1 Edição 204 Bolsa Verde tem informações disponíveis na internet

Edição
EDIÇÃO 204 - ANO 5 - 20 DE JULHO DE 2012
Autoridades da área ambiental
debatem futuro do SNUC
Disat tem novo diretor
Audiência pública discute
recategorização da Rebio Arvoredo
204
PAN Cavernas do São Francisco é
apresentado em encontro de espeleologia
Bolsa Verde tem informações
disponíveis na internet
Anilhadores aprovam Sistema Nacional
de Anilhamento do Cemave
Exposição de parques nacionais
na Chapada dos Veadeiros
Descoberto sítio histórico
em reserva no Ceará
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Edição
ICMBio em Foco
O procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao ICMBio, Carlos Vitor Andrade Bezerra,
abriu o evento, pedindo que mais do que celebrar os
12 anos do SNUC os participantes buscassem olhar
os desafios existentes. “Regularização fundiária dessas unidades é um deles”, frisou Bezerra.
Para o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e ministro interino, Francisco Gaetani, a lei é um
instrumento, um ponto de partida, mas ela sozinha
não consolida nada. Segundo ele, quando ela não condiz com a realidade, frusta os membros da sociedade.
“Precisamos avançar em quatro pontos cruciais: modelo de gestão das unidades de conservação, instrumento da compensação ambiental, processo de criação
das unidades e revisão de algumas já criadas”, disse
Gaetani. Ele destacou a frase “Mais do que patrimônio
da humanidade, as unidades têm que ser patrimônio
das comunidades”, dita antes por Roberto Brandão
Cavalcanti, secretário de Biodiversidade e Florestas do
Ministério, que também participou do evento. “Mas
para isso é preciso trabalhar a modelagem das unidades, e modelagens diferentes para categorias diferentes. Precisamos ter credibilidade junto à sociedade. A
forma de criação das unidades de conservação precisa
melhorar. Precisamos trazer a sociedade para o nosso
lado”, afirmou o ministro interino.
Gaetani defendeu uma política ambiental de longo
prazo, com novo modelo de desenvolvimento que
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leve em conta economia florestal, concessões, parcerias, entre outros. “A ministra Izabella tem feito
gestões junto a presidenta Dilma e nunca houve reconhecimento tão grande, tanto por parte do governo quanto da sociedade, de que estamos fazendo
algumas coisas certas”, comemorou Gaetani.
Para o secretário do MMA, Roberto Cavalcanti, o ICMBio
existe para operar o SNUC. “Raríssimos países tiveram visão tão ambiciosa na forma de legislação que protegesse sua biodiversidade como teve o Brasil. Mas ao mesmo
tempo nenhum sistema do mundo prevê essa gama de
usos para o rol de suas áreas protegidas como prevê o
SNUC. Gerir um sistema em um país megadiverso, com
altíssimo grau de biodiversidade e endemismo, não é
tarefa simples. É complexo”, destacou Cavalcanti.
Para ele, o que trabalha a nosso favor é a autogestão
da natureza. “Basta garantirmos os meios, que espécies
dadas como ameaçadas podem sair desse patamar. O
que temos é que dar a chance delas se manterem. E se
tivermos um sistema bom, as espécies por si só irão se
reproduzir e se espalhar, ocupando a paisagem para
além dos limites das unidades de conservação.”
Arquivo MMA
Em evento promovido durante toda a quarta-feira
(18), no auditório do ICMBio em Brasília, autoridades
da área ambiental celebraram os 12 anos de aprovação da Lei 9.985/00, que criou o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação - SNUC. Elas fizeram
importantes reflexões sobre o futuro do sistema do
ponto de vista de sua efetividade e consolidação.
Leonardo Milano
Autoridades da área ambiental
debatem futuro do SNUC
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Gaetani discursa ao lado do presidente do ICMBio
Antônio Hummel, Roberto Cavalcanti, Roberto Vizentin, Francisco Gaetani, Marcelo Siqueira,
Volney Zanardi e Carlos Vitor Bezerra
Agenda ambiental sustentável
Para o presidente do ICMBio, Roberto Ricardo Vizentin, assim como na Rio+20, em que foi feita uma
série de debates e foram discutidos resultados, houve, 12 anos atrás, mobilização muito grande da sociedade para que a lei do SNUC fosse criada. “Para
construir uma agenda ambiental voltada para a sustentabilidade, temos que levar as unidades de conservação para o centro do debate junto à sociedade,
movimentos sociais, partidos políticos e demais instituições”, afirmou.
Segundo Vizentin, na Rio+20 ficou claro que o Brasil
precisa discutir um novo modelo de economia e reinventar a relação da sociedade com a natureza. “Para
isso é preciso um debate sobre o projeto de desenvolvimento nacional, garantindo a capacidade de manutenção e reprodução de nossos ecossistemas”, frisou ele.
De acordo com o procurador-geral federal da AGU,
Marcelo Siqueira, mais do que ferramenta de trabalho,
o SNUC precisa se tornar instrumento de conservação
da biodiversidade. “Temos clareza de que há desafios a
vencer como a regularização fundiária e a dificuldade
dessa matéria no país. Este é um problema comum a
todos os estados da Federação e gera polêmica na gestão de unidades de conservação”, ressaltou.
O presidente do Ibama, Volney Zanardi, reforçou que
são diversas as interfaces desta lei e do trabalho do ICMBio com o Ibama, como as ações de fiscalização, combate e prevenção a incêndios e licenciamento ambiental.
O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, também participou da mesa
de abertura.
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Edição
ICMBio em Foco
Leonardo Milano
ICMBio mostra resultados
Silvana Canuto e Ugo Vercillo durante apresentação do painel “Reflexões sobre o SNUC”
Em apresentação feita pela nossa Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade
- Dibio no evento de comemoração dos 12 anos do
SNUC, o coordenador-geral de Manejo para Conservação, Ugo Vercillo, destacou dados importantes sobre a biodiversidade brasileira. Segundo ele, o Brasil
detém 13% da biodiversidade global, sendo 134 mil
espécies da fauna e 49 da flora. “O alto grau de
endemismo e a complexidade de seus ecossistemas
torna o Brasil o país com o maior número de espécies ameaçadas de extinção do mundo – são 472 de
flora e 627 de fauna”, frisou Ugo.
Ainda segundo ele, cerca de 67% das espécies ameaçadas se encontram no bioma Mata Atlântica, sendo as aves as mais ameaçadas: 160 espécies ao todo.
Cem por centro das UCs têm pesquisas sendo realizadas em seus territórios, totalizando 67 mil registros
de coleta e três mil relatórios de pesquisa cadastrados
via Sisbio. "O Parque Nacional do Itatiaia (RJ/SP) é o
campeão, a UC mais pesquisada", afirmou.
Ugo informou ainda que mais de 58,8% das espécies
ameaçadas se encontram protegidas nas unidades de
conservação. Um exemplo é a Reserva Biológica de
Sooretama (ES), que possui mais espécies ameaçadas
protegidas. Outro dado relevante, ressaltou ele, é que
80% das UCs federais protegem espécies ameaçadas
e que 90% das espécies ameaças do bioma Pantanal
estão em unidades de conservação. Já os parques nacionais são a categoria que reúne 38% das ameaçadas.
“Avançamos não apenas abrindo as UCs para a pesquisa por parte do meio acadêmico, mas também
apoiando as mais de 140 pesquisas que vêm sendo
realizadas por nosso corpo técnico de pesquisadores,
sendo o Parque Nacional da Chapada Diamantina
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(BA) o campeão desse ranking”, destacou Vercillo.
Outra inovação foi a criação do Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do ICMBio, em que são
reunidas inúmeras pesquisas realizadas nas UCs em
evento específico. “Já chegamos ao número de 331
mil resumos de trabalhos científicos inscritos, e contemplamos 95 bolsistas Pibic nos últimos três anos.
A revista Biodiversidade Brasileira – BioBrasil é outro
marco, já tendo chegado à sua 4ª edição”, comemorou o coordenador-geral.
Ele citou ainda como conquista importante o Edital
Caatinga, em que foi possível a destinação de recursos da compensação ambiental especificamente
para a pesquisa de espécies ameaçadas no bioma.
No campo do licenciamento, a Dibio emitiu 719 autorizações em 2011, sendo 36,5% dos empreendimentos mais recorrentes no bioma Mata Atlântica e
a mineração a atividade campeã de impacto às unidades, sendo 73% delas afetadas por essa atividade.
O diretor de Ações Socioambientais e Consolidação
Territorial em UCs - Disat, João Arnaldo Novaes, destacou o patamar de mais de 70% das unidades com
conselhos criados e 10% em processo de criação. Nos
últimos dois anos, 37 mil famílias já foram beneficiadas com Concessão de Direito Real de Uso - CCDRU.
A diretora de Planejamento, Administração e Logística - Diplan, Silvana Canuto, celebrou o número
expressivo de servidores capacitados pela Acadebio,
com 7.608 pessoas treinadas desde sua criação em
2009. Já para Pedro Cunha e Menezes, diretor de
Criação e Manejo de Unidades de Conservação - Diman, o SNUC é o principal instrumento de macrozoneamento que o país dispõe.
