a minas gerais - Biblioteca Digital do Estado de Minas Gerais

Transcrição

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RELATÓRIO CONSOLIDADO
PESQUISA ORIGEM E DESTINO
2001-2002
VOLUME II
ANEXO - METODOLOGIA DAS PESQUISAS: DOMICILIAR,
LINHA DE CONTORNO, TERMINAL RODOVIÁRIO, LINHA
DE TRAVESSIA
^
A
>
MINAS GERAIS
GOVERNO DO ESTADO
C o n s t r u i n d o um n o v o t e m p o
EXECUÇÃO:
Fundação João Pinheiro - Estado de Minas Gerais
Presidente
Jarbas Nogueira de Medeiros Silva
Ricardo Carneiro
Amílcar Vianna Martins Filho
Diretor da Escola de Governo:
Ricardo Carneiro
Laura da Veiga
Afonso Henriques Borges Ferreira
Participação:
Centro de Estudos Municipais e Metropolitanos
Centro de Estatística e Informação
Coordenador
José Moreira de Souza
Consultor geral
João Gabriel Teixeira
Consultor estatístico
Ilka Afonso Reis
Equipe
Aliane Maria Motta Baeta
Elieth Amélia de Sousa
Francisco César de Souza Ladeira
João Emani Antunes Costa
Marly Canassa
Neusa Marques Silva Vinaud
Paulo de Tarso Frazão Soares Linhares
Rodrigo Renan
Chefias especiais
Supervisão Administrativa
Cleonice Alves Ribeiro
Lúcia Tânia Augusto
Banco de dados
Dafnis Raies Moreira de Souza
Stefan Chia Chin Hsieh
Linha de Contorno
José Neri Pinho Tavares Silva
Linha de Travessia
Thiago Alvim Camargo
OD Domiciliar Belo Horizonte
Áurea Cristina Mota
OD Domiciliar Municípios
Izabela Gazzola Paula Lima
Flávio Pimenta
Preparação/codificação
José Luis Romualdo
Base Cartográfica
Solano Bicalho
Gustavo Pacheco Fortes Fleury
Treinamento
Elisa Vieira Leonel
Luiz Fernando Gonçalves Porto
Plano amostrai
Solano Bicalho
PESQUISA ORIGEM E DESTINO 2001 - 2002
Governador do Estado de Minas Gerais
Itamar Augusto Cautieiro Franco
Aécio Cunha Neves
Secretária de Planejamento e Coordenação Geral - SEPLAN
Frederico Penido de Alvarenga
Mauro dos Santos Ferreira
Secretária de Planejamento e Gestão - SEPLAG
Antônio Augusto Junho Anastasia
PARCEIROS
Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral de Minas Gerais - SEPLAN/MG
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais - DER/MG
Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU
Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PBH
Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte S/A - BHTRANS
APOIO
Assembléia Metropolitana da Região Metropolitana de Belo Horizonte - AMBEL
Instituto de Geociências Aplicadas - IGA
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - Polícia Rodoviária Federal - DNER
Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG
PREFEITURAS MUNICIPAIS DA RMBH: Baldim, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim
Branco, Contagem, Confins, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu,
Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima,
Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará,
Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas,
Vespasiano.
"JL função do reíatório é permitir a compreensão
[da OD] como Herança dos acertos e dificuüíades
que serão registradas para anáCisefutura."
(Ata da reunião do grupo de trabalho da Pesquisa Origem e Destino, em 04/12/2003)
Relatório conforme especificado nos termos do convênio.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
11.2 - A prestação final de contas será feita à CBTU,
SEPLAN/MG e PBH, acompanhada dos produtos contratados e efetuada de acordo com
os seguintes critérios e apresentação de documentos:
c) relatório em meio digital do cumprimento do objeto,
composto de dados da contagem; estimativa de ocupação de veículos e entrevistas nos
postos da Linha de Contorno; dados da contagem e estimativa de ocupação de veículos
dos postos da Linha de Travessia; dados das entrevistas domiciliares distribuídas pelas
áreas homogêneas dos municípios que compõem a RMBH; e memória técnica de cada
etapa da pesquisa;
d) relatório sintético do cumprimento das tarefas inerentes à
pesquisa em cópia encadernada;
SUMÁRIO
1 PESQUISA ORIGEM E DESTINO DOMICILIAR
1
1.1 Considerações gerais
1
1.2 Unidade básica de coleta
4
1.2.1 Caracterização do domicilio
5
1.3 Variáveis da pesquisa domiciliar e o instrumento de coleta
6
1.4 Plano Amostrai
8
1.4.1 Fator de expansão
1.4.2 Plano de Análise
12
13
1.5 Composição da equipe de coleta e conferição
14
1.6 Plano de Coleta - Critérios de Operacionalização
15
1.7 Codificação
16
1.8 Controle de Qualidade - Conferição
20
1.9 Controle de Qualidade - Consistencias
21
1.10
Controle de Qualidade - Validação das principais variáveis da OD
domiciliar
38
1.10.1
1.10.2
1.10.3
1.10.4
1.10.5
1.10.6
1.10.7
1.10.8
Tamanho Médio da família-TMF
Razão entre sexo
Faixa etária por município
Renda Media Domiciliar
População em idade economicamente ativa — PIEA
População Economicamente Ativa - PEA
População Ocupada PO
Ramo de atividade da população ocupada
1.11 Validação por tipo de veículo
1.12 Validação da matriz de viagens
1.12.1
39
58
77
83
88
89
90
92
98
101
Informações do IBGE relevantes para deslocamentos por motivo
trabalho e estudo
101
1.13 Critérios para ajustar deslocamentos a pé superiores a 500 metros ou 15
minutos de percurso a pé na RMBH
103
1.14 Atividades de preparação do banco de dados da OD Domiciliar
105
1.14.1 Controle de erros do Teleform/verifier
105
1.14.2 Providências para limpeza do Banco de Dados
110
1.15 Formulários de coleta de dados
111
1.16 Manual de instruções
116
2 PESQUISA ORIGEM E DESTINO LINHA DE CONTORNO
155
2.1 Considerações gerais
155
2.2 Unidade básica de coleta
156
2.3 Variáveis da pesquisa e os instrumento de coleta
157
2.4 Plano Amostrai
158
2.5 Composição da equipe de coleta e conferição
159
2.6 Plano de Coleta e critérios de operacionalização
159
2.7 Codificação
160
2.8 Controle de Qualidade - conferição, consistência
160
2.9 Processamento dos Dados
161
2.10 Formulários de Coleta de Dados
162
2.11 Manual de Instruções
166
3 PESQUISA ORIGEM E DESTINO TERMINAL RODOVIÁRIO
176
3.1 Considerações gerais
176
3.2 Unidade básica de coleta
176
3.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta
176
3.4 Plano Amostrai
177
3.5 Composição da equipe de coleta e conferição
178
3 6 Plano de coleta - Critérios de operacionalização, e controle
179
3.7 Codificação
179
3.8 Processamento dos Dados
179
3.9 Formulário de coleta de Dados
180
3.10 Manual de Instruções
183
4 PESQUISA ORIGEM E DESTINO LINHA DE TRAVESSIA
188
4.1 Considerações gerais
188
4.2 Unidade básica de coleta
190
4.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta
191
4.4 Plano Amostrai
192
4.5 Composição da equipe de coleta e conferição
193
4.6 Plano de Coleta e critérios de operacionalização
193
4.7 Codificação
195
4.8 Controle de Qualidade - conferição, consistência
195
4.9 Processamento dos Dados
198
4.10 Formulários de Coleta de Dados
199
4.11 Manual de Instruções
203
5
PROCESSAMENTO DOS DADOS - PREPARAÇÃO DO BANCO DE
DADOS
210
5.1 Revisão de códigos imprecisos
210
5.2 Estrutura do CD [PESQUISA_OD2001]
213
5.2.1 Diretório[ Base de Dados
214
5.2.2 Diretório[ Matriz OD]
215
5.2.3 Diretório[ Modelo de Formulários]
215
5.2.4 Diretório[Sistema de Unidades]
216
5.2.5 Diretório[ Texto Arquivo]
217
5.3.OD Domiciliar
217
5.3.1. Questionários
217
5.3.2. Principais Tabelas
221
5.40D Linha de Contorno
222
5.4.1. Contagem Volumétrica e Questionário
222
5.4.2. Principais Tabelas
224
5.5 OD Rodoviária
225
5.5.1. Questionário
225
5.5.2. Principais Tabelas
226
5.6 OD Linha de Travessia
227
5.6.1. Contagem Volumétrica
227
5.6.2. Principal Tabela
229
5.7 Construção da Matriz Básica de Origem e Destino das viagens
229
5.7.1- Composição da matriz
229
5.7.2- Fatores de Ajuste
231
5.7.3- Matriz de Deslocamentos
233
5.7.4- Matriz OD de Viagens
234
5.8 Diretório/ Estrutura do CD[Pesquisa-OD2001] - Árvore
236
5.8.1 Relacionamento das bases de dados
237
6
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA PRECISÃO DAS ESTIMATIVAS DE
PARÂMETROS DEMOGRÁFICOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO
2001
243
7
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA PRECISÃO DAS ESTIMATIVAS DE
PROPORÇÕES DE DESLOCAMENTOS DA MATRIZ DA PESQUISA
ORIGEM E DESTINO
262
FIGURAS
Figura 1 - Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH - Postos da Linha de
Contorno
156
Figura 2 - Região Metropolitana de Belo Horizonte - 2001 - Postos de Pesquisa na
Linha de Travessia
189
QUADROS
Quadro 1 - Relação dos Postos de Pesquisa - Linha de Contorno
157
Quadro 2 - Localização dos postos de pesquisa e período segundo municípios
190
Quadro 3 - Postos de Contagem Integral para cada sentido
193
Quadro 4 - Postos de Contagem parcial para cada sentido
193
Quadro 5 - Linha de Travessia - Quadro de horários
194
TABELAS
Tabela 1 - Amostragem da pesquisa OD Domiciliar/2001, segundo os municípios da
RMBH
011
Tabela 2 - Deficiência de cobertura de setor censitário 2000, detectada pela OD
013
Tabela 3 - Diferença de Inferência do Tamanho Médio da Família - TMF IBGE e OD,
segundo as áreas homogêneas da RMBH
040
Tabela 4 - Diferenciais de inferência da razão entre os sexos da OD e do IBGE
059
Tabela 5 - Diferença de estimativa entre faixas etárias da OD e do IBGE, segundo os
municípios da RMBH
079
Tabela 6 - Renda Média nominal OD e IBGE e diferença inferência segundo
municípios da RMBH
087
Tabela 7 - População em Idade Economicamente Ativa - PIEA - do IBGE e da OD e
diferença de inferência segundo municípios da RMBH
088
Tabela 8 - População Economicamente Ativa - PEA - do IBGE e da OD e diferença de
inferência segundo municípios da RMBH
090
Tabela 9 - População Ocupada - PO - do IBGE e da OD e diferença de inferência
segundo município da RMBH
091
Tabela 10 - Ramo de Atividade da população ocupada de acordo com o IBGE e a OD.
Segundo municípios da RMBH
093
Tabela 11 - Quantidade de veículos da OD e os cadastrados no DETRAN, e inferência
por tipo segundo municípios da RMBH
099
Tabela 12 - População estudante ou trabalhadora por local de estudo no município ou
fora dele - diferenciais de inferência segundo os municípios da RMBH
102
Tabela 13 - Percurso a pé estimado com base nos deslocamentos por ônibus ou metrô
de acordo com os itinerários das linhas e localização das estações
104
Tabela 14 - Resultado da conferição dos erros de TELEFORM após trabalho de
consistência
109
Tabela 15 - Percentual de entrevistas de acordo com a ocupação de veículo
178
Tabela 16 - Resultado dos testes de contagem de veículos em Postos de Linha de
Travessia
197
Tabela 17 - Exemplo de tabulação manual de controle da contagem nos postos para
acompanhamento de informações congruentes
197
Tabela 18 - Exemplo de relatório de controle nos postos parciais - duração de 1 dia
198
Tabela 19 - Ocorrências de codificação imprecisas, segundo áreas homogêneas
211
Tabela 20-Modelo [QUEST_Domicílios_Família]
217
Tabela 21 - Modelo [QUESTJndivíduos]
218
Tabela 22 - Modelo [QUEST_Metro_Areal_transp]
219
Tabela 23-Modelo [QUEST_Viagens]
220
Tabela 24 - Exemplos de níveis de agregação, segundo áreas homogêneas
221
Tabela 25 - Modelo COD_Meio de Transporte
222
Tabela 26 - Modelo COD_Motivo da viagem (Origem ou Destino)
222
Tabela 27 - Modelo [QUESTContagem da Contorno]
223
Tabela 28 - Modelo (QUEST_Entrevistas da Contorno]
223
Tabela 29 - Correspondência das horas de pesquisa - Linha de Contorno
224
Tabela 30 - Modelo CODentrada ou saída da Linha de Contorno
224
Tabela 31 - Modelo CODtipo de veículo da Linha de Contorno
224
Tabela 32 - Modelo COD_ "motivo da origem" ou "motivo de destino" _ Linha de
Contorno
225
Tabela 33 - Modelo [QUEST_Rodoviária]
225
Tabela 34 - Modelo COD_tipo de entrevista
226
Tabela 35 - Modelo COD_Meio de transporte
226
Tabela 36-Modelo [QUEST_Contagem]
227
Tabela 37 - Modelo [QUEST_Estimativa_caminhôes]
227
Tabela 38 - Modelo [QUEST_Estimativa_carros]
228
Tabela 39 - Modelo [QUEST_Estimativa_ônibus]
228
Tabela 40 - Modelo [QUEST_Estimativa_peruas]
228
Tabela 41-Modelo [QUEST_Estimativa_táxi]
228
Tabela 42 - Modelo [QUEST_Contagem classificada]
229
Tabela 43 - Cálculo do fator ajuste - ônibus e Trem Metropolitano de Belo Horizonte
(TMG)/2001-2002
231
Tabela 44 - Modelo [Matriz_desloc_domiciliar]
233
Tabela 45 - Modelo [MatrizContomo]
233
Tabela 46 - Modelo [Matriz_Rodoviária]
234
Tabela 47 - Modelo [Matriz_viagens_domiciliar]
235
1 - Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
1.1 - Considerações Gerais
A Pesquisa Domiciliar, é um dos instrumentos básicos da Pesquisa Origem
e Destino. É realizada em domicílios selecionados, segundo critérios amostrais
específicos, utilizando-se como instrumento de coleta, um questionário, onde se procura
levantar as características socioeconómicas da família residente. Bem como se levanta
os deslocamentos realizados, num dia típico,imediatamente anterior à data da pesquisa.
A realização dessa pesquisa deve possibilitar atingir os seguintes objetivos.
> Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região
Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna), as
estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes
migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano.
> Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo
em vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as
demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos
diários).
> Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população
(viagens) no espaço metropolitano, visando, à estimativa de
demandas futuras de transporte.
> Fornecer subsídios para estudos de informações demográficas
(vegetativo e migratório) em diferentes níveis de agregação (setores
censitários do IBGE) distritos e municípios com unidades político
administrativas e zonas OD, desenvolvidas pelo PLAMBEL /
Planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, nas três
pesquisas anteriores (1972, 1981/1982 e 1991/1992).
Tendo em vista as variáveis OD sobre os deslocamentos da população, a
pesquisa é realizada em cinco dias típicos na semana — Terça a Sábado — já que as
perguntas referentes aos deslocamentos se propõem a registrar as viagens realizadas por
cada residente no dia anterior à entrevista. Assim a pesquisa exclui época de férias,
1
feriados e fase natalina, quando o quadro de deslocamentos se altera para aquém, e para
além do ritmo normal.
A metodologia da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, prevista no Plano
de Trabalho, necessitou de inúmeros ajustes, não só pela dificuldade da compra do
scanner, como também pelas dificuldades na aquisição da base cartográfica digital do
Censo Demográfico e das informações do Censo Demográfico 2000. Tais fatos
influenciaram principalmente na realização das seguintes atividades: atualização do
Plano Amostrai- à base do Censo 2000, preparação da base cartográfica, no que se
refere a digitalização dos setores censitários do Censos de 1991 e 2000 e a consolidação
das áreas homogêneas 2000.
Atrasos na liberação de recursos refletiram na elaboração de croquis de
campo e na fase de etiquetagem dos questionários, instrumentos, essenciais para
identificação da área geográfica a ser pesquisada. Outra questão enfrentada foi a
atualização do Cadastro de Logradouros da RMBH, instrumento de suma importância
para codificar os endereços de origem e destino das pessoas pesquisadas.
O projeto original teve como caminho crítico os seguintes passos cruciais:
1. Assinatura do Convênio • Ordem de Serviço • Publicação
2. Aquisição do Scanner • Aquisição do software Teleform • Modelagem do Banco
de dados • Etiquetagem dos formulários de campo
3. Aquisição da base cartográfica • Elaboração de croquis de campo • composição
das equipes
4. Aquisição de informações do Censo Demográfico 2000 • Execução do plano de
validação da Pesquisa Domiciliar.
O fluxograma a seguir, demonstra os ajustes metodológicos realizados no
processo da pesquisa OD Domiciliar, diante dessas dificuldades.
2
FLUXOGRAMA DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO DOMICILIAR
Elaboração do Projeto
Atividades
Preparatórias
Elaboração
Plano Amostrai
Preparação da
base cartográfica
Elaboração dos
Croquis de Campo
Coleta de
Dados
Conferição
Questionário
Modelagem do
sistema
Acertos no
Plano Amostrai
1
Etiquetagem
1
Questionários
Pendentes
Questionários
Completos
Solução Interna
Telefone
Solução em
Campo
Códigos
Digitalização
Digitalização
Setores Censitários Setores Censitários
Rurais 91/2000
Urbano 91/2000
1
i
Consolidação das
Áreas homogêneas
91/2000
Preparação de Instrumentos
Auxiliares de Codificação
i
Questionários
Completos
Codificação
Codificação
Deslocamento
Codificação
- Ramo Atividade
- Ocupação
Fator de
Expansão da
Amostra
Leitura Ótica
Entrada dados
Processamento
Relatório
de
Fechamento
3
1.2 - Unidade Básica de Coleta
A Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, tem como base geográfica o
conjunto de setores censitários de 2000, do IBGE, nos 34 municípios integrantes da
Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esses setores censitários são agregados em
unidades
espaciais
denominadas
áreas homogêneas,
seguindo-se, em
termos
metodológicos, as mesmas concepções das pesquisas anteriores de 1981/1982 e 1992, o
que favorece a análise de processos - série histórica
tanto no que diz respeito à
racionalidade do plano amostrai, como nas definições de fatores de expansão para as
diferentes formas de agregações do Sistema de Unidades Espaciais, conforme
especificado no capítulo 3 do Relatório Consolidado da Pesquisa OD.
A característica operacional mais evidente das áreas homogêneas é a de ser
compatível com os setores censitários dos Censos Demográficos do IBGE. Uma área
homogênea é agregação de três a quatro setores censitários em média.
Os setores censitários dos censos demográficos são unidades administrativas
para coleta de informações, agregando em média entre 300 e 400 domicílios. Desse
modo, uma área homogênea típica comporta entre 900 e 1.600 domicílios.
O critério de agregação de setores censitários para a formação de uma área
homogênea é a pesquisa de percurso, onde são examinadas as diferentes partes que
compõem as áreas urbanas dos municípios. Desse modo, uma área homogênea deverá
apresentar o menor grau de desigualdade de renda interna, medido pelo índice de Theil
ou de Gini, comparada com as áreas vizinhas.
Com a redefinição das Unidades Espaciais, tendo em vista a composição
atual da Região Metropolitana de Belo Horizonte e a inclusão de novos municípios
acontecida ao longo da última década, o número de áreas homogêneas totalizou 1003,
conforme especificado no item relativo ao universo da pesquisa. Considerando que nem
todas as áreas homogêneas se caracterizam como espaço residencial, aglomerações
urbanas ou povoados rurais, foram excluídas da pesquisa domiciliar todas as áreas que
contam com número de domicílios inferior a 100.
4
Essas unidades compõem um sistema complexo de agregação que abrange
cada município até chegar à RMBH como um todo, podendo admitir outras agregações
para efeito de análise de acordo com hipóteses relacionadas aos modelos de estruturação
urbana e metropolitana. E importante destacar que as áreas homogêneas são unidades de
coleta mas não são unidades de análise.
A área homogênea é, portanto, a base operacional para a realização da
pesquisa domiciliar, e o domicilio é a unidade básica de coleta, conforme caracterização
a seguir.
1.2.1 Caracterização do domicilio
Entende-se por domicílio, para efeito da pesquisa:
• Casa, apartamento ou barracão onde reside uma família (Residência
Familiar).
• Hotéis e pensões que possuam pessoas mensalistas que residem ali em
prazo superior a três meses ( Grupo Convivente).
• Casas e seus assemelhados, ocupadas por pessoas que se constituem em
grupo para ali residirem - tipo república - (Grupo Convivente).
• Casas em que o proprietário ou locatário aluga quartos ou vagas para
terceiros (Grupo Convivente).
Os domicílios particulares ocupados acusaram uma ocupação média de 3,69
moradores por domicílio segundo o censo de 2000. A taxa de ocupação desses
domicílios segundo a Pesquisa Origem e Destino é ligeiramente superior. Isso se deve
ao fato de os domicílios com um único morador encontrarem-se com freqüência
fechados.
A substituição de domicílios nos quais não foram encontradas pessoas
trouxe como conseqüência uma sobre-representação do tamanho médio dos residentes e
uma sub-representação das faixas etárias de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos. Outra
conseqüência dessa substituição dos domicílios incide naturalmente sobre a população
5
economicamente ativa e em idade economicamente ativa — PEA e PIEA. A substituição
de domicílios foi também responsável pela sobre-representação do sexo feminino em
algumas áreas homogêneas. Embora as informações acompanhem a tendência, onde
predominam mulheres o percentual de mulheres é maior que o do Censo, acredita-se
que as mulheres foram encontradas em maior número quando um domicílio foi
substituído. Esse efeito de substituição de domicílios já havia sido constatado em todas
as ODs da série e providências foram tomadas para diminuí-lo, como se vê no manual.
Para evitar completamente essa distorção haveria que estender o período da pesquisa e
onerar significativamente a planilha.
Merece ressaltar que esta é a primeira pesquisa Origem e Destino que tem o
controle total sobre erros de inferência para variáveis com impacto tão significativo.
1.3 Variáveis da pesquisa domiciliar, e o instrumento de coleta.
As questões referentes à pesquisa domiciliar se desdobram em linhas gerais
em seis tipo de informações, e estão agrupadas no instrumento de coleta subdividido em
quatro formulários.
Formulário 1:variáveis que. caracterizam o domicílio, e a família.
1 - Dados do domicílio: tipo de residência; regime de ocupação; valor do
aluguel ou das prestações; e valor do condomínio.
2 - Dados sobre a família/procedência: número de moradores; tempo de
residência da família após constituída, neste domicílio; tempo de residência da família,
após constituída na RMBH; endereço anterior na RMBH; tempo de residência da
família, após constituída, no endereço anterior e procedência.
3 - Acesso a serviços urbanos: água; energia elétrica; esgoto; lixo
domiciliar; telecomunicações; tipo de pavimentação e rede fluvial.
Formulário
2:Dados
sócio-econômicos
individuais:
sexo;
idade,
naturalidade; tempo de residência no domicílio; tempo de residência na RMBH;
residência anterior antes de vir para a RMBH; se estuda; grau de instrução; se trabalha;
6
situação de desocupação, se realizou atividades remuneradas esporádicas no último
mês; ocupação principal; condição da ocupação principal; outras
ocupações
remuneradas; renda mensal bruta da ocupação principal; renda mensal bruta das outras
ocupações
ou
atividades
remuneradas
esporádicas;
renda
mensal
bruta
de
aposentadorias, pensões, aluguéis e outras rendas dos que não trabalham ou trabalham.
Também está inserido nesse formulário questões relativas a previdência privada; ao
seguro saúde; ao uso de vale transporte; ao passe livre e sobre deficiência física que
possa dificultar a locomoção. Outra questão importante nesse formulário é a pergunta
relativa à ocorrência de deslocamentos para
trabalho ou estudo, no dia anterior à
pesquisa, que tem ligação direta com o formulário 3 para efeito de consistência.
Formulário 3: Deslocamentos realizados no dia anterior por todos os
residentes; endereço de origem; motivo da viagem; hora de saída; endereço destino;
motivo do destino; duração do deslocamento; meio de transporte; e linha de ônibus.
Formulário 4: com variáveis relacionadas a acesso ao metrô, posse de
veículos, distância do ponto de ônibus urbano, e uma avaliação do sistema de transporte,
discriminando os itens 4 e 5, dando continuidade ao formulário 1.
4 - Acesso a metrô e estação de coletivos: acesso ao metrô e estação de
coletivos; quantidade por tipo de veículo; distância do ponto de ônibus.
5 -Avaliação do Transporte: nível de satisfação com os meios de transporte
que utiliza; avaliação quanto ao tempo de viagem, engarrafamento, segurança, e sobre a
disponibilidade de pagar do próprio bolso pela melhoria do transporte por ônibus.
Faz parte do formulário da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar 2001, ao
final, uma parte de dados de controle, constando de data da entrevista; hora de início;
duração da entrevista; o número da pessoa entrevistada. Também faz parte do
formulário alguns códigos para serem utilizados no decorrer da entrevista relativa aos
dados sócio-econômicos individuais. O espaço à esquerda do questionário OD
domiciliar, é reservado para uma etiqueta adesiva com referências do local a pesquisar.
Esse assunto será abordado no item Plano de coleta/Critérios para operacionalização da
coleta dos dados.
7
As orientações para aplicação desse questionário estão contidas no Manual
do Pesquisador. (Vide em anexo modelo do questionário e manual do pesquisador),
onde se detalha cada um desses formulários.
1.4 Plano Amostrai
Para medir as variáveis de Origem e Destino - deslocamentos efetuados
pela população em um dia típico -, os critérios amostrais se valeram do recurso da
amostra aleatória por estágios; quando se tratam de caracterizar os domicílios e a
população quanto à renda, o recurso foi a estratificação por faixa de renda averiguada
no interior de uma área homogênea.
De acordo com o Plano Amostrai, a pesquisa abrangeu uma amostra de
31.098 domicílios; isso equivale a uma população de 124.392 moradores em domicílios
particulares permanentes, excluídos os situados em zona rural. Esse expediente tornou a
amostra aceitável para proporções variando de 0,01 até 0,99 e um coeficiente de
variação de 2,8 (5O/50=variância zero) determinado o intervalo de confiança de 95%.
Ao quadro relativo ao número de questionários por município, acrescenta-se como
reserva para ajuste da amostra, um total de 902 questionários, completando 32.000. Isso
fez com que a amostra correspondesse a 3,03% dos domicílios urbanos e os situados
em povoados rurais.
No Plano Amostrai da OD 2001 estabeleceu-se o número mínimo de
entrevistas para cada área homogênea de 32 e o máximo de 98. Sua distribuição
diferenciada obedeceu às hipóteses de homogeneidade mínima ou máxima no interior
de uma área homogênea.
O dimensionamento da amostra da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
teve por base os seguintes critérios específicos:
• elaboração de tabela de distribuição de domicílios e população pelas
áreas homogêneas de acordo com a agregação dos setores censitários do
Censo Demográfico de 2000 - todas as áreas urbanas ocupadas, de
8
aglomerações urbanas isoladas e os povoados rurais deverão estar
representados;
• cálculo do percentual de participação da população, dos domicílios e dos
setores na área homogênea a que pertencem;
• cálculo da renda média familiar das áreas homogêneas e de sua
distribuição nos setores censitários 2000;
• seleção dos setores censitários 2000 com a renda mais próxima, ou mais
distante da média da área homogênea;
• distribuição do número de entrevistas nos setores censitários que
representam cada estrato de renda no interior de cada área homogênea renda média menor que três salários mínimos, de três até menor que 10
salários e igual ou maior que 10 salários mínimos.
O plano amostrai definiu o número de entrevistas nos setores censitários que
compunham as áreas homogêneas determinando o final par ou ímpar da numeração de
prédios e apartamentos. Esse final era o resultado da divisão do total de domicílios
particulares permanentes pelo número de questionários a serem aplicados. Definido o
número intervalar determinavam-se os quarteirões que seriam percorridos e preparavase o roteiro do pesquisador
Considerando-se que a cidade é um sistema articulado de lugares, para se
garantir a representatividade da entrevista domiciliar e a efetividade do planejamento,
optou-se pela área homogênea, como unidade espacial de coleta. Essa homogeneidade
se caracteriza por semelhança urbanística dos assentamentos (residências, instituições,
comércio, indústria) de densidade de ocupação, do ambiente, declividade, área de
convergência topográfica, barreiras físicas e rede viária de articulação interna e externa.
As informações demográficas da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar são
inteiramente compatíveis com as oriundas do Censo Demográfico 2000, valendo
ressaltar:
9
- O plano amostrai selecionou os setores censitários no interior das áreas
homogêneas segundo a diversificação dos estratos de renda. Essas
informações estavam disponíveis apenas para o censo de 1991.
- Distribuíram-se as amostras dos domicílios segundo os setores
censitários de 1991, corrigindo posteriormente para os setores 2000,
agregados nas Áreas Homogêneas.
- As informações do Censo 2000 disponibilizadas pelo IBGE para controle
da pesquisa registram apenas os domicílios por categoria - total,
particulares permanentes, ocupados, não ocupados e uso ocasional. As
informações atinentes aos domicílios particulares permanentes ocupados
foram incorporadas aos fatores de expansão.
- A única informação desagregada de população por área homogênea do
censo 2000 diz respeito apenas à população por sexo a qual está
incorporada nos fatores de expansão.
- O quadro a seguir, apresenta uma síntese da amostragem da Pesquisa OD
Domiciliar, considerando-se informações do IBGE relativas a população,
domicílios, e tamanho médio da família. E, por outro lado, o numero
absoluto e relativo de entrevistas e domicílios pesquisados, em cada
município da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Foram pesquisados 31.416 domicílios, isso equivale a 121.296 residentes. A
região foi dividida em 1003 áreas homogêneas. A pesquisa foi aplicada em 795 destas
áreas, o restante compõe-se de áreas homogêneas de uso institucional ou de grandes
equipamentos urbanos (cidade universitária, aeroportos, etc. sem domicílios mas com
forte influência na geração e atração de viagens, zonas de assentamento rarefeito e sem
significância no conjunto de dados.
10
Tabela 1. AMOSTRAGEM DA PESQUISA OD DOMICILIAR/2001, SEGUNDO
OS MUNICÍPIOS DA RMBH
Município
Baldim
-População Domicílios
liquida 2002 liquido 2002
8224
2368
3,5
Domicílios
pesquisados
126
TMFJBGE
;
População íAmostra Amostra
TMFOD
pesquisada^
Domicilio População
501
4,0
5,3
6,1
Belo Horizonte
2271255
659004
3,4
16189
61070
3,8
2,5
2,7
Betim
Brumadinho
Caeté
Capim Branco
Confins
334208
28000
36763
89341
8029
8098
5148
9748
2175
1378
3,7
3,5
3,8
3,7
3,7
1581
451
375
116
95
6223
1748
1467
465
362
3,9
3,9
3,9
4,0
3,8
1,8
5,6
3,8
5,3
6,9
1,9
6,2
4,0
5,7
7,0
Contagem
554193
152978
3,6
3017
12070
4,0
2,0
2,2
Esmeraldas
Florestal
Ibirité
Igarapé
Itaguara
Itatiaiuçu
55700
5717
144158
26342
11399
8712
15291
1669
37897
7163
3329
2469
3,6
3,4
3,8
3,7
3,4
3,5
480
96
480
140
93
127
2041
332
1958
568
320
470
4,3
3,5
4,1
4,1
3,4
3,7
3,1
5,8
1,3
2,0
2,8
5,1
3,7
5,8
1,4
2,2
2,8
5,4
Jabuticatubas
13959
3911
3,6
159
625
3,9
4,1
4,5
Juatuba
Lagoa Santa
Mário Campos
Mateus Leme
Matozinhos
Nova Lima
17689
39925
11414
25632
31142
67347
4926
10933
3077
7272
8113
18159
3,6
3,7
3,7
3,5
3,8
3,7
285
519
96
469
224
671
1085
1939
416
1748
839
2503
3,8
3,7
4,3
3,7
3,7
3,7
5,8
4,7
3,1
6,4
2,8
3,7
6,1
4,9
3,6
6,8
2,7
3,7
Nova União
Pedro Leopoldo
Ribeirão das Neves
Raposos
Rio Acima
5758
56658
267387
14496
7883
1550
15103
69939
3653
3,7
3,8
3,8
4,0
95
673
1425
104
4,0
3,9
3,8
3,4
3,7
3,8
3,8
3,8
3,7
3,5
3,9
3,6
98
106
140
967
1182
96
98
64
579
31416
6,1
4,5
2,0
2,8
4,8
6,5
4,6
2,2
2,8
2058
1388
5198
31729
50475
4606
5019
1012
21468
1262428
376
2596
5875
400
371
Rio Manso
4781
S J. de Bicas
19178
Sabará
121211
Santa Luzia
193006
São José da Lapa
17403
Sarzedo
18765
Taquaraçu de Minas
3525
Vespasiano
82773
TOTAL
4517849
390
546
3740
4848
393
417
233
2361
121296
4,1
3,8
3,8
3,7
3,9
3,9
4,1
4,1
4,3
3,6
4,1
3,9
4,7
8,2
2,8
3,1
2,5
2,3
2,2
6,6
2,9
2,7
7,6
2,7
3,0
2,3
2,1
2,0
6,3
2,7
2,5
Obs._l: TMF-Tamanho Médio da Família.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
11
1.4.1 Fator de Expansão
A pesquisa Origem e Destino Domiciliar oferece as seguintes alternativas
para expansão da amostra:
> Expansão dos domicílios para os dados domiciliares para todas as
alternativas de agregação: Áreas Homogêneas, Campos, Unidades de
Terceiro, Segundo e Primeiro Nível, Regiões Administrativas para
os municípios de Belo Horizonte e Betim, Distritos e municípios.
> Expansão da população total para os dados individuais - arquivo
sócio-econômico
e de deslocamentos diários, pelas mesmas
alternativas.
> Expansão da população por sexo. Essa alternativa foi inserida como
alternativa uma vez constatada a sobre representação de mulheres
em algumas áreas.
Observação - a consultoria estatística definiu as faixas de erros toleráveis de
acordo com o Plano Amostrai. Os procedimentos adotados visam apenas a diminuir os
erros de inferência, posto que todos eles se situam na faixa tolerável.
O emprego de fatores de expansão para além das áreas homogêneas e dos
campos deve ser tomado com os seguintes cuidados. A Pesquisa Origem e Destino
Domiciliar cobriu todas as áreas urbanas e a maioria dos aglomerados rurais. Foram
realizadas entrevistas nos domicílios particulares permanentes. Isso quer dizer que ,
unidades de Terceiro Nível, Distritos e Municípios com alta taxa de população vivendo
em áreas rurais isoladas terão sua expansão distorcida quando analisadas em nível
superior aos campos. Mesmo nas área homogêneas em que predominam domicílios
coletivos as expansões só se referem aos domicílios particulares permanentes. Isso é
plenamente visível nas áreas de penitenciárias.
Cabe também chamar a atenção para erros mínimos, porém, significativos
de cobertura detectados no Censo Demográfico. Chamaram a atenção da equipe de
análise: as áreas homogênea 1209 situada em torno da Mannesmann no município de
12
Belo Horizonte, 12014, Vila Industrial em Nova Lima, 17201 Mestre Caetano no
município de Sabará, 17003 em torno da Belgo Mineira também em Sabará e o entorno
da Cauê em Pedro Leopoldo.
TABELA 2 - DEFICIÊNCIA DE COBERTURA DE SETOR
CENSITÁRIO 2000, DETECTADOS PELA OD
AH
Descrição
Dom.
População
pesquisados pesquisada
Domicílios
censo 2000
População
censo 2000
1209
Mannesmann
30
115
29
85
12014
Vila Industrial
32
125
9
26
17201
Mestre Caetano
31
118
10
1
17003
Belgo Mineira
35
155
2
7
13014
CAUÊ/PRECON
32
109
17
44
Isso quer dizer que foram feitas correções de estimativa nessas áreas,
mantendo-se contudo o critério de obedecer às informações do Censo Demográfico
2000 como parâmetro de expansão e validação das variáveis.
1.4.2 Plano de análise
Uma vez elaborado o plano amostrai, segundo as diretrizes das Pesquisas
OD anteriores, contratou-se uma consultoria especial para estimar os erros toleráveis
para as principais variáveis de acordo com o tamanho da amostra.
Esses estudos "Avaliação Preliminar da Precisão das Estimativas de
Parâmetros Demográficos da Pesquisa Origem e Destino - 2001" e "Avaliação
Preliminar da Precisão das estimativas de Proporções de Deslocamento da Matriz da
Pesquisa de Origem e Destino - 2001" são apresentados na íntegra ao final deste
documento.
Convém esclarecer que avaliação da precisão das estimativas antecipa a
análise. A confirmação da qualidade de toda a pesquisa é assegurada pela validação das
principais variáveis.
13
Isso se fez com base nas informações do Censo Demográfico 2000, dos
dados dos gerenciadores de transporte, e do DETRAN, constituindo-se em objeto deste
relatório.
Esclareça-se ainda que as informações das gerenciadoras por linha de ônibus
que deveria favorecer o cálculo do fator de expansão para cada linha não obteve os
resultados esperados devido à ausência de compatibilidade entre códigos, a desativação
de linhas e a implantação de novas em desacordo com a memória dos entrevistadores.
1.5 Composição da equipe de coleta e confcrição
A equipe da pesquisa domiciliar foi composta de: pessoal de direção, com
função de coordenar todas as tarefas de planejamento e coleta, e de pesquisadores para
realizar a coleta
Controladores de turnos - manhã, tarde e noite - responsáveis pela
relação entre campo e escritório: distribuiam tarefas para os chefes e confirmavam as
visitas realizadas aos domicílios e os endereços visitados.
Chefes de conferência - um para cada turno - eram responsáveis pela
conferência do material que saia para campo e retornava, e também, pelo controle de
qualidade dos registros. Supervisionam os registros e devolviam para serem revistos em
campo. Validavam os registros da base de dados para cada área homogênea.
Chefes de campo — encarregavam-se da distribuição de instrumentos de
coleta aos entrevistadores, acompanhavam as atividades de campo, orientavam os
pesquisadores aos locais das entrevistas e demais providências necessárias.
Conferidores — estagiários de escritório, eram encarregados de conferir a
qualidade dos registros e as lacunas existentes.
Pesquisadores — encarregados de percorrerem as áreas selecionadas para a
pesquisa e realizarem entrevistas nos domicílios e quarteirões selecionados para tal, sob
orientação de seu respectivo chefe.
14
Checa dores e equipes especiais - pesquisadores que compõem equipes
especiais eram encarregados de: conferir as entrevistas realizadas através de visitas aos
entrevistados, recolhiam o cartão comprovante de visita, realizavam entrevistas que
foram consideradas incompletas ou defeituosas, ou que requeriam horário e local
especial para serem realizada
Visando a facilitar a programação das tarefas, o deslocamento dos
pesquisadores para locais distintos, bem como o acompanhamento e avaliação da
pesquisa, as atividades de coleta foram distribuídas por equipes divididas em turnos manhã, tarde e noite, segundo a maior probabilidade de encontrar moradores em
condição de responder às perguntas apresentadas.
Tais equipes cumpriram diariamente um horário máximo de 6 horas, quatro
de trabalho efetivo em campo.Cada equipe foi formada por um chefe de campo e um
conjunto de pesquisadores fixos que eram formadas de acordo com a amostra a ser
pesquisada em cada município. Desse modo, o chefe de campo distribuia os
pesquisadores numa dada região do município, conforme programação diária da
pesquisa.
Os pesquisadores recebiam do chefe de campo as instruções do dia, e
devolviam diariamente a relação dos domicílios visitados, e informavam sobre a
qualidade dos questionários já preenchidos.
1.6 Plano de Coleta - Critérios de Operacionalização
O Plano de coleta foi elaborado por município da RMBH e, no caso de Belo
Horizonte, por região administrativa, considerando-se:
• as áreas homogêneas como unidades de controle de coleta;
• a amostra prevista para cada área homogênea segundo hipótese e
homogeneidade, orientada pela concentração ou dispersão da renda
média dos domicílios;
• número de pesquisadores disponíveis turno dia;
15
• quota de questionários previstos por pesquisador dia e turno;
• meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador: van ou ônibus,
conforme definido pelo município.
A coleta foi controlada por equipes especiais de campo, de conferência e de
cobertura de pendência.
Dois grandes eixos orientaram a programação diária da coleta de dados, o
primeiro refere-se à coleta de dados no município de Belo Horizonte, considerando-se
as nove regiões administrativas, e a segunda os 33 municípios do interior da RMBH,
com seus respectivos distritos.
Buscando-se o controle de qualidade da pesquisa, e a operacionalização da
coleta de dados, todo cuidado foi tomado nas definições de rotinas e nos formulários de
controle, bem como na preparação de material para a campo, quais sejam, croquis
indicativos das quadras a serem pesquisadas, e orientações quanto à tarefa a ser
realizada pelo pesquisador, informando sobre o meio de transporte a ser utilizado, e
referencias para localização da quadra.
1.7 Codificação.
A codificação da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar está diretamente
relacionada ao Banco de Dados, onde uma série de códigos e campos estão inseridos:
Códigos de logradouros
Códigos de pesquisadores
Códigos do número do questionário
Códigos da data da pesquisa
Códigos da duração da entrevista
-
Códigos do número da pessoa que respondeu à entrevista
Códigos da data de retorno
Códigos das Areas Homogêneas
Código dos Campos
Códigos dos Subcomplexos diferenciados de campos
Códigos dos Complexos Diferenciados de Campos
16
Códigos das Macro Unidades
Códigos dos Municípios da RMBH
Códigos dos distritos
Códigos tipo de residência
Códigos do regime de ocupação
Códigos do valor do valor do aluguel ou prestação
Códigos do valor condomínio
Códigos do número de moradores
Códigos tempo de residência da família, após constituída neste domicílio
Códigos tempo de residência da família, após constituída na RMBH
Códigos tempo de residência da família após constituída no endereço anterior
Campo para procedência da Família / Códigos de naturalidade
Códigos de acesso aos serviços urbanos básicos
Campo para o número da pessoa
Códigos da situação do indivíduo no domicílio
Códigos de sexo
Códigos de idade
Códigos para tempo de residência do indivíduo no domicílio
Códigos Tempo de residência do indivíduo na RMBH
Códigos para localidade/município onde morava antes de vir para a RMBH
Campo para estuda sim e não
Códigos de grau de instrução
Campo para trabalha sim e não
Códigos situação de desocupação
Campo para atividades remuneradas esporádicas
Códigos da ocupação principal
Códigos de condição da ocupação principal;
Ramo de atividade da ocupação principal
Códigos de outras ocupações remuneradas
Códigos renda na ocupação principal
Códigos de renda nas outras ocupações ou atividades remuneradas esporádicas
Códigos de renda de aposentadoria, pensão e outras
Campo para previdência privada
Campo para seguro saúde provado
Campo para trabalho ou estudo no dia anterior
Códigos para utilização de vale transporte
Códigos direito a passe livre
Códigos para deficiência física
Códigos para acesso ao metrô ou estação de coletivos
-
Códigos quantidade de veículos por tipo
Códigos para distância do ponto de ônibus
Códigos para satisfação quanto aos meios utilizados
Códigos para avaliação do sistema de transporte
Códigos para disposição de custear melhoras no sistema
Campo para o número da pessoa
-
Códigos do número da viagem
Códigos do número do deslocamento
Códigos endereço origem ~ área homogênea
Códigos dos motivos na origem
Códigos hora de saída
Códigos endereço destino = área homogênea
Códigos dos motivos no destino
-
Códigos de duração do deslocamento
-
Códigos dos meios de transporte
Códigos das linhas de ônibus Banco de Dados — controle da pesquisa
A atividade de codificação iniciou-se de fato, simultaneamente à coleta dos
dados, onde alguns códigos já eram transcritos, pelo pesquisador. Coube ao codificador,
proceder uma revisão dos dados, bem como o acerto de letras ilegíveis, devido
principalmente a posterior leitura ótica dos formulários. Já a codificação de
procedência, naturalidade, ocupação principal, ramo de atividade e de endereços em
áreas homogêneas foi feita com ajuda de instrumentos auxiliares específicos.
A equipe de codificação foi formada por aproximadamente 36 pessoas,
distribuídas em 3 turnos de trabalho, cada qual com uma chefia, com a função de
18
controlar todo o processo, de conferição dos dados do questionário, e a codificação
propriamente dita mais 2 pessoas, devidamente treinadas, compuseram a equipe, com a
função de codificar os endereços imprecisos
A codificação dos dados foi provida por uma série de instrumentos
auxiliares: listagens de ramo de atividade, códigos de ocupação, códigos de
naturalidade, códigos de viagens externas. E tantas outras relacionadas a codificação
dos endereços, onde o principal deles é o Cadastro de Logradouros da RMBH.
Esse cadastro é um arquivo de logradouros e segmentos de logradouros
compatibilizados com a área homogênea, que possibilita diferentes agregações por
unidades de referências espaciais. Consiste em uma lista de logradouros dos 34
municípios, desagregados por face de quadra e numeração dos assentamentos.
O Cadastro de Logradouros da RMBH foi iniciado em 1981 no PLAMBEL,
informatizado e atualizado em função dos novos municípios integrados à RMBH para a
OD 2001. A atualização plena - indexando cada logradouro aos arquivos em mapinfo foi prejudicada devido a prioridades de digitalização dos setores censitários e áreas
homogênea, compatibilização da base cartográfica, e geração das respectivas listagens
informatizadas.
Outros instrumentos, entretanto, foram preparados e utilizados como apoio
ao processo da codificação: listagens de bairros, de escolas públicas e particulares,
igrejas, rede bancária, hospitais, postos de saúde, segundo áreas homogêneas de cada
um dos 34 municípios da RMBH. Destaca-se também o uso de catálogos telefônicos, e
guias de endereços desses municípios.
A tarefa de codificar os dados foi controlada diariamente por relatórios
individuais com intuito de assegurar a produtividade e a margem mínima de erro
possível nesta etapa.
Após a codificação dos questionários, foi necessária a separação dos
questionários por tipo de formulário, para se proceder a leitura ótica, seguida da
19
atividade da montagem desses mesmos questionários para efeito de controle do registro
das informações.
1.8 Controle de Qualidade:Conferição
Com base na concepção geral da pesquisa e no formulário, foi elaborado o
manual de instruções do pesquisador e definidas rotinas quanto à operacionalização da
pesquisa domiciliar.
O controle dessa pesquisa foi realizado com os seguintes recursos: ficha de
controle, tabelas do banco de dados, com os seguintes objetivos:
• indicar ao pesquisador o setor censitário e a área homogênea, onde seria
realizada a entrevista;
• identificar data de realização da pesquisa, código do pesquisador e
número do questionário, onde estão vinculados o código do município, o
da área homogênea e a ordem seqüencial dos questionários na área
homogênea;
• identificar endereço completo onde o questionário foi aplicado,
destacando-se: logradouro, número, bairro, município e CEP- Código de
Endereçamento Postal;
• destacar a situação real do questionário após aplicação; ou seja, se foi
completamente preenchido, se existem pendências ou se não houve
condições de preenchê-lo na visita realizada. Nos dois últimos casos, o
pesquisador deverá anotar a pessoa a ser entrevistada, o horário
disponível, telefone e o endereço completo onde a pessoa possa ser
localizada.
Outra forma de controle foi uma etiqueta adesiva gerada pelo sistema de
preparação das atividades que foi colada no questionário e no comprovante de entrevista
deixado no domicílio, que serviu para conferir e controlar a aplicação do questionário.
Nessa etiqueta estavam identificados município/distrito; bairro; setor censitário; número
20
amostrai, com critério de localização do domicílio a ser entrevistado; nome do
pesquisador e seu respectivo código.
O processo de controle previu ainda a elaboração de formulários de
acompanhamento das diversas fases da pesquisa e roteiros de orientação para a
preparação de material para as atividades de campo, programação diária, critério para
conferência e revisão dos questionários e geração de relatórios de controle.
Os questionários aplicados passaram por quatro conferições, a do próprio
pesquisador, a do chefe de campo, da equipe de conferição,e finalmente a avaliação
feita pelo codificador; além dessas conferições manuais procedeu-se uma fase de
consistência, e validação dos dados ao longo do processamento da pesquisa.
1.9 Controle de Qualidade :Consistencias
Ao longo da preparação dos bancos de dados que compõem a Pesquisa
Origem e Destino, foram realizadas centenas de consistencias. Essas foram exigidas
após se constatar que os procedimentos de garantia dos registros pelo fluxo da leitura
óptica - scanner, reader, verifier - gerava erros de leitura. A relação das consistencias
expostas a seguir mostra o esforço para depurar todos os registros. Elas não obedecem a
uma ordem precisa porque foram sendo desenvolvidas a partir das análises parciais.
A primeira rodada de consistência verificou as imprecisões de leitura
utilizando o software verifier. Esse software apresenta resultados confiáveis, desde que,
os formulários de entrada tenham obedecido a todas as especificações técnicas e o
sistema tenha sido configurado seguindo todos os passos de consistência básica.Como
se sabe, isso não aconteceu devido ao fato de a pesquisa ter sido iniciada em outubro de
2001 e o scanner juntamente com o software só terem sido adquiridos em agosto de
2002. A verificação das imprecisões de leitura se desenvolveu de setembro de 2002 até
janeiro de 2003. A partir de dezembro de 2002 novas consistencias foram elaboradas,
tendo em vista a limpeza dos registros.
21
1)
Encontrar duplicatas para Linhas de ônibus nova
Esta consulta teve como objetivo depurar num primeiro momento a tabela de
códigos de linha de ônibus.
2)
Encontrar duplicatas para pag_3_itens
O objetivo da consulta foi de apurar duplicidade de cópia de uma mesma página,
tendo em vista rejeição pelo sistema de "reader" para acesso ao software
•Verifier".
3)
F_l 0 anos ou mais e sit desocup
Esta consulta buscou averiguar incongruências de registro por parte do
pesquisador ou do codificador tendo em vista a população em idade
economicamente ativa - PIEIA.
4)
F_60 anos ou mais e estuda
O objetivo da consulta foi averiguar erros possíveis de leitura do software
"reader" bem como equívocos de codificação.
5)
Fatividades esporadicasmenorlOanos
A consulta buscou conferir erros de codificação ou de leitura do software "reader"
para crianças menores de 10 anos.
6)
F_Chefe com idade menor que 20 anos.
Pela consulta cuidou-se de acertar erros de codificação, leitura, ou interpretação
da situação do indivíduo no domicílio.
7)
F_Chefe não trabalha com renda ocup principal e renda aposent.
A consulta teve como objetivo possíveis incongruências entre registros do
entrevistador e campo preenchido quanto à renda.
8)
F_Chefe não trabalha com renda ocup principal.
A consulta tem o mesmo objetivo da consulta anterior. Cuida de verificar erro no
lançamento do campo da renda.
22
9)
Fconsiste CAMPOS EM BRANCO PAG 3 IMPRESSO.
O nome da consulta informa que foi preparada uma lista para retorno às caixas
com o objetivo de verificar todos os questionários com problemas nas páginas de
deslocamentos de todos os moradores.
10)
F_consiste meio de transporte > 13
O objetivo da consulta foi de conferir erros de leitura do software "reader".
11)
Fconsiste acessos metro estação.
A consulta buscou encontrar erros de leitura ou codificação do quesito acesso do
domicílio a estação do metro ou de coletivos.
12)
Fconsiste aluguel
O objetivo dessa consulta foi verificar erros de leitura, ou de registro e codificação
no campo específico.
13)
Fconsiste caixa de banco.
O objetivo dessa consulta é aferir a precisão dos códigos de ramo de atividade a
partir de profissões que admitem apenas um ramo. A consulta consiste tanto a
codificação, quanto erros de leitura do "reader".
14)
Fconsiste condomínio.
O domicílio caracterizado como condomínio vertical deve ter valor de
condomínio. Essa é a consistência procurada.
15)
Fconsiste diferença de idade chefe filho.
A partir da diferença entre a idade do chefe e de seu filho, procura-se detectar a
diferença mínima normal. No caso cuidou-se de verificar todas as diferenças de
idade inferiores a 15 anos. A consulta possibilita consistir tanto a idade quanto os
códigos de situação domiciliar.
16)
Fconsiste falta de ocupação da empregada residente.
Toda pessoa que teve a situação declarada como empregada residente deve
necessariamente ter uma profissão
compatível declarada. A consistência
possibilitou aferir casos de antigas empregadas domésticas que continuaram
23
residindo no domicílio dos patrões. Nesse caso, foram recodifícadas como
"hóspedes domiciliares".
17)
F_Consiste falta informação sobre endereço anterior.
A falta de informação sobre endereço anterior só é admissível quando a família
sempre morou no mesmo endereço desde que foi constituída ou veio residir na
RMBH. A ausência de informação fora esses casos deve ser considerada erro seja
do codificador, seja do entrevistador, seja do software "reader".
18)
F_Consiste falta renda ocupação principal
Todo campo em que há um código de ocupação principal exige o preenchimento
de outro campo com o registro da renda. Todos os questionário com essa
incongruência foram listados e conferidos.
19)
F_consiste farmacêutico pratico.
A profissão de código 442 aparentemente aponta para um ramo de atividade
específico, para verificar se a codificação do ramo era compatível, foram listados
todos os questionários que acusavam pessoas exercendo essa profissão.
20)
F_Consiste Grau de instrução.
Grau de instrução exige idade mínima das pessoas, desse modo é inadmissível um
universitário com idade menor que 16 anos, um pós-graduado com idade inferior a
22 anos, ou uma pessoa cursando o primeiro grau com idade inferior a 6 anos.
Para conferir os limites de idade comparados ao grau de instrução foram listados
todos os questionários. A consistência possibilitou verificar possíveis erros dos
aplicadores, codificadores e dos software de leitura.
21)
FConsiste Idade tempo de residência.
Trata-se de uma consistência com o objetivo específico de verificar erros de
leitura do software, podendo também detectar erros de codificação ou desatenção
do pesquisador domiciliar.
22)
F_consiste motivo dest e orig > 11
A consistência dos limites de código teve como objetivo principal surpreender
erros de leitura do software.
24
F consiste numero de telefones.
Domicílios com mais de três telefones celulares ou com mais de dois terminais
fixos foram conferidos tendo em vista possíveis erros do pesquisador, do
codificador ou do software de leitura.
F_consiste numero de veículos
Foram listados e conferidos todos os questionários onde os registros indicassem
domicílios com mais de uma camioneta, caminhão, ou utilitários ou mais de duas
motos.
Fconsiste ocupação que exige curso superior.
O objetivo dessa consistência foi conferir possibilidade de erros do pesquisador,
do codificador ou do software de leitura quanto a confundir profissões
regulamentadas com exigência de diploma superior. A consistência verifica as
pessoas que trabalham, o grau de instrução e o grupo de profissões que se
enquadram nessa categoria
F_Consiste ocupações do ramo segurança.
O objetivo é surpreender os registros aparentemente incompatíveis entre profissão
e o ramo de segurança pública.
FConsiste ocupações ligadas a educação com ramo de atividade.
Foram listadas as principais ocupações aparentemente ligadas aos ramos de
educação pública ou privada e conferidas as exceções reais para surpreender erros
de codificação ou de leitura do software.
F_consiste pag 1 tempo resid família domicilio e RMBH.
O objetivo foi voltar a consistir o tempo de residência da família no domicílio
com o tempo da família na RMBH, com a atenção para todos os moradores cuja
família havia sido constituída há mais de um ano.
F consiste pai mae do chefe idade menor que 39.
Buscou-se detectar possíveis erros de idade, de codificação, de entrevistador ou de
leitura do software, tomando como parâmetro a idade mínima do pai ou da mãe do
chefe declarada no campo "situação do indivíduo no domicílio". Todos os
25
questionários em que a idade do pai ou da mãe do chefe era inferior a 39 anos
foram listados para conferição.
30)
Fconsiste Procedencia individual.
Foi consistida a procedência individual externa à RMBH com a naturalidade
desses moradores. O objetivo foi verificar erros do aplicador de questionário,
erros do codificador e da leitura.
31)
Fconsiste profissões da construção civil.
Algumas profissões aparentemente estão vinculadas ao ramo da construção civil.
Com o objetivo de detectar possíveis erros, foram listados todos os questionários
onde a profissão de pedreiro, por exemplo, tinha como ramo uma indústria
siderúrgica, ou uma escola.
32)
Fconsiste profissões do ramo instituições de crédito.
Profissões aparentemente ligadas a instituições de crédito foram consistidas para
verificar possíveis equívocos do entrevistador, do codificador ou de leitura óptica.
33)
F_consiste profissões ligadas aos serviços públicos.
O objetivo dessa consistência foi o mesmo das anteriores.
34)
Fconsiste profissões no ramo saúde.
Essa consistência teve os mesmos objetivos das anteriores.
35)
Fconsiste ramo A 15 a 18 IMPRESSO.
Foram conferidas todas as profissões cujo campo reservado ao ramo de atividade
recebeu o código 15, 16, 17 ou 18. O objetivo foi conferir possíveis erros de
interpretação do codificador para determinados ramos de indústrias de
transformação
36)
F_Consiste renda de desocupados,
O campo renda de desocupados" era reservado para rendas provenientes de
4í
aposentadoria, aluguel, pensão, juros e assemelhados. A consistência aferia erros
do pesquisador, do codificador ou do software de leitura óptica.
26
37)
FConsiste renda jardim Itaú.
Essa consistência teve como objetivo único, listar todos os questionários aplicados
na AH 21006 - Vespasiano, bairro Jardim Itaú - que aparentemente parecia muito
elevada. O teste não mostrou nenhum erro, confirmando interpretações dos
técnicos da prefeitura de ser aquela a área de maior renda domiciliar do
município.
38)
F_consiste se meio de trans for 1 tem q ter linha de ônibus.
Foram listados todos os questionários do formulário de deslocamentos individuais
onde estava registrado o uso de meio de transporte " 1 " , igual a ônibus, e o campo
reservado ao registro de linha de ônibus ficou vazio.
39)
Fconsiste se motivo dest 1 então end orig = Ah domicilio.
Foram listados todos os questionários onde o campo "motivo no destino" era igual
a " 1 " e onde o campo "endereço de destino" era diferente da área homogênea do
domicílio. Embora o título da consulta esteja errado o objetivo era correto.
40)
Fconsiste tempo de res mum RMBH.
Foram listados os questionários para conferir os dados sócio econômicos
individuais, comparando tempo de residência do indivíduo no município e na
RMBH.
41)
Fconsiste tempo RMBH pl com Tempo RMBH do chefe IMPRESSO
Essa nova consulta compara o tempo de residência da família na RMBH com o
tempo de residência do chefe da família. O objetivo é comparar informações
registradas na página reservada aos dados do domicílio com as destinadas aos
registros dos indivíduos.
42)
F_consiste tipo de pavimentação nula.
Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador.
43)
F_consiste_avaliaçao_meio_transporte
Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador.
44)
F consiste_distancia_ponto_ônibus
Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador.
27
45)
F_consiste_idade_maior_que_60_anos
O objetivo da consistência foi detectar possíveis erros de leitura do software
"reader", para isso as pessoas com idade entre 60 e 69 anos foram cruzadas com a
situação no domicílio.
46)
F_consiste_incongruencia__passe_livre_deficiente
Buscou-se compatibilizar os registros do quesito "Tem direito a passe Livre?"
código 4 da coluna 25 do Quest2 com os do "tipo de deficiência" código 1 da
coluna 26. A possível incongruência era devida ao fato de o direito ao passe livre
incluir pessoas sem "dificuldade de locomoção" - deficientes mentais, pacientes
com problemas renais, entre outros. Para evitar a incongruência, as pessoas com
direito a passe livre para tratamento de saúde foram incorporadas no código 5 da
coluna 26 que deve ser interpretada "deficiência dos membros superiores e outras
deficiências que justificam o uso de passe livre temporário".
47)
Fconsistemotivoresidenciaorigemdestino igual
O objetivo foi detectar erros de leitura do software reader ou de codificação.
48)
F_consiste_pessoa_avaliação_percurso
Procurou-se detectar se tem avaliação do percurso e falta registro do número da
pessoa que avaliou.
49)
Fconsistesetor
O objetivo foi acertar todos os erros de leitura do código do setor censitário
indexado ao número das áreas homogêneas e dos questionários.
50)
F_consistido Situação Emprego Doméstico e ramo
Buscou-se detectar a situação domiciliar do indivíduo compatível com as
ocupações de serviços domésticos e o ramo de atividade. Essa consistência
possibilitou corrigir erros do entrevistador e dos codificadores.
51)
F_consistido_possui_água.
O objetivo foi detectar erros de leitura do software reader ou ausência de registro
por parte do entrevistador.
28
52)
F_Emprego_domestico
Buscou-se examinar os registros da situação domiciliar com o código específico
de emprego doméstico para a ocupação principal dos indivíduos e se houve
confusão do codificador entre situação de empregado residente e "pessoas do lar".
53)
FIdade não compatível com aposentadoria
Com essa consulta buscou-se detectar incongruências de codificação ou de
registros do pesquisador nos quesitos: Não trabalha, é aposentada, não realizou
atividades esporádicas, não tem renda mensal de aposentadoria, e não trabalhou
no dia anterior.
54)
F_não trabalha, realizou ativ remun com renda ocup princ
Buscou-se consistir erros de codificação ou de leitura onde há campo preenchido
com renda na ocupação principal e não no reservado para rendas de outras
ocupações remuneradas.
55)
F Não Trabalha, situação desocupação = 0
O objetivo foi detectar incongruência entre o registro "não trabalha" e a situação
de ocupação para os indivíduos com idade maior que 10 anos. Quer dizer que o
código 0 era reservado para os menores de 10 anos.
56)
FNomoradores discrepante num pessoas pag2
Buscou-se averiguar o campo número de moradores, com o número de pessoas
registradas no Quest 2.
57)
F_para rever ocupação com código impreciso.
Eventualmente na codificação foram atribuídos códigos imprecisos para a
ocupação dos indivíduos. Foram listados todos os casos para exame especializado.
58)
F_Valida naturalidade
Buscou-se detectar campos onde a naturalidades dos indivíduos não foi
codificada.
59)
Falta sit desocup
Se o indivíduo não trabalha a situação de desocupação deverá ter sido atribuída.
29
60)
pag_l Sem coincidentes códigos das viagens externas texto
O objetivo foi conferir a codificação dos endereços de moradia / procedência do
grupo familiar antes de residir na Região Metropolitana.
61)
p a g l Sem coincidentes pag_2_itens
O objetivo foi de verificar se os formulários de todas as entrevistas haviam sido
lidos pelo software e quantos foram rejeitados exigindo digitação manual.
62)
p a g l Sem coincidentes pag_3_itens
O objetivo foi de verificar se os formulários de todas as entrevistas haviam sido
lidos pelo software e quantos foram rejeitados exigindo digitação manual.
63)
p a g l Sem coincidentes Procedência
Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando
detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software.
64)
pag_2_itens Sem coincidentes Naturalidade
Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando
detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software.
65)
pag_2_itens Sem coincidentes Ramo atividade OD 2001
Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando
detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software.
66)
pag 2itens Sem coincidentes W consiste se tem chefe passo 1
Todo domicílio que tem mais de um morador e que não se caracteriza como
"grupo convivente" deve ter um chefe. Essa consulta vincula o sistema de códigos
aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código
registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura
do software para a situação do indivíduos no domiciílio.
67)
pag_3_itens Sem coincidentes Duração
O objetivo foi detectar erros de leitura do software para a duração do
deslocamentos individuais.
68)
pag 3 itens Sem coincidentes Hora de 5 em 5.
Além de buscar uma padronização dos intervalos, a consulta buscou detectar erros
de leitura do software para os registros de hora de início de cada deslocamento.
69)
pag_3_itens Sem coincidentes Linha de ônibus numero
Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando
detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software e também a imprecisão das listas
de linha de ônibus.
70)
pag_3_itens Sem coincidentes Linhas de ônibus nova
Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando
detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software e também comparar os códigos
das linhas de ônibus declarados pelos entrevistados com os oferecidos pelos
órgãos gestores.
71)
W consiste se tem chefe passo 1
Esse é um processo intermediário para consistir outras incongruências resultantes
de erros de codificação ou de leitura do software.
72)
W_consiste dif de idade chefe
Lista de todos os chefes por idade para num exame visual definir a necessidade de
novas consistencias tendo em vista erros de leitura ou de codificação. Exemplo,
um chefe com idade inferior a 20 anos merece mais atenção e pode implicar em
erro.
73)
W_consiste dif de idade filhos
Trata-se também de uma lista de todos os que foram registrados como "filhos do
chefe" para num primeiro exame visual, detectar erros de leitura ou de
codificação. Exemplo, um "filho do chefe" com idade superior a 60 anos, exige
maior atenção para procura de erro de interpretação.
31
74)
W_consiste end anterior ano incicio e ano fim
Buscou-se saber se há endereço anterior da família na RMBH então tem de haver
uma data inicial e outra final indicando o período em que a família morou nesse
endereço.
75)
W_consiste Menor Condutor de automóvel
Se, no formulário de deslocamentos, um indivíduo declarou ter se deslocado
"dirigindo automóvel", então sua idade deve ser compatível, mesmo admitindo
eventuais transgressões.
76)
W_consiste rend ocup principal sit desocup
Se o indivíduo declarou que trabalha, então a situação de desocupação é "não se
aplica" e tem que haver registro da ocupação principal e da renda dessa ocupação,.
77)
Wconsiste se trab ou est tem q ter desloc
Essa consistência buscou recuperar todas as viagens por motivo trabalho ou
estudo. Se no formulário socioeconómico o indivíduo declarou que trabalhou ou
estudou no dia anterior, então no formulário de deslocamentos, tem que haver os
registros correspondentes. Se o indivíduo trabalha ou estuda, mas não trabalhou
nem estudou no dia anterior, deve ter então o endereço do trabalho e do estudo
com as devidas indicações desse tipo de ocorrência.
78)
W_F_consíste se motivo orig 1 então end orig = Ah domicilio
Detecta erros de codificação ou de leitura para os deslocamentos cujo motivo na
origem são residência, nesse caso o código da área homogênea de origem deve
coincidir com a do endereço do domicílio.
79)
W_F_consiste sit desocupação so estuda e não estuda
Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre situação de
desocupação cujo código informa que o indivíduo "só estuda" e o campo que
registra "Estuda?".
80)
Y_estuda sem local de estudo
Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração
"Estuda" com resposta positiva sem os registros correspondentes de endereço de
estudo no formulário de deslocamentos.
81)
Y_trabalha sem local de trabalho
Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração
"Trabalha" com resposta positiva sem os registros correspondentes de endereço de
estudo no formulário de deslocamentos.
82)
Z n a o trabalha nao tem OCUP PRINC e tem renda
Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração
"Trabalha" com resposta negativa sem os registros correspondentes ocupação
principal e com registro de renda referente a essa ocupação principal.
83)
ZZ consiste operadora bhtrans
Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de
ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas
precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município .
84)
ZZ consiste operadora transbetim
Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de
ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas
precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município .
85)
ZZconsiste operadora transCon
Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de
ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas
precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município .
86)
ZZZAcerta linha de ônibus e operadora
Essa consulta foi criada para averiguar a tabela de todas as linhas de ônibus
oferecidas pelas gerenciadoras após a criação de um código de identificação dos
órgãos gerenciadores e as declarações dos entrevistados. Para isso, foram
considerados os deslocamentos de cada indivíduo internos ou externos ao próprio
município. Foram também criados códigos de linha de ônibus imprecisas internas
ou externas ao município, detectando-se no caso de alguns municípios que mesmo
não havendo um órgão gerenciador de transporte, há linhas de ônibus "informais".
33
zzzzww consiste op linah de bus
Essa consulta é mais um passo para obter uma lista completa das linhas de ônibus
municipais ou metropolitanas.
