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Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa Discussão sobre as Disparidades existentes na Área da Saúde a Nível Mundial A missão da Fundação Bristol-Myers Squibb consiste em ajudar a minimizar as disparidades existentes na área da saúde, fortalecendo as competências do profissional de saúde comunitário, promovendo cuidados médicos integrados e serviços de apoio comunitários e mobilizando as comunidades na luta contra a doença. NA CAPA A Fundação Bristol-Myers Squibb apoia os esforços no sentido de proporcionar às pessoas que vivem nas áreas rurais do Alabama serviços móveis de saúde física e mental. Mensagem do Presidente “A nossa tarefa mais importante continua a ser criar esperança.” o trabalhar com parceiros da sociedade civil, governamentais e de negócio, a Fundação Bristol-Myers Squibb tem estado concentrada em colmatar as lacunas existentes nos cuidados de saúde, na luta contra o VIH/sida em África, contra a hepatite na Ásia, contra doenças graves do foro mental nos EUA e contra o cancro na Europa Central e de Leste. A Ao procurar ser um catalisador relevante da mudança nestas áreas, desenvolvemos as lições que aprendemos e dos resultados positivos de subvenções anteriores, utilizando soluções comunitárias desenvolvidas e validadas através do nosso programa SECURE THE FUTURE®, com a duração de 11 anos. É com grande satisfação que anuncio que, como consequência do trabalho que desenvolvemos nestas quatro áreas de enfoque, o Conselho de Administração da Fundação Bristol-Myers Squibb aprovou, nos finais de 2009, uma quinta área de incidência, com um financiamento de $100 milhões para os próximos cinco anos. Iremos abordar igualmente as disparidades existentes na área da saúde, mais especificamente no tratamento e nos cuidados da diabetes tipo 2 nos EUA. A diabetes tipo 2 é um dos problemas de saúde de mais rápida expansão e é a sétima principal causa de morte nos EUA. Mais de 23 milhões de crianças e adultos dos EUA, o que representa cerca de 8% da nossa população têm diabetes. Estima-se que outros 57 milhões de americanos sejam pré-diabéticos, incluindo cerca de 2 milhões de adolescentes. As complicações da diabetes tipo 2 podem incluir cardiopatias, cegueira, doença renal e lesões nervosas, nomeadamente amputações. Mais, a diabetes custa ao sistema de cuidados de saúde dos EUA cerca de $174 mil milhões por ano e afecta desproporcionadamente determinados grupos. Segundo um inquérito feito a indivíduos com mais de 20 anos, se bem que menos de 7% dos brancos não hispânicos tenham diabetes, a doença atinge mais de 7% dos americanos asiáticos, mais de 10% dos hispânicos, quase 12% dos Afro-Americanos e cerca de 16% dos nativos americanos. Temos aqui uma enorme oportunidade para ajudar a criar soluções comunitárias inovadoras que levem as pessoas a tratarem-se e a lidar com os factores de risco que causam a diabetes e que exacerbam a doença, especialmente junto das populações mais carenciadas. Ao usar a filantropia para ajudar a desenvolver as capacidades e as infraestruturas e para compreender melhor os aspectos sociais subjacentes da doença, a nossa Fundação pode ajudar a potenciar os prognósticos dos doentes. Este enfoque na filantropia estratégica é evidente em todos os programas da nossa Companhia. Os programas de acesso e de acessibilidade, doações de produtos, esforços nas áreas de saúde ambiental e de segurança, doações aos funcionários, bem como outros contributos para fins de beneficência, todos eles reflectem a missão da Empresa, que visa ajudar os doentes a ultrapassarem doenças graves, e o seu compromisso em promover uma cidadania consciente que melhore a saúde e promova a sustentabilidade das nossas comunidades. Como um cidadão corporativo e vizinho responsável, continuamos a apoiar causas locais de valor essencialmente na área da saúde, bem-estar social, educação e ambiente. Neste relatório, irá saber mais sobre alguns desses esforços e conhecer algumas das pessoas que temos procurado ajudar ao longo deste percurso. Afinal de contas, uma vez que apoiamos instituições e organizações e que trabalhamos conjuntamente com governos e com outros parceiros, nunca perdemos de vista aqueles que estamos a tentar ajudar a levar uma vida mais saudável. A nossa tarefa mais importante continua a ser criar esperança. A cada dia tentamos desenvolver esses alicerces, virar a esquina, desenvolver um legado para o futuro, criar novos modelos de possibilidade e fazer o que for preciso para fazer a diferença. Consulte a Fundação “online” através do site www. bms.com/foundation e acompanhe o nosso desenvolvimento. Agradecemos o seu interesse e o seu apoio. John Damonti Presidente da Fundação Bristol-Myers Squibb Vice-Presidente da Área de Filantropia Corporativa da Bristol-Myers Squibb 1 O Programa SECURE THE FUTURE Oferece Assistência Técnica para a Crise do VIH/sida em África E m Suaíli, Tunajali significa “preocupamo-nos.” É igualmente o nome de um projecto apoiado pela Fundação Bristol-Myers Squibb e organizado pela Kifaru Community Development da Tanzânia (KICODET), uma organização comunitária que visa proporcionar respostas comunitárias na área do VIH e da sida. A KICODET opera em Kibaha, uma região costeira. Recentemente, a KICODET dirigiu a sua atenção para cerca de 800 avós residentes nessa área, que cuidam dos seus netos – mais de 1.900 órfãos e crianças vulneráveis – com o apoio do Programa de Assistência Técnica (PAT) SECURE THE FUTURE da Bristol–Myers Squibb. O enfoque inicial era treinar cerca de 130 avós e avôs de 13 aldeias de um distrito local, ajudando-os a gerar rendimentos com o intuito de se sustentarem, bem como aos seus netos, de ganhar apoio psicossocial e de reduzir o seu risco – e o dos seus netos – de contraírem a infecção pelo VIH. A fazer o treino estavam as Avós contra a Pobreza e contra a SIDA (Grandmothers against Poverty and AIDS - GAPA), uma ONG constituída por avós da África do Sul, organizada em 2001 graças DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR à subvenção facultada no âmbito do programa SECURE THE FUTURE. O Programa de Assistência Técnica pediu-lhes que treinassem os seus congéneres Tanzanianos – partilha de métodos para lidar com a situação, nomeadamente no que se refere ao apoio na dor e no luto, na independência financeira e na consciencialização e prevenção Em Suaíli, Tunajali significa “preocupamo-nos.” do VIH/sida. Tal como referiu um participante, a GAPA agiu como um“vaso humano”ao exportar conhecimento crítico. O resultado foi melhor do que o previsto: Em um ano, 240 avós Tanzanianas tinham desenvolvido 24 grupos de apoio e tinham aprendido a gerar rendimentos através de actividades como o artesanato e outros pequenos negócios. Este é apenas um dos muitos exemplos de como o Programa de Assistência Técnica está a ajudar a implementar soluções práticas para os problemas de como lidar com o VIH/sida em África. Afinal de contas, mesmo com os recursos adicionais que foram enviados para África, especialmente nos últimos cinco anos, continua a ser grande a necessidade de con- Um funcionário da Fundação BMS relembra uma visita feita anteriormente a um centro do Programa de Assistência Técnica a uma organização beneficiária da Tanzânia chamada KICODET, para entrevistar um grupo de avós que estava à procura de apoio. “Lembro-me de me sentar entre 20 avós e de lhes perguntar: ‘Então, o que é que pode fazer por si?’ Quase pensaram que eu tinha perdido o juízo. Responderam: ‘O que é que espera? Somos velhas. Não podemos fazer nada. Por favor, ajude-nos.’ Regressei alguns meses depois, após terem sido treinadas pelas avós GAPA da África do Sul e financiadas através do Programa de Assistência Técnica. Cento e cinquenta avós vieram para o lançamento do projecto cheias de orgulho naquilo que tinham conseguido realizar. Agitaram o salão com uma canção e com uma dança e o salão estava carregado de artesanato feito por elas. Foi uma viragem espantosa.” 2 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa ter a maré da pandemia da infecção pelo VIH/ sida. O Programa de Assistência Técnica da Fundação BMS é uma abordagem inovadora à filantropia corporativa e à crise da sida, ao disseminar o“know-how”que pode potenciar a utilização de fundos proporcionados por outros programas globais. Em 2007, o PAT foi criado para usar os recursos desenvolvidos a partir da subvenção SECURE THE FUTURE e que constituiu um marco para a Fundação BMS no valor de $150 milhões e do programa de criação de capacidades para populações vulneráveis afectadas pelo VIH, em África, para partilhar abordagens e soluções viáveis com ONGs, com as comunidades e com os governos de todo o continente Africano. Como consequência, o programa SECURE THE FUTURE transferiu o financiamento de esforços críticos para o apoio à implementação técnica eficaz. Os parceiros locais são ONGs comunitárias que, ou tinham recebido subvenções durante a fase inicial da concessão de subvenções SECURE THE FUTURE, ou tinham estabelecido parcerias com a Fundação BMS relativamente a outros projectos – como organizar programas de treino, de desenvol- DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR vimento de capacidades e outros esforços de partilha de competências. Os novos beneficiários das subvenções do PAT estão igualmente a receber financiamento através de parcerias multissectoriais. O PAT proporciona assistência técnica, usando fontes locais. Dá igualmente assistência técnica a programas que já tinham recebido apoio do governo e de financiadores privados. As primeiras subvenções do Programa de Assistência Técnica ganharam um prémio em 2008 e, pela segunda vez, em 2009, despendendo cerca de $3,3 milhões em subvenções iniciais em dois anos de operação. O programa atraiu aplicações de todo o continente e está, actualmente, envolvido em 24 compromissos, trabalhando com 10 ONGs parceiras locais, que já tinham criado programas viáveis. Estes programas variam desde o reforço da prevenção da transmissão vertical do VIH/sida e da oferta de apoio psicossocial a populações vulneráveis, à formação a profissionais de saúde, redução do estigma e da discriminação, desenvolvimento de capacidades profissionais de grupos locais e melhoria da adesão dos doentes aos tratamentos. Em simultâneo, as áreas de enfoque técnico estão a ser reforçadas, nomeadamente em termos de liderança, gestão de projectos, desenvolvimento de capacidades, prestação de serviços e monitorização e avaliação de processos. Este programa que visa abordar as disparidades existentes na área da saúde, a nível do VIH/sida, em África, continuou a incidir na replicação e na sustentabilidade – quer tal tenha ocorrido através da transferência de conhecimentos, partilha de matérias que se aprenderam ou através da criação de novas parcerias com governos, ONGs ou outros parceiros ligados aos cuidados de saúde, com experiência e recursos para ter um impacto significativo. Como exemplos recentes temos o desenvolvimento de sensibilização e de aconselhamento com base na fé levado a cabo em 25 igrejas da Libéria, bem como um programa abrangente de cuidados e de tratamento para crianças infectadas pelo VIH em três hospitais de Marrocos. O financiamento inicial e o apoio técnico ao Programa de Assistência Técnica ajudaram igualmente ao desenvolvimento de capacidades numa série de ONGs no Togo e na República Democrática do Congo (RDC), países que não tinham participado em programas anteriores da Fundação BMS. Vários países, nomeadamente a RDC e a Libéria tiveram desafios especiais na área do VIH/sida durante a reconstrução, após períodos de guerras prolongadas e de agitação civil. Contudo, é promovida a participação e está a acontecer. Em 2010, os planos consistem em promover o alargamento das pegadas dos Programas de Assistência Técnica de 20 para 24 países e ainda concentrar esforços nas infecções oportunistas, como a tuberculose, bem como a doença mental induzida pelo VIH. Em Imbabazane, um municipio de KwaZuluNatal, África do Sul, o Programa de Assistência Técnica proporcionou o financiamento inicial e contribuiu com conhecimentos técnicos para o Projecto de Auto-Suficiência Bhekazulu, uma ONG comunitária que trabalha a nível local para implementar algumas das grandes ideias relativas ao tratamento e ao apoio comunitário inicialmente proporcionado pelo programa SECURE THE FUTURE. Este inclui um programa ambicioso que visa prevenir a transmissão do VIH de mães para filhos. Segundo dados recentes, dos 210 bebés nascidos de mães VIH positivas, 97% não contrairam a doença. Além disso, 19 voluntários foram treinados em práticas de cuidados domiciliários básicos e um total de 300 crianças são acompanhadas num centro de acolhimento e em 5 abrigos provisórios para orfãos e crianças vulneráveis. Programas como o PAT fazem a diferença. Na Zâmbia, Mpilonhle, um parceiro Sul Africano da Fundação BMS de longa data, que tem experiência em fazer formação em caixas de memória, foi contratado para ajudar a organização“Children with a Future”, uma ONG local, a implementar aspectos relevantes do seu programa. As caixas de memória ajudam os orfãos da sida a aceitar a perda dos seus pais e tutores, envolvendo-os em actividades e valorizando as memórias dos seus entes queridos mortos. A diferença dos Programas de Assistência Técnica reside no reconhecimento de que o dinheiro é apenas uma parte da solução, no que se refere ao VIH/sida. O apoio financeiro, por si só, não elimina a pandemia. São também cruciais factores como a perícia, a experiência e o apoio técnico, para implementar programas e utilizar, de forma eficaz, os fundos dos parceiros importantes. Um dos dogmas básicos destes esforços dos Programas de Assistência Técnica continua a ser a utilização de soluções comunitárias, em que os serviços e o planeamento são coordenados em torno de uma abordagem centrada no doente para resolver problemas. Para mais informações, visite www.bms.com/foundation/ reducing_ health_disparities/hiv_aids and www.facebook. com/ pages/SECURE-THE-FUTURER/40590021477. Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 3 Ajudar Pessoas que Vivem com Doença Mental Grave a Recuperar nos EUA. O Centro de Saúde Mental da zona ocidental do Alabama deu a Maurika Walton, actualmente com 30 anos, uma oportunidade para começar de novo. Vítima de abuso em criança, sofre desde essa altura de depressão major, ansiedade e de stress pós-traumático. Maurika, não quer nem pensar no que lhe podia ter acontecido se não fosse a ajuda do Centro de Saúde Mental da região ocidental do Alabama. “Eu estava em muito mau estado. Tinha saído da escola. Tinha perdido o emprego”, refere. Depois, regressou ao escritório do Centro, em Eutaw, no Alabama, local que costumava visitar, enquanto teenager, para procurar aconselhamento. “Achava que a minha vida não ia melhorar, mas eles interessaram-se por mim e trabalharam comigo, fazendo-me ver que cá fora há uma vida para viver e que eu tenho uma vida pela frente. O centro é agora uma espécie de refúgio. Quando passo daquela porta para fora, a minha vida não é apenas a minha doença. Existe um outro “eu”, e eles vêem isso e ajudam-me a vê-lo também.” das pela Fundação. À semelhança de outros programas que a Fundação BMS subsidia, o seu objectivo consiste em abordar as disparidades graves existentes na área da saúde – neste caso, na saúde mental, na área rural do Sul. As doenças mentais graves, como a esquizofrenia, a depressão major e a perturbação bipolar, podem ser seriamente incapacitantes, se não forem tratadas. Presentemente, nos EUA cerca de 6% de todos os Americanos – cerca de 1 em cada 17 pessoas – sofre de uma doença mental grave. Mais de 2 milhões de pessoas sofrem de esquizofrenia, mais de 10 milhões sofrem de perturbação bipolar e cerca de 15 milhões sofrem de depressão major. E, não obstante existirem melhorias significativas no tratamento e nos cuidados relacionados com a doença, apenas cerca de um quarto de todas as pessoas afectadas nos E.U.A. recebem ajuda. O Centro é um parceiro da Fundação Bristol-Myers Squibb no“Alabama Coalition for Health Black Belt”, uma aliança de 8 parceiros que envolve governo, academia, hospitais públicos, centros de saúde mental comunitários e organizações comunitárias e religiosas encabeça- DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Alabama Coalition for a Health Black Belt: Os projectos de oito parceiros são suportados e ligados com o objectivo de minimizar o estigma, mobilizar as comunidades a envolverem-se nos cuidados e no apoio a pessoas que vivem com doenças mentais graves e alargar o acesso aos conhecimentos psiquiátricos, em 12 condados rurais carenciados do Alabama. Num projecto, os parceiros da Aliança NAMI Alabama (Aliança Nacional na Doença Mental) e a Universidade do Alabama em Birmingham promovem a mobilização e proporcionaram acções de formação em doenças mentais aos padres de igrejas Afro-Americanos. Noutro projecto, as unidades móveis dos parceiros de Aliança Rede de Cuidados Comunitários e o Centro de Saúde Mental da região Ocidental do Alabama proporcionaram um sistema integrado de rastreio, referenciação e de serviços de cuidados de saúde, nas áreas da saúde física e mental, a cidades pequenas e remotas. 4 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR © istockphoto, Boone Instituto de Saúde Mental de Nova Jérsia: Os Hispânicos com domínio limitado da língua Inglesa de três condados de Nova Jérsia são os principais beneficiários de um programa que procura promover o acesso, a disponibilidade e a prestação de cuidados de saúde comportamental de qualidade, cultural e linguisticamente competentes a estas populações dos condados de Bergen, Burlington e de Essex. O segundo objectivo consiste em replicar o programa noutros condados do estado e por todo o país. Em resposta a estas disparidades, nos últimos dois anos, a Fundação BMS, o Capital Health System e o Henry J. Austin Health Center (HJAHC), um centro de saúde federalmente qualificado, localizado em Trenton, N.J., têm trabalhado conjuntamente, com o objectivo de melhorar os serviços de saúde mental prestados ao nível dos cuidados de saúde primários. Através de um projecto inovador que instala um centro de Psiquiatria do Capital Health System no HJAHC, os profissionais dos cuidados de saúde primários receberam orientações clínicas especializadas“em tempo real e em doentes reais”, bem como palestras em aula para os ajudar a desenvolver competências para avaliar e tratar doentes que vivem com doenças mentais. Desta forma, irão sentir-se mais competentes para avaliar e tratar estes doentes numa base contínua. Os programas financiados pela Fundação BMS para ajudar a minimizar as disparidades existentes a nível da saúde mental, partilham alguns temas comuns, sendo o mais importante o enfoque na criação de cuidados de saúde e de serviços de apoio comunitários. Por exemplo, a Fundação BMS apoia esforços para fortalecer e criar tecido conjuntivo duradouro nos serviços e nos cuidadores das áreas rurais, particularmente no Sudeste dos Estados Unidos, onde os recursos na área da saúde mental são limitados e onde a pobreza e o estigma criam barreiras aos cuidados e à recuperação. A Fundação apoia igualmente a “…Quando passo daquela porta para fora, a minha vida não é apenas a minha doença. Existe um outro “eu”e eles vêem isso e ajudam-me a vê-lo também.” implementação na vida real e a demonstração de projectos que exploram formas de transformar práticas baseadas na evidência a viver e a respirar em diversos contextos e para diversas populações. Outras subvenções representam esforços inovadores que integram cuidados de saúde primários e serviços de saúde mental. Um programa levado a cabo no Centro Médico de Boston envolve“per navigators”, que trabalham caso-a-caso com pessoas com doenças mentais graves, para as ajudar a navegar nos sistemas de cuidados de saúde física e mental. Ao mobilizar uma prática baseada na evidência, os“peer navigators”– eles próprios, pessoas com doença mental – recebem formação especial para dar apoio aos seus companheiros, consumidores de cuidados de saúde mental. Estes programas subsidiados pela Fundação BMS podem fazer a diferença – um doente de cada vez. Num caso, Jerome de 27 anos, sofre de esquizofrenia, de obesidade, de pressão arterial