03. Informaiba Março 2015

Transcrição

03. Informaiba Março 2015
w w w. a i b a . o r g . b r
março|2015 . ano 23 . nº 231
associação de agricultores e irrigantes da bahia
Centro de
Regularização
Ambiental
Meio ambiente e desenvolvimento
econômico caminhando juntos.
2
notas
infraestrutura
março|2015 . ano 23 . nº 231
março|2015 . ano 23 . nº 231
ANIVERSARIANTES DO MÊS
Abrass com nova
diretoria
O
novo diretor-presidente da Associação
Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), Marco Alexandre
Sousa, tomou posse no dia 10 de março.
Ele estará a frente da entidade para o biênio 2015/2016 e afirmou que terá como
foco de trabalho a valorização do sistema
de produção de sementes de soja no país,
bem como a busca por excelência em
qualidade. Marco Alexandre Sousa é um
produtor associado da Aiba.
Aiba vai à
universidade
O
engenheiro agrônomo e diretor do Conselho Técnico da Aiba, Antônio Grespan, participou da II Semana de Integração Universitária
da Ufob, ministrando uma palestra no campus
da cidade de Barra, com o tema Panorama da
Agricultura no Oeste da Bahia. O evento foi realizado, no dia 13 de março, para estudantes dos
cursos de Agronomia e Medicina Veterinária.
Grespan falou sobre as áreas de atuação de um agrônomo e fez um histórico das
principais culturas agrícolas exploradas na
região, áreas cultivadas, principais entraves
ao desenvolvimento do agronegócio e soluções encontradas para driblar tais desafios.
Atenção, Associado!
Para tornar o trabalho da Aiba mais eficiente e otimizar
a comunicação com você, precisamos atualizar nosso
cadastro, especialmente o e-mail. Entre em contato com
o setor administrativo da Aiba ou procure uma de nossas
unidades em Barreiras ou Luís Eduardo Magalhães.
O telefone para contato é o 77 3613.8000
e o e-mail é o [email protected]
Publicação mensal pela Associação de
Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba
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Redação e Edição: Rassana Milcent
Aprovação Final: Ivanir Maia
Projeto Gráfico e Editoração: Leilson Castro - Marca Studio de Criação
Impressão: Gráfica Irmãos Ribeiro
Tiragem: 3.000 exemplares
CLAIR CARLOS COSER
DANILO TOMOAKI KUMAGAI
ISAO KUDO
HARRI KLAIS
ILDO JOAO RAMBO
JOSE SERGIO BARRETO FARIAS
PASCHOAL VENDRUSCULO
CELITO MISSIO
DINO ROMULO FACCIONI
ANCELMO GONÇALVES DE ORLANDO
ROBERTO FEDRIZZI
VALDIR SETIMO RIZZI
CICERO JOSE TEIXEIRA
MICHAEL LUIZ LERMEN
VANDERLEI WINTER
VANDERLEI WINTER
VICENTE ROBERTI
VICENTE ROBERTI
GIOVANI MISSIO
REGINA CELIA YAMADA HIROZAWA
HARUYOSHI SHIMOHIRA
PEDRO BECKER
LUIZ YOSHIO SHIRABE
PAULO MARCOS BORGES
SANDRO ZANCANARO
FRANCISCA GALIZA DOS SANTOS
JOSE LUIZ DE SOUZA FILHO
NABOR ZUTTION
ADEMIR JOSE DELATORRE
FRANCISCO RAIMUNDO JUNIOR
JOSE HUMBERTO DA SILVEIRA
FRANCISCO MISSIO
ODELI CATAPAN
ABEL VICENTE ANTUNES
ANTONIO ROBERTO MIRANDA GROSSO
MARCELINO LUIS MINGORI
OMIR DONADEL
PAULO DINIZ TOHOMAZI
RAUL BOTELHO TEIXEIRA
WILSON KUPPAS
WILSON KUPPAS
OCIMAR CAMPANHOLI
BRASILIO RUFONI
JARBAS BERGAMASCHI
MARIANE PEREIRA GOLIN
ALISSON GONÇALVES DE SOUZA
SADY DA SILVA TIMM
GILMAR LUIZ DARIO
OTTO ROCHA LONGO
MARCOS RENATO GRIEGER
PAULA BRIANI ANTONIOLLI NEDEFF
AMAURI ANTONIO SCHER
ELCIO ROHR
CARLOS ALBERTO MAGERL
CLAUDICIR JUSTI E OUTROS
VENILDO CASTELLI
EDER DA SILVA NUNES
JAIR BUENO FERREIRA
PAMELA REGINA GUARNIERI
VALTER GATTO
VALTER GATTO
CLAUDIO MAROSTEGA
DERCIO BOLOGNINI
RUDIMAR BORTOLOZZO
NELSIR ANTONIO ZANCANARO
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Boa Vista, Barreiras-BA | CEP: 47.806
Tel.: 77 3613-8000 | Fax: 77 9613.8020
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| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
www.aiba.org.br
Agricultores baianos e
Estado trabalham juntos na
recuperação de estradas
A
s melhorias na infraestrutura do Oeste da Bahia avançam sem parar. Agricultores, prefeituras e o governo do
Estado trabalham juntos para recuperar a
malha viária da região. Rodovias estaduais
e estradas vicinais estão recebendo manutenção emergencial. Este trabalho conjunto
facilitará o escoamento da produção agrícola
e a circulação da população do Oeste baiano.
