Fevereiro2015

Ata Reunião Mensal do COBAPLA
26 de fevereiro de 2015
Presentes:
Presidente:
Vice-Presidente:
2º Secretário:
1º Secretário:
Maria do Carmo Zorzenon Simi (MdC)
Antonio Bliska Jr.
Silvina Mendiondou
Paolo Prada
Lugar:
FEAGRI
Campinas, SP
Agenda:
1. AÇÕES da reunião precedente.
2. AMPACET.
3. Encontro com Secretaria de Agricultura e Abastecimento Estado de São
Paulo.
4. Modelo de Contrato entre as partes para a Rede Paulista de Agricultura
5. Levantamento da situação do cultivo protegido no Brasil
Distribuição:
Antonio Bliska Jr.
Gilberto J.B. de Figueiredo
José Adelmo Souto Gueiros
Maria do Carmo Zorzenon Simi
Paolo Prada
Silvina Mendiondou
Secretaria COBAPLA
Av. Moema, 509 – apto. 194
04077-022 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +55 11 2157 0961
Cel.: +55 11 99733 1801
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www.cobapla.com.br
Skype: cobapla
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1) AÇÕES da reunião precedente.
3/11/14) KASTEC visitou Bliska na FEAGRI. Atividades no Brasil congeladas pelo
momento devido a crise econômica.
1/1/15): Bliska informa Paolo do contato de Patricia do site plasticultura para
organizar a classificação dos blogs. Patricia: (11) 994213399.
6/11/14) MdC contatou Gilberto que informou o contato da Sra. Betisabá,
empresária agrícola. MdC e Gilberto definir próximos passos (visita, proposta UAT,
etc.).
2/1/15) Bliska fazer contato com ELECTROPLASTIC, Carlos Alberto (Diretor
Industrial).
MdC fazer contato com NEOPLASTIC.
Bliska informa o contato de Marcelo da ADITIVE para Paolo fazer contato.
Bliska encontrou e apresentou a Rede para: NETAFIM (Sr. Fernando) e
SENNINGER Irrigação, Jaguariuna.
AÇÃO 1/2/15) Bliska contatar Cooperativa de Insumos de Holambra para
organizar reunião mensal do COBAPLA (26 de março). Convidar também
EMBRAPA de Jaguariuna. Objetivo: discutir da valorização dos insumos para
cultivo protegido.
Paolo, contatar Adriano da DOW para apresentação.
2) AMPACET
Silvina confirmada 2º secretário. Em caso de ausência da Silvina, Eduardo
Fernandez da AMPACET Brasil será o substituto.
3) Encontro com Secretaria de Agricultura e Abastecimento Estado de
São Paulo.
Fica marcada para 10 de março às 10:00 horas a reunião na sede da Secretaria
em São Paulo com Sr. Fontes, Assessor do Secretário de Agricultura (Sr. Arnaldo
Jardim) para apresentação da Rede Paulista de Agricultura.
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4) Modelo de Contrato entre as partes para a Rede Paulista de
Agricultura
É proposta a criação de um contrato padrão que possa regulamentar a relação
comercial entre as partes (Empresário agrícola e Empresas Industriais)
participantes da Rede Paulista de Plasticultura.
O objetivo é de esclarecer os direitos e deveres das partes.
Em seguida listamos os pontos que os participantes da reunião acreditam
essenciais para o relacionamento das partes. A lista é sujeita a alteração
conforme discussão e contribuição de outros membros do COBAPLA (fase
de brainstorming).
Assim que a Junta Diretiva aprovar a lista de parágrafos, esta será enviada quanto
antes ao advogado para redação de uma proposta de contrato.
==========BRAINSTOMING================
PARTES
 Empresário Agrícola
 Empresário Industrial
TESTEMUNHAS
 COBAPLA
 CATI
PARAGRAFO
É obrigação do empresário agrícola receber assessoria da CATI na criação e
gerenciamento da UAT/UPAT como respeitar as normas ABNT cabíveis. No
entanto, fica decisão só do empresário agrícola quiser executar ou não na sua
propriedade as recomendações da CATI.
Este parágrafo visa evitar que desacordos entre o empresário agrícola e a CATI
possam gerar ação de ressarcimento por parte do empresário contra terceiros
(CATI).
PARAGRAFO
O empresário agrícola é obrigado a permitir na UAT/UPAT de sua propriedade
atividades de pesquisa e ensino promovidas por entidades públicas ou privadas.
