Árbitro nº 126_NET
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Árbitro nº 126_NET
Editorial PAULO COSTA* A nossa missão um momento delicado da vida da APAF, que ficou sem direcção após a demissão em bloco da quase totalidade dos seus membros, e em resposta ao Presidente da Assembleia Geral, Paulo Paraty, meu amigo há vinte anos, aceitei a “missão” transitória de liderar uma equipa encarregue de gerir esta Casa até ao próximo mês de Janeiro. N Eleita uma comissão de gestão na APAF, esta estipulou desde logo quatro linhas de orientação: Editorial Na capa: Novos árbitros da FIFA No bojo do apito: Márcia Pejápes (Leiria) e Jorge Sousa (Porto). Na bandeirola: Tiago Trigo (Lisboa), Sérgio Serrão (Madeira) e Alfredo Braga (Braga). 1. Potenciar o espírito de união dos árbitros à volta da APAF, apelando ao corporativismo e unidade da classe; 2. Melhorar a imagem e o relacionamento da APAF, com os outros agentes e instituições do futebol, bem como com a sociedade civil, no sentido de captar a simpatia e adeptos para a nossa causa. 3. Acompanhar a agenda política/desportiva do País, pois tal acompanhamento é sinónimo de desenvolvimento/ evolução da classe, reforçando assim o nosso prestígio; 4. Patrocinar e colaborar no processo eleitoral. Aproveito a oportunidade para dar relevo e agradecer a colaboração e solidariedade entre os elementos da Comissão, assim como a melhor colaboração e dedicação do Secretário Geral e dos restantes colaboradores da Associação. Presença na TSF, na discussão das alterações às Leis do Jogo. Não posso deixar aqui também de apelar à sensibilidade e responsabilidade, de todos os associados, no sentido de colaborarem com a APAF, tanto no pagamento das quotas, como na participação no acto eleitoral. Desde já aqui deixo os meus votos de BOAS FESTAS. E para finalizar desejo as maiores felicidades aos futuros corpos gerentes, deixando uma mensagem de coragem e sucesso em todo o desempenho, de modo a prestigiar cada vez mais a APAF e os árbitros portugueses. *PRESIDENTE DA COMISSÃO DE GESTÃO DA APAF Comissão de Gestão (1ª Reunião). 2 Assembleia Geral APAF entrega medalhão de honra ao presidente da A.F. Horta, na comemoração do 75º Aniversário. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Índice Índice Ficha Técnica: Revista O Árbitro Nº 126 Periodicidade: Bimestral Propriedade e Editor: APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol NIF: 500 897 700 Sede da Redacção: Av. Almirante Reis, 40-A, 1º Esq. – 1169-064 LISBOA Telefs.: 218 124 849 / 218 151 846 Telefaxe: 218 152 390 Telem: 919 211 427 / 965 398 540 IV Encontro Nacional do Árbitro Jovem 8 XVII Encontro Nacional de Núcleos de Árbitros de Futebol 11 Aniversário de successo na festa da APAF 15 Américo Barradas Um Núcleo com projectos inovadores 19 Site na internet: www.apaf.pt e-mail: [email protected] [email protected] Director: Paulo Costa Assessor do Director: Joaquim Campos Coordenador da Direcção: Tomás Baltazar Execução Gráfica: Impacto Gráfico, Lda. e-mail: [email protected] Impressão: PRENSA – Artes Gráficas, Lda. Rua das Dálias, Lote 27 1675-871 Famões Estágio para árbitros A inauguração da nova sede Outras páginas Núcleo de Fafe com novas instalações A voz das árbitras 3º Torneio Internúcleos de Futsal Abel da Costa XI Encontro Nacional dos Antigos Árbitros 7 9 14 21 Registo no Instituto de Comunicação Social Título: 108.420 Depósito Legal: 236613/05 Tiragem: 2.800 exemplares Preços: Assinatura anual: Continente: 20 € Europa: 35 € Fora da Europa: 40 € Número avulso: 2 € Informação: A Revista O ÁRBITRO também tem leitores nos seguintes países: África do Sul, Angola, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Espanha, França, Grécia, Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Suiça e Timor. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS DA APAF E AOS COLEGAS DOS PALOPS (ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES NACIONAIS) NOTA: As opiniões expressas nos textos publicados em “O ÁRBITRO” não reflectem, necessariamente, o ponto de vista do seu Director, ou da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, mas apenas dos seus autores. ABRIL A DEZEMBRO 2005 AV I S O C O N V O C AT Ó R I O De harmonia com os Estatutos da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, convoco todos os sócios para a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, que se realizará no próximo dia 27 de Janeiro de 2006 (Sexta-feira), desde as 19H00 até às 23H00, nos locais e mesas de voto enumeradas na página 4. ORDEM DE TRABALHOS Ponto único – Eleição para os Corpos Gerentes da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (Mesa da Assembleia Geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Deontológico e Disciplinar) para o triénio 2006/2008. IMPORTANTE Comforme determina o Artigo 50º, número 2, dos Estatutos, as listas concorrentes a este acto eleitoral deverão ser entregues à Mesa da Assembleia Geral até vinte dias antes da data da eleição, isto é, até às 18 horas, do dia 9 de Janeiro de 2006 (Segunda-feira), devendo obedecer ao que se encontra estatuído no Capítulo VI – Eleições. Sede da APAF, 24 de Outubro de 2005 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Joaquim Paulo Gomes Ferreira Paraty da Silva 3 Acto eleitoral ESTATUTOS (EXTRACTO) CAPÍTULO VI – ELEIÇÕES ARTIGO 49º (PRINCÍPIOS GERAIS) 1. As eleições para os Corpos Gerentes realizam-se em Assembleia Geral Ordinária a efectuar durante o mês de Dezembro anterior ao fim de mandato dos Corpos Gerentes cessantes e sê-lo-ão por escrutínio secreto. 2. As listas com os nomes dos candidatos às eleições para os Corpos Gerentes, com excepção da Comissão Executiva, devem ser entregues à mesa da Assembleia Geral, de forma completa, com indicação das pessoas do Presidente e Vice-Presidente da Direcção e dos suplentes de todos os órgãos, até vinte dias antes do acto eleitoral, cabendo à Mesa pronunciar-se sobre a elegibilidade dos candidatos. a) Cada candidato deverá anexar à respectiva lista um termo de aceitação do cargo e não pode vincular em mais do que uma lista. b) A candidatura deve entregar um Programa Eleitoral no qual sejam expostas as linhas orientadoras da acção a desenvolver pelos Corpos Gerentes durante o mandato. 3. Da declaração da inelegibilidade não há recurso, podendo, os associados nestas condições ser substituídos na respectiva lista, no prazo de cinco dias a contar da data da notificação. 4. A apresentação das listas de candidatos aos Corpos Gerentes, terão que ser subscritas por um número de associados nunca inferior a cinquenta, no pleno gozo dos seus direitos. 5. O processo eleitoral poderá decorrer em diferentes locais do território nacional, conforme deliberação do Presidente da Mesa da Assembleia Geral. 6. São elegíveis os associados que, até ao último dia da entrega das listas de candidatos às eleições, sejam sócios há pelo menos 6 meses. 7. São eleitores os associados que, até ao dia da realização do acto eleitoral, sejam sócios há pelo menos 6 meses. 8. É permitido o voto por correspondência nas seguintes condições: a) A lista esteja dobrada em quatro, com os nomes voltados para dentro e contida em sobrescrito individual fechado. b) Do referido sobrescrito conste o nome, o número e a assinatura do associado. c) Este sobrescrito seja introduzido noutro endereçado ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e recepcionado até à hora do encerramento das urnas. 4 d) Os boletins de voto devem ser levantados na sede. 9. Não é permitido o voto por procuração. 10. Em Assembleia Geral extraordinária são efectuadas eleições para o completamento dos Corpos Gerentes ou sua substituição, nos casos de impedimento ou renúncia dos titulares ou destituição, desde que aquela prescinda das formalidades, prazos e deligências previstas. 11. Os associados eleitos para o preenchimento das vagas ocorridas nos Corpos Gerentes, nos termos constantes dos números anteriores, exercem a função até ao fim do mandato que caberia aos titulares substituídos. Este princípio aplicase no caso de se realizarem eleições antecipadas. 12. Devem realizar-se eleições antecipadas, para o órgão respectivo, quando este estiver reduzido a um número de membros menor que o dos membros que, entretanto, perderam o mandato e que não o tenha sido preenchido pelos suplentes. 