Oídio da Roseira - Cascais Ambiente

Transcrição

Oídio da Roseira - Cascais Ambiente
PRAGAS & DOENÇAS
Oídio da Roseira
Sphaerotheca pannosa (Wallr.) Lév.
O oídio nas roseiras é causado pelo fungo Sphaerotheca pannosa (Wallr.) Lév. A maioria das variedades de roseiras é suscetível à
doença. Os danos provocados nas roseiras conduzem à redução do seu valor estético pela pouca produção de flores e de baixa
qualidade, e um menor crescimento da planta.
.3
1
BIOECOLOGIA
Todas as espécies de oídios necessitam de
tecido vivo para se desenvolver. No caso
das roseiras, o oídio hiberna nos gomos sob
a forma de micélio, ou nos ramos e caules
em estruturas de frutificação chamadas de
cleistotécios.
Na primavera o fungo penetra no
hospedeiro e começa a produzir em cadeia
um elevado numero de microesporos. Estes
esporos, chamados de conídios (fig.1), são
transportados pelo vento, água, insetos
e outros meios de proliferação, infetando
plantas saudáveis.
A temperatura de germinação dos esporos
varia entre 5 e 35°C sendo a temperatura
ótima de 22°C, com a humidade relativa
do ar entre os 23 e 99%. O ambiente
mais favorável à produção, dispersão e
germinação são ciclos seguidos de noites
frias e humidade do ar elevada com dias
quentes e humidade do ar mais baixa.
SINTOMAS
- Os novos rebentos brotam deformados,
subdesenvolvidos e cobertos com um pó
esbranquiçado;
- Pode impedir o desenvolvimento de novos
gomos e provocar a morte dos ápices;
- Na página superior das folhas observamse manchas irregulares e difusas, verde clara
a avermelhadas, surgindo rapidamente
o característico pó branco e denso (Fig.
2). Este pó branco é a estrutura do fungo
composta por micélio, conídios e esporos;
- As folhas novas crescem torcidas e
subdesenvolvidas, ficando cobertas pelo
fungo (Fig.3), ou ficam com manchas
Fig. 1. Conídios de Sphaerotheca pannosa observados ao
microscópio
Fig. 2. Roseira infetada
Fig. 3. Flores infetadas
.3
2
.3
3
CICLO DE VIDA
irregulares púrpuras, evoluem para tons
avermelhados, acastanhados, secam e
caiem prematuramente;
- As flores infetadas apresentam pétalas
descoloradas, com tamanho reduzido, e
cobertas com o fungo. Os botões florais não
abrem adequadamente e também podem
morrer prematuramente (Fig. 3 e 4);
- A desfolha, morte de ramos e não produção
de flor resulta numa queda acentuada no
valor estético da planta e na produção de
flor.
Fonte:
http://www.ipm.ucdavis.edu/PMG/PESTNOTES/pn7493.
html
http://ipm.illinois.edu/diseases/rpds/611.pdf
h t t p : //w w w. f o r e s t r y i m a g e s . o r g / b r o w s e /d e t a i l .
cfm?imgnum=2176099
MEIOS DE LUTA
- Evitar plantar em locais sombrios e
húmidos;
- Promover a circulação de ar;
- Não fertilizar em excesso;
- Remover ramos e folhas mortas do local;
- Podar ramos muito infetados e desinfetar
o material utilizado nas podas;
- Aplicar enxofre de forma preventiva (antes
de aparecer a doença);
- Aplicar fungicidas homologados para
tratamentos curativos.

Documentos relacionados

Oídio - AJAP

Oídio - AJAP obrigatório, cujo micélio se desenvolve no exterior dos tecidos verdes (folhas, pâmpanos, cachos), aos quais se fixa através de órgãos chupadores – os haustórios. São estes órgãos que penetram atra...

Leia mais

Pulgão dos loendros

Pulgão dos loendros Fig. 4. Loendro infestado onde seobserva a presença de fumagina Fig. 5. Predador de Aphis nerii

Leia mais

Oídio do trigo - Ciclo da doença

Oídio do trigo - Ciclo da doença A doença cresce em intensidade pelos ciclos secundários que se sucedem no cultivo, resultando no ataque de novas plantas e folhas e aumento da área foliar coberta com os sinais do fungo. A produção...

Leia mais