a minas gerais - Biblioteca Digital do Estado de Minas Gerais
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RELATÓRIO CONSOLIDADO PESQUISA ORIGEM E DESTINO 2001-2002 VOLUME II ANEXO - METODOLOGIA DAS PESQUISAS: DOMICILIAR, LINHA DE CONTORNO, TERMINAL RODOVIÁRIO, LINHA DE TRAVESSIA ^ A > MINAS GERAIS GOVERNO DO ESTADO C o n s t r u i n d o um n o v o t e m p o EXECUÇÃO: Fundação João Pinheiro - Estado de Minas Gerais Presidente Jarbas Nogueira de Medeiros Silva Ricardo Carneiro Amílcar Vianna Martins Filho Diretor da Escola de Governo: Ricardo Carneiro Laura da Veiga Afonso Henriques Borges Ferreira Participação: Centro de Estudos Municipais e Metropolitanos Centro de Estatística e Informação Coordenador José Moreira de Souza Consultor geral João Gabriel Teixeira Consultor estatístico Ilka Afonso Reis Equipe Aliane Maria Motta Baeta Elieth Amélia de Sousa Francisco César de Souza Ladeira João Emani Antunes Costa Marly Canassa Neusa Marques Silva Vinaud Paulo de Tarso Frazão Soares Linhares Rodrigo Renan Chefias especiais Supervisão Administrativa Cleonice Alves Ribeiro Lúcia Tânia Augusto Banco de dados Dafnis Raies Moreira de Souza Stefan Chia Chin Hsieh Linha de Contorno José Neri Pinho Tavares Silva Linha de Travessia Thiago Alvim Camargo OD Domiciliar Belo Horizonte Áurea Cristina Mota OD Domiciliar Municípios Izabela Gazzola Paula Lima Flávio Pimenta Preparação/codificação José Luis Romualdo Base Cartográfica Solano Bicalho Gustavo Pacheco Fortes Fleury Treinamento Elisa Vieira Leonel Luiz Fernando Gonçalves Porto Plano amostrai Solano Bicalho PESQUISA ORIGEM E DESTINO 2001 - 2002 Governador do Estado de Minas Gerais Itamar Augusto Cautieiro Franco Aécio Cunha Neves Secretária de Planejamento e Coordenação Geral - SEPLAN Frederico Penido de Alvarenga Mauro dos Santos Ferreira Secretária de Planejamento e Gestão - SEPLAG Antônio Augusto Junho Anastasia PARCEIROS Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral de Minas Gerais - SEPLAN/MG Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais - DER/MG Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PBH Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte S/A - BHTRANS APOIO Assembléia Metropolitana da Região Metropolitana de Belo Horizonte - AMBEL Instituto de Geociências Aplicadas - IGA Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - Polícia Rodoviária Federal - DNER Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG PREFEITURAS MUNICIPAIS DA RMBH: Baldim, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Contagem, Confins, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas, Vespasiano. "JL função do reíatório é permitir a compreensão [da OD] como Herança dos acertos e dificuüíades que serão registradas para anáCisefutura." (Ata da reunião do grupo de trabalho da Pesquisa Origem e Destino, em 04/12/2003) Relatório conforme especificado nos termos do convênio. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 11.2 - A prestação final de contas será feita à CBTU, SEPLAN/MG e PBH, acompanhada dos produtos contratados e efetuada de acordo com os seguintes critérios e apresentação de documentos: c) relatório em meio digital do cumprimento do objeto, composto de dados da contagem; estimativa de ocupação de veículos e entrevistas nos postos da Linha de Contorno; dados da contagem e estimativa de ocupação de veículos dos postos da Linha de Travessia; dados das entrevistas domiciliares distribuídas pelas áreas homogêneas dos municípios que compõem a RMBH; e memória técnica de cada etapa da pesquisa; d) relatório sintético do cumprimento das tarefas inerentes à pesquisa em cópia encadernada; SUMÁRIO 1 PESQUISA ORIGEM E DESTINO DOMICILIAR 1 1.1 Considerações gerais 1 1.2 Unidade básica de coleta 4 1.2.1 Caracterização do domicilio 5 1.3 Variáveis da pesquisa domiciliar e o instrumento de coleta 6 1.4 Plano Amostrai 8 1.4.1 Fator de expansão 1.4.2 Plano de Análise 12 13 1.5 Composição da equipe de coleta e conferição 14 1.6 Plano de Coleta - Critérios de Operacionalização 15 1.7 Codificação 16 1.8 Controle de Qualidade - Conferição 20 1.9 Controle de Qualidade - Consistencias 21 1.10 Controle de Qualidade - Validação das principais variáveis da OD domiciliar 38 1.10.1 1.10.2 1.10.3 1.10.4 1.10.5 1.10.6 1.10.7 1.10.8 Tamanho Médio da família-TMF Razão entre sexo Faixa etária por município Renda Media Domiciliar População em idade economicamente ativa — PIEA População Economicamente Ativa - PEA População Ocupada PO Ramo de atividade da população ocupada 1.11 Validação por tipo de veículo 1.12 Validação da matriz de viagens 1.12.1 39 58 77 83 88 89 90 92 98 101 Informações do IBGE relevantes para deslocamentos por motivo trabalho e estudo 101 1.13 Critérios para ajustar deslocamentos a pé superiores a 500 metros ou 15 minutos de percurso a pé na RMBH 103 1.14 Atividades de preparação do banco de dados da OD Domiciliar 105 1.14.1 Controle de erros do Teleform/verifier 105 1.14.2 Providências para limpeza do Banco de Dados 110 1.15 Formulários de coleta de dados 111 1.16 Manual de instruções 116 2 PESQUISA ORIGEM E DESTINO LINHA DE CONTORNO 155 2.1 Considerações gerais 155 2.2 Unidade básica de coleta 156 2.3 Variáveis da pesquisa e os instrumento de coleta 157 2.4 Plano Amostrai 158 2.5 Composição da equipe de coleta e conferição 159 2.6 Plano de Coleta e critérios de operacionalização 159 2.7 Codificação 160 2.8 Controle de Qualidade - conferição, consistência 160 2.9 Processamento dos Dados 161 2.10 Formulários de Coleta de Dados 162 2.11 Manual de Instruções 166 3 PESQUISA ORIGEM E DESTINO TERMINAL RODOVIÁRIO 176 3.1 Considerações gerais 176 3.2 Unidade básica de coleta 176 3.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta 176 3.4 Plano Amostrai 177 3.5 Composição da equipe de coleta e conferição 178 3 6 Plano de coleta - Critérios de operacionalização, e controle 179 3.7 Codificação 179 3.8 Processamento dos Dados 179 3.9 Formulário de coleta de Dados 180 3.10 Manual de Instruções 183 4 PESQUISA ORIGEM E DESTINO LINHA DE TRAVESSIA 188 4.1 Considerações gerais 188 4.2 Unidade básica de coleta 190 4.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta 191 4.4 Plano Amostrai 192 4.5 Composição da equipe de coleta e conferição 193 4.6 Plano de Coleta e critérios de operacionalização 193 4.7 Codificação 195 4.8 Controle de Qualidade - conferição, consistência 195 4.9 Processamento dos Dados 198 4.10 Formulários de Coleta de Dados 199 4.11 Manual de Instruções 203 5 PROCESSAMENTO DOS DADOS - PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS 210 5.1 Revisão de códigos imprecisos 210 5.2 Estrutura do CD [PESQUISA_OD2001] 213 5.2.1 Diretório[ Base de Dados 214 5.2.2 Diretório[ Matriz OD] 215 5.2.3 Diretório[ Modelo de Formulários] 215 5.2.4 Diretório[Sistema de Unidades] 216 5.2.5 Diretório[ Texto Arquivo] 217 5.3.OD Domiciliar 217 5.3.1. Questionários 217 5.3.2. Principais Tabelas 221 5.40D Linha de Contorno 222 5.4.1. Contagem Volumétrica e Questionário 222 5.4.2. Principais Tabelas 224 5.5 OD Rodoviária 225 5.5.1. Questionário 225 5.5.2. Principais Tabelas 226 5.6 OD Linha de Travessia 227 5.6.1. Contagem Volumétrica 227 5.6.2. Principal Tabela 229 5.7 Construção da Matriz Básica de Origem e Destino das viagens 229 5.7.1- Composição da matriz 229 5.7.2- Fatores de Ajuste 231 5.7.3- Matriz de Deslocamentos 233 5.7.4- Matriz OD de Viagens 234 5.8 Diretório/ Estrutura do CD[Pesquisa-OD2001] - Árvore 236 5.8.1 Relacionamento das bases de dados 237 6 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA PRECISÃO DAS ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS DEMOGRÁFICOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO 2001 243 7 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA PRECISÃO DAS ESTIMATIVAS DE PROPORÇÕES DE DESLOCAMENTOS DA MATRIZ DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO 262 FIGURAS Figura 1 - Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH - Postos da Linha de Contorno 156 Figura 2 - Região Metropolitana de Belo Horizonte - 2001 - Postos de Pesquisa na Linha de Travessia 189 QUADROS Quadro 1 - Relação dos Postos de Pesquisa - Linha de Contorno 157 Quadro 2 - Localização dos postos de pesquisa e período segundo municípios 190 Quadro 3 - Postos de Contagem Integral para cada sentido 193 Quadro 4 - Postos de Contagem parcial para cada sentido 193 Quadro 5 - Linha de Travessia - Quadro de horários 194 TABELAS Tabela 1 - Amostragem da pesquisa OD Domiciliar/2001, segundo os municípios da RMBH 011 Tabela 2 - Deficiência de cobertura de setor censitário 2000, detectada pela OD 013 Tabela 3 - Diferença de Inferência do Tamanho Médio da Família - TMF IBGE e OD, segundo as áreas homogêneas da RMBH 040 Tabela 4 - Diferenciais de inferência da razão entre os sexos da OD e do IBGE 059 Tabela 5 - Diferença de estimativa entre faixas etárias da OD e do IBGE, segundo os municípios da RMBH 079 Tabela 6 - Renda Média nominal OD e IBGE e diferença inferência segundo municípios da RMBH 087 Tabela 7 - População em Idade Economicamente Ativa - PIEA - do IBGE e da OD e diferença de inferência segundo municípios da RMBH 088 Tabela 8 - População Economicamente Ativa - PEA - do IBGE e da OD e diferença de inferência segundo municípios da RMBH 090 Tabela 9 - População Ocupada - PO - do IBGE e da OD e diferença de inferência segundo município da RMBH 091 Tabela 10 - Ramo de Atividade da população ocupada de acordo com o IBGE e a OD. Segundo municípios da RMBH 093 Tabela 11 - Quantidade de veículos da OD e os cadastrados no DETRAN, e inferência por tipo segundo municípios da RMBH 099 Tabela 12 - População estudante ou trabalhadora por local de estudo no município ou fora dele - diferenciais de inferência segundo os municípios da RMBH 102 Tabela 13 - Percurso a pé estimado com base nos deslocamentos por ônibus ou metrô de acordo com os itinerários das linhas e localização das estações 104 Tabela 14 - Resultado da conferição dos erros de TELEFORM após trabalho de consistência 109 Tabela 15 - Percentual de entrevistas de acordo com a ocupação de veículo 178 Tabela 16 - Resultado dos testes de contagem de veículos em Postos de Linha de Travessia 197 Tabela 17 - Exemplo de tabulação manual de controle da contagem nos postos para acompanhamento de informações congruentes 197 Tabela 18 - Exemplo de relatório de controle nos postos parciais - duração de 1 dia 198 Tabela 19 - Ocorrências de codificação imprecisas, segundo áreas homogêneas 211 Tabela 20-Modelo [QUEST_Domicílios_Família] 217 Tabela 21 - Modelo [QUESTJndivíduos] 218 Tabela 22 - Modelo [QUEST_Metro_Areal_transp] 219 Tabela 23-Modelo [QUEST_Viagens] 220 Tabela 24 - Exemplos de níveis de agregação, segundo áreas homogêneas 221 Tabela 25 - Modelo COD_Meio de Transporte 222 Tabela 26 - Modelo COD_Motivo da viagem (Origem ou Destino) 222 Tabela 27 - Modelo [QUESTContagem da Contorno] 223 Tabela 28 - Modelo (QUEST_Entrevistas da Contorno] 223 Tabela 29 - Correspondência das horas de pesquisa - Linha de Contorno 224 Tabela 30 - Modelo CODentrada ou saída da Linha de Contorno 224 Tabela 31 - Modelo CODtipo de veículo da Linha de Contorno 224 Tabela 32 - Modelo COD_ "motivo da origem" ou "motivo de destino" _ Linha de Contorno 225 Tabela 33 - Modelo [QUEST_Rodoviária] 225 Tabela 34 - Modelo COD_tipo de entrevista 226 Tabela 35 - Modelo COD_Meio de transporte 226 Tabela 36-Modelo [QUEST_Contagem] 227 Tabela 37 - Modelo [QUEST_Estimativa_caminhôes] 227 Tabela 38 - Modelo [QUEST_Estimativa_carros] 228 Tabela 39 - Modelo [QUEST_Estimativa_ônibus] 228 Tabela 40 - Modelo [QUEST_Estimativa_peruas] 228 Tabela 41-Modelo [QUEST_Estimativa_táxi] 228 Tabela 42 - Modelo [QUEST_Contagem classificada] 229 Tabela 43 - Cálculo do fator ajuste - ônibus e Trem Metropolitano de Belo Horizonte (TMG)/2001-2002 231 Tabela 44 - Modelo [Matriz_desloc_domiciliar] 233 Tabela 45 - Modelo [MatrizContomo] 233 Tabela 46 - Modelo [Matriz_Rodoviária] 234 Tabela 47 - Modelo [Matriz_viagens_domiciliar] 235 1 - Pesquisa Origem e Destino Domiciliar 1.1 - Considerações Gerais A Pesquisa Domiciliar, é um dos instrumentos básicos da Pesquisa Origem e Destino. É realizada em domicílios selecionados, segundo critérios amostrais específicos, utilizando-se como instrumento de coleta, um questionário, onde se procura levantar as características socioeconómicas da família residente. Bem como se levanta os deslocamentos realizados, num dia típico,imediatamente anterior à data da pesquisa. A realização dessa pesquisa deve possibilitar atingir os seguintes objetivos. > Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna), as estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano. > Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários). > Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens) no espaço metropolitano, visando, à estimativa de demandas futuras de transporte. > Fornecer subsídios para estudos de informações demográficas (vegetativo e migratório) em diferentes níveis de agregação (setores censitários do IBGE) distritos e municípios com unidades político administrativas e zonas OD, desenvolvidas pelo PLAMBEL / Planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, nas três pesquisas anteriores (1972, 1981/1982 e 1991/1992). Tendo em vista as variáveis OD sobre os deslocamentos da população, a pesquisa é realizada em cinco dias típicos na semana — Terça a Sábado — já que as perguntas referentes aos deslocamentos se propõem a registrar as viagens realizadas por cada residente no dia anterior à entrevista. Assim a pesquisa exclui época de férias, 1 feriados e fase natalina, quando o quadro de deslocamentos se altera para aquém, e para além do ritmo normal. A metodologia da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, prevista no Plano de Trabalho, necessitou de inúmeros ajustes, não só pela dificuldade da compra do scanner, como também pelas dificuldades na aquisição da base cartográfica digital do Censo Demográfico e das informações do Censo Demográfico 2000. Tais fatos influenciaram principalmente na realização das seguintes atividades: atualização do Plano Amostrai- à base do Censo 2000, preparação da base cartográfica, no que se refere a digitalização dos setores censitários do Censos de 1991 e 2000 e a consolidação das áreas homogêneas 2000. Atrasos na liberação de recursos refletiram na elaboração de croquis de campo e na fase de etiquetagem dos questionários, instrumentos, essenciais para identificação da área geográfica a ser pesquisada. Outra questão enfrentada foi a atualização do Cadastro de Logradouros da RMBH, instrumento de suma importância para codificar os endereços de origem e destino das pessoas pesquisadas. O projeto original teve como caminho crítico os seguintes passos cruciais: 1. Assinatura do Convênio • Ordem de Serviço • Publicação 2. Aquisição do Scanner • Aquisição do software Teleform • Modelagem do Banco de dados • Etiquetagem dos formulários de campo 3. Aquisição da base cartográfica • Elaboração de croquis de campo • composição das equipes 4. Aquisição de informações do Censo Demográfico 2000 • Execução do plano de validação da Pesquisa Domiciliar. O fluxograma a seguir, demonstra os ajustes metodológicos realizados no processo da pesquisa OD Domiciliar, diante dessas dificuldades. 2 FLUXOGRAMA DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO DOMICILIAR Elaboração do Projeto Atividades Preparatórias Elaboração Plano Amostrai Preparação da base cartográfica Elaboração dos Croquis de Campo Coleta de Dados Conferição Questionário Modelagem do sistema Acertos no Plano Amostrai 1 Etiquetagem 1 Questionários Pendentes Questionários Completos Solução Interna Telefone Solução em Campo Códigos Digitalização Digitalização Setores Censitários Setores Censitários Rurais 91/2000 Urbano 91/2000 1 i Consolidação das Áreas homogêneas 91/2000 Preparação de Instrumentos Auxiliares de Codificação i Questionários Completos Codificação Codificação Deslocamento Codificação - Ramo Atividade - Ocupação Fator de Expansão da Amostra Leitura Ótica Entrada dados Processamento Relatório de Fechamento 3 1.2 - Unidade Básica de Coleta A Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, tem como base geográfica o conjunto de setores censitários de 2000, do IBGE, nos 34 municípios integrantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esses setores censitários são agregados em unidades espaciais denominadas áreas homogêneas, seguindo-se, em termos metodológicos, as mesmas concepções das pesquisas anteriores de 1981/1982 e 1992, o que favorece a análise de processos - série histórica tanto no que diz respeito à racionalidade do plano amostrai, como nas definições de fatores de expansão para as diferentes formas de agregações do Sistema de Unidades Espaciais, conforme especificado no capítulo 3 do Relatório Consolidado da Pesquisa OD. A característica operacional mais evidente das áreas homogêneas é a de ser compatível com os setores censitários dos Censos Demográficos do IBGE. Uma área homogênea é agregação de três a quatro setores censitários em média. Os setores censitários dos censos demográficos são unidades administrativas para coleta de informações, agregando em média entre 300 e 400 domicílios. Desse modo, uma área homogênea típica comporta entre 900 e 1.600 domicílios. O critério de agregação de setores censitários para a formação de uma área homogênea é a pesquisa de percurso, onde são examinadas as diferentes partes que compõem as áreas urbanas dos municípios. Desse modo, uma área homogênea deverá apresentar o menor grau de desigualdade de renda interna, medido pelo índice de Theil ou de Gini, comparada com as áreas vizinhas. Com a redefinição das Unidades Espaciais, tendo em vista a composição atual da Região Metropolitana de Belo Horizonte e a inclusão de novos municípios acontecida ao longo da última década, o número de áreas homogêneas totalizou 1003, conforme especificado no item relativo ao universo da pesquisa. Considerando que nem todas as áreas homogêneas se caracterizam como espaço residencial, aglomerações urbanas ou povoados rurais, foram excluídas da pesquisa domiciliar todas as áreas que contam com número de domicílios inferior a 100. 4 Essas unidades compõem um sistema complexo de agregação que abrange cada município até chegar à RMBH como um todo, podendo admitir outras agregações para efeito de análise de acordo com hipóteses relacionadas aos modelos de estruturação urbana e metropolitana. E importante destacar que as áreas homogêneas são unidades de coleta mas não são unidades de análise. A área homogênea é, portanto, a base operacional para a realização da pesquisa domiciliar, e o domicilio é a unidade básica de coleta, conforme caracterização a seguir. 1.2.1 Caracterização do domicilio Entende-se por domicílio, para efeito da pesquisa: • Casa, apartamento ou barracão onde reside uma família (Residência Familiar). • Hotéis e pensões que possuam pessoas mensalistas que residem ali em prazo superior a três meses ( Grupo Convivente). • Casas e seus assemelhados, ocupadas por pessoas que se constituem em grupo para ali residirem - tipo república - (Grupo Convivente). • Casas em que o proprietário ou locatário aluga quartos ou vagas para terceiros (Grupo Convivente). Os domicílios particulares ocupados acusaram uma ocupação média de 3,69 moradores por domicílio segundo o censo de 2000. A taxa de ocupação desses domicílios segundo a Pesquisa Origem e Destino é ligeiramente superior. Isso se deve ao fato de os domicílios com um único morador encontrarem-se com freqüência fechados. A substituição de domicílios nos quais não foram encontradas pessoas trouxe como conseqüência uma sobre-representação do tamanho médio dos residentes e uma sub-representação das faixas etárias de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos. Outra conseqüência dessa substituição dos domicílios incide naturalmente sobre a população 5 economicamente ativa e em idade economicamente ativa — PEA e PIEA. A substituição de domicílios foi também responsável pela sobre-representação do sexo feminino em algumas áreas homogêneas. Embora as informações acompanhem a tendência, onde predominam mulheres o percentual de mulheres é maior que o do Censo, acredita-se que as mulheres foram encontradas em maior número quando um domicílio foi substituído. Esse efeito de substituição de domicílios já havia sido constatado em todas as ODs da série e providências foram tomadas para diminuí-lo, como se vê no manual. Para evitar completamente essa distorção haveria que estender o período da pesquisa e onerar significativamente a planilha. Merece ressaltar que esta é a primeira pesquisa Origem e Destino que tem o controle total sobre erros de inferência para variáveis com impacto tão significativo. 1.3 Variáveis da pesquisa domiciliar, e o instrumento de coleta. As questões referentes à pesquisa domiciliar se desdobram em linhas gerais em seis tipo de informações, e estão agrupadas no instrumento de coleta subdividido em quatro formulários. Formulário 1:variáveis que. caracterizam o domicílio, e a família. 1 - Dados do domicílio: tipo de residência; regime de ocupação; valor do aluguel ou das prestações; e valor do condomínio. 2 - Dados sobre a família/procedência: número de moradores; tempo de residência da família após constituída, neste domicílio; tempo de residência da família, após constituída na RMBH; endereço anterior na RMBH; tempo de residência da família, após constituída, no endereço anterior e procedência. 3 - Acesso a serviços urbanos: água; energia elétrica; esgoto; lixo domiciliar; telecomunicações; tipo de pavimentação e rede fluvial. Formulário 2:Dados sócio-econômicos individuais: sexo; idade, naturalidade; tempo de residência no domicílio; tempo de residência na RMBH; residência anterior antes de vir para a RMBH; se estuda; grau de instrução; se trabalha; 6 situação de desocupação, se realizou atividades remuneradas esporádicas no último mês; ocupação principal; condição da ocupação principal; outras ocupações remuneradas; renda mensal bruta da ocupação principal; renda mensal bruta das outras ocupações ou atividades remuneradas esporádicas; renda mensal bruta de aposentadorias, pensões, aluguéis e outras rendas dos que não trabalham ou trabalham. Também está inserido nesse formulário questões relativas a previdência privada; ao seguro saúde; ao uso de vale transporte; ao passe livre e sobre deficiência física que possa dificultar a locomoção. Outra questão importante nesse formulário é a pergunta relativa à ocorrência de deslocamentos para trabalho ou estudo, no dia anterior à pesquisa, que tem ligação direta com o formulário 3 para efeito de consistência. Formulário 3: Deslocamentos realizados no dia anterior por todos os residentes; endereço de origem; motivo da viagem; hora de saída; endereço destino; motivo do destino; duração do deslocamento; meio de transporte; e linha de ônibus. Formulário 4: com variáveis relacionadas a acesso ao metrô, posse de veículos, distância do ponto de ônibus urbano, e uma avaliação do sistema de transporte, discriminando os itens 4 e 5, dando continuidade ao formulário 1. 4 - Acesso a metrô e estação de coletivos: acesso ao metrô e estação de coletivos; quantidade por tipo de veículo; distância do ponto de ônibus. 5 -Avaliação do Transporte: nível de satisfação com os meios de transporte que utiliza; avaliação quanto ao tempo de viagem, engarrafamento, segurança, e sobre a disponibilidade de pagar do próprio bolso pela melhoria do transporte por ônibus. Faz parte do formulário da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar 2001, ao final, uma parte de dados de controle, constando de data da entrevista; hora de início; duração da entrevista; o número da pessoa entrevistada. Também faz parte do formulário alguns códigos para serem utilizados no decorrer da entrevista relativa aos dados sócio-econômicos individuais. O espaço à esquerda do questionário OD domiciliar, é reservado para uma etiqueta adesiva com referências do local a pesquisar. Esse assunto será abordado no item Plano de coleta/Critérios para operacionalização da coleta dos dados. 7 As orientações para aplicação desse questionário estão contidas no Manual do Pesquisador. (Vide em anexo modelo do questionário e manual do pesquisador), onde se detalha cada um desses formulários. 1.4 Plano Amostrai Para medir as variáveis de Origem e Destino - deslocamentos efetuados pela população em um dia típico -, os critérios amostrais se valeram do recurso da amostra aleatória por estágios; quando se tratam de caracterizar os domicílios e a população quanto à renda, o recurso foi a estratificação por faixa de renda averiguada no interior de uma área homogênea. De acordo com o Plano Amostrai, a pesquisa abrangeu uma amostra de 31.098 domicílios; isso equivale a uma população de 124.392 moradores em domicílios particulares permanentes, excluídos os situados em zona rural. Esse expediente tornou a amostra aceitável para proporções variando de 0,01 até 0,99 e um coeficiente de variação de 2,8 (5O/50=variância zero) determinado o intervalo de confiança de 95%. Ao quadro relativo ao número de questionários por município, acrescenta-se como reserva para ajuste da amostra, um total de 902 questionários, completando 32.000. Isso fez com que a amostra correspondesse a 3,03% dos domicílios urbanos e os situados em povoados rurais. No Plano Amostrai da OD 2001 estabeleceu-se o número mínimo de entrevistas para cada área homogênea de 32 e o máximo de 98. Sua distribuição diferenciada obedeceu às hipóteses de homogeneidade mínima ou máxima no interior de uma área homogênea. O dimensionamento da amostra da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar teve por base os seguintes critérios específicos: • elaboração de tabela de distribuição de domicílios e população pelas áreas homogêneas de acordo com a agregação dos setores censitários do Censo Demográfico de 2000 - todas as áreas urbanas ocupadas, de 8 aglomerações urbanas isoladas e os povoados rurais deverão estar representados; • cálculo do percentual de participação da população, dos domicílios e dos setores na área homogênea a que pertencem; • cálculo da renda média familiar das áreas homogêneas e de sua distribuição nos setores censitários 2000; • seleção dos setores censitários 2000 com a renda mais próxima, ou mais distante da média da área homogênea; • distribuição do número de entrevistas nos setores censitários que representam cada estrato de renda no interior de cada área homogênea renda média menor que três salários mínimos, de três até menor que 10 salários e igual ou maior que 10 salários mínimos. O plano amostrai definiu o número de entrevistas nos setores censitários que compunham as áreas homogêneas determinando o final par ou ímpar da numeração de prédios e apartamentos. Esse final era o resultado da divisão do total de domicílios particulares permanentes pelo número de questionários a serem aplicados. Definido o número intervalar determinavam-se os quarteirões que seriam percorridos e preparavase o roteiro do pesquisador Considerando-se que a cidade é um sistema articulado de lugares, para se garantir a representatividade da entrevista domiciliar e a efetividade do planejamento, optou-se pela área homogênea, como unidade espacial de coleta. Essa homogeneidade se caracteriza por semelhança urbanística dos assentamentos (residências, instituições, comércio, indústria) de densidade de ocupação, do ambiente, declividade, área de convergência topográfica, barreiras físicas e rede viária de articulação interna e externa. As informações demográficas da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar são inteiramente compatíveis com as oriundas do Censo Demográfico 2000, valendo ressaltar: 9 - O plano amostrai selecionou os setores censitários no interior das áreas homogêneas segundo a diversificação dos estratos de renda. Essas informações estavam disponíveis apenas para o censo de 1991. - Distribuíram-se as amostras dos domicílios segundo os setores censitários de 1991, corrigindo posteriormente para os setores 2000, agregados nas Áreas Homogêneas. - As informações do Censo 2000 disponibilizadas pelo IBGE para controle da pesquisa registram apenas os domicílios por categoria - total, particulares permanentes, ocupados, não ocupados e uso ocasional. As informações atinentes aos domicílios particulares permanentes ocupados foram incorporadas aos fatores de expansão. - A única informação desagregada de população por área homogênea do censo 2000 diz respeito apenas à população por sexo a qual está incorporada nos fatores de expansão. - O quadro a seguir, apresenta uma síntese da amostragem da Pesquisa OD Domiciliar, considerando-se informações do IBGE relativas a população, domicílios, e tamanho médio da família. E, por outro lado, o numero absoluto e relativo de entrevistas e domicílios pesquisados, em cada município da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram pesquisados 31.416 domicílios, isso equivale a 121.296 residentes. A região foi dividida em 1003 áreas homogêneas. A pesquisa foi aplicada em 795 destas áreas, o restante compõe-se de áreas homogêneas de uso institucional ou de grandes equipamentos urbanos (cidade universitária, aeroportos, etc. sem domicílios mas com forte influência na geração e atração de viagens, zonas de assentamento rarefeito e sem significância no conjunto de dados. 10 Tabela 1. AMOSTRAGEM DA PESQUISA OD DOMICILIAR/2001, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA RMBH Município Baldim -População Domicílios liquida 2002 liquido 2002 8224 2368 3,5 Domicílios pesquisados 126 TMFJBGE ; População íAmostra Amostra TMFOD pesquisada^ Domicilio População 501 4,0 5,3 6,1 Belo Horizonte 2271255 659004 3,4 16189 61070 3,8 2,5 2,7 Betim Brumadinho Caeté Capim Branco Confins 334208 28000 36763 89341 8029 8098 5148 9748 2175 1378 3,7 3,5 3,8 3,7 3,7 1581 451 375 116 95 6223 1748 1467 465 362 3,9 3,9 3,9 4,0 3,8 1,8 5,6 3,8 5,3 6,9 1,9 6,2 4,0 5,7 7,0 Contagem 554193 152978 3,6 3017 12070 4,0 2,0 2,2 Esmeraldas Florestal Ibirité Igarapé Itaguara Itatiaiuçu 55700 5717 144158 26342 11399 8712 15291 1669 37897 7163 3329 2469 3,6 3,4 3,8 3,7 3,4 3,5 480 96 480 140 93 127 2041 332 1958 568 320 470 4,3 3,5 4,1 4,1 3,4 3,7 3,1 5,8 1,3 2,0 2,8 5,1 3,7 5,8 1,4 2,2 2,8 5,4 Jabuticatubas 13959 3911 3,6 159 625 3,9 4,1 4,5 Juatuba Lagoa Santa Mário Campos Mateus Leme Matozinhos Nova Lima 17689 39925 11414 25632 31142 67347 4926 10933 3077 7272 8113 18159 3,6 3,7 3,7 3,5 3,8 3,7 285 519 96 469 224 671 1085 1939 416 1748 839 2503 3,8 3,7 4,3 3,7 3,7 3,7 5,8 4,7 3,1 6,4 2,8 3,7 6,1 4,9 3,6 6,8 2,7 3,7 Nova União Pedro Leopoldo Ribeirão das Neves Raposos Rio Acima 5758 56658 267387 14496 7883 1550 15103 69939 3653 3,7 3,8 3,8 4,0 95 673 1425 104 4,0 3,9 3,8 3,4 3,7 3,8 3,8 3,8 3,7 3,5 3,9 3,6 98 106 140 967 1182 96 98 64 579 31416 6,1 4,5 2,0 2,8 4,8 6,5 4,6 2,2 2,8 2058 1388 5198 31729 50475 4606 5019 1012 21468 1262428 376 2596 5875 400 371 Rio Manso 4781 S J. de Bicas 19178 Sabará 121211 Santa Luzia 193006 São José da Lapa 17403 Sarzedo 18765 Taquaraçu de Minas 3525 Vespasiano 82773 TOTAL 4517849 390 546 3740 4848 393 417 233 2361 121296 4,1 3,8 3,8 3,7 3,9 3,9 4,1 4,1 4,3 3,6 4,1 3,9 4,7 8,2 2,8 3,1 2,5 2,3 2,2 6,6 2,9 2,7 7,6 2,7 3,0 2,3 2,1 2,0 6,3 2,7 2,5 Obs._l: TMF-Tamanho Médio da Família. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 11 1.4.1 Fator de Expansão A pesquisa Origem e Destino Domiciliar oferece as seguintes alternativas para expansão da amostra: > Expansão dos domicílios para os dados domiciliares para todas as alternativas de agregação: Áreas Homogêneas, Campos, Unidades de Terceiro, Segundo e Primeiro Nível, Regiões Administrativas para os municípios de Belo Horizonte e Betim, Distritos e municípios. > Expansão da população total para os dados individuais - arquivo sócio-econômico e de deslocamentos diários, pelas mesmas alternativas. > Expansão da população por sexo. Essa alternativa foi inserida como alternativa uma vez constatada a sobre representação de mulheres em algumas áreas. Observação - a consultoria estatística definiu as faixas de erros toleráveis de acordo com o Plano Amostrai. Os procedimentos adotados visam apenas a diminuir os erros de inferência, posto que todos eles se situam na faixa tolerável. O emprego de fatores de expansão para além das áreas homogêneas e dos campos deve ser tomado com os seguintes cuidados. A Pesquisa Origem e Destino Domiciliar cobriu todas as áreas urbanas e a maioria dos aglomerados rurais. Foram realizadas entrevistas nos domicílios particulares permanentes. Isso quer dizer que , unidades de Terceiro Nível, Distritos e Municípios com alta taxa de população vivendo em áreas rurais isoladas terão sua expansão distorcida quando analisadas em nível superior aos campos. Mesmo nas área homogêneas em que predominam domicílios coletivos as expansões só se referem aos domicílios particulares permanentes. Isso é plenamente visível nas áreas de penitenciárias. Cabe também chamar a atenção para erros mínimos, porém, significativos de cobertura detectados no Censo Demográfico. Chamaram a atenção da equipe de análise: as áreas homogênea 1209 situada em torno da Mannesmann no município de 12 Belo Horizonte, 12014, Vila Industrial em Nova Lima, 17201 Mestre Caetano no município de Sabará, 17003 em torno da Belgo Mineira também em Sabará e o entorno da Cauê em Pedro Leopoldo. TABELA 2 - DEFICIÊNCIA DE COBERTURA DE SETOR CENSITÁRIO 2000, DETECTADOS PELA OD AH Descrição Dom. População pesquisados pesquisada Domicílios censo 2000 População censo 2000 1209 Mannesmann 30 115 29 85 12014 Vila Industrial 32 125 9 26 17201 Mestre Caetano 31 118 10 1 17003 Belgo Mineira 35 155 2 7 13014 CAUÊ/PRECON 32 109 17 44 Isso quer dizer que foram feitas correções de estimativa nessas áreas, mantendo-se contudo o critério de obedecer às informações do Censo Demográfico 2000 como parâmetro de expansão e validação das variáveis. 1.4.2 Plano de análise Uma vez elaborado o plano amostrai, segundo as diretrizes das Pesquisas OD anteriores, contratou-se uma consultoria especial para estimar os erros toleráveis para as principais variáveis de acordo com o tamanho da amostra. Esses estudos "Avaliação Preliminar da Precisão das Estimativas de Parâmetros Demográficos da Pesquisa Origem e Destino - 2001" e "Avaliação Preliminar da Precisão das estimativas de Proporções de Deslocamento da Matriz da Pesquisa de Origem e Destino - 2001" são apresentados na íntegra ao final deste documento. Convém esclarecer que avaliação da precisão das estimativas antecipa a análise. A confirmação da qualidade de toda a pesquisa é assegurada pela validação das principais variáveis. 13 Isso se fez com base nas informações do Censo Demográfico 2000, dos dados dos gerenciadores de transporte, e do DETRAN, constituindo-se em objeto deste relatório. Esclareça-se ainda que as informações das gerenciadoras por linha de ônibus que deveria favorecer o cálculo do fator de expansão para cada linha não obteve os resultados esperados devido à ausência de compatibilidade entre códigos, a desativação de linhas e a implantação de novas em desacordo com a memória dos entrevistadores. 1.5 Composição da equipe de coleta e confcrição A equipe da pesquisa domiciliar foi composta de: pessoal de direção, com função de coordenar todas as tarefas de planejamento e coleta, e de pesquisadores para realizar a coleta Controladores de turnos - manhã, tarde e noite - responsáveis pela relação entre campo e escritório: distribuiam tarefas para os chefes e confirmavam as visitas realizadas aos domicílios e os endereços visitados. Chefes de conferência - um para cada turno - eram responsáveis pela conferência do material que saia para campo e retornava, e também, pelo controle de qualidade dos registros. Supervisionam os registros e devolviam para serem revistos em campo. Validavam os registros da base de dados para cada área homogênea. Chefes de campo — encarregavam-se da distribuição de instrumentos de coleta aos entrevistadores, acompanhavam as atividades de campo, orientavam os pesquisadores aos locais das entrevistas e demais providências necessárias. Conferidores — estagiários de escritório, eram encarregados de conferir a qualidade dos registros e as lacunas existentes. Pesquisadores — encarregados de percorrerem as áreas selecionadas para a pesquisa e realizarem entrevistas nos domicílios e quarteirões selecionados para tal, sob orientação de seu respectivo chefe. 14 Checa dores e equipes especiais - pesquisadores que compõem equipes especiais eram encarregados de: conferir as entrevistas realizadas através de visitas aos entrevistados, recolhiam o cartão comprovante de visita, realizavam entrevistas que foram consideradas incompletas ou defeituosas, ou que requeriam horário e local especial para serem realizada Visando a facilitar a programação das tarefas, o deslocamento dos pesquisadores para locais distintos, bem como o acompanhamento e avaliação da pesquisa, as atividades de coleta foram distribuídas por equipes divididas em turnos manhã, tarde e noite, segundo a maior probabilidade de encontrar moradores em condição de responder às perguntas apresentadas. Tais equipes cumpriram diariamente um horário máximo de 6 horas, quatro de trabalho efetivo em campo.Cada equipe foi formada por um chefe de campo e um conjunto de pesquisadores fixos que eram formadas de acordo com a amostra a ser pesquisada em cada município. Desse modo, o chefe de campo distribuia os pesquisadores numa dada região do município, conforme programação diária da pesquisa. Os pesquisadores recebiam do chefe de campo as instruções do dia, e devolviam diariamente a relação dos domicílios visitados, e informavam sobre a qualidade dos questionários já preenchidos. 1.6 Plano de Coleta - Critérios de Operacionalização O Plano de coleta foi elaborado por município da RMBH e, no caso de Belo Horizonte, por região administrativa, considerando-se: • as áreas homogêneas como unidades de controle de coleta; • a amostra prevista para cada área homogênea segundo hipótese e homogeneidade, orientada pela concentração ou dispersão da renda média dos domicílios; • número de pesquisadores disponíveis turno dia; 15 • quota de questionários previstos por pesquisador dia e turno; • meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador: van ou ônibus, conforme definido pelo município. A coleta foi controlada por equipes especiais de campo, de conferência e de cobertura de pendência. Dois grandes eixos orientaram a programação diária da coleta de dados, o primeiro refere-se à coleta de dados no município de Belo Horizonte, considerando-se as nove regiões administrativas, e a segunda os 33 municípios do interior da RMBH, com seus respectivos distritos. Buscando-se o controle de qualidade da pesquisa, e a operacionalização da coleta de dados, todo cuidado foi tomado nas definições de rotinas e nos formulários de controle, bem como na preparação de material para a campo, quais sejam, croquis indicativos das quadras a serem pesquisadas, e orientações quanto à tarefa a ser realizada pelo pesquisador, informando sobre o meio de transporte a ser utilizado, e referencias para localização da quadra. 1.7 Codificação. A codificação da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar está diretamente relacionada ao Banco de Dados, onde uma série de códigos e campos estão inseridos: Códigos de logradouros Códigos de pesquisadores Códigos do número do questionário Códigos da data da pesquisa Códigos da duração da entrevista - Códigos do número da pessoa que respondeu à entrevista Códigos da data de retorno Códigos das Areas Homogêneas Código dos Campos Códigos dos Subcomplexos diferenciados de campos Códigos dos Complexos Diferenciados de Campos 16 Códigos das Macro Unidades Códigos dos Municípios da RMBH Códigos dos distritos Códigos tipo de residência Códigos do regime de ocupação Códigos do valor do valor do aluguel ou prestação Códigos do valor condomínio Códigos do número de moradores Códigos tempo de residência da família, após constituída neste domicílio Códigos tempo de residência da família, após constituída na RMBH Códigos tempo de residência da família após constituída no endereço anterior Campo para procedência da Família / Códigos de naturalidade Códigos de acesso aos serviços urbanos básicos Campo para o número da pessoa Códigos da situação do indivíduo no domicílio Códigos de sexo Códigos de idade Códigos para tempo de residência do indivíduo no domicílio Códigos Tempo de residência do indivíduo na RMBH Códigos para localidade/município onde morava antes de vir para a RMBH Campo para estuda sim e não Códigos de grau de instrução Campo para trabalha sim e não Códigos situação de desocupação Campo para atividades remuneradas esporádicas Códigos da ocupação principal Códigos de condição da ocupação principal; Ramo de atividade da ocupação principal Códigos de outras ocupações remuneradas Códigos renda na ocupação principal Códigos de renda nas outras ocupações ou atividades remuneradas esporádicas Códigos de renda de aposentadoria, pensão e outras Campo para previdência privada Campo para seguro saúde provado Campo para trabalho ou estudo no dia anterior Códigos para utilização de vale transporte Códigos direito a passe livre Códigos para deficiência física Códigos para acesso ao metrô ou estação de coletivos - Códigos quantidade de veículos por tipo Códigos para distância do ponto de ônibus Códigos para satisfação quanto aos meios utilizados Códigos para avaliação do sistema de transporte Códigos para disposição de custear melhoras no sistema Campo para o número da pessoa - Códigos do número da viagem Códigos do número do deslocamento Códigos endereço origem ~ área homogênea Códigos dos motivos na origem Códigos hora de saída Códigos endereço destino = área homogênea Códigos dos motivos no destino - Códigos de duração do deslocamento - Códigos dos meios de transporte Códigos das linhas de ônibus Banco de Dados — controle da pesquisa A atividade de codificação iniciou-se de fato, simultaneamente à coleta dos dados, onde alguns códigos já eram transcritos, pelo pesquisador. Coube ao codificador, proceder uma revisão dos dados, bem como o acerto de letras ilegíveis, devido principalmente a posterior leitura ótica dos formulários. Já a codificação de procedência, naturalidade, ocupação principal, ramo de atividade e de endereços em áreas homogêneas foi feita com ajuda de instrumentos auxiliares específicos. A equipe de codificação foi formada por aproximadamente 36 pessoas, distribuídas em 3 turnos de trabalho, cada qual com uma chefia, com a função de 18 controlar todo o processo, de conferição dos dados do questionário, e a codificação propriamente dita mais 2 pessoas, devidamente treinadas, compuseram a equipe, com a função de codificar os endereços imprecisos A codificação dos dados foi provida por uma série de instrumentos auxiliares: listagens de ramo de atividade, códigos de ocupação, códigos de naturalidade, códigos de viagens externas. E tantas outras relacionadas a codificação dos endereços, onde o principal deles é o Cadastro de Logradouros da RMBH. Esse cadastro é um arquivo de logradouros e segmentos de logradouros compatibilizados com a área homogênea, que possibilita diferentes agregações por unidades de referências espaciais. Consiste em uma lista de logradouros dos 34 municípios, desagregados por face de quadra e numeração dos assentamentos. O Cadastro de Logradouros da RMBH foi iniciado em 1981 no PLAMBEL, informatizado e atualizado em função dos novos municípios integrados à RMBH para a OD 2001. A atualização plena - indexando cada logradouro aos arquivos em mapinfo foi prejudicada devido a prioridades de digitalização dos setores censitários e áreas homogênea, compatibilização da base cartográfica, e geração das respectivas listagens informatizadas. Outros instrumentos, entretanto, foram preparados e utilizados como apoio ao processo da codificação: listagens de bairros, de escolas públicas e particulares, igrejas, rede bancária, hospitais, postos de saúde, segundo áreas homogêneas de cada um dos 34 municípios da RMBH. Destaca-se também o uso de catálogos telefônicos, e guias de endereços desses municípios. A tarefa de codificar os dados foi controlada diariamente por relatórios individuais com intuito de assegurar a produtividade e a margem mínima de erro possível nesta etapa. Após a codificação dos questionários, foi necessária a separação dos questionários por tipo de formulário, para se proceder a leitura ótica, seguida da 19 atividade da montagem desses mesmos questionários para efeito de controle do registro das informações. 1.8 Controle de Qualidade:Conferição Com base na concepção geral da pesquisa e no formulário, foi elaborado o manual de instruções do pesquisador e definidas rotinas quanto à operacionalização da pesquisa domiciliar. O controle dessa pesquisa foi realizado com os seguintes recursos: ficha de controle, tabelas do banco de dados, com os seguintes objetivos: • indicar ao pesquisador o setor censitário e a área homogênea, onde seria realizada a entrevista; • identificar data de realização da pesquisa, código do pesquisador e número do questionário, onde estão vinculados o código do município, o da área homogênea e a ordem seqüencial dos questionários na área homogênea; • identificar endereço completo onde o questionário foi aplicado, destacando-se: logradouro, número, bairro, município e CEP- Código de Endereçamento Postal; • destacar a situação real do questionário após aplicação; ou seja, se foi completamente preenchido, se existem pendências ou se não houve condições de preenchê-lo na visita realizada. Nos dois últimos casos, o pesquisador deverá anotar a pessoa a ser entrevistada, o horário disponível, telefone e o endereço completo onde a pessoa possa ser localizada. Outra forma de controle foi uma etiqueta adesiva gerada pelo sistema de preparação das atividades que foi colada no questionário e no comprovante de entrevista deixado no domicílio, que serviu para conferir e controlar a aplicação do questionário. Nessa etiqueta estavam identificados município/distrito; bairro; setor censitário; número 20 amostrai, com critério de localização do domicílio a ser entrevistado; nome do pesquisador e seu respectivo código. O processo de controle previu ainda a elaboração de formulários de acompanhamento das diversas fases da pesquisa e roteiros de orientação para a preparação de material para as atividades de campo, programação diária, critério para conferência e revisão dos questionários e geração de relatórios de controle. Os questionários aplicados passaram por quatro conferições, a do próprio pesquisador, a do chefe de campo, da equipe de conferição,e finalmente a avaliação feita pelo codificador; além dessas conferições manuais procedeu-se uma fase de consistência, e validação dos dados ao longo do processamento da pesquisa. 1.9 Controle de Qualidade :Consistencias Ao longo da preparação dos bancos de dados que compõem a Pesquisa Origem e Destino, foram realizadas centenas de consistencias. Essas foram exigidas após se constatar que os procedimentos de garantia dos registros pelo fluxo da leitura óptica - scanner, reader, verifier - gerava erros de leitura. A relação das consistencias expostas a seguir mostra o esforço para depurar todos os registros. Elas não obedecem a uma ordem precisa porque foram sendo desenvolvidas a partir das análises parciais. A primeira rodada de consistência verificou as imprecisões de leitura utilizando o software verifier. Esse software apresenta resultados confiáveis, desde que, os formulários de entrada tenham obedecido a todas as especificações técnicas e o sistema tenha sido configurado seguindo todos os passos de consistência básica.Como se sabe, isso não aconteceu devido ao fato de a pesquisa ter sido iniciada em outubro de 2001 e o scanner juntamente com o software só terem sido adquiridos em agosto de 2002. A verificação das imprecisões de leitura se desenvolveu de setembro de 2002 até janeiro de 2003. A partir de dezembro de 2002 novas consistencias foram elaboradas, tendo em vista a limpeza dos registros. 21 1) Encontrar duplicatas para Linhas de ônibus nova Esta consulta teve como objetivo depurar num primeiro momento a tabela de códigos de linha de ônibus. 2) Encontrar duplicatas para pag_3_itens O objetivo da consulta foi de apurar duplicidade de cópia de uma mesma página, tendo em vista rejeição pelo sistema de "reader" para acesso ao software •Verifier". 3) F_l 0 anos ou mais e sit desocup Esta consulta buscou averiguar incongruências de registro por parte do pesquisador ou do codificador tendo em vista a população em idade economicamente ativa - PIEIA. 4) F_60 anos ou mais e estuda O objetivo da consulta foi averiguar erros possíveis de leitura do software "reader" bem como equívocos de codificação. 5) Fatividades esporadicasmenorlOanos A consulta buscou conferir erros de codificação ou de leitura do software "reader" para crianças menores de 10 anos. 6) F_Chefe com idade menor que 20 anos. Pela consulta cuidou-se de acertar erros de codificação, leitura, ou interpretação da situação do indivíduo no domicílio. 7) F_Chefe não trabalha com renda ocup principal e renda aposent. A consulta teve como objetivo possíveis incongruências entre registros do entrevistador e campo preenchido quanto à renda. 8) F_Chefe não trabalha com renda ocup principal. A consulta tem o mesmo objetivo da consulta anterior. Cuida de verificar erro no lançamento do campo da renda. 22 9) Fconsiste CAMPOS EM BRANCO PAG 3 IMPRESSO. O nome da consulta informa que foi preparada uma lista para retorno às caixas com o objetivo de verificar todos os questionários com problemas nas páginas de deslocamentos de todos os moradores. 10) F_consiste meio de transporte > 13 O objetivo da consulta foi de conferir erros de leitura do software "reader". 11) Fconsiste acessos metro estação. A consulta buscou encontrar erros de leitura ou codificação do quesito acesso do domicílio a estação do metro ou de coletivos. 12) Fconsiste aluguel O objetivo dessa consulta foi verificar erros de leitura, ou de registro e codificação no campo específico. 13) Fconsiste caixa de banco. O objetivo dessa consulta é aferir a precisão dos códigos de ramo de atividade a partir de profissões que admitem apenas um ramo. A consulta consiste tanto a codificação, quanto erros de leitura do "reader". 14) Fconsiste condomínio. O domicílio caracterizado como condomínio vertical deve ter valor de condomínio. Essa é a consistência procurada. 15) Fconsiste diferença de idade chefe filho. A partir da diferença entre a idade do chefe e de seu filho, procura-se detectar a diferença mínima normal. No caso cuidou-se de verificar todas as diferenças de idade inferiores a 15 anos. A consulta possibilita consistir tanto a idade quanto os códigos de situação domiciliar. 16) Fconsiste falta de ocupação da empregada residente. Toda pessoa que teve a situação declarada como empregada residente deve necessariamente ter uma profissão compatível declarada. A consistência possibilitou aferir casos de antigas empregadas domésticas que continuaram 23 residindo no domicílio dos patrões. Nesse caso, foram recodifícadas como "hóspedes domiciliares". 17) F_Consiste falta informação sobre endereço anterior. A falta de informação sobre endereço anterior só é admissível quando a família sempre morou no mesmo endereço desde que foi constituída ou veio residir na RMBH. A ausência de informação fora esses casos deve ser considerada erro seja do codificador, seja do entrevistador, seja do software "reader". 18) F_Consiste falta renda ocupação principal Todo campo em que há um código de ocupação principal exige o preenchimento de outro campo com o registro da renda. Todos os questionário com essa incongruência foram listados e conferidos. 19) F_consiste farmacêutico pratico. A profissão de código 442 aparentemente aponta para um ramo de atividade específico, para verificar se a codificação do ramo era compatível, foram listados todos os questionários que acusavam pessoas exercendo essa profissão. 20) F_Consiste Grau de instrução. Grau de instrução exige idade mínima das pessoas, desse modo é inadmissível um universitário com idade menor que 16 anos, um pós-graduado com idade inferior a 22 anos, ou uma pessoa cursando o primeiro grau com idade inferior a 6 anos. Para conferir os limites de idade comparados ao grau de instrução foram listados todos os questionários. A consistência possibilitou verificar possíveis erros dos aplicadores, codificadores e dos software de leitura. 21) FConsiste Idade tempo de residência. Trata-se de uma consistência com o objetivo específico de verificar erros de leitura do software, podendo também detectar erros de codificação ou desatenção do pesquisador domiciliar. 22) F_consiste motivo dest e orig > 11 A consistência dos limites de código teve como objetivo principal surpreender erros de leitura do software. 24 F consiste numero de telefones. Domicílios com mais de três telefones celulares ou com mais de dois terminais fixos foram conferidos tendo em vista possíveis erros do pesquisador, do codificador ou do software de leitura. F_consiste numero de veículos Foram listados e conferidos todos os questionários onde os registros indicassem domicílios com mais de uma camioneta, caminhão, ou utilitários ou mais de duas motos. Fconsiste ocupação que exige curso superior. O objetivo dessa consistência foi conferir possibilidade de erros do pesquisador, do codificador ou do software de leitura quanto a confundir profissões regulamentadas com exigência de diploma superior. A consistência verifica as pessoas que trabalham, o grau de instrução e o grupo de profissões que se enquadram nessa categoria F_Consiste ocupações do ramo segurança. O objetivo é surpreender os registros aparentemente incompatíveis entre profissão e o ramo de segurança pública. FConsiste ocupações ligadas a educação com ramo de atividade. Foram listadas as principais ocupações aparentemente ligadas aos ramos de educação pública ou privada e conferidas as exceções reais para surpreender erros de codificação ou de leitura do software. F_consiste pag 1 tempo resid família domicilio e RMBH. O objetivo foi voltar a consistir o tempo de residência da família no domicílio com o tempo da família na RMBH, com a atenção para todos os moradores cuja família havia sido constituída há mais de um ano. F consiste pai mae do chefe idade menor que 39. Buscou-se detectar possíveis erros de idade, de codificação, de entrevistador ou de leitura do software, tomando como parâmetro a idade mínima do pai ou da mãe do chefe declarada no campo "situação do indivíduo no domicílio". Todos os 25 questionários em que a idade do pai ou da mãe do chefe era inferior a 39 anos foram listados para conferição. 30) Fconsiste Procedencia individual. Foi consistida a procedência individual externa à RMBH com a naturalidade desses moradores. O objetivo foi verificar erros do aplicador de questionário, erros do codificador e da leitura. 31) Fconsiste profissões da construção civil. Algumas profissões aparentemente estão vinculadas ao ramo da construção civil. Com o objetivo de detectar possíveis erros, foram listados todos os questionários onde a profissão de pedreiro, por exemplo, tinha como ramo uma indústria siderúrgica, ou uma escola. 32) Fconsiste profissões do ramo instituições de crédito. Profissões aparentemente ligadas a instituições de crédito foram consistidas para verificar possíveis equívocos do entrevistador, do codificador ou de leitura óptica. 33) F_consiste profissões ligadas aos serviços públicos. O objetivo dessa consistência foi o mesmo das anteriores. 34) Fconsiste profissões no ramo saúde. Essa consistência teve os mesmos objetivos das anteriores. 35) Fconsiste ramo A 15 a 18 IMPRESSO. Foram conferidas todas as profissões cujo campo reservado ao ramo de atividade recebeu o código 15, 16, 17 ou 18. O objetivo foi conferir possíveis erros de interpretação do codificador para determinados ramos de indústrias de transformação 36) F_Consiste renda de desocupados, O campo renda de desocupados" era reservado para rendas provenientes de 4í aposentadoria, aluguel, pensão, juros e assemelhados. A consistência aferia erros do pesquisador, do codificador ou do software de leitura óptica. 26 37) FConsiste renda jardim Itaú. Essa consistência teve como objetivo único, listar todos os questionários aplicados na AH 21006 - Vespasiano, bairro Jardim Itaú - que aparentemente parecia muito elevada. O teste não mostrou nenhum erro, confirmando interpretações dos técnicos da prefeitura de ser aquela a área de maior renda domiciliar do município. 38) F_consiste se meio de trans for 1 tem q ter linha de ônibus. Foram listados todos os questionários do formulário de deslocamentos individuais onde estava registrado o uso de meio de transporte " 1 " , igual a ônibus, e o campo reservado ao registro de linha de ônibus ficou vazio. 39) Fconsiste se motivo dest 1 então end orig = Ah domicilio. Foram listados todos os questionários onde o campo "motivo no destino" era igual a " 1 " e onde o campo "endereço de destino" era diferente da área homogênea do domicílio. Embora o título da consulta esteja errado o objetivo era correto. 40) Fconsiste tempo de res mum RMBH. Foram listados os questionários para conferir os dados sócio econômicos individuais, comparando tempo de residência do indivíduo no município e na RMBH. 41) Fconsiste tempo RMBH pl com Tempo RMBH do chefe IMPRESSO Essa nova consulta compara o tempo de residência da família na RMBH com o tempo de residência do chefe da família. O objetivo é comparar informações registradas na página reservada aos dados do domicílio com as destinadas aos registros dos indivíduos. 42) F_consiste tipo de pavimentação nula. Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador. 43) F_consiste_avaliaçao_meio_transporte Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador. 44) F consiste_distancia_ponto_ônibus Essa consistência buscou detectar campo não preenchido pelo pesquisador. 27 45) F_consiste_idade_maior_que_60_anos O objetivo da consistência foi detectar possíveis erros de leitura do software "reader", para isso as pessoas com idade entre 60 e 69 anos foram cruzadas com a situação no domicílio. 46) F_consiste_incongruencia__passe_livre_deficiente Buscou-se compatibilizar os registros do quesito "Tem direito a passe Livre?" código 4 da coluna 25 do Quest2 com os do "tipo de deficiência" código 1 da coluna 26. A possível incongruência era devida ao fato de o direito ao passe livre incluir pessoas sem "dificuldade de locomoção" - deficientes mentais, pacientes com problemas renais, entre outros. Para evitar a incongruência, as pessoas com direito a passe livre para tratamento de saúde foram incorporadas no código 5 da coluna 26 que deve ser interpretada "deficiência dos membros superiores e outras deficiências que justificam o uso de passe livre temporário". 47) Fconsistemotivoresidenciaorigemdestino igual O objetivo foi detectar erros de leitura do software reader ou de codificação. 48) F_consiste_pessoa_avaliação_percurso Procurou-se detectar se tem avaliação do percurso e falta registro do número da pessoa que avaliou. 49) Fconsistesetor O objetivo foi acertar todos os erros de leitura do código do setor censitário indexado ao número das áreas homogêneas e dos questionários. 50) F_consistido Situação Emprego Doméstico e ramo Buscou-se detectar a situação domiciliar do indivíduo compatível com as ocupações de serviços domésticos e o ramo de atividade. Essa consistência possibilitou corrigir erros do entrevistador e dos codificadores. 51) F_consistido_possui_água. O objetivo foi detectar erros de leitura do software reader ou ausência de registro por parte do entrevistador. 28 52) F_Emprego_domestico Buscou-se examinar os registros da situação domiciliar com o código específico de emprego doméstico para a ocupação principal dos indivíduos e se houve confusão do codificador entre situação de empregado residente e "pessoas do lar". 53) FIdade não compatível com aposentadoria Com essa consulta buscou-se detectar incongruências de codificação ou de registros do pesquisador nos quesitos: Não trabalha, é aposentada, não realizou atividades esporádicas, não tem renda mensal de aposentadoria, e não trabalhou no dia anterior. 54) F_não trabalha, realizou ativ remun com renda ocup princ Buscou-se consistir erros de codificação ou de leitura onde há campo preenchido com renda na ocupação principal e não no reservado para rendas de outras ocupações remuneradas. 55) F Não Trabalha, situação desocupação = 0 O objetivo foi detectar incongruência entre o registro "não trabalha" e a situação de ocupação para os indivíduos com idade maior que 10 anos. Quer dizer que o código 0 era reservado para os menores de 10 anos. 56) FNomoradores discrepante num pessoas pag2 Buscou-se averiguar o campo número de moradores, com o número de pessoas registradas no Quest 2. 57) F_para rever ocupação com código impreciso. Eventualmente na codificação foram atribuídos códigos imprecisos para a ocupação dos indivíduos. Foram listados todos os casos para exame especializado. 