elevada, é prédiabético e tem o colesterol elevado. Em Julho de 2009, já não ia a uma consulta com o seu médico de cuidados de saúde primários há mais de 7 meses e já não ia a uma consulta com o seu psiquiatra há mais de 9 meses. Não estava a tomar a medicação, não fazia o registo dos valores da pressão arterial e, com mais de 470 libras (~213 kg), tinha um peso muito pouco saudável. Todavia, quando Jerome recebeu uma carta a convidá-lo para participar no programa de Boston,“ligou logo.”Esteve em contacto com um“peer navigator”, que lhe marcou as consultas para o médico de cuidados de saúde primários e para o psiquiatra. Quando Jerome começou a tomar novamente a medicação, um enfermeiro começou a visitá-lo para controlar a sua pressão arterial sendo, ao mesmo tempo, referenciado para um nutricionista, para o ajudar a perder peso. Aquilo que mais lhe agrada no programa “Navigator” é o facto de ter alguém com quem falar sobre a sua saúde e que lhe proporciona recursos sobre matérias na área da saúde. Jerome refere “o meu navigator explica-me coisas que eu não compreendo e ajuda-me a ir ao médico”. A mudança pode acontecer. Para mais informações, inclusivamente sobre as subvenções actuais, consulte www.bms.com/ foundation/reducing_health_disparities/men- tal_illness. Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 5 Programa “Delivering Hope”: Abordar as Disparidades existentes na Área da Saúde em termos de Tratamento da Hepatite B, na Ásia F oi uma crise grave de malária que afectou três dos seus seis filhos que, inicialmente, levou a família de Christopher ao Baptist Christian Hospital de Tezpur, na Índia. Christopher é um trabalhador com remuneração diária, que sustenta a sua família a vender madeira. No local onde vivem, as crianças sofrem de má nutrição grave e, muitas vezes, morrem de doenças que são preveníveis e tratáveis, em parte porque não têm um acesso fácil à saúde, à educação e aos cuidados. Felizmente, após uma caminhada de três horas por uma densa floresta e de outras três horas a apanhar outros meios de transporte, não foram só as crianças a receber os cuidados que necessitavam, mas também toda a família recebeu formação na área da saúde e informação sobre o vírus da hepatite B (VHB), como parte de uma subvenção da Fundação Bristol-Myers Squibb (BMS) atribuída ao Chris- tian Medical College of Vellore.“Os esforços em formação no VHB pagaram dividendos, quando uma semana depois toda a família foi vacinada. ”referiu o Dr. Pratibha Milton, o “Os esforços em formação no VHB pagaram dividendos, quando uma semana depois toda a família foi vacinada.” director do projecto Baptist Christian Hospital. “Contamos que regressem ao hospital após o Natal, para fazerem a segunda dose.”O programa de vacinação que abrangeu mais de 1.200 pessoas de Tezpur só foi possível graças a um programa especial de doações de funcionários que teve o apoio dos funcionários da Bristol-Myers Squibb dos E.U.A. Os DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Um projecto na região Pearl River Delta da província de Guangdong no Sul da China, um centro de produção importante, com mais de 20 milhões de trabalhadores migrantes, que centraliza as suas actividades em iniciativas contra a discriminação e de prevenção. Com o apoio da Aliança Ásia Pacífico contra a sida, TB e Malária de NvWA, em parceria com o Centro de Guangzhou para o Controlo da Doença, a Universidade de Renmin e outros grupos, este esforço representa o primeiro projecto abrangente de sensibilização, educação e prevenção da hepatite, dentro e fora do local de trabalho, e visa reforçar as políticas existentes que procuram proteger os trabalhadores infectados e os candidatos a empregos. O projecto “ “Centro de Desenvolvimento de Capacidades em Saúde Pública nos Trabalhadores” em Guangzhou, subsidiado pelo programa “Delivering Hope” ajudará os migrantes a adquirir mais conhecimentos sobre a patologia e a lidar melhor com a sua condição. Uma campanha educacional multimédia dirigida para gestores fabris demonstra que existem melhores formas de abordar a hepatite no local de trabalho. Para aqueles que necessitam de informações adicionais na área da saúde, o programa incluirá linhas de apoio gratuitas, sistemas de mensagens de texto e “websites”. Posto isto, os esforços poderão abranger 4,65 milhões de trabalhadores migrantes. 6 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa progressos que se têm conseguido em Tezpur e noutras comunidades de toda a Índia e, sem dúvida, na Ásia, têm sido lentos, uma vez que as equipas têm que sensibilizar as comunidades para a importância da imunização, mesmo que atendam a problemas urgentes dos cuidados de saúde, como é o caso da malária e da diarreia, especialmente nas crianças mais jovens. Os desafios são imensos – tal como são as oportunidades de fazer a diferença. Cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente em todo o mundo, de cancro do fígado ou de insuficiência hepática devido a infecção por VHB, o que corresponde a 2.800 mortes por dia. Não obstante haver uma vacina para a hepatite B, muitas crianças em todo o mundo continuam por vacinar e, por consequência, estão em risco de contrair a infecção. DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Conjuntamente com a hepatite B, também o vírus da hepatite C (VHC) constitui um problema de saúde importante. Prevê-se que, a nível global, 170 milhões de pessoas estejam infectadas pelo VHC, com 3 a 4 milhões de novos casos de infecção por VHC todos os anos. Esta é a razão pela qual o Programa“Delivering Hope”da Fundação BMS: Um Programa de Sensibilização, Prevenção e Tratamento da hepatite cujos recursos estão centrados no combate contra as disparidades existentes na área da saúde na Ásia, em torno da prevenção e da sensibilização da hepatite B e C. Os desafios ao abordar ambas as doenças são significativos, devido ao mau acesso aos cuidados de saúde, aos programas de educação e de prevenção, ao estigma social e às iniciativas de tratamento da doença. Para compreender e manter os ganhos em saúde, são necessárias intervenções abrangentes que integrem a sensibilização, a educação e prevenção da doença e os cuidados médicos, abordando, em simultâneo, os factores sociais de saúde. Estas intervenções são, regra geral, intervenções não farmacológicas e comunitárias. Como consequência, os programas prioritários da hepatite englobam o desenvolvimento de capacidades para aumentar as competências na área da prevenção e do tratamento da infecção por VHB e por VHC, visando os profissionais de cuidados e leigos agentes de saúde; facultando factos básicos, informação e formação para dissipar o estigma e promover uma consciencialização geral; desenvolvendo as melhores práticas de prevenção e tratamento para