {B..} {B1=..} {B2=..}
Exemplo
N9000
N1 G17
N2 G195 X-30 Y-30 Z-70 I170 J150 K100
N3 G199
Definição da janela de gráficos
Início da descrição gráfica do contorno
23.76 Fim da descrição gráfica de contornos G196
N.. G196
Exemplo
:
N2 G195 X... Y... Z... I... J... K...
N3 G199 X... Y... Z.. B.. C..
N4 G198 X.. Y.. Z.. D..
:
:
N25 G197 X.. Y.. D..
:
N35 G196
308
Definição da janela de gráficos
Início da descrição gráfica do contorno
Início da descrição do contorno exterior
Início da descrição do contorno interior
Fim da descrição gráfica de contornos
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.77 Início da descrição de contornos interiores e exteriores G197/G198
Definir o ponto inicial dum contorno interior:
N.. G197 X.. Y.. {Z..} D..{I1= }
Definir o ponto inicial dum contorno exterior:
N.. G198 X.. Y.. {Z..} D..{I1= }
Parâmetros
Exemplo
Consulte G199
Cores possíveis (I1=):
1
vermelho
2
verde
3
amarelo
4
azul
5
cinzento
6
cianogénio
7
branco
8
preto
9
Base frontal
10
Base traseira
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
vermelho claro
verde claro
amarelo claro
azul claro
magenta claro
cianogénio claro
branco claro
preto
Base frontal
Base traseira
Notas
O ponto inicial do contorno refere-se à deslocação na instrução G199.
O contorno tem que ser fechado.
O contorno interior tem que ficar dentro do contorno exterior.
Um contorno interior não pode estar dentro de outro contorno interior.
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MillPlus IT V510
309
G-FUNKTIONEN
23.78 Início da descrição gráfica do contorno G199
Definir a posição do contorno duma peça em bruto ou de uma peça da máquina (por ex., dispositivo
de fixação), com a qual a ferramenta poderia colidir. É possível detectar uma colisão durante a
simulação gráfica.
Definir o contorno duma peça em bruto:
N.. G199 [coordenadas de início] B1 {C1} {C2}
Definir o contorno duma peça da máquina:
N... G199 [coordenadas de início] B2 {C1} {C2}
Desenhar um controno durante a simulação do gráfico de modelo de fios.
N... G199 [coordenadas iniciais] B3 {C1} {C2}
Traçar um ou mais elementos geométricos (linha ou círculo) durante a simulação do gráfico de
modelos de malhas.
N... G199 [coordenadas da posição] B4 {C1} {C2}
C1 Definir o contorno duma peça em M
C2 Definir o contorno duma peça em W
Exemplo
310
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Cada elemento de fixação é descrito numa macro à parte. O ponto inicial do contorno do elemento de
fixação é programado com dois parâmetros:
E1 :
Coordenada X do ponto inicial do contorno, em relação ao ponto zero do programa
E2 :
Coordenada Y do ponto inicial do contorno, em relação ao ponto zero do programa
Macro para o elemento de fixação do lado esquerdo (figura acima)
N1991
N1 G92 X=E1 Y=E2
N2 G199 X0 Y0 Z0 B2 C2
Início da descrição gráfica do contorno
N3 G198 X0 Y0 Z0 D10
Início da descrição do contorno exterior
N4 G1 X45
N5 Y5
N6 X53
N7 Y25
N8 X45
N9 Y30
N10 X0
N11 Y0
N12 G197 X30 Y15 D-10
Início da descrição do contorno interior
N13 G2 I35 J15
N14 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N15 G92 X=-E1 Y=-E2
Macro para o elemento de fixação do lado direito (figura acima, com rotação de 180°)
N1992
N1 G92 X=E1 Y=E2
N2 G199 X0 Y0 Z0 B2 C2
N3 G198 X0 Y0 Z0 D10
N4 G1 X-45
N5 Y-5
N6 X-53
N7 Y-25
N8 X-45
N9 Y-30
N10 X0
N11 Y0
N12 G197 X-30 Y-15 D-10
Início da descrição do contorno interior
N13 G2 I-35 J-15
N14 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N15 G92 X=-E1 Y=-E2
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311
G-FUNKTIONEN
N199000 (programa principal)
N1 G17
N2 G54
N3 S1200 T1 M6
N4 G195 X-20 Y-20 Z-60 I180 J110 K70
N5 G199 X0 Y0 Z0 B1 C2
Início da descrição gráfica de contornos
N6 G198 X0 Y0 D-50
Início da descrição do contorno exterior
N7 G1 X70
N8 Y20
N9 X120
N10 Y60
N11 X70
N12 Y80
N13 X0
N14 Y0
N15 G197 X31 Y40 D-20
Início da descrição do contorno interior
N16 G2 I36 J40
N17 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N18 G22 N=1991 E1=-48 E2=25
Chamada da macro, elemento de fixação do lado esquerdo
N19 G22 N=1992 E1=168 E2=55
Chamada da macro, elemento de fixação do lado direito
:
N200 M30
312
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.79 Ciclo universal de fresagem de cavidade G200- G208
O ciclo de cavidade universal permite uma elaboração mais cómoda e mais rápida de programas CNC
para fresar cavidades com os formatos preferidos, quer seja com ou sem ilhas.
Formato do programa:
N99999
N1 G17
N2 G54
N3
\
:
>
N96
/
N97 G200
N98 G81
N99 G22 N=..
N100 G201 N1=.. N2=..
N101 G203 N1=..
N102 \
:
>
N109 /
N110 G204
N111 G205 N1=..
:
>
N118 /
N119 G206
N120 G205 N1=..
N121 \
:
>
:
/
N130 G206
N220 G207 X.. Y.. N=.. N1=..
N221 G203 / G205
N222 G208
N223 G204 / G206
N131 G202
N350 G22 N=..
N351 G22 N=..
N352 G22 N=..
:
N500 M30
17-12-2003
Maquinagem normal
Pré-perfuração dos pontos de partida
Início da descrição da cavidade para fresar a cavidade
Início da descrição do contorno da cavidade
Descrição do contorno da cavidade
Fim da descrição do contorno da cavidade
Início da descrição do contorno da ilhaN112\
Descrição do contorno, ilha 1
Fim da descrição de contorno da ilha
Início da descrição do contorno da ilha
Descrição do contorno, ilha 2
Fim da descrição do contorno da ilha
Chamar macro de contorno da ilha
Início da descrição do contorno da cavidade / da ilha
Descrição do contorno Paralelograma
Fim da descrição do contorno da cavidade / da ilha
Fim do ciclo de contorno da cavidade
Acabamento do contorno
Acabamento da ilha 1
Acabamento da ilha 2
MillPlus IT V510
313
G-FUNKTIONEN
23.80 Cálculo de macros de ciclo de contorno de cavidade G200
N.. G200
Esta função tem que ser programada antes dos ciclos universais que vão ser calculados para a
cavidade. Indica que:
as coordenadas para as vias de fresagem têm que ser calculadas (se ainda não estiverem
calculadas).
as vias de fresagem se programam numa macro criada pelo CNC; o número (N1=..) desta
macro de maquinagem é programado numa instrução G201.
quando for necessário (indicado por N2=.. numa instrução G201), se programa uma segunda
macro para a perfuração dos pontos de partida.
quando for necessário, (indicado por uma instrução G203 ou G205), se geram as macros
(N1=..) para o acabamento dos contornos.
Todas as condições de funcionamento como plano de maquinagem, deslocações de ponto zero e
correcção de ferramenta devem estar activadas para se poder executar a função G200.
As definições de pontos (G78), que vão ser utilizadas para indicar o contorno da cavidade, devem ser
definidas antes da instrução G200.
Pode integrar-se uma instrução G200 numa macro; no entanto, a cavidade só é procurada em macros
que se encontrem em níveis mais fundos de sub-divisão.
O CNC calcula as macros antes do programa ser executado. Por esse motivo são inicialmente
ignoradas as instruções entre G200 e G201. Depois das macros terem sido geradas, estas instruções
são executadas.
Todos os ciclos de cavidades universais, que se encontram entre uma instrução G200 e G202 ou
M30, são calculados simultaneamente.
O plano de processo (G17/G18/G19) deve ser definido, antes de G200 ou depois de G202 ter sido
programado.
Nota
A partir de V321 as macros geradas para o utilizador já não estão visíveis na memória da macros. Se
se pretender utilizar uma macro noutro programa, deve primeiro indicar-se na memória da macro o
número da macro. Só depois é que a macro fica visível na memória da macro e pode ser lida.
314
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.81 Início do cilo de contornos de cavidade G201
Início da descrição duma cavidade (incluindo eventuais ilhas). A instrução contém os dados
tecnológicos que vão ser necessários para calcular as vias de fresagem. Durante a maquinagem, a
fresagem da cavidade inicia-se a partir da instrução G201.
N... G201 Y... Z... N1=.. N2=.. {B...} {I..} {J..} {K..} {R..} {F..} {F2=..}
Parâmetros
Estas palavras estão condicionadas pelo plano de maquinagem seleccionado.
A palavra I não tem prefixo. Se I não estiver programada, é utilizado o valor memorizado em MC 720.
Notas
Os endereços (especialmente Y e Z) estão condicionados pelo plano activo.
Ao executar a função G201, as funções G90, G40 e G63 são automaticamente activadas.
As funções G201/G202, G203/G204 e G205/G206 têm que estar no mesmo programa/mesma macro.
Entre G201 e G202 só é permitido programar: G203/G204, G205/G206 e G207.
Entre G203/G204 e G205/G206 só é permitido programar: G1, G2/G3, G208, G63/G64, G90, G91.
Os movimentos G1, G2/G3 limitam-se ao plano principal. Não são permitidas as coordenadas do eixo
da ferramenta e do eixo rotativo.
Depois da descrição da cavidade, o programa deve prosseguir com uma posição absoluta.
Os parâmetros E podem ser utilizados para descrição de contornos. Os cálculos têm que ser
efectuados antes de G200.
17-12-2003
MillPlus IT V510
315
G-FUNKTIONEN
23.82 Fim do ciclo de contorno de cavidade G202
Conclusão de toda a descrição da cavidade.
N.. G202
Nota
Ao executar G202, G0, G40, G63 e G90 são automaticamente activadas.
Em G202 finaliza-se o cálculo dos ciclos de cavidades universias. No G200 seguinte continua-se o
cálculo.
23.83 Início da descrição do contorno da cavidade G203
N.. G203 X.. Y.. Z.. N1=.. {P..} {B1=..} {B2=..} {L2=..} {P1=..}
Parâmetros
As coordenadas do eixo da ferramenta têm que estar sempre incluídas na instrução G203.
Notas
Ao executar G203, G1, G63 e G90 são automaticamente activadas.
O primeiro ponto duma descrição de contorno tem que estar indicado numa instrução G203. O
acabamento do contorno também começa neste ponto.
O fundo da cavidade tem que ser paralelo ao plano de maquinagem.
As arestas da cavidade têm que ser perpendiculares ao fundo da cavidade.
Dois elementos da mesma cavidade não devem cruzar-se nem tocar-se.
Ao fazer o acabamento final, o programador não deve esquecer-se de seleccionar um diâmetro da
ferramenta menor que a distância do ponto mais estreito da cavidade da peça. O comando não
reconhece os danos que pode sofrer o contorno durante o acabamento final.
23.84 Fim da descrição deo contorno da cavidade G204
Esta função põe fim à descrição do contorno da cavidade.
N.. G204
316
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.85 Início da descrição do contorno da ilha G205
O contorno duma ilha é descrito da mesma maneira que o contorno duma cavidade. A descrição
começa com G205 e com a posição absoluta de início da ilha.
N.. G203 X.. Y.. N1=.. {Z..} {P..} {B1=..} {B2=..} {L2=..} {P1=..}
Parâmetros
Notas
O CNC pressupõe que a superfície da ilha e a da cavidade têm a mesma altura.
Se a ilha ultrapassa a superfície da cavidade pode, com a palavra B na instrução G201, evitar-se uma
colisão entre a fresa e a peça, durante o movimento de um para o outro ponto de partida.
G205 provoca a activação de G1, G63 e G90.
O eixo da ferramenta não pode ser programado.
O contorno duma ilha tem que ser fechado.
Duas ilhas não devem intersectar-se nem tocar uma na outra.
As ilhas têm que estar dentro da cavidade e não devem intersectar nem tocar nos lados.
Os lados duma ilha têm que ser perpendiculares à superfície do solo.
23.86 Fim da descrição do contorno da ilha G206
A descrição do contorno é concluída com G206. A descrição de contornos de cavidade aplica-se
igualmente aos contornos da ilha.
N.. G206
17-12-2003
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317
G-FUNKTIONEN
23.87 Chamada da macro de contorno da ilha G207
N... G207 X.. Y.. Z.. N=.. N1=..
Apresentam-se três possibilidades:
1.
A mesma ilha encontra-se num ponto diferente no mesmo contorno de cavidade.
2.
O mesmo contorno de ilha encontra-se num outro contorno de cavidade.
3.
O mesmo contorno de ilha encontra-se num outro programa.
Como o contorno da ilha está integrado numa macro, as três possibilidades podem ser configuradas
do mesmo modo.
Parâmetros
A macro do contorno da ilha é:
N9xxx G205 X=X2 Y=Y2 N1=..
N..
\
:
> Contorno da ilha
N..
/
N.. G206
N9xxx representa aqui a identificação da macro.
Chama-se a macro com a função G207.
N.. G201
:
N.. G207 N=9xxx
N.. G207 N=9xxx X=(X1-X2) Y=(Y1-Y2)
N.. G202
318
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplo
1 :
2 :
Ilha cujo contorno está programado sob a forma de macro
P1 :
Ponto de partida da descrição do contorno (instrução G205).
Posição desejada da ilha
P2 :
Ponto de partida do ponto de partida do contorno deslocado
X.. :
Distância paralela ao eixo X, de P1 a P2
Y.. :
Distância paralela ao eixo Y, de P1 a P2
Notas
O sub-programa, que se chama na instrução G207, não pode incluir nenhuma programação com
G63/G64.
O melhor é começar o contorno duma ilha com as coordenadas X0,Y0. (Deslocação do ponto zero).
Assim já possível programar o ponto de partida, na instrução G207, sem fazer cálculos.
A mesma macro do contorno da ilha é:
N9xxx G205 X0 Y0 N1=..
N..
\
:
> Contorno da ilha com deslocação do ponto zero
N..
/
N.. G206
N9xxx representa aqui a identificação da macro.
a macro é chamada com a função G207.
N.. G201
:
N.. G207 N=9xxx X=X2 Y=Y2
N.. G207 N=9xxx X=X1 Y=Y1
N.. G202
O subprograma para o contorno da ilha pode ser programado em medidas absolutas ou por
incrementos.
17-12-2003
MillPlus IT V510
319
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23.88 Descrição do contorno paralelograma G208
A função G208 permite programar, com toda a facilidade, um quadrilátero, especialmente um
rectângulo ou um paralelograma.
N... G208 X.. Y.. {Z..} {I..} {J..} {R..} {B1=..}
Parâmetros
Exemplo
G203 X (=X1) Y (=Y1) Z (=Z1) B1= (=A)
G208 X (=X) Y (=Y) B1= (=B)
G204
Nota
O fundo da cavidade deve correr sempre paralelamente ao plano principal.
320
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Exemplo de contorno de cavidade
Cavidade com ilhas. É necessário ter em conta a perfuração prévia dos pontos de partida e o
acabamento dos contornos.
N82150
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I320 J320 K-60
N4 G99 X0 Y0 Z0 I300 J300 K-40
N5 F200 S3000 T2 M6
N6 G200
N7 G81 Y2 Z-20 M3
(Perfuração prévia do ponto de partida)
N8 G22 N=9992
N9 S2500 T3 M6
(Esvaziamento da cavidade)
N10 G201 Y0,1 Z-20 B2 I50 R10 F200 N1=9991 N2=9992 F2=100
N11 G203 X70 Y40 Z0 N1=9993
|
N12 G64
|
N13 G1 X260 B1=0 I1=0
|
N14 G1 I30
|
N15 G1 X260 Y260 B1=90 I1=0
|(Contorno da cavidade)
N16 G1 I30
|
N17 G1 X40 Y260 B1=180 I1=0
|
N18 G1 I30
|
N19 G1 X40 Y70 B1=270
|
N20 G63
|
N21 G204
|
N22 G205 X100 Y80 N1=9994
N23 G208 X-30 Y30 J-1
(Ilha 1)
N24 G206
N25 G205 X190 Y80 N1=9995
17-12-2003
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321
G-FUNKTIONEN
N26 G91
N27 Y50
N28 X40 Y-50
N29 G90
N30 G206
N31 G205 X150 Y130 N1=9996
N32 G2 I150 J150
N33 G206
N34 G205 X110 Y210 N1=9997
N35 G208 X-40 Y40 J-1 B1=135
N36 G206
N37 G205 X180 Y200 N1=9998
N38 G91
N39 G1 Y30
N40 X20
N41 X30 Y-30
N42 G90
N43 G206
N44 G202
N45 F200 S2200 T4 M6
N46 G22 N=9993
N47 F200 S2500 T5 M6
N48 G22 N=9994
N49 G22 N=9995
N50 G22 N=9996
N51 G22 N=9997
N52 G22 N=9998
N53 G0 Z100 M30
322
(Ilha 2)
(Ilha 3)
(Ilha 4)
(Ilha 5)
|
|
|
|
|
|
|
|
Heidenhain
(Acabamento)
20020111
G-FUNKTIONEN
23.89
G217/G218 Activar/desactivar cabeça inclinada
Com G218 é activada uma cabeça inclinada de fresagem. Assim, as dimensões e o sentido
(plano), mesmo que inclinado (G7), de uma cabeça inclinada podem ser definidos correctamente
com uma ferramenta.
Formato
G217
G218 {X} {Y} {Z} {A5=} {B5=} {C5=}
X, Y, Z
Define a deslocação da cabeça inclinada sem ferramenta no sentido X, Y, Z. [mm].
A5=, B5=, C5= Define a rotação em torno dos eixos X, Y, Z (ângulo de rotação) do sentido da ferramenta
[Graus].
Se não estiver programado qualquer ângulo, adopta-se uma posição base de A5= -90
[Graus]. Esta corresponde a uma cabeça inclinada no sentido negativo Y.
Indicações gerais e utilização
Modalidade
G217 e G218 são conjuntamente modais.
Desligar
A função G218 é desligada através de G217.
G217 suprime as medidas excedentes de G218. O comprimento normal de ferramenta relativo à
ferramenta activa é novamente activado.
G217 e G218 esperam com todas as acções até que o movimento no bloco anterior termine com
<INPOD>.
Dados a utilizar na activação da cabeça inclinada.
- Dimensões da cabeça inclinada em X, Y, Z e no sentido da ferramenta em A5=, B5=, C5=.
- Comprimento da ferramenta, raio e raio do canto da tabela de ferramentas. Os comprimentos e
raios suplementares da tabela de ferramentas também são utilizados.
- Dependentes de IPLC, as cabeças inclinadas têm uma codificação própria Q3= na tabela de
ferramentas.
Nota:
Para as medidas da cabeça da ferramenta, a regulação dos ângulos e a ferramenta devem
estar bem definidas. Os ângulos e a ferramenta não podem ser alterados sem um novo
controlo de medidas do sistema geral.
Dados da cabeça inclinada (matriz).
Os dados da cabeça inclinada são guardados em matrizes.
Ao controlar as medidas de uma cabeça inclinada, o ciclo escreve na matriz as dimensões
calculadas.
Nota:
17-12-2003
Estes ciclos e a função base G218 também podem ser utilizados para um mandril
adicional.
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323
G-FUNKTIONEN
Medidas: ponto de referência da cabeça inclinada
Medidas: sentido da cabeça inclinada = plano G7
As deslocações da cabeça inclinada são definidas sem a ferramenta. As dimensões são definidas
no sentido positivo, i.e., a deslocação Z é em todo o caso positiva, sendo as deslocações X e Y
dependentes da situação (neste exemplo positivas).
Os ângulos são definidos como ângulos de rotação. Ou seja, são deslocações positivas em torno
dos eixos lineares positivos normalizados XYZ (como G7). Neste caso, executa-se primeiro a
rotação em torno do eixo C, depois em torno do eixo B e, por fim, em torno do eixo A.
Sendo, neste exemplo: A5 = 290 ou -70 [Graus]
B5 = 0 [Graus]
C5 = 0 [Graus]
Nota:
O ângulo C5= é calculado a partir do eixo positivo X. Há uma nova constante da
máquina, com a qual se estabelece uma rotação fundamental entre este eixo
positivo X e a posição M19 D0 (e uma regulação do ângulo na cabeça inclinada).
Plano G7
Se G218 estiver activa, o plano deve ser estabelecido separadamente sobre G7. Neste caso, G7
pode ser programada com os mesmos ângulos, tal como estão definidos na cabeça inclinada.
Desta forma os eixos rotativos deixam de rodar.
Por necessidade, o plano principal (Xp, Yp) pode ainda ser rodado com G7 C6=.
324
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
Modo de torneamento G36
Uma cabeça inclinada também pode ser activada (em todo o caso teoricamente) no modo de
torneamento. Neste caso, o raio R da ferramenta é também calculado no plano rotativo G17 Y1=1
Z1=2 e G18 Y1=1 Z1=2 com os ângulos da cabeça inclinada.
Medida excedente do comprimento da ferramenta
Se G218 estiver activa, a 'Programação das medidas excedentes' G39 e a medida excedente dos
ciclos de medição em L4= na memória da ferramenta são também calculadas com os ângulos da
cabeça inclinada.
Movimento de retorno da ferramenta
Se G218 estiver activa, o 'movimento de retorno da ferramenta' G174 é executado no sentido da
cabeça inclinada.
Nota:
Quando G174 está programada com a informação dos eixos, o eixo efectivo é
movido como habitualmente.
Aceleração do comando
Após a aceleração do comando, a reactivação da G218 é directa. A função G218 é memorizada
com parâmetros na memória Stand-By.
Indicação
A função G218 não é visível na indicação.
Modelo cinemático
A função é eficaz para todos os tipos de máquinas.
Exemplo: Activar cabeça inclinada
Exemplo de programa
N1 G218 X0.01 Y-25 Z150 A5=-60
B5= 0 C5= 0
Descrição
Activar cabeça inclinada
N2 G217
Desactivar cabeça inclinada
17-12-2003
MillPlus IT V510
325
G-FUNKTIONEN
23.90
G227/G228 Desequilíbrio monitor: DESLIGADO/LIGADO
G227
Desligar desequilíbrio do monitor.
G228
Ligar desequilíbrio do monitor.
Para descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório".
326
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
23.91
G240/G241 Controlo de contorno: DESLIGADO/LIGADO
Com esta função, um contorno pode ser verificado de duas maneiras:
1
Com a verificação inversa (I1=1 I2=0), controla-se se a recta compensada (G0/G1) ou o
círculo e a recta programada (G0/G1) ou o círculo correm no mesmo sentido.
2
Com a verificação prévia (I1=0 I2=nnn), controla-se se a ferramenta colide com o contorno
programado.
Estas funções só são adequadas para programas com G41 e/ou G42.
Formato
G240
G241 {I1=} {I2=...}
I1= Verificação inversa:
0 = nenhuma verificação inversa (compatível com versões anteriores)
1 = todos os movimentos de raio corrigido são verificados na "verificação inversa".
I2= Define se este contorno irá ser previamente verificado:
0=
nenhuma verificação
nnn = todos os movimentos de raio corrigido são verificados na "colisão",
comparativamente com os seus movimentos vizinhos de quantidade I2=.
O valor situa-se entre 0 e 400 (posição base: nnn=5)
Nota:
Na versão V510, G241 sem parâmetros é igual a G241 I1=1.
Na versão V520, G241 sem parâmetros é igual a G241 I1=1 I2=5.
Notas e utilização
Ver também G41/G42.
Modalidade
G240 e G241 são conjuntamente modais.
Apagar
G241 é desligado com G240, M30, <Interrupção do programa> ou <Repor CNC>.
Erro de programação
Quando é reconhecida uma inversão do sentido, aparece a mensagem de erro: P412
<Contorno corrigido no sentido errado>
Inversão do sentido
Quando o raio da ferramenta é demasiado grande, pode ocorrer uma inversão do sentido e a peça
de trabalho pode ser danificada. Neste caso, depois de activado G241, é emitida uma mensagem de
erro.
17-12-2003
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327
G-FUNKTIONEN
a.
O contorno AB-BC foi programado. Com correcção de raio activa, a ferramenta é puxada
para trás ao longo de CD. Se BC for menor do que o dobro do raio da ferramenta, a
ferramenta colidirá com a peça de trabalho durante o movimento de deslocação de B' para C'
e de C' para D'.
b.
O controno representado na figura abaixo foi programado. Se a recta for menor do que o
dobro do raio da ferramenta, a ferramenta colidirá com a peça de trabalho durante o
processamento.
c
O contorno representado na figura abaixo foi programado. A ferramenta desloca-se para o
ponto B1, depois de B1 para C1 e depois paralelamente ao longo de CD. O sentido de
movimentação durante o movimento de deslocação de B1 para C1 corresponde ao sentido
de movimentação programado para o círculo BC. Se o movimento circular BC for demasiado
pequeno, a ferramenta percorre quase um círculo completo antes de chegar a C1.
Verificação prévia do contorno I2=:
Iniciar verificação prévia:
G241 com parâmetro I2 > 0 estabelece um estado modal. Assim se iniciará uma verificação
prévia em cada bloco G41 ou G42 futuro.
Terminar verificação prévia
Esta verificação prévia termina por meio de:
- Um bloco com G40, G240 ou M30
- Um bloco que desliga automaticamente a correcção do raio (p.ex. G79).
- Um bloco com erro de programação ou com uma função G não permitida (mensagem de
erro)
- Fim do programa ou fim das macros lidas internamente (CAD-Mode ou BTR)
- Colisão encontrada
328
Heidenhain
20020111
G-FUNKTIONEN
O processamento do contorno tem início apenas quando não é encontrada qualquer colisão.
Interrupção
Os cálculos da função G241 podem ser interrompidos.
Após interrupção num contorno verificado, alteração do programa ou das medidas da ferramenta e
reiniciação, o contorno modificado deixará de ser novamente verificado.
Erro de programação
Quando o contorno a ser verificado apresentar falhas, a mensagem de erro correspondente será
criada durante a verificação do contorno, juntamente com uma mensagem de erro P34 para o
número de bloco.
No caso de se verificar uma colisão durante a execução, é emitida uma mensagem de erro:
P416 colisão WZ em N@@@@@@@ com N@@@@@@@
Exemplo: P416 colisão WZ em N24 com N16
Com a fresagem do bloco N16, o número de bloco N24 é danificado.
Performance
A duração do cálculo para o algoritmo G241 I2= é proporcional ao número total dos elementos do
movimento e ao número dos elementos do movimento (parâmetro I2=) que serão
comparativamente verificados. A verificação prévia de um contorno de 1000 blocos, em que 20
blocos serão comparativamente verificados (I2=20), deve ter lugar dentro de 10 [Seg.].
Superfície de serviço
A função G241 aparece no monitor dos grupos G modais.
Durante os cálculos da função G241, é indicado um 'relógio amarelo'.
Gráfico
Se a função G241 I2= encontrar uma colisão durante um teste funcional gráfico, o contorno é
desenhado até chegar finalmente aos blocos NC colididos. No gráfico do modelo com linhas, os
blocos NC são desenhados com os números dos blocos, sendo que o bloco defeituoso surgirá com
a cor amarela. A mensagem de erro P416 surge no último bloco desenhado.
Nota:
A visualização dos números dos blocos no gráfico do modelo com linhas também pode ser
ligada para os casos 'normais'. Para isso, acrescentou-se no processo <Editar>, no menu
<Opções: Gráficos> a tecla de função F4 <Números dos blocos>.
Entrada do bloco
Durante a entrada do bloco, as verificações da função G241 são normalmente executadas.
Exemplo: Calcular contorno de raio corrigido
Exemplo de programa
N100241
N1 G195 X-5 Y-5 Z5 I110 J110 K-30
N2 G199 X0 Y0 Z0 B1 C2
N3 G198 X0 Y0 Z0 D20
N4 G1 X100
N5 Y100
N6 X0
N7 Y0
N8 G196
N9 T20 M6 (Raio 10)
N10 F1000 S1000 M3
N11 G241 I1=0 I2=15
N12 G0 X-20 Y110 Z-5
N13 G43 X-20 Y80
17-12-2003
Descrição
Número do programa
Janela do gráfico
Descrição do material
Fim da descrição do material
Definição da ferramenta raio10 mm
Indicar o avanço e a velocidade do mandril
Ligar contorno calculado (15 blocos)
Posição inicial
MillPlus IT V510
329
G-FUNKTIONEN
N14 G41
N15 G1 X30
N16 Y60
N17 X10 Y35
N18 Y30
N19 X30 Y10
N20 X90
N21 Y40
N22 X60 Y60
N23 Y40
N24 X45 Y70
N25 Y80
N26 X110 Y80
N27 G40
N28 G240
N29 M30
Ligar correcção do raio
Descrição do contorno
Posição final do contorno
Desligar correcção do raio
Desligar cálculo do contorno
Fim do programa
A função G241 I2= forma internamente um contorno de material de todos os movimentos elementares,
inclusivamente de possíveis círculos de passagem criados. Depois é controlado, se o movimento elementar
que envolve a ferramenta não colide com o número programado (I2=) de vizinhos no contorno do material.
A função G241 I2= é programada modalmente e trabalha apenas quando a correcção do contorno está
activa. As verificações prévias têm lugar em cada bloco com G41 ou G42.
Na primeira colisão encontrada é criada uma mensagem de erro.
Neste exemplo foram programadas 3 colisões.
A primeira colisão surge como sendo um erro: P416 colisão da ferramenta em N24 com N16
Os outros erros não são anunciados. Estas são as colisões da ferramenta em N19 com N17 e colisão da
ferramenta em N20 com N23
Neste caso, todas as colisões são evitadas através da redução para 5mm do raio da fresa.
330
Heidenhain
20020111
FUNÇÕES G ESPECÍFICAS PARA MACROS
24.
24.1
Funções G específicas para macros
Perspectiva Funções G específicas para macros:
Funções de mensagem de erro
G300 Programação de mensagens de erro
G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Funções de execução
G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio
G303 M19 com direcção programável
G310 Guardar ficheiro no disco rígido
G311 Abrir ficheiro do disco rígido
Funções de consulta
G318 Consultar dados da palete/encomenda
G319 Pedido de tecnologia activa
G320 Pedido de dados G actuais
G321 Pedido da tabela de ferramentas
G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina
G324 Pedido de função G modal actual
G325 Pedido da função M modal actual
G326 Consultar o valor da posição do eixo actual
G327 Interrogar o modo de funcionamento actual
Funções de escrita
G331 Escrita na tabela de ferramentas
Funções de cálculo:
G341 Calculo do ång de rotaçåo G7
Funções de escrita formatadas
G350 Escrever na janela
G351 Escrever ficheiro G351
Funções de área (matriz)
17-12-2003
MillPlus IT V510
331
G300 PROGRAMAÇÃO DE MENSAGENS DE ERRO
24.2
Funções de mensagem de erro
24.2.1
G300 Programação de mensagens de erro
Programação de mensagens de erro por emio da execução de programas ou macros universais.
Formato
G300 D... ou D1=...
Indicações e utilização
D são geralmente mensagens de erro de fresagem (P), D1= são mensagens de erro (R) do
funcionamento rotativo (G36).
Só podem ser utilizadas mensagens de erro que façam parte da respectiva lista de erros P.
(Consulte a lista de erros P, O e F no capítulo: Diversos).
Exemplo
Definir mensagens de erro quando um ângulo programado não é permitido.
N9999 (Macro para calcular a rotação da mesa)
N11 (E4 é um valor de entrada para o ângulo Phi)
N100
N110 G29 I1 E30 N=180 E30=(E4>360) Quando E4 > 360°, a seguir salto para N180
N120 G29 I1 E30 N=210 E30=(E4<0) Quando E4 < 0°, a seguir salto para N210
N150 G29 I1 E30 N=290 E30=1
Salto para N290 (0° <= E4 <= 360°)
N160
N170 (Mensagem de erro Phi >360°):
N180 G300 D190
Valor programado > valor máximo
Programa tem que ser concluído e tem que ser inserido
um E4 modificado
N190
N200 (Mensagem de erro Phi <0°):
N210 G300 D191
Valor programado < valor mínimo
N220
N290
332
Programa normal
Heidenhain
20020111
G301 MENSAGEM DE ERRO NO PROGRAMA OU MACRO INTRODUZIDO NA MEMÓRIA
24.2.2
G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória.
Formato
G301 (O... Instrução original errada)
Indicações e utilização
G301 é gerado, quando se detecta um erro de leitura ao introduzir um programa ou uma macro na
memóriar. A função só pode estar dentro de programas ou macros com erros.
A função não pode ser inserida em MDI.
As mensagens de erro são os erros O existentes. (Consulte a lista de erros P, O e F no capítulo:
Diversos).
Exemplo
Programa correcto memorizado no disco rígido.
O porgrama foi feito com MC84 = 0.
N9999 (Programa ...)
N1 G17
N2 G57
N3 T1 M6
N4 F200 S1000 M3
:
N99 M30
Programa com erro na memória RAM.
A deslocação aumentada do ponto zero está activa (MC84 > 0)
N9999 (ERR*) (Programm...)
N1 G17
N2 G301 (O138 G57)
G301 indica que é um instrução errado. G57 tem que ser
G54 I3.
N3 T1 M6
N4 F200 S1000 M3
:
N99 M30
Legenda:
17-12-2003
Este programa errado pode ser executado. Há uma paragem quando se dá a
instrução G301 e aparece o erro P33 (alterar o texto na instrução convertida). Esta
instrução tem que ser alterada e é preciso voltar a arrancar o programa.
MillPlus IT V510
333
G302 SOBREPOR PARÂMETROS DE CORRECÇÃO DO RAIO
24.3
Funções de execução
24.3.1
G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio
A função G302 sobrepõe o parâmetro da ferramenta activo durante a execução. Os parâmetros da
ferramenta não são alterados na memória da ferramenta.
Nesta versão, só se pode sobrepor o parâmetro O para a orientação da ferramenta.
Descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório".
24.3.2
G303 M19 com direcção programável
M19 com direcção programável (CW ou CCW).
Formato
G303 M19 D... {I2=...}
Indicações e utilização
Só pode ser programada a função M19.
A posição base para I2=3.
Exemplo:
Parar o fuso com M19.
N100 G303 M19 D75 I2=4
334
Paragem do fuso orientada
Ângulo de 75 graus
CCW
Heidenhain
20020111
G310 GUARDAR FICHEIRO NO DISCO RÍGIDO
24.3.3
G310 Guardar ficheiro no disco rígido
Guardar ficheiros do utilizador, tais como tabela de parâmetros ou dados da ferramenta, no disco
rígido.
As constantes das máquinas delimitam o número máximo de linhas nas tabelas do utilizador.
Este número pode ser virtualmente alargado ao efectuar, de parte ou da totalidade da tabela, o
armazenamento no disco rígido (G310) e a reabertura do disco rígido (G311).
O manuseamento dos dados da ferramenta é aperfeiçoado. Assim, todos os dados das
ferramentas podem ser memorizados centralmente (dispositivo de pré-regulação), sendo
acessíveis a partir do comando.
Formato
G310 N5= {I1=} {I2=}
N5=
I1=
I2=
Define o nome de ficheiro e caminho para guardar a tabela no disco rígido interno ou em
computadores externos. O nome completo do ficheiro <caminho + nome + tipo> deve estar
entre aspas ("").
Define endereço inicial de uma sub-área.
O valor situa-se entre 0 e o fim do tipo de ficheiro do utilizador em causa
Se I2= não estiver programado, todas as linhas dos ficheiros serão lidas a partir de I1=.
Define endereço final (inclusive) de uma sub-área.
O valor situa-se entre o endereço inicial e o fim do tipo do ficheiro do utilizador em causa
Se I1= não estiver programado, todas as linhas dos ficheiros serão lidas até I2=, inclusive.
Definição do caminho (N5=)
O directório de trabalho é D:\work\
A definição do caminho no disco rígido no comando é:
- N5= “param.pa“
É escrito no directório de trabalho como param.pa
- N5= “test1\param.pa“
É escrito no subdirectório “test1“ do directório de trabalho
como param.pa
- N5= “\test2\param.pa“
Iniciar com \ significa escrever directamente do directório.
D:\test2 como param.pa.
- N5= “C:\test3\param.pa“
Mensagem de erro.
A definição do caminho através da rede:
- N5= “Z:\test4\param.pa“
Versão SP: O ficheiro do utilizador é escrito no directório
através do NFS (Network File Sytem: Ver Manual técnico).
Z:\test4 como param.pa.
Versão DP: O ficheiro é escrito no directório através da rede
Windows. Z:\test4 como param.pa.
- N5= “\\server1\test5\param.pa“ Versão SP: Mensagem de erro.
Versão DP: Começar com \\ significa escrever no directório
através da rede Windows \\server1\test5 como param.pa
O comprimento total do caminho e nome é:
Versão SP:
80 caracteres
Versão DP:
120 caracteres
Em ambas as versões, um caminho de rede apenas pode ter 5 directórios.
Nota:
A especificação do caminho no WinShape é semelhante à da Versão DP. Contudo,
o directório de trabalho depende da instalação, normalmente <c:\winshape\>.
17-12-2003
MillPlus IT V510
335
G310 GUARDAR FICHEIRO NO DISCO RÍGIDO
Indicações e utilização para G310 e G311
Tipos de tabelas
São permitidos os seguintes tipos de ficheiros.
PA
Parâmetros E
Dependente de MC83 (Número de parâmetros E).
PT
Pontos
Dependente de MC82 (Número de definições de pontos).'
TM Ferramentas
Apenas dados de ferramenta fora do magazine. Dependente de
MC27 (número de ferramentas) e MC28 (número de posições de
ferramentas magazine).
Outras tabelas
Apenas para aplicações de serviços. Ver Manual técnico.
Execução
G310 e G311 esperam com todas as acções até <INPOD>. G310 guarda a sub-área indicada da
tabela no disco rígido.
G311 abre a sub-área indicada da tabela na memória do disco rígido. Nas restantes execuções do
programa, os dados lidos são utilizados directamente.
Durante a leitura da memória das ferramentas (G311), é tido em conta MC 774 (ler ferramenta:
0,1=apagar, 2=proteger, 3=sobrescrever.).
Funções G permitidas
G310 e G311 não são permitidas dentro de G41, G42, G64 e G141.
Superfície de serviço
Se G310 ou G311 forem executadas, é possível utilizar a tecla de função Serviço dentro das
funções de ficheiro da tabela. Pelo contrário, G310 e G311 são executadas, se as funções de
ficheiro forem utilizadas.
Durante a execução de G310 e G311, aparece a indicação de um 'relógio amarelo' .
