Mergulho - Personal Club
Transcrição
Mergulho - Personal Club
ATIVIDADE FÍSICA EM AMBIENTES DE ESTRESS O MERGULHO AUTÔNOMO E LIVRE OU EM APNÉIA Persas, Assírios, Macenas em torno de 4500 a. C Comercialmente, na Polinésia, Japão e Coréia a.C QUANTO TEMPO VOCÊ CONSEQUE PRENDER A RESPIRAÇÃO 1 O MERGULHO AUTÔNOMO Breve histórico 1691 - O silo de mergulho astrônomo Inglês Sir Edmund Halley. 1837 - Surge o escafandro de Siebe Em 1808, Yon de Freiderich Drieberg inventou o Triton Augustus Siebe, em 1819, desenvolveu uma roupa que era alimentada por uma bomba manual 1866 - O equipamento SCUBA é criado Em 1866, Benoist Rouquayrol desenvolve regulador de demanda para usar em um cilindro de mergulho: surge o Self - Contained Underwater Breathing Apparatus (SCUBA). H. A. Fleuss em 1876, desenhou um equipamento de circuito fechado Com o auxílio de Robert H. Davis em 1902, aperfeiçoou o aparelho 1905 - Tabelas de descompressão J. S. Haldame, fisiologista Inglês, realizou estudos com mergulhadores da marinha Britânica entre 1905 e 1907. 1917 - MK V. Em 1917 o U.S. Bureau of Construction & Repair First inicia a utilização do capacete de mergulho Mark V. 1943 - Jacques Costeau O Famoso oceanógrafo Jacques Costeau, então capitão da Marinha Francesa e o engenheiro Emile Gagman, desenvolveram um equipamento que fornecia ar quando o mergulhador inspirava e regulava automaticamente o suprimento de ar à pressão ambiente. 2 SCUBA- SELF CONTAINED UNDERWATER BREATHING APPARATUS •1 cilindro alumínio ou aço comporta •capacidade 2000L de ar •pressão de 3000psi pounds per square inch, •autonomia de 40 à 60 minutos considerando variáveis •circuíto aberto •circuíto fechado Problemas especiais em respirar gases com altas pressões Embolia gasosa Narcose causada pelo nitrogênio pneumotórax Doença descompressiva 3 RELAÇÃO DA PROFUNDIDADE NA ÁGUA PARA PRESSÃO E VOLUME PROFUNDIDADE PRESSÃO VOLUME PULMONAR (ML) AR INSPIRADO (mmHg PÉS METROS ATM mmHg 6.000 PO2 PN2 33 10 1 760 3.000 159 600 66 20 2 1.520 2.000 318 99 30 3 2.280 1.500 477 1.802 133 40 4 3.040 1.200 636 2.402 3.003 1.201 166 50 5 3.800 1.000 795 200 60 6 4.560 857 954 300 90 7 5.320 600 1.113 4.204 400 120 10 7.600 461 1.590 6.006 3.604 MERGULHO LIVRE OU EM APNÉIA 1ª Grande Guerra, 1911quando um navio da esquadra italiana, o Regina Marguerita Giorguios Haggy Statti, desceu aos -77metros 1948, um Capitão da esquadra húngara, Raimondo Bucher realizou um mergulho aos -30metros Nos anos seguintes Enio Falco e Alberto Novelli, descendo -35metros e -39metros respectivamente. Em 60 Américo Santareli, realizou as marcas, -44,-45,-46 metros Enzo Maiorca-51metros chegando até aos -100metros em 1988 Jacques Mayol, o "Homem Golfinho1º homem a chegar aos -100metros em 1988 Em 1992Francisco Ferreras o Pipin-112metros Em 1993, Umberto Pelizzari ,mais de 15 recordes, -150m metros em 2001 Herbert Nicht Carlos Coste Martin Stepanek Luic Leferme profundidades abaixo dos -90 metros nas modalidades de lastro constante e imersão livre, 135metros na de lasto variável e "no limts“ Patrick Musimu –209 metros 4 MODALIDADES DO MERGULHO LIVRE DE COMPETIÇÃO apnéia estática: determinada pelo tempo permanecido, tanto no fundo como na superfície; imersão livre: o mergulhador desce e sobe, sem auxilio de nadadeiras utilizando a força dos braços puxando o cabo; lastro variável: um aparelho com pesos chamado sledge, o mergulhador desce de cabeça para cima, abandona o equipamento no fundo, retornando à superfície com auxilio de nadadeiras e o cabo; apnéia dinâmica: determinada pela distância percorrida na horizontal, piscinas oficiais para competições e tentativas de recordes , 25m e 50m; lastro constante: o mergulhador desce e sobe com o auxilio de nadadeiras com a mesma quantidade de peso, sem utilizar o cabo como auxilio ``no limits`` : mesma forma do lastro variável , porém na subida o mergulhador aciona um balão que se infla de ar retornando à superfície; FUNÇÕES PULMONARES troca gasosa O2 do ar e CO2 do sangue venoso zona condutora / espaço morto anatômico zona transicional cerca de 2,5 à 3 L 5 Vol. Pulmonares estáticos insp. exp. VC- vol. corrente vol. ar VRI- vol. reserva inspiratório vol. Adicional 2,5 à 3,5L acima do VC VRE- vol. reseva expiratório exp. máxima } 1 à 1,5L CVF- capacidade vital forçada volume ar voluntáriamente desde I.plena a E. máxima VPR- vol. pulmonar residual Permanente 0,9 à 1,5L exp. Máx.