projeto político pedagógico 2009-2010

Transcrição

projeto político pedagógico 2009-2010
Colégio Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera
Ensino Fundamental , Médio e Profissional.
Rua Tarcisa Kikuti, 55 – Conj. Cafezal IV – Fone/fax (43) 3342-4529
CEP: 86.045-460
(43) 3342-3182
e-mail: [email protected]
LONDRINA - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2009-2010
Londrina – PR
2010
SUMÁRIO
1
APRESENTAÇÃO ............................................................................
1
2
IDENTIFICAÇÃO
............................................................................
2
3
HISTÓRICO DA ESCOLA .................................................................
2
3.1
Biografia – PROF.ª MARIA JOSÉ BALZANELO AGUILERA.............
4
3.2
Fundamentação Legal .......................................................................
5
4
ESPAÇO FÍSICO.................................................................................
6
5
ESPAÇO E EQUIPAMENTOS............................................................
7
5.1
Equipamentos recebidos pelo MEC.....................................................
8
6
ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO.. 10
6.1
I - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA
INSTITUIÇÃO ......................................................................................
10
6.2
Horário e Funcionamento ....................................................................
11
6.3
MATRIZ CURRICULAR .......................................................................
13
6.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino .........................
13
6.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino ............................
13
6.3.3 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino .....................
14
6.3.4 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno.......................
14
6.3.5 Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração
Integrado (2010) Matutino ..................................................................
14
6.3.6 Matriz Curricular do curso Técnico em Administração Subseqüente
Noturno ................................................................................................
(2010)
14
6.3.7 Matriz Curricular do curso Técnico em Recursos Humanos
Subseqüente (2010) Noturno .............................................................
14
6.3.8
Matriz Curricular do curso de Espanhol ( CELEM ) .........................
14
6.3.9
Matriz Curricular do curso de Espanhol ( CELEM ) .........................
15
Estágio Curricular................................................................................
15
6.4
6.5
Calendário 2010 .................................................................................
15
6.5.1 Calendário Oficial 2010 .....................................................................
15
6.5.2 Calendário Oficial 2010 ......................................................................
16
7
RECURSOS HUMANOS ..................................................................
16
7.1
Recursos Humanos – 2009 ..............................................................
16
7.2
Recursos Humanos - 2010 ...............................................................
16
8
PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR ..........................................
16
8.1
Educandos ......................................................................................
16
8.2
Pais .................................................................................................
17
8.3
Educadores ......................................................................................
18
8.4
Funcionários. ...................................................................................
19
8.5
Agente Educacional I .......................................................................
20
8.6
Agente Educacional II ......................................................................
22
9
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS...............
24
10
CONSELHO ESCOLAR
...............................................................
24
10.1
O Conselho Escolar ´constituído pelas seguintes categorias.............
25
10.2
São atribuições do Conselho Escolar ................................................
26
11
GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................
26
12
FILOSOFIA DO COLÉGIO
.......................................................
27
12.1
Objetivos Gerais do Colégio
.......................................................
29
13
FINS EDUCATIVOS
...............................................................
29
13.1
Visão de Mundo ............................................................................
29
13.2
Visão de Sociedade
.................................................................
29
13.3
Visão de Conhecimento .................................................................
29
13.4
Visão da Escola
............................................................................
30
14
VALORES .......................................................................................
30
14.1
Responsabilidade..............................................................................
30
14.1.1
Da Escola ........................................................................................
30
14.1.2
Do Professor ...................................................................................
30
14.1.3
Do Aluno .........................................................................................
30
14.2
Ética .................................................................................................
31
14.2.1
Da Escola ........................................................................................
31
14.2.2
Do Professor ...................................................................................
31
14.2.3
Do Aluno .........................................................................................
31
14.3
Competência ...................................................................................
31
14.3.1
Da Escola .......................................................................................
31
14.3.2
Do Professor ...................................................................................
31
14.3.3
Do Aluno .........................................................................................
32
15
REGIMENTO ESCOLAR ................................................................
32
15.1
Direitos e Deveres da Comunidade Escolar .....................................
32
15.2
Dos Direitos, Deveres, Proibições e Ações disciplinares dos Alunos..
36
16
CONCEPÇÃO DE CURRICULO......................................................
41
17
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.......................................................
42
17.1
Critérios e Instrumentos de Avaliação...............................................
43
18
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR................................
44
18.1
Avaliação de Aprendizagem ............................................................
45
18.2
A Recuperação de Estudos ..............................................................
46
18.3
A Aprovação ....................................................................................
47
18.4
Do Processo de Classificação..........................................................
49
18.5
Do Processo de Reclassificação.....................................................
50
18.6
Do Aproveitamento de Estudos .....................................................
51
18.7
Da Adaptação .................................................................................
51
19
CONSELHO DE CLASSE ..............................................................
52
19.1
O Conselho de Classe tem por Finalidade .....................................
53
19.2
Compete ao Conselho de Classe ..................................................
53
20
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL......................................................
54
20.1
Metas Projetadas ...........................................................................
56
21
FORMAÇÃO CONTINUADA..........................................................
56
22
EDUCAÇÃO INCLUSIVA................................................................
58
22.1
Avaliação para identificação das necessidades educacionais
especiais ............................................................................... ........
61
23
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA ..........
62
24
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA ......................................
64
25
PROJETOS (2009 – 2010) .............................................................
65
25.1
Programa VIVA A ESCOLA ..............................................................
66
25.2
Projeto FERA ....................................................................................
66
25.3
Jogos Escolares (Tornescolon) ........................................................
66
25.4
Projeto Judô ......................................................................................
66
25.5
Sala de Leitura ..................................................................................
66
25.6
Semana Cultural ...............................................................................
66
25.7
Sala de Apoio à Aprendizagem ........................................................
66
25.8
CELEM – Espanhol ...........................................................................
66
25.9
Sala de Recursos ..............................................................................
66
25.10 Paraná Alfabetizado .........................................................................
66
25.11 Projeto “Saúde Vocal” .....................................................................
66
25.12 Programa Viva a Escola ..................................................................
66
25.13 Projeto Com Ciência..........................................................................
66
25.14 Projeto Futuro (basquete)..................................................................
67
25.15 Outros Projetos ................................................................................
67
25.16 Projeto FERA.....................................................................................
67
25.17 Projeto Judô .....................................................................................
67
25.18 Sala de Leitura ..................................................................................
67
25.19 Conferência Infanto Juvenil ..............................................................
67
25.20 Semana Cultural ...............................................................................
67
25.21 Sala de Apoio à Aprendizagem..........................................................
67
25.22 CELEM – Espanhol ...........................................................................
67
25.23 Sala de Recursos...............................................................................
67
25.24 Paraná Alfabetizado .........................................................................
67
25.25 Programa Viva a Escola....................................................................
67
25.26 Outros Projetos .................................................................................
67
26
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011 ......................................
67
26.1
Estabelecimento ...............................................................................
67
26.2
Objetivos Gerais ...............................................................................
68
26.3
Ações .................................................................................................
69
26.4
Cronograma e Responsáveis ............................................................
71
27
PLANO DE AÇÃO - EQUIPE PEDAGÓGICA .................................
71
27.1
Equipe Pedagógica 2009...................................................................
71
27.2
Equipe Pedagógica 2010 ..................................................................
71
27.3
Coordenadores dos Cursos Profissionalizante ................................
71
28
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................
73
29
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL,MÉDIO,
PROFISSIONAL E CENTRO ESTADUAL DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA ( CELEM) ......................................................................
74
PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL................
74
29.1.1 Arte ..................................................................................................
74
29.1.2 Ciências ...........................................................................................
83
29.1.3 Educação Física ..............................................................................
90
29.1.4 Ensino Religioso ..............................................................................
96
29.1
29.1.5 Geografia .........................................................................................
99
29.1.6 História ............................................................................................
106
29.1.7 Língua Portuguesa
.......................................................................
113
29.1.8 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ............................................
123
29.1.9 Matemática .....................................................................................
127
30
PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO........................... .
135
30.1
Arte ..................................................................................................
135
30.2
Biologia ..........................................................................................
146
30.3
Educação Física .............................................................................
153
30.4
Física ............................................................................................. .
158
30.5
Geografia ......................................................................................... .
165
30.6
História ............................................................................................
170
30.7
Língua Portuguesa ...........................................................................
175
30.8
Matemática .......................................................................................
180
30.9
Química ............................................................................................
186
30.10 Filosofia ...........................................................................................
190
30.11 Língua Estrangeira Moderna – Inglês .............................................
194
30.12 Sociologia .....................................................................................
200
31
PLANO DE CURSO CELEM...................................................... ....
206
31.1
P1 Ano do Espanhol básico ...........................................................
206
31.2
P2 Ano do Espanhol básico ...........................................................
208
31.3
P3 Ano do Espanhol básico ...........................................................
209
32
PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA..... 213
32.1 Arte ....................................................................................................
215
32.2 Biologia ..............................................................................................
217
32.3 Educação Física ................................................................................
221
32.3 Filosofia .............................................................................................
223
32.5 Física .................................................................................................
224
32.6 Geografia ...........................................................................................
229
32.7 História ..............................................................................................
232
32.8 Língua Portuguesa e Literatura .........................................................
233
32.9 Matemática ........................................................................................
238
32.10 Química ............................................................................................
239
32.11 Sociologia .........................................................................................
241
32.12 Informática .......................................................................................
242
32.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - Inglês..................................
243
32.14 Administração Financeira e Orçamentária .......................................
244
32.15 Administração de Produção e Materiais ...........................................
245
32.16 Comportamento Organizacional .......................................................
247
32.17 Contabilidade ...................................................................................
248
32.18 Elaboração e Analise de Projetos.....................................................
249
32.19 Gestão de Pessoas ..........................................................................
250
32.20 Introdução a Economia ...................................................................
251
32.21 Marketing .........................................................................................
252
32.22 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho .....................
254
32.23 Organização, Sistemas e Métodos .................................................
256
32.24 Teoria Geral da Administração ........................................................
256
33
ESTÁGIO ........................................................................................
258
33.1
Articulação com o setor Produtivo.....................................................
258
33.2
Plano de Estágio................................................................................
258
33.2.1 O Plano de Estágio deve conter, no mínimo os seguintes itens ......
258
33.3
Descrição das práticas profissionais previstas .................................
260
33.4
Sistema de Avaliação........................................................................
260
33.4.1 Recuperação de Estudo ...................................................................
260
34
PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
SUBSEQUENTE .....................................................................................
260
34.1 Dados Gerais do Curso .................................................................
260
34.2 Perfil Profissional de Conclusão de Curso.....................................
261
34.3 Administração de Produção e Materias.........................................
261
34.4 Administração Financeira e Orçamentária ....................................
262
34.5 Comportamento Organizacional ....................................................
263
34.6 Contabilidade ................................................................................
264
34.7 Elaboração e Analise de Projetos ..................................................
265
34.8 Estatística Aplicada .......................................................................
268
34.9 Fundamentos do Trabalho .............................................................
267
34.10 Gestão de Pessoas ........................................................................
268
34.11 Informática ....................................................................................
269
34.12 Introdução à Economia ..................................................................
270
34.13 Marketing ........................................................................................
271
34.14 Matemática Financeira ...................................................................
272
34.15 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho ...................
273
34.16 Organização, Sistemas e Métodos ................................................
275
34.17 Prática Discursiva e Linguagem ....................................................
276
34.18 Teoria Geral da Administração ......................................................
276
34.19 Plano de Estágio ............................................................................
277
34.20 Descrição das Práticas Profissionais .............................................
278
34.21 Sistema de Avaliação ....................................................................
278
34.21.1 Recuperação de Estudos ...........................................................
278
34.21.2 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos ............
279
ANEXOS ..................................................................................................
280
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................
376
“A verdadeira essência da arte de ensinar é o respeito à
pessoa do estudante.
Quem compreendeu esta verdade é capaz de conduzir seus
alunos para além dos limites da ciência, da técnica e da
filosofia.
É mais que um guia, melhor que um mero escultor de
personalidade e maior que um amigo.
È um educador.”
( autor desconhecido)
1
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho pedagógico escolar como
um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.
O Colégio Profª Maria José Balzanelo Aguilera oferta os ensinos Fundamental,
Médio e Profissional. Fundamenta as transformações internas da organização escolar através
de reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação e suas relações
com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural), para
encontrar as possibilidades de intervenção na realidade escolar.
A construção de uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos exige e
articula a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores, funcionários,
pais, alunos e outros na busca por uma transformação da realidade social, econômica e
política.
O princípio central da Proposta Pedagógica é a busca da qualidade e do sucesso da
tarefa educativa que visa à formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis e
criativos numa escola transformadora, autônoma, em que privilégios econômicos e sociais são
superados, sem exclusão e marginalização da criança, do jovem e do adulto, comprometida
com os interesses e anseios da comunidade onde está inserida.
O trabalho pedagógico escolar é alicerçado na busca da qualidade e do sucesso da
tarefa educativa que visa à formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócioeconômica, cultural e política. A formação do educando tem como garantia o acesso à
escolarização inicial e continuada que viabilizam a apropriação do saber sistematizado. Para
isso, o professor necessita de condições de trabalho com recursos didáticos adequados, espaço
físico e materiais adaptados a sua disciplina, dedicação integral sem rotatividade, menor
número de alunos por turma, formação continuada, concretização das reivindicações em
relação à melhoria da carreira e salário, equipe pedagógica permanente, elementos
indispensáveis à profissionalização.
Na esfera administrativa, busca-se aperfeiçoar práticas coletivas de gestão
democrática com princípios de participação, socialização do poder, autonomia, liberdade, em
que a escola é concebida como centro de cidadania, com trabalho coletivo da APMF,
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Aluno Representante de Turma,
2
definindo e reorganizando as ações numa perspectiva administrativa, financeira e político
educacional propiciando a vivência democrática de todos os membros da comunidade escolar
e o exercício da cidadania.
A construção e elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico são importantes,
pois participam de toda a fundamentação político-pedagógica da instituição, desde sua
constituição histórica, passando pela construção do conhecimento, até as condições finais para
aprovação e sucesso dos objetivos propostos.
O projeto está sempre em construção, de acordo com a realidade vigente, buscando
formas práticas e inovadoras para suprir os interesses de toda a comunidade escolar e de todos
os envolvidos no processo ensino- aprendizagem.
2 IDENTIFICAÇÃO
Nome do Colégio - Colégio Estadual Profª Maria José Balzanelo Aguilera - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
Endereço – Rua Tarcisa Kikuti, 55 – Conjunto Habitacional Antonio Marçal Nogueira.CEP86.045-460 - Conjunto Cafezal IV - Londrina – PR
Fones – (43) 3342-4529 – Fax (43) 3342-31 82
E-mail –
[email protected] ;
[email protected]
Dependência Administrativa – Estadual
Entidade Mantenedora- Governo do Estado do Paraná.
3 HISTÓRICO DA ESCOLA
A resolução n.° 466/87 de 02/02/87 D. O. nº 2472 de 24/07/87, página 26, autorizou
nos termos da legislação vigente e a resolução n. 776/89 de 02/02/89 reconheceu a criação e
funcionamento da Escola Estadual do “Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral” –
Ensino de 1° Grau. O espaço físico foi cedido pela então Secretaria Municipal de Educação e
3
Cultura (SMEC), conforme ofício n.° 512/87, sendo o mesmo prédio do funcionamento da
Escola Municipal “Doutor Joaquim Vicente de Castro”, localizado à Rua Ananias Fonseca da
Silva, n.° 171, no Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral, por não haver outro
local próprio para o funcionamento do estabelecimento estadual.
O Curso de 1° Grau Regular da Escola Estadual do “Conjunto Habitacional Annibal
de Siqueira Cabral” - Ensino de 1° Grau foi reconhecido pela Resolução 776/89 de 02/02/89,
D. O n.° 2993 de 10/04/89, página 10.
Em 1991, teve inicio a construção do prédio próprio, composto por 10 (dez) salas de
aulas e demais dependências. Em setembro de 1991, formaram-se as primeiras turmas do
período noturno.
A partir do ano de 1992, a Escola Estadual do” Conjunto Habitacional Annibal de
Siqueira Cabral”– Ensino de 1° Grau passou a funcionar em prédio próprio, localização à Rua
Tarcisa Kikuti n.° 55, no Conjunto Cafezal IV.
Com o crescimento da escola, tornou-se imprescindível a organização de uma
biblioteca. Assim, em 1992 foi criada a Biblioteca Carlos Drummond de Andrade.
De acordo com a Resolução 2298/94 de 29/04/94, a Escola Estadual do Conjunto
Annibal de Siqueira Cabral passa a denominar-se Escola Estadual “Professora Maria José
Balzanelo Aguilera”- Ensino de 1° Grau.
A criação do Curso de 2° Grau – Educação Geral – Preparação Universal na Escola
Estadual “Professora Maria José Balzanelo Aguilera”- Ensino de 1° Grau foi autorizado
através da Resolução 6102/93 de 17/11/93.
A Resolução 1518/98, D. O n.° 5.263 de 03/06/98 revoga a autorização de
funcionamento e extingue a Escola Estadual “Professora Tereza Fumiko Kaminagakura” –
Ensino de 1° grau, tornando-se “Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera”Ensino de 1° e 2° graus responsável pela guarda da documentação escolar e a expedição da
mesma quando requerida.
Através da Resolução n° 3120/98 mudou a nomenclatura do estabelecimento para
Colégio Estadual “Professora Maria José Balzanelo Aguilera” – Ensino Fundamental e
Médio.
4
Em 2010, através da resolução n. 3161/09, quando da criação do curso
profissionalizante, mudou a nomenclatura para Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo
Aguilera- Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Em 07/04/2004, como forma de homenagem póstuma, troca-se o nome da
“Biblioteca Carlos Drummond de Andrade” para “Biblioteca Professora Yvonne Fumière”,
professora lotada no estabelecimento e falecida em acidente automobilístico em dezembro de
2001.
3.1 Biografia da Prof.ª MARIA JOSÉ BALZANELO AGUILERA
Maria José Balzanelo Aguilera, nascida em 28/03/1949, no município de
Sertanópolis, estado do Paraná, era filha de Benedito Balzanelo e de Irene Bersanetti
Balzanelo. Desde muito cedo, demonstrava seu interesse pelos números, tanto que, quando foi
para escola e começava a ser alfabetizada, ensinava ao pai, que era semi-analfabeta, os
primeiros números, tornando-se mais tarde, professora de matemática.
Estudou o curso primário no Grupo Escolar Luiz Deliberador do município de
Sertanópolis, onde morava. Depois fez o curso ginasial na Escola Estadual Monteiro Lobato.
Fez o curso de contabilidade no Colégio Estadual Machado de Assis, ainda em Sertanópolis.
Aos dezenove anos de idade, tendo já concluído o 2º grau, casou-se com Antonio Aguilera
Campos Sobrinho, sendo que deste casamento nasceram dois filhos: Luiz Marcelo Balzanelo
Aguilera e Daniely Balzanelo Aguilera. Com os filhos ainda pequenos e com muita
dificuldade, cursou Matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio
Procópio, Estado do Paraná, concluindo-a no ano de 1974. Simultaneamente, iniciou como
professora de Matemática na Escola Estadual Monteiro Lobato, onde estudou.
Em 1980, fez o Concurso Público para o Magistério Estadual do Paraná, sendo a
primeira colocada em seu município. Ministrava 44 aulas semanais de Matemática, nunca
medindo esforços para garantir o bom aprendizado de seus alunos, inclusive dando-lhes aulas
nos finais de semana como reforço escolar. Em 1980, mudou-se para a cidade de Londrina,
onde foi professora de Matemática no Colégio Estadual Professor Vicente Rijo e Colégio
Estadual Professor Marcelino Champagnat. Um ano depois, em 1981, foi convidada pelo
então Chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, o Sr. Walter Okano, a trabalhar no
Grupo de Recursos Humanos do referido Núcleo. Passou por diversas chefias, como Jovita
Kaiser, Ady Tamarozzi, Hiroki Kanayama Oba. Ainda em 1985, fez o curso de Pedagogia na
5
Faculdade de São Carlos, no Estado de São Paulo. Em seguida, fez também habilitação em
Supervisão Escolar e Administração na mesma Faculdade.
Em 1989, especializou-se em Administração Escolar, na Faculdade de Assis, no
Estado de São Paulo. Em 1992, foi convidada pelo professor Hiroki Kanayama Oba, então
Chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, a ser sua assessora imediata, onde
desempenhou o papel de assistente administrativo do NRE de londrina. Maria José deixou
este título sempre um último plano, procurando ser antes de tudo amiga, mãe, irmã, colega e
professora. Estava frequentando o Curso de Pós- Graduação em Planejamento e
Administração Educacional, promovido pela SEED, quando faleceu em 05/10/93, aos 44
anos, num acidente automobilístico, ainda em plena atividade de suas funções. Deixou muita
saudade, mas acima de tudo, muitos exemplos a serem seguidos.
3.2 Fundamentação Legal
O Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante foi estruturado tomando-se como
referência a legislação vigente e fontes bibliográficas atuais.
No artigo 207 da Constituição Federal (CF) está expresso:
É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, ao lazer. À
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
Os mesmos Direitos da Criança estão presentes de forma semelhante na Constituição
do Estado do Paraná:
no artigo 173 – Da Assistência Social;
no artigo 179 – Da Educação;
no artigo 216 – Da Família, Da Mulher, Da Criança, Do Adolescente e do Idoso.
A Constituição Estadual garante a competência ao Poder Público do Estado quanto à
normatização e aplicação das diretrizes para o Ensino Fundamental em seu artigo 183.
Nos termos previstos pela Lei Federal n.º 5692/71, de 11/08/71 esteve estruturado e
regulamentado pela Deliberação, n.º 025/90, do Conselho Estadual de Educação do Paraná até
o advento da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n.º 9394/96),
aprovada em 20/12/96, em relação ao Ensino Fundamental, a necessidade de se propiciar a
todos a formação básica comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes
6
capaz de nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, incumbência que, nos termos do art.
9º, inciso, IV, é remetida para a União. Para dar conta desse amplo objetivo, a LDBEN
consolida a organização curricular de modo a conferir uma maior flexibilidade no trato dos
componentes curriculares, reafirmando desse modo o princípio da base nacional comum
(Parâmetros Curriculares Nacionais), a ser complementada por uma parte diversificada em
cada sistema de ensino e escola prática.
No entanto, a prestação de serviço educacional obrigatória do Estado não pode ser
confundida com a “estatização” desse serviço: o artigo 209 da Constituição Federal abre o
ensino à iniciativa privada, conquanto sejam atendidas as normas gerais da educação nacional
e o Poder Público se encarregue da autorização e da avaliação da qualidade dos
Estabelecimentos.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná expressam o conjunto de
esforços de professores, pedagogos, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação
e dos técnicos pedagógicos da SEED, na construção de um documento orientador do currículo
para toda a rede pública estadual.
4 ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera conta hoje com:
20 salas de aulas, sendo que uma foi adaptada para funcionar o Laboratório de Informática.
02 salas para a Equipe Pedagógica;
01 Sala de Leitura;
01 sala de apoio de Matemática e Língua Portuguesa;
01 sala de Recursos;
01 sala dos Professores contendo dois sanitários;
01 Laboratório de Ciências;
01 Laboratório de Informática para professores, separado com o Proinfo para alunos;
02 quadras desportivas descobertas e iluminadas;
01 quadra desportiva coberta e iluminada;
7
01 Biblioteca;
01 sala de Multimeios e Tecnologia;
02 sanitários;
01 sala de Direção Geral;
01 sala de Vice- Direção;
01 Secretaria;
01 cozinha com um banheiro e uma dispensa;
01 saguão com mesas e bancos;
02 pátios sem cobertura e outro coberto;
01 sala para Educação Física;
01 sala para os projetos esportivos (Judô);
01 sala de almoxarifado;
02 sanitários femininos;
02 sanitários masculinos;
01 sanitário masculino adaptado para portadores de necessidades especiais;
01 sala da APMF;
01 cantina;
01 sala para Programa Leite da Criança;
5 ESPAÇO E EQUIPAMENTOS
O Colégio possui um Laboratório de Ciências utilizado por professores de Ciências e
Biologia, Química e Física, com espaço físico de 77,40 m2. O Laboratório contém 80
banquetas, mesas, luneta e outros equipamentos próprios para as aulas práticas.
A Sala de Leitura é utilizada por todos os professores de Português com o objetivo de
despertar o gosto pela leitura. Faz parte do acervo, livros de literatura, revistas e gibis, alguns
comprados pela escola, outros doados pelos alunos, coletâneas de textos produzidos por
alunos, expostos em estantes. A sala constitui um espaço físico adequado a uma boa leitura
8
com colchonetes e almofadas. É feito uma escala de horários para que todas as turmas possam
utilizar este espaço sob a orientação do profº regente.
A Sala de Apoio à Aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática
funciona em uma sala adaptada, sem um espaço físico definitivo, com revezamento dos
professores. Possui quadro negro, mesas e cadeiras onde os alunos desenvolvem suas
atividades. O material didático usado nas aulas são os fornecidos pela Secretaria do Estado, os
adquiridos pela escola e mais os preparados pelos professores.
A Sala de Recursos funciona em sala própria. É uma sala adaptada e bem arejada.
Possui quadro negro, arquivo, mesas e cadeiras. Atende os alunos com necessidades especiais
em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e significativo atraso acadêmico.
5.1 Equipamentos recebidos pelo MEC:
2 computadores, 2 estabilizadores,1 impressora laser,1 scanner,1 teclado com
colméia, 1 mouse, 1 acionador de pressão, 1 lap top, 1 software para comunicação
aumentativa e alternativa, 1 material dourado,1 tapete alfabético encaixado, 1 memória de
numerais, 1 quebra cabeças sobrepostos, 1 dominó de animais em libras, 1 dominó de frutas
em libras, 1 dominó de associação de idéias, 1 dominó de associação de frases, 1 bandinha
rítmica, 1 sacolão criativo, 1 esquema corporal, 1 lupa eletrônica, 1 armário, 1 quadro branco.
Biblioteca possui 07 estantes duplas, 17 simples e uma mini estante, 08 mesas e 32
cadeiras, 02 balcões de madeira, uma copiadora Sharp AR- 5220 02 estantes com livros da
Biblioteca do Professor, 02 mesas, 01 micro computador e 02 armários. No 2º semestre de
2010 a Biblioteca recebeu 02 computadores com acesso à internet, fornecidos pela SEED.
A Biblioteca é muito frequentada por nossos alunos, que no período inverso ao de
suas aulas, fazem suas pesquisas e trabalhos individuais e/ou em grupo. O aluno só pode
frequentar a biblioteca durante seu período de aula, acompanhado pelo professor, e para
realizar pesquisa orientada e troca de livros, antes do início das aulas e durante o intervalo. Os
alunos que utilizam a biblioteca em horário inverso necessitam de autorização que fica
disponibilizada na secretaria, para maior controle e segurança.
Os empréstimos de livros são feitos mediante a apresentação da carteirinha, onde
consta nome completo, série e endereço do aluno, com foto 3x4. Os dados ficam registrados
no livro de empréstimos. Cada aluno pode levar um livro por empréstimo. Os professores
também possuem carteirinha para empréstimos. O atendimento é realizado por 03
funcionários, sendo 02 durante o período matutino e vespertino e 01 no período noturno. O
9
Laboratório de Informática funciona com 20 computadores do Paraná Digital, e o Próinfo
com 16 computadores com acesso à internet, medindo 77,40 m2, com mobiliário suficiente
para atendimento a alunos e professores.
As Salas de Aulas possuem TV 29' com entrada USB e a maioria dos professores
QPM receberam pen drive para usar como recurso didático de suas aulas.
A Sala de Multimeios e Tecnologia funciona nos 03 períodos para impressão e
reprodução de avaliações, testes, atividades de reforço e fixação de conteúdos, assessoria
audiovisual para reuniões e eventos, apoio tecnológico aos educadores, gravação de filmes e
programas da TV Paulo Freire, entre outros. O e- mail utilizado para envio de atividades ,
provas e trabalhos é: [email protected]. A sala é equipada com: 01 computador
ligado à internet e 02 impressoras a laser, 02 retroprojetores, 02 telas de projeção, 01 data
show, 01 gravador de DVD, 04 aparelhos de DVD, 01 TV 20' digital com gravador de CD e
VHS, ligada à TV Paulo Freire, 01 equipamento de som com 02 caixas acústicas, 02
amplificadores, 01 mesa de som, 02 microfones e 01 pedestal, 02 estantes de aço, 01 arquivo
com gavetas, 02 armários de aço, 02 rádios portáteis, 01 máquina fotográfica digital, 01
filmadora, 01 duplicadora.
A Sala dos Professores possui 02 sanitários (masculino e feminino), armários de aço
onde os professores guardam seus materiais de uso escolar, mesa e cadeiras, sofás, geladeira,
forno micro-ondas, bebedouro, TV 29' com antena parabólica, quadro para recados da APP e
quadro negro para comunicados em geral. Possui uma saleta onde ficam os armários com
livros de registro de classe e materiais pedagógicos de matemática. A Sala dos Professores
constitui o espaço onde os professores realizam a hora-atividade.
A Sala de judô mede 91,12m2. Possui um tatame, 02 quadros negros e algumas
cadeiras. As aulas são realizadas de 2ª e 4ª feira, 3ª e 5ª feira no período vespertino. As turmas
são atendidas de acordo com o horário a seguir: 16h e 30 m às 17h e 30m, 17h e 40m às 18h e
20m, 18h e 20 às 19h.
A Sala para Educação Física é uma saleta, com duas mesas e duas cadeiras, um
armário de aço onde os professores guardam seus materiais como bolas, redes, raquetes, jogos
de xadrez e outros.
A Sala para Programa Leite da Criança foi construída em 2008 para atender as 268
famílias do Programa Leite da Criança. Possui 03 freezers horizontais. O controle é feito
através de uma ficha mensal, onde consta o nº e nome da mãe cadastrada. A criança deve ser
10
pesada mensalmente no Posto de Saúde, requisito para permanecer no programa. A entrega do
leite é feita na 2ª, 4ª e 6ª feira, sendo que a família recebe 1 litro de leite/dia.
A Cantina possui um freezer vertical, estufa e forno micro-ondas mantidos pela
APMF, com salgados assados e sucos vendidos para os alunos no intervalo do recreio.
6 ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS,ESTRUTURA E FUNCIONAMNTO
O “Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera”, mantém o curso de
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), frequência mista, em turno matutino e vespertino de
acordo com a Resolução n.° 466/87 de 02 de fevereiro de 1987.
Conforme a resolução n.° 6.102/93 de 17 de novembro de 1993 mantém ainda o
Ensino Médio “Educação Geral – Preparação Universal”, de frequência mista, no turno
matutino e noturno com duração de três (três) anos.
Conforme a resolução n.3161/09 de 22 de setembro de 2009, mantém o
funcionamento do Curso Técnico em Administração- Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios,
integral no período matutino e subseqüente ao Ensino Médio no período noturno, assim como
o Curso Técnico em Recursos Humanos subseqüente ao Ensino Médio no período noturno. A
documentação referente à autorização e funcionamento dos cursos técnicos Administração
Integral e Recursos Humanos está em trâmite.
Conforme resolução n.2905/09 de 28 de agosto de 2009 foi autorizado o
funcionamento de uma sala de Recursos para o Ensino Fundamental (5ª. A 8ª. Séries) área de
Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.
O Colégio mantém ainda o Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEM) com o curso de Espanhol Básico e Aprimoramento, no período noturno.
6.1 I - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO
Prova do ato de criação: Resolução n.º 466/87
Prova do ato de autorização para funcionamento: Resolução n.º 466/87 de 02 de
fevereiro de 1987.
11
Descrição do tipo de escrituração e arquivamento que asseguram autenticidade,
regularidade e validade à vida escolar do aluno.
O estabelecimento de ensino em tela, segue a legislação vigente, quanto às normas de
escrituração e arquivamento que asseguram autenticidade, regularidade e validade à vida
escolar do aluno.
Listagem de cursos já autorizados e reconhecidos, de outras modalidades, com o
respectivo ato de autorização e reconhecimento: (anexo 01)
No ano de 2009 a Escola ofereceu o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino
Médio em blocos distribuídos da seguinte forma :
No ano de 2009 o Colégio ofereceu o Ensino Fundamental (5ª/8ª séries) e Ensino
Médio em blocos distribuídos da seguinte forma: n.º de alunos por série, turmas e turno do
Ensino Fundamental e Médio blocado 1º Semestre de 2009 (anexos 02, 03) e Ensino Médio
blocado 2° semestre de 2009 (anexo 04).
CENTRO ESTRANGEIRO DE LINGUAS ESTRANGEIRA MODERNA (CELEM) –
ESPANHOL – BÁSICO (anexo 05)
SALA DE RECURSOS (anexo 06)
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR (anexo 07)
TOTAL DE ALUNOS : 1614 em 2009.
Curso, turmas, turno e matrículas efetuados em 2010. (anexo 08)
6.2 Horário de Funcionamento:
Alunos:
Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 50 min.
Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 50 min.
Noite: 19 h às 23 h e 15min
Professores:
(conforme o quadro de Horário de Aulas e Hora Atividade).
Em 2009.
Hora Atividade em Bloco
2ª Feira-Matemática / Física
12
3ª Feira – Português / Inglês
4ª Feira – Artes / Educação Física
5ª Feira – História/ Geografia / Ensino Religioso / Filosofia / Sociologia
6ª Feira – Ciências / Biologia
Em 2010.
Hora Atividade em Bloco
2ª. Feira: Ciências / Biologia / Química/ADM / Informática
3ª. Feira: Matemática / Física
4ª. Feira: L. Portuguesa / LEM-Inglês/Informática
5ª. Feira: Arte / Educação Física
6ª. Feira: História/Geografia/Ensino Religioso/Filosofia/Sociologia/ADM
Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) –
ESPANHOL
Básico.
2ª Feira e 4ª Feira
1º Horário: 18 h e 45 min.
2º Horário: 20 h e 40 min.
Aprimoramento:
3ª Feira E 5ª Feira
19 h às 20 h e 30 min.
Equipe Pedagógica:
Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 30 min.
Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 30 min.
Noite: 19 h às 23 h
Obs: É feito escala com os professores readaptados para que sempre haja pessoal
para atender os pais, alunos e professores.
13
Secretaria:
Obs.: É feito escala para que haja atendimento em todo o expediente. No intervalo de
almoço é realizado trabalho interno.
Manhã: 7 h e 15 min. às 12 h
Tarde: 13 h e 15 min. às 18 h
Noite: 18 h e 30 min. às 22 h
Biblioteca:
Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 50 min.
Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 50 min.
Noite: 19 h às 23 h
O horário para os alunos realizarem as pesquisas é o inverso do período de aulas:
8 h às 11 h (alunos do vespertino)
14 h às 15 h e 30 min. (alunos do matutino)
Obs.: É necessário ter autorização para entrar no Colégio, devidamente identificado.
6.3 Matriz Curricular
6.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino (anexo 09)
Município: LONDRINA
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e
PROFISSIONALIZANTE
Período Letivo: 2010-1
Curso: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE
Turno : Tarde
Código Matriz : 68578
6.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino (anexo 10)
Município: LONDRINA
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e
PROFISSIONALIZANTE
Período Letivo : 2010-1
14
Curso: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE
Turno : Manhã
Código Matriz : 68577
6.3.3 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino (anexo 11)
Município: LONDRINA
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e
PROFISSIONALIZANTE
Período Letivo: 2010-1
Curso: ENSINO MEDIO POR BLOCOS
Turno : Manhã
Código Matriz : 68583
6.3.4 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno (anexo 12)
Município: LONDRINA
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e
PROFISSIONALIZANTE
Período Letivo: 2010-1
Curso: ENSINO MEDIO POR BLOCOS
Turno : Noite
Código Matriz : 68584
6.3.5 Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração
Integrado, do ano de 2010, período matutino (anexo 13)
6.3.6 Matriz Curricular do curso Técnico em Administração Subsequente, do período
noturno, do ano de 2010. (anexo 14)
6.3.7 Matriz Curicular do curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, período
noturno, do ano de 2010. ( anexo 15)
6.3.8 Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras
Moderna (CELEM) (anexo 16.a)
Município: LONDRINA
15
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M
Período Letivo: 2010-1
Curso: ESPANHOL - BASICO
Turno: Noite
Código Matriz : 68581
6.3.9
Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras
Moderna (CELEM) (anexo 16.b)
Município : LONDRINA
Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M
Período Letivo: 2010-1
Curso: ESPANHOL - APRIMORAMENTO
Turno: Noite
Código Matriz : 68582
6.4 Estágio Curricular:
No Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera – Ensino
Fundamental ,Médio e Profissionalizante a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório
será ofertado para alunos das turmas do Ensino Médio, Educação Profissional e anos finais
do Ensino Fundamental.
O Estágio Curricular não obrigatório, ofertado pelo Colégio Estadual Professora
Maria José Balzanelo Aguilera – Ensino Fundamental e Médio,tem sua base legal na Lei
LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de
estar regulamentado no Regimento Interno da Instituição.
Para que as atividades do estágio extracurricular não-obrigatório ocorram, se faz
necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos: Agente de
Integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular), Instituição
Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).
6.5 Calendário Escolar:
6.5.1 Calendário Oficial do ano de 2010 (anexo 17.a)
Informações resumidas e calendário oficial- Resumo
16
Ensino Médio Bloco e Educação Profissional Subsequente
6.5.2 Calendário Oficial do ano de 2010 ( anexo 17.b)
Informações resumidas e calendário oficial- Resumo
Ensino Fundamental e Profissional Integrado
7 RECURSOS HUMANOS
7.1 Recursos Humanos do ano de 2009
Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa (anexo 18)
Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica (anexo 19)
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo (anexo 20)
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais (anexo 21)
Quadro Demonstrativo de Docentes (anexo 22)
7.2 Recursos Humanos do Ano de 2010
Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa (anexo 23)
Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica (anexo 24)
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo (anexo 25)
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais (anexo 26)
Quadro Demonstrativo de Docentes ( anexo 27)
8 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
8.1 Educandos
Nossos alunos são oriundos de classe média baixa e muitos trabalham no período
inverso ao das aulas para ajudarem no orçamento familiar. Uma parecela de alunos vive
somente com a mãe, irmãos e / ou avós; outros ainda são responsáveis pelos irmãos menores
17
enquanto os pais trabalham; ainda temos vários alunos, que são obrigados pelos responsáveis,
a frequentarem o Colégio para não perderem o benefício Bolsa–Família.
Um número expressivo de alunos não pode contar com a orientação dos responsáveis
nas tarefas e trabalhos escolares, situação esta que reflete no comportamento desses discentes,
gerando o desinteresse, desestímulo e descompromisso para com as atividades pertinentes a
construção do conhecimento cognitivo.
A omissão e negligência da família colabora sistematicamente com o considerável
índice de evasão e repetência em algumas séries do Ensino Fundamental e Médio, com
destaque para as séries iniciais e período noturno.
Apesar deste quadro, podemos dizer que também temos alunos compromissados
com seus estudos, cumpridores de todas as tarefas, interessados e participativos assíduos de
todos os projetos extra classes que a escola oferece, chegando inclusive a serem destaques ao
representarem o Colégio.
Através do desenvolvimento de projetos, com o objetivo de solucionar ou pelo
menos minimizar estes problemas, o Colégio tem conseguido maior participação dos alunos e
da comunidade com avanços positivos e significativos na evolução da aprendizagem e
formação do aluno.
A partir do ano de 2009, foi implantado o curso Ensino Médio em Blocos, visando
minimizar o problema da evasão e repetência nos anos finais do Ensino Médio, especialmente
no noturno.
Em 2010, atendendo ao anseio da nossa comunidade, o Ensino Profissionalizante foi
implantado nas áreas de administração e recursos humanos e para 2011, será acrescentado o curso de
contabilidade.
8.2 Pais
De modo geral, as famílias são estruturadas da seguinte forma: avós e netos, outras
por mães, irmãos e avós. Em uma única casa, moram avós, pais ou mãe, tios e os nossos
alunos.
Muitos responsáveis não estudaram além da 4ª série, sentindo assim muita
dificuldade em acompanhar o aluno em seus trabalhos e tarefas. Outros, por motivos de
trabalho, não acham importante ou necessário, comparecer para ver o rendimento de seus
filhos, mesmo que seja uma vez por bimestre. Alguns responsáveis, principalmente os avós,
não têm domínio sobre as crianças e adolescentes, deixando para a escola a responsabilidade
18
de resolver todo e qualquer problema do aluno na escola, seja no âmbito de aproveitamento
escolar ou disciplinar.
Assim como no caso dos educandos, também podemos dizer que temos pais ou
responsáveis comprometidos e preocupados com o estudo dos filhos, acompanhando-os em
suas tarefas, dando total apoio à escola, preocupados com a qualidade de ensino. Essa atitude
serve de apoio e estímulo para que muitos professores estudem, melhorem suas práticas de
ensino, atualizando, renovando-as, programando atividades que levem seus alunos a pensarem
e serem cidadãos críticos.
8.3 Educadores
Nossa Equipe de professores tem uma relativa rotatividade, pois muitos professores
são dos quadros de PSS, sendo substituídos sempre que chega a escola um professor QPM ou
com aulas extraordinárias. Por ser uma escola com um grande número de professores QPM
também acontecem muitas substituições em função de Licenças para Tratamento de Saúde ou
Licença Especial e professores readaptados. Esses fatos sempre trazem uma mudança de
prática, havendo necessidade de uma fase de adaptação tanto para o novo professor como para
os alunos. Apesar de tantas mudanças, muitos dos professores estão sempre interessados em
participar de cursos e grupos de estudos procurando agregar o máximo de conteúdos, levandoos para suas práticas em sala de aula. Aproveitam também, os momentos de Hora Atividade
junto com seus colegas de disciplina, para trocar experiências e conhecimentos adquiridos
nesses cursos e em sala de aula.
A Hora Atividade organizada em blocos é usada pela maioria dos professores para
programar suas aulas, fazer as correções das avaliações e trabalhos. Durante sua Hora
Atividade alguns professores também atendem os pais e muitas vezes convocam alunos para
fazer um reforço e auxiliá-los em trabalhos escolares, sendo muito proveitosa, de um modo
geral, pela maioria dos professores.
A equipe pedagógica, por causa da necessidade de atendimento aos alunos e pais
durante o período de aula, fica impossibilitada de prestar atendimento pedagógico aos
professores, sua real função, demonstrando a necessidade de mais pessoal de apoio
pedagógico em relação à problemática dos alunos.
Apesar das dificuldades encontradas, temos uma equipe de professores
compromissados com a educação, com os alunos, com os pais e também com a escola.
19
8.4 Funcionários
A partir de 2005 houve uma abertura para a participação dos funcionários na
elaboração do PPP, sendo que antes não havia nem conhecimento, muito menos participação
em tudo que se referisse ao Plano. Através desta participação mais ativa passaram a conhecer
melhor seus direitos e deveres e sugerir propostas de melhorias de acordo com a realidade e
necessidade da escola. Conhecedores de sua importância no ambiente escolar sentem que há
necessidade de uma maior conscientização por parte de todos nos seus diferentes ambientes
de trabalho.
Atualmente, o funcionário da Escola percebe a necessidade da profissionalização
para poder desempenhar com mais qualidade suas atividades. Aos funcionários concursados é
ofertado o curso profissionalizante Pró-Funcionário e desde 2006 tem havido um crescente
interesse nesse aperfeiçoamento. Temos 07 agentes educacionais que fizeram o curso e outros
que já se inscreveram para este ano letivo.
Com a Lei Complementar 123, de 09 de setembro de 2008, que institui o Plano de
Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica, da Rede
Pública Estadual do Paraná, formada pelos cargos de Agente Educacional I e Agente
Educacional II, o Estado reconheceu a importância e valorizou tais funcionários, promovendo
a partir de então uma maior conscientização de toda comunidade escolar sobre a função do
funcionário como educador, pois sua importância profissional dentro de uma Instituição de
Ensino, não se restringe às suas atividades específicas, mas participa do processo de formação
e desenvolvimento dos alunos. Há uma convivência e troca de experiências que, de uma
maneira ou de outra, influencia o crescimento social e cultural do aluno.
Neste cenário do funcionário como educador, vem o axioma da sua participação no
processo de tomada de decisões na vida escolar. O Conselho Escolar vem de encontro a essa
prática participativa em que cada ator da comunidade escolar reconhece, por sua atuação, um
meio de se fazer ouvir.
O Conselho Escolar tem uma participação pouco expressiva na comunidade escolar.
É necessário construir um ambiente próprio e de apoio para que o órgão colegiado surja
completo, fortalecido e consciente de suas atribuições, de acordo com o estabelecido na Lei
nº. 9394/96.
O funcionário, seja de qualquer área, tem o direito e mesmo o dever de ter acesso a
todas as informações referentes ao que ocorre dentro da Escola. A participação como
20
valorização do ser humano que trabalha na Escola estimula um sentimento de identificação
profissional que é benéfico e construtivo para o ambiente escolar.
O papel dos funcionários na escola é de grande importância, pois eles têm maior
contato com a comunidade escolar e com os pais dos alunos, possibilitando conhecer melhor
as necessidades da comunidade local.
São atribuições do Agente Educacional I, conforme anexo da Lei Complementar
123/2008:
8.5 Agente Educacional I
Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico
escolar;
Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas,
banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,
profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço;
Lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;
Utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do
mobiliário escolar;
Abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
Efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola;
Disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo
a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na
escola para tal;
Coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;
Executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola;
Racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;
Comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de
limpeza, para que a compra seja providenciada;
21
Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom
andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras
atividades da escola;
Guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;
Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas
dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando
avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de
bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as
ocorrências à chefia imediata;
Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino,
cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;
Encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme
necessidade;
Acompanhar os alunos em atividades extra classes quando solicitado;
Preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho; participar de cursos,
capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou
sempre que convocado;
Agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio-ambiente e do patrimônio escolar;
Efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar
sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,
programando e diversificando a merenda escolar;
Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos
para a preparação da alimentação escolar;
Verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a
fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as
questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma
a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais;
22
Organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da
mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;
Acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extra classe quando
solicitado;
Realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando
necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata;
Preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho;
Comunicar ao (à) diretor (a), com antecedência, a falta de algum componente
necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido;
Efetuar outras tarefas correlatas à função.
8.6 Agente educacional II
Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde
trabalha;
Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos;
Redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;
Receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola;
Emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
Classificar, protocolar e arquivar documentos;
Prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;
Atender ao telefone;
Prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e
atividades desenvolvidas na unidade escolar;
Lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;
Manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento de ensino;
Manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola;
23
Comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;
Manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação pertencente ao
estabelecimento de ensino;
Executar trabalho de mecanografia e de reprografia;
Acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extra classes ou
extracurriculares;
Participar de reuniões escolares sempre que necessário;
Participar de eventos de capacitação sempre que solicitado;
Manter organizado o material de expediente da escola;
Comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para
que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;
Executar outras atividades correlatas às ora descritas;
Catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;
Registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e
de informática;
Manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;
Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;
Atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco
de dados;
Zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;
Conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios
de informática e de ciências;
Reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem
e som em vídeos, “slides”, CD e DVD;
Registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
Organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;
Zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas
salas de aula;
24
Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,
buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos
disponíveis na escola;
Quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de
interesse da unidade escolar;
Decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
escolar;
Executar outras atividades correlatas às ora descritas.
9 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal nas questões financeiras da APMF. Tem o objetivo de
estabelecer critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem por finalidade promover a
articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Tem seu registro em Cartório, no 1º
Ofício de Registro de Títulos e Documentos – Livro A 4 as folhas 15 inscrição 4154/1 de 23 /
02 / 2005 apontada sob número 11906 do protocolo PJ em 23 / 02 / 2005.
A APMF tem regulamento próprio que rege seu funcionamento. É composta por
representantes de pais, professores e funcionários, escolhidos em assembléia de pais.
10 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola, critérios
relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas
pela Secretaria de Estado da Educação.
25
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar deve articular suas ações com os profissionais da educação,
preservando a especificidade de cada área de atuação.
A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visa
sempre o aluno, fundamentado nas finalidades da Educação, definidas no Regimento Escolar.
10.1 O Conselho Escolar é constituído pelas seguintes categorias:
Diretor;
Representante técnico pedagógico;
Representante da equipe administrativa;
Representante dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade
de ensino;
Representante dos alunos, convocados por grau de modalidade de ensino;
Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados,
por grau e modalidade de ensino;
Representantes da Sociedade Civil.
O número de representantes da escola (itens b, c, d) é igual ao número dos demais
representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério da
paridade.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar é de dois anos, não coincidente com
o do diretor.
Os membros do Conselho Escolar não recebem qualquer tipo de remuneração e nem
acarreta qualquer vínculo empregatício com o Estado.
O funcionamento do Conselho Escolar segue as normas estabelecidas em Estatuto
próprio.
26
10.2 São atribuições do Conselho Escolar:
Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento de Ensino face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar, se for o
caso;
Apreciar e julgar, em grau de recurso, os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar, sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento
do Regimento Escolar;
Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste Regimento
encaminhando-o ao órgão competente;
Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina
Comercial, conforme Lei vigente;
Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao N.R.E. para
homologação;
Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinente ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
11 GRÊMIO ESTUDANTIL
No ano de 2005, alunos do Ensino Médio do período noturno iniciaram um trabalho
procurando conhecer a função e formação de um Grêmio Estudantil. Com total apoio da
direção, lançaram a ideia para os alunos dos demais períodos e no ano de 2006, após um
27
processo democrático, tivemos a eleição de uma diretoria. A atuação do grêmio foi bastante
restrita no início, por conta da inexperiência dos alunos, falta de estímulos e ausência de
comprometimento por parte do grupo, fatos estes que motivaram o encerramento das
atividades.
No ano de 2009, houve um trabalho de conscientização do valor e da necessidade da
formação do Grêmio Estudantil que contribui com o desenvolvimento das práticas educativas.
Todo o processo de eleição e escolha de uma Diretoria foi feito, mas nenhuma atividade foi
exercida, acabando por encerrarem-se, novamente, as atividades relacionadas ao Grêmio
Estudantil.
12 FILOSOFIA DO COLÉGIO
Escola é o lugar de socialização do conhecimento, importante para estudantes das
classes menos favorecidas, que têm nela, às vezes, a única oportunidade de acesso ao mundo
letrado, do conhecimento científico, de reflexão filosófica e do contato com a arte. Esses
conhecimentos devem contribuir para a construção de sujeitos críticos às contradições sociais,
políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporâneas, através dos
conteúdos disciplinares entrelaçados no contexto em que elas se constituem dentro do
Currículo Escolar.
A escola desenvolve Propostas Curriculares embasadas nas Diretrizes Curriculares
do Estado do Paraná correspondentes às características sócio-culturais dos educandos visando
adequação pedagógica que lhes possibilite um processo de aprendizagem realmente
significativo.
A questão essencial da escola refere-se à sua qualidade de ensino e que vai de
encontro às expectativas da comunidade, às necessidades básicas de aprendizagem do
educando, garantindo oportunidade de ingresso e permanência a todos, assim como a
aquisição dos conteúdos básicos. Representa o lugar para a socialização e sistematização dos
conhecimentos numa relação interdisciplinar vinculando fatores externos como os
determinados pelo regime sócio-político, religioso, familiar, de trabalho, quanto às
características sociais e culturais do público escolar e os diferentes níveis de ensino, entre
outros.
28
Cabe ao educador, enquanto sujeito da ação pedagógica, articular os conteúdos
curriculares, através da interdisciplinaridade, objetivando a construção de um saber não
fragmentado, possibilitando ao aluno integrar-se com a sociedade, desenvolvendo atitudes
responsáveis de autodeterminação, senso de respeito ao próximo, domínio ético nas relações
grupais, procurando formar cidadãos conscientes e participativos dos direitos e deveres com
senso crítico para o exercício da cidadania.
Os profissionais deste estabelecimento de ensino, através de um trabalho com
princípios democráticos e pedagógicos, envolvendo atividades teórico-práticas, de discussão,
reflexão, organizaram o processo coletivo- educativo na busca de respostas às questões do
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem da comunidade escolar, com observância
dos dispositivos constitucionais da LDBEN nº. 9.394/96 e da Legislação do Sistema Estadual
de Ensino.
Viver e desenvolver-se implica em transformações permanentes, através das relações
dos indivíduos entre si e entre o meio onde se inserem, construindo o que chamamos de
cultura. O desenvolvimento e a aprendizagem, portanto, são aspectos integrantes da educação
e se efetivam na aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado,
bem como o próprio acesso aos rendimentos desse saber.
Sendo a escola o espaço de construção desse saber elaborado, cabe a ela a tarefa de
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido, selecionar, organizar e
sistematizar os conteúdos, definir o encaminhamento metodológico, diversificar instrumentos
e técnicas de avaliação com critérios, estratégias e instrumentos definidos, envolvendo todo o
coletivo da escola para que assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico
relevante para a formação do aluno.
Neste trabalho, haverá de se enfrentar o desafio de cultivar uma pedagogia que
propõe formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente
o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam
capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade, com o compromisso de dotar
a criança e o jovem de instrumentos mínimos de cultura humanística, técnicas e habilidades
que lhe permitirão assumir seus papéis de cidadãos.
Assim acreditando, a melhor política, ainda é a que equilibra a ciência e a
consciência, constituídos num trabalho interdisciplinar, trilhando a pedagogia dialógica,
permeada no amor, na amizade e respeito pelas diferenças.
29
12.1 Objetivos Gerais do Colégio
Formar cidadãos responsáveis, capazes e independentes que conheçam e exerçam
seus direitos e deveres, sendo críticos e participativos na vida sócio–política e econômica,
possibilitando uma sociedade melhor.
Promover um ambiente adequado para a prática do estudo, da aprendizagem,
da educação esportiva e cultural e de relacionamento interpessoal.
A partir do conhecimento empírico do educando, formalizar o conhecimento
científico.
Desenvolver as habilidades necessárias para que o educando assuma os
desafios exigidos pela sociedade atual, como mercado de trabalho, acesso ao ensino superior e
formação profissional continuada.
Valorizar o conhecimento empírico e as experiências de educando.
13 FINS EDUCATIVOS
13.1 Visão do Mundo
Propõe-se que o aluno possa através e por meio da contextualização abranger os
conteúdos propostos interdisciplinarmente, interpretar o mundo de uma forma crítica, global,
ética e inovadora desenvolvendo o raciocínio com o objetivo de ser um cidadão participativo,
sendo sujeito de sua história e transformando sua realidade social.
13.2 Visão da Sociedade
O aluno deve estar consciente da sociedade vigente, fazendo uma análise histórica,
refletindo suas mudanças para que visualize uma sociedade possível de transformações. Essas
mudanças devem se dar através da sua participação a fim de desenvolver uma sociedade mais
justa, em que bens, como a cultura, o lazer, a justiça, e a renda sejam distribuídos com mais
igualdade.
13.3 Visão do Conhecimento
Estimular a aprendizagem dos conteúdos para que os alunos produzam seu próprio
conhecimento, transformando os conceitos adquiridos em conceitos próprios, tendo como
finalidade a obtenção do pleno aprendizado.
30
13.4 Visão da Escola
Oportunizar ao aluno condições para desenvolver suas potencialidades, adquirir
novos conhecimentos, ter noções de ética e cidadania, no momento das aulas, assim como nas
atividades desenvolvidas extra classes.
14 VALORES
A Escola tem o compromisso de conscientizar todos os segmentos escolares a
respeito dos valores indispensáveis para a convivência social, como a responsabilidade, ética,
competência e cidadania.
14.1 Responsabilidade
14.1.1 Da Escola:
- Preservar o patrimônio escolar (conserto e manutenção).
- Dar condições de ensino ao aluno (recurso material / físico e humano).
- Dar condições adequadas de trabalho aos professores e funcionários: (cursos de
atualização / limpeza / amparo legal / competência administrativa).
- Manter informado todo o segmento escolar quanto a avisos, comunicados,
calendário, desempenho, frequência e disciplina, de forma organizada e antecipada.
14.1.2 Do Professor:
- Manter a limpeza no seu ambiente de trabalho.
- Conscientizar o aluno em relação à conservação dos bens (patrimônio) da escola.
- Transmitir e desenvolver o conhecimento teórico prático, formando um cidadão
crítico.
- Assiduidade, pontualidade, coerência e justiça.
- Estar sempre atualizado.
14.1.3 Do Aluno:
- Conhecer e cumprir todos os direitos e deveres inseridos no regimento escolar.
- Utilizar uma linguagem respeitosa ao dirigir-se aos professores, funcionários e
colegas de clãs.
31
14.2 Ética
14.2.1 Da Escola:
-Respeitar a individualidade do corpo docente e discente.
- Dar liberdade de expressão e usá-la com responsabilidade.
- Propiciar harmonia e coleguismo entre todos os companheiros da instituição.
14.2.2 Do Professor:
- Respeitar a individualidade dos colegas e alunos.
- Dar liberdade de expressão e usá-la com responsabilidade.
