Educaçao Crista_Portugués.indd - Seminario Biblico de las Américas

Transcrição

Educaçao Crista_Portugués.indd - Seminario Biblico de las Américas
1.
EDUCAÇÃO CRISTÃ
por
Christina Clifford de Dueck
SEMINÁRIO BÍBLICO DAS AMÉRICAS
Colônia 1243 (quase Jí)
Montevidéu, URUGUAI
Tel.: (+598) 2903 1875
E-mail: [email protected]
Copyright © 2006 por Seminário Bíblico das Américas
Todos os direitos reservados. ISBN 9974-7935-5-6
Dep. Legal 339 299. Impresso em Montevidéu.
Proíbida a reprodução total ou parcial deste manual sem prévia autorização escrita do Seminário Bíblico das Américas.
2.
Seminário Bíblico das Américas
Seminário Bíblico das Américas
3.
EDUCAÇÃO CRISTÃ
PROPÓSITO
O propósito deste estudo é conhecer mais a Deus, para assim amar-lo mais!
Durante uma conferência, um estudante perguntou ao teólogo suíço Karl Barth: “Dr. Barth, o
que tem apreendido de mais profundo nos seus estudos de teologia? Barth pensou por um momento
e logo respondeu: “Cristo me ama, isso eu sei bem, a Bíblia diz assim afirma. “Os estudantes riram
da sua resposta são simples, mas sua risada se tornou nervosa quando logo o advertiram de que Barth
havia falado de maneira séria.
Barth deu uma resposta simples a uma pergunta muito profunda.
Quando a fez estava chamando atenção à pelo menos duas noções fundamentalmente importantes sobre Deus:
1. Na mais simples das verdades cristãs reside uma profundidade que pode ocupar as mentes
das pessoas mais brilhantes durante toda sua vida.
2. Que ainda dentro da sofisticação teológica mais acadêmica nunca poderemos levar mais
adiante do entendimento de uma criança para compreender as profundidades misteriosas e as riquezas
do caráter de Deus.
Deuteronômio 29:29 “As coisas secretas pertencem a Jeová nosso Deus, mais as reveladas são
para nós e para nossos filhos para sempre”. Martin Lutero fez referência aos dois aspectos de Deus, o
secreto e o relevado. Uma porção do conhecimento Divino permanece ainda oculta aos nossos olhos!
Trabalharemos e estudaremos a luz do que Deus já nos revelou.
4.
Seminário Bíblico das Américas
Seminário Bíblico das Américas
5.
CONTEÚDO
Lição 1
A importância da Educação Cristã ................................................................................... 7
Lição 2
A Vida Pessoal do Professor ...........................................................................................11
Lição 3
Conhecendo ao Aluno .....................................................................................................15
Lição 4
As sete Leis do Ensino ....................................................................................................27
Lição 5
O Evangelismo da Criança ..............................................................................................35
Lição 6
O Melhor amigo do Professor .........................................................................................43
Lição 7
A apresentação da Lição .................................................................................................47
Lição 8
Métodos de Aprendizagem .............................................................................................53
Lição 9
Conta-me uma história! ...................................................................................................65
Lição 10
Sugestões Práticas ...........................................................................................................73
Palavras Finais .................................................................................................................................79
Apêndice ............................................................................................................................................80
Bibliografia .......................................................................................................................................84
6.
Seminário Bíblico das Américas
Seminário Bíblico das Américas
7.
LIÇÃO 1
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
“E Ele mesmo constitui a uns... mestres, a fim de aperfeiçoar aos santos para a obra do
ministério...” Efésios 4:11-12
Sem dúvida você já tem uma idéia do que é aprender e ensinar. Escreva uma simples definição
destes termos como os compreende agora.
Ensinar é ___________________________________________________________________.
Aprender é _________________________________________________________________.
O que é Ensinar?
Ensinar é transmitir conhecimentos.
Ensinar é despertar a mente do aluno para receber e reter uma verdade.
O que é aprendizagem?
O aprender é muito mais que a simples aquisição de dados e informação. É necessário compreender a informação, integrar-la as nossas crenças e transformar nosso comportamento de acordo ela.
Não pode haver educação sem aprendizagem.
Instruir: Ensinar, doutrinar. Comunicar sistematicamente idéias, conhecimentos ou doutrinas.
A educação é um processo de desenvolvimento contínuo e aperfeiçoamento da vida.
A educação cristã é a formação do cristão em um processo de desenvolvimento contínuo e aperfeiçoamento para alcançar a meta disposta por Deus, a qual é ser semelhante a imagem de Jesus Cristo.
Dentro deste processo de desenvolvimento cristão existem dois modelos de educação. Um é
a educação formal que se trata com informação, atos, conceitos e princípios. A aprendizagem do
conteúdo bíblico a informação doutrinária e o material que pode ser classificado como conhecimento
podem ser adquiridos através do ensino formal. Outro é a educação informal que consiste na compreensão de valores, atitudes, motivos, consciência, comportamentos cristãos apropriados. Esta educação
informal é aprendida através de interações íntimas e a identificação pessoal do aluno com os demais.
Uma educação cristã eficaz inclui tanto modelos informais como formais. Nenhum destes dois
modelos é suficiente por si só. É necessário usar ambos. O professor que está ajudando a outro crente
a crescer espiritualmente, com certeza desejará estabelecer uma relação íntima com ele. Desejará ser
exemplo da vida de Cristo de tal maneira que, ao observar a sua vida, ele possa ver como se deve
viver. Também desejará ajudar a esta pessoa a compreender a verdade bíblica e doutrinária.
8.
Seminário Bíblico das Américas
EDUCAÇÃO RELIGIOSA NO ANTIGO TESTAMENTO
A. OS LÍDERES ESPIRITUAIS E A TAREFA DO ENSINO
Depois do tempo da escravidão no Egito, Deus delegou a Moisés, junto aos anciãos e sacerdotes
para ensinar seus mandamentos a todo seu povo.
“Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos e o estrangeiro que está dentro da vossa
cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam o Senhor, vosso Deus e cuidem de cumprir todas as
palavras desta lei”. Deuteronômio 31:12
B. OS PAIS COMO PROFESSORES
Deus também deu responsabilidade aos pais na tarefa de ensinar aos seus filhos o temor de Deus.
“Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho,
e deitando-vos e levantando-vos. Escreveis-as nos umbrais de vossa casas nas vossas portas”.
Deuteronômio 11:19-20
C. NOS TEMPOS DE JOSUÉ
Quando Josué assumiu a liderança ele não descuidou do ensino bíblico ao povo de Deus. Seguiu
o exemplo de Moisés. Josué 8:34-35
D. A GERAÇÃO QUE NÃO CONHECEU A DEUS
Existe uma etapa na vida de Israel que demonstra a importância do Líder em incentivar o ensino
bíblico. Depois que Josué morreu, levantou-se outra geração que não conhecia a Deus. Juízes 2:10-12, 14
E. A ÉPOCA DOS JUÍZES E REIS
Durante a época dos juízes e dos reis, a vida espiritual dos israelitas se caracterizou por momentos
de alta e baixa espiritualidade. Quando descuidavam de sua educação religiosa se afastavam de Deus
e Ele os entregava nas mãos dos seus inimigos.
F. NO TEMPO DE JOSAFÁ
Quando Josafá chegou ao trono de Israel, o povo estava totalmente debilitado e afastado de
Deus. O primeiro que fez foi enviar seus príncipes às cidades de Judá. II Crônicas 17-9-10
G. NO CATIVEIRO BABILÔNICO
Seguindo a linha da história de Israel, a nação foi levada cativa a Babilônia. Depois de 70 anos
de cativeiro, quando regressaram a Jerusalém, Esdras e Neemias leram e explicaram ao povo a Lei do
Senhor. O livro de Neemias é um testemunho do avivamento que sucedeu depois.
H. DO TEMPO DO CATIVEIRO EM DIANTE
No tempo do cativeiro e, mais tarde a sinagoga foi criada para chegar com o ensino a todo o
povo. Em algumas cidades contavam com várias sinagogas que eram usadas, além de lugar de culto,
também como escolas religiosa e secular.
• Nas reuniões leiam a lei, os profetas e os demais Escritos Sagrados que eram comentados
pelos anciãos com um esquema determinado.
• Demoravam aproximadamente 3 anos estudando todos os Escritos Sagrados durante esta época.
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9.
EDUCAÇÃO CRISTÃ NO NOVO TESTAMENTO
A. A EDUCAÇÃO NO TEMPO DE JESUS
Segundo a história, sabemos que junto a cada sinagoga se estabelecia uma escola primária. A
assistência era obrigatória.
A criança judia começava sua educação religiosa aos seis anos de idade. Estudava a lei, os
profetas, a poesia, e a história do seu povo, além dos ritos e as cerimônias. Dos dez a quinze anos
completava sua educação religiosa estudando as interpretações orais da lei e das tradições dos anciãos.
Vemos isto na vida de Saulo. Atos 22:3
Através da história do povo de Deus notamos a grande importância atribuída ao ensino bíblico.
Como pais e como igreja, temos esta grande responsabilidade assumida com Deus e com nossos filhos.
O que estou fazendo com respeito a este desafio?
B. JESUS, O GRANDE MESTRE
Jesus é chamado “mestre” pelo menos 45 vezes nos evangelhos.
Ele mesmo se chamou mestre (João 13:13)
1. Jesus ensinava a:
• Indivíduos (João 3-4)
• Grupos pequenos (Mateus 13:36).
• Grupos grandes (Mateus 13:2)
• Seguidores (João 14:5-14).
• Céticos (Mateus 12:38-45).
2. Ensinava com autoridade, clareza, convicção e poder. Marcos 1:22
3. Ele era a personificação viva da verdade.
João 1:14, João 14:6. Era genuíno. Ele vivia 100% do que ensinava. Sua via reforçava e dava
peso ao que dizia.
4. Conhecia as escrituras. Mateus 4:2-11, Lucas 4:16-21, Lucas 24:27.
5. Conhecia a natureza humana. João 2:25
6. Utilizou abundantes métodos de ensino:
a. Perguntas para provocar discussão. Marcos 8:27-29, 10:3
b. Instrução a não convertidos. João 3-4
c. O sermão do monte é um maravilhoso exemplo de um discurso bem ilustrado.
Mateus 5-7, 24-25, João 14-17
d. Mostrando uma verdade com seu exemplo. Lições objetivas ao vivo. João 13:18-17;
Lucas 11:1-13
e. Colocou seus seguidores para trabalhar, ajudando-os a pôr em prática o que lhes havia
ensinado. Lucas 9:1-6, 10:1-17.
f. Escutava o que seus discípulos lhe contavam sobre o que havia sucedido em suas viagens
missionárias. Lucas 9:10. Com certeza, depois de ouvi-los, conduzia-os para longe a fim de
incentivá-los, corrigi-los e aprofundar a base do que eles haviam vivido.
g. Muitas vezes ensinou por parábolas que tirou da natureza ou histórias da vida cotidiana
para explicar ou ilustrar.
• O semeador. Marcos 4:1-9
• Os lírios do campo. Mateus 6:28-30
• As aves do céu. Mateus 6:25-26
• Daí a César o que é de Cesar. Mateus 22:15-22
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10.
7. Seu ensino exigia uma resposta
Mateus 9:1-8; 10:5-15; 10:32-33; 14:22-33; 16:13, 19:16-22
8. Ensinou através de relações interpessoais
O ensino de Jesus envolvia relações interpessoais. Com um grupo seleto, seus doze discípulos,
ele viveu. Compartilhavam as experiências da vida. Interagiam sobre as lições que foram ensinadas, e
reagiam continuamente a situações da vida que exigiam a aplicação do seu conhecimento. Em certas
ocasiões ensinou como se estivesse numa aula. Jesus ensinava e os doze escutavam enquanto ele introduzia e explicava a verdade. Faziam perguntas, pediam esclarecimentos sobre o seu ensino e respondia a
suas perguntas. Nesse ambiente de confiança, Jesus fomentava um espírito aberto entre seus discípulos.
Com quem estou “vivendo” para seguir o modelo do discipulado que Jesus nos deixou?
C. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA PRIMITIVA
Em Atos 2:42 nos diz que os recém-convertidos perseveravam na doutrina dos apóstolos. Os
apóstolos mesmos ensinavam. Todo o livro de Atos está repleto de relatos onde encontramos os
apóstolos ensinando.
Paulo e Barnabé estiveram pelo período de um ano em Antioquia ensinando na Igreja (Atos
11:26). Em Éfeso Paulo esteve três anos (Atos 20:31) e em Corinto estabeleceu residência um ano e
meio para ensinar a Palavra de Deus (Atos 18:11)
Paulo foi um dos maiores e mais querido mestres de todos os tempos. Em suas epístolas apresenta
com clareza toda a doutrina cristã.
D. A MISSÃO DA IGREJA
Cristo deu uma missão aos seus seguidores chama “A grande comissão”. Em Mateus 28:19-20
vemos três partes desta missão:
1. A evangelização v.19a
(Marcos 16:15 “Ide por todo mundo e pregai...”)
2. A incorporação v.19b
3 A educação v.20
O evangelismo e a educação são as duas faces da mesma moeda. Ambas fazem parte de um
ministério de educação cristã equilibrada que possui dupla finalidade:
• Conduzir as pessoas, sejam crianças, jovens ou adultos ao conhecimento de Deus.
• Instruir no desenvolvimento perfeito do cristão (II Pedro 3:18)
Resumindo, a educação cristã prepara o cristão para viver bem sobre a terra, e através da
conversão e da santificação prepara-o para uma eternidade com Deus.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Preencha as lacunas: “Não pode haver _________________sem _____________________”.
Explique a diferença entre os dois modelos de educação.
Resuma brevemente o conceito de educação religiosa no Antigo Testamento.
Resuma brevemente o conceito de educação religiosa no Novo Testamento.
Quais são os aspectos do ensino de Jesus Cristo que mais chama a sua atenção?
Quais são as três partes da missão da igreja que encontramos em Mateus 28:19-20?
Descreva com suas palavras cada parte e sua relação com a educação cristã.
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11.
LIÇÃO 2
A VIDA PESSOAL DO PROFESSOR
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... antes, a si mesmo
se esvaziou, assumindo a forma de servo...” Filipenses 2:5-6
“O factor mais importante que influi sobre a aprendizagem
é a vida e personalidade do maestro.” Finley B. Edge
Por que ensino?
Qual motivo me impulsiona?
Ensino por que comecei a fazer alguns anos atrás e ainda não pude me retirar (aposentar)?
Porque me faz sentir como um bom cristão?
Ensino porque há falta de professores?
Porque é uma obrigação que tenho que cumprir?
Ensino como um favor pessoal ao Pastor ou Líder?
Ensino porque amo ao Senhor com todo o meu ser, e quero servi-lo e obedecer a ordem de Mt. 28:19-20?
Ensino porque amo aos meus alunos e desejo ajudar-los a crescer até alcançar a maturidade cristã?
O motivo que inspira o professor a ensinar afeta:
• Sua atitude para com a classe.
• Sua preparação e apresentação da lição.
• Sua fidelidade ao cargo que ocupa.
• O resultado ou produto do seu ensino.
AS PRIORIDADES DO PROFESSOR
A. O COMPROMISSO COM CRISTO
Antes de buscar servos que trabalhe para Ele, o Senhor busca santos que lhe amem e tenham
comunhão com Ele.
• Uma relação com Cristo é nossa maior prioridade.
• Mais do que com a família.
• Mais do que com a igreja.
• Mais do que com o trabalho.
• Mais do que com nós mesmos. Mateus 6:33; Marcos 10:21
B. O COMPROMISSO COM O CORPO DE CRISTO
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns com outros.” João 13:35
1. As relações familiares devem ser a primeira prioridade para o obreiro.
Eli - Sacerdote e devoto - Pai deficiente
Samuel - Profeta de Deus - Pai ocupado
Davi - Rei ungido - Pai negligente
Deve haver um equilíbrio entre o compromisso com a obra e o compromisso com a família.
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12.
2. Relações com os demais.
• Com graça (Colossenses 4:6).
• Demonstrando o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23).
• Devemos nos colocar na “pele” do outro.
C. O COMPROMISSO COM A OBRA DE CRISTO
• O amor que temos para com o Senhor nos guia a obedecer-lo. João 14:15
• Jesus veio fazer o trabalho que seu Pai lhe havia confiado. João 9:4
• Jesus disse que seus seguidores fariam ainda coisas maiores do que Ele fez.João 14:12
• Paulo disse que a igreja cresce quando cada membro faz sua parte na obra de Deus. Efésios 4:16
• Não esqueçamos o compromisso com os não-convertidos. Romanos 1:14-16
O professor deve sempre se esforçar em manter o equilíbrio quanto às prioridades da sua vida,
levando em consideração, que o que pode ser correto para uma pessoa pode ser diferente para outra.
Que mudanças você pode fazer para atingir um maior equilíbrio na sua vida?
A VIDA DO PROFESSOR
Quais foram seus professores favoritos durante seus anos de crescimento?
O que mais recorda deles?
“Ensinamos algo com o que dizemos, um pouco mais com o que fazemos,
mas a maior parte de nosso ensino está no que somos.”
• O ensino não é o que fazemos, mas quem somos.
• O ensino consume nossos pensamentos.
• O ensino é um estilo de vida.
A. PERFIL DE UM PROFESSOR
1. Uma pessoa chamada ao ministério do ensino (Efésios 4:11-12)
• Não escolhemos ser professores, Deus nos escolheu.
• Alguns de nós não descobrimos de imediato que possuímos o dom do ensino.
• Ainda que o professor tenha um chamado de Deus para ensinar, necessita continuar
crescendo e deve seguir desenvolvendo seu dom.
2. Uma pessoa com visão do que Deus deseja fazer na vida dos seus alunos (I Coríntios 15:58)
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13.
3. Uma pessoa de oração (I Tessalonicenses 5:17)
A eficiência do seu ministério sempre dependerá da sua vida de oração. A eficácia com que
o Espírito Santo pode te usar para formar vidas cristãs estará na proporção direta com a
qualidade de sua vida de oração e com a quantidade de tempo que você dedica a oração.