Gráficos, Ensaio de funcionamento
G310 e G311 são executadas nos modos Gráficos e Ensaio de funcionamento.
Entrada do bloco
As funções G310 e G311 são executadas durante a entrada do bloco.
Interrupção
G310 e G311 podem ser canceladas através de <Parar alimentação> e <Parar alimentação e
mandril>.
Exemplo:
Exemplo de programa
N9000 (Abrir/guardar dados)
N1 E2=50
N2 E(E2)=E2
N3 E2=E2+1
N4 G29 I-1 N=2 E0=(E2<=250)
336
Descrição
Introduzir valor nnn=50
Ennn =nnn
Aumentar nnn com 1
Se nnn for inferior ou igual a 250, então retroceder para
N2
N10 G310 N5=“ficheiro1.pa“ I1=50
I2=250
Guardar parâmetro E 50 até 250 no directório activo
D:\work\ficheiro1.pa do disco rígido
N20 G311
N5=“\\Server\MillPlus\Param.pa“
Acrescentar parâmetros E em SRAM através da rede de
directórios externos “\\Server\MillPlus\Param.pa do disco
rígido
Heidenhain
20020111
G311 ABRIR FICHEIRO DO DISCO RÍGIDO
24.3.4
G311 Abrir ficheiro do disco rígido
Abrir ficheiros do utilizador, tais como tabela de parâmetros ou dados da ferramenta, do disco
rígido.
Indicação:
Leia também a G310 (Guardar ficheiro no disco rígido).
Formato
G311 N5= {I1=} {I2=}
N5=
I1=
I2=
Define nome do ficheiro onde a tabela está guardada. O nome completo do ficheiro
<caminho + nome + tipo> deve estar entre aspas ("").
Define endereço inicial de uma sub-área.
O valor situa-se entre 0 e o fim do tipo de ficheiro do utilizador em causa
Se I2= não estiver programado, todas as linhas dos ficheiros serão lidas a partir de I1=.
Define o endereço final (inclusive) de uma sub-área.
O valor situa-se entre o endereço inicial e o fim do tipo do ficheiro do utilizador em causa
Se I1= não estiver programado, todas as linhas dos ficheiros serão lidas até I2= inclusive.
Definição do caminho (N5=)
O directório de trabalho é D:\work\
A definição do caminho no disco rígido no comando é:
- N5= “param.pa“
É lido do directório de trabalho como param.pa
- N5= “test1\param.pa“
É lido do subdirectório “test1“ do directório de trabalho como
param.pa
- N5= “\test2\param.pa“
Iniciar com \ significa ler directamente do directório. D:\test2
como param.pa.
- N5= “C:\test3\param.pa“
Mensagem de erro.
A definição do caminho através da rede:
- N5= “Z:\test4\param.pa“
Versão SP: O ficheiro do utilizador é lido do directório
através do NFS (Network File Sytem: Ver Manual técnico).
Z:\test4 como param.pa.
Versão DP: O ficheiro é lido do directório através da rede
Windows. D:\test4 como param.pa.
- N5= “\\server1\test5\param.pa“ Versão SP: Mensagem de erro.
Versão DP: Começar com \\ significa ler do directório
através da rede Windows \\server1\test5 como param.pa
Exemplo:
O directório de trabalho é D:\work\
G311 N5="test1\param.pa"
G311 N5="\test2\param.pa"
G311 N5="c:\test3\param.pa"
G311 N5="z:\test4\param.pa"
G311 N5="\\server1\test5\param.pa"
17-12-2003
É aberto o ficheiro de D:\WORK\TEST1\
É aberto o ficheiro de D:\TEST2\
Mensagem de erro
SP: É aberto o ficheiro do directório NFS Z:\TEST4\.
DP e WinShape: É aberto o ficheiro da rede Windows
Z:\TEST4\
SP: Mensagem de erro.
DP e WinShape: O ficheiro da rede Windows Z:\TEST4\ é
aberto
MillPlus IT V510
337
G318 CONSULTAR DADOS DA PALETE/ENCOMENDA
24.4
Funções de consulta
24.4.1
G318 Consultar dados da palete/encomenda
Consultar dados da palete ou dados encomenda.
Formato
G318 I1=.. I2=.. I3=.. E...
Funções elegíveis:
I1=1
Gestão de paletes
I2=..
L
Número índice das tabelas de paletes. (PO.PO)
I3=1
P
Número da palete
I3=2
Q
Prioridade
I3=3
S
Estado da peça de trabalho
(0=vazio, 1=em bruto, 2=maquinagem, 3=pronto, 4=erro)
I3=4
P1=
Tipo de palete
I3=5
L1=
Tipo de posição de palete
I1=2
Gestão de encomendas
I2=..
Número índice da tabela de encomendas. (JA.JA)
I3=1
S
Volume de encomenda
I3=2
F
Produtos acabados
I3=3
D
Produtos defeituosos
I3=4
R
Peças em bruto
Indicações e utilização
Saída de endereços sem valor.
Se o endereço não existir, o parâmetro E será preenchido com –999999999.
Exemplo
Consultar dados da encomenda e armazenagem do valor no parâmetro E 10.
N... G318 I1=2 I2=5 I3=2 E10
Consultar I1=1 I2=5 I3=2 do número dos produtos
acabados.
E10 contém a quantidade de produtos acabados.
24.4.2
G319 Pedido de tecnologia activa
Pedido F (avanço), S (número de giros), S1 (velocidade de corte/velocidade de rotação) ou T
(número da ferramenta). ) activo
Formato
G319 I1=.. E... {I2=..}
Funções que podem ser seleccionadas:
I1=1
Avanço (F)
I1=2
Número de giros (S)
338
Heidenhain
20020111
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
I1=3
I1=4
I1=5
I1=6
I1=7
Número da ferramenta (T)
Velocidade de corte/velocidade de rotação (S1=) (apenas rotação)
Avanço de corte constante (F1= em G41/G42)
Avanço de imersão (F3=)
Avanço do plano (F4=)
I2=0
I2=1
Valor programável (posição base)
Valor actual.
Indicações e utilização
Leitura de endereço sem valor
Se o endereço não existe, o parâmetro E é preenchido com –999999999 .
Exemplo
Leitura do avanço activo e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G319 I1=1 E10 I2=0
I1=1 pedido do valor de avanço
E10 contém o valor
24.4.3
G320 Pedido de dados G actuais
Pedido de valores de endereço da função G modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E
pré-estabelecido.
Formato
G320 I1=.. E...
Indicações e utilização
Posições base
Quando a máquina é posta em funcionamento são inicializados todos os valores. Na maioria dos
valores é introduzido zero.
Leitura de funções g modais activas
Com G324 pode pedir-se se uma função está activa.
Com G320 pode ser sempre pedida uma determinada informação.
Unidade do resultado
A unidade do resultado é mm ou polegadas para posições. Graus para ângulos.
Número para selecção
Função G
I1=Número para selecção
Resultado
mín-máx
Posição base
1
2
3
G7
Rodar o plano de trabalho
Ângulo sólido do eixo A
Ângulo sólido do eixo B
Ângulo sólido do eixo C
-180--180°
-180--180°
-180--180°
0
0
0
4
5
6
G8
Rodar a ferramenta
Ângulo sólido do eixo A
Ângulo sólido do eixo B
Ângulo sólido do eixo C
-180--180°
-180--180°
-180--180°
0
0
0
17-12-2003
MillPlus IT V510
339
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
7
8
9
10
11
12
13
13
340
G9
Definir ponto polar (ponto de medida de referência)
Coordenadas polares do eixo X
Coordenadas polares do eixo Y
Coordenadas polares do eixo Z
0
0
0
Resultado de G17, G18, G19, G180 e G182
Primeiro eixo principal
1--3
Segundo eixo principal
1--6
Eixo da ferramenta
1--3
1=X, 2=Y, 3=Z, 4=A, 5=B, 6=C
G25
Activação do além do curso de avanço e do mandril
Além do curso de avanço e do mandril activo
0
G26
Desactivação do além do curso de avanço e do mandril
Além do curso de avanço e do mandril não activo
1--3
1=F=100%, 2=S=100%, F e S=100%
14
15
16
17
18
G27
Funções de posicionamento
Movimento com avanço (I3=)
Movimento em andamento rápido (I4=)
Lógica de posicionamento (I5=0)
Diminuição da aceleração (I6=)
Precisão de contornos (I7=0)
0
0
0
100%
MC765
14
15
16
17
18
G28
Funções de posicionamento
Movimento com avanço (I3=)
Movimento em andamento rápido (I4=)
Lógica de posicionamento (I5=0)
Diminuição da aceleração (I6=)
Precisão de contornos (I7=0)
0--1
0--1
0--1
5—100%
0—10.000µm ou MC765
19
20
G39
Activar/desactivar a medida excedente
Desvio compr. ferr. (L)
Desvio raio ferr. (R)
0
0
21
22
23
24
25
26
G52
Deslocação do ponto zero das pás
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
0
0
0
0
0
0
27
28
29
30
31
32
33
G54
Deslocação padrão do ponto zero
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
Ângulo de rotação
0
0
0
0
0
0
0
Heidenhain
20020111
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
34
35
36
37
38
39
40
G92/G93
Deslocação do ponto zero por incrementos ou absoluta
Deslocação do ponto zero no eixo X
0
Deslocação do ponto zero no eixo Y
0
Deslocação do ponto zero no eixo Z
0
Deslocação do ponto zero no eixo A
0
Deslocação do ponto zero no eixo B
0
Deslocação do ponto zero no eixo C
0
Ângulo de rotação
0
41
42
43
44
45
46
47
Deslocação total do ponto zero (G52 + G54 + G92/G93)
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
Ângulo de rotação
48
49
50
51
52
53
54
55
G72
Reflectir e activar factor escala
Factor escala plano (A4=)
Factor escala eixo da ferramenta (A4=)
Reflectir no eixo X
Reflectir no eixo Y
Reflectir no eixo Z
Reflectir no eixo A
Reflectir no eixo B
Reflectir no eixo C
48
49
50
51
52
53
54
55
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
1
1
G73
Reflectir e activar factor escala
Factor escala plano (A4=)
1
Factor escala eixo da ferramenta (A4=) 1
MC714 0= Factor do plano de trabalho
1= Percentagem do plano de trabalho
2= Factor de todos os eixos lineares
3= Percentagem de todos os eixos lineares
Reflectir no eixo X
-1--1
Reflectir no eixo Y
-1--1
Reflectir no eixo Z
-1--1
Reflectir no eixo A
-1--1
Reflectir no eixo B
-1--1
Reflectir no eixo C
-1--1
57
58
59
60
61
Número do eixo do sistema determinado por constantes da máquina (MC103, MC105, etc.)
Eixo X
0--6
0=não activo, 1—6 número do eixo
Por exemplo, informações para o número de eixo
1 encontram-se na série MC3100 e MC4700, etc.
Eixo Y
0--6
Eixo Z
0--6
Eixo A
0--6
Eixo B
0--6
Eixo C
0—6
62
63
64
65
Informações de ferramentas actuais
(Valor é zero quando T0 está activo ou não está introduzido nenhum valor):
Comprimento actual da ferramenta
(L/L1=/L2= + L4= + G39 L)
Raio actual da ferramenta
(R/R1=/R2= + R4= + G39 R)
Raio actual dos cantos da ferramenta
(C)
Orientação actual da ferramenta
(O ou G302 O)
56
17-12-2003
MillPlus IT V510
341
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
81
342
Ângulo da posição actual do mandril após rotação da cabeça (G7 ou manual)
Ângulo da posição actual do mandril projectada no plano XY após torneamento automático
(G7) ou manual da cabeça.
G106 e G108
Cálculo cinemático
Deslocação total em X (Posição eixo redondo - correcção + correcção cinemática) MC3x14,
- sem deslocações programáveis
Deslocações G108 (cabeça e mesa)
Deslocações IPLC
Deslocação total em Y
Deslocação total em Z
Valores de I1= Endereço de G108
0 = G106 activa
1 = G108 activa (na cabeça e eventualmente na mesa)
G153 e G154
Estado programado
0 = G153
1 = G154
Seguir ponto zero da peça de trabalho
G125 e G126 Levantamento programável
Estado programado
0 = G125
1 = PLC (G126 I1=1)
2 = INT (G126 I2=1)
3 = PLC + INT (G126 I1=1 I2=1)
4 = ERR (G126 I3=1)
5 = PLC + ERR (G126 I1=1 I3=1)
6 = INT + ERR (G126 I1=1 I3=1)
7 = PLC + INT + ERR (G126 I1=1 I2=1 I3=1)
Distância programada
Posição cinemática do eixo redondo
Restitui a posição cinemática do eixo redondo A
Restitui a posição cinemática do eixo redondo B
Restitui a posição cinemática do eixo redondo C
- 0 = não está presente
- 10 = eixo regulado na cabeça da ferramenta
- 11 = eixo regulado 45o na cabeça da ferramenta
- 12 = eixo manual na cabeça da ferramenta (MC501 = 10n)
- 13 = eixo manual 45o na cabeça da ferramenta (MC501 = 10n)
- 14 = eixo oscilante na cabeça da ferramenta (MC501 = 20n)
- 15 = eixo oscilante 45o na cabeça da ferramenta (MC501 = 20n)
- 20 = eixo ajustado na mesa da peça de trabalho
- 21 = eixo ajustado 45o na mesa da peça de trabalho
- 22 = eixo manual na mesa da peça de trabalho (MC501 = 10n)
- 22 = eixo manual 45o na mesa da peça de trabalho (MC501 = 10n)
- 23 = eixo oscilante na mesa de peça de trabalho (MC501 = 20n)
- 23 = eixo oscilante 45o na mesa da peça de trabalho (MC501 = 20n)
Interruptor limite software
Restitui positivamente o percurso para o interruptor limite software em X.
Restitui positivamente o percurso para o interruptor limite software em Y.
Restitui positivamente o percurso para o interruptor limite software em Z.
Restitui negativamente o percurso para o interruptor limite software em X.
Restitui negativamente o percurso para o interruptor limite software em Y.
Restitui negativamente o percurso para o interruptor limite software em Z.
Heidenhain
20020111
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
83
84
85
G106 e G108
Cálculo cinemático
G108 Deslocação no eixo X
G108 Deslocação no eixo Y
G108 Deslocação no eixo Z
86
87
88
G153 e G154
Seguir ponto zero da peça de trabalho
G154 Avanço no eixo X
G154 Avanço no eixo Y
G154 Avanço no eixo Z
89
90
91
92
93
94
G218 Activar cabeça inclinada:
G218 Deslocação no sentido X
G218 Deslocação no sentido Y
G218 Deslocação no sentido Z
G218 Rotação (ângulo de rotação) no sentido A
G218 Rotação (ângulo de rotação) no sentido B
G218 Rotação (ângulo de rotação) no sentido C
Exemplos:
Pedido de dados G actuais e salvamento do valor no parâmetro E.
Exemplo de programa
N11 G320 I1=10 E11
N12 G320 I1=11 E12
N13 G320 I1=12 E13
17-12-2003
Descrição
I1=10 Pedido do primeiro eixo principal
E11 contém o resultado
E11=1 O eixo X é o primeiro eixo principal.
I1=11 Pedido do eixo da ferramenta
E13 contém o resultado
E13=1 O eixo Z é o eixo da ferramenta.
I1=12 Pedido do eixo da ferramenta
E13 contém o resultado
E13=1 O eixo Z é o eixo da ferramenta.
MillPlus IT V510
343
G321 PEDIDO DA TABELA DE FERRAMENTAS
24.4.4
G321 Pedido da tabela de ferramentas
Pedido da tabela de ferramentas
Formato
G321 T.. I1=.. E...
Indicações e utilização
Número de ferramenta e posição
Deve-se conhecer o número da ferramenta (T). A posição (P) na tabela de ferramentas não pode
ser pedida.
Consulta do valor da tabela de ferramentas, sem valor
Se o parâmetro contém E -999999999, o endereço na tabela de ferramentas estará vazio.
Subdivisão:
I1=1
L
I1=2
R
I1=3
C
I1=4
L4=
I1=5
R4=
I1=6
G
I1=7
Q3=
I1=8
Q4=
I1=9
I2=
I1=10 A1=
I1=11 S
I1=12 E
I1=13 M
I1=14 M1=
I1=15 M2=
I1=16 B
I1=17 B1=
I1=18 L1=
I1=19 R1=
I1=20 C1=
I1=21 L2=
I1=22 R2=
I1=23 C2=
I1=24 L5=
I1=25 R5=
I1=26 L6=
344
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio do ângulo da ferramenta
comprimento da dimensão sobressalente
Raio da dimensão sobressalente
Gráfica
Tipo de ferramenta
Número de dentes da ferramenta
Direcção de corte
Ângulo de imersão
Dimensão da ferramenta
Estado da ferramenta
Duração da ferramenta
Duração que sobra da ferramenta
Monitorização da duração da ferramenta
Tolerância de ruptura da ferramenta
Monitorização da ruptura da ferramenta
Primeiro comprimento da ferramenta adicional
Primeiro raio da ferramenta adicional
Primeiro raio do ângulo da ferramenta adicional
Segundo comprimento da ferramenta adicional
Segundo raio da ferramenta adicional
Segundo raio do ângulo da ferramenta adicional
Tolerância de desgaste do comprimento
Tolerância de desgaste do raio
Desvio de comprimento
Heidenhain
20020111
G322 CONSULTA SOBRE OS VALORES DAS CONSTANTES DA MÁQUINA
I1=27
I1=28
R6=
Q5=
Desvio de medida do raio
Ciclo de monitorização de ruptura da ferramenta (0-9999)
Exemplo
Blocos de programa para o pedido da tabela de ferramentas.
N30 G321 T10 I1=1 E1
(Comando de leitura
T (Número da ferramenta)
I1=1 Informação sobre o endereço da ferramenta
E1 é o parâmetro E
L (Comprimento da ferramenta) é programada no parâmetro E1)
N40 G321 T10 I1=2 E10
N50 G321 T10 I1=3 E20
(R (Raio da ferramenta) é programada no parâmetro E10)
(C (Raio do ângulo da ferramenta) é programada no parâmetro
E20. Se C não tem um valor, é E20=-999999999)
N60 G321 T10 I1=4 E2
(L4 (comprimento da dimensão sobressalente) é programada no
parâmetro E 2)
(R4 (Raio da dimensão sobressalente) é programado no
parâmetro E 11)
(O comprimento da ferramenta correcta (E3) é L+L4 (E1+E2))
(O raio da ferramenta correcto (E12) é R+R4 (E10+E11))
N70 G321 T10 I1=5 E11
N80 E3=E1+E2
N90 E12=E10+E11
24.4.5
G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina
Ler um valor das onstantes da máquina e memorizá-lo no parâmetro E fornecido para esse fim.
Formato
G322 E.. N1=...
Indicações e utilização
Leitura de constantes da máquina sem valor
Se na tabela de constantes da máquina se pedem endereços que não são visíveis, o parâmetro E
não é alterado.
Instruções de programa universais, que podem ser utilizados com ambos os tipos de
tabelas de ponto zero.
N40 E5= E6=
N50 G322 N1=84 C10
A constante da máquina 84 é convertida em E10
N60 G29 E1 N=90 E1=E10>0
Verificar se MC84 > 0. Se assim for, salto para N90
N70 G150 N1=57 X7=E5 Z7=E6
Alterar a tabela de deslocação de ponto zero ZO.ZO
N80 G29 E1 N=100 E1=1
Salto para N100
N90 G150 N1=54.03 X7=E5 Z7=E6
Alterar a tabela de deslocação de ponto zero ZE.ZE
N100 ..
Exemplo
17-12-2003
MillPlus IT V510
345
G324 PEDIDO DE FUNÇÃO G MODAL ACTUAL
24.4.6
G324 Pedido de função G modal actual
Pedido de função G modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E pré-estabelecido.
Formato
G324 I1=.. E...
Indicações e utilização
Leitura de grupo sem valor
Se o grupo ou a função G não existe, o parâmetro E não é modificado.
Subdivisão:
I1=
1
2
3
4
5
6
7
8
10
11
12
13
14
15
16
17
19
20
21
22
24
26
27
28
29
Função G
G0, G1, G2, G3, G6, G9
G17, G18, G19
G40, G41, G42, G43, G44, G141
G53, G54, G54_I, G55, G56, G57, G58, G59
G64, G63
off, G81, G83, G84, G85, G86, G87, G88, G89, G98
G70, G71
G90, G91
G94, G95
G96, G97 (só rodar)
G36, G37 (só rodar)
G72, G73
G66, G67
Off, G39
G51, G52
G196, G199
G27, G28
G25, G26, G26_S, G26_F_S
Off, G9
G202, G201
G180, G182, G180_XZC
Off, G141
Off, G7
Off, G8
G106, G108 (Ab Version V510).
Resultados
Em geral, o resultado é igual ao valor da função G modal.
Por exemplo: G324 I1=3, quando G40 está activo, dá como resultado o valor 40.
Excepções são:
Off dá o valor 0.
G26_S, G26_F_S dá 26.
G54_I dá 54.nn, sendo nn o índice.
G180_XYZ dá 180.
Exemplo
Leitura da função G (I1=2) e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G324 I1=2 E10
I1=2
Pedido da função G, grupo 2
E10 contém o resultado
E10 =17
G17 é activo
346
Heidenhain
20020111
G325 PEDIDO DA FUNÇÃO M MODAL ACTUAL
24.4.7
G325 Pedido da função M modal actual
Pedido da função M modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E pré-estabelecido.
Formato
G325 I1=.. E...
Indicações e utilização
Leitura de grupo sem valor
Se o grupo ou a função M não existe, o parâmetro E não é modificado.
Significado das funções M
Algumas destas funções M são funções M básicas e estão descritas no capítulo funções M. As outras
são funções M dependentes da máquina. Para obter informações sobre a sua descrição, consulte o
manual do construtor da máquina.
Funções M combinadas (M13 e M14).
M13 e M14 são funções M combinadas. (M13=M3 + M8). Estas funções têm de ser determinadas por
duas frases.
N... G325 I1=1 E10.
N... G325 I1=3 E11
Se E10=3 e E11=8, então M13 está activo.
Classificação dos grupos
Grupos
I1=
Função M
1
off, M5, M3, M4, M19
2
off, M40, M41, M42, M43, M44
3
M9, M7, M8
4
off, M17, M18, M19
5
off, M10, M11
6
off, M22, M23
7
off, M32, M33
8
off, M55
9
off, M51, M52
10
off, M53, M54
11
off, M56, M57, M58
12
off, M72, M73
13
off, M1=..
Resultados
Em geral o resultado é igual ao valor da função M modal.
Por exemplo: G325 I1=2, quando M40 está activo, dá como resultado o valor 40.
Excepções são:
(off é igual a 0).
Exemplo
leitura da função M (I1=1) e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G325 I1=1 E10
I1=1
Pedido da função M, grupo 1
E10 contém o resultado
E10 =5 M5 é activo
17-12-2003
MillPlus IT V510
347
G326 CONSULTAR O VALOR DA POSIÇÃO DO EIXO ACTUAL
24.4.8
G326 Consultar o valor da posição do eixo actual
Consultar um valor da posição do eixo actual e memorizar este valor nos parâmetro E previsto para
o efeito.
Formato
G326 {X7=..} {Y7=..} {Z7=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..}.{D7=..} {I1=..} {I2=..}
I1=
0
(posição base)
1
2
I2=
0
1
Posição até ao ponto zero da peça
Posição até ao ponto zero da máquina
Posição até ao ponto de referência
Valor programado (posição base)
Valor actual
Indicações e utilização
Pedido de eixos não presentes
Quando o eixo não está presente, o parâmetro E é preenchido com –999999999 .
Consultar com simulação gráfica
Com simulação gráfica, o eixo X, Y e Z é correctamente consultado. Os eixos giratórios ficam a zero.
Consultar a posição do fuso (D7=):
Se I1=0, o resultado é a posição programada do fuso de M19 ou a posição programada do fuso em
G700.
Exemplos
Consultar quais os valores de posição do eixo actuais de X,Y e Z e memorizar os valores no
parâmetro E 20, 21 e 22.
N... G326 X7=20 Y7=21 Z7=22
Continuação do programa de acordo com o ciclo de fresagem de cavidades universais.
N30 G202
N40 G326 X7=20 Y7=21 I1=0 I2=0
N50 G29 E1 N=90 E1=E20>100
N60 G29 E1 N=90 E1=E20<-100
N70 G0 X-110
Final do ciclo de fresar cavidades
Posição final actual de X e Y desconhecida
Quando a posição X actual >100, salto para N90
Quando a posição X actual <-100, salto para N90
Movimento G0 em direcção a X-110, quando a posição X
actual está entre 100 e -100.
Desta forma pode por exemplo contornar-se um obstáculo
N80 G0 Y 100
Outros movimentos de desvio
348
Heidenhain
20020111
G327 INTERROGAR O MODO DE FUNCIONAMENTO ACTUAL
24.4.9
G327 Interrogar o modo de funcionamento actual
A interrogação sobre o modo de funcionamento actual e memorização deste valor no parâmetro E
existente para esse efeito.
Formato
G327 I1=.. E...
Indicações e utilização
Classificação dos grupos
Grupos
I1=
Modo de funcionamento
1
Easy Operate
2
Instrução única
3
Gráfico
4
Funcionamento de ensaio
5
Procurar (search)
6
Demo
Exemplos
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
Fazer a leitura do modo de funcionamento (I1=1) e memorizar o valor no parâmetro E 10.
I1=1 : Verificar se o modo Easy Operate está activo.
E10 contém o resultado: 0= não activo, 1=activo.
17-12-2003
MillPlus IT V510
349
G331 ESCRITA NA TABELA DE FERRAMENTAS
24.5
Funções de escrita
24.5.1
G331 Escrita na tabela de ferramentas
Escrita de valores na tabela de ferramentas
Formato
G331 T.. I1=.. E...
Indicações e utilização
Número de ferramenta e posição
Deve conhecer-se o número da ferramenta (T). A posição (P) na tabela de ferramentas não pode
ser modificada.
Escrever o valor da tabela de ferramentas sem valor
Se o parâmetro contém E -999999999, o endereço na tabela de ferramentas torna-se vazio.
Activar novas informações
A informação da ferramenta modificada deve retornar activa depois da escrita. (T.. M67)
Subdivisão
I1=1
L
I1=2
R
I1=3
C
I1=4
L4=
I1=5
R4=
I1=6
G
I1=7
Q3=
I1=8
Q4=
I1=9
I2=
I1=10 A1=
I1=11 S
I1=12 E
I1=13 M
I1=14 M1=
I1=15 M2=
I1=16 B
I1=17 B1=
I1=18 L2=
I1=19 R2=
I1=20 C2=
I1=21 L3=
350
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio do ângulo da ferramenta
Comprimento da dimensão sobressalente
Raio da dimensão sobressalente
Gráfica
Tipo de ferramenta
Número de dentes da ferramenta
Direcção de corte
Ângulo de imersão
Dimensão da ferramenta
Estado da feramenta
Duração da ferramenta
Duração de sobra da ferramenta
Monitorização da duração da ferramenta
Tolerância da ruptura da ferramenta
Monitorização da ruptura da ferramenta
Primeiro comprimento da ferramenta adicional
Primeiro raio da ferramenta adicional
Primeiro raio do ângulo da ferramenta adicional
Segundo comprimento da ferramenta adicional
Heidenhain
20020111
G331 ESCRITA NA TABELA DE FERRAMENTAS
I1=22 R3=
Segundo raio da ferramenta adicional
I1=23 C3=
Segundo raio do ângulo da ferramenta adicional
I1=24 L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
I1=25 R5=
Tolerância de desgaste do raio
I1=26 L6=
Desvio de medida do comprimento
I1=27 R6=
Desvio de medida do raio
I1=28 Q5=
Ciclo de monitorização da ruptura da ferramenta (0-9999)
O comentário da ferramenta não pode ser modificado.
Exemplo
N10 E5=100 (Comprimento da ferramenta)
L (Comprimento da ferramenta) é
programada no parâmetro E5
N11 E6=10 (Raio da ferramenta)
R (Raio da ferramenta) é programada no parâmetro E6
N12 E7=-999999999 (Raio do ângulo da ferramenta) C (Raio do ângulo da ferramenta) é
programada no parâmetro E7 (Se C não
tem um valor, deve ser E7=-999999999)
N13 E8=0 (Comprimento da dimensão sobressalente) L4
(Comprimento
da
dimensão
sobressalente) é programada no parâmetro
E8
N14 E9=0 (Raio da dimensão sobressalente)
R4 (Raio da dimensão sobressalente) é
programada no parâmetro E9
N20 G331 T10 I1=1 E5
N21 G331 T10 I1=2 E6
N22 G331 T10 I1=3 E7
N23 G331 T10 I1=4 E8
N24 G331 T10 I1=5 E9
N30 T10 M67
N..
N40 E8=0.3 (Länge Aufmaß)
N41 G331 T10 I1=4 E8
N50 T10 M67
17-12-2003
L (Comprimento da ferramenta) Escrita do parâmetro E5
na tabela de ferramentas
R (Raio da ferramenta) Escrita do parâmetro E6 na tabela
de ferramentas
C (Raio do ângulo da ferramenta) Escrita do parâmetro E7
na tabela de ferramentas
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E8 na tabela de ferramentas
R4 (Raio da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E9 na tabela de ferramentas
A ferramenta deve retornar activa com as informações
modificadas
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) o
parâmetro E8 é programado a 0.3
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E8 na tabela de ferramentas
A ferramenta deve retornar activa com as informações
modificadas
MillPlus IT V510
351
G341 CALCULO DO ÅNG DE ROTAÇÅO G7
24.6
24.6.1
Funções de cálculo
G341 Calculo do ång de rotaçåo G7
Com G341 calcula-se a partir de 3 pontos definidos os ângulos sólidos A5=, B5= e C5=. Estes
ângulos sólidos foram utilizados em G7 para alinhar o plano.
Formato
G321 {X1=.. Y1=.. Z1=.. X2=.. Y2=.. Z2=.. X3=.. Y3=.. Z3=..} O1=.. O2=.. O3=..
Notas e utilização
X1= até ao Z3= são números de parâmetros E que contêm as coordenadas dos 3 pontos que
definem o plano de processamento. [mm ou polegadas]. Os endereços X1=.até ao Z3= têm em
princípio de ser todos programados. Os 3 pontos não podem ser idênticos e não podem situar-se
numa linha.
Se os endereços X1= até ao Z3= não estiverem introduzidos, o G341 calcula o A5=, B5= e C5= a
partir do plano rodado regulado.
O1=…O3= são os números dos parâmetros E, nos quais são memorizados os ângulos sólidos
calculados A5=, B5= e C5= [graus]. O1=, O2= e O3= têm de ser programados.
Se G7 ou G8 estiverem activos, os valores de introdução têm de ser definidos no sistema de
coordenadas activo.
G341 não é permitido, quando G19 está activo.
Nota
Se os valores de coordenadas utilizados por G341 estiverem definidos em G7, G8, G17, ou G18, o
cálculo dos ângulo sólidos tem de ser feito através de G341 no mesmo plano.
Exemplo: Alinhar um plano inclinado.
352
Heidenhain
20020111
G341 CALCULO DO ÅNG DE ROTAÇÅO G7
O plano inclinado tem de ser definido por 3 pontos (P1 (X,Y,Z), P2 (X,Y,Z) e P3 (X,Y,Z)). Se o plano for
demasiado inclinado para se obter os resultados de medição exactos, pode mover-se o plano.
Os 3 pontos são medidos com o calibre de medição e as posições medidas são memorizadas nos
parâmetros E10 até ao E18:
P1 (X, Y, Z) = E10, E11 e E12
P2 (X, Y, Z) = E13, E14 e E15
P3 (X, Y, Z) = E16, E17 e E18
A partir destes 3 pontos, O G341 calcula os ângulos sólidos e memoriza os valores nos parâmetros E20,
E21 e E22.
G341 X1=10 Y1=11 ……Z2=17 Z3=18 O1=20 O2=21 O3=22
No fim, o plano inclinado pode ser alinhado com G7:
G7 A5=E20 B5=E21 C5=E22
17-12-2003
MillPlus IT V510
353
INTRODUÇÃO FUNÇÕES DE ESCRITA FORMATADAS
24.7
24.7.1
Funções de escrita formatadas
Introdução Funções de escrita formatadas
As funções de escrita formatadas podem ser utilizadas:
para escrever no monitor.
para escrever o ficheiro no disco rígido.
Ficheiro de configuração para definir um ficheiro ou janela (visualização / entrada)
Para estes procedimentos são necessários ficheiros de configuração que determinam como e onde
pode ser escrito ou lido.
Estes ficheiros de configuração são guardados no disco rígido:
D:\STARTUP\CYCLES\FORMnnnn.CFG.
nnnn é o número do ficheiro de 1 até 8999.
Este é activado durante a colocação do sistema em funcionamento.
O utilizador final também pode definir ficheiros.
O tamanho do ficheiro é ilimitado.
Descrição do ficheiro de configuração ficheiro de impressão:
:Início do comentário com ';'
;
;Secções:
Apenas para uma janela:
;[window]
define a janela presente
;number=
windowId
Em que windowld =: 1…4 Ver G350
;[file]
;name =
;
Nome do ficheiro
Define ficheiro (apenas para G351')
Em que o nome do ficheiro tem 8.3 caracteres ASCII.
O directório é sempre D:\STARTUP\
;[string]
Define a posição e o conteúdo da instrução
;line
=
Número de linhas
Em que número de linhas = [1]...[n] Posição base = 1
;position=
Número da posição
Em que Número da posição = [1]...[n] Posição base = 1
;gb
=
"string"
Em que a instrução tem <n> caracteres ASCII
;d
=
"string"
;
Os textos estão definidos para diferentes línguas
;
Código gb=, d=, f
;
;
Condição dependência (IF)
conditioneparam= Número do parâmetro E [1|...|MC83] (por exemplo 240)
conditionvalue = Valores
(por exemplo 3)
Se o “conditioneparam” (E240) tiver o “conditionvalue” de 3, esta instrução será executada. Neste
caso o texto "bloco" será escrito na janela ou no ficheiro.
;
;[value]
Define a posição, o formato e o parâmetro E antes do
valor
;line
=
Número da linha
;position=
Número da posição
;eparam=
Parâmetro E
Em que o número do parâmetro E = [1|...|MC83]
;form =
Determina o formato da introdução. (Posição base 6.3). 6.3 significa: 6 algarismos à
esquerda da casa decimal e 3 à direita.
Para o endereço com dimensões [mm], [degr], [mm/min] e [diam], o número
de algarismos à direita da casa decimal depende de MC705 e MC707.
354
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO FUNÇÕES DE ESCRITA FORMATADAS
MC705 (algarismos decimais à direita do ponto decimal) é 3 ou 4. O número
de algarismos à esquerda e à direita da casa decimal será ajustado.
MC707 (Poleg/Métrica) é 70 (métrica) ou 71 (Poleg). Se MC707=71, o número de
algarismos à direita da casa decimal aumenta em mais um e o número de algarismos
à esquerda da casa decimal diminui em um.
Sumário:
Métrica Poleg.
MC707
71
71
MC705
3
4
Dimensões
[mm] Eixo linear
6.3
5.4
5.4
[degr] Eixo rotativo
6.3
5.4
[mm/min] Alimentação
6.3
6.3
[diam] Programação do diâmetro em mm
6.3
5.4
;dimension=
70
3
70
4
4.5
6.3
5.4
5.4
5.4
5.4
4.5
Apenas [mm], [degr], [mm/min] e [diam] são permitidos. Os endereços com estas
dimensões dependem de MC705 e MC707.
[mm]
mm para eixo linear
[degr]
graus para eixo rotativo
[mm/min]
mm por minuto para alimentação
[diam]
programação do diâmetro em mm
Posição base: nenhuma dimensão
;sign =
yesNo
Em que yesNo =
Y = Espaço para pré-sinalizar
;
n = sem espaço para pré-sinalizar
;
;
Condição de dependência (IF)
conditioneparam= Parâmetro E Número [1|...|MC83]
(por exemplo 240)
conditionvalue = Valores
(por exemplo 3)
Se o “conditioneparam“ (E240) tiver o “conditionvalue“ de 3, esta instrução é executada. Neste
caso, o valor do parâmetro E é escrito na janela ou no ficheiro.
;
Apenas para janela de entrada:
;[input]
Define a posição, o formato e o parâmetro E num campo
;
de entrada
;
apenas para G350 e windowId = 2
;
só é permitida uma secção de [input]
;line
=
Número de linhas
;position=
Número da posição
;eparam=
Número de parâmetro E Em que o número do parâmetro E = [1|...|MC83]
;form =
digitDecimal
Em que digitDecimal = <digits>.<decimals>
;sign =
yesNo
Em que yesNo =
Y = Espaço para pré-sinalizar
;
n = sem espaço para pré-sinalizar
17-12-2003
MillPlus IT V510
355
G350 ESCREVER NA JANELA
24.7.2
G350 Escrever na janela
Com o parâmetro E e um ficheiro de configuração podem ser escritos determinados valores e
linhas numa janela. Também se pode esperar por uma determinada instrução. O resultado pode
ser comunicado ao utilizador para o registo do desiquilíbrio.
Formato
G350 N1=.. {I1=...} {I2=...}
N1=
I1=
I2=
Define o ficheiro de configuração
<'D:\STARTUP\CYCLES'\FORMnnnn.CFG> que é utilizado para o formato, linhas e
parâmetro E que são escritos. Número do ficheiro entre 1 e 8999.
0 = a janela não é visível. Posição de ligação.
1 = a janela é visível.
0 = Programa não pára.
1 = Programa pára como “ Intervenção“ e espera por <Start> (<Iniciar>)
Indicações e utilização
Com G350 pode tornar-se visível uma janela pré-definida. Os textos na janela são definidos de
forma fixa, os valores são constantemente actualizados segundo o parâmetro E definido.
Se I2=1 estiver programado, o comando espera com a execução do programa até que tenha sido
premido <Start>.
Se I2=1 estiver programado, a execução do programa espera até que e tenha sido premido
<Start>. Só pode estar activa uma janela de entrada simultaneamente.
Até agora estão definidas 4 janelas:
Número
Tipo
da Modo
de Posição
janela
funcionament
o
1
Visor
Modo manual
Lado direito do monitor
Automático
Em cima 'Dashboard'
2
Entrada
Modo manual
Lado direito do monitor
Automático
Em cima 'Dashboard'
3
Gráfico
Modo manual
Lado esquerdo do monitor
Automático
Em cima 'Dashboard'
4
Visor
Modo manual
Lado esquerdo do monitor
Automático
Em cima 'Dashboard'
Ver também o ficheiro de configuração.
Tamanho
15
regras,
caracteres
5
regras,
caracteres
15
regras,
caracteres
37
37
37
A janela aparece também no gráfico, mas não durante Procurar instrução.
A janela torna-se invisível após M30 e <Interromper programa>.