-Promover harmonia e coleguismo com seus alunos e colegas de trabalho
14.2.3 Do Aluno:
- Respeitar funcionários, docentes, equipe pedagógica e discente.
- Respeitar a individualidade do professor.
- Respeitar a hierarquia da escola.
- Repudiar qualquer forma de violência, atitudes desleais de desrespeito e omissão.
14.3 Competência
14.3.1 Da Escola:
- Oportunizar encontros entre professores para troca de experiências e feedback.
- Investir nos recursos humanos e materiais da escola.
- Proporcionar condições para realizações de projetos.
14.3.2 Do Professor:
- Preparar antecipadamente, nas suas horas atividades, as aulas a serem administradas
bem como os materiais.
- Estar disponível na sua hora atividade para atendimento aos pais e alunos.
- Preparar suas avaliações de forma adequada com a metodologia.
- Cumprir suas obrigações (ponto, planejamento, reuniões pedagógicas, conselho de
classe, etc.).
32
14.3.3 Do Aluno:
- Participar de todas as atividades da escola.
- Estar presente em todas as avaliações marcadas antecipadamente.
-Realizar as tarefas que deverão ser feitas em casa e em sala.
- Trazer todo material referente às aulas do dia.
- Cuidar de todo material cedido pela escola.
15 REGIMENTO ESCOLAR
15.1 Direitos e Deveres da Comunidade Escolar:
CAPÍTULO I
Dos Direitos,Deveres e Proibições dos Docentes,Equipe Pedagógica e Direção.
Seção I
Dos Direitos
Art.171 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são
assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº. 6.174/70 e
Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº. 07/76, são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos,
ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem
um melhor funcionamento das atividades;
V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades do estabelecimento de ensino;
33
VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da
avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho
no estabelecimento de ensino;
VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no
Conselho Escolar e associações afins;
IX. participar de associações e/ou agremiações afins;
X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz
Curricular, conforme normas emanadas da SEED;
XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;
XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;
XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;
XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art.172 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas
no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de
sua competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a
escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste Regimento
Escolar;
34
IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do
seu segmento;
VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII.
cumprir
as
diretrizes
definidas
no
Projeto
Político-Pedagógico
do
estabelecimento de ensino, no que lhe couber;
VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada
das ações cabíveis;
X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;
XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;
XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de
Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;
XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e desenvolvimento
escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, recebido no prazo
estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas;
XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas
horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e
decididas pelo coletivo da escola;
XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.
35
Seção III
Das Proibições
Art.173 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado
remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a
situações constrangedoras;
V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;
VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino,
durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;
VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas
telefônicas;
XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;
XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas,
em área destinada a este fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente.
Art.174 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
36
15.2 Dos Direitos,Deveres,Proibições e Ações Disciplinares dos Alunos.
Seção I
Dos Direitos
Art.179 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da
Lei nº. 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº.
1.044/69 e Lei nº. 6.202/75:
I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o
processo de ensino e aprendizagem;
III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso
e permanência no estabelecimento de ensino;
IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola,
de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em
lei;
IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício
de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino;
XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação
do Projeto Político-Pedagógico da escola;
XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
37
XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do
aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do
mesmo;
XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, ao Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação;
XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou
através dos pais ou responsáveis, quando menor;
XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela
disciplina;
XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente
e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações
que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar e associações afins;
XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do
Conselho de Classe;
XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante
justificativa e/ou atestado médico;
XXV.
receber
atendimento
de
regime
de
exercícios
domiciliares,
com
acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante
laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de
freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;
XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de
freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento
hospitalar.
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Seção II
Dos Deveres
Art.180 São deveres dos alunos:
I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos
respectivos âmbitos de competência;
IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do
seu segmento;
VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da
escola, quando comprovada a sua autoria;
VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;
IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,
sempre que lhe for solicitado;
XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;
XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;
XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando
criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
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XVIII. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os
pertencentes à biblioteca escolar;
XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o
seu deslocamento;
XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.181 Ao aluno é vedado:
I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das
atividades escolares;
II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;
V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão
competente;
VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão
competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;
VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;
VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo
professor;
X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do
estabelecimento de ensino;
40
XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino;
XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados
ao processo ensino e aprendizagem;
XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de
seus colegas, funcionários e professores;
XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco
a segurança das pessoas;
XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de
outrem;
XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art.182 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e
direção;
II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;
III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente;
IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;
V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com
registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive do
Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente,
para a tomada de providências cabíveis.
41
Art.183 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos competentes
para ciência das ações tomadas.
16 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
De acordo com o programa de reformulação curricular proposto pela SEED a partir
de 2004, com os cursos de formação continuada para Pedagogos, professores, diretores e
funcionários (hoje tratados como agentes educacionais) da Escola passou-se a construir o
Currículo. Neste processo houve maior conscientização de que todos somos responsáveis pela
formação do educando. Assim sendo, toda a comunidade escolar tem participado ativamente
das discussões e reformulação do Currículo, embora compreenda-se que os profissionais
docentes são os maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular.
A partir desses estudos, optou-se pelos conteúdos, na perspectiva do currículo
disciplinar, reconhecendo que todas as disciplinas contribuem para a formação humanística e
apropriação dos conhecimentos acumulados ao longo da história, superando assim a
pedagogia de projetos (PCN). As Diretrizes Curriculares de cada disciplina são frutos destes
estudos e discussões.
Tais estudos levaram ao resgate da importância dos conteúdos, ressaltando o papel
social da Escola - a transmissão do saber sistematizado, do conhecimento científico, universal.
A compreensão de que a função social da escola, não é preparar mão-de-obra (preparar para o
mercado de trabalho), nem dar conta de todos os problemas sociais e econômicos que se
refletem na Escola, mas é o de possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos
possam ter compreensão de sua condição como sujeito histórico.
Segundo Saviani (1986) “a escola, mesmo sendo alvo e palco de disputa de
interesses distintos que expressam a organização dual de nossa sociedade tem a função de
tornar o homem mais capaz de conhecer os elementos de sua situação no mundo, para intervir
nela, transformando-a.”.
Os educadores, diante de uma escola movida de uma necessária intencionalidade
devem assumir um posicionamento coletivo que parta da prática social, compreendendo-a
além de sua aparência e lutando pela sua transformação. Somente partindo da compreensão do
42
conteúdo em sua totalidade e a partir do necessário movimento dialético, é que as questões
sociais, os chamados Desafios Educacionais Contemporâneos, podem e devem ser discutidas.
17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
“Homem é o ser que avalia”
Nietzsche
A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com a
finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais
condições, a fim de subsidiar o trabalho docente na busca de novas intervenções e
redirecionamentos necessários para efetivar a aprendizagem. “O processo ensino e
aprendizagem são, pois, ponto de partida e ponto de chegada da avaliação.”
É necessário um conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste
e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e aprendizagem de
melhor qualidade. O professor precisa construir formas de registro qualitativamente diferentes
das tradicionais a fim de obter informações relevantes para a organização da ação pedagógica.
A avaliação precisa acontecer num contexto em que seja possibilitada ao aluno a
reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos – o que sabe -, quanto aos processos pelos
quais isso ocorreu e como conseguiu aprender. Ao identificar o que sabe, o aluno tem a
possibilidade de delimitar o que precisa ainda aprender. Ao reconhecer como conseguiu
aprender, o aluno tem a possibilidade de descobrir que podem existir outros modos de
aprender, conhecer e de fazer. A apropriação de novos conceitos e procedimentos permite ao
aluno realizar atividades com maior eficiência e autonomia. Nesse sentido, a avaliação precisa
ser compreendida como reflexiva e autonomizadora.
Além disso, para a constituição da autonomia do aluno, coloca-se a necessidade de
construção de instrumentos de autoavaliação que lhe possibilitem a tomada de consciência
sobre o que sabe o que deve aprender, o que precisa saber fazer melhor e que favoreçam
maior controle da atividade, a partir da auto análise de seu desempenho.
A avaliação com um caráter crítico considera indispensável a reflexão sobre a
metodologia adotada, a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado, a origem das
tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da construção do seu conhecimento. O aluno
43
neste contexto, ao tomar consciência de seu crescimento, de suas necessidades e de suas
carências buscará o enfrentamento do mesmo com o auxílio do professor e dos colegas. Nesse
sentido, deve ocorrer durante todo o processo do ensino e aprendizagem, e não apenas em
momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.
“A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a
inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz à exclusão)”. O diagnóstico
objetiva aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no
sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo
que se esteja buscando ou construindo. ““... Podemos entender a avaliação de
aprendizagem escolar como um ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por
objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da
aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida. “(Luckesi, Cipriano – Avaliação da aprendizagem escolar)”.
A avaliação não é, portanto unilateral ou monológica, mas dialógica. Devem realizarse num espaço em que sejam considerados aquele que ensina, a metodologia aplicada, aquele
que aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo
de aprendizado e também as condições oferecidas para que ocorra a aprendizagem, bem como
o instrumento e os critérios avaliativos.
17.1
Critérios e Instrumentos de Avaliação
Os objetivos do aluno balizam a avaliação. São eles que permitem a elaboração de
critérios para avaliar a aprendizagem dos conteúdos. Critérios claramente definidos e
compartilhados permitem tanto ao professor tornar sua prática mais eficiente pela
possibilidade de obter indicadores mais confiáveis sobre o processo de aprendizagem quanto
permitem aos alunos centrar sua atenção nos aspectos focalizados, o que, em geral, confere à
sua produção melhor qualidade.
Os critérios de avaliação referem-se ao que é necessário aprender, enquanto os
objetivos, ao que é possível aprender. Os critérios não podem, de forma alguma, serem
tomados como objetivos, pois isso representaria injustificável rebaixamento da oferta de
ensino. Os indicadores precisam ser precisos para que possibilitem identificar as
aprendizagens realizadas. Os critérios devem ser compreendidos, por um lado, como
aprendizagens indispensáveis ao final de um período, por outro, como referências que
permitem – se comparados aos objetivos do ensino e ao conhecimento prévio com que o aluno
iniciou a aprendizagem - a análise de seus avanços ao longo do processo, considerando que as
manifestações desses avanços não são lineares nem idênticos em diferentes sujeitos.
44
“Mas prove cada um quais são as suas próprias obras, e então terá causa para
exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa”
- Gálatas 6:4 (TNM – carta do apóstolo Paulo aos gálatas).
Os instrumentos de avaliação utilizados são:
Fichas;
Apresentações;
Questionamentos;
Provas subjetivas ou dissertativas;
Provas objetivas;
Anotações;
Pareceres;
Trabalhos individuais;
Trabalhos coletivos (pesquisas, jogos, desenhos, painéis, provas e maquetes);
Arquivos de atividades;
Observação sobre a relação sujeito- objeto do conhecimento;
Observações sobre comportamentos;
Relatórios dos professores e relatório de alunos;
Arquivo de produções do aluno para acompanhamento sistemático da evolução
da aprendizagem;
Auto-realização;
Arquivo de experiências do professor;
Seminário e debate.
18
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
A verificação do rendimento escolar obedece ao que dispõe a legislação vigente.
Conforme LDBN – Lei nº. 9.394/96, Art. 24, inciso V- a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios:
45
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de
ensino em seus regimentos.
18.1 - Avaliação da Aprendizagem
Na seção X do Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino nos artigos 115,
116, 117, 120, 122 reza:
Art. 115 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo
aluno.
Art. 116 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto
dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 117 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas.
Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
Art. 120 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre
a
ação
pedagógica,
contribuindo
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
para
que
a
escola
possa
reorganizar
46
Art.122 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para
o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
O rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento é a nota 6,0 (seis vírgula zero)
por área de estudo ou disciplina, para o Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Art. 126 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A nota bimestral é resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e
ordenação de conteúdos.
Os resultados bimestrais são comunicados aos pais ou responsáveis através de
boletins.
18.2 – A Recuperação de Estudos
Conforme LDBN – Lei nº. 9.394/96, Art. 24, inciso V- alínea “e” sobre a verificação
do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos.
A Deliberação nº. 007/99 do CEE complementa a obrigatoriedade da recuperação em
seu Capítulo II:
Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante recuperação de estudos proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.
O Parecer do CNE/CEB n 12/1997, aprovado em 08/10/97, o qual em seu conteúdo
explica sobre questões da recuperação paralela:
“(...) A compreensão de que tais estudos deverão ser “disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos”, a partir de suas propostas pedagógicas”.
Vale dizer, a fixação das normas relativas à matéria é da competência expressa de
cada escola.
Em segundo lugar, o simples oferecimento de tais estudos, paralelamente ao período
letivo regular, não significará o correto cumprimento da norma legal referida. É indispensável
47
que os envolvidos sejam alvos de reavaliação, também paralela, a ser prevista nessas normas
regimentais. Em se tratando de alunos com “baixo rendimento”, só a reavaliação permitirá
saber se terá acontecido à recuperação pretendida. E, constatada essa recuperação, dela haverá
de decorrer a revisão dos resultados anteriormente anotados nos registros escolares, como
estímulo ao compromisso com o processo. “Estudo e avaliação devem caminhar juntos, como
é sabido onde esta - a avaliação – é o instrumento indispensável, para permitir se constate em
que medida os objetivos colimados foram alcançados.”
No Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino aprovado em 2008, em sua
secão X – Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção, consta
nos Art. 123, 124, 125 e 127 que:
Art. 123 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art.124 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Art. 125 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 127 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe.
Os resultados finais serão comunicados aos alunos e/ou responsáveis através de
edital e/ou boletins.
18.3 – A Aprovação
A promoção ocorrerá a partir da combinação do resultado do aproveitamento escolar
do aluno, expresso na forma de escala de notas o (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e da
apuração da assiduidade, conforme Regimento Escolar no seu art. 128. Após a apuração dos
resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou
reprovação dos alunos.
48
1 - Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
1.1- frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante
da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
a) Para o Ensino Fundamental, CELEM e Profissional Integrado aplicam-se a
fórmula:
MF= 1ºB + 2º B + 3° B + 4° B = 6,0
4
b) Para o Ensino Profissional Subsequente e Médio em Bloco aplicam-se a fórmula:
MS= 1º b + 2ºb =6,0
2
Nota: No Ensino Profissional Subsequente as avaliações serão convertidas numa nota
expressa bimestralmente numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero)
pontos.
c) A disciplina de Ensino Religioso não constitui objeto de retenção do aluno, não
tendo registro de notas na documentação escolar. - (Regimento Escolar art. 134)
1.2
- Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
§ Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária
do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
§ Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária
do período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após os estudos de recuperação
paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise de Conselho de Classe
que definirá pela sua aprovação ou não.
Para as matrículas por transferência, para a promoção do aluno segue-se a instrução
conjunta nº01/09 – SEED/SUED/DAE, que instrui o processo de matrícula por transferência
do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual e viceversa, com base na Deliberação nº. 09/01-CEE e a Resolução nº. 5590/08- GS/SEED, nos
itens 3 e 5:
49
3- Considerando não haver, na legislação vigente, restrição de carga e dias letivos
mínimos para transferências de uma Organização para outra, orienta- se que, nas
transferências ocorridas no 1º semestre do Ensino Médio Anual para o Ensino médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais, a escola de destino efetue a matrícula no Bloco I ou II da
série. O outro Bloco da série será cursado no 2º semestre.
5- Nas transferências ocorridas no 2º semestre, do Ensino Médio Anual para o
Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, a escola de destino efetuará a matrícula
no Bloco I ou II. Para concluir a série, o aluno deverá cursar as disciplinas constantes do outro
Bloco, através de adaptação, com avaliação e atribuição de notas.
No Regimento Escolar, nas secções
V, VI, XI e XII, sobre o Processo de
Classificação e Reclassificação, Aproveitamento de Estudos e Adaptação, em conformidade
com a Deliberação 09/01 –CEE (processo nº 744/01), consta:
18.4 – Do Processo de Classificação (seção V)
Art.88 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com
a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo
ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou semestre
anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar
o aluno na série/semetre compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos
por meios formais ou informais.
Art.89 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, da escola e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para
efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
50
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Art.90 No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada
por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização
anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de
conteúdos para a formação em Educação Profissional.
18.5 - Do Processo de Reclassificação (seção VI)
Art.91 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em
conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com
sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico
Escolar.
Art.92 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/semetre, dar
conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou
não.
Art.93 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo de reclassificação a ser iniciado, a
fim de obter o devido consentimento.
Art.94 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe
do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da
SEED (Instrução nº 020/08 –SUED/SEED), a fim de discutir as evidências e documentos que
comprovem a necessidade da reclassificação.
51
Art.95 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que
sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art.96 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art.97 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará
a Pasta Individual do aluno.
Art.98 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
Art.99 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Art.100 A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
18.6 - Do Aproveitamento de Estudos
Art.136 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo
da carga horária total do curso.
Art.137 Na Educação Profissional, em cursos subseqüentes, o aproveitamento de
estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva
qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
I. no Ensino Médio;
II. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
III.
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no
trabalho ou por meios informais;
IV.
em processos formais de certificação;
V.
no exterior.
18.7– Da Adaptação
Art.138 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para
que o aluno possa seguir o novo currículo.
52
Art.139 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos,
uma Língua Estrangeira Moderna.
Art.140 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art.141 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
19 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de
Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno
e os procedimentos adequados a cada caso, constituindo-se, portanto, um importante
momento de reflexão–ação da Escola.
A Deliberação nº. 07/99 – CEE estabelece:
Art. 7º – Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o
acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo
debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.
§1º – Órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo
Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional.
§ 2º - É recomendável a participação de um representante dos alunos.
§3º – A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor e/ou diretor auxiliar que o preside,
pela equipe técnico–pedagógica, por todos os docentes e os alunos que atuam numa mesma
turma e/ou série. Na falta ou impedimento do Diretor, será substituído por algum membro da
equipe técnico-pedagógica.
53
1.
Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s), quando houver necessidade;
2.
Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos
por turma e/ou série.
“Mesmo que o aluno não se faça presente ao Conselho de Classe ele será sempre a
figura central das discussões e avaliações, estando presente por meio de seus
resultados, de seus sucessos, de seu desenvolvimento, de suas resistências, de seus
fracassos, de suas necessidades e dificuldades.” - (Dalben, 2004).
O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas
no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. A
convocação às reuniões é feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo
obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados. (Caso algum professor tenha
qualquer impedimento deverá deixar por escrito para a Equipe Pedagógica o parecer dos
alunos)
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, como forma de registro
das decisões tomadas. Além das informações convencionais como notas e dificuldades de
aprendizagem, sempre identificando os alunos e professores por seus nomes e não apenas por
números ou pelas disciplinas por eles ministradas, devem registrar as ações/ intervenções
propostas.
19.1 O Conselho de Classe tem por finalidade:
Acompanhar e aperfeiçoar em tempo hábil todo o processo ensino e
aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Garantir o aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus
resultados sociais como pedagógicos;
Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.
19.2 Compete ao Conselho de Classe:
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;
54
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos;
Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento de ensino, no prazo de 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em
edital.
Após o término do período letivo pode ser feita à convocação dos membros do
Conselho de Classe Final, para decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que após a
apuração dos resultados finais, não obteve média 6.0 (seis vírgula zero), com frequência
mínima de 75% do total das horas letivas, levando-se em consideração o desenvolvimento do
aluno. São avaliados pelo Conselho Final os alunos que, comprovadamente, apresentem
dificuldades de aprendizagem e que apesar de todo o atendimento diferenciado recebido no
decorrer do ano não tenha apresentado rendimento satisfatório, devidamente justificado.
20 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
O Plano de avaliação da Instituição é realizado através de estudo e interpretação de
dados da prática do trabalho escolar e tem por finalidade acompanhar e aperfeiçoar o processo
administrativo e pedagógico, bem como diagnosticar seus resultados para tomar decisões
quanto à reformulação do currículo, proposta pedagógica e gestão escolar, possibilitando
dessa forma novas alternativas para o planejamento do estabelecimento e do sistema de ensino
55
como um todo, obedecida à legislação em vigor e Regimento Escolar, em consonância com as
Diretrizes Curriculares e com a LDBEN. Segundo Antonio Nóvoa:
“É preciso trabalhar no sentido da diversificação dos modelos e das práticas de
formação, instituindo novas relações dos professores com o saber pedagógico e
científico. A formação passa pela experimentação, pela inovação, pelo ensaio de
novos modos de trabalho pedagógico. E por uma reflexão crítica sobre a sua
utilização. A formação passa por processos de investigação, diretamente articulados
com as práticas educativas.” (Nóvoa, 1997, p.28).
A avaliação institucional mostra uma visão geral do Estabelecimento de Ensino,
levando em consideração as diversas dimensões que interferem no processo ensino e
aprendizagem: Órgãos Colegiados de Gestão, Profissionais da Educação, Condições Físicas e
Materiais, Prática Pedagógica, Ambiente Educativo, Acompanhamento e Avaliação do
Desenvolvimento Educacional, servindo como diagnóstico, isto é, ponto de partida para
mudanças, como parâmetro para a tomada de decisões, para apontar avanços e retrocessos,
para corrigir e superar problemas, reorientando ações. Segundo Belloni:
“A avaliação tem duplo objetivo, o de autoconhecimento e de formulação de
subsídios para tomada de decisão institucional, com a finalidade de promover o
aprimoramento da política implementada e a concretização dos objetivos da
sociedade ou grupo social a que se destina... A Avaliação Institucional, como
pesquisa social aplicada, sistemática e dirigida, deve buscar compreender a realidade
na qual se insere, voltar-se para o processo decisório que a orienta, responder aos
questionamentos colocados e possibilitar a identificação do mérito ou valor das
ações e resultados que concernem ao seu objeto de análise.” (Belloni, 2003, p.45 e
87).
Analisando o relatório da avaliação institucional realizada em 2005 os destaques do
Colégio foram:
Órgãos Colegiados da Gestão: 66%
Profissionais da Educação: 84%
Condições Físicas e Materiais: 64%
Prática Pedagógica: 82%
Ambiente Educativo: 95%
Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento Educacional: 88
Os dados referentes à última consulta do índice do IDEB / Prova Brasil em 2010, foram:
56
2005: 2,9
2007: 3,9
2009: 4,2
20.1 Metas Projetadas:
IDEB OBSERVADO E METAS PROJETADAS (anexo 28)
SÍNTESE DOS ESTUDOS REALIZADOS NA SEMANA PEDAGÓGICA
AGOSTO 2010 - ideb/Enem (anexo29)
O levantamento e avaliação de resultados só têm sentido se acompanhados de
providências oportunas e competentes. Os melhores resultados de aprendizagem são os que
engajam alunos, professores, funcionários, pais e comunidade.
Para isso, o Colégio vem buscando maior integração da comunidade em geral,
através de atividades, projetos e cursos. Para a nova gestão 2009 a 2011 objetivamos:
Constituir o Grêmio Estudantil, reforçar a atuação do Conselho Escolar e APMF, implantar
novos projetos: Viva a Escola, e outros, Implantação do Ensino Médio Semestral em Blocos
em 2009 e Ensino Profissionalizante Integrado e Pós Médio (subsequente) em fase de
implantação, Sala de Recursos para alunos com distúrbios de aprendizagem e DM, buscar
novas parcerias e promover maior integração com as instituições de Ensino Superior e
entidades externas: CRAS-SUL “B” (Centro regional de Assistência Social da Região Sul)
Patrulha Escolar, Conselho Tutelar, ofertando a comunidade palestras e/ou cursos, como
Paraná Alfabetizado, CELEM – Espanhol. Oportunizar e incentivar aos docentes e agentes
educacionais I e II em sua busca de aprimoramento através de cursos e treinamentos ofertados
pela Mantenedora: Profuncionário, PDE, GTR, Formação Continuada, Hora Atividade em
bloco, DEB- Itinerante, e outros.
21 FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se meta fundamental
de políticas educacionais nos últimos 20 anos. A LDBEN, lei 9394/96, ao tratar dos
Profissionais da Educação estabelece no art. 67 que:
57
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de
carreira do magistério público; (...) II- aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim; (...) IV –
progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do
desempenho; V- período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo
na carga de trabalho.
Conforme Estatuto do Magistério, artigo 82, inciso I, alínea m: O professor ou
especialista da educação tem o constante dever de observar a relevância de suas atribuições,
[...] observando as normas seguintes: frequentar, quando designado, cursos legalmente
instituídos para aperfeiçoamento profissional. Os artigos 83 e 84 rezam que: é dever inerente
ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento
profissional ou cultural; é obrigado a frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de
especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou convocado pela
SEED.
A rede pública estadual de ensino tem um amplo programa de formação continuada,
sob as formas centralizada e descentralizada, presencial e a distância, por meio de cursos,
simpósios, seminários, grupo de estudos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos
e com apoio de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal
Dia-a-Dia Educação, Folhas, OAC, outros.
Para possibilitar aos professores sua participação nos cursos de formação continuada,
o Colégio teve a preocupação de garantir, na medida do possível a Hora Atividade em Blocos.
É feita ampla divulgação dos eventos e disponibiliza-se todo o material necessário.
Nossos professores têm tido participação efetiva nos eventos ofertados: Grupos de
Estudos, Seminários, Simpósios, Jornadas Pedagógicas, PDE, GTR, Folhas, resultando num
melhor desempenho de sua prática pedagógica e cooperação com os demais professores com
suas trocas de experiências.
No ano de 2009 tivemos Grupos de Estudos aos sábados nas modalidades do
cronograma I e II. CRONOGRAMA I: Ciências, Matemá\tica, Geografia, História, Arte.
CRONOGRAMA II: Organização Democrática da Escola Pública (funcionários) e
Enfrentamento a Violência nas Escolas.
58
Em 2010, estão sendo desenvolvidos os grupos de estudos, aos sábados, nas áreas:
DEDI- Gênero e Diversidade Sexual, DEEIN- Educação Especial e Inclusão Educacional,
DEB- Apoio em Matemática, DITEC- Tecnologias na Educação.
Nossos professores e funcionários continuam a participar efetivamente de todos os
cursos ofertados pela SEED e outros: seminários, Grupos de estudos, simpósios, Jornadas
Pedagógicas, PDE, GTR, Folhas...
A troca de experiência entre alunos/professores tem acontecido em muitos momentos
como a mostra de trabalhos expostas na própria escola, onde demonstram aquilo que
aprenderam no exercício de sua prática.
22 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Uma proposta de educação deve sensibilizar os educandos para novas formas de
convivência baseados na generosidade, na sensibilidade e no respeito às diferenças, valores
essenciais na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e sensíveis para
rejeitarem toda a forma de repressão e violência.
O respeito à diversidade, efetivado no respeito às diferenças, impulsiona ações de
cidadania voltada ao reconhecimento de sujeitos de direitos, simplesmente por serem seres
humanos. Suas especificidades não devem ser elementos para a construção de desigualdades,
discriminação ou exclusões, mas sim, devem ser norteadoras de políticas afirmativas a
respeito da diversidade, voltadas para a construção de contextos sociais inclusivos.
A sociedade brasileira tem elaborado dispositivos legais, que tanto explicitam sua
opção política pela construção de uma sociedade para todos, como orientam as políticas
públicas e sua prática social.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 assumiu os mesmos
princípios postos na Declaração Universal dos Diretos Humanos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8069/90 dispõe em seu art. 3º
que “a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei
ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
59
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.”.
No que se refere à Educação, o ECA estabeleceu em seu art. 53, que “criança e o
adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo
para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.”.
O parágrafo II do art. 54 diz que é dever do Estado assegurar atendimento
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), passou a ser
responsabilidade dos municípios formalizarem a decisão política e desenvolver os passos
necessários para implementar, em sua realidade sócio-geográfica, a educação inclusiva, no
âmbito da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
O Direito n.º 3298/1999 Política Nacional para a integração da pessoa portadora de
deficiência, no que se refere especificamente à educação, o decreto estabelece a matrícula
compulsória de pessoas com deficiência, em cursos regulares, a consideração da educação
especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis
de ensino, a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos
de ensino, dentre outras medidas (art. 24, I, II, IV).
Em 08 de outubro de 2001, o Brasil através do Decreto 3.956, promulgou a
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as
Pessoas Portadoras de Deficiência.
Em consonância com os instrumentos legais, o Brasil elaborou documentos
norteadores para a prática educacional, visando especialmente superar a tradição segregatória
da atenção ao segmento populacional constituído pelas pessoas com deficiência.
As diretrizes curriculares reconhecem que:
Toda pessoa tem direito à educação, independente de gênero, etnia, idade,
classe social ou qualquer outra condição;
O acesso à escola extrapola o ato da matrícula, implicando a apropriação do
saber, de ferramentas da aprendizagem e a formação do cidadão crítico, participativo e
criativo;
A população escolar é constituída de grande diversidade;
60
Assume o compromisso de respeitar e atender a essa diversidade, adequando a
ação educativa escolar às maneiras peculiares dos alunos aprenderem.
A Resolução CNE/CEB n.ºinstituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica, que manifesta o compromisso em construir coletivamente as condições
para atender bem à diversidade de seus alunos.
“Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educando com necessidades educacionais especiais,
assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Desta forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela que,
consciente de sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo.
De acordo com a Deliberação n.º002/03 CEE, a Educação Especial assegura a
educação de qualidade a todos os alunos com necessidades especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, e apoio, complementação, suplementação e / ou substituição dos serviços
educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso e progressão no
trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania.
A educação especial, dever constitucional do Estado e da família será oferecido
preferencialmente, na rede regular de ensino, tendo início como oferta obrigatória na
Educação Infantil, prolongando-se durante toda a Educação Básica, atingindo também o
Ensino Superior, quando as possibilidades de desenvolvimento do aluno assim o permitirem.
Será ofertado atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades
educacionais especiais decorrentes de:
I – Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou
deficiências;
II – Dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III – Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
61
IV – Superdotação/altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento e ou, aprofundamento curricular,
assim como aceleração para concluir, em menor tempo a escolaridade.
22.1 Avaliação para a identificação das necessidades educacionais especiais.
O estabelecimento de ensino deve realizar a avaliação para a identificação das
necessidades educacionais do aluno, objetivando conhecer os fatores que impedem e
dificultam o processo educativo. Os resultados facultam ao professor rever sua prática
pedagógica em sala de aula, assim como apontam a necessidade ou não de avaliação por
equipe multiprofissional.
Esta avaliação deverá ser realizada pelo professor de sala de aula com o apoio da
equipe técnico-pedagógica, contando ainda com profissionais dos serviços especializados.
Conforme a Resolução CNE/CEB n.º 2 de 11/09/01 e a Deliberação n.º 02/03 – CEE,
o Estabelecimento de Ensino regular de qualquer nível ou modalidade deverá garantir em sua
Proposta Pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais
especiais.
Sendo assim, a Escola deverá assegurar o atendimento educacional especializado,
prevendo e provendo.
a) Acessibilidade
nas
edificações,
com
eliminação
de
barreiras
arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme normas
técnicas vigentes;
b) Redução do n.º de alunos por turma, com critérios definidos pela
mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com necessidades educacionais
especiais significativas os quais necessitam de apoios e serviços intensos e contínuos;
c) Apoio docente especializado (assessoria itinerante);
d) Atendimento educacional especializado complementar e suplementar;
e) Distribuição de alunos com necessidades educacionais especiais pelas
várias classes do ano escolar, de modo que essas classes comuns se beneficiem das
diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do
princípio de educar para a diversidade;
f)
Flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado
prático e instrumental dos conteúdos básicos / metodologias de ensino e recursos
62
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, respeitada a frequência
obrigatória.
g) Sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem
cooperativa em sala de aula; trabalho em equipe na escola e constituição de redes de
apoio, com participação da família no processo educativo, bem como de outros
agentes e recursos da comunidade;
h) Condições para reflexão e elaboração da educação inclusiva, com
protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as
necessidades / possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de
colaboração com instituições de ensino superior e de pesquisa;
i)
Projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para superdotados;
j)
Outras ações e recursos quando se fizer necessário, visando atender as
especificidades do aluno.
As adequações permitem o exercício da inclusão. Mas o que determina realmente a
mudança é uma atitude nova frente à diferença. É essa atitude que permite encontrar as
soluções e os recursos adequados à realidade da escola e daqueles a quem ela deve servir.
23 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
A escola é responsável pelo processo de socialização infantil no qual se estabelecem
relações com crianças de diferentes núcleos familiares. Esse contato diversificado poderá
fazer da escola o primeiro espaço de vivência das tensões raciais. A relação estabelecida
entre crianças brancas e negras numa sala de aula pode acontecer de modo tenso, ou seja,
segregando, excluindo, possibilitando que a criança negra adote em alguns momentos uma
postura introvertida, por medo de ser rejeitada ou ridicularizada pelo seu grupo social. O
discurso do opressor pode ser incorporado por algumas crianças de modo maciço, passando
então a se reconhecer dentro dele: “feia, preta, fedorenta, cabelo duro”, iniciando o processo
de desvalorização de seus atributos individuais, que interferem na construção de sua
identidade de criança.
63
O cotidiano escolar pode demonstrar a (re) apresentação de imagens caricatas de
crianças negras em cartazes ou textos didáticos, assim como os métodos e currículos
aplicados, que parecem em parte atender ao padrão dominante, já que neles percebemos a
falta de visibilidade e reconhecimento dos conteúdos que envolvem a questão do negro.
Essas mensagens ideológicas tomam uma dimensão mais agravante ao pensarmos em
quem são seus receptores. São crianças em processo de desenvolvimento emocional,
cognitivo e social, que podem incorporar mais facilmente as mensagens com conteúdos
discriminatórios que permeiam as relações sociais, aos quais passam a atender os interesses da
ideologia dominante, que objetiva consolidar a suposta inferioridade de determinados grupos.
Dessa forma, compreendemos que a escola tanto pode ser um espaço de
disseminação quanto um meio eficaz de prevenção e diminuição do preconceito. Cabe a ela,
portanto, proporcionar discussões verticalizadas a respeito das diferenças presentes,
favorecendo o reconhecimento e a valorização da contribuição africana, dando maior
visibilidade aos seus conteúdos até então negados pela cultura dominante. Esse tipo de ação
promoverá um conhecimento de si e do outro em prol da reconstrução das relações raciais
desgastadas pelas diferenças ou divergências étnicas.
Em conformidade com o Parecer do Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana onde visa atender e regulamentar a alteração trazida à Lei
9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Lei 10.639/2003, que estabelece a
obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação
Básica. Busca-se cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus Art. 5º, I, Art. 210,
Art. 206, I, § 1º do Art. 242, Art.215 e Art.216, bem como nos Art. 26,26 A e 79 B na Lei
9.394/96 da LBDEN, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de
cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação
brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os
brasileiros.
No século XV e XVI, o continente africano era formado por diferentes povos,
grandes Impérios e Estados bem organizados. Foi neste contexto que foram estabelecidas
relações comerciais entre europeus e africanos que alteraram profundamente o cenário da
África.
64
No século XVI, por conta dessas relações comerciais e de uma imigração forçada, o
Brasil ganhou uma herança cultural incalculável. Essa herança africana está presente nas
características físicas, na comida, nos costumes, na dança, na música, na arte, enfim, no nosso
dia-a-dia. Por isso, pode-se afirmar que os descendentes destes povos contribuíram e
continuam delineando a construção histórica de nossa sociedade.
Este é um dos grandes motivos de contemplar conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Temos consciência que essa atitude deve deixar
de ser apenas uma obrigatoriedade legal e passar a ser um dos temas de destaque nas reuniões
pedagógicas e em todas as disciplinas. É através deste conhecimento, analisado, refletido e
debatido na escola que poderemos contribuir para a eliminação de preconceitos e
discriminações e demonstrar que a participação dos afro-descendentes está presente em todos
os setores da nossa sociedade.
Proporcionar este conhecimento aos nossos alunos é um meio de esclarecer que
somos todos diferentes e interdependentes. E também porque para qualquer ser humano é
extremamente importante conhecer suas origens e se perceber sujeito integrante, nas mesmas
condições de igualdade e respeitabilidade, de uma sociedade que tem ajudado a construir.
Na nossa escola, a disciplina de História contempla o tema no seu currículo e vem
procurando aprimorar e socializar os conhecimentos. Tanto é que em 2008/2009 é tema do
Projeto PDE de uma das nossas professoras. O objetivo é que o tema deixe de ser apenas
trabalhado em datas históricas e/ou festivas uma vez que é parte integrante da história
brasileira.
24
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A Proposta Pedagógica da Escola de 2009 a 2011 foi pautada pelas discussões
realizadas em todos os âmbitos da comunidade escolar e está voltada para o desenvolvimento
da consciência humana propondo que o aluno faça uma análise histórico–crítica do mundo e
da sociedade em que vive, refletindo suas mudanças, transformando e elaborando novos
conceitos.
Todo o trabalho desenvolvido na Escola, seja ele realizado através das aulas, onde
são passados e discutidos os conteúdos pertinentes a cada disciplina ou nível de ensino, ou
65
através dos diversos projetos ou programas extras têm o objetivo maior que é formar cidadãos
responsáveis e independentes que conheçam as normas sociais e as utilize de forma crítica e
participativa.
Durante os anos de 2006 a 2009 foram desenvolvidos muitos projetos envolvendo
todas as séries e disciplinas, cada um dentro de sua especificidade e terão continuidade em
2010. A metodologia, quando e como trabalhar cada tema, é discutida em reuniões, no
momento em que cada professor faz a realimentação de seu planejamento.
A escola foi representada nos diversos Torneios Esportivos, na Conferência Plano
Participativo Jovem Municipal, no Projeto Fera, na Olimpíada de Matemática etc...e fez
trabalhos de campo conscientizando a comunidade sobre a importância da preservação do
meio ambiente.
A Semana Cultural repercute com sucesso, segundo avaliação de pais, alunos e
professores. É o momento em que alunos e professores mostram todos os trabalhos
desenvolvidos em sala, interagem em atividades de cultura, esporte e lazer.
Muitas atividades extra classe são programadas e realizadas, envolvendo visitas à
Instituições de Ensino Superior, Museus e outras Entidades, com o objetivo de enriquecer os
conteúdos programáticos e tornar assim as aulas mais produtivas.
25 PROJETOS
O Colégio Estadual Profª. Maria José Balzanelo Aguilera desenvolveu no ano de
2009 e 2010 em suas dependências uma série de projetos sempre voltados para o atendimento
global dos alunos. (ver anexos)
Os projetos são desenvolvidos visando tirar os alunos da rua e funcionam em
horários alternativos: período da manhã para alunos da tarde e período da tarde para alunos da
manhã e/ou período da noite e finais de semana.
66
25.1 PROGRAMA VIVA A ESCOLA
O Programa Viva a Escola, entrou em vigor com a Resolução nº. 3683/2008 e a
Instrução nº. 017/08 – SUED / SEED em 11 de agosto de 2008. A partir desta data, os NRE
(s) divulgaram e orientaram as escolas sobre o mesmo.
O Programa visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como
complementação curricular, vinculadas ao P.P.P., a fim de atender às especifidades da
formação do aluno e de sua realidade. Compreende quatro núcleos de conhecimento:
Expressão Corporal, Científico–Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e
Escola. Nosso colégio foi contemplado com a aceitação de quatro projetos: Projeto: Dança na
Escola (Profª Dirce), Jornal na Escola (Profª Maria Ester- 2009 e Prof Geofrei - 2010), O
Circo na Escola (Profª Carla), O conhecimento produzido para a compreensão da vida em
sociedade: um caminho para a reflexividade (Profª Joana D'Arc).
Cada Projeto tem a carga horária de 4 horas semanais para serem desenvolvidas com
os alunos em horário contra turno, distribuídos em dois encontros semanais e uma hora
atividade para o professor , tendo no mínimo 20 (vinte) participantes, conforme a Resolução
139/09- SEED/CIAC (Coordenação de Integração das Atividades Curriculares).
Em 2009, os projetos que tiveram continuidade foram:
25.2
Projeto FERA; ( anexo 30)
25.3
Jogos Escolares – TORNESCOLON; (anexo 31)
25.4
Judo; (anexo 32)
25.5
Sala de Leitura; (anexo33)
25.6 Semana Cultural “Gincana e exposição de trabalhos e projetos
desenvolvidos”;
(anexo34)
25.7
Sala de Apoio à Aprendizagem: (matemática e português); (anexo 35)
25.8
CELEM; (anexo 36)
25.9
Sala de Recursos; (anexo 37)
25.10 Programa Paraná Alfabetizado; (anexo 38)
25.11 Saúde Vocal; (anexo 39)
25.12 Programa VIVA A ESCOLA; (anexo 40)
25.13 Projeto COM CIÊNCIA; (anexo 41)
67
25.14 Projeto Futuro (basquete); (anexo 42)
25.15 Outros Projetos; (anexo 43)
Em 2010, os projetos que tiveram continuidade e serão executados são:
25.16
Projeto FERA (anexo 44)
25.17 Judo; (anexo 45)
25.18 Sala de Leitura; (anexo 46)
25.19 Conferência Infanto juvenil (anexo 47)
25.20Semana Cultural “Gincana e exposição de trabalhos e projetos
desenvolvidos”; (anexo 48)
25.21 Sala de Apoio à Aprendizagem: (matemática e português); (anexo 49)
25.22 CELEM; (anexo 50)
25.23 Sala de Recursos; (anexo 51)
25.24 Paraná Alfabetizado (anexo 52)
25.25 VIVA A ESCOLA; (anexo 53)
25.26 Outros Projetos; (anexo 54)
Ver a descrição dos projetos nas páginas de anexos citados acima.
26 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009 – 2011
26.1 Estabelecimento:
Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo Aguilera
MUNICÍPIO: Londrina
NÚCLEO: Londrina
DIRETORES:
Norberto Giacomini
Silvia Cardoso Morais
Neuza Nery Proença
68
26.2 Objetivos Gerais:
- Propor uma administração pautada nos fundamentos norteadores da Gestão Escola
Democrática, princípio este positivado pela Constituição da República federativa do Brasil e
pelas leis infraconstitucionais que orientam a Educação Pública;
- Adotar a Gestão Ética nas relações administrativas, pedagógicas e interpessoais
atentando para a valorização da dignidade da pessoa humana e a construção de um ambiente
de trabalho harmônico que priorize o envolvimento coletivo, evitando que ações e atitudes
individualizadas neutralizem ou prejudiquem a dinâmica organizacional;
- Realimentar periodicamente o Projeto Político Pedagógico de modo a adequar as
políticas públicas da Educação Básica de acordo com a realidade do Estabelecimento de
Ensino, de forma a propiciar uma educação de qualidade para a comunidade escolar, visto que
a educação é o fundamento para a transcendência social, na medida em que permite o
exercício pleno da cidadania;
- Organizar o trabalho escolar dentro de uma pedagogia que preconize a ação
reflexiva do corpo discente, de forma a socializar o conhecimento, construir a cidadania,
combater a discriminação e a exclusão, restabelecer a justiça social e a solidariedade;
- Contribuir para que a busca de uma Educação de Qualidade, garanta a apropriação
sistematizada de conhecimentos dentro de uma proposta curricular que, além de se
fundamentar na formação do aluno para o mercado do trabalho e ingresso em curso superior,
se paute também no desenvolvimento humano do indivíduo;
- Valorizar e facilitar a formação e a atuação dos órgãos colegiados, como o
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF;
- Manter e incentivar todos os projetos que contribuam para a formação dos alunos;
-Proporcionar condições favoráveis para a participação dos professores e
funcionários no plano de formação continuada;
- Aplicar os recursos financeiros com responsabilidade e transparência;
- Buscar soluções para a inclusão de alunos em situação de risco, com ações e
projetos no âmbito escolar e familiar, e encaminhamento desses discentes a órgãos ou
autoridades competentes.
69
- Executar e mediar ações que agilizem a abertura dos cursos técnicos na área de
Administração a partir de 2009, nas versões subseqüente e integrado, para atender a
comunidade local.
- Manter o ambiente laboral, no que diz respeito à estrutura física e tecnológica, em
condições favoráveis para a utilização e permanência do corpo docente e discente.
26.3 Ações:
- Continuar proporcionando espaços adequados e condições propícias para o
Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF, participarem da gestão
administrativa, pedagógica e financeira, no âmbito de suas competências, de forma a articular
a unidade do trabalho escolar, rompendo com a lógica centralizadora e autoritária, que
historicamente desconsiderava a diversidade de opiniões, posturas, e aspirações da
comunidade escolar;
- Promover o fortalecimento do Conselho Escolar para que este seja um órgão
consultivo, participativo e consistente na deliberação de questões políticas, administrativas,
pedagógicas e financeiras no Âmbito escolar, promovendo assim os meios necessários para o
cumprimento das finalidades propostas pela gestão democrática;
- Zelar para que o conselho Escolar, no exercício de suas atividades, realize reuniões
periódicas e reuniões extraordinárias, quando a situação requerer urgência; agindo como um
órgão de caráter deliberativo, consultivo, fiscal e mobilizador;
- Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, zelando para que a democracia impere
no processo de formação e organização de seus componentes, assim como na atuação da
entidade no decorrer dos próximos três anos;
- Reformular periodicamente o Projeto Político Pedagógico, com a participação
integral ou parcial de todos os segmentos do contexto escolar, de forma que a Proposta
Pedagógica corresponda à dinâmica organizacional e seja um instrumento de planejamento
coletivo, tendo como essência a qualidade de ensino através de metodologias que viabilizem a
formação plena do indivíduo para o exercício da cidadania;
- Promover a reorganização sistêmica da biblioteca, com controles efetivos de
empréstimos de livros, de forma a eliminar as perdas em qualquer situação, protegendo assim
acervo público e garantindo a toda comunidade o acesso à cultura;
70
- Incentivar a Leitura, renovando periodicamente o acervo da Biblioteca de acordo
com as exigências de cada disciplina, e também proporcionando um ambiente adequado para
a permanência do aluno neste espaço;
- Continuar incentivando os inúmeros projetos existentes no Estabelecimento de
Ensino e propor ações e condições que permitam a introdução de novos projetos, desde que os
mesmos estejam de acordo com o PPP da escola;
- Incentivar os professores de Química, Física, Biologia e Ciências a utilizarem de
forma efetiva o Laboratório;
- Realizar reuniões periódicas com funcionários administrativos e serviços gerais
para que estes possam fazer suas reclamações e dar sugestões de melhoria nos serviços
prestados;
- Viabilizar as condições necessárias para a implantação dos cursos técnicos na área
de Administração no ano de 2009, agilizando documentação, espaço físico, instalações e
outros procedimentos exigidos pelo NRE;
- Investir na manutenção da estrutura física, equipamentos tecnológicos, assim como
a aquisição de outros bens duráveis necessários ao desenvolvimento da prática pedagógica em
um ambiente informatizado;
- Implantar o CELEM/ESPANHOL – aprimoramento;
- Adotar medidas de saneamento, adaptação e reformulação de práticas pedagógicas
deficientes, a fim de minimizar a repetência e evasão escolar, visando maximizar o índice do
IDEB acima da projeção estabelecida oficialmente;
- Reduzir a repetência escolar através de práticas pedagógicas sérias e consistentes
que promovam a aquisição efetiva do conhecimento sistematizado;
- Combater a evasão escolar através da efetivação do projeto FICA, conciliando as
práticas pedagógicas do Estabelecimento de Ensino com as normas e exigências legais do
Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Firmar parcerias com Instituições Públicas para a disseminação e esclarecimento da
Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) junto a Equipe Pedagógica e corpo
docente, para que este Documento Legal se torne um instrumento de apoio às praticas
pedagógicas, com a imposição dos deveres essenciais para a convivência social, e ao mesmo
71
tempo seja uma ferramenta de combate a qualquer tipo de lesão aos direitos e garantias
fundamentais da criança e do adolescente;
- Criar mecanismos técnicos e pedagógicos que possibilitem cada vez mais a
participação dos pais / responsáveis na vida escolar do aluno.
26.4 Cronograma e Responsáveis (anexo 55)
27 PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA
27.1 Equipe Pedagógica 2009:
Ana Lucia Aiub
Adriana Gomes de Brito
Gilmara Maria O. de Camargo Freitas
Juliana Guergoleti Lorenço
Márcia de Oliveira Galvão Barbosa
Valdiria Rodrigues
27.2 Equipe Pedagógica 2010:
Adriana Gomes de Brito
Ana Paula Takeuchi
Gilmara Maria O. de Camargo Freitas
Luciana Vasquez Lopes Oliveira Hugoline
Márcia de Oliveira Galvão Barbosa
Telma Barros Silva Ribeiro
Valdiria Rodrigues
27.3 Coordenadores do Curso Profissionalizante:
Elda Maria de Oliveira
Osvaldo Paes de Brito
A Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo Aguilera, em
2009, estava com 04 (quatro) pedagogos atendendo, nos três períodos, cerca de 1556 alunos e
72
78 professores. No desempenho da função, ocupam quase que a totalidade do tempo,
atendendo alunos com problemas disciplinares e pais. Assumem funções de pais, psicólogos,
enfermeiros, assistentes sociais e deixam, muitas vezes, de atender os professores.
Em 2010, depois de muitas substituições de pedagogas nos períodos matutino e
noturno, o quadro se estabilizou e esperamos a partir deste 2º semestre realizar um trabalho
mais efetivo junto aos docentes/ discentes e comunidade escolar.
São metas a curto, médio e longo prazo, da Equipe Pedagógica:
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto
político pedagógico e do plano de ação da escola.
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da
escola, a partir das políticas educacionais da SEED-PR e das Diretrizes Curriculares;
Atender os professores em sua hora atividade.
Atender, orientar e acompanhar alunos e professores da sala de apoio e os
que necessitam de sala de recurso.
Analisar os projetos pedagógicos e prestar assessoria aos professores
durante a realização dos mesmos.
Acompanhar o processo de escolha do livro didático.
Fazer um melhor acompanhamento dos registros do Livro de Classe de
cada professor.
Acompanhar e levantar os problemas apresentados pelas diversas turmas,
bem como apresentar soluções e orientar os professores na busca das soluções.
Instituir uma sistemática permanente de avaliação do plano anual.
Coordenar junto à direção o processo de distribuição do horário semanal
das aulas e disciplinas, do recreio, da hora atividade e de outras atividades que interferem
diretamente na realização do trabalho pedagógico.
Participar da organização pedagógica da biblioteca escolar, na elaboração
de seu regulamento, na aquisição de livros, sugestões de campanhas e outros.
Manter e incentivar todos os projetos que contribuem para a formação dos
alunos e fazer uma maior divulgação na mídia e comunidade dos projetos realizados no
colégio, convocando imprensa escrita e falada para cobrirem alguns projetos.
73
Acompanhar todo o processo avaliativo dos alunos, sugerindo propostas de
recuperação paralelas mais efetivas.
Coordenar, junto com a direção, as reuniões de Conselho de Classe, para
que elas possam realmente atingir seus objetivos que é o de apontar problemas e levantar
soluções.
Proceder à escolha dos presidentes de sala e conselheiros de turma.
Organizar, junto com os conselheiros de turma, os conselhos de classe
participativo dos alunos.
Coordenar, nos conselhos de classe, a discussão dos problemas levantados
pelos alunos nos conselhos de classe participativos (pré-conselho).
Reformular periodicamente o Projeto Político Pedagógico, com a
participação de todos os segmentos que formam a comunidade escolar.
Organizar e coordenar as práticas pedagógicas.
Incentivar e acompanhar os professores de Física, Química, Ciências e
Biologia na utilização do laboratório.
Promover momentos de troca de experiência entre os professores da
mesma área na Hora Atividade em bloco.
Promover reuniões com os pais e/ou responsáveis para a entrega dos
boletins e outras reuniões com pauta diferenciada conforme a necessidade específica de cada
turma.
Incentivar os professores a estarem constantemente envolvidos em grupos
de estudos e cursos de capacitação.
28 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta Proposta Pedagógica norteia o trabalho deste Estabelecimento de Ensino em
todos os segmentos sabendo-se que não está completa em si, necessitando sempre de nova
avaliação para a retomada de encaminhamentos, a fim de aprimorar e adaptar as mudanças
que surgirem ao longo do percurso. Representa, portanto, uma Carta de Intenções deste
Colégio, visando direcionar a prática pedagógica no cumprimento da função social.
74
29 PROPOSTA CURRICULAR, ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,
PROFISSIONAL E CENTRO ESTADUAL DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA ( CELEM)
29.1. PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
29.1.1 ARTE
Apresentação da Disciplina
No ensino da Arte procuramos ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da
humanidade nas suas representações. Há possibilidades de resgatar o processo de criação,
permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.
A disciplina de Arte contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da música e
do teatro. Tais conteúdos, não podem ser vistos como elementos limitadores, pois todos eles
são elementos básicos das linguagens artísticas, produções, manifestações artísticas e
elementos contextualizadores que além de permitir uma correspondência entre as linguagens,
apresentam também uma unidade interdependente.
As concepções presentes no senso comum se identificam, no campo de estudos da
estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte:
a mímesis e a representação;
a arte como expressão e o formalismo.
Em sua complexidade, a arte comporta características de cada uma dessas
concepções, porém, essencialmente representa a realidade, expressa visões de mundo, do
artista e retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais.
Para Faraco:
“... quando buscamos definir um novo papel para as Artes na Escola, é importante
ter clareza daquela dificuldade e dessa diversidade teórica. Não há um dizer único e
universal sobre as Artes e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer
várias opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e metodológicas.”
(FARACO apud KUENZER, 2000, p.125)
Os campos conceituais relativos ao objeto de estudo de Arte são:
75
o conhecimento estético: relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos;
o conhecimento artístico: relacionado com o fazer e com o processo criativo;
o conhecimento contextualizado: envolve o contexto histórico.
Os conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica, com base num
projeto de sociedade que visa superar desigualdades e injustiças.
Objetivos
Explorar e experimentar as possibilidades de cada linguagem artística;
Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos
de modo que os utilize nos trabalhos individuais e coletivos;
Compreender e utilizar a arte como linguagem, de modo sensível e reflexivo ao
realizar e fruir produções artísticas;
Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e
compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na
história das diferentes etnias;
Valorizar, respeitar e posicionar-se criticamente diante da produção artística
individual e coletiva;
Representar ideias, emoções, sensações por meio da articulação de poéticas pessoais,
desenvolvendo trabalhos individuais e grupais;
Saber mover–se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza dentro das
possibilidades de movimento;
Comparar e compreender o valor e função da música de diferentes povos e épocas, e
possibilidades de trabalho que ela tem oferecido;
Saber improvisar e atuar nas situações de jogos explorando as capacidades do corpo
e da voz;
Analisar as qualidades plásticas da forma e do espaço;
Compreender: dinâmica, equilíbrio e harmonia nas artes e utilizá-las nas atividades
práticas;
Criar composições bidimensionais e tridimensionais com diversos materiais;
76
Analisar a arte nas sociedades primitivas e antigas;
Criar caricaturas e ilustrações de textos;
Identificar a aplicação dos elementos da história em quadrinhos, criando texto;
Reconhecer e saber utilizar diversas técnicas de arte, com procedimentos de
pesquisa, experimentação e comunicação própria;
Analisar o uso das cores e expressar-se por meio delas;
Situar profissões e profissionais de artes visuais, observando o momento presente à
transformações históricas e pensar sobre o cenário profissional do futuro;
Compreender os parâmetros e métodos da análise de dança significativos para o
grupo, diferenciando-os da interpretação pessoal de cada um;
Reconhecer diferentes gêneros de danças;
Valorizar as diversas culturas musicais, especialmente as brasileiras, buscando a
participação em eventos musicais;
Participar de produções teatrais construídas na escola.
Conteúdos Estruturantes
Elementos formais , Composição, Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos:
5ª série:
1º Bimestre
Artes Visuais: elementos formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume,
cor e luz; composição: composição bidimensional e tridimensional; movimentos e períodos:
arte pré-histórica, oriental, africana e greco-romana, a semens da Arte Moderna de 1922; A
arte na sociedade brasileira.
2º Bimestre
Música: elementos formais: altura, duração, ritmo, melodia, escalas, timbre,
intensidade, densidade;composição: ritmo, melodia, escalas, gêneros: folclórica/popular;
instrumentos musicais.técnicas; vocal, instrumental e mista, improvisação; movimentos e e
períodos: a música oriental, medieval e renascentista;
77
3º Bimestre
Teatro: elementos formais: personagem, ação, tempo e espaço; composição:
representações, palco, cenário, personagens, fantoches, texto/ roteiro; movimentos e períodos:
o teatro greco-romano, oriental, medieval e renascentista.
4º Bimestre
Dança: elementos formais: movimento corporal, tempo e espaço; composição: salto
e queda, rotação, formação, deslocamento, coreografia, gêneros, sonoplastia; movimentos e
períodos: pré-história, greco-romana, renascimento, dança clássica.
6ª série:
1º Bimestre:- (Artes Visuais)
Movimentos
e
períodos:
Indígena,
Abstracionismo,
Expressionismo,
Impressionismo.
Elementos visuais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor: primárias,
secundárias e monocromia, estética, equilíbrio, composição bidimensional: desenho, leitura de
imagens, vídeos.
Teatro: representação, leitura dramática, cenografia; técnicas: jogos teatrais, mímica,
improvisação, formas animadas, gêneros.
Dança: improvisação, uso do corpo como objeto da arte.
