Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo

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Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo
Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo
Pça João Lisboa, 350 • 65010-310 São Luís • MA • 98 3878-0700 • 98 3878-0725 • www.promapa.org.br
Port. № 011/2012
FELIZ PÁSCOA IRMÃOS!
Com esse sentimento me dirijo a cada um de vocês para expressar, na verdade do meu
coração, augúrios pascais carregados de expressões e vida nova e, ao mesmo tempo, a
nossa comum alegria, pelo empenho com que todos estão engajados nos compromissos
da vida fraterna, apostólica e missionária; não obstante nossa vida de oração seja a mais
necessitada desse impulso da vitalidade pascal. Contudo, emulo votos de uma feliz e santa
Páscoa para todos! Ofereço-vos, a seguir, a nossa mensagem de Páscoa, cujo objetivo é
animar a vida dos Irmãos; não se trata, porém, de um “tratado sobre a Páscoa”, mas,
unicamente uma reflexão no tocante à nossa vida cristã.
Páscoa: feriadão ou grande semana?
As chamadas da mídia secularista não deixam dúvidas. Para muitos Páscoa virou sinônimo
de “feriadão”, por excelência. Ao lado de outros feriadões resultantes de “esticadas” e
“pontes” geniosamente criadas por quem deseja quebrar a monotonia da vida, o
“feriadão” da Páscoa é sempre aguardado com ansiedade.
Tendo vivamente presente os acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus
que desde os primórdios seus seguidores passaram espontaneamente a celebrar a quinta,
a sexta e o sábado que precedem a Páscoa da Ressurreição como o “Tríduo Pascal”. E com
o tempo não se contentaram apenas com o Tríduo e terminaram celebrando o que
denominaram de “a grande semana”, que se inicia com o Domingo de Ramos.
Para quem acompanha com atenção a riqueza das celebrações litúrgicas, ficam
evidenciados sentimentos contrastantes, mas que são aqueles que mais caracterizam a
vida humana: angústia e esperança, tristeza e alegria. Claro que o tom dominante, mesmo
da sexta feira da Paixão, é o da esperança e da certeza de que após a Cruz vem a
Ressurreição.
Por fim, talvez não seja demais lembrar que muitas vezes as manchetes enganam,
passando a impressão de que “todo mundo” abraça o feriadão, esquecendo o Mistério
Pascal. E, contudo, um olhar mais atento à realidade, não deixará de nos garantir que
milhões de pessoas não deixam de “sintonizar” com a razão de ser dessa semana tão
especial. Milhões de pessoas no Brasil e pelo mundo afora, através de um grande número
de procissões e rituais diversificados, vão muito além do que os olhos dos “leigos”
distanciados de suas raízes religiosas e até mesmo culturais podem alcançar.
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Não se trata de mero folclore, mas de uma expressão, ainda que por vezes confusa, de
uma espécie de anseio humano de se reencontrar com as aspirações mais profundas do
seu ser. Os neopagãos nada entendem, mas aqueles que não se fecharam às suas origens,
ao menos intuem que a Páscoa é mais que um “feriadão”, é a “grande semana” na qual
vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.
“Não está aqui! Ressuscitou!” (Mc 16, 6).
Deste modo o mensageiro de Deus, revestido de luz, se dirige às mulheres que vão ao
túmulo procurar o corpo de Jesus. Ele está vivo, e como vivente caminha à nossa frente;
chama-nos a segui-lo e a encontrar deste modo também nós o caminho da vida. Na
Páscoa, alegramo-nos porque Cristo não ficou no sepulcro, o seu corpo não conheceu a
corrupção; pertence ao mundo dos vivos, não ao dos mortos; alegramo-nos porque Ele é o
Alfa e o Ômega e, portanto, a sua existência não é apenas de ontem, mas de hoje e por
toda a eternidade (Hb. 13, 8).
O que foi que aconteceu?
