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BISCOITOS
l
CANDIES
l
CHOCOLATES
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SNACKS
l
SUCOS E REFRESCOS
28
Nº 236
Junho 2014
Guia dos fornecedores PARA A
INDÚSTRIA De CANDIES
Carta do Editor
A n o X X V I I I - n º 2 3 6 - J U N H O de 2 0 1 4
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Uma luz para o
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Circulação JULHO de 2014
Membro da Anatec
Associação Nacional das editoras
de publicações técnicas dirigidas
e especializadas.
U
m artigo publicado no “The Wall Street Journal”, no início de julho, relata a
trajetória da Chocolate Junction, fábrica e rede de 11 lojas em Bangalore, na Índia,
que estreou no negócio há dez anos de forma
artesanal. O perfil da empresa é idêntico ao
de muitas operações de chocolate, que se
multiplicam no Brasil nos últimos anos. Segundo o WSJ, anos de rápido crescimento do
consumo de chocolate na Índia e em outros
mercados em desenvolvimento agitaram a
demanda global de cacau de uma forma sem
precedentes. Embora o Brasil não tenha sido
citado, evidentemente foi um dos motores
dessa transformação. Com base em dados
da Euromonitor International, o Journal estima a fatia desses países nas vendas globais
de chocolate este ano em 45%. Há dez anos,
era 33%. O apetite voraz nos países em desenvolvimento contribuiu para uma forte alta
nos preços do cacau, principal ingrediente do
chocolate. Os contratos futuros da commodity, também sustentados pelo aumento do
consumo em países desenvolvidos, alcançaram seus maiores níveis em quase três anos.
O aumento de mais de 40% nas cotações internacionais do cacau nos últimos 12 meses
transformou o insumo no segundo com melhor desempenho no Índice de Commodities
S&P GSCI, perdendo apenas para o níquel,
que subiu 47%. A demanda dos mercados
emergentes é a razão principal por trás do
crescimento constante e consistente que se
observa no mercado de cacau, diz o WSJ,
citando analistas. Graças ao contínuo incremento na renda nesses países, o chocolate
passou de luxo raro a prazer acessível, e seu
consumo está se tornando um hábito diário.
Essa mudança está sendo impulsionada por
uma explosão de novidades, assim como
melhorias na infraestrutura de transporte e
refrigeração facilitaram a distribuição de barras e bombons. O diagnóstico, a propósito,
bate com a análise da TH Consultoria e Estudos de Mercado, em seu balanço do mercado de cacau no primeiro semestre da edição
deste 1.º Guia de Fornecedores da Indústria.
A apresentação atualizada de setores-chave
da cadeia produtiva de chocolates e candies
se insere como coadjuvante desse trabalho
que, a exemplo de outras iniciativas de Doce
Revista, é única no gênero. Sob medida para
os fabricantes do setor de chocolates, biscoitos, confeitos, snacks e sucos e refrescos,
marca pontos por trazer de forma sintética e
clara todo o universo que gravita em torno da
cadeia doceira, de insumos a embalagens,
além de máquinas e equipamentos, licenciamentos, materiais auxiliares e promocionais.
Mão na roda para operações como a Chocolate Junction, esse primeiro exemplar, disponibilizado em edição impressa e on-line,
certamente vai atender o crescente filão do
empreendedorismo doceiro no país. •
Junho 2014 Doce Revista
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Sumário
06 Confectionery
Indústria nacional persegue a vice-liderança
global do mercado de confeitos
08 Chocolate
Setor segue atraindo investimentos
mesmo com demanda desacelerada
12 Candies
Aprimoramentos conduzem a indústria de candies
à estabilização nos volumes com aumento da receita
20 Biscoitos Setor empreende migração de itens básicos
para linhas mais sofisticadas
22 Insumos
Disponibilidade de matérias-primas estimula
investimentos, apesar da gangorra nos preços
30 Embalagens
Com oferta farta e criativa, setor registra
momento de recuperação
32 Equipamentos
Demanda de máquinas passa ao largo
das vitrines dos sonhos
34 Relação de Fabricantes
38 Relação de Endereços
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Doce Revista Junho 2014
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Confectionery
Rumo traçado
Indústria nacional persegue a vice-liderança
global do mercado de confeitos
Balas consumo per capita baixo atrai investidores.
C
om faturamento anual acima de
US$ 12 bilhões, a indústria brasileira de confeitos (confectionery)
continua firme em seu propósito de
ocupar a vice-liderança dos dez maiores mercados mundiais do setor até
2016. Enquanto a taxa média de crescimento mundial vem se mantendo em
2% ao ano, o Brasil registra índice de
3,6%, capta a consultoria Euromonitor
International, que assina a projeção.
Na cena atual, o país ocupa a terceira
posição no ranking global da indústria
de confectionery, atrás somente dos
Estados Unidos e Reino Unido, repassa
a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Cacau, Chocolate, Amendoim,
Balas e Derivados). O baixo desenvolvimento econômico do país, no entanto,
ricocheteou no desempenho da indústria. Apesar do esforço para manter
o avanço, o setor foi obrigado a redimensionar a oferta em função de uma
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Doce Revista Junho 2014
demanda menos intensa, acentuando
uma desaceleração geral constatada
nessa primeira metade de 2014. Persistentemente recalculado para baixo, o
PIB (Produto Interno Bruto) segue o viés
que marcou o decorrer do ano passado,
embora segmentos pontuais tenham
alcançado e mantido projeção. O setor
nacional de confectionery, entretanto,
não conseguiu driblar essa sinalização,
nem com a agitação ainda recente da
Copa do Mundo e tampouco com a virada de semestre, quando tradicionalmente se reabilita de eventuais perdas.
Ainda longe de alcançar o seu potencial, o consumo per capita de balas
e confeitos de açúcar no Brasil evoluiu de 1,5 quilo por habitante/ano, no
início da década passada, para 2-2,5
quilos, na média dos últimos anos,
cravando 2,01 quilos na atualidade. A
exemplo da demanda de chocolate, ele
também varia bastante conforme a re-
gião do país. Pelas sondagens oficiais
no varejo, parte de 0,50-0,95 quilo no
Nordeste, alcança 2-3 quilos em alguns pontos do Sudeste e cai para menos de dois quilos em outras regiões.
Esses índices, no entanto, são considerados baixos e demonstram que as
vendas de candies ainda contam com
muito espaço para avançar. Motivada
por esse consumo muito aquém do seu
potencial, a indústria nacional investe
pesado em tecnologia e expansão de
capacidade. Por outro lado, operações
internacionais também assediam o
mercado doméstico. É o caso da joint-venture do Grupo CRM, detentor das
marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, com a suíça Lindt no primeiro semestre de 2014.
Depois de anos sondando o mercado brasileiro, via parceria com a importadora Aurora, a marca de chocolate
premium decidiu investir em uma rede
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de lojas no país. A previsão é abrir a
primeira unidade no Shopping Iguatemi,
em São Paulo, ainda este ano. A joint-venture formalizada em março entre
a companhia brasileira e a corporação
Lindt & Sprüngli, dona da marca suíça,
criou a L&S Holding. Pelo acordo firmado,
o grupo suíço fica com 51% da empresa
que vai administrar as lojas da marca no
Brasil e a fatia restante, com a dona da
Kopenhagen. A princípio, os pontos de
venda (PDVs) serão próprios, mas o grupo tem planos para, no futuro, promover
uma expansão por meio de franquias.
A companhia suíça está presente
em cerca de 100 países e sua divisão
de varejo global, com cerca de 200 lojas, boutiques e cafés, cresce de forma
constante, alcançando cerca de 9% das
vendas do grupo em 2013. A aliança faz
parte da estratégia da Lindt de expandir
seu negócio geograficamente e, com
isso, aumentar entre 6% e 8% suas
vendas neste ano. Em comunicado, a
fabricante suíça afirmou que a parceria deve ser entendida “como um sinal
claro do compromisso de longo prazo
da Lindt com o quinto maior mercado
de chocolate do mundo, além da sua
intenção de continuar a se expandir
em novos mercados emergentes”. A
companhia esclareceu, no entanto, que
continuará sua parceria com a Aurora,
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Linhas premium joint-venture com CRM promove desembarque da Lindt.
distribuidora de seus produtos no varejo
brasileiro, em lojas no formato duty free
em aeroportos e nas grandes redes de
autosserviço.
Segundo o Grupo CRM, os novos
espaços da marca terão um portfólio
mais abrangente, de cerca de 200 produtos, todos também importados. Além
de itens já conhecidos dos brasileiros,
como as trufas Lindor e os tabletes
Lindt, serão ofertadas opções para presente, pralinés e a linha jovem Hello. O
preço médio dos produtos é semelhante
ao da Kopenhagen. A companhia suíça
busca crescer em países emergentes
e o Brasil, terceiro maior mercado de
chocolates do mundo, é uma das prioridades. Essa é a primeira ofensiva da
Lindt na América Latina, mas a marca
está presente em quase todos os países da região por meio de parceria com
distribuidores locais. Recentemente, ela
instalou subsidiárias na China e África
do Sul. Ainda de acordo com o grupo
brasileiro, ter no portfólio lojas da Brasil
Cacau, da Kopenhagen e da Lindt contribui para o amadurecimento do mercado de chocolaterias no Brasil. •
Junho 2014 Doce Revista
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Chocolate
Quanto mais, melhor
Setor de chocolate segue atraindo investimentos
mesmo com demanda desacelerada
Chocolate produção na faixa de 500 mil toneladas mantém o país entre os grandes produtores globais.