Sem número da pessoa 14/12/02
Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software
"reader". Ao selecionar um erro evidente, todo o questionário era novamente
conferido
Sem idade da pessoa 14/12/02
Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software
"reader". Ao selecionar um erro evidente, todo o questionário era novamente
conferido.
Questionários página 1 sem numeração completa - faltando dois últimos dígitos.
Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software
"reader". Ela foi exigida pelo fato de o modelo original de migração das leitura do
software "teleform" ter desprezado o último dígito de todos os questionários do
formulário 1 - dados da família e do domicílio.
Lista as principais pendências página 2
• Estuda trabalha deslocamento nulo zero
• Idade menor que 10 anos e trabalha
• Idade sem informação se trabalha ou estuda
• Naturalidade externa sem código de procedência
• Número da Pessoa maior que 12
• Sem código de naturalidade
• Sem idade da pessoa
• Sexo é nulo
• Trabalha e falta ocupação principal ou ramo de atividade
• Trabalha tem ocupação principal e não tem renda
• Organizou-se uma lista com as principais pendências de consistência do
formulário sócio econômico para uma atenção mais focada.
34
92)
Consiste grau de instrução
Essa consulta foi elaborada com o objetivo de vincular incongruências entre
variáveis tendo o grau de instrução como parâmetro dos demais erros.
93)
Motivo escala incompatível com viagem e deslocamento
O código 10 - escalas
94)
Ah residência discrepante endereço origem motivo residência
Foi feita nova rodada de consistência verificando incongruência entre motivo e
endereço inequívoco.
95)
AH endereço destino residência diferente ah residência
Foi feita nova rodada de consistência verificando incongruência entre motivo e
endereço inequívoco.
96)
Motivos maior que 11
O objetivo principal dessa consistência foi averiguar erros de leitura do software
"reader".
97)
Pág 3 sem coincidentes código viagens externas
Foram consistidos todos os códigos de endereço dos deslocamentos tendo em
vista a tabela das unidades especiais incluindo as áreas externas à RMBH. O
objetivo foi detectar erros de leitura do software bem como de codificação.
98)
Idade maior que 89 anos
Lista de todos os indivíduos com idade maior que 89 anos para detectar possíveis
erros de leitura do software.
99)
Idade entre 80 e 89
Lista de todos os indivíduos com idade entre 80 e 89 anos para detectar possíveis
erros de leitura do software.
100) Idade entre 70 e 79 anos
Lista de todos os indivíduos com idade entre 70 e 79 anos para detectar possíveis
erros de leitura do software.
35
101) Idade entre 60 e 69 e situação da pessoa no domicilio
Consistência realizada com o objetivo específico de detectar erros de leitura do
software para caracteres "6". A consulta definia situações do indivíduo
incompatíveis ou pouco prováveis comparadas à idade registrada no campo
específico.
102) Idade entre 40 e 49 e situação do individuo no domicilio
Consistência realizada com o objetivo específico de detectar erros de leitura do
software para caracteres "4". A consulta definia situações do indivíduo
incompatíveis ou pouco prováveis comparadas à idade registrada no campo
específico.
103) Paginas 1 2 ou 3 sem correspondência no número do questionário
Consistência de consolidação do banco de dados da pesquisa domiciliar. O
objetivo foi detectar se algum formulário deixou de ser registrado pela leitura do
software específico.
104) Acesso ao metrô para o trabalho sem escala fora da área de influência direta
Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de
entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores
do domicílio a uma estação do metrô.
105) Acesso ao metrô sem escala fora da área de influência direta
Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de
entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores
do domicílio a uma estação do metrô.
106) Acesso a estação de coletivos para trabalho sem escala fora da área de influência
das estações Diamante e Venda Nova.
Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de
entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores
do domicílio a uma estação do de coletivos. Geralmente os entrevistados
confundiram o ponto final das linhas de ônibus com estação de coletivos.
36
107) Acesso a estação de coletivos para escola sem escala fora da área de influência
das estações Diamante e Venda Nova.
Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de
entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores
do domicílio a uma estação do de coletivos. Geralmente os entrevistados
confundiram o ponto final das linhas de ônibus com estação de coletivos.
108) Deslocamentos a pé distantes das áreas homogêneas vizinhas.
Lista todos os deslocamentos a pé comparando as áreas homogêneas de origem ou
de destino e as unidades de agregação superior - regiões administrativas, distritos,
municípios etc. O objetivo foi verificar possíveis erros de codificação ou de
leitura do software.
109) Deslocamentos por metrô sem incluir áreas de embarque ou desembarque como
origem ou destino.
Lista todos os deslocamentos por metrô classificando as áreas homogêneas
próximas ou distantes da estação de metrô, com atenção para as origens ou destino
que podem ter gerado um percurso a pé não registrado.
110) Motivo deslocamento 1 transbordo
Lista todos os deslocamentos cujo primeiro motivo seja transbordo para verificar
erros de registros ou ausência de um deslocamento anterior.
111) Consiste deslocamentos a pé.
Lista de todos os deslocamentos a pé com um índice calculado de acordo com a
proximidade das áreas homogêneas. De acordo com essa lista foram verificados
todos os deslocamentos que poderiam conter erros de codificação ou de
interpretação do entrevistador.
112) Consiste Estuda SIM com grau de instrução 10 (Superior Incompleto) e endereço
da escola Superior.
O objetivo da consulta foi detectar incongruências lógicas originadas do fato de
algumas entrevistas terem sido realizadas no final do mês de novembro e início de
dezembro. As pessoas que haviam concluído o "segundo grau" declaravam estar
estudando e declaravam o endereço de estudo da escola de segundo grau.
113) Consiste Não trabalha e Realizou atividades esporádicas (não se aplica) com
outras ocupações remuneradas e renda de outras ocupações.
Se o entrevistado declarou não trabalhar e não ter realizado atividades
esporádicas, havendo registro de outras ocupações remuneradas.
1.10 Controle de Qualidade - Validação das principais variáveis da pesquisa
domiciliar
Os registros de todas as pesquisas foram programados para serem
processados ao longo da fase da coleta. Esse expediente supunha a modelagem de todo
o sistema compatível com o software Telleform. Entretanto, as demoras na liberação
dos recursos e os inúmeros termos aditivos exigidos pela ausência de uma rubrica que
autorizasse a SEPLAN a arcar com a compra do scanner de leitura ótica, exigiu que o
trabalho se realizasse de forma convencional. O processamento da pesquisa Domiciliar
teve início no final do mês de agosto de 2002, rotinizando-se a partir da segunda
quinzena do mês de setembro. A exigência técnica do uso do scanner e a ausência de
equipamentos
de
hardware
adequados
aos
software
tornaram
a
atividade
excessivamente morosa. Acrescente-se a isso a ausência de recursos orçamentários para
treinamento de uma equipe que pudesse empregar o software com todas as suas
potencialidades. Desse modo, a configuração da entrada de dados foi feita pelo
fornecedor, sem um cuidado maior com o sistema. Resultou daí uma série quase
interminável de providências para correção dos erros de leitura as quais vieram se
sobrepor aos procedimentos normais de consistência lógica.
O resultado desses cuidados são exibidos mais à frente quando se mostra a
possibilidade de erros residuais de leitura que o banco de dados poderá abrigar.
Ressalte-se, porém, que, a partir do teste de erros, mobilizou-se uma equipe para
conferir um total de 6000 registros que poderiam tornar menos confiáveis. Esses
incidiam sobre uso do meio de transporte e hora da viagem. A conferição mostrou,
porém, que os erros encontrados se deviam à maneira do entrevistador registrar a
informações do entrevistado sem interpretá-las. Assim, se o entrevistado dizia que uma
criança foi para a escola de transporte especial, não registrava transporte escolar; ou
quando dizia que a criança ia de carro, não interpretava que era de "carona". Após
38
processada toda a pesquisa, foram produzidas tabelas para validação: por área
homogênea - tamanho médio do domicílio e razão entre os sexos. Previa-se também
validar por área homogênea a renda média, comparada com a renda do chefe.
Para proceder à validação da pesquisa foram tomadas as informações
produzidas pelo IBGE com base no Censo Demográfico de 2000. Duas variáveis são
apresentadas desagregadas em áreas homogêneas - o número médio de moradores em
domicílios e a população por sexo. As demais variáveis do Censo não estavam
disponíveis nesse nível de desagregação até a conclusão deste relatório. Para as demais
variáveis, tomou-se o município como unidade de referência.
Dedicou-se atenção especial à validação da matriz origem e destino. As
informações se encontram no capítulo 4 do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e
Destino 2001/2002.
1.10.1 Tamanho Médio da Família - TMF.
O Tamanho Médio da Família aponta para o número médio de moradores
por domicílio. Na tabela apresentada por área homogênea, devem-se destacar os
seguintes pontos para a análise.
Em primeiro lugar a OD cobre através de sua amostra os domicílios
particulares permanentes, ou seja, estão excluídos dessa pesquisa os domicílios
coletivos - quartéis, penitenciárias, dormitórios coletivos para população flutuante abrigos - hotéis para hóspedes passageiros, conventos e assemelhados.
Em segundo lugar os domicílios com apenas um morador embora possam
representar percentualmente um número maior do que os registrados pela amostra da
OD, representam muito menos da população como um todo. Se a OD representasse os
domicílios com um morador na proporção exata a população ficaria sub-representada.
Desse modo, a sub-representação dos domicílios com apenas um morador é salutar para
os objetivos da pesquisa. Não acontecendo o mesmo com os domicílios com dois ou
mais moradores que em sucessivas visitas não foram encontrados exigindo a
substituição. Isso traz efeitos para correções na matriz de viagens posto que os ausentes
39
se deslocaram no dia da visita, sendo de se esperar que tenham se deslocado no dia
anterior. Ou seja os domicílios que registrariam deslocamento de todos os moradores
foram substituídos por outros nos quais pelo menos uma pessoa não se movimentou na
data da entrevista. A sobre-representação do TMF pode por hipótese compensar essa
diferença, mas o fato merece uma análise especial.
As diferenças de inferencia, porém, não se devem apenas a isso. Houve
áreas em que o TMF da OD parece caracterizar melhor os domicílios, uma delas é a de
ocupação nova ao longo da BR 262 logo após o Loteamento Bom Destino em Santa
Luzia. A OD encontrou o dobro de moradores do IBGE e as características da ocupação
tornam essa informação mais exata para o ano de 2001. Outra que também evidencia o
dinamismo da área é a do BH Shopping em Belo Horizonte. Quando o Censo fez sua
cobertura, a maioria dos apartamentos em construção estava desocupada, havendo quase
que exclusivamente vigias residindo nos prédios. Em 2001/2002 essa área que
compreende o Belvedere III estava em intensa ocupação. Outra área para a qual já se
chamou atenção é a do Mestre Caetano em Sabará.
Outros cuidados foram também tomados. A coordenação da pesquisa
promoveu uma contagem sistemática de todos os domicílios
potencialmente
amostráveis segundo os intervalos na área homogênea 18018 em Santa Luzia, os dados
da pesquisa OD se encontram mais próximos das sondagem do que do TMF do IBGE,
embora ambos se mostrem toleráveis.
TABELA 3: DIFERENÇA DE INFERÊNCIA DO TMF IBGE E OD,
SEGUNDO AS ÁREAS HOMOGÊNEAS DA RMBH
AHFJP
Descrição AH
1001
1002
1003
1004
1005
1006
1007
1008
1009
1010
Centro/Praça Afonso Arinos
Praça da Liberdade/Av. João Pinheiro
Centro/ Izabela Hendrix
Centro /Av. Alvares Cabral /Av. Bias Fortes/Ed. Maleta
Centro/Av. Bias Fortes
Lourdes/Campo de Lazer
Barro Preto/Pr. Miguel Arges
Barro Preto/Est.Cruzeiro/Fórum Novo
Centro/Viaduto - B/Mercado Novo
Centro/Rodoviária/Praça da Estação
TMFIBGE TMF OD
2,12
2,28
2,80
1,91
2,00
2,75
3,19
2,15
2,21
2,64
2,60
2,58
2,97
2,55
2,42
3,53
2,97
2,51
2,51
2,09
Diferença de
inferência
-0,48
-0,30
-0,17
-0,64
-0,43
-0,78
0,22
-0,36
-0,30
0,55
40
AHFJP
1011
1013
1014
1016
1017
1018
1019
1020
1021
1022
1023
1024
1025
1026
1027
1028
1029
1030
1031
1032
1034
1035
1036
1037
1038
1039
1040
1041
1042
1043
1044
1045
1046
1047
1048
1049
1050
1051
1052
1053
1054
1055
1056
1057
1058
1059
Descrição AH
Mercado Central
Centro/Viaduto Santa Tereza
Centro/Imprensa Oficial
Floresta/Assis Chateaubriand
Funcionários/Hospitais
Santa Efigênia/Batalhão da P.M.
São Lucas/Santa Casa
Funcionários/Grupo Pedro II
Serra/Funcionários
Funcionários/Praça Tiradentes
Cruzeiro /Praça Milton Campos
Savassi
Funcionários
Lurdes /Santo Antônio /Minas Tênis
Santo Agostinho (Assembléia)
Barro Preto (C.P.O.R.)
Barro Preto/Instituto São Rafael
Serra
São Lucas
Favela da Serra
Cruzeiro
Carmo
São Pedro
Santo Antônio
Santo Antônio/Marquês de Maricá
Santo Antônio/Arduino Bolívar
Praça Cairo /Santo Antônio
Vila Paris
Coração de Jesus
Luxemburgo
Cidade Jardim
São Bento
Novo São Bento
São Bento (Xua)
São Bento/ S. Lúcia (Remanejada-59)
Belvedere
Teresópolis
Favela Santa Lúcia
Sion
Favela do Sion
Anchieta
Mangabeiras
Alto Afonso Pena
Serra Capivari
B.H. Shopping
Luxemburgo/demembramento
TMFIBGE T M F O D
2,30
2,61
2,33
2,76
3,12
2,62
2,81
2,95
2,91
2,48
2,94
2,51
2,38
3,05
3,01
3,35
2,61
2,92
3,00
3,95
2,96
2,70
2,94
2,86
2,62
2,74
2,99
3,14
2,74
3,19
3,26
3,64
3,49
3,81
3,20
3,79
3,56
3,91
3,08
4,17
2,83
3,53
3,14
2,99
3,42
4,25
3,05
2,11
2,63
3,43
2,72
2,72
4,11
3,15
3,64
2,97
2,84
2,91
2,70
3,57
3,30
3,41
2,97
3,02
3,28
4,17
3,28
3,39
3,68
3,47
3,28
3,03
3,44
3,19
3,39
3,62
3,39
4,41
4,46
4,03
3,64
3,88
3,59
3,92
3,46
4,63
3,37
3,50
3,63
3,49
3,94
3,77
Diferença de
inferência
-0,75
0,49
-0,29
-0,67
0,40
-0,10
-1,30
-0,20
-0,73
-0,49
0,10
-0,39
-0,32
-0,52
-0,29
-0,05
-0,36
-0,10
-0,29
-0,22
-0,32
-0,69
-0,74
-0,61
-0,66
-0,29
-0,45
-0,05
-0,65
-0,43
-0,13
-0,76
-0,97
-0,23
-0,44
-0,08
-0,03
-0,01
-0,38
-0,46
-0,54
0,03
-0,49
-0,50
-0,52
0,47
41
AHFJP
1060
1061
1101
1102
1103
1104
1105
1106
1107
1108
1109
1110
1111
1112
1113
1114
1115
1116
1117
1119
1120
1121
1122
1123
1124
1125
1126
1127
1128
1129
1130
1131
1132
1133
1134
1135
1136
1137
1138
1139
1140
1141
1142
1143
1144
1145
Descrição AH
São Bento
Favela Cabeça de Porco
Havaí
Chácara Leonina
Alpes
Chácara Leonina
Favela Barão Homem de Melo
Barroca
Jardim América Bom Pastor
Nova Suíça
Salgado Filho
Nova Cintra/Parque da Colina
Vista Alegre
Vila São José
Bairro Madre Gertrudes
Cabana Pai Tomás
Vila Oeste
Jardinópolis
Nova Gameleira/Nova Cintra
Gameleira
(Área do Trem Metropolitano)
Calafate (Igreja São José)
Prado DI
Conjunto Tereza Cristina,
Prado (Turfa)
Calafate (Amazonas)
Prado
Gutierrez
Gutierrez (Raja Gabaglia)
Grajaú
Nova Granada
Morro do Querosene
Conjunto Estrela D'alva
Palmeiras
Marajó
Betânia/Granjas Reunidas/Tiradentes
Betânia
Bairro das Indústrias
Conjunto Betânia
Doze de Outubro
Jardim América
Glalija
Olhos D'Agua
Estoril
Bairro das Mansões
Vila Divinéia/Favela Sideral
TMFD3GE TMF OI)
3,58
3,84
3,60
4,28
4,08
3,77
3,75
2,98
3,03
3,15
3,37
3,48
3,49
3,61
3,38
3,70
3,66
3,46
3,53
3,08
3,64
2,97
2,75
2,71
2,95
3,06
2,99
3,05
3,13
3,13
3,12
3,93
3,05
3,46
3,54
3,54
3,53
3,67
3,62
3,64
3,20
3,74
2,73
3,72
2,45
3,65
3,78
3,94
4,34
4,53
4,09
3,84
4,16
3,20
3,44
3,72
3,89
3,81
3,50
3,75
3,34
4,14
3,84
3,83
3,56
3,27
4,41
2,75
2,75
2,66
3,18
3,25
3,09
3,32
3,81
3,33
3,47
4,48
3,54
3,59
3,58
4,28
4,03
3,34
4,08
4,16
3,92
3,81
3,34
4,91
3,47
3,66
Diferença de
inferência
-0,20
-0,10
-0,74
-0,25
-0,01
-0,08
-0,40
-0,22
-0,42
-0,57
-0,52
-0,32
-0,01
-0,14
0,04
-0,44
-0,19
-0,37
-0,03
-0,19
-0,77
0,23
0,00
0,05
-0,22
-0,19
-0,09
-0,27
-0,68
-0,20
-0,35
-0,55
-0,49
-0,13
-0,05
-0,74
-0,49
0,33
-0,46
-0,52
-0,72
-0,07
-0,61
-1,18
-1,02
-0,01
42
AHFJP
1146
1147
1201
1202
1203
1204
1205
1206
1207
1208
1209
1210
1211
1212
1213
1214
1215
1216
1217
1218
1219
1220
1221
1222
1223
1224
1225
1226
1227
1228
1229
1230
1231
1232
1233
1301
1302
1303
1304
1305
1306
1307
1308
1309
1310
Descrição AH
Vila Custodinha/Vila São José/Viaduto da Cidade
Industrial
Morro do Querosene/Desmembramento
Santa Helena
Conjunto Teixeira Dias
Colina Maldonado
Barreiro de Baixo
Barreiro de Baixo (Igreja)
Santa Margarida
Bairro das Indústrias
Bairro Novo das Indústrias
Mannesmann
Adalberto Pinheiro
Milionários
Júlia Kubstchek (Sanatório E. Menezes)
Nosso Lar S. Joaquim Chac. Reunidas
Araguaia
Olhos D'Agua/Pilar
Favela da CEMIG
Parque Flávio Marques Lisboa
Brasil Ind/Vila Sales/Conj. G. Vargas
Miramar Resplendor
Teixeira Dias Olaria
Bairro Tirol
Conj. Túnel do Ibirité Conj. Tirol
Lindéia
Industrial 4a Seção
Jatobá Marilândia
DI - Jatobá (parte A)
DI - Jatobá (parte B)
Vale do Jatobá Área Habitacional do DI
Petrópolis Vila Santa Cecília
Independência 1 a Seção
Independência Mineirão
Solar do Barr./Parque. N. Esperança/S. Cecília
Vazio do ramal Aguas Claras rural
Celeste Império
Aeroporto Carlos Prates
São José
Vila São José
Primavera
Glória / Conj. Filadélfia
Pindorama
Coqueiros
Ressaquinha
Patrocínio
TMFIBGE TMFOD
Diferença de
inferência
3,66
4,58
-0,92
3,84
3,44
3,77
3,57
3,57
3,25
3,41
3,13
3,61
3,30
3,74
3,56
3,76
3,69
3,45
3,64
3,73
3,57
3,58
3,55
3,81
3,58
3,56
3,52
3,53
3,70
3,94
3,99
3,82
3,88
3,83
3,63
3,55
3,79
3,14
3,59
3,55
3,85
3,56
3,59
3,64
3,58
3,68
3,39
3,88
3,63
4,52
4,06
4,00
3,24
3,60
3,37
4,25
3,84
4,17
3,81
4,19
3,67
3,77
3,44
4,34
3,95
3,76
4,13
3,72
3,81
4,19
3,88
3,71
3,98
3,86
3,81
4,38
4,19
4,34
4,04
4,08
4,31
3,68
3,34
4,44
4,63
3,58
3,78
4,30
3,93
4,64
3,68
-0,04
-0,19
-0,76
-0,49
-0,43
0,01
-0,19
-0,24
-0,64
-0,55
-0,42
-0,26
-0,42
0,03
-0,31
0,21
-0,61
-0,38
-0,18
-0,59
0,09
-0,24
-0,63
-0,37
-0,18
-0,29
0,08
0,18
-0,56
-0,31
-0,51
-0,42
-0,53
-0,53
-0,54
0,24
-0,89
-0,78
-0,03
-0,19
-0,67
-0,35
-0,96
-0,29
43
AHFJP
1311
1312
1313
1314
1315
1316
1317
1318
1319
1320
1321
1322
1323
1324
1325
1326
1328
1329
1330
1331
1332
1333
1334
1335
1336
1337
1338
1339
1340
1341
1342
1343
1344
1345
1346
1347
1348
1349
1350
1351
1352
1353
1354
1355
1356
Descrição AH
São Salvador
Maria Emília
Serrano / Vila Santo Antônio
Conj. Alípio de Melo
Engenho Nogueira / S. João da Mata
Engenho Nogueira / Caparão
Adelaide / Jardim Montanhês
Jardim Montanhês/Futuro
Monsenhor Messias
Carlos Prates / INSS
Conj. Presidente Juscelino / Caiçara
Caiçara (R. Belmiro Braga)
Carlos Prates (R. Manga)
Carlos Prates (R. Santa Quitéria)
Vila S. Franc. das Chagas/ Fav. C. Prates
Carlos Prates
Carlos Prates/ Igreja São Francisco
Cemitério do Bonfim
Lagoinha/ N. Senhora de Fátima
Lagoinha
Lagoinha/ Bonfim
Pedreira Padre Lopes
Conj. São Cristóvão/ I.A.P.I.
Santo André
Santo André
Caiçara/ São Leopoldo
Santo André/ N. Esperança/ Sr. Bom Jesus
Cemitério da Paz
Jardim Montanhês
Caiçara
Engenho Nogueira/ Anel - Catalão
Sr. Bom Jesus/ Eng. Nogueira/ V. Sumaré
Sr. Bom Jesus/ São Francisco
S. Francisco/ Cachoeirinha/ Ermelinda/ V.
Cachoeirinha
Riachuelo
Santo André/ Bom Jesus
Vila Oeste
Vila Maria/ V. Vitória/ Santa Maria
Vila Virgínia
Vila Magnesita/ Santa Maria
João Pinheiro
Dom Cabral
Universidade Católica (PUC)
Caração Eucarístico
Parque. Gameleira/ Metro/ Via Expressa
3,53
3,53
3,64
3,65
3,75
3,68
3,07
3,11
2,83
3,32
3,43
3,17
3,18
3,09
3,58
3,01
3,11
2,90
2,73
2,89
2,94
3,89
2,57
3,17
3,22
3,20
3,45
3,56
3,68
3,40
3,39
3,90
3,64
4,00
3,36
3,47
3,94
4,12
4,22
3,19
3,88
2,98
3,69
3,52
3,62
3,78
3,11
4,56
3,33
4,19
3,67
3,48
2,97
3,08
4,60
3,26
3,85
3,67
3,50
3,88
3,81
3,81
3,47
4,06
4,13
3,71
Diferença de
inferência
-0,47
0,16
0,17
-0,29
-0,37
-0,54
-0,12
-0,76
-0,15
-0,37
-0,08
-0,44
-0,60
-0,02
-0,98
-0,32
-1,08
-0,76
-0,76
-0,08
-0,14
-0,71
-0,68
-0,68
-0,45
-0,30
-0,43
-0,25
-0,14
-0,07
-0,68
-0,22
-0,07
3,50
3,92
-0,42
3,39
3,53
3,53
3,29
3,57
3,32
3,37
3,44
4,42
3,08
3,44
3,67
3,84
4,00
3,79
3,47
3,88
3,90
3,26
3,28
2,98
4,19
-0,27
-0,31
-0,47
-0,50
0,10
-0,55
-0,53
0,18
1,14
0,10
-0,75
TMFJBGE T M F O D
44
AIIFJP
1357
1358
1359
1360
1361
1362
1363
1364
1365
1366
1367
1368
1369
1370
1401
1402
1403
1404
1405
1406
1407
1408
1409
1410
1412
1413
1414
1415
1416
1417
1418
1419
1420
1421
1422
1423
1425
1426
1427
1428
1429
1430
1431
1433
1434
1435
Descrição AH
Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont
Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont
Padre Eustáquio/ Progresso
Padre Eustáquio/ Pc. Independência
P. Eustáquio/ Vila Bela Vista/ SENAI
Padre Eustáquio/ Minas Brasil
João Pinheiro
Bairro Califórnia
Conj. Califórnia
Aterro Sanitário/ SLU
Álvaro Camargo
Dom Bosco
Favela 31 de Março
Vila da Paz/Favela do Aterro Sanitário
Favela do Aeroporto
Aeroporto
Dona Clara
Universitário / Terex
Liberdade
Aeroporto / Av. Santa Rosa
Vila Rica
Conj. Kennedy / Jaraguá
Indaiá / Hospital Inconfidentes
Bairro São Francisco
Ouro Preto / Recreio
Engenho Nogueira
Favela Ouro Preto
Parque Ursolina de Melo
Saram enha
Itatiaia
Itatiaia / Sul Zoológico
Santa Terezinha / Conj. Habitacional
Paquetá
Bandeirantes
São Luiz
São José
Lagoa da Pampulha
Santa Amélia
Jardim Atlântico
Copacabana / Pampulha
Zoológico
Céu Azul
Braúnas
Santa Mônica / Santa Amélia
Conjunto Santa Mônica
Jardim Santa Branca
TMFIBGE T M F O D
3,05
2,87
3,02
3,20
3,30
3,15
3,39
3,37
3,46
3,97
3,61
3,57
3,66
3,67
3,71
3,57
3,41
3,42
2,70
3,54
3,30
3,37
3,54
3,34
3,40
3,69
3,65
2,93
3,53
3,27
3,84
3,53
3,47
3,90
4,04
3,20
3,45
3,25
3,38
3,29
3,73
3,83
3,71
3,39
3,64
3,25
3,31
3,33
3,89
3,23
3,55
3,53
4,26
3,63
4,00
4,69
4,13
3,83
4,44
3,55
4,38
3,84
3,44
3,31
3,22
3,53
3,83
3,92
4,08
3,83
4,69
4,03
4,66
4,00
3,69
4,06
3,71
3,81
4,10
4,31
4,00
3,59
4,09
3,41
4,00
3,84
3,38
3,56
4,17
4,22
3,91
3,57
Diferença de
inferência
-0,26
-0,47
-0,87
-0,03
-0,24
-0,38
-0,86
-0,26
-0,54
-0,72
-0,52
-0,26
-0,78
0,12
-0,66
-0,28
-0,03
0,11
-0,51
0,01
-0,53
-0,54
-0,54
-0,49
-1,28
-0,34
-1,01
-1,07
-0,16
-0,79
0,13
-0,27
-0,63
-0,41
0,04
-0,40
-0,64
-0,16
-0,63
-0,55
0,35
0,27
-0,46
-0,83
-0,27
-0,32
45
AHFJP
1436
1437
1438
1439
1440
1501
1502
1503
1504
1505
1506
1507
1508
1509
1510
1511
1512
1513
1514
1515
1516
1517
1518
1519
1520
1521
1522
1523
1524
1525
1526
1527
1528
1529
1530
1531
1532
1533
1534
1535
1536
1538
1539
1540
1542
1601
Descrição AH
Planalto
Lagoa do Nado
Itapoá
Castelo / Alípio de Melo
Favela do Vila Rica Liberdade
Penitenciaria de Mulheres
Pompeia (R. Alfonsus Guimarães)
Paraíso / Saudade
Vera Cruz / Saudade
Vera Cruz
Esplanada / Abadia
Esplanada
Pátio da Estação Ferroviária
Sagrada Família / São João
Sagrada Família (Pr. Nilo Peçarma)
Sagrada Família / Estádio Independência
Santa Tereza / Pr. Duque de Caxias
Esplanada / Pompeia
Santa Efigênia (Av. Men de Sá)
Paraíso
Baleia
Taquaril / Vila Flamengo
Flamengo
Abadia
São Geraldo
Casa Branca
Boa Vista
Nova Vista
Santa Inês
Horto
Bairro da Graça
Horto / Sagrada Família
Bairro da Graça / Sagrada Família
Concórdia / Colégio Batista
Viaduto Floresta / Praça da Estação
Floresta / Itajubá
Floresta / Santa Tereza
Santa Tereza (Perrela)
Favela do Perrela
Santa Efigênia / Inst. Raul Soares
Santa Efigênia
Novo São Lucas (R. Gregório de Matos)
Lagoinha
Pirinéus
Pátio da Estação Ferroviária
Vilas Reunidas
TMFIBGE T M F O D
3,50
3,56
3,46
3,02
4,25
4,58
3,45
3,45
3,48
3,62
3,48
3,42
3,69
3,30
3,22
2,91
3,07
3,60
3,19
3,32
3,88
4,01
3,82
3,69
3,62
3,79
3,47
3,51
3,52
3,69
3,10
3,14
3,05
2,94
2,80
2,77
2,83
3,12
3,77
2,82
2,97
3,27
3,12
3,49
3,31
3,57
4,09
3,72
3,13
3,55
4,47
3,53
4,33
3,75
4,04
4,27
3,38
4,19
3,84
3,73
3,88
3,44
3,49
4,43
3,58
3,45
3,84
4,22
4,57
3,92
4,05
4,25
4,65
3,83
3,83
4,28
3,73
3,66
3,67
3,37
3,34
3,29
3,21
3,70
3,72
3,60
3,16
3,77
3,38
3,91
3,94
4,41
Diferença de
inferência
-0,59
-0,16
0,33
-0,53
-0,22
1,05
-0,88
-0,30
-0,56
-0,66
0,10
-0,77
-0,15
-0,43
-0,66
-0,53
-0,41
-0,83
-0,39
-0,13
0,03
-0,21
-0,75
-0,23
-0,43
-0,46
-1,18
-0,33
-0,31
-0,60
-0,63
-0,51
-0,62
-0,43
-0,55
-0,53
-0,38
-0,58
0,05
-0,78
-0,18
-0,50
-0,25
-0,42
-0,62
-0,83
46
AHFJP
1602
1603
1604
1605
1606
1607
1608
1609
1610
1611
1612
1613
1614
1615
1616
1617
1618
1619
1620
1621
1622
1623
1624
1625
1626
1627
1628
1629
1630
1631
1632
1633
1634
1635
1636
1637
1638
1639
1640
1641
1642
1643
1644
1645
1646
1648
Descrição AH
Marília
Ipiranga
Palmares
São Paulo / Parque Guilherme Lage
São Paulo / São Marcos
Dom Joaquim
Vila Reunidas / Cidade Nova
Cidade Nova
Silveira
Coração de Jesus / Renascença
Renascença / Praça Muqui
Parque São João Batista
São Paulo/Aarão Reis/Santa Cruz
Viaduto São Francisco
Humaitá
Cachoeirinha / Rua Simão Tann
Cachoeirinha / Av. Cachoeirinha
Cachoeirinha / Renascença
Palmares/Hospital Santa Mônica
Concórdia
Concórdia/Lagoinha (Ant. R. Diamantina)
Lagoinha
Concórdia / Praça México
Nova Floresta
Nova Floresta / Silveira
São Marcos
São Gabriel / Pirajá / Aarão Reis
São Marcos / N. Senhora da Piedade
Alvorada
Aarão Reis / São Gabriel (a)
São Gabriel (Conjunto)
São Gabriel / Av. 18
Gordura / Piratininga
Goiânia / Gorduras / Ribeiro de Abreu
Gorduras (Agrega parte na 294)
Montevidéu / Vila Maria
Nazaré /São Gabriel / Belmont
Ribeiro de Abreu / Belmont
São Gabriel / Dom Silvério
Ribeiro de Abreu
Conj. Hab. do Ribeiro de Abreu
Fazenda São José
Ribeiro de Abreu (Conjunto)
Favela do leito abandonado da ferrovia
Conjunto Habitacional
Jardim Vitória
TMFIBGE TMFOD
3,27
3,20
3,16
3,60
3,47
3,71
3,47
3,28
3,23
3,01
3,30
3,36
3,46
3,54
3,50
3,36
3,22
3,43
3,01
3,45
3,02
2,74
3,22
3,07
3,07
3,64
3,63
3,64
3,78
3,61
3,63
3,52
3,55
3,67
3,51
3,70
3,73
3,70
3,69
3,84
3,62
3,89
3,79
4,14
4,03
3,95
•
3,76
3,27
3,91
4,59
3,58
3,53
3,95
3,58
3,73
3,48
3,92
3,92
4,58
3,84
3,50
3,75
3,57
4,39
4,00
3,55
3,56
3,24
3,58
3,98
3,38
4,42
3,97
3,63
3,58
4,31
4,35
3,90
4,05
4,38
4,04
5,15
4,04
3,78
3,84
5,20
4,21
3,86
4,89
3,94
3,91
3,94
Diferença de
inferência
-0,49
-0,07
-0,74
-0,99
-0,12
0,18
-0,48
-0,30
-0,50
-0,48
-0,62
-0,55
-1,12
-0,30
0,00
-0,39
-0,35
-0,96
-0,99
-0,10
-0,54
-0,50
-0,36
-0,91
-0,30
-0,78
-0,34
0,02
0,21
-0,71
-0,72
-0,38
-0,50
-0,70
-0,53
-1,44
-0,31
-0,08
-0,15
-1,36
-0,59
0,02
-1,10
0,20
0,13
0,01
47
AHFJP
1649
1701
1702
1703
1704
1705
1706
1707
1708
1709
1710
1711
1712
1713
1714
1715
1716
1717
1718
1719
1720
1721
1722
1723
1724
1725
1726
1727
1728
1729
1730
1801
1802
1803
1804
1805
1806
1807
1808
1809
1810
1811
1812
1813
1814
1815
Descrição AH
Vazio do Rib. Onça / Ribeiro de Abreu
Califórnia/Caixa D"Água
Parque São Pedro
Conjunto São Pedro
Parque São Pedro
Conjunto Serra Verde
Jardim Europa
Hipódromo Serra Verde
Nova York
Santo Antônio
Califórnia do SESC
Jardim dos Comerciários
Nova América
Nova América 3 sessão
Lagoinha
São Paulo/Venda Nova
Conjunto São Paulo
Santa Branca/Leblon
Jardim Ouro Branco
Mangueira
Leblon
Rio Branco
Luar de Minas
Santa Mônica/Sinimbu
São João Batista
Venda Nova/Av. Pedro I
Santa Mônica
Santa Mônica /Grupo Batista Santiago
Copacabana
Copacabana
Itamarati/Santa Mônica/Indiana
Favela São Gabriel
1 de Maio
Providencia
Providencia Clube dos Industriários
Heliópolis
Ribeiro de Abreu
1 de Novembro
Matadouro
Guarani
Heliópolis Aviação
Aviação
Planalto /Aeroporto/Vila São Tomás
Santo Inácio
Planalto
Planalto Novo/Campo Alegre
TMFIBGE TMFOD
4,06
3,65
3,75
3,75
3,62
3,70
3,69
3,77
3,57
3,52
3,66
3,90
3,65
3,82
3,54
3,54
3,66
3,74
3,79
3,74
3,75
3,74
3,30
3,36
3,68
3,25
3,57
3,55
3,55
3,79
3,62
3,51
3,75
3,61
3,66
3,80
3,78
3,71
3,59
3,58
3,25
3,57
3,71
4,00
3,69
3,62
4,45
3,53
3,64
3,78
3,83
4,07
3,19
4,06
4,00
4,06
4,22
4,14
3,94
4,06
3,63
3,59
3,73
3,76
4,14
4,08
4,15
3,86
4,83
4,38
4,32
3,97
3,93
4,06
3,71
4,27
3,67
3,75
4,00
4,06
4,41
3,89
3,72
4,28
3,71
3,80
3,56
3,79
4,35
4,41
3,66
3,92
Diferença de
inferência
-0,39
0,12
0,11
-0,03
-0,22
-0,37
0,49
-0,29
-0,43
-0,55
-0,56
-0,24
-0,29
-0,24
-0,08
-0,05
-0,06
-0,02
-0,35
-0,34
-0,39
-0,12
-1,53
-1,02
-0,64
-0,73
-0,36
-0,51
-0,16
-0,48
-0,04
-0,24
-0,25
-0,45
-0,75
-0,09
0,06
-0,57
-0,12
-0,22
-0,32
-0,21
-0,65
-0,41
0,04
-0,29
48
AHFJP
1816
1817
1818
1819
1820
1822
1823
1824
1825
1826
1827
1828
1829
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2033
2034
2035
2039
Descrição AH
Jardim Guanabara/Jardim Pampulha
Clóris
Laranjeiras
Jardim Guanabara
Solimões
Recanto- Nossa Senhora da Boa Viagem
Ribeiro de Abreu/Divisa com Sabará
Cidade Jardim/Serra Verde
Jaqueline/Califórnia
Tupi
Tupi/Praça José Poncete
Floramar
Chácaras Reunidas Santa Inês
Centro/CEAB
Centro/Av. Gov. Valadares
Brasiléia/Av. Amazonas
Brasiléia/Rua Paraopeba
Decamão/Cachoeira
Salomé/Angola
Novo Horizonte
N. Sra. das Graças
Filadélfia
Arquipélago Verde
Jardim da Cidade
Espirito Santo/Niterói
São João/Boa Esperança
São João/Jardim Petrópolis
Alterosas/Inconfidência
Jardim Alterosas
Imbiruçu
Clube Forense
Favela São Luiz
F.M.B.
PTB/Paulo Camilo/Cruzeiro/Campos Elíseos/Vista
Alegre
Imbiruçu (conj. Habitacional.)
Subaco de Cobra
Favela da FIAT
Universal
Amazonas/ Alvorada
Piemont
FIAT
Citrolândia
Sanatório Santa Isabel
Vianópolis
Bom Retiro
3,58
3,33
3,90
4,05
4,08
4,04
3,67
3,58
3,75
3,64
3,64
3,61
3,29
3,53
3,57
3,40
3,41
3,76
3,69
3,66
3,70
3,66
3,83
3,49
3,76
3,88
3,71
3,86
3,68
3,77
3,71
3,75
3,76
3,52
3,80
4,69
4,67
4,58
3,53
3,97
3,84
4,22
4,10
3,67
3,31
4,03
3,00
3,63
2,89
4,07
3,83
3,84
4,06
4,29
3,27
3,92
4,19
4,55
3,69
4,19
3,90
4,60
4,03
3,21
3,94
4,64
Diferença de
inferência
0,06
-0,47
-0,79
-0,61
-0,50
0,51
-0,30
-0,27
-0,47
-0,45
-0,02
0,30
-0,74
0,53
-0,06
0,50
-0,66
-0,08
-0,15
-0,40
-0,58
0,40
-0,09
-0,70
-0,78
0,19
-0,48
-0,04
-0,92
-0,25
0,50
-0,19
-0,88
3,75
4,44
-0,69
3,70
3,81
3,76
3,68
3,62
3,23
3,74
3,94
3,87
3,66
4,21
4,02
3,08
4,17
3,91
4,18
4,18
4,08
3,23
3,06
4,00
3,66
-0,32
0,73
-0,40
-0,22
-0,57
-0,95
-0,34
0,71
0,81
-0,34
0,56
TMFIBGE T M F O D
49
AHFJP
2040
2042
2049
2050
2051
2053
2055
3001
3002
3003
3004
3005
3006
3007
3008
3201
3202
3301
3303
3304
3401
3402
4001
4002
4003
4004
4005
4006
4007
4101
4102
4201
4301
4401
5001
5002
5003
5004
5005
5006
5007
5008
5009
5010
5011
5012
Descrição AH
Cruzeiro do Sul
Icaivera
Granja Verde
Capelinha
São Salvador/São Jorge/Jardim Paulista
Jardim Primavera/Bandeirinha
Vista Alegre/Cruzeiro/Dina Uzabel/Granjas Candeia
Brumadinho Centro
São Conrado
Santa Efigênia
Canto do Rio
Bela Vista/Planalto/Estela Passos
Bairro de Lourdes
Conjunto Habitacional
Tejuco
Sede Conceição do Itaguá
Conjunto Novo Progresso
Piedade do Paraopeba
Retiro das Pedras
Casa Branca
Aranha
Melo Franco
Santa Casa / Igreja Bom Sucesso
Conj. Hab. Cerâmica Israel Pinheiro
Estação / Olaria do Basílio
Casa Missionária
Estádio Pinheiro / G.E. F.P. Castro
Entorno, da Escola Sebastião R. de Brito
Cia Ferro Brasileira / Pr. Fernandes Freitas
Penedia (centro)
Rancho Novo
Antônio dos Santos
Morro Vermelho (centro)
Roças Novas
Centro de Contagem
Fonte Grande/Santa Helena
Santa Helena
Fonte Grande
Bernardo Monteiro
Santa Terezinha / São Bernardo (desdobra)
Conjunto Bernardo Monteiro
Santa Luzia / São Gonçalo
Jardim Colonial / Vista Alegre
Bairro Alvorada
Três Barras
Sta. Edwiges / V. Beatriz / B. Marrocos
TMFJBGE TMF_OD
3,77
3,82
3,69
4,22
3,82
3,68
3,77
3,41
3,36
3,65
3,44
3,53
3,64
3,61
3,78
3,50
4,07
3,48
3,24
3,07
3,51
3,28
3,61
4,01
4,08
4,00
3,56
3,62
3,70
3,93
3,82
3,64
3,80
3,54
3,51
3,77
3,79
3,73
3,82
3,22
3,78
3,80
3,56
3,86
4,04
3,86
3,91
4,41
4,03
4,32
4,34
4,05
4,11
3,47
3,81
4,00
3,91
3,63
3,28
4,08
4,28
4,41
3,66
4,06
4,00
3,32
3,94
4,16
3,44
3,69
4,09
4,19
3,84
3,44
3,89
5,00
4,63
3,27
4,13
4,09
3,83
4,28
3,85
3,88
4,03
3,83
4,38
4,13
4,25
4,09
3,80
4,06
Diferença de
inferência
-0,14
-0,59
-0,34
-0,10
-0,53
-0,37
-0,33
-0,06
-0,45
-0,35
-0,47
-0,09
0,36
-0,47
-0,50
-0,91
0,42
-0,58
-0,76
-0,25
-0,43
-0,88
0,17
0,33
-0,02
-0,19
-0,28
0,18
-0,20
-1,07
-0,82
0,37
-0,33
-0,56
-0,33
-0,51
-0,06
-0,15
-0,21
-0,61
-0,59
-0,32
-0,69
-0,23
0,25
-0,21
50
AHFJP
5013
5014
5016
5017
5018
5019
5021
5022
5023
5025
5026
5027
5028
5029
5030
5031
5032
5033
5034
5035
5036
5037
5038
5039
5040
5041
5043
5044
5051
5052
5054
5301
5302
5303
5304
5305
5306
5307
5308
5309
5310
5311
5312
5313
5314
5315
Descrição AH
Parque São João
Novo Eldorado (junto a via férrea)
Colonial
Petrolândia
São Caetano
Bela Vista
Conj. Monte Castelo
Belo Horizonte / Industrial
Novo Eldorado / N. Sra. da Conceição
São Sebastião / Presidente Kennedy
Chácara Boa Vista
Novo Progresso
Novo Progresso
Bairro Colorado
Bairro Colorado/Morada Nova
Balneário da Ressaca
Bairro Guanabara
Laguna / Novo Progresso
Novo Progresso
Sta. Lúcia / Parque, dos Turistas
Bairro Tijuca / Vila São Mateus
Pedra Azul / Nacional
Bairro do Cabral/Arvoredos
N. Sra. da Conceição
Bairro Xangri-lá
Retiro
Nova Contagem
Vila do Estaleiro
Vila Renascer
Bairro Sapucaia
Fazenda do Cabral e do Confisco
Cidade Industrial / Juventino Dias
Vila São Paulo
Jardim Industrial
Jardim Industrial/Vila Pernambucana
Bairro Jardim Industrial 1 a Seção
Bairro Industrial 3a Seção
Industrial/Inconfidentes
Inconfidentes / Amazonas
Santa Maria / Pedreira
Flamengo / Bandeirantes
Jardim Riacho
Makro / Carrefour/Conj. Hab. Columbia
Riacho Novo
Santa Cruz Industrial / Conj. Santa Cruz
Riacho Novo/Hípica
TMF_IBGE TMF_OD
3,88
3,39
3,72
3,61
3,76
3,73
3,76
3,40
3,37
3,72
3,83
3,82
3,65
3,81
3,80
3,58
3,67
3,60
3,71
3,78
3,87
3,70
3,73
3,72
3,76
3,94
4,13
4,06
3,65
3,11
3,34
3,77
3,47
3,36
3,52
3,63
3,46
3,22
3,28
3,16
3,57
3,66
3,39
3,48
3,45
3,40
4,00
3,68
4,38
3,67
4,06
4,10
4,36
4,42
3,98
4,11
4,28
4,08
4,19
4,21
4,27
4,17
4,28
3,45
3,97
4,07
3,73
4,11
3,98
4,02
4,67
3,56
4,67
4,08
4,59
4,41
3,69
4,43
4,03
3,28
3,54
4,21
4,00
3,30
3,45
4,00
4,02
3,74
3,95
4,10
4,00
3,96
Diferença de
inferência
-0,12
-0,29
-0,65
-0,06
-0,30
-0,37
-0,60
-1,02
-0,61
-0,39
-0,45
-0,26
-0,53
-0,40
-0,47
-0,59
-0,61
0,15
-0,26
-0,29
0,14
-0,41
-0,24
-0,31
-0,90
0,38
-0,54
-0,03
-0,94
-1,30
-0,35
-0,66
-0,56
0,08
-0,02
-0,58
-0,54
-0,08
-0,18
-0,84
-0,45
-0,08
-0,56
-0,61
-0,55
-0,56
51
AHFJP
Descrição AH
5316 Riacho Velho
5317 Riacho Velho /Granja Lemp/Vera Cruz
5318 Inconfidentes
Cidade Jardim Eldorado Encosta Av Francisco Firmo
5319
de Matos
5320 Riacho Velho / Rio Comprido
5321 Eldorado/Central Shopping
5322 Eldorado/Igreja Nossa Senhora da Glória
5323 Gloria
5324 Eldorado / Bairro Fátima
5325 Eldorado/Hospital Santa Helena/Cartório
5326 Eldorado /Estação do Metro
5327 Bairro JK
5328 Favela do Córrego / Agua Branca
5329 Conjunto Agua Branca
5330 Agua Branca / Darcy Vargas
5331 Agua Branca / Cardeal / Arco Verde
6001 Centro de Esmeraldas
6002 Conjunto Castelo Branco
6003 Nova Esmeraldas
6004 Fernão Dias
6005 Caracóis de Baixo
6006 Nossa Fazenda
6014 Novo Retiro
6015 São Francisco
6016 Santa Cecília
6017 Dumaville/Tropeiros
6018 Recanto Verde
6101 Melo Viana
6102 Tejuco
6201 Andiroba
7001 Ibirité Centro
Macaubas/V. Pinheiros Nasc./Candel./V. N. Esper./J.
7002
Rosário
P. Antônio/Amabile/C. Park/Várzea/Barreirinha/B. de
7003
Ibirité
Est. Sul/Redenção/DeaMarly/P. lo Outubro/N.
7004
Horizonte/N.S.F
7005 Quintas da Jangada/Represa
7006 Lagoa Azul/Canaã/Campos Filho/Jaçanã
7007 Boca do Túnel
7008 Marilândia/Parque Elizabeth
7009 Ouro Negro/Jardim Montreal
7111 Durval de Barros
7112 Parque Durval de Barros/Palmares
7113 Washigton Pires/Sol N./Piratininga
7114 Jardim Rosas / Petrolina / Cascata
3,43
3,43
3,49
4,28
3,95
3,33
Diferença de
inferência
-0,85
-0,52
0,16
3,57
4,44
-0,87
3,50
3,50
3,35
3,37
3,20
3,22
3,35
3,69
3,81
3,76
3,62
3,56
3,86
3,87
3,75
3,77
4,08
2,97
3,52
4,35
3,66
3,29
3,56
3,60
3,75
3,76
3,64
4,04
3,92
4,13
3,59
3,75
4,03
3,41
4,13
3,81
3,84
4,03
3,45
3,91
4,47
4,31
4,58
4,72
3,63
3,91
4,29
4,63
4,59
4,03
4,59
4,06
4,16
3,87
-0,54
-0,42
-0,78
-0,22
-0,55
-0,81
-0,06
-0,43
0,00
-0,08
-0,41
0,11
-0,05
-0,60
-0,56
-0,81
-0,64
-0,65
-0,38
0,06
-0,96
-1,31
-0,47
-1,00
-0,31
-0,39
-0,23
3,70
4,44
-0,74
3,82
4,59
-0,77
3,84
4,39
-0,55
3,70
3,73
4,04
3,81
3,54
3,70
3,89
3,75
3,94
4,06
3,95
3,88
3,94
3,84
3,53
4,06
4,12
4,34
-0,36
-0,22
0,17
-0,13
-0,30
0,16
-0,17
-0,36
-0,40
TMFIBGE TMFOD
52
AHFJP
Descrição AH
8001 Centro de Igarapé/Córrego Fundo
8002 Córrego Fundo/Getúlio Vargas
8003 Matadouro/Bela Vista
Centro de Juatuba/ Bela Vista/Varginha/Cidade
9101
Satélite/Brahma
9102 Cidade Nova
9103 Canaã / São Jerônimo
9105 Francelinos
9111 Loteamento Icaraí
9112 Colorado
9113 Dona Francisca
9201 Roda d'Agua Boa Vista da Serra
10001 Centro de Lagoa Santa / Dr. Lund
10002 Joá / Lagoa
10003 Febem / N. Sra. da Conceição
10004 Lindéía / Promissão
10005 Bela Vista / Conj. Hab. Lagoa Santa / Ovídio Guerra
10006 Praia / Angélica / Santos Dumont
10007 Vila Militar / Vila Asas
10008 Recanto da Lagoa / N. Sra. de Lourdes / Jardim Royai
10009 Conj. Vila Maria
10010 Estância das Amendoeiras / Condado da Lagoa
10013 Lagoinha de Fora
10014 Chácaras do Lago
10201 Lapinha (centro)
10202 Campinho de Baixo
11001 Centro de Mateus Leme
11002 Cocenza / João Paulo II
11003 Bairro Central
11004 Santa Cruz
11005 Suzana
11006 Bairro dos Araças
11007 Duque de Caxias
11008 Londrina / Jardim das Mangabeiras
11013 Planalto/Caixa Dágua
11015 Parque Industrial e Estádio
11201 Serra Azul (centro)
11301 Centro Sra. Graças - N Sra. Rosário
11302 Sta. Aguida A Souza V. Passos/NS Lourdes
12001 Febem/Ent. Hosp. Morro Vermelho/Igreja Sto Antônio
12002 Mineração Morro Vermelho
12003 Centro de Nova Lima / Bonfim / Rosário
12004 Vila dos Ingleses
Cabeceiras/V. São José/Pq. Aurilândia/Bela Vista/V.
12005
Esportiva
V. Operária/C.H. Vila Passo/Pq. Sto
12007
Antônio/ Alvorada/Cristais
3,68
3,74
3,84
4,06
3,97
4,12
Diferença de
inferência
-0,38
-0,23
-0,28
3,44
3,69
-0,25
3,71
3,65
3,51
2,76
3,77
3,65
3,79
3,43
3,74
3,75
3,59
3,56
3,68
3,90
3,65
3,74
2,97
3,54
3,81
3,50
4,00
3,58
3,68
3,70
3,21
3,66
3,70
3,39
3,75
3,12
3,71
3,56
3,52
3,60
3,96
3,51
3,50
3,36
3,97
4,32
3,53
3,78
4,09
3,44
3,69
3,33
3,26
3,35
4,14
3,63
4,15
4,22
3,19
4,18
3,16
3,76
4,29
3,20
4,21
3,77
3,66
3,57
3,65
3,76
3,81
3,45
3,91
4,03
4,22
4,03
3,03
3,25
3,88
3,11
3,83
3,86
-0,26
-0,67
-0,02
-1,02
-0,32
0,21
0,10
0,10
0,47
0,39
-0,54
-0,07
-0,47
-0,33
0,45
-0,43
-0,18
-0,23
-0,48
0,30
-0,21
-0,19
0,03
0,13
-0,44
-0,10
-0,11
-0,06
-0,15
-0,91
-0,50
-0,48
0,49
0,35
0,08
0,40
-0,33
-0,51
3,76
3,96
-0,20
3,78
3,62
0,16
TMFIBGE TMF_OD
53
AHFJP
12008
120Q9
12010
12011
12012
12013
12014
12016
12017
12018
12019
12020
13001
13002
13003
13004
13007
13008
13009
13010
13011
13012
13014
13015
13016
13101
13102
13103
13201
13202
13205
13301
14001
14002
14003
15001
15002
15003
15004
15005
15006
15007
15008
15009
15010
15011
Descrição AH
Cascalho / Matadouro / Cruzeiro
Vila Marize/ Cacharas do Retiro
N. Sra de Fátima /Vila do Ouro / Bela Fama
Honório Bicalho
Vila Aparecida / Residencial Sul
Ouro Velho/ Ville de Montagne/Europa/ Jambreiro
Vila Industrial
Serra Del Rei
São Sebastião das Aguas Claras
Morro do Chapéu
Jardim Canada
Santa Rita
Centro de Pedro Leopoldo
Triângulo / Conj. Hab. Romero C. Filho
São Geraldo
Cia Industrial Cachoeira Grande
Andiara / Maria Cândida
Felipe Cláudio Sales
Lagoa de Santo Antônio
Bairro da Lua
Dona Júlia Magalhães
Juca Viana / Centro
CAUÊ/PRECON
Santo Antônio da Barra
Ferreira
Dr. Lund
São José / Santa Rita
Santo Antônio / Vila Aparecida
Vera Cruz de Minas
Tapera
Areia de Baixo / Povoado Sta. Margarida
Fidalgo
Centro de Raposos / Estádio / Matadouro
Agua Limpa / Estação
Morro das Bicas / Vargem do Sitio
São Cristóvão / São Geraldo
São Pedro / Vila Aparecida
Savassi / Status
Santa Maria / Santa Martinha
Santinho / Sevilha / Rosana
Bom Sucesso
Penitenciaria
Cidade Neviana
Veneza
Henrique Sapori
Vale do Ouro
TMF_IBGE TMF_OD
3,73
4,07
3,49
3,99
3,58
3,31
4,04
3,66
3,17
2,85
3,12
3,75
3,14
3,95
3,59
3,42
3,66
3,94
3,86
3,80
3,83
3,57
3,63
3,76
3,97
3,83
3,67
4,05
4,16
3,53
3,46
3,54
3,80
3,97
4,12
3,75
3,73
4,01
3,83
3,84
3,97
11,15
3,95
3,69
3,92
2,89
3,50
4,68
3,91
3,42
4,25
3,50
3,91
4,22
4,21
3,18
3,30
3,37
3,50
3,84
3,68
4,38
3,97
4,02
3,84
4,31
4,19
3,67
3,63
4,38
4,28
2,94
4,00
4,38
3,41
3,72
4,06
2,96
4,00
3,81
3,69
4,32
4,00
3,97
4,13
3,91
4,23
4,44
5,00
3,93
4,41
3,31
Diferença de
inferência
0,23
-0,62
-0,41
0,56
-0,67
-0,19
0,14
-0,55
-1,04
-0,34
-0,18
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-0,96
-0,31
-0,08
0,02
-0,51
-0,36
-0,10
0,00
-0,62
-0,31
0,90
-0,33
-0,32
0,75
-0,19
-0,60
0,58
-0,20
0,15
0,43
-0,57
-0,27
0,04
-0,30
-0,07
-0,26
6,71
-1,05
-0,24
-0,49
-0,43
54
AHFJP
15012
15013
15014
15021
15022
15023
15024
15025
15026
15028
15201
15202
15203
15204
15205
15206
15207
15208
15209
15210
15211
15212
15213
15214
15215
15217
15218
16001
16002
16003
17001
17002
17003
17004
17005
17006
17007
17008
17009
17010
17011
17012
17013
17015
17016
Descrição AH
Vale das Acácias
Veneza / Florença
Vale da Prata
Conjunto Liberdade
Bairro Metropolitano
Veredas
Napoli/Franciscandriangela
San Marino/San Remo
Colonial
San Genaro
Centro (sede do distrito)
Cerâmica Papine
Urca / Vale das Cerejeiras
São Januário
Guadalajara / Laredo
Botafogo
Atalaia / Botafogo
Menezes
Kátia / Sônia / Céu Azul / Havaí
Conj. Nova Pampulha
Favela do Bispo de Maura/Bairro Tancredo Neves
Jardim de Alá / Felixlândia / Fortaleza / São João de
Deus
Coqueiros
Maria Helena
Pedra Branca / Landi
Areias de Cima
Areias de Baixo
Centro de Rio Acima/ V. dos Duarte / V. Bom Jardim
Centro / V. Gandar. / B. Jatobá / A. Forno
Centro / Vila Cerâmica
Centro de Sabará
Vila Santa Cruz
Belgo Mineira
Conjunto Habitacional
Entorno da Estrada de Arraial Velho/Vila São
Francisco Moura
Paciência
Entorno do Sanatório Agrícola
Roças Grandes
Alto do Fidalgo
Caieira/Morro do Francisco
Rosário /Caieira
Rosário / Sobradinho
Arraial Velho
Clube Albert Charlet
DI Borges
3,53
3,77
3,61
4,42
3,66
3,79
3,69
3,59
4,01
3,98
3,79
3,78
3,85
3,85
3,79
3,85
3,69
3,75
3,79
3,74
3,75
3,74
4,27
4,00
4,66
4,16
3,59
3,59
4,61
4,56
4,03
3,44
4,09
3,94
4,50
4,05
4,63
4,28
3,98
3,93
4,00
4,10
Diferença de
inferência
-0,21
-0,50
-0,39
-0,23
-0,49
0,19
0,09
-1,03
-0,56
-0,06
0,35
-0,31
-0,09
-0,65
-0,26
-0,78
-0,60
-0,23
-0,14
-0,26
-0,34
3,64
5,07
-1,43
3,70
3,76
3,91
3,92
3,92
3,89
3,90
3,49
3,76
3,74
3,94
3,96
4,00
3,64
4,03
4,03
4,50
3,47
3,92
3,94
3,29
3,38
4,33
4,16
-0,30
0,11
-0,12
-0,11
-0,58
0,42
-0,01
-0,45
0,47
0,36
-0,39
-0,20
3,90
4,11
-0,20
3,91
3,89
3,86
3,87
4,13
3,79
3,79
3,91
4,12
3,85
4,13
3,27
3,64
4,13
3,97
4,07
3,81
4,09
3,41
3,73
-0,22
0,62
0,22
-0,25
0,16
-0,28
-0,02
-0,19
0,72
0,12
TMFJBGE T M F O D
55
AHFJP
17101
17102
17105
17106
17107
17108
17109
17110
17201
17202
17301
18001
18002
18003
18004
18005
18006
18007
18008
18010
18011
18015
18016
18017
18018
18020
18024
18025
18026
18101
18102
18103
18104
18105
18106
18107
18108
18110
18111
18112
19101
19102
19104
20202
20203
Descrição AH
Nações Unidas
Vila Riac/Itacolomi
Nossa Senhora de Fátima
Ana Lúcia / Santa Inês
Ana Lúcia/Nova Vista
Alvorada
Borges
Carvalho de Brito
Mestre Caetano
Pompeu
Ravena
Mansões/Santa Mônica/Centro Agustinho
Esplanada Kennedy/Vila Elza/A. Déodat
Divino/Vila dos Camelos
Parque Boa Esperança/Jardim Santa Cruz
Estação/Parte Baixa
NS. Das Graças/S. Francisco/N.S. do Carmo/A.
Tanque
Conjunto Hab. Morada do Rio
Idulipe/Moreira/Embra Bairro 42
DI-2 Usim/Alcoforj/Belg/Celite/Klabin
Carreira Comprida/Loteamento Frimisa
Vila Santa Rita/Dona Rosarinha
Loteamento Bom Destino
Loteamento Bonanza
Pinhões
Povoado Barreiro Amaral
Rural de Bom Destino
Industrial Americano
Bom Destino 2
São Benedito
Conjunto Cristina
Conjunto Palmital
São Benedito (Igreja Batista)
São Benedito (Cemitério)
Asteca/Baronesa
Chácara Santa Inês
Duquesa/Três Corações
Bairro das Castanheiras/Nova Conquista
Duquesa I
Belo Vale
São José da Lapa
Parque Jardim Encantado
Inácia Carvalho
C. de Sarzedo/Sta.Rosa de Lima/Imac.
Conceição/V. Satélite/...
B. Brasil /Aleixa Ferreiras/Santa Rita
3,94
3,87
3,90
3,56
3,72
3,76
3,80
3,56
10,62
3,81
3,81
3,38
3,72
3,91
3,81
3,60
4,26
3,98
4,34
3,71
3,82
3,89
3,75
3,72
3,91
4,13
3,94
3,79
3,75
4,19
4,00
4,42
Diferença de
inferência
-0,32
-0,12
-0,45
-0,15
-0,10
-0,13
0,05
-0,16
6,71
-0,31
-0,13
-0,41
-0,03
-0,28
-0,19
-0,83
3,83
3,98
-0,15
3,95
3,81
4,01
3,90
3,84
3,66
3,71
3,89
3,67
4,41
3,82
3,81
3,84
3,88
4,00
3,70
3,63
3,93
3,62
3,84
3,76
3,75
3,52
3,80
3,91
3,65
4,16
3,97
3,77 '
4,07
4,08
4,19
4,06
3,93
3,88
4,13
3,73
3,81
4,19
4,72
4,35
4,00
4,40
3,90
4,67
4,50
' 4,53
3,97
3,72
4,22
4,00
4,06
-0,20
-0,16
0,25
-0,17
-0,25
-0,53
-0,35
-0,04
-0,21
0,28
0,09
0,00
-0,35
-0,85
-0,35
-0,30
-0,76
0,03
-1,04
-0,66
-0,77
-0,22
-0,19
-0,42
-0,09
-0,41
3,73
4,16
-0,42
3,85
4,32
-0,47
T M F J B G E TMF_OD
56
3,62
3,10
3,94
3,68
3,65
3,84
3,60
3,70
3,77
3,80
4,18
3,80
3,85
3,64
3,79
3,80
3,81
3,80
3,54
3,81
3,71
4,28
3,69
4,79
4,10
4,34
3,62
4,13
4,32
4,25
4,31
4,26
4,03
3,88
4,16
4,19
3,53
4,22
4,19
3,38
3,55
4,35
Diferença de
inferência
-0,66
-0,58
-0,85
-0,42
-0,70
0,22
-0,52
-0,62
-0,48
-0,52
-0,08
-0,23
-0,02
-0,52
-0,40
0,27
-0,41
-0,39
0,16
0,26
-0,64
3,76
4,38
-0,63
3,76
4,31
-0,55
3,66
4,02
3,70
3,81
3,41
4,82
3,52
3,67
3,84
3,74
3,59
3,69
3,58
3,93
3,82
3,91
3,66
4,06
3,97
2,91
4,69
4,03
4,29
3,82
4,33
3,46
3,84
4,06
3,97
3,55
-0,25
0,36
-0,36
-0,15
0,51
0,14
-0,52
-0,62
0,02
-0,60
0,13
-0,16
-0,48
-0,04
0,27
29002 Bom Jesus/Nossa Senhora da Conceição/Santo Antônio
3,97
4,39
-0,42
29003 Sagrada Família
3,58
4,00
-0,42
29101 Almeida sede do distrito
3,43
3,50
-0,07
3,89
4,13
-0,24
3,83
3,69
0,14
AHFJP
20205
21001
21002
21003
21004
21005
21006
21008
21009
21010
21011
21012
21014
21018
21020
21021
21022
21023
21024
22101
22102
23301
23302
24101
24102
24103
24104
25001
25003
25101
25202
26001
26002
27001
28001
28002
28003
29001
Descrição AH
Bairro Planalto/Santo Antônio
Centro de Vespasiano / Soeicon
Caieira
Fagundes/ Jardim Alterosa
Bairro Lurdes
Celvia
Jardim Itau
Santa Clara
Vila Esportiva
Nova Pampulha
Morro Alto
Bom Sucesso / Morro Alto
Bairro Nova York
Jardim Encantado
Jardim Daliana
Bernardo de Souza
Cipriano
Expansão do Morro Alto
Angicos/Bairro Imperial
Confins Centro
Tavares/ Lagoa dos Mares
Bom Jardim/ Maria
Antonieta/Palmeiras/Tangará/Brizola
V. Mário Campos/V.São Tarcísio/ J. Primavera/V.
Tânia/V. Eny,
S. Joaquim, Tupanoara, Flor de Minas, Pedra Branca
Alvorada/ Canadá/ Santo Antônio
Distrito Industrial
Nossa Senhora da Paz/ Farofas
Baldim sede municipal
Mocambo
São Vicente
Amanda
Capim Branco Centro
Capim Branco Entorno do Centro
Florestal Sede
Nova União Centro
Dorcelino Boa Esperança
Nova Aparecida/Sol Nascente
Jabuticatubas Centro
Vista Alegre/Vila Letícia/Vila Thissen/Alvorada/Praça
da Estação
30002 Centro/Progresso/São Sebastião/Floresta
30001
TMFIBGE TMFOD
57
AHFJP
Descrição A H
TMFIBGE TMFOD
Diferença de
inferência
Parque Vieira, Bairro do Cruzeiro, Ipanema, São
3,94
0,04
30003 Cristóvão e Bom Jardim, São Miguel e Nossa Senhora
3,98
de Fátima
30004 Centro/Bom Jesus
3,71
3,06
0,65
30005 Bairro Presidente/Distrito Industrial
3,60
3,81
-0,22
30006 Cruzeiro/São Cristóvão/Ipanema
3,97
3,94
0,03
30101 Mocambeiro
3,82
3,63
0,19
31001 Itaguara Centro
3,51
3,13
0,38
31002 Itaguara Entorno da Fernão Dias
3,56
4,03
-0,47
3,52
3,64
-0,12
32001 Rio Manso Sede
32002 Bernardes
3,09
3,59
-0,50
32101 Cachoeira dos Antunes
3,52
3,79
-0,28
3,44
33001 Taquaraçu Centro/Matriz do SS° Sacramento
3,06
0,38
33002 Taquaraçu CentroPraça de Esportes
4,22
3,65
-0,57
58001 Itatiaiuçu/Centro/Castelo Branco
3,46
3,32
0,14
58002 Robert Kennedy/Pio XIJ/Nossa Senhora do Rosário
3,79
3,41
0,39
58003 Bairro São Francisco
3,67
3,81
-0,15
58101 Santa Terezinha
3,51
4,25
-0,74
0
RMBH
3,58
3,86
-0,28
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000; FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/2002.
Observação: A Ah 12201 - Mestre Caetano acusa erro advindo de informações dos setores Censitários do
IBGE..
1.10.2 Razão entre sexos
A atenção para o percentual de homens e mulheres nos domicílios é de
fundamental importância para as demais inferências, por faixa etária, ocupação, ramo de
atividade e matriz de viagens. Vale, contudo, lembrar que o equilíbrio tendendo a 50%
entre homens e mulheres depende da predominância de domicílios particulares
permanentes na área homogênea. Penitenciárias, quartéis, acampamentos e conventos e
também repúblicas alteram essa composição. A sobre-representação de determinada
faixa etária ou do TMF também pode afetar essa composição.