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Diretora do MMA aponta avanços
e desafios do SNUC
Durante painel de reflexões sobre o SNUC no evento
que celebrou os 12 anos do sistema, em Brasília, na
última quarta-feira, a diretora de Áreas Protegidas
do Ministério do Meio Ambiente, Ana Paula Prates, apresentou números importantes que mostram
como anda o controle das unidades de conservação
por parte do MMA. “Ao todo são 1.649 UCs no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, sendo
312 federais, 589 estaduais e 104 municipais. Além
disso, estão cadastradas 645 RPPNs, sendo 574 federais, 70 estaduais e uma municipal. Juntas, essas
áreas protegidas somam 1,5 milhão de quilômetros
quadrados, o equivalente a 17,2% do território continental e 1,5% do território marinho”, citou Ana.
De acordo com ela, houve crescimento vertiginoso do
SNUC dos anos 2003 e 2004 para cá, mas os recursos e
pessoal não acompanharam esse crescimento. A diretora informou que, em 1984, o território de áreas protegidas era equivalente ao tamanho de Portugal; em 2002,
à área de Portugal, Espanha e Itália juntas; e entre 2009
e 2010, somou-se a isso o território da França.
o fragiliza, como as categorias em manejo, zona de
amortecimento, pagamento por serviços ecossistêmicos e adequação da carreira”, acrescentou ela.
A diretora comemorou pontos positivos como o fato
do SNUC retroalimentar o sistema como um todo.
Ela afirmou que “88,3% da área total protegida na
forma de UCs são usadas para fins diversos, gerando
R$ 6 bilhões por ano, contribuindo para o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda
e erradicação da pobreza”. Para cada dólar investido
em UC, 100 dólares retornam na forma de serviços
para a sociedade.
Segundo Ana Paula, há um plano intitulado “20-20”,
que define 20 metas a serem implementadas até 2020.
O objetivo é, por meio de uma estratégia nacional, tornar o SNUC uma referência de gestão de áreas protegidas, por meio de aproximação com a sociedade,
buscando a sustentabilidade financeira e ferramentas
de gestão e consolidação do sistema.
Entre as metas definidas na Convenção Nacional de
Biodiversidade - Conabio estão proteger 30% do bioma Amazônia e 10% de cada um dos demais biomas
brasileiros. “Já estão protegidos 26,4 do bioma Amazônia na forma de unidades”, destacou Ana Paula.
Ana informou que a estratégia será implementada por
meio de um Programa de Consolidação do SNUC, em
que constarão os projetos e programas de financiamento. Entre os já aprovados estão o GEF Terrestre, que contará com financiamento do Banco Interamericano, e o
GEF Marinho, com recursos do Banco Mundial.
Entre os problemas, segundo a diretora, estão o fato
do SNUC ainda não ser visto de forma sistêmica, a
gestão isolada dos órgãos gestores e a ausência de
mecanismos de avaliação da efetividade do sistema,
“além da falta de regulamentação do sistema, que
“Em andamento, já temos no forno uma minuta de
Instrução Normativa de Criação de UCs, as regulamentações de zona de amortecimento e de reservas
extrativistas e o plano de regularização fundiária”,
ressaltou Prates.
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ICMBio em Foco
Disat tem novo diretor
João é analista ambiental do ICMBio, graduado em
Direito pela Universidade Católica de Pernambuco,
com especialização em Direito Administrativo e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela
Universidade Federal de Pernambuco. “Sou analista
ambiental desde 2009, mas estou na gestão ambiental federal desde 2003, quando assumi a gestão
da Superintendência do Ibama em Pernambuco. A
partir de 2007, ainda no Ibama, tive a oportunidade
de exercer a coordenação do Conselho dos Superintendentes da região Nordeste”, destaca.
Entre 2009 e 2010, foi secretário-executivo de Desenvolvimento e Articulação Regional do Estado de
Pernambuco e gerente-geral do Programa de Apoio
ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata
de Pernambuco - Promata. Em 2011, passou a atuar
no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Mamíferos Aquáticos - CMA, na função de coordenador-substituto.
“Trago meu esforço e dedicação para somar ao time
da Disat, em busca do fortalecimento da nossa capacidade de gestão e de forma que possamos oferecer
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cada vez mais qualidade ao trabalho desenvolvido
em conjunto com as equipes que atuam na gestão
direta das unidades de conservação”, conclui João.
Leonardo Milano
O Instituto Chico Mendes acaba de nomear João Arnaldo Novaes (foto) para ocupar o cargo de diretor
de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial
em Unidades de Conservação - Disat.
204
Edição
A possível recategorização da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo como parque nacional foi tema
de audiência pública realizada na semana passada
na Assembleia Legislativa do estado de Santa Catarina, em Florianópolis.
Durante a audiência, os participantes se manifestaram de forma escrita e oral, apresentando argumentos que indicavam de um lado a necessidade de que
se mantenha a categoria de reserva biológica e de
outro a possibilidade de uma recategorização como
parque nacional de forma a permitir a visitação pública e orientada. Outras questões também foram
abordadas, entre elas, as relacionadas à gestão da
unidade, às formas de concessões de serviços de uso
público em UCs e à gestão dos recursos oriundos da
visitação pública.
Para os deputados federais Esperidião Amim (PP-SC)
e Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), “a Ilha do
Arvoredo é importantíssima para o Trade Turístico
catarinense”, ressaltando que a categoria reserva
biológica proíbe a visitação pública e a categoria
parque nacional permite esse tipo de atividade.
Nosso diretor de Criação e Manejo de Unidades de
Conservação, Pedro Cunha e Menezes, pontuou as
preocupações do órgão gestor e explicou que se tratam de duas categorias de unidades de conservação
de proteção integral. Ele destacou a preocupação do
ICMBio em relação à condução do processo e à necessidade de se alertar sobre os riscos envolvidos principalmente no contexto da atual política ambiental do país.
Pedro Menezes salientou que recategorização prevê um Projeto de Lei que deve ser encaminhado ao
Congresso Nacional. A atribuição é do Legislativo,
cabendo, nesse caso, ao Executivo – órgão gestor
ICMBio – a gestão eficiente da unidade de conservação. Segundo o diretor, a instituição não abre mão
da preservação das ilhas, mas considera viável que,
como parque, a preservação também deve ser garantida. Ele ressaltou ainda que o Instituto se coloca
à disposição para a análise técnica do Projeto de Lei
que deverá ser encaminhado ao Congresso e aproveitou a presença dos deputados para salientar que
o Brasil tem um dos menores orçamentos destinados
Arquivo Rebio Arvoredo
Audiência pública discute recategorização
da Rebio Marinha Arvoredo
Audiência foi convocada pelos deputados federais
Rogério Peninha Mendonça e Esperidião Amin
à gestão de unidades de conservação. Na audiência,
os deputados federais se comprometeram a apoiar
uma proposta de aumento para esses recursos junto
ao Congresso Nacional.
O então chefe da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, Caio Eichenberger, salientou as principais características da unidade, como elevada biodiversidade, presença
de espécies ameaçadas, importância dos remanescentes
de floresta atlântica insular, dos sítios arqueológicos, o
fato de abrigar o único banco de algas calcárias da região Sul, além de ser área importante para reprodução
e crescimento de diversas espécies que compõem os
recursos pesqueiros da região.
Caio salientou o aumento no número de autuações e
de atividades de proteção, pesquisa e educação ambiental que vêm sendo desenvolvidas na UC. Na ocasião, ele explicou que a Rebio possui Plano de Manejo
vigente desde 2004, construído de forma amplamente participativa, que estabelece em seu zoneamento
normas de uso da área e dos seus recursos naturais.
“A sinergia com o Conselho Consultivo da unidade foi
manifestado por meio de moção que, embora não tenha sido consenso à mudança de categoria, é consenso que no caso de recategorização devem ser consideradas a zona de amortecimento e também a vigência
do Plano de Manejo atual até que seja publicado e
aprovado novo plano”, destacou Caio Eichenberger.
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ICMBio em Foco
Exposição de parques nacionais
na Chapada dos Veadeiros
Os painéis trazem visões marcantes dos nossos parques
nacionais. Como a mostra não poderia retratar cada
uma das mais de 300 unidades de conservação de 12
categorias administradas pelo Instituto Chico Mendes,
buscou-se dar uma visão representativa dessas áreas.
Leonardo Milano
A exposição tem curadoria do fotógrafo João Paulo Barbosa. Para sua elaboração, o Instituto contou
com apoio da Agência de Cooperação Alemã para o
Desenvolvimento - GIZ.
Parque Nacional da Chapada das Mesas
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Parque Nacional de Anavilhanas
Encontro de Culturas Tradicionais
O XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada
dos Veadeiros começa hoje e prossegue até o dia
28 deste mês na Vila de São Jorge, porta de entrada
do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a
35 km do município de Alto Paraíso. O evento inclui apresentações musicais, encontro de índios na
Aldeia Multiétnica, oficinas, rodas de prosas e uma
extensa programação na Casa de Cultura Cavaleiro
de Jorge, que promove o encontro. Informações em
www.encontrodeculturas.com.br.
Nelson Yoneda
O visitante encontrará imagens de 23 parques nacionais cedidas pelos fotógrafos Alessandro Max, Alex
Uchôa, Flávio Varricchio, João Paulo Barbosa, Márcio
Cabral, Marcos Amend, Ney Oliveira, Olivier Boëls,
Renato Seerig e Rubens Matsushita, além dos analistas Leonardo Milano e Nelson Yoneda, do ICMBio.
