0927 broc Respons Social Bristol n.indd - Bristol

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0927 broc Respons Social Bristol n.indd - Bristol
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
Discussão sobre as Disparidades existentes na Área da Saúde a Nível Mundial
A missão da Fundação Bristol-Myers Squibb
consiste em ajudar a minimizar as disparidades
existentes na área da saúde, fortalecendo as competências
do profissional de saúde comunitário, promovendo cuidados
médicos integrados e serviços de apoio comunitários e mobilizando
as comunidades na luta contra a doença.
NA CAPA
A Fundação Bristol-Myers Squibb apoia os esforços no sentido de proporcionar às
pessoas que vivem nas áreas rurais do Alabama serviços móveis de saúde física e mental.
Mensagem do Presidente
“A nossa tarefa mais importante continua a ser criar esperança.”
o trabalhar com parceiros da sociedade civil, governamentais e de negócio, a Fundação Bristol-Myers Squibb
tem estado concentrada em colmatar as lacunas existentes nos cuidados de saúde, na luta contra o VIH/sida em
África, contra a hepatite na Ásia, contra doenças graves do foro
mental nos EUA e contra o cancro na Europa Central e de Leste.
A
Ao procurar ser um catalisador relevante da mudança nestas
áreas, desenvolvemos as lições que aprendemos e dos resultados positivos de subvenções anteriores, utilizando soluções
comunitárias desenvolvidas e validadas através do nosso programa SECURE THE FUTURE®, com a duração de 11 anos.
É com grande satisfação que anuncio que, como consequência
do trabalho que desenvolvemos nestas quatro áreas de enfoque, o Conselho de Administração da Fundação Bristol-Myers
Squibb aprovou, nos finais de 2009, uma quinta área de incidência, com um financiamento de $100 milhões para os próximos cinco anos. Iremos abordar igualmente as disparidades
existentes na área da saúde, mais especificamente no tratamento e nos cuidados da diabetes tipo 2 nos EUA.
A diabetes tipo 2 é um dos problemas de saúde de mais rápida
expansão e é a sétima principal causa de morte nos EUA. Mais de
23 milhões de crianças e adultos dos EUA, o que representa cerca
de 8% da nossa população têm diabetes. Estima-se que outros 57
milhões de americanos sejam pré-diabéticos, incluindo cerca de
2 milhões de adolescentes. As complicações da diabetes tipo 2
podem incluir cardiopatias, cegueira, doença renal e lesões nervosas, nomeadamente amputações. Mais, a diabetes custa ao sistema de cuidados de saúde dos EUA cerca de $174 mil milhões
por ano e afecta desproporcionadamente determinados grupos.
Segundo um inquérito feito a indivíduos com mais de 20 anos,
se bem que menos de 7% dos brancos não hispânicos tenham
diabetes, a doença atinge mais de 7% dos americanos asiáticos,
mais de 10% dos hispânicos, quase 12% dos Afro-Americanos e
cerca de 16% dos nativos americanos.
Temos aqui uma enorme oportunidade para ajudar a criar soluções comunitárias inovadoras que levem as pessoas a tratarem-se e a lidar com os factores de risco que causam a diabetes e que
exacerbam a doença, especialmente junto das populações mais
carenciadas. Ao usar a filantropia para ajudar a desenvolver as
capacidades e as infraestruturas e para compreender melhor os
aspectos sociais subjacentes da doença, a nossa Fundação pode
ajudar a potenciar os prognósticos dos doentes.
Este enfoque na filantropia estratégica é evidente em todos
os programas da nossa Companhia. Os programas de acesso
e de acessibilidade, doações de produtos, esforços nas áreas
de saúde ambiental e de segurança, doações aos funcionários,
bem como outros contributos para fins de beneficência, todos
eles reflectem a missão da Empresa, que visa ajudar os doentes a ultrapassarem doenças graves, e o seu compromisso em
promover uma cidadania consciente que melhore a saúde e
promova a sustentabilidade das nossas comunidades.
Como um cidadão corporativo e vizinho responsável, continuamos a apoiar causas locais de valor essencialmente na área da
saúde, bem-estar social, educação e ambiente. Neste relatório,
irá saber mais sobre alguns desses esforços e conhecer algumas das pessoas que temos procurado ajudar ao longo deste
percurso. Afinal de contas, uma vez que apoiamos instituições
e organizações e que trabalhamos conjuntamente com governos e com outros parceiros, nunca perdemos de vista aqueles
que estamos a tentar ajudar a levar uma vida mais saudável.
A nossa tarefa mais importante continua a ser criar esperança. A cada dia tentamos desenvolver esses alicerces, virar
a esquina, desenvolver um legado para o futuro, criar novos
modelos de possibilidade e fazer o que for preciso para fazer
a diferença. Consulte a Fundação “online” através do site www.
bms.com/foundation e acompanhe o nosso desenvolvimento.
Agradecemos o seu interesse e o seu apoio.
John Damonti
Presidente da Fundação Bristol-Myers Squibb Vice-Presidente
da Área de Filantropia Corporativa da Bristol-Myers Squibb
1
O Programa SECURE THE FUTURE Oferece Assistência
Técnica para a Crise do VIH/sida em África
E
m Suaíli, Tunajali significa “preocupamo-nos.” É igualmente o nome de
um projecto apoiado pela Fundação
Bristol-Myers Squibb e organizado pela
Kifaru Community Development da
Tanzânia (KICODET), uma organização
comunitária que visa proporcionar respostas comunitárias na área do VIH e da sida.
A KICODET opera em Kibaha, uma região
costeira. Recentemente, a KICODET dirigiu a
sua atenção para cerca de 800 avós residentes nessa área, que cuidam dos seus netos –
mais de 1.900 órfãos e crianças vulneráveis
– com o apoio do Programa de Assistência
Técnica (PAT) SECURE THE FUTURE da
Bristol–Myers Squibb. O enfoque inicial
era treinar cerca de 130 avós e avôs de 13
aldeias de um distrito local, ajudando-os
a gerar rendimentos com o intuito de se
sustentarem, bem como aos seus netos, de
ganhar apoio psicossocial e de reduzir o seu
risco – e o dos seus netos – de contraírem a
infecção pelo VIH. A fazer o treino estavam
as Avós contra a Pobreza e contra a SIDA
(Grandmothers against Poverty and AIDS
- GAPA), uma ONG constituída por avós da
África do Sul, organizada em 2001 graças
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
à subvenção facultada no âmbito do programa SECURE THE FUTURE. O Programa de
Assistência Técnica pediu-lhes que treinassem os seus congéneres Tanzanianos – partilha de métodos para lidar com a situação,
nomeadamente no que se refere ao apoio
na dor e no luto, na independência financeira e na consciencialização e prevenção
Em Suaíli, Tunajali significa
“preocupamo-nos.”
do VIH/sida. Tal como referiu um participante,
a GAPA agiu como um“vaso humano”ao
exportar conhecimento crítico. O resultado
foi melhor do que o previsto: Em um ano, 240
avós Tanzanianas tinham desenvolvido 24
grupos de apoio e tinham aprendido a gerar
rendimentos através de actividades como
o artesanato e outros pequenos negócios.