A
indústria nacional de chocolate se
posiciona entre os maiores produtores globais. Ao ultrapassar a
França, em meados da última década
e, mais recentemente, o Reino Unido,
o Brasil ascendeu ao terceiro lugar. Por
mais de dez anos o país se manteve na
quinta colocação, com produção e consumo de chocolate estabilizados. Mas
desde 2007 o setor mantém o atual posto
de destaque no ranking global, deixando
para trás indústrias francesas, italianas,
suíças e dos países baixos, consideradas
ilhas de excelência na produção de chocolate. Em sua atual posição, o país só
perde para os EUA e Alemanha, ficando à
frente de potências como o Reino Unido,
França e Itália.
Próximo ao limite de sua capacidade desde meados da década passada,
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Doce Revista Junho 2014
o setor chocolateiro vinha bombando
até 2012. As mudanças em curso nos
hábitos de consumo, com os conceitos de saúde e bem-estar em pauta na
preferência do consumidor, certamente
pesaram na construção desse quadro.
Desde o primeiro semestre de 2013, no
entanto, a demanda sinaliza ter atingido
algum grau de saturação.
A agitação em torno da produção,
venda e consumo de chocolate no Brasil, entretanto, não tem precedentes em
toda trajetória dessa categoria de alimento. De vilão da alimentação sadia,
o chocolate virou a coqueluche do ramo
funcional, isto é, entrou para a lista dos
alimentos que comprovadamente trazem benefício à saúde. A tiracolo dessas constatações, proliferam avanços
tecnológicos e empreendimentos tanto
do lado do fornecimento como da venda ao varejo. Em suporte a essa onda,
também se multiplicam eventos como
workshops, congressos e feiras. Entre os
exemplos, foi promovido na Bahia, estado que produz 70% do cacau plantado
no país, o 6.º Festival Internacional de
Chocolate, evento realizado em julho de
2014 na cidade de Ilhéus. Programada
para o período de 10 a 12 de setembro
de 2014 em Gramado (RS), a Feira Brasileira do Mercado de Chocolate (Febrachoco), cuja segunda montagem aconteceu
em 2012, ganha a sua terceira edição,
dedicada a uma agenda de negócios
para todos os segmentos do chocolate,
abrindo rodadas entre empresários, expositores e visitantes.
Mesmo com a constatação da estabilidade na demanda, a indústria brasileiwww.docerevista.com.br
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Junho 2014 Doce Revista
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Chocolate
NOVAS PLANTAS mesmo em desaceleração, setor de chocolate atrai investimentos.
ra de chocolate segue bancando investimentos como o do grupo gaúcho Vonpar.
Ele expandiu sua atuação de mais de 60
anos no segmento de bebidas, ingressando há dois anos no filão alimentício. O
mais recente desdobramento dessa empreitada incluiu investimento de R$ 160
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Doce Revista Junho 2014
milhões para integração das operações
e expansão da linha de chocolates da
Neugebauer, hoje sob seu controle. Fundada em 1891, a mais antiga indústria
de chocolate do país, localizada no bairro Navegantes, em Porto Alegre (RS), foi
desativada em 2013. Em paralelo, uma
fábrica nova foi instalada em um terreno
de 110 mil metros quadrados, que se interliga à estrutura já existente da divisão
de balas e pirulitos, totalizando um complexo de mais de 30 mil metros quadrados. O principal objetivo é transformar a
Neugebauer em uma marca realmente
nacional. Atualmente as suas vendas estão concentradas no Rio Grande do Sul e
em Santa Catarina. O projeto da planta
de chocolate segue o figurino das mais
modernas instalações para processamento de cacau em todo o mundo. Ela
reúne maquinário de procedência europeia, basicamente da Suíça, Alemanha e
Itália, devendo elevar a capacidade atual
em cerca de 200%. A Vonpar vai triplicar
os volumes de produção e, desde setembro de 2013, a capacidade total da unidade está entre 2 mil e 3 mil toneladas
por mês de diferentes tipos de produtos
(barras, confeitos e bombons), o triplo da
antiga planta de Porto Alegre.
Em março último, a Ferrero anun-
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ciou investimento de R$ 200 milhões na
ampliação de sua fábrica em Poços de
Caldas (MG). Segundo a empresa, esse
é o maior aporte feito no país, desde a
inauguração da unidade há 20 anos, e
a maior injeção de recursos programada para este ano em suas subsidiárias
pelo mundo. O investimento vai permitir
à empresa produzir os chocolates Kinder,
deixando de importá-los da Itália, além
da pastilha Tic-Tac, também prevista para iniciar a produção no país. Até
hoje, somente a pasta de avelã Nutella
e o bombom Ferrero Rocher eram produzidos na fábrica mineira. No limite de
sua capacidade, a produção de Nutella
vai dobrar, saltando para 10 milhões de
quilos. Com relação ao bombom, carro-chefe da marca, a mudança será sobretudo na qualidade. Assim, a linha Rocher
brasileira se iguala à produção do confeito original na Itália. Além da duplicação da fábrica, a companhia anunciou a
construção de um centro de distribuição
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no mesmo local.
Posicionada entre os principais supridores de cobertura (chocolate industrial)
do país, a Harald também está investindo
um total de R$ 30 milhões para expandir sua atuação no mercado premium. O
projeto inclui a instalação de uma segunda unidade, que está sendo construída
em São João da Boa Vista (SP), com conclusão prevista para o final desse ano.
Sediada em Santana de Parnaíba (SP),
a empresa opera no filão de coberturas
com a marca Melken, fornecida a indústrias de alimentos, padarias, confeitarias
e sorveterias. Ao inserir a grife Unique,
que consumiu dois anos de pesquisas,
a Harald ingressou no chamado mercado premium ou de chocolate fino. Em
2013, a empresa investiu R$ 20 milhões
em equipamentos para aumento de capacidade e lançamentos. Outros R$ 10
milhões vêm sendo direcionados, desde
o início do ano, a gastos em marketing e
recursos humanos.
Surfando na onda do boom chocolateiro nacional, a Barry Callebaut opera
desde junho do ano passado um centro
técnico especializado em chocolates
para disseminar receitas e tendências.
Instalado no prédio da sede administrativa da companhia em São Paulo, a
Chocolate Academy é a prova de que o
avanço da categoria no país alcançou o
ponto certo para acomodar investimentos. Com mais de 150 anos de experiência oriunda de marcas como a belga
Callebaut e a francesa Cacao Barry, a
unidade brasileira é a 15ª do grupo e a
primeira da América do Sul. Número um
global na produção e processamento de
cacau e chocolate premium, com fábrica
no Brasil desde 2010, a companhia possui academias do chocolate em outros
14 países. Assim como nesses locais, vai
ensinar técnicas, receitas e tendências
para inspirar chefs, confeiteiros, artesãos e gourmands interessados em se
especializar no chocolate. •
Junho 2014 Doce Revista
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Candies
Menos é mais
Aprimoramentos conduzem a indústria de candies à
estabilização nos volumes com aumento da receita
Confeitos com investimentos em inovações, a produção se mantém nos últimos quatro anos.
C
om produção na faixa de 460
mil t o país emplacou dez anos
atrás a vice-liderança mundial
no filão de balas e confeitos. Embora
essa conquista não tenha sido permanente, o Brasil hoje se posiciona na
terceira colocação. O país só fica atrás
dos Estados Unidos e Alemanha, permanecendo à frente de pesos-pesados
do setor como o Reino Unido, Japão,
Espanha e França, repassa a Abicab
(Associação Brasileira da Indústria de
Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e
Derivados). Pelos monitores da entidade, o balanço de chocolates e candies
se manteve sem sobressaltos nos últimos dez anos, sinalizando declínio no
12
Doce Revista Junho 2014
presente exercício, discreto na ala de
chocolates e mais acentuado no segmento de candies.
Anos a fio remando contra a correnteza da superoferta, o segmento
de confeitos doces (balas, pirulitos,
chicles) foi se adaptando a esse cenário. Sem a perspectiva de exportar
grandes volumes, alcançados em passado recente, vem tentando descobrir
filões de consumo doméstico, bancando apostas em desenvolvimentos de
maior valor.
Esse olhar da indústria para os balcões internos abriu frentes em regiões
onde o consumo per capita era ainda
mais inexpressivo. Diversas empresas
do setor dos mais variados portes, por
exemplo, iniciaram na última década
uma corrida ao Nordeste brasileiro.
Apesar de uma certa acomodação no
setor de balas, caramelos e derivados
ter saído de cena desde meados da década passada, o declínio nas vendas do
setor se acentuou nos últimos três anos.
O cenário ao longo dos anos 2000 comprova que as indústrias do segmento vinham conseguindo superar gargalos nas
vendas domésticas, com investimentos
na modernização do parque de máquinas e apostas em linhas de maior valor
agregado. Essa mudança se materializou em itens de qualidade reconhecida
pelo consumidor e custos e preços em
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Sucos & Snacks
Sede de crescer
Menos marcas nas gôndolas
conseguiram ordenar a distribuição da categoria de bebidas
não alcoólicas em função do
consumo, rentabilizando um negócio que não para de crescer.
Foto recente do segmento, em
clic da consultoria Nielsen, capta a categoria de sucos prontos
para beber (SPB) com avanço de Sucos avanço menor em volume e maior em valor.
14,6% em volume e 21,7% em valor. perfil mais regional. Com o avanço do
Já o reduto de refrescos em pó, cuja consumo e distribuição, impôs-se um
penetração nos lares atinge a faixa enxugamento, com redução drástica
de 80-90%, segundo a mesma fonte, na oferta geral do setor, como decorcresce na faixa de 2% em volume e rência de um acirramento na disputa
algo em torno de 8% em valor. Havia que tirou das prateleiras as marcas de
dez anos, dezenas de marcas dis- qualidade baixa e custo e preço final
putam o reduto de bebidas em pó, menores. Continuar no negócio, exigiu
a maioria desdobrada de marcas de pesados investimentos para se mancandies, enquanto que, no mercado ter frente a players como Mondelez e
de sucos prontos, predominava um Ajinomoto, na cena de bebidas em pó
ou Coca-Cola, detentora das marcas
Mais e a Del Valle,
que assumiu a liderança da categoria
de SPB.