Música: melodia, harmonia.
2º Bimestre: - (Dança)
Movimentos e períodos: Africana, Indígena, Renascimento.
Elementos visuais: volume e texturas, policromia e cores neutras, harmonia e
dinâmica, composição bidimensional: desenho e pintura, leitura de imagens.
Teatro: texto / roteiro, criação, dramatização.
Dança: musicais, rotação, formação, deslocamento.
Música: altura, duração, intensidade.
3º Bimestre: (Música)
Movimentos e períodos. Popular e étnica, caipira / sertaneja (raiz), neoclássico.
78
Elementos
visuais:
ritmo
e
improvisação,
composição
bidimensional
e
tridimensional (desenho e escultura), leitura de imagens.
Teatro: personagens, caracterização, expressão verbal e gestual.
Dança: clássica e popular / folclórica, coreografias.
Música: significado, timbre e ritmo, instrumentos musicais (sopro, corda,
percussão), canto.
4º Bimestre: (Teatro)
Movimentos e períodos: arte brasileira, paranaense, comédia dell’arte.
Elementos visuais: semelhança e contrastes, pintura, gravura, escultura.
Teatro: espaço cênico e enredo, sonoplastia, iluminação, figurino, maquiagem,
cenografia.
Dança: criação em gêneros diversos com improvisação.
Música: escalas e improvisação
7ª série:
1º Bimestre: (Artes Visuais)
Movimentos e períodos: Indústria cultural, arte contemporânea, Op Art, pop Art.
Elementos visuais: ponto, linha e plano, cor: primária, secundária e monocromia,
estética e equilíbrio, composição bidimensional: desenho, fotografia, leitura de imagens,
gênero: natureza morta.
Teatro: Representação no cinema e mídia.
Dança: dinâmicas, movimentos corporais.
Música: melodia, harmonia.
2º Bimestre: (Dança)
Movimentos
e
períodos:
Hip
Hop,
Dança
clássica,
Dança
Moderna,
Expressionismo.
Elementos Visuais: ponto gráfico, linha (direção e extensão), cor: tonalidades e
utilizações, estética: harmonia e dinâmica, composição bidimensional: desenho e pintura,
leitura de imagens.
Teatro: texto / roteiro, criação, dramatização.
79
Dança: aceleração, gêneros: espetáculo e indústria cultural.
Música: altura, duração, intensidade, densidade.
3º Bimestre: (Música)
Movimentos e períodos: minimalista, eletrônica, rap, rock, tecnologia, sertanejo
Pop.
Elementos visuais: plano, volume, luz (claro e escuro), estética: ritmo e
improvisação, composição bidimensional e tridimensional: desenho e escultura, técnica
audiovisual.
Teatro: personagens e caracterização, expressão verbal, gestual e facial.
Dança: clássica e popular / folclore, coreografias.
Música: timbre e ritmo, instrumentos musicais, técnicas: eletrônica, informática e
mista.
4º Bimestre: (Teatro)
Movimentos e períodos: realismo, expressionismo, cinema novo, vanguarda.
Elementos visuais: tonalidade e textura, abstrato, figurativo, gêneros: retrato e
paisagem, leitura de imagens.
Teatro: espaço cênico e enredo, sonoplastia, iluminação, figurino, maquiagem,
cenografia, jogos teatrais.
Dança: criação de gêneros diversos.
Música: improvisação e canto.
8ª série:
1º Bimestre:
Artes visuais: linha e forma, figuras bidimensional e tridimensional.
Teatro: personagem e expressões corporais, jogos teatrais e monólogos.
Dança: Movimento corporal, ponto de apoio.
Música: Altura e duração, ritmo, melodia e harmonia
2º Bimestre:
Artes visuais: textura e superfície, ritmo visual, figura e fundo.
80
Teatro: expressões vocais, gestuais e faciais, dramaturgia.
Dança: tempo, coreografias e deslocamento.
Música: timbre, vocal, instrumental e mista.
3º Bimestre:
Artes visuais: volume e cor, pintura grafite, performance.
Teatro: ação, coreografia e sonoplastia.
Dança: espaço, performance moderna.
Música: intensidade, gêneros: popular, folclórico e étnico.
4º Bimestre:
Artes visuais: luz, paisagem urbana e cenas do cotidiano.
Teatro: espaço, iluminação e figurino.
Dança: deslocamento, dança moderna e contemporânea.
Música: densidade, música engajada e popular brasileira.
Encaminhamento Metodológico
Releitura das diversas linguagens estabelecendo relações entre os conhecimentos do
aluno e a temática proposta.
Artes visuais: estudo teórico dos elementos formais e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Produção de trabalhos
práticos que sintetizem o que foi estudado teoricamente.
Teatro: estudo das estruturas teatrais, tais como as personagens, o espaço cênico e
sua articulação com formas e períodos de origem. Produção de trabalhos a partir dos temas
estudados.
Dança: estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança e produção de
trabalhos práticos utilizando diferentes modos de composição.
Música: percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição
de diferentes sons, ruídos e ritmos musicais. Produção e execução de instrumentos rítmicos a
partir de materiais recicláveis e sucata.
Recurso
81
Os recursos didáticos a serem utilizados são: sala de aula, escola, lousa e giz, lápis de
cor, papéis coloridos, giz de cera, canetinha, tesoura, cola, régua, cópia de atividades de
diversos autores de livros de arte, textos, livros, jornais e revistas, ilustrações, reproduções de
obras de arte, instrumentos musicais, fantoches e máscaras, materiais recicláveis e sucata,
aparelhos de som, CDs, TV Pendrive, DVDs.
Avaliação
A avaliação tem como objetivo mostrar ao professor bem como ao aluno, os avanços
e dificuldades dentro do processo ensino e aprendizagem, tornando assim, o desempenho
produtivo de fato.
Nesta disciplina são utilizados os seguintes critérios nos momentos avaliativos:
produção, fruição, reflexão, desenvolvimento, participação, dedicação, conteúdo, acabamento,
conclusão, coerência e evolução, sendo estes para avaliação diagnóstica (que é baseada no que
se conhece para que se tenha ciência do caminho a seguir) e contínua, através de atividades
desenvolvidas em sala de aula, tais como: desenho, dramatizações, coreografias e outros.
Deve-se também avaliar se o aluno demonstra segurança para experimentar, tentar e
arriscar dentro das atividades propostas, tanto em aula como em situações cotidianas de
aprendizagem, seja ela, plástica, musical ou corporal.
Estratégia de Recuperação Paralela
A recuperação de estudos em arte, será realizada através da retomada de conteúdos,
levando em consideração as dificuldades e progressos alcançados pelo aluno durante as
atividades da classe. O professor oportunizará ao aluno a recuperação do conteúdo mantendo
a mesma somatória da pontuação avaliada anteriormente.
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FONTOURA, Ivens. Decomposição da forma: manipulação da forma como
instrumento para a criação. Curitiba: Itaipu, 1982.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
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GOMBRICH, Ernest H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins
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JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2ª Ed. São Paulo: Scipione,
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KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
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Didática do ensino de Arte – A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São
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83
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Didática do Ensino de Arte – A Língua do Mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São
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MORAES, J. Jota. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983.
OSTROWER, Fayga Perla. Universos da arte. 9ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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PORCHER, Louis. Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus,
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RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino
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RITCHER, Ivone Mendes. Interculturalidade e Estética do Cotidiano no Ensino
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VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
WINISK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
WWW.uol.com.br/educação
29.1.2 CIÊNCIAS
Apresentação da Disciplina
A disciplina de Ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Estabelece
84
relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em cujos cenários
estão os problemas reais, a prática social.
O processo de ensino e aprendizagem valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade
e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, e faz superar o tratamento
curricular dos conteúdos por eles mesmos.
A leitura e análise crítica dessa realidade social possibilitam um novo
encaminhamento pedagógico cuja interpretação da realidade dá-se em sua conjuntura e
vinculado à especificidade teórico- prática da sala de aula. Nesta visão, o referencial do
processo de ensino e aprendizagem “não será [somente] a escola nem a sala de aula, mas a
realidade social”. (Gasparin,2003.p.3-4)
Da realidade socioeconômica e do contexto social, identifica-se a problematização
que orientará o processo educativo, com elementos para subsidiar o trabalho docente
contemplando os aspectos conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais.
Utilizando a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, entendendo os
riscos e benefícios das práticas tecnológicas visando propostas de solução para problemas
reais, a partir de elementos das ciências naturais, pondo em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar.
Objetivos
Identificar a constituição física e química dos planetas do sistema solar,
Identificar os principais movimentos dos astros e a influência dos mesmos sobre a
Terra;
Dar ao aluno condições para que domine os conhecimentos básicos, para entender os
fenômenos naturais e a aplicação no cotidiano;
Desenvolver a atitude científica no aluno e dar oportunidade de vivenciar o processo
de investigação científica;
Adquirir habilidades como: fazer consultas, compreender o que lê e sintetizar
conclusões;
Adquirir através de pesquisas e leituras de textos hábitos que contribuam para a
saúde do corpo e para a preservação do meio ambiente;
Reconhecer a importância da interação do homem com a natureza e as consequências
dessa relação com o equilíbrio ecológico;
85
Entender a espécie humana como mais uma pertencente ao reino animal, portanto
repleta de similaridades com os demais animais, mas dotada de características próprias, como
evolução, sociabilidade, cultura, conhecimento e capacidade de modificar a natureza com uso
de tecnologia;
Estabelecer relações de inclusão entre as estruturas do organismo humano: sistema,
órgãos, tecidos e células;
Localizar alguns sistemas ou órgãos do organismo humano em representações
figurativas;
Entender a idéia atual de célula e a sua importância como unidade morfofuncional
dos seres vivos;
Comparar células de diferentes tecidos do corpo humano, reconhecendo que
comportam características comuns (presença de membrana, citoplasma e núcleo), conforme o
tecido que formam;
Entender, relacionar e saber as principais funções dos diferentes tipos de tecidos;
Caracterizar, diferenciar e relacionar o funcionamento do: sistema esquelético,
muscular, sensorial ( visão, audição, fonação, olfato, gustação, tato) digestório ( alimento,
dentes), respiratório, cardiovascular ( grupos sangüíneos), urinário, bem como seus problemas
e doenças.
Entender diferentes tipos de reprodução;
Identificar o sistema genital feminino e masculino, bem como a função de cada um, e
ainda DST e AIDS.
Caracterizar e entender a importância dos cromossomos e das hereditariedades para a
espécie humana;
Entender e relacionar o funcionamento do sistema nervoso, bem como seus
problemas e doenças e também sistemas endócrinos;
Dominar os conhecimentos básicos para entender os fenômenos físicos e sua
aplicação no cotidiano;
Desenvolver atitude científica e vivenciar o processo de investigação científica;
Adquirir através de pesquisas e leituras de textos, hábitos que contribuam para
minimizar o impacto causado pelo aumento de produtos químicos lançados no meio ambiente;
86
Reconhecer a importância de defender e disseminar as idéias pacíficas para que o
homem possa viver em harmonia com os seus semelhantes e o meio em que está inserido;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes
desenvolvidos no aprendizado escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, transformações, experimentações, registros, etc, para coleta,
organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela
ação coletiva;
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao
homem.
Conteúdos Estruturantes
Astronomia
Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade
Conteúdos Básicos
5ª Série
Astronomia
Universo, O Sistema Solar, Movimentos terrestres e celestes, Astros
Matéria
Constituição física / química dos astros
Sistemas biológicos
87
Os seres vivos, Cadeia alimentar e teia alimentar, Prevenção e tratamento de doenças
causadas pelo ar, água, solo, Sexualidade - higiene pessoal e orientação pré – menstrual;
Energia, Formas de energia, Conversão de energia, Transmissão de energia, Biodiversidade,
Organização dos seres vivos, Ecossistemas, Evolução dos seres vivos, Interferência do
homem sobre a vida na Terra
6ª Série
Astronomia
Sistema solar, Astros, Movimentos terrestres e celestes, Universo
Matéria
Constituição da Matéria: crescimento e desenvolvimento; renovação; energia
Sistemas biológicos
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos, Célula, Reprodução dos seres vivos:
sexuada, assexuada; hereditariedade; evolução, Doenças sexualmente transmissíveis, A saúde
do corpo, Fotossíntese, Biodiversidade, Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática, Energia, Formas de energia, Transmissão de energia
7ª Série
Astronomia
Origem e evolução do Universo, Matéria, Constituição da Matéria: crescimento e
desenvolvimento; renovação; energia.
Sistemas biológicos
Célula, Morfologia e fisiologia dos seres vivos, Níveis de organização: organismo;
sistemas; órgãos; tecidos; células, seres unicelular, pluricelulares, procariontes, eucariontes,
autótrofos, heterótrofos, Célula: teoria celular, tipos de célula, mecanismos celulares, estrutura
celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética, Morfologia e fisiologia dos seres
vivos: estrutura e funcionamento dos tecidos e sistemas: digestório, respiratório,
cardiovascular, urinário, locomotor, sensorial, nervoso, endócrino, reprodutor, Mecanismos de
herança genética: cromossomos, gene, DNA e RNA, divisão celular: (meiose, mitose e
divisão celular desordenada – câncer), hereditariedade, transgênicos, célula- tronco, DST
88
Biodiversidade
Evolução dos seres vivos: características gerais dos seres vivos, Interferência do
homem sobre a vida na Terra,
Energia
Formas de Energia
8ª Série
Astronomia
A dinâmica do Universo, Teoria da gravitação universal, Viagens espaciais, Matéria,
Propriedades gerais da matéria, Átomos e moléculas, Estados físicos da matéria,
Transformação da matéria e energia, Fenômenos físicos e químicos, Organização dos
elementos e classificação periódica, As ligações químicas, Substâncias e misturas, Funções e
reações químicas, Estudo do movimento, Movimento e aceleração, Forças e gravidade,
Ondas, luz e som, Espelhos e lentes
Sistemas biológicos
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
Energia
Forma de energia, Conservação de Energia
Biodiversidade
Interações ecológicas
Encaminhamento Metodológico
Partir sempre do conhecimento prévio dos alunos, para que a aprendizagem seja
significativa, tendo como ponto de partida para o ensino-aprendizagem os problemas com os
quais se confrontam.
Contextualizar a aprendizagem e valorizar o uso de materiais de apoio, tais como:
vídeos, revistas, jornais e aulas práticas.
Promover estudo de textos de revistas, livros e jornais, para manter atualizadas as
informações, visto que os estudos científicos se inovam diariamente. Realizar produção de
textos a partir de temas estudados ou pesquisados, seminários, trabalho de campo, campanhas
educativas, visitas diversas, palestras, debates, dinâmica de grupo, feiras, confecção e
exposição de cartazes sobre temas estudados.
89
Recursos
Livros didáticos, Textos complementares, Jornais, revistas, internet, etc, Laboratório,
Materiais diversos para experiências, Retroprojetor, Vídeos, Canetas coloridas, Papel pardo,
cartolinas, Quadro e giz, TV Pendrive
Avaliação
Os alunos serão avaliados continuamente durante as aulas por meio de:
Observação da participação do aluno nos trabalhos em grupo; Avaliação de todas as
atividades de classe e extraclasse; Testes objetivos e subjetivos; Trabalhos individuais e em
grupo; Seminários e outros instrumentos.
As avaliações deverão verificar o desenvolvimento do educando em modalidades
analíticas e sintéticas, a fim de estimular sua capacidade crítica e criativa a partir dos
conteúdos e conceitos estudados.
Estratégia de Recuperação Paralela
A avaliação será um ponto de partida para a reestruturação dos trabalhos docentes,
pois a recuperação será pautada nos resultados das avaliações. Caberá ao professor propor
atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados.
Referências Bibliográficas
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1999.
CARVALHO, A. P.et.al.; Ciências no ensino fundamental – O conhecimento
físico. São Paulo: Scipione, 1998.
FIN, Cileuza A. A influência do meio sobre os hábitos alimentares e a
interferência da educação nutricional. SEED, 2007 (Folhas)
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2ed. Campinas:
ed. Autores Associados, 2003.
GEWANDSZNAJDER, F. Matéria e energia – Ciências 8ª série. São Paulo: Ática,
2006.
GEWANDSZNAJDER, F. Nosso Corpo - Ciências 7ª série. São Paulo: Ática, 2006.
GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 5ª série.
São Paulo: FTD, 1994.
90
GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 6ª série.
São Paulo: FTD, 1994.
GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 8ª série.
São Paulo: FTD, 1994.
IBAMA
Internet
MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa. Brasília: UNB, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental. 2008.
29.1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
A Educação Física ao longo dos tempos tem amadurecido no senso crítico da
comunidade científica e educacional. Tem se tornado através de estudos e reflexão uma
disciplina de extrema importância para o ser humano. Hoje, marcada pelas ciências da
natureza e Educação Física tem avançado na preocupação que permite o entendimento do
corpo em muito de sua complexidade, permitindo uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
A aula de Educação Física não pode ser um apêndice das demais disciplinas e
atividades escolares, nem compensatório para as durezas da aula em sala; a Educação Física é
parte do projeto geral de escolarização e como tal articulada ao P.P.P. da escola se a atuação
do professor é na quadra ou em outro ambiente escolar.
O esporte tem sido e é um potencializador do domínio do corpo, essa importância
não deve ser menosprezada, se considerarmos o quanto a sociedade moderna está impregnada
pelo princípio do rendimento, o quanto ela é esportivizada.
Propõe-se, a discussão teórica a respeito da disciplina de Educação Física à luz do
trabalho, como categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da
materialidade corporal humana. Além disso, a formação humana e sua materialidade corporal
constituem, segundo Escobar (1995, p.93), “um acervo de atividades comunicativas com
significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos místicos, agonistas”.
91
O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmitificar formas
arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais.
Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar idéias, e
práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e
suas implicações para a vida.
Nessa direção, a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação das relações
sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e lutas devem
estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.
Objetivos
Desenvolver atividades teóricas e práticas corporais que auxiliem na formação de
uma consciência corporal, capaz de interferir na construção crítica de uma sociedade mais
justa e humana.
Vivenciar atividades lúdicas e os movimentos dos esportes.
Vivenciar as atividades alternativas que favoreçam a consciência corporal.
Desenvolver as capacidades físicas de contração muscular, tenção e relaxamento.
Identificar as funções orgânicas relacionada com atividade motora.
Conhecer os fatores que norteiam o controle de peso de acordo com a altura.
Aperfeiçoar as habilidades específicas do esporte.
Analisar e refletir sobre as regras.
Compreender as transformações nas regras e sua relação como desenvolvimento do
nível técnico.
Compreender a diversidade cultural e manifestações musicais que fazem parte do
universo cultural dos jovens.
Conhecer os fundamentos do atletismo, seus benefícios e suas relações com as
demais modalidades desportivas.
Valorizar o estilo pessoal de cada um.
Conteúdos Estruturantes
Esporte, Jogos e brincadeiras, Dança, Ginástica, Lutas
92
Conteúdos Básicos
5ª série
Esporte
coletivos e individuais, origem e histórico dos esportes, atividades pré- desportivas
com fundamentos e regras adaptadas, fundamentos básicos
Jogos e brincadeiras
jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de tabuleiro,
jogos cooperativos, origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras, construção de
brinquedos
Dança
danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, origem e histórico das danças
Ginástica
ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, origem e histórico da ginástica
artística, movimentos básicos, cultura do circo, consciência corporal, construção e
experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas
Lutas
lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição,
musicalização, ginga, esquiva e golpes
6ª série
Esporte
coletivos e individuais, origem e histórico dos esportes, mudanças no decorrer da
história, noções de regras e elementos básicos, prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas, sentido da competição esportiva
Jogos e brincadeiras
jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de tabuleiro,
jogos cooperativos, recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e
brincadeiras, os jogos, brincadeiras e brinquedos e suas diferenças regionais.
93
Dança
danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, danças circulares, recorte
histórico delimitando tempos e espaços nas danças, desenvolvimento de formas corporais
rítmico/expressivas, riação e adequação de coreografias, construção de instrumentos musicais,
Ginástica
ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, aspectos históricos e culturais da
ginástica, noções de posturas e elementos ginásticos, cultura do circo
Lutas
lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição,
musicalização, ginga, esquiva e golpes
7ª série
Esporte
Coletivos, radicais, recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte, lazer,
esporte de rendimento, condicionamento físico, esporte e mídia, esporte: benefícios e
malefícios à saúde, prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas, noções de
ética nas competições esportivas
Jogos e brincadeiras
jogos e brincadeiras populares, jogos de tabuleiro, jogos cooperativos, jogos
dramáticos, recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e
brinquedos, festivais, estratégias de jogo
Dança
danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, danças de salão, danças circulares
Ginástica
ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica artística / olímpica, ginástica de
academia, ginástica geral,
Lutas
lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição
94
8ª série
Esporte
coletivos e radicais, recorte histórico delimitando tempos e espaços, organização de
festivais esportivos, análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras
oficiais e sistemas táticos, fundamentos das diversas modalidades esportivas, súmulas, noções
e preenchimento
Jogos e brincadeiras
jogos de tabuleiro, jogos dramáticos, jogos cooperativos, organização e criação de
gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), diferenciação
dos jogos cooperativos e competitivos
Dança
danças criativas, danças circulares, recorte histórico delimitando tempos e espaços na
dança, elementos e técnicas de dança, esquetes (são pequenas sequências cômicas),
organização de festivais
Ginástica
ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, origem e histórico da ginástica:
trajetória até o surgimento de Educação Física, noções de postura e elementos ginásticos,
manuseio dos elementos da ginástica rítmica, construção de coreografias, ginástica e cultura
de rua (circo, malabares e acrobacias), análise sobre o modismo, vivência das técnicas
específicas das ginásticas desportivas, recursos ergogênicos (doping), movimentos
acrobáticos
Lutas
lutas como instrumento mediador, capoeira, roda de capoeira, projeção e
imobilização, jogos de oposição, origem e aspectos históricos
Encaminhamento Metodológico
Por meio dos conteúdos propostos – esporte, dança, ginástica, jogos, brincadeiras e
brinquedos, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem
sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e adquirir uma
expressividade corporal consciente.
95
Ao tratar dos conteúdos propostos, as aulas têm como objeto de ensino as
manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que podem produzir um espaço
pedagógico repleto de significados. Propõem-se práticas que expressem as múltiplas relações
étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais, entre
outras, que expressem uma linguagem, uma determinada condição de classe, seja do ponto de
vista do poder ou da condição material dos sujeitos sociais.
As atividades que serão desenvolvidas são:
Aulas práticas de forma individual ou em grupo; Aulas teóricas e práticas;
Pesquisas diversas; Leitura interpretação de textos diversos; Apresentação de danças;
Participação em atividades folclóricas; Resolução de exercícios teóricos diversos;
Participação em torneios.
Recursos
Quadra, bolas, Vídeos, Cartazes, Textos diversos, Toca CD e Cd diversos, Corda,
Material de jogos de salão
Avaliação
A avaliação é um processo contínuo e sistemático, portanto será
constante e
planejada. Serão utilizados instrumentos diversos como:
Testes objetivos e subjetivos; Participação nas aulas; Apresentação de pesquisas
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Estudos dos assuntos
dos testes através da repetição da realização dos mesmos.
Referências Bibliográficas
________. O ensino da Educação Física
________. Teoria da Educação Física
Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo:
Cortez, 1992
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista
Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995
GALLARDO. Educação Física Escolar
96
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
29.1.4 ENSINO RELIGIOSO
Apresentação da Disciplina
É uma disciplina de caráter facultativo vinculada a matricula, nas 5ª e 6ª séries. O
Ensino Religioso enfoca a religiosidade que é própria do ser humano e sua busca incansável
pelo transcendente, utilizando conteúdo de caráter ecumênico alicerçados no respeito à
pluralidade e a diversidade cultural e religiosa “situando-as como parte de um contexto
democrático”, no qual a liberdade de pensamento e de credo pode-se expressar.
No âmbito escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento a ser
tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio de estudo das manifestações religiosas que
delas decorrem e as constituem. As diferenças culturais são abordadas para ampliar a
compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente e,
portanto, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais. É preciso que o professor
da disciplina desenvolva os conteúdos de forma a estimular o diálogo e a interação entre os
alunos de diferentes tradições religiosas, buscando superar os preconceitos e revelar seus
pontos de convergência.
Segundo Costella:
“aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isto supõe
a distinção entre fé/ crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo
que o expressa. Essa condição implica a superação da identificação entre religião e
igreja, salientando sua função social e o seu potencial de humanização das culturas.
Por isso, o Ensino Religioso na escola pública não pode ser concebido, de maneira
nenhuma, como uma espécie de licitação para as Igrejas”.(COSTELLA, 2004 p.97107)
Objetivos
Contribuir para superar a desigualdade étnica religiosa e garantir o direito
constitucional de liberdade de expressão;
Entender para valorizar e respeitar a diversidade cultural religiosa em suas relações
éticas e sociais;
97
Constatar que o ser humano destaca-se dentre todos os outros seres por suas
características especiais:
inteligência;
capacidade de optar entre duas ou mais alternativas.
Analisar e concluir que pode administrar suas emoções, canalizando positivamente
em seu benefício próprio e dos outros;
Reconhecer que a vida humana só terá sentido se for orientada pelo cultivo dos
valores nobres e autênticos, etc.;
Compreender que podem existir no mundo, lugares no qual as imperfeições não
existem (natureza) e onde o sagrado pode se manifestar através de ritos, oferendas, festas,
homenagens, etc. (templos, santuários,...);
Compreender como as diversas tradições atribuem às práticas religiosas, o caráter
sagrado em que orientam os ritos, as festas, as explicações da criação, de vida e de morte, etc.
Conteúdos Estruturantes
Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso, Texto Sagrado
Conteúdos Básicos
5ª série
Organizações Religiosas,Lugares Sagrados,Textos Sagrados orais ou escritos,
Símbolos Religiosos
6ª série
Temporalidade Sagrada, Festas Religiosas, Ritos, Vida e Morte
Conteúdos Específicos
Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art. 18; Constituição do Brasil –
Art.5º, inciso VI; lugares da natureza – rios, montanhas, lagos, grutas, etc.; lugares
construídos – templos, cidades sagradas, santuários, etc.; orações, doutrina, princípios
básicos, história, concepção do transcendente;religiosidade indígena; religiões afrobrasileiras;
cristianismo,
judaísmo,
islamismo,
budismo,
hinduísmo,
taoísmo,
confuccionismo; Convivência e interação humana com a natureza; A capacidade do ser
humano de se aperfeiçoar; Exemplos que edificam, personalidades que se destacaram na luta
pela paz e solidariedade; Mundo novo construído a partir de uma nova maneira de ver, sentir,
98
agir com justiça, fraternidade e paz; Quem somos? (gente, inteligentes, livres, responsáveis);
Como sentimos? (a importância das emoções e de como lidar com elas); Quanto valemos?
(valores, tipos e ordem de valores, consciência moral); Por que amar? (amar a si mesmo e ao
próximo); A busca do transcendente (“o vento nunca é favorável quando não existe um rumo
definido”).
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos estruturantes.
Será utilizada a linguagem científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas
de religião.
As aulas serão ministradas através de:
Discussão em sala; Apresentação de vídeo/análise; Música; Pesquisas orientadas;
Organizações de relatórios; Trabalhos com desenhos, recortes (de jornais e revistas);
Confecção de cartões e cartazes; Visitas e passeios de solidariedade; Campanha para auxiliar
pessoas e grupos /instituições.
Recursos
Textos; Filmes; TV Pendrive; Desenhos /imagens; Cartazes; Bíblia ; Livros diversos;
Revistas e jornais; Símbolos
Avaliação
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui como processo de aprovação ou
reprovação, bem como não terá registro de notas na documentação escolar, isso se justifica
pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos
elementos integrantes do processo educativo na disciplina. Portanto, cabe ao professor
implementar práticas avaliativas que permitam observar e acompanhar o desenvolvimento dos
alunos.
A avaliação é diagnóstica, contínua e que possibilite verificar se os conteúdos e
conceitos estão sendo apropriados adequadamente e se passou a entender e respeitar a
diversidade religiosa de diferentes grupos sociais. Os instrumentos de avaliação são variados:
Trabalhos em grupo / individuais / duplas; Organização do caderno; Avaliação
contínua (participação, relacionamento de respeito mútuo).
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados.
99
Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos.
Referências Bibliográficas
________, Diversidades Religiosas e Direitos Humanos – do Círculo de
Cooperação da URI. Curitiba, 2005.
________, O Transcendente – Jornal Pedagógico para o Ensino Religioso.
Edições Bimestrais.
BESEN, José Artulino. O Universo Religioso – As Grandes Religiões e
Tendências Religiosas Atuais Ed. Mundo e Missão. São Paulo, 2005.
BÍBLIA;
CORREA, Avelino A. e SCHNEIDERS, Amélia. Colégio de Mãos Dadas –Ensino
Religioso. Editora Scipione, 8ª edição,2002.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso.
JUNQUEIRA, S.;WAGNER,R.
(Orgs.). O ensino religioso no brasil.
In:
Curitiba.
Champagnat,2004.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares do
Ensino Religioso. 2008.
Portal dia-a-dia educação
Textos sagrados;
29.1.5 GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
A geografia se ocupa da análise histórica da formação das diversas configurações
espaciais e distingui-se dos demais ramos do conhecimento na medida em que se preocupa
com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em relação aos outros)
e dos processos espaciais (JECOHTI et al., 1990, p.99).
A geografia, portanto, trata da produção e a organização do espaço geográfico, a
partir das relações sociais de produção, historicamente determinado. Os conteúdos
estruturantes são: dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica, dimensão
socioambiental e dinâmica cultural e demográfica serão contemplados em todas as séries do
Ensino Fundamental, levando-se em consideração os conceitos de sociedade, natureza,
100
território, região, paisagem, lugar e rede (escalas de análise) nas relações: espaço- temporais e
sociedade- natureza.
A importância da disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo
têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.
Portanto, há de se propor um ensino, capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos
da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de
considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
O objeto de estudo do ensino de Geografia é o espaço geográfico, e sua composição
conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros. Nas
diretrizes curriculares da disciplina, o conceito adotado para espaço geográfico é entendido
como aquele produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos –
naturais, culturais e técnicos – e ações pertinentes a relações socioculturais e políticoeconômicas. Objetos e ações estão inter- relacionados (LEFEBVRE,1994;
SANTOS,1996b).
Objetivos
Entender as relações sociais dentro do espaço e natureza, além de enfatizar a
importância do estudo da natureza e suas influências na vida humana;
Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade natural e técnica) e
pelas ações sociais, econômica, culturais e políticas;
Conceituar paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade;
Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;
Identificar as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas,
ambientais , políticas , culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas;
Entender o significado dos indicadores demográficos
refletindo a organização
espacial;
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;
Entender as convenções cartográficas, fazendo leituras das representações
cartográficas;
Entender a estrutura interna da Terra;
Compreender a origem da água, sua distribuição, tanto continental quanto marítima,
sua importância e a maneira como vem sendo utilizada pelo ser humano;
101
Entender o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia;
Entender as relações sociais dentro do espaço brasileiro - relações econômicas,
políticas e culturais com outros países;
Entender o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em
consideração as forma de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica
populacional e a diversidade cultural;
Identificar a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes
povos;
Relacionar as migrações e a ocupação do território brasileiro, do território mundial,
suas motivações;
Identificar as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas
internacionais;
Reconhecer a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios
nacionais;
Compreender como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas
geradas no processo de industrialização;
Entender como a industrialização influenciou o processo de urbanização e acelerou a
exploração dos elementos da natureza bem como as consequências ambientais ocasionada;.
Entender o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas
relações econômicas, culturais e políticas com outros países;
Identificar a configuração socioespacial em estudo, por meio da leitura dos mapas,
gráficos, tabelas e imagens;
Diferenciar as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos
critérios adotados;
Reconhecer a constituição dos blocos econômicos,considerando a influência política
e econômica na regionalização do Continente Americano;
Conhecer o espaço mundial e seus conflitos sociais, políticos e econômicos;
Compreender as questões sociais emergentes da sociedade tecnológica;
Reconhecer a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das
mercadorias, pessoas e informações na economia regional;
102
Compreender a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,
econômicas e políticas;
Identificar os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço
geográfico;
Identificar a estrutura da população mundial relacionada com as políticas
demográficas adotadas nos diferentes espaços;
Entender a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento
das atividades produtivas;
Construir uma identidade social e individual;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente;
Debater idéias e expressá-las por escrito através de questionamentos, pesquisas,
dramatizações ou construção de materiais;
Buscar meios de combater a pobreza e a concentração de renda entre os diferentes
lugares do mundo;
Compreender a cidadania como participação social e política.
Conteúdos Estruturantes
Dimensão econômica do espaço geográfico, Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
Conteúdos Básicos
5ª série
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; Dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.; A formação,
localização e utilização dos recursos naturais.; A distribuição espacial das atividades
produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.; As relações entre campo e a cidade na
sociedade capitalista.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.; A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.; As diversas regionalizações do espaço geográfico.
103
6ª série
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.; A
dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.; As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.; Movimentos migratórios e suas motivações.; O espaço rural e a
modernização da agricultura.; A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.; A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização
do espaço geográfico.; A circulação de mão-de-obra, de mercadorias e das informações.
7ª Série
As diversas regionalizações do espaço geográfico.; A formação, mobilidade das
fonteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.; A nova ordem mundial,
os territórios supranacionais e o papel do Estado.; O comércio em suas implicações
socioespaciais.; A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. ;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.; O espaço rural e a
modernização da agricultura.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.; Os movimentos migratórios e suas motivações.; As
manifestações sociespaciais da diversidade cultural.; Formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
8ª série
As diversas regionalizações do espaço geográfico.; A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o papel do Estado.; A revolução tecnico-científico-informacional e
os novos arranjos no espaço da produção.; O comércio mundial e as implicações
socioespaciais.; A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.; A
transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.;
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.; Os movimentos migratório
mundiais, e suas motivações.; A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.; A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.; O espaço em rede: produção,
transporte e comunicações na atual configuração territorial.
104
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos estruturantes: dimensão econômica da produção do/no espaço,
geopolítica, dimensão socioambiental, dinâmica cultural demográfica e os conteúdos
específicos serão tratados a partir da análise – relações espaço/temporais, relações sociedade/
natureza e relações de poder – e do quadro conceitual de referência. Por meio dessa
abordagem, pretende-se que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de
estudo de geografia- o espaço geográfico- em suas amplas e complexas relações.
Os conteúdos específicos se organizam a partir de cada conteúdo estruturante, como
estratégia de ensino. Os conceitos fundamentais da Geografia: paisagem, lugar, região,
território, natureza e sociedade, serão apresentados numa perspectiva crítica.
O professor de Geografia deve estar atento à Lei 10.639/03, que torna obrigatório
abordar conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro- brasileira e africana,
bem como a cultura indígena e a Educação Ambiental.
Os conteúdos específicos são organizados numa sequência que parta da atual ordem
mundial e problematize as relações de poder, as relações sociedade/natureza e as relações
espaço- temporais que contribuíram para essa constituição espaço/ geográfico. A aula de
campo (passeio pedagógico) é uma prática enriquecedora no ensino de Geografia, pois ao
pesquisar e observar aspectos históricos de uma paisagem e refletir sobre as ações que a
produzem, remodelam e lhe conferem novos usos, ultrapassa-se o conceito de paisagem e
passa-se a construir o conceito de espaço geográfico.
As aulas serão ministradas a partir de:
Leitura e Interpretação de texto; Utilização da noção geográfica da sala; Passeios e
visitas (aula de campo); Trabalho em grupo; Produção de texto; Seleção e organização de
informação; Leitura cartográfica; Pesquisas diversas; Aulas expositivas e interativas;
Confecção de cartazes, painéis; Vídeos, jornais e revistas; Construção de Charges;
Localização e representação em mapas.
Recursos
Textos; Filmes; TV pendrive; Quadro negro e giz; Atlas; Mapas; Jornais e revistas;
Cartazes;Livro didático; Retroprojetor e transparências; Toca CDs, data show
105
Avaliação
A avaliação é um precioso meio pelo qual o professor pode acompanhar as
manifestações de aprendizagem de seus alunos, examinar a validade de sua prática
pedagógica e, ainda a sua própria atuação de docente. Avaliação contínua e diagnóstica,
portanto, diversificada.
Dessa forma a avaliação contemplará diferentes práticas como:
Provas: escrita e oral; Apresentação de seminários; Trabalhos de maquetes;
Pesquisas bibliográficas; Leitura e interpretação de tabelas e gráficos; Produção de mapas;
Realização de atividades propostas; Participação em sala de aula.
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Revisão de conteúdos
aplicados; Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos.
Referências Bibliograficas
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desenvolvido. São Paulo: Atual, 2001 (8a. série).
BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: espaço de vivência: Introdução à ciência
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Geografia:
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subdesenvolvido. São Paulo: Atual, 2001 (7a. série).
BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: organização do espaço brasileiro: as
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GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Rio de Janeiro: Paz e
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GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico
e ... 2a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (8a. série).
GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico
e fenômenos naturais. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (5a. série).
GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico
e... 1 a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (6a. série).
106
GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: O espaço
geográfico da América, Oceania e Regiões Polares. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (7a.
série).
IBGE, Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.
JECOHTI, Hatsue M; FILIZOLA, Roberto. Geografia: Pressuposto teórico. IN:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO.
Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba 1990.
LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford, UK: Blackwell, 1994.
LUCCI, Elian Albi. Geografia: homem & espaço. 15a.ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
(5a. série).
PARANÁ,
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO.
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de geografia para o
ensino fundamental. 2006 (versão preliminar).
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São
Paulo, Hucitec, 1996.
SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2004.
29.1.6 HISTÓRIA
Apresentação da Disciplina
O estudo da História contemplará as dimensões econômico-social, cultural e política,
promovendo a problematização e compreensão da realidade contemporânea e as implicações
do passado em sua constituição, permitindo a busca da totalidade das ações e relações
humanas no tempo/espaço.
Nessa concepção, o ensino de História visa a formação de uma consciência histórica
crítica dos alunos, uma vez que o estudo das experiências do passado, permite formar pontos
de vista históricos por negação aos tipos tradicionais. Faz-se necessário que o professor ao
aborde os conteúdos de forma contextualizada. Ao tratar o conhecimento como resultado de
investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes
sujeitos e suas relações, torna-se possível, ter uma visão mais abrangente dos fatos históricos.
107
As diretrizes curriculares objetiva-se propiciar a formação do cidadão capaz de
participar conscientemente da transformação da sociedade e do mundo em que vive.
Objetivos
Perceber que a História é a produção do conhecimento humano e que se expressa
através da consciência histórica dos sujeitos;
Entender que a História não acontece de forma linear, ou seja, que as ações humanas
produzem relações, e estas novas relações produzidas, constroem novas ações humanas;
Desenvolver uma competência de leitura e interpretação de imagens, uma análise
crítica, localizando os acontecimentos no tempo/espaço;
Desenvolver uma formação humanista e consciente, com um olhar crítico e reflexivo,
possibilitando uma compreensão lógica do contexto político, econômico, social e cultural
contemporâneo;
Compreender o processo histórico nas suas dimensões política, econômica, social e
cultural;
Compreender as características da sociedade atual relacionando as estruturas
econômicas, sociais, políticas e culturais das diferentes épocas históricas;
Definir a terminologia básica necessária à compreensão do processo histórica;
Perceber as raízes históricas dos fatos contemporâneos e as perspectivas futuras do
presente;
Interpretar e criticar fatos e situações reais da região, do país e do mundo;
Compreender a si mesmo como ser histórico integrado na sociedade;
Buscar na História da humanidade possíveis respostas para as indagações do homem
quanto a sua existência, origem, evolução e destino;
Participar criticamente da transformação da sociedade, do país e do mundo em que
vive.
Conteúdos Estruturantes
Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais
108
Conteúdos Básicos
5ª Série – Os Diferentes Sujeitos - Suas Culturas e Suas Histórias
A experiência humana no tempo.; Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.;
As culturas locais e a cultura comum.; Das Origens do Homem ao Século XVI - Diferentes
Trajetórias - Diferentes Culturas; Introdução ao estudo de história; Articulação da História
com outras áreas do conhecimento; O trabalho do historiador; O tempo e a história; O
povoamento da América; Os primeiros habitantes; Povos indígenas no Brasil e no Paraná;
Arqueologia do Brasil; As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia; A chegada dos
europeus na América; Península Ibérica nos séculos XIV E XV: cultura, sociedade e política;
Formação da sociedade brasileira; Emancipação Política do Paraná (1853); A guerra do
Paraguai; O processo de abolição da escravidão; Colonização da África e da Ásia; Guerra
Civil e Imperialismo brasileiro e americano; Os reinos e sociedades africanas e os contatos
com a Europa; Diáspora Africana.
6ª Série: A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
As relações de propriedade; A constituição histórica do mundo do campo e do
mundo da cidade; As relações entre o campo e a cidade; Conflitos e resistências e produção
cultural no campo e na cidade. Das Contestações a Ordem Colonial ao Processo de
Independência do Brasil – Séculos XVII ao XIX; A Europa Feudal; A Formação do
Feudalismo; A Estrutura Social do Feudalismo; A economia, a cultura e a ciência; O Mundo
além da Europa; O Surgimento, a Consolidação e a Expansão do Mundo Muçulmano; A
África dos Grandes Reinos e das Sociedades Tribais; O Império Chinês; Mudanças na
Europa; Expansão Comercial e Urbana; A Peste Negra e as Revoltas Camponesas; As
Cruzadas; O Renascimento; O Humanismo; A Reforma Protestante e a Contra Reforma; O
Encontro entre Dois Mundos ; O Nascimento das Monarquias Medievais;
A Política
Mercantilista; As Expansões Marítimas Portuguesas e Espanholas;
AMÉRICA
Grandes Civilizações – Astecas, Maias e Incas; A Conquista e a Colonização
Espanhola; A Colonização Portuguesa;
BRASIL
As Atividades Econômicas na Colônia; O Trabalho Indígena no Brasil e no Paraná;
A Administração Colonial; O Nordeste Colonial; A Economia Açucareira; Escravidão:
109
captura, resistência e luta; A Expansão Colonial; A União Ibérica; A Invasão Holandesa; A
Conquista do Sertão; As Missões Jesuíticas; As Rebeliões na Colônia.
7ª Série: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
História das relações da humanidade com o trabalho; O trabalho e a vida em
sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade; Os trabalhadores e as conquistas de
direito. Pensando a Nacionalidade : do Século XX – a Contrução do Ideário de Nação do
Brasil
A Inglaterra Absolutista e as Treze Colônias
O Absolutismo
A formação dos Estados Nacionais; O domínio absoluto dos reis e a situação da
Europa; Teóricos Absolutistas; O absolutismo inglês;
As revoluções Inglesas
A era Tudor e a era Stuart; Revolução Puritana; A Revolução Gloriosa;
A vida cotidiana na Era Absolutista
Alimentação e mortalidade; Teatro: a grande diversão; Higiene e etiqueta; Banheiros
públicos e privados;
A Colonização da América do Norte
A situação da Inglaterra e o sonho de um novo lar; As colônias do norte e as colônias
do sul; Franceses e holandeses na América;
A Época de Ouro no Brasil
A descoberta e exploração do ouro; Portugal e o ouro brasileiro; O crescimento do
mercado interno e a vida urbana; A vida nas cidades mineiras; * Estudo de Caso: O Barroco
Brasileiro ; Brasil Hoje: a) Tributação de mercadoria e serviços: Tipos de impostos e sua
importância social; O que é feito com os recursos arrecadados
Revolução Industrial
Características da Revolução Industrial Inglesa; Fatores que favoreceram a
Revolução Industrial; Do artesanato a maquinofatura; As cidades e a vida operária; Lutas e
organização da classe operária; O trabalho infantil; * Estudo de Caso: - O trabalho infantil no
Brasil atual; Revoluções na América e na Europa; A era da ilustração (iluminismo); A
independência dos estados Unidos; A Revolução Francesa; A era de Napoleão e a
110
Independência da América Espanhola; Napoleão chega ao poder; O Império Napoleônico; As
lutas americanas pela liberdade; A Europa e o Congresso de Viena; * Estudo de Caso:Heranças coloniais na América Latina; A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado;
Pacto colonial; Era pombalina; Conjuração Mineira e Baiana; Causas e consequências da
vinda da família real para o Brasil; Causas e consequências da independência do Brasil; O
primeiro reinado; * Estudo de Caso:- A formação das fronteiras do Brasil; Revoluções agitam
a Europa; Liberalismo e nacionalismo; Revoluções. 1820 e 1830 / 1848; Unificação da Itália e
da Alemanha; Estados Unidos: Guerra de Secessão; Propostas de transformações e novas
formas de ver o mundo; Brasil: da Regência ao Segundo Reinado; Principais acontecimentos
do Período Regencial; As rebeliões regenciais e o golpe da maioridade; Segundo Reinado:
liberais e conservadores; Guerra do Paraguai; A expansão do café; A abolição do tráfico
negreiro; Os imigrantes no Brasil; * Estudo de Caso:- O papel ativo dos negros na luta pela
abolição, na construção da nossa sociedade e hoje, pela igualdade de direitos. Propostas de
transformação social; Socialistas utópicos; O marxismo; O anarquismo; Novas formas de ver
o mundo; O processo de secularização; A revolução técnica e científica; A sensibilidade
romântica.
8ª Série: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
A constituição das instituições sociais; A formação do Estado; Sujeitos, guerras e
revoluções. Repensando a Nacionalidade Brasileira: do Século XX ao XXI – Elementos
Constituitivos da Contemporaniedade ; Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Segunda
Guerra Mundial; A Guerra Fria; Consequências no Brasil e no Mundo da era das revoluções;
Revolução de 1930; A era de Getúlio Vargas; O Estado Novo; Ditadura; A República Velha;
A quebra da bolsa de valores de Nova York; Brasil depois de 1945; Governo Dutra e JK;
Golpe de 1964; Governo de Collor até Lula; História e Cultura Afro- Brasileira e Africana; O
negro na sociedade mundial e no Brasil; O índio na sociedade brasileira; Globalização;
Efeitos da ação do Homem no planeta.
Encaminhamento Metodológico
No processo de construção da consciência histórica, é imprescindível que o professor
retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento; ou seja, como
é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de estudo as ações e
as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes deram.
111
A abordagem dos conteúdos no ensino fundamental de história tem como ponto de
partida a história local/ Brasil para o mundo, considerando os contextos relativos às histórias
locais, da América Latina, da África e da Ásia. Os livros didáticos não devem se sobrepor às
escolhas dos professores. O uso de diferentes livros didáticos, em diferentes contextos, auxilia
na ampliação do conhecimento, na reflexão por parte dos alunos e professores.
O professor deverá estar atento à rica produção historiográfica, publicada em livros,
revistas especializadas e meios eletrônicos, buscando sempre atualizar e contextualizar o
conteúdo estudado.
As aulas serão ministradas através de:
Aulas expositivas: selecionar e priorizar conteúdos históricos que permitam
aproximar o aluno das questões atuais. Leitura e interpretação de textos bibliográficos,
depoimentos testemunhais, notícias propagandas políticas e imagens promovendo a discussão
dos mesmos; Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartuns e histórias em
quadrinhos, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa do
mundo;
Produção e correção de textos, individual e em grupo; Atividades em grupo;
Confecção e interpretação de mapas, gráficos e maquetes; Análise e relatório de filmes;
Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre levantando
hipóteses para discussão em sala de aula e elaboração de seminários; Análise de documentos e
outras fontes históricas; Debates.
Recursos
Livros didáticos e paradidáticos; Mapas e documentos de relevância histórica para
interpretação e reflexão; Internet; Visitas e passeios; Vídeos / DVDs; Xérox; Jornais,
revistas populares, acadêmicas / científicas, documentários; TV pendrive; Filmes e músicas
Data show; Retroprojetor; Quadro negro e giz.
Avaliação
Entendendo que a avaliação é um processo contínuo e somativo, que visa
diagnosticar o processo ensino e aprendizagem, serão aplicadas as seguintes estratégias de
avaliação: Trabalhos individuais e ou em grupos; Provas individuais e / ou em grupo; Provas
com consulta; Verificação de atividades e tarefas; Apresentação de trabalhos e seminários;
Produção de textos; Relatórios de filmes e das atividades extraclasse; Confecção e
interpretação de mapas e imagens; Confecção de maquetes; Auto-avaliação e avaliação do
grupo; Testes escritos e interpretativos.
112
Em relação à avaliação dos trabalhos escolares dos alunos, serão considerados os
seguintes aspectos: esforço pessoal em compreender a matéria e realizar as atividades; o
interesse pelos assuntos estudados e sua participação em sala de aula, nos debates e
discussões, trabalhos e pesquisas individuais e em grupo; os resultados em avaliações escritas;
pontualidade e organização dos trabalhos e pesquisa; respeito e solidariedade aos trabalhos
dos colegas; o efetivo desempenho nas atividades programadas; a preocupação e disposição
para discutir e oferecer sugestões com finalidade de melhorar as condições da classe, escola e
comunidade.
Estratégias de Recuperação Paralela
Retomada de conteúdos; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e
correção das avaliações; Pesquisas; Reaplicação de provas.
Referências Bibliográficas
PROJETO ARARIBÁ, História. 7ª série. Org. Editora Moderna, 1ª Ed., São Paulo,
Moderna, 2006.
SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica – Ensino Fundamental, 7ª série.
São Paulo: Nova Geração, 2001.
_______, História. Curitiba: SEED- PR, 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São
Paulo: Cortez, 2004.
BOURDIEU, Pierre.O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
COLL, César. Os conteúdos na Reforma. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 2000.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade brasileira. São
Paulo: Ática, 1998.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História, novo Ensino Médio. Volume único. São
Paulo: Ática, 2003.
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: O breve século XX. São Paulo: Cia
das Letras, 2001.
HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistências, rebeliões e jazz. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
113
LUFT, Celso Pedro. Minidicionário. Ática, 2006.
MATTOSO, Kátia M. de Queiróz. Ser Escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1988.
MOÇO, Anderson. SANTOMAIRO, Beatriz. VICHESI, Beatriz. Discurso vazio Revista Nova Escola. São Paulo, nº 218, p. 42-51, dez. 2008.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares de
História para o Ensino Fundamental.
PILETTI, Nelson. História do Brasil. São Paulo. Ática, 1996.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? – critérios e
instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2004.
SCHMIDT, Mário Furley. A formação da consciência histórica de alunos e
professores e o cotidiano em aulas de História. Cad. Cedes, Campinas, SP: 2005.
SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica, Vol. 6. São Paulo: Nova Geração,
2006.
SILVA, Lúcia Helena O. Cultura Afro-brasileira. Expressões Religiosas e
Questões Escolares. Caderno Uniafro, Ed. Fuel, 2006.
VIEIRA, Litz. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
29.1.7 LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da Disciplina
A ação pedagógica com a língua portuguesa pretende privilegiar o contato real dos
estudantes com a multiplicidade de textos que são produzidos e que circulam socialmente.
Para alcançar tal objetivo pretende-se apresentar aos alunos as diversas situações de uso da
língua oral e escrita (dentro do continuum de produção) bem como incentivar a prática de
leitura dos diversos gêneros textuais.
É importante ressaltar, contudo, que o principal papel da escola é instrumentalizar os
alunos a utilizarem com propriedade a norma culta que se apresentará aos alunos como um
instrumento de luta contra as desigualdades sociais.
114
No processo de ensino e aprendizagem da língua, assumem-se o texto verbal – oral
ou escrito – e também as outras linguagens, tendo em vista o multiletramento, como unidade
básica, que se manifesta em enunciações concretas, cujas formas se estabelecem de modo
dinâmico com experiências reais de uso da língua.
Quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais possibilidade
se tem de entender o texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo.
Para Andrade (1995), “o trabalho com o texto surge como possibilidade de mudança, na qual
o professor assume uma postura interlocutiva com seu aluno, construindo um projeto mais
arrojado e eficaz para a aprendizagem da língua escrita.”
A ação pedagógica referente à língua deverá pautar-se na interlocução, através de
atividades planejadas possibilitando ao aluno não somente a leitura e a expressão oral e
escrita, mas, também, reflexão sobre o uso da linguagem em diferentes situações e contextos,
considerando os conhecimentos linguísticos dos alunos e suas regionalidades. Conforme
esclarece Vygotsky, “o processo de aquisição da língua escrita tem uma pré-história, que é o
momento progressivo de apropriação, pela criança, da idéia de representação que sempre tem
como base, a fala.”
Nestas diretrizes, entende-se a leitura como processo de produção de sentido que se
dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem com o texto e o leitor. É
importante que o professor trabalhe com a literatura além de outros diferentes tipos de textos.
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece
determinam o texto: quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como
se escreve. Cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo
variam conforme o texto: poesia, narrativa, bilhete, receita, e outros.
O envolvimento do aluno e professor com a escrita, conforme entende Pazini (1998),
acontece em vários momentos: o da motivação para a produção de texto; o da reflexão, que
deve preceder e acompanhar o processo de produção; o da revisão, reestruturação e reescrita
do texto, que constitui um produtivo momento de reflexão.
A prática da análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a organização
do texto escrito, um trabalho no qual o aluno percebe o texto como resultado de opções
temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o interlocutor. Assim entendido, o
texto deixa de ser usado como pretexto para se estudar a nomenclatura gramatical e sua
construção e passa a ser objeto de ensino.
115
Objetivos
Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao
objetivo e aos interlocutores;
Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro bem como a sua
intenção.
Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença
do interlocutor e as circunstâncias de produção.
Desenvolver estratégias de leitura buscando a compreensão dos textos lidos.
Localizar as informações básicas do texto, bem como reconhecer as mudanças na
linguagem relacionadas a diferentes circunstâncias e contextos.
Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças de idéias.
Reconhecer os diferentes tipos de texto, sua finalidade e intencionalidade do autor.
Desenvolver a expressão escrita, de maneira que o aluno exponha seus pontos de
vista e idéias com clareza e coerência.
Aproximar a linguagem escrita do aluno à linguagem culta.
Produzir diferentes tipos de texto, de acordo com a finalidade de cada um.
Reconhecer sinônimos e antônimos usando-os adequadamente na linguagem oral
escrita.
Utilizar corretamente o dicionário, reconhecendo as diferentes informações que traz.
Compreender a estrutura e funcionamento da língua, reconhecendo a diferença entre
fonema, letra, sílaba, frase, parágrafo e texto.
Apropriar-se de regras de acentuação e ortografia, grafando corretamente as palavras.
Reconhecer as diferentes classes gramaticais, percebendo sua função no texto.
Reconhecer as diferentes variantes linguísticas, compreendendo a necessidade de
apropriação da linguagem culta.
Desenvolver a linguagem oral dos alunos, de maneira que se expressem com clareza
e coerência.
Aperfeiçoar a leitura oral dos alunos, desenvolvendo fluência e clareza.
Desenvolver estratégias de leitura, favorecendo a compreensão das obras lidas.
116
Promover o contato do aluno com os diferentes gêneros literários, levando-os a
reconhecer a finalidade de cada um (informar, divertir, discutir...)
Reconhecer a intencionalidade linguística presente em cada obra.
Comparar obras, buscando semelhanças e diferenças de idéias.
Reconhecer que a leitura promove o conhecimento de diferentes culturas.
Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social
5ª Série
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos;
Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. tema do texto; finalidade; variação
linguística; elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...; intencionalidade do
texto oral; adequação do discurso ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; papel do
locutor e do interlocutor; turnos de fala; particularidades de pronúncia de algumas palavras.
Leitura
tema do texto; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de livros
paradidáticos; interlocutor; finalidade; argumentos do texto; textos não verbais (imagens,
cores, sinais,...) discurso direto e indireto; elementos composicionais do gênero; léxico;
marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem.
Escrita
produção de textos de diferentes gêneros textuais; estrutura dos gêneros textuais;
elementos composicionais do gênero; divisão do texto em parágrafos; contexto de produção;
interlocutor; finalidade do texto; informatividade; discurso direto e indireto; linguagem
coloquial e padrão; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
tonicidade; ortografia; concordância verbal/ nominal; argumentação; uso do dicionário.
117
6ª série
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos;
Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. gêneros textuais; tema do texto;
finalidade; variação linguística; elementos coesivos; elementos extralinguísticos: entonação,
pausa, gestos,...; intencionalidade do texto oral; adequação do discurso ao gênero: conteúdo
temático, elementos composicionais, marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
semântica; papel do locutor e do interlocutor; turnos de fala; particularidades de pronúncia de
algumas palavras.
Leitura
tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; argumentos do texto; contexto de
produção; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de livros paradidáticos;
conotação e denotação; intertextualidade; informações explícitas e implícitas; elementos
composicionais do gênero; repetição proposital de palavras, léxico; ambiguidade; textos não
verbais (imagens, cores, sinais,...) discurso direto e indireto; marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito,...) figuras de linguagem.