Este é apenas um dos muitos exemplos de
como o Programa de Assistência Técnica está
a ajudar a implementar soluções práticas para
os problemas de como lidar com o VIH/sida
em África. Afinal de contas, mesmo com os
recursos adicionais que foram enviados para
África, especialmente nos últimos cinco anos,
continua a ser grande a necessidade de con-
Um funcionário da Fundação BMS relembra uma visita feita anteriormente a um
centro do Programa de Assistência Técnica
a uma organização beneficiária da Tanzânia
chamada KICODET, para entrevistar um
grupo de avós que estava à procura de apoio.
“Lembro-me de me sentar entre 20 avós e de
lhes perguntar: ‘Então, o que é que pode fazer
por si?’ Quase pensaram que eu tinha perdido
o juízo. Responderam: ‘O que é que espera?
Somos velhas. Não podemos fazer nada. Por
favor, ajude-nos.’ Regressei alguns meses
depois, após terem sido treinadas pelas avós
GAPA da África do Sul e financiadas através
do Programa de Assistência Técnica. Cento
e cinquenta avós vieram para o lançamento
do projecto cheias de orgulho naquilo que
tinham conseguido realizar. Agitaram o salão
com uma canção e com uma dança e o salão
estava carregado de artesanato feito por elas.
Foi uma viragem espantosa.”
2 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
ter a maré da pandemia da infecção pelo VIH/
sida. O Programa de Assistência Técnica da
Fundação BMS é uma abordagem inovadora
à filantropia corporativa e à crise da sida, ao
disseminar o“know-how”que pode potenciar a utilização de fundos proporcionados
por outros programas globais. Em 2007, o PAT
foi criado para usar os recursos desenvolvidos
a partir da subvenção SECURE THE FUTURE
e que constituiu um marco para a Fundação
BMS no valor de $150 milhões e do programa
de criação de capacidades para populações
vulneráveis afectadas pelo VIH, em África,
para partilhar abordagens e soluções viáveis
com ONGs, com as comunidades e com os
governos de todo o continente Africano.
Como consequência, o programa SECURE
THE FUTURE transferiu o financiamento de
esforços críticos para o apoio à implementação técnica eficaz.
Os parceiros locais são ONGs comunitárias que, ou tinham recebido subvenções
durante a fase inicial da concessão de subvenções SECURE THE FUTURE, ou tinham
estabelecido parcerias com a Fundação BMS
relativamente a outros projectos – como
organizar programas de treino, de desenvol-
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
vimento de capacidades e outros esforços
de partilha de competências. Os novos
beneficiários das subvenções do PAT estão
igualmente a receber financiamento através
de parcerias multissectoriais. O PAT proporciona assistência técnica, usando fontes
locais. Dá igualmente assistência técnica a
programas que já tinham recebido apoio do
governo e de financiadores privados.
As primeiras subvenções do Programa de
Assistência Técnica ganharam um prémio em
2008 e, pela segunda vez, em 2009, despendendo cerca de $3,3 milhões em subvenções
iniciais em dois anos de operação. O programa
atraiu aplicações de todo o continente e está,
actualmente, envolvido em 24 compromissos,
trabalhando com 10 ONGs parceiras locais,
que já tinham criado programas viáveis.
Estes programas variam desde o reforço da
prevenção da transmissão vertical do VIH/sida
e da oferta de apoio psicossocial a populações
vulneráveis, à formação a profissionais de
saúde, redução do estigma e da discriminação,
desenvolvimento de capacidades profissionais
de grupos locais e melhoria da adesão dos
doentes aos tratamentos. Em simultâneo, as
áreas de enfoque técnico estão a ser reforçadas, nomeadamente em termos de liderança,
gestão de projectos, desenvolvimento de
capacidades, prestação de serviços e monitorização e avaliação de processos.
Este programa que visa abordar as disparidades existentes na área da saúde, a nível do
VIH/sida, em África, continuou a incidir na
replicação e na sustentabilidade – quer tal
tenha ocorrido através da transferência de
conhecimentos, partilha de matérias que se
aprenderam ou através da criação de novas
parcerias com governos, ONGs ou outros
parceiros ligados aos cuidados de saúde, com
experiência e recursos para ter um impacto
significativo. Como exemplos recentes temos
o desenvolvimento de sensibilização e de
aconselhamento com base na fé levado a
cabo em 25 igrejas da Libéria, bem como
um programa abrangente de cuidados e de
tratamento para crianças infectadas pelo VIH
em três hospitais de Marrocos.
O financiamento inicial e o apoio técnico ao
Programa de Assistência Técnica ajudaram
igualmente ao desenvolvimento de capacidades numa série de ONGs no Togo e na República Democrática do Congo (RDC), países
que não tinham participado em programas
anteriores da Fundação BMS. Vários países,
nomeadamente a RDC e a Libéria tiveram
desafios especiais na área do VIH/sida durante
a reconstrução, após períodos de guerras
prolongadas e de agitação civil. Contudo, é
promovida a participação e está a acontecer.
Em 2010, os planos consistem em promover
o alargamento das pegadas dos Programas
de Assistência Técnica de 20 para 24 países
e ainda concentrar esforços nas infecções
oportunistas, como a tuberculose, bem como
a doença mental induzida pelo VIH.
Em Imbabazane, um municipio de KwaZuluNatal, África do Sul, o Programa de Assistência
Técnica proporcionou o financiamento inicial e
contribuiu com conhecimentos técnicos para
o Projecto de Auto-Suficiência Bhekazulu, uma
ONG comunitária que trabalha a nível local
para implementar algumas das grandes ideias
relativas ao tratamento e ao apoio comunitário
inicialmente proporcionado pelo programa
SECURE THE FUTURE. Este inclui um programa
ambicioso que visa prevenir a transmissão
do VIH de mães para filhos. Segundo dados
recentes, dos 210 bebés nascidos de mães
VIH positivas, 97% não contrairam a doença.
Além disso, 19 voluntários foram treinados em
práticas de cuidados domiciliários básicos e
um total de 300 crianças são acompanhadas
num centro de acolhimento e em 5 abrigos
provisórios para orfãos e crianças vulneráveis.
Programas como o PAT fazem a diferença.
Na Zâmbia, Mpilonhle, um parceiro Sul
Africano da Fundação BMS de longa data, que
tem experiência em fazer formação em caixas
de memória, foi contratado para ajudar a
organização“Children with a Future”, uma ONG
local, a implementar aspectos relevantes do
seu programa. As caixas de memória ajudam
os orfãos da sida a aceitar a perda dos seus
pais e tutores, envolvendo-os em actividades
e valorizando as memórias dos seus entes
queridos mortos.