Puxada pela
PepsiCo, dona das
marcas campeãs
no segmento de
snacks, a indústria
investe pesado em
aprimoramentos de
matérias-primas e
ingredientes, além
de informação e
programas
para
reforçar a importância de dietas
equilibradas e hábitos de vida saudáveis. O intuito é
corresponder à expectativa criada no
flanco do consumo,
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Doce Revista Junho 2014
em decorrência da disseminação
de tendências como a de saúde
e bem-estar (health and wellness), que agita toda a indústria
de alimentos. A atual preocupação com transtornos alimentares
e surtos, como a de obesidade,
também intensifica a controvérsia sobre o consumo de snacks.
O estudo Salgadinhos Brasil, da
consultoria Mintel revela que, apesar
do avanço flagrante nas prateleiras, o
segmento de snacks saudáveis ainda
está longe de atingir o seu potencial
no país. Mas alheio aos esforços da
indústria para tornar mais saudáveis
as linhas de snacks, o consumo segue
uma rota sem desvios de ascensão.
Varredura da Nielsen no varejo nacional indica que o consumo de snacks
salgados no país cresce aproximadamente 4-5% ao ano. Pelas planilhas
da Euromonitor International, que
também audita a categoria, a demanda em volume descolou de sua referência em valores, mas ainda assim
acusa um salto acentuado em comparação com outros itens de compra
por impulso do setor de confectionery.
Com base nos últimos seis anos, período de forte amadurecimento no balcão doméstico, o consumo de snacks
doces e salgados saiu de 199.400 toneladas (t) em 2007 para estimadas
259.600 t, em 2012, cravando avanço
de 30% no período, captam os monitores da Euromonitor. Já em valores,
sinaliza a mesma fonte, a categoria
partiu de um faturamento de R$ 3,528
bilhões há sete anos para projetados
R$ 5,389 bilhões em 2013, acusando
alta em torno de 53%. Projeções da
consultoria preveem que, nos próximos cinco anos, o volume cresça para
344.700 toneladas, enquanto a receita deve saltar para R$ 8,832 bilhões.
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Candies
ponto de equilíbrio, conduzindo a uma
recomposição das margens do setor.
Enquanto os volumes foram paulatinamente diminuindo o ritmo, a receita foi
desenhando trajetória inversa.
Tanto do ponto de vista do produto em si como da comunicação de
marcas, a inovação é hoje em dia o
principal catalisador dos projetos de
expansão nas fábricas, desenvolvimentos e marketing. É assim que a
indústria de balas, drops e caramelos,
em particular, vem conseguindo superar a estagnação que até a última década persistia no setor. O cenário atual
mostra que as empresas do segmento,
incluindo gomas de mascar, chicles
de bola e derivados como pastilhas e
pirulitos, conseguiram sacudir a estabilidade nas vendas domésticas, com
a modernização do parque industrial
e, sobretudo, apostando em linhas de
maior valor. Esse quadro vale também
para os segmentos de sucos, refrescos
em pó e snacks (ver à pág. 14).
Com os investimentos feitos em
expansões, desenvolvimentos e inovações, os últimos quatro anos fecharam com produção acima de 500 mil
toneladas de candies, mostrando que
a indústria vem sustentando a trilha
do crescimento. Os aprimoramentos
no conceito e imagem dos produtos
balas e caramelos saem commodities e entram produtos de maior valor agregado.
refletiram diretamente na cena doméstica, ganhando maior impulsão com
o crescimento da demanda puxada
pelas classes de baixa renda, por sua
vez capitalizadas pelo crédito farto e
incremento no salário mínimo. Apesar
do consumo em segmentos como o de
balas, confeitos e derivados ser predominantemente por impulso, o ganho de
poder aquisitivo de uma fatia maior da
população afetou a intenção de compra. Itens que antes não faziam parte
do consumo entraram na lista, quando
essa massa teve seu poder de compra
aumentado.
Relatório da consultoria Euromonitor
International sobre o setor brasileiro de
balas e derivados indica que o varejo
doméstico saltou de um faturamento de
US$ 1,936 bilhão há cinco anos para
US$ 2,698 bilhões em 2013. Com base
nesses dados, a instituição estima que
esse mercado continue crescendo nos
próximos anos, totalizando vendas estimadas em US$ 3,271 bilhões em 2018.
Atualmente a demanda de itens sofisticados tem sido abastecida tanto por linhas fabricadas no Brasil como trazidas
do exterior. As importações, por sinal,
cresceram 40% em volume no perío-
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Junho 2014 Doce Revista
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Candies
candies demanda doméstica abastecida tanto por itens fabricados no país como por guloseimas importadas.
do mais crítico da virada no segmento,
entre 2007 e 2011, capta a consultoria
Mintel. Nesse mesmo período, o desembarque em valores triplicou, assinalando
mudanças no comportamento do consumidor, que está comprando produtos de
maior desembolso. Cerca de R$ 10 milhões em balas e derivados foram internados no Brasil em 2007, sendo que, em
2011, essa receita bateu em R$ 30 milhões. O preço médio por quilo da categoria também cresceu 23% nesse mes-
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Doce Revista Junho 2014
mo período, saltando de R$ 33,00 para
R$ 44,00. Apenas para comparação, os
dados da Mintel revelam que a categoria de chocolate seguiu a tendência com
20% de valorização (de R$ 22,00 a R$
26,00 o quilo), contra mais de 28% de
aumento no preço por quilo da ala de
biscoitos, que passou de R$ 7,00, em
2007, para R$ 9,00 em 2011. Estudo da
consultoria observa que os brasileiros
estão mais abertos a experiências com
sabores e produtos, especialmente os
consumidores da faixa de 16 a 24 anos.
De fato, 76% dos brasileiros desse grupo etário afirmam que gostam de provar
as inovações em balas, apura a Mintel.
Por outro lado, a gangorra dos preços
dos insumos abre margem para a indústria inovar na reformulação de produtos,
envolvendo o desenvolvimento de itens
com mais apelo ao sabor e outros diferenciais, pois há grande receptividade
por parte dos consumidores para adquirir essas novidades. •
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Biscoitos
Fornadas de
maior valor
Setor de biscoitos empreende migração de
itens básicos para linhas mais sofisticadas
Indústria de biscoitos brasil se mantém na segunda posição mundial, com produção na faixa de um milhão de toneladas.
T
runfo da ala nacional de guloseimas, o setor de biscoitos sobressai
na vice-liderança mundial, com
produção na faixa de um milhão de toneladas. Com esse volume estabilizado
nos últimos dez anos, o Brasil permanece atrás somente dos EUA, que despejam em torno de 1,5 milhão de toneladas
anuais, dimensiona a Associação Nacional da Indústria de Biscoitos (Anib). A instituição aglutina os principais fabricantes
nacionais de biscoitos, sendo que cerca
de 20 indústrias de maior porte desse
rol respondem por 70% do faturamento
geral da categoria. A produção brasileira
é movimentada por cerca de 580 indústrias, sendo quase a metade desse total
estabelecida no estado de São Paulo,
onde sobressaem as operações da Adria,
Arcor, Bauducco, Marilan, Mondelez e
Nestlé, empresas que se revezam na liderança desse mercado.
Apesar de também permanecer longe do seu potencial, o consumo per ca20
Doce Revista Junho 2014
pita de biscoitos no Brasil pulou, ao longo
da última década, de 3,8 quilos/habitante/ano para os atuais 6,3 quilos. No varejo da categoria, o período histórico dos
últimos anos demonstra que o mercado
de biscoitos acusou crescimento satisfatório, tanto em valores como em volume,
mas vem emitindo sinais de retenção no
consumo e queda no preço médio unitário, face ao avanço de pequenas marcas
e forte concorrência em preços.
A oferta nacional de biscoitos assinalou avanço de 1,7% no ano passado
em relação ao período anterior, totalizando 1,271 milhão de toneladas, volume equivalente a um faturamento de R$
7,91 bilhões (alta de 12,7% em relação
a 2012), captam as planilhas da Anib.
Além da migração do consumo para
produtos de maior valor agregado, houve também a pressão dos custos sobre
os produtos, a exemplo da farinha de
trigo. Considerando que esse insumo
representa aproximadamente 40% da
composição dos biscoitos em termos
de matéria-prima, o governo baixou em
junho de 2014 a alíquota de importação para o trigo. A medida deve ajudar
a conter as altas de preço da farinha
em um momento em que a Argentina,
principal fornecedor do Brasil, reduziu
os volumes embarcados.
Conforme projeção da consultoria
Euromonitor International, o varejo de
biscoitos deve seguir movimentando volumes na faixa de 1,2 milhão de toneladas nos próximos anos, atingindo receita
de R$ 9,1 bilhões até 2017. Segundo a
consultoria, a categoria de biscoitos representou isoladamente 26% dos “produtos de vendas por impulso e indulgência” em 2013. Essa cifra alcança 36%
somados os segmentos de snacks doces
e salgados. Sem dados consolidados do
primeiro semestre, a previsão da Anib
para 2014 é de uma expansão de 7% em
valor. Já os volumes podem crescer 3%
em relação a 2013, projeta a entidade. •
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Junho 2014 Doce Revista
21
Insumos
Paraíso dos ingredientes
Disponibilidade de matérias-primas estimula
investimentos, apesar da gangorra nos preços
Açúcar preços em recuperação no mercado interno.
