Clipping Fenep 07-06 Clipping 07/6

Transcrição

Clipping Fenep 07-06 Clipping 07/6
Clipping
de
de
Educação
Brasília, 07 de junho de 2016
Valor Econômico
07/06/16
OPINIÃO
Financiando saúde e educação
Por Jeffrey Sachs
Em 2015, cerca de 5,9 milhões
de crianças com menos de cinco
anos, quase todas em países em
desenvolvimento, morreram por
causas evitáveis ou tratáveis. E até
200 milhões de crianças e
adolescentes não frequentam a
escola primária ou secundária
devido à pobreza, inclusive 110
milhões no nível secundário
inferior, segundo estimativa
recente. Nos dois casos, enorme
sofrimento poderia ter fim com uma
quantidade
modesta
de
financiamento mundial.
Crianças em países pobres
morrem por causas como parto
inseguro, doenças evitáveis por
vacinação, infecções como
malária, para as quais existem
tratamentos baratos e deficiências
nutricionais - que foram quase
totalmente eliminadas nos países
ricos. Em um mundo moral, nós
dedicaríamos nossos melhores
esforços para acabar com essas
mortes.
Na realidade, o mundo tem
feitos
esforços
pouco
entusiásticos. As mortes de
crianças de tenra idade caíram
para pouco menos de metade de
12,7 milhões registradas em 1990
graças a financiamento mundial
adicional para controle de
doenças, canalizado por novas
instituições como o Fundo
Mundial de Combate à Aids,
Tuberculose e Malária.
Uma pequena mudança na
destinação
de
fundos
desperdiçados em gastos militares
pelos EUA, ou uma pequena taxa
sobre depósitos em refúgios
tributários poderia melhorar as
chances de vida das crianças
pobres e tornar o mundo muito
mais justo, mais seguro e mais
produtivo
Quando
originalmente
recomendei um fundo desse tipo,
em 2000, céticos disseram que
mais dinheiro não salvaria vidas.
No entanto, o Fundo Mundial
provou que os que duvidavam
estavam errados: mais dinheiro
evitou milhões de mortes por Aids,
TB e malária. Foi dinheiro bem
utilizado.
A razão pela qual a mortalidade
infantil caiu para 5,9 milhões, e
não para perto de zero, é que o
mundo deu apenas cerca de metade
do financiamento necessário.
Embora a maioria dos países possa
cobrir suas necessidades de saúde
com os seus próprios orçamentos,
os países mais pobres não podem.
Eles necessitam cerca de US$ 50
bilhões por ano em ajuda mundial
para zerar a escassez de recursos
financeiros. Hoje, a ajuda mundial
à saúde é de cerca de US$ 25
bilhões por ano. Embora esses
números
sejam
apenas
aproximados, necessitamos cerca
de US$ 25 bilhões adicionais por
ano para evitar até seis milhões de
mortes por ano. É difícil imaginar
negócio mais vantajoso.
Cálculos similares nos ajudam
a estimar os recursos financeiros
mundiais necessários para permitir
que todas as crianças completem
pelo menos sua educação ginasial.
A Unesco calculou recentemente o
"déficit financeiro" educacional
mundial para cobrir os custos
incrementais - de salas de aula,
professores e suprimentos - da
conclusão universal do ensino
secundário em aproximadamente
US$ 39 bilhões. Uma vez que o
financiamento mundial atual para
educação está em torno de US$ 10
a US$ 15 bilhões por ano, a
diferença é, novamente, cerca de
US$ 25 bilhões, similar à
necessária para os cuidados com
a saúde. E, assim como no caso da
saúde, o aumento do financiamento
mundial pode fluir para um novo
Fundo Mundial para Educação.
Assim, cerca de US$ 50 bilhões
adicionais por ano poderiam ajudar
a garantir que todas as crianças no
mundo tenham acesso a cuidados
básicos de saúde e educação.
Governos em todo o mundo já
adotaram esses dois objetivos cuidado universal de saúde e
educação universal de qualidade nos novos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável
(ODS).
Outros US$ 50 bilhões por ano
07/06/16
não são difíceis de encontrar. Uma
opção tem como alvo meu próprio
país, os EUA, que dão apenas
cerca de 0,17% do Produto
Nacional Bruto (PNB) em ajuda ao
desenvolvimento, ou cerca de um
quarto da meta internacional de
0,7% do PNB em ajuda ao
desenvolvimento.
Suécia, Dinamarca, Noruega,
Holanda, Luxemburgo e Reino
Unido dão, cada um, 0,7% do
PNB; os EUA podem e também
deveriam fazê-lo. Se o fizessem,
esse 0,53% extra do PNB
acrescentaria cerca de US $ 90
bilhões por ano ao financiamento
mundial.