A diferença dos Programas de Assistência
Técnica reside no reconhecimento de que o
dinheiro é apenas uma parte da solução, no
que se refere ao VIH/sida. O apoio financeiro,
por si só, não elimina a pandemia. São também cruciais factores como a perícia, a experiência e o apoio técnico, para implementar
programas e utilizar, de forma eficaz, os
fundos dos parceiros importantes. Um dos
dogmas básicos destes esforços dos Programas de Assistência Técnica continua a ser a
utilização de soluções comunitárias, em que
os serviços e o planeamento são coordenados em torno de uma abordagem centrada
no doente para resolver problemas.
Para mais informações, visite www.bms.com/foundation/
reducing_ health_disparities/hiv_aids and www.facebook.
com/ pages/SECURE-THE-FUTURER/40590021477.
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 3
Ajudar Pessoas que Vivem com Doença Mental Grave
a Recuperar nos EUA.
O
Centro de Saúde Mental da zona
ocidental do Alabama deu a Maurika
Walton, actualmente com 30 anos,
uma oportunidade para começar de novo.
Vítima de abuso em criança, sofre desde essa
altura de depressão major, ansiedade e de
stress pós-traumático. Maurika, não quer nem
pensar no que lhe podia ter acontecido se
não fosse a ajuda do Centro de Saúde Mental
da região ocidental do Alabama. “Eu estava
em muito mau estado. Tinha saído da escola.
Tinha perdido o emprego”, refere. Depois,
regressou ao escritório do Centro, em Eutaw,
no Alabama, local que costumava visitar,
enquanto teenager, para procurar aconselhamento. “Achava que a minha vida não ia
melhorar, mas eles interessaram-se por mim
e trabalharam comigo, fazendo-me ver que
cá fora há uma vida para viver e que eu tenho
uma vida pela frente. O centro é agora uma
espécie de refúgio. Quando passo daquela
porta para fora, a minha vida não é apenas
a minha doença. Existe um outro “eu”, e eles
vêem isso e ajudam-me a vê-lo também.”
das pela Fundação. À semelhança de outros
programas que a Fundação BMS subsidia, o seu
objectivo consiste em abordar as disparidades
graves existentes na área da saúde – neste caso,
na saúde mental, na área rural do Sul.
As doenças mentais graves, como a esquizofrenia, a depressão major e a perturbação bipolar,
podem ser seriamente incapacitantes, se não
forem tratadas. Presentemente, nos EUA cerca
de 6% de todos os Americanos – cerca de 1
em cada 17 pessoas – sofre de uma doença
mental grave. Mais de 2 milhões de pessoas
sofrem de esquizofrenia, mais de 10 milhões
sofrem de perturbação bipolar e cerca de 15
milhões sofrem de depressão major. E, não
obstante existirem melhorias significativas no
tratamento e nos cuidados relacionados com
a doença, apenas cerca de um quarto de todas
as pessoas afectadas nos E.U.A. recebem ajuda.
O Centro é um parceiro da Fundação Bristol-Myers Squibb no“Alabama Coalition for Health
Black Belt”, uma aliança de 8 parceiros que
envolve governo, academia, hospitais públicos,
centros de saúde mental comunitários e organizações comunitárias e religiosas encabeça-
DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR
Alabama Coalition for a Health Black Belt: Os projectos de oito parceiros são
suportados e ligados com o objectivo de minimizar o estigma, mobilizar as comunidades a envolverem-se nos cuidados e no apoio a pessoas que vivem com doenças
mentais graves e alargar o acesso aos conhecimentos psiquiátricos, em 12 condados rurais carenciados do Alabama. Num projecto, os parceiros da Aliança NAMI
Alabama (Aliança Nacional na Doença Mental) e a Universidade do Alabama
em Birmingham promovem a mobilização e proporcionaram acções de formação
em doenças mentais aos padres de igrejas Afro-Americanos. Noutro projecto, as
unidades móveis dos parceiros de Aliança Rede de Cuidados Comunitários e o
Centro de Saúde Mental da região Ocidental do Alabama proporcionaram um
sistema integrado de rastreio, referenciação e de serviços de cuidados de saúde, nas
áreas da saúde física e mental, a cidades pequenas e remotas.
4 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR
© istockphoto, Boone
Instituto de Saúde Mental de Nova Jérsia: Os Hispânicos com domínio limitado
da língua Inglesa de três condados de
Nova Jérsia são os principais beneficiários
de um programa que procura promover
o acesso, a disponibilidade e a prestação
de cuidados de saúde comportamental
de qualidade, cultural e linguisticamente
competentes a estas populações dos condados de Bergen, Burlington e de Essex. O
segundo objectivo consiste em replicar o
programa noutros condados do estado e
por todo o país.
Em resposta a estas disparidades, nos últimos
dois anos, a Fundação BMS, o Capital Health
System e o Henry J. Austin Health Center
(HJAHC), um centro de saúde federalmente
qualificado, localizado em Trenton, N.J., têm
trabalhado conjuntamente, com o objectivo
de melhorar os serviços de saúde mental
prestados ao nível dos cuidados de saúde
primários. Através de um projecto inovador
que instala um centro de Psiquiatria do Capital Health System no HJAHC, os profissionais
dos cuidados de saúde primários receberam
orientações clínicas especializadas“em tempo
real e em doentes reais”, bem como palestras
em aula para os ajudar a desenvolver competências para avaliar e tratar doentes que
vivem com doenças mentais. Desta forma,
irão sentir-se mais competentes para avaliar e
tratar estes doentes numa base contínua.
Os programas financiados pela Fundação
BMS para ajudar a minimizar as disparidades
existentes a nível da saúde mental, partilham
alguns temas comuns, sendo o mais importante o enfoque na criação de cuidados de
saúde e de serviços de apoio comunitários.
Por exemplo, a Fundação BMS apoia esforços
para fortalecer e criar tecido conjuntivo
duradouro nos serviços e nos cuidadores das
áreas rurais, particularmente no Sudeste dos
Estados Unidos, onde os recursos na área da
saúde mental são limitados e onde a pobreza
e o estigma criam barreiras aos cuidados e à
recuperação. A Fundação apoia igualmente a
“…Quando passo daquela
porta para fora, a minha
vida não é apenas a minha
doença. Existe um outro
“eu”e eles vêem isso e ajudam-me a vê-lo também.”
implementação na vida real e a demonstração de projectos que exploram formas de
transformar práticas baseadas na evidência
a viver e a respirar em diversos contextos e
para diversas populações. Outras subvenções
representam esforços inovadores que integram cuidados de saúde primários e serviços
de saúde mental.
Um programa levado a cabo no Centro
Médico de Boston envolve“per navigators”,
que trabalham caso-a-caso com pessoas
com doenças mentais graves, para as ajudar
a navegar nos sistemas de cuidados de saúde
física e mental. Ao mobilizar uma prática
baseada na evidência, os“peer navigators”–
eles próprios, pessoas com doença mental
– recebem formação especial para dar apoio
aos seus companheiros, consumidores de
cuidados de saúde mental. Estes programas
subsidiados pela Fundação BMS podem fazer
a diferença – um doente de cada vez. Num
caso, Jerome de 27 anos, sofre de esquizofrenia, de obesidade, de pressão arterial elevada,
é prédiabético e tem o colesterol elevado. Em
Julho de 2009, já não ia a uma consulta com o
seu médico de cuidados de saúde primários
há mais de 7 meses e já não ia a uma consulta
com o seu psiquiatra há mais de 9 meses.