Marcos Amend
Uma seleção de belas imagens registradas por 12
fotógrafos pode ser apreciada na exposição fotográfica Patrimônios Naturais – Edição Parques Nacionais Brasileiros. A mostra acontece durante o XII
Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos
Veadeiros, em São Jorge (GO), e pode ser vista no
Centro de Visitantes do Parque Nacional da Chapada
dos Veadeiros até 5 de agosto, de 8h às 18h.
Parque Nacional de Ubajara
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ICMBio integra comitês para implementar
gestão compartilhada dos recursos pesqueiros
Em novembro de 2009, os ministros da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, e do Meio Ambiente, à
época, Carlos Minc, assinaram portaria interministerial com objetivo de regulamentar o sistema de gestão compartilhada do uso sustentável dos recursos
pesqueiros conforme definido em decreto do mesmo
ano. As atividades sob responsabilidade do Ministério
do Meio Ambiente, no Sistema de Gestão Compartilhada - SGC, ficam a cargo do ICMBio e do Ibama.
O SGC tem por objetivo subsidiar a elaboração e implementação de normas, critérios, padrões e medidas
de ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros, compartilhando responsabilidades e atribuições entre representantes do Estado e da sociedade
civil organizada. Ele é estruturado na forma de Comitês Permanentes de Gestão - CPG, de caráter consultivo e de assessoramento, constituídos por órgãos do
governo e pela sociedade formalmente organizada.
Os comitês serão instâncias consultivas e de assessoramento para a definição de normas, critérios e
padrões relativos ao ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros e serão instituídos conjuntamente pelos ministros do Meio Ambiente e da
Pesca e Aquicultura. Eles deverão ser paritários entre
representantes do Estado e da sociedade civil e serão
assessorados por subcomitês científicos, subcomitês
de acompanhamento e câmaras técnicas.
Para o ambiente marinho estão previstos nove CPGs:
Atuns e afins; Lagosta; Camarões; Demersais N/NE;
Demersais SE/S; Pelágicos N/NE; Pelágicos SE/S; Estuarinos e Lagunares N/NE; e Estuarinos e Lagunares
SE/S. Para o ambiente continental serão 11 CPGs:
Bacia Amazônica; Bacia do Paraguai; Bacia do Paraná; Bacia do Uruguai; Bacia do São Francisco; Bacia
do Araguaia/Tocantins; Bacia do Atlântico NE Ocidental; Bacia do Parnaíba; Bacias do Nordeste; Bacia
do Atlântico Leste e Atlântico Sudeste; e Bacia do
Atlântico Sul. Além dos ambientes marinho e continental, também será instituído um Comitê Permanente de Gestão para algas, invertebrados e organis-
mos ornamentais, o CPG Organismos Ornamentais e
Outros Usos.
Primeiro CPG é regulamentado
A Portaria n° 133 do Ministério da Pesca e Aquicultura, publicada no dia 2 de julho de 2012, designa
instituições e entidades do setor pesqueiro e aquícola para constituírem uma comissão provisória mista,
com a finalidade de discutir e propor a composição e
o objeto do fórum estadual de gestão compartilhada
dos recursos pesqueiros no estado do Rio de Janeiro.
O Instituto Chico Mendes deverá estar representado nesta comissão. Serão estabelecidos comitês nos
demais estados, cabendo ao ICMBio acompanhar e
contribuir para a temática da gestão compartilhada
do uso sustentável dos recursos pesqueiros.
No caso do Rio de Janeiro, pelo governo participam
Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no
Rio de Janeiro, Superintendência do Ibama e Instituto Chico Mendes, entre outros. Pela sociedade civil,
estão Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado
do Rio de Janeiro, Sindicato dos Pescadores dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e colônias
de pescadores, entre outros. A Comissão Provisória
Mista deverá concluir os trabalhos no prazo de 90
dias, contados da data de publicação da portaria.
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ICMBio em Foco
Acadebio sedia oficina de
construção do PPP
Na manhã do primeiro dia, a oficina teve participação
do Prof. Dr. Sandro Tonso, da Unicamp, que manifestou suas impressões sobre o processo de construção
do PPP do ICMBio e compartilhou com o grupo sua experiência na construção do PPP do Coletivo Educador
Ambiental de Campinas.
Durante o evento os integrantes dividiram-se em pequenos grupos de estudo com a finalidade de discutir
textos pedagógicos que pudessem contribuir na construção do Marco Referencial. Na sequência das atividades, houve revisão do Marco Situacional com o objetivo de adaptá-lo a uma linguagem convidativa, para
estimular a participação dos servidores no processo de
construção do PPP.
O segundo dia foi dedicado à reavaliação do Marco
Referencial e proposição de estratégias de participação
com o objetivo de disponibilizar o documento para
consulta pública. O analista Rafael Costa, da Acadebio,
explicou que nessa última reunião foram abertos novos
caminhos para trabalhar com o Marco Referencial do
documento e destacou que, para ele, o ponto forte da
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reunião foi a discussão que levou ao início do desenho
das estratégias participativas para o envolvimento dos
servidores do ICMBio na construção do projeto. “Essa
era uma ansiedade que, creio, boa parte do grupo
também tinha. A experiência que levarei do evento é
positiva e confirmei que realmente precisamos parar,
às vezes, para discutir com o grupo, a fim de encontrar
novos caminhos e novos motivos”, conclui Costa.
O evento contou com a presença de instrutores, servidores e colaboradores que compõem o núcleo de
construção do PPP. A próxima oficina está prevista para
acontecer em Brasília, na semana que vem. Entre seus
objetivos está a finalização das propostas dos marcos
Situacional e Referencial para dar início ao processo de
participação dos servidores na construção do PPP.
Adilson Domingues
Foi realizada nos dias 28 e 29 de junho, na Acadebio,
a 6ª Oficina de Construção do Projeto Político Pedagógico – PPP do ICMBio. Os objetivos foram revisitar
o texto do Marco Situacional, avançar na elaboração
do texto do Marco Referencial e definir a estratégia de
participação na construção do projeto.
Grupo estará reunido na próxima semana, em Brasília
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PAN Cavernas do São Francisco é apresentado em encontro de espeleologia
O Cecav apresentou nesta quinta-feira, durante o 6º
Encontro Mineiro de Espeleologia, em Belo Horizonte, o Plano de Ação Nacional para a Conservação do
Patrimônio Espeleológico nas Áreas Cársticas da Bacia
do Rio São Francisco – PAN Cavernas do São Francisco.
A apresentação é parte de uma série de reuniões
que apresentarão o plano e ainda irão ocorrer em
Belo Horizonte, Salvador e Aracaju, durante o mês
de agosto. O objetivo é reafirmar os compromissos
para a execução das ações, buscando a sensibilização dos tomadores de decisão.
Informações da Base de Dados do Cecav, de dezembro de 2011, apontam que aproximadamente 37%
(3.720) das cavernas brasileiras estão localizadas no
estado de Minas Gerais. Considerando apenas a região de abrangência do PAN Cavernas do São Francisco, que possui 4.318 cavidades naturais subterrâneas, 74,9% (3.233) encontram-se em municípios
mineiros situados no Alto e Médio São Francisco.
sibilidades de uso turístico de cavidades naturais
subterrâneas. O Cecav apresentará sua colaboração
técnica e institucional frente à regulação do uso turístico das cavernas no Brasil. Já no workshop “Fundamentos para Legislação Espeleológica”, com o
chefe do Cecav, Jocy Cruz, a ideia é ampliar o debate
sobre os fundamentos que deveriam nortear a legislação espeleológica. Serão levadas para discussão as
dificuldades e os avanços na aplicabilidade da legislação atual, objetivando nortear os caminhos para
uma nova legislação consistente e adequada. Informações sobre o evento estão disponíveis em www.
sbe.com.br/6emespe.asp.
O Encontro Mineiro de Espeleologia está sendo realizado de 19 a 23 de julho, no Museu de Ciências
Naturais da PUC Minas, com o propósito de reunir
espeleólogos mineiros e de outras regiões do Brasil para avançar nas discussões sobre a espeleologia
mineira, abordando também questões relacionadas
à espeleologia nacional. Durante o evento, o Cecav
participa de duas mesas-redondas que discutirão o
“PAN Cavernas do São Francisco" e “Espeleoturismo e
Manejo Sustentável de Cavernas”, além do workshop
“Fundamentos para Legislação Espeleológica”.
Na mesa-redonda “Espeleoturismo e Manejo Sustentável de Cavernas”, o objetivo é discutir as estratégias para a sustentabilidade das diversas pos-
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ICMBio em Foco
Resex Tapajós-Arapiuns
investe na produção de borracha
to pelo trabalho: “É mais uma fonte de renda digna
para a população tão carente”.
Nivaldo Martins dos Reis
Desde fevereiro, quando foi realizada a retomada da
cadeia produtiva da borracha no Núcleo de Gestão
Integrada, em Santarém, são notórios os incrementos produtivos da borracha natural na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará.
Dados da unidade de conservação mostram que em
março deste ano a comercialização chegou a 150 kg
de borracha natural tipo CVP (cernambi vigem prensado); 800 kg em abril; 1.500 kg em maio; o que levou
em junho a uma produção total de 9.550 kg. A previsão é de 30 toneladas de borracha por mês a partir
de setembro após novas análises da cadeia produtiva.