13. Devem realizar-se eleições gerais antecipadas, para os Corpos Gerentes, quando, independentemente das causas, ocorrer a extinção do mandato da maioria dos membros da Direcção eleita. ARTIGO 50º (COMPETÊNCIA DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL) 1. Compete à Mesa da Assembleia Geral, ouvidos os restantes Corpos Gerentes, a organização e fiscalização do processo eleitoral e nomeadamente: a) Marcar a data das eleições, com a antecedência mínima de sessenta dias. b) Organizar os cadernos eleitorais. c) Receber, apreciar e divulgar as candidaturas. d) Coordenar e promover a constituição das mesas de voto, assessorados por um representante de cada lista. 2. O aviso convocatório deverá especificar o prazo e apresentação de listas e o dia, hora e locais onde funcionarão as mesas de voto. ARTIGO 51º (APURAMENTO FINAL) 1. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a elaboração da acta que deverá ser assinada por todos os membros da mesa, e a sua posterior afixação após apuramento final, depois de ser conhecido o resultado de todas as mesas de voto. 2. Poderão ser interpostos recursos com fundamento em irregularidades eleitorais, no prazo de dois dias úteis para o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, após o dia do encerramento do acto eleitoral. 3. A Mesa da Assembleia Geral deverá apreciar o recurso no prazo de dois dias úteis, devendo a sua decisão ser comunicada aos associados, através de afixação na sede da APAF. Da decisão da Mesa da Assembleia Geral cabe recurso, no prazo de vinte e quatro horas, para a Assembleia Geral, que decidirá no prazo de vinte e quatro horas, para a Assembleia Geral, que decidirá no prazo de oito dias, não cabendo recurso legal da sua decisão. MESAS DE VOTO 1 – LISBOA, sede da APAF, na Avenida Almirante Reis, 40-A, 1º andar, lado esquerdo. 2 – COVA DA PIEDADE, na sede do Núcleo Almada e Seixal, na Rua de Angola, 1, cave. 3 – AVEIRO, na sede da Associação de Futebol, na Quinta do Simão, Esgueira. 4 – FAFE, nas instalações do Núcleo, na Praceta Laurentino Monteiro Ruy Monte, 19. 5 – PORTO, na sede do Núcleo Francisco Guerra, Rua do Paraíso, 217, 2º andar, salas 9 a 12. 6 – GODIM (Peso da Régua), na sede do Núcleo Sequeira Teles, no Salgueiral (junto ao Hospital). 7 – COIMBRA, na sede da Associação de Futebol, na rua Ferreira Borges, 155, 2º andar. 8 – MOURISCAS, na Junta de Freguesia, Casal da Igreja. 9 – PORTO DE MÓS, na sede do Núcleo, no Largo do Rossio, 25-A. 10 – FUNCHAL, na Associação de Futebol da Madeira, rua Elias Garcia, 11, Bloco 3, 1º andar, letra B. 11 – TOMAR, na sede do Núcleo, na rua Garcia da Mata, 20, cave. 12 – SANTIAGO DO CACÉM, na sede do Núcleo, na Estrada Vale Matanças (antigo Jardim de Infância). 13 – VENDAS NOVAS, no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, na Avenida da República. 14 – MESA DE VOTOS POR CORRESPONDÊNCIA, dirigidos ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral – Avenida Almirante Reis, 40-A, 1º andar, Esq. – 1169-064 LISBOA (ver artigo 49º, nº 8 dos Estatutos). As mesas de voto serão constituídas da seguinte forma: Presidente: Um elemento dos Corpos Gerentes da APAF, ou quem ela delegue. 1º Secretário: Um dirigente do Núcleo onde se realiza a eleição e sócio da APAF. Cada lista concorrente poderá apresentar, junto de cada Mesa, um representante, devidamente credenciado, que acompanhará e fiscalizará todo o processo eleitoral. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Tempo de CLAQUE NO APOIO AO ÁRBITRO m caso raro aconteceu em Espanha. Adeptos do Málaga deslocaram-se a Betise para manifestarem o seu apoio ao árbitro Esquina Torres, através de cânticos, bandeiras e cartazes, acreditando na sua honestidade, afirmando até que se ele prejudicou o clube também já o beneficiou. Exemplos que tardam a aparecer por esse mundo fora. U intervalo BONECA EM FORA-DE-JOGO as bancadas de um estádio europeu foi lançada uma boneca insuflável. Durante alguns segundos o guarda-redes e o árbitro foram surpreendidos com tão insólita presença. Uma questão era indiscutível, a boneca estava mesmo em posição de fora-de-jogo. D TÉVEZ DE CHUPETA évez marcou um golo pelo Corinthians e celebrou-o com uma chupeta dedicando-o à sua filha recém nascida, ao mesmo tempo que envergava uma camisola com a frase “Corintians sem racismo” em alusão à polémica entre Grafite e Desábato. T CÃO ATACA ÁRBITRO conteceu na Holanda num jogo entre o Den Bosch e o FC Utrecht, com a partida a ter sido suspensa temporariamente. O árbitro assistente Roger Geutjes foi atacado por um cão quando se deslocava ao longo da lateral, ficando ferido nas pernas e com os calções rasgados, em condições, porém, de depois de tratado, recuperar o seu posto. A JOGO COM MENOS DE UM MINUTO ogava-se o Ebolitana-Cosenza, da Série D do Campeonato italiano, quando com apenas 46 segundos de jogo estalou a violência entre os espectadores que acabou com a detenção de três assistentes e sete polícias feridos. Sem condições para que o jogo prosseguisse o árbitro não o reatou. J BELDADES DA ARBITRAGEM BRASILEIRA GOLO EVITA MORTE PREMATURA notícia vem no “FIFA Magazine”. O pai de Martin Rohan, um jovem de nove anos, declarou numa audiência judicial que um golo do Leeds United tinha devolvido a vida ao seu filho depois de ter estado dois meses inconsciente devido a um acidente de automóvel. Quando assistia à final da Taça de Inglaterra o Leeds marcou um golo e a criança esboçou um sorriso, iniciando a recuperação, depois dos médicos, após o desastre, lhe terem dado apenas umas escassas horas de vida. A ABRIL A DEZEMBRO 2005 resença feminina na hora de cortar o bolo nas comemorações do 24º aniversário do Sindicato dos Árbitros de Futebol de São Paulo. Ao lado Ana Paula Oliveira, a “bandeirinha” que afirma nunca ter pensado que se tivesse tornado simbolo sexual. P 5 Notícias da A PREPARAR O FUTURO… As instalações da sede da APAF serviram para que um grupo de associados se reunisse, em sessão de trabalho, com a finalidade de analisar, discutir e preparar os elementos julgados importantes e necessários como contributos para a futura Lei de Bases do Desporto e, concomitantemente, para a arbitragem portuguesa, com a perspectiva de que se verifiquem alterações sérias e credíveis, quer na legislação, quer na área jurídica, tão rápido quanto possível, bem como estarem convenientemente informados e preparados para participarem no Congresso do Desporto, evento a ser levado a efeito proximamente pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto. Como nota, aqui se regista os nomes dos 10 filiados da APAF que, uma vez mais, colaboram de forma empenhada, responsável e participativa no desenvolvimento do sector: António Sérgio, Carlos Esteves, Cunha Antunes, Duarte Gomes, João Mesquita, Júlio Loureiro, Luís Guilherme, Paulo Costa, Paulo Paraty e Vítor Pereira. Nota: Nesta semana foi aprovado o sócio 2766! 6 Net LUÍS ESTRELA A Associação de Futebol da Horta comemorou, no passado dia 21 de Outubro, 75 anos A convite da Escola Alemã, a APAF esteve na recepção a Franz Beckenbauer ABRIL A DEZEMBRO 2005 Núcleo de Fafe com novas instalações ABEL DA COSTA medalhado homenagem ao antigo árbitro FIFA e nosso querido associado Abel da Costa foi um êxito! Integrada na inauguração da sede do Núcleo de Árbitros de Futebol de Fafe – que conta agora com modelares condições para continuar o bom trabalho que tem desenvolvido – a entrega da Medalha de Bons Serviços Desportivos, atribuída pelo Governo da República Portuguesa a Abel da Costa, foi, sem dúvida, uma grande jornada para a arbitragem portuguesa. A honrosa presença de inúmeros familiares de Abel da Costa, sempre acompanhado de sua esposa, Dª Conceição, dos seus amigos e tantas outras personalidades, a seguir destacadas, deram um encanto fora do normal a cerimónias deste género. Eis os nomes de alguns dos presentes: Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. Laurentino Dias, que presidiu a todos os actos; Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Dr. José Ribeiro; Padre Lopes; Prof. Ana Paula Pinheiro, do IDP; José Mário Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Fafe; Luís Guilherme, Presidente da CA da Liga; Rafael Pinto e Armindo Lobato, do Sporting Clube de Coimbrões; Carlos Coutada, da Associação de Futebol de Braga; Custódio Ribeiro, do CA da A.F.Braga; Silva Pereira, da Direcção da Associação de Futebol do Porto; Francisco Costa, do CA da FPF; Prof. Coimbra, coordenador da Comissão Técnica do CA da AFBraga; Albino Nogueira do CA da A.F.Porto; Mestre Joaquim Campos, João Mesquita, Fortunato Azevedo, Adão Mendes, Joaquim Nogueira e Gaspar Fernandes, ambos do Núcleo de Guima- rães. A APAF esteve representada ao mais alto nível, com Paulo Costa, Paulo Paraty, Cunha Antunes e Alberto Helder. O apresentador foi o sócio do Núcleo Sérgio Gonçalves. Presidente do Núcleo de Fafe, Inácio Costa Pereira. Dr. Laurentino Dias e Dr. José Ribeiro descerram a placa da nova