09 de agosto

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09 de agosto
CLIPPING
09/08/2012
CLIPPING VIVAVOZ
Fonte: Zero Hora
Seção: Polícia
Página: 38
Data: 09/08/2012
CLIPPING VIVAVOZ
Fonte: Guardian
Seção:
Página:
Data: 01/08/2012
Prison alone won't fix the US drug problem
The war on drugs has dealt a devastating blow to drug users, often sending them to prison
instead of a treatment program. It's the wrong choice for everyone
Since the war on drugs began, the incarceration rate for women in the US has increased by
more than 800% Photograph: Guillermo Arias/AP
In 1971, president Richard Nixon declared a war on drugs that was supposed to end the
scourge of addiction by drastically expanding the net of imprisonable drug offenses and
imposing extremely harsh sentences on anyone involved in the drug trade, including small time
dealers and users. Last year, the war on drugs, which has so far cost the taxpayer $1 trillion
give or take, reached its 40th birthday – but with little cause to celebrate. The drug problem is
more or less what it ever was, and the so-called war has wreaked havoc on the most vulnerable
communities it was supposed to rescue, while dealing a particularly devastating blow to women
and children.
Since the so called war began, the incarceration rate for women in the US has increased by
more than 800%, almost double the rate of increase for the male prison population. In 1980,
there were just over 13,000 women in state and federal prisons; by 2010 that number had
jumped to over 112,000 women. When you combine that with the local jail population, it jumps
to over 200,000. Over half of that extraordinary increase is attributable to drug offenses,
including possession for personal use, stealing to feed a habit, or small time dealing often to
supplement an impossibly low income. As with all things prison, the drug war has not been
colour blind. White women use drugs at a slightly higher rate than black women, yet black
women are three times more likely than white women to be incarcerated for drug offenses.
When in 2004, Martha Stewart was serving out her time at the Alderson correctional facility in
Georgia for an insider trading charge, she was surrounded by many women caught up in the
drug war net, and she rightly attempted to draw attention to their cause:
So many of the women here will never have the joy and well being that you and I experience.
Many of them have been here for years – devoid of care, devoid of love, devoid of family. I
beseech you to think about these women, to encourage the American people to ask for reforms,
both in sentencing guidelines, in length of incarceration for non-violent first time offenders and
for those involved in drug-taking. They would be much better served in a true rehabilitation
center than in prison where there is no real help, no real programs to rehabilitate, no programs
to educate, no way to be prepared for life 'out there' where each person will ultimately find
herself, many with no skills and no preparation for living
What Stewart was trying to point out was what should be blindingly obvious: that drug addicts
need treatment, not punishment, and they certainly not need prison, which serves only to
exacerbate the causes of addiction rather than cure them. A 2004 report by the ACLU titled
Caught in the Net profiles the kind of women most likely to end up behind bars for drug
offenses. They tend to be low income, have limited educational and work opportunities, are
frequently victims of violence, and, of course, the majority are women of colour. Whoever
decided that adding a prison sentence to the mix would cure these women of their problems,
clearly didn't think it through.
The advantages of drug treatment rather than prison is clearly illustrated in Alisha Ruiz' story.
Both of Alisha's parents had substance abuse issues while she was growing up and so,
somewhat inevitably, she began using drugs herself at the age of 13 and quickly became
addicted to crystal meth. This addiction and the petty crimes she committed to feed it led to
several stints in juvenile detention. Shortly after giving birth to her daughter at age 15, she was
arrested for a vehicular manslaughter charge and three years later, at age 18, she was sent to
prison for a year. When she got out, she had nowhere to go, no job prospects and no means of
supporting herself. She was rearrested soon after for drug taking and was about to be
sentenced to four more years in prison when she begged the judge to send her to a treatment
program instead: "If he had sent me to prison, I would barely be getting out right now. I had
been in and out of jails my whole life, prison wasn't going to do anything for me. If anything, it
would have made things worse."
Alisha was extremely fortunate that the judge was opted to give her a second chance, but also
that he was not bound by federal mandatory sentencing rules and able to exercise discretion (in
2000, California passed the Substance Abuse and Crime Prevention Act (SACPA) that requires
drug treatment for non violent offenders convicted of drug possession for personal use).