C
eleiro em potencial da produção
global de alimentos, o Brasil segue imantando investimentos
pela fartura de matérias-primas básicas. Gargalos eventuais no suprimento
de itens como trigo e cacau têm sido
contornados por fontes no exterior e
abundância nos demais ingredientes.
Em açúcar, o país ostenta posição de
liderança mundial na produção e exportação. Essa riqueza em commodities e a autossuficiência em insumos
como xaropes de frutose, glicose,
ácido cítrico, estabilizantes, corantes, aromas e fragrâncias conferem
competitividade crescente ao menu
de produtos nacionais, com destaque
para o setor de chocolates, biscoitos
e confeitos (confectionery). No terreno agroindustrial, as culturas que em
22
Doce Revista Junho 2014
paralelo reabastecem a fabricação
desses itens também avançam. Atraídos por oportunidades nesse campo
fértil, grupos internacionais bancam
investimentos crescentes no país e o
ingresso de capitais nos últimos anos
transformou o perfil de diversas atividades, a exemplo do setor açucareiro.
Na condição de maior fonte do insumo, o Brasil polariza as atenções
dos grandes grupos investidores globais. A mais recente movimentação
no reduto consolidou a joint-venture
anunciada em março entre as gigantes Cargill e Coopersucar. Sem impor
restrições, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou
em julho de 2014 a aliança entre as
duas empresas para combinar suas
atividades globais de comercialização
de açúcar. A Copersucar reúne a produção de quase cem usinas de açúcar
no Brasil e é considerada a maior comercializadora de açúcar e etanol no
mundo. Uma das maiores companhias
globais de capital fechado – com receita de US$ 137 bilhões,140 mil funcionários e atuação em 65 países –,
a Cargill está presente nos principais
países produtores de açúcar ao redor
do mundo e, no Brasil, opera o Terminal de Exportação de Açúcar a Granel (Teag), no complexo portuário de
Santos (SP), em conjunto com outras
empresas. A joint-venture vai gerar
economias e ganhos de escala para as
empresas, que têm negócios complementares.
O setor açucareiro nacional movimenta cerca de R$ 60 bilhões anuwww.docerevista.com.br
ais, montante equivalente a 2% do
PIB (Produto Interno Bruto) ou 18%
da matriz energética do país, capta a
ProCana Brasil – Centro de Informações
Sucroenergéticas. Segundo a consultoria JOB Economia e Planejamento, o
setor vem enfrentando diversas dificuldades: o endividamento é elevado
e muitas unidades produtoras estão
sendo obrigadas a entrar com pedido
de recuperação judicial. Além do baixo
preço do açúcar no mercado externo,
é também responsável por esta situação a política de subsídios à gasolina,
promovida pelo governo federal, que
mantêm seus preços artificialmente
baixos, prejudicando assim a competitividade do etanol.
No mercado nacional de açúcar,
o início do ano registrou preços em
recuperação, que se sustentaram ao
longo do primeiro trimestre. A falta de
chuvas no Centro-Sul e eventuais consequências para a safra 2014/2015,
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cacau cotações em alta por conta de demanda aquecida nos países emergentes.
foram os principais motivos que levaram os preços a apresentarem recuperação. Os gráficos mostram o
comportamento dos preços do açúcar
demerara ao longo do primeiro semestre de 2014 (médias mensais de pre-
ços), tomando como base o primeiro
vencimento na Bolsa de Nova York e
os preços médios mensais negociados
em São Paulo (cor até 250 ICUMSA).
Além disso, a possibilidade de ocorrência do fenômeno meteorológico El
Junho 2014 Doce Revista
23
Insumos
Niño, no segundo semestre, afetando
a safra do Centro-Sul, contribuiu para
o movimento de alta de preços.
Reforçando esse ambiente positivo
para preços, ocorrido no primeiro trimestre, os fundos de investimentos,
que iniciaram o ano com posição líquida vendida no mercado internacional
de açúcar, encerraram o mês de março comprados em cerca de 172.000
lotes, equivalentes a um volume de
açúcar da ordem de 8,6 milhões de
toneladas.
Já no segundo trimestre, o cenário
para preços apresentou alterações. O
mercado interno acusou queda no período, devolvendo praticamente todo
o ganho registrado nos primeiros três
meses do ano. No mercado internacional foi observada uma busca por consolidação de preços, que oscilaram na
faixa de 17,00-17,60 cents/lb, considerando médias mensais.
Com clima favorável à moagem da
24
Doce Revista Junho 2014
Preços mensais de açúcar negociados no
Estado de São Paulo - R$/sc 50Kg (*)
Fonte: Job Economia e Planejamento
cana, a necessidade de caixa por parte
das usinas e também o fato do açúcar
do mercado interno ter sido a melhor
opção de comercialização da safra, os
preços locais não encontraram sustentação.
Cacau em alta
Análise da TH Consultoria e Estudos de Mercado reporta que, depois
de sofrer mais uma tentativa de correção dos preços para baixo, os mercados mundiais do cacau terminaram
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o último mês do primeiro semestre de
2014 novamente em alta, aproximando-se aos níveis elevados, em torno
de US$ 3,200, do terceiro trimestre
de 2011. Ao longo de uma ascensão
quase linear, que começou em junho
de 2013 e está completando um ano,
cada tentativa de derrubar os preços
acabou sendo frustrada por um novo
avanço.
Nos primeiros meses ainda havia
elementos fundamentais de peso para
justificar as altas. Os preços estavam
em níveis módicos e as previsões indicavam déficits substanciais, tanto
para a safra corrente quanto para as
safras futuras. Esse quadro, porém,
mudou nos últimos meses. A atual safra deve terminar com equilíbrio entre
produção e moagens ou, talvez, até
com um pequeno superávit e o mesmo poderá ocorrer com a safra de
2014/2015. Mesmo assim, os preços
continuam avançando.
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Mercado de futuros de açúcar NY - 1º venc.
Fonte: Job Economia e Planejamento
Firma-se cada vez mais a percepção que os preços altos estão aqui
para ficar. A indústria chocolateira nos
grandes países consumidores aumenta progressivamente os patamares
de preço em que retorna ao mercado
comprador e com isso limita todas as
iniciativas de baixa. Há indícios que o
consumo de chocolate, principalmente
nos mercados emergentes, está aumentando em ritmo maior que indicam
as estimativas do mercado. O stock
Junho 2014 Doce Revista
25
Insumos
Bolsa de Cacau de Nova York
Cotações de fechamento do contrato mais negociado
Fonte: TH Consultoria e Estudos de Mercado
ratio, relação entre estoques mundiais
e moagens, caiu para cerca de 37%,
nível mais baixo desde 1984/85, com
perspectivas de continuar em queda
na medida em que o equilíbrio entre
produção e moagens mantém os estoques inalterados, mas as moagens
continuam aumentando. E, finalmente,
um número crescente de altos dirigentes da indústria global adere à opinião
que os atuais preços altos para os produtores são necessários para garantir
a sustentabilidade da economia mundial do cacau.
Um dos reflexos da boa demanda é
a firmeza do ratio da manteiga de cacau, que avançou mais dois pontos de
2,68 para 2,70 x Bolsa de Nova York no
mercado spot norte-americano, apesar
da alta das cotações do cacau. Já o ratio do pó de cacau 10/12 continuou sofrendo os efeitos do excesso de oferta
e seguiu em queda de 0,68 x Bolsa NY
no final de maio para 0,66.
Contrastando com a pujança do
mercado mundial, o mercado interno
brasileiro sofre os efeitos da estagnação geral da nossa economia. Se-
aromas, corante e aditivos autossuficiência assegurada por fontes locais e potências globais.
26
Doce Revista Junho 2014
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Insumos
cana-de-açúcar cultura garante liderança do brasil no mercado mundial de açúcar.
gundo notícias da indústria, as vendas de chocolate da Páscoa foram as
mais fracas dos últimos anos. Embora
as moagens de cacau dos primeiros
cinco meses do ano ainda tivessem
registrado um modesto crescimento
em relação ao mesmo período do ano
passado, elas começaram a declinar.
O volume processado em maio, último
dado disponível, foi quase 18% inferior ao de janeiro e, segundo previsões do setor, deverá cair ainda mais
em junho.
Oferta cheirosa
A indústria processadora de cacau
no Brasil se concentra nas atividades
de companhias globais como as ame-
28
Doce Revista Junho 2014
ricanas Cargill e ADM Joanes e a suíça
Barry Callebaut. As exceções nesse
clube são a Indeca e a IBC (Indústria
Brasileira de Cacau), únicas empresas
de controle nacional do setor. Com unidades instaladas no estado da Bahia,
que detém cerca de 90% da moagem
nacional, essas múltis controlam juntas mais da metade do cacau processado no planeta, somadas todas as
operações espalhadas pelo globo.
O Brasil também conta com abastecimento confortável na ala de corantes, aromas e fragrâncias, com a
cobertura de fabricantes locais e do
exterior, entre os quais as maiores
potências globais dessas especialidades. Das grifes presentes no país,
sobressaem, por exemplo, as internacionais Cargill, Ingredion, IFF, Mane,
Tate&Lyle, Firmenich, Givaudan-Roure,
Robertet, Symrise, Takasago, Quest,
Danisco, Chr. Hansen, Kerry e Saporiti,
além das nacionais Duas Rodas, Vittaflavor, YSC, All Flavors e Proaroma,
entre outras. Esse quadro comporta
ainda distribuidoras e tradings que
abastecem a indústria de confeitos,
tais como a Domondo, Mastersense,
Pluriquímica, Doce Aroma, Organa,
Sweet Mix, Grasse, M.Cassab, Nutra
Max, Indukern, Labonathus e Vogler.