sede. Paulo Paraty, Dr. Laurentino Dias, Abel da Costa, Cunha Antunes e Paulo Costa na cerimónia da inauguração. Abel da Costa galardoado pelo governo com a Medalha de Bons Serviços Desportivos. A ABRIL A DEZEMBRO 2005 Na sequência do programa, o Padre Lopes procedeu ao acto da benção das instalações, seguindo-se o descerrar da placa alusiva à inauguração. O momento alto do programa verificou-se com a entrega da comenda a Abel da Costa. Foram proferidas palavras de apreço pelo Presidente do Núcleo, Inácio Costa Pereira, pelo Secretário de Estado e pelo homenageado, que agradeceu. Abel da Costa recebeu, ainda, algumas lembranças e o emblema de Honra da APAF. Passou-se ao jantar, com a presença de mais de 70 convivas, e onde foram distribuídos prémios aos sócios do Núcleo, que se distinguiram na época transacta, Sérgio Gonçalves, António Antunes, Albano Correia e a Inácio Costa Pereira. Abel da Costa está de parabéns não só pelo que fez pela arbitragem portuguesa, dignificando-a e prestigiando-a com dedicação e empenho, que se agradece, como pelo reconhecimento que o Estado português lhe fez, proporcionando-lhe uma justa e merecidíssima distinção. Expressamos ao Núcleo de Fafe o nosso agradecimento pela excelente colaboração que prestou, e que ocasionou o êxito alcançado. Bem hajam, pois, Inácio Costa Pereira, Júlio Loureiro, Sérgio Gonçalves e muitos outros! 7 O sonho de uma carreira auspiciosa Autora do logotipo: CARLA BORBA 8 Sessão de abertura com Vitor Reis, SIlvino Sequeira, Bentes da Silva e Tiago Cerqueira. Dra. Cristina Almeida, Vitor Reis e Ana Raquel Brochado. Prelectores Aula de Amaral Dias. Lição de ginástica pelo Prof. Ricardo Gimenez. Fernando Jorge fala sobre futsal. Monitores Alegria no rosto dos jovens. Alunos atentos às explicações. O grupo de participantes. Bilhar num período de lazer. Sessão de encerramento do encontro. ABRIL A DEZEMBRO 2005 A voz das Portugal árbitras Colaboração de ANA RAQUEL BROCHADO na rota mundial dos grandes eventos femininos o passado mês de Março, realizou-se no Algarve, mais uma edição da já prestigiada competição, considerada, depois do Campeonato do Mundo a mais importante, apreciada e de grande desportivismo, que junta, na organização, a FPF com Federações congéneres dos países escandinavos e, no campo, várias selecções internacionais de futebol. N Este ano a FIFA resolveu aproveitar este momento desportivo de relevo para iniciar um trabalho de preparação para o mundial de futebol feminino, a realizar em 2007, na China, tendo como alvo da formação algumas das melhores árbitras do mundo. Foi neste âmbito que se realizou o I Workshop de Arbitragem Feminina (sob a responsabilidade da FIFA, com a colaboração da UEFA e da FPF), onde 24 árbitras de todo o mundo e 14 árbitras assistentes europeias tiveram a oportunidade de vivenciar momentos únicos de formação, convívio e crescimento individual dentro da realidade da arbitragem. Em paralelo com a direcção dos jogos do torneio, foram realizadas sessões técnicas sobre leis do jogo, debates, aulas práticas (de movimentação, colocação, sinaléctica, colocação com as árbitras assistentes,…) e reuniões de treino físico, que incluiram até, experimentação dos novos testes físicos a aplicar aos árbitros a nível mundial. Tudo isto, com o acompanhamento atento e exigente de uma equipa de trabalho de instrutores da FIFA, da qual podemos destacar o nosso conterrâneo e associado Vitor Pereira. De referir ainda que este evento contou com a presença das árbitras e associadas da APAF: Sandra Bastos e Ana Raquel Brochado, que na qualidade de convidadas da FPF, com o consentimento da FIFA, participaram em todos os trabalhos e iniciativas desenvolvidas. T ambém em Portugal, mas desta feita, no maravilhoso concelho de Sintra, decorreu pela primeira vez na história do futebol feminino mundial, uma fase de apuramento para a Liga das Campeãs Europeias. Durante uma semana (9 a 13 de Agosto), os Estádios do Real Sport Clube e Atlético Clube do Cacém receberam as equipas: S.U. 1º Dezembro (Portugal); Gleutoran (Irlanda do Norte); Montpellier (França) e Cardiff (País de Gales), que discutiram entre si o direito a continuar em prova (objectivo concretizado pelo Montpellier). Para a realização destes jogos, a organização (da responsabilidade da S.U. 1º Dezembro e da Câmara Municipal de Sintra, sob a égide da UEFA), contou com a colaboração de 8 árbitras: Bente Ove Skogvang e Ann Kleven (Noruega); Gordana Kuzmanovic e Dragana Velikovic (Sérvia e Árbitras norueguesas, turcas, sérvias e portuguesas Montenegro); Dilan Gokcer e Nesliah Bayraktar (Turquia) e Sandra Basem visita à sede da APAF. tos e Ana Brochado (Portugal) e do apoio incondicional do acompanhante da comitiva de árbitros, José Amaral Dias. A UEFA nomeou para o acompanhamento técnico das questões de arbitragem Bertus Rijkhoek e George Smith. Foi num clima único (de grande companheirismo entre as árbitras), que se concretizou este evento, que pôs em evidência o país nos mais diversos domínios (capacidade técnica dos intervenientes, acolhimento, hospitailidade e recursos), tendo deixado em todos uma grande vontade de repetir a experiência. ABRIL A DEZEMBRO 2005 9 GALERIA DO PASSADO A arbitragem (II) oi durante a gerência da Comissão Central dos Árbitros da presidência do Dr. Virgílio Paula que Portugal se fez representar na primeira reunião internacional de arbitragem, que se efectuou em Londres, em Março de 1948, por iniciativa da FIFA, mas organizada pela Federação Inglesa. da FIFA, para apresentar um trabalho no curso destinado a árbitros internacionais, em 1959. Foi abordado o tema: “A execução de livres, advertência e seus efeitos”. Nesse ano, a CCA fez-se representar pelos seus dirigentes Dr. Joaquim Serra e David da Costa. A finalidade do I Curso-Conferência Internacional de Arbitragem foi estabelecer discussão sobre a interpretação e aplicação das Leis do Jogo. Em 1961, convidado a colaborar no Curso anual destinado a instrutores e árbitros da Federação Inglesa, deslocou-se a Lilleshall, acompanhado por Octávio Ribeiro da Costa, Dr. Décio de Freitas e Fernando Aragão. A representação portuguesa teve acção de muito mérito durante os trabalhos do Curso. F Para representar o nosso país foi escolhido o árbitro Gameiro Pereira, o qual, no seu regresso, apresentou um relatório circunstanciado sobre o que se passara em Lancaster Gate, que foi publicado em livro, sob a denominação “O que foi o Curso de Londres”. Em 1951, proferiu em Glasgow, a convite da Associação de Árbitros da Escócia, uma palestra sobre a arbitragem portuguesa. Em 1953, no Congresso da FIFA, em Helsínquia, António Ribeiro dos Reis foi eleito membro da Comissão da Arbitragem daquele organismo e afirmar-se-ia um dos mais competentes técnicos do mundo em matéria de Leis do Jogo. Constituiu tal honra não só o reconhecimento pela sua alta capacidade e valor na matéria, como ainda, uma glória para a arbitragem portuguesa. Em 1954, Gameiro Pereira voltou a Londres para representar os árbitros portugueses, na reunião anual dos seus colegas britânicos. No ano seguinte, acompanhado do árbitro Fernando Valério, deslocou-se a San Remo, a convite da Federação Italiana, e ambos tomaram parte no Curso anual organizado por aquela Federação. Em 1956, A FPF fez-se representar na reunião de Bolonha, organizada pela Federação Italiana de Futebol. Coube essa representação ao Cap. Rebelo de Carvalho. Em 1957, a Comissão de Arbitragem da FIFA convidou, pela primeira vez, Gameiro Pereira a proferir uma palestra num Curso destinado a árbitros internacionais. Tema apresentado: “Equipas de arbitragem, sua constituição e preparação”. Já depois de ter deixado a CCA, recebeu novo convite da Comissão de Arbitragem 10 Nesse mesmo ano, Joaquim Campos representou os seus camaradas portugueses no Curso para árbitros internacionais, levado a efeito em Florença, pela FIFA. Em 1962, o Dr. Fernando Pimenta representou a nossa arbitragem numa reunião em Atenas, promovida pela Federação Grega, a fim de tratar da revisão do sistema de nomeações dos árbitros para os jogos internacionais, concessão da insígnia da FIFA e intercâmbio de árbitros. No mesmo ano, o Dr. Fernando Pimenta, acompanhado do árbitro Raul Martins, compareceu no estágio anual dos árbitros italianos, em Riccione. Ainda em 1962, a Comissão de Arbitragem da FIFA nomeou Gameiro Pereira membro do seu quadro de técnicos (instrutor, leccionador e conferencista) e delegado-técnico aos jogos internacionais e instrutores, destinado aos países africanos, e cujos trabalhos se celebraram na Tunísia, em Agosto de 1963. GAMEIRO PEREIRA curso para árbitros que vocês