Anais do I SULMINUTRI

Transcrição

Anais do I SULMINUTRI
Anais do I Congresso Sul Mineiro de Nutrição
VIII Semana da Nutrição
I Simpósio de Nutrição Esportiva
Alimentação Saudável da tecnologia à saúde humana
Cidade Universitária do Grupo Unis
13 a 15 de maio de 2016
2
PROGRAMAÇÃO PALESTRAS E MINICURSOS
SEXTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2016
Horário
10:30 Palestra
12:00 Palestra
14:30 Visitação
Palestrante
Prof. Me. Stefano Barra Gazzola e Ma. Érika Ap. Azevedo
Pereira
Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região
Dr. Henry Okigami
Palestrante
Dra. Josefina Bressan – (UFV)
Ma. Fernanda Souza – (Caconde -SP)
Dra. Luciana Azevedo (UNIFAL-MG)
Dra. Lidiane Ardison Miranda (UNIS)
Dra. Roseli Oselka (UNIFAL-MG)
Dra.Patrícia Feliciano Pereira- (UFV)
Dra. Cristiane da Silva Marciano Grasselli (UNIFAL-MG)
Ma. Márcia Regina de Oliveira Pedroso – (UNIFAL)
Dra. Cláudia Vieira Prudêncio – (UFV)
Alejandro Rojas Jardel (Escuela de Psicología UBO –
Santiago Chile)
Apresentação Oral de Trabalhos
Visitação de estandes
15:00
15:00
15:00
15:00
15:00
Dr. Michel Cardoso De Angelis Pereira (UFLA)
Dra. Raquel Bicudo (UNIFESP)
Dra. Chistiane Mileib (UFOP)
Dra. Eliane Garcia Rezende (UNIFAL)
Dra. Cláudia Amaral – (UFOP)
19:00
20:00
21:00
Horário
09:00
09:00
09:00
09:00
09:00
10:30
10:30
10:30
10:30
Tipo
Abertura
Solene
Palestra
Minicurso
Tipo
Palestra
Minicurso
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
Palestra
16:00 Minicurso
16:00 Palestra
16:00 Palestra
16:00 Palestra
16:00 Minicurso
Esp. Edilson T. F. Furtado
Ma. Maria Carliana Mota (Doutoranda UFU)
Ma. Nayara Franco Baroni – (UNIFAL)
Alejandro Rojas Jardel (Escuela de Psicología UBO –
Santiago Chile)
Ma. Marina Moreno Wardi (Santa Casa de BH)
Tema
Abertura Solene
Prescrição de Suplementos e Biodisponibilidade de Nutrientes
Tema
Dietas personalizadas uma nova ferramenta para o nutricionista
Probióticos: eficiência e aplicação na prática clínica
Mutagênios e Nutrição
Indicadores antropométricos utilizados na prática clínica
Programação Metabólica
Obesos de peso normal
Cuidados Nutricionais em Úlcera de Decúbito
Nutrição em Saúde Pública
Qualidade microbiológica de alimentos
Psicología da Nutrição: um foco interacional para terapia
Apresentação Oral de Trabalhos
Visitação de estandes
Perspectivas técnicas em alimentos funcionais e concepções éticas do
Nutricionista
Alergia Alimentar em Pediatria – Novos hábitos alimentares.
Fome Oculta: magnitude e estratégias de prevenção e combate
Processo Saúde Doença no Contexto Sociocultural
Influência dos processos de cocção na composição de ácidos graxos de peixe
–Adaptações hipertróficas e estímulo a lipólise frente ao papel do exercício e da
alimentação.
Influência do padrão de sono sobre o perfil nutricional
Alimentos Funcionais- Componente Bioativos do Azeite
Psicología da Nutrição: um foco interacional para terapia
Minicurso – Contagem de Carboidratos
3
17:30 Pôster
Apresentação Pôster
Apresentação Pôster
DOMINGO, 15 DE MAIO DE 2016
Horário
Tipo
09:00 Palestra
09:00 Palestra
09:00 Palestra
09:00 Palestra
09:00 Minicurso
10:30 Palestra
10:30 Palestra
10:30 Palestra
10:30 Palestra
Palestrante
Ma. Mirtes Stancanelli (Nutricionista
Ponte Preta)
Tema
Performance Nutricional e a Ciência Aplicada ao Futebol: Atividades do nutricionista como apoio ao
rendimento do atleta
Dra. Gislene Regina Fernandes
Christiane Mileib - UFOP
Dra. Maysa Helena Aguiar Toloni (UFLA)
Ma. Marina Moreno Wardi (Santa Casa
de BH)
Dra Márcia Regina Vitolo (UFCSPA)
Dra. Maria Carolina Santos Mendes
(UFMG)
Dra. Ana Carolina Junqueira Vasques –
(UNICAMP)
Ma. Camilla Ribeiro Vieira
Rotulagem de Alimentos
Nutrição em Reumatologia
Mercantilização da alimentação infantil
Contagem de Carboidratos
Consumo Alimentar em Pediatria
Relação da obesidade com a microbiota intestinal
O obeso eumetabólico: compreendendo as minorias
Compostos Bioativos do cacau e uso do chocolate na prática clínica
Lista de resumos aprovados para apresentação no SULMINUTRI
TÍTULO DO RESUMO
AUTORES
ALTERAÇÕES CARDIOMETABÓLICAS PRODUZIDAS PELA DIETA RICA EM
CARBOIDRATOS SIMPLES EM RATOS JOVENS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO
FÍSICO
ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO DE MACRONUTRIENTES EM ATLETAS DE
ESPORTES AERÓBICOS
Mariana Araújo Vieira do Carmo, Angélica
Barbosa Gonçalves Pinto , Élida Raimundo
Mercês Fernandes , Lenice Kappes Becker
Patrícia Dáwylla de Freitas Soares, Liliane
de Almeida; Mariana Mendes Pereira;
Rodrigo Pereira Prates; Susy Alice de
Souza; Paula Karoline Soares Farias
INFLUENCIA DOS RECURSOS ERGOGÊNICOS NO EXERCÍCIO FÍSICO
Mariana Mendes Pereira, Gerlane Antunes
Batista Nogueira, Rodrigo Pereira Prates,
Patrícia Dáwylla de Freitas Soares,
FORMA DE
APRESENTAÇÃO
Oral
Pôster
Oral
4
Vanessa Santos Silva, Paula Karoline
Soares Farias
RELEVÂNCIA DA INGESTÃO ADEQUADA DE MICRONUTRIENTES NA PRÁTICA DE
ESPORTES: ABORDAGEM NUTRICIONAL
Gerlane Antunes Batista Nogueira, Liliane
Almeida, Suzy Alice de Souza, Adriana
Oliveira Santos, Patrícia Dáwylla de Freitas
Soares, Paula Karoline Soares Farias
Pôster
HÁBITOS ALIMENTARES DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA
ACADEMIA DE GINÁSTICA DE VARGINHA-MG
Isis Figueiredo Mansur Neves; Jaciara
Aparecida Lopes ; Daniele Caroline Faria
Moreira, Marco Antônio Olavo Pereira
Oral
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE POLPA E CASCA DA BANANA PRATA,
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A PARTIR DA CASCA E ANÁLISE QUÍMICA E
SENSORIAL
ANÁLISE SENSORIAL, CENTESIMAL E MICROBIOLÓGICA DE IOGURTE INTEGRAL
E DESNATADO ELABORADOS
COM lactobacillusacidophilus e bifidobacteriumanimalis
YACON (SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS): TEORES DE PREBIÓTICOS NA MATRIZ
ALIMENTAR DESIDRATADA
YACON (SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS): ANÁLISE CENTESIMAL DO ALIMENTO
DESIDRATADO EM PÓ
ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDAS LÁCTEAS FERMENTADAS ENRIQUECIDAS
COM FERRO E POLPA DE FRUTAS
Pôster
SILVIA MARA SANTOS BRAGA; PAULO
ROBERTO DE SOUZA ROCHA JÚNIOR;
FÁBIO LUIZ FIGUEIREDO FERNANDES;
VICTOR DANIEL DE SALLES SANTOS;
ANDRÉA TIENGO
Pôster
SILVIA MARA SANTOS BRAGA; PAULO
ROBERTO DE SOUZA ROCHA JÚNIOR;
FÁBIO LUIZ FIGUEIREDO FERNANDES;
VICTOR DANIEL DE SALLES SANTOS;
ANDRÉA TIENGO
Thaiany G.S.Silva; Lellis Henrique Costa;
Hudsara A. A. Paula
Thaiany G.S.Silva; Lellis Henrique Costa;
Hudsara A. A. Paula
Paula Karoline Soares Farias; Gerlane
Antunes
Batista
Nogueira;
Mariana
Mendes Pereira; Rodrigo Pereira Prates;
Pôster
Pôster
Pôster
5
Patrícia
Dáwylla
de
Freitas
Soares;
Vanessa Santos Silva
EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE GOMAS NA VISCOSIDADE, NO PH E NAS
CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DE BEBIDA FUNCIONAL
COMPARAÇÃO DE TEORES DE FENÓLICOS TOTAIS, FLAVONÓIDES E DE
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE QUATRO VARIAÇÕES DE ALFACE (Lactuca sativa
L.) DE DIFERENTES TIPOS DE CULTIVO.
Gabriela Rodrigues Carvalho, Monique
Assumpção,
Patrícia
Mello
Fernandes,Tamires Almeida Feliciano,
Camilla Ribeiro Vieira, Roberta Ribeiro
Silva
Laís Ruiz Romera, Giovani Alves Pierroti;
Pôster
ORAL
Jéssica Modenesi; Amanda dos Santos
Lima; Olga Luisa Tavano
INTERFERÊNCIA DA GERMINAÇÃO DO GERGELIM PRETO SOBRE SUA
CAPACIDADE ANTIOXIDANTE AVALIADA POR DIFERENTES MÉTODOS
Ana Carolina Dias Basso, Pollyana Mara
Pôster
Ribeiro MACHADO, Maria Cristina Passos,
Kelly Moreira Bezerra GANDRA, Camila
Carvalho MENEZES.
INTERFERÊNCIA DO CONGELAMENTO SOBRE A CAPACIDADE ANTIOXIDANTE
DE LEITE HUMANO
Janaina Aparecida Vieira NOGUEIRA,
ORAL
Camila Carvalho MENEZES, Luciana da
Cunha RODRIGUES, Marina Maximiano
de Oliveira SANTOS, Cristiane Barbosa
ALECRIM, Maria Cristina PASSOS
INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS NO DESENVOLVIMENTO E ATUALIZAÇÃO DO SITE
DO DEPARTAMENTO: FORTALECIMENTO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
INTERFERÊNCIA DO TEMPO DE MACERAÇÃO SOBRE DOMÍNIO TEMPORAL DAS
SENSAÇÕES DE FERMENTADO DE JABUTICABA
Grayce Kelly de Andrade, Maysa Helena
de Aguiar Toloni, Lívia Garcia Ferreira.
Pôster
Daiane Gabriele Couto de PAULA,
Christiane
Mileib
VASCONCELOS,
Alexandre Fontes PEREIRA, Ana Lídya da
Pôster
6
FARINHAS DE MAÇÃ E DE ARROZ E FRUTANOS COMO SUBSTITUTOS NA
FORMULAÇÃO TRADICIONAL DE MUFFINS: A INFLUÊNCIA DA INFORMAÇÃO NA
ACEITABILIDADE SENSORIAL
Cunha QUINTÃO, Camila Carvalho
MENEZES
Priscilla Nayara Flores; Christiane Mileib
Vasconcelos;
Maria
Helena
ORAL
Nasser
Brumano
OBTENÇÃO DE EXTRATO BRUTO DE SEMENTES DE Bixaorellana (L.) (URUCUM)
POR PERCOLAÇÃO A FRIO PARA TRATAMENTO DE HIPERCOLESTEROLEMIA
INDUZIDA POR DIETA
Laura Eloá Reis Ferreira, Thais da Silva
Maciel, Letícia Tamie Paiva Yamada
Pôster
NEOFOBIA ALIMENTAR E TRANSIÇÃO NUTRICIONAL EM ADOLESCENTES:
COMO COMPREENDER MELHOR OS FATORES QUE INTERFEREM NO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR HUMANO?
A EFICÁCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Helena Dória Ribeiro de Andrade Previato;
Jorge Herman Behrens
Pôster
Bruna Cristielle de Souza, Alaine Augusta
Pôster
dos Reis Rodrigues, Marco Antônio Olavo
Pereira; Daniele Caroline Faria Moreira;
Brunna Sullara Vilela, Érika Aparecida de
Azevedo Pereira
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NUTRICIONAL E DA ACEITABILIDADE DA
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IBITURUNA – MG
PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS COM ADOLESCENTES DE ESCOLAS
MUNICIPAIS DO NORTE DE MINAS GERAIS
Flávia Bárbara de Carvalho, Mirelle Pereira
Natividade, Alice Michaelis de Souza
Campos
Paula Karoline Soares Farias; Gerlane
Pôster
Pôster
Antunes Batista Nogueira; Liliane de
Almeida; Suzy Alice de Souza; Adriana
Oliveira Santos; Vanessa Santos Silva
ADOLESCENTES UNIVERSITÁRIOS: COMO VÃO SUA ALIMENTAÇÃO E ESTILO
DE VIDA?
Milla Prado Gomes Miranda; Bruna Ederli
Pôster
Coelho de Almeida ; Milene Ferreira de
Oliveira ; Valéria Cristina Ribeiro Vieira .
AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DO CARDÁPIO OFERECIDO NA ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR EM UMA ESCOLA ESTADUAL EM BOA ESPERANÇA – MG
Ágatta Caroline de Souza; Paula Ferreira
Schiavoni; Marco Antônio Olavo Pereira;
Pôster
7
UTILIZAÇÃO DO SEMÁFORO NUTRICIONAL COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA
COMPREENSÃO DOS RÓTULOS POR CONSUMIDORES DE UM SUPERMERCADO
DE LAVRAS
PERCEPÇÃO E PERFIL DOS CONSUMIDORES DE PRODUTOS ISENTOS DE
LACTOSE EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS
INDICADORES DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS INDÍGENAS PATAXÓ
MENORES DE DOIS ANOS, MINAS GRAIS, BRASIL.
CARACTERIZAÇÃO DE DIABETES MELLITUS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA
PRÁTICAS ALIMENTARES DE DIABETES MELLITUS EM UMA ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
Daniele Caroline Faria Moreira; Brunna
Sullara Vilela
Patrícia Ribeiro Couto; Géssica Elias de
Sousa; Melissa Guimarães Silveira; Maysa
Helena de Aguiar Toloni
Géssica Elias de Sousa, Patrícia Ribeiro
Couto, Melissa Guimarães Silveira, Maysa
Helena de Aguiar Toloni
Anabele Pires Santos, Camila Mazzetti,
Maurício Soares Leite, Wolney Lisboa
Conde, Adriano Marçal Pimenta, Maria do
Carmo Pinho Franco, Teresa Gontijo de
Castro
Samantha Dias Maccarone1, Bruna
Rafaela Bercke, Geisla dos Santos
Selenguini, Rafaella Lemos Alves, Daniela
Braga Lima.
Bruna Rafaela Bercke, Geisla dos Santos
Selenguini,
Rafaella
Lemos
Alves,
Samantha Dias Maccarone, Daniela Braga
Lima.
Pôster
ORAL
Pôster
Pôster
Pôster
PREFERENCIA ENTRE MÉTODOS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL POR IDOSOS DE
VARGINHA, MINAS GERAIS
Suely de Oliveira Ferroni, Ligiane do
Carmo Silva, Gislaine Maria Salgado,
Lidiane de Paula Ardisson Miranda,
Daniele Caroline Faria Moreira, Brunna
Sullara Vilela,
Pôster
DIA MUNDIAL DO DIABETES: AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO NAS UNIDADES DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
Renata Oliveira Messina Costa; Alexandra
Vieira Gonçalves; Amanda Cristina
Andrade; Paula Brazileiro Mazzieiro; Joyce
Ludimila da Cruz; Maysa Helena de Aguiar
Toloni
Renata Oliveira Messina Costa, Alexandra
Vieira Gonçalves; Najla Cecília Xavier
Andrade; Felipe de Oliveira; Thiago Bastos
Pôster
UTILIZAÇÃO DO SEMÁFORO NUTRICIONAL: EXPERIÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DO
SUL DE MINAS GERAIS
Pôster
8
de Almeida; Maysa Helena de Aguiar
Toloni
ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES: CASO DO CENTRO EDUCACIONAL
CINTHIA MARIA
ALEITAMENTO MATERNO: INGESTÃO CALÓRICA E DE NUTRIENTES DE
DOADORAS DE LEITE MATERNO DO BANCO DE LEITE DE VARGINHA – MINAS
GERAIS
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS PARA ESCOLARES DE UMAESCOLA
MUNICIPAL DE LAVRAS
RODA DE CONVERSA COM NUTRICIONISTAS DA ATENÇÃO BÁSICA
AÇÃO EDUCATIVA DE ROTULAGEM NUTRICIONAL COM CRIANÇAS
A DESCONSTRUÇÃO DE PADRÕES ESTÉTICOS DOS ALIMENTOS ENTRE
FEIRANTES E CONSUMIDORES DE UMA CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS:
ESTRATÉGIA PARA COMBATER O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO
DEVEGETARIANOS E ONÍVOROS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
VEGAS: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROJETO DE INCENTIVO À QUALIDADE DE
VIDA PARA VEGETARIANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS.
Thais Carramaschi Correa Porto ; Gabriela
Teixeira Reis ; Júlia Galbiati de Souza,;
Lourene Marina Pinheiro Gomes dos
Santos,; Daniela Braga Lima,; Eveline
Monteiro Cordeiro de Azeredo.
Daianna Mara Pereira Pinto, Thaís Garcia
Simões, Daniele Moreira, Érika Ap de
Azevedo Pereira, Lidiane Paula Ardisson
Miranda
Monique Louise Cassimiro Inácio, Maysa
Helena de Aguiar Toloni
Pôster
Amanda Cristina Andrade, Joyce Ludimila
da Cruz; Maysa Helena Toloni
Amanda Cristina Andrade, Eliane Maria de
Souza Xisto, Renata Oliveira Messina;
Alexandra Vieira Gonçalves; Thaís
Gabrielle Dias; Maysa Helena Toloni
Vitória Rufino de Oliveira, Gislene Regina
Fernandes, Tania Mara Rodrigues Simões,
Hudsara Aparecida de Almeida Paula
Alexandra Vieira Gonçalves, Sâmela Klein;
Renata Oliveira Messina; Amanda Cristina
Andrade; Daiane de Paula Santos; Maysa
Helena Toloni
Alexandra Vieira Gonçalves; Daiane Lopes
Freire; Cintia Nayara Vieira de Goes; Anna
Caroline Torres ; Rafaela Corrêa Pereira;
Michel Cardoso de Angelis Pereira
Rodolfo Cabral Marcelino; Natália Cristina
Alves; Amanda Santos Lima; Camila
Tereza Santos; Fernanda Laurides Ribeiro
de Oliveira Lomeu; Eveline Monteiro
Cordeiro de Azeredo
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
9
GRUPO DE EXPERIÊNCIAS EM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
NO SUS DESENVOLVIDO EM UNIDADES DO PSF DE VARGINHA, MG.
Daniele C. Faria Moreira, Ágatta Caroline
de Souza, Bruna Carioca de Souza, Isis
Figueiredo Mansur Neves, Marcele
Mendes Pereira
Renata Cristine Silva, Paulo Roberto da
Silva, Gislene Regina Fernandes, Tania
Mara Rodrigues Simões, Rosangela da
Silva
Mayara Farias da Silva, Eliane Garcia
Rezende e Débora Vasconcelos Bastos
Marques
Amanda Santos Lima ; Natália Cristina
Alves ; Rodolfo Cabral Marcelino ; Camila
Tereza Santos ; Monique Assumpção2 ;
Fernanda Laurides Ribeiro de Oliveira
Lomeu.
Eliane Maria de Souza Xisto, Paula
Brazileiro Mazziero, Maysa Helena de
Aguiar Toloni
Paula Brazileiro Mazziero, Maysa Helena
de Aguiar Toloni,
Vânia Bernardes; Daniele C. Faria Moreira
Lidiane Paula Ardisson Miranda
Pôster
Ralf Maxsuel de Souza; Rodolfo Cabral
Marcelino; Valéria Cristina Ribeiro Vieira
Pôster
Tamara Barbosa de Assis, Cláudia Antônia
Alcântara Amaral
ORAL
INTENÇÃO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA EM GESTANTES ASSISTIDAS EM
PRÉ-NATAL POR ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Thayná
Lílian
Pôster
PREVALÊNCIA DE BULIMIA E DE COMPULSÃO ALIMENTAR EM ADULTOS DO
ESTUDO SÃO PAULO MEGACITY
Daniela Alves Silva; Lara Onofre Ferriani;
Maria Carmen Viana.
Pôster
COMPREENSÃO DA ROTULAGEM DE ALIMENTOS QUANTO AO TEOR DE SÓDIO
POR INDIVÍDUOS HIPERTENSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DE ALFENAS-MG
A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: DO SABER AO SABER DO FAZER.
OFICINAS CULINÁRIAS E BOLETINS INFORMATIVOS COMOESTRATÉGIAS DE
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL -APRENDER
PARA MUDAR
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UMRELATO DE
EXPERIÊNCIA
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA PACIENTES INTENSIVOS DO
CAPS II DE VARGINHA – MINAS GERAIS
PROJETO “CALORUMANO” - PET NUTRIÇÃO/UNIFAL-MG: REFLEXÕES SOBRE O
“INGRESSAR NUMA UNIVERSIDADE PÚBLICA” E, ESPECIFICAMENTE, NO
CURSO DE NUTRIÇÃO.'
APLICAÇÃO DE FERRAMENTA DE CONTROLE DE CUSTOS DO PROGRAMA
NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS
de
Oliveira
Carvalho,
Pôster
Oral
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
Gonçalves Teixeira
10
PERFIL DE CLIENTES E CONHECIMENTOS SOBRE NUTRIÇÃO DE
VEGETARIANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Daniela Alves Silva; Luana Manfioletti
Borsoi; Larissa Danielle Diniz da Costa
Flôres; Erika Madeira Moreira da Silva,
Luciana Almeida Costa; Marina Galvão
Teixeira.
Pôster
ACEITABILIDADE DO ALMOÇO SERVIDO NOS CENTROS MUNICIPAIS DE
EDUCAÇÃO INFANTIL (CEMEI) DE VARGINHA-MG
Bianka Pereira Martins, Gislaine Maria
Salgado, Ligiane do Carmo Silva, Marco
Antônio Olavo Pereira, Daniele Caroline
Faria Moreira
Pôster
PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ESTADO NUTRICIONAL NO CÂNCER INFANTIL
Mariana Mendes Pereira; Gerlane Antunes
Batista Nogueira; Rodrigo Pereira Prates;
Patrícia Dáwylla de Freitas Soares;
Vanessa Santos Silva; Paula Karoline
Soares Farias
Pôster
O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO E OS FATORES DE RISCO NO CANCER DE
INTESTINO
Liliane de Almeida; Gerlane Antunes
Batista Nogueira; Mariana Mendes Pereira;
Rodrigo Pereira Prates; Vanessa Santos
Silva; Paula Karoline Soares Farias
Liliane de Almeida; Adriana Oliveira
Santos;Mariana Mendes Pereira; Rodrigo
Pereira Prates; Vanessa Santos Silva;
Paula Karoline Soares Farias
Suzy Alice de Souza; Gerlane Antunes
Batista Nogueira; Liliane de Almeida;
Rodrigo Pereira Prates; Vanessa Santos
Silva; Paula Karoline Soares Farias
Pôster
BRASIL Adriana Oliveira Santos; Liliane de
Almeida;
Gerlane
Batista
Antunes
Nogueira; Rodrigo Pereira Prates ; Patrícia
Dáwylla de Freitas Soares; Paula Karoline
Soares Farias
Pôster
A OFERTA ÚNICA E EXCLUSIVA DO LEITE MATERNO E SUA CARACTERIZAÇÃO
COMO ALIMENTO NUTRICIONAL COMPLETO PARA CRIANÇAS DE ATÉ 06 MESES
TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES COM SÍNDROME DA RESPOSTA
INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
ALIMENTAÇÃO ENTERAL INDUSTRIALIZADA E SEUS RISCOS
MICROBIOLÓGICOS EM HOSPITAIS DO BRASIL
Pôster
Pôster
11
A FORTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS E SEU BENEFÍCIO NO ENFRENTAMENTO A
ANEMIA CARENCIAL
Vanessa Santos Silva; Adriana Oliveira
Santos; Liliane de Almeida; Mariana
Mendes Pereira; Rodrigo Pereira Prates;
Paula Karoline Soares Farias
Pôster
EFICÁCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL NAS ALERGIAS ALIMENTARES E NA
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
Gerlane Antunes Batista Nogueira;
Rodrigo Pereira Prates; Mariana Mendes
Pereira; Suzy Alice de Souza; Patrícia
Dáwylla de Freitas Soares; Paula Karoline
Soares Farias
Suzy Alice de Souza; Gerlane Antunes
Batista Nogueira; Mariana Mendes Pereira;
Adriana Oliveira Santos; Patrícia Dáwylla
de Freitas Soares , Paula Karoline Soares
Farias
Ana Cláudia Alves Freire Ribeiro, Tatiane
Helena
Batista,
Vanessa
Barbosa
Veronesi, Alexandre Giusti-Paiva, Fabiana
Cardoso Vilela Giusti.
Pôster
EFEITOS DA DIETA DE CAFETERIA NA GESTAÇÃO SOBRE AS RESPOSTAS
COMPORTAMENTAIS E DESENVOLVIMENTO NOS FILHOTES
Ana Cláudia Alves Freire Ribeiro, Tatiane
Helena
Batista,
Vanessa
Barbosa
Veronesi, Alexandre Giusti-Paiva, Fabiana
Cardoso Vilela Giusti.
Pôster
UTILIZAÇÃO DE DIETAS DA MODA POR ALUNOS DA ÁREA DA SAÚDE
Pamela Mesquita Silveira, Sabrina dos
Santos Moura, Daniele Moreira, Érika
Aparecida de Azevedo Pereira, Lidiane
Paula Ardisson Miranda.
