Rone dobra número de armas de fogo apreendidas no Paraná

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Rone dobra número de armas de fogo apreendidas no Paraná
Agência Estadual de Notícias -
Rone dobra número de armas de fogo apreendidas no Paraná
Segurança
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Postado em:19/03/2009 16:43
Na somatória de janeiro e fevereiro de 2008, os relatórios da PM apontam 65 armas recolhidas; já
nos mesmos meses deste ano, são 124
A subunidade policial Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), da Companhia de Polícia de
Choque, da Polícia Militar, quase dobrou o número de apreensões de armas de fogo, nos dois
primeiros meses de 2009, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na somatória de
janeiro e fevereiro de 2008, os relatórios apontam 65 armas recolhidas. Já nos mesmos meses
deste ano, são 124. “Este acréscimo se deve, em primeiro lugar, à prioridade do patrulhamento da
Rone feito em regiões de maior número de roubos e, em segundo, à intensificação de abordagem a
pessoas, veículos, motocicletas e ambientes como bares e imediações de casas noturnas”, explicou
o tenente João Roberto Galeto Alves, comandante da Rone. Em janeiro do ano passado foram 31
armas de fogo apreendidas. Já no mesmo mês deste ano, foram 59. Em fevereiro de 2009, o
relatório aponta a apreensão de 65 armas, enquanto no segundo mês do ano passado foram 34.
Além disso, no primeiro mês deste ano, 7.549 pessoas foram abordadas, das quais 69 foram detidas
e 16 menores apreendidos. Em janeiro de 2008, foram 7.111 abordagens e 62 detenções. O
revólver, conforme aponta o relatório, é a arma de fogo mais apreendida nos dois anos
mencionados. Só no ano anterior, foram recolhidos pela Rone 293. “Este é um equipamento de fácil
comércio. No mercado ilegal, o revólver pode ser adquirido por aproximadamente R$ 300,00. Já a
pistola, por exemplo, no mesmo mercado, varia entre R$ 800,00 e R$ 1.500,00, dependendo do
calibre”, informou o tenente Alves. Para o comandante da Companhia de Polícia de choque, major
Chehade Elias Geha, a Rone é uma das principais subunidades, além de ser sempre o primeiro
apoio em uma ocorrência. “O resultado positivo também é proporcionado, além do contingente
existente pelo aumento no efetivo com a colaboração dos alunos-soldados que realizam estagio
nesta companhia”, afirmou. Em todo o ano de 2008, a Rone apreendeu 359 armas de fogo, quase
uma por dia e deteve em média de uma pessoa a cada dia, um total 572. De janeiro a dezembro do
ano passado, a subunidade o número de pessoas abordadas pela Rone equivale a população de
Paranavaí, ou seja, 78.122. “Foram abordadas cerca de 214 pessoas por dia e, destas, 109 foram
apreendidas e 572 detidas”, relata o comandante da Rone. Depois do revólver, a arma de fogo mais
aprendida pela Companhia de Polícia de Choque, é a pistola (103), seguida da espingarda (39),
garrucha (13), carabina (10), escopeta (1) e rifle (1). Esses números correspondes a 2008. “As
armas recolhidas pela Rone derivam além das atividades de patrulhamento, de mandados de busca
e apreensão e atividades como Operação Pagamento, Operação Viva a Vida e Operação Viva o
Verão, entre outras”, revelou o coordenador operacional da Companhia de Choque, Rui Noé
Barroso. HISTÓRICO - A Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) foi criada no dia 13 de
Julho de 1992, pelo Comando do Policiamento da Capital (CPC), para recobrir o Policiamento
Ostensivo. Compõe a Rone tropa especialmente treinada e preparada para o combate à
criminalidade violenta, atendendo ocorrências como roubos executados pôr quadrilhas, latrocínios,
extorsões mediante seqüestro e tráfico de entorpecentes. Cada viatura é composta por quatro ou
cinco policiais militares e comandadas por graduados, que estão diretamente subordinados ao oficial
comandante do Pelotão. Os policiais utilizam armamentos e equipamentos específicos, uniformes
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camuflados, que propiciam melhores condições de progressão, tanto no ambiente urbano como no
rural. O objetivo principal é a forte capacidade de ação e reação na prevenção e repressão ao
crime, principalmente por meio das abordagens e busca pessoal. Tem como missão principal o
Controle de Distúrbios Civis, contra guerrilha urbana e rural, ocupação, defesa e retomada de
pontos sensíveis. Recobrimento das áreas em apoio às unidades no policiamento ostensivo,
atuando diretamente nos bairros e locais onde o índice de criminalidade violenta prepondera;
Policiamento de Alto Risco, com operações batida policial, bloqueio, presença, escoltas de
dignitários e numerários e cercos policiais.
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