24.7.2.1
Escrever na janela
N1 E11=45
Número perfurado
N2 E12=6
Número
N10.. G350 N1=3501 I1=1 I2=1
Escrever na janela
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM3501.CFG
356
Heidenhain
20020111
G350 ESCREVER NA JANELA
Ficheiro de configuração, Janela de visualização.
;FORM3501.CFG
[Window]
number
=1
; Utiliza o número de janela 1 das janelas existentes.
[string]
line
p
=2
= " Imagem de perfuração "
[string]
line
position
p
=4
=1
= " Maximo Número Perfurações "
[value]
line
position
eparam
form
sign
[string]
line
position
p
[value]
line
position
eparam
form
sign
=4
= 27
= 11
= 3.0
=n
; Imprimir valor no campo sobre a posição 27 e continuar
; Parâmetro E E11 contém o valor
; Formato 3 algarismos e 0 decimais
; Não está reservado lugar para caracteres
=5
=1
= " Número Perfurações "
=5
= 27
= 12
= 3.0
=n
; Imprimir valor no campo sobre a posição 27 e continuar
24.7.2.2
Escrever na janela e pedir informações
N10.. G350 N1=3502 I1=1
Escrever na janela
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM3502.CFG
Ficheiro de configuração, Janela de visualização.
;FORM3502.CFG
[window]
number
=2
; Utiliza o número de janela 2 das janelas existentes
[string]
line
=1
position
=1
p
= " Número Perfurações em circulo?"
[string]
line
=2
position
=1
p
= " Número Perfurações "
[input]
eparam
= 10
; O parâmetro E E10 e contém posteriormente a introdução do utilizador
form
= 3.0
; Formato 3 algarismos e 0 decimais
sign
=n
; Não está reservado lugar para caracteres
17-12-2003
MillPlus IT V510
357
G351 ESCREVER FICHEIRO
24.7.3
G351 Escrever ficheiro
Com o parâmetro E e um ficheiro de configuração podem ser escritos determinados valores e
linhas num ficheiro de texto em D:\Startup\. Para o registo do desiquilíbrio podem ser, desta forma,
elaboradas as curvas da calibragem.
Formato
G351 N1=.. I1=...
N1=
I1=
Define o ficheiro de configuração <'Directório'\FORMnnnn.CFG> que é utilizado para o
formato, linhas e parâmetro E que são escritos. Número do ficheiro entre 1 e 8999.
O directório pode ser cada directório 'Cycle Design'.
O ficheiro de configuração é o mesmo que em Escrever na janela, mas são ignorados
'Secção' [window] e [Input].
Indica se os dados são acrescentados no final de um ficheiro existente ou se é sobreposto
um ficheiro eventualmente existente. Posição base <0> para acrescentar.
Indicações e utilização
O G351 selecciona as linhas e valores do ficheiro de configuração e do parâmetro E no disco
rígido.
Pode ser escrito um máximo de 50 regras de 255 caracteres simultaneamente.
O ficheiro não é escrito no gráfico e durante Procurar instrução.
Exemplo
Registo de dados de medição e escrever ficheiro
É medido no programa um raio da cavidade
Têm de ser registados os seguintes dados que estão disponíveis no parâmetro E:
N10 (a medição é programada na instrução N12 a N16;)
N11 (Aqui, como exemplo, apenas os resultados do ciclo de medição G145)
N12 E50=34.1
(Valor teórico)
(Introduzido)
N13 E51=34.05
(Tolerância inferior)
(Introduzido)
N14 E52=34.15
(Tolerância superior) (Introduzido)
N15 E53=34.108
(Valor real)
(Medido)
N16 E54=0.008
(Diferença)
(Calculada)
N20 G351 N1=0002 I1=0 (Escrever ficheiro)
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM0002.CFG
I1=0 está acrescentado
O ficheiro Messdat.txt será:
Raio
Valor teórico =
34.1
Tolerância inferior = 34.5
Tolerância superior = 34.5
Valor real =
34.108
Diferença =
0,008
*****************************
358
Heidenhain
20020111
G351 ESCREVER FICHEIRO
Ficheiro de configuração Registo de dados de medição
FORM0002.CFG
;*******************************************************************
; Ficheiro CFG para escrever dados de medição
;*******************************************************************
;---- O nome do ficheiro será escrito em startup\ -------[file]
name
= Messdat.txt
;----Tipo da medição -----------------------------[string]
line
=1
position
=1
d
= Raio
;---- Valor teórico -------------------------[string]
line
=2
position
=1
d
= Valor teórico =
[value]
line
position
eparam
form
dimension
sign
=2
= 20
= 50
= 6.3
= mm
=y
;---- Tolerância inferior -------------------------[string]
line
=3
position
=1
d
= Tolerância inferior =
[value]
line
position
eparam
form
dimension
sign
=3
= 20
= 51
= 6.3
= mm
=y
;---- Tolerância superior -------------------------[string]
line
=4
position
=1
d
= Tolerância superior =
[value]
line
position
eparam
form
dimension
sign
17-12-2003
=4
= 20
= 52
= 6.3
= mm
=y
MillPlus IT V510
359
G351 ESCREVER FICHEIRO
;---- Valor real -------------------------[string]
line
=5
position
=1
d
= Valor real =
[value]
line
position
eparam
form
dimension
sign
=5
= 20
= 53
= 6.3
= mm
=y
;---- Diferença -------------------------[string]
line
=6
position
=1
d
= Diferença =
[value]
line
position
eparam
form
dimension
sign
=6
= 20
= 54
= 6.3
= mm
=y
;--------------------------------------[string]
line
=7
d
= *****************************************************
360
Heidenhain
20020111
INTRODUÇÃO FUNÇÕES DE ÁREA
24.8
Funções de área (matriz)
24.8.1
Introdução Funções de área
As funções de área são utilizadas para a maquinagem de áreas numéricas bidimensionais. Uma área é
composta por linhas e colunas. Um elemento (um valor) é definido por um número de linha e um número
de coluna.
As funções de área oferecem a possibilidade de trabalhar as áreas de forma variada e interactiva. As
áreas são necessárias para a armazenagem, administração e execução de cálculos de um grupo com
(uma grande quantidade de) variáveis. P. ex.: A armazenagem de uma grande quantidade de pontos
medidos e o cálculo de um centro.
A vantagem da nova funcionalidade de funções de área é:
Definição simples do formato de áreas bidimensionais.
Armazenagem de áreas do disco rígido na memória CNC (durante execução do programa).
Armazenagem de áreas da memória CNC no disco rígido.
Administração de áreas na memória CNC.
Armazenagem de áreas num formato de tabela nítido, para que os dados sejam facilmente
avaliados.
Eliminação automática de áreas.
Todas as áreas na memória, excluindo as que foram armazenadas na inicialização, serão
automaticamente eliminadas da memória após: <Repor CNC>, <Interrupção do programa>,
<Interrupção do bloco> no EASYoperate, M30 e CNC System Start.
24.8.2
Função
arrayNew()
Descrição
Instalação de uma área bidimensional na memória.
Fonte
Destino
M
arraySave()
arrayOpen()
Armazenagem de uma área da memória no disco rígido.
Armazenagem de uma área do disco rígido na memória
M
HD
HD
M
arrayExist()
arraySize()
ArrayFind()
Verificar se uma área está no disco rígido ou na memória.
Consultar o número de linhas e colunas na área.
Procurar valor numa área
HD / M
M
M
arrayWrite()
arrayRead()
Escrever valor numa área.
Ler valor de uma área.
M
arrayFilter()
arraySort()
Filtrar uma coluna numa área.
Filtrar uma coluna numa área.
HD / M
HD / M
arrayDelete()
Remover uma área
HD / M
Nota:
-
Quadro de funções de área
M
M
M
Na terceira e quarta colunas está descrito o local onde uma área se encontra armazenada (‘HD’ =
disco rígido, ‘M’ = memória).
Várias funções de área são eficazes no disco rígido e memória. Para além disso, mediante o
grande número de dados de áreas, é possível que seja necessário editar as áreas directamente no
disco rígido, em vez de aquelas serem primeiramente abertas na memória.
Os valores restituídos serão guardados no parâmetro E. Exemplo: E10=arrayExist( ).
17-12-2003
MillPlus IT V510
361
QUADRO DE FUNÇÕES DE ÁREA
24.8.2.1
arrayNew (Formato)
O objectivo da função arrayNew() é instalar uma área bidimensional na memória do sistema CNC.
<Formato>
Nome de coluna ou número de colunas.
Se uma área é definida com o nome de coluna, então os nomes de coluna devem
ser programados entre aspas duplas e devem ser separados com o símbolo ‘|’. Se
não se desejar quaisquer nomes de coluna, deve-se programar um número para o
<Formato>.
O comprimento de cada nome de coluna define a largura da coluna.
Valor restituído: 0
nnn
Se a área não estiver definida.
Se a área estiver definida, é-lhe dado um número interno de identificação da área.
P. ex.: 1= primeira área, 2=segunda área, etc.
Exemplo:
Este exemplo instala uma área na memória do CNC para dados da ferramenta. A área tem três
colunas com os nomes ‘Ferramenta’, ‘Comprimento’ e ‘Raio’.
N1 E10=arrayNew(“Ferramenta | Comprimento | Raio ”)
O valor restituído (número interno de identificação da área) é p. ex. E10=xxx.
Este exemplo instala na memória uma área com três colunas sem nome.
N1 E10=arrayNew(3)
24.8.2.2
Nota:
arraySave (Nome do ficheiro, número interno de identificação da área)
O objectivo da função arraySave() é guardar uma área da memória CNC no disco rígido.
<Nome do ficheiro>
Nome de área no disco rígido.
O nome do ficheiro deve ser definido entre aspas duplas.
<Número interno de identificação da área>
Nome da área na memória CNC.
O nome da área deve ser programado como um número ou como parâmetro E.
(Valor restituído da arrayNew() ou arrayOpen()).
Se o <nome do ficheiro> já existir no disco rígido, o conteúdo dessa área será transcrito.
Valor restituído: 0
1
Se a área não estiver armazenada no disco rígido.
Se a área estiver armazenada.
Formato no disco rígido
A área escrita no disco rígido apresenta o seguinte formato: P. ex. área com 3 colunas. Os dados
numa linha estão separados por ”|”.
[COMEÇO]
Ferramenta |Comprimento |
Raio |
1| 20,7|
5|
2|
2.3|
5.7|
10| 35,3|
5.8|
[FIM]
Este ficheiro pode ser editado com um editor.
Exemplo:
Este exemplo armazena as áreas com dados da ferramenta e da máquina.
N1 E1=xxx
número interno de identificação da área da arrayNew
N2 E10=arraySave(“\Work\Tool.arr”, E1)
N3 E11=arraySave(“\Work\Machine.arr”, 2)
362
Heidenhain
20020111
QUADRO DE FUNÇÕES DE ÁREA
24.8.2.3
arrayOpen (nome do ficheiro)
O objectivo da função arrayOpen() é copiar uma área do disco rígido para a memória do sistema
CNC.
<Nome do ficheiro>
Nome da área no disco rígido. (O nome do ficheiro com caminho deve ser
escrito entre aspas duplas).
Valor restituído: 0
nnn
Exemplo:
24.8.2.4
Se a área não estiver aberta.
Número interno de identificação da área, se a área estiver aberta na memória.
Este exemplo copia áreas com dados das ferramentas e das máquinas do disco rígido para
a memória.
N1 E10=arrayOpen(“\Work\Tool.arr”)
O valor restituído (número interno de identificação da área) é p. ex. E10=xxx.
N2 E11=arrayOpen(“\Work\Machine.arr”)
arrayExist (Nome)
O objectivo da função arrayExist() é controlar se uma área já existe no disco rígido ou na memória
CNC.
<Nome>
Nome da área no disco rígido ou na memória.
Disco rígido: O nome deve ser definido entre aspas duplas.
Memória:
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área)
(Valor restituído da arrayNew() ou arrayOpen()).
Valor restituído: 0
1
Exemplo:
Se a área não existir.
Se a área existir.
Este exemplo controla se a área ‘Tool.arr’ existe no disco rígido.
N1 E10=arrayExist(“\Work\Tool.arr”)
Este exemplo controla se a área ‘Tool.arr’ existe na memória.
N1 E1=9700
(número interno de identificação da área)
N2 E10=arrayExist(E1)
N3 E11=arrayExist(9701)
24.8.2.5
arraySize (número interno de identificação da área, rowcol)
O objectivo da função arraySize() é controlar o número de linhas ou colunas numa área.
<Número interno de identificação da área>
Nome da área na memória.
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área) (Valor restituído
da arrayNew() ou arrayOpen()).
<rowcol>
1= Controlar número de linhas.
2= Controlar número de colunas.
Nota:
O número de linhas na área é igual em:
O máximo de linhas não vazias, se estiverem escritas com arrayWrite().
O número de linhas, se estiverem escritas com arrayOpen(), arraySort() ou arrayFilter().
Valor restituído: Se <rowcol> = 1, o número de linhas na área é restituído
Se <rowcol> = 2 o número de colunas na área é restituído
Exemplo:
Este exemplo determina o número de colunas na área na memória CNC.
N1 E10=arrayOpen(“\Work\Tool.arr”)
N2 E11=arraySize(E10, 2)
17-12-2003
MillPlus IT V510
363
QUADRO DE FUNÇÕES DE ÁREA
24.8.2.6
arrayFind (Número interno de identificação da área, coluna, valor)
O objectivo da função arrayFind() é encontrar o número da linha com o valor indicado.
<Número interno de identificação da área>
Nome da área na memória.
<Coluna>
Número de coluna.
<Valor>
Valor a procurar.
Valor restituído:
O número da linha onde o valor indicado foi encontrado. Se este valor não for encontrado, o valor
restituído é 0.
Exemplo:
A área seguinte está armazenada com o número interno de identificação da área em E40.
Id
Flutuação
Alimentação
Amplitude
10
100.000
25
0,00345
11
100.000
50
0,00862
20
200.000
25
0,00710
21
200.000
50
0,01992
N8 E41=arrayFind(E40, 1, 20)
Nota:
24.8.2.7
Procurar valor = 20 na coluna = 1. O resultado é E41= 3.
Uma área pode ser criada através do arrayFilter apenas com o valor procurado.
Deste modo é possível encontrar então a linha seguinte.
arrayWrite (número interno de identificação da área, série, coluna, valor)
O objectivo da função arrayWrite() é acrescentar um valor numa área na memória CNC.
<Número interno de identificação da área>
Nome da área na memória.
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área) (Valor restituído
da arrayNew() ou arrayOpen()).
<Linha> Número de linha.
<Coluna>
Número de coluna.
<Valor>
Valor a ser escrito na área.
O elemento da área(<linha>, < coluna >) deve ser esvaziado, se o <valor>
registado for ‘-999999999’
Valor restituído: 0
1
Se o valor não estiver escrito na área.
Se o valor estiver escrito na área.
Exemplo:
Ferramenta
1
2
10
Comprimento
20,7
42,3
35,5
Raio
5
5,7
5,8
Este exemplo abre uma área na memória, acrescentando assim uma linha completa na área da
memória.
N1 E10=arrayOpen(“\Work\Tool.arr”)
E10= número interno de identificação da área
N2 E20=arrayWrite(E10, 4, 1, 11)
N3 E21=arrayWrite(E10, 4, 2, 46,0)
N4 E22=arrayWrite(E10, 4, 3, 10,6)
Ferramenta
Comprimento
Raio
1
20,7
5
2
42,3
5,7
10
35,5
5,8
11
46,0
10,6
A área modificada deve ser guardada no disco rígido com arraySave.
364
Heidenhain
20020111
QUADRO DE FUNÇÕES DE ÁREA
24.8.2.8
arrayRead (número interno de identificação da área, linha, coluna)
O objectivo da função arrayRead() é ler um valor de uma área na memória CNC, armazenando-o
depois num parâmetro E.
<Número interno de identificação da área>
Nome da área na memória.
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área) (Valor restituído
da arrayNew() ou arrayOpen()).
<Linha> Número de linha.
<Coluna>
Número de coluna.
Valor restituído: O valor restituído é o valor do elemento (<série>, <coluna >). Se este elemento estiver
vazio na área, o valor ‘-999999999’será restituído.
Exemplo:
Ferramenta
1
2
10
Comprimento
20,7
42,3
35,5
Raio
5
5,7
5,8
Este exemplo abre primeiro uma área na memória. Depois, é lido o elemento na terceira linha e na
primeira coluna.
N1 E10=arrayOpen(“\Work\Tool.arr”) E10= número interno de identificação da área
N2 E20=arrayRead(E10, 3, 1)
Parâmetro E20 contém apenas o valor 10
24.8.2.9
arrayFilter (Nome, coluna, critério)
O objectivo da função arrayFilter() é filtrar uma área. A área filtrada contém uma linha onde se
encontram valores filtrados.
<Nome>
Nome da área no disco rígido ou na memória.
Disco rígido: O nome deve ser definido entre aspas duplas.
Memória:
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área)
(Valor restituído da arrayNew() ou arrayOpen()).
<Coluna>
Número de coluna.
<Critério>
Condições para filtrar.
As condições permitidas para o parâmetro <Critério> são também as que têm lugar
para DIN. A expressão seguinte é um exemplo:
(<=sin(90)).
O resultado é uma área, da qual todos os valores de uma coluna são inferiores ou
iguais a sin(90).
Valor restituído: 0
nnn
Se a área não estiver filtrada.
número interno de identificação da área, se a área estiver filtrada.
Exemplo:
Flutuação
100.000
100.000
200.000
Alimentação
25
50
25
Amplitude
0,00345
0,00862
0,00710
Neste exemplo, a primeira coluna da área é filtrada no disco rígido e o resultado é escrito na
memória.
N1 E10=arrayFilter(“\Work\Balance.arr”, 1, 100000)
E10= número interno de identificação da área
Flutuação
Alimentação
Amplitude
100.000
25
0,00345
100.000
50
0,00862
17-12-2003
MillPlus IT V510
365
QUADRO DE FUNÇÕES DE ÁREA
24.8.2.10
arraySort (Nome, coluna, ordem)
O objectivo da função arraySort() é ordenar uma área.
<Nome>
Nome da área no disco rígido ou na memória.
Disco rígido: O nome deve ser definido entre aspas duplas.
Memória:
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área)
(Valor restituído da arrayNew() ou arrayOpen()).
<Coluna>
Número de coluna.
<Ordem>
Modo de ordenação: 1=crescente, 2= decrescente
Nota:
Após a ordenação, o número de linhas na área ordenada poderá ser inferior ao
número de séries na área não ordenada, uma vez que linhas vazias poderiam estar
presentes na área não ordenada.
Valor restituído: 0
nnn
Área não está ordenada.
número interno de identificação da área, se a área estiver ordenada.
Exemplo:
Flutuação
100.000
100.000
200.000
Alimentação
25
50
25
Amplitude
0,00345
0,00862
0,00710
Este exemplo ordena por ordem crescente a terceira coluna da área no disco rígido e guarda o
resultado na memória.
N1 E10=arraySort(“\Work\Balance.arr”, 3, 1)
E10= número interno de identificação da área
Flutuação
100.000
200.000
100.000
24.8.2.11
Alimentação
25
25
50
Amplitude
0,00345
0,00710
0,00862
arrayDelete (Nome)
O objectivo da função arrayDelete() é apagar uma área do disco rígido ou da memória CNC.
<Nome>
Nome da área no disco rígido ou na memória.
Disco rígido: O nome deve ser definido entre aspas duplas.
Memória:
Número ou parâmetro E (número interno de identificação da área)
(Valor restituído da arrayNew() ou arrayOpen()).
Valor restituído: 0
1
a área não está apagada.
a área está apagada.
Exemplo
Este exemplo apaga uma área do disco rígido.
N1 E10=arrayDelete(“\Work\Tool.arr”)
Este exemplo apaga uma área da memória.
N1 E10=arrayOpen(“\Work\Tool.arr”)
N2 E11=arrayDelete(E10)
366
E10= número interno de identificação da área
Heidenhain
20020111
MÉTODO COM FICHEIRO DE CONFIGURAÇÃO (VERSÕES ANTERIORES)
24.8.3
Método com ficheiro de configuração (Versões anteriores)
Nas versões anteriores foi implementada uma possibilidade limitada.
É preferível utilizar apenas as funções novas.
Ficheiro de configuração
Para estes procedimentos são necessários ficheiros de configuração que determinam como e onde
pode ser escrito ou lido.
Estes ficheiros de configuração são guardados no disco rígido e lidos no System Start.
D:\STARTUP\CYCLES\ARRnnnnn.CFG
nnnnn é o número do ficheiro de 1 até 89999.
Ficheiro para definir e preencher com posições base de uma área (matriz).
Uma área (matriz) é definida com um ficheiro de configuração. Este é activado durante a colocação
do sistema em funcionamento.
Pode ser definido um máximo de 10 áreas (matriz). O utilizador final também pode definir o
ficheiro.
A área (matriz) tem um tamanho máximo de 5000 elementos.
Um elemento da área (matriz) pode ser lido com arrayread (nnnnn, série, coluna).
Quando um elemento que não existe é lido, obtém-se o valor -999999999 .
Descrição do ficheiro de configuração área (matriz):
;Início do comentário com ';'
;
;Secções:
;[elemento]
define um elemento na área (matriz):
;linha =
Número de série
em que número de série = [1|...|9999]
;col
=
Número da coluna
em que número da coluna = [1|...|9999]
;
Série * Coluna <= 5000
;val
=
Valor
em que valor = número real (duplicado)
;
Preenchimento de áreas
Um ficheiro de configuração pode ser preenchido com valores (áreas). Estas áreas podem ser lidas
durante a execução, tal como o parâmetro E. Esta não é uma função com a qual se pode escrever
numa área durante a execução.
Exemplo: Ficheiro de configuração área (matriz).
ARRnnnnn.CFG
[elemento]
linha =
col
=
val
=
1
1
0
;[Elemento] (1,1).=.0
[elemento]
linha =
col
=
val
=
3
66
397.01
; Elemento (3,66) = 397.01
[elemento]
linha =
col
=
val
=
9999
;Tamanho máximo da série
9999
-123456789.123456789
17-12-2003
MillPlus IT V510
367
MÉTODO COM FICHEIRO DE CONFIGURAÇÃO (VERSÕES ANTERIORES)
arrayread (número da matriz, série, coluna)
Em que:
número da matriz
indica o número da área (matriz). Cada área (matriz) tem o seu
próprio ficheiro de configuração. Número de matriz entre 1 e 89999.
Série
indica o número de série na área (matriz) que deve ser lida. Série entre 1
e 999999.
Coluna
indica a posição na série da área (matriz) que deve ser lida. Coluna entre
1 e 999999.
Com a função arrayread podem ser lidas áreas (matrizes) fixas. As áreas (matrizes) são
preenchidas a partir de um ficheiro de configuração D:\STARTUP\CYCLES\ARRnnnnn.CFG).
Os 'elementos' vazios da área (matriz) têm o valor <–999999999>.
Exemplo:
arrayread
E300 = arrayread(100,1,2)
E300 tem o valor da área (matriz) 100, série 1, lugar 2
368
Heidenhain
20020111
NOTAS GERAIS
25.
Ciclos de medição de ferramentas para Sistema laser
25.1
Notas gerais
A medição laser é extendida com as seguintes funções G:
G951 Calibraçio
Substitui G600.
G953 Medicao comprimento
Substitui G601.
G954 Medir comprimento e raio
Substitui G602.
G955 Cutter control shank
Substitui G603.
G956 Controlo de fractura
Substitui G604.
G957 Cutter control shape.
G958 Medicao L, R, C.
Para descrição destas funções G, ver Manual Blum.
Para a medição laser de ferramentas de torneamento, ver G615 no capítulo Torneamento.
Para a medição laser da compensação da temperatura, ver G642 no capítulo Ciclos de medição.
17-12-2003
MillPlus IT V510
369
NOTAS GERAIS
370
Heidenhain
20020111
NOTAS GERAIS PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO “TISCH-TASTER“ (TT)
26. Ciclos de medição de ferramentas para sistemas de medição
“Tisch-Taster“ (TT)
26.1
Notas gerais para sistemas de medição “Tisch-Taster“ (TT)
Nota:
TT significa “Sensor da mesa“, p.ex. TT130 ou um dispositivo semelhante
Disponibilidade
A máquina e o MillPlus devem ser preparados pelo fabricante da máquina para o sistema apalpador
TT ou o sistema de medição. Consultar o Manual da máquina.
Programação
Antes de se chamar uma das funções G606-G604, tem de se programar M24 (ligar aparelho de
medição), o que liga o aparelho de medição e eventualmente o desloca para a posição de medição
correcta.
No fim, tem de se programar M28 (desligar aparelho de medição), o que recolhe novamente o
aparelho de medição.
Constantes de máquina
O menu e as respectivas constantes de máquina são activados através das seguintes constantes de
máquina:
MC 261 >0:
Funções de ciclo de medição
MC 254 >0:
Medição da ferramenta
MC 840 =1:
Apalpador presente
MC 854 =2:
Tipo de dispositivo de medição da ferramenta (0=nenhum, 1=laser, 2=TT)
MC 350
MC 352
MC 354
Posição 1 eixo µm
Posição 2 eixo µm
Posição 3 eixo µm
Coordenadas do centro TT Stylus referem-se ao ponto zero da máquina G51 e G53
max. µm)
(- max. - +
Em MC350 até MC355, depois da calibragem as posições exactas são escritas.
MC 356
MC 357
MC 358
MC 359
Medição: Eixo radial: 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: Eixo da ferramenta 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: 3. Eixo 0=off, 1=on
Radiale Antastseite: -1=neg, 0=aut, 1=pos
MC 360 -- MC 369 destinam-se a um segundo aparelho de medição laser numa outra área de
trabalho ou num fuso adicional. A área utilizada é determinada através de IPLC.
MC 392
MC 394
MC 395
MC 396
MC 397
MC 398
MC 399
17-12-2003
Erro máximo de medição com rot. da ferr.
(2 - 1000 µm)
Avanço de contacto sem rot. da ferr
(10 - 3000 mm/min)
Distância da superfície inferior da ferr. até à superfície superior do Stylus
(1 - 100000 µm)
Diâmetro do Stylus de TT.
(1 - 100000 µm)
Pré-posicionamento da zona de segurança.
(1 - 10000 µm)
Avanço rápido no ciclo de contacto.
(10 - 10000 mm/min)
Velocidade máxima de rotação.
(1 - 120 m/min)
MillPlus IT V510
371
G606 TT: CALIBRAÇÃO
26.2
G606 TT: Calibração
Determinação da posição do aparelho de medição e memorização deste valor de posição nas
constantes da máquina existentes para esse fim.
Indicações e Utilização
Ferramenta de calibração
Antes da calibragem, se deve introduzir na tabela de ferramentas o raio exacto e o comprimento
exacto da ferramenta de calibragem.
Decurso
O TT calibra-se usando a janela de diálogo do ciclo de medição. O processo de calibragem
desenvolve-se automaticamente. O MillPlus determina também automaticamente o desvio do centro
da ferramenta de calibragem. Para isto, o MillPlus gira de 180° o mandril a partir da metade do ciclo
de calibragem. Como ferramenta de calibragem é usada uma parte cilíndrica precisa, por ex. um pino
cilíndrico. O MillPlus salva os valores de calibragem nas constantes de máquina e considera-os nas
medições de ferramenta seguinte.
Durante a calibragem, a posição exacta do dispositivo de medição é medida e memorizada no
MC350-MC355. Os valores memorizados referem-se ao ponto de referência da máquina.
Posição:
Introduzir nos eixos X, Y e Z a posição na qual é excluída uma colisão com peças ou dispositivos de
bloqueio. Se a altura da posição indicada é tão pequena que a ponta da ferramenta encontra-se sob
o ângulo superior do prato, o MillPlus posiciona automaticamente a ferramenta de calibragem sobre o
prato.
372
Heidenhain
20020111
G607 TT: MEDIR O COMPRIMENTO
26.3
G607 TT: Medir o comprimento
Medir o comprimento de ferramentas.
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R6=
Desvio de medida do raio.
E
Estado da ferramenta
Decurso
O comprimento da ferramenta pode ser determinado em três modos diferentes:
1
Se o diâmetro da ferramenta é maior que o diâmetro da superfície de medição do TT, se
mede com a ferramenta em rotação.
2
Se o diâmetro da ferramenta é menor que o diâmetro da superfície de medição do TT ou se
se determina o comprimento de pontas ou de fresas radiais, se mede com a ferramenta
parada.
3
Com a softkey ‘Todos os dentes’ são medidos todos os dentes. A medição é feita com o
mandril parado. O comprimento máximo dos dentes é salvo na tabela de ferramentas.
Execução da medição ,,Medição com ferramenta em rotação".
Para determinar a lâmina mais comprida, a ferramenta de medir é deslocada em direcção do centro
do sistema apalpador e aproximada, em rotação, à superfície de medição. O desvio é programado na
tabela de ferramentas sob Desvio da ferramenta; Raio (R6=).
Execução da medição ,,Medição com ferramenta parada" (por ex. para pontas).
A ferramenta de medir é aproximada centralmente sob a superfície de medição. Depois é
aproximada, com o mandril parado à superfície de medição. Para esta medição introduz-se na tabela
de ferramentas o desvio da ferramenta: Raio (R6=0).
17-12-2003
MillPlus IT V510
373
G607 TT: MEDIR O COMPRIMENTO
Execução da medição ,,Medição da lâmina única"
O MillPlus posiciona a ferramenta de medir lateralmente, em frente ao cabeçote apalpador. A
superfície dianteira da ferramenta está sob o ângulo superior do cabeçote apalpador, como
estabelecido em MC395. Na tabela de ferramentas pode-se estabelecer sob Desvio da ferramenta;
Comprimento (L6=) um desvio adicional. O MillPlus apalpa radialmente, com a ferramenta em
rotação, para determinar o ângulo inicial para a medição de lâmina única. Depois, é medido o
comprimento de todas as lâminas, modificando a orientação do mandril.
Para esta medição, selecciona-se a softkey Todos os dentes
Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Controlo da ferramenta (E=1):
Se se executa um controlo da ferramenta, o comprimento é comparado com o comprimento da
ferramenta L da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula o desvio, incluído o sinal, e o introduz como
dimensão sobressalente L4 na tabela de ferramentas. Se a dimensão sobressalente é maior que a
tolerância de desgaste ou que a tolerância de ruptura permitida para o comprimento da ferramenta, é
emitida uma mensagem de erro.
Altura segura (i1=):
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, excluindo uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura diz
respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão pequena
que a ponta da ferramenta está abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não posiciona a
ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina (I2=):
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os
dentes".
Fuso vertical
O MillPlus usa para a medição com mandril parado o avanço de apalpagem de MC394.
Calcula o número de giros
Durante a medição com ferramenta em rotação, o MillPlus calcula automaticamente o número de
giros do mandril e o avanço de apalpagem.
374
Heidenhain
20020111
G608 TT: MEDIÇÃO DO RAIO
26.4
G608 TT: Medição do raio
Medição do raio da ferramenta.
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
E
Estado da ferramenta
Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Execução da medição
O raio da ferramenta pode ser determinado em dois modos:
1
Medição com ferramenta em rotação
2
Medição com ferramenta em rotação e sucessiva medição da lâmina única
Na medição de lâminas individuais, mede-se primeiro de forma aproximada o raio e determina-se a
posição do dente maior. Depois, mede-se os outros dentes.
O MillPlus posiciona a ferramenta de medir lateralmente, em frente ao cabeçote apalpador. A
superfície dianteira da fresa está sob o ângulo superior do cabeçote apalpador, como estabelecido
em MC395. O MillPlus apalpa radialmente com a ferramenta em rotação. Se deve ser executada,
também, uma medição de lâmina única, são medidos os raios de todas as lâminas, modificando a
orientação do mandril.
Controlo da ferramenta (E=1):
Durante a primeira medição o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta R na memória de
ferramentas e programa a dimensão sobressalente R4=0. Se se executa um controlo da ferramenta,
o raio medido é comparado com o raio da ferramenta R da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula
o desvio, incluído o sinal, e o introduz como dimensão sobressalente R4 na tabela de ferramentas.
17-12-2003
MillPlus IT V510
375
G608 TT: MEDIÇÃO DO RAIO
Se a dimensão sobressalente é maior que a tolerância de desgaste ou de ruptura permitida para o
raio da ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
Altura segura:
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, na qual se exclui uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura
diz respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão
pequena que a ponta da ferramenta se encontra abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não
posiciona a ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina:
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os dentes".
376
Heidenhain
20020111
G609 TT: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO DA FERRAMENTA
26.5
G609 TT: Medir o comprimento e o raio da ferramenta
Medir o comprimento e o raio da ferramenta:
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
E
Estado da ferramenta
Execução da medição
O MillPlus mede a ferramenta com uma execução programada de maneira fixa. É medido, antes, o
raio da ferramenta e, sucessivamente, o comprimento da ferramenta.
O raio da ferramenta pode ser determinado em dois modos:
1
Medição com ferramenta em rotação
2
Medição com ferramenta em rotação e sucessiva medição da lâmina única
Measure tool (E=0 or no value)
The function is especially suitable for the first measurement of tools since, compared with the
individual measurement of length and radius, there is a considerable time advantage.
With the first measurement, MillPlus IT overwrite the tool radius R and tool length L in the tool memory
and sets the allowance R4 and L4 = 0.
Controlo da ferramenta (E=1):
Se se controla uma ferramenta, os dados medidos da ferramenta são comparados com os dados da
ferramenta da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula os desvios, incluído o sinal, e os introduz
como dimensão sobressalente R4 e L4 na tabela de ferramentas. Se uma dimensão sobressalente é
maior que as tolerâncias de desgaste ou de ruptura permitidas, é emitida uma mensagem de erro.
17-12-2003
MillPlus IT V510
377
G609 TT: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO DA FERRAMENTA
Altura segura (I1=):
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, na qual se exclui uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura
diz respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão
pequena que a ponta da ferramenta está abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não posiciona
a ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina:
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os dentes".
378
Heidenhain
20020111
G610 TT: CONTROLO DE TRAVAGEM
26.6
G610 TT: Controlo de travagem
Monitoring tool length. Mainly used for monitoring tools that are liable to break, such as drills. The
measured wear is not corrected.
Indicações e Utilização
Tool data
Tool data must be entered in the tool table beforehand. No measurement is done where the tool
status is -1 or -4.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R6=
Desvio de medida do raio.
B=
Tolerância de desgaste do comprimento
E
Estado da ferramenta
Na medição das lâminas individuais:
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
L6=
Posição por cima da ponta da ferramenta para controlo de rotação.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Esta função não está disponível em EASYoperate.
Sequence
Tool breakage, like tool length, can be determined in three different ways.
1
If the tool diameter is greater than the measuring surface of the TT, then measure with the
tool rotating.
2
If the tool diameter is less than the measuring surface of the TT, then measure with the tool
stationary. The same applies if you wish to determine the length of drills or radiusing mills.
3
All teeth are measured using parameter I2=1. This measurement is carried out with the
spindle stationary.
Measuring with a rotating tool
The tool to be measured is offset to the sampling system centre and brought to the TT measuring
surface while rotating. You must program the offset in the tool table under tool offset radius (R6=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
379
G610 TT: CONTROLO DE TRAVAGEM
Measurement with stationary tool (e.g. drill):
The tool to be measured is centred above the measuring surface. Then it advances with a stationary
spindle to the TT measuring surface. For this measurement, enter the tool offset radius (R6=0) in the
tool table.
Individual cutting measurement
The MillPlus IT positions the tool to be measured at the side of the probe. The front surface of the tool
is then below the top edge of the probe, as laid down in MC395. You can define an additional offset in
the tool table under tool offset length (L6=). MillPlus IT scans radially with the tool rotating in order to
determine the starting angle for the individual cutting measurement. It then measures the length of all
cuts by changing the spindle orientation. For this measurement, you select I2=1"
Safety distance (I1=)
The setup clearance (I1=) in the direction of the spindle axis must be sufficient to prevent any collision
with the workpiece or clamping devices. The setup clearance is with respect to the top edge of the
stylus. Basic setting I1=MC397
Cutting measurement (I2=)
If I2=1 an individual cutting measurement is carried out.
If I2=0 or no value, individual cutting measurement is deselected.
Error evaluation (I3=)
If a break is detected, various actions can follow:
13= 0 error message or reject pallet (basic setting)
I3= 1 no error message
If I3=0 is selected, function M105 (tool break detected) is issued in the case of tool breakage. The
IPLC switches the TT off and the controller issues an error message.
If, however, a pallet system is present, the pallet is rejected if possible, the current program is
interrupted and a new pallet is brought in.
If I3=1 is selected, no error message is issued on tool breakage. Every action must be programmed in
the part program. To achieve this, the tool status (value E from the tool memory) can be written
directly to an E parameter. See address O1.
Tool status output to E parameter (O1=)
The tool status (definition E in the tool memory) is written to the specified E parameter. Based on this
parameter, the program can determine whether a tool breakage has been detected (status 4). This is
only meaningful if the error message has been switched off with I3=1.
Stationary spindle
For measurement with a stationary spindle, MillPlus IT uses the scanning feed from MC394.
See G607 for calculation of the spindle speed or scanning feed.
380
Heidenhain
20020111
G611 TT: MEDIR FERRAMENTAS ROTATIVAS
26.7
G611 TT: Medir ferramentas rotativas
Para descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório“.
17-12-2003
MillPlus IT V510
381
G615 SISTEMA LASER: MEDIÇÃO L/R DE FERRAMENTAS ROTATIVAS
26.8
G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório“.
382
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.
Ciclos de medição
27.1
Introdução ciclos de medição
Ciclos de medição no plano principal:
G620 Medir ângulo
G621 Medir posição
G622 Medir canto exter.
G623 Medir canto inter
G626 Medir canto dir. exter.
G627 Medir canto dir. inter
G628 Medir circulo exter.
G629 Medir circulo inter
Ciclo de medição especial:
G631 Medir posição inclinada do plano (G7)
G633 Medir centro 2 furos
G634 Medir centro 4 furos
G640 Determinar centro giratório cinemático.
G642 Laser: Compensação da temperatura
Definição
A definição do ciclo depende do plano de processamento (G17, G18, G19 e G7).
Eixos e plano de processamento
Os ciclos são executados no plano principal actual G17, G18, G19 ou no plano inclinado G7.
Eixo principal
Eixo secundário
Plano processamento
Eixo da ferramenta
G17
X
Y
XY
Z
G18
X
Z
XZ
Y
G19
Y
Z
YZ
X ou –X (G66/G67)
Em alguns ciclos, o sentido de medição é determinado pelo endereço (I1=).
Ponto zero
Os valores de medição podem (I5>0) ser memorizados na tabela de deslocação do ponto zero na
deslocação activa no momento e/ou num parâmetro E.
Limitação em G7: Valores de medição só podem ser escritos em parâmetros E. (I5= só pode ser
zero).
Diferenças EASYoperate Ù DIN/ISO.
Determinados endereços não estão disponíveis em EASYoperate. Os valores de medição são
mostrados numa janela.