58) F_Valida naturalidade Buscou-se detectar campos onde a naturalidades dos indivíduos não foi codificada. 59) Falta sit desocup Se o indivíduo não trabalha a situação de desocupação deverá ter sido atribuída. 29 60) pag_l Sem coincidentes códigos das viagens externas texto O objetivo foi conferir a codificação dos endereços de moradia / procedência do grupo familiar antes de residir na Região Metropolitana. 61) p a g l Sem coincidentes pag_2_itens O objetivo foi de verificar se os formulários de todas as entrevistas haviam sido lidos pelo software e quantos foram rejeitados exigindo digitação manual. 62) p a g l Sem coincidentes pag_3_itens O objetivo foi de verificar se os formulários de todas as entrevistas haviam sido lidos pelo software e quantos foram rejeitados exigindo digitação manual. 63) p a g l Sem coincidentes Procedência Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software. 64) pag_2_itens Sem coincidentes Naturalidade Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software. 65) pag_2_itens Sem coincidentes Ramo atividade OD 2001 Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software. 66) pag 2itens Sem coincidentes W consiste se tem chefe passo 1 Todo domicílio que tem mais de um morador e que não se caracteriza como "grupo convivente" deve ter um chefe. Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software para a situação do indivíduos no domiciílio. 67) pag_3_itens Sem coincidentes Duração O objetivo foi detectar erros de leitura do software para a duração do deslocamentos individuais. 68) pag 3 itens Sem coincidentes Hora de 5 em 5. Além de buscar uma padronização dos intervalos, a consulta buscou detectar erros de leitura do software para os registros de hora de início de cada deslocamento. 69) pag_3_itens Sem coincidentes Linha de ônibus numero Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software e também a imprecisão das listas de linha de ônibus. 70) pag_3_itens Sem coincidentes Linhas de ônibus nova Essa consulta vincula o sistema de códigos aos registros do questionário buscando detectar a diferença entre o código registrado e o que é permitido pela tabela. O objetivo foi detectar erros de leitura do software e também comparar os códigos das linhas de ônibus declarados pelos entrevistados com os oferecidos pelos órgãos gestores. 71) W consiste se tem chefe passo 1 Esse é um processo intermediário para consistir outras incongruências resultantes de erros de codificação ou de leitura do software. 72) W_consiste dif de idade chefe Lista de todos os chefes por idade para num exame visual definir a necessidade de novas consistencias tendo em vista erros de leitura ou de codificação. Exemplo, um chefe com idade inferior a 20 anos merece mais atenção e pode implicar em erro. 73) W_consiste dif de idade filhos Trata-se também de uma lista de todos os que foram registrados como "filhos do chefe" para num primeiro exame visual, detectar erros de leitura ou de codificação. Exemplo, um "filho do chefe" com idade superior a 60 anos, exige maior atenção para procura de erro de interpretação. 31 74) W_consiste end anterior ano incicio e ano fim Buscou-se saber se há endereço anterior da família na RMBH então tem de haver uma data inicial e outra final indicando o período em que a família morou nesse endereço. 75) W_consiste Menor Condutor de automóvel Se, no formulário de deslocamentos, um indivíduo declarou ter se deslocado "dirigindo automóvel", então sua idade deve ser compatível, mesmo admitindo eventuais transgressões. 76) W_consiste rend ocup principal sit desocup Se o indivíduo declarou que trabalha, então a situação de desocupação é "não se aplica" e tem que haver registro da ocupação principal e da renda dessa ocupação,. 77) Wconsiste se trab ou est tem q ter desloc Essa consistência buscou recuperar todas as viagens por motivo trabalho ou estudo. Se no formulário socioeconómico o indivíduo declarou que trabalhou ou estudou no dia anterior, então no formulário de deslocamentos, tem que haver os registros correspondentes. Se o indivíduo trabalha ou estuda, mas não trabalhou nem estudou no dia anterior, deve ter então o endereço do trabalho e do estudo com as devidas indicações desse tipo de ocorrência. 78) W_F_consíste se motivo orig 1 então end orig = Ah domicilio Detecta erros de codificação ou de leitura para os deslocamentos cujo motivo na origem são residência, nesse caso o código da área homogênea de origem deve coincidir com a do endereço do domicílio. 79) W_F_consiste sit desocupação so estuda e não estuda Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre situação de desocupação cujo código informa que o indivíduo "só estuda" e o campo que registra "Estuda?". 80) Y_estuda sem local de estudo Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração "Estuda" com resposta positiva sem os registros correspondentes de endereço de estudo no formulário de deslocamentos. 81) Y_trabalha sem local de trabalho Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração "Trabalha" com resposta positiva sem os registros correspondentes de endereço de estudo no formulário de deslocamentos. 82) Z n a o trabalha nao tem OCUP PRINC e tem renda Detecta erros de codificação ou de leitura para a incongruência entre a declaração "Trabalha" com resposta negativa sem os registros correspondentes ocupação principal e com registro de renda referente a essa ocupação principal. 83) ZZ consiste operadora bhtrans Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município . 84) ZZ consiste operadora transbetim Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município . 85) ZZconsiste operadora transCon Essa consulta ao mesmo tempo que buscou consistir os códigos de linhas de ônibus oferecidos pelos órgãos gestores, cuidou também de definir as linhas precisas ou imprecisas declaradas pelos moradores, segundo o município . 86) ZZZAcerta linha de ônibus e operadora Essa consulta foi criada para averiguar a tabela de todas as linhas de ônibus oferecidas pelas gerenciadoras após a criação de um código de identificação dos órgãos gerenciadores e as declarações dos entrevistados. Para isso, foram considerados os deslocamentos de cada indivíduo internos ou externos ao próprio município. Foram também criados códigos de linha de ônibus imprecisas internas ou externas ao município, detectando-se no caso de alguns municípios que mesmo não havendo um órgão gerenciador de transporte, há linhas de ônibus "informais". 33 zzzzww consiste op linah de bus Essa consulta é mais um passo para obter uma lista completa das linhas de ônibus municipais ou metropolitanas. Sem número da pessoa 14/12/02 Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software "reader". Ao selecionar um erro evidente, todo o questionário era novamente conferido Sem idade da pessoa 14/12/02 Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software "reader". Ao selecionar um erro evidente, todo o questionário era novamente conferido. Questionários página 1 sem numeração completa - faltando dois últimos dígitos. Essa consulta resultou da necessidade de recuperar erros de leitura do software "reader". Ela foi exigida pelo fato de o modelo original de migração das leitura do software "teleform" ter desprezado o último dígito de todos os questionários do formulário 1 - dados da família e do domicílio. Lista as principais pendências página 2 • Estuda trabalha deslocamento nulo zero • Idade menor que 10 anos e trabalha • Idade sem informação se trabalha ou estuda • Naturalidade externa sem código de procedência • Número da Pessoa maior que 12 • Sem código de naturalidade • Sem idade da pessoa • Sexo é nulo • Trabalha e falta ocupação principal ou ramo de atividade • Trabalha tem ocupação principal e não tem renda • Organizou-se uma lista com as principais pendências de consistência do formulário sócio econômico para uma atenção mais focada. 34 92) Consiste grau de instrução Essa consulta foi elaborada com o objetivo de vincular incongruências entre variáveis tendo o grau de instrução como parâmetro dos demais erros. 93) Motivo escala incompatível com viagem e deslocamento O código 10 - escalas 94) Ah residência discrepante endereço origem motivo residência Foi feita nova rodada de consistência verificando incongruência entre motivo e endereço inequívoco. 95) AH endereço destino residência diferente ah residência Foi feita nova rodada de consistência verificando incongruência entre motivo e endereço inequívoco. 96) Motivos maior que 11 O objetivo principal dessa consistência foi averiguar erros de leitura do software "reader". 97) Pág 3 sem coincidentes código viagens externas Foram consistidos todos os códigos de endereço dos deslocamentos tendo em vista a tabela das unidades especiais incluindo as áreas externas à RMBH. O objetivo foi detectar erros de leitura do software bem como de codificação. 98) Idade maior que 89 anos Lista de todos os indivíduos com idade maior que 89 anos para detectar possíveis erros de leitura do software. 99) Idade entre 80 e 89 Lista de todos os indivíduos com idade entre 80 e 89 anos para detectar possíveis erros de leitura do software. 100) Idade entre 70 e 79 anos Lista de todos os indivíduos com idade entre 70 e 79 anos para detectar possíveis erros de leitura do software. 35 101) Idade entre 60 e 69 e situação da pessoa no domicilio Consistência realizada com o objetivo específico de detectar erros de leitura do software para caracteres "6". A consulta definia situações do indivíduo incompatíveis ou pouco prováveis comparadas à idade registrada no campo específico. 102) Idade entre 40 e 49 e situação do individuo no domicilio Consistência realizada com o objetivo específico de detectar erros de leitura do software para caracteres "4". A consulta definia situações do indivíduo incompatíveis ou pouco prováveis comparadas à idade registrada no campo específico. 103) Paginas 1 2 ou 3 sem correspondência no número do questionário Consistência de consolidação do banco de dados da pesquisa domiciliar. O objetivo foi detectar se algum formulário deixou de ser registrado pela leitura do software específico. 104) Acesso ao metrô para o trabalho sem escala fora da área de influência direta Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores do domicílio a uma estação do metrô. 105) Acesso ao metrô sem escala fora da área de influência direta Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores do domicílio a uma estação do metrô. 106) Acesso a estação de coletivos para trabalho sem escala fora da área de influência das estações Diamante e Venda Nova. Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores do domicílio a uma estação do de coletivos. Geralmente os entrevistados confundiram o ponto final das linhas de ônibus com estação de coletivos. 36 107) Acesso a estação de coletivos para escola sem escala fora da área de influência das estações Diamante e Venda Nova. Lista por Região Administrativa ou por município para detectar erros de entrevistador, codificador ou leitura de software quanto ao acesso dos moradores do domicílio a uma estação do de coletivos. Geralmente os entrevistados confundiram o ponto final das linhas de ônibus com estação de coletivos. 108) Deslocamentos a pé distantes das áreas homogêneas vizinhas. Lista todos os deslocamentos a pé comparando as áreas homogêneas de origem ou de destino e as unidades de agregação superior - regiões administrativas, distritos, municípios etc. O objetivo foi verificar possíveis erros de codificação ou de leitura do software. 109) Deslocamentos por metrô sem incluir áreas de embarque ou desembarque como origem ou destino. Lista todos os deslocamentos por metrô classificando as áreas homogêneas próximas ou distantes da estação de metrô, com atenção para as origens ou destino que podem ter gerado um percurso a pé não registrado. 110) Motivo deslocamento 1 transbordo Lista todos os deslocamentos cujo primeiro motivo seja transbordo para verificar erros de registros ou ausência de um deslocamento anterior. 111) Consiste deslocamentos a pé. Lista de todos os deslocamentos a pé com um índice calculado de acordo com a proximidade das áreas homogêneas. De acordo com essa lista foram verificados todos os deslocamentos que poderiam conter erros de codificação ou de interpretação do entrevistador. 112) Consiste Estuda SIM com grau de instrução 10 (Superior Incompleto) e endereço da escola Superior. O objetivo da consulta foi detectar incongruências lógicas originadas do fato de algumas entrevistas terem sido realizadas no final do mês de novembro e início de dezembro. As pessoas que haviam concluído o "segundo grau" declaravam estar estudando e declaravam o endereço de estudo da escola de segundo grau. 113) Consiste Não trabalha e Realizou atividades esporádicas (não se aplica) com outras ocupações remuneradas e renda de outras ocupações. Se o entrevistado declarou não trabalhar e não ter realizado atividades esporádicas, havendo registro de outras ocupações remuneradas. 1.10 Controle de Qualidade - Validação das principais variáveis da pesquisa domiciliar Os registros de todas as pesquisas foram programados para serem processados ao longo da fase da coleta. Esse expediente supunha a modelagem de todo o sistema compatível com o software Telleform. Entretanto, as demoras na liberação dos recursos e os inúmeros termos aditivos exigidos pela ausência de uma rubrica que autorizasse a SEPLAN a arcar com a compra do scanner de leitura ótica, exigiu que o trabalho se realizasse de forma convencional. O processamento da pesquisa Domiciliar teve início no final do mês de agosto de 2002, rotinizando-se a partir da segunda quinzena do mês de setembro. A exigência técnica do uso do scanner e a ausência de equipamentos de hardware adequados aos software tornaram a atividade excessivamente morosa. Acrescente-se a isso a ausência de recursos orçamentários para treinamento de uma equipe que pudesse empregar o software com todas as suas potencialidades. Desse modo, a configuração da entrada de dados foi feita pelo fornecedor, sem um cuidado maior com o sistema. Resultou daí uma série quase interminável de providências para correção dos erros de leitura as quais vieram se sobrepor aos procedimentos normais de consistência lógica. O resultado desses cuidados são exibidos mais à frente quando se mostra a possibilidade de erros residuais de leitura que o banco de dados poderá abrigar. Ressalte-se, porém, que, a partir do teste de erros, mobilizou-se uma equipe para conferir um total de 6000 registros que poderiam tornar menos confiáveis. Esses incidiam sobre uso do meio de transporte e hora da viagem. A conferição mostrou, porém, que os erros encontrados se deviam à maneira do entrevistador registrar a informações do entrevistado sem interpretá-las. Assim, se o entrevistado dizia que uma criança foi para a escola de transporte especial, não registrava transporte escolar; ou quando dizia que a criança ia de carro, não interpretava que era de "carona". Após 38 processada toda a pesquisa, foram produzidas tabelas para validação: por área homogênea - tamanho médio do domicílio e razão entre os sexos. Previa-se também validar por área homogênea a renda média, comparada com a renda do chefe. Para proceder à validação da pesquisa foram tomadas as informações produzidas pelo IBGE com base no Censo Demográfico de 2000. Duas variáveis são apresentadas desagregadas em áreas homogêneas - o número médio de moradores em domicílios e a população por sexo. As demais variáveis do Censo não estavam disponíveis nesse nível de desagregação até a conclusão deste relatório. Para as demais variáveis, tomou-se o município como unidade de referência. Dedicou-se atenção especial à validação da matriz origem e destino. As informações se encontram no capítulo 4 do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001/2002. 1.10.1 Tamanho Médio da Família - TMF. O Tamanho Médio da Família aponta para o número médio de moradores por domicílio. Na tabela apresentada por área homogênea, devem-se destacar os seguintes pontos para a análise. Em primeiro lugar a OD cobre através de sua amostra os domicílios particulares permanentes, ou seja, estão excluídos dessa pesquisa os domicílios coletivos - quartéis, penitenciárias, dormitórios coletivos para população flutuante abrigos - hotéis para hóspedes passageiros, conventos e assemelhados. Em segundo lugar os domicílios com apenas um morador embora possam representar percentualmente um número maior do que os registrados pela amostra da OD, representam muito menos da população como um todo. Se a OD representasse os domicílios com um morador na proporção exata a população ficaria sub-representada. Desse modo, a sub-representação dos domicílios com apenas um morador é salutar para os objetivos da pesquisa. Não acontecendo o mesmo com os domicílios com dois ou mais moradores que em sucessivas visitas não foram encontrados exigindo a substituição. Isso traz efeitos para correções na matriz de viagens posto que os ausentes 39 se deslocaram no dia da visita, sendo de se esperar que tenham se deslocado no dia anterior. Ou seja os domicílios que registrariam deslocamento de todos os moradores foram substituídos por outros nos quais pelo menos uma pessoa não se movimentou na data da entrevista. A sobre-representação do TMF pode por hipótese compensar essa diferença, mas o fato merece uma análise especial. As diferenças de inferencia, porém, não se devem apenas a isso. Houve áreas em que o TMF da OD parece caracterizar melhor os domicílios, uma delas é a de ocupação nova ao longo da BR 262 logo após o Loteamento Bom Destino em Santa Luzia. A OD encontrou o dobro de moradores do IBGE e as características da ocupação tornam essa informação mais exata para o ano de 2001. Outra que também evidencia o dinamismo da área é a do BH Shopping em Belo Horizonte. Quando o Censo fez sua cobertura, a maioria dos apartamentos em construção estava desocupada, havendo quase que exclusivamente vigias residindo nos prédios. Em 2001/2002 essa área que compreende o Belvedere III estava em intensa ocupação. Outra área para a qual já se chamou atenção é a do Mestre Caetano em Sabará. Outros cuidados foram também tomados. A coordenação da pesquisa promoveu uma contagem sistemática de todos os domicílios potencialmente amostráveis segundo os intervalos na área homogênea 18018 em Santa Luzia, os dados da pesquisa OD se encontram mais próximos das sondagem do que do TMF do IBGE, embora ambos se mostrem toleráveis. TABELA 3: DIFERENÇA DE INFERÊNCIA DO TMF IBGE E OD, SEGUNDO AS ÁREAS HOMOGÊNEAS DA RMBH AHFJP Descrição AH 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 Centro/Praça Afonso Arinos Praça da Liberdade/Av. João Pinheiro Centro/ Izabela Hendrix Centro /Av. Alvares Cabral /Av. Bias Fortes/Ed. Maleta Centro/Av. Bias Fortes Lourdes/Campo de Lazer Barro Preto/Pr. Miguel Arges Barro Preto/Est.Cruzeiro/Fórum Novo Centro/Viaduto - B/Mercado Novo Centro/Rodoviária/Praça da Estação TMFIBGE TMF OD 2,12 2,28 2,80 1,91 2,00 2,75 3,19 2,15 2,21 2,64 2,60 2,58 2,97 2,55 2,42 3,53 2,97 2,51 2,51 2,09 Diferença de inferência -0,48 -0,30 -0,17 -0,64 -0,43 -0,78 0,22 -0,36 -0,30 0,55 40 AHFJP 1011 1013 1014 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1053 1054 1055 1056 1057 1058 1059 Descrição AH Mercado Central Centro/Viaduto Santa Tereza Centro/Imprensa Oficial Floresta/Assis Chateaubriand Funcionários/Hospitais Santa Efigênia/Batalhão da P.M. São Lucas/Santa Casa Funcionários/Grupo Pedro II Serra/Funcionários Funcionários/Praça Tiradentes Cruzeiro /Praça Milton Campos Savassi Funcionários Lurdes /Santo Antônio /Minas Tênis Santo Agostinho (Assembléia) Barro Preto (C.P.O.R.) Barro Preto/Instituto São Rafael Serra São Lucas Favela da Serra Cruzeiro Carmo São Pedro Santo Antônio Santo Antônio/Marquês de Maricá Santo Antônio/Arduino Bolívar Praça Cairo /Santo Antônio Vila Paris Coração de Jesus Luxemburgo Cidade Jardim São Bento Novo São Bento São Bento (Xua) São Bento/ S. Lúcia (Remanejada-59) Belvedere Teresópolis Favela Santa Lúcia Sion Favela do Sion Anchieta Mangabeiras Alto Afonso Pena Serra Capivari B.H. Shopping Luxemburgo/demembramento TMFIBGE T M F O D 2,30 2,61 2,33 2,76 3,12 2,62 2,81 2,95 2,91 2,48 2,94 2,51 2,38 3,05 3,01 3,35 2,61 2,92 3,00 3,95 2,96 2,70 2,94 2,86 2,62 2,74 2,99 3,14 2,74 3,19 3,26 3,64 3,49 3,81 3,20 3,79 3,56 3,91 3,08 4,17 2,83 3,53 3,14 2,99 3,42 4,25 3,05 2,11 2,63 3,43 2,72 2,72 4,11 3,15 3,64 2,97 2,84 2,91 2,70 3,57 3,30 3,41 2,97 3,02 3,28 4,17 3,28 3,39 3,68 3,47 3,28 3,03 3,44 3,19 3,39 3,62 3,39 4,41 4,46 4,03 3,64 3,88 3,59 3,92 3,46 4,63 3,37 3,50 3,63 3,49 3,94 3,77 Diferença de inferência -0,75 0,49 -0,29 -0,67 0,40 -0,10 -1,30 -0,20 -0,73 -0,49 0,10 -0,39 -0,32 -0,52 -0,29 -0,05 -0,36 -0,10 -0,29 -0,22 -0,32 -0,69 -0,74 -0,61 -0,66 -0,29 -0,45 -0,05 -0,65 -0,43 -0,13 -0,76 -0,97 -0,23 -0,44 -0,08 -0,03 -0,01 -0,38 -0,46 -0,54 0,03 -0,49 -0,50 -0,52 0,47 41 AHFJP 1060 1061 1101 1102 1103 1104 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 1115 1116 1117 1119 1120 1121 1122 1123 1124 1125 1126 1127 1128 1129 1130 1131 1132 1133 1134 1135 1136 1137 1138 1139 1140 1141 1142 1143 1144 1145 Descrição AH São Bento Favela Cabeça de Porco Havaí Chácara Leonina Alpes Chácara Leonina Favela Barão Homem de Melo Barroca Jardim América Bom Pastor Nova Suíça Salgado Filho Nova Cintra/Parque da Colina Vista Alegre Vila São José Bairro Madre Gertrudes Cabana Pai Tomás Vila Oeste Jardinópolis Nova Gameleira/Nova Cintra Gameleira (Área do Trem Metropolitano) Calafate (Igreja São José) Prado DI Conjunto Tereza Cristina, Prado (Turfa) Calafate (Amazonas) Prado Gutierrez Gutierrez (Raja Gabaglia) Grajaú Nova Granada Morro do Querosene Conjunto Estrela D'alva Palmeiras Marajó Betânia/Granjas Reunidas/Tiradentes Betânia Bairro das Indústrias Conjunto Betânia Doze de Outubro Jardim América Glalija Olhos D'Agua Estoril Bairro das Mansões Vila Divinéia/Favela Sideral TMFD3GE TMF OI) 3,58 3,84 3,60 4,28 4,08 3,77 3,75 2,98 3,03 3,15 3,37 3,48 3,49 3,61 3,38 3,70 3,66 3,46 3,53 3,08 3,64 2,97 2,75 2,71 2,95 3,06 2,99 3,05 3,13 3,13 3,12 3,93 3,05 3,46 3,54 3,54 3,53 3,67 3,62 3,64 3,20 3,74 2,73 3,72 2,45 3,65 3,78 3,94 4,34 4,53 4,09 3,84 4,16 3,20 3,44 3,72 3,89 3,81 3,50 3,75 3,34 4,14 3,84 3,83 3,56 3,27 4,41 2,75 2,75 2,66 3,18 3,25 3,09 3,32 3,81 3,33 3,47 4,48 3,54 3,59 3,58 4,28 4,03 3,34 4,08 4,16 3,92 3,81 3,34 4,91 3,47 3,66 Diferença de inferência -0,20 -0,10 -0,74 -0,25 -0,01 -0,08 -0,40 -0,22 -0,42 -0,57 -0,52 -0,32 -0,01 -0,14 0,04 -0,44 -0,19 -0,37 -0,03 -0,19 -0,77 0,23 0,00 0,05 -0,22 -0,19 -0,09 -0,27 -0,68 -0,20 -0,35 -0,55 -0,49 -0,13 -0,05 -0,74 -0,49 0,33 -0,46 -0,52 -0,72 -0,07 -0,61 -1,18 -1,02 -0,01 42 AHFJP 1146 1147 1201 1202 1203 1204 1205 1206 1207 1208 1209 1210 1211 1212 1213 1214 1215 1216 1217 1218 1219 1220 1221 1222 1223 1224 1225 1226 1227 1228 1229 1230 1231 1232 1233 1301 1302 1303 1304 1305 1306 1307 1308 1309 1310 Descrição AH Vila Custodinha/Vila São José/Viaduto da Cidade Industrial Morro do Querosene/Desmembramento Santa Helena Conjunto Teixeira Dias Colina Maldonado Barreiro de Baixo Barreiro de Baixo (Igreja) Santa Margarida Bairro das Indústrias Bairro Novo das Indústrias Mannesmann Adalberto Pinheiro Milionários Júlia Kubstchek (Sanatório E. Menezes) Nosso Lar S. Joaquim Chac. Reunidas Araguaia Olhos D'Agua/Pilar Favela da CEMIG Parque Flávio Marques Lisboa Brasil Ind/Vila Sales/Conj. G. Vargas Miramar Resplendor Teixeira Dias Olaria Bairro Tirol Conj. Túnel do Ibirité Conj. Tirol Lindéia Industrial 4a Seção Jatobá Marilândia DI - Jatobá (parte A) DI - Jatobá (parte B) Vale do Jatobá Área Habitacional do DI Petrópolis Vila Santa Cecília Independência 1 a Seção Independência Mineirão Solar do Barr./Parque. N. Esperança/S. Cecília Vazio do ramal Aguas Claras rural Celeste Império Aeroporto Carlos Prates São José Vila São José Primavera Glória / Conj. Filadélfia Pindorama Coqueiros Ressaquinha Patrocínio TMFIBGE TMFOD Diferença de inferência 3,66 4,58 -0,92 3,84 3,44 3,77 3,57 3,57 3,25 3,41 3,13 3,61 3,30 3,74 3,56 3,76 3,69 3,45 3,64 3,73 3,57 3,58 3,55 3,81 3,58 3,56 3,52 3,53 3,70 3,94 3,99 3,82 3,88 3,83 3,63 3,55 3,79 3,14 3,59 3,55 3,85 3,56 3,59 3,64 3,58 3,68 3,39 3,88 3,63 4,52 4,06 4,00 3,24 3,60 3,37 4,25 3,84 4,17 3,81 4,19 3,67 3,77 3,44 4,34 3,95 3,76 4,13 3,72 3,81 4,19 3,88 3,71 3,98 3,86 3,81 4,38 4,19 4,34 4,04 4,08 4,31 3,68 3,34 4,44 4,63 3,58 3,78 4,30 3,93 4,64 3,68 -0,04 -0,19 -0,76 -0,49 -0,43 0,01 -0,19 -0,24 -0,64 -0,55 -0,42 -0,26 -0,42 0,03 -0,31 0,21 -0,61 -0,38 -0,18 -0,59 0,09 -0,24 -0,63 -0,37 -0,18 -0,29 0,08 0,18 -0,56 -0,31 -0,51 -0,42 -0,53 -0,53 -0,54 0,24 -0,89 -0,78 -0,03 -0,19 -0,67 -0,35 -0,96 -0,29 43 AHFJP 1311 1312 1313 1314 1315 1316 1317 1318 1319 1320 1321 1322 1323 1324 1325 1326 1328 1329 1330 1331 1332 1333 1334 1335 1336 1337 1338 1339 1340 1341 1342 1343 1344 1345 1346 1347 1348 1349 1350 1351 1352 1353 1354 1355 1356 Descrição AH São Salvador Maria Emília Serrano / Vila Santo Antônio Conj. Alípio de Melo Engenho Nogueira / S. João da Mata Engenho Nogueira / Caparão Adelaide / Jardim Montanhês Jardim Montanhês/Futuro Monsenhor Messias Carlos Prates / INSS Conj. Presidente Juscelino / Caiçara Caiçara (R. Belmiro Braga) Carlos Prates (R. Manga) Carlos Prates (R. Santa Quitéria) Vila S. Franc. das Chagas/ Fav. C. Prates Carlos Prates Carlos Prates/ Igreja São Francisco Cemitério do Bonfim Lagoinha/ N. Senhora de Fátima Lagoinha Lagoinha/ Bonfim Pedreira Padre Lopes Conj. São Cristóvão/ I.A.P.I. Santo André Santo André Caiçara/ São Leopoldo Santo André/ N. Esperança/ Sr. Bom Jesus Cemitério da Paz Jardim Montanhês Caiçara Engenho Nogueira/ Anel - Catalão Sr. Bom Jesus/ Eng. Nogueira/ V. Sumaré Sr. Bom Jesus/ São Francisco S. Francisco/ Cachoeirinha/ Ermelinda/ V. Cachoeirinha Riachuelo Santo André/ Bom Jesus Vila Oeste Vila Maria/ V. Vitória/ Santa Maria Vila Virgínia Vila Magnesita/ Santa Maria João Pinheiro Dom Cabral Universidade Católica (PUC) Caração Eucarístico Parque. Gameleira/ Metro/ Via Expressa 3,53 3,53 3,64 3,65 3,75 3,68 3,07 3,11 2,83 3,32 3,43 3,17 3,18 3,09 3,58 3,01 3,11 2,90 2,73 2,89 2,94 3,89 2,57 3,17 3,22 3,20 3,45 3,56 3,68 3,40 3,39 3,90 3,64 4,00 3,36 3,47 3,94 4,12 4,22 3,19 3,88 2,98 3,69 3,52 3,62 3,78 3,11 4,56 3,33 4,19 3,67 3,48 2,97 3,08 4,60 3,26 3,85 3,67 3,50 3,88 3,81 3,81 3,47 4,06 4,13 3,71 Diferença de inferência -0,47 0,16 0,17 -0,29 -0,37 -0,54 -0,12 -0,76 -0,15 -0,37 -0,08 -0,44 -0,60 -0,02 -0,98 -0,32 -1,08 -0,76 -0,76 -0,08 -0,14 -0,71 -0,68 -0,68 -0,45 -0,30 -0,43 -0,25 -0,14 -0,07 -0,68 -0,22 -0,07 3,50 3,92 -0,42 3,39 3,53 3,53 3,29 3,57 3,32 3,37 3,44 4,42 3,08 3,44 3,67 3,84 4,00 3,79 3,47 3,88 3,90 3,26 3,28 2,98 4,19 -0,27 -0,31 -0,47 -0,50 0,10 -0,55 -0,53 0,18 1,14 0,10 -0,75 TMFJBGE T M F O D 44 AIIFJP 1357 1358 1359 1360 1361 1362 1363 1364 1365 1366 1367 1368 1369 1370 1401 1402 1403 1404 1405 1406 1407 1408 1409 1410 1412 1413 1414 1415 1416 1417 1418 1419 1420 1421 1422 1423 1425 1426 1427 1428 1429 1430 1431 1433 1434 1435 Descrição AH Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont Padre Eustáquio/ Progresso Padre Eustáquio/ Pc. Independência P. Eustáquio/ Vila Bela Vista/ SENAI Padre Eustáquio/ Minas Brasil João Pinheiro Bairro Califórnia Conj. Califórnia Aterro Sanitário/ SLU Álvaro Camargo Dom Bosco Favela 31 de Março Vila da Paz/Favela do Aterro Sanitário Favela do Aeroporto Aeroporto Dona Clara Universitário / Terex Liberdade Aeroporto / Av. Santa Rosa Vila Rica Conj. Kennedy / Jaraguá Indaiá / Hospital Inconfidentes Bairro São Francisco Ouro Preto / Recreio Engenho Nogueira Favela Ouro Preto Parque Ursolina de Melo Saram enha Itatiaia Itatiaia / Sul Zoológico Santa Terezinha / Conj. Habitacional Paquetá Bandeirantes São Luiz São José Lagoa da Pampulha Santa Amélia Jardim Atlântico Copacabana / Pampulha Zoológico Céu Azul Braúnas Santa Mônica / Santa Amélia Conjunto Santa Mônica Jardim Santa Branca TMFIBGE T M F O D 3,05 2,87 3,02 3,20 3,30 3,15 3,39 3,37 3,46 3,97 3,61 3,57 3,66 3,67 3,71 3,57 3,41 3,42 2,70 3,54 3,30 3,37 3,54 3,34 3,40 3,69 3,65 2,93 3,53 3,27 3,84 3,53 3,47 3,90 4,04 3,20 3,45 3,25 3,38 3,29 3,73 3,83 3,71 3,39 3,64 3,25 3,31 3,33 3,89 3,23 3,55 3,53 4,26 3,63 4,00 4,69 4,13 3,83 4,44 3,55 4,38 3,84 3,44 3,31 3,22 3,53 3,83 3,92 4,08 3,83 4,69 4,03 4,66 4,00 3,69 4,06 3,71 3,81 4,10 4,31 4,00 3,59 4,09 3,41 4,00 3,84 3,38 3,56 4,17 4,22 3,91 3,57 Diferença de inferência -0,26 -0,47 -0,87 -0,03 -0,24 -0,38 -0,86 -0,26 -0,54 -0,72 -0,52 -0,26 -0,78 0,12 -0,66 -0,28 -0,03 0,11 -0,51 0,01 -0,53 -0,54 -0,54 -0,49 -1,28 -0,34 -1,01 -1,07 -0,16 -0,79 0,13 -0,27 -0,63 -0,41 0,04 -0,40 -0,64 -0,16 -0,63 -0,55 0,35 0,27 -0,46 -0,83 -0,27 -0,32 45 AHFJP 1436 1437 1438 1439 1440 1501 1502 1503 1504 1505 1506 1507 1508 1509 1510 1511 1512 1513 1514 1515 1516 1517 1518 1519 1520 1521 1522 1523 1524 1525 1526 1527 1528 1529 1530 1531 1532 1533 1534 1535 1536 1538 1539 1540 1542 1601 Descrição AH Planalto Lagoa do Nado Itapoá Castelo / Alípio de Melo Favela do Vila Rica Liberdade Penitenciaria de Mulheres Pompeia (R. Alfonsus Guimarães) Paraíso / Saudade Vera Cruz / Saudade Vera Cruz Esplanada / Abadia Esplanada Pátio da Estação Ferroviária Sagrada Família / São João Sagrada Família (Pr. Nilo Peçarma) Sagrada Família / Estádio Independência Santa Tereza / Pr. Duque de Caxias Esplanada / Pompeia Santa Efigênia (Av. Men de Sá) Paraíso Baleia Taquaril / Vila Flamengo Flamengo Abadia São Geraldo Casa Branca Boa Vista Nova Vista Santa Inês Horto Bairro da Graça Horto / Sagrada Família Bairro da Graça / Sagrada Família Concórdia / Colégio Batista Viaduto Floresta / Praça da Estação Floresta / Itajubá Floresta / Santa Tereza Santa Tereza (Perrela) Favela do Perrela Santa Efigênia / Inst. Raul Soares Santa Efigênia Novo São Lucas (R. Gregório de Matos) Lagoinha Pirinéus Pátio da Estação Ferroviária Vilas Reunidas TMFIBGE T M F O D 3,50 3,56 3,46 3,02 4,25 4,58 3,45 3,45 3,48 3,62 3,48 3,42 3,69 3,30 3,22 2,91 3,07 3,60 3,19 3,32 3,88 4,01 3,82 3,69 3,62 3,79 3,47 3,51 3,52 3,69 3,10 3,14 3,05 2,94 2,80 2,77 2,83 3,12 3,77 2,82 2,97 3,27 3,12 3,49 3,31 3,57 4,09 3,72 3,13 3,55 4,47 3,53 4,33 3,75 4,04 4,27 3,38 4,19 3,84 3,73 3,88 3,44 3,49 4,43 3,58 3,45 3,84 4,22 4,57 3,92 4,05 4,25 4,65 3,83 3,83 4,28 3,73 3,66 3,67 3,37 3,34 3,29 3,21 3,70 3,72 3,60 3,16 3,77 3,38 3,91 3,94 4,41 Diferença de inferência -0,59 -0,16 0,33 -0,53 -0,22 1,05 -0,88 -0,30 -0,56 -0,66 0,10 -0,77 -0,15 -0,43 -0,66 -0,53 -0,41 -0,83 -0,39 -0,13 0,03 -0,21 -0,75 -0,23 -0,43 -0,46 -1,18 -0,33 -0,31 -0,60 -0,63 -0,51 -0,62 -0,43 -0,55 -0,53 -0,38 -0,58 0,05 -0,78 -0,18 -0,50 -0,25 -0,42 -0,62 -0,83 46 AHFJP 1602 1603 1604 1605 1606 1607 1608 1609 1610 1611 1612 1613 1614 1615 1616 1617 1618 1619 1620 1621 1622 1623 1624 1625 1626 1627 1628 1629 1630 1631 1632 1633 1634 1635 1636 1637 1638 1639 1640 1641 1642 1643 1644 1645 1646 1648 Descrição AH Marília Ipiranga Palmares São Paulo / Parque Guilherme Lage São Paulo / São Marcos Dom Joaquim Vila Reunidas / Cidade Nova Cidade Nova Silveira Coração de Jesus / Renascença Renascença / Praça Muqui Parque São João Batista São Paulo/Aarão Reis/Santa Cruz Viaduto São Francisco Humaitá Cachoeirinha / Rua Simão Tann Cachoeirinha / Av. Cachoeirinha Cachoeirinha / Renascença Palmares/Hospital Santa Mônica Concórdia Concórdia/Lagoinha (Ant. R. Diamantina) Lagoinha Concórdia / Praça México Nova Floresta Nova Floresta / Silveira São Marcos São Gabriel / Pirajá / Aarão Reis São Marcos / N. Senhora da Piedade Alvorada Aarão Reis / São Gabriel (a) São Gabriel (Conjunto) São Gabriel / Av. 18 Gordura / Piratininga Goiânia / Gorduras / Ribeiro de Abreu Gorduras (Agrega parte na 294) Montevidéu / Vila Maria Nazaré /São Gabriel / Belmont Ribeiro de Abreu / Belmont São Gabriel / Dom Silvério Ribeiro de Abreu Conj. Hab. do Ribeiro de Abreu Fazenda São José Ribeiro de Abreu (Conjunto) Favela do leito abandonado da ferrovia Conjunto Habitacional Jardim Vitória TMFIBGE TMFOD 3,27 3,20 3,16 3,60 3,47 3,71 3,47 3,28 3,23 3,01 3,30 3,36 3,46 3,54 3,50 3,36 3,22 3,43 3,01 3,45 3,02 2,74 3,22 3,07 3,07 3,64 3,63 3,64 3,78 3,61 3,63 3,52 3,55 3,67 3,51 3,70 3,73 3,70 3,69 3,84 3,62 3,89 3,79 4,14 4,03 3,95 • 3,76 3,27 3,91 4,59 3,58 3,53 3,95 3,58 3,73 3,48 3,92 3,92 4,58 3,84 3,50 3,75 3,57 4,39 4,00 3,55 3,56 3,24 3,58 3,98 3,38 4,42 3,97 3,63 3,58 4,31 4,35 3,90 4,05 4,38 4,04 5,15 4,04 3,78 3,84 5,20 4,21 3,86 4,89 3,94 3,91 3,94 Diferença de inferência -0,49 -0,07 -0,74 -0,99 -0,12 0,18 -0,48 -0,30 -0,50 -0,48 -0,62 -0,55 -1,12 -0,30 0,00 -0,39 -0,35 -0,96 -0,99 -0,10 -0,54 -0,50 -0,36 -0,91 -0,30 -0,78 -0,34 0,02 0,21 -0,71 -0,72 -0,38 -0,50 -0,70 -0,53 -1,44 -0,31 -0,08 -0,15 -1,36 -0,59 0,02 -1,10 0,20 0,13 0,01 47 AHFJP 1649 1701 1702 1703 1704 1705 1706 1707 1708 1709 1710 1711 1712 1713 1714 1715 1716 1717 1718 1719 1720 1721 1722 1723 1724 1725 1726 1727 1728 1729 1730 1801 1802 1803 1804 1805 1806 1807 1808 1809 1810 1811 1812 1813 1814 1815 Descrição AH Vazio do Rib. Onça / Ribeiro de Abreu Califórnia/Caixa D"Água Parque São Pedro Conjunto São Pedro Parque São Pedro Conjunto Serra Verde Jardim Europa Hipódromo Serra Verde Nova York Santo Antônio Califórnia do SESC Jardim dos Comerciários Nova América Nova América 3 sessão Lagoinha São Paulo/Venda Nova Conjunto São Paulo Santa Branca/Leblon Jardim Ouro Branco Mangueira Leblon Rio Branco Luar de Minas Santa Mônica/Sinimbu São João Batista Venda Nova/Av. Pedro I Santa Mônica Santa Mônica /Grupo Batista Santiago Copacabana Copacabana Itamarati/Santa Mônica/Indiana Favela São Gabriel 1 de Maio Providencia Providencia Clube dos Industriários Heliópolis Ribeiro de Abreu 1 de Novembro Matadouro Guarani Heliópolis Aviação Aviação Planalto /Aeroporto/Vila São Tomás Santo Inácio Planalto Planalto Novo/Campo Alegre TMFIBGE TMFOD 4,06 3,65 3,75 3,75 3,62 3,70 3,69 3,77 3,57 3,52 3,66 3,90 3,65 3,82 3,54 3,54 3,66 3,74 3,79 3,74 3,75 3,74 3,30 3,36 3,68 3,25 3,57 3,55 3,55 3,79 3,62 3,51 3,75 3,61 3,66 3,80 3,78 3,71 3,59 3,58 3,25 3,57 3,71 4,00 3,69 3,62 4,45 3,53 3,64 3,78 3,83 4,07 3,19 4,06 4,00 4,06 4,22 4,14 3,94 4,06 3,63 3,59 3,73 3,76 4,14 4,08 4,15 3,86 4,83 4,38 4,32 3,97 3,93 4,06 3,71 4,27 3,67 3,75 4,00 4,06 4,41 3,89 3,72 4,28 3,71 3,80 3,56 3,79 4,35 4,41 3,66 3,92 Diferença de inferência -0,39 0,12 0,11 -0,03 -0,22 -0,37 0,49 -0,29 -0,43 -0,55 -0,56 -0,24 -0,29 -0,24 -0,08 -0,05 -0,06 -0,02 -0,35 -0,34 -0,39 -0,12 -1,53 -1,02 -0,64 -0,73 -0,36 -0,51 -0,16 -0,48 -0,04 -0,24 -0,25 -0,45 -0,75 -0,09 0,06 -0,57 -0,12 -0,22 -0,32 -0,21 -0,65 -0,41 0,04 -0,29 48 AHFJP 1816 1817 1818 1819 1820 1822 1823 1824 1825 1826 1827 1828 1829 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2033 2034 2035 2039 Descrição AH Jardim Guanabara/Jardim Pampulha Clóris Laranjeiras Jardim Guanabara Solimões Recanto- Nossa Senhora da Boa Viagem Ribeiro de Abreu/Divisa com Sabará Cidade Jardim/Serra Verde Jaqueline/Califórnia Tupi Tupi/Praça José Poncete Floramar Chácaras Reunidas Santa Inês Centro/CEAB Centro/Av. Gov. Valadares Brasiléia/Av. Amazonas Brasiléia/Rua Paraopeba Decamão/Cachoeira Salomé/Angola Novo Horizonte N. Sra. das Graças Filadélfia Arquipélago Verde Jardim da Cidade Espirito Santo/Niterói São João/Boa Esperança São João/Jardim Petrópolis Alterosas/Inconfidência Jardim Alterosas Imbiruçu Clube Forense Favela São Luiz F.M.B. PTB/Paulo Camilo/Cruzeiro/Campos Elíseos/Vista Alegre Imbiruçu (conj. Habitacional.) Subaco de Cobra Favela da FIAT Universal Amazonas/ Alvorada Piemont FIAT Citrolândia Sanatório Santa Isabel Vianópolis Bom Retiro 3,58 3,33 3,90 4,05 4,08 4,04 3,67 3,58 3,75 3,64 3,64 3,61 3,29 3,53 3,57 3,40 3,41 3,76 3,69 3,66 3,70 3,66 3,83 3,49 3,76 3,88 3,71 3,86 3,68 3,77 3,71 3,75 3,76 3,52 3,80 4,69 4,67 4,58 3,53 3,97 3,84 4,22 4,10 3,67 3,31 4,03 3,00 3,63 2,89 4,07 3,83 3,84 4,06 4,29 3,27 3,92 4,19 4,55 3,69 4,19 3,90 4,60 4,03 3,21 3,94 4,64 Diferença de inferência 0,06 -0,47 -0,79 -0,61 -0,50 0,51 -0,30 -0,27 -0,47 -0,45 -0,02 0,30 -0,74 0,53 -0,06 0,50 -0,66 -0,08 -0,15 -0,40 -0,58 0,40 -0,09 -0,70 -0,78 0,19 -0,48 -0,04 -0,92 -0,25 0,50 -0,19 -0,88 3,75 4,44 -0,69 3,70 3,81 3,76 3,68 3,62 3,23 3,74 3,94 3,87 3,66 4,21 4,02 3,08 4,17 3,91 4,18 4,18 4,08 3,23 3,06 4,00 3,66 -0,32 0,73 -0,40 -0,22 -0,57 -0,95 -0,34 0,71 0,81 -0,34 0,56 TMFIBGE T M F O D 49 AHFJP 2040 2042 2049 2050 2051 2053 2055 3001 3002 3003 3004 3005 3006 3007 3008 3201 3202 3301 3303 3304 3401 3402 4001 4002 4003 4004 4005 4006 4007 4101 4102 4201 4301 4401 5001 5002 5003 5004 5005 5006 5007 5008 5009 5010 5011 5012 Descrição AH Cruzeiro do Sul Icaivera Granja Verde Capelinha São Salvador/São Jorge/Jardim Paulista Jardim Primavera/Bandeirinha Vista Alegre/Cruzeiro/Dina Uzabel/Granjas Candeia Brumadinho Centro São Conrado Santa Efigênia Canto do Rio Bela Vista/Planalto/Estela Passos Bairro de Lourdes Conjunto Habitacional Tejuco Sede Conceição do Itaguá Conjunto Novo Progresso Piedade do Paraopeba Retiro das Pedras Casa Branca Aranha Melo Franco Santa Casa / Igreja Bom Sucesso Conj. Hab. Cerâmica Israel Pinheiro Estação / Olaria do Basílio Casa Missionária Estádio Pinheiro / G.E. F.P. Castro Entorno, da Escola Sebastião R. de Brito Cia Ferro Brasileira / Pr. Fernandes Freitas Penedia (centro) Rancho Novo Antônio dos Santos Morro Vermelho (centro) Roças Novas Centro de Contagem Fonte Grande/Santa Helena Santa Helena Fonte Grande Bernardo Monteiro Santa Terezinha / São Bernardo (desdobra) Conjunto Bernardo Monteiro Santa Luzia / São Gonçalo Jardim Colonial / Vista Alegre Bairro Alvorada Três Barras Sta. Edwiges / V. Beatriz / B. Marrocos TMFJBGE TMF_OD 3,77 3,82 3,69 4,22 3,82 3,68 3,77 3,41 3,36 3,65 3,44 3,53 3,64 3,61 3,78 3,50 4,07 3,48 3,24 3,07 3,51 3,28 3,61 4,01 4,08 4,00 3,56 3,62 3,70 3,93 3,82 3,64 3,80 3,54 3,51 3,77 3,79 3,73 3,82 3,22 3,78 3,80 3,56 3,86 4,04 3,86 3,91 4,41 4,03 4,32 4,34 4,05 4,11 3,47 3,81 4,00 3,91 3,63 3,28 4,08 4,28 4,41 3,66 4,06 4,00 3,32 3,94 4,16 3,44 3,69 4,09 4,19 3,84 3,44 3,89 5,00 4,63 3,27 4,13 4,09 3,83 4,28 3,85 3,88 4,03 3,83 4,38 4,13 4,25 4,09 3,80 4,06 Diferença de inferência -0,14 -0,59 -0,34 -0,10 -0,53 -0,37 -0,33 -0,06 -0,45 -0,35 -0,47 -0,09 0,36 -0,47 -0,50 -0,91 0,42 -0,58 -0,76 -0,25 -0,43 -0,88 0,17 0,33 -0,02 -0,19 -0,28 0,18 -0,20 -1,07 -0,82 0,37 -0,33 -0,56 -0,33 -0,51 -0,06 -0,15 -0,21 -0,61 -0,59 -0,32 -0,69 -0,23 0,25 -0,21 50 AHFJP 5013 5014 5016 5017 5018 5019 5021 5022 5023 5025 5026 5027 5028 5029 5030 5031 5032 5033 5034 5035 5036 5037 5038 5039 5040 5041 5043 5044 5051 5052 5054 5301 5302 5303 5304 5305 5306 5307 5308 5309 5310 5311 5312 5313 5314 5315 Descrição AH Parque São João Novo Eldorado (junto a via férrea) Colonial Petrolândia São Caetano Bela Vista Conj. Monte Castelo Belo Horizonte / Industrial Novo Eldorado / N. Sra. da Conceição São Sebastião / Presidente Kennedy Chácara Boa Vista Novo Progresso Novo Progresso Bairro Colorado Bairro Colorado/Morada Nova Balneário da Ressaca Bairro Guanabara Laguna / Novo Progresso Novo Progresso Sta. Lúcia / Parque, dos Turistas Bairro Tijuca / Vila São Mateus Pedra Azul / Nacional Bairro do Cabral/Arvoredos N. Sra. da Conceição Bairro Xangri-lá Retiro Nova Contagem Vila do Estaleiro Vila Renascer Bairro Sapucaia Fazenda do Cabral e do Confisco Cidade Industrial / Juventino Dias Vila São Paulo Jardim Industrial Jardim Industrial/Vila Pernambucana Bairro Jardim Industrial 1 a Seção Bairro Industrial 3a Seção Industrial/Inconfidentes Inconfidentes / Amazonas Santa Maria / Pedreira Flamengo / Bandeirantes Jardim Riacho Makro / Carrefour/Conj. Hab. Columbia Riacho Novo Santa Cruz Industrial / Conj. Santa Cruz Riacho Novo/Hípica TMF_IBGE TMF_OD 3,88 3,39 3,72 3,61 3,76 3,73 3,76 3,40 3,37 3,72 3,83 3,82 3,65 3,81 3,80 3,58 3,67 3,60 3,71 3,78 3,87 3,70 3,73 3,72 3,76 3,94 4,13 4,06 3,65 3,11 3,34 3,77 3,47 3,36 3,52 3,63 3,46 3,22 3,28 3,16 3,57 3,66 3,39 3,48 3,45 3,40 4,00 3,68 4,38 3,67 4,06 4,10 4,36 4,42 3,98 4,11 4,28 4,08 4,19 4,21 4,27 4,17 4,28 3,45 3,97 4,07 3,73 4,11 3,98 4,02 4,67 3,56 4,67 4,08 4,59 4,41 3,69 4,43 4,03 3,28 3,54 4,21 4,00 3,30 3,45 4,00 4,02 3,74 3,95 4,10 4,00 3,96 Diferença de inferência -0,12 -0,29 -0,65 -0,06 -0,30 -0,37 -0,60 -1,02 -0,61 -0,39 -0,45 -0,26 -0,53 -0,40 -0,47 -0,59 -0,61 0,15 -0,26 -0,29 0,14 -0,41 -0,24 -0,31 -0,90 0,38 -0,54 -0,03 -0,94 -1,30 -0,35 -0,66 -0,56 0,08 -0,02 -0,58 -0,54 -0,08 -0,18 -0,84 -0,45 -0,08 -0,56 -0,61 -0,55 -0,56 51 AHFJP Descrição AH 5316 Riacho Velho 5317 Riacho Velho /Granja Lemp/Vera Cruz 5318 Inconfidentes Cidade Jardim Eldorado Encosta Av Francisco Firmo 5319 de Matos 5320 Riacho Velho / Rio Comprido 5321 Eldorado/Central Shopping 5322 Eldorado/Igreja Nossa Senhora da Glória 5323 Gloria 5324 Eldorado / Bairro Fátima 5325 Eldorado/Hospital Santa Helena/Cartório 5326 Eldorado /Estação do Metro 5327 Bairro JK 5328 Favela do Córrego / Agua Branca 5329 Conjunto Agua Branca 5330 Agua Branca / Darcy Vargas 5331 Agua Branca / Cardeal / Arco Verde 6001 Centro de Esmeraldas 6002 Conjunto Castelo Branco 6003 Nova Esmeraldas 6004 Fernão Dias 6005 Caracóis de Baixo 6006 Nossa Fazenda 6014 Novo Retiro 6015 São Francisco 6016 Santa Cecília 6017 Dumaville/Tropeiros 6018 Recanto Verde 6101 Melo Viana 6102 Tejuco 6201 Andiroba 7001 Ibirité Centro Macaubas/V. Pinheiros Nasc./Candel./V. N. Esper./J. 7002 Rosário P. Antônio/Amabile/C. Park/Várzea/Barreirinha/B. de 7003 Ibirité Est. Sul/Redenção/DeaMarly/P. lo Outubro/N. 7004 Horizonte/N.S.F 7005 Quintas da Jangada/Represa 7006 Lagoa Azul/Canaã/Campos Filho/Jaçanã 7007 Boca do Túnel 7008 Marilândia/Parque Elizabeth 7009 Ouro Negro/Jardim Montreal 7111 Durval de Barros 7112 Parque Durval de Barros/Palmares 7113 Washigton Pires/Sol N./Piratininga 7114 Jardim Rosas / Petrolina / Cascata 3,43 3,43 3,49 4,28 3,95 3,33 Diferença de inferência -0,85 -0,52 0,16 3,57 4,44 -0,87 3,50 3,50 3,35 3,37 3,20 3,22 3,35 3,69 3,81 3,76 3,62 3,56 3,86 3,87 3,75 3,77 4,08 2,97 3,52 4,35 3,66 3,29 3,56 3,60 3,75 3,76 3,64 4,04 3,92 4,13 3,59 3,75 4,03 3,41 4,13 3,81 3,84 4,03 3,45 3,91 4,47 4,31 4,58 4,72 3,63 3,91 4,29 4,63 4,59 4,03 4,59 4,06 4,16 3,87 -0,54 -0,42 -0,78 -0,22 -0,55 -0,81 -0,06 -0,43 0,00 -0,08 -0,41 0,11 -0,05 -0,60 -0,56 -0,81 -0,64 -0,65 -0,38 0,06 -0,96 -1,31 -0,47 -1,00 -0,31 -0,39 -0,23 3,70 4,44 -0,74 3,82 4,59 -0,77 3,84 4,39 -0,55 3,70 3,73 4,04 3,81 3,54 3,70 3,89 3,75 3,94 4,06 3,95 3,88 3,94 3,84 3,53 4,06 4,12 4,34 -0,36 -0,22 0,17 -0,13 -0,30 0,16 -0,17 -0,36 -0,40 TMFIBGE TMFOD 52 AHFJP Descrição AH 8001 Centro de Igarapé/Córrego Fundo 8002 Córrego Fundo/Getúlio Vargas 8003 Matadouro/Bela Vista Centro de Juatuba/ Bela Vista/Varginha/Cidade 9101 Satélite/Brahma 9102 Cidade Nova 9103 Canaã / São Jerônimo 9105 Francelinos 9111 Loteamento Icaraí 9112 Colorado 9113 Dona Francisca 9201 Roda d'Agua Boa Vista da Serra 10001 Centro de Lagoa Santa / Dr. Lund 10002 Joá / Lagoa 10003 Febem / N. Sra. da Conceição 10004 Lindéía / Promissão 10005 Bela Vista / Conj. Hab. Lagoa Santa / Ovídio Guerra 10006 Praia / Angélica / Santos Dumont 10007 Vila Militar / Vila Asas 10008 Recanto da Lagoa / N. Sra. de Lourdes / Jardim Royai 10009 Conj. Vila Maria 10010 Estância das Amendoeiras / Condado da Lagoa 10013 Lagoinha de Fora 10014 Chácaras do Lago 10201 Lapinha (centro) 10202 Campinho de Baixo 11001 Centro de Mateus Leme 11002 Cocenza / João Paulo II 11003 Bairro Central 11004 Santa Cruz 11005 Suzana 11006 Bairro dos Araças 11007 Duque de Caxias 11008 Londrina / Jardim das Mangabeiras 11013 Planalto/Caixa Dágua 11015 Parque Industrial e Estádio 11201 Serra Azul (centro) 11301 Centro Sra. Graças - N Sra. Rosário 11302 Sta. Aguida A Souza V. Passos/NS Lourdes 12001 Febem/Ent. Hosp. Morro Vermelho/Igreja Sto Antônio 12002 Mineração Morro Vermelho 12003 Centro de Nova Lima / Bonfim / Rosário 12004 Vila dos Ingleses Cabeceiras/V. São José/Pq. Aurilândia/Bela Vista/V. 12005 Esportiva V. Operária/C.H. Vila Passo/Pq. Sto 12007 Antônio/ Alvorada/Cristais 3,68 3,74 3,84 4,06 3,97 4,12 Diferença de inferência -0,38 -0,23 -0,28 3,44 3,69 -0,25 3,71 3,65 3,51 2,76 3,77 3,65 3,79 3,43 3,74 3,75 3,59 3,56 3,68 3,90 3,65 3,74 2,97 3,54 3,81 3,50 4,00 3,58 3,68 3,70 3,21 3,66 3,70 3,39 3,75 3,12 3,71 3,56 3,52 3,60 3,96 3,51 3,50 3,36 3,97 4,32 3,53 3,78 4,09 3,44 3,69 3,33 3,26 3,35 4,14 3,63 4,15 4,22 3,19 4,18 3,16 3,76 4,29 3,20 4,21 3,77 3,66 3,57 3,65 3,76 3,81 3,45 3,91 4,03 4,22 4,03 3,03 3,25 3,88 3,11 3,83 3,86 -0,26 -0,67 -0,02 -1,02 -0,32 0,21 0,10 0,10 0,47 0,39 -0,54 -0,07 -0,47 -0,33 0,45 -0,43 -0,18 -0,23 -0,48 0,30 -0,21 -0,19 0,03 0,13 -0,44 -0,10 -0,11 -0,06 -0,15 -0,91 -0,50 -0,48 0,49 0,35 0,08 0,40 -0,33 -0,51 3,76 3,96 -0,20 3,78 3,62 0,16 TMFIBGE TMF_OD 53 AHFJP 12008 120Q9 12010 12011 12012 12013 12014 12016 12017 12018 12019 12020 13001 13002 13003 13004 13007 13008 13009 13010 13011 13012 13014 13015 13016 13101 13102 13103 13201 13202 13205 13301 14001 14002 14003 15001 15002 15003 15004 15005 15006 15007 15008 15009 15010 15011 Descrição AH Cascalho / Matadouro / Cruzeiro Vila Marize/ Cacharas do Retiro N. Sra de Fátima /Vila do Ouro / Bela Fama Honório Bicalho Vila Aparecida / Residencial Sul Ouro Velho/ Ville de Montagne/Europa/ Jambreiro Vila Industrial Serra Del Rei São Sebastião das Aguas Claras Morro do Chapéu Jardim Canada Santa Rita Centro de Pedro Leopoldo Triângulo / Conj. Hab. Romero C. Filho São Geraldo Cia Industrial Cachoeira Grande Andiara / Maria Cândida Felipe Cláudio Sales Lagoa de Santo Antônio Bairro da Lua Dona Júlia Magalhães Juca Viana / Centro CAUÊ/PRECON Santo Antônio da Barra Ferreira Dr. Lund São José / Santa Rita Santo Antônio / Vila Aparecida Vera Cruz de Minas Tapera Areia de Baixo / Povoado Sta. Margarida Fidalgo Centro de Raposos / Estádio / Matadouro Agua Limpa / Estação Morro das Bicas / Vargem do Sitio São Cristóvão / São Geraldo São Pedro / Vila Aparecida Savassi / Status Santa Maria / Santa Martinha Santinho / Sevilha / Rosana Bom Sucesso Penitenciaria Cidade Neviana Veneza Henrique Sapori Vale do Ouro TMF_IBGE TMF_OD 3,73 4,07 3,49 3,99 3,58 3,31 4,04 3,66 3,17 2,85 3,12 3,75 3,14 3,95 3,59 3,42 3,66 3,94 3,86 3,80 3,83 3,57 3,63 3,76 3,97 3,83 3,67 4,05 4,16 3,53 3,46 3,54 3,80 3,97 4,12 3,75 3,73 4,01 3,83 3,84 3,97 11,15 3,95 3,69 3,92 2,89 3,50 4,68 3,91 3,42 4,25 3,50 3,91 4,22 4,21 3,18 3,30 3,37 3,50 3,84 3,68 4,38 3,97 4,02 3,84 4,31 4,19 3,67 3,63 4,38 4,28 2,94 4,00 4,38 3,41 3,72 4,06 2,96 4,00 3,81 3,69 4,32 4,00 3,97 4,13 3,91 4,23 4,44 5,00 3,93 4,41 3,31 Diferença de inferência 0,23 -0,62 -0,41 0,56 -0,67 -0,19 0,14 -0,55 -1,04 -0,34 -0,18 0,38 -0,36 0,11 -0,09 -0,96 -0,31 -0,08 0,02 -0,51 -0,36 -0,10 0,00 -0,62 -0,31 0,90 -0,33 -0,32 0,75 -0,19 -0,60 0,58 -0,20 0,15 0,43 -0,57 -0,27 0,04 -0,30 -0,07 -0,26 6,71 -1,05 -0,24 -0,49 -0,43 54 AHFJP 15012 15013 15014 15021 15022 15023 15024 15025 15026 15028 15201 15202 15203 15204 15205 15206 15207 15208 15209 15210 15211 15212 15213 15214 15215 15217 15218 16001 16002 16003 17001 17002 17003 17004 17005 17006 17007 17008 17009 17010 17011 17012 17013 17015 17016 Descrição AH Vale das Acácias Veneza / Florença Vale da Prata Conjunto Liberdade Bairro Metropolitano Veredas Napoli/Franciscandriangela San Marino/San Remo Colonial San Genaro Centro (sede do distrito) Cerâmica Papine Urca / Vale das Cerejeiras São Januário Guadalajara / Laredo Botafogo Atalaia / Botafogo Menezes Kátia / Sônia / Céu Azul / Havaí Conj. Nova Pampulha Favela do Bispo de Maura/Bairro Tancredo Neves Jardim de Alá / Felixlândia / Fortaleza / São João de Deus Coqueiros Maria Helena Pedra Branca / Landi Areias de Cima Areias de Baixo Centro de Rio Acima/ V. dos Duarte / V. Bom Jardim Centro / V. Gandar. / B. Jatobá / A. Forno Centro / Vila Cerâmica Centro de Sabará Vila Santa Cruz Belgo Mineira Conjunto Habitacional Entorno da Estrada de Arraial Velho/Vila São Francisco Moura Paciência Entorno do Sanatório Agrícola Roças Grandes Alto do Fidalgo Caieira/Morro do Francisco Rosário /Caieira Rosário / Sobradinho Arraial Velho Clube Albert Charlet DI Borges 3,53 3,77 3,61 4,42 3,66 3,79 3,69 3,59 4,01 3,98 3,79 3,78 3,85 3,85 3,79 3,85 3,69 3,75 3,79 3,74 3,75 3,74 4,27 4,00 4,66 4,16 3,59 3,59 4,61 4,56 4,03 3,44 4,09 3,94 4,50 4,05 4,63 4,28 3,98 3,93 4,00 4,10 Diferença de inferência -0,21 -0,50 -0,39 -0,23 -0,49 0,19 0,09 -1,03 -0,56 -0,06 0,35 -0,31 -0,09 -0,65 -0,26 -0,78 -0,60 -0,23 -0,14 -0,26 -0,34 3,64 5,07 -1,43 3,70 3,76 3,91 3,92 3,92 3,89 3,90 3,49 3,76 3,74 3,94 3,96 4,00 3,64 4,03 4,03 4,50 3,47 3,92 3,94 3,29 3,38 4,33 4,16 -0,30 0,11 -0,12 -0,11 -0,58 0,42 -0,01 -0,45 0,47 0,36 -0,39 -0,20 3,90 4,11 -0,20 3,91 3,89 3,86 3,87 4,13 3,79 3,79 3,91 4,12 3,85 4,13 3,27 3,64 4,13 3,97 4,07 3,81 4,09 3,41 3,73 -0,22 0,62 0,22 -0,25 0,16 -0,28 -0,02 -0,19 0,72 0,12 TMFJBGE T M F O D 55 AHFJP 17101 17102 17105 17106 17107 17108 17109 17110 17201 17202 17301 18001 18002 18003 18004 18005 18006 18007 18008 18010 18011 18015 18016 18017 18018 18020 18024 18025 18026 18101 18102 18103 18104 18105 18106 18107 18108 18110 18111 18112 19101 19102 19104 20202 20203 Descrição AH Nações Unidas Vila Riac/Itacolomi Nossa Senhora de Fátima Ana Lúcia / Santa Inês Ana Lúcia/Nova Vista Alvorada Borges Carvalho de Brito Mestre Caetano Pompeu Ravena Mansões/Santa Mônica/Centro Agustinho Esplanada Kennedy/Vila Elza/A. Déodat Divino/Vila dos Camelos Parque Boa Esperança/Jardim Santa Cruz Estação/Parte Baixa NS. Das Graças/S. Francisco/N.S. do Carmo/A. Tanque Conjunto Hab. Morada do Rio Idulipe/Moreira/Embra Bairro 42 DI-2 Usim/Alcoforj/Belg/Celite/Klabin Carreira Comprida/Loteamento Frimisa Vila Santa Rita/Dona Rosarinha Loteamento Bom Destino Loteamento Bonanza Pinhões Povoado Barreiro Amaral Rural de Bom Destino Industrial Americano Bom Destino 2 São Benedito Conjunto Cristina Conjunto Palmital São Benedito (Igreja Batista) São Benedito (Cemitério) Asteca/Baronesa Chácara Santa Inês Duquesa/Três Corações Bairro das Castanheiras/Nova Conquista Duquesa I Belo Vale São José da Lapa Parque Jardim Encantado Inácia Carvalho C. de Sarzedo/Sta.Rosa de Lima/Imac. Conceição/V. Satélite/... B. Brasil /Aleixa Ferreiras/Santa Rita 3,94 3,87 3,90 3,56 3,72 3,76 3,80 3,56 10,62 3,81 3,81 3,38 3,72 3,91 3,81 3,60 4,26 3,98 4,34 3,71 3,82 3,89 3,75 3,72 3,91 4,13 3,94 3,79 3,75 4,19 4,00 4,42 Diferença de inferência -0,32 -0,12 -0,45 -0,15 -0,10 -0,13 0,05 -0,16 6,71 -0,31 -0,13 -0,41 -0,03 -0,28 -0,19 -0,83 3,83 3,98 -0,15 3,95 3,81 4,01 3,90 3,84 3,66 3,71 3,89 3,67 4,41 3,82 3,81 3,84 3,88 4,00 3,70 3,63 3,93 3,62 3,84 3,76 3,75 3,52 3,80 3,91 3,65 4,16 3,97 3,77 ' 4,07 4,08 4,19 4,06 3,93 3,88 4,13 3,73 3,81 4,19 4,72 4,35 4,00 4,40 3,90 4,67 4,50 ' 4,53 3,97 3,72 4,22 4,00 4,06 -0,20 -0,16 0,25 -0,17 -0,25 -0,53 -0,35 -0,04 -0,21 0,28 0,09 0,00 -0,35 -0,85 -0,35 -0,30 -0,76 0,03 -1,04 -0,66 -0,77 -0,22 -0,19 -0,42 -0,09 -0,41 3,73 4,16 -0,42 3,85 4,32 -0,47 T M F J B G E TMF_OD 56 3,62 3,10 3,94 3,68 3,65 3,84 3,60 3,70 3,77 3,80 4,18 3,80 3,85 3,64 3,79 3,80 3,81 3,80 3,54 3,81 3,71 4,28 3,69 4,79 4,10 4,34 3,62 4,13 4,32 4,25 4,31 4,26 4,03 3,88 4,16 4,19 3,53 4,22 4,19 3,38 3,55 4,35 Diferença de inferência -0,66 -0,58 -0,85 -0,42 -0,70 0,22 -0,52 -0,62 -0,48 -0,52 -0,08 -0,23 -0,02 -0,52 -0,40 0,27 -0,41 -0,39 0,16 0,26 -0,64 3,76 4,38 -0,63 3,76 4,31 -0,55 3,66 4,02 3,70 3,81 3,41 4,82 3,52 3,67 3,84 3,74 3,59 3,69 3,58 3,93 3,82 3,91 3,66 4,06 3,97 2,91 4,69 4,03 4,29 3,82 4,33 3,46 3,84 4,06 3,97 3,55 -0,25 0,36 -0,36 -0,15 0,51 0,14 -0,52 -0,62 0,02 -0,60 0,13 -0,16 -0,48 -0,04 0,27 29002 Bom Jesus/Nossa Senhora da Conceição/Santo Antônio 3,97 4,39 -0,42 29003 Sagrada Família 3,58 4,00 -0,42 29101 Almeida sede do distrito 3,43 3,50 -0,07 3,89 4,13 -0,24 3,83 3,69 0,14 AHFJP 20205 21001 21002 21003 21004 21005 21006 21008 21009 21010 21011 21012 21014 21018 21020 21021 21022 21023 21024 22101 22102 23301 23302 24101 24102 24103 24104 25001 25003 25101 25202 26001 26002 27001 28001 28002 28003 29001 Descrição AH Bairro Planalto/Santo Antônio Centro de Vespasiano / Soeicon Caieira Fagundes/ Jardim Alterosa Bairro Lurdes Celvia Jardim Itau Santa Clara Vila Esportiva Nova Pampulha Morro Alto Bom Sucesso / Morro Alto Bairro Nova York Jardim Encantado Jardim Daliana Bernardo de Souza Cipriano Expansão do Morro Alto Angicos/Bairro Imperial Confins Centro Tavares/ Lagoa dos Mares Bom Jardim/ Maria Antonieta/Palmeiras/Tangará/Brizola V. Mário Campos/V.São Tarcísio/ J. Primavera/V. Tânia/V. Eny, S. Joaquim, Tupanoara, Flor de Minas, Pedra Branca Alvorada/ Canadá/ Santo Antônio Distrito Industrial Nossa Senhora da Paz/ Farofas Baldim sede municipal Mocambo São Vicente Amanda Capim Branco Centro Capim Branco Entorno do Centro Florestal Sede Nova União Centro Dorcelino Boa Esperança Nova Aparecida/Sol Nascente Jabuticatubas Centro Vista Alegre/Vila Letícia/Vila Thissen/Alvorada/Praça da Estação 30002 Centro/Progresso/São Sebastião/Floresta 30001 TMFIBGE TMFOD 57 AHFJP Descrição A H TMFIBGE TMFOD Diferença de inferência Parque Vieira, Bairro do Cruzeiro, Ipanema, São 3,94 0,04 30003 Cristóvão e Bom Jardim, São Miguel e Nossa Senhora 3,98 de Fátima 30004 Centro/Bom Jesus 3,71 3,06 0,65 30005 Bairro Presidente/Distrito Industrial 3,60 3,81 -0,22 30006 Cruzeiro/São Cristóvão/Ipanema 3,97 3,94 0,03 30101 Mocambeiro 3,82 3,63 0,19 31001 Itaguara Centro 3,51 3,13 0,38 31002 Itaguara Entorno da Fernão Dias 3,56 4,03 -0,47 3,52 3,64 -0,12 32001 Rio Manso Sede 32002 Bernardes 3,09 3,59 -0,50 32101 Cachoeira dos Antunes 3,52 3,79 -0,28 3,44 33001 Taquaraçu Centro/Matriz do SS° Sacramento 3,06 0,38 33002 Taquaraçu CentroPraça de Esportes 4,22 3,65 -0,57 58001 Itatiaiuçu/Centro/Castelo Branco 3,46 3,32 0,14 58002 Robert Kennedy/Pio XIJ/Nossa Senhora do Rosário 3,79 3,41 0,39 58003 Bairro São Francisco 3,67 3,81 -0,15 58101 Santa Terezinha 3,51 4,25 -0,74 0 RMBH 3,58 3,86 -0,28 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000; FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/2002. Observação: A Ah 12201 - Mestre Caetano acusa erro advindo de informações dos setores Censitários do IBGE.. 1.10.2 Razão entre sexos A atenção para o percentual de homens e mulheres nos domicílios é de fundamental importância para as demais inferências, por faixa etária, ocupação, ramo de atividade e matriz de viagens. Vale, contudo, lembrar que o equilíbrio tendendo a 50% entre homens e mulheres depende da predominância de domicílios particulares permanentes na área homogênea. Penitenciárias, quartéis, acampamentos e conventos e também repúblicas alteram essa composição. A sobre-representação de determinada faixa etária ou do TMF também pode afetar essa composição. As diferenças de inferência acompanham a curva normal. Há áreas onde o diferencial aparece em milésimo da unidade e muito poucas cuja diferença no extremo oposto se encontram entre 12% positivos ou negativos. 