Escrita
produção de textos de diferentes gêneros textuais; estrutura dos gêneros textuais;
contexto de
produção; interlocutor; finalidade do texto; informatividade; elementos
composicionais do gênero; discurso direto e indireto; linguagem coloquial e padrão; palavras
homônimas, parônimas, sinonímia, antonímia e polissemia; tonicidade; ortografia;
concordância verbal/ nominal; argumentação; processo de formação de palavras ; uso do
dicionário.
7ª série
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos;
Oralidade:
relatos,
debates,
entrevistas,etc.
conteúdo
temático;
finalidade;
argumentos; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação,
expressão facial,corporal, pausa, gestos, etc. variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras); elementos semânticos; intencionalidade do texto oral; adequação ao
118
gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc); turnos de fala; diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito; particularidades de pronúncia de algumas palavras.
Leitura
conteúdo temático; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de
livros paradidáticos; interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto;
informatividade; contexto de produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto;
relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; elementos
composicionais do gênero; textos não verbais (imagens, cores, sinais,...) discurso direto e
indireto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem; semântica;
operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; expressões que denotam ironia e
humor no texto.
Escrita
conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; informatividade; contexto
de produção; intertextualidade ; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais
do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; concordância
verbal/ nominal; papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto; semântica; operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado;
expressões que denotam ironia e humor no texto; uso do dicionário.
8ª série
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos;
Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. conteúdo temático; finalidade; variações
linguísticas (lexicais,semânticas, prosódicas entre outras) adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e
escrito; adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; papel do locutor e do
interlocutor; turnos de fala; elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos, etc.
particularidades de pronúncia de algumas palavras.
119
Leitura
conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto;
contexto de produção; intertextualidade; discurso ideológico presente no texto; vozes sociais
presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação entre causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial do
texto; semânticas operadores argumentativos; polissemia; expressões que denotam humor e
ironia no texto. marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem.
Escrita
conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; informatividade; contexto
de produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do
gênero; relação entre causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas
conectivas do texto; progressão referencial no texto marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito,...) figuras de linguagem. Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência; processo de
formação das palavras; vícios de linguagem; semântica: operadores argumentativos,
modalizadores, polissemia.
Encaminhamento Metodológico
O estudo da Língua Portuguesa deve participar ativamente do processo de construção
do cidadão, pois a construção do conhecimento perpassa pela vida e por valores diversos, por
essa razão a prática metodológica deverá levar o aluno não só ao comprometimento como
também instigá-lo a problematizar, pesquisar, refletir e buscar solucionar suas dificuldades.
Sendo o aluno sujeito de um processo cultural,assumindo a oralidade, a escrita e a
leitura como conteúdos que implicam conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às
diferentes construções da língua, inclusive quanto aos aspectos argumentativos do discurso,
há de considerar uma metodologia de ensino e atividades diversificadas e contextualizadas.
Dessa forma, podemos privilegiar os conteúdos estruturantes da seguinte forma, a
saber:
ORALIDADE:
declamação de poemas; apresentação de seminários, debates; dramatização; relato de
histórias; feira cultural e científica.
120
LEITURA:
explorar os gêneros textuais de acordo com as séries/ idade e a complexidade dos
textos; proporcionar ambientes favoráveis à leitura; fazer uso de textos não verbais;
ESCRITA:
produção de textos dos diferentes gêneros; revisão e reescrita dos gêneros
produzidos.
As aulas serão ministradas através de:
leitura e interpretação de texto de diferentes gêneros; inferências sobre informações
implícitas no texto; discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor; relato de
experiências significativas relacionadas ao assunto do texto;
leitura de outros textos como:
charges, histórias de humor, músicas, imagens, fotoblog, reportagens, minicontos, literatura
infanto-juvenil, etc.apresentação de pesquisas, debates, seminários, entrevistas e teatro;
exposição oral de trabalhos/textos produzidos; dramatização de textos; produção de textos
curtos e longos; reestruturação de textos; audição e análise de músicas brasileiras; exercícios
variados de análise linguística; filmes.
Recursos
Textos diversos; Filmes e documentários; Jornais e revistas; TV Pendrive, Vídeo e
DVD; Cartazes; Livros didáticos e paradidáticos; Retroprojetor; Toca CD s; Materiais
didáticos diversos; Data show; Quadro negro e giz; Computador .
Avaliação
Considerando que a avaliação precisa ser contínua, priorizando a qualidade e o
processo de aprendizagem, o professor deve optar pela avaliação formativa. O professor pode
utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada
conteúdo e ou objetivo.Sendo a avaliação formativa, contínua e diagnóstica, ela possibilita
que a intervenção pedagógica seja constante.
A oralidade deve ser avaliada considerando–se a participação do aluno em diálogos,
relatos e discussões, observando-se sua clareza ao expor as idéias, a fluência da fala, a
argumentação e sua capacidade de adequar o discurso / texto aos diferentes interlocutores e
situações.
121
Com relação à leitura, podemos ser propostas aos alunos questões abertas,
discussões, debates e outras atividades, valorizando a reflexão que o aluno faz a partir de
texto.
Quanto à escrita, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa.
O texto precisa ser visto como uma fase de produção e não o produto final. Além disso, é
necessário haver clareza na resposta de produção textual e nos critérios de avaliação.
Estratégia de Recuperação Paralela
A Recuperação paralela será realizada através de retomada dos conteúdos e de textos
que enfoquem as dificuldades sentidas no desenvolvimento da aprendizagem como apoio para
que o aluno possa confrontá-los e assim aprender. Serão realizadas:
Revisão de conteúdos a partir de exercícios orais e escritos; Correção e comentário a
respeitos das provas e outras atividades; Oferta de diferentes fontes de leitura; Resolução de
exercícios diversos; Produção de textos diversos; Análise linguística dos textos produzidos;
Relatos.
Referências Bibliográficas
_________. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
ANDRADE, C. A. Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In:
Fazenda, I. (org.). A academia vai à escola. Campinas: Papirus, 1995.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português encontro & interação. São Paulo: Parábola
editorial, 2003.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De
Michel Lahud e Yara Frateschi, 9ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa – Tese. (Doutorado em
Lingüística) Aplicada ao ensino de Línguas. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
São Paulo, 2001.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa – 37ª Ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
122
BORGATO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é Linguagem- 1ª
Ed. São Paulo: Ática, 2008.
BRAGA, Rubem.A Borboleta Amarela. 2ª Edição – Rio de Janeiro.
CASTRO, G. de; FARACO, C. A. Por uma teoria lingüística que fundamente o
ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre
é bom). Educar em revista, Curitiba, v. 15, 1999.
DIAFÉRIA, Lourenço. O empinador de estrela. 14ª Edição. Moderna. 1990.
FARACO, C. A. Área de linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In:
FARACO, Carlos Alberto. (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.
FÁVERO, L. L.; KOCH, I. G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo:
Cortez, 1998.
FIORIN, J. L. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In:
jornais: Folha de Londrina e Folha de São Paulo.
KUENZER, A. (org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação:
Diretrizes curriculares, Língua Portuguesa - 2008.
PAZINI, M. C. B. Oficinas de texto: teoria e prática. Pro Leitura, Assis, 1998
revistas: Nova Escola,Veja e Época.
sites: WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br
WWW.uol.com.br/educação
VERÍSSIMO, Érico.In: AMÂNCIO, MOACIR, ORG. Cronista do Estadão.
VERSÍSSIMO, Luis Fernando. O nariz e outra crônicas.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª ED. São Paulo. Martins Fontes,
1989(a).
123
29.1.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação da Disciplina
A oferta de ensino de língua estrangeira está presente no currículo da educação
brasileira desde o início da nossa colonização. Ao longo da história esta prática sofreu e
continua sofrendo interferências do entorno social para atender expectativas e demandas
contemporâneas e garantir a aprendizagem às novas gerações.
Considerando que toda língua é resultado de um grupo social, sua história e cultura
dinâmicas, pretende-se levar o aluno a compreender que o estudo de uma língua não é apenas
linguística. Além das estruturas aplicadas à interação oral e escrita deve também contribuir
para a constituição da identidade como agente crítico e transformador.
Propõe que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje
discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao seu
contexto social.
Tendo em vista que os sujeitos se constituem no entrecruzamento dos vários
discursos que estão expostos e que atuam no mundo por meio do discurso, eles são, portanto,
afetados pela ideologia e pela história para se constituírem e para produzirem sentidos,
construírem significados e identidades (ORLANDI, 2005).
Objetivos
O objetivo pedagógico fundamental na sala de língua estrangeira é contribuir para
que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo
social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não
há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que a outra, mas apenas diferentes
possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas e são passíveis de
mudanças ao longo do tempo, posto que, como a língua, correspondem ao contexto histórico e
social de uma comunidade que está em constante movimento e transformação.
Reconhecer e compreender a diversidade
linguística-cultural bem como seus
benefícios para ampliar a sua visão de mundo;
Ampliar a visão de mundo do aluno valorizando sua própria cultura;
Desenvolver habilidades para ouvir, falar, escrever e ler conteúdos específicos;
124
Aplicar vocábulos e estruturas da língua inglesa para interação com colegas e
professores;
Entender e assimilar o vocabulário de acordo com os temas que serão trabalhados;
Ler e reconhecer as características e funções de diferentes gêneros textuais.
Conteúdos Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos e seus elementos composicionais oralidade ; leitura ; escrita;
5ª série
Conteúdos Específicos
- Apresentação pessoal, saudações formais e informais, palavras importantes para o
relacionamento; lyrics: Hello – Good bye; contexto escolar: lista de materiais, a escola e suas
divisões, profissionais envolvidos no ambiente escola e outros relacionados com os
familiares; números para reconhecimentos da sala de aula e aplicação em pequenos cálculos;
apresentação de personagens famosos: localização da origem no mapa- mundi, países que
falam inglês, nacionalidades, bandeiras e cores; preenchimento de fichas para identificar a
profissão e nacionalidade de personagens famosos, uso do verbo “to be” para apresentação e
identificação pessoal e aplicação de pronomes pessoais; figuras e textos sobre as diversas
modalidades esportivas; uso do verbo modal “can” para expressar habilidades pessoais;
verbos que expressam as ações nos esportes; textos informativos sobre as preferências
esportivas; entrevista; cardápio: análise dos produtos, expressar preferências; pedir alimentos
e bebidas; dietas; frutas, legumes, proteínas, vitaminas necessárias para o desenvolvimento
saudável; agenda pessoal; análise da rotina diária; elaboração da própria rotina, meses do ano,
dias da semana, horas; uso do verbo no simple present e present continuous; celebrations;
Leitura, compreensão e interpretação de textos.
6ª série
Conteúdos Específicos
- Leitura e interpretação de textos relacionados com temas atuais, notícias,
propaganda e invenções presentes no livro texto, unidades 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9, por bimestre.
estruturas gramaticais: verbo “to have” na forma afirmativa, presente contínuo e imperativo;
uso de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação e alfabeto; vocabulário referente a cores,
borboletas, formas geométricas, relógios, estação rodoviária, farmácia, perfumaria, números
125
romanos e livraria, correio partes do dia, dias da semana, datas, instrução e convites; uso da
língua através de perguntas e respostas em diálogos simples.
7ª série
Conteúdos Específicos
- Estruturas gramaticais e vocabulário para interagir em consulta ao dentista e
médico, fazer convites, fazer pedidos em lanchonete ou cantina, perguntar sobre o estado de
saúde das pessoas, fazer planos para o futuro, viagens (expressando ações no futuro),
analisando propagandas; verbos no presente simples nas formas afirmativa, negativa e
interrogativa; verbos no futuro “will”; passado do verbo “to be” ; verbos no passado contínuo;
variações linguísticas;; “let”, “let’s”; preposições “among and between” e outras preposições;
“personal pronouns”; pronomes reflexivos; genitive case; advérbios de frequência;
8ª série
Conteúdos Específicos
- Práticas de leitura, escrita e oralidade; compreensão global do texto, suas
características de gênero, elementos linguísticos e gramaticais; diferentes gêneros textuais
como: cartas de aconselhamento, textos narrativos, piadas, fábulas, notícias, histórias em
quadrinhos, textos informativos, slogans, classificados, letras de músicas; conhecimento
linguístico: ortografia, fonética e estruturas gramaticais; estruturas e vocabulário para
reconhecer roupas femininas e masculinas, dar opiniões sobre roupas; vocabulário sobre
armas antigas, museus e jóias, sobre meteorologia, clima, saúde, pesos e medidas, corpo
humano, flores e viagens, instrumentos e instruções; formas irregulares de verbos no passado
e particípio; variações linguísticas; comparativo de superioridade; condicionais; “can”, “way”;
sufixos com “able”; presente perfeito; pronomes indefinidos; “must”, “should”: “so many”,
“so much”.
Encaminhamento Metodológico
Os gêneros textuais serão utilizados como geradores da unidades temáticas
fundamentais para as práticas linguística- discursivas.
Os conteúdos acima apresentados serão desenvolvidos através de: a) estudo de
textos/vocabulário de diferentes gêneros; b) compreensão auditiva; c) expressão oral e escrita
para aplicação de vocabulário; d) atividades orais e escritas para aplicação das estruturas e
vocabulário; e) orientação teórica dos temas gramaticais contextualizados, seguidos de
126
exercícios práticos; f) letras de músicas, gravuras para interpretação; g) dramatizações em
duplas ou grupos para interação de situações do cotidiano; h) filmes que serão assistidos para
análise cultural, mensagens, estudo dos personagens e expansão de vocabulário.
Recursos
Livro didático e paradidáticos; Dicionários;
Textos escritos e orais para
compreensão auditiva e escrita; Letras de músicas; Gravuras para interpretação; Filmes;
Enciclopédias filosóficas; Vídeos; Textos filosóficos; TV multimídia / pendrive; Data show
Avaliação
Além de verificar a aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá para que o
professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades de
seus alunos. A avaliação será feita através de:
trabalhos e relatórios escritos e/ou apresentações orais; prova escrita envolvendo
texto, vocabulário e estruturas gramaticais; apresentação e/ou entrega de trabalhos realizados
em grupos ou individuais; participação em sala de aula, organização do caderno e interesse do
aluno.
Estratégia de Recuperação Paralela
A recuperação será feita:
previamente às atividades cotidianas e à avaliação será oferecido uma revisão dos
conteúdos selecionados.
após a correção das provas haverá realimentação dos conteúdos seguido de
orientação para recuperação de notas (novo trabalho e/ou nova prova-simulado).
Referências Bibliográficas
FERRARI & RUBIN. English Clips. Editora Scipione;
LIBERATO, Wilson. English Information. Editora FTD-2005. Volumes 5,6,7 e 8.
MEC, Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira.
ORLANDI, Eni. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 6ed. Campinas:
Pontes, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para o
Ensino da Língua Estrangeira Moderna- Inglês;
127
Revistas, jornais e internet
29.1.9 MATEMÀTICA
Apresentação da Disciplina
O estudo da Matemática é a representação da realidade por meio de conhecimentos e
instrumentos matemáticos que permitam interpretar, criar significados, desenvolver raciocínio
lógico para resolver problemas, participar do meio em que se vive e interferir nele.
No contexto natural da vida, matemática não se resume a uma gama de fórmulas,
números e cálculos. A construção dos conceitos matemáticos parte de situações reais, das
quais o aluno tenha algum conhecimento prévio. A relação dos conteúdos matemáticos com o
dia- a – dia, sua aplicação, utilização e importância são básicos para que ele se envolva nas
aulas e atividades propostas. Análise, interpretação, comparação e aplicação da ciência no
cotidiano possibilitam a fuga do padrão de aulas mecânicas, caracterizadas por uma seqüência
imutável: teoria- exercícios- resolução de problemas. O professor consciente trabalha as
atividades de aplicação da aprendizagem (exercícios) como forma de sistematizar o
conhecimento adquirido e não como processo para construir esse conhecimento.
A resolução de problemas deve constar permanentemente como recurso para
desenvolver conteúdos e não ser considerada o próprio conteúdo da matemática. Nesta
ciência, é fundamental o trabalho de interpretação de textos de forma a chegar à resolução de
problemas e cálculos.
Para Miguel e Miorim (2004. págs. 70 e 71), a finalidade da Educação Matemática é
fazer o estudante compreender e se apropriar da própria Matemática “concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada
pelos autores é fazer o estudante construir, “por intermédio do conhecimento matemático,
valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão, isto é, do homem público”.
Os conteúdos estruturantes do ensino de Matemática são: números, operações e
álgebra, medidas, geometria e tratamento da informação.
Objetivos
Conhecer os diferentes sistemas de numeração;
Identificar o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;
128
Realizar operações com números naturais e números racionais;
Reconhecer o MMM e MDC entre dois ou mais números naturais;
Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam
desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;
Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e
generalizar e resolver problemas;
Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na
interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;
Analisar e valorizar informações de diferentes fontes utilizando ferramentas
matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar criticamente sobre
problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;
Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal;
fração e número misto;
Compreender o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;
Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através
de incógnitas;
Compreender a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem
determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;
Reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;
Resolver situações-problema aplicando a regra de três simples;
Reconhecer as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como
sua operação inversa;
Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e
geométricos;
Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas e sua unidade-padrão
respectiva;
Realizar operações com os sistemas de medida;
Realizar transformações de unidades de medida envolvendo seus múltiplos e
submúltiplos;
129
Reconhecer e classificar os ângulos: retos, agudos e obtusos);
Calcular área, perímetro e volume usando medidas padronizadas;
Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem cálculo de área e
perímetro de diferentes figuras planas;
Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos;
Classificar e construir a partir de figuras planas, sólidos geométricos;
Compreender noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados;
Compreender, identificar e reconheça o número (pi) como um número irracional
especial;
Identificar monômios e polinômios e efetue suas operações;
Compreender Sistema de Coordenadas Cartesianas;
Relacionar a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas
mundiais;
Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo
capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e relacionando com os
números decimais e fracionários;
Utilizar as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam
expressões algébricas;
Utilizar o teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um
triângulo retângulo;
Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade
em relação ao sinal da função;
Conhecer os fractais através da visualização e manipulação de materiais e suas
propriedades;
Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos;
Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na sociedade em
que vive;
130
Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que
proporcione a construção de seu aprendizado;
Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a
descoberta de soluções e a capacidade de concluir;
Associar a Matemática e outras áreas do conhecimento;
Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e prazerosos,
desmitificando o mito da genialidade;
Valorizar as informações, experiências e raciocínio de cada um, como forma de
ampliar o conhecimento de todos.
Conteúdos Estruturantes
Números e álgebra; Grandezas e Medidas; Geometria; Tratamento da informação
Conteúdos Básicos e específicos
5ª série
Conteúdo Estruturante: Números e álgebra
Sistema de numeração decimal e não decimal:; História dos números; Os algarismos
indo arábicos; - Números naturais e suas representações: Reta numérica; Operações com nº
naturais;
Expressões numéricas;
Potenciação e radiciação com naturais: Potenciação e raiz quadrada; Múltiplos e
Divisores: Sequência dos múltiplos de um número; Critério de divisibilidade; Fatores de um
número natural; Mínimo múltiplo comum;
Números Fracionários:
Inteiro e parte do inteiro; Fração de uma quantidade; Números e frações impróprias;
Fração equivalente; Operações com frações; Potenciação e raiz quadrada de frações;
Números decimais:
A notação decimal; Números decimais na forma de fração; Operações com números
decimais;
131
Conteúdo estruturante: Grandezas e medidas
Medida de comprimento:
Comprimento no sistema métrico; Medida de área: Área
do quadrado, retângulo e triângulo; Medida de volume: Volume do cubo e do paralelepípedo;
Medidas de ângulos:
Definição e classificação de ângulos; Retas perpendiculares e paralelas;
Contéudo estruturante: Geometrias
Geometria plana:
Ponto, reta e plano; Polígonos; Perímetro;
Geometria espacial:
Cubo, paralelepípedo, prisma, pirâmide, cone e cilindro;
Conteúdo estruturante: Tratamento da informação:
Dados, tabelas e gráfico de barra.
6ª série
Conteúdo Estruturante: Números,e álgebra
Números inteiros: Números negativos; Reta numérica; Operações com números
inteiros; Potenciação com base negativa; Raiz quadrada; Expressões numéricas;
Números racionais:
Fração e divisão; Frações equivalentes; Frações e números decimais na reta
numérica; Potenciação e raiz quadrada de números decimais; Equação e inequação do 1º grau:
Operações com equações; Resolução de problemas; Noção de inequação; Razão, proporção e
regra de três: noção de razão;
Conteúdo Estruturante: Grandezas e medidas
Comparando grandezas: Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Noção de porcentagem; Problemas de porcentagem; Medidas de massa e tempo; Medidas de
superfície; Relação entre as medidas de volume e de capacidade;
132
Conteúdo Estruturante: Geometria
Ângulos:
Ângulos suplementares e complementares; Ângulos opostos pelo vértice; Bissetriz de
um ângulo; Ângulos nos triângulos; Soma das medidas dos ângulos intern os de um
quadrilátero;
Geometria plana e espacial:
Áreas e volumes; Área do paralelograma e triângulo;
Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação
Pesquisa estatística; Média aritmética; Moda e mediana; Porcentagem e gráficos.
7ª série
Conteúdo Estruturante: Números e álgebras
Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais); As seis
operações e suas inversas; Potenciação na base 10, potenciação com expoentes inteiros,
propriedades da potenciação e notação científica; radiciação: raízes exatas e não exatas.
Cálculos algébricos
expressões algébricas e suas operações; monômios e polinômios e suas operações;
Produtos notáveis e Fatoração
quadrado da soma de dois termos; quadrado da diferença de dois termos; produto da
soma pela diferença de dois termos; Fatoração por agrupamento e por evidência, pela
diferença de dois quadrados e do trinômio quadrado perfeito.
Frações algébricas
simplificação de frações algébricas; operações com frações algébricas; resolução de
problemas.
Sistemas de equações de 1º grau
método da adição e substituição.
Conteúdo Estruturante: Geometria
Ângulos e polígonos; retas e ângulos; soma dos ângulos internos de um triângulo;
classificação dos triângulos; ângulos de polígonos regulares.
133
Circunferência e círculo
posições relativas de duas circunferências; posições relativas de uma reta e
circunferência; cordas; arcos e ângulo central.
Conteúdos Estruturantes: grandezas e medidas
Medidas de ângulos
Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação
Sistema cartesiano
localização de um ponto; coordenadas geográficas; possibilidades e estatística;
gráficos e tabelas.
8ª série
Conteúdos Estruturantes: Números e álgebra
Potenciação:
potenciação com expoente positivo; potenciação com expoente negativo;
propriedades da potência; potência com expoente fracionário.
Radiciação
expoentes racionais; propriedades dos radicais; simplificação de radicais; cálculo
com radicais; racionalização.
Equações de 2º grau
resolução da equação de 2º grau; trinômios quadrados perfeitos; resolução de
problemas de equação do 2º grau; soma e produto; equações irracionais e biquadrada.
Congruência e semelhança
polígonos congruentes; congruência de triângulos; Teorema de Tales; Teorema de
Pitágoras.
Conteúdos Estruturantes: Funções
As funções e suas aplicações; Construção e interpretação de gráfico.
Conteúdos Estruturantes: Grandezas e Medidas
Relações métricas nos triângulos retângulos: Relações métricas no triângulo
retângulo. Trigonometria no triângulo retângulo: As razões trigonométricas.
134
Conteúdos Estruturantes: Geometria
Círculo ; Área e volume do círculo.
Conteúdos Estruturantes: Tratamento da informação
Noções de probabilidade:
As probabilidades e estatística.
Porcentagem e juros:
Porcentagem e juro simples e composto
Encaminhamento Metodológico
Sabendo-se que, o “como” ensinar Matemática está vinculado às reflexões realizadas
pelos educadores matemáticos. Alguns estudiosos elegem algumas propostas metodológicas
para o ensino da disciplina e, para tanto, devemos refletir e direcionar nossa prática
pedagógica da maneira que melhor se ajuste ao universo sócio- econômico-cultural no qual
nossos educandos estão inseridos. Desse modo, acreditamos que possamos obter sucesso no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem como o uso das seguintes ferramentas e
estratégias:
Introdução dos assuntos através da história da Matemática (quando possível);
Apresentação teórica e prática dos conteúdos propostos mediante aulas expositivas em
forma de situação – problema dando ao aluno a oportunidade de usar sua bagagem de
conhecimento; Contextualização dos conceitos matemáticos trabalhados, para que o aluno
perceba a aplicabilidade no cotidiano; Resolução de exercícios, problemas e situaçõesproblemas e posterior correção no quadro de giz; Jogos e desafios; Leitura de jornais;
Atividades em grupo para promover a discussão e a análise das situações problemas; Pesquisas
e trabalhos diversos; Atividades individuais.
Recursos
Livro didático; Quadro de giz; Textos para - didáticos (jornais, revistas, etc.); Jogos,
desafios; Instrumentos de construção: régua, compasso, transferidor, tesoura, cartolinas;
Listas de problemas e exercícios de fixação; Calculadora e informática.
135
Avaliação
A avaliação faz parte integrante do processo educativo, não sendo considerada etapa
de finalização. O conhecimento prévio dos alunos deve ser respeitado, valorizado e
compartilhado, reforçando o desenvolvimento de suas capacidades.
Nas formas avaliativas, ou sejam, provas, trabalhos, atitudes, participação em
atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, devem contemplar explicações,
justificativas e argumentações orais, uma vez que revelam aspectos do raciocínio que muitas
vezes não ficam evidentes em avaliações escritas. Os instrumentos e critérios de avaliação a
serem utilizados serão:
Avaliação individual ( Provas; Avaliação das atividades, trabalhos e projetos
propostos; Pesquisas e trabalhos em grupo; Pesquisa e trabalho individual).
Estratégia de Recuperação Paralela
Revisão de conteúdos; Pesquisas; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e
correção das avaliações; Reaplicação de provas; Simulado
Referências Bibliográficas
ANDRINI, Álvaro e VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. São
Paulo. Editora Brasil, 1ª edição, 2006.
GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCCI; GIOVANNI JR., José Ruy. A Conquista da
Matemática. FTD.1ª edição, 2002.
MIGUEL,A.; MIORIM, M. A. História na Educação Matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
30 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
30.1 ARTE
Apresentação da Disciplina
O conhecimento de Arte deve ser estabelecido enquanto apropriação por parte dos
alunos, de saberes culturais, estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação
artísticas fundamentais para a formação e o desempenho social do cidadão. A Arte nos conduz
136
a descobrir a eterna novidade do mundo, a obra de Arte dá a ver, a ouvir, a sentir, apensar, a
dizer, produzindo em nós o sentimento do sublime e também da transformação social. Através
do simbólico a Arte destrói modelos para construir novas realidades - modelos que sejam
plenas de sentidos.
A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o mundo e
o conhecimento. Essa relação é materializada pela e na obra de arte, que “é parte integrante da
realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e expressão da produtividade social
e espiritual do homem” (KOSIK, 2002, p. 139).
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são: elementos formais, composição,
movimentos e períodos. Além destes conteúdos recomenda-se adicionar as questões do tempo
e do espaço, no trabalho pedagógico, tanto como categoria articuladora dos conteúdos
estruturantes, quanto pelo caráter histórico e social que enriquece a compreensão da arte e da
vida.
Objetivos
Conhecer a História da Arte nas diversas linguagens (música, artes visuais, dança e
teatro).
Conhecer o desenvolvimento histórico e formação cultural do Brasil e do Paraná.
Desenvolver uma postura crítica e articular de modo particular ou abrangente obras
de arte.
Formar a consciência de patrimônio cultural.
Analisar e compreender os diferentes processos da arte com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal como manifestações sócio-cultural e histórico.
Conhecer a História da Arte do Brasil nas diversas linguagens (música, artes visuais,
dança, teatro).
Compreender os elementos que estruturam e organizam a produção artística e sua
relação com a sociedade contemporânea.
Produzir os trabalhos de artes visuais nos diferentes modos de organização e
composição nas diversas culturas.
Apropriar da prática e teoria dos diferentes modos de composição.
137
Conteúdos Estruturantes e Básicos
1º Ano
Música
Elementos Formais
Altura ; Duração ; Timbre; Intensidade ; Densidade
Composição
Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea; Escalas, Sonoplastia,
Estrutura; Gêneros: , folclórica... Técnicas: instrumental,vocal, mista, improvisação...
Movimentos e períodos
Arte Grego-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimentos,
Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo.
Artes Visuais
Elementos Formais
Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor
Composição
Figurativa, Abstrata, Figura- fundo, Bidimensional eTridimensional, Semelhanças e
Contrastes, RitmoVisual. Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta; Técnicas: pintura.
Gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo.
Movimentos e períodos
Arte pré-histórica, Arte no Egito, Arte Greco- Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte
Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Romântica, Arte Gótica,
Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo.
Teatro
Elementos Formais
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação ,Espaço
Composição
Representação,Texto Dramático, Dramaturgia, Roteiro, Espaço Cênico, Sonoplastia,
iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara caracterização e maquiagem.
138
Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc. Técnicas: Jogos teatrais, enredo.
Teatro direto, teatro indireto (manipulação,bonecos,sombras), improvisação, monólogo, jogos
dramáticos, direção, produção
Movimentos e Períodos
Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento,
Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo
Dança
Elementos Formais
Movimento; Corporal; Tempo; Espaço
Composição
Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação,
Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia
Gêneros: folclóricas, de salão, étnica. Técnicas: improvisação, coreografia
Movimentos e Períodos
Arte Pré- Histórica, Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo.
1º Ano
Música
Elementos Formais
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição
Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea, Escalas, Sonoplastia,
Estrutura
Gêneros: erudita, folclórica
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação
Movimentos e Períodos
Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música
Minimalista.
139
Artes Visuais
Elementos Formais
Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor
Composição
Figurativa , Abstrata, Figura- fundo , Bidimensional, Tridimensional, Semelhanças,
Contrastes, Ritmo Visual, Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta
Técnicas: pintura. gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo,...
Movimentos e Períodos
Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naif, Vanguardas Artísticas.
Teatro
Elementos Formais
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação; Espaço
Composição
Representação, Texto Dramático,
Sonoplastia,
iluminação, cenografia,
Dramaturgia,
Roteiro, Espaço Cênico,
figurino, adereços,
máscara, caracterização e
maquiagem.
Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc.
Técnicas: Jogos teatrais, enredo. Teatro direto, teatro indireto (manipulação,
bonecos,sombras), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção
Movimentos e Períodos
Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético,Teatro do oprimido,Teatro
pobre, Teatro essencial, Teatro do absurdo.
Dança
Elementos Formais
Movimento; Corporal; Tempo; Espaço
140
Composição
Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação
Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia,
Gêneros: folclóricas, de salão, étnica
Técnicas: improvisação, coreografia...
Movimentos e Períodos
Expressionismo ,Vanguardas Artísticas, HipHop , Arte Latino-Americana.
3º Ano
Música
Elementos Formais
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição
Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea, Escalas, Sonoplastia,
Estrutura.
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental ,vocal, mista, improvisação
Movimentos e Períodos
Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Indústria Cultural, Word Music , Arte Latino-Americana
Artes Visuais
Elementos Formais
Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor
Composição
Figurativa, Abstrata, Figura- fundo, Bidimensional, Tridimensional, Semelhanças,
Contrastes, Ritmo Visual
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura. gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo,...
141
Movimentos e Períodos
Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-americana
Muralismo...
Teatro
Elementos Formais
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação. Espaço
Composição
Representação, texto dramático, dramaturgia, roteiro, espaço cênico, sonoplastia,
iluminação, cenografia, figurino, adereços, másc0ara, caracterização e maquiagem.
Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc.
Técnicas: Jogos teatrais, enredo. Teatro direto, teatro indireto (manipulação,bonecos,
sombras), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção
Movimentos e Períodos
Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-Americana.
Dança
Elementos Formais
Movimento; Corporal; Tempo; Espaço
Composição
Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação,
Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia,
Gêneros: folclóricas, de salão, étnica
Técnicas: improvisação, coreografia...
Movimentos e Períodos
Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica,
Dança Moderna, Dança Contemporânea.
142
Encaminhamento Metodológico
Na aula de Arte é necessário a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes,
em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição
artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica.
É preciso considerar a realidade do aluno, para que o conteúdo seja trabalhado dessa
forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da
organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte;
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três
simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno
tenha vivenciado cada um deles.
Trabalho Artístico
A prática artística – o trabalho criador – é expressão privilegiada, é o exercício da
imaginação e criação. A Arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata, o processo
de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos
artísticos e humaniza seus sentidos.
Artes Visuais
Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção
pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens de
diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas.
O cinema, televisão, videoclipe e outras formas artísticas, constituídas pelas quatro
áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens
bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta da nálise
e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em artes visuais,
tais como:
imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, fotografia, propaganda visual;
143
imagens tridimensionais: escultura, instalações, produções arquitetônicas;
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno.
Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da
região, bem como outras produções de caráter universal.
Dança
Para o ensino da dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das
aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem.
É necessário rever as abordagens presentes e modificar a ideia de que a dança aparece
somente como meio ou recurso “para relaxar” , “para soltar as emoções”, “para expressar-se
espontaneamente”, “para trabalhar a coordenação motora” ou até “para acalmar os alunos”
(MARQUES, 2005, P. 23).
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que,
uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da
arte.
Música
Ao trabalhar uma determinada música, é importante contextualizá-la, apresentar suas
características específicas e mostrar que as influências de regiões e povos misturam-se em
diversas composições musicais.
Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons
com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as
variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição
musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.
Teatro
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro destacam-se a:
criatividade, socializa, memorização e a coordenação, sendo o encaminhamento metodológico
proposto pelo professor, o momento para que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando
tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr
risco.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino de teatro,
no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir e perceber e para o
trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.
144
Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal, gestual,
corporal e facial. Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário
para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios
cênicos.
As aulas serão desenvolvidas a partir de:
Aulas expositivas e dialogada; Dinâmica de grupo; Exercícios práticos; Composição
em sala; Construção de modelos; Filmes; Visitas a museus e exposições.
Recursos
Vídeo; Slides; Filmes; Cartazes; Revistas; Jornais; Sons; Impressos de obras diversas
Avaliação
A avaliação em Arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica. De acordo com a Lei (nº 9394/96, art. 24, inciso V), “a
avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (capítulo 1, art. 8º),
a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em
consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas.”
De fato, a avaliação requer parâmetros pra o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou
seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se
desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados
ou a valorização somente do espontaneísmo.
Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites
do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho
pedagógico. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e , ao
mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como: trabalhos artísticos individua e em grupo; pesquisas
145
bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e
práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos que estruturam e
organizam a Arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a produção de trabalhos de
Arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; a apropriação prática e
teórica dos modos de composição da Arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à
produção, divulgação e consumo.
Estratégia de Recuperação Paralela
- Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados.
Referências Bibliográficas
ARGULLOL, Rafael. História Geral da Arte. Ed. Carrogio, 19996-97.
AZEVEDO, F. A Cultura Brasileira. 5ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.
BENJAMIN, T. W. Magia e Técnica, Arte e Política. Obras escolhidas. Vol. 1. São
Paulo: Brasiliense, 1985.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2ª ed. Campinas: Perspectiva, 2004.
BOAL,A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1998.
BOAL,A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71 LDB, Brasília, 1971.
BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96 LDBN, Brasília, 1996.
BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.
CALÁBRIA, Carla Paula Brandi e MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e
Produção – arte no Brasil, vol. I e Arte Ocidental Vol. II. Editora FTD.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.
146
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro:
Zahar,1990.
FERREIRA, A. B. DE H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FISCHER, E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. Ed. Rio de Janeiro: Paz e terra,2002
MAXI, Colégio. Apostila de História da Arte.
MARQUES, I. Dançando na Escola. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Ed. Campus, 1920-2001-2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para Educação Básica. Curitiba, 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. Editora Ática, 2007.
30.2 BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
O aprendizado disciplinar em biologia, cujo cenário maior acontece na Biosfera, é
um todo articulado e inseparável das demais ciências, seu objeto de estudo é o Fenômeno da
Vida.
A própria compreensão da vida nas suas mais diversas formas de manifestação
demanda uma compreensão das eras geológicas e ambientais existentes no planeta primitivo e
dos momentos históricos e econômicos que influenciaram e influenciam as comunidades
científicas. O entendimento dos ecossistemas atuais implica um conhecimento de intervenção
humana de caráter social e econômico, assim como os ciclos da matéria e fluxos de
complexidade requerem uma compreensão dos mecanismos de codificação genética, que
envolvem fatores bioquímicos, biofísicos numa organização molecular (DNA).
Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre
este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
147
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser
humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal
interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes
tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas
rupestres como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino
Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos
elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de
entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da
ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e
sociais impulsionaram essa construção.
Como o conhecimento científico renova-se a cada dia, é importante incentivar o
aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois assim contribuiremos para sua formação
como cidadão crítico e atuante na sociedade.
Objetivos
Espera-se que o aluno:
Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular),
tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia
(autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e
molecular) dos seres vivos;
Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
148
Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
ocorrem no interior das células;
Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres
vivos;
Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas;
Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio
em que vivem;
Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócioambientais;
Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem
na diversidade biológica;
Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
149
Conteúdos Estuturantes e básicos
1º Ano
Conteúdos Estruturantes
Organização dos Seres Vivos
Conteúdos Básicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas
biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
2° Ano
Conteúdos Estruturantes
Mecanismos Biológicos; Biodiversidade
Conteúdos Básicos
Mecanismos de desenvolvimento embriológico; Mecanismos celulares biofísicos e
bioquímicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias.
3° Ano
Conteúdos Estruturantes
Manipulação Genética
Conteúdos Básicos
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.; Organismos geneticamente modificados.
Conteúdos Específicos
Histórico da Biologia; Importância da Biologia; Bioquímica Celular (água, sais,
minerais, carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas, ácidos nucleicos e vitaminas).; Hipóteses
sobre origem da vida; Biogênese; Abiogênese; Citologia (histórico, membrana plasmática,
citoplasma, núcleo, organelas e divisão celular).; Histologia animal; Ecologia/ Origem da
vida; Seres vivos ( características gerais, classificação e nomenclatura).; Vírus ( estruturação e
classificação, reprodução, viroses, DST, AIDS, ciclo vital).; Reino monera ; Reino protista ;
Reino fungi ou fungos; Reino plantae ou Metaphyta; Reino animália ou metazoa; Evolução ;
Homologia (semelhanças), e analogia (diferenças) entre os seres vivos.; Histórico e
150
importância da genética; Conceito em genética; Trabalho de Mendel ( 1ª e 2ª
lei );
Heredograma ; Probabilidade; Co – dominância ou herança sem dominância
Encaminhamento Metodológico
Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na disciplina de
Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a
reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados
em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.
Deve-se iniciar pela crítica à sua concepção, para apresentar, depois, a teoria quanto
mais os alunos enfrentam dificuldades – de ordem física e econômica – mais a Escola deve
ser um local que lhes traga outras coisas.
As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no decorrer
dos tempos, que contribuiu para o caráter enciclopédico assumido pela prática pedagógica,
inclusive pela falta de critérios de seleção que permitissem ao professor decidir o que era
fundamental e o que era acessório.
A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,
inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta
curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar os diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão
constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes.
Os quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico, abordados
anteriormente, o descritivo, o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação genética
representam um marco conceitual na construção do pensamento biológico identificado
historicamente. De cada marco define-se um conteúdo estruturante e destacam-se
metodologias de pesquisa utilizadas, à época, para compreender o fenômeno VIDA, e cuja
preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta disciplina a
serem abordados no decorrer do ensino médio.
Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como concepções
paradigmáticas do conhecimento biológico localizadas no tempo histórico, eles são
interdependentes, pois se considera neste caso, o esforço empreendido para ampliar os
modelos teóricos interpretativos de fatos e fenômenos naturais estudados pela Biologia. Essa
concepção metodológica permite que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada
151
um dos conteúdos estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a
constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito.
Assim, se o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes se der de forma integrada,
na medida em que se discuta um determinado conteúdo relacionado ao conteúdo estruturante
Biodiversidade, requerem-se conhecimentos relacionados aos conteúdos estruturantes
Mecanismos Biológicos e Organização dos Seres Vivos para compreender por que
determinados fenômenos acontecem, como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações
dos avanços biológicos são decorrentes da manipulação do material genético, conteúdo este
relacionado ao conteúdo estruturante Manipulação Genética.
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na
história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de ideias, solução
de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não enfatizando somente seus
resultados.
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de
conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas explicativos,
tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.
Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há
uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico, o
político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias
científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses
dominantes do período.
Como recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é recomendável
favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de
um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Dizer
que o aluno deva superar suas concepções anteriores implica promover ações pedagógicas que
permitam tal superação.
A prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e
denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,
desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.
A problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a serem
resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são
152
necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse
conhecimento.
A instrumentalização consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os
alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Os
alunos devem se apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar a
condição de exploração em que vivem.
A catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o
problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em
elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas
de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização.
O retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e pensado
para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade
mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo passa de um
estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior clareza e
compreensão, explicitada numa visão sintética. O processo educacional põe-se a serviço da
referida transformação das relações de produção.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a
determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para o
ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados
naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade.
Recursos
Vídeo; Slides; Filmes; Cartazes; Revistas; Jornais; Material de laboratório
Avaliação
A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Deve ser constante e planejada,
fornecendo retorno ao professor. Serão utilizados instrumentos diversos como: Testes
objetivos e subjetivos; Apresentação dos assuntos estudados em seminários; Apresentação dos
assuntos estudados em exposições diversas e feiras; Participação nas aulas; Verificação das
atividades resolvidas em cada aula.
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados.
Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos.
153
Referências Bibliográficas
BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo. Roca, 1984.
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge
Zanhar, 1990.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Editora FTD
JOLY, A. B.
Botânica Introdução a Taxonomia Vegetal. Companhia Editora
Nacional.
JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
GARDNER, E.J.; PETER, S. D. Genética. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
1986.
GUYTON, A. Filosofia Humana. Rio de Janeiro, Interamericana, 1979.
PAULINO, Wilson Roberto. Livro Didático. Editora Ática.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do, Diretrizes Curriculares de
Biologia. Curitiba 2008.
30.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
No decorrer da história a Educação Física sempre sofreu grande influencia, de acordo
com o interesse da sociedade ou do poder vigente.
Atualmente procura-se a inovação e a criação de novas propostas para a superação
das antigas, já que os objetivos e interesses não são mais os mesmos de anos atrás. Torna-se
importante contemplar os múltiplos produzidos pela sociedade atual, a respeito do corpo e do
movimento.
O que entende por Educação Física depende fundamentalmente da concepção de
homem, educação e sociedade. Portanto, considera fundamental conhecimento que tem por
finalidade de lazer e expressão de sentimentos, afetos e emoções, além da promoção,
recuperação e manutenção da saúde.
É tarefa da Educação Física escolar garantir a todos os alunos a acesso de práticas da
cultura corporal, permitindo a vivência de diferentes práticas corporais advindas das mais
154
diversas manifestações. A Educação Física contribui para a adoção de uma postura não
preconceituosa nem discriminatória diante de grupos étnicos e raciais. A possibilidade de
vivência de socialização e de desfrute de atividades lúdicas, são essenciais à saúde e devem
ser acessíveis a todos os cidadãos. Além disso, a prática sadia do esporte ajuda a prevenis o
consumo de drogas.
A Educação Física hoje firma-se numa concepção de aprendizagem que parte das
situações globais, amplas e diversificadas e vai em direção às práticas corporais mais
significativas que exigem movimentos específicos, precisos e sistematizados. Inclui, no
processo de ensino a aprendizagem os contextos pessoais, culturais e sociais em que ele corre
para que a ação corporal ganhe significado que explode a própria situação escolar.
Pensando num projeto mais amplo de educação no Estado do Paraná, entende-se a
escola como espaço que dentro de outras funções deve garantir aos alunos o conhecimento
produzido historicamente pela humanidade. Neste sentido, partindo de seu objetivo de estudo
e de ensino, a cultura corporal, a educação física, se insere neste plano garantindo ao aluno
um conhecimento maior e uma reflexão crítica das práticas corporais historicamente
produzida pela humanidade.
Objetivos
Organizar e vivenciar atividades de basquete, trabalhando com construção de tabelas,
arbitragens, súmulas e diferentes noções de preenchimento;
Organizar atividades de tênis de mesa, para que o aluno possa aprender a raciocinar
em velocidade,
Aperfeiçoar sua condição motora, entender a relação entre esporte e lazer.
Organizar e vivenciar atividades de voleibol, trabalhando com construção de tabelas,
arbitragens, súmulas e diferentes noções de preenchimento;
Favorecer a apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de
rendimento e a relação entre esporte e lazer; compreender a função social do esporte;
Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural do esporte;
Compreender questões sobre “dopping”, nutrição e qualidade de vida.
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações
coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos;
155
Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que
envolvem a ginástica;
Compreender a função social da ginástica;
Compreender e aprofundar a relação entre ginástica e trabalho;
Conscientizar os alunos sobre o papel da ginástica nos aspectos sociais, culturais,
econômicos, estéticos e biológicos.
Conscientizar o aluno sobre a importância histórica e social dos jogos e brincadeiras
nas sociedades antigas e atuais, visualizando estas atividades de forma contextualizada em sua
prática social;
Compreender as possibilidades de transformar e/ou criar regras pra os jogos,
possibilitando novos entendimentos e novas atitudes.
Conteúdos Estruturantes, Básico e Específico
1º Ano
Conteúdo Estruturante
Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras,Dança e Lutas
Conteúdo Básico
Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral;
Jogos cooperativos , jogos de tabuleiros e danças folclóricas e salão
Conteúdo Específico
História da modalidade, Regras, Marcação, Arremessos, Bandeja, Jogos, Exercícios
gerais.
História da modalidade, Regras, Saque, Efeitos; História da modalidade, Regras,
Saques, Rodízio, Toque, Manchete, Exercícios gerais; Origem da ginástica, construção de
coreografias, ginástica e a cultura de rua; Xadrez, Trilha, Dama, Dominó, Uno, Gamão
2º Ano
Conteúdo Estruturante
Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras, Dança e Lutas
156
Conteúdo Básico
Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral;
Jogos cooperativos e jogos de tabuleiros
Conteúdo Específico
Basquete; Tênis de mesa; Voleibol; Ginástica; Jogos e brincadeiras: xadrez, dama,
trilha.
Jogadas, Marcação individual, Jump, Arremessos com 2 tempos Giros; História da
modalidade, Regras, Saque, Efeitos; Jogadas 1, 2 e 3, Cortadas pela direita e esquerda,
Sistemas de jogos; Rolamentos para frente e para trás, Saltos com amortecimentos, sem
colchão.; Xadrez profissional; Tênis de mesa em 4 mãos
3º Ano
Conteúdo Estruturante
Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras,Dança e Lutas
Conteúdo Básico
Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral;
Jogos cooperativos e jogos de tabuleiros; Lutas; Dança
Conteúdo Específico
Jogadas, Marcação individual, Jump, Arremessos com 2 tempos Giros; História da
modalidade, Regras, Saque, Efeitos; Jogadas 1, 2 e 3, Cortadas pela direita e esquerda,
Sistemas de jogos; Rolamentos para frente e para trás, Saltos com amortecimentos, sem
colchão.; Xadrez profissional; Tênis de mesa em 4 mãos; Aproximação, Capoeira, Judô,
Karatê, Taekendo; Dança de Salão - individual, Hip Hop – grupo POP – individual e grupo
Encaminhamento Metodológico
A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar
para o pleno exercício da cidadania e adota uma perspectiva metodológica de ensino
aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da participação social, da
cooperação, e a da afirmação de valores e princípios democráticos, sociais e éticos.
No processo ensino aprendizagem de Educação Física, o professor deverá:
Considerar o aluno como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais
estejam inter-relacionados, em todas as situações;
157
Planejar atividades onde não bastem a repetição de gestos estereotipados, com vistas
automatizadas e a reprodução. É necessário que o aluno construa conhecimento sobre o corpo
e o movimento, vivendo a utilização autônoma de seu potencial gestual;
Não restringir as atividades a simples exercícios de certas habilidades e destrezas;
deve-se capacitar o indivíduo para refletir sobre suas possibilidades corporais e par exercê-las
com autonomia e de maneira social e culturalmente significativa e adequada;
Procurar compreender como o indivíduo usa suas habilidades e estilos pessoais
dentro de contextos sociais diversos;
Estabelecer juntos aos alunos que é fundamental a participação em atividades de
caráter recreativo, cooperativo e competitivo.
Para tanto, ao professor caberá desenvolver com os alunos: Aulas práticas de forma
individual ou em grupo; Aulas práticas e aulas teóricas; Pesquisas diversas; Leitura
interpretação de textos diversos; Apresentação de danças; Participação em atividades
folclóricas; Resolução de exercícios teóricos diversos; Participação em torneios.
Recursos Didáticos
Quadras poliesportivas; bolas; redes; TV, DVD, “pendrive”; mesas de tênis;
tabuleiros e jogos de salão.
Avaliação
Embora a aptidão física possa ser avaliada, devem ser levantados limites e
possibilidades do aluno para que cada um possa traçar metas e melhorar seu desempenho.
A avaliação é um processo contínuo e sistemático. A avaliação é desenvolvida
visando verificar o que o aluno assimilou e como vem evoluindo em seu desempenho. Deve
ser constante e planejada. Serão utilizados instrumentos diversos como: Testes objetivos e
subjetivos; Participação nas aulas práticas e teóricas; Trabalho em grupo e individual; Criatividade e
espontaneidade; Apresentação de pesquisas.
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados;
Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos.
158
Referências Bibliográficas
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister.
1997.
CHESMAN, C.; ANDRÉ.; MACEDO, A. Física Moderna: experimental e aplicada.
São Paulo: Livraria da Física, 2004.
Conferencia Brasileira de Voleibol, Regas oficiais do voleibol. Rio de Janeiro: Ed.
Sprint, 2005.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: O breve século XXI: 1941-1991. Tradução
Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MARCHI J. W. “Sacando” o voleibol: do amadorismo a especularização da
modalidade no Brasil (1970 – 2000). 2001. Tese (Doutorado em Educação Física) –
UNICAMP
PARANA, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACÃO. Diretrizes curriculares
de Educação Física para a Educação Básica-2008.
PARANÁ,SEED. Livro didático Público de Educação Física – 2008
30.4 FÍSICA
Apresentação da Disciplina
A utilidade da Física para o ensino médio reside no fato de ser cultura humana
repassada a futuros cidadãos que terão esta oportunidade única para um contato com a Física
formal, mas principalmente de oferecer modelos que auxiliem na compreensão de
determinados fenômenos naturais (reversíveis quase
que absolutamente), que cercam o
nosso mundo macroscópico e microscópico, apresentando o universo como objeto de estudo
da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam,
fornecendo também subsídios para sistematização e modelagem de determinados fenômenos
similares da vida dos (as) educandos (as). O Universo é o objeto de estudo da Física e seus
fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico.
O ensino desta disciplina destina-se principalmente àqueles que não serão físicos e
terão na escola uma das poucas oportunidades de acesso à esse conhecimento: Há de
reconhecer, então dois aspectos do ensino da Física na escola: a Física como cultura e como
possibilidade de compreensão do mundo.
159
Portanto será feito o estudo das ideias mais importantes de Física, com ênfase ao
cotidiano do (a) educando (a ) através de abordagens dos conteúdos de maneira principal
conceitual, nos três campos de estudo: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo,
sendo abordados os conceitos fundamentais: espaço, tempo e massa; calor e entropia; carga
elétrica, pólos magnéticos e campos.
Objetivos
Proporcionar aos educandos a uma reflexão sobre a Física vista, principalmente em
seu cotidiano, inserindo-a no seu contexto histórico e deste modo,
refletir sobre a sua
realidade próxima, contribuindo para a possibilidade de compreensão de mundo.
Despertar para a não neutralidade da produção do conhecimento científico, que
possui aspectos sociais, políticos, econômicos e sociais, assim como a relação que o educando
tenha com estes itens.
Conhecer a definição de tecnologia, Ciência, Física e as classificações desta última;
Conhecer a definição de movimento, repouso e referencial e as distinguir em
situações diversas;
Classificar os móveis como partículas ou corpos extensos, alguns tipos de trajetória
de móveis;
Diferenciar deslocamento de caminho percorrido;
Formalizar velocidade conceitual e matemática, e desenvolver a noção comparativa
de velocidades;
Saber que um número medido é sempre acompanhado de uma unidade;
Desenvolver a noção de equivalência entre alguns sistemas de unidades;
Estar ciente dos erros contidos em processos de medidas;
Saber que aceleração é uma taxa de variação de velocidade;
Descrever de maneira simples o movimento de um objeto atirado para cima, e que
cai naturalmente;
Descrever simplificadamente forças atuando em algumas situações;
Perceber que mesmo que o módulo de uma aceleração não seja alterado, que se seu
sentido o for, há uma alteração nas características do movimento;
160
Conhecer a definição de pressão conceitual e matemática de objetos macroscópicos e
entre moléculas em um sistema;
Perceber que há vários fenômenos envolvendo a pressão atmosférica, e assim a
descrever;
Diferenciar os conceitos de calor de temperatura;
Ter uma noção do princípio de funcionamento de termômetros e os classificar;
Conhecer as principais escalas termométricas e ter uma nação de equivalência entre
elas, e, saber converter valores de temperatura entre elas;
Saber que dependendo do tipo de substância e estado físico, ele irá dilatar / contrair
mais ou menos que outra de dimensões semelhantes submetidos a mesma variação de
temperatura;
Saber que a água se dilata de maneira diferente da maioria das substâncias;
Saber que há duas visões de elétrons, uma clássica em que há trajetória, e uma outra
mais aproximada, em que não há trajetória;
Classificar materiais em condutores ou isolantes;
Conhecer carga elétrica como uma propriedade dos elétrons / prótons, relacionada ao
potencial de atração e repulsão;
Descrever os vetores força elétrica relacionados asa situações simples de atração /
repulsão entre partículas muito próximas;
Conceber campo elétrico como uma região em torno do núcleo de partículas com
determinadas características;
Saber como há a distribuição do excesso de elétrons em um corpo ou a redistribuição
no caso de falta de elétrons.
1º Ano
Conteúdo Estruturante:
MOVIMENTO
Entidades Fundamentais:
Concepção de movimento/repouso; Referenciais; Movimento aparente diário
dos astros; Partícula e corpo extenso; Trajetória, caminho percorrido e deslocamento;
161
Velocidades média e instantânea; Unidades de medidas e transformação de unidades de
velocidade; Aceleração; Queda livre e atrito; Aceleração da gravidade; Força; Tipos de força;
Vetores; Medidas de forças; Massa e peso; Leis de conservação; Lei da
gravitação universal.
Observação: estas entidades são pensadas a ser abordadas em curto tempo, e de
modo a possibilitar apenas suas concepções mais elementares, sem ênfase em exercícios
algébricos, de modo a consumirem aproximadamente um bimestre e meio.
Conceitos Fundamentais:
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa; A conservação
do momentum;Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a Lei de Newton - a idéia
de força; Conceito de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton. Potencia Movimentos retilíneos e
curvilíneos; Gravitação universal; A energia e o princípio da conservação da energia Sistemas
oscilatórios; Movimentos periódicos oscilações num sistema massa mola, ondulatória,
acústica.
2º Ano
Conteúdo Estruturante:
TERMOLOGIA
Entidades Fundamentais:
Temperatura; Termômetros naturais e artificiais; Escalas Celsius, Kelvin e
Fahrenheit; Equação Termométrica; Dilatações: linear, superficial e volumétrica1; Dilatação
anômala da água; Equivalência entre joule e caloria; Calorímetro e Calor como energia
térmica e balanço energético dos alimentos; Trocas e propagação de calor; Relação entre
pressão e volume.
Observações:
1
= Estes tópicos devem ser lecionados dentro dos conceitos fundamentais a
seguirEstas entidades são pensadas a ser abordadas em curto tempo, e de modo a possibilitar
apenas suas concepções mais elementares, sem ênfase em exercícios algébricos, de modo a
consumirem aproximadamente o primeiro bimestre para o itens sem a indicação 1.
162
Conceitos Fundamentais:
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico propriedades
termométricas, medidas dê temperatura; Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de
entropia, processos irreversíveis/reversíveis; Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação,
Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto. A idéias da termodinâmica
desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística- A quantizaçâo da
energia no contexto da Termodinâmica.
3º Ano
Conteúdo Estruturante:
ELETROMAGNETISMO
Entidades Fundamentais:
Modelo Tradicional; Carga elétrica, carga elementar e
total de um sistema de
partículas; Processos de eletrização; Condutores e isolantes; Força elétrica; Força nuclear;
Campo elétrico; Distribuição de cargas em um condutor; O poder das pontas; Blindagem
eletrostática. Relâmpago e trovão; Pára-raios. Corrente elétrica (modelo de corrente de
elétrons, sentidos, intensidade, medidas); Diferença de potencial; Associações de pilhas em
série e em paralelo; Corrente contínua e corrente alternada; Resistência elétrica. Associação
de resistências em série e em paralelo; Ligações elétricas em residências; Choque elétrico em
seres humanos; Potência de aparelhos elétricos; O efeito Joule; Curto-circuito;
Conceitos Fundamentais:
Propriedades da luz como uma onda e como partícula;a dualidade onda-partícula;
Observação: Estes conteúdos devem ser abordados no início do ano letivo. Seguidos das
entidades fundamentais acima, para depois haver a sequência para os demais conceitos
fundamentais abaixo, a exceção do modelo de átomo. As interações eletromagnéticas, a
estrutura da matéria; A Luz como uma onda eletromagnética.