As diferenças de inferência acompanham a curva normal. Há áreas onde o
diferencial aparece em milésimo da unidade e muito poucas cuja diferença no extremo
oposto se encontram entre 12% positivos ou negativos.
58
TABELA 4 DIFERENCIAIS DE INFERÊNCIA DA RAZÃO ENTRE OS SEXOS
DA OD E DO IBGE SEGUNDO AS ÁREAS HOMOGÉNEAS
1001 Centro/Praça Afonso Arinos
1002 Praça da Liberdade/Av. João Pinheiro
1003 Centro/ Izabela Hendrix
1004 Centro /Av. Alvares Cabral /Av. Bias Fortes/Ed. Maleta
1005 Centro/Av. Bias Fortes
1006 Lourdes/Campo de Lazer
1007 Barro Preto/Pr. Miguel Arges
1008 Barro Preto/EstCrazeiro/Fórum Novo
1009 Centro/Viaduto - B/Mercado Novo
1010 Centro/Rodoviária/Praça da Estação
1011 Mercado Central
1013 Centro/Viaduto Santa Tereza
1014 Centro/Imprensa Oficial
1016 Floresta/Assis Chateaubriand
1017 Funcionários/Hospitais
% de Homens
OD
39,2
39,65517241
31,57894737
33,9869281
36,50793651
40,7079646
40,81632653
41,52542373
38,46153846
38,80597015
31,85840708
42,10526316
38,0952381
36,66666667
35,63218391
% de Homens
Diferença
IBGE
inferência
36,61641541 -2,58358459
41,00549882 1,350326408
44,22514884 12,64620147
40,87468461 6,887756504
47,30441832 10,79648181
45,22569444 4,517729843
42,27714034 1,460813805
42,28363636 0,758212635
43,58688446 5,125345994
40,58558559 1,779615436
41,34366925 9,485262171
42,29759742 0,192334258
37,81032771 -0,284910389
43,58757659 6,920909923
39,47368421 3,841500302
1018
Santa Efigênia/Batalhão da P.M.
41,37931034
44,38318401
3,003873666
1019
1020
1021
1022
1023
1024
1025
1026
1027
1028
1029
1030
1031
1032
1034
1035
1036
1037
1038
1039
1040
1041
1042
1043
São Lucas/Santa Casa
Funcionários/Grupo Pedro II
Serra/Funcionários
Funcionários/Praça Tiradentes
Cruzeiro /Praça Milton Campos
Savassi
Funcionários
Lurdes /Santo Antônio /Minas Tênis
Santo Agostinho (Assembléia)
Barro Preto (C.P.O.R.)
Barro Preto/Instituto São Rafael
Serra
São Lucas
Favela da Serra
Cruzeiro
Carmo
São Pedro
Santo Antônio
Santo Antônio/Marquês de Maricá
Santo Antônio/Arduino Bolívar
Praça Cairo /Santo Antônio
Vila Paris
Coração de Jesus
Luxemburgo
43,75
46,15384615
42,5
35,78947368
42,85714286
40,86021505
41,57303371
42,4
40,90909091
50,4587156
44,21052632
43,44827586
41,9047619
53,60824742
50,84745763
40,98360656
46,92982456
45,19230769
40,6779661
41,28440367
45,96774194
45,09803922
42,85714286
44,30894309
44,55696203
36,99088579
44,76300578
41,53802975
42,22375373
38,56138453
43,97339983
44,05255179
44,18938307
42,50639386
42,93087558
43,95552772
42,48394004
48,84219172
43,69212963
42,84714119
44,98330698
42,9006858
43,05974653
43,36033815
46,02988081
44,08284024
42,90262669
45,7861991
0,806962025
-9,162960366
2,26300578
5,748556066
-0,633389124
-2,298830522
2,400366126
1,652551794
3,280292161
-7,952321734
-1,27965074
0,507251855
0,579178138
-4,766055705
-7,155327997
1,863534633
-1,946517585
-2,291621891
2,381780428
2,075934478
0,062138877
-1,015198979
0,045483834
1,477256006
AH 2001
DescAH
59
A112001
1044
1045
1046
1047
1048
1049
1050
1051
1052
1053
1054
1055
1056
1057
1058
1059
1060
1061
1101
1102
1103
1104
1105
1106
1107
1108
1109
1110
1111
1112
1113
1114
1115
1116
1117
1119
1120
1121
1122
1123
1124
1125
1126
1127
DescAH
Cidade Jardim
São Bento
Novo São Bento
São Bento (Xua)
São Bento/ S. Lúcia (Remanejada-59)
Belvedere
Teresópolis
Favela Santa Lúcia
Sion
Favela do Sion
Anchieta
Mangab eiras
Alto Afonso Pena
Serra Capivari
B.H. Shopping
Luxemburgo/demembramento
São Bento
Favela Cabeça de Porco
Havaí
Chácara Leonina
Alpes
Chácara Leonina
Favela Barão Homem de Melo
Barroca
Jardim América Bom Pastor
Nova Suíça
Salgado Filho
Nova Cintra/Parque da Colina
Vista Alegre
Vila São José
Bairro Madre Gertrudes
Cabana Pai Tomás
Vila Oeste
Jardinópolis
Nova Gameleira/Nova Cintra
Gameleira
(Área do Trem Metropolitano)
Calafate (Igreja São José)
Prado DI
Conjunto Tereza Cristina,
Prado (Turfa)
Calafate (Amazonas)
Prado
Gutierrez
% de Homens
OD
44,26229508
48,22695035
43,2
46,15384615
45,83333333
37,09677419
49,36708861
46,77419355
43,39622642
48,64864865
40,20100503
41,96428571
46,55172414
47,70992366
50
53,01204819
47,10743802
49,20634921
53,95683453
55,86206897
50,38167939
46,34146341
42,10526316
43,93063584
46,4516129
44,81132075
46,53061224
45,81005587
47,32142857
47,5
44,85981308
48,99328859
50,40650407
43,47826087
45,61403509
47,13375796
49,64539007
39,28571429
52,27272727
30,58823529
43,51851852
41,88034188
39,56834532
46,02272727
% de Homens
IBGE
42,92068199
46,28689225
46,85591089
47,4905303
45,16389472
47,37191179
46,09498681
47,5129199
44,15575697
50,75939249
42,75698807
44,98521719
45,13375071
44,30974874
48,79725086
47,70114943
47,83047427
49,23477695
48,21461271
49,95172813
48,90989541
48,10882625
47,55403868
44,3433976
45,11985168
46,35592886
46,95955787
48,0357418
47,94573885
48,13780261
45,8949929
48,62339186
48,36193448
46,74447174
49,80355472
45,96412556
47,88135593
44,54862041
46,21690445
40,07564375
43,38709677
42,33052944
43,42352499
43,33604557
Diferença
inferência
-1,341613095
-1,940058103
3,655910888
1,336684149
-0,669438613
10,2751376
-3,2721018
0,738726348
0,75953055
2,110743837
2,555983047
3,020931479
-1,417973426
-3,400174925
-1,202749141
-5,310898767
0,723036252
0,028427739
-5,742221824
-5,910340833
-1,471783975
1,767362833
5,448775522
0,412761761
-1,331761228
1,544608102
0,428945623
2,22568593
0,624310277
0,637802607
1,035179821
-0,369896729
-2,044569588
3,266210875
4,189519636
-1,169632401
-1,764034139
5,262906127
-6,055822818
9,487408455
-0,131421744
0,450187561
3,855179667
-2,686681707
60
1128 Gutierrez (Raja Gabaglia)
1129 Grajaú
1130 Nova Granada
1131 Morro do Querosene
1132 Conjunto Estrela D'alva
1133 Palmeiras
1134 Marajó
% de Homens
OD
41,53005464
48,46625767
44,06779661
50,33333333
50
46,95652174
49,6124031
% de Homens
Diferença
inferência
IBGE
44,77014463 3,240089983
44,26364009 -4,202617576
47,03150242 2,963705813
47,99712691 -2,33620642
47,65665126 -2,343348742
48,57738261 1,620860867
47,64996471 -1,962438387
1135 Betânia/Granjas Reunidas/Tiradentes
50,64935065
47,94550892
1136
1137
1138
1139
1140
1141
1142
1143
1144
1145
43,44827586
47,6635514
50,34013605
43,60902256
46,27659574
50,81967213
46,72897196
49,04458599
44,96124031
48,4956688 5,047392939
49,76563763 2,102086225
47,97636303 -2,363773026
48,4015176 4,792495046
46,41365872 0,137062973
49,86225895 -0,957413178
47,5709659 0,841993936
49,57654723 0,531961244
47,63593381 -0,111813942
48,8479722 3,886731893
50,99337748
49,04833459
-1,945042898
1147 Morro do Querosene/Desmembramento
53,22580645
43,09090909
-10,13489736
1201 Santa Helena
1202 Conjunto Teixeira Dias
1203 Colina Maldonado
1204 Barreiro de Baixo
1205 Barreiro de Baixo (Igreja)
1206 Santa Margarida
1207 Bairro das Indústrias
1208 Bairro Novo das Indústrias
1209 Mannesmann
1210 Adalberto Pinheiro
1211 Milionários
37,24137931
51,05263158
45,49763033
48,02631579
41,12149533
50
45,14285714
48,36601307
48,40055633
48,3733453
47,6319985
47,10578842
47,26932107
49,23829265
48,03674352
47,68243404
44,71544715
50,85714286
48,08743169
47,03632887
49,04884319
48,37815377
11,15917702
-2,679286279
2,134368168
-0,920527366
6,147825738
-0,761707351
2,893886373
-0,683579033
2,320881717
-1,808299669
0,290722072
1212 Júlia Kubstchek (Sanatório E. Menezes)
44,7761194
49,70962431
4,933504905
AH2001
1146
Desc_AH
Betânia
Bairro das Indústrias
Conjunto Betânia
Doze de Outubro
Jardim América
Glalija
Olhos D* Agua
Estoril
Bairro das Mansões
Vila Divinéia/Favela Sideral
Vila Custodiriha/Vila São José/Viaduto da Cidade
Industrial
47,74774775
-2,703841734
1213
1214
1215
1216
1217
1218
Nosso Lar S. Joaquim Chac. Reunidas
Araguaia
Olhos D" Agua/Pilar
Favela da CEMIG
Parque Flávio Marques Lisboa
Brasil Ind/Vila Sales/Conj. G. Vargas
45,45454545
48,97959184
50,18181818
55,39568345
42,77108434
51,29151292
49,26355067 3,809005213
47,56412202 -1,415469815
50,32738495 0,145566764
49,52229299 -5,87339046
48,24204293 5,470958594
48,44976608 -2,841746838
1219
1220
1221
1222
Miramar Resplendor
Teixeira Dias Olaria
Bairro Tirol
Conj. Túnel do Ibirité Conj. Tirol
40,72580645
45,52238806
48,63387978
47,76119403
48,14231529
49,40361057
49,82589972
47,98025135
7,416508834
3,881222514
1,192019942
0,219057317
61
1223
1224
1225
1226
1227
Lindéia
1228
Vale do Jatobá Área Habitacional do DI
Diferença
% de Homens % de Homens
IBGE
inferência
OD
49,5049505 48,63491709 -0,870033405
47,75280899 49,48526802 1,732459027
53,24675325 49,00276812 -4,24398513
41,72661871 50,17281742 8,446198716
48,36065574 49,59385993 1,233204192
49,20634921 48,23070734 -0,97564187
1229
1230
1231
1232
Petrópolis Vila Santa Cecília
Independência la Seção
Independência Mineirão
Solar do Barr./Parque. N. Esperança/S. Cecília
49,79757085
53,1598513
50,51546392
50
48,95481111
48,46406764
49,28893809
48,17892685
-0,84275974
-4,695783664
-1,226525827
-1,821073151
1233
1301
1302
1303
1304
1305
1306
1307
1308
1309
1310
1311
1312
1313
1314
1315
1316
1317
1318
1319
1320
1321
1322
1323
Vazio do ramal Águas Claras rural
Celeste Império
Aeroporto Carlos Prates
São José
Vila São José
Primavera
Glória / Conj. Filadélfia
Pindorama
Coqueiros
Ressaquinha
Patrocínio
São Salvador
Maria Emília
Serrano / Vila Santo Antônio
Conj. Alípio de Melo
Engenho Nogueira / S. João da Mata
Ouro Preto
Adelaide / Jardim Montanhês
Jardim Montanhês/Futuro
Monsenhor Messias
Carlos Prates / INSS
Conj. Presidente Juscelino / Caiçara
Caiçara (R. Belmiro Braga)
Carlos Prates (R. Manga)
55,07246377
43,82716049
46,72897196
45,5399061
49,0990991
46,35193133
48,52941176
46,05809129
46,82080925
43,1372549
47,51131222
57,03125
53,71900826
47,2
50,35211268
44,85294118
49,62962963
39,21568627
41,93548387
41,95804196
40,60150376
43,12796209
45,16129032
46,28099174
50,16118633
47,03932833
47,11014177
47,63410635
49,62013834
47,28503897
47,51396194
48,09429933
47,6994852
49,2543021
48,66503232
47,77291543
47,97702298
47,4195788
46,24629708
47,00828475
47,10997442
46,43037975
45,09424219
43,35786891
43,79706698
44,49602122
45,16658846
43,79358438
-4,911277437
3,212167831
0,381169804
2,094200245
0,521039239
0,933107637
-1,015449828
2,03620804
0,878675951
6,117047201
1,153720098
-9,258334565
-5,741985287
0,219578801
-4,105815596
2,155343573
-2,519655205
7,214693472
3,158758319
1,399826952
3,195563224
1,368059135
0,005298134
-2,487407356
1324
Carlos Prates (R. Santa Quitéria)
41,95804196
45,0106805
3,052638542
1325
1326
Vila S. Franc. das Chagas/ Fav. C. Prates
Carlos Prates
50,51020408
42,5
47,33096085
43,76721763
-3,179243228
1,267217631
1328
Carlos Prates/ Igreja São Francisco
43,70860927
43,72294372
0,014334451
1329
1330
Cemitério do Bonfim
42,42424242
47,71525463
Lagoinha/ N. Senhora de Fátima
43,61702128
43,81584492
5,291012203
0,198823645
1331
1332
1333
Lagoinha
Lagoinha/ Bonfim
Pedreira Padre Lopes
44,85981308
51,35135135
51,8115942
45,76697402
47,31107916
47,18175424
0,907160931
-4,040272189
-4,629839958
AH2001
DescAH
Industrial 4a Seção
Jatobá Marilàndia
DI - Jatobá (parte A)
DI - Jatobá (parte B)
62
1334
1335
1336
1337
Conj. São Cristóvão/ I.A.P.I.
Santo André
Santo André
Caiçara/ São Leopoldo
Diferença
% de Homens % de Homens
OD
IBGE
inferência
37,71929825 39,42720764 1,707909392
-3,854961832
48,85496183
45
48,95104895 45,93313373 -3,017915219
41,07142857 44,8173516 3,745923027
1338
1339
1340
1341
Santo André/ N. Esperança/ Sr. Bom Jesus
Cemitério da Paz
Jardim Montanhês
Caiçara
40,15151515
41,52542373
46,99453552
45,67307692
45,51539491
49,5951417
48,15195072
46,01094024
47,83715013 2,452534743
47,77580071 8,381861318
46,73771205 -2,485085879
47,62058657 3,471650402
46,13519248 -3,10723176
46,01832276 4,157857646
4,760215004
47,728965
47,96096842 0,158770623
49,24500731 -2,106344045
49,24578527 0,052236884
46,65538523 -1,387319398
45,59889541 7,761057571
1,573923419
52,0501139
46,11190818 -3,888091822
46,85314685 -1,654315833
43,51447838
2,005044419
AH2001
Desc_AH
1342 Engenho Nogueira/ Anel - Catalão
1343 Sr. Bom Jesus/ Eng. Nogueira/ V. Sumaré
1344 Sr. Bom Jesus/ São Francisco
1345 S. Francisco/ Cachoeirinha/ Ermelinda/ V. Cachoeirinha
1346 Riachuelo
1347 Santo André/ Bom Jesus
1348 Vila Oeste
1349 Vila Maria/ V. Vitória/ Santa Maria
1350 Vila Virgínia
1351 Vila Magnesita/ Santa Maria
1352 João Pinheiro
1353 Dom Cabral
1354 Universidade Católica (PUC)
1355 Caração Eucarístico
1356 Parque. Gameleira/ Metro/ Via Expressa
5,363879761
8,069717972
1,1574152
0,337863318
1357
Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont
45,38461538
39,39393939
49,22279793
44,14893617
49,24242424
41,86046512
42,96875
47,8021978
51,35135135
49,19354839
48,04270463
37,83783784
50,47619048
50
48,50746269
41,50943396
1358
Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont
45,83333333
42,96138644
-2,871946894
1359
1360
1361
1362
1363
1364
1365
1366
1367
1368
1369
1370
1401
1402
1403
1404
1405
1406
1407
Padre Eustáquio/ Progresso
Padre Eustáquio/ Pc. Independência
P. Eustáquio/ Vila Bela Vista/ SENAI
Padre Eustáquio/ Minas Brasil
João Pinheiro
Bairro Califórnia
Conj. Califórnia
Aterro Sanitário/ SLU
Alvaro Camargo
Dom Bosco
Favela 31 de Março
Vila da Paz/Favela do Aterro Sanitário
Favela do Aeroporto
Aeroporto
Dona Clara
Universitário / Terex
Liberdade
Aeroporto / Av. Santa Rosa
Vila Rica
47,85714286
43,22580645
41,85022026
40,94488189
45,5
41,57303371
50
41,33333333
50
45,34161491
53,64238411
52,26130653
49,28571429
45,52845528
42,72727273
52,10084034
45,63106796
43,36283186
50
45,52497996
44,48838359
46,41817123
46,70204701
46,92111959
48,37000815
46,93366708
45,76856649
47,19800747
47,74363477
47,91009464
48,66449511
48,92443464
47,7486911
47,66695205
47,9029734
47,49021004
45,61068702
46,32719124
-2,332162895
1,262577137
4,567950965
5,757165116
1,421119593
6,796974442
-3,066332916
4,435233161
-2,801992528
2,402019861
-5,732289469
-3,596811419
-0,361279647
2,220235815
4,939679328
-4,19786694
1,859142078
2,247855164
-3,672808765
63
AH2001
1408
1409
1410
1412
1413
1414
1415
1416
1417
1418
1419
1420
1421
1422
1423
1425
1426
1427
1428
1429
1430
1431
1433
1434
1435
1436
1437
1438
1439
1440
1501
1502
1503
1504
1505
1506
1507
1508
1509
1510
1511
1512
1513
1514
Desc_AH
Conj. Kennedy / Jaraguá
Indaiá / Hospital Inconfidentes
Bairro São Francisco
Ouro Preto / Recreio / Itamarati
Engenho Nogueira
Favela Ouro Preto
Parque Ursolina de Melo
Saramenha
Itatiaia
Itatiaia / Sul Zoológico
Santa Terezinha / Conj. Habitacional
Paquetá
Bandeirantes
São Luiz
São José
Lagoa da Pampulha
Santa Amélia
Jardim Atlântico
Copacabana / Pampulha
Zoológico
Céu Azul
Braúnas
Santa Mônica / Santa Amélia
Conjunto Santa Mônica
Jardim Santa Branca
Planalto
Lagoa do Nado
Itapoá
Castelo / Alípio de Melo
Favela do Vila Rica Liberdade
Penitenciaria de Mulheres
Pompeia (R. Alfonsus Guimarães)
Paraíso / Saudade
Vera Cruz / Saudade
Vera Cruz
Esplanada / Abadia
Esplanada
Pátio da Estação Ferroviária
Sagrada Família / São João
Sagrada Família (Pr. Nilo Peçanha)
Sagrada Família / Estádio Independência
Santa Tereza / Pr. Duque de Caxias
Esplanada / Pompeia
Santa Efigênia (Av. Men de Sá)
% de Homens
OD
45,39007092
44,51612903
47,2826087
48
49,6124031
53,02013423
46,09375
55,08474576
43,07692308
48,87640449
42,42424242
50
46,44549763
53,125
47,82608696
48,85496183
53,21100917
51,5625
53,65853659
46,2962963
50
50,66666667
45,18518519
54,4
47,77070064
41,98473282
57,14285714
46
44,44444444
46,85314685
46,90265487
45,45454545
43,7037037
45,87628866
46,27659574
43,20987654
42,78606965
42,27642276
43,01675978
48,92473118
49,09090909
46,41350211
44,1025641
42,3255814
% de Homens
IBGE
47,45124113
47,97624285
47,30103806
47,60126702
48,81410906
49,99627042
48,94878706
48,80455408
46,7985843
48,39865622
47,28755338
46,70912951
49,41030416
46,93077928
45,88804423
50,70422535
47,60885082
47,6744186
48,56078564
50,88859991
49,46996466
49,83217144
47,35761929
48,20742638
46,71508749
46,56664743
47,59427828
48,15745394
46,94698355
45,80536913
45,6
44,75873544
45,18879415
47,05265916
45,05016722
45,24130948
46,65492958
47,35987002
45,81853407
44,56691254
44,15837855
44,10725152
47,0714798
45,05361117
Diferença
inferência
2,061170213
3,460113819
0,018429367
-0,398732982
-0,798294039
-3,023863809
2,855037062
-6,280191683
3,721661222
-0,477748279
4,863310958
-3,290870488
2,964806529
-6,194220723
-1,938042727
1,84926352
-5,602158353
-3,888081395
-5,097750944
4,592303617
-0,530035336
-0,834495223
2,172434107
-6,192573624
-1,055613149
4,581914608
-9,548578859
2,157453936
2,502539102
-1,047777726
-1,302654867
-0,695810014
1,48509045
1,176370497
-1,226428521
2,03143294
3,868859926
5,08344726
2,801774289
-4,357818643
-4,932530537
-2,306250592
2,968915697
2,728029772
64
AH2001
1515
1516
1517
Desc_AH
Paraíso
Baleia
Taquaril / Vila Flamengo
1518 Flamengo
1519 Abadia
1520 São Geraldo
1521 Casa Branca
1522 Boa Vista
1523 Nova Vista
1524 Santa Inês
1525 Horto
1526 Bairro da Graça
1527 Horto / Sagrada Família
1528
1529
1530
1531
1532
1533
1534
1535
1536
1538
1539
1540
1542
1601
1602
1603
1604
1605
1606
1607
1608
1609
1610
1611
1612
1613
1614
1615
1616
1617
1618
Bairro da Graça / Sagrada Família
Concórdia / Colégio Batista
Viaduto Floresta / Praça da Estação
Floresta / Itajubá
Floresta / Santa Tereza
Santa Tereza (Perrela)
Favela do Perrela
Santa Efigênia / Inst. Raul Soares
Santa Efigênia
Novo São Lucas (R. Gregório de Matos)
Lagoinha
Pirinéus
Pátio da Estação Ferroviária
Vilas Reunidas
Marília
Ipiranga
Palmares
São Paulo / Parque Guilherme Lage
São Paulo / São Marcos
Dom Joaquim
Vila Reunidas / Cidade Nova
Cidade Nova
Silveira
Coração de Jesus / Renascença
Renascença / Praça Muqui
Parque São João Batista
São Paulo/Aarão Reis/Santa Cruz
Viaduto São Francisco
Humaitá
Cachoeirinha / Rua Simão Tann
Cachoeirinha / Av. Cachoeirinha
% de Homens
OD
43,42105263
47,15447154
47,82608696
49,54407295
45,21276596
48,14814815
46,07843137
44,08602151
43,04347826
45,65217391
48,17518248
43,57541899
48,71794872
% de Homens
IBGE
45,89166159
47,96051406
48,86456429
47,91962603
47,8536153
46,84991119
47,42212574
44,79459728
46,63149797
46,99178218
47,27668845
46,42012674
47,0101196
Diferença
inferência
2,470608963
0,806042517
1,038477331
-1,624446919
2,64084934
-1,298236958
1,343694365
0,708575773
3,588019706
1,339608263
-0,898494029
2,844707744
-1,707829123
47,27272727
44,921875
48,59813084
40,50632911
44,91017964
42,94478528
52,10084034
43,93063584
43,85135026
44,18179006
43,91934468
42,06981017
43,96092362
46,08799049
48,61469249
45,21481739
44,76663905
44,35643564
46,23529412
49,32356257
44,34082238
47,02216066
47,16571162
45,29493115
47,12183203
47,67741935
48,2475427
47,1031369
46,57157812
45,9339099
46,32364876
43,34522904
44,9671219
47,13575141
48,70853204
46,74348697
46,16151545
44,09623299
45,14351986
-3,421377016
-0,74008494
-4,678786166
1,563481051
-0,949256017
3,143205211
-3,486147847
1,284181548
0,212183604
-6,472293638
11,05010893
0,52356257
-0,103622062
3,050529459
1,352903737
4,739375597
4,721832026
2,779460171
3,286302391
-1,715760736
3,420893189
-0,530736564
0,671474845
-1,872162263
-7,515147602
0,101853106
5,072168407
-1,223992701
-5,624198832
-3,311174422
1,218286216
44,55445545
50,82872928
35,18518519
48,8
44,44444444
43,97163121
45,81280788
40,55555556
42,4
44,89795918
44,96124031
48,81889764
43,15068493
46,46464646
45,65217391
45,2173913
52,4822695
47,03389831
43,63636364
47,96747967
51,78571429
47,40740741
43,92523364
65
1619
Cachoeirinha / Renascença
% de Homens % de Homens
Diferença
OD
IBGE
inferência
47,46835443 45,63999103 -1,828363397
1620
Palmares/Hospital Santa Mônica
43,93939394
46,01265823
2,073264288
1621
1622
Concórdia
Concórdia/Lagoinha (Ant. R. Diamantina)
1623 Lagoinha
1624 Concórdia / Praça México
1625 Nova Floresta
1626 Nova Floresta / Silveira
1627 São Marcos
51,4084507
47,36842105
44,85981308
45,73643411
47,2392638
40
44,65408805
45,30369788
44,57004441
47,42630884
44,43651778
47,51745539
45,71305472
47,05107857
-6,104752829
-2,798376644
2,566495759
-1,299916325
0,278191588
5,713054718
2,396990515
1628
São Gabriel / Pirajá / Aarão Reis
52,43902439
47,81690672
-4,622117671
1629
São Marcos / N. Senhora da Piedade
48,27586207
48,35296988
0,077107814
1630
1631
Alvorada
Aarão Reis / São Gabriel (a)
45,45454545
45,65217391
48,15625342
46,16033755
2,701707965
0,50816364
1632
1633
1634
São Gabriel (Conjunto)
São Gabriel / Av. 18
Gordura / Piratininga
50
43,75
46,91358025
48,99815612
48,1186573
48,10318665
-1,001843884
4,368657299
1,1896064
1635
Goiânia / Gorduras / Ribeiro de Abreu
45,14285714
47,67353166
2,530674512
1636
1637
Gorduras (Agrega parte na 294)
Montevidéu / Vila Maria
48,42105263
47,86729858
50
49,58677686
48,52071006
47,25274725
49,26108374
0,058842759
1,983786374
-0,40665784
-1,037453842
0,290219271
2,136525185
49,65034965
50,28248588
53,17460317
48,8
48,14814815
48,47989539
49,85108495
49,59334216
48,54932302
48,81092933
49,38927244
46,42967543
48,69833436
49,63794887
48,4137931
48,57027789
49,56830629
-2,831408319
-0,952015289
-0,644537006
-4,760810071
-0,22972211
1,420158144
Desc AH
AH2001
1638 Nazaré /São Gabriel / Belmont
1639 Ribeiro de Abreu / Belmont
1640 São Gabriel / Dom Silvério
1641 Ribeiro de Abreu
1642 Conj. Hab. do Ribeiro de Abreu
1643 Fazenda São José
1644 Ribeiro de Abreu (Conjunto)
1645 Favela do leito abandonado da ferrovia
1646 Conjunto Habitacional
1648 Jardim Vitória
1649
Vazio do Rib. Onça / Ribeiro de Abreu
43,47826087
49,9210467
6,442785826
1701
1702
1703
Califórnia/Caixa D" Agua
Parque São Pedro
Conjunto São Pedro
Parque São Pedro
Conjunto Serra Verde
Jardim Europa
Hipódromo Serra Verde
Nova York
Santo Antônio
Califórnia do SESC
Jardim dos Comerciários
Nova América
Nova América 3 sessão
45,66929134
38,93129771
38,84297521
47,01853344
48,07332876
46,58194566
47,82608696
43,6440678
45,33333333
55,38461538
49,30555556
51,28205128
51,97368421
50,33557047
51,29533679
42,46575342
47,73923815
47,4516496
48,67111451
48,18456884
49,04919204
48,5450231
48,661446
49,97769738
48,49223741
49,16364979
1,349242102
9,142031055
7,738970455
-0,086848802
3,807581805
3,337781181
-7,20004655
-0,256363519
-2,737028177
-3,312238208
-0,357873092
-2,803099373
6,697896365
1704
1705
1706
1707
1708
1709
1710
1711
1712
1713
66
1714
1715
1716
1717
1718
1719
1720
1721
1722
1723
1724
1725
1726
Lagoinha
São Paulo/Venda Nova
Conjunto São Paulo
Santa Branca/Leblon
Jardim Ouro Branco
Mangueira
Leblon
Rio Branco
Luar de Minas
Santa Mônica/Sinimbu
São João Batista
Venda Nova/Av. Pedro I
Santa Mônica
% de Homens
OD
49,13793103
40
45,81005587
47,29064039
44,96644295
48,22134387
45,39007092
44,60431655
43,19526627
50
48,125
47,55244755
46,49681529
1727
Santa Mônica /Grupo Batista Santiago
49,23076923
47,25350494
1728
1729
1730
1801
1802
1803
1804
1805
1806
1807
1808
1809
1810
1811
Copacabana
Copacabana
Itamarati/Santa Mônica/Indiana
Favela São Gabriel
1 de Maio
Providencia
Providencia Clube dos Industriários
Heliópolis
Ribeiro de Abreu
1 de Novembro
Matadouro
Guarani
Heliópolis Aviação
Aviação
51,68539326
48,93617021
49,24242424
48,88888889
45,83333333
47,69230769
48,22695035
50,71428571
43,69747899
46,1038961
48,31460674
44,57142857
48,24561404
46,06741573
49,2573207 -2,428072562
49,04242781 0,106257601
47,35319641 -1,889227829
49,19868145 0,309792562
47,33858268 1,505249344
46,32114762 -1,371160075
47,57653061 -0,650419742
48,32684825 -2,387437465
48,58468677 4,887207783
48,70774896 2,603852856
48,10611446 -0,20849228
47,90012537 3,328696794
47,08087841 -1,164735621
47,94859885 1,881183124
1812
Planalto /Aeroporto/Vila São Tomás
46,88995215
49,03299204
2,143039883
1813
1814
1815
1816
1817
1818
1819
1820
Santo Inácio
Planalto
Planalto Novo/Campo Alegre
Jardim Guanabara/Jardim Pampulha
Clóris
Laranjeiras
Jardim Guanabara
Solimões
47,5177305
54,7008547
45,74468085
45,56213018
45,87628866
47,33333333
49,4047619
46,66666667
48,3000658
47,87648204
46,39454309
48,07126259
47,91136942
48,14509481
48,72049689
48,71585813
0,782335307
-6,824372662
0,649862241
2,50913241
2,035080755
0,811761473
-0,68426501
2,049191466
1822
Recanto- Nossa Senhora da Boa Viagem
53,54330709
48,72641141
-4,816895679
1823
1824
1825
1826
1827
Ribeiro de Abreu/Divisa com Sabara
Cidade Jardim/Serra Verde
Jaqueline/Califórnia
Tupi
Tupi/Praça José Poncete
45,52845528
48,7804878
50,65789474
48,25581395
40,90909091
49,26445433
49,72456849
48,75090514
48,86021471
48,56788763
3,735999043
0,944080686
-1,906989596
0,604400753
7,658796725
AH2001
DescAH
% de Homens
IBGE
49,36054773
47,93071133
48,14054054
48,11606968
49,37627304
47,90520525
48,94174939
47,42463394
47,02008561
47,0505618
48,36757991
47,70687721
48,70235199
Diferença
inferência
0,222616698
7,930711327
2,330484675
0,825429287
4,409830088
-0,316138626
3,551678469
2,820317389
3,824819339
-2,949438202
0,242579909
0,154429659
2,2055367
-1,977264289
67
AH2001
1828
1829
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2033
2034
2035
2039
2040
2042
2049
2050
2051
2053
2055
3001
3002
Diferença
inferência
2,993498415
0,503899372
% de Homens
OD
44,88888889
48,17518248
48,71794872
47,90419162
37,27272727
52,09580838
51,44927536
46,34146341
45,89041096
47,08333333
46,55172414
40,93959732
55,2238806
53,40314136
44,79166667
55,11363636
46,15384615
47,82608696
48,36601307
50
45,07042254
50,25641026
% de Homens
IBGE
47,8823873
48,67908185
48,90349929
48,31289456
47,54178614
49,85906504
49,34468805
48,83272003
48,85335661
49,29375447
48,51333455
49,45997459
48,75415282
49,39664732
50,35260931
50,34935296
50,02016245
49,71178095
50,66815145
49,87672036
50,6894833
51,04401806
0,185550568
0,408702948
10,26905887
-2,23674334
-2,104587315
2,491256619
2,962945651
2,210421133
1,961610407
8,520377272
-6,469727773
-4,006494045
5,560942642
-4,764283403
3,866316298
1,885693997
2,302138376
-0,123279643
5,619060768
0,787607802
49,28571429
49,92137482
0,635660532
49,99447468
50,1804684
49,71080514
50,52186879
49,63082166
49,20318725
49,63392312
49,52701474
47,53173484
50,67873303
61,2244898
50,51194539
50,96931766
48,40745192
49,51800397
50,84557804
2,065480597
-5,675387458
4,110805139
-0,678131213
3,718871973
0,775514295
3,205351695
-0,472985265
6,622643929
-5,402348049
9,942438514
2,297659678
-0,803731984
-2,572940234
0,737516165
São Salvador/São Jorge/Jardim Paulista
47,92899408
55,85585586
45,6
51,2
45,91194969
48,42767296
46,42857143
50
40,90909091
56,08108108
51,28205128
48,21428571
51,77304965
50,98039216
48,7804878
52,72727273
Jardim Primavera/Bandeirinha
Vista Alegre/Cruzeiro/Dina Uzabel/Granjas Candeia
Brumadinho Centro
São Cornado
54,43037975
43,58974359
50
47,54098361
50,40234089
49,37649244
46,75849867
48,01880457
DescAH
Floramar
Chácaras Reunidas Santa Inês
Centro/CEAB
Centro/Av. Gov. Valadares
Brasiléia/Av. Amazonas
Brasiléia/Rua Paraopeba
Decamão/Cachoeira
Salomé/Angola
Novo Horizonte
N. Sra. das Graças
Filadélfia
Arquipélago Verde
Jardim da Cidade
Espirito Santo/Niterói
São João/Boa Esperança
São João/Jardim Petrópolis
Alterosas/Inconfidência
Jardim Alterosas
Imbiruçu
Clube Forense
Favela São Luiz
F.M.B.
PTB/Paulo Camilo/Cruzeiro/Campos Elíseos/Vista
Alegre
Imbiruçu (conj. Habitacional.)
Subaco de Cobra
Favela da FIAT
Universal
Amazonas/ Alvorada
Piemont
FIAT
Citrolãndia
Sanatório Santa Isabel
Vianópolis
Bom Retiro
Cruzeiro do Sul
Icaivera
Granja Verde
Capelinha
-1,881694685
-4,028038854
5,786748849
-3,241501327
0,47782096
68
3003
3004
Santa Efigênia
Canto do Rio
% de Homens
OD
46,875
52,3255814
3005
AH2001
DescAH
% de Homens
IBGE
48,60994103
49,56674886
Diferença
inferência
1,734941028
-2,75883254
Bela Vista/Planalto/Estela Passos
44,82758621
48,39383201
3,566245802
3006 Bairro de Lourdes
3007 Conjunto Habitacional
3008 Tejuco
3201 Sede Conceição do Itaguá
3202 Conjunto Novo Progresso
3301 Piedade do Paraopeba
3303 Retiro das Pedras
3304 Casa Branca
3401 Aranha
3402 Melo Franco
4001 Santa Casa / Igreja Bom Sucesso
51,42857143
59,18367347
51,82481752
52,4822695
46,15384615
52,87958115
49,21875
57,2815534
47,61904762
48,12030075
42,72727273
50,31070329
50,32397408
49,31506849
50,05675369
49,06832298
51,86640472
47,24857685
52,25433526
49,38016529
48,45360825
47,89128397
-1,117868136
-8,859699387
-2,509749025
-2,425515815
2,914476828
-1,013176437
-1,97017315
-5,027218138
1,76111767
0,333307496
5,164011246
4002
Conj. Hab. Cerâmica Israel Pinheiro
44,06779661
48,0746192
4,006822592
4003
4004
4005
Estação / Olaria do Basílio
Casa Missionária
Estádio Pinheiro / G.E. F.P. Castro
Entorno, da Escola Sebastião R. de Brito
44,27480916
46,02272727
41,78082192
43,63636364
49,18205805
49,27560684
45,50766139
4,907248887
3,252879572
3,726839474
Cia Ferro Brasileira / Pr. Fernandes Freitas
Penedia (centro)
Rancho Novo
Antônio dos Santos
Morro Vermelho (centro)
Roças Novas
Centro de Contagem
52,7027027
44
51,13636364
53,06122449
52,27272727
54,07407407
54,03726708
44,16243655
51,89873418
54,03225806
51,03448276
44,02985075
47,14285714
47,42268041
50,73529412
50
46,23655914
43,84615385
52,34375
53,67647059
50,71428571
57,7540107
52,73972603
43,30708661
45,83333333
4006
4007
4101
4102
4201
4301
4401
5001
5002
5003
5004
5005
5006
5007
5008
5009
5010
5011
5012
5013
5014
5016
5017
5018
5019
5021
Fonte Grande/Santa Helena
Santa Helena
Fonte Grande
Bernardo Monteiro
Santa Terezinha / São Bernardo (desdobra)
Conjunto Bernardo Monteiro
Santa Luzia / São Gonçalo
Jardim Colonial / Vista Alegre
Bairro Alvorada
Três Barras
Sta. Edwiges / V. Beatriz / B. Marrocos
Parque São João
Novo Eldorado (junto a via férrea)
Colonial
Petrolândia
São Caetano
Bela Vista
Conj. Monte Castelo
48,40425532 4,767891683
46,64542358 -6,057279123
46,06481481 2,064814815
51,35135135 0,214987715
47,90419162 -5,157032873
48,1233244 -4,149402876
47,56097561 -6,513098464
48,27232296 -5,764944125
49,84654307 5,684106523
48,72300089 -3,175733283
48,10644831 -5,925809753
49,03606647 -1,99841629
46,74730304 2,717452294
47,92332268 0,780465541
50,03023889 2,607558475
51,26630852 0,531014401
50,09646249 0,096462491
49,87512008 3,638560937
50,1529052 6,306751353
49,55514551 -2,78860449
48,90282132 -4,773649272
49,44609565 -1,268190064
49,68116602 -8,072844674
50,32945465 -2,41027138
49,10277325 5,795686632
47,77636595 1,943032613
69
5031
5032
5033
5034
Belo Horizonte / Industrial
Novo Eldorado / N. Sra. da Conceição
São Sebastião / Presidente Kennedy
Chácara Boa Vista
Novo Progresso
Novo Progresso
Bairro Colorado
Bairro Colorado/Morada Nova
Balneário da Ressaca
Bairro Guanabara
Laguna / Novo Progresso
Novo Progresso
46,5
39,61038961
48,96551724
49,00662252
5035
Sta. Lúcia / Parque, dos Turistas
53,63128492
48,99141409
-4,639870827
50,27932961
47,66839378
48,5380117
52,54237288
51,78571429
49,66496764
49,32587128
49,8340708
50,18241518
49,24217354
-0,614361967
1,657477497
1,296059101
-2,359957704
-2,543540747
42,98245614
52,48447205
51,02040816
48,97959184
52,4822695
52,54237288
48,90282132
45,73643411
52,38095238
50,54347826
6,059973066
-3,295432909
-0,966366409
0,428029041
-2,581580171
-3,504752584
0,414895227
3,812482752
-4,581737208
-1,376788653
2,748652919
-2,406205047
-0,368702544
1,636343892
1,412749323
0,999246546
2,668941934
5022
5023
5025
5026
5027
5028
5029
5030
Desc_AH
5036 Bairro Tijuca / Vila São Mateus
5037 Pedra Azul / Nacional
5038 Bairro do Cabral/Arvoredos
5039 N. Sra. da Conceição
5040 Bairro Xangrilá
5041 Retiro
5043 Nova Contagem
5044 Vila do Estaleiro
5051 Vila Renascer
5052 Bairro Sapucaia
5054 Fazenda do Cabral e do Confisco
% de Homens
OD
45,78947368
44,91017964
47,2972973
54,74452555
45,69536424
46,11111111
50,35971223
51,70731707
Diferença
inferência
2,22680302
2,535245798
3,051222192
-5,3167757
% de Homens
IBGE
48,0162767
47,44542544
50,34851949
49,42774985
48,238707
48,88844059
48,22245688
49,42323085
48,46684312
48,90979557
48,86410292
48,6380475
AH2001
2,543342765
2,777329478
-2,137255349
-2,284086224
1,966843119
9,299405958
-0,101414326
-0,368575012
5305
5306
5307
5308
5309
5310
5311
Cidade Industrial / Juventino Dias
Vila São Paulo
Jardim Industrial
Jardim Industrial/Vila Pernambucana
Bairro Jardim Industrial 1 a Seção
Bairro Industrial 3a Seção
Industrial/Inconfidentes
Inconfidentes / Amazonas
Santa Maria / Pedreira
Flamengo / Bandeirantes
Jardim Riacho
46,40883978
51,61290323
48,5915493
45,51724138
47,72727273
47,33727811
47,13375796
49,04242921
49,18903914
50,05404175
49,40762088
49,90068933
49,0376203
49,31771654
49,54891686
47,79921517
49,16668961
49,1574927
49,20669818
48,22284675
47,15358527
49,14002205
48,33652465
49,8026999
5312
Makro / Carrefour/Conj. Hab. Columbia
48,22134387
48,7135506
0,492206727
5313
5314
Riacho Novo
Santa Cruz Industrial / Conj. Santa Cruz
Riacho Novo/Hípica
Riacho Velho
48,55723294
47,96118317
48,54905573
48,84077736
-2,605557753
4,66850024
5315
5316
51,1627907
43,29268293
52,1978022
47,76119403
5317
Riacho Velho /Granja Lemp/Vera Cruz
51,80722892
48,50044541
-3,306783503
5318
Inconfidentes
51
48,44117329
-2,558826706
5301
5302
5303
5304
-3,648746463
1,079583331
70
AH2001
DescAH
% de Homens % de Homens
OD
IBGE
Diferença
inferência
5320
5321
Cidade Jardim Eldorado Encosta Av Francisco Firmo de
Matos
Riacho Velho / Rio Comprido
Eldorado/BIG Shopping
5322
Eldorado/Igreja Nossa Senhora da Glória
5323
5324
Gloria
Eldorado / Bairro Fátima
47,54098361
46,66666667
46,70925281
47,68886174
-0,8317308
1,022195072
5325
Eldorado/Hospital Santa Helena/Cartório
46,20689655
46,7807154
0,573818845
50
56,06060606
46,53538587
46,17333375
-3,464614129
-9,88727231
5319
5326 Eldorado /Estação do Metro
5327 Bairro JK
50,625
46,1212976
-4,503702398
48,0952381
46,09929078
48,0929831
47,53251311
-0,002255
1,433222332
54,6875
46,61243056
-8,075069435
5328
Favela do Córrego / Agua Branca
52,5
50,47468354
-2,025316456
5329
5330
Conjunto Agua Branca
Agua Branca / Darcy Vargas
43,69747899
49,68944099
48,38047085
48,69339009
4,682991857
-0,996050903
5331
Água Branca / Cardeal / Arco Verde
45,80152672
49,01016586
3,208639147
6001
6002
6003
6004
6005
6006
6014
6015
6016
6017
6018
6101
6102
6201
7001
46,4
45,45454545
45,65217391
43,04635762
50,99337748
50,86206897
48,8
53,38345865
48,64864865
48,97959184
58,13953488
50,34013605
50
45,11278195
49,65986395
48,43656043
47,47577766
51,40025851
45,60075686
48,46416382
53,48066298
50,86580087
51,58156912
51,49239722
50,56574327
51,12770013
50,59548255
50,03427005
48,50498339
48,46689895
2,036560433
2,02123221
5,748084596
2,554399243
-2,529213661
2,618594018
2,065800866
-1,801889531
2,843748573
1,586151433
-7,011834757
0,255346492
0,034270048
3,392201434
-1,192964991
48,5915493
51,10073382
2,509184527
50,34013605
49,12799655
-1,212139505
47,22222222
50,23173818
3,009515956
7005
Centro
Conjunto Castelo Branco
Nova Esmeraldas
Fernão Dias
Caracóis de Baixo
Nossa Fazenda
Novo Retiro
São Francisco
Santa Cecília
Dumaville/Tropeiros
Recanto Verde
Melo Viana
Tejuco
Andiroba
Ibirité Centro
Macaubas/V. Pinheiros Nasc./Candel./V. N. Esper./J.
Rosário
P. Antônio/ Amabile/C. P ark/Várze a/B arre irinha/B. de
Ibirité
Est. Sul/Redenção/Dea Marly/P. lo Outubro/N.
Horizonte/N. S.F
Quintas da Jangada/Represa
46,15384615
51,75936644
5,60552029
7006
Lagoa Azul/Canaã/Campos Filho/Jaçanã
47,59036145
50,17928482
2,588923375
7007
7008
7009
7111
7112
7113
7114
Boca do Túnel
Marilândia/Parque Elizabeth
Ouro Negro/Jardim Montreal
Durval de Barros
Parque Durval de Barros/Palmares
Washigton Pires/Sol N./Piratininga
Jardim Rosas / Petrolina / Cascata
47,58064516
49,18032787
52,03252033
54,86725664
52,13270142
56,54205607
50,35971223
52,3480663 4,767421137
49,48528647 0,304958603
50,25035049 -1,782169835
49,64842556 -5,218831079
49,48798934 -2,644712084
49,58564932 -6,956406757
50,28778485 -0,07192738
7002
7003
7004
71
Centro/Córrego Fundo
Córrego Fundo/Getúlio Vargas
Centro/ Bela Vista/Varginha/Cidade Satélite/Brahma
Cidade Nova
Canaã / São Jerônimo
Francelinos
Loteamento Icaraí
Colorado
Dona Francisca
Roda d'Água Boa Vista da Serra
Centro / Dr. Lund
Joá / Lagoa
Febem / N. Sra. da Conceição
Lindéia / Promissão
% de Homens
OD
50,75757576
51,96850394
50,73891626
48,03149606
54,42176871
50,44247788
57,35294118
52,67175573
50,90909091
46,61016949
47,5
53,22580645
51,92307692
53,02013423
% de Homens
IBGE
49,89544045
51,07698013
49,96216483
51,79835538
49,59452154
49,76348155
52,0661157
51,85185185
50,64516129
49,74417283
48,2337774
48,51598174
50,34961567
48,01606142
Diferença
inferência
-0,862135312
-0,891523808
-0,776751426
3,766859318
-4,827247172
-0,678996325
-5,286825474
-0,819903873
-0,263929619
3,134003334
0,733777396
-4,709824716
-1,573461252
-5,004072804
10005 Bela Vista / Conj. Hab. Lagoa Santa / Ovídio Guerra
51,68539326
49,2186435
-2,466749758
10006 Praia / Angélica / Santos Dumont
10007 Vila Militar / Vila Asas
49,38271605
48,02631579
48,54978755
49,40984941
-0,832928501
1,38353362
10008
10009
10010
10013
10014
10201
10202
11001
11002
11003
11004
11005
11006
11007
11008
11013
11015
11201
47,82608696
50,2994012
45,54455446
53,125
54,60122699
50,89285714
48,7804878
53,7037037
45,2991453
47,2
50
46,04316547
45,08196721
50
51,2
50,3875969
49,62962963
50
50,97548076
50,00842176
50,30156815
51,10565111
50,53428317
50,91342335
50,32585083
48,26800365
49,97884046
50,4091653
51,16883117
50,15789474
49,59034877
50,05623506
50,53763441
50,53763441
47,8021978
49,28084784
3,149393806
-0,290979436
4,757013699
-2,019348894
-4,066943824
0,020566209
1,545363028
-5,435700057
4,679695158
3,209165303
1,168831169
4,114729269
4,508381554
0,056235063
-0,662365591
0,150037509
-1,827431827
-0,719152157
48,93617021
50,49603175
1,559861533
50
48,3235507
-1,676449304
12001 Febem / Ent. Hosp. Morro Velho / Igreja Santo Antônio
50,80645161
48,0287762
-2,777675417
12002 Mineração Morro Velho
12003 Centro / Bonfim / Rosário
12004 Vila dos Ingleses
41,42857143
51,55279503
48,21428571
47,98133022
45,22524953
45,65371025
6,552758793
-6,327545503
-2,560575467
44,17475728
47,42034244
3,245585161
AH2001
8001
8002
9101
9102
9103
9105
9111
9112
9113
9201
10001
10002
10003
10004
DescAH
Recanto da Lagoa / N. Sra. de Lourdes / Jardim Royai
Conj. Vila Maria
Estância das Amendoeiras / Condado da Lagoa
Lagoinha de Fora
Chácaras do Lago
Lapinha (centro)
Campinho de Baixo
Centro
Cocenza / João Paulo II
Bairro Central
Santa Cruz
Suzana
Bairro dos Ar aças
Duque de Caxias
Londrina / Jardim das Mangabeiras
Planalto/Caixa Dágua
Parque Industrial e Estádio
Serra Azul (centro)
11301 Centro Sra. Graças - N Sra. Rosário
11302 Sta. Aguida A Souza V. Passos/NS Lourdes
12005
Cabeceiras/V. São José/Pq. Aurilándia/Bela Vista/V.
Esportiva
72
% de Homens
OD
% de Homens
IBGE
Diferença
inferência
51,61290323
47,37206685
-4,24083638
48,97959184
47,57281553
48,05638649
50,51612903
-0,923205346
2,943313498
49,6
49,97607274
0,376072739
12011 Honório Bicalho
12012 Vila Aparecida / Residencial Sul
40,4494382
53,67647059
48,52433281
49,93795945
8,074894608
-3,738511137
12013 Ouro Velho/ Ville de Montagne/Europa/ Jambreiro
48,21428571
52,27091633
4,05663062
12014
12016
12017
12018
12019
12020
13001
Vila Industrial
Serra Del Rei
São Sebastião das Águas Claras
Morro do Chapéu
Jardim Canadá
Santa Rita
Centro
54,4
44,44444444
57,62711864
55,23809524
48,62385321
45,05494505
42,85714286
50,31847134
49,9789536
50,82706767
48,44720497
52,82682008
50,80697224
43,84229459
-4,081528662
5,534509151
-6,800050975
-6,790890269
4,202966864
5,752027185
0,985151728
13002 Triângulo / Conj. Hab. Romero C. Filho
48,7804878
48,95793861
0,177450808
São Geraldo
Novo Carapinho / Campinho
Andiara / Maria Cândida
Felipe Cláudio Sales
Lagoa de Santo Antônio
Bairro da Lua
Dona Júlia Magalhães
Juca Viana / Centro
CAUÊ / PRECON
Santo Antônio da Barra
Ferreira
Dr. Lund
São José / Santa Rita
Santo Antônio / Vila Aparecida
Vera Cruz de Minas
Tapera
50
55
50,39370079
50,29585799
48,5915493
55,79710145
46,26865672
42,85714286
56,03448276
50,71428571
43,79562044
42,55319149
45,3125
55
50,4587156
43,69747899
AH2001
Desc__AH
V. Operária/C.H. Vila Passo/Pq. Sto
Antônio/Alvorada/Cristais
12008 Cascalho / Matadouro / Cruzeiro
12009 Vila Marize/ Cacharas do Retiro
12007
12010 N. Sra de Fátima /Vila do Ouro / Bela Fama
13205 Areia de Baixo / Povoado Sta. Margarida
52,30769231
48,04216867 -1,957831325
51,06796117 -3,932038835
50,10211028 -0,291590508
49,59555908 -0,700298908
49,95473065 1,363181352
50,02630887 -5,770792583
49,44558522 3,176928499
47,3421668 4,485023939
48,74213836 -7,292344394
48,20814924 -2,506136475
49,26931106 5,473690627
48,78378378 6,230592294
49,96873046 4,656230457
49,15202163 -5,84797837
49,00515844 -1,453557159
47,56097561 3,863496618
53,24675325 0,939060939
Fidalgo
Centro / Estádio / Matadouro
Água Limpa / Estação
Morro das Bicas / Vargem do Sitio
São Cristóvão / São Geraldo
São Pedro / Vila Aparecida
Savassi / Status
Santa Marta / Santa Martinha
Santinho / Sevilha / Rosana
Bom Sucesso
50,60240964
45
49,18032787
50,84745763
45
43,75
52,03252033
46,49681529
43,60902256
52,15053763
51,78416014
48,50814571
50,8744856
48,44706416
48,94934749
48,58825919
50,50045496
49,6312529
50,09071666
50,13153822
13003
13006
13007
13008
13009
13010
13011
13012
13014
13015
13016
13101
13102
13103
13201
13202
13301
14001
14002
14003
15001
15002
15003
15004
15005
15006
1,181750501
3,508145707
1,694157728
-2,400393469
3,949347489
4,838259192
-1,532065366
3,134437611
6,481694105
-2,018999411
73
% de Homens % de Homens
OD
IBGE
54,22535211 79,43089431
45,625
50,3518874
55,14285714 49,8834124
46,09929078 48,7580623
50,94339623 53,54969574
53,42465753 51,51162791
49,81684982 49,84329338
50
49,66960352
53,02013423 48,91262877
48,87218045 50,58168943
51,30434783 52,14007782
53,91304348 50,23622047
53,14685315 54,48648649
47,94520548 49,95980707
48,7804878
49,9089101
43,63636364 49,26522043
54,19847328
50,669507
Diferença
inferência
25,2055422
4,726887396
-5,259444744
2,658771523
2,606299514
-1,913029627
0,026443563
-0,330396476
-4,107505461
1,709508977
0,835729995
-3,676823006
1,33963334
2,014601595
1,128422292
5,628856798
-3,528966283
Urca / Vale das Cerejeiras
São Januário
Guadalajara / Laredo
Botafogo
Atalaia / Botafogo
Menezes
Kátia / Sônia / Céu Azul / Havaí
15210 Conj. Nova Pampulha
15211 Favela do Bispo de Maura/Bairro Tancredo Neves
Jardim de Alá / Felixlândia / Fortaleza / São João de
15212
Deus
15213 Coqueiros
15214 Maria Helena
15215 Pedra Branca / Landi
15217 Areias de Cima
15218 Areias de Baixo
56,34920635
49,30555556
51,76470588
54,32098765
48,90510949
48,57142857
49,70414201
50
48,97010996
49,3877551
49,10838351
50,30725966
49,57592056
49,05676197
50,35092117
48,92930478
-7,379096391
0,082199546
-2,656322371
-4,013727994
0,670811074
0,485333397
0,646779156
-1,070695219
45,66929134
49,52310844
3,853817098
50,23474178
49,47683596
-0,757905828
48,4375
49,50980392
44,82758621
45,73643411
50,32679739
50,80934275 2,371842749
48,38807326 -1,121730666
49,67602031 4,848434104
50,86010521 5,123671098
49,32603201 -1,000765372
16001
16002
16003
17001
17002
17003
17004
Centro / V. dos Duarte / V. Bom Jardim
Centro / V. Gandar. / B. Jatobá / A. Forno
Centro / Vila Cerâmica
Centro
Vila Santa Cruz
Belgo Mineira
Conjunto Habitacional
50
51,77304965
53,17460317
48,06629834
40,74074074
48,07692308
44,36090226
50,03958828
49,42871336
47,53584229
46,26497098
48,25538233
49,38409854
47,27838258
0,039588282
-2,344336282
-5,638760881
-1,801327358
7,51464159
1,307175467
2,917480326
17005
Entorno da Estrada de Arraial Velho/Vila São Francisco
Moura
42,30769231
48,26159416
5,953901854
54,54545455
50,2676399
49,47631702
-4,277814643
7,685272247
AH2001
15007
15008
15009
15010
15011
15012
15013
15014
15021
15022
15023
15024
15025
15026
15028
15201
15202
DescAH
Penitenciaria
Cidade Neviana
Veneza
Henrique Sapori
Vale do Ouro
Vale das Acácias
Veneza / Florença
Vale da Prata
Conjunto Liberdade
Bairro Metropolitano
Veredas
Napoli/Franciscandriangela
San Marino/San Remo
Colonial
San Genaro
Centro (sede do distrito)
Cerâmica Papine
15203
15204
15205
15206
15207
15208
15209
17006 Paciência
17007 Entorno do Sanatório Agrícola
41,79104478
74
% de Homens
OD
45,77464789
43,18181818
51,14503817
47,30538922
56,55737705
51,14503817
56,88073394
43,90243902
49,16201117
51,20772947
45,32374101
46,06741573
52,40641711
46,19883041
47,5
50,42016807
48,8
% de Homens
IBGE
49,80875758
46,99554474
50,99359866
50,49202993
51,79738562
48,86210792
48,46288809
48,82352941
47,95489183
49,20298229
49,5840708
47,10261262
47,84850417
48,81215111
50,84827921
52,40217169
100
Diferença
inferência
4,034109696
3,813726559
-0,151439504
3,186640707
-4,759991428
-2,282930243
-8,417845853
4,921090387
-1,207119342
-2,004747182
4,260329789
1,035196892
-4,55791294
2,613320701
3,348279205
1,982003619
51,2
17202 Pompeu
17301 Ravena
18001 Mansões/Santa Mônica/Centro Agustinho
18002 Esplanada KLennedy/Vila Elza/A. Déodat
18003 Divino/Vila dos Camelos
18004 Parque Boa Esperança/Jardim Santa Cruz
18005 Estação/Parte Baixa
49,24242424
49,20634921
49,4011976
50,5913272
43,2
43,33333333
47,01986755
50
51,36986301
46,92272096
49,00475342
49,51270449
48,33355914
46,86588921
0,158773362
1,384977995
3,722720963
5,671420083
2,49283694
-1,666440862
-4,503973801
18006 N.S. Das Graças/S. Francisco/N.S. do Carmo/A. Tanque
43,11377246
49,24785462
6,134082164
18007 Conjunto Hab. Morada do Rio
18008 Idulipe/Moreira/Embra Bairro 42
44,36090226
44,09448819
48,1223176
49,21381099
3,761415341
5,119322801
18010 DI-2 Usim/Alcoforj/Belg/Celite/Klabin
57,55102041
49,53229399
-8,018726422
18011
18015
18016
18017
18018
18020
18024
18025
18026
18101
18102
18103
18104
18105
18106
47,02380952
53,06122449
45,52238806
44,61538462
55,15151515
52,34375
55,3030303
47,65957447
45,90163934
46,33027523
49,0990991
44,25531915
47,16981132
51,93133047
54,87804878
48,31825563 1,294446101
50,40456925 -2,656655237
48,59459459 3,072206535
51,80412371 7,188739096
50,26737968 -4,884135472
52,18579235 -0,15795765
50,91743119 -4,38559911
50,23322569 2,573651223
49,19860627 3,296966928
49,23690881 2,906633577
47,31696353 -1,782135566
48,65239295 4,397073798
48,47038669 1,300575365
48,82135429 -3,109976185
49,34830446 -5,529744317
AI 12001
DescAH
17008 Roças Grandes
17009 Alto do Fidalgo
17010 Caieira/Morro do Francisco
17011 Rosário /Caieira
17012" Rosário / Sobradrnho
17013 Arraial Velho
17015 Clube Albert Charlet
17016 DI Borges
17101 Nações Unidas
17102 Vila Riac/Itacolomi
17105 Nossa Senhora de Fátima
17106 Ana Lúcia / Santa Inês
17107 Ana Lúcia/Nova Vista
17108 Alvorada
17109 Borges
17110 Carvalho de Brito
17201 Mestre Caetano/Cuiabá/Varzea do Tanque/Gaia/Lages
1
Carreira Comprida/Loteamento Frimisa
Vila Santa Rita/Dona Rosarinha
Loteamento Bom Destino
Loteamento Bonanza
Pinhões
Povoado Barreiro Amaral
Rural de Bom Destino
Industrial Americano
Bom Destino 2
São Benedito
Conjunto Cristina
Conjunto Palmital
São Benedito (Igreja Batista)
São Benedito (Cemitério)
Asteca/Baronesa
75
18107 Chácara Santa Inês
18108 Duquesa/Três Corações
% de Homens % de Homens
OD
IBGE
53,57142857 51,0223324
51,82481752
50
Diferença
inferência
-2,54909617
1,824817518
18110 Bairro das Castanheiras/Nova Conquista
47,5862069
49,08318857
1,496981677
18111
18112
19101
19102
19104
Duquesa I
Belo Vale
São José da Lapa
Parque Jardim Encantado
Inácia Carvalho
43,30708661
47,05882353
46,66666667
47,65625
49,23076923
50,29481132
49,57080906
49,14616498
50,2559727
50,73041169
6,987724707
2,511985533
2,479498312
2,599722696
1,499642456
20202
C. de Sarzedo/Sta.Rosa de Lima/Imac.
Conceição/V.Satelite/...
45,86466165
50,00627841
4,141616756
20203 B. Brasil /Aleixa Ferreiras/Santa Rita
50,34013605
50,15116244
-0,188973615
20205
21001
21002
21003
21004
21005
21006
Bairro Planalto/Santo Antônio
Centro Soeicon
Caieira
Fagundes/ Jardim Alterosa
Bairro Lurdes
Celvia
Jardim Itau
49,6350365
44,91525424
44,50549451
48,7804878
43,88489209
42,76315789
50
50,61436673
47,28898826
48,4838003
51,41326986
46,33102994
49,30574931
47,98115747
0,979330233
2,373734024
3,978305794
2,632782055
2,446137858
6,542591419
-2,01884253
21008
21009
21010
21011
21012
21014
21018
21020
21021
21022
21023
21024
22101
22102
Santa Clara
Vila Esportiva
Nova Pampulha
Morro Alto
Bom Sucesso / Morro Alto
Bairro Nova York
Jardim Encantado
Jardim Daliana
Bernardo de Souza
Cipriano
Expansão do Morro Alto
Angicos/Bairro Imperial
Confins Centro
Tavares/ Lagoa dos Mares
48,50746269
44,11764706
56,52173913
51,39664804
43,41085271
45,96774194
54,13533835
55,97014925
55,75221239
51,11111111
42,53731343
48,14814815
49,77973568
46,66666667
49,11564626
49,16160389
50,77297155
48,39337877
51,33399678
48,57142857
48,89357218
49,68021457
50,14697237
50,95031505
50,50948159
48,32635983
49,2971246
48,81588999
0,608183572
5,043956829
-5,748767576
-3,003269272
7,923144064
2,603686636
-5,241766165
-6,289934688
-5,60524002
-0,160796061
7,972168158
0,178211684
-0,482611082
2,149223326
50,996451
-2,694824171
51,31086142
50,16949153
-1,141369898
24101 S. Joaquim, Tupanoara, Flor de Minas, Pedra Branca
48,8372093
49,56293207
0,725722766
24102
24103
24104
25001
25003
25101
25202
47,00854701
48,50746269
49,59349593
39,78494624
52,66666667
44,8
55,63909774
51,2975596 4,289012595
51,13402062 2,626557932
50,90252708 1,309031141
48,77777778 8,992831541
49,87405542 -2,792611251
47,86585366 3,065853659
53,27405012 -2,365047623
AH2001
0esc_AH
23301 Bom Jardim/ Maria Antonieta/Palmeiras/Tangará/Brizola 53,69127517
23302
V. Mário Campos/V.São Tarcísio/ J. Primavera/V.
Tânia/V. Eny,
Alvorada/ Canadá/ Santo Antônio
Distrito Industrial
Nossa Senhora da Paz/ Farofas
Baldim sede municipal
Mocambo
São Vicente
Amanda
76
26001 Capim Branco Centro
% de Homens
OD
49,11660777
% de Homens
IBGE
49,36067722
Diferença
inferência
0,244069448
26002 Capim Branco Entorno do Centro
49,45054945
49,76981979
0,319270338
27001
28001
28002
28003
29001
29002
44,49339207
52,03252033
51,58730159
47,24409449
42,96296296
50,8
45,3125
54,46428571
48,4990864
4,00569433
46,27906977 -5,753450558
52,04016576 0,452864176
50,28172066 3,037626175
48,6090776 5,646114636
50,67681895 -0,123181049
47,4543708 2,141870797
49,73924381 -4,725041907
AH2001
DescAH
Florestal Sede
Nova União Centro
Dorcelino Boa Esperança
Nova Aparecida/Sol Nascente
Jabuticatubas Centro
Bom Jesus/Nossa Senhora da Conceição/Santo Antônio
29003 Sagrada Família
29101 Almeida sede do distrito
Vista Alegre/Vila Letícia/Vila Thissen/Alvorada/Praça
30001
da Estação
30002 Centro/Progresso/São Sebastião/Floresta
Parque Vieira, Bairro do Cruzeiro, Ipanema, São
30003 Cristóvão e Bom Jardim, São Miguel e Nossa Senhora de
Fátima
30004 Centro/Bom Jesus
30005 Bairro Presidente/Distrito Industrial
46,875
48,89834752
2,023347521
43,22033898
48,41650672
5,196167735
50,76923077
49,92319508
-0,846035685
53,68421053
48,36065574
49,29951691
50,40590406
-4,384693618
2,045248321
30006 Cruzeiro/São Cristóvão/Ipanema
43,84615385
49,80988593
5,963732085
30101
31001
31002
32001
32002
32101
47,4137931
45,54973822
46,51162791
51,66666667
50,81967213
55,40540541
51,31578947
48,95872775
49,18683062
50,04128819
53,92561983
51,36
3,90199637
3,408989535
2,675202716
-1,625378475
3,105947704
-4,045405405
50
51,54583502
1,545835021
Mocambeiro
Itaguara Centro
Itaguara Entorno da Fernão Dias
Rio Manso Sede
Bernardes
Cachoeira dos Antunes
33001 Taquaraçu Centro/Matriz do SS° Sacramento
33002 Taquaraçu Centro Praça de Esportes
58001 Itatiaiuçu/Centro/Castelo Branco
48,88888889
51,45631068
52,03309277 3,144203876
48,47575423 -2,980556454
58002 Robert Kennedy/Pio XII/Nossa Senhora do Rosário
55,04587156
50,47142582
-4,574445737
58003 Bairro São Francisco
51,63934426 49,02439024
58101 Santa Terezinha
50
49,88123515
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa Origem Destino Domiciliar, 2001/2002
-2,614954018
-0,118764846
1.10.3 Faixa etária por município
Como já se afirmou, as faixas etárias d e 0 a 4 e d e 5 a 9 anos se encontram
sub-representadas na Pesquisa Origem e Destino Domiciliar. Isso se deve, como já foi
salientado, a necessidade de substituir domicílios devido à ausência de moradores após
sucessivas tentativas. Há ganhos e perdas nesse expediente. O ganho é ter informações
melhores sobre os deslocamentos da população adulta e a perda diz respeito à
movimentação por motivo estudo. Apesar disso, a matriz de deslocamentos mostra que
77
essa faixa de idade em geral não gera deslocamentos muito distantes do domicílio,
permanecendo na mesma área homogênea.
