Danças Alentejanas Danças africanas Concerto Pedro e o Lobo

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Danças Alentejanas Danças africanas Concerto Pedro e o Lobo
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que se organizam em boleias para chegar ao espaço que querem
Comunidade –
partilhar; na simples vontade de aprender e de contribuir. Gera-se
comunidade com a opção da organização através de voluntariado,
Qualidade daquilo
transmitindo a responsabilidade de o cuidar àqueles que querem
usufruir do festival.
que é comum.
O sentimento, mais que o sentido, ultrapassa assim a definição
Agremiação.
de comunidade. Fica, mesmo quando as pessoas se vão. Porque o
Comuna. Sociedade. que se viveu e se partilhou começa antes de chegarmos e mantémse na memória. Então sabemos que existem estas pessoas que
Identidade. Paridade. conhecem este lugar que nos é comum e especial. Aquelas com
quem estabelecemos laços duradouros, mas também todas as
Conformidade.
outras. Comungamos da alegria que isso traz.
Lugar onde
E depois temos a verdadeira comunidade local. Aqueles que
partilham connosco o seu espaço do dia-a-dia, na altura do festival.
vivem indivíduos
agremiados.
canecas que todos trazemos
Ao assumir como compromisso a
penduradas à cintura, que
manutenção e divulgação das danças
sociais, o Andanças é logo por definição
transmitem um valor comum
gerador de comunidade: há comunidade
no reunirmo-nos num círculo movendonos ao mesmo ritmo com dezenas de
outros, que podemos ou não conhecer; há
comunidade nas ligações que se criam ao
emparelhar para dançar e partilhar aquele
sorriso que só a dança consegue gerar. E há
também nas canecas que todos trazemos
penduradas à cintura, que transmitem
um valor comum; na reunião de pessoas
o que se viveu
e se partilhou
começa antes
de chegarmos e
mantém-se na
memória
Desde que o Andanças se mudou para Castelo de Vide, em 2013, que
o trabalho com a comunidade vai ganhando raízes. A Comunidade
é um dos quatro pilares do Andanças. Pretende-se contribuir para
uma relação de proximidade e envolvimento da população local,
para que sinta e viva o Festival como seu; e contribuir também
para o desenvolvimento cultural e económico, atraindo e gerando
riqueza para a região.
Por um lado, procura-se envolver a população local em diferentes
fases antes do Festival, desenvolvendo um trabalho de recolha,
(re)descoberta e valorização da cultura, produtos e dinâmicas
características das comunidades locais. Por outro lado, durante o
Andanças, reserva-se um espaço para a participação e a presença
da música, da dança, dos produtos e dos habitantes locais.
O Andanças torna-se assim, aos poucos, parte do desenvolvimento
e cultura locais. Entrelaçando a comunidade do festival com a
comunidade local criam-se raízes para o futuro.
Palestra sobre
Reflexologia
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Scandill
Depois de várias oficinas ao longo da semana, os Scandill,
com os seus ritmos do Sul de Itália, voltaram a espalhar
sorrisos e energia no baile de sexta-feira à noite. Os ritmos
rápidos das tarantellas contagiaram os participantes que
bailaram euforicamente, conhecendo ou não a coreografia.
A boa disposição deste grupo de Milão é uma constante e, se
ainda não tiveste oportunidade de participar em nenhum
dos bailes e oficinas, mantém-te atento às jams sessions
pelos recantos do Andanças... Eles andam aí!
Danças
Alentejanas
Nesta oficina, Ana Silvestre convidou os participantes a
conhecerem e experimentarem as danças do repertório
tradicional alentejano, com danças de roda, rodas de pares,
valsas mandadas... Danças e músicas que remetem para
o imaginário rural e atraíram mais e mais pessoas para a
oficina.
Danças
africanas
Na sexta-feira, a oficina mais concorrida foi, provavelmente.
a de danças africanas com Eva Azevedo e os Sementinha. Os
sortudos que conseguiram encontrar um lugar na oficina
para acompanhar a ritmo da coreografia proposta por Eva
geraram uma energia que ultrapassou as fronteiras do
Andanças.
Concerto
Pedro e o Lobo
O chefe de Banda União Artística de Castelo de Vide explicou
brevemente ao público a história de Pedro e o Lobo e
como cada personagem da história é representada por
um instrumento diferente. Começou o espetáculo com a
música composta por Sergei Prokofiev e formas animadas
projetadas na parede de barragem, numa atmosfera
intimista acompanhada pela lua, com o seu movimento
contínuo e lento. A banda ainda partilhou uma nova versão
que transforma o lobo num touro, imaginando que o Pedro
atravessava a fronteira de Portugal para Espanha.
Às 10h, nas Actividades Paralelas, Manuel Maneira de 78 anos, com experiência na construção
civil, formado em radiologia, enfermagem e cerâmicas, irá dar uma palestra sobre a
importância da planta do pé e a sua relação com os órgãos internos. A Reflexologia pode ser
considerada como uma forma eficaz de massagem terapêutica através da aplicação de pressões
em pontos especificas, em especial nos pés.
Sapateado
Às 10h45 no Palco Mimosa. Considerada a primeira “street dance”, o Sapateado é uma dança
ideal para o desenvolvimento da coordenação rítmica. Esta dança foi introduzida no EUA nos
século XIX, fundindo os ritmos e danças dos escravos Africanos com os estilos de sapateado
praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses. Pollyana Jazzmine, que pratica
sapateado desde os cinco anos de idade, irá ensinar diferentes passos básicos para fazer uma
pequena coreografia.
A Dança Portuguesa
a Gostar dela Própria
Às 23h venham ao Cinema assistir ao documentário A Dança Portuguesa a Gostar dela
Própria, uma viagem coreográfica por Portugal. Este é um registo videográfico do trabalho
de investigação e promoção das diferentes formas de dança que acontecem por todo o país,
desenvolvido pela Associação PédeXumbo em parceria com Tiago Pereira d’A Música Portuguesa
a Gostar dela Própria(MPAGDP).
Casamento
de Surpresa
no Circo
Motricidade
Durante a oficina, Leo (Circus VagaBunt) surpreendeu o
seu irmão Cláudio e a sua recente esposa brasileira Bianca,
casando-os. O casal tinha casado no Brasil um mês atrás e
não teve oportunidade de festejar com os amigos e família
do outro lado do oceano. Chegaram ao Andanças para
participarem no Circo Motricidade e encontraram o seu
próprio casamento: a troca de narizes de clown e derrame
de lágrimas de crocodilo! Até arroz houve nesta cerimonia
nupcial surpresa.
A Equipa
que fez
o jornal
textos
Catarina Serrazina
Filipa Chatillon
Inês Alves
Judith Sager
Patrick
Sezen Tonguz
Tomás Correia da Silva
fotografias
Ana Pereira
Bruno Mendes
Daniela Pasekova
Filipe Dores
José Costa

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