Observação
Observação num conjunto com um ciclo de processamento não é permitida.
A activação de um ciclo de medição dá:
G91 é desactivado
Correcção do raio é desactivada (G40 fica activo)
- Escalação com G72 é desactivada
- Em G39 L e R são tornados zero.
17-12-2003
MillPlus IT V510
383
CICLOS DE MEDIÇÃO
Constantes da máquina que são importantes para os ciclos de medição:
MC261 >0:
Funções de ciclo de medição activas
MC312 =1:
Plano de processamento livre activo (G631)
MC840 =1:
Calibre de medição presente
MC843:
Avanço de medição
MC846 >0:
Ângulo de orientação calibre de medição
MC849 :
Calibre de medição: 1º ângulo de orientação
Funções não permitidas quando é chamado um ciclo de medição.
G36, rotações (B4=) em G92/G93, G182.
G7 não pode estar activo quando os valores de medição são memorizados numa deslocação de
ponto zero (I5>0).
Aviso:
27.2
Pré-posicionar a ferramenta, de forma a que não se possa verificar uma colisão com a
peça de trabalho ou os meios de fixação.
Descrição endereços
Endereços obrigatórios
Endereços obrigatórios são mostrados com escrita preta.
Se um endereço obrigatório não estiver introduzido, é emitida uma mensagem de erro.
Endereços opcionais
Endereços opcionaos são mostrados com escrita cinzenta clara.
Se este endereço não estiver introduzido, é ignorado ou recebe o valor de posição básica.
Explicação dos endereços.
Os endereços aqui descritos são utilizados na maior parte dos ciclos. Endereços específicos são
descritos no ciclo.
X, Y, Z: Ponto inicial
Ponto inicial do movimento de medição. A partir daqui é executado o ciclo de medição. Se não
estiverem introduzidas todas as coordenadas do ponto inicial, é assumida a posição actual do
calibre de medição.
Execução
Um ciclo de medição, ao contrário de um ciclo de fresagem, é executado directamente a partir do
ponto inicial (X, Y, Z).
O calibre de medição desloca-se rapidamente e dependendo de G28, com lógica de
posicionamento, para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z).
C1=
Percurso de medição máximo
Distância máxima entre ponto inicial e ponto final do movimento de medição. (Posição básica 10).
Depois de se atingir a parede da peça de trabalho ou o fim do percurso de medição, o movimento é
parado.
Nota:
Se dentro do percurso de medição (C1=) não for tocado nenhum material, é emitida uma mensagem
de erro.
L2=
384
Distância de segurança
O calibre de medição desloca-se durante (quando I3=1) e no fim da medição para a distância de
segurança (posição básica 0 para medições no lado exterior da peça de trabalho ou 10 mm para
medições em bolsos e furos). Distância de segurança (L2=) refere-se ao respectivo ponto inicial X, Y,
Z.
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
B3=
Distância para o canto.
A distância entre o primeiro ponto inicial e o canto da peça de trabalho.
Distância para a medição seguinte em torno do canto da peça de trabalho.
A pista percorrida pelo calibre de medição em torno do canto da peça de trabalho para o ponto inicial
da 2ª medição tem o mesmo comprimento em ambos os sentidos. Para cada sentido, a distância é a
soma de B3= e do primeiro percurso de medição deslocado.
I1=
Sentido de medição do calibre de medição para a peça de trabalho
I1=±1 Eixo principal
I1=±2 Eixo secundário
I1=-3 Eixo da ferramenta
Os eixos de referência do ângulo são sempre verticais relativamente ao sentido de apalpação
I3=
Movimento entre os movimentos de medição.
Com I3= determina-se se o movimento de posicionamento entre as medições se verifica na altura de
medição ou na distância de segurança (L2=).
I3=0
O movimento de posicionamento entre os movimentos de medição é na altura de medição e
paralelo ao eixo principal.
Num movimento circular, o movimento de posicionamento é circular com velocidade de
avanço.
I3=1
O movimento de posicionamento entre os movimentos de medição é na distância de
segurança e linear entre os pontos de medição.
I4=
Número do canto (1 – 4)
Indica em que canto se deve fazer a primeira medição (posição básica 1).
A primeira medição está sempre vertical sobre o eixo principal.
A segunda medição está sempre vertical sobre o eixo secundário.
O1= até ao O6= Memorizar os valores de medição
Os valores de medição podem ser memorizados nos parâmetros E. O número do parâmetro E tem
de estar introduzido. Se não estiver introduzido nenhum número, não se memoriza nada.
Exemplo: O1=10 significa que o resultado é memorizado no parâmetro E 10.
F2=
Avanço de medição. A posição básica é MC843.
17-12-2003
MillPlus IT V510
385
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.3
G620 Medir ângulo
Medir a posição inclinada de uma fixação de peça de trabalho.
B1=
Distância com sentido ao longo do eixo principal.
Quando I1=±2, B1= tem de ser programado (B1= não pode ser zero).
Quando I1=-3, B1= e B2= não podem ser programados simultaneamente.
B2=
Distância com sentido ao longo do eixo secundário.
Quando I1=±1, B2= tem de ser programado (B2= não pode ser zero).
Quando I1=-3, B1= und B2= não podem ser programados simultaneamente.
Não permitido: B1= B2= 0
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação do ponto zero.
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa no ângulo de rotação (G54 B4=).
I5=2
Memorizar na deslocação de ponto zero activa no eixo giratório (A/B/C).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
A1=
Quando o ângulo medido é memorizado na deslocação do ponto zero activa (I5>0), o valor
teórico é determinado.
Para a restante programação, a posição medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
B1=0, B2=0, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, A1=0.
Notas e utilização
Dependendo do plano seleccionado (G17, G18 ou G19), o parâmetro I1= determina o sentido de
medição e assim é determinado o significado de B1= e B2=.
G17
Sentido
de I1=±1 I1=±2 I1=3
medição
B1= B2=
Plano ângulo XY
XY XZ
YZ
Eixo giratório C
C
B
A
G18
I1=±1
I1=±2
XZ
B
XZ
B
I1=3
B1= B2=
XY
ZY
C
A
G19
I1=±1
I1=±2
YZ
A
YZ
A
I1=3
B1= B2=
YX ZX
C
B
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O3= e F2=.
386
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou até ao percurso
de medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o calibre de
medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
6.
No fim, um movimento rápido para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5= é memorizado o valor de medição.
Exemplo: Alinhar uma peça de trabalho
N40 G17
N50 G54 I3
N60 G620 X-50 Y-50- Z-5 I1=2
B1=100 L2=10 I3=1 I5=2
N70 G0 C0
17-12-2003
Colocar plano
Colocar ponto zero
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, o G54 I3 é adaptado.
Mesa giratória é posicionada em zero. (G17).
MillPlus IT V510
387
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.4
G621 Medir posição
Medir uma coordenada numa parede de peça de trabalho.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixo lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação de ponto zero activa.
B1=
Se a coordenada medida for memorizada na deslocação do ponto zero activa (I5>0), o
valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
C1=10, L2=0, I5=0, F2=MC843, B1=0
Notas e utilização
Dependendo do plano seleccionado (G17, G18 ou G19) o endereço I1= determina o sentido de
medição.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1= e F2=.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o calibre de
medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
5
Dependendo de I5=, é memorizado o valor de medição.
Exemplo: Medir uma posição.
N60 G621 X40 Y40- Z-5 I1=2
L2=20 O1=300
388
Definir e executar ciclo de medição
Depois do ciclo de medição, o resultado é escrito no
parâmetro E (E300).
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.5
G622 Medir canto exter.
Medir a posição do canto (lado exterior) de uma peça de trabalho alinhada.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é determinado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Tem de se ter em conta:
- os lados têm de estar paralelos aos eixos
- o ângulo da peça de trabalho tem de ser 90 graus
- o plano de medição está vertical para o eixo da ferramenta.
Sentido de arranque das medições
- a primeira medição está sempre vertical para o eixo principal
- a segunda medição está sempre vertical para o eixo secundário.
Nota:
A imagem de suporte está em G17. Numa máquina de imersão de eixos (G18), a imagem
não está correcta. O ângulo 1 deve ser trocado pelo 2 e o 3 pelo 4.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2= e F2=.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados, a
posição actual é assumida como ponto inicial.
2
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3
Movimento rápido de volta para o primeiro ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o
calibre de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
389
CICLOS DE MEDIÇÃO
4
5
6
7
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
Nom fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Alinhar um canto de peça de trabalho exterior
N40 G1 X.. Y.. Z-5
Posicionar o calibre de medição 10 mm à direita do canto 1
e 8 mm à frente do lado frontal.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G622 L2=20 B3=25 I3=1
I5=1 X1=-50 Y1=-50
Definir e executar ciclo de medição
Depois do ciclo de medição, a deslocação do ponto zero é
sobrescrita, de forma que as coordenadas do canto 1 são
iguais em X1= e Y1=.
390
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.6
G623 Medir canto inter
Medir a posição do canto (lado interior) de uma peça de trabalho alinhada.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação de de ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=10, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Tem de se ter em conta:
- os lados têm de ser paralelos aos eixos
- o ângulo da peça de trabalho tem de ser de 90 graus
- o plano de medição está vertical para o eixo da ferramenta.
Sentido de arranque das medições:
- a primeira medição está sempre vertical para o eixo principal
- a segunda medição está sempre vertical para o eixo secundário.
Nota:
A imagem de suporte está em G17. Numa máquina de imersão de eixos (G18), a imagem
não está correcta. O ângulo 1 deve ser trocado pelo 2 e o 3 pelo 4.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programado,s
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o primeiro ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando
calibre de medição não comutou dentro do percurso de medição máxima (C1=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
391
CICLOS DE MEDIÇÃO
4.
5.
6.
7.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5= o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Alinhar um canto de peça de trabalho interior
N40 G1 X.. Y.. Z-5
Posicionar o calibre de medição 10 mm à direita do canto 1
e 8 mm à frente do lado frontal.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero.
N60 G623 L2=20 B3=25 I3=1
I5= 1 X1=-50 Y1=-50
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, a deslocação do ponto zero é
sobrescrita, de forma que as coordenadas do canto 1 são
iguais em X1= e Y1=.
392
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.7
G626 Medir canto dir. exter.
Medir o ponto central de um quadrado de eixos paralelos.
I5=
Mememorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Dois cantos de peça de trabalho opostos são medidos (1+3 ou 2+4)
Sentido de arranque da primeira medição de canto.
- a primeira medição é sempre veritcal para o eixo principal
- a segunda medição é sempre vertical para o eixo secundário
Sentido de arranque da segunda medição de canto.
- no sentido dos ponteiros do relógio do número de canto 1 Æ 3 ou 3 Æ 1
- no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio do número de canto 2 Æ 4 ou 4 Æ 2
Nota:
A imagem de suporte está em G17. Numa máquina de imersão de eixos (G18), a imagem
não está correcta. O ângulo 1 deve ser trocado pelo 2 e o 3 pelo 4.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O4=, O5= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
17-12-2003
MillPlus IT V510
393
CICLOS DE MEDIÇÃO
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
O canto oposto é medido através de uma 3ª e 4ª medição (como ponto 2 e 3).
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um quadrado na deslocação de ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G626 X-45 Y-3 Z-5 B1=100
B2=20 B3=5 I3=1 I5=1
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
394
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.8
G627 Medir canto dir. inter
Medir o ponto central de um furo quadrado de eixos paralelos.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=10, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Dois cantos de peça de trabalho opostos são medidos (1+3 ou 2+4)
Sentido de arranque da primeira medição de canto.
- a primeira medição é sempre veritcal para o eixo principal.
- a segunda medição é sempre vertical para o eixo secundário.
Sentido de arranque da segunda medição de canto.
- no sentido dos ponteiros do relógio do número de canto 1 Æ 3 ou 3 Æ 1
- no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio do número de canto 2 Æ 4 ou 4 Æ 2
Nota:
A imagem de suporte está em G17. Numa máquina de imersão de eixos (G18), a imagem
não está correcta. O ângulo 1 deve ser trocado pelo 2 e o 3 pelo 4.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O4=, O5= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
17-12-2003
MillPlus IT V510
395
CICLOS DE MEDIÇÃO
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3)
O canto oposto é medido através de uma 3ª e 4ª medição (como ponto 2 e 3).
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um quadrado na deslocação de ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G627 X-45 Y-3 Z-5 B1=100
B2=20 B3=5 I3=1 I5=1
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
396
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.9
G628 Medir circulo exter
Medir o ponto central de um círculo.
D1=
I2=
Deslocação do ângulo da medição do círculo, relativamente ao eixo principal.
Orientação do sensor no sentido da medição:
0= Medir sem rotação
1= Medir através de 2 medições com rotação de180°.
Primeira medição com orientação padrão (MC849).
Segunda medição com rotação de 180°
O valor de medição é o valor médio destas duas medições
2= Medir com orientação no sentido de medição.
Só possível com sensor de infravermelhos com radiador circular.
Em MC846 está definida a possibilidade de orientação do sensor.
I5=
Memorizar valores de medição na deslocação do ponto zero
0
Não memorizar
1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
D1=0, D2=90, C1=20, L2=10, I2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
O ponto inicial da medição do círculo deve ser escolhido de forma a que a primeira medição se
desloque com a maior exactidão possível no sentido do centro do círculo.
A medição do círculo é executada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Em EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O6= e F2=.
17-12-2003
MillPlus IT V510
397
CICLOS DE MEDIÇÃO
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Segunda, 3ª e 4ª medição (como ponto 2 até 4).
6.
No fim, um movimento ha rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um bujão circular na deslocação do ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G628 X-45 Y-3 Z-5 R50 I3=1 I5=1 Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3.
398
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.10 G629 Medir circulo inter
Medir o ponto central de um furo circular.
D1=
D2=
D3=
Nota:
Deslocação do ângulo da medição do círculo, relativamente ao eixo principal.
Ângulo entre a primeira e a segunda medição e entre a terceira e a quarta medição. O valor
mais baixo é 5°.
Ângulo entre a primeira e a terceira medição. D3 deve ser pelo menos 5° maior do que D2.
Se D3 e D2 forem iguais, executam-se 3 pontos de medição.
A maior precisão atinge-se numa medição simétrica com valores padrão D2=90 e
D3=180,
I2=
Orientação do sensor no sentido da medição:
0= Medir sem rotação.
1= Medir através de 2 medições com rotação de 180°.
Primeira medição com orientação padrão (MC849).
Segunda medição com rotação de 180°
O valor de medição é o valor médio destas duas medições
2= Medir com orientação no sentido da medição.
Só possível com sensor de infrafermelhos com radiador circular.
Em MC846 está definida a possibilidade de orientação do sensor.
I5=
Memorizar valores de medição da deslocação do ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação do ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
D1=90, D2=90, D3=180, C1=10, L2=10, I2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
17-12-2003
MillPlus IT V510
399
CICLOS DE MEDIÇÃO
Notas e utilização
O ponto inicial da medição do círculo deve ser escolhido de forma a que a primeira medição se
desloque com a maior exactidão possível no sentido do centro do círculo.
A medição do círculo é executada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Em EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O6= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Terceira e 4ª medição (como ponto 2 até 4).
6.
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar ponto central de um círculo na deslocação do ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G629 X-45 Y-3 Z-5 R50 I3=1 I5=1 Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
400
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.11 G631 Medir plano posição inclinada
Medir a posição inclinada de um plano de peça de trabalho (G7) através de uma medição de 3
pontos.
L2=
A distância de segurança refere-se a cada ponto inicial de uma medição e situa-se no
sentido da medição.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
C1=20, L2=0, I3=0, F2=MC843
Notas e utilização
A posição inclinada medida pode ser colocada direita com a função G7.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Os endereços O1=, O2=, O3= e F2= não estão disponíveis em EASYoperate.
Decurso do ciclo
Os movimentos rápidos são sempre com lógica de posicionamento no plano de processamento
activo (eventualmente já inclinado).
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z).
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
Movimento, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da 2ª
medição.
Segunda e 3ª medição (como ponto 2 até 4).
No fim, um movimento rápido para a distância de segurança (L2=)
Os valores de medição são memorizados.
17-12-2003
MillPlus IT V510
401
CICLOS DE MEDIÇÃO
Exemplo: Alinhar e rodar plano de processamento
N3416
Medir e rodar plano de processamento
N1 G17
Colocar plano
N2 G54 I1
N3 T35 M66
Substituir calibre de medição
N4 G0 X50 Y20 Z100
N5 G631 X18 Y0 Z-16 X1=18 Y1=10
Z1=-16 X2=10 Y2=0 Z2=-6 C1=15
L2=20 O1=10 O2=11 O3=12 F2=150 Medir posição inclinada do plano
N10 G0 Z100
Ir para altura segura (G17)
N11 G7 A5=E10 B5=E11 C5=E12 L1=1
Rodar plano de processamento
402
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.12
G633 Medir centro 2 furos
Medir a obliquidade de uma fixação da peça de trabalho.
O sensor alcança os centros de dois furos. Finalmente, o MillPlus calcula o ângulo entre o eixo
principal do plano de maquinagem e as rectas de ligação dos centros dos furos.
X, Y, Z
Ponto inicial da medição do 1º furo (ou posição actual)
X1=, Y1=, Z1= Ponto inicial da medição do 2º furo (todas as 3 coordenadas devem ser
registadas)
C1=
Distância máxima de medição
L2=
Distância de segurança
O3=
Número do parâmetro E, onde o ângulo será guardado.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação do ponto zero:
I5=0 Não memorizar
I5=1 Memorizar na deslocação do ponto zero activa no ângulo de rotação (B4=).
I5=2 Memorizar na deslocação do ponto zero activa no eixo rotativo (A/B/C).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
A1=
Quando o ângulo medido é memorizado na deslocação do ponto zero activa (I5>0), o
valor prescrito é determinado.
Para a restante programação, a posição medida recebe o valor prescrito.
A descrição dos restantes endereços encontra-se na Introdução dos Ciclos de medição.
Posições base
C1=20, I5=0, F2=MC843, A1=0.
Indicações e utilização
A posição inicial deve estar programada dentro do furo.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Os endereços O3= e F2= não estão disponíveis no EASYoperate.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z) no 1º furo. Se X, Y, Z não estiverem
programados, assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à parede do furo ou até à distância máxima de
medição (C1=). No início, o centro é medido aproximadamente, para logo de seguida ser medido
com precisão.
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. Se o sensor de medição não comutar dentro da
distância máxima de medição (C1=), é emitida uma mensagem de erro. Movimento de retorno até à
distância de segurança (L2=).
4.
Movimento rápido, sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial no 2º furo.
5.
O furo é medido da mesma forma na nova posição.
17-12-2003
MillPlus IT V510
403
CICLOS DE MEDIÇÃO
6.
7.
No fim, segue-se um movimento rápido para a distância de segurança (L2=).
Dependente de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Alinhar uma peça de trabalho
N40 G17
N50 G54 I3
N60 G633 X-100 Y-50 Z-5
X1=-10 Y1=-50 Z1=-5
L2=30 I5=2
N70 G0 C0
404
Colocar plano
Colocar ponto zero
Definir ciclo de medição com ponto inicial do 1º furo
Posição inicial do 2º furo
Memorizar a distância de segurança=30 e o valor da
medição na deslocação do ponto zero do eixo rotativo
(C).
Mesa giratória é posicionada em zero (G17).
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.13
G634 Medir centro 4 furos
Este ciclo do sensor calcula o ponto de intersecção das linhas de ligação de cada dois centros de
furos e coloca este ponto de intersecção como ponto de referência. Opcionalmente, o MillPlus pode
também escrever o ponto de intersecção numa tabela ponto zero.
X, Y, Z
Ponto inicial da medição do 1º furo (ou posição actual)
X1=, Y1=, Z1= Ponto inicial da medição do 2º furo (todas as 3 coordenadas devem ser registadas)
X2=, Y2=, Z2= Ponto inicial da medição do 3º furo (todas as 3 coordenadas devem ser registadas)
X3=, Y3=, Z3= Ponto inicial da medição do 4º furo (todas as 3 coordenadas devem ser registadas)
C1=
Distância máxima de medição
L2=
Distância de segurança
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação do ponto zero:
I5=0 Não memorizar
I5=1 Memorizar na deslocação do ponto zero activa no eixo linear (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X4=, Y4=, Z4= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação do ponto zero activa
(I5>0), o valor prescrito é determinado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor prescrito.
O1=
Número do parâmetro E onde o centro medido no eixo principal será guardado.
O2=
Número do parâmetro E onde o centro medido no eixo secundário será guardado.
A descrição dos restantes endereços encontra-se na Introdução dos Ciclos de medição.
Posições base
C1=20, I5=0, F2=MC843.
Indicações e utilização
A posição inicial deve estar programada dentro do furo.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Os endereços O1=, O2= e F2= não estão disponíveis no EASYoperate.
17-12-2003
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405
CICLOS DE MEDIÇÃO
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z) no 1º
furo. Se X, Y, Z não estiverem programados, assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à
parede do furo ou até à distância máxima de medição (C1=). No início, o centro é medido
aproximadamente, para logo de seguida ser medido com precisão.
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. Se o sensor
de medição não comutar dentro da distância máxima de medição (C1=), é emitida uma mensagem
de erro. Movimento de retorno até à distância de segurança (L2=).
4.
Movimento rápido, sobre a distância de segurança (L2=), para
o ponto inicial no 2º furo.
5.
O furo é medido da mesma forma na nova posição.
6.
Para a 3º e 4º medição do furo, repetem-se os passos 4 e 5
respectivamente.
7.
No fim, segue-se um movimento rápido para a distância de
segurança (L2=).
8.
Dependente de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Definir o centro de 4 furos de uma peça de trabalho
N40 G17
Colocar plano
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G634
Definir o ciclo de medição com
X-10
Y-20
Z-5
Ponto inicial 1º furo.
X1=-100 Y1=-40 Z1=-5
Ponto inicial 2º furo.
X2=-100 Y2=-100 Z2=-5
Ponto inicial 3º. furo.
X3=-10 Y3=-120 Z3=-5
Ponto inicial 4º furo.
L2=30 I5=1
Distância de segurança=30. Após o ciclo de medição, X
e Y em G54 I3 são adaptados.
406
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.14 G640 Determinar centro de rotação
Medição e correcção da deslocação da mesa, dependente da temperatura (ou de pequenos
mecanismos), com a ajuda de um sensor de medição. (TPC= Table Position Control)
Para esta medição é necessária a existência de um furo, ou na mesa rotativa ou na peça de
trabalho. O furo é medido com o sensor de medição, depois a mesa roda 180 graus e o furo é
novamente medido. O ciclo G640 corrige o centro de rotação calculado em ambos os eixos.
D1
Ângulo final.
Este ângulo final é necessário no eixo C com uma área limitada (p.ex. mesa de montagem).
Quando D1 se encontra entre -180 e +180, a medição é executada em 3 posições.
Quando D1 é igual a –180 ou +180, a medição é executada em 2 posições
Uma vez que a medição é efectuada em 3 posições, as quais não estão alargadas sobre o círculo,
mas se encontram num arco, a determinação do centro de rotação não é tão exacta como seria se
tivesse dois furos opostos.
Posições base
I1=1, I2=0, L2=0, D1=180
Indicações e utilização
Notas
Eixo C deve estar presente.
A posição inicial deve ser programada dentro do furo.
O desvio formal nos eixos X e Y é corrigido no primeiro elemento de correcção do eixo da
mesa em questão para o modelo cinemático activo.
Quando G7 é activado, X, Y, Z e C devem ficar registados.
G640 não pode ser programado, quando:
G8, G18, G19, G36, G182 estão activos.
Em G54 até ao G59 B4= não é igual a 0.
G93 B4= está programado com A ou B ou C.
A ferramenta TO está activa.
A mesa giratória ou a cabeça oscilante não estão na posição zero.
G640 activado: G90, G40, G39 L0 R0, G72
G640 desactivado: G7
Todos os movimentos de medição resultam por meio do avanço padrão de medição (MC842).
Condições
- O modelo cinemático da máquina deve ser registado pelo fabricante da máquina e deve conter os
elementos de correcção para X e Y.
- Por eixo é corrigido ± 0,200mm no máximo.
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407
CICLOS DE MEDIÇÃO
Ligação:
Os elementos de correcção do modelo cinemático são colocados no acto da ligação do comando.
Decurso do ciclo
1 Quando G7 está activo ou os eixos rotativos não estão na posição zero:
Marcha livre rápida do eixo da ferramenta até ao interruptor limite do software
G7 é desligado
Eixo B e A são conduzidos para a posição zero e o eixo da ferramenta é novamente
conduzido para o interruptor limite do software.
Em todos os outros casos:
Marcha livre rápida do eixo da ferramenta até ao interruptor limite do software ou, quando
programado, até à distância de segurança (L2=). Se o sensor de medição já se encontrar
na posição inicial (X, Y, Y e C não programados), este movimento deixa de existir.
2
Movimento rápido até à posição inicial no furo. Medição do centro.
3
2. Medição precisa à volta do centro. (Execução dependente do tipo de sensor de medição).
4
Movimento rápido de retorno até ao interruptor limite do software ou, quando programado, até à
distância de segurança (L2=).
Quando o furo no centro de rotação é utilizado, então não é retirado.
5
A mesa redonda é rodada 180°.
6
O furo é medido da mesma forma na nova posição.
7
Movimento rápido de retorno até ao interruptor limite do software ou, quando programado, até à
distância de segurança (L2=).
8
A mesa redonda retoma a posição inicial.
9
O avanço calculado do centro de rotação é corrigido nos elementos de correcção.
A diferença entre os valores de correcção antigos e os novos é registada no parâmetro E (O1=, O2=).
Quando para D1 é registado um valor entre –180 e +180,
O buraco é medido num arco em 3 posições diferentes. Primeiro na posição C, depois na
posição C+D1:2 e, por fim, na posição C+D1.
O centro de rotação da mesa redonda é calculado a partir dos três centros medidos do
furo.
Se D1 for igual ou superior a 180, então a execução será igual à registada nos 2 pontos
de medição.
Resultado da medição
Os resultados da medição são registados num ficheiro de texto G640RESU.TXT em D:\startup.
É mostrada uma janela no modo manual (MC320). P.ex.:
Mensagens de erro
P421 Elemento de correcção não disponível
Esta mensagem de erro surge, quando os elementos de erro em questão não estão
registados no modelo cinemático.
408
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
Constantes da máquina
MC843 Avanço de medição
[(µm,mGraus)/min]
MC846 Sensor de medição do ângulo de orientação (0,1,2,3=todos)
MC849 Sensor de medição: 1º ângulo de orientação [Graus]
Exemplo
N1 G17
N2 T2 M6
N3 G0 X.. Y.. Z..
N4 G640 C1=50 I1=1
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Colocar plano
Substituir sensor de medição
Posicionar o sensor de medição no furo.
Verificar centro de rotação
Os elementos de correcção são corrigidos.
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409
CICLOS DE MEDIÇÃO
27.15 G642 Laser: Compensação da temperatura
Medição e correcção da dilatação do mandril (dependente da temperatura) em 2 eixos com a ajuda
de um mandril de calibragem e de um sistema de medição laser (HPC, Head Position Control).
O ciclo G642 corrige o eixo radial (relacionado com o laser), o eixo da ferramenta e a cabeça
cinemática. A medição é executada com um mandril rotativo, pelo que a temperatura se mantém
estável.
O1=, O2= Calcula a diferença entre os valores antigos e os novos da correcção.
Posição base
I2=0, I3=0
Indicações e utilização
Geral
Este ciclo, aplicado em caso de grande necessidade de precisão, executa uma compensação da
temperatura dos eixos. A mudança de posição dos eixos (dependente da temperatura), causada
sobretudo pelo mandril, é compensada nos eixos radial e axial e na cabeça cinemática.
Com o mandril de calibragem, mede-se a posição radial e axial do raio laser. A diferença com a
posição calibrada do laser é memorizada para a correcção dos eixos na cinemática.
É um complemento da compensação automática da temperatura com sensor, que compensa um
desenvolvimento médio da temperatura.
Instruções:
O encadeamento da medição da compensação da temperatura na execução da maquinagem
deveria ser executado segundo o seguinte esquema:
1 Verifique primeiro o centro de rotação da mesa por meio de G640. Dessa forma, é corrigida a
posição cinemática da mesa. Esta medição não tem lugar em máquinas sem eixos rotativos
na mesa.
2 Calibre finalmente o sistema de medição laser (G600) com o mandril de calibragem, a fim de
assegurar a cinemática actual da máquina como referência.
3
Depois disto, pode-se trabalhar normalmente: medição das ferramentas com o sistema de
medição laser, definir ponto zero manualmente ou com o sensor de medição, maquinar peças,
etc..
4
Executar regularmente o ciclo G642. Estando dependente do aumento do calor da máquina e
da precisão exigida, o ciclo de compensação da temperatura pode ser repetido perante cada n
peças de trabalho ou perante uma maquinagem crítica.
Nota:
A medição da cinemática e da calibração (Pontos 1 e 2) não é necessária, se a máquina for ligada
de novo numa produção em série e se a calibragem anterior ainda se mantiver válida.
410
Heidenhain
20020111
CICLOS DE MEDIÇÃO
Condições
- A medição do ciclo de compensação da temperatura G642 deve ser executada na posição vertical.
- O eixo paralelo ao raio laser não pode ser corrigido.
- O modelo cinemático da máquina deve ser registado pelo fabricante da máquina e deve conter os
elementos de correcção para X, Y e Z. No caso de haver um eixo rotativo ou um eixo oscilante na
cabeça da ferramenta, deve também existir na cabeça um elemento de correcção para o eixo da
ferramenta.
- No máximo é corrigido ± 0,200mm por eixo.
Resultado da medição
Os resultados da medição são registados num ficheiro de texto G640RESU.TXT em D:\startup,
p.ex.:
Temp
22.3
22.4
d-Rad
0.013
d-Wkz
0.034
Date
Time
10- 2-2003 10:05
0.014
0.036
10- 2-2003 10:06
Legenda:
Temp : Temperatura do sensor [ºC].
d-Rad : Desvio medido no eixo radial [mm|poleg]
d-Ferram
: Desvio medido no eixo da ferramenta [mm|poleg]
Sobrescrever ou acrescentar o ficheiro de texto (I3=)
Se, na chamada do ciclo, se optar pela sobrescrita (I3=0), o conteúdo é apagado e são rescritas
duas linhas, a cabeça e os dados de medição. No caso do acréscimo (I3=1), apenas é
acrescentada uma linha com os dados de medição. Daqui resulta uma tabela, onde o resultado de
muitas medições é visível.
Ligação:
Os elementos de correcção do modelo cinemático são colocados no acto da ligação do comando.
Correcção do modelo cinemático
O desvio, medido nos eixos X e Y, é corrigido no primeiro elemento de correcção do eixo da mesa
em questão para o modelo cinemático activo.
Este elemento de correcção actua como uma deslocação do ponto zero no eixo em questão.
As medidas de oscilação de uma cabeça de ferramenta são corrigidas separadamente na cabeça
sobre um elemento de correcção. É certo que esta medida não é feita de forma directa, mas deriva
do elemento de correcção na mesa no eixo da ferramenta, sob a fórmula:
Correcção da cabeça = correcção total da mesa * MC470 / 100,
pelo que MC470: “Compensação da temperatura: alongamento/deslocação da cabeça
[%]“.
Mensagens de erro
P421 Elemento de correcção não disponível
Esta mensagem de erro surge, quando os elementos de erro em questão não estão
registados no modelo cinemático.
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CICLOS DE MEDIÇÃO
412
Heidenhain
20020111
CICLOS ESPECÍFICAS
28.
Ciclos específicas
G691
G692
G699
28.1
Medir o desequilíbrio
Controlo do desequilíbrio
Ciclo ATC (= Application Tuning Cycle)
G691 Medir o desequilíbrio.
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
28.2
G692 Controlo do desequilíbrio.
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
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413
CICLOS ESPECÍFICAS
28.3
G699 Ciclo ATC (= Application Tuning Cycle)
Com o ciclo G699 existe a possibilidade de optimizar programas NC, de acordo com a fase de
maquinagem. É atingida a eficiκncia máxima do programa relativamente à velocidade, precisão e
superfície.
I1=
Modo de maquinagem
0
Desligado.
1
Velocidade.
2
Superfície.
3
Precisão
I2=
Medidas
1
Peça de trabalho leve.
2
Peça de trabalho média.
3
Peça de trabalho pesada.
Posição base
I1=0, I2=2
Indicações e utilização
Em geral
A ocorrência de uma desconexão durante a execução do programa altera a dirigibilidade, de
acordo com o modo de maquinagem implícito, de 0 a 3. Com isto são desconectados parâmetros
internos de regulação e da máquina.
Modo de peso.
Além disso, um modo de peso considera a influκncia do peso da peça de trabalho. Aqui é possível
proceder a ajustamentos adicionais das respectivas condições. Contudo, é necessário ter em
consideração a carga máxima da mesa.
No caso de máquinas sem dependência de peso nos eixos, não se verifica o endereço I2.
Desligar
A posição base é assumida após “M30”, <Interromper programa> , <Repor CNC> ou G699 I1=0.
Indicação
Se o ciclo ATC estiver activo, tal será indicado no painel de controlo.
Disponibilidade
Relativamente ao ciclo ATC, é necessário que a máquina e o CNC tenham sido preparados pelo
fabricante da máquina.
414
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.
Ciclos de processamento e de posição
Com o ciclo de processamento define-se um progresso de processamento. A execução do ciclo de
processamento numa posição é definida num ciclo de posição separado.
29.1
Perspectiva ciclos de processamento e posição:
Ciclo especial:
1
G700
2
G730
Tornear faces
Const linh
(só em DIN/ISO)
Ciclos de posição (modelo)
1
G771 Processamento numa linha
2
G772 Processamento no quadrado
3
G773 Processamento na grelha
4
G777 Processamento no círculo
5
G779 Processamento numa posição
Ciclos de perfuração:
1
G781
2
G782
3
G783
Furar / centrar
Ciclo fura. furo fundo
Furaç fundo c/ quebra tensão adic
4
G784
Ciclo roscar
5
6
7
8
G785
G786
G790
G794
Esfreg
Desbastar
Descida p/ trás
Abertura de roscas interpolada
Ciclos de fresagem:
1
G787
2
G788
3
G789
4
G797
5
G798
6
G799
17-12-2003
Fresag bolsos
Fresag ranh
Fresag bolso circul
Acabamento bolsos
Acabamento ranhura
Acabamento bolso cicular
MillPlus IT V510
(só em EASYoperate):
ampliado face a G77
ampliado face a G79
ampliado face a G81
ampliado face a G83
ampliado face a G83
(só em DIN/ISO)
ampliado face a G84
(só em EASYoperate)
ampliado face a G85
ampliado face a G86
ampliado face a G84
(só em EASYoperate)
ampliado face a G87
ampliado face a G88
ampliado face a G89
415
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.2
Introdução
Plano de processamento
A programação do ciclo é independente do plano de processamento (G17, G18, G19 e G7).
Eixo da ferramenta e plano de processamento
Os ciclos são executados no plano principal actual G17, G18, G19 ou no plano inclinado G7. O
sentido do trabalho do ciclo é determinado pelo eixo da ferramenta. O sentido do eixo da ferramenta
pode ser invertido através de G67.
Execução em EASYoperate.
Os ciclos de processamento (ciclos especiais, de perfuração e de fresagem) são executados nos
modelos, definidos pelos ciclos de posição, G77, G79, G771, G772, G773, G777 ou G779.
Exemplo geral:
Ciclo de processamento (ciclo de perfuração):
N... G781 ......
Ciclo de posição:
N... G779 X... Y.... Z...
O ciclo G781 é executado nesta posição, definido por G779.
Execução em DIN.
Os novos ciclos de processamento (ciclos especiais, de perfuração e de fresagem) só são
executados pelo ciclo de posição G79, numa posição. Pontos (P1 – P4) não são permitidos.
Lógica de posicionamento
A ferramenta desloca-se em movimento rápido e dependendo de G28, com lógica de posicionamento
para a 1ª distância de segurança através da posição definida pelo ciclo de posição (X, Y, Z,).
Reflectir e escalar
Entre um ciclo de perfuração/fresagem e um ciclo de posição não se pode activar reflectir e escalar.
Apagar dados do ciclo
Os dados do ciclo são apagados em M30, softkey <Interromper programa>, softkey <Repor CNC> ou
na definição de um novo ciclo.
Ligar fuso
Para o início do ciclo, o fuso tem de ser ligado. Na definição do ciclo pode sobrescrever-se F e S.
Reflectir
Se você reflectir apenas um eixo, o sentido de circulação da ferramenta altera-se. Isto não se aplica
aos ciclos de processamento.
Observação
Observação, numa frase com um ciclo de processamento, não é permitida.
Antes da chamada do ciclo, programar correcção do raio G40.
Aviso
Pré-posicionar a ferramenta, de forma a que não se possa verificar nenhuma colisão com a peça
de trabalho ou com meios de fixação.
416
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.3
Descrição endereços
Endereços obrigatórios
Endereços obrigatórios são mostrados com letra preta. Se um endereço obrigatório não estiver
introduzido, é emitida uma mensagem de erro.
Endereços opcionais
Endereços opcionais sãp mostrados com letra cinzenta clara. Se estes endereços não estiverem
introduzidos, são ignorados ou recebem o valor de posição básica já introduzido.
Explicação dos endereços.
Os endereços aqui descritos são utilizados na maior parte dos ciclos. Endereços específicos são
descritos no ciclo.
X, Y, Z: Posição da geometria de processamento definida.
Nesta posição é executado o processamento. Se X, Y ou Z não estiverem introduzidos, a posição
actual é assumida pela ferramenta.
Execução
A ferramenta desloca-se em movimento rápido e dependendo de G28, com lógica de
posicionamento, para o ponto inicial. Se X, Y, Z não estiverem programados, a posição actual é
assumida como ponto inicial. No eixo da ferramenta é considerada a 1ª distância de segurança
(L1=). No Abzeilen (G730) também os outros eixos estão deslocados.
L
Profundidade (superior a 0). No Abzeilen (G730) esta é a altura de processamento: Distância entre
superfície programada da peça de trabalho e superfície de peça em bruto.
R
Raio do bolso circular
L1=
1ª distância de segurança no início do ciclo.
L2=
2ª distância de segurança: Altura por cima da 1ª distância de segurança.
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se para a 2ª distância de segurança (caso esteja introduzida).
C1=
Profundidade de avanço (> 0): Medida com a qual a ferramenta é avançada. A profundidade (L) ou
altura de processamento (L) não precisa de ser um múltiplo da profundidade de avanço (C1=). O
CNC desloca-se num passo de trabalho para a profundidade, quando a profundidade de avanço é
igual ou superior à profundidade (C1=>L-L3).
Observação:
Se no processamento de fresagem ou de perfuração estiver programada uma profundidade de
avanço (C1=), forma-se na maior parte das vezes um corte residual, que é menor do que a
profundidade de avanço programada.