Encaminhamento Metodológico
Esses
três
campos
foram
escolhidos
porque,
embora
tenham-evoluído
separadamente, representam teorias unificadoras:
O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e
a Astronomia (séc. XVII);
163
A Termodinâmica unificou os conhecimentos sobrepeses, pressão, temperatura e
calor (séc. XIX);
A Teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo a Eletricidade e a Óptica (séc.
XIX);
" A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo
conteúdo as vezes, os referendas teóricos dos três campos de estudo. Por exemplo, o
estudo da luz, que tem os seus referenciais teóricos no Eletromagnetismo, mas
também no estudo dos movimentos. Daí a dificuldade em se destinar cada um
desses conteúdos a uma série diferente.”
Fundamentos metodológicos
Partir do conhecimento prévio dos estudantes - concepções alternativas a respeito
do conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor. A mediação
entre o estudante e o professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e
sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o cotidiano do estudante,
mediante as possibilidades que o conteúdo oferece.
Considerar a História interna (a qual mostra a evolução das idéias e conceitos físicos)
e externa à Física; a História que mostre a não neutralidade da produção científica, suas
relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais desta ciência; os modelos matemáticos como construção
humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela
conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações.
A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino de Física. Afastar-se do
mito cientificista sem negar o valor da Ciência; a experimentação como uma metodologia de
ensino - a experiência é tão metodologia como o são as concepções espontâneas, o livro
didático, textos, leituras, etc...;
No desenvolvimento teórico considerar a Física como um campo disciplinar de
conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser concebidos, independente da
metodologia utilizada, a partir do referencial teórico. Lembrar que Física clássica, Física
Moderna e Contemporânea são nomes dados devido limitações temporais. Contemporâneo
deve ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo. Não se trata de aplicações
tecnológica de um conteúdo físico. Na opção por uma tecnologia, o conteúdo físico deve
receber destaque.
164
Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os conceitos de
outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do conhecimento físico
ou, o contrário.
As aulas serão ministradas através de:
Pesquisas ; Exercícios de raciocínio matemático; Análise de fórmulas; Experimentos
diversos; Exposição de conteúdos no quadro; Pesquisa e leitura de textos; Seminários;
Exposição de assuntos com utilização de recursos audiovisuais.
Recursos
Retroprojetor e transparência; Bolinhas de ping- pong; Canudinhos de refrigerantes;
Papel higiênico, papel metálico; Base de copinhos descartáveis; Copinhos descartáveis com
gesso ; Bolinhas de isopor; Palitos; Globo Terrestre; Bola grande colorida; Quadro negro e giz
colorido; Textos diversos; Régua milimetrada; Cronômetro; Dinamômetro; Seringas de
volumes diferentes, ligadas por mangueirinhas; Latas de refrigerantes; Termômetros.
Avaliação
Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se
considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e
culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência.
Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo,
não só para verificar a apropriação do conteúdo mas para, a partir dela, o professor (a)
encontrar subsídios para intervir. Assim sendo, serão avaliadas:
Todas as produções em sala (Avaliação dos cadernos); Participação nas discussões e
debates; Testes subjetivos e objetivos.
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Estudos dos assuntos
dos testes através da repetição da realização dos mesmos Trabalhos revisionais Revisão das
explicações dadas Realização de experiências diversas
Referências Bibliográficas
ÁLVAREZ, Beatriz Alvarenga & LUZ,
Editora Scipione. São Paulo. 1999.
Antônio Máximo Ribeiro da. Física
165
DAOU, Luisa & CARUSO,Francisco. Tirinhas de Física. CBPF.
FUKE, Luiz Felipe E CARLOS, Tadashi Shigekiyo E KAZUHITO, Yamamoto. Os
alicerces da Física. Vol. 1, 2 e 3. 12a edição. São Paulo. Editora Saraiva. 1998.
GONÇALVES, Aurélio & TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. Vol. 1, 2 e 3.
São Paulo. Editora Scipione. 1997.
LEITURAS DE FÍSICA, GREF, Eletromagnetismo – Versão preliminar. Livros
digitais gratuitos. http://www.scite.pro.br/tudo/busca.php?key=gref&midia=pdf, acessada em
27/07/2006.
NUNES, Djalma (“Paraná”) . FÍSICA. Vol. 1, 2 e 3. 4ª ed. São Paulo. Editora Ática.
1995.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Física- 2008.
30.5 GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
A geografia enquanto ciência passou por várias transformações no modo de proceder
seus pensamentos acerca do seu principal objeto “o espaço geográfico”, entendido nesta
proposta curricular, como espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974),
composto pela inter-relação entre “sistemas de objetos naturais, culturais e técnicos – e
sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas” (SANTOS, 1996).
Em todo momento devemos levar em conta a relação Homem- Natureza. Mesmo
antes da geografia se institucionalizar como ciência ou como disciplina escolar, esta já era
praticada pelos gregos, romanos, árabes e outros humanos, os quais desenvolveram técnicas
de ocupação/construção e /ou modificação do espaço. A exemplo disso temos as técnicas de
irrigação desenvolvidas pelos árabes, as escolhas de pontos estratégicos para a alocação das
cidades Incas entre outros.
Atualmente, discutir geografia em sala de aula é dar condições para que os nossos
alunos possam reconhecer a importância de articularem-se na construção do espaço. A
geografia é senão a disciplina mais importante no tocante aos meios sensatos desta ocupação e
organização do espaço, buscando valorizar o meio natural juntamente com a racionalização
dos recursos dele ofertados para a sobrevivência e ocupação humana. Somos os agentes
transformadores do espaço e por conta dos interesses de cunho político, econômico e social,
166
estamos a todo momento sentindo a necessidade de mapear, controlar os espaços ainda pouco
explorados. Ao estudarmos geografia percebe-se a relação entre outros ramos de
conhecimento, tais como: cartografia, matemática, sociologia e outros.
Os conteúdos estruturantes colocados na proposta curricular do Ensino Médio,
são
aqueles saberes que identificam o campo de estudo da geografia. Os conteúdos estruturantes
propostos são: Dimensão econômica do espaço geográfico, dimensão política do espaço
geográfico, dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, dimensão socioambiental
do espaço geográfico. Os conteúdos específicos deverão ser analisados nas relações
Espaço↔Temporal e
Sociedade↔Natureza e do quadro conceitual de referência. Os
conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e
sociedade serão apresentados numa perspectiva crítica.
Objetivos
Conhecer o espaço mundial e seus conflitos sociais, políticos e econômicos;
Apropriar-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar;
Identificar os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e
uso dos recursos naturais;
Reconhecer as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos
no processo de configuração do espaço geográfico;
Compreender as questões sociais emergentes da sociedade tecnológica;
Construir uma identidade social e individual;
Compreender o processo de formação dos recursos minerais e sua importância
política, estratégica e econômica;
Compreender a evolução geológica da terra, bem como a formação das suas
camadas, sua composição químico-física e as diferenças entre as camadas.
Estabelecer relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de
energia na sociedade industrializada;
Reconhecer a influência dos avanços tecnológicos na distribuição as atividade
produtivas, nos deslocamentos e distribuição da população;
Entender a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos
espaços mundiais;
167
Compreender a cidadania como participação social política;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente – A
construção do espaço geográfico;
Reconhecer as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas
implicações socioespaciais;
Compreender as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e
urbano;
Compreender o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos
estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas;
Compreender a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de
poder na configuração das fronteiras e territórios;
Identificar os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na
configuração do espaço mundial;
Participar de debates enfocando temas como cidadania e participação política e
social;.
Compreender a importância da revolução técnico-científica informacional e sua
relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.
Conteúdos Estruturantes
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico; Dimensão Socioambiental do Espaço
Geográfico; Dimensão Política do Espaço Geográfico; Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico.
Conteúdos Básicos
1º Ano
Fronteiras Naturais
Espaço geográfico, lugar e paisagem; representação do espaço geográfico; formação
do espaço natural; espaço brasileiro, relevo e estrutura geológica; as fronteiras naturais do
mundo; as fronteiras naturais do Brasil; biomas brasileiros; o espaço natural brasileiro;a
dinâmica dos elementos da natureza; a dinâmica da atmosfera; a dinâmica hidrológica; a
dinâmica litosférica; a natureza, o trabalho e o espaço geográfico .
168
2º Ano
Fronteiras Políticas e Humanas
formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; as
manifestações socioespaciais da diversidade cultural; a nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado; as diversas regionalizações do espaço geográfico; a
transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população;
os movimentos migratórios e suas motivações; as relações entre o campo e a cidade na
sociedade capitalista; a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos
e urbanização recente; geografia das indústrias; a revolução técnico-científica-informacional e
os novos arranjos no espaço da produção; espaço em rede: produção, transporte e
comunicação na atual configuração territorial; a circulação de mão-de-obra, do capital, das
mercadorias e das informações; impactos ambientais.
3º Ano
Fronteiras Tecnológicas e Supranacionais
formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; a formação, o
crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente; a revolução
técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; o espaço em
rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; a circulação de
mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;o comércio e as implicações
socioespaciais; as diversas regionalizações do espaço geográfico; as implicações
socioespaciais do processo de mundialização;a nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
Encaminhamento Metodológico
A metodologia de ensino proposta , deverá permitir que os alunos apropriem-se dos
conceitos fundamentais de Geografia e compreendam o processo de produção e transformação
do espaço geográfico. Os conteúdos serão trabalhados de forma contextualizada, relacionando
à realidade do aluno com as relações políticas, sociais, econômicas, culturais em
manifestações concretas e historicamente produzidas.
De modo geral, os conteúdos fundamentais propostos são: geopolítica - o
redimensionamento do espaço mundial, suas organizações sociais, políticas e econômicas -; a
dimensão socioambiental - conscientização de que os recursos são esgotáveis e que devem ser
preservados, o crescimento deve ser sustentável - a educação ambiental (Lei nº 9795/99) será
169
abordada em todo o processo educativo; a dimensão sociocultural - convém neste conteúdo
maior relevância a individualidade de cada aluno(a), buscando refletir as diferenças étnicosraciais, os diferentes modos de vida, entre outros. Tratar-se -á da cultura afro-brasileira e
indígena (lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08), de forma contextualizada ao longo do conteúdos e
a dimensão econômica da produção do espaço.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de: aulas práticas: como aula de campo,
aulas expositivas e interativas; confecção de cartazes - painéis; leitura cartográfica; análise de
textos; produção de textos; pesquisas sobre os temas propostos; confecção de mapas;
localização e representação em mapas; seminários; debates.
Recursos
Livros didáticos e paradidáticos; Quadro negro e giz; Retroprojetor e transparências;
TV, vídeo e DVD; Toca CDs ,Jornais e revistas; Mapas; Geoatlas.
Avaliação
Avaliação contínua através de interpretação de textos e tarefa;
Avaliação objetiva e subjetiva; Apresentação de trabalhos (debates e seminários);
Construção de painéis coletivos; Dramatizações coletivas.
Estratégia de Recuperação Paralela
Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados
Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos;
Trabalhos revisionais ; Revisão das explicações dadas; Realização exercícios diversos
Referências Bibliográficas
ALVES, Andressa e BOLIGIAM, Levon. Geografia geral e do Brasil, Espaço e
Vivência. Editora Saraiva,2009.
COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. 1ª
edição. São Paulo: Moderna 2003.
COIMBRA, J.; TIBURCIO, José Arnaldo M. Geografia – Uma análise do espaço
geográfico. 2ª edição. São Paulo: Harbra, 2002.
LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford, UK: Blackwell, 1994.
MARINA, Lúcia e RIGOLIN, Tércio. Geografia geral e do Brasil. Volume único,
Editora Ática, 2009.
170
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do, Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Geografia. Curitiba,2008.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São
Paulo, Hucitec, 1996.
30.6 HISTÓRIA
Apresentação da Disciplina
O homem é um sujeito histórico que faz e conta história e que vive historicamente,
tendo consciência da passagem do tempo. Tanto ele quanto a sociedade a que pertence
possuem passado, presente e futuro. Eis a importância de conhecer e compreender as
diferentes formas de ser, agir e pensar em todas as suas dimensões (política, econômica, social
e cultural), sempre colaborando para que o aluno perceba todos os sujeitos e entenda que a
história não acontece de forma linear, ou seja, que as ações humanas produzem relações, e
estas novas relações constroem novas ações humanas. E dessa maneira, favorecer uma
formação humanista e consciente, com um olhar crítico e reflexivo, possibilitando uma
compreensão lógica do contexto político, econômico, social e cultural contemporâneo.
Os conteúdos que permeiam o ensino de História são: relações de Trabalho, Poder e
Cultura.
Objetivos
Entender os diferentes processos, sujeitos históricos e suas relações nos diferentes
tempos e espaços.
Desenvolver uma visão crítica, espírito participativo e senso de responsabilidade a
partir da compreensão de que a realidade vivenciada por ele não é eterna e imutável e sim
resultado de ações de pessoas como ele.
Reconhece, refletir e respeitar as diferença e semelhanças fundamentais para o
desenvolvimento humano e a construção da paz.
Construir e emitir opiniões próprias.
Expressar a compreensão do que é a História e de como se constrói o conhecimento
histórico, tomando consciência da natureza do saber;
171
Perceber a duração da história da humanidade, identificando permanências e
mudanças;
Compreender a coexistência de diferentes temporalidades históricas – ritmos de
mudanças diferentes – num mesmo período cronológico;
Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da
história do cotidiano, da história cultural, identificar no próprio cotidiano, nas relações sociais
e nas ações políticas da atualidade, a continuidade de elementos do passado, reforçando o
diálogo passado - presente;
Reconhecer a diversidade, cultural como elemento para o entendimento da História,
promovendo um conhecimento mais plural do que o universal da história das sociedades;
Confrontar versões e interpretações sobre um mesmo acontecimento histórico;
Ler e interpretar fontes documentais variadas – cinema, literatura, mapas históricos,
jornais, iconografias diversas – identificando questões, problemas e elementos de contexto
histórico;
Relacionar processos históricos local, nacional e história mundial;
Elaborar contexto explicativo para os problemas históricos do mundo atual;
Compreender que um mesmo conceito adquire significados diferentes segundo
momentos históricos e perspectiva teórica as quais se encontram filiados;
Identificar e analisar diferentes formas de manipulação da história feita pelos poderes
instituídos, pela mídia, pelos diferentes grupos sociais que disputam o poder num dado
momento.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
1º Ano
Conteúdo Estruturante
Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais
ConteúdoBásico
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre, Oconceito de trabalho–livre e
explorado; O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado
escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas; Transição do trabalho
escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado; O trabalho livre: as sociedades do
172
consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas; As experiências do trabalho livre em sociedades
revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos
bolivarianos.
Urbanização e industrialização
As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa
medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas; Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; Urbanização e
industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; A arquitetura das cidades
brasileiras em diferentes épocas e espaços.
2º Ano
Conteúdo Estruturante
Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais
Conteúdo Básico
O Estado e as relações de poder
Os Estados teocráticos; Os Estados na Antiguidade Clássica; O Estado e a Igreja
medievais; A formação dos Estados Nacionais; As metrópoles européias, as relações de poder
sobre as colônias e a expansão do capitalismo; O Paraná no contexto da sua emancipação; O
Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); O nacionalismo nos
Estados ocidentais; O populismo e as ditaduras na América Latina; Os sistemas capitalista e
socialista; Estados da América Latina e o neoliberalismo; Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade grega e
romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos; Guerras e Revoltas na Antiguidade
Clássica: Grécia e Roma; Relações de dominação e resistência na sociedade medieval:
camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes; Relações de resistência na sociedade
ocidental moderna; Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; As
revoltas sociais na América portuguesa.
3º Ano
Conteúdo Estruturante
Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais
173
Conteúdo Básico
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA);
Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do
sindicalismo; A América portuguesa e as revoltas pela independência; As revoltas federalistas
no Brasil imperial e republicano; As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria; As
revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; Os movimentos de resistência no
contexto das ditaduras da América Latina; Os Estados africanos e as guerras étnicas; A luta
pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina;
A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas
Cultura e religiosidade
A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos: xamanismo, totens, animismo; os mitos e a arte greco-romanos e a formação das
grandes religiões: hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo ;
Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista; Reforma e Contra-Reforma
seus os desdobramentos culturais; O modernismo brasileiro; Cultura e ideologia no governo
Vargas; Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte
brasileira; As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e
religiosas; As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de
mamão, romaria de São Gonçalo.
Encaminhamentos Metodológicos
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas
históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a
serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser
considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia.
Pretendem
desenvolver
a
análise
das
temporalidades
(mudanças,
permanências,
simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar
articulados aos conteúdos estruturantes. Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade
avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos mundos do
trabalho que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se
174
fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente,
verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico,
constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos
históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por
meio de narrativas históricas. As aulas de História serão realizadas a partir de:
As aulas expositivas- selecionar e priorizar conteúdos históricos(recortes temporais),
que permitem aproximar o aluno das questões atuais;
Leitura e discussão de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, propagandas
políticas, etc; Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartoons e histórias em
quadrinhos, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa do
mundo; Pesquisa de dados históricos que
permitam buscar o conhecimento, sempre
levantando hipóteses para discussão em sala de aula; Discussões que estimulem o aluno a
refletir sobre o papel da mídia, sua influência na opinião pública, na manipulação de notícias,
na criação de fatos; Produção e correção de textos individual e coletivo.
Recursos
Atividades lúdicas, aulas expositivas, livro didático e paradidático, revistas
populares, acadêmicas/científicas e jornais, mapas e documentos de relevância histórica para
interpretação e reflexão, filmes/ músicas; giz, quadro, retroprojetor, tv pendrive, ...
Avaliação
Entendendo que a avaliação é um processo constante e somativo servindo como base
para o diagnóstico da aprendizagem do aluno, serão aplicadas as seguintes estratégias de
avaliação: seminários, trabalhos em grupo e individual, análise de documentos, prova
objetiva, prova dissertativa, produção e análise de textos e pesquisa, verificação de atividades
e tarefas, apresentação de trabalhos e seminários, relatórios de filmes e das atividades
extraclasse, confecção e interpretação de mapas e imagens, confecção de maquetes.
Estratégia de Recuperação Paralela
Revisão de conteúdos; Pesquisa;. Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e
correção das avaliações; Revisão de conteúdos.; Reaplicação de prova; Simulado; Pesquisas.
Referências Bibliográficas
COTRIN Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 2006.
175
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade brasileira. São
Paulo: Ática, 1998.
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: O breve século XX. São Paulo: Cia das
Letras, 2001.
BRANDÃO MURAKAMI, Ana M., A Revolução de 1930 e seus antecedentes, Rj,
Editora Nova Fronteira, 1980.
VIEIRA, Listz. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – História.Curitiba, 2008.
DIVALTE, História – no ensino médio. 2ª Edição, Editora Ática.
30.7 LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da Disciplina
O conhecimento da língua portuguesa faz-se necessário em todas as áreas de
conhecimento, para uma boa aprendizagem. Esse conhecimento é fundamental para a
integração sócio- cultural do homem e para o exercício da cidadania, tanto por meio da
decodificação quanto da produção de textos nas mais variadas situações do cotidiano. Por
isso, o domínio da linguagem – como atividade discursiva e cognitiva- e o domínio da língua
– como sistema simbólico- trazem à reflexão a funcionalidade e a importância do ensino da
língua materna nos níveis fundamental e médio. Dominar a língua materna vai além de ser
mero
ouvinte
ou
falante.
Ensinar
a
língua
materna,
conforme
(BAKHTIN
/
VOLOCHINOV,1999, p.109), requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em
que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os
seus significados são sociais e historicamente construídos. É necessário fazer com que o
aprendiz seja capaz de analisar criticamente os recursos expressivos da linguagem verbal e
não- verbal, relacionando textos / contextos e todas as variantes que envolvem a sua produção
e recepção, tais como: intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e
propagação das ideias e escolhas, e das tecnologias disponíveis, assim como as diferenças e
semelhanças entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais.
176
Objetivos
Promover ao aluno situações para que este possa confrontar opiniões e pontos de
vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal. Sendo capaz de compreender a
Língua Portuguesa como forma de expressão e representação simbólica de experiências
humanas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social, e de usá-la como ferramenta, na
escola, no trabalho e em outros contextos sociais, ciente de que esta faz parte de sua própria
realidade.
Apresentar e incentivar a leitura de textos literários, organizando grupos de estudo de
obras literárias, para que o aluno possa compreender os textos e os períodos literários, bem
como a estreita relação que a leitura estabelece com as outras artes.
Oferecer condições para que o aluno possa analisar e utilizar adequadamente os
recursos expressivos da linguagem verbal e não- verbal, relacionando textos /contextos, assim
como as condições de produção e recepção desta e os impactos das tecnologias da
comunicação, em especial na língua escrita e na vida.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Oralidade
Conteúdo temático; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Leitura
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texyo;
Contexto de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico presente no texto; Vozes sociais
presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no
texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito. Semântica: operacionais
argumentativos; polissemia; expressões que denotam ironia e humor no texto.
177
Escrita
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Contexto de produção;
Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas
do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc.
Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Semântica: operacionais
argumentativos; modalizadores; polissemia; expressões que denotam ironia e humor no texto.
Conteúdos Específicos
1º Ano
Linguagem, Comunicação e Interação. Literatura: leitura – prazer, definição.
Gêneros do discurso. Fábulas. Introdução à estilística. Poema. As origens da Literatura
Brasileira. O Texto teatral escrito. Texto e discurso – Intertexto e Interdiscurso. A carta
pessoal. Introdução à Semântica. O Quinhentismo no Brasil. O Relato pessoal. Barroco: a
arte da indisciplina. O texto de campanha comunitária. Sons e letras: fonema e letra, dígrafo e
dífono.
O relatório de experiência científica A expressão escrita : ortografia – divisão
silábica. O Barroco no Brasil.
Acentuação. O Seminário. História social do Arcadismo
Estrutura de palavras. O Arcadismo em Portugal . O artigo de opinião. Formação de palavras.
O Arcadismo no Brasil. Debate e artigo de opinião. Trabalhando com questões de vestibular.
2º Ano
História Social do Romantismo: a poesia. O cartaz. As Dez Classes Gramaticais:
substantivo, adjetivo, artigo, numeral, advérbio, pronome, verbo, conjunção, preposição e
interjeição. O Romantismo em Portugal. O Romantismo no Brasil: primeira geração. UltraRomantismo: segunda geração. O Condoreirismo: terceira geração. O Romantismo: a prosa (
romance indianista, regionalista, urbano). O conto. Mesa redonda. História Social do
Realismo, do Naturalismo e do Parnasianismo. A linguagem do Realismo, do Naturalismo e
do Parnasianismo. Entrevista. Cartum. Charge. Tira. Resenha Crítica. Sinopses de filmes.
Análise Sintática: o sujeito e o predicado; objetos: direto, indireto e adjunto adverbial.
Predicativo, adjunto adnominal e complemento nominal.O Realismo em Portugal. O
Realismo e o Naturalismo no Brasil. Parnasianismo em Portugal. Editorial. Simbolismo em
Portugal. Simbolismo no Brasil. Teatro brasileiro no século XIX. Aposto e Vocativo.
Trabalhando com questões de vestibular.
178
3º Ano
Pré- Modernismo. A linguagem do Modernismo. Vanguardas em Ação. Período
composto por subordinação. A primeira fase do Modernismo. Os Andrades. A crônica.
Orações Adjetivas. Trabalhando os autores: Manoel Bandeira e Alcântara Machado. A
literatura portuguesa no século XX. A segunda fase do Modernismo. O Romance de 30. A
carta ao leitor. Orações subordinadas adverbiais. O Nordeste no romance de 30. Graciliano
Ramos, José Lins do Rego e Jorge Amado. As cartas argumentativas de reclamação e
solicitação. Período composto por coordenação: as orações coordenadas. O Sul no romance de
30: Érico Veríssimo e Dionélio Machado. A pontuação. A segunda fase do Modernismo. A
poesia de 30. Carlos D. de Andrade. Debate. Concordância. Concordância verbal. Murilo
Mendes e Jorge de Lima: a poesia em pânico. O texto argumentativo: a seleção de
argumentos. Concordância Nominal. Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. A Literatura
Contemporânea: a geração de 45 – Clarice Lispector. O texto dissertativo- argumentativo.
Regência verbal e nominal. Guimarães Rosa: a linguagem reinventada. O texto dissertativoargumentativo: o parágrafo. A colocação pronominal. João Cabral de Melo Neto: a linguagem
objeto. Tendências da literatura contemporânea. O teatro brasileiro no século XX. Questões
de vestibular.
Encaminhamento Metodológico
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Inferências sobre informações
implícitas no texto; Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor; Relato de
experiências significativas relacionadas ao assunto do texto; Leitura de outros textos como:
charges, músicas, imagens, fotoblog, reportagens, livro de literatura, contos e textos
publicitários; Exposição oral de trabalhos/textos produzidos; Apresentação de seminário,
debates, entrevistas e teatro; Trabalhos individuais ou em grupos; Produção de textos curtos e
longos; Reestruturação de textos; Leitura de revistas, jornais e livros escolhidos pelos alunos
na sala de leitura; Audição e análise de músicas brasileiras; Exercícios variados de análise
linguística; Filmes; Vídeos do Youtube relacionados com a literatura e análise linguística.
Recursos
TV Pendrive; DVD; Filmes e documentários; Rádio: utilização de CDs de músicas
variadas; Jornais (Folha de Londrina e Folha de São Paulo etc ); Revistas (Veja, Época etc );
Giz e Lousa; Computador; Retroprojetor; Data Show; Livros Didáticos e paradidáticos.
179
Avaliação
A Avaliação será continua e permanente, de modo que o aluno interaja com os
diferentes níveis de linguagem.
O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados
de acordo com cada conteúdo e/ ou objetivo. Sendo a avaliação formativa contínua e
diagnostica, ela possibilita que a intervenção pedagógica seja constante.
A oralidade deve ser avaliada considerando-se a participação do aluno em diálogos,
relatos e discussões, observando-se sua clareza ao expor as idéias, a influência da fala, a
argumentação e sua capacidade de adequar o discurso, texto aos diferentes interlocutores e
situações.
Com relação à leitura, podem ser propostos aos alunos questões abertas, discussões,
debates e outras atividades, valorizando a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Quanto à escrita, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa.
O texto precisa ser visto como uma fase de produção e não o produto final. Além disso, é
necessário haver clareza na proposta de produção textual e nos critérios de avaliação.
A Avaliação será realizada através de: Provas objetivas; Provas subjetivas; Provas
com consulta; Trabalhos individuais ou em grupos; Seminários; Exercícios variados;
Pesquisas.
Estratégia de Recuperação Paralela
A Recuperação Paralela deve ser feita bimestralmente através de retomada de
conteúdos e de textos que enfoquem as dificuldades sentidas no desenvolvimento da
aprendizagem como apoio para que o aluno possa confrontá-los e assim aprender. Serão
realizadas:
Revisão de conteúdos; Pesquisas; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e
correção das avaliações; Revisão de conteúdos; Reaplicação de provas; Simulado; Pesquisas.
Referências Bibliográficas
______ . Português: Novas Palavras – literatura, gramática, redação/ Emília
Amaral... [et al.]. São Paulo: FTD, 2000. Outros Autores: Mauro Ferreira, Ricardo Leite,
Severino Antônio. Volume único.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa.
180
CEREJA, Willian Roberto.Português: linguagens: volume 2: ensino médio/Willian
Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães – 5 Ed – São Paulo: Atual. 2005.
CIPRO NETO, Pasquale; Ulisses Infante.Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Scipione, 2003
Dicionários:
LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 2002 Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
HOUAISS. Dicionário da Língua Portuguesa.
XIMENES, Sérgio. Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Ediouro, 2001.
Jornais: Folha de Londrina e Folha de São Paulo.
PARANÁ,Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação:
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. 2008.
Revistas: Nova Escola, Veja e Época.
Sites de pesquisa: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.uol.com.br/educação
30.8 MATEMÀTICA
Apresentação da Disciplina
A matemática no Ensino Médio possui caráter formativo e instrumental, pois ajuda a
estruturar o pensamento, desenvolve o raciocínio dedutivo e fornece ferramentas que servem
para a vida cotidiana nas muitas tarefas específicas de quase todas as atividades humanas.
No seu papel formativo, ela contribui para o desenvolvimento de processos de
pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da
própria Matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas, gerando
hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar
situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a
percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras
capacidades pessoais.
O Ensino médio deve garantir espaço para que os alunos possam entender e
aprofundar seus conhecimentos matemáticos, mas não isoladamente de outros conceitos, nem
em separado dos problemas e da perspectiva sócio-histórica que está na origem desses temas.
181
Os conhecimentos devem estar relacionados ao desenvolvimento de habilidades no que diz
respeito à resolução de problemas, `a apropriação da linguagem simbólica ,`a validação de
argumentos, `a descrição de modelos e à capacidade de utilizar a matemática na interpretação
e intervenção no cotidiano.
No seu caráter instrumental, ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de
técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, bem como para a
atividade profissional. Não se trata de os alunos possuírem muitas e sofisticadas estratégias,
mas sim de desenvolverem a iniciativa e a segurança para adaptá-las a diferentes contextos,
utilizando-as adequadamente no momento oportuno.
Objetivos
Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam
desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;
Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na
interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;
Analisar e valorizar informações de diferentes fontes utilizando ferramentas
matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente
sobre problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;
Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de
comunicação, bem como o espírito crítico e criativo;
Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a
compreensão dos conceitos matemáticos;
Expressar-se oral e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da
linguagem e as demonstrações em Matemática;
Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre temas e o
conhecimento de outras áreas do currículo;
Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando
procedimentos associados às diferentes representantes;
Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação às
suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação.
182
Conteúdos Estruturantes
Números e álgebra; Grandezas e medidas;Funções;Geometria;Tratamento da
informação.
Conteúdos Básicos
1º Ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais; Equações e inequações exponenciais; Equações logarítmicas e
modulares
FUNÇÕES
Função afim, quadrática, polinominal, exponencial, logaritímica e modulares;
Progressão aritmética e progressão geométrica;
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área; Medidas de grandezas vetoriais; Medidas de informática; Medidas
de energia
GEOMETRIAS
Geometria Plana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Matemática financeira
2º Ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
sistemas lineares; matrizes e determinantes
GRANDEZAS E MEDIDAS
trigonometria
FUNÇÕES
função trigonométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
análise combinatória; binômio de Newton; estudo das probabilidades
183
3º Ano
GEOMETRIAS
geometria analítica; geometria espacial; geometrias não-euclidianas
GRANDEZAS E MEDIDAS
medidas de área e volume
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
estatística
NÚMEROS E ÁLGEBRA
números complexos; polinômios
Conteúdos Específicos
1º Ano
Revisão de Equações do 1º e do 2º grau
Conjuntos
conceito e representação, pertinência, igualdade de conjuntos, conjunto vazio,
subconjuntos, operações entre conjuntos.
Conjuntos numéricos
Números naturais e números inteiros: operações e propriedades, divisibilidade,
máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, decomposição em fatores primos.;
Números racionais e noções elementares de números reais: operações e propriedades, ordem
valor absoluto, desigualdades.
Funções
Produto cartesiano. Relações e funções. Domínio, contra- domínio e conjunto
imagem de relações e funções; Gráficos de relações e funções: funções injetoras, sobrejetoras
e bijetoras; função composta; função inversa. Função afim. Função quadrática: máximos e
mínimos. Inequações de 1º e 2º graus. Função exponencial e logarítmicas.
Trigonometria
Ângulos: medidas; A trigonometria do triângulo retângulo. A trigonometria em um
triângulo qualquer: lei dos senos e co-senos. Funções trigonométricas de R em R: periodicidade,
propriedades e gráficos. Identidades trigonométricas.
184
2º Ano
Sequências numéricas
Funções de variável discreta. Noção de seqüência Progressões aritméticas e
geométricas.
Matrizes, determinantes e sistemas lineares
Matrizes: operações, propriedades, inversa de uma matriz. Sistemas lineares. Matriz
associada a um sistema, escalonamento. Resolução e discussão de um sistema linear.
Noções de estatística
População, amostra e variável. Frequência absoluta e relativa. Representação gráfica
da distribuição de frequência: gráfico de barras, gráfico de setores, gráfico de linha e análise
e interpretação de gráficos. Medidas de tendência central: média aritmética, média aritmética
ponderada, mediana e moda. Desvio médio, desvio padrão e variância.
Analise combinatória
Princípios de contagem. Aplicação dos princípios de contagem no estudo de arranjos,
permutações e combinações simples. Números binominais. Binômio de Newton.
Probabilidades
Eventos. Conjunto universo. Conceituação de probabilidades. Eventos mutuamente
exclusivos. Probabilidade da união e da interseção de dois ou mais eventos. Probabilidade
condicional. Eventos independentes . Resolução de problemas. Análise de gráficos.
Atividades diversas.
3º Ano
Geometria plana
Figura geométrica simples: reta, semi-reta, segmento, ângulo plano, polígonos
planos, circunferência e circulo. Congruência de figuras planas. Semelhança de triângulos.
Relações métricas nos triângulos, polígonos regulares e círculos. Áreas de polígonos, círculos,
coroa e setor circular.
Geometria espacial
Geometria de posição: incidência, posição relativa de retas, de retas e planos, de
planos entre si. Paralelismo e perpendicularidade. Sólidos: corpos redondos( cilindro, cone,
esfera) e poliedros. Calculo de áreas e volumes.
185
Geometria analítica
Coordenadas cartesianas na reta e no plano. Distancia entre dois pontos. Equação da
reta. Coeficiente angular, interseção de retas, retas paralelas e perpendiculares, distancia de
um ponto a uma reta.Equação da circunferência. Posições relativas entre uma reta e uma
circunferência. Elipse, hipérbole e parábola.
Funções polinomiais
Polinômios: conceito, grau, operações e propriedades fundamentais. Equações
algébricas: definição, conceito de raiz, multiplicidade de raízes. Relações entre coeficientes e
raízes.
Encaminhamentos Metodológicos
Os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e evocam outros conteúdos , além
de sugerir relações e interdependências que, por efeito, enriquecem o processo pedagógico.
Os procedimentos
metodológicos recomendados devem propiciar a
apropriação
de
conhecimentos matemáticos de formar a contextualizar o aprendizado do aluno, de forma que
suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. As tendências
metodológicas que devem ser aplicadas são: resolução de problemas; investigação
matemática; história da matemática; mídias tecnológicas.
Recursos
Livro didático; Textos para - didáticos (jornais, revistas, etc.); Listas de problemas e
exercícios de fixação; Calculadora e informática.
Avaliação
A avaliação deve ser diagnóstica e contínua, e acontecer no decorrer do processo
ensino-aprendizagem, respaldada em encaminhamentos metodológicos que propiciem a
interpretação, e discussão, considerando a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Os instrumentos de avaliação
utilizados serão: Avaliação individual ( provas); Avaliação contínua do comportamento, do
interesse e das atitudes do aluno em sala; Avaliação da participação do aluno nas atividades,
trabalhos e projetos propostos; Pesquisas e trabalhos em grupo; Pesquisa e trabalho
individuale em grupo.
186
Estratégia de Recuperação Paralela
Revisão de conteúdos;Pesquisas;Resolução de exercícios diferenciados;Revisão e
correção das avaliações;Reaplicação de provas;Simulado;Pesquisas
Referências Bibliográficas
BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais- Ensino Médio
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy.
Matemática Fundamental- Uma nova abordagem- Ensino Médio – volume único.
FTD.712p.
KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (Org.). A resolução de problemas na
matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998.360p.
PAIVA, Manoel. Matemática- volume único. Coleção Base. Moderna. 418p.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação
Básica. Curitiba, 2008.
30.9 QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
A curiosidade natural do homem leva-o a observar fenômenos que ocorrem em sua
volta. Desta observação surgem novas dúvidas e, para esclarecê-las muitas vezes realiza
experiências.
A partir dos resultados obtidos, elaboram-se regras, leis, princípios para explicar
melhor os fenômenos, surgem hipóteses que conduzem a criação de modelos teóricos que
devem ser testados. As etapas são: observação, hipótese, experimentação, generalização,
teoria e modelo e a comunicação. Estamos a todo momento em contato com diversos tipos de
matéria e em toda forma de matéria está presente a energia, que pode se manifestar por meio
do calor, luz e eletricidade. A relação entre matéria e energia é intensa, pois não existiria
matéria se não houvesse energia e vice- versa.
A matéria é constituída de partículas diminutas denominadas átomos, esses por sua
vez, unindo-se formam as moléculas. Há transformação de algum tipo de matéria e de matéria
em energia cinética. Os números, os resultados quantitativos sem dúvida trazem muitos
subsídios para a construção de conceitos químicos de concentração. A química tem forte
187
presença na procura de novos produtos. Essa presença é cada vez mais solicitada nas novas
áreas específicas surgidas nos últimos anos.
Objetivos
Compreender códigos e símbolos da química atual;
Observar os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento
da química e da tecnologia;
Compreender o papel da química no sistema produtivo;
Descrever as transformações em linguagem discursiva;
Utilizar de conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica;
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis , teorias, modelos) para a
resolução de problemas qualitativos;
Observar os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento
da química e da tecnologia;
Compreender o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural;
Analisar
qualitativamente
dados
quantitativos,
representados
gráfica
ou
algebricamente, relacionados a contextos sócio- econômicos, científicos ou cotidiano;
Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida;
Problematizar e perceber a prática social;
Desenvolver conexões hipotético- lógicas que possibilitem previsões acerca das
transformações químicas;
Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa.
Compreender o papel da química no sistema alimentício.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
1º Ano
Conteúdos Estruturantes
Química Sintética e Matéria e sua natureza
188
Conteúdos Básicos
Constituição da Matéria; Estados de agregação e modelos atômicos; Tabela
periódica;Ligações químicas; Funções orgânica.
2º Ano
Conteúdos Estruturantes
Matéria e sua natureza e Biogeoquímica;
Conteúdos Básicos
Funções inorgânicas; Reações químicas; Estequiometria e soluções.
3º Ano
Conteúdos Estruturantes
Matéria e sua natureza e Biogeoquímica
Conteúdos Básicos
Termoquímica;
Cinética
química;
Equilíbrio
químico;
Eletroquímica;
Radioatividade.
Conteúdos Específicos
1º Ano
Estrutura do átomo: Matéria e energia, sistemas e substâncias, fenômenos físicos e
químicos, misturas. Modelos atômicos: Danton, Thompson, Bohr e Somerfeld. O átomo:
Número atômico, número de massa, elemento químico, molécula, diagrama de Pauling,
números quânticos; Tabela periódica; Ligações Químicas: Ligação iônica e covalente
hibridação –geometria molecular; Química Orgânica; histórico, postulados Kekole – cadeias
carbônicas, nomenclatura, funções, isomeria plana.
2º Ano
Funções inorgânicas e reações químicas; Ácidos – nomenclatura, formulação e
classificação; Base - nomenclatura, formulação e classificação; Sais – reação de neutralidade,
total e
parcial; Óxidos – propriedades e características
de alguns; Classificações e
balanceamento de reações; Estequiometria:; Relação de massa e conceito de mol; Constante
de Avogadro; Volume molar; Cálculo de fórmulas; Cálculos estequiométricos; Formula
porcentual; Formula mínima; Formula molecular; Leis ponderais; Leis volumétricas; Os
coeficientes e a quantidade de matéria; Soluções; Concentração comum de soluções;
189
Concentração de material; Radioatividade ( partículas e radiação, leis da radioatividade, fissão
e fusão nuclear).
3º Ano
Termoquímica; Reações endotérmica e exotérmica; Entalpias das reações:Calor ou
entalpia das reações; Entalpia de formação; Entalpia de combustão; Energia de ligação; Leis
de Hess; Delta H nas mudanças de estados físicos; Equação Termoquímica; Cinética
Química; Introdução e conceito; Velocidades das reações químicas; Ocorrências das reações
químicas; Superfície de contato; Temperatura; Catalisador; Concentração dos reagents; Lei da
velocidade; Química orgânica; Aplicações gerais; Eletroquímica; Introdução e conceito ;
Fenômenos da oxiredução; Pilhas; Eletrólise; Radioatividade; Introdução e conceito; Tipos de
radiação; Fisão e fissão nuclear; Problemas; Equilíbrio
Iônico; Introdução e conceito;
Contribuições de Sorensen; PH e POH
Encaminhamento Metodológico
Aplicar formas de aproximação do tema, por meio de experimentos, fatos do
cotidiano, leitura de textos ou, até mesmo, a partir de trocas de ideias.
Os assuntos discutidos em sala serão aprofundados com conhecimentos através de
exercícios e das forma de avaliações propostas. As aulas serão realizadas através de:
Aulas expositivas; Interpretação de textos; Filmes; Aulas práticas; Interpretação de
textos; Visitas diversas.
Recursos
Livro didático; Texto; Revistas de Ciências; Globo Ciências; Quadro de giz;
Laboratório
Avaliação
Provas escritas objetivas e subjetivas; Trabalho em grupo; Relatório de filmes,
experimentos, etc
Estratégia de Recuperação Paralela
Revisão de conteúdo ao se fazer a correção de uma prova ou trabalho, com os alunos
em sala.; Realização de simulado e trabalhos com valores substitutivos .
190
Referências Bibliográficas
LEMBO. Química– realidade e contexto- volume único. Editora Ática
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares de
Química - Ensino Médio- Curitiba, 2008.
30.10 FIlOSOFIA
Apresentação da Disciplina
Considerando que todos os conteúdos filosóficos configurem-se como discursos, os
quais apresentam caráter crítico-reflexivo e problematizador, o papel formativo específico da
filosofia volta-se, primariamente para a tarefa de fazer o educando construir um discurso
filosófico, à medida que este exercita a capacidade de problematização e apropria- se
reflexivamente de conteúdo.
Conforme SAVIANI (1996), a Filosofia conduz ao desenvolvimento das condições
de inteligibilidade, necessária para a internalização ativa, crítico- reflexiva, conceitual –
problematizadora, exprimindo uma aproximação concreta com os conteúdos propriamente
filosóficos. Por isso o filosofar caracteriza-se como uma busca de um saber instituinte, aberto
e não acabado, que permite colocar os educandos em contato com os diferentes referenciais
do campo filosófico.
Entende-se a necessidade de oportunizar ao aluno uma reflexão crítica sobre os
valores engendrados na sociedade contemporânea e, também, uma reflexão sobre o conceito
de cidadania a partir dos conhecimentos dos filósofos da área.
Para CHAUÍ (2003), a disciplina de Filosofia se justifica pela importância em se
estimular o pensamento crítico e reflexivo a partir do pensamento da tradição filosófica
pautado na revolução de pensamento desde a antiguidade clássica, para a desbanalização do
real.
Objetivos
Introduzir o aluno ao problema filosófico enquanto problema que envolve a
totalidade do conhecimento;
Estimular o senso crítico e oportunizar ao aluno o estudo da Filosofia em suas
correntes de pensamento. Provocar a busca pelo conhecimento reflexivo e a apropriação do
conhecimento já produzido na história da humanidade;
191
Oportunizar ao aluno e provocá-lo para uma reflexão sobre as ideias constitutivas
dos valores e da política;
Oportunizar ao aluno o conhecimento filosófico produzido desde a antiguidade
clássica na Grécia que fundamentou a cultura ocidental.
Estimular o aluno para uma reflexão crítica da realidade;
Oportunizar e estimular o aluno na busca de um conhecimento a partir de uma
reflexão crítica, sobre os temas gerados a partir do paradigma científico da modernidade e da
crítica elaborada pela escola de Frankfurt (que identifica a indústria cultural);
Conduzir ao conhecimento de um vocabulário filosófico;
Definir o conhecimento como busca e processo;
Relacionar linguagem, pensamento e conhecimento;
Ler textos filosóficos de modo significativo, a partir do desenvolvimento:
Da capacidade de análise, isto é, o exame detalhado de elementos conceituais que
possibilitem a compreensão precisa de um texto;
Da capacidade de interpretação, isto é, capacidade de tematizar aspectos
implícitos e recuperar os significados ocultos no que é dito expressamente;
Da capacidade de reconstrução racional do texto, isto é a possibilidade de se
reconfigurar a “ordem das razões” que o sustenta e avaliar sua coerência interna;
Da capacidade de critica ou problematização, que aponta o necessário;
Distanciamento que o leitor - intérprete deve ter do texto, de modo a evitar um
comprometimento ingênuo ou equivocado com o ponto de vista apresentado.
Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;
Debater, tomando posição, defendendo-a
argumentativamente e mudando de
posição face a argumentos mais consistentes;
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas
Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais;
192
Contextualizar conhecimentos filosóficos tanto no plano de sua origem específica,
quanto em outros planos: o pessoal- biográfico, o entorno sócio- político, histórico e cultural;
o horizonte da sociedade científico – tecnológica;
Ler de modo significativo, textos filosóficos de diferentes estruturas e registros;
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos nas ciências naturais e
humanas, artes e outras produções culturais;
Contextualizar conhecimentos filosóficos em torno dos problemas sócio – culturais,
histórico – culturais e científico – tecnológico;
Relacionar linguagem, pensamento e conhecimento.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
1º Ano
Conteúdos Estruturantes
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
Conteúdos Básicos
Conhecimento mítico; Comédias e tragédias gregas; Conhecimento em Sócrates e
Platão; O Mito da Caverna; A ética em Aristóteles
2º Ano
Conteúdos Estruturantes
ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
Conteúdos Básicos
Introdução à ética moral e política com reflexão a partir de temas relacionados aos
pensadores: Sócrates, Platão Aristóteles e o Modernos.
3º Ano
Conteúdos Estruturantes
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E ESTÉTICA
193
Conteúdos Básicos
Apresentar o pensamento Moderno a partir da mudança de paradigma científico.;
Introdução aos temas sobre a universalidade do gosto e apresentar a ideia da Industria Cultura
Conteúdos Específicos
Atitude filosófica e atitude crítica ; A filosofia – origem e processo; Mito e Filosofia;
Períodos da história da Filosofia; Filosofia e razão; Filosofia e verdade; Linguagem,
conhecimento e filosofia; A Lógica Formal – o Silogismo: definições de termo, interferência,
proposição e relação; A Lógica Simbólica e a Lógica Dialética; A Metafísica, a antologia e
suas indagações; Cultura e Natureza. Relações entre cultura e antropologia e cultura e
história; Filosofia e verdade; Linguagem, conhecimento e filosofia; A Lógica Formal – o
Silogismo: definições de termo, interferência, proposição e relação; A Lógica Simbólica e a
Lógica Dialética; A Metafísica, a antologia e suas indagações; Cultura e Natureza. Relações
entre cultura e antropologia e cultura e história; O problema da relação entre ciências e
técnica: a racionalidade instrumental; Autores de referência : Adorno,
Orkheimer,
Habermas; Problemas estéticos na Filosofia; O problema do belo e da experiência estética; A
questão da mímesis; Autores de referência: Platão e Aristóteles; O problema da relação da
arte com a sociedade: a Indústria Cultural e
cultura de massa; Questões de referencia
decorrentes das principais concepções estéticas do pensamento filosófico contemporâneo: A
questão da reprodutividade técnica da arte; A questão da arte e da indústria cultural; Autores
de referência: Adorno e Benjamim; A passagem do Mito ao Logos; O problema político –
Estado, sociedade e poder; Democracia/ cidadania; O problema ético; Justiça, liberdade e
autonomia; Problemas epistemológicos na Filosofia.
O problema da Ciência, conhecimento e método na Filosofia
A questão da sensibilidade, razão e verdade; A questão do método; A questão da
ciência e a crítica ao Positivismo; Autores de referência: Platão, Aristóteles, Descartes,Hume,
Galileu, Francis Bacon, Kant e Popper.
Encaminhamento Metodológico
A metodologia de ensino não será pautada a partir de uma visão linear de ensino,
mas valorizando a dinâmica dos sujeitos envolvidos no processo ensino/aprendizagem.
As aulas serão desenvolvidas a partir de leitura de textos apresentados no livro
didático além de outros disponibilizados na página do “dia-a-dia-educação” e na biblioteca da
escola. Exibição de filmes seguido de debates e elaboração de textos.
194
Recursos
Livros didáticos; Enciclopédias filosóficas; Vídeos; Textos filosóficos;
Avaliação
Avaliação através de testes escritos;Avaliação de trabalhos escritos;Avaliação de
apresentações orais;Avaliação da participação dos alunos.
Estratégia de Recuperação Paralela
Trabalhos durante o período bimestral; Recuperação seguinte às avaliações
Referências Bibliográficas
________. Coleção Os Pensadores . 40 volumes . Nova Cultural
ABAGNANO, N. e FONTES, M. Dicionário de Filosofia
ARRUDA e ARANHA. Filosofando . Ed. Moderna
ARANHA, Maria Lucia Martins. Filosofando.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo. Ed. Ática, 2003
CHAUÍ, Marilena. Filosofia – Série Brasil. Ed. Ática, 2003
KAFKA,F. A Metamorfose. www.dominiopublico.org.br
PARANÁ, SEED. Filosofia. Projeto Folhas.
PARANÁ, SEED. Livro Didático produzido pela, ( EM TODAS AS SÉRIES)
Portal “dia-a-dia-educação”
REALE.G. e ANTISERI D. História da Filosofia. 3º volume. Paulos
SAVIANI, Dermeval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. 11ª.
Ed. Autores Associados, 1996.
30.11 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
Apresentação da Disciplina
A ascensão e o declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas está
relacionado as razões sociais, econômicas e políticas. O ensino das línguas modernas ganhou
real importância quando se fundou a primeira escola pública de nível médio em 1837, já que
com a chegada da família real em 1808 houvera um incremento no estudo da língua.
195
Em meados de 1929 a Abordagem Tradicional concebe a língua como um conjunto
de regras a privilegiar a escrita. No governo de Getúlio Vargas fica estabelecido oficialmente
o Método Direto no qual se baseava na teoria associacionista da Psicologia da Aprendizagem.
Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência linguística, alguns estudiosos apoiavamse na Psicologia da escola Behaviorista para trabalhar a língua a partir da forma para chegar
ao significado. Diante dessa concepção, linguistas sistematizam os métodos audiovisuais e
áudio-oral, surgido nos E.U.A. Em 1950, Chomsky aponta a Gramática Gerativa
Transformacional para reestruturar a visão de língua e de sua aquisição.
O método áudio-lingual, fundamentado por Skiner foi prontamente aceito diante das
características históricas, sociais e políticas da época. Tal método baseava-se em ensinar
apenas a língua como um recurso instrumental.
Estudo da linguagem realizados por Hymes (1972) aproximam a Linguística da
Sociologia. Dessa forma, Hymes desenvolveu o conceito de competência comunicativa que
significa o domínio, por parte do falante, dos valores sócio-culturais da comunidade em que
se realiza a comunicação. A abordagem comunicativa, que surgiu a partir do conceito de
competência comunicativa consiste em levar o aluno a aprender a formar regras capazes de
produzir menor enunciados proporcionando ao contexto de relação social. Tal abordagem
começa a ser criticada por intelectuais adeptos a pedagogia crítica.
A partir dos anos 90, ocorrendo a Abertura Política e pela criação do Mercosul, as
escolas ofertam o espanhol como uma alternativa ao inglês.
Em 1996, com a publicação da recente LDB, registra-se a obrigatoriedade do ensino
da língua estrangeira no ensino fundamental e referindo-se ao ensino médio, determina-se que
será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória e uma segunda, em
caráter optativo.
No ano de 1999, são publicados os PCNs para o ensino de língua estrangeira porém,
é considerada falha pois ignora a concepção de língua como pratica social.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO ESTADO DO PARANÁ:
Em 1982, há a implementação do Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio
Estadual do Paraná que oferecia aulas de inglês, espanhol, francês e alemão.
Professores organizam-se em Associações e lideram um amplo movimento pelo
retorno da pluralidade da oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Diante disso
196
resulta-se na criação dos CELEM que oferecem uma possibilidade de estudos sem custo
financeiro a alunos da rede pública estadual.
Com a publicação do Currículo Básico em 1992, apregoa-se a indissociabilidade
entre a língua e a cultura e propõe uma concepção de língua entendida como prática social e
historicamente construída. No entanto, justificado pela falta de condições de sala de aula e
falta de recursos materiais, limita as possibilidades de interação do aluno com a língua.
Objetivos
Na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o aluno percebe a
língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada comunidade. Dessa
forma, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência
da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se também ele como um sujeito
histórico e socialmente construído.
O objetivo pedagógico fundamental na sala de língua estrangeira é contribuir para
que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo
social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não
há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que a outra, mas apenas diferentes
possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas e que são possíveis de
mudanças ao longo do tempo, posto que, como a língua, correspondem ao contexto histórico e
social de uma comunidade que está em constante movimento e transformação.
Objetivos Específicos
Reconhecer e utilizar os elementos que formam a estrutura deste gênero textual.
Valorizar grandes personalidades históricas mundiais.
Produzir sua própria autobiografia.
Aplicar a estrutura gramatical.
Compreender e analisar as ações dos personagens.
Reconhecer a temporalidade e localização dos fatos.
Resgatar valores e ética nas atitude humanas.
Relacionar provérbios com a moral da fábula.
Escrever finais diferentes para fábulas tradicionais.
197
Entender os fatos ocorridos relacionados ao seu cotidiano e ao veículo de
comunicação.
Analisar o contexto.
Ampliar sua visão de mundo.
Produzir uma notícia aplicando as regras e estruturas gramaticais pertinentes.
Analisar a tendência editorial.
Emitir opinião sobre o fato/ causas e consequências.
Reconhecer e utilizar os elementos que compõe o cartoon, para sua interpretação.
Identificar a ideia principal.
Utilizar o léxico aprendido com segurança quanto ao sentido da palavra.
Realizar a leitura e compreensão de cartoons.
Compreensão auditiva com auxílio do visual.
Análise do contexto histórico, político, social e cultural de onde se passa o filme.
Compreensão de temas e ideias.
Reconhecer e aplicar estruturas gramaticais.
Reconhecer e aplicar os elementos constituintes da propaganda.
Identificar a mensagem do texto e a abordagem da mesma.
Analisar a eficácia da propaganda como meio de persuasão.
Reconhecer a importância da estrutura gramatical para levar o consumidor a agir.
Elaborar anúncios (propaganda ou campanha) aplicando vocabulário e estrutura
estudadas.
Reconhecer e utilizar apropriadamente o gênero textual.
Comparar a linguagem própria do gênero.
Escrever e responder e-mail.
Diferenciar o contexto de uso da linguagem própria do e-mail.
Analisar as opiniões apresentadas num artigo de opinião.
Analisar os aspectos positivos e negativos argumentados no texto.
Aplicar a estrutura do gênero na elaboração do artigo de opinião.
198
Aplicar adequadamente o léxico estudado.
Reconhecer e aplicar os elementos de conexão para clareza na argumentação.
Reconhecer e utilizar adequadamente o léxico adquirido.
Interpretar resultados de pesquisas através de estudo de gráficos.
Analisar aspectos sociais, políticos ou econômicos através de gráficos/mapas.
Conteúdo Estruturante : Discurso como prática social
Conteúdos básicos:
gênero textual; elementos composicionais do gênero; tema; temporalidade; partículas
conectivas do texto/coesão e coerência/ função das classes gramaticais/ variações linguísticas/
léxico/ fonética.
1º Ano
Conteúdo estruturante
Discurso como prática social
Conteúdo básico
Receita; letra de música; cartoon; mapa; e-mail; entrevista; filme.
2º Ano
Conteúdo estruturante
Discurso como prática social
Conteúdo básico
Cartoon; sinopse; mapa; e-mail; publicidade; filme; artigo de opinião
3º Ano
Conteúdo estruturante
Discurso como prática social
Conteúdo básico
Biografia; autobriografia; charge; notícia; currículo; e-mail; fábula; filme; resenha;
Conteúdos Específicos
Diferentes gêneros textuais como: slogans, quadrinhos, poemas, notícias de jornal,
anúncios, manual de instrução, narrações, descrições e diálogos.
199
Tempos verbais e sua aplicação prática em textos
ou situações do cotidiano:
imperativo,futuro imediato, futuro simples, futuro contínuo, passado simples, verbos
anômalos, passado contínuo.
Going to (int.,neg.); Pronome possessivo; Pronomes interrogativos; Pronomes
reflexivos; Pronomes Indefinidos ; Adjetivo Possessivo; Adjetivo de quantidade; Advérbios;
Advérbio do passado; Conjunções; Preposições; Sufixos; Prefixos; Falsos cognatos; Falsos
amigos;
Graus
de
comparação
(igualdade,
inferioridade,
superioridade);
Verbo
preposicionado; Discurso direto.
Encaminhamento metodológico
O ponto de partida da aula de língua estrangeira será o texto enquanto unidade de
linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal que tanto pode ser escrita,
oral ou visual. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela
solução deste problema despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam
uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
É fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes gêneros textuais,
propiciando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente
nas diversas práticas sociais.