Os EUA gastam atualmente 5%
do PIB, cerca de US$ 900 bilhões
por ano, em temas relacionados
aos militares (com o Pentágono, a
CIA, veteranos e outros). Os
americanos deveriam transferir
pelo menos US$ 90 bilhões
daquele montante para ajuda ao
desenvolvimento. Essa mudança
de foco - da guerra para o
desenvolvimento - fortaleceria a
segurança americana e mundial; as
recentes guerras travadas pelos
EUA no Norte de África e no
Médio Oriente custaram trilhões
de dólares - e apesar disso,
enfraqueceram, e não reforçaram,
a segurança nacional.
Outra opção seria tributar os
ricos em todo o mundo, que
ocultam seu dinheiro em refúgios
fiscais no Caribe e outros lugares.
Muitos desses refúgios fiscais são
territórios britânicos ultramarinos.
A maioria é ligada a Wall Street e
à City londrina. Os governos
americano e britânico protegem
refúgios tributários principalmente
porque as pessoas ricas que lá
colocam seu dinheiro também
alocam seu dinheiro em
contribuições para campanhas
eleitorais ou para contratação de
membros das famílias de políticos.
Os refúgios tributários
deveriam impor um pequeno
imposto sobre os seus depósitos,
que totalizam pelo menos US$ 21
trilhões. Os países ricos poderiam
impor um imposto desse tipo
ameaçando cortar o acesso dos
refúgios tributários desconformes
aos mercados financeiros
mundiais. Evidentemente, os
refúgios tributários também
deveriam assegurar transparência
e combater a sonegação tributária
e o sigilo empresarial. Um imposto
sobre depósitos, de até 0,25%
sobre US$ 21 trilhões em
depósitos, produziria cerca de US$
50 bilhões por ano.
Essas soluções seriam viáveis
e de implementação relativamente
simples. Elas fortaleceriam os
novos compromissos mundiais
contidos nos ODS. No recente
Fórum Econômico de Astana,
Nursultan Nazarbayev, presidente
do Cazaquistão, sabiamente
defendeu alguma forma de
tributação sobre depósitos offshore
para financiar a saúde e a educação
mundiais. Outros líderes mundiais
deveriam unir-se a esse clamor por
ação.
Nosso mundo é muito rico e
poderia financiar um início de vida
saudável para todas as crianças do
planeta com a alocação de
recursos mundiais para saúde e
educação. Uma pequena mudança
na destinação de fundos
desperdiçados em gastos militares
pelos EUA, ou uma pequena taxa
sobre depósitos em refúgios
tributários poderia rápida e
drasticamente melhorar as chances
de vida das crianças pobres e
tornar o mundo muito mais justo,
mais seguro e mais produtivo. Não
há desculpa para demoras.
(Tradução de Sergio Blum)
Jeffrey D. Sachs é professor de
Desenvolvimento Sustentável, de
Política e Gestão de Saúde e
diretor do Instituto da Terra da
Universidade de Columbia. É
também diretor da Rede de
Soluções para o Desenvolvimento
Sustentável da ONU. Copyright:
Project Syndicate, 2016.
www.project-syndicate.org
Valor Econômico
07/06/16
EMPRESAS
Comando da Estácio prefere
fusão com Ser Educacional
Por Beth Koike | De São Paulo
"Ser ou não ser, eis a questão".
Esse é o trocadilho que circula nos
corredores da Estácio diante das
ofertas de fusão das concorrentes
Ser Educacional e Kroton. Para a
diretoria executiva da Estácio esse
dilema não existe: a batalha é para
que a transação seja fechada com
a Ser Educacional, segundo o
Valor apurou. Já o mercado
acredita que a melhor alternativa
é uma associação com a Kroton.
A Estácio e a Ser Educacional,
segunda e sexta maiores empresas
do setor de ensino, planejam se
unir porque temem ser engolidas
pela líder do setor. Além disso, há
uma rivalidade antiga entre
Estácio e Kroton, que disputaram
a Anhanguera em 2013. A decisão
de quem levará a Estácio será
analisada pelo conselho do grupo,
que criou um comitê especial para
tratar do assunto, e submetida aos
acionistas. Vale destacar que
Estácio e Kroton têm investidores
em comum com posições
relevantes nas duas companhias.
Um exemplo é o fundo americano
Oppenheimer que é o maior
acionista da Estácio, com uma
fatia de 17%, e que também detém
5% de participação na Kroton.
"Acredito que a transação com
a Kroton traz mais valor à Estácio.
Além disso, é interessante para o
investidor institucional que está
nas duas pontas", disse Bruno
Giardino, analista do Santander em
referência
aos
fundos
Oppenheimer, Capital, BlackRock
e Coronation que detém papéis da
Estácio e Kroton.