As atividades precisam ser correlatas ao objetivo comercial da UAT/UPAT.
PARAGRAFO
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O empresário agrícola é obrigado a permitir atividades de extensão e difusão de
tecnologia por entidades públicas ou privadas (de extensão e ensino).
PARAGRAFO
O empresário agrícola é obrigado a permitir visitação e realização de eventos de
demonstração de tecnologia (cursos, dias de campo) promovidos pelas empresas
(que financiam a UAT/UPAT) ou entidades parceiras (CATI, etc.).
PARAGRAFO
Este parágrafo deve conter as modalidades do investimento das empresas
industriais, com detalhes dos pagamentos, multas, atrasos, etc.
PARAGRAFO
Este parágrafo deve conter o cronograma completo de criação da UAT/UPAT,
inclusive detalhando eventuais ressarcimentos entre as partes por atrasos e ou
falhas.
PARAGRAFOI
É direito do empresário industrial que investe na UAT/UPAT:
1) Ter acesso as informações sobre as pesquisas e testes realizados na
UAT/UPAT
2) Poder organizar pelo menos dois eventos por ano para promoção dos seus
produtos
3) Expor marca e produtos na UAT/UPAT
4) Realizar testes e pesquisas sobre seus produtos, sempre que de acordo
com a finalidade comercial da UAT/UPAT. Eventuais indenizações por
danos criados na UAT/UPAT para os testes deverão ser regidas por acordo
separado entre empresário agrícola e empresário industrial.
NOTA
A utilização de produtos do empresário industrial na UAT/UPAT é regida
por acordo separado entre as partes.
PARAGRAFOI
É direito do empresário agrícola que investe na UAT/UPAT:
1) Ter completa independência na decisão sobre a tipologia de/dos cultivo/os
da UAT/UPAT
2) Creditar-se da integralidade do lucro gerado pela UAT/UPAT
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5) Levantamento da situação do cultivo protegido no Brasil
Na ocasião do Congresso CIPA/CIDAPA de setembro 2015, o COBAPLA
apresentará a situação do cultivo protegido no Brasil.
Os dados atuais baseian-se sobre um levantamento completo efetuado em 20062007 e atualizados em parte conforme conversas com os atores do mercado (ex.
fabricantes de estufas).
Outros dados são disponíveis no levantamento da CATI: LUPA 2008
(http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/).
É preciso atualizar os dados novamente de forma sistemática.
AÇÂO 2/2/15
Propor projeto de levantamento do uso do plástico na agricultura por cultura e
tecnologia (mulch, hidroponia, estufa, etc.) ao EMBRAPA.
Esta ação requere a participação da junta diretiva do COBAPLA.
São Paulo, 11 de março de 2015
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Anexo 1
Visita do COBAPLA na EACEA
Cunha, SP
17/12/2014
De: andrés da silva [mailto:[email protected]]
Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2014 10:41
Para: Paolo Prada pradaconsulting; 'Antonio Bliska Júnior'; Maria do Carmo
Zorzenon Simi; veronique garon; lysandro; [email protected]
Assunto: RE: Visita do COBAPLA na EACEA - 17/12/2014
Bom dia Paolo,
Obrigado mais uma vez pela visita do dia 17 passado.
Algumas correções quanto as tuas anotações:



Terreno 4,0
Estufa atual: 1300 m2 (area plantada) - queremos chegar aos 3 ha dentro
dos próximos 2 anos.
Atenção … falamos sempre em Radiaçao Solar Global (RSG) em J/cm2 e
não Irradiaçao
Nos últimos 5 anos EACEA, além dos serviços de assessoria prestados em todo
o Brasil para dezenas de pequenas e grandes empresas, EACEA treinou mais de
uma centena de clientes em seus cursos de Cultivo Protegido, e levamos mais de
90 empresários, técnicos e fornecedores em visitas técnicas ao setor de cultivo
protegido ao México e Canadá.
Podemos destacar alguns clientes importantes que cresceram ou inovaram suas
áreas de produção baseados no que EACEA promoveu:

FSB / Ecosabor (Bandeirantes SP) - mais de 70 ha de estufas construídas
com hidroponia em vaso
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Taguaí - possuia 15 ha de estufas londrinas,,, e fez mais 2 ha de estufas
métalicas em Taguaí SP, hidroponia em substrato para 2015 … mais 2 ha
novos!