Monique Louise Cassimiro Inácio, Thays
Moraes Costa, Lívia Garcia Ferreira
Pôster
Karina de oliveira Ruela, Maria Júlia Duarte
de Mattos; Ludmila de Oliveira Ruela; Ívina
Catarina de Oliveira Guimarães; Marcos
Coelho Bissoli
Oral
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE COMBATE A ANEMIA NO BRASIL
DIETA DE CEFETERIA DURANTE A GRAVIDEZ ACENTUA O COMPORTAMENTO
MATERNO EM CAMUNDONGOS
EVOLUÇÃO DO PESO, ESTADO NUTRICIONAL E HÁBITOS ALIMENTARES DE
PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA
PERFIL NUTRICIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES APÓS OPERÍODO
FÉRTIL
Pôster
Pôster
Oral
12
DESAFIO DO NUTRICIONISTA NO TRATAMENTO DIETÉTICO DO PACIENTE COM
FENILCETONÚRIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTE EM UMA ESCOLA DE
VARGINHA, MINAS GERAIS
Carla Maria de Andrade Souza; Priscila
Henrique Paiva
Carina Beatriz Dos Reis; Kennedy Rafael
Dutra Fernades; Petterson Soares De
Souza; Taciane Maciel De Oliveira Reis;
Tiara Cristina Nascimentos Dos Reis,
Daniele Caroline Faria Moreira
Pôster
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE DE VARGINHA,
MG
Gislaine Salgado, Crislaine Freire, Daniela
Brito, Ligiane Silva, Marcela Barbosa,
Daniele Caroline Faria Moreira2
Pôster
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM IDOSOS DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO
IDOSO DE VARGINHA, MG
Elizianne P. Silva Ferreira, Adriane Cristina
Pereira, Marina Martins Daniel, Rafaela V.
Berchembrock, Raissa Vilela Belinelli,
Daniele Caroline Faria Moreira
Mateus H de S Ribeiro, Beatriz Vieira,
Gabriela Venturato, Natali Oliveira, Daniele
Caroline Faria Moreira
Pôster
Rui V. de O. Junior, Ana C. N. Tavares,
Fabiana S. Oliveira, Rayza M. Maciel,
Daniele Caroline Faria Moreira
Marcela Barbosa da Silva; Crislaine
Aparecida Freire; Marco Antônio Olavo
Pereira, Érika Ap. de Azevedo Pereira
Pôster
Crislaine Aparecida Freire; Marcela
Barbosa da Silva; Marco Antônio Olavo
Pereira, Érika Ap. de Azevedo Pereira
Maria Carliana Mota; Gabriela Pereira
Teixeira; Cibele Aparecida Crispim
Pôster
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA PARA AFERIÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA
GESTANTE
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
(EJA) DA ESCOLA ESTADUAL CORAÇÃO DE JESUS EM VARGINHA, MG
NUTRIENTES E SUBSTÂNCIA BIOATIVAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO E
PREVENÇÃO DO CANCÊR DE MAMA
UMA REVISÃO SOBRE CAFÉINA: EFEITOS BIOLÓGIOS E PERDA DE PESO
INGESTÃO DO CAFÉ DA MANHÃ E SUA ASSOCIAÇÃO COM O PADRÃO DE SONO
DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS.
Pôster
Pôster
Pôster
Pôster
13
FATORES ASSOCIADOS AOS QUADROS DE DIARREIA E CONSTIPAÇÃO DE
PACIENTES HOSPITALIZADOS EM USO DE SIMBIÓTICOS
PERFIL LIPÍDICO EM ADOLESCENTES DE UM CENTRO SOCIAL NO MUNICÍPIO DE
PARAGUAÇU-MG
AVALIAÇÃO DO RESTO INGESTA ALIMENTAR NO RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFla
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ERGOGÊNICOS CONSUMIDOS
POR DESPORTISTAS EM ACADEMIAS.
A AUTOMEDICAÇÃO DE FITOTERÁPICOS POR PACIENTES ATENDIDOS NA
CLÍNICA ESCOLA DE NUTRIÇÃO UNIS/MG E DE UM ESTABELECIMENTO
COMERCIAL EM VARGINHA – MG
ALERGIA ALIMENTAR: importância da identificação das substâncias alergênicas
HISTÓRIA E APLICAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E A INTRODUÇÃO DA
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
ACOMPANHAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E NUTRICIONAL À PORTADORES DE
DOENÇA RENAL CRÔNICA DURANTE 10 MESES NO ESPAÇO VIVER BEM- UNIMED
SETE LAGOAS
Pôster
Gisele Souza Gonçalves; Ívina Catarina de
Oliveira Guimarães; Lívia Garcia Ferreira.
Luiz Felipe de Paiva Lourenção; Laysa
Camila Bueno; Priscila dos Santos Tótoli;
Ralf Maxsuel de Souza; Roberta Ribeiro
Silva; Rosangela Silva
Bruna Carioca de Souza; Paula Ferreira
Schiavoni; Marco Antônio Olavo Pereira;
Daniele Caroline Faria Moreira, Brunna
Sullara Vilela
Dayara Reis Souza, Érika Aparecida de
Azevedo Pereira, Marco Antônio Olavo
Pereira
Marcela Gontijo Coutinho
Érika Ap. de Azevedo Pereira
Daniele Caroline Faria Moreira
Marco Antônio Olavo Pereira
Pôster
PÔSTER
Pôster
Oral
Fernanda Alves Ferreira
Érika Ap. de Azevedo Pereira
Daniele Caroline Faria Moreira
Marco Antônio Olavo Pereira
Pôster
Patrícia Dáwylla de Freitas Soares;
Adriana Oliveira Santos; Gerlane Antunes
Batista Nogueira; Liliane de Almeida¹;
Vanessa Santos Silva; Paula Karoline
Soares Farias³
Pôster
Maria Goret Silva; Denise Lembi Mariane
Pereira
Pôster
14
RESUMOS EXPANDIDOS
HÁBITOS ALIMENTARES DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA DE VARGINHAMG
Isis Figueiredo Mansur Neves¹; Jaciara Aparecida Lopes ²; Daniele Caroline Faria Moreira 3, Marco Antônio Olavo Pereira³
1 Acadêmicos do curso de Nutrição, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG, Varginha-MG, Brasil. Email: [email protected]
2 Nutricionista.
3 Docente do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG. Curso de Nutrição.
PALAVRAS-CHAVE: Hábitos Alimentares; Exercício físico; Nutrientes.
INTRODUÇÃO
Atualmente, a procura por uma vida saudável, por meio de uma alimentação equilibrada associada a atividade física bem controlados
está em crescimento exponencial entre jovens, adultos e idosos preocupados com saúde e estética corporal. Isto porque a
incorporação de um estilo de vida saudável leva, além da manutenção da saúde física e psíquica, a prevenção e o controle de
doenças crônicas não transmissíveis (DURAN et al., 2004; COSTA, 2012).
OBJETIVOS
Analisar os hábitos alimentares dos praticantes de atividade física de uma academia de ginástica de Varginha – MG.
METODOLOGIA
A população do estudo foi composta por 50 frequentadores de uma academia de idade entre 20 e 59 anos de ambos os sexos, que
frequenta a academia no mínimo 3 vezes por semana.
15
Para a obtenção de dados foi realizado através de entrevista inquéritos alimentares, compreendendo: recordatório 24 horas e
questionário de frequência alimentar, um questionário socioeconômico, avaliação antropométrica, sendo coletado o peso e estatura
para classificação do índice de massa corporal (IMC) segundo a OMS (2000) e foi perguntado sobre o uso de suplementos.
RESULTADOS
Os resultados mostraram que 50% dos praticantes recebiam entre 2 a 3 salários mínimos, e 52% dos indivíduos apresentaram-se
com o peso corporal normal. Em relação à modalidade de exercício físico, verificou-se que 62% dos indivíduos praticam musculação,
sendo a frequência de 3 a 5 vezes por semana e de 1 a 2 horas por dia. A maioria dos participantes da pesquisa apresentaram
dietas classificadas como: hipoglicídica, normoprotéica e normolipídica, sendo observado um excesso de consumo do micronutriente
sódio, ao passo que, o consumo de fibra, vitamina C e vitamina A se apresentaram abaixo do recomendado. Neste trabalho apenas
20% relataram ingerir algum suplemento, sendo citado, o Whey protein, BCAA, pó de guaraná e creatina. Sobre a hidratação, a
maioria dos praticantes consumem menos que 2 litros de água por dia.
CONCLUSÕES
Recomenda-se que os praticantes de exercício físico recebam orientação nutricional e alimentar de forma adequada para evitar
hábitos alimentares errôneos e perda do desempenho físico.
REFERÊNCIAS
DURAN, A. C. F. L. et al. Correlação entre consumo alimentar e nível de atividade física habitual de praticantes de exercícios
físicos em academia. Brasilia. Revista Brasileira Ciência e Movimento. Vol. 3. Num. 12. 2004. p. 15-19.
COSTA, W. S. A avaliação do estado nutricional e hábitos alimentares de alunos praticantes de atividade física de uma academia
do município de São Bento do Una – PE. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 6. Num. 36. 2012. p.464-469.
16
ROCHA, R. A. G. Investigação do perfil antropométrico, dietético e avaliação dos conhecimentos de nutrição de uma população de
capoeiristas de uma cidade do noroeste paulista. In: Simpósio de Ensino de Graduação, 4, 2006, São Paulo. Anais... São Paulo:
4ª Mostra Acadêmica UNIMEP, p. 1-6, 2006
17
ALTERAÇÕES CARDIOMETABÓLICAS PRODUZIDAS PELA DIETA RICA EM CARBOIDRATOS SIMPLES EM RATOS
JOVENS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO FÍSICO
Mariana Araújo Vieira do Carmo¹, Angélica Barbosa Gonçalves Pinto¹, Élida Raimundo Mercês Fernandes¹, Lenice Kappes Becker¹
¹ Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Ouro Preto/Minas Gerais – Brasil - [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Dieta rica em carboidratos simples, treinamento físico, doenças cardiovasculares.
INTRODUÇÃO
O consumo de carboidratos, nas últimas três décadas, aumentou 41% (Marriott, Cole e Lee, 2009) e a ingestão de dietas ricas em
carboidratos simples pós desmame pode resultar em uma futura hiperinsulinemia, doenças cardiovasculares e provocar efeitos
adversos sobre a saúde e composição corporal de adultos jovens (Mcdevitt et al., 2001; Joslowski et al., 2012).
OBJETIVOS
Analisar o efeito do treinamento físico sobre as alterações cardiometabólicas produzidas pela dieta rica em carboidratos simples.
MÉTODOS
Durante oito semanas, ratos Wistar, com 21 dias de vida, foram simultaneamente alimentados com dieta rica em carboidratos simples
e submetidos a um protocolo de treinamento físico (natação) com sobrecarga. Os animais foram divididos em quatro grupos: (1)
ratos sedentários alimentados com dieta padrão (SDP), (2) ratos treinados alimentados com dieta padrão (TDP), (3) ratos sedentários
alimentados com dieta rica em carboidratos simples (SCS), (4) ratos treinados alimentados com dieta rica em carboidratos simples
(TCS). A massa corporal dos animais foi mensurada semanalmente e, ao final do experimento, foram coletados os coxins adiposos
(índice de adiposidade corporal), sangue (dosagens plasmáticas) e coração (infiltração de células inflamatórias e fibrose cardíaca).
Para análises estatísticas foram usados os testes de ANOVA seguida de pós teste de Bonferroni e teste Kruskal Wallis, seguido de
pós teste de Dunns. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos.
18
RESULTADOS
Animais alimentados com dieta rica em carboidratos simples apresentaram menor massa corporal, no entanto, o grupo SCS exibiu
maior índice de adiposidade corporal (p = 0,0057), LDL (p = 0,0028) e colesterol (p = 0,0042). O grupo TDP mostrou menores níveis
plasmáticos de VLDL (p = 0,0017) e triglicerídeos (p = 0,0026). Não houve diferença significativa nos valores de HDL (p = 0,245),
Creatina quinase-MB (p = 0,208), infiltração de células inflamatórias (p = 0,41) e deposição de colágeno (p = 0,66) no coração entre
os quatro grupos.
CONCLUSÕES
Apesar do treinamento físico ter sido eficiente em reverter ou minimizar algumas das alterações induzidas pela dieta, sugere-se que
uma alimentação balanceada associada à prática regular de exercício físico, possui maiores efeitos benéficos e diminui os riscos de
doenças do coração.
REFERÊNCIAS
JOSLOWSKI, G. et al. Prospective associations of dietary insulin demand, glycemic index, and glycemic load during puberty with
body composition in young adulthood. In: (Ed.). Int J Obes (Lond). England, v.36, p.1463-71, 2012.
MARRIOTT, B. P.; COLE, N.; LEE, E. National estimates of dietary fructose intake increased from 1977 to 2004 in the United States.
J Nutr, v. 139, n. 6, p. 1228s-1235s, Jun 2009.
MCDEVITT, R. M. et al. De novo lipogenesis during controlled overfeeding with sucrose or glucose in lean and obese women. Am J
Clin Nutr, v. 74, n. 6, p. 737-46, Dec 2001.
19
RELEVÂNCIA DA INGESTÃO ADEQUADA DE MICRONUTRIENTES NA PRÁTICA DE ESPORTES: ABORDAGEM
NUTRICIONAL
Gerlane Antunes Batista Nogueira¹; Liliane Almeida¹; Suzy Alice de Souza¹; Adriana Oliveira Santos¹; Patrícia Dáwylla de Freitas Soares²; Paula Karoline
Soares Farias³
1 Acadêmicos do curso de Nutrição, Associação Educativa do Brasil – Soebras, Campus Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI, Montes Claros - MG, Brasil.
Email: [email protected]
2 Nutricionista.
3 Docente da Associação Educativa do Brasil – Soebras. Curso de Nutrição.
PALAVRAS-CHAVE: Praticantes de Atividade Física; Exercício; Ciência da Nutrição e do Esporte; Alimentos; Micronutrientes.
INTRODUÇÃO
As repercussões fisiológicas positivas na prática do exercício físico bem orientado sobre a saúde são incontestáveis. A crescente
busca por esta prática demonstra a preocupação da sociedade tanto com relação á saúde e aos fatores estéticos. No entanto mesmo
com esta prática ainda há precisão de uma alimentação adequada em micronutrientes, que são essenciais para a obtenção de
energia, contribuindo para realização das funções imunológicas, prevenção de lesões musculares, e alcance dos objetivos almejados
(RIBAS et al., 2015).
OBJETIVOS
Avaliar a importância da ingestão adequada dos micronutrientes na prática de atividades físicas.
METODOLOGIA
Para a elaboração da revisão literária foram consultados artigos científicos do Scielo, Portal Capes, evidenciando os trabalhos
publicados nos últimos 2 anos (2015-2016).
20
RESULTADOS
O exercício físico utiliza de várias vias metabólicas do organismo, que demandam micronutrientes para adaptações bioquímicas
musculares (LIMA; LIMA; BRAGGION, 2015). Dentre os micronutrientes de interesse fundamental vale-se ressaltar: o ferro, na qual
sua deficiência pode prejudicar o limite de trabalho a função muscular e mental; a Vitamina D, que atua na regulação do cálcio, papel
biomolecular, prevenção de lesões, função neuromuscular, redução de inflamação, diminuição do risco de fratura por estresse; o
cálcio é essencial para a manutenção do tecido ósseo e contração muscular; os antioxidantes apresentam papel de proteção ás
células dos danos oxidativos produzidos durante á prática da atividade física (THOMAS; ERDMAN; BURKE, 2016).
CONCLUSÕES
O consumo adequado de micronutrientes por praticantes de atividade física é importante, uma vez que desempenham funções
essenciais no organismo.
REFERÊNCIAS
LIMA, L. M.; LIMA, A. S.; BRAGGION, G. F. Avaliação do consumo alimentar de praticantes de musculação. Revista Brasileira de
Nutrição esportiva, v. 9, n. 50, p. 103-110, Mar./Abr., 2015.
RIBAS, M. R.; MACHADO, F.; FILHO, J. S.; BASSAN, J. C. Ingestão de macro e micronutrientes de praticantes de musculação em
ambos os sexos. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 9, n. 49, p. 91-99, Jan./Fev., 2015.
THOMAS, D. T.; ERDMAN, K. A.; BURKE, L. M. Nutrition and Athletic Performance. Journal of the Academy of Nutrition and
Dietetics, v. 116, n. 3, p. 501-528, 2016.
21
INFLUÊNCIA DOS RECURSOS ERGOGÊNICOS NO EXERCÍCIO FÍSICO
Mariana Mendes Pereira¹; Gerlane Antunes Batista Nogueira1; Rodrigo Pereira Prates¹; Patrícia Dáwylla de Freitas Soares 2; Vanessa Santos Silva2; Paula
Karoline Soares Farias³
1 Acadêmicos do curso de Nutrição, Associação Educativa do Brasil – Soebras, Montes Claros - MG, Brasil. Email: [email protected]
2 Nutricionistas.
3 Docente da Associação Educativa do Brasil – Soebras. Curso de Nutrição.
PALAVRAS-CHAVE: Alimentação; Atividade física; Suplementos.
INTRODUÇÃO
O aporte adequado de nutrientes é fundamental para o desempenho positivo em treinamentos e competições. Contudo, em alguns
casos, a suplementação é necessária para atingir as recomendações nutricionais, melhorar a performance e, para fins estéticos.
Nestes casos, os suplementos ergogênicos são muito utilizados, dentre eles então a creatina, a cafeína e a glutamina (PAULA;
SANTOS; OLIVEIRA, 2015).
OBJETIVO
Identificar a influência dos recursos ergogênicos no exercício físico, com o intuito de ampliar o conhecimento segundo a literatura
existente.
METODOLOGIA
O estudo trata-se de uma revisão de literatura, em que foi feita uma análise dos artigos encontrados na base de dados do Google
Acadêmico, publicados no período de 2012 a 2015. Assim, foram analisados três estudos que demonstram a influência da glutamina,
da cafeína e da creatina na prática do exercício físico.
22
RESULTADOS
A suplementação com recursos ergogênicos em atletas mostrou-se eficiente quanto ao uso de creatina e cafeína. Este, associado
ao aumento da lipólise no exercício, a diminuição da utilização de glicogênio, a melhora nas contrações musculares e diminuição da
fadiga. Porém, o mecanismo de ação é pouco conhecido (ALTERMANN et al., 2012). A creatina foi relacionada à renovação mais
rápida de energia, ao ganho de força e ao aumento da massa corporal, não sendo provada ação de termorregulação. Entretanto, a
glutamina não apresenta efetiva sustentação científica na melhora do desempenho esportivo, embora tal suplementação parecer
uma boa alternativa devido à maior estabilidade e a presença do substrato glicogênico (LEITE et al., 2015).
CONCLUSÃO
Frente ao exposto, observa-se a necessidade de mais estudos que avaliem a influência desses recursos em atletas, a fim de
concretizar os efeitos positivos e negativos dos mesmos, assim como seus mecanismos de ação e suas efetividades.
REFERÊNCIAS
ALTERMANN, A. M. et al. A Influência da Cafeína como Recurso Ergogênico no Exercício Físico: Sua Ação e Efeitos Colaterais.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 2, n. 10, 2012.
LEITE, M. S. R. et al. Creatina: Estratégia Ergogênica no Meio Esportivo. Uma Breve Revisão. Revista de Atenção à Saúde, v. 13,
n. 43, 2015.
PAULA, S. L.; SANTOS, D.; OLIVEIRA, D. M.. Glutamina como Recurso Ergogênico na Prática do Exercício Físico. Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 9, n. 51, p. 261-270, 2015.
23
ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO DE MACRONUTRIENTES EM ATLETAS DE ESPORTES AERÓBICOS
Patrícia Dáwylla de Freitas Soares¹; Liliane de Almeida2; Mariana Mendes Pereira2; Rodrigo Pereira Prates2; Susy Alice de Souza2; Paula Karoline Soares
Farias³
1 Nutricionista. Email: [email protected]
2 Acadêmicos do curso de Nutrição, Associação Educativa do Brasil – Soebras, Montes Claros - MG, Brasil.
3 Docente da Associação Educativa do Brasil – Soebras. Curso de Nutrição.
PALAVRAS-CHAVE: Macronutrientes; Atletas; Carboidratos.
INTRODUÇÃO
Em atletas o consumo inadequado de macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídeo) pode influenciar no desempenho dos
mesmos. Visto que, o aporte adequado desses nutrientes são essenciais para o fornecimento de energia necessária antes, durante
e após a atividade física, além de influir sobre a recuperação muscular e tecidual (QUINTÃO et al., 2013).
OBJETIVO
Identificar a adequação da ingestão de macronutrientes em atletas de esportes aeróbicos.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que foi feita uma análise dos artigos encontrados na base de dados do Google Acadêmico,
que avaliavam o consumo alimentar de atletas. Portanto, foram analisados quatro estudos publicados no período de 2013 a 2016.
RESULTADOS
Os estudos, predominantemente, utilizaram o recordatório alimentar de 24 horas para avaliar a adequação da ingestão dos
macronutrientes (GONÇALVES et al., 2016a). Foi possível observar uma alta prevalência de inadequação na ingestão energética e
24
de carboidratos, entretanto, a ingestão de proteínas e lipídeos apresentou-se superior a recomendação (GONÇALVES et al., 2016b).
O carboidrato configura-se como aquele que determina os índices glicêmicos, os níveis de glicogênio muscular e hepático, que
durante o exercício prolongado podem reduzir e prejudicar o aporte energético (DOS SANTOS; GOMES; BIESEK, 2016).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, observa-se que os atletas apresentam consumo alimentar inadequado, principalmente, no que se diz respeito à
ingestão de carboidratos e energia. Tais achados demonstram maus hábitos alimentares que podem vir a limitar o desempenho no
esporte e a acarretar no desenvolvimento de patologias.
REFERÊNCIAS
DOS SANTOS, M. S. L.; GOMES, J. S.; BIESEK, S. Avaliação do Perfil Antropométrico e Consumo Alimentar Adolescentes
Jogadores de Futsal. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 9, n. 53, p. 463-470, 2016.
GONÇALVES, L. S. et al. Perfil Antropométrico e Consumo Alimentar de Jogadores de Futebol Profissional. Revista Brasileira de
Nutrição Esportiva, v. 9, n. 54, p. 587-596, 2016.
GONÇALVES, L. S. et al. Avaliação do Consumo Dietético, Índice Glicêmico e Carga Glicêmica de Jogadores de Futebol. Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 9, n. 54, p. 508-517, 2016.
QUINTÃO, D. F. et al. Estado Nutricional e Perfil Alimentar de Atletas de Futsal de Diferentes Cidades do Interior de Minas Gerais.
Revista Brasileira de Futebol, v. 2, n. 1, p. 13-20, 2013.
25
AVALIAÇÃO DO RESTO INGESTA ALIMENTAR NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS – UFLA
Bruna Carioca de Souza¹; Paula Ferreira Schiavoni²; Marco Antônio Olavo Pereira³; Daniele Caroline Faria Moreira³; Brunna Sullara Vilela³
¹ Acadêmicos do curso de Nutrição, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG, Varginha-Mg, Brasil. E-mail: [email protected]
² Nutricionista.
³ Docentes do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG. Curso de Nutrição.
PALAVRAS-CHAVE: Desperdícios de alimentos; Resto ingesta; Serviços de Alimentação.
INTRODUÇÃO
O registro de sobras e restos alimentares pode ser uma ferramenta útil no controle de desperdícios e custos; e é um indicador da
adequação e aceitação das refeições produzidas e distribuídas aos clientes (BRADACZ, 2003). Soares et al. (2011) destacam que
em todas as UAN´s, o controle das sobras, bem como, dos seus custos efetivos deve ser corretamente acompanhado.
OBJETIVOS
Objetivo deste trabalho é avaliar o índice de resto ingesta e verificar quantas pessoas poderiam ser alimentados com os restos e
sobras dos alimentos desperdiçadas.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada na Unidade de Alimentação e Nutrição no restaurante universitário da UFLA LAVRAS- MG no período de
agosto de 2015. Em 14 dias de avaliação foram coletados dados para analisar o índice de resto-ingesta, sobras não aproveitáveis e
o número de pessoas que poderiam ser alimentadas com os restos e sobras. Os valores obtidos foram tabulados e analisados.
RESULTADOS
Os resultados mostram que os percentuais de resto- ingesta variam de 4.60% e 8.66 %, estando de acordo com os padrões (até
10%). Quanto ao índice de sobras os valores encontrados estão acima de 3% (4.60% e 8.87%). O desperdício de alimentos na UAN
mostrou que 1880 poderiam ser alimentadas com as sobras e resto durante os 14 dias de pesquisa.
26
CONCLUSÕES
Com os resultados obtidos conclui-se que é necessário a realização de campanhas educativas com os comensais e treinamentos
com os colaboradores da UAN para o combate ao desperdício dos alimentos, principalmente em relação sobras.
REFERÊNCIAS
ABREU, E. S.; SPINELLI, M. G. N.; SOUZA PINTO, A. M. P. Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 2.
ed. São Paulo: Metha, 2007.
BRADACZ, D. C. Modelo de gestão de qualidade para o controle de desperdício em unidades de alimentação e nutrição. 2003. 110
f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
SOARES, I. C. C. et al. Quantificação e análise do custo da sobra limpa em unidades de alimentação e nutrição de uma empresa de
grande porte. Rev. Nutr., v. 24, n. 4, p. 593-604, 2011.
27
OBTENÇÃO DE EXTRATO BRUTO DE SEMENTES DE Bixa orellana (L.) (URUCUM) POR PERCOLAÇÃO A FRIO PARA
TRATAMENTO DE HIPERCOLESTEROLEMIA INDUZIDA POR DIETA
Laura Eloá Reis Ferreira ¹, Thais da Silva Maciel¹, Letícia Tamie Paiva Yamada 2
Instituição: Universidade Federal de Alfenas
1 Acadêmicas do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG)
2 Docente do Curso de Nutrição Unifal-MG
Palavras chave: Bixa orellana; urucum; carotenoides; extrato bruto.
INTRODUÇÃO
A Bixa orellana, popularmente conhecida como urucum, é uma planta nativa das Américas com diversas utilidades. Além de ser
amplamente usada como corante natural pesquisas apontam para suas propriedades funcionais tais como: antimicrobiana, antihistamínica, anticancerígena, anti-glicante, hipoglicemiante e antioxidante. Dentre estas funcionalidades, a propriedade antioxidante
em particular se deve aos carotenoides bixina e norbixina que são os principais constituintes da semente, sendo que a bixina
representa cerca de 80% dos carotenoides das sementes e apresenta características lipossolúveis, enquanto que a norbixina, em
menor quantidade, apresenta características hidrossolúveis. Estes carotenoides podem atuar nos processos metabólicos do
organismo podendo inibir a oxidação lipídica por radicais livres. Apesar do comitê de especialistas em aditivos alimentares da
FAO/WHO (2002) ter determinado um limite para o consumo de extrato de urucum, alegando possível toxicidade, estudos posteriores
têm demonstrado que o consumo em grandes quantidades não apresentou o efeito tóxico alegado, independentemente da sua
concentração e do tempo em que foi utilizado. A escassez de dados que confirmem os benefícios como alimento funcional desse
alimento nativo aponta para a necessidade de maiores estudos com o urucum.
