Doenças Crônicas – 2

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Doenças Crônicas – 2
Universidade de Cuiabá - Disciplina: Homeopatia
Profª Ivana Maria Póvoa Violante
DOENÇAS CRÔNICAS
Conceito:
São aquelas que tem início insignificante, imperceptível e alteram o organismo dinamicamente.
Provocam uma ação progressiva, contra a qual a Energia Vital só pode reagir imperfeita e
inutilmente, deixando-a crescer e aumentar até a destruição final do organismo. Não tem
tendência à cura espontânea.
Hahnemann as dividiu em:
1) Doenças artificiais ou medicamentosas
2) Enfermidades aparentes
3) Doenças crônicas naturais
1) Doenças artificiais ou medicamentosas: são aquelas provocadas pelo uso de medicamentos
por via sistêmica ou local, ou por procedimentos médicos. São as doenças iatrogênicas.
(Referidas § 74 do Organon):
“Entre as doenças crônicas, infelizmente, ainda devemos incluir as tão comumente
encontradas, produzidas artificialmente no tratamento alopático, pelo uso prolongado de
medicamentos heróicos violentos em doses fortes e progressivas, pelo abuso de calomelox,
sublimado corrosivo, ungüento de mercúrio, nitrato de prata, iodo, valeriana, casca de
chinchona e quinino, digital, ácido prússico, enxofre e ácido sulfúrico, purgantes, repetidas
sangrias vertendo rios de sangue, cautérios, sanguessugas, etc., pelo que a energia vital é às
vezes, demasiadamente afetada )por cada substância de maneira peculiar) de modo tal que, a
fim de conservar a vida, a despeito desses ataques atrozes e destrutivos, deve produzir uma
revolução no organismo, ou privando alguma de suas partes de sua irritabilidade e
sensibilidade, ou exaltando-as de modo excessivo, causando dilatação ou contração,
relaxamento ou endurecimento, ou mesmo destruição total de certas partes e desenvolvendo
alterações orgânicas falhas, aqui e ali, no interior e exterior do organismo (estropiando o corpo
interna ou externamente), a fim de preservar o organismo de completa destruição da vida pelos
ataques hostis e sempre renovados, por parte dessas forças destrutivas”.
2) Doenças aparentes: são aquelas provocadas por influências patógenas evitáveis, como o
uso prolongado de alimentos tóxicos, excessos ou privações de qualquer tipo, físicas ou
morais, moradia, insalubre, vida sedentária, etc. Enfim, são aquelas devidas a erros de higiene
geral e pelas quais são responsáveis não só os pacientes em si, mas também a sociedade em
geral e seus seguimentos em particular, como: o trabalho, a escola, os locais de laser, etc.
(Referidas § 77 do Organon):
“Os males impropriamente chamados crônicos são os contraídos pelas pessoas que se
expõem continuadamente a influências nocivas evitáveis; que se habituam a abusar de líquidos
ou alimentos nocivos; que se entregam a dissipações de muitos tipos, as quais prejudicam a
saúde; que se privam por muito tempo de coisas necessárias para sustento da vida; que
residem em locais insalubres, principalmente lugares pantanosos, que habitam em sótãos,
porões ou outras moradias fechadas; que se privam de exercício ou ar puro; que arruínam a
saúde forçando o corpo ou a mente; que vivem em constante preocupação, etc. Esses estados
de falta de saúde, que as pessoas contraem, desaparecem espontaneamente, desde que não
haja, latente no corpo, nenhum miasma crônico, com um método de vida mais sadio, não
podendo se chamadas de doenças crônicas”.
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3) Doenças crônicas naturais ou diáteses: são aquelas determinadas pelas predisposições ou
susceptibilidade mórbida do indivíduo, o que origina o desequilíbrio da força vital.
Segundo a concepção estabelecida por Hahnemann, não se considera o tempo para classificar
uma doença como crônica, mas leva-se em consideração o estudo do terreno do indivíduo com
suas predisposições mórbidas. Para ele são aquelas que tendem inexoravelmente a
acompanhar o paciente até a morte, se deixado à própria sorte sem um tratamento
Homeopático adequado, por mais que se corrijam as suas condições de vida.
(Referidas § 78 do Organon):
“As verdadeiras doenças crônicas naturais são oriundas de um miasma crônica, que, quando
entregues à própria sorte, e não combatidas pelo emprego de remédios específicos para elas,
continuam sempre aumentando e piorando, não obstante os melhores regimes mentais e
físicos e atormentam o paciente até o fim de sua vida com sofrimentos sempre crescentes.
Esses, exceto os produzidos por tratamentos médicos errôneos (§ 74), são os mais numerosos
e os maiores flagelos da raça humana; mesmo uma constituição física muito robusta, o modo
de vida mais normal e a energia mais vigorosa da força vital, são insuficientes para a sua
erradicação”.