Na BA-460, o trabalho já foi concluído com
a recuperação dos 54 km que ligam a comunidade de Placas à divisa do Tocantins. Mas as
máquinas continuam trabalhando em outras
três rodovias estaduais; a BA 463, que liga o município de São Desidério a BR- 020, passa pela
operação tapa-buracos ao longo de seus 124
km; o mesmo trabalho está sendo realizado,
em caráter emergencial, na BA-459, conhecida
como Anel da Soja, no trecho de Placas até o
início da Ouro Verde e do Cerradão até a proximidade da Linha do Ouro. A obra de restauração
total do Anel já foi licitada e os trabalhos deverão
ter início em maio. O mesmo cronograma de reconstrução será seguido pela BA-225, na região
da Coaceral, que teve, de maneira paliativa, um
trecho recuperado com massa asfáltica e outro
com cascalhamento, somando cerca de 60 km.
www.aiba.org.br
Para que todas estas obras sejam realizadas, os produtores da Associação de
Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba)
fazem o transporte do material que será
utilizado; o governo do Estado fornece
massa asfáltica e algumas prefeituras disponibilizam funcionários e máquinas para
a realização do serviço.
Segundo o presidente da Aiba, Júlio
Cézar Busato, a parceria com os governos
federal, estadual e municipal é o mais importante caminho para tentar resolver os
problemas da região que está em franco
crescimento e carece de infraestrutura. “Só
dessa forma e com esta união entre os produtores e o governo, seja de qual instância
for, nós vamos conseguir resolver este problema. As obras não andam na velocidade
que gostaríamos ou que necessitamos, mas
acreditamos que no futuro vai nos trazer
grandes resultados”, disse Busato.
O trabalho de articulação feito pela Aiba
para o estabelecimento de parcerias voltadas à manutenção, recuperação e construção de estradas no Oeste da Bahia, favorece
não só o Agronegócio, como também a população de toda a região.
Só dessa forma
e com esta
união entre os
produtores e o
governo, seja de
qual instância
for, nós vamos
conseguir
resolver este
problema"
Júlio César Busato, Presidente da Aiba.
Associação de agricultores e irrigantes da Bahia |
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INSTITUCIONAL
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Passarela da Soja apresenta
novas cultivares de soja
C
erca de 1200 pessoas entre produtores, estudantes, consultores e pesquisadores participaram da 16ª Passarela da Soja e do Milho, realizada no dia 07 de
março, no Campo Experimental da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães. O
evento é realizado pela Fundação Bahia e
Embrapa, com o apoio da Aiba e Abapa.
A Passarela contou com quatro estações
que trataram sobre novas cultivares, manejo de lavoura e perfil de solo. A primeira
parada foi sobre as variedades de soja BRS
7980 (convencional) e BRS 8280 RR desenvolvidas pela Fundação Bahia e pela Embrapa. Resistentes a nematoides, tolerantes às
adversidades climáticas e de elevada produtividade, as novas cultivares abrangem
uma grande fatia do mercado de sementes
de soja no Bioma Cerrado.
Na segunda estação, o tema foi Manejo
Fisiológico e Nutricional na Cultura da Soja
e do Milho, apresentado pelo doutor Fabiano
Bender e pelo agricultor Antônio Grespan. Na
próxima parada, o consultor Pedro Brugnera
e o também pesquisador da Embrapa, doutor
Júlio Bogiani, falaram sobre Manejo do Milho
em Consórcio com Espécie de Cobertura.
A quarta e última estação tratou sobre rotação de culturas; perfil de solo e perfil biológico. A palestra foi ministrada pelo agricultor
Clóvis Ceolin e pelo consultor Luís Kasuya.
Ainda nesta mesma estação, o agricultor Luiz
Pradella e o consultor Ivan Pereira falaram
sobre os seguintes assuntos: Manejo do Sistema de Produção e seus métodos empregados; Impactos do Manejo na Evolução da Fertilidade do Solo, incluindo uma apresentação
do cenário climático dos últimos três anos.
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
Prezado Associado,
Buscando estar cada vez mais perto de
você, estamos ampliando nossos canais de
comunicação. Além do site (www.aiba.org.br),
do Informaiba, do telefone e do e-mail, você
agora pode contar com nosso Facebook e com o
sistema de SMS, que envia mensagens curtas e
rápidas, por telefone, sobre ações da Associação.
Soluções para o mercado
A Aiba participou da Passarela da Soja levando
toda a sua equipe do Centro de Regularização
Ambiental para tirar dúvidas dos produtores
associados que participaram do evento.
www.aiba.org.br
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A
s cultivares BRS 7980 (convencional) e BRS 8280 RR se enquadram nos grupos de maturidade 7.9 a 8.2, que abrangem
uma grande fatia do mercado de sementes de soja no Bioma
Cerrado. Apresentam ciclo médio (até 130 dias) nos Estados de
Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia, e ciclo precoce
(até 120 dias) no Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Maranhão.
A cultivar BRS 7980 tem ampla resistência aos principais nematoides que afetam a produção brasileira de grãos e pastagens, como o
nematoide de cisto Heterodera glycines (raças 1, 3 e 5), os nematoides
de galha Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita e o nematoide
das lesões radiculares (Pratylenchus spp.). Já a cultivar BRS 8280RR é
resistente ao M. incognita e moderadamente resistente ao M. javanica.
Em áreas de produção comercial no Oeste baiano, a produtividade média da BRS 8280RR foi de 64 sacas/ha na safra 2013/14,
enquanto a BRS 7980 alcançou 60 sacas/ha cada.