Para evitar possíveis erros de Teleform nos registros de idade, a idade foi
longamente consistida com grau de instrução, situação do indivíduo no domicílio - pai,
mãe, filho, parente etc. - tempo de residência no município e na RMBH, ocupação
principal, trabalha ou não trabalha e deslocamento para o trabalho ou estudo dirigindo
automóvel. As faixas superiores a 40 anos tiveram também os registros conferidos
segundo os critérios de aposentadoria, grau de instrução, situação no domicílio e a faixa
de maior de oitenta e maior de 90 teve todos os registros conferidos. Isso garante a
ausência de erros nos registros podendo os mesmos serem atribuídos totalmente à sub
ou sobre-representação dos domicílios com tamanho médio da família superior ao do
setor censitário
78
TABELA 5 DIFERENÇA DE ESTIMATIVA ENTRE FAIXAS
ETÁRIAS DA OD E DO IBGE, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA RMBH
Código
Desc Município
% de 0 a 4
OD
% IBGE
de0a4
Infer. 1
% de 5 a 9 % IBGE de
OD
Sa9
Infer.2
1
Belo Horizonte
5,523
7,967
2,444
6,196
7,823
1,627
2
Betim
7,794
10,696
2,902
9,738
10,527
0,789
3
Brumadinho
6,522
9,037
2,515
7,723
9,465
1,742
4
Caeté
6,680
8,612
1,932
7,294
8,559
1,266
5
Contagem
6,413
9,071
2,658
7,838
8,950
1,113
6
Esmeraldas
8,574
12,020
3,445
11,514
11,370
-0,144
7
Ibirité
6,844
11,543
4,699
9,295
10,936
1,641
8
Igarapé
7,624
10,617
2,993
9,220
10,552
1,333
9
Juatuba
9,770
10,641
0,872
9,585
10,684
1,099
10
Lagoa Santa
7,684
9,397
1,713
8,252
9,382
1,130
11
Mateus Leme
7,952
9,572
1,620
7,780
9,642
1,862
12
Nova Lima
4,834
8,261
3,427
5,433
8,485
3,051
13
Pedro Leopoldo
6,703
8,963
2,260
6,741
9,181
2,440
14
Raposos
3,000
8,741
5,741
8,250
9,784
1,534
15
Ribeirão das Neves
8,987
11,187
2,200
9,634
10,398
0,764
16
Rio Acima
5,660
9,872
4,212
5,391
9,219
3,828
17
Sabará
6,390
9,982
3,592
7,674
9,787
2,114
18
Santa Luzia
8,105
10,569
2,464
9,301
9,842
0,541
19
São José da Lapa
4,835
10,340
5,505
7,125
10,160
3,035
20
Sarzedo
7,674
10,646
2,972
10,791
10,299
-0,493
21
Vespasiano
8,386
11,071
2,685
8,767
10,264
1,497
22
Confins
9,392
9,734
0,341
9,392
10,471
1,079
1,686
9,856
11,239
1,383
23
Mário Campos
9,135
10,821
24
São Joaquim de Bicas
7,692
11,525
3,833
8,425
10,555
2,130
25
Baldim
4,790
8,596
3,806
10,579
9,982
-0,597
26
Capim Branco
11,183
9,544
-1,638
9,032
9,861
0,829
27
Florestal
4,819
8,553
3,734
6,928
9,988
3,060
28
Nova União
7,447
8,955
1,508
9,840
9,619
-0,222
29
Jabuticatubas
7,040
8,987
1,947
7,680
9,542
1,862
30
Matozinhos
6,555
9,501
2,946
8,939
9,879
0,940
31
Ita guará
5,313
8,264
2,952
9,688
8,565
-1,123
32
Rio Manso
5,128
8,480
3,352
6,154
8,050
1,896
33
Taquaraçu de Minas
7,725
9,482
1,756
8,155
8,966
0,811
58
Itatiaiuçu
9,362
9,933
0,571
10,851
9,874
-0,977
79
Continuação
Código
Desc Município
% de 10 a % IBGE de
19
10 a 19
Infer3
% de 20 % IBGE de
Infer. 4
a 29
20 a 29
1
Belo Horizonte
18,147
18,404
0,256
19,581
19,207
-0,375
2
Betim
21,613
21,325
-0,288
18,062
19,291
1,229
3
Brumadinho
19,222
18,742
-0,480
19,050
17,622
-1,428
4
Caeté
21,813
19,987
-1,826
17,110
17,598
0,489
5
Contagem
20,232
19,678
-0,554
18,815
19,814
0,999
6
Esmeraldas
21,460
19,951
-1,509
17,883
17,789
-0,094
7
Ibirité
21,655
21,074
-0,581
19,561
19,657
0,097
8
Igarapé
21,631
21,463
-0,168
14,716
18,351
3,635
9
Juatuba
21,290
21,264
-0,026
17,788
18,055
0,267
10
Lagoa Santa
18,876
20,028
1,152
17,483
17,894
0,411
11
Mateus Leme
22,597
20,908
-1,689
17,963
17,723
-0,241
12
Nova Lima
18,218
19,395
1,177
19,577
18,751
-0,826
13
Pedro Leopoldo
20,223
20,077
-0,146
16,872
17,520
0,647
14
Raposos
23,500
20,841
-2,659
17,000
19,029
2,029
15
Ribeirão das Neves
21,515
21,458
-0,057
19,591
19,966
0,374
16
Rio Acima
23,720
21,115
-2,605
19,407
18,216
-1,191
17
Sabará
19,492
20,274
0,782
19,840
19,132
-0,708
18
Santa Luzia
20,891
20,913
0,022
17,736
19,595
1,860
19
São José da Lapa
20,356
20,280
-0,076
22,137
18,480
-3,657
20
Sarzedo
27,098
21,935
-5,164
15,108
19,521
4,413
21
Vespasiano
21,643
21,008
-0,635
19,102
19,576
0,473
22
Confins
16,298
18,258
1,960
17,956
19,119
1,163
23
Mário Campos
23,317
21,443
-1,874
20,673
18,130
-2,543
24
São Joaquim de Bicas
19,231
21,568
2,337
21,612
18,483
-3,129
25
Baldim
28,743
21,655
-7,087
11,577
14,200
2,623
26
Capim Branco
19,355
19,747
0,392
19,140
16,430
-2,709
27
Florestal
19,578
18,470
-1,108
12,952
16,487
3,535
28
Nova União
23,404
22,038
-1,366
14,894
17,652
2,759
29
Jabuticatubas
17,920
21,146
3,226
22,240
17,051
-5,189
30
Matozinhos
21,573
20,796
-0,777
16,567
18,635
2,067
31
Itaguara
16,250
17,731
1,481
15,000
17,271
2,271
32
Rio Manso
20,769
19,867
-0,903
14,103
16,918
2,815
33
Taquaraçu de Minas
21,459
19,937
-1,522
16,309
17,846
1,537
58
Itatiaiuçu
20,851
19,737
-1,114
14,894
17,553
2,660
80
Continuação
Código
Desc Município
% de 30 a % IBGE
39
de 30 a 39
Iofer. 5
% de 40 a % IBGE
Infer. 6
49
de 40 a 49
1
Belo Horizonte
13,538
16,251
2,713
13,413
12,975
-0,438
2
Betim
15,282
16,239
0,957
13,466
11,520
-1,946
3
Brumadinho
13,272
16,747
3,475
12,300
11,445
-0,855
4
Caeté
13,565
15,348
1,782
11,179
11,918
0,738
5
Contagem
14,706
16,608
1,902
13,869
12,536
-1,333
6
Esmeraldas
14,846
15,751
0,905
11,514
10,552
-0,962
7
Ibirité
13,994
16,113
2,120
14,454
10,900
-3,553
8
Igarapé
17,908
15,114
-2,794
13,475
10,460
-3,015
9
Juatuba
14,009
\5,126
1,117
13,641
11,190
-2,450
10
Lagoa Santa
15,420
16,194
0,774
13,822
12,273
-1,549
11
Mateus Leme
12,471
14,993
2,522
13,101
11,332
-1,769
12
Nova Lima
13,744
16,124
2,381
13,943
12,927
-1,017
13
Pedro Leopoldo
13,983
16,230
2,247
14,753
12,764
-1,990
14
Raposos
13,750
15,291
1,541
13,250
12,170
-1,080
15
Ribeirão das Neves
14,451
15,265
0,814
13,004
11,366
-1,638
16
Rio Acima
12,668
15,030
2,362
11,860
10,995
-0,865
17
Sabarã
12,754
15,860
3,106
13,289
11,403
-1,885
18
Santa Luzia
15,797
15,363
-0,434
13,199
11,622
-1,577
19
São José da Lapa
13,232
16,080
2,848
12,723
11,927
-0,796
20
Sarzedo
16,307
16,140
-0,167
12,950
10,524
-2,425
21
Vespasiano
14,147
15,658
1,511
12,198
11,188
-1,010
22
Confins
18,508
16,107
-2,402
11,050
11,721
0,672
23
Mário Campos
15,144
15,757
0,613
10,337
10,384
0,048
24
São Joaquim de Bicas
13,004
13,888
0,885
10,440
10,616
0,176
25
Baldim
10,778
13,857
3,078
12,974
10,632
-2,343
26
Capim Branco
12,688
16,013
3,324
13,978
11,785
-2,194
27
Florestal
15,663
15,885
0,222
12,952
11,599
-1,353
28
Nova União
18,085
13,728
-4,357
11,170
10,632
-0,538
29
Jabuticatubas
13,120
13,762
0,642
10,720
10,310
-0,410
30
Matozinhos
15,018
15,817
0,799
12,038
10,924
-1,115
31
Itaguara
15,000
16,006
1,006
14,688
12,237
-2,451
32
Rio Manso
17,436
14,636
-2,800
14,615
11,515
-3,100
33
Taquaraçu de Minas
15,451
13,778
-1,672
10,300
9,883
-0,418
58
Itatiaiuçu
16,596
15,064
-1,532
11,064
11,248
0,184
81
Continuação
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
n
12
13
14
Desc Município
% de 50 a % IBGE de
50 a 59
59
Infer. 7
% maior
que 60
-1,234
-1,836
-1,165
-0,305
-3,043
0,092
-2,182
-0,204
-0,660
-0,465
-0,234
-3,866
-1,363
-3,752
7,404
10,782
9,973
7,651
8,592
6,844
5,580
-2,189
-3,129
-2,071
8,906
6,607
-2,299
0,092
5,089
5,755
5,847
5,755
Vespasiano
5,989
-2,016
8,005
5,246
8,005
Confins
8,074
8,011
-1,495
8,011
6,516
-0,574
6,550
Mário Campos
6,250
5,676
6,250
São Joaquim de Bicas
-3,562
10,073
6,512
10,073
6,853
Baldim
7,784
8,118
0,333
7,784
12,961
Capim Branco
9,899
7,527
6,722
-0,805
7,527
Florestal
12,651
8,624
-4,027
12,651
10,395
Nova União
6,915
7,149
0,235
6,915
10,227
Jabuticatubas
11,530
9,280
7,672
-1,608
9,280
Matozinhos
-2,352
9,178
7,622
9,178
6,826
Itaguara
12,188
8,388
-3,800
12,188
11,538
Rio Manso
10,513
9,427
-1,085
10,513
11,106
Taquaraçu de Minas
9,367
1,212
10,742
8,155
8,155
Itatiaiuçu
7,949
-0,987
8,642
8,936
8,936
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/2002.
-0,667
-2,759
0,063
0,300
-3,220
5,177
2,372
-2,256
3,312
2,250
-1,556
-0,650
0,594
2,587
-0,295
15
16
17
18
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
19
São José da Lapa
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
58
Sarzedo
10,373
6,797
10,412
10,225
9,271
6,565
6,639
7,092
7,097
8,355
8,352
11,946
9,553
10,750
6,960
6,717
6,517
-1,648
-3,822
-3,256
-1,134
6,127
-2,779
Infer. 8
9,139
4,961
9,247
9,920
6,228
6,657
4,457
6,889
6,437
7,890
8,118
8,079
8,190
6,998
4,604
Belo Horizonte
-2,138
-1,357
-2,717
-2,167
-2,156
-0,655
-1,321
-0,538
-0,495
-1,413
-0,640
-3,967
-2,477
-3,605
% D3GE
de>60
10,373
6,797
10,412
10,225
9,271
6,565
6,639
7,092
7,097
8,355
8,352
11,946
9,553
10,750
7,404
8,234
5,441
7,695
8,058
7,114
5,910
5,319
6,554
6,602
6,942
7,712
7,978
7,076
7,145
5,757
10,782
9,973
7,651
8,906
-2,801
82
1.10.4 Renda Média Domiciliar
A validação da Renda Média Familiar - RMF - havia sido programada para
ser feita por setor censitário. No entanto, a ausência de informações disponíveis o
impossibilitou. Ao longo da coleta domiciliar foram feitas comparações entre a renda
média aferida nos setores censitários de 1991 para a renda média dos chefes e as
informações colhidas pelos questionários, isso orientou as checagens para avaliar a
confiabilidade, mas uma comparação sistemática com base no Censo 2000 não foi
possível. Mesmo assim, com o banco de dados em consolidação foram examinadas
algumas rendas que poderiam causar estranheza. Uma delas diz respeito á área do
Jardim Itaú na cidade de Vespasiano que parecia muito elevada. Em primeiro lugar
foram conferidos todos os questionários aplicados nessa área. Em seguida, examinou-se
o arquivo do censo de 1991, finalmente uma monografia sobre o município de
Vespasiano editada pela prefeitura municipal.
Os questionários nessa área não mostraram nenhum erro de registro de
renda e confirmavam a renda elevada. Quanto ao Censo Demográfico de 1991, acusava
um percentual de 10% dos chefes de família com renda superior a 10 salários mínimos.
Finalmente, a monografia Vespasiano, nossa terra, nossa gente informava:
"Considerado um bairro residencial nobre, teve seu loteamento aprovado
em 12/11/57, embora sua expansão tenha se iniciado somente a partir dos
anos 80.(...)
"O Parque Jardim Itaú abriga as sedes do Lions Clube, Rotary Clube, Loja
Maçónica, uma escola particular, um hotel, além da Praça de Esportes e do
Hospital e Maternidade Vespasiano, antigo Pronto Socorro e Maternidade
Elias Issa. " (199, p. 76,77)
Essa informação, agregada aos demais cuidados mostrou o acerto dos
registros nessa área. Embora, a monografia municipal não informe a renda exata desse
bairro, ao considera-lo "um bairro nobre", põe em relevo um valor importante para a
elite local. Para quem conhece Vespasiano, a informação é suficiente. Com efeito,
Vespasiano, tem características muito próprias. A área conurbada a Belo Horizonte vem
sendo ocupada por moradores de baixa renda desde a década de 1960, na década de 80
houve também a ocupação de um grande conjunto habitacional por moradores de menor
83
renda, mas ao mesmo tempo o Distrito Industrial de Vespasiano atraiu uma classe de
executivos que encontrou no Jardim Itaú o local adequado de moradia. O
comportamento das elites locais foi muito favorável para isso, contrastando com o
município de Betim que ao se industrializar não trouxe para a sede nem mesmo os
trabalhadores qualificados.
Na impossibilidade de validar a renda dos moradores por área homogênea,
apresentou-se sua validação por município. Convém lembrar que a tabela mostra a
renda nominal em reais correntes e que o Censo tem como referência o mês de agosto
de 2000 e a da OD se distancia dela cerca de um ano e meio. Destaque-se ainda que a
tabela produzida não exibe uma renda ponderada, mas apenas a média aritmética do
total de indivíduos que declararam a renda num determinado município. Finalmente,
considere-se que todos os pesquisadores foram instruídos para deixar a renda não
declarada apenas em último caso e que uma equipe especial retornou aos domicílios ou
telefonou seguidas vezes para obter uma renda aproximada. Além disso, para instrução
dessa equipe, os registros de renda foram monitorados pelos relatórios publicados em
jornais de Empregos e variação dos salários por categoria econômica. Desse modo a
equipe sempre esperou que os registros de renda fossem sempre superiores aos do
IBGE. O Censo de 1991 registrava ausência de registros de renda nos setores censitários
variando de 30% a 20%.
As informações produzidas pela OD mostram que a renda média das
famílias do município de Belo Horizonte são equivalentes às do IBGE, mesmo assim a
renda aferida para Belo Horizonte é R$ 30,00 superior. Esse valor distribuído para cerca
de 800.000 domicílios é bastante significativo. A concordância pára por aí. Para a OD, o
primeiro município em renda domiciliar é o de Nova Lima que para o IBGE vem em
segundo lugar. A diferença encontrada é de 2,59 salários mínimos para mais na OD ou
R$466,22. Tendo em vista essa discrepância, todos os questionários do município de
Nova Lima foram novamente conferidos para examinar o acontecido, tendo sido
também produzido um relatório pelo Consultor Geral da Pesquisa. Nova Lima foi
dividida para efeito dessa análise em quatro áreas. A da expansão da Zona Sul de Belo
Horizonte, que acolheu uma seqüência de loteamentos para sítios de recreio desde os
anos 60 e que até os anos 80 era ocupada por uma população de caseiros remunerados
84
pelos proprietários. Essa área a partir da década de 80 mostrava uma ocupação cada vez
maior de proprietários, cuja renda média era superior a 20 salários mínimos. A
ocupação se intensificou mais ainda nos anos 90 como foi captado pela OD 2001/2002.
Outra área é a do Jardim Canadá, situada no mesmo vetor da Zona Sul, mas que havia
sido destinada a moradores de renda baixa nos anos cinqüenta e que permaneceu vazia
até a ocupação das áreas de condomínios - sítios de recreio - até os anos 90. O Jardim
Canadá teve uma acelerada ocupação ao longo da década de 90 a renda média dos seus
moradores se compara à das periferias, ficando em 174 posição na escala das rendas
a
baixas - ou 3,84 salários mínimos. Isso contrasta com seu vizinho mais próximo, o
condomínio Retiro das Pedras, situado no município Brumadinho, cuja renda média
domiciliar foi de 41,96 salários mínimos, ou com o Serra Del Rei de Nova Lima, com
45,99 salários mínimos.
A terceira unidade analisada é formada pelas áreas polarizadas diretamente
pela sede do município de Nova Lima. O centro acusa rendas variando entre 4,69
salários mínimos e 3,76. A renda é compatível com a registrada no Jardim Canadá. A
área tradicionalmente nobre da cidade — Vila dos Ingleses, acusa renda de 9,90 salários ,
seguida do Centro propriamente dito cuja renda é de 9,1 salários. Há, também,
ocupações novas no entorno da sede cuja renda mostra a acolhida seletiva, registrando
11,26 salários mínimos.
Uma quarta área do município é a que forma os vetores em direção a
Raposos e Rio Acima. E nessa área que se encontram os moradores mais pobres com
rendas inferiores às do Jardim Canadá, Honório Bicalho, Santa Rita e Cascalho e
Cruzeiro têm renda de 3,67, 3,11 e3,76.
Em síntese houve mudanças significativas que abrangem até as áreas de
ocupação antiga na sede do município o que leva os analistas a defenderem a renda
elevada de Nova Lima. Essa mesma constatação pode ser feita para os municípios de
Lagoa Santa e Brumadinho. Esse último com a ressalva de contar com uma área rural
extensa não coberta pela pesquisa. Para confirmar a elevação da renda nominal da OD
em relação ao Censo, tem-se ainda o exemplo do município de Contagem. Houve uma
área homogênea criada especialmente para captar a alta renda no interior do município.
85
Trata-se de uma área selecionada por uma elite local e cuja renda hipoteticamente se
compara à do Serra Del Rei em Nova Lima. As entrevistas nessa área foram tentadas ao
longo dos meses de novembro e dezembro de 2001, novamente tentadas em fevereiro,
março e abril de 2002, sem sucesso. Foram selecionados pesquisadores moradores e
externos, em nenhum dos casos se obteve sucesso. Entretanto pelo que se acompanhou,
a renda é elevadíssima e teria contribuído para tornar mais alta a renda média do
município, mesmo que em alguns reais.
Convém destacar também o caso do município de Ribeirão das Neves, cuja
diferença de renda é a 25% superior à do Censo. As entrevistas realizadas nas novas
periferias da Região Metropolitana, das quais Ribeirão é o caso exemplar, mostram que
os novos moradores, tendo adquirido seus terrenos, se inserem diferentemente no
mercado imobiliário metropolitano daqueles que simplesmente promovem ocupação.
Um estudo realizado por um dos componentes da equipe para sua dissertação de
mestrado tomou o caso do bairro Metropolitano, uma iniciativa de um movimento
popular. Esse estudo mostrou que a renda dos moradores desse bairro, não se situa na
faixa da indigencia ou da pobreza absoluta. A isso se deve acrescentar que após o ano
2000 houve muitas áreas desse município que foram intensamente ocupadas e que não
fizeram parte da cobertura do IBGE. E o caso dos bairros San Remo, Veredas, Nápoli e
Franciscandriângela. De todos o mais pobre é o Metropolitano cuja renda média é de
2,28 salários situado entre os as 15 áreas de menor renda familiar da RMBH. Mesmo
assim, o Metropolitano tem renda maior do que o seu vizinho Florença que se expandiu
com ocupações em favelas ao longo dos anos 90. Nesse a renda média foi de 2,21. Em
contraste, ao longo dos anos 90, os condomínios de sítio de recreio se tornaram áreas
residências de proprietários. Segundo o censo de 1991, no condomínio Vale do Ouro
mais de 90% dos moradores eram caseiros. Não temos informações ainda para o Censo
2000, mas
a pesquisa mostrou
que a renda
desses
condomínios
cresceu
significativamente fato que já era esperado pelo reconhecimento prévio da equipe. A
renda média do Vale do Ouro foi de 13,62 salários em contraste com a de 2 salários
aferidos em 1991. O condomínio Vale das Acácias que tem características diferentes
teve uma renda acusada pela OD de 6,33 salários mínimos.
86
Em razão dessas considerações, a equipe recomenda que as rendas por área
homogênea sejam consideradas altamente confiáveis, já sua expansão por município
seja ponderada tendo sempre em vista as diferenças de cobertura da OD.
Como se sabe esta pesquisa cobriu as áreas urbanas e os aglomerados rurais.
Esses desde que contassem com um número mínimo de domicílios que justificassem
uma amostra mínima de 32 entrevistas. Desse modo quanto menor a taxa de
urbanização de um município tanto menos confiável é a informação sobre a renda para
todo o município. E o caso de Caeté, Brumadinho, Esmeraldas, Mateus Leme, Baldim,
Florestal, Matozinhos, Nova União, Itaguara, Rio Manso, Jabuticatubas e Taquaraçu de
Minas.
TABELA 6 RENDA MÉDIA NOMINAL OD E IBGE E DIFERENÇA DE
INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH
Código
Descrição Município
1
Belo Horizonte
2
Betim
3
4
5
Brumadinho
Caeté
Contagem
6
Renda OD
1972,5298
Diferença de inferência
Renda IBGE
1959,66
-0,656736586
867,701455
788,63
-10,02643252
1289,5898
1011,64
-27,47516908
Esmeraldas
834,437333
1143,29035
768,40625
1009,67
1045,83
718,49
17,35543957
-9,318948075
-6,947382705
7
Ibirité
721,145833
587,38
-22,77330405
8
9
Igarapé
Juatuba
1029,32374
725,231579
768,18
702,38
-33,99512367
-3,25344955
10
11
Lagoa Santa
Mateus Leme
1387,34682
709,590618
1110,78
808,78
-24,89843361
12,26407449
12
Nova Lima
2008,12817
1541,91
-30,23640595
13
Pedro Leopoldo
1104,98663
1036,46
-6,611603636
14
Raposos
925,211538
762,66
-21,31376216
15
Ribeirão das Neves
789,24
627,34
-25,80737718
16
Rio Acima
786,581633
711,41
-10,56656958
17
S abará
Santa Luzia
858,294726
838,41
-2,371718605
795,098139
-5,032779227
São José da Lapa
1079,89583
718,622449
757
822,22
709,52
-31,3390374
-1,282902382
897,07772
776,56
-15,51943446
18
19
20
21
Sarzedo
Vespasiano
22
Confins
780,926316
686,82
-13,70174366
23
24
Mário Campos
674,364583
687,185714
653,28
-3,227495612
634,03
-8,383785355
São Joaquim de Bicas
87
Código
25
26
27
28
29
30
31
32
33
58
Descrição Município
Renda OD
Renda IBGE
Diferença de inferência
Baldim
619,912698
581,26
-6,649812203
Capim Branco
642,586207
654,47
1,815788822
Florestal
956,541667
758,82
-26,05646486
Nova União
492,915789
658,15
25,10585893
Jabuticatubas
826,496855
729,91
-13,2327075
Matozinhos
647,758929
925,8
30,03252014
Itaguara
977,365591
748,01
-30,6621023
Rio Manso
802,028302
562,25
-42,64620754
Taquaraçu de Minas
-32,54590852
748,5
564,71
Itatiaiuçu
587,984252
623,64
5,717360662
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, OD Domiciliar 2001/2002
1.10.5 População em Idade Economicamente Ativa - PIEA
Sobre a População em Idade Economicamente Ativa - PIEA - já se
comentou que a Diferença de inferência é maior onde ocorreram substituição de
domicílios para a realização das entrevistas. Essa substituição embora tenha obedecido a
critérios rigorosos, não poderia reproduzir as características dos domicílios onde houve
recusas ou nos quais os moradores não estivessem presentes após as seguidas tentativas.
Embora pareça relativamente baixo quando se consideram os municípios, ele se torna
significativo ao se tomarem os campos e quando se examinam as distribuições por
faixas etária
TABELA 7 POPULAÇÃO EM IDADE ECONOMICAMENTE ATIVA - PIEA DO IBGE E DA OD E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO
MUNICÍPIOS DA RMBH.
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Municípios
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
PIEIA
D3GE
1885053
241589
21690
30066
441252
36076
103137
19580
12894
30760
19505
53605
44167
PIEIA OD
2005112,91
275481,169
24012,5386
31627,0263
475218,337
44510,1926
120893,239
21997,9469
14264,5332
33561,6668
21260,181
60430,692
49043,1966
% PIEA
IBGE
84,210
78,777
81,498
82,829
82,015
76,611
77,521
78,831
78,675
81,221
80,786
83,254
81,856
% PIEIA Dif. deinf
OD
PIEA
88,283
o82,468
85,755
86,026
85,750
79,912
83,861
83,511
80,645
84,064
84,268
89,732
86,556
4,073
3,691
4,257
3,197
3,735
3,301
6,340
4,680
1,970
2,843
3,482
6,478
4,700
88
Código
Municípios
PIEIA
IBGE
PIEIA OD
% PIEA
IBGE
14 Raposos
11642 12865,2139
81,475
15 Ribeirão das Neves
193564 217549,36
78,415
16 Rio Acima
6196 7012,21014
80,909
17 Sabará
92547 103962,365
80,230
Santa
Luzia
159413,662
79,589
18
147163
19 São José da Lapa
79,500
11925 15322,1537
20 Sarzedo
13656 15300,5281
79,055
21 Vespasiano
60117 68571,671
78,665
22 Confins
3894 4181,38903
79,795
23 Mário Campos
8211 9247,14686
77,940
24 São Joaquim de Bicas
14144 16087,2024
77,920
25 Baldim
6640 6959,06939
81,422
26 Capim Branco
6367 6460,76706
80,595
27 Florestal
4600 5045,50447
81,459
28 Nova União
4419 4762,2882
81,426
29 Jaboticatubas
11903,6786
81,471
11023
30 Matozinhos
24318 26315,6857
80,619
31 Itaguara
83,171
9400 9689,06527
32 Rio Manso
3878 4241,24429
83,470
33 Taquaraçu de Minas
2853 2965,38989
81,724
58 Itatiamçu
6830 6950,83945
80,193
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, OD Domiciliar 2001/2002
% PIEIA Dif. deinf
OD
PIEA
88,750
81,362
88,949
85,936
82,594
88,041
81,535
82,846
81,215
81,010
83,883
84,631
79,785
88,253
82,713
85,280
84,505
85,000
88,718
84,120
79,787
7,275
2,947
8,040
5,706
3,005
8,541
2,480
4,182
1,420
3,069
5,963
3,208
-0,810
6,794
1,287
3,809
3,886
1,829
5,248
2,396
-0,405
1.10.6 População Economicamente Ativa —PEA
O exame da Diferença de inferência para a População Economicamente
Ativa compara o percentual dos indivíduos economicamente ativos ou seja que
trabalham, procuram emprego ou têm renda em relação ao total da população com idade
igual superior a 10 anos. Para sua análise deve-se levar em consideração os mesmos
cuidados já mostrados para a população em idade economicamente ativa e para a renda
média domiciliar. Quanto à PIEA deve-se considerar a substituição de domicílios na
amostra e quanto ao município como um todo, suas características na taxas de
urbanização. Deve-se considerar também diferenças de conjuntura entre 2000 e
2001/2002, bem como de definição das características da variável.
89
TABELA 8 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA - DO IBGE E
DA OD E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
RMBH.
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
58
Municípios
PEA IBGE
PEA_OD
Dif. de inf
% PEA
% PEA OD
IBGE
PEA
61,918
70,115
8,197
1167192 1405888,47
Belo Horizonte
62,101
Betim
142954 171075,309 59,172
Brumadinho
11837 15618,5624 54,574
65,043
Caeté
16414 19773,1567 54,593
62,520
Contagem
268908 309374,024 60,942
65,101
Esmeraldas
21338 27781,3464 59,147
62,416
Ibirité
59247 76276,1243 57,445
63,094
Igarapé
11383 14385,0693 58,136
65,393
Juatuba
7675 8689,13853 59,524
60,914
Lagoa Santa
18454 22772,5175 59,993
67,853
Mateus Leme
11326 13942,5219 58,067
65,580
Nova Lima
31607 40896,9955 58,963
67,676
Pedro Leopoldo
25827 33153,8121 58,476
67,601
Raposos
6077 8190,24884 52,199
63,662
Ribeirão das Neves
137857,115
61,154
63,368
118373
Rio Acima
3130 4483,56466 50,516
63,939
Sabará
53597 67604,6496 57,913
65,028
Santa Luzia
89358 101499,335 60,720
63,670
São José da Lapa
7010 10805,2182 58,784
70,520
Sarzedo
7786 10080,3479 57,015
65,882
Vespasiano
34858 43611,0219 57,984
63,599
Confins
2296 2759,14787 58,963
65,986
Mário Campos
4549 5625,11901 55,401
60,831
São Joaquim de Bicas
7951 10221,3447 56,215
63,537
Baldim
3485 4579,19896 52,485
65,802
Capim Branco
3561 4040,15622 55,929
62,534
Florestal
2408 3237,38853 52,348
64,164
Nova União
2422 2832,8724 54,809
59,486
Jaboticatubas
6202 8397,34173 56,264
70,544
Matozinhos
14771 16591,1305 60,741
63,047
Itaguara
5244 6483,12455 55,787
66,912
Rio Manso
2076 2831,58217 53,533
66,763
Taquaraçu de Minas
1525 2057,61747 53,453
69,388
Itatiaiuçu
3709 4226,11038 54,305
60,800
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD 2001/2002
2,928
10,470
7,927
4,159
3,268
5,649
7,257
1,390
7,859
7,513
8,713
9,125
11,463
2,214
13,423
7,115
2,950
11,736
8,867
5,616
7,024
5,430
7,322
13,317
6,605
11,816
4,677
14,280
2,306
11,125
13,230
15,935
6,495
1.10.7 População ocupada
População Ocupada - PO - para o IBGE era todo o indivíduo que na semana
de referência recebeu algum rendimento por alguma atividade realizada. Para a OD, a
PO era apenas os indivíduos que no mês de referência - outubro de 2001 - ocupavam
90
postos de trabalho dos quais retiravam a subsistência. OD não considerou como PO a
população que no mês de referência teve ocupações esporádicas, classificada como
"outras ocupações remuneradas". Desse modo a PO da OD é sempre inferior à do IBGE
excetuados os municípios de Igarapé e Taquaraçu. A isso se deve acrescentar que a taxa
de emprego tem sido sensível à conjuntura e se elevou entre 2000 e 2001.
TABELA 9 POPULAÇÃO OCUPADA - PO - DO IBGE E DA OD E
DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH.
üif. de inf
%PO
% PO OD
Código
Municípios
PO IBGE
POOD_
IBGE
PO
1 Belo Horizonte
968438 875426,265 51,375
43,660
-7,715
109574 103761,711 45,356
37,666
-7,690
2 Betim
3 Brumadinho
10408 9867,72765 47,985
41,094
-6,891
4 Caeté
13153 11227,3437 43,747
35,499
-8,248
5 Contagem
216911 199040,724 49,158
41,884
-7,274
6 Esmeraldas
17098 20658,624 47,394
46,413
-0,981
7 Ibirité
45342 48740,1489 43,963
40,317
-3,646
8 Igarapé
9137 10695,3924 46,665
48,620
1,955
9 Juatuba
6035 5330,85985 46,805
37,371
-9,433
10 Lagoa Santa
15116 15360,1248 49,142
45,767
-3,375
11 Mateus Leme
9230 8198,08743 47,321
38,561
-8,760
12 Nova Lima
25681 24995,5979 47,908
41,362
-6,545
13 Pedro Leopoldo
20685 20625,6434 46,834
42,056
-4,778
14 Raposos
4822 4566,24493 41,419
35,493
-5,926
15 Ribeirão das Neves
91535 89659,4641 47,289
41,213
-6,076
16 Rio Acima
2731 2762,38581 44,077
39,394
-4,683
17 Sabará
43247 38816,0667 46,730
37,337
-9,393
18 Santa Luzia
69236 63447,0356 47,047
39,800
-7,247
19 São José da Lapa
5756 6243,99906 48,268
40,751
-7,517
20 Sarzedo
6207 6390,22055 45,453
41,765
-3,688
21 Vespasiano
27167 26783,6179 45,190
39,059
-6,131
22 Confins
1877 1607,13252 48,202
38,435
-9,767
23 Mário Campos
3875 3512,26943 47,193
37,982
-9,211
-0,010
24 São Joaquim de Bicas
6147 6989,8543 43,460
43,450
25 Baldim
3048 1821,83185 45,904
26,179
-19,724
26 Capim Branco
3070 2977,87377 48,217
46,092
-2,126
27 Florestal
2108 2169,73912 45,826
43,003
-2,823
28 Nova União
2015 1607,8465 45,599
33,762
-11,836
29 Jaboticatubas
5638 5672,67234 51,148
47,655
-3,493
30 Matozinhos
11853 9576,08873 48,742
36,389
-12,352
31 Itaguara
4800 4951,39732 51,064
51,103
0,039
32 Rio Manso
2005 2071,59042 51,702
48,844
-2,858
33 Taquaraçu de Minas
1427 1528,08357 50,018
51,531
1,513
58 Itatiaiuçu
3395 2817,40692 49,707
40,533
-9,174
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar 2001/2002
91
1.10.8 Ramo de Atividade da População Ocupada
As variáveis que exigem registro de ramos de atividade são extremamente
sensíveis a interpretações. No caso da OD, os ramos foram codificados em escritório
com base nas informações coletadas pelo entrevistador, implicando em dois momentos
de interpretação. Alguns ramos são menos equívocos, mas não se pode esperar
uniformidade total. Tome-se como exemplo as Atividades Agrárias. O IBGE registra
um percentual de quase 0,5% de moradores em Belo Horizonte ligados a essa atividade,
já para a OD ele é de 0,3%. Nos municípios com área rural extensa a diferença se
acentua. Quando são tomadas as atividades industriais os erros de interpretação podem
se tornar mais acentuados em especial para a área de confecções e artesanato. As
categorias Indústrias e Intermediação Financeira foram as que se mostraram mais
sensíveis a critérios de interpretação de entrevistadores e codificadores do IBGE e da
OD. Construção Civil, Transportes, Educação e Saúde e Emprego Domésticos
apresentam diferenças baixas de inferência comparando IBGE e OD. Isso leva o analista
a apontar o ramo do emprego industrial e o ligado à área financeira como os mais
sensíveis à conjuntura entre 2000 e 2001.
92
TABELA 10 RAMO DE ATIVIDADE DA POPULAÇÃO OCUPADA DE
ACORDO COM O IBGE E A OD SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH
Código
Município
Atividades
Indústrias
Àliv agrária
Atividades
Difer. 1
industriais OD Difer. 2
IBGE % Agrárias OD %
IBGE %
%
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Baldim
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas
Matozinhos
Itaguara
Rio Manso
Taquaraçu de Minas
0,469
1,857
13,278
7,527
0,729
13,738
2,563
11,273
9,594
3,559
18,267
0,814
4,941
4,231
1,603
2,710
1,709
1,376
5,681
7,701
1,101
7,032
20,129
13,372
42,717
14,788
29,602
37,767
27,421
4,961
22,625
52,469
45,690
0,259
0,673
5,357
10,714
0,392
7,530
0,453
7,424
3,976
1,743
9,683
0,646
1,905
0,000
0,609
0,000
0,417
1,004
0,709
3,521
0,785
3,540
17,969
15,578
38,739
14,035
9,524
15,238
9,449
5,039
7,194
35,503
10,891
0,210
1,185
7,921
-3,187
0,337
6,209
2,110
3,849
5,618
1,817
8,583
0,168
3,036
4,231
0,994
2,710
1,292
0,373
4,972
4,180
0,315
3,493
2,160
-2,206
3,978
0,753
20,078
22,529
17,972
-0,078
15,431
16,966
34,799
12,806
22,994
14,056
16,787
21,246
12,007
19,461
18,168
19,304
9,520
25,146
16,849
21,349
19,598
14,106
15,233
15,758
16,673
21,994
20,284
14,473
18,221
11,535
22,840
12,303
25,081
11,338
10,422
10,926
28,221
18,625
5,736
9,250
8,280
19,917
5,357
9,375
15,179
7,001
23,263
12,227
14,067
10,456
20,423
8,181
17,778
4,762
8,731
9,231
15,833
15,056
29,787
25,352
11,257
16,814
9,375
20,603
13,514
17,544
4,762
1,905
7,480
27,132
11,511
1,775
7,921
58
Itatiaiuçu
25,862
15,132 10,730
17,644
14,474 3,170
Continua
4,526
3,076
8,699
7,412
6,067
5,006
-3,802
5,941
5,237
-0,936
4,724
8,668
3,571
14,836
5,375
6,002
-0,075
1,617
-7,793
-5,069
3,217
1,406
2,160
2,237
-1,210
7,538
6,576
8,517
3,446
1,089
7,114
3,961
1,329
93
Continuação
Código
1
2
Descrição Município
Construç
Comércio e Comércio e
Construção
ão D3GE
Difer. 3 reparação reparação Difer. 4
OD%
IBGE %
%
20,014
7,297
20,242
-0,228
5,663 1,634
15,994
11,920
9,364 2,556
17,486
-1,492
11,943
0,254
13,711
10,552 3,159
11,688
9,618
14,271
15,402 -1,131
10,045 -0,427
3
4
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
5
Contagem
7,971
6,021
1,951
21,562
24,775
-3,213
6
Esmeraldas
Ibirité
14,721
9,908
11,071
15,438
-5,177
11,631
4,813
2,256
16,248
13,888
18,429
-2,991
8
9
Igarapé
6,550
5,007
12,400
22,271
-9,871
Juatuba
11,557
12,162
11,009
1,153
11,350
15,902
-4,552
10
Lagoa Santa
12,569
12,198
0,371
15,335
14,477
0,858
11
12
10,211
14,532
10,592
11,620 -4,837
8,827 0,947
7,937 2,656
12,795
13,434
13
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
16,147
15,979
2,584
-1,098
0,168
14
Raposos
10,079
7,937
2,142
15,409
15,079
0,329
15
Ribeirão das Neves
15,832
11,523
17,428
24,061
-6,633
16
Rio Acima
12,303
10,143
20,000
-9,857
-2,286
11,636
7,465
4,170
15,881
17,835
18,167
18
Sabará
Santa Luzia
13,275
4,309
15,385 -3,081
8,500 4,775
20,577
-2,743
19
20
21
22
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
10,893
12,180
14,444
9,220
7,042
13,743
1,673
13,186
14,258
17,127
12,520
-3,835
2,286
23
Mário Campos
10,013
5,138
0,701
12,389 -0,029
6,250 3,763
17,021
11,972
15,897
17,408
10,619
21,094
-0,281
1,901
-5,197
24
São Joaquim de Bicas
11,209
6,533
4,676
12,038
19,598
-7,560
25
Baldim
7,021
6,306
0,715
6,791
6,306
0,485
26
Capim Branco
Florestal
10,423
6,689
9,357 1,067
10,317 -3,629
8,697
10,009
9,357
13,492
-0,660
-3,483
Nova União
Jabuticatubas
5,658
10,926
11,429 -5,771
16,142 -5,216
8,139
10,074
20,000 -11,861
18,898
-8,823
12,016 -2,836
12,230 -6,147
9,467 -1,737
15,068
17,442 -2,374
25,899 -11,253
11,243
-6,455
7
17
27
28
29
30
6,782
9,774
12,360
31
32
Matozinhos
Itaguara
Rio Manso
9,179
6,083
7,731
33
Taquaraçu de Minas
9,390
7,921
1,470
4,695
58
Itatiaiuçu
11,399
11,184
0,215
7,541
14,646
4,788
9,901
-5,206
12,500
-4,959
Continua
94
Continuação
Código Desc Município
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
58
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Baldim
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas
Matozinhos
Itaguara
Rio Manso
Taquaraçu de Minas
Itatiaiuçu
Intermediação Intermediação
Transporte Transporte
Difer. 5 Financeira IBGE Financeira OD
IBGE %
OD%
%
%
6,684
6,428
6,476
5,968
7,633
6,024
6,105
8,537
5,070
7,032
3,879
4,906
6,348
3,546
6,518
5,639
6,204
6,798
6,445
8,507
7,005
8,045
6,839
6,40963
3,1168
5,43974
2,8463
4,71464
3,67151
5,18012
7,02083
4,4389
3,99439
4,50663
7,421
8,277
10,390
7,366
8,212
5,020
7,251
10,480
5,505
4,692
4,930
4,629
6,561
3,968
8,528
3,077
6,583
7,905
7,092
9,859
7,723
9,735
7,031
5,0251
4,5045
14,62
11,111
12,381
5,1181
3,876
8,6331
8,284
13,861
5,2632
-0,737
-1,850
-3,914
-1,398
-0,580
1,004
-1,146
-1,944
-0,434
2,341
-1,051
0,278
-0,213
-0,422
-2,010
2,562
-0,379
-1,106
-0,647
-1,353
-0,718
-1,690
-0,193
1,385
-1,388
-9,18
-8,265
-7,666
-1,447
1,304
-1,612
-3,845
-9,867
-0,757
13,710
5,286
2,921
5,550
8,224
3,661
6,815
5,560
3,579
7,079
4,377
8,691
6,178
4,977
6,319
5,859
9,258
7,498
6,150
4,302
7,248
5,594
4,903
2,55409
1,67323
2,05212
2,2296
1,19107
2,03973
5,72851
2,47917
0,5985
0,42046
0,94256
4,724
3,414
2,273
0,223
3,276
1,321
2,568
1,747
1,835
2,949
1,408
3,983
1,693
0,794
2,487
2,308
2,417
2,760
0,000
0,704
3,141
7,965
3,125
1,00503
0
1,16959
3,1746
0
1,1811
1,16279
2,8777
0
0
1,31579
Continua
95
Difer. 6
8,986
1,872
0,648
5,327
4,948
2,340
4,247
3,813
1,744
4,130
2,969
4,708
4,485
4,184
3,832
3,551
6,842
4,737
6,150
3,597
4,106
-2,371
1,778
1,54907
1,67323
0,88253
-0,945
1,19107
0,85863
4,56572
-0,3985
0,5985
0,42046
-0,3732
Continuação
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
58
Desc Município
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Baldim
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas
Matozinhos
Itaguara
Rio Manso
Taquaraçu de Minas
Itatiaiuçu
Educação Educação
Difer. 7
IBGE %
OD%
6,982
4,874
6,601
6,326
5,487
3,047
3,787
5,844
6,926
5,372
4,485
7,196
7,566
8,233
3,958
4,321
5,607
4,875
6,463
3,786
4,701
5,274
3,200
5,808
4,790
4,919
11,765
3,077
3,831
5,636
5,125
5,835
5,466
4,860
7,698
6,208
5,032
8,705
5,329
7,926
3,927
12,227
6,728
6,434
5,106
8,396
9,630
16,667
5,076
6,923
5,333
3,890
7,801
2,817
4,058
2,655
3,906
9,548
8,108
4,678
15,079
8,571
11,417
4,651
5,036
7,101
12,871
6,579
-0,715
-1,334
1,568
-2,380
0,158
-4,879
-0,141
-6,383
0,198
-1,063
-0,620
-1,200
-2,064
-8,434
-1,118
-2,602
0,274
0,985
-1,339
0,969
0,643
2,620
-0,706
-3,740
-3,318
0,240
-3,315
-5,495
-7,586
0,985
0,089
-1,265
-7,405
-1,719
Saúde
IBGE %
6,206
3,191
3,632
4,645
3,470
1,486
2,036
1,193
1,326
3,486
2,947
5,767
3,220
6,802
2,433
2,673
4,437
3,417
4,413
2,900
4,167
0,852
1,548
1,415
0,591
1,498
1,233
0,347
1,419
1,814
3,188
1,297
0,210
0,707
Saúde
OD%
Difer. 8
7,477
4,759
4,383
6,250
4,867
2,906
3,625
2,183
2,446
3,619
3,697
8,934
4,444
5,556
3,198
4,615
6,083
5,082
4,965
3,521
6,283
1,770
3,906
2,513
0,901
4,094
3,175
3,810
2,362
1,938
5,036
0,592
3,960
1,974
-1,270
-1,568
-0,751
-1,605
-1,398
-1,421
-1,590
-0,990
-1,121
-0,133
-0,750
-3,167
-1,225
1,247
-0,765
-1,942
-1,646
-1,664
-0,552
-0,621
-2,116
-0,917
-2,358
-1,097
-0,310
-2,595
-1,941
-3,462
-0,943
-0,124
-1,848
0,705
-3,750
-1,267
Continua
96
Continuação
Código Desc Município
Serviços Domésticos IBGE Serviços Domésticos OD
Diferença 9
%
%
1 Belo Horizonte
8,303
8,033
10,754
7,243
2 Betim
12,987
3 Brumadinho
14,806
4
Caeté
12,993
8,036
7,388
6,182
5 Contagem
19,757
20,476
6 Esmeraldas
7 Ibirité
13,067
10,423
8 Igarapé
13,834
6,114
14,134
9 Juatuba
9,786
15,282
10 Lagoa Santa
17,663
11 Mateus Leme
10,823
10,387
14,411
11,302
12 Nova Lima
13 Pedro Leopoldo
11,105
9,206
14 Raposos
13,895
7,937
15 Ribeirão das Neves
14,019
11,421
15,385
16 Rio Acima
25,778
17 S abará
10,870
9,250
11,706
10,038
18 Santa Luzia
10,580
7,801
19 São José da Lapa
20 Sarzedo
10,923
10,563
21 Vespasiano
11,245
10,209
22 Confins
14,012
8,850
23 Mário Campos
11,381
9,375
24 São Joaquim de Bicas
12,396
7,035
25 Baldim
8,038
9,910
26 Capim Branco
12,541
8,187
27 Florestal
9,345
10,317
28 Nova União
13,251
5,714
29 Jabuticatubas
16,105
12,598
30 Matozinhos
12,149
11,240
7,914
31 Itaguara
8,771
32 Rio Manso
5,985
8,876
33 Taquaraçu de Minas
9,601
13,861
58 Itatiaiuçu
17,585
7,237
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar, 2001/2002
0,270
3,512
1,819
4,958
1,206
-0,719
2,644
7,720
4,348
2,382
0,436
3,109
1,898
5,958
2,597
10,393
1,620
1,669
2,779
0,360
1,036
5,162
2,006
5,361
-1,872
4,354
-0,972
7,536
3,507
0,909
0,857
-2,891
-4,261
10,348
97
1.11. Validação da quantidade por tipo de veículo
A comparação entre os registros de veículos por domicílio e as informações
do DETRAN-MG foi realizada inicialmente com o propósito de validar as informações
da OD Domiciliar. Ela se prestou para conferir todos os registros de declaração de
veículos pelos entrevistados, tendo-se chegado aos resultados apresentados na tabela
abaixo.
Do esforço resultaram as seguintes constatações:
• Em primeiro lugar, o que o DETRAN agrupa como veículos particulares
difere da concepção da OD, uma vez que nessa categoria estão também
compreendidos veículos de empresas particulares. Desse modo, a
comparação não favorece a validação propriamente dita.
• Em segundo lugar, o município onde o veículo é emplacado - base das
informações do DETRAN - nem sempre é o do local de moradia. Resulta
daí
haver
discrepâncias
altamente
significativas
entre
veículos
licenciados em Belo Horizonte e veículos declarados pelos moradores de
Belo Horizonte como de uso particular, os quais foram expandidos pelo
fator município.
A tabela 11 compara a posse dos automóveis, das motos e do total dos
veículos particulares e calcula as diferenças em termos percentuais entre os dados do
DETRAN e os da OD. Quanto aos automóveis merece comentar dois pontos. Quando as
diferenças entre DETRAN e as da OD são positivas quer dizer que o número de
veículos licenciados é maior do que o constatado nas entrevistas. Constata-se nesse caso
a presença de veículos licenciados que não se encontram mais em operação, que
pertencem a moradores de outros municípios ou que são propriedade de empresa.O
melhor exemplo desse caso é Belo Horizonte. O caso inverso, no qual o número de
veículos aferidos pela OD é superior ao do DETRAN, aponta para a relação entre área
pesquisada e expansão para todo o município.O exemplo é Taquaraçu de Minas. Mas
pode indicar a presença de moradores que preferem emplacar veículos em outro
município, como deve acontecer com Nova Lima.
98
Um ponto que merece a atenção é o sub-registro de motos em quase todos
os municípios; assunto que deve merecer um estudo à parte. A pesquisa mostra que a
moto para uso particular serve a pouco mais de 56% dos proprietários, admitindo-se que
todos os veículos licenciados desse tipo sejam de proprietários da RMBH.
TABELA 11 QUANTIDADE DE VEÍCULOS DA OD E OS CADASTRADOS NO
DETRAN, E INFERÊNCIA POR TIPO SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH
Desc__Mun icípio
Automóveis_OD
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
Igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Baldini
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas
Matozinhos
Itaguara
Rio Manso
Taquaraçu de Minas
Itatiaiuçu
RMBH
416309
30289
3703
3327
77833
3600
11685
2405
1452
5940
1644
12097
7652
1440
17325
693
10762
15416
2159
1383
7675
450
705
1559
470
525
678
457
1328
1739
1396
458
300
564
645419
Diferença_íi]fer
Automóveis Diferençainferência
Moto_OD MotoDetran
auto
ência moto
Detran
530813
31015
3280
4044
79352
2026
8098
2799
1251
5430
2116
8428
6915
1120
15560
715
8177
15471
1368
1147
5639
438
645
1079
435
492
730
392
852
2818
1406
330
135
832
745348
21,6
2,3
-12,9
17,7
1,9
-77,7
-44,3
14,1
-16,1
-9,4
22,3
-43,5
-10,7
-28,6
-11,3
3,1
-31,6
0,4
-57,8
-20,6
-36,1
-2,7
-9,3
-44,5
-8,0
-6,7
7,1
-16,5
-55,9
38,3
0,7
-38,9
-122,5
32,2
13,4
27070
2825
392
546
6490
350
1658
102
104
906
450
893
943
105
2896
105
2034
1879
1199
154
1298
131
64
631
38
56
191
82
344
145
251
144
47
78
54601
59495
4872
717
885
11147
367
1674
509
151
1036
521
1433
1277
376
3044
155
2004
2826
407
145
1138
141
87
169
82
95
275
92
353
482
838
203
33
122
97151
54,5
42,0
45,4
38,3
41,8
4,5
1,0
79,9
31,3
12,6
13,7
37,7
26,2
72,0
4,9
32,3
-1,5
33,5
-194,7
-6,0
-14,0
7,4
26,3
-273,5
54,2
40,8
30,5
11,3
2,4
69,9
70,1
29,0
-43,8
36,3
43,8
Continua
99
(Continuação)
DescMunicipio
Belo Horizonte
Betim
Brumadinho
Caeté
Contagem
Esmeraldas
Ibirité
igarapé
Juatuba
Lagoa Santa
Mateus Leme
Nova Lima
Pedro Leopoldo
Raposos
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Sabará
Santa Luzia
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Baldini
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas
Matozinhos
ítaguara
Rio Manso
Taquaraçu de Minas
Itatiaiuçu
RMBH
Total veículosjparticulares
OD
Total_DETRAN
Diferença_inferência_total
veículos
1063846
72210
8498
9430
184956
6812
24414
6983
3111
13695
4999
23522
17476
3261
41616
1766
23896
37248
5601
3109
16293
1207
1775
3380
1240
1334
2016
1148
3119
5473
4284
1296
444
1820
1601461
684826
41260
4581
5529
105344
2873
10746
3820
1643
7889
3190
11384
10031
1584
20690
984
11327
20767
2073
1490
7852
702
895
1473
666
715
1166
582
1445
3970
2554
583
202
1185
976021
-35,6
-42,9
-46,1
-41,4
-43,0
-57,8
-56,0
-45,3
-47,2
-42,4
-36,2
-51,6
-42,6
-51,4
-50,3
-44,3
-52,6
-44,2
-63,0
-52,1
-51,8
-41,9
-49,6
-56,4
-46,3
-46,4
-42,2
-49,3
-53,7
-27,5
-40,4
-55,0
-54,6
-34,9
-39,1
Fonte: DETRAN, 2002, Pesquisa OD Domiciliar, 2001/2002
Em síntese, a validação da posse de veículos, mostrou que informações
aparentemente semelhantes não se prestam para aumentar ou diminuir a confiança em
informações amostrais, a não ser que se tomem os mesmos critérios de categorização e
classificação.
100
1.12 Validação da Matriz de Viagens
A análise da matriz de viagens deve obedecer a todas as recomendações já
feitas para os dados sócio-econômicos em especial para faixa etária e TMF. Aqui será
comentada a comparação entre as informações do IBGE para os que estudam ou
trabalham no município ou fora dele. Essa tabela é de primeira importância para definir
viagens por motivo trabalho quanto ao total esperado de deslocamentos.
Como já foi salientado, a validação da matriz de viagens mereceu um
capítulo especial neste Relatório Consolidado.
Apesar disso, dedica-se também uma seção com os percursos a pé
embutidos nos deslocamentos
1.12.1 Informações do IBGE relevantes para deslocamentos por motivo trabalho e
estudo.
Selecionou-se o percentual da população que trabalha no município ou fora
dele sobre o total da população. Desse modo, vê-se, na primeira linha, o município de
Igarapé, no qual 56,764% da população total ou trabalha ou estuda no próprio município
e 16,844% ou trabalha ou estuda em outro município. Assim 64,808% do total da
população, segundo o IBGE trabalham ou estudam. Segundo a OD esse contingente
seria de 65,957% do total dos moradores. Para Belo Horizonte, o IBGE acusa um
percentual de 69,032% e a OD 62,117%. O percentual dos moradores de Belo Horizonte
que estudam ou trabalham em Belo Horizonte da OD é menor do que o do IBGE, de
outro lado os que estudam fora é maior. Essa diferença merece explicação e pode ajudar
a explicar outras semelhantes dos municípios conurbados. A OD tem uma pergunta
mais precisa para local de trabalho e estudo, esses quesitos buscam identificar o
endereço do estudo ou do trabalho para registrá-los em áreas homogêneas. Acredita-se
por isso que o dado do IBGE se torna indicativo ao passo que o da OD é mais confiável
para o objetivo desse estudo.
Mas o que importa aqui são as diferenças de inferência. Para os municipios
de Jabuticatubas, Matozinhos, Confins, Rio Acima, Mário Campos, Betim, Esmeraldas,
101
Vespasiano e Pedro Leopoldo, ela tende a 0. quando se comparam as diferenças de
dependência externa de trabalho ou escola. E é alta para os municípios de Igarapé,
Taquaraçu de Minas e Nova Lima. O caso de Nova Lima se explica pelo estudo feito
com vistas à nova população e à conurbação de áreas novas com o município de Belo
Horizonte e o de Taquaraçu pela representação do setor urbano e a exclusão das áreas
rurais não pesquisadas, o caso de Igarapé se dá pelo mesmo motivo
TABELA 12 POPULAÇÃO ESTUDANTE OU TRABALHADORA POR LOCAL
DE ESTUDO NO MUNICÍPIO OU FORA DELE - DIFERENCIAIS DE
INFERÊNCIA SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA RMBH.
Código
Municípios
% Trabalha e % Trabalha e
Diferença de
estudam no
estudam no
Inferência 1
município IBGE município OD
8
33
12
Igarapé
Taquaraçu de Minas
Nova Lima
56,764
14
Raposos
Juatuba
Sarzedo
Florestal
São Joaquim de Bicas
Belo Horizonte
Ibirité
Lagoa Santa
Brumadinho
Itaguara
41,570
54,860
45,641
59,571
51,686
66,687
35,980
58,175
57,071
59,565
Contagem
49,527
Itatiaiuçu
Rio Manso
Jaboticatubas
Matozinhos
Confins
60,045
59,126
61,390
59,296
51,988
49,817
9
20
27
24
1
7
10
3
31
5
58
32
29
30
22
16
59,507
53,632
49,113
56,652
41,750
7,650
2,855
11,882
8,044
2,409
13,919
16,844
9,442
20,655
-8,800
-7,033
-6,736
36,750
4,820
20,582
24,250
-3,668
47,097
42,926
54,819
47,070
56,586
31,767
53,584
50,172
59,688
7,763
2,715
4,752
4,616
10,101
4,213
4,591
6,900
-0,123
8,884
16,435
3,559
8,633
2,345
24,913
8,753
7,834
3,265
12,535
19,904
-3,651
-3,469
6,928
11,905
5,531
28,039
11,862
-3,368
-3,272
-3,186
-3,126
-3,109
-2,692
-2,360
42,643
54,894
58,974
56,000
50,417
39,227
6,884
16,109
5,151
0,152
5,390
8,879
12,761
1,030
3,521
4,577
3,628
2,970
3,466
8,063
14,283
10,812
Rio Acima
23 Mário Campos
2 Betim
21 Vespasiano
46,550
52,062
48,787
43,029
47,485
43,128
38,670
6
13
28
15
19
4
45,625
57,357
56,311
38,748
47,687
52,855
49,045
53,505
53,457
36,051
41,985
49,012
Esmeraldas
Pedro Leopoldo
Nova União
Ribeirão das Neves
São José da Lapa
Caeté
% Trabalha ou % Trabalha ou
Diferença de
estuda em
estuda em outro
inferência!
outro local OD
local IBGE
10,526
5,625
17,987
5,319
4,359
4,320
8,701
14,917
11,321
-1,878
-1,691
-1,389
-0,854
-0,638
-0,634
4,458
14,960
11,659
20,090
20,203
-0,509
-0,425
-0,345
-0,114
-3,419
3,851
2,854
2,697
5,702
3,844
15,177
7,276
6,302
24,879
17,487
9,243
14,993
6,895
5,053
23,438
16,031
7,771
0,185
0,381
1,249
1,441
1,456
1,472
15,385
12,004
102
Código
Municípios
11 Mateus Leme
25 Baldim
% Trabalha ou % Trabalha ou
% Trabalha e % Trabalha e
Diferença de
Diferença de
estudam no
estuda em outro
estuda em
estudam no
Inferêncial
inferência!
local IBGE
outro local OD
município IBGE município OD
6,730
3,998
4,748
1,796
1,982
2,201
49,892
-1,639
16,367
Capim Branco
48,253
21,895
18 Santa Luzia
41,692
40,297
1,395
17 Sabará
36,310
24,007
41,119
4,809
Fonte IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar 2001/2002
13,763
18,994
20,428
2,604
2,902
3,579
55,923
58,921
49,657
49,900
6,266
9,021
26
1.13. Critérios para ajustar deslocamentos a pé superiores a 500 metros ou 15
minutos de percurso na RMBH .
O Plano de Trabalho aprovado definia que seriam registrados apenas os
deslocamentos a pé que caracterizassem uma viagem. Após a apresentação dos
resultados, alguns parceiros insistiram na importância de se produzir informações que
possibilitassem aferir todos os deslocamentos a pé de todas as pessoas registradas na
matriz de viagem. Os ajustes para deslocamentos a pé foram feitos, mais uma vez, às
expensas da Fundação João Pinheiro, obedecendo aos seguintes passos:
1. Em primeiro lugar foram selecionados todos os deslocamentos utilizando
ônibus com origem ou destino na residência do entrevistado, tendo como
critério a distância do ponto de ônibus superior a 500 metros. Critério
adotado: o domicílio se encontra distante do ponto de ônibus acima de 500
metros e o motivo de origem = 1 (residência) e o meio de transporte = 1
(ônibus); ou o motivo de destino = 1 (residência) e o último meio de
transporte = 1 (ônibus). Resultado: 152.915.
2. Em segundo lugar, foram filtrados todos os deslocamentos que tenham
utilizando o metrô como meio de transporte e comparadas as áreas
homogêneas de origem ou de destino com aquelas nas quais se localizam as
estações do metrô. Todos os deslocamentos que tenham exigido do usuário
um
percurso a pé superior a 500 metros, ou 15 minutos a pé foram
computados. Critério 1: o único meio de transporte é = 6 (TMBH) e o
endereço da origem é diferente do endereço da estação do TMBH.
Resultado: 15.395, Critério 2: o único meio de transporte é = 6 (TMBH) e o
103
endereço da destino é diferente do endereço da estação do TMBH.
Resultado: 15.368
3. Em terceiro lugar, foram selecionados os deslocamentos que utilizam o
metrô para transbordo seguindo os mesmos critérios de localização dos
pontos de origem ou de destino aplicados no critério 2 Critério: meio de
transporte é = 6 (TMBH) e motivo de destino = 10 (escalas) e endereço de
origem ou de destino é diferente do endereço da estação do TMBH.
Resultado: 1.645.
4. Em quarto lugar foram listados todos os deslocamentos por ônibus com
origem ou destino diferente do domicílio ou de uma transferência para
metrô, exigindo-se ainda que os pontos de origem ou de destino não
coincidissem com o itinerário da linha de ônibus em apreço. . Critério: o
único meio de transporte é = 1 (ônibus) e o endereço da origem ou de
destino é diferente do itinerário da linha de ônibus. Resultado: 259.697
5. O quinto critério selecionou todas as linhas de ônibus que tenham sido
utilizadas para transbordo na origem ou no destino para outra linha de
ônibus e que não tenham sido filtradas por outros critérios. Critério: o
motivo 10 - (escalas), o meio de transporte é = 1 (ônibus) e o motivo na
origem é 10 = (escalas) e o meio de transporte é 1 = (ônibus) e o endereço
das escalas é diferente do itinerário do ônibus.. Resultado: 39.443.
O resultado sintético desse esforço pode ser visualizado na tabela a seguir.
TABELA 13 PERCURSO A PÉ ESTIMADOS COM BASE NOS
DESLOCAMENTOS POR ÔNIBUS OU METRÔ DE ACORDO COM OS
ITINERÁRIOS DAS LINHAS E LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES.
Especificações
Residência / ônibus ou vice versa
Não residência Ônibus ou vice-versa
Duas ou mais linhas de ônibus na Área Central
Duas ou mais linhas de ônibus fora da Área Central
Endereço origem diferente da estação do TMBH
Endereço destino diferente da estação do TMBH
Ônibus / TMBH ou vice-versa
TOTAL
Numero de Ocorrências
152915
259697
81931
54702
15395
15368
1645
581653
104
1.14 Atividades de preparação do Banco de Dados da OD Domiciliar
Após concluída a consistência de todos os arquivos procedeu-se à
preparação para gravação da versão oficial da Pesquisa Origem e Destino. Para tal,
foram tomadas as seguintes providências:
114.1 Controle de Erros do Teleform/verifier
Sorteio de 30 áreas homogêneas - equivalente a 3,98% do total das áreas
pesquisadas.
Conferição dos erros de Teleform e registro dos mesmos por arquivo e
variável conforme roteiro apresentado a seguir.
1. CONFERIÇÃO:
1.1. Formulário 1. Família/domicílio
1.1.1. Número do formulário compatibilizar os arquivos
Já foi
totalmente
conferido
para
1.1.2. Tipo de residência - conferir erro se confundiu campo 1 ou 2 ou 3
1.1.3. Regime de ocupação- conferir erro se confundiu campo 1 ou 2 ou 3
ou 4 ou 5
1.1.4. Valor do aluguel todos os campos preenchidos - Vazio Não se aplica
e preenchido o campo Não se Aplica
1.1.5. Valor do condomínio todos os campos preenchidos - Vazio Não se
aplica e preenchido o campo Não se Aplica
1.1.6. Número de Moradores - o registro do campo deve ser igual ao do
formulário.
1.1.7. Tempo de residência da família após constituída neste domicílio Não pode estar vazio - conferir o registro
1.1.8. Tempo de residência da família após constituída na RMBH - Não
pode estar vazio. Conferir o registro.
1.1.9. Endereço anterior - Não se aplica se o tempo de residência da família
no domicílio ou na RMBH for igual. Deve estar sempre preenchido no
caso de o tempo na RMBH for maior que no domicílio. Conferir
registro.
1.1.10. Tempo de residência no endereço anterior - Conferir Não se Aplica se
o campo anterior for Não se Aplica. Conferir os registros dos casos
em que se aplica
105
1.1.11. Procedência - Não se aplica se o tempo de residência no domicílio e
na RMBH for igual - Conferir os registros
1.1.12. Serviços urbanos - Agua - conferir l=não, 2=sim
1.1.13. Serviços urbanos - energia elétrica - conferir 1-não, 2=sim
1.1.14. Serviços urbanos - Rede de esgoto - conferir 1 =não, 2=sim
1.1.15. Serviços urbanos - coleta de Lixo - conferir 1 =não, 2=sim
1.1.16. Telecomunicações Número de telefones fixos o campo deve sempre
estar preenchido - conferir registros.
1.1.17. Telecomunicações - Número de Celulares o campo deve sempre estar
preenchido - conferir registros.
1.1.18. Telecomunicação Acesso a Internet o campo deve sempre estar
preenchido — conferir registros.
1.1.19. TV por assinatura o campo deve sempre estar preenchido - conferir
registros.
1.1.20. Tipo de pavimentação Asfalto, Calçamento ou Não tem - um o campo
deve sempre estar preenchido - conferir registros.
1.1.21. Rede Pluvial Com o sem rede - o campo deve sempre estar preenchido
- conferir registros.
Formulário 2 — Dados socioeconómicos individuais
IA.22. Número da pessoa - o campo deve sempre estar preenchido - conferir
registros
1.1.23. Situação domiciliar - o campo deve sempre estar preenchido - conferir
registros.
1.1.24. Sexo - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros.
1.1.25. Idade - o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros.
1.1.26. Naturalidade - o campo deve sempre estar preenchido — conferir
registros.
1.1.27. .Tempo de residência no município - o campo deve sempre estar
preenchido — conferir registros.
1.1.28. Tempo de residência na RMBH - o campo deve sempre estar
preenchido - conferir registros e se o campo não está invertido.
1.1.29. Procedência o campo deve sempre estar preenchido quando se aplica conferir registros.
1.1.30. Estuda -sim ou não - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.31. Grau de instrução - o campo deve sempre estar preenchido - conferir
registros.
106
1.1.32. Trabalha sim ou não - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.33. Situação de desocupação - Não se aplica conferir campo vazio - o
campo deve sempre estar preenchido - conferir registros.
1.1.34. Atividades esporádicas - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.35. Ocupação Principal - vazio se não se aplica - o campo deve estar
preenchido com código adequado - conferir registros.
1.1.36. Condição da Ocupação principal - só se aplica quando há ocupação o
campo deve estar preenchido quando se aplica- conferir registros.
1.1.37. Ramo de atividade da ocupação principal - Não se aplica quando não
há ocupação principal - conferir registros.
1.1.38. Outras Ocupações remuneradas -Conferir Registros e mudanças na
consistência
1.1.39. Renda Mensal Bruta da Ocupação principal - Conferir registros e
mudanças na consistência
1.1.40. Renda Mensal Bruta de Outras Ocupações - Conferir registros e
mudanças na consistência
1.1.41. Renda Mensal de aposentadorias etc. - Conferir registros e mudanças
na consistência
1.1.42. Paga previdência privada - sim não, - o campo deve sempre estar
preenchido - conferir registros.