A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS
Após o lançamento da obra “Tratado das Doenças Crônicas” Hahnemann lançou muita
confusão entre os homeopatas. Alguns aderiram sem pestanejar, outro se opuseram
francamente. Certamente, MIASMA é o mais controvertido de todos os temas da Homeopatia,
pois são muitas as idéias existentes a esse respeito. Em muitos momentos chega-se a admitir
que cada homeopata tem uma maneira própria de explicar e entender aquilo que realmente
essa teoria significa. Somente em um ponto quase todos estão de acordo, é no aceitar que, na
realidade, aquela condição existe, manifestando-se nos indivíduos, e que tem grande
importância no tratamento e cura das doenças crônicas.
Podemos aproveitar muito do conceito de doenças crônicas para os tratamentos atuais, sejam
por qual método for. Mais do que a mudança de palavras o que aconteceu foi a evolução dos
conceitos de miasma até modo reacional, passando por diátese.
MIASMA: conceito da época de Hahnemann – é a emanação dos pântanos, foi como ele
vislumbrou o micróbio antes deste ter sido descoberto.
DIÁTESE: “não é uma predisposição para certas doenças, nem um certo modo de as produzir,
não é também um grupo de doenças, é um comportamento geral do indivíduo, um conjunto de
tendências que existem no indivíduo sadio, e que caracterizam a personalidade física e
psíquica, e que se acham, em geral ampliadas no indivíduo doente” (MICHAUD, 1998)
MODO REACIONAL: vê a doença crônica como um meio de defesa de um organismo frente
ao meio.
Para Hahnemann, todas as doenças crônicas seriam conseqüências da ação de miasmas
anteriormente estabelecidos e não causadas diretamente pelos agentes infectantes tidos como
responsáveis pela manifestação patógena.
O que está bem definido é que antes da ação do agente infeccioso clássico, já existia uma
condição precedente, e que esta, na realidade, é o MIASMA propriamente dito. Tem como
causa algo precedente capaz de desestruturar a unidade orgânica, levando-a a apresentar um
grande número de sintomas.
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No § 80, Hahnamann diz: ”É somente depois da invasão do organismo inteiro pela infecção
interna, que, pelo elemento psórico, esses agente infeccioso eminentemente crônico, interno,
monstruoso, se revela”.
Este parágrafo deixa dúvida de Hahnemann se refere á uma causa externa que infecciona o
organismo ou se a uma causa interna.
O parágrafo 204 indica mais claramente que Hahnemann se refere a algo interno quando diz:
“Não se deve esquecer que antes mesmo do aparecimento das primeiras manifestações
vicariantes, tais como a erupção escabiosa para a psora, o cancro ou bubão para a sífilis, o
condiloma para s sicose, manifestações externas reveladoras da enfermidade interna que elas
inibem por um tempo, cada um desses miasmas já havia invadido o organismo e havia
infectado todas as suas partres.
A combinação desses dois parágrafos mostra que Hahnemann se refere a dois níveis
infecciosos; um essencial e outro circunstancial. Haveriam, portanto, dois agentes causais
infectantes: o causador e o desencadeador, portanto um que geraria a psora e um outro que
desencadearia as manifestações das moléstias. A infecção bacteriana, por exemplo, apenas
desencadearia o processo miasmático já estabelecido no organismo por uma infecção
precedente.
MIASMAS OU DOENÇAS CRÔNICAS VERDADEIRAS
Conceito:
Miasmas ou doenças crônicas verdadeiras são alterações da energia vital de caráter evolutivo
e crônico, que se manifestam por um conjunto determinado de sintomas e que não se curam
completamente a não ser por tratamento específico.
Infecção e Evolução Inicial
O início e a evolução desses estados crônicos se caracterizam por duas fases bem definidas: o
contágio ou infecção e a primeira lesão externa ou lesão primária. Entre esses momentos
facilmente verificáveis, há um período de latência. O primeiro momento, de infecção, é
instantâneo, se faz num único momento, quando ocorre o desequilíbrio da energia vital.
Classificação
Hahnemann classifica as doenças crônicas em três diferentes tipos:
PSORA – é mais comum das três, e à qual se relacionam os mais diferentes tipos de moléstias
SÍFILIS – dependente de infecção venérea e correspondente à moléstia única
SICOSE – dependente de infecção venérea e correspondente à moléstia única
Posteriormente foram descritos:
TUBERCULINISMO
CANCERISMO
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Hahnemann observou a existência de certos estados patológicos crônicos específicos cujos
sintomas clínicos respondiam a um tratamento homeopático, eram patologias de contágio e
preponderantemente sexuais, venéreas, e que levavam a alterações crônicas de caráter local e
geral. Estes são o miasma Syphilis, que sempre evoluiu para a moléstia sífilis e o miasma
Sycosis que sempre evoluiu para a moléstia gonorréia.