organizaram, realizaram e viram vitorioso, foi a mais bela demonstração de como se podem organizar as coisas do futebol, que eu vi na Europa”. O referido Curso teve a duração de quatro dias, com representantes de todas as Comissões Distritais do país, e do membro da Comissão Central de Árbitros Espanhola, Juan Lopes Galvez, e do seu árbitro internacional Rafael Tamarit. Tomou também parte, nalgumas sessões, o Dr. Henrique Barbosa. O programa do Curso foi o seguinte: Educação Física (aulas práticas) – professor José Esteves; Pontapé de canto – Carlos Queiroga Tavares; Jogo Perigoso e Violento – Octávio Ribeiro da Costa; Carga – Filipe Gameiro Pereira; Coordenação entre Árbitro e Fiscais de Linha Lateral – Guilherme Santos Silva; Alguns conselhos sobre higiene e preparação que convém aos árbitros conhecer – Dr. Mesquita Guimarães; Lei da Vantagem – Augusto de Oliveira Machado; Fora de Jogo – Ricardo Ornelas; Conduta Geral dos Juízes de Campo – Dr. Joaquim Serra; Pontapé Livre – Guido Gomes Rosa; Obstrução – Filipe Gameiro Pereira; Relações com a Imprensa – Juan Lopez Galvez; Pontapé de Baliza – Mauel Melo Garrido; – Sistema de Controle em Diagonal – Manuel Mota; Árbitros e Fiscais de Linha – Tenente-coronel António Ribeiro dos Reis; Preenchimento de Boletins, Elaboração de Relatórios, Instruções Gerais, etc. – Reinaldo Torres; Posição do Árbitro, como juiz de facto e de direito – Dr. Bernardes de Miranda, Juiz de Direito. Director do Curso – Filipe Gameiro Pereira. Os temas versados foram: “Advertência e seus efeitos”, “O árbitro, os jogadores e o público” e “O problema dos guarda-redes”. Comissão Executiva – Guido Gomes Rosa, Joaquim Neves Sequeira de Carvalho, Luís Antunes Gaspar, Octávio Ribeiro da Costa e Raimundo Prieto. ✷✷✷✷✷✷ Os trabalhos do Curso cumpriram-se no Estádio Nacional, entre 23 e 26 de Julho de 1954. A Comissão Central dos Árbitros levou a efeito, em Julho de 1954, o I Curso nacional de Aperfeiçoamento de Arbitragem, realização que teve muito nível e que mereceu da parte do Dr. Henrique Barbosa, então secretário da Confederação Brasileira de Desportos, as seguintes palavras: “O Mais tarde, em 1960 e 1962, a Comissão Distrital de Lisboa levou a efeito os dois primeiros cursos oficiais destinados a candidatos, cujos programas foram elaborados de acordo com as normas aconselhadas pela Comissão de Arbitragem da FIFA. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Excelente organização Comissão organizadora Dr. Fernando Seara, Mário Machado, Vitor Reis e Luís Guilherme. Cooperação Delegações estrangeiras com a APAF. Mesa de Honra Animação PAINÉIS DE PRELECTORES Influência dos Encontros de Núcleos na arbitragem. Aspectos da assistência. ABRIL A DEZEMBRO 2005 FUTSAL O jornalismo e a arbitragem. Encerramento 11 Núcleos Núcleos LINHA DE SINTRA Os novos Órgãos Sociais do Núcleo passam a ter a seguinte constituição até ao dia 31 de Dezembro do próximo ano: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Amaral Dias; Vice-presidente: Joaquim Carvalho e Secretário: João Pereira. DIRECÇÃO – Presidente: Hugo Miguel; Vice-presidente: Armando Branco; 1º Secretário: Pedro Timóteo; 2º Secretário: Pedro Felisberto; Tesoureiro: Ricardo Santos; Vogais: Graciano Gomes e Joaquim Leitão. CONSELHO FISCAL – Presidente: Tiago Cerqueira; Secretário: Hugo Reis e Relator: Ana Raquel Pinto. PINHAL NOVO Para esta época foram eleitos os elementos dos Corpos Sociais, assim constituídos: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Ismael Baltazar; 1º Secretário: José Guerreiro e 2º Secretário: João Silva. DIRECÇÃO – Presidente: Fernando Quendera; Vice-presidente Administrativo: José Florêncio; Vice-presidente técnico: José Garcia Neves; 1º Secretário: José Cardoso e 2º Secretário: Mário Quendera. CONSELHO FISCAL – Presidente: Palma Lucas; 1º Secretário: José Martinho e 1º Vogal: Eliana Pinelo. S. JOÃO DA MADEIRA Personalidades convidadas no almoço de encerramento do aniversário do Núcleo, em Lourel. Composição para o triénio 2005/08: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Luís Silva; Vice-Presidente: Amadeu Pinho e Secretário: Armando Ferreira. DIRECÇÃO – Presidente: Augusto Costa; Vice-Presidentes: Agostinho Silva e Jorge Saramago; Secretário: Armando Ferreira; Tesoureiro: Alberto Oliveira e Vogais: Carlos Silva, António Rodrigues, Diogo Santos, Sandra Bastos, Leonardo Marques, Ricardo Pinho e Marcílio Pinto. CONSELHO FISCAL – Presidente: Carlos Padrão; Vice-Presidente: José Carvalho; Secretário: André Portal e Vogais: Alexandrino Pereira e Manuel Conceição. TORRES VEDRAS FRANCISCO GUERRA (PORTO) Novos corpos gerentes: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Paulo Costa; Vice-presidente: Sérgio Pereira e Secretário: Carlos Duarte. DIRECÇÃO – Presidente: Fernando Silva; Vice-presidentes: Pedro Maia e Abílio Bessa; Tesoureiro: Rui Tavares; Secretários: Moisés Jacinto, Nuno Moura,Susana Proença e Sónia Campos; Vogais: Mário Tibério, Renato Barqueira e Manuel Moreira. CONSELHO FISCAL – Presidente: Alexandre Morgado; Vice-presidente: Fernando Cardosos e Secretário: Belarmino Aleixo. 12 No passado dia 11 de Outubro teve lugar a tomada de posse da 8ª Direcção do Núcleo a qual ficou constituída da seguinte forma: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: José Quitério de Almeida; Vice-Presidente: Mário Lourenço Filipe e Secretário: Nelson Santos. DIRECÇÃO – Presidente: Frederico Lourenço; Vice-Presidentes: Ricardo Oliveira e José Lourenço; Tesoureiro: Nuno Nepomuceno e Secretário: Martinho Rodrigues. CONSELHO FISCAL – Presidente: Vitor Oliveira; Secretário: Ruben dos Santos e Relator: Hugo Nobre. O Núcleo funciona no Campo de Jogos Manuel Marques, Apartado 12 – 2564-909 Torres Vedras. Os contactos podem ser feitos através do telemóvel 912 217 357. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Núcleos Núcleos VENDAS NOVAS Por escritura lavrada no Cartório Notarial de Montemor-o-Novo, foi constituído o Núcleo que abrange todos os árbitros, delegados técnicos e observadores da sua jurisdição com o objectivo de promover e desenvolver técnica, social e desportivamente os seus filiados. Em Assembleia Geral os Corpos Sociais foram constituídos com os seguintes elementos: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Nuno Branco; VicePresidente: Paulo Gaudêncio e Secretário: António Pereira. DIRECÇÃO – Presidente: Nelson Dias; Vice-presidente: João Mateus; Secretário: Diamantino Freitas; Tesoureiro: Anibal Martins e Vogal: Mário Belmonte. CONSELHO FISCAL – Presidente: Paulo Forca; Vice-presidente: Mário Carrasco e Relator: João Ezequiel. O Núcleo foi aprovado e admitido pela APAF como sócio colectivo nº 62. ZONA DOS MÁRMORES PROF. JORGE POMBO ESTREMOZ Os Corpos Sociais do Núcleo eleitos para 2005/06, são os seguintes: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Álvaro Perico; Vice-Presidente: Joaquim Rosado e Secretário: André Lopes. DIRECÇÃO – Presidente: Sérgio Padeiro; Vice-Presidente: Jerónimo Oliveira; Secretário: João Letras; Tesoureiro: Rui Romão; Vogal: Paulo Avó e Suplentes: Carlos Gato e João Nunes. CONSELHO FISCAL – Presidente: Alberto Silva; Secretário: Joaquim Raimundo e Relator: Pedro Simão. más, presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol, que também representou a Direcção, Rui Romão, do Núcleo de Estremoz e Nelson Dias, do Núcleo de Vendas Novas. A APAF fez-se representar pelo Vice-presidente da Comissão de Gestão Dr. António Sérgio. O Presidente da Direcção do Núcleo eborense, deu as boas-vindas aos cerca de seis dezenas de convivas tendo aproveitado a oportunidade para recordar o esforço que levou à fundação do Núcleo e a promessa do Engº. Melgão, vereador da Câmara Municipal no sentido de se conseguirem instalações para a nova sede, compromisso que tarda em tornar-se realidade, com os representantes dos Núcleos do distrito a reforçarem a ideia de entreajuda e união. O Dr. Vitor Tomás fez questão de realçar a continuação do apoio dado pela Associação de Futebol ao Núcleo. O Dr. António Sérgio, por parte da APAF expressou os parabéns ao Núcleo, desejando-lhe as maiores felicidades e sucessos, assim como aos seus associados e familiares. E foi num ambiente de alegria, companheirismo e esperança no futuro que a festa continuou pela noite fora, com o saudável convívio entre todos os convidados, sócios do Núcleo e suas familias. Registe-se, entretanto, os elementos que tomaram posse para o biénio 2005/07 e que são os seguintes: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: José Serra; Vice-presidente: Hugo Cardoso e Secretário: Domingo Saraiva. DIRECÇÃO – Presidente: José Godinho; Vice-presidente: Luís Silva; Secretário: Leonel Craveiro; Tesoureiro: José Coelho e Vogal: Hugo Quintino. CONSELHO FISCAL – Presidente: Bruno Piçarra; Secretário: João Ai-Ai e Relator: Diamantino Guerreiro. ÉVORA No passado dia 8 de Novembro o Núcleo comemorou o 8º aniversário com uma sessão especial que teve lugar nas instalações do Pavilhão Polivalente da Associação dos Moradores do Bairro do Bacelo daquela cidade, com a presença de muitos associados e familiares, assim como os ilustres convidados: Dra. Teresa Tadeu, representante do Governador Civil, Engº. Manuel Melgão, vereador da Câmara Municipal, Dr. António Magalhães, director-adjunto do Jornal “Record”, Dr. Vitor To- ABRIL A DEZEMBRO 2005 Elementos da Direcção procedem à troca de brindes no jantar do 8º aniversário do Núcleo. Resta ainda acrescentar que se encontra a funcionar o curso de candidatos de futebol de onze “David Marques”, nome do malogrado filho do antigo árbitro de futebol Bento Marques que faleceu num acidente de viação, com aulas a funcionar em Estremoz, Évora, Reguengos de Monsaraz e Vendas Novas. 