Não estava a tomar a medicação, não fazia
o registo dos valores da pressão arterial e,
com mais de 470 libras (~213 kg), tinha um
peso muito pouco saudável. Todavia, quando
Jerome recebeu uma carta a convidá-lo para
participar no programa de Boston,“ligou
logo.”Esteve em contacto com um“peer
navigator”, que lhe marcou as consultas para
o médico de cuidados de saúde primários e
para o psiquiatra. Quando Jerome começou
a tomar novamente a medicação, um enfermeiro começou a visitá-lo para controlar a
sua pressão arterial sendo, ao mesmo tempo,
referenciado para um nutricionista, para o
ajudar a perder peso.
Aquilo que mais lhe agrada no programa
“Navigator” é o facto de ter alguém com
quem falar sobre a sua saúde e que lhe proporciona recursos sobre matérias na área
da saúde. Jerome refere “o meu navigator
explica-me coisas que eu não compreendo
e ajuda-me a ir ao médico”. A mudança
pode acontecer.
Para mais informações, inclusivamente sobre as
subvenções actuais, consulte www.bms.com/
foundation/reducing_health_disparities/men-
tal_illness.
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 5
Programa “Delivering Hope”: Abordar as Disparidades
existentes na Área da Saúde em termos de Tratamento
da Hepatite B, na Ásia
F
oi uma crise grave de malária que afectou
três dos seus seis filhos que, inicialmente,
levou a família de Christopher ao Baptist
Christian Hospital de Tezpur, na Índia. Christopher é um trabalhador com remuneração
diária, que sustenta a sua família a vender
madeira. No local onde vivem, as crianças
sofrem de má nutrição grave e, muitas vezes,
morrem de doenças que são preveníveis e
tratáveis, em parte porque não têm um acesso
fácil à saúde, à educação e aos cuidados.
Felizmente, após uma caminhada de três
horas por uma densa floresta e de outras três
horas a apanhar outros meios de transporte,
não foram só as crianças a receber os cuidados
que necessitavam, mas também toda a
família recebeu formação na área da saúde e
informação sobre o vírus da hepatite B (VHB),
como parte de uma subvenção da Fundação
Bristol-Myers Squibb (BMS) atribuída ao Chris-
tian Medical College of Vellore.“Os esforços
em formação no VHB pagaram dividendos,
quando uma semana depois toda a família
foi vacinada. ”referiu o Dr. Pratibha Milton, o
“Os esforços em formação
no VHB pagaram dividendos, quando uma semana
depois toda a família foi
vacinada.”
director do projecto Baptist Christian Hospital.
“Contamos que regressem ao hospital após
o Natal, para fazerem a segunda dose.”O
programa de vacinação que abrangeu mais
de 1.200 pessoas de Tezpur só foi possível
graças a um programa especial de doações de
funcionários que teve o apoio dos funcionários da Bristol-Myers Squibb dos E.U.A. Os
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
Um projecto na região Pearl River Delta da província de Guangdong no Sul da China, um centro de
produção importante, com mais de 20 milhões de
trabalhadores migrantes, que centraliza as suas
actividades em iniciativas contra a discriminação
e de prevenção. Com o apoio da Aliança Ásia
Pacífico contra a sida, TB e Malária de NvWA, em
parceria com o Centro de Guangzhou para o
Controlo da Doença, a Universidade de Renmin e
outros grupos, este esforço representa o primeiro
projecto abrangente de sensibilização, educação
e prevenção da hepatite, dentro e fora do local de
trabalho, e visa reforçar as políticas existentes que
procuram proteger os trabalhadores infectados
e os candidatos a empregos. O projecto “ “Centro
de Desenvolvimento de Capacidades em Saúde
Pública nos Trabalhadores” em Guangzhou, subsidiado pelo programa “Delivering Hope” ajudará
os migrantes a adquirir mais conhecimentos sobre
a patologia e a lidar melhor com a sua condição.
Uma campanha educacional multimédia dirigida
para gestores fabris demonstra que existem
melhores formas de abordar a hepatite no local
de trabalho. Para aqueles que necessitam de
informações adicionais na área da saúde, o programa incluirá linhas de apoio gratuitas, sistemas
de mensagens de texto e “websites”. Posto isto,
os esforços poderão abranger 4,65 milhões de
trabalhadores migrantes.
6 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
progressos que se têm conseguido em Tezpur
e noutras comunidades de toda a Índia e, sem
dúvida, na Ásia, têm sido lentos, uma vez que
as equipas têm que sensibilizar as comunidades para a importância da imunização, mesmo
que atendam a problemas urgentes dos
cuidados de saúde, como é o caso da malária
e da diarreia, especialmente nas crianças mais
jovens. Os desafios são imensos – tal como são
as oportunidades de fazer a diferença.
Cerca de um milhão de pessoas morrem
anualmente em todo o mundo, de cancro do
fígado ou de insuficiência hepática devido a
infecção por VHB, o que corresponde a 2.800
mortes por dia. Não obstante haver uma
vacina para a hepatite B, muitas crianças em
todo o mundo continuam por vacinar e, por
consequência, estão em risco de contrair a
infecção.
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
Conjuntamente com a hepatite B, também
o vírus da hepatite C (VHC) constitui um
problema de saúde importante. Prevê-se que,
a nível global, 170 milhões de pessoas estejam
infectadas pelo VHC, com 3 a 4 milhões de
novos casos de infecção por VHC todos os
anos. Esta é a razão pela qual o Programa“Delivering Hope”da Fundação BMS: Um Programa
de Sensibilização, Prevenção e Tratamento da
hepatite cujos recursos estão centrados no
combate contra as disparidades existentes na
área da saúde na Ásia, em torno da prevenção
e da sensibilização da hepatite B e C.
Os desafios ao abordar ambas as doenças são
significativos, devido ao mau acesso aos cuidados de saúde, aos programas de educação e
de prevenção, ao estigma social e às iniciativas
de tratamento da doença. Para compreender
e manter os ganhos em saúde, são necessárias
intervenções abrangentes que integrem a sensibilização, a educação e prevenção da doença
e os cuidados médicos, abordando, em
simultâneo, os factores sociais de saúde. Estas
intervenções são, regra geral, intervenções não
farmacológicas e comunitárias.
Como consequência, os programas prioritários
da hepatite englobam o desenvolvimento
de capacidades para aumentar as competências na área da prevenção e do tratamento
da infecção por VHB e por VHC, visando os
profissionais de cuidados e leigos agentes de
saúde; facultando factos básicos, informação e
formação para dissipar o estigma e promover
uma consciencialização geral; desenvolvendo as melhores práticas de prevenção e
tratamento para informar a política de saúde
pública e promovendo o perfil da infecção
pelo VHB e pelo VHC como condições médicas
graves e como prioridades de saúde pública,
integrandoas com outras questões de saúde e
sociais prioritárias relevantes.