Também observou um outro grupo de doenças crônicas verdadeiras que corresponderia na
sua evolução a uma enorme variedade de moléstias, de contágio muito fácil e só
acidentalmente venéreo e ao qual corresponderia a um grupo específico de sintomas que
seriam determinantes do remédio mais indicado ao seu tratamento. Essa chamou de Psora, a
doença crônica que se apresenta praticamente por qualquer dos tipos de moléstias por nós
conhecidas, exceto aqueles dois específicos dos miasmas venéreos.
Tudo aquilo que se diz a respeito da teoria miasmática é apresentada como algo impossível ou,
no mínimo, difícil de ser entendido dentro de um raciocínio cartesiano. Mesmo os autores
menos metafísicos ainda assim não chegaram a expor uma teoria reacional que encontre
respaldo na fisiopatologia.
Certos autores procuram evidenciar para explicar e justificar as relações existentes entre os
sintomas miasmáticos e as reações fisiológicas. As evidências que surgiram, era a de que
todos os sintomas miasmáticos estavam enquadrados nos mecanismos atuais de cura, ou seja:
eliminação, neutralização, compensação e cicatrização, relacionados com sua localização;
portanto os miasmas seriam apenas sintomas oriundos de respostas de cura, agrupadas em
quatro
níveis
reacionais:
a) Eliminação ou centrifugação do agente morbígeno: são os exantemas, os vômitos,
diarréias, suores, alterações urinárias, catarros nasais, bronquiais, intestinais, neoplasias
superficiais.
b) Cicatrização: evidente no caos de feridas, traumatismos supurados ou não, lesões
infecciosas viscerais, de pele, de mucosa, etc., processos degenerativos.
c) Compensação: quando submetido a sobrecarga, o órgão reage com hiperfunção ou
hipertrofia. Ex: coração, pulmão, rim, fígado, mental (hipertrofia do ego, isto é, atitude de
superioridade agressiva compensando complexo de inferioridade).
d) Localização orgânica: a lesão local não é mais que uma etapa final de todo um processo
geral que se iniciou antes (no desequilíbrio da Força Vital) e do qual é apenas
conseqüência. Assim por exemplo, processos neoformativos, distróficos, degenerativos
etc. Assim as localizações podem ser de vários tipos:
•
•
•
•
•
com destruição de tecidos – úlceras cavernas (lesões supurados ou não);
neoformação ou hiperplasia benigna (isoladas) ou maligna (com tendência invasora)
com formas de cicatrizes fibrosas: fibrose hepática, nefroesclerose, aderências;
formação de substâncias estranhas: litíases
formação de derrames serosos, fibrinosos, sanguinolentos ou purulentos nos órgãos
(inflamação localizada)
Assim, chegou-se à conclusão de que todos os sintomas miasmáticos, tanto os somáticos
quanto os psíquicos, nada mais eram do que respostas típicas dos processos fisiológicos de
cura, dos mecanismos de reestruturação da integridade física e psíquica do organismo. Desta
maneira todos os sintomas miasmáticos retratam os clássicos mecanismos de cura: eliminação
(Psora), localização e compensação (Sycosis) e cicatrização (Siphilinismo).
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PSORA
A Psora, como miasma, apresenta uma fase evolutiva inicial de instalação. Após a infecção
inicial e o posterior desenvolvimento da doença por todo o organismo interno, a Psora
exterioriza-se por uma erupção pruriginosa, que é a sua forma primária.
Psora é a alteração da energia vital de caráter crônico e evolutivo, não venérea, e que só se
poderá curar completamente pelo tratamento homeopático específico e que se manifestará
na sua evolução por várias formas diferentes de moléstias, de acordo com as
potencialidades próprias do terreno por ela sensibilizado.
§
80:
”A Psora, a única causa fundamental real, produtora de todas as demais numerosas outras,
direi mesmo incontáveis, formas de moléstias, que, com os nomes debilidade nervosa, histeria,
hipocondria, mania, melancolia, demência, furor, epilepsia e convulsões de toda sorte,
amolecimento dos ossos ...etc., figuram nas obras sistemáticas de patologia como doenças
peculiares e independentes.... Incalculavelmente maior e mais importante que os dois miasmas
crônicos que acabamos de mencionar, é o miasma crônico da Psora que (...) também revela
após o término da infecção interna do todo o organismo, por uma erupçãocutânea peculiar,
consistindo, às vezes, de pequenas vesículas acompanhadas de prurido forte e voluptoso (e de
odor característico) ...”