13 Um exemplo de CONVÍVIO e DESPORTIVISMO Autora do logotipo: CARLA BORBA Árbitros e capitães do jogo da final. Abel da Costa, patrono do Torneio com os organizadores Fernando Ferreira e Bruno Pereira. 3º Torneio Internúcleos de Futsal, que teve como patrono o decano da arbitragem portuguesa, Abel da Costa, antigo árbitro internacional, recentemente galardoado pelo Secretário de Estado dos Desportos Dr. Laurentino Dias, teve o seu epílogo no passado mês de Maio, num jogo que opôs as equipas dos Núcleos de Fafe e Américo Barradas e que constituiu uma excelente e exemplar jornada de confraternização desportiva. O Fafe, o Núcleo vencedor do Torneio. Todos os jogadores deram o máximo, demonstrando querer, vontade e empenho na conquista da tão almejada vitória que viria a sorrir aos minhotos por 3-2, numa partida empolgante e correctamente disputada. Um exemplo! Registe-se o excelente desempenho da equipa de arbitragem constituída por Alberto Pereira, Nelson Mineiro e António Santos (cronometrista) que, pela correcção dos jogadores, não tiveram necessidade de exibir qualquer cartão. Equipa Américo Barradas (2º Classificado). A APAF que esteve representada pelos organizadores do Torneio Bruno Pereira e Fernando Ferreira, além de Vitor Reis e Alberto Hélder, congratula-se pelo êxito de mais esta iniciativa em que participaram 17 equipas, saudando e agradecendo a todos aqueles que contribuiram para o objectivo alcançado, ou seja, a convivência entre os árbitros seus associados. A seguir damos conta das demais equipas participantes: Albicastrense, Almada/Seixal, António Calheiros, Armando Nascimento, Barcelos, Cidade de Setúbal, Linha de Sintra, Lis, Loures, Marvila, Póvoa de Sta. Iria, Ribatejo Norte, Santiago do Cacém, Torres Vedras e Valença. Finalistas em confraternização. 14 Destaque ainda para os árbitros de futsal que deram a sua colaboração assim como a Joaquim Carvalho e Pedro Paraty, responsáveis pelas nomeações, sendo ainda importante referir que se registou a participação de cerca de cinco centenas de sócios. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Aniversário de sucesso na festa da APAF Vitor Reis no discurso inaugural. Dr. Laurentino Dias entrega a Taça “Abel da Costa” à equipa vencedora “Núcleo de Fafe”, na presença de Luís Loureiro, Valdemar Lopes e do patrono. Major Valentim Loureiro, Dr. Luís Costa, Dr. Laurentino Dias e Vitor Reis na mesa de honra. Manuel Rosa (Angola) Comendador José Trindade (Luxemburgo) e Dr. António Sérgio. Manuel Rosa com Alfredo Basílio, Domingos Gomes, José Santana e José Serra, que se deslocaram a Angola para colaborarem com a arbitragem daquele país. Vitor Correia recebe emblema de 25 anos de filiação. Um aspecto da assistência ao jantar de aniversário. Dr. Laurentino Dias entrega a Joaquim Campos a Medalha de Mérito Desportivo. ABRIL A DEZEMBRO 2005 15 Informa Informa OBITUÁRIO JOAQUIM NEVES O antigo árbitro de Viseu Joaquim Rodrigues das Neves, faleceu no passado mês de Abril. Era nosso associado, nº 139, desde Maio de 1980, tendo manifestado sempre grande dedicação e empenho pelo engrandecimento da sua Associação de classe das mais variadas formas. MARCOS LOBATO Foi um dos mais carismáticos valores da arbitragem nacional. Marcos Lobato, nascido no Barreiro em 1920, faleceu nos primeiros dias do pretérito mês de Maio. Iniciou-se na arbitragem em 1946, tendo abandonado a actividade 23 anos depois de ter dirigido importantes jogos (treze temporadas na I Divisão), dos quais a final da Taça de Portugal entre a União de Leiria e o Olhanense. No final da sua carreira foi condecorado pela Câmara Municipal do Barreiro, com a medalha de reconhecimento. O funeral do prestigiado árbitro saíu da Igreja de Santa Maria para o Cemitério de Vila Chã. HUMBERTO MARTINS Natural de Lisboa em cujo Conselho de Arbitragem actuou durante cerca de uma década, tendo mais tarde sido transferido para Coimbra, morreu no mês de Maio do corrente ano, Humberto Pinto Rodrigues Martins, de 54 anos. O extinto, sócio fundador da nossa Associação, nº 54, ficou sepultado no Cemitério de Cepos, em Arganil. JÚLIO VIEGAS A notícia brutal do falecimento de Júlio Viegas, ocorrido no dia 2 de Julho, deixou-nos extremamente entristecidos. O extinto que contava 44 anos de idade era presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Leiria. Filiou-se na APAF em Setembro de 16 1983, tendo sido membro do Conselho Consultivo no segundo mandato de 1997 a 2003. O corpo do infortunado amigo saiu do Hospital de Covões, em Coimbra, para a Casa Mortuária da Batalha, tendo-se o funeral realizado para o Cemitério de Calvaria (Porto de Mós). JOAQUIM MARQUES Faleceu no dia 2 de Julho findo o antigo árbitro Joaquim José Lourenço Marques, associado da APAF nº 257, de 56 anos de idade e que durante várias épocas exerceu a sua actividade como filiado no Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa. PORFÍRIO SILVA Natural de Aveiro, a cujo Conselho de Arbitragem pertenceu, morreu no final do mês de Julho, após doença prolongada, Porfírio Silva de 82 anos, um dos mais credenciados árbitros das décadas de 60 e 70, período em que dirigiu mais de uma centena de jogos da primeira divisão nacional. O funeral realizou-se para o Cemitério Central de Aveiro. FERNANDO ROCHA Vítima de doença incurável, morreu no transacto dia 6 de Agosto, o nosso associado nº 1940, Fernando Manuel Moreira da Rocha, de 52 anos de idade. Foi árbitro de 2ª Categoria Nacional de Futsal, da Comissão de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto. A APAF fez-se representar no funeral, que teve lugar na sua terra natal em Paço de Sousa, Concelho de Penafiel, por José Moutinho. DE LUTO – Martins dos Santos, antigo árbitro do Porto, pelo falecimento de sua mãe, no dia 15 de Maio passado. – Carlos Xista, filiado de Castelo Branco, pela morte de seu pai, em 5 de Junho findo. – Nuno Afonso, árbitro de Lisboa, pelo faqlecimento de seu pai, ocorrido em 5 de Junho transacto. – Tiago Nunes, do Conselho de Arbitragem de Lisboa, pelo óbito do seu progenitor no dia 6 de Junho findo. Expressamos aos familiares dos falecidos os mais sentidos pesâmes. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Informa Informa NASCIMENTO eio ao mundo no dia 18 de Julho, a Joana, filha de Lúcio e Catarina e neta de Mário Real, nosso sócio fundador e ex-presidente da Direcção da APAF (2º mandato de 6 de Janeiro de 1981 a 6 de Janeiro de 1983). Aos pais da idolatrada criança e aos embebecidos avós, Mário Real e sua esposa Maria de Lurdes, endereçamos sinceros parabéns com votos de ilimitadas felicidades. V A Andreia Alexandre é uma jornalista licenciada pelo Instituto Português de Estudos Superiores, autora do livro “O árbitro esse desconhecido”. Trata-se de uma obra interessante que tem o prefácio de Luís Guilherme e apresentação de Fernando Correia. Com este último a adiantar que, no género, é uma obra sem igual e que fica para a história do futebol no nosso país. A Arbitragem do Futebol” a caminho do futuro. O professor Manuel Sérgio escreveu, que este livro de Vitor Reis, ex-presidente da APAF, seja para os árbitros portugueses, o que o “Discurso do Método” foi para o século XIII. Interrogando-se sobre se estaria a exagerar, uma questão parece indiscutível; este é um grande livro de um grande autor. “ Nasceu a Joana! AMARAL DIAS GALARDOADO m sessão solene realizada no passado dia 3 de Julho, a Junta de Freguesia de Rio de Mouro (Sintra) atribuiu ao nosso associado António Amaral Dias a Medalha de Mérito pelos relevantes serviços prestados aquela autarquia. “O