No entanto, um dos
questionamentos do mercado é o
quanto o conselho da Estácio, que
tomou posse no mês passado, pode
ser influenciado por executivos
que conhecem profundamente o
setor de educação. O comitê de
conselheiros que vai avaliar os
próximos passos da companhia é
formado por João Cox Neto (exClaro), Líbano Barroso (ex-Via
Varejo e TAM), Maurício Luchetti
(ex-Ambev) e Chaim Zaher
(fundador do sistema de ensino
COC).
"O management da Estácio está
inclinado em favor da Ser
Educacional, mas isso não quer
dizer que vão efetivamente
conseguir influenciar o conselho",
pontua o analista do Santander. A
pedra no sapato dos que apoiam
uma fusão entre Estácio e Ser pode
ser o empresário Chaim Zaher que,
detém uma fatia de 13% da
Estácio, e tem uma relação
estremecida com a diretoria da
companhia carioca.
Por outro lado, a vida de quem
está na Estácio também não será
fácil numa fusão com a Ser
Educacional, uma vez que seu
fundador, Janguiê Diniz, seria o
maior acionista da companhia
combinada com uma fatia de 22%.
Conhecido por sua forte
personalidade,
Janguiê
dificilmente abriria mão de estar
à frente do negócio.
O presidente da Ser
Educacional, Jânyo Diniz,
argumentou que uma fusão com a
Estácio criaria a maior empresa de
ensino superior presencial com 570
mil alunos. A Kroton tem 450 mil
estudantes em cursos presencias e
561,4 mil matriculados em ensino
a distância. "A companhia
combinada tem grande potencial
de crescimento e não deve
enfrentar restrições do Cade",
disse Diniz. Segundo estimativas
do Credit Suisse, um negócio entre
Estácio e Kroton poderia levar 18
meses para ser aprovada no
Conselho de Administrativo de
Defesa Econômica (Cade).
A oferta da Ser Educacional
contempla um pagamento
extraordinário de dividendos no
valor de R$ 590 milhões aos
acionistas da Estácio, o que é um
'plus' em relação à oferta da
Kroton. No entanto, segundo
cálculos de analistas do Bank of
America Merrill Lynch (BofA),
Santander e Bradesco esse
pagamento extra não traz vantagens
à Estácio, ao contrário. Pela
proposta da Ser Educacional, a
07/06/16
companhia carioca vale R$ 4,3
bilhões, ou seja, 3% a menos do
que o seu valor de mercado na
sexta-feira. Depois desse
entendimento, os papéis da Ser que
chegaram a subir 6% durante o dia,
fecharam o pregão de ontem com
uma alta menos expressiva, de
1,06%.
Questionada
sobre
a
possibilidade de fazer uma
proposta melhor, a Ser informou
que "não há motivos para melhorar
a oferta porque os ganhos serão
distribuídos na proporção da nova
companhia que tem grande
potencial de crescimento." O
mercado aposta que a Kroton, por
sua vez, pode elevar as condições
da oferta. A proposta inicial da
Kroton, que ainda não foi
oficializada, prevê uma troca de
ações, considerando 0,977 de ação
ordinária da Kroton para cada uma
da Estácio. Fontes a par das
conversas admitem que a Kroton
poderá melhorar sua proposta e até,
em último caso, recorrer a uma
oferta hostil.
Valor Econômico
07/06/16
FINANÇAS
Movimentação com ações
do setor educacional dispara
Por Aline Cury Zampieri e
Chrystiane Silva | De São Paulo
As movimentações de fusão
para consolidação do setor de
educação animaram um segmento
que estava fora dos holofotes dos
investidores. O interesse na
Estácio Participações, manifestado
tanto por Kroton quanto pela Ser
Educacional, elevou o volume
financeiro com as ações das
companhias. Entretanto, analistas
preferem esperar para fazer
alterações nas carteiras de longo
prazo, já que nenhum acordo foi
fechado ainda.
O setor de educação não está
entre os preferidos dos analistas
nos portfólios para junho. De cinco
relatórios para o mês, apenas a
Planner incluiu a Estácio entre as
ações preferidas. O peso da
desaceleração econômica sobre
os negócios e as incertezas sobre
manutenção de programas do
governo de Dilma Rousseff pesam
sobre o segmento.
Duas empresas têm ações
negociadas no Ibovespa: Kroton e
Estácio. Fora do índice, ainda
negociam com liquidez Anima e
Ser Educacional.
Ontem, o giro financeiro das
ações de Estácio, Kroton e Ser
Educacional disparou e chegou a
ficar
parecido
com
a
movimentação de grandes
companhias, como Vale e
Petrobras. Os papéis ON da
Estácio Participações subiram
4,67% e o volume de negócios foi
de R$ 144 milhões, 297% maior
do que a média diária registrada
no ano, de R$ 36,2 milhões. Como
comparação, as ações Vale ON
tiveram movimento de R$ 105
milhões, e Petrobras ON girou R$
97 milhões.