58 TABELA 4 DIFERENCIAIS DE INFERÊNCIA DA RAZÃO ENTRE OS SEXOS DA OD E DO IBGE SEGUNDO AS ÁREAS HOMOGÉNEAS 1001 Centro/Praça Afonso Arinos 1002 Praça da Liberdade/Av. João Pinheiro 1003 Centro/ Izabela Hendrix 1004 Centro /Av. Alvares Cabral /Av. Bias Fortes/Ed. Maleta 1005 Centro/Av. Bias Fortes 1006 Lourdes/Campo de Lazer 1007 Barro Preto/Pr. Miguel Arges 1008 Barro Preto/EstCrazeiro/Fórum Novo 1009 Centro/Viaduto - B/Mercado Novo 1010 Centro/Rodoviária/Praça da Estação 1011 Mercado Central 1013 Centro/Viaduto Santa Tereza 1014 Centro/Imprensa Oficial 1016 Floresta/Assis Chateaubriand 1017 Funcionários/Hospitais % de Homens OD 39,2 39,65517241 31,57894737 33,9869281 36,50793651 40,7079646 40,81632653 41,52542373 38,46153846 38,80597015 31,85840708 42,10526316 38,0952381 36,66666667 35,63218391 % de Homens Diferença IBGE inferência 36,61641541 -2,58358459 41,00549882 1,350326408 44,22514884 12,64620147 40,87468461 6,887756504 47,30441832 10,79648181 45,22569444 4,517729843 42,27714034 1,460813805 42,28363636 0,758212635 43,58688446 5,125345994 40,58558559 1,779615436 41,34366925 9,485262171 42,29759742 0,192334258 37,81032771 -0,284910389 43,58757659 6,920909923 39,47368421 3,841500302 1018 Santa Efigênia/Batalhão da P.M. 41,37931034 44,38318401 3,003873666 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 São Lucas/Santa Casa Funcionários/Grupo Pedro II Serra/Funcionários Funcionários/Praça Tiradentes Cruzeiro /Praça Milton Campos Savassi Funcionários Lurdes /Santo Antônio /Minas Tênis Santo Agostinho (Assembléia) Barro Preto (C.P.O.R.) Barro Preto/Instituto São Rafael Serra São Lucas Favela da Serra Cruzeiro Carmo São Pedro Santo Antônio Santo Antônio/Marquês de Maricá Santo Antônio/Arduino Bolívar Praça Cairo /Santo Antônio Vila Paris Coração de Jesus Luxemburgo 43,75 46,15384615 42,5 35,78947368 42,85714286 40,86021505 41,57303371 42,4 40,90909091 50,4587156 44,21052632 43,44827586 41,9047619 53,60824742 50,84745763 40,98360656 46,92982456 45,19230769 40,6779661 41,28440367 45,96774194 45,09803922 42,85714286 44,30894309 44,55696203 36,99088579 44,76300578 41,53802975 42,22375373 38,56138453 43,97339983 44,05255179 44,18938307 42,50639386 42,93087558 43,95552772 42,48394004 48,84219172 43,69212963 42,84714119 44,98330698 42,9006858 43,05974653 43,36033815 46,02988081 44,08284024 42,90262669 45,7861991 0,806962025 -9,162960366 2,26300578 5,748556066 -0,633389124 -2,298830522 2,400366126 1,652551794 3,280292161 -7,952321734 -1,27965074 0,507251855 0,579178138 -4,766055705 -7,155327997 1,863534633 -1,946517585 -2,291621891 2,381780428 2,075934478 0,062138877 -1,015198979 0,045483834 1,477256006 AH 2001 DescAH 59 A112001 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1053 1054 1055 1056 1057 1058 1059 1060 1061 1101 1102 1103 1104 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 1115 1116 1117 1119 1120 1121 1122 1123 1124 1125 1126 1127 DescAH Cidade Jardim São Bento Novo São Bento São Bento (Xua) São Bento/ S. Lúcia (Remanejada-59) Belvedere Teresópolis Favela Santa Lúcia Sion Favela do Sion Anchieta Mangab eiras Alto Afonso Pena Serra Capivari B.H. Shopping Luxemburgo/demembramento São Bento Favela Cabeça de Porco Havaí Chácara Leonina Alpes Chácara Leonina Favela Barão Homem de Melo Barroca Jardim América Bom Pastor Nova Suíça Salgado Filho Nova Cintra/Parque da Colina Vista Alegre Vila São José Bairro Madre Gertrudes Cabana Pai Tomás Vila Oeste Jardinópolis Nova Gameleira/Nova Cintra Gameleira (Área do Trem Metropolitano) Calafate (Igreja São José) Prado DI Conjunto Tereza Cristina, Prado (Turfa) Calafate (Amazonas) Prado Gutierrez % de Homens OD 44,26229508 48,22695035 43,2 46,15384615 45,83333333 37,09677419 49,36708861 46,77419355 43,39622642 48,64864865 40,20100503 41,96428571 46,55172414 47,70992366 50 53,01204819 47,10743802 49,20634921 53,95683453 55,86206897 50,38167939 46,34146341 42,10526316 43,93063584 46,4516129 44,81132075 46,53061224 45,81005587 47,32142857 47,5 44,85981308 48,99328859 50,40650407 43,47826087 45,61403509 47,13375796 49,64539007 39,28571429 52,27272727 30,58823529 43,51851852 41,88034188 39,56834532 46,02272727 % de Homens IBGE 42,92068199 46,28689225 46,85591089 47,4905303 45,16389472 47,37191179 46,09498681 47,5129199 44,15575697 50,75939249 42,75698807 44,98521719 45,13375071 44,30974874 48,79725086 47,70114943 47,83047427 49,23477695 48,21461271 49,95172813 48,90989541 48,10882625 47,55403868 44,3433976 45,11985168 46,35592886 46,95955787 48,0357418 47,94573885 48,13780261 45,8949929 48,62339186 48,36193448 46,74447174 49,80355472 45,96412556 47,88135593 44,54862041 46,21690445 40,07564375 43,38709677 42,33052944 43,42352499 43,33604557 Diferença inferência -1,341613095 -1,940058103 3,655910888 1,336684149 -0,669438613 10,2751376 -3,2721018 0,738726348 0,75953055 2,110743837 2,555983047 3,020931479 -1,417973426 -3,400174925 -1,202749141 -5,310898767 0,723036252 0,028427739 -5,742221824 -5,910340833 -1,471783975 1,767362833 5,448775522 0,412761761 -1,331761228 1,544608102 0,428945623 2,22568593 0,624310277 0,637802607 1,035179821 -0,369896729 -2,044569588 3,266210875 4,189519636 -1,169632401 -1,764034139 5,262906127 -6,055822818 9,487408455 -0,131421744 0,450187561 3,855179667 -2,686681707 60 1128 Gutierrez (Raja Gabaglia) 1129 Grajaú 1130 Nova Granada 1131 Morro do Querosene 1132 Conjunto Estrela D'alva 1133 Palmeiras 1134 Marajó % de Homens OD 41,53005464 48,46625767 44,06779661 50,33333333 50 46,95652174 49,6124031 % de Homens Diferença inferência IBGE 44,77014463 3,240089983 44,26364009 -4,202617576 47,03150242 2,963705813 47,99712691 -2,33620642 47,65665126 -2,343348742 48,57738261 1,620860867 47,64996471 -1,962438387 1135 Betânia/Granjas Reunidas/Tiradentes 50,64935065 47,94550892 1136 1137 1138 1139 1140 1141 1142 1143 1144 1145 43,44827586 47,6635514 50,34013605 43,60902256 46,27659574 50,81967213 46,72897196 49,04458599 44,96124031 48,4956688 5,047392939 49,76563763 2,102086225 47,97636303 -2,363773026 48,4015176 4,792495046 46,41365872 0,137062973 49,86225895 -0,957413178 47,5709659 0,841993936 49,57654723 0,531961244 47,63593381 -0,111813942 48,8479722 3,886731893 50,99337748 49,04833459 -1,945042898 1147 Morro do Querosene/Desmembramento 53,22580645 43,09090909 -10,13489736 1201 Santa Helena 1202 Conjunto Teixeira Dias 1203 Colina Maldonado 1204 Barreiro de Baixo 1205 Barreiro de Baixo (Igreja) 1206 Santa Margarida 1207 Bairro das Indústrias 1208 Bairro Novo das Indústrias 1209 Mannesmann 1210 Adalberto Pinheiro 1211 Milionários 37,24137931 51,05263158 45,49763033 48,02631579 41,12149533 50 45,14285714 48,36601307 48,40055633 48,3733453 47,6319985 47,10578842 47,26932107 49,23829265 48,03674352 47,68243404 44,71544715 50,85714286 48,08743169 47,03632887 49,04884319 48,37815377 11,15917702 -2,679286279 2,134368168 -0,920527366 6,147825738 -0,761707351 2,893886373 -0,683579033 2,320881717 -1,808299669 0,290722072 1212 Júlia Kubstchek (Sanatório E. Menezes) 44,7761194 49,70962431 4,933504905 AH2001 1146 Desc_AH Betânia Bairro das Indústrias Conjunto Betânia Doze de Outubro Jardim América Glalija Olhos D* Agua Estoril Bairro das Mansões Vila Divinéia/Favela Sideral Vila Custodiriha/Vila São José/Viaduto da Cidade Industrial 47,74774775 -2,703841734 1213 1214 1215 1216 1217 1218 Nosso Lar S. Joaquim Chac. Reunidas Araguaia Olhos D" Agua/Pilar Favela da CEMIG Parque Flávio Marques Lisboa Brasil Ind/Vila Sales/Conj. G. Vargas 45,45454545 48,97959184 50,18181818 55,39568345 42,77108434 51,29151292 49,26355067 3,809005213 47,56412202 -1,415469815 50,32738495 0,145566764 49,52229299 -5,87339046 48,24204293 5,470958594 48,44976608 -2,841746838 1219 1220 1221 1222 Miramar Resplendor Teixeira Dias Olaria Bairro Tirol Conj. Túnel do Ibirité Conj. Tirol 40,72580645 45,52238806 48,63387978 47,76119403 48,14231529 49,40361057 49,82589972 47,98025135 7,416508834 3,881222514 1,192019942 0,219057317 61 1223 1224 1225 1226 1227 Lindéia 1228 Vale do Jatobá Área Habitacional do DI Diferença % de Homens % de Homens IBGE inferência OD 49,5049505 48,63491709 -0,870033405 47,75280899 49,48526802 1,732459027 53,24675325 49,00276812 -4,24398513 41,72661871 50,17281742 8,446198716 48,36065574 49,59385993 1,233204192 49,20634921 48,23070734 -0,97564187 1229 1230 1231 1232 Petrópolis Vila Santa Cecília Independência la Seção Independência Mineirão Solar do Barr./Parque. N. Esperança/S. Cecília 49,79757085 53,1598513 50,51546392 50 48,95481111 48,46406764 49,28893809 48,17892685 -0,84275974 -4,695783664 -1,226525827 -1,821073151 1233 1301 1302 1303 1304 1305 1306 1307 1308 1309 1310 1311 1312 1313 1314 1315 1316 1317 1318 1319 1320 1321 1322 1323 Vazio do ramal Águas Claras rural Celeste Império Aeroporto Carlos Prates São José Vila São José Primavera Glória / Conj. Filadélfia Pindorama Coqueiros Ressaquinha Patrocínio São Salvador Maria Emília Serrano / Vila Santo Antônio Conj. Alípio de Melo Engenho Nogueira / S. João da Mata Ouro Preto Adelaide / Jardim Montanhês Jardim Montanhês/Futuro Monsenhor Messias Carlos Prates / INSS Conj. Presidente Juscelino / Caiçara Caiçara (R. Belmiro Braga) Carlos Prates (R. Manga) 55,07246377 43,82716049 46,72897196 45,5399061 49,0990991 46,35193133 48,52941176 46,05809129 46,82080925 43,1372549 47,51131222 57,03125 53,71900826 47,2 50,35211268 44,85294118 49,62962963 39,21568627 41,93548387 41,95804196 40,60150376 43,12796209 45,16129032 46,28099174 50,16118633 47,03932833 47,11014177 47,63410635 49,62013834 47,28503897 47,51396194 48,09429933 47,6994852 49,2543021 48,66503232 47,77291543 47,97702298 47,4195788 46,24629708 47,00828475 47,10997442 46,43037975 45,09424219 43,35786891 43,79706698 44,49602122 45,16658846 43,79358438 -4,911277437 3,212167831 0,381169804 2,094200245 0,521039239 0,933107637 -1,015449828 2,03620804 0,878675951 6,117047201 1,153720098 -9,258334565 -5,741985287 0,219578801 -4,105815596 2,155343573 -2,519655205 7,214693472 3,158758319 1,399826952 3,195563224 1,368059135 0,005298134 -2,487407356 1324 Carlos Prates (R. Santa Quitéria) 41,95804196 45,0106805 3,052638542 1325 1326 Vila S. Franc. das Chagas/ Fav. C. Prates Carlos Prates 50,51020408 42,5 47,33096085 43,76721763 -3,179243228 1,267217631 1328 Carlos Prates/ Igreja São Francisco 43,70860927 43,72294372 0,014334451 1329 1330 Cemitério do Bonfim 42,42424242 47,71525463 Lagoinha/ N. Senhora de Fátima 43,61702128 43,81584492 5,291012203 0,198823645 1331 1332 1333 Lagoinha Lagoinha/ Bonfim Pedreira Padre Lopes 44,85981308 51,35135135 51,8115942 45,76697402 47,31107916 47,18175424 0,907160931 -4,040272189 -4,629839958 AH2001 DescAH Industrial 4a Seção Jatobá Marilàndia DI - Jatobá (parte A) DI - Jatobá (parte B) 62 1334 1335 1336 1337 Conj. São Cristóvão/ I.A.P.I. Santo André Santo André Caiçara/ São Leopoldo Diferença % de Homens % de Homens OD IBGE inferência 37,71929825 39,42720764 1,707909392 -3,854961832 48,85496183 45 48,95104895 45,93313373 -3,017915219 41,07142857 44,8173516 3,745923027 1338 1339 1340 1341 Santo André/ N. Esperança/ Sr. Bom Jesus Cemitério da Paz Jardim Montanhês Caiçara 40,15151515 41,52542373 46,99453552 45,67307692 45,51539491 49,5951417 48,15195072 46,01094024 47,83715013 2,452534743 47,77580071 8,381861318 46,73771205 -2,485085879 47,62058657 3,471650402 46,13519248 -3,10723176 46,01832276 4,157857646 4,760215004 47,728965 47,96096842 0,158770623 49,24500731 -2,106344045 49,24578527 0,052236884 46,65538523 -1,387319398 45,59889541 7,761057571 1,573923419 52,0501139 46,11190818 -3,888091822 46,85314685 -1,654315833 43,51447838 2,005044419 AH2001 Desc_AH 1342 Engenho Nogueira/ Anel - Catalão 1343 Sr. Bom Jesus/ Eng. Nogueira/ V. Sumaré 1344 Sr. Bom Jesus/ São Francisco 1345 S. Francisco/ Cachoeirinha/ Ermelinda/ V. Cachoeirinha 1346 Riachuelo 1347 Santo André/ Bom Jesus 1348 Vila Oeste 1349 Vila Maria/ V. Vitória/ Santa Maria 1350 Vila Virgínia 1351 Vila Magnesita/ Santa Maria 1352 João Pinheiro 1353 Dom Cabral 1354 Universidade Católica (PUC) 1355 Caração Eucarístico 1356 Parque. Gameleira/ Metro/ Via Expressa 5,363879761 8,069717972 1,1574152 0,337863318 1357 Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont 45,38461538 39,39393939 49,22279793 44,14893617 49,24242424 41,86046512 42,96875 47,8021978 51,35135135 49,19354839 48,04270463 37,83783784 50,47619048 50 48,50746269 41,50943396 1358 Padre Eustáquio/ Conj. Santos Dumont 45,83333333 42,96138644 -2,871946894 1359 1360 1361 1362 1363 1364 1365 1366 1367 1368 1369 1370 1401 1402 1403 1404 1405 1406 1407 Padre Eustáquio/ Progresso Padre Eustáquio/ Pc. Independência P. Eustáquio/ Vila Bela Vista/ SENAI Padre Eustáquio/ Minas Brasil João Pinheiro Bairro Califórnia Conj. Califórnia Aterro Sanitário/ SLU Alvaro Camargo Dom Bosco Favela 31 de Março Vila da Paz/Favela do Aterro Sanitário Favela do Aeroporto Aeroporto Dona Clara Universitário / Terex Liberdade Aeroporto / Av. Santa Rosa Vila Rica 47,85714286 43,22580645 41,85022026 40,94488189 45,5 41,57303371 50 41,33333333 50 45,34161491 53,64238411 52,26130653 49,28571429 45,52845528 42,72727273 52,10084034 45,63106796 43,36283186 50 45,52497996 44,48838359 46,41817123 46,70204701 46,92111959 48,37000815 46,93366708 45,76856649 47,19800747 47,74363477 47,91009464 48,66449511 48,92443464 47,7486911 47,66695205 47,9029734 47,49021004 45,61068702 46,32719124 -2,332162895 1,262577137 4,567950965 5,757165116 1,421119593 6,796974442 -3,066332916 4,435233161 -2,801992528 2,402019861 -5,732289469 -3,596811419 -0,361279647 2,220235815 4,939679328 -4,19786694 1,859142078 2,247855164 -3,672808765 63 AH2001 1408 1409 1410 1412 1413 1414 1415 1416 1417 1418 1419 1420 1421 1422 1423 1425 1426 1427 1428 1429 1430 1431 1433 1434 1435 1436 1437 1438 1439 1440 1501 1502 1503 1504 1505 1506 1507 1508 1509 1510 1511 1512 1513 1514 Desc_AH Conj. Kennedy / Jaraguá Indaiá / Hospital Inconfidentes Bairro São Francisco Ouro Preto / Recreio / Itamarati Engenho Nogueira Favela Ouro Preto Parque Ursolina de Melo Saramenha Itatiaia Itatiaia / Sul Zoológico Santa Terezinha / Conj. Habitacional Paquetá Bandeirantes São Luiz São José Lagoa da Pampulha Santa Amélia Jardim Atlântico Copacabana / Pampulha Zoológico Céu Azul Braúnas Santa Mônica / Santa Amélia Conjunto Santa Mônica Jardim Santa Branca Planalto Lagoa do Nado Itapoá Castelo / Alípio de Melo Favela do Vila Rica Liberdade Penitenciaria de Mulheres Pompeia (R. Alfonsus Guimarães) Paraíso / Saudade Vera Cruz / Saudade Vera Cruz Esplanada / Abadia Esplanada Pátio da Estação Ferroviária Sagrada Família / São João Sagrada Família (Pr. Nilo Peçanha) Sagrada Família / Estádio Independência Santa Tereza / Pr. Duque de Caxias Esplanada / Pompeia Santa Efigênia (Av. Men de Sá) % de Homens OD 45,39007092 44,51612903 47,2826087 48 49,6124031 53,02013423 46,09375 55,08474576 43,07692308 48,87640449 42,42424242 50 46,44549763 53,125 47,82608696 48,85496183 53,21100917 51,5625 53,65853659 46,2962963 50 50,66666667 45,18518519 54,4 47,77070064 41,98473282 57,14285714 46 44,44444444 46,85314685 46,90265487 45,45454545 43,7037037 45,87628866 46,27659574 43,20987654 42,78606965 42,27642276 43,01675978 48,92473118 49,09090909 46,41350211 44,1025641 42,3255814 % de Homens IBGE 47,45124113 47,97624285 47,30103806 47,60126702 48,81410906 49,99627042 48,94878706 48,80455408 46,7985843 48,39865622 47,28755338 46,70912951 49,41030416 46,93077928 45,88804423 50,70422535 47,60885082 47,6744186 48,56078564 50,88859991 49,46996466 49,83217144 47,35761929 48,20742638 46,71508749 46,56664743 47,59427828 48,15745394 46,94698355 45,80536913 45,6 44,75873544 45,18879415 47,05265916 45,05016722 45,24130948 46,65492958 47,35987002 45,81853407 44,56691254 44,15837855 44,10725152 47,0714798 45,05361117 Diferença inferência 2,061170213 3,460113819 0,018429367 -0,398732982 -0,798294039 -3,023863809 2,855037062 -6,280191683 3,721661222 -0,477748279 4,863310958 -3,290870488 2,964806529 -6,194220723 -1,938042727 1,84926352 -5,602158353 -3,888081395 -5,097750944 4,592303617 -0,530035336 -0,834495223 2,172434107 -6,192573624 -1,055613149 4,581914608 -9,548578859 2,157453936 2,502539102 -1,047777726 -1,302654867 -0,695810014 1,48509045 1,176370497 -1,226428521 2,03143294 3,868859926 5,08344726 2,801774289 -4,357818643 -4,932530537 -2,306250592 2,968915697 2,728029772 64 AH2001 1515 1516 1517 Desc_AH Paraíso Baleia Taquaril / Vila Flamengo 1518 Flamengo 1519 Abadia 1520 São Geraldo 1521 Casa Branca 1522 Boa Vista 1523 Nova Vista 1524 Santa Inês 1525 Horto 1526 Bairro da Graça 1527 Horto / Sagrada Família 1528 1529 1530 1531 1532 1533 1534 1535 1536 1538 1539 1540 1542 1601 1602 1603 1604 1605 1606 1607 1608 1609 1610 1611 1612 1613 1614 1615 1616 1617 1618 Bairro da Graça / Sagrada Família Concórdia / Colégio Batista Viaduto Floresta / Praça da Estação Floresta / Itajubá Floresta / Santa Tereza Santa Tereza (Perrela) Favela do Perrela Santa Efigênia / Inst. Raul Soares Santa Efigênia Novo São Lucas (R. Gregório de Matos) Lagoinha Pirinéus Pátio da Estação Ferroviária Vilas Reunidas Marília Ipiranga Palmares São Paulo / Parque Guilherme Lage São Paulo / São Marcos Dom Joaquim Vila Reunidas / Cidade Nova Cidade Nova Silveira Coração de Jesus / Renascença Renascença / Praça Muqui Parque São João Batista São Paulo/Aarão Reis/Santa Cruz Viaduto São Francisco Humaitá Cachoeirinha / Rua Simão Tann Cachoeirinha / Av. Cachoeirinha % de Homens OD 43,42105263 47,15447154 47,82608696 49,54407295 45,21276596 48,14814815 46,07843137 44,08602151 43,04347826 45,65217391 48,17518248 43,57541899 48,71794872 % de Homens IBGE 45,89166159 47,96051406 48,86456429 47,91962603 47,8536153 46,84991119 47,42212574 44,79459728 46,63149797 46,99178218 47,27668845 46,42012674 47,0101196 Diferença inferência 2,470608963 0,806042517 1,038477331 -1,624446919 2,64084934 -1,298236958 1,343694365 0,708575773 3,588019706 1,339608263 -0,898494029 2,844707744 -1,707829123 47,27272727 44,921875 48,59813084 40,50632911 44,91017964 42,94478528 52,10084034 43,93063584 43,85135026 44,18179006 43,91934468 42,06981017 43,96092362 46,08799049 48,61469249 45,21481739 44,76663905 44,35643564 46,23529412 49,32356257 44,34082238 47,02216066 47,16571162 45,29493115 47,12183203 47,67741935 48,2475427 47,1031369 46,57157812 45,9339099 46,32364876 43,34522904 44,9671219 47,13575141 48,70853204 46,74348697 46,16151545 44,09623299 45,14351986 -3,421377016 -0,74008494 -4,678786166 1,563481051 -0,949256017 3,143205211 -3,486147847 1,284181548 0,212183604 -6,472293638 11,05010893 0,52356257 -0,103622062 3,050529459 1,352903737 4,739375597 4,721832026 2,779460171 3,286302391 -1,715760736 3,420893189 -0,530736564 0,671474845 -1,872162263 -7,515147602 0,101853106 5,072168407 -1,223992701 -5,624198832 -3,311174422 1,218286216 44,55445545 50,82872928 35,18518519 48,8 44,44444444 43,97163121 45,81280788 40,55555556 42,4 44,89795918 44,96124031 48,81889764 43,15068493 46,46464646 45,65217391 45,2173913 52,4822695 47,03389831 43,63636364 47,96747967 51,78571429 47,40740741 43,92523364 65 1619 Cachoeirinha / Renascença % de Homens % de Homens Diferença OD IBGE inferência 47,46835443 45,63999103 -1,828363397 1620 Palmares/Hospital Santa Mônica 43,93939394 46,01265823 2,073264288 1621 1622 Concórdia Concórdia/Lagoinha (Ant. R. Diamantina) 1623 Lagoinha 1624 Concórdia / Praça México 1625 Nova Floresta 1626 Nova Floresta / Silveira 1627 São Marcos 51,4084507 47,36842105 44,85981308 45,73643411 47,2392638 40 44,65408805 45,30369788 44,57004441 47,42630884 44,43651778 47,51745539 45,71305472 47,05107857 -6,104752829 -2,798376644 2,566495759 -1,299916325 0,278191588 5,713054718 2,396990515 1628 São Gabriel / Pirajá / Aarão Reis 52,43902439 47,81690672 -4,622117671 1629 São Marcos / N. Senhora da Piedade 48,27586207 48,35296988 0,077107814 1630 1631 Alvorada Aarão Reis / São Gabriel (a) 45,45454545 45,65217391 48,15625342 46,16033755 2,701707965 0,50816364 1632 1633 1634 São Gabriel (Conjunto) São Gabriel / Av. 18 Gordura / Piratininga 50 43,75 46,91358025 48,99815612 48,1186573 48,10318665 -1,001843884 4,368657299 1,1896064 1635 Goiânia / Gorduras / Ribeiro de Abreu 45,14285714 47,67353166 2,530674512 1636 1637 Gorduras (Agrega parte na 294) Montevidéu / Vila Maria 48,42105263 47,86729858 50 49,58677686 48,52071006 47,25274725 49,26108374 0,058842759 1,983786374 -0,40665784 -1,037453842 0,290219271 2,136525185 49,65034965 50,28248588 53,17460317 48,8 48,14814815 48,47989539 49,85108495 49,59334216 48,54932302 48,81092933 49,38927244 46,42967543 48,69833436 49,63794887 48,4137931 48,57027789 49,56830629 -2,831408319 -0,952015289 -0,644537006 -4,760810071 -0,22972211 1,420158144 Desc AH AH2001 1638 Nazaré /São Gabriel / Belmont 1639 Ribeiro de Abreu / Belmont 1640 São Gabriel / Dom Silvério 1641 Ribeiro de Abreu 1642 Conj. Hab. do Ribeiro de Abreu 1643 Fazenda São José 1644 Ribeiro de Abreu (Conjunto) 1645 Favela do leito abandonado da ferrovia 1646 Conjunto Habitacional 1648 Jardim Vitória 1649 Vazio do Rib. Onça / Ribeiro de Abreu 43,47826087 49,9210467 6,442785826 1701 1702 1703 Califórnia/Caixa D" Agua Parque São Pedro Conjunto São Pedro Parque São Pedro Conjunto Serra Verde Jardim Europa Hipódromo Serra Verde Nova York Santo Antônio Califórnia do SESC Jardim dos Comerciários Nova América Nova América 3 sessão 45,66929134 38,93129771 38,84297521 47,01853344 48,07332876 46,58194566 47,82608696 43,6440678 45,33333333 55,38461538 49,30555556 51,28205128 51,97368421 50,33557047 51,29533679 42,46575342 47,73923815 47,4516496 48,67111451 48,18456884 49,04919204 48,5450231 48,661446 49,97769738 48,49223741 49,16364979 1,349242102 9,142031055 7,738970455 -0,086848802 3,807581805 3,337781181 -7,20004655 -0,256363519 -2,737028177 -3,312238208 -0,357873092 -2,803099373 6,697896365 1704 1705 1706 1707 1708 1709 1710 1711 1712 1713 66 1714 1715 1716 1717 1718 1719 1720 1721 1722 1723 1724 1725 1726 Lagoinha São Paulo/Venda Nova Conjunto São Paulo Santa Branca/Leblon Jardim Ouro Branco Mangueira Leblon Rio Branco Luar de Minas Santa Mônica/Sinimbu São João Batista Venda Nova/Av. Pedro I Santa Mônica % de Homens OD 49,13793103 40 45,81005587 47,29064039 44,96644295 48,22134387 45,39007092 44,60431655 43,19526627 50 48,125 47,55244755 46,49681529 1727 Santa Mônica /Grupo Batista Santiago 49,23076923 47,25350494 1728 1729 1730 1801 1802 1803 1804 1805 1806 1807 1808 1809 1810 1811 Copacabana Copacabana Itamarati/Santa Mônica/Indiana Favela São Gabriel 1 de Maio Providencia Providencia Clube dos Industriários Heliópolis Ribeiro de Abreu 1 de Novembro Matadouro Guarani Heliópolis Aviação Aviação 51,68539326 48,93617021 49,24242424 48,88888889 45,83333333 47,69230769 48,22695035 50,71428571 43,69747899 46,1038961 48,31460674 44,57142857 48,24561404 46,06741573 49,2573207 -2,428072562 49,04242781 0,106257601 47,35319641 -1,889227829 49,19868145 0,309792562 47,33858268 1,505249344 46,32114762 -1,371160075 47,57653061 -0,650419742 48,32684825 -2,387437465 48,58468677 4,887207783 48,70774896 2,603852856 48,10611446 -0,20849228 47,90012537 3,328696794 47,08087841 -1,164735621 47,94859885 1,881183124 1812 Planalto /Aeroporto/Vila São Tomás 46,88995215 49,03299204 2,143039883 1813 1814 1815 1816 1817 1818 1819 1820 Santo Inácio Planalto Planalto Novo/Campo Alegre Jardim Guanabara/Jardim Pampulha Clóris Laranjeiras Jardim Guanabara Solimões 47,5177305 54,7008547 45,74468085 45,56213018 45,87628866 47,33333333 49,4047619 46,66666667 48,3000658 47,87648204 46,39454309 48,07126259 47,91136942 48,14509481 48,72049689 48,71585813 0,782335307 -6,824372662 0,649862241 2,50913241 2,035080755 0,811761473 -0,68426501 2,049191466 1822 Recanto- Nossa Senhora da Boa Viagem 53,54330709 48,72641141 -4,816895679 1823 1824 1825 1826 1827 Ribeiro de Abreu/Divisa com Sabara Cidade Jardim/Serra Verde Jaqueline/Califórnia Tupi Tupi/Praça José Poncete 45,52845528 48,7804878 50,65789474 48,25581395 40,90909091 49,26445433 49,72456849 48,75090514 48,86021471 48,56788763 3,735999043 0,944080686 -1,906989596 0,604400753 7,658796725 AH2001 DescAH % de Homens IBGE 49,36054773 47,93071133 48,14054054 48,11606968 49,37627304 47,90520525 48,94174939 47,42463394 47,02008561 47,0505618 48,36757991 47,70687721 48,70235199 Diferença inferência 0,222616698 7,930711327 2,330484675 0,825429287 4,409830088 -0,316138626 3,551678469 2,820317389 3,824819339 -2,949438202 0,242579909 0,154429659 2,2055367 -1,977264289 67 AH2001 1828 1829 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2033 2034 2035 2039 2040 2042 2049 2050 2051 2053 2055 3001 3002 Diferença inferência 2,993498415 0,503899372 % de Homens OD 44,88888889 48,17518248 48,71794872 47,90419162 37,27272727 52,09580838 51,44927536 46,34146341 45,89041096 47,08333333 46,55172414 40,93959732 55,2238806 53,40314136 44,79166667 55,11363636 46,15384615 47,82608696 48,36601307 50 45,07042254 50,25641026 % de Homens IBGE 47,8823873 48,67908185 48,90349929 48,31289456 47,54178614 49,85906504 49,34468805 48,83272003 48,85335661 49,29375447 48,51333455 49,45997459 48,75415282 49,39664732 50,35260931 50,34935296 50,02016245 49,71178095 50,66815145 49,87672036 50,6894833 51,04401806 0,185550568 0,408702948 10,26905887 -2,23674334 -2,104587315 2,491256619 2,962945651 2,210421133 1,961610407 8,520377272 -6,469727773 -4,006494045 5,560942642 -4,764283403 3,866316298 1,885693997 2,302138376 -0,123279643 5,619060768 0,787607802 49,28571429 49,92137482 0,635660532 49,99447468 50,1804684 49,71080514 50,52186879 49,63082166 49,20318725 49,63392312 49,52701474 47,53173484 50,67873303 61,2244898 50,51194539 50,96931766 48,40745192 49,51800397 50,84557804 2,065480597 -5,675387458 4,110805139 -0,678131213 3,718871973 0,775514295 3,205351695 -0,472985265 6,622643929 -5,402348049 9,942438514 2,297659678 -0,803731984 -2,572940234 0,737516165 São Salvador/São Jorge/Jardim Paulista 47,92899408 55,85585586 45,6 51,2 45,91194969 48,42767296 46,42857143 50 40,90909091 56,08108108 51,28205128 48,21428571 51,77304965 50,98039216 48,7804878 52,72727273 Jardim Primavera/Bandeirinha Vista Alegre/Cruzeiro/Dina Uzabel/Granjas Candeia Brumadinho Centro São Cornado 54,43037975 43,58974359 50 47,54098361 50,40234089 49,37649244 46,75849867 48,01880457 DescAH Floramar Chácaras Reunidas Santa Inês Centro/CEAB Centro/Av. Gov. Valadares Brasiléia/Av. Amazonas Brasiléia/Rua Paraopeba Decamão/Cachoeira Salomé/Angola Novo Horizonte N. Sra. das Graças Filadélfia Arquipélago Verde Jardim da Cidade Espirito Santo/Niterói São João/Boa Esperança São João/Jardim Petrópolis Alterosas/Inconfidência Jardim Alterosas Imbiruçu Clube Forense Favela São Luiz F.M.B. PTB/Paulo Camilo/Cruzeiro/Campos Elíseos/Vista Alegre Imbiruçu (conj. Habitacional.) Subaco de Cobra Favela da FIAT Universal Amazonas/ Alvorada Piemont FIAT Citrolãndia Sanatório Santa Isabel Vianópolis Bom Retiro Cruzeiro do Sul Icaivera Granja Verde Capelinha -1,881694685 -4,028038854 5,786748849 -3,241501327 0,47782096 68 3003 3004 Santa Efigênia Canto do Rio % de Homens OD 46,875 52,3255814 3005 AH2001 DescAH % de Homens IBGE 48,60994103 49,56674886 Diferença inferência 1,734941028 -2,75883254 Bela Vista/Planalto/Estela Passos 44,82758621 48,39383201 3,566245802 3006 Bairro de Lourdes 3007 Conjunto Habitacional 3008 Tejuco 3201 Sede Conceição do Itaguá 3202 Conjunto Novo Progresso 3301 Piedade do Paraopeba 3303 Retiro das Pedras 3304 Casa Branca 3401 Aranha 3402 Melo Franco 4001 Santa Casa / Igreja Bom Sucesso 51,42857143 59,18367347 51,82481752 52,4822695 46,15384615 52,87958115 49,21875 57,2815534 47,61904762 48,12030075 42,72727273 50,31070329 50,32397408 49,31506849 50,05675369 49,06832298 51,86640472 47,24857685 52,25433526 49,38016529 48,45360825 47,89128397 -1,117868136 -8,859699387 -2,509749025 -2,425515815 2,914476828 -1,013176437 -1,97017315 -5,027218138 1,76111767 0,333307496 5,164011246 4002 Conj. Hab. Cerâmica Israel Pinheiro 44,06779661 48,0746192 4,006822592 4003 4004 4005 Estação / Olaria do Basílio Casa Missionária Estádio Pinheiro / G.E. F.P. Castro Entorno, da Escola Sebastião R. de Brito 44,27480916 46,02272727 41,78082192 43,63636364 49,18205805 49,27560684 45,50766139 4,907248887 3,252879572 3,726839474 Cia Ferro Brasileira / Pr. Fernandes Freitas Penedia (centro) Rancho Novo Antônio dos Santos Morro Vermelho (centro) Roças Novas Centro de Contagem 52,7027027 44 51,13636364 53,06122449 52,27272727 54,07407407 54,03726708 44,16243655 51,89873418 54,03225806 51,03448276 44,02985075 47,14285714 47,42268041 50,73529412 50 46,23655914 43,84615385 52,34375 53,67647059 50,71428571 57,7540107 52,73972603 43,30708661 45,83333333 4006 4007 4101 4102 4201 4301 4401 5001 5002 5003 5004 5005 5006 5007 5008 5009 5010 5011 5012 5013 5014 5016 5017 5018 5019 5021 Fonte Grande/Santa Helena Santa Helena Fonte Grande Bernardo Monteiro Santa Terezinha / São Bernardo (desdobra) Conjunto Bernardo Monteiro Santa Luzia / São Gonçalo Jardim Colonial / Vista Alegre Bairro Alvorada Três Barras Sta. Edwiges / V. Beatriz / B. Marrocos Parque São João Novo Eldorado (junto a via férrea) Colonial Petrolândia São Caetano Bela Vista Conj. Monte Castelo 48,40425532 4,767891683 46,64542358 -6,057279123 46,06481481 2,064814815 51,35135135 0,214987715 47,90419162 -5,157032873 48,1233244 -4,149402876 47,56097561 -6,513098464 48,27232296 -5,764944125 49,84654307 5,684106523 48,72300089 -3,175733283 48,10644831 -5,925809753 49,03606647 -1,99841629 46,74730304 2,717452294 47,92332268 0,780465541 50,03023889 2,607558475 51,26630852 0,531014401 50,09646249 0,096462491 49,87512008 3,638560937 50,1529052 6,306751353 49,55514551 -2,78860449 48,90282132 -4,773649272 49,44609565 -1,268190064 49,68116602 -8,072844674 50,32945465 -2,41027138 49,10277325 5,795686632 47,77636595 1,943032613 69 5031 5032 5033 5034 Belo Horizonte / Industrial Novo Eldorado / N. Sra. da Conceição São Sebastião / Presidente Kennedy Chácara Boa Vista Novo Progresso Novo Progresso Bairro Colorado Bairro Colorado/Morada Nova Balneário da Ressaca Bairro Guanabara Laguna / Novo Progresso Novo Progresso 46,5 39,61038961 48,96551724 49,00662252 5035 Sta. Lúcia / Parque, dos Turistas 53,63128492 48,99141409 -4,639870827 50,27932961 47,66839378 48,5380117 52,54237288 51,78571429 49,66496764 49,32587128 49,8340708 50,18241518 49,24217354 -0,614361967 1,657477497 1,296059101 -2,359957704 -2,543540747 42,98245614 52,48447205 51,02040816 48,97959184 52,4822695 52,54237288 48,90282132 45,73643411 52,38095238 50,54347826 6,059973066 -3,295432909 -0,966366409 0,428029041 -2,581580171 -3,504752584 0,414895227 3,812482752 -4,581737208 -1,376788653 2,748652919 -2,406205047 -0,368702544 1,636343892 1,412749323 0,999246546 2,668941934 5022 5023 5025 5026 5027 5028 5029 5030 Desc_AH 5036 Bairro Tijuca / Vila São Mateus 5037 Pedra Azul / Nacional 5038 Bairro do Cabral/Arvoredos 5039 N. Sra. da Conceição 5040 Bairro Xangrilá 5041 Retiro 5043 Nova Contagem 5044 Vila do Estaleiro 5051 Vila Renascer 5052 Bairro Sapucaia 5054 Fazenda do Cabral e do Confisco % de Homens OD 45,78947368 44,91017964 47,2972973 54,74452555 45,69536424 46,11111111 50,35971223 51,70731707 Diferença inferência 2,22680302 2,535245798 3,051222192 -5,3167757 % de Homens IBGE 48,0162767 47,44542544 50,34851949 49,42774985 48,238707 48,88844059 48,22245688 49,42323085 48,46684312 48,90979557 48,86410292 48,6380475 AH2001 2,543342765 2,777329478 -2,137255349 -2,284086224 1,966843119 9,299405958 -0,101414326 -0,368575012 5305 5306 5307 5308 5309 5310 5311 Cidade Industrial / Juventino Dias Vila São Paulo Jardim Industrial Jardim Industrial/Vila Pernambucana Bairro Jardim Industrial 1 a Seção Bairro Industrial 3a Seção Industrial/Inconfidentes Inconfidentes / Amazonas Santa Maria / Pedreira Flamengo / Bandeirantes Jardim Riacho 46,40883978 51,61290323 48,5915493 45,51724138 47,72727273 47,33727811 47,13375796 49,04242921 49,18903914 50,05404175 49,40762088 49,90068933 49,0376203 49,31771654 49,54891686 47,79921517 49,16668961 49,1574927 49,20669818 48,22284675 47,15358527 49,14002205 48,33652465 49,8026999 5312 Makro / Carrefour/Conj. Hab. Columbia 48,22134387 48,7135506 0,492206727 5313 5314 Riacho Novo Santa Cruz Industrial / Conj. Santa Cruz Riacho Novo/Hípica Riacho Velho 48,55723294 47,96118317 48,54905573 48,84077736 -2,605557753 4,66850024 5315 5316 51,1627907 43,29268293 52,1978022 47,76119403 5317 Riacho Velho /Granja Lemp/Vera Cruz 51,80722892 48,50044541 -3,306783503 5318 Inconfidentes 51 48,44117329 -2,558826706 5301 5302 5303 5304 -3,648746463 1,079583331 70 AH2001 DescAH % de Homens % de Homens OD IBGE Diferença inferência 5320 5321 Cidade Jardim Eldorado Encosta Av Francisco Firmo de Matos Riacho Velho / Rio Comprido Eldorado/BIG Shopping 5322 Eldorado/Igreja Nossa Senhora da Glória 5323 5324 Gloria Eldorado / Bairro Fátima 47,54098361 46,66666667 46,70925281 47,68886174 -0,8317308 1,022195072 5325 Eldorado/Hospital Santa Helena/Cartório 46,20689655 46,7807154 0,573818845 50 56,06060606 46,53538587 46,17333375 -3,464614129 -9,88727231 5319 5326 Eldorado /Estação do Metro 5327 Bairro JK 50,625 46,1212976 -4,503702398 48,0952381 46,09929078 48,0929831 47,53251311 -0,002255 1,433222332 54,6875 46,61243056 -8,075069435 5328 Favela do Córrego / Agua Branca 52,5 50,47468354 -2,025316456 5329 5330 Conjunto Agua Branca Agua Branca / Darcy Vargas 43,69747899 49,68944099 48,38047085 48,69339009 4,682991857 -0,996050903 5331 Água Branca / Cardeal / Arco Verde 45,80152672 49,01016586 3,208639147 6001 6002 6003 6004 6005 6006 6014 6015 6016 6017 6018 6101 6102 6201 7001 46,4 45,45454545 45,65217391 43,04635762 50,99337748 50,86206897 48,8 53,38345865 48,64864865 48,97959184 58,13953488 50,34013605 50 45,11278195 49,65986395 48,43656043 47,47577766 51,40025851 45,60075686 48,46416382 53,48066298 50,86580087 51,58156912 51,49239722 50,56574327 51,12770013 50,59548255 50,03427005 48,50498339 48,46689895 2,036560433 2,02123221 5,748084596 2,554399243 -2,529213661 2,618594018 2,065800866 -1,801889531 2,843748573 1,586151433 -7,011834757 0,255346492 0,034270048 3,392201434 -1,192964991 48,5915493 51,10073382 2,509184527 50,34013605 49,12799655 -1,212139505 47,22222222 50,23173818 3,009515956 7005 Centro Conjunto Castelo Branco Nova Esmeraldas Fernão Dias Caracóis de Baixo Nossa Fazenda Novo Retiro São Francisco Santa Cecília Dumaville/Tropeiros Recanto Verde Melo Viana Tejuco Andiroba Ibirité Centro Macaubas/V. Pinheiros Nasc./Candel./V. N. Esper./J. Rosário P. Antônio/ Amabile/C. P ark/Várze a/B arre irinha/B. de Ibirité Est. Sul/Redenção/Dea Marly/P. lo Outubro/N. Horizonte/N. S.F Quintas da Jangada/Represa 46,15384615 51,75936644 5,60552029 7006 Lagoa Azul/Canaã/Campos Filho/Jaçanã 47,59036145 50,17928482 2,588923375 7007 7008 7009 7111 7112 7113 7114 Boca do Túnel Marilândia/Parque Elizabeth Ouro Negro/Jardim Montreal Durval de Barros Parque Durval de Barros/Palmares Washigton Pires/Sol N./Piratininga Jardim Rosas / Petrolina / Cascata 47,58064516 49,18032787 52,03252033 54,86725664 52,13270142 56,54205607 50,35971223 52,3480663 4,767421137 49,48528647 0,304958603 50,25035049 -1,782169835 49,64842556 -5,218831079 49,48798934 -2,644712084 49,58564932 -6,956406757 50,28778485 -0,07192738 7002 7003 7004 71 Centro/Córrego Fundo Córrego Fundo/Getúlio Vargas Centro/ Bela Vista/Varginha/Cidade Satélite/Brahma Cidade Nova Canaã / São Jerônimo Francelinos Loteamento Icaraí Colorado Dona Francisca Roda d'Água Boa Vista da Serra Centro / Dr. Lund Joá / Lagoa Febem / N. Sra. da Conceição Lindéia / Promissão % de Homens OD 50,75757576 51,96850394 50,73891626 48,03149606 54,42176871 50,44247788 57,35294118 52,67175573 50,90909091 46,61016949 47,5 53,22580645 51,92307692 53,02013423 % de Homens IBGE 49,89544045 51,07698013 49,96216483 51,79835538 49,59452154 49,76348155 52,0661157 51,85185185 50,64516129 49,74417283 48,2337774 48,51598174 50,34961567 48,01606142 Diferença inferência -0,862135312 -0,891523808 -0,776751426 3,766859318 -4,827247172 -0,678996325 -5,286825474 -0,819903873 -0,263929619 3,134003334 0,733777396 -4,709824716 -1,573461252 -5,004072804 10005 Bela Vista / Conj. Hab. Lagoa Santa / Ovídio Guerra 51,68539326 49,2186435 -2,466749758 10006 Praia / Angélica / Santos Dumont 10007 Vila Militar / Vila Asas 49,38271605 48,02631579 48,54978755 49,40984941 -0,832928501 1,38353362 10008 10009 10010 10013 10014 10201 10202 11001 11002 11003 11004 11005 11006 11007 11008 11013 11015 11201 47,82608696 50,2994012 45,54455446 53,125 54,60122699 50,89285714 48,7804878 53,7037037 45,2991453 47,2 50 46,04316547 45,08196721 50 51,2 50,3875969 49,62962963 50 50,97548076 50,00842176 50,30156815 51,10565111 50,53428317 50,91342335 50,32585083 48,26800365 49,97884046 50,4091653 51,16883117 50,15789474 49,59034877 50,05623506 50,53763441 50,53763441 47,8021978 49,28084784 3,149393806 -0,290979436 4,757013699 -2,019348894 -4,066943824 0,020566209 1,545363028 -5,435700057 4,679695158 3,209165303 1,168831169 4,114729269 4,508381554 0,056235063 -0,662365591 0,150037509 -1,827431827 -0,719152157 48,93617021 50,49603175 1,559861533 50 48,3235507 -1,676449304 12001 Febem / Ent. Hosp. Morro Velho / Igreja Santo Antônio 50,80645161 48,0287762 -2,777675417 12002 Mineração Morro Velho 12003 Centro / Bonfim / Rosário 12004 Vila dos Ingleses 41,42857143 51,55279503 48,21428571 47,98133022 45,22524953 45,65371025 6,552758793 -6,327545503 -2,560575467 44,17475728 47,42034244 3,245585161 AH2001 8001 8002 9101 9102 9103 9105 9111 9112 9113 9201 10001 10002 10003 10004 DescAH Recanto da Lagoa / N. Sra. de Lourdes / Jardim Royai Conj. Vila Maria Estância das Amendoeiras / Condado da Lagoa Lagoinha de Fora Chácaras do Lago Lapinha (centro) Campinho de Baixo Centro Cocenza / João Paulo II Bairro Central Santa Cruz Suzana Bairro dos Ar aças Duque de Caxias Londrina / Jardim das Mangabeiras Planalto/Caixa Dágua Parque Industrial e Estádio Serra Azul (centro) 11301 Centro Sra. Graças - N Sra. Rosário 11302 Sta. Aguida A Souza V. Passos/NS Lourdes 12005 Cabeceiras/V. São José/Pq. Aurilándia/Bela Vista/V. Esportiva 72 % de Homens OD % de Homens IBGE Diferença inferência 51,61290323 47,37206685 -4,24083638 48,97959184 47,57281553 48,05638649 50,51612903 -0,923205346 2,943313498 49,6 49,97607274 0,376072739 12011 Honório Bicalho 12012 Vila Aparecida / Residencial Sul 40,4494382 53,67647059 48,52433281 49,93795945 8,074894608 -3,738511137 12013 Ouro Velho/ Ville de Montagne/Europa/ Jambreiro 48,21428571 52,27091633 4,05663062 12014 12016 12017 12018 12019 12020 13001 Vila Industrial Serra Del Rei São Sebastião das Águas Claras Morro do Chapéu Jardim Canadá Santa Rita Centro 54,4 44,44444444 57,62711864 55,23809524 48,62385321 45,05494505 42,85714286 50,31847134 49,9789536 50,82706767 48,44720497 52,82682008 50,80697224 43,84229459 -4,081528662 5,534509151 -6,800050975 -6,790890269 4,202966864 5,752027185 0,985151728 13002 Triângulo / Conj. Hab. Romero C. Filho 48,7804878 48,95793861 0,177450808 São Geraldo Novo Carapinho / Campinho Andiara / Maria Cândida Felipe Cláudio Sales Lagoa de Santo Antônio Bairro da Lua Dona Júlia Magalhães Juca Viana / Centro CAUÊ / PRECON Santo Antônio da Barra Ferreira Dr. Lund São José / Santa Rita Santo Antônio / Vila Aparecida Vera Cruz de Minas Tapera 50 55 50,39370079 50,29585799 48,5915493 55,79710145 46,26865672 42,85714286 56,03448276 50,71428571 43,79562044 42,55319149 45,3125 55 50,4587156 43,69747899 AH2001 Desc__AH V. Operária/C.H. Vila Passo/Pq. Sto Antônio/Alvorada/Cristais 12008 Cascalho / Matadouro / Cruzeiro 12009 Vila Marize/ Cacharas do Retiro 12007 12010 N. Sra de Fátima /Vila do Ouro / Bela Fama 13205 Areia de Baixo / Povoado Sta. Margarida 52,30769231 48,04216867 -1,957831325 51,06796117 -3,932038835 50,10211028 -0,291590508 49,59555908 -0,700298908 49,95473065 1,363181352 50,02630887 -5,770792583 49,44558522 3,176928499 47,3421668 4,485023939 48,74213836 -7,292344394 48,20814924 -2,506136475 49,26931106 5,473690627 48,78378378 6,230592294 49,96873046 4,656230457 49,15202163 -5,84797837 49,00515844 -1,453557159 47,56097561 3,863496618 53,24675325 0,939060939 Fidalgo Centro / Estádio / Matadouro Água Limpa / Estação Morro das Bicas / Vargem do Sitio São Cristóvão / São Geraldo São Pedro / Vila Aparecida Savassi / Status Santa Marta / Santa Martinha Santinho / Sevilha / Rosana Bom Sucesso 50,60240964 45 49,18032787 50,84745763 45 43,75 52,03252033 46,49681529 43,60902256 52,15053763 51,78416014 48,50814571 50,8744856 48,44706416 48,94934749 48,58825919 50,50045496 49,6312529 50,09071666 50,13153822 13003 13006 13007 13008 13009 13010 13011 13012 13014 13015 13016 13101 13102 13103 13201 13202 13301 14001 14002 14003 15001 15002 15003 15004 15005 15006 1,181750501 3,508145707 1,694157728 -2,400393469 3,949347489 4,838259192 -1,532065366 3,134437611 6,481694105 -2,018999411 73 % de Homens % de Homens OD IBGE 54,22535211 79,43089431 45,625 50,3518874 55,14285714 49,8834124 46,09929078 48,7580623 50,94339623 53,54969574 53,42465753 51,51162791 49,81684982 49,84329338 50 49,66960352 53,02013423 48,91262877 48,87218045 50,58168943 51,30434783 52,14007782 53,91304348 50,23622047 53,14685315 54,48648649 47,94520548 49,95980707 48,7804878 49,9089101 43,63636364 49,26522043 54,19847328 50,669507 Diferença inferência 25,2055422 4,726887396 -5,259444744 2,658771523 2,606299514 -1,913029627 0,026443563 -0,330396476 -4,107505461 1,709508977 0,835729995 -3,676823006 1,33963334 2,014601595 1,128422292 5,628856798 -3,528966283 Urca / Vale das Cerejeiras São Januário Guadalajara / Laredo Botafogo Atalaia / Botafogo Menezes Kátia / Sônia / Céu Azul / Havaí 15210 Conj. Nova Pampulha 15211 Favela do Bispo de Maura/Bairro Tancredo Neves Jardim de Alá / Felixlândia / Fortaleza / São João de 15212 Deus 15213 Coqueiros 15214 Maria Helena 15215 Pedra Branca / Landi 15217 Areias de Cima 15218 Areias de Baixo 56,34920635 49,30555556 51,76470588 54,32098765 48,90510949 48,57142857 49,70414201 50 48,97010996 49,3877551 49,10838351 50,30725966 49,57592056 49,05676197 50,35092117 48,92930478 -7,379096391 0,082199546 -2,656322371 -4,013727994 0,670811074 0,485333397 0,646779156 -1,070695219 45,66929134 49,52310844 3,853817098 50,23474178 49,47683596 -0,757905828 48,4375 49,50980392 44,82758621 45,73643411 50,32679739 50,80934275 2,371842749 48,38807326 -1,121730666 49,67602031 4,848434104 50,86010521 5,123671098 49,32603201 -1,000765372 16001 16002 16003 17001 17002 17003 17004 Centro / V. dos Duarte / V. Bom Jardim Centro / V. Gandar. / B. Jatobá / A. Forno Centro / Vila Cerâmica Centro Vila Santa Cruz Belgo Mineira Conjunto Habitacional 50 51,77304965 53,17460317 48,06629834 40,74074074 48,07692308 44,36090226 50,03958828 49,42871336 47,53584229 46,26497098 48,25538233 49,38409854 47,27838258 0,039588282 -2,344336282 -5,638760881 -1,801327358 7,51464159 1,307175467 2,917480326 17005 Entorno da Estrada de Arraial Velho/Vila São Francisco Moura 42,30769231 48,26159416 5,953901854 54,54545455 50,2676399 49,47631702 -4,277814643 7,685272247 AH2001 15007 15008 15009 15010 15011 15012 15013 15014 15021 15022 15023 15024 15025 15026 15028 15201 15202 DescAH Penitenciaria Cidade Neviana Veneza Henrique Sapori Vale do Ouro Vale das Acácias Veneza / Florença Vale da Prata Conjunto Liberdade Bairro Metropolitano Veredas Napoli/Franciscandriangela San Marino/San Remo Colonial San Genaro Centro (sede do distrito) Cerâmica Papine 15203 15204 15205 15206 15207 15208 15209 17006 Paciência 17007 Entorno do Sanatório Agrícola 41,79104478 74 % de Homens OD 45,77464789 43,18181818 51,14503817 47,30538922 56,55737705 51,14503817 56,88073394 43,90243902 49,16201117 51,20772947 45,32374101 46,06741573 52,40641711 46,19883041 47,5 50,42016807 48,8 % de Homens IBGE 49,80875758 46,99554474 50,99359866 50,49202993 51,79738562 48,86210792 48,46288809 48,82352941 47,95489183 49,20298229 49,5840708 47,10261262 47,84850417 48,81215111 50,84827921 52,40217169 100 Diferença inferência 4,034109696 3,813726559 -0,151439504 3,186640707 -4,759991428 -2,282930243 -8,417845853 4,921090387 -1,207119342 -2,004747182 4,260329789 1,035196892 -4,55791294 2,613320701 3,348279205 1,982003619 51,2 17202 Pompeu 17301 Ravena 18001 Mansões/Santa Mônica/Centro Agustinho 18002 Esplanada KLennedy/Vila Elza/A. Déodat 18003 Divino/Vila dos Camelos 18004 Parque Boa Esperança/Jardim Santa Cruz 18005 Estação/Parte Baixa 49,24242424 49,20634921 49,4011976 50,5913272 43,2 43,33333333 47,01986755 50 51,36986301 46,92272096 49,00475342 49,51270449 48,33355914 46,86588921 0,158773362 1,384977995 3,722720963 5,671420083 2,49283694 -1,666440862 -4,503973801 18006 N.S. Das Graças/S. Francisco/N.S. do Carmo/A. Tanque 43,11377246 49,24785462 6,134082164 18007 Conjunto Hab. Morada do Rio 18008 Idulipe/Moreira/Embra Bairro 42 44,36090226 44,09448819 48,1223176 49,21381099 3,761415341 5,119322801 18010 DI-2 Usim/Alcoforj/Belg/Celite/Klabin 57,55102041 49,53229399 -8,018726422 18011 18015 18016 18017 18018 18020 18024 18025 18026 18101 18102 18103 18104 18105 18106 47,02380952 53,06122449 45,52238806 44,61538462 55,15151515 52,34375 55,3030303 47,65957447 45,90163934 46,33027523 49,0990991 44,25531915 47,16981132 51,93133047 54,87804878 48,31825563 1,294446101 50,40456925 -2,656655237 48,59459459 3,072206535 51,80412371 7,188739096 50,26737968 -4,884135472 52,18579235 -0,15795765 50,91743119 -4,38559911 50,23322569 2,573651223 49,19860627 3,296966928 49,23690881 2,906633577 47,31696353 -1,782135566 48,65239295 4,397073798 48,47038669 1,300575365 48,82135429 -3,109976185 49,34830446 -5,529744317 AI 12001 DescAH 17008 Roças Grandes 17009 Alto do Fidalgo 17010 Caieira/Morro do Francisco 17011 Rosário /Caieira 17012" Rosário / Sobradrnho 17013 Arraial Velho 17015 Clube Albert Charlet 17016 DI Borges 17101 Nações Unidas 17102 Vila Riac/Itacolomi 17105 Nossa Senhora de Fátima 17106 Ana Lúcia / Santa Inês 17107 Ana Lúcia/Nova Vista 17108 Alvorada 17109 Borges 17110 Carvalho de Brito 17201 Mestre Caetano/Cuiabá/Varzea do Tanque/Gaia/Lages 1 Carreira Comprida/Loteamento Frimisa Vila Santa Rita/Dona Rosarinha Loteamento Bom Destino Loteamento Bonanza Pinhões Povoado Barreiro Amaral Rural de Bom Destino Industrial Americano Bom Destino 2 São Benedito Conjunto Cristina Conjunto Palmital São Benedito (Igreja Batista) São Benedito (Cemitério) Asteca/Baronesa 75 18107 Chácara Santa Inês 18108 Duquesa/Três Corações % de Homens % de Homens OD IBGE 53,57142857 51,0223324 51,82481752 50 Diferença inferência -2,54909617 1,824817518 18110 Bairro das Castanheiras/Nova Conquista 47,5862069 49,08318857 1,496981677 18111 18112 19101 19102 19104 Duquesa I Belo Vale São José da Lapa Parque Jardim Encantado Inácia Carvalho 43,30708661 47,05882353 46,66666667 47,65625 49,23076923 50,29481132 49,57080906 49,14616498 50,2559727 50,73041169 6,987724707 2,511985533 2,479498312 2,599722696 1,499642456 20202 C. de Sarzedo/Sta.Rosa de Lima/Imac. Conceição/V.Satelite/... 45,86466165 50,00627841 4,141616756 20203 B. Brasil /Aleixa Ferreiras/Santa Rita 50,34013605 50,15116244 -0,188973615 20205 21001 21002 21003 21004 21005 21006 Bairro Planalto/Santo Antônio Centro Soeicon Caieira Fagundes/ Jardim Alterosa Bairro Lurdes Celvia Jardim Itau 49,6350365 44,91525424 44,50549451 48,7804878 43,88489209 42,76315789 50 50,61436673 47,28898826 48,4838003 51,41326986 46,33102994 49,30574931 47,98115747 0,979330233 2,373734024 3,978305794 2,632782055 2,446137858 6,542591419 -2,01884253 21008 21009 21010 21011 21012 21014 21018 21020 21021 21022 21023 21024 22101 22102 Santa Clara Vila Esportiva Nova Pampulha Morro Alto Bom Sucesso / Morro Alto Bairro Nova York Jardim Encantado Jardim Daliana Bernardo de Souza Cipriano Expansão do Morro Alto Angicos/Bairro Imperial Confins Centro Tavares/ Lagoa dos Mares 48,50746269 44,11764706 56,52173913 51,39664804 43,41085271 45,96774194 54,13533835 55,97014925 55,75221239 51,11111111 42,53731343 48,14814815 49,77973568 46,66666667 49,11564626 49,16160389 50,77297155 48,39337877 51,33399678 48,57142857 48,89357218 49,68021457 50,14697237 50,95031505 50,50948159 48,32635983 49,2971246 48,81588999 0,608183572 5,043956829 -5,748767576 -3,003269272 7,923144064 2,603686636 -5,241766165 -6,289934688 -5,60524002 -0,160796061 7,972168158 0,178211684 -0,482611082 2,149223326 50,996451 -2,694824171 51,31086142 50,16949153 -1,141369898 24101 S. Joaquim, Tupanoara, Flor de Minas, Pedra Branca 48,8372093 49,56293207 0,725722766 24102 24103 24104 25001 25003 25101 25202 47,00854701 48,50746269 49,59349593 39,78494624 52,66666667 44,8 55,63909774 51,2975596 4,289012595 51,13402062 2,626557932 50,90252708 1,309031141 48,77777778 8,992831541 49,87405542 -2,792611251 47,86585366 3,065853659 53,27405012 -2,365047623 AH2001 0esc_AH 23301 Bom Jardim/ Maria Antonieta/Palmeiras/Tangará/Brizola 53,69127517 23302 V. Mário Campos/V.São Tarcísio/ J. Primavera/V. Tânia/V. Eny, Alvorada/ Canadá/ Santo Antônio Distrito Industrial Nossa Senhora da Paz/ Farofas Baldim sede municipal Mocambo São Vicente Amanda 76 26001 Capim Branco Centro % de Homens OD 49,11660777 % de Homens IBGE 49,36067722 Diferença inferência 0,244069448 26002 Capim Branco Entorno do Centro 49,45054945 49,76981979 0,319270338 27001 28001 28002 28003 29001 29002 44,49339207 52,03252033 51,58730159 47,24409449 42,96296296 50,8 45,3125 54,46428571 48,4990864 4,00569433 46,27906977 -5,753450558 52,04016576 0,452864176 50,28172066 3,037626175 48,6090776 5,646114636 50,67681895 -0,123181049 47,4543708 2,141870797 49,73924381 -4,725041907 AH2001 DescAH Florestal Sede Nova União Centro Dorcelino Boa Esperança Nova Aparecida/Sol Nascente Jabuticatubas Centro Bom Jesus/Nossa Senhora da Conceição/Santo Antônio 29003 Sagrada Família 29101 Almeida sede do distrito Vista Alegre/Vila Letícia/Vila Thissen/Alvorada/Praça 30001 da Estação 30002 Centro/Progresso/São Sebastião/Floresta Parque Vieira, Bairro do Cruzeiro, Ipanema, São 30003 Cristóvão e Bom Jardim, São Miguel e Nossa Senhora de Fátima 30004 Centro/Bom Jesus 30005 Bairro Presidente/Distrito Industrial 46,875 48,89834752 2,023347521 43,22033898 48,41650672 5,196167735 50,76923077 49,92319508 -0,846035685 53,68421053 48,36065574 49,29951691 50,40590406 -4,384693618 2,045248321 30006 Cruzeiro/São Cristóvão/Ipanema 43,84615385 49,80988593 5,963732085 30101 31001 31002 32001 32002 32101 47,4137931 45,54973822 46,51162791 51,66666667 50,81967213 55,40540541 51,31578947 48,95872775 49,18683062 50,04128819 53,92561983 51,36 3,90199637 3,408989535 2,675202716 -1,625378475 3,105947704 -4,045405405 50 51,54583502 1,545835021 Mocambeiro Itaguara Centro Itaguara Entorno da Fernão Dias Rio Manso Sede Bernardes Cachoeira dos Antunes 33001 Taquaraçu Centro/Matriz do SS° Sacramento 33002 Taquaraçu Centro Praça de Esportes 58001 Itatiaiuçu/Centro/Castelo Branco 48,88888889 51,45631068 52,03309277 3,144203876 48,47575423 -2,980556454 58002 Robert Kennedy/Pio XII/Nossa Senhora do Rosário 55,04587156 50,47142582 -4,574445737 58003 Bairro São Francisco 51,63934426 49,02439024 58101 Santa Terezinha 50 49,88123515 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa Origem Destino Domiciliar, 2001/2002 -2,614954018 -0,118764846 1.10.3 Faixa etária por município Como já se afirmou, as faixas etárias d e 0 a 4 e d e 5 a 9 anos se encontram sub-representadas na Pesquisa Origem e Destino Domiciliar. Isso se deve, como já foi salientado, a necessidade de substituir domicílios devido à ausência de moradores após sucessivas tentativas. Há ganhos e perdas nesse expediente. O ganho é ter informações melhores sobre os deslocamentos da população adulta e a perda diz respeito à movimentação por motivo estudo. Apesar disso, a matriz de deslocamentos mostra que 77 essa faixa de idade em geral não gera deslocamentos muito distantes do domicílio, permanecendo na mesma área homogênea. Para evitar possíveis erros de Teleform nos registros de idade, a idade foi longamente consistida com grau de instrução, situação do indivíduo no domicílio - pai, mãe, filho, parente etc. - tempo de residência no município e na RMBH, ocupação principal, trabalha ou não trabalha e deslocamento para o trabalho ou estudo dirigindo automóvel. As faixas superiores a 40 anos tiveram também os registros conferidos segundo os critérios de aposentadoria, grau de instrução, situação no domicílio e a faixa de maior de oitenta e maior de 90 teve todos os registros conferidos. Isso garante a ausência de erros nos registros podendo os mesmos serem atribuídos totalmente à sub ou sobre-representação dos domicílios com tamanho médio da família superior ao do setor censitário 78 TABELA 5 DIFERENÇA DE ESTIMATIVA ENTRE FAIXAS ETÁRIAS DA OD E DO IBGE, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA RMBH Código Desc Município % de 0 a 4 OD % IBGE de0a4 Infer. 1 % de 5 a 9 % IBGE de OD Sa9 Infer.2 1 Belo Horizonte 5,523 7,967 2,444 6,196 7,823 1,627 2 Betim 7,794 10,696 2,902 9,738 10,527 0,789 3 Brumadinho 6,522 9,037 2,515 7,723 9,465 1,742 4 Caeté 6,680 8,612 1,932 7,294 8,559 1,266 5 Contagem 6,413 9,071 2,658 7,838 8,950 1,113 6 Esmeraldas 8,574 12,020 3,445 11,514 11,370 -0,144 7 Ibirité 6,844 11,543 4,699 9,295 10,936 1,641 8 Igarapé 7,624 10,617 2,993 9,220 10,552 1,333 9 Juatuba 9,770 10,641 0,872 9,585 10,684 1,099 10 Lagoa Santa 7,684 9,397 1,713 8,252 9,382 1,130 11 Mateus Leme 7,952 9,572 1,620 7,780 9,642 1,862 12 Nova Lima 4,834 8,261 3,427 5,433 8,485 3,051 13 Pedro Leopoldo 6,703 8,963 2,260 6,741 9,181 2,440 14 Raposos 3,000 8,741 5,741 8,250 9,784 1,534 15 Ribeirão das Neves 8,987 11,187 2,200 9,634 10,398 0,764 16 Rio Acima 5,660 9,872 4,212 5,391 9,219 3,828 17 Sabará 6,390 9,982 3,592 7,674 9,787 2,114 18 Santa Luzia 8,105 10,569 2,464 9,301 9,842 0,541 19 São José da Lapa 4,835 10,340 5,505 7,125 10,160 3,035 20 Sarzedo 7,674 10,646 2,972 10,791 10,299 -0,493 21 Vespasiano 8,386 11,071 2,685 8,767 10,264 1,497 22 Confins 9,392 9,734 0,341 9,392 10,471 1,079 1,686 9,856 11,239 1,383 23 Mário Campos 9,135 10,821 24 São Joaquim de Bicas 7,692 11,525 3,833 8,425 10,555 2,130 25 Baldim 4,790 8,596 3,806 10,579 9,982 -0,597 26 Capim Branco 11,183 9,544 -1,638 9,032 9,861 0,829 27 Florestal 4,819 8,553 3,734 6,928 9,988 3,060 28 Nova União 7,447 8,955 1,508 9,840 9,619 -0,222 29 Jabuticatubas 7,040 8,987 1,947 7,680 9,542 1,862 30 Matozinhos 6,555 9,501 2,946 8,939 9,879 0,940 31 Ita guará 5,313 8,264 2,952 9,688 8,565 -1,123 32 Rio Manso 5,128 8,480 3,352 6,154 8,050 1,896 33 Taquaraçu de Minas 7,725 9,482 1,756 8,155 8,966 0,811 58 Itatiaiuçu 9,362 9,933 0,571 10,851 9,874 -0,977 79 Continuação Código Desc Município % de 10 a % IBGE de 19 10 a 19 Infer3 % de 20 % IBGE de Infer. 4 a 29 20 a 29 1 Belo Horizonte 18,147 18,404 0,256 19,581 19,207 -0,375 2 Betim 21,613 21,325 -0,288 18,062 19,291 1,229 3 Brumadinho 19,222 18,742 -0,480 19,050 17,622 -1,428 4 Caeté 21,813 19,987 -1,826 17,110 17,598 0,489 5 Contagem 20,232 19,678 -0,554 18,815 19,814 0,999 6 Esmeraldas 21,460 19,951 -1,509 17,883 17,789 -0,094 7 Ibirité 21,655 21,074 -0,581 19,561 19,657 0,097 8 Igarapé 21,631 21,463 -0,168 14,716 18,351 3,635 9 Juatuba 21,290 21,264 -0,026 17,788 18,055 0,267 10 Lagoa Santa 18,876 20,028 1,152 17,483 17,894 0,411 11 Mateus Leme 22,597 20,908 -1,689 17,963 17,723 -0,241 12 Nova Lima 18,218 19,395 1,177 19,577 18,751 -0,826 13 Pedro Leopoldo 20,223 20,077 -0,146 16,872 17,520 0,647 14 Raposos 23,500 20,841 -2,659 17,000 19,029 2,029 15 Ribeirão das Neves 21,515 21,458 -0,057 19,591 19,966 0,374 16 Rio Acima 23,720 21,115 -2,605 19,407 18,216 -1,191 17 Sabará 19,492 20,274 0,782 19,840 19,132 -0,708 18 Santa Luzia 20,891 20,913 0,022 17,736 19,595 1,860 19 São José da Lapa 20,356 20,280 -0,076 22,137 18,480 -3,657 20 Sarzedo 27,098 21,935 -5,164 15,108 19,521 4,413 21 Vespasiano 21,643 21,008 -0,635 19,102 19,576 0,473 22 Confins 16,298 18,258 1,960 17,956 19,119 1,163 23 Mário Campos 23,317 21,443 -1,874 20,673 18,130 -2,543 24 São Joaquim de Bicas 19,231 21,568 2,337 21,612 18,483 -3,129 25 Baldim 28,743 21,655 -7,087 11,577 14,200 2,623 26 Capim Branco 19,355 19,747 0,392 19,140 16,430 -2,709 27 Florestal 19,578 18,470 -1,108 12,952 16,487 3,535 28 Nova União 23,404 22,038 -1,366 14,894 17,652 2,759 29 Jabuticatubas 17,920 21,146 3,226 22,240 17,051 -5,189 30 Matozinhos 21,573 20,796 -0,777 16,567 18,635 2,067 31 Itaguara 16,250 17,731 1,481 15,000 17,271 2,271 32 Rio Manso 20,769 19,867 -0,903 14,103 16,918 2,815 33 Taquaraçu de Minas 21,459 19,937 -1,522 16,309 17,846 1,537 58 Itatiaiuçu 20,851 19,737 -1,114 14,894 17,553 2,660 80 Continuação Código Desc Município % de 30 a % IBGE 39 de 30 a 39 Iofer. 5 % de 40 a % IBGE Infer. 6 49 de 40 a 49 1 Belo Horizonte 13,538 16,251 2,713 13,413 12,975 -0,438 2 Betim 15,282 16,239 0,957 13,466 11,520 -1,946 3 Brumadinho 13,272 16,747 3,475 12,300 11,445 -0,855 4 Caeté 13,565 15,348 1,782 11,179 11,918 0,738 5 Contagem 14,706 16,608 1,902 13,869 12,536 -1,333 6 Esmeraldas 14,846 15,751 0,905 11,514 10,552 -0,962 7 Ibirité 13,994 16,113 2,120 14,454 10,900 -3,553 8 Igarapé 17,908 15,114 -2,794 13,475 10,460 -3,015 9 Juatuba 14,009 \5,126 1,117 13,641 11,190 -2,450 10 Lagoa Santa 15,420 16,194 0,774 13,822 12,273 -1,549 11 Mateus Leme 12,471 14,993 2,522 13,101 11,332 -1,769 12 Nova Lima 13,744 16,124 2,381 13,943 12,927 -1,017 13 Pedro Leopoldo 13,983 16,230 2,247 14,753 12,764 -1,990 14 Raposos 13,750 15,291 1,541 13,250 12,170 -1,080 15 Ribeirão das Neves 14,451 15,265 0,814 13,004 11,366 -1,638 16 Rio Acima 12,668 15,030 2,362 11,860 10,995 -0,865 17 Sabarã 12,754 15,860 3,106 13,289 11,403 -1,885 18 Santa Luzia 15,797 15,363 -0,434 13,199 11,622 -1,577 19 São José da Lapa 13,232 16,080 2,848 12,723 11,927 -0,796 20 Sarzedo 16,307 16,140 -0,167 12,950 10,524 -2,425 21 Vespasiano 14,147 15,658 1,511 12,198 11,188 -1,010 22 Confins 18,508 16,107 -2,402 11,050 11,721 0,672 23 Mário Campos 15,144 15,757 0,613 10,337 10,384 0,048 24 São Joaquim de Bicas 13,004 13,888 0,885 10,440 10,616 0,176 25 Baldim 10,778 13,857 3,078 12,974 10,632 -2,343 26 Capim Branco 12,688 16,013 3,324 13,978 11,785 -2,194 27 Florestal 15,663 15,885 0,222 12,952 11,599 -1,353 28 Nova União 18,085 13,728 -4,357 11,170 10,632 -0,538 29 Jabuticatubas 13,120 13,762 0,642 10,720 10,310 -0,410 30 Matozinhos 15,018 15,817 0,799 12,038 10,924 -1,115 31 Itaguara 15,000 16,006 1,006 14,688 12,237 -2,451 32 Rio Manso 17,436 14,636 -2,800 14,615 11,515 -3,100 33 Taquaraçu de Minas 15,451 13,778 -1,672 10,300 9,883 -0,418 58 Itatiaiuçu 16,596 15,064 -1,532 11,064 11,248 0,184 81 Continuação Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n 12 13 14 Desc Município % de 50 a % IBGE de 50 a 59 59 Infer. 7 % maior que 60 -1,234 -1,836 -1,165 -0,305 -3,043 0,092 -2,182 -0,204 -0,660 -0,465 -0,234 -3,866 -1,363 -3,752 7,404 10,782 9,973 7,651 8,592 6,844 5,580 -2,189 -3,129 -2,071 8,906 6,607 -2,299 0,092 5,089 5,755 5,847 5,755 Vespasiano 5,989 -2,016 8,005 5,246 8,005 Confins 8,074 8,011 -1,495 8,011 6,516 -0,574 6,550 Mário Campos 6,250 5,676 6,250 São Joaquim de Bicas -3,562 10,073 6,512 10,073 6,853 Baldim 7,784 8,118 0,333 7,784 12,961 Capim Branco 9,899 7,527 6,722 -0,805 7,527 Florestal 12,651 8,624 -4,027 12,651 10,395 Nova União 6,915 7,149 0,235 6,915 10,227 Jabuticatubas 11,530 9,280 7,672 -1,608 9,280 Matozinhos -2,352 9,178 7,622 9,178 6,826 Itaguara 12,188 8,388 -3,800 12,188 11,538 Rio Manso 10,513 9,427 -1,085 10,513 11,106 Taquaraçu de Minas 9,367 1,212 10,742 8,155 8,155 Itatiaiuçu 7,949 -0,987 8,642 8,936 8,936 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/2002. -0,667 -2,759 0,063 0,300 -3,220 5,177 2,372 -2,256 3,312 2,250 -1,556 -0,650 0,594 2,587 -0,295 15 16 17 18 Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia 19 São José da Lapa 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 58 Sarzedo 10,373 6,797 10,412 10,225 9,271 6,565 6,639 7,092 7,097 8,355 8,352 11,946 9,553 10,750 6,960 6,717 6,517 -1,648 -3,822 -3,256 -1,134 6,127 -2,779 Infer. 8 9,139 4,961 9,247 9,920 6,228 6,657 4,457 6,889 6,437 7,890 8,118 8,079 8,190 6,998 4,604 Belo Horizonte -2,138 -1,357 -2,717 -2,167 -2,156 -0,655 -1,321 -0,538 -0,495 -1,413 -0,640 -3,967 -2,477 -3,605 % D3GE de>60 10,373 6,797 10,412 10,225 9,271 6,565 6,639 7,092 7,097 8,355 8,352 11,946 9,553 10,750 7,404 8,234 5,441 7,695 8,058 7,114 5,910 5,319 6,554 6,602 6,942 7,712 7,978 7,076 7,145 5,757 10,782 9,973 7,651 8,906 -2,801 82 1.10.4 Renda Média Domiciliar A validação da Renda Média Familiar - RMF - havia sido programada para ser feita por setor censitário. No entanto, a ausência de informações disponíveis o impossibilitou. Ao longo da coleta domiciliar foram feitas comparações entre a renda média aferida nos setores censitários de 1991 para a renda média dos chefes e as informações colhidas pelos questionários, isso orientou as checagens para avaliar a confiabilidade, mas uma comparação sistemática com base no Censo 2000 não foi possível. Mesmo assim, com o banco de dados em consolidação foram examinadas algumas rendas que poderiam causar estranheza. Uma delas diz respeito á área do Jardim Itaú na cidade de Vespasiano que parecia muito elevada. Em primeiro lugar foram conferidos todos os questionários aplicados nessa área. Em seguida, examinou-se o arquivo do censo de 1991, finalmente uma monografia sobre o município de Vespasiano editada pela prefeitura municipal. Os questionários nessa área não mostraram nenhum erro de registro de renda e confirmavam a renda elevada. Quanto ao Censo Demográfico de 1991, acusava um percentual de 10% dos chefes de família com renda superior a 10 salários mínimos. Finalmente, a monografia Vespasiano, nossa terra, nossa gente informava: "Considerado um bairro residencial nobre, teve seu loteamento aprovado em 12/11/57, embora sua expansão tenha se iniciado somente a partir dos anos 80.(...) "O Parque Jardim Itaú abriga as sedes do Lions Clube, Rotary Clube, Loja Maçónica, uma escola particular, um hotel, além da Praça de Esportes e do Hospital e Maternidade Vespasiano, antigo Pronto Socorro e Maternidade Elias Issa. " (199, p. 76,77) Essa informação, agregada aos demais cuidados mostrou o acerto dos registros nessa área. Embora, a monografia municipal não informe a renda exata desse bairro, ao considera-lo "um bairro nobre", põe em relevo um valor importante para a elite local. Para quem conhece Vespasiano, a informação é suficiente. Com efeito, Vespasiano, tem características muito próprias. A área conurbada a Belo Horizonte vem sendo ocupada por moradores de baixa renda desde a década de 1960, na década de 80 houve também a ocupação de um grande conjunto habitacional por moradores de menor 83 renda, mas ao mesmo tempo o Distrito Industrial de Vespasiano atraiu uma classe de executivos que encontrou no Jardim Itaú o local adequado de moradia. O comportamento das elites locais foi muito favorável para isso, contrastando com o município de Betim que ao se industrializar não trouxe para a sede nem mesmo os trabalhadores qualificados. Na impossibilidade de validar a renda dos moradores por área homogênea, apresentou-se sua validação por município. Convém lembrar que a tabela mostra a renda nominal em reais correntes e que o Censo tem como referência o mês de agosto de 2000 e a da OD se distancia dela cerca de um ano e meio. Destaque-se ainda que a tabela produzida não exibe uma renda ponderada, mas apenas a média aritmética do total de indivíduos que declararam a renda num determinado município. Finalmente, considere-se que todos os pesquisadores foram instruídos para deixar a renda não declarada apenas em último caso e que uma equipe especial retornou aos domicílios ou telefonou seguidas vezes para obter uma renda aproximada. Além disso, para instrução dessa equipe, os registros de renda foram monitorados pelos relatórios publicados em jornais de Empregos e variação dos salários por categoria econômica. Desse modo a equipe sempre esperou que os registros de renda fossem sempre superiores aos do IBGE. O Censo de 1991 registrava ausência de registros de renda nos setores censitários variando de 30% a 20%. As informações produzidas pela OD mostram que a renda média das famílias do município de Belo Horizonte são equivalentes às do IBGE, mesmo assim a renda aferida para Belo Horizonte é R$ 30,00 superior. Esse valor distribuído para cerca de 800.000 domicílios é bastante significativo. A concordância pára por aí. Para a OD, o primeiro município em renda domiciliar é o de Nova Lima que para o IBGE vem em segundo lugar. A diferença encontrada é de 2,59 salários mínimos para mais na OD ou R$466,22. Tendo em vista essa discrepância, todos os questionários do município de Nova Lima foram novamente conferidos para examinar o acontecido, tendo sido também produzido um relatório pelo Consultor Geral da Pesquisa. Nova Lima foi dividida para efeito dessa análise em quatro áreas. A da expansão da Zona Sul de Belo Horizonte, que acolheu uma seqüência de loteamentos para sítios de recreio desde os anos 60 e que até os anos 80 era ocupada por uma população de caseiros remunerados 84 pelos proprietários. Essa área a partir da década de 80 mostrava uma ocupação cada vez maior de proprietários, cuja renda média era superior a 20 salários mínimos. A ocupação se intensificou mais ainda nos anos 90 como foi captado pela OD 2001/2002. Outra área é a do Jardim Canadá, situada no mesmo vetor da Zona Sul, mas que havia sido destinada a moradores de renda baixa nos anos cinqüenta e que permaneceu vazia até a ocupação das áreas de condomínios - sítios de recreio - até os anos 90. O Jardim Canadá teve uma acelerada ocupação ao longo da década de 90 a renda média dos seus moradores se compara à das periferias, ficando em 174 posição na escala das rendas a baixas - ou 3,84 salários mínimos. Isso contrasta com seu vizinho mais próximo, o condomínio Retiro das Pedras, situado no município Brumadinho, cuja renda média domiciliar foi de 41,96 salários mínimos, ou com o Serra Del Rei de Nova Lima, com 45,99 salários mínimos. A terceira unidade analisada é formada pelas áreas polarizadas diretamente pela sede do município de Nova Lima. O centro acusa rendas variando entre 4,69 salários mínimos e 3,76. A renda é compatível com a registrada no Jardim Canadá. A área tradicionalmente nobre da cidade — Vila dos Ingleses, acusa renda de 9,90 salários , seguida do Centro propriamente dito cuja renda é de 9,1 salários. Há, também, ocupações novas no entorno da sede cuja renda mostra a acolhida seletiva, registrando 11,26 salários mínimos. Uma quarta área do município é a que forma os vetores em direção a Raposos e Rio Acima. E nessa área que se encontram os moradores mais pobres com rendas inferiores às do Jardim Canadá, Honório Bicalho, Santa Rita e Cascalho e Cruzeiro têm renda de 3,67, 3,11 e3,76. Em síntese houve mudanças significativas que abrangem até as áreas de ocupação antiga na sede do município o que leva os analistas a defenderem a renda elevada de Nova Lima. Essa mesma constatação pode ser feita para os municípios de Lagoa Santa e Brumadinho. Esse último com a ressalva de contar com uma área rural extensa não coberta pela pesquisa. Para confirmar a elevação da renda nominal da OD em relação ao Censo, tem-se ainda o exemplo do município de Contagem. Houve uma área homogênea criada especialmente para captar a alta renda no interior do município. 