No flanco dos insumos especiais e
edulcorantes sobressaem a Ajinomoto, Gelita South América, Rousselot,
Nexira, Naturex e Beneo-Orafti. •
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Embalagens
Fimes que dão bilheteria
Com oferta farta e criativa, setor registra
momento de recuperação
BOPP filme de melhor performance em envoltórios de doces continua sendo o rei das gôndolas.
E
m contraste com o setor de
máquinas e equipamentos, a
ala de embalagens registra um
momento de recuperação, esboçado
desde o último ano. Segundo a Abre
(Associação Brasileira de Embalagem),
a indústria acusou crescimento de
1,41% em sua produção física no ano
de 2013. Os fabricantes de embalagens registraram receitas líquidas
de vendas de R$ 51,8 bilhões, um
aumento de aproximadamente 11%
em relação aos R$ 46,7 bilhões gerados no ano anterior. Para 2014, as
perspectivas são de um crescimento moderado na produção física, que
deve apresentar um incremento por
volta de 1,5%, crava a Abre. O setor
teve um duplo papel na construção do
ciclo virtuoso recente da indústria de
30
Doce Revista Junho 2014
confectionery. De um lado, contribuiu
para a dinamização da demanda doméstica, através de desenvolvimentos
e da expansão da oferta e, de outro,
assumiu o desafio de ampliar o seu
próprio potencial produtivo e de inovação, modernizar plantas, agregar
valor e consolidar empresas e grupos
econômicos.
Com fatia generosa da área alimentícia, o ramo de embalagens
flexíveis aposta no avanço tecnológico para desenvolver mais opções e
atender às novas demandas, especialmente oriundas da ascensão das
classes C e D, que promoveram um
salto na economia. Esse incremento
no consumo consolidou, por exemplo,
o uso de materiais como o polipropileno biorientado (BOPP), insumo-chave
em apresentações de chocolates,
biscoitos, confeitos, refrescos em pó
e snacks. Entre o consumidor e os fabricantes de guloseimas, as empresas
convertedoras se viram pressionadas
a encontrar soluções para quesitos
como vida de prateleira (shelf life)
adequada e alinhamento com conceitos sustentáveis, elevando as soluções adotadas a um novo patamar
tecnológico.
Com propriedades de barreira contra gases, oxigênio e umidade, além
de rigidez e resistência mecânica, o
BOPP continua sendo o rei das gôndolas. Substituto do celofane, o filme tem
utilização em várias aplicações, sendo
convertido em embalagens flexíveis
para impressão de arte pré-definida
e laminação com outros substratos. A
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aposta da indústria é a reinvenção do
material, com novos conceitos sendo
desenvolvidos a partir de avanços já
conquistados como, por exemplo, as
variantes de BOPP metalizado (usado
em embalagens de snacks) e perolizado (de uso corriqueiro em biscoitos).
Outra aposta que vem se consolidando na ala de flexíveis é o poliéster biorientado (Bopet), que sobressai
pela alta resistência térmica e mecânica, além de eficiente barreira, sendo
requisitado em embalagens do tipo
stand-up pouch e também como base
de laminação com algum outro polímero para embalar itens em pó, granulados e snacks e biscoitos finos, por
exemplo. No setor de candies o BOPP
já tem aplicação disseminada em
pirulitos do tipo plano (flat) e alguns
chocolates, enquanto o Bopet é mais
eficiente pela barreira de ar na parte
exterior e interior das embalagens.
Avanços tecnológicos permitiram
que o processo de fechamento das
embalagens ganhasse em qualidade
final, tanto em segurança quanto na
facilidade de abertura, a exemplo dos
fitilhos que, ao serem puxados, abrem
os produto, e das faixas pontilhadas
com a mesma função. Tais aprimoramentos têm possibilitado às empresas
trabalharem com aditivos ou plásticos
biodegradáveis, cada vez mais apontados como melhor alternativa para
substituir os tradicionais filmes flexíveis derivados do petróleo. Uma iniciativa recente parte do Laboratório
de Engenharia de Alimentos, do Departamento de Engenharia Química,
da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo (USP). A instituição desenvolveu uma embalagem biodegradável, formulada a partir de fécula de
mandioca e argila, e ainda acrescida
de óleo essencial de canela, que tem
ação antimicrobiana.
Apesar das diversas pesquisas e
ações nesse sentido, o plástico biodegradável ainda ocupa um espaço
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embalagens flexíves preferência do fabricante e do consumidor em todas as categorias de candies.
pequeno no universo dos polímeros e
nem de longe configura uma ameaça
às poliolefinas convencionais, principalmente em virtude do custo alto.
Mudanças no comportamento do consumidor, no entanto, tendem a cobrar
cada vez mais uma postura social e
sustentável dos fabricantes que, por
sua vez, devem
promover as mudanças rapidamente. Esse conceito
está sendo amadurecido e a tendência é a diminuição
do custo, tornando
esses
materiais
acessíveis.
Especialistas
estimam que uma
pessoa gasta cerca de 20 segundos
para decidir a compra de um produto,
tempo necessário
para visualizar e tocar a embalagem.
Nesse campo, a
crescente demanda por soluções
práticas,
fáceis
de abrir e fechar
e ainda com apelo visual movimenta o setor de embalagens e também
o de impressão gráfica. A novidade é
que agora precisa-se incluir na lista
de exigências a preocupação com o
descarte pós-consumo, ainda um dos
desafios da ala alimentícia. •
Junho 2014 Doce Revista
31
Equipamentos
de prontidão
Setor de máquinas mantém aposta
na retomada
interpack o estado da arte em máquinas e equipamentos de pré e pós-processamento de confeitos.
F
rustrante, como a derrota do Brasil na semifinal da Copa do Mundo, o crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto) no primeiro trimestre, de
0,2%, ficou aquém da expectativa que,
mesmo baixa, projetava um índice em
0,3%. Espelho desse cenário, o setor
de bens de capital, ao contrário do que
se previa, encerrou 2013 com queda
no valor total de suas vendas. Considerando o exercício um “ano perdido”,
a Associação Brasileira da Indústria
de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)
estimou o recuo em torno de 4%, em
termos nominais, em relação aos R$
80 bilhões do exercício anterior. No
primeiro quadrimestre deste ano, o
faturamento bruto do setor seguiu a
trajetória de queda, cravando baixa de
10,7% quando comparado com o mesmo período de 2013, totalizando R$
32
Doce Revista Junho 2014
22,5 bilhões. A indústria de máquinas
e equipamentos, entretanto, fechou o
mês de abril com faturamento bruto
real de R$ 6,078 bilhões, registrando
aumento de 5,1% em relação a março.
Mas na comparação com abril de 2013
esse faturamento bruto real recuou
14,5%, observa a Abimaq.
Com esse pano de fundo no mínimo
inquietante, dois megaeventos do setor
emplacaram relativo êxito no primeiro
semestre: a alemã Interpack, maior feira de embalagem do mundo, promovida
em maio, em Düsseldorf; e a Fispal Tecnologia, tradicional palco de negócios
e lançamentos das indústrias do setor,
este ano em sua 30.ª edição, realizada em junho em São Paulo. Montada a
cada três anos, a Interpack é também
a mostra número um global do setor
de máquinas para pré e pós-proces-
samento de confeitos (confectionery).
Neste ano, ela reuniu aproximadamente
2.700 expositores das áreas de alimentos, bebidas, doces, panificação e também bens de consumo não alimentícios
e serviços relacionados. Além de ser a
mais importante exposição mundial do
setor de equipamentos e embalagens,
a Interpack funciona como termômetro
para as projeções de vendas mundiais
de chocolates e candies nos próximos
anos. Segundo analistas, a edição deste
ano foi em parte influenciada pelas projeções positivas das vendas mundiais
de gêneros industrializados. Estimativas dos principais institutos de pesquisa indicam que o comércio mundial
de itens alimentícios embalados deve
crescer 25% até 2017.
Esse ambiente otimista, no entanto,
contrastou com o panorama geral veriwww.docerevista.com.br
ficado no Brasil em meio à realização
da Fispal Tecnologia, principal evento do
setor de máquinas e embalagens para
alimentos e bebidas do país. Embora
atravesse uma conjuntura econômica
pouco favorável, a cada edição o evento
tem confirmado que a ala nacional de
alimentos e bebidas vem se renovando
para atender a um novo perfil de consumidor. Com maior acesso à renda, esse
consumidor se tornou mais exigente e
quer praticidade e produtos de alta qualidade em diferentes momentos do seu
cotidiano. Trata-se de uma tendência
mundial, que deve se intensificar nos
próximos anos. Esse movimento social
tem impactado positivamente todos os
setores da indústria de alimentos e bebidas, com soluções que vão de embalagens e equipamentos multifuncionais
a produtos com apelo “sensorial” ou
ecologicamente corretos, enfatizados
nesta edição da Fispal. Conforme levantamento dos organizadores, a Fispal Tecnologia reuniu mais de duas mil
marcas de expositores e cerca de 60
mil visitantes compradores passaram
pelo pavilhão de exposições.
As tecnologias e máquinas para
a produção de chocolate dominaram
cerca de 60% da ala de sistemas e linhas para processamento da Interpack,
cabendo os restantes 40% aos equipamentos para confeitos. No geral, o
domínio territorial na feira foi bastante
equilibrado, com algo em torno de um
terço da feira para cada um dos prin-
www.docerevista.com.br
cipais setores presentes
(máquinas para embalagens, materiais e insumos para embalagens e
linhas e conjuntos para
processamento de confectionery). Um dos pontos altos, principalmente
para o setor brasileiro,
foi a apresentação da
brasileira JAF Inox como
o mais recente membro
da corporação holandesa Royal DuyvisWiener
(RDW).