Além da destacada produtividade, as novas cultivares atendem à necessidade dos produtores de realizar o manejo de resistência de insetos às
proteínas inseticidas de Bacillus thuringiensis (Bt) presentes nas cultivares
transgênicas, sobretudo com a adoção de áreas de refúgio estruturado.
Por serem resistentes a esses nematoides, as novas cultivares de
soja são indicadas para a inserção em sistemas de rotação soja-algodão, como observado no Oeste da Bahia. Isso porque, nas raízes de algodão, o nematoide M. incognita causa ruptura da epiderme, do xilema
e do tecido cortical, provocando a formação de galhas. Os materiais
também são indicados em sistemas nos quais o milho é plantado em
sucessão à soja, como ocorre no Mato Grosso e no Sudoeste de Goiás,
pois a gramínea é suscetível principalmente a esse nematoide.
A cultivar BRS 7980 é ainda resistente à podridão radicular de fitóftora (Phytophthora sojae). Já a BRS 8180RR é tolerante ao vírus da
necrose da haste, cuja presença em soja é motivo de preocupação para
os produtores: em lavouras de cultivares suscetíveis, as perdas nunca
foram inferiores a 85%, e em vários casos, houve perda total. O vírus é
transmitido pela mosca branca, inseto de ocorrência generalizada em
lavouras de soja e outras culturas, além de ser de difícil controle químico.
As novas cultivares estão sendo comercializadas pela Ponto Sementes (62-3481-1090) e pela Morinaga Sementes (61-3361-9929),
empresas membros da Fundação Bahia.
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INSTITUCIONAL
INSTITUCIONAL
março|2015 . ano 23 . nº 231
março|2015 . ano 23 . nº 231
Agricultores do Oeste baiano lançam revista
que promove o desenvolvimento regional
Aiba apresenta suas propostas para a futura
agência de desenvolvimento do Matopiba
E
m busca de mais competitividade para
o agronegócio do Oeste da Bahia, o
presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato,
participou de uma reunião com a ministra
da Agricultura, Kátia Abreu, realizada no dia
16 de março, em Brasília. Ele apresentou
as contribuições da região para a formatação da futura agência de desenvolvimento do
Matopiba (formado por partes do Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia). Também participaram da reunião, o diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, o presidente
do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras e representante da Faeb, Moisés Schmidt, secretários estaduais da Agricultura e
da Indústria e Comércio dos quatro estados,
além de outros representantes da iniciativa
privada e das instituições de pesquisa.
“Hoje, o agricultor baiano é o que mais
produz, mais gasta e menos ganha. Precisamos mudar esta equação e isto se muda
com a implantação de ferrovias como a Fiol,
com a reativação da Hidrovia do São Francisco, com a recuperação e ampliação da
rede de estradas estaduais e federais e com
uma estrutura portuária eficiente. Também
precisamos da ampliação da rede de energia elétrica no oeste baiano para aumentar
a quantidade de pivôs de irrigação e atrair
agroindústrias para a região”, disse Busato.
Para o secretário da Agricultura da Bahia, Paulo Câmera, a agência a ser implantada deve pensar o desenvolvimento da re-
gião como um todo. “O pilar central será a
agricultura, mas entendemos que é preciso
abranger as questões sociais, infraestrutura,
pensando na concepção de desenvolvimento
da região como um todo”, disse Câmera.
No estado da Bahia, o município de Luís
Eduardo Magalhães é um exemplo do que
o agronegócio pode fazer por toda uma
região. Em apenas 15 anos, deixou de ser
uma parada na estrada onde existia um
posto de gasolina, para ser um município
emancipado com mais de 76 mil habitantes
e ter a maior arrecadação do Oeste baiano.
“Isso é reflexo dos empregos gerados nas
fazendas. Se existe trabalho, existe renda
e o comércio é movimentado e o nível de
escolaridade e a qualidade de vida também
melhoram”, explicou Busato, acrescentando que “é preciso focar na agricultura e na
agroindústria, que o restante irá acontecer
por consequência”.
A ministra Kátia Abreu defendeu a participação da iniciativa privada na nova estrutura de trabalho. “A experiência nos mostra
que a mola propulsora de tudo são os empresários. A agência terá que trabalhar ao
lado daqueles que gerarão emprego”, disse.
ano passado. De acordo com dados do censo agropecuário, o Matopiba contribuiu em
2006 com 40,45% do valor total da produção
agrícola no conjunto dos quatro estados.
Em 1996, esse percentual era de 35,05%.
A região é como estratégica para o Ministério da Agricultura, que pretende apoiar o
crescimento sustentável dos produtores locais
com investimento em tecnologia e assistência
técnica. (com informações da Ascom).
A região
O Matopiba abrange 337 municípios num
total de 73 milhões de hectares. A produção
de soja na região, por exemplo, saltou de 84
mil toneladas em 1993 para 7,6 milhões no
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
www.aiba.org.br
A
ssociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) lançou, no dia 19
de março, a revista Aiba Rural, uma
publicação que reúne ações, iniciativas e
parcerias que estão promovendo o desenvolvimento do Oeste do Estado.
A publicação trimestral reunirá reportagens sobre assuntos como preservação
ambiental, tecnologia agrícola, agroindústria, empreendedorismo, produção científica, formação técnica e acadêmica, comércio e transformação social.