Jesus já não está no sepulcro. Está numa vida inteiramente nova. Mas, como foi possível
acontecer isso? Que forças intervieram lá? É decisivo o fato de que este homem Jesus não
estava só, não era um eu fechado em si mesmo. Ele era um só com o Deus vivo; unido de
tal modo a Ele e, com Ele, formava uma única Pessoa. Encontrava-se, por assim dizer, num
abraço com Aquele que é a própria Vida, um abraço não apenas sentimental, mas que
englobava e penetrava o seu ser. A sua vida não era apenas dele, era comunhão
existencial com Deus e, ao mesmo tempo, um ser inserido em Deus, e por isso sua vida
não podia ser-lhe tirada. Ele era um só com a vida indestrutível, de modo que esta,
através da morte, desabrochou de novo.
A sua morte foi um ato de amor!
Na Última Ceia, Ele antecipou a morte e transformou-a no dom de si mesmo. A sua
comunhão existencial com Deus era, em concreto, uma comunhão existencial com o amor
de Deus, e este amor é a verdadeira força contra a morte; esta é mais forte do que a
morte. A ressurreição foi como que uma explosão de luz, uma explosão do amor que
desfez o nó até então indissolúvel entre “morrer e transformar-se”. A ressurreição
inaugurou uma nova dimensão do ser, da vida, na qual, de modo transformado, se
integrou também a matéria, e através da qual surge o mundo novo.
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Mas o que é feito então de nós?
“Vós vos tornastes um em Cristo”, responde Paulo (Gal. 3, 28). Não um só, mas um, um
único, um único sujeito novo. Esta libertação do nosso eu do seu isolamento, este acharse num novo sujeito é encontrar-se na imensidão de Deus e ter sido arrebatado para uma
vida que saiu, já agora, do contexto do “morre e transforma-se”. A grande explosão da
ressurreição nos agarrou e nos atraiu no batismo. Deste modo ficamos associados a uma
nova dimensão da vida, na qual nos encontramos já de algum modo inseridos, no meio
das tribulações do nosso tempo. Esse é o significado do ser batizado: Viver a própria vida
como um contínuo entrar neste espaço aberto. Esta é a alegria da Páscoa!
A ressurreição nos envolveu!
“Eu vivo, e vós vivereis” (Jo.14,19). Viveremos através da comunhão existencial com Ele,
através do estar inseridos Nele que é a própria vida. A bem-aventurada imortalidade nós
não a possuímos e nem a temos por nós mesmos, mas ao invés por meio da relação e da
comunhão existencial com Aquele que é a Verdade e o Amor e, conseqüentemente,
Eterno, o próprio Deus. A mera indestrutibilidade da alma não poderia por si só dar um
sentido a vida eterna, não poderia torná-la vida verdadeira. A vida nos vem pelo fato de
sermos amados por Aquele que é a Vida; vem do fato de vivermos com Ele e amarmos
com Ele. Eu, mas já não eu: é este o caminho da cruz, o caminho que “cruza” uma
existência fechada apenas no eu, abrindo assim a estrada para a alegria verdadeira e
duradoura.
Meus Irmãos...
Aproveito o ensejo para felicitar a cada um de vocês e, ademais, agradecer pela doação
com a qual se entregaram na preparação para a Páscoa nas nossas Paróquias, facilitando
ao Povo de Deus, acesso à Palavra, à Eucaristia e aos Sacramentos. Sei perfeitamente que
ninguém mediu esforços nesse sentido, e apesar do cansaço, sentem-se gratificados. Mais
adiante os frutos aparecerão; afinal a nossa missão é semear, porém, é Deus que vai
cuidar. Por isso, não poderia deixar de felicitar-vos e agradecer-vos por tamanha
generosidade e, sobretudo, pelo vosso engajamento na “vinha do Senhor”.
Por outro lado almejo que o espírito pascal tenha invadido as nossas Fraternidades,
dissipando as sombras das nossas relações fragmentadas e mal sucedidas, marcadas pelo
individualismo crasso, auto-suficiência, indiferença, isolamento, autonomia,
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independência, domínio... Deixo-vos a exortação: “Que nenhuma raiz venenosa cresça no
meio de vós, tumultuando e contaminando a Comunidade” (Heb. 12,15).