1.1.43. Tem seguro saúde privado, o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.44. Trabalhou ou estudou no dia anterior. . Conferir registros e mudanças
na consistência
1.1.45. Sempre utiliza vale transporte? Conferir registros.
1.1.46. Tem direito a passe livre. Conferir registros.
1.1.47. Tem alguma deficiência física que dificulte a locomoção. Conferir
registros.
Formulário 3 -Trajetos individuais
1.1.48. Número do questionário - j á foi conferido
1.1.49. Número da Pessoa - Conferir registros e mudanças na consistência
1.1.50. Número da viagem - Conferir registros e mudanças na consistência
1.1.51. Número do deslocamento. Conferir registros e mudanças na
consistência
1.1.52. Endereço origem - Conferir registros e mudanças na consistência
107
1.1.53. Motivo na origem - Conferir registros e mudanças na consistência
1.1.54. Hora de saída - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem
0 for combinada com deslocamento 1.
1.1.55. Endereço de destino - Conferir registros e mudanças na consistência
1.1.56. Motivo no destino - Conferir registros e mudanças na consistência
1.1.57. Duração do deslocamento - Conferir registros e mudanças na
consistência - campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0
ou a viagem 0 for combinada com deslocamento 1.
1.1.58. Meio de transporte - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem
0 for combinada com deslocamento
1.1.59. Linha de ônibus - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem
0 for combinada com deslocamento 1.
Formulário 4
1.1.60. Acesso ao metrô para o trabalho - o campo deve sempre estar
preenchido - conferir registros: Não se aplica, com escala, sem escala
e sem acesso.
1.1.61. Acesso para a escola - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.62. Acesso para a estação de coletivos para o trabalho - o campo deve
sempre estar preenchido - conferir registros.
1.1.63. Acesso a estação de coletivos para escola - o campo deve sempre estar
preenchido - conferir registros.
1.1.64. Quantidade de veículos por tipo - cada campo deve sempre estar
preenchido Automóvel, Caminhonete, caminhão, moto e perua conferir registros.
1.1.65. Distância do ponto de ônibus - o campo deve sempre estar preenchido
- conferir registros.
1.1.66. Avaliação do transporte: ônibus e número da pessoa; Metrô e número
da pessoa; Perua e número da pessoa; Táxi e número da pessoa; auto e
número da pessoa, outros e número da pessoa, o campo deve sempre
estar preenchido — conferir registros.
1.1.67. Avaliação dos Percursos Conferir Número da Pessoa - Tempo da
viagem, fluxo e segurança, o campo deve sempre estar preenchido conferir registros.
1.1.68. Disposição para pagar por melhoria, o campo deve sempre estar
preenchido — conferir registros.
108
As áreas foram sorteadas pelo sistema de escolha aleatória do exceli no dia
16 de junho na presença dos senhores Madalena Franco Garcia - CBTU/BH, João
Carvalho Pereira BHTRANS/GPDOC. Em seguida o foram criados três arquivos em
computadores separados e externos ao Banco de Dados das informações da OD. Cada
um desses arquivos recebeu um lote de 10 das áreas sorteadas.
Lote A - Áreas 1006, 1014, 1230, 1306, 1313, 1350, 1357, 1416. Esse
primeiro lote continha áreas homogêneas de quatro regiões administrativas do
município de Belo Horizonte.
Lote B - Áreas 1429, 1533, 1804, 1819, 1826, 2011, 2019, 2023, 2026,
3202, 44401. As áreas desse lote representavam três regiões administrativas de Belo
Horizonte, e os municípios de Betim, Brumadinho e Caeté.
Lote C - Á r e a s 1108, 13102, 13201, 15005, 15202, 18018, 18105,21014,
24103, 26002. Esse lote teve áreas representadas pelos municípios de Mateus Leme,
Pedro Leopoldo, ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano, São Joaquim de Bicas e
Capim Branco.
Os erros foram controlados por variável e por arquivo —página 1, pagina 2 e
página 3 e, após o teste, foram encontrados os seguintes resultados. Uma tabela
completa mostrando os resultados por variável se foi gravada no CD entregue
oficialmente a todos os parceiros no dia 12 de julho de 2003. Ressalte-se que consultas
de consistência posteriores foram feitas minimizando esses erros, com exceção das que
avaliam os meios de transporte, devido a irrelevância dos erros.
TABELA 14 : RESULTADO DA CONFERIÇÃO DOS ERROS DE
TELEFORM APÓS TRABALHO DE CONSISTÊNCIA
Lote
Lote A
LoteB
LoteC
Erros % página 1
0,300
0,289
0.604
Erros % página 2
0,388
0,489
0,392
Erros % página 3
0,525
0,623
0,813
Fonte: FJP, Pesquisa Origem Destino Domiciliar, 2001/2002
A maioria das variáveis não acusou qualquer erro. Na página 1 eles
incidiram sobre Percurso/segurança e Percurso/tempo de viagem e satisfação com
109
ônibus, no formulário 2 na renda bruta da ocupação principal, e no formulário 3 de
deslocamentos linha de ônibus, meio de transporte e hora de saída. Uma boa parte
desses "erros" registrados é devida a acertos já realizados no banco de dados que ajustou
automaticamente por razões de consistência alguns registros tais como: se na avaliação
de satisfação com ônibus se a resposta é 0 uniformizou-se o número da pessoa como 00.
O exemplo se faz com as variáveis de satisfação porque os maiores percentuais de erros
ocorreram nelas e o problema veio não de conferição de erros de leitura do Teleform
mas da imprecisão das declarações dos entrevistados.
1.14.2 Providências para limpeza do banco de dados
Cumpridas essas atividades, o procedimento final foi de retirar as "escoras"
que ajudaram a dar qualidade ao trabalho em campo e consistência ao banco e que não
têm sentido para a análise.
I. FORMULÁRIOS
1.
Formulário 1
1.1. Retirar campo Anexos - Ele perdeu o sentido após a vinculação entre o
formulário I e III.
1.2. Retirar campos Não se Aplica - Eles foram criados para controle de
qualidade de campo e consistência
1.3. Colocar 0 (zero) nos campos vazios - eles passam a incorporar o campo não
se aplica na mesma variável.
1.4. Criar campo de renda média domiciliar e renda média domiciliar per capita
a partir do formulário III.
2.
Formulário 2
2.1. Criar campo de endereço da escola - motivo 5 no formulário III. Esse campo
foi registrado no formulário III para ajustar o desenho do formulário em
papel e economizar na duração da entrevista.
2.2. Criar campo de endereço do trabalho - motivo 2 no formulário III. Esse
campo foi transferido para o formulário III para ajustar o desenho do
formulário em papel.
2.3. colocar 0 (zero) nos campos vazios
3.
Formulário 3
3.1.Retirar campos com viagem 0 deslocamento ) e viagens 0 deslocamento 1.
3.2. Colocar 0 nos campos vazios ou 999 quando for o caso
110
1 . 1 5 - FORMULÁRIOS DE C O L E T A DOS D A D O S
M A N U A L D O PESQUISADOR
PESQUISA O R I G E M E D E S T I N O
DOMICILIAR/2001
117
Pesquisa Origem Destino 2001 / RMBH
Manual do entrevistador
Introdução
A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos realizados de 10 em 10
anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e mercadorias na Região Metropolitana,
bem com reavaliar os padrões de articulação dos diferentes lugares que caracterizam a área conurbada
metropolitana.
Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e Destino Interna,
denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Extema que é composta pelas pesquisas Linha
de Contorno e Linha de Travessia.
O presente manual refere-se à Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, que é operacionalizada através
de aplicação de entrevistas às famílias residentes nos 33 municípios integrantes da Região
Metropolitana de Belo Horizonte , obedecendo-se o plano amostrai específico de cada município.
1
As questões em linhas gerais referem-se a 5 conjuntos de variáveis básicas:
As que medem a mobilidade intraurbana da família (formulário 1);
As variáveis relativas ao acesso a serviços urbanos (formulário 1);
As que registram os dados sócio-econômicos de todos os moradores do domicílio (formulário 2);
As variáveis de origem e destino propriamente ditas que medem o número de viagens diárias de
cada pessoa do grupo domiciliar segundo determinados motivos (formulário 3).
As relativas à posse de veículos e avaliação do sistema de transporte (formulário 4);
O manual está assim estruturado:
Seção 1 - objetivos da pesquisa, unidade espacial onde a amostra está representada e os
dias típicos para realização da pesquisa.
Seção 2 - composição da equipe, distribuição de funções e o controle de produção.
Seção 3 - caracterização do domicílio como unidade básica de coleta.
Seção 4 - realização da entrevista propriamente dita.
Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité,
Igarapé, Itaguara, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União,
Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José
da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.
1
118
Seção 1
Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD)
O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao planejamento metropolitano
na década de 2000.
Tais objetivos podem ser assim discriminados :
Ç Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana (mudança de
domicílio / migração interna ), as estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes
migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano.
4
Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista a relação estreita
que essas variáveis mantêm com as demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/
deslocamentos diários).
§
Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens) no espaço
metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de transporte.
As unidades homogêneas, como unidade espacial de coleta
Considera-se que a cidade é um sistema articulado de lugares. Para se garantir a representatividade das
entrevistas e a efetividade do planejamento, optou-se por dividir a Região Metropolitana em centenas
de unidades, cuja homogeneidade se caracteriza por semelhança urbanística dos assentamentos
(residências, instituições, comércio, indústria), de densidade de ocupação, do ambiente, declividade,
área de convergência topográfica, barreirasfísicase rede viária de articulação interna e externa.
Traduzindo em linguagem mais simples, uma área homogênea é constituída por um bairro ou parte
dele que apresente semelhanças internas e diferenças com os vizinhos. Assim São Cristóvão e a favela
do Prado Lopes são duas áreas homogêneas contíguas.
O aplicador de questionário deverá obedecerrigorosamenteàs instruções quanto à rua e à quadra em
que deverá aplicar o questionário, porque se um questionário for aplicado em outra quadra que não a
designada, a pesquisa corre o risco de ficar viciada e prejudicada, pelo fato de uma área poder ficar
mal representada na amostra.
Os dados da pesquisa serão apresentados por unidades homogêneas e, para cada uma, há um número
previsto (estimado) de questionários a serem aplicados. Desse modo, o entrevistador deverá respeitar
ao máximo as instruções quanto à casa em que deverá fazer a entrevista.
Período de realização da pesquisa
Tendo em vista as variáveis OD sobre os deslocamentos da população, a pesquisa deverá ser realizada
em cinco dias típicos na semana - de 3 Feira a Sábado - já que as perguntas referentes aos
deslocamentos se propõem a registrar as viagens realizadas por cada residente no dia anterior à
entrevista. Assim, a pesquisa exclui época de férias, feriados e fase natalina, quando o quadro de
deslocamentos diários se altera para aquém e para além do ritmo normal.
a
119
Seção 2
Equipe da pesquisa
Composição da equipe
Visando a facilitar a programação das tarefas, o deslocamento dos pesquisadores para locais distintos e
o acompanhamento e avaliação da pesquisa, as atividades de coleta foram distribuídas por equipes
divididas em turnos - manhã, tarde e noite, segundo a maior probabilidade de encontrar moradores em
condição de responder às perguntas apresentadas.
Tais equipes cumprirão diariamente um horário máximo de 6 horas, quatro de trabalho efetivo em
campo.
Cada equipe é formada por um chefe de campo e um conjunto de pesquisadores fixos e serão formadas
de acordo com a amostra a ser pesquisada em cada município. Desse modo, o chefe de campo
distribuirá os pesquisadores numa dada região do município, conforme programação diária da
pesquisa.
Os pesquisadores recebem e devolvem diariamente a relação dos domicílios a serem visitados,
instruções do dia de seu chefe de campo, bem como comunicados sobre a qualidade dos questionários
já preenchidos.
Haverá também equipes especiais de cobertura para áreas pré-de finidas segundo a complexidade.
Aos pesquisadores - reserva e especiais - compete reforçar as equipes que necessitam de ser
agilizadas, bem como realizar tarefas de conferição (checagem) e visitas especiais, quando o
questionário não puder ser preenchido pela equipe normal devido a recusas, ou domicílio vazio.
Relacionamento com a administração da pesquisa
A equipe de pesquisa se compõe:
a) pessoal de direção que coordena todas as tarefas de planejamento e coleta;
b) chefias específicas assim divididas:
1. Controladores de turnos - manhã, tarde e noite - responsáveis pela relação entre campo e
escritório: distribuem tarefas para os chefes e confirmam as visitas realizadas aos domicílios e os
endereços visitados. Comunicam-se com os chefes de campo e da conferição.
2. Chefes de conferição - um para cada turno - responsáveis pela conferição do material que sai
para campo e retorna. Responsáveis pelo controle de qualidade dos registros. Supervisionam os
registros e devolvem para serem revistos em campo. Validam os registros da base de dados para
cada área homogênea.
3. Chefes de campo - encarregam-se da distribuição de instrumentos de coleta aos entrevistadores,
acompanham as atividades de campo, orientando os pesquisadores aos locais das entrevistas e
demais providências necessárias.
4. Conferidores — estagiários de escritório, encarregados de conferir a qualidade dos registros e as
lacunas existentes.
120
5. Pesquisadores - encarregados de percorrer as áreas selecionadas para a pesquisa e realizar
entrevistas nos domicílios e quarteirões selecionados para tal, sob orientação de seu respectivo
chefe.
6. Checadores e equipes especiais - pesquisadores que compõem equipes especiais encarregados de:
conferir as entrevistas realizadas através de visitas aos entrevistados, recolher o cartão
comprovante de visita, realizar entrevistas que foram consideradas incompletas ou defeituosas, ou
que requeiram horário e local especial para serem realizadas.
Forma de contratação e pagamento
Os pesquisadores serão contratados em regime de prestação de serviços, por tarefa realizada e pagos
mensalmente.
Para se proceder à contratação, cada pesquisador deverá apresentar até a data de inicio das atividades:
Declaração da escola de que estuda, curso em que está matriculado, período, série e turno;
Carteira profissional;
Carteira de identidade;
-
CPF;
Número da conta bancária (necessariamente no Banco Itaú).
O pesquisador será remunerado por questionário preenchido, considerado aceitável pela equipe de
conferição e validação.
Os questionários terão os seguintes preços:
R$5,00, quando for preenchido e aprovado pela equipe de conferição e for aplicado em áreas
de população de alta renda ou em favelas - Núcleo Central, Zona Sul, Condomínios
Fechados. Em todos os casos as áreas deverão ser reconhecidas de difícil acesso ao
entrevistado pela equipe de planejamento da pesquisa.
R$4,50 quando a entrevista for realizada nas demais áreas.
R$3,00 quando a entrevista for realizada em escritório, por telefone, com aprovação da equipe
de planejamento da pesquisa.
R$0,90 quando o entrevistador apenas anotar o nome e endereço da pessoa a ser visitada,
registrando a sua ausência no horário da visita.
Controle de produção
A produção diária do pesquisador é controlada por ele mesmo, além do chefe de campo e de
conferição. Em cada registro de entrevista, constará o código de identificação do pesquisador, o que
facilitará a recuperação imediata de sua produção por área, por dia, ou por semana.
O pesquisador será pago por entrevista completa ou por visita realizada. Uma entrevista é dada como
completa se for aprovada pela conferição e validação por não conter erros de preenchimento.
Entrevista onde houver falta de dados de viagem ou de renda porque o entrevistado não sabe ou a
pessoa em apreço estava ausente, será dada como completa, para efeito de pagamento, se houver
apenas uma pessoa com informações a serem completadas e se o entrevistador indicar em formulário
apropriado, como e onde localizar essa pessoa.
121
O entrevistador deverá, portanto, antes de realizar a entrevista, assegurar do entrevistando se é ou não,
capaz de responder às questões de renda, ocupação e endereços de viagens de todos os moradores.
Todas as entrevistas realizadas serão conferidas e validadas internamente pelos conferidores e
externamente pela equipe de checagem. Só após esses procedimentos, uma entrevista será dada como
completa.
Espera-se que a produção diária do entrevistador situe-se, após a primeira semana de trabalho em
campo, em torno de dez entrevistas diárias, para um turno de trabalho efetivo de 4 horas. Isso assegura
ao entrevistador a importância diária de R$45,00.
Para o caso de entrevistas completas, incompletas ou rejeitadas, estão previstos os seguintes casos:
O entrevistador deve sempre se assegurar se as pessoas que se encontram no domicílio são capazes de
responder a todas as questões, em especial, renda mensal e endereços das viagens dos moradores.
Se, apesar disso, o entrevistado não souber a renda, endereço das viagens ou outro dado semelhante, o
próprio entrevistador deverá anotar em bloco adequado quando, em que horas e dia, a pessoa em
apreço poderá ser encontrada. Nesse caso a entrevista é considerada completa e paga integralmente.
(Observação: nenhum entrevistador retomará ao mesmo endereço. O preenchimento de dados
incompletos é responsabilidade da equipe de checagem e de reserva).
Se ocorrem duas ou mais pessoas com dados incompletos, o entrevistador deverá proceder da mesma
forma acima, mas receberá 70% do valor da entrevista.
Quando o entrevistador realizar a entrevista sem problemas e anotar todos os dados e a equipe de
conferição e checagem aprovar todos os registros, a entrevista será dada como completa e paga de
acordo com os valores acima.
Entrevista conferida e achada com defeitos que impeçam a validação das informações será dada como
incompleta e retomará ao campo pela equipe de checagem. Nesse caso, o entrevistador será advertido
e perderá direito à remuneração.
Entrevista rejeitada pela conferição ou pela checagem, porque o endereço não coincide com o que
deveria ser procurado, implica a perda do direito de remuneração. O pesquisador será advertido e
desligado da pesquisa no caso de reincidência.
Entrevista não realizada: se o domicílio estava vago e o plano amostrai previa instruções que
possibilitassem substituí-lo por outro e a checagem aprovou, a entrevista será conferida e aprovada se
estiver completa.
Se havia morador mas o domicílio estava vazio, ou a pessoa presente não pôde responder, o
entrevistador anota o motivo da não realização no bloco de notas bem como o horário e dia em que se
pode realizar a entrevista e a checagem confirma, o entrevistador receberá 15% do valor da entrevista.
122
Se a entrevista for recusada pela pessoa visitada, o entrevistador deverá anotar o endereço e as razões
da recusa, não podendo substituir o domicílio. Nesse caso, receberá 15% do valor da entrevista, após
confirmação da checagem. A equipe de controle acompanhará as taxas de recusa de entrevista por
entrevistador cuidando de advertir cada um a partir do momento em que as recusas se acumularem no
mesmo entrevistador, ultrapassando 20% e de excluí-lo quando alcançar mais de 25% das entrevistas a
ele destinadas.
As situações omissas e os critérios acima enumerados serão reavaliados após a segunda semana de
coleta em campo.
Seção 3
Caracterização do domicilio como unidade básica de coleta
Domicilio
Entende-se por domicílio, para efeito desta pesquisa:
% Casa, apartamento ou barracão onde reside uma família (Residência Familiar).
i; Hotéis e pensões que possuam pessoas mensalistas que residem ali em prazo superior há três
meses (Grupo Convivente).
£
Casas e seus assemelhados, ocupadas por pessoas que se constituem em grupo para ali residirem tipo república - (Grupo Convivente).
Ç Casas em que o proprietário ou locatário aluga quartos ou vagas para terceiros (Grupo
Convivente).
Domicílio em que se deve fazer a entrevista
O entrevistador das áreas de programação normal receberá diariamente uma programação mínima de
dez entrevistas a serem realizadas nas quatro horas efetivas de permanência em campo.
Para cada conjunto de entrevistas virá a instrução da rua (logradouro) número da quadra e do setor
censitário e número intervalar em que pode ser realizada a entrevista.
Por número intervalar, entende-se que o entrevistador deve iniciar a entrevista após contar os
domicílios da rua a partir do ponto marcado e entrevistar a residência que incide sob esse número. (No
caso das áreas especiais, o endereço do domicílio e o nome da pessoa a ser entrevistada já terá sido
definido pela equipe de preparação do trabalho de campo). O número intervalar é o resultado da
divisão do total de domicílios pelo número de questionários. O entrevistador deverá entrevistar apenas
as casas cuja numeração coincide com o indicado.
123
Procedimentos de contagem de domicílios
O pesquisador receberá um croqui indicando o quarteirão e o sentido a ser tomado para realizar as
entrevistas. Assim, se o número amostrai for 8, ele realizará entrevistas na primeira casa de final 8 ou
9 (em casas de numeração par é 8 e em ímpar, 9.
a) Quarteirão típico em base residencial composto de casas ou barracões:
Cada casa onde mora uma família é uma residência;
Se numa casa moram duas famílias não aparentadas, temos duas residências.
O entrevistador deve identificar as residências cuja numeração final coincida com a indicada no
croqui do setor censitário e, então, realizar a entrevista, prosseguindo a identificação do mesmo
modo.
Se o quarteirão for formado de prédios de apartamentos, o entrevistador deverá identificar cada
apartamento como uma residência a partir do térreo ou do subsolo e proceder como acima.
Se o quarteirão for composto de casas de um pavimento mais prédios comerciais, os prédios
comerciais que não tiverem famílias residentes no sub-solo ou no 2 pavimento serão excluídos
da contagem.
Se o quarteirão for composto de casas ou barracões e prédios de apartamentos, o entrevistador
prosseguirá contando casas e apartamentos, considerando sempre que cada casa em que mora
uma família é uma residência e cada apartamento é uma residência.
(OBS. Só são residências casa ou apartamento realmente habitados. Se não houver ninguém na
casa, ela não poderá ser considerada, ou seja , contada. Para sabê-lo, o entrevistador deverá
perguntar em prédios, na portaria ou ao síndico ou a quem souber, e nas casas, no vizinho).
Os barracões e casas geminadas são contados como duas residências de acordo com o número
de famílias que ali residem.
o
b) Em hotéis, apart-hotéis - cada quarto ou apartamento em que moram pessoas, há mais de três
meses, são considerados residências e a contagem se faz considerando o número de ocorrências do
mesmo tipo em cada andar. Não são contados os quartos de hóspedes transitórios.
c) Em repúblicas - trata-se de um grupo convivente, nesse caso aplicar o questionário normalmente,
sem se caracterizar o chefe do domicílio.
d) Em favelas - o entrevistador deverá ter presentes as seguintes instruções, além das que serão
especiais para essas áreas:
Se a favela ou a parte sorteada da favela tiver ruas com nomes (dados pelos moradores) e
número, o entrevistador deverá contar as casas e barracos como o fez em outros lugares e
realizar as entrevistas, obedecendo ao número de intervalos entre as residências.
Se as ruas, ou becos não tiverem nomes e as casas não registrarem o número, o entrevistador
deverá obedecer às instruções do chefe de campo para aquele lugar.
(OBS. Em hipótese alguma o entrevistador poderá entrevistar duas casas contíguas. Em hipótese
alguma a entrevista na favela poderá ser feita apenas na rua externa. Apenas quando a favela for
formada por um conjunto de casas ao longo de um eixo é que o entrevistador poderá entrevistar
só na rua externa, porque, nesse caso, não haverá ruas internas).
124
Domicílio fechado e entrevista negada
Para cada área há um horário mais provável de encontrar pessoas em condição de responder ao
questionário, cabendo ao chefe de campo orientar seus pesquisadores nesse sentido.
Quando o entrevistador encontra um domicílio fechado e este cai na amostra para se realizar a
entrevista, deve estar atento para as seguintes hipóteses:
não mora ninguém no domicílio e então ele não será contado como residência. O entrevistador
entrevistará a primeira residência habitada a seguir que obedeça aos critérios do número intervalar.
as pessoas estão ausentes (deverá ser perguntado ao vizinho), então o entrevistador deverá saber o
motivo da ausência e quando eles podem ser encontrados - anotar o endereço e entregar, assim, o
formulário para o chefe de campo para que o pesquisador reserva realize a entrevista em outro dia.
Se, por acaso, o entrevistador souber que as pessoas deverão retornar antes de ele encerrar o
expediente, o entrevistador deverá retornar a casa em apreço, se houver tempo, para ele mesmo
entrevistar a família.
Os domicílios em que as pessoas estão ausentes entram na contagem naturalmente e o entrevistador
não deverá fazer entrevistas na casa seguinte, mas continuar a contagem obedecendo o numero
intervalar.
Pode dar-se o caso de o entrevistador não ser recebido numa casa, ou apartamento ou de ser recebido e
a entrevista ser negada, mesmo que tenha se esforçado para que a entrevista seja concedida. Nesse
caso, o pesquisador anotará o endereço do domicílio e os motivos da negação no relatório da entrevista
(folha anexa a cada entrevista) e prosseguirá a contagem normalmente. Não deverá, portanto, realizar a
entrevista na casa vizinha.
Caso a entrevista seja negada porque não havia pessoas para responder de acordo, ou quem recebeu
necessitava de consentimento de outras pessoas ausentes, o entrevistador anotará o endereço e a
justificativa, solicitando ao chefe de campo que envie ao domicílio pesquisador reserva em dia e
horário marcados.
Nesse caso o entrevistador deixará no domicílio carta de apresentação da pesquisa, para favorecer a
recepção do pesquisador que irá substituí-lo.
Pode dar-se ainda o caso de o entrevistador chegar a um domicílio e ser atendido, podendo iniciar a
entrevista, esbarrando-se posteriormente com a dificuldade de obter respostas corretas e precisas por
parte de quem responde. Nesse caso deverá averiguar se há outras pessoas presentes, capazes de
completar as respostas. Caso não haja, deverá solicitar o horário em que outra pessoa mais bem
informada se encontre disponível para responder e anotar no formulário. A entrevista será dada como
incompleta pela conferição, e o entrevistador reserva destacado para completá-la em horário especial.
125
Mais de uma família no domicílio
Ao chegar no domicílio e certificar-se de que há alguém disponível para responder às questões, o
entrevistador deve, também, informar-se sobre quantas famílias residem no domicílio.
Se for a família tronco (pai e mãe) mais filho ou filha casada, com os respectivos genros, noras e
netos, a residência será considerada de uma só família e todos deverão responder à questão. Se residir
mais de uma família não aparentada, serão contadas duas residências e a entrevista se referirá à família
que acolher a outra.
Se uma das famílias se encontrar na casa como hóspede há mais de três meses, seus componentes
comporão os dados da entrevista normalmente, sendo registrados como hóspedes domiciliares.
O questionário vem do escritório com o número, área homogênea e setor censitário a que se destina.
Consequentemente, um questionário destinado a uma área não pode ser preenchido em outra.
Como se apresentar no domicílio
Chegando ao domicílio, o entrevistador deverá se apresentar como pesquisador da Fundação João
Pinheiro, com o apoio da Prefeitura Municipal, que realiza uma pesquisa cujo objetivo é suprir os
órgãos de planejamento de informações necessárias para definir programas e projetos prioritários para
a Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O entrevistador deve ser sucinto em suas explanações, considerar sempre que na residência há uma
pessoa que possa atendê-lo e responder à entrevista. Caso, porém, sejam necessários maiores
esclarecimentos, o entrevistador deve estar atento para:
- do questionário: constam perguntas sobre como as pessoas se valem da cidade onde moram, as
viagens que fazem em dia de serviço, número de pessoas na casa.
A resposta a tais questões permitem conhecer problemas de moradia, preço da terra e da residência,
adequação do sistema viário, e do transporte urbano.
A pesquisa para planejamento se propõe a registrar os problemas de hoje e antecipar a solução dos
problemas de amanhã.
O planejamento visa a solucionar os problemas gerais, captando recursos e indicando soluções aos
órgãos responsáveis pela execução.
O crescimento de Belo Horizonte se expande pelas cidades vizinhas e estas, muitas vezes, vivem
problemas comuns, como o problema de moradia e transporte.
Quanto ao entrevistador, cada um deve estar pessoal e profundamente convencido de que uma
pesquisa como esta é da maior importância para o planejamento. O conhecimento da realidade se
constitui em recurso não apenas para o planejador mas para todo o cidadão que habita e vive na
cidade, aproximando-se dela e participando da colocação e solução de seus problemas.
O entrevistador que não esteja pessoalmente convencido da importância de se conhecer o que se
pretende através desta pesquisa não será bem sucedido e cedo desistirá da tarefa.
126
Seção 4
O preenchimento do questionário da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
O processamento do questionário será feito através de leitura ótica. Desse modo, os caracteres
preenchidos não podem encostar nas linhas dos campos de preenchimento.
Há, em certas questões, um espaço para preenchimento da área homogênea (AH) o qual não será
preenchido no momento da entrevista. Ele será deixado em branco para posterior preenchimento.
Do mesmo modo, os campos destinados à codificação de cidades, localidades, regiões e estados, e os
que recebem os registros das ocupações e ramos de atividades deverão ser deixados para
preenchimento em escritório.
O preenchimento do questionário deverá ser feito com lápis fornecido pela coordenação de pesquisa,
sendo vedado o uso de outro instrumento de registro.
Para que não haja problemas na leitura ótica, nas questões de múltipla escolha, o x deve encostar nas
duas extremidades do espaço de preenchimento. Já nos casos de caracteres, os mesmos não podem
tocar as linhas do campo.
127
Formulário 1
Dados sobre o domicilio/família
Número de anexos
Nesse campo, deverá ser colocado o número de formulários utilizados na questão sobre
deslocamentos.
Dados de identificação
Refere-se aos dados de localização do domicílio: endereço e respectivos códigos de localização, que
terão uma amarração com o número do questionário. São 7 campos, dos quais os 2 primeiros se
referem ao numero do município, os 3 seguintes à área homogênea e os 2 últimos ao número do
questionário. Este número estará sempre na etiqueta adesiva colada do lado direito deste formulário.
Não será necessário escrever nada nesta etiqueta a título de complementação das informações. O
endereço completo (logradouro, número do domicílio...) será escrito no bloco de controle do qual
trataremos posteriormente.
Dados sobre o domicílio
1.1.
Tipo de residência
1.1 - Tipo de r—là&ncim
[ ~ | 1 - Condomínio vertical
Fazer um (x) no quadro correspondente ao tipo de residência
encontrada.
\ "" I 2 - Condomínio horizontal
As opções serão:
(1) Condomínio vertical - é considerado como tal edifício com
dois ou mais pavimentos e mais de quatro moradias individuais,
cujo acesso esteja condicionado à identificação de estranhos na portaria e os moradores contem com
administração de condomínio.
IX
3-DomidltotMXMo
(2) Condomínio horizontal - Conjunto de residências, de até dois pavimentos, destinados à moradia de
uma família, mas com acesso controlado por uma portaria
(3) Domicílio isolado - São considerados domicílios isolados as edificações residenciais, ou de uso
misto, horizontais ou verticais, cujo acesso se dá diretamente ao morador do domicílio.
1.2.
Regime de ocupação
1.2 - Regime
de
ocupação
[
j 1 - Próprio pago
I
I 2 - Próprio em pagamento
3-Alugedo
|
•
5-OutiW
| * - Cadldo
Fazer um (x) no quadro correspondente ao regime de ocupação.
São as seguintes as opções:
(1) Próprio pago - domicílio de propriedade da família residente, sem ônus sobre a mesma.
(2) Próprio em pagamento - domicílio de propriedade da família residente, mas ainda em
processo de quitação de dívida de compra.
(3) Alugado - quando a família residente paga aluguel ao locador do imóvel ou tem alugado de
terceiros.
128
(4) Cedido - quando a família residente não tem ônus por residir no imóvel com consentimento
do proprietário.
(5) Outros - quando não se aplica nenhum dos casos acima, isto é, a residência é invadida ou a
família residente não detém propriedade legal do imóvel.
13. Valor do aluguel em Reais
Marcar a opção [não se aplica] quando o imóvel for próprio
pago, cedido e para outras condições. Deixar em branco o espaço
|~~~| Nfto ** tpllc*
para preenchimento do valor.
Perguntar quanto pagou no último mês de aluguel ou de
FB
prestação. Mesmo que o aluguel ou a prestação estejam em atraso,
o que importa é o valor a ser pago em reais, desprezando centavos. Se o valor não possui quatro
dígitos, deixar o espaço à esquerda em branco.
1.3 - Valor do alugual ou da* pnatapóaa *m fíoata
1.4.
r
Valor do condomínio em Reais
Perguntar se paga condomínio em casos nos quais seja possível.
1.1-Valor do condominio em—\
Reais
Marcar [não se aplica] no caso de domicílios que não estejam
localizados em condomínios.
Nfcseapíca El
» ••••
Observação: os valores referente às questões 1.3 e 1.4 deverão ser
preenchidos da direita para a esquerda. Assim, quando o valor tiver
menos de quatro dígitos, o campo esquerdo ficará em branco. Interessa apenas o número inteiro,
devendo-se desconsiderar os centavos.
2. Dados sobre a família/procedência
2.1. Número de moradores no domicílio
f— 2.1 - Número do moradora*
no domicílio
—|
São consideradas residentes no domicílio todas as pessoas que se
encontram morando nele nas seguintes condições:
£, a família do chefe da casa (família nuclear: pai, mãe e filhos);
£, parentes com permanência garantida no domicílio;
hóspedes permanentes na residência familiar por mais de três meses;
hóspedes de hotel residindo num mesmo quarto ou apartamento, por mais de três meses, tomados
um a um, se não forem aparentados ou dependentes economicamente de alguém presente;
os empregados domésticos em residência familiar e cuidadores, desde que durmam no domicílio
permanentemente, ou mesmo que voltem para a casa da família nofinalde semana.
a família do proprietário de hotel ou pensão, se reside no próprio hotel ou pensão;
empregados de hotel ou pensão que residam nas suas dependências há mais de três meses,
tomados um a um, se não há vínculo, parentesco ou dependência econômica entre eles;
moradores de república, tomados um a um, se não houver vínculo de parentesco entre eles nem
dependência econômica;
moradores de república, hotel e similares, quando são todos aparentados e mantidos pelos pais, são
considerados grupo familiar.
Atenção: pessoas que durmam no emprego doméstico durante a semana não são consideradas no
domicílio da sua família, e sim, no emprego.
Moradores
£
£,
^
4
£,
Ç
%
129
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - a definição do número de moradores no domicílio define quantos
devem responder à entrevista. Assim, se num hotel há 60 hóspedes residindo há mais de três meses,
sendo que 40 residem em quartos ou apartamentos individuais, e 20 formam 6 famílias, o dono do
hotel reside com a família, o cozinheiro reside nos fundos com a faxineira (que é sua esposa), temos:
Residências individuais - 40
Residências familiares - 08
O dono do hotel só será entrevistado com sua família, se seu domicílio cair na contagem da amostra
normal de domicílios. Observe que o dono do hotel não é hóspede do hotel e seu caso é o mesmo do
comerciante que reside nos fundos da casa comercial ou no 2 pavimento.
o
2.2. Tempo de residência da família no domicílio
Anotar o tempo de residência em números inteiros. Assim, quando
— 22 - Tmmpo da raaldôncla da —
familia,
após
constituída,
o tempo for igual ou inferior a l i meses, anotar zero no espaço.
naata
domicílio
um
Nesta questão, o entrevistador deverá perguntar há quanto tempo a
família, após ter sido constituída, reside continuamente no
domicílio pesquisado. O princípio básico a ser seguido é: a partir
de qual momento o grupo de moradores adquiriu a feição atual em relação ao chefe do domicílio ou à
forma de comando. Vide os seguintes exemplos:
Se existe apenas um morador que vive só, o tempo de residência a ser registrado é aquele que
corresponde ao período em que adquiriu essa condição. Assim, supondo que o homem ou a
mulher sem filhos que tenha ficado viúvo ou viúva, a condição de viver só se deu somente
após a morte do cônjuge, o mesmo se aplicando nos casos de separação ou divórcio, do qual
resulte alguém passar a viver só, mesmo que continue morando onde morava anteriormente.
Se o grupo familiar se constituiu após o casamento, ou à decisão de viver juntos, o tempo de
residência conta a partir daí.
Se houver um(a) filho(a) casado(a) que passa a residir com o respectivo cônjuge no mesmo
domicílio, não havendo mudança de comando dos pais enquanto proprietários originais, contase o tempo de residência dos pais.
Se, como é mais comum, após a morte do cônjuge masculino, um dos filhos passa a
administrar o domicílio, residindo junto à mãe, conta-se o tempo de residência a partir daí.
Se um grupo de pessoas decide constituir um grupo convivente, conta-se o tempo a partir da data de
constituição do grupo.
Se uma família ou grupo já constituído morava anteriormente em outro endereço e decidiu mudar para
o atual, conta-se a partir da data de estabelecimento no novo endereço.
Anotar o tempo de residência em número inteiro, abandonando os meses. Zerar o espaço em branco.
Se o tempo de residência for inferior a um ano, deverá ser colocado 00 no espaço de preenchimento.
Se o tempo de residência é de cinco anos e meio, deve-se escrever 05.
Se o tempo de residência da família, após constituída, neste domicílio, for igual ao tempo da família
residindo na RMBH, marcar a opção [não se aplica] para as questões 2.4 e 2.5 e passar para a questão
2.6.
130
2.3. Tempo de residência da família após constituída na RMBH
Anotar o tempo de residência em número, abandonando os meses.
- Z3 - Tempo de realdéncla —\
da famOla mpóa eonetíluíde
na RMBH
É necessário prestar atenção no seguinte fato: o tempo de residência
agora se refere à região metropolitana de BH (que é constituída por 33
municípios). Esse pode ser maior que o tempo de residência no
domicílio, querendo isso dizer apenas que a família após constituída já morou em outro endereço. Ele,
porém, não pode ser menor do que o tempo de residência no domicílio.
2.4. Endereço anterior na RMBH
2.4 - Endereço anterior na RMBH'
Logradouro;
•
rtóoseaplica
|
fiuq,
Complemento:
No;
TÍTY\j(jÚ/M
Bairro:
iOJ
AH
f AP JOJ
Cidade:
Distrito:
Belo UQuzxrnXh
Se a família sempre morou no endereço onde a pesquisa está sendo realizada, marcar [não se aplica] e
deixar em branco os demais campos. Caso contrário, perguntar o endereço anterior da família na
RMBH antes de se mudar para o endereço atual. É necessário perguntar sobre todas as informações:
logradouro, número do domicílio, bairro, distrito, cidade da RMBH. É importante, neste caso, anotar
também uma referência próxima ao domicílio (igreja, escola) de modo a facilitar a codificação do
endereço em área homogênea.
2.5. Tempo de residência da família, após constituída, no endereço anterior
~ 2.5 - Tempo
de residência
da família,
após
constituída,
no endenço
anterior
Há dois espaços que devem ser preenchidos: o intervalo de tempo e o tempo em si. Por exemplo: a
família morou no endereço anterior de 1995 a 1998, totalizando 03 anos. Nos casos em que a família
morou menos de um ano no endereço, preencher o ano em que o fato se passou e 00 anos no espaço
destinado.
2.6. Procedência
~ Z6 Procedência
Nao ra adiça
(País,
Eatado,
Região)
Cod.
I
I
Anotar a procedência da família após consumida. Se ela vem de outro país ou estado, basta escrever o
nome do mesmo. Sendo em Minas Gerais mesmo, procurar anotar a região do estado, a cidade
próxima mais importante, ou algum tipo de referência que permita localizá-la. Se a família se
constituiu no município onde a entrevista está sendo realizada, marcar a opção [não se aplica].
131
3. Acesso a serviços urbanos
3.1. Serviços urbanos
3.1 - Serviços
Os quatro quesitos buscam retratar a presença
ou ausência de serviços urbanos básicos. Tais
sâo os itens: água da rede pública; energia
elétrica; rede de esgoto pública; coleta de lixo
domiciliar. Basta marcar [não] ou [sim].
urbêno*
Agua de red* púbSca?
•
l-Nto
Energia eMMca?
Rede de esgoto pública?
P l l -Nao
Coleta de Nkd domiciliar?
|
|l-NflO
J2-Sim
]2-S«m
¡2-Sim
l2-Slm
No caso da coleta de lixo, o pesquisador deverá saber se o morador tem acesso ao serviço, mesmo que
não seja imediatamente na porta (como é o caso de favelas) ou que ele não utilize; ou, ainda, se é
obrigado a, compulsoriamente, jogar o lixo no quintal, jogar em lote vago, enterrar ou queimar. Ao
marcar [sim], estará registrando que o lixo doméstico é recolhido em caçambas, ou por caminhões de
coleta com certa periodicidade, e que passem a, pelo menos, 500 metros de seu domicílio.
3.2. Telecomunicações
I
- 31-Ubcomuniaçõe,
(71
Woetel.fUo(B)
—
[Oi Wdetetcelutarte*)
Telefone Fixo
^
.
Perguntar se no domicilio existem unhas de
Aces«oá imometdomiciliar? | ^ ] i - N a o
I U-sim
telefonia fixa. Se a resposta for positiva, o
TV a cabo?
E
S
h
N
* O z -sim
pesquisador deverá anotar a quantidade de
!
I terminais independentes existentes no domicílio.
Uma forma de perguntar a mesma coisa é quantas ligações seu aparelho pode receber ao mesmo
tempo.
1
1
—
1
1
0
Observação: Escrever 0 (ZERO) quando não houver nenhuma linha. No número de linhas, não
considerar extensões.
Telefone celular
Perguntar quantas pessoas moradoras possuem estações de aparelho celular seguindo as mesmas
instruções usadas nas informações de aparelho fixo.
Acesso a internet domiciliar
Perguntar se há computador no domicílio ligado à internet. Marcar [sim] ou [não].
TV a cabo
Perguntar se os moradores daquele domicílio têm assinatura de TV a cabo e marcar a opção correta.
132
3.3. Tipo de pavimentação
-
3.3 - Tipo de pavimentação
[
11 - Asfalto
£ 3 2-Calçamento
I
13-Naotam
pavimentação são:
O pesquisador
obtida através
interessa o
pavimentação.
deverá registrar a informação
de observação própria. Não
estado de conservação da
As opções de tipo de
(1) Asfalto
(2) Calçamento (aqui se engloba qualquer tipo de calçamento desde que não seja asfalto. Ex.:
paralelepípedo)
(3) Não tem
3.4. Rede pluvial
3.4-Rada
Kj
pluvial
1 - Com reda de água pliMial
£ZI 2 - Sem rede de água pluvial
Interessa saber se há rede de escoamento
da água da chuva . O entrevistador deverá
marcar uma opção de acordo com a sua
observação pessoal, não necessitando dirigir a
pergunta ao entrevistado.
133
Formulário 2
Dados socio-económicos individuais
A segunda parte da pesquisa domiciliar contém informações individuais. É da maior importância que
as informações sejam exatas e precisas. Pode se dar o caso de a pessoa informante não deter com
precisão algumas informações importantes, em especial as referentes à renda.
Diante da dificuldade de obter informações precisas, o entrevistador terá também um bloco no qual
deverá anotar em formulário próprio o nome da pessoa cujas informações estão incompletas e a forma,
horário e local mais adequado de localizá-la para completar essas informações. Uma equipe especial
cuidará de buscar as informações complementares.
No canto superior direito, há um campo onde deverá ser anotado o número do questionário
(determinado na primeira página, na etiqueta). Além disso, anotar o número total de pessoas residentes
no domicílio e que serão alvo dessa parte do questionário domiciliar.
1. Número da pessoa
Cada pessoa residente receberá um número de ordem que deverá ser fixado para os registros
do arquivo de viagens. Esse número deve ser o mesmo para as pessoas em todos os
formulários, visto que as informações serão posteriormente cruzadas para análise.
2. Situação domiciliar
Tomar sempre as pessoas na relação familiar. Na parte superior da tabela, há uma codificação
"^t para o devido preenchimento do campo.
(0) grupo convivente - um conjunto de pessoas sem parentesco entre si e que mora junto. Em
geral, isso acontece em domicílios coletivos, repúblicas. Num grupo convivente, não se aplica
a categoria do chefe.
(1) chefe - será a pessoa a quem o entrevistado declarar como tal. O entrevistador, no entanto,
deverá estar atento para os seguintes critérios: de modo geral, em uma família constituída, o
chefe é o cabeça do casal - o homem - e, na sua ausência a esposa viúva. Deve-se entender
como chefe do domicílio aquele que, consensualmente, comanda as relações: avô/avó em relação aos
netos, tio/tia em relação aos sobrinhos, irmão mais velho em relação aos demais, primo mais velho em
relação aos outros. A posição do chefe é fundamental para esclarecer as demais relações. Poderá haver
casos em que uma mulher é o chefe da família e o marido deverá ser considerado como cônjuge:
quando o comando do domicilio depende da esposa; quando uma mulher separada ou divorciada
assume um companheiro que é acolhido no domicílio originalmente da mulher, sendo que os filhos são
de relações anteriores.
(2) cônjuge do chefe - apenas existe cônjuge se o chefe do domicílio constituir uma família
convencional formada por pai, mãe e filhos. Cônjuge tanto pode ser homem quanto mulher.
134
(3) filho do chefe - a categoria filho do chefe só será consistente se o chefe for pai de família e os
filhos residirem no mesmo endereço.
(4) pai/mãe do chefe
(5) irmão do chefe - a categoria irmão do chefe pode se aplicar em duas situações: quando o irmão
vive como agregado numa família nuclear, ou seja, o irmão constituiu família, tem esposa efilhos,e
mantém na mesma casa seu irmão ou irmã. A segunda alternativa acontece quando não há mais pais
comandando o domicílio, nele vivendo apenas os irmãos.
(6) parente do chefe - tios, tias, sobrinhos, avôs, primos.
(7) hóspede domiciliar - toda pessoa não aparentada com o chefe, mas que ali permanece há mais de
três meses na condição de morador.
(8) vive só - toda pessoa que não tem companheiro no mesmo domicílio.
(9) empregado doméstico residente - só se registram aqueles empregados que não retomam para outro
domicílio para dormir (exceto finais de semana). Têm, portanto, residência no domicílio do
empregador enquanto durar o vínculo.
3. Sexo
IJ Prestar atenção na legenda:
(1) Masculino
(2) Feminino
4. Idade
Em anos completos - anota-se 15,10,09, 20, etc. Menor de um ano anota-se 00.
135
5. Naturalidade
Perguntar onde cada pessoa nasceu. O entrevistador deverá escrever informações
claras. Se o nome da cidade é desconhecido, colocar algum tipo de referência que
permita o entendimento em análises posteriores. O entrevistador deverá perguntar
pelo nome da cidade mais importante da região onde o morador nasceu. Através
dela saberá o nome da micro-região.
r^áte
ÉL
i i
Tomar cuidado para casos em que a mãe só se desloca para dar à luz. Nesse caso
anota-se o local de residência da mãe à época do parto.
6. Tempo de residência no município
Nesse formulário, o tempo de residência é individual. Deve-se estar atento para que ele não
se confunda com o tempo de residência da família após constituída. Anotar em anos
completos; 00 quer dizer menos de 1 ano. Observe que se trata de residência no município
onde está sendo feita a entrevista.
310
7. Tempo de residência na
RMBH
Seguir as mesmas instruções do item anterior. Observe que se trata do tempo de residência
na Região Metropolitana. Uma pessoa pode ter morado em mais de um município da
RMBH. Pode também ter nascido na RMBH, mas ter mudado de um município para outro.
O tempo de residência na RMBH não pode ser menor do que o tempo de residência no
município.
350
8. Onde morava antes de vir para a RMBH
Tomar os mesmos cuidados observados para a naturalidade.
Onda moma anta t
vir pua a RMBH
136
9. Estuda?
Essa pergunta deve ser feita a todos os moradores, independente da idade. Usar os códigos
(t) não, (2) sim, conforme o caso.
10. Grau de instrução
A resposta se refere à última série, dentro dos grupos estabelecidos na legenda. Portanto, o
entrevistado, ao responder que está cursando o primeiro ano do Ensino Médio, se enquadra
na opção [2 grau - Ensino Médio incompleto], e essa deverá ser a opção marcada. As
opções estão dispostas da seguinte forma:
o
(0) NSA - deverá ser marcada essa opção nos casos de crianças menores de 7 anos que
não freqüentam a escola primária, nem pré-primário ou maternal.
(1) analfabeto - nuncafreqüentouescola, não sabe ler nem escrever, e tem mais de 7
anos.
(2) alfabetizado sem escolarização - é maior de 7 anos e foi alfabetizado fora da escola.
(3) maternal/pré-primário - só se aplica para quem está freqüentando.
(4) até a 4 incompleto
a
(5) até a quarta série completo
(6) de 5 a 8 incompleto
a
a
(7) de 5 a 8 completo
a
a
(8) 2 grau - Ensino Médio incompleto
o
(9) 2 grau completo
o
(10) superior incompleto
(11) superior completo
(12) pós-graduação - cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado (não
compreende cursos rápidos).
OBSERVAÇÃO: Não faz diferença se a pessoa cursou a escola em tempo normal, ou supletivo.
Interessa saber qual o nível de instrução formal.
137
11. Trabalha?
Interessa saber se a pessoa desenvolve algum tipo de atividade periodicamente e seja
remunerada por isso, não importando ser o emprego formal ou não. É importante lembrar que,
para efeito da pesquisa, estágio remunerado também é considerado emprego. Todas as
pessoas da casa devem responder a essa questão.
3>
12. Situação de desocupação
Para os que não trabalham serão solicitados os seguintes esclarecimentos:
(0) NSA - para pessoas que estão ocupadas.
(1) menor de 10 anos - todos os casos em que a criança não houver completado ainda 10
anos.
(2) aposentado ou pensionista - aposentado ou pensionista que recebe recursos de Instituto
de Aposentadoria.
(3) do ar - residentes no domicílio cuja ocupação é cuidar da casa sem remuneração explícita para
essa atividade.
(4) só estuda - para pessoas de 10 anos ou mais que estão estudando e não trabalham.
(5) desempregado e procura emprego - pessoas que já trabalharam anteriormente e que nos três
últimos meses fizeram qualquer coisa para obter um posto de trabalho.
(6) desempregado e não procura emprego - pessoas que já trabalharam, mas que nos três últimos
meses não fizeram nada para obter uma nova atividade remunerada e não esporádica.
(7) licenciado há mais de 1 mês - pessoas com vínculo em ocupações formais remuneradas, afastadas
do trabalho por mais de 30 dias e contam com remuneração pelo vínculo com o emprego.
(8) inválido ou doente - pessoas sem vínculo com o trabalho em razão de invalidez ou de doença e
sem rendimento como pensionista.
(9) nunca trabalhou e procura emprego - pessoas que até então não ocuparam postos formais
remunerados de trabalho e que nos últimos três meses se movimentaram para obtê-lo.
(10) nunca trabalhou e não procura emprego - pessoas que até então não ocuparam postos formais
remunerados de trabalho e que nos últimos três meses não se movimentaram para obtê-lo.
(11) vive de rendas, aluguel, pensão, seguro desemprego, etc - quando a renda provém de juros,
aluguéis não administrados diretamente pela pessoa, arrendamento de imóveis ou bens e pensões,
seguro desemprego, e a pessoa não está trabalhando, nem procurando emprego .
138
13. Realizou atividades remuneradas esporádicas no último mês?
Pode acontecer que uma pessoa desempregada ou procurando trabalho formal e duradouro,
realize atividades esporádicas. Nesse caso registrar [sim] se realizou atividades remuneradas
esporádicas no último mês.
Essa questão também se aplica a pessoas empregadas que realizem outras atividades como
forma de complementação de renda.
14. Ocupação principal
Por ocupação principal, entende-se aquela a que a pessoa se encontra
comprometida. Em caso de dúvida:
— - y — ^
oo*ȍ*>p*<otai
i
I
\
\
f
. considerar a profissão do entrevistado a ocupação mais estável do mesmo, à
qual ele dedica mais tempo. Com muito cuidado, pode-se considerar, também,
aquela que lhe confere melhor remuneração. O cuidado para esse caso se prende
ao fato de o entrevistado poder retirar maior rendimento de "bicos", ou atividades
complementares (como consultorias esporádicas).
(^T^^j, I : O entrevistador devera pedir sempre ao entrevistado descrição precisa da sua
• • ocupação antes de registrar. Perguntar o que a pessoa faz, como trabalha, com o
que trabalha no seu dia-a-dia.
T 1
1
15. Condição da ocupação principal
Interessa saber se a pessoa, em sua ocupação principal, possui vínculo empregatício, ou não.
]H Se o entrevistado não trabalha, escrever 0 (não se aplica).
Serão dadas duas opções:
(1) sem vínculo empregatício: se a pessoa trabalha sem carteira assinada ou por contrato
temporário sem carteira em uma empresa, mas não tem direitos trabalhistas, considera-se que
ela não tem vínculo e essa deverá ser a opção escolhida. Ainda, se o entrevistado é um
trabalhador autônomo, um prestador de serviços, esta opção deve ser marcada: ele não possui
vínculo empregatício.
(2)
com vínculo empregatício: deve-se entender por emprego com vínculo todo tipo
de serviço prestado a uma empresa, organização ou instituição que seja passível da pessoa
ocupada exigir direitos trabalhistas, incluindo-se servidores públicos.
16.Ramo de atividade da ocupação principal
RamodaatMMdada
novação prirctwl
&
-Mi
Por ramo de atividade se entende a categoria econômica a que se encontra
vinculada determinada ocupação. Os ramos de atividade se reúnem em setores
econômicos. Desse modo o entrevistador, além de cuidar de registrar com
precisão a ocupação principal do entrevistado, no campo adequado, deverá
139
solicitar a mais exata descrição do conjunto de atividades exercidas pela empresa, instituição ou pela
própria pessoa como autônomo.
O ramo de atividade pode abranger ocupações que se exercem em outros ramos.
Assim, ocupação como caixa pode ocorrer nos mais variados ramos de atividade.
O entrevistador não deverá arriscar o ramo de atividade se não estiver completamente seguro do que
registrar.
Veja:
Ocupação
Caixa
Caixa
Caixa
Caixa
Caixa
Caixa
Caixa
ramos de atividade
loja de roupas e tecidos
locadora de imóveis
banco
colégio
fábrica tecidos
emp. transporte carga
emp. transporte passageiros
17.0utras ocupações remuneradas
OuwocupifO—
iwnurwnoM
Deve-se entender e anotar outras ocupações em casos que a pessoa desenvolva
atividades além da ocupação principal com o objetivo de complementar a
renda. Para cada pessoa, há duas linhas para preenchimento. Portanto, se ela
desenvolve mais de uma ocupação secundária, as duas devem ser anotadas. Se
a pessoa entrevistada não desenvolve outras ocupações, deixar o espaço em
branco.
18.Renda mensal bruta da ocupação principal
Perguntar a renda do mês anterior ao da realização da entrevista.
Rtnatmemal
bruta M
ocupação
A renda deverá ser anotada da direita para esquerda, deixando em branco os demais
espaços. Se o entrevistado não trabalha, deixar o espaço em branco. Por renda
mensal bruta na ocupação principal entende-se o quanto cada pessoa aufere como
remuneração do trabalho considerado como ocupação principal, sem os descontos
de INSS, Imposto de Renda, etc.
O entrevistador que já anotou a ocupação principal, deverá perguntar: quanto a
pessoa ganha por mês nesta ocupação.
140
O entrevistador deve perguntar a renda com o máximo de tranqüilidade, sem afetação ou explicações.
Caso o entrevistado manifeste desconfiança, o entrevistador deve explicar-lhe que esta questão visa a
compor o quadro geral das pessoas que vivem e usam a cidade e que, além da entrevista ser sigilosa, o
questionário é anônimo.
O entrevistador deve fazer todo o esforço possível para obter a informação.
Para classes não assalariadas como médicos, comerciantes, advogados, corretores, etc, o entrevistador
pode ajudar a questão com o máximo de bom senso, perguntando, por ex.: o senhor ganha, digamos,
mais de R$ 2.000,00 ou menos de R$2.000,00?
Para comerciantes e empresários em geral, é importante que o pesquisador distinga a renda da empresa
da renda pessoal da pessoa como proprietária da empresa. Desse modo, a renda do proprietário se
define como a retirada fixa a que ele tem direito, mais os lucros distribuídos. O lucro distribuído de
uma empresa é uma parcela de seus lucros, uma vez que os lucros se dividem em retidos para
reposição (amortização) e expansão da empresa.
Atenção para a renda não declarada - anotar no bloco.
19. Renda mensal bruta das outras ocupações ou atividades remuneradas esporádicas
Aqui se agrupam os rendimentos que cada pessoa aufere de suas demais ocupações,
sejam fixas ou esporádicas, desde que tenham sido realizadas no mês anterior.
Aandkmanul
bmuteouma
•HviaidM
wnunandu
•WOrtdtM
20.Renda mensal bruta de aposentadorias, pensões, aluguéis e outras rendas dos que não
trabalham ou trabalham
n«nd*marul
branda
apoMnMdoriaB,
panioae,
alugiMW, s outrai
randm 00* ou»
não Inbaihwn ou
trattaiham
Aqui são registrados rendimentos de aposentadoria, pensões, seguro desemprego,
aluguel, e outras rendas, bem como juros, dos que trabalham ou não trabalham.
O pesquisador terá dificuldades de obter renda de pessoas licenciadas do trabalho
temporariamente mas que ainda não tiveram o benefício creditado. Para não perder
uma informação aproximada, aconselha-se perguntar quanto ganhava antes de estar
licenciado e a base de cálculo do benefício.
Observação: para os campos de renda, nos casos em que a pessoa não possui e a
questão não se aplica, os espaços deverãoficarem branco.
21.Paga previdência privada?
Interessa saber se a pessoa tem algum plano de aposentadoria privado.
141
22.Tcm seguro de saúde privado?
Perguntar se a pessoa paga um plano de saúde privado ou pode se beneficiar desse plano.
23.Trabalhou ou estudou no dia anterior?
Deseja-se saber se a pessoa saiu para o trabalho ou estudo formal, mesmo que essa ida não se
configure um deslocamento. Para as pessoas que não trabalham nem estudam, essa pergunta
não se aplica e no espaço deverá ser colocado um zero.
i
24. Utiliza vale-t ra ns porte?
Para crianças menores de 5 anos e maiores de 65, a pergunta não se aplica, visto que elas podem
usar transportes coletivos gratuitamente. Então, o espaço deve ser preenchido com 0. Para os
demais casos, as opções serão:
(0)
(1)
(2)
(3)
NSA
não
sim (compra) - compra por conta própria ou é descontado do salário.
sim (cedido) - o empregador que fornece ao entrevistado, o filho que ganha do pai...
ATENÇÃO: A utilização de vales, para efeito dessa pesquisa, refere-se ao uso constante, não
sendo considerado como tal o uso de vales adquiridos esporadicamente. Há dois casos básicos em que
a resposta é sim: quando a pessoa compra (opção 1) ou recebe do empregador (opção 2) mensalmente.
2 5.Tem direito a passe livre?
Para as pessoas que têm passe gratuito, o preenchimento será direto do motivo desse direito.
Em casos de crianças menores de 5 anos, a pergunta não se aplica (anotar 0). As opções serão:
(1) Não
(2) Servidor do Estado/União
(3) Carteiro
(4) Deficiente
i
(5) Trabalhador de transporte
coletivo
(6) Maiores de 65 anos
(7) Policial fardado
142
18. Tem alguma deficiência que dificulte a locomoção?
Para responder a essa questão, deve-se utilizar a legenda e preencher o espaço com o número
devido. Para as pessoas que não possuem deficiência, o espaço de preenchimento não deverá
ficar vazio. Haverá um código para a resposta negativa. A seguir, a legenda:
(0) Não possui deficiência
(1) Cegueira parcial ou total
(2) Deficiência nos membros inferiores
(3) Uso de aparelhos para locomoção
(4) Deficiência de membros superiores: mãos e braços
Observação
Nos quadros de preenchimento nos quais a resposta for simples (sim ou não), é necessária a
observância do código: (0) Não se aplica, (1) Não, (2) Sim. Deverá ser colocado o número que se
refere à resposta, e não a letra inicial.
143
Formularío3
Deslocamentos realizados no dia anterior por todos os residentes
Número do questionário e número do anexo
Preencher o número do questionário de acordo com o cabeçalho na primeira página. Em relação ao
número do anexo, deve-se mostrar qual é o em questão e quantos dele existem. Por exemplo: se foram
usadas três folhas de deslocamentos e essa é a segunda, deverá ser anotado 2 de 3.
1. Número da pessoa
Cada pessoa residente receberá um número de ordem que deverá ser fixado para os
registros do arquivo de viagens. Esse número deve corresponder ao utilizado no formulário
2 dos dados sócio-econômicos individuais.
2. Número da viagem
Por viagem se entende um ou mais deslocamentos que a pessoa realiza de um lugar para outro
com um motivo predefinido.
É uma viagem, portanto, todo deslocamento que cada pessoa faça cujo motivo seja trabalhar,
estudar, retornar à residência, levar passageiros de um lugar para outro, realizar visitas,
divertir-se, cuidar da saúde, tratar de negócios. Não é viagem um deslocamento que não
conduza a pessoa ao seu destino, ou seja os deslocamentos de transbordo. As pessoas não
viajam para tomar outro ônibus, ou para tomar o metrô. Tomam duas ou mais conduções para
chegar ao destino.
Excluem-se das viagens os deslocamentos que as pessoas façam dentro do próprio bairro, ou próximo
à residência, ao serviço, à escola, e que sejam inteiramente a pé.
Os deslocamentos à pé só serão considerados como viagem, quando tiverem um motivo e o tempo do
deslocamento forem superiores a 15 minutos ou seis quarteirões. Serão também considerados os
deslocamentos a pé que exijam da pessoa ultrapassar barreiras físicas como córregos, rodovias e vias
de trânsito rápido.
As viagens devem ser contadas assim, como neste exemplo:
De casa - para escola -1
Da escola - para compras - 2
De compras - para visitas - 3
De visitas ~ para trabalho - 4
Do trabalho - para casa - 5
144
Anotam-se 5 viagens no dia, de acordo com o caso acima. Essa pessoa, ao realizar 5 viagens no dia
anterior, poderá ter feito vários deslocamentos em cada viagem.
O entrevistador fará a pergunta e registrará o número após o entrevistado ter feito os cálculos.
As informações se referem aos residentes no domicílio, que saíram ou chegaram em casa, no dia
anterior à pesquisa. Uma viagem pode, portanto, começar com origem no domicílio — caso mais
comum - ou com destino para o domicílio, como acontece com trabalhadores de serviço noturno.
3. Número do deslocamento
E contado como deslocamento um trajeto feito pela pessoa que a levou de um lugar a outro,
por algum motivo, que será posteriormente identificado. Só não é contado como um
deslocamento a ida a um lugar perto do domicílio, a pé, não levando mais de quinze minutos.
O deslocamento pode, ainda, ser um transbordo. Uma pessoa que vai até o centro da cidade
de ônibus, e lá pega outro ônibus para o trabalho realizou uma viagem e dois deslocamentos.
O entrevistador deve sempre ter presente a distinção entre viagem e deslocamento. Uma
viagem pode ter mais de um deslocamento. O deslocamento pode ser parte de uma viagem.
Exemplo:
Viagem 1
Origem: domicílio
Motivo: trabalho na indústria
Deslocamento 1.1: de casa para transbordo (endereço)
Deslocamento 1.2: de transbordo para trabalho (endereço do trabalho)
A viagem se completa após o segundo deslocamento.
Vale a pena exibir um segundo exemplo muito comum de pais que, antes de seguirem para o trabalho,
levam osfilhosà escola.
Viagem 1
Origem: domicílio
Motivo: conduzir passageiros
Deslocamento 1.1: de casa para (endereço da escola)
145
Viagem 2
Origem: (endereço da escola)
Motivo: trabalho
Deslocamento 2.1: de escola para trabalho (endereço do trabalho)
No primeiro exemplo, há dois deslocamentos para uma viagem. No segundo caso, há um
deslocamento para cada viagem. Vale insistir: Cada viagem tem um motivo, sendo ele que caracteriza
a viagem como unidade.
4. Endereço origem
(LograoMKK n», MmpItmMB, Mino. <mm, ratorfcüO
gUCb
Q*J2
OiL
1] 1
j
í
Por origem entende-se o lugar onde a pessoa se encontrava
antes de iniciar o deslocamento. Assim, um deslocamento
pode ter origem no endereço da residência, do trabalho, de
visitas, de compras, em escalas de viagem... E necessário
bastante cuidado ao preencher o endereço, utilizando
referências, para que a sua identificação seja facilitada.
5. Motivo na origem
O pesquisador deverá perguntar o que a pessoa fazia no local do qual está se deslocando,
podendo ser:
(1) residência — a pessoa estava saindo de sua residência.
(2) trabalho na ocupação principal - a pessoa estava saindo de seu local de trabalho,
declarado como ocupação principal.
(3) trabalho em outras ocupações - a pessoa estava saindo do local de trabalho em outras
ocupações.
(4) negócio particular - toda vez que o entrevistado tenha viajado para resolver assuntos pessoais que
impliquem transações econômicas, exceto compras. (É negócio particular ir - estar vindo do - pagar o
médico, ir - ou vir - procurar lote para comprar, ir ao banco).
(5) estudo — toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola como usuário dela. Aplica-se para
quem declarou estar estudando e também para os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da
educação formal - cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem que
esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas [outros].
(6) saúde - médico/dentista - toda viagem em que o entrevistado se dirige a hospitais, postos de saúde,
consultórios médicos e assemelhados como usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante,
será registrado em [outros].
(7) compras - viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar mercadorias.
(8) servir passageiros - toda viagem que o entrevistado só realiza para atender a terceiros, dirigindo
automóvel. Não é o caso de motorista de taxi e demais profissionais do setor, cujo motivo será
trabalho na ocupação principal ou trabalho em outras ocupações.
(9) lazer/visitas — lazer, recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado esteja ligado à isenção
das obrigações do trabalho. Visitas: toda viagem em que o entrevistado procura outra pessoa sem
146
qualquer outro propósito além do encontro, ou para cumprir obrigações sociais. Ainda, quem se
deslocou para ir à igreja se enquadra nessa categoria.
(10) escalas - mudanças de meio de transporte. Essa opção só será utilizada quando houver mais de
um deslocamento para uma mesma viagem.
(11) outros - acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro veículo, exceto
dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos de saúde, ou a qualquer outro local.
6. Hora de saída
O entrevistador perguntará a hora em que a pessoa saiu do local de início do
deslocamento, registrando hora [dois dígitos] e minutos [dois dígitos].
Por hora, minuto de saída - entende-se a hora em que a pessoa deixou o endereço de
origem, isto é, a hora em que iniciou o percurso a pé para tomar condução, ou entrar
no carro. Marcar o horário em que a pessoa começa o deslocamento para o destino.
Lembrar sempre de utilizar o formato 24 horas. Por exemplo, uma da tarde são 13:00.
Se moro na Av. Amazonas 3.000 e saio de casa às 7:15 esta é a hora a ser anotada
mesmo que tenha que esperar táxi mais 15minutos.
7. Endereço destino
Endereço DCST1W3
(loçrwiouro. ft*. eompHnw*», bairro, cidadã, r«fe««ncla)
A primeira linha é reservada para endereços de escola e
trabalho dos indivíduos. Se a pessoa possui um
endereço de escola ou trabalho que não apareceu nos
deslocamentos porque ela faltou no dia anterior, esse
endereço deverá anotado nesse campo.
Por destino entende-se o lugar a que a pessoa se dirige
para realizar algum objetivo.
Seguir as mesmas recomendações do preenchimento do
endereço de origem.
Observação importante: Vendedores ambulantes e demais profissões sem um local fixo terão o
endereço registrado pelo setor de bairro - área homogênea - e o entrevistador deverá ter o maior
cuidado ao fazê-lo para evitar uma imprecisão maior.
Há três casos em que não houve deslocamento mas é necessário anotar o endereço:
Quando a pessoa foi trabalhar/estudar no dia anterior, mas sua ida ao trabalho/estudo não se
caracteriza como um deslocamento (está muito perto da casa, gastando menos de 15 minutos a pé), o
número da viagem será 0, e o deslocamento será 0.
Para aquelas que não foram trabalhar e, mesmo que fossem, não haveria deslocamento, porque moram
nos fundos do trabalho ou moram muito perto, também a viagem será 0 e o deslocamento 0.
Quando a pessoa não foi trabalhar/estudar no dia anterior mas, se tivesse ido, teria realizado um
deslocamento, o número da viagem é 0 e o deslocamento será 1.
Somente serão preenchidos os campos número da pessoa, número da viagem, do deslocamento,
endereço destino e motivo no destino (que será trabalho ou estudo).
147
8. Motivo no destino
Observar as mesmas opções utilizadas para o motivo na origem.