28
OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo geral obter o extrato bruto das sementes de urucum utilizando as sementes inteiras para
posteriormente avaliar o efeito desse extrato sobre a hipercolesterolemia induzida por dieta.
METODOLOGIA
Coleta das plantas: os frutos (cápsulas) foram colhidos cortando-se as cachopas com tesoura de poda, canivete ou faca no distrito
de Campestre MG na data de 20 de abril de 2015. Após a colheita as sementes foram mantidas em saco de papel em temperatura
ambiente e encaminhadas para o laboratório de nutrição experimental da Faculdade de Nutrição da UNIFAL-MG. A secagem das
sementes foi feita em estufa com circulação de ar, a 60°, até peso constante (AOAC, 2000). Posteriormente as sementes inteiras
foram maceradas por 24h e percoladas a frio com solução hidroalcoólica a 90% . O percolato foi então submetido à
rotaevaporação a 60°C para obtenção do extrato bruto.
RESULTADOS
As sementes de urucum apresentaram 18,80% de umidade e o extrato bruto apresentou rendimento de 0,78%. O teor de umidade
encontrado está de acordo com o esperado. Com relação ao método de extração das sementes inteiras o rendimento foi baixo se
comparado a outros métodos de extração, como lixiviação, óleos vegetais, soluções alcalinas e maceração, este tipo de extração
diminui a intervenção de outros compostos presentes no interior da semente (SILVA, 2007).
CONCLUSÕES
O rendimento do EB de sementes de urucum inteiras por percolação a frio apresentou baixo rendimento, porém este método extrai
somente os carotenoides presentes no urucum e preserva o extrato sem a presença de outros componentes.
REFERÊNCIAS
COSTA, C.K.; SILVA, C.B.; LORDELLO, A.L.L.; ZANIN, S.M.W.; DIAS, J.F.G.; MIGUEL, M.D.; MIGUEL, O.G.Identificação de
tocotrienol e de ácido graxos no óleo fixo de urucum (bixa orellana liné). Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.15, n.4, p.508-512, 2013.
29
DEVALARAJA S., et al. Exotic fruits as therapeutic complements for diabetes, obesity and metabolic syndrome. Food Research
International, 44, 1856–1865. 2011.
MANTOVANI, N. C.. Grando, M.F.. Xavier, A.. Otoni, W. O.. Avaliação de genótipos de urucum (Bixa orellana L) por meio da
caracterização morfológica de frutos, produtividade de sementes e teor de bixina. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 23, n. 2, p.
355-363. 2013.
SILVA, POLLYANNA IBRAHIM. Métodos de extração e caracterização de bixina e norbixina em sementes de urucum (Bixa Orellana
L.), viçosa ufv.2007.
VILAR, D. A.. et al. Usos tradicionais, constituintes químicos e biológicos. atividades da Bixa orellana L.: uma revisão. The Scientific
World Journal. Volume 2014, Article ID 857292, pag 11. 2014.
30
INTERFERÊNCIA DO TEMPO DE MACERAÇÃO SOBRE DOMÍNIO TEMPORAL DAS SENSAÇÕES DE FERMENTADO DE
JABUTICABA
Daiane Gabriele Couto de PAULA, Christiane Mileib VASCONCELOS*, Alexandre Fontes PEREIRA, Ana Lídya da Cunha QUINTÃO, Camila Carvalho
MENEZES
* [email protected]
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Minas Gerais - Brasil
PALAVRAS-CHAVE: análise sensorial, adstringência, vinhos.
INTRODUÇÃO
A rápida senescência da jabuticaba prejudica seu uso industrial, sendo assim, o seu consumo é mais comum na forma in natura
(OLIVEIRA et al., 2003). Com isso, a fabricação de produtos como o fermentado de jabuticaba torna-se uma alternativa interessante
para agregar valor à fruta. De acordo com De Sá et al. (2014), a fermentação alcoólica pode potencializar a capacidade antioxidante
da fruta, fazendo-se necessário avaliar seus parâmetros de fermentação.
OBJETIVOS
O objetivo desse trabalho foi avaliar a interferência do tempo de maceração sobre o domínio temporal das sensações de fermentado
de jabuticaba.
METODOLOGIA
Foram elaborados 4 tratamentos distintos de fermentados de jabuticabas em quatro tempos de fermentação (96, 120, 144 e 168
horas), os quais foram submetidos à análise de dominância temporal das sensações (protocolo 36002014.0.0000.5150). A equipe
de provadores foi pré-selecionada e três sessões de treinamento preliminares foram realizadas, sendo avaliados os atributos doce,
ácido, amargo, adstringente e quente.
31
RESULTADOS
Pode-se observar que em todos os tempos de maceração a primeira sensação predominante foi o gosto ácido, o qual foi diminuindo
sua persistência ao longo do tempo. Logo em seguida, apareceu o gosto amargo (aproximadamente 5 s) e a sensação de
adstringente, sendo que o tempo de predominância da última foi decrescendo com o aumento do tempo de maceração. A partir disso
nenhuma das sensações avaliadas foi significativa (p>0,05), predominando a percepção de “sem gosto/sabor”. A persistência da
adstringência pode estar relacionada ao fato de todo o tempo do processo de fermentação na fase tumultuosa ter ocorrido em contato
com a casca da jabuticaba e essa, conter quantidades consideráveis de taninos.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o aumento do tempo de maceração reduz a predominância da sensação de adstringência nos fermentados de
jabuticaba.
REFERÊNCIAS
DE SÁ, L. Z. C. M.; CASTRO, P. F.S.; LINO, F. M. A. L.; BERNARDES, M. J. C.; VIEGAS, J. C. J.; DINIS, T. C. P.; ROMÃO, M. J.
S. W.; VAZ, B. G.; LIÃO, L. M.; GHEDINIE, P. C.; ROCHA, M. L.; GIL, E. S. Antioxidant potential and vasodilatory activity of fermented
beverages of jabuticaba berry (Myrciaria jaboticaba). Journal of Functional Foods, p169-179, 2014.
OLIVEIRA, A. L.; BRUNINI, M, A.; SALANDINI, C. A. R.; BAZZO, F. R. Caracterização tecnológica de jabuticabas 'Sabará'
provenientes de diferentes regiões de cultivo. Revista Brasileira de Fruticultura, v.25, n.3, p. 397-400, 2003.
32
FARINHAS DE MAÇÃ E DE ARROZ E FRUTANOS COMO SUBSTITUTOS NA FORMULAÇÃO TRADICIONAL DE MUFFINS: A
INFLUÊNCIA DA INFORMAÇÃO NA ACEITABILIDADE SENSORIAL
Priscilla Nayara Flores¹; Christiane Mileib Vasconcelos¹; Maria Helena Nasser Brumano¹
¹Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP - Minas Gerais, Brasil
PALAVRAS-CHAVE: muffins; avaliação sensorial; informação.
INTRODUÇÃO
Para desenvolver um novo produto é preciso verificar se além das características sensoriais, as não sensoriais relacionadas ao
alimento e/ou ao consumidor, exercem influência na escolha e aceitação dos produtos (JAEGER, 2006).
OBJETIVOS
Formular muffins com frutanos, farinhas de arroz e de maçã e verificar a influência da informação dos ingredientes e de seus
benefícios, na aceitação sensorial desses produtos.
METODOLOGIA
Foram desenvolvidas as formulações: 100% de farinha de trigo (FT); 61 % de farinha de trigo e 39 % de farinha de maçã (FTM);
100% de farinha de arroz (FA) e 61% de farinha de arroz e 39% de farinha de maçã (FAM); todas contendo frutanos como substituto
do açúcar. Os muffins foram avaliados sensorialmente em três sessões: 1ª sem informação; 2ª com informação dos ingredientes; 3ª
com informação dos benefícios destes ingredientes (CAAE: 50247715.6.0000.5150). Avaliou a aceitação global dos muffins com
escala hedônica de 9 pontos, por 52 pessoas e os resultados foram submetidos à ANOVA, mapa de preferência interno, análise de
distribuição de frequência e análise de risco relativo.
33
RESULTADOS
Os muffins FTM e FAM apresentaram boa aceitação conforme ANOVA, tanto nas 3 sessões quanto no mapa de preferência. A
distribuição de frequência das notas boas e ruins exibiu a formação de 2 grupos na sessão 1, como obtido na ANOVA. Comparando
a sessão 1 com a 2, obteve-se redução da rejeição dos muffins FA, e aumento da rejeição dos demais. Quando as informações
sobre os benefícios foram apresentadas, verificou-se uma tendência positiva na aceitação do consumidor, diminuindo as notas ruins
para os muffins FT, FA e FAM, contudo, isso não foi suficiente para que os consumidores gostassem dos produtos FT e FA. Ao
verificar os riscos relativos entre as sessões 1 e 2, apenas o muffin FA apresentou influência positiva (p≤0,05), enquanto os demais
apresentaram uma tendência à influência negativa, mas sem significância estatística (p>0,05). Com relação ao risco relativo entre
as sessões 1 e 3, todos os resultados demonstraram influência positiva da informação sobre os benefícios, sugerindo uma mudança
na percepção dos consumidores sobre a aceitação dos muffins, sendo que FT, FA e FAM apresentaram influência significativa
(p≤0,05).
CONCLUSÃO
Os muffins FTM e FAM foram os mais aceitos. Apesar de os fatores intrínsecos possuírem importância na decisão do consumidor,
o efeito dos fatores extrínsecos também influenciou na aceitação do produto.
REFERÊNCIA
JAEGER, S. R. Non-sensory factors in sensory science research. Food Quality and Preference, Oxford, v. 17, n. 1 -2; p. 132- 144,
2006.
34
INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS NO DESENVOLVIMENTO E ATUALIZAÇÃO DO SITE DO DEPARTAMENTO:
FORTALECIMENTO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Grayce Kelly de Andrade1, Maysa Helena de Aguiar Toloni2, Lívia Garcia Ferreira2.
1Aluna
do 5º período do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA) - [email protected]
2Professoras
Adjuntas do curso de Nutrição do DNU – UFLA
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia; notícias; comunidade acadêmica; integração.
INTRODUÇÃO
Sabe-se hoje em dia da importância da atualização profissional, portanto é indispensável que este processo pela busca de
oportunidades e ocorrências que se sucedem ao nosso redor aconteça desde cedo, ou seja, na graduação. Atualmente a sociedade
espera que o estudante seja um indivíduo ativo, responsável e que demonstre sempre a vontade de aprender, e nada melhor que
propiciar para eles uma ferramenta tecnológica completa e gratuita, assegurando maior facilidade de contato com os professores e
comunidade acadêmica, além de se manterem sempre atualizados de eventos que estão acontecendo na área.
OBJETIVO
Promover a integração dos alunos na co-criação, desenvolvimento e atualização periódica do sítio eletrônico do Departamento de
Nutrição como uma ferramenta de fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem.
METODOLOGIA
A criação do site “Departamento de Nutrição – DNU” se deu pelo corpo técnico da Diretoria de Gestão e Tecnologia da UFLA, e
posteriormente realizou-se um treinamento para a aluna do curso de nutrição, que alimentaria as informações no site onde o mesmo
seria atualizado frequentemente, sendo o projeto orientado pelos professores. Além disso, visa a disseminação de conhecimento
35
através de vídeos elaborados por docentes do curso, trabalhos apresentados e divulgados nas demais mídias por alunos, além da
divulgação de eventos.
RESULTADOS
Nestes 11 meses em funcionamento foram publicadas 18 notícias, 16 vídeos envolvendo docentes e/ou discentes, acesso às
informações sobre 4 núcleos de estudos do curso e empresa júnior, propostas de 28 oportunidades de emprego e 4 para estágio,
sendo que algumas foram enviadas pela própria empresa através do menu fale conosco.
CONCLUSÃO
O uso da Tecnologia de Informação e Comunicação – TIC propiciou um maior envolvimento da comunidade acadêmica com eventos
realizados, além do aumento da visibilidade do curso, bem como maior facilidade de comunicação com os docentes e secretaria do
departamento. Além disso, os processos seletivos de núcleos de estudos e empresa júnior foram mais evidenciados através deste
meio de comunicação.
REFERÊNCIAS
AMEM, BMV; NUNES, LC. Tecnologias de Informação e Comunicação: contribuições para o processo interdisciplinar no ensino
superior. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 30, n. 3, p. 171-180, 2006.
REIS, FRS. Treinamento como manusear o WordPres. Lavras: UFLA, Analista de Sistemas, 2015
36
INTERFERÊNCIA DA GERMINAÇÃO DO GERGELIM PRETO SOBRE SUA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE AVALIADA POR
DIFERENTES MÉTODOS
Ana Carolina Dias Basso, Pollyana Mara Ribeiro MACHADO, Maria Cristina Passos, Kelly Moreira Bezerra GANDRA, Camila Carvalho MENEZES*
*[email protected]
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Minas Gerais - Brasil
PALAVRAS-CHAVE: DPPH. ABTS. FRAP.
INTRODUÇÃO
O gergelim (Sesamum-indicum, L.) pertence à família Pedaliaceae e ocupa a nona posição entre as oleaginosas mais cultivadas no
mundo (FIRMINO et al., 2001). Embora a germinação seja conhecida há muito tempo, principalmente nos países do Leste, nos
últimos anos, grãos germinados tornaram-se muito populares e amplamente aceitos como um alimento funcional devido aos
benefícios nutritivos e de saúde (ZILIC et al., 2014). Os processos bioquímicos que ocorrem durante a germinação podem gerar
componentes bioativos (MOONGNGARM; SAETUNG, 2010). Diante do processo metabólico que ocorre durante a germinação e a
sua suscetibilidade à influência de diversos fatores, fazem-se necessários mais estudos que demonstrem suas interferências nas
diferentes espécies, entre elas, o gergelim preto.
OBJETIVOS
Avaliar a interferência do processo de germinação à temperatura e umidade constantes sobre a capacidade antioxidante pelos
métodos FRAP, DPPH e ABTS do gergelim preto.
37
METODOLOGIA
O processo de germinação do gergelim ocorreu à temperatura e umidade constantes (35oC e 95±5% UR) durante 72 horas. Os
grãos sem germinar e germinados foram triturados e, em seguida, foram realizadas as análises para determinação da capacidade
antioxidantes dos mesmos.
RESULTADOS
O processo de germinação do gergelim preto fez com que ocorresse uma diminuição significativa da capacidade antioxidante quando
analisada por três métodos de avaliação (sequestro dos radicais ABTS e DPPH, e capacidade de redução do íon Fe +2 – FRAP). A
análise de correlação de Pearson também mostrou uma correlação significativa (p≤0,05) direta entre os três métodos. Dados da
literatura apontam resultados diferentes em pesquisas realizadas. Segundo Gallegos-Infante et al. (2010) as melhorias nas
propriedades funcionais dependem do tipo de cereal, variedade de culturas, bem como de condições ideais de germinação. Os
mecanismos subjacentes ainda não são claros para exemplificar a importância das condições de germinação.
CONCLUSÃO
O processo de germinação à temperatura e umidade constantes (35 oC e 95±5% UR) durante 72 horas diminui a capacidade
antioxidante do gergelim preto. Sugere-se que outras condições de germinação do gergelim preto, como diferentes tempos e
temperaturas, sejam avaliadas em estudos posteriores.
REFERÊNCIA
ZILIC, S.; BASIC, Z.; SUKALOVIC, V. H.; MAKSIMOVIC, V.; JANKOVIC, M.; FILIPOVIC, M. Can the sprouting process applied to
wheat improve the contentes of vitamins and phenolic compounds and antioxidant capacity of the flour? International Journal of
Food Science and Technology, v. 49, p. 1040–1047, 2014.
38
INTERFERÊNCIA DO CONGELAMENTO SOBRE A CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE LEITE HUMANO
Janaina Aparecida Vieira NOGUEIRA, Camila Carvalho MENEZES*, Luciana da Cunha RODRIGUES, Marina Maximiano de Oliveira SANTOS, Cristiane
Barbosa ALECRIM, Maria Cristina PASSOS
*[email protected] - Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Minas Gerais - Brasil
PALAVRAS-CHAVE: Leite humano; Pasteurização; Congelamento; Descongelamento.
INTRODUÇÃO
Nos Bancos de Leite Humano, entre os pontos críticos para a preservação da capacidade antioxidante do leite, podem ser citados
o tratamento térmico e o armazenamento congelado. Quanto ao último, os estudos apresentados ainda não são conclusivos. De
acordo com Akdaget al. (2014), a capacidade antioxidante total de leite humano prematuro foi preservada a -80◦C durante 3 meses.
Porém, segundo Sari et al. (2012), o congelamento de amostras de colostro, leite de transição e maduro à temperatura de -80ºC
por dois meses não preservou a capacidade antioxidante.
OBJETIVOS
Avaliar a interferência do armazenamento congelado do leite humano ordenhado cru (LHOC) sobre sua capacidade antioxidante
in vitro.
METODOLOGIA
Foram obtidos 40 mL de leite humano de 10 nutrizes, os quais foram homogeneizados para formar o pool. O leite foi dividido em
quatro porções que caracterizaram os tratamentos do estudo: 1ª) Imediatamente após a ordenha (LHOC); 2ª) Pasteurização logo
após a ordenha; 3ª) Após 7 dias de armazenamento congelado em congelador tipo doméstico (± -4oC) e pasteurizado; 4ª) Após 15
dias de armazenamento congelado em congelador tipo doméstico (± -4oC) e pasteurizado. A capacidade antioxidante foi
determinada pelo método de sequestro do radical 2,2-azinobis (3etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS).
39
RESULTADOS
Verificou-se uma redução significativa (p≤0,05) da atividade no leite pasteurizado logo após a ordenha (cru = 6.335,73±957,15 µM
Trolox/g; pasteurizado = 4.404,96±1.040,47 µM Trolox/g) e ainda mais pronunciada em decorrência do armazenamento congelado
por 7 dias (2.561,57±379,70 µM Trolox/g). No entanto, com 14 dias de congelamento ela manteve-se constante (2.502,69±849,92
µM Trolox/g).
CONCLUSÃO
A pasteurização e, sobretudo, o armazenamento congelado em congeladores tipo doméstico interferem negativamente na
capacidade antioxidante do leite humano.
REFERÊNCIAS
AKDAG, A.; SARI, F. N.; DIZDAR, E. A.; URAS, N.; ISIKOGLU, S.; EREL,O.; DILMEN, U. Storage at −80◦C Preserves the Antioxidant
Capacity of Preterm Human Milk. Journal of Clinical Laboratory Analysis, v. 28, p. 415–418, 2014.
SARI, F. N.; AKDAG, A.; DIZDAR, E. A.; URAS, N.; ERDEVE, O.;, EREL, O.; DILMEN, U. Antioxidant capacity of fresh and stored
breast milk: is −80°C optimal temperature for freeze storage? The Journal of Maternal-Fetal and Neonatal Medicine, v. 25, n. 6,
p. 777–782, 2012.
40
COMPARAÇÃO DE TEORES DE FENÓLICOS TOTAIS, FLAVONÓIDES E DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE QUATRO
VARIAÇÕES DE ALFACE (Lactuca sativa L.) DE DIFERENTES TIPOS DE CULTIVO.
Laís Ruiz Romera¹; Giovani Alves Pierroti²; Jéssica Modenesi²; Amanda dos Santos Lima²; Olga Luisa Tavano 2
[email protected] - Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG, Alfenas – Minas Gerais – Brasil
PALAVRAS-CHAVE: alface, Lactuca sativa; fenólicos totais; flavonóides; antioxidante
INTRODUÇÃO
Recentes estudos apresentam em seus resultados que alimentos orgânicos podem conter maiores teores de compostos bioativos
quando comparados aos demais modos de cultivo, provavelmente devido a ausência do uso de agrotóxicos. Deste modo, o presente
estudo analisou a quantidade de fenólicos totais e a capacidade antioxidante de quatro variações de alfaces (roxa, lisa, crespa e
americana) de diferentes formas de cultivo (orgânicas, convencionais e hidropônicas) comercializadas em Alfenas-MG e região.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho foi determinar se a forma em que o alimento foi cultivado pode gerar diferenças significativas na quantidade
dos componentes citados.
METODOLOGIA
Para as análises foi preparado um extrato etanólico de cada amostra, sendo que a determinação de fenólicos totais foi realizada
utilizando o reagente Folin-Ciocalteu, segundo Cano et al. (2003) e modificado por Thomas et. al. (2010), e flavonóides segundo
Boateng et al. (2008), com modificações. A determinação da capacidade antioxidante foi realizada por reagente DPPH, segundo
Brand-Williams, Curvelier e Berset (1995).
41
CONCLUSÃO
As alfaces roxas obtiveram diferenças significativas quando comparada as demais variações, contendo maiores teores de fenólicos
totais, flavonoides e maior capacidade antioxidante. Os maiores valores de fenólicos totais e flavonoides foram encontrados nas
alfaces orgânicas, indicando uma superioridade quanto a este modo de cultivo. Em geral, as grandes diferenças observadas nas
concentrações dos componentes supracitados entre as unidades de uma mesma variação de alface impediram uma diferenciação
quanto as formas de cultivo.
REFERÊNCIAS
BOATENG, J., VERGHESE, M., WALKER, L.T., OGUTU, S. Effect of processing on antioxidant contents in selected dry beans
(Phaseolus spp. L.). LWT-Food Sci Technol., v. 9, p. 1541-1547, 2008.
BRAND-WILLIAMS, W., CUVELIER, M.E., BERSET, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. LWT - Food Sci.
Technol., v.28, p. 25-30, 1995.
CANO, A., ACOSTA, M., ARNAO, M. Hydrophilic and lipophilic antioxidant activities changes during on vine ripening of tomatoes
(Lycopersicon esculentum Mill.). Postharvest Biol Tec., v.28, p. 59–65, 2003.
THOMAS, R.H., BERNARDS, M.A., DRAKE, E.E., GUGLIELMO, C.G. Changes in the antioxidant activities of seven herb- and spicebased marinating sauces after cooking. J Food Comp. Anal., v. 23, p. 244-252, 2010.
42
EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE GOMAS NA VISCOSIDADE, NO PH E NAS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DE BEBIDA
FUNCIONAL
Gabriela Rodrigues Carvalho¹, Monique Assumpção², Patrícia Mello Fernandes², Tamires Almeida Feliciano², Camilla Ribeiro Vieira², Roberta Ribeiro Silva2
¹,²Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Curso de Nutrição, Alfenas/MG – Brasil - ¹[email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Emulsificantes; Goma Xantana; Goma Guar; Análise Sensorial.
INTRODUÇÃO
A banana verde é um prebiótico rico em fibra alimentar, que pode ser utilizado no processamento industrial de farinha (FASOLIN et
al., 2007). As gomas exercem um papel importante no controle da textura, palatabilidade e na estabilização de muitos alimentos
industrializados, elas previnem ou retardam uma série de fenômenos físicos e químicos (FREITAS et al., 1996). Portanto, analisar
os efeitos das gomas na viscosidade e características sensoriais em uma bebida funcional à base de farinha de banana verde é de
extrema relevância.
OBJETIVO
Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito das gomas xantana e guar na viscosidade, no pH e características sensoriais de
uma bebida funcional desenvolvida a base de farinha de banana verde.
MATERIAIS E MÉTODOS
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética, nº 25496313.8.0000.5142. A bebida funcional foi composta pelos seguintes ingredientes:
farinha de banana verde, leite em pó integral, cacau, sucralose, goma xantana e goma guar. Foram desenvolvidas e testadas
diferentes proporções entre as gomas isoladas e combinadas. Para a determinação da viscosidade das formulações analisadas
contou-se com o auxílio de um viscosímetro da marca Brookfield (Modelo RVT). O pH de cada uma das amostras da bebida foi
avaliado com o uso de pHmetro MPA-210. As análises ocorreram em triplicata. A aceitabilidade dos atributos aparência, aroma,
43
sabor, textura e impressão global foi avaliada utilizando-se a escala hedônica de 9 pontos. Os dados foram analisados por ANOVA
seguido de teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
RESULTADOS
De acordo com os resultados obtidos, a amostra que apresenta 75:25 de goma guar para xantana obteve maior viscosidade. Com
base na análise do pH das amostras observa-se uma característica levemente ácida (pH 6,18 a 6,25). Participaram da análise
sensorial 109 provadores. Os provadores demonstraram maior aceitabilidade em relação ao sabor, textura e impressão global para
a amostra com goma guar isolada.
CONCLUSÃO
Conclui-se que as diferentes proporções de gomas guar e xantana, influenciaram na viscosidade e aceitação do produto. Observouse que a viscosidade elevada é indesejável entre os consumidores.
REFERÊNCIAS
FASOLIN, L. H. et al. Biscoitos produzidos com farinha de banana: avaliações química, física e sensorial. Cienc. Tecnol. Aliment.,
Campinas, v. 27, p. 524-529, 2007.
FREITAS, L. C. et al. Mercado de hidrocolóides no Brasil. Rev. de Quím. Industr. V. 64, p. 708-709, 1996.
44
ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDAS LÁCTEAS FERMENTADAS ENRIQUECIDAS COM FERRO E POLPA DE FRUTAS
Paula Karoline Soares Farias¹; Gerlane Antunes Batista Nogueira 2; Mariana Mendes Pereira2; Rodrigo Pereira Prates2; Patrícia Dáwylla de Freitas Soares3;
Vanessa Santos Silva3
¹ Email: [email protected] Docente da Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS. Curso de Nutrição. Montes Claros - MG, Brasil.
² Acadêmicos do curso de Nutrição, Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS, Campus Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI, Montes Claros - MG,
Brasil.
³ Nutricionistas.
PALAVRAS-CHAVE: Anemia ferropriva; Frutas do Cerrado; Soro de leite.
INTRODUÇÃO
A anemia ferropriva é uma deficiência nutricional considerada um importante problema de saúde pública (JOHNSON-WIMBLEY;
GRAHAM, 2011). As intervenções com maior potencial para controlar esta doença são a suplementação medicamentosa com sais
de ferro e a fortificação de alimentos com este mineral (OLIVEIRA et al., 2014).