Em processamentos de perfuração, quando o corte residual é > 0, os 2 últimos cortes são divididos
de forma igual. Assim evita-se que o último corte seja muito pequeno.
D3=
Permanecer: Número de rotações que a ferramenta permanece na base do furo para libertar por
corte. (Mínimo é 0 e máximo é 9.9).
F2=
Movimento rápido imergir: Velocidade de deslocação da ferramenta na deslocação da distância de
segurança para a profundidade de fresagem.
F5=
Movimento rápido retorno: Velocidade de deslocação da ferramenta na saída do furo.
FeS
Nos ciclos de processamento dentro de EASYoperate não estão disponíveis os endereços F e S.
Têm de ser programados no menu FST.
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MillPlus IT V510
417
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.4
G700 Ciclo de torneamento de faces
O ciclo de torneamento de faces executa um único processamento de torneamento plano ou
cónico.
Posições básicas
L0, I1=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G700 não está disponível em EASYoperate.
Os seguintes endereços na memória da ferramenta são utilizados pelo ciclo:
R
Raio de regulação. É automaticamente sobrescrito com o raio actual depois do
torneamento de faces.
A1
Ângulo de orientação para acoplar. É automaticamente sobrescrito com o ângulo actual (0359.999 Grad) depois do torneamento de faces.
R1
Diâmetro mínimo (opcional).
R2
Díâmetro máximo (opcional).
Notas e utilização
O G700 não pode ser programado, quando:
- G36, G182 estão activos.
- A ferramenta T0 está programada.
- A orientação do fuso com ângulo não pode ser zero.
Reposição da válvula plana:
Para a reposição rápida da válvula plana no diâmetro inicial, pode utilizar-se o máximo número de
rotações admissível
Diâmetro realmente atingido:
O diâmetro programado é arredondado, de forma a que se ajuste exaxtamente a uma das 72
ranhuras do aperto. O desvio máximo que deriva daqui é (avanço/72)/2. Isto significa 0.001 mm de
desvio com 0.15 mm/r de avanço.
Observação
G40, G72, G90 e G94 ficam activos depois de G700
Avanço do conjunto
No avançodo conjunto, antes do início de um ciclo G700, a cabeça deve estar posicionada na
posição correcta. Portanto, o raio R e o ângulo A1 devem estar correctamente introduzidos na
tabela de ferramentas.
418
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Interruptor de correcção de número de rotações e de avanço:
O interruptor de correcção do número de rotações não é eficaz. O interruptor de correcção do
avanço está eficaz.
Indicação:
Durante o movimento, o número de rotações é mostrado no campo S actual. No fim, a posição do
fuso é sempre mostrada no âmbito 0-359.999 graus.
O avanço programado fica inalterado. O avanço actual mostra o valor zero ou o avanço do
percurso de deslocação no eixo da ferramenta.
Avançar e retroceder indexação é automaticamente executado pelo ciclo:
Avançar indexação M81 (na cabeça torneadora de faces). Retroceder indexação M80
Exemplo:
Exemplo de programa
N120
N140
N130
N140
G700
G700
G0
G700
X50 L5 F=0.05 S600
X70
Z100
X40 I1=1 S1200
Descrição
Memória da ferramenta: Raio da ferramenta R20
Memória da ferramenta: Ângulo de orientação A1=0
Fase 5 mm de diâmetro 40 para 50
Movimento de torneamento de faces para diâmetro 70
Elevar
Reposição no diâmetro 40 e desacoplar
Cabeça torneadora de faces
A cabeça torneadora de faces pode ser utilizada depois da substituição no fuso como cabeça
rectificadora. Através da indexação instalada na máquina, o anel de retenção é fixado e
simultaneamente o bloqueio entre anel de retenção e cabeça torneadora de faces é solto. Com o
fuso a rodar, verifica-se um movimento da válvula plana através de uma engrenagem mecânica de
p. ex. 0.1 mm/r. O percurso transversal é determinado pelo número de rotações do fuso. Através
de um movimento sincronizado do fuso e do eixo da ferramenta (Z), é possível tornear cones e
chanfraduras. A reposição faz-se através de circulação do fuso para a esquerda.
Decurso do ciclo
1
Regular raio de regulação da cabeça torneadora de faces e introduzir na memória da
ferramenta.
2
Substituir cabeça torneadora de faces no fuso (Primeira vez, verificar o ângulo de
acoplamento).
3
Verificar orientação e indexação e eventualmente avançar.
4
Fuso roda e executa assim um processamento de torneamento de faces.
5
Posições de ângulo em múltiplos de 5 graus são avançadas.
6
Raio de regulação e ângulo de orientação são automaticamente escritos na memória da
ferramenta.
17-12-2003
MillPlus IT V510
419
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.5
G730 Const linh
Definir um ciclo de fresagem de linhas numa única frase de programa.
B1=
B2=
L
C2=
1º comprimento de lado no eixo principal (com sinal de sentido)
2º comprimento de lado do eixo secundário (com sinal de sentido)
Altura de processamento (>0)
Largura de corte percentual: percentagem máxima do diâmetro da ferramenta que deve ser
utilizada como largura de corte em cada passagem. A largura total é dividida em corte iguais.
O último corte vai 10% do diâmetro de fresagem por cima da borda do material.
C3=
Distância de segurança radial
I1=
Método:
I1=1
Meandro.
I1=2
Meandro e movimento transversal fora do material.
I1=3
Processamento no mesmo sentido. Com o sentido de B1= e B2= determina-se se se
fresa no mesmo sentido ou em sentido contrário.
A descrição dos outros endereços está na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, C1=L-L3, C2=67%, C3=5, I1=1
Decurso de ciclo
Método: Menadro
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança por cima da superfície da peça de trabalho. O
ponto inicial é o raio da ferramenta mais a distância de segurança radial (C3=) ao lado da posição
programada.
2
Movimento rápido imergir (F2=) com a profundidade de avanço (C1=) para a profundidade seguinte.
3
Depois a ferramenta fresa uma linha no eixo principal. O ponto final deste movimento situa-se uma
largura de corte (C2= máximo 50% do raio de fresagem) no material. No último corte, a ferramenta
desloca-se uma da distância de segurança radial fora do material.
4
A ferramenta desloca-se com avanço fresagem transversal para o ponto inicial da linha seguinte. No
último corte, desloca-se 10% do raio de fresagem fora do material.
5
Repetir fresagem de linhas 3 até 4, até a superfície introduzida estar totalmente processada.
6
Repetir processo 1 até 6, até a profundidade (L) ser atingida.
7
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
Método: Meandro e movimento transversal fora do material.
Neste método, o ponto final de cada linha situa-se uma distância de segurança radial fora do
material. A ferramenta executa o movimento transversal com movimento rápido.
420
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Método: mesmo sentido de fresagem.
Neste método, a ferramenta fresa cada linha no mesmo sentido (mesmo sentido ou sentido
contrário). O ponto final de cada linha situa-se uma distância de segurança radial fora do material. No
fim de uma linha, o CNC recua a ferramenta para a 1ª distância de segurança (L1=). Posteriormente,
a ferramenta desloca-se em movimento rápido para trás no eixo principal e executa depois o
movimento transversal.
Exemplo
Exemplo de programa
N55 T1 M6
N60 S500 M3
N65 G730 I1=2 B1=100 B2=80 L10
L1=5 C1=3 C2=73 C3=1 F100
N70 G79 X-50 Y-50 Z0
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de linhas
Executar ciclo de fresagem de linhas
MillPlus IT V510
421
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.6
G771 Processamento numa linha
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
sobre uma linha.
Posições básicas
A1=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G771 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para posição.
2.
O ciclo de processamento anteriormente definido é executado neste ponto.
3.
Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte.
4.
Repetir processo (2-3), até todas as posições (K1=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G771 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
422
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração em 4 pontos
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.7
G772 Processamento no quadrado
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
sobre um quadrado.
Posições básicas
A1=0, A2=90
EASYoperate Ù DIN/ISO
G772 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para posição.
2.
O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3.
Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. O sentido do quadrado é determinado pelo
ângulo A1=.
4.
Prepetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=, K2=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G772 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
B2=30 K2=3
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no quadrado com 10
pontos
MillPlus IT V510
423
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.8
G773 Processamento na grelha
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distâncoa constante
sobre uma grelha.
Posições básicas
A1=0, A2=90
EASYoperate Ù DIN/ISO
G773 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para posição.
2.
O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3.
Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. A deslocação para as posições é feita em
ziguezague no sentido inicial, determinado pelo ângulo A1=.
4.
Repetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=, K2=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G773 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
B2=30 K2=3
424
Descrição
Substituir ferramenta 1
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração na grelha com 10 pontos
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.9
G777 Processamento no círculo
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
num arco circular ou num círculo completo.
Posições básicas
A1=0, A2=360
EASYoperate Ù DIN/ISO
G777 só está disponível em EASYoperate.
Nota
Sentido:
Se A1= for maior que A2=, os furos são no sentido dos ponteiros do relógio.
Se A1= for menor ou igual que A2=, os furos são no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para a posição.
2.
O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3.
Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. O sentido das posições é definido por A1=
e A2=.
4.
Repetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=) estarem processadas.
17-12-2003
MillPlus IT V510
425
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplos
Exemplo 1:
Ciclo num círculo completo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G777 X50 Y20 Z0 R=25 K1=6
A1=0 A2=300
Ou
N75 G777 X50 Y20 Z0 R=25 K1=7
A1=0 A2=360
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no círculo com 6 pontos
K1=6 Número de furos =6
A1=0 Ângulo inicial = 0 graus
A2=300 Ângulo final =300 graus
Executar ciclo de perufaração no círculo com 6 pontos
K1=7 Número de furos introduzidos =7
Número de furos processados =6
A1=0 Ângulo inicial = 0 graus
A2=360 Ângulo final =300 graus
Observação:
Neste caso são perfurados 6 furos, em vez do número introduzido de 7. O primeiro e
o último furo no ciclo estão na mesma posição. Se no ciclo tiver de ser executado uma
segunda vez um processamento na mesma posição, este processamento não é executado
uma segunda vez.
Exemplo 2
Sentido das perfurações num arco circular
A1 = 180
A1 – A2 > 0
CW
Exemplo de programa
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
N60 G77 X0 Y0 Z0 R25
A1=180 A2=30 J4
N70 G77 X0 Y0 Z0 R25
A1=-180 A2=30 J4
426
A1 = -180
A1 – A2 < 0
CCW
Descrição
Definir ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes sobre o arco circular; início
em 180 graus, fim em 360 graus no sentido dos
ponteiros do relógio (CW).
Repetir o ciclo quatro vezes sobre o arco circular; início
em 180 graus, fim em 360 graus no sentido contrário
aos ponteiros do relógio (CCW).
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.10 G779 Processamento numa posição
Execução de um ciclo de processamento numa posição.
EASYoperate Ù DIN/ISO
G779 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para posição.
2.
O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G779 X50 Y20 Z0
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no ponto
MillPlus IT V510
427
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.11 G781 Furar / centrar
Definir um simples ciclo de perfuração ou centragem com eventual quebra de aparas numa única
frase de programa.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços D3=, F e S.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para 1ª distância de segurança (L1=).
2.
Perfurar com avanço de perfuração para a profundidade de avanço (C1=) ou profundidade (L).
3.
Movimento rápido retorno (F5=) 0.2 mm para trás.
4.
Repetir o processo (2-3), até se atingir a profundidade de perfuração (L).
5.
Permanecer na base do furo (D3=) para libertar por corte.
6.
Movimento rápido retorno (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido de
volta para a 2ª distância de segurança (L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L30 F100 F5=6000
N75 G79 X50 Y20 Z0
N76 G79 X50 Y80 Z0
428
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no ponto 1
Executar ciclo de perfuração no ponto 2
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.12 G782 Ciclo fura. furo fundo
Definir um ciclo de perfuração de furo fundo com profundidade de avanço descrescente para quebra
de aparas e eliminação regular de aparas numa única frase de programa.
Quando a profundidade de avanço (C1=) não está programada ou C1= maior ou igual à
profundidade (L), os endereços C2=, C3=, C5=, C6=, C7= e K1= não têm qualquer significado.
Quando o número de passos até ao retrocesso (K1=) não está programada ou K1=1, os endereços
C6= e C7= não têm qualquer significado.
Com divisão de corte para quebra de aparas ou eliminação de aparas.
C2=
Valor pelo qual a profundidade de avanço é diminuída após cada avanço. (C1 = C1 - n *
C2). A profundidade de avanço (C1=) mantém-se sempre maior ou igual à profundidade de
avanço mínima (C3=).
C5=
Distância de retrocesso com quebra de aparas (incremental): Distância pela qual a
ferramenta retrocede na quebra de aparas.
Eliminação de aparas após vários cortes:
K1=
Número dos movimentos de avanço (C1=) antes de a ferramenta sair do furo para a
eliminação de aparas. Para a quebra de aparas sem eliminação de aparas, a ferramenta
retrocede sempre o valor de retrocesso (C5=). Quando K1=0 ou não está programado, fazse a eliminação de aparas após cada corte. Se K1=0, não se faz a eliminação de aparas.
C6=
Distância de segurança para posicionamento rápido, quando a ferramenta após uma saída
do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplica-se ao
primeiro avanço.
C7=
Distância de segurança para posicionamento rápido, quando a ferramenta após uma saída
do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplica-se ao
último avanço.
Quando C6= não igual a C7=, a distância de segurança entre o primeiro e o último avanço
altera-se de forma constante.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, C2=0, C3=C2, C5=0.1, C6=0.5, C7=0.5, K1=1, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços C5=, C6=, C7=, K1=, D3=, F e S.
17-12-2003
MillPlus IT V510
429
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Notas e utilização
Regras para divisão de corte.
1.
A profundidade de corte é sempre limitada pela profundidade de perfuração (L).
2.
Quando C3 está programado, o primeiro corte de perfuração pode ser reduzido em 2 cortes.
3.
Cada corte é menor ou igual ao corte anterior.
4.
No caso de mais de 2 cortes e um corte residual, o corte residual e o penúltimo corte são
executados como 2 cortes iguais. Desta forma, evita-se que o último corte seja muito
pequeno.
Exemplos divisão de corte.
Programação
Cortes de perfuração
Um ou dois cortes de perfuração:
G782 L10 C1=15
10
G782 L10 C1=9
9 1
G782 L10 C1=9 C3=2
8 2
G782 L10 C1=7 C3=6
5 5
Mais de 2 cortes de perfuração.
G782 L25 C1=7
7
G782 L25 C1=7 C2=2
7
G782 L24 C1=7 C2=2
7
G782 L29 C1=7 C2=2 C3=3 7
7
5
5
5
Instruções ou prescrições.
Regra 1.
Regra 2.
Regra 2 e 3.
5.5 5.5
3 2 2 2 2 2
3 2 2 2 1.5 1.5
3 3 3 3 2.5 2.5
Regra 4.
Regra 4.
Regra 4.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1).
2
Perfurar com avanço de perfuração com profundidade de avanço (C1=).
3
Na quebra de aparas: Movimento com o valor de retrocesso (C5=) para trás.
Na eliminação de aparas: Movimento rápido retrocesso (F5=) para cima e depois novamente
movimento rápido imergir (F2=) até à distância de segurança (C6= em cima até C7= em baixo).
4
Depois, a profundidade de avanço diminui (C1=) com o montante de redução (C2=). A profundidade
de avanço mínima é igual a C3=.
5
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade de perfuração (L).
6
Permanecer na base do furo (D3=) para libertar por corte.
7
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido para
a 2ª distância de segurança (L2=).
Decurso de processamento
Introdução: C1=..., K1=grande
430
Introdução: C1=..., K1=3
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N5 T1 M6
N10 S500 M3
N15 G782 L150 L1=4 C1=20 C2=3
C3=6
N20 G79 X50 Y50 Z0
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração de furo fundo
Executar ciclo de perfuração de furo fundo
MillPlus IT V510
431
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.13 G783 Furaç fundo c/ quebra tensão adic
Definir um ciclo de perfuração de furo fundo com profundidade de avanço decrescente para
eliminação de aparas e distância de quebra de aparas fixa numa única frase de programa.
Quando a profundidade de avanço (C1=) não está programada ou C1= é maior ou igual à
profundidade (L), os endereços C2=, C3=, C4=, C5=, C6= e C7= não têm qualquer significado.
Quando a profundidade de perfuração até quebra de aparas (C4=) não está programada ou C4= é
maior ou igual à profundidade de avanço (C1=), os endereços C6= e C7= não têm qualquer
significado.
C4=
Avanço depois de ser executada uma quebra de aparas. Nenhuma quebra de aparas
quando C4>C1 ou não está programado.
C6=
Distância de segurança para posicionamento rápido quando a ferramenta depois de uma
saída do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplicase ao primeiro avanço.
C7=
Distância de segurança para posicionamento rápido quando a ferramenta depois de uma
saída do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplicase ao último avanço.
Quando C6= não é igual a C7=, a distância de segurança entre o primeiro e o último avanço
altera-se de forma constante.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, C2=0, C3=C1, C4=C1, C5=0.1, C6=0.5, C7=C6, D3=0
Notas
Profundidade de corte:
Quando são necessários mais de 2 cortes, o corte residual e o penúltimo corte são executados como
2 cortes iguais. Desta forma, evita-se que o último corte seja muito pequeno.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança.
2
Sem quebra de aparas (C4>=C1 ou C4 não programado): Perfuração com avanço de perfuração
com a profundidade de avanço (C1=).
No caso de quebra de aparas (0 < C4 < C1): Perfurar com profundidade (C4=). Depois retroceder a distância
de retrocesso (C5=). Repetir até se atingir a profundidade de avanço (C1=).
3
Movimento rápido retrocesso (F5=) para cima e depois novamente movimento rápido imergir (F2=)
até à distância de segurança (C6= em cima até C7= em baixo).
432
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
4
5
6
7
Depois, a profundidade de avanço (C1=) diminui o montante de redução (C2=). A profundidade de
avanço mínima é igual a C3=.
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade de perfuração (L).
Permanencer na base do furo (D3=) até libertar por corte.
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido para
a 2ª distância de segurança (L2=).
Decurso de processamento
Introdução: C1=.., C4=C1
Introdução: C1=.., C4<C1
Exemplo
Exemplo de programa
N5 T1 M6
N10 S500 M3
N15 G783 L150 L1=4 C1=20 C4=5
C2=2 C3=6 C5=0.5 F200
N20 G79 X50 Y50 Z0
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração de furo fundo
Executar ciclo de perfuração de furo fundo
MillPlus IT V510
433
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.14 G784 Ciclo roscar
Definir um ciclo de abertura de roscas numa única frase de programa.
L
L1=
D3=
Profundidade (>0)
Valor orientativo: 4x passo da rosca.
Tempo em segundos que a ferramenta permanece na base do furo.
Posições básicas
L1=1, L2=0, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G784 só está disponível em EASYoperate..
Notas e utilização:
A ferramenta tem de estar fixada num forro compensador de comprimento. O forro compensador
de comprimento compensa tolerâncias de avanço e número de rotações durante o processamento.
No fim do ciclo, o estado do refrigerante e do fuso é restabelecido, tal como antes do ciclo.
O avanço é calculado dependendo do número de rotações. Durante a abertura de roscas, o override
do número de rotações está activo. O override do avanço não está activo.
Quando se chama um ciclo G784 através de G79, o CNC tem de estar regulado para funcionamento
G94 (avanço em mm/min) e não para funcionamento G95 (avanço em mm/r).
Máquina e CNC têm de estar preparados pelo fabricante da máquina para o ciclo G784.
Decurso do ciclo
1.
Movimento no eixo do fuso em movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2.
Abrir roscas com passo de rosca (L3=) para profundidade de perfuração (L).
3.
Depois do tempo de permanência (D3=) o sentido de rotação do fuso é invertido.
4.
A ferramenta é retrocedida para a 1ª distância de segurança (L1=) com o passo de rosca (L3=) e em
movimento rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
5.
No fim, o sentido de rotação do fuso é novamente invertido.
434
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N13 T3 M6
N14 S56 M3
N15 G784 L22 L1=9 L3=2.5
N20 G79 X50 Y50 Z0
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta 3
Ligar fuso
Definir ciclo de abertura de roscas
Utiliza-se um forro compensador de comprimento
Executar o ciclo na posição programada
MillPlus IT V510
435
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.15 G785 Esfreg
Definir um ciclo de fricção com uma única frase de programa.
I1=
0: Movimento de retrocesso em movimento rápido e com fuso parado
1: Movimento de retrocesso com avanço e com o fuso a rodar
F5=
Movimento rápido (I1=0) ou avanço (I1=1) retrocesso: Velocidade de deslocação da
ferramenra na saída do furo em mm/min.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, I1=0, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços D3=, F e S.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2
Friccionar com o avanço F até à profundidade (L).
3
Permanecer na base do furo (D3=).
4
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido para
a 2ª distância de segurança (L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N25 T4 M6
N30 S1000 M3
N35 G785 L29 D3=2 F100 F5=2000
N34 G79 X50 Y50 Z0
436
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fricção
Executar ciclo de fricção na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.16 G786 Desbastar
Definir um ciclo de rectificação com possibilidade de marcha livre com fuso orientado numa única
frase de programa.
C1=
I1=
Distância que a ferramenta é afastada da parede na marcha livre.
0: com movimento rápido e mandril parado, retroceder sem marcha livre.
1: com alimentação e mandril a rodar, retroceder sem marcha livre.
2: retroceder com mandril orientado (M19) e com movimento rápido.
D
Ângulo (absoluto), no qual a ferramenta é posicionada antes da marcha livre (só com I1=2).
O sentido da marcha livre em G17/G18 é –X ue em G19 este sentido é –Y.
F5=
Movimento rápido (I1=0 ou I1=2) ou avanço (I1=1) retrocesso: Velocidade de deslocação da
ferramenta na saída do furo em mm/min.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=0.2, D=0, D3=0, I1=0, F5=Movimento rápido (I1=0 ou I1=2) ou F5=F (I1=1)
Notas e utilização
No fim do ciclo é activado o estado do fuso que estava activo antes do ciclo.
Perigo de colisão!
A ponta da ferramenta deve ser orientada (MDI), de forma a que aponte para o eixo principal positivo.
O ângulo mostrado deve ser introduzido como ângulo de orientação (D), de forma que a ferramenta
se afasta da margem do furo no sentido do eixo principal negativo. O sentido de marcha livre em
G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2
Processamento de rectificação com o avanço de perfuração (F) até à profundidade (L).
3
Permanecer na base do furo (D3=) com o fuso a andar para libertar por corte.
4
Com I1=2, ocorre uma orientação do fuso (D=) e um movimento de retrocesso no sentido do eixo
principal negativo com a distância de retrocesso (C1=).
5
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido
para a 2ª distância de segurança (L2=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
437
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N45 T5 M6
N50 S500 M3
N55 G786 L27 L1=4 L2=10 D3=1
F100
N60 G79 X50 Y50 Z0
438
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de rectificação
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.17 G787 Fresag bolsos
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar bolsos quadrados numa única frase de
programa. Este ciclo permite uma imersão inclinada e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
B1=
B2=
C2=
Comprimento dos bolsos no eixo principal.
Largura dos bolsos no eixo secundário.
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R
Raio para os cantos dos bolsos. Para raio R=0 o raio de arredondamente é igual ao raio da
ferramenta.
R1=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizada como largura de corte na
imersão inclinada (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. O ângulo de
imersão é adaptado, de forma a que a ferramenta mergulhe sempre com um número total de
movimentos quadrados. Só com 90° é que se mergulha na vertical.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=0, C1=L, C2=67%, R= Raio da ferramenta, R1=80%, A3=90, I1=1, F2=0.5*F
na imersão vertical e F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização
B1= e B2= têm de ser maiores que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do
lado B3).
Para acabar tem de se introduzir as medidas excedentes L3 e B3.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
2
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a primeira
profundidade de avanço (C1=).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um número
total de movimento quadrados transversalmente para a primeira profundidade de avanço (C1=).
3
Processamento com avanço (F) no sentido positivo do lado comprido num movimento fluido de
dentro para fora.
4
No fim deste processamento, a ferramenta é puxada tangencialmente no Helix da parede e do chão
e deslocada em movimento rápido para o centro.
17-12-2003
MillPlus IT V510
439
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
5
6
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade (L).
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G787 B1=150 B2=80 L6 L1=1
A3=5 C1=3 C2=60 R20 I1=1
F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
440
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.18 G788 Fresag ranh
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar ou acabar uma ranhura numa única frase de
programa. Este ciclo pdermite uma imersão inclinada.
B1=
Comprimento da ranhura no eixo principal B2= Largura da ranhura no eixo secundário.
Quando a largura da ranhura é igual ao diâmetro da ferramenta, só se desbasta.
A3=
Ângulo máximo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só
com 90º é que se mergulha na vertical.
I2=
0: Só desbastar.
1: Desbastar e acabar.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, B3=0, C1=L, A3=90, I1=1, I2=0, F2=0.5*F na imersão vertical e F2=F na imersão
inclinada.
Notas e utilização
No desbaste com imersão inclinada, a ferramenta mergulha no material oscilando entre uma
ponta e a outra da ranhura. Por isso, não é necessária uma perfuração prévia.
Na imersão vertical, mergulha-se sempre na ponta da ranhura no lado negativo. Neste local
tem de se fazer uma perfuração prévia.
Seleccionar o diâmetro da fresa não maior do que a largura da ranhura e não menor do que
um terço da largura da ranhura.
Seleccionar o diâmetro da fresa menor do que metade do comprimento da ranhura. Caso
contrário, o CNC não pode mergulhar de forma pendular.
Para acabar tem de se introduzir a medida excedente (B3=).
Decurso do ciclo
Desbastar:
1.
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) e para o centro do círculo esquerdo.
2.
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a primeira
profundidade de avanço (C1=), depois com avanço F para o centro do círculo direito.
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um
movimento inclinado para o centro do círculo direito. Depois a ferramenta desloca-se novamente de
forma inclinada, mergulhando no centro do círculo esquerdo. Estes passos repetem-se até se atingir
a profundidade de avanço (C1=).
3.
Na profundidade de fresagem, a ferramente desloca-se para a outra ponta da ranhura e depois a
forma da ranhura é processada até à medida excedente de acabamento.
4.
Repetir o processo (2–3) até se atingir a profundidade programada (L).
17-12-2003
MillPlus IT V510
441
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Acabar:
5.
A ferramenta desloca-se de forma tangencial no círculo esquerdo ou direito da ranhura no cotorno e
faz o acabamento no mesmo sentido (I1=1).
6.
No fim do contorno, a ferramenta desloca-se de forma tangencial para fora do contorno e do chão
para o centro da ranhura.
7.
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R10)
N15 S500 M3
N20 G788 B1=150 B2=30 L6 L1=1
A3=5 C1=3 I1=1 I2=0 F200
N30 G79 X20 Y20 Z0
442
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de ranhuras, paralelamente ao
eixo X
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.19 G789 Fresag bolso circul
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar bolsos circulares numa única frase de
programa. Este ciclo permite uma imersão inclinada e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
C2=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado em cada passagem como
largura de corte. A largura total é dividida em cortes iguais.
R1=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que na imersão inclinada deve ser utilizada como
largura de corte (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só com 90° é
que se mergulha na vertical.
A descrição dos ontros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=0, C1=L, C2=67%, R1=80%, A3=90, I1=1, F2=0.5*F na imersão vertical e
F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização
R tem de ser maior do que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do lado
B3=).
Para acabar tem de se introduzir as medidas excedentes L3 e B3.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
2.
Quando ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a primeira
profundidade de avanço (C1=).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um número de
movimentos circulares transversalmente para a primeira profundidade de avanço (C1=).
3.
Processamento com avanço (F) numa espiral de dentro para fora.
4.
No fim deste processamento, a ferramenta é retrocedida tangencialmente no Helix da parede e do
chão e deslocada em movimento rápido para o centro.
5.
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade (L).
6.
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
17-12-2003
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443
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G789 R40 L=6 L1=1 A3=5 C1=3
C2=65 I1=1 F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
444
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.20 G790 Descida p/ trás
Definir um ciclo de descida para trás numa única frase de programa.
O ciclo trabalha apenas com barras de broquear de marcha-atrás para fazer descidas na aresta
inferior da peça de trabalho.
L3=
C1=
C2=
Espessura da peça de trabalho
Medida excêntrica da barra de broquear (ver na folha de dados da ferramenta)
Distância aresta inferior da barra de broquear – lâmina principal (ver na folha de dados da
ferramenta)
D
Ângulo (absoluto), no qual a ferramenta é posicionada antes da imersão e antes da saída do
furo. O sentido de marcha livre em G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C2=0, D=0, D3=0.2, F5=Movimento rápido
Notas e utilização
Introduzir o comprimento da ferramenta, de forma a que a lâmina da barra de broquear fique
dimensionada.
O CNC considera a altura das lâminas (C2=) no cálculo do ponto inicial.
No fim do ciclo é activado o estado do fuso que estava activo antes da chamada do ciclo.
Perigo de colisão
A ponta da ferramenta deve ser orientada (MDI), de forma a que aponte no sentido do eixo principal
positivo. O ângulo mostrado deve ser introduzido como ângulo de orientação (D), de forma que a
ferramenta se afasta da margem do furo no sentido do eixo principal negativo. O sentido de marcha
livre em G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2
Orientação do fuso para a posição D e deslocação da ferramenta com a medida excêntrica (C1=).
3
Imersão com movimento rápido retrocesso (F5=) no furo pré-furado até a lâmina na 1ª distância de
segurança (L1=) estar por baixo da aresta inferior da peça de trabalho.
4
Movimento para o centro do furo, ligar fuso e refrigerante e processar com o avanço Descer para a
profundidade introduzida.
5
A ferramenta permanece na base do furo com fuso a andar para libertar por corte.
6
Depois, a ferramenta desloca-se novamente para fora do furo, faz uma orientação do fuso e deslocase novamente com a medida excêntrica (C1=).
7
No fim, um movimento rápido (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido para
a 2ª distância de segurança (L2=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
445
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G790 L3=30 L8 L1=1 C1=3 C2=4
F100
N75 G79 X30 Y40 Z0
446
Descrição
Substituir ferramenta
(Raio da ferramenta R10, medida excêntrica C1=3,
altura da lâmina C2=4, ângulo para orientação do fuso
D0)
Ligar fuso
Definir ciclo descer para trás
Executar ciclo fixo no ponto
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.21 G794 Gewindebohren interpolierend
Definir um ciclo de abertura de roscas com interpolação numa única frase de programa.
Posições básicas
L1=1, L2=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G794 só está disponível em EASYoperate.
Notas e utilização:
No fim do ciclo são activados os estados do refrigerante e do fuso que estavam activos antes do
ciclo.
O avanço é calculado dependendo do número de rotações. Durante a abertura de roscas, o override
do número de rotações está activo. O override do avanço não está activo.
Quando se chama um ciclo G794 através de G79, o CNC tem de estar regulado para funcionamento
G94 (avanço em mm/min).
As constantes da máquina com interpolação do fuso devem estar correctamente reguladas durante a
abertura de roscas. A aceleração do fuso é calculada para cada transmissão com a ajuda de
MC2491, 2521, 2551, 2581 e MC2495, 2525, 2555, 2585. Para uma boa regulação deve também
estar activo o MC4430.
Máquina e CNC têm de estar preparados pelo fabricante de máquinas para o ciclo G794.
Decurso do ciclo
1
Movimento no eixo do fuso com movimento rápido para a distância de segurança (L1=) e ali uma
orientação do fuso.
2
Abrir roscas com passo de rosca (L3=) para profundidade de perfuração (L).
3
Depois o sentido de rotação do fuso é novamente invertido.
4
A ferramenta é retrocedida com o passo do fuso (L3=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e
com movimento rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
5
Aqui, o fuso é parado.
17-12-2003
MillPlus IT V510
447
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
Exemplo de programa
N13 T3 M6
N14 S56 M3
N15 G794 L22 L1=9 L3=2.5
N20 G79 X50 Y50 Z0
448
Descrição
Substituir ferramenta 3
Ligar fuso
Definir ciclo de abertura de roscas
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.22 G797 Acabamento bolsos
Definir cum ciclo de fresagem de bolsos quadrados para acabar a parede e o chão numa única frase
de programa. Os lados podem ser processados em vários avanços. Este ciclo permite uma imersão
inclinada no chão e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
B1=
B2=
B3=
L3=
C2=
Comprimento do bolso no eixo principal
Largura do bolso no eixo secundário
Medida excedente do lado que será fresado durante o acabamento.
Medida excedente do fundo do bolso que será fresado durante o acabamento.
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizada como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R
Raio para os cantos dos bolsos. Para raio R=0 o raio de arredondamento é igual ao raio da
ferramenta.
R1=
Percentagem do raio da ferramenta que deve ser utilizado como raio Helix na imersão (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. O ângulo de
imersão é adaptado, de forma que a ferramenta mergulha sempre com um número total de
movimentos quadrados. Só com 90° é que se mergulha na vertical.
I2=
0: Acabar parede e chão
1: Acabar apenas a parede
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=1, C1=L, C2=67%, R= Raio da ferramenta, 0, R1=80%, A3=90, I1=1,
F2=0.5*F na imersão vertical F2=F e na imersão inclinada.
Notas e utilização
B1= ou B2=tem de ser maior do que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do
lado B3=).
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
Acabar chão:
2
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço de perfuração (F2=) para
a profundidade (L).
17-12-2003
MillPlus IT V510
449
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com um número total de movimentos
quadrados transversalmente para a profundidade (L).
3
Processamento com avanço (F) no sentido positivo do lado mais comprido e um movimento fluido de
dentro para fora.
4
No fim deste processamento, a ferramenta é retrocedida tangencialmente no Helix da parede e do
chão em movimento rápido.
Acabar lado:
5
Movimento rápido para a profundidade de avanço (C1=).
6
A posição inicial é a primeira profundidade de avanço e no mínimo a medida excedente de
acabamento (B3=) do lado. A ferramenta entra tangencialmente, fresa o contorno e afasta-se de novo
tangencialmente.
7
Repetir o processo (5-6) até se atingir a profundidade (L).
8
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de
segurança (L1= mais L2=) e depois para o centro do bolso.
Exemplo
A é ir transversalmente para a profundidade. Depois movimento contínuo.
B é afastar-se tangencialmente.
C é afastar-se tangencialmente.
C é aproximar-se tangencialmente para acabar o lado.
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3 F200
N30 G787 B1=150 B2=80 B3=1 L6
I1=1 L3=1 R20 A3=5 C2=65
C1=3
N40 G79 X160 Y120 Z0
N50 G797 B1=150 B2=80 B3=1 L6
L3=1 A3=5 C1=3 C2=60 R20
N60 G79 X160 Y120 Z0
450
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos Desbastar
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de fresagem de bolsos acabar
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.23 G798 Acabamento ranhura
Definir um ciclo de fresagem de ranhuras para acabar numa única frase de programa.
B1=
Comprimento da ranhura no eixo principal
B2=
Largura da ranhura no eixo secundário.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, I1=1
Notas e utilização:
Seleccionar o diâmetro da fresa não maior do que a largura da ranhura e não menor do que um terço
da largura da ranhura.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro da ranhura.
2
Do centro da ranhura, a ferramenta desloca-se tangencialmente pelo contorno e faz o acabamento
no mesmo sentido (I1=1).
3
No fim do contorno, a ferramenta afasta-se tangencialmente do contorno e do chão para o centro da
ranhura.
4
Depois, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distãncia de segurança
(L1= mais L2=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
451
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
Exemplo
B é aproximar e afastar tangencialmente. Depois movimento contínuo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N15 S500 M3
N20 G788 B1=150 B2=20 B3=1 L6
L1=1 A3=10 C1=3 I1=1 I2=0
F100 F2=200
N30 G79 X20 Y20 Z0
N40 G798 B1=150 B2=30 L6 L1=1
I1=1 F200
N50 G79 X20 Y20 Z0
452
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de ranhuras Desbastar:
paralelo ao eixo X
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de freagem de ranhuras Acabar, paralelo ao
eixo X
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
29.24 G799 Acabamento bolso circular
Definir um ciclo de fresagem de bolsos circulares para acabar a parede e o chão numa única frase de
programa. Os lados podem ser processados em vários avanços. Este ciclo permite uma imersão
inclinada no chão e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
B3=
L3=
C2=
Medida excedente do lado que será fresado durante o acabamento.
Medida excedente do fundo do bolso que será fresado durante o acabamento.
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R1=
Percentagem do raio da ferramenta (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só com 90° é
que se mergulha na vertical.
I2=
0: Acabar parede e chão
1: Acabar apenas a parede
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=1, B3=1, C1=L, C2=67%, R1=80%, A3=90, I1=1, I2=0, F2=0.5*F na imersão vertical
e F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização:
O tamanho mínimo do bolso (R) é 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do lado
(B3=)).
Decurso do ciclo
Acabar chão:
1.
Deslocar para o centro do bolso em movimento rápido e permanecer na distância de segurança (L1=)
sobre a peça de trabalho.
2.
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a
profundidade (L).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com um número completo de
movimentos circulares transversalmente para a profundidade (L).
3.
Depois, a ferramenta percorre (sentido depende do sincronismo (I1=1) com M3) uma pista em forma
de espiral e limpa então a base do bolso de dentro para fora.
Acabar lado:
4.
Movimento rápido para a profundidade de avanço (C1=).
17-12-2003
MillPlus IT V510
453
CICLOS DE PROCESSAMENTO E DE POSIÇÃO
5.
6.
7.
Depois, o lado é processado em vários cortes. A posição inicial é a primeira profundidade de avanço
e no mínimo medida excedente de acabamento (B3=) do lado. Depois, a ferramenta entra
tangencialmente, fresa o contorno e afasta-se outra vez tangencialmente.
Repetir o processo (4-5) até se atingir a profundidade (L).
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de
segurança (L1= mais L2=) e depois para o centro do bolso.
Exemplo
A é ir transversalmente para a profundidade. Depois movimento contínuo
sobre o chão
B é afastar-se tangencialmente.
C é aproximar-se tangencialmente para acabar o lado.
C é afastar-se tangencialmente.
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G789 R40 L6 B3=1 I1=1 L1=1.
L3=1 A3=5 C2=65 C1=3 F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
N50 G799 R40 B3=1 L6 L1=1 L3=1
A3=5 C1=3 C2=65 I1=1 F200
N60 G79 X160 Y120 Z0
454
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos circulares Desbastar
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de fresagem de bolsos acabar
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
20020111
CICLOS NAS LINHAS G800 (TORNEAMENTO).
30.
Ciclos nas linhas G800 (Torneamento).
30.1
Indicações gerais
É necessário que a máquina e o comando tenham sido preparados pelo fabricante da máquina para estas
funções G. Caso não estejam disponíveis na sua máquina todas as funções G aqui descritas, consulte o seu
Manual da máquina.
Para a descrição das funções G, ver capítulo Torneamento.
30.2
G822 Levantamento de aparas longitudinal.
30.3
G823 Levantamento de aparas plano.