Os produtores e as organizações de base vêm buscando se organizar para acessar a política de pagamento de preço mínimo (PGPM), melhorando ainda
mais o valor de mercado do produto. O valor atual
é de R$ 3/kg, pago na própria comunidade, no interior da Resex, sem custos de transporte. Toda a
logística de escoamento da produção conta com
apoio do ICMBio por meio de articulação com usinas compradoras da borracha. O Instituto também
é responsável pelo mapeamento da origem do produto como, por exemplo, identificação de produtor,
comunidade, lote etc.
Segundo Maurício Santamaria, gestor da UC, “ficamos muito felizes com a retomada desta cadeia produtiva, que não gerava renda há vários anos devido
à falta de mercados compradores na região. Sem
falar que a seringueira e a produção da borracha
foram os principais motivos que impulsionaram a
criação da Tapajós-Arapiuns”.
Nivaldo Martins dos Reis, coordenador de projetos
da Resex, demonstra satisfação ao ver os extrativistas vendendo sua produção e recebendo pagamen-
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Comercialização subiu de 150 kg em março
para 9.550 kg em junho
Mercado
O Brasil consome aproximadamente 342 mil toneladas de borracha anualmente e produz 108 mil toneladas por ano. Os dados representam 1% do mercado mundial de borracha. Nosso país, que já foi o
maior exportador de borracha natural do mundo,
hoje compra 234 mil toneladas por ano, aproximadamente 70% do seu consumo.
O estado de São Paulo concentra 80% da produção
nacional nas áreas de plantio homogêneo. A borracha natural da Amazônia, nativa, ainda tem melhor
qualidade em comparação com as produções de
plantios homogêneos do Panamá e da Malásia, do
estado de São Paulo ou do continente africano por
ter maior poder de elasticidade (PSI) devido à diferenciação na complexidade da cadeia do carbono. A
borracha natural da Amazônia é utilizada especialmente para produtos diferenciados como pneus de
competição e retentores de alta pressão.
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Estação Ecológica do Taim
comemora aniversário com estudantes
Aproximadamente 100 crianças, na faixa etária de 6
a 13 anos, passaram quase toda a tarde na unidade
de conservação. Após assistirem a um vídeo sobre a
estação ecológica, os alunos participaram de atividade psicofísica de integração e de brincadeiras programadas pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental - Nema, parceiro da UC, com o intuito
de ensiná-los sobre a fauna da Esec de forma lúdica.
Além disso, os estudantes puderam ver uma exposição
sobre o Taim e deixar no local o seu recado para a unidade. Os meninos e meninas ainda exploraram o ambiente da reserva em breve passeio nas imediações da
sua sede administrativa. Depois, cantaram “Parabéns”
à estação ecológica e degustaram o bolo de aniversário
acompanhado de cachorro-quente e refrigerante.
Conforme o chefe da Esec Taim, oceanólogo Henrique Horn Ilha, a proposta foi, de maneira simples,
buscar aproximar da estação a comunidade do seu
entorno. O convite aos estudantes considerou o fato
de que eles serão a comunidade do futuro. "A intenção foi mostrar que as portas da estação estão
abertas a eles", salientou.
A decisão de fazer a comemoração antecipada foi
para favorecer a participação dos alunos uma vez que
eles entram em férias nesta sexta-feira. As crianças se
divertiram e demonstraram interesse nas informações
recebidas e ficaram encantadas com o que viram. Tali-
Fabio Dutra
No próximo sábado (21), a Estação Ecológica do
Taim, que abrange parte dos municípios gaúchos de
Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, estará completando 26 anos de criação. A administração da
unidade já começou, no último dia 11, a comemoração do aniversário com uma programação voltada
a alunos de três escolas municipais de ensino fundamental situadas no entorno da Esec – Maria Angélica Campello, Alba Anselmo Olinto e Aurora Cadaval.
Alunos participam de atividades recreativas
ta Munhoz da Silva, de 8 anos, aluna do 3º ano da escola Alba Anselmo Olinto, não conhecia a Esec e disse
que gostou "de tudo: do vídeo, das brincadeiras e das
informações sobre os animais". Para ela, o principal
aprendizado foi que "é preciso cuidar da natureza e
que não se deve maltratar os animais".
A comemoração do aniversário terá continuidade
hoje, à tarde, quando servidores e voluntários da
Esec Taim realizarão uma ação na BR-471, em frente
à sede administrativa da unidade. Eles distribuirão
adesivos sobre o Taim aos motoristas, buscando sensibilizá-los para que reduzam a velocidade no trecho
da rodovia que atravessa a estação e aproveitem a
passagem para contemplar a natureza.
O grupo de servidores e voluntários também fará
limpeza na beira da estrada. Henrique Ilha disse que
esta será uma forma de mostrar que o lixo é um
problema e que a UC depende da atitude de cada
pessoa que passa por ela. Será uma maneira de estimular as pessoas a levarem seu lixo para destinação
correta. "Todas as estradas merecem limpeza. A Esec
Taim é uma oportunidade para chamar a atenção
para essa questão ambiental", observou Ilha.
13
ICMBio em Foco
Raquel Batista
Serra dos Órgãos
lança Programa de Formação Científica
Cecília Cronemberger apresenta sua palestra
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no estado
do Rio de Janeiro, lançou no último dia 10 seu
Programa de Formação Científica. A iniciativa teve
por objetivo contribuir para a formação científica
dos jovens que atuam no Parna como alunos Pibic,
estagiários ou voluntários, bem como dos servidores da UC e demais colaboradores, ampliando
a formação científica para além dos envolvidos
com o Pibic/ICMBio. O programa visa qualificar
o trabalho de pesquisa científica desenvolvido no
Parna e promover integração e troca de experiên-
14
cias entre as equipes envolvidas com atividades de
pesquisa científica na unidade.
A coordenadora do programa, analista Cecília Cronemberger, fez sua apresentação em palestra para
um público formado por alunos Pibic, estagiários,
voluntários, servidores e colaboradores do parque.
A palestra abordou questões importantes como
metodologia científica e ética, imprescindíveis ao
desenvolvimento de projetos de pesquisa científica.
No momento, o Parna Serra dos Órgãos tem quatro
alunos Pibic e cinco novos alunos foram aprovados
para o período 2012-2013. Além disso, conta com
a contribuição de quatro estagiários e 16 voluntários, que futuramente também poderão fazer parte
do programa.
“Um dos nossos grandes desafios é levar o olhar
científico para as atividades de rotina que realizamos, de forma a sistematizar resultados e gerar conhecimento. O Programa de Formação Científica do
parque busca estimular esse olhar nos colegas que
ainda não estão envolvidos com pesquisa e também voluntários que atuam em atividades rotineiras,
como manutenção de trilhas, educação ambiental e
cuidado com animais apreendidos”, afirma Ana Elisa
Schittini, chefe substituta do parque.
204
Edição
Descoberto sítio histórico em reserva no Ceará
A descoberta ocorreu após moradores da comunidade acharem na unidade de conservação moedas
de contos de réis, além de porcelanas e cerâmicas.
Ao receber a informação, o ICMBio entrou em contato com técnicos do Iphan para analisar os materiais encontrados e o local.
Na inspeção, técnicos do Iphan do Ceará constataram a existência de um sítio histórico que pode
datar do século XIX. As dunas móveis desenterraram o que seria o piso de uma construção que ainda
está sendo estudada. Segundo o Iphan, esse tipo de
construção é muito comum no litoral cearense, mas
nunca tinha sido registrado oficialmente na Reserva
Extrativista do Batoque. A ideia, agora, é ampliar os
estudos para outros pontos da UC onde foram feitos
registros de peças de porcelana e cerâmica.
Segundo o analista Marcel Machado, chefe da Resex, a descoberta do sítio histórico reforça a importância da unidade para a história do município de
Aquiraz, onde fica a reserva, e também para a história do Ceará. Para ele, o fato comprova que antes
mesmo de especuladores imobiliários alegarem ser
donos da área, já existiam ocupações históricas naquele espaço, reforçando assim a necessidade de se
garantir a terra, hoje protegida pela reserva extrativista, para a comunidade local.
“Quem sabe com os estudos relativos a esse e outros
possíveis registros históricos possamos reescrever a
história cearense e incluir capítulos novos da comunidade do Batoque no livro da história do Ceará",
imagina Marcel.
Arquivo Resex Batoque
O Instituto Chico Mendes e o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional - Iphan confirmaram
a descoberta de um sítio histórico de considerável
valor cultural no interior da Reserva Extrativista do
Batoque, no Ceará.
Técnico do Iphan mede uma das laterais do sítio histórico
15
ICMBio em Foco
ICMBio flagra caçadores
e evita danos ao Parna Serra do Itajaí
que havia mais pessoas que frequentavam o local. “Temos expectativa de que as diligências policiais já em curso identificarão todos os responsáveis por aquele abrigo
de caçadores. O importante é que nossa ação retirou
da mata um arsenal com grande potencial de abate da
fauna silvestre. Evitar que os danos ocorram é uma de
nossas missões mais nobres na gestão das UCs”, destacou o nosso colega.