Em Fevereiro de 2009, ao trabalhar com o
secretariado da Associação para o Estudo do
Fígado da Ásia Pacífico (APASL) sedeado em
Tóquio, a Fundação BMS reuniu organizações
beneficiárias, conjuntamente com peritos e
legisladores da Ásia, dos E.UA. e da África do
Um“portefólio”de projectos apoiados pela
Fundação tem como objectivo promover, de forma
eficaz, o perfil da hepatite B e da hepatite C na Ásia,
informar políticas de saúde e programas nacionais,
desenvolver capacidades em instituições, bem como
o potencial de respostas comunitárias e direccionar
a prevenção para as populações em risco mais
atingidas, nomeadamente as crianças, os dadosres
de sangue e os profissionais de saúde, bem como a
população em geral.
Sul num“workshop”de Aprendizagem e de
Partilha de Informação, para discutir acções
de formação comunitárias e intervenções
de mobilização e para partilhar as melhores
práticas e aplicar nos seus países natais. Entre
as inovações desenvolvidas encontra-se a
identificação de crianças como pontos de
entrada importantes para consciencializar as
famílias e a comunidade. O apoio da Fundação
BMS aos esforços relacionados com a hepatite
na Ásia teve início em 2002. Em 2006, esses
esforços foram alargados com o objectivo de
proporcionar um apoio mais lato nas áreas
de sensibilização, prevenção e educação
da hepatite B e da hepatite C e de integrar
intervenções e formação na área da saúde em
programas de saúde pública. Recentemente,
foram atribuídas cinco novas subvenções para
a região, num total de aproximadamente $1,1
milhões, com enfoque na prevenção, educação e atenuação da hepatite C na Ilha Formosa,
na China Continental e na Índia. Até à data, o
programa“Delivering Hope”deu apoio a 18
projectos da Ilha Formosa, da China Continental, do Japão e da Índia.
Para mais informações, inclusivamente sobre
as actuais subvenções, consulte www.bms.com/
foundation/reducing_health_disparities/hepatitis
Por exemplo, só na Índia existem sete subvenções
nas áreas da infecção por VHB e por VHC, que são
apoiadas pela Fundação BMS, no âmbito do programa Delivering Hope. O seu impacto já está a ser
sentido. Em Tripura, a Fundação para a Hepatite de
Tripura (HFT) e o governo Estatal providenciaram as
primeiras doses para as 150.000 pessoas de todo o
Estado, numa única campanha de vacinação maciça,
que terminará quando forem administradas as últimas doses em Maio de 2010. Os 1.000 voluntários
da HFT fazem a divulgação e percorrem as clínicas
de vacinação aos Domingos em 12 centros de
saúde. Do mesmo modo, em Mumbai, a Fundação
Nacional para o Fígado estabeleceu uma parceria
com a Bombay Society of Blood Banks (Sociedade
de Bancos de Sangue de Bombaim), para promover
o aconselhamento antes e depois da realização dos
testes para despiste da presença de VHB e de VHC.
Do mesmo modo, uma subvenção atribuída à
Fundação para a Prevenção e Investigação do Tratamento da Doença Hepática, da Ilha Formosa, apoia
um projecto comunitário de três frentes que iclui a
sensibilização da doença e o rastreio da população
geral, formação dirigida para a patologia e auto-gestão para os doentes, formação dos profissionais
de saúde em detecção, cuidados e tratamento de
doentes infectados. O projecto incide em pessoas
infectadas pelo VHC que vivem em áreas remotas
e que procuram criar um modelo replicável para o
controlo e tratamento da infecção por VHC.
E ao apoiar a Fundação para o Fígado de West
Bengal, um projecto constituído por duas partes –
VHC, a Face Indiana e VHC, a Acção Indiana – que
procura um maior conhecimento da história natural
da infecção através de um inquérito epidemiológico
do impacto da doença hepática e do VHC na saúde
pública. Essa informação irá ajudar a divulgar a
política de saúde pública e a promover actividades
de prevenção e de sensibilização em populações em
risco. O projecto será realizado em todo o país, será
multicêntrico e envolve intervenções baseadas na
evidência, centradas na sensibilização e na prevenção da infecção pelo VHC através de transfusões de
sangue e de abuso de substâncias injectáveis.
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 7
Servir as Pessoas que Vivem com Cancro: Três Histórias
sobre Como Fazer a Ponte nos Cuidados Oncológicos
N
ão há muito tempo, um doente
cigano Húngaro de 48 anos com
cancro colorrrectal foi referenciado
pelo hospital geral de Budapeste para a
“Hungarian Hospice Fundation”(HHF) – um
beneficiário das subvenções da Fundação
Bristol-Myers Squibb – para receber cuidados
paliativos e apoio psicossocial. Graças a esse
apoio, a equipa médica e de psicólogos
do HHF recebeu treino em competências
culturais, nas tradições e cultura familiar de
ciganos. Como consequência, uma equipa
multidisciplinar proporcionou cuidados especializados, aconselhamento e conforto ao
doente e à sua grande família. As abordagens
de cuidados continuados de alta qualidade
para doentes oncológicos incluem cuidados
paliativos, que se caracterizam por serviços
que são prestados com conhecimento e
com a sensibilidade necessária para lidar
com a etnicidade e a cultura de cada um dos
doentes. Como resultado do trabalho de
outra subvenção atribuída pela Fundação
BMS à Fundação Urszula Jaworska, da Polónia, uma doente com leucemia mielógena
crónica (LMC) e o seu marido, ambos com
um sentimento de angústia considerável
em torno da sua batalha contra o cancro da
mulher, participaram num“workshop”de 4
dias patrocinado pela UJF, em Abril de 2009.
“Aprendemos a saber viver e, acima de tudo,
a saber como relaxar e regenerar as nossas
energias para a luta contra o cancro.”
“Aprendemos a saber viver
e, acima de tudo, a saber
como relaxar e regenerar as
nossas energias para a luta
contra o cancro.”
Após os“workshops”, a doente escreveu aos
patrocinadores, descrevendo o seu impacto.
Referiu que era como“mel para os nossos
corações.”No“workshop”, continuou,“Aprendemos a saber viver e, acima de tudo, a saber
como relaxar e regenerar as nossas energias
para a luta contra o cancro.”
Num terceiro caso, Istvan, um homem de
49 anos com cancro do pâncreas, referenciado pelo seu oncologista para a Fundação
Firebird, uma beneficiária das subvenções
da Fundação BMS na Hungria, que procurou
criar apoio psicossocial para doentes oncológicos desfavorecidos. Istvan estava a ter
dificuldades emocionais em lidar com a sua
quimioterapia. Istvan juntou-se ao Seraphis,
um programa da Fundação Firebird apoiado
pela Fundação BMS que forma assistentes
sociais e profissionais da área dos cuidados
familiares em aconselhamento psicossocial,
nomeadamente sessões organizadas com o
apoio de um centro de cuidados familiares a
operar num distrito de Budapeste, com um
dos índices de desemprego e de pobreza
mis elevados da cidade. Tal como o seu
oncologista referiu,“Istvan entregou-se ao
sofrimento e não tinha esperança no futuro.”
