2006_02_27 - Jornal da Região Escola de Janas

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2006_02_27 - Jornal da Região Escola de Janas
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Série II Edição nº 23 Ano X 27 Fevereiro a 5 Março 06
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ESCOLAS NA
LISTA NEGRA
GOVERNO QUER FECHAR ESTABELECIMENTOS
COM POUCOS ALUNOS; AUTARQUIAS CONTESTAM
Rita Ribeiro está
separada
PÁGINA 3
realidade demográfica do concelho". "Sublinho o empenho pessoal que a ministra teve para um
conjunto de questões que lhe levei", refere o edil, certo de que as
escolas constantes na lista de negra
"não vão fechar".
Irreversível parece, contudo, o
encerramento da EB 1 de Janas, situação que o presidente da Junta de
Freguesia de São Martinho, Adriano Filipe, contesta, afirmando que
tal medida trará elevados custos de
transporte e alimentação. "Não entendo porque se quer fechar uma
escola bem equipada, com computadores, aquecimento e um
bom logradouro para recreio, todo vedado", disse. Para Adriano Filipe, o encerramento desta escola
vai contribuir para aumentar a desertificação que já se verifica naquela que é, em área, a sexta maior freguesia do concelho de Sintra.
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PÁGINA 4
Páginas 6 e 7
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O Ministério da Educação pretende encerrar todas as escolas básicas
com menos de vinte alunos e com
défices de aproveitamento escolar.
Em Sintra há, pelo menos, 12 equipamentos nessas condições, mas a
Câmara promete fazer tudo para
contrariar uma decisão que poderá
afectar a totalidade das freguesias
da zona norte do concelho. Fernando Seara já reuniu com a ministra
da Educação e garante que encontrou "total compreensão para a
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6 JR Sintra
27 FEVEREIRO a 5 MARÇO 2006
MEDIDA POLÉMICA
Escolas da zona rural
em risco de fechar
Freguesia de São Martinho quer evitar fim da EB1 de Janas
No próximo ano lectivo, o Governo conta encerrar mais de
1500 escolas do 1.º Ciclo em todo o país, elegendo para tal as
que têm poucos alunos ou estão em zonas isoladas. No concelho de Sintra há, pelo menos,
12 estabelecimentos de ensino
com estes requisitos e sobre os
quais ainda paira a hipótese de
fecho, segundo dados da Direcção Regional de Educação de
Lisboa (DREL). Estão neste caso as: EB1 Anços (16 alunos),
EB1/JI Albogas (13), EB1 Covas
de Ferro (10), EB1 Almornos
(15), EB1 Azoia (10), EB1 Colares (16), EB1/JI Morelinho (17),
EB1/JI Ral (14), EB1 Alvarinhos
(15), EB1 Arneiro dos Marinheiros (10), EB1 Godigana (10) e
EB1 Janas (14). Porém, nesta lista apresentada à Câmara de Sintra pelos responsáveis da
DREL só a Escola Básica de Janas tem dado como definitivo
o seu encerramento, uma vez
que a autarquia afirma ter conseguido travar os processos relativos aos restantes equipamentos. "Conseguimos fazer pres-
são junto do Ministério da
Educação, contrariando alguns dos argumentos apresentados, quanto ao número
de alunos e a um suposto índice de insucesso escolar. A
situação de Janas é diferente, uma vez que a DREL não
pretende levar em conta os
nossos argumentos. Assim,
a escola vai mesmo fechar e
os seus alunos serão transfe-
ridos para o Mucifal", explica o vereador de Educação,
Luís Patrício.
De resto, o fim anunciado
da EB1 de Janas está a deixar a
população local em polvorosa.
Temem os moradores que tal
medida seja "mais um contributo para o isolamento" daquela aldeia saloia, já de si "limitada no seu crescimento".
"Os naturais desta terra não
POPULAÇÃO DE JANAS
CONTESTA FECHO DA ESCOLA
podem construir habitações
porque isto é Parque Natural. Os seus filhos ou netos
vão ficar sem escola. O que
mais querem de nós?", questiona em tom exaltado um habitante local.
Junto dos pais dos 12 alunos
da escola, a indignação também é patente: "isto vai causar enormes transtornos.
Não há direito que nos tirem
o pouco que já temos. Por
acaso, o meu filho vai para o
2.º Ciclo, mas sei o que os outros pais vão enfrentar", refere Teresa Santos, moradora em
São Mamede. Anka Félix, mãe
de dois alunos, dos 2.º e 4.º
anos, também não esconde o
seu descontentamento: "quando soubemos ficámos desesperados. Não se justifica fechar esta escola por ter poucos alunos. Deviam era arranjar forma de cativar mais
crianças para esta zona, o
que não vai acontecer com esta medida", lamenta.
Surpreendido ficou, igualmente, o presidente da Junta
Na Escola de Janas há apenas uma professora para 12 alunos que frequentam
de Freguesia de São Martinho,
Adriano Filipe, uma vez que
apenas tomou conhecimento
da situação através do Jornal da
Região. "É uma falta de respeito ficar a saber de uma situação tão grave apenas porque sou contactado pelo JR.