Segundo o diretor de Pesquisas e Projetos da Aiba, Ernani Sabai, que elaborou e
desenvolveu o trabalho, o objetivo foi estabelecer um diálogo com a sociedade, comunidade acadêmica e os demais agentes
envolvidos no processo produtivo. “ A Aiba
Rural se destinada não apenas a registrar
ou consolidar as ações fruto da atividade
agrossilvopastoril, mas a interpretá-las,
analisá-las em sua estrutura, em sua importância concreta para o desenvolvimento
local”, disse Sabai.
O superintendente da Caixa, Walter Siqueira, ressaltou que o banco se tornou parceiro
desta iniciativa porque ambos buscam fomentar o desenvolvimento do Oeste da Bahia.
A revista Aiba Rural será disponibilizada
em hotéis, universidades, sindicatos, aeroportos e órgãos públicos. Ela vem a se unir
a outras publicações da Aiba que também
retratam a diversidade e a força da região,
como o jornal mensal Informaiba e o Anuário do Oeste da Bahia.
Após o lançamento da revista, foi aprewww.aiba.org.br
sentada a 5ª edição da Revista do Fundesis
- Fundo para o Desenvolvimento Integrado e
Sustentável da Bahia - com o balanço do biênio 2013/2014. Com uma linguagem mais moderna e colorida, a Revista traz todas as instituições que foram beneficiadas com o edital
e o trabalho que foi feito em cada uma delas.
“ Nós não tínhamos uma sede; nossas
reuniões eram embaixo de sol e do sereno
até que, com recursos do Fundesis, conseguimos construir uma. Mas o sonho não estava completo, precisávamos do mobiliário
e também conseguimos através do Fundesis”, disse Maria de Lurdes, gestora da Associação Comunitária da Vila Brasil.
O Fundesis contempla projetos nas
áreas de saúde, educação, esporte, cultura,
empreendedorismo, preservação ambiental
e inclusão social e digital. Em oito anos, já
foram beneficiadas mais de 20 mil pessoas
de todo o Oeste da Bahia através do investimento de cerca de R$ 3 milhões. “Através
da aplicação de recursos a gente consegue
perceber uma mudanças enorme na vida das
pessoas”, explicou Makena Thomé, coordenadora do Fundesis, acrescentando que “
sempre há espaço para novos doadores”.
No total, já foram aprovados 63 projetos
de 38 entidades distribuídas em 10 municí-
pios do oeste da Bahia. Todo este trabalho
conta com a parceria do Banco do Nordeste
que foi representado por seu gerente de negócio empresarial de Barreiras, Olavo Serqueira. Segundo ele, “o BNB fica feliz em
perceber o impacto que este trabalho traz
para a vida das pessoas”.
A publicação será distribuída entre doadores, gestores das entidades que foram
contempladas com o edital 2013/14 e disponibilizadas na Aiba e nas agências do Banco
do Nordeste espalhadas por todo o Oeste da
Bahia. Ela também está disponível no formato digital no site do Fundesis (www.aiba.
org.br/fundesis).
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato,
entidade responsável pelas duas revistas,
se disse orgulhoso pelas duas publicações
que refletem o trabalho de parceria que
vem sendo realizado na região pelos diversos setores da economia da região em prol
do desenvolvimento e transformação social
do Oeste da Bahia. “ Existia uma lacuna
muito grande, uma falta de espaço para publicar pesquisas, ações e iniciativas da própria região. Estas revistas preenchem este
espaço e o agronegócio é parceiro e está
comprometido com o crescimento do Oeste
da Bahia”, afirmou Busato.
Associação de agricultores e irrigantes da Bahia |
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Centro Ambiental
orienta a legalizar
propriedades rurais
A
s mudanças que a legislação ambiental
sofreu nos últimos três anos fizeram
com que diversos setores da economia do país, principalmente o agronegócio,
ficassem mais atentos para estas questões.
Tanto no nível federal quanto estadual, foram
apresentadas novas diretrizes e ampliadas as
perspectivas para regularização ambiental da
propriedade rural, em especial para as propriedades com passivos ambientais.
Neste contexto, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) implantou,
com a parceira da Abapa e apoio do IBA, em
dezembro de 2014, o Centro de Regularização Ambiental, local para prestar assessoria técnica especializada aos produtores de
grãos e fibras sobre a regularização ambiental de suas propriedades rurais.
Funcionando na sede da Aiba em Barreiras, o Centro oferece os serviços de orientação sobre o cumprimento das legislações
vigentes; acompanhamento dos procedimentos e normas voltadas à regularização
ambiental da propriedade rural; assessoria,
realização e/ou atualização do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir); e
realização da conversão de arquivos de mapa
do formato DWG para Shapefile (shp), para
inscrição no Cefir. O centro também acompanha a adesão do produtor rural ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
o que mudou
Segundo a diretora de Meio Ambiente
da Aiba, Alessandra Chaves, o produtor rural tem buscado a regularização ambiental e,
no caso do Oeste da Bahia, isso se reflete no
número de hectares registrados no Cefir. Na
Bahia, já foram cadastrados 5,5 milhões hectares, sendo que 4,1 milhões no Oeste baiano.
“Além da obrigatoriedade legal, o produtor de hoje procura conciliar a sustentabilidade do seu empreendimento e/ou da sua
atividade; não somente ambiental, mas econômica a longo prazo”, afirma Alessandra
acrescentando que “aliar sustentabilidade
ao desenvolvimento é possível, entretanto é
essencial a aplicação de práticas de produção sustentáveis para, de fato, trazer benefícios coletivos e importantes para região”.