85 Trata-se de uma área selecionada por uma elite local e cuja renda hipoteticamente se compara à do Serra Del Rei em Nova Lima. As entrevistas nessa área foram tentadas ao longo dos meses de novembro e dezembro de 2001, novamente tentadas em fevereiro, março e abril de 2002, sem sucesso. Foram selecionados pesquisadores moradores e externos, em nenhum dos casos se obteve sucesso. Entretanto pelo que se acompanhou, a renda é elevadíssima e teria contribuído para tornar mais alta a renda média do município, mesmo que em alguns reais. Convém destacar também o caso do município de Ribeirão das Neves, cuja diferença de renda é a 25% superior à do Censo. As entrevistas realizadas nas novas periferias da Região Metropolitana, das quais Ribeirão é o caso exemplar, mostram que os novos moradores, tendo adquirido seus terrenos, se inserem diferentemente no mercado imobiliário metropolitano daqueles que simplesmente promovem ocupação. Um estudo realizado por um dos componentes da equipe para sua dissertação de mestrado tomou o caso do bairro Metropolitano, uma iniciativa de um movimento popular. Esse estudo mostrou que a renda dos moradores desse bairro, não se situa na faixa da indigencia ou da pobreza absoluta. A isso se deve acrescentar que após o ano 2000 houve muitas áreas desse município que foram intensamente ocupadas e que não fizeram parte da cobertura do IBGE. E o caso dos bairros San Remo, Veredas, Nápoli e Franciscandriângela. De todos o mais pobre é o Metropolitano cuja renda média é de 2,28 salários situado entre os as 15 áreas de menor renda familiar da RMBH. Mesmo assim, o Metropolitano tem renda maior do que o seu vizinho Florença que se expandiu com ocupações em favelas ao longo dos anos 90. Nesse a renda média foi de 2,21. Em contraste, ao longo dos anos 90, os condomínios de sítio de recreio se tornaram áreas residências de proprietários. Segundo o censo de 1991, no condomínio Vale do Ouro mais de 90% dos moradores eram caseiros. Não temos informações ainda para o Censo 2000, mas a pesquisa mostrou que a renda desses condomínios cresceu significativamente fato que já era esperado pelo reconhecimento prévio da equipe. A renda média do Vale do Ouro foi de 13,62 salários em contraste com a de 2 salários aferidos em 1991. O condomínio Vale das Acácias que tem características diferentes teve uma renda acusada pela OD de 6,33 salários mínimos. 86 Em razão dessas considerações, a equipe recomenda que as rendas por área homogênea sejam consideradas altamente confiáveis, já sua expansão por município seja ponderada tendo sempre em vista as diferenças de cobertura da OD. Como se sabe esta pesquisa cobriu as áreas urbanas e os aglomerados rurais. Esses desde que contassem com um número mínimo de domicílios que justificassem uma amostra mínima de 32 entrevistas. Desse modo quanto menor a taxa de urbanização de um município tanto menos confiável é a informação sobre a renda para todo o município. E o caso de Caeté, Brumadinho, Esmeraldas, Mateus Leme, Baldim, Florestal, Matozinhos, Nova União, Itaguara, Rio Manso, Jabuticatubas e Taquaraçu de Minas. TABELA 6 RENDA MÉDIA NOMINAL OD E IBGE E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH Código Descrição Município 1 Belo Horizonte 2 Betim 3 4 5 Brumadinho Caeté Contagem 6 Renda OD 1972,5298 Diferença de inferência Renda IBGE 1959,66 -0,656736586 867,701455 788,63 -10,02643252 1289,5898 1011,64 -27,47516908 Esmeraldas 834,437333 1143,29035 768,40625 1009,67 1045,83 718,49 17,35543957 -9,318948075 -6,947382705 7 Ibirité 721,145833 587,38 -22,77330405 8 9 Igarapé Juatuba 1029,32374 725,231579 768,18 702,38 -33,99512367 -3,25344955 10 11 Lagoa Santa Mateus Leme 1387,34682 709,590618 1110,78 808,78 -24,89843361 12,26407449 12 Nova Lima 2008,12817 1541,91 -30,23640595 13 Pedro Leopoldo 1104,98663 1036,46 -6,611603636 14 Raposos 925,211538 762,66 -21,31376216 15 Ribeirão das Neves 789,24 627,34 -25,80737718 16 Rio Acima 786,581633 711,41 -10,56656958 17 S abará Santa Luzia 858,294726 838,41 -2,371718605 795,098139 -5,032779227 São José da Lapa 1079,89583 718,622449 757 822,22 709,52 -31,3390374 -1,282902382 897,07772 776,56 -15,51943446 18 19 20 21 Sarzedo Vespasiano 22 Confins 780,926316 686,82 -13,70174366 23 24 Mário Campos 674,364583 687,185714 653,28 -3,227495612 634,03 -8,383785355 São Joaquim de Bicas 87 Código 25 26 27 28 29 30 31 32 33 58 Descrição Município Renda OD Renda IBGE Diferença de inferência Baldim 619,912698 581,26 -6,649812203 Capim Branco 642,586207 654,47 1,815788822 Florestal 956,541667 758,82 -26,05646486 Nova União 492,915789 658,15 25,10585893 Jabuticatubas 826,496855 729,91 -13,2327075 Matozinhos 647,758929 925,8 30,03252014 Itaguara 977,365591 748,01 -30,6621023 Rio Manso 802,028302 562,25 -42,64620754 Taquaraçu de Minas -32,54590852 748,5 564,71 Itatiaiuçu 587,984252 623,64 5,717360662 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, OD Domiciliar 2001/2002 1.10.5 População em Idade Economicamente Ativa - PIEA Sobre a População em Idade Economicamente Ativa - PIEA - já se comentou que a Diferença de inferência é maior onde ocorreram substituição de domicílios para a realização das entrevistas. Essa substituição embora tenha obedecido a critérios rigorosos, não poderia reproduzir as características dos domicílios onde houve recusas ou nos quais os moradores não estivessem presentes após as seguidas tentativas. Embora pareça relativamente baixo quando se consideram os municípios, ele se torna significativo ao se tomarem os campos e quando se examinam as distribuições por faixas etária TABELA 7 POPULAÇÃO EM IDADE ECONOMICAMENTE ATIVA - PIEA DO IBGE E DA OD E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH. Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Municípios Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo PIEIA D3GE 1885053 241589 21690 30066 441252 36076 103137 19580 12894 30760 19505 53605 44167 PIEIA OD 2005112,91 275481,169 24012,5386 31627,0263 475218,337 44510,1926 120893,239 21997,9469 14264,5332 33561,6668 21260,181 60430,692 49043,1966 % PIEA IBGE 84,210 78,777 81,498 82,829 82,015 76,611 77,521 78,831 78,675 81,221 80,786 83,254 81,856 % PIEIA Dif. deinf OD PIEA 88,283 o82,468 85,755 86,026 85,750 79,912 83,861 83,511 80,645 84,064 84,268 89,732 86,556 4,073 3,691 4,257 3,197 3,735 3,301 6,340 4,680 1,970 2,843 3,482 6,478 4,700 88 Código Municípios PIEIA IBGE PIEIA OD % PIEA IBGE 14 Raposos 11642 12865,2139 81,475 15 Ribeirão das Neves 193564 217549,36 78,415 16 Rio Acima 6196 7012,21014 80,909 17 Sabará 92547 103962,365 80,230 Santa Luzia 159413,662 79,589 18 147163 19 São José da Lapa 79,500 11925 15322,1537 20 Sarzedo 13656 15300,5281 79,055 21 Vespasiano 60117 68571,671 78,665 22 Confins 3894 4181,38903 79,795 23 Mário Campos 8211 9247,14686 77,940 24 São Joaquim de Bicas 14144 16087,2024 77,920 25 Baldim 6640 6959,06939 81,422 26 Capim Branco 6367 6460,76706 80,595 27 Florestal 4600 5045,50447 81,459 28 Nova União 4419 4762,2882 81,426 29 Jaboticatubas 11903,6786 81,471 11023 30 Matozinhos 24318 26315,6857 80,619 31 Itaguara 83,171 9400 9689,06527 32 Rio Manso 3878 4241,24429 83,470 33 Taquaraçu de Minas 2853 2965,38989 81,724 58 Itatiamçu 6830 6950,83945 80,193 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, OD Domiciliar 2001/2002 % PIEIA Dif. deinf OD PIEA 88,750 81,362 88,949 85,936 82,594 88,041 81,535 82,846 81,215 81,010 83,883 84,631 79,785 88,253 82,713 85,280 84,505 85,000 88,718 84,120 79,787 7,275 2,947 8,040 5,706 3,005 8,541 2,480 4,182 1,420 3,069 5,963 3,208 -0,810 6,794 1,287 3,809 3,886 1,829 5,248 2,396 -0,405 1.10.6 População Economicamente Ativa —PEA O exame da Diferença de inferência para a População Economicamente Ativa compara o percentual dos indivíduos economicamente ativos ou seja que trabalham, procuram emprego ou têm renda em relação ao total da população com idade igual superior a 10 anos. Para sua análise deve-se levar em consideração os mesmos cuidados já mostrados para a população em idade economicamente ativa e para a renda média domiciliar. Quanto à PIEA deve-se considerar a substituição de domicílios na amostra e quanto ao município como um todo, suas características na taxas de urbanização. Deve-se considerar também diferenças de conjuntura entre 2000 e 2001/2002, bem como de definição das características da variável. 89 TABELA 8 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA - DO IBGE E DA OD E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH. Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 58 Municípios PEA IBGE PEA_OD Dif. de inf % PEA % PEA OD IBGE PEA 61,918 70,115 8,197 1167192 1405888,47 Belo Horizonte 62,101 Betim 142954 171075,309 59,172 Brumadinho 11837 15618,5624 54,574 65,043 Caeté 16414 19773,1567 54,593 62,520 Contagem 268908 309374,024 60,942 65,101 Esmeraldas 21338 27781,3464 59,147 62,416 Ibirité 59247 76276,1243 57,445 63,094 Igarapé 11383 14385,0693 58,136 65,393 Juatuba 7675 8689,13853 59,524 60,914 Lagoa Santa 18454 22772,5175 59,993 67,853 Mateus Leme 11326 13942,5219 58,067 65,580 Nova Lima 31607 40896,9955 58,963 67,676 Pedro Leopoldo 25827 33153,8121 58,476 67,601 Raposos 6077 8190,24884 52,199 63,662 Ribeirão das Neves 137857,115 61,154 63,368 118373 Rio Acima 3130 4483,56466 50,516 63,939 Sabará 53597 67604,6496 57,913 65,028 Santa Luzia 89358 101499,335 60,720 63,670 São José da Lapa 7010 10805,2182 58,784 70,520 Sarzedo 7786 10080,3479 57,015 65,882 Vespasiano 34858 43611,0219 57,984 63,599 Confins 2296 2759,14787 58,963 65,986 Mário Campos 4549 5625,11901 55,401 60,831 São Joaquim de Bicas 7951 10221,3447 56,215 63,537 Baldim 3485 4579,19896 52,485 65,802 Capim Branco 3561 4040,15622 55,929 62,534 Florestal 2408 3237,38853 52,348 64,164 Nova União 2422 2832,8724 54,809 59,486 Jaboticatubas 6202 8397,34173 56,264 70,544 Matozinhos 14771 16591,1305 60,741 63,047 Itaguara 5244 6483,12455 55,787 66,912 Rio Manso 2076 2831,58217 53,533 66,763 Taquaraçu de Minas 1525 2057,61747 53,453 69,388 Itatiaiuçu 3709 4226,11038 54,305 60,800 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD 2001/2002 2,928 10,470 7,927 4,159 3,268 5,649 7,257 1,390 7,859 7,513 8,713 9,125 11,463 2,214 13,423 7,115 2,950 11,736 8,867 5,616 7,024 5,430 7,322 13,317 6,605 11,816 4,677 14,280 2,306 11,125 13,230 15,935 6,495 1.10.7 População ocupada População Ocupada - PO - para o IBGE era todo o indivíduo que na semana de referência recebeu algum rendimento por alguma atividade realizada. Para a OD, a PO era apenas os indivíduos que no mês de referência - outubro de 2001 - ocupavam 90 postos de trabalho dos quais retiravam a subsistência. OD não considerou como PO a população que no mês de referência teve ocupações esporádicas, classificada como "outras ocupações remuneradas". Desse modo a PO da OD é sempre inferior à do IBGE excetuados os municípios de Igarapé e Taquaraçu. A isso se deve acrescentar que a taxa de emprego tem sido sensível à conjuntura e se elevou entre 2000 e 2001. TABELA 9 POPULAÇÃO OCUPADA - PO - DO IBGE E DA OD E DIFERENÇA DE INFERÊNCIA SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH. üif. de inf %PO % PO OD Código Municípios PO IBGE POOD_ IBGE PO 1 Belo Horizonte 968438 875426,265 51,375 43,660 -7,715 109574 103761,711 45,356 37,666 -7,690 2 Betim 3 Brumadinho 10408 9867,72765 47,985 41,094 -6,891 4 Caeté 13153 11227,3437 43,747 35,499 -8,248 5 Contagem 216911 199040,724 49,158 41,884 -7,274 6 Esmeraldas 17098 20658,624 47,394 46,413 -0,981 7 Ibirité 45342 48740,1489 43,963 40,317 -3,646 8 Igarapé 9137 10695,3924 46,665 48,620 1,955 9 Juatuba 6035 5330,85985 46,805 37,371 -9,433 10 Lagoa Santa 15116 15360,1248 49,142 45,767 -3,375 11 Mateus Leme 9230 8198,08743 47,321 38,561 -8,760 12 Nova Lima 25681 24995,5979 47,908 41,362 -6,545 13 Pedro Leopoldo 20685 20625,6434 46,834 42,056 -4,778 14 Raposos 4822 4566,24493 41,419 35,493 -5,926 15 Ribeirão das Neves 91535 89659,4641 47,289 41,213 -6,076 16 Rio Acima 2731 2762,38581 44,077 39,394 -4,683 17 Sabará 43247 38816,0667 46,730 37,337 -9,393 18 Santa Luzia 69236 63447,0356 47,047 39,800 -7,247 19 São José da Lapa 5756 6243,99906 48,268 40,751 -7,517 20 Sarzedo 6207 6390,22055 45,453 41,765 -3,688 21 Vespasiano 27167 26783,6179 45,190 39,059 -6,131 22 Confins 1877 1607,13252 48,202 38,435 -9,767 23 Mário Campos 3875 3512,26943 47,193 37,982 -9,211 -0,010 24 São Joaquim de Bicas 6147 6989,8543 43,460 43,450 25 Baldim 3048 1821,83185 45,904 26,179 -19,724 26 Capim Branco 3070 2977,87377 48,217 46,092 -2,126 27 Florestal 2108 2169,73912 45,826 43,003 -2,823 28 Nova União 2015 1607,8465 45,599 33,762 -11,836 29 Jaboticatubas 5638 5672,67234 51,148 47,655 -3,493 30 Matozinhos 11853 9576,08873 48,742 36,389 -12,352 31 Itaguara 4800 4951,39732 51,064 51,103 0,039 32 Rio Manso 2005 2071,59042 51,702 48,844 -2,858 33 Taquaraçu de Minas 1427 1528,08357 50,018 51,531 1,513 58 Itatiaiuçu 3395 2817,40692 49,707 40,533 -9,174 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar 2001/2002 91 1.10.8 Ramo de Atividade da População Ocupada As variáveis que exigem registro de ramos de atividade são extremamente sensíveis a interpretações. No caso da OD, os ramos foram codificados em escritório com base nas informações coletadas pelo entrevistador, implicando em dois momentos de interpretação. Alguns ramos são menos equívocos, mas não se pode esperar uniformidade total. Tome-se como exemplo as Atividades Agrárias. O IBGE registra um percentual de quase 0,5% de moradores em Belo Horizonte ligados a essa atividade, já para a OD ele é de 0,3%. Nos municípios com área rural extensa a diferença se acentua. Quando são tomadas as atividades industriais os erros de interpretação podem se tornar mais acentuados em especial para a área de confecções e artesanato. As categorias Indústrias e Intermediação Financeira foram as que se mostraram mais sensíveis a critérios de interpretação de entrevistadores e codificadores do IBGE e da OD. Construção Civil, Transportes, Educação e Saúde e Emprego Domésticos apresentam diferenças baixas de inferência comparando IBGE e OD. Isso leva o analista a apontar o ramo do emprego industrial e o ligado à área financeira como os mais sensíveis à conjuntura entre 2000 e 2001. 92 TABELA 10 RAMO DE ATIVIDADE DA POPULAÇÃO OCUPADA DE ACORDO COM O IBGE E A OD SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH Código Município Atividades Indústrias Àliv agrária Atividades Difer. 1 industriais OD Difer. 2 IBGE % Agrárias OD % IBGE % % 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas Baldim Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas Matozinhos Itaguara Rio Manso Taquaraçu de Minas 0,469 1,857 13,278 7,527 0,729 13,738 2,563 11,273 9,594 3,559 18,267 0,814 4,941 4,231 1,603 2,710 1,709 1,376 5,681 7,701 1,101 7,032 20,129 13,372 42,717 14,788 29,602 37,767 27,421 4,961 22,625 52,469 45,690 0,259 0,673 5,357 10,714 0,392 7,530 0,453 7,424 3,976 1,743 9,683 0,646 1,905 0,000 0,609 0,000 0,417 1,004 0,709 3,521 0,785 3,540 17,969 15,578 38,739 14,035 9,524 15,238 9,449 5,039 7,194 35,503 10,891 0,210 1,185 7,921 -3,187 0,337 6,209 2,110 3,849 5,618 1,817 8,583 0,168 3,036 4,231 0,994 2,710 1,292 0,373 4,972 4,180 0,315 3,493 2,160 -2,206 3,978 0,753 20,078 22,529 17,972 -0,078 15,431 16,966 34,799 12,806 22,994 14,056 16,787 21,246 12,007 19,461 18,168 19,304 9,520 25,146 16,849 21,349 19,598 14,106 15,233 15,758 16,673 21,994 20,284 14,473 18,221 11,535 22,840 12,303 25,081 11,338 10,422 10,926 28,221 18,625 5,736 9,250 8,280 19,917 5,357 9,375 15,179 7,001 23,263 12,227 14,067 10,456 20,423 8,181 17,778 4,762 8,731 9,231 15,833 15,056 29,787 25,352 11,257 16,814 9,375 20,603 13,514 17,544 4,762 1,905 7,480 27,132 11,511 1,775 7,921 58 Itatiaiuçu 25,862 15,132 10,730 17,644 14,474 3,170 Continua 4,526 3,076 8,699 7,412 6,067 5,006 -3,802 5,941 5,237 -0,936 4,724 8,668 3,571 14,836 5,375 6,002 -0,075 1,617 -7,793 -5,069 3,217 1,406 2,160 2,237 -1,210 7,538 6,576 8,517 3,446 1,089 7,114 3,961 1,329 93 Continuação Código 1 2 Descrição Município Construç Comércio e Comércio e Construção ão D3GE Difer. 3 reparação reparação Difer. 4 OD% IBGE % % 20,014 7,297 20,242 -0,228 5,663 1,634 15,994 11,920 9,364 2,556 17,486 -1,492 11,943 0,254 13,711 10,552 3,159 11,688 9,618 14,271 15,402 -1,131 10,045 -0,427 3 4 Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté 5 Contagem 7,971 6,021 1,951 21,562 24,775 -3,213 6 Esmeraldas Ibirité 14,721 9,908 11,071 15,438 -5,177 11,631 4,813 2,256 16,248 13,888 18,429 -2,991 8 9 Igarapé 6,550 5,007 12,400 22,271 -9,871 Juatuba 11,557 12,162 11,009 1,153 11,350 15,902 -4,552 10 Lagoa Santa 12,569 12,198 0,371 15,335 14,477 0,858 11 12 10,211 14,532 10,592 11,620 -4,837 8,827 0,947 7,937 2,656 12,795 13,434 13 Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo 16,147 15,979 2,584 -1,098 0,168 14 Raposos 10,079 7,937 2,142 15,409 15,079 0,329 15 Ribeirão das Neves 15,832 11,523 17,428 24,061 -6,633 16 Rio Acima 12,303 10,143 20,000 -9,857 -2,286 11,636 7,465 4,170 15,881 17,835 18,167 18 Sabará Santa Luzia 13,275 4,309 15,385 -3,081 8,500 4,775 20,577 -2,743 19 20 21 22 São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins 10,893 12,180 14,444 9,220 7,042 13,743 1,673 13,186 14,258 17,127 12,520 -3,835 2,286 23 Mário Campos 10,013 5,138 0,701 12,389 -0,029 6,250 3,763 17,021 11,972 15,897 17,408 10,619 21,094 -0,281 1,901 -5,197 24 São Joaquim de Bicas 11,209 6,533 4,676 12,038 19,598 -7,560 25 Baldim 7,021 6,306 0,715 6,791 6,306 0,485 26 Capim Branco Florestal 10,423 6,689 9,357 1,067 10,317 -3,629 8,697 10,009 9,357 13,492 -0,660 -3,483 Nova União Jabuticatubas 5,658 10,926 11,429 -5,771 16,142 -5,216 8,139 10,074 20,000 -11,861 18,898 -8,823 12,016 -2,836 12,230 -6,147 9,467 -1,737 15,068 17,442 -2,374 25,899 -11,253 11,243 -6,455 7 17 27 28 29 30 6,782 9,774 12,360 31 32 Matozinhos Itaguara Rio Manso 9,179 6,083 7,731 33 Taquaraçu de Minas 9,390 7,921 1,470 4,695 58 Itatiaiuçu 11,399 11,184 0,215 7,541 14,646 4,788 9,901 -5,206 12,500 -4,959 Continua 94 Continuação Código Desc Município 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 58 Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas Baldim Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas Matozinhos Itaguara Rio Manso Taquaraçu de Minas Itatiaiuçu Intermediação Intermediação Transporte Transporte Difer. 5 Financeira IBGE Financeira OD IBGE % OD% % % 6,684 6,428 6,476 5,968 7,633 6,024 6,105 8,537 5,070 7,032 3,879 4,906 6,348 3,546 6,518 5,639 6,204 6,798 6,445 8,507 7,005 8,045 6,839 6,40963 3,1168 5,43974 2,8463 4,71464 3,67151 5,18012 7,02083 4,4389 3,99439 4,50663 7,421 8,277 10,390 7,366 8,212 5,020 7,251 10,480 5,505 4,692 4,930 4,629 6,561 3,968 8,528 3,077 6,583 7,905 7,092 9,859 7,723 9,735 7,031 5,0251 4,5045 14,62 11,111 12,381 5,1181 3,876 8,6331 8,284 13,861 5,2632 -0,737 -1,850 -3,914 -1,398 -0,580 1,004 -1,146 -1,944 -0,434 2,341 -1,051 0,278 -0,213 -0,422 -2,010 2,562 -0,379 -1,106 -0,647 -1,353 -0,718 -1,690 -0,193 1,385 -1,388 -9,18 -8,265 -7,666 -1,447 1,304 -1,612 -3,845 -9,867 -0,757 13,710 5,286 2,921 5,550 8,224 3,661 6,815 5,560 3,579 7,079 4,377 8,691 6,178 4,977 6,319 5,859 9,258 7,498 6,150 4,302 7,248 5,594 4,903 2,55409 1,67323 2,05212 2,2296 1,19107 2,03973 5,72851 2,47917 0,5985 0,42046 0,94256 4,724 3,414 2,273 0,223 3,276 1,321 2,568 1,747 1,835 2,949 1,408 3,983 1,693 0,794 2,487 2,308 2,417 2,760 0,000 0,704 3,141 7,965 3,125 1,00503 0 1,16959 3,1746 0 1,1811 1,16279 2,8777 0 0 1,31579 Continua 95 Difer. 6 8,986 1,872 0,648 5,327 4,948 2,340 4,247 3,813 1,744 4,130 2,969 4,708 4,485 4,184 3,832 3,551 6,842 4,737 6,150 3,597 4,106 -2,371 1,778 1,54907 1,67323 0,88253 -0,945 1,19107 0,85863 4,56572 -0,3985 0,5985 0,42046 -0,3732 Continuação Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 58 Desc Município Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas Baldim Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas Matozinhos Itaguara Rio Manso Taquaraçu de Minas Itatiaiuçu Educação Educação Difer. 7 IBGE % OD% 6,982 4,874 6,601 6,326 5,487 3,047 3,787 5,844 6,926 5,372 4,485 7,196 7,566 8,233 3,958 4,321 5,607 4,875 6,463 3,786 4,701 5,274 3,200 5,808 4,790 4,919 11,765 3,077 3,831 5,636 5,125 5,835 5,466 4,860 7,698 6,208 5,032 8,705 5,329 7,926 3,927 12,227 6,728 6,434 5,106 8,396 9,630 16,667 5,076 6,923 5,333 3,890 7,801 2,817 4,058 2,655 3,906 9,548 8,108 4,678 15,079 8,571 11,417 4,651 5,036 7,101 12,871 6,579 -0,715 -1,334 1,568 -2,380 0,158 -4,879 -0,141 -6,383 0,198 -1,063 -0,620 -1,200 -2,064 -8,434 -1,118 -2,602 0,274 0,985 -1,339 0,969 0,643 2,620 -0,706 -3,740 -3,318 0,240 -3,315 -5,495 -7,586 0,985 0,089 -1,265 -7,405 -1,719 Saúde IBGE % 6,206 3,191 3,632 4,645 3,470 1,486 2,036 1,193 1,326 3,486 2,947 5,767 3,220 6,802 2,433 2,673 4,437 3,417 4,413 2,900 4,167 0,852 1,548 1,415 0,591 1,498 1,233 0,347 1,419 1,814 3,188 1,297 0,210 0,707 Saúde OD% Difer. 8 7,477 4,759 4,383 6,250 4,867 2,906 3,625 2,183 2,446 3,619 3,697 8,934 4,444 5,556 3,198 4,615 6,083 5,082 4,965 3,521 6,283 1,770 3,906 2,513 0,901 4,094 3,175 3,810 2,362 1,938 5,036 0,592 3,960 1,974 -1,270 -1,568 -0,751 -1,605 -1,398 -1,421 -1,590 -0,990 -1,121 -0,133 -0,750 -3,167 -1,225 1,247 -0,765 -1,942 -1,646 -1,664 -0,552 -0,621 -2,116 -0,917 -2,358 -1,097 -0,310 -2,595 -1,941 -3,462 -0,943 -0,124 -1,848 0,705 -3,750 -1,267 Continua 96 Continuação Código Desc Município Serviços Domésticos IBGE Serviços Domésticos OD Diferença 9 % % 1 Belo Horizonte 8,303 8,033 10,754 7,243 2 Betim 12,987 3 Brumadinho 14,806 4 Caeté 12,993 8,036 7,388 6,182 5 Contagem 19,757 20,476 6 Esmeraldas 7 Ibirité 13,067 10,423 8 Igarapé 13,834 6,114 14,134 9 Juatuba 9,786 15,282 10 Lagoa Santa 17,663 11 Mateus Leme 10,823 10,387 14,411 11,302 12 Nova Lima 13 Pedro Leopoldo 11,105 9,206 14 Raposos 13,895 7,937 15 Ribeirão das Neves 14,019 11,421 15,385 16 Rio Acima 25,778 17 S abará 10,870 9,250 11,706 10,038 18 Santa Luzia 10,580 7,801 19 São José da Lapa 20 Sarzedo 10,923 10,563 21 Vespasiano 11,245 10,209 22 Confins 14,012 8,850 23 Mário Campos 11,381 9,375 24 São Joaquim de Bicas 12,396 7,035 25 Baldim 8,038 9,910 26 Capim Branco 12,541 8,187 27 Florestal 9,345 10,317 28 Nova União 13,251 5,714 29 Jabuticatubas 16,105 12,598 30 Matozinhos 12,149 11,240 7,914 31 Itaguara 8,771 32 Rio Manso 5,985 8,876 33 Taquaraçu de Minas 9,601 13,861 58 Itatiaiuçu 17,585 7,237 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar, 2001/2002 0,270 3,512 1,819 4,958 1,206 -0,719 2,644 7,720 4,348 2,382 0,436 3,109 1,898 5,958 2,597 10,393 1,620 1,669 2,779 0,360 1,036 5,162 2,006 5,361 -1,872 4,354 -0,972 7,536 3,507 0,909 0,857 -2,891 -4,261 10,348 97 1.11. Validação da quantidade por tipo de veículo A comparação entre os registros de veículos por domicílio e as informações do DETRAN-MG foi realizada inicialmente com o propósito de validar as informações da OD Domiciliar. Ela se prestou para conferir todos os registros de declaração de veículos pelos entrevistados, tendo-se chegado aos resultados apresentados na tabela abaixo. Do esforço resultaram as seguintes constatações: • Em primeiro lugar, o que o DETRAN agrupa como veículos particulares difere da concepção da OD, uma vez que nessa categoria estão também compreendidos veículos de empresas particulares. Desse modo, a comparação não favorece a validação propriamente dita. • Em segundo lugar, o município onde o veículo é emplacado - base das informações do DETRAN - nem sempre é o do local de moradia. Resulta daí haver discrepâncias altamente significativas entre veículos licenciados em Belo Horizonte e veículos declarados pelos moradores de Belo Horizonte como de uso particular, os quais foram expandidos pelo fator município. A tabela 11 compara a posse dos automóveis, das motos e do total dos veículos particulares e calcula as diferenças em termos percentuais entre os dados do DETRAN e os da OD. Quanto aos automóveis merece comentar dois pontos. Quando as diferenças entre DETRAN e as da OD são positivas quer dizer que o número de veículos licenciados é maior do que o constatado nas entrevistas. Constata-se nesse caso a presença de veículos licenciados que não se encontram mais em operação, que pertencem a moradores de outros municípios ou que são propriedade de empresa.O melhor exemplo desse caso é Belo Horizonte. O caso inverso, no qual o número de veículos aferidos pela OD é superior ao do DETRAN, aponta para a relação entre área pesquisada e expansão para todo o município.O exemplo é Taquaraçu de Minas. Mas pode indicar a presença de moradores que preferem emplacar veículos em outro município, como deve acontecer com Nova Lima. 98 Um ponto que merece a atenção é o sub-registro de motos em quase todos os municípios; assunto que deve merecer um estudo à parte. A pesquisa mostra que a moto para uso particular serve a pouco mais de 56% dos proprietários, admitindo-se que todos os veículos licenciados desse tipo sejam de proprietários da RMBH. TABELA 11 QUANTIDADE DE VEÍCULOS DA OD E OS CADASTRADOS NO DETRAN, E INFERÊNCIA POR TIPO SEGUNDO MUNICÍPIOS DA RMBH Desc__Mun icípio Automóveis_OD Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas Baldini Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas Matozinhos Itaguara Rio Manso Taquaraçu de Minas Itatiaiuçu RMBH 416309 30289 3703 3327 77833 3600 11685 2405 1452 5940 1644 12097 7652 1440 17325 693 10762 15416 2159 1383 7675 450 705 1559 470 525 678 457 1328 1739 1396 458 300 564 645419 Diferença_íi]fer Automóveis Diferençainferência Moto_OD MotoDetran auto ência moto Detran 530813 31015 3280 4044 79352 2026 8098 2799 1251 5430 2116 8428 6915 1120 15560 715 8177 15471 1368 1147 5639 438 645 1079 435 492 730 392 852 2818 1406 330 135 832 745348 21,6 2,3 -12,9 17,7 1,9 -77,7 -44,3 14,1 -16,1 -9,4 22,3 -43,5 -10,7 -28,6 -11,3 3,1 -31,6 0,4 -57,8 -20,6 -36,1 -2,7 -9,3 -44,5 -8,0 -6,7 7,1 -16,5 -55,9 38,3 0,7 -38,9 -122,5 32,2 13,4 27070 2825 392 546 6490 350 1658 102 104 906 450 893 943 105 2896 105 2034 1879 1199 154 1298 131 64 631 38 56 191 82 344 145 251 144 47 78 54601 59495 4872 717 885 11147 367 1674 509 151 1036 521 1433 1277 376 3044 155 2004 2826 407 145 1138 141 87 169 82 95 275 92 353 482 838 203 33 122 97151 54,5 42,0 45,4 38,3 41,8 4,5 1,0 79,9 31,3 12,6 13,7 37,7 26,2 72,0 4,9 32,3 -1,5 33,5 -194,7 -6,0 -14,0 7,4 26,3 -273,5 54,2 40,8 30,5 11,3 2,4 69,9 70,1 29,0 -43,8 36,3 43,8 Continua 99 (Continuação) DescMunicipio Belo Horizonte Betim Brumadinho Caeté Contagem Esmeraldas Ibirité igarapé Juatuba Lagoa Santa Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Rio Acima Sabará Santa Luzia São José da Lapa Sarzedo Vespasiano Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas Baldini Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas Matozinhos ítaguara Rio Manso Taquaraçu de Minas Itatiaiuçu RMBH Total veículosjparticulares OD Total_DETRAN Diferença_inferência_total veículos 1063846 72210 8498 9430 184956 6812 24414 6983 3111 13695 4999 23522 17476 3261 41616 1766 23896 37248 5601 3109 16293 1207 1775 3380 1240 1334 2016 1148 3119 5473 4284 1296 444 1820 1601461 684826 41260 4581 5529 105344 2873 10746 3820 1643 7889 3190 11384 10031 1584 20690 984 11327 20767 2073 1490 7852 702 895 1473 666 715 1166 582 1445 3970 2554 583 202 1185 976021 -35,6 -42,9 -46,1 -41,4 -43,0 -57,8 -56,0 -45,3 -47,2 -42,4 -36,2 -51,6 -42,6 -51,4 -50,3 -44,3 -52,6 -44,2 -63,0 -52,1 -51,8 -41,9 -49,6 -56,4 -46,3 -46,4 -42,2 -49,3 -53,7 -27,5 -40,4 -55,0 -54,6 -34,9 -39,1 Fonte: DETRAN, 2002, Pesquisa OD Domiciliar, 2001/2002 Em síntese, a validação da posse de veículos, mostrou que informações aparentemente semelhantes não se prestam para aumentar ou diminuir a confiança em informações amostrais, a não ser que se tomem os mesmos critérios de categorização e classificação. 100 1.12 Validação da Matriz de Viagens A análise da matriz de viagens deve obedecer a todas as recomendações já feitas para os dados sócio-econômicos em especial para faixa etária e TMF. Aqui será comentada a comparação entre as informações do IBGE para os que estudam ou trabalham no município ou fora dele. Essa tabela é de primeira importância para definir viagens por motivo trabalho quanto ao total esperado de deslocamentos. Como já foi salientado, a validação da matriz de viagens mereceu um capítulo especial neste Relatório Consolidado. Apesar disso, dedica-se também uma seção com os percursos a pé embutidos nos deslocamentos 1.12.1 Informações do IBGE relevantes para deslocamentos por motivo trabalho e estudo. Selecionou-se o percentual da população que trabalha no município ou fora dele sobre o total da população. Desse modo, vê-se, na primeira linha, o município de Igarapé, no qual 56,764% da população total ou trabalha ou estuda no próprio município e 16,844% ou trabalha ou estuda em outro município. Assim 64,808% do total da população, segundo o IBGE trabalham ou estudam. Segundo a OD esse contingente seria de 65,957% do total dos moradores. Para Belo Horizonte, o IBGE acusa um percentual de 69,032% e a OD 62,117%. O percentual dos moradores de Belo Horizonte que estudam ou trabalham em Belo Horizonte da OD é menor do que o do IBGE, de outro lado os que estudam fora é maior. Essa diferença merece explicação e pode ajudar a explicar outras semelhantes dos municípios conurbados. A OD tem uma pergunta mais precisa para local de trabalho e estudo, esses quesitos buscam identificar o endereço do estudo ou do trabalho para registrá-los em áreas homogêneas. Acredita-se por isso que o dado do IBGE se torna indicativo ao passo que o da OD é mais confiável para o objetivo desse estudo. Mas o que importa aqui são as diferenças de inferência. Para os municipios de Jabuticatubas, Matozinhos, Confins, Rio Acima, Mário Campos, Betim, Esmeraldas, 101 Vespasiano e Pedro Leopoldo, ela tende a 0. quando se comparam as diferenças de dependência externa de trabalho ou escola. E é alta para os municípios de Igarapé, Taquaraçu de Minas e Nova Lima. O caso de Nova Lima se explica pelo estudo feito com vistas à nova população e à conurbação de áreas novas com o município de Belo Horizonte e o de Taquaraçu pela representação do setor urbano e a exclusão das áreas rurais não pesquisadas, o caso de Igarapé se dá pelo mesmo motivo TABELA 12 POPULAÇÃO ESTUDANTE OU TRABALHADORA POR LOCAL DE ESTUDO NO MUNICÍPIO OU FORA DELE - DIFERENCIAIS DE INFERÊNCIA SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA RMBH. Código Municípios % Trabalha e % Trabalha e Diferença de estudam no estudam no Inferência 1 município IBGE município OD 8 33 12 Igarapé Taquaraçu de Minas Nova Lima 56,764 14 Raposos Juatuba Sarzedo Florestal São Joaquim de Bicas Belo Horizonte Ibirité Lagoa Santa Brumadinho Itaguara 41,570 54,860 45,641 59,571 51,686 66,687 35,980 58,175 57,071 59,565 Contagem 49,527 Itatiaiuçu Rio Manso Jaboticatubas Matozinhos Confins 60,045 59,126 61,390 59,296 51,988 49,817 9 20 27 24 1 7 10 3 31 5 58 32 29 30 22 16 59,507 53,632 49,113 56,652 41,750 7,650 2,855 11,882 8,044 2,409 13,919 16,844 9,442 20,655 -8,800 -7,033 -6,736 36,750 4,820 20,582 24,250 -3,668 47,097 42,926 54,819 47,070 56,586 31,767 53,584 50,172 59,688 7,763 2,715 4,752 4,616 10,101 4,213 4,591 6,900 -0,123 8,884 16,435 3,559 8,633 2,345 24,913 8,753 7,834 3,265 12,535 19,904 -3,651 -3,469 6,928 11,905 5,531 28,039 11,862 -3,368 -3,272 -3,186 -3,126 -3,109 -2,692 -2,360 42,643 54,894 58,974 56,000 50,417 39,227 6,884 16,109 5,151 0,152 5,390 8,879 12,761 1,030 3,521 4,577 3,628 2,970 3,466 8,063 14,283 10,812 Rio Acima 23 Mário Campos 2 Betim 21 Vespasiano 46,550 52,062 48,787 43,029 47,485 43,128 38,670 6 13 28 15 19 4 45,625 57,357 56,311 38,748 47,687 52,855 49,045 53,505 53,457 36,051 41,985 49,012 Esmeraldas Pedro Leopoldo Nova União Ribeirão das Neves São José da Lapa Caeté % Trabalha ou % Trabalha ou Diferença de estuda em estuda em outro inferência! outro local OD local IBGE 10,526 5,625 17,987 5,319 4,359 4,320 8,701 14,917 11,321 -1,878 -1,691 -1,389 -0,854 -0,638 -0,634 4,458 14,960 11,659 20,090 20,203 -0,509 -0,425 -0,345 -0,114 -3,419 3,851 2,854 2,697 5,702 3,844 15,177 7,276 6,302 24,879 17,487 9,243 14,993 6,895 5,053 23,438 16,031 7,771 0,185 0,381 1,249 1,441 1,456 1,472 15,385 12,004 102 Código Municípios 11 Mateus Leme 25 Baldim % Trabalha ou % Trabalha ou % Trabalha e % Trabalha e Diferença de Diferença de estudam no estuda em outro estuda em estudam no Inferêncial inferência! local IBGE outro local OD município IBGE município OD 6,730 3,998 4,748 1,796 1,982 2,201 49,892 -1,639 16,367 Capim Branco 48,253 21,895 18 Santa Luzia 41,692 40,297 1,395 17 Sabará 36,310 24,007 41,119 4,809 Fonte IBGE, Censo Demográfico 2000, FJP, Pesquisa OD Domiciliar 2001/2002 13,763 18,994 20,428 2,604 2,902 3,579 55,923 58,921 49,657 49,900 6,266 9,021 26 1.13. Critérios para ajustar deslocamentos a pé superiores a 500 metros ou 15 minutos de percurso na RMBH . O Plano de Trabalho aprovado definia que seriam registrados apenas os deslocamentos a pé que caracterizassem uma viagem. Após a apresentação dos resultados, alguns parceiros insistiram na importância de se produzir informações que possibilitassem aferir todos os deslocamentos a pé de todas as pessoas registradas na matriz de viagem. Os ajustes para deslocamentos a pé foram feitos, mais uma vez, às expensas da Fundação João Pinheiro, obedecendo aos seguintes passos: 1. Em primeiro lugar foram selecionados todos os deslocamentos utilizando ônibus com origem ou destino na residência do entrevistado, tendo como critério a distância do ponto de ônibus superior a 500 metros. Critério adotado: o domicílio se encontra distante do ponto de ônibus acima de 500 metros e o motivo de origem = 1 (residência) e o meio de transporte = 1 (ônibus); ou o motivo de destino = 1 (residência) e o último meio de transporte = 1 (ônibus). Resultado: 152.915. 2. Em segundo lugar, foram filtrados todos os deslocamentos que tenham utilizando o metrô como meio de transporte e comparadas as áreas homogêneas de origem ou de destino com aquelas nas quais se localizam as estações do metrô. Todos os deslocamentos que tenham exigido do usuário um percurso a pé superior a 500 metros, ou 15 minutos a pé foram computados. Critério 1: o único meio de transporte é = 6 (TMBH) e o endereço da origem é diferente do endereço da estação do TMBH. Resultado: 15.395, Critério 2: o único meio de transporte é = 6 (TMBH) e o 103 endereço da destino é diferente do endereço da estação do TMBH. Resultado: 15.368 3. Em terceiro lugar, foram selecionados os deslocamentos que utilizam o metrô para transbordo seguindo os mesmos critérios de localização dos pontos de origem ou de destino aplicados no critério 2 Critério: meio de transporte é = 6 (TMBH) e motivo de destino = 10 (escalas) e endereço de origem ou de destino é diferente do endereço da estação do TMBH. Resultado: 1.645. 4. Em quarto lugar foram listados todos os deslocamentos por ônibus com origem ou destino diferente do domicílio ou de uma transferência para metrô, exigindo-se ainda que os pontos de origem ou de destino não coincidissem com o itinerário da linha de ônibus em apreço. . Critério: o único meio de transporte é = 1 (ônibus) e o endereço da origem ou de destino é diferente do itinerário da linha de ônibus. Resultado: 259.697 5. O quinto critério selecionou todas as linhas de ônibus que tenham sido utilizadas para transbordo na origem ou no destino para outra linha de ônibus e que não tenham sido filtradas por outros critérios. Critério: o motivo 10 - (escalas), o meio de transporte é = 1 (ônibus) e o motivo na origem é 10 = (escalas) e o meio de transporte é 1 = (ônibus) e o endereço das escalas é diferente do itinerário do ônibus.. Resultado: 39.443. O resultado sintético desse esforço pode ser visualizado na tabela a seguir. TABELA 13 PERCURSO A PÉ ESTIMADOS COM BASE NOS DESLOCAMENTOS POR ÔNIBUS OU METRÔ DE ACORDO COM OS ITINERÁRIOS DAS LINHAS E LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES. Especificações Residência / ônibus ou vice versa Não residência Ônibus ou vice-versa Duas ou mais linhas de ônibus na Área Central Duas ou mais linhas de ônibus fora da Área Central Endereço origem diferente da estação do TMBH Endereço destino diferente da estação do TMBH Ônibus / TMBH ou vice-versa TOTAL Numero de Ocorrências 152915 259697 81931 54702 15395 15368 1645 581653 104 1.14 Atividades de preparação do Banco de Dados da OD Domiciliar Após concluída a consistência de todos os arquivos procedeu-se à preparação para gravação da versão oficial da Pesquisa Origem e Destino. Para tal, foram tomadas as seguintes providências: 114.1 Controle de Erros do Teleform/verifier Sorteio de 30 áreas homogêneas - equivalente a 3,98% do total das áreas pesquisadas. Conferição dos erros de Teleform e registro dos mesmos por arquivo e variável conforme roteiro apresentado a seguir. 1. CONFERIÇÃO: 1.1. Formulário 1. Família/domicílio 1.1.1. Número do formulário compatibilizar os arquivos Já foi totalmente conferido para 1.1.2. Tipo de residência - conferir erro se confundiu campo 1 ou 2 ou 3 1.1.3. Regime de ocupação- conferir erro se confundiu campo 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 1.1.4. Valor do aluguel todos os campos preenchidos - Vazio Não se aplica e preenchido o campo Não se Aplica 1.1.5. Valor do condomínio todos os campos preenchidos - Vazio Não se aplica e preenchido o campo Não se Aplica 1.1.6. Número de Moradores - o registro do campo deve ser igual ao do formulário. 1.1.7. Tempo de residência da família após constituída neste domicílio Não pode estar vazio - conferir o registro 1.1.8. Tempo de residência da família após constituída na RMBH - Não pode estar vazio. Conferir o registro. 1.1.9. Endereço anterior - Não se aplica se o tempo de residência da família no domicílio ou na RMBH for igual. Deve estar sempre preenchido no caso de o tempo na RMBH for maior que no domicílio. Conferir registro. 1.1.10. Tempo de residência no endereço anterior - Conferir Não se Aplica se o campo anterior for Não se Aplica. Conferir os registros dos casos em que se aplica 105 1.1.11. Procedência - Não se aplica se o tempo de residência no domicílio e na RMBH for igual - Conferir os registros 1.1.12. Serviços urbanos - Agua - conferir l=não, 2=sim 1.1.13. Serviços urbanos - energia elétrica - conferir 1-não, 2=sim 1.1.14. Serviços urbanos - Rede de esgoto - conferir 1 =não, 2=sim 1.1.15. Serviços urbanos - coleta de Lixo - conferir 1 =não, 2=sim 1.1.16. Telecomunicações Número de telefones fixos o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.17. Telecomunicações - Número de Celulares o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.18. Telecomunicação Acesso a Internet o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 1.1.19. TV por assinatura o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.20. Tipo de pavimentação Asfalto, Calçamento ou Não tem - um o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.21. Rede Pluvial Com o sem rede - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. Formulário 2 — Dados socioeconómicos individuais IA.22. Número da pessoa - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros 1.1.23. Situação domiciliar - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.24. Sexo - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.25. Idade - o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 1.1.26. Naturalidade - o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 1.1.27. .Tempo de residência no município - o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 1.1.28. Tempo de residência na RMBH - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros e se o campo não está invertido. 1.1.29. Procedência o campo deve sempre estar preenchido quando se aplica conferir registros. 1.1.30. Estuda -sim ou não - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.31. Grau de instrução - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 106 1.1.32. Trabalha sim ou não - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.33. Situação de desocupação - Não se aplica conferir campo vazio - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.34. Atividades esporádicas - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.35. Ocupação Principal - vazio se não se aplica - o campo deve estar preenchido com código adequado - conferir registros. 1.1.36. Condição da Ocupação principal - só se aplica quando há ocupação o campo deve estar preenchido quando se aplica- conferir registros. 1.1.37. Ramo de atividade da ocupação principal - Não se aplica quando não há ocupação principal - conferir registros. 1.1.38. Outras Ocupações remuneradas -Conferir Registros e mudanças na consistência 1.1.39. Renda Mensal Bruta da Ocupação principal - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.40. Renda Mensal Bruta de Outras Ocupações - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.41. Renda Mensal de aposentadorias etc. - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.42. Paga previdência privada - sim não, - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.43. Tem seguro saúde privado, o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.44. Trabalhou ou estudou no dia anterior. . Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.45. Sempre utiliza vale transporte? Conferir registros. 1.1.46. Tem direito a passe livre. Conferir registros. 1.1.47. Tem alguma deficiência física que dificulte a locomoção. Conferir registros. Formulário 3 -Trajetos individuais 1.1.48. Número do questionário - j á foi conferido 1.1.49. Número da Pessoa - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.50. Número da viagem - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.51. Número do deslocamento. Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.52. Endereço origem - Conferir registros e mudanças na consistência 107 1.1.53. Motivo na origem - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.54. Hora de saída - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem 0 for combinada com deslocamento 1. 1.1.55. Endereço de destino - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.56. Motivo no destino - Conferir registros e mudanças na consistência 1.1.57. Duração do deslocamento - Conferir registros e mudanças na consistência - campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem 0 for combinada com deslocamento 1. 1.1.58. Meio de transporte - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem 0 for combinada com deslocamento 1.1.59. Linha de ônibus - Conferir registros e mudanças na consistência campo vazio quando a viagem for 0 e o deslocamento 0 ou a viagem 0 for combinada com deslocamento 1. Formulário 4 1.1.60. Acesso ao metrô para o trabalho - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros: Não se aplica, com escala, sem escala e sem acesso. 1.1.61. Acesso para a escola - o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.62. Acesso para a estação de coletivos para o trabalho - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.63. Acesso a estação de coletivos para escola - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.64. Quantidade de veículos por tipo - cada campo deve sempre estar preenchido Automóvel, Caminhonete, caminhão, moto e perua conferir registros. 1.1.65. Distância do ponto de ônibus - o campo deve sempre estar preenchido - conferir registros. 1.1.66. Avaliação do transporte: ônibus e número da pessoa; Metrô e número da pessoa; Perua e número da pessoa; Táxi e número da pessoa; auto e número da pessoa, outros e número da pessoa, o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 1.1.67. Avaliação dos Percursos Conferir Número da Pessoa - Tempo da viagem, fluxo e segurança, o campo deve sempre estar preenchido conferir registros. 1.1.68. Disposição para pagar por melhoria, o campo deve sempre estar preenchido — conferir registros. 108 As áreas foram sorteadas pelo sistema de escolha aleatória do exceli no dia 16 de junho na presença dos senhores Madalena Franco Garcia - CBTU/BH, João Carvalho Pereira BHTRANS/GPDOC. Em seguida o foram criados três arquivos em computadores separados e externos ao Banco de Dados das informações da OD. Cada um desses arquivos recebeu um lote de 10 das áreas sorteadas. Lote A - Áreas 1006, 1014, 1230, 1306, 1313, 1350, 1357, 1416. Esse primeiro lote continha áreas homogêneas de quatro regiões administrativas do município de Belo Horizonte. Lote B - Áreas 1429, 1533, 1804, 1819, 1826, 2011, 2019, 2023, 2026, 3202, 44401. As áreas desse lote representavam três regiões administrativas de Belo Horizonte, e os municípios de Betim, Brumadinho e Caeté. Lote C - Á r e a s 1108, 13102, 13201, 15005, 15202, 18018, 18105,21014, 24103, 26002. Esse lote teve áreas representadas pelos municípios de Mateus Leme, Pedro Leopoldo, ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano, São Joaquim de Bicas e Capim Branco. Os erros foram controlados por variável e por arquivo —página 1, pagina 2 e página 3 e, após o teste, foram encontrados os seguintes resultados. Uma tabela completa mostrando os resultados por variável se foi gravada no CD entregue oficialmente a todos os parceiros no dia 12 de julho de 2003. Ressalte-se que consultas de consistência posteriores foram feitas minimizando esses erros, com exceção das que avaliam os meios de transporte, devido a irrelevância dos erros. TABELA 14 : RESULTADO DA CONFERIÇÃO DOS ERROS DE TELEFORM APÓS TRABALHO DE CONSISTÊNCIA Lote Lote A LoteB LoteC Erros % página 1 0,300 0,289 0.604 Erros % página 2 0,388 0,489 0,392 Erros % página 3 0,525 0,623 0,813 Fonte: FJP, Pesquisa Origem Destino Domiciliar, 2001/2002 A maioria das variáveis não acusou qualquer erro. Na página 1 eles incidiram sobre Percurso/segurança e Percurso/tempo de viagem e satisfação com 109 ônibus, no formulário 2 na renda bruta da ocupação principal, e no formulário 3 de deslocamentos linha de ônibus, meio de transporte e hora de saída. Uma boa parte desses "erros" registrados é devida a acertos já realizados no banco de dados que ajustou automaticamente por razões de consistência alguns registros tais como: se na avaliação de satisfação com ônibus se a resposta é 0 uniformizou-se o número da pessoa como 00. O exemplo se faz com as variáveis de satisfação porque os maiores percentuais de erros ocorreram nelas e o problema veio não de conferição de erros de leitura do Teleform mas da imprecisão das declarações dos entrevistados. 1.14.2 Providências para limpeza do banco de dados Cumpridas essas atividades, o procedimento final foi de retirar as "escoras" que ajudaram a dar qualidade ao trabalho em campo e consistência ao banco e que não têm sentido para a análise. I. FORMULÁRIOS 1. Formulário 1 1.1. Retirar campo Anexos - Ele perdeu o sentido após a vinculação entre o formulário I e III. 1.2. Retirar campos Não se Aplica - Eles foram criados para controle de qualidade de campo e consistência 1.3. Colocar 0 (zero) nos campos vazios - eles passam a incorporar o campo não se aplica na mesma variável. 1.4. Criar campo de renda média domiciliar e renda média domiciliar per capita a partir do formulário III. 2. Formulário 2 2.1. Criar campo de endereço da escola - motivo 5 no formulário III. Esse campo foi registrado no formulário III para ajustar o desenho do formulário em papel e economizar na duração da entrevista. 2.2. Criar campo de endereço do trabalho - motivo 2 no formulário III. Esse campo foi transferido para o formulário III para ajustar o desenho do formulário em papel. 2.3. colocar 0 (zero) nos campos vazios 3. Formulário 3 3.1.Retirar campos com viagem 0 deslocamento ) e viagens 0 deslocamento 1. 3.2. Colocar 0 nos campos vazios ou 999 quando for o caso 110 1 . 1 5 - FORMULÁRIOS DE C O L E T A DOS D A D O S M A N U A L D O PESQUISADOR PESQUISA O R I G E M E D E S T I N O DOMICILIAR/2001 117 Pesquisa Origem Destino 2001 / RMBH Manual do entrevistador Introdução A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos realizados de 10 em 10 anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e mercadorias na Região Metropolitana, bem com reavaliar os padrões de articulação dos diferentes lugares que caracterizam a área conurbada metropolitana. Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e Destino Interna, denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Extema que é composta pelas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia. O presente manual refere-se à Pesquisa Origem e Destino Domiciliar, que é operacionalizada através de aplicação de entrevistas às famílias residentes nos 33 municípios integrantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte , obedecendo-se o plano amostrai específico de cada município. 1 As questões em linhas gerais referem-se a 5 conjuntos de variáveis básicas: As que medem a mobilidade intraurbana da família (formulário 1); As variáveis relativas ao acesso a serviços urbanos (formulário 1); As que registram os dados sócio-econômicos de todos os moradores do domicílio (formulário 2); As variáveis de origem e destino propriamente ditas que medem o número de viagens diárias de cada pessoa do grupo domiciliar segundo determinados motivos (formulário 3). As relativas à posse de veículos e avaliação do sistema de transporte (formulário 4); O manual está assim estruturado: Seção 1 - objetivos da pesquisa, unidade espacial onde a amostra está representada e os dias típicos para realização da pesquisa. Seção 2 - composição da equipe, distribuição de funções e o controle de produção. Seção 3 - caracterização do domicílio como unidade básica de coleta. Seção 4 - realização da entrevista propriamente dita. Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano. 1 118 Seção 1 Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD) O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao planejamento metropolitano na década de 2000. Tais objetivos podem ser assim discriminados : Ç Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna ), as estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano. 4 Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários). § Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens) no espaço metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de transporte. As unidades homogêneas, como unidade espacial de coleta Considera-se que a cidade é um sistema articulado de lugares. Para se garantir a representatividade das entrevistas e a efetividade do planejamento, optou-se por dividir a Região Metropolitana em centenas de unidades, cuja homogeneidade se caracteriza por semelhança urbanística dos assentamentos (residências, instituições, comércio, indústria), de densidade de ocupação, do ambiente, declividade, área de convergência topográfica, barreirasfísicase rede viária de articulação interna e externa. Traduzindo em linguagem mais simples, uma área homogênea é constituída por um bairro ou parte dele que apresente semelhanças internas e diferenças com os vizinhos. Assim São Cristóvão e a favela do Prado Lopes são duas áreas homogêneas contíguas. O aplicador de questionário deverá obedecerrigorosamenteàs instruções quanto à rua e à quadra em que deverá aplicar o questionário, porque se um questionário for aplicado em outra quadra que não a designada, a pesquisa corre o risco de ficar viciada e prejudicada, pelo fato de uma área poder ficar mal representada na amostra. Os dados da pesquisa serão apresentados por unidades homogêneas e, para cada uma, há um número previsto (estimado) de questionários a serem aplicados. Desse modo, o entrevistador deverá respeitar ao máximo as instruções quanto à casa em que deverá fazer a entrevista. Período de realização da pesquisa Tendo em vista as variáveis OD sobre os deslocamentos da população, a pesquisa deverá ser realizada em cinco dias típicos na semana - de 3 Feira a Sábado - já que as perguntas referentes aos deslocamentos se propõem a registrar as viagens realizadas por cada residente no dia anterior à entrevista. Assim, a pesquisa exclui época de férias, feriados e fase natalina, quando o quadro de deslocamentos diários se altera para aquém e para além do ritmo normal. a 119 Seção 2 Equipe da pesquisa Composição da equipe Visando a facilitar a programação das tarefas, o deslocamento dos pesquisadores para locais distintos e o acompanhamento e avaliação da pesquisa, as atividades de coleta foram distribuídas por equipes divididas em turnos - manhã, tarde e noite, segundo a maior probabilidade de encontrar moradores em condição de responder às perguntas apresentadas. Tais equipes cumprirão diariamente um horário máximo de 6 horas, quatro de trabalho efetivo em campo. Cada equipe é formada por um chefe de campo e um conjunto de pesquisadores fixos e serão formadas de acordo com a amostra a ser pesquisada em cada município. Desse modo, o chefe de campo distribuirá os pesquisadores numa dada região do município, conforme programação diária da pesquisa. Os pesquisadores recebem e devolvem diariamente a relação dos domicílios a serem visitados, instruções do dia de seu chefe de campo, bem como comunicados sobre a qualidade dos questionários já preenchidos. Haverá também equipes especiais de cobertura para áreas pré-de finidas segundo a complexidade. Aos pesquisadores - reserva e especiais - compete reforçar as equipes que necessitam de ser agilizadas, bem como realizar tarefas de conferição (checagem) e visitas especiais, quando o questionário não puder ser preenchido pela equipe normal devido a recusas, ou domicílio vazio. Relacionamento com a administração da pesquisa A equipe de pesquisa se compõe: a) pessoal de direção que coordena todas as tarefas de planejamento e coleta; b) chefias específicas assim divididas: 1. Controladores de turnos - manhã, tarde e noite - responsáveis pela relação entre campo e escritório: distribuem tarefas para os chefes e confirmam as visitas realizadas aos domicílios e os endereços visitados. Comunicam-se com os chefes de campo e da conferição. 2. Chefes de conferição - um para cada turno - responsáveis pela conferição do material que sai para campo e retorna. Responsáveis pelo controle de qualidade dos registros. Supervisionam os registros e devolvem para serem revistos em campo. Validam os registros da base de dados para cada área homogênea. 3. Chefes de campo - encarregam-se da distribuição de instrumentos de coleta aos entrevistadores, acompanham as atividades de campo, orientando os pesquisadores aos locais das entrevistas e demais providências necessárias. 4. Conferidores — estagiários de escritório, encarregados de conferir a qualidade dos registros e as lacunas existentes. 120 5. Pesquisadores - encarregados de percorrer as áreas selecionadas para a pesquisa e realizar entrevistas nos domicílios e quarteirões selecionados para tal, sob orientação de seu respectivo chefe. 6. Checadores e equipes especiais - pesquisadores que compõem equipes especiais encarregados de: conferir as entrevistas realizadas através de visitas aos entrevistados, recolher o cartão comprovante de visita, realizar entrevistas que foram consideradas incompletas ou defeituosas, ou que requeiram horário e local especial para serem realizadas. Forma de contratação e pagamento Os pesquisadores serão contratados em regime de prestação de serviços, por tarefa realizada e pagos mensalmente. Para se proceder à contratação, cada pesquisador deverá apresentar até a data de inicio das atividades: Declaração da escola de que estuda, curso em que está matriculado, período, série e turno; Carteira profissional; Carteira de identidade; - CPF; Número da conta bancária (necessariamente no Banco Itaú). O pesquisador será remunerado por questionário preenchido, considerado aceitável pela equipe de conferição e validação. Os questionários terão os seguintes preços: R$5,00, quando for preenchido e aprovado pela equipe de conferição e for aplicado em áreas de população de alta renda ou em favelas - Núcleo Central, Zona Sul, Condomínios Fechados. Em todos os casos as áreas deverão ser reconhecidas de difícil acesso ao entrevistado pela equipe de planejamento da pesquisa. R$4,50 quando a entrevista for realizada nas demais áreas. R$3,00 quando a entrevista for realizada em escritório, por telefone, com aprovação da equipe de planejamento da pesquisa. R$0,90 quando o entrevistador apenas anotar o nome e endereço da pessoa a ser visitada, registrando a sua ausência no horário da visita. Controle de produção A produção diária do pesquisador é controlada por ele mesmo, além do chefe de campo e de conferição. Em cada registro de entrevista, constará o código de identificação do pesquisador, o que facilitará a recuperação imediata de sua produção por área, por dia, ou por semana. O pesquisador será pago por entrevista completa ou por visita realizada. Uma entrevista é dada como completa se for aprovada pela conferição e validação por não conter erros de preenchimento. Entrevista onde houver falta de dados de viagem ou de renda porque o entrevistado não sabe ou a pessoa em apreço estava ausente, será dada como completa, para efeito de pagamento, se houver apenas uma pessoa com informações a serem completadas e se o entrevistador indicar em formulário apropriado, como e onde localizar essa pessoa. 121 O entrevistador deverá, portanto, antes de realizar a entrevista, assegurar do entrevistando se é ou não, capaz de responder às questões de renda, ocupação e endereços de viagens de todos os moradores. Todas as entrevistas realizadas serão conferidas e validadas internamente pelos conferidores e externamente pela equipe de checagem. Só após esses procedimentos, uma entrevista será dada como completa. Espera-se que a produção diária do entrevistador situe-se, após a primeira semana de trabalho em campo, em torno de dez entrevistas diárias, para um turno de trabalho efetivo de 4 horas. Isso assegura ao entrevistador a importância diária de R$45,00. Para o caso de entrevistas completas, incompletas ou rejeitadas, estão previstos os seguintes casos: O entrevistador deve sempre se assegurar se as pessoas que se encontram no domicílio são capazes de responder a todas as questões, em especial, renda mensal e endereços das viagens dos moradores. Se, apesar disso, o entrevistado não souber a renda, endereço das viagens ou outro dado semelhante, o próprio entrevistador deverá anotar em bloco adequado quando, em que horas e dia, a pessoa em apreço poderá ser encontrada. Nesse caso a entrevista é considerada completa e paga integralmente. (Observação: nenhum entrevistador retomará ao mesmo endereço. O preenchimento de dados incompletos é responsabilidade da equipe de checagem e de reserva). Se ocorrem duas ou mais pessoas com dados incompletos, o entrevistador deverá proceder da mesma forma acima, mas receberá 70% do valor da entrevista. Quando o entrevistador realizar a entrevista sem problemas e anotar todos os dados e a equipe de conferição e checagem aprovar todos os registros, a entrevista será dada como completa e paga de acordo com os valores acima. Entrevista conferida e achada com defeitos que impeçam a validação das informações será dada como incompleta e retomará ao campo pela equipe de checagem. Nesse caso, o entrevistador será advertido e perderá direito à remuneração. Entrevista rejeitada pela conferição ou pela checagem, porque o endereço não coincide com o que deveria ser procurado, implica a perda do direito de remuneração. O pesquisador será advertido e desligado da pesquisa no caso de reincidência. Entrevista não realizada: se o domicílio estava vago e o plano amostrai previa instruções que possibilitassem substituí-lo por outro e a checagem aprovou, a entrevista será conferida e aprovada se estiver completa. Se havia morador mas o domicílio estava vazio, ou a pessoa presente não pôde responder, o entrevistador anota o motivo da não realização no bloco de notas bem como o horário e dia em que se pode realizar a entrevista e a checagem confirma, o entrevistador receberá 15% do valor da entrevista. 122 Se a entrevista for recusada pela pessoa visitada, o entrevistador deverá anotar o endereço e as razões da recusa, não podendo substituir o domicílio. Nesse caso, receberá 15% do valor da entrevista, após confirmação da checagem. A equipe de controle acompanhará as taxas de recusa de entrevista por entrevistador cuidando de advertir cada um a partir do momento em que as recusas se acumularem no mesmo entrevistador, ultrapassando 20% e de excluí-lo quando alcançar mais de 25% das entrevistas a ele destinadas. As situações omissas e os critérios acima enumerados serão reavaliados após a segunda semana de coleta em campo. Seção 3 Caracterização do domicilio como unidade básica de coleta Domicilio Entende-se por domicílio, para efeito desta pesquisa: % Casa, apartamento ou barracão onde reside uma família (Residência Familiar). i; Hotéis e pensões que possuam pessoas mensalistas que residem ali em prazo superior há três meses (Grupo Convivente). £ Casas e seus assemelhados, ocupadas por pessoas que se constituem em grupo para ali residirem tipo república - (Grupo Convivente). Ç Casas em que o proprietário ou locatário aluga quartos ou vagas para terceiros (Grupo Convivente). Domicílio em que se deve fazer a entrevista O entrevistador das áreas de programação normal receberá diariamente uma programação mínima de dez entrevistas a serem realizadas nas quatro horas efetivas de permanência em campo. Para cada conjunto de entrevistas virá a instrução da rua (logradouro) número da quadra e do setor censitário e número intervalar em que pode ser realizada a entrevista. Por número intervalar, entende-se que o entrevistador deve iniciar a entrevista após contar os domicílios da rua a partir do ponto marcado e entrevistar a residência que incide sob esse número. (No caso das áreas especiais, o endereço do domicílio e o nome da pessoa a ser entrevistada já terá sido definido pela equipe de preparação do trabalho de campo). O número intervalar é o resultado da divisão do total de domicílios pelo número de questionários. O entrevistador deverá entrevistar apenas as casas cuja numeração coincide com o indicado. 