informar a política de saúde pública e promovendo o perfil da infecção pelo VHB e pelo VHC como condições médicas graves e como prioridades de saúde pública, integrandoas com outras questões de saúde e sociais prioritárias relevantes. Em Fevereiro de 2009, ao trabalhar com o secretariado da Associação para o Estudo do Fígado da Ásia Pacífico (APASL) sedeado em Tóquio, a Fundação BMS reuniu organizações beneficiárias, conjuntamente com peritos e legisladores da Ásia, dos E.UA. e da África do Um“portefólio”de projectos apoiados pela Fundação tem como objectivo promover, de forma eficaz, o perfil da hepatite B e da hepatite C na Ásia, informar políticas de saúde e programas nacionais, desenvolver capacidades em instituições, bem como o potencial de respostas comunitárias e direccionar a prevenção para as populações em risco mais atingidas, nomeadamente as crianças, os dadosres de sangue e os profissionais de saúde, bem como a população em geral. Sul num“workshop”de Aprendizagem e de Partilha de Informação, para discutir acções de formação comunitárias e intervenções de mobilização e para partilhar as melhores práticas e aplicar nos seus países natais. Entre as inovações desenvolvidas encontra-se a identificação de crianças como pontos de entrada importantes para consciencializar as famílias e a comunidade. O apoio da Fundação BMS aos esforços relacionados com a hepatite na Ásia teve início em 2002. Em 2006, esses esforços foram alargados com o objectivo de proporcionar um apoio mais lato nas áreas de sensibilização, prevenção e educação da hepatite B e da hepatite C e de integrar intervenções e formação na área da saúde em programas de saúde pública. Recentemente, foram atribuídas cinco novas subvenções para a região, num total de aproximadamente $1,1 milhões, com enfoque na prevenção, educação e atenuação da hepatite C na Ilha Formosa, na China Continental e na Índia. Até à data, o programa“Delivering Hope”deu apoio a 18 projectos da Ilha Formosa, da China Continental, do Japão e da Índia. Para mais informações, inclusivamente sobre as actuais subvenções, consulte www.bms.com/ foundation/reducing_health_disparities/hepatitis Por exemplo, só na Índia existem sete subvenções nas áreas da infecção por VHB e por VHC, que são apoiadas pela Fundação BMS, no âmbito do programa Delivering Hope. O seu impacto já está a ser sentido. Em Tripura, a Fundação para a Hepatite de Tripura (HFT) e o governo Estatal providenciaram as primeiras doses para as 150.000 pessoas de todo o Estado, numa única campanha de vacinação maciça, que terminará quando forem administradas as últimas doses em Maio de 2010. Os 1.000 voluntários da HFT fazem a divulgação e percorrem as clínicas de vacinação aos Domingos em 12 centros de saúde. Do mesmo modo, em Mumbai, a Fundação Nacional para o Fígado estabeleceu uma parceria com a Bombay Society of Blood Banks (Sociedade de Bancos de Sangue de Bombaim), para promover o aconselhamento antes e depois da realização dos testes para despiste da presença de VHB e de VHC. Do mesmo modo, uma subvenção atribuída à Fundação para a Prevenção e Investigação do Tratamento da Doença Hepática, da Ilha Formosa, apoia um projecto comunitário de três frentes que iclui a sensibilização da doença e o rastreio da população geral, formação dirigida para a patologia e auto-gestão para os doentes, formação dos profissionais de saúde em detecção, cuidados e tratamento de doentes infectados. O projecto incide em pessoas infectadas pelo VHC que vivem em áreas remotas e que procuram criar um modelo replicável para o controlo e tratamento da infecção por VHC. E ao apoiar a Fundação para o Fígado de West Bengal, um projecto constituído por duas partes – VHC, a Face Indiana e VHC, a Acção Indiana – que procura um maior conhecimento da história natural da infecção através de um inquérito epidemiológico do impacto da doença hepática e do VHC na saúde pública. Essa informação irá ajudar a divulgar a política de saúde pública e a promover actividades de prevenção e de sensibilização em populações em risco. O projecto será realizado em todo o país, será multicêntrico e envolve intervenções baseadas na evidência, centradas na sensibilização e na prevenção da infecção pelo VHC através de transfusões de sangue e de abuso de substâncias injectáveis. Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 7 Servir as Pessoas que Vivem com Cancro: Três Histórias sobre Como Fazer a Ponte nos Cuidados Oncológicos N ão há muito tempo, um doente cigano Húngaro de 48 anos com cancro colorrrectal foi referenciado pelo hospital geral de Budapeste para a “Hungarian Hospice Fundation”(HHF) – um beneficiário das subvenções da Fundação Bristol-Myers Squibb – para receber cuidados paliativos e apoio psicossocial. Graças a esse apoio, a equipa médica e de psicólogos do HHF recebeu treino em competências culturais, nas tradições e cultura familiar de ciganos. Como consequência, uma equipa multidisciplinar proporcionou cuidados especializados, aconselhamento e conforto ao doente e à sua grande família. As abordagens de cuidados continuados de alta qualidade para doentes oncológicos incluem cuidados paliativos, que se caracterizam por serviços que são prestados com conhecimento e com a sensibilidade necessária para lidar com a etnicidade e a cultura de cada um dos doentes. Como resultado do trabalho de outra subvenção atribuída pela Fundação BMS à Fundação Urszula Jaworska, da Polónia, uma doente com leucemia mielógena crónica (LMC) e o seu marido, ambos com um sentimento de angústia considerável em torno da sua batalha contra o cancro da mulher, participaram num“workshop”de 4 dias patrocinado pela UJF, em Abril de 2009. “Aprendemos a saber viver e, acima de tudo, a saber como relaxar e regenerar as nossas energias para a luta contra o cancro.” “Aprendemos a saber viver e, acima de tudo, a saber como relaxar e regenerar as nossas energias para a luta contra o cancro.” Após os“workshops”, a doente escreveu aos patrocinadores, descrevendo o seu impacto. Referiu que era como“mel para os nossos corações.”No“workshop”, continuou,“Aprendemos a saber viver e, acima de tudo, a saber como relaxar e regenerar as nossas energias para a luta contra o cancro.” Num terceiro caso, Istvan, um homem de 49 anos com cancro do pâncreas, referenciado pelo seu oncologista para a Fundação Firebird, uma beneficiária das subvenções da Fundação BMS na Hungria, que procurou criar apoio psicossocial para doentes oncológicos desfavorecidos. Istvan estava a ter dificuldades emocionais em lidar com a sua quimioterapia. Istvan juntou-se ao Seraphis, um programa da Fundação Firebird apoiado pela Fundação BMS que forma assistentes sociais e profissionais da área dos cuidados familiares em aconselhamento psicossocial, nomeadamente sessões