OBJETIVOS
Desenvolver bebidas lácteas fermentadas a base de frutas do Cerrado e enriquecidas com ferro e avaliar a aceitação destas bebidas
por crianças e adolescentes da rede pública de ensino da cidade de Montes Claros - MG.
METODOLOGIA
A metodologia consistiu na produção das bebidas lácteas com avaliação da qualidade do produto, por meio de análises físicoquímicas e microbiológicas. A análise sensorial foi realizada com crianças (6 a 11 anos) e adolescentes (12 a 14 anos), estudantes
da rede pública de ensino da cidade de Montes Claros-MG, através do Teste de Escala Hedônica Híbrida de 5 pontos. Os resultados
45
foram submetidos a uma análise de variância (ANOVA) e teste de diferença mínima significativa (DMS). Este trabalho foi aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP) da UFMG sob o CAAE n° 38664014.1.0000.5149.
RESULTADOS
A análise de variância realizada mostrou a relação entre a aceitação das bebidas lácteas fermentadas e o gênero e a idade dos
provadores. As bebidas lácteas de cagaita e coquinho-azedo foram as mais aceitas, sobressaindo-se sobre as bebidas de tamarindo
e umbu, comprovado pelo teste de média Tukey. Nas análises realizadas verifica-se que os objetivos propostos deste trabalho foram
atingidos no que diz respeito às análises microbiológicas e físico-químicas, que apresentaram resultados satisfatórios, e em relação
à boa aceitabilidade do produto.
CONCLUSÕES
A bebida láctea à base de soro de leite com polpa de fruta do Cerrado e suplementada com ferro pode promover efeitos benéficos
à saúde humana, constituindo uma alternativa viável para complementação alimentar.
REFERÊNCIAS
JOHNSON-WIMBLEY, T. D.; GRAHAM, D. Y. Diagnosis and management of iron deficiency anemia in the 21st century. Therapeutic
Advances Gastroenterology, v. 4, n. 3, p. 177-184, 2011.
OLIVEIRA, T. S. C. et al. Anemia among preschool children – a public health problem in Belo Horizonte, Brazil. Revista Ciência e
Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, p. 59-66, 2014.
46
PERFIL DE CLIENTES E CONHECIMENTOS SOBRE NUTRIÇÃO DE VEGETARIANOS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO
E NUTRIÇÃO
Daniela Alves SILVA1; Luana Manfioletti BORSOI2; Larissa Danielle Diniz da Costa FLÔRES1; Erika Madeira Moreira da SILVA2, Luciana Almeida COSTA2;
Marina Galvão TEIXEIRA2.
¹,² Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Vitória - Espírito Santo – Brasil - [email protected];
PALAVRAS-CHAVE: alimentação coletiva, perfil, conhecimentos, vegetarianismo.
INTRODUÇÃO
Informações sobre o perfil de clientes é fundamental para direcionar o planejamento de atividades nos estabelecimentos de
alimentação coletiva. A prática do vegetarianismo tem apresentado demanda crescente, o que aponta a importância de avaliar o
conhecimento sobre nutrição por este público (BRIGNARDELLO et al., 2013).
OBJETIVO
Avaliar o perfil de clientes e o conhecimento sobre nutrição de vegetarianos de uma Unidade de Alimentação e Nutrição.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal, realizado com 932 clientes de um estabelecimento de alimentação coletiva, vinculado a uma
instituição de ensino situada em Vitória – Espírito Santo. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de
Ciências da Saúde / Universidade Federal do Espírito Santo sob o número 50915115.0.0000.5060. Os voluntários que aceitaram
participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam a um questionário semiestruturado
com questões sociodemográficas, de consumo alimentar, além de uma parte específica para os vegetarianos sobre a prática do
vegetarianismo e conhecimentos sobre nutrição. O critério utilizado para identificação de vegetarianos foi o de estudos da
Universidade Loma Linda (RIZZO et al., 2011; TONSTAD et al., 2013). Os dados foram analisados no software Statistical Package
47
for the Social Sciences versão 21.0. Realizou-se o teste do qui-quadrado, de Kolmogorov Sminorv e o de Mann Whitney, com nível
de significância de p<0,05.
RESULTADOS
A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,5%, n=664) e estudante (91,6%, n=854). A idade variou de 18 a 65 anos e a
mediana foi de 21 anos. Cerca de 68,7% (n=640) relataram consumir o prato vegetariano ofertado e este consumo se associou ao
sexo (p<0,001). Dos respondentes, 3,9% (n=32) foram classificados como vegetarianos. Destes, 31,2% (n=10) relataram que a
prática do vegetarianismo pode oferecer riscos à saúde, como deficiência de vitaminas (n=7), deficiência de minerais (n=5), anemia
(n=4) e perda de peso (n=1). A identificação de risco à saúde pelo vegetarianismo não se associou ao sexo (p=0,17). A idade e o
tempo de vegetarianismo não diferiram segundo relato de riscos à saúde (p=0,98 e p=0,49, respectivamente). O aumento do
consumo de frutas, hortaliças, grãos e leguminosas foram as atitudes de proteção mencionadas por todos que identificaram os riscos
supracitados (100%, n=10). Foi unânime entre os vegetarianos, a opinião de que é preciso consumir frutas e hortaliças para ter boa
saúde (100%, n=32) e a maioria relatou que o consumo de ambos deve ser diário (94%, n=31). Apesar de grande parte dos
vegetarianos relatar preocupação com a quantidade de gordura (87,5%, n=28) e de sal que consome (93,8%, n=31), notou-se que
31,3% (n=10) adicionam sal na preparação depois de pronta.
CONCLUSÃO
Os achados que o vegetarianismo foi uma prática presente entre os participantes e que é preciso prover conhecimentos científicos
sobre nutrição para este público.
REFERÊNCIAS
RIZZO,N.S.; SABATÉ, J.; JACELDO-SIEGI, K.; FRASER, G.E. Vegetarian Dietary Patterns Are Associated With a Lower Risk of
Metabolic Syndrome: The Adventist Health Study. Diabets Care, v. 34, n.5, p.1225-1227, 2011.
TONSTAD, S.; STEWART, K.; ODA, K.; BATECH, M.; HERRING, R. P.; FRASER, G.E. Vegetarian diets and incidence of diabets
in the Adventist Health Study. Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases, v.23, n.4, p. 292-299, 2013.
48
PREVALÊNCIA DE BULIMIA E DE COMPULSÃO ALIMENTAR EM ADULTOS DO ESTUDO SÃO PAULO MEGACITY
Daniela Alves SILVA1; Lara Onofre FERRIANI2; Maria Carmen VIANA2.
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, Espírito Santo, Brasil - [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: compulsão alimentar; saúde mental; excesso de peso; WHO World Mental Health Surveys.
INTRODUÇÃO
Os comportamentos alimentares são influenciados pela saúde mental dos indivíduos que exerce importante papel na regulação das
emoções (MICANTE et al., 2016). Quando inadequados, tais comportamentos podem oferecer risco à saúde, como é o caso da
compulsão alimentar, caracterizada pela perda de controle na ingestão de alimentos e da bulimia que, além deste descontrole,
apresenta comportamentos compensatórios deletérios (KESSLER et al., 2013).
OBJETIVO
Avaliar a prevalência de compulsão alimentar e de bulimia nervosa e a distribuição do estado nutricional na população geral adulta.
METODOLOGIA
Estudo transversal de base populacional, São Paulo Megacity, que é parte do estudo mundial World Mental Health Surveys (VIANA
et al., 2009). Foram avaliados 5037 indivíduos com 18 anos ou mais, amostra probabilística de residentes na região metropolitana
de São Paulo, com uma taxa de resposta de 81,5%. A coleta de dados foi realizada nos domicílios, por entrevistadores treinados
utilizando a entrevista Composite International Diagnostic Interview (3.0), traduzida e adaptada para língua portuguesa. Por meio
deste instrumento foi possível obter diagnósticos de compulsão alimentar e bulimia nervosa ao longo da vida, segundo o Manual
Diagnóstico e Estatísticos de Doenças Mentais (quarta edição). Peso e altura foram autoreferidos pelos indivíduos e a partir destas
medidas foi calculado o Índice de Massa Corporal e classificado o estado nutricional, segundo os pontos de corte da Organização
Mundial de Saúde (1998). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Medicina da Universidade de São Paulo
49
(Processos 792/03 e 696/05). Os dados foram analisados no software Stata 13.0, por meio do teste do qui-quadrado, adotando-se
o nível de significância de p<0,05, com ponderação dos dados de acordo com a probabilidade de seleção da amostra.
RESULTADOS
Dos respondentes, 52,8% eram do sexo feminino, com idade média (Ep) de 39,1 (0,46) anos. A prevalência de compulsão alimentar
foi de 9,1%, mais elevada no sexo feminino (8,8% versus 4,8%, no masculino; p=0,010) e nas faixas etárias mais jovens (8,7%, 1834 anos; 7,3%, 35 a 49 anos; 5,5% 50 a 64 anos e 2,36%, maior que 65 anos; p=0,014). A bulimia foi identificada em 1,98% dos
participantes (n=) e associada ao sexo (p=0,010), porém não diferiu entre as faixas etárias (p=0,34). Cerca de metade dos
participantes apresentou sobrepeso ou algum grau de obesidade (44,1%). O excesso de peso se associou à compulsão alimentar
(p=0,02) e à bulimia nervosa (p<0,001).
CONCLUSÃO
Uma prevalência elevada de compulsão alimentar foi encontrada na população geral com consequências significativas no excesso
de peso, o que reforça a importância da investigação de distúrbios alimentares na prática clínica.
REFERÊNCIAS
KESSLER, R.C.; BERGLUND, P.A.; CHIU, W.T. et al. The prevalence and correlates of binge eating disorder in the WHO World
Mental Health Surveys. Biol Psychiatry. 2013; v. 73, n. 9, p. 904–914.
MICANTI, F.; IASEVOLI, F.; CUCCINIELLO, C.; COSTABILE, R.; LOIARRO1, G.; PECORARO1, G.; PASANISI, F.; ROSSETTI,
G.L.; GALLETTA, D. The relationship between emotional regulation and eating behaviour: a multidimensional analysis of obesity
psychopathology. Eat Weight Disord. 2016 [online].
VIANA, M.C.; TEIXEIRA, M.G.; BERALDI, F.; BASSANI, I.S.; ANDRADE, L.H. São Paulo Megacity Mental Health Survey – A
population-based epidemiological study of psychiatric morbidity in the São Paulo Metropolitan Area: aims, design and field
implementation. Rev Bras Psiquiatr. 2009; v. 31, n. 4, p. 375-86.
50
INTENÇÃO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA EM GESTANTES ASSISTIDAS EM PRÉ-NATAL POR ESTRATÉGIA SAÚDE DA
FAMÍLIA
Thayná de Oliveira Carvalho¹,Lílian Gonçalves Teixeira²
¹,² UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) – Lavras, Minas Gerais, Brasil - [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Gestantes; Orientação.
INTRODUÇÃO
A prática da lactação salva a vida de seis milhões de crianças a cada ano, prevenindo diarreia e infecções respiratórias agudas.
Sabe-se também que a administração de outros líquidos e alimentos, além do leite materno nos primeiros seis meses de vida da
criança pode interferir de forma negativa na absorção de nutrientes e em sua biodisponibilidade, podendo diminuir a quantidade de
leite materno ingerido e levar a menor ganho ponderal, além de outros malefícios (BRASIL, 2015). Apesar das inúmeras vantagens
para o bebê, mãe e a família em geral, o Brasil ainda não conseguiu atingir o recomendado pela Organização Mundial de Saúde,
que preconiza o aleitamento materno exclusivo e de livre demanda até os 6 meses de idade (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2007).
OBJETIVO
Avaliar a intenção de amamentação exclusiva de gestantes assistidas pela Estratégia Saúde da Família.
METODOLOGIA
O presente estudo é de caráter transversal, realizado entre outubro de 2014 a janeiro de 2016. O mesmo foi aprovado pelo Comitê
de Ética da Universidade Federal de Lavras, cujo número de parecer é 1174293. A amostra foi constituída de gestantes assistidas
pelas 18 Estratégias Saúde da Família da cidade de Lavras durante a espera das consultas pré-natais. Nessa abordagem as
gestantes foram orientadas sobre o manejo e importância do aleitamento materno, posteriormente, elas responderam sobre suas
51
experiências anteriores relacionadas ao aleitamento materno e intenção de amamentar a gestação atual. No final da orientação
entregou-se um folder contendo informações sobre os benefícios do aleitamento materno.
RESULTADOS
A intervenção foi realizada com 457 gestantes assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Destas, 367 disseram pretender
amamentar exclusivamente seus filhos após o parto, 25 responderam que não pretendem e 65 não responderam ou não sabiam
opinar.
CONCLUSÃO
A maioria das gestantes (80,3%) disse pretender amamentar exclusivamente seus filhos. Estudos posteriores devem ser realizados
para avaliar se a intenção de amamentar foi realmente praticada e se as orientações recebidas influenciaram nesse processo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento
materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 184 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 23)
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Indicators for assessing infant and young child feeding practices: conclusions of a consensus
meeting held 6-8 November. Washington, DC: WHO, 2007.
52
APLICAÇÃO DE FERRAMENTA DE CONTROLE DE CUSTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS
Tamara Barbosa de ASSIS1, Cláudia Antônia Alcântara AMARAL2
¹,² Universidade Federal de Ouro Preto/MG/Brasil - [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Programa Nacional de Alimentação Escolar; controle de custo; Custeio Baseado em Atividade; gestão de
estoque.
INTRODUÇÃO
O Programa Nacional de Alimentação Escolar surgiu para atender parte das necessidades nutricionais dos estudantes, melhorar a
aprendizagem, diminuir a evasão e repetência. Os estados e municípios devem complementar os recursos transferidos e arcar com
os custos operacionais. O presente trabalho justifica-se pela necessidade do controle de custos das preparações da alimentação
escolar, de forma a garantir refeições que respeitem os hábitos locais e atendam as recomendações do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, mas que possuam custos condizentes à arrecadação do município e aos valores transferidos ao
programa.
OBJETIVO
Aplicar ferramentas no controle de custos das preparações servidas na Alimentação Escolar de um município de Minas Gerais.
METODOLOGIA
O estudo foi realizado em uma escola onde eram atendidas 136 crianças, do maternal ao 5º ano. Inicialmente as preparações do
cardápio foram listadas e organizadas em fichas de preparações e todos os gêneros alimentícios utilizados nas preparações foram
listados, agrupados e classificados de acordo com o método do Custeio Baseado em Atividades.
53
RESULTADOS
Com as fichas de preparação as refeições se tornaram padronizadas, facilitando o trabalho do nutricionista e dos funcionários do
serviço de alimentação. As curvas do Custeio Baseado em Atividades dos itens mostraram os investimentos dos recursos destinados
à alimentação escolar com cada alimento em seu respectivo grupo. Com esses resultados foi possível reorganizar as preparações
com o intuito de reduzir os custos, de acordo com as possibilidades de compra da prefeitura municipal, por meio de técnicas de
controle para os itens considerados de importância financeira para a alimentação escolar.
CONCLUSÃO
Na utilização deste controle na alimentação escolar mostrou-se ser uma ferramenta útil e prática e, aliada às Fichas de Preparação,
possibilitou um melhor controle financeiro possibilitando um emprego mais inteligente dos recursos públicos.
REFERÊNCIAS
AKUTSU, R.C.; BOTELHO, R.A.; CAMARGO, E.B.; SÁVIO, K.E.O.; ARAÚJO, W.C. A ficha técnica de preparação como
instrumento de qualidade na produção de refeições. Revista de Nutrição, Campinas, v.18, n.2, 2005.
FNDE. Programas. Alimentação escolar. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br.> Acesso em: 28/1/2015.
SEBRAE/SP.
Como
se
obtém
a
curva
ABC?
Portal
Sebrae
–
SP.
São
Paulo,
2009.
<http://www.sebraesp.com.br/faq/marketing/planejamento_orcamentario_controles/obt>. Acesso em 22 fev. 2015.
Disponível
em
54
PROJETO “CALORUMANO” - PET NUTRIÇÃO/UNIFAL-MG: REFLEXÕES SOBRE O “INGRESSAR NUMA UNIVERSIDADE
PÚBLICA” E, ESPECIFICAMENTE, NO CURSO DE NUTRIÇÃO.
Ralf Maxsuel de Souza¹; Rodolfo Cabral Marcelino¹; Valéria Cristina Ribeiro Vieira².
¹Discente do curso de Nutrição da UNIFAL-MG e bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET).
²Docente do curso de Nutrição da UNIFAL-MG e tutora do Programa de Educação Tutorial (PET).
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG, Alfenas, Minas Gerais, Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: atuação profissional; calouros universitários; Nutrição Social.
INTRODUÇÃO
A ideia inicial do Projeto « CalorUmano », desenvolvido pelo grupo PET Nutrição da UNIFAL-MG, nasceu do descontentamento com
a forma como os calouros ainda são recebidos na universidade pela maioria dos seus veteranos. Desumanidade, desrespeito,
ausência de senso de cidadania, configurando-se um total contrassenso com os valores universitários (COLTRO, 1999; FRAGA,
1993).
OBJETIVO
Sensibilizar a comunidade acadêmica para a necessidade de inversão dessa lógica, contrapondo-se e colocando-se enquanto uma
alternativa aos trotes tradicionais. A acolhida aos ingressantes de Nutrição, especificamente, objetiva verificar as visões que têm do
curso e as perspectivas para a atuação profissional.
METODOLOGIA
Realizou-se uma dinâmica com intuito de identificar as expectativas dos calouros em relação à universidade e à profissão escolhida.
Foi montado um mural com fotos relacionadas à vida universitária (extensão, pesquisa e ensino, além de movimento estudantil e
outros, bem como fotos de festas tradicionais) e imagens que remetiam às áreas de atuação do nutricionista. Cada calouro recebeu
um adesivo “curti” para colá-lo na foto que melhor representasse sua expectativa e, em seguida, teve a oportunidade de justificar
55
sua escolha. Foi realizado um debate sobre esse tema e também sobre os objetivos do projeto, estimulando-se a reflexão e o
compartilhamento de ideias.
RESULTADOS
A maioria dos calouros expressou sua opinião, tanto durante a discussão sobre o tema “trote” e as alternativas que vem sendo
criadas, quanto sobre a dinâmica das fotos. Essa retratou uma forte associação entre o Curso de Nutrição e a atuação na Área
Clínica, sendo que a foto mais “curtida” foi a de uma pessoa com jaleco branco e estetoscópio. Ao analisarem a participação de
estudantes em um evento da Área de Nutrição Social, Obana, Freitas e Vieira(2008) colocam que há, de maneira geral, pouco
interesse por abordagens que considerem aspectos sociopolítico-culturais, fato potencializado pela hegemonia do Modelo BiológicoCartesiano (MBC), no qual a Nutrição desnuda-se do seu caráter social, à medida que as abordagens focam somente os nutrientes
e o momento da ingestão, sem considerar seus antecedentes fundamentalmente sociais. Por outro lado, estudos revelam que essa
práxis acadêmica da Nutrição, centrada no biológico e com pouca visão interdisciplinar, pode ter reflexo na atuação profissional dos
egressos, reduzindo sua eficácia (AMORIM, MOREIRA, CARRARO, 2001; BOSI, 1988).
CONCLUSÃO
O projeto tem se mostrado importante para estimular uma visão mais crítica, cidadã e reconhecedora do papel da universidade
pública. São necessárias análises mais aprofundadas sobre as perspectivas de atuação profissional, buscando-se compreender as
relações entre o interesse dos graduandos de Nutrição pelos seus aspectos sociopolítico-culturais e a formação centrada no MBC que os subvaloriza ou até mesmo os omite - contribuindo para ampliar olhares e qualificar a atuação dos futuros profissionais.
REFERÊNCIAS
AMORIM, S. T. S. P.; MOREIRA, H.; CARRARO, T. E. A formação de pediatras e nutricionistas: a dimensão humana. Revista de
Nutrição, Campinas, SP, v. 14, n.2, p. 111-118, 2001.
BOSI, M.L.M.A. A face oculta da Nutrição: ciência e ideologia. Rio de Janeiro: UFRJ; 1988.
56
COLTRO, M. Trote e Cidadania. Interface-Comunic, Saúde, Educ v. 5, p 135-136, 1999.
FRAGA, P.D.V. A violência no escárnio do trote tradicional - um estudo filosófico em antropologia cultural. Santa Maria-RS: Ed.
UFSM, 1993. 45 p.
OBANA, K.; FREITAS, F.L.O; VIEIRA, V.C.R. Participação de estudantes de Nutrição em evento sobre Segurança Alimentar e
Nutricional: a motivação está relacionada à formação? In: Jornada de Nutrição da UNESP de Botucatu, 8, 2008. Anais. Botucatu.
57
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA
PACIENTES INTENSIVOS DO CAPS II DE VARGINHA – MINAS GERAIS
Vânia Bernardes¹; Lidiane Paula Ardisson Miranda2 , Daniele C. Faria Moreira²
¹Pós graduanda do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS - [email protected]
2Professora
da Titular do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Avaliação Nutricional. Educação Nutricional.
INTRODUÇÃO
Para promover a saúde mental, é necessário um conjunto de ações preventivas, bem como o tratamento para melhoria, a
manutenção e a recuperação da condição do paciente. O uso de antipsicóticos é parte do tratamento destes pacientes, porém seu
uso pode causar efeitos indesejados, como dislipidemia, obesidade e diabetes.
OBJETIVO
Avaliar o efeito na redução de peso e circunferência abdominal através de oficinas de educação nutricional para pacientes do Centro
de Atenção Psicossocial II de Varginha, Minas Gerais.
METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida visando abordar vários temas de Educação Nutricional de forma lúdica, dinâmica e interativa,
estimulando sempre o diálogo e participação de todos os envolvidos dentro das oficinas. Foram realizadas 5 oficinas de educação
nutricional em um período de 2 meses com abordagens sobre alimentação saudável e redução de peso, de forma interativa e com
dinâmicas grupais no formato de oficinas para os pacientes intensivo se a partir dessas oficinas foi feita a avaliação antropométrica
com medidas de peso, estatura e circunferência da cintura, antes e após o conjunto de oficinas. O projeto foi aprovado pelo Comitê
de Ética e Pesquisa do Centro Universitário do Sul de Minas – 1.019.940.
58
RESULTADOS
Os resultados mostraram que os pacientes reduziram em média 1,4 quilos e 2,2 centímetros de circunferência abdominal, contudo
não houve diferença estatística entre a média de peso antes e após a intervenção nutricional. Destaca-se que para um resultado
significativo as atividades de educação nutricional precisam ser contínuas e aliadas a uma alimentação saudável, sendo
indispensável o papel do nutricionista no acompanhamento deste processo.
CONCLUSÃO
Conclui-se que oficinas educativas é uma estratégia que estimula os indivíduos a reelaborarem seus conhecimentos e hábitos acerca
de alimentação saudável para redução de peso e risco de doenças crônicas, porém o trabalho deve ser planejado a longo prazo
para resultados mais expressivos.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. A nutrição interfere no tratamento de portadores de transtornos mentais, Revista
CFN, v. 27, n.1, p.12-21, 2009.
LEITÃO-AZEVEDO, C. L., et al. Sobrepeso e obesidade em pacientes esquizofrênicos em uso de clozapina comparado com o uso
de outros antipsicóticos. Revista Psiquiátrica. Rio Grande do Sul, v. 28, n. 2, p. 120-128, 2006.
ZORTÉA, K. et al. Estado nutricional de pacientes com esquizofrenia frequentadores do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2010.
59
DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - APRENDER PARA MUDAR
Eliane Maria de Souza Xisto¹, Paula Brazileiro Mazziero1, ²Maysa Helena de Aguiar Toloni
¹Graduandas do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA) - [email protected]
²Professora Adjunta do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA).
PALAVRAS-CHAVE: Conscientização. Alimentação saudável. Educação alimentar e nutricional.
INTRODUÇÃO
Através de ação promovida pela disciplina eletiva “Ações de Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva” do curso de Nutrição da
Universidade Federal de Lavras, organizada pelos alunos, sob orientação da professora da disciplina e com base nas necessidades
observadas em visita prévia à Unidade Básica de Saúde – PSF 04 em Lavras-MG foi realizado encontro direcionado ao grupo de
Diabéticos e Hipertensos.
OBJETIVO
Com intuito de apresentar e discutir os passos para uma alimentação saudável foi organizada a palestra intitulada “Dia de
Conscientização para uma alimentação Saudável - aprender para mudar”. O objetivo foi apresentar escolhas alimentares mais
saudáveis, adequando cada alimento a real necessidade do público.
METODOLOGIA
Por meio de contato prévio com a enfermeira responsável da Unidade em questão, foi agendado o encontro sendo sua divulgação
realizada através de convites individuais distribuídos pelas agentes de saúde e também por cartazes afixados no local. Na data do
evento, após palestra e discussão foram distribuídos folders com o conteúdo dos principais pontos tratados.
RESULTADOS
Ficou evidente que a população ainda é carente de informações que dizem respeito aos cuidados com a alimentação, mas que
estão, na maioria das vezes, receptivos à discussão e ao aprendizado. Houve intensa participação e interesse do público, que relatou
60
experiências. “As pessoas se sentem motivadas e percebem quando a ajuda é verdadeira e realizada com amor. Sabemos que
contatos e/ou ações esporádicas não foram, são ou serão suficientes, mas sentimos que estamos no caminho certo, com um olhar
diferenciado a cada pessoa e sua real necessidade. ”
CONCLUSÃO
Ações como estas conscientizam a população de maneira eficaz, uma vez que torna possível a aproximação com sua realidade. A
troca de experiência entre alunos, profissionais e público alvo caracteriza-se como ponto fundamental, visto que a população ainda
está muito carente de informações principalmente no que diz respeito aos cuidados com a alimentação.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da
pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
61
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Paula Brazileiro Mazziero¹, [email protected]¹, Maysa Helena de Aguiar Toloni²
¹Aluna curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA)
²Professora Adjunta do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA)
PALAVRAS-CHAVE: Nutricionista; SUS; atenção básica.
INTRODUÇÃO
O nutricionista é um profissional da área de saúde, e sua formação visa, principalmente, à atuação no Sistema Único de Saúde, em
que a Atenção Básica deve garantir o acesso universal aos serviços de saúde, sendo a primeira forma de atendimento à população.