- vol. Vol. Pulmonares dinâmicos VVM- ventilação voluntária máxima - mede o vol. de ar movimentado forçadamente durante a respiração . VENTILAÇÃO POR MINUTO VE = freqüência respiratória x volume corrente. 12 x 0.5 = 6L/mi Condição vol. Corrente (ml) X F. R.(I.r.min.) = Vent. Min.(mllmin) – Vent. Min. esp. morto(mllmin) = vent.min. alveolar (mll min) R. normal 500 12 6.000 (150ml X 12) 4.200 R. profunda 1.000 6 6.000 (150ml X 6) 5.100 Espaço morto •Anatômico 150 ml •Fisiológico ventilação alveolar de 4,2L em repouso, pl 5 L de sangue # 0.8L 6 QUANTO TEMPO VOCÊ CONSEQUE PRENDER A RESPIRAÇÃO CONTROLE DA VENTILAÇÃO (DINÂMICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR) Fatores Neurais: neurônios inspiratórios e expiratórios Fatores Humorais: estado químico do sangue => quimioreceptores periféricos => aumento da PCO2, temperatura e acidez. HIPERVENTILAÇÃO E APNÉIA PCO2 para 15mmHg / PO2 Área motora Área comportamento emoção 90mmHg Área sensorial Área linguagem Área audição Área processo de informação Área visão Área fala Área equilíbrio 7 LIMITES DE PROFUNDIDADE NO MERGULHO EM APNÉIA E COMPRESSÃO TORÁCICA “ blood shift” DOENÇA DESCOMPRESSIVA NO MERGULHO LIVRE TEMPO PROFUNDIDADE TOTAL TEMPO DE APNÉIA -25METROS -30METROS -35METROS 1’ 2’ 3’ 1’ 2’ 3’ 1’ 2’ 3’ 2HORAS 3HORAS 4HORAS NÚMERO DE MERGULHOS 37 18 12 31 15 10 26 13 09 34 17 11 28 14 09 24 12 08 30 15 10 25 12 08 22 11 07 5HORAS 29 14 09 24 12 08 20 10 07 PARÂMETRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS MODALIDADES DO MERGULHO LIVRE A P N É IA E S T Á T IC A 1 m in u t o A P N É IA D IN Â M IC A 2 0 m e tro s M ERG ULHO EM LASTRO CONSTANTE - 1 0 m e tro s EXPOSIÇÃO HIPÓXICA PROMOÇÃO DO AUMENTO DA MASSA SANGÜÍNEA INDUZIDA PELA câmara hiper/ hipobárica INDUZIDA PELA máscara hipóxica INDUZIDA PELA câmara hipóxica INDUZIDA PELA APNÉIA Quadro comparativo entre altitude e pressão. PO2 Altitude Pressão em ar (metros) barométrica (mm Hg) (mm Hg) 0 760 150 973 680 142 1.976 600 125 3.040 523 111 4.286 450 94 5.594 380 75 6.992 305 64 8.859 230 48 PO2 alveolar (mm Hg) 105 94 78 62 51 42 31 19 Saturação O2 arterial (%) 97 96 94 90 86 80 63 30 8 V A LORES GERAIS TREINO 14/02/05 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 t.total ap. sat.final fc final t. recup. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 REPETIÇÕES RODRIGO M AURICIO 41 40 39 JORGE HERICO EDU ALAIN ALE VALORES GERAIS 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 -25 ARIV AN COMPORTAMENTO HEMATOLÓGICO 36,9 32,9 %HB 8,7 7,3 1,2 1 2,7 1,4 8,7 4,8 1 1 6,5 7,8 4 2,7 -0,2 %HT %EPO -2,5 -8 -7 -21 AMOSTRAS percentual total t.bloq 23% t.resp 77% Média saturação= 67% 9 APNÉIA ESTÁTICA HIPÓXICA 1,30 min.. resp. 1 min 1,30 min resp.45seg 1,30min resp 45 seg 1,30min resp 30 seg 1,30 min resp 15 seg 1,30 min resp 5Seg 1,30 min resp 5Seg APNÉIA ESTÁTICA HIPERCÁPNICA 1,30 min resp.1 min 1,45 min resp.1 min 2 min resp 1 min 2,15min resp 1 min 2,30 min resp 1 min 2,45 min resp 1 min 3 min resp 1 min 3,15 min resp 1 min 3,30 min resp 1 min 10
Documentos relacionados
apneia - Profissional
a maior profundidade ou estabelecer o maior tempo possível submerso. A imagem de que a apnéia é um esporte para super-homens acabou. As regras de segurança e de competição ajudaram a desmistificar ...
Leia mais