Referência em linhas
para processamento
do chamado choco- JAF Inox conjunto compacto foi atração na Interpack.
late gourmet ou premium, desde a torra e prensagem do e já está produzindo o primeiro equipagrão de cacau até o refino da massa, a mento dessa série no país. Nesse mesJAF Inox construiu nome na cena cho- mo compartimento de atuação da JAF,
colateira nacional e essa fama varou ou seja, de linhas compactas, flexíveis e
as fronteiras do país. Assim, em março com tecnologia similar a de plantas de
passado, a empresa se juntou ao grupo médio e grande porte, sobressaíram na
RDW, blue chip global em instalações Interpack concorrentes da RDW, como
completas para cacau e chocolate e a o grupo alemão Probat. Especialista em
avant-première mundial dessa nova linhas de torra e moagem de grãos de
configuração aconteceu na Interpack. O café e cacau, a empresa adquiriu as
interesse do público recaiu principal- grifes Petzholdt-Heidenauer, McIntyre
mente na exposição da linha bean to e Beetz e apresentou soluções de alta
bar compacta de 500 quilos/hora da in- tecnologia para médias produções de
dústria sediada em Tambaú (SP). Assim chocolate. Ilustrou uma tendência que
que foi batido o martelo da fusão, a JAF permeou diversos estandes de grandes
acionou o projeto de nacionalização da nomes na indústria global de máquinas,
linha de moinhos de esferas da Wiener como a belga Hacos, a suíça Avema e as
para batches de duas toneladas (t)/hora alemãs Bosch e Sollich, entre outras. •
Junho 2014 Doce Revista
33
Relação de Fabricantes
INGREDIENTES
Acessulfame de potássio
Doce Aroma
Nutramax
Nutrichem
Vogler Ingredients
Ácido acético
Doce Aroma
Nutrichem
Ácido ascórbico e sais
Doce Aroma
MCassab
Nutramax
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Ácido cítrico
Aboissa
Doce Aroma
Labonathus
MCassab
Metachem
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Ácido fosfórico
Aboissa
Doce Aroma
MCassab
Nutrichem
Ácido fumárico
Doce Aroma
Labonathus
Metachem
Nutramax
Nutrichem
Proaroma
Ácido isoascórbico
ou eritórbico e sais
Doce Aroma
MCassab
Nutrichem
Ácido lático
Doce Aroma
MCassab
Nutrichem
Vogler Ingredients
Ácido málico
Doce Aroma
Labonathus
MCassab
Nutrichem
Vogler Ingredients
Ácido propiônico
Doce Aroma
Nutramax
Ácido sórbico e seus sais
de sódio, potássio e cálcio
Doce Aroma
MCassab
Metachem
Nutramax
Vogler Ingredients
Ácido tartárico
Doce Aroma
34
Labonathus
MCassab
Nutrichem
Vogler Ingredients
Açúcar
Nutrichem
Açúcar de confeiteiro
Granus
Mavalério
Nutrichem
Açúcar líquido invertido
Nutrichem
Adoçante
Doce Aroma
Döhler
IFF Essências
Ingredion Brasil
Nutramax
Vogler Ingredients
Agar Agar
Vogler Ingredients
Alginatos
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Amido
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Metachem
Nutrichem
Vogler Ingredients
Amido ( Farinha, xarope,
proteínas, concentrados
e farelos de arroz )
Doce Aroma
Nutrichem
Vogler Ingredients
Aromas naturais
Aromax
Doce Aroma
Döhler
IFF Essências
Naturex
Proaroma
Saporiti do Brasil
Symrise
Vogler Ingredients
Nutramax
Nutrichem
Vogler Ingredients
Ingredion Brasil
Labonathus
MCassab
CMC
Doce Aroma
Metachem
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Dextrose
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Nutramax
Vogler Ingredients
Aspartame
Doce Aroma
Labonathus
MCassab
Vogler Ingredients
Colágeno – Peptídios/
Hidrolisado
Rousselot
Dióxido de titânio
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Conservantes
Doce Aroma
MCassab
Metachem
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
EDTA (ácido dissódico)
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Base para goma
de mascar
Proaroma
Nutramax
Benzoato de sódio
Aboissa
Doce Aroma
MCassab
Metachem
Nutramax
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Bicarbonato de amônia
Aboissa
Doce Aroma
Nutrichem
Bicarbonato de sódio
Aboissa
Doce Aroma
MCassab
Nutrichem
Butil hidroxianisol (BHA)
Doce Aroma
MCassab
Vogler Ingredients
Amido modificado
Aboissa
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Metachem
Nutrichem
Vogler Ingredients
Butil hidroxitolueno (BHT)
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Cacau em pó alcalinizado
Barry Callebaut
Doce Aroma
Mavalério
Antioxidantes
Doce Aroma
Naturex
Nexira
Nutramax
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Cacau em pó comum
Barry Callebaut
Doce Aroma
Aromas artificiais
Arcolor (Arco Iris)
Aromax
Doce Aroma
Döhler
IFF Essências
Proaroma
Saporiti do Brasil
Symrise
Vogler Ingredients
Doce Revista Junho 2014
Cacau em pó preto
Barry Callebaut
Doce Aroma
Carbonatos (Cálcio,
Potássio e Sódio)
Doce Aroma
Nutrichem
Chocolate
Barry Callebaut
Granus
Mavalério
Ciclamato de sódio
Doce Aroma
Corante caramelo
Aromax
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Proaroma
Saporiti do Brasil
Tebaracc
Vogler Ingredients
Corante caramelo em pó
Aromax
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Proaroma
Vogler Ingredients
Corante caramelo líquido
Arcolor (Arco Iris)
Aromax
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Proaroma
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Corantes artificiais
Arcolor (Arco Iris)
Aromax
Doce Aroma
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Corantes inorgânicos
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Corantes naturais
Aromax
Chr. Hansen
Doce Aroma
Döhler
Ingredion Brasil
Metachem
Naturex
Proaroma
Saporiti do Brasil
Tebaracc
Vogler Ingredients
Cremor de tártaro
Doce Aroma
Dextrina
Doce Aroma
EDTA (cálcico e dissódico)
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Edulcorante
Doce Aroma
Döhler
Ingredion Brasil
Labonathus
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Emulsificantes
Arcolor (Arco Iris)
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Nexira
Nutramax
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Enzimas
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Espessantes
Doce Aroma
MCassab
Metachem
Nexira
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Esteviosídeo
Döhler
Ingredion Brasil
Nutramax
Vogler Ingredients
Etil vanilina
Doce Aroma
IFF Essências
Vogler Ingredients
Farinha de soja
Nutrichem
Fermento químico
Arcolor (Arco Iris)
Doce Aroma
Fibras
Ingredion Brasil
Labonathus
Metachem
Naturex
Nexira
Nutramax
Vogler Ingredients
Frutas em pó
IFF Essências
Naturex
Nexira
Frutose
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Nutramax
Vogler Ingredients
Gelatina
Doce Aroma
Rousselot
Vogler Ingredients
Glucose
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Vogler Ingredients
Glúten
Doce Aroma
Labonathus
Metachem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Goma acácia (Arábica)
Doce Aroma
Metachem
Nexira
Vogler Ingredients
Goma carragena
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Goma guar
Doce Aroma
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Extrato de malte
Doce Aroma
Döhler
IFF Essências
Metachem
Saporiti do Brasil
Goma xantana
Aboissa
Doce Aroma
MCassab
Nexira
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Extrato natural
de baunilha
IFF Essências
Vogler Ingredients
Gordura vegetal
hidrogenada
Comarplast Aditivos
Vogler Ingredients
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Hidróxido de sódio
Doce Aroma
Nutrichem
Vogler Ingredients
Isomalte
Doce Aroma
Nutramax
Lactose
Doce Aroma
Lecitina natural de soja
Aboissa
Doce Aroma
Nutrichem
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Leite em pó desnatado
Doce Aroma
Nutrichem
Leite em pó integral
Doce Aroma
Nutrichem
Maltitol
Aboissa
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Nutramax
Vogler Ingredients
Malto-dextrina
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Nutramax
Vogler Ingredients
Maltose
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Manitol
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Labonathus
Manteiga de
cacau comum
Barry Callebaut
Doce Aroma
Nutrichem
Manteiga de cacau
desodorizada
Barry Callebaut
Doce Aroma
Nutrichem
Massa de cacau
(ou liquor)
Barry Callebaut
Doce Aroma
Nutrichem
Menta
Doce Aroma
IFF Essências
Vogler Ingredients
Mentol
Doce Aroma
IFF Essências
Labonathus
Vogler Ingredients
Misturas de vitaminas
e minerais
MCassab
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Mono e diglicerídeos
de ácidos graxos
Comarplast Aditivos
Doce Aroma
Nutrichem
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Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Pectina
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Pirofosfato ácido
de sódios
Doce Aroma
Labonathus
MCassab
PGPR
Comarplast Aditivos
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Polisorbato 80
Doce Aroma
MCassab
Polpa desidratada
Doce Aroma
Proaroma
Vogler Ingredients
Propileno Glicol
Doce Aroma
MCassab
Vogler Ingredients
Propionato de cálcio,
sódio ou potássio
Doce Aroma
MCassab
Metachem
Nutramax
Saporiti do Brasil
Vogler Ingredients
Sacarina sódica
Aboissa
Doce Aroma
MCassab
Nutramax
Vogler Ingredients
Sal - Substitutos
IFF Essencias
Nutramax
Sorbitol
Aboissa
Doce Aroma
Labonathus
MCassab
Nutramax
Vogler Ingredients
Sucralose
Doce Aroma
MCassab
Nutramax
Vogler Ingredients
TBHQ (tércio butil
hidroxiquinona)
Doce Aroma
Vogler Ingredients
Turvadores de bebidas
Doce Aroma
Döhler
Nexira
Saporiti do Brasil
Vanilina
Doce Aroma
IFF Essências
Symrise
Vogler Ingredients
Vitaminas
Doce Aroma
MCassab
Vogler Ingredients
Xarope de glucose
de alta maltose
Doce Aroma
Ingredion Brasil
Nutrichem
Vogler Ingredients
Filme de Polietileno
de Alta Densidade
Pomerplast
Xilitol
Ingredion Brasil
Labonathus
Nutramax
Filme de Polietileno
de Baixa Densidade
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
EMBALAGENS
Flexíveis
Filme - convertedores
Polymark
Rioplastic
Filme - fabricantes
Arima
Bandeirante
Betapack
Big Mark
Brilho
Canguru
CBS
Celocorte
Cepalgo
Ciaplast
Converplast
Copobras
Cristal
CRP
Diadema
Ecobrasil
Eldorado
Emflex
Emoplas
Epema
Esper
FFS
Grati
Lamine
Macroplastic
Meneplast
Métta
Packfilm
Packseven
Plasc
Plasdil
Plasfan
Polo Films
Polymark
Pomerplast
Refiate
Segplast
Filme BOPP metalizado
Limer-Cart
Polo Films
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Filme BOPP-Polietileno
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Filme de celofane
Alimec
Limer-Cart
Polymark
Filme de polietileno
metalizado
Polymark
Pomerplast
Filme de polipropileno
biorientado (BOPP)
Alimec
Limer-Cart
Polo Films
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Filme de polipropileno
cast (BOPP)
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Filme BOPP Metalizado
Limer-Cart