Mário Sérgio Celski de Oliveira
A equipe do Parque Nacional da Serra do Itajaí, responsável pela proteção de quase 60 mil hectares de
Mata Atlântica em Santa Catarina, tem empenhadose para desarticular ranchos e acampamentos utilizados por caçadores e palmiteiros que atuam nos nove
municípios que integram o território da UC. No caso
do combate à caça, a anulação dos abrigos reduz o
tempo dos caçadores na floresta e aumenta a possibilidade do flagrante pela fiscalização, quando do
transporte de armas e animais por trilhas e estradas.
Na manhã da quarta-feira (11), uma ação fiscalizatória desenvolvida pela equipe do ICMBio com apoio de
policiais militares apreendeu espingarda, cartuchos
intactos, facões, apitos para a atração de aves e três
cães de caça em poder de um policial militar e de um
funcionário público, ambos aposentados, dentro dos
limites do Parna, no município de Apiúna.
Próximo ao rancho, que vinha sendo monitorado há
algum tempo pelos agentes, foi ainda localizada uma
armadilha conhecida como “canhãozinho”, “trabuco” ou “armadilha de tropeço”. Trata-se de uma arma
de fogo artesanal adaptada a partir de uma ratoeira,
molas, canos, cabos e fios, que abate o animal com o
disparo de um cartucho, em um sistema semelhante
ao de uma espingarda. Além do potencial de abate
direto da fauna, o artefato é considerado de grande risco, pois, dependendo de como é instalado pelo
caçador, pode atingir e mutilar qualquer pessoa que
caminhe próxima aos cabos de disparo.
O coordenador da ação fiscalizatória, analista Mário Sérgio Celski de Oliveira, relatou que a munição apreendida
possuía quatro diferentes calibres, o que leva a supor
16
Munição apreendida
Fiscais encontram caçadores e cães
204
Edição
Técnicos avaliam floresta
em reserva no Pará
O objetivo da visita técnica foi avaliar o potencial
para o desenvolvimento do Plano de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF) na Resex. O trabalho
foi realizado no mês passado e contou com a participação dos engenheiros florestais do IFT, Herberto
Ueno e Iran Pires.
A iniciativa surgiu depois que os gestores do ICMBio,
responsáveis pela unidade de conservação, conheceram o trabalho do IFT em intercâmbio realizado
em fevereiro deste ano na Reserva Extrativista Verde
para Sempre, no município de Porto de Moz (PA),
que fica na região de abrangência da Usina Hidroelétrica do Xingu.
O levantamento na Resex foi realizado por meio de
entrevistas com os extrativistas residentes nos dois
principais rios, Aramã e Mapuá, para saber quais
produtos da floresta são utilizados e a importância
da atividade madeireira para a renda familiar dos
moradores. Além das conversas, foram realizadas
visitas às áreas florestais a fim de coletar informações técnicas que subsidiassem o potencial para o
manejo florestal.
A iniciativa do ICMBio de buscar informações que
permitam implementar o Plano de MFCF em unidades de uso sustentável mostra que o órgão está
aberto a apoiar o fortalecimento das famílias para o
bom manejo florestal, abrindo possibilidade de “legalizar” as atividades das comunidades que já possuem tradição na utilização de produtos da floresta,
mas ainda não têm uma forma de regulação.
O IFT está elaborando o relatório técnico que será
disponibilizado ao ICMBio, com suas considerações
e ponderações sobre o potencial de desenvolvimento do Plano de Manejo Florestal na Resex Mapuá.
Arquivo Resex Mapuá
A Reserva Extrativista Mapuá, no município paraense de Breves, na Ilha de Marajó, recebeu a visita
de técnicos do Instituto Floresta Tropical – IFT para
realizarem levantamento do potencial das florestas
nativas da região.
Técnicos do IFT na Resex Mapuá
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Projeto Corredor Ecológico do Jalapão cria UC que comporá Mosaico do Jalapão
James Passap
No último dia 7, o prefeito de São Felix do Tocantins, Jânio
Silva Mendonça, assinou o decreto que cria o Monumento
Natural das Corredeiras e Canyons do Rio Sono, primeira
unidade de conservação municipal de proteção integral
do estado do Tocantins. Seu objetivo é compatibilizar a
preservação do ambiente natural e o ordenamento do
ecoturismo no município tocantinense.
A criação desta unidade de conservação insere o município
no roteiro turístico do Jalapão e representa importante conquista do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão
– ICMBio e JICA –, que busca consolidar a conectividade
ecológica entre as unidades de conservação do Jalapão.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de São
Felix do Tocantins, que compõe o Comitê de Coordenação
Conjunta do Projeto, solicitou seu apoio para viabilizar estudos técnicos e consulta pública para criação da unidade
de conservação. A solicitação foi acatada pelo Comitê e inserida no Plano de Trabalho 2012 do projeto. A partir de
então os consultores da JICA e a equipe do ICMBio, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Felix, Secretaria
do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do
Estado do Tocantins e Naturatins trabalharam de forma in-
Prefeito de São Felix do Tocantins, ao centro, e equipe do Projeto
Corredor Ecológico em cerimônia de assinatura do decreto de criação
do Monumento Natural das Corredeiras e Canyons do Rio Sono
tegrada para conduzir os trabalhos de campo e preparar os
estudos técnicos que subsidiaram a proposta de limites do
monumento natural. A consulta pública foi realizada no dia
5 de maio deste ano e a proposta teve grande aceitação
pela comunidade local.
Operação Virada
18
Anne Karolline Ribeiro
Para coibir ilícitos ambientais e atender denúncias de populares e de instituições parceiras, foi realizada na Área de Proteção
Ambiental da Costa dos Corais (AL/PE), no período de 26 a 28
de junho, a Operação de Fiscalização Virada. A estruturação
do setor de fiscalização da APA está sendo apoiada pela parceria público-privada ICMBio e Fundação Toyota do Brasil.
Em breve a UC acredita que terá condições de agir com
maior intensidade na prevenção de ilícitos. Outro tipo de
monitoramento a ser implantado é o terrestre. Equipes
vão percorrer toda a costa com motocicletas, tendo como
foco áreas que se encontram preservadas, isto é, onde
ocorra vegetação nativa e os processos erosivos decorrentes de muros de contenção ainda não estejam estabelecidos. Das autuações da Operação Virada, foram lavrados
11 autos de infração, totalizando R$ 359.164,00.
Foram apreendidos 754 quilos de várias espécies
coralíneas, totalizando cerca de 400 colônias
Teve destaque a maior apreensão de corais já retirados da
APA desde a sua criação, em 1997. Foram apreendidos
754 quilos de várias espécies coralíneas, totalizando cerca
de 400 colônias, dentre elas quatro endêmicas do Brasil
e uma ameaçada de extinção, o coral-de-fogo (Millepora
alcicornis), de extremo valor ecológico para os recifes. Ele é
um importante formador de bordas recifais que resistem à
ação mecânica das ondas, além de formar abrigo e proteção para uma infinidade de peixes e invertebrados.
O crime causou dano ambiental irreversível à UC, berçário da
vida marinha com mais de 185 espécies de peixes registradas
e que conta com a presença de animais ameaçados de extinção como o mero, tartarugas marinhas e o peixe-boi. Todo
material foi apreendido e ficará retido nas instalações do Cepene para ser futuramente devolvido ao ambiente natural e
compor o substrato recifal, contribuindo para o assentamento larval bentônico de organismos incrustantes.
Voluntários iniciam
organização da biblioteca
no Parna Saint-Hilaire/Lange
O trabalho voluntário faz parte da linha temática
“Gestão da Informação” do Programa de Voluntariado da UC iniciado este ano. Os voluntários são
profissionais qualificados que já trabalham em bibliotecas de instituições do litoral e estão dispostos
a colaborar com o parque. O local conta com importante acervo de livros, mapas e publicações da área
de meio ambiente, títulos herdados da biblioteca do
Ibama de Curitiba que foi desativada.
Em alguns meses, espera-se que o trabalho dos voluntários esteja terminado. Assim, a biblioteca do
Parna estará organizada, informatizada e pronta
para ser aberta à consulta pela comunidade local e
regional. Estudantes e professores do ensino médio
e superior, bem como pesquisadores, deverão ser al-
Arquivo Parna Saint-Hilaire/Lange
Cinco voluntários deram início à organização física e
digital do acervo de publicações, aproximadamente
1.000 títulos, na sede administrativa do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, no Paraná.
Voluntários organizam acervo com 1.000 títulos
guns dos futuros usuários do acervo.
A biblioteca oferecerá suporte a atividades de
educação e disseminação sobre meio ambiente
de forma que o Parque Nacional de Saint-Hilaire/
Lange possa cumprir mais um dos seus objetivos
legais de criação.
Bolsa Verde tem informações
disponíveis na internet
A relação de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Verde está agora disponível
para acompanhamento pela internet, no portal do Ministério do Meio Ambiente.
No site www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/bolsa-verde/fam%C3%ADliasbenefici%C3%A1rias é possível conferir mês a mês a folha de pagamento. As
informações disponibilizadas são de grande utilidade para os gestores do ICMBio, permitindo maior agilidade no atendimento ao público e às suas dúvidas.
Também está disponível em meio digital a publicação sobre o primeiro ano
do Programa Bolsa Verde. Divulgada durante a Rio+20, ela relata a história
e os desafios enfrentados e apresenta um balanço de sua implementação no
período. A publicação pode ser acessada em www.mma.gov.br/publicacoes/
desenvolvimento-rural/category/140-bolsa-verde.