O Ministério da Saúde criou, em 2008, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, incluindo o nutricionista em uma equipe
multidisciplinar, sendo que a ele compete o dever de promover o acesso à informação referente a uma alimentação saudável, bem
como o acompanhamento do estado nutricional da população.
OBJETIVO
O presente trabalho teve como principais objetivos conhecer a rotina de um nutricionista da Atenção Básica em Saúde de um
município do sul de Minas Gerais, através de um dia de vivência com o mesmo. E ainda, questioná-lo a respeito dos conhecimentos
básicos da área, a fim de identificar possíveis defasagens no domínio de temas afins e nas ações por ele exercidas.
METODOLOGIA
Elaborou-se um roteiro em que se inseriram perguntas pertinentes ao acompanhamento na vivência. Como complemento, utilizouse um roteiro já pré-estabelecido pelo Conselho Federal de Nutricionistas. Dentre as observações, destacam-se as referentes à
formação profissional, às atualizações da mesma, à integração da equipe, aos resultados até então obtidos, aos documentos da
área e seu domínio. Após a coleta de dados, foi feita a análise dos resultados.
62
RESULTADOS
Quanto ao tempo destinado às consultas, este não segue a legislação, com a justificativa de que o público alvo não dispõe de tempo
livre, sendo mais eficiente uma consulta com abordagens mais rápidas. Quanto aos conhecimentos dos documentos da área, a
nutricionista apenas demonstrou desconhecimento de um dos cinco documentos citados. Quanto ao predomínio das carências, estas
se relacionam ao conhecimento e às dificuldades socioeconômicas.
CONCLUSÃO
Os resultados então salientados mostram o quanto o nutricionista se faz necessário na ABS, e como é importante que os cursos de
Nutrição reforcem as ações de alimentação e nutrição no âmbito da Atenção Básica, já que esta tem por objetivo ampliar a qualidade
dos planos de intervenção, em especial às doenças e agravos não transmissíveis.
REFERÊNCIAS
CERVATO-MANCUSO, A. M.; TONACIO, L. V.; SILVA, E. R.; VIEIRA, V. L. A atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde
em um grande centro urbano. Rev. Ciência & Saúde Coletiva, 17(12): 3289-3300, 2012.
63
OFICINAS CULINÁRIAS E BOLETINS INFORMATIVOS COMO ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
Amanda Santos Lima¹; Natália Cristina Alves¹; Rodolfo Cabral Marcelino¹ ; Camila Tereza Santos¹ ; Monique Assumpção¹ ; Fernanda Laurides Ribeiro de
Oliveira Lomeu¹.
¹Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG, Alfenas, Minas Gerais, Brasil – Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Boletim Informativo; Educação Nutricional; Oficina Culinária; Saúde Pública.
INTRODUÇÃO
O cenário mundial está marcado pelo aumento das doenças crônicas não transmissíveis, que constituem o problema de saúde de
grande amplitude¹. Contribuiu para isso, as mudanças socioeconômicas, sociais e culturais, além de transformações na forma de
produzir, comercializar e preparar os alimentos. Diante disso, a Educação Nutricional surge como proposta para modificar e melhorar
os hábitos em longo prazo, preocupando-se sempre com a representação do comer e da comida, através do saber, das atitudes e
valores da alimentação para a saúde, buscando a autonomia do sujeito no processo como um todo e na incorporação de novos
hábitos alimentares, objetivando a melhora na qualidade de vida.
OBJETIVO
Contribuir para mudança de hábitos alimentares dos envolvidos, por meio de oficinas culinárias e da divulgação quinzenal de boletins
informativos sobre alimentação e nutrição.
METODOLOGIA
Foram realizadas duas oficinas, intituladas: “Produção de Leite de Soja e Patê vegetariano” e “Sucos Funcionais e Lanches Rápidos”.
Em cada oficina, foi realizada uma exposição teórica do tema; em seguida, os participantes foram convidados à prática, sendo
orientados quantos às técnicas adequadas de higienização e preparo de alimentos. E, ao final de cada oficina, era realizada a
degustação e discussão em grupo dos benefícios e dos sabores. Foram produzidos também 10 boletins, em formato digital e
64
impresso, com informações referentes à Pirâmide Alimentar e o Novo Guia Alimentar para a População Brasileira, abordando
assuntos sobre alimentação e nutrição. Enviados via e-mail quinzenalmente a toda comunidade universitária.
RESULTADOS
A procura por vagas nas oficinas foi grande e a participação dos inscritos foi efetiva. Foi possível ensinar boas práticas de
manipulação de alimentos, técnicas dietéticas adequadas, além de receitas de alimentos saudáveis. Em retorno posterior, foi possível
verificar a aplicação em casa do aprendizado e a reprodução para outras pessoas do convívio, assim como se obteve uma resposta
positiva a respeito da produção e veiculação das informações contidas nos boletins informativos, através de perguntas feitas e
opiniões enviadas via e-mail.
CONCLUSÃO
As oficinas culinárias e os boletins informativos são ferramentas eficazes de educação nutricional, quando bem planejadas e
executadas, proporcionando ao sujeito total autonomia do processo de educação e aprendizado.
REFERÊNCIAS
MANÇO, A. M.; COSTA, F. N. A. Educação nutricional: caminhos possíveis. Rev. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, p. 145-153,
2004.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Noncommunicable diseases country profiles, 2014. Brazil. Disponível em: . Acesso
em: 31 maio. 2015.
65
COMPREENSÃO DA ROTULAGEM DE ALIMENTOS QUANTO AO TEOR DE SÓDIO POR INDIVÍDUOS HIPERTENSOS
ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE ALFENAS-MG
Renata Cristine Silva1, Paulo Roberto da Silva1, Tania Mara Rodrigues Simões², Rosangela da Silva²
1Discente do curso de nutrição na Universidade Federal de Alfenas – Alfenas, MG. E-mail: [email protected]
²Docente do curso de nutrição na Universidade Federal de Alfenas- Alfenas, MG.
PALAVRAS-CHAVE: Rotulagem de Alimentos; Sódio; Hipertensão.
INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível, multifatorial, prevalente em mais de 30% da população
brasileira (CORRÊA NETO et al., 2014; SBC, 2010). O controle no consumo de sódio é uma das condutas essenciais para melhoria
do controle dessa doença. Assim, o entendimento das informações dos rótulos dos alimentos pode contribuir para escolhas mais
saudáveis, influenciando diretamente em sua qualidade de vida.
OBJETIVO
Avaliar a compreensão da rotulagem de alimentos quanto ao teor de sódio por indivíduos hipertensos atendidos em uma Unidade
Básica de Saúde (UBS) do município de Alfenas – MG.
MÉTODOS
Foi realizado um estudo transversal, em uma Unidade Básica do município de Alfenas – MG, com 100 pacientes hipertensos, entre
abril e junho de 2015. Aplicou-se um questionário estruturado com questões relativas à identificação pessoal e inerentes à área
clínica, além das questões que dizem respeito à compreensão da rotulagem de alimentos quanto ao teor de sódio. Logo após, houve
aferição do peso, da altura e da circunferência da cintura, para classificação do estado nutricional e do risco aumentado para doenças
cardiovasculares dos indivíduos hipertensos por meio do índice de massa corporal (IMC) e da circunferência da cintura,
66
respectivamente. Sendo que primeiramente este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal
de Alfenas-MG sob o número de protocolo de 975.785.
RESULTADOS
Neste estudo, 71% dos pacientes eram do sexo feminino, sendo 60% idosos e com maior incidência de indivíduos com sobrepeso.
Em relação ao total de pacientes, 66% apresentam outras doenças além da hipertensão arterial, havendo maior prevalência de
diabetes, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia. Quanto à leitura de rotulagem nutricional de alimentos, 57% dos participantes
relataram terem o hábito de ler o rótulo. Contudo, 71% desses não deixaram de comprar o alimento devido às informações contidas
no rótulo, inclusive em relação ao teor de sódio. Muitos confundiram rotulagem de alimentos com informações sobre a validade e
data de fabricação dos produtos. Os indivíduos relataram o consumo frequente de produtos com altos teores de sódio. Além disso,
63% desses relataram adicionar sal à salada, constituindo assim, um fato alarmante para saúde. Com isso, mostra-se essencial
trabalhar com esse grupo ações que favoreçam escolhas mais saudáveis e, consequentemente, menores consumo de sal e sódio.
CONCLUSÃO
Os pacientes hipertensos deste estudo, em sua maioria, apesar de lerem não compreendem a rotulagem de alimentos, inclusive em
relação ao teor de sódio.
REFERÊNCIAS
CORRÊA NETO, V.G. et al. Hipertensão arterial em adolescentes do Rio de Janeiro: prevalência e associação com atividade física
e obesidade. Rev. Ciência & Saúde Coletiva, v.19, n.6, p.1699-1708, 2014.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA - SBC / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia.
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol; n.95(1 supl.1) p.1-51; 2010.
67
ALEITAMENTO MATERNO: INGESTÃO CALÓRICA E DE NUTRIENTES DE DOADORAS DE LEITE MATERNO DO BANCO
DE LEITE DE VARGINHA – MINAS GERAIS
Daianna Mara Pereira Pinto1, Thaís Garcia Simões2, [email protected], Daniele Moreira3, Érika Ap de Azevedo Pereira4, Lidiane Paula Ardisson Miranda5
1Nutricionista,2Graduanda
em Nutrição UNIS/MG, 3Professora Ms do curso de Nutrição Unis /MG, 4Coordenadora e Professora do curso de Nutrição
UNIS/MG, 5Dra Professora do curso de Nutrição do UNIS/MG.
Palavras chave: Doadora de leite. Nutrizes. Amamentação. Gasto calórico. Macronutrientes. Micronutrientes. Gestação.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e
como complemento até os dois anos. Neste sentido, o Institute of Medicine recomenda que as nutrizes que tiveram bom ganho de
peso durante a gestação necessitam consumir um adicional de 500 kcal/dia para satisfazer as necessidades de energia durante o
primeiro semestre e de 400 kcal/d nos seis meses seguinte.
OBJETIVO
Avaliar se a ingestão calórica, de macronutrientes, fibras, cálcio e ferro das doadoras de leite materno do Banco de Leite de Varginha
– MG, está de acordo com o que é preconizado.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional realizado com as doadoras de leite humano do Banco de Leite da cidade de Varginha – MG,
no período de agosto de 2015. Participaram do estudo 12 doadoras de leite, e para obtenção de dados pessoais e da gestação, foi
aplicado um questionário e também retiradas informações do cartão de pré-natal das gestantes. Após a coleta das informações
contidas no questionário, foi aplicado pelo pesquisador três recordatórios de 24horas, sendo dois durante a semana e um no final de
semana, por contato telefônico.
68
RESULTADOS
A ingestão calórica de macronutrientes, fibras, cálcio e ferro das doadoras de leite humano ficou aquém do que é preconizado para
nutrizes não doadoras.
CONCLUSÃO
Existe a necessidade de maiores informações sobre alimentação saudável para as nutrizes doadoras de leite humano, contudo as
recomendações nutricionais para essas mulheres são baseadas nas mesmas para lactantes não doadoras de leite, e tal fato pode
interferir no momento da prescrição de uma dieta para essas mulheres.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 23. Saúde da Criança: nutrição infantil, aleitamento materno e
alimentação
complementar.
Brasília
-
DF
2009.
Disponível
em:
<
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao. pdf>. Acesso em: 05 de março de
2015
INSTITUTE OF MEDICINE, Dietary reference intakes: applications in dietary assessment. Washington: National Academy Press,
2000. Disponível em: < http://www.nap.edu/download.php?record_id=9956#>. Acesso em: 19 de abril de 2015.
69
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Monique Louise Cassimiro Inácio1, Maysa Helena de Aguiar Toloni2
¹Discente do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras – Contato: [email protected]
²Professora Adjunta do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras
PALAVRAS-CHAVE: Nutricionista; alimentação escolar; atenção básica.
INTRODUÇÃO
O Programa Nacional de Alimentação Escolar atende toda a educação básica e é gerenciado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Neste contexto, o Nutricionista possui papel importante, uma vez que incentiva a formação dos
hábitos alimentares saudáveis. Suas atribuições vão desde a parte administrativa do Programa, oferta de refeições para os escolares,
bem como o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional (CHAVES, 2013).
OBJETIVO
Conhecer na prática a rotina de uma Nutricionista da alimentação escolar, avaliando-se as possíveis dificuldades encontradas e o
cumprimento de todas as atribuições previstas. Buscou-se também identificar se há boa aceitação da alimentação escolar oferecida
e se são realizados o teste de aceitabilidade. E por fim, investigar a realização de ações voltadas à promoção da saúde dos
estudantes.
METODOLOGIA
Foi elaborado um roteiro estruturado e específico sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar com 53 perguntas aplicado à
Nutricionista. Adaptou-se também, um questionário simples de 24 questões sobre a alimentação escolar, o qual foi aplicado a uma
aluna do sétimo ano do ensino fundamental, a qual estuda em uma das escolas de cobertura da Nutricionista entrevistada. Após a
coleta de dados, foi feita a análise dos resultados.
70
RESULTADOS
Observou-se um número reduzido de Nutricionistas em comparação ao número de alunos beneficiados pelo programa (10,073).
Neste contexto, segundo a profissional não foi possível realizar visitas em todas as escolas, devido ao grande número (38) e à falta
de tempo. A respeito da aceitação do cardápio, a aluna entrevistada se mostrou favorável, entretanto para a escolar, deveria ter
maior variedade nas refeições. Não se faz o teste de aceitabilidade quando se é inserido um novo alimento na refeição e os 30% de
alimentos que deveriam ser provenientes da agricultura familiar local, não são atingidos assim como a oferta de micro e macro
nutrientes recomendados.
CONCLUSÃO
Deve-se haver implementação de mais profissionais Nutricionistas na área, pois geraria maior atenção na elaboração dos cardápios,
avaliação dos mesmos, e ainda maior possibilidade de incentivo à alimentação saudável por meio da educação alimentar e
nutricional. Além de maior fiscalização por parte dos Conselhos de Alimentação Escolar.
REFERÊNCIAS
CHAVES, L. G. et al. Reflexões sobre a atuação do nutricionista no Programa Nacional de Alimentação Escolar no Brasil. Ciências
& Saúde Coletiva, v.18, n.4, p. 917 – 926, 2013.
71
AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE VEGETARIANOS E ONÍVOROS DE UMA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO SUPERIOR
Alexandra Vieira Gonçalves¹; Daiane Lopes Freire¹; Cintia Nayara Vieira de Goes¹; Anna Caroline Torres ¹; Rafaela Corrêa Pereira¹; Michel Cardoso de
Angelis Pereira²
¹Estudante de Nutrição da Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG
²Professor Adjunto do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG. Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: estado nutricional, vegetarianismo, estudantes universitários
INTRODUÇÃO
A adoção de dietas vegetarianas tem sido relacionada a inúmeros benefícios à saúde quando comparada à dieta da população em
geral. Além da constatação de que adeptos do vegetarianismo apresentam menor incidência de doenças crônicas não transmissíveis,
alguns estudos propõem ainda menor Índice de Massa Corporal (IMC) e menor prevalência de obesidade (CRAIG; MANGELS,
2009). Entretanto, entre universitários, é comum identificar práticas alimentares pouco saudáveis, com consumo frequente de fast
food e o hábito de pular refeições (LUA; WAN, 2012).
OBJETIVO
Comparar o perfil antropométrico de vegetarianos e onívoros universitários a fim de analisar se vegetarianos possuem medidas
antropométricas mais favoráveis quando comparado aos onívoros no ambiente acadêmico.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado com 58 voluntários universitários de uma instituição pública da
cidade de Lavras-MG, recrutados por meio impresso e eletrônico. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Universidade
Federal de Lavras conforme protocolo 21614413.3.0000.5148 e os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Foram coletadas as medidas: peso, altura, circunferência da cintura, dobras cutâneas tricipital, bicipital, supra-ilíaca e
72
subescapular. A partir destes dados foi obtido o IMC e o percentual de gordura corporal. Os dados foram analisados por ANOVA,
sendo os parâmetros que apresentaram diferenças significativas (p<0,05) submetidos aos testes de média t student. As análises
foram realizadas no software R (versão 3.0.2).
RESULTADOS
Ambos os grupos apresentaram valores de IMC dentro da faixa de normalidade, assim como medida da circunferência da cintura,
sendo a diferença entre os grupos não significante. O percentual de gordura, por sua vez, foi classificado de moderadamente alto a
alto em ambos os grupos, sem diferença significativa. Os motivos para estas semelhanças podem estar relacionados às escolhas
alimentares inadequadas entre universitários, além do fato do principal motivo de adesão ao vegetarianismo relatado ser o ético em
detrimento do nutricional.
CONCLUSÃO
Em conjunto, estes resultados demonstraram que o vegetarianismo não influenciou o estado nutricional de universitários em relação
ao perfil antropométrico em uma população motivada principalmente por questões éticas e que universitários carecem de atividades
de educação alimentar e nutricional, direcionadas a conscientização e adequação nutricional.
REFERÊNCIAS
CRAIG, W. J.; MANGELS, A. R. American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: vegetarian diets.
Journal of the American Dietetic Association, Chicago, v. 109, p. 1266, 2009.
LUA, P. L.; WAN, P.E.W.D. The Impact of Nutrition Education Interventions on the Dietary Habits of College Students in Developed
Nations: A Brief Review. The Malaysian Journal of Medical Sciences, Malasia v. 19, n.4, p. 37-49, 2012.
73
AÇÃO EDUCATIVA DE ROTULAGEM NUTRICIONAL COM CRIANÇAS
Vitória Rufino de Oliveira¹, Gislene Regina Fernandes², Tania Mara Rodrigues Simões², Hudsara Aparecida de Almeida Paula²
¹Discente do curso de nutrição na Universidade Federal de Alfenas- Alfenas -MG; ²Docente do curso de nutrição na Universidade Federal de Alfenas- Alfenas
–MG. Contato: vitó[email protected]
Palavras Chave: Hábitos alimentares; crianças; rotulagem de alimentos; alimentação saudável.
INTRODUÇÃO
Associado ao aumento do excesso de peso em crianças verifica-se uma maior participação de alimentos industrializados na dieta
familiar brasileira (IBGE, 2010). A preocupação com esse cenário condiz com o pouco entendimento das informações dos rótulos
dos alimentos que não auxiliam em escolhas saudáveis (MARTINS, 2014). Assim, favorecer o entendimento do assunto por um
público que pode influenciar as compras domiciliares representa uma contribuição na busca de hábitos alimentares mais favoráveis.
OBJETIVO
Familiarizar crianças a respeito das informações apresentadas na rotulagem de alimentos e os princípios de uma alimentação
saudável.
METODOLOGIA
Esse projeto de extensão segue linha metodológica descritiva, qualitativa. Suas atividades consistiram numa etapa inicial de
conhecimento do público e suas experiências com alimentação saudável, que incluiu crianças de 06 a 11 anos, frequentadoras de
uma Organização Não Governamental em Alfenas, Minas Gerais. Posteriormente, por meio de atividades lúdicas, (teatros, cozinha
experimental, recorte e colagem) apresentou-se às crianças a temática da alimentação saudável e das informações nos rótulos dos
alimentos, especialmente as nutricionais. Ao final, para avaliar a compreensão do conteúdo discutido em cada ação era realizado
um jogo de perguntas e respostas, com observação participativa.
74
RESULTADOS
Ficou evidente, a facilidade e o interesse das vinte e seis crianças em interagirem com a temática. Na primeira atividade de colagem
de alimentos que comumente consomem elas demonstraram conhecimento sobre alimentação saudável, porém a preferência foi
maior por alimentos industrializados. No segundo encontro a apresentação de um teatro com fantoches sobre alimentação saudável
auxiliou a apresentação e discussão posterior da pirâmide de alimentos e sua proposta. No terceiro encontro a realização de uma
oficina experimental possibilitou às crianças realizarem preparações conhecendo os alimentos pelos rótulos e seu potencial
nutricional. Finalizando os encontros, a elaboração de rótulos de alimentos com desenhos e colagem incentivou a percepção dos
elementos que os compõem. Pôde-se instigar a curiosidade e reflexão dos participantes sobre a importância da leitura dos rótulos
para a escolha dos alimentos que irão compor sua dieta e até mesmo levar essas informações aos pais.
CONCLUSÃO
As crianças demonstraram interesse e entendimento sobre assuntos abordados, proporcionando uma contribuição para
esclarecimento e possibilidade de popularização do hábito de leitura das informações contidas nos rótulos dos alimentos.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: avaliação
nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010
MARTINS, A.P.B. Rotulagem de alimentos e doenças crônicas: percepção do consumidor no Brasil. / Cadernos Idec – Série
Alimentos – Volume 3. São Paulo: Idec, 2014.
75
A DESCONSTRUÇÃO DE PADRÕES ESTÉTICOS DOS ALIMENTOS ENTRE FEIRANTES E CONSUMIDORES DE UMA
CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS: ESTRATÉGIA PARA COMBATER O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Alexandra Vieira Gonçalves¹, Sâmela Klein¹; Renata Oliveira Messina¹; Amanda Cristina Andrade¹; Daiane de Paula Santos¹; Maysa Helena Toloni²
¹Estudante de Nutrição da Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras – Minas Gerais; ²Professora Adjunta do curso de Nutrição da Universidade
Federal de Lavras – UFLA, Lavras – Minas Gerais. Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Nutricionista; alimentação escolar; atenção básica; educação alimentar e nutricional.
INTRODUÇÃO
Aproximadamente um terço do montante de alimentos produzidos é desperdiçado ao longo do sistema produtivo em razão de fatores
como falta de planejamento, conhecimento ou ainda consciência de produtores e consumidores (FAO, 2013). Levando em
consideração que o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional preconiza a sustentabilidade social, ambiental e
econômica dos padrões de produção, abastecimento, comercialização, distribuição e consumo de alimentos (BRASIL, 2012), faz-se
necessário o desenvolvimento de ações educativas para reverter esse quadro.
OBJETIVO
Estimular a redução do desperdício de alimentos na feira de hortifruti da cidade de Lavras – MG através da desconstrução de padrões
estéticos dos alimentos entre feirantes e consumidores.
METODOLOGIA
Foi aplicado questionário para feirantes e consumidores da feira de hortifruti, com questões relacionadas ao desperdício além de
campanha para desconstrução de padrões estéticos dos alimentos. Foi disposta uma banca com alimentos fora do padrão oferecidos
pelos feirantes, além de cartazes sobre o tema e os consumidores foram abordados com entrega de folder. A ação foi realizada por
alunos da disciplina “Ações de alimentação e nutrição em saúde coletiva” do curso de nutrição da Universidade Federal de Lavras.
76
RESULTADOS
Feirantes e consumidores puderam expor suas percepções e dialogar com os alunos. Foi possível perceber que há interesse dos
consumidores em comprar alimentos fora do padrão caso sejam vendidos por valor promocional e que os feirantes descartam esses
alimentos com receio da rejeição, mas venderiam até metade do preço. No entanto, modificar a dinâmica de comercialização dos
feirantes não é simples, visto que estes demonstraram baixo interesse em aderir à campanha em razão da pequena produção desse
tipo de alimento. Entretanto, pode haver dificuldade por parte deles em reconhecer como fora do padrão tais como os consumidores.
Já a articulação entre diferentes produtores resultaria em aumento do volume desses alimentos a níveis satisfatórios para
comercialização.
CONCLUSÃO
O emprego de valor promocional, aliado a conscientização dos consumidores acerca da desconstrução de padrões estéticos dos
alimentos pode trazer benefícios a todos os atores sociais envolvidos e resultar na redução do desperdício de alimentos. Atividades
desta natureza constituem formas de promover o empoderamento da população e aproximar a universidade da comunidade de forma
a garantir a segurança alimentar e nutricional.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para
as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012.
FAO. Food wastage footprint: Impacts on natural resources - Summary report, 2013.
77
VEGAS: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROJETO DE INCENTIVO À QUALIDADE DE VIDA PARA VEGETARIANOS NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS.
Rodolfo Cabral Marcelino1; Natália Cristina Alves2; Amanda Santos Lima2; Camila Tereza Santos2; Fernanda Laurides Ribeiro de Oliveira Lomeu2,3; Eveline
Monteiro Cordeiro de Azeredo2,4.
1- Graduando em Nutrição e Bolsista do Programa PET; 2- Coautores; 3- Nutricionista (UNIFAL-MG) e Coordenadora do Projeto; 4- Professora Orientadora.
(UNIFAL-MG) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil. Contato: [email protected]
PALAVRAA–CHAVE: Vegetarianos; Qualidade de Vida; Preparações vegetarianas.
INTRODUÇÃO
O nutricionista, como educador em saúde, auxilia os indivíduos na descoberta de princípios, padrões e valores que melhor se
adaptem às suas necessidades, promovendo qualidade de vida individual e coletiva, não impondo normas, mas atuando como um
intermediador na busca das melhores condutas (LINDEN, 2005).
OBJETIVO
Incentivar e promover ações educativas na área de alimentação, visando a promoção da saúde e qualidade de vida, bem como
prevenção e controle dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) modificáveis pela alimentação, além de
apresentar assuntos relacionados aos diferentes tipos de dietas vegetarianas e a importância da ingestão equilibrada de nutrientes
para promoção da saúde.
METODOLOGIA
As atividades do projeto foram desenvolvidas com a comunidade universitária da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
envolvendo aproximadamente 20 participantes. Foram desenvolvidas atividades em grupo ou oficinas culinárias práticas no
Laboratório de Técnica Dietética da Faculdade de Nutrição. Durante o período de realização do projeto, foram aplicados recordatórios
de 24 horas para avaliação dietética e avaliação antropometria (peso, altura, circunferências e pregas cutâneas) de cada participante,
78
segundo Duarte (2007). Alguns participantes foram encaminhados ao Laboratório de Análises Clínicas da UNIFAL-MG para
realização de exames bioquímicos visando a detecção de possíveis deficiências nutricionais.
RESULTADOS
As atividades do Grupo VEGAS (Grupo de Atenção à Saúde de Vegetarianos) iniciaram-se no segundo semestre de 2015. O tipo de
dieta vegetariana praticada entre os participantes era bem diversificado: vegetarianos estritos (19,35 %), ovovegetarianos (1,61 %),
ovolactovegetarianos (69,35 %) ou lactovegetarianos (9,67 %). Durante os primeiros encontros, foram recaptulados os tipos de
dietas, quais os motivos que levam à escolha deste estilo de dieta e apresentação da pirâmide alimentar vegetariana de acordo com
a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB, 2012). Nos encontros subsequentes, foram apresentadas preparações culinárias para
degustação, como quibe de ervilha e bolo de banana sem leite, visando ampliar as possibilidades de alimentação dos participantes,
com troca de receitas. Foi um espaço importante de interação entre os participantes que relataram sentirem-se fortalecidos com as
experiências dos colegas e confortáveis de estarem entre pessoas com pensamento e objetivos semelhantes, devido por várias
vezes sofrerem discriminação de pessoas a sua volta que praticam a dieta onívora. A aceitação das intervenções realizadas por
parte dos acadêmicos foi satisfatória e recebeu avaliações positivas, segundo a escala hedônica aplicada.