9. Duração do deslocamento
Entende-se o tempo decorrido desde a hora em que a pessoa deixou o endereço de
origem até chegar ao endereço de destino.
Se meu motivo do deslocamento é ir ao Banco do Itaú, Rua Rio de Janeiro com Praça
Sete, termino esse deslocamento na hora em que ponho os pés na porta do Banco.
Desse modo, se vim de carro, tive que estacionar na Praça da Estação e andei a pé de lá
até o Banco, meu deslocamento (tempo) não terminou na Praça, mas no Banco.
E preciso estar atento a um detalhe: a duração se refere ao deslocamento, e não à viagem como um
todo.
10. Código do meio de transporte
Os meios de transportes estão codificados e dispostos na página em questão. Tais são as
alternativas:
(1) ônibus - apenas os de linhas regulares urbanos e interurbanos ou interestaduais.
(2) condutor de automóvel — esse motivo só se aplica para carros em que a pessoa esteja
dirigindo para uma viagem com motivo próprio.
(3)passageiro/carona - toda e qualquer pessoa que utilize um veículo particular sem estar
dirigindo o mesmo.
(4) táxi - pessoa utilizando um táxi como passageiro e remunerando o motorista.
(5)kombÍ/van - apenas se aplica para as conduções alternativas. No caso de uma empresa que busca
ou leva seus trabalhadores, a opção será [transporte especial].
(6) metrô/trem
(7) bicicleta
(8) moto - para quem se desloca dirigindo este veículo. Quem for carona, será registrado como
[passageiro/carona].
(9) transporte especial - ônibus e veículos coletivos para deslocamento para o trabalho, excursões e
turismo.
(10) transporte escolar - ônibus e veículos coletivos para deslocamento para a escola.
(11) caminhão - apenas se aplica para o deslocamento do motorista ou de algum passageiro até um
destino que não seja o próprio trabalho do motorista.
148
(12) a pé - só poderá ser essa a opção quando todo o percurso do deslocamento se dá a pé. A
pessoa que anda três quarteirões para pegar o ônibus, por exemplo, não terá seu deslocamento a pé
considerado. Uma caminhada que dure menos de 15 minutos não se caracteriza com um
deslocamento.
(13) outros - casos não previstos, como por exemplo, uso de helicóptero para deslocamento.
Observação importante: não são computados os deslocamentos dos motoristas de táxi, ônibus e demais
veículos coletivos enquanto prestam serviços, nem os dos trabalhadores cujos serviços sejam visitas e
entregas. Para vendedores ambulantes, os meios são levados em consideração apenas para chegar até a
área de trabalho.
11. Linha de ônibus
a*
Anotar o número do ônibus. Há espaço, ainda para colocar a letra, quando for o
caso. Ex: 1207A.
149
Formulário 4
Transportes
4. Transporte
4.1. Acesso ao metrô e estação de coletivos
4.1 — Acesso
ao metrô
e estação
de
coletivos
Acesso à estação de ooleBvoe para o trabalho
4.1,1
4.1.2
J Acesso ao metrô paia o trabalho
Acesso ao metro para a escola
4.1.3
4.1.4
£
Acesso à estação de eoteüvoe para a escola
Essa pergunta procura saber se algum dos moradores do domicilio tem condições de utilizar o metro
ou a estação de coletivos para se dirigir ao trabalho/escola.
Há uma legenda no próprio questionário que deverá ser utilizada, devendo-se escrever o número
correspondente no espaço em branco.
OBSERVAÇÃO: Quando no domicílio, há pessoas que utilizam o mesmo meio de transporte, e,
porém, uma com transbordo e outra não, a opção a ser marcada é a primeira pela ordem de
enumeração. O pesquisador deverá perguntar se há acesso a determinado meio de transporte e, na
ordem enumerada, saber da condição. A primeira resposta positiva é a que deverá ser marcada. Por
exemplo: Tem acesso ao metrô? Sim. Alguém o utiliza sem transbordo? Sim. Então, automaticamente,
escreve-se o numero [1] no espaço, desconsiderando as demais opções subsequentes.
(0) não se aplica: nenhum morador utiliza o metrô ou a estação de coletivos para ir ao trabalho ou à
escola; usam transporte especial, veículo próprio, ou fazem todo o percurso a pé; não há ninguém
que trabalha ou estuda residente no domicílio. Para os moradores que residem e trabalham em
outros municípios que não Belo Horizonte e Contagem, a alternativa adequada é sempre [não se
aplica]. Observe, porém, que pode haver moradores de outros municípios que trabalham em Belo
Horizonte ou Contagem. Nesse caso terão ou não terão acesso ao meio de transporte com
transbordo.
(1) sem transbordo: é suficiente utilizar apenas o referido transporte, não havendo necessidade de
tomar outra condução. Algum morador utiliza tal transporte como ponto inicial ou final do
deslocamento, sem precisar de qualquer transbordo no itinerário.
(2) com transbordo: o trabalhador ou estudante deverá tomar uma condução para chegar até um local
onde tomará outra que o levará ao trabalho ou estudo.
(3) sem acesso: nenhum morador tem acesso a metrô ou estação de coletivos para se deslocar para o
trabalho/estudo, mesmo que tenha que fazer transbordos em qualquer ponto da cidade.
4.2. Quantidade por tipo de veículo
4£ - Quantidade
por tipo de veículo
Perguntar se algum morador do domicílio é
proprietário dos tipos de veículos mencionados
nas opções, escrevendo a quantidade
[Õ] Caminhonete
jjfj Moto
correspondente a cada tipo no espaço
determinado. Se não possuem, colocar 0 no quadro correspondente.
Automóvel
j^J Caminhão
[Õj KomtJl ou Van
OBSERVAÇÃO: Só anotar veículos pessoais. Se o veículo estiver registrado em nome de empresa,
mesmo que a empresa seja de propriedade da família, não deve ser considerado.
150
4.3. Distância do ponto de ônibus
~ 4.3 - Distância do ponto de Ônibus
|5<*]
1-AtátOOm.
Q
3 ~ De 500 s 1.000 m.
Z-DelOOaSOOm.
Q
4 - A c i m a d» 1,000 m .
Interessa saber qual o ponto de ônibus mais próximo do
domicílio, mesmo que não seja o utilizado pelos
moradores.
As opções serão:
(1) Até 100 m
(2) De 100 a 500 m
(3) De 500 a 1000 m
(4) Acima de 1000 m
5. Avaliação do Transporte Público
5.1. Está satisfeito com os meios que utiliza?
- 5.1 - Emtá emümtmfto com o» meloa que utHua?
Rap, tf (tapes»*
HE!
Http- f
KwnbiouVMt
[Õ|
m
«MS*
*
["""li""!
DO
n-w.
I
1
uto
@
N>lbpMM
SB
Outro»
Marcar a opção segundo legenda expressa no formulário. Para cada transporte, uma pessoa deverá
responder a questão. Portanto, o número dela (utilizado nos dados individuais) deverá ser anotado no
espaço onde está escrito N° da pessoa, ao lado da resposta.
A resposta [não se aplica] será usada em domicílios onde nenhuma das pessoas utiliza o transporte
especificado.
Atenção: a avaliação deve ser feita baseando-se no que pensa quem utiliza o transporte, e não quem
está respondendo ao questionário.
5.2. Tomando o percurso, seja para a escola ou para o trabalho, dentre os moradores dessa casa
e o meio de transporte utilizado, como o morador como tal classificado avalia:
-
5J2-Tomando
da transporte
N» da pessoa
o percurso,
s e / a para a escola ou para o trabalho,
dentre
utilizado,
como o morador
como tal densificado
avalia:
jOllebl
Tempo de viao^rrVrapidaj:
[íj"]
os moradora*
Rux^enparrirfamanto
J5J
daaaa
cama o o meio
Segurança
\g\
A pergunta 5.2 se refere a deslocamentos dos moradores para trabalho ou escola. Se ninguém se
desloca para trabalhar ou estudar porque mora perto ou por outro motivo, a questão não se aplica.
Utilizar a legenda:
(0) não se aplica - não há nenhum morador do domicílio que utilize o meio de transporte em
questão.
(1) ótimo
(2) bom
(3) regular positivo
(4) regular negativo
(5) ruim
(6) péssimo
(7) não sabe
151
-
(8) não respondeu
A pergunta se refere aos deslocamentos realizados para o trabalho ou escola, e deve se dirigir a quem
se desloca para tal. Anotar o número da pessoa no local correspondente.
Colocar a resposta para as seguintes variáveis:
- tempo de viagem/rapidez
- fluxo/engarrafamento
- segurança
5.3. Quanto você estaria disposto a pagar do próprio bolso pela melhoria do transporte por
ônibus quanto à freqüência e conforto?
~ 5.3 - Quanto
è freqüência
^1
j
você estaria
a
conforto:
disposto
a pagar
do próprio
bolso
O-Naoa
[~1
1-R$0,05
|
] A - R$0.20
O
5 - R$0,25
CZ3
pela melhoria
do transporta
12-R$0,10
6
~
M a l
|
por ônibus
quanto
-
| 3-B$Q.1S
« ° * W0.25
A pergunta deve ser feita para o entrevistado e o seu número (formulário de dados individuais) deverá
ser preenchido. As alternativas são:
(0) Nada
(1) 0,05
(2) 0,10
(3) 0,15
(4) 0,20
(5) 0,25
(6) Mais de 0,25
Dados de controle
Primeira entrevista
Primeira
entrevista
Data M1/MË
Hora da Inicio
E E - Q U O min
Duração
Ãj[oj
Entrevistado
17
Peaauiaaaor
ícl
Anotar a data da entrevista (dia e mês), o horário de início, a duração, o número do entrevistado
(presente nos dados individuais) e o número de identificação do pesquisador (disponível no crachá).
Retorno
Retomo
I
[Hfoeeapltea
Hora de Infida
Duração
Entrevi atado
PiwnuHador
Data
Esse campo será preenchido pelo chefe de campo, posteriormente.
Entrevistado
r Entrevistado
™-«|3|3l3IOp|0|5íi
Anotar o nome completo do entrevistado e o telefone para contato (não é necessário colocar o DDD).
Observações
- Obmervaçõmm
•
—
152
Esse espaço não tem preenchimento obrigatório. Em casos que o pesquisador sentir necessidade de
observar algo, ele deve ser utilizado.
Anexos
Há dois anexos para a pesquisa domiciliar:
1. Cartão de visita
O pesquisador, ao terminar a entrevista, deixará um cartão agradecendo a entrevista concedida. Ele
será buscado por uma outra equipe, servindo como controle das entrevistas realizadas. O entrevistador
pedirá a colaboração dos moradores para que guardem esse cartão até que outra pessoa devidamente
identificada como membro da pesquisa venha buscá-lo.
O cartão contém a mesma etiqueta do formulário e, ainda, o número e o nome do conferidor que irá
buscá-lo no domicílio. Não é necessário escrever nada nesse cartão.
2. Ficha de controle
Essa ficha será preenchida pelo pesquisador e entregue ao chefe de campo, informando os dados sobre
o domicílio visitado. Os itens são:
- Data (dia e mês)
- Número do questionário (impresso na etiqueta do formulário)
- Número do pesquisador (presente no crachá)
- Endereço completo
- Setor censitário e área homogênea (AH) (impressos na etiqueta do formulário)
- Tipo amostrai, podendo ser:
Amostra normal - quando o entrevista estiver sendo realizada em casa comum ou prédio de
apartamento não característico de conjunto habitacional.
Favela - quando a entrevista estiver sendo realizada em área favelada, observar folha-croquis da
amostra.
Conjunto habitacional - se a entrevista estiver sendo realizada em casas ou apartamentos como tais
caracterizadas nas folhas-croquis da amostra.
153
Pendências
Após preenchidos os dados de controle, deverão ser preenchidas algumas informações sobre as
pendências do respectivo questionário.
Há 3 opções para o mesmo:
- completamente preenchido — nenhuma informação foi omitida
- preenchido com pendências — algumas informações ficaram incompletas
- não preenchido — nada foi preenchido
Se o questionário estiver completo, nada mais é necessário ser escrito nessa ficha de controle. No caso
de ter sido parcialmente preenchido, ou não preenchido, deve-se anotar o nome da pessoa indicada
para respondê-lo, além de horário disponível, telefone e endereço completo. Para todos esses dados, há
um espaço devido.
Em seguida, serão identificadas as pendências propriamente ditas. Para cada formulário há um quadro.
Em casos de pendências no formulário 1, dos dados do domicílio/família, é necessário apenas o
número da questão de que se trata.
Para o 2, dos dados sócio-econômicos individuais, tem que ser anotado o número da pessoa e o
número da questão pendente.
No caso do formulário 3, o de deslocamentos, escrever o número da pessoa, da viagem, do
deslocamento, da questão e, em caso de não ser identificado o número da linha de ônibus, escrever o
nome da mesma.
Para o formulário 4, de transportes, anotar apenas o número da questão.
154
2 PESQUISA ORIGEM E DESTINO - LINHA DE CONTORNO
2.1 Considerações gerais
A Pesquisa na Linha de Contorno tem como objetivo geral obter a demanda
global de tráfego de todas as vias regionais da RMBH, buscando fornecer subsídios para
analisar os padrões e características de deslocamentos desta região. E realizada nos
principais pontos de entrada e saída da RMBH, ou seja, nos cruzamentos da Linha de
Contorno com as grandes vias de circulação
Seus objetivos específicos são:
> estimar o dimensionamento das viagens que têm origem ou seu destino
fora da área de pesquisa (RMBH) com finalidade de complementar as
informações da pesquisa domiciliar e o estabelecimento de parâmetros
para os dados expandidos;
> detectar o volume e o tipo de mercadorias que entram, atravessam ou
saem da região, em subsídio aos estudos da estrutura econômica
metropolitana;
> aferir os limites reais e potenciais da área metropolitana, detectando a
correspondência, ou sua falta, entre a dinâmica
de uma região
metropolitana estabelecida pela lei e uma outra resultante dos fluxos
diários de deslocamento.
2.2 Unidade básica de coleta
Nessa pesquisa a unidade básica de coleta é o posto de pesquisa, instalado
estrategicamente em local onde a linha de contorno secciona os principais acessos
rodoviários à Região Metropolitana de Belo Horizonte Os postos que compuseram a
Pesquisa Linha de Contorno estão indicados no mapa e quadro abaixo.
155
Figura 1
Postos da Linha de Contorno
Região M e t r o p o l i t a n a
d e Belo H o r i z o n t e
-RMBHRodovia de pisla dupla
-
•• •
^ — ^ —
Rodovia pavimentad a
Rodovia em revestimento primário
Via urbana
Smbolo de rodovia federá
3mbolo de rodovia estadual
9mbolo de limite municipá
- . Sm h o ta de represa ou barragem
<s)
a
•
Cidade acima de 100 mil habitantes
Cidade abaixo de 100 mil habitantes
Distrito ou Povoado
S m bolo de aeroporto internacional
S n bofo de aeroporto homologado pelo D A C
QiuÚJO
—
Srnbolo de saída para outras localidades
C1
Postos de Pesquisa na Linha de Contorna
QUADRO 1 RELAÇÃO DOS POSTOS DE PESQUISA - LINHA DE
CONTORNO
Posto
5
4
2
1
14
Via
Localização/Descrição
BR-381/
BR-262
MG-010
MG-424
BR-040
10
BR-262/
BR-3S2
MG-050
BR-381/
MG-431
MG-040
S
6
3
9
7
BR-040
MG-030
MG-323
MG-040
BR-35Ó
13
12
11
Duração
Horário
em dias
BR-381/262, Km 399/Nova União, posto fiscalização estadual
3
00-24
MG-010, Km 92- sentido Santana do Riacho
MG-424, Km 40, saída para Sete Lagoas posto de fiscalização estadual
BR-040, Sentido Sete Lagoas posto de fiscalização estadual.
Esmeraldas estrada para Pequi
1
3
3
1
6-20
00-24
00-24
6-20
BR-262/352, entroncamento para Pará de Minas
3
00-24
MG-050, Km 76 Posto policial
3
00-24
BR-381, Km 525 - entroncamento com MG-431
3
00-24
MG-040, saída Rio Manso sentido Bonfim
1
6-20
BR-040, Km 570, sentido BH-Rio, posto Paraíso das Aguas
MG-030 com BR-356, Km 53 - trevo de Itabirito entrada para Rio Acima
MG-323, sentido Jequitibá entrada para Baldím
MG-040, Brumadinho av. Getúlio Vargas, saída para Bonfim
BR-356, sentido Ouro Preto, posto policial
3
00-24
6-20
6-20
6-20
00-24
1
1
1
3
Observação: O posto 11 foi localizado na BR 381 / entrocamento com a rodovia MG 050, deixando de
captar o movimento externo dos municípios de Itaguara e de Itatiaiçu. Quanto a Itaguara levou-se em
consideração o tempo de deslocamento dos pesquisadores - 2:40 horas - e o custo benefício do esforço.
No caso de Itatiaiuçu, o motivo se liga ao fato de esse município ainda não fazer parte da RMBH na
época da pesquisa.
2.3 Variáveis Básicas da Pesquisa e os Instrumentos de Coleta
Dois tipos de atividades distintas e complementares, compõem essa
pesquisa: a contagem classificada de veículos, e a entrevistas com os motorista,
seguindo critérios metodológicos específicos. Foram adotados como instrumentos de
coleta três tipos de formulários, situados no cômputo da Pesquisa com os códigos 5, 6 e
7.
Formulários 5 e 6 — Contagem volumétrica de veículos
Esses formulários são compostos por uma parte de identificação, onde se
define o número do posto, o sentido entrando ou saindo, o dia da semana , a data em que
a pesquisa foi realizada. E a outra destinada à coleta de dados propriamente ditos onde
são relacionados os tipos de veículos a serem contados, no intervalo de meia em meia
hora.
O formulário 5 destinou-se à contagem classificada dos automóveis,
incluindo os táxis; das motos, bicicletas e triciclos; das peruas, entendidas como
157
veículos de transporte de passageiros; e dos ônibus divididos em interurbanos, o
interestaduais e os de transporte especial. O formulário 6 destinou-se ao registro da
contagem dos veículos de carga dividindo os caminhões em leve,médio,pesado.reboque;
e os veículos utilitários.
Formulário 7_ Entrevistas com motoristas
O formulário 7 foi utilizado para a realização de entrevistas com motoristas dos
veículos exceto ônibus, de acordo com uma amostra previamente definida, em
intervalos meia hora.
Como os outros dois formulários - 5 e 6 -, esse também consta de uma parte de
identificação: e outra parte referente aos registros de tipo de veículo; número de pessoas
no veículo; endereço de origem; endereço de destino; motivo da viagem tanto na origem
quanto no destino; e informações referentes à propriedade do veículo; via arterial de
ingresso; e capacidade de passageiros no caso de perua. Nas entrevistas com condutores
de caminhões e utilitários acrescentaram-se informações sobre: capacidade de carga do
veículo, peso da carga transportada, tipo de carga, e ausência de carga.
2.4 Plano Amostrai
Os postos de elevada movimentação - acima de 2.000 veículos/dia - tiveram
contagem durante 24 horas, ao longo de três dias consecutivos e nos de menor
movimentação - abaixo de 2.000 veículos - as informações foram coletadas no intervalo
de 6 horas às 20 horas.
Em todos os postos foram feitas entrevistas cuja amostra obedeceu aos
seguintes critérios:
• nos postos de 24 horas foram entrevistados, no mínimo, até 2.000
motoristas em cada posto;
• nos postos com pesquisa entre 6 horas e 20 horas recomendou-se que
fossem entrevistados todos os motoristas;
• a distribuição das entrevistas ao longo do dia obedeceu ao critério dos
intervalos de meia hora. Foram entrevistados, em cada intervalo, os
158
primeiros 50 veículos de cada categoria: auto e utilitários; taxis, vans e
kombis; motos; ônibus; caminhões segundo a tonelagem.
2.5 Composição da equipe de coleta e conferição
A pesquisa na Linha de Contorno foi realizada integralmente com
pesquisadores da Fundação João Pinheiro e contou com apoio da Diretoria de
Transportes Metropolitanos do DERMG, cujo corpo técnico escolheu os locais mais
adequados para localizar cada posto, favoreceu o contato com a Polícia Rodoviária
Federal e a Polícia Estadual, bem como acompanhou diariamente a cobertura de cada
posto orientando revisões, suspensões de contagem e entrevistas de acordo com a
condição do tempo e da polícia.
Para a realização da pesquisa foram definidos 72 pesquisadores como
equipe mínima dia, por posto, em ambos sentidos, com cobertura de 24 hora, turnos de
4 horas de duração e um supervisor para cada posto/turno, totalizando 78 pessoas por
posto.
Quanto aos postos a serem pesquisados 14 horas por dia, estimou-se - 9
pesquisadores, com turnos de duração média de 5 horas. Todo o esquema de coleta foi
controlada : por equipes especiais de campo e de conferência.
2.6 Plano de Coleta
O plano de coleta foi elaborado por posto e sentido, considerando o grau de
complexidade, volume de tráfego na rodovia. São pontos principais do plano:
• distribuição de pesquisadores por turno dia segundo o grau de
complexidade de cada posto;
• meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador para se deslocar até o
posto;
• garantia de segurança e sinalização no posto de contagem
159
A contagem e realização de entrevistas na Linha de Contorno se iniciaram
às 12:00 hora da segunda-feira nos postos de tempo integral, encerrando-se 12:00 horas
da sexta-feira, obedecendo a duração de 3 dias.
Nos postos de 6:00 às 20:00 horas, a pesquisa foi realizada durante um dia
numa terça, quarta ou quinta feira.
2.7 Codificação
Após a realização da coleta dos dados iniciou-se o processo de codificação,
do formulário 7, referente às entrevistas com motoristas. Alguns campos desse
formulário foram codificados conforme indicações existentes no próprio formulário de
pesquisa: tipo de veículo, motivo da viagem, propriedade do veiculo: ausência de carga.
Outros códigos como via arterial de ingresso,e tipo de carga, no caso de
caminhões e utilitários, fez-se necessário instrumentos auxiliares com os referidos
códigos.
Quanto aos campos referentes aos endereços de origem e destino do
motorista entrevistado, utilizou-se os mesmos instrumentos da OD Domiciliar, Cadastro
de Logradouros dos municípios da RMBH, mapas, etc. Para os endereços imprecisos,
foi criada uma equipe especial que empregou todos os recursos disponíveis para tornar o
código de localização o menos impreciso possível.
2.8 Controle de qualidade: contenção e consistência
Com base na concepção geral da pesquisa e nos formulários de coleta, foi
elaborado o manual de instruções do pesquisador e definidas rotinas quanto à
operacionalização da pesquisa na Linha de Contorno.
O processo de controle previu ainda a elaboração de formulários de
acompanhamento das diversas fases da pesquisa e roteiros de orientação para a
preparação de material para as atividades de campo, programação diária, critério para
conferência e revisão dos formulários preenchidos e geração de relatórios de controle. O
cuidado com a qualidade priorizou o cumprimento das quotas diárias de entrevistas, o
preenchimento legível de cada campo e a precisão dos endereços de origem ou de
destino. Tendo em vista as características desse tipo de levantamento, sujeito a
160
variações na intensidade dos fluxos e às condições climáticas todos os pesquisadores
foram treinados diariamente para corrigir falhas detectadas no dia anterior.
Consistência Linha Contorno
1) Encontrar duplicatas para Linha de contorno por hora
O objetivo foi de verificar se havia registros duplicados para um mesmo
intervalo no formulário de contagem classificada.
2) Entrevistas por posto hora sentido
O objetivo foi de verificar se todas as entrevistas realizadas haviam sido
registradas.
3) Lista entrevistas
O objetivo foi detectar incongruências nas entrevistas.
4) Lista linha de contorno
Essa consistência teve o mesmo objetivo da anterior.
5) Consistência Carga
Essa consistência tinha como objetivo detectar incongruências nos registros do
tipo de carga e da tonelagem dos caminhões.
2.9 Processamento dos Dados
Como na OD Domiciliar, os dados foram processados através da leitura
ótica, através do solftware Telleform, implicando nas mesmas dificuldades já expressas
no capítulo 3, do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001.
161
2.10
FORMULÁRIOS DE C O L E T A DE D A D O S
162
I ^
N
N° do posto
s
• •••
Sentido
Dia da semana
•
•
•
•
Entrando
Saindo
Segunda
Quinta
• Terça
• Sexta
• Quarta
Ônibus
Automóvel
ou
Táxi
HORA
1
Perua
X
Interurbano
Interestadual
Trartsp.
Especial
••• •••
•••
meia hora
s
Outros:
motos,
bicicletas,
triciclos.
2- meia hora
3 meia hora
a
4- meia hora
5- meia hora
6- meia hora
7- meia hora
8
a
meia hora
9
a
meia hora
1 0 meia hora
a
1 1 meia hora
a
12- m e i a hora
Turno
•
Hora
m
A
N
B
N do posto
s
• •••
Sentido
• Entrando
• Saindo
Dia da semana
• Segunda
• Terça
• Quinta
• Sexta
• Quarta
Caminhão
HORA
Utilitários
Leve
Médio
Pesado
Reboque
X
1
m e i a hora
3
2 - m e i a hora
3 - m e i a hora
4
§
m e i a hora
5
S
m e i a hora
6- m e i a hora
7 - m e i a hora
8- m e i a hora
9 - m e i a hora
1 0 m e i a hora
§
11
É
m e i a hora
1 2 m e i a hora
§
Turno
•
•••
M A N U A L DO PESQUISADOR
PESQUISA ORIGEM E DESTINO
L I N H A DE CONTORNO/2001
166
Introdução
A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos
realizados de 10 em 10 anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e
mercadorias na Região Metropolitana, bem como reavaliar os padrões de articulação dos
diferentes lugares que caracterizam a área conurbada metropolitana.
Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e
Destino Interna, denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Externa que é
composta pelas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia.
Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD)
O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao
planejamento metropolitano na década de 2000.
Tais objetivos podem ser assim discriminados :
- Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana
(mudança de domicílio / migração interna ), as estruturas de uso do solo,
mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o crescimento
demográfico metropolitano.
-Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista
a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais
(renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários ).
- Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens)
no espaço metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de
transporte.
O presente manual de instruções se refere à Pesquisa Linha de Contorno, na
qual se distinguem três atividades básicas:
1. Contagem classificada de veículos, exceto caminhões e utilitários;
2. Contagem classificada de caminhões e utilitários;
3. Entrevista com as pessoas dos veículos, exceto ônibus.
As atividades obedecem à seguinte categoria de veículos:
- Automóvel ou táxi;
- Peruas: nessa categoria estão incluídos apenas os veículos utilizados no
transporte de passageiros. Nos demais casos (transporte de carga, por
exemplo), considerar o veículo na categoria dos utilitários.
- Ônibus interurbano: veículos de transporte coletivo que circulam entre
municípios do estado de Minas Gerais. Por exemplo: Matozinhos - Sete
Lagoas; Belo Horizonte - Mariana
167
- Ônibus interestadual: veículos de transporte coletivo que circulam entre
localidades de estados diferentes. Exemplo: Feira de Santana - São Paulo.
Belo Horizonte - Campo Grande.
- Ônibus especial: utilizados como transporte escolar, de turistas,
funcionários de empresa, etc.
- Outros: moto, bicicleta, triciclo - nessa categoria, incluem-se os meios de
tração animal.
- Utilitário: camionetas, kombis de transporte de mercadorias ou
assemelhados.
- Caminhão leve: caminhão que possua apenas 4 rodas.
- Caminhão médio: possui 6 rodas.
- Caminhão pesado: possui mais de 6 rodas. Deve-se estar atento para não
serem confundidos com reboques.
- Reboque ou semi-reboque: tipo de caminhão cuja carroceria pode ser solta,
ou seja, ela está conectada à cabine. A cabine é também conhecida como
cavalo, a parte na qual se liga a caçamba. Nos caminhões pesados, isso não
ocorre.
A coleta de dados nessas atividades se dará em dias típicos, de 12:00 horas das
segundas feiras às 12:00 horas das sextas feiras, excetuando-se os dias que antecederem
feriados e coincidirem com férias escolares. Seguindo critérios específicos, haverá postos
de pesquisa com horário integral onde a coleta de informações será de 24 horas, com 5
turnos de pesquisa, e outros com tempo parcial de 6 às 21 horas, com 3 turnos .
1
Tanto a contagem de veículos quanto a entrevista com motoristas ocorrem
simultaneamente, em POSTOS DE PESQUISA localizados nos limites da Região
Metropolitana, numa linha arbitrária que separa a mesma das demais regiões do Estado, ou
seja, onde o veículo entra ou sai da Região Metropolitana.
Para cada POSTO DE PESQUISA, duas equipes (uma para cada atividade)
com funções diferenciadas desempenharão tarefas específicas: uma no sentido "entrando",
e outra no sentido "saindo" em relação ao posto.
Entende-se como sentido entrando todo veículo proveniente de qualquer
município ou região não pertencente à RMBH. Sentido saindo: todo veículo que tendo sua
origem na RMBH, ou tendo passado por ela, atravessa o posto de pesquisa com destino
externo à RMBH.
Os pesquisadores que registram contagem classificada devem manter uma
distância adequada para distinguir as características dos veículos a serem observados, visto
que o melhor ângulo facilita a contagem (dá maior visibilidade do fluxo de veículos) e
aumenta o tempo de observação; essa distância é necessária especialmente para distinguir
os tipos de caminhões.
Na operacionalização dessas atividades de Contagem Classificada de
Veículos e de Entrevista com Motoristas, serão utilizados, então, os seguintes
instrumentos auxiliares de coleta: prancheta com contadores manuais e os formulários 5, 6
e 7, cujas orientações estão a seguir.
Postos de 24 horas: de 06:00 ás 12:00; de 12:00 às 16:00; de 16:00 às 21:00; de 21:00 à 1:00; de 1:00 às
6:00. Postos de 15 horas: de 6:00 às 11:00; de 11:00 às 16:00; de 16:00 às 21:00.
1
168
Atividade 1 - Contagem Classificada de Veículos, Exceto Caminhões e Utilitários
A Contagem Classificada tem como finalidade verificar o número de veículos
que cruzam a Linha de Contorno, assegurando a confiabilidade dos dados sobre
deslocamentos na pesquisa domiciliar, buscando-se, assim, a exatidão dos dados
expandidos.
Para efetuar a contagem dos veículos, utilizar-se-ão contadores manuais
alocados em uma prancheta, no qual as categorias de veículos estarão representadas. Esses
contadores deverão ser acionados segundo as categorias que cruzarem o posto de pesquisa
e, ao fim de cada meia hora, os valores determinados nos contadores deverão ser anotados
no formulários número 5, de acordo com as categorias afixadas na prancheta.
No Formulário 5, as categorias são:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Automóvel ou Táxi
Outros: motos, bicicletas, triciclos
Peruas
Ônibus interurbano
Ônibus interestadual
Transporte especial
Os contadores não serão zerados a cada meia hora, apenas no final de cada
turno. Ou seja, no final de cada turno de 4 horas ou 5 horas, a contagem parte do zero.
Orientações para o preenchimento do Formulário 5: Contagem de veículos na Linha
de Contorno
É nesse formulário que serão anotadas as quantidades registradas nos
contadores ao final de cada intervalo de meia hora, em cada turno especificado.
O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão
determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar
tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os
campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de
identificação e assinar.
Ao final de cada intervalo de meia hora, o pesquisador responsável pela
contagem transcreverá em formulário anexado à prancheta o número de veículos
registrados por categoria nos contadores.
Então, para cada intervalo, há espaço onde o pesquisador deverá anotar as
quantidades, cumulativamente, ou seja, a contagem não se reiniciará a cada intervalo.
Cabe ao chefe anotar o nome do pesquisador que está fazendo registros de
contagem classificada a cada intervalo de meia hora. Ao final do expediente o pesquisador
deverá datar e assinar as folhas de controle.
169
Atividade 1 - Contagem Classificada de Caminhões e Utilitários
Essa contagem tem como objetivo verificar a circulação de caminhões e
utilitários na Linha de Contorno.
Para isso, utilizar-se-ão, também, contadores manuais alocados em uma
prancheta, com as respectivas categorias, que são:
1.
2.
3.
4.
5.
Caminhão
Caminhão
Caminhão
Reboque /
Utilitários
leve
médio
pesado
semi-reboque
Orientações para o preenchimento do Formulário 6: Contagem de veículos na Linha
de Contorno
Seguir as mesmas orientações dadas para a atividade anterior, porém para as
categorias dispostas anteriormente.
Atividade 3 - Entrevista com Motoristas
Serão designados para cada posto três pesquisadores entrevistadores, que
buscarão entrevistar uma amostra dos motoristas que cruzarem o posto, estimando-se a
possibilidade de um pesquisador alcançar um recorde de 180 entrevistas por hora, no
horário de maior fluxo.
A amostra considera o volume de tráfego de cada posto, tendendo ao universo
onde o volume é menor que 2.000 veículos por dia.
A orientação é de, na primeira meia hora, entrevistar os cinqüenta veículos que
passarem. Então, iniciar-se-á a entrevista por amostra. Pretende-se que, nos postos com
volume superior a dois mil veículos/dia, realize-se um mínimo de duas mil entrevistas/dia.
Nos postos de volume inferior a esse, a entrevista será realizada para todo o universo, ou
seja, todos os veículos serão parados para entrevista.
Nenhum ônibus será parado para entrevista.
Orientações para o preenchimento do Formulário 7: Entrevista com Motoristas na
Linha de Contorno
O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão
determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar
tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os
campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de
identificação e assinar.
As folhas deverão ser numeradas conforme a ordem em que foram utilizadas.
O formulário possui as seguintes variáveis:
170
1. Tipo de veículo
Como já definido anteriormente, os veículos obedecem à mesma categoria da
Contagem de Veículos dos Formulários 5 e 6.
2. N° de pessoas no veículo
Anotar quantas pessoas estão ocupando o veículo em questão, incluindo o
motorista.
3. Endereço origem
Por origem entende-se o lugar onde a pessoa se encontrava antes de iniciar o
deslocamento. Assim, um deslocamento pode ter origem no endereço da residência, do
trabalho, de visitas, de compras, em escalas de viagem. É necessário bastante cuidado ao
preencher o endereço, utilizando referências, para que a sua identificação seja facilitada.
Em casos que a pessoa esteja entrando na RMBH, o endereço de origem será
apenas o nome da cidade na qual a pessoa se encontrava lembrando-se de anotar uma
cidade próxima e conhecida como referência, bem como o Estado. O entrevistador deve
estar atento para não registrar nomes de lugarejos que não podem ser codificados. Porém,
quando o sentido for "saindo", e a origem da viagem for em alguma localidade da RMBH,
anotar o endereço completo: logradouro, n°, bairro, cidade, referência.
Quando o entrevistado não souber informar o endereço preciso, procurar obter
uma referência de localização; Exemplo, se o entrevistado disser que vem da Av.
Amazonas, procurar saber de um ponto que favoreça localizar de onde partiu - uma igreja,
uma escola, uma agência bancária, um posto de gasolina, um supermercado.
Atenção. Haverá casos em que a origem é outro estado seja entrando ou saindo,
bastando anotar apenas o nome do estado - São Paulo; Paraná, Rio Grande do Sul, etc. Em
todos os casos, endereço deve ser preciso para facilitar a codificação.
4. Endereço destino
Por destino entende-se o lugar a que a pessoa se dirige para realizar algum
objetivo.
Em casos que a pessoa esteja saindo da RMBH, o endereço de destino será
apenas o nome da cidade para a qual a pessoa está se dirigindo, lembrando-se de anotar
uma cidade próxima e conhecida como referência, bem como o Estado. Porém, quando o
sentido for "entrando", anotar o endereço completo: logradouro, n°, bairro, cidade,
referência. Haverá casos em que a RMBH será apenas ponto de passagem, o entrevistado
vem de fora da Região e se dirige para outro local também externo à região.
Observação: para os casos de transporte coletivo (peruas), anotar o endereço
no qual o veículo pegou os passageiros (origem) e onde eles serão deixados (destino).
5. Motivo da viagem
O motivo da viagem deve ser considerado obedecendo aos seguintes critérios:
se o veículo tem apenas o motorista, o motivo é o que ele declarar. Se o veículo é de
propriedade de uma empresa: o motivo é definido pela empresa. Exemplo, um motorista de
uma prefeitura conduz passageiros numa ambulância para levar ao hospital; motivo na
origem é residência, se o doente saiu de casa, ou saúde se está sendo transferido de um
171
posto de saúde para um hospital. O pesquisador deverá perguntar o que a pessoa fazia no
local do qual está se deslocando e o que fará no local para o qual está indo.
O motivo está vinculado à propriedade: se a propriedade é particular,
considerar o motivo do motorista. Se não é, considerar o motivo do passageiro.
1. Residência: a pessoa estava saindo/chegando em sua residência.
2. Trabalho na construção civil: para pessoas que estavam saindo/indo para o
trabalho. Exemplo: transporte de cimento para empreiteira.
3. Trabalho em indústrias: o passageiro está voltando/se dirigindo para
trabalhar em um estabelecimento industrial.
4. Trabalho em comércio: o passageiro está voltando/se dirigindo para o
trabalho em um estabelecimento comercial.
5. Trabalho em serviços: será considerado trabalho em serviços, também, os
prestadores de serviço terceirizado que não forem prestados a uma categoria
específica. Atenção todo caminhão que não seja propriedade de uma
empresa comercial, ou de uma indústria, o motivo é trabalho em serviços.
6. Negócio particular: toda vez que o entrevistado tenha viajado para resolver
assuntos pessoais que impliquem transações econômicas, exceto compras.
(E negócio particular ir - estar vindo do - pagar o médico, ir - ou vir procurar lote para comprar, ir ao banco).
7. Escola/estudo: toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola como
usuário dela. Aplica-se para quem declarou estar estudando e também para
os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da educação formal cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem
que esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas
[outros].
8. Médico/dentista/saúde: toda viagem em que o entrevistado se dirige a
hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e assemelhados como
usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante, será registrado em
[outros].
9. Compras: viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar
mercadorias para uso particular.
10. Recreação/visitas: Recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado
esteja ligado à isenção das obrigações do trabalho. Quem se deslocou para ir
à igreja também será considerado nesse motivo. Visitas: quem se deslocou
com o propósito único de visitar alguém, considerando a isenção de
trabalho.
11. Mudança de endereço: toda viagem que o entrevistado está realizando
mudança para outro domicilio.
12. Outros: acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro
veículo, exceto dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos
de saúde, ou a qualquer outro local.
Ex. 1: Um motorista que está indo de sua residência para o trabalho, os
motivos deverão ser anotados assim:
172
Motivo da viagem
Origem
Residência
Destino
Trabalho em serviços
Ex. 2: Outro motorista está vindo do seu trabalho, ele é comerciário, para
apanhar as crianças na escola.
Origem
Trabalho em comércio
Destino
Outros
6. Propriedade
A propriedade obedece as seguintes categorias:
1. Particular: o motorista é o dono do veículo ou o mesmo é arrendado por ele.
2. Empresa privada
3. Serviço público
4. Empresa de transporte: refere-se aos veículos utilizados para transporte
público, escolares e, ainda, transporte especial.
5. Táxi
6. Transporte alternativo categoria em que se enquadram apenas os perueiros.
7. Outros: para veículos que tenham sido alugados.
7. Via arterial de ingresso
Marcar a opção correta.
1. Anel Rodoviário: essa opção tem caráter excludente, ou seja, ela só será
escolhida se o veículo não transitar em nenhuma outra avenida que está
prevista nessa lista a seguir. Por exemplo: o veículo saiu pela Av. Nossa
Senhora do Carmo e pegou o Anel. A opção anotada será a Av. Nossa
Senhora do Carmo.
2. Av Amazonas/Av. Cardeal Eugênio Pacelli
3. Avenida Brasília / São Benedito
4. Avenida José Cândido da Silveira
5. Avenida Cristiano Machado/Norte
6. Avenida Pedro II/Padre Eustáquio /Abílio Machado
1. Avenida Inácio Ballesteros/Av. das Américas (Contagem/Ceasa/Zoológico)
8. Avenida José Vieira de Mendonça / Carlos Luz
9. Avenida Nossa Senhora do Carmo
10. Estrada Beira Rio /Borges Santa Luzia
11. Estrada Juatuba - Betim
12. Estrada Neves / Av. Civilização/Padre Pedro Pinto / Vilarinho
13. Estrada Veneza /Esmeraldas
14. Avenida Raja Gabáglia /Barão Homem de Melo
15. Via do Minério / Úrsula Paulino / Estrada da Serrinha / Av.
Desembargador Bráulio
173
16. Via Expressa Leste/Oeste /Avenida dos Andradas
17. Via Norte /Dom Pedro I/Av. Antônio Carlos
18. Avenida Teresa Cristina
19. Avenida Vereador Cícero Idelfonso / Trinta e Um de Março
20. Outros
8. Capacidade de passageiros
Essa pergunta só será respondida em casos de ônibus, vans ou kombis (peruas).
A capacidade inclui o lugar do motorista e do trocador.
9. Capacidade de carga do veículo
Quando o motorista não souber informar, procurar na carroceria onde deverá
estar escrito ton. e Kg e anotar esse valor no espaço correspondente.
Há três dígitos para se anotar o valor: dois para as toneladas e um para os
quilos. Então, se o caminhão estiver carregando cinqüenta toneladas e quinhentos quilos,
deverá ser anotado 505. Há uma vírgula imaginária entre a segunda e a terceira casa. Se
não houver quilos, deixar a terceira casa em branco. Lembrar que os quilos são anotados
em centenas e devem ser arredondados de acordo com as regras usuais de arredondamento.
10. Peso de carga transportada
Anotar a informação fornecida.
No caso de caminhões tanques, lembrar que 1 litro corresponde a
aproximadamente 1 kilo. Quando o caminhão estiver vazio escrever zero.
As instruções de preenchimento são as mesmas da questão anterior.
11. Tipo de carga transportada
Serão fornecidas ao entrevistador as diferentes categorias de cargas em uma
folha anexa. A categoria tem apenas dois dígitos. Deve-se preencher da direita para a
esquerda e deixar o da esquerda em branco.
12. Ausência de carga
E necessário saber o motivo dessa ausência de carga. As opções são:
0. Não se aplica - para caminhões que estejam carregados
1. Em busca de carga — caminhões vazios, mas que estejam se dirigindo ao
carregamento.
2. Em retorno - veículos que já entregaram a carga e estejam voltando da
viagem.
3. Outros — para veículos utilitários que não sejam utilizados para transporte de
cargas.
174
Códigos tipo de carga Linha de Contorno
1
Indústria Extrativa Mineral
2
Indústria Extrativa Vegetal
3
Produtos agrícolas
4
Produtos da Pecuária
5
Indústria de Produtos Minerais não metálicos
6
Indústria de Produtos Metalúrgicos
Discriminação
Minerais Metálicos: ferro, manganês, zinco
Minerais não metálicos: areia, cascalho,
pedra, argila, calcário
Algodão e fibras
Madeira e carvão
Frutas, hortaliças, cereais e sementes
Aves e ovos
Grandes animais - vacum, cavalar, suíno,
caprino
Pescados
Carnes
Outros animais e lã animal
Telhas Azulejos, cal, cimento, pedras
trabalhadas, lages, postes
Lingotes, arames, tubos, laminados
7
Indústria de Produtos Mecânicos
Máquinas e peças
8
Indústria de material elétrico e comunicações
Transmissores, aparelhos
9
Indústria de Produtos de Transporte
Veículos, auto-peças, pneus
10
Indústria de Produtos do ramo mobiliário
Móveis
11
Indústria de Produtos de Papel e Papelão
Papel e papelão
12
Indústria de Produtos de Pele e similares
Couro, selas
13
Indústria de Produtos Químicos
Óleos e combustíveis
14
Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários Drogas, remédios
15
Indústria de Produtos de matéria plástica
Material plástico
16
Indústria de Produtos Têxteis
Linhas, tecidos
17
Indústria de Produtos Vestuário e Calçados
Roupas e calçados
18
Indústria de Produtos Alimentares
Alimentos, enlatados, rações animais
19
Indústria de Produtos: Bebidas
Refrigerantes, bebidas alcoólicas
20
Indústria de Produtos do Fumo
Fumo em rolo, cigarros, charutos
21
Indústria de Produtos Editorial e Gráfica
Jornais, revistas, livros, cadernos
22
Produtos diversos para varejo ou atacado
Carga variada
Código
Ramo de atividade
175
3. Pesquisa no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte
3.1 Considerações Gerais
Embora não fizesse parte do Plano de Trabalho, a equipe da Fundação João
Pinheiro decidiu realizar uma pesquisa no Terminal Rodoviário Governador Israel
Pinheiro de Belo Horizonte - TERGIP, objetivando complementar a Pesquisa Linha de
Contorno. Enquanto essa afere os movimentos internos e externos da população e
mercadorias, na pesquisa no Terminal Rodoviário, o foco principal é a população que
utiliza o transporte coletivo, considerando-se o volume de passageiros transportados, a
hora, o motivo na origem e no destino. A pesquisa no Terminal Rodoviário de Belo
Horizonte, além disso, teve como objetivo descongestionar as atividades nas rodovias,
considerando-se
a
segurança
dos
pesquisadores
e
as
eventualidades
de
congestionamentos nos postos das rodovias. Desse modo, foram entrevistados nas
rodovias apenas os veículos de transporte coletivo do tipo "peruas", reservando-se as
entrevistas com ônibus ao terminal rodoviário.
A Pesquisas Linha de Contorno, complementada pela Pesquisa na
Rodoviária, permite uma aproximação da população flutuante de origem externa que se
desloca por ônibus interestadual e intermunicipal, individualizando as informações dos
deslocamentos por transporte coletivo.
3.2 Unidade básica de coleta
A pesquisa no terminal rodoviário é ao mesmo tempo um levantamento de
origem e destino de veículos de transporte coletivo, - sob esse aspecto ela complementa
as informações da Linha de Contorno -, e uma pesquisa de usuários captados através de
entrevistas com os passageiros no momento de embarque e desembarque.
3.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta
As variáveis básicas dessa pesquisa são referentes aos endereços de origem
e destino e os respectivos motivos das viagens das pessoas que estão se locomovendo,
após determinar a origem e o destino de cada ônibus de acordo com a linha.
176
Dependendo se o passageiro está entrando ou saindo de Belo Horizonte, outras variáveis
foram sendo consideradas, como se vê na discriminação dos instrumentos de coleta
utilizados.
Formulário 11 — Entrevista com passageiros saindo
Esse formulário buscou retratar os passageiros por linha e hora de partida do
Terminal Rodoviário de Belo Horizonte bem como a lotação do ônibus. Os passageiros
foram entrevistados, quanto ao seu endereço de origem e motivo na origem, bem como
o endereço do destino, e o motivo do destino. Quando a origem se deu na RMBH,
registrou-se o endereço completo, procurando-se saber o meio de transporte utilizado
para chegar até o terminal. No caso do destino, registrou-se apenas a cidade e o estado
onde terminaria a etapa dessa viagem.
Formulário 12 - Entrevista com passageiros entrando
Consta de informações das pessoas que estão chegando ao Terminal
Rodoviário de Belo Horizonte, classificados por linha de ônibus, horário de chegada e
lotação do coletivo: endereços de origem e destino e os respectivos motivos, meio de
transporte utilizado para chegar ao local do destino, linha de ônibus.
3.4 Plano amostrai
A pesquisa no Terminal Rodoviário buscou registrar por horário e linha a
ocupação de todos os ônibus.
As entrevistas foram distribuídas por plataformas de partida e chegada, de
acordo com o mapa da semana anterior fornecido pelo DER-MG.
Para cada linha e horário deveriam ser entrevistados 20% dos passageiros
dos veículos com ocupação igual ou superior a 40, conforme discriminado na tabela
abaixo.
177
TABELA 15 PERCENTUAL DE ENTREVISTAS DE ACORDO COM A
OCUPAÇÃO DO VEÍCULO
Ocupação do veículo
Percentual de entrevistas
>40
20,00
36
22,22
34
23,53
32
25,00
26,67
30
28
26
28,57
24
22
20
33,33
36,36
40,00
18
16
44,44
14
57,14
12
66,67
10
80,00
<8
100
30,77
50,00
3.5 Composição da equipe de coleta e conferição
As equipes de coleta foram divididas por turno e plataforma de partida e
chegada, supervisionados por um chefe cuja atribuição era de determinar os
entrevistadores que deveriam realizar entrevistas por plataforma e horário de partida e
chegada.
Nos terminais de partida, o mesmo entrevistador cuidou das entrevistas com
os passageiros de um único ônibus a cada quinze minutos. Nos de chegada houve até 4
pesquisadores para entrevistar o mesmo ônibus, tendo em vista as características do
desembarque.
178
3.6 Plano de coleta - critérios de operacionalização e conferição
A programação de partida e chegada de linhas intermunicipais e
interestaduais do Terminal Rodoviário foi a fonte principal na elaboração do plano de
coleta dos dados.
As entrevistas no Terminal Rodoviário foram programadas para serem feitas
ao longo de um dia da semana, nas plataformas de partida e de chegada. Nas
plataformas de partida, as entrevistas tiveram início às 4:45 h, encerrando à 1:30 h, de
acordo com os mapas de embarque. Nas de chegada, as entrevistas foram realizadas de
0:00 h e fim às 24:00 h.
Os pesquisadores foram divididos por turnos de seis horas cada, segundo o
horário de funcionamento.
Uma vez aplicados, os questionários foram submetidos à equipe de revisão e
preparados para codificação dos endereços.
3.7 Codificação
A codificação dos endereços de origem e destino, foi feita através dos
mesmos instrumentos utilizados na OD Domiciliar. Os códigos relativos às informações
de motivo da viagem, e meio de transporte, estão nos formulários de coleta e foram
feitos em campo.
3.8 Processamento
Como na OD Domiciliar, os dados foram processados através da leitura
ótica, utilizando o solftware Telleform, implicando nas mesmas dificuldades já
expressas no capítulo 3, do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001.
179
3.9
FORMULÁRIOS DE C O L E T A DE D A D O S
180
M A N U A L DO PESQUISADOR
PESQUISA ORIGEM E DESTINO
RODOVIÁRIA/2001
Instruções para preenchimento do formulário 11 - Entrevistas no Terminal
Rodoviário
As entrevistas no Terminal Rodoviário serão feitas ao longo de um dia da
semana, nas plataformas de partida e de chegada. Nas plataformas de partida, as
entrevistas terão início às 4:45 h, encerrando à 1:30 h. Nas de chegada, as entrevistas
terão início à 0:00 h e fim às 24:00 h.
Haverá um formulário específico para entrevistas nos terminais de partida e
outro para os terminais de chegada. Nos terminais de partida, o mesmo entrevistador
cuidará de um único ônibus a cada quinze minutos. Nos de chegada haverá até 4
pesquisadores para entrevistar o mesmo ônibus. Isso acontecerá especialmente para os
ônibus que servem os municípios próximos à RMBH - Colar Metropolitano.
Cada pesquisador deverá entrevistar 8 passageiros de cada ônibus. No caso
de o ônibus partir ou chegar com menos de 8 passageiros, todos eles deverão ser
entrevistados.
Os critérios de preenchimento do formulário são os mesmos das entrevistas
feitas nas rodovias, com a exclusão de algumas questões e inclusão de outras. Abaixo
estão relacionados os itens presentes no formulário:
a) Número da Linha: já virá preenchido do escritório para os ônibus que
partem. O entrevistador das linhas que partem registrará todas as entrevistas
dessa linha no mesmo formulário, o qual tem espaço para 8 entrevistas.
Haverá ônibus de reforço partindo em horários não programados. Nesse caso,
cada entrevistador terá um formulário avulso, não preenchido em escritório
para realizar entrevistas. Para as linhas que chegam, o entrevistador deverá
anotar o número e o nome da linha para cada entrevista realizada.
b) Ocupação do veículo: o entrevistador deverá perguntar ao motorista quantos
passageiros estão no veículo no momento da entrevista na rodoviária,
registrando em espaço apropriado. Para o formulário entrando, essa pergunta
deve ser feita antes das entrevistas, quando o motorista abre a porta. Já para
os ônibus que estão saindo, essa pergunta deve ser feita no momento da
partida.
c) Sentido: já é definido pelo tipo de formulário.
d) Dia da semana: marcar um X no local adequado.
e) Data: já estará preenchida pela equipe de preparação.
184
f) Origem: se o sentido for saindo, perguntar o endereço completo na RMBH e
registrar no campo adequado. Pode se dar o caso de o entrevistado iniciar sua
viagem em uma outra cidade ou Estado. Exemplo: o entrevistado saiu de
Curvelo, chegou à rodoviária e vai para Ribeirão Preto. Nesse caso a origem
é Curvelo - Minas Gerais. Se o sentido for entrando, o endereço sempre será
o nome de uma cidade externa à Região Metropolitana. Exemplo: São Paulo
-SP.
g) Destino: para onde o passageiro vai. Seguir as mesmas instruções de origem
para saindo ou entrando. No entanto, desta vez quem entra tem endereço
completo e quem parte deverá declarar apenas a região de onde veio e o
Estado.
h) Motivo da viagem: há duas janelas: uma para motivo na origem, outra para
motivo no destino. Registrar, para cada caso, o motivo correto declarado pelo
entrevistado obedecendo aos códigos definidos. As alternativas de motivo
são:
1. Residência: a pessoa estava saindo/chegando em sua residência.
2. Trabalho na construção civil: para pessoas que estavam saindo/indo para
o trabalho. Exemplo: transporte de cimento para empreiteira.
3. Trabalho em indústrias: o passageiro está voltando/se dirigindo para
trabalhar em um estabelecimento industrial.
4. Trabalho em comércio: o passageiro está voltando/se dirigindo para o
trabalho em um estabelecimento comercial.
5. Trabalho em serviços: será considerado trabalho em serviços, também, os
prestadores de serviço terceirizado que não forem prestados a uma categoria
específica. Atenção todo caminhão que não seja propriedade de uma
empresa comercial, ou de uma indústria, o motivo é trabalho em serviços.
6. Negócio particular: toda vez que o entrevistado tenha viajado para
resolver assuntos pessoais que impliquem transações econômicas, exceto
compras. (E negócio particular ir - estar vindo do - pagar o médico, ir - ou
vir - procurar lote para comprar, ir ao banco).
7. Escola/estudo: toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola
como usuário dela. Aplica-se para quem declarou estar estudando e também
para os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da educação formal cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem
que esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas
[outros].
8. Médico/dentista/saúde: toda viagem em que o entrevistado se dirige a
hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e assemelhados como
usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante, será registrado em
[outros].
9. Compras: viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar
mercadorias para uso particular.
185
10. Recreação/visitas: Recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado
esteja ligado à isenção das obrigações do trabalho. Quem se deslocou para ir
à igreja também será considerado nesse motivo. Visitas: quem se deslocou
com o propósito único de visitar alguém, considerando a isenção de
trabalho.
11. Mudança de endereço: toda viagem que o entrevistado está realizando
mudança para outro domicilio.
12. Outros: acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro
veículo, exceto dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos
de saúde, ou a qualquer outro local.
Ex.: Um passageiro é bancário e está indo de sua residência para o trabalho,
os motivos deverão ser anotados assim:
Motivo da viagem
Origem
Destino
Residência
Trabalho em serviços
i) Meio de transporte: todos os passageiros estarão utilizando ônibus, mas
existem três campos para registrar as articulações utilizadas. A legenda é:
1. ônibus: quaisquer ônibus de linhas das frotas municipais, ônibus especial,
etc.
2. condutor de automóvel: esse motivo só se aplica para carros em que a
pessoa esteja dirigindo para uma viagem com motivo próprio.
3. passageiro/carona: toda e qualquer pessoa que utilize um veículo
particular sem estar dirigindo o mesmo.
4. táxi: pessoa utilizando um táxi como passageiro e remunerando o
motorista.
5. perua: pessoas que estejam utilizando kombis e vans parta locomoção.
6. metrô: trem
7. bicicleta
8. moto: para quem se desloca dirigindo este veículo. Quem for carona, será
registrado como [passageiro/carona].
9. a pé: só poderá ser essa a opção quando todo o percurso do deslocamento
se dá a pé. A pessoa que anda três quarteirões para pegar o ônibus, por
exemplo, não terá seu deslocamento a pé considerado. Uma caminhada que
dure menos de 15 minutos não se caracteriza como um deslocamento.
10. outros: casos não previstos, como por exemplo, uso de helicóptero para
deslocamento.
• Se o passageiro estiver saindo, os dois primeiros campos da esquerda para a
direita deverão ser preenchidos considerando o percurso realizado para chegar até a
rodoviária e o terceiro, terá sempre o código 1, que se refere a ônibus.
186
Exemplo 1: O passageiro declarou como endereço de origem Rua VL32 n°
75, Bairro Nova Contagem - Contagem. Saiu de casa, tomou o ônibus Nova
Contagem até a estação Eldorado, pegou o metrô até a rodoviária e vai para
Montes Claros. O pesquisador deverá anotar 1 - 6 - 1. 1 é o primeiro
ônibus, 6 é o metrô e 1 é o ônibus para Montes Claros.
Exemplo 2: um passageiro vai também para Montes Claros. Declarou morar
na zona rural do distrito de Morro Vermelho em Caeté. Saiu de casa, foi a
cavalo até Morro Vermelho, pediu carona no caminhão de uma madeireira e
foi até Caeté. Nessa cidade tomou o ônibus e veio até a Rodoviária. Como
se vê, o passageiro já fez três deslocamentos, além do ônibus de viagem que
o levará até o destino. Para esses casos serão registrados apenas dois, de
acordo com o seguinte critério: O primeiro deslocamento é o que lhe
permite sair do local de origem e o segundo o que lhe traz até a rodoviária.
No exemplo acima, o primeiro deslocamento utiliza o meio cavalo = outros
= 6. O último utiliza ônibus interurbano metropolitano. O pesquisador
deverá registrar: 6 - 1 - 1.
• Se o sentido for entrando, a situação aparece invertida. O primeiro registro à
esquerda, será sempre 1, havendo duas alternativas para o entrevistado chegar ao seu
destino na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
j) Observações:
- Em hipótese alguma o pesquisador pode entrar no ônibus para realizar a
entrevista. Ele deve esperar que os passageiros saiam do veículo.
- Quando o entrevistado tomar apenas uma condução para ir da origem até a
rodoviária, ou para ir da rodoviária até seu destino final na RMBH, o espaço
do meio deverá ficar vazio. Exemplo: Origem: Av. Amazonas, 1932. O
entrevistado pegou o Circular 4 e chegou à rodoviária. Forma de registrar: 1 -1.
- Pode acontecer de um passageiro ter sua origem e seu destino fora da
RMBH, nesse caso o pesquisador deverá registrar o nome da cidade e o
respectivo Estado. Esse critério de registro deve ser feito, mesmo que o
passageiro tenha pernoitado na RMBH.
- Haverá ônibus interestaduais que param na rodoviária apenas para deixar
passageiros com destino na Região Metropolitana. Todos os passageiros que
desembarcarem serão entrevistados normalmente. O entrevistador, porém
deve anotar esse tipo especial de linha, que é muito raro.
- Atenção: para os passageiros que utilizam o ônibus Aeroporto de Confins, só
serão entrevistados aqueles que irão tomar avião, se estão saindo, ou
procedem de uma viagem aérea e estão entrando. Então, aqueles que estão
indo ou chegando do aeroporto porque trabalham lá ou por motivos
particulares, não serão entrevistados. O destino ou a origem são externos à
RMBH, e não o Aeroporto. Na hora de anotar o meio, sempre se utiliza o
código 1, no último campo da direita ou da esquerda, conforme as instruções
anteriores.
187
4 Pesquisa Origem e Destino na Linha de Travessia
4.1 Considerações Gerais
A Pesquisa Linha de Travessia tem como objetivo a verificação da
confiabilidade da Pesquisa Origem e Destino, no que se refere a exatidão dos dados
expandidos. Seus objetivos específicos são: mensurar volume de tráfego de veículos
discriminados por tipo e taxa de ocupação; e estimar o peso dos deslocamentos medidos
pela pesquisa domiciliar em relação ao volume de deslocamentos gerados por todas as
atividades.
Para estimar o peso dos deslocamentos medidos pela pesquisa domiciliar em
relação ao volume de deslocamentos gerados por todas as atividades, divide-se a Região
Metropolitana em duas partes aproximadamente iguais, obedecendo ao traçado dos
eixos ferroviários, partindo do município de Caeté até a estação de General Carneiro em
Sabará; de Sabará até a estação da Gameleira no município de Belo Horizonte; desta até
Azurita no município de Mateus Leme. A essa linha divisória se chama Linha de
Travessia. (Ver mapa na próxima página.)
A pesquisa na Linha de Travessia foi iniciada no posto 08 em Belo
Horizonte, no dia 15 de outubro de 2001 e encerrada no dia 5 de dezembro nos postos
51 e 52 em Mateus Leme.
Tendo em vista a necessidade de evitar o período das chuvas e a época de
férias e o período natalino, as equipes dessa pesquisa contaram com um número
expressivo de pesquisadores selecionados e treinados para a Pesquisa Domiciliar.
188
FIGURA 2
4.2 Unidade básica de coleta
As unidades de coleta são os veículos classificados por tipo que trafegam pelos
pontos do sistema viário metropolitano situados nos cruzamentos da linha férrea, no
sentido entrando ou saindo, totalizando 52 postos de contagem, conforme demonstrado
no quadro a seguir, sendo que três postos foram eliminados e um foi desdobrado em
dois.
QUADRO 2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE PESQUISA E PERÍODO
SEGUNDO MUNICÍPIOS
Município
Caeté
Sabará
Belo
Horizonte
Posto
Localização
Período
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Av. João Pinheiro
Av. Padre Vicente Borges
Rua Nossa Senhora do Ó
Rua Padre Nico
Estrada para o Clube Alberto Charlet
Santo Antônio da Roça Grande
General Carneiro - Acesso pelo Nações Unidas
Estação de Caetano Furquim: passagem de nível Praça Itapira com Rua Itamar
Passagem de nível da Av. Itaituba
Av. Silviano Brandão com Av. dos Andradas
Viaduto da rua Paraisópolis sobre a Rua Niquelina e acesso à Av. Mendes Sá
Viaduto da Av. do Contorno com Av. Andradas - Perrela
Viaduto da Av. Francisco Sales sobre Av. Andradas e Rua Conselheiro Rocha
Viaduto de Santa Tereza
Viaduto da Floresta
Av. Contorno com Rua Varginha
Viaduto A
Viaduto B
Viaduto Leste
Viaduto Oeste
Elevado Castelo Branco
Av. Tereza Cristina Viaduto N. S . De Fátima
Passagem Inferior da Av. Tereza Cristina próx. Conversão para Católica e Via
Expressa
Av. Tereza Cristina Viaduto Santa Quitéria
Viaduto da Av. Silva Lobo sobre a via férrea
Passagem inferior Rua conde Pereira Carneiro
Passagem Superior Anel rodoviário
Passagem superior de acesso do Anel e da Av. Amazonas para os Bairros Atalaia
e Santa Maria pela Rua Tantalita
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Integral
Integral
Integral
Parcial
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
23
24
25
26
27
28
a
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Parcial
190
Município
Posto
Integral
35
36A
36B
Avenida Tapajós
Parcial
30
31
32
33
34
37
Betim
Juatuba
Mateus
Leme
Período
Viaduto de ligação Via Expressa, Água Branca, David Samoff e Av, Babita
Camargos
Viaduto da Água Branca conexão com Eldorado: Av. Cardeal Arco Verde, Rua
Damas Ribeiro.
Novo Eldorado; Av. Poatã passagem inferior em direção à Via Expressa.
Viaduto da Av. João Cesar de Oliveira sobre via férrea e Expressa
( Entre Parque São João e Vila Beatriz)
(Divisa com Contagem: estação Bernardo Monteiro) Rua Santo Antônio
Passagem de Imbiruçu; Acesso de conexão do Bairro Alvorada com a Vila
Universal
Rua Belo Horizonte com Av. Laranjeiras ao lado da FMB passagem de nível
Transposição da Av. Tapajós entre o posto Carretão PTB e a antiga Krupp
29
Contagem
Localização
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
Transposição da Av. Campo Ourique/Artur Trindade (acesso da Rodovia Fernão
Dias
Entrada para Colônia de Ferias do SESI/Siderúrgica-ELIMINADO
Rua Rui Barbosa /Rua Joaquim Venâncio Acesso à Vila Triângulo
Rua Inconfidência/ Rua São Paulo
Av. das Américas/ Elevado Jacinto Couto Silva
Rua Pedro Francisco de Melo/Elevado Francisco P. Gontijo
Rua Dr. Gravata
Av. Bias Fortes -ELIMINADO
Av. Gabriel Passos/Rua Esp. Santo
Rua José Inácio Filho/Rua N. Sra. da Penha / Igreja Santa Inês
Estrada Serra Negra/Fazenda Paraíso-ELIMINADO
Estrada de Vianópolis para Esmeraldas
Transposição da Estrada de Ferro
Rua Joá
Rua Barão de Rio Branco praça Tiradentes (Estação ferroviária)
Rua Serra Azul
Integral
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
4.3 Variáveis básicas da pesquisa e instrumento de coleta
Os veículos classificados por tipo, sua ocupação e o horário são as três variáveis
básicas da Pesquisa na Linha de Travessia. A coleta dos dados foi registrada em três
formulários, nos quais identificou-se primeiramente o número do posto,o sentido
entrando ou saindo, o dia da semana e a data de realização da pesquisa.
191
Formulário 8 Contagem de veículos
Esse formulário destina-se a receber os registros da contagem classificada e
acumulada, em intervalos de meia hora, dos veículos por tipo: automóveis,utilitários e
motos; táxi; peruas; ônibus; e caminhões, que passam pelo posto. A contagem é
realizada com ajuda de contadores mecânicos.
Formulário 9 Estimativa de ocupação - ônibus
Destinado exclusivamente para anotar a estimativa de ocupação de cada ônibus.
O formulário é substituído em intervalos de 30.minutos.
Formulário 10 - Estimativa de Ocupação- outros veículos
Instrumento utilizado para registrar as estimativas de ocupação de cada
automóvel, utilitário ou outros (moto e assemelhados); cada táxi; cada perua; e cada
caminhão que passam pelo posto. O formulário é substituído em intervalos de 30
minutos.
4.4
Plano Amostrai
O objetivo da pesquisa na Linha de Travessia é registrar o universo dos veículos
que transitam por um posto ao longo de um dia típico da semana. Para tal, os postos de
contagem são classificados de acordo com o volume do tráfego determinado pelo Plano
de Classificação Viária. Os postos caracterizados por vias coletoras, cujo volume de
tráfego é inferior a 2000 veículos/dia, são destinados para contagem parcial, recebendo
cobertura nos horários diurnos ao longo de 14 horas consecutivas.Nos postos cujo
volume de tráfego é intenso — vias arteriais - as contagens são feitas durante 24 horas ao
longo de três dias ininterruptos.
Em todos os postos é registrada a ocupação dos veículos obedecendo a três
critérios: o primeiro de aproximar ao máximo do universo dos veículos contados; o
segundo de anotar a ocupação efetiva de cada veículo por tipo; o terceiro de estimar a
ocupação dos veículos de transporte coletivo — ônibus e peruas. Desse modo, a
contagem de todos os veículos que passam por um posto num dia determina o cálculo
do volume médio diário do posto, em um dia típico da semana..
192
4.5 Composição da Equipe de Coleta e Conferição
As equipes foram formadas segundo a estimativa de volume de tráfego por
posto e sentido, obedecendo aos seguintes critérios:
QUADRO 3 POSTOS DE CONTAGEM INTEGRAL PARA CADA SENTIDO
PESSOAS
HORÁRIO
3
De 0:00 às 4:00 horas
De 4:00 às 8:00 horas
5
5
De 8:00 às 12:00 horas
De 12:00 às 16 horas
5
De 16 às 20 horas
5
De 20 às 24 horas
3
(Houve reforços nos intervalos de 6:30 às 8:30 hs e de 17:00 às 19:00 hs.
como também em postos do Anel Rodoviário.)