Since completing the drug treatment program, Alisha has transformed her life. She got a job
working in the Homegirl Café in Los Angeles. She has regained custody of her daughter, who is
now doing well at school, and is about to start a training program with a master chef. She would
be the first to acknowledge, however, that she would never have been able to overcome the
disadvantages which led to her drug abuse without some state intervention. A four year stint in
prison would have cost the taxpayer well over $100,000; her drug treatment cost nothing near
that sum. It's so much better for her and for society as a whole that the state chose the humane
and cost effective option.
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Fonte: UNIAD
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Data: 09/08/2012
Comprar bebida em São Paulo virou um porre
Diário de S. Paulo
Supermercados passam a exigir carteira de identidade de todos os clientes que
compram bebidas alcoólicas
Márcia Pereira
Não estranhe se mesmo no auge dos seus 40, 50 ou 60 anos pedirem seu RG em um
caixa de supermercado. A exigência do documento de identificação está na Lei
Antiálcool 14.592, que entrou em vigor em novembro de 2011 e estabelece que
qualquer consumidor, independentemente da idade, apresente a carteira de
identificação para poder comprar bebida alcoólica.
A legislação, assinada pelo governador Geraldo Alckmin, visa coibir a compra e o
consumo de álcool entre menores de 18 anos. Apesar de a Secretaria de Estado da
Saúde declarar que a fiscalização é a mesma desde a implantação da lei, a Apas
(Associação Paulista de Supermercados) afirma que a fiscalização foi intensificada e,
por isso, há três semanas as grandes redes de supermercados passaram a exigir o
RG até mesmo aos idosos. “Orientamos os supermercadistas a cumprirem
integralmente a lei para não ser punidos com multa de R$ 92 mil e correr o risco de ter
o estabelecimento fechado no caso de uma segunda autuação”, diz Roberto Longo
Moreno, vice-presidente da associação.
Alguns apreciadores de bebidas alcoólicas não estão aprovando a exigência. “Sinto
que estão tirando o meu direito de compra. Na semana passada, tive de deixar a
cerveja no caixa, pois estava sem o RG”, comenta a comerciante Cristiane Santos de
Souza, 33 anos, que costuma fazer compras em uma loja do Extra.
A professora Ana Maria Parra, 66 anos, comprou uma garrafa de vinho ontem em uma
unidade do Sonda Supermercados e não pediram sua identidade. “Se a lei existe tem
de pedir, mas isso parece mais uma daquelas burocracias que só funcionam por um
tempo.”
O Sonda Supermercados informa que o caso da consumidora foi um fato isolado, pois
todos os operadores de caixa da rede estão orientados a solicitar a apresentação de
documento de identidade que comprove a maioridade na compra de bebidas
alcoólicas.
Consultados, gerentes de supermercados disseram que os consumidores estão
reclamando da exigência. “Alguns supermercados foram autuados não por vender
bebidas a menores de 18 anos, mas por não ter como comprovar para quem
venderam. O governo quer ter certeza de que quem compra bebida alcoólica é maior
de 18 anos e nós não podemos assumir essa responsabilidade, mesmo causando
constrangimento e tendo impacto negativo entre os clientes”, diz Moreno.
Com dificuldade para cumprir a lei à risca, a Apas pediu para discutir a questão com o
governo. Hoje, a associação tem uma reunião com o secretário adjunto da Justiça e da
Defesa da Cidadania, Fabiano Marques de Paula. “Estamos a favor da lei, mas está
difícil se adequar a ela”, adianta Moreno.
1.003 multas já foram aplicadas no estado
Desde que a Lei Antiálcool entrou em vigor, foram realizadas 205 mil fiscalizações e
aplicadas 1.003 multas no estado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o índice
de cumprimento é de 99,5% nos locais vistoriados. A fiscalização é feita por 4,5 mil
agentes das vigilâncias sanitárias estadual e municipais e do Procon.
92 mil reais é o valor da multa
Reincindência pode fechar supermercado
A lei prevê ainda interdição por até 30 dias e, em caso de reincidência, a perda da
inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam ou
permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com teor alcoólico entre
menores de 18 anos.
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Fonte: UNIAD
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Data: 09/08/2012
Câmara aprova aumento de pena para o tráfico de
crack
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, em sessão extraordinária,
projeto de lei que aumenta a pena de dois terços até o dobro para a prática do tráfico
de crack.
A proposta, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), altera a lei que instituiu o
Sisnad (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas), que atualmente prevê
pena de 5 a 15 anos para quem praticar o tráfico de drogas.