Polo Films
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Filmes para Páscoa
Polo Films
Polymark
Pomerplast
Equipamentos para
confecção de snacks
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Spraying Systems
Extrusoras
Alphaquip
Brasia
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Macfare
Perpack
Fornos para biscoitos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Laminadoras
Alphaquip
CCLima
Komatec
Máquinas de corte
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Máquinas para
biscoitos e bolachas
Alphaquip
Campak Brasil
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Spraying Systems
Saco de polietileno
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Misturadores batedores
Alphaquip
CCLima
Komatec
Zeppelin
Saquinhos
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Moinho de açúcar
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Rígidas de Plástico
Potes plásticos / display
Rioplastic
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Para biscoitos e
bolachas
Balanças-células
de carga
Alem Mar
Alphaquip
Komatec
Perpack
Zeppelin
Balanças-Check-Weigher
Alphaquip
Komatec
Filme de poliéster
Limer-Cart
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Cilindro estampador
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Filme de poliéster
metalizado
Limer-Cart
Polymark
Pomerplast
Rioplastic
Depositadoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Perpack
Filme de poliésterpolietileno
Pomerplast
Rioplastic
Detetores de metais
Alphaquip
Fortress Technology
Zeppelin
Tanques para gordura
Alphaquip
CCLima
Zeppelin
Para embalagem
Corte e embalagem
dobrada
Alphaquip
Brasia
Komatec
Macfare
Perpack
Corte e embalagem torção
Alphaquip
Brasia
Komatec
Macfare
Perpack
De barras
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
De bombons
Alphaquip
Brasia
Komatec
Macfare
Perpack
De caixas de cartolina
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
De chicles
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Macfare
De pirulitos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Macfare
Moldadoras
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
De tabletes
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Macfare
Perpack
Peças em geral
Alphaquip
Peneiras vibratórias
Alem Mar
Alphaquip
Zeppelin
Envelope
Carlos A. Wanderley e Filhos
Macfare
Perpack
Recheadeiras
Alphaquip
Komatec
Perpack
Formação, enchimento e
selagem de saquinhos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Roller p/ massas
Alphaquip
Komatec
Protective
Gomas de mascar
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Macfare
Separadores
magnéticos, ímãs
Alphaquip
Zeppelin
Silos p/
acondicionamento
de açúcar
Alphaquip
Zeppelin
Silos p/ farinha de trigo
Alphaquip
Zeppelin
Individual Flow Pack
Alphaquip
Brasia
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Squema
Junho 2014 Doce Revista
35
Relação de Fabricantes
Multi Flow Pack
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Squema
Pesagem eletrônica,
formação, enchimento e
selagem de saquinhos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Portafólio
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Perpack
Sachet
Alphaquip
Brasia
Carlos A. Wanderley e Filhos
Perpack
Sachet em pé
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Perpack
Seladoras manuais
Alphaquip
Perpack
Shrink
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Perpack
Torção dupla
Alphaquip
Brasia
Komatec
Macfare
Perpack
Torção única
Alphaquip
Brasia
Komatec
Macfare
Perpack
Para goma de
mascar e confeitos
Balanças - Check Weigher
Alphaquip
Komatec
Balanças-células
de carga
Alem Mar
Alphaquip
Komatec
Zeppelin
Câmaras de secagem
Alem Mar
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Perpack
Cozinhadores contínuos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Cozinhadores para
balas de gomas
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Detetores de metais
Alphaquip
Fortress Technology
Zeppelin
36
Drageadoras de esteira
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Protective
Drageadoras em aço inox
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Extrusoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Perpack
Semco
Máquinas para
gomas de mascar
Alphaquip
Campak Brasil
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Macfare
Protective
Máquinas para lentilhas
Alphaquip
Campak Brasil
CCLima
Komatec
Perpack
Máquinas para Mogul
Alphaquip
Komatec
Perpack
Misturadores
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Perpack
Zeppelin
Moinho de açúcar
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Peneiras vibratórias
Alem Mar
Alphaquip
Zeppelin
Separadores
magnéticos, ímãs
Alphaquip
Zeppelin
Tachos cozinhadores
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Tanques
Alphaquip
CCLima
Perpack
Zeppelin
Túneis de resfriamento
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Para pós, bebidas
e refrescos
Balanças - células
de carga
Alem Mar
Alphaquip
Komatec
Zeppelin
Doce Revista Junho 2014
Balanças
Check-Weigher
Alphaquip
Komatec
Detetores de metais
Alphaquip
Fortress Technology
Zeppelin
Bombas de vácuo
pneumáticas
Alphaquip
Zeppelin
Extrusoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Perpack
Protective
Formadoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Macfare
Perpack
Empacotadoras
verticais para pós
Alphaquip
Komatec
Envasadoras para líquidos
Alphaquip
Brasia
Carlos A. Wanderley e Filhos
Macfare
Envasadoras para pós
Alphaquip
Brasia
Campak Brasil
Macfare
Misturadores para pós
Alphaquip
CCLima
Zeppelin
Moinhos de açúcar
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Peneiras vibratórias
Alem Mar
Alphaquip
Zeppelin
Separadores
magnéticos/imãs
Alphaquip
Zeppelin
Silos para
acondicionamento
de açúcar
Alphaquip
Zeppelin
Para processo de
balas e caramelos
Aeradores
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Semco
Balanças - Check Weigher
Alphaquip
Komatec
Balanças-células
de carga
Alem Mar
Alphaquip
Perpack
Zeppelin
Batedores
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Protective
Cozinhadores contínuos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Cozinhadores
para caramelo
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Formadoras/
Recheadoras de centro
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Macfare
Perpack
Laminadoras
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Máquinas depositadoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
CCLima
Komatec
Perpack
Máquinas estampadoras
de balas
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Máquinas para cortar e
embrulhar caramelos
Alphaquip
Komatec
Máquinas para crocantes
Alphaquip
CCLima
Komatec
Máquinas para pastilhas/
comprimidos
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Máquinas para pirulitos
Alphaquip
Misturadores
Alphaquip
CCLima
Perpack
Semco
Zeppelin
Moinhos de açúcar
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Separadores
magnéticos, ímãs
Alphaquip
Zeppelin
Tanques
Alphaquip
CCLima
Perpack
Zeppelin
Trefiladoras
Alphaquip
Carlos A. Wanderley e Filhos
Komatec
Perpack
Túnel de resfriamento
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Para processo de
cacau
Balanças-células
de carga
Alem Mar
Alphaquip
Komatec
Zeppelin
Balanças-Check-Weigher
Alphaquip
Komatec
Bombas lóbulo
Alphaquip
Netzsch
Classificador de
amêndoas
Alphaquip
Komatec
Equipamento para
limpeza de amêndoas
de cacau
Alphaquip
Komatec
Moinho para torta
de cacau
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Moinhos de bola
Alem Mar
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Peneiras vibratórias
Alem Mar
Alphaquip
Zeppelin
Prensa para extração
de manteiga de cacau
Alphaquip
Refinadeira de liquor
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Tanques inox,
encamisados e com
mexedor para estocagem
de liquor de cacau
Alphaquip
CCLima
Zeppelin
Temperadeira
Alphaquip
CCLima
Komatec
Torrador de amêndoas
Alphaquip
Komatec
Torrador de liquor
Alphaquip
Komatec
Torrador de nibs
Alphaquip
Komatec
Transportadoras a
vácuo de pós e grãos
Alphaquip
Zeppelin
Túneis de resfriamento
para liquor
Alphaquip
CCLima
Produtiva Esteiras
Para processo
de chocolates e
bombons
Aeradores
Alphaquip
Komatec
Perpack
Semco
Balanças-células de
carga
Alem Mar
Alphaquip
Perpack
Zeppelin
Balanças-Check-Weigher
Alphaquip
Komatec
Bombas centrífugas
Alphaquip
Perpack
Bombas de lóbulo
Alphaquip
CCLima
Netzsch
Perpack
Bombas mono
Alphaquip
CCLima
Netzsch
Perpack
Centrífuga planetária
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Perpack
Cilindros de resfriamento
para massas
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Cobrideiras
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Conchas
Alphaquip
Komatec
Netzsch
Datadores
Alphaquip
Decoradores
Alphaquip
CCLima
Depositadoras de nozes
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Derretedores
Alphaquip
CCLima
Netzsch
Perpack
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Detetores de metais
Alphaquip
Fortress Technology
Zeppelin
Esteiras transportadoras
Alphaquip
CCLima
Perpack
Produtiva Esteiras
Zeppelin
Extrusoras
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Kakau Design
Perpack
Guilhotinas
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Zeppelin
Injetoras de chocolate/creme
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Perpack
Spraying Systems
Facas rotativas
Alphaquip
CCLima
Komatec
Netzsch
Perpack
Máquinas para chocolate
granulado
Alphaquip
CCLima
Komatec
Perpack
Formadoras
Alphaquip
CCLima
Perpack
Mesas de inox
Alphaquip
CCLima
Perpack
Formas
Alphaquip
Bigsur
Gramado Injetados
Misturadores
Alphaquip
CCLima
Komatec
Netzsch
Perpack
Protective
Semco
Zeppelin
Tanques com agitadores
Alphaquip
CCLima
Perpack
Zeppelin
Sabão líquido para as mãos
Gota Limpa Produtos de Limpeza
Moldadoras de moedas
de chocolate
Alphaquip
CCLima
Perpack
Temperadeiras
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Perpack
Túneis de resfriamento
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Komatec
Perpack
Produtiva Esteiras
Balcões expositores
DTP Comunicação
Moldadoras One Shot
Alphaquip
Bigsur
Macfare
Perpack
Protective
Moldadoras para bombons
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Macfare
Perpack
Protective
Moldadoras para tabletes
Alphaquip
Bigsur
CCLima
Perpack
Protective
Para processo
de pipocas MATERIAL
PROMOCIONAL
Displays Expositores
DTP Comunicação
Etiquetas adesivas
DTP Comunicação
Figurinhas Adesivas
Tatuagem Mania
Gôndolas expositoras
DTP Comunicação
Equipamento para confecção
de pipoca doce.