A forma primária da Psora, a primeira forma de moléstia pela qual esse miasma pode ser
reconhecido, foi chamada por Hahnemann de sarna, pelo aspecto clínico e independentemente
da presença ou não do ácaro, já na sua época descrito em muitas lesões sarnosas. Deve-se
atentar para o fato de que essa erupção pruriginosa inicial é a primeira manifestação da Psora
verificável e caracterizável clinicamente e anátomo-patologicamente, mas não a causa da
Psora. Para ele, a Psora é uma afecção da energia vital, que se inicia pela infecção, toma o
organismo todo internamente e só uma terceira fase exterioriza-se, então, por essa erupção
pruriginosa da pele, a sua forma primária.
Essa lesão primária ficará definitivamente na pele e dessa forma impedirá o desenvolvimento
interno da Psora,a não ser que seja dali tirada por um tratamento externo local, ou devido a
uma supressão, ou seja, por um tratamento externo indevido ou por qualquer outra causa que
não o tratamento homeopático específico, volta a se desenvolver a doença crônica interna que
mais cedo ou mais tarde explodirá na forma de qualquer uma das inúmeras patologias
catalogadas e de acordo coma predisposição individual. Essa gama toda de patologias que se
sucedem à supressão da Psora e que podem atingir tanto os órgãos internos como a parte
externa do corpo, a própria pele novamente, em novas erupções sarnosas ou não, são
chamadas por Hahnemann de sintomas secundários da Psora.
Características:
Vertigens, enxaqueca, ruído ensurdecedor no cérebro, perversão do olfato, hipercausia,
pesadelos, palpitação com ansiedade, enurese noturna, formigamento e adormecimento das
extremidades, hemorróidas.
Sintomas que correspondem à gastrite crônica: mau hálito, língua lisa ou mapeada
Fenômenos exonerativos paroxísticos, curados por processos mucosos ou cutâneos.
Transtornos funcionais, reversíveis
Periodicidade e alternância de sintomas
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Desejo de alimentos quentes e indigestos, aversão à carne ou ao leite
Agravação:
Pela manhã ao acordar, ao meio-dia, lua cheia, frio, calor do leito, período prémenstrual, pelo calor do leito, após a alimentação
Melhora:
Durante o dia, pelo exercício físico ou pelo movimento, pela transpiração, pranto,
hemorragias, pelas eliminações fisiológicas em geral.
Sintomas Mentais:
Grande atividade mental: ativo, rápido, vivaz, inquieto. Rapidez de pensamento e ação.
Temores: morte, doença, escuro, ladrão, solidão, pobreza
Depressão, melancolia. Descontente, apreensivo, distraído
Remédios: Sulfur, Psorinum, Arsenicum album, Lycopodium, Hepar sulfur, etc.
RESUMINDO A PSORA:
Palavra-chave: síndrome de luta
Comportamento dominado pelo raciocínio. Lento e regular
Patologia dominada por:
• grande resistência à doença
• alternância das funções digestivas
• congestão arterial
• melhora pelas eliminações
Dá origem, no decurso das gerações, à constituição carbônica
SYCOSIS
A Sycosis segundo Hahnemann deve ser entendida exclusivamente como uma moléstia de
contágio venéreo que hoje se identifica com a gonorréia.Não há em Hahnemann nada que
permita dizer-se que essa doença Sycosis possa ir além de uma gonorréia e ainda menos que
possa derivar ou evoluir para outras condições miasmáticas e nem mesmo que o seu
aparecimento se deva à presença de uma Psora anterior. Seus sintomas são apenas aqueles
que caracterizam a moléstia gonorréia.
“Sycosis – Consideremos, então, para iniciar, a Sycosis, que é aquele miasma que
decididamente produziu o menor número de doenças crônicas e que só esporadicamente é
que se mostrou dominante. Esta doença da verruga do figo
que ....manifestam-se
normalmente primeiro nos genitais e geralmente, mas nem sempre, vêm acompanhadas de
uma espécie de gonorréia pela uretra...”
Para Maffei, o condiloma acuminado ou crista de galo caracteriza a gonorréia, como se pode
ler em sua obra Fundamentos da Medicina, pág 181.
Características
Diátese da disfunção ou da perversão mental e orgânica: hipertrofia do eu e dos tecidos
Tendência à proliferação dos tecidos
É decorrente da supressão gonocócica ou de vacinações repetidas
Embebição dos tecidos
Catarro crônico das mucosas
Agravação: após a meia-noite, até o amanhecer. Com umidade: “barômetro vivo”
Melhora: com alimentos e bebidas quentes
Sintomas mentais:
Irritável, colérico, suspeita, desconfiança de tudo e de todos, tendência à perversão.
Reservado, mentiroso, egoísta.