As suas sessões de psicoterapia no âmbito
do Seraphis ajudaram-no a lidar melhor com
a sua quimioterapia. Durante as sessões,
Istvan conseguia comunicar que também
estava angustiado por não conseguir dar
apoio financeiro à sua família, que o tinha
começado a tratar como uma criança desfavorecida, com poucos direitos ou privilégios,
promovendo, deste modo, o seu isolamento.
Em breve tornou-se claro que toda a família –
Istvan, a sua mulher e a sua filha universitária
– tiveram necessidade de recorrer a sessões
de aconselhamento e em relações mal
resolvidas, restabelecendo assim o equilíbrio
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
Na cidade do Sudeste da Hungria, Hódmezóvásárhely, a Liga Húngara Contra o
Cancro e o Programa de Saúde Vásárhely
estão a receber apoio da Fundação BMS
para formar técnicos de mamografias e
integrar assistentes sociais em práticas
de cuidados de saúde primários, a fim de
implementar rastreios do cancro da mama
através de mamografias. As mulheres
económica e socialmente desfavorecidas
são uma grande preocupação, pois muitas
vezes apresentam-se com cancro da mama
já em estadios avançados e, por consguinte,
com taxas de sobrevivência mais baixas,
num país que já tem a taxa de morte prematura por cancro mais elevada da Europa.
8 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
no seio da família e reduzindo tensões. Estas
sessões ajudaram Istvan a falar sobre os seus
receios e sobre as suas necessidades e, tal
como referiu o psicooncologista da Fundação
Firebird,“Isso irá ajudar [a família] a manter-se
forte as enfrentar as dificuldades que terão
que enfrentar devido à doença de Istvan. A
família aprendeu a ser sensível ao facto de
poderem apoiar-se uns aos outros e de se
amarem uns aos outros, no momento.”
Estas três histórias demonstram claramente
que o cancro é uma luta que afecta toda a
pessoa. E para pessoas que vivem em países
atormentados com a incidência mais elevada
de cancro e os piores resultados da Europa,
a luta é ainda mais difícil. Eis a razão por que
minimizar as disparidades existentes na área
do cancro, através do desenvolvimento de
capacidades para prestar serviços oncológicos de alta qualidade e abrangentes, na
Polónia, na República Checa, na Hungria, na
Rússia e na Roménia é o enfoque da iniciativa
da Fundação Bristol-Myers“Fazer a Ponte nos
Cuidados Oncológicos”.
O programa gere os fundos e desenvolve
parcerias na região para ajudar a estreitar
as diferenças em termos de cuidados e de
resultados. Um enfoque particular tem sido
o aumento do apoio psicossocial a doentes
oncológicos e às suas famílias. Outras parcerias envolvem o desenvolvimento de serviços
de cuidados paliativos em áreas rurais, promovendo a formação no cancro da mama e
programas de rastreio para mulheres em risco
e dirigido a qualidade dos cuidados e a experiência do doente nos centros oncológicos.
Olhando para o futuro, a Fundação BMS prevê
ter como alvo as necessidades emergentes
dos serviços médicos oncológicos comunitários, tais como a enfermagem oncológica e
dar apoio a uma meta que consiste em que
todos os estados membros da EU façam o
rastreio aos seus cidadãos dos cinco principais
tipos de cancro em 2013.
Para mais informações, inclusivamente sobre
asactuais subvenções, consulte www.bms.com/
foundation/reducing_health_disparities/cancer.
DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR
Hospice Casa Sperantei (Roménia): Cuidados paliativos integrados e criação de
cuidados continuados em toda a comunidade e nos hospitais.
Liga Húngara Contra o Cancro e Programa de Saúde de Vásárhely (Hungria):
Promover o aumento do rastreio do cancro da mama para mulheres
socialmente desfavorecidas, através de apoio psicossocial e de formação para
técnicos que realizam mamografias, especialmente nas áreas rurais.
Instituto de Bioestatística e de Análise da Universidade de Masaryk e Sociedade
Checa de Oncologia (República Checa): Desenvolver e implementar a nível
nacional um sistema informativo para avaliar a disponibilidade dos serviços de
cuidados oncológicos e a qualidade num centro oncológico da República Checa.
Projecto Esperança (Polónia): Criar equipas e serviços multidisciplinares para
a gestão dos casos, para os cuidados e tratamento do cancro pediátrico na
República Checa, na Hungria, na Polónia e na Roménia.
Fundação “Qualidade de Vida” (Rússia): Proporcionar exames mamários no local
de trabalho, formação em cancro da mama às mulheres em risco e formação em
comunicação aos médicos de cuidados de saúde primários que fazem medicina
do trabalho, para os ajudar a explicar melhor às funcionárias a necessidade de
realizarem exames mamários. Um outro objectivo consiste em conduzir boas
práticas de negócio na saúde do funcionário.
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 9
Ser um Bom Vizinho na Comunidade
P
ara a Bristol-Myers Squibb, ser um
bom vizinho e um cidadão corporativo
responsável significa apoiar uma série de
causas de beneficência, nos locais onde os seus
funcionários vivem e trabalham. A Fundação
Bristol-Myers Squibb, a Companhia e os seus
funcionários dão apoio e esperança a vários níveis
e em várias regiões, ajudando especialmente as
pessoas em risco.
Esta mobilização de esforços centra-se
essencialmente em desenvolver as necessidades
médicas por satisfazer e em minimizar as
disparidades existentes na área da saúde,
melhorando a qualidade da ciência, da tecnologia
e o ensino da matemática e estabelecendo
parcerias com grupos comunitários para
satisfazer necessidades humanas básicas, tais
como a alimentação e o abrigo e promover o
desenvolvimento comunitário, juntamente com
a sustentabilidade económica, social e ambiental.
As doações importantes da Bristol-Myers Squibb
e da Fundação Bristol-Myers Squibb tiveram um
impacto significativo nas comunidades locais.
Ajudaram a desenvolver o primeiro hospital
pediátricoindependente de Nova Jérsia: o
DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR
Entre os muitos esforços para
demonstrar um empenho duradouro na
sustentabilidade e a gestão ambiental, as
subvenções da Companhia e os contributos
em espécie permitiram dar apoio ao
desenvolvimento da Pista de LawrenceHopewell, a recriação de um circuito de
acesso público constituído por 20 milhas e
de uma malha de transportes que se prevê
que esteja concluída em 2012. Duas sessões
financiadas pela Bristol-Myers Squibb
abriram em 2009 e prevê-se que duas
outras abram no Outono de 2010.
