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A VERDADE SOBRE O NATAL
INTRODUÇÃO
Quando nos acostumamos com algo, com uma rotina, é comum realizarmos tarefas e atividades sem questionarmos
sobre sua origem ou razão de ser. Isso se dá porque nossa mente cria filtros que nos impedem de perceber certos
detalhes, simplesmente porque já estamos acostumados àquilo.
Isso podemos ver em relação às comemorações do Natal. Crescemos acostumados com as festas natalinas que
sequer questionamos se o natal tem realmente origem na Bíblia, ou mesmo no Cristianismo. Então, a título de
introdução, colocamos algumas questões básicas que esperamos responder no presente estudo: Jesus nasceu
mesmo em 25 de Dezembro? Os primeiros apóstolos celebravam o aniversário de Jesus? E a árvore de natal, tem
alguma coisa a ver com o natal? O que motivou o início da troca de presentes por ocasião do natal?
A maioria das pessoas supõe muitas coisas sobre o natal que não são verdadeiras. Vale a pena então um estudo
detalhado a fim de esclarecer esses pontos obscuros, e identificar aquilo que na realidade foi introduzido no
Cristianismo pelo paganismo.
(1) COMO SE ORIGINARAM AS COMEMORAÇÕES NATALINAS
Uma das coisas a se observar no Novo Testamento é que nem os apóstolos, nem a Igreja primitiva, e nem o próprio
Jesus deram qualquer ênfase ao seu nascimento. Na verdade, não vemos esse tipo de comemoração em qualquer
lugar das escrituras, exceto no caso de pagãos, como os Faraós e Herodes, pessoas sem compromisso com Deus,
ou seja, pagãos.
A comemoração do nascimento de Jesus foi introduzida no Século IV a partir de Constantino e estabelecida
oficialmente na Igreja a partir do Século V. Isso porque, o costume não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo,
mas sua morte. Veja a Enciclopédia Americana, Edição 1944 (“O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se
celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do Cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus
Cristo, mas sua morte - a Comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da sua morte”).
A mesma afirmativa encontramos na Enciclopédia Britânica, edição de 1946, que afirma ainda que “o Natal não
constava entre as antigas festividades da Igreja... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela
autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A Enciclopédia Católica, em sua edição de 1911, afirma que “a festa do Natal não estava incluída entre as primeiras
festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao
início do ano se concentram na festa do Natal”.
Vale aqui ressaltar então, que pelo menos nos primeiros 300 anos a Igreja não celebrou o Natal. Isso é mais da
metade da idade do Brasil. É quase uma vez e meia o tempo em que o Brasil se tornou independente de Portugal.
Em todo esse tempo os cristãos não viram qualquer necessidade nem ensino que os levasse à celebração do Natal.
(2) JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Esdras 10 nos mostra que, por ocasião do mês nono (para nós, Novembro – para eles, Chisleu), todo o povo se
congregou para confessar seus pecados e buscar o perdão e o favor divino (v.10-13). Era tempo de “grades chuvas”
e por isso os homens tremiam muito. Cantares 2:11, fala que esse mesmo tempo era de muito frio.
Isso nos mostra (e o conhecimento do clima de Israel ainda hoje) que a partir de meados de Outubro, até o início do
ano seguinte, é tempo de chuvas e de muito frio, sendo que em alguns lugares chega a gear devido às baixas
temperaturas.
Lucas 2:8 nos afirma que quando Jesus nasceu, “havia naquela mesma região, pastores que estavam no campo, e
guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”.
Ora, isso jamais poderia ter acontecido em Dezembro. Nem mesmo após 15 de Outubro.
“Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume dos judeus daqueles dias levarem ovelhas aos
campos e desertos, e recolhe-las ao começo das primeiras chuvas”. Isso é afirmado por Adam Clarke no vol5 de
seu Comentary, edição de New York. Afirma ainda que “os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite,
durante todo o tempo que permaneciam fora...”.
As primeiras chuvas começavam nos meses de outubro ou novembro (do nosso calendário). Vimos que as ovelhas
estavam nos campos, e como os pastores, portanto, ainda não haviam recolhido seus rebanhos, é de concluir que
outubro (do nosso calendário) ainda sequer havia começado.
(3) A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
A Enciclopédia de Conhecimentos Religiosos, de Schaff-herzog, explica que “não se pode determinar com precisão
até que ponto a data da festividade natalina dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a saturnália
(17 a 24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”... as festividades pagãs, saturnália e
brunária, estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela
influência cristã...”