As ações da Ser Educacional
subiram 1,06%, com giro de R$ 17
milhões, 314% maior do que a
média diária de negócios no ano,
que é de R$ 4,1 milhões. Já os
papéis da Kroton caíram 2,15%, e
o giro ficou em R$ 192 milhões,
56% maior do que a média diária
de R$ 123 milhões. Na quinta-feira
passada, a Kroton havia anunciado
seu interesse em uma parceria com
a Estácio e o preço das ações
havia subido. Agora, diante de uma
nova concorrente, os investidores
venderam as ações para embolsar
os lucros.
De acordo com Ricardo Kim,
estrategista da XP Investimentos,
a ação da Estácio pode ganhar
ainda mais valor nos próximos
dias porque a companhia pode
exigir melhores condições de
preço para aceitar uma fusão. Já
as ações da Kroton e da Ser
Educacional apresentam um alto
risco em relação ao potencial de
retorno. Um das duas associações
com a Estácio não deve vingar. O
sócio da Canepa Gestora de
Recursos, Eduardo Roche, diz que
tinha uma posição de Estácio em
seu fundo "long and short" e a
reduziu na quinta-feira, após a
primeira alta relevante. "Estamos
mantendo a posição atual e
qualquer decisão de aumentar vai
depender do desenrolar do
processo como um todo", afirmou.
O GLOBO
07/06/16
ECONOMIA
Com crescimento acelerado,
Estácio acirra disputa no setor
ROBERTA
SCRIVANO
[email protected]
GLAUCE
CAVALCANTI
[email protected]
Alvo de Kroton e Ser
Educacional, grupo tem 80% dos
alunos no Fies
-SÃO PAULO E RIO- A
Estácio Participações, segunda
maior instituição de ensino
superior do país, montou um
comitê para avaliar as duas
propostas de fusão que recebeu nos
últimos dias. Os interessados são
dois concorrentes: a Kroton
Educacional, a maior do segmento,
que anunciou seu interesse no
grupo na quinta-feira, e a Ser
Educacional, terceira nesse
mercado, que, no domingo,
informou ter entrado na disputa
pelo grupo do Rio.
O movimento refletiu nos
papeis das empresas na Bolsa.
Ontem, a Estácio ON subiu 4,67%,
fechando em R$ 14,54. Enquanto
a Kroton caiu 2,15%, a R$ 12,70.
A Ser Educacional, fora do índice
de referência Ibovespa, fechou em
alta de 1,71%, a R$ 12,50, mas
chegou a disparar 13,67%.
A Estácio atrai a atenção de
outros grupos por causa do seu
crescimento acelerado (em
número de alunos) no ensino à
distância (EAD), que tem custo
baixo e é focado na classe C. Além
disso, tem boa distribuição
regional e tem cerca de 80% de
seus alunos cadastrados no Fundo
de Financiamento Estudantil
(Fies), que funciona como um
antídoto contra a inadimplência.
— A Estácio está parecendo
moça bonita, com todos de olho.
Outro fator que pesa é o poder da
marca — diz Carlos Monteiro, da
CM Consultoria.
RETOMADA DE FUSÕES NO
SETOR Apesar de todos os pontos
positivos, a Estácio tem gestão
financeira pouco eficiente quando
comparada à Kroton e à Ser
Educacional. Romário Dazel,
consultor na área de mercado
educacional da Hoper, cita que,
enquanto a Estácio gasta 40% de
sua receita com o pagamento do
corpo docente, suas duas
concorrentes não desembolsam
mais que 25%.
— Para a Estácio, esse negócio
(a associação com uma das
concorrentes) pode trazer um
grande ganho de eficiência — diz
ele.
Bruno Giardino, analista do
Santander, explica que a dupla
proposta de casamento à Estácio
marca uma retomada no
movimento de fusões e aquisições
no setor de educação superior, mas
em novos moldes: os grupos
abertos focam em combinação de
negócios entre eles, no lugar da
compra de grupos fechados.
— Em 2014 e 2015, houve um
congelamento de parte do fluxo de
pagamento dessas empresas, com
a mudança das regras do Fies. Isso
afetou o caixa das companhias em
meio à piora na economia. E o
pessoal engavetou projetos. Em
2016, com sinais de regularização
do Fies, os negócios estão
voltando. Mas o preço das
empresas com ações em bolsa
ficou depreciado, e as de capital
fechado pedem preços altos.