O projeto aprovado também aumenta a pena de quem induzir, instigar ou auxiliar
alguém ao uso de crack, assim como quem produz, compra, vende e transporta sem
autorização matéria-prima destinada à preparação de crack. Hoje, a pena prevista
para esse tipo de crime é de detenção de 1 a 3 anos.
"Os efeitos da droga sobre o organismo do usuário equipara-se a envenenamento por
veneno de alta letalidade", afirma Paulo Pimenta. O deputado pretende equiparar o
tráfico de crack ao crime de envenenamento de água potável, que é punido com no
mínimo dez anos de reclusão.
DEPENDÊNCIA
Na sessão de hoje, os deputados também aprovaram projeto de autoria do deputado
Enio Bacci (PDT-RS), que dobra a pena de quem fornecer a crianças ou adolescentes
drogas ou qualquer produto que possa causar dependência física ou psíquica.
A pena será ampliada, no entanto, apenas nos caso que for comprovado o uso da
droga pelo jovem.
Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece pena para esse crime
de 2 a 4 anos de detenção.
"Todos sabemos que hoje a droga é responsável pelo aumento da criminalidade.
Quando se fala em homicídios, não podemos esquecer que 80% têm relação com
algum tipo de droga, lícita ou ilícita. De cada 10 homicídios, 8 têm envolvimento com
drogas", afirmou Bacci no plenário.
Os dois projetos seguem para votação no Senado. (ERICH DECAT)
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Fonte: Terra
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Data: 08/08/2012
Câmara dobra pena para venda a crianças de produtos que viciam
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira projeto que dobra a
pena de quem fornecer ou vender a crianças e adolescentes drogas ou produtos que
possam causar dependência - física ou psíquica -, caso fique comprovado o uso do
produto pela vítima. A pena atual, definida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), é de dois a quatro anos de detenção se o fato não constitui crime mais grave.
O projeto ainda será analisado pelo Senado. As informações são da Agência Câmara.
"A droga é responsável pelo aumento da criminalidade, todos nós sabemos. Essa
iniciativa, aliada a outras aprovadas pela Casa, ajuda a endurecer o combate ao
tráfico", disse o autor da proposta, deputado Enio Bacci (PDT-RS). Ele lembrou que
80% dos homicídios estão relacionados às drogas.
O projeto contou com parecer favorável do deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), que
relatou a matéria em plenário pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Segundo ele, os especialistas mundiais em Psicologia mostram que, ao usar droga
antes dos 18 anos, a pessoa terá dez vezes mais chances de se tornar um depende
químico no futuro. "É justa a aprovação desse projeto", afirmou.
Entretanto, em julho deste ano, o relator designado na comissão, deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP), apresentou parecer contra o projeto, argumentando que o
agravante poderia elevar a pena final desproporcionalmente em relação a outros
crimes tipificados no Código Penal, como homicídio culposo ou lesão corporal grave.
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Fonte: Veja Online Seção:
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Data: 08/08/2012
Atividade cerebral pode indicar predisposição de jovem ao alcoolismo
Segundo estudo, menor funcionamento em determinadas regiões do órgão está
associado ao consumo excessivo de bebida nos anos seguintes
Atividade cerebral pode indicar se adolescente irá consumir bebida alcoólica em
excesso (Thinkstock)
Assim como o consumo excessivo de bebida alcoólica pode afetar o funcionamento do
cérebro dos adolescentes, a atividade cerebral desses jovens pode ajudar a prever
qual deles apresenta um maior risco de ter problemas de alcoolismo ao longo da vida.
Essa é a conclusão de um estudo que será publicado na edição do mês de setembro
do periódico Journal of Studies on Alcohol and Drugs.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Brain response to working memory over three years of adolescence:
influence of initiating heavy drinking
Onde foi divulgada: periódico Journal of Studies on Alcohol and Drugs
Quem fez: Lindsay Squeglia e Reagan Wetherill
Instituição: Universidade da Califórnia, San Diego, Estados Unidos
Dados de amostragem: 40 jovens de 12 a 16 anos
Resultado: Menor atividade cerebral em certas regiões do órgão demonstrada por
jovens em ressonâncias magnéticas pode indicar consumo excessivo de bebida
alcoólica nos três anos seguintes. Adolescente que começam a beber muito já
apresentam atividade cerebral semelhante a de pessoas alcoólatras
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego, nos Estados
Unidos, adolescentes que passam a beber álcool de maneira excessiva — o que
significa consumir mais do que quatro doses de alguma bebida alcoólica em uma só
ocasião para mulheres e mais do que cinco doses para homens — já apresentam uma
atividade menos intensa em determinadas regiões do cérebro alguns anos antes de
adotarem esse hábito.