É importante que o ensino da língua estrangeira esteja articulado com as demais
disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos.
As aulas serão desenvolvidas através de: leitura compreensiva do texto/vídeo;
identificação das ideias principais/informações explícitas e implícitas; atividades em grupo
e/ou individual; pesquisa/debate/produção textual; compreensão auditiva; reaplicação de
estruturas gramaticais pertinentes aos diferentes gêneros textuais.
Recursos
Textos escritos e orais para compreensão auditiva e escrita.; Letras de músicas;
Gravuras para interpretação; Filmes; Enciclopédias filosóficas ;Vídeos: Textos Filosóficos.
Avaliação
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribui para a
construção de saberes. A LDB determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os
aspectos qualitativos prevaleçam (para a construção de saberes) sobre os quantitativos. Além
200
de verificar a aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá para que o professor repense a sua
metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. Espera-se
que o aluno seja capaz de: demonstrar compreensão do texto; ampliar seu vocabulário na
produção textual; identificar o gênero textual e suas características; fazer a aplicação
adequada das estruturas gramaticais; reconhecimento da pronúncia e variações linguísticas;
percepção da esfera onde circula o texto.
Serão usados como instrumentos de avaliação: Trabalhos e relatórios e apresentações
orais; Provas escritas; Trabalhos individuais ou em grupo; Participação das aulas;
Organização do caderno.
Estratégia de Recuperação Paralela
Previamente a uma atividade de avaliação será oferecido uma revisão dos conteúdos
selecionados; Após a correção das provas haverá realimentação dos conteúdos não
assimilados seguido de orientação para recuperação da nota ( novo trabalho e / ou prova) ;
Simulado; Recuperação seguinte às avaliações.
Referências Bibliográficas
HYMES, D. H. Reiventing Anthropology. USA. Ann Arbor Paperbacks,1972.
MURPH, Raimond.Essential Gramar in use. Cambridge.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares da
Língua Estrangeira Moderna – LEM – Inglês. Curitiba, 2008.
PRESCLER, Elisabeth; PASQUALIN,Ernesto; AMÓS, Eduardo. Graded English.
Eitora. Moderna
30.12 SOCIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
Os conteúdos de Sociologia para o ensino médio foram revistos, modificados,
alterados e adaptados de acordo com a mudança que ocorreu na grade curricular e na
alteração do material didático utilizado (até 2005 tinha sido adotado livro didático).
Optou-se por privilegiar uma abordagem preferencialmente temática. A experiência
com esse nível e série de ensino nos levou a priorizar este tipo de abordagem porque quando
se tentou priorizar a abordagem histórico- conceitual percebeu-se um certo desinteresse dos
201
educandos por essa forma de organizar os conteúdos aqui expostos. Assim, por exemplo, ao
invés de começar o ensino de sociologia pelo surgimento da sociedade capitalista e
conseqüentemente o surgimento da sociologia e, em seguida, apresentar o desenvolvimento
das correntes clássicas do pensamento sociológico o que de certa forma, prioriza a abordagem
histórico - conceitual da disciplina, inicia-se despertando a imaginação sociológica por meio
de temas que levem os educandos a estebelecer uma relação entre sua biografia e o que
aconteceu na sociedade de seu tempo, abrindo dessa forma, caminho para trabalhar outros
temas propostos que servirão de apoio para o estudo dos conteúdos estruturantes e
específicos.
Objetivos
Perceber, entender, compreender o pensamento mítico religioso, o senso comum e o
conhecimento científico e racional.
Entender, analisar, diferenciar de forma crítica as sociedades organizadas envolvendo
os aspectos culturais.
Compreender o processo histórico da formação e desenvolvimento da sociedade
capitalista;a desagregação e a passagem da ordem feudal medieval para a sociedade
capitalista.
Caracterizar a sociedade capitalista.
Entender o surgimento da sociologia dentro de um processo histórico.
Perceber, interpretar, diferenciar e conhecer as correntes clássicas da Sociologia:
1. Durkheim e o positivismo.
1.1 Fato social;
2. Karl Marx e o materialismo histórico;
3. Max Weber e a sociologia compreensiva.
3.1 Ação Social
3.2 Tipos Ideais
3.3 Sociologia da religião.
202
1º Ano
Conteúdo Estruturantes
O processo de socialização e o Surgimento de Sociologia e Teoria Sociológicas e as
Instituições Sociais
Conteúdos Básicos
O surgimento da Sociologia como ciência; As teorias sociológicas fundadoras da
disciplina: Durkheim, Marx e Weber; A constituição da Sociologia brasileira. Processo de
Socialização; A Instituição Escolar; A Instituição Religiosa; A Instituição Familiar; A
Instituição Estatal.
2º Ano
Conteúdos Estruturantes
Cultura e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais
Conteúdos Básicos
Desenvolvimento Antropológico do Conceito de Cultura e sua Contribuição na
Análise das Diferentes Sociedades; Diversidade Cultural; Identidade; O trabalho nas
diferentes sociedades; O processo de trabalho e a desigualdade social; O trabalho no Brasil
3º Ano
Conteúdos Estruturantes
Poder, Política e Ideologia; Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
Conteúdos Básicos
Ideologia; Formação do Estado Moderno; Teóricos do Estado Moderno; Diversas
Formas de Representação do Estado; Constituição dos Partidos Políticos no Brasil; Cidadania;
Política, Social e Econômica; Movimentos Sociais; Movimentos Agrários no Brasil;
Movimento Urbanos.
203
Conteúdos Específicos
A cultura como construção social
Cultura e educação; Identidade cultural; Aculturação ; Contracultura; Socialização
e controle social; Meios de comunicação e cultura de massa; A política como forma de
organizar a sociedade; Surgimento do Estado Moderno; Governo e Estado; Partidos,
sindicatos; Movimentos sociais; ONGS; Mudanças e permanências; Capitalismo e
Socialismo; Social Democracia; O trabalho como condição da existência humana;
Fundamento econômico da sociedade; Divisão do trabalho social: funcionalismo e marxismo;
Estratificação e mobilidade social; Crescimento econômico e subdesenvolvimento;
Desigualdades sociais; Novas tecnologias e globalização; Pensamento mítico e conhecimento
científico; A crise das explicações religiosas e o saber medieval; Iluminismo e o pensamento
pré-científico.
Processos históricos:
A decadência do Sistema Feudal , O Mercantilismo, As Manufaturas, Revolução
industrial, A ascensão e a consolidação do sistema capitalista
Durkheim e o positivismo.
Fato social
e a determinação indivíduo / sociedade; Solidariedade Mecânica e
Orgânica; Caso Patológico; Anomia; Tipos de Suicídios
Karl Marx e o materialismo histórico
Lutas de Classes; Modo de produção Capitalista; Conflitos e desigualdades sociais;
Alienação e Consciência de classe; Revolução – Ideologia e Utopia.
Max Weber e a sociologia compreensiva
Ação Social; Tipos Ideais; Sociologia da religião
Pensamento mítico e pensamento científico
A crise das explicações religiosas; Iluminismo e pensamento pré - científico; O
positivismo; Fato social; Relação individuo e sociedade; Solidariedade mecânica e
solidariedade orgânica; Caso patológico e anomia; Tipos de suicídio;
Estado.
A sociologia e o
204
Materialismo
Histórico; Mercadoria; Capital; Lei da mais-valia; Classes sociais; Estado e
Ideologia; Utopia.
A Sociologia Compreensiva
Ação social; Significado das ações; Tipos ideais; Capitalismo e Protestantismo.
Sociedade e cultura
Aspectos culturais de uma sociedade; O trabalho; A religião; O conhecimento; A
produção.
Diversidade cultural
Cultura popular e cultura erudita; Cultura de massa ou indústria cultural.
Cultura e dominação
Ideológica; Aculturação; Cultura e educação; Marginalidade cultural; Controle
cultural.
Encaminhamentos Metodológicos
O ensino de Sociologia necessita do uso de variados recursos metodológicos: aulas
expositivas, seminários, debates, leitura de textos, observação participante em pesquisa de
campo, análise de filmes, músicas, obras literárias, etc.
Estes recursos podem ser usados dependendo do tema a ser tratado, porém, seu uso
deve visar analisar e compreender o conteúdo estruturante abordado de modo que se articule
temas, conceitos e teorias. Estes não devem ser dados de modo estanque, pois precisam
contribuir para fazer mediação com a práxis social.
Os conteúdos estruturantes não exigem exposição seqüencial e podem ser escolhidos
enfoques para cada conteúdo respeitando-se a realidade de onde se localiza a escola a
diversidade cultural, a faixa etária e origem social dos alunos de modo que os estudos sejam
relacionados com as vivências dos educandos.
O desenvolvimento das aulas serão realizadas as atividades: leitura de textos;
interpretação, análise e debate dos textos; produção de textos; aulas expositivas e dialogadas,
incentivando e motivando o aluno a participar das discussões; atividades extraclasse.
205
Recursos
Uso de textos, jornais, revistas, documentários, filmes; Utilização do quadro negro;
Sala de vídeo; Biblioteca.
Avaliação
As avaliações são de natureza continuada para diagnosticar a relação de ensinoaprendizagem.
Os meios para avaliação são: avaliação oral e escrita, pesquisa, seminários, debates,
provas objetivas e dissertativas, relatórios de filmes e palestras, fichamentos de textos,
trabalhos individuais e grupais, pesquisa de campo.
Os critérios variarão conforme cada tipo de atividade avaliadora. De acordo com a
especificidade de cada meio avaliador acima citado, verificar-se-á o desenvolvimento
intelectual do aluno segundo um critério fundamental que norteará o processo avaliador como
um todo, qual seja: o aluno deverá demonstrar que conseguiu se apropriar dos conceitos e
teorias historicamente acumulados pelas ciências sociais para desnaturalizar a realidade social
analisada, fazendo adequadamente a mediação entre teoria e contexto social, evidenciando-se,
assim, a desconstrução do senso comum a partir da incorporação dos conhecimentos
científicos.
Estratégia de Recuperação Paralela
Revisão de conteúdos; Entrega de relatórios e atividades complementares que
poderão ser feitas em sala ou extraclasse, resgatando os conteúdos onde o aluno apresentar
maior dificuldade; Solicitação de atividades que o aluno não apresentou anteriormente.
Referências Bibliográficas
BRASIL, MEC. Orientações Curriculares Nacionais – OCN-2006.
BRASIL. Lei 10.639/03 e Instrução n º 17/2006, referente à “História e Cultura
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COSTA, Cristina. Introdução à Sociologia, 2001.
MECSENAS, Paulo. Sociologia.2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação do. Diretrizes Curriculares de
Sociologia para Educação Básica do Estado do Paraná – DCE – 2008.
206
PARANÁ, SEED. Livro Didático Público – Sociologia.
SANTOS, Pérsio. Introdução a Sociologia.
TOMAZI, Nelson. Introdução à Sociologia.
TOSI, Alberto. Sociologia da Educação. 2003.
31
PLANO
DE
CURSO
CENTRO
ESTRANGEIRAS MODERNA (CELEM)
ESTADUAL
DE
LÍNGUAS
– ESPANHOL BÁSICO E
APRIMORAMENTO
Justificativa
O bom uso da língua nos diferentes contextos sociais é uns dos requisitos
fundamentais na formação da atitude como elemento social do indivíduo. O reconhecimento
do meio em que ele está inserido, a aceitação ou reflexão sobre as normas que a regem é parte
desse crescimento.
Esperamos que depois do adquirido o aluno se veja como parte responsável pelo
desenvolvimento da sociedade, da vida política e se considere elemento transformador do
meio e da sociedade. Tenha, ele, uma visão crítica de sua função como cidadão. Com a
aplicação deste conhecimento lingüístico, lexical e cultural os alunos saberão respeitar a
natureza, ao próximo, as leis; ajudando dessa maneira a preservação do meio social em
harmonia com a natureza.
Acompanha as mudanças de mercado, as necessidades dos profissionais de serem
mais competitivos na comunicação, inclusive utilizando a língua estrangeira.
A matéria de espanhol ofertado aos alunos e comunidade visa o aprendizado desta
língua no nível básico, e decorrente disso o conhecimento cultural dos povos que usam a
língua espanhola como língua materna.
31.1 P1 Ano do Espanhol básico - CELEM
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos básicos
207
Gêneros discursivos:
Cartão felicitações, Letra de música, Receita culinária, Biografias, Histórias em
Quadrinhos, Cartazes, Narrativas em geral, Poemas, Publicidade, Conto, Embalagens, Cartas.
Leitura
Textos visuais e escritos relacionados aos temas em estudo.
Os temas: Sociedade e comunicação ; Sociedade e consumo ; Assuntos culturais
Gêneros ou tipologias:
Conto ; Textos jornalísticos ; Poemas ; Tiras cômicas e charges ; Fragmentos de
obras diversas. ; Letras de músicas ; Receitas ; Cartas ;
Partindo do conhecimento prévio:
Identificar o tema; Considerar o interlocutor; A finalidade do conteúdo escrito;
Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim como a aceitabilidade
por parte do leitor. Reconhecer as informações explícitas e implícitas dos textos em questão.
Identificar a esfera social pela que circula o texto.
Escrita
Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos
linguísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; Compreensão do discurso
direto e indireto. Frase – oração - período. Palavras derivadas; Artigo e Contrações; Sujeito e
predicado – conceituação e tipologia; Verbos regulares Irregulares: gustar, ser, estar e outros.
Produção de cartas.
Oralidade
Partir do conhecimento prévio do aluno:
Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando
sentido à dialogocidade leitor/texto. Uso correto do discurso. Comentários relevantes aos
temas.
Elementos extralinguísticos:
Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala
no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito. Turnos de fala.
208
31.2 P2 Ano do Espanhol básico – CELEM
Conteúdos básicos
Gêneros discursivos:
Convite, listas de compras, regras de jogo, artigo de opinião, carta do leitor, conto,
correio eletrônico.
Leitura
Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do
locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Gêneros ou tipologias
Conto; Textos jornalísticos; Poemas; Convite; listas de compras; Carta do leitor.
Partindo do conhecimento prévio:
Identificar o tema; Considerar o interlocutor; A finalidade do conteúdo escrito;
Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim como a aceitabilidade
por parte do leitor; Reconhecer as informações explícitas e implícitas dos textos em questão;
Identificar a esfera social pela que circula o texto.
Escrita
Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos
lingüísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; intertextualidade; Partículas
conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de
repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas
linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
Oralidade
Partir do conhecimento prévio do aluno:
Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando
sentido à dialogocidade leitor/texto; Uso correto do discurso; Comentários relevantes aos
temas.
209
Elementos extralinguísticos:
Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala
no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito. Turnos de fala.
31.3 P3 Ano do Espanhol Básico - CELEM
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos:
Comunicado,
piada, paródia,
notícia,
entrevista,
regulamento, crônica, telejornal.
Leitura
Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do
locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo
Elementos extralinguísticos:
Entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;
Variações lingüísticas.
Gêneros ou tipologias:
Comunicado; piada; paródia; notícia; entrevistas; regulamento; crônica; telejornal;
Partindo do conhecimento prévio: Identificar o tema; Considerar o interlocutor, A finalidade
do conteúdo escrito; Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim
como a aceitabilidade por parte do leitor; Reconhecer as informações explícitas e implícitas
dos textos em questão; Identificar a esfera social pela que circula o texto.
Escrita
Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos
lingüísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; intertextualidade; Partículas
conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de
repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas
210
linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
Oralidade
Partir do conhecimento prévio do aluno:
Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando
sentido à dialogocidade leitor/texto. Uso correto do discurso. Comentários relevantes aos
temas.
Elementos extralinguísticos:
Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala
no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito. Turnos de fala.
Encaminhamento Metodológico
Leitura
Incentivar a leitura dos diversos gêneros, partindo dos conhecimentos prévios do
aluno. Levantar questionamentos do tema antes de começar a leitura que possibilite a
inferência sobre o texto; realizar debates e reflexões sobre o tema. Utilização de perguntas de
incentivos à introdução do tema. Mostrar figuras e gráficos, com o objetivo de introduzir o
tema, etc. Promover a percepção do uso de estratégias usadas para a compreensão das leituras
e de como chegou a determinar os elementos do texto. Haverá uso de diversos recursos
visuais e auditivos para introduzir ou relacionar os temas.
Escrita
De acordo com o tema será planejada a produção textual. Estimular os alunos para
fazer leituras complementares ao tema proposto. Analisar se a produção está coerente e coesa,
se houve ou não continuidade temática, se atende à finalidade e à adequação do texto no
contexto. Proporcionar auxílio sintático e estilístico na organização e sequênciação do texto.
Revisar os argumentos, idéias e elementos que compõem o texto. Conduzir a reescrita e a
reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Oralidade
Organizar apresentação dos textos produzidos considerando a aceitabilidade,
informatividade e a finalidade que eles expressam; Propor reflexões sobre os argumentos
apresentados pelos alunos; Orientar do uso do gênero no contexto social; Uso da oralidade em
211
suas duas marcas típicas: formal e informal; Estimular a elaboração e contação de histórias;
Utilizar a comparação com cenas de programas de TV (desenhos, entrevistas, reportagens,
etc.) como formas de identificação e análise do discurso.
Avaliação
Leitura
Será avaliado o desempenho na leitura compreensiva do texto. O aluno deverá saber
localizar informações explícitas e implícitas no texto. Será observado se o aluno após a leitura
busca ampliar seu horizonte de expectativas, seu vocabulário. Deverá identificar a ideia
principal do texto, o tema e analisar a intencionalidade do autor. Espera-se que o aluno
reconheça as partes que conformam o texto como, por exemplo: situação inicial, conflito,
clímax e desfecho (nas narrativas); introdução, corpo ou argumento e conclusão dos artigos de
opinião. Será considerado, como ponto positivo, a preocupação de ampliar esse horizonte.
(leituras extras sobre os temas)
O valor designado será de 10% da avaliação bimestral
Escrita
Através das produções serão avaliados:
A expressão de suas ideias com clareza; Elaboração de textos de acordo com as
situações propostas; O cumprimento do uso formal e informal dos textos escritos será
avaliado através de exercícios de “complete a frase”; Dar um bom uso dos recursos
linguísticos morfossintáticos e estilísticos; Demonstrar conhecimento conceitual dos aspectos
linguísticos aprendidos.
Será designado um valor para cada atividade diária, controlado por meio vistos (total
20% da avaliação bimestral). Avaliação escrita tendo o valor de 40% e trabalhos de pesquisa
ou produção terão o valor de 20% .
Oralidade
Através de suas exposições, debates e opiniões o aluno deverá demonstrar o bom uso
do discurso formal e informal. Serão observados os seguintes critérios:
A fluência verbal nas suas participações; Compreensão e respeito em situações de
argumentação de seus companheiros e os turnos de fala.; Objetividade e organização na
sequência da fala.; Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação adequada.
212
O valor designado será 10% do valor bimestral
Observações: As provas terão datas marcadas com antecedência.
Recuperação
A recuperação será efetuada após ser comunicado aos responsáveis.
Referêncioas bibliográficas
FÁTIMA, Cabral Bruno. Mendoza, Maria Angélica. Hacia el Español.Editora
Saraiva. São Paulo, 2004.
GONZALES Hermoso, A, Cuenot J.R; Sanchez Alfaro, M. Gramática de español
lengua extranjera. EDELSA, Madrid, 1996.
NASCIMENTO, Elvira Lopes.(Org). Gêneros textuais. Da didática das línguas aos
objetos de ensino. Editora Claraluz, 2009.
MARTIN, Rodrigues, Ivan. Espanhol série Brasil. São Paulo. Editora Atica, 2003.
SALVADOR, Gregorio (Academia española) Diccionario Esencial de la lengua
española, Madrid. Editora Santillana, 1991.
SOUZA, Oliveira, Fair de. ¡Por supuesto! Español para brasileiros. Edit. FTD. São
Paulo, 2003.
UCY Soto et al. Novas tecnologías em sala de aula. Editora Claraluz, 2009.
Site
http://www.spanicity.com
http://ec.europa.eu/translation/bulletins/puntoycoma/47/pyc476.htm
http://www.elmundo.es/
http://www.rae.es
http://www.leoloqueveo.org
http://www.educar.org/diccionario/
http://www.aprendaespanhol.com/novoae/espanhol/falsoscognatos.htm
http://www.aprendaespanhol.com/index.htm
www. ver-taal.com
www.palabravirtual.com
213
www.elpais.es
www.rtve.es
www.cervantes.es
http://www.educacion.es/portada.html
32 PLANO DE CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - FORMA
INTEGRADA
Justificativa
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada
e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e
tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais
permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e
cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente
exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza
o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e
cultura por sua ação criativa.
Objetivos
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
214
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção
no mundo do trabalho.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e
do equilíbrio ambiental.
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração.
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está
inserido.
Dados gerais do curso
Habilitação Profissional: Técnico em Administração;
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios;
Forma: Integrado;
Carga horária total do curso: 4.000 horas/aula – 3.333 horas;
Perfil profissional de conclusão de curso
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico,
social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,
orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência
profissional para auxiliar em ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada
de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas.
215
32. 1 ARTE
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e
sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O
impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de
arte.
Conteúdos
Linguagens da Arte:
música, teatro, dança artes visuais.
Música:
estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras,
movimento, imaginação); estrutura sintática (modalidades de organização musicalorganização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas, organizações
simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters,
contraponto, granular, etc.,) estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas,
blocos, etc.); textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo,
etc); estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de
músicas; fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano,
paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas
mídias-). História da música. Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e
difusão da música. A interação da música com as outras linguagens da arte. A música
brasileira: estética, gênero, estilos e influências.
Teatro
Introdução à História do Teatro. Personagem, Expressões corporais, vocais, gestuais
e faciais, Ação, Espaço Cênico, Representação, Sonoplastia/ iluminação/ Cenografia/
figurino/ caracterização/ maquiagem/ adereços, Jogos teatrais, Roteiro, Enredo, Gêneros,
Técnicas;
216
Dança
Movimento corporal, Tempo, Espaço, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação,
Formação, Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros, Técnicas.
Artes Visuais
Ponto, Linha, Superfície,
Textura, Volume, Luz, Cor; Composição Figurativa,
Abstrata, Figura-fundo, Bidimensional/tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo
visual, Gêneros, Técnicas. O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na
produção, divulgação e conservação das obras de arte: Rádio, cinema, televisão, internet
(popularização, massificação e novos padrões de valorização); Novos conhecimentos e
produtos químicos e físicos e preservação; tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
Referências Bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas:
Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura
Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na
arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
217
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
32.2 BIOLOGIA
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 240 h/a
Ementa
Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
Conteúdos
Origem da Vida; Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo,
reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes;
Vírus
estrutura morfológica, ciclo de vida, aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera
Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição;
Metabolismo celular energético.
Fotossíntese. Quimiossíntese; Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos
gens; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por
bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas;
Reino Protista
Reprodução e nutrição; Algas e protozoários, aspectos evolutivos; Aspectos
históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e
218
meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de
esgoto. Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats”
naturais.
Reino Fungi
Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; Tipos de fungos;
liquens; emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por
fungos;
Reino Plantae
Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com
os vegetais; Desmatamento; Agricultura; Plantas medicinais; Indústria; Biopirataria de
princípios ativos;
Reino Animalia
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
Citologia
Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e
estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e Meiose;
Gametogênese
Tipos de Reprodução
Embriologia
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários;
Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas;
Fertilização in vitro; Aborto;
Histologia
Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e Anatomia
–Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano;
Ecologia
Conceitos básicos;
Componentes Abióticos e Bióticos; Cadeias e Teia Alimentar
Fluxo de Energia e Matéria;
219
Biosfera
Biomas
Principais características e implicações ambientais;
Ecossistema
Dinâmica das populações;
Relações ecológicas
Relações entre o homem e o ambiente; Implicações do desequilíbrio ambiental;
Genética
leis, tipos de herança genética, conceitos básicos da hereditariedade;
Projeto GENOMA;
Clonagem;
Transgenia;
Bioética;
Biotecnologia.
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia:
materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.
Referências Bibliográficas
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questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1.
In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil:
síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
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220
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ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago
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FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo:
Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole,
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2000.
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RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX.
V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2.
Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros
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SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
221
32.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a
Teoria: 320 h/a
Ementa
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão
de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência,
equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes,
ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida.
Conteúdos
Ginástica Geral e de Manutenção
Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral: especificidades de
trabalho na construção civil; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
Exercícios de correção postural; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção
corporal (leitura corporal);
Jogos
Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos;
Esporte
Fundamentos técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e história;
Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na
sociedade brasileira; O esporte como fenômeno cultural; O esporte na sociedade capitalista;
Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte;
Esportes radicais; Lutas;
Recreação
Brincadeiras; Gincanas;
Dança
De salão; Folclórica; Popular;
Qualidade de vida
Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e
doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação calórica dos alimentos; Índice de
222
massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências,
Padrões de beleza e saúde.
Referências Bibliográficas
CIRQUEIRA,Luiz. As Práticas Corporais e seu Processo de Ressignficação:
apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
DAMIANI. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo
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ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática
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BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:
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BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São
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ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física.
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FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1.
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Weishaupt PRONI; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1
ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e
suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço
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Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento
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Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1,
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SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista,
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______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no
séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
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Humberto
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resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1,
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no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
32.4 FILOSOFIA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O
estado e a organização social. Ética e Estética.
Conteúdos
Mito e Filosofia
Desenvolvimento do pensamento racional do homem; Desenvolvimento do
pensamento científico;
Teoria do Conhecimento:
O problema do conhecimento; Filosofia e método em Platão, Aristóteles, Decartes,
Hume, Kant, Marx e Hegel.
224
Ética:
Virtude, Liberdade,As questões éticas do mundo moderno.
Filosofia Política:
O que é o político. A questão do Estado e a democracia: Liberalismo Clássico,
Neoliberalismo, Socialismo Científico, Social Democracia.
Estética:
A beleza, O gosto, finalidade da arte, dimensão político, cultural e econômica e
apropriação da arte, padrões culturais e estéticas.
Referências Bibliográficas
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p.
(Col. Primeiros Passos, 13).
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GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política.
São Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova
visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ,
1985, série Nova Política.
32.5 FÍSICA
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 240 h/a
Ementa
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força,
temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico.
225
Conteúdos
Momentum e Inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento;Referenciais; Conceito de
velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma
grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Centro de gravidade;
Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de
Newton; Leis de Kepler; Leis de Newton; Energia e o princípio da conservação da energia;
Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
Fluidos –
Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade;
Peso aparente; Empuxo;
Oscilações
Ondas
mecânicas;
Fenômenos
ondulatórios;
Refração;Reflexão;
Difração;
Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de Ondas;
Lei zero da Termodinâmica
Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos
gases ideais; Teorias cinética dos gases;
1ª Lei da Termodinâmica
Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase;
Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia;
Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica:
condução, convecção e radiação; Diagrama de fases;
2ª Lei da Termodinâmica
Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de
Carnot – ciclo de Carnot;Processos reversíveis e irreversíveis; Entropia;
3ª Lei da Termodinâmica
Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos
de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da
corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampere; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de
Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia;
Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e
226
combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial;
Geradores; Dualidade onda – Partícula;Fenômenos Luminosos: Refração; difração; reflexão;
interferência; absorção e espalhamento;Formação de imagens e instrumentos óticos.
Referências Bibliográficas
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed.
Universitária, 1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
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Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
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CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2000.
CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da
Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus,
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FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V.
Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
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histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2002.
JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1983.
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KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/
Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2004.
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed.
São Paulo: Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In:
Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e
Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras,
2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de
Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.
NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e
Educação, 5(1), 1998, p. 73-81.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São
Paulo: Edusp, 1990.
OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica.
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:
Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.
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uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São
Paulo: Scipione, 1996.
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metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374377.
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REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria
Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978.
RIVAL, M. _______________. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1997.
ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra,
2002.
SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do
ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria da Física,
2005.
SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física AutoInstrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre o Ensino de
Física. São Paulo: Ifusp, 1990.
SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética e
Termodinâmica Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e
Magnetismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.
THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001.
VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água.
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VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In:
Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M.
A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas
do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.
32.6 GEOGRAFIA
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 240 h/a
Ementa
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos
econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras
constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos;
Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto
social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades;
Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica.
Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade.
Conteúdos
Modos de Produção e formações socioespaciais; A Revolução técnico-científicoinformacional e o novo arranjo do espaço da produção; A revolução tecnológica e seu
impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da
informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; Distribuição espacial da indústria
nas diversas escalas geográficas; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
Formação dos blocos econômicos regionais; Urbanização e a hierarquia das cidades:
habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição,
sem-teto,etc), mobilidade urbana e transporte. Apropriação do espaço urbano e distribuição
desigual de serviços e infra estrutura urbana. Novas Tecnologias e alterações nos espaços
urbano e rural; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das
populações. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do
230
Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país,
fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos
de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
Referências Bibliográficas
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual
de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do
inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In:
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o
poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI,
A.
L.
Geografia
política
e
novas
territorialidades.
In:
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e
pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1997.
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GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,
2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as
legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista
do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno.
Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a
metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS,
A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote,
1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.
In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand,
Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI,
J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____.
Obrageros,
Curitiba:Vicentina, 1982.
mensus
e
colonos:
história
do
oeste
paranaense.
232
32.7- HISTÓRIA
Carga horária total: 200 h/a
Teoria: 200 h/a
Ementa
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do
homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas
implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a
partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização.
Conteúdos
A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo
do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na
História; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres,
plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e outros; Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do
trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado
e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência
no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e
industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e
bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo
histórico e dependência científica Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na
Sociedade Moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e
industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e
violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná;
Urbanização e
industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade
contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade
contemporânea; O processo brasileiro de urbanização;.. Globalização e Neoliberalismo.
Referências Bibliográficas
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio
de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
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AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes
acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas
Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em
Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São
Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense,
1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e
Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004
32.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 400 h/a
Teoria: 400 h/a
Ementa
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Conteúdos
Oralidade:
Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos
reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.);
Intencionalidade dos textos; As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao
contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
234
Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc;
(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes
discursivos); Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas
que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da
oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala;Variedades de tipos e gêneros de
discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,
nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla
variedade X modalidade única; Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas,
representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais
curtas X frases mais longas; Redundância X concisão;Materialidade fônica dos textos
poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);Apreciação das realizações estéticas próprias da
literatura improvisada, dos cantadores e repentistas;
Leitura
Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa:
inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo,
contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
Intertextualidade;
A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada
(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar,
etc;Construção
de
sentido
do
texto:
Identificação
do
tema
ou
idéia
central;
Finalidade;Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Contato com gêneros das
diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto,
fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; Os elementos
lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na
progressão textual: A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do
texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos,
advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em
235
função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os
numerais estabelecem no texto;A pontuação como recurso sintático e estilístico em função
dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel
sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; Valor
sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto,
estilo
composicional e natureza do gênero discursivo; Análise dos efeitos de sentido dos recursos
lingüístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura: Ampliação do repertório de
leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); Diálogo da
Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte,
Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); O contexto de produção da obra literária bem como o
contexto de sua leitura;
Escrita:
Unidade temática; Escrita como ação / interferência no mundo; Atendimento à
natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à
norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,
privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização
dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e seqüencial); Importância
dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais;
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos
composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes
esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos
de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual; operadores argumentativos; função
das conjunções; seqüenciação, etc;
Análise linguística
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es); A função das
conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de
efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a
posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex:
felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os
discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos
substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras
categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;A função do
236
advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e
expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as
preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e
estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e
objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhando, parênteses, etc; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; A
elipse na seqüência do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico;
determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com
as intenções do texto; O
procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos
de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos
e sentido (efeitos de humor, ironia, ambigüidade, exagero, expressividade, etc); As marcas
lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades
lingüísticas do texto literário; As variações lingüísticas.
Referências Bibliográficas
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua
Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org).
Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São
Paulo:Ática,1991
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs).
Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,
1992.
237
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para
os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar,
2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução.
São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto
inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João
W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo:
Contexto, 1990.
_____. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática,
2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na
formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A:
SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
238
32.9 MATEMÁTICA
Carga horária total: 400 h/a
Teoria: 400 h/a
Ementa
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações
existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
Conteúdos
Conjunto de números reais e noções de números complexos; Matrizes;
Determinantes; Sistemas Lineares; Polinômios; Função afim; Função quadrática; Função
exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão
Aritmética; Progressão Geométrica; Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria
Analítica; Noções Básicas de geometria não-euclidiana; Análise Combinatória; Binômio de
Newton; Probabilidades; Matemática Financeira: Capitalização composta: juro composto,
desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação;
Financiamento. Estatística:
Conceito
de estatística;
Arredondamento
de números;
Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de
amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da
amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana,
moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma
distribuição de freqüências, tipos de freqüências. Apresentação gráfica; Dados agrupados:
histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a
Administração.
Referências Bibliográficas
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
239
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em
movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,
2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em
geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em
geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,
2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar
de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro,
n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
32.10 QUÍMICA
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 240 h/a
Ementa
240
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas ( de ouro,
níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
Conteúdos
A Química na abordagem do cotidiano; Definições de Química; Estrutura da
Matéria;m Substâncias Simples e Compostas; Métodos de Separação de Misturas;
Fenômenos Físicos e Químicos; Modelos Atômicos; Diagrama de Energia e Distribuição
eletrônica; Tabela Periódica; Classificação; Propriedades; Ligações Químicas; Regras de
Ligações; Ligação Iônica; Ligação Covalente; Geometria Molecular; Polaridade de ligações e
moléculas; Oxi-redução;ligação metálica; Forças intermoleculares; Reação de Simples Troca
ou
Deslocamento;
Reação
de
Síntese
ou
Adição;
Reação
de
Análise
ou
Decomposição;Reação de Dupla Troca; Reações de oxi-redução; Radioatividade; Introdução
a Química Orgânica; Estudo do Carbono: Tipos de ligações covalentes e as formas de
hibridação do carbono; Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e
elaboração de fórmulas; Isomeria; Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de
Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis; Propriedades químicas das ligas metálicas observando o
intervalo de fusão e a densidade da liga. Distinguir os problemas, causas e soluções no
processo da fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento
incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração.
Referências Bibliográficas
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São
Paulo: Editora Scipione,2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
241
32.11- SOCIOLOGIA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
O surgimento da Sociologia; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura
e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia;
Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Sociologia
urbana: relações sociais na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços
marginais.
Conteúdo
Modernidade (Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa
e Revolução Industrial); desenvolvimento das ciências; senso comum e conhecimento
cientifico; teóricos da sociologia: Conte, Durkheim, Weber, Engels e Marx; Produção
Sociológica Brasileira; Conceito de Estado; Estado moderno; Conceito de: poder, dominação,
política, ideologia e alienação; Democracia; As expressões da violência na sociedade
moderna; Conceitos de: Direito, Movimento Social; Cidadania; Direitos Humanos;
Socialização; Instituição familiar; Instituições Escolares; Instituições Religiosas; Instituições
Políticas; Diversidade Cultural; Cultura de Massa; Cultura Erudita e Popular; Sociedade de
Consumo; Desigualdade Social; Trabalho nas diferentes sociedades; Mudanças nos padrões
de sociabilidade provocados pela globalização; desemprego, subemprego; cooperativismo;
agronegócios; produtividade; capital humano; reforma trabalhista; Organização Internacional
do Trabalho; Neoliberalismo; Estatização e Privatização;Parcerias Público-privadas Relações
de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade. Elementos
de Sociologia Urbana: relações sociais nas cidades, novas organizações familiares, territórios
marginais: estigma, preconceito, exclusão, padrões de dominação e violência .
Referências Bibliográficas
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São
Paulo:Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4ª ed. Brasília: Unb,1985.
242
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Bomtempo,
32.12 INFORMÁTICA
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 160 h/a
Ementa
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
Conteúdo
Arquitetura geral de computadores. Periféricos: Mouse (convencional / ótico),
Monitores (convencional / LCD) Teclados (ABNT) Impressoras (Matricial / Jato de Tinta /
Laser) Scanner / Câmeras. Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional,
Configurações (Painel de Controle), Gerenciamento de arquivos. Operação e configuração de
programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas,
desenho, figuras, mala direta, etiquetas)Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções,
gráficos)
Referências Bibliográficas
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
243
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
32. 13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-INGLÊS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 160 h/a
Ementa
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Conteúdos
Oralidade
Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; Adequação da
linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros
textuais;
Entendimento
do
aluno
sobre
o
funcionamento
dos
elementos
lingüísticos/gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de
discurso; Provocar outras leituras; A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; Adequar o conhecimento
adquirido à norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos; Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos,
charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade,
intencionalidade, contextualização, etc; Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e
semânticos no uso das diferentes línguas; Gêneros Textuais diversificados (Narrativos,
Imprensa, Divulgação científica, Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou
prescritivos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc); Imagens,
244
fotos, pinturas, esculturas; Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no
geral, etc.
Referências Bibliográficas
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês
para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês
para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês
para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da
língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge
University ( Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição.
BERTRAND BRASIL: 2000.
32.14 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa:
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio
entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro.
Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento.
Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação
de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de
investimento.
Conteúdo
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional, Mercados financeiros, Bolsa de valores, Políticas
econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
245
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital, Fontes de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital.
Ciclo econômico financeiro:
A Atividade financeira, Os ciclos.
Orçamento:
Introdução ao orçamento, Princípios, Componentes, Elaboração Demonstrações
financeiras projetadas, Acompanhamento e análise orçamentária. Orçamento de capital e
Decisões de investimentos.
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
Planejamento, Orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de Mão
de Obra, Orçamento de Custos, Receita/ despesa.
Referências Bibliográficas
CASAROTTO FILHO, Nelson;
KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de
Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA,
J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1998.
32.15 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
246
Ementa
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
Conteúdo
Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; Política de
estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e
cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento,
Acurácia,
Giro,
Cobertura
de
estoque,
Função,
Sistema
(solicitação,
cotação,
pedido/contrato), Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow up,
Prazos (de entrega, pagamento), Negociação. Recursos Patrimoniais.Introdução à Logística.
Armazenamento.
Movimentação.
Distribuição
Física.
Almoxarifado
(o
edifício:
especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).Layout. Equipamentos de armazenagem.Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
Embalagens. Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento,
Controle
de
Qualidade
(quarentena),
Armazenagem
(modelos
e
técnicas),
Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento. Patrimônio da Empresa.
Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção.
Referências Bibliográficas
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da
Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
247
32.16 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total.
Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
Conteúdos
Teoria comportamental:
fundamentos e princípios.
Teorias do Desenvolvimento Organizacional:
Origens e Princípios básicos. Motivação humana, Estilos de Administração, Processo
de
decisão
e
Mudança
Organizacional.
Comportamento
Organizacional.
Cultura
Organizacional. Apreciação crítica.
Teoria da Contingência:
Origens e Princípios básicos, Ambiente e tecnologia, Desenho Organizacional,
Modelo Contingencial de Motivação. Apreciação Crítica.
Teoria Z:
Origens e Princípios básicos.
Administração Participativa, Administração da Qualidade:
Fundamentos
e
princípios,
Globalização,
Reengenharia,
Benchmarketing,
Downsizing.
Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
Organização Formal E Informal, Características Organizacionais, Tipos de
Organização.
Dinâmica comunicativa:
Estruturas Comunicativas, Bloqueios e Conflitos Aspectos Formais e Informais.
248
Dinâmica das relações intergrupais:
Grupos e Equipes, Medidas de Atitudes.
Liderança:
Abordagem de Traço e de Tipo,
Abordagem Comportamental, Teorias de
Liderança.
Motivação e atitudes:
Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho. Clima Organizacional
Referências bibliográficas
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
32.17 CONTABILIDADE.
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
Conteúdos
Noções básicas de contabilidade:
Funções, Princípios e normas, Campos de atuação;Métodos das partidas dobradas;
249
Mecanismos de escrituração contábil:
Plano de contas, Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque
(PEPS, UEPS e Custo Médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP). Noções de
folha de pagamento Noções de Custos; Capital de giro; Fluxo de Caixa; Análise das
demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); Índices Econômicos e
Financeiros. Uso de recursos informatizados
Referências Bibliográficas
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
32.18 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
Conteúdo
Roteiro de Projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação.
Referências Bibliográficas
VERGARA,
Sylvia
Constant.
Projetos
e
Relatórios
de
Pesquisa
em
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. Pesquisa Acadêmica: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
250
32.19 GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações..
Conteúdos
Evolução da Administração de Pessoas:
Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e
os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do
gestor de recursos humanos.
As Organizações e a Administração de Pessoas:
Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas, Dinâmicas, Provas de conhecimento, Testes de personalidade.
Desenvolvimento e Treinamento:
Diagnóstico; Processo; Avaliação.
Política de salários:
Remuneração.
Avaliação de desempenho:
Auto-avaliação, Avaliação 360º.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
251
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
32.20 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor
público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
Conteúdo
Introdução ao Estudo da Economia:
Problemas básicos de um sistema econômico Necessidades do ser humano – Lei da
Escassez
Definição de economia
Relação da economia com as demais ciências
Dez
princípios da economia Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade
Mercantilismo Liberalismo Econômico A Escola Fisiocrata A Escola Clássica Pensamento
Liberal e reações A Teoria Marginalista O Keinesyanismo
Demanda
Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo
da curva de demanda.
Oferta
Principais variáveis determinantes da oferta Deslocamento da curva e ao longo da
curva de oferta
252
Elasticidade
Elasticidade-preço
Elasticidade renda e receita total
Economia Brasileira.
Desenvolvimento e dependência. As contas nacionais e papel do setor público. PIB e
distribuição da riqueza. O papel do mercado interno e da matriz de exportações. O Brasil no
mercado globalizado. Crescimento e déficit ambiental.
Referências Bibliográficas
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO,
C.R.V.
História do
Pensamento
Econômico:
uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
32.21 MARKETING
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing
na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente
concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing .
253
Conteúdos
Conceito de Marketing
O que é marketing História do marketing Os 4 P`s (produto, preço, promoção, praça)
Ferramentas do Marketing
Merchandising Marketing Direto E-commerce Pós vendas
Análise de comportamento de mercado
Definição de Consumidor Segmentação de Mercado Processo de Decisão de Compra
Definição de necessidades, desejos, satisfação
Produtos, Marcas e embalagens
Definição de Produto Ciclo de vida dos Produtos Conceito de marcas Conceito de
embalagens
Vendas
Análise de Concorrência Atendimento Comunicação (saber usar uma linguagem com
o consumidor)
Sistema Integrado de Marketing
Pesquisa de Mercado Tabulação de Dados Aplicação da Pesquisa
Referências Bibliográficas
PHILIP Kotler. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, data
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
254
32.22- NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento
Jurídico
Legislação:
Constituição
Federal,
legislação
trabalhista
e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
Conteúdo
Estado moderno e a noção de direito:
Fundamentos e doutrina do direito.
Legislação:
Constituição Federal, Legislação trabalhista Previdenciária.
Hierarquia das Leis:
Norma fundamental, Norma secundária Norma de validade derivada;
Hierarquia das fontes formais.
Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.
Noções Básicas de Direito do Trabalho.
Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e portador de
necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
Competências.
Direito Civil:
Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato, Responsabilidade contratual.
Direito Comercial:
Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
255
Direito Administrativo:
Administração direta e indireta, Lei de Responsabilidade Fiscal, A Lei 4320,
Orçamento e licitação.
Direito Tributário: C.T.N.,
Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da relação tributária, Tributos, Lei 123
(Super Simples).
Direito Difuso:
Direito do Consumidor, Direto Ambiental, Direito da criança e adolescente, Direito
do Idoso.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
256
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
32.23 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Ementa
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
Conteúdo
Sistemas
Departamentalização;
Administrativos;
Arranjo
físico;
Sistemas
Técnica
de
de
informações
representação
gráfica;
gerenciais;
Manuais
administrativos; Desenvolvimento Organizacional; Empreendedorismo.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
CURY, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
32.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
257
Ementa
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
Conteúdos
Conceitos básicos de administração e organização:
Organização e Administração, Definição e visão geral do papel da administração;
Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da
Administração;
Abordagem científica / clássica da administração:
A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem
Anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da
administração; Teoria das Relações Humanas da Administração; Mary P Follett ; A
experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo;
Níveis da administração:
Processo administrativo, Funções da administração, Perfil do administrador.
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
258
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
33 ESTÁGIO
33.1 Articulação com o setor produtivo
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos
com profissionais das Instituições conveniadas.
33.2 Plano de Estágio
O curso não contempla, por isso o Estabelecimento pretende formar parcerias para
que o aluno possa estagiar remuneradamente dentro da área do curso frequentado.
33.2.1 O Plano de Estágio deve conter, no mínimo os seguintes itens:
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Nome do estabelecimento:
Entidade mantenedora:
Endereço (rua, n°., bairro):
Município:
NRE:
2. Identificação do curso:
Habilitação:
Eixo Tecnológico:
259
Carga horária total:
Do curso: __________ horas
Do estágio: _________ horas
3. Coordenação de Estágio:
Nome do professor (es):
Ano letivo:
4. Justificativa
Concepções(educação profissional, curso, currículo, estágio);
Inserção do aluno no mundo do trabalho;
Importância do estágio como um dos elementos constituintes de sua formação;
que distingue o estágio das demais disciplinas e outros elementos que
justifiquem a realização do estágio
5. Objetivos do Estágio
6. Local (ais) de realização do Estágio
7. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..)
8. Atividades do Estágio
9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
10. Atribuições do Coordenador
11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
12. Atribuições do Estagiário
13. Forma de acompanhamento do Estágio
14. Avaliação do Estágio
15. Anexos, se houver
O Plano de Estágio dos estabelecimentos de ensino que ofertam Cursos Técnicos
devem ser analisados pelo Núcleo Regional de Educação que emitirá parecer próprio
(Ofício Circular n° 047/2004 – DEP/SEED).
260
33.3 Descrição das práticas profissionais previstas:
(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:
palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
33.4 Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
33.4.1 Recuperação de Estudos:
a)O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Este curso não prevê aproveitamento de estudos.
34 PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/INTERIOR SUBSEQUENTE
34.1 Dados Gerais do Curso
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subseqüente
Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas
261
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período noturno.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e máximo de
cinco anos.
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
34.2 Perfil Profissional de conclusão de curso
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico,
social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual
e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado
por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional
para apoiar ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em
todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo,
confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das ferramentas de
informática.
34.3 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Ementa
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
Conteúdo
Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; Política de
estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e
cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais: Nível de
Atendimento, Acurácia, Giro, Cobertura de estoque, Função, Sistema (solicitação, cotação,
pedido/contrato), Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow up,
262
Prazos (de entrega, pagamento), Negociação. Recursos Patrimoniais.Introdução à Logística.
Armazenamento.
Movimentação.
Distribuição
Física.
Almoxarifado
(o
edifício:
especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc). Layout. Equipamentos de armazenagem.Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
Embalagens. Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento,
Controle
de
Qualidade
(quarentena),
Armazenagem
(modelos
e
técnicas),
Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento. Patrimônio da Empresa.
Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção.
Referências Bibliográficas
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da
Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São
Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
34.4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro.
Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento.
Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação
de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de
investimento.
263
Conteúdo
Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional, Mercados
financeiros, Bolsa de valores, Políticas econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio
entre países. Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital, Fontes
de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital. Ciclo econômico financeiro: A
Atividade financeira, Os ciclos. Orçamento: Introdução ao orçamento, Princípios,
Componentes, Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, Acompanhamento e análise
orçamentária. Orçamento de capital e Decisões de investimentos. Alavancagem Financeira,
Capacidade de Endividamento da Empresa: Planejamento, Orçamento de Vendas, Orçamento
de Produção, Orçamento de Mão de Obra, Orçamento de Custos, Receita/ despesa.
Referências Bibliográficas
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut.
Análise de
Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.
São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA,
J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1998.
34.5 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração
264
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total.
Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.
Conteúdos
Teoria comportamental: fundamentos e princípios. Teorias do Desenvolvimento
Organizacional: Origens e Princípios básicos. Motivação humana, Estilos de Administração,
Processo de decisão e Mudança Organizacional. Comportamento Organizacional. Cultura
Organizacional. Apreciação crítica. Teoria da Contingência: Origens e Princípios básicos,
Ambiente e tecnologia, Desenho Organizacional, Modelo Contingencial de Motivação.
Apreciação Crítica. Teoria Z: Origens e Princípios básicos. Administração Participativa,
Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios,Globalização, Reengenharia,
Benchmarketing, Downsizing.Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
Organização Formal E Informal, Características Organizacionais, Tipos de Organização.
Dinâmica comunicativa: Estruturas Comunicativas, Bloqueios e Conflitos Aspectos Formais
e Informais. Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e Equipes, Medidas de Atitudes.
Liderança: Abordagem de Traço e de Tipo,
Abordagem Comportamental, Teorias de
Liderança. Motivação e atitudes: Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho. Clima
Organizacional
Referências Bibliográficas
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:
teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas:
psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
34.6 CONTABILIDADE.
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
265
Ementa
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
Conteúdos
Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas, Campos de
atuação;Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de
contas, Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e
Custo Médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).Noções de folha de
pagamentoNoções de Custos;Capital de giro;Fluxo de Caixa;Análise das demonstrações
contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); Índices Econômicos e Financeiros. Uso de
recursos informatizados
Referências Bibliográficas
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
34.7- ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
Conteúdo
Roteiro de Projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação.
Referências Bibliográficas
VERGARA,
Sylvia
Constant.
Projetos
e
Relatórios
de
Pesquisa
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
em
266
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o
Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
34.8 - ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
Conteúdos
Conceitos de estatística; Coleta, Organização,Análise e interpretação e validação de
dados de fontes primárias e secundárias. Fontes de dados: População, Amostra, Tipos de
variáveis, Freqüência absoluta, Freqüência relativa; Analise de gráficos estatísticos;
Representação gráfica; Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media
aritmética; Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio, Coefeciente
de variação, Medidas de assimetria, Medidas de curtose; Probabilidade e estatística;
Experimento aleatório, espaço amostral, evento; Função ou distribuição de probabilidade;
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; Curva de distribuição e distribuição
normal; Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
Referências Bibliográficas
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
267
34.9 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
Ementa
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
Conteúdos
O ser social; mundo do trabalho; sociedade Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria:
processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e
seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e
organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas
de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
Referências Bibliográficas
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
268
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
34.10 GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Ementa
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações.
Conteúdos
Evolução da Administração de Pessoas:
Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e
os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do
gestor de recursos humanos. As Organizações e a Administração de Pessoas:Interação
organização/indivíduo;Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo
objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas, Dinâmicas, Provas de conhecimento, Testes de personalidade.
269
Desenvolvimento e Treinamento:
Diagnóstico; Processo; Avaliação.
Política de salários:
Remuneração.
Avaliação de desempenho:
Auto-avaliação, Avaliação 360º.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.
São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
34.11 INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
Ementa
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
Conteúdo
Arquitetura geral de computadores.Periféricos: Mouse (convencional / ótico),
Monitores (convencional / LCD) Teclados (ABNT) Impressoras (Matricial / Jato de Tinta /
Laser) Scanner / Câmeras. Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional,
Configurações (Painel de Controle), Gerenciamento de arquivos.Operação e configuração de
programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas,
270
desenho, figuras, mala direta, etiquetas) Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções,
gráficos)
Referências Bibliográficas
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
34.12 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Ementa
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor
público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
Conteúdo
Introdução ao Estudo da Economia
Problemas básicos de um sistema econômico Necessidades do ser humano – Lei da
Escassez Definição de economia Relação da economia com as demais ciências
271
Dez princípios da economia
Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade Mercantilismo
Liberalismo Econômico A Escola Fisiocrata A Escola Clássica Pensamento Liberal e reações
A Teoria Marginalista O Keinesyanismo
Demanda Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e
ao longo da curva de demanda. Oferta Principais variáveis determinantes da oferta
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta Elasticidade Elasticidade-preço
Elasticidade renda e receita totalEconomia Brasileira.Desenvolvimento e dependência.As
contas nacionais e papel do setor público.PIB e distribuição da riqueza.O papel do mercado
interno e da matriz de exportações.O Brasil no mercado globalizado.Crescimento e déficit
ambiental.
Referências Bibliográficas
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática
no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia
brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
34.13 MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
272
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing
na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente
concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
Conteúdos
Conceito de Marketing O que é marketing História do marketing Os 4 P`s(produto,
preço, promoção, praça) Ferramentas do Marketing Merchandising Marketing Direto Ecommerce
Pós vendas Análise de comportamento de mercado Definição de Consumidor
Segmentação de Mercado Processo de Decisão de Compra Definição de
necessidades, desejos, satisfação Produtos, Marcas e embalagens
Definição de Produto Ciclo de vida dos Produtos Conceito de marcas Conceito de
embalagens Vendas Análise de Concorrência Atendimento Comunicação (saber usar uma
linguagem com o consumidor) Sistema Integrado de Marketing Pesquisa de Mercado
Tabulação de Dados Aplicação da Pesquisa
Referências Bibliográficas
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, data
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
34.14 MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
273
Ementa
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital
e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa
efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
Conteúdos
Razões e proporções; Números proporcionais; Regra de sociedade; Grandezas
proporcionais; Regra de três simples; Regra de três composta; Porcentagem; Operações
Comerciais; Capitalização simples: Juros simples, Descontos simples, Montante simples,
Taxas equivalentes; Capitalização composta: Juro composto, Desconto composto; Cálculos de
taxas; Amortização; Depreciação.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
34.15 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Ementa
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento
Jurídico
Legislação:
Constituição
Federal,
legislação
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
trabalhista
e
274
Conteúdo
Estado moderno e a noção de direito; Fundamentos e doutrina do direito.Legislação:
Constituição Federal,Legislação trabalhista;Previdenciária. Hierarquia das Leis: Norma
fundamental, Norma secundária Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais.
Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas. Noções Básicas de
Direito do Trabalho. Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e
portador de necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais
convenções internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de
trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. Competências.
Direito Civil: Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato, Responsabilidade contratual.
Direito Comercial: Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. Direito
Administrativo: Administração direta e indireta, Lei de Responsabilidade Fiscal,Lei 4320,
Orçamento e licitação. Direito Tributário: C.T.N., Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da
relação tributária, Tributos, Lei 123 (Super Simples).Direito Difuso: Direito do Consumidor,
Direto Ambiental, Direito da criança e adolescente, Direito do Idoso.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
275
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR:
2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
34.16 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
Conteúdos
Sistemas
Departamentalização;
Administrativos;
Arranjo
físico;
Sistemas
Técnica
de
de
informações
representação
gerenciais;
gráfica;
Manuais
administrativos; Desenvolvimento Organizacional;Empreendedorismo.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
CURY, A.. Organização e métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
276
34.17 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Ementa
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
Conteúdos
Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento – Popular, Científico,
Filosófico Teológico; Tipos de pesquisa – Documental De campo Experimental Bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados –
Questionário, Entrevista Formulário; Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa.
Referências Bibliográficas
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
34 .18 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Ementa
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
Conteúdos
Conceitos básicos de administração e organização: Organização e Administração,
Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a Administração e suas
perspectivas; Antecedentes históricos da Administração; Abordagem científica / clássica da
administração: A Administração Científica de Taylor;
Gilberth,Gantt e Emerson; A
277
abordagem Anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da
administração; Teoria das Relações Humanas da Administração; Mary P Follett ; A
experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da
administração:
Processo
administrativo,
Funções
da
administração,
Perfil
do
administrador.Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro
Setor
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
34.19 Plano de Estágio :
Este curso não prevê estágio supervisionado.
