carne reta Foiles

Transcrição

carne reta Foiles
Associação Brasileira dos
Produtores e Exportadores de Frango
RELATÓRIO ANUAL
2003
Associação Brasileira dos
Produtores e Exportadores de Frango
Brazilian Chicken Producers
and Exporters Association
Índice
Destaques
5
Mensagem do presidente
7
Empresas associadas em 2003
9
Índice
Mercado de carnes no Brasil, cenário
13
O mercado mundial
15
Exportações brasileiras
19
Vantagens competitivas
31
Promoção comercial
35
Perspectivas 2004
37
relatório anual ABEF - 3
estaque
Destaques
Uma conquista histórica: a liderança
na exportação mundial de frangos, em receita cambial
Vinte e dois novos mercados
para o frango brasileiro
Novos recordes em receita cambial
e nos volumes embarcados
Uma estratégia bem-sucedida para
valorizar as exportações
Crescimento relativo da receita supera
o dos volumes em todos os segmentos
Exportação de industrializados
tem desempenho excepcional
A parceria de exportadores e governo
para enfrentar as barreiras protecionistas
A importância de mais investimentos
em sanidade e qualidade avícola
As perspectivas para o
ano de 2004
relatório anual ABEF - 5
resident
Mensagem do Presidente
“Um ano para ficar na história”
Ao ser empossado na presidência da ABEF, em abril de 2003, fiz questão de
enfatizar que o frango brasileiro já era o primeiro em qualidade. E que a meta
deveria ser a busca da valorização de nossas mercadorias e a recuperação
de preços no mercado internacional.
O resultado desta estratégia não poderia ser mais positivo. O ano passado
foi marcado por mais um desempenho recorde, tanto em divisas quanto em
volume embarcado. Uma performance que levou o Brasil à condição, inédita,
de maior exportador mundial de carne de frango em receita cambial, superando
os Estados Unidos.
Os associados da ABEF, com o apoio de todo o setor avícola,
aprimoraram a política de exportação. Foram conquistados 22 novos mercados,
com a ampliação de nossa presença no Oriente Médio, na Ásia e na União Européia.
Hoje, o produto brasileiro é degustado na mesa de 122 diferentes mercados.
Essa expansão no mercado internacional, diga-se de passagem, foi obtida apesar de
barreiras protecionistas que o nosso produto continua enfrentando.
Neste momento é fundamental destacar, também, o total apoio que os exportadores
receberam, nas diversas negociações internacionais, dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e das Relações Exteriores (MRE).
Da mesma forma, foi inestimável a constante presença, ao lado dos exportadores, da Agência de Promoção de
Exportações (APEX-Brasil), nas ações de divulgação internacional da qualidade e sanidade de nosso produto.
O ano de 2003 representa uma vitória de todos, e foi resultado da união da cadeia agrícola e do apoio dos
órgãos de governo. União, aliás, que será fundamental para enfrentarmos novos desafios que teremos pela
frente a fim de manter o Brasil na liderança mundial das exportações em qualidade, sanidade e divisas cambiais,
tão importantes para o fortalecimento da balança comercial e pagamento da dívida externa de nosso país.
Afinal, levando-se em conta que a presença no mercado internacional é uma batalha constante e citando uma
máxima da doutrina militar, é mais difícil manter do que conquistar.
Parabéns à classe exportadora pelos excelentes resultados alcançados.
Julio Cardoso
Presidente ABEF
relatório anual ABEF - 7
ssociada
Empresas
Associadas
em 2003
AGROAVÍCOLA VÊNETO LTDA.
www.agroveneto.com.br
Produção:
21.520.544 cabeças abatidas
Participação:
0,58%
Exportação:
20.618.400 kg líquido
Participação:
1,07%
AVÍCOLA PAULISTA LTDA.
www.avicolapaulista.com.br
Produção:
22.421.847 cabeças abatidas
Participação:
0,60%
Exportação:
3.473.865 kg líquido
Participação:
0,18%
BIG FRANGO IND. COM. DE ALIMENTOS LTDA.