Hospital Pediátrico da Bristol-Myers Squibb na
Universidade Robert Wood Johnson, localizado
em New Brunswick (N.J.) e os seus centros de
excelência pediátricos. Também ajudaram a
desenvolver o Hospital Pediátrico de Golisano,
o primeiro hospital pediátrico de Siracusa, N.I.,
que abriu nos finais de 2009. No âmbito de
outras subvenções, foi financiado um novo
hospital ambulatório para doentes indigentes,
no Centro Médico Universitário de Princeton,
em Plainsboro, N.J., previsto para abrir em 2011
e foram alargados os serviços de traumatologia
do Health Regional Medical Center in Trenton,
N.J.
Ao procurar alinhas as suas doações como
enfoque da Fundação em doenças mentais
graves nos E.U, a Companhia dá apoio aos
serviços de saúde mental sedeadas nas
escolas públicas de New Brunswick (N.J.),
que garantem aos estudantes carenciados o
acesso a profissionais de saúde mental e aos
respectivos serviços de apoio. É também o
principal patrocinador da Cruzada de Trenton
contra o Cancro, da Sociedade Contra o Cancro
Americana, uma campanha multilinguística que
visa reduzir o número de mortes por cancro e
cujas actividades incidem na formação e nos
rastreios gratuitos do cancro colorrectal e do
cancro da próstata para doentes sem seguro
e com um seguro de cobertura insuficiente.
Em 2009, foi atribuído um prémio à Stony
Brook-Millstone Watershed Association
pelo apoio à expansão do Centro de
Educação de Buttinger de preservação da
natureza. Outro tipo de apoio permitiu ajudar
a promover a preservação da terra e a gestão
ambiental, através do apoio dos funcionários
e da Companhia à Delaware & Raritan
Greenway Land Trust e a organizações
semelhantes, das regiões de Nova Jérsia,
Connecticut, New Iorque e Massachusetts.
10 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
Líder na melhoria da qualidade do ensino da
ciência, a Companhia dá apoio aos Centros
de Ensino e de Aprendizagem da Ciência da
Bristol-Myers Squibb na Universidade de Rider,
na Universidade Estatal de Montclair de Nova
Jérsia e ainda na Universidade de Quinnipiac, no
Connecticut. A Bristol-Myers Squibb promoveu
também o desenvolvimento do RxeSEARCH,
um programa de estudos multidisciplinar
inovador que visa formar os jovens na forma
como são desenvolvidos os medicamentos,
e que foi adoptado por mais de 40 escolas
secundárias de todo o país. A Companhia
financiou ainda a aquisição de equipamento
para laboratório e outros materiais em Nova
Jérsia e em Massachusetts, para ajudar os
estudantes no ensino da ciência, realizando
experiências nas áreas da extração do ADN, da
impressão digital genética e outros projectos de
alta tecnologia.
O apoio é dado à Governor’s School in the
Sciences da Universidade de Drew, um
programa de atribuição de bolsas para
estudantes de minorias que estão a pensar fazer
carreira na área da investigação farmacêutica
e de atribuição de bolsas a estudantes que
estão a estudar na área das ciências da vida,
biotecnologia, tecnologia nos cuidados de
saúde, enfermagem e em matérias relacionadas,
em faculdades da região.
Proporcionar Bens às Populações Carenciadas
PROGRAMAS DE ACESSO E DE ASSISTÊNCIA A DOENTES
Photo courtesy of the American Red Cross, IFRC/Eric Quintero
A Bristol-Myers Squibb e a Fundação BristolMyers Squibb compreendem que tanto nos
bons tempos, mas especialmente nos tempos
difíceis, a Companhia tem a responsabilidade
de encontrar formas de ajudar as pessoas sem
meios a terem acesso aos seus produtos.
D
esde o terramoto catastrófico que
abalou o Haiti, em Janeiro de 2010,
que a Fundação Bristol-Myers Squibb,
a Companhia e os seus funcionários têm
demostrado um espírito de entrega, doando
mais de $6,7 milhões em dinheiro líquido e em
produtos, para dar assistência aos sobreviventes.
Carlynn Cadet, um representante em doenças
cardiovasculares e metabólicas de Nova Iorque,
tinha um interesse especial neste esforço. “A
minha família vive no Haiti, muito próximo
da zona atingida, por conseguinte, este
contributo da Bristol-Myers Squibb toca-me
profundamente”, escreveu.
Para ajudar a aliviar o sofrimento imediato,
a Companhia doou cerca de $6 milhões em
medicamentos, nomeadamente antibióticos e
analgésicos, que foram enviados para a Catholic
Medical Mission Board, ao abrigo do projecto
HOPE e para o “Health Partners International in
Canada”, organizações que cuidam dos doentes
e dos feridos. Da mesma forma, a Fundação
BMS comprometeu-se com a Cruz Vermelha
Americana, com o Catholic Medical Mission
Board e com o Partners in Health, a doar mais
de $700.000 em dinativos e em dinheiro,
distribuindo os donativos dos funcionários dos
E.U.A. e de Porto Rico, na razão de dois para um,
a organizações que ajudam nos esforços de
socorro.
Durante anos, a Bristol-Myers Squibb actuou
rapidamente nos momentos de necessidade.
No Haiti, após as cheias de 2009 na Indonésia,
no devastador terramoto que ocorreu em Itália
nesse mesmo ano ou no horrífico terramoto na
China central, ocorrido em 2008, todos estes
desastres naturais exigiram – e receberam –
assistência e atenção imediatas. Os donativos
de produtos para desastres e a assistência
humanitária em curso perfizeram um montante
total de mais de $13 milhões em 2009.
A Fundação da BMS também forneceu apoio
financeiro a parceiros de socorro internacionais,
para os ajudar a dar respostas atempadas de
apoio humanitário a desastres naturais súbitos.
Os donativos em dinheiro para o projecto HOPE
ajudaram as vítimas dos terramotos ocorridos,
recentemente na China e na Indonésia; os
donativos para o “Direct Relief International”
foram fundamentais para os desastres
naturais ocorridos nas Filipinas, no Vietname
e na Indonésia, proporcionando-lhes a água,
cuidados de saúde, abrigo e saneamento; o
auxílio aos “AmeriCares” está a ajudar as pessoas
a prepararem-se para o futuro na Índia, no
Sri Lanka, em El Salvador e na Turquia.Além
disso, a Fundação utilizou os seus recursos e
as suas relações junto de agências de socorro
internacionais, com o objectivo de alargar os
recursos na área dos cuidados de saúde nos
países em desenvolvimento.Por exemplo,
Através de um vasto leque de programas de
assistência a doentes, por exemplo, a BMS
ajuda os doentes que enfrentam dificuldades
financeiras e que podem não ter seguro que
cubra a aquisição de medicamentos de receita
médica, a terem acesso aos medicamentos
da Companhia. O maior destes programas,
accionado pela Fundação Bristol-Myers
Squibb de Assistência a Doentes, abrange
15 medicamentos diferentes da Companhia
e conta com o apoio de cuidadores que
procuram dar assistência a doentes candidatos.
Outros programas abrangem o acesso a
medicamentos da companhia das áreas de
Virologia e de Oncologia. Recentemente
(últimos números auditados de 2008) a
Companhia proporcionou a mais de 244.000
doentes carenciados produtos no valor de $228
milhões (valor de vendas por grosso).