123 Procedimentos de contagem de domicílios O pesquisador receberá um croqui indicando o quarteirão e o sentido a ser tomado para realizar as entrevistas. Assim, se o número amostrai for 8, ele realizará entrevistas na primeira casa de final 8 ou 9 (em casas de numeração par é 8 e em ímpar, 9. a) Quarteirão típico em base residencial composto de casas ou barracões: Cada casa onde mora uma família é uma residência; Se numa casa moram duas famílias não aparentadas, temos duas residências. O entrevistador deve identificar as residências cuja numeração final coincida com a indicada no croqui do setor censitário e, então, realizar a entrevista, prosseguindo a identificação do mesmo modo. Se o quarteirão for formado de prédios de apartamentos, o entrevistador deverá identificar cada apartamento como uma residência a partir do térreo ou do subsolo e proceder como acima. Se o quarteirão for composto de casas de um pavimento mais prédios comerciais, os prédios comerciais que não tiverem famílias residentes no sub-solo ou no 2 pavimento serão excluídos da contagem. Se o quarteirão for composto de casas ou barracões e prédios de apartamentos, o entrevistador prosseguirá contando casas e apartamentos, considerando sempre que cada casa em que mora uma família é uma residência e cada apartamento é uma residência. (OBS. Só são residências casa ou apartamento realmente habitados. Se não houver ninguém na casa, ela não poderá ser considerada, ou seja , contada. Para sabê-lo, o entrevistador deverá perguntar em prédios, na portaria ou ao síndico ou a quem souber, e nas casas, no vizinho). Os barracões e casas geminadas são contados como duas residências de acordo com o número de famílias que ali residem. o b) Em hotéis, apart-hotéis - cada quarto ou apartamento em que moram pessoas, há mais de três meses, são considerados residências e a contagem se faz considerando o número de ocorrências do mesmo tipo em cada andar. Não são contados os quartos de hóspedes transitórios. c) Em repúblicas - trata-se de um grupo convivente, nesse caso aplicar o questionário normalmente, sem se caracterizar o chefe do domicílio. d) Em favelas - o entrevistador deverá ter presentes as seguintes instruções, além das que serão especiais para essas áreas: Se a favela ou a parte sorteada da favela tiver ruas com nomes (dados pelos moradores) e número, o entrevistador deverá contar as casas e barracos como o fez em outros lugares e realizar as entrevistas, obedecendo ao número de intervalos entre as residências. Se as ruas, ou becos não tiverem nomes e as casas não registrarem o número, o entrevistador deverá obedecer às instruções do chefe de campo para aquele lugar. (OBS. Em hipótese alguma o entrevistador poderá entrevistar duas casas contíguas. Em hipótese alguma a entrevista na favela poderá ser feita apenas na rua externa. Apenas quando a favela for formada por um conjunto de casas ao longo de um eixo é que o entrevistador poderá entrevistar só na rua externa, porque, nesse caso, não haverá ruas internas). 124 Domicílio fechado e entrevista negada Para cada área há um horário mais provável de encontrar pessoas em condição de responder ao questionário, cabendo ao chefe de campo orientar seus pesquisadores nesse sentido. Quando o entrevistador encontra um domicílio fechado e este cai na amostra para se realizar a entrevista, deve estar atento para as seguintes hipóteses: não mora ninguém no domicílio e então ele não será contado como residência. O entrevistador entrevistará a primeira residência habitada a seguir que obedeça aos critérios do número intervalar. as pessoas estão ausentes (deverá ser perguntado ao vizinho), então o entrevistador deverá saber o motivo da ausência e quando eles podem ser encontrados - anotar o endereço e entregar, assim, o formulário para o chefe de campo para que o pesquisador reserva realize a entrevista em outro dia. Se, por acaso, o entrevistador souber que as pessoas deverão retornar antes de ele encerrar o expediente, o entrevistador deverá retornar a casa em apreço, se houver tempo, para ele mesmo entrevistar a família. Os domicílios em que as pessoas estão ausentes entram na contagem naturalmente e o entrevistador não deverá fazer entrevistas na casa seguinte, mas continuar a contagem obedecendo o numero intervalar. Pode dar-se o caso de o entrevistador não ser recebido numa casa, ou apartamento ou de ser recebido e a entrevista ser negada, mesmo que tenha se esforçado para que a entrevista seja concedida. Nesse caso, o pesquisador anotará o endereço do domicílio e os motivos da negação no relatório da entrevista (folha anexa a cada entrevista) e prosseguirá a contagem normalmente. Não deverá, portanto, realizar a entrevista na casa vizinha. Caso a entrevista seja negada porque não havia pessoas para responder de acordo, ou quem recebeu necessitava de consentimento de outras pessoas ausentes, o entrevistador anotará o endereço e a justificativa, solicitando ao chefe de campo que envie ao domicílio pesquisador reserva em dia e horário marcados. Nesse caso o entrevistador deixará no domicílio carta de apresentação da pesquisa, para favorecer a recepção do pesquisador que irá substituí-lo. Pode dar-se ainda o caso de o entrevistador chegar a um domicílio e ser atendido, podendo iniciar a entrevista, esbarrando-se posteriormente com a dificuldade de obter respostas corretas e precisas por parte de quem responde. Nesse caso deverá averiguar se há outras pessoas presentes, capazes de completar as respostas. Caso não haja, deverá solicitar o horário em que outra pessoa mais bem informada se encontre disponível para responder e anotar no formulário. A entrevista será dada como incompleta pela conferição, e o entrevistador reserva destacado para completá-la em horário especial. 125 Mais de uma família no domicílio Ao chegar no domicílio e certificar-se de que há alguém disponível para responder às questões, o entrevistador deve, também, informar-se sobre quantas famílias residem no domicílio. Se for a família tronco (pai e mãe) mais filho ou filha casada, com os respectivos genros, noras e netos, a residência será considerada de uma só família e todos deverão responder à questão. Se residir mais de uma família não aparentada, serão contadas duas residências e a entrevista se referirá à família que acolher a outra. Se uma das famílias se encontrar na casa como hóspede há mais de três meses, seus componentes comporão os dados da entrevista normalmente, sendo registrados como hóspedes domiciliares. O questionário vem do escritório com o número, área homogênea e setor censitário a que se destina. Consequentemente, um questionário destinado a uma área não pode ser preenchido em outra. Como se apresentar no domicílio Chegando ao domicílio, o entrevistador deverá se apresentar como pesquisador da Fundação João Pinheiro, com o apoio da Prefeitura Municipal, que realiza uma pesquisa cujo objetivo é suprir os órgãos de planejamento de informações necessárias para definir programas e projetos prioritários para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. O entrevistador deve ser sucinto em suas explanações, considerar sempre que na residência há uma pessoa que possa atendê-lo e responder à entrevista. Caso, porém, sejam necessários maiores esclarecimentos, o entrevistador deve estar atento para: - do questionário: constam perguntas sobre como as pessoas se valem da cidade onde moram, as viagens que fazem em dia de serviço, número de pessoas na casa. A resposta a tais questões permitem conhecer problemas de moradia, preço da terra e da residência, adequação do sistema viário, e do transporte urbano. A pesquisa para planejamento se propõe a registrar os problemas de hoje e antecipar a solução dos problemas de amanhã. O planejamento visa a solucionar os problemas gerais, captando recursos e indicando soluções aos órgãos responsáveis pela execução. O crescimento de Belo Horizonte se expande pelas cidades vizinhas e estas, muitas vezes, vivem problemas comuns, como o problema de moradia e transporte. Quanto ao entrevistador, cada um deve estar pessoal e profundamente convencido de que uma pesquisa como esta é da maior importância para o planejamento. O conhecimento da realidade se constitui em recurso não apenas para o planejador mas para todo o cidadão que habita e vive na cidade, aproximando-se dela e participando da colocação e solução de seus problemas. O entrevistador que não esteja pessoalmente convencido da importância de se conhecer o que se pretende através desta pesquisa não será bem sucedido e cedo desistirá da tarefa. 126 Seção 4 O preenchimento do questionário da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar O processamento do questionário será feito através de leitura ótica. Desse modo, os caracteres preenchidos não podem encostar nas linhas dos campos de preenchimento. Há, em certas questões, um espaço para preenchimento da área homogênea (AH) o qual não será preenchido no momento da entrevista. Ele será deixado em branco para posterior preenchimento. Do mesmo modo, os campos destinados à codificação de cidades, localidades, regiões e estados, e os que recebem os registros das ocupações e ramos de atividades deverão ser deixados para preenchimento em escritório. O preenchimento do questionário deverá ser feito com lápis fornecido pela coordenação de pesquisa, sendo vedado o uso de outro instrumento de registro. Para que não haja problemas na leitura ótica, nas questões de múltipla escolha, o x deve encostar nas duas extremidades do espaço de preenchimento. Já nos casos de caracteres, os mesmos não podem tocar as linhas do campo. 127 Formulário 1 Dados sobre o domicilio/família Número de anexos Nesse campo, deverá ser colocado o número de formulários utilizados na questão sobre deslocamentos. Dados de identificação Refere-se aos dados de localização do domicílio: endereço e respectivos códigos de localização, que terão uma amarração com o número do questionário. São 7 campos, dos quais os 2 primeiros se referem ao numero do município, os 3 seguintes à área homogênea e os 2 últimos ao número do questionário. Este número estará sempre na etiqueta adesiva colada do lado direito deste formulário. Não será necessário escrever nada nesta etiqueta a título de complementação das informações. O endereço completo (logradouro, número do domicílio...) será escrito no bloco de controle do qual trataremos posteriormente. Dados sobre o domicílio 1.1. Tipo de residência 1.1 - Tipo de r—là&ncim [ ~ | 1 - Condomínio vertical Fazer um (x) no quadro correspondente ao tipo de residência encontrada. \ "" I 2 - Condomínio horizontal As opções serão: (1) Condomínio vertical - é considerado como tal edifício com dois ou mais pavimentos e mais de quatro moradias individuais, cujo acesso esteja condicionado à identificação de estranhos na portaria e os moradores contem com administração de condomínio. IX 3-DomidltotMXMo (2) Condomínio horizontal - Conjunto de residências, de até dois pavimentos, destinados à moradia de uma família, mas com acesso controlado por uma portaria (3) Domicílio isolado - São considerados domicílios isolados as edificações residenciais, ou de uso misto, horizontais ou verticais, cujo acesso se dá diretamente ao morador do domicílio. 1.2. Regime de ocupação 1.2 - Regime de ocupação [ j 1 - Próprio pago I I 2 - Próprio em pagamento 3-Alugedo | • 5-OutiW | * - Cadldo Fazer um (x) no quadro correspondente ao regime de ocupação. São as seguintes as opções: (1) Próprio pago - domicílio de propriedade da família residente, sem ônus sobre a mesma. (2) Próprio em pagamento - domicílio de propriedade da família residente, mas ainda em processo de quitação de dívida de compra. (3) Alugado - quando a família residente paga aluguel ao locador do imóvel ou tem alugado de terceiros. 128 (4) Cedido - quando a família residente não tem ônus por residir no imóvel com consentimento do proprietário. (5) Outros - quando não se aplica nenhum dos casos acima, isto é, a residência é invadida ou a família residente não detém propriedade legal do imóvel. 13. Valor do aluguel em Reais Marcar a opção [não se aplica] quando o imóvel for próprio pago, cedido e para outras condições. Deixar em branco o espaço |~~~| Nfto ** tpllc* para preenchimento do valor. Perguntar quanto pagou no último mês de aluguel ou de FB prestação. Mesmo que o aluguel ou a prestação estejam em atraso, o que importa é o valor a ser pago em reais, desprezando centavos. Se o valor não possui quatro dígitos, deixar o espaço à esquerda em branco. 1.3 - Valor do alugual ou da* pnatapóaa *m fíoata 1.4. r Valor do condomínio em Reais Perguntar se paga condomínio em casos nos quais seja possível. 1.1-Valor do condominio em—\ Reais Marcar [não se aplica] no caso de domicílios que não estejam localizados em condomínios. Nfcseapíca El » •••• Observação: os valores referente às questões 1.3 e 1.4 deverão ser preenchidos da direita para a esquerda. Assim, quando o valor tiver menos de quatro dígitos, o campo esquerdo ficará em branco. Interessa apenas o número inteiro, devendo-se desconsiderar os centavos. 2. Dados sobre a família/procedência 2.1. Número de moradores no domicílio f— 2.1 - Número do moradora* no domicílio —| São consideradas residentes no domicílio todas as pessoas que se encontram morando nele nas seguintes condições: £, a família do chefe da casa (família nuclear: pai, mãe e filhos); £, parentes com permanência garantida no domicílio; hóspedes permanentes na residência familiar por mais de três meses; hóspedes de hotel residindo num mesmo quarto ou apartamento, por mais de três meses, tomados um a um, se não forem aparentados ou dependentes economicamente de alguém presente; os empregados domésticos em residência familiar e cuidadores, desde que durmam no domicílio permanentemente, ou mesmo que voltem para a casa da família nofinalde semana. a família do proprietário de hotel ou pensão, se reside no próprio hotel ou pensão; empregados de hotel ou pensão que residam nas suas dependências há mais de três meses, tomados um a um, se não há vínculo, parentesco ou dependência econômica entre eles; moradores de república, tomados um a um, se não houver vínculo de parentesco entre eles nem dependência econômica; moradores de república, hotel e similares, quando são todos aparentados e mantidos pelos pais, são considerados grupo familiar. Atenção: pessoas que durmam no emprego doméstico durante a semana não são consideradas no domicílio da sua família, e sim, no emprego. Moradores £ £, ^ 4 £, Ç % 129 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - a definição do número de moradores no domicílio define quantos devem responder à entrevista. Assim, se num hotel há 60 hóspedes residindo há mais de três meses, sendo que 40 residem em quartos ou apartamentos individuais, e 20 formam 6 famílias, o dono do hotel reside com a família, o cozinheiro reside nos fundos com a faxineira (que é sua esposa), temos: Residências individuais - 40 Residências familiares - 08 O dono do hotel só será entrevistado com sua família, se seu domicílio cair na contagem da amostra normal de domicílios. Observe que o dono do hotel não é hóspede do hotel e seu caso é o mesmo do comerciante que reside nos fundos da casa comercial ou no 2 pavimento. o 2.2. Tempo de residência da família no domicílio Anotar o tempo de residência em números inteiros. Assim, quando — 22 - Tmmpo da raaldôncla da — familia, após constituída, o tempo for igual ou inferior a l i meses, anotar zero no espaço. naata domicílio um Nesta questão, o entrevistador deverá perguntar há quanto tempo a família, após ter sido constituída, reside continuamente no domicílio pesquisado. O princípio básico a ser seguido é: a partir de qual momento o grupo de moradores adquiriu a feição atual em relação ao chefe do domicílio ou à forma de comando. Vide os seguintes exemplos: Se existe apenas um morador que vive só, o tempo de residência a ser registrado é aquele que corresponde ao período em que adquiriu essa condição. Assim, supondo que o homem ou a mulher sem filhos que tenha ficado viúvo ou viúva, a condição de viver só se deu somente após a morte do cônjuge, o mesmo se aplicando nos casos de separação ou divórcio, do qual resulte alguém passar a viver só, mesmo que continue morando onde morava anteriormente. Se o grupo familiar se constituiu após o casamento, ou à decisão de viver juntos, o tempo de residência conta a partir daí. Se houver um(a) filho(a) casado(a) que passa a residir com o respectivo cônjuge no mesmo domicílio, não havendo mudança de comando dos pais enquanto proprietários originais, contase o tempo de residência dos pais. Se, como é mais comum, após a morte do cônjuge masculino, um dos filhos passa a administrar o domicílio, residindo junto à mãe, conta-se o tempo de residência a partir daí. Se um grupo de pessoas decide constituir um grupo convivente, conta-se o tempo a partir da data de constituição do grupo. Se uma família ou grupo já constituído morava anteriormente em outro endereço e decidiu mudar para o atual, conta-se a partir da data de estabelecimento no novo endereço. Anotar o tempo de residência em número inteiro, abandonando os meses. Zerar o espaço em branco. Se o tempo de residência for inferior a um ano, deverá ser colocado 00 no espaço de preenchimento. Se o tempo de residência é de cinco anos e meio, deve-se escrever 05. Se o tempo de residência da família, após constituída, neste domicílio, for igual ao tempo da família residindo na RMBH, marcar a opção [não se aplica] para as questões 2.4 e 2.5 e passar para a questão 2.6. 130 2.3. Tempo de residência da família após constituída na RMBH Anotar o tempo de residência em número, abandonando os meses. - Z3 - Tempo de realdéncla —\ da famOla mpóa eonetíluíde na RMBH É necessário prestar atenção no seguinte fato: o tempo de residência agora se refere à região metropolitana de BH (que é constituída por 33 municípios). Esse pode ser maior que o tempo de residência no domicílio, querendo isso dizer apenas que a família após constituída já morou em outro endereço. Ele, porém, não pode ser menor do que o tempo de residência no domicílio. 2.4. Endereço anterior na RMBH 2.4 - Endereço anterior na RMBH' Logradouro; • rtóoseaplica | fiuq, Complemento: No; TÍTY\j(jÚ/M Bairro: iOJ AH f AP JOJ Cidade: Distrito: Belo UQuzxrnXh Se a família sempre morou no endereço onde a pesquisa está sendo realizada, marcar [não se aplica] e deixar em branco os demais campos. Caso contrário, perguntar o endereço anterior da família na RMBH antes de se mudar para o endereço atual. É necessário perguntar sobre todas as informações: logradouro, número do domicílio, bairro, distrito, cidade da RMBH. É importante, neste caso, anotar também uma referência próxima ao domicílio (igreja, escola) de modo a facilitar a codificação do endereço em área homogênea. 2.5. Tempo de residência da família, após constituída, no endereço anterior ~ 2.5 - Tempo de residência da família, após constituída, no endenço anterior Há dois espaços que devem ser preenchidos: o intervalo de tempo e o tempo em si. Por exemplo: a família morou no endereço anterior de 1995 a 1998, totalizando 03 anos. Nos casos em que a família morou menos de um ano no endereço, preencher o ano em que o fato se passou e 00 anos no espaço destinado. 2.6. Procedência ~ Z6 Procedência Nao ra adiça (País, Eatado, Região) Cod. I I Anotar a procedência da família após consumida. Se ela vem de outro país ou estado, basta escrever o nome do mesmo. Sendo em Minas Gerais mesmo, procurar anotar a região do estado, a cidade próxima mais importante, ou algum tipo de referência que permita localizá-la. Se a família se constituiu no município onde a entrevista está sendo realizada, marcar a opção [não se aplica]. 131 3. Acesso a serviços urbanos 3.1. Serviços urbanos 3.1 - Serviços Os quatro quesitos buscam retratar a presença ou ausência de serviços urbanos básicos. Tais sâo os itens: água da rede pública; energia elétrica; rede de esgoto pública; coleta de lixo domiciliar. Basta marcar [não] ou [sim]. urbêno* Agua de red* púbSca? • l-Nto Energia eMMca? Rede de esgoto pública? P l l -Nao Coleta de Nkd domiciliar? | |l-NflO J2-Sim ]2-S«m ¡2-Sim l2-Slm No caso da coleta de lixo, o pesquisador deverá saber se o morador tem acesso ao serviço, mesmo que não seja imediatamente na porta (como é o caso de favelas) ou que ele não utilize; ou, ainda, se é obrigado a, compulsoriamente, jogar o lixo no quintal, jogar em lote vago, enterrar ou queimar. Ao marcar [sim], estará registrando que o lixo doméstico é recolhido em caçambas, ou por caminhões de coleta com certa periodicidade, e que passem a, pelo menos, 500 metros de seu domicílio. 3.2. Telecomunicações I - 31-Ubcomuniaçõe, (71 Woetel.fUo(B) — [Oi Wdetetcelutarte*) Telefone Fixo ^ . Perguntar se no domicilio existem unhas de Aces«oá imometdomiciliar? | ^ ] i - N a o I U-sim telefonia fixa. Se a resposta for positiva, o TV a cabo? E S h N * O z -sim pesquisador deverá anotar a quantidade de ! I terminais independentes existentes no domicílio. Uma forma de perguntar a mesma coisa é quantas ligações seu aparelho pode receber ao mesmo tempo. 1 1 — 1 1 0 Observação: Escrever 0 (ZERO) quando não houver nenhuma linha. No número de linhas, não considerar extensões. Telefone celular Perguntar quantas pessoas moradoras possuem estações de aparelho celular seguindo as mesmas instruções usadas nas informações de aparelho fixo. Acesso a internet domiciliar Perguntar se há computador no domicílio ligado à internet. Marcar [sim] ou [não]. TV a cabo Perguntar se os moradores daquele domicílio têm assinatura de TV a cabo e marcar a opção correta. 132 3.3. Tipo de pavimentação - 3.3 - Tipo de pavimentação [ 11 - Asfalto £ 3 2-Calçamento I 13-Naotam pavimentação são: O pesquisador obtida através interessa o pavimentação. deverá registrar a informação de observação própria. Não estado de conservação da As opções de tipo de (1) Asfalto (2) Calçamento (aqui se engloba qualquer tipo de calçamento desde que não seja asfalto. Ex.: paralelepípedo) (3) Não tem 3.4. Rede pluvial 3.4-Rada Kj pluvial 1 - Com reda de água pliMial £ZI 2 - Sem rede de água pluvial Interessa saber se há rede de escoamento da água da chuva . O entrevistador deverá marcar uma opção de acordo com a sua observação pessoal, não necessitando dirigir a pergunta ao entrevistado. 133 Formulário 2 Dados socio-económicos individuais A segunda parte da pesquisa domiciliar contém informações individuais. É da maior importância que as informações sejam exatas e precisas. Pode se dar o caso de a pessoa informante não deter com precisão algumas informações importantes, em especial as referentes à renda. Diante da dificuldade de obter informações precisas, o entrevistador terá também um bloco no qual deverá anotar em formulário próprio o nome da pessoa cujas informações estão incompletas e a forma, horário e local mais adequado de localizá-la para completar essas informações. Uma equipe especial cuidará de buscar as informações complementares. No canto superior direito, há um campo onde deverá ser anotado o número do questionário (determinado na primeira página, na etiqueta). Além disso, anotar o número total de pessoas residentes no domicílio e que serão alvo dessa parte do questionário domiciliar. 1. Número da pessoa Cada pessoa residente receberá um número de ordem que deverá ser fixado para os registros do arquivo de viagens. Esse número deve ser o mesmo para as pessoas em todos os formulários, visto que as informações serão posteriormente cruzadas para análise. 2. Situação domiciliar Tomar sempre as pessoas na relação familiar. Na parte superior da tabela, há uma codificação "^t para o devido preenchimento do campo. (0) grupo convivente - um conjunto de pessoas sem parentesco entre si e que mora junto. Em geral, isso acontece em domicílios coletivos, repúblicas. Num grupo convivente, não se aplica a categoria do chefe. (1) chefe - será a pessoa a quem o entrevistado declarar como tal. O entrevistador, no entanto, deverá estar atento para os seguintes critérios: de modo geral, em uma família constituída, o chefe é o cabeça do casal - o homem - e, na sua ausência a esposa viúva. Deve-se entender como chefe do domicílio aquele que, consensualmente, comanda as relações: avô/avó em relação aos netos, tio/tia em relação aos sobrinhos, irmão mais velho em relação aos demais, primo mais velho em relação aos outros. A posição do chefe é fundamental para esclarecer as demais relações. Poderá haver casos em que uma mulher é o chefe da família e o marido deverá ser considerado como cônjuge: quando o comando do domicilio depende da esposa; quando uma mulher separada ou divorciada assume um companheiro que é acolhido no domicílio originalmente da mulher, sendo que os filhos são de relações anteriores. (2) cônjuge do chefe - apenas existe cônjuge se o chefe do domicílio constituir uma família convencional formada por pai, mãe e filhos. Cônjuge tanto pode ser homem quanto mulher. 134 (3) filho do chefe - a categoria filho do chefe só será consistente se o chefe for pai de família e os filhos residirem no mesmo endereço. (4) pai/mãe do chefe (5) irmão do chefe - a categoria irmão do chefe pode se aplicar em duas situações: quando o irmão vive como agregado numa família nuclear, ou seja, o irmão constituiu família, tem esposa efilhos,e mantém na mesma casa seu irmão ou irmã. A segunda alternativa acontece quando não há mais pais comandando o domicílio, nele vivendo apenas os irmãos. (6) parente do chefe - tios, tias, sobrinhos, avôs, primos. (7) hóspede domiciliar - toda pessoa não aparentada com o chefe, mas que ali permanece há mais de três meses na condição de morador. (8) vive só - toda pessoa que não tem companheiro no mesmo domicílio. (9) empregado doméstico residente - só se registram aqueles empregados que não retomam para outro domicílio para dormir (exceto finais de semana). Têm, portanto, residência no domicílio do empregador enquanto durar o vínculo. 3. Sexo IJ Prestar atenção na legenda: (1) Masculino (2) Feminino 4. Idade Em anos completos - anota-se 15,10,09, 20, etc. Menor de um ano anota-se 00. 135 5. Naturalidade Perguntar onde cada pessoa nasceu. O entrevistador deverá escrever informações claras. Se o nome da cidade é desconhecido, colocar algum tipo de referência que permita o entendimento em análises posteriores. O entrevistador deverá perguntar pelo nome da cidade mais importante da região onde o morador nasceu. Através dela saberá o nome da micro-região. r^áte ÉL i i Tomar cuidado para casos em que a mãe só se desloca para dar à luz. Nesse caso anota-se o local de residência da mãe à época do parto. 6. Tempo de residência no município Nesse formulário, o tempo de residência é individual. Deve-se estar atento para que ele não se confunda com o tempo de residência da família após constituída. Anotar em anos completos; 00 quer dizer menos de 1 ano. Observe que se trata de residência no município onde está sendo feita a entrevista. 310 7. Tempo de residência na RMBH Seguir as mesmas instruções do item anterior. Observe que se trata do tempo de residência na Região Metropolitana. Uma pessoa pode ter morado em mais de um município da RMBH. Pode também ter nascido na RMBH, mas ter mudado de um município para outro. O tempo de residência na RMBH não pode ser menor do que o tempo de residência no município. 350 8. Onde morava antes de vir para a RMBH Tomar os mesmos cuidados observados para a naturalidade. Onda moma anta t vir pua a RMBH 136 9. Estuda? Essa pergunta deve ser feita a todos os moradores, independente da idade. Usar os códigos (t) não, (2) sim, conforme o caso. 10. Grau de instrução A resposta se refere à última série, dentro dos grupos estabelecidos na legenda. Portanto, o entrevistado, ao responder que está cursando o primeiro ano do Ensino Médio, se enquadra na opção [2 grau - Ensino Médio incompleto], e essa deverá ser a opção marcada. As opções estão dispostas da seguinte forma: o (0) NSA - deverá ser marcada essa opção nos casos de crianças menores de 7 anos que não freqüentam a escola primária, nem pré-primário ou maternal. (1) analfabeto - nuncafreqüentouescola, não sabe ler nem escrever, e tem mais de 7 anos. (2) alfabetizado sem escolarização - é maior de 7 anos e foi alfabetizado fora da escola. (3) maternal/pré-primário - só se aplica para quem está freqüentando. (4) até a 4 incompleto a (5) até a quarta série completo (6) de 5 a 8 incompleto a a (7) de 5 a 8 completo a a (8) 2 grau - Ensino Médio incompleto o (9) 2 grau completo o (10) superior incompleto (11) superior completo (12) pós-graduação - cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado (não compreende cursos rápidos). OBSERVAÇÃO: Não faz diferença se a pessoa cursou a escola em tempo normal, ou supletivo. Interessa saber qual o nível de instrução formal. 137 11. Trabalha? Interessa saber se a pessoa desenvolve algum tipo de atividade periodicamente e seja remunerada por isso, não importando ser o emprego formal ou não. É importante lembrar que, para efeito da pesquisa, estágio remunerado também é considerado emprego. Todas as pessoas da casa devem responder a essa questão. 3> 12. Situação de desocupação Para os que não trabalham serão solicitados os seguintes esclarecimentos: (0) NSA - para pessoas que estão ocupadas. (1) menor de 10 anos - todos os casos em que a criança não houver completado ainda 10 anos. (2) aposentado ou pensionista - aposentado ou pensionista que recebe recursos de Instituto de Aposentadoria. (3) do ar - residentes no domicílio cuja ocupação é cuidar da casa sem remuneração explícita para essa atividade. (4) só estuda - para pessoas de 10 anos ou mais que estão estudando e não trabalham. (5) desempregado e procura emprego - pessoas que já trabalharam anteriormente e que nos três últimos meses fizeram qualquer coisa para obter um posto de trabalho. (6) desempregado e não procura emprego - pessoas que já trabalharam, mas que nos três últimos meses não fizeram nada para obter uma nova atividade remunerada e não esporádica. (7) licenciado há mais de 1 mês - pessoas com vínculo em ocupações formais remuneradas, afastadas do trabalho por mais de 30 dias e contam com remuneração pelo vínculo com o emprego. (8) inválido ou doente - pessoas sem vínculo com o trabalho em razão de invalidez ou de doença e sem rendimento como pensionista. (9) nunca trabalhou e procura emprego - pessoas que até então não ocuparam postos formais remunerados de trabalho e que nos últimos três meses se movimentaram para obtê-lo. (10) nunca trabalhou e não procura emprego - pessoas que até então não ocuparam postos formais remunerados de trabalho e que nos últimos três meses não se movimentaram para obtê-lo. (11) vive de rendas, aluguel, pensão, seguro desemprego, etc - quando a renda provém de juros, aluguéis não administrados diretamente pela pessoa, arrendamento de imóveis ou bens e pensões, seguro desemprego, e a pessoa não está trabalhando, nem procurando emprego . 138 13. Realizou atividades remuneradas esporádicas no último mês? Pode acontecer que uma pessoa desempregada ou procurando trabalho formal e duradouro, realize atividades esporádicas. Nesse caso registrar [sim] se realizou atividades remuneradas esporádicas no último mês. Essa questão também se aplica a pessoas empregadas que realizem outras atividades como forma de complementação de renda. 14. Ocupação principal Por ocupação principal, entende-se aquela a que a pessoa se encontra comprometida. Em caso de dúvida: — - y — ^ oo*»ç*>p*<otai i I \ \ f . considerar a profissão do entrevistado a ocupação mais estável do mesmo, à qual ele dedica mais tempo. Com muito cuidado, pode-se considerar, também, aquela que lhe confere melhor remuneração. O cuidado para esse caso se prende ao fato de o entrevistado poder retirar maior rendimento de "bicos", ou atividades complementares (como consultorias esporádicas). (^T^^j, I : O entrevistador devera pedir sempre ao entrevistado descrição precisa da sua • • ocupação antes de registrar. Perguntar o que a pessoa faz, como trabalha, com o que trabalha no seu dia-a-dia. T 1 1 15. Condição da ocupação principal Interessa saber se a pessoa, em sua ocupação principal, possui vínculo empregatício, ou não. ]H Se o entrevistado não trabalha, escrever 0 (não se aplica). Serão dadas duas opções: (1) sem vínculo empregatício: se a pessoa trabalha sem carteira assinada ou por contrato temporário sem carteira em uma empresa, mas não tem direitos trabalhistas, considera-se que ela não tem vínculo e essa deverá ser a opção escolhida. Ainda, se o entrevistado é um trabalhador autônomo, um prestador de serviços, esta opção deve ser marcada: ele não possui vínculo empregatício. (2) com vínculo empregatício: deve-se entender por emprego com vínculo todo tipo de serviço prestado a uma empresa, organização ou instituição que seja passível da pessoa ocupada exigir direitos trabalhistas, incluindo-se servidores públicos. 16.Ramo de atividade da ocupação principal RamodaatMMdada novação prirctwl & -Mi Por ramo de atividade se entende a categoria econômica a que se encontra vinculada determinada ocupação. Os ramos de atividade se reúnem em setores econômicos. Desse modo o entrevistador, além de cuidar de registrar com precisão a ocupação principal do entrevistado, no campo adequado, deverá 139 solicitar a mais exata descrição do conjunto de atividades exercidas pela empresa, instituição ou pela própria pessoa como autônomo. O ramo de atividade pode abranger ocupações que se exercem em outros ramos. Assim, ocupação como caixa pode ocorrer nos mais variados ramos de atividade. O entrevistador não deverá arriscar o ramo de atividade se não estiver completamente seguro do que registrar. Veja: Ocupação Caixa Caixa Caixa Caixa Caixa Caixa Caixa ramos de atividade loja de roupas e tecidos locadora de imóveis banco colégio fábrica tecidos emp. transporte carga emp. transporte passageiros 17.0utras ocupações remuneradas OuwocupifO— iwnurwnoM Deve-se entender e anotar outras ocupações em casos que a pessoa desenvolva atividades além da ocupação principal com o objetivo de complementar a renda. Para cada pessoa, há duas linhas para preenchimento. Portanto, se ela desenvolve mais de uma ocupação secundária, as duas devem ser anotadas. Se a pessoa entrevistada não desenvolve outras ocupações, deixar o espaço em branco. 18.Renda mensal bruta da ocupação principal Perguntar a renda do mês anterior ao da realização da entrevista. Rtnatmemal bruta M ocupação A renda deverá ser anotada da direita para esquerda, deixando em branco os demais espaços. Se o entrevistado não trabalha, deixar o espaço em branco. Por renda mensal bruta na ocupação principal entende-se o quanto cada pessoa aufere como remuneração do trabalho considerado como ocupação principal, sem os descontos de INSS, Imposto de Renda, etc. O entrevistador que já anotou a ocupação principal, deverá perguntar: quanto a pessoa ganha por mês nesta ocupação. 140 O entrevistador deve perguntar a renda com o máximo de tranqüilidade, sem afetação ou explicações. Caso o entrevistado manifeste desconfiança, o entrevistador deve explicar-lhe que esta questão visa a compor o quadro geral das pessoas que vivem e usam a cidade e que, além da entrevista ser sigilosa, o questionário é anônimo. O entrevistador deve fazer todo o esforço possível para obter a informação. Para classes não assalariadas como médicos, comerciantes, advogados, corretores, etc, o entrevistador pode ajudar a questão com o máximo de bom senso, perguntando, por ex.: o senhor ganha, digamos, mais de R$ 2.000,00 ou menos de R$2.000,00? Para comerciantes e empresários em geral, é importante que o pesquisador distinga a renda da empresa da renda pessoal da pessoa como proprietária da empresa. Desse modo, a renda do proprietário se define como a retirada fixa a que ele tem direito, mais os lucros distribuídos. O lucro distribuído de uma empresa é uma parcela de seus lucros, uma vez que os lucros se dividem em retidos para reposição (amortização) e expansão da empresa. Atenção para a renda não declarada - anotar no bloco. 19. Renda mensal bruta das outras ocupações ou atividades remuneradas esporádicas Aqui se agrupam os rendimentos que cada pessoa aufere de suas demais ocupações, sejam fixas ou esporádicas, desde que tenham sido realizadas no mês anterior. Aandkmanul bmuteouma •HviaidM wnunandu •WOrtdtM 20.Renda mensal bruta de aposentadorias, pensões, aluguéis e outras rendas dos que não trabalham ou trabalham n«nd*marul branda apoMnMdoriaB, panioae, alugiMW, s outrai randm 00* ou» não Inbaihwn ou trattaiham Aqui são registrados rendimentos de aposentadoria, pensões, seguro desemprego, aluguel, e outras rendas, bem como juros, dos que trabalham ou não trabalham. O pesquisador terá dificuldades de obter renda de pessoas licenciadas do trabalho temporariamente mas que ainda não tiveram o benefício creditado. Para não perder uma informação aproximada, aconselha-se perguntar quanto ganhava antes de estar licenciado e a base de cálculo do benefício. Observação: para os campos de renda, nos casos em que a pessoa não possui e a questão não se aplica, os espaços deverãoficarem branco. 21.Paga previdência privada? Interessa saber se a pessoa tem algum plano de aposentadoria privado. 141 22.Tcm seguro de saúde privado? Perguntar se a pessoa paga um plano de saúde privado ou pode se beneficiar desse plano. 23.Trabalhou ou estudou no dia anterior? Deseja-se saber se a pessoa saiu para o trabalho ou estudo formal, mesmo que essa ida não se configure um deslocamento. Para as pessoas que não trabalham nem estudam, essa pergunta não se aplica e no espaço deverá ser colocado um zero. i 24. Utiliza vale-t ra ns porte? Para crianças menores de 5 anos e maiores de 65, a pergunta não se aplica, visto que elas podem usar transportes coletivos gratuitamente. Então, o espaço deve ser preenchido com 0. Para os demais casos, as opções serão: (0) (1) (2) (3) NSA não sim (compra) - compra por conta própria ou é descontado do salário. sim (cedido) - o empregador que fornece ao entrevistado, o filho que ganha do pai... ATENÇÃO: A utilização de vales, para efeito dessa pesquisa, refere-se ao uso constante, não sendo considerado como tal o uso de vales adquiridos esporadicamente. Há dois casos básicos em que a resposta é sim: quando a pessoa compra (opção 1) ou recebe do empregador (opção 2) mensalmente. 2 5.Tem direito a passe livre? Para as pessoas que têm passe gratuito, o preenchimento será direto do motivo desse direito. Em casos de crianças menores de 5 anos, a pergunta não se aplica (anotar 0). As opções serão: (1) Não (2) Servidor do Estado/União (3) Carteiro (4) Deficiente i (5) Trabalhador de transporte coletivo (6) Maiores de 65 anos (7) Policial fardado 142 18. Tem alguma deficiência que dificulte a locomoção? Para responder a essa questão, deve-se utilizar a legenda e preencher o espaço com o número devido. Para as pessoas que não possuem deficiência, o espaço de preenchimento não deverá ficar vazio. Haverá um código para a resposta negativa. A seguir, a legenda: (0) Não possui deficiência (1) Cegueira parcial ou total (2) Deficiência nos membros inferiores (3) Uso de aparelhos para locomoção (4) Deficiência de membros superiores: mãos e braços Observação Nos quadros de preenchimento nos quais a resposta for simples (sim ou não), é necessária a observância do código: (0) Não se aplica, (1) Não, (2) Sim. Deverá ser colocado o número que se refere à resposta, e não a letra inicial. 143 Formularío3 Deslocamentos realizados no dia anterior por todos os residentes Número do questionário e número do anexo Preencher o número do questionário de acordo com o cabeçalho na primeira página. Em relação ao número do anexo, deve-se mostrar qual é o em questão e quantos dele existem. Por exemplo: se foram usadas três folhas de deslocamentos e essa é a segunda, deverá ser anotado 2 de 3. 1. Número da pessoa Cada pessoa residente receberá um número de ordem que deverá ser fixado para os registros do arquivo de viagens. Esse número deve corresponder ao utilizado no formulário 2 dos dados sócio-econômicos individuais. 2. Número da viagem Por viagem se entende um ou mais deslocamentos que a pessoa realiza de um lugar para outro com um motivo predefinido. É uma viagem, portanto, todo deslocamento que cada pessoa faça cujo motivo seja trabalhar, estudar, retornar à residência, levar passageiros de um lugar para outro, realizar visitas, divertir-se, cuidar da saúde, tratar de negócios. Não é viagem um deslocamento que não conduza a pessoa ao seu destino, ou seja os deslocamentos de transbordo. As pessoas não viajam para tomar outro ônibus, ou para tomar o metrô. Tomam duas ou mais conduções para chegar ao destino. Excluem-se das viagens os deslocamentos que as pessoas façam dentro do próprio bairro, ou próximo à residência, ao serviço, à escola, e que sejam inteiramente a pé. Os deslocamentos à pé só serão considerados como viagem, quando tiverem um motivo e o tempo do deslocamento forem superiores a 15 minutos ou seis quarteirões. Serão também considerados os deslocamentos a pé que exijam da pessoa ultrapassar barreiras físicas como córregos, rodovias e vias de trânsito rápido. As viagens devem ser contadas assim, como neste exemplo: De casa - para escola -1 Da escola - para compras - 2 De compras - para visitas - 3 De visitas ~ para trabalho - 4 Do trabalho - para casa - 5 144 Anotam-se 5 viagens no dia, de acordo com o caso acima. Essa pessoa, ao realizar 5 viagens no dia anterior, poderá ter feito vários deslocamentos em cada viagem. O entrevistador fará a pergunta e registrará o número após o entrevistado ter feito os cálculos. As informações se referem aos residentes no domicílio, que saíram ou chegaram em casa, no dia anterior à pesquisa. Uma viagem pode, portanto, começar com origem no domicílio — caso mais comum - ou com destino para o domicílio, como acontece com trabalhadores de serviço noturno. 3. Número do deslocamento E contado como deslocamento um trajeto feito pela pessoa que a levou de um lugar a outro, por algum motivo, que será posteriormente identificado. Só não é contado como um deslocamento a ida a um lugar perto do domicílio, a pé, não levando mais de quinze minutos. O deslocamento pode, ainda, ser um transbordo. Uma pessoa que vai até o centro da cidade de ônibus, e lá pega outro ônibus para o trabalho realizou uma viagem e dois deslocamentos. O entrevistador deve sempre ter presente a distinção entre viagem e deslocamento. Uma viagem pode ter mais de um deslocamento. O deslocamento pode ser parte de uma viagem. Exemplo: Viagem 1 Origem: domicílio Motivo: trabalho na indústria Deslocamento 1.1: de casa para transbordo (endereço) Deslocamento 1.2: de transbordo para trabalho (endereço do trabalho) A viagem se completa após o segundo deslocamento. Vale a pena exibir um segundo exemplo muito comum de pais que, antes de seguirem para o trabalho, levam osfilhosà escola. Viagem 1 Origem: domicílio Motivo: conduzir passageiros Deslocamento 1.1: de casa para (endereço da escola) 145 Viagem 2 Origem: (endereço da escola) Motivo: trabalho Deslocamento 2.1: de escola para trabalho (endereço do trabalho) No primeiro exemplo, há dois deslocamentos para uma viagem. No segundo caso, há um deslocamento para cada viagem. Vale insistir: Cada viagem tem um motivo, sendo ele que caracteriza a viagem como unidade. 4. Endereço origem (LograoMKK n», MmpItmMB, Mino. <mm, ratorfcüO gUCb Q*J2 OiL 1] 1 j í Por origem entende-se o lugar onde a pessoa se encontrava antes de iniciar o deslocamento. Assim, um deslocamento pode ter origem no endereço da residência, do trabalho, de visitas, de compras, em escalas de viagem... E necessário bastante cuidado ao preencher o endereço, utilizando referências, para que a sua identificação seja facilitada. 5. Motivo na origem O pesquisador deverá perguntar o que a pessoa fazia no local do qual está se deslocando, podendo ser: (1) residência — a pessoa estava saindo de sua residência. (2) trabalho na ocupação principal - a pessoa estava saindo de seu local de trabalho, declarado como ocupação principal. (3) trabalho em outras ocupações - a pessoa estava saindo do local de trabalho em outras ocupações. (4) negócio particular - toda vez que o entrevistado tenha viajado para resolver assuntos pessoais que impliquem transações econômicas, exceto compras. (É negócio particular ir - estar vindo do - pagar o médico, ir - ou vir - procurar lote para comprar, ir ao banco). (5) estudo — toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola como usuário dela. Aplica-se para quem declarou estar estudando e também para os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da educação formal - cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem que esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas [outros]. (6) saúde - médico/dentista - toda viagem em que o entrevistado se dirige a hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e assemelhados como usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante, será registrado em [outros]. (7) compras - viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar mercadorias. (8) servir passageiros - toda viagem que o entrevistado só realiza para atender a terceiros, dirigindo automóvel. Não é o caso de motorista de taxi e demais profissionais do setor, cujo motivo será trabalho na ocupação principal ou trabalho em outras ocupações. (9) lazer/visitas — lazer, recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado esteja ligado à isenção das obrigações do trabalho. Visitas: toda viagem em que o entrevistado procura outra pessoa sem 146 qualquer outro propósito além do encontro, ou para cumprir obrigações sociais. Ainda, quem se deslocou para ir à igreja se enquadra nessa categoria. (10) escalas - mudanças de meio de transporte. Essa opção só será utilizada quando houver mais de um deslocamento para uma mesma viagem. (11) outros - acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro veículo, exceto dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos de saúde, ou a qualquer outro local. 6. Hora de saída O entrevistador perguntará a hora em que a pessoa saiu do local de início do deslocamento, registrando hora [dois dígitos] e minutos [dois dígitos]. Por hora, minuto de saída - entende-se a hora em que a pessoa deixou o endereço de origem, isto é, a hora em que iniciou o percurso a pé para tomar condução, ou entrar no carro. Marcar o horário em que a pessoa começa o deslocamento para o destino. Lembrar sempre de utilizar o formato 24 horas. Por exemplo, uma da tarde são 13:00. Se moro na Av. Amazonas 3.000 e saio de casa às 7:15 esta é a hora a ser anotada mesmo que tenha que esperar táxi mais 15minutos. 7. Endereço destino Endereço DCST1W3 (loçrwiouro. ft*. eompHnw*», bairro, cidadã, r«fe««ncla) A primeira linha é reservada para endereços de escola e trabalho dos indivíduos. Se a pessoa possui um endereço de escola ou trabalho que não apareceu nos deslocamentos porque ela faltou no dia anterior, esse endereço deverá anotado nesse campo. Por destino entende-se o lugar a que a pessoa se dirige para realizar algum objetivo. Seguir as mesmas recomendações do preenchimento do endereço de origem. Observação importante: Vendedores ambulantes e demais profissões sem um local fixo terão o endereço registrado pelo setor de bairro - área homogênea - e o entrevistador deverá ter o maior cuidado ao fazê-lo para evitar uma imprecisão maior. Há três casos em que não houve deslocamento mas é necessário anotar o endereço: Quando a pessoa foi trabalhar/estudar no dia anterior, mas sua ida ao trabalho/estudo não se caracteriza como um deslocamento (está muito perto da casa, gastando menos de 15 minutos a pé), o número da viagem será 0, e o deslocamento será 0. Para aquelas que não foram trabalhar e, mesmo que fossem, não haveria deslocamento, porque moram nos fundos do trabalho ou moram muito perto, também a viagem será 0 e o deslocamento 0. Quando a pessoa não foi trabalhar/estudar no dia anterior mas, se tivesse ido, teria realizado um deslocamento, o número da viagem é 0 e o deslocamento será 1. Somente serão preenchidos os campos número da pessoa, número da viagem, do deslocamento, endereço destino e motivo no destino (que será trabalho ou estudo). 147 8. Motivo no destino Observar as mesmas opções utilizadas para o motivo na origem. 9. Duração do deslocamento Entende-se o tempo decorrido desde a hora em que a pessoa deixou o endereço de origem até chegar ao endereço de destino. Se meu motivo do deslocamento é ir ao Banco do Itaú, Rua Rio de Janeiro com Praça Sete, termino esse deslocamento na hora em que ponho os pés na porta do Banco. Desse modo, se vim de carro, tive que estacionar na Praça da Estação e andei a pé de lá até o Banco, meu deslocamento (tempo) não terminou na Praça, mas no Banco. E preciso estar atento a um detalhe: a duração se refere ao deslocamento, e não à viagem como um todo. 10. Código do meio de transporte Os meios de transportes estão codificados e dispostos na página em questão. Tais são as alternativas: (1) ônibus - apenas os de linhas regulares urbanos e interurbanos ou interestaduais. (2) condutor de automóvel — esse motivo só se aplica para carros em que a pessoa esteja dirigindo para uma viagem com motivo próprio. (3)passageiro/carona - toda e qualquer pessoa que utilize um veículo particular sem estar dirigindo o mesmo. (4) táxi - pessoa utilizando um táxi como passageiro e remunerando o motorista. (5)kombÍ/van - apenas se aplica para as conduções alternativas. No caso de uma empresa que busca ou leva seus trabalhadores, a opção será [transporte especial]. (6) metrô/trem (7) bicicleta (8) moto - para quem se desloca dirigindo este veículo. Quem for carona, será registrado como [passageiro/carona]. (9) transporte especial - ônibus e veículos coletivos para deslocamento para o trabalho, excursões e turismo. (10) transporte escolar - ônibus e veículos coletivos para deslocamento para a escola. (11) caminhão - apenas se aplica para o deslocamento do motorista ou de algum passageiro até um destino que não seja o próprio trabalho do motorista. 148 (12) a pé - só poderá ser essa a opção quando todo o percurso do deslocamento se dá a pé. A pessoa que anda três quarteirões para pegar o ônibus, por exemplo, não terá seu deslocamento a pé considerado. Uma caminhada que dure menos de 15 minutos não se caracteriza com um deslocamento. (13) outros - casos não previstos, como por exemplo, uso de helicóptero para deslocamento. Observação importante: não são computados os deslocamentos dos motoristas de táxi, ônibus e demais veículos coletivos enquanto prestam serviços, nem os dos trabalhadores cujos serviços sejam visitas e entregas. Para vendedores ambulantes, os meios são levados em consideração apenas para chegar até a área de trabalho. 11. Linha de ônibus a* Anotar o número do ônibus. Há espaço, ainda para colocar a letra, quando for o caso. Ex: 1207A. 149 Formulário 4 Transportes 4. Transporte 4.1. Acesso ao metrô e estação de coletivos 4.1 — Acesso ao metrô e estação de coletivos Acesso à estação de ooleBvoe para o trabalho 4.1,1 4.1.2 J Acesso ao metrô paia o trabalho Acesso ao metro para a escola 4.1.3 4.1.4 £ Acesso à estação de eoteüvoe para a escola Essa pergunta procura saber se algum dos moradores do domicilio tem condições de utilizar o metro ou a estação de coletivos para se dirigir ao trabalho/escola. Há uma legenda no próprio questionário que deverá ser utilizada, devendo-se escrever o número correspondente no espaço em branco. OBSERVAÇÃO: Quando no domicílio, há pessoas que utilizam o mesmo meio de transporte, e, porém, uma com transbordo e outra não, a opção a ser marcada é a primeira pela ordem de enumeração. O pesquisador deverá perguntar se há acesso a determinado meio de transporte e, na ordem enumerada, saber da condição. A primeira resposta positiva é a que deverá ser marcada. Por exemplo: Tem acesso ao metrô? Sim. Alguém o utiliza sem transbordo? Sim. Então, automaticamente, escreve-se o numero [1] no espaço, desconsiderando as demais opções subsequentes. (0) não se aplica: nenhum morador utiliza o metrô ou a estação de coletivos para ir ao trabalho ou à escola; usam transporte especial, veículo próprio, ou fazem todo o percurso a pé; não há ninguém que trabalha ou estuda residente no domicílio. Para os moradores que residem e trabalham em outros municípios que não Belo Horizonte e Contagem, a alternativa adequada é sempre [não se aplica]. Observe, porém, que pode haver moradores de outros municípios que trabalham em Belo Horizonte ou Contagem. Nesse caso terão ou não terão acesso ao meio de transporte com transbordo. (1) sem transbordo: é suficiente utilizar apenas o referido transporte, não havendo necessidade de tomar outra condução. Algum morador utiliza tal transporte como ponto inicial ou final do deslocamento, sem precisar de qualquer transbordo no itinerário. (2) com transbordo: o trabalhador ou estudante deverá tomar uma condução para chegar até um local onde tomará outra que o levará ao trabalho ou estudo. (3) sem acesso: nenhum morador tem acesso a metrô ou estação de coletivos para se deslocar para o trabalho/estudo, mesmo que tenha que fazer transbordos em qualquer ponto da cidade. 4.2. Quantidade por tipo de veículo 4£ - Quantidade por tipo de veículo Perguntar se algum morador do domicílio é proprietário dos tipos de veículos mencionados nas opções, escrevendo a quantidade [Õ] Caminhonete jjfj Moto correspondente a cada tipo no espaço determinado. Se não possuem, colocar 0 no quadro correspondente. Automóvel j^J Caminhão [Õj KomtJl ou Van OBSERVAÇÃO: Só anotar veículos pessoais. Se o veículo estiver registrado em nome de empresa, mesmo que a empresa seja de propriedade da família, não deve ser considerado. 150 4.3. Distância do ponto de ônibus ~ 4.3 - Distância do ponto de Ônibus |5<*] 1-AtátOOm. Q 3 ~ De 500 s 1.000 m. Z-DelOOaSOOm. Q 4 - A c i m a d» 1,000 m . Interessa saber qual o ponto de ônibus mais próximo do domicílio, mesmo que não seja o utilizado pelos moradores. As opções serão: (1) Até 100 m (2) De 100 a 500 m (3) De 500 a 1000 m (4) Acima de 1000 m 5. Avaliação do Transporte Público 5.1. Está satisfeito com os meios que utiliza? - 5.1 - Emtá emümtmfto com o» meloa que utHua? Rap, tf (tapes»* HE! Http- f KwnbiouVMt [Õ| m «MS* * ["""li""! DO n-w. I 1 uto @ N>lbpMM SB Outro» Marcar a opção segundo legenda expressa no formulário. Para cada transporte, uma pessoa deverá responder a questão. Portanto, o número dela (utilizado nos dados individuais) deverá ser anotado no espaço onde está escrito N° da pessoa, ao lado da resposta. A resposta [não se aplica] será usada em domicílios onde nenhuma das pessoas utiliza o transporte especificado. Atenção: a avaliação deve ser feita baseando-se no que pensa quem utiliza o transporte, e não quem está respondendo ao questionário. 5.2. Tomando o percurso, seja para a escola ou para o trabalho, dentre os moradores dessa casa e o meio de transporte utilizado, como o morador como tal classificado avalia: - 5J2-Tomando da transporte N» da pessoa o percurso, s e / a para a escola ou para o trabalho, dentre utilizado, como o morador como tal densificado avalia: jOllebl Tempo de viao^rrVrapidaj: [íj"] os moradora* Rux^enparrirfamanto J5J daaaa cama o o meio Segurança \g\ A pergunta 5.2 se refere a deslocamentos dos moradores para trabalho ou escola. Se ninguém se desloca para trabalhar ou estudar porque mora perto ou por outro motivo, a questão não se aplica. Utilizar a legenda: (0) não se aplica - não há nenhum morador do domicílio que utilize o meio de transporte em questão. (1) ótimo (2) bom (3) regular positivo (4) regular negativo (5) ruim (6) péssimo (7) não sabe 151 - (8) não respondeu A pergunta se refere aos deslocamentos realizados para o trabalho ou escola, e deve se dirigir a quem se desloca para tal. Anotar o número da pessoa no local correspondente. Colocar a resposta para as seguintes variáveis: - tempo de viagem/rapidez - fluxo/engarrafamento - segurança 5.3. Quanto você estaria disposto a pagar do próprio bolso pela melhoria do transporte por ônibus quanto à freqüência e conforto? ~ 5.3 - Quanto è freqüência ^1 j você estaria a conforto: disposto a pagar do próprio bolso O-Naoa [~1 1-R$0,05 | ] A - R$0.20 O 5 - R$0,25 CZ3 pela melhoria do transporta 12-R$0,10 6 ~ M a l | por ônibus quanto - | 3-B$Q.1S « ° * W0.25 A pergunta deve ser feita para o entrevistado e o seu número (formulário de dados individuais) deverá ser preenchido. As alternativas são: (0) Nada (1) 0,05 (2) 0,10 (3) 0,15 (4) 0,20 (5) 0,25 (6) Mais de 0,25 Dados de controle Primeira entrevista Primeira entrevista Data M1/MË Hora da Inicio E E - Q U O min Duração Ãj[oj Entrevistado 17 Peaauiaaaor ícl Anotar a data da entrevista (dia e mês), o horário de início, a duração, o número do entrevistado (presente nos dados individuais) e o número de identificação do pesquisador (disponível no crachá). Retorno Retomo I [Hfoeeapltea Hora de Infida Duração Entrevi atado PiwnuHador Data Esse campo será preenchido pelo chefe de campo, posteriormente. Entrevistado r Entrevistado ™-«|3|3l3IOp|0|5íi Anotar o nome completo do entrevistado e o telefone para contato (não é necessário colocar o DDD). Observações - Obmervaçõmm • — 152 Esse espaço não tem preenchimento obrigatório. Em casos que o pesquisador sentir necessidade de observar algo, ele deve ser utilizado. Anexos Há dois anexos para a pesquisa domiciliar: 1. Cartão de visita O pesquisador, ao terminar a entrevista, deixará um cartão agradecendo a entrevista concedida. Ele será buscado por uma outra equipe, servindo como controle das entrevistas realizadas. O entrevistador pedirá a colaboração dos moradores para que guardem esse cartão até que outra pessoa devidamente identificada como membro da pesquisa venha buscá-lo. O cartão contém a mesma etiqueta do formulário e, ainda, o número e o nome do conferidor que irá buscá-lo no domicílio. Não é necessário escrever nada nesse cartão. 2. Ficha de controle Essa ficha será preenchida pelo pesquisador e entregue ao chefe de campo, informando os dados sobre o domicílio visitado. Os itens são: - Data (dia e mês) - Número do questionário (impresso na etiqueta do formulário) - Número do pesquisador (presente no crachá) - Endereço completo - Setor censitário e área homogênea (AH) (impressos na etiqueta do formulário) - Tipo amostrai, podendo ser: Amostra normal - quando o entrevista estiver sendo realizada em casa comum ou prédio de apartamento não característico de conjunto habitacional. Favela - quando a entrevista estiver sendo realizada em área favelada, observar folha-croquis da amostra. Conjunto habitacional - se a entrevista estiver sendo realizada em casas ou apartamentos como tais caracterizadas nas folhas-croquis da amostra. 153 Pendências Após preenchidos os dados de controle, deverão ser preenchidas algumas informações sobre as pendências do respectivo questionário. Há 3 opções para o mesmo: - completamente preenchido — nenhuma informação foi omitida - preenchido com pendências — algumas informações ficaram incompletas - não preenchido — nada foi preenchido Se o questionário estiver completo, nada mais é necessário ser escrito nessa ficha de controle. No caso de ter sido parcialmente preenchido, ou não preenchido, deve-se anotar o nome da pessoa indicada para respondê-lo, além de horário disponível, telefone e endereço completo. Para todos esses dados, há um espaço devido. Em seguida, serão identificadas as pendências propriamente ditas. Para cada formulário há um quadro. Em casos de pendências no formulário 1, dos dados do domicílio/família, é necessário apenas o número da questão de que se trata. Para o 2, dos dados sócio-econômicos individuais, tem que ser anotado o número da pessoa e o número da questão pendente. No caso do formulário 3, o de deslocamentos, escrever o número da pessoa, da viagem, do deslocamento, da questão e, em caso de não ser identificado o número da linha de ônibus, escrever o nome da mesma. Para o formulário 4, de transportes, anotar apenas o número da questão. 154 2 PESQUISA ORIGEM E DESTINO - LINHA DE CONTORNO 2.1 Considerações gerais A Pesquisa na Linha de Contorno tem como objetivo geral obter a demanda global de tráfego de todas as vias regionais da RMBH, buscando fornecer subsídios para analisar os padrões e características de deslocamentos desta região. E realizada nos principais pontos de entrada e saída da RMBH, ou seja, nos cruzamentos da Linha de Contorno com as grandes vias de circulação Seus objetivos específicos são: > estimar o dimensionamento das viagens que têm origem ou seu destino fora da área de pesquisa (RMBH) com finalidade de complementar as informações da pesquisa domiciliar e o estabelecimento de parâmetros para os dados expandidos; > detectar o volume e o tipo de mercadorias que entram, atravessam ou saem da região, em subsídio aos estudos da estrutura econômica metropolitana; > aferir os limites reais e potenciais da área metropolitana, detectando a correspondência, ou sua falta, entre a dinâmica de uma região metropolitana estabelecida pela lei e uma outra resultante dos fluxos diários de deslocamento. 