www.bigfrango.com.br
Produção:
41.881.434 cabeças abatidas
Participação:
1,13%
Exportação:
6.103.950 kg líquido
Participação:
0,32%
COOPERATIVA AGRÍCOLA CONSOLATA LTDA. - COPACOL
www.copacol.com.br
Produção:
56.438.391 cabeças abatidas
Participação:
1,52%
Exportação:
21.968.715 kg líquido
Participação:
1,14%
relatório anual ABEF - 9
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR
www.lar.ind.br
Produção:
36.209.904 cabeças abatidas
Participação:
0,98%
Exportação:
38.946.467 kg líquido
Participação:
2,03%
COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE LTDA. –
AURORA
www.auroraalimentos.com.br
Produção:
87.567.045 cabeças abatidas
Participação:
2,36%
Exportação:
42.693.561 kg líquido
Participação:
2,22%
FRANGO SERTANEJO LTDA.
www.gruposertanejo.com.br
Produção:
48.426.390 cabeças abatidas
Participação:
1,30%
Exportação:
5.413.410 kg líquido
Participação:
0,28%
MOINHOS CRUZEIRO DO SUL S/A
www.predileto.ind.br
Produção:
72.163.169 cabeças abatidas
Participação:
1,94%
Exportação:
27.186.092 kg líquido
Participação:
1,41%
RIO BRANCO ALIMENTOS S/A
www.pifpaf.com.br
Produção:
48.561.267 cabeças abatidas
Participação:
1,31%
Exportação:
4.577.339 kg líquido
Participação:
0,24%
FRANGOSUL S/A - AGROAVÍCOLA INDUSTRIAL
www.frangosul.com.br
Produção:
237.804.287 cabeças abatidas
Participação:
6,40%
Exportação:
276.350.593 kg líquido
Participação:
14,38%
PENASUL ALIMENTOS LTDA.
www.penasul.com.br
Produção:
36.157.413 cabeças abatidas
Participação:
0,97%
Exportação:
22.999.107 kg líquido
Participação:
1,20%
SADIA S/A
www.sadia.com.br
Produção:
Participação:
Exportação:
Participação:
MACEDO, KOERICH S/A
www.macedo.com.br
Produção:
21.841.585 cabeças abatidas
Participação:
0,59%
Exportação:
9.627.891 kg líquido
Participação:
0,50%
PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A
www.perdigao.com.br
Produção:
427.439.592 cabeças abatidas
Participação:
11,51%
Exportação:
407.446.988 kg líquido
Participação:
21,20%
SEARA ALIMENTOS S/A
www.seara.com.br
Produção:
246.151.173 cabeças abatidas
Participação:
6,63%
Exportação:
307.674.210 kg líquido
Participação:
16,01%
479.900.928 cabeças abatidas
12,92%
441.697.425 kg líquido
22,98%
associadas
DAGRANJA AGROINDUSTRIAL LTDA.
www.dagranja.com.br
Produção:
95.784.494 cabeças abatidas
Participação:
2,58%
Exportação:
22.017.633 kg líquido
Participação:
1,15%
relatório anual ABEF - 10
relatório anual ABEF - 11
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES
O Mercado de Carnes
no Brasil, Cenário
O Brasil bateu, em 2003, mais um recorde na exportação de carnes. O setor
respondeu por divisas de US$ 4,1 bilhões, ou quase US$ 1 bilhão a mais que em 2002,
o que correspondeu a um expressivo crescimento de 31%.
Para se ter uma idéia da importância deste desempenho, basta dizer que as
exportações do setor de carnes contribuíram com 17% do aumento de
US$ 5,8 bilhões nas exportações do agronegócio no ano passado, que também foi um
recorde histórico.
Apesar do aumento expressivo das vendas no exterior, o maior mercado do setor
brasileiro de carnes ainda é mesmo o Brasil. No caso do frango, por exemplo, 75% da
produção são negociados no mercado interno.
A performance de 2003 foi obtida com qualidade, sanidade e agressividade
comercial, onde foi fundamental o apoio da APEX-Brasil. E teria sido ainda melhor, no caso
do frango e do suíno, se não fosse o sistema de cotas estabelecido pela Rússia, que
restringiu as vendas brasileiras dos dois produtos para aquele mercado.