Capa da publicação divulgada
durante a Rio+20
19
ICMBio em Foco
Fiscalização conjunta
encontra crimes ambientais
em Saint-Hilaire/Lange
A operação foi organizada a partir da constatação,
feita dias antes por uma equipe de vistoria do Parna,
de que uma árvore da espécie guaricica (Vochysia bifalcata) havia sido cortada e estava sendo desmembrada em tábuas e palanques dentro da unidade de
conservação. Fiscais do ICMBio realizaram então um
trabalho de investigação sobre a situação e solicitaram apoio da 1ª Companhia de Polícia Ambiental,
sediada em Paranaguá.
A equipe de fiscalização, formada pelo Instituto Chico Mendes e policiais do Batalhão Ambiental, retornou ao local, quando encontrou o posseiro da área
em um rancho, onde foram encontradas espingarda
e munição tipicamente utilizada para caça de animais silvestres. A caminho do local onde estava a
madeira serrada, foi ainda encontrada e destruída
uma armadilha de caça.
O responsável pela área foi autuado pela posse de
equipamentos de caça no interior da UC e preso pelos policiais por posse ilegal de arma, sendo conduzido à Delegacia de Polícia Federal de Paranaguá, de
onde foi liberado no mesmo dia, sob fiança. Questionado sobre o corte e beneficiamento da árvore, o
autuado informou que a atividade era de responsabilidade de outra pessoa. Após contar e medir toda
a madeira que já se encontrava serrada no interior
da floresta, a equipe de fiscalização saiu em busca
da pessoa responsável pelo corte das árvores, tendo
encontrado apenas seu pai.
20
O responsável pelo corte das árvores e desdobramento da madeira foi notificado a comparecer à
sede administrativa do Parna, onde posteriormente
recebeu o auto de infração. O autuado não possuía registro da motosserra e recebeu orientação
da equipe de fiscalização sobre os procedimentos
legais para futuras solicitações de utilização de madeira nativa para uso na propriedade. A madeira
apreendida será retirada do local pela equipe da
UC, podendo vir a ser doada para alguma entidade
beneficente ou associação de moradores da região.
Arquivo Parna Saint-Hilaire/Lange
Uma espingarda, diversos tipos de munição, 30 tábuas e 20 palanques apreendidos e duas pessoas
autuadas foi o resultado da atividade de fiscalização
realizada no interior do Parque Nacional de SaintHilaire/Lange, no Paraná, no último dia 28.
Fiscal encontra madeira já serrada no
interior do parque
204
Edição
Dois eventos realizados na Floresta Nacional de Passo Fundo movimentaram a unidade entre os dias 10
e 11 últimos. No dia 10, mais de 150 professores da
7ª Coordenadoria Regional de Educação, que abrange 32 municípios, participaram do Dia de Campo sobre plantas bioativas na Flona, no município gaúcho
de Mato Castelhano. Na oportunidade, os participantes conferiram, em cinco estações, informações
sobre o histórico do horto do ICMBio; colheita, secagem e armazenagem de plantas; manejo da floresta e plantas nativas no uso fitoterápico; Relógio
do Corpo Humano; e o uso de plantas medicinais na
comunidade indígena de Nonoai.
O horto de plantas bioativas existe na Flona desde 2007
e surgiu com o objetivo de aproximar a comunidade
do local, identificar e difundir as plantas existentes na
região e resgatar o conhecimento dos moradores sobre as plantas. Após pesquisa realizada no município,
constatou-se que as três espécies mais utilizadas são
espinheira-santa, tansagem e amora-branca.
Na parcela sobre colheita, secagem e armazenagem,
os professores aprenderam a fazer sal temperado,
pomada cicatrizante e sabonete bactericida. A indígena Gessi Fidelis, representante da comunidade
kaingang de Nonoai, apresentou sua experiência
com a utilização de plantas medicinais. Ela é bióloga
e aliou a isso o conhecimento herdado dos índios.
Durante sua explanação, atraiu a atenção dos professores com sua habilidade no conhecimento das
plantas e sobre sua utilização.
Em outra estação coordenada pelas extensionistas da
Emater, foi apresentado o Relógio do Corpo Humano,
que relaciona o funcionamento dos principais órgãos
do corpo e seu horário de mais atividade com as plantas medicinais que têm função farmacológica sobre
eles. Também foram apresentadas formas de utilização das plantas como infusão, decocção, maceração,
tintura, banho, cataplasma, inalação, suco e xarope.
Seguindo a mesma linha da importância do conhecimento das plantas, a Embrapa Florestas, a Universidade
Regional Integrada e o ICMBio apresentaram a estação
Enio José Graboski
Eventos movimentam Floresta Nacional de Passo Fundo
Carlos Mazza, da Embrapa Florestas, realiza palestra no
Dia de Campo
sobre manejo de florestas e plantas nativas no uso fitoterápico com ênfase nas atividades já desenvolvidas
pelo Projeto Conservabio. Ressaltou-se a importância
da identificação, apresentando-se as plantas liberadas
pela Anvisa, com destaque para o Sistema Agroflorestal
como mais interessante para a produção. A promoção
do evento foi da Emater/RS-Ascar, 7ª Coordenadoria
Regional de Educação, ICMBio, Prefeitura de Mato Castelhano, Embrapa Florestas e Universidade Regional Integrada de Erechim - URI.
Já na manhã do dia 11, foi realizada com grande participação a assembleia de renovação do Conselho Consultivo, que teve sua composição ampliada. Estiveram
presentes 43 pessoas de 29 entidades, com expressiva
participação nas discussões. O Conselho Consultivo
pretende ampliar a dedicação à gestão da Floresta Nacional de Passo Fundo e solicitou a realização de mais
reuniões para o planejamento de atividades.
O analista e chefe da UC, Remi Osvino Weirich, destaca que a Flona está vivendo um momento de maior
participação social, destacando o desenvolvimento
de projetos como o horto de plantas bioativas e o
Projeto Conservabio, de valorização do uso múltiplo
sustentável da Floresta Ombrófila Mista. Ele afirma
que a aprovação do novo Plano de Manejo recémpublicado pelo ICMBio trouxe novas perspectivas
para a gestão da unidade.
21
ICMBio em Foco
Anilhadores aprovam Sistema Nacional de Anilhamento do Cemave
Entre os dias 5 e 12 de julho, o Centro Nacional de
Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - Cemave, que comemora este ano 35 anos de criação,
realizou, por meio de formulário disponibilizado na
internet, a primeira pesquisa de avaliação sobre o
Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres
- SNA, coletando opiniões de centenas de anilhadores registrados a respeito da eficiência do método
e do atendimento do centro por meio do SNA.Net
(www.ibama.gov.br/sna/).
“A pesquisa foi muito importante pois forneceu a
visão geral dos anilhadores em relação ao SNA, mostrou quais são os pontos fortes e fracos do sistema
e o que precisa ser melhorado”, afirmou Antônio
Emanuel Barreto, analista do Cemave. Segundo ele,
o levantamento, que coletou respostas de 160 anilhadores, revelou alto índice de satisfação uma vez
que 92% deles avaliaram o sistema como ótimo ou
bom e 77% declararam que o SNA atende plena-
mente às suas expectativas e necessidades. “Esses
resultados demostram que o Cemave oferece serviço de alta qualidade a seus usuários, mas também
apontam aspectos em que é preciso melhorar”, ponderou Barreto, lembrando que o resultado da sondagem pode ser acessado pelo site do ICMBio.
Nosso colega destaca ainda que o momento de realização da pesquisa foi bastante oportuno uma vez
que o ICMBio está trabalhando no processo de integração entre o SNA e o Sistema de Autorização e
Informação em Biodiversidade, o Sisbio, o que evitará, em futuro próximo, a duplicidade de esforços no
preenchimento de projetos e relatórios nesses dois
sistemas. Para Barreto, a coleta das avaliações dos
anilhadores é importante para permitir “uma comparação de suas visões a respeito do SNA antes e
depois da integração. Além disso, enquanto tal processo não se concretiza, melhorias sugeridas pelos
usuários já podem ser implantadas no sistema”.
Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres
O Brasil é o único país da América Latina a possuir um sistema nacional de anilhamento de aves na
natureza, sem uso de cativeiros ou criadouros, tendo mais de 1.000 anilhadores cadastrados no SNA,
cujo banco de dados contém cerca de 700 mil aves anilhadas, do qual se podem extrair informações de
grande importância para a pesquisa e conservação da avifauna brasileira.
Os dados reunidos pelo SNA são utilizados para elaboração de Planos de Ação Nacionais de Conservação
de Espécies Ameaçadas, produção dos mapas de distribuição territorial da avifauna nacional e avaliação
do estado de conservação das aves brasileiras.
22
Edição
204
PAN
A Acadebio sediou, entre os dias 3 e 6 de julho, a Oficina de Planejamento do Plano de Ação Nacional para
Conservação dos Peixes Rivulídeos, que tratou da proposição de ações para conservação dos peixes da família Rivulidae. A oficina contou com a participação de
cerca de 30 convidados, representando 21 instituições.
