6 - Museu do Azulejo

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6 - Museu do Azulejo
MUSEU DO AZULEJO
APRESENTAÇÃO
O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar, estudar e divulgar
exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal, promovendo
as boas práticas de Inventariação, Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação,
Conservação e Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a
missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro
da Madre de Deus.
O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela
especificidade das suas coleções e dos seus espaços musealizados, seja pela excelência dos
conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar.
O Centro das suas atividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como
entidade de referência e apoio à formação académica e profissional, à investigação científica
e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades
públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com revestimentos cerâmicos, por
todo o país.
Através das suas atividades, o museu dá a conhecer a história do Azulejo em Portugal
procurando chamar a atenção da sociedade para a necessidade e importância da proteção
daquela que é a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o
Azulejo.
HISTÓRIA
O Museu Nacional do Azulejo é um dos mais importantes museus nacionais, pela sua coleção
singular, o Azulejo, expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, e pelo edifício
ímpar em que se encontra instalado, o antigo Mosteiro da Madre de Deus, fundado em 1509
pela rainha D. Leonor (1458-1525).
DE ANEXO DA CASA PIA A ANEXO DO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA
Após as intervenções de José Maria Nepomuceno e de Liberato Telles, os edifícios do
Convento e Igreja da Madre de Deus foram sendo objeto de inúmeras reparações e alteração
dos espaços sempre como parte integrante do Asilo D. Maria Pia. Para o local foram sendo
conduzidos e armazenados painéis de azulejo, provenientes de outros locais, que inicialmente
se destinavam à decoração do interior do edifício, mas que acabaram por ali permanecer
guardados em caixotes.
Surgiu, então a hipótese de colocar sob a tutela do Museu Nacional de Arte Antiga diversos
monumentos, a fim de poder ser feita a sua salvaguarda patrimonial, ficando estabelecido,
numa carta do seu diretor João Couto datada de 15 de Dezembro de 1954, que a Igreja e
dependências da Madre de Deus, em Xabregas, deveriam ser consideradas como anexos do
Museu Nacional de Arte Antiga.
OS 500 ANOS DO NASCIMENTO DA RAINHA D. LEONOR
Com o objetivo de realizar uma exposição comemorativa dos 500 anos do nascimento da
Rainha D, Leonor a Fundação Calouste Gulbenkian custeou as despesas com grandes obras de
restauro, designadamente, no claustro e pinturas, da Igreja da Madre de Deus.
No ano de 1957 iniciaram-se os trabalhos preparatórios tendo-se considerado dever classificar
todo o conjunto como Monumento Nacional, e por despacho ministerial de homologação no
dia 12 de Novembro de 1957, ficou determinado a sua integração no Museu Nacional de Arte
Antiga através de orientações políticas específicas de salvaguarda patrimonial.
Quando, no dia 7 de Janeiro de 1958, a exposição terminou, os edifícios foram entregues à
tutela daquele museu, tendo sido logo levantada a questão de aproveitamento dos espaços
para a instalação de um Museu do Azulejo.
UM MUSEU DE AZULEJOS
Procedeu-se à transferência dos azulejos para a Madre de Deus, tendo-se ocupado da
montagem e organização o Engenheiro João Miguel dos Santos Simões, vogal efetivo da
Academia Nacional de Belas Artes, responsável pela Brigada de Estudos de Azulejaria da
Fundação Calouste Gulbenkian e conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga.
Em 1965, o Diretor–Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, concluindo que iria estudar a
possibilidade de abrir o Museu ao público, na parte dada como montada, considerou
indispensável criar determinadas condições para as sua concretização.
Numa informação datada de 12 de Dezembro de 1967, Santos Simões refere-se à exposição,
ocorrida a 30 de Setembro, sobre o Museu do Azulejo, informando que ainda que este possa
ser aberto ao público, tal como se encontra, conviria que se abreviassem os trabalhos de
pequenas reparações e acabamentos.
No dia 3 de Fevereiro de 1971, Santos Simões, numa carta dirigida à diretora do Museu
Nacional de Arte Antiga, solicita a necessidade de haver uma reunião urgente entre todas as