No geral, o destaque foi para o setor de carne bovina. As vendas foram ampliadas em
39% na receita, que chegou a US$ 1,509 bilhão, e de 32% nos volumes, com embarques
de 1,362 milhão de toneladas. Com este desempenho, o Brasil superou a Austrália a
assumiu a posição de primeiro maior produtor e exportador mundial.
Mas a liderança em números absolutos continuou com o setor avícola. A receita com as
exportações passou de US$ 1,4 bilhão em 2002 para US$ 1,8 bilhão em 2003, com
crescimento de 29%. E os embarques aumentaram, no mesmo período, de 1,624 milhão para
1,922 milhão de toneladas, o que correspondeu a um incremento de 20,6%.
O resultado elevou o Brasil à posição de primeiro exportador mundial de carne de frango
em divisas, superando os Estados Unidos. Em volume, onde ocupamos o segundo lugar
nas vendas internacionais, os embarques ficaram apenas 237 mil toneladas abaixo dos
realizados pelos EUA no ano passado.
É bom destacar que os exportadores brasileiros, tendo conquistado 22 novos
mercados em 2003 e ampliado para 122 a relação de clientes, entraram em 2004 com
apenas oito países a menos na comparação com os Estados Unidos.
No caso dos suínos, em função das restrições do mercado russo, as vendas - que tinham
sido recorde em 2002 - cresceram 13,5% em receita e apenas 3% em volume.
relatório anual ABEF - 13
Produção
Em 2003 a produção mundial de carne de frango atingiu 52,833 milhões de
toneladas, contra 52,825 milhões de toneladas em 2002. A produção do
Brasil foi de 7,843 milhões de toneladas, ou 4,3% acima do ano anterior.
Um desempenho, portanto, bem acima da média mundial e que manteve o
país como o terceiro maior produtor. Nos EUA, maior produtor de frangos do
mundo, a produção ficou estável, atingindo 14,610 milhões de toneladas.
Importação
O volume de compras de carne de frango no comércio internacional, 4,279 mil
toneladas, que havia se estabilizado em 2002, caiu 0,11% em 2003.
O principal motivo foi a redução de 2,3% nas compras da Rússia, o maior
importador mundial, por conta das restrições através do sistema de cotas.
Entre os dez maiores do ranking da importação, até o ano passado o Brasil
só não exportava para Coréia do Sul e México. Porém é prevista para breve
a primeira negociação já que a parte sanitária está sendo ajustada pelos dois
governos. E no caso mexicano a ABEF já iniciou, em 2003, promissoras
negociações com as autoridades locais.
Exportação
No ano passado as vendas internacionais de carne de frango somaram 5,861
milhões de toneladas, ou 1,4% acima de 2002. O Brasil manteve sua
participação de 33% nas exportações, bem como a posição de país com
maior crescimento nas vendas nos últimos anos. O crescimento de 20,6% no
volume das exportações brasileiras superou amplamente os 2,3% de
acréscimo nas vendas dos Estados Unidos, primeiro exportador mundial, que
negociaram 2,230 milhões de toneladas. Os nossos principais concorrentes
continuam sendo a Tailândia, a China e a União Européia.
relatório anual ABEF - 15
ercad
O Mercado Mundial
PRODUÇÃO MUNDIAL
DE CARNE DE FRANGO (MIL/TON.)
IMPORTAÇÃO MUNDIAL
DE CARNE DE FRANGO (MIL/TON.)
EXPORTAÇÃO MUNDIAL
DE CARNE DE FRANGO (MIL/TON.)
PRINCIPAIS PAÍSES (1999-2004*)
PRINCIPAIS PAÍSES (1999-2004*)
PRINCIPAIS PAÍSES (1999-2004*)
relatório anual ABEF - 16
relatório anual ABEF - 17
xportaçõe
Exportações Brasileiras
O Brasil encerrou o ano de 2003 com novos recordes e também como o líder no
ranking mundial da exportação de carne de frango em receita cambial.
As vendas somaram divisas de US$ 1,8 bilhão, o que representa um expressivo
crescimento de 28,2% sobre o resultado de 2002. E os embarques, de
1,960 milhão de toneladas, aumentaram 20,6% em relação ao ano anterior.