O Brasil tem quase 2,1 mil
instituições de ensino superior
privado, que concentram 75% dos
alunos dessa faixa. As operações
de fusão e aquisição, com a
chegada de estrangeiros ao país,
começaram a crescer em 1996,
quando houve a sanção da lei que
permitiu a abertura de capital de
universidades com fins lucrativos.
A onda mais forte de consolidação
teve início em 2007. A primeira
grande fusão de empresas abertas
foi a de Kroton e Anhanguera,
anunciada em 2013.
Levantamento
da
CM
Consultoria mostra que, caso a
Estácio se una com a Kroton, seria
formada uma empresa de R$ 24,9
bilhões em valor de mercado e 1,6
milhão de alunos. Já a combinação
de negócios com a Ser resultaria
numa empresa com R$ 5,83
bilhões de valor de mercado e
cerca de 750 mil alunos.
Analistas do setor avaliam que
a união com a Kroton geraria uma
companhia de maior valor. De
outro lado, a Ser fez oferta
atrativa, com combinação de ações
07/06/16
entre as duas companhias, além do
pagamento de dividendos aos
atuais acionistas da Estácio de R$
590 milhões.
“Supomos que o negócio (Ser e
Estácio) é mais provável de
acontecer já que a combinação
enfrentaria menos restrições por
parte do Cade devido ao menor
tamanho da Ser”, pondera relatório
da BB Investimentos. Juntas,
reuniriam as duas maiores
operações de ensino superior do
Norte e do Nordeste do país, com
atuação complementar. No caso de
Kroton e Estácio, haveria
concentração relevante no ensino
à distância, o que pode representar
problemas para aprovar o negócio.
Relatório da Bradesco BBI
afirma que a Ser tem um acordo
com melhores condições e que
resultaria num grupo que deixaria
68,7% da companhia nas mãos dos
atuais acionistas da Estácio.
Destaca, ainda, que a Kroton está
em posição mais forte para
oferecer melhor acordo aos
acionistas do grupo do Rio, mas
teria de melhorar sua oferta.
RISCO À QUALIDADE DE
ENSINO Procurada, a Estácio não
comentou. Em comunicado ao
mercado, informou ter constituído
um comitê para avaliar, negociar
e formular propostas. E contratou
o Banco BTG Pactual como
assessor financeiro e o escritório
Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey
Jr. e Quiroga Advogados como
assessor legal.
Otaviano Helene, professor do
Instituto de Física da USP,
expresidente da Associação dos
Docentes da USP (Adusp) e do
Inep/MEC, critica o processo de
consolidação das instituições de
ensino, afirmando que, ao se tornar
um negócio, o nível educacional
cai fortemente:
— A consolidação é um
processo prejudicial. A instituição
privada oferece o curso
financeiramente viável para ela.
Descobriram que o investimento na
educação traz um retorno superior
a muitos investimentos no setor
produtivo. Segundo especialistas,
esse retorno é de 10% a 20%. Ou
seja, o investimento se paga entre
cinco e dez anos.
O GLOBO
07/06/16
ECONOMIA
Dólar volta a ficar abaixo de R$ 3,50
RENNAN
SETTI
[email protected]
Discurso da presidente do BC
americano reduz aposta de alta de
juros nos EUA
Foi a cotação do dólar ontem, na
primeira vez desde 17 de maio que a
cotação fica abaixo de R$ 3,50.
Mercado de trabalho mais fraco nos
EUA explica movimento O dólar
comercial fechou ontem abaixo de
R$ 3,50 pela primeira vez desde 17
de maio. A divisa caiu 1,02%, a R$
3,491 — menor valor desde 12 de
maio — depois de o discurso da
presidente do Federal Reserve (Fed,
o banco central americano), Janet
Yellen, ter levado investidores a
descartarem uma elevação dos juros
nos Estados Unidos este mês. As
apostas nessa alta já haviam
diminuído na semana passada, após
a divulgação de números
decepcionantes do mercado de
trabalho, o que levou a uma queda
acentuada da moeda. Contra uma
cesta de dez moedas, o dólar está
no menor patamar em três semanas,
segundo o índice Dollar Spot.
Yellen fez um discurso otimista
sobre as perspectivas econômicas
para os EUA e sinalizou que novas
altas de juros estão, sim, por vir. Ela,
porém, não deu pistas sobre quando
isso vai acontecer, fazendo com que
os investidores praticamente
descartassem qualquer possibilidade
de uma alta em junho, o que
enfraqueceu a moeda americana. O
Fed se reúne nos próximos dias 14 e
15.
— Para mim, a fala da Yellen foi
muito superficial, e as apostas de
aumento de juros continuam para
novembro e dezembro. O grande
destaque do pregão é o fraco volume.
A volatilidade do Ibovespa vem
despencando, abrindo espaço para
o mercado digerir a troca de governo
— afirmou Raphael Figueredo,
analista da Clear Corretora.