4. Um leitor e estudante da Bíblia (II Timotéo 2:15; 3:16, Salmos 119:105, Hebreus 4:12).
Tudo que o professor cristão irá ensinar está na Bíblia, portanto, é muito importante que cada
dia você esteja mais familiarizado com ela, independentemente de utilizar materiais já
elaborados para ensinar a lição. Temas importantes que o professor deve estudar são: Os
livros da Bíblia, suas divisões, seus grandes personagens, os grandes eventos, doutrina
bíblica, geografia bíblica e histórias da Bíblia, leis de interpretação bíblica, etc. Não é
necessário, no princípio, ser um erudito nisso tudo, mas se você procurar estudar e se capacitar
cada vez mais será um professor mais preparado em seu ministério.
5. Uma pessoa dependente do Espírito Santo (Efésios 5:18)
O professor deve buscar ser guiado pelo Espírito Santo de Deus, e estar aberto a sua
disciplina na sua vida. Sobre tudo, deve buscar ser cheio do Espírito Santo.
6. Uma pessoa disposta a ser ensinada (Marcos 10:13-16).
O professor deve continuar se reciclando com a leitura de bons livros, a participar de boas
conferências e oficinas, etc.
Em humildade deve estar disposto a aprender de outras pessoas, seja quem for: um amigo,
um membro da família, um não-convertido, um aluno ou uma criança
Lucas 2:52 diz que Jesus crescia:
• Em sabedoria (desenvolvimento intelectual)
• Em estatura (desenvolvimento físico
• Em graça diante de Deus (desenvolvimento espiritual)
• Em graça diante dos homens (desenvolvimento emocional e social)
B. O CARATER DO PROFESSOR
1. O fruto do Espírito – Gálatas 5:22-23.
2. Integridade
3. Pontualidade
4. Persistência
5. Esforço
6. Flexibilidade
O que faz de um professor um “BOM” professor?
1. BONS PROFESSORES SE PREOCUPAM COM SEUS ALUNOS
2. Bons professores conhecem a matéria que vão dar.
3. Bons professores ensinam com segurança e confiança.
4. Bons professores conhecem a metodologia.
14.
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C. A REPRODUÇÃO DE UM BOM PROFESSOR
1. Uma tarefa de grande importância
“E o que da minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.” II Timóteo 2:2
2. O treinamento de professores
1. Que cada um ensine a outro. “O que também aprendestes... isso praticai...” Filipenses 4:9
2. Classes de treinamento na Igreja.
3. Cursos ou seminário sobre educação cristã.
4. Cursos por correspondência
5. Cursos para professores.
6. Leitura Individual.
3. Trabalhando em equipe
No ministério de educação cristã existe a necessidade de líderes, professores que ensinem,
professores ajudantes, professores de música, encarregados de atividades artesanais, etc.
Deve haver uma direção adequada para cada pessoa que deseja servir ao Senhor.
D. PROPÓSITOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
• Cada aluno um CRISTÃO
• Cada cristão um OBREIRO
• Cada obreiro PREPARADO
“Prefiro observar a um maestro que ouvir a um em qualquer dia;
prefiro ter a um caminhando comigo que simplesmente me mostrando a via.
O olho é melhor discípulo e está mais disposto que o ouvido;
um bom conselho confunde, mas sempre é claro o exemplo vivido.
Melhore-los mestre são aqueles que praticam o que crêem;
porque ver a verdade de Deus em acção é o que todos realmente querem.
Posso aprender prontamente como o fazer se tu mo mostras facto.
Posso ver tua vida em acção, mas talvez não compreenda todo o que dizes.
Tuas conferências e narrações podem ser muito acertadas;
mas prefiro aprender minhas lições observando o que fazes.
Quiçá malentienda um grande conselho; mas não há malentendidos em como actuas e vives.
Prefiro observar a um maestro que ouvir a um em qualquer dia!”
1. Com suas próprias palavras descreva quais devem ser as prioridades na vida do professor.
2. Abaixo do título “Perfil de um professor”, existem 6 qualidades mencionadas. Escolha
uma e escreva sobre a importância desta qualidade.
3. Transcreva textualmente II Timóteo 2:2. Explique sua importância quanto ao treinamento
de professores.
4. Abaixo do título “O que faz de professor um “BOM” professor”, existe um ponto
ressaltado. Escreva esse ponto e explique sua importância.
5. Comente sobre sua experiência de trabalho em equipe e sua importância.
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15.
LIÇÃO 3
CONHECENDO O ALUNO
“E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação
pela fé em Cristo Jesus. “ II Timóteo 3:15
Para o professor, é de grande importância conhecer aos seus alunos. A instrução cristã é para as
pessoas de todas as idades, as quais possuem diferentes etapas de crescimento e características gerais.
Cada uma destas épocas apresenta diferentes características, interesses, necessidades e problemas.
O professor prudente adaptará seus métodos de maneira que o ensino seja mais aceitável e benéfico
para seus alunos. Entretanto, não devemos nos esquecer que cada aluno é um indivíduo diferente dos
outros, e a cada um merece um tratamento especial.
Para poder ensinar bem, o professor além de entender as características das diferentes idades,
necessita conhecer o que interessa aos alunos de diferentes etapas. Visitas as várias classes, e um pouco
de prática, ajudará a você saber onde poderá servir melhor ao Senhor. Se sentir uma simpatia especial
por certo grupo, é provável que você atinja seu maior êxito trabalhando com alunos dessa idade.
No entanto, poderá ser chamado a qualquer momento para ensinar a outro grupo que não seja
aquele ao qual está acostumado, ou para ensinar a todos em uma Escola Dominical onde não exista
divisão de classes por idade, ainda. Portanto, o professor deve estar preparado para poder ensinar a
alunos de qualquer idade.
A. CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES (2 - 4 ANOS)
Nesta etapa a criança é um “imitador”. O que vê fazer os maiores fazerem trata de fazer também.
Também é como uma esponja que absorve todo o que lhe ensina. As bases que se formem durante este
período formarão o cimento sobre o qual a criança edificará o resto da sua vida. Por tanto, esta etapa
apresenta excelentes oportunidades de começar a formar nele o caráter de Cristo e atitudes positivas
que predominaram durante toda a sua vida.
1. Características Físicas
Desfrutam de muita atividade com os músculos maiores.
Estão crescendo rapidamente e assim sempre se movem.
Apesar de serem inquietos, se cansam com facilidade. Dentro da atividade e variedade, é bom
que a classe esteja arrumada e tranqüila.
Seu sistema nervoso é muito sensível.
2. Características Mentais
REGRA PARA LEMBRAR: A criança atende com interesse a quantidade (mais ou menos)
de minutos que correspondem aos anos que tem. Por exemplo, uma criança de cinco anos
tem um limite de atenção aproximado de 5 minutos.
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16.
Seu limite de atenção é de 2 a 4 minutos.
Seu mundo é muito estreito.
Entendem muito melhor a ação e os objetos do que as palavras.
Apenas entendem o número, o tempo e o espaço.
Confundem o imaginário com o real.
3. Características Sociais
Pouco sentido de grupo.
Centrados em si mesmos.
Tímidos e dependentes.
Gostam da rotina.
Usam a palavra “não” como uma expressão de independência.
Gostam de jogar sozinhos ainda que estejam em companhia de outros.
A experiência familiar é de grande importância por ser o círculo de relações que está crescendo.
4. Características Espirituais – Emocionais
Deus está relacionado com as coisas boas que desejam.
O livro de Deus é algo muito especial.
Pode-se repetir algumas vezes certas palavras do livro de Deus.
O atuar bem está relacionado com o agradar a Deus.
Podem pensar em Jesus como seu melhor amigo.
5. Como Ensinar-los
• Como são imitadores, seja um professor digno de ser imitado em tudo. Coloque ênfase na
parte boa das histórias porque as crianças gostam de imitar o que mais lhes impressionam,
seja bom ou ruim.
• Tem uma memória curta. Para que eles aprendam é importante a repetição.
• Planeje a lição para permitir liberdade de movimentos. Utilize jogos simples com os dedos
e cânticos de atividade para abraçar, pular e bater palmas.
• Use quebra-cabeças simples, grandes blocos, lápis de cera grandes e folhas grandes de papel.
• Providencie materiais com textura, cheiros e gosto, etc. interessantes para que a criança
explore usando seus cinco sentidos.
• Use histórias simples, literais sem simbolismo. Seja breve e use sempre ilustrações visuais
ou figuras de flanelógrafos.
Anota V ou F ao lado de cada afirmação indicando se for Verdadeira ou Falsa.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Os cinco sentidos das crianças pré-escolares estão em pleno desenvolvimento. ____
Um pré-escolar pode prestar atenção até por 10 minutos. ____
Diferenciam perfeitamente entre o imaginário e real. ____
São muito egoístas. ____
Nesta idade pode-se ensinar mediante palestras. ____
Crianças desta idade necessitam muito afeto. ____
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17.
B. CRIANÇAS INICIANTES (5-7 ANOS)
1. Características Físicas
Continuam crescendo com rapidez, de modo que desejam atividades físicas.
Seus músculos maiores são os únicos com coordenação.
Podem cortar com tesouras sobre uma linha curva e desenhar retratos reconhecíveis
de pessoas ou objetos.
Cansam-se facilmente.
Aprendem muito pelos sentidos.
2. Características Mentais
Limite de atenção entre cinco e dez minutos.
Seu mundo se abre um pouco mais do que com relação aos pré-escolares.
Entendem o pessoal ou particular mais que o geral.
Tem sua imaginação toda em seu desenvolvimento.
Não entendem simbolismo consideram tudo literal.
Possuem abundância de curiosidade, imaginação e fantasia.
Sua palavra favorita é “por que”?
3. Características Sociais
São mais conscientes do sentido de grupo.
Continuam principalmente centrados em si mesmos.
Imitam aos adultos.
Podem começar aprender a dividir com os outros.
4. Características Espirituais – Emocionais
O Pai celestial pode se associar com pais fortes e amorosos.
O livro de Deus ensina como agradar-lo.
Alguns versículos para aprender de memória podem ser utilizados na conversa.
Aprendem a se doer pelo pecado.
Podem perceber que Jesus sempre está com eles.
5. Como Ensinar-los
• Planejar atividades variadas.
• Gostam de atividades recreativas, feitas a mão.
• Podem usar quebra-cabeças com 10-10 peças.
• Mantenha a ordem dando instruções claras, específicas e positivas, disciplinando com amor.
• Gostam de brincar com acessórios reais da vida doméstica (roupas de brincar, utensílios
de cozinha, pacotes de comida, etc.
• Como a criança pensa de uma forma textual, evite usar palavras simbólicas como “nascer
de novo”, “abra seu coração” ou “pescadores de homens”. Ao ensinar-lhes, pense em
ilustrações simples e textuais.
• Aproveite a oportunidade de ensinar-los através de suas próprias perguntas.
• Ensinar-los a dividir com outros.
• Exagere um pouco ao dar a lição.
Leia várias vezes todos os itens que abrange as características das crianças de 4-6 anos e
anote com suas próprias palavras o que mais chama a sua atenção nestas crianças e o que
você considera importante levar em consideração para ensinar-los com eficiência.
18.
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C. CRIANÇAS PRIMÁRIAS (8-9 ANOS)
1. Características Físicas
São tremendamente ativos e necessitam que lhes dê oportunidade de fazer coisas úteis.
Crescem de forma irregular com explosões repentinas de energia.
Começam a utilizar seus músculos pequenos.
São frágeis com relação a doenças.
Tendem a se exceder em tudo.
Necessitam manipular e examinar os objetos.
2. Características Mentais
Limite de atenção de 15-20 minutos.
A escola amplia muito seu mundo.
São concretos e literais.
Tem pouco sentido de tempo.
Gostam de relatos fantasiosos.
Características Sociais
Preocupam-se em não serem aceitos pelo grupo.
Começam a ser altruístas (menos egoístas).
Gostam de brincar de adultos.
Normalmente preferem atividades individuais.
3. Características Espirituais – Emocionais
Deus é amoroso e forte, mas também santo.
A Bíblia contém os relatos mais lindos.
As palavras bíblicas recordam-se mais que os pensamentos bíblicos.
Entendem e aceitam a verdade de que Cristo pagou o castigo que merecemos por nossos pecados.
Podem perceber a ajuda diária de Deus.
5. Como Ensinar-los
• São capazes de experimentar uma verdadeira conversão. Guiando os a conhecer e entregar
suas vidas ao Senhor.
• Ajudar-lhes a dirigir sua energia ao serviço do Senhor com atividade proveitosas e positivas.
• Ensiná-los como compartilhar sua fé com outros.
• Ensiná-los por meio do trabalho em classe e outras atividades a serem participativos.
• Nesta idade memorizam muito bem, mas necessitam ajuda na aplicação dos versículos
bíblicos a sua vida.
• Ensiná-los como orar a Deus usando suas próprias palavras através de frases curtas
e simples. Podem entender que suas orações são escutadas e serão respondidas.
Escreva as diferenças entre os alunos primários com relação aos iniciantes.
Características Físicas
Características Mentais
Características Sociais
Características Espirituais
Nessa faixa etária, que trabalho importante na obra de Deus as crianças já podem começar a realizar?
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19.
D. CRIANÇAS PRÉ-ADOLESCENTES (10-11 ANOS)
1. Características Físicas
Crescem com lentidão e tem energia ilimitada.
Desenvolvem habilidades no uso de seus músculos pequenos.
É o período mais saudável da vida. Tem muita resistência.
Estão as portas da puberdade.
2. Características Mentais
Interessam-se em resolver problemas.
Seu limite de atenção é de 30 minutos.
Podem entender a História e a Geografia.
São engenhosos e críticos.
Entendem perfeitamente os conceitos de número, tempo e espaço.
Desejam relatos verídicos.
É a idade da “memória de ouro” e possuem uma memória maior que o adulto.
3. Características Sociais
Gostam das atividades em grupo.
Preocupam-se muito com as opiniões de seus amigos.
Começam a aceitar que às vezes necessitam sacrificar-se.
Respeitam autoridade.
Gostam das competições (Se podem ganhar muitas vezes!).
4. Características Espirituais – Emocionais
Deus é Juiz de tudo.
A Bíblia contém as respostas de Deus.
É a “idade de ouro” para aprender de memória.
Ao se entregar a Cristo, estão dispostos a formar parte da Igreja e assumir algumas
responsabilidades nela.
Tem uma grande admiração pelos heróis bíblicos.
5. Como Ensinar-los
• Apresentam heróis bíblicos que podem admirar e imitar, como Paulo, Davi ou Daniel,
e acima de tudo levá-los a conhecer a Cristo.
• É necessário ser um exemplo para este aluno. Ele se lembrará mais do modo que é tratado,
a sinceridade e a fé em Deus que é apresentada, do que a própria lição. O exemplo do
professor contradiz ou ratifica a lição para o aluno.
• Devido a possibilidade de prestarem a atenção durante mais tempo, pode-se utilizar mais
do ensino em forma de palestra, mas sempre sem abusar dela. Deve-se combinar está
ferramenta com o ensino mediante dinâmica de grupos na qual todos participem.
• O ensino a base de perguntas é muito interessante para eles nesta etapa. Gostam de resolver
problemas já que são rápidos e críticos.
• Estes alunos têm perguntas acerca do cristianismo, as quais se devem responder de maneira
verdadeira, ajudando-os a encontrar a resposta na Bíblia por si mesmo.
• São muito criativos. Ocasionalmente pode-se encarregá-los de preparar a lição para expor
eles mesmos. Podem enfeitar a sala de aula. Podem fazer mapas, cartazes, murais, etc.
• É necessário preparar-los para sua entrada na adolescência, falando sobre as mudanças
físicas e emocionais. Temos de falar de uma maneira positiva, mas ao mesmo tempo
advertindo-os de certos perigos.
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20.
Anote V ou F ao lado de cada afirmação indicando se for Verdadeira ou Falsa.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Os alunos pré-adolescentes em geral tem pouca energia. ____
Gostam de escutar relatos verídicos. ____
Podem prestar atenção até por 90 minutos.
Preocupam-se sobre o que os outros pensam deles. ____
São pouco eficientes para memorizar. ____
Eles prestam mais atenção na vida do professor do que na lição. ____
Não é necessário falar sobre as mudanças físicas na adolescência. ____
E. ADOLESCENTES (12-14 ANOS)
“As idades de 13 a 14 anos são as mais críticas
para o desenvolvimento da saúde mental do menino.
Nestas idades podem-se causar danos irreparable facilmente.”
Dr. James Dobson
Para ministrar ao adolescente é necessário compreender-lo. Já não estão desfrutando os privilégios da infância. Ao mesmo tempo, se está longe de ter a liberdade de um adulto. Onde “cabem” os
adolescentes? Em muitas igrejas existem ministérios especiais para crianças e um ministério desenvolvido para os jovens. Mas o que há para aqueles que estão “no meio”? Eles se sentem “grandes” no
meio das crianças, e não se acham nem estão confortáveis com os jovens. Será por isso que nessa
fase muitos daqueles que foram nossos alunos desde pequenos abandonam a igreja?
Ainda que a adolescência (compreende o período de 12-15 anos) é conhecida como a idade de
maior risco, Deus pode nos dar a visão e sabedoria necessária para edificar, guiar e afirmar a nossos
adolescentes em sua caminhada espiritual.
1. Características Físicas
É a idade dos grandes câmbios físicos. Estão absorvidos nas perplexidades da puberdade,
na qual as meninas amadurecem mais rapidamente.
Crescem depressa e de maneira desigual, o que os torna desajeitados.
Experimentam momentos de energia seguidos por momentos de cansaço.
Necessitam tempo de repouso extra.
2. Características Mentais
Rápidos no intelectual, ainda, que o trabalho de memorizar pode se tornar cansativo.
Precipitam-se em tirar conclusões e julgamentos imaturos.
Desejam encontrar respostas para seus muitos problemas pessoais, mas muitas vezes parecem indiferentes.
Os adolescentes têm uma capacidade intelectual que nos desafia. Estão cheios de perguntas.
Desejam raciocinar e conhecer o “por quê?” das coisas.
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21.
3. Características Sociais
O humorismo normalmente alivia certas situações difíceis. Gostam de fazer brincadeiras.
Almejam experiências novas. Em especial almejam ser adulto para poder decidir por si mesmo.
São inclinados a transferir sua lealdade de casa a algum herói idealizado.
Desejam ser assimilados por seu grupo de amigos de tal maneira que não se perceba suas debilidades.
Possuem altos ideais. As injustiças lhes incomodam.
4. Características Espirituais – Emocionais
Almejam experiências emotivas e reagem com excesso em ambos extremos (tristeza, alegria).