A lista de mercados de destino foi ampliada de 100 para 122 países. Ou seja, um
crescimento de 22% em apenas um ano ou quase dois novos mercados por mês.
A organização dos associados dentro da estratégia de buscar a valorização de
nosso produto no mercado internacional, além do apoio do MDIC, do MAPA, do MRE
e da APEX-Brasil, são fatores essenciais do excepcional resultado obtido em 2003.
As vendas brasileiras também foram beneficiadas por problemas sanitários em
países como Alemanha, Bélgica, Holanda e China, que favoreceram um aumento
dos embarques para países do Leste Europeu e do Oriente Médio, além do Japão.
Mas o desempenho do ano passado teria sido ainda melhor não fossem as
barreiras protecionistas ainda enfrentadas pelos exportadores brasileiros, como o
aumento de 15% para 75% na sobretaxa sobre o corte de peito de frango salgado,
pela União Européia, e o sistema de cotas da Rússia.
relatório anual ABEF - 19
Comportamento das vendas externas por segmento
Quase dois novos mercados por mês em 2003
Crescimento maior na receita aponta valorização do produto brasileiro
EXPORTAÇÕES
BRASILEIRAS
DE CARNE
DE FRANGO
2002 x 2003
(UNIDADE: KG LÍQUIDO)
Frango inteiro
As vendas, que corresponderam a 41,5% do volume, somaram 798 mil toneladas no ano passado, com
um incremento de 18,3% sobre 2002. Mas o crescimento da receita cambial foi bem mais expressivo, de
36%, correspondendo a divisas de US$ 617,2 milhões. O resultado foi um preço médio por tonelada de
US$ 773, ou 15% acima do verificado em 2002.
Oriente Médio
Aumentou suas encomendas em 22%, chegando a 550 mil toneladas e mantendo-se como o principal comprador.
ESTADOS PRODUTORES E EXPORTADORES EM 2003
África
As vendas brasileiras somaram 33 mil toneladas, ou 6% acima de 2002.
Ásia
DESTINO DA PRODUÇÃO
BRASILEIRA EM 2003
A região ampliou em 42% as compras do frango brasileiro, com encomendas de 26,2 mil toneladas.
União Européia
As exportações brasileiras para a região tiveram um crescimento residual, de 2%, ficando
em 17 mil toneladas.
Mercosul
A retomada das vendas para a Argentina, no início de 2003, contribuíram para um desempenho relativo
excepcional, com uma taxa de 1.121%. Foram embarcadas 6 mil toneladas. Não podemos esquecer que no
final dos anos 90, antes das medidas protecionistas adotadas contra o produto brasileiro, a performance do
volume embarcado em todo o ano de 2003 era realizada mensalmente.
Rússia
Foi o destaque negativo entre os mercados de destino. A adoção do regime de cotas provocou uma redução
de 38% nos embarques do produto brasileiro, em relação a 2002, que ficaram em 79 mil toneladas.
relatório anual ABEF - 20
relatório anual ABEF - 21
Cortes de frango
EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO POR DESTINOS SELECIONADOS 2003 x 2002
(UNIDADE: KG LÍQUIDO)
Também neste segmento, que correspondeu a 58,5% do volume das vendas brasileiras de carne de
frango, o crescimento relativo da receita superou o do volume. Enquanto os embarques foram de 1,124
milhão de toneladas, com incremento de 21,5% sobre 2002, a receita, de US$ 1,092 milhão, foi 24%
superior à do ano anterior. O preço médio por tonelada, de US$ 972, representou um incremento de 2%.
Ásia
Maior comprador, ampliou em 26% suas encomendas. As exportações brasileiras somaram
433 mil toneladas para este destino.
União Européia
A exemplo do segmento de frango inteiro, as exportações brasileiras para aquela região tiveram um
crescimento modesto, de 2,6%, ficando em 268 mil toneladas.
África
Foi o mercado que exibiu o segundo maior crescimento relativo nas compras: 69%, com encomendas de
75,5 mil toneladas.
Oriente Médio
As exportações brasileiras para a região somaram 43 mil toneladas, ou 18% a mais do que em 2002.
Mercosul
Como no frango inteiro, teve o maior crescimento relativo em 2003 em função da retomada das
vendas para a Argentina. As 1,9 mil toneladas embarcadas representaram um incremento de 734%
sobre o ano anterior.