Entre as práticas comentadas pela diretora está o manejo adequado do solo e da água;
a manutenção e/ou recuperação de áreas
de APP e Reserva Legal; a conservação e/ou
recuperação de estradas rurais; rotação de
culturas; aplicação do manejo integrado de
pragas e aplicação do Programa Fitossanitário implementado em 2014 no Oeste da Bahia.
O Centro de Apoio e Regularização Ambiental funciona das 8 às 12h e das 14 às
18h. Serviços específicos como orientação
sobre procedimentos de regularização ambiental e assessoria para realização do Cefir
só são realizados mediante agendamento.
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
A diretora de Meio Ambiente da Aiba,
Alessandra Chaves, explica que em 2014, o
Código Florestal criou o Programa de Regularização Ambiental (PRA), o Cadastro
Ambiental Rural (CAR) e normas específicas
para áreas já consolidadas, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. No mesmo ano, atendendo ao disposto
na legislação nacional, o estado da Bahia
também implementou o seu Programa de
Regularização Ambiental com a publicação
do Decreto Florestal e regulamentação do
Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), seguindo as diretrizes estabelecidas nas Instrução Normativa nº 02/2014,
que dispõe sobre os procedimentos para a
integração, execução e compatibilização do
Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e define os procedimentos gerais do
Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Brasil.
Assim, o produtor rural que tenha algum
tipo de passivo ambiental, tem hoje oportunidade e tempo pra regulariza-lo, porém é
necessário realizar o Cefir e aderir ao Programa de Regularização Ambiental. Ressaltando
que, no momento da adesão ao Cefir, o produtor se compromete a corrigir os passivos
seguindo as diretrizes legais. O prazo máximo
permitido para correção é de 20 anos.
Outro ponto que merece destaque foi a
publicação da Instrução Normativa (IN) MMA nº
12/2014 que suspendeu as sanções originarias
de infrações cometidas, antes de 22 de julho de
2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente
(APP), de Reserva Legal e de Uso Restrito.
Mas Alessandra alerta que para atender
ao descrito na IN é necessário o produtor
cumprir integralmente com as obrigações
estabelecidas no Termo de Compromisso
(TC) firmado na adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou do Cadastro
Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir).
www.aiba.org.br
www.aiba.org.br
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INSTITUCIONAL
INSTITUCIONAL
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Oeste da Bahia esteve presente
na posse do novo presidente da FPA
Podemos produzir
alimentos de
qualidade e em
quantidade, pegar o
mundo pela barriga
e ainda trazer
desenvolvimento,
emprego e renda
para regiões
carentes do Brasil"
Júlio César Busato, Presidente da Aiba.
E
m cerimônia realizada no dia 24 de fevereiro, em Brasília, o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG) assumiu
a presidência da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA) para o biênio 2015-16. O
presidente da Associação de Agricultores e
Irrigantes da Bahia (Aiba) e vice presidente
do IPA, Júlio Cézar Busato, esteve presente
representando 1300 agricultores associados que produzem no Oeste da Bahia. A Aiba
participa do Instituto Pensar Agro (IPA), que
auxilia a FPA nas questões que são relevantes para o setor e que devem contribui
para a criação de soluções para problemas
e entraves que ameaçam o desenvolvimento do agronegócio do Pais.
Em seu discurso de posse, o deputado
Marcos Montes reforçou que a FPA é uma
entidade suprapartidária, cujo objetivo é trabalhar na defesa dos produtores rurais – dos
menores aos maiores, estejam onde estiverem eles. E voltou a defender o fortalecimento
do Ministério da Agricultura, “pois queremos
um ministério que tenha o mesmo status dos
ministérios da Fazenda e do Planejamento”.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu,
que já foi presidente da FPA, reforçou seu
compromisso com a agropecuária e com a
valorização do setor. O ministro Aldo Rebelo
também foi um dos oradores do evento. Em
seu discurso, ele que foi relator do Código
Florestal Brasileiro, discorreu sobre a sua
experiência e seu envolvimento com os produtores rurais nas mais de 50 audiências
públicas realizadas em todas as regiões
produtoras, quando se discutia uma nova
legislação ambiental.
Para o presidente da Aiba, a Frente Parlamentar da Agropecuária, que conta hoje
com mais de 200 parlamentares, possue
uma responsabilidade imensa para a solução de questões que tanto prejudicam o
agronegócio, a economia e o desenvolvimento do país. Segundo Busato, a equipe
de diretores executivos da Aiba, o Conselho
Técnico e os produtores associados estão
contribuindo, diretamente, para que esta
mudança aconteça, através do conhecimento que possuem e com a sugestão de ideias
que buscam acabar com os entraves e promover o desenvolvimento do agronegócio.
“Podemos produzir alimentos de qualidade e em quantidade, pegar o mundo pela
barriga e ainda trazer desenvolvimento,
emprego e renda para regiões carentes do
Brasil”, afirmou Busato.
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
Os principais temas que estão sendo
tratados hoje na FPA são: adequação da legislação trabalhista para o setor agrícola,
legislação ambiental, registro de defensivos
agrícolas e OMGs, transporte e logística,
segurança jurídica das propriedades, ITR,
e legislação tributaria, entre outros. Ascom
Aiba (com informações da Ascom FPA).
www.aiba.org.br
Aiba participa da
Agro Rosário 2015
P
elo segundo ano consecutivo a Aiba participou da Agro
Rosário, feira de tecnologia agrícola realizada no município de Correntina, entre os dias 13 e 14 de março.
Durante a feira, os participantes puderam conhecer as ações
desenvolvidas pela Associação.