instituições intervenientes no Convento da Madre de Deus/Museu do Azulejo, de forma a ser
revisto o problema da sua imperiosa inauguração. De modo a continuar as tarefas iniciadas
por Santos Simões, Rafael Salinas Calado, foi convidado, em 1973, por Maria José Mendonça
para se ocupar da Secção de Cerâmica do Museu Nacional de Arte Antiga, localizada desde
1959 no antigo Convento da Madre de Deus.
O Decreto-Lei nº 404/80, de 26 de Setembro, concedeu ao Museu do Azulejo a emancipação,
tornando-o Nacional e autonomizando-o em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga, do
qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.
EXPOSIÇÕES
1 - EXPOSIÇÕES PERMANENTES
Ocupando vários espaços das antigas alas conventuais do edifício, a exposição permanente do
MNAz documenta a história do azulejo em Portugal desde o século XVI à atualidade.
Retábulo de Nossa Senhora da Vida
Lisboa,Marçal de Matos, c.1580
Faiança policroma
500 x 465 cm
Proveniente da antiga Igreja de Sto. André,
Capela de Nossa Senhora da Vida, Lisboa
MNAz Invº 138
Em estreita ligação com o património azulejar apresentado são integrados no discurso
expositivo outros objetos de cerâmica pertencentes às coleções do museu.
A exposição permanente integra ainda a igreja, o coro, a capela de Santo António e a capela
da Rainha D. Leonor.
2 – EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
Com periodicidade variável, decorrem no MNAz diversas exposições temporárias.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Contactos:
Museu Nacional do Azulejo
Rua da Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa
Telf: (+351) 218 100 340
Fax: (+351) 218 100 369
E-mail: [email protected]
Site: http://mnazulejo.imc-ip.pt/
Horário:
Terça-feira a Domingo das 10 h às 18 h
Última entrada às 17h30
Encerrado:
Segunda-feira, Domingo de Páscoa e feriados do Ano Novo, 1º de Maio e 25 de Dezembro
Preçário:
Bilhete Normal: 5 €
Descontos:
Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos: 2,5€
Portadores de deficiência: 2,5€
Cartão Jovem (apenas para o próprio e mediante apresentação de cartão identificativo): 2€
Bilhete de Família:
50% de desconto para os filhos menores (15-18) desde que acompanhados por um dos pais
Bilhete de Grupo:
Aquisição entre:
100 a 200 bilhetes – 5% de desconto;
201 a 500 bilhetes – 10% de desconto;
Mais de 501 – 20% de desconto
Desde que adquiridos com uma antecedência mínima de 24 horas. Pode ser adquirido com a
antecedência de um ano.
Entrada livre:
Domingos e Feriados até às 14.00;
Visitantes até aos 14 anos;
Portadores do pré-comprado Lisboa Card;
Membros da APOM/ICOM, Academia Nacional de Belas Artes, Academia Internacional de
Cultura Portuguesa, Academia Portuguesa da História (mediante comprovação documental);
Investigadores (devidamente credenciados);
Jornalistas e Profissionais de Turismo (devidamente credenciados e no desempenho das suas
funções);
Professores e alunos de qualquer grau de ensino no âmbito de visitas de estudo, desde que
comprovadas documentalmente a sua condição (cartão pessoal) e o contexto da visita (por
documento emitido pela respetiva instituição de ensino);
Amigos e Mecenas do MNAz;
Membros de Associações de Amigos dos Museus;
Funcionários dos serviços e organismos do Ministério da Cultura, desde que devidamente
identificados.
Passes dos Museus e Palácios do IMC:
-Passe dos museus e palácios IMC – dois dias - 7 Euros.
-Passe dos museus e palácios IMC – cinco dias - 11 Euros.
-Passe dos museus e palácios IMC– sete dias - 14 Euros.
Restaurante e cafetaria:
Encerra à segunda-feira
Terça-feira a Domingo das 10 h - 18 h
Loja:
Funciona no horário do Museu. Encerra às 17h45
Biblioteca:
Segunda a Sexta- feira das 10h00 - 12h30 e das 14h00 - 17h00
Transportes
Autocarros:
Frente ao Museu: 718, 742, 794, 759 (noturno).
Av. Infante D. Henrique: 28 e 759
Metro: Estação de Santa Apolónia ( a 20 m do MNAz ) com ligação de autocarros
Comboios: Estação de Santa Apolónia ( a 20 m do MNAz ) com ligação de autocarros
Localização:
Ver mapa ...
Acessibilidades:
O Museu Nacional do Azulejo dispõe de:
Elevador e rampas
Casas de banho adaptadas a pessoas em cadeira de rodas
Cadeira de rodas requisitável
Este Museu é membro do GAM (Grupo para a Acessibilidade nos Museus)

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Programa e ficha de inscrição

Programa e ficha de inscrição Serviço Educativo do Museu Nacional do Azulejo Rua Madre de Deus, nº.4 1900-312 Lisboa Tel. (+351) 218 100 340 Fax. (+351) 218 100 369 [email protected]

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