Rússia
Da mesma forma que no outro segmento, o sistema de cotas instituído pelo governo russo, provocou uma
expressiva redução nas vendas brasileiras, de 27% sobre 2002, correspondendo a 122 mil toneladas.
relatório anual ABEF - 22
relatório anual ABEF - 23
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO POR ÁREA GEOGRÁFICA
Frango industrializado
(UNIDADE: VOLUME)
Outro importante indicador do excepcional desempenho das exportações em 2003. A receita cambial
neste segmento foi de US$ 89,209 milhões, ou 54,5% a mais do que no ano anterior. E os volumes
somaram 37.730 toneladas, o que corresponde a um incremento de 51% sobre o resultado de 2002.
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO POR SEGMENTO
(UNIDADE: VOLUME)
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO POR SEGMENTO
(MIL/TON.)
relatório anual ABEF - 24
relatório anual ABEF - 25
América do Norte
Canadá
Estados Unidos
Peru
Suriname
Venezuela
América Central
Europa
Ant. Holandesas
Aruba
Bahamas
Bermudas
Cayman, Ilhas
Cuba
Granada
Haiti
Trinidad e Tobago
Albânia
Alemanha
Armênia
Azerbaijão
Belarus
Bélgica
Bósnia-Herzegovina
Bulgária
Croácia
Dinamarca
Eslováquia
Eslovênia
Espanha
Finlândia
França
América do Sul
Argentina
Bolívia
Guiana
Paraguai
Geórgia, Rep. da
Grécia
Hungria
Irlanda
Islândia
Itália
Iugoslávia
Letônia, Rep. da
Lituânia, Rep. da
Luxemburgo
relatório anual ABEF - 26
Macedônia, antiga R.I.
Moldávia, Rep. da
Países Baixos
Polônia
Portugal
Reino Unido
Rep. Tcheca
Romênia
Rússia
Suécia
Suíça
Ucrânia
Ásia
Arábia Saudita
Bahrein
Bangladesh
Casaquistão, Rep.
Catar
China
Chipre
Cingapura
Coréia, R.P.D. Norte
Coréia, Rep. Sul
Coveite
Emirados Árabes
Filipinas
Hong Kong
Iemem
Índia
Irã, Rep. do
Iraque
Japão
Jordânia
Líbano
Macau
Malásia
Maldivas
Omã
Sri Lanka
Tadjiquistão, Rep.
Turcomenistão
Turquia
Uzbequistão, Rep.
África
África do Sul
Angola
Benin
Cabo Verde
Camarões
Canárias, Ilhas
Comores
Congo
Congo, Rep. Dem. do
Costa do Marfim
Djibuti
Egito
relatório anual ABEF - 27
Gabão
Gâmbia
Gana
Guiné
Guiné Equatorial
Guiné-Bissau
Libéria
Madagascar
Marrocos
Maurício
Mauritânia
Moçambique
Namíbia
Nigéria
S. Tomé e Príncipe
Senegal
Serra Leoa
Seychelles
Tanzânia
Togo
Tunísia
Zâmbia
Oceania
Nova Caledônia
Nova Zelândia
Samoa
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO PARA OUTROS DESTINOS
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO (TON.)
SÉRIE HISTÓRICA (1975 - 2003)
relatório anual ABEF - 28
relatório anual ABEF - 29
antagen
Vantagens Competitivas
Poucos produtos na pauta de exportação do Brasil apresentam
desempenho tão significativo.
Competitividade, agressividade comercial da avicultura de exportação do Brasil, menor custo de produção do mundo, o mais
eficiente produtor mundial, segundo a International Finance Corporation (IFC), explicam o brilhante resultado alcançado pelo setor.
O Brasil é o segundo maior produtor e exportador mundial de frangos, em volume, e o primeiro exportador mundial em
receita cambial. Esta atividade representa o terceiro maior produto de exportação do agronegócio brasileiro. Aqui as condições
de clima e meio ambiente são ideais para a criação. Toda a matéria-prima necessária (milho e soja) é produzida aqui.
Há ainda outras vantagens competitivas.