Árbitro” congratula-se com a distinção atribuída, absolutamente merecida, felicitando-o pela homenagem que lhe foi prestada. E CASTELO BRANCO ORGANIZOU CURSO DE APERFEIÇOAMENTO N o passado dia 3 de Setembro, o Conselho de Arbitragem da A.F.Castelo Branco levou a efeito o I Curso de Aperfeiçoamento e Actualização para árbitros e assistentes de futebol de onze, que constou de provas físicas e teste escrito, realizados na Escola Superior Agrária, seguindo-se da parte da tarde a intervenção do Conselho de Arbitragem. Houve depois debate e intervenção dos convidados, no auditório do Instituto Português da Juventude, sobre as alterações às leis do jogo, normas e regulamentos, treino e alimentação a cargo do Professor Sérgio Salgueiro, tendo terminado com a intervenção dos núcleos. SGI – Imagens Presentes mais de oito dezenas de árbitros, dirigentes, observadores, monitores e outros elementos ligados ao sector, além de Joaquim Campos, antigo árbitro internacional, Bruno Pereira, em representação da APAF e Jorge Mário Fernandes, presidente dos árbitros angolanos. Está de parabéns a arbitragem albicastrense liderada por Jorge Nunes pela excelente organização. ABRIL A DEZEMBRO 2005 17 Teste escrito nº 31 PERGUNTAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 18 Nos jogos da selecção “A” é possível recorrer no máximo a seis suplentes. Porém, nos demais jogos podem utilizar-se um maior número de substitutos. Em que condições? Se um suplente penetrar no terreno de jogo, sem autorização do árbitro, que decisão deve este tomar? Na definição da posição de fora-de-jogo, “perto da linha de baliza adversária”, significa que qualquer parte da sua cabeça, corpo ou pés está mais perto da linha de baliza do que a bola, de que quer o esférico quer o penúltimo adversário. Que parte do corpo não está incluída nesta definição? Quando é que o árbitro está autorizado a exibir cartões amarelos e vermelhos? Um tacle por trás que ponha em perigo a integridade física de um adversário, deve ser sancionado. Além de ser efectuado nessas condições há, todavia, outras posições de intervenção que passaram a ser punidas disciplinarmente da mesma maneira. Quais são? Uma grande penalidade não foi executada para a frente. Nesta conformidade que deve fazer o árbitro? A mesma situação da pergunta anterior com o executante a ser um jogador diferente daquele que estava identificado. Qual a solução? Qual deve ser o procedimento do árbitro assistente na validação de golos? Qual deve ser a atitude do árbitro assistente na invalidação de golos por fora-de-jogo? Para evitar confusões com os jogadores de campo que equipamento devem usar os suplentes que os distinga dos jogadores efectivos? Relativamente ao aquecimento dos suplentes mencione: 1º O local onde deve ser feito; 2º O número máximo de jogadores. Qual é a distância a que todos os adversários têm de se situar no lançamento lateral e quando é que a bola entra em jogo? Quanto a substituições ao intervalo o que deve fazer o delegado da equipa ou outro elemento do banco? E se a substituição se verificar antes do início da segunda parte após a vistoria das balizas? No que diz respeito à concessão da lei da vantagem ela deve ser ou não aplicada se um jogador for punido com um segundo amarelo ou um vermelho e ser expulso? Em que condições é que a formação das barreiras pode ser entregue à responsabilidade dos árbitros assistentes? Um jogador atacante depois da bola lhe ser passada por um colega, sai do terreno de jogo para não ser punido por fora-de-jogo. Que deve o árbitro fazer? Um defesa antes de que a bola seja passada a um atacante contrário sai do terreno para colocar o adversário fora-de-jogo. É correcto? Justifique. Que explicação é que encontra para que no decurso da partida um jogador agredir outro, ser expulso, mas apenas ser punido com um livre indirecto? Se as cores das camisolas dos elementos da equipa de arbitragem forem as mesmas dos guarda-redes, quem tem de mudar? RESPOSTAS AO TESTE Nº 30 1ª Não concordo. A obstrução intencional feita unicamente para proteger a acção do guarda-redes é ilegal, sendo punida com um pontapé-livre indirecto no local da infracção. 2ª Os adversários do guarda-redes podem ocupar as posições que entenderem mas logo que o pontapé de canto for executado, terão de se movimentar para tentar jogar a bola. 3ª O árbitro deve validar o golo e dar o jogo por terminado. 4ª A atitude do comandante da força pública foi legal, mas a decisão do árbitro foi incorrecta pois deveria ter feito ciente, ao referido comandante, a gravidade da situação e acatado a sua ordem. 5ª As decisões foram erradas, primeiro porque o árbitro, pelo motivo alegado, não podia suspender definitivamente o jogo e depois porque tendo ele (mesmo que mal) interrompido a partida, nenhum elemento a poderia recomeçar. 6ª Os poderes disciplinares do árbitro começam logo que entre nas instalações do campo e terminam quando abandonar essas instalações. 7ª O árbitro deve tomar medidas disciplinares contra todo o jogador que cometa uma falta passível de advertência ou expulsão, não tendo que actuar imediatamente devendo, contudo, fazê-lo na próxima interrupção. 8ª O árbitro assistente deve manter a bandeirola levantada até que o seu chefe de equipa tome conhecimento da indicação. 9ª A responsabilidade deve ser imputada, antes de tudo, ao clube ou clubes a que pertençam esses jogadores. O facto deve ser mencionado no relatório do jogo, para que no caso da sua competência, o Conselho de Disciplina aplique as sanções que entender ao árbitro. 10ª Deve mandar repetir o pontapé de grande penalidade porque ao soar a apitadela prematura do árbitro o pontapé não tinha ainda terminado o seu efeito. 11ª O árbitro deverá dar o jogo por terminado por a sua autoridade dentro do terreno ter sido ultrapassada. 12ª O guarda-redes deve ser expulso por conduta violenta. O golo terá de ser validado. Há também que providenciar pela sua substituição. 13ª A carga na coluna vertebral é incorrecta, a não ser que o jogador esteja a fazer obstrução. Nessa condição pode ser carregado pelas costas na zona das omoplatas (espáduas). 14ª As excepções às assistências a jogadores lesionados, são as seguintes: lesão de guarda-redes; choque entre o guarda-redes e um jogador de campo, necessitando de cuidados imediatos ou lesões graves, como engolir a lingua, comoção cerebral, perna fracturada, etc. 15ª 1º Movimentação da bola (direcção, velocidade, distância, desvio, etc.); 2º Participação activa do jogador (intervindo no jogo, influenciando um adversário ou tirando vantagem dessa posição). ABRIL A DEZEMBRO 2005 AMÉRICO BARRADAS Um Núcleo com projectos inovadores ESTÁGIO PARA ÁRBITROS uma iniciativa inédita e pioneira, o Núcleo de Árbitros de Futebol Américo Barradas levou a efeito o primeiro estágio para juízes de campo, visando objectivamente a melhoria técnica e teórica dos seus associados e dos árbitros que não o sendo, se inscreveram e participaram. O empreendimento teve lugar no passado mês de Agosto, antes do início dos campeonatos nacionais e distritais. O estágio decorreu no Hotel Orion, em Fernão Ferro, onde se efectuaram testes escritos, e se deram sessões de preparação técnica dos árbitros para os jogos e de alterações às leis de jogo. Houve ainda uma aula prática, ministrada por Vitor Pereira, no Estádio do Bravo, no Seixal. A INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE N Com a presença de cerca de meia centena de participantes, vindos de Lisboa, de Beja, de Leiria, de Santarém e de Setúbal, os dois dias de estágio foram produtivos, tendo a direcção, presidida por Luís Estrela, conseguido os seus objectivos, de dar instrumentos, conhecimentos e meios de trabalho aos árbitros para que melhorem as suas prestações e colocá-los a discutir a arbitragem e o futebol. A equipa de formadores foi constituída por Carlos Sales, Vitor Pereira, Vitor Correia, João Capela, Manuel Correia e Duarte Gomes, que acumulou as funções de Director Pedagógico do Estágio e de instrutor. Em representação do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa estiveram João Aragão e Pina e Francisco Goulão. Já a APAF esteve representada pelo seu presidente, Vitor Reis e pelo Secretário-Geral Alberto Hélder. Marcando uma presença muito especial esteve Jorge Fernandes, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Angolana de Futebol, o que serviu para internacionalizar o evento. O programa cumprido escrupulosamente, foi aliciante, atractivo e com temas que mutio valorizaram os conhecimentos dos árbitros e de todos aqueles que tiveram o privilégio de assistir a esta iniciativa de grande sucesso. ABRIL A DEZEMBRO 2005 Núcleo tem uma nova sede, situada nas Olaias. O espaço cedico pela Câmara Municipal de Lisboa contou com a presença de várias personalidades ligadas ao desporto e à arbitragem, entre os quais o Vereador do Desporto da autarquia da capital, Eng.