30.4
G826 Levantamento de aparas longitudinal, acabar.
30.5
G827 Levantamento de aparas plano, acabar.
30.6
G832 Rectificação longitudinal.
30.7
G833 Rectificação plano.
30.8
G836 Rectificação longitudinal, acabar.
30.9
G837 Rectificação plano, acabar.
30.10 G842 Penetração axial.
30.11 G843 Penetração radial.
30.12 G844 Estriagem axial -Universal.
30.13 G845 Estriagem radial -Universal.
30.14 G846 Penetração radial, acabar.
30.15 G847 Penetração axial, acabar.
17-12-2003
MillPlus IT V510
455
CICLOS NAS LINHAS G800 (TORNEAMENTO).
30.16 G848 Estriagem radial Acabamento-Universal.
30.17 G849 Estriagem radial Acabamento-Universal
30.18 G850 Corte inferior (DIN 76).
30.19 G851 Corte inferior (DIN 509 E)..
30.20 G852 Corte inferior (DIN 509 F)..
30.21 G861 Corte de rosca Longitudinal.
30.22 G862 Corte de rosca, cone.
456
Heidenhain
20020111
CICLOS NAS LINHAS G900.
31.
Ciclos nas linhas G900.
31.1
Indicações gerais
É necessário que a máquina e o comando tenham sido preparados pelo fabricante da máquina para estas
funções G. Caso não estejam disponíveis na sua máquina todas as funções G aqui descritas, consulte o seu
Manual da máquina.
Para descrição das funções G, ver Manual Blum.
31.2
G951 Calibraçio.
31.3
G953 Medicao comprimento.
31.4
G954 Medir comprimento e raio.
31.5
G955 Cutter control shank.
31.6
G956 Controlo de fractura.
31.7
G957 Cutter control shape.
31.8
G958 Medicao L, R, C.
17-12-2003
MillPlus IT V510
457
CICLOS NAS LINHAS G900.
458
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.
Funcionamento rotativo
32.1
Introdução
O funcionamento rotativo foi concebido para máquinas com um eixo C que pode rodar infinitamente. Com ele
podem também ser efectuados trabalhos de rotação numa fresadora.
O eixo C pode ser comutado para funcionamento rotativo. O eixo C é, desta forma, programado como
mandril rotativo através de S1= e M1=. As ferramentas de rotação são recebidas na árvore porta-fresa e
presas com a orientação desejada.
Em casos especiais, a árvore porta-fresa pode ser programada através de S e M paralelamente ao mandril
rotativo. Não é possível uma segunda árvore porta-fresa em máquinas com funcionamento rotativo.
Indicações e utilização
DISPONIBILIDADE
A máquina e a CNC têm de ser preparadas para o funcionamento rotativo pelo fabricante da máquina.
Caso a sua máquina não disponha de todas as funções G descritas aqui, consulte o manual da máquina.
GRÁFICO
O gráfico não é apresentado de forma simétrico-rotativa.
VISOR
Quando G36 está activado, o visor muda da posição do eixo C para a indicação de S1. S1= é a rotação do
mandril (G97) ou a velocidade de corte constante (G96). O estado de maquinagem é ampliado com
G36/G37.
A indicação dos eixos relativamente aos eixos X e Y pode, opcionalmente, ser comutada para diâmetro
através do "Modo manual", Opção e Indicação de eixo. A programação mantém-se em raio.
Apenas após activação do modo de torneamento com G36, é apresentado o diâmetro.
PONTO DE REFERÊNCIA
Mesmo quando o comando arranca, encontra-se sempre no funcionamento da fresadora G37. O eixo C só
pode ser comutado para funcionamento rotativo após o arranque do ponto de referência.
PONTO ZERO
No funcionamento rotativo, o ponto zero da peça em X deve situar-se no centro rotativo do eixo S1.
Recomenda-se que também se coloque o ponto zero da peça em Y sobre o centro rotativo do eixo S1.
ALÉM DO MANDRIL
No funcionamento rotativo (G36), o além do mandril está activo para ambos os mandris.
Monitor em modo de torneamento
17-12-2003
MillPlus IT V510
459
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.2
Constantes da máquina
Constantes da máquina novas
Constante máquina
MC 268
MC 314
MC 450
MC 451
MC 452
MC 453
MC2600 - MC2799,
MC4500 - MC4599
460
Descrição
Segundo fuso (0=não, 1=sim)
Funcionamento rotativo (0=desligado, 1=ligado)
Activado:
As funções G G36 e G37
Os ciclos rotativos
As constantes da máquina MC2600 - MC27xx, MC45xx
Equilibrar: Eixos de medição (1=X, 2=Y, 3=Z)
Esta MC determina sobre qual dos eixos a mesa rotativa está colocada. É
neste eixo que se mede melhor o desequilíbrio. Normalmente 2 = Eixo Y.
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação), G691
'Registo do desequilíbrio' e G692 'Controlo do desequilíbrio'.
Equilibrar: inclinação máxima [µm]
Esta MC determina a inclinação que ainda é permitida no eixo de medição.
As medições são interrompidas quando a inclinação medida a uma
determinada velocidade de rotação é maior do que MC451. Normalmente
5 [m].
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação), G691
'Registo do desequilíbrio' e G692 'Controlo do desequilíbrio'. Ela pode ser
sobreposta nos ciclos G691 e G692 com o parâmetro C1.
Equilibrar: Posição radial inicial [µm]
Esta MC determina sobre que posição radial (distância do ponto central) da
mesa circular (eixo S1) uma 'massa' é normalmente montada para
compensar o desequilíbrio.
Esta MC é utilzada no ciclo G691 'Registo do desequilíbrio'.
Equilibrar: Desvio da mesa circular [mgrau]
Esta MC determina o desvio entre a posição 0 da mesa circular e o local
(porta) onde o operador monta a 'massa' para compensar (e calibrar) o
desequilíbrio.
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação) e
G691 'Registo do desequilíbrio'.
Segundo mandril
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.3
Ligar/desligar funcionamento rotativo G36/G37
G36
G37
Comutar a máquina do funcionamento da fresadora com eixo C para o funcionamento
rotativo com mandril rotativo S1.
Desligar o funcionamento rotativo. Comutar a máquina do funcionamento da fresadora.
Formato
N... G36 ou N... G36
Parâmetro
nenhum
Tipo da função
modal
Indicações e utilização
G36
O CNC liga o eixo C no funcionamento rotativo.
O eixo rotativo no funcionamento rotativo é programado como segundo mandril mediante
S1= e M1=. O parâmetro C já não pode ser programado.
No monitor, o visor de C (valor teórico e valor real) é comutado para S1. Com o mandril
rotativo parado é indicada a posição (0-359.999 graus) para S1.
G95 é activado, atribuído ao segundo mandril.
Todas as funções G podem ser programadas, mas nem todas as funções G são
convenientes. Desta forma, uma cavidade não faz qualquer sentido no funcionamento
rotativo. O parâmetro C e alguns outros parâmetros determinados já não podem ser
programados em determinadas funções G.
Uma perspectiva das funções G permitidas pode ser consultada no parágrafo 14
A função G36 permanece activada até que seja anulada com G37, com o arranque ou
<Repor CNC>. G36 não é anulada com M30 ou <Interrupção do programa>.
G37
O CNC liga novamente o eixo C.
Se o mandril rotativo ainda rodar durante o início de G37, esta é primeiramente parada.
No monitor, a posição dos eixos rotativos é indicada com um valor entre 0 e 359.999 graus.
G94 é activada.
A função G37 permanece activada até que seja anulada com G36. G37 não é anulada com
M30 ou <Interrupção do programa>. Após o arranque ou <Repor CNC>, G37 está sempre
activa.
Exemplo de programa
N9000 (funcionamento de eixo C)
N1 T.. M06
N2 G0 Y.. Z..
N3 G74 X1=1 Y1=1
N4 G54 I1
N5 G36
N6 G17 Y1=1 Z1=2
N7 G96 M1=3 S1=200
N8 G302 O7
N9 G..
N10 G37
N11 G..
N12 M30
17-12-2003
Descrição
Substituir ferramenta rotativa
Posicionar ferramenta
Rapidamente para o centro da mesa giratória
Ponto zero no centro da mesa giratória X0, Y0
Ligar funcionamrnto giratório:
Activar plano de processamento
Velocidade de corte e número de rotações
Sobrepor orientação da ferramenta
Processamento giratório
Concluir funcionamento giratório
Processamento de fresagem
Fim do programa
MillPlus IT V510
461
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.4
G17/G18: Plano para funcionamento rotativo
Em modo de torneamento, a máquina pode trabalhar peças de trabalho em diversos planos de
maquinagem. O plano de maquinagem é definido em modo de torneamento (G36) com:
- G17 Y1= 1 Z1=2, Eixo da ferramenta Z (vertical) ou
- G18 Y1=1 Z1=2, Eixo da ferramenta Y (horizontal)
Z
G18-O1-B180-D0
Z
T0
G17-O1-B0-D0
Y
Y
X
X
R
L
Y
Z
R
Z
T0
L
Y
W
W
S1
S1
A função G17/G18 define em que eixo são calculados os dados de comprimento (C) e raio (R) da
ferramenta:
- G17: C no sentido Z, R no sentido Y
- G18: C no sentido Z, R no sentido Y
No modo de torneamento, as operações de maquinagem são executadas como comandos DIN
individuais, na superfície de maquinagem YZ ou XZ. As maquinagens com ciclos de torneamento
apenas são executadas, nos diversos planos de maquinagem, na superfície de maquinagem YZ.
Nota:
- Y1=1 (primeiro eixo principal); Z1=2 (segundo eixo principal)
- Ângulo (positivo) e direcções circulares (CW) são definidos do eixo Y para o eixo Z.
- O plano G17/G18 no modo de torneamento sobrescreve o plano G17/G18 actual no modo de
fresagem.
- Com G37 (modo de fresagem), o plano G17/G18 no modo de fresagem retrocede para G17/G18
actual. Plano no modo de fresagem.
- O raio da ferramenta (R) é automaticamente calculado nos diferentes planos G17/18, como
deslocação no eixo Y ou Z correspondente, dependendo da orientação da ferramenta (O) .
462
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.5
G33 Abrir roscas
O G33 é um movimento de abertura de roscas e abre num passo uma rosca com avanço e passo
de rosca fixo. O avanço é determinado pelo número de rotações do fuso e pelo passo da rosca.
Características:
•
Abertura de roscas executada com círculo de regulação da posição aberto.
•
Possíveis tipos de roscas: cilíndricas e cónicas
•
Override do fuso e do avanço são inefizes durante G33
•
Vários movimentos de rosca podem ser programados uns após os outros (p.ex. entrada e
saída inclinada)
•
O ângulo inicial da rosca pode ser programado.
•
Número de rotações (S1=) e sentido de rotação (M1=) têm de ser previamente programados
•
G33 é comunicado ao IPLC (WIX-thread-movement
Notas e utilização
UTILIZAÇÃO
O movimento G33 começa:
- quando o número de rotações do fuso actual e o programado são iguais (N real=N
teórico) e
- depois do marcador e do ângulo inicial D calculado
G33 executa um único movimento de abertura de rosca, a partir da posição actual até ao
ponto programado.
O número de rotações programado (G97 S1=) e o passo da rosca (J), determinam o
avanço do eixo.
No fim do movimento, G33 pára com exactidão e G1 torna-se modalmente activo.
Observações: -
17-12-2003
Se o passo da rosca ou o número de rotações não estiverem programados, não
ocorre nenhum movimento G33 e o eixo fica parado:
Se o passo da rosca J ou o número de rotações S1= não estiverem
programados, é emitida uma mensagem de erro (P02/P26)
O sentido de rotação do fuso M1=3 ou 4 não tem qualquer influência sobre o
sentido da movimentação
Override de velocidade e de alimentação são ineficazes durante o movimento
G33 e são comutados para 100%
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463
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
INTERROMPER
Pode interromper-se durante a abertura de roscas com:
- Paragem do avanço: O movimento pára no fim de um movimento G33.
- Paragem avanço/fuso: O movimento e o fuso param no fim de um movimento G33.
Observações: Caso estejam programados vários movimentos G33 uns após os outros, pára-se
depois do último movimento G33.
PLANO DE PROCESSAMENTO
G33 só pode ser executado dentro de um plano de processamento giratório.
TIPOS DE FUNCIONAMENTO
- No funcionamento MDI, o G33 não funciona: Código de erro P77.
- No funcionamento de conjunto individual são executados vários movimentos G33
sucessivos.
MARCHA DE ENSAIO / GRÁFICO
No gráfico e na marcha de ensaio sem MST, o G33 é executado como G1.
EXEMPLO DE PROGRAMA
Exemplo de programa
N9000 (abrir roscas)
N1 T.. M06
N1 G0 Y.. Z..
N2 G36
N3 G17 Y1=1 Z1=2
N4 G97 M1=3 S1=100
N7 G0 Y.. Z..
N8 G0 Y..
N9 G33 J2 Z91=..
N10 G0 Y..
N11 G0 Z..
N7 G37
N6 M30
464
Descrição
Substituir ferramenta roscada
Posicionar ferramenta
Ligar funcionamento giratório:
Activar plano de processamento
Número de rotações e sentido de rotação
Deslocar para a posição inicial
Avançar para a profundidade de corte
Abertura de rosca para o ponto final
Extrair
Voltar à posição inicial
Ligar funcionamento de fresagem
Fim do programa
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.6
Ampliação da selecção da unidade de avanço G94/G95Ligar/
As CNC informam como se deve avaliar a velocidade de rotação (S) programada.
Esta função é ampliada para funcionamento rotativo.
Durante a rotação, o mandril e a mesa circular têm de ser programados.
Indicações e utilização
Para a rotação, é também acrescentada a programação com S1= e M1= para a mesa circular
(segundo mandril).
No funcionamento da fresadora (G37): N... G95 F.. {S..} {M..}
No funcionamento rotativo (G36): N... G95 F.. {S1=..} {M1=..}
S e M referem-se ao mandril
S1= e M1= referem-se ao segundo mandril
PRIORIDADE
A velocidade de rotações do mandril activa é S ou S1=. Quando estão programadas S e
S1=, considera-se S1.
VELOCIDADE MÁXIMA DE ROTAÇÃO
O valor da velocidade de rotação do segundo mandril (S1=) situa-se entre 0 e "Velocidade de
rotação máx. da saída da tensão' (MC2691).
FUNÇÃO DA MÁQUINA
Função da máquina do segundo mandril:
M1=3 Rotação à direita do segundo mandril
M1=4 Rotação à esquerda do segundo mandril
M1=5 Paragem do segundo mandril
Não é possível o posicionamento do segundo mandril (M1=19). O posicionamento deve
acontecer no funcionamento da fresadora.
Os endereços S1= e M1= também podem ser programados nas seguintes funções G: G0,
G1, G2, G3, G94.
A função G95 calcula o avanço em [mm/min (polegadas] com base no avanço programado
em [mm/rot]. [Polegadas/rot] e a velocidade de rotação do mandril activa.
17-12-2003
MillPlus IT V510
465
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.7
Velocidade de corte constante G96/G97
G96
G97
Programação da velocidade de corte constante.
Desligar a velocidade de corte constante.
Formato
N... G96 F.. D.. {S..} {M..} {S1=..} {M1=..}
N... G97 F.. {S..} {M..} {S1=..} {M1=..}
Parâmetro
G96
S e M referem-se ao mandril
S1= e M1= referem-se ao segundo mandril (mesa circular)
G97
Tipo da função
modal
Indicações e utilização
VELOCIDADE MÁXIMA DE ROTAÇÃO (D)
O valor da velocidade de rotação do segundo mandril situa-se entre 0 e "Velocidade de
rotação máx. da saída da tensão' (MC2691).
FUNÇÃO DA MÁQUINA
Função da máquina do segundo mandril:
M1=3 Rotação à direita do segundo mandril
M1=4 Rotação à esquerda do segundo mandril
M1=5 Paragem do segundo mandril
Não é possível o posicionamento do segundo mandril (M1=19). O posicionamento deve
acontecer no funcionamento da fresadora.
A função G96 calcula o avanço em [mm/min (polegadas] com base no avanço programado
em [mm/rot]. [Polegadas/rot] e a velocidade de rotação do mandril activa.
A velocidade de rotações do mandril activa é S ou S1=. Quando estão programadas S e
S1=, considera-se S1.
466
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.8
Definir a ferramenta rotativa no quadro da ferramenta
Dados da ferramenta
Na tabela de ferramentas estão novamente listados os dados das ferramentas mais importantes para
o modo de torneamento:
L
Comprimento
R
Raio
C
Raio do canto
Q3
Tipo de ferramenta
G
Gráfico
Correcção de ferramentas
As dimensões da ferramenta são armazenadas como comprimento da ferramenta (F) e raio da
ferramenta (R). O modo como estes valores são calculados nos eixos é determinado pelos comandos
G17/G18 e pela posição de corte da ferramenta (orientação O):
G17: Comprimento da ferramenta C no eixo Z; Raio da ferramenta R no eixo Y
G18: Comprimento da ferramenta C no eixo Y; Raio da ferramenta R No eixo Z
O raio (R) é considerado como deslocação, sendo calculado dependentemente da orientação (O)
com sinal (pos/neg) no eixo correspondente.
Z
G17-O1-B0-D0
T0
Z
G18-O1-B180-D0
Y
L
Y
X
X
T0
L
Y
R
C
C
O1
C
O1
R
Y
Z
Z
W
W
Orientação da ferramenta
A orientação da ferramenta (O) determina em que situação se encontra o corte da ferramenta. A
orientação da ferramenta calcula e corrige duas funções nos eixos correspondentes:
ƒ
Raio da ferramenta (R)
ƒ
Correcção do raio de corte (C)
Cálculo do raio da ferramenta (R)
As figuras abaixo mostram como se realiza o cálculo plano G17/G18.
+Z
R=+Y
7
R=-Y
8
G17
+Z
G18
3
1
2
1
R=-Z
2
6
8
4
R=+Z
W
5
4
W
3
+Y
17-12-2003
MillPlus IT V510
5
6
7
+Y
467
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Na tabela seguinte é resumida a relação entre G17/G18, R, C e o cálculo de raio.
Plano
Orientação
Correcção do raio
Raio como desvio
G17
G17 Y1=1 Z1=2
G17 Y1=1 Z1=2
G18
G18 Y1=1 Z1=2
G18 Y1=1 Z1=2
não activo
1, 2, 3, 4, 8
5, 6, 7
não activo
1, 2, 3, 4, 8
5, 6, 7
R
CeO
CeO
R
CeO
CeO
não activo
R na direcção Y negativa
R na direcção Y positiva
não activo
R na direcção Z negativa
R na direcção Z positiva
Nota: - A correcção do raio da ferramenta refere-se ao eixo do canto C.
- O cálculo do raio refere-se ao raio R.
- A orientação da ferramenta O é retirada da tabela de ferramentas, podendo contudo ser
sobrescrita no programa pela função (G302 Ox).
Correcção do raio da ferramenta (CRC)
As ferramentas de rotação possuem um raio (C) na ponta da ferramenta. Daí resultarem da
maquinagem de cones, chanfraduras e raios, imprecisões que são compensadas pela correcção do
raio de corte (CRC). Percursos programados referem-se à ponta de corte teórica S. Por isso,
aparecem imprecisões em contornos não paralelos aos eixos. A CRC calcula um novo percurso, a
equidistante, para compensar este erro.
L
O=7
S
G41
C
R
L
Z
Z
C
S
O=1
G42
Y
Y
R
X
X
G17 G41 O1
G18 G42 O7
As figuras acima apresentam uma ferramenta de rotação em diferentes planos de MA G17/G18.
A ferramenta de rotação faz um único corte com G1/G3 e encontra-se:
ƒ no lado esquerdo do contorno (G41) com orientação O1 (figura à esquerda) e
ƒ no lado direito do contorno (G42) com orientação O7 (figura à direita)
É considerada a ponta da ferramenta corrigida. O disco de corte da ferramenta com um raio de corte
da ferramenta (C) é considerado como um disco de corte redondo, através do qual o lado oposto do
disco de corte corta o lado do contorno. O ângulo livre (no lado oposto do disco de corte) tem de ser
suficiente, de modo a não danificar o lado do contorno.
Ligar/desligar Correcção do raio da ferramenta (CRC)
A CRC é calculada em todos os ciclos de tensão e estriagem.
Na programação DIN, a CRC pode adicionalmente ser ligada/desligada (G1/G2/G3). A CRC é
ligada/desligada com as seguintes funções G:
ƒ G40: a CRC está desligada
ƒ G41: a ferramenta encontra-se à esquerda do lado do contorno
ƒ G42: a ferramenta encontra-se à direita do lado do contorno
468
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Exemplos CRC com G41 e G42
As figuras abaixo ilustram dois exemplos de uma maquinagem de torneamento.
ƒ A figura à esquerda apresenta uma maquinagem de torneamento longitudinal em G17:
- G41 e O1 (lado esquerdo)
- G42 e O3 (lado direito)
ƒ A figura à direita apresenta uma maquinagem de plano em G17:
- G42 e O1 (lado esquerdo)
- G41 e O3 (lado direito)
Tenha em atenção nas figuras:
- a posição da cabeça oscilante
- a diferente entrada do disco de corte e
Z
Y
L
X
Z
L
Y
X
C
C
G18
C
C
R
R
C
R
R
O=1
O=3
L
G42
G41
L
G41
G42
O=1
G17
O=3
CRC Iniciar/Parar
A figura abaixo apresenta, a título de exemplo de um programa DIN N171842.PM, a forma como a
CRC é ligada e desligada.
Indicação: - a ferramenta deverá ter folga suficiente durante Ligar/Desligar CRC para
cortar completamente o lado do contorno.
- Ligar/Desligar CRC tem de ser programado verticalmente no lado do contorno
SRK G40
7
1
Z
Z
Y
5
X
6
4
O7
G42
R
L
C
SRK G42
2
3
W
17-12-2003
Y
G17 D1800, B1800
MillPlus IT V510
469
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Exemplo Programa DIN
Exemplos de programa
N171842 (Konturschneiden)
N1 G195 X0 Y0 Z0 I0 J300 K300
N2 G54 I10
N3 G0 X0 Y450:2 Z250
N4 T10 M06
N5 G36
N6 G17 Y1=1 Z1=2
N7 B180
N8 G0 Y400:2 Z220
N9 G96 M1=3 S1=200 D500
N10 G302 O7
N11 M52
N12 M19 D0
N13 M51
N14 G0 Z150
N15 G42
N16 G1 Y360:2
N17 G1 Z180
N18 G2 Z185 Y370:2 R5
N19 G1 Y380:2
N20 G1 Z200
N21 G40 Y400:2 Z220
N22 G97 S1=100
N23 G37
N24 M30
Descrição
Definir janela dos gráficos
Deslocação do ponto zero para o centro da mesa
Marcha livre da ferramenta
Substituir ferramenta de torneamento
Ligar modo de torneamento
Activar plano de maquinagem
Inclinar cabeça da ferramenta
(1) Posicionar ferramenta
Velocidade de corte constante e sentido de torneamento
Ligar orientação da ferramenta O7
Libertar mandril principal
Orientar ferramenta
Fixar mandril principal
(1Æ2) Posicionar
Ligar CRC
(2Æ3) Aproximar-se do lado do contorno com G42
(3Æ4) Cortar o lado do contorno
(4Æ5) Cortar raio
(5Æ6) Cortar o lado do contorno
(6Æ7) Cortar o lado do contorno
(7Æ1) Posicionar com G40 (desligar CRC)
Definir mesa giratória no modo G97
Ligar modo de fresagem
Fim do programa
Desenho de peça de trabalho
Z
Y400
Y
Y380
Y370
Y360
7
Z200
Z220
X
6
Z180
4
WZO18SRK
Z185
5
3
Z150
W
470
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.9
Sobrepor dados da ferramenta G302
A função G302 determina a orientação da ferramenta durante a execução. O parâmetro da
ferramenta não é alterado na memória da ferramenta.
G17
O
G18
Define a orientação da ferramenta que é utlizada durante a execução.
O valor situa-se entre 0 e 8.
Indicações e utilização
Comentários:
Quando a orientação da ferramenta activa é sobreposta, a direcção do desvio R pode
modificar-se.
Em G18 a orientação da ferramenta activa é modificada já através de CNC. Ver o capítulo
'Correcção da ferramenta'
UTILIZAÇÃO
A função G302 deve ser utilizada quando, por exemplo, com M19 D90 o mandril principal é
rodado 180 graus. Neste caso, a orientação é reflectida em relação ao normal com M19 D90. A orientação também deve ser reflectida quando se roda 'pelo centro'.
Comentário:
Nestes casos, a direcção da rotação do 2º mandril também deve ser
trocada.
APAGAR
G302 é novamente desligada com G302 sem parâmetro, introduzir plano (G17, G18, G19),
troca de ferramenta, M30 e <Interromper programa>.
17-12-2003
MillPlus IT V510
471
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.10 G611 TT130: Medir ferramentas rotativas
Este ciclo mede o comprimento e o raio da ferramenta de ferramentas rotativas. São medidas
apenas ferramentas no plano de processamento G17.
Notas e utilização
PARÂMETROS DE INTRODUÇÃO
D
Antes da medição, a ponta da ferramenta tem de estar sempre posicionada na posição
correcta, i.e. com a ponta da ferramenta paralela ao eixo e na vertical no sentido do
aparelho de medição. Dado que durante o processamento a ferramenta rotativa,
dependendo do tipo de processamento, pode estar num ângulo aleatório, é o operador que
decide se a posição de medição da ferramenta (D) é programada no ciclo de medição..
I1=
Distância de segurança (I1=)
A distância de segurança no sentido do eixo do fuso tem de ser suficientemente grande,
para que fique excluída a possibilidade de uma colisão com a peça de trabalho ou os
meios de fixação. A distância de segurança refere-se à aresta superior do Stylus. Posição
básica (I1=0)
I4=
Medir: 0=L+R 1=L 2=R (opcional)
Por padrão, mede-se o comprimento e o raio da ferramenta
Observações:
472
- Tanto a posição da ferramenta como a sua orientação são repostas após
a medição da ferramenta.
- Se não for conhecido nenhum ângulo de orientação (nenhuma referência
de fuso percorrida), é emitida a mensagem de erro P339
- Se não for conhecida nenhuma orientação ou posição da ferramenta, é
emitida a mensagem de erro P334
- Só as orientações da ferramenta (O1 e O7) são permitidas para a
medição com TT-130. Se for indicada uma outra orientação da
ferramenta, é emitida a mensagem de erro R326 (orientação da
ferramenta não permitida)
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
PARÂMETROS DE FERRAMENTAS DA TABELA DE FERRAMENTAS
O ciclo de medição utiliza os parâmetros seguintes da tabela de ferramentas.
Parâmetro
L*
R*
C
L4=
R4=
L5=
R5=
E
O
Descrição
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio de corte da ferramenta
Medida excedente comprimento
Medida excedente raio
Tolerância de comprimento
Tolerância de raio
Estado da ferramenta
Orientação da ferramenta
Observação:
Atenção: Tenha em conta que o
comprimento (L) e o raio (R) estão
introduzidos dentro da tolerância
(MC397), pois caso contrário é emitida
uma mensagem de erro.
- Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduza o raio calculado, o
comprimento calculado e a orientação da ferramenta da respectiva ferramenta na
tabela de ferramentas
- O ciclo de medição assume a O actual da tabela de ferramenta ou de G302
DECURSO DO CICLO
O MILLPlus mede a ferramenta de acordo com um decurso fixamente programado:
1. o plano de processamento para a medição é colocado
2. o eixo da ferramenta desloca-se para a distância de segurança (I1=)
3. a posição actual da ferramenta é verificada e, se não coincidir para a medição, é colocada
4. ambos os eixos deslocam-se com avanço para a posição de medição do calibre de
medição
5. o eixo da ferramenta desloca-se com avanço para o calibre de medição
6. medir comprimento da ferramente e depois raio da ferramenta
7. o eixo da ferramenta desloca-se para a distância de segurança
8. memorizar valores de medição R/L (primeira medição) ou tolerância R4=/L4= (medição
de ensaio)
9. o plano de trabalho original, a posição da ferramenta e a orientação da ferramenta são
repostos
MEDIR FERRAMENTA (E=0 ou nenhum valor)
Na primeira medição, o MILLPplus sobrescreve o raio da ferramenta R e o comprimento da
ferramenta (L) na memória da ferramenta e coloca a medida excedente R4 e L4=0.
VERIFICAR FERRAMENTA (E=1)
Caso verifique uma ferramenta, os dados de ferramenta medidos são comparados com os
dados de ferramenta da tabela de ferramentas. O MILLPlus calcula os desvios com o sinal
correcto e introdu-los como medida excedente R4 e L4 na tabela de ferramentas. Se uma
das medidas excedentes for maior do que o desgaste permitido (L5= e R5=) ou tolerâncias
de ruptura, é emitida uma mensagem de erro.
17-12-2003
MillPlus IT V510
473
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.11 G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
Este ciclo mede o comprimento e o raio de este ciclo mede o comprimento e o raio de ferramentas
standard de torneamento e de placas de ferramentas de torneamento montadas numa cabeça em U.
A ferramenta rotativa é medida na vertical tanto no plano G17 como G18. Podem ser medidas
ferramentas de torneamento nas várias fixações de ferramentas, tais como:
ƒ Ferramentas interiores
ƒ Ferramentas exteriores
Hinweise und Verwendung
EINGABEPARAMETER
D
Wz-Lage für die Messposition
Am Sicherheitsposition wird das Werkzeug in die programmierte Lage (D) orientiert. Die
Werkzeugspitze muß dabei achsparallel und senkrecht zur Laser stehen.
O
Werkzeugorientierung
A orientação da ferramenta (O) da ponta da ferramenta determina se a medição ocorre:
ƒ
ƒ
À frente ou atrás do laser
Em cima ou em baixo junto da lâmina da ferramenta (ferramentas de estriagem)
WZ-PARAMETER AUS DER WZ-TABELLE
Parâmetro
L
R
C
L4=
R4=
L5=
R5=
L6=
R6=
E
O*
Descrição
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio de corte da ferramenta
Medida excedente comprimento
Medida excedente raio
Tolerância de comprimento
Tolerância de raio
Deslocação de medição comprimento
Deslocação de medição raio
Estado da ferramenta
Orientação da ferramenta
Observação: - O comprimento da ferramenta (L) e o raio (R) devem ser introduzidos com uma
exactidão de +/- 5mm
- O raio de corte da ferramenta (C) deve de preferência ser introduzido
- A orientação O não é utilizada no ciclo de medição
- Na medição de ferramentas de cabeça em U, é necessário que a variação da
elevação no eixo U se encontre em posição neutra.
474
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
TIPOS DE FERRAMENTAS
Podem ser utilizadas ferramentas standard de
torneamento (fixadas no mandril principal) ou
ferramentas de torneamento giratórias (cabeça
em U). Ambos os tipos de ferramentas de
torneamento são medidos quando estiverem
fixados e em posição vertical .Ferramentas
rotativas e de perfuração com uma lâmina
principal e lâmina secundária retraída
(orientação 1 ou 7) podem ser medidas. (ver
figuras à direita)
MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO E RAIO
O comprimento da ferramenta (L) e o raio da
ferramenta (R) têm de estar memorizados na
memória da ferramenta.
Antes da primeira medição tem de se introduzir
o comprimento e o raio aproximados (desvio
máx. +/-5mm).
Observação
Introduções erradas podem levar a mensagens
de erro ou até à colisão com a barreira luminosa
de laser.
RAIO DO CANTO
É aconselhável introduzir sempre um raio de
canto (C) na memória da ferramenta. Dessa
forma, o ciclo corre mais rapidamente.
ACÇÕES
- Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
a primeira medição são sobrescritos o
comprimento da ferramenta (L) e o raio da
ferramenta R, a medida excedente L4=0/ R4=0
e o estado da ferramenta E=1 são colocados.
Se estiver introduzido um raio de canto C, este
também é corrigido.
- Verificar ferramenta (E=1):
O desvio medido é adicionado na tabela de
ferramenta a L4=/R4=
DECURSO DO CICLO
No início do ciclo, os eixos deslocam-se
rapidamente com lógica de posicionamento para
a posição de segurança.
Na posição de segurança, a ferramenta é orientada para a posição programada (D) e fixada.
A ferramenta desloca-se com avanço de medição para a posição de medição
A medição é efectuada
Depois do processo de medição, o eixo Z volta à posição de segurança
Observações:
- O ciclo pode ser chamado em funcionamento de fresagem e em fduncionamento giratório.
- A ferramenta pode ser medida tanto à frente como atrás do laser. A maior exactidão atinge-se
quando a ferramenta é medida na posição de processamento.
- Depois do decurso do ciclo, o fuso fica parado na posição programada (D) e a orientação (O) de
antes da medição torna-se activa.
- Na medição de ferramentas de cabeça em U, é necessário que a variação da elevação no eixo U
se encontre em posição neutra.
17-12-2003
MillPlus IT V510
475
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.12 Ciclos de desequilíbrio
32.12.1 Informação geral
Para trabalhar peças rotativas numa máquina FP, tem de ser nivelada tanto a máquina (mesa
circular) como a peça rotativa, caso contrário não se pode garantir a duração da máquina, a
qualidade da peça ou até a segurança do operador.
Em primeiro lugar tem de determinar-se o comportamento do desequilíbrio da mesa circular.
Normalmente, esta calibragem do desquilíbrio é efectuada pelo desbloqueamento da máquina ou
pela aplicação de um serviço.
Para registar o desequilíbrio existente da peça fixada é acrescentado um novo ciclo: Registo do
desequilíbrio G691.
Este ciclo pode ser directamente chamado no modo manual com o menu FST.
O resultado é uma sugestão para compensar o desequilíbrio medido: que massa deve ser
colocada sobre que posição radial em direcção ao centro de rotação. A mesa circular é
automaticamente rodada para a posição onde a massa deve ser colocada.
A posição radial para um contrapeso disponível pode ser calculada numa janela de diálogo. A
relação entre a massa e a posição é apresentada graficamente.
Para garantir que não são efectuados quaisquer trabalhos de rotação no modo automático com um
desequilíbrio demasiado, pode chamar-se no programa uma nova função G: Controlo do
desequilíbrio G692.
Esta função G controla o desequilírio existente contra o desequilíbrio máximo permitido. Ao
exceder-se, é indicada uma mensagem de erro, segundo a qual o utilizador pode interromper o
modo automático e pode efectuar, no modo manual, um novo registo do desequilíbrio com
medidas.
32.12.2 Descrição do desequilíbrio
Quando se trabalha no funcionamento rotativo surgem forças centrifugas quando a peça fixada
(por exemplo, um corpo de uma bomba) tem um desequilíbrio. Isto influencia a exactidão da
concentricidade, visto que o 2º mandril (=eixo rotativo C) está montado sobre o eixo Y.
Desequilíbrio U = m . R
Em que:
m
= massa
R
= Distância do ponto central da massa até ao centro da mesa
[g]
[mm]
O desequilíbrio é indicado em [gmm] (Gramm * mm). O que significa que 500 [Gramm] sobre 300
[mm] (= 150000 [gmm]) tem o mesmo efeito que 1000 [Gramm] sobre 150 [mm].
A força centrífuga é proporcional ao desequilíbrio e aumenta de forma quadrada com o aumento da
velocidade de rotações:
Força centrífuga
Fc = m . R : 1000000 . (S . 2 . PI : 60) ^ 2
Em que:
Fc
= Força centrífuga
m
= massa
R
= Distância do ponto central da massa até ao centro da mesa
S
= Velocidade de rotação
[N]
[g]
[mm]
[R/min]
O desequilíbrio deve ser compensado com um contrapeso. Para tal, utiliza-se os sistemas de
medição existentes do eixo rotativo C e do eixo linear Y para o registo do desequilíbrio existente.
476
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.12.3 (G227/G228) Monitor de desequilíbrio
Durante o processamento, esta função controla o desequilíbrio que ocorre na rotação de uma peça
não balanceada num torno de fresagem. Se se exceder um determinado valor-limite, o
processamento é interrompido. Existem dois desses valores-limite, um fixamente regulado e um
programável. O valor-limite fixamente regulado está sempre activo através do construtor da
máquina e é regulado 'mais alto' e serve para proteger a máquina. O valor-limite programável é
'mais baixo' e é ligado quando necessário, por exemplo não durante movimentos de avanço.
Observação:
- O valor de desequilíbrio actual é mostrado na 'Indicação da potência do fuso'.
- A função do monitor de desequilíbrio pode ser ligada e desligada no programa
LIGAR MONITOR DE DESEQUILÍBRIO (G228 I1=, I2=, I3=)
I1= Define quando o MillPlus gera uma mensagem de erro n28 'Monitor de desequilíbrio 1:
Desequilíbrio demasiado grande' depois de um alarme de desequilíbrio:
0 = Movimento de avanço: nenhuma mensagem de erro (posição básica)
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
1 = Movimento de avanço: Mensagem de erro no fim do contorno
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
2 = Movimento de avanço:
Mensagem de erro no fim da frase
Movimento rápido:
Mensagem de erro no fim da frase
3 = Movimento de avanço:
mensagem de erro directa
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
I2= Define que valor ainda é admissível para o valor de desequilíbrio máximo. Quando não
está programado, é assumido o valor em MC454 'Monitor de desequilíbrio 1: Valorlimite'. O valor situa-se entre 0 e 100 [µm].
I3= Define a soma máxima (de excessos de desequilíbrio acima do valor-limite) antes de
ser dado um alarme. Se não estiver programado, é assumido o valor em MC455
'Norma de desequilíbrio.1: Soma de excesso'. O valor situa-se entre 0 e 1000 [µm].
Observação: - G228 só está presente quando MC314 'Funcionamento giratório de
fresagem' está activado.
- G228 activa o 1º monitor de desequilíbrio. A regulação do 1º monitor de
desequilíbrio é assumida das constantes da máquina MC454 e MC455 ou,
quando está programado, dos parâmetros I2= e I3=. Dependendo do
parâmetro I1= é emitida uma mensagem de erro.
DESLIGAR MONITOR DE DESEQUILÍBRIO (G227 )
Observação: - G227 desliga G228 e consequentemente o 1º monitor de desequilíbrio.
- G227 é automaticamente activado após <Repor comando>, <Interrupção
de programa> ou M30
- O 2º monitor de desequilíbrio não pode ser desligado.
SUPERFÍCIE DE SERVIÇO
O valor de desequilíbrio actual é indicado na indicação da potência do fuso. Aqui, uma marcação
amarela mostra o 1º valor-limite programável e a marcação vermelha mostra o 2º valor-limite fixo.
O maior valor de desequilíbrio que ocorreu desde o início do programa ou programação de G228 é
visível com uma marcação verde.
A indicação só está presente quando um dos monitores de desequilíbrio está activado. A marcação
vermelha está sempre em 90% do comprimento total.