Dentre as ações da Aiba apresentadas aos visitantes estavam as articulações para a recuperação de estradas, criação de brigadas de combate a incêndio florestal, orientação
para regularização fundiária, atuações para ampliar a segurança no campo e o Programa Fitossanitário.
Mereceu destaque também o trabalho realizado pelo Centro de Regularização Ambiental da Aiba, criado para conscientizar e auxiliar o produtor rural quanto ao cumprimento
dos requisitos legais presentes nas legislações vigentes.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, participou da
Agro Rosário junto com outros membros da diretoria. Para
ele, a divulgação de tecnologias e variedades de culturas
diferentes, proporcionada pela feira, colabora para a busca dos produtores por soluções para os problemas que são
específicos de cada microrregião. “Seria ótimo se outras cidades da região pudessem ter um evento como este. Todos
terão sempre o apoio total da Aiba, que congrega 11 municípios e trabalha pelo desenvolvimento da agricultura do Oeste da Bahia”, ressaltou Júlio Busato.
Nos dois dias do evento, a feira teve um total de 1710 visitantes, entre eles produtores e engenheiros agrônomos, que
viram o que há de mais moderno em máquinas, implementos
e insumos, além de conhecerem novas tecnologias de sementes e plantio através da participação de 50 empresas expositoras. A Agro Rosário é uma realização da J&H Sementes.
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Resíduos plásticos da
agricultura vão abastecer
indústria no Oeste baiano
O
descarte de resíduos sólidos, os custos dessa tarefa e os prejuízos para o meio ambiente, sempre fizeram parte das preocupações do agricultor. Mas este problema pode estar com os dias
contados com a instalação, em Barreiras, de uma empresa de transformação de resíduos plásticos. No dia 18 de fevereiro, o presidente da
Aiba, Júlio Cézar Busato, o presidente da Abapa, Celestino Zanella, o
superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhofer, e o empresário
Henrique Carlos, dono da Ekomastic, estiveram com o prefeito de Barreiras para solicitar a concessão de implantação do empreendimento.
A unidade será a primeira fábrica de madeira plástica do Norte/Nordeste do Brasil. Começará produzindo 100 toneladas/mês e,
quando estiver em pleno funcionamento, chegará a 300 toneladas/
mês, o que deverá acontecer até o fim do primeiro ano. O protocolo de
intenções deve ser assinado dentro do prazo de 60 dias.
Segundo o empresário, a matéria-prima virá das fazendas do Oeste da Bahia, onde serão coletadas embalagens de adubo, sacos de
fertilizantes e adubos, fitilhos (cordões de polipropileno) e vasilhames
de óleo lubrificante a partir de 1 litro. “Os nossos caminhões irão até
as fazendas. O produtor vai deixar de ter o ônus do descarte do material e não precisará se deslocar. Mas será necessário que ele adquira
uma prensa para agilizar o processo”, disse.
O material coletado será transformado em cruzeta polimérica,
mourões e estacas. Existe ainda a intenção de produzir pallets, decks,
bancos, dormentes para ferrovias e mourões para cercas, entre outros.
Associação de agricultores e irrigantes da Bahia |
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FITOSSANIDADE
FITOSSANIDADE
março|2015 . ano 23 . nº 231
março|2015 . ano 23 . nº 231
Aiba solicita continuidade
do Programa Fitossanitário
Adab e produtores rurais do Oeste
da Bahia vão trabalhar em parceria
O
primeiro compromisso do novo-diretor de Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Oziel Oliveira, foi
com o Grupo Operacional de Emergência
Fitossanitária da Bahia. Ele esteve na sede
da Associação de Agricultores e Irrigantes
da Bahia (Aiba), no dia 26 de fevereiro, em
Barreiras, para uma reunião com os repre-
O
presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio
Cézar Busato, esteve reunido, no dia 06
de março, em Salvador, com o secretário da
Agricultura, Paulo Câmera, e com o diretor
geral da Adab, Oziel Oliveira, para falar sobre
a continuidade das ações do Programa Fitossanitário da Bahia. Também participaram
da reunião, o vice-presidente da Aiba, Odacil
Ranzi, o produtor associado, Paulo Mizote, e
a assessora jurídica da Aiba, Georgia Alencar.
Busato informou ao secretário da Agricultura que a Helicoverpa armígera, praga
que nas duas últimas safras afetou o rendimento das lavouras do Oeste da Bahia, está,
agora, sob controle na região. Este fato se
deve ao trabalho realizado pelo Grupo Técnico do Programa Fitossanitário da Bahia desde 2013. Formado por agricultores,
pesquisadores, entomologistas, agrônomos
e com o apoio da Embrapa e Adab, o Programa e revisado a cada nova safra para a
realização de ajustes.
Dentro das medidas preconizadas pelo
Programa está a utilização de produtos
biológicos e químicos. Seguindo esta metodologia, foi solicitada ao Mapa a aprovação
de 54 produtos com registro emergencial e
mais um para uso emergencial, o que ocorreu em tempo recorde para a safra 2013-14.
Porém, como existe a necessidade de continuidade da utilização destes produtos para
a safra atual, o presidente da Aiba solicitou
ao secretário Paulo Câmera uma reunião
com a secretaria da Saúde (Sesab), wsecretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para que se possa trabalhar junto pelo
registro definitivo de produtos que possuem
apenas registro para uso em emergencial.
“ O objetivo é demonstrar que o uso
destes produtos teve um ganho enorme
para o meio ambiente e para o agricultor.