º Moreira Marques, o presidente da Junta de Freguesia, José Estorninho, o presidente do Conselho de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Luís Guilherme, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Vitor Reis, entre outras figuras importantes do Núcleo e convidados. Os Núcleos António Calheiros, Sintra; Marvila, Póvoa de Santa Iria e Almada/Seixal marcaram presença. A placa da inauguração, coberta pela bandeira do Núcleo foi descerrada pelo vereador do Desporto da autarquia lisboeta e pelo antigo árbitro internacional, Joaquim Campos, numa cerimónia muito aplaudida e que de todos mereceu os maiores elogios. No discurso de inauguração, o presidente da direcção, Luís Estrela, agradeceu o apoio da Associação de Futebol de Lisboa, da Câmara Municipal, da APAF e dos associados que contribuíram para que este sonho e necessidade fosse conseguido. O NAFAB tem um vasto leque de associados com cerca de centena e meia de elementos, das diversas categorias distritais e nacionais e nas variantes de futebol de 11, futsal e de praia, de onde se destacam os ex-internacionais Vitor Pereira, Vitor Correia, Carlos Matos, António Marçal e Pinto Correia, Pedro Proença, Duarte Gomes e João Almeida, na variante de futebol de praia, assim como os juízes de primeira categoria nacional Pedro Henriques, Nuno Afonso e João Capela e os assistentes Tiago Trigo, José Lima e Gabínio Evaristo. No dia 1 de Setembro, os reeleitos órgãos sociais do NAFAB tomaram posse: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Pedro Proença; Vice-presidente: Pedro Ferreira e Secretário: João Capela; DIRECÇÃO – Presidente: Luís Estrela; Vice-presidente: Agostinho Correia; Tesoureiro: Mauel Santos; Secretário: Hélder Malheiro e Vogal: Pedro Vieira; CONSELHO FISCAL – Presidente: Antonino Silva; Secretário: Rui Rodrigues; Relator: Tiago Trigo. A Comissão de Apoio Técnico é constituída por Pedro Henriques, Carlos Sales, Vítor Correia, Manuel António Correia, Carlos Matos e Duarte Gomes. Assim a um ano de celebrar as bodas de prata, o Núcleo de Árbitros de Futebol Américo Barradas e os seus órgãos sociais estão de parabéns. O 19 Comunicados oficiais COMUNICADO OFICIAL Nº 67 COMUNICADO OFICIAL Nº 76 de 19 de Agosto de 2005 de 25 de Agosto de 2005 CONSELHO DO IFAB SOBRE A APLICAÇÃO DA LEI 11, DECISÃO 2 NÚMERO DE SUPLENTES EM AQUECIMENTO “Referimo-nos às Leis do Jogo de 2005, que entraram em vigor a 1 de Julho deste ano. Como é do conhecimento de V. Exas., o International Football Association Board (IFAB) tomou duas novas decisões relativas à Lei – 11 Fora de Jogo, durante a sua reunião em Vale of Glamorgan, País de Gales, a 26 de Fevereiro findo. Estas duas decisões não alteram o texto ou a redacção da Lei 11 – Fora de Jogo, clarificam antes o texto com o objectivo de beneficiar o futebol e o jogo atacante. Contudo, as primeiras experiências no terreno relativamente à aplicação destas decisões indicaram que existia uma necessidade de clarificação de uma situação particular. Para esse fim, teve lugar uma reunião de um grupo de trabalho do International Football Association Board, presidido pelo Vice-Presidente da FIFA e presidente da Comissão de Arbitragem Angel Maria Villar Lona, em Zurique, a 11 de Agosto de 2005. O texto e a redacção da Lei 11 e as suas decisões 1 e 2 não foram alteradas, nem o seu espírito. Contudo, o grupo de trabalho acordou no seguinte texto como “conselho de aplicação da Lei 11, decisão 2 do IFAB”. “Um jogador em posição de fora de jogo pode ser penalizado antes de jogar ou tocar na bola se, na opinião do árbitro, nenhum outro companheiro de equipa em posição regular tiver oportunidade de jogar a bola. Se um adversário se envolver na jogada e se, na opinião do árbitro, existir a possibilidade de contacto físico, o jogador em posição de fora de jogo é penalizado por interferir com um adversário.” Para além disso, o IFAB acordou na seguinte clarificação relativamente à posição em que o jogo recomeça na sequência de uma falta por fora de jogo (Lei 11 – Infracções/Sanções): “O jogo recomeça com um pontapé livre indirecto do ponto inicial onde foi considerado que o jogador estava em posição de fora de jogo.” Gostaríamos ainda de aproveitar esta oportunidade para recordar os Artigos 2º e 6º dos Estatutos da FIFA. O número 1 deste último refere claramente: “cada membro da FIFA joga Futebol Association em conformidade com as Leis do Jogo emitidas pelo IFAB. Apenas este pode estabelecer e alterar as Leis do Jogo.” Esperamos que esta clarificação ponha um fim a quaisquer debates relativamente a esta matéria e que as decisões do IFAB e os Estatutos da FIFA sejam inteiramente respeitados.” 20 Considerando: • Que muitos dos campos de futebol em que se disputam jogos dos Campeonatos Nacionais não dispõem de espaço suficiente para os jogadores suplentes fazerem o seu aquecimento, sobretudo atrás do árbitro assistente nº 1, recorrendo-se sistematicamente ao espaço atrás das linhas de baliza; • Que o número de suplentes passou de cinco para sete, registando-se uma grande concentração de jogadores perto das balizas; • Que os treinadores poderão fazer uma gestão dos seus suplentes, de acordo com as necessidades das equipas no momento; A Direcção da FPF deliberou: • Que o aquecimento seja feito de preferência atrás do árbitro assistente nº 1 nos campos que reúnam condições para tal; • Não sendo possível terá de ser feito atrás da linha de baliza da própria equipa dos respectivos jogadores • Neste caso devem fazê-lo no espaço compreendido entre a bandeirola de canto e o ponto de intercepção da linha de baliza com a área de baliza, nunca entre este ponto e a baliza. • Cada equipa poderá manter em aquecimento o máximo de três jogadores • Compete aos treinadores fazerem a gestão dos seus jogadores de modo a cumprirem esta determinação. Razão – Melhor aproveitamento do espaço circundante e menos possibilidade de interferência no jogo. – Menor aproveitamento da zona envolvente em favor do jogo e procedimento igual ao adoptado nas provas superiores. Nota: Antes do jogo, o árbitro indicará às equipas a zona onde os jogadores deverão fazer o seu aquecimento. COMUNICADO OFICIAL Nº 97 de 12 de Setembro de 2005 COR DAS CAMISOLAS DOS ÁRBITROS E ÁRBITROS ASSISTENTES No livro das Questões e Respostas relativas à Leis do Jogo de 2005, a resposta à Lei 4, questão 2 pode dar lugar a interpretações erradas. “De acordo com a Lei 4, os jogadores de cada equipa e os seus guarda-redes têm de usar camisolas ou T-shirts de cores diferentes de modo a distinguiremse dos outros jogadores. Terão os árbitros e os árbitros assistentes de usar vestuário de cor diferente dos jogadores?” Resposta alterada: “Sim, os jogadores e os guarda-redes têm de usar vestuário que os distinga dos árbitros e árbitros assistentes.” Os árbitros e árbitros assistentes têm um número limitado de cores de camisolas e T-shirts para usar, por isso nem sempre lhes é possível mudar a cor do vestuário. Contudo, a FIFA gostaria de clarificar o procedimento da escolha de cores para os jogos de futebol. Depois de terem sido confirmadas as cores das camisolas ou T-shirts das duas equipas, de acordo com o regulamento da competição, os árbitros escolhem a cor da sua camisola ou T-Shirt, de modo a que estas sejam diferentes das cores das equipas. Se as cores dos árbitros forem as mesmas dos guarda-redes, os guarda-redes têm de mudar a cor da sua camisola, de acordo com o previsto nas Leis do Jogo (Lei 4 – Equipamento dos Jogadores, Guarda-redes: “O guarda-redes deve usar um equipamento de cores que o distingam dos outros jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes”). ABRIL A DEZEMBRO 2005 XI ENCONTRO NACIONAL DOS ANTIGOS ÁRBITROS DE FUTEBOL Recordar é viver O Núcleo dos Antigos Árbitros de Futebol, fundado em 1994, levou a efeito no dia 5 de Junho deste ano, em Fátima, a sua décima primeira jornada de confraternização, conseguindo reunir 210 convivas de todos os cantos do país, estabelecendo um novo máximo de presenças! Este ano, como figuras VIP, estiveram o Governador Civil de Santarém, Dr. Paulo Fonseca (que no fim agradeceu o convite e os bons momentos que conviveu com as referências da arbitragem portuguesa), e o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol no Luxemburgo, António Magalhães, que muito honraram este acontecimento. Também foi deveras interessante a presença