278
34.20 Descrição das práticas profissionais (anexo 56)
34.21 Sistema de Avaliação
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
34.21.1 Recuperação de Estudos
a) O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Somente no Subseqüente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil
profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
279
34.21.2 Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no
Regimento Escolar):
o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados
anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise
da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e
professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e
pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
280
ANEXOS
281
ANEXO 1
Cursos já autorizados e reconhecidos, de outras modalidades, com o respectivo ato de autorização e
reconhecimento
Modalidade
Autorização e Funcionamento
Ensino Fundamental
Res. 466/87 de 02/02/87
Reconhecimento
Res. 776/89 de 27/03/89
Res. 2575/03
Ensino Médio
6102/93 de 17/11/93
Res. 3.989/99
Res. 3.649/94
Res. 3.248/04
Res. 831/96
Ensino Profissionalizante ADM Res.3161/09 de 22/09/09
Subsequente
Ensino Profissionalizante ADM Res. 860/10 de 05/03/10
Integrado
Ensino Profissionalizante RH Res. 3270/10 de 27/07/10
Subsequente
–
Eixo
Tecnológico: Gestão e Negócios
282
ANEXO 2
N.º de alunos por série, turmas e turno do Ensino Fundamental 2009
Períodos
Séries
Turmas
Ativos
A
Matrícula até
31 de Março
29
Tarde
5ª
Tarde
5ª
B
28
25
Tarde
5ª
C
29
28
Tarde
5ª
D
21
25
Tarde
5ª
E
30
26
Tarde
5ª
F
29
28
Tarde
5ª
G
28
25
Tarde
6ª
A
33
33
Tarde
6ª
B
35
35
Tarde
6ª
C
36
36
Tarde
6ª
D
35
35
Tarde
6ª
E
34
34
Tarde
6ª
F
36
36
Tarde
6ª
G
39
39
Manhã
7ª
A
29
29
Manhã
7ª
B
29
29
Tarde
7ª
C
36
36
Tarde
7ª
D
31
31
Tarde
7ª
E
32
32
Tarde
7ª
F
34
34
Tarde
7ª
G
28
28
Manhã
8ª
A
33
33
Manhã
8ª
B
34
34
Manhã
8ª
C
29
29
Manhã
8ª
D
31
31
Manhã
8ª
E
33
33
Manhã
8ª
F
31
31
Total do Curso
25
840
283
ANEXO 3
N.º de alunos por série, turmas e turno do Médio blocado 1º Semestre de 2009
Período
Séries
Turma
Matrícula até
Ativos
31 de Março
Manha
1º Bloco 1
A
38
37
Manhã
1º Bloco 1
C
37
35
Manhã
1º Bloco 1
E
39
35
Noite
1º Bloco 1
F
42
41
Manhã
1º Bloco 2
B
38
38
Manhã
1º Bloco 2
D
36
36
Noite
1º Bloco 2
G
33
28
Turmas
Matrícula até
Períodos
Séries
Ativos
31 de Março
Manhã
2º Bloco 1
B
29
29
Manhã
2º Bloco 1
D
28
29
Noite
2º Bloco 1
E
38
33
Manhã
2º Bloco 2
A
30
26
Manhã
2º Bloco 2
C
29
28
Noite
2º Bloco 2
F
38
39
Períodos
Séries
Turmas
Matrícula até
Ativos
31 de Março
Manhã
3º Bloco 1
B
31
31
Noite
3º Bloco 1
D
43
40
Manhã
3º Bloco 2
A
29
29
Manhã
3º Bloco 2
C
30
30
Noite
3º Bloco 2
E
39
3
TOTAL DE ALUNOS ATIVOS DO ENSINO MÉDIO BLOCADO EM 09/12/09 : 597
284
ANEXO 4
N.º de alunos por série, turmas e turno Ensino Médio blocado 2° semestre de 2009
Período
Séries
Turmas
Matrícula até
Ativos
31 de Março
Manhã
1º Bloco 1
B
34
34
Manhã
1º Bloco 1
D
36
28
Manhã
1º Bloco 1
G
36
27
Noite
1º Bloco 1
A
35
33
Manhã
1º Bloco 2
C
36
32
Manhã
1º Bloco 2
E
38
32
Noite
1º Bloco 2
F
38
34
Períodos
Séries
Turmas
Matrícula até
Ativos
julho
Manhã
2º Bloco 1
A
24
21
Manhã
2º Bloco 1
C
26
26
Noite
2º Bloco 1
F
36
33
Manhã
2º Bloco 2
B
31
27
Manhã
2º Bloco 2
D
32
27
Noite
2º Bloco 2
E
37
32
Períodos
Séries
Turmas
Matrícula até
Ativos
Manhã
3º Bloco 1
A
32
30
Noite
3º Bloco 1
C
28
28
Manhã
3º Bloco 2
E
37
27
Manhã
3º Bloco 2
B
30
27
Noite
3º Bloco 2
D
35
34
TOTAL DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO BLOCADO EM 09/12/09: 532
285
ANEXO 5
N.º de alunos do Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna ( CELEM) – Espanhol
Básico 2009
Período
Série
Turmas
Alunos
Ativos
Noite
1ª
A
22
24
Noite
2ª
A
13
12
Noite
Aprimoramento
A
08
12
TOTAL DE ALUNOS DO CELEM – ESPANHOL: 48
286
ANEXO 6
N.º de alunos da SALA DE RECURSOS – 2009
Período
Série
Turmas
Alunos
Ativos
Manhã
Sem seriação
B
4
4
Tarde
Sem seriação
A
6
6
TOTAL DE ALUNOS DA SALA DE RECURSOS: 10
287
ANEXO 7
N.º de alunos da COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - 2009
Período
Série
Turmas
Alunos
Ativos
Tarde
1ª série
1
33
33
Tarde
1ª série
3
28
28
Tarde
1ª série
4
24
24
Noite
1ª série
2
34
34
TOTAL DE ALUNOS DA COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR: 119
288
ANEXO 8
Regime de Funcionamento (por níveis e modalidades, horários, turmas, turnos e matrículas)
efetuados em 2010
CURSO
TURMA
TURNO
TOTAL DE
TOTAL DE
TURMAS
MATRÍCULAS
30/03 e 23/08
Ensino de 1º Grau Regular 5/8 série
5ª
Tarde
7
208 - 204
6ª
Tarde
6
203 - 203
7ª
Manhã
1
40 - 40
7ª
Tarde
6
200 - 196
8ª
Manhã
6
216 - 215
1º
Tarde
1–2
60 - 47
1º
Noite
1–3
90 - 61
1º
Manhã
2
71 - 74
1º
Noite
1
28 - 19
2º
Manhã
1
40 - 36
2º
Noite
1
28 - 26
3º
Manhã
2
64 - 60
3º
Noite
1
41 - 37
4º
Manhã
2
64 - 58
4º
Noite
1
39 - 38
5ª
Manhã
1
34 - 29
5ª
Noite
1
38 - 40
6ª
Manhã
2
61 - 59
6ª
Noite
1
42 - 38
Espanhol- Aprimoramento
1º
Noite
1
14 – 6
Espanhol Básico
1º
Noite
1
25 - 31
2º
Noite
1
25 - 15
Tec. Em Administração- Int. Et Gn
1º
Manhã
1
38 - 37
Tec. Em Administração- Sub. Et Gn
1º
Noite
1
44 - 28
Tec. Em Rec. Humanos- Sub Et Gn
1º
Noite
1
32 - 19
S/ série
manhã
1
11
tarde
1
2
50
1745 / 1629
Complementação Curricular EM.
Ensino Médio
Sala Rec. S. In. D. Intel. Tra. F.E.
Sala Rec. S. In. D. Intel. Tra. F.E.
289
ANEXO 9
Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino
Nº
NOME DA DISCIPLINA
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL GRUPO O*
DAS SERIAÇÕES
DISCIPLI
NA
5
6
7
8
S
1
ARTE
BNC
2
2
2
0
S
2
CIÊNCIAS
BNC
3
4
3
0
S
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC
2
2
2
0
S
4
ENSINO RELIGIOSO
BNC
1
1
O
O
S
5
GEOGRAFIA
BNC
4
3
4
0
S
6
HISTÓRIA
BNC
3
3
4
0
S
LÍNGUA PORTUGUESA BNC
4
4
4
0
S
7
8
MATEMÁTICA
BNC
4
4
4
0
S
9
L.E.M.-INGLÊS
PD
2
2
2
0
S
TOTAL C.H.
SEMANAL
25
25
25
0
*Indicativo de Obrigatoriedade
290
ANEXO 10
Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino
Nº
NOME DA DISCIPLINA
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMANAL DAS
SERIAÇÕES
GRUPO
DISCIPLINA
O*
5
6
7
8
S
1
ARTE
BNC
0
0
2
2
S
2
CIÊNCIAS
BNC
0
0
3
4
S
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC
0
0
2
2
S
4
GEOGRAFIA
BNC
0
0
4
3
S
5
HISTÓRIA
BNC
0
0
4
4
S
6
LÍNGUA PORTUGUESA
BNC
0
0
4
4
S
7
MATEMÁTICA
BNC
0
0
4
4
S
8
L.E.M.-INGLÊS
PD
0
0
2
2
S
0
0
25
25
TOTAL C.H.
SEMANAL
*Indicativo de Obrigatoriedade
291
ANEXO 11
Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino
O*
GRUPO
DISCIPLINA
Nº NOME DA DISCIPLINA
COMPOSIÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL DAS
CURRICULAR
SERIAÇÕES
1-1
2-1
3-2
4-2
5-3
6-3
S
1
BIOLOGIA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
3
FILOSOFIA
BNC
3
0
3
0
3
0
S
4
HISTÓRIA
BNC
4
0
4
O
4
0
S
5
LÍNGUA PORTUGUESA
BNC
6
0
6
0
6
0
S
6
ARTE
BNC
0
4
0
4
0
4
S
7
FÍSICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
8
GEOGRAFIA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
9
MATEMÁTICA
BNC
0
6
0
6
0
6
S
10
SOCIOLOGIA
BNC
0
3
0
3
0
3
S
11
QUÍMICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
12
L.E.M.-INGLÊS
PD
4
0
4
0
4
0
S
TOTAL C.H.
SEMANAL
25
25
25
25
25
25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
292
ANEXO 12
Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno
O*
GRUPO
DISCIPLINA
Nº
NOME DA DISCIPLINA
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL
DAS SERIAÇÕES
1-1
2-1
3-2
4-2
5-3
6-3
S
1
BIOLOGIA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
3
FILOSOFIA
BNC
3
0
3
0
3
0
S
4
HISTÓRIA
BNC
4
0
4
O
4
0
S
5
LÍNGUA PORTUGUESA
BNC
6
0
6
0
6
0
S
6
ARTE
BNC
0
4
0
4
0
4
S
7
FÍSICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
8
GEOGRAFIA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
9
MATEMÁTICA
BNC
0
6
0
6
0
6
S
10
SOCIOLOGIA
BNC
0
3
0
3
0
3
S
11
QUÍMICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
12
L.E.M.-INGLÊS
PD
4
0
4
0
4
0
S
TOTAL C.H.
SEMANA
25
25
25
25
25
25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
293
ANEXO 13
Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração Integrado, do ano de
2010, período matutino
Nº
NOME DA DISCIPLINA
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL
DAS SERIAÇÕES
GRUPO
DISCIPLI
NA
O*
1-1
2-1
3-2
4-2
5-3
6-3
S
1
BIOLOGIA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC
4
0
4
0
4
0
S
3
FILOSOFIA
BNC
3
0
3
0
3
0
S
4
HISTÓRIA
BNC
4
0
4
O
4
0
S
5
LÍNGUA PORTUGUESA
BNC
6
0
6
0
6
0
S
6
ARTE
BNC
0
4
0
4
0
4
S
7
FÍSICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
8
GEOGRAFIA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
9
MATEMÁTICA
BNC
0
6
0
6
0
6
S
10
SOCIOLOGIA
BNC
0
3
0
3
0
3
S
11
QUÍMICA
BNC
0
4
0
4
0
4
S
9
L.E.M.-INGLÊS
PD
4
0
4
0
4
0
S
TOTAL C.H.
SEMANA
25
25
25
25
25
25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
294
ANEXO 14
Matriz Curricular do curso Téc. em Adm Subsequente, do período noturno, do ano de 2010
MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera
MUNICÍPIO: Londrina
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE
IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO 2009
TURNO: Noturno
C H: 1260 h/a 1050 horas
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
SEMESTRES
DISCIPLINAS
Hora/Aula
Horas
1° 2° 3°
Administração de Produção de
1
2
3
100
83
Materiais
Administração Financeira e
2
3
60
50
Orçamentária
3
Comportamento Organizacional
3
60
50
4
Contabilidade
3
2
100
83
5
Elaboração e Análise de Projetos
3
60
50
6
Estatística Aplicada
3
7
8
9
10
11
12
2
14
Fundamentos do Trabalho
Gestão de Pessoas
Informática
Introdução à Economia
Marketing
Matemática Financeira
Noções de Direito e Legislação do
Trabalho
Organização, Sistemas e Métodos
15
Prática Discursiva e Linguagem
16
Teoria Geral da Administração
13
Total
60
50
40
100
120
100
60
80
33
83
100
83
50
67
100
83
3
60
50
3
60
50
3
2
3
3
3
2
3
2
2
21
2
3
2
3
100
83
21
21
1260
1050
295
ANEXO 15
Matriz Curicular do curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, período noturno, do
ano de 2010
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera
MUNICÍPIO: Londrina
CURSO: Técnico em Recursos Humanos
FORMA: Subseqüente
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
CARGA HORÁRIA:
TURNO: Noturno
1000 horas/aula – 833 horas
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: Semestral
Semestres
Disciplinas
1º
T
2º
P
T
H/A
Horas
P
1
Direito e Legislação Social e do Trabalho
2
3
100
83
2
Formação e Desenvolvimento de Pessoal
2
2
80
67
3
Fundamentos do Trabalho
2
2
80
67
4
Fundamentos Sociológicos das Organizações
2
2
80
67
5
Fundamentos Teóricos da Administração
2
3
100
83
6
Informática
1
60
50
7
Introdução a Economia
3
60
50
8
Matemática Financeira e Estatística
2
2
80
67
9
Planejamento e Análise de Funções
3
60
50
10
Processo de Comunicação e Informação em
Recursos Humanos
2
2
80
67
11
Psicologia Social e do Trabalho
2
2
80
67
12
Rotinas Trabalhistas
80
67
13
Tecnologia da Informação
60
50
1000
833
Total
2
2
2
3
25
25
296
ANEXO 16a
Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna
(CELEM)
Nº
Nome da Disciplina
1
Composição
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
1
2
BNC
4
4
TOTAL C.H.
SEMANAL
4
4
LÍNGUA ESPANHOLA- CELEM
Grupo
Disciplina
0(*)
S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ANEXO 16b
Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna
(CELEM)
Nº
Nome da Disciplina
Composição
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
Grupo
Disciplina
0(*
)
1
1
LÍNGUA ESPANHOLACELEM
BNC
4
TOTAL C.H.
SEMANAL
4
S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
297
ANEXO 17.a
298
ANEXO 17.b
299
ANEXO 18
Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa 2009
Nome
Função
Vínculo
Escolaridade
Diretor
QPM
Pós Graduação
Silvia Cardoso Morais
Diretor Auxiliar
QPM
Pós Graduação
Neuza Nery Proença
Diretor Auxiliar
QPM
Pós Graduação
Secretária
QPPE
Sup. em curso
Norberto Giacomini
Vilma Paula Teles
300
ANEXO 19
Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica 2009
Nome
Função
Vínculo
Escolaridade
Ana Lúcia Aiub
Tecn. Pedagógico
SCO2
Superior
Gilmara Maria O. de C. Freitas
Tecn. Pedagógico
QPM
Pós-graduação
Adriana Gomes de Brito
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
Márcia De Oliveira Galvão
Barbosa
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
Juliana Guergoleti Lorenço
Tecn. Pedagógico
QPM
Pós-graduação
Valdíria Rodrigues
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
301
ANEXO 20
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo 2009
Nome
Vínculo
Escolaridade
André de Freitas
QFEB
Superior
Elielsa Isabel da Silva
QFEB
Superior em curso
Geovani Muller
QFEB
Superior em curso
Gilson Rosendo Alves
QFEB
Superior em curso
Julio Cezar Marini
QFEB
Superior
Marcelo Arnoud Lopes
QFEB
Superior
Claudinéia da silva
PSS
Superior completo
Maria Rodrigues da Silva
PSS
Superior
Simone Cardoso Bonilha
QFEB
Superior
302
ANEXO 21
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais 2009
Nome
Vínculo
Escolaridade
Ambrosio Dermindo Netto
PEAD
4ª Série do Ens. Fundamental
Adeilde dos Santos Pirai
PSS
Fundamental incompleto
Benedito Francisco Mariano
PSS
2º grau completo
Conceição de Almeida Lazarin
QFEB
Superior
Edna Gonçalves Mendes
QFEB
Ensino Médio
Eurides de Souza Vieira da Silva
PEAD
Ensino Médio
Idalina Oliveira
PEAD
Ensino Médio
Irene Henrique Coimbra
QPPE
Fundamental Incompleto
Ivonete Aparecida Andrade
QFEB
Ensino Médio
Maria da Graça Luiz de Aguilar
CLT
Fundamental Incompleto
Maria José Teixeira
PEAD
Fundamental Incompleto
Maria Julia da Cruz
QFEB
Ensino Médio Incompleto
Maria Oliveira da Silva
PEAD
Fundamental Incompleto
Marlene de F. Monico
PSS
Superior em curso
Maria Apª Fernandes
PSS
Fundamental incompleto
303
ANEXO 22
Quadro Demonstrativo de Docentes 2009
Nome
Nível de
Disciplina
Função
Vínculo
Escolaridade
Educação Física
Docente
QPM
Superior
Ensino
Abdalla Haddad Neto
Fund. e
Médio
Ademar Alves Rodrigues
Fund.
História
Docente
SCO2
Superior
Ademar Firmino dos
Santos
Fund.
História
Docente
PSS
Pós Graduação
Alessana Apª da Silva
Médio
Sociologia
Docente
QPM
Pós Graduação
Alexssandro de Souza
Médio
Arte
Docente
PSS
Pós Graduação
Alvacely Domingues
Pais
Fund.
Arte
Docente
QPM
Superior
Ana Paula da Silva
Médio
Inglês
Docente
PSS
Superior
Ana Paula Jurkevicz
Médio
Psicologia Social
e do Trabalho
Docente
REPR
Superior
Andréa Paloma Costa
Médio
Geografia
Docente
QPM
Superior
Ângela Mª Martins Di
Fund.
Ed.Especial
Prof. De apoio
PSS
Superior
Aparecido Gomes da
Silva
Médio
Física
Docente
QPM
Superior
Cacilda Pollo
Fund. e Médio
História
Docente
QPM
Pós Graduação
Carla Leopoldina
Machado
Fund. e Médio
Educação
Física/Viva
Escola-Ginástica
Docente
QPM
Pós Graduação
Carlos Antonio da Silva
Fund.
Historia
Docente
QPM
Pós Graduação
Caubi I. Vaz
Fund.
Matemática
Profº da lei
QPM
Superior
Célia Regina Simonelli
Fund.
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Célio Camilo
Fund.
Ciências
Docente
QPM
Pós Graduação
Cileuza Alves de
Almeida
Fund. e Médio
Ciências /Biologia
Docente
QPM
Pós Graduação
Cristiana G Car doso
Fund.
Inglês
Docente
SCO2
Pós Graduação
304
Cristina Inamura da Silva
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Cristina Martins Duarte
Fund.
Arte
Docente
PSS
Superior
Daníbia Silva Ferreira
Fundamental
Sala de apoio
Com. Alternativa
Docente
REPR
Superior
Dercília Soares Ferreira
Fund.
Ciências
Docente
SC02
Pós Graduação
Dirce Ghisleri Valero
Fund. e Médio
Educação
FísicViva EscolaDanças
Docente
QPM
Pós Graduação
Edson Lazarin Gomes
Médio
Matemática
Financeira
Docente
QPM
Superior
Elcio Lentini
Fund. e Médio
Educação Física
Docente
QPM
Superior
Elda Maria de Oliveira
Médio
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Elissandra Silva Oliveira
Médio
Espanhol
Docente
QPM
Superior
Ellyson Barros Silva
Fund.
Geografia
Docente
QPM
Superior
Elza Emilia Gomes
Britto
Fund.
Educação
Artística
Docente
QPM
Pós Graduação
Érica Beliatto Guerra
Darago
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Superior
Eunice de Oliveira
Fund.
Português
Docente
SCO2
Superior
Fábio Andrei Correa
Fundamental
História
Docente
REPR
Superior
Fernanda Cardoso
Médio
Física
Docente
SCO2
Superior
Francisco Oliveira D.
Sobrinho
Médio
Sociologia
Docente
QPM
Pós Graduação
SCO2
Geisla Flaida de Mello
Médio
História
Docente
SCO2
Pós Graduação
Geofrei Rodrigo dos
santos
Fundamental
História
Docente
REPR
Superior
Viva
Escola/Mídias
Graziella Castellini
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Helena Belotti
Médio
Form.e Desenv.
De Pessoal/Adm.
De Prod. E Mat.
Docente
REPR
Superior
Hericson Caprioli
Médio
Informática
docente
REPR
Superior
Jonas Vieira da Costa
Fund.
Geografia
Docente
SCO2
Pós Graduação
305
Joana Darc Moreira
Médio
Sociologia/Fund.
Sociol. Das
Organizações
Docente
QPM
Mestrado
José Carlos P. Da Silva
Médio
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Mat. Financeira e
Estatística
José Magalhães de Souza
Médio
Química
Docente
QPM
Pós Graduação
José Stringal de Souza
Médio
Introdução à
Economia/Adm.Fi
n. E
Orçamentária/Esta
tística Aplicada
Docente
REPR
Superior
Leandro Cezar de
Menezes
Médio
Viva Escola/Jogos
Docente
REPR
Superior
Leonardo Zanoni
Médio
Física
Docente
QPM
Superior
Leoni Ribeiro Pereira
Fund.
Inglês
Docente
QPM
Superior
Luciana A. Tejada
Médio
Arte
Docente
QPM
Superior
Luciana Barizon Pires
Fund.
Português
Docente
SCO2
Superior
Luciano V. de Jesus
Fund.
Arte
Docente
PSS
Superior
Luigi Marcel Poleto
Médio
Filosofia
Docente
QPM
Pós Graduação
Luiz Cláudio de
Carvalho
Fund.
Matemática
Docente
REPR
Pós Graduação
Luiz Fernando Souza de
Médio
Física
Prof. do
SAREH
QPM
Superior
Luzia Regina Reale
Fund.
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Marcelino Kikuti
Médio
Tecnologia da
Informação
Docente
REPR
Superior
Marcelo Teixeira da
Costa
Médio
Fundamentos do
trabalho
docente
REPR
Superior
Marcia Bastos de
Almeida
Médio
Filosofia/
Docente
QPM
Superior
Docente
SCO2
Superior
Viva Escola-Prep.
Vestibular
Márcia Cristina da Silva
Médio
Proc. de Comun.e
Inf. Em R.H./Org.
Sistemas e
Métodos
306
Marcos Antonio Cury
Harfuch
Fund.
Geografia
Docente
SCO2
Pós Graduação
Marcos Regis Matheus
Fund. e Médio
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
Maria Ângela Geraldo
Fundamental e
Médio
Arte
Prof. da lei
QPM
Pós Graduação
Maria Antônia Camargo
Fundamental e
Médio
História
Docente
QPM
Pós Graduação
Maria Antonia Pires
Tonon
Fundamental e
Médio
Ciências
Prof. Da lei
QPM
Pós Graduação
Maria Beatriz Tozetti
Fundamental
Português
Prof.da lei
QPM
Pós Graduação
Maria Cristina Geraldo
Fundamental
Inglês
Docente
QPM
Superior
Maria de Lourdes
Mancino
Fundamental
Hist./Ens. Relig.
Docente
QPM
Pós Graduação
Maria Ester de Lima
Fund.
Português /
Docente
QPM
Pós Graduação
Inglês
Maria José Dias Cunha
Ravanelli
Médio
Química
Docente
QPM
Pós Graduação
Mariangela Cassia
Masironi
Ed. Especial
Sala de Recursos
Docente
QPM
Superior
Marilda dos Santos
Lacerda
Fund.
Inglês
Docente
PSS
Superior
Marlene V. de O. Camilo
Fund. e Médio
S.A.
Português
Docente
PSS
Superior
Mauria Araújo Contatto
Médio
Inglês/ Prática
Discursiva
Linguagem
Docente
QPM
Pós Graduação
Nair Miyoko Capelesso
Fund.
Português
Docente
PSS
Superior
Patrícia Maria Weffort
Fundamental
Ensino Religioso
Docente
REPR
Superior
Patrícia Apº da Costa
Marcelino
Fund. E Médio
Português
Docente
PSS
Superior
Paulo dos Santos Nora
Médio
Física
Docente
PSS
Superior
Regina Moreno
Shimomura
Médio
Direito e
Legislaçao
Docente
REPR
Superior
Renata Cristina M. Alves
Silva
Médio
Química
Docente
PSS
Superior
307
Renata Patrícia Furlaneto
Vaz
Fundamental
Matemática
Docente
QPM
Superior
Rogério Martinez
Fund.
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
Rosa Katsumi Kamikawa
Fundamental
Ciências
Docente
QPM
Superior
Rosilda A. Carlos
Fund.
História/Ensino
Religioso
Docente
QPM
Superior
Samuel Gomes Barcellos
Fund.
Ensino Religioso
Docente
PSS
Superior
Sandra Mara Aguilera
Fund. E Médio
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Sandra Yoshimi
Nakashima
Fundamental
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
Silvia Cardoso Moraes
Médio
Matemática
Docente
QPM
Superior
Sonia Maria Cinesi
Sabino
Fundamental
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Sueli Maria Romero
Fundamental
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Tânia Yumi Tokairin
Fundamental
Arte
Docente
QPM
Superior
Vera Eunice Lemes dos
Santos
Fundamental e
Médio
Ciências e
Biologia
Docente
QPM
Pós Graduação
Vera Helena G. Packer
Médio
Arte
Docente
QPM
Superior
Walter Manoel Vieira
Fund. e Médio
Ciências /
Biologia
Docente
QPM
Superior
Wesley W. Diniz
Médio
Física
Docente
Superior
308
ANEXO 23
Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa 2010
Nome
Função
Vínculo
Escolaridade
Norberto Giacomini
Diretor
QPM
Pós Graduação
Silvia Cardoso Morais
Diretor Auxiliar
QPM
Pós Graduação
Neuza Nery Proença
Diretor Auxiliar
QPM
Pós Graduação
Secretária
QPPE
Sup. em curso
Vilma Paula Teles
309
ANEXO 24
Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica 2010
Nome
Função
Vínculo
Escolaridade
Gilmara Maria O. de C. Freitas
Tecn. Pedagógico
QPM
Pós-graduação
Adriana Gomes de Brito
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
Márcia De Oliveira Galvão
Barbosa
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
Luciana Vasquez Lopes Oliveira
Hugoline
Tecn. Pedagógico
QPM
Pós Graduação
Valdíria Rodrigues Mignoni
Tecn. Pedagógico
QPM
Superior
Osvaldo Paes de Brito
Coordenador de Curso
Prof.
QPM
Pós Graduação
Elda Maria de Oliveira
Coordenador de Curso
Prof.
QPM
Pós Graduação
Ana Paula Takeuchi
Tecn. Pedagógico
REPE
Pós graduação
Telma Barros Silva Ribeiro
Tecn. Pedagógico
REPE
Em curso pós graduação
310
ANEXO 25
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo 2010
Nome
Vínculo
Escolaridade
André de Freitas
QFEB
Superior
Catia Ferreira dos Reis
QFEB
Superior
Elielsa Isabel da Silva
QFEB
Superior em curso
Geovani Muller
QFEB
Superior em curso
Gilson Rosendo Alves
QFEB
Superior em curso
Marcelo Arnoud Lopes
QFEB
Superior
Patricia Paula Teles
QFEB
Superior
Priscila Lovo Candelaria
QFEB
Superior em curso
Simone Cardoso Bonilha
QFEB
Superior
Vera Lúcia Doretto
QFEB
Ensino Médio
311
ANEXO 26
Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais 2010
Nome
Ambrosio Dermindo Netto
Vínculo
PEAD
Escolaridade
4ª Série do Ens. Fundamental
Adeilde dos Santos Pirai
PSS
Fundamental
Benedito Francisco Mariano
PSS
2º grau complete
Conceição de Almeida Lazarin
QFEB
Superior
Edna Gonçalves Mendes
QFEB
Ensino Médio
Eurides de Souza Vieira da Silva
PEAD
Ensino Médio
Idalina Oliveira
PEAD
Ensino Médio
Irene Henrique Coimbra
QPPE
Fundamental Incompleto
Ivonete Aparecida Andrade
QFEB
Ensino Médio
Maria das Graças Luiz de Aguilar
CLT
Fundamental Incompleto
Maria José Teixeira
PEAD
Fundamental
Maria Julia da Cruz
QFEB
Ensino Médio
Maria Oliveira da Silva
PEAD
Fundamental Incompleto
Marlene de F. Monico
PSS
Superior
Maria Apª Fernandes
PSS
Fundamental incomplete
312
ANEXO 27
Quadro Demonstrativo de Docentes 2010
Nome
Nível de
Disciplina
Função
Vínculo
Escolaridade
Educação Física
Docente
QPM
Superior
Ensino
Abdalla Haddad
Neto*
Fund. e
Médio
Adriana de Fátima
Carnieli
Fund.
MatemáticaSubst
.
Docente
REPR
Superior
Alvacely Domingues
Pais
Fund.
Arte
Docente
QPM
Superior
Ana Paula da Silva
Médio
Português/ Inglês
Docente
REPR
Superior
Ana Paula Jurkevicz
Profis.
Psicologia Social
e do trabalho
Docente
REPR
Superior
Anabel Braguetto
Aoki
Profis.
Matemática
Docente
QPM
Superior
Andréa Paloma Costa
Médio
Geografia
Docente
QPM
Superior
Ângela Mª Martins Di
Fund.
Ed.Especial
Prof. De
apoio
PSS
Superior
Angélica Naomi Ota
Schimdt
Médio
Química
Docente
QPM
SCO2
Superior
Aurea Martinez
Ed. Especial
Sala Recursos
Docente
REPR
Superior
Bernadete Urbanski*
Fundamental
Matemática
Docente
SCO2
Superior
Cacilda Pollo
Fund. e Médio
História
Docente
QPM
Pós Graduação
Carla Leopoldina
Machado
Fund. e Médio
Educação Física
Docente
QPM
Pós Graduação
Carlos Antonio da
Silva
Fund.
Historia
Docente
QPM
Pós Graduação
Caroline Torres
Minorelli
Médio
História
Docente
REPR
Superior
Catia Ferreira dos
Reis
Médio
Adm.
Docente
QFEB
Superior
Caubi I. Vaz
Fund.
Matemática
Profº da lei
QPM
Superior
Readap.
313
Célia Regina
Simonelli
Fund.
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Célio Camilo
Fund.
Ciências
Docente
QPM
Pós Graduação
Cileuza Alves de
Almeida*
Fund. e Médio
Ciências
/Biologia
Docente
QPM
Pós Graduação
Claudeci Emídio
Leriano
Fundamental
Matemática
Docente
SCO2
Pós graduação
Claudineia dos Santos
Profis.
Fund.trab. E
teórica / Gestão e
Planej.
Docente
REPR
Superior
Cristiana Germanovix
Car doso
Fund.
Inglês
Docente
SCO2
Pós Graduação
Cristiane Cardoso
Fund. e Médio
Inglês
Docente
REPR
Superior
Cristiane Moreno
Martins
Fundamental
Ciências
Docente
REPR
Superior
Cristina Inamura da
Silva
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Darci Fin
Profis.
Matemática
Financeira e
Estatística
Docente
SCO2
Superior
Denise Cristina de
Barros
Médio
Biologia
Docente
REPR
Superior
Dirce Ghisleri Valero
Fund. e Médio
Educação Física
Docente
QPM
Pós Graduação
Edson Lazarin Gomes
Profis.
Matemática
Financeira
Docente
QPM
Eduardo Mourinho
Giusti
Médio
Física
Docente
REPR
Superior
Elcio Lentini
Fund. e Médio
Educação Física
Docente
QPM
Superior
Elda Maria de
Oliveira
Médio
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Elissandra Silva
Oliveira
Fund.
Espanhol
Docente
QPM
Superior
Ellyson Barros Silva
Fund.
Geografia
Docente
QPM
Superior
Eloana Karen Bufalo
Fund.
Matemática
Docente
REPR
Superior
314
Elza Emilia Gomes
Britto*
Fund.
Educação
Artística
Docente
QPM
Pós Graduação
Érica Beliatto Guerra
Darago*
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Superior
Francisco Oliveira D.
Sobrinho
Médio
Sociologia
Docente
QPM
Pós Graduação
SCO2
Geisla Flaida de
Mello
Médio
História
Docente
SCO2
Pós Graduação
Geofrei Rodrigo S.
Dias
Compl.Curricu
lar- Viva a
escola
Jornal da Escola
Docente
REPR
Superior
Geovana Zaro
Fund.
Ciências
Docente
PSS
Superior
Substituição
Gleison Luis Matias
Fund.
Ed. Física
Docente
REPR
Superior
Graziella Castellini
Fund.
Matemática
Docente
QPM
Pós Graduação
Guilherme dos Santos
Médio
Filosofia
Docente
REPR
Superior
Hericson Caprioli
Profis.
Informática
Docente
REPR
Superior
Iliane Ribeiro
Breitenbac
Médio
Teoria Geral da
Administração
Docente
QPM
Superior
Joana Darc Moreira
Médio
Sociologia
Docente
QPM
Pós graduação
João Paulo Vendrame
Fund. / Médio
Matemática /
Física
Docente
REPR
Superior
José Magalhães de
Souza
Médio
Química
Docente
QPM
Pós Graduação
José Carlos P. Da
Silva
Médio e Profis.
Matemática
Matemática
Financeira e
Estatística
Docente
QPM
Pós Graduação
José Magalhães de
Souza
Médio
Química
Docente
QPM
Pós Graduação
José Stringal de Souza
Profis.
Adm Fin. e Org.
/ Intr a Economia
Docente
REPR
Superior
Leandro Cezar
Menezes
Compl.Curricu
lar – Viva a
Escola
Jogos
Docente
REPR
Superior
Leoni Ribeiro Pereira
Fund.
Inglês
Docente
QPM
Superior
315
Leonardo Zanoni
Médio
Física
Docente
QPM
SCO2
Superior
Lílian Casagrande
Mendo
Médio
Português
Docente
REPR
Superior
Luana Sussel G.
Mendes
Médio
Ed. Física
Docente
REPR
Superior
Luciana Abraão
Tejada
Médio
Arte
Docente
QPM
Superior
Luciana Barizon Pires
Fund. / Sala de
Apoio
Português
Docente
REPR
Superior
Lúcio Aparecido
Ribeiro
Fundamental
Arte
Docente
Repr.
Superior
Luigi Marcel Poleto
Médio
Filosofia e
História
Docente
QPM
Pós Graduação
Luiz Fernando Souza
de
Médio
Física
Prof. do
SAREH
QPM
Superior
Luzia Regina Reale
Fund.
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Marcelino Kikuti
Profis.
Tecnologia de
Informação
Docente
REPR
Superior
Marcelo Teixeira da
Costa
Profis.
T.G.A / Fund.
Teor. Adm, Proc.
com RH / Fund.
Trab. O.S.M
Docente
REPR
Superior
Marcia Bastos de
Almeida*
Médio
Filosofia
Docente
QPM
SCO2
Superior
Márcia Cristina da
Silva Parazi*
Médio
Comportamento
Organizacional /
Teoria Geral da
Administração/O
rganização,
Sistemas e
Métodos
Docente
SCO2
Superior
Marcos Regis
Matheus
Fund. e Médio
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
Maria Ângela Geraldo
Fundamental e
Médio
Arte
Prof. da lei
QPM
Pós Graduação
QPM
Pós Graduação
readap.
Maria Antônia
Camargo Bernardi
Fundamental
História
Docente
316
Maria Antonia Pires
Tonon
Fundamental e
Médio
Ciências
Prof. Da lei
QPM
Pós Graduação
QPM
Pós Graduação
readap.
Maria Beatriz Tozetti
Fundamental
Português
Prof.da lei
readap.
Maria Cristina
Geraldo
Fundamental
Inglês
Docente
QPM
Superior
Maria de Lourdes
Mancino
Fundamental
Hist./Ens. Relig.
Docente
QPM
Pós Graduação
Maria de Fátima
Vieira
Fund.
Ciências
Docente
REPR
Superior
Maria Ester de Lima
Fund.
Português /
Docente
QPM
Pós Graduação
Inglês
Mariangela Cassia
Masironi*
Ed. Especial
Sala de Recursos
Docente
QPM
Superior
Marlene Vitor de O.
Camilo
Fund. e Médio
S.A.
Português
Docente
PSS
Superior
Mauria Araújo
Contatto
Médio
Inglês
Docente
QPM
Pós Graduação
Mírian Oliveira de
Araujo
Médio
Geografia
Docente
QPM
Superior
Natani de Araujo
Beliatto
Sala de Apoio
Matemática
Docente
PSS
Superior
Osvaldo Paes de Brito
Profis.
Org. Sist. e
Métodos
Docente
SCO2
Pós Graduação
Patrícia Maria
Weffort
Fund.
Ens. Relig.
Docente
REPR
Superior
Patrícia Paula Teles F.
Nantes
Médio
ADM
Docente
QFEB
Superior
Paulo Sérgio Pereira
Mattei
Profis.
Informática
Docente
REPR
Superior
Pedro Egídio Warben
Fund. E Médio
Português
Docente
QPM
Superior
Renata Patrícia
Furlaneto Vaz
Fundamental
Matemática
Docente
QPM
Superior
Rogério Martinez
Fund.
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
317
Rosa Katsumi
Kamikawa
Fundamental
Ciências
Docente
QPM
Superior
Ronaldo Vandré de
Oliveira
Profis.
Noções Direito
leg. Trab. / Fund.
Soc. Organ.
Docente
REPR
Superior
Rosilda A. Carlos
Fund.
História/ER
Docente
QPM
Superior
Rosimery Franco
Squarsi ni
Médio
Matemática
Docente
REPR.
Superior
Salete Souza de
Oliveira
Profis.
Contabilidade,
Estat. Aplic. /
Proc.Com. Inf.
RH e Rotinas
Trabalhistas
Docente
REPR
Superior
Sandra Mara Aguilera
Fund. E Médio
Português
Docente
QPM
Pós Graduação
Sandra Yoshimi
Nakashima
Fundamental
Geografia
Docente
QPM
Pós Graduação
Sandro Henrique
Pinheiro Verago
Fundamental
Português
Docente
QPM
SCO2
Superior
Sheron Marins Costa
Ed. Esp.
Profª de Apoio
Ed. Esp.
Docente
SCO2
Superior
Sidnéia dos Santos
Fundamental
Ciências
Docente
PSS
Superior
Silvia Cardoso
Moraes
Médio
Matemática
Docente
QPM
Superior
Sonia Maria Cinesi
Sabino
Fundamental
Matemática
Professor da
lei
QPM
Pós Graduação
Readap.
Stephanie Freire Arns
Médio
Sociologia
Docente
REPR
Superior
Sueli Maria Romero
Fundamental
Português
Professor da
lei
QPM
Pós Graduação
Readap.
Tania Yumi Tokairin
Fundamental
Arte
Docente
QPM
Superior
Vera Eunice Lemes
dos Santos
Fundamental e
Médio
Ciências e
Biologia
Docente
QPM
Pós Graduação
Readap.
Vera Helena Gorini
Pack
Médio
Arte
Docente
QPM
Superior
Vera Lúcia Doretto
Medio
ADM
Docente
QFEB
Superior
318
Verônica P. Barbosa
Fund.
Ciências
Docente
PSS
Superior
Viviane Swistk
Andrade
Profis.
Psicologia Social
e do Trabalho
Docente
REPR
Superior
Walter Manoel Vieira
Santos
Fund. e Médio
Ciências /
Biologia
Docente
QPM
Superior
Wando Rodrigo Lima
Fund. Médio
Ed. Física
Docente
REPR
Superior
* professores em licença / aposentado -2º semestre
319
ANEXO 28
IDEB OBSERVADO E METAS PROJETADAS
IDEB OBSERVADO
ANO
METAS PROJETADAS
2005
2007
2009
2007
2009
2011
2012
2015
2017
2019
2021
MUNICIPIO
3,6
3,9
4,1
3,6
3,8
4
4,4
4,8
5,1
5,3
5,6
AGUILERA
2,9
3,9
4,2
2,9
3,1
3,4
3,9
4,3
4,5
4,8
5,1
320
ANEXO 29
SÍNTESE DOS ESTUDOS REALIZADOS NA SEMANA PEDAGÓGICA AGOSTO 2010 ideb/Enem
Prova Brasil/SAEB
Taxa de
Aprovação
Matemática
IDEB
Meta do
IDEB
Língua Portuguesa
Ano
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2005
2007
2009
Bra
sil
76,3
78,70
80,5
232,87
241,63
242,86
226,60
229,96
239,73
3,3
3,6
3,8
3,3
3,5
3,8
Paran
á
75,70
82,3
82,6
238,13
252,13
250,74
223,10
235,72
246,23
3,3
4,0
4,1
3,3
3,5
3,8
3,6
3,9
4,1
3,6
3,8
2,9
3,9
4,2
2,9
3,1
Mu
nicíp
io
Agui
lera
250,27
253,82
260,68
231,03
251,9
ENEM PARTICIPANTES (PROVA OBJETIVA): 47
MÉDIA EM LINGUAGENS E CÓDIGOS: 505,59
MÉDIA EM MATEMÁTICA: 496,37
MÉDIA EM CIENCIAS HUMANAS: 508,77
MÉDIA EM CIENCIAS DA NATUREZA: 506,8
MÉDIA NAS OBJETIVAS: 504,38
PARTICIPANTES NA REDAÇÃO: 46
MÉDIA REDAÇÃO: 555,98
MÉDIA TOTAL (REDAÇÃO + OBJETIVAS): 529,9
258,89
321
ANEXO 30
Projeto FERA
A avaliação, da participação do Colégio no Projeto Fera, feita pelos professores,
alunos, pais, foi a de uma experiência indescritível.
A Direção do Colégio verificou a
produtividade e qualidade da participação dos alunos pelas apresentações observando que não
houve problemas disciplinares que desabonasse o nome da Instituição no evento, motivando a
autorização para as próximas edições. Projeto FERA
Participando de todas as edições do Projeto Fera. Nos anos de 2004 e 2005 o
Colégio apresentou-se na modalidade Dança. De 2006 a 2008, foram acrescidas as
modalidades Circo e Artes Plásticas além da Dança.
322
ANEXO 31
Projeto Jogos Escolares (Tornescolon)
Todos os anos o Colégio participa das diversas atividades esportivas desenvolvidas na
cidade e região que envolve alunos das Escolas Públicas.
O Colégio possui grandes atletas e para os jogos de 2009 foi representado nas
modalidades de Basquete e Futebol de Campo, pretende expandir a participação nos eventos
futuros.
323
ANEXO 32
Projeto Judô
O Projeto de Judô iniciou em 2003, em parceria com a Fundação de Esportes do
Município de Londrina. Disponibilizou-se uma sala preparada com pó de borracha, tatame
fixo e lona de caminhão. Os alunos recebem os quimonos doados pela Fundação o
treinamento é feito em horário diferente das aulas. 100 alunos são atendidos. O objetivo do
Projeto, além de desenvolver o esporte, é ocupar o espaço e tempo vago dos alunos, em sua
maioria de baixo poder aquisitivo, não encontravam no bairro nenhuma atividade além das
ofertadas pela Escola e Igrejas. Devido à disciplina e responsabilidade exigidas pela prática
do esporte, muitos alunos atendidos pelo projeto melhoram o comportamento e rendimento
em sala de aula. O projeto funciona no período vespertino: 2ª e 4ª feiras das 16h30min às
17h30min; 3ª e 5ª feiras das 17h40min às 18h20min e das 18h20min às 19 horas.
324
ANEXO 33
Projeto Sala de Leitura
Em 2005, criou-se uma sala específica para o ensino da prática de leitura onde o
aluno pudesse entender a complexidade do ato de ler. A assiduidade e capacitação contínua ao
longo das séries escolares possibilitam experiências de leitura aos alunos ampliando
gradativamente seus horizontes de expectativas. Todos os alunos da escola participam do
projeto indo à sala uma vez por semana, acompanhados de seu professor da disciplina de
Língua Portuguesa e fazem leitura de acordo com o objetivo da aula.
O acervo da Sala de Leitura é formado por livros de literatura, gibis, revistas,
coletâneas de textos produzidos pelos alunos, material adquirido pelo Colégio ou doados por
alunos e professores.
325
ANEXO 34
Projeto Semana Cultural
A realização da Semana Cultural a cada ano aborda um tema e faz parte do
Calendário Escolar do Colégio Maria José Aguilera.
Durante as atividades da Semana Cultural, além das apresentações do que
aprenderam nas suas pesquisas sobre o tema, os alunos expõem os trabalhos realizados
durante todo o ano letivo nas diversas disciplinas, participam da Maratona de Ciências e
fazem apresentação dos números artísticos.
Na Semana Cultural, a Escola tem a grande oportunidade de apresentar aos pais e à
comunidade de um modo geral tudo que é trabalhado durante o ano letivo.
326
ANEXO 35
Projeto Sala de Apoio à Aprendizagem: Português e Matemática
A Sala de Apoio à Aprendizagem foi implementada para alunos de 5ª série com
defasagem de conteúdos, dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos
essenciais. Funciona em espaço próprio, horário contra turno, em dias alternados, sendo 4h/a
para Português, 4h/a para Matemática, e 1h/atividade para o professor . O número máximo
permitido é de 15 alunos por turma. Os alunos encaminhados para a Sala de Apoio passam
por uma avaliação diagnóstica, realizada pelos professores regentes, que descrevem as
dificuldades específicas do educando para orientar o professor de apoio na escolha das ações
pedagógicas de recuperação em relação às necessidades educacionais especiais de cada
educando. Os professores são contratados pela SEED e recebem capacitação para realizar o
atendimento. É atribuição do professor de apoio à elaboração de Planejamento próprio, Plano
de Trabalho Docente, Registro de Classe e o Registro dos avanços obtidos pelos alunos em
fichas próprias. Cada aluno recebe um livro didático que deve ser devolvido ao encerrar sua
participação nessa sala.
Os conteúdos trabalhados são: oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático. Para a
superação de suas dificuldades de aprendizagem, o professor busca atender as diferenças
individuais dos alunos. No decorrer do ano, conforme o aluno apresenta melhoras, é
dispensado das aulas cedendo o lugar para outro aluno.
327
ANEXO 36
Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna (CELEM): Espanhol
As aulas de espanhol são ofertadas para alunos e comunidade e funcionários. O curso
é de 320 h/a. Atualmente temos duas turmas de CELEM (Básico e Aprimoramento)
funcionando no período noturno. As turmas acontecem alternadamente às 2ª e 4ª feiras, 3ª e 5ª
feiras, perfazendo um total de 4 horas semanais. A professora é efetiva e contratada pela
SEED.
Neste ano iniciou o Curso de Aprimoramento em Espanhol.
328
ANEXO 37
Sala de Recursos
A Sala de Recursos funciona em sala própria atendendo os alunos com necessidades
especiais em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e atraso acadêmico
significativo. Depois de realizada a avaliação em contexto escolar, pelos professores regentes,
equipe pedagógica e professor especializado do NRE o aluno é encaminhado à Sala de
Recursos, de acordo com suas necessidades específicas, onde é atendido em horário contra
turno, em grupos de até 10 alunos, não ultrapassando 02 horas diárias. São atendidos alunos
de 5ª a 8ª séries. A professora regente é especializada em Educação Especial. O
acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral em formulário
próprio.
329
ANEXO 39
Projeto “Saúde Vocal”
Um questionário sobre hábitos e costumes respondido pelos docentes deu origem à
carta-resposta do coordenador do Projeto Saúde Vocal, Dr. Luiz Fernando Amarante,
professor titular de Otorrinolaringologia da Faculdade Evangélica do Paraná, com orientações
de prevenção para todos os professores do Paraná quanto aos cuidados com a voz. Segundo o
levantamento feito por ele, mais de 60% dos professores apresentam algum tipo de problema
vocal. Além de sugestões como a mudança de hábitos de alimentação, de postura, evitar
tabagismo e estresse, causado pela própria condição de trabalho, foi sugerida uma ginástica
laboral. As professoras Cileuza e Maria Ester receberam orientações e um CD-ROM sobre a
ginástica laboral do Dr. Luiz Fernando que numa reunião com outros representantes dos
professores de Londrina chamaram a atenção sobre a importância de implantar esse projeto.
Assim sendo, desde meados de junho do ano passado, são reservados 15 minutos da 5ª aula,
em todos os períodos, para os professores, junto com as coordenadoras Cileuza ou Carla
praticarem a ginástica laboral. Foi feito uma escala de professores, que participam, em dias
alternados, da ginástica. O Projeto “Saúde Vocal” veio de encontro a uma necessidade há
muito percebida e com o apoio da Direção temos o Projeto desde o início do ano letivo de
2007.
Em 2009, por causa do afastamento dos professores coordenadores para o PDE,
licença saúde e licença prêmio, o Projeto estacionou.
Em 2010, O Projeto foi cancelado.
330
ANEXO 40
Programa Viva a escola
Projeto Jornal na Escola: “Folha Aguilera”
O Projeto começou em 2006 com a profª. Sueli M. Romero com alunos da 7ª série,
2007 alunos da 8ª série e com o Programa Viva a Escola, estendeu-se a todos os alunos do
Colégio. Em 2009 a profª. Maria Ester dá continuidade a este trabalho. Neste ano de 2010,
está sendo desenvolvido pelo prof. Geofrei Rodrigo dos Santos Dias.
Justificativa:
A crescente desmotivação do aluno para ler, a dificuldade nos atos de falar e
escrever, para argumentar, discutir, expor verbalmente ou por escrito suas idéias com clareza,
objetividade e segurança, têm se tornado um desafio uma vez que, a proposta que fundamenta
o ensino da disciplina de Língua é dialógica e interacionista, propõe-se o projeto Jornal
Escolar: pré-texto para o estudo de gêneros textuais, consciente do meu poder de agente
operador de mudanças que levará à formação de um aluno/leitor/crítico e atuante, com vistas
nas atividades de motivação/reflexão/revisão, reestruturação e reescrita de textos, envolvendo
alunos, comunidade escolar, comunidade do bairro, equipe pedagógica e especialista em
linguagem de computação. Partindo da realidade escolar para a elaboração do jornal, o
trabalho com a oralidade permitirá ao aluno conhecer e usar outra variedade lingüística além
da que eles empregam em suas interações familiares, no cotidiano, a padrão, assim como
entender a necessidade de usá-la neste contexto social. A leitura de textos propiciará uma
relação dialógica entre leitor e o texto no processo de produção de sentidos, pois para produzir
um novo texto, adequado ao seu suporte e público leitor, tem que construir significados,
procurar pistas, formular e reformular hipóteses, aceitar ou rejeitar conclusões, baseado no seu
conhecimento lingüístico e vivência sociocultural. Em relação à escrita, o aluno perceberá o
trabalho com o jornal como uma experiência real de uso, uma vez que a condição para que
sua produção aconteça é previamente determinada. Os alunos envolvem-se com os textos que
produzem, assumindo de fato a autoria do que escrevem. Para Kramer (1993, p.83) “[...] ser
331
autor significa produzir com e para o outro. Somente sendo autor o aluno interage e penetra na
escrita viva e real, feita na história.”
Fundamentação Teórica:
Vygotsky afirma que a apropriação do conhecimento se efetiva a partir das
interações recíprocas do ser humano com o mundo, considerando as condições físicas, as
relações socioculturais e os fatores históricos. Para se apropriar do conhecimento a pessoa
precisa de mediadores - outra pessoa ou a linguagem. Segundo esses princípios, o professor
assume o papel de mediador, estimulador e possibilitador das interações entre os alunos e os
conhecimentos previstos para assimilação.
A linguagem, como afirma Geraldi (1991, p.6) “a linguagem não é o trabalho de um
artesão, mas o trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros que ela se
constitui”, serve para o homem se reconhecer humano, interagir, trocar experiências,
compreender a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade.
Como afirma Soares (1991), é função da escola e do professor
trabalhar com o
bidialetalismo, preparando o aluno para o emprego da língua padrão, mas sabendo que, em
situações informais, ele continuará utilizando o dialeto que lhe é peculiar. Refletindo sobre
esses educadores, o projeto com o Jornal Escolar programa aprendizagens significativas da
disciplina de Língua Portuguesa para o aluno, considerando o seu nível intelectual e
conhecimento prévio, dá ênfase ao diálogo e trabalho em grupo, estimula a experimentação,
reflexão e questionamento crítico, incentiva à pesquisa, autonomia e criatividade, uma vez
que as atividades são diversificadas e desafiadoras.
Objetivos:
Objetivos Gerais: Utilizar as diferentes linguagens, focalizando a leitura e a produção
de gêneros textuais orais e escritos, como fonte de inserção social e poder transformador da
sociedade e como forma de atender às diversas intenções e situações de comunicação.
Objetivos Específicos: *Conhecer e empregar diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos para a construção de conhecimentos e a melhoria das relações sociais.
*Habilitar os alunos na produção dos mais variados tipos de textos jornalísticos. *Refletir
sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, reconhecendo o gênero e tipo de texto, assim
como os elementos gramaticais empregados na sua organização. *Entender o texto
jornalístico como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo.
332
Encaminhamentos Metodológicos:
O projeto visa atender um total de 20 alunos e será desenvolvido em duas etapas. Na
primeira será feito o planejamento e elaboração das atividades de acordo com a proposta do
livro “O jornal na sala de aula” de Maria Alice de Oliveira Faria. Na segunda, serão
selecionados os alunos participantes do projeto, entre as 8ª séries do ensino fundamental e 1º e
2º anos do ensino médio. Nas 04 aulas semanais, por um período de duas semanas, os alunos
adquirirão o hábito diário de retirar uma notícia do jornal, ler, comentar para os colegas e
afixá-las num jornal mural, promovendo a interação com outros alunos da escola. Nas duas
semanas seguintes farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal,
jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimentos, jornais impressos e
televisivos. A partir daí, por um período de 04 semanas, o trabalho com jornal se estrutura,
quanto à observação e análise da primeira página, páginas interiores, cadernos, a linguagem
jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas. Perceberão que a informação
veiculada pelo jornal não é neutra, mas carregada de intenções. Serão analisados os vários
tipos de textos como a notícia, reportagem, fotos legendas, enquetes e entrevistas, editorial,
charge e crônica em suas estruturas lingüísticas. Embasados por esse conhecimento, os alunos
iniciarão a confecção do próprio jornal. Dividir-se-ão por afinidade dentre as diferentes
possibilidades de trabalho oferecidas pelo jornal. O jornal será bimestral, com uma tiragem de
2000 exemplares, distribuídos na comunidade escolar e comércio local, durante o ano letivo
de 2009.
Infra-estrutura:
Sala de aula; Sala em que funciona a sala de apoio (português/matemática) para
reuniões da equipe do jornal, construção/revisão/reestruturação/reescrita de textos;
Laboratório de informática com 20 computadores, impressora e internet; Um técnico em
linguagem de computação para conhecimento das técnicas necessárias à confecção do jornal e
posterior impressão de um folhetim.
Recursos Humanos e Materiais:
Técnico em programas de computação; Papel sulfite; 20 pastas; 20 CDs; Cola;
Cartolina; Gravador; Cópias xerográficas de textos; Caneta marca-texto; Fita crepe; Papel
pardo; Sacos plásticos tamanho sulfite; Edições do mesmo dia, de dois jornais diferentes por
30 dias; Edições de dias diferentes, do mesmo jornal por 30 dias; Confecção do jornal
333
(tiragem bimestral de 2000 cópias); Máquina fotográfica digital; Computador com Internet e
impressora; Pen drive; Jogo de canetas coloridas;
Resultados Esperados:
No trabalho com o jornal, pelo contato com as questões da atualidade, espera-se
desenvolver nos alunos habilidades de oralidade, leitura e escrita, estímulo para a crítica e o
debate, a capacidade de se informar, o real objetivo do por que ler, procurar informação,
organizar e apresentá-la. Ser capaz de relacionar diferentes fatos em si, compreender as
características do momento histórico em que vivem e a inter-relação que existe entre
diferentes problemas contemporâneos. Aprender a reconhecer e a utilizar diferentes gêneros
textuais assim como os recursos lingüísticos. Desenvolver a iniciativa, a autoconfiança para
exercer a cidadania de modo mais pleno. Usar a criatividade e a intuição, o pensamento lógico
para selecionar as melhores estratégias na resolução de problemas. Exercer o seu direito numa
postura de respeito ao próximo, solidário e justo, com diálogo e discussão coletiva para a
resolução de conflitos.
Critérios de Participação:
Alunos que tenham algum conhecimento de informática, que sejam dinâmicos que
estejam interessados em participar do projeto, que gostem de desenhar, que tenham iniciativa,
que estejam cursando as 8ª séries do ensino fundamental, e 1º e 2º anos do ensino médio.
Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pelo Colégio:
O Colégio, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do
projeto proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de
chamada) e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle
de frequência do professor (através de documento próprio); assessorando o projeto no que diz
respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de
materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente
feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as
atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades
previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das
várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo.
334
Plano de Trabalho Docente em 2009 - Profª. Maria Ester
Mês: Fevereiro 3ª SEMANA Seleção dos alunos 4ª SEMANA Planejamento das
atividades junto com os alunos e levantamento de materiais a serem pesquisados. Pesquisa na
internet de escolas que produzem jornal impresso.
Mês: Março 1ª SEMANA Leitura jornais diferentes. Comparação entre os impressos
pesquisados. 2ª SEMANA Seleção de notícias, charges, crônicas, propaganda, anúncios entre
outras partes do jornal impresso ler e fazer comentários. 3ª SEMANA Montar painéis com o
material selecionado e afixá-las num jornal mural, promovendo a interação com outros alunos
da escola. 4ª SEMANA Os alunos farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro,
revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimentos, jornais
impressos e 1ª SEMANA televisivos.