A eficiência da Emamectina fez com que a
Helicoverpa fosse controlada com um número menor de aplicações de defensivos
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
O objetivo é
demonstrar que
o uso destes
produtos teve
um ganho enorme
para o meio
ambiente e para o
agricultor"
Júlio César Busato, Presidente da Aiba.
agrícolas, consequentemente, promovendo a redução dos custos de produção e as
perdas de safra”, disse Júlio Busato.
O diretor geral da Adab informou que,
atualmente, o processo de registro extrapola o prazo previsto na legislação, levando
mais de três anos para ser concluído.
O secretário da Agricultura se comprometeu a marcar a reunião entre Aiba, Adab,
Sema, Inema e Sesab.
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sentantes das 13 entidades que compõem
o Grupo. O objetivo era avaliar o estado de
Emergência Fitossanitária do Oeste da Bahia, a estrutura de trabalho da Adab na região e traçar novas ações.
O coordenador do Grupo Técnico do Programa Fitossanitário, Celito Breda, relatou
como o trabalho do Grupo vem sendo rea-
13
lizado e apresentou uma pauta com solicitações fundamentais para a otimização do
trabalho de controle fitossanitário no Oeste
da Bahia. Entre os itens da pauta estava a
revisão de estratégias para a Adab fiscalizar
melhor a destruição de soqueiras do algodão; discussão sobre a suficiência da estrutura de pessoal e logística da Adab diante
do novo modelo do Programa Fitossanitário; contribuições da Adab para agilizar normativas federais para refúgio; e apoio no
registro definitivo de produtos que possuem
apenas registro para uso em emergencial.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, agradeceu a atenção que o novo diretorgeral está dando ao Oeste da Bahia, destacou a atuação determinante que este teve
quando era deputado federal para a liberação do Benzoato de Emamectina e solicitou
que produtores rurais e a Adab continuem
trabalhando em parceria.
Oziel Oliveira escutou tudo com atenção
e afirmou que a presença da Adab no Oeste
da Bahia será cada vez mais forte, com a
realização de convênios e parcerias, e ainda
com a fiscalização de barreiras e entrepostos. “Vamos fazer um planejamento articulado com os produtores do Oeste”, afirmou
o diretor-geral da Adab.
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CAPACITAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL
março|2015 . ano 23 . nº 231
março|2015 . ano 23 . nº 231
Encadeamento produtivo no Oeste baiano
apresenta seus primeiros resultados
A
primeira etapa do Projeto de Encadeamento Produtivo no Agronegócio no
Oeste baiano foi apresentada, no dia
11 de março, em Luís Eduardo Magalhães. A
iniciativa do Sebrae, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação
Baiana dos Produtores de algodão (Abapa) e
Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras
tem o objetivo de aumentar a competitividade,
cooperação e competência tecnológica entre
as pequenas empresas.
O programa, que foi lançado em 2014, está
dividido em duas etapas. A primeira consiste no
levantamento das demandas de mercado, quando foi levantada a matriz de consumo e oferta do
setor com vista no conhecimento de volume de
negócios gerados e oportunidades de negociações entre as MPE instaladas, fornecedoras e
potenciais que possam vir a chegar e apresentar informações atualizadas para, no segundo
momento, realizar o desenvolvimento dos fornecedores e identificar quais os produtos que as
fazendas querem receber. Em seguida, começarão os encontros para qualificação profissional.
A adequação desta metodologia – Encadeamento Produtivo, nos moldes identificados para a realidade do agronegócio local é
uma iniciativa pioneira. Além de qualificar as
micro e pequenas empresas (MPE) já existentes, também estimulará o surgimento de novos negócios que já iniciarão suas atividades
em um mercado consumidor (as fazendas).
Este projeto
surgiu devido à
necessidade dos
serviços em nossas
propriedades.
Acredito muito que
este projeto vai
dar certo"
Moisés Schmidt, presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Barreiras.
De acordo com o gerente regional do Sebrae,
Emerson Cardoso, é preciso concluir o mapeamento das oportunidades de negócios e identificar potenciais empreendedores que tenham
interesse em investir neste mercado. “Essa integração entre as pequenas e grandes fazendas é
absolutamente estratégico para a criação de divisas em nossa região,” frisou Cardoso.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, está
confiante com o programa como gerador de
benefícios, tanto para as grandes, como também para as pequenas empresas. “Este projeto surgiu devido à necessidade dos serviços
em nossas propriedades. Acredito muito que
este projeto vai dar certo”, afirmou Schmidt.
O produtor de soja e milho do Grupo Pradella, Luiz Antônio Pradella, espera que o encadeamento amplie e qualifique os serviços
prestados pelos empreendedores e ainda
facilite a vida dos produtores. “O projeto é interessante e deve ser levado a diante, pois a
nossa região carece desse apoio”, disse.
O programa atende inicialmente nove fazendas, nas comunidades de Novo Horizonte,
Bela Vista e Placas, nos municípios de Luís
Eduardo e Barreiras. As propriedades têm
uma demanda considerável de produtos e
serviços, que seguramente viabilizará tanto
esses empreendimentos, quanto o fortalecimento econômico dos distritos contemplados
na proposta. Os serviços oferecidos pelos
empreendedores devem incluir as áreas de
alimentação, mecânica, alojamento, depósito
e segurança de insumos agrícolas. (com informações da Ascom Sebrae).
www.aiba.org.br
Fundesis
inicia visitas
de avaliação
do edital
2014/2015
O
s projetos que concorrem ao edital
2014/2015 do Fundesis já começaram a ser avaliados. A coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, visitou,
nos dias 04 e 05 de março, entidades dos
municípios de Correntina, Santa Maria da
Vitória e Bom Jesus da Lapa. As visitas de
análise encerram-se no fim de março.