Sistema integrado
Um competente sistema de integração desenvolvido pelas agroindústrias, difundido nas áreas de produção, é o responsável
pelas conquistas brasileiras. Sinérgico, o modelo conciliou a eficiência produtiva de milhares de pequenos avicultores e a
enorme capacidade de produção em escala e distribuição dos processadores de carnes.
Os avicultores recebem orientação das indústrias para:
* Construção e instalação de aviários e equipamentos.
* Treinamento de manejo.
* Ração balanceada, baseada em milho (66%) e soja (24%).
* Acompanhamento veterinário.
* Entrega das aves para abate no prazo e peso necessários.
* Escalas de abate e tamanho das aves para diferentes mercados.
O processo integrado garante:
* Baixo custo de produção.
* Tecnologia, qualidade e inovação no processo produtivo, com rigoroso controle sanitário.
* Empresas com certificação internacional.
* Capacidade de adaptação em relação à demanda por produtos especiais exigidos pelo mercado comprador.
relatório anual ABEF - 31
Avançada tecnologia
O desempenho dos produtores e da indústria tem apoio no reforço da engenharia genética, que, com sucesso, fez do frango o seu mais
importante laboratório.
É também pela genética que se programa o tipo de frango desejado, com o objetivo de render maiores porções de partes nobres, como
peito, coxas e sobrecoxas.
As indústrias brasileiras contam com avançada tecnologia, que permite o controle automático de temperatura, umidade, fornecimento de
água e ração, aprimorando o coeficiente alimentar do frango. Incubadores e nascedouros equipados eletronicamente permitem o controle
de todo o desenvolvimento da ave.
Os abatedouros são altamente industrializados e as condições de higiene estão em perfeito acordo com as normas internacionais de
qualidade e sanidade animal.
vantagens
Alta sanidade avícola
Formada por componentes protéicos, energéticos e vitamínicos de origem vegetal, a alimentação dos frangos brasileiros despreza o
cultural e predominante uso de farinhas animais e derivados lácteos, tão utilizados em outros países. Produtos hormonais, tirostáticos,
arsenicais e outros que comprometem a qualidade do produto e a saúde do consumidor jamais são utilizados.
A garantia do equilíbrio do processo, tanto no campo da saúde pública como nos aspectos de saúde animal, está na
criação de instalações adequadas que respeitam as normas de bem-estar animal em ambientes naturais controlados e na
biossegurança, sem macular o meio ambiente.
Órgãos governamentais do Ministério da Agricultura (destaque SIF - Serviço de Inspeção Federal) são responsáveis pela
inspeção e controle sanitário dos produtos de origem animal e têm a missão de normatizar e supervisionar, por meio de legislação federal, medidas que assegurem um alto controle de sanidade avícola brasileira do frango brasileiro. O Brasil tem
dois excelentes retratos da excelência da sanidade no setor avícola.
Um deles foi o anúncio feito ano passado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de que as principais
regiões produtoras do país já poderiam ser consideradas como livres da doença de Newcastle, em função da inexistência
de casos nos últimos seis anos.
O outro é o fato de nunca ter sido verificado qualquer foco da influenza aviária, que tanto afligiu outros países produtores e
exportadores, inclusive os Estados Unidos, no início de 2004.
relatório anual ABEF - 33
Promoção Comercial
promoção
No ano de 2003, em que o país alcançou a posição de maior exportador mundial de carne de frango em receita, vale destacar o contínuo apoio
da APEX-Brasil aos esforços dos associados da ABEF e, por extensão, ao setor avícola brasileiro.
Afinal, para chegar à liderança no ranking e vender o frango brasileiro para 122 diferentes mercados, nossos exportadores competem com empresas
fortemente subsidiadas em seus países de origem.
Compete à APEX-Brasil a execução de políticas de promoção de exportações, em cooperação com o poder público, com o objetivo de inserir novas
empresas exportadoras no mercado internacional, ampliar mercado e, em conseqüência, gerar emprego e renda.
Em 2003, por iniciativa do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, a agência ganhou mais autonomia e
poder político, o que contribuiu para ampliar ainda mais a eficiência no apoio ao setor exportador. Em parceria com a APEX-Brasil os exportadores
brasileiros desenvolvem ações de promoção comercial que incluem participação em feiras e envio de missões comerciais ao exterior, apoio a
missões comerciais e veterinárias de países importadores e o desenvolvimento de produtos de promoção comercial.