CONCLUSÃO
Este é um projeto que ainda está em desenvolvimento, mas os primeiros resultados indicam que a abordagem utilizada pode auxiliar
na reeducação alimentar, promovendo qualidade de vida e favorecendo escolhas alimentares mais adequadas para evitar
deficiências nutricionais.
REFERÊNCIAS
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. 607p.
LINDEN, Sônia. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: Livraria Varela, 2005. 153p.
SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA (SVB). Guia alimentar de dietas vegetarianas: para adultos. São Paulo: SVB, 2012.
79
GRUPO DE EXPERIÊNCIAS EM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS DESENVOLVIDO EM
UNIDADES DO PSF DE VARGINHA, MG
Daniele Caroline. Faria Moreira1, Ágatta Caroline de Souza1, Bruna Carioca de Souza1, Isis Figueiredo Mansur Neves1, Marcele Mendes Pereira2,
1Nutricionista
da equipe NASF da Prefeitura Municipal de Varginha e Professora Titular do Curso de Nutrição do UNIS, 2Graduandas do Curso de Nutrição do
UNIS, 3Fisioterapeuta da equipe NASF da Prefeitura Municipal de Varginha.
Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG
PALAVRAS-CHAVE: Práticas Integrativas e Complementares. SUS. Grupos Operativos
INTRODUÇÃO
As Práticas Integrativas e Complementares são práticas de medicina alternativa com objetivo de cuidado com corpo e mente,
exemplos incluem a fitoterapia, meditação, acupuntura, auriculoterapia, termalismo, aromaterapia entre outras práticas geralmente
advindas de culturas de povos tradicionais como indígenas e chineses. O OBJETIVO do uso dessas práticas alternativas em saúde
é de ampliar as formas de cuidado em saúde permitindo assim contribuir para os tratamentos de saúde de forma complementar as
práticas médicas tradicionais. As PIC têm sido incentivadas pelo Ministério da Saúde para aplicação no Sistema Único de Saúde
(SUS), por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), desde 2006. Mas ainda é pouco
frequente o seu uso no cotidiano da saúde pública no Brasil. (BRASIL, 2006).
OBJETIVO
Assim, este trabalho vem apresentar uma experiência de PIC em forma de grupo operativo do Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF) de Varginha- MG, em conjunto com duas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), com uma abordagem prática,
simples, acessível, com possibilidades de utilização e inserção no dia-a-dia dos participantes.
80
METODOLOGIA
O grupo foi desenvolvido durante 3 meses consecutivos, com reuniões semanais, totalizando 12 encontros. Foi coletado, em um
diário de campo, as sensações, as impressões e sentimentos dos participantes em relação à experiência vivenciada ao longo dos
encontros. Em cada dia de atividade uma prática integrativa diferente foi apresentada, a fim de possibilitar uma experiência dos
usuários e estimula-los a buscar a continuidade de aplicação das PICs no seu dia-dia. Os encontros abordaram sobre o conceito
das PICs, técnicas de meditação, fitoterapia, aromaterapia, do-in, yoga, tai-chi-chuan, acupuntura, auriculoterapia, relaxamento,
escalda-pés e automassagem.
RESULTADOS
Os participantes demonstraram muito interesse com um movimento de aumento do número de participantes ao contrário de reduzir
como é frequente acontecer com grupos sequenciais. Os usuários relatavam em cada semana a busca por aplicar os conhecimentos
aprendidos como a procura por profissionais para realizar terapias como auriculoterapia e acupuntura. Mas o que foi mais produtivo
foi a capacidade dos participantes em levar para suas práticas diárias algumas técnicas aprendidas como a massagem, aromaterapia
e escalda-pés, além da valorização do uso de chás e ervas medicinais com os aprendizados sobre a fitoterapia. Ao final do grupo,
cada participante fez um relato sobre suas sensações sobre a aprendizagem e muitos relataram que passaram aplicar ao menos
uma técnica em sua rotina, além de citarem satisfação em saber que podem contar com outras técnicas para os cuidados em saúde
além de medicamentos.
CONCLUSÃO
O grupo de PIC no SUS permite ampliar as formas de atenção e tratamento e estimula o autocuidado e empoderamento dos usuários
nos cuidados com a saúde. É preciso que os gestores invistam na capacitação dos profissionais e estimulem as PIC na atenção
básica como mais uma ferramenta para promoção da saúde da população.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
81
DIA MUNDIAL DO DIABETES: AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Renata Oliveira Messina Costa¹; Alexandra Vieira Gonçalves¹; Amanda Cristina Andrade¹; Paula Brazileiro Mazzieiro¹; Joyce Ludimila da Cruz¹; Maysa
Helena de Aguiar Toloni²
¹Estudantes do curso de Nutrição, ²Professora Adjunta do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU – UFLA)
Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras – Minas Gerais, Brasil. Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes; Alimentação; Unidade de Saúde da Família.
INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus é um transtorno metabólico, caracterizado pelo aumento da glicemia no sangue e alteração no metabolismo de
macronutrientes, resultantes de alteração na síntese e/ou da ação da insulina. Se tratado e acompanhado na Atenção Básica evita
internações e até a morte do paciente (BRASIL, 2013).
OBJETIVO
Orientar a população atendida na Atenção Básica sobre a importância de uma alimentação saudável para controlar e prevenir o
diabetes e também quanto aos sinais e sintomas característicos que levantam a suspeita de diabetes que são: poliúria, polidipsia,
polifagia e perda inexplicada de peso.
METODOLOGIA
Foram realizadas oito palestras em diferentes Unidades de Saúde da Família na cidade de Lavras, abordando a importância de se
conhecer a doença e sinas e sintomas mais comuns, bem como uma alimentação saudável e hábitos ativos de vida podem ajudar
no controle e combate ao diabetes. Após a palestra, foi entregue a cada participante o folder instrucional sobre o diabetes e Nutrição.
A ação foi realizada por alunos da disciplina “Ações de alimentação e nutrição em saúde coletiva” da Universidade Federal de Lavras.
82
RESULTADOS
Apesar de o diabetes ser uma doença de alta prevalência observou-se que parte da população ainda desconhece a sua gravidade
e não relaciona a alimentação saudável à prevenção, promoção e controle da doença. Para isso é importante a divulgação das
estratégicas lançadas pelo Ministério da Saúde como por exemplo o Guia Alimentar para a População Brasileira, Dez passos para
uma alimentação saudável para pessoas com Diabetes afim de conscientizar a população.
CONCLUSÃO
Conclui-se que é necessário uma maior conscientização da população quanto a gravidade da doença, riscos associados a ela e a
importância de hábitos alimentares equilibrados, pois sabe-se que um estilo de vida saudável melhora as condições do paciente e
diminui os riscos de morbimortalidade. É preciso um trabalho ativo na atenção básica para que a pessoa desenvolva o autocuidado
em relação aos fatores de risco e assim melhorar a sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da
pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília.
83
UTILIZAÇÃO DO SEMÁFORO NUTRICIONAL: EXPERIÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS
Renata Oliveira Messina Costa¹; Alexandra Vieira Gonçalves¹; Najla Cecília Xavier Andrade¹; Felipe de Oliveira¹; Thiago Bastos de Almeida¹; Maysa Helena
de Aguiar Toloni ²
¹Estudantes do curso de Nutrição Universidade Federal de Lavras – Contato: [email protected]
²Professora Adjunta do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras
Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras – Minas Gerais, Brasil
PALAVRAS-CHAVE: Semáforo nutricional; Informação Nutricional; Consumidores.
INTRODUÇÃO
Muitos consumidores não compreendem a informação nutricional no rótulo dos alimentos, então surgiu uma METODOLOGIA no
Reino Unido e que a ANVISA está estudando para implementar no Brasil, como proposta para que os consumidores pudessem fazer
escolhas mais saudáveis, que é o "Semáforo Nutricional", que fornece dados importantes sobre a composição nutricional do
alimento, facilitando a compreensão do rótulo. A cor do semáforo vermelho indica que o nutriente está em excesso, amarelo indica
uma quantidade moderada e o verde indica que é uma opção saudável (LONGO-SILVA; TOLONI; TADDEI, 2010).
OBJETIVO
Orientar os consumidores sobre a importância e do semáforo nutricional para melhor compreensão dos rótulos e assim fazer escolhas
mais saudáveis.
METODOLOGIA
Foi realizada uma demonstração do semáforo nutricional com aproximadamente 60 consumidores, orientação e quanto à importância
e leitura dos rótulos através dessa ferramenta tão didática. Foi sinalizado em um alimento o semáforo nutricional através de etiquetas
coloridas correspondente à quantidade de gordura total, gordura saturada e sódio. Cada consumidor recebeu a orientação de como
deveria fazer o cálculo dos nutrientes de acordo com a porção indicada na informação nutricional para identificar a classe que o
nutriente corresponde, se deve ser consumido raramente, com atenção ou se é uma opção saudável. Após a orientação junto aos
84
consumidores, foi entregue a cada um o folder instrucional sobre o semáforo nutricional. A ação foi realizada por alunos da disciplina
“Ações de alimentação e nutrição em saúde coletiva” da UFLA.
RESULTADOS
Apesar de ser observado que o habito da leitura do rótulo não é uma pratica comum, a ideia do semáforo nutricional foi bem aceita
por todos os consumidores abordados que disseram que passariam a observar a informação nutricional dos alimentos em busca de
escolhas mais saudáveis tentando relacionar os nutrientes com as cores do semáforo.
CONCLUSÃO
Conclui-se que os consumidores desconheciam essa ferramenta e não possuíam o hábito da leitura dos rótulos. Quando os
consumidores compreenderem a associação das informações nutricionais contidas nos rótulos com o semáforo nutricional
possibilitará escolhas mais saudáveis.
REFERÊNCIAS
LONGO-SILVA, G.; TOLONI, M. H.A.; TADDEI, J.A A. C. Traffic light labelling: traduzindo a rotulagem de alimentos. Rev.
Nutr., Campinas , v. 23, n. 6, p. 1031-1040
85
PREFERÊNCIA ENTRE MÉTODOS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL POR IDOSOS DE VARGINHA, MINAS GERAIS
Suely de Oliveira Ferroni1, Ligiane do Carmo Silva2, Gislaine Maria Salgado2, Lidiane de Paula Ardisson Miranda3, Daniele Caroline Faria Moreira3
1Nutricionista; 2Graduanda do curso de Nutrição do UNIS-MG, 3Professor Titular do curso de nutrição do UNIS-MG – Contato: [email protected]
Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS- MG
PALAVRAS-CHAVE: Idosos. Educação Nutricional. Grupo Operativo.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que está ocorrendo de maneira rápida, principalmente em países em
desenvolvimento, como o Brasil. A Educação Nutricional tem o papel de intervir na alimentação, entendendo-a como representação
de fatores psicológicos e culturais. Por isso, uma abordagem que apenas instrui sobre como proceder pode não promover bons
resultados, na medida em que leva o educando a agir mecanicamente segundo o pensar do educador. Neste contexto a educação
nutricional na população idosa é mais difícil, pois nesta fase da vida, estes indivíduos têm seus hábitos alimentares arraigados, o
que pode dificultar a aceitação de mudanças. Existem diversas estratégias para a realização da orientação nutricional, são elas:
exposições orais, dinâmicas em grupo, leitura dirigida, experiências práticas, utilização de vídeos, filmes e dramatização. Qualquer
que seja a estratégia adotada, esta deve ser planejada adequadamente para atendimento dos objetivos esperados. Por este motivo
há a necessidade de se buscar novas estratégias educativas que possibilitem aos idosos garantir a sua qualidade de vida e saúde.
OBJETIVO
Este estudo tem como objetivo verificar a preferência entre métodos de educação nutricional por idosos de Varginha, MG.
METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa com 13 idosos participantes do grupo de práticas corporais em uma unidade do Programa de Saúde da
Família. As atividades avaliadas foram desenvolvidas em um mesmo dia, a fim de se ter o mesmo número de participantes. Os
86
idosos foram questionados sobre qual a atividade de educação nutricional de sua preferência, entre as três aplicadas. As atividades
foram divididas entre panfletos, palestras e brincadeiras.
RESULTADOS
Verificou-se que os participantes preferem palestras e brincadeiras, não havendo diferença estatística entre estas atividades. A não
aceitação por grande parte dos idosos pelo método de panfletagem, supostamente se deve ao fato de muitos possuírem dificuldade
para enxergar ou serem semianalfabetos.
CONCLUSÃO
A educação nutricional, quando aplicada de maneira correta, pode ter resultados satisfatórios e garantir benefícios individuais ou
coletivos. Segundo os artigos analisados e com base nos resultados desta pesquisa, a atividade lúdica e ativa tem mais aceitação
do que as atividades passivas.
REFERÊNCIAS
CERVATO, Ana Maria et al. Educação nutricional para adultos e idosos: uma experiência positiva em Universidade Aberta para a
Terceira Idade. Rev. nutr, v. 18, n. 1, p. 41-52, 2005.
GARCIA, Analia Nusya de Medeiros; ROMANI, Sylvia de Azevedo Mello; LIRA, Pedro Israel Cabral de. Indicadores antropométricos
na avaliação nutricional de idosos: um estudo comparativo. Rev. nutr, v. 20, n. 4, p. 371-378, 2007
87
ACEITABILIDADE DO ALMOÇO SERVIDO NOS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CEMEI) DE VARGINHAMG
Bianka Pereira Martins1, Gislaine Maria Salgado2, Ligiane do Carmo Silva2, Marco Antônio Olavo Pereira3, Daniele Caroline Faria Moreira3
1Nutricionista, 2Graduanda
do curso de Nutrição do UNIS-MG – Contato: [email protected], 3Professor Titular do curso de Nutrição do UNIS-MG.
PALAVRAS-CHAVE: Aceitabilidade. Alimentação Escolar. Infância.
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância da alimentação saudável e adequada na vida dos indivíduos, é necessário que desde a infância haja
uma apresentação e estímulo na INTRODUÇÃO de novos alimentos, pois é nesse período que são formados os hábitos que
interferem nas preferências alimentares (ANGELIS, 2005). Davanço, Taddei, Gaglianone, (2004), afirmam que é importante trabalhar
sobre alimentação saudável nas escolas, para que as crianças sejam incentivadas a práticas alimentares, aprendendo a introduzir
e aceitar alimentos nutritivos e variados. Vale ressaltar também, a importância da educação nutricional, em sala de aula para que os
alunos saibam as consequências de uma alimentação inadequada entre outros fatores. Testes de aceitabilidade são recomendados
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) com o intuito de avaliar a qualidade e preferência da alimentação ofertada.
OBJETIVO
Esta pesquisa teve por OBJETIVO avaliar a aceitação do almoço oferecido nos Centros Municipais de Educação Infantil de Varginha,
MG.
METODOLOGIA
Participaram do estudo 380 alunos de 3 a 5 anos do período matutino e vespertino que responderam teste de escala hedônica mista
de 5 pontos, a fim de avaliar o grau de aceitação do almoço oferecido nas 12 unidades escolares existentes no município.
88
RESULTADOS
No presente trabalho a soma dos alunos que avaliaram positivamente a alimentação escolar é de 76% sendo que o índice indicado
pelo programa é superior a 85%.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a aceitação da alimentação de Varginha é alta, contudo não atende o índice de aceitabilidade proposto pelo PNAE.
Dentre os motivos que podem estar levando essa baixa aceitação, estão a inadequação de hábito alimentar, falta de incentivo da
família, estilo de vida dos familiares e os horários em que a refeições são servidas para as crianças, que deveriam levar em conta
os aspectos culturais brasileiros.
REFERÊNCIAS
ANGELIS, R. C. A importância dos alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de
enfermidades degenerativas. 2. ed. São Paulo: Atheneu, n.36, p. 206-214, 2005.
ABREU, E.S; SPINELLI, M.G.N; ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. Metha,
p. 13-20. 2011.
BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 358, de 18 de maio de 2005. Dispõe sobre as atribuições do
Nutricionista no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providencias. 2005.
89
CARACTERIZAÇÃO DE DIABETES MELLITUS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Samantha Dias Maccarone1, Bruna Rafaela Bercke1, Geisla dos Santos Selenguini1, Rafaella Lemos Alves1, Daniela Braga Lima1.
1Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil – Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus; Estratégia de Saúde da Família, Estado Nutricional.
INTRODUÇÃO
O Diabetes mellitus representa um grave problema de saúde pública apresentando incidência mundial crescente e impactos como
condição crônica na vida de pessoas, famílias e sociedade. Assim, consistindo numa condição sensível à atuação da atenção
primária à saúde, a detecção precoce e o acompanhamento criterioso por profissionais de saúde, têm estreita relação com qualidade
e uma maior sobrevida das pessoas com diabetes.
OBJETIVO
Caracterizar indivíduos portadores de diabetes mellitus acompanhados por uma Estratégia de Saúde da Família.
METODOLOGIA
Estudo transversal realizado com portadores de diabetes mellitus acompanhados por uma Estratégia de Saúde da Família em
Alfenas – MG, com a idade ≥ 20 anos e < 60 anos. A pesquisa teve o projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, protocolo
nº: 968.605/2015. Coletou-se dados de caracterização, histórico de saúde e medidas antropométricas. Estado nutricional foi
classificado pelo Índice de Massa Corporal e obesidade central avaliada pela circunferência da cintura. Os dados foram tratados por
meio da estatística descritiva e análise de frequências.
RESULTADOS
Dos 60 usuários avaliados, 62% eram do sexo feminino e com idade média de 52,83 (±5,42) anos. A maioria dos diabéticos (54%)
não chegou ao ensino médio, no entanto, apresentava uma renda familiar em torno de dois a três salários mínimos. Observou-se
sedentarismos em 70% dos entrevistados, 28,3% estavam em uso de insulina para auxiliar no controle glicêmico e 60% dos
90
indivíduos apresentavam hipertensão arterial sistêmica como doença associada. Observou-se que 81% dos diabéticos
apresentavam excesso de peso, atingindo 83% dos homens e 81% das mulheres. Em contrapartida, em relação à presença de
obesidade abdominal, 87% dos homens e 97% das mulheres apresentaram risco para desenvolver doenças cardiovasculares.
CONCLUSÃO
Os resultados mostram um percentual importante de diabéticos com excesso de peso e sedentários. Ainda, risco para
desenvolvimento de complicações cardiovasculares, evidenciado pelo aumento da circunferência da cintura e pela presença
concomitante de hipertensão arterial. Dessa forma, faz-se necessário maior atenção à população estudada, a fim de minimizar os
riscos de complicações.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. 2014. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde 35:111149.
CORTEZ, D. N. et al. Complicações e o tempo de diagnóstico do diabetes mellitus na atenção primária. Acta Paul Enferm., v. 28
(Suppl. 3), p. 250-255, 2015.
91
PRÁTICAS ALIMENTARES DE DIABETES MELLITUS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Bruna Rafaela Bercke1, [email protected] 1, Geisla dos Santos Selenguini1, Rafaella Lemos Alves1, Samantha Dias Maccarone1, Daniela Braga
Lima1.
1Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus; Práticas Alimentares; Estratégia da Saúde da Família.
INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus constitui uma das principais preocupações das políticas de saúde, uma vez que o tratamento e controle
demandam mudanças de comportamento, inclusive na alimentação. Assim, as práticas alimentares saudáveis são importantes para
a manutenção da saúde dos indivíduos diabéticos.
OBJETIVO
Avaliar as práticas alimentares dos indivíduos portadores de diabetes mellitus acompanhados por uma Estratégia de Saúde da
Família.
METODOLOGIA
Estudo transversal, realizado com portadores de diabetes mellitus acompanhados por uma Estratégia de Saúde da Família em
Alfenas – MG, com a idade ≥ 20 anos e < 60 anos. O presente estudo faz parte de um projeto de pesquisa mais amplo intitulado
“Avaliação da Qualidade de Vida do indivíduo com Hipertensão Arterial e/ou Diabetes mellitus em uma Unidade de Saúde do
Município de Alfenas – MG” aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas, protocolo nº:
968.605/2015. Aplicou-se um questionário semiestruturado com informações sobre práticas alimentares. As análises estatísticas
descritivas foram realizadas pelo Software SPSS 17.0.
92
RESULTADOS
Dos 60 usuários avaliados, 62% eram do sexo feminino e com idade média de 52,83 (±5,42) anos. Quanto às práticas alimentares,
11% dos indivíduos consomem menos de 3 refeições ao dia e 33% não possuem horários regulares para se alimentar. Notou-se que
32% não ingere frutas diariamente, porém 33% ingere 6 ou mais colheres de sopa de hortaliças por dia. A ingestão elevada de 3 ou
mais porções/dia de arroz, assim como pães e similares, foi observada em 49% e 17%, respectivamente, associadas a ingestão por
2 ou mais vezes na semana de 27% para macarrão e 35% para tubérculos. A ingestão de carnes e ovos foi de apenas 1 porção em
37% dos usuários. O consumo diário de 1 porção ou menos de leite foi relatado por 40% dos entrevistados. A ingestão de
refrigerantes e sucos industrializados, de 2 a 7 dias na semana, foi de 45% e a de doces, 2 a 3 vezes na semana, foi de 11%, sendo
que 57% dos indivíduos não fazem uso de produtos diet/light e o consumo mensal per capita de açúcar é de 1,2Kg.
CONCLUSÃO
Observou-se que existem inadequações na alimentação dos usuários estudados, evidenciando o fracionamento incorreto e os
excessos de alimentos ricos em carboidratos. Dessa forma, faz-se necessário maior atenção à população estudada, a fim de se
melhorar as práticas alimentares.
REFERÊNCIA
PETERMANN, X. B. et al. Epidemiologia e cuidado à Diabetes Mellitus praticado na Atenção Primária à Saúde: uma revisão
narrativa. Rev Saúde (Santa Maria), v. 41, n. 1, p. 49-56, 2015.
93
UTILIZAÇÃO DO SEMÁFORO NUTRICIONAL COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA COMPREENSÃO DOS RÓTULOS POR
CONSUMIDORES DE UM SUPERMERCADO DE LAVRAS
Patrícia Ribeiro Couto¹; Géssica Elias de Sousa²; Melissa Guimarães Silveira³; Maysa Helena de Aguiar Toloni 4
¹,²Graduanda do Curso de Nutrição, Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, Brasil. Contato:
[email protected]
³ Nutricionista da prefeitura de Lavras, MG, Brasil.
4Profa.
Adjunta do Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, Brasil
PALAVRAS-CHAVE: rótulos de alimentos; tendências na alimentação; consumo de alimentos.
INTRODUÇÃO
Os rótulos de produtos alimentícios são muitas vezes de difícil interpretação, prejudicando escolhas adequadas e saudáveis. Uma
alternativa para facilitar o entendimento é o Semáforo Nutricional (FSA, 2007). Os nutrientes recebem cores de acordo com a
quantidade: vermelho para excesso, amarelo, média, e verde, pouca quantidade. Para as fibras alimentares, verde é para alto teor;
amarelo para os produtos fontes; e vermelho, baixa quantidade.
OBJETIVOS
O estudo foi do tipo transversal, e buscou-se avaliar o hábito de leitura e entendimento de consumidores de um supermercado de
Lavras- MG acerca dos rótulos de alimentos, e a aplicação do método de Semáforo Nutricional.
METODOLOGIA
Os participantes foram 50 consumidores que assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Foram aplicados questionários
adaptados (ARAÚJO, 2012) sobre aspectos socioeconômicos e rotulagem. Para a aplicação do Semáforo Nutricional foram utilizados
produtos com informação nutricional disposta na parte frontal da embalagem: cereal matinal, biscoito tipo torradinha, chocolate em
94
barra, biscoito integral. Os produtos receberam etiquetas adesivas com as cores do semáforo na informação nutricional,
representando fielmente a quantidade dos nutrientes informados pela indústria. N° do protocolo do Comitê de Ética: 1215954.
RESULTADOS
Grande parte dos consumidores não lê, e a maioria não entende os rótulos. Aqueles que têm hábito de leitura em grande parte são
devido a motivo de saúde ou para aquisição de novos produtos. O conteúdo dos rótulos dos alimentos mais consultados são alguns
componentes da informação nutricional e a data de validade. O Semáforo Nutricional não era conhecido, mas ao ser apresentado,
foi apontado pela maioria como facilitador do entendimento dos rótulos.
CONCLUSÃO
O Semáforo Nutricional é uma ferramenta que pode estimular escolhas alimentares mais saudáveis.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, C.S.B. “Acho difícil entender o rótulo”: A rotulagem nutricional na percepção dos consumidores do Distrito Federal. Brasília,
2012. Monografia (Bacharelado em Nutrição) - Universidade de Brasília.
FSA. Food Standard Agency. Food Labels: traffic light labelling. London: FSA. 2007. Acesso em 30 de novembro de 2015.
Disponível em: http://www.nhs.uk/livewell/halthy-eating/pages/healthyeating.aspx
95
PERCEPÇÃO E PERFIL DOS CONSUMIDORES DE PRODUTOS ISENTOS DE LACTOSE EM UM MUNICÍPIO DE MINAS
GERAIS
Géssica Elias de Sousa¹, Patrícia Ribeiro Couto², [email protected], Melissa Guimarães Silveira³, Maysa Helena de Aguiar Toloni4
¹‚²Graduanda do Curso de Nutrição, Departamento de Nutrição,
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, Brasil.
³ Nutricionista da prefeitura de Lavras, MG.
4Profa.
Adjunta do Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Intolerância à Lactose; Consumidores; Rotulagem Nutricional.
INTRODUÇÃO
A rotulagem de alimentos deve ser clara quanto à presença de componentes alergênicos ou potenciais causadores de intolerância
por nutrientes, aditivos e coadjuvantes, sendo de extrema importância para a redução ou prevenção da ingestão quando necessário
(Viera, 2015).
OBJETIVO
Este trabalho teve por OBJETIVO avaliar o entendimento dos consumidores a respeito de produtos destinados a indivíduos com
restrição de lactose.