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Esquece palavras ou frases ao ler ou escrever
Tendência à depressão
Desejo de cerveja, gordura e condimentos
“O sicótico vê a sombra e o luético vê a negritude”
Remédios: Thuya, medorrhinum, Natrum sulphuricum, Silicea, Rhus toxicodendron.
RESUMINDO A SICOSE:
Palavra-chave: síndrome de prejuízo
Comportamento dominado pela passividade: Lento e irregular.
Patologia dominada por:
• retenção tóxica
• inadaptação ao ambiente
• predominância de lesão sistema reticuloendotelial
• formação tumoral
• tendência obsessiva
Não dá origem a uma constituição, porém impregna todas.
SYPHILIS
A Syphilis segundo Hahnemann identifica-se exclusivamente à moléstia venérea que hoje se
conhece por sífilis, nas suas fases primária e secundária, ficando as fases terciárias e
quaternárias por conta da Psora agravada pela própria Syphilis. Essas fases quaternária e
terciária aparecerão ou não conforme o terreno em que se desenvolve o miasma. A relação
dos sintomas do miasma Syphilis é a da própria moléstia sífilis e, seu tratamento é o tratamento
da mesma sífilis.
Características:
Diátese destrutiva com alterações lesionais, reversíveis ou não.
Tendência a ulcerações e supurações
Atraso no desenvolvimento
Crescimento defeituoso
Agravação:
Do crepúsculo até a meia-noite. À beira-mar.
Com transpiração
Temperaturas extremas. É considerado um “termômetro vivo”
Melhora:
Com aparecimento de erupções e secreções patológicas
Sintomas mentais:
Destrutivo com tendências suicidas
Mente embotada, dificuldade de raciocínio, lentidão para ler e compreender
Depressão, melancolia e culpa
Desejo de alimentos e bebidas frias. Aversão á carne.
Remédios: Mercurius, Luesinum, Argentum nitricum, calcárea fluorica, Nitricum acidum, etc.
RESUMINDO
Palavra-chave: síndrome da instabilidade
Comportamento dominado pela:
• evolução imprevisível
O
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LUETISMO:
•
•
•
•
ansiedade permanente
predominância das funções nervosas
tendência às ulcerações e às indurações
agravação noturna, insônia
Dá origem, no decurso das gerações, à constituição fluórica
TUBERCULINISMO
Não foi expressamente descrito por Hahnemann
Contém a exaltação da Psora e a destruição da Sífilis
A primeira característica é a desmineralização (conjunto: emagrecimento, desidratação e
descalcificação).
Tem tendência à febre, tendo calorzinho à tarde, suor na nuca. Lembra um tuberculoso, mas
não tem tuberculose.
Friorento, deseja ar livre
Agravação: à noite, por supressão. Temperaturas extremas.
Melhora: com transpiração e aparecimento de úlceras
Sintomas mentais:
Torpe, com dificuldade para pensar
Mau humor
Faz planos para o futuro com esperança de curar-se
Desejo de alimentos indigestos, sal, estimulantes (álcool, café, etc.).
Remédios: Tuberculinum, Phosphorus, Calcarea phosphorica, Natrum phosphoricum, etc.
RESUMINDO O TEBERCULINISMO:
Palavra-chave: síndrome do esgotamento
Comportamento dominado pelo sentimento. Rápido e regular.
Patologia dominada por:
• variabilidade e imprecisão dos sintomas
• predominância das funções respiratórias
• congestão venosa
• desmineralizadção
Dá origem, no decurso das gerações, à constituição fosfórica.
CANCERINISMO
Predisposição à neoplasias
Associa a Hiperplasia da Sicose com a destruição da Sífilis
Sintomas Mentais:
Idéias obsessivas por detalhes mínimos
Medo de ter câncer
Tristeza. Grande preocupação com a saúde
Tendência ao emagrecimento
Hipertensão e tendência a varizes
Cansaço desproporcional à causa
Remédio: Carsinosinum
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TIPOS SENSÍVEIS
CONSTITUIÇÃO:
A constituição é o fundamento fixo em torno do qual se constrói o indivíduo. E, sabemos que a
morfologia, estruturada essencialmente pelo esqueleto, irá induzir não somente certas
tendências reacionais, mas também um certo comportamento do caráter.
A constituição está sob a dependência da hereditariedade. Ela é imutável a vida toda. Cada
uma delas é determinada pela predominância de uma diátese. A concepção primitiva, a de
Nebel e de Leon Vannier, é bastante simples: a cada diátese sua constituição:
• A psora, diátese dominada pela intoxicação autógena cria a constituição carbônica;
• O tuberculinismo, diátese dominada por uma tuberculose ancestral, cria a constituição
fosfórica;
• O luetismo, diátese dominada por uma sífilis ancestral, cria a constituição fluórica.