São dolorosamente sensíveis, brutalmente francos, caprichosos, inconstantes e rebeldes.
Necessitam reconhecer a Cristo como o único que os entende quando ninguém mais os pode entender.
Necessitam experimentar o poder estabilizador do Espírito Santo para enfrentar seus altos e baixos.
5. Como Ensinar-los
• É necessário ter cuidado de nunca se rir de uma estupidez que cometam ou de alguma
característica física que apresentem.
• É necessário ter muita paciência diante dos seus altos e baixos.
• É importante ajudar-los a aprender mediante a investigação e lhes permitir tirar suas
próprias conclusões.
• Evite ser muito sério e solene ao dar aula. Deve-se dar a aula emotivamente.
• A igreja deve providenciar atividades onde os adolescentes possam formar amizades
sólidas com outros cristãos da sua idade. Possuem necessidade de pertencer a um grupo
onde são aceitos. Assim poderão enfrentar melhor a realidade ser diferente em outros
círculos cujos princípios são distintos.
• O ensino da Bíblia deve ser suficientemente claro e próximo a sua realidade, para usar-lo
como ferramenta contra as pressões que enfrentam na escola, na televisão, na música,
nas amizades, etc.
Marque a afirmação correta:
1. Os alunos adolescentes, falando fisicamente são:
a. Muito desajeitados
b. Muito inteligentes
2. Intelectualmente falando são:
a. Desajeitados
b. Rápidos
3. No seu comportamento são:
a. Sérios
b. Brincalhões
4. Para expressar suas opiniões os adolescentes são:
a. Cuidadosos
b. Francos
5. Gostam que seu professor seja:
a. Emotivo
b. Sério
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22.
F. JOVENS (15-18 ANOS)
1. Características Físicas
Crescem devagar e já superaram a etapa difícil do crescimento.
Quando se interessam por algo, são capazes de empregar uma grande energia.
2. Características Mentais
São perceptivos, inquisitivos e ousados criadores quanto à elaboração de suas próprias idéias.
Estão desenvolvendo a razão, a qual necessita de clareza e segurança.
Possui uma boa memória.
Muitas vezes duvidam e desejam comprovar idéias aceitadas anteriormente. Por isso discutem.
È necessário entender que questionam para buscar uma explicação que satisfaça suas inquietudes.
3. Características Sociais
Captam com rapidez o lado engraçado da situação.
Possuem uma inclinação a se rebelar contra o exercício direto da autoridade.
Tendem a ser individualistas, a formar grupos exclusivos em torno de um interesse comum.
4. Características Espirituais – Emocionais
Os transtornos emocionais são mais profundos e duradouros.
Estão interessados em experimentar todos os aspectos da vida.
Necessitam a Cristo como o grande edificador que tem um plano ideal para cada vida.
São bombardeados por tentações juvenis de prazeres mundanos. Necessitam experimentar
uma vida diária vitoriosa em Cristo.
Desejam independência, o que lhes pode trazer conflitos com os pais.
São idealistas.
Começam a pensar e decidir pelo futuro.
5. Como Ensinar-los
• Fazer todo o possível para despertar-lhes o interesse no que está sendo ensinado.
O professor deve escolher assuntos que dão respostas ao que os jovens estão perguntando.
• Ensinar-lhes a base de perguntas que não se respondem com um simples sim ou não, mas
que requeira pensar suas respostas, que utilizem o raciocínio.
• Procurar fazer com o ensino se aplique as suas vidas e motivar-los para que experimentem
esta aplicação.
• Em lugar de apresentar-lhes uma religião negativa que proíbe tudo, é necessário apresentar
o evangelho de uma maneira positiva, levando-os a experimentar o gozo verdadeiro que
se experimenta no serviço ao Senhor. Os jovens que lutam para livrar os outros do pecado
não caem tão facilmente nele.
• É necessário ajudar-los a se encontrar consigo mesmo, em relação aos seus dons e talentos,
ao chamado de Deus para suas vidas, e quanto à aceitação de si mesmo como pessoa única
e amada por Deus.
Anote V ou F ao lado de cada alternativa indicando Verdadeiro ou Falso.
1.
2.
3.
4.
5.
Os jovens são incapazes de fazer as coisas com grande energia. ____
Nunca duvidam acerca das coisas que já haviam aceitado antes. ____
Não gostam que a autoridade lhe seja aplicada diretamente. ____
Desejam constantemente ter novas experiências na sua vida. ____
O método de interrogatório é adequado para esta faixa etária. ____
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23.
G. JOVENS MAIORES (18-24)
1. Características Mentais
A razão está totalmente desenvolvida. Devem estudar mais profundamente as doutrinas
cristãs e as profecias e seu cumprimento. Atribua-lhes temas para desenvolver na
apresentação da lição.
Devem fazer estudos bíblicos sistemáticos e se preparar para o serviço cristão.
Estão tomando rumo. Escolhem sua carreira e se preparam para ela. Apresente-lhes o chamado
de Cristo. Mantenha o espírito missionário na classe mediante informações freqüentes de
diferentes campos, pedidos de oração, relatos da obra missionária e estudos sobre a
necessidade nas diferentes esferas da obra evangelística.
2. Características Sociais
Existe uma relação social ampla e coletiva.
O amor para com aqueles do sexo oposto é natural. Espera-se a formação de lares cristãos.
O maestro deve lhes ajudar a formar ideais altos para quem aquele que será seu esposo, ou
esposa e a reconhecer aquilo que é de verdadeiro valor na vida. Deve prevenir aos seus alunos
de amores cegos e das paixões impetuosas que com tanta freqüência resultam em julgo
desigual, acompanhado pelo fracasso espiritual e quase sempre seguido pelo divórcio ou separação.
Necessitam e esperam apoio da família.
3. Características Espirituais – Emocionais
São mais estáveis emocionalmente do que os adolescentes. Podem ser responsáveis por
cargos que exigem mais responsabilidade.
Buscam uma independência no sentido pessoal. Os adultos devem facilitar a independência
dando apoio e amor. Ensine-os a necessidade de depender do Senhor.
São altruístas. Essa é a época da vida onde estão dispostos a fazer qualquer sacrifício pela
causa que amam. É preciso dar muitas oportunidades no serviço cristão, trabalhos de visitação,
apresentação de musicais, evangelismo pessoal, responsabilidade com escolas dominicais de
bairro ou cultos infantis, e muitas outras atividades.
4. Metas que o jovem deveria atingir
A independência familiar.
A identidade sexual.
A maturidade social – a escolha do grupo de companheiros.
O desenvolvimento econômico.
Uma maneira de pensar própria, junto com suas próprias convicções.
A boa administração do tempo livre.
24.
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H. ADULTOS
Chamamos a uma pessoa “adulta” quando atingiu certo nível de maturidade. Um adulto deve ter
atingido um desenvolvimento pleno nas seguintes áreas da sua vida:
a. Alcançou uma independência familiar. Sabe solucionar seus problemas de maneira correta.
b. Adquiriu seu pleno desenvolvimento sexual. Possui uma aparência final de um homem
ou de uma mulher.
c. Alcançou a maturidade social. Tem habilidade de se relacionar com muitas pessoas.
d. Tem se desenvolvido na área econômica e na social. Escolheu um tipo de tarefa que
quer realizar. Pode ajudar economicamente.
e. Tem alcançado a independência de espírito. Pode tomar suas próprias decisões. Adquiriu
uma escala de valores.
f. Sabe dirigir seu tempo livre.
1. Características Físicas
Alcançou um total desenvolvimento do seu potencial.
2. Características Mentais
Possui capacidade plena de raciocínio.
Mede, julga e se determina.
Toma grandes decisões e compromissos sérios.
Tem uma capacidade tremenda de aprendizagem.
3. Características Sociais
O adulto possui três etapas:
- O adulto jovem.
- A etapa madura.
- A terceira idade.
4. Características Espirituais – Emocionais
É estável emocionalmente.
Não muda sua fé ou seus sentimentos tão rapidamente.
Cumpre com suas responsabilidades.
5. Como Ensinar-los
• O professor deve ser um adulto
• Deve ser honesto e transparente
• Deve mostrar as características de um diácono: bom testemunho, cheio do Espírito Santo
e de sabedoria.
• O adulto também necessita um modelo. Alguém que faz o que diz
• Possui muito conhecimento e experiência. O professor deve extrair e usar estas experiências
• O adulto deve participar na classe. O ensino se produz entre adultos e não a adultos.
O professor aprende com os alunos.
• As relações entre adultos se aprofundam, requerendo assim, tempo para atividade social
• O adulto pode ter tido experiências negativas. É necessário transformar-las em
experiências positivas.
• É preciso ensinar sobre o fruto e a plenitude do Espírito Santo. A meta é que os adultos
se desenvolvam cada dia mais, tornando-se pessoas cheias de graça e do Espírito Santo.
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25.
Responda as seguintes perguntas:
1. Como se pode definir uma pessoa adulta?
2. Quais são as etapas do adulto?
3. Por que o ensino ao adulto deve ser diferente do ensino para as crianças e adolescentes?
4. Por que a aula com o adulto deve ser bem participativa?
5. Quais são as características necessárias para um professor de adultos?
26.
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27.
LIÇÃO 4
AS 7 LEIS DO ENSINO
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos
conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.” Daniel 12:3
*Extraído e modificado das Sete Leis do Ensino, por J. Milton Gregory.
Se qualquer ato completo de ensino fosse submetido a uma analise, seria possível ver que contém
sete diferentes elementos. A definição de cada um deles é o que nos dá uma definição completa do
que é ensino.
As sete leis, ainda que tenham sido formuladas há mais de 100 anos atrás por Milton Gregory,
são princípios sem tempo. A aplicação destas leis ao ensino resultará em aprendizagem.
PRIMEIRA LEI: A LEI DO PROFESSOR
“O professor necessita CONHECER a lição, assunto ou verdade que irá ensinar.”
A. O PROFESSOR DEVE COMPREENDER BEM A MATERIA QUE IRÁ ENSINAR
“O conhecimento imperfecto reflete-se no ensino imperfecta.” Milton Gregory
Os quatro graus do conhecimento:
•
•
•
•
Um pobre conhecimento.
A habilidade de recordar ou explicar aos outros em forma geral o conhecimento.
O poder explicar, provar, ilustrar e aplicar nosso conhecimento.
Um conhecimento tão profundo que tudo o que fazemos é modificado por esta verdade.
Vivemos nele quase sem ter que pensar ou concentrar muito.
Exemplo: Jesus x fariseus (Marcos 1:21, 22). Os fariseus tinham um conhecimento exterior. O
de Cristo era interior. Por tanto Ele ensinou com clareza, convicção e poder.
B. O PROFESSOR DEVE ESTUDAR PARA QUE SUA MENTE E SEU CORAÇÃO
ESTEJAM CHEIOS DO ASSUNTO QUE IRÁ ENSINAR.
1. Separe tempo para estudar.
2. Seja um estudante constante da Bíblia.
3. Adquira bons livros sobre o assunto que irá ensinar e leia-os, pensando no que lê.
Sublinhe. Marque. Tome notas.
28.
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C. O PROFESSOR NECESSITA SE PREPARAR PARA SABER:
1. Como explicar a lição
• Busque a ordem natural nas diferentes partes da lição.
• Busque ilustrações.
2. Como aplicar a lição
• Busque a relação entre a lição e a vida dos seus alunos.
SEGUNDA LEI: A LEI DO DISCÍPULO
“ O aluno é aquele ATENDE com INTERESSE a lição.”
A. GANHE A ATENÇÃO E O INTERESSE DOS ALUNOS SOBRE A LIÇÃO.
Não comece a ensinar sem antes obter a atenção. Tenha certeza que estão mentalmente presentes
ou não irão aprender.
B. SE ESTIMULA O INTERESSE APLICANDO OS 5 SENTIDOS
Os cinco sentidos constituem portas pelas quais as pessoas experimentam fisicamente seu
ambiente. Cada aluno aprende mais através de um sentido do que outros.
Como Aprendemos:
Vendo.......................................................... 83%
Ouvindo....................................................... 11%
Cheirando.................................................... 3,5%
Tocando....................................................... 1,5%
Degustando.................................................. 1%
Os sentidos da vista e ouvido se consideram como os mais eficazes para a aprendizagem. Este
aumenta significativamente quando a informação se vê e se ouve. A retenção é consideravelmente
maior quando a informação é percebida por mais de um dos cinco sentidos.
O que retemos
10%..................................................... do que lemos
20%..................................................... do que ouvimos
30%..................................................... do que vemos
50%..................................................... do que vemos e ouvimos
70%..................................................... do que ouvimos e dizemos
90%..................................................... do que ouvimos e fazemos
Para facilitar a aprendizagem e aumentar a retenção, as atividades em classe devem envolver
mais de um dos sentidos. Quando o aluno responde ao que ouviu, seja verbalmente ou através da
prática em ação, é maior seu aprendizado.
Ultimamente educadores tem identificado três inclinações básicas na aprendizagem. Existem
pessoas que aprendem mais pelo ouvir, outros mais pela visão e uma terceira categoria de pessoas que
necessitam pegar, tocar e até quebrar para aprender.
Em uma ocasião Jesus usou uma lição objetiva para ensinar uma verdade. Essa lição maravilhosa apelou aos sentidos do ouvir, ver e tocar para ter certeza de que as pessoas não ficaram com
dúvidas do que ele queria dizer.
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29.
“Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és
verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem
quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens. Dize-nos, pois: que te parece? É licito pagar
tributo a César ou não? Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. E ele lhes perguntou: De
quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Então, lhes disse: Daí, pois, a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram-se.” Mateus 22: 15-22
Com esta lição Jesus se dirigia aos que estão inclinados a aprender pelo que escutavam dizendo:
“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Os que aprendem mais pelo sentido visual
viram a moeda com a imagem de César, e os que aprendem pelo tato pegaram a moeda em suas mãos
para entregar ao professor que havia pedido para dar sua lição.
A maior lição desta ilustração e o que podemos aplicar ao nosso ensino é, incluir uma variedade
de métodos que apelam a mais de um sentido, levando em conta que CADA ALUNO APRENDE DE
UMA FORMA DIFERENTE.
C. PODE MANTER A ATENÇÃO DOS ALUNOS POR:
1. Diminuir as causas da distração.
2. Estar preparado com todas as partes da aula.
3. Ter material que seja interessante para eles.
• Entenda a idade dos alunos. Lições curtas para crianças pequenas.
• Use criatividade e imaginação. Exemplo: Fazer uma viagem imaginária a Palestina.
Como legariam ali? Como vivem, trabalham, se vestem e comem ali?
• Use um elemento surpresa. As crianças gostam de surpresas.
• Use lições objetivas.
TERCEIRA LEI: A LEI DO IDIOMA
“A linguagem usada deve ser a mesma entre o professor e o aluno.”
A. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
A importância da comunicação é tão grande que é impossível exagerar. Primeiro os alunos
necessitam entender o que o professor esta ensinando para depois aplicar o ensino as suas vidas.
Como sabemos que estão entendendo corretamente a mensagem que temos comunicado?
B. A MENSAGEM
Deve ser compreendida por cada um na mesma forma com idêntico significado para ambos.
Exemplo: “cara” (um termo usado para o rosto); “cara” (um termo usado para alguém da rua)
C. USE PALAVRAS QUE TODOS ENTENDAM
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30.
D. ENSINE PALAVRAS NOVAS
Ensine a idéia antes da palavra. EXEMPLO: “Deus disse a Noé que deveria fazer um barco
muito grande. Tão grande a ponto de que todos os animais do mundo pudessem entrar nela... este
barco se chama “a arca”.
E. COMUNIQUE COM EMOÇÃO E CONVICÇÃO, NÃO EM TOM MONOTONO
Deve ser uma mensagem “com vida”. Realmente é necessário crer e sentir a mensagem.
“Fale pouco e fale bem”
QUARTA LEI: A LEI DA LIÇÃO
“A informação nova necessita ser apreendida por meio da informação conhecida”.
A. O DESCONHECIDO DEVE SER EXPLICADO PELO CONHECIDO
De preferência algo que já tenham experimentado.
Toda aprendizagem se baseia em um prévio conhecimento. Por isso, é cada lição deve se relacionar
com algo já conhecido do aluno e acrescentar novos conceitos. O conhecido do aluno pode ser algo de sua
experiência pessoal, de sua vida, ou pode ser alguma informação das lições anteriores que o aluno se lembre.
Investigue o que os alunos sabem acerca do assunto; este é o ponto de partida. EXEMPLO:
Quando se ensina sobre Deus como Pai, necessita-se explicar primeiro como é um pai natural.
Lembre-se que existem crianças com um pano de fundo em que não tem um pai amoroso.
B. O APRENDER NOVOS CONCEITOS SE DÃO POR PASSOS
Como uma escada, um passo leva ao outro. Cada um dos passos deve guiar naturalmente aos
seguintes passos.
QUINTA LEI: A LEI DO PROCESSO DO ENSINO
“Estimule e dirija as atividades do aluno. A verdadeira função do professor é criar as condições
mais favoráveis para que o aluno possa aprender por si mesmo.”
O principal papel do professor
O principal papel do aluno
Estimular
Motivar
Dirigir e animar
Investigar
Descobrir
Atuar
A. ESTIMULE A MENTE DO ALUNO A AÇÃO, COLOCANDO-O A TRABALHAR
Aprendemos a caminhar, caminhando. Aprendemos a andar de bicicleta pela prática, assim,
como nadando aprendemos a nadar. É necessário fazer-lo!
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B. FAÇA COM QUE SEUS ALUNOS PENSEM POR SI MESMOS
Ensine-lhes a usar perguntas como: O que? Por quê? Como? Onde? Quando?
Que tenham a atitude de um descobridor.
C. SE É POSSÍVEL RESPONDA SUAS PERGUNTAS COM NOVAS PERGUNTAS
O mais profundo os fará pensar.
D. ADAPTE AS LIÇÕES A IDADE DOS ALUNOS
Exemplos:
1. Crianças pequenas.
• Se interessam em coisas que chamam a atenção dos sentidos.
• Se interessam na atividade.
2. Crianças maiores.
• Se interessam nos raciocínios.
• Se interessam em resolver problemas.
31.
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32.
SEXTA LEI: A LEI DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
“Procure fazer com que o aluno reproduza na sua mente o que está aprendendo.”
A. QUE PENSE EM SUAS VÁRIAS FASES E APLICAÇÕES,
ATÉ QUE POSSAM EXPRESSÁR-LA COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS.