O trabalho de avaliação é necessário
para verificar se as informações descritas
no projeto técnico são compatíveis com
a realidade apresentada pela entidade;
permitindo assim o conhecer mais as instituições e suas ações. Segundo a coordenadora do Fundesis, durante as visitas
são avaliadas questões como a legalidade
da instituição, o impacto do projeto para
a qualidade do serviço prestado, e se as
atividades desenvolvidas minimizam os
problemas sociais da região.
A realização das visitas de análise dá
credibilidade ao trabalho desenvolvido pelo
Fundesis e segurança ao doador de que os
valores doados terão o destino apropriado.
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Escola Família Agrícola ganha
laboratório de informática
A
Escola Família Agrícola (Aefa),
localizada no município de Santana, conta agora com uma nova
estrutura, implantada com recursos do
Fundesis. Foi inaugurado, no dia 05 de
março, um laboratório de informática
com 17 computadores, impressora,
lousa branca para pincel e data show.
Com 154 alunos, a Escola Família
Agrícola atende a jovens com idades
acima de 14 anos, oferecendo o ensino
médio integrado ao curso de técnico
em Agropecuária. A implantação do
curso de Informática era uma necessidade, segundo o presidente da Escola, José Marcos de Carvalho, para
que os estudantes pudessem realizar
pesquisas, ampliar os conhecimentos
e melhorar a qualidade dos trabalhos
escolares. “Há tempos sonhávamos
em executar esse projeto, e com o
apoio do Fundesis foi possível torna-lo
realidade”, relatou.
A estudante do 3º ano do curso técnico, Thaís de Souza (17), já faz planos
com os novos equipamentos da escola. “Pretendo utilizar o serviço da sala
de informática para fazer meu trabalho final do curso”, disse.
A sala de Informática da Escola Família Agrícola é mais uma ação do Fundesis para melhorar a qualidade de vida
da população do Oeste da Bahia, através do apoio a iniciativas nas áreas de
educação, saúde, empreendedorismo,
esporte, cultura e geração de emprego
e renda. “A tecnologia está em nosso
cotidiano. Com esta sala de Informática, os jovens vão adquirir mais conhecimento e melhorar as chances no
mercado de trabalho”, afirmou Makena
Thomé, coordenadora do Fundesis.
Associação de agricultores e irrigantes da Bahia |
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
BAHIA FARM SHOW
março|2015 . ano 23 . nº 231
Apae de Santa Rita de
Cássia inaugura nova sede
com apoio do Fundesis
O ingresso continua
solidário na 11ª edição
da Bahia Farm Show
U
m porto seguro. Foi assim que Eva Pereira, mãe de uma adolescente atendida pela Apae de Santa Rita de Cassia, definiu a
instituição. Ela participou, no dia 27 de fevereiro, da inauguração da nova sede da Apae, reformada e ampliada com recursos do
Fundesis, que já beneficiou 38 instituições do Oeste da Bahia.
“ Minha filha nasceu cega e com esquizofrenia. Aqui, ela se sente
em casa, fica independente, conversa com as pessoas e se sente
livre. Só em ela estar feliz, pra mim já é tudo”, disse Eva Pereira ao
ver a nova sede da Apae de Santa Rita.
O trabalho de reforma modernizou os banheiros e incluiu a instalação de um forro na sede e a pintura das salas. A cozinha foi ampliada e compradas mesas e cadeiras adaptadas para as salas de aula,
além de aparelhos para as salas de fisioterapia e informática.
A nova sede vai melhorar e valorizar o serviço oferecido pela Apae de
Santa Rita que atende, atualmente, 82 pessoas, segundo a coordenadora da instituição, Zenildete Bispo, para quem “o apoio do Fundesis ficará
marcado na história da Apae e na história de Santa Rita de Cássia”.
Para a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, este é o trabalho
de transformação que o Fundo Social mantido pelos produtores associados da Aiba e pelo BNB, acredita. “ O Fundesis gera ações que realmente
promovem a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Aqui na Apae de
Santa Rita, por exemplo, a gente consegue vê o resultado direto com a
evolução das pessoas que aprendem a ler, escrever e a socializar”.
| Associação de agricultores e irrigantes da Bahia
A
Bahia Farm Show, reflexo da força do agronegócio da
última fronteira agrícola do país, está hoje entre as três
maiores feiras do Brasil. Em constante transformação,
ela não para de trazer novidades e, em 2015, as ações sociais da
Feira serão ampliadas. O ingresso será mais do que solidário.
Em 2014, de cada ingresso pago, um real era revertido
para instituições beneficentes dos municípios de Barreiras
e Luís Eduardo Magalhães. Em 2015, a Bahia Farm Show vai
contribuir com o Hospital do Oeste, instituição de referência
que serve a todos os 24 municípios da região. De cada ingresso pago, serão revertidos dois reais para o hospital.
“A ideia é concentrar um montante maior para ajudar efetivamente a entidade escolhida”, disse Thiago Pimenta, coordenador da Bahia Farm Show que, este ano, terá o ingresso
fixado em R$10, porém com estacionamento gratuito.
A 11ª edição da Bahia Farm Show acontece entre os dias
02 e 06 de junho de 2015 em Luís Eduardo Magalhães.
www.aiba.org.br

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