organizadas com o apoio de um centro de cuidados familiares a operar num distrito de Budapeste, com um dos índices de desemprego e de pobreza mis elevados da cidade. Tal como o seu oncologista referiu,“Istvan entregou-se ao sofrimento e não tinha esperança no futuro.” As suas sessões de psicoterapia no âmbito do Seraphis ajudaram-no a lidar melhor com a sua quimioterapia. Durante as sessões, Istvan conseguia comunicar que também estava angustiado por não conseguir dar apoio financeiro à sua família, que o tinha começado a tratar como uma criança desfavorecida, com poucos direitos ou privilégios, promovendo, deste modo, o seu isolamento. Em breve tornou-se claro que toda a família – Istvan, a sua mulher e a sua filha universitária – tiveram necessidade de recorrer a sessões de aconselhamento e em relações mal resolvidas, restabelecendo assim o equilíbrio DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Na cidade do Sudeste da Hungria, Hódmezóvásárhely, a Liga Húngara Contra o Cancro e o Programa de Saúde Vásárhely estão a receber apoio da Fundação BMS para formar técnicos de mamografias e integrar assistentes sociais em práticas de cuidados de saúde primários, a fim de implementar rastreios do cancro da mama através de mamografias. As mulheres económica e socialmente desfavorecidas são uma grande preocupação, pois muitas vezes apresentam-se com cancro da mama já em estadios avançados e, por consguinte, com taxas de sobrevivência mais baixas, num país que já tem a taxa de morte prematura por cancro mais elevada da Europa. 8 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa no seio da família e reduzindo tensões. Estas sessões ajudaram Istvan a falar sobre os seus receios e sobre as suas necessidades e, tal como referiu o psicooncologista da Fundação Firebird,“Isso irá ajudar [a família] a manter-se forte as enfrentar as dificuldades que terão que enfrentar devido à doença de Istvan. A família aprendeu a ser sensível ao facto de poderem apoiar-se uns aos outros e de se amarem uns aos outros, no momento.” Estas três histórias demonstram claramente que o cancro é uma luta que afecta toda a pessoa. E para pessoas que vivem em países atormentados com a incidência mais elevada de cancro e os piores resultados da Europa, a luta é ainda mais difícil. Eis a razão por que minimizar as disparidades existentes na área do cancro, através do desenvolvimento de capacidades para prestar serviços oncológicos de alta qualidade e abrangentes, na Polónia, na República Checa, na Hungria, na Rússia e na Roménia é o enfoque da iniciativa da Fundação Bristol-Myers“Fazer a Ponte nos Cuidados Oncológicos”. O programa gere os fundos e desenvolve parcerias na região para ajudar a estreitar as diferenças em termos de cuidados e de resultados. Um enfoque particular tem sido o aumento do apoio psicossocial a doentes oncológicos e às suas famílias. Outras parcerias envolvem o desenvolvimento de serviços de cuidados paliativos em áreas rurais, promovendo a formação no cancro da mama e programas de rastreio para mulheres em risco e dirigido a qualidade dos cuidados e a experiência do doente nos centros oncológicos. Olhando para o futuro, a Fundação BMS prevê ter como alvo as necessidades emergentes dos serviços médicos oncológicos comunitários, tais como a enfermagem oncológica e dar apoio a uma meta que consiste em que todos os estados membros da EU façam o rastreio aos seus cidadãos dos cinco principais tipos de cancro em 2013. Para mais informações, inclusivamente sobre asactuais subvenções, consulte www.bms.com/ foundation/reducing_health_disparities/cancer. DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Hospice Casa Sperantei (Roménia): Cuidados paliativos integrados e criação de cuidados continuados em toda a comunidade e nos hospitais. Liga Húngara Contra o Cancro e Programa de Saúde de Vásárhely (Hungria): Promover o aumento do rastreio do cancro da mama para mulheres socialmente desfavorecidas, através de apoio psicossocial e de formação para técnicos que realizam mamografias, especialmente nas áreas rurais. Instituto de Bioestatística e de Análise da Universidade de Masaryk e Sociedade Checa de Oncologia (República Checa): Desenvolver e implementar a nível nacional um sistema informativo para avaliar a disponibilidade dos serviços de cuidados oncológicos e a qualidade num centro oncológico da República Checa. Projecto Esperança (Polónia): Criar equipas e serviços multidisciplinares para a gestão dos casos, para os cuidados e tratamento do cancro pediátrico na República Checa, na Hungria, na Polónia e na Roménia. Fundação “Qualidade de Vida” (Rússia): Proporcionar exames mamários no local de trabalho, formação em cancro da mama às mulheres em risco e formação em comunicação aos médicos de cuidados de saúde primários que fazem medicina do trabalho, para os ajudar a explicar melhor às funcionárias a necessidade de realizarem exames mamários. Um outro objectivo consiste em conduzir boas práticas de negócio na saúde do funcionário. Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 9 Ser um Bom Vizinho na Comunidade P ara a Bristol-Myers Squibb, ser um bom vizinho e um cidadão corporativo responsável significa apoiar uma série de causas de beneficência, nos locais onde os seus funcionários vivem e trabalham. A Fundação Bristol-Myers Squibb, a Companhia e os seus funcionários dão apoio e esperança a vários níveis e em várias regiões, ajudando especialmente as pessoas em risco. Esta mobilização de esforços centra-se essencialmente em desenvolver as necessidades médicas por satisfazer e em minimizar as disparidades existentes na área da saúde, melhorando a qualidade da ciência, da tecnologia e o ensino da matemática e estabelecendo parcerias com grupos comunitários para satisfazer necessidades humanas básicas, tais como a alimentação e o abrigo e promover o desenvolvimento comunitário, juntamente com a sustentabilidade económica, social e ambiental. As doações importantes da Bristol-Myers Squibb e da Fundação Bristol-Myers Squibb tiveram um impacto significativo nas comunidades locais. Ajudaram a desenvolver o primeiro hospital pediátricoindependente de Nova Jérsia: o DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Entre os muitos esforços para demonstrar um empenho duradouro na sustentabilidade e a gestão ambiental, as subvenções da Companhia e os contributos em espécie permitiram dar apoio ao desenvolvimento da Pista de LawrenceHopewell, a recriação de um circuito de acesso público constituído por 20 milhas e de uma malha de transportes que se prevê que esteja concluída em 2012. Duas sessões financiadas pela Bristol-Myers Squibb abriram em 2009 e prevê-se que duas outras abram no Outono de 2010. Hospital Pediátrico da Bristol-Myers Squibb na Universidade