A família representa o grupo de peixes mais ameaçados do Brasil, com 52 espécies listadas no Livro
Vermelho. Em 2011, durante a I Oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Actinopterygii
Continentais Brasileiros, coordenada pelo Cepta, foram avaliadas 132 espécies de rivulídeos, sendo 105
consideradas ameaçadas de extinção. São peixes
geralmente de tamanho diminuto, que apresentam
significativo dimorfismo sexual e ocupam ambientes muito rasos, em locais relativamente planos. As
espécies mais ameaçadas são aquelas que ocupam
ambientes aquáticos sazonais, formados durante
as épocas chuvosas e que podem permanecer secos por longos períodos. Seus ovos são resistentes
e mantêm-se em diapausa, sobrevivendo durante os
meses da estação seca e eclodindo logo após as primeiras chuvas. Por isso são conhecidos como “peixes
anuais” ou “peixes das nuvens”.
Este PAN é coordenado pelo Cepta sob a orientação da Coordenação de Planos de Ação de Espé-
Matheus Volcan
para Conservação dos Peixes Rivulídeos
Casal de Austrolebias nigrofasciatus. Macho é maior e mais
colorido do que a fêmea
cies Ameaçadas de Extinção - Copan. Sua coordenadora
institucional é a nossa colega Izabel Boock de Garcia
e seu coordenador executivo o Prof. Dr. Wilson Costa,
maior especialista no grupo, da Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
O primeiro ciclo do plano, com duração de cinco anos,
terá foco na conservação de 57 espécies, distribuídas nas
regiões da Mata Atlântica, Caatinga, dos Campos Sulinos,
do Cerrado Central e Ecótono Cerrado-Amazônia.
23
ICMBio em Foco
Leonardo Milano
Peixes da bacia do Tapajós são alvo de expedição do Cepta
Para complementar o inventário ictiofaunístico da
região da bacia hidrográfica do rio Tapajós, realizouse, durante o mês de junho, a segunda expedição do
Cepta ao Parque Nacional da Amazônia, no município de Itaituba, Pará.
A expedição, que durou 19 dias, contou com a participação de 16 pessoas e uma estrutura itinerante de
pesquisa com dois caminhões, duas caminhonetes
e uma Sprinter. Entre os componentes estavam pesquisadores do nosso centro, da Unesp em Botucatu,
Unifesp e Unicamp.
O objetivo central da proposta é gerar e sistematizar informações da ecorregião da bacia hidrográfica do rio Tapajós sobre a diversidade morfológica,
citogenética e genética de peixes, bem como da
parasitofauna associada. Essa região sofrerá intensos impactos devido à construção do complexo de
usinas hidrelétricas previstas e necessárias para a
proposta desenvolvimentista do Brasil. Esse tipo de
informação é preponderante, de modo que o caráter comparativo, pré e pós-ação antrópica, permita
subsidiar atitudes conservacionistas no futuro.
Para a amostragem dos peixes foram utilizados diferentes métodos de captura, como redes de espera, peneiras, tarrafas, espinhéis e varas equipadas
24
com molinetes e carretilhas. Embora a coleta no
rio Tapajós e seus afluentes tenha sido realizada no
período de cheia, cerca de 15 espécies de peixes,
entre grande e pequeno porte, não coletadas no
ano anterior, foram encontradas. Um acervo fotográfico dos peixes coletados está sendo preparado.
Já os espécimes representativos foram depositados
em coleções zoológicas.
Ao todo 97 peixes pertencentes a duas classes, quatro ordens, 12 famílias, 25 gêneros e 29 espécies
foram examinados para a coleta de parasitos. Entre esses últimos foram coletados exemplares do
filo Myxozoa dos gêneros Myxobolus, Henneguya e
Myxidium, vermes (Digenea, Monogenea, Cestoda,
Nematoda) e crustáceos (Pentastomida, Argulidae e
Ergasilidae). Cistos e partes de órgãos contendo cistos de Myxozoa foram fixados em formol 10% para
análise morfológica e histopatológica e em glutaraldeído 2,5% para análise ultraestrutural. Os vermes
parasitos foram fixados em formol 4% e os crustáceos em álcool 70% para análises morfológicas. Parte
desse material também foi fixado em etanol absoluto para análises moleculares. Novas espécies de
peixes e parasitos foram encontradas e estão sendo
descritas. Os resultados obtidos irão contribuir para
a compreensão do ecossistema em estudo.
Edição
204
PRATA DA CASA
Pegoraro recebe medalha de Mérito Ambiental
O diploma que acompanha a medalha diz: " A Polícia
Militar do Paraná, pautada no integral cumprimento
das leis e fiel aos anseios públicos, objetiva proporcionar melhor segurança e aumento da qualidade
de vida de todos os cidadãos paranaenses. Nesse
contexto, a proteção ao meio ambiente é vista como
uma das suas principais missões. Desta forma, a Polícia Militar do Paraná e o Batalhão de Polícia Militar
Ambiental concedem a presente condecoração ao
Sr. Chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Luiz
Pegoraro, pelas relevantes ações prestadas em prol
do meio ambiente". Assinam o documento o Cel.
QOPM Roberson Luiz Bondaruk, comandante-geral
da PMPR, e o Ten.Cel. QOPM Chehade Elias Geha,
comandante do BPMA.
Foram ainda agraciados com a medalha, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o secretário de
Estado do Meio Ambiente, Jonel Yurk. Na ocasião,
a Polícia Ambiental apresentou seu novo fardamento, do tipo camuflado.
Nosso colega Jorge Pegoraro é analista ambiental
e chefe do Parque Nacional do Iguaçu desde 2003.
Entrou no serviço público federal em 1984, na extinta Sudepe. Foi chefe do Escritório do Ibama em
Cascavel (PR) por 14 anos. Tem 50 anos, é casado e
pai de dois filhos.
Arquivo Pessoal
O chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro (foto), foi homenageado com a medalha "Mérito Ambiental" pela Polícia Ambiental do Paraná,
que comemora 55 anos de criação. A homenagem,
realizada no último dia 13, no Comando da Polícia
Militar de Curitiba, também foi prestada a outras autoridades civis e militares.
CURTAS
Novo período de inscrição
O ICMBio abriu novamente as inscrições para o Curso Específico de
Fiscalização: Módulo Fauna, que
será realizado na Acadebio. O novo
período de inscrições, que teve início no dia 12 passado, terminará
no próximo dia 27, com 40 vagas.
Os que já se inscreveram durante
o período anterior deverão apenas confirmar sua participação na
nova data do curso (10 a 15 de setembro) e encaminhar autorização
da chefia imediata para o e-mail
[email protected].
br, até o dia 27. A divulgação da
lista de nomes selecionados sairá
no dia 10 de agosto.
Bombeiros apóiam ações na Chapada dos Veadeiros
Há dez anos o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros conta com um importante parceiro nos serviços de prevenção e resgate, o Corpo de Bombeiros
do Estado de Goiás. A parceria começou por volta de 2002, após incidente
com um visitante na área do parque.
Desde então os bombeiros vêm apoiando a equipe de servidores do Instituto
Chico Mendes na Chapada dos Veadeiros, sempre na preservação e no combate dos incêndios e na capacitação,
educação ambiental e nas ações sociais.
Neste mês de julho, os bombeiros estão
realizando ação de prevenção e resgate.
Para isso, eles montaram um Sistema
de Comando de Incidentes - SCI,
ferramenta de gerenciamento que
tem como objetivo a estabilização
do incidente e a proteção da vida,
da propriedade e do meio ambiente. O SCI está exposto no centro de
visitantes da Chapada para auxiliar
os turistas em eventuais incidentes
durante visita ao parque.
Sobreposições em território
quilombola
O Incra promoveu, de 2 a 5 de julho,
na cidade de Registro (SP), o Seminário Integrado do Programa Brasil
Quilombola – Políticas públicas para
as comunidades quilombolas do estado de São Paulo. Representando o
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ICMBio em Foco
Acaba de ser lançada a publicação
Comunicação, Educação Ambiental e
Gestão Participativa, que resume projeto de implementação de atividades
de educomunicação socioambiental
no Parque Nacional do Pau-Brasil,
em Porto Seguro (BA). A publicação, disponibilizada em http://educomverde.blogspot.com.br/2012/07/
publicacao-ao-lado-e-resultado-deuma.html, é resultado de consultoria
realizada pela Educom Verde Comunicação e Educação Ambiental junto
ao parque. Promovido com apoio
do Projeto Corredores Ecológicos, o
projeto agregou comunicação e educação ambiental aos conselheiros e
alguns comunitários do entorno da
UC. Foram abordadas a metodologia
adotada no projeto, as tentativas de
práticas educomunicativas e de pla-
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Capa da publicação
Projeto Terra do Meio
No dia 6 de julho foi realizada, em Brasília, reunião de apresentação do Projeto
Terra do Meio, que integra o Programa
Arpa e será apoiado financeiramente pela
União Europeia. O projeto tem por objeto
a consolidação de unidades de conservação na região da Terra do Meio, localizada
no Pará, área de constantes conflitos ambientais. Estiveram presentes à reunião os
procuradores federais da Unidade Sede da
PFE/Instituto Chico Mendes, além de Vandir Rodrigues da Cruz e Ana Lúcia Tejima,
da Coordenação Geral de Criação, Planejamento e Avaliação de Unidades de Conservação do nosso Instituto.