Por conseguinte, sem o rompimento desses obstáculos em nossa vida fraterna, resultará
impossível levar uma vida ressuscitada. Viver sob o signo pascal nos obriga a sermos
Menores! Valha-nos o que diz São Boaventura: “Não existe contradição entre a potência e
a humildade de Deus; a potência de Deus é a sua humildade; a força de Deus é a sua
fraqueza; a grandeza de Deus é a sua pequenez!” (Itinerarium mentis in Deum, VI.5).
Afinal, somos herdeiros de uma história acentuadamente vigorosa e dinâmica. Nossos
“velhos” missionários se preocuparam em imprimir, em nossas raízes, um ritmo
empreendedor, criativo, dinâmico. Cultivaram um alto nível apostólico, fraterno e serviçal,
sempre imbuídos da exigente espiritualidade franciscana. Esta herança sempre deverá ser
apreciada e valorizada como referencial motivador da nossa caminhada provincial.
Podemos acusar a nossa história de ter deixado alguns valores humanos nas sombras, mas
nunca poderemos acusá-la de indiferença, falta de vigor, coragem e realizações concretas.
Certo dia a beata Teresa de Calcutá disse a dois capuchinos indianos que a visitaram: “O
mundo necessita do trabalho de vocês... Se vocês quiserem trabalhar mais, passem mais
tempo diante do Santíssimo Sacramento” (PB. 179, p.29). Motivado por esse desafio, eu
quisera reafirmar aos Guardiães que, embora estejam absorvidos por trabalhos
administrativos, não devem prescindir do zelo pela vida de oração dos Irmãos. Em nossa
Província permanece o costume da celebração comum do Ofício das Leituras, Meditação,
Laudes e Vésperas; por conseguinte, exorto a todos os Irmãos que se empenhem no
perseverante cultivo da celebração comum da Liturgia das Horas (Cânon 276.2).
Guardianato!
Durante o nosso último Capítulo Provincial, os capitulares clamaram ao novo Definitório
que, imediatamente à sua posse, reunisse os novos Guardiães e lhes capacitasse a
respeito do guardianato: seu múnus, autoridade, responsabilidades enquanto animador,
gestor de vida fraterna, gerenciador de conflitos, homem de discernimento, enfim, aquele
que assume a identidade do nosso Carisma cuidando da estrutura humana consagrada . O
passo vital nessa direção foi dado na primeira reunião de Guardiães, realizada na data de
28/02 a 01/03/2012. Nesse encontro decidiu-se que os Guardiães imediatamente
realizassem o capítulo local para reorganizar a vida das fraternidades, reestruturadas no
período pós-capitular.
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O Capítulo Local, animado pelo Guardião, é a instância por excelência para confirmar o
espírito fraterno, promover a consciência de todos os frades pelo bem comum, dialogar
sobre tudo o que diz respeito à vida fraterna, principalmente quanto à animação da
oração, a observância da pobreza, a promoção da formação em Fraternidade para
procurar juntos a vontade de Deus (Const. 142,2). Portanto, apoiados em nossas
legislações, peço encarecidamente aos Guardiães que enviem o organograma dos
Capítulos Locais à Secretaria Provincial até o dia 23/04, data em que o Definitório se
reunirá em São Luís. Os Guardiães não devem se esquecer que são pessoas chaves na
animação das Fraternidades e, são por conta do seu ofício, colaboradores direto do
Provincial.
Nossos Costumes e Tradições!
Nossa Província foi formada nos costumes e as tradições da Ordem, porém, a onda do
secularismo em moda invadiu as nossas Fraternidades e nós acabamos prescindindo dos
nossos costumes e sãs tradições. Os Guardiães são os responsáveis imediatos pelo cultivo
e manutenção desses costumes e tradições; portanto, peço-vos que não deixem cair a
leitura do Palavra de Deus após as refeições (segunda a quinta feira) e da Regra após o
almoço da sexta feira, com a tradicional renovação dos Votos, como tão bem temos
conservado o costume da abstinência nas sextas feiras. E destarte peço também que
encontrem o momento oportuno para a leitura diária do necrológio provincial, levando
em conta a memória histórica dos nossos co-irmãos falecidos.
O Retiro anual!