Robert Wood Johnson, localizado em New Brunswick (N.J.) e os seus centros de excelência pediátricos. Também ajudaram a desenvolver o Hospital Pediátrico de Golisano, o primeiro hospital pediátrico de Siracusa, N.I., que abriu nos finais de 2009. No âmbito de outras subvenções, foi financiado um novo hospital ambulatório para doentes indigentes, no Centro Médico Universitário de Princeton, em Plainsboro, N.J., previsto para abrir em 2011 e foram alargados os serviços de traumatologia do Health Regional Medical Center in Trenton, N.J. Ao procurar alinhas as suas doações como enfoque da Fundação em doenças mentais graves nos E.U, a Companhia dá apoio aos serviços de saúde mental sedeadas nas escolas públicas de New Brunswick (N.J.), que garantem aos estudantes carenciados o acesso a profissionais de saúde mental e aos respectivos serviços de apoio. É também o principal patrocinador da Cruzada de Trenton contra o Cancro, da Sociedade Contra o Cancro Americana, uma campanha multilinguística que visa reduzir o número de mortes por cancro e cujas actividades incidem na formação e nos rastreios gratuitos do cancro colorrectal e do cancro da próstata para doentes sem seguro e com um seguro de cobertura insuficiente. Em 2009, foi atribuído um prémio à Stony Brook-Millstone Watershed Association pelo apoio à expansão do Centro de Educação de Buttinger de preservação da natureza. Outro tipo de apoio permitiu ajudar a promover a preservação da terra e a gestão ambiental, através do apoio dos funcionários e da Companhia à Delaware & Raritan Greenway Land Trust e a organizações semelhantes, das regiões de Nova Jérsia, Connecticut, New Iorque e Massachusetts. 10 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa Líder na melhoria da qualidade do ensino da ciência, a Companhia dá apoio aos Centros de Ensino e de Aprendizagem da Ciência da Bristol-Myers Squibb na Universidade de Rider, na Universidade Estatal de Montclair de Nova Jérsia e ainda na Universidade de Quinnipiac, no Connecticut. A Bristol-Myers Squibb promoveu também o desenvolvimento do RxeSEARCH, um programa de estudos multidisciplinar inovador que visa formar os jovens na forma como são desenvolvidos os medicamentos, e que foi adoptado por mais de 40 escolas secundárias de todo o país. A Companhia financiou ainda a aquisição de equipamento para laboratório e outros materiais em Nova Jérsia e em Massachusetts, para ajudar os estudantes no ensino da ciência, realizando experiências nas áreas da extração do ADN, da impressão digital genética e outros projectos de alta tecnologia. O apoio é dado à Governor’s School in the Sciences da Universidade de Drew, um programa de atribuição de bolsas para estudantes de minorias que estão a pensar fazer carreira na área da investigação farmacêutica e de atribuição de bolsas a estudantes que estão a estudar na área das ciências da vida, biotecnologia, tecnologia nos cuidados de saúde, enfermagem e em matérias relacionadas, em faculdades da região. Proporcionar Bens às Populações Carenciadas PROGRAMAS DE ACESSO E DE ASSISTÊNCIA A DOENTES Photo courtesy of the American Red Cross, IFRC/Eric Quintero A Bristol-Myers Squibb e a Fundação BristolMyers Squibb compreendem que tanto nos bons tempos, mas especialmente nos tempos difíceis, a Companhia tem a responsabilidade de encontrar formas de ajudar as pessoas sem meios a terem acesso aos seus produtos. D esde o terramoto catastrófico que abalou o Haiti, em Janeiro de 2010, que a Fundação Bristol-Myers Squibb, a Companhia e os seus funcionários têm demostrado um espírito de entrega, doando mais de $6,7 milhões em dinheiro líquido e em produtos, para dar assistência aos sobreviventes. Carlynn Cadet, um representante em doenças cardiovasculares e metabólicas de Nova Iorque, tinha um interesse especial neste esforço. “A minha família vive no Haiti, muito próximo da zona atingida, por conseguinte, este contributo da Bristol-Myers Squibb toca-me profundamente”, escreveu. Para ajudar a aliviar o sofrimento imediato, a Companhia doou cerca de $6 milhões em medicamentos, nomeadamente antibióticos e analgésicos, que foram enviados para a Catholic Medical Mission Board, ao abrigo do projecto HOPE e para o “Health Partners International in Canada”, organizações que cuidam dos doentes e dos feridos. Da mesma forma, a Fundação BMS comprometeu-se com a Cruz Vermelha Americana, com o Catholic Medical Mission Board e com o Partners in Health, a doar mais de $700.000 em dinativos e em dinheiro, distribuindo os donativos dos funcionários dos E.U.A. e de Porto Rico, na razão de dois para um, a organizações que ajudam nos esforços de socorro. Durante anos, a Bristol-Myers Squibb actuou rapidamente nos momentos de necessidade. No Haiti, após as cheias de 2009 na Indonésia, no devastador terramoto que ocorreu em Itália nesse mesmo ano ou no horrífico terramoto na China central, ocorrido em 2008, todos estes desastres naturais exigiram – e receberam – assistência e atenção imediatas. Os donativos de produtos para desastres e a assistência humanitária em curso perfizeram um montante total de mais de $13 milhões em 2009. A Fundação da BMS também forneceu apoio financeiro a parceiros de socorro internacionais, para os ajudar a dar respostas atempadas de apoio humanitário a desastres naturais súbitos. Os donativos em dinheiro para o projecto HOPE ajudaram as vítimas dos terramotos ocorridos, recentemente na China e na Indonésia; os donativos para o “Direct Relief International” foram fundamentais para os desastres naturais ocorridos nas Filipinas, no Vietname e na Indonésia, proporcionando-lhes a água, cuidados de saúde, abrigo e saneamento; o auxílio aos “AmeriCares” está a ajudar as pessoas a prepararem-se para o futuro na Índia, no Sri Lanka, em El Salvador e na Turquia.Além disso, a Fundação utilizou os seus recursos e as suas relações junto de agências de socorro internacionais, com o objectivo de alargar os recursos na área dos cuidados de saúde nos países em desenvolvimento.Por exemplo, Através de um vasto leque de programas de assistência a doentes, por exemplo, a BMS ajuda os doentes que enfrentam dificuldades financeiras e que podem não ter seguro que cubra a aquisição de medicamentos de receita médica, a terem acesso aos medicamentos da Companhia. O maior destes programas, accionado pela Fundação Bristol-Myers Squibb de Assistência a Doentes, abrange 15 medicamentos diferentes da Companhia e conta com o apoio de cuidadores que procuram dar assistência a doentes candidatos. Outros programas abrangem o acesso a medicamentos da companhia das áreas de Virologia e de Oncologia. Recentemente (últimos números auditados de 2008) a Companhia proporcionou a mais de 244.000 doentes carenciados produtos no valor de $228 milhões (valor de vendas por grosso). A