Em Wall Street, as declarações de
Yellen fizeram com que os índices
voltassem ao maior nível em sete
meses. O Dow Jones subiu 0,64%,
enquanto o S&P 500 avançou 0,49%.
No mercado acionário local, porém,
a Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa) teve pregão volátil e
encerrou em queda de 0,37%, aos
50.431 pontos.
O Ibovespa foi puxado para baixo
sobretudo pelo setor bancário, o de
maior peso no pregão. O papel
ordinário (ON, com direito a voto)
do Banco do Brasil caiu 1,04% (R$
17,12), enquanto o preferencial (PN,
sem voto) do Bradesco recuou
0,58% (R$ 23,93). O Itaú Unibanco
PN perdeu 0,97% (R$ 29,59).
— Na minha opinião, os bancos
caem com a percepção de que os
juros vão cair. Embora recuo de juros
não seja necessariamente ruim para
o setor, pois eleva a demanda por
crédito, o movimento traz uma certa
incerteza junto aos investidores —
ressaltou Figueredo, da Clear.
FUSÃO BILIONÁRIA NO
SETOR DE EDUCAÇÃO O
contrato de juros futuros DI com
vencimento em janeiro de 2021
recuou de 12,4% para 12,31%
ontem, acompanhando a queda do
dólar.
A Petrobras também teve pregão
volátil e encerrou com queda de
1,28% nos papéis PN (R$ 8,46). Os
ON ficaram praticamente estáveis, a
R$ 10,80.
Segundo Alfredo Sequeira Filho,
presidente da assessoria de
investimento DNA Invest, a
valorização dos metais no mercado
internacional favoreceu a Vale e as
siderúrgicas. A ação ON da Vale
subiu 4%,a R$ 16,89, enquanto a
PNA avançou 3,09%, a R$ 13,01. A
CSN ON teve alta de 0,68% (R$
7,39), enquanto a Gerdau subiu
3,92% (R$ 6,35), e a Usiminas saltou
5,49% (R$ 1,92).
Fora do índice de referência
Ibovespa, o Grupo Ser Educacional
fechou em alta de 1,71%, a R$ 12,50,
mas chegou a disparar 13,67%. A
empresa, com unidades de ensino
superior privado em 28 cidades de
12 estados, divulgou no domingo
fato relevante informando ter feito
uma proposta de “combinação de
negócios” com a Estácio
Participações. Caso o negócio se
concretize, a nova instituição terá 750
mil alunos e um valor de mercado de
aproximadamente R$ 6 bilhões,
segundo o diretor-presidente do Ser
Educacional, Jânyo Diniz.
FOLHA DE SÃO PAULO
07/06/16
OPINIÃO
Paulo Freire
MARCELO FREIXO
Nada mais ideológico do que
negar a ideologia. Por isso as
propostas do movimento Escola
Sem Partido (ESP) são uma
arapuca armada para pegar o senso
comum. A começar pelo nome de
batismo.
É evidente que escola não tem
que ter partido. Essa obviedade
não é anunciada à toa. É uma
armadilha. Com ela, os ideólogos
da proposta tentam esconder os
seus reais propósitos: despolitizar
a educação descolando-a do
contexto social e cultural em que
está inserida. O alvo não é o
proselitismo partidário, mas o
pensamento crítico e a experiência
da pluralidade.
Quando menciono a crítica, não
evoco o sentido negativo da
palavra –ser contra algo–, como
ela é comumente utilizada. Refirome à capacidade de analisar e
formar opinião de maneira
autônoma. Como escreveu Paulo
Freire, os estudantes precisam
aprender a ler o mundo. Só assim
teremos
uma
educação
verdadeiramente emancipatória e
humana.
Trago o exemplo de Paulo
Freire porque ele foi transformado
no símbolo maior de doutrinação
pelos defensores do ESP, que
odeiam sua obra mesmo sem
conhecê-la.
Num seminário realizado em
março de 1996, na Universidade
de Northern Iowa, nos Estados
Unidos, ele alertou sobre a
importância do "testemunho da
diferença e o direito de discutir a
diferença" na educação.
"Quão bonito é para os
estudantes acabar de ouvir um
professor falar sobre utopia,
criticando um discurso neoliberal,
e ouvir, depois, outro defendendo
o discurso neoliberal", disse. E há
quem prefira Alexandre Frota a
Paulo Freire no Ministério da
Educação.
O direito de vivenciar e discutir
as diferenças está na mira do ESP,
que inspirou projetos que tramitam
na Câmara dos Deputados, em
nove Assembleias Legislativas e
pelo menos 17 Câmaras
Municipais.