METODOLOGIA
Aplicou-se um questionário semiestruturado adaptado de Souza e colaboradores (2011) e Araújo (2012), a consumidores de
supermercados de Lavras-MG concordantes do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram interrogados quanto ao
consumo, compreensão e interesse pelos produtos e pelo rótulo.
Nº de protocolo do Comitê de Ética: 1215952.
96
RESULTADOS
A maioria dos entrevistados consome produtos por preferência alimentar e não por possuir intolerância à lactose. Como estes não
têm necessidade do produto, foi caracterizada utilização de “dieta da moda”. Dietas assim surgem com promessas de perda de peso
milagrosas, simplesmente eliminando dos hábitos alimentares categorias de alimentos como a lactose. Quando questionados sobre
a definição de lactose, mais da metade respondeu incorretamente.
CONCLUSÃO
A maior parte da população não consegue interpretar todas as informações contidas no rótulo, ou seja, não entende o tipo de alimento
que consome. Sendo assim torna-se necessário o cumprimento da lei referente à rotulagem por parte das indústrias, de modo a
deixar mais claras as informações nutricionais, e a atuação do Nutricionista, que poderá garantir aos consumidores equilíbrio e
qualidade em sua alimentação.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, C. S. B. Acho difícil entender o rótulo: a rotulagem nutricional na percepção dos consumidores do Distrito Federal.
Monografia - Universidade de Brasília, 2012.
SOUZA, S.M.F.; LIMA, K.C.; MIRANDA, H. F; CAVALCANTI, F.I.D. Utilização da informação nutricional de rótulos por
consumidores de Natal, Brasil1. Rev Panam Salud Publica, v. 29, n. 5, p. 337, 2011.
VIEIRA, R. J. L.S. Alergênicos alimentares: um estudo sinóptico. Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNL) Universidade Nova de Lisboa (UNL). [Dissertação de Mestrado]. 2015. 185p.
97
INDICADORES DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS INDÍGENAS PATAXÓ MENORES DE DOIS ANOS, MINAS
GRAIS, BRASIL.
Anabele Pires Santos1, Camila Mazzetti2, Maurício Soares Leite3, Wolney Lisboa Conde2, Adriano Marçal Pimenta4, Maria do Carmo Pinho Franco1, Teresa
Gontijo de Castro5.
1Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected]
2Universidade de São Paulo/USP, São Paulo, SP, Brasil
3Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC, Florianópolis, SC, Brasil
4Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil
5The University of Auckland/(UoA), Auckland , New Zealand
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Saúde Indígena; Índios Sul-Americanos.
INTRODUÇÃO
O aleitamento materno melhora significativamente o estado nutricional infantil e em crianças de países em desenvolvimento tem
diminuido de 1.5 a 5 vezes o risco de mortalidade entre aqueles aleitados. Crianças aleitadas por mais tempo estão em menor risco
para doenças crônicas como obesidade e tem também melhor desenvolvimento neurocognitivo (Heymann et al, 2013).
OBJETIVO
Descrever os indicadores de aleitamento materno em crianças menores de dois anos de idade da etnia Pataxó de Minas Gerais.
METODOLOGIA
Estudo epidemiológico de base populacional com natureza transversal, conduzido entre os Pataxó de Minas Gerais em 2011. Foram
avaliadas 15 crianças (menores de 2 anos) residentes em 5 aldeias do povo Pataxó, localizadas nos municípios de Carmésia,
Itapecerica e Açucena. Para a caracterização das práticas de aleitamento materno utilizou questionário estruturado baseado no
Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas (Cardoso et al., 2009). O presente estudo foi aprovado pelo
comitê de ética da Universidade Federal de São Paulo pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. O Termo de Consentimento
98
Livre e Esclarecido foi assinado pelas mães das crianças. Foram calculadas frequências de variáveis categóricas e médias (desviospadrão) e medianas das variáveis contínuas. Os dados foram analisados no Programa SPSS (17.0).
RESULTADOS
Dentre o total de 70 domicílios/famílias existentes nas 5 aldeias estudadas, em 15 famílias (21,4%) havia criança com idade inferior
a 24 meses e 100% das mesmas foram analisadas. A maioria era do sexo masculino (53%). Observou-se que para todas as crianças
o aleitamento materno foi iniciado e que 40% das mesmas ainda recebiam leite materno na época da entrevista. Dentre as crianças
que haviam finalizado o aleitamento materno exclusivo a época da pesquisa, 38% das mesmas foram aleitadas por 6 meses ou mais.
Dentre as 9 crianças que haviam sido desmamadas a época da entrevista, 2 foram aleitadas por menos de 30 dias e 3 crianças por
mais de um ano.
CONCLUSÃO
Os resultados do estudo apontam para a necessidade de melhorias nos indicadores de aleitamento materno e espera subsidiar
políticas públicas que protejam, promovam e apoiem o aleitamento materno entre os Pataxó que vivem em Minas Gerais.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, AM et al. Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas: Relatório Final (Análise dos Dados) n° 7. Rio de
Janeiro. 2009.
COIMBRA JR, CEA; et al. The First National Survey of Indigenous People’s Health and Nutrition in Brazil: rationale, methodology,
and overview of results. BMC Public Health. 2013; 13: 52.
HEYMMANN J, RAUB A, EARLE A. Breastfeeding policy: a globally comparative analysis. Bull World Health Organization 2013;
91:398-406.
HORTA BL; et al. Nutritional status of indigenous children: findings from the First National Survey of Indigenous People’s Health and
Nutrition in Brazil. International Journal for Equity in Health. 2013; 12: 23.
99
LEITE, MS; et al. Prevalence of anemia and associated factors among indigenous children in Brazil: results from the First National
Survey of Indigenous People’s Health and Nutrition. Nutrition Journal. 2013; 12: 69.
100
AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DO CARDÁPIO OFERECIDO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM UMA ESCOLA ESTADUAL EM
BOA ESPERANÇA – MG
Ágatta Caroline de Souza¹; Paula Ferreira Schiavoni²; Marco Antônio Olavo Pereira³; Daniele Caroline Faria Moreira³; Brunna Sullara Vilela³
1 Acadêmica do curso de Nutrição, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG, Varginha - MG, Brasil. Email: [email protected]
2 Nutricionista
3 Docentes do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG. Curso de Nutrição
PALAVRAS-CHAVE: PNAE; Cardápio escolar; Teste de aceitabilidade.
INTRODUÇÃO
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Governo Federal visa garantir aos alunos a oferta de pelo menos uma
refeição diária, suprindo parcialmente as necessidades nutricionais desses estudantes, conforme cardápio que seja favorável aos
hábitos alimentares das crianças, contribuindo para o seu desenvolvimento e influenciando na formação de hábitos saudáveis
(FNDE, 2013; FLÁVIO et. al, 2004).
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho foi avaliar em uma Escola Estadual de Boa Esperança – MG, a aceitação da merenda escolar, observando
se o cardápio oferecido estaria de acordo com as preferências das crianças.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada em agosto de 2015. A pesquisa foi realizada com 198 alunos (7 a 10 anos de ambos os sexos) de uma
escola estadual do município de Boa Esperança após o projeto de pesquisa ter sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Os discentes foram convidados a responder a testes de aceitabilidade de escala hedônica híbridos, com cartelas lúdicas contendo
imagens/feições de rosto infantis e escritos, que serviram para análise do cardápio. Também foi indagado a respeito dos alimentos
que elas mais gostavam e os que menos gostavam.
101
RESULTADOS
De acordo com a pesquisa realizada com 198 alunos, os valores de aceitação representaram 85% de aceitação, percentual que está
de acordo com o que é recomendado pelo PNAE (> 85% de aceitação).
CONCLUSÕES
Neste trabalho ficou demonstrado que a merenda escolar oferecida é bem aceita; no entanto, sugerem-se mudanças no cardápio
oferecido às crianças desta escola, visto que as mesmas citaram não gostarem de alguns tipos de refeição.
REFERÊNCIAS
BIESALSKI, H. K.; GRIMM P.. Nutrição texto e atlas. São Paulo: Medfarma, 2007. 400 p.
BRASIL. O papel do nutricionista do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) - Manual de instruções operacionais
para nutricionistas vinculados ao PNAE. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, 2012. 38 p.
BRASIL. Resolução 465/2010. Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece, parâmetro numéricos mínimos de referência
no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e
dá outras providências.
Disponível em:
<http://www.cfn.org.br/novosite/arquivos/Resol-CFN-465-atribuicao-nutricionista-PAE.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2015.
102
ADOLESCENTES UNIVERSITÁRIOS: COMO VÃO SUA ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA?
Milla Prado Gomes Miranda1, [email protected], Bruna Ederli Coelho de Almeida2 ; Milene Ferreira de Oliveira2 ; Valéria Cristina Ribeiro Vieira3 .
1 – Discente do curso de Nutrição da UNIFAL-MG e bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET).
2 – Discente do curso de Nutrição da UNIFAL-MG.
3- Docente do curso de Nutrição da UNIFAL-MG e tutora do Programa de Educação Tutorial (PET). Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG, Alfenas,
Minas Gerais, Brasil. Área temática: Nutrição e Saúde Pública.
PALAVRAS-CHAVE: comportamento alimentar; adolescentes universitários; estilo de vida.
INTRODUÇÃO
O ingresso no ensino superior é considerado um momento de transição na vida das pessoas, pois ocorrem mudanças no estilo de
vida, resultantes do aumento de responsabilidades e de afazeres. Pesquisas reportam que, ao ingressar na universidade, há um
aumento do nível de estresse, alteração dos hábitos alimentares e redução da atividade física (SILVA et al., 2011; VIEIRA et al.
2002). Para Feitosa et al. (2010), a vivência de uma experiência nova como deixar a casa dos pais leva os universitários a ter de
prover a própria alimentação e, como estão mais preocupados em manter um bom desempenho acadêmico, participar de atividades
culturais e manter boas relações sociais, podem deixar de lado a importância de uma alimentação saudável.
OBJETIVO
O estudo objetivou analisar o comportamento alimentar e outros aspectos do estilo de vida, incluindo o consumo de álcool e a prática
de atividade física, de adolescentes matriculados em cursos de graduação da UNIFAL-MG.
METODOLOGIA
Foram entrevistados 131 estudantes, entre 18 e 19 anos, utilizando-se questionário padronizado e testado. Os dados foram tabulados
no Microsoft Office Excel 2013, tendo-se realizado análise estatística descritiva para todas as variáveis.
103
RESULTADOS
Verificou-se que 75,6% dos universitários alteraram sua alimentação ao ingressar na Universidade; a maioria relatou realizar de 4
a 5 refeições diárias, embora o desjejum fosse realizado por apenas 77,1% dos adolescentes. O consumo de arroz e feijão não
sofreu alterações decorrentes do ingresso na Universidade, ao passo que, para as hortaliças, cerca de 35% dos entrevistados
relataram aumento significativo no consumo diário. Nos períodos de maior atividade acadêmica, foi preponderante o aumento no
consumo de doces (citado por 36,5% dos entrevistados), além da redução no consumo de arroz e feijão, provavelmente com
substituição por lanches e fast foods. Quanto aos determinantes que influenciam o estilo de alimentação dessa população, notou-se
que “preferências pessoais” e “tempo” foram os mais presentes nos relatos (51,9% cada), indicando que a rotina pode influenciar no
comportamento alimentar desses adolescentes. Quanto ao consumo de álcool, observou-se que 52% dos entrevistados consumiamno esporadicamente e 32% afirmaram ter aumentado o consumo com o ingresso na universidade, confirmando a hipótese de que
tal prática é difundida na população em estudo. Sobre a variável atividade física, cerca de 45% afirmaram ter havido redução na
prática regular de algum esporte após o ingresso na universidade.
CONCLUSÃO
Ainda que algumas características do comportamento alimentar relatado por parcela significativa desse grupo de adolescentes
possam ser positivas, foram observadas várias práticas não condizentes com a promoção da saúde, destacando-se a vulnerabilidade
potencializada por aspectos negativos de estilo de vida, ligados ao consumo frequente de álcool e ao sedentarismo.
REFERÊNCIAS
FEITOSA, E. P. S.; DANTAS, C. A. O.; ANDRADEWARTHA, E. R. S.; MARCELLINI, P. S.; MENDESNETTO, R. S. l. Hábitos
alimentares de estudantes de uma universidade pública no nordeste, Brasil. Alim. Nutr., v. 21, n. 2, p. 225-230, abr./jun. 2010.
SILVA, D. A. S.; QUADROS, T. M. B.; GORDIA, A. P.; PETROSKI, E. L. Associação do sobrepeso com variáveis sócio-demográficas
e estilo de vida em universitários. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.16, n.11, p.4473-4479, 2011.
104
VIEIRA, V. C. R.; PRIORE, S. E.; RIBEIRO, S. M. R.; FRANCESCHINI, S. C. C.; ALMEIDA, L. P. Perfil socioeconômico, nutricional
e de saúde de adolescentes recém ingressos em uma universidade pública brasileira. Rev. Nutr., Campinas, v. 15, n. 3, p. 273-82,
2002.
105
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NUTRICIONAL E DA ACEITABILIDADE DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE
IBITURUNA – MG
Flávia Bárbara de Carvalho¹, Mirelle Pereira Natividade², Alice Michaelis de Souza Campos³
Universidade Federal de Lavras – UFLA – Lavras, Minas Gerais (MG), Brasil. Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Programa Nacional de Alimentação Escolar; Qualidade nutricional; Resto ingestão.
INTRODUÇÃO
O Programa Nacional de Alimentação Escolar, por meio do fornecimento de refeições, objetiva contribuir para o crescimento,
desenvolvimento, aprendizagem e melhoria do rendimento escolar (BRASIL, 2013).
OBJETIVOS
Avaliar a adequação nutricional e a aceitabilidade da alimentação de uma escola pública de Ibituruna-MG.
MATERIAIS E MÉTODOS
A aceitabilidade do cardápio foi analisada pelo resto ingestão. Para avaliar a adequação nutricional, foram quantificados os seguintes
nutrientes: carboidrato, proteína, lipídeo, gordura saturada, gordura trans, vitamina A e C, cálcio, ferro, magnésio, zinco, sódio e os
valores obtidos foram comprados as recomendações legais vigentes.
RESULTADOS
Observou-se que 73% das refeições são insuficientes em energia, carboidrato e lipídeos, 60% deficientes em proteína e 80%
deficientes em fibras. A vitamina C não foi quantificada em nenhum cardápio avaliado e a vitamina A era adequada em apenas 7%
das preparações. Cálcio, magnésio e zinco estavam adequados em 7% dos cardápios e o ferro foi quantificado abaixo dos valores
recomendados em 73% das refeições. O sódio estava em excesso em 87% das refeições, chegando a ultrapassar 191% as
recomendações. A gordura saturada excedia o limite em todos os cardápios. A gordura trans apresentou maior adequação,
atendendo às recomendações em 87% das refeições. Em nenhum dos cardápios avaliados houve oferta de frutas e/ou hortaliças,
106
devido à indisponibilidade destes alimentos na escola. A ausência da Ficha Técnica de Preparo causou dúvidas na execução das
receitas e a falta de padronização nas preparações. A frequência de oferta de preparações doces atendia às recomendações do
Programa Nacional de Alimentação Escolar e não havia a oferta de alimentos de uso proibido. Os alimentos de uso restrito eram
utilizados frequentemente. Apenas o leite utilizado é adquirido da agricultura familiar. Os cardápios apresentavam variabilidade
aceitável em termos de grupos de preparações, embora inadequados do ponto de vista nutricional. A aceitação das refeições não
atendeu às recomendações em 47% dos cardápios.
CONCLUSÃO
É necessário reestruturar os cardápios oferecidos, que se encontram inadequados em todos os nutrientes pesquisados e com
aceitabilidade abaixo do recomendado em muitas refeições, podendo comprometer a saúde dos escolares.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n° 26 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar dos
alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Diário Oficial [da] República Federativa
do
Brasil,
Brasília,
17
de
jun.
2013.
Disponível
em:
<http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-
resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013>. Acesso em: 18 abr. 2016.
107
PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS COM ADOLESCENTES DE ESCOLAS MUNICIPAIS DO NORTE DE MINAS GERAIS
Paula Karoline Soares Farias¹; Gerlane Antunes Batista Nogueira2; Liliane de Almeida2; Suzy Alice de Souza2; Adriana Oliveira Santos2; Vanessa Santos Silva3
1 E-mail: [email protected] Docente da Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS. Curso de Nutrição. Montes Claros - MG, Brasil.
2 Acadêmicos do curso de Nutrição, Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS, Campus Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI, Montes Claros - MG, Brasil.
3 Nutricionistas.
PALAVRAS-CHAVE: Adolescente. Consumo Alimentar. Impacto.
INTRODUÇÃO
A adolescência é caracterizada por uma fase de rápidas alterações metabólicas e de crescimento (LEAL et al., 2010). É um grupo
considerado de alto risco de vulnerabilidade, ocasionado pelas escolhas alimentares optadas pelos mesmos (NEUTZLING et al.,
2010).
OBJETIVOS
Promover o consumo de frutas e verduras em adolescentes, com base no seu estado nutricional e na análise do consumo alimentar.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo qualitativo realizado em duas etapas. A primeira caracterizada pela intervenção nutricional e a segunda pela
avaliação do impacto da estratégia de educação nutricional proposta. Após a etapa de intervenção foi realizada a avaliação do
impacto da estratégia de educação nutricional. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades
Integradas do Norte sob parecer n° 418.213/2013.
RESULTADOS
Foram verificadas nas categorias trabalhadas as questões pertinentes à pesquisa e observou-se o seguinte: “Aumento do Consumo
de frutas e verduras” Verificou-se que os adolescentes entrevistados tiveram um aumento significativo no consumo de frutas e
108
verduras após participarem das oficinas. “Eu passei a comer mais frutas e verduras, porque antes eu não comia muito, tinha umas
que eu não gostava, e nem queria experimentar, mas resolvi experimentar e gostei[...]” (R 20). “Diminuição do consumo de
guloseimas” Por meio dos depoimentos, percebeu-se que a maioria dos adolescentes consumia algum tipo de guloseima, mas
compreenderam os riscos à saúde e aceitaram reduzir o consumo. “Antes eu comia muitos doces, besteiras, gorduras e hoje eu vejo
a importância de comer frutas e verduras, coisas mais saudáveis[...]”(R 12). “Houve melhoria na qualidade de vida?” Foram
questionados aos entrevistados sobre qualquer melhora na qualidade de vida, após a aquisição de hábitos alimentares saudáveis.
“Sim, pois me ensinou a comer alguns alimentos que eu não comia antes[...]”(R 8).
CONCLUSÕES
Verifica-se uma real necessidade de práticas alimentares com os adolescentes, pois observa-se que uma grande maioria não são
adeptos a mudanças relacionadas à alimentação saudável.
REFERÊNCIAS
LEAL, G. V. S. et al. Consumo alimentar e padrão de refeições de adolescentes, São Paulo, Brasil. Rev Bras Epidemiol., v. 13, n.
3, p. 457-67, 2010.
NEUTZLING, M. B. et al. Hábitos alimentares de escolares adolescentes de Pelotas, Brasil. Rev. Nutr., v. 23, n. 3, p. 379-388, 2010.
109
A EFICÁCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Bruna Cristielle de Souza¹, Brunna Sullara Vilela¹
¹Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS
PALAVRAS-CHAVE: Educação Alimentar e Nutricional. Infância. Hábitos Saudáveis.
INTRODUÇÃO
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é considerada uma ação estratégica de saúde pública, pois pode auxiliar na inibição do
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas decorrentes de uma alimentação de baixa qualidade, já que aumenta a
probabilidade de ocorrência para várias doenças (BOOG, 2004). É incontestável o papel de uma alimentação saudável e adequada
para garantir o desenvolvimento e o crescimento humano, especialmente na infância (CRUZ, et al., 2001), pois as crianças são mais
sujeitas a agravos nutricionais (desnutrição e deficiência de micronutrientes, obesidade e doenças relacionadas) em razão de
estarem no período de crescimento e desenvolvimento e por serem mais susceptíveis a propagandas de indústrias alimentícias e
tendências alimentares. Estes agravos na infância estão associados ao aparecimento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
(DCNT) na etapa adulta (CONCEIÇÃO et al., 2010; PEREIRA; LANZILLOTTI; SOARES, 2010). A introdução e propagação de
práticas alimentares saudáveis, através de instrumentos de educação nutricional, devem ser feitas de forma gradativa e sustentada
na idade escolar (BARRETO, 2007) a fim de contribuir positivamente para a construção de hábitos alimentares (BITTENCOURT,
1998).
OBJETIVOS
O objetivo de presente estudo foi avaliar e descrever o panorama das intervenções da Educação Alimentar e Nutrição na idade
escolar no Brasil.
110
METODOLOGIA
Foi realizada revisão sistemática, com busca nas bases de dados eletrônica, a fim de identificar artigos públicos entre 2000 a 2014.
Para a seleção foram utilizados três critérios: pré-seleção de artigos pelo título; exclusão de artigos duplicados nas diferentes bases
de dados e que não estivessem seu conteúdo disponibilizado na íntegra e inclusão de artigos que se tratava de um estudo
intervencionista com crianças de ensino fundamental no Brasil.
RESULTADOS
Dos 31 artigos encontrados, 14 atenderam aos critérios de inclusão. Em todos os estudos analisados as intervenções apresentaram
resultados positivos, entre eles: aumento na ingesta de alimentos considerados saudáveis, tais como: frutas, legumes, verduras,
grãos e cereais, bem como, redução nos níveis de colesterol e redução do consumo de doces e açúcares. No entanto, fatores como
tempo de duração, tipo de METODOLOGIA utilizada e abordagem de avaliação variaram entre eles podendo justificar a diferença
dos resultados.
CONCLUSÃO
A abordagem da EAN contribui para promoção de hábitos saudáveis e traz efeitos positivos quando aplicado na infância. A escola é
um ambiente propício para o uso de instrumentos de educação nutricional, pois permite a construção e a concretização de práticas
alimentares e estilo de vida saudáveis. Conclui-se que a EAN, voltada para a infância, pode ser sim eficaz desde que seja um
programa regular, integrado e se estenda a toda idade adulta. Os métodos abordados devem levar em consideração a realidade da
população, sua cultura, valores e crenças a fim de aumentar a adesão.
REFERÊNCIAS
BARRETO, A.C., BRASIL, L.M., MARANHÃO, H.S. Sobrepeso: uma nova realidade no estado nutricional de pré-escolares de Natal,
RN. Revista Associação Medica Brasileira. 53:311-6, 2007.
BITTENCOURT, A.S. Uma Alternativa para a política Nutricional Brasileira? Caderno Saúde Pública. 14: 629-636, 1998.
111
BOOG, M. C. F. Educação nutricional: por que e para quê? Jornal UNICAMP. 260:2-8, 2004.
CONCEICAO, Sueli Ismael Oliveira da et al . Consumo alimentar de escolares das redes pública e privada de ensino em São Luís,
Maranhão. Revista Nutrição. 23(6), 2010.
CRUZ, G. F. et al. Avaliação dietética em creches municipais de Teresina, Piauí, Brasil. Revista Nutrição. 14(1):21-32, 2001.
PEREIRA, A. S.; LANZILLOTTI, H.S.; SOARES, E. de Abreu. Frequência à Creche e Estado Nutricional de Pré-Escolares: uma
revisão sistemática. Revista Paulista Pediatria. São Paulo, 2010.
112
A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: DO SABER AO SABER DO FAZER
Mayara Farias da Silva¹, [email protected], Eliane Garcia Rezende e Débora Vasconcelos Bastos Marques²
¹Discente da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas, Alfenas – MG. ²Docente e orientadoras da Faculdade de Nutrição da Universidade
Federal de Alfenas, Alfenas – MG
PALAVRAS-CHAVE: educação nutricional; pedagogia problematizadora; extensão universitária
INTRODUÇÃO
Neste projeto desenvolvem-se práticas pedagógicas com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade, dentro de cada realidade
específica. Prepara o aluno para a descoberta de soluções para os problemas envolvidos à nutrição. Por meio de reflexões críticas
e relações dialógicas entre educador-educando avalia, contextualiza e reproduz atividades educativas, de forma que os alunos
também são investigadores críticos (FREIRE, 1987).
OBJETIVO
A proposta se constitui em três eixos: o da saúde nutricional, motivando a autonomia e segurança de escolhas para práticas
alimentares saudáveis – O SABOR; os meios e técnicas de atuação enquanto educador – O SABER; nas discussões, registros e
materiais de apoio – O FAZER.
METODOLOGIA
O projeto é realizado na organização não governamental “Serviço de Atenção e Recuperação do Adulto e da Infância”, no setor Casa
Dona Zita Engels Ayer na cidade de Alfenas – Minas Gerais, durante o contra turno escolar. É feita a avaliação antropométrica e
clínica das crianças para diagnosticar, direcionar e organizar as atividades práticas, de maneira a promover a educação alimentar e
nutricional. Busca-se trabalhar de forma a levantar os problemas para sensibilizar o autocuidado e a promoção da saúde no público
alvo e criar replicadores dos conceitos no ambiente familiar. Com isso o projeto visa estabelecer o diálogo e a interação de forma a
trocar saberes e estimular mudança de comportamento a partir da tomada de consciência dos aspectos relevantes a saúde. As
estratégias pedagógicas que são oficinas, teatros, mídias áudio visuais e outras formas interativas exercitam o processo estimulador
113
de mudanças, tanto individuais quanto coletivas que através do diálogo, construindo a realidade, ‘’pelo sujeito que aprende’’
(ACIOLLI, 2008).
RESULTADOS
No que concerne à população envolvida os resultados vieram representados pela autonomia em escolhas de práticas mais saudáveis
e principalmente nas escolhas alimentares contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Para fazer a classificação do estado
nutricional do público alvo seguiram-se os procedimentos do protocolo do Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional, cujos critérios
informam a faixa de z-escore que varia de -3 (magreza acentuada) a +3 (obesidade). A comparação dos dados de 2014 e 2015
mostrou que de 17 remanescentes apenas quatro apresentaram alterações nas faixas de z-score sendo duas negativas e duas
positivas.
CONCLUSÃO
Partindo da observação do depoimento das crianças foi possível observar que o senso crítico foi despertado nas mesmas, tendo
assimilado o aspecto da autonomia em evitar alimentos prejudiciais à saúde e o consumo de frutas e hortaliças.
REFERÊNCIAS
ACIOLI, S. A prática educativa como expressão do cuidado em saúde pública. Rev. Bras. Enferm, Brasília, v.61, n.1; 117-121,
Jan-fev 2008.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. ed.17, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 129 p.