2.2 Unidade básica de coleta Nessa pesquisa a unidade básica de coleta é o posto de pesquisa, instalado estrategicamente em local onde a linha de contorno secciona os principais acessos rodoviários à Região Metropolitana de Belo Horizonte Os postos que compuseram a Pesquisa Linha de Contorno estão indicados no mapa e quadro abaixo. 155 Figura 1 Postos da Linha de Contorno Região M e t r o p o l i t a n a d e Belo H o r i z o n t e -RMBHRodovia de pisla dupla - •• • ^ — ^ — Rodovia pavimentad a Rodovia em revestimento primário Via urbana Smbolo de rodovia federá 3mbolo de rodovia estadual 9mbolo de limite municipá - . Sm h o ta de represa ou barragem <s) a • Cidade acima de 100 mil habitantes Cidade abaixo de 100 mil habitantes Distrito ou Povoado S m bolo de aeroporto internacional S n bofo de aeroporto homologado pelo D A C QiuÚJO — Srnbolo de saída para outras localidades C1 Postos de Pesquisa na Linha de Contorna QUADRO 1 RELAÇÃO DOS POSTOS DE PESQUISA - LINHA DE CONTORNO Posto 5 4 2 1 14 Via Localização/Descrição BR-381/ BR-262 MG-010 MG-424 BR-040 10 BR-262/ BR-3S2 MG-050 BR-381/ MG-431 MG-040 S 6 3 9 7 BR-040 MG-030 MG-323 MG-040 BR-35Ó 13 12 11 Duração Horário em dias BR-381/262, Km 399/Nova União, posto fiscalização estadual 3 00-24 MG-010, Km 92- sentido Santana do Riacho MG-424, Km 40, saída para Sete Lagoas posto de fiscalização estadual BR-040, Sentido Sete Lagoas posto de fiscalização estadual. Esmeraldas estrada para Pequi 1 3 3 1 6-20 00-24 00-24 6-20 BR-262/352, entroncamento para Pará de Minas 3 00-24 MG-050, Km 76 Posto policial 3 00-24 BR-381, Km 525 - entroncamento com MG-431 3 00-24 MG-040, saída Rio Manso sentido Bonfim 1 6-20 BR-040, Km 570, sentido BH-Rio, posto Paraíso das Aguas MG-030 com BR-356, Km 53 - trevo de Itabirito entrada para Rio Acima MG-323, sentido Jequitibá entrada para Baldím MG-040, Brumadinho av. Getúlio Vargas, saída para Bonfim BR-356, sentido Ouro Preto, posto policial 3 00-24 6-20 6-20 6-20 00-24 1 1 1 3 Observação: O posto 11 foi localizado na BR 381 / entrocamento com a rodovia MG 050, deixando de captar o movimento externo dos municípios de Itaguara e de Itatiaiçu. Quanto a Itaguara levou-se em consideração o tempo de deslocamento dos pesquisadores - 2:40 horas - e o custo benefício do esforço. No caso de Itatiaiuçu, o motivo se liga ao fato de esse município ainda não fazer parte da RMBH na época da pesquisa. 2.3 Variáveis Básicas da Pesquisa e os Instrumentos de Coleta Dois tipos de atividades distintas e complementares, compõem essa pesquisa: a contagem classificada de veículos, e a entrevistas com os motorista, seguindo critérios metodológicos específicos. Foram adotados como instrumentos de coleta três tipos de formulários, situados no cômputo da Pesquisa com os códigos 5, 6 e 7. Formulários 5 e 6 — Contagem volumétrica de veículos Esses formulários são compostos por uma parte de identificação, onde se define o número do posto, o sentido entrando ou saindo, o dia da semana , a data em que a pesquisa foi realizada. E a outra destinada à coleta de dados propriamente ditos onde são relacionados os tipos de veículos a serem contados, no intervalo de meia em meia hora. O formulário 5 destinou-se à contagem classificada dos automóveis, incluindo os táxis; das motos, bicicletas e triciclos; das peruas, entendidas como 157 veículos de transporte de passageiros; e dos ônibus divididos em interurbanos, o interestaduais e os de transporte especial. O formulário 6 destinou-se ao registro da contagem dos veículos de carga dividindo os caminhões em leve,médio,pesado.reboque; e os veículos utilitários. Formulário 7_ Entrevistas com motoristas O formulário 7 foi utilizado para a realização de entrevistas com motoristas dos veículos exceto ônibus, de acordo com uma amostra previamente definida, em intervalos meia hora. Como os outros dois formulários - 5 e 6 -, esse também consta de uma parte de identificação: e outra parte referente aos registros de tipo de veículo; número de pessoas no veículo; endereço de origem; endereço de destino; motivo da viagem tanto na origem quanto no destino; e informações referentes à propriedade do veículo; via arterial de ingresso; e capacidade de passageiros no caso de perua. Nas entrevistas com condutores de caminhões e utilitários acrescentaram-se informações sobre: capacidade de carga do veículo, peso da carga transportada, tipo de carga, e ausência de carga. 2.4 Plano Amostrai Os postos de elevada movimentação - acima de 2.000 veículos/dia - tiveram contagem durante 24 horas, ao longo de três dias consecutivos e nos de menor movimentação - abaixo de 2.000 veículos - as informações foram coletadas no intervalo de 6 horas às 20 horas. Em todos os postos foram feitas entrevistas cuja amostra obedeceu aos seguintes critérios: • nos postos de 24 horas foram entrevistados, no mínimo, até 2.000 motoristas em cada posto; • nos postos com pesquisa entre 6 horas e 20 horas recomendou-se que fossem entrevistados todos os motoristas; • a distribuição das entrevistas ao longo do dia obedeceu ao critério dos intervalos de meia hora. Foram entrevistados, em cada intervalo, os 158 primeiros 50 veículos de cada categoria: auto e utilitários; taxis, vans e kombis; motos; ônibus; caminhões segundo a tonelagem. 2.5 Composição da equipe de coleta e conferição A pesquisa na Linha de Contorno foi realizada integralmente com pesquisadores da Fundação João Pinheiro e contou com apoio da Diretoria de Transportes Metropolitanos do DERMG, cujo corpo técnico escolheu os locais mais adequados para localizar cada posto, favoreceu o contato com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Estadual, bem como acompanhou diariamente a cobertura de cada posto orientando revisões, suspensões de contagem e entrevistas de acordo com a condição do tempo e da polícia. Para a realização da pesquisa foram definidos 72 pesquisadores como equipe mínima dia, por posto, em ambos sentidos, com cobertura de 24 hora, turnos de 4 horas de duração e um supervisor para cada posto/turno, totalizando 78 pessoas por posto. Quanto aos postos a serem pesquisados 14 horas por dia, estimou-se - 9 pesquisadores, com turnos de duração média de 5 horas. Todo o esquema de coleta foi controlada : por equipes especiais de campo e de conferência. 2.6 Plano de Coleta O plano de coleta foi elaborado por posto e sentido, considerando o grau de complexidade, volume de tráfego na rodovia. São pontos principais do plano: • distribuição de pesquisadores por turno dia segundo o grau de complexidade de cada posto; • meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador para se deslocar até o posto; • garantia de segurança e sinalização no posto de contagem 159 A contagem e realização de entrevistas na Linha de Contorno se iniciaram às 12:00 hora da segunda-feira nos postos de tempo integral, encerrando-se 12:00 horas da sexta-feira, obedecendo a duração de 3 dias. Nos postos de 6:00 às 20:00 horas, a pesquisa foi realizada durante um dia numa terça, quarta ou quinta feira. 2.7 Codificação Após a realização da coleta dos dados iniciou-se o processo de codificação, do formulário 7, referente às entrevistas com motoristas. Alguns campos desse formulário foram codificados conforme indicações existentes no próprio formulário de pesquisa: tipo de veículo, motivo da viagem, propriedade do veiculo: ausência de carga. Outros códigos como via arterial de ingresso,e tipo de carga, no caso de caminhões e utilitários, fez-se necessário instrumentos auxiliares com os referidos códigos. Quanto aos campos referentes aos endereços de origem e destino do motorista entrevistado, utilizou-se os mesmos instrumentos da OD Domiciliar, Cadastro de Logradouros dos municípios da RMBH, mapas, etc. Para os endereços imprecisos, foi criada uma equipe especial que empregou todos os recursos disponíveis para tornar o código de localização o menos impreciso possível. 2.8 Controle de qualidade: contenção e consistência Com base na concepção geral da pesquisa e nos formulários de coleta, foi elaborado o manual de instruções do pesquisador e definidas rotinas quanto à operacionalização da pesquisa na Linha de Contorno. O processo de controle previu ainda a elaboração de formulários de acompanhamento das diversas fases da pesquisa e roteiros de orientação para a preparação de material para as atividades de campo, programação diária, critério para conferência e revisão dos formulários preenchidos e geração de relatórios de controle. O cuidado com a qualidade priorizou o cumprimento das quotas diárias de entrevistas, o preenchimento legível de cada campo e a precisão dos endereços de origem ou de destino. Tendo em vista as características desse tipo de levantamento, sujeito a 160 variações na intensidade dos fluxos e às condições climáticas todos os pesquisadores foram treinados diariamente para corrigir falhas detectadas no dia anterior. Consistência Linha Contorno 1) Encontrar duplicatas para Linha de contorno por hora O objetivo foi de verificar se havia registros duplicados para um mesmo intervalo no formulário de contagem classificada. 2) Entrevistas por posto hora sentido O objetivo foi de verificar se todas as entrevistas realizadas haviam sido registradas. 3) Lista entrevistas O objetivo foi detectar incongruências nas entrevistas. 4) Lista linha de contorno Essa consistência teve o mesmo objetivo da anterior. 5) Consistência Carga Essa consistência tinha como objetivo detectar incongruências nos registros do tipo de carga e da tonelagem dos caminhões. 2.9 Processamento dos Dados Como na OD Domiciliar, os dados foram processados através da leitura ótica, através do solftware Telleform, implicando nas mesmas dificuldades já expressas no capítulo 3, do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001. 161 2.10 FORMULÁRIOS DE C O L E T A DE D A D O S 162 I ^ N N° do posto s • ••• Sentido Dia da semana • • • • Entrando Saindo Segunda Quinta • Terça • Sexta • Quarta Ônibus Automóvel ou Táxi HORA 1 Perua X Interurbano Interestadual Trartsp. Especial ••• ••• ••• meia hora s Outros: motos, bicicletas, triciclos. 2- meia hora 3 meia hora a 4- meia hora 5- meia hora 6- meia hora 7- meia hora 8 a meia hora 9 a meia hora 1 0 meia hora a 1 1 meia hora a 12- m e i a hora Turno • Hora m A N B N do posto s • ••• Sentido • Entrando • Saindo Dia da semana • Segunda • Terça • Quinta • Sexta • Quarta Caminhão HORA Utilitários Leve Médio Pesado Reboque X 1 m e i a hora 3 2 - m e i a hora 3 - m e i a hora 4 § m e i a hora 5 S m e i a hora 6- m e i a hora 7 - m e i a hora 8- m e i a hora 9 - m e i a hora 1 0 m e i a hora § 11 É m e i a hora 1 2 m e i a hora § Turno • ••• M A N U A L DO PESQUISADOR PESQUISA ORIGEM E DESTINO L I N H A DE CONTORNO/2001 166 Introdução A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos realizados de 10 em 10 anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e mercadorias na Região Metropolitana, bem como reavaliar os padrões de articulação dos diferentes lugares que caracterizam a área conurbada metropolitana. Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e Destino Interna, denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Externa que é composta pelas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia. Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD) O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao planejamento metropolitano na década de 2000. Tais objetivos podem ser assim discriminados : - Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna ), as estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano. -Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários ). - Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens) no espaço metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de transporte. O presente manual de instruções se refere à Pesquisa Linha de Contorno, na qual se distinguem três atividades básicas: 1. Contagem classificada de veículos, exceto caminhões e utilitários; 2. Contagem classificada de caminhões e utilitários; 3. Entrevista com as pessoas dos veículos, exceto ônibus. As atividades obedecem à seguinte categoria de veículos: - Automóvel ou táxi; - Peruas: nessa categoria estão incluídos apenas os veículos utilizados no transporte de passageiros. Nos demais casos (transporte de carga, por exemplo), considerar o veículo na categoria dos utilitários. - Ônibus interurbano: veículos de transporte coletivo que circulam entre municípios do estado de Minas Gerais. Por exemplo: Matozinhos - Sete Lagoas; Belo Horizonte - Mariana 167 - Ônibus interestadual: veículos de transporte coletivo que circulam entre localidades de estados diferentes. Exemplo: Feira de Santana - São Paulo. Belo Horizonte - Campo Grande. - Ônibus especial: utilizados como transporte escolar, de turistas, funcionários de empresa, etc. - Outros: moto, bicicleta, triciclo - nessa categoria, incluem-se os meios de tração animal. - Utilitário: camionetas, kombis de transporte de mercadorias ou assemelhados. - Caminhão leve: caminhão que possua apenas 4 rodas. - Caminhão médio: possui 6 rodas. - Caminhão pesado: possui mais de 6 rodas. Deve-se estar atento para não serem confundidos com reboques. - Reboque ou semi-reboque: tipo de caminhão cuja carroceria pode ser solta, ou seja, ela está conectada à cabine. A cabine é também conhecida como cavalo, a parte na qual se liga a caçamba. Nos caminhões pesados, isso não ocorre. A coleta de dados nessas atividades se dará em dias típicos, de 12:00 horas das segundas feiras às 12:00 horas das sextas feiras, excetuando-se os dias que antecederem feriados e coincidirem com férias escolares. Seguindo critérios específicos, haverá postos de pesquisa com horário integral onde a coleta de informações será de 24 horas, com 5 turnos de pesquisa, e outros com tempo parcial de 6 às 21 horas, com 3 turnos . 1 Tanto a contagem de veículos quanto a entrevista com motoristas ocorrem simultaneamente, em POSTOS DE PESQUISA localizados nos limites da Região Metropolitana, numa linha arbitrária que separa a mesma das demais regiões do Estado, ou seja, onde o veículo entra ou sai da Região Metropolitana. Para cada POSTO DE PESQUISA, duas equipes (uma para cada atividade) com funções diferenciadas desempenharão tarefas específicas: uma no sentido "entrando", e outra no sentido "saindo" em relação ao posto. Entende-se como sentido entrando todo veículo proveniente de qualquer município ou região não pertencente à RMBH. Sentido saindo: todo veículo que tendo sua origem na RMBH, ou tendo passado por ela, atravessa o posto de pesquisa com destino externo à RMBH. Os pesquisadores que registram contagem classificada devem manter uma distância adequada para distinguir as características dos veículos a serem observados, visto que o melhor ângulo facilita a contagem (dá maior visibilidade do fluxo de veículos) e aumenta o tempo de observação; essa distância é necessária especialmente para distinguir os tipos de caminhões. Na operacionalização dessas atividades de Contagem Classificada de Veículos e de Entrevista com Motoristas, serão utilizados, então, os seguintes instrumentos auxiliares de coleta: prancheta com contadores manuais e os formulários 5, 6 e 7, cujas orientações estão a seguir. Postos de 24 horas: de 06:00 ás 12:00; de 12:00 às 16:00; de 16:00 às 21:00; de 21:00 à 1:00; de 1:00 às 6:00. Postos de 15 horas: de 6:00 às 11:00; de 11:00 às 16:00; de 16:00 às 21:00. 1 168 Atividade 1 - Contagem Classificada de Veículos, Exceto Caminhões e Utilitários A Contagem Classificada tem como finalidade verificar o número de veículos que cruzam a Linha de Contorno, assegurando a confiabilidade dos dados sobre deslocamentos na pesquisa domiciliar, buscando-se, assim, a exatidão dos dados expandidos. Para efetuar a contagem dos veículos, utilizar-se-ão contadores manuais alocados em uma prancheta, no qual as categorias de veículos estarão representadas. Esses contadores deverão ser acionados segundo as categorias que cruzarem o posto de pesquisa e, ao fim de cada meia hora, os valores determinados nos contadores deverão ser anotados no formulários número 5, de acordo com as categorias afixadas na prancheta. No Formulário 5, as categorias são: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Automóvel ou Táxi Outros: motos, bicicletas, triciclos Peruas Ônibus interurbano Ônibus interestadual Transporte especial Os contadores não serão zerados a cada meia hora, apenas no final de cada turno. Ou seja, no final de cada turno de 4 horas ou 5 horas, a contagem parte do zero. Orientações para o preenchimento do Formulário 5: Contagem de veículos na Linha de Contorno É nesse formulário que serão anotadas as quantidades registradas nos contadores ao final de cada intervalo de meia hora, em cada turno especificado. O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de identificação e assinar. Ao final de cada intervalo de meia hora, o pesquisador responsável pela contagem transcreverá em formulário anexado à prancheta o número de veículos registrados por categoria nos contadores. Então, para cada intervalo, há espaço onde o pesquisador deverá anotar as quantidades, cumulativamente, ou seja, a contagem não se reiniciará a cada intervalo. Cabe ao chefe anotar o nome do pesquisador que está fazendo registros de contagem classificada a cada intervalo de meia hora. Ao final do expediente o pesquisador deverá datar e assinar as folhas de controle. 169 Atividade 1 - Contagem Classificada de Caminhões e Utilitários Essa contagem tem como objetivo verificar a circulação de caminhões e utilitários na Linha de Contorno. Para isso, utilizar-se-ão, também, contadores manuais alocados em uma prancheta, com as respectivas categorias, que são: 1. 2. 3. 4. 5. Caminhão Caminhão Caminhão Reboque / Utilitários leve médio pesado semi-reboque Orientações para o preenchimento do Formulário 6: Contagem de veículos na Linha de Contorno Seguir as mesmas orientações dadas para a atividade anterior, porém para as categorias dispostas anteriormente. Atividade 3 - Entrevista com Motoristas Serão designados para cada posto três pesquisadores entrevistadores, que buscarão entrevistar uma amostra dos motoristas que cruzarem o posto, estimando-se a possibilidade de um pesquisador alcançar um recorde de 180 entrevistas por hora, no horário de maior fluxo. A amostra considera o volume de tráfego de cada posto, tendendo ao universo onde o volume é menor que 2.000 veículos por dia. A orientação é de, na primeira meia hora, entrevistar os cinqüenta veículos que passarem. Então, iniciar-se-á a entrevista por amostra. Pretende-se que, nos postos com volume superior a dois mil veículos/dia, realize-se um mínimo de duas mil entrevistas/dia. Nos postos de volume inferior a esse, a entrevista será realizada para todo o universo, ou seja, todos os veículos serão parados para entrevista. Nenhum ônibus será parado para entrevista. Orientações para o preenchimento do Formulário 7: Entrevista com Motoristas na Linha de Contorno O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de identificação e assinar. As folhas deverão ser numeradas conforme a ordem em que foram utilizadas. O formulário possui as seguintes variáveis: 170 1. Tipo de veículo Como já definido anteriormente, os veículos obedecem à mesma categoria da Contagem de Veículos dos Formulários 5 e 6. 2. N° de pessoas no veículo Anotar quantas pessoas estão ocupando o veículo em questão, incluindo o motorista. 3. Endereço origem Por origem entende-se o lugar onde a pessoa se encontrava antes de iniciar o deslocamento. Assim, um deslocamento pode ter origem no endereço da residência, do trabalho, de visitas, de compras, em escalas de viagem. É necessário bastante cuidado ao preencher o endereço, utilizando referências, para que a sua identificação seja facilitada. Em casos que a pessoa esteja entrando na RMBH, o endereço de origem será apenas o nome da cidade na qual a pessoa se encontrava lembrando-se de anotar uma cidade próxima e conhecida como referência, bem como o Estado. O entrevistador deve estar atento para não registrar nomes de lugarejos que não podem ser codificados. Porém, quando o sentido for "saindo", e a origem da viagem for em alguma localidade da RMBH, anotar o endereço completo: logradouro, n°, bairro, cidade, referência. Quando o entrevistado não souber informar o endereço preciso, procurar obter uma referência de localização; Exemplo, se o entrevistado disser que vem da Av. Amazonas, procurar saber de um ponto que favoreça localizar de onde partiu - uma igreja, uma escola, uma agência bancária, um posto de gasolina, um supermercado. Atenção. Haverá casos em que a origem é outro estado seja entrando ou saindo, bastando anotar apenas o nome do estado - São Paulo; Paraná, Rio Grande do Sul, etc. Em todos os casos, endereço deve ser preciso para facilitar a codificação. 4. Endereço destino Por destino entende-se o lugar a que a pessoa se dirige para realizar algum objetivo. Em casos que a pessoa esteja saindo da RMBH, o endereço de destino será apenas o nome da cidade para a qual a pessoa está se dirigindo, lembrando-se de anotar uma cidade próxima e conhecida como referência, bem como o Estado. Porém, quando o sentido for "entrando", anotar o endereço completo: logradouro, n°, bairro, cidade, referência. Haverá casos em que a RMBH será apenas ponto de passagem, o entrevistado vem de fora da Região e se dirige para outro local também externo à região. Observação: para os casos de transporte coletivo (peruas), anotar o endereço no qual o veículo pegou os passageiros (origem) e onde eles serão deixados (destino). 5. Motivo da viagem O motivo da viagem deve ser considerado obedecendo aos seguintes critérios: se o veículo tem apenas o motorista, o motivo é o que ele declarar. Se o veículo é de propriedade de uma empresa: o motivo é definido pela empresa. Exemplo, um motorista de uma prefeitura conduz passageiros numa ambulância para levar ao hospital; motivo na origem é residência, se o doente saiu de casa, ou saúde se está sendo transferido de um 171 posto de saúde para um hospital. O pesquisador deverá perguntar o que a pessoa fazia no local do qual está se deslocando e o que fará no local para o qual está indo. O motivo está vinculado à propriedade: se a propriedade é particular, considerar o motivo do motorista. Se não é, considerar o motivo do passageiro. 1. Residência: a pessoa estava saindo/chegando em sua residência. 2. Trabalho na construção civil: para pessoas que estavam saindo/indo para o trabalho. Exemplo: transporte de cimento para empreiteira. 3. Trabalho em indústrias: o passageiro está voltando/se dirigindo para trabalhar em um estabelecimento industrial. 4. Trabalho em comércio: o passageiro está voltando/se dirigindo para o trabalho em um estabelecimento comercial. 5. Trabalho em serviços: será considerado trabalho em serviços, também, os prestadores de serviço terceirizado que não forem prestados a uma categoria específica. Atenção todo caminhão que não seja propriedade de uma empresa comercial, ou de uma indústria, o motivo é trabalho em serviços. 6. Negócio particular: toda vez que o entrevistado tenha viajado para resolver assuntos pessoais que impliquem transações econômicas, exceto compras. (E negócio particular ir - estar vindo do - pagar o médico, ir - ou vir procurar lote para comprar, ir ao banco). 7. Escola/estudo: toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola como usuário dela. Aplica-se para quem declarou estar estudando e também para os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da educação formal cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem que esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas [outros]. 8. Médico/dentista/saúde: toda viagem em que o entrevistado se dirige a hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e assemelhados como usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante, será registrado em [outros]. 9. Compras: viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar mercadorias para uso particular. 10. Recreação/visitas: Recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado esteja ligado à isenção das obrigações do trabalho. Quem se deslocou para ir à igreja também será considerado nesse motivo. Visitas: quem se deslocou com o propósito único de visitar alguém, considerando a isenção de trabalho. 11. Mudança de endereço: toda viagem que o entrevistado está realizando mudança para outro domicilio. 12. Outros: acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro veículo, exceto dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos de saúde, ou a qualquer outro local. Ex. 1: Um motorista que está indo de sua residência para o trabalho, os motivos deverão ser anotados assim: 172 Motivo da viagem Origem Residência Destino Trabalho em serviços Ex. 2: Outro motorista está vindo do seu trabalho, ele é comerciário, para apanhar as crianças na escola. Origem Trabalho em comércio Destino Outros 6. Propriedade A propriedade obedece as seguintes categorias: 1. Particular: o motorista é o dono do veículo ou o mesmo é arrendado por ele. 2. Empresa privada 3. Serviço público 4. Empresa de transporte: refere-se aos veículos utilizados para transporte público, escolares e, ainda, transporte especial. 5. Táxi 6. Transporte alternativo categoria em que se enquadram apenas os perueiros. 7. Outros: para veículos que tenham sido alugados. 7. Via arterial de ingresso Marcar a opção correta. 1. Anel Rodoviário: essa opção tem caráter excludente, ou seja, ela só será escolhida se o veículo não transitar em nenhuma outra avenida que está prevista nessa lista a seguir. Por exemplo: o veículo saiu pela Av. Nossa Senhora do Carmo e pegou o Anel. A opção anotada será a Av. Nossa Senhora do Carmo. 2. Av Amazonas/Av. Cardeal Eugênio Pacelli 3. Avenida Brasília / São Benedito 4. Avenida José Cândido da Silveira 5. Avenida Cristiano Machado/Norte 6. Avenida Pedro II/Padre Eustáquio /Abílio Machado 1. Avenida Inácio Ballesteros/Av. das Américas (Contagem/Ceasa/Zoológico) 8. Avenida José Vieira de Mendonça / Carlos Luz 9. Avenida Nossa Senhora do Carmo 10. Estrada Beira Rio /Borges Santa Luzia 11. Estrada Juatuba - Betim 12. Estrada Neves / Av. Civilização/Padre Pedro Pinto / Vilarinho 13. Estrada Veneza /Esmeraldas 14. Avenida Raja Gabáglia /Barão Homem de Melo 15. Via do Minério / Úrsula Paulino / Estrada da Serrinha / Av. Desembargador Bráulio 173 16. Via Expressa Leste/Oeste /Avenida dos Andradas 17. Via Norte /Dom Pedro I/Av. Antônio Carlos 18. Avenida Teresa Cristina 19. Avenida Vereador Cícero Idelfonso / Trinta e Um de Março 20. Outros 8. Capacidade de passageiros Essa pergunta só será respondida em casos de ônibus, vans ou kombis (peruas). A capacidade inclui o lugar do motorista e do trocador. 9. Capacidade de carga do veículo Quando o motorista não souber informar, procurar na carroceria onde deverá estar escrito ton. e Kg e anotar esse valor no espaço correspondente. Há três dígitos para se anotar o valor: dois para as toneladas e um para os quilos. Então, se o caminhão estiver carregando cinqüenta toneladas e quinhentos quilos, deverá ser anotado 505. Há uma vírgula imaginária entre a segunda e a terceira casa. Se não houver quilos, deixar a terceira casa em branco. Lembrar que os quilos são anotados em centenas e devem ser arredondados de acordo com as regras usuais de arredondamento. 10. Peso de carga transportada Anotar a informação fornecida. No caso de caminhões tanques, lembrar que 1 litro corresponde a aproximadamente 1 kilo. Quando o caminhão estiver vazio escrever zero. As instruções de preenchimento são as mesmas da questão anterior. 11. Tipo de carga transportada Serão fornecidas ao entrevistador as diferentes categorias de cargas em uma folha anexa. A categoria tem apenas dois dígitos. Deve-se preencher da direita para a esquerda e deixar o da esquerda em branco. 12. Ausência de carga E necessário saber o motivo dessa ausência de carga. As opções são: 0. Não se aplica - para caminhões que estejam carregados 1. Em busca de carga — caminhões vazios, mas que estejam se dirigindo ao carregamento. 2. Em retorno - veículos que já entregaram a carga e estejam voltando da viagem. 3. Outros — para veículos utilitários que não sejam utilizados para transporte de cargas. 174 Códigos tipo de carga Linha de Contorno 1 Indústria Extrativa Mineral 2 Indústria Extrativa Vegetal 3 Produtos agrícolas 4 Produtos da Pecuária 5 Indústria de Produtos Minerais não metálicos 6 Indústria de Produtos Metalúrgicos Discriminação Minerais Metálicos: ferro, manganês, zinco Minerais não metálicos: areia, cascalho, pedra, argila, calcário Algodão e fibras Madeira e carvão Frutas, hortaliças, cereais e sementes Aves e ovos Grandes animais - vacum, cavalar, suíno, caprino Pescados Carnes Outros animais e lã animal Telhas Azulejos, cal, cimento, pedras trabalhadas, lages, postes Lingotes, arames, tubos, laminados 7 Indústria de Produtos Mecânicos Máquinas e peças 8 Indústria de material elétrico e comunicações Transmissores, aparelhos 9 Indústria de Produtos de Transporte Veículos, auto-peças, pneus 10 Indústria de Produtos do ramo mobiliário Móveis 11 Indústria de Produtos de Papel e Papelão Papel e papelão 12 Indústria de Produtos de Pele e similares Couro, selas 13 Indústria de Produtos Químicos Óleos e combustíveis 14 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários Drogas, remédios 15 Indústria de Produtos de matéria plástica Material plástico 16 Indústria de Produtos Têxteis Linhas, tecidos 17 Indústria de Produtos Vestuário e Calçados Roupas e calçados 18 Indústria de Produtos Alimentares Alimentos, enlatados, rações animais 19 Indústria de Produtos: Bebidas Refrigerantes, bebidas alcoólicas 20 Indústria de Produtos do Fumo Fumo em rolo, cigarros, charutos 21 Indústria de Produtos Editorial e Gráfica Jornais, revistas, livros, cadernos 22 Produtos diversos para varejo ou atacado Carga variada Código Ramo de atividade 175 3. Pesquisa no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte 3.1 Considerações Gerais Embora não fizesse parte do Plano de Trabalho, a equipe da Fundação João Pinheiro decidiu realizar uma pesquisa no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro de Belo Horizonte - TERGIP, objetivando complementar a Pesquisa Linha de Contorno. Enquanto essa afere os movimentos internos e externos da população e mercadorias, na pesquisa no Terminal Rodoviário, o foco principal é a população que utiliza o transporte coletivo, considerando-se o volume de passageiros transportados, a hora, o motivo na origem e no destino. A pesquisa no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, além disso, teve como objetivo descongestionar as atividades nas rodovias, considerando-se a segurança dos pesquisadores e as eventualidades de congestionamentos nos postos das rodovias. Desse modo, foram entrevistados nas rodovias apenas os veículos de transporte coletivo do tipo "peruas", reservando-se as entrevistas com ônibus ao terminal rodoviário. A Pesquisas Linha de Contorno, complementada pela Pesquisa na Rodoviária, permite uma aproximação da população flutuante de origem externa que se desloca por ônibus interestadual e intermunicipal, individualizando as informações dos deslocamentos por transporte coletivo. 3.2 Unidade básica de coleta A pesquisa no terminal rodoviário é ao mesmo tempo um levantamento de origem e destino de veículos de transporte coletivo, - sob esse aspecto ela complementa as informações da Linha de Contorno -, e uma pesquisa de usuários captados através de entrevistas com os passageiros no momento de embarque e desembarque. 3.3 Variáveis básicas da pesquisa e o instrumento de coleta As variáveis básicas dessa pesquisa são referentes aos endereços de origem e destino e os respectivos motivos das viagens das pessoas que estão se locomovendo, após determinar a origem e o destino de cada ônibus de acordo com a linha. 176 Dependendo se o passageiro está entrando ou saindo de Belo Horizonte, outras variáveis foram sendo consideradas, como se vê na discriminação dos instrumentos de coleta utilizados. Formulário 11 — Entrevista com passageiros saindo Esse formulário buscou retratar os passageiros por linha e hora de partida do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte bem como a lotação do ônibus. Os passageiros foram entrevistados, quanto ao seu endereço de origem e motivo na origem, bem como o endereço do destino, e o motivo do destino. Quando a origem se deu na RMBH, registrou-se o endereço completo, procurando-se saber o meio de transporte utilizado para chegar até o terminal. No caso do destino, registrou-se apenas a cidade e o estado onde terminaria a etapa dessa viagem. Formulário 12 - Entrevista com passageiros entrando Consta de informações das pessoas que estão chegando ao Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, classificados por linha de ônibus, horário de chegada e lotação do coletivo: endereços de origem e destino e os respectivos motivos, meio de transporte utilizado para chegar ao local do destino, linha de ônibus. 3.4 Plano amostrai A pesquisa no Terminal Rodoviário buscou registrar por horário e linha a ocupação de todos os ônibus. As entrevistas foram distribuídas por plataformas de partida e chegada, de acordo com o mapa da semana anterior fornecido pelo DER-MG. Para cada linha e horário deveriam ser entrevistados 20% dos passageiros dos veículos com ocupação igual ou superior a 40, conforme discriminado na tabela abaixo. 177 TABELA 15 PERCENTUAL DE ENTREVISTAS DE ACORDO COM A OCUPAÇÃO DO VEÍCULO Ocupação do veículo Percentual de entrevistas >40 20,00 36 22,22 34 23,53 32 25,00 26,67 30 28 26 28,57 24 22 20 33,33 36,36 40,00 18 16 44,44 14 57,14 12 66,67 10 80,00 <8 100 30,77 50,00 3.5 Composição da equipe de coleta e conferição As equipes de coleta foram divididas por turno e plataforma de partida e chegada, supervisionados por um chefe cuja atribuição era de determinar os entrevistadores que deveriam realizar entrevistas por plataforma e horário de partida e chegada. Nos terminais de partida, o mesmo entrevistador cuidou das entrevistas com os passageiros de um único ônibus a cada quinze minutos. Nos de chegada houve até 4 pesquisadores para entrevistar o mesmo ônibus, tendo em vista as características do desembarque. 178 3.6 Plano de coleta - critérios de operacionalização e conferição A programação de partida e chegada de linhas intermunicipais e interestaduais do Terminal Rodoviário foi a fonte principal na elaboração do plano de coleta dos dados. As entrevistas no Terminal Rodoviário foram programadas para serem feitas ao longo de um dia da semana, nas plataformas de partida e de chegada. Nas plataformas de partida, as entrevistas tiveram início às 4:45 h, encerrando à 1:30 h, de acordo com os mapas de embarque. Nas de chegada, as entrevistas foram realizadas de 0:00 h e fim às 24:00 h. Os pesquisadores foram divididos por turnos de seis horas cada, segundo o horário de funcionamento. Uma vez aplicados, os questionários foram submetidos à equipe de revisão e preparados para codificação dos endereços. 3.7 Codificação A codificação dos endereços de origem e destino, foi feita através dos mesmos instrumentos utilizados na OD Domiciliar. Os códigos relativos às informações de motivo da viagem, e meio de transporte, estão nos formulários de coleta e foram feitos em campo. 3.8 Processamento Como na OD Domiciliar, os dados foram processados através da leitura ótica, utilizando o solftware Telleform, implicando nas mesmas dificuldades já expressas no capítulo 3, do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001. 179 3.9 FORMULÁRIOS DE C O L E T A DE D A D O S 180 M A N U A L DO PESQUISADOR PESQUISA ORIGEM E DESTINO RODOVIÁRIA/2001 Instruções para preenchimento do formulário 11 - Entrevistas no Terminal Rodoviário As entrevistas no Terminal Rodoviário serão feitas ao longo de um dia da semana, nas plataformas de partida e de chegada. Nas plataformas de partida, as entrevistas terão início às 4:45 h, encerrando à 1:30 h. Nas de chegada, as entrevistas terão início à 0:00 h e fim às 24:00 h. Haverá um formulário específico para entrevistas nos terminais de partida e outro para os terminais de chegada. Nos terminais de partida, o mesmo entrevistador cuidará de um único ônibus a cada quinze minutos. Nos de chegada haverá até 4 pesquisadores para entrevistar o mesmo ônibus. Isso acontecerá especialmente para os ônibus que servem os municípios próximos à RMBH - Colar Metropolitano. Cada pesquisador deverá entrevistar 8 passageiros de cada ônibus. No caso de o ônibus partir ou chegar com menos de 8 passageiros, todos eles deverão ser entrevistados. Os critérios de preenchimento do formulário são os mesmos das entrevistas feitas nas rodovias, com a exclusão de algumas questões e inclusão de outras. Abaixo estão relacionados os itens presentes no formulário: a) Número da Linha: já virá preenchido do escritório para os ônibus que partem. O entrevistador das linhas que partem registrará todas as entrevistas dessa linha no mesmo formulário, o qual tem espaço para 8 entrevistas. Haverá ônibus de reforço partindo em horários não programados. Nesse caso, cada entrevistador terá um formulário avulso, não preenchido em escritório para realizar entrevistas. Para as linhas que chegam, o entrevistador deverá anotar o número e o nome da linha para cada entrevista realizada. b) Ocupação do veículo: o entrevistador deverá perguntar ao motorista quantos passageiros estão no veículo no momento da entrevista na rodoviária, registrando em espaço apropriado. Para o formulário entrando, essa pergunta deve ser feita antes das entrevistas, quando o motorista abre a porta. Já para os ônibus que estão saindo, essa pergunta deve ser feita no momento da partida. c) Sentido: já é definido pelo tipo de formulário. d) Dia da semana: marcar um X no local adequado. e) Data: já estará preenchida pela equipe de preparação. 184 f) Origem: se o sentido for saindo, perguntar o endereço completo na RMBH e registrar no campo adequado. Pode se dar o caso de o entrevistado iniciar sua viagem em uma outra cidade ou Estado. Exemplo: o entrevistado saiu de Curvelo, chegou à rodoviária e vai para Ribeirão Preto. Nesse caso a origem é Curvelo - Minas Gerais. Se o sentido for entrando, o endereço sempre será o nome de uma cidade externa à Região Metropolitana. Exemplo: São Paulo -SP. g) Destino: para onde o passageiro vai. Seguir as mesmas instruções de origem para saindo ou entrando. No entanto, desta vez quem entra tem endereço completo e quem parte deverá declarar apenas a região de onde veio e o Estado. h) Motivo da viagem: há duas janelas: uma para motivo na origem, outra para motivo no destino. Registrar, para cada caso, o motivo correto declarado pelo entrevistado obedecendo aos códigos definidos. As alternativas de motivo são: 1. Residência: a pessoa estava saindo/chegando em sua residência. 2. Trabalho na construção civil: para pessoas que estavam saindo/indo para o trabalho. Exemplo: transporte de cimento para empreiteira. 3. Trabalho em indústrias: o passageiro está voltando/se dirigindo para trabalhar em um estabelecimento industrial. 4. Trabalho em comércio: o passageiro está voltando/se dirigindo para o trabalho em um estabelecimento comercial. 5. Trabalho em serviços: será considerado trabalho em serviços, também, os prestadores de serviço terceirizado que não forem prestados a uma categoria específica. Atenção todo caminhão que não seja propriedade de uma empresa comercial, ou de uma indústria, o motivo é trabalho em serviços. 6. Negócio particular: toda vez que o entrevistado tenha viajado para resolver assuntos pessoais que impliquem transações econômicas, exceto compras. (E negócio particular ir - estar vindo do - pagar o médico, ir - ou vir - procurar lote para comprar, ir ao banco). 7. Escola/estudo: toda viagem em que o entrevistado se dirige à escola como usuário dela. Aplica-se para quem declarou estar estudando e também para os que freqüentam cursinhos e outras escolas fora da educação formal cursos de línguas, e outros. Quem serviu de acompanhante de pessoas, sem que esteja dirigindo carro, não terá sua viagem como motivo escola, mas [outros]. 8. Médico/dentista/saúde: toda viagem em que o entrevistado se dirige a hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e assemelhados como usuário de seus serviços. Se a pessoa foi acompanhante, será registrado em [outros]. 9. Compras: viagens em que o entrevistado tem como motivo comprar mercadorias para uso particular. 185 10. Recreação/visitas: Recreação: toda viagem cujo objetivo do entrevistado esteja ligado à isenção das obrigações do trabalho. Quem se deslocou para ir à igreja também será considerado nesse motivo. Visitas: quem se deslocou com o propósito único de visitar alguém, considerando a isenção de trabalho. 11. Mudança de endereço: toda viagem que o entrevistado está realizando mudança para outro domicilio. 12. Outros: acompanhantes, pessoas que viajaram, tomando ônibus ou outro veículo, exceto dirigindo automóvel para levar crianças à escola, aos postos de saúde, ou a qualquer outro local. Ex.: Um passageiro é bancário e está indo de sua residência para o trabalho, os motivos deverão ser anotados assim: Motivo da viagem Origem Destino Residência Trabalho em serviços i) Meio de transporte: todos os passageiros estarão utilizando ônibus, mas existem três campos para registrar as articulações utilizadas. A legenda é: 1. ônibus: quaisquer ônibus de linhas das frotas municipais, ônibus especial, etc. 2. condutor de automóvel: esse motivo só se aplica para carros em que a pessoa esteja dirigindo para uma viagem com motivo próprio. 3. passageiro/carona: toda e qualquer pessoa que utilize um veículo particular sem estar dirigindo o mesmo. 4. táxi: pessoa utilizando um táxi como passageiro e remunerando o motorista. 5. perua: pessoas que estejam utilizando kombis e vans parta locomoção. 6. metrô: trem 7. bicicleta 8. moto: para quem se desloca dirigindo este veículo. Quem for carona, será registrado como [passageiro/carona]. 9. a pé: só poderá ser essa a opção quando todo o percurso do deslocamento se dá a pé. A pessoa que anda três quarteirões para pegar o ônibus, por exemplo, não terá seu deslocamento a pé considerado. Uma caminhada que dure menos de 15 minutos não se caracteriza como um deslocamento. 10. outros: casos não previstos, como por exemplo, uso de helicóptero para deslocamento. • Se o passageiro estiver saindo, os dois primeiros campos da esquerda para a direita deverão ser preenchidos considerando o percurso realizado para chegar até a rodoviária e o terceiro, terá sempre o código 1, que se refere a ônibus. 186 Exemplo 1: O passageiro declarou como endereço de origem Rua VL32 n° 75, Bairro Nova Contagem - Contagem. Saiu de casa, tomou o ônibus Nova Contagem até a estação Eldorado, pegou o metrô até a rodoviária e vai para Montes Claros. O pesquisador deverá anotar 1 - 6 - 1. 1 é o primeiro ônibus, 6 é o metrô e 1 é o ônibus para Montes Claros. Exemplo 2: um passageiro vai também para Montes Claros. Declarou morar na zona rural do distrito de Morro Vermelho em Caeté. Saiu de casa, foi a cavalo até Morro Vermelho, pediu carona no caminhão de uma madeireira e foi até Caeté. Nessa cidade tomou o ônibus e veio até a Rodoviária. Como se vê, o passageiro já fez três deslocamentos, além do ônibus de viagem que o levará até o destino. Para esses casos serão registrados apenas dois, de acordo com o seguinte critério: O primeiro deslocamento é o que lhe permite sair do local de origem e o segundo o que lhe traz até a rodoviária. No exemplo acima, o primeiro deslocamento utiliza o meio cavalo = outros = 6. O último utiliza ônibus interurbano metropolitano. O pesquisador deverá registrar: 6 - 1 - 1. • Se o sentido for entrando, a situação aparece invertida. O primeiro registro à esquerda, será sempre 1, havendo duas alternativas para o entrevistado chegar ao seu destino na Região Metropolitana de Belo Horizonte. j) Observações: - Em hipótese alguma o pesquisador pode entrar no ônibus para realizar a entrevista. Ele deve esperar que os passageiros saiam do veículo. - Quando o entrevistado tomar apenas uma condução para ir da origem até a rodoviária, ou para ir da rodoviária até seu destino final na RMBH, o espaço do meio deverá ficar vazio. Exemplo: Origem: Av. Amazonas, 1932. O entrevistado pegou o Circular 4 e chegou à rodoviária. Forma de registrar: 1 -1. - Pode acontecer de um passageiro ter sua origem e seu destino fora da RMBH, nesse caso o pesquisador deverá registrar o nome da cidade e o respectivo Estado. Esse critério de registro deve ser feito, mesmo que o passageiro tenha pernoitado na RMBH. - Haverá ônibus interestaduais que param na rodoviária apenas para deixar passageiros com destino na Região Metropolitana. Todos os passageiros que desembarcarem serão entrevistados normalmente. O entrevistador, porém deve anotar esse tipo especial de linha, que é muito raro. - Atenção: para os passageiros que utilizam o ônibus Aeroporto de Confins, só serão entrevistados aqueles que irão tomar avião, se estão saindo, ou procedem de uma viagem aérea e estão entrando. Então, aqueles que estão indo ou chegando do aeroporto porque trabalham lá ou por motivos particulares, não serão entrevistados. O destino ou a origem são externos à RMBH, e não o Aeroporto. Na hora de anotar o meio, sempre se utiliza o código 1, no último campo da direita ou da esquerda, conforme as instruções anteriores. 187 4 Pesquisa Origem e Destino na Linha de Travessia 4.1 Considerações Gerais A Pesquisa Linha de Travessia tem como objetivo a verificação da confiabilidade da Pesquisa Origem e Destino, no que se refere a exatidão dos dados expandidos. Seus objetivos específicos são: mensurar volume de tráfego de veículos discriminados por tipo e taxa de ocupação; e estimar o peso dos deslocamentos medidos pela pesquisa domiciliar em relação ao volume de deslocamentos gerados por todas as atividades. Para estimar o peso dos deslocamentos medidos pela pesquisa domiciliar em relação ao volume de deslocamentos gerados por todas as atividades, divide-se a Região Metropolitana em duas partes aproximadamente iguais, obedecendo ao traçado dos eixos ferroviários, partindo do município de Caeté até a estação de General Carneiro em Sabará; de Sabará até a estação da Gameleira no município de Belo Horizonte; desta até Azurita no município de Mateus Leme. A essa linha divisória se chama Linha de Travessia. (Ver mapa na próxima página.) A pesquisa na Linha de Travessia foi iniciada no posto 08 em Belo Horizonte, no dia 15 de outubro de 2001 e encerrada no dia 5 de dezembro nos postos 51 e 52 em Mateus Leme. Tendo em vista a necessidade de evitar o período das chuvas e a época de férias e o período natalino, as equipes dessa pesquisa contaram com um número expressivo de pesquisadores selecionados e treinados para a Pesquisa Domiciliar. 188 FIGURA 2 4.2 Unidade básica de coleta As unidades de coleta são os veículos classificados por tipo que trafegam pelos pontos do sistema viário metropolitano situados nos cruzamentos da linha férrea, no sentido entrando ou saindo, totalizando 52 postos de contagem, conforme demonstrado no quadro a seguir, sendo que três postos foram eliminados e um foi desdobrado em dois. QUADRO 2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE PESQUISA E PERÍODO SEGUNDO MUNICÍPIOS Município Caeté Sabará Belo Horizonte Posto Localização Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Av. João Pinheiro Av. Padre Vicente Borges Rua Nossa Senhora do Ó Rua Padre Nico Estrada para o Clube Alberto Charlet Santo Antônio da Roça Grande General Carneiro - Acesso pelo Nações Unidas Estação de Caetano Furquim: passagem de nível Praça Itapira com Rua Itamar Passagem de nível da Av. Itaituba Av. Silviano Brandão com Av. dos Andradas Viaduto da rua Paraisópolis sobre a Rua Niquelina e acesso à Av. Mendes Sá Viaduto da Av. do Contorno com Av. Andradas - Perrela Viaduto da Av. Francisco Sales sobre Av. Andradas e Rua Conselheiro Rocha Viaduto de Santa Tereza Viaduto da Floresta Av. Contorno com Rua Varginha Viaduto A Viaduto B Viaduto Leste Viaduto Oeste Elevado Castelo Branco Av. Tereza Cristina Viaduto N. S . De Fátima Passagem Inferior da Av. Tereza Cristina próx. Conversão para Católica e Via Expressa Av. Tereza Cristina Viaduto Santa Quitéria Viaduto da Av. Silva Lobo sobre a via férrea Passagem inferior Rua conde Pereira Carneiro Passagem Superior Anel rodoviário Passagem superior de acesso do Anel e da Av. Amazonas para os Bairros Atalaia e Santa Maria pela Rua Tantalita Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Integral Parcial Integral Integral Integral Integral Parcial Integral Integral Integral Integral Integral Integral 23 24 25 26 27 28 a Integral Integral Integral Integral Integral Parcial 190 Município Posto Integral 35 36A 36B Avenida Tapajós Parcial 30 31 32 33 34 37 Betim Juatuba Mateus Leme Período Viaduto de ligação Via Expressa, Água Branca, David Samoff e Av, Babita Camargos Viaduto da Água Branca conexão com Eldorado: Av. Cardeal Arco Verde, Rua Damas Ribeiro. Novo Eldorado; Av. Poatã passagem inferior em direção à Via Expressa. Viaduto da Av. João Cesar de Oliveira sobre via férrea e Expressa ( Entre Parque São João e Vila Beatriz) (Divisa com Contagem: estação Bernardo Monteiro) Rua Santo Antônio Passagem de Imbiruçu; Acesso de conexão do Bairro Alvorada com a Vila Universal Rua Belo Horizonte com Av. Laranjeiras ao lado da FMB passagem de nível Transposição da Av. Tapajós entre o posto Carretão PTB e a antiga Krupp 29 Contagem Localização 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Transposição da Av. Campo Ourique/Artur Trindade (acesso da Rodovia Fernão Dias Entrada para Colônia de Ferias do SESI/Siderúrgica-ELIMINADO Rua Rui Barbosa /Rua Joaquim Venâncio Acesso à Vila Triângulo Rua Inconfidência/ Rua São Paulo Av. das Américas/ Elevado Jacinto Couto Silva Rua Pedro Francisco de Melo/Elevado Francisco P. Gontijo Rua Dr. Gravata Av. Bias Fortes -ELIMINADO Av. Gabriel Passos/Rua Esp. Santo Rua José Inácio Filho/Rua N. Sra. da Penha / Igreja Santa Inês Estrada Serra Negra/Fazenda Paraíso-ELIMINADO Estrada de Vianópolis para Esmeraldas Transposição da Estrada de Ferro Rua Joá Rua Barão de Rio Branco praça Tiradentes (Estação ferroviária) Rua Serra Azul Integral Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial Parcial 4.3 Variáveis básicas da pesquisa e instrumento de coleta Os veículos classificados por tipo, sua ocupação e o horário são as três variáveis básicas da Pesquisa na Linha de Travessia. A coleta dos dados foi registrada em três formulários, nos quais identificou-se primeiramente o número do posto,o sentido entrando ou saindo, o dia da semana e a data de realização da pesquisa. 191 Formulário 8 Contagem de veículos Esse formulário destina-se a receber os registros da contagem classificada e acumulada, em intervalos de meia hora, dos veículos por tipo: automóveis,utilitários e motos; táxi; peruas; ônibus; e caminhões, que passam pelo posto. A contagem é realizada com ajuda de contadores mecânicos. Formulário 9 Estimativa de ocupação - ônibus Destinado exclusivamente para anotar a estimativa de ocupação de cada ônibus. O formulário é substituído em intervalos de 30.minutos. Formulário 10 - Estimativa de Ocupação- outros veículos Instrumento utilizado para registrar as estimativas de ocupação de cada automóvel, utilitário ou outros (moto e assemelhados); cada táxi; cada perua; e cada caminhão que passam pelo posto. O formulário é substituído em intervalos de 30 minutos. 4.4 Plano Amostrai O objetivo da pesquisa na Linha de Travessia é registrar o universo dos veículos que transitam por um posto ao longo de um dia típico da semana. Para tal, os postos de contagem são classificados de acordo com o volume do tráfego determinado pelo Plano de Classificação Viária. Os postos caracterizados por vias coletoras, cujo volume de tráfego é inferior a 2000 veículos/dia, são destinados para contagem parcial, recebendo cobertura nos horários diurnos ao longo de 14 horas consecutivas.Nos postos cujo volume de tráfego é intenso — vias arteriais - as contagens são feitas durante 24 horas ao longo de três dias ininterruptos. Em todos os postos é registrada a ocupação dos veículos obedecendo a três critérios: o primeiro de aproximar ao máximo do universo dos veículos contados; o segundo de anotar a ocupação efetiva de cada veículo por tipo; o terceiro de estimar a ocupação dos veículos de transporte coletivo — ônibus e peruas. Desse modo, a contagem de todos os veículos que passam por um posto num dia determina o cálculo do volume médio diário do posto, em um dia típico da semana.. 192 4.5 Composição da Equipe de Coleta e Conferição As equipes foram formadas segundo a estimativa de volume de tráfego por posto e sentido, obedecendo aos seguintes critérios: QUADRO 3 POSTOS DE CONTAGEM INTEGRAL PARA CADA SENTIDO PESSOAS HORÁRIO 3 De 0:00 às 4:00 horas De 4:00 às 8:00 horas 5 5 De 8:00 às 12:00 horas De 12:00 às 16 horas 5 De 16 às 20 horas 5 De 20 às 24 horas 3 (Houve reforços nos intervalos de 6:30 às 8:30 hs e de 17:00 às 19:00 hs. como também em postos do Anel Rodoviário.) QUADRO 4 POSTOS DE CONTAGEM PARCIAL PARA CADA SENTIDO HORARIO PESSOAS De 6:00 às 11:00 4 De 11:00 às 16:00 4 4 De 16:00 às 21:00 Em todos os postos de contagens integral ou parcial haverá um técnico supervisionando os trabalhos durante os turnos, além de um pesquisador líder de equipe. 4.6 Plano de coleta - critérios de operacionalização O plano de coleta seguiu os mesmos critérios do elaborado para as equipes da Linha de Contorno, com a diferença de nos postos da Linha de Travessia não serem feitas entrevistas, mas apenas estimativa de ocupação. São pontos principais do plano: • distribuição de pesquisadores por turno dia segundo o grau de complexidade de cada posto; • meio de transporte a ser utilizado pelo pesquisador para se deslocar até o posto; • garantia de segurança e sinalização no posto de contagem 193 QUADRO 5 LINHA DE TRAVESSIA - QUADRO DE HORÁRIOS Posto Integral Parcial Turno Horário 1 OOhs - 04hs 2 04hs - 08hs 3 08hs-12hs 4 12hs-16hs 5 16hs-20hs 6 20hs - 24hs 1 06hs-llhs 2 llhs-16hs 3 16hs-21hs Fonte Pesquisa Origem e Destino 2001, Linha de Travessia Os postos com contagem classificada e estimativa com turno integral foram trabalhados durante três dias consecutivos nos turnos de 3 a 5, ou seja de 8:00 às 20:00 horas. Aos turnos noturnos foram reservados dois dias, tendo em vista a pequena variação do fluxo de veículos nesses horários. Os postos reservados a contagem parcial foram cobertos durante um dia no horário de 8:00 às 20:00. Esses postos articulavam áreas de pequeno movimento ao longo do dia ou eram alternativas pouco exploradas de articulação entre áreas mais densas. Alguns desses postos foram excluídos dos registros tendo em vista a insignificância do tráfego local ou modificações ocorridas no sistema viário, como aconteceu com o posto de número 44 em Betim, no qual foi eliminada a ultrapassagem sobre a via férrea. Um posto nesse mesmo município foi eliminado em razão de o tráfego local ter como destino apenas uma fazenda. Por outro lado, um dos postos desse muncípio teve de ser desmembrado em dois novos. A orientação para todos os postos localizados em Belo Horizonte foi dada pela BHTRANS. Essa empresa se responsabilizou também pela cobertura de todos os postos do município no horário diurno. Os postos de Belo Horizonte cuja contagem classificada estava prevista para durar um dia não contaram com a participação dos pesquisadores da Fundação João Pinheiro. 194 4.7 Codificação A Pesquisa Linha de Travessia, não implicou na fase de codificação, os dados foram transcritos em campo, e preparados para o processamento, após o controle dos resultados diários. 4.8 Controle de Qualidade:Conferição e consistência O processo de controle previu a elaboração de formulários de acompanhamento da pesquisa e roteiros de orientação para a preparação de material para as atividades de campo, programação diária, critério para conferência e revisão dos formulários preenchidos e geração de relatórios de controle. A primeira providência foi a de avaliar a taxa de erros de estimativa por pesquisadores treinados para a ocupação de ônibus. As Metodologias convencionais das ODs recomendavam estimativas por intervalos de freqüência as quais se mostravam pouco confiáveis. Um erro segundo esse procedimento ao mudar de intervalo prejudica sobremaneira a estimativa. A alternativa mais adequada seria a contagem da ocupação real de cada veículo. Mas, esse procedimento oneraria significativamente o custo da pesquisa. Optou-se por testar a estimativa de ocupação efetiva para tomando por base horários e vias de grande movimentação. O resultado mostrou a presença de erro de estimativa da ordem de 18,58% entre a menor e a maior estimativa de ocupação de coletivos para registros agrupados no intervalo de uma hora e um erro médio de 10,24%. Mas essa taxa tem distribuição desigual: ela é de 100% em quaisquer situações em que um dos pesquisadores deixa de estimar a ocupação de um veículo e chega próximo a 0% para ocupações inferiores a 12 passageiros por coletivo. Ela depende também da estatura, posição favorável ou desfavorável à visualização e da velocidade do veículo em trânsito e das filas que favorecem a ultrapassagem. O acompanhamento ao longo da pesquisa, mostrou que o erro tende a 0% em horários de baixo fluxo, desde que os veículos circulem em baixa velocidade. A média geral acusa um erro bastante elevado, o que recomenda uma revisão do procedimento de estimativa de ocupação de ônibus na Linha de Travessia, ou em qualquer pesquisa que tenha como objetivo obter uma taxa de ocupação de coletivos 195 mais próxima da realidade. Um novo teste comparando resultados de seis estimadores computados em dupla mostrou para uma média de 4222 passageiros uma variação de 5,25%, 9,63% e 14,88%. Note-se que esses são parâmetros de uma equipe muito bem treinada. Desse modo, recomenda-se que para a análise das estimativas de ocupação de coletivos trabalhar-se com um erro médio de 14,88%. Como não se conhece cuidado semelhante no controle de estimativas em outras pesquisas semelhantes, as estimativas da Linha de Travessia só podem ser comparadas com a soma dos movimentos de passageiros - dia das operadoras e com os resultados captados pelas viagens expandidas da OD Domiciliar. A segunda providência consistiu em simular todo o processo em dois postos de alta complexidade. Foram selecionados para teste, o Elevado Castelo Branco que dá acesso de entrada - saída aos eixos viários da Avenida Pedro li/Carlos Luz e rua Padre Eustáquio, e o acesso à Cidade Industrial Juventino Dias pelo elevado sobre a Via Urbana Leste Oeste, para o qual conflui parte do fluxo da BR 040 em direção a Brasília, o fluxo do Anel Rodoviário e da via Urbana Leste Oeste. Os horários de teste em ambos locais foram semelhantes, entre 9:00 e 10:00 horas. Os resultados desse teste são apresentados na tabela a seguir. Eles apontaram para cuidados semelhantes com ônibus e autos em ambos os postos, atenção maior para caminhões e peruas nos postos da Cidade Industrial, cuidado maior para taxi no acesso à Área Central de Belo Horizonte Elevado Castelo Branco. 196 TABELA 16 RESULTADO DOS TESTES DE CONTAGEM DE VEÍCULOS EM POSTOS DA LINHA DE TRAVESSIA Posto Descrição Hora início Auto Taxi 1 Elevado Castelo Branco para Carlos Prates 9:00 498 41 0 102 5 1 Elevado Castelo Branco para Carlos Prates 9:30 1095 101 1 220 16 1 Elevado Castelo Branco para Praça Raul Soares 9:00 764 55 4 57 8 1 Elevado Castelo Branco para Praça Raul Soares 9:30 1654 117 4 115 19 2 Av. Babita Camargos para Via Expressa Agua Branca 9:22 514 9 14 73 73 2 Av. Babita Camargos para Via Expressa Agua Branca 9:52 1127 29 37 154 151 2 Via Expressa para Cid. Industrial av. Babita Camargos 9:22 559 12 30 107 100 9:52 1126 21 71 201 ISO Via Expressa para Cid. Industrial av. Babita Camargos Fonte: FJP, Pesquisa Origem 2 Peruas Ônibus Caminhões TABELA 17 EXEMPLO DE TABULAÇÃO MANUAL DE CONTROLE DA CONTAGEM NOS POSTOS PARA ACOMPANHAMENTO DE INFORMAÇÕES CONGRUENTES. N° do Posto: 10 Posto Parcial DATA: 17/out Sentido Turno Automóveis, Utilitários e Motos Táxi Peruas ônibus Caminhões Entrando 6 1904 146 65 49 19 1904 146 65 49 19 1877 147 48 61 16 1877 147 48 61 16 Total Saindo 6 Total Fonte: FJP, Pesquisa Origem e Destino Linha d e ' ravessia Após os registros de um dia foram preparados relatórios de acompanhamento, com o objetivo de orientar o treinamento das equipes de contagem classificada e de estimativa de ocupação nos horários noturnos. Foi a partir desse controle que se decidiu pela duração da cobertura nos horários noturnos. 197 TABELA 18 EXEMPLO DE RELATÓRIO DE CONTROLE NOS POSTOS N° do Posto: 52 Posto Parcial DATA: 05/dez Turno Automóveis, Utilitários e Motos Táxi Peruas 1 116 4 11 4 16 2 100 10 22 4 17 3 126 6 6 3 21 342 20 39 11 54 1 101 4 12 3 31 2 110 5 6 4 12 3 117 9 14 3 12 328 32 Total 18 Fonte: FJP, Pesquisa Origem e Destino 2001/200 , Linha de Travessia. 