O debate sobre questões de
gênero é um exemplo das reais
intenções e dos graves prejuízos
que a proposta provocará caso seja
aplicada. Defensores do programa
querem proibir as escolas de
discutir o tema, tão importante para
desenvolvermos uma cultura de
respeito aos direitos das mulheres.
Eles classificam o debate de
gênero como doutrinário. A mesma
acusação foi feita ao Ministério da
Educação por ter escolhido a
violência contra a mulher como
assunto da prova de redação do
Enem em 2015.
Não é à toa que o movimento
ESP, fundado em 2004, só ganhou
força nos últimos dois anos. Ela é
fruto de uma intolerância crescente
e cada vez mais violenta, um
desejo de eliminar a diferença.
A aprendizagem não pode ser
reduzida a um processo meramente
técnico, bancário, de transferência
de conteúdo de professor a aluno.
Educação
é
diálogo,
desvendamento, experiência e
respeito à pluralidade. É de mais
Paulo Freire que precisamos.
FOLHA DE SÃO PAULO
07/06/16
EDUCAÇÃO
O editorial "Merenda problemática"
induz o leitor a erro na frase "a grande
maioria sob a administração estadual
ou a ela conveniada", já que a inspeção
foi realizada em 200 escolas, sendo 114
administradas pelos municípios. É
clara a intenção de fazer parecer que
todo problema relatado tem relação
exclusiva com escolas estaduais. A
pasta, vítima na Operação Alba Branca,
está colaborando com as investigações
iniciadas pelo governo de SP com a
Polícia Civil, Corregedoria-Geral da
Administração e Ministério Público.
RONALDO
TENÓRIO,
coordenador da assessoria de imprensa
da Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo (São Paulo, SP)
PAINEL DO LEITOR
O ESTADO DE S. PAULO 07/06/16
METRÓPOLE
O ESTADO DE S. PAULO 07/06/16
ECONOMIA
CORREIO BRAZILIENSE
07/06/16
CIDADES
PASSE LIVRE »
Protesto e nova ocupação
Falhas na leitura do cartão do
benefício desencadeiam série de
manifestações na Rodoviária do
Plano Piloto, com bloqueio de
saída de ônibus e invasão de
posto do DFTrans. Segundo GDF,
o erro será corrigido ainda hoje
Os
manifestantes
não
permitiram a saída de ônibus do
terminal do Plano Piloto por cerca
de uma hora: tumulto
Um mês após a desocupação do
posto de atendimento do DFTrans
na Rodoviária do Plano Piloto,
alunos voltaram a protestar por
problemas relacionados ao passe
estudantil. Uma falha na leitura do
cartão em ônibus e em catracas das
estações do metrô desencadeou
série de manifestações. Ontem,
houve nova invasão e bloqueios de
pelo menos uma hora na saída dos
veículos do terminal. Com o
tumulto, o Batalhão de Choque da
Polícia Militar teve de intervir
para controlar a situação, com uso
de gás de pimenta. Segundo
estimativa da PM, 50 pessoas
participaram dos atos.
Na última sexta-feira, o
DFTrans encerrou o prazo para
sanar as pendências no
recadastramento do benefício. O
órgão garantiu aos estudantes que
não haveria entraves no uso do
auxílio. Entretanto, ontem, centenas
de estudantes enfrentaram
dificuldades para utilizar o acesso.
Ao tentar passar o tíquete na
catraca, a mensagem “cartão
vencido” impedia a liberação da
roleta. “Eu consegui ir para a
escola porque o motorista do
ônibus me deixou passar, mas,
agora, não tenho como voltar para
casa. Eu uso quatro ônibus por dia
e não posso pagar”, reclamou
Jociccléa Moura, 16 anos, que
estuda na 602 Sul.
O Executivo local admite
falhas. “Validadores de alguns
ônibus não atualizaram a lista de
dados dos cartões. A partir desta
terça-feira (hoje), os estudantes
que tiveram o cadastro aprovado
pelo site não terão problemas para
passar as catracas”, informou o
DFTrans, em nota, ao ressaltar que
os estudantes devem verificar a
situação do cadastro pelo site do
órgão.
Para atenuar os problemas,
servidores do órgão fizeram uma
triagem dos alunos que não tinham
dinheiro para custear a passagem
de volta para casa a fim de liberar
a entrada nos ônibus na
Rodoviária do Plano Piloto.
Segundo a assessoria de
Comunicação do DFTrans, não
será necessário retirar novo cartão
para garantir as passagens.
Direitos
Hoje, estudantes prometem
realizar outro ato, às 18h, na
Rodoviária do Plano Piloto, para
reivindicar melhorias no
benefício. Eles reclamam da
morosidade do DFTrans para
solucionar os problemas.