“O que pode dar razões das coisas que crê, é melhor estudante e crente mais firme,
que o que crê sem saber por que crê.” Milton Gregory
B. QUE LIÇÃO POSSA SER REPRODUZIDA EM:
Sua mente (pensamento), seu coração (sentimentos) e a sua vida (comportamento).
Que diz esta lição? Qual é seu significado?
Como poderei o expressar em minhas palavras?
Posso crer o que diz? Por que? Qual é o bem que posso sacar dela?,
e como poderei aplicar e usar o conhecimento que me dá?
SÉTIMA LEI: A LEI DA REVISÃO E A APLICAÇÃO
Revisa, Revisa, Revisa!
Isto é o processo final para comprovar o ensino e verificar o resultado.
É a prova do ensino que foi dado.
A. A REVISÃO
• É necessário planejar tempo para isso.
• Uma boa revisão sempre acrescenta algo ao conhecimento do estudante.
B. O RECONHECIMENTO
C. A REPRODUÇÃO
D. A APLICAÇÃO
Sobre tudo, queremos que os alunos VIVAM as lições. A prova final são as vidas transformadas
pelo ensino.
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33.
DEFINIÇÃO DAS LEIS EM FORMA DE REVISÃO
1. Conheça completamente e se familiarize com a lição que irá ensinar, ensine com uma mente
(e vida!) cheia de uma completa compreensão do assunto.
2. Ganhe e retenha a atenção e o interesse dos alunos sobre a lição. Não trate de ensinar sem
antes obter a atenção desejada.
3. Use palavras que sejam compreendidas pelos alunos no mesmo sentido que as usa, uma
linguagem clara e objetiva para ambos (professor e aluno).
4. Relacione a lição com algo que já seja bem conhecido pelos alunos sobre o assunto que se
trata algo sobre o qual já tenham experimentado. Ensine a nova matéria de forma gradual,
simples, fácil, natural, fazendo com que o conhecido ensine o desconhecido.
5. Estimule a mente da criança a ação. Faça com que seus pensamentos estejam sempre adiante
de sua expressão, colocando-os em uma atitude de descobridor.
6. Procure fazer com que o aluno reproduza na sua mente a lição que está aprendendo; até que
possa expressar em sua própria linguagem.
7. Revise, revise, revise, reproduzindo o antigo, fazendo mais profunda a impressão com novas
idéias, unindo com novos significados, encontrando novas aplicações, corrigindo os falsos
conceitos e completando os verdadeiros. Fazer com este conhecimento esteja pronto para ser
usado, e que tenha utilidade.
Resuma brevemente as 7 leis do ensino em suas próprias palavras.
1. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
4. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
5. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
7. _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
34.
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35.
LIÇÃO 5
O EVANGELISMO DA CRIANÇA
“Deixai vir a mim os pequeninos, e não
os impeçais; porque deles é o reino de Deus.”
Lucas 18:16
Algumas pessoas têm dito que devemos deixar
que as crianças decidam por sua conta “quando
sejam maduros” nos assuntos que se referem a
sua relação com Deus. Estes adultos perguntam se
não estamos forçando nossa religião às vidas das
crianças quando dizemos em que necessitam crer.
O Dr. James Dobson usa uma ilustração da
natureza para responder esta inquietude. “Um
patinho tem uma característica interessante. Ao
sair do ovo tem uma tendência a seguir a primeira
coisa que se move perto dele. A partir daí, segue
este objeto particular quando se move perto dele. O
comum é que o primeiro objeto que vê seja a mãe. Mas quando se aparta da mãe, seguirá a qualquer
outro objeto móvel, por exemplo, uma bola puxada por um cordão. Uma semana depois ainda seguirá
seguindo a bola. Mas o fator tempo é essencial: esta implantação da imagem que irá seguir só dura
um breve tempo, segundos depois de sair da casca, uma vez passados já não se pode conseguir este
resultado. Em outras palavras, existe um período crítico na vida do patinho durante o qual este ensino
é possível de modo instintivo. Pouco depois desaparece essa possibilidade.”
Podemos aplicar esta ilustração à instrução da criança. Sabemos que existe um período na
infância quando as crianças estão bem abertas ao ensino cristão. Temos experimentado que é mais
fácil ganhar uma criança para Cristo do que um adulto já que seu coração está terno. Como o patinho
a criança será influenciada pelos modelos que recebe na idade onde mais se impressiona, sejam bons
ou ruins. De uma forma ou outra a criança irá aprender. Assim que, por não “doutrinar” a criança o
que os pais devem fazem é “decidir” no sentido negativo e não deixar que ele decida.
Dizem que um líder comunista disse uma vez: “dá-nos uma criança aos sete anos e será nosso
definitivamente.”
“Instrui a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará
dele.” Provérbios 22:6
É indispensável que instruamos as crianças no caminho da salvação, e que lhe ajudemos a fazer
sua decisão por Cristo numa idade inicial. A promessa é que ainda quando forem pessoas maduras,
seguirão sendo de Cristo.
Seminário Bíblico das Américas
36.
O LAR COMO LUGAR DE INSTRUÇÃO
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos,
e delas falarás assentando em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos
umbrais de tua casa e nas tuas portas.” Deuteronômio 6: 6-9
A criança que vive em um lar cristão tem uma oportunidade maravilhosa para ver a fé cristã em
ação todos os dias desde manhã até a noite. O lar deve ser um lugar de ensino onde o amor de Deus
flui, a aceitação se percebe, e as verdades Bíblicas são pacientemente explicadas e vividas. Os pais
cristãos têm a responsabilidade enorme de educar seus filhos nos caminhos do Senhor. Devem estar
sempre alertas as oportunidades naturais de apresentar o plano da salvação e orar com seus filhos
levando em consideração a idade das crianças e aproveitando momentos de sensibilidade espiritual.
Se falarmos aos filhos desde bem pequenos sobre Deus e a sua palavra, e se a vida dos pais
garante o que se lhes foi dito, é bem natural que as crianças aceitem ao Deus de seus pais.
Como podemos inspirar confiança em nossos filhos?
A. AS 4 CARAS DA CONFIANÇA
1. Minha honestidade
O que eu falo é verdade. Exemplo: Se digo que estarei em um
lugar em certa hora, ali estarei.
2. Minha autenticidade
Eu sou o que vêem.
3. Minha integridade
Exemplo: Se me empresta dinheiro, eu irei devolver.
4. Minha fidelidade
Juízo moral. Faço o correto ainda quando ninguém me vê.
Seminário Bíblico das Américas
37.
B. 6 COISAS QUE DEVEMOS ENSINAR A NOSSOS FILHOS
Baseado na Enciclopédia de problemas familiares (Pág. 37 e 38)
1. Devoção a Deus. “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração.” Marcos 12:30
• Estão aprendendo sobre o amor de Deus por meio do amor, a ternura e a misericórdia
de seus pais?
• Estão aprendendo a ir a Jesus quando necessitam de ajuda sempre que estão temerosos,
ansiosos ou se sentem sozinhos?
• Estão aprendendo a ler a bíblia e orar?
• Estão aprendendo o significado da fé a confiança?
• Estão aprendendo sobre o gozo da vida cristã?
• Estão aprendendo sobre a beleza do nascimento, morte e ressurreição de Jesus?
2. Amar (considerar) a outros. “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Marcos 12:31
•
•
•
•
•
Estão aprendendo a levar em consideração os sentimentos dos outros?
Estão aprendendo a não serem egoístas e exigentes?
Estão aprendendo a compartilhar as coisas?
Estão aprendendo a não criticar nem murmurar dos outros?
Estão aprendendo a aceitar-se a si mesmo.
3. Respeitar autoridade: “Filhos obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.” Efésios 6:1
• Estão aprendendo a obedecer aos seus pais como preparação a obedecer a Deus mais tarde
na sua vida?
• Estão aprendendo que existem muitas formas de autoridade benevolente as quais
necessitam submeter-se?
• Estão aprendendo o significado do pecado e suas conseqüências inevitáveis?
4. Obediência a Palavra de Deus. “Bem-aventurados os que guardam seus testemunhos...”
Salmos 119:2
•
•
•
•
Estão aprendendo a serem honestos e sinceros?
Estão aprendendo que as posses materiais possuem somente uma importância relativa?
Estão aprendendo o significado e a importância da família cristã?
Estão aprendendo a seguir os ditames de sua própria consciência?
5. Domínio próprio (disciplina). “Mas o fruto do Espírito é... domínio próprio.” Gálatas 5:22-23
• Estão aprendendo a controlar seus impulsos?
• Estão aprendendo a dar sua oferta e dízimo a Deus?
• Estão aprendendo a trabalhar e ter responsabilidade?
6. Humildade de espírito. “Deus resiste aos soberbos e dá graça aos humildes”. I Pedro 5:5
• Estão aprendendo a diferença entre o sentido do próprio valor e o orgulho egoísta?
• Estão aprendendo a adorar a Deus?
38.
Seminário Bíblico das Américas
C. EVANGELISMO NA IGREJA?
1. Lições da Escola Dominical que enfatizam salvação.
De vez em quando deve haver lições que criem a oportunidade para fazer um convite para
receber a Cristo. Se não aparece esta ênfase no material que se está usando, o professor terá que
adaptar a lição para a necessidade dos alunos.
2. Reuniões Especiais
As escolas de verão ou outros programas evangelísticos para crianças normalmente tem a finalidade de alcançar as crianças da vizinhança que vem de lares cristãos. É uma maneira muito eficaz de
semear a semente do evangelho e colher o fruto. O programa tem que ser bem planejado e dinâmico
com visuais, cor, cânticos alegres e novos para crianças e objetivos claros e bem comunicados.
3. Ministração pessoal do professor aos seus alunos.
O professor deve conhecer seus alunos por igual, aqueles que entregaram suas vidas a Cristo e
aqueles que, todavia, não fizeram sua decisão pessoal. Assim se é possível buscar oportunidades para
conversar com cada um sobre a salvação a nível pessoal.
D. EVANGELISMO EM REUNIÕES NOS LARES
1. Classes semanais da Bíblia
Normalmente são parecidas a uma Escola Dominical, mas são mais informais e com crianças
de uma variedade de idades. As crianças podem se reunir de tarde depois da escola, ou um sábado de
manhã. Podem-se ensinar as mamães da igreja como dirigir e ensinar tais classes.
2. Classes de 5 dias
É parecido a uma escola de verão onde é necessário um esforço evangelístico especial por 5 dias
seguidos. As lições bíblicas giram em torno do tema da salvação das crianças. Este é um meio muito
eficaz de evangelismo para crianças e ocorre naturalmente com o acompanhamento ou discipulado
após o termino dos 5 dias.
E. EVANGELISMO AO AR LIVRE
1. Nos parques
Pode-se juntar rapidamente um grupo de crianças que se aproximariam para ouvir cânticos
alegres de crianças e uma história visualizada ou dramatizada.
2. Terrenos vazios ou campos de futebol
Depois de uma partida pode ser feita a distribuição de folhetos infantis ou fazer uma classe
improvisada e informal.
3. Na rua ou em uma esquina
Pode-se montar uma plataforma não muito alta e levar a escolinha de verão à rua.
Seminário Bíblico das Américas
39.
F. SUGESTÕES PARA CLASSE AO AR LIVRE
1. Formar uma equipe de pessoas com visão, com amor pelas crianças e com a capacidade de
ajudar em diferentes áreas como: música, organização de brincadeiras, dramatização
de histórias, etc.
2. É melhor que não fiquem adultos como observadores. Todos devem participar de alguma maneira.
3. Trabalhar com jovens se é possível. As crianças gostam que os jovens tenham interesse por eles.
4. Recrutar pessoas que se comprometam a orar pelo esforço.
5. Escolher um lugar para classe onde tenham muitas crianças.
6. Lembre-se que ao ar livre existem muitas distrações para as crianças. Prepare bem o programa
e tenha certifique-se de que cada ajudante está cumprindo bem sua tarefa.
7. Cantar cânticos com um violão ou outro instrumento. Se as classes são feitas com regularidade
em um parque, por exemplo, as crianças virão correndo sozinhas ao escutar a música.
8. Os coros dos cânticos devem ser fáceis e cativantes para que depois de 2 ou 3 vezes cantando,
as crianças saibam cantar.
9. Visualiza ou dramatiza a lição.
10. Pode-se ensinar um texto bíblico, mas deve ser curto.
11. Convide as crianças a tomar a decisão de receber a Jesus.
G. COMO GUIAR UMA CRIANÇA A CRISTO
Fale individualmente com a criança que manifestar interesse em querer fazer parte da
família de Deus, para ter certeza de que ele entende claramente como pode ser salvo. Existem
crianças que por haver feito algo ruim, ou por não estar completamente seguros da salvação
sentem a necessidade de aceitar a Cristo de novo. Seja qual for a situação, o Espírito de Deus dará
a convicção e revelação necessária para que a criança entregue toda sua vida ao Senhor Jesus.
H. PONTOS BÁSICOS DA SALVAÇÃO
Com clareza e de maneira simples explique como se tornar um cristão. Não é necessário usar
vários versículos de uma vez com a criança. Onde se sugerem dois ou mais, use somente um. Seja
sensível a direção do Espírito Santo em cada oportunidade que Ele lhe dá para ministrar a salvação. É
bom buscar os versículos na sua Bíblia e permitir que a criança leia. Compartilhe estes pontos lentamente para permitir que a criança tenha tempo para pensar e compreender.
1. Ensine a criança que Deus lhe ama. João 3:16
2. Demonstre a criança a necessidade da salvação.
• Todos pecaram. (Romanos 3:23, Tiago 4:17)
• O pecado nos separa de Deus.
• O pecado necessita ser castigado. (Romanos 6:23)
3. Ensine que há boas novas.
• O Senhor Jesus morreu na cruz para tomar o castigo de nossos pecados, e venceu a morte
com a ressurreição (Romanos 6:23b; I Coríntios 15: 3-4; Atos 4:12; João 14:6; I Pedro 2:24).
• Jesus Cristo oferece o presente da vida eterna. Ele pode nos dar este presente da salvação
porque pagou o preço com sua vida. Não podemos comprar este presente, mesmo que nos
portemos bem, muito bem para ganhar-lo, temos que recebê-lo por fé.
4. Conduza-o agora para que receba a salvação (Apocalipses 3:20; João 1:12)
40.
Seminário Bíblico das Américas
I. O LIBRO SEM PALAVRAS
Uma ferramenta que se tem usado com muito êxito ajudando as crianças a entenderem a
mensagem da salvação e entregar suas vidas ao Senhor é “O Livro Sem Palavras”. O que se segue é
um breve esboço de como se pode usar-lo
PAGINA DOURADA: Esta cor de ouro nos lembra o céu. A Bíblia nos diz que no céu há ruas
de ouro! Mas o melhor sobre o céu é que Deus que criou a você e a mim vive ali.
A Bíblia diz: (ler João 3:16) . Jesus está no céu preparando um lugar para todos os que
confiam Nele. (João 14:2-3) Deus é Santo e Perfeito. Ele não pode permitir coisa alguma no céu
que não seja perfeita, assim que existe uma coisa que nunca pode estar no céu. Você consegue
adivinhar que coisa seria?
PÁGINA ESCURA: É o pecado! Sobre isso nos lembra essa cor escura. O pecado é qualquer
coisa que fazemos que não agrade a Deus, como mentir, enganar, ser egoísta, ou machucar aos outros.
A Bíblia diz (ler Romanos 3:23).
Quer dizer todos, grandes e pequenos, jovens ou velhos! Não importa onde viva ou quem é,
você tem pecado. Deus diz que é necessário castigar o pecado (Romanos 3:23), e que o castigo pelo
pecado é ser separado para sempre de Deus num lugar de sofrimento...um lugar que se chama inferno.
Mas Deus tem um plano maravilhoso para que não tenhas que ser castigado por seu pecado!
Deus enviou a Jesus Cristo seu Filho Perfeito, para nascer como um bebe. Jesus viveu uma vida
perfeita. Nunca pecou. Aos 33 anos de idade, foi cravado numa cruz.
PAGINA VERMELHA: Esta cor vermelha nos faz lembrar o sangue de Jesus. A Bíblia diz
que (ler Hebreus 9:22). Assim que Jesus Cristo voluntariamente morreu para levar o castigo por seu
pecado. (I Coríntios 15: 3-4).
Agora, por meio do que Jesus fez por ti, podes receber perdão de seus pecados. A Bíblia diz:
(ler João 1:12)...
PÁGINA BRANCA: A cor branca nos lembra um coração limpo. Como você pode ter um
coração limpo?
- Confessar a Deus que é um pecador e que deseja se afastar desses pecados.
- Crer em Jesus Cristo, que Ele é o Filho perfeito de Deus, e que morreu por seus pecados,
que foi sepultado e que ressuscitou dos mortos.
- Clamar a Ele para que te salve dos seus pecados.
Deseja fazer isso agora mesmo? Ele prometeu escutar sua oração, e uma vez que se torna seu
filho Ele nunca te deixará (Hebreus 13:5). Você pode falar com Deus agora mesmo. Ele mudará sua
vida para sempre.
PÁGINA VERDE: A cor verde representa as coisas que crescem. Quando você pede a Deus
que te perdoe e te salve, ele faz com que você se torne seu filho. Deus quer você o conheça melhor e
que cresças para chegar a ser mais parecido com Ele.
Quatro coisas que irão te ajudar a crescer:
• Orar. Falar com Deus diariamente.
• Ler e Obedecer a Bíblia para saber o que Ele diz e depois fazer.
• Freqüentar uma igreja que crê na Bíblia onde você vai aprender mais sobre como agradar-lo.
Seminário Bíblico das Américas
41.
J. O DISCIPULADO DE UMA CRIANÇA RECEM CONVERTIDA
Depois que uma criança entrega sua vida a Cristo, começa em seguida o processo de crescimento
espiritual. Pergunte a criança: Onde está o Senhor Jesus agora? Ajude-lhe a compreender que sim está
no céu, mas também vive nele (Apocalipses 3:20). Não diga a criança que ela já é salva. Deixe que
o Espírito Santo faça a obra através de sua palavra. Mostre-lhe a promessa de Hebreus 13:5: “Não
te desampararei, nem te deixarei”. Dar breves instruções sobre a necessidade de orar, ler a Bíblia, e
que necessita congregar para seguir crescendo. Se for possível, lhe dê de presente uma Bíblia e algum
material de acompanhamento ou de estudo que tenha disponível na igreja.