Porém, certos autores rejeitam esta concepção nebeliana, não pode mais ser aceita
atualmente, quanto às suas hipóteses etiológicas.
Henri Bernard baseia-se na predominância de um dos três folhetos embrionários para definir a
constituição,
e
descreve:
Um tipo normal, de predominância mesoblástica, é a constituição sulfúrica;
Um tipo de predominância endoblástica, é a constituição carbônica;
Um tipo de predominância ectoblática, é a constituição fosfórica.
A descrição das constituições é o objeto de cursos elementares, dos quais resume-se o
essencial:
Constituição carbônica
Morfologia:
solidez, robustez, rigidez;
regularidade, simetria;
dentes brancos e bem implantados;
Gestos:
lentos, claros, precisos, simétricos, nunca inúteis.
Comportamento:
corajoso, perseverante, enérgico, brutal;
respeitoso da ordem estabelecida;
horror de mudança e da fantasia;
só age depois de ter refletido; nada de manifestações espetaculares;
grande poder de trabalho;
não volta atrás em suas decisões;
administrador, gestionário, nunca criador ou inventor.
Patologia:
exteriorização
afecções agudas febris;
auto-intoxicação, sobrecarga digestiva;
afecções metabólicas: diabetes, gota, hipertensão, obesidade;
pouco sensível à dor
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Constituição fosfórica
Morfologia:
fina, expressiva, poucos músculos
atitude flexível, indolente, elegante, mãos finas e longas
dentes escuros, cáries
Gestos:
distintos, expressivos, graciosos, mas sem energia.
Comportamento:
impressionável, sensível, percebe mais quando não raciocina;
facilmente entusiasta, porém abatido com facilidade;
imaginativo, sonhador, artista, não tolera o que é feio;
ávido de ternura e sempre à procura de um ideal;
faz numerosos projetos, mas raramente os realiza;
tem sempre medo de sair, de se cansar, de ficar doente;
não tolera a injustiça.
Patologia:
afecções lentas e repetidas;
afecções respiratórias, enxaquecas, crises hepatovesiculares;
cistites, colibacilose;
insuficiência venosa, desmineralização;
grande sensibilidade à dor;
tem sempre alguma coisa que não vai bem; depressão.
Constituição fluórica
Morfologia:
“má postura”, deformações do esquleto;
distensão ligamentar, veias precocemente aparentes;
dentes amarelados, ma implantados.
Gestos:
Desajeitados, ineficazes, desordenados, excessivos;
Atitude um tanto agitada, um tanto abatida. Torce os tornozelos;
Comportamento:
instabilidade
Incapaz de ficar imóvel, incapaz de sustentar um esforço intenso, nem física e nem
intelectualmente;
decisões bruscas e irrefletidas, falta de perseverança;
orgulho, ciúme, violência, dramatização;
capaz do melhor ou do pior, excessivo em tudo, artista ou criador de gênio;
muito sensível às questões de dinheiro.
Patologia:
esqueleto, tecido conjuntivo;
anginas, afecções do sistema nervoso, desequilíbrio psíquico;
afecções circulatórias, infarto.
grande tolerância à dor.
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PATOGESESIA
Geralmente as patogenesias surgem quando se usa o medicamento por um tempo maior que o
necessário. O medicamento deve ser usado até o momento da melhora, devendo se
interrompida sua utilização ou modificada sua potência.
ELIMINAÇÕES
Como sabemos, Energia Vital perturbada reage de uma maneira automática provocando
mudanças energéticas, funcionais e estruturais no organismo, de acordo com as tendências
mórbidas constitucionais hereditária ou adquirida. Estas mudanças funcionais e/ou estruturais
são o que chamamos de processos fisiopatológicos ou enfermidades anátomo-clínica ou
entidade nosológica.
Por que ocorrem tais fenômenos? São acaso um capricho da natureza ou uma necessidade
biológica? Hahnemann mesmo responde no § 201 do Organon:
“É evidente que a Força Vital do homem, quando obstada por doença crônica que não opde ser
vencida por sua própria força (instintivamente), adota o plano de desenvolver um mal local em
alguma parte externa, somente com esse objetivo, isto é, o de causar e manter em estado de
doença essa parte que não é indispensável para vida humana; ela pode assim silenciar o mal
interno, que, de outro modo, ameaça aniquilar os órgãos vitais....a presença da afecção
silencia por certo tempo o mal interno... contudo, a afecção local nunca é mais que uma parte
da doença geral, mas uma parte dela aumentada em uma só direção pela Força Vital orgânica,
e transferida para uma parte do organismo menos perigosa (externa0, a fim de suavizar o mal
interno...”.