Os autores chegaram a essa conclusão após acompanharem, ao longo de três anos,
40 jovens de 12 a 16 anos que não consumiam bebida alcoólica. Eles fizeram
ressonância magnética funcional (RMf) — técnica que explora funções cerebrais como
memória, linguagem e controle motor — nos participantes no início e ao final do
estudo. “Esse dado é interessante pois sugere que há uma espécie de vulnerabilidade
pré-existente para o alcoolismo”, diz a coordenadora do estudo, Lindsay Squeglia.
Segundo a pesquisadora, porém, isso não significa que os jovens devam começar a
passar por exames de ressonância magnética para saberem se têm chances
apresentar problemas com bebida alcoólica. O que os resultados fornecem, na
verdade, são pistas sobre as origens biológicas dos distúrbios associados ao álcool na
adolescência.
Danos graves — O trabalho ainda mostrou que, uma vez que os adolescentes
começaram a beber de maneira excessiva, a atividade cerebral deles em testes de
memória foi semelhante à demonstrada por pessoas que tinham problemas sérios de
alcoolismo em outros estudos. O cérebro deles se mostrou menos eficiente do que o
dos outros participantes. “Isso é o oposto do que esperávamos, pois o cérebro deles
deveria estar se tornando cada vez mais eficiente conforme eles ficam mais velhos”,
afirma Squeglia. De acordo com a pesquisadora, esses dados reforçam as evidências
de que o álcool pode afetar o cérebro dos jovens, prejudicando a sua atividade
especialmente nos momentos em que eles precisam trabalhar de forma eficaz.
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Fonte: UNIAD
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Data: 08/08/2012
Pais subestimam o uso do álcool e drogas pelos filhos
HypeScience - Por Stephanie D’Ornelas
Quando o assunto é drogas e álcool na adolescência, a maior parte dos pais prefere
acreditar que o problema existe, mas com o vizinho, e não com os próprios filhos. Isso
é o que sugere um novo estudo norte-americano, que descobriu que a maior parte dos
pais crê que mais da metade dos adolescentes ingerem álcool – mas eles não incluem
os próprios filhos nessa estatística.
Apenas 10% dos pais acreditam que os seus filhos ingeriram álcool no último ano, e
5% acham que seus filhos adolescentes fumaram maconha nesse período.
Esses números reduzidos contrastam com a realidade, já que um levantamento
recente mostrou que 52% dos adolescentes pesquisados relataram ter ingerido
bebidas alcoólicas e 28% afirmaram uso de maconha no último ano. Essa pesquisa foi
realizada com cerca de 420 escolas públicas e privadas de ensino médio e ensino
fundamental dos Estados Unidos, o que forneceu uma representação bastante precisa
dos estudantes de diferentes níveis no país.
Mas enquanto os pais parecem acreditar que seus filhos estão longe das drogas e do
álcool, eles certamente não acreditam que os colegas de seus filhos são tão inocentes
assim. De acordo com o estudo, 60% dos pais afirmaram que acreditam que colegas
de seus filhos beberam álcool e 40% crê que eles usaram maconha no último ano.
O quadro que indica que os pais esperam que os problemas com drogas e álcool não
acontecerão dentro de casa mostra a necessidade de conscientização sobre o uso
dessas substâncias na adolescência. A sugestão dos pesquisadores é a de que os
pais abordem o assunto com os filhos adolescentes de uma forma não ameaçadora, e
que falem com eles sobre a importância de resistir à pressão negativa dos colegas.
Os pesquisadores também sugerem que os pais acompanhem a vida dos filhos e
procurem sinais do uso dessas substâncias. Mas sem exageros: se os pais
descobrirem que o filho já passou por uma experiência do tipo, a oportunidade deve
ser aproveitada para conversar com os adolescentes, e não para puni-los. O mais
importante é sempre o diálogo e o jogo limpo – tanto da parte dos pais quanto dos
filhos. [LiveScie]

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