Os convênios dos setores exportadores com a agência são fechados com o estabelecimento de metas. No caso da ABEF, quando o convênio foi
assinado as exportações brasileiras somavam US$ 739 milhões (1998) e a meta era gerar receitas de US$ 1,2 bilhão em 2002. O objetivo foi
superado em US$ 200 milhões e no ano seguinte o Brasil conquistou uma posição histórica, o que comprova a eficiência e a seriedade dos
trabalhos da agência com os exportadores de frango.
Abaixo, algumas iniciativas de 2003 onde a ABEF teve o apoio da APEX-Brasil:
15 a 18/09 - Expo Abras 2003 - Sial Mercosul - Rio de Janeiro, RJ (Riocentro)
23 a 26/09 - World Food Moscow 2003 - Moscou, Rússia (Krasnayana Presnya Expocentre)
11 a 15/10 - Anuga 2003 - Colônia - Alemanha (Cologne Trade Fair Complex)
02 a 09/11 - XXI Feira Internacional de Havana - Havana, Cuba
relatório anual ABEF - 36
relatório anual ABEF - 35
O foco na questão sanitária
erspectiva
Perspectivas 2004
As análises do USDA indicavam, no início de 2004, que o consumo mundial de carne de frango teria um
pequeno aumento, de 2,5%.
Da parte da ABEF, as principais metas para o ano serão:
- Manter a posição alcançada no mercado internacional.
- Procurar atingir um crescimento sustentado de 10% nos volumes e de 15% na receita cambial.
- Acessar novos mercados como Estados Unidos, Coréia do Sul, México e Chile e outros.
Estas metas contemplam um esforço coordenado do setor exportador com os órgãos do governo no
sentido de negociar a maior abertura de mercados onde o Brasil enfrenta medidas protecionistas.
É o caso, por exemplo, da Rússia. Ao Brasil caberá disputar uma cota de importação, na categoria
“outros”, de apenas 68 mil toneladas. A ABEF, junto com MDIC, MAPA e MRE, tem participado ativamente
de negociações com autoridades do governo russo para reverter este quadro.
Um bom exemplo do esforço combinado de governo e setor privado está na bem-sucedida negociação
com a União Européia, para reduzir as inspeções laboratoriais em nossas exportações. A partir de outubro
de 2002 estes exames passaram a ser aplicados sobre 100% das cargas. Mas depois do engajamento
de nossa missão em Bruxelas e do setor privado, em negociações com autoridades da UE, este percentual
foi reduzido para 20% a partir de 9 de março de 2004.
A questão sanitária também é fundamental para qualquer análise de cenários para 2004, principalmente
em função da descoberta de focos da influenza aviária em países da Ásia e até nos Estados Unidos.
Antes dos problemas em outros países produtores e exportadores a ABEF já tinha também incluído, entre
as metas para 2004, investir cada vez mais, em conjunto com o MAPA, na estrutura de defesa animal do
ministério.
Esta iniciativa é essencial para que o Brasil garanta o crescimento das vendas de carne de frango pela
sanidade animal e qualidade de nossos produtos.
relatório anual ABEF - 37
rédito
Créditos
Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos - ABEF
Coordenação de Comunicação Institucional da ABEF
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
DECOM / Sumário da Conjuntura da Carne em 2003
Projeto editorial, gráfico e produção
Monsanto Design
Fotos
Photodisc
Arquivo ABEF
Daniel Renault
Fotolitos
Ace digital
Impressão
Ultra Set
Tiragem
3.000 exemplares, sendo 1.500 em português e 1.500 em inglês
Editado em 2004
Cópias desta publicação estão disponíveis na Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos - ABEF
Av. das Américas, 505 - sala 207 - Barra da Tijuca
CEP: 22631-000 - Rio de Janeiro, RJ
Tel./fax: 55 21 2493-5007
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Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 - cj. 12A - Jardim Paulistano
CEP: 01452-922 - São Paulo, SP
Tel.: 55 11 3812-7666 / Fax: 55 11 3032-8895
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www.abef.com.br
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