Segundo Eizayaga: “Unicamente haverá verdadeira cura quando forem eliminados os sintomas
em sua totalidade, o que significará que foi eliminada a causa. Esta é a verdadeira maneira de
se tratar um enfermo. Ao contrário, o tratamento dos resultados últimos, isto é, de enfermidade
anátomo-clínica, das mudanças patológicas (ocorridas) nos tecidos ou órgãos, significa
somente a supressão de um efeito, o que pode trazer graves danos à economia orgânica”
Essas condições eliminativas muitas vezes passam sozinhas, mas algumas outras vezes se
fazem com força excessiva para o organismo, e isto devido às próprias condições miasmáticas
do mesmo organismo e aí então necessitam de tratamento correto ou levariam o paciente a
lesões graves ou até mesmo à morte. No entanto, caso esse tratamento não seja correto, a
eliminação será impedida parcialmente ou totalmente, o que irá criar ou agravar a doença
crônica, levando às chamadas complicações do agudo ou aprofundando ainda mais o miasma
crônico já existente ou ainda alterando a melhor evolução individual.
CURA
Em alopatia consideramos curada uma pessoa que tenha sido libertada de uma patologia que
afligia, com o desaparecimento dos sinais e sintomas. Em homeopatia o conceito de cura
engloba necessariamente o restabelecimento do equilíbrio da Força Vital.
Hahnemann no § 17 diz: “A cura, que sucede ao desaparecimento dos sinais e sintomas da
enfermidade, tem também por resultado o desaparecimento da alteração da força vital, o que
significa que toda a enfermidade desapareceu. Assim a cura é o equilíbrio da força vital que faz
desaparecer o quadro clínico”.
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Ás vezes a exteriorização de um desequilíbrio da força vital é um sintoma agudo, mas, muitas
vezes, por trás deste sintoma agudo existe uma doença crônica. Nesses casos para curar o
paciente tem-se que agir sobre a doença crônica.
Quais os fatores que dificultam a cura? Segundo Hahnemann são:
1. Traumatismos que repercutem sobre o estado geral e necessitam cirurgia.
2. A conduta moral do paciente (§ 208) que, quando alterada exige psicoterapia.
3. A diátese psórica latente (§ 240). Por exemplo, em casos de epidemia, quando o
remédio funciona bem para a maioria das pessoas, mas para alguns não dá
resultado.
4. Efeitos alternantes: de certos medicamentos que provocam sintomas primários
opostos, o que não deve ser confundido com sintomas secundários.Por exemplo:
Em alguns medicamentos se tem aversão e também desejo de doces, às vezes
fica difícil de se avaliar se o sintoma é do paciente, ou se é uma patogenesia , ou
ainda, se é simplesmente um efeito alternante.
5. Gênero de vida do indivíduo: hábitos sedentários, habitação insalubre, dormir
muito, excessos alimentares, físicos ou mentais, privações, etc.
6. Regime alimentar (equilíbrio dietético)
7. Medicamento mal preparado.
As moléstias em geral quando em evolução de cura o fazem segundo um padrão comum. Esta
disposição de cura foi descrita inicialmente por Hahnemann e depois por Hering e finalmente
completada por Kent, e é conhecida como LEIS DE CURA DE HERING E KENT.
MECANISMOS DE CURA
1. a cura ocorre de cima para baixo
2. de dentro para fora, do centro para a periferia, de órgãos mais nobres para menos
importantes (mais vitais para os menos vitais)
3. os sintomas desaparecem na ordem inversa de seu aparecimento. Os últimos a surgir
são os primeiros a desaparecer.
Quando os sintomas desaparecem com essa direção de cura, não aparecem mais.
É dessa forma que processa a ação do medicamento. Quando, após uma prescrição, o médico
nota uma ação inversa, já pressupõe que o medicamento foi incorretamente definido. Mas, ao
contrário, se após a administração, o médico percebe o caminho das leis de cura se
processando adequadamente, isto é, ao inverso da enfermidade natural, sabe-se que o
tratamento está surtindo resultado.
Muito importante, embora não tenha sido colocado entre os princípios de Hering, é o retorno
dos sintomas antigos. Por exemplo: um paciente com uveíte, ao ser tratado com o remédio de
fundo teve recidiva de uma artrite reumatóide que havia tido há 15 anos atrás. Ou seja, estava
havendo um retorno dos sintomas antigos e os sintomas estavam desaparecendo na ordem
que apareceram.
AGRAVAÇÃO
Agravação é a exacerbação dos sintomas clínicos existentes, contidos na patogenesia do
medicamento e que ocorre durante a fase inicial da ação do remédio.
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Classificação da agravação homeopática:
1. Sintomas que o paciente apresentava na consulta:
• Por supressão brusca de drogas alopáticas; deve-se suspender o tratamento
alopático de maneira progressiva e gradualmente.
• Por agravação do medicamento homeopático: agravação propriamente dita.