de inúmeros familiares neste grande almoço-convívio. Nos brindes, o Mestre Joaquim Campos fez as honras da Comissão Organizadora do Encontro, agradecendo aos convidados, à APAF, aos patrocinadores e destacou a colaboração que recebeu dos participantes, sem os quais não era possível obter o êxito alcançado, Maria Gabriela Quaresma a todos encantou com alegres canções e a sua viola. A APAF aproveitou a oportunidade para fazer entrega de emblemas de 25 anos de filiação associativa aos seus sócios: António Manuel Ferreira de Almeida, de Leiria, José da Conceição Lopes Gonçalves e José Manuel Guerreiro, ambos de Lisboa, através dos seus directores José Serra, Tomás Baltazar e Luís Carvalho. Participantes concentrados à porta da APAF. Presença no Santuário de Fátima. José Serra entrega a José Gonçalves, do Fundão, o emblema de 25 anos de fidelidade Associativa da APAF. Joaquim Campos e Manuel Lousada, com António Magalhães (Luxemburgo) e o Governador Civil de Santarém. Gabriela Quaresma (Gaby) antiga árbitra, animou a festa. Assistência ao almoço. ABRIL A DEZEMBRO 2005 21 Uma situação preocupante E Responsável da arbitragemda FIFA. Árbitro Internacional de Espanha até 2001 stamos sendo testemunhas nos mente na sanção não está a solução, contrar as causas. Se isso se deve a últimos tempos de um processo nunca esteve e nunca estará. uma baixa de forma, produzido por algum acontecimento externo ou in- que se produz com muita frequência no mundo do futebol e, especifica- Como sucede com todos os castigos terno, então talvez seja aconselhável mente, da arbitragem: árbitros casti- supomos que também os solicitam afastá-lo da prática desportiva duran- gados, em certos países, por erros de para os árbitros. O objectivo é obter te um tempo até que venha a recupe- apreciação ao julgarem determinadas um efeito positivo que influencie a rar um estado de forma adequado, situações. Golos que talvez tivessem conduta. Mas aqui não falamos de mas nunca através de um castigo, sido e que o juiz da partida não con- procedimentos premeditados, volun- mas sim da mesma forma e com o cedeu; mãos “ocultas” dentro da área tários ou mal intencionados, em cujo mesmo respeito que se retira um jo- de grande penalidade que não foram caso está mais que justificado e cas- gador da equipa inicial da sua equipa consideradas; faltas sobre adversários tigo no seu grau mais elevado – so- até que, por meio da recuperação e que não foram punidas como mere- bretudo no caso dos árbitros, encar- do treino apropriado, se prepare para ciam e muitos etcéteras de jogadas regados e representantes da justiça – jogar de novo. Se fosse uma circuns- controversas e, de uma forma geral, mas sim de erros de apreciação, pro- tância só em relação a um mau de- muito difíceis de apreciar. Analise- duto das circunstâncias desportivas sempenho, depois de analisar as suas mos a origem dessas sanções e os do jogo, como um posicionamento decisões, terá que determinar a con- seus efeitos. pouco adequado, uma visão obstacu- veniência de voltar a contar com ele lizada pelos jogadores, que na penali- de novo de forma imediata. A maior parte delas tem lugar em zação nunca vai poder corrigir. Um consequência das críticas e pressões castigo nunca vai poder melhorar as Se, como sucede com os futebolistas dos clubes de futebol, os quais, utili- percepções ou o estado de forma des- e os demais desportistas, o estado de zando toda a sua influência e a força portiva de um individuo. Como lidar forma do árbitro é insuficiente para dos meios da comunicação social que com os árbitros que erram em acções participar numa competição de máxi- fazem eco das suas queixas, clamam importantes ou demonstram um esta- mo nível (facto que deveria ter sido para que esses árbitros que, segundo do de forma inadequada às exigências detectado com antecedência) então a sua opinião, causam um tremendo do futebol actual? deveria ser relegado para outras categorias menos exigentes, ou abando- prejuízo, sejam publicamente casti- nar a actividade desportiva. gados. Sem embargo teriamos que Partindo da base de que a sua nomea- buscar, muito detalhadamente, nas ção para esse jogo não foi a mais cor- bibliotecas dos jornais para encontrar recta, senão os erros seriam assaca- Só o estudo, a preparação, a análise, uma petição similar quando um dos dos a quem o designou, devemos o treino, a adequada selecção e o seus jogadores comete um lapso da considerar em primeiro lugar de que contar com uma equipa de profissio- mesma gravidade, errando a conver- se trata de um tipo de erro concreto. nais que trabalhem para optimizar a são de um “penalty” numa fase deci- Neste caso: análises técnicas porme- sua actividade, servem para melhorar siva da partida, ou metendo um golo norizadas do porquê da dita decisão o rendimento de um desportista, que na sua própria baliza, ou falhando um e, através do treino, correcção do er- é isso do que se trata, a fim de que outro à boca da baliza. O mesmo su- ro. No desporto não há outra via. cada vez menos erros cometa ou, dito de outra forma, para que possa reali- cede com o treinador que se equivoca 22 JOSÉ MARIA GARCIA ARANDA na formação da equipa ou nas substi- Se se trata de uma série de erros no zar o seu trabalho nas suas melhores tuições que causam a derrota da sua mesmo jogo, há que fazer um estudo condições físicas, técnicas e psicoló- equipa. Porquê? Porque indiscutivel- de todos eles e, evidentemente, en- gicas. ABRIL A DEZEMBRO 2005 À volta do globo CARNAVAL NA ISLÂNDIA? BARATAS “VESTIDAS” DE BRANCO E D stes indivíduos não estão mascarados para se divertirem no Carnaval da Islândia. São adeptos escoceses que aguardam em Reykjavic, numa paragem de autocarro, transporte para o estádio, onde joga a selecção do seu país, ataviados com os inconfundíveis e tradicionais trajes. epois dos golos que Ronaldo marcou pelo Real Madrid contra o Alavés, o Presidente deste clube chamou palhaços a três jogadores brasileiros, pelas exóticas comemorações dos golos, por eles se terem atirado para o relvado de costas, agitando pernas e braços, como se fossem baratas agonizantes, considerando-as ridículas. Afinal, segundo depois se veio a saber, a estranha coreografia ficou-se a dever a uma aposta que consistia irem a um restaurante vestidos de mulher se Ronaldo comemorasse daquela maneira. ARGENTINOS COM PUBLICIDADE A Associação dos árbitros argentinos assinou um contrato com três empresas com logotipos a serem utilizados nos equipamentos, sendo isso garantia de uma maior presença e mais minutos no ar, através das imagens televisivas, já que os árbitros estão em todos os jogos e estádios do país. A empresa de roupa KA Argentina, fornecerá os equipamentos. Um fabricante de tintas industriais e um laboratório farão também publicidade. O “PENALTY” MAIS LONGO DO MUNDO U m dos casos mais caricatos do futebol. Uma grande penalidade assinalada há dois meses num jogo dos distritais espanhóis só foi convertido em 24 de Março. A 23 de Janeiro depois de ter assinalado uma grande penalidade favorável à equipa da casa, o Trujillo, o árbitro interrompeu a partida para proteger a integridade física de um dos seus assistentes. O jogador do Trujillo só dois meses depois converteu o castigo máximo, com o Estádio cheio, aquele que foi o “penalty” mais longo do mundo. LOTARIA BELGA PATROCINA ÁRBITROS O s árbitros da I e II Ligas de Futebol vão ser subsidiados pela lotaria nacional da Bélgica com 17.500 euros, para uma escola de juízes que pretende implementar novas tecnologias, utilizando o seu emblema nas mangas do equipamento. Tal verba vai ser destinada ao aperfeiçoamento dos actuais árbitros e ao recrutamento de novos valores. ABRIL A DEZEMBRO 2005 TRIBUNAL ACEITA ERRO DE FACTO U ma juíza do tribunal de Valência, Matilde Alamar, admitiu uma queixa apresentada pelo Clube levantino contra o árbitro Tristante Oliva e Federação Espanhola por alegada falta de Marchena sobre o capitão do Real Madrid Raúl, no último minuto de jogo, com o argumento de que terá sido prejudicado com danos morais e desportivos, por negligência. BLATTER CONTRA O RACISMO O Presidente da FIFA, Joseph Blatter, perante as câmaras de televisão de todo o mundo na Gala para atribuição do melhor jogador, não deixou de criticar os coros racistas no Estádio Santiago Bernabéu, contra os jogadores negros da selecção inglesa. 23 SALA DE VISITAS S. TOMÉ E PRINCÍPE – REPRESENTAÇÕES DE DIRIGENTES Mário Fernandes, presidente dos árbitros de Angola, com José Serra e José Santana. Antonino Silva, no Luxemburgo. António Magalhães (Luxemburgo), na sede da APAF. COMITIVA BRASILEIRA, PRESENTE NO XVII ENCONTRO NACIONAL DE NÚCLEOS