A Bristol-Myers Squibb também participou no
programa “Together Rx Access”, um programa
realizado a nível da indústria, dirigido a pessoas
com baixos rendimentos que não têm acesso
à Medicare, e no programa “Partnership for
Prescription Assistance”, um serviço gratuito
disponível em todo o país patrocinado pelas
empresas farmacêuticas da América, que liga
pessoas carenciadas a mais de 475 programas
de assistência a doentes em todo o país. Ao
longo dos anos, os programas de Parcerias
já ajudaram mais de 6 milhões de doentes
que não têm seguro. Para mais informações,
consulte: www.bmspaf.org.
trabalhou-se recentemente com o “Heart to
Heart International” no sentido de melhorar
o acesso a abastecimentos de água seguros e
de proporcionar instalações de saneamento e
higiene e educação a crianças indígenas Maias
e às suas famílias, numa região de cultura de
café da Guatemala. No México e na Nicarágua, a
Fundação está a dar apoio ao Projecto HOPE na
área da formação em diabetes e em programs
de treino, e a desenvolver esforços de treino na
área da saúde junto do MAP International.
Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 11
As Doações dos Funcionários Fazem a Diferença
A
s cartas de algumas pessoas que
temos vindo a ajudar através do
programa de Doações por parte dos
Funcionários da Companhia, partem-nos o
coração e enchem-se de esperança. Sifiso
Ngcobo, um estudante de Ladysmith, na
África do Sul, que beneficia dos donativos
dos funcionários atribuídos aos abrigos
provisórios para órfãos da sida, designados
por centros de Cuidados para as Crianças,
escreve: “Por vezes na vida deparo-me com
coisas difíceis, mas o apoio que recebo
da vossa parte, amigos, inspira-me… As
crianças estão a beneficiar imenso com
este programa. Peço-vos, amigos, nunca
desistam de nós. Gostamos muito de
vocês.” Os fundos ajudam a proporcionar as
necessidades básicas às crianças da África
Subsariana que perderam os seus pais
devido à infecção pelo VIH/sida.
Outra criança, Siyanda Shabalala, uma
estudante da África do Sul que também
frequenta o Centro de Cuidados para
crianças refere: “Gostaria de vos agradecer,
enquanto órfã, por este enorme apoio
e carinho que nos dão. Como jovem
estudante, gostaria de os encorajar a fazer
o mesmo com aqueles que não têm apoio
nem amor.” Foi entregue a um dos centros,
uma remessa de uniformes escolares e
sapatos novos, graças ao apoio generoso
dos Funcionários da Companhia. Os donativos são distribuídos, dólar a dólar, pela
Fundação Bristol-Myers Squibb.
No âmbito do programa de Doações dos
Funcionários da Companhia, introduzido pela
primeira vez em 2007, os funcionários dos
E.U. e de Porto Rico podem fazer donativos
para causas de beneficência tradicionais, tais
como o“United Way”ou outros grupos de
beneficência locais igualmente qualificados,
ou podem canalizar os donativos para prioridades identificadas pela Fundação no sentido
de combater disparidades específicas existentes na área da saúde. Além dos Centros de
Cuidados para Crianças, dão igualmente
apoio ao projecto“Reach Out and Read”, um
projecto da Bristol-Myers Squibb em África
que promove a leitura junto das crianças e
fornece livros a vários hospitais pediátricos
para tratamento da infecção por VIH do
Baylor College of Medicine-Bristol Myers
Squibb da região; ao programa de vacinação
contra a hepatite B na Índia; ou ao West Alabama Mental Health Center Fund dos E.U.
Samuel Maanela, que faz tratamento para
o VIH desde 2005 no Centro de Excelência Clínica Pediátrica do Baylor College of
Medicine-Bristol-Myers Squibb de Maseru,
Lesotho, beneficiou do projecto“Reach Out
and Read”. Ele refere que adora livros e aquilo
que aprende com eles.“Supostamente, devo
fazer um“check-up”mensal, mas vou mais
frequentemente para que possa ter acesso a
um novo livro,”escreve.“Estes livros abriam-me os olhos para o mundo. Recebi um livro
do hospital sobre engenharia aeronáutica…
gostaria de, um dia, ser um engenheiro aeronáutico, embora também gostasse de ser
médico. O meu professor diz que eu posso
ser ambas as coisas, portanto, é esse o meu
objectivo.”Dar estes livros também alargou
os horizontes dos funcionários da Companhia.“Leio aos meus filhos todas as noites e
queria ajudar as crianças e as suas famílias
que visitam os hospitais a terem a mesma
oportunidade,”observa um funcionário.
Afinal de contas,“presentear uma criança
com leitura é um dos melhores presentes que
podemos dar.”
12 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa
DE QUE FORMA ESTAMOS A
AJUDAR
Nos primeiros dois anos de funcionamento, os
funcionários doaram mais de $400.000 para
chegar aqueles que beneficiam de uma série
de programas dirigidos de doações. Globalmente, em 2009 os funcionários da Companhia
doaram mais de $2,8 milhões para centenas de
causas de beneficência. Através da Fundação,
as suas doações geraram mais de $5 milhões
para ajudar os carenciados
Em 2008, os funcionários tiveram a opção de
dar apoio ao programa de vacinação contra a
hepatite B, que procura abranger até 50.000
crianças que vivem em Assam, uma região
pobre e remota do nordeste da Índia. A Fundação BMS está a trabalhar com um parceiro
local, o“Christian Medical College of Vellore”,
para promover a consciencialização e ajudar
a vacinar aqueles que mais precisam.
E em 2009, os funcionários tiveram ainda
a oportunidade de dar apoio ao West Alabama Mental Health Center Fund. O Centro
serve pessoas de uma área desfavorecida
do estado que vivem com doença mental,
através de uma clínica móvel e do recrutamento de outros profissionais de saúde.
Estes esforços visam colmatar a escassez de
profissionais de saúde mental existente nas
comunidades rurais do Alabama e fazem
parte de um esforço maior da Fundação
que consiste em colmatar as disparidades
existentes nos E.U.A. em termos de cuidados de saúde mental e de apoio.
EQUIPA DA FUNDAÇÃO
John L. Damonti, President
Patricia Doykos, Ph.D.
Beryl Mohr
Phangisile Mtshali
Christine Newman
Vivienne Stewart-Seaton
Damon Young
Lilibeth Zandueta
CONTACTE-NOS
Bristol-Myers Squibb
345 Park Avenue
New York, NY 10154-0037
212-546-4000 • www.bms.com
Para mais informações e actualizações da
Fundação Bristol-Myers Squibb , consulte:
www.bms.com/foundation.
Os nomes dos produtos e os programas da companhia que aparecem em itálico ao longo
desta publicação, são marcas comerciais da Bristol-Myers Squibb ou de uma das suas
subsidiárias.
As imagens que aparecem nesta brochura são usadas apenas para fins ilustrativos.
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