MENSAGENS DE ERRO
S228
S229
17-12-2003
Monitor de desequilíbrio 1: Desequilíbrio demasiado grande
O 1º monitor de desequilíbrio gera um alarme. Se e quando este erro
das constantes da máquina MC454 e MC455 e/ou programável em
desequilíbrio: LIGADO'
Monitor de desequilíbrio 2: Desequilíbrio demasiado grande
O 2º monitor de desequilíbrio gera um alarme. Se e quando este erro
das constantes da máquina MC456 e MC457.
MillPlus IT V510
Classe: D
aparece, depende
G228 'Monitor de
Classe: D
aparece, depende
477
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.12.4 Medir o desequilíbrio G691
Este ciclo calcula o desequilíbrio momentâneo. Fornece uma sugestão ao utilizador como pode
compensar o desequilíbrio. Este ciclo deve ser chamado após cada montagem e após cada
funcionamento da fresadora.
D
Velocidade máxima de rotação para terminar a medição
Posição base MC2691 'Velocidade máxima de rotação'
Valor mínimo 50 [U/min]
O limite da velocidade de rotação deve ser pelo menos tão elevado como a velocidade de
rotação programada no trabalho de rotação.
Indicações e utilização
Quando se regista o desequilíbrio, o erro de posição dos eixos lineares é medido quando a
velocidade de rotação aumenta. A velocidade de rotação é aumentada em escalões de 25 R/min. A
medição termina quando o erro da posição atinge o valor do valor máximo (MC451) ou quando a
velocidade máxima de rotação é atingida. O desequilíbrio é calculado a partir do erro medido e dos
dados de calibragem guardados.
O desequilíbrio (gmm) e a posição de compensação (graus) são mostrados. Esta posição é posta
em funcionamento no final do ciclo.
Exemplo:
Equilibrar uma peça
G691 D500
Explicação:
1
Inicie o ciclo para equilíbrio com uma velocidade máxima de rotação de 500 [R/min].
2
O desequilíbrio é medido. A massa calculada e a posição radial (distância e ângulo) são
visualizadas na janela. A posição de equilíbrio é posicionada automaticamente.
3
Indique na janela de diálogo o peso de uma massa existente.
4
A CNC mostra na janela a nova distância radial para a massa existente.
5
Fixe a massa à posição radial (distância e ângulo). Concluir com Start.
6
Controle os produtos a equilibrar através da repetição do ciclo para equilíbrio G691. A
massa de desequilíbrio deve ser muito pequena. Efectuar, eventualmente, mais uma vez o
equilíbrio com a massa indicada.
478
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Apresentação do resultado medido
Depois da medição do registo do desequilíbrio ter sido efectuada, os resultados da medição são
apresentados, em vez dos erros de introdução e de auxílio. Esta imagem é elaborada com G350.
Esquerda:
A relação entre a massa e a posição é apresentada graficamente.
Em cima à direita:'
O desequilíbrio medido origina um desvio com a velocidade de rotação indicada. Este desequilíbrio
pode ser compensado após a proposta de equilíbrio.
Em baixo à direita:
A posição radial para uma medida seleccionada é calculada na janela de diálogo. O cálculo é
efectuado com a tecla <ENTER>. O ciclo é terminado com a tecla START e estas janelas são
fechadas.
No modo automático não é visualizada a janela esquerda do gráfico para que o indicador do
programa continue visível.
17-12-2003
MillPlus IT V510
479
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.12.5 Controlo do desequilíbrio G692
Este ciclo controla se o desequilíbrio não excede um determinado valor. Deve ser chamado no
início de cada funcionamento rotativo para garantir que o salto radial não excede a tolerância
permitida ou o limite fixado.
C1=
D
Desequilíbrio máximo para indicação
Posição base MC451 "Desvio máximo".
Velocidade de rotação programada para controlo
Posição base MC2691 "Velocidade máxima de rotação".
Indicações e utilização
Quando se controla o desequilíbrio, o desvio dos eixos lineares é medido com a velocidade de
rotação indicada. Quando o desvio atinge o valor C1=, é indicada uma mensagem de erro.
Exemplo:
Controlo do desequilíbrio.
G692 C1=0.003 D500 CNC controla se o desvio da mesa se situa a uma velocidade de rotação
de 500 rotações por minuto dentro do limite de 0.003. Quando o desvio é
superior ao valor registado (C1=) o programa é interrompido.
32.12.6 Exemplo de desequilíbrio
Exemplo de
programa
N9999
N1 G691 D500
N2 G691 D500
N...
N30 G37
N31 G692 D500
N...
480
Descrição
Início ciclo de equilíbrio com número de rotações maximo de 500 r/min.
Desequilíbrio é medido. Massa medida e posição radial (distância e ângulo)
são mostradas na janela. A posição de equilíbrio é automaticamente
posicionada.
Introduza na janela diagonal o peso de uma massa existente.
O CNC mostra na janela a nova distância radial para a massa existente.
Fixe a massa na posição radial (distância e ângulo). Depois, continuar com
Start.
Controle a qualidade do equilíbrio através da repetição do ciclo de equilíbrio
G691. A massa de desequilíbrio tem de ser muito pequena. Eventualmente
equilibrar novamente com a massa indicada.
Processamentos de fresagem. O desequilíbrio pode ser alterado através de
processamentos de fresagem ou alteração da fixação.
Iniciar funcionamento giratório
Controlo do desequilíbrio
Processamentos giratórios
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13 Ciclos rotativos
DISPONIBILIDADE
A máquina e a CNC têm de ser preparadas para o funcionamento rotativo pelo fabricante da
máquina. Caso a sua máquina não disponha de todas as funções G descritas aqui, consulte o
manual da máquina.
Os ciclos rotativos são executados como macros, vê-se cada instrução da macro no visor e cada
instrução única trabalha sobre cada instrução.
Indicações gerais e utilização
PONTO INICIAL
O ponto inicial determina o local onde a ferramenta inicia o trabalho. A partir desta posição é
iniciado o desbaste com a distribuição do corte. Se a ferramenta estiver afastada, serão
efectuadas várias distribuições. Se a ferramenta se situar entre Y1= e Y2=, o início será aqui e,
provavelmente, nem tudo será desbastado.
Quando a coordenada do ponto inicial Y é inferior à coordenada do ponto inicial Y1, a
ferramenta é primeiramente conduzida para a coordenada Z1.
ENDEREÇOS DA MEMÓRIA DA FERRAMENTA
São utilizados os seguintes endereços da memória da ferramenta:
C Raio de corte da ferramenta
O Orientação da ferramenta
C6 Largura da ferramenta (Ciclos de estriagem)
Se em O não se encontrar introduzido um valor na memória da ferramenta, será utilizada uma
orientação padrão da ferramenta, independente do sentido de maquinagem.
COMPENSAÇÃO DO RAIO
Nesta função G a compensação do raio de corte é efectuada automaticamente.
Perspectiva de ciclos
O comando oferece diferentes ciclos de tensão, penetração e de rosca. Os ciclos de fixação são
compostos por dois subgrupos: Ciclos de fixação e de rectificação.
Zyklen
Levantamento
Rectificação
Penetração
Estriagem (Universal)
Corte inferior
Rosca
17-12-2003
Zyklus
Levantamento de aparas longitudinal
Levantamento de aparas plano
Levantamento de aparas longitudinal, acabar
Levantamento de aparas plano, acabar
Rectificação longitudinal
Rectificação plano
Rectificação longitudinal, acabar
Rectificação plano, acabar
Penetração axial
Penetração radial
Penetração radial, acabar
Penetração axial, acabar
Estriagem axial -Universal
Estriagem radial -Universal
Estriagem radial Acabamento-Universal
Estriagem radial Acabamento-Universal
Corte inferior DIN 76
Corte inferior DIN 509 E
Corte inferior DIN509 F
Corte de rosca Longitudinal
Corte de rosca Longitudinal
MillPlus IT V510
G-Funktion
G822
G823
G826
G827
G832
G833
G836
G837
G842
G843
G847
G846
G844
G845
G848
G849
G850
G851
G852
G861
G862
481
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.1 Desbaste longitudinal G822
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
IeK
Ponto inicial.
Distância de segurança até Y2=)Posição da ferramenta na
direcção radial. Esta posição é o ponto inicial do trabalho exterior.
Y é reduzido com C até que Y1= seja atingido.
Ponto inicial.
Distância de segurança até Z1=)Posição da ferramenta na
direcção axial. Esta posição é o ponto inicial do trabalho exterior.
O trabalho exterior é iniciado em Z até que Z2 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço
Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção radial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem de
ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue cortes
inferiores.
Ângulo
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfraduraComprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Posição base R1=0. Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfraduraComprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G827 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
482
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.2 Desbaste do plano G823
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
IeK
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. Y é reduzido com C até que
Z1= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço radialMedida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção axial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G827 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
483
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.3 Desbaste longitudinal, aplainar G826
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento começa em Y.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Posição base R2= raio de corte da ferramenta.Arredondamento
entre o ângulo A e B.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G822 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
484
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.4 Desbaste do plano, aplainar G827
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G823 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
485
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.5 Furar longitudinalmente G832
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I/K
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y e é reduzido com C até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z1= até que Z2= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço
Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção radial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G837 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
486
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.6 Furar plano G833
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I/K
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y1= até que Y2= seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z e é reduzido com C até que Z2 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço radial Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção axial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0 K=0
Funções correspondentes
G837 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
487
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.7 Furar longitudinalmente, aplainar G836
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Z1= até que Z2= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G832 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y1/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
488
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.8 Furar plano, aplainar G837
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
R2=
Ponto inicial.
(Valor recomendado: Distância de segurança até Y1=)Posição
da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o ponto inicial
do trabalho de aplainamento. O trabalho de aplainamento é
iniciado em Y1= até que Y2= seja atingido.
Ponto inicial.
(Valor recomendado: Distância de segurança até Z1=)Posição
da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o ponto inicial
do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G833 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z1.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
489
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.9 Abertura de ranhuras axial G842
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y1, com a largura de avanço, até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de corte.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=)
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Posição base I1=0. Comprimento da chanfradura no início e
final do contorno. Só podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0
Funções correspondentes
G846 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
490
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.10
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
K
Abertura de ranhuras radial G843
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z1=, com a largura de avanço, até que Z1 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de corte.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=)
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, K=0
Funções correspondentes
G847 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
491
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.11
G844 Desbastar estriagem universal axial
Y, Z
Y1=, Z1=
Z2=
Y3=, Z3=
A
A
I1=
I1=
I1=
R2=
R3=
B3=
L3=
I7=
Ponto inicial do ciclo de estriagem.
Contorno ponto inicial.
Base de contorno.
Contorno do ponto final. Se Z3 não programado, então (Z3=Z1)
Ângulo (0-890) no ponto inicial. Y1=, Z1
Ângulo (0-890) no ponto final. (Y3, Z3)
Comprimento de chanfradura no início. (Y1, Z1)
Comprimento de chanfradura no final. (Y3, Z3)
Arredondamento no início. (Y1, Z1)
Arredondamento em ambos os lados na base de estriagem.
Arredondamento no final.(Y3, Z3)
Medida excedente de acabamento ao longo do eixo Z
Medida excedente de acabamento ao longo do eixo Y
Seguidamente acabamento da ranhura: 0=Não 1=Sim
Posições base: A=0, B=0, I1=0, R1=0, I3=0, R3=0, R2=0, I7=0, B3=0, L3=0
Funções pertencentes: G848 para o acabamento
Indicações e utilização
Primeiro é furada a ranhura (desbastar) e depois é feito o acabamento, dependente de I7 da parede e
base da ranhura.
A largura da ferramenta C6 é retirada da tabela de ferramentas. Se não estiver definida qualquer
largura de ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
A deslocação de estriagem é (C6 – 2xC). A deslocação máxima é C6
Orientação da ferramenta (O):
- está memorizada na tabela de ferramentas
- com a função G302 é possível sobrescrever a orientação da ferramenta
- se não for conhecida qualquer orientação da ferramenta, então esta será dada do ciclo (sentido de
maquinagem).
No final da estriagem, a ferramenta de estriagem sob 450 levanta e desloca-se 0,5mm da
parede da ranhura
Nota:
492
Tenha em atenção se a orientação da ferramenta corresponde à posição de corte da ferramenta:
Lado esquerdo/direito ou interior/exterior !
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.12
G845 Estriagem universal radial desbastar
Y, Z
Y1=, Z1=
Y2=
Y3=, Z3=
A
A
I1=
I1=
I1=
R2=
R3=
B3=
L3=
I7=
Ponto inicial do ciclo de estriagem.
Contorno ponto inicial.
Profundidade da base de contorno.
Contorno do ponto final. Se Y3 não programado então (Y3=Y1)
Ângulo (0-890) no ponto inicial. (Y1, Z1)
Ângulo (0-890) no ponto final. (Y3, Z3)
Comprimento de chanfradura no início. (Y1, Z1)
Comprimento de chanfradura no final. (Y3, Z3)
Arredondamento no início. (Y1, Z1)
Arredondamento em ambos os lados na superfície de estriagem.
Arredondamento no final (Y3, Z3)
Medida excedente de acabamento ao longo do eixo Z
Medida excedente de acabamento ao longo do eixo Y
Seguidamente acabamento da ranhura: 0=Não 1=Sim
Posições base: A=0, B=0, I1=0, R1=0, I3=0, R3=0, R2=0, I7=0, B3=0, L3=0
Funções pertencentes: G849 para o acabamento
Indicações e utilização
Primeiro é furada a ranhura (desbastar) e depois é feito o acabamento, dependente de I7 da parede e
chão da ranhura.
A largura da ferramenta C6 é retirada da tabela de ferramentas. Se não estiver definida qualquer
largura de ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
A deslocação de estriagem é (C6 – 2xC). A deslocação máxima é C6
Orientação da ferramenta (O):
- está memorizada na tabela de ferramentas
- com a função G302 é possível sobrescrever a orientação da ferramenta
- se não for conhecida qualquer orientação da ferramenta, então esta será dada do ciclo (sentido de
maquinagem).
No final da estriagem, a ferramenta de estriagem sob 450 levanta e desloca-se 0,5mm da
parede da ranhura
Nota:
Tenha em atenção se a orientação da ferramenta corresponde à posição de corte da ferramenta:
Lado esquerdo/direito ou interior/exterior !
17-12-2003
MillPlus IT V510
493
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.13
Y
Abertura de ranhuras axial, aplainar G846
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Z
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. Iniciado em Z2= até que Z1=
seja atingido.
Y1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Z1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Y2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Z2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
C
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de rebordo.
A
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=)
B
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
I1= Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
R1= Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
R2= Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
I
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0
Funções correspondentes
G842 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
494
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.14
Y
Abertura de ranhuras radial, aplainar G847
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Y até que Y2 seja atingido.
Z
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Y1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Z1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Y2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Z2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
C
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de rebordo.
A
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=)
B
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
I1= Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
R1= Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
R2= Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
K
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, K=0
Funções correspondentes
G843 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z2 a Y1/Z1.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
17-12-2003
MillPlus IT V510
495
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.15
G848 Estriagem universal axial, acabamento
Y, Z
Y1=, Z1=
Z2=
Y3=, Z3=
A
A
I1=
I1=
I1=
R2=
R3=
Ponto inicial do ciclo de estriagem.
Contorno ponto inicial.
Base de contorno.
Contorno do ponto final. Se Z3 não programado, então (Z3=Z1)
Ângulo (0-890) no ponto inicial. (Y1, Z1)
Ângulo (0-890) no ponto final. (Y3, Z3)
Comprimento de chanfradura no início. (Y1, Z1)
Comprimento de chanfradura no final. (Y3, Z3)
Arredondamento no início. (Y1, Z1)
Arredondamento em ambos os lados na superfície de estriagem.
Arredondamento no final. (Y3, Z3)
Posições base: A=0, B=0, I1=0, R1=0, I3=0, R3=0, R2=0,
Funções pertencentes: G844 para o desbaste
Indicações e utilização
Primeiro é desbastada a parede da ranhura sobreposta, e depois é feito o acabamento da parede da
ranhura próxima e finalmente o acabamento da base da ranhura.
A largura da ferramenta C6 é retirada da tabela de ferramentas. Se não estiver definida qualquer
largura de ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
Orientação da ferramenta (O):
- está memorizada na tabela de ferramentas
- com a função G302 é possível sobrescrever a orientação da ferramenta
- se não for conhecida qualquer orientação da ferramenta, então esta será dada do ciclo (sentido de
maquinagem).
No final da estriagem, a ferramenta de estriagem sob 450 levanta e desloca-se 0,5mm da
parede da ranhura
Nota:
496
Tenha em atenção se a orientação da ferramenta corresponde à posição de corte da ferramenta:
Lado esquerdo/direito ou interior/exterior !!
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.16
G849 Estriagem universal radial, acabamento
Y, Z
Y1=, Z1=
Y2=
Y3=, Z3=
A
A
I1=
I1=
I1=
R2=
R3=
Ponto inicial do ciclo de estriagem.
Contorno ponto inicial.
Base de contorno.
Contorno do ponto final. Se Y3 não programado então (Y3=Y1)
Ângulo (0-890) no ponto inicial. (Y1, Z1)
Ângulo (0-890) no ponto final. (Y3, Z3)
Comprimento de chanfradura no início. (Y1, Z1)
Comprimento de chanfradura no final. (Y3, Z3)
Arredondamento no início. (Y1, Z1)
Arredondamento em ambos os lados na superfície de estriagem.
Arredondamento no final. (Y3, Z3)
Posições base: A=0, B=0, I1=0, R1=0, I3=0, R3=0, R2=0
Funções pertencentes: G845 para o desbaste
Indicações e utilização
Primeiro é desbastada a parede da ranhura sobreposta, e depois é feito o acabamento da parede da
ranhura próxima e finalmente o acabamento da base da ranhura.
A largura da ferramenta C6 é retirada da tabela de ferramentas. Se não estiver definida qualquer
largura de ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
Orientação da ferramenta (O):
- está memorizada na tabela de ferramentas
- com a função G302 é possível sobrescrever a orientação da ferramenta no programa
- se não for conhecida qualquer orientação da ferramenta, então esta será dada do ciclo (sentido de
maquinagem).
No final da estriagem, a ferramenta de estriagem sob 450 levanta e desloca-se 0,5mm da
parede da ranhura
Nota:
Tenha em atenção se a orientação da ferramenta corresponde à posição de corte da ferramenta:
Lado esquerdo/direito ou interior/exterior !
17-12-2003
MillPlus IT V510
497
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.17
G850 Contorno do corte inferior DIN76
Y, Z
Ponto inicial do ciclo de corte inferior.
Y1=, Z1= Ponto inicial do contorno
Y2=,Z2= Ponto final do contorno
F2=
Passo de rosca (1-6)
I1=
Comprimento da chanfradura
Posições base
I1=0
Indicações e utilização
Contorno do corte inferior com os elementos: chanfradura (opcional), cilindro, forma do corte inferior e
superfície plana numa forma pré-acabada.
Apenas podem ser programados cortes inferiores segundo a norma DIN.
Forma do corte inferior (DIN):
- O comprimento é F2 x 0.7
- O comprimento é F2 x 0.7
- O comprimento é F2 x 0.5
- O ângulo está fixo em 30°
Decurso:
ƒ Arranque paralelo do eixo do ponto inicial (Y,Z) ao ponto inicial do contorno (Y1,Z1)
ƒ Movimento de escova do contorno do corte inferior ao ponto final do contorno (Y2,Z2).
Dependente do passo de rosca F2, a forma do corte inferior é feita em vários cortes.
ƒ Recorte do contorno completo do corte inferior
ƒ No ponto final o eixo Z liberta-se 0,1mm do contorno.
498
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.18
G851 Contorno do corte inferior DIN 509 E
Y, Z
Y1=, Z1=
Y2=,Z2=
R
B1=
L
B3=
I1=
Ponto inicial do ciclo de corte inferior.
Ponto inicial do contorno
Ponto final do contorno
Raio da forma do corte inferior
Profundidade do corte inferior
Comprimento do corte inferior
Medida de rectificação
Comprimento de chanfradura 1
Posições base
I1=0
Indicações e utilização
Contorno do corte inferior com os elementos: chanfradura (opcional), cilindro, forma do corte inferior e
superfície plana numa forma pré-acabada.
Os cortes inferiores podem ser programados segundo a norma DIN ou como rebaixos.
Forma do corte inferior:
- Na norma DIN devem retirar-se os valores de profundidade (B1) e raio (R) da tabela. Num rebaixo
(B1) e (R) são livremente programáveis.
- Comprimento (L) é calculado a partir de (B1) e (R)
- O ângulo está fixo em 15°
Decurso:
ƒ
Arranque paralelo do eixo do ponto inicial (Y,Z) ao ponto inicial do contorno (Y1,Z1)
ƒ
Movimento de escova do contorno do corte inferior ao ponto final do contorno
(Y2,Z2).
ƒ
Recorte do contorno completo do corte inferior
ƒ
No ponto final o eixo Z liberta-se 0,1mm do contorno
17-12-2003
MillPlus IT V510
499
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.19
Y, Z
Y1=, Z1=
Y2=,Z2=
R
B1=
L
B2=
B3=
I1=
G852 Contorno do corte inferior DIN 509 F
Ponto inicial do ciclo de corte inferior.
Contorno ponto inicial
Contorno do ponto final
Raio da forma do corte inferior
Profundidade do corte inferior
Comprimento do corte inferior
Profundidade do corte inferior
Medida de rectificação
Comprimento de chanfradura 1
Posições base
I1=0
Indicações e utilização
Contorno do corte inferior com os elementos: chanfradura (opcional), cilindro, forma do corte inferior e
superfície plana numa forma pré-acabada.
Os cortes inferiores podem ser programados segundo a norma DIN ou como rebaixos.
Forma do corte inferior:
- Na norma DIN os valores para a profundidade (B1) e raio (R) deverão ser retirados da tabela. Num
rebaixo (B1) e (R) são livremente programáveis.
- Comprimento (L) e profundidade do corte inferior (B2) são calculados a partir de (B1) e (R)
- O ângulo está fixo em 15°
Decurso:
ƒ
Arranque paralelo do eixo do ponto inicial (Y,Z) ao ponto inicial do contorno (Y1,Z1)
ƒ
Movimento de escova do contorno do corte inferior ao ponto final do contorno
(Y2,Z2).
ƒ
Recorte do contorno completo do corte inferior
ƒ
No ponto final o eixo Z liberta-se 0,1mm do contorno.
500
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.20
Y, Z
Z2=
C
U
A
I
K1=
F2=
I1=
S1=
G861 Corte de rosca Longitudinal
Ponto inicial do ciclo de rosca.
Ponto final de rosca. No ponto final há um recuo a 90º para (Y) e um movimento rápido de
volta para (Z)
A profundidade de avanço é calculada por: ângulo de avanço (A), profundidade de rosca (U)
e último corte (I). Valor mínimo de avanço: 0,002
Profundidade da rosca (+/- U) é calculada pelo passo de rosca (F2):
Rosca externa U = - 0,6495 x F2; Rosca interna U = 0,6403 x F2
U –999: Rosca externa com cálculo
U 999: Rosca interna com cálculo
Ângulo de avanço
- 45º < A < 45º ; penetração ao longo do flanco da rosca.
A = 0º
; Penetração apenas no sentido Y
Profundidade do último corte. Medidas excedentes na profundidade de rosca.
Número de roscas múltiplas 1 < K1= < 99
Passo de rosca em mm/rotação.
Processo de corte 0= com divisão de corte 1= corte único em profundidade de rosca
Número de rotações em rot/min
Posições base
U= -999, A=28º, I=0.010, K1=1, I1=0,
Indicações e utilização
- A mesa giratória deverá estar programada em número de rotações (G97).
- Tenha em atenção a velocidade máxima de alimentação (F2xS1=).
- O override de alimentação e do número de rotações da rosca não são eficazes durante o corte de
rosca.
- A velocidade da mesa giratória permanece fixa durante o corte de rosca.
- Um corte de rosca pode ser interrompido, parando, contudo, o corte de rosca no final.
- Tenha em atenção o sentido de torneamento (M1=3 ou 4) e a orientação da ferramenta (O)
- A distância de retorno é 1 mm
17-12-2003
MillPlus IT V510
501
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.13.21
G862 Corte de rosca, cone
Y, Z
Ponto inicial do ciclo de rosca.
Y1=,Z1= Ponto inicial rosca
Quando (Y1=) não se encontra programado, (Y2=) e (B) têm de
estar programados.
Y2=
Ponto final rosca. Quando (Y2=) não se encontra programado, (Y1=) e (B) têm de estar
programados.
Y2=
Ponto final rosca. No ponto final há um recuo a 90º para (Y) e um movimento rápido de
volta para (Z)
C
A profundidade de avanço é calculada por: ângulo de avanço (A), profundidade de rosca
(U) e último corte (I).
U
Profundidade de rosca (+/- U) é calculada pelo avanço de rosca (F2):
Rosca externa U = - 0,6495 x F2; Rosca interna U = 0,6403 x F2
U –999: Rosca externa com cálculo
U 999: Rosca interna com cálculo
A
Ângulo de avanço
- 45º < A < 45º ; Avanço ao longo do flanco da rosca.
A = 0º
; Avanço apenas no sentido Y
B
Posição do ângulo do cone em relação ao eixo longitudinal (-45º < B < 45º). (B,Y1=) ou
(B,Y2=) tem de ser programado.
B1=
Ângulo final no topo da rosca (0º < B1= < 90º)
I
Medida excedente da profundidade do último corte da profundidade de rosca
K1=
Número de passos de rosca (1 < K1= < 99)
F2=
Passo de rosca em mm/rotação.
I1=
Processo de corte 0= com divisão de corte 1= corte único em profundidade de rosca
S1=
Número de rotações em rot./min (G97)
Posições base
U= - 999, A=28º, B1=90º, I=0.010, K1=1, I1=0
Indicações e utilização (ver G861)
502
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Exemplos
Exemplo 1:
Exemplo de programa
N9999
N1 G17
N2 G37
N3 M54
N4 T1 M6
N5 S1000 F1000 M3
N...
N100 G17 Z1=1 Y1=2
N101 G36
N102 T7 M6
N103 S1=100 M1=3
N104 G0 X0 Y100 Z100
N105 G822 ....
N...
N200 G17
N201 G37
N203 T1 M6
N204 S1000 M3
N205 ....
N300 M30
Descrição
Colocar o plano em fresagem.Compensação do comprimento na irecção
Z.
Funcionamento da fresadora
Cabeçote está na direcção Z
Trocar a ferramenta de fresagem
Iniciar o mandril
Fresagem
Colocar o plano para rotação.
Eixo principal 1 é Z, eixo principal 2 é Y.
Correcção do raio no plano ZY.
Funcionamento rotativo
Trocar a ferramenta
Iniciar a mesa circular para a rotação sem fim
Posicionar a ferramenta rotativa
Iniciar o ciclo desbaste longitudinal
Rotação
Colocar o plano em fresagem. Compensação do comprimento na
direcção Z.
Funcionamento da fresadora
Trocar a ferramenta de fresagem
Iniciar o mandril
Fresagem
Fim do programa
Z
16o
Y
X
10o
4o
0.5
R0.5
R0.5
R0.5
0.5
17-12-2003
MillPlus IT V510
503
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
Exemplo 2: Desenho de peça de trabalho Exemplo 2
Exemplo de programa
N9999
N1 G17
N2 G37
N3 G54 I1 Z8
N4 G36
N5 M54
N6 G17 Z1=1 Y1=2
N7 G195 X-1 Y-1 Z1 I2
J12 K-11.
N8 G199 X0 Y0 Z0 B4
C2
N9 G198 I1=14 X0 Y8
Z0
N10 G2 X0 Y8 I0 J0
N11 G1 X0 Y8 Z-8
N12 G2 X0 Y8 I0 J0
N13
N14 T1 M6 (L100 R5
C0.3 Q3=800)
N15 S1=1000 M1=3
N16 G0 X0 Y8 Z3 F1000
N17
N18 G823 Y8 Z0.3 Y1=8
Z1=-3 Y2=2 Z2=0 I1=0.5
R2=0.5 C0.2
N19 G823 Y8 Z-2.7
Y1=8 Z1=-6 Y2=5 Z2=-3
R1=0.5 I2=0.5 R2=0.5
C0.2
N20
N21 G827 Y8 Z-6.7
Y1=8 Z1=-6 Y2=5 Z2=-3
R1=0.5 I2=0.5 R2=0.5
N22 G827 Y8 Z-2.7
Y1=8 Z1=-3 Y2=2 Z2=0
I1=0.5 R2=0.5
N23 G0 Z10
N24 T0 M6
N25 G37
N26 G53
N300 M30
504
Descrição
Colocar plano para a fresagem. Compensação de comprimento no
sentido Z.
Funcionamento de fresagem
Cabeça está no sentido Z
Substituir ferramenta de fresagem
Iniciar fuso
Colocar planpo para a rotação. Eixo principal 1 é Z, eixo principal 2 é Y.
Correcção de raio no plano ZY.
Colocar janela de gráfico
Início descrição de contorno gráfico do material B4 significa desenhar
por si mesmo.
Início descrição do contorno. I1=14 é cor azul claro
Círculo superior do cilindro.
Linha
Círculo inferior do cilindro.
Fim da descrição do controno do gráfico
Substituir ferramenta rotativa (comprimento, raio, raio de canto e tipo)
Iniciar mesa giratória para rotação sem fim
Posicionar ferramenta rotativa
(Desbastar)
G823 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano. Rodar parte superior
G823 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano. Rodar parte inferior
(Acabar)
G827 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano acabar. Acabar parte
inferior
G827 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano acabar. Acabar parte
superior
Libertar ferramenta
Repor ferramenta
Funcionamento de fresagem
Desactivar deslocação de ponto zero
Fim do programa
Heidenhain
20020111
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
32.14 Exame de G-Funções permitidas na modalidade de functionamento rotativo
As G-Funções permitidas aplicáveis na modalidade de functionamento rotativo são alistadas no
tabel embaixo. Para mais informação sobre as G-Funções consulte ao manual do usuário do
sistema de controle.
Funções G para func. giratório
G00
G01
G02 / G03
G04
G14
G17 G18
G22
G23
G25 / G26
G27 / G28
G29
G33
G36 / G37
G39
G40--- G41 / G42 G43 / G44
G45--- G50
G53 / G54---G59
G63 / G64
G70 / G71
G90 / G91
G92 / G93
G94 / G95
G96 / G97
G98 G99 G195 G196
G197 / G198 G199
G227 G228
G300--G351
G611 G615
G691 G692
G822 G823 G826 G827
G832 G833 G836 G837
G842 G843 G846 G847
G850/G851/G852
G863
17-12-2003
Descrição
Movimento rápido
Interpolação linear
Interpolação circular
Tempo de espera
Função de repetição
Plano de processamento
Chamada de macro
Chamada de programa principal
Override de avanço e de fuso eficaz/ineficaz
Funções de posicionamento
Comando de salto condicionado
Abertura de roscas
Iniciar/Terminar funcionamento giratório
Activar/desactivar medida excedente da ferramenta
Correcção do raio da ferramenta
Medir
Deslocação do ponto zero
Anular/activar cálculos geométricos
Unidade de medida polegada/metro
Programação absoluta/incremental
Deslocação do ponto zero
Selecção unidade de avanço
Velocidade de corte constante
Funções gráficas
Monitor de desequilíbrio
Funções G específicas para macros
Ciclos de medição
Ciclos de desequilíbrio
Ciclos de levantamento de aparas
Ciclos de rectificação
Ciclos de penetração
Contorno do corte inferior
Ciclos de rosca
MillPlus IT V510
505
FUNCIONAMENTO ROTATIVO
506
Heidenhain
20020111
FUNÇÕES G PRODUZIDAS COM DESIGN DE CICLOS
33.
Funções G produzidas com design de ciclos
33.1
Design de ciclos
O design de ciclos permite ao utilizador definir funções G próprias e integrá-las no comando. Estas
funções G podem ser programadas dentro dum sub-programa com suporte de imagem.
Nota
Tenha também em atenção as suas instruções de programação.
17-12-2003
MillPlus IT V510
507
FUNÇÕES G PRODUZIDAS COM DESIGN DE CICLOS
508
Heidenhain
20020111
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
34.
Lista das funções G, Funções M
34.1
Funções G
Modal
G..
Descrição
G0
Atrave. rápido
√
G1
Interpolação linear
√
G2
G3
Circul. sent.p.rel
Circular sent.cont.p.rel.
√
G4
Temp.perm.
-
G6
Interpolação estria
√
G7
Orientação do plano de trabalho G7
√
G8
Rodar a direcção da ferramenta G8
-
G9
Definir posição pólo
√
G11
Ciclo arredon. linear chanfro
-
G14
Repetir função
-
G17
G18
G19
Plano pri XY, ferr Z
Plano pri ZX, ferr Y
Plano pri YZ, ferr X
√
G22
G23
Cham.macro
Cham.prog.princi.
-
G25
G26
Activ. cancel.alimen
Desacti. cancel.alim.
√
G27
G28
Reini. funções posicioname.
Funções posicionamen.
√
G29
Salto condicion.
-
G33
G36
G37
Abrir roscas
Ligar funcionamento rotativo
desligar funcionamento rotativo
√
G39
Activar desvio ferr.
√
G40
G41
G42
G43
G44
Cancel. compensação raio ferr.
Compensação raio ferram., esq.
Compensação raio ferram., dir.
Compens.raio ferr. ponto fin
Comp. raio ferr.pass. pont.fin
√
17-12-2003
MillPlus IT V510
509
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
Modal
G..
Descrição
G45
G46
G46 + M26
G49
G50
Medição dum ponto
Medição dum círcul
Messtaster kalibrrieren
G51
G52
Cancel.deslo.ponto zero G52
Activar desloc.ponto zero G52
G53
G54
G55
G56
G57
G58
G59
Cancel.deslo.ponto zero G54-G59
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
G54 I1 ..
G54 I99
Activar desloc.ponto zero
G61
G62
Aproxim. tangencial
Saíd.tangencial
-
G63
G64
Cancelar cálculos geométricos
Activar cálculos geométricos
√
G70
G71
Programação pol.
Programaç. métrica
√
G72
G73
Cancel.imag.espelho e de escala
Imag.espelho e de escala
√
G74
Posição absoluta
-
G77
Círc. furo perno
-
G78
Definição ponto
-
G79
Activar ciclo
-
G81
G83
G84
G85
G86
G87
G88
G89
Ciclo furação
Ciclo fura. furo fundo
Ciclo roscar
Ciclo escare.1
Ciclo madri.
Ciclo fresagem bolso rectangular
Ciclo fresag.ranhura
Ciclo fresagem bolso circular
√
G90
G91
Programação absoluta
Programação incremental
√
G92
G93
Incr.deslo. ponto zero/ rotação
Deslo.ponto zero abs./ rotação
√
G94
Alim em mm/min (pol./min)
√
510
-
Verif. das tolerâncias
Process. resultados medição
√
√
Heidenhain
20020111
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
Modal
G..
G95
G96
G97
Descrição
Alim em mm/rot (pol./rot)
Velocidade de corte constante
Velocidade fuso
G98
G99
Definição janela gráficos
Gráfico: definição material
G106
G108
G125
G126
G136
G137
Cálculo cinemático: desactivo
Cálculo cinemático: activo
Levantar ferramenta após interrupção: DESLIGADO
Levantar ferramenta após interrupção: LIGADO
Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: LIGADO
Configuração eixo 2 para cabeça de forquilha: DESLIGADO
G141
Correcção ferr. 3D
√
G145
G148
G149
G150
Movimento medição linear
Ler estado da sonda medição
Ler valores ferram. ou desvio
Mudar ferr.ou valores desvio
-
G153
G154
Seguir ponto zero da peça de trabalho: DESLIGADO
Seguir ponto zero da peça de trabalho: LIGADO
√
G174
Movimento de retorno da ferramenta
-
G180
G182
Cancel. interpolação cilindro
Activar interpolação cilindro
√
G195
G196
G197
G198
G199
Definição janela gráficos
Fim descrição modelo gráfico
Inici.descrição contorno interno
Inici. descrição contorno externo
Inici. descrição modelo gráfico
-
G200
G201
G202
G203
G204
G205
G206
G207
G208
Criar macro ciclo de bolso
Iníc. ciclo contorno bolso
Fim contorno ciclo bolso
Início descrição contorno bolso
Fim descrição contorno bolso
Início descrição contorno ilha
Fim descrição contorno ilha
Chamar macro contor. ilha
Descrição contorno quadranglar
√
G217
G218
G227
G228
G240
G241
Activar cabeça inclinada
Desactivar cabeça inclinada
Desequilíbrio monitor: DESLIGADO
Desequilíbrio monitor: LIGADO
Controlo de contorno: DESLIGADO
Controlo de contorno: LIGADO
17-12-2003
-
√
√
MillPlus IT V510
511
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
34.2
Lista das funções G para macros
Modal
G..
Descrição
G300
G301
G302
G303
Programação de mensagens de erro
Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Sobrepor parâmetros de correcção do raio
M19 com direcção programável
G310
G311
G318
G319
G320
G321
G322
G324
G325
G326
G327
G329
Guardar ficheiro no disco rígido
Abrir ficheiro do disco rígido
Consultar dados da palete/encomenda
Pedido de tecnologia activa
Pedido de dados G actuais
Pedido da tabela de ferramentas
Consulta sobre os valores das constantes da máquina
Pedido de função G modal actual
Pedido da função M modal actual
Consultar o valor da posição do eixo actual
Interrogação do modo de funcionamento actual
Pedido de elementos cinéticos programáveis
G331
G339
Inscrever no quadro de ferramentas
Escrita de elementos cinéticos programáveis
G341
Calculo do ång de rotaçåo G7
G350
G351
Escrever na janela
Escrever ficheiro
34.3
Lista das funções G, Design de ciclos
Modal
G..
Descrição
G600
G601
G602
G603
G604
Sistema laser: Calibrar
Sistema laser: Medir o comprimento (ferramentas centrais)
Sistema laser: Medir o comprimento e o raio
Sistema laser: Controlo do corte único
Sistema laser: Controlo da ruptura da ferramenta
G606
G607
G608
G609
G610
G611
TT130: Calibração
TT130: Medir o comprimento
TT130: Medir o raio
TT130: Medir o comprimento e o raio da ferramenta
TT130: Controlo de travagem
TT130: Medir ferramentas rotativas
G615
Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
G620
G621
G622
G623
G626
G627
G628
G629
Medir ângulo
Medir posição
Medir canto exter.
Medir canto inter
Medir canto dir. exter.
Medir canto dir. inter
Medir circulo exter.
Medir circulo inter
G631
G633
G634
G640
G642
Medir posição inclinada do plano (G7)
Medir centro 2 furos
Medir centro 4 furos
Determinar centro giratório cinemático.
Laser: Compensação da temperatura
G691
G692
Medir o desequilíbrio
Controlo do desequilíbrio
512
-
-
Heidenhain
20020111
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
34.4
Lista das funções G específicas para macros
G..