QUADRO 4 POSTOS DE CONTAGEM PARCIAL PARA CADA SENTIDO
HORARIO
PESSOAS
De 6:00 às 11:00
4
De 11:00 às 16:00
4
4
De 16:00 às 21:00
Em todos os postos de contagens integral ou parcial haverá um técnico
supervisionando os trabalhos durante os turnos, além de um pesquisador
líder de equipe.
4.6 Plano de coleta - critérios de operacionalização
O plano de coleta seguiu os mesmos critérios do elaborado para as equipes
da Linha de Contorno, com a diferença de nos postos da Linha de Travessia não serem
feitas entrevistas, mas apenas estimativa de ocupação.
São pontos principais do plano:
• distribuição de pesquisadores por turno dia segundo o grau de
complexidade de cada posto;
• meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador para se deslocar até o
posto;
• garantia de segurança e sinalização no posto de contagem
193
QUADRO 5 LINHA DE TRAVESSIA - QUADRO DE HORÁRIOS
Posto
Integral
Parcial
Turno
Horário
1
OOhs - 04hs
2
04hs - 08hs
3
08hs-12hs
4
12hs-16hs
5
16hs-20hs
6
20hs - 24hs
1
06hs-llhs
2
llhs-16hs
3
16hs-21hs
Fonte Pesquisa Origem e Destino 2001, Linha de Travessia
Os postos com contagem classificada e estimativa com turno integral foram
trabalhados durante três dias consecutivos nos turnos de 3 a 5, ou seja de 8:00 às 20:00
horas. Aos turnos noturnos foram reservados dois dias, tendo em vista a pequena
variação do fluxo de veículos nesses horários.
Os postos reservados a contagem parcial foram cobertos durante um dia no
horário de 8:00 às 20:00. Esses postos articulavam áreas de pequeno movimento ao
longo do dia ou eram alternativas pouco exploradas de articulação entre áreas mais
densas. Alguns desses postos foram excluídos dos registros tendo em vista a
insignificância do tráfego local ou modificações ocorridas no sistema viário, como
aconteceu com o posto de número 44 em Betim, no qual foi eliminada a ultrapassagem
sobre a via férrea. Um posto nesse mesmo município foi eliminado em razão de o
tráfego local ter como destino apenas uma fazenda. Por outro lado, um dos postos desse
muncípio teve de ser desmembrado em dois novos.
A orientação para todos os postos localizados em Belo Horizonte foi dada
pela BHTRANS. Essa empresa se responsabilizou também pela cobertura de todos os
postos do município no horário diurno. Os postos de Belo Horizonte cuja contagem
classificada estava prevista para durar um dia não contaram com a participação dos
pesquisadores da Fundação João Pinheiro.
194
4.7 Codificação
A Pesquisa Linha de Travessia, não implicou na fase de codificação, os
dados foram transcritos em campo, e preparados para o processamento, após o controle
dos resultados diários.
4.8 Controle de Qualidade:Conferição e consistência
O processo de controle previu a elaboração
de formulários
de
acompanhamento da pesquisa e roteiros de orientação para a preparação de material
para as atividades de campo, programação diária, critério para conferência e revisão
dos formulários preenchidos e geração de relatórios de controle.
A primeira providência foi a de avaliar a taxa de erros de estimativa por
pesquisadores treinados para a ocupação de ônibus. As Metodologias convencionais das
ODs recomendavam estimativas por intervalos de freqüência as quais se mostravam
pouco confiáveis. Um erro segundo esse procedimento ao mudar de intervalo prejudica
sobremaneira a estimativa. A alternativa mais adequada seria a contagem da ocupação
real de cada veículo. Mas, esse procedimento oneraria significativamente o custo da
pesquisa. Optou-se por testar a estimativa de ocupação efetiva para tomando por base
horários e vias de grande movimentação.
O resultado mostrou a presença de erro de estimativa da ordem de 18,58%
entre a menor e a maior estimativa de ocupação de coletivos para registros agrupados no
intervalo de uma hora e um erro médio de 10,24%. Mas essa taxa tem distribuição
desigual: ela é de 100% em quaisquer situações em que um dos pesquisadores deixa de
estimar a ocupação de um veículo e chega próximo a 0% para ocupações inferiores a 12
passageiros por coletivo. Ela depende também da estatura, posição favorável ou
desfavorável à visualização e da velocidade do veículo em trânsito e das filas que
favorecem a ultrapassagem. O acompanhamento ao longo da pesquisa, mostrou que o
erro tende a 0% em horários de baixo fluxo, desde que os veículos circulem em baixa
velocidade. A média geral acusa um erro bastante elevado, o que recomenda uma
revisão do procedimento de estimativa de ocupação de ônibus na Linha de Travessia, ou
em qualquer pesquisa que tenha como objetivo obter uma taxa de ocupação de coletivos
195
mais próxima da realidade. Um novo teste comparando resultados de seis estimadores
computados em dupla mostrou para uma média de 4222 passageiros uma variação de
5,25%, 9,63% e 14,88%. Note-se que esses são parâmetros de uma equipe muito bem
treinada.
Desse modo, recomenda-se que para a análise das estimativas de ocupação
de coletivos trabalhar-se com um erro médio de 14,88%. Como não se conhece cuidado
semelhante no controle de estimativas em outras pesquisas semelhantes, as estimativas
da Linha de Travessia só podem ser comparadas com a soma dos movimentos de
passageiros - dia das operadoras e com os resultados captados pelas viagens expandidas
da OD Domiciliar.
A segunda providência consistiu em simular todo o processo em dois postos
de alta complexidade. Foram selecionados para teste, o Elevado Castelo Branco que dá
acesso de entrada - saída aos eixos viários da Avenida Pedro li/Carlos Luz e rua Padre
Eustáquio, e o acesso à Cidade Industrial Juventino Dias pelo elevado sobre a Via
Urbana Leste Oeste, para o qual conflui parte do fluxo da BR 040 em direção a Brasília,
o fluxo do Anel Rodoviário e da via Urbana Leste Oeste. Os horários de teste em ambos
locais foram semelhantes, entre 9:00 e 10:00 horas. Os resultados desse teste são
apresentados na tabela a seguir. Eles apontaram para cuidados semelhantes com ônibus
e autos em ambos os postos, atenção maior para caminhões e peruas nos postos da
Cidade Industrial, cuidado maior para taxi no acesso à Área Central de Belo Horizonte Elevado Castelo Branco.
196
TABELA 16 RESULTADO DOS TESTES DE CONTAGEM DE VEÍCULOS
EM POSTOS DA LINHA DE TRAVESSIA
Posto
Descrição
Hora
início
Auto
Taxi
1
Elevado Castelo Branco para
Carlos Prates
9:00
498
41
0
102
5
1
Elevado Castelo Branco para
Carlos Prates
9:30
1095
101
1
220
16
1
Elevado Castelo Branco para
Praça Raul Soares
9:00
764
55
4
57
8
1
Elevado Castelo Branco para
Praça Raul Soares
9:30
1654
117
4
115
19
2
Av. Babita Camargos para Via
Expressa Agua Branca
9:22
514
9
14
73
73
2
Av. Babita Camargos para Via
Expressa Agua Branca
9:52
1127
29
37
154
151
2
Via Expressa para Cid. Industrial
av. Babita Camargos
9:22
559
12
30
107
100
9:52
1126
21
71
201
ISO
Via Expressa para Cid. Industrial
av. Babita Camargos
Fonte: FJP, Pesquisa Origem
2
Peruas Ônibus Caminhões
TABELA 17 EXEMPLO DE TABULAÇÃO MANUAL DE CONTROLE DA
CONTAGEM NOS POSTOS PARA ACOMPANHAMENTO DE
INFORMAÇÕES CONGRUENTES.
N° do Posto: 10
Posto Parcial
DATA: 17/out
Sentido
Turno
Automóveis, Utilitários e
Motos
Táxi
Peruas
ônibus
Caminhões
Entrando
6
1904
146
65
49
19
1904
146
65
49
19
1877
147
48
61
16
1877
147
48
61
16
Total
Saindo
6
Total
Fonte: FJP, Pesquisa Origem e Destino Linha d e ' ravessia
Após
os
registros
de
um
dia
foram
preparados
relatórios
de
acompanhamento, com o objetivo de orientar o treinamento das equipes de contagem
classificada e de estimativa de ocupação nos horários noturnos. Foi a partir desse
controle que se decidiu pela duração da cobertura nos horários noturnos.
197
TABELA 18 EXEMPLO DE RELATÓRIO DE CONTROLE NOS POSTOS
N° do Posto: 52
Posto Parcial
DATA: 05/dez
Turno
Automóveis, Utilitários e
Motos
Táxi
Peruas
1
116
4
11
4
16
2
100
10
22
4
17
3
126
6
6
3
21
342
20
39
11
54
1
101
4
12
3
31
2
110
5
6
4
12
3
117
9
14
3
12
328
32
Total
18
Fonte: FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/200 , Linha de Travessia.
10
55
Sentido
Entrando
Total
Saindo
4.9
Ônibus Caminhões
Processamento dos Dados
Diante das dificuldades da aquisição do scanner, conforme já mencionado
no Capítulo 3 do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001, os dados
dessa pesquisa foram digitados, na tentativa de adiantar os resultados da pesquisa.
As informações foram digitadas por uma equipe de pesquisadores da
Fundação João Pinheiro e armazenados em tabela do access. Esses resultados foram
conferidos e novamente digitados em março de 2003 para garantir o controle das
informações.
198
4.10
FORMULÁRIOS DE COLETA DE DADOS
N
N do posto
s
s
• •••
HORA
1
meia hora
a
2
meia hora
a
3
meia hora
a
4
s
meia hora
5
a
meia hora
6
meia hora
a
7
a
meia hora
8
meia hora
a
9
meia hora
5
10
s
meia hora
Sentido
• Entrando
• Saindo
Dia da semana
• Terça
• Segunda
• Sexta
• Quinta
Automóveis,
utilitários e
motos
Táxi
Peruas
• Quarta
Ônibus
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
Hora
m
Caminhões
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
••••
M A N U A L DO PESQUISADOR
PESQUISA ORIGEM E DESTINO
L I N H A D E TRAVESSIA/2001
203
Introdução
A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos
realizados de 10 em 10 anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e
mercadorias na Região Metropolitana, bem como reavaliar os padrões de articulação dos
diferentes lugares que caracterizam a área conurbada metropolitana.
Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e
Destino Interna, denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Externa que é
composta pelas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia.
Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD)
O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao
planejamento metropolitano na década de 2000.
Tais objetivos podem ser assim discriminados :
- Compreender o processo de mobilidade intraurbana
na Região
Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna ), as estruturas de
uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o
crescimento demográfico metropolitano.
- Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em
vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais
(renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários ).
- Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens)
no espaço metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de
transporte.
O presente manual de instruções se refere à Pesquisa Linha de Travessia, na
qual se distinguem duas atividades básicas:
1. Contagem classificada de veículos por categoria;
2. Estimativa de ocupação dos veículos, exceto ônibus;
3. Estimativa de ocupação de ônibus.
Os veículos serão assim, classificados:
- Automóvel utilitários e motos: são veículos utilitários caminhonetes, kombis
de transporte de mercadorias ou assemelhados.
- Táxi.
- Ônibus.
- Peruas: nessa categoria estão apenas os veículos utilizados no transporte de
passageiros. Nos demais casos (transporte de carga, por exemplo),
considerar o veículo na categoria dos automóveis e utilitários.
- Caminhão: também se incluem os reboques e semi-reboques.
OBSERVAÇÃO: Bicicletas não são contadas em nenhuma hipótese.
A coleta de dados se dará em dias típicos, de Segunda a Sexta, excetuando-se
os dias que antecederem feriados e coincidirem com férias escolares. Seguindo-se critérios
específicos, haverá postos de pesquisa com horário integral onde a coleta de informações
204
será de O às 24 horas, com 6 turnos de pesquisa, e outros com tempo parcial de 6 às 21
horas, com 3 turnos .
1
Tanto a contagem de veículos quanto a estimativa de ocupação ocorrem
simultaneamente, em POSTOS DE PESQUISA escolhidos segundo critérios técnicos,
estando localizados numa linha arbitrária que divide a Região Metropolitana de Belo
Horizonte em duas partes aparentemente iguais. Essas duas partes compõem a área da
Pesquisa Origem e Destino Domiciliar.
Os postos previamente definidos são em número de 52, sendo 2 em Caeté, 5
em Sabará, 21 em Belo Horizonte, 5 em Contagem, 15 em Betim, 1 em Juatuba e 3 em
Mateus Leme.
Para cada POSTO DE PESQUISA, duas equipes (uma para cada atividade)
com funções diferenciadas, desempenharão tarefas específicas: uma no sentido "entrando",
e outra no sentido "saindo" em relação ao posto.
Convencionou-se como sentido entrando todo veículo que circula na direção
norte - sul ou oeste - leste. Sentido saindo: todo veículo que circula na direção sul - norte
ou leste - oeste.
Os pesquisadores devem manter uma distância maior dos veículos a serem
observados, visto que o maior ângulo facilita a contagem (dá maior visibilidade do fluxo
de veículos) e aumenta o tempo de observação. Além disso, quanto mais alta a posição do
observador, mais fácil se torna a estimativa.
Deve haver muita atenção quanto ao posto observado: se pouco antes do
mesmo, há possibilidade dos veículos virarem para outro lado, os que o fizerem, não
deverão ser considerados. Por exemplo: o posto é numa avenida onde, a alguns metros, há
um retorno. Os carros que retornaram não passaram pelo posto e não devem ser
considerados.
Na operacionalização dessas atividades de Contagem Classificada de
Veículos e de Estimativa de Ocupação, serão utilizados os seguintes instrumentos
auxiliares de coleta: prancheta com contadores manuais e os formulários 8, 9 e 10, cujas
orientações estão a seguir, para cada atividade.
Atividade 1 - Contagem Classificada de Veículos
A Contagem Classificada de Veículos tem como finalidade verificar o número
de veículos que cruzam a Linha de Travessia, assegurando a confiabilidade dos dados
sobre deslocamentos na pesquisa domiciliar, buscando-se, assim, a exatidão dos dados
expandidos.
Para efetuar a contagem dos veículos, utilizar-se-á contadores manuais
alocados em uma prancheta, no qual as categorias de veículos estarão representadas. Esses
contadores deverão ser acionados segundo as categorias que cruzarem o posto de pesquisa
Postos de 24 horas - de 0:00 ás 4:00; de 4:00 às 8:00; de 8:00 às 12:00; de 12:00 às 16:00; de 16:00 às
20:00; de 20:00 às 24:00. Postos de 15 horas - de 6:00 às 11:00; de 11:00 às 16:00 e de 16:00 às 21:00.
1
205
e, ao fim de cada meia hora, os valores anotados nos contadores deverão ser anotados no
Formulário número 8.
Os contadores não serão zerados a cada meia hora, apenas no final de cada
turno.
Observação: Nessa atividade, serão contados todos os ônibus que cruzarem o
posto: tanto os de transporte público quanto os de transporte especial (escolares, turismo,
etc).
Orientações para o preenchimento do Formulário 8: Contagem de veículos na Linha
de Travessia
E nesse formulário que serão anotadas as quantidades registradas nos
contadores ao final de cada intervalo de meia hora.
Cabe ao chefe anotar o nome do pesquisador que está fazendo registros de
contagem classificada a cada intervalo de meia hora. Ao final do expediente o pesquisador
deverá datar e assinar as folhas de controle.
O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão
determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar
tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os
campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de
identificação e assinar.
Ao final de cada intervalo de meia hora, o pesquisador responsável pela
contagem anotará em formulário anexado à prancheta o número de veículos registrados por
categoria nos contadores.
Então, para cada intervalo, há espaço onde o pesquisador deverá anotar as
quantidades, cumulativamente, ou seja, a contagem não se reiniciará a cada intervalo.
Observações importantes:
A transcrição nos campos adequados não pode encostar nas linhas que
delimitam o campo quadriculado.
Cuidado com os seguintes números: 1 para não confundir com 7 (que deverá
ser sempre cortado); 2 não confundir com 9; 3, não confundir com 5 ou 8.
Observar as normas de registros de posição: unidade, dezena e centena: a
última casa da direita é sempre da unidade.
Atividade 3 - Estimativa de Ocupação de Ônibus
Estes registros visam determinar a ocupação dos ônibus de transporte público
que passam nas vias e cruzam a Linha de Travessia.
Serão designados para cada posto pesquisadores com a função de estimadores e
de anotadores que, em conjunto obterão as informações para o formulário em questão.
Haverá estimadores específicos para ocupação de ônibus e micro-ônibus, separados dos
206
que estimarão os demais veículos: automóveis, utilitários e motos, táxis, peruas e
caminhões.
Na composição das equipes, as pessoas de estatura mais elevada deverão ser
incumbidas de realizar as estimativas de ocupação dos ônibus.
A análise dessa etapa será por amostra, considerando que o volume de tráfego é
intenso em determinados locais, e o estimador não será capaz de estimar todos os veículos
e nem mesmo o anotador conseguirá escrever. Deverão ser anotados, então, tantos veículos
quanto o pesquisador conseguir, procurando, porém, anotar o maior número possível.
E importante lembrar que na atividade de estimativa de ônibus somente serão
analisados os ônibus de transporte público.
Orientações para preenchimento do Formulário 9: Estimativa de ocupação de ônibus
Os ônibus terão suas estimativas realizadas separadamente em virtude de certas
especificidades.
O número do posto, turno, data, hora e dia da semana serão determinados
previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar tais
informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os campos.
Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de identificação e
assinar.
As estimativas de ocupação serão feitas mediante exame visual por um
pesquisador e outro se encarregará apenas de anotar os números cantados por categoria.
Devem ser contados os passageiros, o motorista e o trocador.
É necessário estar atento para que números não se tomem vícios. Por exemplo:
o vício de anotar números redondos 10, 15 20, etc. Quando o fluxo for intenso e não
houver possibilidade de contar, o ideal é ter uma visão do conjunto ou seja, saber quantas
pessoas cabem assentadas naquele ônibus e verificar qual o percentual de ocupação dos
mesmos.
E importante observar os seguintes passos:
1. Estudar o croquis de ocupação dos ônibus por tipo, considerando as seguintes
alternativas: a) ônibus com uma fileira de assentos - ocupação média de todos
os passageiros assentados, incluindo motorista e trocador: 35; b) ônibus padrão,
com piso baixo ou não - ocupação média todos sentados 40; c) ônibus
articulado — ocupação média todos assentados: 55; d)micro ônibus — todos
assentados: 23; e) peruas: 16.
2. Observar os ônibus com assentos vazios e subtrair do total, definindo o número
de ocupantes. Exemplo: um ônibus articulado com a metade dos assentos
desocupados terá uma ocupação de 27 pessoas.
3. Contar o número de ocupantes dos ônibus até 15. Esse expediente é sempre
possível para as baixas ocupações.
4. Observar os ônibus com passageiros em pé, seguindo o gabarito de superlotação
apresentado abaixo.
207
5. Contar sempre que possível o total de passageiros em pé, adicionando à
ocupação média dos assentados. Estimar o número de passageiros em pé, %, Vi,
% do espaço livre e somar antes de cantar a ocupação para quem vai registrar.
Para orientar essas noções de conjunto, abaixo estão relacionados os tipos de
ônibus e suas respectivas ocupações:
CAPACIDADE DE LOTAÇÃO DE VEÍCULOS DA FROTA
Capacidade Máxima
Número Tipo de veículos
Total
Sentados
Em pé
1
Articulado
58
113
55
2
39
79
Padrão
40
Piso baixo
41
77
3
36
74
4
Motor dianteiro
35
39
Favela
10
28
18
5
Micro
22
Suplementar
0
22
Van - suplementar
0
16
6
16
É importante dividir os tipos de ônibus em duas categorias - os comuns e os
articulados. Quanto aos comuns, a ocupação média é de 38 passageiros assentados,
incluindo trocador e motorista. O pesquisador deverá estar atento para o número de
assentos vazios, ou para o número de passageiros em pé para poder estimar a ocupação.
Os ônibus articulados, quando todos estão assentados, tem uma lotação de 55
pessoas incluindo motorista e trocador. E a partir daí que o pesquisador soma ou subtrai a
ocupação.
Atividade 2 - Estimativa de Ocupação de Veículos, exceto Ônibus
Orientações para preenchimento do Formulário 10: Estimativa de ocupação de
veículos, exceto ônibus
As estimativas de ocupação serão feitas mediante exame visual por um
pesquisador e outro se encarregará apenas de anotar os números cantados por categoria. E
necessário lembrar que as bicicletas não se enquadram na categoria das motos. Serão
anotadas as ocupações de automóveis ou motos, táxis, peruas e caminhões. O formulário
está disposto em colunas por tipo de veículo e, para cada veículo que passa, anotar o
número de passageiros em uma quadricula.
O preenchimento é sempre da direita para a esquerda, até que se complete a
primeira linha e, então, deve-se passar para a segunda. Um cuidado que se deve ter é de
não invadir o espaço de outra categoria. Para isso, as divisas das categorias estão
destacadas com uma linha preta, mais espessa.
E importante levar em consideração alguns pequenos detalhes que favorecerão
a correta visualização:
208
Quanto à estimativa em si, devem ser contados os motoristas em todas as
categorias de veículos.
Para autos, utilitários e motos, a pessoa encarregada de estimar a ocupação
deverá contar o número de ocupantes e dizer em voz alta: auto - 2, auto - 1,
auto - 4; táxi - 3, táxi 1; táxi - 5. Isso quer dizer que a ocupação do
primeiro veículo - duas pessoas - deverá ser anotada na primeira coluna e
na primeira linha e assim seguidamente. A numeração colocada em cada
linha indica que se pode admitir um número de ocupantes de veículos
preenchendo as casas de unidades, dezenas ou até centenas. Para o primeiro
grupo - auto, utilitários e motos - a ocupação máxima atinge dezenas. Táxi
admite apenas unidade. Peruas e caminhões, dezenas.
No caso dos utilitários, devem ser consideradas as pessoas nas carrocerías
de caminhonetes.
Quanto aos caminhões, também há de observar a presença de ocupantes na
carrocería, com atenção muito especial para os guarda-louças e caminhões
de mudança que transportam pessoas em carrocerías fechadas, com a porta
traseira entreaberta.
209
5. Processamento dos dados - Preparação do Banco de dados
Este item relativo ao processamento dos dados, é composto de quatro partes
distintas. Na primeira parte é apresentada a estrutura dos diretórios que compõem o CD
[PESQUISAOD2001], com suas descrições, e os arquivos que compõem cada ura. Na
segunda, parte destacamos os questionários e as principais tabelas utilizadas nas
pesquisas OD Domiciliar, Linha de Contorno, Rodoviária e Linha de Travessia, com o
objetivo de explicar e exemplificar as codificações e procedimentos utilizados quanto a
base de dados das Pesquisas. Na terceira parte é demonstrado como foram construídos
as matrizes básicas de origem e destino das viagens e seu ajustamento pelos modos
utilizados E por fim é demonstrado o diretório/ Estrutura do CD [Pesquisa-od2001] Arvore
5.1 Revisão de códigos imprecisos
No processo de codificação de endereços decidiu-se por manter um conjunto
de códigos para áreas que os entrevistados não forneciam uma informação exata para
garantir sua localização em uma única área homogênea. Uma decisão da maior
importância foi a de manter um conjunto de códigos para localização imprecisa,
interpretando que tanto os moradores quanto os usuários esporádicos da cidade não
conhecem com precisão os endereços de destino ou de origem. Com efeito, desde a
realização da primeira pesquisa Origem e Destino em 1972 pede-se ao entrevistado que
declare o endereço a "esquina próxima" quando não se conhece a numeração exata do
logradouro. Embora seja um ótimo expediente, a codificação de endereços não é tão
simples. Eles são mais imprecisos nas entrevistas na Linha de Contorno em especial
com motoristas de caminhão e com motoristas visitantes, mas são também imprecisos
para os próprios moradores da cidade. Quanto mais distante é o endereço de destino ou
de origem do domicílio do morador, tanto menos o entrevistado sabe indicar com
exatidão o local. Desse modo a presença de códigos de localização imprecisa teve como
objetivo, em primeiro lugar orientar a análise para o grau de precisão das informações
codificadas, em segundo mostrar em qual nível de agregação espacial as informações
evidenciam o menor grau de imprecisão. Um exemplo, na Linha de Contorno, muitos
motoristas sabiam com certeza o município a que se dirigiam, mas não a região desse
210
município. Outros sabiam a região mas não sabiam o nome do bairro; finalmente outros
sabiam o bairro mas desconheciam uma referência próxima notável. De outra parte,
alguns entrevistados sabiam o nome da empresa, mas essa empresa tinha localização em
diversos municípios - um exemplo é a Belgo Mineira. A manutenção de códigos para
endereços imprecisos teve essa finalidade. Antes de excluir da análise eles seriam
examinados por especialistas para determinar a análise que pode ser extraída desse tipo
de informação.
Exposta essa situação para o Grupo de Trabalho, foi tomada a decisão de
distribuir os códigos imprecisos por área homogênea de acordo com o volume de
deslocamentos representados pelas mesmas. A tabela a seguir mostra as regiões que
tiveram codificação imprecisa.
Essa decisão tem conseqüências especialmente para a Pesquisa Domiciliar,
que devem ser assumidas por todo o grupo de trabalho. (Ver ata do Grupo de Trabalho
de 26/09/2003). Em primeiro lugar embora as ocorrências representam 0,7% do total
dos registros da Pesquisa Domiciliar ela incide sobre 68.460 deslocamentos expandidos
ou sobre 88.408 ajustados. A segunda conseqüência diz respeito às linhas de ônibus
utilizadas. A atribuição proporcional de códigos precisos afeta as linhas de desejo ao
impor itinerários a pé para esse volume de usuários.
TABELA 19 OCORRÊNCIAS DE CODIFICAÇÃO IMPRECISAS
SEGUNDO ÁREAS HOMOGÊNEAS
AH
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
2000
2100
2200
2300
2400
2500
Descrição
Belo Horizonte / Centro Sul
BH Oeste
BH Barreiro
BH Noroeste
BH Pampulha
BH Leste
BH Nordeste
BH Venda Nova
BH Venda Nova-Ribeiro de Abreu
Betim
Betim Sede
Betim Imbiruçu
Betim PTB
Betim Alterosa
Betim Jd. Petrópolis, Cidade Verde
Ocorrências
Domiciliar
Ocorrências
contorno
Ocorrências
rodoviária
499
37
44
7
29
300
12
40
18
32
7
16
34
3
14
2
1
0
1
0
0
6
0
185
14
5
1
0
1
1
0
0
0
0
0
4
4
57
3
176
1
0
1
0
0
211
AH
Descrição
Ocorrências
Domiciliar
Ocorrências
contorno
Ocorrências
rodoviária
2600
2700
2800
3000
3200
3300
3400
4000
Betim Vianópolis
Betim Citrolândia
Betim Nossa Senhora das Graças
Brumadinho / Sede
Brumadinho Conceição do Itaguá
Brumadinho Piedade do Paraopeba
Brumadinho Aranha
Caeté / Sede
0
1
0
47
1
0
4
43
0
0
0
48
1
3
1
44
0
0
0
2
0
0
0
6
4200
4300
4400
4600
5000
5200
5300
5400
5500
5600
5700
Caeté Antônio dos Santos
Caeté Morro Vermelho
Caeté Roças Novas
Caeté Rancho Novo
Contagem
Contagem Ressaca CEASA
Contagem Parque Industrial
Contagem Nacional
Contagem Retiro
Contagem Petrolândia
Contagem Riacho Inconfidentes
0
1
0
0
264
146
6
0
1
0
2
16
2
2
0
222
39
22
1
0
0
13
0
0
0
1
10
3
0
0
0
0
0
5800
5900
6000
6100
6200
7000
7100
7200
8000
9000
9200
10000
10100
10200
11000
11100
11300
12000
13000
13100
13200
13300
14000
15000
15100
15200
16000
17000
17100
17200
17300
Contagem Eldorado, Novo Eldorado
Contagem Amazonas Bairro Industrial
Esmeraldas /Sede
Esmeraldas Tijuco / Melo Viana
Esmeraldas Andiroba
Ibirité
Ibirité Sede
Ibirité Durval de Barros
Igarapé
Juatuba / sede
Roda d'Água
Lagoa Santa /Sede
Lapinha
Parque do Sumidouro
Mateus Leme / Sede
Mateus Leme Serra Azul
Mateus Leme Azurita
Nova Lima
Pedro Leopoldo /Sede
Pedro Leopoldo Dr Lund
Pedro Leopoldo Vera Cruz
Pedro Leopoldo Fidalgo
Raposos
Ribeirão das Neves / Sede
Ribeirão das Neves Justinópolis
Ribeirão das Neves Veneza/040
Rio Acima
Sabará /Sede
Sabará General Carneiro
Sabará Mestre Caetano
Sabará Ravena
10
0
21
0
5
48
0
0
44
47
0
78
2
0
45
0
1
104
85
2
1
3
2
56
2
27
7
79
5
8
37
2
0
106
157
6
44
2
0
207
2
131
83
154
4
0
8
10
29
9
6
15
38
3
0
0
3
0
0
6
0
0
6
17
0
5
0
0
20
0
2
9
8
0
0
0
2
10
0
0
0
11
0
0
0
1
4
47
2
0
0
1
14
212
AH
Descrição
Ocorrências
Domiciliar
Ocorrências
contorno
Ocorrências
rodoviária
74
20
6
0
0
2
4
4
1S000
18100
18200
19000
20000
21000
22000
23000
24000
Santa Luzia / Sede
Santa Luzia São Benedito
Santa Luzia Bom Destino
São José da Lapa
Sarzedo
Vespasiano /Sede
Confins
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
87
4
0
33
8
68
4
4
12
25000
25100
25200
26000
27000
28000
29000
30000
30100
31000
32000
33000
58000
Baldim /sede
Baldim São Vicente
Baldim Amanda
Capim Branco
Florestal
Nova União
Jabuticatubas / Sede
Matozinbos / Sede
Matozinbos Mocambeiro
Itaguara
Rio Manso
2
0
0
0
11
0
6
27
0
4
16
5
3
2.282
310.918
0,7%
Taquaraçu de Minas
Itatiaiuçu
Total das ocorrências
Total campos OD
Percentual das ocorrências
1
60
19
54
24
21
54
14
0
0
63
142
80
20
62
3
197
34
5
588
3.798
113.086
3,4%
1
1
6
1
0
0
1
3
10
1
3
0
5
0
0
8
215
14.662
1,5%
5.2 Estrutura do CD [PESQUISA_OD20011
Ao abrimos o CD [PESQUISAOD2001] vamos visualizar os seguintes
diretórios:
•
[BasedeDados]
=> diretório onde se encontra todos os arquivos de dados
referentes a pesquisa OD2001;
•
[MatrizOD] => diretório que contém o arquivo onde se encontra as tabelas das
matrizes de deslocamentos e de viagens;
•
[Modelo de_Formulários\
=> diretório que apresenta todos os formulários
utilizados pela pesquisa OD2001, em formato digital;
•
[SistemadeUnidades]
=> diretório onde se encontra todo o sistema cartográfico
utilizado pela pesquisa OD2001, disponível para processamento através do software
Maplnfo, versão 6.5.
213
•
[Texto_Arquivos] => diretório onde se encontra em formato digital este relatório,
em arquivo do Microsoft Word.
Veremos agora, a composição e descrição de cada diretório:
5.2.1 Diretório [BasedeDados]
Dentro do diretório [Base_de_Dados\ temos os seguintes arquivos:
i
•
[OD_Domiciliar] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a
pesquisa Origem Destino domiciliar;
•
[Linha_de_Contorno] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas
referentes a pesquisa Linha de Contorno;
•
[LinhadeTravessia]
=> arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas
referentes a pesquisa Linha de Travessia;
•
[Rodoviária] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a
pesquisa realizada na Rodoviária;
Todos as tabelas constantes dos arquivos em ACCESS estão precedidas por
uma nomenclatura, cujo objetivo é permitir a seguinte classificação:
COD_ = tabelas de descrição dos códigos das variáveis, vinculadas a determinados
campos das tabelas QUEST;
FATOR_ = tabelas que exibem os fatores de expansão segundo os níveis de agregação
do sistema de unidades espaciais;
IBGE_ = tabelas que apresentam as informações do IBGE sobre domicílios, população
total e população por sexo, segundo o sistema de unidades espaciais;
QUEST_ - os registros (dados) de todos os questionários aplicados;
Sistema_de_unidades_espaciais = Tabela que exibe os códigos das unidades espaciais
da pesquisa (município, distrito, região administrativa) agregados por Área Homogênea,
utilizados na pesquisa.
TEMP_ = tabelas que exibem os dados sobre a população por unidades espacíais, e que
serviram de base para o cálculo dos fatores de expansão.
214
5.2.2 Diretório [Matriz_OD]
Dentro do diretório [Matriz_OD], temos os seguintes arquivos:
•
[Matriz_OD] =^> arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas e consultas
referentes as matrizes de deslocamentos e de viagens;
•
[Fator_de_ajuste_modaí\
arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas
referentes as Divisões Modais;
•
[DemograflalBGEXOD]
=> arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas
referentes aos dados demográficos do IBGE em comparação com a pesquisa OD;
•
[Detalhamentoviagensdomiciliar]
=> arquivo em EXCEL que contém todas as
planilhas referentes as viagens domiciliares;
•
[Fatorde ajuste_pela_travessia\ => arquivo em EXCEL que contém todas as
planilhas referentes ao fator de ajuste pela pesquisa Linha de Travessia;
•
[Taxamobilidade] => arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes
a Taxa de mobilidade da Pesquisa Origem e Destino;
5.2.3 Diretório [Modelo de formulários]
Dentro do diretório [ModelodeFormulários],
temos os seguintes
arquivos:
•
\Formulários_l_a_ll\
=> arquivos em formato TIF com os formulários 1 a 11,
utilizados na pesquisa Origem e Destino (Domiciliar, Linha de Contorno, Linha de
Travessia e Rodoviária);
•
[Controle_Pendência\ => arquivo em formato TIF com o formulário utilizado no
controle de pendência da pesquisa Origem Destino domiciliar;
•
\Controle_Visita\ => arquivo em formato TIF com o formulário utilizado no
controle de visita da pesquisa Origem Destino domiciliar;
215
5.2.4 Diretório [SistemadeUnidades]
Dentro do diretório [Sistema_de_Unidades], temos os seguintes grupos de
arquivos:
•
[Macrounidades] ou I nível => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE,
o
disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém
todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas macrounidades ( I
o
nível);
•
[2niveL_2002] ou Complexo de Campos => grupo de arquivos em MAPINFO
TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5.,
que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 no 2 nível;
o
•
[3nivel_2ÕÕ2] ou Sub-Complexo de Campos=> grupo de arquivos em MAPINFO
TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5.,
que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 no 3 nível;
o
•
\Areas_Homogêneas\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE,
disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém
todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas áreas homogêneas;
•
\campos2002\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para
processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema
cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nos campos;
•
[RMBH] => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para
processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema
cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 na RMBH;
•
[RMBH_Contorno_e-TravessiaTAB\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE
FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que
contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas pesquisas Linha
de Contorno e Linha de Travessia;
216
5.2.5 Diretório [Texto_Arquivos]
Este diretório contém este documento/relatório que serve de roteiro e
instrução sobre a Pesquisa OD.
5.3. OD Domiciliar
5.3.1 Questionários
Para armazenar as informações no arquivo access \OD_domiciliar\ foram
criadas quatro tabelas vinculadas pela chave primária "número do questionário". São
elas:
•
\QUEST_Domicilios_Família\;
•
[QUESTJndivíduos];
•
[QVEST_Metro_Aval_transp\\
•
\QUEST_Viagens\.
Cada uma delas é apresentada e comentada a seguir.
[QUEST_Domicilios_Família\
Essa tabela guarda as informações pertinentes ao domicílio e à família.
TABELA 20 MODELO \QUEST_Domicilios_Familià\
Nome do campo
Num_questionário
Setor
Tipo_residência
regime_ocupação
valor_aIug_prest
Valor condomínio
No moradores
renda total do domicilio
faixa renda total do domicilio
renda percapta
Tipo de dados
Texto
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
faixa renda percapta
Número
tempo resid domicilio
Número
faixa_tempo_resid_domic ilio
Número
tempo_resid_rmbh
Número
faixa_tempo_resÍd_rmbh
Número
Descrição
chave primária
setor censitário
decifrado em tabela vinculada [cód_tipo_de_residência]
Decifrado em tabela vinculada[cod_regime_ocupação]
Em R$ correntes
Em R$ correntes
em números inteiros
Em R$ correntes
decifrado em tabela vinculada [cód_faixa_de_renda]
Em R$ correntes
Decifrado em tabela vinculada
[cod faixa de renda percapta]
em anos completos
Decifrado em tabela vinculada
[cod faixa de tempo de residência!
em anos completos
Decifrado em tabela vinculada
[cod faixa de tempo de residência!
217
Nome do campo
Tipo de dados
end_anterior_rmbh_ah
Número
tempo resid família end ant inicio
tempo_resid_família_end_ant_fím
procedenciacod
possui_aguarede_publica
possui_energia_elétrica
possuiesgoto
possui_coleta_lixo
no telefones fixos
no telefones cel
possuiintemet
possui_tv_cabo
tipo_pavimentaçao
rede_pluvial
Número
Número
Texto
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Descrição
Decifrado em tabela vinculada
[sistema de unidades espaciais]
ano completo
ano completo
decifrado em tabela vinculada [cod_procedência]
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
número inteiro
número inteiro
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
decifrado em tabela vinculada [codsimples]
Decifrado em tabela vinculada [cód_tipo_depavimentação]
decifrado em tabela vinculada [cod_rede_pluvial]
código da área homogênea do questionário (pode ser
Ahom
Número
relacionado com a tabela [sistema unidades espaciais!)
Obs._l: Entende-se por chave primária o código de um registro que não pode ter duplicação numa mesma tabela.
Obs._2: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Dom" por área
homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahom].
\QUEST_Individuos\
Esta tabela guarda as informações sócio-econômicas de cada um dos
moradores do domicílio visitado. A chave primária dessa tabela é obtida pela junção do
campo [noquestionário] do QUEST_Domicilios_Família com o campo [No_pessoa]
(Chave Primária Composta).
TABELA 21 MODELO [QZJESTIndivíduos]
Nome do campo
Num_quest
Num_pessoa
Situação_domiciliar
Sexo
Idade
Faixa de idade
Naturalidade
Tempo residmunicípio
Tipo de dados
Texto
Número
Número
Número
Número
Número
Número
Número
faixa_temp_res_munic ípio
Número
Tempo_resid_rmbh
Número
Faixa temp res rmbh
Número
local moradia ant rmbh
Estuda
Número
Número
local de estudo
Número
Grau instrução
Número
Descrição
chave primária composta
número da pessoa[chave primária composta]
decifrado em tabela vinculada [cod_situação domiciliar]
decifrado em tabela vinculada [codsexo]
em anos completos
decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de_idade]
decifrado em tabela vinculada [cod_naturalidade]
em anos completos
decifrado em tabela vinculada
[cod faixa de tempo de residência]
em anos completos
decifrado em tabela vinculada
[cod faixa de tempo de residência]
decifrado em tabela vinculada [cód local moradia ant]
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
decifrado em tabela vinculada
[sistema de unidades espaciais]
decifrado em tabela vinculada [cód^rau deinstrução]
218
Descrição
decifrado em tabela vinculada [codsimples]
decifrado em tabela vinculada
local_de_trabalho
Número
fsistema de unidades espaciais]
decifrado em tabela vinculada
Sit desocupação
Número
[cod situação de desocupação]
realizou ativ remun ult mes
Número
decifrado em tabela vinculada [codsimples]
Ocup_princ
Número
decifrado em tabela vinculada [cod_ocupaçÕes]
decifrado em tabela vinculada
cond_ocup_princ
Número
[cod condição ocupação principal]
Ramo_ativ_ocup_princ
Número
decifrado em tabela vinculada [cód_ramo_de_atividade]
outras ocupremun
decifrado em tabela vinculada [cod_ocupações]
Número
renda_mensal_bruta_ocup_prínc
em r$ correntes
Número
faixa_renda ocupjmnc
decifrado em tabela vinculada [cod faixa_de_renda]
número
rend amensal bmta_outras_ocup
em r$ correntes
número
faixa_renda_outras_ocup
número
decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de renda]
renda_mensal_bruta_aposent
em r$ correntes
número
faixa_renda_aposentadoria
número
decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de_renda]
paga_previd_priv
decifrado em tabela vinculada [codsimples]
número
Seg_saude_priv
número
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
Trab estud dia ant
decifrado em tabela vinculada [cod_simples]
número
decifrado em tabela vinculada
Sempreutilizvale transp
número
[cod utilização vale transportei
Tem_passe livre
número
decifrado em tabela vinculada [cod_passe_livre]
decifrado em tabela vinculada
Tem deficiência
número
[cod dificuldade de locomoçãol
decifrado em tabela vinculada código da área homogênea
do questionário (pode ser relacionado com a tabela
Ahomog
número
[sistema unidades espaciais])
Obs._l: Uma chave primária é composta quando são necessários mais de um código para se obter a singularidade do
registro.
Obs._2: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Pop" por área
homogênea AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahomog].
Nome do campo
Trabalha
Tipo de dados
Número
\QUEST_Metro_Aval_transp\
As informações contidas nessa tabela se referem as avaliações feitas pelos
moradores sobre os meios de transporte; a acessibilidade ao sistema de ônibus; e o
número de veículos no domicílio.
TABELA 22 MODELO [QUEST_Metro_AvalJransp\
Nome do campo
Num_questionário
Setor
Tipo de dados
texto
número
Acesso_metro_trabalho
número
Acesso metro escola
número
acesso coletivos_trabalho
número
Descrição
número do questionário [chave primária]
setor censitário 91
decifrado em tabela vinculada
[cod acesso metro estação coletivos]
decifrado em tabela vinculada
[cod acesso metro estação coletivos]
decifrado em tabela vinculada
[cod acesso metro estação coletivos]
219
Descrição
decifrado em tabela vinculada
acesso_coletivos escola
número
[cod acesso metro estação coletivos]
número inteiro
Quantautomóvel
número
número inteiro
Quantcaminhonete
número
número inteiro
Quant_caminhão
número
número inteiro
Quantnioto
número
número inteiro
Quant perua
número
decifrado em tabela vinculada
disí_ponto ônibus
número
[cod distancia ponto de ônibus]
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte]
Satisfação_ônibus
número
número da pessoa usuária
Satisfação_onibus n_pessoa
número
S atisfação_metro
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte]
número
número da pessoa usuária
Satisfação_metro n_pessoa
número
Satisfação_perua
número
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte]
número
número da pessoa usuária
satisfacao_perua n_pessoa
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte]
satisfação táxi
número
Satisfaçãotaxi n_pessoa
número
número da pessoa usuária
número
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte]
satisfação auto
número da pessoa usuária
Satisfação_auto n_pessoa
número
Satisfação outros
número
decifrado em tabela vinculada [codavaliaçaojransporte]
número da pessoa usuária
Satisfação outros n_pessoa
número
número
número da pessoa usuária
percurso_n_pessoa
número
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso]
Percurso tempo
Percurso fluxo
número
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso]
percursosegurança
número
decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso]
decifrado em tabela vinculada
pagar_melhoria_ônibus
número
[cod pagar melhoria transp ônibus]
decifrado em tabela vinculada
Ahom
número
[sistema de unidades espaciais]
Obs.: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Dom" por área
homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahom].
Nome do campo
Tipo de dados
\QUEST_Viagens]
E a tabela que contem as viagens e deslocamentos realizados por todos os
moradores no dia anterior. A chave primária composta desse arquivo é obtida pela
junção do campo [no_questionãrío] do QUEST_Domicilios_Família com o campo
[No_pessoa], [No viagem] e [No deslocamento] do QUEST indivíduos.
TABELA 23 MODELO [QUEST Viagens]
Nome do campo
Noquestionário
No_pessoa
Noviagem
no deslocamento
Tipo de dados
texto
número
número
número
End origem
número
Descrição
número do questionário [chave primária composta]
número da pessoa[chave primária composta]
número de ordem [chave primária composta]
número de ordem [chave primária composta]
decifrado em tabela vinculada
[sistema de unidades espaciais]
220
Nome do campo
mot origem
Hora saída
Obs.:
Descrição
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem]
número da hora
decifrado em tabela vinculada
End destino
número
[sistema de unidades espaciais]
Mot destino
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivodaviagem]
Duração
texto
decifrado em tabela vinculada [cod duração]
Meio transporte
número
decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte]
Linha ônibus
texto
decifrado em tabela vinculada [codlinhaônibus]
Operadora
número
decifrado em tabela vinculada [cod_operadora]
decifrado em tabela vinculada
Ahm
número
[sistema de unidades espaciais]
Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [ F A T O R A H ] , campo "Fator_Pop" por área
homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahm].
5.3.2
Tipo de dados
número
número
Principais tabelas
No
arquivo
[ODdomiciliar],
\Sistema_de_unidades_espaciais\
que
a
apresenta
tabela
para
mais
cada
importante
Área
é
Homogênea
(identificada por um número com até cinco dígitos), o município, distrito e região
administrativa, sua descrição e relação com os demais níveis de agregação.
TABELA 24 EXEMPLOS DE NÍVEIS DE AGREGAÇÃO, SEGUNDO
ÁREAS HOMOGÊNEAS
CiHliuo
Viagem AH
Descrição
01001
Pç Afonso Arinos
i
1
1
1
1
1
62
105
01002
Pç da Liberdade/Av. João Pinheiro
i
1
1
1
1
1
62
105
01003
Izabela Hendrix
i
4
1
1
1
1
62
105
01004
Av. Alvares Cabral /Av. Bias
Fortes/Ed. Maleta
i
1
1
1
1
1
62
105
01005
Av. Bias Fortes
i
4
1
1
1
1
62
105
Região Campo
Nivel Nivel Nivel
Municipio RA Distrito
2
A maioria das tabelas do arquivo [OD domiciliar] estão identificadas pelas
iniciais [COD_} mais a complementação pelo nome da informação contida no
formulário de pesquisa. A seguir, como exemplo, algumas tabelas são destacadas:
221
CODMeiodetransporte
TABELA 25 MODELO
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
COD_Meio_dejransporte
Descrição meio de transporte
ônibus
condutor de automóvel
passageiro/carona
Táxi
Perua
metrô/trem
Bicicleta
moto
transporte especial
transporte escolar
caminhão
a pé todo o percurso
outros
COD_Motivo_da_viagem (Origem ou Destino)
TABELA 26 MODELO CODMotivodaviagem
Código
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
(Origem ou Destino)
Drscriçüo motivo origem
residência
trabalho na ocupação principal
trabalho em outros
negócio particular
estudo
saúde
compras
servir passageiros
lazer/visitas/religioso
escalas
outros
5.4 OD Linha de Contorno
5.4.1 Contagem Volumétrica e Questionário
A primeira tabela guarda as informações sobre a contagem classificada de
veículos por tipo e a segunda, as informações obtidas pelas entrevistas realizadas nos
postos selecionados.
222
[QUEST_Contagem_âa_contorno\
TABELA 27 MODELO [QUEST_Contagem_da_contorno\
Nome do campo
Posto
Sentido
dia da semana
cod hora
Data
Automóvel táxi
Outros
Utilitários
peruas caminhão leve
caminhão médio
caininhão pesado
reboque ou semi
Ônibus interurbano
ônibus interestadual
ônibus especial
Total
Tipo de dados
número
número
número
número
data/hora
número
número
número
número
número
número
número
número
número
número
número
Descrição
decifrado em tabela vinculada [cod_postos_contorno]
decifrado em tabela vinculada [cod_sentido]
decifrado em tabela vinculada [cod_dia_semana]
decifrado em tabela vinculada [cod_hora]
dia do mês
número inteiro
motos, bicicletas, triciclos etc. - número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
número inteiro
[QUESTEntrevistasdacontorno]
TABELA 28 MODELO [QUEST_ Entrevistas_da_contorno\
Nome do cnmpo
Posto
Semana
Sentido
Turno
Hora
Data
tipo veículo
Pessoas
Tipo de dados
número
número
número
número
número
texto
número
número
DvsL-rivã»
decifrado em tabela vinculada [cod_postos_contomo]
decifrado em tabela vinculada [cod_dia_semana]
decifrado em tabela vinculada [cod_sentido]
controle da distribuição de equipes
decifrado em tabela vinculada [codhora]
dia e mês
decifrado em tabela vinculada [cod_tipo_veículo]
quantidade de ocupantes no veiculo
decifrado em tabela vinculada
Origem
número
[sistema de unidades espaciais]
decifrado em tabela vinculada
Destino
número
[sistema de unidades espaciais]
decifrado em tabela vinculada
motivo_origem
número
[cod motivo viagem contorno]
decifrado em tabela vinculada
motivo_destino
número
[cod motivo viagem contorno]
decifrado em tabela vinculada [cod_propriedade]
propriedade
número
decifrado em tabela vinculada [cod_via arterial de ingresso]
via arterial
número
número inteiro
capacidade_passageiros
número
capacidadecarga
número inteiro
número
número inteiro
peso_carga
número
tipo_carga
número
decifrado em tabela vinculada [cod tipo de carga]
ausência carga
número
decifrado em tabela vinculada [cod_ausencia de carga]
Obs.:
Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOREXPANSAO], campos "Posto",
"Sentido", e "Hora" relacionando com os campos de mesmo nome da tabela acima.
223
5.4.2 Principais Tabelas
Para a pesquisa OD Linha de Contorno foram preparadas tabelas de
codificação, contidas no diretório [Linha_de_Contorno]. Como exemplos são
apresentadas, a seguir, as tabelas de correspondência das horas de pesquisa, tabelas de
sentido entrando ou saindo da área de pesquisa, tabela tipo de veículo e tabela motivo de
origem ou destino da viagem.
TABELA 29 CORRESPONDÊNCIA DAS HORAS DE PESQUISA LINHA DE CONTORNO
Obs.l:
Obs.2:
Hora
1
00:00
2
00:30
3
01:00
4
01:30
5
02:00
6
02:30
7
03:00
8
03:30
9
04:00
10
04:30
A codificação segue até a hora 48 - descrição 23:30
O campo HoraDesc mostra o início fechado do intervalo de meia hora. (Exemplo: A Hora "10" representa o
intervalo que inicia às 04:30 e encerra às 04:59)
TABELA 30 MODELO COD_ "ENTRADA "OU SAÍDA DA
LINHA DE CONTORNO
Obs.:
Códigr»
Si'iilido
1
entrando
saindo
2
"entrando" ou "saindo" significa os veículos que ingressam ou saem, respectivamente, na área de pesquisa
TABELA 31 MODELO COD_ TIPO DE VEÍCULO DA
LINHA DE CONTORNO
Cód igotipoveículo
Descrição_tipo_veículo
1
automóvel ou táxi
2
utilitário
3
perua
4
caminhão leve
5
caminhão médio
6
caminhão pesado
7
reboque ou semi-reboque
8
outros
224
TABELA 32 MODELO COD_ "MOTIVO DA ORIGEM"OU "MOTIVO DE
DESTINO"- LINHA DE CONTORNO
Códigd^ínotivo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Descrição_motivo
residência
trabalho construção civil
trabalho indústria
trabalho comércio
trabalho serviços
negócio particular
escola/estudo
médico/dentista/saúde
compras
recreação/visitas
mudança endereço
outros
5.5 OD Rodoviária
5.5.1 Questionário
A pesquisa realizada no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro TERGIP - teve como objetivo complementar as informações coletadas nos postos da
pesquisa Linha de Contorno, contemplando todos os ônibus externos à RMBH. Foi
entrevistada uma amostra de passageiros de cada linha por horário de chegada ou de
partida. O arquivo [Rodoviária] armazena essas informações e a principal tabela:
[QUEST_Rodoviária] tem o seguinte layout:
TABELA 33 Modelo [QUESTRodoviária]
Descrição
decifrado em tabela vinculada [cod_tipo de entrevista]
chave primária
decifrado em tabela vinculada [cod hora]
decifrado em tabela vinculada [cod linha de ônibus]
número inteiro
decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transportei]
decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transporte2]
decifrado em tabela vinculada [codmotivonodestino]
decifrado em tabela vinculada
end_destino
número
[sistema de unidades espaciais]
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_na_origem]
Motivoorigem
texto
decifrado em tabela vinculada
end_origem
número
[sistema de unidades espaciais]
Obs.:
Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_DE_EXPANSAO], campos "Sentido",
"hora" e "linha_onibus" relacionando com os campos de mês
Nome do c:uupo
Sentido
número entrevista
Hora
linha ônibus
N_passageiros
meio-transporte_ 1
meio-transporte_2
Motivo destino
Tipo de dados
número
número
número
texto
número
número
número
texto
225
5.5.2 Principal Tabela
Para a pesquisa OD Rodoviária foram preparadas tabelas de codificação
pertencentes ao diretório [Rodoviária]. Como exemplo, são apresentadas, a seguir, as
tabelas de código Tipo de entrevista e Meio de transporte 1:
TABELA 34 MODELO COD TIPO DE ENTREVISTA
Código_tipo _entrevista
1
2
Obs.:
Tipo_üe_t ntrevi*la
Entrando
Saindo
,
Código_tipo_entrevista = 1, sentido do movimento dos ônibus de entrada na Rodoviária para desembarque
de passageiros;
Código_tipo_entrevista = 2, sentido do movimento dos ônibus de saída da Rodoviária para embarque de
passageiros.
COD_Meio de transportei/ CODMeio de transporte_2
Estas tabelas (COD_Meio de transporte_l/Meio_transportel_descrição)
e
(CODMeio de transporte_2/Meio_transporte 2 descrição) identificam os meios de
transporte auxiliares a viagem rodoviária.de longa distância, utilizado pelos usuários
para deixar ou acessar a Rodoviária.
TABELA 35 MODELO COD Meio de transporte_l/ COD Meio de transporte_2
MLin_lraiispurU'_.]__i-fidi:>ii
0
,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Obs.:
Meio lraiisp(irtc_]_di>scriv:l»
Outros
Ônibus
condutor automóvel
passageiro/carona
Táxi
Perua
metrô/trem
Bicicleta
Moto
a pé
- para deixar a Rodoviária no caso tipoentrevista = 1 (desembarque de passageiros);
para acessar a Rodoviária no caso tipoentrevista = 2 (embarque de passageiros);
226
5.6 Linha de Travessia
5.6.1 Contagem Volumétrica e questionário
O arquivo [Linha deTravessia] tem, como tabelas principais:
•
\QUEST_ Contagem];
•
[QUEST_Estimativa_Caminhoes];
•
[QUEST Estimativa^ Carros];
•
[QUEST_Estimativa_Onibus];
•
[QUEST_Estimativa_Peruas];
•
[QUEST_EstimativaJTaxi].
TABELA 36 MODELO [QUEST_Contagem]
Descrição
chave primária composta concatenando: posto,
sentido e data
chave primária composta código da meia hora
VMIH* do fiinipo
Tipo de dados
massai
texto
hora
texto
caruni
número
numero de automóveis, utilitários e motos
(absoluto)]
taxuni
número
numero de táxis (absoluto)
perimi
número
numero de peruas (absoluto)
oniuni
número
numero de ônibus (absoluto)
camuni
número
posto
texto
sentido
texto
data
texto
numero de caminhões (absoluto)
número do posto decifrado na tabela
[cod localização do posto]
sentido (sul-norte ou norte sul) decifrado na tabela
fcod sentido]
data da contagem
TABELA 37 MODELO [QUEST_Estimativa_Caminhões]
Nome do campo
Tipo de dados
massai2
Texto
ocupcam
Numero
indice
auto-numeração
Descrição
chave primária composta concatenando: posto, sentido,
data e hora
quantidade de passageiros + motorista
chave primária composta - indice para controle,
possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora
com a mesma ocupação
227
TABELA 38 MODELO IQUESTEstímativaCarros]
Nome do campo
Tipo de dados
massaí2
Texto
ocupcar
Numero
índice
auto-numeração
Descrição
chave primária composta concatenando: posto, sentido,
data e hora
quantidade de passageiros + motorista
chave primária composta - indice para controle,
possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora
com a mesma ocupação
TABELA 39 MODELO [QUEST_Estimativa_Onibus]
Nome do campo
Tipo de dados
massai2
Texto
ocuponi
numero
índice
auto-numeração
Descrição
chave primária composta concatenando: posto, sentido,
data e hora
quantidade de passageiros + motorista
chave primária composta - indice para controle,
possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora
com a mesma ocupação
TABELA 40 MODELO [QUEST_Estimativa_Peruas]
.Nome do campo
lipo de dados
massai2
texto
ocupper
numero
índice
auto-numeração
Desrrição
chave primária composta concatenando: posto, sentido,
data e hora
quantidade de passageiros + motorista
chave primária composta - indice para controle,
possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora
com a mesma ocupação
TABELA 41 MODELO [QUEST_Estímativa_Taxi]
Nome do campo
Tipo de dados
massai2
texto
Ocuptaxir
numero
índice
auto-numeração
Descrição
Chave primária composta concatenando: posto, sentido,
data e hora
quantidade de passageiros + motorista
chave primária composta - indice para controle,
possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora
com a mesma ocupação
228
5.6.2 Principal Tabela
Para a pesquisa OD Linha de Travessia foram preparadas tabelas de
codificação que estão contidas no diretório [Linha deTravessia].
Como exemplo é
apresentada a tabela QUEST_Contagem, que corresponde a contagem classificada de
veículos por hora, sentido (entrando ou saindo), data e tipos de veículos por posto.
TABELA 42 MODELO QUEST_Contagem classificada
010118/10
010119/10
010218/10
010219/10
012118/10
012119/10
012218/10
012219/10
013123/10
Hora
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Carlini
81
106
94
113
87
107
116
121
25
1 uxl
10
14
15
14
22
27
11
17
4
11 i
PerfJni
4
1
5
3
2
0
1
3
2
OniUiii
2
5
9
10
0
0
2
2
3
CainUní
3
6
0
1
1
1
0
0
0
Posto
010
010
010
010
012
012
012
012
013
Sentido
1
1
2
2
1
1
2
2
1
Diita
18/10
19/10
18/10
19/10
18/10
19/10
18/10
19/10
23/10
5.7 Construção da matriz básica de origem e destino das viagens
5.7.1 Composição da matriz
Para a construção da matriz básica de origem e destino foram utilizadas as
seguintes tabelas constantes no diretório [Matriz_OD\:
Referente a deslocamentos:
•
•
•
[Matriz_desloc_domiciliar];
[Matriz_contorno];
[Matriz_rodoviárià\
Referente a viagens:
•
•
[Matriz_ viagens_domiciliar];
[Matriz_contorno];
•
[Matriz_rodoviária\
Cabe observar que as viagens com mais de um deslocamento na pesquisa
domiciliar detalham a localização do ponto de transferência e o meio de transporte
utilizado com o motivo (origem ou destino) sempre caracterizado como escala. Na
pesquisa rodoviária, as viagens com mais de um deslocamento detalham os meios de
transporte utilizados para o usuário acessar ou deixar a rodoviária.
229
As tabelas acima citadas foram construídas no exame de seleção de cada
registro que detalha o deslocamento realizado pelo usuário, com o respectivo par OD
das seguintes tabelas:
A matriz O/D domiciliar [QUESTViagens]
informações:
•
•
produziu as seguintes
viagens interna - interna
viagens externa — interna ou interna - externa.
A matriz O/D de Contorno [QUEST_entrevistas.da Contorno] produziu as
informações abaixo especificadas:
•
viagens externa - externa, tomando o cuidado de multiplicar por Vi o fator de
expansão correspondente para evitar a dupla contagem do veículo entrando na
área de pesquisa e sua correspondente saída da mesma;
• viagens interna - externa, com motivo de origem diferente de residência;
• viagens externa - interna, com motivo de destino diferente de residência.
O b s . l : O procedimento de incluir apenas as viagens "com motivos diferentes de
residência" visa evitar a dupla contagem daquelas já incorporadas na matriz O/D
domiciliar. Este procedimento se baseou na avaliação de que as viagens interna
- externa e vice-versa, são melhor explicadas por meio dos dados socioeconómicos da pesquisa domiciliar e não pela pesquisa na linha de contorno.
Obs._2: Cabe observar também, que para evitar dupla contagem com a matriz O/D
domiciliar, foram excluídas todas as viagens interna - interna captadas nos
postos de pesquisa da Linha de Contorno. Tal medida foi particularmente
importante, no caso da inclusão do município de Itatiaiuçu durante a realização
da Pesquisa.
A matriz O/D Rodoviária [QUEST_Rodoviária] produziu as seguintes
informações relativas à utilização de ônibus de longa distância:
•
•
•
viagens externa — externa;
viagens interna - externa, com motivo de origem diferente de residência;
viagens externa — interna, com motivo de destino diferente de residência;
Obs._l: Análoga a Pesquisa OD Linha de Contorno, todas as viagens com motivos baseados no domicílio, e as
viagens interna_in terna, foram excluídas desta composição.
230
5.7.2 Fatores de ajuste
As pesquisas Origem-Destino. baseadas em entrevistas domiciliares
apresentam sub-declaração de viagens, principalmente quando o entrevistado informa
as viagens de outro morador, ausente no momento da entrevista. O mesmo ocorre.com
viagens geradas por atividades econômicas especificas, como viagens de entrega e
distribuição de mercadorias, de contínuos, de carteiros, de fiscais de qualquer natureza,
oficiais de justiça, de policiais, e de hóspedes hotel.
Buscando corrigir essa distorção foram desenvolvidos fatores de ajuste
conforme descrito abaixo.
Os fatores de ajuste de ônibus e metrô foram obtidos a partir de informações
fornecidas pelos órgãos gestores e o resultado da Pesquisa Origem e Destino, de acordo
com tabela abaixo:
TABELA 43 CÁLCULO DO FATOR AJUSTE-ÔNIBUS E TREM
METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE (TMBH) 2001-2002
<i\'\rnr
Knli-fa
Bhtrans
DER
Transbetim
Transcon
TMBH
Total
1.517.664
811.007
54.104
63.494
2.446.269
% .Não
Uolela
14,45
14,45
14,45
14,45
LI
Diamante
47.513
12.576
1.1
V. Nova
49.560
Total
OD
1.834.039
940.774
61.922
72.669
84.480
2993883,87
1.439.778
721.013
51.429
60.512
50.737
2323470,35
Fiilor de
Ajuste
1,2738
1,3048
1,2040
1,2009
1,6651
1,2913878078
Média Ponderada
Obs._l: As informações fornecidas pelos órgãos gestores se referem a um dia útil típico de outubro de 2001.
Obs._2: A coluna "Roleta" se refere a todos os usuários que foram registrados na roleta, pagantes ou não.
Obs._3: A coluna "% Não Roleta" expressa o percentual de usuários com ingresso livre na área paga, os que se
evadem sem pagar, bem como aqueles que invadem a área paga, O valor de 14,5% foi fornecido pela
BHtrans e utilizado nos demais sistemas pela inexistência de informações sobre este item dos seus gestores.
Obs._4: As colunas " LT Diamante" e " LT Venda Nova" referem-se aos passageiros que efetuam livre
transferência nas estações de integração Diamante e Venda Nova respectivamente.
Obs._5: A coluna total se refere a soma das colunas informadas pelos órgãos gestores.
Obs._6: A coluna "OD" é o resultado dos deslocamentos observados na pesquisa OD domiciliar e OD rodoviária,
após a expansão.
Obs._7: Os fatores de ajuste para os ônibus com gestores diferentes dos acima relacionados, foram obtidos
utilizando o fator de ajuste médio ponderado, ou seja, 1,2913878078.
Com relação ao fator de ajuste para os outros modais,
procedeu-se
inicialmente o ajuste das viagens por automóvel, utilitários e motos por meio da linha de
travessia, que corresponde à forma tradicional de realização desta atividade.
231
No entanto, a grande discrepância verificada entre os dados da linha de
travessia e os registros de viagens que tiveram por base as observações colhidas na
pesquisa Domiciliar, Contorno e Rodoviária, evidenciou dificuldades na aplicação da
metodologia escolhida.
As características radio-concêntricas
do sistema viário da RMBH
provocaram em alguns pares OD, problemas de dupla, tripla ou mesmo quádrupla
contagem na linha de travessia. Este problema é especialmente importante nos percursos
que utilizam a Via Urbana Leste-Oeste e que cruzam o pontilhão ferroviário da Av
Tereza Cristina e o viaduto Oeste, bem como no caso do fluxo que cruza o Viaduto da
Av. Francisco Sales (sentido sul-norte) e depois tem que passar pelo Viaduto da Floresta
(sentido norte-sul) para então pegar o viaduto Leste (sentido sul-norte).
Em face à necessidade de se proceder ao ajuste dos demais meios de
transporte e da grande representatividade das observações referentes aos modais ônibus
e metrô, decidiu-se por ajustar os deslocamentos para os meios de transporte - condutor
de automóvel, passageiro/carona, táxi, moto e a pé - pela média ponderada dos fatores
de ajuste daqueles modais (1,2913878078).
5.7.3 Matriz OD de deslocamentos
Para detalhar o nível de transferência a que se sujeitam atualmente os
usuários a pesquisa domiciliar registrou os deslocamentos efetuados por meios de
transporte motorizados numa mesma viagem. Da mesma forma a pesquisa rodoviária
registrou os meios de transporte motorizados a que o usuário é submetido para acessar
ou deixar o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro.
A
matriz
O/D
deslocamento
domiciliar
está
no
arquivo
"[Matriz^deslocdomiciliar]", no qual são apresentados os campos:
•
•
•
•
•
•
•
"End origem",
"Mot_origem",
"Cod_Hora",
"End_destino",
"Mot_destino",
"Meio_transporte"
"Ocorrências".
232
Este último campo foi criado e corresponde ao somatório dos produtos do
"fator de expansão" pelo "fator de ajuste" para cada par OD. Cabe observar que os
campos
"End_origem"
([MOTOrigem]
ou
"End_destino",
e [MOTDestino]
identificados
com
o
código
10
- 10) correspondem às escalas, ou seja, as
localizações intermediárias dentro de uma mesma viagem.
Os campos do citado
arquivo são descritos a seguir
TABELA 44 MODELO \Matriz_desloc_domiciliar\
Nome do campo
Cipo di- dados
Di-scricão
end_origem
número
decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais]
mot origem
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem]
cod_hora
número
decifrado em tabela vinculada [cod_hora]
end_destino
número
decifrado em tabela vinculada [sistema_de unidadesespaciais]
mot_destino
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem]
Meio_transporte
número
Ocorrências
número
decifrado em tabela vinculada [cod_rneio_de_transporte]
soma dos produtos do "fator_pop" por fator_de_ajuste_modal"
para cada par od.
<<
Para a pesquisa OD linha de contorno a matriz de deslocamentos
[Matriz_contorno] é igual a matriz de viagens, pois não foi detalhado qualquer tipo de
transferência.
TABELA 45 MODELO [Matriz Contorno]
Nome do campo
Tipo de dados
Descrição
Origem
número
decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais]
Destino
número
decifrado em tabela vinculada [sistemade_unidades_espaciais]
motÍvo_origem
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_viagem_contorno]
motivo_destino
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo viagem contorno]
Hora
número
decifrado em tabela vinculada cod hora
tipo-veiculo
número
decifrado em tabela vinculada cod tipoveículo
Pessoas
número
de acordo com fator de expansão
Veículos
número
de acordo com fator de expansão
A matriz da pesquisa OD rodoviária [Matriz_rodoviária] apresenta para
cada par OD, segundo os motivos de origem e destino, hora e tipo de entrevista (entrada
ou saída do ônibus na rodoviária), os meios de transporte utilizados pelo usuário para
alcançar ou sair da rodoviária
233
TABELA 46 MODELO [Matriz_rodoviária]
Nume do campo
Tipo de dados
Descrição
end origem
número
decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais]
end_destino
número
decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais]
motivo_origem
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_na_origem]
motivo_destino
número
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_no_destino]
Hora
número
decifrado em tabela vinculada codjhora
tipoentrevista
número
decifrado em tabela vinculada cod_tipo_entrevista
Meio-transporte_l
número
decifrado em tabela vinculada [cod_meío de transportei]
Meio-transporte_2
número
decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transporte2]
Ocorrências
número
de acordo com o fator de expansão
5.7.4 Matriz OD de viagens
A matriz OD de viagens é representada pelas seguintes matrizes:
•
•
•
\Matriz_ viagens_ dom iciliar];
[Matriz_contorno];
[Matriz_rodoviária\.