Tomates BAN - Nova área de produção (10 ha) em Morro do Chapéu BA com telados
Faz Rio Bonito (Avaré SP)- produção orgânica - melhora da produtividade e
qualidade e expansao da área (1 ou 2 ha ? a confirmar )
Faz Malunga (Brasília DF) - produção orgânica - primeiro projeto de
produção orgânica em substrato
Fazenda Uberaba (Buriti Alegre GO) - aumento da área de produção em
vaso
Hidroceres (Sta Cruz do Rio Pardo SP) - Automação das estufas e
climatização das estufas para mudas, produção do novo conceito de mudas
"Mudão"
Trebeschi (Araguari MG) - aumento da área de produção ( + 3ha), formação
de mao de obra
Mallmann (Mogi Guaçu SP) - redução das perdas e aumento da
produtividade (area de 4 ha) e formação de mao de obra
Fazenda Flor do Café (Londrina PR) - primeira estufa de alta tecnologia
para tomate (1,2 ha)
Fazenda Meandros (Ibiuna SP) - 3 ha de estufas convertidas de solo para
hidroponia
Frutasti (Cornélio Procópio) - dobramos a produtividade de tomate de mesa
em mais de 15 ha de estufas londrinas …
Temos vários outros clientes menores que igualmente estão investindo em
tecnologia e novas áreas de produção… a lista é longa!
Mas podemos dizer que EACEA fomentou e/ou participou de mais de 100 ha de
novos projetos nestes últimos 5 anos… e a tendência é so aumentar! Este ano a
Sakata participou da viagem ao México com 12 técnicos do sistema integrado …
os resultados desta viagem deverão ser muito grandes em 2015.
Os projetos envolveram:



Novas estruturas, plásticos, telas,
Investimento em substrato, insumos e controle biológico
Investimento em formação, analises de laboratório, equipamentos de
produção e automação.
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Alguns links que tratam de EACEA:
http://mais.uol.com.br/view/8tncj14f7l3t/confira-o-assunto-de-primeira-destaquartafeira-04028C1C326CCCA14326?types=A&%20%C2%A0
http://www.hortidaily.com/article/4825/Mexico-28-Brazillian-growers-learn-fromMexican-greenhouse-growers
http://www.hortidaily.com/article/12609/EACEA-to-open-first-greenhouse-trainingcentre-in-Brazil
http://www.hortidaily.com/article/4257/Brazil-Big-potential-for-horticulture,-growerslearn-from-Mexicos-industry
Horticunha pode efetivamente tornar-se a primeira unidade demonstrativa do
programa. Precisamos crescer em área e em infraestrutura.
Já que EACEA fez com recursos próprios a primeira área, podemos propor um
projeto para dobrar a área atual: 150.000,00
Creio que HORTICUNHA daria credibilidade ao programa e serviria de exemplo
para as demais unidades.
Fico a disposição para mais detalhes e aproveitamos para desejar um feliz natal a
todos e um próspero ano novo com muita saúde e sucesso!
Mais uma vez agradecemos muito a visita … e esperemos que na próxima
venham com mais tempo!
Atenciosamente,
Andrés e Véronique
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From: [email protected]
To: [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected];
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Subject: Visita do COBAPLA na EACEA - 17/12/2014
Date: Thu, 18 Dec 2014 19:12:56 -0200
Prezados,
Eis minhas anotações sobre a visita de ontem.
Caso falte alguma coisa ou algum numero seja errado, favor informar.
Visitamos as estufas no terreno arrendado pela EACEA em Cunha.
O terreno tem 4,0 ha disponíveis.
1,5 ha é a área ocupada atualmente por duas estufas, em curso de acabamento,
da empresa Haygrove.
A estufa se caracteriza por ter um grande volume de ar interno mesmo tendo um
pé direito inferior às estufas tradicionais.
Também a área das aberturas para ventilação é proporcionalmente superior.
A característica da estufa Haygrove é ter um sistema que o agricultor pode instalar
sozinho. Não precisa concretar postes e pode ser desmontado e recolocado em
outro lugar sem perda de material. A resistência da estufa às intempéries é
garantida por um sistema de postes "enroscados" no terreno e por cabos
ancorados no terreno. Também é presente um sistema de fitas cruzadas no teto
da estufa. A calha lateral pode sustentar o peso do pessoal dedicado à
manutenção do teto.
O custo é menor, comparado com as estufas tradicionais.