K. ENSINAMENTOS CHAVES PARA O DISCIPULADO DA CRIANÇA
1. Ensine-lhe que seu corpo é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20) e por isso é
chamado a viver em santidade espiritual. Efésios 1:4; Filipenses 2:12-15; Pedro 2:9.
2. Ensine-lhe o que deve fazer se pecar depois de haver recebido a Cristo. É importante que a
criança entenda que Deus não deixa de lhe amar quando fizer coisas más. Deve confessar seu
pecado especificamente, mencionando o pecado por seu nome e pedindo perdão por ele.
Quando ele confessa seu pecado, Deus lhe perdoa. I João 1:7-10; I João 2:1
3. Anime-o a ler a Bíblia. Desenvolva nele um amor profundo para com a Palavra de Deus.
Salmo 119:9, 11, 105; Josué 1:8; Jeremias 15:16; Hebreus 4:12; 2 Timóteo 3:16.
4. Ensine-o a orar e adorar ao Senhor. Salmos 34:1; Salmos 100; Salmos 150; 1 Tessalonicenses
5:17-18; Salmo 105:4; Lucas 18:1-8; Lucas 11:1-4.
5. Incentive-o a compartilhar sua fé com outros. Pode usar “O livro sem Palavras” para testificar
aos outros, se compreendeu bem a história. Se não, incentive-o a compartilhar seu testemunho
falando do que Deus tem feito em sua vida. Romanos 10: 13-15; Atos 1:8; Mateus 28: 19-20.
6. Incentive-o a congregar em uma igreja. I Pedro 10: 24-25.
7. Fale sobre o batismo nas águas. Mateus 28:19; Atos 2:38; 16:33
8. Ensine-o a ofertar. 2 Coríntios 9: 6-7; Lucas 6:38
9. Ensine-o a servir. Tiago 2:15-16; Efésios 2:10; Hebreus 13:16; João 13:35
L. APRENDEMOS DO PESCADOR
Um pescador necessita conhecer os costumes do peixe que irá pescar para saber escolher a
isca e o anzol e para medir a linha. Para o professor, como pescador de almas, é muito importante
conhecer aos pequeninos que irão ganhar para o Senhor; conhecer seus gostos, seus problemas,
sua vida familiar e seus elementos culturais e amar-los como são. Agindo assim, isso lhe ajudará a
ganhar só a confiança deles, mas também suas vidas para Jesus.
Que o Senhor lhes dê graça com as crianças!
42.
Seminário Bíblico das Américas
Nesta semana, ore ao Senhor para que Ele lhe dirija a uma ou mais crianças com quem possa
compartilhar as boas novas da salvação. Use como guia o método do “Livro sem Palavras”,
ou escolha e memorize alguns versículos mencionados acima para ajudar-lhes em seu diálogo
com a criança.
Esteja preparado para compartilhar esta experiência na próxima aula do seminário.
Seminário Bíblico das Américas
43.
LIÇÃO 6
O MELHOR AMIGO DO PROFESSOR
– O OBJETIVO
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à
perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.” Efésios 4:13
Um fazendeiro velho certa vez: “ A razão pela qual algumas pessoas não chegam a nenhum lado
é que na realidade não estão indo a nenhuma parte.” Alguns professores tem o mesmo problema: seu
ensino não leva a nenhum parte. Os alunos não aprenderão muito se o professor não tem claro o que
desejam que aprendam. Existem professores que dedicam tempo para estudar a lição, preparar um
plano, recolher materiais para sua lição e escolher métodos adequados, coisas necessárias e boas, mas
fracassam em não ter um objetivo para a lição. Antes que o professor planeje a aprendizagem, deve
saber com clareza o fim que deseja alcançar. Quanto mais claro seja o objetivo, mais fácil será fazer
o planejamento para atingir-lo.
Maestros efectivos conhecem que “o objectivo de ensinar” é a ferramenta
mais efectiva para produzir aprendizagem na cada aluno.
A. O QUE É UM OBJETIVO?
De acordo com o dicionário, um objetivo é “uma atividade dirigida de forma ordenada para a
realização ou obtenção de algum fim”. No ensino cristão, o objetivo é uma descrição do que o professor
deseja que aconteça na vida dos seus alunos como resultado do aprendizado da lição. Simplesmente,
é uma declaração clara e concisa do propósito principal de uma lição.
Os objetivos do ensino cobrem um grande campo de ação e em cada lição pode haver mais que
um. Ao formular nossos objetivos de aprendizagem, é bom considerar como regra geral: “menos é
mais”. Como professores, podemos nos emocionar de todas as verdades tão preciosas que temos descoberto. Queremos que nossos alunos entendam e aprendam tudo de uma vez, que mudem e cresçam.
E que façam já! A tendência pode ser dar informação demasiada em uma só lição. Que tal se nossa
meta fosse ensinar claramente uma só verdade em cada aula e ensinar de tal forma que cada semana
os alunos aprendessem essa verdade aplicando-as em suas vidas. Se você ensina desta maneira a cada
semana em um ano, seus alunos terão aprendido 52 princípios bíblicos que transformarão suas vidas!
Exemplos bíblicos de objetos principais:
•
•
•
•
•
A meta que Jesus tinha segundo João 10:10
“Uma coisa faço...” Filipenses 3:13
“Com este propósito é que trabalho...” Colosensses 1:28-29
“ O propósito deste mandamento...” 1 Timóteo 1:5
O propósito ou objetivo de Paulo diante do Rei Agripa foi evangelístico. Atos 26:29
Seminário Bíblico das Américas
44.
B. OBJETIVO FINAL
O objetivo final para a vida de cada cristão é produzir um crescimento para a maturidade e Cristo.
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à
medida da estatura da plenitude de Cristo.” Efésios 4:13
É uma meta para toda a vida!
Para alcançar esse objetivo final que é de longo
prazo, necessitamos estabelecer objetivos gerais de
educação cristã que podem ser de longo ou médio
prazo. Entretanto, temos que buscar objetivos mais
imediatos que podem ser alcançados em cada lição.
C. OBJETIVO GERAL
O formular um objetivo geral para o conjunto de série de lições ajudará ao professor a ver como
cada lição contribui no todo.
D. OBJETIVOS PARA CADA LIÇÃO
Funções dos objetivos de aprendizagem
1. Direção. Onde vamos com a lição? Que objetivos devem ser alcançados?
2. Orientação. Ajuda com o planejamento de cada classe, e protege de desvios temáticos.
3. Resultados. Ajuda para que os alunos saibam que comportamento devem alcançar como
conseqüência da aprendizagem.
4. Avaliação. Assegura que os resultados da aprendizagem concordem com os objetivos.
D. AS TRES ÁREAS DE CONDUTA QUE OS OBJETIVOS DEVEM CONSIDERAR
Os educadores têm identificado três áreas nas que ocorre a mudança da aprendizagem. Estas são:
1. Conhecimento o domínio do conteúdo bíblico.
Exemplo: Que o aluno conheça... ou que o aluno compreenda...
2. Atitudes ou Valores ou uma mudança de valores, sentimentos e desejos.
Exemplo: Que o aluno sinta... ou que o aluno deseje... ou que o aluno adote a atitude de...
3. Ações ou uma mudança de comportamento.
Exemplo: Que o aluno... (testifique, reconheça, ore, perdoe, avalie, ajude, dê, louve, divida,
assista, confesse, planeje, oferte, organize, convide, análise, etc.).
Seminário Bíblico das Américas
45.
Em determinar os objetivos da aprendizagem, é necessário incluir um equilíbrio entre estas três
áreas, levando em consideração que o CONHECER e o SENTIR são parte da resposta do FAZER. Uma
mudança no comportamento geralmente é precedida por uma transformação do conhecimento e atitude.
O ensinar para produzir mudanças no comportamento é o tipo de ensino que produz vidas transformadas.
O APRENDER PRODUZ MUDANÇAS EM:
E. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
1. Deve ter seu enfoque no aluno
Ao escrever o objetivo, é bom enfocar na aprendizagem do aluno e no que ele irá captar da lição.
Exemplo: Ao terminar a lição, o aluno poderá descrever o valor das provas em nossas vidas.
2. Deve ser expresso como comportamento
O que desejo que o aluno faça com o resultado da lição?
3. Deve ser claro e conciso.
4. Deve ser específico para ser alcançado.
F. DESENVOLVENDO O OBJETIVO
Formular um objetivo em cada lição é a parte mais importante do planejamento da lição. Ao
escrever o objetivo, é necessário ter em mente dois fatores:
1. O objetivo deve vir do significado da passagem ou história bíblica que irá ensinar.
É necessário levar em consideração o contexto do texto ou história bíblica, e estar seguro de que
o objetivo está em harmonia com os princípios da interpretação bíblica.
2. O objetivo deve ter relação com as necessidades dos alunos.
Em cada passagem ou história bíblica ensinada pode ter uma ênfase diferente. O professor deve
conhecer as necessidades de seus alunos e em que aspecto a verdade ensinada na lição atinge suas
vidas. Os alunos são motivados a aprender quando é possível ver a relação das verdades ensinadas
com as necessidades que estão vivendo.
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46.
G. ESCREVENDO O OBJETIVO
Ao descrever os objetivos de aprendizagem, lembre-se que o enfoque são os alunos. Os objetivos
devem declarar o que os alunos poderão fazer depois de receber a instrução que antes não podiam
fazer. O uso das palavras de ação como: comentar, descrever, definir, escrever, explicar, discutir,
identificar, reconhecer, distinguir, confessar, dar, orar, etc. facilitará em alcançar o objetivo, produzindo transformação na vida dos alunos.
Suponhamos que a lição que irá ensinar está baseada em Tiago 1:2-8. Usando o que temos
aprendido sobre os objetivos de aprendizagem, como podemos formular objetivos para aprendizagem
desta passagem?
EXEMPLO:
Ao terminar a lição os alunos seriam capazes de:
1. Descrever o valor das provas em nossas vidas.
2. Enumerar os passos necessários para enfrentar as provas.
3. Explicar o perigo de ser de animo doble.
Um último pensamento sobre os objetivos de aprendizagem. Depois que tenha escrito seu
objetivo, memorize-o. Ao ensinar, comunique o objetivo claramente aos alunos. É bom que eles
o conheçam ainda antes de começar a lição. Assim como o objetivo lhe ajuda como professor em
enfocar quais verdades você necessita comunicar, ajudará do mesmo modo aos alunos em concentrar-se na lição enquanto as verdades estão sendo gravadas nas suas mentes e vidas.
1.
2.
3.
4.
5.
O que é um objetivo de aprendizagem?
Qual é o fim do ensinamento cristão?
Para que servem os objetivos de aprendizagem?
Os objetivos devem atingir quais áreas de conduta na vida do aluno?
Para refletir sobre sua maneira de ensinar, faça a si mesmo essas perguntas:
a. Formulo objetivos para minhas lições?
b. Conheço as necessidades específicas do meu grupo de alunos?
c. Conheço meus alunos de forma pessoal? Conheço a situação familiar, sua situação
social, suas necessidades afetivas, suas capacidades e dons, e etc.?
d. Formulo os objetivos levando em consideração as necessidades e interesses dos meus alunos?
6. Levando em consideração suas respostas em relação às perguntas anteriores, que passos
específicos você dará para ensinar melhor a partir de agora?
Seminário Bíblico das Américas
47.
LIÇÃO 7
A APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
“Toda escritura é inspirada por Deus, e útil para o ensino...” II Timóteo 3:16
Existem muitas formas diferentes usadas na preparação de uma lição assim como existem
professores. Cada professor com o tempo desenvolverá um sistema que funciona para ele e para
as necessidades do seu grupo de alunos. Alguns planos enfatizam o conteúdo e a organização da
matéria. Outros enfatizam as necessidades dos alunos. Outros enfatizam nos materiais e métodos que
o professor irá usar. Planos para lições de crianças são diferentes dos planos para uma classe de jovens
ou adultos, mas para o grupo que seja, ou na forma que seja, é indispensável que o professor siga uma
guia para planejar cada aula. O plano de aula é como um mapa de caminho que lhe guarda do perigo
de se perder e lhe ajudará a chegar ao seu destino. O plano que segue é uma amostra de como se pode
desenvolver uma aula.
A. DETERMINAR O OBJETIVO PRINCIPAL
Para determinar o objetivo para a aula é necessário considerar as necessidades dos alunos. Uma vez
decidido, escreva-o. Lembre-se que deve ser conciso, claro e específico; algo que o aluno possa cumprir.
B. ESCOLHER A PASAGEM BÍBLICA OU HISTÓRIA DA BÍBLICA
Em muitas igrejas se usa materiais trimestrais. Podem ser muito úteis e servem de guia para o
professor. Normalmente estes manuais têm um objetivo escrito e um esboço claro que se pode seguir.
Se for assim, use-o e adapte-o as necessidades dos seus alunos.
Se você não conta com materiais escritos, ou se a lição no manual trimestral não se aplica as
necessidades de seus alunos, não se preocupe! Nosso manual de manuais é a Bíblia! O Espírito Santo
pode te guiar a passagem bíblica ou história que seus alunos necessitam.
Ao escolher a passagem bíblica ou a história considere:
1. A idade e o desenvolvimento da classe.
As crianças pequenas não entendem o simbolismo. Jovens e adultos podem apreciar a relação
entre idéias abstratas e a vida real.
Se há uma classe de novos crentes o enfoque da lição será distinto da classe de crentes maduros.
Com um grupo de alunos se pode fazer um estudo bíblico tomando uma passagem bíblica como
texto principal e usando outras referências bíblicas para esclarecer ou aprofundar o tema. Com outro
grupo, crianças, por exemplo, um texto só é melhor.
2. A necessidade de seus alunos
Quais são os ensinos bíblicos que ainda lhe fazem falta?
Quais são as lutas espirituais?
Quais são as brechas no seu conhecimento bíblico?
Quais atitudes necessitam ser mudadas?
Em quais áreas necessitam amadurecer?
Sobre qual assunto estão interessados pela etapa que estão vivendo?
Existem estas e muitas outras perguntas mais que poderíamos perguntar sobre as necessidades
dos alunos. Às vezes possuem necessidades que são muito profundas, e só por meio do Espírito Santo
podemos ser dirigidos em mencionar o tema “justo quando se necessita”.
Seminário Bíblico das Américas
48.
C. ESTUDAR A LIÇÃO
1. Leia o texto ou a história várias vezes até que esteja familiarizado com ele.
2. Leia e estude todo o livro onde se encontra a lição para inserir o ensino no seu contexto.
Quem é o autor? Quando e em que circunstâncias foi escrito? A quem foi escrito?
Em que data? Qual o propósito do autor.
3. Busque outros versículo referentes ao tema.
4. Leia o texto em outras versões.
5. Busque a definição das palavras principais em um dicionário bíblico.
6. Consulte mapas, livros auxiliares, concordância, etc.
D. SELECIONE O VERSÍCULO QUE SERÁ MEMORIZADO
Se você vai usar um versículo para ser memorizado com seus alunos, considere a idade dos
alunos e o propósito da lição.
Por exemplo, se escolheu Atos 1:8b “... e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra...” como texto usado para memorizar a lição, os
primários poderão memorizar todo o verso, mas os pré-escolares compreenderão somente: “...e sereis
minhas testemunhas...”
Para crianças pequenas, os versos breves poderão ser repetidos uma e outra vez com eles,
enquanto brincam, em conversas ou no momento da revisão.
Os maiores podem ser desafiados a memorizar porções mais longas... até capítulos inteiros da Bíblia.
Memorizar a Bíblia NÃO É CHATO. Podem ser usados vários métodos divertidos para ajudar
a guardar a Palavra de Deus nos seus corações!
E. ESCOLHA OS MÉTODOS QUE USARÁ
Seja criativo e escolha vários!
F. DETERMINE OS MATERIAIS QUE IRÁ NECESSITAR
Os métodos que você escolheu determinarão os materiais que você necessitará para a aula.
Organizar-se e ter todos os materiais em ordem e com tempo lhe ajudará a se sentir preparado e
seguro ao começar a aula. A continuação segue algumas idéias práticas que se podem implantar para
tornar seu ensino mais claro e mais interessante.
Selecione as ajudas visuais que facilitarão a aprendizagem dos alunos. Se for ensinar cânticos,
devem ser visualizados. Da mesma forma um versículo de memória.
Pense no material que usará na introdução, uma caixa de surpresa, um teatro de fantoches, uma
lição objetiva ou simples perguntas para estimular a conversa. Tudo deve ser pensado e organizado
com antecedência.
Seminário Bíblico das Américas
49.
Se escolher debate como método, necessitará preparar perguntas chaves para iniciar o debate e
para guiar a lição até a meta.
Uma lição sobre as viagens de Paulo ou o povo de Israel no deserto requer o uso de mapas e
outras ilustrações visuais.
Não se esqueça de papel e lápis ou giz de cera e outros materiais didáticos para a hora da tarefa.
G. PREPARE UM ESBOÇO DA CLASSE E DA LIÇÃO
Um esboço facilitará ao professor recordar “aonde vai”. Deve ser simples, claro e colocado
numa ordem cronológica. Com o tempo, cada professor desenvolverá uma formula própria que
funcione bem para ele. A continuação segue um exemplo de um esboço que pode ajudar-lhe a planejar
e a dar sua aula.
INSTRUÇÕES PARA PREPARAÇÃO DE UMA AULA
Título da lição:
Passagem Bíblica:
Idade dos alunos:
OBJETIVO PRINCIPAL:
VERDADE CENTRAL:
MÉTODOS DIDÁTICOS:
MATERIAIS:
ESBOÇO DA LIÇÃO:
- Introdução:
- Desenvolvimento:
- Conclusão:
- Aplicação:
- Tarefa ou deveres:
AVALIAÇÃO PESSOAL DO PROFESSOR
H. INSTRUÇÃO EXPLICADA
Título da lição:
Passagem Bíblica:
Idade dos alunos:
OBJETIVO PRINCIPAL:
Ao escrever o objetivo principal, leve em consideração as necessidades e idade dos alunos. Para
ajudar-lhe a localizar o objetivo para a lição, faça a si mesmo estas perguntas:
O QUE QUERO QUE APRENDAM?
O que quero que saibam?
O que quero que sintam?
O que quero que façam?
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50.
VERDADE CENTRAL:
Qual é a verdade central que deseja ensinar?
Escreva uma frase breve, clara e concreta que tenha relação com o assunto que ensinará.