Delvanice de Souza, 35, disse ter
sido humilhada por um motorista
de ônibus. “Ele me mandou descer
do ônibus, e eu disse que não o
faria. É meu direito, o governo já
pagou meu passe e isentou essas
empresas de ônibus de pagarem
impostos. Ele não podia me tirar
de lá.” A estudante reclamou do
sistema utilizado pelo órgão para
solucionar os problemas dos
alunos. “Estou aqui faz quatro
horas. Até agora, não recebi uma
senha e nenhuma informação. Nós
queremos estudar e esperam de nós
que sejamos cidadãos de bem, mas
que educação querem que
tenhamos com tanto desrespeito e
ainda por cima nos tirando o
direito de estudar?” questionou.
Segundo a PM, até as 21h de
ontem, cerca de 60 manifestantes
permaneciam no posto do
DFTrans, com a previsão de passar
a noite — houve atendimento no
07/06/16
local até as 16h, quando
começaram os atos. Uma das
reivindicações do grupo é que o
secretário de Mobilidade Urbana,
Marcos Dantas, se reúna com os
estudantes para discutir mudanças
no passe livre estudantil.
Memória
Invasão recente
Em maio, estudantes deixaram
o posto do DFTrans na Rodoviária
do Plano Piloto após uma semana
de ocupação. O governo acionou
a Justiça para esvaziar o espaço.
Entre as reivindicações, o grupo
pedia extensão do período de
cadastramento, a aceleração do
processo, o abono das faltas na
rede pública durante o período da
ocupação e a não criminalização
dos manifestantes. À época, o
Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT)
determinou que os jovens
desocupassem a unidade.
Entretanto, o mandado de
reintegração de posse demorou
dois dias para ser cumprido.
Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
07/06/2016
Estudantes podem fazer inscrições
para o ProUni a partir de hoje
Mariana Tokarnia - Repórter
da Agência Brasil
Programa oferece, para o
segundo semestre, 125.442
bolsas em 22.967 cursos de 901
instituições de ensino superior
As inscrições para o
Programa Universidade para
Todos (ProUni) começam hoje
(7) e vão até as 23h59 de sextafeira (10), no site do programa.
Ao todo, serão ofertadas
125.442 bolsas em 22.967
cursos de 901 instituições de
ensino superior. Neste segundo
semestre vão ser oferecidas
57.092 bolsas integrais e 68.350
parciais.
As bolsas estão disponíveis
para consulta. O resultado da
primeira chamada será divulgado
no dia 13 deste mês. Os cursos
de administração, com 12.500
vagas, direito, 8.561, e
pedagogia, 7.139, são os que
oferecem mais vagas. Além
disso, os cursos de engenharia
somados têm 14.410 vagas.
O número de bolsas é 8,1%
naior em relação às 116 mil
ofertadas no segundo semestre
do ano passado. No entanto, é a
primeira vez desde 2008 que o
número de bolsas parciais
supera as bolsas integrais.
O programa é dirigido tanto
aos estudantes egressos do
ensino médio da rede pública,
quanto àqueles que tenham vindo
da rede particular na condição
de bolsistas integrais. Podem
concorrer a bolsas integrais os
estudantes que comprovem
renda familiar bruta mensal, por
pessoa, de até um salário
mínimo e meio. Às bolsas
parciais, podem concorrer
aqueles com renda familiar per
capita máxima de três salários
mínimos.
Para se inscrever na
segunda edição de 2016, o
candidato deve ter participado
do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) de 2015 e
obtido no mínimo 450 pontos
na média das notas. Além
disso, não pode ter tirado nota
0 na redação. No momento da
inscrição, será necessário
informar o número de inscrição
e a senha usados no Enem.
Edição: Graça Adjuto
AGÊNCIA GLOBO.COM
07/06/2016
http://oglobo.globo.com
Resultados do Sisu são divulgados pelo MEC
Selecionados deverão
fazer suas matrículas nos
dias 10, 13 e 14 de junho
POR O GLOBO
RIO - O Ministério da
Educação (MEC) divulgou
nesta segunda-feira, em
chamada única, os resultados
do Sistema de Seleção
Unificada (Sisu). Mais de 1,5
milhão
de
inscrições
realizadas por 778 mil pessoas
foram contabilizadas até 18h
de quinta-feira, último dia do
prazo para se inscrever.
O ministério não havia
informado o horário em que
o acesso aos resultados do
Sisu seria liberado, mas o
sistema começou a funcionar
por volta das 12h. As
informações poderão ser
verificadas no site do sistema.
Esta edição oferece 56.422
vagas em 65 instituições. Os
selecionados deverão realizar
suas matrículas nos dias 10,
13 e 14 de junho.
Quem não foi aprovado
pode aderir à lista de espera,
que será aberta nesta
segunda-feira e vai receber
adesões até o dia 17.

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