10 55 Sentido Entrando Total Saindo 4.9 Ônibus Caminhões Processamento dos Dados Diante das dificuldades da aquisição do scanner, conforme já mencionado no Capítulo 3 do Relatório Consolidado da Pesquisa Origem e Destino 2001, os dados dessa pesquisa foram digitados, na tentativa de adiantar os resultados da pesquisa. As informações foram digitadas por uma equipe de pesquisadores da Fundação João Pinheiro e armazenados em tabela do access. Esses resultados foram conferidos e novamente digitados em março de 2003 para garantir o controle das informações. 198 4.10 FORMULÁRIOS DE COLETA DE DADOS N N do posto s s • ••• HORA 1 meia hora a 2 meia hora a 3 meia hora a 4 s meia hora 5 a meia hora 6 meia hora a 7 a meia hora 8 meia hora a 9 meia hora 5 10 s meia hora Sentido • Entrando • Saindo Dia da semana • Terça • Segunda • Sexta • Quinta Automóveis, utilitários e motos Táxi Peruas • Quarta Ônibus •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• Hora m Caminhões •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• •••• M A N U A L DO PESQUISADOR PESQUISA ORIGEM E DESTINO L I N H A D E TRAVESSIA/2001 203 Introdução A Pesquisa OD é designação genérica dada a um conjunto de levantamentos realizados de 10 em 10 anos, para aferir estruturas de deslocamentos da população e mercadorias na Região Metropolitana, bem como reavaliar os padrões de articulação dos diferentes lugares que caracterizam a área conurbada metropolitana. Os levantamentos são feitos através de 3 pesquisas diferenciadas: a Origem e Destino Interna, denominada Domiciliar e a pesquisa Origem e Destino Externa que é composta pelas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia. Objetivos da Pesquisa Origem e Destino (OD) O objetivo geral da pesquisa OD é suprir de informações necessárias ao planejamento metropolitano na década de 2000. Tais objetivos podem ser assim discriminados : - Compreender o processo de mobilidade intraurbana na Região Metropolitana (mudança de domicílio / migração interna ), as estruturas de uso do solo, mercado do solo urbano, as correntes migratórias externas e o crescimento demográfico metropolitano. - Delinear o quadro sócio-econômico dos habitantes da RMBH, tendo em vista a relação estreita que essas variáveis mantêm com as demais (renda/ocupação/mudança; renda/ocupação/ deslocamentos diários ). - Suprir de informações de padrões de deslocamentos da população (viagens) no espaço metropolitano, visando à estimativa de demandas futuras de transporte. O presente manual de instruções se refere à Pesquisa Linha de Travessia, na qual se distinguem duas atividades básicas: 1. Contagem classificada de veículos por categoria; 2. Estimativa de ocupação dos veículos, exceto ônibus; 3. Estimativa de ocupação de ônibus. Os veículos serão assim, classificados: - Automóvel utilitários e motos: são veículos utilitários caminhonetes, kombis de transporte de mercadorias ou assemelhados. - Táxi. - Ônibus. - Peruas: nessa categoria estão apenas os veículos utilizados no transporte de passageiros. Nos demais casos (transporte de carga, por exemplo), considerar o veículo na categoria dos automóveis e utilitários. - Caminhão: também se incluem os reboques e semi-reboques. OBSERVAÇÃO: Bicicletas não são contadas em nenhuma hipótese. A coleta de dados se dará em dias típicos, de Segunda a Sexta, excetuando-se os dias que antecederem feriados e coincidirem com férias escolares. Seguindo-se critérios específicos, haverá postos de pesquisa com horário integral onde a coleta de informações 204 será de O às 24 horas, com 6 turnos de pesquisa, e outros com tempo parcial de 6 às 21 horas, com 3 turnos . 1 Tanto a contagem de veículos quanto a estimativa de ocupação ocorrem simultaneamente, em POSTOS DE PESQUISA escolhidos segundo critérios técnicos, estando localizados numa linha arbitrária que divide a Região Metropolitana de Belo Horizonte em duas partes aparentemente iguais. Essas duas partes compõem a área da Pesquisa Origem e Destino Domiciliar. Os postos previamente definidos são em número de 52, sendo 2 em Caeté, 5 em Sabará, 21 em Belo Horizonte, 5 em Contagem, 15 em Betim, 1 em Juatuba e 3 em Mateus Leme. Para cada POSTO DE PESQUISA, duas equipes (uma para cada atividade) com funções diferenciadas, desempenharão tarefas específicas: uma no sentido "entrando", e outra no sentido "saindo" em relação ao posto. Convencionou-se como sentido entrando todo veículo que circula na direção norte - sul ou oeste - leste. Sentido saindo: todo veículo que circula na direção sul - norte ou leste - oeste. Os pesquisadores devem manter uma distância maior dos veículos a serem observados, visto que o maior ângulo facilita a contagem (dá maior visibilidade do fluxo de veículos) e aumenta o tempo de observação. Além disso, quanto mais alta a posição do observador, mais fácil se torna a estimativa. Deve haver muita atenção quanto ao posto observado: se pouco antes do mesmo, há possibilidade dos veículos virarem para outro lado, os que o fizerem, não deverão ser considerados. Por exemplo: o posto é numa avenida onde, a alguns metros, há um retorno. Os carros que retornaram não passaram pelo posto e não devem ser considerados. Na operacionalização dessas atividades de Contagem Classificada de Veículos e de Estimativa de Ocupação, serão utilizados os seguintes instrumentos auxiliares de coleta: prancheta com contadores manuais e os formulários 8, 9 e 10, cujas orientações estão a seguir, para cada atividade. Atividade 1 - Contagem Classificada de Veículos A Contagem Classificada de Veículos tem como finalidade verificar o número de veículos que cruzam a Linha de Travessia, assegurando a confiabilidade dos dados sobre deslocamentos na pesquisa domiciliar, buscando-se, assim, a exatidão dos dados expandidos. Para efetuar a contagem dos veículos, utilizar-se-á contadores manuais alocados em uma prancheta, no qual as categorias de veículos estarão representadas. Esses contadores deverão ser acionados segundo as categorias que cruzarem o posto de pesquisa Postos de 24 horas - de 0:00 ás 4:00; de 4:00 às 8:00; de 8:00 às 12:00; de 12:00 às 16:00; de 16:00 às 20:00; de 20:00 às 24:00. Postos de 15 horas - de 6:00 às 11:00; de 11:00 às 16:00 e de 16:00 às 21:00. 1 205 e, ao fim de cada meia hora, os valores anotados nos contadores deverão ser anotados no Formulário número 8. Os contadores não serão zerados a cada meia hora, apenas no final de cada turno. Observação: Nessa atividade, serão contados todos os ônibus que cruzarem o posto: tanto os de transporte público quanto os de transporte especial (escolares, turismo, etc). Orientações para o preenchimento do Formulário 8: Contagem de veículos na Linha de Travessia E nesse formulário que serão anotadas as quantidades registradas nos contadores ao final de cada intervalo de meia hora. Cabe ao chefe anotar o nome do pesquisador que está fazendo registros de contagem classificada a cada intervalo de meia hora. Ao final do expediente o pesquisador deverá datar e assinar as folhas de controle. O número do posto, data, o turno, hora, dia da semana e sentido serão determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de identificação e assinar. Ao final de cada intervalo de meia hora, o pesquisador responsável pela contagem anotará em formulário anexado à prancheta o número de veículos registrados por categoria nos contadores. Então, para cada intervalo, há espaço onde o pesquisador deverá anotar as quantidades, cumulativamente, ou seja, a contagem não se reiniciará a cada intervalo. Observações importantes: A transcrição nos campos adequados não pode encostar nas linhas que delimitam o campo quadriculado. Cuidado com os seguintes números: 1 para não confundir com 7 (que deverá ser sempre cortado); 2 não confundir com 9; 3, não confundir com 5 ou 8. Observar as normas de registros de posição: unidade, dezena e centena: a última casa da direita é sempre da unidade. Atividade 3 - Estimativa de Ocupação de Ônibus Estes registros visam determinar a ocupação dos ônibus de transporte público que passam nas vias e cruzam a Linha de Travessia. Serão designados para cada posto pesquisadores com a função de estimadores e de anotadores que, em conjunto obterão as informações para o formulário em questão. Haverá estimadores específicos para ocupação de ônibus e micro-ônibus, separados dos 206 que estimarão os demais veículos: automóveis, utilitários e motos, táxis, peruas e caminhões. Na composição das equipes, as pessoas de estatura mais elevada deverão ser incumbidas de realizar as estimativas de ocupação dos ônibus. A análise dessa etapa será por amostra, considerando que o volume de tráfego é intenso em determinados locais, e o estimador não será capaz de estimar todos os veículos e nem mesmo o anotador conseguirá escrever. Deverão ser anotados, então, tantos veículos quanto o pesquisador conseguir, procurando, porém, anotar o maior número possível. E importante lembrar que na atividade de estimativa de ônibus somente serão analisados os ônibus de transporte público. Orientações para preenchimento do Formulário 9: Estimativa de ocupação de ônibus Os ônibus terão suas estimativas realizadas separadamente em virtude de certas especificidades. O número do posto, turno, data, hora e dia da semana serão determinados previamente no escritório, sendo o chefe de campo responsável por repassar tais informações aos pesquisadores, bastando, apenas que o pesquisador preencha os campos. Há, ainda, um espaço onde o pesquisador deverá colocar o seu número de identificação e assinar. As estimativas de ocupação serão feitas mediante exame visual por um pesquisador e outro se encarregará apenas de anotar os números cantados por categoria. Devem ser contados os passageiros, o motorista e o trocador. É necessário estar atento para que números não se tomem vícios. Por exemplo: o vício de anotar números redondos 10, 15 20, etc. Quando o fluxo for intenso e não houver possibilidade de contar, o ideal é ter uma visão do conjunto ou seja, saber quantas pessoas cabem assentadas naquele ônibus e verificar qual o percentual de ocupação dos mesmos. E importante observar os seguintes passos: 1. Estudar o croquis de ocupação dos ônibus por tipo, considerando as seguintes alternativas: a) ônibus com uma fileira de assentos - ocupação média de todos os passageiros assentados, incluindo motorista e trocador: 35; b) ônibus padrão, com piso baixo ou não - ocupação média todos sentados 40; c) ônibus articulado — ocupação média todos assentados: 55; d)micro ônibus — todos assentados: 23; e) peruas: 16. 2. Observar os ônibus com assentos vazios e subtrair do total, definindo o número de ocupantes. Exemplo: um ônibus articulado com a metade dos assentos desocupados terá uma ocupação de 27 pessoas. 3. Contar o número de ocupantes dos ônibus até 15. Esse expediente é sempre possível para as baixas ocupações. 4. Observar os ônibus com passageiros em pé, seguindo o gabarito de superlotação apresentado abaixo. 207 5. Contar sempre que possível o total de passageiros em pé, adicionando à ocupação média dos assentados. Estimar o número de passageiros em pé, %, Vi, % do espaço livre e somar antes de cantar a ocupação para quem vai registrar. Para orientar essas noções de conjunto, abaixo estão relacionados os tipos de ônibus e suas respectivas ocupações: CAPACIDADE DE LOTAÇÃO DE VEÍCULOS DA FROTA Capacidade Máxima Número Tipo de veículos Total Sentados Em pé 1 Articulado 58 113 55 2 39 79 Padrão 40 Piso baixo 41 77 3 36 74 4 Motor dianteiro 35 39 Favela 10 28 18 5 Micro 22 Suplementar 0 22 Van - suplementar 0 16 6 16 É importante dividir os tipos de ônibus em duas categorias - os comuns e os articulados. Quanto aos comuns, a ocupação média é de 38 passageiros assentados, incluindo trocador e motorista. O pesquisador deverá estar atento para o número de assentos vazios, ou para o número de passageiros em pé para poder estimar a ocupação. Os ônibus articulados, quando todos estão assentados, tem uma lotação de 55 pessoas incluindo motorista e trocador. E a partir daí que o pesquisador soma ou subtrai a ocupação. Atividade 2 - Estimativa de Ocupação de Veículos, exceto Ônibus Orientações para preenchimento do Formulário 10: Estimativa de ocupação de veículos, exceto ônibus As estimativas de ocupação serão feitas mediante exame visual por um pesquisador e outro se encarregará apenas de anotar os números cantados por categoria. E necessário lembrar que as bicicletas não se enquadram na categoria das motos. Serão anotadas as ocupações de automóveis ou motos, táxis, peruas e caminhões. O formulário está disposto em colunas por tipo de veículo e, para cada veículo que passa, anotar o número de passageiros em uma quadricula. O preenchimento é sempre da direita para a esquerda, até que se complete a primeira linha e, então, deve-se passar para a segunda. Um cuidado que se deve ter é de não invadir o espaço de outra categoria. Para isso, as divisas das categorias estão destacadas com uma linha preta, mais espessa. E importante levar em consideração alguns pequenos detalhes que favorecerão a correta visualização: 208 Quanto à estimativa em si, devem ser contados os motoristas em todas as categorias de veículos. Para autos, utilitários e motos, a pessoa encarregada de estimar a ocupação deverá contar o número de ocupantes e dizer em voz alta: auto - 2, auto - 1, auto - 4; táxi - 3, táxi 1; táxi - 5. Isso quer dizer que a ocupação do primeiro veículo - duas pessoas - deverá ser anotada na primeira coluna e na primeira linha e assim seguidamente. A numeração colocada em cada linha indica que se pode admitir um número de ocupantes de veículos preenchendo as casas de unidades, dezenas ou até centenas. Para o primeiro grupo - auto, utilitários e motos - a ocupação máxima atinge dezenas. Táxi admite apenas unidade. Peruas e caminhões, dezenas. No caso dos utilitários, devem ser consideradas as pessoas nas carrocerías de caminhonetes. Quanto aos caminhões, também há de observar a presença de ocupantes na carrocería, com atenção muito especial para os guarda-louças e caminhões de mudança que transportam pessoas em carrocerías fechadas, com a porta traseira entreaberta. 209 5. Processamento dos dados - Preparação do Banco de dados Este item relativo ao processamento dos dados, é composto de quatro partes distintas. Na primeira parte é apresentada a estrutura dos diretórios que compõem o CD [PESQUISAOD2001], com suas descrições, e os arquivos que compõem cada ura. Na segunda, parte destacamos os questionários e as principais tabelas utilizadas nas pesquisas OD Domiciliar, Linha de Contorno, Rodoviária e Linha de Travessia, com o objetivo de explicar e exemplificar as codificações e procedimentos utilizados quanto a base de dados das Pesquisas. Na terceira parte é demonstrado como foram construídos as matrizes básicas de origem e destino das viagens e seu ajustamento pelos modos utilizados E por fim é demonstrado o diretório/ Estrutura do CD [Pesquisa-od2001] Arvore 5.1 Revisão de códigos imprecisos No processo de codificação de endereços decidiu-se por manter um conjunto de códigos para áreas que os entrevistados não forneciam uma informação exata para garantir sua localização em uma única área homogênea. Uma decisão da maior importância foi a de manter um conjunto de códigos para localização imprecisa, interpretando que tanto os moradores quanto os usuários esporádicos da cidade não conhecem com precisão os endereços de destino ou de origem. Com efeito, desde a realização da primeira pesquisa Origem e Destino em 1972 pede-se ao entrevistado que declare o endereço a "esquina próxima" quando não se conhece a numeração exata do logradouro. Embora seja um ótimo expediente, a codificação de endereços não é tão simples. Eles são mais imprecisos nas entrevistas na Linha de Contorno em especial com motoristas de caminhão e com motoristas visitantes, mas são também imprecisos para os próprios moradores da cidade. Quanto mais distante é o endereço de destino ou de origem do domicílio do morador, tanto menos o entrevistado sabe indicar com exatidão o local. Desse modo a presença de códigos de localização imprecisa teve como objetivo, em primeiro lugar orientar a análise para o grau de precisão das informações codificadas, em segundo mostrar em qual nível de agregação espacial as informações evidenciam o menor grau de imprecisão. Um exemplo, na Linha de Contorno, muitos motoristas sabiam com certeza o município a que se dirigiam, mas não a região desse 210 município. Outros sabiam a região mas não sabiam o nome do bairro; finalmente outros sabiam o bairro mas desconheciam uma referência próxima notável. De outra parte, alguns entrevistados sabiam o nome da empresa, mas essa empresa tinha localização em diversos municípios - um exemplo é a Belgo Mineira. A manutenção de códigos para endereços imprecisos teve essa finalidade. Antes de excluir da análise eles seriam examinados por especialistas para determinar a análise que pode ser extraída desse tipo de informação. Exposta essa situação para o Grupo de Trabalho, foi tomada a decisão de distribuir os códigos imprecisos por área homogênea de acordo com o volume de deslocamentos representados pelas mesmas. A tabela a seguir mostra as regiões que tiveram codificação imprecisa. Essa decisão tem conseqüências especialmente para a Pesquisa Domiciliar, que devem ser assumidas por todo o grupo de trabalho. (Ver ata do Grupo de Trabalho de 26/09/2003). Em primeiro lugar embora as ocorrências representam 0,7% do total dos registros da Pesquisa Domiciliar ela incide sobre 68.460 deslocamentos expandidos ou sobre 88.408 ajustados. A segunda conseqüência diz respeito às linhas de ônibus utilizadas. A atribuição proporcional de códigos precisos afeta as linhas de desejo ao impor itinerários a pé para esse volume de usuários. TABELA 19 OCORRÊNCIAS DE CODIFICAÇÃO IMPRECISAS SEGUNDO ÁREAS HOMOGÊNEAS AH 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 2000 2100 2200 2300 2400 2500 Descrição Belo Horizonte / Centro Sul BH Oeste BH Barreiro BH Noroeste BH Pampulha BH Leste BH Nordeste BH Venda Nova BH Venda Nova-Ribeiro de Abreu Betim Betim Sede Betim Imbiruçu Betim PTB Betim Alterosa Betim Jd. Petrópolis, Cidade Verde Ocorrências Domiciliar Ocorrências contorno Ocorrências rodoviária 499 37 44 7 29 300 12 40 18 32 7 16 34 3 14 2 1 0 1 0 0 6 0 185 14 5 1 0 1 1 0 0 0 0 0 4 4 57 3 176 1 0 1 0 0 211 AH Descrição Ocorrências Domiciliar Ocorrências contorno Ocorrências rodoviária 2600 2700 2800 3000 3200 3300 3400 4000 Betim Vianópolis Betim Citrolândia Betim Nossa Senhora das Graças Brumadinho / Sede Brumadinho Conceição do Itaguá Brumadinho Piedade do Paraopeba Brumadinho Aranha Caeté / Sede 0 1 0 47 1 0 4 43 0 0 0 48 1 3 1 44 0 0 0 2 0 0 0 6 4200 4300 4400 4600 5000 5200 5300 5400 5500 5600 5700 Caeté Antônio dos Santos Caeté Morro Vermelho Caeté Roças Novas Caeté Rancho Novo Contagem Contagem Ressaca CEASA Contagem Parque Industrial Contagem Nacional Contagem Retiro Contagem Petrolândia Contagem Riacho Inconfidentes 0 1 0 0 264 146 6 0 1 0 2 16 2 2 0 222 39 22 1 0 0 13 0 0 0 1 10 3 0 0 0 0 0 5800 5900 6000 6100 6200 7000 7100 7200 8000 9000 9200 10000 10100 10200 11000 11100 11300 12000 13000 13100 13200 13300 14000 15000 15100 15200 16000 17000 17100 17200 17300 Contagem Eldorado, Novo Eldorado Contagem Amazonas Bairro Industrial Esmeraldas /Sede Esmeraldas Tijuco / Melo Viana Esmeraldas Andiroba Ibirité Ibirité Sede Ibirité Durval de Barros Igarapé Juatuba / sede Roda d'Água Lagoa Santa /Sede Lapinha Parque do Sumidouro Mateus Leme / Sede Mateus Leme Serra Azul Mateus Leme Azurita Nova Lima Pedro Leopoldo /Sede Pedro Leopoldo Dr Lund Pedro Leopoldo Vera Cruz Pedro Leopoldo Fidalgo Raposos Ribeirão das Neves / Sede Ribeirão das Neves Justinópolis Ribeirão das Neves Veneza/040 Rio Acima Sabará /Sede Sabará General Carneiro Sabará Mestre Caetano Sabará Ravena 10 0 21 0 5 48 0 0 44 47 0 78 2 0 45 0 1 104 85 2 1 3 2 56 2 27 7 79 5 8 37 2 0 106 157 6 44 2 0 207 2 131 83 154 4 0 8 10 29 9 6 15 38 3 0 0 3 0 0 6 0 0 6 17 0 5 0 0 20 0 2 9 8 0 0 0 2 10 0 0 0 11 0 0 0 1 4 47 2 0 0 1 14 212 AH Descrição Ocorrências Domiciliar Ocorrências contorno Ocorrências rodoviária 74 20 6 0 0 2 4 4 1S000 18100 18200 19000 20000 21000 22000 23000 24000 Santa Luzia / Sede Santa Luzia São Benedito Santa Luzia Bom Destino São José da Lapa Sarzedo Vespasiano /Sede Confins Mário Campos São Joaquim de Bicas 87 4 0 33 8 68 4 4 12 25000 25100 25200 26000 27000 28000 29000 30000 30100 31000 32000 33000 58000 Baldim /sede Baldim São Vicente Baldim Amanda Capim Branco Florestal Nova União Jabuticatubas / Sede Matozinbos / Sede Matozinbos Mocambeiro Itaguara Rio Manso 2 0 0 0 11 0 6 27 0 4 16 5 3 2.282 310.918 0,7% Taquaraçu de Minas Itatiaiuçu Total das ocorrências Total campos OD Percentual das ocorrências 1 60 19 54 24 21 54 14 0 0 63 142 80 20 62 3 197 34 5 588 3.798 113.086 3,4% 1 1 6 1 0 0 1 3 10 1 3 0 5 0 0 8 215 14.662 1,5% 5.2 Estrutura do CD [PESQUISA_OD20011 Ao abrimos o CD [PESQUISAOD2001] vamos visualizar os seguintes diretórios: • [BasedeDados] => diretório onde se encontra todos os arquivos de dados referentes a pesquisa OD2001; • [MatrizOD] => diretório que contém o arquivo onde se encontra as tabelas das matrizes de deslocamentos e de viagens; • [Modelo de_Formulários\ => diretório que apresenta todos os formulários utilizados pela pesquisa OD2001, em formato digital; • [SistemadeUnidades] => diretório onde se encontra todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5. 213 • [Texto_Arquivos] => diretório onde se encontra em formato digital este relatório, em arquivo do Microsoft Word. Veremos agora, a composição e descrição de cada diretório: 5.2.1 Diretório [BasedeDados] Dentro do diretório [Base_de_Dados\ temos os seguintes arquivos: i • [OD_Domiciliar] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a pesquisa Origem Destino domiciliar; • [Linha_de_Contorno] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a pesquisa Linha de Contorno; • [LinhadeTravessia] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a pesquisa Linha de Travessia; • [Rodoviária] => arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas referentes a pesquisa realizada na Rodoviária; Todos as tabelas constantes dos arquivos em ACCESS estão precedidas por uma nomenclatura, cujo objetivo é permitir a seguinte classificação: COD_ = tabelas de descrição dos códigos das variáveis, vinculadas a determinados campos das tabelas QUEST; FATOR_ = tabelas que exibem os fatores de expansão segundo os níveis de agregação do sistema de unidades espaciais; IBGE_ = tabelas que apresentam as informações do IBGE sobre domicílios, população total e população por sexo, segundo o sistema de unidades espaciais; QUEST_ - os registros (dados) de todos os questionários aplicados; Sistema_de_unidades_espaciais = Tabela que exibe os códigos das unidades espaciais da pesquisa (município, distrito, região administrativa) agregados por Área Homogênea, utilizados na pesquisa. TEMP_ = tabelas que exibem os dados sobre a população por unidades espacíais, e que serviram de base para o cálculo dos fatores de expansão. 214 5.2.2 Diretório [Matriz_OD] Dentro do diretório [Matriz_OD], temos os seguintes arquivos: • [Matriz_OD] =^> arquivo em ACCESS que contém todas as tabelas e consultas referentes as matrizes de deslocamentos e de viagens; • [Fator_de_ajuste_modaí\ arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes as Divisões Modais; • [DemograflalBGEXOD] => arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes aos dados demográficos do IBGE em comparação com a pesquisa OD; • [Detalhamentoviagensdomiciliar] => arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes as viagens domiciliares; • [Fatorde ajuste_pela_travessia\ => arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes ao fator de ajuste pela pesquisa Linha de Travessia; • [Taxamobilidade] => arquivo em EXCEL que contém todas as planilhas referentes a Taxa de mobilidade da Pesquisa Origem e Destino; 5.2.3 Diretório [Modelo de formulários] Dentro do diretório [ModelodeFormulários], temos os seguintes arquivos: • \Formulários_l_a_ll\ => arquivos em formato TIF com os formulários 1 a 11, utilizados na pesquisa Origem e Destino (Domiciliar, Linha de Contorno, Linha de Travessia e Rodoviária); • [Controle_Pendência\ => arquivo em formato TIF com o formulário utilizado no controle de pendência da pesquisa Origem Destino domiciliar; • \Controle_Visita\ => arquivo em formato TIF com o formulário utilizado no controle de visita da pesquisa Origem Destino domiciliar; 215 5.2.4 Diretório [SistemadeUnidades] Dentro do diretório [Sistema_de_Unidades], temos os seguintes grupos de arquivos: • [Macrounidades] ou I nível => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, o disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas macrounidades ( I o nível); • [2niveL_2002] ou Complexo de Campos => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 no 2 nível; o • [3nivel_2ÕÕ2] ou Sub-Complexo de Campos=> grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 no 3 nível; o • \Areas_Homogêneas\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas áreas homogêneas; • \campos2002\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nos campos; • [RMBH] => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 na RMBH; • [RMBH_Contorno_e-TravessiaTAB\ => grupo de arquivos em MAPINFO TABLE FILE, disponível para processamento através do software Maplnfo, versão 6.5., que contém todo o sistema cartográfico utilizado pela pesquisa OD2001 nas pesquisas Linha de Contorno e Linha de Travessia; 216 5.2.5 Diretório [Texto_Arquivos] Este diretório contém este documento/relatório que serve de roteiro e instrução sobre a Pesquisa OD. 5.3. OD Domiciliar 5.3.1 Questionários Para armazenar as informações no arquivo access \OD_domiciliar\ foram criadas quatro tabelas vinculadas pela chave primária "número do questionário". São elas: • \QUEST_Domicilios_Família\; • [QUESTJndivíduos]; • [QVEST_Metro_Aval_transp\\ • \QUEST_Viagens\. Cada uma delas é apresentada e comentada a seguir. [QUEST_Domicilios_Família\ Essa tabela guarda as informações pertinentes ao domicílio e à família. TABELA 20 MODELO \QUEST_Domicilios_Familià\ Nome do campo Num_questionário Setor Tipo_residência regime_ocupação valor_aIug_prest Valor condomínio No moradores renda total do domicilio faixa renda total do domicilio renda percapta Tipo de dados Texto Número Número Número Número Número Número Número Número Número faixa renda percapta Número tempo resid domicilio Número faixa_tempo_resid_domic ilio Número tempo_resid_rmbh Número faixa_tempo_resÍd_rmbh Número Descrição chave primária setor censitário decifrado em tabela vinculada [cód_tipo_de_residência] Decifrado em tabela vinculada[cod_regime_ocupação] Em R$ correntes Em R$ correntes em números inteiros Em R$ correntes decifrado em tabela vinculada [cód_faixa_de_renda] Em R$ correntes Decifrado em tabela vinculada [cod faixa de renda percapta] em anos completos Decifrado em tabela vinculada [cod faixa de tempo de residência! em anos completos Decifrado em tabela vinculada [cod faixa de tempo de residência! 217 Nome do campo Tipo de dados end_anterior_rmbh_ah Número tempo resid família end ant inicio tempo_resid_família_end_ant_fím procedenciacod possui_aguarede_publica possui_energia_elétrica possuiesgoto possui_coleta_lixo no telefones fixos no telefones cel possuiintemet possui_tv_cabo tipo_pavimentaçao rede_pluvial Número Número Texto Número Número Número Número Número Número Número Número Número Número Descrição Decifrado em tabela vinculada [sistema de unidades espaciais] ano completo ano completo decifrado em tabela vinculada [cod_procedência] decifrado em tabela vinculada [cod_simples] decifrado em tabela vinculada [cod_simples] decifrado em tabela vinculada [cod_simples] decifrado em tabela vinculada [cod_simples] número inteiro número inteiro decifrado em tabela vinculada [cod_simples] decifrado em tabela vinculada [codsimples] Decifrado em tabela vinculada [cód_tipo_depavimentação] decifrado em tabela vinculada [cod_rede_pluvial] código da área homogênea do questionário (pode ser Ahom Número relacionado com a tabela [sistema unidades espaciais!) Obs._l: Entende-se por chave primária o código de um registro que não pode ter duplicação numa mesma tabela. Obs._2: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Dom" por área homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahom]. \QUEST_Individuos\ Esta tabela guarda as informações sócio-econômicas de cada um dos moradores do domicílio visitado. A chave primária dessa tabela é obtida pela junção do campo [noquestionário] do QUEST_Domicilios_Família com o campo [No_pessoa] (Chave Primária Composta). TABELA 21 MODELO [QZJESTIndivíduos] Nome do campo Num_quest Num_pessoa Situação_domiciliar Sexo Idade Faixa de idade Naturalidade Tempo residmunicípio Tipo de dados Texto Número Número Número Número Número Número Número faixa_temp_res_munic ípio Número Tempo_resid_rmbh Número Faixa temp res rmbh Número local moradia ant rmbh Estuda Número Número local de estudo Número Grau instrução Número Descrição chave primária composta número da pessoa[chave primária composta] decifrado em tabela vinculada [cod_situação domiciliar] decifrado em tabela vinculada [codsexo] em anos completos decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de_idade] decifrado em tabela vinculada [cod_naturalidade] em anos completos decifrado em tabela vinculada [cod faixa de tempo de residência] em anos completos decifrado em tabela vinculada [cod faixa de tempo de residência] decifrado em tabela vinculada [cód local moradia ant] decifrado em tabela vinculada [cod_simples] decifrado em tabela vinculada [sistema de unidades espaciais] decifrado em tabela vinculada [cód^rau deinstrução] 218 Descrição decifrado em tabela vinculada [codsimples] decifrado em tabela vinculada local_de_trabalho Número fsistema de unidades espaciais] decifrado em tabela vinculada Sit desocupação Número [cod situação de desocupação] realizou ativ remun ult mes Número decifrado em tabela vinculada [codsimples] Ocup_princ Número decifrado em tabela vinculada [cod_ocupaçÕes] decifrado em tabela vinculada cond_ocup_princ Número [cod condição ocupação principal] Ramo_ativ_ocup_princ Número decifrado em tabela vinculada [cód_ramo_de_atividade] outras ocupremun decifrado em tabela vinculada [cod_ocupações] Número renda_mensal_bruta_ocup_prínc em r$ correntes Número faixa_renda ocupjmnc decifrado em tabela vinculada [cod faixa_de_renda] número rend amensal bmta_outras_ocup em r$ correntes número faixa_renda_outras_ocup número decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de renda] renda_mensal_bruta_aposent em r$ correntes número faixa_renda_aposentadoria número decifrado em tabela vinculada [cod_faixa_de_renda] paga_previd_priv decifrado em tabela vinculada [codsimples] número Seg_saude_priv número decifrado em tabela vinculada [cod_simples] Trab estud dia ant decifrado em tabela vinculada [cod_simples] número decifrado em tabela vinculada Sempreutilizvale transp número [cod utilização vale transportei Tem_passe livre número decifrado em tabela vinculada [cod_passe_livre] decifrado em tabela vinculada Tem deficiência número [cod dificuldade de locomoçãol decifrado em tabela vinculada código da área homogênea do questionário (pode ser relacionado com a tabela Ahomog número [sistema unidades espaciais]) Obs._l: Uma chave primária é composta quando são necessários mais de um código para se obter a singularidade do registro. Obs._2: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Pop" por área homogênea AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahomog]. Nome do campo Trabalha Tipo de dados Número \QUEST_Metro_Aval_transp\ As informações contidas nessa tabela se referem as avaliações feitas pelos moradores sobre os meios de transporte; a acessibilidade ao sistema de ônibus; e o número de veículos no domicílio. TABELA 22 MODELO [QUEST_Metro_AvalJransp\ Nome do campo Num_questionário Setor Tipo de dados texto número Acesso_metro_trabalho número Acesso metro escola número acesso coletivos_trabalho número Descrição número do questionário [chave primária] setor censitário 91 decifrado em tabela vinculada [cod acesso metro estação coletivos] decifrado em tabela vinculada [cod acesso metro estação coletivos] decifrado em tabela vinculada [cod acesso metro estação coletivos] 219 Descrição decifrado em tabela vinculada acesso_coletivos escola número [cod acesso metro estação coletivos] número inteiro Quantautomóvel número número inteiro Quantcaminhonete número número inteiro Quant_caminhão número número inteiro Quantnioto número número inteiro Quant perua número decifrado em tabela vinculada disí_ponto ônibus número [cod distancia ponto de ônibus] decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte] Satisfação_ônibus número número da pessoa usuária Satisfação_onibus n_pessoa número S atisfação_metro decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte] número número da pessoa usuária Satisfação_metro n_pessoa número Satisfação_perua número decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte] número número da pessoa usuária satisfacao_perua n_pessoa decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte] satisfação táxi número Satisfaçãotaxi n_pessoa número número da pessoa usuária número decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_transporte] satisfação auto número da pessoa usuária Satisfação_auto n_pessoa número Satisfação outros número decifrado em tabela vinculada [codavaliaçaojransporte] número da pessoa usuária Satisfação outros n_pessoa número número número da pessoa usuária percurso_n_pessoa número decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso] Percurso tempo Percurso fluxo número decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso] percursosegurança número decifrado em tabela vinculada [cod_avaliaçao_percurso] decifrado em tabela vinculada pagar_melhoria_ônibus número [cod pagar melhoria transp ônibus] decifrado em tabela vinculada Ahom número [sistema de unidades espaciais] Obs.: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_AH], campo "Fator_Dom" por área homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahom]. Nome do campo Tipo de dados \QUEST_Viagens] E a tabela que contem as viagens e deslocamentos realizados por todos os moradores no dia anterior. A chave primária composta desse arquivo é obtida pela junção do campo [no_questionãrío] do QUEST_Domicilios_Família com o campo [No_pessoa], [No viagem] e [No deslocamento] do QUEST indivíduos. TABELA 23 MODELO [QUEST Viagens] Nome do campo Noquestionário No_pessoa Noviagem no deslocamento Tipo de dados texto número número número End origem número Descrição número do questionário [chave primária composta] número da pessoa[chave primária composta] número de ordem [chave primária composta] número de ordem [chave primária composta] decifrado em tabela vinculada [sistema de unidades espaciais] 220 Nome do campo mot origem Hora saída Obs.: Descrição decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem] número da hora decifrado em tabela vinculada End destino número [sistema de unidades espaciais] Mot destino número decifrado em tabela vinculada [cod_motivodaviagem] Duração texto decifrado em tabela vinculada [cod duração] Meio transporte número decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte] Linha ônibus texto decifrado em tabela vinculada [codlinhaônibus] Operadora número decifrado em tabela vinculada [cod_operadora] decifrado em tabela vinculada Ahm número [sistema de unidades espaciais] Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [ F A T O R A H ] , campo "Fator_Pop" por área homogênea [AHFJP] relacionando com o campo da tabela acima [Ahm]. 5.3.2 Tipo de dados número número Principais tabelas No arquivo [ODdomiciliar], \Sistema_de_unidades_espaciais\ que a apresenta tabela para mais cada importante Área é Homogênea (identificada por um número com até cinco dígitos), o município, distrito e região administrativa, sua descrição e relação com os demais níveis de agregação. TABELA 24 EXEMPLOS DE NÍVEIS DE AGREGAÇÃO, SEGUNDO ÁREAS HOMOGÊNEAS CiHliuo Viagem AH Descrição 01001 Pç Afonso Arinos i 1 1 1 1 1 62 105 01002 Pç da Liberdade/Av. João Pinheiro i 1 1 1 1 1 62 105 01003 Izabela Hendrix i 4 1 1 1 1 62 105 01004 Av. Alvares Cabral /Av. Bias Fortes/Ed. Maleta i 1 1 1 1 1 62 105 01005 Av. Bias Fortes i 4 1 1 1 1 62 105 Região Campo Nivel Nivel Nivel Municipio RA Distrito 2 A maioria das tabelas do arquivo [OD domiciliar] estão identificadas pelas iniciais [COD_} mais a complementação pelo nome da informação contida no formulário de pesquisa. A seguir, como exemplo, algumas tabelas são destacadas: 221 CODMeiodetransporte TABELA 25 MODELO Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 COD_Meio_dejransporte Descrição meio de transporte ônibus condutor de automóvel passageiro/carona Táxi Perua metrô/trem Bicicleta moto transporte especial transporte escolar caminhão a pé todo o percurso outros COD_Motivo_da_viagem (Origem ou Destino) TABELA 26 MODELO CODMotivodaviagem Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 (Origem ou Destino) Drscriçüo motivo origem residência trabalho na ocupação principal trabalho em outros negócio particular estudo saúde compras servir passageiros lazer/visitas/religioso escalas outros 5.4 OD Linha de Contorno 5.4.1 Contagem Volumétrica e Questionário A primeira tabela guarda as informações sobre a contagem classificada de veículos por tipo e a segunda, as informações obtidas pelas entrevistas realizadas nos postos selecionados. 222 [QUEST_Contagem_âa_contorno\ TABELA 27 MODELO [QUEST_Contagem_da_contorno\ Nome do campo Posto Sentido dia da semana cod hora Data Automóvel táxi Outros Utilitários peruas caminhão leve caminhão médio caininhão pesado reboque ou semi Ônibus interurbano ônibus interestadual ônibus especial Total Tipo de dados número número número número data/hora número número número número número número número número número número número Descrição decifrado em tabela vinculada [cod_postos_contorno] decifrado em tabela vinculada [cod_sentido] decifrado em tabela vinculada [cod_dia_semana] decifrado em tabela vinculada [cod_hora] dia do mês número inteiro motos, bicicletas, triciclos etc. - número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro número inteiro [QUESTEntrevistasdacontorno] TABELA 28 MODELO [QUEST_ Entrevistas_da_contorno\ Nome do cnmpo Posto Semana Sentido Turno Hora Data tipo veículo Pessoas Tipo de dados número número número número número texto número número DvsL-rivã» decifrado em tabela vinculada [cod_postos_contomo] decifrado em tabela vinculada [cod_dia_semana] decifrado em tabela vinculada [cod_sentido] controle da distribuição de equipes decifrado em tabela vinculada [codhora] dia e mês decifrado em tabela vinculada [cod_tipo_veículo] quantidade de ocupantes no veiculo decifrado em tabela vinculada Origem número [sistema de unidades espaciais] decifrado em tabela vinculada Destino número [sistema de unidades espaciais] decifrado em tabela vinculada motivo_origem número [cod motivo viagem contorno] decifrado em tabela vinculada motivo_destino número [cod motivo viagem contorno] decifrado em tabela vinculada [cod_propriedade] propriedade número decifrado em tabela vinculada [cod_via arterial de ingresso] via arterial número número inteiro capacidade_passageiros número capacidadecarga número inteiro número número inteiro peso_carga número tipo_carga número decifrado em tabela vinculada [cod tipo de carga] ausência carga número decifrado em tabela vinculada [cod_ausencia de carga] Obs.: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOREXPANSAO], campos "Posto", "Sentido", e "Hora" relacionando com os campos de mesmo nome da tabela acima. 223 5.4.2 Principais Tabelas Para a pesquisa OD Linha de Contorno foram preparadas tabelas de codificação, contidas no diretório [Linha_de_Contorno]. Como exemplos são apresentadas, a seguir, as tabelas de correspondência das horas de pesquisa, tabelas de sentido entrando ou saindo da área de pesquisa, tabela tipo de veículo e tabela motivo de origem ou destino da viagem. TABELA 29 CORRESPONDÊNCIA DAS HORAS DE PESQUISA LINHA DE CONTORNO Obs.l: Obs.2: Hora 1 00:00 2 00:30 3 01:00 4 01:30 5 02:00 6 02:30 7 03:00 8 03:30 9 04:00 10 04:30 A codificação segue até a hora 48 - descrição 23:30 O campo HoraDesc mostra o início fechado do intervalo de meia hora. (Exemplo: A Hora "10" representa o intervalo que inicia às 04:30 e encerra às 04:59) TABELA 30 MODELO COD_ "ENTRADA "OU SAÍDA DA LINHA DE CONTORNO Obs.: Códigr» Si'iilido 1 entrando saindo 2 "entrando" ou "saindo" significa os veículos que ingressam ou saem, respectivamente, na área de pesquisa TABELA 31 MODELO COD_ TIPO DE VEÍCULO DA LINHA DE CONTORNO Cód igotipoveículo Descrição_tipo_veículo 1 automóvel ou táxi 2 utilitário 3 perua 4 caminhão leve 5 caminhão médio 6 caminhão pesado 7 reboque ou semi-reboque 8 outros 224 TABELA 32 MODELO COD_ "MOTIVO DA ORIGEM"OU "MOTIVO DE DESTINO"- LINHA DE CONTORNO Códigd^ínotivo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Descrição_motivo residência trabalho construção civil trabalho indústria trabalho comércio trabalho serviços negócio particular escola/estudo médico/dentista/saúde compras recreação/visitas mudança endereço outros 5.5 OD Rodoviária 5.5.1 Questionário A pesquisa realizada no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro TERGIP - teve como objetivo complementar as informações coletadas nos postos da pesquisa Linha de Contorno, contemplando todos os ônibus externos à RMBH. Foi entrevistada uma amostra de passageiros de cada linha por horário de chegada ou de partida. O arquivo [Rodoviária] armazena essas informações e a principal tabela: [QUEST_Rodoviária] tem o seguinte layout: TABELA 33 Modelo [QUESTRodoviária] Descrição decifrado em tabela vinculada [cod_tipo de entrevista] chave primária decifrado em tabela vinculada [cod hora] decifrado em tabela vinculada [cod linha de ônibus] número inteiro decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transportei] decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transporte2] decifrado em tabela vinculada [codmotivonodestino] decifrado em tabela vinculada end_destino número [sistema de unidades espaciais] decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_na_origem] Motivoorigem texto decifrado em tabela vinculada end_origem número [sistema de unidades espaciais] Obs.: Para expandir esta tabela deverá ser utilizado o arquivo [FATOR_DE_EXPANSAO], campos "Sentido", "hora" e "linha_onibus" relacionando com os campos de mês Nome do c:uupo Sentido número entrevista Hora linha ônibus N_passageiros meio-transporte_ 1 meio-transporte_2 Motivo destino Tipo de dados número número número texto número número número texto 225 5.5.2 Principal Tabela Para a pesquisa OD Rodoviária foram preparadas tabelas de codificação pertencentes ao diretório [Rodoviária]. Como exemplo, são apresentadas, a seguir, as tabelas de código Tipo de entrevista e Meio de transporte 1: TABELA 34 MODELO COD TIPO DE ENTREVISTA Código_tipo _entrevista 1 2 Obs.: Tipo_üe_t ntrevi*la Entrando Saindo , Código_tipo_entrevista = 1, sentido do movimento dos ônibus de entrada na Rodoviária para desembarque de passageiros; Código_tipo_entrevista = 2, sentido do movimento dos ônibus de saída da Rodoviária para embarque de passageiros. COD_Meio de transportei/ CODMeio de transporte_2 Estas tabelas (COD_Meio de transporte_l/Meio_transportel_descrição) e (CODMeio de transporte_2/Meio_transporte 2 descrição) identificam os meios de transporte auxiliares a viagem rodoviária.de longa distância, utilizado pelos usuários para deixar ou acessar a Rodoviária. TABELA 35 MODELO COD Meio de transporte_l/ COD Meio de transporte_2 MLin_lraiispurU'_.]__i-fidi:>ii 0 , 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Obs.: Meio lraiisp(irtc_]_di>scriv:l» Outros Ônibus condutor automóvel passageiro/carona Táxi Perua metrô/trem Bicicleta Moto a pé - para deixar a Rodoviária no caso tipoentrevista = 1 (desembarque de passageiros); para acessar a Rodoviária no caso tipoentrevista = 2 (embarque de passageiros); 226 5.6 Linha de Travessia 5.6.1 Contagem Volumétrica e questionário O arquivo [Linha deTravessia] tem, como tabelas principais: • \QUEST_ Contagem]; • [QUEST_Estimativa_Caminhoes]; • [QUEST Estimativa^ Carros]; • [QUEST_Estimativa_Onibus]; • [QUEST_Estimativa_Peruas]; • [QUEST_EstimativaJTaxi]. TABELA 36 MODELO [QUEST_Contagem] Descrição chave primária composta concatenando: posto, sentido e data chave primária composta código da meia hora VMIH* do fiinipo Tipo de dados massai texto hora texto caruni número numero de automóveis, utilitários e motos (absoluto)] taxuni número numero de táxis (absoluto) perimi número numero de peruas (absoluto) oniuni número numero de ônibus (absoluto) camuni número posto texto sentido texto data texto numero de caminhões (absoluto) número do posto decifrado na tabela [cod localização do posto] sentido (sul-norte ou norte sul) decifrado na tabela fcod sentido] data da contagem TABELA 37 MODELO [QUEST_Estimativa_Caminhões] Nome do campo Tipo de dados massai2 Texto ocupcam Numero indice auto-numeração Descrição chave primária composta concatenando: posto, sentido, data e hora quantidade de passageiros + motorista chave primária composta - indice para controle, possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora com a mesma ocupação 227 TABELA 38 MODELO IQUESTEstímativaCarros] Nome do campo Tipo de dados massaí2 Texto ocupcar Numero índice auto-numeração Descrição chave primária composta concatenando: posto, sentido, data e hora quantidade de passageiros + motorista chave primária composta - indice para controle, possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora com a mesma ocupação TABELA 39 MODELO [QUEST_Estimativa_Onibus] Nome do campo Tipo de dados massai2 Texto ocuponi numero índice auto-numeração Descrição chave primária composta concatenando: posto, sentido, data e hora quantidade de passageiros + motorista chave primária composta - indice para controle, possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora com a mesma ocupação TABELA 40 MODELO [QUEST_Estimativa_Peruas] .Nome do campo lipo de dados massai2 texto ocupper numero índice auto-numeração Desrrição chave primária composta concatenando: posto, sentido, data e hora quantidade de passageiros + motorista chave primária composta - indice para controle, possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora com a mesma ocupação TABELA 41 MODELO [QUEST_Estímativa_Taxi] Nome do campo Tipo de dados massai2 texto Ocuptaxir numero índice auto-numeração Descrição Chave primária composta concatenando: posto, sentido, data e hora quantidade de passageiros + motorista chave primária composta - indice para controle, possibilitando ter mais de um veiculo na mesma hora com a mesma ocupação 228 5.6.2 Principal Tabela Para a pesquisa OD Linha de Travessia foram preparadas tabelas de codificação que estão contidas no diretório [Linha deTravessia]. Como exemplo é apresentada a tabela QUEST_Contagem, que corresponde a contagem classificada de veículos por hora, sentido (entrando ou saindo), data e tipos de veículos por posto. TABELA 42 MODELO QUEST_Contagem classificada 010118/10 010119/10 010218/10 010219/10 012118/10 012119/10 012218/10 012219/10 013123/10 Hora 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Carlini 81 106 94 113 87 107 116 121 25 1 uxl 10 14 15 14 22 27 11 17 4 11 i PerfJni 4 1 5 3 2 0 1 3 2 OniUiii 2 5 9 10 0 0 2 2 3 CainUní 3 6 0 1 1 1 0 0 0 Posto 010 010 010 010 012 012 012 012 013 Sentido 1 1 2 2 1 1 2 2 1 Diita 18/10 19/10 18/10 19/10 18/10 19/10 18/10 19/10 23/10 5.7 Construção da matriz básica de origem e destino das viagens 5.7.1 Composição da matriz Para a construção da matriz básica de origem e destino foram utilizadas as seguintes tabelas constantes no diretório [Matriz_OD\: Referente a deslocamentos: • • • [Matriz_desloc_domiciliar]; [Matriz_contorno]; [Matriz_rodoviárià\ Referente a viagens: • • [Matriz_ viagens_domiciliar]; [Matriz_contorno]; • [Matriz_rodoviária\ Cabe observar que as viagens com mais de um deslocamento na pesquisa domiciliar detalham a localização do ponto de transferência e o meio de transporte utilizado com o motivo (origem ou destino) sempre caracterizado como escala. Na pesquisa rodoviária, as viagens com mais de um deslocamento detalham os meios de transporte utilizados para o usuário acessar ou deixar a rodoviária. 229 As tabelas acima citadas foram construídas no exame de seleção de cada registro que detalha o deslocamento realizado pelo usuário, com o respectivo par OD das seguintes tabelas: A matriz O/D domiciliar [QUESTViagens] informações: • • produziu as seguintes viagens interna - interna viagens externa — interna ou interna - externa. A matriz O/D de Contorno [QUEST_entrevistas.da Contorno] produziu as informações abaixo especificadas: • viagens externa - externa, tomando o cuidado de multiplicar por Vi o fator de expansão correspondente para evitar a dupla contagem do veículo entrando na área de pesquisa e sua correspondente saída da mesma; • viagens interna - externa, com motivo de origem diferente de residência; • viagens externa - interna, com motivo de destino diferente de residência. O b s . l : O procedimento de incluir apenas as viagens "com motivos diferentes de residência" visa evitar a dupla contagem daquelas já incorporadas na matriz O/D domiciliar. Este procedimento se baseou na avaliação de que as viagens interna - externa e vice-versa, são melhor explicadas por meio dos dados socioeconómicos da pesquisa domiciliar e não pela pesquisa na linha de contorno. Obs._2: Cabe observar também, que para evitar dupla contagem com a matriz O/D domiciliar, foram excluídas todas as viagens interna - interna captadas nos postos de pesquisa da Linha de Contorno. Tal medida foi particularmente importante, no caso da inclusão do município de Itatiaiuçu durante a realização da Pesquisa. A matriz O/D Rodoviária [QUEST_Rodoviária] produziu as seguintes informações relativas à utilização de ônibus de longa distância: • • • viagens externa — externa; viagens interna - externa, com motivo de origem diferente de residência; viagens externa — interna, com motivo de destino diferente de residência; Obs._l: Análoga a Pesquisa OD Linha de Contorno, todas as viagens com motivos baseados no domicílio, e as viagens interna_in terna, foram excluídas desta composição. 230 5.7.2 Fatores de ajuste As pesquisas Origem-Destino. baseadas em entrevistas domiciliares apresentam sub-declaração de viagens, principalmente quando o entrevistado informa as viagens de outro morador, ausente no momento da entrevista. O mesmo ocorre.com viagens geradas por atividades econômicas especificas, como viagens de entrega e distribuição de mercadorias, de contínuos, de carteiros, de fiscais de qualquer natureza, oficiais de justiça, de policiais, e de hóspedes hotel. Buscando corrigir essa distorção foram desenvolvidos fatores de ajuste conforme descrito abaixo. Os fatores de ajuste de ônibus e metrô foram obtidos a partir de informações fornecidas pelos órgãos gestores e o resultado da Pesquisa Origem e Destino, de acordo com tabela abaixo: TABELA 43 CÁLCULO DO FATOR AJUSTE-ÔNIBUS E TREM METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE (TMBH) 2001-2002 <i\'\rnr Knli-fa Bhtrans DER Transbetim Transcon TMBH Total 1.517.664 811.007 54.104 63.494 2.446.269 % .Não Uolela 14,45 14,45 14,45 14,45 LI Diamante 47.513 12.576 1.1 V. Nova 49.560 Total OD 1.834.039 940.774 61.922 72.669 84.480 2993883,87 1.439.778 721.013 51.429 60.512 50.737 2323470,35 Fiilor de Ajuste 1,2738 1,3048 1,2040 1,2009 1,6651 1,2913878078 Média Ponderada Obs._l: As informações fornecidas pelos órgãos gestores se referem a um dia útil típico de outubro de 2001. Obs._2: A coluna "Roleta" se refere a todos os usuários que foram registrados na roleta, pagantes ou não. Obs._3: A coluna "% Não Roleta" expressa o percentual de usuários com ingresso livre na área paga, os que se evadem sem pagar, bem como aqueles que invadem a área paga, O valor de 14,5% foi fornecido pela BHtrans e utilizado nos demais sistemas pela inexistência de informações sobre este item dos seus gestores. Obs._4: As colunas " LT Diamante" e " LT Venda Nova" referem-se aos passageiros que efetuam livre transferência nas estações de integração Diamante e Venda Nova respectivamente. Obs._5: A coluna total se refere a soma das colunas informadas pelos órgãos gestores. Obs._6: A coluna "OD" é o resultado dos deslocamentos observados na pesquisa OD domiciliar e OD rodoviária, após a expansão. Obs._7: Os fatores de ajuste para os ônibus com gestores diferentes dos acima relacionados, foram obtidos utilizando o fator de ajuste médio ponderado, ou seja, 1,2913878078. Com relação ao fator de ajuste para os outros modais, procedeu-se inicialmente o ajuste das viagens por automóvel, utilitários e motos por meio da linha de travessia, que corresponde à forma tradicional de realização desta atividade. 231 No entanto, a grande discrepância verificada entre os dados da linha de travessia e os registros de viagens que tiveram por base as observações colhidas na pesquisa Domiciliar, Contorno e Rodoviária, evidenciou dificuldades na aplicação da metodologia escolhida. As características radio-concêntricas do sistema viário da RMBH provocaram em alguns pares OD, problemas de dupla, tripla ou mesmo quádrupla contagem na linha de travessia. Este problema é especialmente importante nos percursos que utilizam a Via Urbana Leste-Oeste e que cruzam o pontilhão ferroviário da Av Tereza Cristina e o viaduto Oeste, bem como no caso do fluxo que cruza o Viaduto da Av. Francisco Sales (sentido sul-norte) e depois tem que passar pelo Viaduto da Floresta (sentido norte-sul) para então pegar o viaduto Leste (sentido sul-norte). Em face à necessidade de se proceder ao ajuste dos demais meios de transporte e da grande representatividade das observações referentes aos modais ônibus e metrô, decidiu-se por ajustar os deslocamentos para os meios de transporte - condutor de automóvel, passageiro/carona, táxi, moto e a pé - pela média ponderada dos fatores de ajuste daqueles modais (1,2913878078). 5.7.3 Matriz OD de deslocamentos Para detalhar o nível de transferência a que se sujeitam atualmente os usuários a pesquisa domiciliar registrou os deslocamentos efetuados por meios de transporte motorizados numa mesma viagem. Da mesma forma a pesquisa rodoviária registrou os meios de transporte motorizados a que o usuário é submetido para acessar ou deixar o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro. A matriz O/D deslocamento domiciliar está no arquivo "[Matriz^deslocdomiciliar]", no qual são apresentados os campos: • • • • • • • "End origem", "Mot_origem", "Cod_Hora", "End_destino", "Mot_destino", "Meio_transporte" "Ocorrências". 232 Este último campo foi criado e corresponde ao somatório dos produtos do "fator de expansão" pelo "fator de ajuste" para cada par OD. Cabe observar que os campos "End_origem" ([MOTOrigem] ou "End_destino", e [MOTDestino] identificados com o código 10 - 10) correspondem às escalas, ou seja, as localizações intermediárias dentro de uma mesma viagem. Os campos do citado arquivo são descritos a seguir TABELA 44 MODELO \Matriz_desloc_domiciliar\ Nome do campo Cipo di- dados Di-scricão end_origem número decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais] mot origem número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem] cod_hora número decifrado em tabela vinculada [cod_hora] end_destino número decifrado em tabela vinculada [sistema_de unidadesespaciais] mot_destino número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem] Meio_transporte número Ocorrências número decifrado em tabela vinculada [cod_rneio_de_transporte] soma dos produtos do "fator_pop" por fator_de_ajuste_modal" para cada par od. << Para a pesquisa OD linha de contorno a matriz de deslocamentos [Matriz_contorno] é igual a matriz de viagens, pois não foi detalhado qualquer tipo de transferência. TABELA 45 MODELO [Matriz Contorno] Nome do campo Tipo de dados Descrição Origem número decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais] Destino número decifrado em tabela vinculada [sistemade_unidades_espaciais] motÍvo_origem número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_viagem_contorno] motivo_destino número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo viagem contorno] Hora número decifrado em tabela vinculada cod hora tipo-veiculo número decifrado em tabela vinculada cod tipoveículo Pessoas número de acordo com fator de expansão Veículos número de acordo com fator de expansão A matriz da pesquisa OD rodoviária [Matriz_rodoviária] apresenta para cada par OD, segundo os motivos de origem e destino, hora e tipo de entrevista (entrada ou saída do ônibus na rodoviária), os meios de transporte utilizados pelo usuário para alcançar ou sair da rodoviária 233 TABELA 46 MODELO [Matriz_rodoviária] Nume do campo Tipo de dados Descrição end origem número decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais] end_destino número decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais] motivo_origem número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_na_origem] motivo_destino número decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_no_destino] Hora número decifrado em tabela vinculada codjhora tipoentrevista número decifrado em tabela vinculada cod_tipo_entrevista Meio-transporte_l número decifrado em tabela vinculada [cod_meío de transportei] Meio-transporte_2 número decifrado em tabela vinculada [cod_meio de transporte2] Ocorrências número de acordo com o fator de expansão 5.7.4 Matriz OD de viagens A matriz OD de viagens é representada pelas seguintes matrizes: • • • \Matriz_ viagens_ dom iciliar]; [Matriz_contorno]; [Matriz_rodoviária\. Como a matriz Contorno e a matriz Rodoviária servem tanto para explicar os deslocamentos como as viagens, detalha-se a seguir a matriz OD de viagens da pesquisa domiciliar que mostra para cada par OD os deslocamentos de um pessoa "lincados". Portanto, nesta matriz o endereço de origem e de destino correspondem ao inicial e final da viagem. Não há motivo de destino identificado com o código 10, qual seja o correspondente a "escalas" intermediárias. A matriz O/D viagens domiciliar está no arquivo \Matriz_viagens_domiciliar\ no qual são apresentados os campos: • • • • • • • • • • • "End_origem", "Mot_origem", "CodHora", "End_destino" "Mot_destino", "Meio_transporte_l "Meio_transporte_2", "Meio_transporte_3", "Meio_transporte_4", "M ei o_transport e_5'' "Ocorrências". Os campos "Meio_transporte_l, 2, 3, 4 e 5" representam os diversos meios utilizados em um mesmo deslocamento. O campo "ocorrência" foi obtido, neste caso, 234 pela média aritmética dos "fatores de ajuste" de cada deslocamento multiplicado pelo "fator de expansão" daquele respondente TABELA 47 MODELO [Matriz_viagens_domiciliar\ Nome do campo end_origem mot_origem cód hora end_destino mot_destino meio_transporte_ 1 meio_transporte_2 meio_transporte_3 meio_transporte_4 meio_transporte_5 lipo de dados número número número número número número número número número número ocorrência número Descrição decifrado em tabela vinculada [sistema_de_unidades_espaciais] decifrado em tabela vinculada [cod motivodaviagem] decifrado em tabela vinculada [cod_hora] decifrado em tabela vinculada [sistemade unidades_espaciais] decifrado em tabela vinculada [cod_motivo_da_viagem] decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte] decifrado em tabela vinculada [cod meio detransporte] decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transporte] decifrado em tabela vinculada [cod_meio_de_transportej decifrado em tabela vinculada [cod_meÍo_de_transporte] soma dos produtos do "fator_pop" por "fator_de_ajuste_modal" para cada par od. 235 5.8 Diretório/ Estrutura do CD [PESQUISA_OD2001] - Arvore [PESQUISA_OD200T] T [Base_de_Dados] —[ODDomiciliar] —[Linha_de_Con torno) —[Linha_de_Travessial —[Rodoviária] T [ M atriz OD] I—[Matriz OD] —[Fatordeaj u stemodal] T [Modelo_de_Formulários] i [Formulário 1 a 11] —[Controle Pendência] —[Controle Visita] -[{Sistema_de_Unidades] I—[Macrounidades] ou I nível o —[2nivel._2002] ou Complexos de Campos —[3nive!