MÉTODOS DIDÁTICOS:
Escolha os métodos segundo o material, a idade, a compreensão do grupo, o caráter da lição e
o tempo disponível.
MATERIAIS:
Faça uma lista dos materiais necessários para a lição segundo os métodos que usará.
ESBOÇO DA LIÇÃO:
a. Introdução:
Selecione uma atividade de entrada que ajudará aos alunos a fazer a transição de suas atividades
no mundo a fora até a classe; algo que lhes prepare para se concentrar na lição. Deve ser algo
que capte a atenção rapidamente: algo breve, interessante e centrado na vida dos alunos.
Existem muitas aulas que começam com um tempo de louvor e adoração ou oração. Depois
deste tempo, comece com a introdução da lição.
Idéias:
• Oração por necessidades específicas em grupos.
• Boas perguntas que estimulam a conversa e de alguma forma serve para introduzir o tema da lição.
• Ler um artigo de uma revista ou um jornal que demonstre uma necessidade na vida real
pela verdade enfocada na lição.
• Caixa de surpresas.
• Perguntas usando fantoches.
• Ilustrações
• Lição objetiva
• Os alunos ainda podem contestar uma boa pergunta por escrito.
b. Desenvolvimento:
Todos os pontos ordenados e segundo o método escolhido.
Através do desenvolvimento, e dependendo do método que está usando, é bom fazer perguntas
específicas de compreensão aos alunos para assegurar que estai entendendo a lição. Se não
podem contestar as perguntas, pare, volte e explique de novo o ponto em outras palavras.
NÃO SE ESQUEÇA DE SUAR VISUAIS!
c. Conclusão:
Deve ser breve a ágil; algo que deixe todos os atos concluídos.
d. Aplicação:
Os momentos finais de sua aula são os mais importantes quanto à produção de vidas transformadas.
É quando os alunos devem ser guiados para uma aplicação pessoal da lição as suas vidas.
A aplicação pode estar entrelaçada com o desenvolvimento da lição, mas ao finalizar a aula,
deve ser algo que impulsione o aluno a decidir aplicar na sua vida o que aprendeu.
Seminário Bíblico das Américas
51.
e. Tarefa ou deveres (parte da aplicação):
Sabemos que a aprendizagem maior é o resultado de uma combinação do ver, escutar e
FAZER. O ato de fazer um dever serve para APLICAR e REFORÇAR o ensino. Ajuda ao
aluno a “tomar posse” da lição e fazer-lo como seu. As tarefas também servem para avaliar a
aprendizagem dos alunos.
O seguinte diagrama pode ser um guia pela quantidade de tempo que se necessita para
aplicação da lição em cada um dos quatro grupos de idade.
I. AVALIAÇÃO PESSOAL DO PROFESSOR:
1. Este estudo atendeu as necessidades dos meus alunos?
2. Consegui captar o interesse deles?
3. Algo foi produzido nos seus sentimentos, intelecto e vontade? (Nem sempre é algo
que sucede rapidamente)
4. Em que aspecto devo melhorar?
Usando o esboço dado, ou usando seu próprio esboço, faça o planejamento e desenvolvimento
para uma aula. Escolha a idade dos alunos, o tema, etc. Escolha um plano e desenvolvimento
que você poderia usar para ensinar a um grupo de alunos.
52.
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53.
LIÇÃO 8
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM
“Provai e vede que o Senhor é bom...” Salmo 34:8
O propósito desta lição é ajudar o professor a pensar em idéias novas e criativas para a apresentação do seu estudo ou lição. Existem métodos sem fim a sua disposição! Como exemplo, vamos
fazer uma lista breve de alguns métodos que se podem usar para apresentar uma lição. Não leva muito
tempo pensar em algumas idéias, talvez 5 ou 10 minutos. Vejamos:
Leitura.
Mostrar um vídeo.
Convidado Especial.
Debate.
Encenação.
Dividir em grupos e discutir o tema.
Projetos em grupos.
Dividir em grupos e apresentar um tema a classe.
Folhas com atividades (perguntas, palavras cruzadas, etc.).
Cada um leia um versículo e comente o que entendeu.
Histórias com finais sem conclusão.
Comparação de personagens.
Estudos bíblicos em grupos.
Veja a lista que fizemos! Em poucos minutos enumeramos 13 métodos diferentes, um para
cada domingo durante 3 meses. Se continuarmos a “pensar”, talvez possamos chegar a enumerar 52
métodos diferentes, um método para cada domingo do ano.
Ao decidir usar novos métodos, o professor terá que superar duas tendências: A primeira é “a
herança”. Muitos professores ensinam como eles foram ensinados. Em outras palavras, “herdaram”
sua metodologia. Em segundo lugar, é difícil para alguns professores sair do conforto de “sempre
fizemos assim”.
Cada professor usa métodos quando ensina. Alguns empregam uma ampla variedade de métodos
com grande eficiência. Outros só usam alguns métodos com certo grau de resultados. Os métodos
são uma parte indispensável em qualquer prática de ensino e aprendizagem. Sem eles um professor
não pode ensinar. A maneira como a lição é apresentada influencia grandemente sobre os alunos
aprendem. Se não se faz interessante e agradável o descobrimento de verdades bíblicas, seus alunos
considerarão que a Bíblia é chata e irrelevante. Os métodos que os professores usam afetam o impacto
do seu ensino.
54.
Seminário Bíblico das Américas
A. QUAL É O MELHOR MÉTODO?
Simplesmente, o melhor método é aquele que produz maior aprendizagem. Melhor ainda, é uma
combinação de métodos. O uso de três métodos diferentes ou mais em cada aula seria uma boa meta.
Quando você escolher métodos para sua aula, pense nestes fatores:
1. Objetivos
O método deve ajudar-lhe a alcançar seus objetivos para a aula.
2. Idade e habilidades dos alunos
Estar seguro que o método não é nem muito infantil nem muito complicado para essa idade.
3. Lugar e equipamento
Alguns métodos requerem um espaço adicional ou meios especiais. Se for um bom método, busque
formas criativas para adicionar no seu ensino. Você pode experimentar ajustando ou adaptando a aula
segundo a necessidade. É algo simples, mas pode fazer toda a diferença no ambiente e disposição dos
alunos em aprender. Os alunos sentem e respondem de forma distinta com uma mudança de ambiente.
4. Tempo disponível
Alguns métodos requerem mais tempo que outros. Vale à pena investir tempo adicional? Sem
dúvida que sim! Seus alunos recordaram muito mais a coisas que façam do que as coisas que só escutam.
B. MÉTODOS QUE FAVORECEM A PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Existe um ditado que diz: “A necessidade é a mãe dos inventos”. Em relação ao ensino o
professor pode dirigir os alunos a Bíblia e até outros recursos para que encontrem soluções significativas. O professor dirige aos alunos em situações que resultam na solução de problemas, mas ele
não dá a solução aos problemas. Quando o aluno considera as possíveis alternativas e decidir sobre o
curso de ação, ocorre a aprendizagem. Desta forma suas habilidades de pensar criticamente começam
a desenvolver-se e começam a solucionar problemas por si só na vida real.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Possui também o nome de “método socrático” pelo ato de que Sócrates ensinava perguntando.
Jesus também usou o método das perguntas. Vejamos um exemplo em Mateus 16:13-16. Jesus
perguntou aos seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”
Seminário Bíblico das Américas
55.
Esta pergunta é a de um “jornalista”. Responder esse tipo de pergunta requer simplesmente um
relatório de informação. Mas depois Jesus pergunta: “ Mas vós, continuou ele, quem dizeis quem
eu sou?” Esta pergunta requer pensamento, reflexão e talvez um pouco de criatividade. É necessário
incluir dois tipos de perguntas em sua lição. As perguntas de um “jornalista” servem para começar a
discussão porque são mais fáceis de responder. Uma vez que haja participação no grupo você pode
incluir as perguntas de pensamento e reflexão. Se a discussão começa a vacilar, regresse as perguntas
do “jornalista” para começar de novo.
Um conselho:
Cuidado com sua resposta as respostas dos alunos. Sua graça ao responder pode ser mais significativa para a qualidade da discussão ainda que as próprias perguntas. Alunos que foram humilhados
por dar certa resposta temem repetir a experiência. Considere com animar, guiar e envolver em sua
maneira de responder aos alunos.
PERGUNTAS QUE FAZ O ALUNO
Existe outra área onde se usam efetivamente as perguntas. São as perguntas que faz o aluno. Há
um ditado que diz: “Quem tem boca vai a Roma”. Quando o aluno participa com perguntas mostra que
está interessado na lição e possui desejos de aprender. O professor não deve considerar uma pergunta
como uma interrupção, senão como um meio natural de aprender. Ao mesmo tempo deve controlar
para que as perguntas sejam boas e evitar que a lição se desvie do tema central. Às vezes surgem
perguntas fora do tema. O que fazer com elas? Levar em conta quem fez a pergunta e por quê? Às
vezes é necessário gastar um pouco mais de tempo se notar que existem inquietudes reais.
CÂNTICO E ADORAÇÃO
Uma das formas mais agradáveis de aprender é através da música. O cântico e a adoração
ocupam um lugar muito especial no ensino cristão. Através do cântico aprendemos a expressar nossa
adoração a Deus e através de nossa adoração sentimos a presença de Deus em nosso meio. No ensino
as crianças o professor pode usar a música para alcançar muitos objetivos. A continuação enumeramos
alguns deles, mas não se olvide que os jovens e adultos podem beneficiar-se de um tempo de adoração
em suas classes também. A música é uma ferramenta que deve ser usada para realizar uma meta
específica na aprendizagem da Bíblia. Em vez de pergunta-lhes as crianças, “o que querem cantar?”
selecione você mesmo os cânticos que tenham em vista um propósito definido.
Como se pode usar os cânticos?
1. Para ensinar e reforçar verdades bíblicas
Cada semana à medida que a criança canta a Palavra de Deus, aquelas palavras chegam a formar parte
do seu entendimento. As palavras que se cantam têm uma impressão mais profunda do que as que se falam.
2. Para relacionar a Palavra de Deus à experiência cotidiana das crianças
As crianças necessitam ver com clareza como a Palavra de Deus fala a sua situação do dia a dia.
Um cântico sobre os membros da família, por exemplo, dá a criança a oportunidade de contar e depois
cantar sobre as pessoas que Deus fez para amar-lo e cuidar-lo.
3. Para proporcionar atividades significativas
O uso dos gestos com os cânticos, os cânticos onde as crianças necessitam ficar de pé, sentar,
ficar em duplas, etc. ajuda não somente a criança a recordar melhor o que está cantando, senão proporciona uma oportunidade de mudar sua posição, movimentar-se um pouco e gastar algo de sua energia
tremenda para depois poder entrar em outra atividade mais tranqüila.
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56.
4. Para indicar uma mudança de atividade
Por exemplo, quando é tempo de guardar os brinquedos ou materiais, o professor pode cantar
um cântico sobre a limpeza várias vezes. A letra do cântico dirige as crianças a limpar e guardar os
materiais da atividade anterior.
5. Para memorizar versículos da Bíblia.
6. Para adorar
A adoração é para cada crente de cada idade. Mesmo os menores podem expressar seu amor
e devoção a Deus por meio dos cânticos. Nunca é cedo demais para introduzir cânticos simples de
adoração para as crianças. No meio da adoração o Espírito Santo toca corações, preparando os alunos
para receber sua palavra, confirmando sua palavra e gravando-a em suas vidas.
7. Para celebrar
As crianças gostam de cantar e tocar instrumentos que eles mesmos tenham fabricado. A continuação seguem algumas idéias de como fazer instrumentos musicais simples.
C. COMO FAZER INSTRUMENTOS MUSICAIS
CAIXINHAS DE LIXA
Materiais:
2 carretéis de linha
2 caixas pequenas
Papel de lixa
Fita adesiva
Cola
Instruções:
1. Feche as caixas e cole a tampa.
2. Corte a lixa na medida da cada tampa.
3. Cole a lixa na tampa e deixe secar.
4. Cole um carretel de linha no centro da base de cada e deixe secar.
Uso:
Esfregue as tampas no compasso da música. Procure fazer ritmos diferentes.
CHOCALHO
Materiais:
Um pedaço de madeira ou papelão de aprox. 2,5x5x20 cm
Tampinha de garrafas
Espaçadores (bolinhas de madeira, botões)
6 pregos de aprox. 4 cm de largura
Martelo
Prego
Cola (opcional)
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Instruções:
1. Faça um furo em cada tampinha de garrafa com um martelo e um prego.
2. Alterne as tampinhas de garrafa com espaçadores em cada prego.
3. Pregue os pregos na extremidade da madeira ou do papelão.
Uso:
Agite o chocalho no compasso da música.
PRATOS PARA DEDOS
Materiais:
2 tampas de garrafas
Elástico
Martelo
Prego
Instruções:
1. Esmague as tampas da garrafa com um martelo.
2. Com um martelo e o prego faça dois furos no centro de cada tampa.
3. Coloque o elástico através dos buracos e amarre as pontas.
Uso:
Coloque o dedo polegar (indicador) no elástico para bater os pratos.
PANDEIRO
Materiais:
Um recipiente de alumínio.
Arame ou fio.
Tampas de garrafas.
Martelo
Prego.
Tinta ou papel colorido para decorar.
Instruções:
1. Faça um furo no centro de cada tampa com um martelo e um prego.
2. Faça furos ao redor da borda do recipiente do alumínio.
3. Amarre cada tampa com o arame ou fio para cada furo do recipiente.
4. Se desejar, decore a tampa do pandeiro com tinta ou forre com papel.
Uso:
Mantenha o pandeiro com uma mão.
Agite ou bata com a outra mão no compasso da música.
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58.
SOM DE GARRAFAS
Materiais:
8 garrafas de vidro da mesma medida.
Garfo
Água
Instruções:
1. Encha as garrafas com quantidades diferentes de água.
2. Bata nas garrafas com um garfo. Cada um fará um tom diferente.
3. Ajuste a quantidade de água em cada garrafa de modo que possa tocar as notas da escala musical.
Uso:
Marque a garrafa que produza a nota mais alta e a garrafa que produza a nota mais baixa.
Ponha as garrafas em ordem e toque a escala. Procure uniformizar os tons com as notas do
piano. Logo marque o nível de água em cada garrafa e escreva a nota musical correspondente.
D. MÉTODOS VISUAIS
Temos visto que o aluno retém melhor o ensino que escuta e vê ao mesmo tempo. Vale à pena
levar em consideração quando você está ensinando. Você verá que seus alunos recordarão os princípios visualizados por muitos anos.
LIÇÃO OBJETIVA
A lição objetiva é uma das formas mais antigas de ajuda visual conhecida pelo homem. É uma
forma única de ensinar uma verdade eterna fazendo uso de um objeto com o qual estamos familiarizados. Os profetas usaram uma corda (Isaías 28:17), um jugo (Jeremias 28:14) e uma vasilha (Jeremias
48:38; Oséias 8:8) para nos ensinar sobre o juízo de Deus. Jesus usou flores (Mateus 6:28), ovelhas
(Mateus 12:12) e crianças (Mateus 18:3) para dar lições sobre seu reino. Podemos seguir seu exemplo
e usar este método na nossa instrução bíblica. Olhe ao redor. Quais as lições que podemos aprender
dos diferentes objetos que nos rodeiam? Note alguns exemplos:
Uma lanterna.........................
Uma corda.............................
Uma calculadora...................
Uma cesta cheia de frutas.....
Um telefone..........................
Cola.......................................
Um martelo e um prego........
Uma flor................................
Uma cobra.............................
Um relógio............................
Jesus a luz do mundo.
Uma vez estive amarrado ao pecado.
Devo contar minhas bênçãos.
Deixemos que Jesus nos ajude a dar frutos.
Falemos com Deus por meio da oração.
Fidelidade, apeguemo-nos a Cristo.
A crucificação.
Floresce no lugar onde Deus a coloque.
Satanás no Jardim do Edén.
Aceite a salvação de Cristo agora, o tempo está terminando!
Seminário Bíblico das Américas
59.
Usando os objetos com eficiência
1. Tenha em mente um propósito. Qual é a verdade que eu quero ilustrar?
2. Use objetos tirados de sua experiência pessoal, objetos com os quais Deus tem falado.
Existem milhares de experiências pessoais as quais se pode tirar proveito... Use-as!
3. Se a lição está sendo ensinada a crianças, permita que eles toquem o objeto e façam parte
da demonstração. As crianças recordarão melhor a lição se podem usar o sentido do tato.
4. Não permita que os alunos vejam o objeto antes da apresentação. Se olharem antes
perderá o elemento surpresa.
5. Ensaie a lição até que saiba com segurança como apresentar-la.
E. AJUDAS VISUAIS
1. Mapas
A bíblia cobre uma área geográfica muito
ampla e variada. O uso adequado dos mapas pode
esclarecer muito para o aluno quando lhe é mostrado
a localização dos lugares onde sucedeu uma história.
O estudo dos mapas no ensino sempre resulta interessante tanto para professores como para alunos.
Os mapas podem ser usados para:
a. Mostrar a localização de uma cidade ou pais
que está na lição. Talvez esteja perto do oceano, ou
é uma ilha, ou está localizada perto de outra cidade
importante, etc. Todos estes e outros detalhes podem
ajudar ao aluno a formar uma melhor idéia da realidade
destes lugares e das pessoas que viveram ali.
b. Mostrar a topografia dos lugares. Indicar montanhas, rios, lagos, desertos, vales, etc.
c. Mostrar as distâncias e fronteiras entre regiões e países. Quando se fala das viagens missionárias de Paulo, as viagens de Jesus ou de Abraão, é muito interessante ver no mapa onde caminharam
ou viajaram de barco.
d. Estabelecer uma relação entre a geografia bíblica e a geografia moderna.
e. Enfeitar a classe e deixar com que os alunos estudem em algum momento. Os estudos dos
mapas atuais podem estimular o espírito missionário nos alunos.
Seminário Bíblico das Américas
60.
2. O Quadro-Negro
O quadro-negro é talvez a ajuda visual mais usada e prática. É conveniente para todas as idades,
é barato e muito versátil.
Diversos usos do Quadro-Negro
a. Noticias ou Quadro de Avisos:
• Pedidos de oração.
• Anúncios especiais.
• O texto para memorizar.
• Um lema especial.
• Um bom texto bíblico ou pensamento.
• Um programa de trabalho.
• Lista de alunos ausentes para serem visitados.