APA Carste de Lagoa Santa
No último dia 11 ocorreu a posse dos conselheiros da Área de Proteção Ambiental
Carste de Lagoa Santa (MG), que tiveram
seus mandatos renovados por mais 2
anos, atendendo à determinação do regimento interno. O conselho conta com
28 instituições que representam os diver-
sos seguimentos sociais que atuam
na região. A cerimônia contou com a
presença do coordenador da CR 11,
Mário Douglas Fortini, que falou da
importância da boa gestão da APA,
unidade com imenso patrimônio natural, espeleológico, histórico, cultural
e arqueo-palenteológico, que devido
à sua proximidade com a região metropolitana de Belo Horizonte vem
sofrendo grande pressão antrópica.
O presidente da Câmara dos Vereadores de Lagoa Santa, Joaquim Rufino,
também prestigiou o evento. Durante
a reunião, o Prof. José Eugênio Côrtes,
conselheiro representante da UFMG,
apresentou proposta de decretação
da APA Carste de Lagoa Santa como
Sítio Ramsar – convenção internacional de áreas úmidas. José Eugênio
agradeceu aos membros do conselho
a colaboração no preenchimento do
questionário exigido pela convenção e
disse que a APA tem grandes chances,
pois atende a quatro das dez exigências da convenção.
Mário Douglas Fortini
Educomunicação no Parna Pau-Brasil
nejamento que foram aplicadas, a importância de se trabalhar a comunicação na
gestão participativa de áreas protegidas e
a Encea - Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental.
Divulgação
ICMBio no evento, o chefe da Reserva Extrativista Mandira (SP), Valtency
Negrão da Silva, participou, no último dia, da mesa-redonda “Sobreposições Sociais e Ambientais”, que
contou ainda com representantes da
Advocacia Geral da União, Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental - Cetesb, Fundação Florestal, Ibama e Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.
Segundo Valtency, “os quilombolas
demandaram que haja inclusive audiência pública e discussão antecipada de criação de unidades de conservação nos casos de reserva biológica
e estação ecológica, que não estão
previstos em lei, pois, no caso de
território quilombola, têm-se depois
toda dificuldade para se regularizar
a situação, com desafetação de áreas etc.”. Durante o evento, também
foram realizadas mesas-redondas
sobre regularização fundiária; inclusão produtiva, assistência técnica e
desenvolvimento local; habitação e
infraestrutura; e direitos sociais.
Renovação do conselho
Base Avançada da Lagoa
Santa em Brasília
O Instituto Chico Mendes publicou
no Diário Oficial da União desta terçafeira (17) a Portaria nº 84, que institui
a Base Avançada da Coordenação Regional da 11ª Região – Lagoa Santa
em Minas Gerais na sede do ICMBio
em Brasília. A base avançada é uma
unidade física que tem o objetivo de
realizar as atividades decorrentes das
competências estabelecidas no Art. 16
do Decreto nº 7.515/2011, no âmbito
das unidades de conservação federais
no Distrito Federal. Além de executar
atividades administrativas e técnicofinalísticas em sua área geográfica
Edição
Monografia pioneira aborda
gestão e manejo no Batoque
No mês de abril, Vanessa Nunes, aluna de Tecnologia em Saneamento
Ambiental, apresentou seu Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) no Departamento da Construção Civil do
IFCE Campus Fortaleza. O tema de
sua monografia foi a “Efetividade
de Manejo da Reserva Extrativista do
Batoque (CE)”. O trabalho, pioneiro,
apresentou os diversos pontos positivos e negativos na gestão e no
manejo da Resex Batoque. Dentre os
pontos positivos, alguns foram destaque, como a participação comunitária nas decisões de manejo da UC
e a fiscalização da área. Dentre os
pontos negativos, os principais foram
as pressões externas de especulação
imobiliária e a ausência de estruturas
físicas do ICMBio na UC. Para obtenção dos dados, foram aplicados
diversos questionários não só com a
comunidade, mas com o gestor da
Resex, Marcel Regis Moreira.
Parna São Joaquim recebe
pesquisadoras do Cenap
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros Cenap realizou, entre os dias 9 e 16
últimos, uma etapa do “Inventário
para mamíferos de médio e grande
porte do Parque Nacional de São Joaquim (SC)”. A atividade contou com
a participação das analistas Beatriz
de Mello Beisiegel e Lilian Bonjorne
de Almeida, do centro, e da equipe
do Parna, e abrangeu diversos ambientes da UC. Esse trabalho acontece graças ao Projeto “Inventário em
UCs com Lacunas de Conhecimento”, aprovado em edital interno da
programas/VID,0,1,55279;0,descob
erta+sob+risco.aspx.
João Pedro Souza
nossa Dibio. O inventário contribuirá para
a elaboração do Plano de Manejo do Parna
São Joaquim e vem somar-se ao apoio já
prestado por outros centros de pesquisa do
ICMBio, como o RAN e o CPB, na elaboração do documento.
Marcos Taniwaki
de abrangência e articular, integrar
e coordenar as ações desenvolvidas
nas UCs, apoiando o planejamento, a
execução, o monitoramento e a avaliação de programas, projetos e ações
técnicas de competência do ICMBio.
204
Callicebus coimbrai
Jornal Ecoar
Analistas Beatriz Beisiegel e Lilian Bonjorne
e membro da equipe do parque
Projeto Guigó é tema do
programa “Terra da Gente”
O programa “Terra da Gente”, veiculado
pela EPTV, abordou em sua edição do último dia 7 o Projeto Guigó, coordenado
pelo nosso Centro Nacional de Pesquisa e
Conservação de Primatas Brasileiros - CPB
em parceria com instituições como a Universidade Federal de Sergipe e a Secretaria
do Meio Ambiente de Sergipe. Criado em
2004, o projeto é integrado ao Plano de
Ação Nacional para a Conservação dos
Primatas do Nordeste. Gravada em Sergipe, a matéria registrou imagens inéditas
do macaco guigó (Callicebus coimbrai),
o trabalho dos pesquisadores no mapeamento de populações e no estudo de
comportamento dessa espécie ameaçada
de extinção, além da sensibilização da comunidade local em prol da conservação
dos primatas. A EPTV é uma emissora filiada à Rede Globo de Televisão no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais.
O programa sobre o Projeto Guigó pode
ser visto em www.terradagente.com.br/
Desde novembro, as unidades de
conservação de Fernando de Noronha – Parque Nacional Marinho
de Fernando de Noronha e Área de
Proteção Ambiental de Fernando de
Noronha – contam com um jornalzinho quinzenal, o “Ecoar”. Nesta 15ª
edição (junho/julho 2012), constam,
entre outras, matérias sobre espécies
exóticas invasoras – perigo à biodiversidade, regras e usos do Parna Fernando de Noronha, novos analistas
ambientais que chegaram às duas
UCs. Os interessados em receber a
publicação ou contribuir com sugestão de pauta devem enviar e-mail
para [email protected].
Ops!
Na nota “Rivulídeos são tema de
oficina”, na seção Curtas, da revista
eletrônica ICMBio em Foco nº 203,
o nome por extenso da Copan está
incorreto. A Copan é a nossa Coordenação de Planos de Ação de Espécies
Ameaçadas de Extinção, da Diretoria
de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade - Dibio.
Foto da capa
A imagem da capa, de Alfredo Mafra, é da Estação Ecológica de Tupinambás (SP), que completa 25 anos
hoje. Neste dia 20, também fazem
aniversário as estações ecológicas
de Carijós (SC) e de Pirapitinga
(MG), criadas no mesmo ano.
27
ICMBio em Foco
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NO FOCO
Edição
204
“Alvorecer na APA Anhatomirim” é o título dado por nosso colega Luís Otávio Frota da Rocha,
analista ambiental da própria unidade, a esta foto captada em abril.
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ICMBio em Foco
ICMBio em Foco
Revista eletrônica semanal
Editores
Ana Carolina Lobo da Silveira
(jornalista)
Ivanna Costa Brito
Lísias de Moura
Fotógrafo da DCOM
Leonardo Milano
Projeto Gráfico / Diagramação
Danilo Bezerra de Jesus
Revisão
Thaís Alves de Lima
Supervisão Geral
Cláudia Camurça
Colaboraram nesta edição
Aldo Sérgio Vasconcelos – Comunicação ICMBio/Nordeste; Beatriz Gomes – Parna Saint-Hilaire/Lange; Caio Eichenberger – Rebio Arvoredo; Carina Tostes Abreu – APA Fernando de Noronha; Cecilia Cronemberger de Faria
– Parna Serra dos Órgãos; Cris Almeida – Acadebio; Débora Menezes – Educom Verde Comunicação; Fernando
Pinto – DCOM; Flávia Rossi – APA Carste Lagoa Santa; Guilherme Borges Barbosa dos Santos – PFE; Izabel Boock
de Garcia – Cepta; João Carlos Pedreira – DCOM; Júlio Aguiar – Cepta; Marcel Regis Moreira da Costa Machado – Resex Batoque; Marcos Taniwaki – Parna São Joaquim; Mario Sergio Celski De Oliveira – Parna Serra Itajaí;
Maurício Mazzotti Santamaria – Resex Tapajós-Arapiuns; Paulo Roberto Corrêa de Sousa Júnior – APA Costa dos
Corais; Priscila Galvão – DCOM; Remi Osvino Weirich – Flona Passo Fundo; Rodrigo Rueda, Sandra Tavares e Thaís
Alves – DCOM.
Divisão de Comunicação - DCOM
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
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