Com pesar INFORMO que poucos, apenas trinta e cinco frades, fizeram o Retiro anual
provincial, no Cenóbio, em Castanhal. Na avaliação os retirantes elogiaram o silêncio
conquistado com o empenho de todos e a invejável maestria do pregador (Dom Vicente
Zico) que falou com a própria vida; reflexões curtas, mas densas de conteúdo. Sei que
alguns farão o retiro anual junto com o clero nas respectivas Dioceses onde trabalhamos,
porém, EXORTO àqueles que não se encontram nessa possibilidade, o dever do retiro
anual (Const. 55,2). Uma possibilidade seria o Retiro promovido pelos Frades Menores no
CEFRAN, em julho, em Bacabal. Informações na Secretaria Provincial.
Comissão dos 400 anos!
A pedido dos Provinciais da CCB, repensamos a data em que celebraremos os 400 anos da
chegada dos Capuchinhos no Maranhão, no Brasil, ou seja, “a primeira tentativa
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missionária da Ordem fora da Europa” (Vincenzo Criscuolo, p. 868, n. 1483). Por se tratar,
portanto, de uma data que não diz respeito só a nós, convém acolhermos a proposta da
CCB e, sobretudo, por coincidir a nossa data com o Congresso Clariano em Canindé.
Portanto, PROCLAMAMOS o Ano Jubilar para a data de 11/08/12 a 11/08/13.
Para isso nomeamos uma nova Comissão com a tarefa de preparar o ano jubilar: frei Eldi
Pereira Silva (Coordenador), frei Rogério Beltrami (Pesquisador), frei Gilson Baldez, frei
José de Arimatéia, frei José Rodrigues Araújo, frei Gilson Mariano (Articuladores), e um
Historiador maranhense. A Província fará a abertura do Ano Jubilar de modo singelo, no
dia 11/08/12 e os detalhes da programação ao longo do ano serão brevemente oferecidos
pela Comissão organizadora.
COMUNICAÇÕES!
Secretariados e Comissões: O encontro dos secretariados e comissões estava previsto
para os dias 20 e 21 de março, mas, devido ao encontro dos Guardiães e o Retiro Anual,
provocando saídas muito próximas uma da outra, a pedido dos frades, transferimos o
encontro dos Secretariados e Comissões para os dias 24 e 25 de abril, em São Luís. No dia
23 de abril haverá reunião do Definitório Provincial.
Encontro do Qüinqüênio e Pastoralistas: Também por motivos superiores o encontro do
qüinqüênio foi trasladado para os dias 18, 19 e 20/04, em Benevides. De 18 a 23 de abril
acontecerá em Porto Alegre o encontro de Pastoralistas promovido pela CCB. A Província
será representada por frei Willian Alves, frei João Franco Frambi, frei José de Arimatéia e
frei José Nilton.
Encontro Nacional de Guardiães: De 01 a 04 de maio de 2012, acontecerá em São Paulo o
encontro nacional de guardiães promovido pela Cúria Geral através da CCB. O intuito dos
Superiores é recuperar a figura e o ministério do guardião na Ordem. Nossa Província
enviará frei Gilson Baldez, frei Willian Alves, frei Hugo César e frei Martinelly Soares.
Ordenações Diaconais: No próximo dia 28 de abril, na nossa Igreja de São Francisco de
Assis, em Belém, S. Excia. Revma. Dom Teodoro Mendes Tavares, bispo Auxiliar da
Arquidiocese de Belém, conferirá a Ordem do Diaconato aos nossos irmãos: frei Silvimar
Abdon Diniz, frei Francisco das Chagas Cardoso, frei João Carlos Messias, frei Antonio
Eraldo, frei Eduardo Farias e frei Raphael Hatylla. Aos ordenandos as nossas orações e
votos de fecundo apostolado.
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Diretores Espirituais: O Definitório nomeou para o Ministério da Direção Espiritual das
nossas Casas de Formação. Belém: frei Haroldo Brito e frei Carlos Pestana; Capanema: frei
Benedito Rôxo e frei Flávio Oscar; Marabá: frei Haroldo Brito; Macapá: frei Haroldo Brito,
frei Jamilson Carvalho e frei Defendente Rivadossi (Confessor); Vila dos Frades: frei
Antonio Vegetali, frei José Lázaro e frei Willian Alves. Pede-se aos formadores que
organizem com os respectivos Diretores um organograma de atendimento que facilite a
todos.