2. Aparecimento de sintomas novos:
• Exonerativos: secreções, supurações mucosas e cutâneas, sudorese, febre, etc.
• Reaparecimento de sintomas antigos
• Patogenesia medicamentosa: sintomas que o paciente nunca teve e que não são
exonerativos. Ocorre no paciente sensível ao medicamento.
Exemplo: Ao ser dada uma dose de Psorinum a um indivíduo que está com alteração do
humor, e com uma série de outros problemas, este apresentou uma imensa lesão de
pele nas costas, com presença de máculas, pápulas e vesículas. Após a suspensão do
tratamento e uso de outro medicamento, o Arsenicum album, em baixa diluição, ele
melhorou. Este foi um sintoma exonerativo, isto pode ser bom no sentido de ser a cura
de dentro para fora, mas pode ser agravação.
Os tecidos menos nobres são a pele e as mucosas e assim o caso pode ser enquadrado
dentro das Leis de Cura, ou pode ser uma agravação e isto deve ser pensado se a
reação está descrita na patogenesia do medicmento.
F Tomar cuidado para distinguir se é agravação homeopática, patogenesia ou piora da
doença por estar tomando remédio errado, pois desta forma a doença vai continuar sua
evolução e na evolução natural podem surgir sintomas novos.
Diante de uma agravação cada médico tem uma postura. Alguns tratam a agravação com
potências baixas, outros preferem suspender o tratamento, ou espaçar as doses, ou dar um
medicamento complementar.
SUPRESSÃO
Supressão é uma cura parcial que se dá sem a observância das direções preceituadas pela Lei
Geral de Cura
Assim supressão é a inibição, alívio ou desaparecimento de uma parte dos sintomas. Quando a
Lei de Cura não é seguida, diz-se que houve uma supressão, ou seja, não houve uma cura
radical do paciente e sim apenas se escondeu a doença, que a qualquer momento aparecerá
ainda mais grave, com maiores sofrimentos e será de cura mais difícil. Às vezes de imediato
(nos casos agudos), às vezes somente após algum tempo (nos casos crônicos quase sempre
após aproximadamente dois anos). O mecanismo de supressão segue o curso inverso da cura,
ou seja, de fora para dentro.
A maior droga supressora na alopatia é o corticóide, ao lado dos imunossupressores, pois
quando, na medicina tradicional se emprega estas e outras substâncias em doenças
superficiais, o que ocorre é a internalização do processo mórbido.
Os procedimentos supressores são os seguintes:
1. medicamentoso, o que ocorre na alopatia
2. radioterápicos
3. cirúrgicos: principalmente as desnecessárias, nos quais a cura seria obtida com
tratamento clínico
4. psíquicos: traumas, eletrochoques, choque insulínico.
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Todos estes casos são considerados pela homeopatia como supressores. Por exemplo: uma
criança que apresente problemas com a adenóide, cujo tratamento homeopático é eficaz, e é
submetida á uma cirurgia. Futuramente, esta criança pode apresentar uma manifestação
mórbida, chamada metástase mórbida, motivada pela cirurgia da adenóide. Pode, por exemplo,
vir a desenvolver uma asma ou uma discrasia sangüinea.
METÁSTASE MÓRBIDA
Metástase mórbida é a nova forma patológica que se desenvolve após uma supressão e que
se caracteriza por ser mais profunda, mais arraigada e mais grave do que a anterior.
Portanto, metástase
mórbida é uma manifestação mórbida conseqüente a uma supressão. Por exemplo:
aparecimento de asma, após supressão de eczema (pelo uso de pomada de corticóide).
Sabe-se, que na metástase mórbida ocorrida após uma supressão, o problema passará de um
órgão menos nobre para um órgão mais nobre.
BIBLIOGRAFIA
GRUPO DE ESTUDOS BENOIT MURE. Doutrina Médica Homeopática. São Paulo: [s.ed.],
1986.
HAHNEMANN, Samuel. Organon : da arte de curar. 6. ed. São Paulo, SP: Robe, 1996.
LUCA FILHO, Nelson. A Evolução do Conceito de Doenças Crônicas na França. Ribeirão
Perto: Instituto Homeopático François Lamasson, 1989.
MAFFEI, W. Os Fundamentos da Medicina. v.3. São Paulo: 1968.
MICHAUD, J. Ensino Superior de Homeopatia: Homeopatia Geral. v.1. São Paulo: Andrei,
1998.
NASSIF, M. Regina Galante. Compendio de homeopatia, v.1. 2.ed.rev. e amp São Paulo:
Robe, 1997
SOARES, Izao Carneiro. Homeopatia: Fundamentos Básicos. Ribeirão Perto: Instituto
Homeopático François Lamasson, [s.d.].
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