• Perguntas para o estudo.
b. Notas sobre a lição.
• Palavras novas ou destaques da lição podem ser escritos com ou sem sua definição.
• Pontos destacados da lição.
• O objetivo da lição.
• Um esboço simples da lição.
Exemplo: A sanidade de um coxo (Atos 3)
- O Milagre.
- O sermão.
- O resultado.
Abaixo de cada seção se fazem anotações. É mais fácil conseguir a cooperação dos alunos
quando a lição é apresentada ponto a ponto, para sua discussão. Além disso, é mais fácil ver a lição
como um quadro completo, e o aluno é acostumado a uma ordem cronológica na apresentação da
verdade que o ajudará mais tarde em seu ministério com outros.
c. Listas, comparações e contrastes.
Existem muitas lições que se prestam para esta classe de apresentação, e por parte dos alunos
há uma participação muito entusiasmada. Por exemplo: se a aula se trata do céu, faça uma lista das
bênçãos celestiais, se for tratar de valor, faça uma lista dos personagens mais valentes da Bíblia.
Em quanto a comparações, pode-se comparar com Moisés era uma figura de Cristo ou comparar
os contrastes entre dois personagens bíblicos como Davi e Saul, Abel e Caim, Abraão e Ló.
Exemplos de uma comparação:
Moisés
Livrado de Faraó em sua infância.
Poderoso em palavra e atos.
Nasceu para salvar aos israelitas da escravidão.
Renunciou aos direitos do trono para defender aos seus irmãos.
Jesus
Livrado de Herodes em sua infância.
“Nenhum homem falou com este homem”, diziam as pessoas. Fez muitos milagres.
Nasceu para salvar a humanidade da escravidão do pecado.
Abandonou seu trono para que por sua pobreza nos fossemos enriquecidos.
d. Lições Ilustradas
Seminário Bíblico das Américas
F. ENSINE COM OS PALITOS SIMPÁTICOS
Os desenhos podem ser usados como uma lição objetiva
desenhada para ilustrar um ponto da lição, o professor pode desenhar
enquanto faz as explicações.
Podem-se usar os bonecos de pau para variar a maneira de
ilustrar sua lição. Não necessita ser um artista para ilustrar a lição, mas
é necessário praticar com antecedência. Para desenhar e ensinar ao
mesmo tempo, deve ser possível desenhar as figurinhas rapidamente
e em forma automática, para não perder o raciocínio do que se está
dizendo. Se alguém interrompe sua narração para concentrar na forma
que você vai a dirigir o boneco, sua classe inteira estará mais atenta a
como o desenho vai sair do que o que ensina a ilustração. Lembre-se
fazer o possível para não dar as costas a sua classe, e falar forte para
que possam ouvir ainda que você não mostre o rosto. É necessário
lembrar sempre que a ilustração deve ser vista pela maioria sem
grande esforço. Desenhe os bonecos grandes e com linhas grossas.
A cabeça e o tronco medem um pouco menos da metade de todo o
corpo. Os braços são longos. Procure dar “personalidade”, ou seja,
que os braços especialmente mostrem alguma ação. Para distinguir
uma mulher de um homem desenhe uma
saia e faça-a um pouquinho mais baixa.
As crianças necessitam ser menores do
que os adultos. Guardadas as proporções indicadas ao pé você poderá sempre
realizar bons desenhos. Mas não esqueça
que o boneco é para ilustrar, por isso, é
simples e se desenha rapidamente.
61.
Seminário Bíblico das Américas
62.
G. MÉTODOS PARA TRABALHAR EM GRUPOS
Não há um método mais eficaz para ajudar aos alunos a formar amizades dentro da classe e se
sentir como “parte do grupo” como os grupos de estudo. Além disso, este método favorece o envolvimento de todos os alunos na lição. Numa discussão para toda a classe, talvez a metade do grupo
participe, mas o dividir em grupos menores, as pessoas mais reservadas se sentem mais a vontade
e para nossa surpresa, ainda podem ser os que mais contribuem na discussão. O método de grupos
pequenos é tão flexível que pode ser usado apenas para uma parte ou para aula toda.
ORAÇÃO EM GRUPOS
Divida os alunos em grupos de 2 e 4 para orar pelas necessidades pessoais entre eles e por alguns
pedidos que você mencionar.
ACTIVIDADES POR GRUPO
As atividades em grupo funcionam melhor quando o professor dá as direções específicas. Os
grupos podem trabalhar com todos fazendo a mesma atividade, ou se pode dar instruções específicas a
cada grupo. Por exemplo: suponhamos que você tem suficientes alunos para dividir-los em três grupos,
e que e querem estudar Tiago 1:2-11. Os versículos podem ser divididos para estudar em três seções.
Dar o versículo 2-4 a um grupo, versículo 5-8 ao segundo grupo e 9-11 ao último grupo. Instrua os
alunos para que desenhem um quadro que ilustre as verdades destes versículos. Para conseguirem
terão que conhecer bem o que diz os versículos, terão que conversar com os companheiros sobre o
significado do versículo, terão que determinar uma aplicação e imagine quão divertido é o processo!
APRESENTAÇÕES POR GRUPO
Se continuarmos com o exemplo de acima, uma ou duas pessoas de cada grupo apresentarão seus
desenhos, e o que descobriram dos versículos atribuídos a toda a classe. Em vez de fazer desenhos,
outra idéia seria planejar um drama sobre as verdades dos versículos e depois apresentar-lo a classe.
ALGUNS CONSELHOS:
1. Visite cada grupo para ver como estão progredindo, para responder perguntas, para animar
ou simplesmente para estar à disposição deles.
2. Observe o tempo. O trabalho em grupos perde sua eficiência quando se deixa demasiado
tempo para o projeto. É melhor chamar os grupos um pouco antes que todos terminem sua
tarefa, do que todos tenham que esperar um grupo lento.
Seminário Bíblico das Américas
63.
SUGESTÕNES DE MÉTODOS PARA USAR COM IDADES DIFERENTES
Método
Deveres
Investigações (grupos)
Grupos de Charla
Pizarrón
Gráficos
Conversas
Debates
Estudo Bíblico
Chuva de Ideias
Dramatizaciones
Excursiones
Videos
Franelógrafo
Manualidades
Entrevistas
O Discurso
Mapas
Memorización
Modelos, Objectos
Mesa Redonda
Desenhos (Ilustrações)
Resolver Problemas
Projectos
Fantoches
Jogos de Repaso
Actuar a História
Histórias Especiais
Ilustrações
Moldar em Varro
Desenhar
Narração de Histórias
Jogos
Cantos
Perguntas e Respostas
Mesa de Areia
2-3anos
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4-5anos
6-8anos
9-11anos
12-14anos
15-17anos
18-21anos
25+anos
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64.
Seminário Bíblico das Américas
1. Quais são os 4 fatores que o professor necessita considerar quando for escolher os métodos
para a aula?
2. Quais são as vantagens em usar o quadro-negro como ajuda visual?
3. Faça um esboço simples que se possa anotar no quadro-negro usando Mateus
4 como exemplo?
4. Seguindo com o exemplo de Mateus 4, existem algumas comparações que se podem
anotar no quadro-negro, alguns contrastes? Quais são?
5. Mencione 3 usos para os mapas no ensino bíblica.
6. Qual a importância dos mapas do mundo atual no ensino cristão?
7. Tendo Mateus 8 como exemplo, escreva 3 perguntas de “jornalista” e 3 perguntas que
requer pensamento e reflexão sobre esta lição.
8. Pense numa lição simples e objetiva que você pode usar. Escreva o objetivo da lição,
mencione o objeto que deseja usar e uma explicação simples de como quer apresentar a lição.
9. Quais são as vantagens de dividir a classe para trabalhar em grupos pequenos?
Seminário Bíblico das Américas
65.
LIÇÃO 9
CONTA-ME UMA HISTÓRIA!
“E de muitas coisas que falou por parábolas
e dizia: Eis que o semeador saiu a semear...”
Mateus 13:3
“A narração, em suas varias formas:
mitos, lendas, tradições, histórias, fábulas,
parábolas, contos, anedotas, etc. têm sido desde
os tempos antigos uma das maneiras mais importantes
e eficazes de transmitir ensinos e memórias de atos”
Gonzalo Báez-Camargo
Através das escrituras, Deus utiliza a forma da
história para provocar mudanças nas vidas dos ouvintes.
A história da criação, histórias como a vida de Rebeca,
Rute, Débora e os heróis como Abraão, Moisés e
Davi tem inspirado e dado exemplos por séculos.
O Senhor ensinou por parábolas. Quem nunca escutou
sobre o filho pródigo, do bom samaritano, ou sobre dar
a outra face? Dois mil anos depois que Jesus deu suas
lições, as pessoas seguem recordando suas ilustrações.
Isto é o ensino eficaz!
Na educação cristã de hoje, as narrações continuam
sendo uma das formas mais eficientes para ensinar as
crianças. Sem dúvida, é um método excelente para
apresentar verdades bíblicas a todas as idades. Quem não
gosta de uma história bem narrada? Com uma história
podemos ilustrar os resultados de decisões boas ou más
feitas pelos personagens. Uma boa história pode tocar
as emoções profundamente, contribuindo na mudança de
atitudes e ações, um desenvolvimento da imaginação e
cultivo de bons hábitos para ouvir.
66.
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A. HISTÓRIAS PARA DIFERENTES IDADES
1. Pré-escolares
Crianças de 3 a 5 anos tem interesse na coisas do seu mundo; os animais, um bebê, outras
crianças, sua família, os brinquedos e outras coisas que eles conhecem. Eles se alegram com histórias
realistas que ensinam as coisas de Deus. Para esta idade, as histórias devem durar só de 2 a 5 minutos.
2. Escolares
Crianças de 6 a 8 anos tem uma imaginação muito desenvolvida e gostam de histórias de fadas,
gigantes, princesas, príncipes e o sobrenatural. Já sabem diferenciar o real do imaginário ou exagerado.
Interessam-se por história de anjos, os milagres e todo o que se relaciona com o sobrenatural.
3. Primários
Crianças entre 9 e 11 anos estão vivendo em um período aventureiro. Gostam de ouvir histórias
de ação e de valor físico, mas que valor moral. Eles admiram aos heróis com a coragem que fazem
coisas valentes. Desejam ação e conflitos com muito suspense.
4. Adolescentes
Adolescentes entre 12-14 anos estão interessados em histórias de valor moral. São atraídos pelos
heróis jovens e adultos que tem força de caráter e não somente aventureiros. Eles admiram a luta e
o sacrifício. Gostam de ação, suspense e conflito. Histórias verídicas das vidas de missionários são
excepcionais para esta idade.
5. Jovens
Jovens de 15 anos em diante estão interessados em histórias de romance, emoção e decisão.
Histórias de amor influenciarão muito na formação de seus ideais, pela qual devem ser fundamentadas
nos princípios da palavra de Deus para evitar opiniões deformadas do amor e do sexo. Os sentimentos
são muitos importantes pela sua relação com a conduta. É o poder que existe por trás da vontade
e a vontade por trás da ação. Histórias de decisão são de muito interesse para o jovem, já que está
vivendo uma etapa de decisões importantes que afetarão seu futuro. Identificam-se com histórias em
que jovens ou adultos tomaram decisões que resultaram em triunfo ou derrota como conseqüência de
escolher bem ou mal.
6. Adultos
Existe uma variedade de temas que podem interessar o adulto, mas deve existir uma aplicação
a vida real. Podem aprender e ser inspirados por histórias de sacrifícios e serviço, por histórias de
triunfo ou biografias; histórias verídicas de pessoas que tiveram que enfrentar lutas na vida, no lar, no
trabalho e na vida social. Não esqueça que existem histórias bíblicas como Ester, Rute, Jonas, Oséias
e Gomer, porções da vida de Jesus ou dos apóstolos e muitas outras que podem ser de muita inspiração
e aplicação para o adulto.
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B. PREPARANDO A HISTÓRIA
Contar histórias de uma maneira eficiente é uma habilidade que qualquer um pode desenvolver
com a prática, levando em consideração alguns princípios básicos.
1. Conheça bem a história
Leia a história várias vezes. Se for uma história bíblica, leia-a em seu contexto. Familiarize-se
com os eventos e a mensagem da história até que os saiba bem. Ore enquanto estuda.
2. Busque informação adicional
Consultar livros de costumes bíblicos, dicionários, comentários, etc. para encontrar detalhes
interessantes da história. Se for dramatizar a história, busque livros com desenhos ou fotos para saber
a maneira em que o personagem principal se veste.
3. Decida qual é o ponto principal da história. Escreva-o.
4. Decida quais são os eventos principais e qual é o clímax. Escreva-os.
5. Leve em consideração as cinco partes componentes de uma boa narração.
a. Introdução
A introdução apresenta ao personagem principal, o cenário e uma idéia do que seguirá. Algo tem
que acontecer para colocar o personagem em ação e interessar aos que escutam no que ele ou ela fará.
Desde as primeiras frases da narração os ouvintes determinam se o relato será interessante ou não, e
se vale a pena ouvir-lo.
• Deve despertar o interesse
• Deve apresentar ao personagem principal e localizá-lo no seu ambiente.
• Deve ter pouca descrição e muita ação.
b. Desenvolvendo o problema
Logo da introdução segue o desenvolvimento da história com toda ação e suspense do conflito.
Cada boa história possui um problema ou uma luta, seja entre pessoas ou entre o bem e o mal. Os
ouvintes já estão dispostos a seguir o personagem principal passo a passo até que encontre solução do
problema que tem.
• Deve ter muita ação e suspense.
• Deve enfatizar o problema principal da narração.
• O personagem principal deve estar sempre presente.
• Devem estar incluídos aqueles detalhes que darão vida ao relato e servirão para que os
ouvintes compreendam melhor os atos narrados e o ensino principal.
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68.
c. Clímax
O ponto máximo que determina o resultado do problema. É o momento mais importante, pois
resolve o problema principal da narração. O clímax é mais eficaz, quando mais inesperado é.
d. Conclusão
Logo depois do desenvolvimento da história vem a conclusão. Completa a ação e deixa os
personagens numa situação concluída. Até o clímax o interesse vai aumentando; mas desde o clímax
o interesse também vai diminuindo. Por tanto, a conclusão deve ser breve; não é tempo de descrição
nem de tratar de novos aspectos da história.
e. Aplicação
Não deixe tudo para o final, a aplicação deve ser entrelaçada por toda narração; mas aqui deverá
haver algo que une a narração com a vida real. Se sente que é o momento oportuno para uma oração
de consagração e arrependimento, não deixe para mais tarde. Seja flexível ao mover e a direção do
Espírito Santo.
6. Faça um esboço colocando os eventos principais em ordem cronológica
Algumas pessoas recomendam que escreva a narração com os detalhes que vão ser incluídos na
apresentação da história. Outros preferem fazer só um esboço e o relatar espontaneamente.
7. Considere a idade dos ouvintes
O seguinte é um exemplo de como adaptar a mesma história as diferentes idades, baseada na
história de Daniel. (por Luisa Walker)
a. Para Pré-Escolares, Escolares e Primários
Deus nos protege
•
•
•
•
Daniel era bom, amava a Deus e orava muito.
Uns homens maus o jogaram numa cova de leões.
Deus cuidou de Daniel.
Deus cuida de nós também.
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b. Para Pré-Adolescentes
O valor de Daniel
•
•
•
•
Daniel se mostrou valente em não se contaminar.
Cumpriu com Deus apesar das provocações e perseguições.
Foi fiel frente à morte e Deus o livrou.
Sejamos valentes como Daniel.
c. Para Adolescentes e Jovens
Na comunhão com Deus achamos valor para sermos vencedores
• Foi consagrado a Deus no meio de uma corte corrompida.
• A perseguição, sua constância e a libertação.
• A importância da oração.
d. Para Adultos
A importância de ser fiel a Deus
•
•
•
•
Traçar a ascensão de Daniel até chegar a ser primeiro ministro.
Teve a oportunidade e responsabilidade de servir a sua geração.
Assinalar sua comunhão com Deus três vezes ao dia, em meio há muito trabalho.
Para ele o testemunho era mais importante do que a própria vida; foi fiel na oração
e venceu a tentação.
• Como resultado de sua libertação o rei se convence, e todo o império é mandado a temer
o Deus de Daniel.
• Seus companheiros foram inspirados a confiar mais em Deus, e logo conseguiram
a permissão para regressar a Jerusalém e reedificar-la.
• Mostrar os tremendos resultados de nossa fidelidade e de nossa reação diante das provas.
8. Pratique a história.
Gaste tempo para praticar a história contando-a em voz alta.
C. CONTANDO A HISTÓRIA
1. Viver a história.
Ao contar a história, esqueça de si mesmo, concentre-se na história e identifique-se com ela.
Assim os ouvintes poderão captar e sentir os eventos apresentados como se fossem experiências
pessoais. Poderão sentir o que sente o herói: amor, ódio, frustração, tristeza, vitória, gozo, etc.
2. Comunique-se com todo seu corpo.
•
•
•
•
Fale claramente e com expressão.
Seja expressivo com seu olhar.
Faça mímica e use gestos.
Mude seu tom de voz para indicar diferentes personagens.
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70.
3. Faça pausas.
Para obter efeito dramático é bom fazer pausas de vez em quando. Devem ser naturais, como
parte natural da narração.
4. Olhe diretamente aos ouvintes
Concentre-se em comunicar a sua audiência. Não olhe para fora. Olhe fixamente para todos, não
só em 2 ou 3 ouvintes.
5. Contar a história sem anotações.
Deve ser narrada espontaneamente, mas é necessário memorizar os pontos chaves para poder
desenvolver a história na sua ordem cronológica.
6. Use uma linguagem apropriada para sua audiência.
Para crianças use termos simples: palavras claras e frases curtas.
Leia a seguinte narração escrita por Betty de Constance e responda as seguintes perguntas:
1. Qual o objetivo da narração? Escreva-o.
2. Que é o personagem principal?
3. Qual é o problema principal?
4. Escreva a estrutura da narração.
•
•
•
•
Qual a introdução?
Qual é o clímax?
Qual é a conclusão?
Qual é a explicação?
Zaqueu era um homem que ninguém gostava dele. Quando caminhava pelas ruas as pessoas
atravessavam para o outro lado para não ter que cumprimentar-lo. Ninguém queria convidar-lo para
sua casa. Era homem muito rico, mas muito sozinho. Trabalhava para o governo cobrando dinheiro
das pessoas. Ele ia até as casas das pessoas, batia na porta (Toc! Toc!) e quando a pessoa abria a
porta, ele dizia: “Você deve pagar R$ 500 ao governo.”