114
RODA DE CONVERSA COM NUTRICIONISTAS DA ATENÇÃO BÁSICA
Amanda Cristina Andrade¹, Eliane Maria de Souza Xisto¹, Renata Oliveira Messina¹; Alexandra Vieira Gonçalves¹; Thaís Gabrielle Dias¹; Maysa Helena Toloni²
¹Estudantes do curso de Nutrição da UFLA ²Professora Adjunta do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da UFLA (DNU – UFLA) Universidade
Federal de Lavras – UFLA, Lavras – Minas Gerais, Brasil – Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Nutricionista; atenção básica; prevenção e promoção da saúde.
INTRODUÇÃO
O nutricionista é o profissional capacitado a atuar orientando e elaborando ações de alimentação e nutrição no âmbito da Atenção
Básica visando à ampliação da qualidade dos planos de intervenção, em especial às doenças crônicas não transmissíveis, no
crescimento e desenvolvimento na infância, na gestação e no período de amamentação, promovendo práticas alimentares saudáveis
importantes em todas as fases da vida. A inserção do nutricionista tem por objetivo fazer a prevenção e promoção da saúde do
indivíduo através do acompanhamento alimentar e nutricional, garantindo a qualidade de vida da população (MANCUSO et al., 2012).
OBJETIVO
Promover diálogo sobre a formação e atuação de nutricionistas no município de Lavras-MG.
METODOLOGIA
A ação foi realizada por alunos da disciplina “Ações de alimentação e nutrição em saúde coletiva” do curso de nutrição da
Universidade Federal de Lavras (UFLA). Primeiramente, foram convidados todos os nutricionistas atuantes na Atenção Básica de
Lavras para comparecerem na UFLA para uma roda de conversa com os alunos e discutir sobre o tema “O que é ser nutricionista?”.
Os alunos elaboraram perguntas sobre a área e duas dinâmicas que promoveram maior interação com os profissionais.
RESULTADOS
Os nutricionistas da atenção básica que participaram atendiam nas Unidades de Saúde da Família e no Ambulatório de
Especialidades Médicas e participou também a nutricionista coordenadora da atenção básica. Foi uma troca de experiência
115
enriquecedora, pois todos os participantes estavam altamente motivados e através de relatos do dia-a-dia conseguiram também
motivar os alunos para atuarem na Saúde Coletiva em busca de uma melhor qualidade de vida para a população em geral.
CONCLUSÃO
A interação entre nutricionistas e estudantes de nutrição é extremamente importante, já que permite que os alunos adquiram maior
conhecimento sobre as funções exercidas e dificuldades encontradas na Atenção Básica, além de colaborar para a escolha da futura
área de atuação. Apesar disso, ainda é necessário desenvolver mais trabalhos que promovam essa integração entre alunos e
profissionais, pois é pouco frequente.
REFERÊNCIAS
MANCUSO, A. M. C; TONACIO, L. V; SILVA, E. R; VIEIRA, V. L. A atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde em um
grande centro urbano. Rev.Ciência & Saúde Coletiva, v.17, n.12, p.3289-3300, 2012.
116
PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS PARA ESCOLARES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE LAVRAS
Amanda Cristina Andrade¹, [email protected], Joyce Ludimila da Cruz¹; Maysa Helena Toloni²
¹Estudantes do curso de Nutrição da UFLA ²Professora Adjunta do curso de Nutrição do Departamento de Nutrição da UFLA (DNU – UFLA)
PALAVRAS-CHAVE: Obesidade; alimentos industrializados; hábitos alimentares
INTRODUÇÃO
A prevalência da obesidade em crianças e adolescentes tem aumentado nos últimos anos devido às mudanças nos hábitos
alimentares, como o aumento do consumo de alimentos industrializados, que são ricos em gorduras e carboidratos refinados
(AQUINO e PHILIPPI, 2002). Dessa forma, o consumo excessivo e frequente desses produtos pode comprometer a saúde na infância
e na idade adulta, considerando que a infância e a adolescência são fases que ocorrem alterações de crescimento, composição
corporal, e também a formação de hábitos alimentares, que quando inadequados constituem fatores de risco para o desenvolvimento
de doenças crônicas (RIVERA e SOUZA, 2006).
OBJETIVO
Orientar crianças em uma Escola Municipal da cidade de Lavras-MG sobre a quantidade elevada de açúcar e gordura dos alimentos
industrializados e dos prejuízos à saúde causados por eles.
METODOLOGIA
Foi demonstrada para as crianças de 7 e 8 anos a quantidade de açúcar e óleo presentes nos produtos industrializados: bebida
láctea UHT sabor chocolate, refrigerante de cola, néctar de manga, chocolate, refresco em pó, biscoito recheado, macarrão
instantâneo e batata frita ondulada, e informado os riscos do seu consumo elevado. Posteriormente, foi entregue a cada aluno um
folder instrutivo. A ação foi realizada por alunos da disciplina “Ações de alimentação e nutrição em saúde coletiva” do curso de
nutrição da UFLA.
117
RESULTADOS
Foi possível perceber que as crianças não sabiam sobre a quantidade elevada de açúcar e gordura presente nos alimentos
industrializados. Também, houve uma grande resistência para convencê-las a evitarem o consumo desses alimentos, pois a
publicidade infantil tem uma grande capacidade de persuadir associando produtos alimentícios com brinquedos e personagens
infantis, além disso, são alimentos saborosos, acessíveis e práticos.
CONCLUSÃO
Conclui-se que é preciso realizar mais trabalhos de educação alimentar e nutricional com crianças para conscientizar sobre os riscos
do consumo inadequado de alimentos industrializados para saúde e os benefícios e importância de uma alimentação adequada,
para promover hábitos alimentares saudáveis.
REFERÊNCIAS
AQUINO, R. C; PHILIPPI, S. T. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda familiar na cidade de São Paulo. Rev. Saúde
Pública, São Paulo, v. 36, n.6, p. 655-60, 2002.
RIVERA, F. S. R; SOUZA, E. M. T. Consumo alimentar de escolares de uma comunidade rural. Comun Ciênc Saúde, Brasília, v.17,
n.2, p.111-119, 2006
118
NEOFOBIA ALIMENTAR E TRANSIÇÃO NUTRICIONAL EM ADOLESCENTES: COMO COMPREENDER MELHOR OS
FATORES QUE INTERFEREM NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR HUMANO?
Helena Dória Ribeiro de Andrade Previato1; Jorge Herman Behrens2
Departamento de Alimentos e Nutrição, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil.
Contato: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Neofobia Alimentar; Transição Nutricional; Excesso de Peso; Adolescentes.
INTRODUÇÃO
A neofobia alimentar é um comportamento caracterizado pela recusa de alimentos novos ou desconhecidos. Já a transição nutricional
é um fenômeno crescente que deve ser investigado a partir do contexto de escolhas alimentares. Neste sentido, a análise neofobia
alimentar é fundamental para compreender melhor os fatores que contribuem para os hábitos alimentares inadequados e a obesidade
em adolescentes.
OBJETIVO
Avaliar a neofobia alimentar e a transição nutricional em adolescentes.
METODOLOGIA
Estudo transversal, realizado em 2015, com 100 adolescentes, 50 do sexo masculino e 50 do sexo feminino, com idade entre 15-19
anos, de uma escola pública de Poços de Caldas, Minas Gerais. Foi aplicada a Escala de Neofobia Alimentar Brasileira3. Foram
avaliadas as medidas antropométricas: peso, altura e IMC. Realizou-se o teste qui-quadrado para comparação entre grupos. As
análises estatísticas foram efetuadas pelo software PASW 17.0, com nível de significância 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Nº 48065215.3.0000.5404). Foi aplicado o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido.
119
RESULTADOS
Na análise do estado nutricional, 76% eram eutróficos e 24% apresentaram excesso de peso, sem diferença entre o sexo (p=0,640).
O valor médio de IMC foi 22,84kg/m2 (±4,57), intervalo de 16,44-42,77. A maioria dos adolescentes (52%) foi classificada com nível
médio de neofobia, 41% com alta neofobia e 7% com baixa neofobia alimentar, sem diferença entre o sexo (p=0,589). A pontuação
média da escala de neofobia foi 37,12 (±9,24), intervalo de 12-69.
CONCLUSÃO
Apesar da maioria dos adolescentes serem eutróficos, houve uma prevalência expressiva de excesso de peso, que deve ser
considerada no contexto de transição nutricional. A neofobia alimentar pode ser um fator agravante de escolhas alimentares
inadequadas que contribuem para o ganho de peso. Pesquisas futuras sobre a influência da neofobia nas escolhas alimentares de
adolescentes devem ser realizadas.
REFERÊNCIAS
ENES, C.C.; SLATER, B. Obesidade na adolescência e seus principais fatores determinantes. Revista Brasileira de Epidemiologia,
v. 13, n. 1, p. 163-171, 2010.
PLINER, P.; HOBDEN, K. Development of a scale to measure the trait of food neophobia in humans. Appetite, v. 19, p.105-120,
1992.
PREVIATO, H.D.R.A.; BEHRENS, J.H. Translation and Validation of the Food Neophobia Scale (FNS) to the Brazilian Portuguese.
Nutrición Hospitalaria, v. 32, n. 2, p. 925-930, 2015.
120
ANÁLISE SENSORIAL, CENTESIMAL E MICROBIOLÓGICA DE IOGURTE INTEGRAL E DESNATADO ELABORADOS COM
LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS E BIFIDOBACTERIUM ANIMALIS
Silvia Mara Santos Braga¹; Paulo Roberto de Souza Rocha Júnior²; Fábio Luiz Figueiredo Fernandes²; Victor Daniel de Salles Santos²; Andréa Tiengo²
¹,²Centro Universitário de Itajubá – E-mail: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Iogurtes; Análise sensorial; alimentos funcionais
INTRODUÇÃO
O leite é um alimento de origem animal, de grande importância nutritiva, essencial para manutenção de uma vida saudável
(CARVALHO et al, 2009). O iogurte é um produto derivado do leite, constituinte da alimentação humana desde a antiguidade, sendo
obtido a partir da fermentação lática (RODAS et al, 2001). Durante o processo de fermentação para a produção de iogurte, os
componentes do leite são responsáveis pelo seu valor nutricional. Atualmente além do valor nutricional, efeitos
hipocolesterolemiante, anticarcinogênico, inibidores de agentes patogênicos estão relacionados ao iogurte (GRANDI, 2001).
OBJETIVO
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a composição química e microbiológica, além das características sensoriais de iogurte
integral e desnatado elaborados com Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis.
METODOLOGIA
Para a fermentação utilizou-se um único substrato (leite desnatado UHT ou leite integral UHT) e foram utilizados os microrganismos
L. bulgaricus e S. thermophilus para a produção dos iogurtes integral e desnatado e para os iogurtes integral e desnatado plus foram
utilizados L. bulgaricus, S. thermophilus, L. accidophilus e B. animalis. Foi realizada a análise físico-química (umidade, cinzas,
lipídeos, proteínas e carboidratos) através de metodologias do Instituto Adolfo Lutz. A análise microbiológica foi realizada através da
técnica de plaqueamento direto e a análise sensorial por aceitação por escala hedônica e escala de atitude ou de intenção de compra
do produto desenvolvido.
121
RESULTADOS
Os iogurtes apresentaram valores de pH muito próximos entre si, variando de 6,13 a 6,34. Os teores de umidade foram semelhantes
entre as amostras analisadas (85,9 a 88,4%), entretanto o iogurte integral plus apresentou o menor teor de minerais, 0,8%, quando
comparado às demais amostras que variaram de 1,0 a 1,6%. O teor de lipídeos variou de 0,9 a 3,3%. Em relação ao teor de
carboidratos, observaram-se pequenas variações entre as amostras analisadas, variando de 6,5 a 7,3%. As análises microbiológicas
dos iogurtes demonstraram a ausência de coliformes totais, coliformes termotolerantes, Enterococcus sp., Pseudomonas sp. e
Staphylococcus aureus em todas as amostras testadas e contagem de bolores e leveduras dentro do permitido pelos padrões
internacionais. A partir da análise sensorial verificou-se que o iogurte integral plus foi o produto mais aceito pelos consumidores,
seguido pelo iogurte integral e o desnatado, sendo o iogurte desnatado plus o produto com menor aceitação.
CONCLUSÃO
A produção de iogurtes a partir de dois microrganismos diferentes não resultou em diferenças significativas quanto à composição
em pH, umidade, cinzas, lipídeos e carboidratos. Os resultados das análises microbiológicas revelaram que os iogurtes produzidos
tiveram alta qualidade sendo indicados para o consumo, não oferecendo riscos a saúde do consumidor.
Parecer do CEP: 128
REFERÊNCIAS
CARVALHO, R. C. et al. Análise da concentração da produção mundial de leite entre 1992 e 2007. Juiz de Fora, 2008. Disponível
em: <http://www.cileite.com.br/publicacoes/arquivo_congresso/congresso12.pdf >. Acesso em: 10 out. 2010.
CUNHA, T.M.; CASTRO, F.P.; BARRETO, P.L.M.; BENEDET, H.D.; PRUDÊNCIO, E.S. Avaliação físico química, microbiológica e
reológica de bebida láctea e leite fermentado adicionados de probióticos. Semina: Ciência Agrárias, v. 29, n. 1, p. 103-116, 2008.
GRANDI, J. G. Manteigas. In: AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDEL, W.; LIMA, U. A. Biotecnologia Industrial. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001, p.255-267.
122
RODAS, M.A.B.; RODRIGUES, R.M.M.S.; SAKUMA, H.; TAVARES, L.Z.; SGARBI, C.R.; LOPES, W.C.C. Caracterização físicoquímica, histológica e viabilidade de bactérias lácticas em iogurtes com frutas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 21, n. 3, p.
304-309, 2001
123
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA POLPA E CASCA DA BANANA PRATA, DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A PARTIR DA
CASCA E ANÁLISE QUÍMICA E SENSORIAL
Andréa Tiengo1; Edson Batista Neto2; Viviane da Silva Costa2; Victor Daniel de Salles Santos2
¹,²Centro Universitário de Itajubá - Email: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Cãibras; Reaproveitamento; Shake.
INTRODUÇÃO
Originária do continente Asiático e pertencente à família Musaceae, a banana (Musa sapientum) é cultivada na maioria dos países
tropicais, sendo o Brasil o terceiro maior produtor mundial desta fruta, produzindo cerca de seis milhões de toneladas anualmente
(PESSOA, 2009; SILVA et al, 2009). O produto in natura é altamente perecível, favorecendo grande desperdício. Na industrialização
da banana toneladas de cascas são descartadas, destinadas somente à alimentação animal, porém se fossem devidamente tratadas
poderiam ser reaproveitadas como complemento alimentar de alto valor nutritivo (VÉLEZ, 2011). Estudos comprovam que a casca
da banana representa cerca de 48% do peso total da fruta possuindo concentrações de proteínas, minerais e fibras mais
representativas do que a polpa. Devido à grande concentração de magnésio, potássio e sódio, o uso da casca de banana pode ser
eficaz no controle eletrolítico, reduzindo a ocorrência de cãibras musculares em atletas (ROSSO, 2009; SILVA; RAMOS, 2009).
OBJETIVO
O presente estudo apresentou como objetivo determinar a composição centesimal da polpa e da farinha de casca de banana,
desenvolver um produto a partir da casca e realizar análises químicas e sensoriais do mesmo.
METODOLOGIA
Para a produção dos shakes foi utilizada a farinha da casca de banana, sendo o shake A adoçado com sacarose e o shake B
adoçado com sucralose. Foi realizada a análise físico-química (umidade, cinzas, lipídeos, proteínas e carboidratos) da polpa, da
farinha da casca e dos shakes através de metodologias do Instituto Adolfo Lutz. Também foi realizada a análise sensorial por
aceitação por escala hedônica e escala de atitude ou de intenção de compra do produto desenvolvido.
124
RESULTADOS
Os resultados da análise físico-química da polpa e da farinha de casca de banana prata demonstraram que valores de umidade,
proteínas, lipídeos e cinzas da casca sobressaíram aos valores da polpa refletindo a importância do reaproveitamento dos resíduos
alimentícios na dieta dos brasileiros com a intenção da promoção da saúde. Apresentando os shakes desenvolvida alta concentração
de minerais e proteínas que são nutrientes de grande interesse na prática de atividade física. A partir da análise sensorial verificouse que a amostra A apresentou maior aceitação global e intenção de compra dos participantes e prováveis consumidores quando
comparado a amostra B.
CONCLUSÃO
O reaproveitamento dos alimentos se faz importante por evitar a má distribuição e reaproveitamento ineficiente dos alimentos. A
partir dos dados apresentados evidencia-se que a casca da banana pode se integrar à dieta como complemento alimentar de alto
valor nutritivo.
Parecer do CEP: 107 378
REFERÊNCIAS
PESSOA, T. R. B. Avaliação do processo de obtenção de farinha de casca de banana (Musa sapientum) das variedades
Prata, Pacovan e Maçã. 2009. 123f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de alimentos) - Centro de Tecnologia
Departamento de tecnologia Química de alimentos, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009.
ROSSO, S. R. Aproveitamento do resíduo da agroindústria da banana: caracterização química e levantamento de parâmetros
termodinâmicos. 2009. 164 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2009.
SILVA, A. S.; SILVA, A. S.; MELO, K. S.; ALVES, N. M. C.; FERNANDES; T. K. S.; FARIAS, P. A. Cinética de secagem em camada
fina da banana maçã em secador de leito fixo. Ver. Bras. Prod. Agroind.. Campina Grande, v.11, n.2, p.129-136, 2009.
SILVA, M. B. L.; RAMOS, A. M. Composição química, textura e aceitação sensorial de doces em massa elaborados com polpa de
banana e banana integral. Rev. Ceres. Viçosa, v. 56, n.5, p. 551-554, set/out, 2009.
125
VÉLEZ, H. l. V. Aplicações de secagem para o aproveitamento de resíduos da banana, visando sua aplicação na indústria.
2011. 103 f. Dissertação (mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos) – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, São Jose do Rio Preto.
126
RESUMOS
YACON (SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS): ANÁLISE CENTESIMAL DO ALIMENTO DESIDRATADO EM PÓ
Thaiany G.S.Silva¹; Lellis Henrique Costa²; Hudsara A. A. Paula³.
¹Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Alfenas-MG/UNIFAL
² Mestrando em Ciências Farmacêuticas; Técnico de Nível Superior/ UNIFAL
³ Professora do curso de Nutrição/UNIFAL
Universidade Federal de Alfenas-MG/Faculdade de Nutrição
PALAVRAS-CHAVE: yacon, frutanos tipo inulina, alimento/produto funcional.
RESUMO
O yacon (Smallanthus sonchifolius) é um alimento considerado funcional que teve seu consumo negligenciado até meados da década
de 80, quando foram encontradas peculiaridades de sua composição química que poderiam ser benéficas à saúde humana. A partir
de então, as descobertas e a divulgação de suas propriedades têm estimulado a sua comercialização¹. A vida de prateleira do yacon
é limitada devido ao elevado conteúdo de água². Desta forma, existe um estímulo cada vez maior de realizar o processamento dessa
raiz, de forma a viabilizar sua disponibilidade comercial e com isso sua potencial utilização em diferentes preparações. Neste estudo
utilizou-se Yacon em Pó industrializado, que além da raiz in natura, até o momento, é a opção disponível ao consumidor. Objetivouse avaliar a composição química do produto supracitado e identificar suas características nutricionais. As análises foram realizadas
no Centro de Raízes e Amidos Tropicais/CERAT-UNESP-Botucatu-SP. As análises de composição centesimal do yacon em pó foram
realizadas de acordo com metodologias preconizado³: umidade, determinada em estufa a 105oC até peso constante; proteínas, pelo
método de Kjeldahl, sendo o teor proteico calculado pela multiplicação do teor de nitrogênio pelo fator 6,25; lipídios, pelo método de
extração com éter etílico em equipamento Soxhlet; e cinzas, por processo gravimétrico, por meio da carbonização das amostras,
seguida de incineração em mufla a 550°C até peso constante. Os resultados encontrados foram: umidade 5,63%; proteínas: 4,16%;
127
lipídios: 0,20%; cinzas: 3,77% e carboidratos: 86,24%. Vale destacar que na raiz in natura a umidade pode variar de 70% a 93%4 e
com o processo de desidratação a mesma se reduz expresivamente contribuindo para uma maior vida de prateleira. Verificou-se
que sua composição tem como principais substâncias água e carboidratos, os quais são armazenados principalmente sob forma de
fibras solúveis, entre outros açúcares livres. Reforça-se que essa matriz alimentar, na forma desidratada, constitui-se em um
promissor produto funcional por permitir uma maior concentração de compostos bioativos como a categoria de prebióticos frutanos
tipo inulina, conforme reportado na literatura.
REFERÊNCIAS
AOAC. Official Methods of Analysis of the AOAC International. 16th ed. Gaitherburg: 1997.
Genta, S., Cabrera, W., Grau, A., Sánchez, S. (2005). Subchronic 4-month oral toxicity study of dried Smallanthus sonchifolius (yacon)
roots as a diet supplement in rats. Food Chem Toxicol. 43:1657-65.
Grau, A., Rea, J. (1997). Yacon Smallanthus sonchifolius (Poepp. & Endl.) H. Robinson. In: Hermann M., Heller J. (eds.): Andean
roots and tuberous roots: Ahipa, Arracacha, Maca and Yacon. Promoting the conservation and use of underulitized crops. IPK,
Gatersleben/IPGRI, Rome 174: 199–256. 5Paula, HAA; Abranches, MV; Ferreira, CLL. Yacon (Smallanthus Sonchifolius): a food
with multiple functions. Critical Reviews in Food Science and Nutrition. v.55. 2013.
Maldonado, S., Santapaola, J.E., Singh, J., Torrez, M., Garay, A. (2008). Cinética de la transferencia de masa durante la
deshidratación osmótica de yacón (Smallanthus sonchifolius). Ciênc. Tecnol. Aliment. 28: 251-256.
128
YACON (SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS): TEORES DE PREBIÓTICOS NA MATRIZ ALIMENTAR DESIDRATADA
Thaiany G.S.Silva¹; Lellis Henrique Costa²; Hudsara A. A. Paula³
¹Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Alfenas-MG/UNIFAL ²Mestrando em Ciências Farmacêuticas; Técnico de Nível Superior/ UNIFAL
³ Professora do curso de Nutrição/UNIFAL
Universidade Federal de Alfenas-MG/Faculdade de Nutrição - [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: yacon, prebiótico, alimento/produto funcional.
RESUMO
O yacon (Smallanthus sonchifolius) apresenta peculiaridades em sua composição química, como os prebióticos frutanos tipo inulina
que o torna um alimento funcional¹. A vida de prateleira do yacon é limitada devido ao elevado conteúdo de água². Desta forma,
existe uma demanda quanto ao processamento dessa raiz, de forma a viabilizar sua disponibilidade comercial e com isso a
diversificação de seu consumo. Neste estudo utilizou-se Yacon em Pó industrializado, que além da raiz in natura, até o momento, é
a opção disponível ao consumidor. Objetivou-se avaliar a composição química do produto supracitado e o conteúdo de frutanos tipo
inulina. As análises foram realizadas no Centro de Raízes e Amidos Tropicais/CERAT-UNESP-Botucatu-SP. As análises de
composição centesimal do Yacon em Pó foram realizadas de acordo com metodologia proposta3 : umidade, determinada em estufa
a 105oC até peso constante; proteínas, pelo método de Kjeldahl, sendo o teor proteico calculado pela multiplicação do teor de
nitrogênio pelo fator 6,25; lipídios, pelo método de extração com éter etílico em equipamento Soxhlet; e cinzas, por processo
gravimétrico, por meio da carbonização das amostras, seguida de incineração em mufla a 550°C até peso constante. O teor de frutooligossacarídeos e inulina foi determinado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com coluna HPX 87P marca BIO-RAD,
usando água purificada como fase móvel. As amostras foram diluídas, centrifugadas a 12000 rpm, e depois, filtradas em membrana
de decafluoreto de polivinil da Millipore. Em seguida, as amostras foram injetadas em Cromatógrafo líquido marca VARIAN, modelo
129
PRO-STAR 410 com detector de índice de refração e injetor automático (AUTO SAMPLER 410), com fluxo de 0,6 mL.min-1 e
temperatura da coluna de 85oC, projetando uma sequência de picos que foram comparados com as curvas pré-definidas no
equipamento4 . Os resultados obtidos foram: umidade 5,63%; proteínas: 4,16%; lipídios: 0,20%; cinzas: 3,77% e carboidratos:
86,24%. O conteúdo de frutanos tipo inulina foi de 45,11%, sendo 24,46% e 20,65% de Fruto-oligossacarídeo e inulina,
respectivamente. O processo de desidratação do yacon além de contribuir para uma maior vida de prateleira concentra o teor dos
compostos bioativos. Verificou-se que sua composição tem como principais substâncias água e carboidratos, os quais são
armazenados principalmente sob forma de fibras solúveis (Fruto-oligossacarídeo e inulina), entre outros açúcares livres. A legislação
brasileira de alimentos estabelece que a alegação de funcionalidade dos Fruto-oligossacarídeo e inulina pode ser utilizada desde
que a porção do produto para consumo forneça no mínimo 3 g de Fruto-oligossacarídeo ou inulina se o alimento for sólido ou 1,5 g
de Fruto-oligossacarídeo ou inulina se o alimento for líquido. É também realçado que o uso do ingrediente (Fruto-oligossacarídeo ou
inulina) não deve exceder 30 g na recomendação diária do produto pronto para consumo, como indicado pelo fabricante5.
REFERÊNCIAS
AOAC. Official Methods of Analysis of the AOAC International. 16th ed. Gaitherburg: 1997.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2008). Alimentos com alegações de propriedades funcionais ou de saúde,
novos alimentos/ingredientes, substâncias bioativas e probióticos. IX – Lista de alegações de propriedade funcional aprovada.
04.11.2016.
Genta, S., Cabrera, W., Grau, A., Sánchez, S. (2005). Subchronic 4-month oral toxicity study of dried Smallanthus sonchifolius (yacon)
roots as a diet supplement in rats. Food Chem Toxicol. 43:1657-65.
130
Kaneko T, Kudo T, Horikoshi K. Comparison of CD composition produced by chimeric CGTases. Agric Biol Chem. 1990; 54(1):19701.
Paula, HAA; Abranches, MV; Ferreira, CLL. Yacon (Smallanthus Sonchifolius): a food with multiple functions. Critical Reviews in Food
Science and Nutrition. v.55. 2013.