Visita à Delegação Missionária de Cuba: De 09 a 18 de maio de 2012, o Ministro
Provincial e o Vigário, viajarão a Cuba para participar da Assembléia da Delegação.
Também estarão presentes o Provincial da Espanha (frei Benjamín Echeverría) e o
Definidor Geral para a América Latina de língua hispana (frei Carlos Novoa). Rezemos para
que juntos escutemos a voz do Espírito e, assim, acolhermos o que de melhor for para
aquela Missão.
Frades que irão estudar no exterior: A Província estará enviando frei Francisco Ezequiel
para estudar “Espiritualidade Franciscana” no Pontifício Antonianum de Roma. Frei
Ezequiel viajará durante o mês de abril, se Deus quiser. Em junho frei José Ribamar Gomes
viajará para a Espanha, e fará “Especialização em Teologia com Investigação em
Eclesiologia” na PUC de Salamanca. Alegremo-nos com os co-irmãos a quem formulamos
o nosso irrestrito apoio e votos de fecundo e frutuoso estudo.
Confessor Adjunto: Em vista dos atuais compromissos de frei Macapuna, na última
reunião do Definitório Provincial (20 e 21/03) nomeou-se frei Antonio Vegetali, Confessor
Adjunto das Irmãs Carmelitas, em São Luís. Desse silencioso trabalho, nossa Província,
certamente ganhará orações e sacrifícios da parte das Irmãs. Ao frei Antonio o nosso
agradecimento por ter acolhido esse ministério!
Frades em situação especial: Nesse início de triênio fomos surpreendidos por alguns
frades pedindo para fazer “experiência extra domus”, outros pedindo para deixar a
Ordem, e um pedido de incardinação em outra Província. Comunico que frei Getúlio
Gonçalves de Sousa foi acolhido e incardinado na Diocese de Grajaú; é triste, mas é
preciso dizer que, frei Valdinê e frei Atman pediram para deixar definitivamente a Ordem,
e ambos os processos foram enviados a Roma; frei Wanderlan pediu para fazer
experiência de um ano na Diocese de Bragança do Pará, e trabalhará no município de São
Miguel do Guamá; frei José Ribamar Cardoso pediu revogação para mais um ano na
Diocese de Bacabal, porém, agora se deve tramitar o indulto de exclaustração; frei Jonilso
Bruno pediu experiência extra domus para repensar sua vocação; frei João de Deus
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Garagiola pediu para ser incardinado na Madre Província Lombarda, e os trâmites legais já
foram iniciados; finalmente frei Marcelo Jorge Pimenta Soares, há 10 anos fora da Casa
Religiosa, oficializou o seu pedido de desligamento da Ordem.
Encontros das Fraternidades Regionais: conforme as datas estabelecidas no calendário
Provincial, as mesmas permanecem inalteradas. Os Encontros Regionais de São Luís (89/5) e Imperatriz (17-18/05) serão assessorados por frei Gilson Baldez; Barra do Corda (1516/05), por frei Willian Alves e Belém (23-24/05), por frei Eldi Pereira.
Congresso Clariano: De 09 a 11 de agosto de 2012, em Canindé (CE). Nossa Província será
representada por frei Cláudio Márcio que estará presente na qualidade de Assistente
Regional da OFS e JUFRA do Maranhão.
Reiterando augúrios de uma santa e feliz Páscoa, invoco sobre cada um de vocês a bênção
do Deus da Vida Ressuscitada! Que a Virgem do Carmo volva sempre para nós o seu olhar
e nos abençoe. Com essa esperança imparto sobre cada Irmão a bênção do Seráfico pai
São Francisco.
Dado e passado na nossa Cúria Provincial em São Luís do Maranhão, aos 26 de março de
2012, solenidade da Anunciação do Senhor.
Fraternalmente,
Frei Deusivan Santos Conceição, OFM. Cap.
Ministro Provincial
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