O custo da estufa completa (irrigação, etc.) do projeto é de R$ 75,00 por m2.
O investimento total para a área atualmente ocupada pelas estufas vai ser de
aproximadamente R$ 132.000,00, excluíndo o custo do terreno.
Com este desenho a estufa permite um ótima gestão da temperatura e da
humidade, permitindo obter, no caso do cultivo de tomate de mesa, uma
produtividade (350 tons/ha ano) bem superior à do cultivo em campo aberto
(media nacional 60 tons/ha ano).
André nos explica que, sendo a fonte de energia para o cultivo a irradiação solar, a
produtividade por m2 deve ter em consideração também a quantidade de energia
irradiada no lugar do cultivo.
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André nos apresenta o Projeto Horticunha.
O objetivo do projeto é demonstrar que o cultivo protegido do tomate de mesa
pode concorrer com o cultivo em campo aberto, oferecendo todas as típicas
vantagens do cultivo protegido: produção constante o ano todo, produtividade alta,
baixo consumo de agua e defensivos agrícolas.
Características do projeto é também uma atenção à otimização da coleta e
transporte da produção da estufa. Espaços suficientemente grandes (corredor
interno e lateral) são pensados para a maior mecanização possível da coleta e a
otimização das atividades típicas do gerenciamento de estufas.
Por meio deste cultivo demonstrativo a EACEA tem condição de treinar, de forma
pratica, os agricultores que desejem investir em cultivo protegido. O treinamento
no Brasil permite aumentar o acesso à formação. André nos relata ter treinado
mais de 100 pessoas com visitas à cultivos protegidos no México. Ter acesso à
cultivos demonstrativos no Brasil vai permitir aumentar muito a participação dos
agricultores e outros profissionais do setor.
10-14 março de 2015 - I° Curso de Imersão em Cultivo de Tomate de Mesa
23 maio de 2015 - I° Dia de Campo
Bliska apresenta o projeto da Rede Paulista de Plasticultura
(para detalhes ver apresentação em anexo)
Para poder atrair investidores no programa, é opinião dos membros da Junta
Diretiva do COBAPLA que seja preciso ter um projeto demonstrativo pronto para
servir de exemplo aos investidores.
É discutida, durante a reunião, a possibilidade que o projeto Horticunha, até agora
inteiramente financiado pela EACEA, possa se expandir mediante inversão de
algumas industrias partecipantes da Rede.
André nos informa que o objetivo é efetivamente aumentar a área coberta até 3,0
ha. O clima da região é propicio para cultivos, não só de tomate, mas também de
morango, pimentão e flores de corte.
Também se analisa a "vendibilidade" do investimento no projeto da Rede Paulista
de Plasticultura. Além da visibilidade do nome da empresa nas Unidades
demonstrativas da Rede é preciso oferecer ao investidor uma ideia de retorno
financeiro. Este ultimo pode ser estimado simulando os investimentos adicionais
gerados pelos visitantes do projeto. André nos revela que uma boa parte dos
agricultores que visitaram as estufas no México, resolveram investir em cultivo
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protegido no Brasil. É possível estimar quanto investimento foi gerado pelas
visitas.
ACÃO
André, com o suporte do COBAPLA, vai propor um cálculo de quanto investimento
adicional (teoricamente, mas baseado na experiência real da EACEA) poderia ser
gerado por uma Unidade demonstrativa. Idealmente o investimento adicional
poderia ser dividido em valor de estufa, filme plástico, sistema de irrigação,
sementes e quantidade adicional de coleta vendida no mercado.
Com estes números seria possível acrescentar à apresentação institucional da
Rede algumas slides de retorno financeiro e convidar algumas industrias à
participar a curto prazo no projeto Horticunha.
Financiamento
Bliska alerta que o financiamento da FEAPI é possível só com projeto aprovado
pela CATI. No caso da estufa é preciso verificar o cumprimento com a atual norma
brasileira.
É discutido o feito que tal norma possa não considerar as novas tecnologias (ex. o
sistema de suporte da Haygrove). É possível que uma atualização da norma tornese necessária.
ACÃO
COBAPLA averiguar, com ABNT e instituição (INP) que coordenou a redação da
norma, qual processo pode ser necessário para uma sua atualização. Ver também
se normas mais atuais de outros países (ex. UK) possam ser consideradas para
suportar a aprovação pela CATI de novos projetos de cultivos protegidos.
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