_2Ü02] ou Sub-Complexo de Campos —[AreasHomogêneas] —[campos2002] —[RMBH] _[RMBH_Contorno_e_TravessiaTAB] T [Arquivos_Texto] - [Relatório Final da Pesquisa Origem e Destino 2001] 236 5.8.1 RELACIONAMENTOS DAS BASES DE D A D O S 237 Código COD_acesso_metro_Estaçao_coletivos_l 1 QUEST_Metro_Ava(_transp num_questionario Setor COD_Motívo_da_viagem Código COD hora de saida |Hora saída . OC • x COD_Motivo_da_viagem_l ¡Código / COD_Avalíaçao_Transporte [Código COD_Avaliaçao_Transporíe_l Código | COD_Avaliaçao_Transporte_2 COD_ava 1 i açao_Percu rso Código COD_a va 1 ¡ açao_Percu rso_2 Código M __________ _ __^__B___ COD_avaliaçao_Percurso_l [código | Quant_automovel Quant_camin honete Quant_caminhao Quant_moto Quant_perua £S Dist_ponto_onibus OO Satísfacao_onibus Satisfacao_onibus_n_pessoa QQ Satisfaça o_metro Satisfacao_metro_n_pessoa OO Saa"sfacao_perua Sat!sfacao_perua_n_pessoa SarJsfacao_taxi Sarjsfacao_taxLn_pessoa £2 Sarjsfacao_auto Satisfacao_auto_n_pessoa ss Satisfaça o__putros Sarjsfacao_outros_n_pessoa Percurso_n_pessoa OC Percurso_tempo £ 2 Percurso_fluxo Percurso_seguranca Pagar_melhoria_onibus 3hom ti 7 COD_duraçao duração COD_Meio_de_trari5porte Código ji H COD_operadora Código £2 22 QUESTJ/iagens no_questionario No_pessoa No_viagem No_deslocamento End_origem Mor_origem Hora_saida End_destino Mot_destino Duração Meio_transporte Llnha_onibus Operadora ahm COD_Pagar_melhoria_Transp_onibu5 npo_de_residencia_2 COD__faixa_de_tempo_de_residencia_3 i-aixa Sistema_de_unidades_espaciais_4 Código Viagem AH C0D.Simples_6 Código |cOD_Simples_7 [Código COD_Simples_9 Código LCOD_Simples_10 [Código Sistema_de_unidades_espaciais_3 Código Viagem AH Sistema_de_un ¡dades__es paciais_5 [Código Viaoem AH C0D_Simples_8 Código Sistema_de_unidades_espaciais ^™ Código Viagem AH Descrição Região Campo N!vel3 Nivel2 Nivell Municipio RA Distrito MAPINFO ID COD_Situaçao,_domiciliar Código QUËST_Domicilios_Familia num_questionario Setor Tipo .residência Reglme_ocupacao Valor_alug_prest Valor_condominio No^moradores Renda total do domicilio Faixa Renda total do domicilio Renda Percapta Faixa Renda Percapta Tempo_residjtamicilio Faixa_tempo_resid_domicilio Tempo_resid_RMBH Fa ixa_tem po_resid_RM BH End_anterior_RMBH_ah Tempo_resid_farrtilia_end_ant_inicio Ternpo_residJamilia_end_ant_fim Procedencia_cod Possui _agua_rede_publica PD5Sui_energra_e)e\rica Possui.esgoto Po5Sui_coleta_lixo No_telefones_fixos NoJ:elefones_cel Possui_intemet Possui_tv_cabo Tipo_pavimentacao Rede jluvial ahom COD_Tipo_de_residencia |código Tipo residência SS oo i COD_Regime_óe_ocupaçao Código COD_faixa de renda Faixa oo 1 COD_faixa_de_renda_percapta Faixa COD_faixa_de_tempo__de_residencia faixa oo COD_faixa_de_tempo_de_residencla_l Faixa Sistema_de_unidades_espaciais_l ¡Código Viagem AH Isa. COD_procedencia |Municipio oo COD^Simples ^Código PO oo oo i£S oo oo CO COD_Simples_l "^Código COD_Simples„2 i ^^^Código i C0D_Simples_3 Código COD_Simples_4 Código C0D_Simples_5 Código COD_Tipo_de_pavimentaçao [Código. COD_Rede_pluvial Código QUESTJndividuos ^•num_quest Num_pessoa 5i\tuacao_domiGUar Sexo Idade Faixa_de_idade Naturalidade Tempo_resid_municÍpÍo SS Faixa_temp_res_Municipio Tempo_resid_RM BH Faixa_temp_res_RMBH Loca!_moradia_anLRMBH Estuda Local_de_estudo Grau_instrucao rabalha Loca l_de_traba lho Sit_desocupacao SS RealÍ20u_ativ_remun_ult_mes Dcup_princ Cond_ocupjirinc Ramo_ativ_ocup_princ Outras_ocup_remun Renda_mensal„bruta_ocup_princ Faixa_jenda_ocup_prínc Renda_mensaLbruta_outras_ocup Faixa_renda_outras_ocup Renda jnensal_bruta__a posent Fai xa_renda_a posentadoria SS Paga_jjrevid_priv SSJSeg_saudej>riv Trab_estud_dia_ant Sempre_utiliz_vale_transp Tem_passe_lívre Tem_deficiencia ahomog 1 1 oo PO IPO OO *~jsexo código COD faixa de idade Faixa COD Naturalidade Municipio COD Local moradia ant Municipio COD estuda [código oo OO COD_Grau_de_instruçao Grau de Instrução Sistema_de_unidades_espaciais_2 —jCodigo Viagem AH iQQ e do oo PO COD_Situacao_de_desocupaçao Situação de desocupação COO .ocupações fcod_grupo_ativ COD_Grupo_ Atividade ~yodjirupq_atividade COD_Condiçao_ocu paçao„pri nci pai Condição da OP COD Ramo de atividade Código COD_ocupaçoes_l i cod_grupo_ativ COD_faixa_de_renda_l Faixa C0D_faixa_de_renda_2 Faixa oo COD_Utilizaçao_Vale_transporte |Uso do Vale Transporte COO Passe livre COD_Dificuldade_de_locomoçao Deficientes Relacionamentos_Linha_de_Contorno COD Postos contorno Posto IVia Localização/Descrição Duração em dias Horário COD Dia semana Código Dia Semana COD_tipo_veículo Código_tjpo_veículo Descrição_tipo_veículo SISTEMA DE UNIDADES E Código Viagem AH Descrição Região Campod Nivel3d Nivel2d Nivelld Muntcipiod RAd Distritod Q U EST_E ntrevista s_da_conto rn "posto — semana sentido turno Hora data COD Sentido odlgo Sentido oc ™~ tipo_veiculo pessoas i — arigem ! destino motivo_origem moovo_destino propriedade r " via_arterial \ capacidade_passageiros capacidade_carga peso_carga tipo_carga ausencia_carga M M COD_Via arterial de Código Descrição da Via £2 COD Hora Hora HoraDesc SISTEMA DE UNIDAD Código Viagem AH Descrição Região Campod Nive!3d Nivel2d Nivelld Munitipiod RAd Distritod COD_ausencia de carga Código_ausência_carga Descrição_ausência_carga QU EST_Contagem_da_cont Posto Sentido Dia da semana Cod Hora Data AutomoveLTaxi Outros Utilitários eruas Caminhão leve Caminhão médio Caminhão Pesado Reboque Ou semi Ônibus Interurbano Ônibus Interestadual Ônibus especial Total 3 COD_tipo de carga ^^Código Ramo Ramo de atividade Discriminação Relacionamentos de Rodoviária COD_Meio_.de transporte_2 Meio_de-transporte_2_códÍgos Meio_de-transporte_2_descrição COD Motivo no destino Motivo_destino_código Motivo_destino_descrição COD_Motivo_na_origem Morjvo_origem_código Mofe'vo_origem_descrlção SISTEMA DE UNIDAD Código Viagem AH Descrição Região Campo Nível 3 Nível 2 Nivell Município RA Distrito QUEST_RodOviária Sentido Numero_entrevista hora linha_onibus n_passageiros meio-transporte_l meio_transporte_2 motivo_desb'no end_desrJno ^£2 motivo_origem £2 end_origem COD_Tipo de entrevista Código_tipo_entrevista Tpo_de_entrevista £2 COD_Meio de transportei Meio_transporte_l_código Meio_transporte_l_descrição SISTEMA DE UNIDADES ESPACIAIS Código Viagem AH Descrição Região Campo Nivel3 \rvel2 COD Linha ônibus dia hora Codigo_linha_oni bus Linha_onibus_nome Tipo destino código Tipo destino descrição Empresa Hora Número passageiros Nivell Município RA Distrito Relacíonamentos de Linha_de_travessia COD Hora Hora HoraDesc COD Sentido Sentido DescSenüdo QUEST_Contag Massai Hora CarUni TaxUni PerUni OniUni CamUni Posto Sentido Data £S_ COD_Mun¡cipios CodMun Municipio COD_ Local ¡zacao_do_Pos Posto DescPosto Municipio 6. Avaliação Preliminar da Precisão das Estimativas de Parâmetros Demográficos da Pesquisa de Origem e Destino - 2001 Ilka Afonso Reis Belo Horizonte, 26 de março de 2002 243 Sumário 1 Introdução 03 2 A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação 03 2.1 Variáveis e parâmetros 03 3 Fontes de dados 04 4 Nota metodológica 04 5 Avaliação dos Parâmetros 1,2 e 3 (Sexo e Idade) 05 5.1 Nível de Agregação : Área Homogênea 05 5.2 Nível de Agregação : Campos 07 5.3 Nível de Agregação : Agregados de Campos (Nível 3) 09 5.4 Nível de Agregação : Agregados de Nível 3 (Nível 2) 11 5.5 Nível de Agregação : Agregados de Nível 2 (Nível 1) 13 5.6 Conclusões 14 6 Avaliação dos Parâmetros 4 e 5 (Ocupação) 15 7 Considerações Finais 17 2 1 - Introdução A Pesquisa de Origem e Destino, realizada periodicamente, coleta dados sobre diversas variáveis, através de questionários domiciliares, em todas as Áreas Homogêneas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Áreas Homogêneas (AH) são agregações dos setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa agregação é realizada através de critérios bem definidos de modo a formar regiões de setores parecidos entre si segundo algumas características importantes. Essas AH's podem ser agregadas em Campos, que podem ser reunidos em Agregados de Campos. Esses agregados de campos também podem ser reunidos num nível de agregação superior, que, por sua vez, podem formar outros agregados. Ao todo, são cinco os níveis de agregação usados. A formação dos Campos, ao contrário da formação das AH's, não precisa, necessariamente, respeitar os limites de municípios. Na Pesquisa de Origem e Destino 2001, foram visitados, no mínimo, 32 domicílios em cada Área Homogênea. 2 - A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação Os resultados da Pesquisa Origem e Destino podem ser apresentados em vários níveis de agregação: por Área Homogênea, por Campo, por Agregação de Campos e em mais dois outros níveis de agregação superiores, aqui denominados Nível 2 (agregação dos agregados de campos) e Nível I (agregação dos agregados de Nível 2), Quanto menor o nível de agregação, melhor a percepção de particularidades das regiões em estudo. No entanto, surge uma questão: qual é o erro envolvido na estimação dos parâmetros em cada um dos níveis? Este relatório tem como objetivo avaliar, para todos os cinco níveis de agregação, o erro envolvido na estimação de parâmetros das variáveis relacionadas na seção 2.1. Através dessa avaliação, será possível apontar em que níveis de agregação as inferências poderão ser feitas com mais segurança. 2.1 - Variáveis e parâmetros O Quadro 1 apresenta um resumo dos parâmetros a serem avaliados neste relatório e as respectivas variáveis utilizadas nesta avaliação. Quadro 1 - Parâmetros e suas respectivas variáveis 1 2 3 4 Variável Número de pessoas do sexo masculino Número de pessoas do sexo feminino Idade (número de pessoas em cada uma das faixas etárias definidas pelo IBGE) Ocupação Principal Parâmetro Proporção de pessoas do sexo masculino Proporção de pessoas do sexo feminino Proporção de pessoas em cada faixa etária Proporção de pessoas em cada ocupação Proporção de pessoas em cada ramo de 5 Ramo de Atividade principal atividade A avaliação dos erros de estimação para os parâmetros 1 e 2 será feita considerando a proporção de pessoas do sexo feminino na Área Homogênea. Para o parâmetro 3, será considerada a estimação da proporção de pessoas da Área Homogênea em cada uma das 3 faixas etárias definidas pelo IBGE. Quanto aos parâmetros 4 e 5, a análise será feita por Unidades Espaciais Homogêneas (UEH), pois não há dados disponíveis ao nível de Área Homogênea. Essas UEH's são agregações de áreas homogêneas. Inicialmente, estava proposta uma avaliação sobre a estimação da renda média do chefe de família. Porém, verificou-se que não há dados disponíveis para que essa avaliação pudesse ser feita. 3 - Fontes de dados Os dados utilizados nesse relatório foram extraídos do Censo Demográfico de 1991 do IBGE e do Plano Amostrai da Pesquisa Origem e Destino, ambos fornecidos pela Fundação João Pinheiro. Os dados para as variáveis demográficas (número de homens, número de mulberes, número de pessoas em cada faixa etária, população total) e o número de domicílios estavam disponíveis para 881 Áreas Homogêneas das 1081 existentes e para 231 Campos dos 233 existentes. Das 783 Áreas Homogêneas a serem pesquisadas segundo o Plano Amostrai, 753 possuíam os dados necessários aos cálculos desta avaliação. 4 - Nota metodológica O erro envolvido na estimação de um parâmetro populacional através da amostragem de uma população depende da fração amostrai e da variabilidade da característica nessa população. Em populações muito grandes em relação ao tamanho da amostra (frações amostrais muito pequenas), o tamanho da população praticamente não influencia o cálculo do erro de estimação. Essas são as populações consideradas infinitas. 1 Desse modo, o cálculo de erros de estimação de parâmetros populacionais necessita basicamente de três informações: o tamanho da população estudada, o tamanho da amostra utilizada e a variabilidade da característica em estudo. Esta última informação é, geralmente, a mais difícil de ser obtida, uma vez que exige um conhecimento prévio sobre o que está em estudo. No entanto, quando o parâmetro populacional em questão é uma proporção (ou percentual), a informação sobre a variabilidade pode ser dispensada, caso não haja informação sobre ela. O fato é que a variabilidade, nesse caso, depende do próprio valor populacional e tem um valor máximo, atingido quando a proporção populacional vale 0,5 (50%). Assim, os cálculos de erro de estimação de uma proporção populacional são feitos considerando seu valor igual a 0,5, o que leva ao erro de estimação máximo para um determinado tamanho de amostra. Caso o valor populacional seja diferente de 0,5, o erro de estimação será sempre menor do que o erro calculado. Geralmente, são considerados aceitáveis erros de estimação de até 3%. Lembramos que essa definição depende da quantidade de diferença que se gostaria de detectar entre os parâmetros de duas populações. Quanto menor essa diferença a ser detectada, menor deverá ser o erro de estimação. Por exemplo, se desejássemos detectar diferenças superiores a 5% entre o percentual de mulheres de duas populações, precisaríamos trabalhar com um erro de estimação menor do que uma pessoa que pretendesse detectar diferenças superiores a 10%. 1 Fração Amostrai é definida como a proporção da população a ser amostrada. Os cálculos serão feitos considerando um intervalo de 95% de confiança. Para níveis de confiança maiores do que 95%, os erros de estimação serão maiores do que os apresentados aqui. 2 4 5 - Avaliação dos Parâmetros 1, 2 e 3 (Sexo e Idade) 5.1 - Nível de Agregação : Área Homogênea 5.1.1 - Caracterização das Áreas Homogêneas (AH's) quanto aos valores populacionais Segundo os dados do Censo Demográfico de 1991, metade das AH's têm um número médio de pessoas por domicílio entre 3,88 e 4,23. Para efeito de cálculo dos erros amostrais, consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis Número de Homens, Número de Mulheres e Faixa Etária, o respondente do domicílio sorteado estará respondendo por 4 pessoas. Em metade das AH's, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 49,7% e 52,5%. Desse modo, consideramos que a proporção de mulheres em uma AH é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. A Figura 1 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias consideradas pelo IBGE, considerando as 881 AH's. Os dois maiores valores (cerca de 50% e 40%) ocorreram em AH's atípicas, com populações muito pequenas (6 e 5 pessoas, respectivamente). Assim, para efeito de cálculo, consideramos o terceiro maior valor (31%, faixa etária F - de 25 a 29 anos), o que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado. 3 o- 0,0 - i—i—i—i—i—i—i—i—i—i—r G H I J K L M N O P Q Faixa Etária 881 Áreas Homogêneas Figura 1 - Distribuição das proporções de pessoas das AH's em cada uma das faixas etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 881 AH's. A) de 00 a 04 anos F) de 25 a 29 anos K) de 50 a 54 anos P) de 75 a 80 anos B) de 05 a 09 anos G) de 30 a 34 anos L) de 55 a 59 anos Q) mais de 80 anos. C)de 10 a 14 anos H) de 35 a 39 anos M) de 60 a 64 anos D) de 15 a 19 anos I) de 40 a 44 anos N) de 65 a 69 anos E) de 20 a 24 anos J) de 45 a 49 anos O) de 70 a 74 anos 5 . 1 . 2 - Erros de Estimação A) Proporção de Mulheres Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio, calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de mulheres para cada Área Homogênea (Figura 2). Os valores do erro de estimação variam entre 3,51% e 8,79%, com metade dos valores entre 7,52% e 8,56%. B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária A Figura 3 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas na AH em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 31%. Os valores do erro de estimação variam entre 3,18% e 7,97%, com metade dos valores entre 6,81% e 7,96%. Como destacado anteriormente, para AH's com percentuais de pessoas em cada faixa etária inferiores a 31% (como é o caso da maioria das AH's, em todas as faixas etárias - Figura 1), os valores serão inferiores aos apresentados aqui. Como exemplo, se tomarmos como percentual populacional o valor de 10%, os erros de estimação passam a variar entre 2,06% e 5,17%, sendo que metade dos erros estarão entre 4,42% e 5,03%. Parâmetro a ser estimado: proporção de mulheres na AH Valor populacional de referência: 5 0 % ~ J2 "o c «D 3 cr o 30 - 20 - 10 - 0 5 6 7 Erro de estimação (%) Figura 2 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de mulheres na Área Homogênea (AH), considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado. 6 Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas na AH em cada faixa etária Valor populacional de referência: 3 1 % 40 - 30 - 20 O c 3 «D 10 - o 3 4 5 6 7 8 9 Erro de estimação (%) Figura 3 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária na Área Homogênea (AH), considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado. 5.2 - Nível de Agregação : Campo 5.2.1 - Caracterização dos Campos quanto aos valores populacionais Seguindo o que foi considerado para a avaliação dos erros de estimação nas AH's, consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis que caracterizam os indivíduos do domicílio, o respondente sorteado estará informando por 4 pessoas. Em metade dos Campos, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 49,2% e 51,7%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em um Campo é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. A Figura 4 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias definidas pelo IBGE, considerando 231 Campos. O maior valor (cerca de 16%) ocorreu na faixa etária de 15 a 19 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo do erro para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado. 4 4 As faixas etárias são as mesmas usadas no nível de agregação de Áreas Homogêneas 7 T—i—i—i—r G H I J K Faixa Etária i—i—i—i—r M N O P Q 231 Carpos Figura 4 - Distribuição das proporções de pessoas dos Campos em cada uma das faixas etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados dos 231 Campos. 5. 2. 2 - Erros de Estimação A) Proporção de Mulheres Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio, calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de mulheres para cada Campo (Figura 5a). Dos 233 campos existentes, 213 possuíam a informação necessária para o cálculo do erro de estimação. Os valores do erro de estimação variam entre 2,29% e 8,80%, com metade dos valores entre 3,69% e 5,98%. Podemos distinguir dois grupos de campos: os que possuem erros "pequenos" e "médios" (de 2% a 6%) e os que possuem erros "grandes" (de 6% a 9%). Na Figura 5b, notamos que essa divisão está ligada a população total do campo. A medida que a população do Campo cresce, o erro de estimação diminui. A maioria dos campos com mais de 30000 habitantes possui erro menor do que 3%. Parâmetro a ser mimado: proporção de mulheres ro Campo Valer popUadorol de referencia: 50% 1 10 r 4 5 6 7 Erro de estimação (%) 0 1COX ZOCCO 3XXD «000 50000 80000 70030 Ftrxiaçao do Campo Figura 5a - Distribuição de freqüências do valor Figura 5b - Relação entre o erro de estimação e a máximo do erro de estimação da proporção de mulheres população total do Campo, no Campo. B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária A Figura 6a mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas no Campo em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 16%. Os valores do erro de estimação variam entre 1,65% e 6,32%, com metade dos valores entre 2,65% e 4,30%. Se tomarmos como percentual populacional o valor de 10% (valor que deixa abaixo de si boa parte dos Campos em quase todas a faixas etárias), os erros de estimação passam a variar entre 1,34% e 5,17%, com metade dos valores abaixo de 2,99%. Na Figura 6b, podemos notar que, usando o valor de referência de 10%, quase todos os campos com mais de 20000 habitantes possuem erro de estimação menor do que 3%. ParírrWro a ssr «trroJoc propcrçsb ds pessoas r o Carrpo amcacta foraetaia a Rtpcrção de pessoas em cadatoaetária 10 0 1,5 2,0 Z5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Erro de estimação {%) 5£ 0 6,0 1C00D 20000 30000 «mi 65 50000 60000 TOO00 Popiiaçao do Campo Figura 6a - Distribuição de freqüências do valor máximo Figura 6b - Relação entre o erro de estimação (valor do erro de estimação da proporção de pessoas em cada de referência igual a 10%) e a população total do faixa etária no Campo. Campo. 5.3 - Nível de Agregação : Agregado de Campo (Nível 3) 5.3.1 - Caracterização dos Agregados de Campos quanto aos valores populacionais Em metade dos Agregados de Campos, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 48,4% e 50,9%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em um Agregado de Campo é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. A Figura 7 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias definidas pelo IBGE, considerando 81 Agregados de Campos. O maior valor (cerca de 15,6%) ocorreu na faixa etária de 10 a 14 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado. 5 5 As faixas etárias são as mesmas usadas nos níveis de agregação de Áreas Homogêneas e Campos 9 ta O 4 0,15 - 8> 0,10 - o. 0,05 - 8. 0,00 - "i—i—l—l—l—r F G H I JK Faixa Etária i—i—i—i—i—r L M N O P Q 81 pregados de Campos Figura 7 - Distribuição das proporções de pessoas dos Agregados de Campos em cada uma das faixas etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados dos 81 Agregados de Campos. 5.3.2 - Erros de Estimação A) Proporção de Mulheres Dos 81 agregados de campos existentes, 71 possuíam a informação necessária para o cálculo do erro de estimação. A Figura 8a mostra a distribuição de freqüências dos valores dos erros de estimação da proporção de mulheres no Agregado de Campos. Os valores do erro de estimação variam entre 1,20% e 8,62%, com metade dos valores inferiores a 3,13%. Podemos distinguir três grupos de agregados de campos: os que possuem erros "pequenos" (de 1% a 4%), os que possuem erros "médios" (de 4% a 6,5%) e os que possuem erros "grandes" (de 7,5% a 9%). Na Figura 8b, notamos que essa divisão está ligada a população total do Agregado de Campo. À medida que a população do Agregado de Campo cresce, o erro de estimação diminui. A maioria dos agregados de campos com mais de 25000 habitantes possui erro menor do que 3%. Parâmetro a SETsstimafo proporção de mdheree relegado de Carrpo VatorpapJackrial dereferencia50% 1 2 3 4 5 fi Erro de eeSmapao {%) 7 50000 100000 150000 200000 Pcpdapfc do p e g a d o de Carrpo 250000 Figura 8 - Distribuição de freqüências do valor Figura 8b - Relação entre o erro de estimação e a máximo do erro de estimação da proporção de população total do Agregado de Campo, mulheres no Agregado de Campo. a 10 B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária A Figura 9 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas no Agregado de Campo em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 15,6%. Os valores do erro de estimação variam entre 0,8% e 6,26%, com metade dos valores entre 1,15% e 4,14%. O grupo de valores entre 5,5% e 6,5% correspondem a seis agregados de campos com população inferior a 25000 habitantes. Como colocado anteriormente para áreas homogêneas e campos, os agregados de campos com percentuais de pessoas em cada faixa etária inferiores a 15,6% (a maioria dos agregados de campos, em todas as faixas etárias - Figura 7), os valores serão inferiores aos apresentados aqui. Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas no ACarrpo em cada faixa etária Valor populacional de referência: 15,6% 20 - f CD > m <u QL 10 ca õ c «D 3 oErro de estimação (%) Figura 9 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária no Agregado de Campo, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai e um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado. 5.4 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 3 (Nível 2) 5.4.1 - Caracterização das Agregações de Nível 3 quanto aos valores populacionais Em metade das Agregações de Nível 3, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 48,0% e 51,0%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em uma Agregação de Nível 3 é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. A Figura 10 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias definidas pelo IBGE, considerando 47 Agregações de Nível 3. O maior valor (cerca de 14,9%) ocorreu na faixa etária de 10 a 14 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo do erro para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado. 6 As faixas etárias são as mesmas usadas nos níveis de agregação de Áreas Homogêneas, Campos e Agregados de Campos 6 11 z & 0,15 - A B C D E F G H I J K L M N O P Q Faixa Etária 47 Agregações de Mvel 3 Figura 10- Distribuição das proporções de pessoas das Agregações de Nível 3 em cada uma das faixas etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 47 Agregações de Nível 3. 5.4.2 - Erros de Estimação A) Proporção de Mulheres Das 47 Agregações de Nível 3 existentes, 44 possuíam a informação necessária para o cálculo do erro de estimação. A Figura 1 la mostra a distribuição de freqüências dos valores dos erros de estimação da proporção de mulheres na Agregação de Nível 3. Os valores do erro de estimação variam entre 0,82% e 8,47%, com metade dos valores inferiores a 3,23%. Podemos distinguir três grupos de agregações de nível 3: as que possuem erros "pequenos" (de 0,5% a 3,5%), os que possuem erros "médios" (de 3,5% a 6,5%) e os que possuem erros "grandes" (de 7,5% a 8,5%). Na Figura 1 lb, notamos que essa divisão está ligada à população total da Agregação de Nível 3. Todas as agregações de nível 3 com mais de 40000 habitantes possuem erro menor do que 3%. Prtrrto a ser «arrwb: pcpyçfio * m*we* na ^pagaçao da Mvel 3 Vda poptactcnií d»ratartnos50% £ . 20 - 1 •3 I ,s 10 % -i 0,5 1.5 2.5 3.5 4.5 5.5 6.5 Erro de estimação (%) 7.5 8.5 0 r 100030 200000 3X000 400000 500000 600003 FfcrxíaçSo do Campo Figura 11a - Distribuição de freqüências do valor Figura 11b - Relação entre o erro de estimação e a máximo do erro de estimação da proporção de população total da Agregação de Nível 3. mulheres na Agregação de Nível 3. B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária A Figura 12 mostra a distribuição dos erros de estimação da proporção de pessoas nas Agregações de Nível 3 em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 14,9%. Os 12 valores do erro de estimação variam entre 0,58% e 6,03%, com metade dos valores entre 1,13% e 3,52%. O grupo de valores entre 5,5% e 6,5% correspondem a duas agregações de nível 3 com população inferior a 7000 habitantes. Como colocado anteriormente para os outros níveis de agregação, as agregações de nível 3 com percentuais de pessoas em cada faixa etária inferiores a 14,9% (a maioria das agregações de nível 3, em todas as faixas etárias - Figura 10), os valores serão inferiores aos apresentados aqui. Parâmetro a ser estimado: proporção de pessoas na ANfvel 3 em cada faixa etária Valor populacional de referência: 14,9% ÍD > O) Cá ço 35 -f 30 - 25 20 - 15 'o >V 10 cr ¥ 5 -\ 0 0,5 1 1,5 1 2,5 1 3,5 1 4,5 5,5 6,5 Erro de estimação (%) Figura 12 - Distribuição de freqüências do valor máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária na Agregação de Nível 3 5.5 - N í v e l de Agregação : Agregação de N í v e l 2 (Nível 1) 5.5.1 - Caracterização das Agregações de Nível 2 quanto aos valores populacionais Em metade das Agregações de Nível 2, a proporção de pessoas do sexo feminino está entre 49,7% e 52,6%. Desse modo, consideraremos que o percentual populacional de mulheres em uma Agregação de Nível 3 é de 50%, valor que nos leva ao erro de estimação máximo para um dado tamanho de amostra. A Figura 13 mostra a distribuição das proporções de pessoas em cada umas 17 faixas etárias definidas pelo IBGE, considerando as 8 Agregações de Nível 2. O maior valor (cerca de 12,9%) ocorreu na faixa etária de 5 a 9 anos. Esse valor será considerado o percentual populacional para efeito dos cálculos do erro de estimação, o que nos leva ao valor máximo do erro para um dado tamanho de amostra. Todas as outras faixas etárias com percentuais inferiores a esse terão um valor de erro de estimação inferior ao calculado. 7 As faixas etárias são as mesmas usadas em todos os níveis de agregação anteriores. 13 à oi g 0 . 1 0 - 0 , 0 5 - 0,00 - 1—1—r G H I J K Faixa Etária 8 Agregações de Nível 2 Figura 13- Distribuição das proporções de pessoas das Agregações de Nível 2 em cada uma das faixas etárias consideradas pelo IBGE. Cada gráfico foi construído com os dados das 8 Agregações de Nível 2. 5.5.2 - Erros de Estimação A) Proporção de Mulheres A Figura 14 mostra um diagrama com os valores dos erros de estimação da proporção de mulheres na Agregação de Nível 2. Os valores do erro de estimação para esse parâmetro variam entre 0,61% e 2,18%. Prop. Mulher Prop. Faixa 0,5 1.0 1.5 2,0 Figura 14 - Distribuição dos valores máximo do erro de estimação da proporção de mulheres e proporção de pessoas em cada faixa etária na Agregação de Nível 2. B) Proporção de Habitantes por Faixa Etária O diagrama inferior da Figura 14 os valores dos erros de estimação da proporção de pessoas na Agregação de Nível 2 em cada faixa etária, considerando o valor populacional de 12,9%. Os valores do erro de estimação variam entre 0,41% e 1,46%. 5.6 - Conclusões Gerais 1. Considerando os erros envolvidos na estimação da proporção de mulheres e da proporção de pessoas em cada faixa etária, nos cinco níveis de agregação, colocamos que: 2. A estimação da proporção de mulheres e da proporção de pessoas em cada faixa etária por Área Homogênea leva a erros maiores do que os aceitáveis na grande maioria das AH's (seção 5.1.2). Portanto, não é recomendável que esses parâmetros sejam estimados ao nível de agregação Área Homogênea; 3. Ao nível de agregação Campo, a estimação da proporção de mulheres leva a erros de estimação menores do que os aceitáveis em pouco menos de 25% de todos os Campos (seção 5.2.2). A estimação desse parâmetro nesse nível de agregação seria recomendável 14 somente para Campos com mais de 40000 habitantes. Quanto à estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária e considerando o exposto na seção 5.2.2, a estimação desse parâmetro nesse nível de agregação somente seria recomendável para campos com mais de 20000 habitantes. 4. A estimação da proporção de mulheres por Agregado de Campo (Nível 3) leva a erros inferiores a 3% para metade dos agregados de campos, enquanto a estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária leva a erros de estimação menores do que 2,17 % para metade dos agregados de campos (seção 5.1.3). A estimação desses parâmetros ao nível de Agregado de Campo seria recomendável para agregados com mais de 25000 habitantes; 5. Ao nível 2 de agregação, a estimação da proporção de mulheres leva a erros de estimação menores do que os aceitáveis para metade das agregações de nível 3 (seção 5.1.4). A estimação desse parâmetro ao nível 2 de agregação seria recomendável para agregações de nível 3 com mais de 12000 habitantes. A estimação da proporção de pessoas em cada faixa etária seria recomendável para agregações com mais de 7000 habitantes; 6. A estimação da proporção de mulheres e da proporção de pessoas em cada faixa etária por Agregações de Nível 2 (Nível 1) leva a erros inferiores a 3% para todos os agregados (seção 5.1.5), sendo a estimação desses parâmetros recomendáveis em todos os agregados deste nível. 6 - Avaliação dos Parâmetros 4 e 5 (Ocupação e Ramo de Atividade) 6.1 - Caracterização das Unidades Espaciais Homogêneas (UEH's) quanto aos valores populacionais As categorias de Ocupação Principal consideradas neste relatório são as relacionadas no Quadro 2. Quadro 2 - Categorias de Ocupação Principal Profissão superior antônomo Agricultores Empresários Dirigentes Públicos Dirigentes Privados Profissionais Liberais Pequeno empregador Comerciante por conta própria Ambulantes Profissional Superior empregado Empregados em Trabalho de supervisão Empregados em trabalho Técnico e artístico Empregados em serviços de Saúde e Educação Empregados de Segurança e Correios Empregados em comércio Emprego doméstico Empregados Serviços especializados Empregados Serviços não especializados Operários Indústria Moderna Operários Indústria Tradicional Operários serviços auxiliares Operários Construção civil Artesão Biscateiros Das 133 UEH's existentes, somente 118 possuíam as informações necessárias para as análises deste relatório. O Censo de 1991 possui dados referentes à distribuição da população ocupada segundo tipo de atividade em cada UEH. A Figura 15 mostra a distribuição das proporções de pessoas ocupadas nas UEH's em cada uma das 24 atividades consideradas. Considerando todas as atividades e todas as UEH's, 75% dos valores são menores do que 6,02%, proporções 15 baixas. A maior proporção ocorreu na Unidade Homogênea de Durval de Barros/Jatobá, que possui 46,3% da sua População Ocupada na atividade de Artesão. Esse valor será usado no cálculo do erro de estimação, o que nos levará ao seu valor máximo para um dado tamanho de amostra. 6.2 - Erros de Estimação Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio, calculamos o erro amostrai máximo na estimação da proporção de pessoas ocupadas em cada atividade para cada Unidade Espacial Homogênea (Figura 16). Os valores do erro de estimação variam entre 1,86% e 8,89%, com três quartos dos valores entre 2,92% e 3,96%. O maior erro de estimação corresponde à UEH Bairro Industrial 3 Seção, cuja a amostra é de apenas 30 domicílios. "O A W A1 A1&1 &1 A1 &1 A1 A1 &1 S*2A2B2A2A2A24*3A4 A5A6A7ABA9 Atividade Figura 15 - Distribuição das proporções de pessoas ocupadas em cada uma das 24 atividades consideradas nas 118 Unidades Espaciais Homogêneas (valor populacional igual a 46%) A maioria dos valores populacionais para as proporções de pessoas em cada uma das atividades são baixos, o que vai gerar erros de estimação menores do que os mostrados na Figura 15. Sendo assim, a estimação das proporções de pessoas ocupadas em cada uma das atividades profissionais pode ser feita por Unidade Espacial Homogênea. — i 2 tttfljUlfíMTTl.ftrm.rlI^ 1 3 1 4 5 1 . - 1 6 , 1 7 . 1 8 r 9 erro de estimação (%) Figura 16 - Distribuição dos valores máximo do erro de estimação da proporção de pessoas em cada ramo de ocupação nas Unidades Espaciais Homogêneas. 16 7 - Considerações Finais O erro de estimação de um certo parâmetro populacional depende não só do tamanho da amostra utilizada, mas também do quanto essa amostra representa da população amostrada, a chamada fração amostrai. Se amostrarmos de populações pequenas, mas com frações amostrais grandes, a amostra será pequena, porém representando uma grande parte da população, o que levará a erros de estimação pequenos. Por outro lado, quando o tamanho da amostra é grande , mesmo que a fração amostrai seja pequena, o erro de estimação será pequeno. 8 Desse modo, quando a amostra da unidade de agregação for suficientemente grande, os erros de estimação serão inferiores a 3%. Caso a amostra não possa ser considerada grande, a fração amostrai deve ser examinada. 9 O Quadro 3 apresenta tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro de estimação seja inferior ou igual a 3%. Podemos notar, por exemplo, que uma amostra de 500 pessoas pode levar a um erro de estimação inferior a 3%, desde que ela represente mais de 55% da população da unidade de agregação amostrada. No caso da Pesquisa de Origem e Destino 2001, pelo menos 32 domicílios (128 pessoas) foram visitados em cada Área Homogênea. Caso essa amostra, para uma certa AH, represente ao menos 88,5% da população total da área, o erro de estimação será inferior a 3%. Quadro 3 - Tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro de estimação seja inferior ou igual a 3%. Fração Amostrai (%) Tamanho da amostra 1110 0,1 0,5 1106 1 1100 5 1056 10 1000 15 944 20 889 25 833 30 778 35 722 40 667 Fração Amostrai (%) 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 Tamanho da amostra 611 556 500 444 389 333 278 222 167 111 56 As conclusões da seção 5.6 foram feitas para as unidades e os níveis de agregação de uma maneira geral, considerando que os resultados serão apresentados em um ou outro nível de agregação. No entanto, como visto nas figuras das outras seções, todos os níveis possuem unidades de agregação com erros de estimação aceitáveis, até mesmo no menor deles, o de Areas Homogêneas . Quanto maior o nível de agregação, maior o número de unidades com erros de estimação aceitáveis. Como exposto anteriormente, a escolha do nível de agregação a ser utilizado na divulgação das estimativas é o resultado de uma ponderação entre o ganho em se usar níveis menores e a perda em se obter erros de estimação maiores. Considerando a estimação de uma proporção populacional através de um intervalo de 95% de confiança, amostras de tamanho superior a 1111 elementos levam a erros de estimação inferiores a 3%, qualquer que seja a fração amostrai. Convém lembrar que estamos trabalhando com a hipótese de 4 pessoas por domicílio. Assim, o tamanho da amostra é o número de domicílios entrevistados vezes 4. 17 9 Quadro A.l - Parâmetro: Proporção de Mulheres Erro de Estimação Áreas Homogêneas Campos (código) De 3 % a 5% Superior a 5% 0 1 0 3 2 - 0 1 0 4 3 - 0 3 5 0 1 -07007 Todas as outras Áreas Homogêneas, exceto para as AHs a seguir, para as quais não foi possível o cálculo do erro. (108 campos) 002 - 0 0 3 - 0 0 4 012 - 0 1 3 - 0 1 6 025 - 0 2 6 - 0 2 7 040 - 0 4 2 - 0 4 3 057 - 0 5 8 -061 073 - 0 7 4 - 0 7 5 089 -091 - 0 9 2 103 - 104 - 106 120 - 122 - 123 132 - 138 - 141 160 - 162 - 1 7 3 192 - 193 - 1 9 4 005 018 -030 044 063 077 095 110 124 142 175 201 •006 -020 -034 045 066 079 096 112 125 149 178 203 -008 -021 -035 046 067 080 099 114 126 151 184 205 -009 -022 -036 050 068 082 100 115 127 154 187 207 010 023 037 051 069 085 101 116 129 157 189 208 • 011 -024-039056071 086102118131 159190-220 (86 campos) 0 1 5 - 0 1 9 - 028 0 6 0 - 0 6 2 - 064 0 8 7 - 0 8 8 - 093 1 1 3 - U 9 - 121 [ 4 0 - 1 4 3 - 144 158- 1 6 1 - 164 179 - 180- 181 2 0 6 - 2 0 9 - 210 2 2 4 - 2 2 6 - 227 -031 -065 -097 128 145 165 182 213 229 041 070 098 130 146 168 185 214 230 048 052 053 055 072 076 078 083 105 107 108 109 134 135 136 137 147 150 152 153 170 171 174 176 186 191 196 199 216 217 218 222 231 059084111 139156177200223 - Áreas Homogêneas para as quais nfio foi possível o cálculo do erro de estimação: 0 1 1 1 8 - 0 1 3 2 7 -01411 - 01424 02044 - 02045 - 02046 - 02047 04008 - 04009 - 0 4 0 1 0 - 04011 05046 - 05047 - 05048 - 05049 0 6 2 0 3 - 0 7 0 1 0 - 0 7 1 1 5 - 07301 0 9 1 0 4 - 0 9 1 0 6 - 0 9 1 0 7 - 09108 10104- 10203 - 10204 - 11009 12021 - 12022 - 12023 - 12024 13203 - 13204 - 13302 - 14004 15221 - 16004 - 1 6 0 0 5 - 16006 17203- 17204 - 17302 - 17303 20204 - 21007 - 2 1 0 1 3 - 21016 - 0 1 4 3 2 - 0 1 5 4 1 - 0 1 6 4 7 - 0 1 8 2 1 - 0 2 0 3 0 - 0 2 0 3 1 - 02036 - 02037 - 02038 - 02041 - 02043 - 02048 - 03009 - 0 3 0 1 0 - 0 3 0 1 1 - 03202 - 03203 - 0 3 2 0 4 - 0 3 3 0 5 - 0 3 3 0 6 - 0 3 4 0 3 - 03502 -04101 -04103 - 04202 - 04203 - 04302 - 04402 . 04403 - 05020 - 05024 - 05042 - 0 5 0 4 5 - 06007 - 06008 - 0 6 0 0 9 - 0 6 0 1 0 -06011 - 0 6 0 1 2 - 0 6 0 1 3 - 0 6 1 0 3 - 06104 - 06201 - 06202 - 0 7 3 0 2 - 0 7 3 0 3 - 08004 - 08005 - 0 8 0 0 6 - 08101 - 0 8 1 0 2 - 0 8 1 0 3 - 0 8 1 0 4 - 0 8 1 0 5 - 0 8 1 0 6 - 0 9 1 1 0 - 10011 - 10012-10015 - 10016- 10017 - L0018- 10019- 10101-10102 - 10103 - 1 1 0 1 0 - 11011 - 1 1 0 1 2 - 1 1 2 0 2 - 11203- 11204 - 11303- 11304- 11305- 12006 - 12015- 12025- 13004 - 13005- 13013 - 13017- 13018 - 13019-13101 - 1 3 1 0 2 - 1 3 1 0 3 - 13104- 14005 - 14006 - 15014- 15015 - 15016- 15017 - 15018- 15019- 15020- 15219 - 15220- 17012- 17014 - 17017- 17018 - 1 7 1 0 3 - 17104 - 1 7 1 1 0 - 1 7 1 1 1 - 1 7 1 1 2 - 1 7 1 1 3 - 17201 - 18012- 18013 - 18014- 18021 - 18022- 18023 - 18024- 18109- 19103-19105 - 19107-21017-21019 Campo * 18 0 Variable amostra C145 1 2 3 Poptot_c 1 2 3 fracao C 1 2 3 + * * Variable * C145 * amostra 1 * 1 2 3 * fracao C 1 2 3 StDev 64, 6 42,92 20,00 * 15886 8747 5137 2484 0,01546 0,03216 0,06479 * * SE Mean 14, 8 4,13 2,16 * 3644 842 554 586 0,00355 0,00309 0,00699 * * Minimum 262, 0 96,00 32,00 * 14129 1391 228 125 0,01929 0,01067 0,00897 * Maximum 454, 0 252,00 92,00 * 68685 45895 21409 8429 0,07417 0,27606 0,56140 * 01 274, 0 124,00 32,00 * 26853 14818 2936 1044 0,02496 0,02393 0,02246 * Q3 2 3 Poptot_c * * 400,0 188,00 72,00 * 50738 27193 11352 5108 0,04566 0,03906 0,05611 * 18 Quadro A.2 - Parâmetro: Proporção de Pessoas nas Faixas Etárias (IBGE) De 3% a 5% Áreas Homogêneas (código) 01032 - 01040- 01043 -01131 - 01365 01407 - 03501 - 7007 9109 Erro de Estimação Superior a 5% Todas as outras Areas Homogêneas, exceto Dara as AHs para as quais não foi possível o cálculo do erro, já listadas no Quadro A. 1 . (39 campos) 048 - 083 - 088-097- 121 -130- 134 - 135- 136140 - 145 -147 -150- 161 -168- 170 -171 - 174179 - 180- 181 -182- 185 - 186- 199 -206- 209210 -213-214 -216- 217 -218- 223 -224- 226227 -229-231 {86 campos) 002- 010- 015 -019- 022 -025 -026- 027028- 031 -039 -041 - 046- 051 -052- 053055- 057- 058 -059- 060- 062 -064- 065068- 070- 072 -074- 076- 078 -079- 084Campos 087- 092 - 093 -098- 099- 100 - 101 -102(código) 103- 104- 105 -107- 108- 109 - Ill - 112113- 118- 119 -122- 126- 128 - 131 -132 137- 139- 141 - 143- 144- (46 - 149- 152153- 156- 158 - 159- 164- 165 - 176- 177187- 189- 190 - 191 -192- 194 - 196- 200203- 205- 208 -220- 222- 230 Campos para os quais não foi possível o cálculo do erro de estimação: 047- 133 - 148- 163 - 167- 172- 195- 197-204-211 -212-215-219-221 -225 -228-232-233 19 7. Avaliação Preliminar da Precisão das Estimativas de Proporções de Deslocamento da Matriz da Pesquisa de Origem e Destino - 2001 Ilka Afonso Reis Belo Horizonte, 08 de abril de 2002 262 Sumário 1 Introdução 03 2 A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação 03 3 Fontes de dados 03 4 Nota metodológica 04 5 Avaliação das Proporções de Deslocamento na Matriz de Origem e Destino 04 5.1 Nível de Agregação : Área Homogênea 04 5.2 Nível de Agregação : Campos 06 5.3 Nível de Agregação : Agregados de Campos (Nível 3) 08 5.4 Nível de Agregação : Agregados de Nível 3 (Nível 2) 10 5.5 Nível de Agregação : Agregados de Nível 2 (Nível 1) 12 5.6 Conclusões Gerais 13 6 Considerações Finais 14 2 1 - Introdução A Pesquisa de Origem e Destino, realizada periodicamente, coleta dados sobre diversas variáveis, através de questionários domiciliares, em todas as Areas Homogêneas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Áreas Homogêneas (AH) são agregações dos setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa agregação é realizada através de critérios bem definidos de modo a formar regiões de setores parecidos entre si segundo algumas características importantes. Essas AH's podem ser agregadas em Campos, que podem ser reunidos em Agregados de Campos. Esses agregados de campos também podem ser reunidos num nível de agregação superior, que, por sua vez, podem formar outros agregados. Ao todo, são cinco os níveis de agregação usados. A formação das AH's respeita os limites de municípios, o que não ocorre com a formação dos 4 níveis superiores. Na Pesquisa de Origem e Destino 2001, foram visitados, no mínimo, 32 domicílios em cada Área Homogênea. 2 - A Avaliação dos Erros de Estimação segundo Nível de Agregação Os resultados da Pesquisa Origem e Destino podem ser apresentados em vários níveis de agregação: por Área Homogênea, por Campo, por Agregação de Campos e em mais dois outros níveis de agregação superiores, aqui denominados Nível 2 (agregação dos agregados de campos) e Nível 1 (agregação dos agregados de Nível 2). Quanto menor o nível de agregação, melhor a percepção de particularidades das regiões em estudo. No entanto, surge uma questão: qual é o erro envolvido na estimação dos parâmetros em cada um dos níveis? Este relatório tem como objetivo avaliar, para todos os cinco níveis de agregação, o erro envolvido na estimação das proporções de deslocamentos na matriz de origem e destino, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma região (origem) para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da região de origem. Através dessa avaliação, será possível apontar em que níveis de agregação as inferências poderão ser feitas com mais segurança. 1 3 - Fontes de dados Os dados utilizados nesse relatório foram extraídos do Censo Demográfico de 1991 do IBGE, do Plano Amostrai da Pesquisa Origem e Destino 2001 e da Pesquisa de Origem e Destino anterior, todos fornecidos pela Fundação João Pinheiro. Os dados necessários estavam disponíveis para 713 Áreas Homogêneas das lOSl existentes, para 213 Campos dos 233 existentes, para 71 Agregados de Campos, para 44 Agregações de Nível 3 e para todas as 8 Agregações de Nível 2. 1 Área Homogênea, Campo, Agregado de Campos, Agregação de Nível 3 ou Agregação de Nível 2. 3 4 - Nota metodológica O erro envolvido na estimação de um parâmetro populacional através da amostragem de uma população depende da fração amostrai e da variabilidade da característica nessa população. Em populações muito grandes em relação ao tamanho da amostra (frações amostrais muito pequenas), o tamanho da população praticamente não influencia o cálculo do erro de estimação. Essas são as populações consideradas infinitas. 2 Desse modo, o cálculo de erros de estimação de parâmetros populacionais necessita basicamente de três informações: o tamanho da população estudada, o tamanho da amostra utilizada e a variabilidade da característica em estudo. Esta última informação é, geralmente, a mais difícil de ser obtida, uma vez que exige um conhecimento prévio sobre o que está em estudo. 3 No entanto, quando o parâmetro populacional em questão é uma proporção (ou percentual), a informação sobre a variabilidade pode ser dispensada, caso não ela não exista. O fato é que a variabilidade, nesse caso, depende do próprio valor populacional e tem um valor máximo, atingido quando a proporção populacional vale 0,5 (50%). Assim, os cálculos de erro de estimação de uma proporção populacional geralmente são feitos considerando seu valor igual a 0,5, o que leva ao erro de estimação máximo para um determinado tamanho de amostra. Caso o valor populacional seja diferente de 0,5, o erro de estimação será sempre menor do que o erro calculado. Quanto mais próximo dos extremos (0 e 1) estiver o valor populacional, menor será o erro de estimação, dado um certo tamanho de amostra. Geralmente, são considerados aceitáveis erros de estimação de até 3%. Lembramos que essa definição de "aceitável" depende da quantidade de diferença que se gostaria de detectar entre os parâmetros de duas populações e também da magnitude das proporções a serem estimadas. Quanto menor a diferença a ser detectada, menor deverá ser o erro de estimação. Por exemplo, se desejássemos detectar diferenças superiores a 5% entre o percentual de mulheres de duas populações, precisaríamos trabalhar com um erro de estimação menor do que uma pessoa que pretendesse detectar diferenças superiores a 10%. Do mesmo modo, quanto menor a proporção a ser estimada, menor deve ser o erro de estimação para ser considerado aceitável. Um erro de 3% pode ser considerado aceitável para uma estimativa para proporção de 40%, por exemplo, mas não é pequeno se considerarmos uma estimativa para proporção de, digamos, 4% ou menos. 5 - Avaliação das Proporções de Deslocamento na Matriz de Origem e Destino 5.1 - Nível de Agregação : Área Homogênea 5.1.1 - Caracterização das Áreas Homogêneas (AHs) quanto aos valores populacionais Segundo os dados do Censo Demográfico de 1991, metade das AH's têm um número médio de pessoas por domicílio entre 3,88 e 4,23. Para efeito de cálculo dos erros amostrais, consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para a variável Deslocamentos, o respondente do domicílio sorteado estará respondendo por 4 pessoas. Fração Amostrai é definida como a proporção da população a ser amostrada. Os cálculos serão feitos considerando um intervalo de 95% de confiança. Para níveis de confiança maiores do que 95%, os erros de estimação serão maiores do que os apresentados aqui. 3 4 A Figura 1 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre AH's, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma AH (origem) para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da AH origem. Observa-se que as proporções de deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma, caracterizando-se por valores muito pequenos em sua maioria. De fato, 95% dessas proporções são inferiores a 0,054 (5,4%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação. 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 proporção de deslocamentos Figura 1 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre AH's (28600 células da matriz preenchidas) 5 . 1 . 2 - Erros de Estimação Utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio, calculamos o erro amostrai na estimação da proporção de deslocamentos entre AH's para cada Área Homogênea quando o valor populacional for igual a 0,054 (Figura 2). Os valores do erro de estimação variam entre 1,56% e 3,89%, com metade dos valores entre 3,29% e 3,78%. Visto que as proporções de deslocamentos são, em sua maioria, muito baixas (Figura 1), os erros envolvidos na estimação dessas proporções por AH podem ser considerados altos. Desse modo, a estimação intervalar (intervalo de confiança) das proporções de deslocamentos por AH deve ser realizada com cautela. 5 Nível de Agregação: Área Homogênea Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,054 2 3 4 Erro de estimação (%) Figura 2 - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre AH's, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,054 (713 AH's). 5.2 - Nível de Agregação: Campos 5.2.1 - Caracterização dos Campos quanto aos valores populacionais A Figura 3 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Campos, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de um Campo (origem) para outro (destino) e o número de deslocamentos totais partindo do Campo de origem. As proporções de deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma, caracterizándose por valores muito pequenos em sua maioria. De fato, 95% dessas proporções são inferiores a 0,096 (9,6%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação. Seguindo o que foi considerado para a avaliação dos erros de estimação nas AH's, consideramos que cada domicílio tem 4 pessoas, ou seja, para as variáveis que caracterizam os indivíduos do domicílio, o respondente sorteado estará informando por 4 pessoas. 6 I 1 1 1 1 1 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 proporção de deslocamentos Figura 3 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre Campos (4476 células da matriz preenchidas) 5. 2. 2 - Erros de Estimação Considerando os Campos como agregações das Areas Homogêneas, calculamos o tamanho da amostra coletada em cada campo, utilizando os dados do Plano Amostrai e considerando quatro respondentes por domicílio. Com essa informação, calculamos o erro amostrai na estimação da proporção de deslocamentos entre campos para cada Campo quando o valor populacional for igual a 0,096 (Figura 4). Os valores do erro de estimação variam entre 1,32% e 5,08%, com metade dos valores entre 2,13% e 3,45%. Considerando que as proporções de deslocamentos são, em sua maioria, muito baixas (Figura 3), os erros envolvidos na estimação dessas proporções por Campo podem ser considerados altos. Sendo assim, a estimação intervalar (intervalo de confiança) das proporções de deslocamentos por Campo deve ser realizada com cautela. 7 Nível de Agregação: Campo Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,096 14 - í 12 (0 > 10 •2 8 - or (0 O 6 - «D ZJ 4 - 2 - 0 - c cr d) T 3 4 Erro de estimação (%) Figura 4 - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Campos, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,096 (213 campos). 5.3 - Nível de Agregação : Agregado de Campo (Nível 3) 5.3.1 - Caracterização dos Agregados de Campos quanto aos valores populacionais A Figura 5 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregados de Campos, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de um Agregado de Campo (origem) para outro (destino) e o número de deslocamentos totais partindo do Agregado de Campo de origem. As proporções de deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma, caracterizando-se por valores pequenos em sua maioria, porém, não tão pequenos quanto os valores dos níveis de agregação anteriores. De fato, 95% das proporções de deslocamentos entre Agregados de Campos são inferiores a 0,394 (39,4%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação, o que é equivalente a usar o valor 60,6% . Assim, estaremos contemplando a maior parte das ligações entre agregações de nível 3. 8 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 proporção de deslocamentos Figura 5 - Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregados de Campos (1287 células da matriz preenchidas) 5.3.2 - Erros de Estimação A Figura 6 apresenta a distribuição de freqüências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregados de Campos. Os valores do erro de estimação variam entre 1,18% e 8,43%, com metade dos valores entre 1,97% e 5,58%. Nível de Agregação: Agregado de Campo Valor populacional para a proporção de deslocamentos: 0,394 ca 10 - 5 - 0 - > a> LX. "O c «D 1 2 3 4 5 6 Erro de estimação (%) Figura 6 - Distribuição de freqüências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregados de Campos, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,394 (71 Agregados de campos). 9 O grupo de Agregados de Campos que possuem erros de estimação maiores do que 7,5% (10 agregados representados pelas duas últimas barras à direita do histograma) são aqueles que possuem uma população pequena e/ou uma fração amostrai pequena. (Figura 6a). Agregados de Campos com erro de estimação superior a 7,5% 2 « o 0,15 - 0,10 - 0,05 - 0,00 - l E < o «o o 2 —I 1 — 5000 10000 — r 15000 População Figura 6a - Relação entre a fração amostrai e o tamanho da população para os Agregados de Campos com erro superior a 7,5% (10 Agregados de campos). 5.4 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 3 (Nível 2) 5.4.1 - Caracterização das Agregações de Nível 3 quanto aos valores populacionais A distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 3, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma Agregação de Nível 3 (origem) para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da Agregação de Nível 3 de origem, é apresentada na Figura 7. As proporções de deslocamentos estão altamente concentradas na parte inferior do histograma, nos valores inferiores a 10%. Existem poucas ligações entre Agregações de Nível 3 que são responsáveis pela maioria dos deslocamentos da agregação de origem. De fato, 95% das proporções de deslocamentos entre Agregados de Nível 3 são inferiores a 0,535 (53,5%). Esse será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação, o que nos leva a valores muito próximos do erro de estimação máximo, que acontece quando a proporção populacional é de 50%. 10 I 1 1 1 1 1 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 proporção da deslocamentos Figura 7- Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 3 (698 células da matriz preenchidas) 5.4.2 - Erros de Estimação A Figura 8 apresenta a distribuição defrequênciasdo valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregações de Nível 3. Os valores do erro de estimação variam entre 0,80% e 8,48%, com metade dos valores entre 1,54% e 4,86%. i 0,5 1 1 1 1 1 1 1 1.5 2,5 3,5 4,5 5,5 6.5 7,5 r 8.5 erro de estimação (%) Figura S - Distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregações de Nível 3, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,535 (44 Agregações de Nível 3). As agregações com erros de estimação superiores a 3% possuem as menores populações e estão, em sua maioria, entre as menores frações amostrais (Figura 8a). 11 Agregações de Nível 3 0,15 + 0,10 0,05 0,00 o 100000 200000 300000 400000 500000 600000 População Figura 8a - Relação entre a fração amostrai e o tamanho da população para os Agregações de Nível 3. As cruzes (+) representam as agregações com erro de estimação superior a 3%. 5.5 - Nível de Agregação : Agregação de Nível 2 (Nível 1) 5.5.1 - Caracterização das Agregações de Nível 2 quanto aos valores populacionais A Figura 9 mostra a distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 2, calculadas como a razão entre o número de deslocamentos feitos de uma Agregação de Nível 2 (origem) para outra (destino) e o número de deslocamentos totais partindo da Agregação de Nível 2 de origem. As proporções de deslocamentos estão concentradas na parte inferior do histograma, nos valores inferiores a 20%. São poucas as ligações entre Agregações de Nível 2 responsáveis pela maioria dos deslocamentos da agregação de origem. De fato, 75% das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 2 são inferiores a 0,102 (10,2%) e somente 5% delas são superiores a 0,808 (80,8%). Este será o valor populacional usado nos cálculos do erro de estimação, o que é equivalente a usar o valor 19,2% . Assim, estaremos contemplando a maior parte das ligações entre agregações de nível 2. 12 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 proporção de Figura 9— Distribuição das proporções de deslocamentos entre Agregações de Nível 2 (54 células da matriz preenchidas) 5.5.2 - Erros de Estimação A Figura 10 apresenta a distribuição de frequências do valor do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregações de Nível 2. Os valores do erro de estimação variam entre 0,48% e 1,7%, com 75% dos valores inferiores a 1%. •S ! • • 0,5 • ! • 1,0 ! • 1,5 Erro de Estimação (%) Figura 10- Distribuição dos valores do erro de estimação da proporção de deslocamentos entre Agregações de Nível 2, considerando os tamanhos de amostra previstos no Plano Amostrai, um número de 4 pessoas por domicílio entrevistado e valor populacional igual a 0,808 (8 Agregações de Nível 2). 5.6 - Considerações Finais O erro de estimação de um certo parâmetro populacional depende não só do tamanho da amostra utilizada, mas também do quanto essa amostra representa da população amostrada, a chamada fração amostrai. Se amostrarmos de populações pequenas, mas com frações amostrais grandes, a amostra será pequena, porém representando uma grande parte da população, o que levará a erros de estimação pequenos. Por outro lado, quando o tamanho da amostra é grande , mesmo que a fração amostrai seja pequena, o erro de estimação será pequeno. Como exemplo, considerando a estimação de uma proporção populacional através de um intervalo de 95% de confiança, amostras de tamanho superior a 2500 elementos levam 4 Convém lembrar que estamos trabalhando com a hipótese de 4 pessoas por domicílio. Assim, o tamanho da amostra é o número de domicílios entrevistados vezes 4. 4 13 a erros de estimação inferiores a 2%, qualquer que seja a fração amostrai. Para erros inferiores a 1%, o tamanho da amostra deve ser superior a 10000. O Quadro 1 apresenta tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro de estimação máximo seja inferior ou igual a 2% e também para 1%. Podemos notar, por exemplo, que urna amostra de 500 pessoas pode levar a um erro de estimação inferior a 2%, desde que ela represente mais de 80% da população da unidade de agregação amostrada. Já para um erro de estimação inferior a 1%, urna amostra de 500 deveria representar pelo menos 95% da população amostrada. No caso da Pesquisa de Origem e Destino 2001, pelo menos 32 domicilios (128 pessoas) foram visitados em cada Área Homogênea. Caso essa amostra, para urna certa AH, represente ao menos 95% da população total da área, o erro de estimação máximo será inferior a 2%. Quadro 1 - Tamanhos de amostra e suas respectivas frações amostrais para que o erro de estimação máximo seja inferior ou igual aos valores 1% e 2%. Tamanho da amostra Fração Amostrai (%) Erro = l% Erro = 2% Fração Amostrai (%) 0,1 0,5 1 5 10 15 20 25 30 35 40 9990 9950 9900 9500 9000 8500 8000 7500 7000 6500 6000 2498 2488 2475 2375 2250 2125 2000 1875 1750 1625 1500 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 Tamanho da amostra Erro = 1% Erro = 2% 1375 5500 5000 1250 4500 1125 4000 1000 3500 875 3000 750 2500 625 500 2000 1500 375 250 1000 500 125 6 - Conclusões Gerais Considerando os pequenos valores assumidos pela maioria das proporções de deslocamentos entre regiões, nos cinco níveis de agregação, a construção de intervalos de confiança (estimação intervalar) para as proporções de deslocamentos entre regiões deve ser realizada com cautela, principalmente nos três menores nível de agregação, visto que os erros de estimação seriam grandes se comparados às estimativas da maioria das proporções de deslocamento. Isto poderia levar a intervalos de confiança que incluem o valor zero como valor plausível para a proporção de descolamentos entre duas regiões. Consequentemente, a existência de deslocamentos entre essas duas regiões não seria considerada estatisticamente significante, o que, muito provavelmente, não aconteceria devido a uma real inexistência de deslocamentos e sim, devido ao tamanho do erro envolvido na estimação dessa proporção. Faz-se necessário deixar claro que nem todas as estimativas das proporções de deslocamentos em certo de nível de agregação apresentarão esse problema. E recomendável que, no nível de agregação onde, na maioria das ligações entre regiões , os erros de estimação forem grandes se comparados às proporções de deslocamentos entre as regiões, a estimação seja apenas pontual, sem a construção de intervalos, para evitar o erro descrito no final do parágrafo anterior. 5 5 Células da matriz de origem e destino 14