Mês: Abril 1ª SEMANA Os alunos continuarão a fazer comparação do jornal com o
livro, revista e livro, revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de
entretenimentos, jornais impressos e televisivos. 2ª SEMANA Analisar como o jornal se
estrutura, quanto à primeira página, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados
pelos jornalistas 3ª SEMANA Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas
interiores, cadernos, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos
jornalistas. 4ª SEMANA Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas interiores,
cadernos, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas.
Mês: Maio 1ª SEMANA Fazer leitura crítica para que os alunos percebam que a
informação veiculada pelo jornal não é neutra, mas carregada de intenções. Serão analisados
os vários tipos de textos como a notícia, reportagem, fotos legendas, enquetes e entrevistas,
editorial, charge e crônica em suas estruturas lingüísticas. 2ª SEMANA Dividir os alunos em
grupos por afinidade dentre as diferentes possibilidades de trabalho oferecidas pelo jornal.
Cada grupo irá ler analisar e comentar sobre a secção a ser trabalhada pelo grupo
(responsáveis pela charge analisarão várias charges de jornais 3ª SEMANA Cada grupo
iniciará uma pesquisa para produção de uma parte do jornal que for responsável). 4ª
SEMANA Cada grupo, separadamente, continuará a produção da parte que são responsáveis.
Os alunos deverão produzir vários modelos de textos.
Mês: Junho 1ª SEMANA Cada grupo, separadamente, continuará a produção da
parte que são responsáveis. Os alunos deverão produzir vários modelos de textos. 2ª
335
SEMANA Digitação e diagramação do jornal. 3ª SEMANA Digitação e diagramação do
jornal. 4ª SEMANA Digitação e diagramação do jornal.
Mês: Julho 1ª SEMANA A distribuição dos folhetins, integrando a comunidade
escolar e o bairro, envolvendo os alunos do projeto e de toda a escola.
Projeto Dança na Escola- Prof.ª Dirce G. Valero
Projeto desenvolvido atendendo 14 alunos (meninas e meninos) que participam do
Projeto FERA desde 2004. Grupo de Danças que representam o Colégio com muito empenho
e sucesso.
Com a participação no Programa Viva a Escola, o projeto ganhou novo ímpeto e
apoio, ampliando o número de alunos participantes.
336
Projeto Circo na Escola – Profª. Carla Leopoldina
Este projeto vem sendo desenvolvido a partir de 2004 com o Projeto Fera e ganhou
novo ímpeto com o Programa Viva a Escola em 2009.
Projeto “O conhecimento produzido para a compreensão da vida em sociedade:
um caminho para a reflexividade - Prof.ª Joana D’Arc”.
Justificativa:
Levando em consideração que a Sociologia tem o compromisso de entender e
explicar o Mundo Moderno formado com o desenvolvimento do capitalismo, a proposta é
investigar o conhecimento já produzido tanto por esta disciplina como pelas outras grandes
áreas das Ciências Sociais, a Ciência Política e a Antropologia, uma vez que, apesar de cada
uma das Ciências Sociais se voltarem preferencialmente para um aspecto da realidade social,
não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas, elas são complementares e atuam
freqüentemente juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade e ainda o
interesse dos educandos em relação a temas como indivíduo, cultura, identidade, exclusão
social, pobreza, desagregação familiar, drogas, violência, diferenças de gênero, gravidez na
adolescência, orientação sexual, diversidade racial, religiosidade, cidadania, minorias, poder,
mobilidade social, etc., o presente projeto se justifica, pois contribuirá para que os alunos
estabeleçam relações entre sua prática social e a sociedade mais ampla.
Enfim, propiciar aos educandos o conhecimento científico visto que ele não é fruto
do acaso, mas sim, da própria ação do homem no processo de transformação de sua realidade
e ao mesmo tempo não negar os interesses e proposições dos alunos, pois, sem eles,
desaparece a possibilidade de uma escola atraente e criativa.
Fundamentação Teórica:
A reflexão sistemática sobre a vida em sociedade e sobre os grupos que a compõem
teve seu inicio na Antiga Grécia. Portanto, o interesse em entender, explicar e desvendar os
dilemas fundamentais do comportamento humano é inerente ao homem há milhares de anos,
homem que, primeiramente, tentou compreender como as forças sociais funcionavam se
baseando na imaginação, na fantasia, na especulação, a partir da ação de seres mitológicos,
como deuses e heróis e que deu continuidade ao processo de tal conhecimento na Idade
337
Média, período em que as tentativas de explicar a sociedade foram muito influenciadas pela
Filosofia e pela Religião, tendo passado este processo por uma ruptura no período do
Renascimento, época em que os pensadores passaram a abordar os fenômenos sociais de
forma mais realista.
Porém, foi somente no século XVIII que o pai da Sociologia, Auguste Comte,
utilizou pela primeira vez essa palavra e foi no século XIX, com Èmile Durkheim, que a
Sociologia passou a ser considerada uma ciência. Durante esse processo surgiram inúmeras
correntes sociológicas e os seus teóricos, que buscaram mostrar como a Sociologia nasce e se
desenvolve com o Mundo Moderno, abordando temas que continuam básicos para o
pensamento sociológico, temas que expressam esse Mundo Capitalista. É nesse sentido que
ressaltamos a relevância da investigação do conhecimento da Sociologia, já que o Mundo
Moderno, com suas conotações sociais, políticas e culturais contraditórias e desiguais,
depende da Sociologia tanto para ser explicado como para compreender-se. (...) a
singularidade da Sociologia do Conhecimento deriva do fato de que toma por objeto todo o
conhecimento tornando-se um conhecimento do conhecimento, um conhecimento reflexivo
[...]. Deste modo, a reflexividade é a operação que permite por em descoberto o sujeito do
conhecimento, tematizando-o como parte, como parte ativa, do ato de conhecer (Lamo de
Espinosa e colaboradores, 1994, p. 48).
Objetivos:
Propiciar aos educandos o acesso ao conhecimento da produção sociológica no
decorrer do tempo, através de correntes de pensamento, teorias, conceitos, métodos de
investigação quantitativos e qualitativos e temas pertinentes à área, mostrando-lhes a validez
cientifica desse conhecimento.
Apresentar aos educandos as várias correntes sociológicas, as teorias clássicas e
contemporâneas como também a produção sociológica brasileira; Criar procedimentos de
reflexão sociológica, mostrando aos educandos que existem produções que privilegiam a
sociedade como um todo, em seus movimentos gerais e particulares, em suas disparidades,
contradições e diversidades, mas que também existem produções que privilegiam o pequeno
grupo social, o cotidiano, as situações micro, os princípios de convivência social;
Demonstrar que a Sociologia busca compreender e explicar a Sociedade Capitalista,
suas crises e desigualdades.
338
Encaminhamentos Metodológicos:
Com um grupo de no mínimo 20 e no máximo 30 alunos, trabalhar com métodos
quantitativos, coordenando pesquisas de campo para coleta de dados sobre os temas
abordados para elaborar, no laboratório de informática, gráficos e tabelas; relacionar os dados
quantitativos às teorias e aos conceitos sociológicos, que estarão sendo estudados nas reuniões
em sala de aula por meio de leituras e interpretações de textos, obras, resenhas, artigos, etc.
dos clássicos da Sociologia (Èmile Durkheim, Karl Marx e Max Weber), dos principais
sociólogos brasileiros (Gilberto Freire, Florestan Fernandes, Octavio Ianni e outros) e também
dos sociólogos contemporâneos (Anthony Guiddens, Boaventura de Souza Santos, Pierre
Bourdieu, entre outros), debatidas em conjunto (professora e educandos).
O que diversifica a metodologia aqui apresentada das aulas obrigatórias de
Sociologia é o fato de os alunos serem os principais agentes do projeto, isto é, além de
realizarem pesquisas de campo, os alunos ainda ficarão incumbidos de ler um texto ou
pesquisar um tema para uma determinada aula e, nessa aula, um aluno será escolhido ou
sorteado para abrir o debate, expondo, primeiramente, a sua compreensão, as suas dúvidas
sobre o que foi lido ou pesquisado e continuará como mediador do debate no decorrer da aula.
A professora pretende atuar apenas como monitora de um grupo de estudos,
indicando leituras, orientando pesquisas, auxiliando na produção dos trabalhos, enfim,
atuando como aquela que oferece instrumentos para a compreensão do conhecimento sobre a
realidade social produzido pela sociologia desde o seu surgimento.
Infraestrutura:
Sala de aula com carteiras que acomodem de vinte a trinta alunos e mais o
coordenador da Atividade Complementar; instalações elétricas que possibilitem o uso da TV
pen-drive, do data-show/computador, do DVD, do retro-projetor e uma tela de projeção. O
colégio possui a sala de vídeo disponível no período de desenvolvimento do projeto que
atende a estas especificidades.
Recursos Materiais:
Livros da área (somente aqueles que não constam no acervo da biblioteca do
Colégio); verba para xérox de textos; verba para locação de filmes e documentários; cartolinas
para a produção de painéis; papel almaço ou sulfite para a produção de artigos, papers,
ensaios; acesso do grupo ao Laboratório de Informática (Internet); data-show; TV pen-drive;
339
pen-drive; retro-projetor; auxílio transporte para a apresentação dos trabalhos em eventos em
outras escolas ou Universidades.
Resultados Esperados:
Criar constantemente novos procedimentos de reflexão, de modo a fazer face às
originalidades dos fatos, acontecimentos e dilemas que caracterizam a vida social na
Sociedade Capitalista; produção de artigos, painéis, papers, ensaios para disseminação
científica em Semanas de Humanidades (Escolas Públicas), Semana de Sociologia com alunos
do Ensino Médio da Rede Pública (UEL) e outros eventos, possibilitando aos educandos,
através da realização e disseminação das Atividades Pedagógicas de Complementação
Curricular, maior integração na comunidade escolar como também maior interação com
colegas, professores e demais instituições educacionais e sociais.
Critérios de Participação: Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação
Estabelecidos pela Escola:
A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto
proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de chamada)
e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de
frequencia do professor (através de documento próprio); assessorado o projeto no que diz
respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de
materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente
feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as
atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades
previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das
várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo.
Plano de Trabalho Docente:
Conteúdos:
a) Estruturantes: 1) Primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade –
Grécia Antiga; Idade Média. 2) Primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade –
Renascimento; Iluminismo. (3) Surgimento da Sociologia. 4) Clássicos da Sociologia.
b) Específicos: 1) Grécia Antiga; Idade Média. Tema para debates: “A violência
entre os homens” (dominação, guerras). 2) Renascimento; Iluminismo. Tema para debates:
“Poder Político, Intelectual e Econômico” (religião, política, dominação intelectual e
econômica). 3) Nascimento do Capitalismo; compromisso da Sociologia com o Mundo
340
Moderno formado com o desenvolvimento do Capitalismo; Sociologia como Ciência que
reflete as principais épocas e transformações da realidade social. Tema para debates:
“Mudança social” (Século XVIII: as transformações políticas e econômicas). 4) Fato social
(Durkheim); Classe Social (Marx); Ação Social (Weber); Indivíduo e Sociedade. Temas para
debates: “O papel dos indivíduos na história” (identidade, cultura, cidadania); “Desigualdades
sociais” (econômica, raça, gênero, etnia).
Cronograma:
1º MÊS (03/03 à 31/03/2009): Ação 1: leituras de textos que abordem as primeiras
tentativas de compreensão da vida em sociedade (Grécia Antiga, Idade Média). Ação 2:
debates sobre o tema “A violência entre os homens”. Avaliação: relatórios (filmes,
documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao
longo do 1º mês.
2º MÊS (01/04 à 30/04/2009): Ação 1: leituras de textos que abordem as primeiras
tentativas de compreensão da vida em sociedade (Renascimento; Iluminismo). Ação 2:
debates sobre os temas “Poder Político, Intelectual e Econômico” Avaliação: relatórios
(filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos,
realizados ao longo do 2ª mês.
3º MÊS (01/05 à 31/05/09): Ação 1: propiciar aos alunos o conhecimento do
contexto histórico do surgimento da Sociologia; compromisso da Sociologia com o Mundo
Moderno formado com o desenvolvimento do Capitalismo, demonstrando como a Sociologia
reflete as principais épocas e transformações desta sociedade. Ação 2: debates sobre o tema
“Mudança Social”. Avaliação: relatórios (filmes, documentários), fichamentos de textos,
pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao longo do 2ª mês.
4º MÊS (01/05 à 31/05/2009): Ação 1: compreensão dos teóricos clássicos sobre os
processos de mudança social, da relação indivíduo e sociedade a partir dos conceitos de fato
social em Durkheim, ação social em Weber e classe social em Marx. Ação 2: debate sobre os
temas “O papel dos indivíduos na história”; “Desigualdades sociais”. Avaliação: relatórios
(filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos,
realizados ao longo do 3º mês.
Justificativa:
Levando em consideração que a Sociologia tem o compromisso de entender e
explicar o Mundo Moderno formado com o desenvolvimento do capitalismo, a proposta é
341
investigar o conhecimento já produzido tanto por esta disciplina como pelas outras grandes
áreas das Ciências Sociais, a Ciência Política e a Antropologia, uma vez que, apesar de cada
uma das Ciências Sociais se voltarem preferencialmente para um aspecto da realidade social,
não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas, elas são complementares e atuam
freqüentemente juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade. (...) a
singularidade da Sociologia do Conhecimento deriva do fato de que toma por objeto todo o
conhecimento tornando-se um conhecimento do conhecimento, um conhecimento reflexivo
[...].Deste modo, a reflexividade é a operação que permite por em descoberto o sujeito do
conhecimento, tematizando-o como parte, como parte ativa, do ato de conhecer (Lamo de
Espinosa e colaboradores, 1994, p. 48).
Objetivos:
Apresentar aos educandos as várias correntes sociológicas, as teorias clássicas e
contemporâneas como também a produção sociológica brasileira; debater temas, apresentando
sugestões fundamentais para a criação de novos procedimentos de reflexão sociológica;
mostrar aos educandos que existem produções que privilegiam a sociedade como um todo, em
seus movimentos gerais e particulares, em suas disparidades, contradições e diversidades, mas
que também existem produções que privilegiam o pequeno grupo social, o cotidiano, as
situações micro, os princípios de convivência social, mas que, apesar das diversas abordagens
teóricas, a Sociologia busca compreender e explicar a Sociedade Capitalista, suas crises,
desigualdades, ou seja, busca debruçar-se sobre os agentes sociais porque os consideram
capazes de provocar mudanças importantes na sociedade, desde que se criem instrumentos
teóricos que os levem à reflexão, que contribuam para que os indivíduos estabeleçam relações
entre sua prática social e a sociedade mais ampla, capacitando-os a atuar como agentes ativos
da sociedade em que vivem. Enfim, propiciar aos educandos o conhecimento científico visto
que ele não é fruto do acaso, mas sim, da própria ação do homem no processo de
transformação de sua realidade e ao mesmo tempo não negar os interesses e proposições dos
alunos, pois, sem eles, desaparece a possibilidade de uma escola atraente e criativa. Incentivar
publicações das produções dos alunos no jornalzinho da escola, nas páginas da SEED, do
Grupo de Apoio ao Ensino da Sociologia - GAES – UEL e outros.
Metodologia:
Iniciar pelos problemas clássicos que afligem os jovens como indivíduo-sociedade,
cultura, identidade, exclusão social, pobreza, desagregação familiar, drogas, violência,
diferenças de gênero, sexualidade, diversidade racial, religiosidade, cidadania, minorias,
342
poder, mobilidade social, etc.; buscar, a partir dos temas, conceitos e teorias que expressem
tentativas de compreensão dos temas abordados por meio da leitura dos clássicos da
Sociologia (Èmile Durkheim, Karl Marx e Marx Weber) e autores contemporâneos (Pierre
Bourdieu, Boaventura de Souza Santos, Anthony Guiddens, Florestan Fernandes, Octavio
Ianni e outros); pesquisas, análises de filmes, documentários, músicas, charges e vídeos;
orientação para produção de artigos, painéis, cartazes, seminários, ensaios.
Recursos Didáticos:
Livros, textos, filmes, documentários, músicas, internet, data-show, quadro negro,
retro-projetor, transparências, relatos, histórias de vida.
Avaliação/Recuperação de Estudos:
Elaboração de textos, seminários, trabalhos em grupo, execução de cartazes, painéis,
produção de material em quadrinhos, vídeos caseiros / retomada dos conteúdos, dos debates,
horário de tira-dúvidas, novas avaliações.
Referências:
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Tradução Fernando Tomaz (português de
Portugal) – 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. CHAUI, Marilena; OLIVEIRA,
Pérsio Santos. Filosofia e Sociologia. Série Novo Ensino Médio. 1ª edição. Volume Único.
Editora: Ática. São Paulo, 2007. CHAUÍ, Marilena de Sousa. O que é Ideologia. São Paulo:
Abril Cultural/Brasiliense, 1984. COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução a
Ciência da Sociedade. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2000. DaMATTA, Roberto. O que faz o
Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1986. FORACCHI, Marialice Mencarini e
MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade (Leituras de Introdução à Sociologia). Rio
de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos. Ed. S.A, 1997 (Reimpressão 2007).
GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo. Editora Artimed, 2005. IANNI, Otávio. A era do
globalismo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1997. JEOLÁS, Leila S.;
PAULILO, Maria Angela Silveira; CAPELO, Maria Regina C. (Org.). Juventudes,
desigualdades e diversidades. Londrina: Eduel, 2007. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia
geral. São Paulo: Atlas, 1990. MEDIAÇÕES – Revista de Ciências Sociais. Antropologia da
Saúde. Publicação do Departamento de Ciências Humanas, Universidade Estadual de
Londrina - V. 11, n 2 (Jul./Dez 2006) ISSN 1414-0543 – Londrina: Midiograf. 2006. ______.
Ensino de Sociologia. Publicação do Departamento de Ciências Humanas, Universidade
Estadual de Londrina - V. 12, n 1 (Jan-Jun 2007) ISSN 1414-0543 – Londrina: Midiograf.
343
2006. NOVAES, Carlos Eduardo; RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para principiantes. São
Paulo: Ática, 2008. QUINTANEIRO, Tânia [et al]. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim,
Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. TOMAZI, Nelson Dácio (Coord.). Iniciação
à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000. WEFFORT, Francisco Os Clássicos da Política. Vol. 1.
São Paulo: Ática, 2004. OBSERVAÇÕES: é relevante observar que o saber sociológico
constitui três recortes: conceitos, temas e teorias, porém, não há como trabalhá-los de forma
estanque. Seria impossível tomar um conceito sem aplicar um tema e sem dar uma
significação especifica de acordo com uma teoria, uma vez que esses recortes se referem às
três dimensões necessárias que se deve atender à investigação do conhecimento já produzido
pela Sociologia: uma explicativa ou compreensiva – teorias; uma lingüística ou discursiva –
conceitos; e uma empírica ou concreta – temas.
344
ANEXO 41
Projeto COM CIÊNCIA
O Tema desenvolvido foi:
CULTURA E TECNOLOGIA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, realizado nos meses de
Agosto à Dezembro pela professora Vera Eunice Lemes e seus alunos.
345
ANEXO 42
Projeto Basquete FUTURO
Em parceria com a Fundação de Esportes, o Colégio oferece treino de basquete aos
alunos. As equipes são formadas de acordo com a faixa etária e sexo. Os treinos são
realizados em contra turno e os alunos participam somente após os pais tomarem ciência e
autorizarem por escrito.
Em 2010, o Projeto foi suspenso.
346
ANEXO 43
OUTROS PROJETOS
Londrina Pazeando – Educação para Paz, Desarmamento e Segurança Pública.
Foi desenvolvido, a partir das orientações fornecidas. As atividades de desenho e
produção de textos foram desenvolvidas por professores das áreas específicas. Os alunos
concorrem com outras escolas.
Campanha Volta às Aulas sem Dengue
Conforme orientações da SEED / DEB, todas as Escolas receberam material para
desenvolver o projeto no período de 23 a 27 de março de 2009. As atividades foram
distribuídas por turmas, havendo sempre o acompanhamento de professores e agentes
educacionais. No 1º dia, foi realizado um trabalho de busca em todo o Colégio, a fim de
localizar os possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. No 2º dia, a busca deu-se nas
imediações do Colégio, nas praças e bairros. Nestas etapas foram coletados materiais
comprovando o descaso da comunidade com o problema em questão. Outra atividade
realizada foi à visita de “Agentes de Controle de Endemia na Área de Educação e Saúde”, que
fizeram uma “Feirinha” apresentando aos nossos alunos: maquetes, larvário com o ciclo
evolutivo do Aedes aegypti e folhetos explicativos. No 3º dia, os alunos acompanhados por
alguns professores participaram da “panfletagem”, realizada na principal avenida do bairro:
Av. Eurico Gaspar Dutra, abordando pedestres, motoristas, residências e comércio. No 4º dia,
os professores utilizaram a 1ª aula para relatarem as atividades desenvolvidas e debaterem o
assunto, entregando os check-list. No último dia, os check-list foram recolhidos e tabulados
para serem encaminhados ao NRE.
347
EUREKA
Utilizando as apostilas no 3º ano do Ensino Médio em preparação para o vestibular.
A SEED e DEB (Departamento de Educação Básica) fornecem as apostilas: Biologia
e Química; Filosofia, Geografia e História; Espanhol, Inglês, Literatura, Língua Portuguesa,
Redação; Física e Matemática. As aulas transpostas para as apostilas articulam-se com as 96
aulas de 30 minutos, gravadas e veiculadas pela TV Paulo Freire. As videoaulas são
ministradas por professores com experiência em cursos pré-vestibulares priorizando a
preparação do aluno para o vestibular.
Olimpíada de Matemática
O Colégio inscreveu-se seguindo as normas e orientações fornecidas pelos
organizadores da Olimpíada. Recebeu material e aplicou as provas no dia designado para isso.
A aceitação pelo corpo docente e discente foi tão favorável que acabou tornando-se uma
prática do Colégio, todos os anos, participar das Olimpíadas de Matemática.
Olimpíada de Português
O Colégio, desde 2007, participa das atividades organizadas pelo Governo Federal,
relacionadas às Olimpíadas de Português. Segue todas as etapas e normas referentes à
execução da mesma, com grande aceitação e resultados na opinião de professores e alunos.
Projeto Conferência Infanto Juvenil sobre o Meio Ambiente
Como nos eventos anteriores, em 2008 o Colégio participou da III Conferência
Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente. Houve grande envolvimento dos professores. Distribuiuse os temas Ar, Terra, Água e Fogo entre as 26 turmas dos períodos matutino e vespertino.
Cada turma foi coordenada pelo professor conselheiro e um professor auxiliar. Após estudo
de cada tema pelas turmas, houve a escolha de um delegado e um suplente para representar a
348
turma. O evento proporcionou a todos os alunos, em especial aos representantes, preciosos
momentos de estudo e grande reflexão sobre a melhor forma de melhorar o planeta. Tanto
empenho dos alunos, professores e pais resultou na seleção de nossos alunos, delegado e
suplente, para representar o Colégio na Conferência Municipal realizada em Faxinal do Céu.
Dessa etapa, nosso representante Cesar Augusto Aquino, foi selecionado para participar da
Conferência em Brasília, em abril de 2009.
349
ANEXO 44
Projeto FERA
Devido à mudança no Calendário Escolar este ano (2010) não haverá este Projeto
350
ANEXO 45
Projeto Judô
O Projeto de Judô iniciou em 2003, em parceria com a Fundação de Esportes do
Município de Londrina. Disponibilizou-se uma sala preparada com pó de borracha, tatame
fixo e lona de caminhão. Os alunos recebem os quimonos doados pela Fundação o
treinamento é feito em horário diferente das aulas. 100 alunos são atendidos. O objetivo do
Projeto, além de desenvolver o esporte, é ocupar o espaço e tempo vago dos alunos, em sua
maioria de baixo poder aquisitivo, não encontravam no bairro nenhuma atividade além das
ofertadas pela Escola e Igrejas. Devido à disciplina e responsabilidade exigidas pela prática
do esporte, muitos alunos atendidos pelo projeto melhoram o comportamento e rendimento
em sala de aula. O projeto funciona no período vespertino: 2ª e 4ª feiras das 16h30min às
17h30min; 3ª e 5ª feiras das 17h40min às 18h20min e das 18h20min às 19 horas.
351
ANEXO 46
Projeto Sala de Leitura
Em 2005, criou-se uma sala específica para o ensino da prática de leitura onde o
aluno pudesse entender a complexidade do ato de ler. A assiduidade e capacitação contínua ao
longo das séries escolares possibilitam experiências de leitura aos alunos ampliando
gradativamente seus horizontes de expectativas. Todos os alunos da escola participam do
projeto indo à sala uma vez por semana, acompanhados de seu professor da disciplina de
Língua Portuguesa e fazem leitura de acordo com o objetivo da aula.
O acervo da Sala de Leitura é formado por livros de literatura, gibis, revistas,
coletâneas de textos produzidos pelos alunos, material adquirido pelo Colégio ou doados por
alunos e professores.
352
ANEXO 47
Conferência Infanto Juvenil sobre o Meio Ambiente
Em junho de 2010, o aluno César Augusto de Aquino do Ensino Médio representou o
Paraná em Brasília, nesta Conferência com representatividade de 40 países, defendendo o
projeto sobre o “Uso de Sacolas Biodegradáveis” sendo selecionado para participar no Rio de
Janeiro do Evento Climate Generation (setembro/outubro). Neste evento apresentou o projeto
Brigada Ecológica cujo objetivo é formar uma equipe de alunos dos anos finais do Ensino
Fundamental para desenvolver a conscientização sobre a manutenção da limpeza do ambiente
escolar e entorno. Propõe também apresentar na Câmara Municipal um Projeto de Lei
tornando obrigatório o uso de sacolas biodegradáveis no município
353
ANEXO 48
Semana Cultural
A realização da Semana Cultural a cada ano aborda um tema e faz parte do
Calendário Escolar do Colégio Maria José Aguilera.
Durante as atividades da Semana Cultural, além das apresentações de tudo o que
aprenderam em suas pesquisas sobre o tema, os alunos expõem os trabalhos realizados
durante todo o ano letivo nas diversas disciplinas, participam da Maratona de Ciências e
fazem apresentação de números artísticos.
Na Semana Cultural, a Escola tem a grande oportunidade de apresentar aos pais e à
comunidade de um modo geral tudo que é trabalhado durante o ano letivo.
A Semana Cultural acontecerá em novembro e o tema será “CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA”.
354
ANEXO 49
Salas de Apoio à Aprendizagem: Português e Matemática
A Sala de Apoio à Aprendizagem foi implantada para alunos de 5ª série com
defasagem de conteúdos, dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos
essenciais. Funciona em espaço próprio, horário contra turno, em dias alternados, sendo 4h/a
para Português, 4h/a para Matemática, e 1h/atividade para o professor regente. O número
máximo permitido é de 15 alunos por turma. Os alunos encaminhados para a Sala de Apoio
passam por uma avaliação diagnóstica, realizada pelos professores regentes, que descrevem as
dificuldades específicas do educando para orientar o professor de apoio na escolha das ações
pedagógicas de recuperação em relação às necessidades educacionais especiais de cada
educando. Os professores são contratados pela SEED e recebem capacitação para realizar o
atendimento. É atribuição do professor de apoio à elaboração de Planejamento próprio, Plano
de Trabalho Docente, Registro de Classe e o Registro dos avanços obtidos pelos alunos em
fichas próprias. Cada aluno recebe um livro didático que deve ser devolvido ao encerrar sua
participação nessa sala.
Os conteúdos trabalhados são: oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático. Para a
superação de suas dificuldades de aprendizagem, o professor busca atender as diferenças
individuais dos alunos. No decorrer do ano, conforme o aluno apresenta melhoras, é
dispensado das aulas cedendo o lugar para outro aluno.
355
ANEXO 50
Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna (CELEM): Espanhol
As aulas de espanhol são ofertadas para alunos, comunidade e funcionários. O curso
Básico é anual com 320 h/a e o curso de Aprimoramento também é anual com 160 h/a. O
curso de Espanhol (CELEM) acontece no período noturno. As turmas funcionam
alternadamente às 2ª e 4ª feiras, 3ª e 5ª feiras, perfazendo um total de 4 horas semanais. A
professora é efetiva e contratada pela SEED.
356
ANEXO 51
Sala de Recursos
A Sala de Recursos funciona em sala própria atendendo os alunos com necessidades
especiais em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e atraso acadêmico
significativo. Depois de realizada a avaliação em contexto escolar, pelos professores regentes,
equipe pedagógica e professor especializado do NRE o aluno é encaminhado à Sala de
Recursos, de acordo com suas necessidades específicas, onde é atendido em horário contra
turno, em grupos de até 10 alunos, não ultrapassando 02 horas diárias. São atendidos neste
ano15 alunos de 5ª a 8ª séries. A professora regente é especializada em Educação Especial. O
acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral em formulário
próprio.
357
ANEXO 52
Programa Paraná Alfabetizado
No período noturno, o Colégio atende uma clientela especial, com o Programa
Paraná Alfabetizado. São alunos que buscam a escolaridade após a idade adulta. São muitas
as dificuldades encontradas no atendimento a esta clientela, pois, devido às responsabilidades
familiares, a assiduidade dos mesmos fica prejudicada.
358
ANEXO 53
PROGRAMA VIVA A ESCOLA:
Projeto Jornal na Escola “Folha Aguilera” – Prof°. Geofrei
Plano de Trabalho Docente
Março: Seleção de alunos; apresentação do projeto para os participantes;
apresentação de outros jornais por escolas; introdução à comunicação; elementos verbais e
não- verbais da comunicação; a importância da comunicação para o convívio social; o papel
da imprensa na sociedade.
Objetivos:
Desenvolver a consciência da importância da comunicação para o ser humano em
seu convívio na sociedade;
Entender como se estabelece o processo de comunicação, seja verbal ou não-verbal.
Abril: Leitura de jornais diferentes estabelecendo uma análise comparativa;
selecionar notícias, charges, crônicas, propagandas e anúncios para discussão entre o grupo;
os alunos farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal, jornal
diário e semanário, revistas informativas e de entretenimento, linguagem radiofônica e
televisiva com linguagem em escrita; observar em diferentes veículos de comunicação a
diferença entre linguagem, ideologia e enfoque da notícia por meio de discussão em grupo.
Objetivos: Objetiva-se estabelecer comparações entre enfoque de notícias e posições
ideológicas em diferentes jornais; perceber a diferença de recursos textuais e linguagem entre
diferentes tipos de mídia.
Maio: Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas interiores, cadernos, a
linguagem jornalística e os recursos linguísticos usados pelos jornalistas; leitura crítica, com o
auxílio do professor, de reportagens, notícias, editoriais para que os alunos percebam
elementos ideológicos em diferentes veículos de comunicação desmistificando a neutralidade
do jornalismo; funções de um jornal: Introdução à diagramação, fotografia, opinião e
359
reportagem; dividir os alunos em grupos por afinidade dentre as diferentes possibilidades de
trabalho oferecidas pelo jornal. Cada grupo será orientado individualmente quanto à opção
escolhida; realização de trabalhos individuais de diagramação, fotografia e texto de acordo
com a escolha dos grupos.
Objetivos: Entender como é composto um jornal: elementos textuais, gráficos,
ideológicos.
Junho: Produção de modelos textuais, fanzines e fotografias para exposição na
escola; discussões de pauta; diagramação e fotografia para produção do jornal; execução de
pauta; discussão de resultados; digitação e diagramação de jornal.
Objetivos: Iniciar trabalho de produção com diferentes produtos jornalísticos
(exposição fotográfica, fanzines, etc.), explorando o potencial do grupo para a produção do
jornal.
Julho: Distribuição do periódico, integrando comunidade escolar e o bairro,
envolvendo os alunos do projeto e toda a escola.
Objetivos: Estabelecer contato com a comunidade escolar interagindo sobre os temas
abordados pelo jornal.
Recursos Didáticos:
Computadores em ambiente Windows com acesso à internet; impressora; papel; sala
de aula; quadro negro; giz; jornais diários como Folha de Londrina, Folha de São Paulo,
Gazeta do Povo; revistas diversas; máquina fotográfica; data show.
Avaliação:
Avaliação contínua.
Projeto Jogos: Exercícios para a Vida – Prof. Leandro
Justificativa:
O jogo é o exercício, é a preparação para a vida. O ser humano aprende brincando, é
o exercício que faz desenvolver suas potencialidades. O desenvolvimento precisa acontecer
em diferentes áreas para que haja o equilíbrio necessário entre elas e os indivíduos como um
todo. Quando se dá o desenvolvimento precoce de uma área apenas, certamente outras ficarão
360
em atraso, e o individuo estará de alguma forma desequilibrado, desorganizado em sua
dimensão global.
Para estabelecer os parâmetros educativos do aluno de hoje, precisamos enxergá-lo
em três dimensões: a corporal, a afetiva e a cognitiva, que devem desenvolver-se
simultaneamente assim como o desenvolvimento do conhecimento do ser humano. Pensando
nesses parâmetros, sentiu – se a necessidade de realizar atividades e técnicas de ensino
diferenciadas para o ensino da disciplina de matemática através de jogos intelectivos.
Conteúdos:
Dominó, Xadrez, Dama, Quebra – Cabeça, Jogo da Memória, Bingo matemático
(Sistema de numeração decimal e operações), Jogo da velha diferente (raciocínio lógico),
Brincando com números (jogo da memória), Ganha o mais rápido (tabuada), Sacolinha de
fatos (operações), Baralho matemático (conjunto dos inteiros), Jogo da Batalha (Sistema de
numeração decimal e operações), Tabuleiro algébrico (Expressões algébricas), Jogo de cartas
(multiplicação), Memória dos fatos (Sistema de numeração decimal e operações), Escô
(Sistema de numeração decimal e operações), Cai-não-cai (Sistema de numeração decimal e
operações), Trilha (Sistema de operação decimal e operações), Cartela cheia vence
(multiplicação), Dominó de Equações (Equação), entre outros, para auxiliar o aluno em seu
desenvolvimento matemático. O jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora
é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto.
Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e
nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio por seus resultados.
Objetivos:
- Tornar o jogo matemático um instrumento motivador e facilitador do processo
ensino aprendizagem.
- Desenvolver habilidades, importantes para a realização de tarefas do cotidiano
escolar.
- Ampliar o conhecimento sobre jogos matemáticos.
Encaminhamentos Metodológicos:
A metodologia de trabalho adotada orienta-se por princípios e diretrizes que buscam
contribuir com a superação da pobreza e das desigualdades sociais de alunos do ensino
fundamental e médio. As ações a serem planejadas, executadas e permanentemente avaliadas
361
serão norteadas pelos princípios da autonomia, da participação, da educação para a cidadania,
da defesa e ampliação dos direitos sociais.
A discussão e a reflexão do jogo como elementos da cultura social, a percepção,
análise, compreensão e conhecimento das especificidades dos jogos serão feitas na medida em
que estes aparecerem na proposta pedagógica. Leitura sobre a história dos jogos, visita ao
clube de xadrez, elaboração de painel sobre a temática, material pedagógico sobre jogos e
oficina de construção de jogos serão atividades propostas como prática pedagógica.
Os jogos estratégicos serão utilizados em momentos onde as habilidades que
compõem o raciocínio lógico sejam requisitadas. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam
caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não
interfere no resultado. Os jogos de treinamento serão utilizados como forma de substituição às
cansativas listas de exercícios para recuperação de conteúdos não apreendidos. Neles, quase
sempre, o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que
pode frustrar as idéias anteriormente concebidas. Os jogos geométricos, que têm como
objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico serão utilizados para
trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.
Infraestrutura:
Sala de informática e local utilizado para sala de apoio. São locais fechados, bem
iluminados, com espaço e estrutura adequadas para a realização da construção de jogos,
material pedagógico, pesquisa e solução de problemas.
Resultados Esperados:
Espera-se ao final do projeto que os alunos tenham mais conhecimento sobre os
jogos, maturidade e responsabilidade na execução das tarefas diárias e na escola.
Critérios de Participação:
Alunos do ensino fundamental e médio que tenham interesse e disponibilidade de
horário para participar do projeto que será realizado no período tarde.
362
Projeto Dança na Escola- Prof.ª Dirce G. Valero
Em 2009 e 2010 com a participação no Programa Viva a Escola, o projeto ganhou
novo ímpeto e apoio, ampliando o número de alunos participantes.
Fundamentação Teórica:
Propõe-se uma discussão sobre o aprendizado da dança na escola, uma vez que ao
analisar a vida de qualquer civilização desde as mais remotas até os dias atuais, verificam-se
como expressões culturais, atividades como: jogos, desportos e dança. Para manifestar suas
emoções e exteriorizá-las, o homem recorreu ao movimento, ao gesto, que de acordo com
Fahlbusch (1990), \ “é a dança\" em sua forma mais elementar. Essa compreensão do
movimento através da dança pode estar associada ao universo pedagógico da Educação Física,
pois a dança além de atividade física é, \ “educação\", sendo indispensável para que o
indivíduo entenda o que e por que fazer o movimento, pois o movimento expressivo antes de
tudo deve ser consciente.
De acordo com Pereira (2001) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado
na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a
explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos,
movimentos livres. Verificam-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno
com sua corporeidade por meio dessa atividade.
Buscar uma prática pedagógica através da dança mais coerente consiste em
possibilitar ao indivíduo expressar-se criativamente, sem exclusões, tornando esta linguagem
corporal transformadora e não reprodutora. A dança então pode ser uma ferramenta preciosa
para o indivíduo lidar com suas necessidades, desejos, expectativas e também servir como
instrumento para seu desenvolvimento individual e social.
Cunha (1992) ressalta a importância do processo de escolarização da dança: \
“Acreditamos que somente a escola, através do emprego de um trabalho consciente de dança,
terá condições de fazer emergir e formar um indivíduo com conhecimento de suas verdadeiras
possibilidades corporais-expressivas.”
363
Objetivos:
Integrar a expressividade e criatividade à formação. Ampliar a relação consigo
próprio e com o outro através da consciência corporal. Estabelecer relações entre a Dança e
demais áreas do conhecimento de modo a ampliá-la.
Encaminhamentos Metodológicos:
Integrar a expressividade e criatividade à formação. Ampliar a relação consigo
próprio e com o outro através da consciência corporal. Estabelecer relações entre a Dança e
demais áreas do conhecimento de modo a ampliá-la.
Infra-estrutura:
Quadra (coberta) poliesportiva do colégio. Sala de aula. Sala destinada ao
desenvolvimento do projeto de judô.
Recursos Materiais:
Materiais necessários para o desenvolvimento do projeto: colchonetes; roupas para
apresentações de dança; aparelho de DVD e CD; rádio gravador; TV pendrive; data show;
câmera digital; filmadora; tecidos; papel crepom; lantejoula, gliter e fitas; cola quente; durex;
fita crepe; cartolina; caneta retro projetor; transparências; jogo de canetinhas coloridas;
Resultados Esperados:
Espera-se que ao final do projeto os alunos tenham um conhecimento sobre a cultura
da dança e que apliquem a mesma responsabilidade e disciplina exigida pelas atividades
desenvolvidas no projeto em sua vida escolar.
Critérios de Participação:
Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola.
A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto
proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de chamada)
e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de
frequencia do professor (através de documento próprio); assessorado o projeto no que diz
respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de
materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente
feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as
atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades
364
previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das
várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo.
Plano de Trabalho Docente:
Mês: março
Conteúdos estruturantes: dança
Conteúdos específicos: história da dança e ritmos
Justificativa: introduzir a linguagem da dança através da expressão corporal e facial.
Abordagem teorico-metodológica: a construção de movimentos como atividade corporal:
lazer e reflexão sobre a realidade da dança.
Recursos: colchonetes; cd, DVD, aparelho de som, aparelho de DVD.
Mês: abril
Conteúdos estruturantes: dança
Conteúdos específicos: dança de salão
Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a traves da
experimentação e criação de novos movimentos
Abordagem teorico-metodológica: noções de postura e elementos ginásticos. Cultura
do movimento e ritmos variados.
Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra.
Mês: maio
Conteúdos estruturantes: ginástica
Conteúdos específicos: alongamento, coreografias.
Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das
atividades de dança, reconhecer a importância do alongamento, e da construção de novas
formas de coreografias.
Abordagem teorico-metodológica: reconhecer tempos e espaços, na ginástica e
durante a dança, deslocamento com mudança de posição. Noções de postura e elementos
ginásticos. Cultura do corpo.
Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra.
Mês: junho
365
Conteúdos estruturantes: dança.
Conteúdos específicos: coreografias
Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da recriação
de coreografias, saber diferencias entre os ritmos trabalhados.
Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura da dança e movimentos
coreográficos.
Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra.
Mês: junho/julho
Conteúdos estruturantes: dança
Específicos: dança junina
Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico
Abordagem teorico-metodológica: apresentação de dança utilizando todos os
elementos aprendidos nas aulas anteriores aplicando criatividade, técnica e improvisação.
Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra ou palco.
Avaliação: avaliação contínua e durante a realização das apresentações.
Referencias: internet, diretrizes curriculares, vídeos educativos, apostilas de
atividades.
Projeto Circo na Escola – Prof.ª Carla Leopoldina
Fundamentação Teórica:
Propõe-se uma discussão sobre o aprendizado da arte circense e o aprendizado pela
arte circense, ou seja, o circo como um conteúdo pedagógico. Em nosso estudo, pudemos
perceber que a arte circense pode ser um instrumento que possibilita diversos aprendizados,
indo desde a relação com outros temas (pertinentes ou não à Educação Física), o
desenvolvimento de habilidades motoras e até mesmo a discussão de valores.
Como nos lembra Bracht (1992), o movimento a ser tratado pela Educação Física
como disciplina escolar, é aquele que carrega determinado sentido/ significado conferido por
366
um contexto histórico-cultural. É justamente por ser dotada de sentido e significado, como
manifestação artística e parte da cultura corporal, que a arte circense pode ter justificada sua
presença na Educação Física Escolar.
Assim, acredita-se que a arte circense deva ser tratada pela Educação Física como
um saber relativo à cultura corporal a ser trabalhado com nossos alunos, de maneira que
possamos promover a compreensão, valorização e apropriação desta manifestação artística,
através de uma abordagem que também possibilite, a cada aluno, a descoberta de suas
possibilidades físicas e expressivas.
Objetivos:
Introduzir a linguagem circense aos alunos tais como: teatro de palhaços, pernas-depau, malabarismo, saltos e cambalhotas; Tornar as artes circenses uma linguagem facilitadora
e motivadora do processo de ensino-aprendizagem; Aumentar seu nível de concentração,
persistência e responsabilidade nas suas atividades pedagógicas. Ampliar conhecimentos
sobre a cultura popular do circo.
Encaminhamentos Metodológicos:
A metodologia de trabalho adotada orienta-se por princípios e diretrizes a partir dos
quais se busca contribuir com a superação da pobreza e das desigualdades sociais para alunos
do ensino fundamental e médio. As ações a serem planejadas, executadas e permanentemente
avaliadas são norteadas pelos princípios da autonomia, da participação, da educação para a
cidadania e da defesa e ampliação dos direitos sociais.
Compreende-se por autonomia a “capacidade do indivíduo de eleger objetivos e
crenças, de valorizá-los com discernimento e de pô-los em prática sem opressões”. A
participação é apreendida como o único caminho para a construção e efetivação da
democracia social, política, econômica e cultural.
Considera-se a educação para a cidadania como um compromisso com um projeto de
sociedade que necessariamente leve as pessoas a construírem sua cidadania ativa, tornando-se
sujeitos transformadores da realidade. Considera-se, ainda, a defesa e ampliação dos direitos
sociais como atitude necessária à garantia e construção de uma sociedade justa, igualitária,
fraterna, solidária, liberta da exclusão e da miséria.
Nesse sentido, a metodologia de trabalho utilizada foi estrategicamente organizada
da seguinte maneira: discussão e reflexão inicial do circo como elemento da cultura corporal;
vivências em grupos; percepção, análise e comparação em grupo dos movimentos realizados
367
com outros movimentos vivenciados e aprendidos em aulas anteriores; exposição oral da
percepção das diferentes articulações mobilizadas para realizar os movimentos; leitura sobre a
história do circo; visita a um circo-escola; registro e comparação de imagens das vivências em
câmera digital; elaboração de painel com imagens sobre a temática e; oficina para construção
de materiais utilizados nas atividades circenses.
Infra-estrutura:
Quadra (coberta) poli esportiva do colégio. Pois é um local fechado e bem iluminado,
adequado para a realização das atividades sem interferir nas atividades regulares do colégio.
Sala destinada ao desenvolvimento do projeto de judô devido à necessidade de um espaço
para realização de acrobacias e atividades de pirâmide.
Recursos Materiais:
Materiais necessários para o desenvolvimento do projeto: bolas e arcos para
malabarismo, colchonetes, tecido elástico para acrobacias, suwing, perna de pau, maquiagem
de teatro, roupas para palhaços, corda, cones e bolas de tamanhos diversos (pequenas médias
e grandes).
Resultados Esperados:
Espera-se que ao final do projeto os alunos tenham um conhecimento sobre a cultura
popular do circo e que apliquem a mesma responsabilidade e disciplina exigida pelas
atividades desenvolvidas no projeto em sua vida escolar.
Critérios de Participação
Alunos do ensino fundamental e médio que tenham interesse e disponibilidade de
horário para participar do projeto que será realizado no período vespertino.
Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola.
A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto
proposto da seguinte forma: observando a freqüência dos alunos (através de livro de chamada)
e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de
freqüência do professor (através de documento próprio); assessorando o projeto no que diz
respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de
materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente
feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as
atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades
368
previstas, no caso do feedbak recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das
várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo.
Plano de Trabalho Docente:
Mês: março
Conteúdos estruturantes: circo
Conteúdos específicos: oficina de construção de materiais
Justificativa:
Introduzir a linguagem circense através da construção de materiais, assim tornar
possível aos alunos o reconhecimento e a construção de suas habilidades abordagem teoricometodológica: a construção de materiais como possibilidade de atividade corporal: lazer e
reflexão sobre a realidade circense.
Recursos:
Painço, bexiga, garrafa pet (grande e pequena), fita adesiva, fita de cetim, barbante,
tesoura, cola, vareta de bambu.
Mês: abril
Conteúdo estruturante: ginástica
Conteúdos específicos: acrobacias e pirâmides
Justificativa:
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses
como acrobacias e equilíbrios em grupo
Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. cultura do circo. movimentos
acrobáticos.
Recursos:
Sala de judô, colchonete.
Mês: maio
Conteúdos estruturantes: ginástica
Conteúdos específicos: malabares
369
Justificativa:
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses
como acrobacias e equilíbrios em grupo.
Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do circo. Movimentos
acrobáticos.
Recursos:
Bolinhas de borracha, bolinhas de painço, suwing, clave de madeira, clave de garrafa
pet.
Mês: junho
Conteúdos estruturantes: ginástica
Específicos: malabares
Justificativa:
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses
como acrobacias e equilíbrios em grupo.
Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do circo. Movimentos
acrobáticos.
Recursos:
Bolinhas de borracha, bolinhas de painço, suwing, clave de madeira, clave de garrafa
pet.
Mês: junho/julho
Conteúdos estruturantes: ginástica
Conteúdos específicos: malabares, pirâmides, acrobacias.
Justificativa:
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses
como acrobacias e equilíbrios em grupo.
Abordagem teorico-metodológica: montagem de uma apresentação circense
utilizando todos os elementos circences aprendidos. cultura do circo. movimentos acrobáticos.
370
Recursos:
Bolinhas de vinil e contato suwing poi, fire, flag, clave de madeira, prato chinês,
argola, rola rola.
Avaliação:
Avaliação contínua durante a realização das oficinas.
Referências:
Internet, diretrizes curriculares, vídeos educativos, apostilas de atividades circenses.
371
ANEXO 54
OUTROS PROJETOS
Durante todo o ano ao desenvolver os conteúdos propostos vão surgindo
oportunidades de outros trabalhos serem desenvolvidos atingindo de forma específica o
conteúdo proposto. Através de pesquisas, experimentos, vídeos, palestras visitas diversas,
exposição de trabalhos, apresentações para outras turmas, os professores de forma bem
diferenciada vão trabalhando conteúdos como: Violência, Sexualidade, Alimentação
Saudável, DST, Drogas, Tabagismo, Mulher, Índio e outros.
Os trabalhos que foram e serão realizados neste ano de 2010 são:
Olimpíada de Matemática
O Colégio inscreveu-se seguindo as normas e orientações fornecidas pelos
organizadores da Olimpíada. Recebeu material e aplicou as provas no dia designado para isso.
A aceitação pelo corpo docente e discente foi tão favorável que acabou tornando-se uma
prática do Colégio, todos os anos, participar das Olimpíadas de Matemática.
Olimpíada de Português
O Colégio, desde 2007, participa das atividades organizadas pelo Governo Federal,
relacionadas às Olimpíadas de Português. Segue todas as etapas e normas referentes à
execução da mesma, com grande aceitação e resultados na opinião de professores e alunos.
Parlamento Juvenil do MERCOSUL – MEC/ UNICEF
Projeto de participação juvenil que teve origem no Uruguai e é apoiado por:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Venezuela.
Propõe contribuir para a formação política e cidadã dos jovens, dando-lhes
ferramentas para que possam participar ativamente dos grupos e comunidades em que
participam.
É dirigido a estudantes do Ensino Médio das Escolas Públicas que tenham entre 14 e
17 anos. Os alunos redigiram redação com o tema: “O Ensino Médio que queremos”, com
destaque de alguns tópicos, tais como: inclusão educativa, participação cidadã dos jovens, os
jovens e o trabalho, direitos humanos e temas vinculados ’a identidade do gênero.
372
1ª fase: seleção estadual.
Foram selecionados 15 estudantes paranaenses, dentre estes Michael Costa, aluno do
Ensino Médio (2° D), orientado pela Prof.ª Luzia Reale.
Os alunos expuseram em debate no dia 27/08 suas propostas e destes foram
selecionados três para representar o Estado em Brasília na fase nacional.
Com esta experiência o aluno sentiu–se motivado a participar do III Concurso de
Redação do Senado Federal promovido pela Secretaria de Educação (Consed) e das
Secretarias dos Estados e Distrito Federal, com o tema “Brasília, capital dos brasileiros”. Sua
redação foi escolhida no Colégio e encaminhada para a SEED-PR e a final será dia
19/11/2010
Programa de Bolsas de Iniciação Científica Junior – Universidade Estadual de Londrina
(UEL)
No mês de abril foram encaminhados para o Programa de Bolsas de Iniciação
Científica Junior uma relação de 22 alunos pré-selecionados pelos professores para
concorrerem a 10 vagas pela Universidade Estadual de Londrina.
Destes, 10 alunos foram selecionados pela UEL, sendo convocados para uma reunião
em 01/09/2010 no Anfiteatro do CCH – UEL, a pedagoga Ana Paula Takeuchi os
acompanhou
Trata-se de um programa de estágio remunerado no valor de R$ 100,00, nas áreas de:
saúde coletiva, história, matemática, educação, filosofia e agronomia. Haverá três reuniões
semanais presencial e online.
Os alunos fizeram currículo no CNPQ e Fundação Araucária.
373
ANEXO 55
Cronograma e Responsáveis
Ações
Responsáveis
Direção Direção
Geral
Cronograma 2009 a 2011
Equipe
6 meses 12 meses 18 meses 24 meses 30 meses 36 meses
Auxiliar Pedagógica
1
X
X
2
X
3
X
4
X
5
X
X
6
X
X
7
X
X
8
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X
9
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10
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X
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X
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X
X
11
X
X
X
X
12
X
X
X
X
X
X
X
13
X
X
X
14
X
X
X
X
X
X
X
X
X
15
X
X
X
X
X
X
X
X
X
16
X
X
X
X
X
X
X
X
X
17
X
X
X
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X
X
X
X
X
18
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
374
ANEXO 56
Descrição das práticas profissionais
1º semestre
Visitas:
HOTEL SUMATRA – Visita às instalações do Hotel Sumatra, seus departamentos,
sua funcionalidade, suas práticas administrativas, comercial, atendimento, marketing, pessoal,
etc.
FACULDADE INESUL – Visita às instalações da Instituição de Ensino, cursos,
metodologia e palestra sobre Educação Superior.
IEL – Participação dos alunos na semana do administrador promovida pelo IEL
(Instituto de Educação de Londrina)
Palestras:
SUPERAÇÃO – PROFº JOSÉ ADIR (FILÓSOFO)
DIA DO ADMINISTRADOR:“CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO” - PROFº
ORLANDO VEIGA FILHO (ADMINISTRADOR)
MERCADO DE TRABALHO – PROFº VILMA ABRH (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DOS RECURSOS HUMANOS)
Parcerias:
CIEE - (Convênio Integração Estudantes e Empresas). Os alunos foram cadastrados
para realização de estágios remunerados.
ADMITA – Os alunos foram cadastrados para concorrer as vagas ofertadas.
ABRE – (Agência Brasileira de Estágio). Os alunos foram cadastrados
para
realização de estágios remunerados.
2º semestre
Estão previstos os seguintes projetos, cursos e palestras:
Cursos
de
extensão
à
comunidade
em
entidades/instituições:
Empreendedorismo (abertura do próprio negócio)
Finanças domésticas
parcerias
com
diversas
375
Estratégias em vendas
Marketing pessoal
Manipulação de alimentos
Palestras:
Conselho Regional de Contabilidade
Conselho Regional de Admiistração
Economia Solidária
Parcerias:
Rotary – administração
Prefeitura – Recursos Humanos para estágio remunerado
Dixie Toga – para encaminhamento do menor aprendiz
376
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AGUILERA,Colégio Estadual Maria José B. Aguilera. REGIMENTO ESCOLAR
– 2008
AQUINO, Julio G. (org.) Indisciplina na escola; alternativa teórica e prática.
4ª.ed. São Paulo: Summus, 1996.
BELLONI, I; Magalhães, H.; Souza, L. C. Metodologia de Avaliação em políticas
públicas: uma experi~encia em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – edição especial Nova Escola,
Editora Abril:2000.
DALBEN, A. I. L. de F. Conselho de Classe e Avaliação: perspectivas na gestão
pedagógica da escola. 1ª Ed. Campinas: Papiro, 2004. Coleção magistério: formação e
trabalho pedagógico.
FAHLBUSCH, H. Dança Moderna contemporânea. Rio de janeiro: Sprint, 1990.
FEDERAL, Constituição. Lei 10.639/2003 – A inserção dos conteúdos de História
e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
GERALDI, J. W., Concepções de linguageme ensino de Português. In: O texto na
sala de aula. 5ª Ed. Cascavel, Assoeste,1990.
KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ª Ed. São Paulo: Ática,
2000.
LDBEN 9394/96
LUDKE, Menga. Um olhar sociológico sobre a avaliação escolar. In: Escola
básica. Campinas: Papirus; São Paulo: ANDE; ANPEd, 1992. p.195-203. (Coletânea CBE).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo:
Cortez, 2005, 17ª Ed.
377
MADEIRA, Felícia et al. Mapeando a situação do adolescente no Brasil. São
Paulo:SEADE, 1997. (mimeo) apres. Ao I Fórum Nacional Adolescência, Educação e
Trabalho, Belo Horizonte, agosto 1997).
NÓVOA, Antônio. Os professores e sua formação. 3ª Ed. Lisboa,Dom
Quixote,1997.
PARANÁ, Conselho Estadual de Educação – CEE.
Instrução nº 01/09 –
Regularização de Vida Escolar no Ensino Fundamental e Médio, EJA, Educação
Profissional Técnica de nível médio e Formação de Docentes em nível médio, na
modalidade normal.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Instrução nº
020/2008 – Reclassificação de Alunos.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Deliberação nº
09/01 –Classificação e Reclassificação de Alunos e Adaptação.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Instrução nº
022/2008 – Sala de Apoio à Aprendizagem
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Resolução nº 02/2001- CNE/CEBDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
PEREIRA, R.M.F. Da Geografia que se ensina à genese da Geografia Moderna.
Florianópolis, Ed. Da UFSC,1993.
PIZA, Áurea Cândida Sigrist de Toledo. Versão Sintética dos Parâmetros
Curriculares Nacionais – Volume I Áreas. Campinas, 1999.
PIZA, Áurea Cândida Sigrist de Toledo. Versão sintética dos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Volume II Temas Transversais. Campinas – 1999.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo; uma reflexão sobre a prática.
Trad.Ernani F. Rosa. Porto Alegre. Artmed. 2000.
SAVIANI, Demerval. Do senso comum à consciencia filosófica. São Paulo. Cortz.
Autores Associados, 1986.
SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: Construindo a cidadania – São Paulo,
FTD, 1994
SILVA, Luiz Heron (org.) A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis:
Vozes, 1998.
378
SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo e identidade social: novos olhares. Caxambu,
1995 (Trab.pres. À 18ª. Reunião Anual da ANPE)
SOARES, Carmem Lucia. Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista,
Curitiba, n} 16, 2000.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação- Concepção Dialética- Libertadora do
Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad,1994.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes,
1989 (a).
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989
(b).

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