Alphaquip
Protective
Material para ponto
de venda (design)
DTP Comunicação
HIGIENE, LIMPEZA
SANITIZAÇÃO E
SEGURANÇA
Tatuagens Temporárias
Tatuagem Mania
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Gota Limpa Produtos de Limpeza
Testeira para prateleira
de supermercados
DTP Comunicação
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Junho 2014 Doce Revista
37
Relação de Endereços
Aboissa Óleos Vegetais
(11)3353-3035
[email protected]
www.aboissa.com.br
CBS
(11) 2148-7200
[email protected]
www.cbselos.com.br
Emoplas
(11) 2296-8799
[email protected]
www.emoplas.com.br
Macroplastic
(41) 3021-2525
[email protected]
www.macroplastic.com.br
Pomerplast
(47)3387-7900
[email protected]
www.pomerplast.com.br
Alem Mar
(11) 3229-8344
[email protected]
www.alemmar.com.br
C.C.Lima
(19) 3456 1030
[email protected]
www.cclima.com.br
Esper
(19) 3459-5000
[email protected]
www.esper.com.br
MCassab
(11) 2162 7788
[email protected]
www.mcassab.com.br
Proarama
(11) 4061-4000
[email protected]
www.proaroma.com.br
Alimec
(85) 3491-3446 [email protected]
www.alimec.com.br
Celocorte
(11) 4156-8822
[email protected]
www.celocorteembalagens.com.br
Epema
(16) 3301-0100
[email protected]
www.epema.com.br
Meneplast
(11) 5631-4454
[email protected]
www.meneplast.com.br
Alphaquip
(11) 4163-3322
[email protected]
www.alphaquip.com.br
Cepalgo
(62) 4006-8400
[email protected]
www.cepalgo.com.br
Metachem
(11) 3823-8770
[email protected]
www.metachem.com.br
Arcólor
(11) 2191-2444
[email protected]
www.arcolor.com.br
Chr. Hansen
(19) 3881-8300
[email protected]
www.chr-hansen.com
FFS
(51) 3471-5565
[email protected]
www.ffsfilmes.com.br
Fortress Technology
(11) 3641-6153
[email protected]
www.fortress-iis.com.br
Arima
(11) 4646-7430
[email protected]
www.arimanet.com.br
Ciaplast
(71) 3507-7500
[email protected]
www.ciaplast.com.br
Gramado Injetados Ltda
(54) 3286-3928
[email protected]
www.gramadoinjetados.com.br
Aromax (12) 3644-4100
[email protected] www.aromax.com.br
Comarplast Aditivos
(11) 5523-7611
[email protected]
www.comarplast.com.br
Granus
(51) 3345-1255
[email protected]
www.granus.com.br
Bandeirande
(11) 2436-3106
[email protected]
www.banfilme.com.br
Converplast
(11) 2462-1177
[email protected]
www.converplast.com.br
Grati
(11) 2106-1313
[email protected]
www.grati.com.br
Barry Callebaut
(11) 2123-7300
[email protected]
www.barry-callebaut.com
Copobras
(48) 3657-3000
[email protected]
www.grupocopobras.com.br
Gota Limpa
(51) 3754 0888
[email protected]
www.gotalimpa.com.br
Métta
(19) 3534-2567
[email protected]
Naturex
(11) 3939 2500
[email protected]
www.naturex.com
Netzsch
(47) 3387-7000
[email protected]
www.netzsch.com
Nexira
(11) 3803-7373
[email protected]
www.nexira.com
Nutramax
(17) 3522-1968
[email protected]
www.nutramax.com.br
Nutrichem
(11) 44088100
[email protected]
www.nutrichem.com.br
Produtiva Esteiras
(11) 2609-5063
[email protected]
www.produtivaesteiras.com.br
Protective
(11)2698-5365
[email protected]
www.protective.com.br
Rioplastic
(19)3682-8200
[email protected]
www.rioplastic.com.br
Refiate
(31) 3211-8700
[email protected]
www.refiate.com.br
Rousselot
(19) 3907-9090
[email protected]
www.rousselot.com
Saporiti do Brasil
(41) 3668-3542
[email protected]
www. gruposaporiti.com
Segplast
(11) 4645-0177
[email protected]
www.segplast.com.br
Cristal
(48) 3434-8000
[email protected]
www.cristalembalagens.com.br
IFF
(11) 4622-6000
[email protected]
www.iff.com
CRP
(11) 4199-5200
[email protected]
www.crpplasticos.com.br
Ingredion Brasil
(11) 5070-7835
[email protected]
sa.ingredion.com
Packfilm
(11) 3362-2033
[email protected]
www.packfilm.com.br
Diadema
(11) 4066-9000
[email protected]
www.embalagensdiadema.com.br
Mavalério
(11)4534-9277
[email protected]
www.mavalerio.com.br
Packseven
(19) 3861-7351
[email protected]
www.packseven.com.br
Doce Aroma
(54) 2633-3000
[email protected]
www.docearoma.com.br
Kakau Design
(51) 3541 7910
[email protected]
www.kakaudesign.com.br
Perpack
(11) 5533-9353
[email protected]
www.perpack.com.br
Döhler
(19) 2114-6000
[email protected]
www.doehler.com.br
Komatec
(11) 5071 2022
[email protected]
www.komatec.com.br
Plasc
(48) 2106-9900
[email protected]
www.plasc.com.br
DTP
(16) 33237955
[email protected]
www.dtponline.com.br
Labonathus (11) 3961-2078
[email protected]
www.labonathus.com.br
Plasdil
(37) 2101-6655
[email protected]
www.plasdil.com.br
CAM
(11) 2062 2263
[email protected]
www.campak.com.br
Ecobrasil
(21) 2672-9049
[email protected]
www.ecobrasilplasticos.com.br
Lamine
(11) 2446-2185
[email protected]
www.lamine.com.br
Plasfan
(11) 4668-7799
[email protected]
www.plasfan.com.br
Canguru
(48) 3461-9100
[email protected]
www.canguru.com.br
Eldorado
(11) 4199-4511
[email protected]
www.plasticoseldorado.com.br
Limer-Cart
(19) 3404-3900
[email protected]
www.limer-cart.com.br
Polo Films
(11) 3478-5950
[email protected]
www.polofilms.com.br
Vogler Ingredients
11 4393-4400
[email protected]
www.vogler.com.br
Carlos A. Wanderley e Filhos
(11) 3812-2577
[email protected]
www.carloswanderley.com.br
Emflex
(19) 3441-8931
[email protected]
www.emflex.com.br
Macfare
(19) 34322628
[email protected]
www.macfare.com.br
Polymark
(11) 4414-0555
[email protected]
www.polymarkdist.com.br
Zeppelin
(11) 4393-9400
[email protected]
www.zeppelin-la.com
Betapack
(21) 2691-4434
[email protected]
Big Mark
(11) 2211-5733
[email protected]
www.big-mark.com
Bigsur
(11)3045-7181
[email protected]
www.bigsur.com.br
Brasia
(11) 2292-9985
[email protected]
www.brasialtda.com.br
Brigadíssimo Doçaria
(11) 2893-0300
[email protected]
www.brigadissimo.com.br
Brilho
(19) 3935-6333
[email protected]
www.brilhoembalagens.com.br
38
Doce Revista Junho 2014
Semco
(11) 3576-2000
[email protected]
www.semcoequipamentos.com.br
Spraying Systems
(11) 2124-9500
[email protected]
www.spray.com.br
Squema
(011) 2408-5980
[email protected]
Symrise
(11) 4615 6900
[email protected]
www.symrise.com
Tatuagem Mania
(11)2466-5790
[email protected]
www.tatuagemmania.com.br
Tebracc
(11) 4648-6637 [email protected]
www.tebracc.com.br
www.docerevista.com.br

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