Mas era mentira. Essa pessoa devia muito menos dinheiro ao governo, mas como não podiam
fazer nada, e tinham medo do governo, pagavam o dinheiro que Zaqueu cobrava. E Zaqueu? Ele
voltava contente para casa para gastar todo esse dinheiro que havia cobrado a mais e que não lhe
pertencia. Com toda razão as pessoas não gostavam dele.
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Um dia Zaqueu caminhava pela cidade quando viu um grupo grande de pessoas. Era curioso
e foi ver o que estava acontecendo. Mas havia um problema! Zaqueu era muito baixinho e quando
chegou onde estavam às pessoas, não podia ver. Ele escutou que alguém falava e ele gostou muito do
que dizia essa pessoa. Quando perguntou quem era aquele que falava as pessoas lhe diziam: “S-s-s-s-s-s-s! Não sabes que é Jesus?”
Jesus? Zaqueu havia ouvido falar dele e sabia que era uma pessoa muito boa que fazia coisas
maravilhosas ajudando as pessoas. Viu uma árvore grande ao lado do caminho e pensou: “Se eu vou
rápido e subo nessa árvore antes que alguém me veja? Dali posso perfeitamente ver Jesus!”
Isso foi o que ele fez. Foi bem quieto ao pé da árvore e enquanto todos olhavam a Jesus, Zaqueu
subiu bem rápido na árvore e se escondeu entre os galhos. Era verdade! Dali podia ver Jesus perfeitamente! Que coisas belas ensinava! Nunca havia escutado algo assim.
De repente Jesus deixou de falar. Com grande surpresa Zaqueu viu que Jesus vinha caminhando
na direção da árvore onde ele estava. Zaqueu tinha vergonha de que as pessoas o vissem e se escondia
cada vez mais. Mas Jesus parou no pé da árvore, olhou para cima e o chamou. Zaqueu não podia
acreditar no que estava escutando! Como Jesus sabia seu nome? Nunca o conheceu? Mas Jesus o
estava chamando. E lhe disse: “Zaqueu, desce daí porque quero ir na sua casa.”
Zaqueu desceu depressa da árvore. Ainda não acreditava no que estava ouvindo. Como Jesus
iria à casa de uma pessoa como ele? Mas assim foi. Jesus e Zaqueu conversaram sobre muitas coisas.
Estando com Jesus, Zaqueo começou a ver que tipo de pessoa ele era. Ele percebeu que não podia
seguir vivendo de forma tão desonesta, tirando dinheiro das pessoas. Pediu perdão a Deus por haver
feito tantas coisas ruins. Disse a Jesus que iria devolver as pessoas todo o dinheiro que havia cobrado
e muito mais. Depois as pessoas comentavam:
“Como Zaqueu mudou! Agora é um homem honesto porque esteve com Jesus.”
5. Leia de novo os pontos abaixo do título PREPARANDO A HISTÓRIA. Levando em
consideração os pontos, prepare um esboço para apresentar uma narração.
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LIÇÃO 10
SUGESTÕES PRÁTICAS
“...Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos...” João 8:31
Você já se perguntou alguma vez, por que alguns professores têm êxito? As seguintes sugestões
são algumas idéias práticas que podem lhe ajudar a ser um professor bem-sucedido.
A. ANTES DA AULA
Esteja preparado. Estude a lição e junte os materiais que necessita para a aula. Prepare sua
lição como se tudo dependesse de você e ore como se tudo dependesse de Deus.
Orar sem Cessar. Ore por cada aluno através da semana. Peça a Deus que lhe dê as palavras e
a atitude necessária para chegar a cada aluno.
Chegue cedo. Chegue antes dos alunos. Prepare o salão e ponha seus materiais para a lição em
ordem. Esteja pronto para receber seus alunos enquanto vão chegando, gastando tempo para conversar
com eles. Isso ajuda a estabelecer um bom ambiente na classe.
Cuide de sua aparência. A aparência do professor como sua forma de ser deve refletir o amor
de Cristo para aqueles que lhe rodeiam se sintam atraídos a Ele.
Tome um interesse pessoal em cada um dos
alunos de sua classe. Reconheça suas qualidades
positivas; todos possuem algumas. Seja um amigo
fiel. Alegre-se com eles e chore com eles.
Visite-os. Mantenha contato pessoal com seus
alunos, seja por telefone, cartão postal, email ou visita
pessoal. Isto lhe permitirá estabelecer contato com as
famílias de seus alunos.
Junte objetos tais como rolos de papel higiênico,
arames, tecido, lã, revistas velhas, caracóis, pedaços
de madeira, etc. que possam servir pra projetos de
aprendizagem.
Seja organizado. Ao saber que vai fazer
durante a aula, tenha tudo o que se necessita a mão:
ajudas visuais, livros, lápis ou giz de cera, mapas,
cânticos, etc. Prepare um arquivo para guardar seus
visuais, ilustrações, lições objetivas, mapas, etc.
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B. DURANTE A AULA
Mantenha-se alerta. Procure estar genuinamente interessado em cada aluno. Escute com
atenção. O que estão dizendo realmente? O que
Deus está fazendo em suas vidas? Que mensagem
você está transmitindo?
Seja natural. Seus alunos rapidamente detectarão qualquer superficialidade. Não imite outra
pessoa. Peça a Deus que lhe ajude a descobrir suas
habilidades pessoais e a desenvolver confiança em
si mesmo. Peça Ele que lhe dê de sua sabedoria e
do seu amor.
Seja interessante. Manter atenção da classe
é sua responsabilidade. Estude bem sua lição;
emocione-se com mensagem. Seja criativo em
escolher os métodos de aprendizagem.
Seja claro. Use palavras que seus alunos conheçam. Explique o significado daquelas palavras
que são novas para eles. Use criatividade na sua forma de apresentar idéias novas.
Aplique a mensagem bíblica na vida dos seus alunos. Cada membro da sua classe é um individuo
e possui diferentes necessidades espirituais. Saiba quais são.
Seja sincero. Apresente-se aos seus alunos como você realmente é. Deixe-os saber que você
também possui necessidades.
Seja paciente. É uma virtude tão importante. Sentido de humor também ajuda.
Seja animado. Anime seus alunos com as verdades bíblicas, mas não se esqueça de apresentar-las de forma simples para que os alunos possam entender. Lembre-se que ensinar sobre Jesus é a sua
meta mais importante.
Seja firme. Ganhe o respeito dos seus alunos pela forma como se comportam. Mantenha o tema
como centro da discussão, mas seja flexível ao mesmo tempo. Não se esqueça de ser carinhoso se está
ensinando a crianças.
Demonstre alegría. Ensinar a Palavra de Deus é uma alegria. O tempo dedicado ao ensino dos
caminhos de Deus deve ser um momento de regozijo. Crie um um ambiente que os alunos sintam o
desejo de retornar.
Encerre no horário. No estenda a aula mais do que o tempo permitido. A maioria dos alunos
tem alguem que os espera, ou outros compromissos depois da classe.
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75.
C. DEPOIS DA AULA
Mantenha uma atitude oração. Entregue nas mãos do Senhor os resultados da aula. Dê graças!
Ore para que a lição produza cambios positivos na vida de cada um dos seus alunos. Considere a aula,
seja como uma conquista ou um fracasso, aprenda com ela.
Prepare-se. Comece a preparar para a próxima lição já que suas ideias estão frescas. Tire
vantagens dos seus erros. Busque ser um professor mais eficiente para Cristo.
D. SUGESTÕES PARA O CONTROLE DA CLASSE
Parece que alguns professores possuem um dom especial de poder manter a tranquilidade e a
ordem entre seus alunos. Existem outros que amam seus alunos, mas se sentem desanimados porque
sua classe está fora de controle. Seja qual for a situação em que você se encontre como professor, todos
podemos nos beneficiar com alguma sugestões para melhorar a ordem e respeito em nossas aulas.
1. Como evitar os problemas de Comportamento
a. Dividindo os grupos segundo as idades.
Entre as crianças, quando as classes são pequenas, sempre se pode dar um melhor ensino
e atenção individual que cada aluno necessita. Isso evita os problemas de disciplina que
possam ocorrer pela falta de atenção individual. Assim que, recomenda-se que quando a
média de assistência de uma classe de crianças seja de doze ou mais, se divida em dois
grupos. Isso não só melhora o ensino, como também, geralmente aumenta a assistência.
b. Usando um ou dois ajudantes por cada grupo.
• Um ajudante pode ajudar a conservar a ordem e disciplina, cuidando de uma criança
inquieta aparte, para que o professor possa seguir dando a lição aos demais.
• É uma boa oportunidade de preparar novos professores.
c. Desenvolvendo um ambiente de amor e aceitação.
Cada criança que entra na sala de aula deve se sentir amada e desejada. Deve ser
respeitada como individuo. Conheça seu nome. Escute com atenção o que quer dizer. Se
esta fazendo algo fora dos limites, mude a direção da criança com amor e firmeza.
d. Proporcionando suficientes atividades
As crianças às vezes se comportam mal simplesmente porque estão entediados quando
não há algo novo ou algo que possa ocupar suas mentes. Não podem estar muito tempo
sentados sem ter atividades que lhes permitam mover-se. Planeje atividades que permitam
eles esgotem o excesso de sua energia. Mantenha os alunos ocupados desde a hora da
chegada até a hora da saída.
Para recuperar a atenção, não grite com as crianças, mas:
• Diga: “levantem as mãos, destape os ouvidos e ponham um zíper na boca.”
Faça com gestos.
• Cante um cântico com gestos.
• Jogue um jogo curto, como “morto vivo” ou “mamãe mandou”.
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e. Colocando normas reais que possam cumprir segundo cada idade.
• O respeito aos demais e a obediência ao professor são duas regras importantes que as
crianças podem e devem cumprir.
• Estar completamente quieto sempre, sem se mexer, seria quase impossível de
uma criança cumprir.
f. Reconhecendo alcances de metas e o bom comportamento.
• Comente sobre as áreas fortes dos alunos em vez de enfocar em suas fraquezas.
• Anime as crianças quando se comportam bem. Diga-lhes quão orgulhoso você se sente
quando lhe obedecem.
• Dê prêmios por bom comportamento.
E. COMO SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO
1. Tratando com o problema de maneira
individual. Não corrija a criança diante
dos seus amigos. Quando for possível,
fale com ele sozinho.
2. Fazendo com que a criança admita o
que fez. Não pergunte a criança porque se
comportou dessa maneira. Este tipo de
pergunta só convida a criança a tentar
justificar seu ato. Você pode dizer que
você viu o que aconteceu e então perguntar:
“Foi isso que aconteceu?” Procure tratar
só com a situação atual, não traga a luz
atos do passado.
3. Mudando a direção da criança até um comportamento positivo.
Enfoque o bom comportamento. Pode perguntar: “você pode pensar em algo melhor que
poderia ter feito?” ou “o que você pode fazer agora?”. Isso ajudará a criança a ter
responsabilidade pelo seu comportamento e comece a mudar positivamente.
4. Permitindo que a criança experimente as conseqüências do seu comportamento.
Tente ligar as ações da criança as conseqüências naturais. Quando os materiais são usados
indevidamente em aula, podemos tirar da criança, ou tirar a criança de perto dos materiais.
Conduzir uma criança a aprender o domínio próprio e demonstrar obediência para com os
pais e para com os professores é o primeiro passo até a meta final de ajudar a criança a
aprender a obedecer ao Senhor. Em todos os tratamentos com as crianças, seja uma pessoa amorosa.
5. Dando a criança uma responsabilidade
Existem crianças que usam o mau comportamento para chamar a atenção. Dando uma
responsabilidade, como ajudar com os visuais, recolher as ofertas, ou ajudar com os gestos
em um cântico são maneiras em que a criança pode receber uma boa atenção.
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77.
F. O INGREDIENTE SECRETO
O professor mais capacitado e inteligente, que sempre
tem sua lição em ordem, escolhe os métodos mais interessantes
e dinâmicos, mas falta oração na sua vida, não verá os resultados desejados pelo seu ensino. A tarefa e a responsabilidade
de ensinar é muito maior do que o melhor professor. Entretanto
o professor mais novo e temeroso pode orar ao Senhor e receber
a ajuda, direção, sabedoria e confiança necessária para ministrar
aos seus alunos. Ao estar em comunhão com o Professor dos
professores, você pode ter certeza que não estará trabalhando só!
G. CADA PROFESSOR DEVE ORAR:
1. Pelos alunos do seu grupo
• Que todos aqueles que não são salvos reconheçam seu pecado e aceitem ao Senhor.
• Que todos cresçam no conhecimento de Deus e em obediência aos seus mandamentos.
• Que suas vidas sejam um testemunho para outros.
• Que o Senhor os abençoe e os livres de toda maldade.
• Outros pedidos individuais e específicos do grupo (problemas, enfermidades, etc.)
• Procure orar por cada aluno individualmente.
2. Pela família dos alunos
• Pelos não convertidos, que se salvem. Que os alunos possam dar testemunho com seu
comportamento e possam ter uma porta aberta para compartilhar sua fé.
• Por prosperidade em todos os aspectos de suas vidas.
3. Por sua capacitação como professor
• Que você tenha um espírito humilde e aberto a ser ensinado.
• Que o Senhor lhe dê sabedoria para este ministério.
• Que Deus lhe dê imaginação, criatividade e novas idéias.
• Que Deus lhe dê discernimento para saber as necessidades espirituais das crianças.
• Que Deus siga formando seu caráter e os frutos do Espírito na sua vida.
• Ore também para que todos esses pedidos possam se cumprir na vida de outros professores.
4. Pela preparação de cada aula
• Que o Senhor lhe mostre a palavra que Ele deseja que você ensine.
• Que Ele lhe ajude a preparar a lição e atividades segundo o tema que lhe mostre.
• Que a lição seja clara, interessante e apropriada para seu grupo.
5. Antes da aula
Cada professor deve estar ensinando com o fim de ver vidas transformadas no Senhor, mas
mesmo assim, não podemos forçar nem pressionar ninguém para mudar. Da mesma forma os alunos
não mudaram da mesma maneira, com a mesma intensidade ou num mesmo momento. O que podemos
fazer é ORAR e confiar na obra do Espírito Santo na vida de cada aluno.
6. Antes de dar sua aula, ore:
• Que o Espírito prepare os corações das crianças.
• Que Deus lhe ajude com seu Espírito a apresentar a lição.
• Que a paz e a presença do Senhor reinem durante a aula.
78.
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Usando os pontos da oração acima como guia, separe um tempo agora para orar. Deixe que
o Espírito Santo lhe dirija e lhe use a se colocar na brecha pelos outros.
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79.
PALAVRAS FINAIS
Este manual foi escrito com o propósito de animar e ajudar a todos os professores de todos os
níveis em seu maravilhoso ministério de ensino cristão.
Sem dúvida, este último pensamento está especialmente dirigido aos professores que tem a
enorme tarefa de ensinar as crianças e adolescentes. Li uma história verídica que vem da América
Central. Em uma igreja, um professor teve que tomar forte decisão de expulsar a uma criança, por
causa das suas contínuas travessuras infantis. Depois de uns anos teve a necessidade de solicitar
autorização para sair da sua cidade para outra do mesmo estado.
Como o lugar estava dominado por terroristas, se viu obrigado a pedir permissão ao comandante
guerrilheiro. A surpresa foi bastante grande quando viu que se encontrava diante dele um adolescente
com chefe, que disse: Pastor eu teria que expulsá-lo como você fez comigo, mas para que você veja
quanta autoridade eu tenho, vou te deixar sair da cidade.
Como professores, temos o futuro de muitas pequenas vidas em nossas mãos. Cada uma delas
vale mais que todas as riquezas do mundo aos olhos de Deus. O Senhor pode nos dar a visão, o amor,
a criatividade, e a sabedoria para ensiná-los de maneira que quando cresçam não se apartem Dele.
Não queremos perder nem ao menos um
Para os professores que ninam e cantam para os bebes no berço,os que animam pacientemente
aos futuros artistas de 4 ou 5 anos, os que tem sabedoria de orientar ao crianças de 6-8 para que
entreguem as suas vidas a Jesus, os que brincam com as crianças cheias de energia de 9-11 e são seus
heróis, os que escutam aos adolescentes e os levam a passeios divertidos e educativos, os que dão o
exemplo de como servir a Deus com todo o seu coração aos jovens, e os que se preparam fielmente,
semana a semana, para motivar aos adultos a seguir crescendo e buscando mais profundamente o amor
e a obediência a Palavra de Deus...
Obrigado! Seu trabalho não é vão! Para o futuro professor... Ânimo!!! Você pode ser um
fazedor de história, inspirando e passando a tocha a próxima geração.
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BIBLIOGRAFIA
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Schimmels, Cliff. Teaching that works, Cincinnati, Ohio: The Standard Publishing Company, 1999.
Saint de Berberián, Martha. Como enseñar con eficacia, Barcelona: Libros CLIE, 1988.
Gregory, John Milton. Las Siete Leyes de la Enseñanza, 17ªEd. El Paso, Texas: Ed. Mundo Hispano, 1995.
Hendricks, Howard. Enseñando para cambiar vidas, Miami, Florida: Editorial Unilit, 1997.
Edge, Findley B. Metodología Pedagógica, 11ª ed. El Paso, Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1998.
Jeter de Walker, Luisa. Métodos de Enseñanza, 9ª ed. Deerfield, Florida: Editorial Vida, 1996.
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R. Somoza, Ana. Aprendiendo a Enseñar la Biblia, por Publicaciones Alianza, Buenos Aires. Copyright 1990.
G. Held, Ronald. Enseñanza que Transforma, Deerfield, Florida: Editorial Vida, 1995
Haystead, Wes y Sheryl. Páginas Ingeniosas para la Escuela Dominical, Editorial UNILIT.
Chamado por Deus para:
Treinar a Mente (2 Ti. 2:15)
Tocar o Coração (2 Ti. 1:6) e
Ativar os pés (2 Ti. 4:5)
para um melhor serviço na Obra de Deus.
Horário de funcionamento: 9 às 14 horas.
Tel.: (+598) 2903 1875 / E-mail: [email protected]
Colônia 1243 (quase Jí) - Montevidéu, URUGUAI.
www.seminariobiblico.com

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