Descrição
G700
G730
Tornear faces
Const linh
G771
G772
G773
G777
G779
Processamento numa linha
Processamento no quadrado
Processamento na grelha
Processamento no círculo
Processamento numa posição
G781
G782
G783
G784
G785
G786
Furar / centrar
Ciclo fura. furo fundo
Furaç fundo c/ quebra tensão adic
Ciclo roscar
Esfreg
Desbastar
G790
G794
Descida p/ trás
Abertura de roscas interpolada
G787
G788
G789
G797
G798
G799
Fresag bolsos
Fresag ranh
Fresag bolso circul
Acabamento bolsos
Acabamento ranhura
Acabamento bolso cicular
34.5
Modal
-
Lista das funções G Funcionamento rotativo
G..
Descrição
G822
G823
G826
G827
Levantamento de aparas longitudinal
Levantamento de aparas plano
Levantamento de aparas longitudinal, acabar
Levantamento de aparas plano, acabar
G832
G833
G836
G837
Rectificação longitudinal
Rectificação plano
Rectificação longitudinal, acabar
Rectificação plano, acabar
G842
G843
G844
G845
G846
G847
G848
G849
G850
G851
G852
G861
G862
Penetração axial
Penetração radial
Estriagem axial -Universal
Estriagem radial -Universal
Penetração radial, acabar
Penetração axial, acabar
Estriagem radial Acabamento-Universal
Estriagem radial Acabamento-Universal
Corte inferior (DIN 76)
Corte inferior (DIN 509 E)
Corte inferior (DIN 509 F)
Corte de rosca Longitudinal
Corte de rosca, cone
17-12-2003
Modal
-
MillPlus IT V510
513
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
34.6
Lista das funções G Sistema laser
G..
Descrição
G951
G953
G954
G955
G956
G957
G958
Calibraçio
Medicao comprimento
Medir comprimento e raio
Cutter control shank
Controlo de fractura
Cutter control shape.
Medicao L, R, C.
34.7
Modal
-
Funções M básicas
M..
Ant.
M0
M1
M30
X
Pos.
Descrição
Modal com:
X
Paragem do programa
Paragem selectiva
Fim do programa.
-
Fuso LIGADO movim.p/direita
Fuso LIGADO movim.p/esquerda
PARAGEM (STOP) do fuso
PARAGEM (STOP) do fuso numa
posição de ângulo determinado.
M4,M5,M14,M19
M3,M5,M13,M19
M3,M4,M13,M14
M3,M4,M13,M14
Excutar mudança automática
ferramenta
Mudança manual de ferramenta
-
X
M3
M4
M5
M19
X
X
M6
X
M66
X
M7
M8
M9
X
X
M13
X
M14
X
M25
M26
M27
M28
X
X
X
X
X
X
X
M24
M29
Ligar refrigerante nº 2
Ligar refrigerante nº 1
Desligar refrigerante
M9
M9
M7,M8,M13,M14
Fuso LIGADO, movim.p/direita e
refrigerante LIGADO
Fuso LIGADO, movim.p/esquerda e
refrigerante LIGADO
M9
Para activar medição
Calibrar sonda medição
Activar sonda medição
Desligar sonda medição
M9
ferramenta
M28
M27
Activar o sistema de sonda
Ligar a ventilação na sonda de medição
M41
M42
M43
M44
x
x
x
x
Selecção da fase de
Accionamento do fuso
M67
X
Activar correcção ferramenta
514
de
accionam.
Heidenhain
M42,M43.M44
M41.M43,M44
M41,M42,M44
M41,M42,M43
-
20020111
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
34.8
Funções M dependentes da máquina
M..
M10
M11
M22
M23
M32
M33
Ant.
Modal com:
Pos.
Descrição
x
Aperto do 4º eixo FECHADO
ABERTO
Aperto do 5º eixo FECHADO
ABERTO
Aperto do 6º eixo FECHADO
ABERTO
-
x
x
x
x
x
M16
M18
x
Limpeza da peça DESLIGADA
Limpeza da peça LIGADA
-
M20
x
Saída do NC de cobertura livre
-
M46
x
Mudança automática de ferramenta
(sem retrocesso dos eixos não
participantes na mudança)
-
M53/M54
x
Cabeça de fresar basculante para
maquinagem horiz./vertical
-
M55
x
Regular e fixar a cabeça de fresar do
NC comandada na posição de 0 graus
-
M56
-
1. Libertar o campo de acção (posição
inicial) para os eixos X (Opcional)
2. Libertar o campo de acção para os
eixos X (Opcional)
3. Libertar o campo de acção para os
eixos X (Opcional)
-
x
M57
M58
M60/M61/
M62
-
Comando para troca de paletes
M68
-
Carregar/descarregar o magazine de
ferramentas na sala de trabalho
-
M70
M71
x
Transportador de aparas LIGADO
Transportador de aparas DESLIGADO
-
M74
M75
M76
M77
-
Funções auxiliares:
Armaz. circular de paletes
Dispositivo p/troca de paletes Cabeça
de fresar basculante
Dispositivo p/mudança ferramenta
-
M80-M89
-
Reservado para opção de software
-
17-12-2003
x
MillPlus IT V510
-
515
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
516
Heidenhain
20020111
COMANDOS TECNOLÓGICOS
35.
Comandos tecnológicos
35.1
Velocidade de avanço
Velocidade de avanço F.. [mm/min|Pol./min]
N.. F100
Velocidade constante de avanço:
F1=0 Velocidade de avanço em relação à equidistante. (Posição de ligação)
N.. F.. F1=0
F1=1 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço diminui em caso de raios
interiores.
N.. F.. F1=1
F1=2 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço diminui em caso de raios
interiores e aumenta em caso de raios exteriores.
N.. F.. F1=2
F1=3 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço aumenta em caso de raios
exteriores.
N.. F.. F1=3
F2=...
Avanço de retrocesso em G85, avanço em G86/G89, G201 ou avanço por medida em G145.
F3=...
Avanço para o movimento (negativo) de avanço (entrada).
F4=...
Avanço para movimento de aplainar
F5=...
Unidade de avanço para eixos circulares
F5=0 Graus/min (regulação base)
F5=1 mm/min ou polegada/min
F6=...
Avanço local dentro duma instrução
Eixo de avanço:
Direcção de fresagem radial:
Direcção de fresagem axial:
Eixo que, para uma maquinagem nivelada (G17, G18, ...), está
colocado na vertical.
Fresagens ao nível da superfície de maquinagem
Fresagens no sentido do eixo de avanço (apenas no sentido de
entrada)
Parâmetro modal F, F1=.
35.2
Velocidade de rotação do fuso
Velocidade de rotação do fuso S.. [r.p.m.]
Os parâmetros S são parâmetros modais.
N.. S600
17-12-2003
MillPlus IT V510
517
COMANDOS TECNOLÓGICOS
35.3
Número de ferramenta
Número de ferramenta T.. [Formato 8.2]
(máx. 255 ferramentas)
N.. T1 M..
Ferramenta original (T1-T99999999)
Ferramenta de substituição (Tx.01-Tx.99)
N.. T1
N.. T1.01
Activação:
Mudança automática de ferramenta
Mudança manual de ferramenta
Activar os ficheiros da ferramenta
Primeira correcção adicional da ferramenta
Segunda correcção adicional da ferramenta
N.. T.. M6
N.. T.. M66
N.. T.. M67
N.. T.. T2=1 M6/M66/M67
N.. T.. T2=2 M6/M66/M67
Tempo necessário de imobilização da ferramenta T3=..[0-9999,9min]
N.. T.. T3=x M6/M66
Controlo da potência de corte T1=..[1..99]
N.. T.. T1=x M6/M66
Desactivar (T1=0 ou T1= não programado)
N.. T1=0
Parâmetros modais T, T1=, T2=.
518
Heidenhain
20020111
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
36.
Parâmetros E e funções aritméticas
36.1
Parâmetro E
Parâmetro E
N.. E..
Formato:
Número inteiro
Número decimal limitado
Número decimal ilimitado (Expoente: -99 - +99)
E1=20
E1=200.105
E1=1.905e5
Mudança de unidade de medida G70 <--> G71:
Todos os valores são convertidos. Neste caso, as informações como velocidade de rotação do
fuso, avanço, etc., não devem ser definidas como valores paramétricos.
Os parâmetros E são parâmetros modais.
Nota
O endereço "E" (parâmetro) tem que ser introduzido no programa em letra maiúscula.
36.2
Funções aritméticas
Funções aritméticas padrão
(Não são permitidos espaços vazios numa função!)
E1=E2
E1=E2+E3
E1=E2-E3
E1=E2*E3
E1=E2:E3
Potenciação
E1=E2^2
E1=(-3)^E3
Valores recíprocos
E1=E2^-2(E1=1:E2^2)
Raiz quadrada
(O valor do parâmetro tem que ser positivo!)
E1=sqrt(E2)
Expoente "e" (-99 - +99)
E1=1,976125e3
Valores absolutos
E1=abs(E2)
Números inteiros
E1=int(E2)
Definição do ângulo
Formato: Graus/Minutos/Segundos
(não pode ser introduzido directamente!)
Formatos de introdução
44° 12' 33,5":
Grau decimal
E1=44,209303
Conversão do ângulo
E1=44+12:60+33,5:3600
17-12-2003
MillPlus IT V510
519
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
(dá como resultado um ângulo de)
E1=44,209303
Constante "pi" ou π (3,14) da circunferência
E1=(E2*pi):2
Formato do radiano
E1=44+12:60+33,5:3600
E2=((E1:360)*2*pi)rad
Funções trigonométricas
sen(E..) cos(E..) tan(E..)
asen(E..) acos(E..) atan(E..)
Funções comparativas
E1=E2=E3 --> E1=1
E1=E2<>E3 --> E1=1
E1=E2>E3 --> E1=1
E1=E2>=E3 --> E1=1
E1=E2<E3 --> E1=1
E1=E2<=E3 --> E1=1
(Condição satisfeita --> E..=1)
(Condição não satisfeita --> E..=0)
Prioridade de avaliação de expressões aritméticas e funções comparativas
1. sen, cos, tan, asen, acos, atan, sqrt, abs, int
2. Potenciação (^), valores recíprocos (^-1)
3. Multiplicar (*), Dividir (:)
4. Somar (+), Subtrair (-)
5. Expressões relacionais (=, <>, >, >=, <, <=)
Quando uma instrução contém operações de idêntica prioridade, a execução faz-se pela ordem em
que aparecem na instrução, do princípio para o fim.
36.3
Operações de cálculo ampliadas
36.3.1 Parâmetro E
Formato:
Arco-seno E1=asin(E2,E3)
Arco-seno E1=acos(E2,E3)
Arco-tangente E1=asin(E2,E3)
Conversão do número inteiro com valor grande E1=ceil(E2)
Conversão do número inteiro com valor pequeno E1=ceil(E2)
Arredondamento E1=round(E2,n) ( n é decimal)
Parte restante da divisão E1=mod(E2,E3)
Caracter E1=sign(E2)
Comentário: A partir de V420 a função int é modificada com a função floor.
36.3.2 Números inteiros
Ao utilizar-se a função Integer, o valor numérico é arredondado, i.d, todas
as casas decimais são ignoradas.
E1=int(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 8, E2=-8.9 dá –8
36.3.3 Números inteiros com maior valor
Ao utilizar-se a função Integer com maior valor, o valor numérico é
arredondado segundo o maior argumento.
E1=ceil(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 9, E2=-8.9 dá –8
520
Heidenhain
20020111
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
36.3.4 Números inteiros com o valor mais pequeno
Ao utilizar-se a função Integer com o valor mais pequeno, o valor numérico é
arredondado segundo o mais pequeno argumento.
E1=floor(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 8, E2=-8.9 dá -9
36.3.5 Arredondamento
Ao utilizar-se a função de arredondamento, o valor numérico é arredondado segundo o
número de decimais.
E1 =round(E2,n) ( n é decimal)
Comentário: Se o número de decimais não tiver sido introduzido, é considerado zero.
Exemplo: n=1 e E2=8.94 dá 8.9, n=1 e E2=-8.94 dá -8.9
n=1 e E2=8.96 dá 9.0, n=1 e E2=-8.96 dá -9.0
36.3.6 Parte restante da divisão
Ao utilizar-se a função da parte restante, esta é devolvida pelo argumento.
E1 =mod(E2,E3)
Comentários:
-E1=E2-int(E2:E3)*E3
- Quando E3 é 0, E2 é devolvido.
- Quando E3 não foi introduzido, é considerado 1.
- O caracter é igual ao caracter de E1.
Exemplo: E2=5 e E3=3 dá 2, E2=-5 e E3=3 dá –2
36.3.7 Caracteres
Ao utilizar-se a função de caracteres são devolvidos caracteres.
E1 =sign(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 1, E2=0 dá 0, E2=-8.9 dá -1
Também é possível (a partir de V420):
E1=asin(E3,E4) E1=acos(E3,E4) E1=atan(E3,E4) em que E2=E3:E4
Comentário: - Para acos e asin, abs(E2) tem de ser mais pequeno ou igual a 1.
-O ângulo produzido encontra-se entre 0° e +360°
36.3.8 Nº de parâmetros variáveis:
E(valor ou impressão)=<Valor ou impressão>
Exemplos:
E(1)=
E(1.2e1)
E(E1)=
E(E1+E2)=
E(sin(45)*100)=
17-12-2003
MillPlus IT V510
521
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
522
Heidenhain
20020111
DIVERSOS
37.
Diversos
37.1
Constantes da máquina do utilizador
A lista das constantes da máquina encontra-se na documentação da máquina fornecida pelo
fabricante da máquina-ferramenta.
Para o utilizador.
Exclusivamente para Assistência/Serviço de Clientes.
37.2
Configurador de opções da máquina
Para a configuração da máquina, consulte o seu Manual da máquina.
Para a reorganização das opções disponíveis da máquina, podem existir funções de suporte no
modo manual, no "Menu Instalação". As funções de instalação podem assim ser facilmente
empregues, juntamente com as respectivas configurações da máquina, p.ex. mesa de cobertura,
parede divisória ou aparelho divisor.
37.3
Constantes de máquina no ficheiro de monitorização
As constantes de máquina que estão também no ficheiro de monitorização são representadas em
Edit-MC com um símbolo de fechadura. Estas constantes de máquina, portanto, não podem ser
modificadas.
A habilitação à modificação é realizada com uma senha.
As constantes de máquina que estão nos ficheiros de monitorização são sobrescritas somente se for
introduzida a senha. Desta forma, se garante que as constantes de máquina não podem ser
modificadas involuntariamente.
Advertência
As constantes de máquina de 250 até 316, inclusive, são utilizadas para a selecção das possíveis
opções.
17-12-2003
MillPlus IT V510
523
DIVERSOS
37.3.1 Lista das constantes da máquina do utilizador
0020 Sist.coordenadas (0=0,1=-90,2=180,3=90) 0
0021 Indicador potência do fuso (0=des,1=lig) 0
0022 Fictíc(=0)/Real(=1) Indicador G181
0
0024 Tempo de "screensaver"(0-255 min,0=des) 0
0080 Selec.demonstração (0=des,1=,2=IPLC) 0
0093 BTR Capacidade de memória (4-1024)[kB] 4
0251 Tecnologia
(0=des,??????=lig) 0
0252 DNC Remoto
(0=des,??????=lig) 0
0253 Geometria
(0=des,1=lig) 1
0254 Medir ferramenta
(0=des,1=lig) 1
0255 Prog.interactivo cont(0=des,??????=lig) 1
0262 BTR
(0=des,??????=lig) 0
0263 3d Correcção ferramenta (0=des,1=lig) 1
0264 Interpolação cilindros (0=des,1=lig) 1
0265 G6 Interpolação estrias (0=des,1=lig)
0
0266 Cicl.univers.bolso (0=des,??????=lig)
1
0271 Gráfico superf.total (0=des,??????=lig) 0
0272 Gráfico de sincronia (0=des,??????=lig) 0
0714 Alter. medida (0+2=Factor,1+3=%,2+3=3D) 2
0715 Alter. medida, casa decimal
(0-6) 6
0772 DIO: Verific. sintaxe (0=des,1=lig) 1
0773 DIO: Número instr.>9000 (0=des,1=lig)
1
0774 TM-,.. apagar ou ler (0=des,1=lig)
0
0782 Registo remoto DNC (0=não, 1=sim)
0
0783 DNC:Função-formatar-disco (0=não,1=sim) 1
0792 IPC: Registo remoto
(0=não,1=sim) 0
0793 IPC: Formato remoto
(0=não,1=sim) 0
0795 IPC: Protocolo com % (0=não, 1=sim) 0
0799 MPC: Protocolo com % (0=não, 1=sim) 0
0847 Largura sonda med. fixa
[µm] 0
0848 Raio do anel de calibragem
[µm] 0
0901 Dev1: Taxa Baud
(110-38400) 2400
0903 Dev1: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0904 Dev1: Pré-fixação/pós-fixação (0-120) 120
0905 Dev1: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0906 Dev1: Identif.autom.código (0=des,1=lig) 1
0907 Dev1: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0908 Dev1: Controlo DTR
(0=des, 1=lig) 1
0911 Dev2: Taxa baud
(110-38400) 2400
0913 Dev2: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0914 Dev2: Pré-fixação/pós-fixação (0-120) 120
0915 Dev2: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0916 Dev2: Identif.autom.código (0=des,1=lig) 1
0917 Dev2: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0918 Dev2: Controlo DTR
(0=des, 1=) 1
0921 Dev3: Taxa baud
(110-38400) 2400
0923 Dev3: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0924 Dev3: Pré-fixação/Pós-fixação (0-120) 120
0925 Dev3: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0926 Dev3: Identif.autom.código (0=des,1=) 1
0927 Dev3: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0928 Dev3: Controlo DTR
(0=des, 1=) 1
0931 LSV/2 Taxa baud
(110-38400) 2400
0932 LSV/2 Código dados
(0=ASCII,1=ISO) 0
524
0933 LSV/2 Tempo espera p/resposta (0-128)[s] 0
0934 LSV/2 Repet.número (0=indefinido,1-12) 0
0935 LSV/2 Tempo de atraso
(0-128)[ms] 0
0936 LSV/2 Controlo DTR
(0=des, 1=lig) 0
2455 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
2456 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
2457 Posição do anel de calibragem
0
2855 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
2856 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
2857 Posição do anel de calibragem
0
2955 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
2956 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
2957 Posição do anel de calibragem
0
3055 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3056 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3057 Posição do anel de calibragem
0
3155 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3156 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3157 Posição do anel de calibragem
0
3255 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3256 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3257 Posição do anel de calibragem
0
3355 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3356 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3357 Posição do anel de calibragem
0
3455 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3456 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3457 Posição do anel de calibragem
0
3555 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3556 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3557 Posição do anel de calibragem
0
3655 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3656 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3657 Posição do anel de calibragem
0
3755 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3756 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3757 Posição do anel de calibragem
0
3855 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3856 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3857 Posição do anel de calibragem
0
3955 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
3956 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
3957 Posição do anel de calibragem
0
4055 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
4056 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
4057 Posição do anel de calibragem
0
4155 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
4156 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
4157 Posição do anel de calibragem
0
4255 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
4256 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
4257 Posição do anel de calibragem
0
Heidenhain
20020111
DIVERSOS
37.4
Cabo de ligação para interfaces de dados
O cliente tem que ter o cuidado de utilizar um cabo de interface externo ao lado do qual é colocada a
blindagem.
Quando se utiliza um destribuidor de interface (T-Switch) com interruptor, a massa de sinal e a
blindagem não podem estar ligadas. A desconexão mecânica só pode fazer-se em transmissores de
sinal.
Se surgirem problemas com as interfaces de dados, devem verificar-se os seguintes pontos:
O cabo de dados utilizado não é blindado?
O comprimento do condutor de dados é inferior a 15 metros?
O PC está ligado à tomada na máquina?
37.5
Instalação da Interface para Ethernet
Nota
A configuração do MillPlus deve ser feita por um técnico especializado em redes.
O MillPlus está equipado com uma interface para Ethernet, para ser tratado como o Cliente no
sistema de comando da sua rede. O MillPlus transfere dados através da interface para Ethernet de
acordo com a família de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) e com a
ajuda do NFS (Network File System). TCP/IP e NFS estão implementados, especialmente, em
sistemas UNIX permitindo-lhe assim ligar o seu MillPlus ao mundo UNIX geralmente sem
necessidade de software adicional.
O mundo dos PCs com sistemas operativos da Microsoft trabalha também, no que se refere às
ligações em rede, com TCP/IP mas não com NFS. Por isso, vai precisar de um software adicional
para ligar o MillPlus a uma rede PC.
NFS Client no CNC é testado com o seguinte software de rede:
Sistema operativo
Windows NT 4.0
Software de rede
Diskshare NFS server for Windows NT, version 03.02.00.07 (Intergraph, web
site: www.intergraph.com).
Maestro NFS server for Windows NT, version 6.10 (Hummingbird
Communications, web site: http:\\www.hummingbird.com). e-mail:
[email protected]
Windows 95
Solstice NFS server, a component from the Solstice Network Client for
Windows package, version 3.1 (Sun Microsystems, web site: www.sun.com).
Windows 95/98, NT4.0 Servidor Omni-NFS, (Xlink Technologies Inc., site na web:
http:\\www.xlink.com).
Servidor Cimco NFS, (CIMCO Integration, site na web: http:\\www.cimco.dk).
37.5.1 Possibilidades de ligação da Interface de Ethernet
Pode ligar a interface de Ethernet do MillPlus na sua rede através do conector RJ45 (10BaseT). O
conector é separado galvanicamente do sistema electrónico de comando.
Conector RJ45 (10BaseT)
Com um conector 10BaseT, utilize um cabo de par entrançado para ligar o MillPlus à sua rede.
O comprimento máximo do cabo entre o MillPlus e um nó é 400 m, no máximo, num cabo blindado.
Nota
Se ligar o MillPlus directamente a um PC, tem que utilizar um cabo torcido.
17-12-2003
MillPlus IT V510
525
DIVERSOS
37.5.2 Cabo de ligação para a interface de Ethernet
Tomada RJ45 para interface de Ethernet
Comprimento máximo de cabo blindado:400 m
Velocidade máxima de transmissão:de 200 kBaud até 1 MBaud
Tx+
Tx-
Sg a
1
2
1
2
3
6
Rx+ 3
6
RxConnector
Shell
Screen
Connector
Shell
CBL_14
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
Descrição do sinal
TX+ Transmit Data
TX– Transmit Data
REC+ Receive Data
livre –
livre –
REC– Receive Data
livre –
livre –
Parte da frente da ficha
8
7
6
5
4
3
2
1
A interface está em conformidade com a norma IEC 742 EN 50 178 em termos de separação fiável da rede.
37.5.3 Configurar a interface entre o MillPlus e a Ethernet (ficheiro tcpip.cfg)
Nota
A configuração do MillPlus deve ser feita por técnico especializado em redes.
Definição das constantes da máquina:
Mc311=0
DNC PLUS
Mc313=Password
NFS Server
??????=Password
(0=desligado,ligado=??????)
(0=desligado,ligado=??????)
A ligação de dados pode ser configurada por meio do ficheiro tcpip.cfg. O ficheiro tcpip.cfg tem
sempre que estar no disco rígido C:\. Podem definir-se e controlar-se, no máximo, um local, 4
sistemas de hardware, um serviço, dez instalações de servidores nfs e dez instalações de servidores
dnc. A língua é sempre o inglês.
O ficheiro tcpip.cfg pode ser alterado no "HEIDENHAIN NUMERIC Service Menu". O menu de
serviço pode ser activado durante a inicialização do sistema CNC por meio da tecla S no teclado
ASCII. Seleccione o editor tcpip.cfg através da "TCP/IP configuration". Uma linha pode ter um
máximo de 128 caracteres. Maiúsculas e minúsculas não têm qualquer influência sobre a exactidão
das entradas. Um comentário é indicado por "ponto e vírgula ‘;’ na linha. Podem repetir-se extractos
de configuração. Um extracto é definido por meio de um nome entre parênteses rectos ‘[ Nome ]’.
526
Heidenhain
20020111
DIVERSOS
Extracto do Hardware
Isso é indicado por meio do nome do extracto [Hardware] e descreve os valores dos parâmetros do
dispositivo de rede. O ficheiro de configuração pode conter vários extractos de hardware para a
regulação de vários dispositivos de rede. O extracto 'local' determina qual o dispositivo de rede que
vai ser utilizado.
Parâmetro
Type
i0
i1
i2
i3
Irq
= <device name>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
Iobase
= <iobase address>
Significado
Nome do dispositivo de rede, p.ex., SMC, NE2000 ou AT-lantic
Os parâmetros i0 até i3 determinam a atribuição das quatro
saídas de interrupção do dispositivo da rede nas linhas IRQ da
CPU. Isto é determinado pelo hardware CNC. Ver "Um exemplo
dum ficheiro tcpip.cfg".
Define qual a IRQ que o software do controlador utiliza. Este
número tem que ser um dos números definidos por meio de i0 até
i3.
Definição do endereço E/S de base para o dispositivo de rede.
Extracto Local
[local] compreende os valores de parâmetros locais para o protocolo da ligação de dados TCP/IP. Só
pode haver um extracto local.
Parâmetro
Type
= <device name>
Connector
HostName
= 10baseT | 10base2
= < network name>
IpAddress = <IP address>
SubnetMask
= <IP adress mask>
DefaultRouter
= < Router addr>
Protocol = rfc | ieee
Timezone = <time zone>
DncPort
= <número da porta>
SummerTime
=y |n
Significado
Define o dispositivo da rede presente no CNC. O nome do
dispositivo tem que corresponder a um nome de dispositivo
definido no extracto do hardware sob Type_Parameter.
Define a ligação utilizada, 10BaseT (RJ45) ou 10Base2 (BNC).
Nome com o qual o MillPlus se identifica na rede. Nome da rede:
não são permitidas mais que 17 letras.
Se não introduzir qualquer nome, MillPlus utiliza a autentificação
de zero e não a autentificação normal de Unix e os parâmetros
UserId, GroupID, DirCreateMode e FileCreateMode são
ignorados.
Endereço que o seu administrador da rede tem que fornecer ao
MillPlus. Entrada: Quatro algarismos decimais separados por um
ponto (0 a 255). Solicitar o valor ao administrador da rede, p.ex.,
192.168.0.17
A máscara de sub-rede para poupar endereços na rede. Define
quantos bits dos 32 bits do endereço da Internet são utilizados
para a identificação da sub-rede e quantos bits para o número de
identificação da estação. Por ex., 255.255.255.0 define 24 bits
para o número de sub-rede e 8 bits para o número de
identificação da estação. Solicitar o valor ao administrador da
rede.
Endereço da Internet do seu Router por defeito. Introduzir apenas
se a sua rede for constituída por várias sub-redes. Entrada:
Quatro algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar o
valor ao administrador da rede. Defina 0.0.0.0, se não existir
qualquer Router.
Definição do protocolo de transmissão.
rfc: protocolo da Ethernet, de acordo com RFC 894
ieee: Protocolo do IEEE 802.2/802.3, de acordo com o RFC 1042.
O valor standard é 'rfc'.
O parâmetro de hora dos ficheiros endereçados através de NFS,
é apresentado em UTC (Universal Time Coding), geralmente
designado por GMT (Greenwich Mean Time). O parâmetro
Timezone indica a diferença entre a hora local e UTC. Por ex., em
Frankfurt a hora local é UTC+1 (Hora), ou seja Timezone = -1.
O valor standard é -1.
Define o número da porta para o serviço DNC no CNC Mill Plus
CNC e no serviço DNC de um sistema remoto.
Número de porta por defeito = 19000
O parâmetro SummerTime determina se se comuta
automaticamente entre hora de verão e hora de inverno.
O valor standard é y.
Extracto NFS
[nfsserver] indica o extracto nfs. Este extracto compreende os valores dos parâmetros nfs para o
servidor NFS utilizado. O ficheiro de configuração pode conter vários extractos remotos para a
regulação de vários servidores NFS.
17-12-2003
MillPlus IT V510
527
DIVERSOS
Parâmetro
IpAddress
= <IP address>
DeviceName
= <server name>
RootPath = <Path name>
TimeOut
= <Timeout in ms>
rwtimeOut
= 30
ReadSize = <packet size>
WriteSize = <packet size>
528
HardMount
=y|n
AutoMount
=y|n
UseUnixId
=y|n
UserId
= <user Id>
GroupId
= <group Id>
DirCreateMode
= <mode>
CaseSensitive
= y(sim) | n(não)
DncPort
= <número da porta>
FileCreateMode
= <mode>
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Entrada: Quatro
algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar o valor
ao administrador da rede, p.ex., 192.168.0.1
O nome do servidor NFS como indicado na administração de
ficheiros do MillPlus, p.ex., Server_NT1.
Directório do servidor NFS que pretende ligar ao MillPlus. Só o
MillPlus pode aceder a este directório e respectivos subdirectórios. Tenha o cuidado, ao especificar o caminho, de
utilizar correctamente maiúsculas e minúsculas.
Tempo em ms, após o qual o MillPlus repete uma Remote
Procedure Call a que o servidor não respondeu. Gama de
entradas: 0 até 100 000. O valor standard '0' corresponde a um
Timeout de 700 ms. Utilizar valores mais altos apenas quando o
MillPlus tem que comunicar com o servidor através de vários
Routers. Por ex., 1000 ms é suficiente para os servidores
Intergraph e Hummingbird, para o servidor Solstice da Sun são
necessários 5000 ms. Solicitar o valor ao administrador da rede.
Timeout para uma nova tentativa da acção de ler-escrever
ficheiros NFS. (O tempo é duplicado a cada nova tentativa do
mesmo registo, até atingir o tempo de Timeout)
Tamanho de pacote para recepção de dados em bytes. Gama
de entradas: 512 até 4096. Entrada 0: O MillPlus utiliza o
tamanho de pacote ideal indicado pelo servidor.
O valor standard é 1300.
Tamanho de pacote para transmissão de dados em bytes.
Gama de entradas: 512 até 4096. Entrada 0: O MillPlus utiliza o
tamanho de pacote ideal indicado pelo servidor.
O valor standard é 1300.
Define se o MillPlus deve repetir a Remote Procedure Call até o
servidor NFS responder.
y: repetir
n: não repetir
Não utilizar y se não estiver qualquer servidor activo na rede.
Define se o MillPlus deve ligar automaticamente à rede quando
é ligado.
y: não ligar automaticamente
n: ligar automaticamente
Utilize a autentificação 'Unix style' para NFS.
y: a autentificação Unix utiliza Userid, GroupId,
DirCreateMode e FileCreateMode
n: nenhuma autentificação. Userid, GroupId,
DirCreateMode e FileCreateMode não são utilizados.
O valor standard é y.
A identificação de utilizador (Unix style) utilizada pelo NFS para
a identificação do utilizador (o CNC) para o servidor, p. ex., 100.
Solicitar o valor ao administrador da rede.
Define qual a identificação de grupos (Unix style) que se utiliza
na rede para aceder a ficheiros. Por ex., 100. Solicitar o valor ao
administrador da rede
Aqui concedem-se os direitos de acesso a directórios do
servidor NFS. Introduza o valor em código binário. Exemplo:
111101000
0: acesso não permitido
1: acesso permitido
O valor standard é 0777 (número octal).
Utiliza ou ignora a diferença entre maiúsculas e minúsculas
quando compara nomes de directórios ou de ficheiros durante a
localização de directórios. Por defeito assume ‘y’ (s).
y (sim): Localizações com reconhecimento da diferença entre
maiúsculas e minúsculas. Por ex., 1234.pm é diferente de
1234.PM
n (não): Localizações sem reconhecimento da diferença entre
maiúsculas e minúsculas. Por ex., 1234.pm é igual a 1234.PM
Define o número da porta para o serviço DNC no CNC Mill Plus
CNC e no serviço DNC de um sistema remoto.
Número de porta por defeito = 19000
Aqui concedem-se os direitos de acesso a directórios do
servidor NFS. Introduza o valor em código binário. Exemplo:
111101000
0: acesso não permitido
1: acesso permitido
O valor standard é 0777 (número octal).
Heidenhain
20020111
DIVERSOS
111101000
= 0750 (Oktalzahl)
│││││││││
│ │ │ │ │ │ │ │ └───────── Alle anderen Benutzer: Suchen
│ │ │ │ │ │ │ └─────────── Alle anderen Benutzer: Schreiben
│ │ │ │ │ │ └───────────── Alle anderen Benutzer: Lesen
│ │ │ │ │ └─────────────── Arbeitsgruppe:
Suchen
│ │ │ │ └───────────────── Arbeitsgruppe:
Schreiben
│ │ │ └─────────────────── Arbeitsgruppe:
Lesen
│ │ └───────────────────── Benutzer:
Suchen
│ └─────────────────────── Benutzer:
Schreiben
└───────────────────────── Benutzer:
Lesen
DncServer (servidor Dnc)
[DncServer] indica uma secção de servidor DNC remota. Contém as definições de parâmetros para
um servidor DNC remoto. Podem existir uma ou mais secções de servidores DNC remotas no
ficheiro de configuração para definir um ou mais servidores DNC. A secção remota contém os
seguintes parâmetros:
Parâmetro
IpAddress
= <endereço IP>
DeviceName
= <nome do servidor>
TimeOut
= <Tempo de espera em ms>
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Introdução: Quatro
algarismos decimais separado por ponto. Perguntar qual o valor
no gestor da rede, por ex., 192.168.0.1
Nome do servidor DNC como indicado na gestão de ficheiros do
MillPlus, por ex., DMG_Service_1.
Define o tempo de espera de ligação em s para a ligação entre
um cliente DNC local e o servidor DNC remoto. Quando o
servidor DNC remoto se encontrar na rede local, defina TimeOut
para zero. Utilize valores diferentes de zero quando o servidor
DNC remoto for alcançado através duma ligação externa como
seja um encaminhador RDIS.
Serviço
[Service] indica uma secção de servidor DNC remota. Contém as definições de parâmetros para um
servidor DNC remoto. O ficheiro de configuração pode conter uma ou mais secções de servidor DNC
remotas para definir um ou mais servidores DNC. A secção remota contém os seguintes parâmetros:
Parâmetro
IpAddress
= <endereço IP>
serverName
= <nome do servidor>
port
repeatTime
idleTimeout
request
<Ascii string>
= <número da porta>
= <Tempo em seg.>
= < Tempo em min.>
= @<Nome do ficheiro> ou
17-12-2003
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Introdução: Quatro
algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar ao
Gestor da Rede o valor, por ex., 192.168.254.3
Nome do servidor DNC como indicado no Gestor de Ficheiros
do MillPlus, por ex., DMG_Service_1.
Defeito = 19001
Defeito = 10 seg.
Defeito = 15 min.
por ex., @c:\OEM\request.txt.
MillPlus IT V510
529
DIVERSOS
Exemplo dum ficheiro tcpip.cfg
; TCP/IP configuration file
; More sections of [remote] are allowed --> more NFS servers to choose
; More sections of [hardware] are allowed --> actually used hw is defined in [local] section
; The keywords with an ';" placed in front can be omitted. The value shown is the default
; value
;
;[hardware]
; LE412 HARDWARE
;type
= smc
; this hw is an smc network device
;irq
=9
; irq used by network device driver
;i0
=9
; hardware connections of network device to irq's
;i1
=3
;i2
= 10
;i3
= 11
;iobase
= 0x300
; io base address of network device
;
;[hardware]
; LE422 HARDWARE
;type
= i8255x
; this hw is an i8255x network device
;irq
= 10
; irq used by network device driver
;iobase
= 0xE400
; io base address of network device
;
[hardware]
; VMEBUS HARDWARE
type
= at-lantic
; this hw is a ne2000 compatible network device
; note: the VMEbus at/lantic is used in ne2000 compatible mode
irq
=5
; irq used by network device driver
i0
=3
; hardware connections of network device to irq's
i1
=5
i2
=9
i3
= 15
iobase
= 0x300 0x240
; io base address of network device
;
[hardware]
; dos_shape_pc
type
= ne2000
; this hw is a ne2000 compatible network device
; note: the VMEbus at/lantic is used in ne2000 compatible mode
irq
=5
; irq used by network device driver
iobase
= 0x300
; io base address of network device
;
[local]
; configuration of CNC
type
= ne2000
; the type of network device used:
; must match a [hardware] type
connector
= 10base2
; 10baseT: RJ45 (twisted pair), 10base2: bnc (coax)
hostName
= MillPlusshape
; CNC network name, maximum of 17 characters
ipAddress
= 170.4.100.16
; internet address of the CNC ==> ask your network
subnetMask
= 255.255.0.0
; subnet mask of network
==> administrator for values
defaultRouter
= 0.0.0.0
; internet address of default router, 0.0.0.0: no router
;
==> ask your network
;
administrator for value
;protocol
= rfc
; Link layer protocol used rfc: Ethernet, ieee: IEEE 802
;timezone
= -1
; + 1 hour of gmt :gmt + tz == local-> gmt=local - tz!!
;summerTime
=y
; use automatic summertime correction (daylight saving)
port
= 19000
; portnumber DNC service
;
[nfsServer]
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
ipAddress
= 170.4.100.140
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
deviceName
= Intergraph
; Server name used inside CNC
rootPath
= c:\temp
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
timeOut
= 50000
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
;rwtimeOut
= 30
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
;readSize
= 1300
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
;writeSize
= 1300
; packet size for data transmission
;hardMount
=n
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
autoMount
=n
; yes/no automatically mount when CNC initialises
;useUnixId
=y
; use UserId/groupId to identify to the server
userId
= 100
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
groupId
= 100
; Unix style group id
==> administrator
;dirCreateMode
= 0777
; Unix style access right for dir-create: Octal number
;fileCreateMode
= 0777
; Unix style access rights for file-create: Octal number
;
530
Heidenhain
20020111
DIVERSOS
[nfsServer]
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
ipAddress
= 170.4.100.171
deviceName
rootPath
= Hummingbird
= c:\NFS_DATA
timeOut
= 1000
;rwtimeOut
= 30
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
;
[NFSserver]
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
ipAddress
= 170.4.100.194
deviceName
rootPath
= Solstice
= C:\solstice
timeOut
= 6000
rwtimeOut
= 600
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
[NFSserver]
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
ipAddress
= 170.4.100.143
deviceName
rootPath
= pmeSolstice
= d:\solstice
timeOut
= 5000
rwtimeOut
= 100
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
[dncServer]
serverName
ipAddress
;timeOut
;port
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
= Teleservice
= 170.4.100.143
= 1000
= 19000
; alias name for this server (PME-pc)
; its ip address
; timeout in connection
; port number for dnc services
17-12-2003
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
MillPlus IT V510
531
DIVERSOS
[Service]
serverName
ipAddress
request
;IdleTimeOut
;port
;repeatTime
;
; end of file
532
= "Maho Service"
= 170.4.100.140
= "here I am"
= 15
= 19001
= 10
; (MAHO) service centre
; alias name for this service
; its ip address
; @fileName/tekst to identify yourself
; disconnect after .. minutes
; port number for service
; repeat time in seconds to connect
Heidenhain
20020111

Documentos relacionados