Como a matriz Contorno e a matriz Rodoviária servem tanto para explicar
os deslocamentos como as viagens, detalha-se a seguir a matriz OD de viagens da
pesquisa domiciliar que mostra para cada par OD os deslocamentos de um pessoa
"lincados". Portanto, nesta matriz o endereço de origem e de destino correspondem ao
inicial e final da viagem. Não há motivo de destino identificado com o código 10, qual
seja o correspondente a "escalas" intermediárias.
A
matriz
O/D
viagens
domiciliar
está
no
arquivo
\Matriz_viagens_domiciliar\ no qual são apresentados os campos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
"End_origem",
"Mot_origem",
"CodHora",
"End_destino"
"Mot_destino",
"Meio_transporte_l
"Meio_transporte_2",
"Meio_transporte_3",
"Meio_transporte_4",
"M ei o_transport e_5''
"Ocorrências".
Os campos "Meio_transporte_l, 2, 3, 4 e 5" representam os diversos meios
utilizados em um mesmo deslocamento. O campo "ocorrência" foi obtido, neste caso,
234
pela média aritmética dos "fatores de ajuste" de cada deslocamento multiplicado pelo
"fator de expansão" daquele respondente
TABELA 47 MODELO [Matriz_viagens_domiciliar\
Nome do campo
end_origem
mot_origem
cód hora
end_destino
mot_destino
meio_transporte_ 1
meio_transporte_2
meio_transporte_3
meio_transporte_4
meio_transporte_5
lipo de dados
número
número
número
número
número
número
número
número
número
número
ocorrência
número
Descrição
decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais]
decifrado em tabela vinculada [cod motivodaviagem]
decifrado em tabela vinculada [cod_hora]
decifrado em tabela vinculada [sistemade unidades_espaciais]
decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem]
decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte]
decifrado em tabela vinculada [cod meio detransporte]
decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte]
decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transportej
decifrado em tabela vinculada [cod_meÍo_de_transporte]
soma dos produtos do "fator_pop" por "fator_de_ajuste_modal" para
cada par od.
235
5.8 Diretório/ Estrutura do CD [PESQUISA_OD2001] - Arvore
[PESQUISA_OD200T]
T
[Base_de_Dados]
—[ODDomiciliar]
—[Linha_de_Con torno)
—[Linha_de_Travessial
—[Rodoviária]
T
[ M atriz OD]
I—[Matriz OD]
—[Fatordeaj u stemodal]
T
[Modelo_de_Formulários]
i
[Formulário 1 a 11]
—[Controle Pendência]
—[Controle Visita]
-[{Sistema_de_Unidades]
I—[Macrounidades] ou I nível
o
—[2nivel._2002] ou Complexos de Campos
—[3nive!_2Ü02] ou Sub-Complexo de Campos
—[AreasHomogêneas]
—[campos2002]
—[RMBH]
_[RMBH_Contorno_e_TravessiaTAB]
T
[Arquivos_Texto]
- [Relatório Final da Pesquisa Origem e Destino 2001]
236
5.8.1
RELACIONAMENTOS DAS BASES DE D A D O S
237
Código
COD_acesso_metro_Estaçao_coletivos_l
1
QUEST_Metro_Ava(_transp
num_questionario
Setor
COD_Motívo_da_viagem
Código
COD hora de saida
|Hora saída
. OC
• x
COD_Motivo_da_viagem_l
¡Código
/
COD_Avalíaçao_Transporte
[Código
COD_Avaliaçao_Transporíe_l
Código
|
COD_Avaliaçao_Transporte_2
COD_ava 1 i açao_Percu rso
Código
COD_a va 1 ¡ açao_Percu rso_2
Código
M
__________ _
__^__B___
COD_avaliaçao_Percurso_l
[código
|
Quant_automovel
Quant_camin honete
Quant_caminhao
Quant_moto
Quant_perua
£S Dist_ponto_onibus
OO
Satísfacao_onibus
Satisfacao_onibus_n_pessoa
QQ
Satisfaça o_metro
Satisfacao_metro_n_pessoa
OO
Saa"sfacao_perua
Sat!sfacao_perua_n_pessoa
SarJsfacao_taxi
Sarjsfacao_taxLn_pessoa
£2 Sarjsfacao_auto
Satisfacao_auto_n_pessoa
ss Satisfaça o__putros
Sarjsfacao_outros_n_pessoa
Percurso_n_pessoa
OC Percurso_tempo
£ 2 Percurso_fluxo
Percurso_seguranca
Pagar_melhoria_onibus
3hom
ti
7
COD_duraçao
duração
COD_Meio_de_trari5porte
Código
ji
H
COD_operadora
Código
£2
22
QUESTJ/iagens
no_questionario
No_pessoa
No_viagem
No_deslocamento
End_origem
Mor_origem
Hora_saida
End_destino
Mot_destino
Duração
Meio_transporte
Llnha_onibus
Operadora
ahm
COD_Pagar_melhoria_Transp_onibu5
npo_de_residencia_2
COD__faixa_de_tempo_de_residencia_3
i-aixa
Sistema_de_unidades_espaciais_4
Código Viagem AH
C0D.Simples_6
Código
|cOD_Simples_7
[Código
COD_Simples_9
Código
LCOD_Simples_10
[Código
Sistema_de_unidades_espaciais_3
Código Viagem AH
Sistema_de_un ¡dades__es paciais_5
[Código Viaoem AH
C0D_Simples_8
Código
Sistema_de_unidades_espaciais
^™ Código Viagem AH
Descrição
Região
Campo
N!vel3
Nivel2
Nivell
Municipio
RA
Distrito
MAPINFO ID
COD_Situaçao,_domiciliar
Código
QUËST_Domicilios_Familia
num_questionario
Setor
Tipo .residência
Reglme_ocupacao
Valor_alug_prest
Valor_condominio
No^moradores
Renda total do domicilio
Faixa Renda total do domicilio
Renda Percapta
Faixa Renda Percapta
Tempo_residjtamicilio
Faixa_tempo_resid_domicilio
Tempo_resid_RMBH
Fa ixa_tem po_resid_RM BH
End_anterior_RMBH_ah
Tempo_resid_farrtilia_end_ant_inicio
Ternpo_residJamilia_end_ant_fim
Procedencia_cod
Possui _agua_rede_publica
PD5Sui_energra_e)e\rica
Possui.esgoto
Po5Sui_coleta_lixo
No_telefones_fixos
NoJ:elefones_cel
Possui_intemet
Possui_tv_cabo
Tipo_pavimentacao
Rede jluvial
ahom
COD_Tipo_de_residencia
|código Tipo residência
SS
oo
i COD_Regime_óe_ocupaçao
Código
COD_faixa de renda
Faixa
oo
1
COD_faixa_de_renda_percapta
Faixa
COD_faixa_de_tempo__de_residencia
faixa
oo
COD_faixa_de_tempo_de_residencla_l
Faixa
Sistema_de_unidades_espaciais_l
¡Código Viagem AH
Isa.
COD_procedencia
|Municipio
oo
COD^Simples
^Código
PO
oo
oo
i£S
oo
oo
CO
COD_Simples_l
"^Código
COD_Simples„2
i
^^^Código
i
C0D_Simples_3
Código
COD_Simples_4
Código
C0D_Simples_5
Código
COD_Tipo_de_pavimentaçao
[Código.
COD_Rede_pluvial
Código
QUESTJndividuos
^•num_quest
Num_pessoa
5i\tuacao_domiGUar
Sexo
Idade
Faixa_de_idade
Naturalidade
Tempo_resid_municÍpÍo
SS Faixa_temp_res_Municipio
Tempo_resid_RM BH
Faixa_temp_res_RMBH
Loca!_moradia_anLRMBH
Estuda
Local_de_estudo
Grau_instrucao
rabalha
Loca l_de_traba lho
Sit_desocupacao
SS RealÍ20u_ativ_remun_ult_mes
Dcup_princ
Cond_ocupjirinc
Ramo_ativ_ocup_princ
Outras_ocup_remun
Renda_mensal„bruta_ocup_princ
Faixa_jenda_ocup_prínc
Renda_mensaLbruta_outras_ocup
Faixa_renda_outras_ocup
Renda jnensal_bruta__a posent
Fai xa_renda_a posentadoria
SS Paga_jjrevid_priv
SSJSeg_saudej>riv
Trab_estud_dia_ant
Sempre_utiliz_vale_transp
Tem_passe_lívre
Tem_deficiencia
ahomog
1
1
oo
PO
IPO
OO
*~jsexo código
COD faixa de idade
Faixa
COD Naturalidade
Municipio
COD Local moradia ant
Municipio
COD estuda
[código
oo
OO
COD_Grau_de_instruçao
Grau de Instrução
Sistema_de_unidades_espaciais_2
—jCodigo Viagem AH
iQQ
e
do
oo
PO
COD_Situacao_de_desocupaçao
Situação de desocupação
COO .ocupações
fcod_grupo_ativ
COD_Grupo_ Atividade
~yodjirupq_atividade
COD_Condiçao_ocu paçao„pri nci pai
Condição da OP
COD Ramo de atividade
Código
COD_ocupaçoes_l
i cod_grupo_ativ
COD_faixa_de_renda_l
Faixa
C0D_faixa_de_renda_2
Faixa
oo
COD_Utilizaçao_Vale_transporte
|Uso do Vale Transporte
COO Passe livre
COD_Dificuldade_de_locomoçao
Deficientes
Relacionamentos_Linha_de_Contorno
COD Postos contorno
Posto
IVia
Localização/Descrição
Duração em dias
Horário
COD Dia semana
Código
Dia Semana
COD_tipo_veículo
Código_tjpo_veículo
Descrição_tipo_veículo
SISTEMA DE UNIDADES E
Código Viagem AH
Descrição
Região
Campod
Nivel3d
Nivel2d
Nivelld
Muntcipiod
RAd
Distritod
Q U EST_E ntrevista s_da_conto rn
"posto
— semana
sentido
turno
Hora
data
COD Sentido
odlgo
Sentido
oc
™~ tipo_veiculo
pessoas
i — arigem
!
destino
motivo_origem
moovo_destino
propriedade
r " via_arterial
\ capacidade_passageiros
capacidade_carga
peso_carga
tipo_carga
ausencia_carga
M
M
COD_Via arterial de
Código
Descrição da Via
£2
COD Hora
Hora
HoraDesc
SISTEMA DE UNIDAD
Código Viagem AH
Descrição
Região
Campod
Nive!3d
Nivel2d
Nivelld
Munitipiod
RAd
Distritod
COD_ausencia de carga
Código_ausência_carga
Descrição_ausência_carga
QU EST_Contagem_da_cont
Posto
Sentido
Dia da semana
Cod Hora
Data
AutomoveLTaxi
Outros
Utilitários
eruas
Caminhão leve
Caminhão médio
Caminhão Pesado
Reboque Ou semi
Ônibus Interurbano
Ônibus Interestadual
Ônibus especial
Total
3
COD_tipo de carga
^^Código Ramo
Ramo de atividade
Discriminação
Relacionamentos de Rodoviária
COD_Meio_.de transporte_2
Meio_de-transporte_2_códÍgos
Meio_de-transporte_2_descrição
COD Motivo no destino
Motivo_destino_código
Motivo_destino_descrição
COD_Motivo_na_origem
Morjvo_origem_código
Mofe'vo_origem_descrlção
SISTEMA DE UNIDAD
Código Viagem AH
Descrição
Região
Campo
Nível 3
Nível 2
Nivell
Município
RA
Distrito
QUEST_RodOviária
Sentido
Numero_entrevista
hora
linha_onibus
n_passageiros
meio-transporte_l
meio_transporte_2
motivo_desb'no
end_desrJno
^£2 motivo_origem
£2 end_origem
COD_Tipo de entrevista
Código_tipo_entrevista
Tpo_de_entrevista
£2
COD_Meio de transportei
Meio_transporte_l_código
Meio_transporte_l_descrição
SISTEMA DE UNIDADES ESPACIAIS
Código Viagem AH
Descrição
Região
Campo
Nivel3
\rvel2
COD Linha ônibus dia hora
Codigo_linha_oni bus
Linha_onibus_nome
Tipo destino código
Tipo destino descrição
Empresa
Hora
Número passageiros
Nivell
Município
RA
Distrito
Relacíonamentos de Linha_de_travessia
COD Hora
Hora
HoraDesc
COD Sentido
Sentido
DescSenüdo
QUEST_Contag
Massai
Hora
CarUni
TaxUni
PerUni
OniUni
CamUni
Posto
Sentido
Data
£S_
COD_Mun¡cipios
CodMun
Municipio
COD_ Local ¡zacao_do_Pos
Posto
DescPosto
Municipio
6. Avaliação Preliminar da Precisão
das Estimativas de Parâmetros Demográficos
da Pesquisa de Origem e Destino - 2001
Ilka Afonso Reis
Belo Horizonte, 26 de março de 2002
243
Sumário
1 Introdução
03
2 A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação
03
2.1 Variáveis e parâmetros
03
3 Fontes de dados
04
4 Nota metodológica
04
5 Avaliação dos Parâmetros 1,2 e 3 (Sexo e Idade)
05
5.1 Nível de Agregação : Área Homogênea
05
5.2 Nível de Agregação : Campos
07
5.3 Nível de Agregação : Agregados de Campos (Nível 3)
09
5.4 Nível de Agregação : Agregados de Nível 3 (Nível 2)
11
5.5 Nível de Agregação : Agregados de Nível 2 (Nível 1)
13
5.6 Conclusões
14
6 Avaliação dos Parâmetros 4 e 5 (Ocupação)
15
7 Considerações Finais
17
2
1 - Introdução
A Pesquisa de Origem e Destino, realizada periodicamente, coleta dados sobre diversas
variáveis, através de questionários domiciliares, em todas as Áreas Homogêneas da Região
Metropolitana de Belo Horizonte.
Áreas Homogêneas (AH) são agregações dos setores censitários do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Essa agregação é realizada através de critérios bem definidos
de modo a formar regiões de setores parecidos entre si segundo algumas características
importantes.
Essas AH's podem ser agregadas em Campos, que podem ser reunidos em Agregados de
Campos. Esses agregados de campos também podem ser reunidos num nível de agregação
superior, que, por sua vez, podem formar outros agregados. Ao todo, são cinco os níveis de
agregação usados. A formação dos Campos, ao contrário da formação das AH's, não precisa,
necessariamente, respeitar os limites de municípios.
Na Pesquisa de Origem e Destino 2001, foram visitados, no mínimo, 32 domicílios em cada
Área Homogênea.
2 - A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação
Os resultados da Pesquisa Origem e Destino podem ser apresentados em vários níveis de
agregação: por Área Homogênea, por Campo, por Agregação de Campos e em mais dois
outros níveis de agregação superiores, aqui denominados Nível 2 (agregação dos agregados de
campos) e Nível I (agregação dos agregados de Nível 2), Quanto menor o nível de agregação,
melhor a percepção de particularidades das regiões em estudo. No entanto, surge uma
questão: qual é o erro envolvido na estimação dos parâmetros em cada um dos níveis?
Este relatório tem como objetivo avaliar, para todos os cinco níveis de agregação, o erro
envolvido na estimação de parâmetros das variáveis relacionadas na seção 2.1. Através dessa
avaliação, será possível apontar em que níveis de agregação as inferências poderão ser feitas
com mais segurança.
2.1 - Variáveis e parâmetros
O Quadro 1 apresenta um resumo dos parâmetros a serem avaliados neste relatório e as
respectivas variáveis utilizadas nesta avaliação.
Quadro 1 - Parâmetros e suas respectivas variáveis
1
2
3
4
Variável
Número de pessoas do sexo masculino
Número de pessoas do sexo feminino
Idade (número de pessoas em cada uma
das faixas etárias definidas pelo IBGE)
Ocupação Principal
Parâmetro
Proporção de pessoas do sexo masculino
Proporção de pessoas do sexo feminino
Proporção de pessoas em cada faixa etária
Proporção de pessoas em cada ocupação
Proporção de pessoas em cada ramo de
5 Ramo de Atividade principal
atividade
A avaliação dos erros de estimação para os parâmetros 1 e 2 será feita considerando a
proporção de pessoas do sexo feminino na Área Homogênea. Para o parâmetro 3, será
considerada a estimação da proporção de pessoas da Área Homogênea em cada uma das
3
faixas etárias definidas pelo IBGE. Quanto aos parâmetros 4 e 5, a análise será feita por
Unidades Espaciais Homogêneas (UEH), pois não há dados disponíveis ao nível de Área
Homogênea. Essas UEH's são agregações de áreas homogêneas.
Inicialmente, estava proposta uma avaliação sobre a estimação da renda média do chefe de
família. Porém, verificou-se que não há dados disponíveis para que essa avaliação pudesse ser
feita.
3 - Fontes de dados
Os dados utilizados nesse relatório foram extraídos do Censo Demográfico de 1991 do IBGE
e do Plano Amostrai da Pesquisa Origem e Destino, ambos fornecidos pela Fundação João
Pinheiro. Os dados para as variáveis demográficas (número de homens, número de mulberes,
número de pessoas em cada faixa etária, população total) e o número de domicílios estavam
disponíveis para 881 Áreas Homogêneas das 1081 existentes e para 231 Campos dos 233
existentes. Das 783 Áreas Homogêneas a serem pesquisadas segundo o Plano Amostrai, 753
possuíam os dados necessários aos cálculos desta avaliação.
4 - Nota metodológica
O erro envolvido na estimação de um parâmetro populacional através da amostragem de uma
população depende da fração amostrai e da variabilidade da característica nessa população.
Em populações muito grandes em relação ao tamanho da amostra (frações amostrais muito
pequenas), o tamanho da população praticamente não influencia o cálculo do erro de
estimação. Essas são as populações consideradas infinitas.
1
Desse modo, o cálculo de erros de estimação de parâmetros populacionais necessita
basicamente de três informações: o tamanho da população estudada, o tamanho da amostra
utilizada e a variabilidade da característica em estudo. Esta última informação é, geralmente, a
mais difícil de ser obtida, uma vez que exige um conhecimento prévio sobre o que está em
estudo.
No entanto, quando o parâmetro populacional em questão é uma proporção (ou percentual), a
informação sobre a variabilidade pode ser dispensada, caso não haja informação sobre ela. O
fato é que a variabilidade, nesse caso, depende do próprio valor populacional e tem um valor
máximo, atingido quando a proporção populacional vale 0,5 (50%). Assim, os cálculos de
erro de estimação de uma proporção populacional são feitos considerando seu valor igual a
0,5, o que leva ao erro de estimação máximo para um determinado tamanho de amostra. Caso
o valor populacional seja diferente de 0,5, o erro de estimação será sempre menor do que o
erro calculado.
Geralmente, são considerados aceitáveis erros de estimação de até 3%. Lembramos que essa
definição depende da quantidade de diferença que se gostaria de detectar entre os parâmetros
de duas populações. Quanto menor essa diferença a ser detectada, menor deverá ser o erro de
estimação. Por exemplo, se desejássemos detectar diferenças superiores a 5% entre o
percentual de mulheres de duas populações, precisaríamos trabalhar com um erro de
estimação menor do que uma pessoa que pretendesse detectar diferenças superiores a 10%.
1
Fração Amostrai é definida como a proporção da população a ser amostrada.
Os cálculos serão feitos considerando um intervalo de 95% de confiança. Para níveis de confiança maiores do
que 95%, os erros de estimação serão maiores do que os apresentados aqui.
2
4
5 - Avaliação dos Parâmetros 1, 2 e 3 (Sexo e Idade)
5.1 - Nível de Agregação : Área Homogênea
5.1.1 - Caracterização das Áreas Homogêneas (AH's) quanto aos valores populacionais
Segundo os dados do Censo Demográfico de 1991, metade das AH's têm um número médio
de pessoas por domicílio entre 3,88 e 4,23. Para efeito de cálculo dos erros amostrais,
consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis Número de
Homens, Número de Mulheres e Faixa Etária, o respondente do domicílio sorteado estará
respondendo por 4 pessoas.
Em metade das AH's, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 49,7% e 52,5%.
Desse modo, consideramos que a proporção de mulheres em uma AH é de 50%, valor que nos
leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra.
A Figura 1 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias
consideradas pelo IBGE, considerando as 881 AH's. Os dois maiores valores (cerca de 50% e
40%) ocorreram em AH's atípicas, com populações muito pequenas (6 e 5 pessoas,
respectivamente). Assim, para efeito de cálculo, consideramos o terceiro maior valor (31%,
faixa etária F - de 25 a 29 anos), o que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado
tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um
valor de erro de estimação inferior ao calculado.
3
o-
0,0
-
i—i—i—i—i—i—i—i—i—i—r
G H I
J K L M N O P Q
Faixa Etária
881 Áreas Homogêneas
Figura 1 - Distribuição das proporções de pessoas das AH's em cada uma das faixas etárias consideradas pelo
IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 881 AH's.
A) de 00 a 04 anos
F) de 25 a 29 anos
K) de 50 a 54 anos
P) de 75 a 80 anos
B) de 05 a 09 anos
G) de 30 a 34 anos
L) de 55 a 59 anos
Q) mais de 80 anos.
C)de 10 a 14 anos
H) de 35 a 39 anos
M) de 60 a 64 anos
D) de 15 a 19 anos
I) de 40 a 44 anos
N) de 65 a 69 anos
E) de 20 a 24 anos
J) de 45 a 49 anos
O) de 70 a 74 anos
5 . 1 . 2 - Erros de Estimação
A) Proporção de Mulheres
Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio,
calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de mulheres para cada Área
Homogênea (Figura 2). Os valores do erro de estimação variam entre 3,51% e 8,79%, com
metade dos valores entre 7,52% e 8,56%.
B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária
A Figura 3 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas na AH em
cada faixa etária, considerando o valor populacional de 31%. Os valores do erro de estimação
variam entre 3,18% e 7,97%, com metade dos valores entre 6,81% e 7,96%.
Como destacado anteriormente, para AH's com percentuais de pessoas em cada faixa etária
inferiores a 31% (como é o caso da maioria das AH's, em todas as faixas etárias - Figura 1),
os valores serão inferiores aos apresentados aqui. Como exemplo, se tomarmos como
percentual populacional o valor de 10%, os erros de estimação passam a variar entre 2,06% e
5,17%, sendo que metade dos erros estarão entre 4,42% e 5,03%.
Parâmetro a ser estimado: proporção de mulheres na AH
Valor populacional de referência: 5 0 %
~
J2
"o
c
«D
3
cr
o
30
-
20
-
10
-
0
5
6
7
Erro de estimação (%)
Figura 2 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de mulheres na
Área Homogênea (AH), considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e um número de 4
pessoas por domicílio entrevistado.
6
Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas na AH em cada faixa etária
Valor populacional de referência: 3 1 %
40
-
30
-
20
O
c
3
«D
10
-
o 3
4
5
6
7
8
9
Erro de estimação (%)
Figura 3 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada
faixa etária na Área Homogênea (AH), considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e
um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado.
5.2 - Nível de Agregação : Campo
5.2.1 - Caracterização dos Campos quanto aos valores populacionais
Seguindo o que foi considerado para a avaliação dos erros de estimação nas AH's,
consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis que caracterizam
os indivíduos do domicílio, o respondente sorteado estará informando por 4 pessoas.
Em metade dos Campos, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 49,2% e 51,7%.
Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em um Campo é de
50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra.
A Figura 4 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias
definidas pelo IBGE, considerando 231 Campos. O maior valor (cerca de 16%) ocorreu na
faixa etária de 15 a 19 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional para efeito
dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo do erro para um dado
tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um
valor de erro de estimação inferior ao calculado.
4
4
As faixas etárias são as mesmas usadas no nível de agregação de Áreas Homogêneas
7
T—i—i—i—r
G H I J K
Faixa Etária
i—i—i—i—r
M N O P Q
231 Carpos
Figura 4 - Distribuição das proporções de pessoas dos Campos em cada uma das faixas etárias consideradas
pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados dos 231 Campos.
5. 2. 2 - Erros de Estimação
A) Proporção de Mulheres
Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio,
calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de mulheres para cada Campo
(Figura 5a). Dos 233 campos existentes, 213 possuíam a informação necessária para o cálculo
do erro de estimação. Os valores do erro de estimação variam entre 2,29% e 8,80%, com
metade dos valores entre 3,69% e 5,98%. Podemos distinguir dois grupos de campos: os que
possuem erros "pequenos" e "médios" (de 2% a 6%) e os que possuem erros "grandes" (de
6% a 9%). Na Figura 5b, notamos que essa divisão está ligada a população total do campo. A
medida que a população do Campo cresce, o erro de estimação diminui. A maioria dos
campos com mais de 30000 habitantes possui erro menor do que 3%.
Parâmetro a ser mimado: proporção de mulheres ro Campo
Valer popUadorol de referencia: 50%
1
10
r
4
5
6
7
Erro de estimação (%)
0
1COX ZOCCO 3XXD «000 50000 80000 70030
Ftrxiaçao do Campo
Figura 5a - Distribuição de freqüências do valor Figura 5b - Relação entre o erro de estimação e a
máximo do erro de estimação da proporção de mulheres população total do Campo,
no Campo.
B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária
A Figura 6a mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas no Campo
em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 16%. Os valores do erro de
estimação variam entre 1,65% e 6,32%, com metade dos valores entre 2,65% e 4,30%. Se
tomarmos como percentual populacional o valor de 10% (valor que deixa abaixo de si boa
parte dos Campos em quase todas a faixas etárias), os erros de estimação passam a variar
entre 1,34% e 5,17%, com metade dos valores abaixo de 2,99%. Na Figura 6b, podemos notar
que, usando o valor de referência de 10%, quase todos os campos com mais de 20000
habitantes possuem erro de estimação menor do que 3%.
ParírrWro a ssr «trroJoc propcrçsb ds pessoas r o Carrpo amcacta foraetaia
a
Rtpcrção de pessoas em cadatoaetária
10
0 1,5
2,0 Z5
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
Erro de estimação {%)
5£
0
6,0
1C00D 20000 30000 «mi
65
50000 60000 TOO00
Popiiaçao do Campo
Figura 6a - Distribuição de freqüências do valor máximo Figura 6b - Relação entre o erro de estimação (valor
do erro de estimação da proporção de pessoas em cada de referência igual a 10%) e a população total do
faixa etária no Campo.
Campo.
5.3 - Nível de Agregação : Agregado de Campo (Nível 3)
5.3.1 - Caracterização dos Agregados de Campos quanto aos valores populacionais
Em metade dos Agregados de Campos, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre
48,4% e 50,9%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em
um Agregado de Campo é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um
dado tamanho de amostra.
A Figura 7 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias
definidas pelo IBGE, considerando 81 Agregados de Campos. O maior valor (cerca de 15,6%)
ocorreu na faixa etária de 10 a 14 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional
para efeito dos cálculos do erro de estimação. Todas as outras faixas etárias com percentuais
inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado.
5
5
As faixas etárias são as mesmas usadas nos níveis de agregação de Áreas Homogêneas e Campos
9
ta
O
4
0,15 -
8>
0,10 -
o. 0,05 -
8.
0,00 -
"i—i—l—l—l—r
F G H I JK
Faixa Etária
i—i—i—i—i—r
L M N O P Q
81 pregados de Campos
Figura 7 - Distribuição das proporções de pessoas dos Agregados de Campos em cada uma das faixas etárias
consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados dos 81 Agregados de Campos.
5.3.2 - Erros de Estimação
A) Proporção de Mulheres
Dos 81 agregados de campos existentes, 71 possuíam a informação necessária para o cálculo
do erro de estimação. A Figura 8a mostra a distribuição de freqüências dos valores dos erros
de estimação da proporção de mulheres no Agregado de Campos. Os valores do erro de
estimação variam entre 1,20% e 8,62%, com metade dos valores inferiores a 3,13%.
Podemos distinguir três grupos de agregados de campos: os que possuem erros "pequenos"
(de 1% a 4%), os que possuem erros "médios" (de 4% a 6,5%) e os que possuem erros
"grandes" (de 7,5% a 9%). Na Figura 8b, notamos que essa divisão está ligada a população
total do Agregado de Campo. À medida que a população do Agregado de Campo cresce, o
erro de estimação diminui. A maioria dos agregados de campos com mais de 25000 habitantes
possui erro menor do que 3%.
Parâmetro a SETsstimafo proporção de mdheree relegado de Carrpo
VatorpapJackrial dereferencia50%
1
2
3
4
5
fi
Erro de eeSmapao {%)
7
50000 100000 150000 200000
Pcpdapfc do p e g a d o de Carrpo
250000
Figura 8 - Distribuição de freqüências do valor Figura 8b - Relação entre o erro de estimação e a
máximo do erro de estimação da proporção de população total do Agregado de Campo,
mulheres no Agregado de Campo.
a
10
B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária
A Figura 9 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas no Agregado
de Campo em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 15,6%. Os valores do
erro de estimação variam entre 0,8% e 6,26%, com metade dos valores entre 1,15% e 4,14%.
O grupo de valores entre 5,5% e 6,5% correspondem a seis agregados de campos com
população inferior a 25000 habitantes.
Como colocado anteriormente para áreas homogêneas e campos, os agregados de campos com
percentuais de pessoas em cada faixa etária inferiores a 15,6% (a maioria dos agregados de
campos, em todas as faixas etárias - Figura 7), os valores serão inferiores aos apresentados
aqui.
Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas no ACarrpo em cada faixa etária
Valor populacional de referência: 15,6%
20 - f
CD
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m
<u
QL 10
ca
õ
c
«D
3
oErro de estimação
(%)
Figura 9 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada
faixa etária no Agregado de Campo, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e um
número de 4 pessoas por domicílio entrevistado.
5.4 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 3 (Nível 2)
5.4.1 - Caracterização das Agregações de Nível 3 quanto aos valores populacionais
Em metade das Agregações de Nível 3, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre
48,0% e 51,0%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em
uma Agregação de Nível 3 é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para
um dado tamanho de amostra.
A Figura 10 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias
definidas pelo IBGE, considerando 47 Agregações de Nível 3. O maior valor (cerca de
14,9%) ocorreu na faixa etária de 10 a 14 anos. Esse valor será considerado o percentual
populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo
do erro para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais
inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado.
6
As faixas etárias são as mesmas usadas nos níveis de agregação de Áreas Homogêneas, Campos e Agregados
de Campos
6
11
z
&
0,15
-
A B C D E F G H
I J
K L M N O P Q
Faixa Etária
47 Agregações de Mvel 3
Figura 10- Distribuição das proporções de pessoas das Agregações de Nível 3 em cada uma das faixas
etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 47 Agregações de Nível 3.
5.4.2 - Erros de Estimação
A) Proporção de Mulheres
Das 47 Agregações de Nível 3 existentes, 44 possuíam a informação necessária para o cálculo
do erro de estimação. A Figura 1 la mostra a distribuição de freqüências dos valores dos erros
de estimação da proporção de mulheres na Agregação de Nível 3. Os valores do erro de
estimação variam entre 0,82% e 8,47%, com metade dos valores inferiores a 3,23%.
Podemos distinguir três grupos de agregações de nível 3: as que possuem erros "pequenos"
(de 0,5% a 3,5%), os que possuem erros "médios" (de 3,5% a 6,5%) e os que possuem erros
"grandes" (de 7,5% a 8,5%). Na Figura 1 lb, notamos que essa divisão está ligada à população
total da Agregação de Nível 3. Todas as agregações de nível 3 com mais de 40000 habitantes
possuem erro menor do que 3%.
Prtrrto a ser «arrwb: pcpyçfio * m*we* na ^pagaçao da Mvel 3
Vda poptactcnií d»ratartnos50%
£ . 20 -
1
•3
I
,s
10
%
-i
0,5
1.5
2.5
3.5
4.5
5.5 6.5
Erro de estimação (%)
7.5
8.5
0
r
100030 200000 3X000 400000 500000 600003
FfcrxíaçSo do Campo
Figura 11a - Distribuição de freqüências do valor Figura 11b - Relação entre o erro de estimação e a
máximo do erro de estimação da proporção de população total da Agregação de Nível 3.
mulheres na Agregação de Nível 3.
B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária
A Figura 12 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas nas
Agregações de Nível 3 em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 14,9%. Os
12
valores do erro de estimação variam entre 0,58% e 6,03%, com metade dos valores entre
1,13% e 3,52%. O grupo de valores entre 5,5% e 6,5% correspondem a duas agregações de
nível 3 com população inferior a 7000 habitantes.
Como colocado anteriormente para os outros níveis de agregação, as agregações de nível 3
com percentuais de pessoas em cada faixa etária inferiores a 14,9% (a maioria das agregações
de nível 3, em todas as faixas etárias - Figura 10), os valores serão inferiores aos apresentados
aqui.
Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas na ANfvel 3 em cada faixa etária
Valor populacional de referência: 14,9%
ÍD
>
O)
Cá
ço
35
-f
30
-
25
20
-
15
'o
>V 10
cr
¥
5
-\
0
0,5
1
1,5
1
2,5
1
3,5
1
4,5
5,5
6,5
Erro de estimação (%)
Figura 12 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em
cada faixa etária na Agregação de Nível 3
5.5 - N í v e l de Agregação : Agregação de N í v e l 2 (Nível 1)
5.5.1 - Caracterização das Agregações de Nível 2 quanto aos valores populacionais
Em metade das Agregações de Nível 2, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre
49,7% e 52,6%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em
uma Agregação de Nível 3 é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para
um dado tamanho de amostra.
A Figura 13 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias
definidas pelo IBGE, considerando as 8 Agregações de Nível 2. O maior valor (cerca de
12,9%) ocorreu na faixa etária de 5 a 9 anos. Esse valor será considerado o percentual
populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo
do erro para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais
inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado.
7
As faixas etárias são as mesmas usadas em todos os níveis de agregação anteriores.
13
Ã
oi
g
0 . 1 0
-
0 , 0 5
-
0,00
-
1—1—r
G H I J K
Faixa Etária
8 Agregações de Nível 2
Figura 13- Distribuição das proporções de pessoas das Agregações de Nível 2 em cada uma das faixas etárias
consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 8 Agregações de Nível 2.
5.5.2 - Erros de Estimação
A) Proporção de Mulheres
A Figura 14 mostra um diagrama com os valores dos erros de estimação da proporção de
mulheres na Agregação de Nível 2. Os valores do erro de estimação para esse parâmetro
variam entre 0,61% e 2,18%.
Prop. Mulher
Prop. Faixa
0,5
1.0
1.5
2,0
Figura 14 - Distribuição dos valores máximo do erro de estimação da proporção de mulheres e proporção de
pessoas em cada faixa etária na Agregação de Nível 2.
B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária
O diagrama inferior da Figura 14 os valores dos erros de estimação da proporção de pessoas
na Agregação de Nível 2 em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 12,9%.
Os valores do erro de estimação variam entre 0,41% e 1,46%.
5.6 - Conclusões Gerais
1. Considerando os erros envolvidos na estimação da proporção de mulheres e da proporção
de pessoas em cada faixa etária, nos cinco níveis de agregação, colocamos que:
2. A estimação da proporção de mulheres e da proporção de pessoas em cada faixa etária por
Área Homogênea leva a erros maiores do que os aceitáveis na grande maioria das AH's
(seção 5.1.2). Portanto, não é recomendável que esses parâmetros sejam estimados ao
nível de agregação Área Homogênea;
3. Ao nível de agregação Campo, a estimação da proporção de mulheres leva a erros de
estimação menores do que os aceitáveis em pouco menos de 25% de todos os Campos
(seção 5.2.2). A estimação desse parâmetro nesse nível de agregação seria recomendável
14
somente para Campos com mais de 40000 habitantes. Quanto à estimação da proporção de
pessoas em cada faixa etária e considerando o exposto na seção 5.2.2, a estimação desse
parâmetro nesse nível de agregação somente seria recomendável para campos com mais
de 20000 habitantes.
4. A estimação da proporção de mulheres por Agregado de Campo (Nível 3) leva a erros
inferiores a 3% para metade dos agregados de campos, enquanto a estimação da proporção
de pessoas em cada faixa etária leva a erros de estimação menores do que 2,17 % para
metade dos agregados de campos (seção 5.1.3). A estimação desses parâmetros ao nível
de Agregado de Campo seria recomendável para agregados com mais de 25000
habitantes;
5. Ao nível 2 de agregação, a estimação da proporção de mulheres leva a erros de estimação
menores do que os aceitáveis para metade das agregações de nível 3 (seção 5.1.4). A
estimação desse parâmetro ao nível 2 de agregação seria recomendável para agregações de
nível 3 com mais de 12000 habitantes. A estimação da proporção de pessoas em cada
faixa etária seria recomendável para agregações com mais de 7000 habitantes;
6. A estimação da proporção de mulheres e da proporção de pessoas em cada faixa etária por
Agregações de Nível 2 (Nível 1) leva a erros inferiores a 3% para todos os agregados
(seção 5.1.5), sendo a estimação desses parâmetros recomendáveis em todos os agregados
deste nível.
6 - Avaliação dos Parâmetros 4 e 5 (Ocupação e Ramo de Atividade)
6.1 - Caracterização das Unidades Espaciais Homogêneas (UEH's) quanto aos valores
populacionais
As categorias de Ocupação Principal consideradas neste relatório são as relacionadas no
Quadro 2.
Quadro 2 - Categorias de Ocupação Principal
Profissão superior antônomo
Agricultores
Empresários
Dirigentes Públicos
Dirigentes Privados
Profissionais Liberais
Pequeno empregador
Comerciante por conta própria
Ambulantes
Profissional Superior
empregado
Empregados em
Trabalho de supervisão
Empregados em trabalho
Técnico e artístico
Empregados em serviços
de Saúde e Educação
Empregados de
Segurança e Correios
Empregados em comércio
Emprego doméstico
Empregados Serviços
especializados
Empregados Serviços não
especializados
Operários Indústria Moderna
Operários Indústria
Tradicional
Operários serviços auxiliares
Operários Construção civil
Artesão
Biscateiros
Das 133 UEH's existentes, somente 118 possuíam as informações necessárias para as análises
deste relatório. O Censo de 1991 possui dados referentes à distribuição da população ocupada
segundo tipo de atividade em cada UEH. A Figura 15 mostra a distribuição das proporções de
pessoas ocupadas nas UEH's em cada uma das 24 atividades consideradas. Considerando
todas as atividades e todas as UEH's, 75% dos valores são menores do que 6,02%, proporções
15
baixas. A maior proporção ocorreu na Unidade Homogênea de Durval de Barros/Jatobá, que
possui 46,3% da sua População Ocupada na atividade de Artesão. Esse valor será usado no
cálculo do erro de estimação, o que nos levará ao seu valor máximo para um dado tamanho de
amostra.
6.2 - Erros de Estimação
Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio,
calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de pessoas ocupadas em cada
atividade para cada Unidade Espacial Homogênea (Figura 16). Os valores do erro de
estimação variam entre 1,86% e 8,89%, com três quartos dos valores entre 2,92% e 3,96%. O
maior erro de estimação corresponde à UEH Bairro Industrial 3 Seção, cuja a amostra é de
apenas 30 domicílios.
"O
A W A1 A1&1 &1 A1 &1 A1 A1 &1 S*2A2B2A2A2A24*3A4 A5A6A7ABA9
Atividade
Figura 15 - Distribuição das proporções de pessoas ocupadas em cada uma das 24 atividades consideradas nas
118 Unidades Espaciais Homogêneas (valor populacional igual a 46%)
A maioria dos valores populacionais para as proporções de pessoas em cada uma das
atividades são baixos, o que vai gerar erros de estimação menores do que os mostrados na
Figura 15. Sendo assim, a estimação das proporções de pessoas ocupadas em cada uma das
atividades profissionais pode ser feita por Unidade Espacial Homogênea.
— i
2
tttfljUlfíMTTl.ftrm.rlI^ 1
3
1
4
5
1
.
-
1
6
,
1
7
.
1
8
r
9
erro de estimação (%)
Figura 16 - Distribuição dos valores máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada ramo de
ocupação nas Unidades Espaciais Homogêneas.
16
7 - Considerações Finais
O erro de estimação de um certo parâmetro populacional depende não só do tamanho da
amostra utilizada, mas também do quanto essa amostra representa da população amostrada, a
chamada fração amostrai. Se amostrarmos de populações pequenas, mas com frações
amostrais grandes, a amostra será pequena, porém representando uma grande parte da
população, o que levará a erros de estimação pequenos. Por outro lado, quando o tamanho da
amostra é grande , mesmo que a fração amostrai seja pequena, o erro de estimação será
pequeno.
8
Desse modo, quando a amostra da unidade de agregação for suficientemente grande, os erros
de estimação serão inferiores a 3%. Caso a amostra não possa ser considerada grande, a fração
amostrai deve ser examinada.
9
O Quadro 3 apresenta tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o
erro de estimação seja inferior ou igual a 3%. Podemos notar, por exemplo, que uma amostra
de 500 pessoas pode levar a um erro de estimação inferior a 3%, desde que ela represente
mais de 55% da população da unidade de agregação amostrada. No caso da Pesquisa de
Origem e Destino 2001, pelo menos 32 domicílios (128 pessoas) foram visitados em cada
Área Homogênea. Caso essa amostra, para uma certa AH, represente ao menos 88,5% da
população total da área, o erro de estimação será inferior a 3%.
Quadro 3 - Tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro
de estimação seja inferior ou igual a 3%.
Fração Amostrai (%) Tamanho da amostra
1110
0,1
0,5
1106
1
1100
5
1056
10
1000
15
944
20
889
25
833
30
778
35
722
40
667
Fração Amostrai (%)
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
Tamanho da amostra
611
556
500
444
389
333
278
222
167
111
56
As conclusões da seção 5.6 foram feitas para as unidades e os níveis de agregação de uma
maneira geral, considerando que os resultados serão apresentados em um ou outro nível de
agregação. No entanto, como visto nas figuras das outras seções, todos os níveis possuem
unidades de agregação com erros de estimação aceitáveis, até mesmo no menor deles, o de
Areas Homogêneas . Quanto maior o nível de agregação, maior o número de unidades com
erros de estimação aceitáveis.
Como exposto anteriormente, a escolha do nível de agregação a ser utilizado na divulgação
das estimativas é o resultado de uma ponderação entre o ganho em se usar níveis menores e a
perda em se obter erros de estimação maiores.
Considerando a estimação de uma proporção populacional através de um intervalo de 95% de confiança,
amostras de tamanho superior a 1111 elementos levam a erros de estimação inferiores a 3%, qualquer que seja a
fração amostrai.
Convém lembrar que estamos trabalhando com a hipótese de 4 pessoas por domicílio. Assim, o tamanho da
amostra é o número de domicílios entrevistados vezes 4.
17
9
Quadro A.l - Parâmetro: Proporção de Mulheres
Erro de Estimação
Áreas
Homogêneas
Campos
(código)
De 3 % a 5%
Superior a 5%
0 1 0 3 2 - 0 1 0 4 3 - 0 3 5 0 1 -07007
Todas as outras Áreas Homogêneas, exceto para as AHs
a seguir, para as quais não foi possível o cálculo do erro.
(108 campos)
002 - 0 0 3 - 0 0 4
012 - 0 1 3 - 0 1 6
025 - 0 2 6 - 0 2 7
040 - 0 4 2 - 0 4 3
057 - 0 5 8 -061
073 - 0 7 4 - 0 7 5
089 -091 - 0 9 2
103 - 104 - 106
120 - 122 - 123
132 - 138 - 141
160 - 162 - 1 7 3
192 - 193 - 1 9 4
005
018
-030
044
063
077
095
110
124
142
175
201
•006
-020
-034
045
066
079
096
112
125
149
178
203
-008
-021
-035
046
067
080
099
114
126
151
184
205
-009
-022
-036
050
068
082
100
115
127
154
187
207
010
023
037
051
069
085
101
116
129
157
189
208
• 011 -024-039056071 086102118131 159190-220
(86 campos)
0 1 5 - 0 1 9 - 028
0 6 0 - 0 6 2 - 064
0 8 7 - 0 8 8 - 093
1 1 3 - U 9 - 121
[ 4 0 - 1 4 3 - 144
158- 1 6 1 - 164
179 - 180- 181
2 0 6 - 2 0 9 - 210
2 2 4 - 2 2 6 - 227
-031
-065
-097
128
145
165
182
213
229
041
070
098
130
146
168
185
214
230
048 052 053 055
072 076 078 083
105 107 108 109
134 135 136 137
147 150 152 153
170 171 174 176
186 191 196 199
216 217 218 222
231
059084111 139156177200223 -
Áreas Homogêneas para as quais nfio foi possível o cálculo do erro de estimação:
0 1 1 1 8 - 0 1 3 2 7 -01411 - 01424
02044 - 02045 - 02046 - 02047
04008 - 04009 - 0 4 0 1 0 - 04011
05046 - 05047 - 05048 - 05049
0 6 2 0 3 - 0 7 0 1 0 - 0 7 1 1 5 - 07301
0 9 1 0 4 - 0 9 1 0 6 - 0 9 1 0 7 - 09108
10104- 10203 - 10204 - 11009
12021 - 12022 - 12023 - 12024
13203 - 13204 - 13302 - 14004
15221 - 16004 - 1 6 0 0 5 - 16006
17203- 17204 - 17302 - 17303
20204 - 21007 - 2 1 0 1 3 - 21016
- 0 1 4 3 2 - 0 1 5 4 1 - 0 1 6 4 7 - 0 1 8 2 1 - 0 2 0 3 0 - 0 2 0 3 1 - 02036 - 02037 - 02038 - 02041 - 02043 - 02048 - 03009 - 0 3 0 1 0 - 0 3 0 1 1 - 03202 - 03203 - 0 3 2 0 4 - 0 3 3 0 5 - 0 3 3 0 6 - 0 3 4 0 3 - 03502 -04101 -04103 - 04202 - 04203 - 04302 - 04402 . 04403 - 05020 - 05024 - 05042 - 0 5 0 4 5 - 06007 - 06008 - 0 6 0 0 9 - 0 6 0 1 0 -06011 - 0 6 0 1 2 - 0 6 0 1 3 - 0 6 1 0 3 - 06104 - 06201 - 06202 - 0 7 3 0 2 - 0 7 3 0 3 - 08004 - 08005 - 0 8 0 0 6 - 08101 - 0 8 1 0 2 - 0 8 1 0 3 - 0 8 1 0 4 - 0 8 1 0 5 - 0 8 1 0 6 - 0 9 1 1 0 - 10011 - 10012-10015 - 10016- 10017 - L0018- 10019- 10101-10102 - 10103 - 1 1 0 1 0 - 11011 - 1 1 0 1 2 - 1 1 2 0 2 - 11203- 11204 - 11303- 11304- 11305- 12006 - 12015- 12025- 13004 - 13005- 13013 - 13017- 13018 - 13019-13101 - 1 3 1 0 2 - 1 3 1 0 3 - 13104- 14005 - 14006 - 15014- 15015 - 15016- 15017 - 15018- 15019- 15020- 15219 - 15220- 17012- 17014 - 17017- 17018 - 1 7 1 0 3 - 17104 - 1 7 1 1 0 - 1 7 1 1 1 - 1 7 1 1 2 - 1 7 1 1 3 - 17201 - 18012- 18013 - 18014- 18021 - 18022- 18023 - 18024- 18109- 19103-19105 - 19107-21017-21019
Campo
*
18
0
Variable
amostra
C145
1
2
3
Poptot_c
1
2
3
fracao C
1
2
3
+
*
*
Variable
*
C145
*
amostra
1
*
1
2
3
*
fracao C
1
2
3
StDev
64, 6
42,92
20,00
*
15886
8747
5137
2484
0,01546
0,03216
0,06479
*
*
SE Mean
14, 8
4,13
2,16
*
3644
842
554
586
0,00355
0,00309
0,00699
*
*
Minimum
262, 0
96,00
32,00
*
14129
1391
228
125
0,01929
0,01067
0,00897
*
Maximum
454, 0
252,00
92,00
*
68685
45895
21409
8429
0,07417
0,27606
0,56140
*
01
274, 0
124,00
32,00
*
26853
14818
2936
1044
0,02496
0,02393
0,02246
*
Q3
2
3
Poptot_c
*
*
400,0
188,00
72,00
*
50738
27193
11352
5108
0,04566
0,03906
0,05611
*
18
Quadro A.2 - Parâmetro: Proporção de Pessoas nas Faixas Etárias (IBGE)
De 3% a 5%
Áreas Homogêneas
(código)
01032 - 01040- 01043 -01131 - 01365 01407 - 03501 - 7007 9109
Erro de Estimação
Superior a 5%
Todas as outras Areas Homogêneas, exceto Dara as
AHs para as quais não foi possível o cálculo do
erro, já listadas no Quadro A. 1 .
(39 campos)
048 - 083 - 088-097- 121 -130- 134 - 135- 136140 - 145 -147 -150- 161 -168- 170 -171 - 174179 - 180- 181 -182- 185 - 186- 199 -206- 209210 -213-214 -216- 217 -218- 223 -224- 226227 -229-231
{86 campos)
002- 010- 015 -019- 022 -025 -026- 027028- 031 -039 -041 - 046- 051 -052- 053055- 057- 058 -059- 060- 062 -064- 065068- 070- 072 -074- 076- 078 -079- 084Campos
087- 092 - 093 -098- 099- 100 - 101 -102(código)
103- 104- 105 -107- 108- 109 - Ill - 112113- 118- 119 -122- 126- 128 - 131 -132 137- 139- 141 - 143- 144- (46 - 149- 152153- 156- 158 - 159- 164- 165 - 176- 177187- 189- 190 - 191 -192- 194 - 196- 200203- 205- 208 -220- 222- 230
Campos para os quais não foi possível o cálculo do erro de estimação:
047- 133 - 148- 163 - 167- 172- 195- 197-204-211 -212-215-219-221 -225 -228-232-233
19
7. Avaliação Preliminar da Precisão das Estimativas
de Proporções de Deslocamento da Matriz
da Pesquisa de Origem e Destino - 2001
Ilka Afonso Reis
Belo Horizonte, 08 de abril de 2002
262
Sumário
1 Introdução
03
2 A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação
03
3 Fontes de dados
03
4 Nota metodológica
04
5 Avaliação das Proporções de Deslocamento na Matriz de Origem e Destino
04
5.1 Nível de Agregação : Área Homogênea
04
5.2 Nível de Agregação : Campos
06
5.3 Nível de Agregação : Agregados de Campos (Nível 3)
08
5.4 Nível de Agregação : Agregados de Nível 3 (Nível 2)
10
5.5 Nível de Agregação : Agregados de Nível 2 (Nível 1)
12
5.6 Conclusões Gerais
13
6 Considerações Finais
14
2
1 - Introdução
A Pesquisa de Origem e Destino, realizada periodicamente, coleta dados sobre diversas
variáveis, através de questionários domiciliares, em todas as Areas Homogêneas da Região
Metropolitana de Belo Horizonte.
Áreas Homogêneas (AH) são agregações dos setores censitários do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Essa agregação é realizada através de critérios bem definidos
de modo a formar regiões de setores parecidos entre si segundo algumas características
importantes.
Essas AH's podem ser agregadas em Campos, que podem ser reunidos em Agregados de
Campos. Esses agregados de campos também podem ser reunidos num nível de agregação
superior, que, por sua vez, podem formar outros agregados. Ao todo, são cinco os níveis de
agregação usados. A formação das AH's respeita os limites de municípios, o que não ocorre
com a formação dos 4 níveis superiores.
Na Pesquisa de Origem e Destino 2001, foram visitados, no mínimo, 32 domicílios em cada
Área Homogênea.
2 - A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação
Os resultados da Pesquisa Origem e Destino podem ser apresentados em vários níveis de
agregação: por Área Homogênea, por Campo, por Agregação de Campos e em mais dois
outros níveis de agregação superiores, aqui denominados Nível 2 (agregação dos agregados de
campos) e Nível 1 (agregação dos agregados de Nível 2). Quanto menor o nível de agregação,
melhor a percepção de particularidades das regiões em estudo. No entanto, surge uma
questão: qual é o erro envolvido na estimação dos parâmetros em cada um dos níveis?
Este relatório tem como objetivo avaliar, para todos os cinco níveis de agregação, o erro
envolvido na estimação das proporções de deslocamentos na matriz de origem e destino,
calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma região (origem)
para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da região de origem. Através
dessa avaliação, será possível apontar em que níveis de agregação as inferências poderão ser
feitas com mais segurança.
1
3 - Fontes de dados
Os dados utilizados nesse relatório foram extraídos do Censo Demográfico de 1991 do IBGE,
do Plano Amostrai da Pesquisa Origem e Destino 2001 e da Pesquisa de Origem e Destino
anterior, todos fornecidos pela Fundação João Pinheiro. Os dados necessários estavam
disponíveis para 713 Áreas Homogêneas das lOSl existentes, para 213 Campos dos 233
existentes, para 71 Agregados de Campos, para 44 Agregações de Nível 3 e para todas as 8
Agregações de Nível 2.
1
Área Homogênea, Campo, Agregado de Campos, Agregação de Nível 3 ou Agregação de Nível 2.
3
4 - Nota metodológica
O erro envolvido na estimação de um parâmetro populacional através da amostragem de uma
população depende da fração amostrai e da variabilidade da característica nessa população.
Em populações muito grandes em relação ao tamanho da amostra (frações amostrais muito
pequenas), o tamanho da população praticamente não influencia o cálculo do erro de
estimação. Essas são as populações consideradas infinitas.
2
Desse modo, o cálculo de erros de estimação de parâmetros populacionais necessita
basicamente de três informações: o tamanho da população estudada, o tamanho da amostra
utilizada e a variabilidade da característica em estudo. Esta última informação é, geralmente, a
mais difícil de ser obtida, uma vez que exige um conhecimento prévio sobre o que está em
estudo.
3
No entanto, quando o parâmetro populacional em questão é uma proporção (ou percentual), a
informação sobre a variabilidade pode ser dispensada, caso não ela não exista. O fato é que a
variabilidade, nesse caso, depende do próprio valor populacional e tem um valor máximo,
atingido quando a proporção populacional vale 0,5 (50%). Assim, os cálculos de erro de
estimação de uma proporção populacional geralmente são feitos considerando seu valor igual
a 0,5, o que leva ao erro de estimação máximo para um determinado tamanho de amostra.
Caso o valor populacional seja diferente de 0,5, o erro de estimação será sempre menor do
que o erro calculado. Quanto mais próximo dos extremos (0 e 1) estiver o valor populacional,
menor será o erro de estimação, dado um certo tamanho de amostra.
Geralmente, são considerados aceitáveis erros de estimação de até 3%. Lembramos que essa
definição de "aceitável" depende da quantidade de diferença que se gostaria de detectar entre
os parâmetros de duas populações e também da magnitude das proporções a serem estimadas.
Quanto menor a diferença a ser detectada, menor deverá ser o erro de estimação. Por
exemplo, se desejássemos detectar diferenças superiores a 5% entre o percentual de mulheres
de duas populações, precisaríamos trabalhar com um erro de estimação menor do que uma
pessoa que pretendesse detectar diferenças superiores a 10%.
Do mesmo modo, quanto menor a proporção a ser estimada, menor deve ser o erro de
estimação para ser considerado aceitável. Um erro de 3% pode ser considerado aceitável para
uma estimativa para proporção de 40%, por exemplo, mas não é pequeno se considerarmos
uma estimativa para proporção de, digamos, 4% ou menos.
5 - Avaliação das Proporções de Deslocamento na Matriz de Origem e Destino
5.1 - Nível de Agregação : Área Homogênea
5.1.1 - Caracterização das Áreas Homogêneas (AHs) quanto aos valores populacionais
Segundo os dados do Censo Demográfico de 1991, metade das AH's têm um número médio
de pessoas por domicílio entre 3,88 e 4,23. Para efeito de cálculo dos erros amostrais,
consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para a variável Deslocamentos, o
respondente do domicílio sorteado estará respondendo por 4 pessoas.
Fração Amostrai é definida como a proporção da população a ser amostrada.
Os cálculos serão feitos considerando um intervalo de 95% de confiança. Para níveis de confiança maiores do
que 95%, os erros de estimação serão maiores do que os apresentados aqui.
3
4
A Figura 1 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre AH's, calculadas
como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma AH (origem) para outra
(destino) e o número de deslocamentos totais partindo da AH origem. Observa-se que as
proporções de deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma,
caracterizando-se por valores muito pequenos em sua maioria. De fato, 95% dessas
proporções são inferiores a 0,054 (5,4%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos
do erro de estimação.
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
proporção de deslocamentos
Figura 1 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre AH's (28600 células da matriz preenchidas)
5 . 1 . 2 - Erros de Estimação
Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio,
calculamos o erro amostrai na estimação da proporção de deslocamentos entre AH's para cada
Área Homogênea quando o valor populacional for igual a 0,054 (Figura 2).
Os valores do erro de estimação variam entre 1,56% e 3,89%, com metade dos valores entre
3,29% e 3,78%.
Visto que as proporções de deslocamentos são, em sua maioria, muito baixas (Figura 1), os
erros envolvidos na estimação dessas proporções por AH podem ser considerados altos. Desse
modo, a estimação intervalar (intervalo de confiança) das proporções de deslocamentos por
AH deve ser realizada com cautela.
5
Nível de Agregação: Área Homogênea
Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,054
2
3
4
Erro de estimação (%)
Figura 2 - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre
AH's, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por
domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,054 (713 AH's).
5.2 - Nível de Agregação: Campos
5.2.1 - Caracterização dos Campos quanto aos valores populacionais
A Figura 3 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Campos, calculadas
como a razão entre o número de deslocamentos feitos de um Campo (origem) para outro
(destino) e o número de deslocamentos totais partindo do Campo de origem. As proporções de
deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma, caracterizándose por valores muito pequenos em sua maioria. De fato, 95% dessas proporções são inferiores
a 0,096 (9,6%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação.
Seguindo o que foi considerado para a avaliação dos erros de estimação nas AH's,
consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis que caracterizam
os indivíduos do domicílio, o respondente sorteado estará informando por 4 pessoas.
6
I
1
1
1
1
1
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
proporção de deslocamentos
Figura 3 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre Campos (4476 células da matriz preenchidas)
5. 2. 2 - Erros de Estimação
Considerando os Campos como agregações das Areas Homogêneas, calculamos o tamanho da
amostra coletada em cada campo, utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando
quatro respondentes por domicílio. Com essa informação, calculamos o erro amostrai na
estimação da proporção de deslocamentos entre campos para cada Campo quando o valor
populacional for igual a 0,096 (Figura 4).
Os valores do erro de estimação variam entre 1,32% e 5,08%, com metade dos valores entre
2,13% e 3,45%.
Considerando que as proporções de deslocamentos são, em sua maioria, muito baixas (Figura
3), os erros envolvidos na estimação dessas proporções por Campo podem ser considerados
altos. Sendo assim, a estimação intervalar (intervalo de confiança) das proporções de
deslocamentos por Campo deve ser realizada com cautela.
7
Nível de Agregação: Campo
Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,096
14 - í
12 (0
>
10
•2
8 -
or
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O
6
-
«D
ZJ
4
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2
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0
-
c
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d)
T
3
4
Erro de estimação (%)
Figura 4 - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre
Campos, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por
domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,096 (213 campos).
5.3 - Nível de Agregação : Agregado de Campo (Nível 3)
5.3.1 - Caracterização dos Agregados de Campos quanto aos valores populacionais
A Figura 5 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregados de
Campos, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de um Agregado de
Campo (origem) para outro (destino) e o número de deslocamentos totais partindo do
Agregado de Campo de origem. As proporções de deslocamentos estão altamente
concentradas na parte inferior do histograma, caracterizando-se por valores pequenos em sua
maioria, porém, não tão pequenos quanto os valores dos níveis de agregação anteriores. De
fato, 95% das proporções de deslocamentos entre Agregados de Campos são inferiores a
0,394 (39,4%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação, o que
é equivalente a usar o valor 60,6% . Assim, estaremos contemplando a maior parte das
ligações entre agregações de nível 3.
8
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
proporção de deslocamentos
Figura 5 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregados de Campos (1287 células da matriz
preenchidas)
5.3.2 - Erros de Estimação
A Figura 6 apresenta a distribuição de freqüências do valor do erro de estimação da proporção
de deslocamentos entre Agregados de Campos. Os valores do erro de estimação variam entre
1,18% e 8,43%, com metade dos valores entre 1,97% e 5,58%.
Nível de Agregação: Agregado de Campo
Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,394
ca
10
-
5
-
0
-
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LX.
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c
«D
1
2
3
4
5
6
Erro de estimação (%)
Figura 6 - Distribuição de freqüências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre
Agregados de Campos, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4
pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,394 (71 Agregados de campos).
9
O grupo de Agregados de Campos que possuem erros de estimação maiores do que 7,5% (10
agregados representados pelas duas últimas barras à direita do histograma) são aqueles que
possuem uma população pequena e/ou uma fração amostrai pequena. (Figura 6a).
Agregados de Campos com erro de estimação superior a 7,5%
2
«
o
0,15
-
0,10
-
0,05
-
0,00
- l
E
<
o
«o
o
2
—I
1 —
5000
10000
— r
15000
População
Figura 6a - Relação entre a fração amostrai e o tamanho da população para os Agregados de Campos com erro
superior a 7,5% (10 Agregados de campos).
5.4 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 3 (Nível 2)
5.4.1 - Caracterização das Agregações de Nível 3 quanto aos valores populacionais
A distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 3, calculadas
como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma Agregação de Nível 3 (origem)
para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da Agregação de Nível 3 de
origem, é apresentada na Figura 7. As proporções de deslocamentos estão altamente
concentradas na parte inferior do histograma, nos valores inferiores a 10%. Existem poucas
ligações entre Agregações de Nível 3 que são responsáveis pela maioria dos deslocamentos da
agregação de origem. De fato, 95% das proporções de deslocamentos entre Agregados de
Nível 3 são inferiores a 0,535 (53,5%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do
erro de estimação, o que nos leva a valores muito próximos do erro de estimação máximo, que
acontece quando a proporção populacional é de 50%.
10
I
1
1
1
1
1
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
proporção da deslocamentos
Figura 7- Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 3 (698 células da matriz
preenchidas)
5.4.2 - Erros de Estimação
A Figura 8 apresenta a distribuição defrequênciasdo valor do erro de estimação da proporção
de deslocamentos entre Agregações de Nível 3. Os valores do erro de estimação variam entre
0,80% e 8,48%, com metade dos valores entre 1,54% e 4,86%.
i
0,5
1
1
1
1
1
1
1
1.5
2,5
3,5
4,5
5,5
6.5
7,5
r
8.5
erro de estimação (%)
Figura S - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre
Agregações de Nível 3, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4
pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,535 (44 Agregações de Nível 3).
As agregações com erros de estimação superiores a 3% possuem as menores populações e
estão, em sua maioria, entre as menores frações amostrais (Figura 8a).
11
Agregações de Nível 3
0,15
+
0,10
0,05
0,00
o
100000 200000 300000 400000 500000 600000
População
Figura 8a - Relação entre a fração amostrai e o tamanho da população para os Agregações de Nível 3. As
cruzes (+) representam as agregações com erro de estimação superior a 3%.
5.5 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 2 (Nível 1)
5.5.1 - Caracterização das Agregações de Nível 2 quanto aos valores populacionais
A Figura 9 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível
2, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma Agregação de
Nível 2 (origem) para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da
Agregação de Nível 2 de origem. As proporções de deslocamentos estão concentradas na
parte inferior do histograma, nos valores inferiores a 20%. São poucas as ligações entre
Agregações de Nível 2 responsáveis pela maioria dos deslocamentos da agregação de origem.
De fato, 75% das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 2 são inferiores a
0,102 (10,2%) e somente 5% delas são superiores a 0,808 (80,8%). Este será o valor
populacional usado nos cálculos do erro de estimação, o que é equivalente a usar o valor
19,2% . Assim, estaremos contemplando a maior parte das ligações entre agregações de nível
2.
12
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
proporção de
Figura 9— Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 2 (54 células da matriz
preenchidas)
5.5.2 - Erros de Estimação
A Figura 10 apresenta a distribuição de frequências do valor do erro de estimação da
proporção de deslocamentos entre Agregações de Nível 2. Os valores do erro de estimação
variam entre 0,48% e 1,7%, com 75% dos valores inferiores a 1%.
•S
!
•
•
0,5
•
!
•
1,0
!
•
1,5
Erro de Estimação (%)
Figura 10- Distribuição dos valores do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregações de
Nível 2, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por
domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,808 (8 Agregações de Nível 2).
5.6 - Considerações Finais
O erro de estimação de um certo parâmetro populacional depende não só do tamanho da
amostra utilizada, mas também do quanto essa amostra representa da população amostrada, a
chamada fração amostrai. Se amostrarmos de populações pequenas, mas com frações
amostrais grandes, a amostra será pequena, porém representando uma grande parte da
população, o que levará a erros de estimação pequenos. Por outro lado, quando o tamanho da
amostra é grande , mesmo que a fração amostrai seja pequena, o erro de estimação será
pequeno. Como exemplo, considerando a estimação de uma proporção populacional através
de um intervalo de 95% de confiança, amostras de tamanho superior a 2500 elementos levam
4
Convém lembrar que estamos trabalhando com a hipótese de 4 pessoas por domicílio. Assim, o tamanho da
amostra é o número de domicílios entrevistados vezes 4.
4
13
a erros de estimação inferiores a 2%, qualquer que seja a fração amostrai. Para erros inferiores
a 1%, o tamanho da amostra deve ser superior a 10000.
O Quadro 1 apresenta tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o
erro de estimação máximo seja inferior ou igual a 2% e também para 1%. Podemos notar, por
exemplo, que urna amostra de 500 pessoas pode levar a um erro de estimação inferior a 2%,
desde que ela represente mais de 80% da população da unidade de agregação amostrada. Já
para um erro de estimação inferior a 1%, urna amostra de 500 deveria representar pelo menos
95% da população amostrada. No caso da Pesquisa de Origem e Destino 2001, pelo menos 32
domicilios (128 pessoas) foram visitados em cada Área Homogênea. Caso essa amostra, para
urna certa AH, represente ao menos 95% da população total da área, o erro de estimação
máximo será inferior a 2%.
Quadro 1 - Tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro de
estimação máximo seja inferior ou igual aos valores 1% e 2%.
Tamanho da amostra
Fração Amostrai
(%)
Erro = l%
Erro = 2%
Fração Amostrai
(%)
0,1
0,5
1
5
10
15
20
25
30
35
40
9990
9950
9900
9500
9000
8500
8000
7500
7000
6500
6000
2498
2488
2475
2375
2250
2125
2000
1875
1750
1625
1500
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
Tamanho da amostra
Erro = 1%
Erro = 2%
1375
5500
5000
1250
4500
1125
4000
1000
3500
875
3000
750
2500
625
500
2000
1500
375
250
1000
500
125
6 - Conclusões Gerais
Considerando os pequenos valores assumidos pela maioria das proporções de deslocamentos
entre regiões, nos cinco níveis de agregação, a construção de intervalos de confiança
(estimação intervalar) para as proporções de deslocamentos entre regiões deve ser realizada
com cautela, principalmente nos três menores nível de agregação, visto que os erros de
estimação seriam grandes se comparados às estimativas da maioria das proporções de
deslocamento. Isto poderia levar a intervalos de confiança que incluem o valor zero como
valor plausível para a proporção de descolamentos entre duas regiões. Consequentemente, a
existência de deslocamentos entre essas duas regiões não seria considerada estatisticamente
significante, o que, muito provavelmente, não aconteceria devido a uma real inexistência de
deslocamentos e sim, devido ao tamanho do erro envolvido na estimação dessa proporção.
Faz-se necessário deixar claro que nem todas as estimativas das proporções de deslocamentos
em certo de nível de agregação apresentarão esse problema. E recomendável que, no nível de
agregação onde, na maioria das ligações entre regiões , os erros de estimação forem grandes
se comparados às proporções de deslocamentos entre as regiões, a estimação seja apenas
pontual, sem a construção de intervalos, para evitar o erro descrito no final do parágrafo
anterior.
5
5
Células da matriz de origem e destino
14

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