Bristol-Myers Squibb também participou no programa “Together Rx Access”, um programa realizado a nível da indústria, dirigido a pessoas com baixos rendimentos que não têm acesso à Medicare, e no programa “Partnership for Prescription Assistance”, um serviço gratuito disponível em todo o país patrocinado pelas empresas farmacêuticas da América, que liga pessoas carenciadas a mais de 475 programas de assistência a doentes em todo o país. Ao longo dos anos, os programas de Parcerias já ajudaram mais de 6 milhões de doentes que não têm seguro. Para mais informações, consulte: www.bmspaf.org. trabalhou-se recentemente com o “Heart to Heart International” no sentido de melhorar o acesso a abastecimentos de água seguros e de proporcionar instalações de saneamento e higiene e educação a crianças indígenas Maias e às suas famílias, numa região de cultura de café da Guatemala. No México e na Nicarágua, a Fundação está a dar apoio ao Projecto HOPE na área da formação em diabetes e em programs de treino, e a desenvolver esforços de treino na área da saúde junto do MAP International. Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa 11 As Doações dos Funcionários Fazem a Diferença A s cartas de algumas pessoas que temos vindo a ajudar através do programa de Doações por parte dos Funcionários da Companhia, partem-nos o coração e enchem-se de esperança. Sifiso Ngcobo, um estudante de Ladysmith, na África do Sul, que beneficia dos donativos dos funcionários atribuídos aos abrigos provisórios para órfãos da sida, designados por centros de Cuidados para as Crianças, escreve: “Por vezes na vida deparo-me com coisas difíceis, mas o apoio que recebo da vossa parte, amigos, inspira-me… As crianças estão a beneficiar imenso com este programa. Peço-vos, amigos, nunca desistam de nós. Gostamos muito de vocês.” Os fundos ajudam a proporcionar as necessidades básicas às crianças da África Subsariana que perderam os seus pais devido à infecção pelo VIH/sida. Outra criança, Siyanda Shabalala, uma estudante da África do Sul que também frequenta o Centro de Cuidados para crianças refere: “Gostaria de vos agradecer, enquanto órfã, por este enorme apoio e carinho que nos dão. Como jovem estudante, gostaria de os encorajar a fazer o mesmo com aqueles que não têm apoio nem amor.” Foi entregue a um dos centros, uma remessa de uniformes escolares e sapatos novos, graças ao apoio generoso dos Funcionários da Companhia. Os donativos são distribuídos, dólar a dólar, pela Fundação Bristol-Myers Squibb. No âmbito do programa de Doações dos Funcionários da Companhia, introduzido pela primeira vez em 2007, os funcionários dos E.U. e de Porto Rico podem fazer donativos para causas de beneficência tradicionais, tais como o“United Way”ou outros grupos de beneficência locais igualmente qualificados, ou podem canalizar os donativos para prioridades identificadas pela Fundação no sentido de combater disparidades específicas existentes na área da saúde. Além dos Centros de Cuidados para Crianças, dão igualmente apoio ao projecto“Reach Out and Read”, um projecto da Bristol-Myers Squibb em África que promove a leitura junto das crianças e fornece livros a vários hospitais pediátricos para tratamento da infecção por VIH do Baylor College of Medicine-Bristol Myers Squibb da região; ao programa de vacinação contra a hepatite B na Índia; ou ao West Alabama Mental Health Center Fund dos E.U. Samuel Maanela, que faz tratamento para o VIH desde 2005 no Centro de Excelência Clínica Pediátrica do Baylor College of Medicine-Bristol-Myers Squibb de Maseru, Lesotho, beneficiou do projecto“Reach Out and Read”. Ele refere que adora livros e aquilo que aprende com eles.“Supostamente, devo fazer um“check-up”mensal, mas vou mais frequentemente para que possa ter acesso a um novo livro,”escreve.“Estes livros abriam-me os olhos para o mundo. Recebi um livro do hospital sobre engenharia aeronáutica… gostaria de, um dia, ser um engenheiro aeronáutico, embora também gostasse de ser médico. O meu professor diz que eu posso ser ambas as coisas, portanto, é esse o meu objectivo.”Dar estes livros também alargou os horizontes dos funcionários da Companhia.“Leio aos meus filhos todas as noites e queria ajudar as crianças e as suas famílias que visitam os hospitais a terem a mesma oportunidade,”observa um funcionário. Afinal de contas,“presentear uma criança com leitura é um dos melhores presentes que podemos dar.” 12 Fundação da Bristol-Myers Squibb e Filantropia Corporativa DE QUE FORMA ESTAMOS A AJUDAR Nos primeiros dois anos de funcionamento, os funcionários doaram mais de $400.000 para chegar aqueles que beneficiam de uma série de programas dirigidos de doações. Globalmente, em 2009 os funcionários da Companhia doaram mais de $2,8 milhões para centenas de causas de beneficência. Através da Fundação, as suas doações geraram mais de $5 milhões para ajudar os carenciados Em 2008, os funcionários tiveram a opção de dar apoio ao programa de vacinação contra a hepatite B, que procura abranger até 50.000 crianças que vivem em Assam, uma região pobre e remota do nordeste da Índia. A Fundação BMS está a trabalhar com um parceiro local, o“Christian Medical College of Vellore”, para promover a consciencialização e ajudar a vacinar aqueles que mais precisam. E em 2009, os funcionários tiveram ainda a oportunidade de dar apoio ao West Alabama Mental Health Center Fund. O Centro serve pessoas de uma área desfavorecida do estado que vivem com doença mental, através de uma clínica móvel e do recrutamento de outros profissionais de saúde. Estes esforços visam colmatar a escassez de profissionais de saúde mental existente nas comunidades rurais do Alabama e fazem parte de um esforço maior da Fundação que consiste em colmatar as disparidades existentes nos E.U.A. em termos de cuidados de saúde mental e de apoio. EQUIPA DA FUNDAÇÃO John L. Damonti, President Patricia Doykos, Ph.D. Beryl Mohr Phangisile Mtshali Christine Newman Vivienne Stewart-Seaton Damon Young Lilibeth Zandueta CONTACTE-NOS Bristol-Myers Squibb 345 Park Avenue New York, NY 10154-0037 212-546-4000 • www.bms.com Para mais informações e actualizações da Fundação Bristol-Myers Squibb , consulte: www.bms.com/foundation. Os nomes dos produtos e os programas da companhia que aparecem em itálico ao longo desta publicação, são marcas comerciais da Bristol-Myers Squibb ou de uma das suas subsidiárias. As imagens que aparecem nesta brochura são usadas apenas para fins ilustrativos. Produzido por Bristol-Myers Squibb Assuntos Públicos. Direitos de Autor © 2010 Bristol-Myers Squibb. Todos os direitos reservados Juntos poderemos vencer NOPT13NP04147 05/2013 This QR-Code can be read with most standard Smartphone QR-Code Reader Apps.
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