Obviamente, vou lutar até à
exaustão para travar o encerramento desta escola. Não
podemos admitir que uma escola que tem todas as condições feche e que os seus alunos sejam transferidos para
uma freguesia vizinha, saben-
do nós que não há transportes regulares entre Janas e o
Mucifal", refere.
Entretanto, na última reunião pública da Câmara de Sintra, também o vereador da
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JR Sintra 7
27 FEVEREIRO a 5 MARÇO 2006
SENTIMENTOS FORTES
Fátima Lopes
Um novo perfume
No passado dia 21 de Fevereiro vivi uma experiência do
outro mundo. Estava no estúdio do programa, na Avenida Alvares Cabral, em Lisboa, quando, por volta das
9h30, comecei a sentir um
forte cheiro a gás. Ao fim de
dez minutos em contacto
com aquele cheiro, comecei
a sentir-me mal: vómitos, dores de cabeça e tonturas. A
situação foi de tal modo grave que fomos obrigados a
adiar o início do programa ‘Fátima’... Vários operadores de
câmara começaram também a sentir-se mal; algumas das pessoas que estavam no público, prestes a vomitar, tiveram de ser retiradas... A enfermaria tornou-se, pela primeira vez, insuficiente para responder às
queixas de tanta gente.
Na rua, à porta do estúdio decorriam obras para
substituição de tubagens.
Procurámos um responsável a quem pedir uma justificação e a quem pudessem
comunicar o que se estava
a passar. Não encontraram!
Estavam simplesmente os
funcionários de uma empresa contratada pela Lisboagás para realizar a empreitada, mas não havia ninguém
que desse a cara para assumir responsabilidades.
em simultâneo as aulas dos 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos do Ensino Básico
colas em nome do interesse
das crianças", sublinhou Sócrates, afirmando que existem "dados claros" que indicam que as
escolas com poucos alunos têm
mais insucesso escolar.
Também aqui o primeiro-ministro demonstrou "compreender" as queixas dos que atribuem às suas escolas "um valor
simbólico". "Eu sou de uma aldeia, eu compreendo bem esse sentimento, mas não podemos defender a aldeia à custa
dos interesses das crianças",
disse.
AQUELE CHEIRO
PROVOCOU VÓMITOS,
DORES DE CABEÇA
E TONTURAS,
MAS A LISBOAGÁS
DISSE QUE NÃO ERA
GÁS O QUE SENTÍAMOS
Como Pôncio Pilatos, a
Lisboagás lavou as mãos do
caso, dizendo que não era
gás o que sentíamos, apenas cheiro e que não advinha
nenhum mal ao mundo... afirmando não ter recebido nenhuma queixa. Seria o novo
perfume?
É pena que não tivessem
estado no estúdio. É pena
que não tenhamos sido informados das obras e potenciais
efeitos secundários – só os
bancos souberam da intervenção, vá-se lá saber porquê...
É pena que quem regista
as reclamações já tivesse
apagado a informação de
que a farmácia existente no
final da Alvares Cabral, junto
ao Rato, já num dos dias
das famosas obras, tivesse
fechado a porta por os seus
funcionários se terem sentido todos mal. Isto numa farmácia, dá que pensar…
Afinal não é só o pessoal
da televisão que é especialmente sensível!
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protestos decorrentes da competição entre freguesias e protestos de pais inquietos com a
forma como vão ser organizados os transportes e as refeições, mas, para o número de
encerramentos que se vão fazer, as contestações são poucas e localizadas", considerou.
Sobre o assunto também se
pronunciou José Sócrates. O primeiro-ministro voltou a sublinhar que o critério será "pedagógico e não económico". "O
nosso objectivo não é poupar
dinheiro. Vamos encerrar es-
Fora da mensalidade:
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CDU, Baptista Alves, se mostrou crítico face a esta situação,
considerando que a mesma
"não tem em vista o tão apregoado sucesso escolar, mas
apenas e só colocar em prática um projecto economicista
em que o Estado quer deixar
de assumir as funções sociais
que lhe cabem".
O anunciado fecho de várias
escolas tem provocado protestos um pouco por todo o país,
mas a polémica é desvalorizada
pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. "Há
Fomos para o ar com 22
minutos de atraso, depois
de um enorme esforço para
arejar os estúdios e com toda a gente ainda meio nauseada e com fortes dores de
cabeça... Como denunciámos o caso no programa,
passados alguns minutos já
tinham aparecido vários responsáveis junto à obra, mas
que se evaporaram quando
chegou uma equipa da SIC
para fazer uma reportagem.
2.º Serviço: Horário de funcionamento:
Segunda a Sexta: 20:00 até às 24:00; Sábados: 08:00 às 20:00
Este serviço tem por objectivo ficar com as crianças quando os pais tiverem
necessidade de jantar fora; ir às compras; ir a uma festa; etc.
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