É interessante observar, no entanto, que pregadores cristãos, tanto do oriente quanto do ocidente, protestavam
contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, ao mesmo tempo em que os cristãos
da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como cristã uma
festividade pagã.
O fundo histórico disso tudo é a época da suposta conversão de Constantino. Até ali a Igreja Cristã tinha sido
perseguida utilizando-se os meios mais atrozes na busca de acabar com o cristianismo. Mas como mostra Justo
Gonzalez, na coleção “Uma História Ilustrada do Cristianismo”, quanto mais era perseguida, mais a Igreja crescia, e
o martírio dos cristãos era uma mensagem poderosa, quando muitos iam para a morte cantando e louvando o
Senhor por serem achados dignos de morrer pelo Ser Nome.
Nesse contexto, Constantino assume o Império Romano e começa uma aproximação sutil e até hoje suspeita. Os
resultados da “conversão” do imperador foram e são até hoje tão malignos que leva-nos a supor muito mais em um
plano muito bem arquitetado por satanás a fim de minar as bases do plano de Deus de alcançar o mundo com a
mensagem de Cristo.
Assim, quando Constantino assumiu, declarou todo o império cristão, abriu as portas para a entrada e permanência
das heresias, algumas das quais vemos até hoje. A partir daí, todos os que simplesmente nasciam dentro dos
limites do império se tornavam automaticamente cristãos. Já não era mais necessário fé, novo nascimento, vida de
santidade.
Devemos nos lembrar que o mundo de então era profundamente paganizado. E quando Constantino fez sua
declaração de fé cristã, colocou o cristianismo em pé de igualdade com o paganismo. E os pagãos que por decreto
haviam se tornado cristãos continuavam com seus costumes pagãos. E 25 de dezembro continuou a ser a maior
das festividades idólatras, pois celebrava o “deus sol”.
Através de pesquisas descobrimos que através do maniqueísmo pagão, se identificava o Filho de Deus como o Sol
físico. Assim, com a conversão em massa ao cristianismo, via decreto do imperador, o pretexto necessário
apareceu, e a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol) passou a ser considerada também dia do
nascimento do Filho de Deus.
A mesma Enciclopédia Americana já citada também afirma que “em memória do nascimento de Cristo se instituiu
uma festa no século IV. No século V, a Igreja oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo
dia da antiga festividade romana em honra ao deus-Sol...”
A Enciclopédia Britânica afirma que “a partir de 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia da festividade,
de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta.. ou nascimento do Sol Invicto... Os
sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do
Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto”.
(4) A HISTÓRIA MALIGNA DO NATAL
A origem maligna da celebração do 25 de dezembro (Tebete) teve origem na antiga Babilônia, de Ninrode, de época
imediatamente posterior ao dilúvio.
Gênesis 10:8-12 nos fala deste personagem, que também é citado na história e tradições dos povos mais antigos.
Sendo filho de Cuxe, neto de Cão e bisneto de Noé, Ninrode foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até
hoje domina o mundo – o sistema de competição organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no
sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga
Nínive e muitas outras cidades. Lê organizou o primeiro reino deste mundo. E o significado de seu nome bem
descreve o que criou – Ninrode, deriva de Marad, que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante, através de muitos escritos antigos que falam a respeito deste indivíduo que se afastou de Deus.
O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Consta que Ninrod era tão perverso que casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da sua
morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrod como um ente
espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta,
que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrod para uma nova vida.
Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrod visitava a árvore “sempre viva” e deixava
presentes nela. O dia do aniversário de Ninrod era 25 de dezembro.
Conforme a lenda foi tomando vulto, Semíramis foi ganhando força de um verdadeiro endeusamento, o que levou-a
a ser chamada de “Rainha dos Céus” dos babilônicos. Daí vemos mais uma das formas de manifestação maligna de
satanás, com as quais tem iludido as nações. Se em Babilônia era Semíramis, em Éfeso era diana, no Egito era Isis,
e no Brasil sabemos quem é.
Já Ninrod passou a ser adorado como um verdadeiro messias, “Filho de Baal” o deus-Sol. Nesse falso sistema
babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrod redivivo), transformaram-se em
objetos principais de adoração. Essa adoração da “Virgem e o Menino” espalhou-se pelo mundo afora. Portanto, nos
séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano eram legalisticamente introduzidos no
Cristianismo, levaram consigo as antigas crenças e costumes sob o manto de nomes cristãos. Assim popularizou-se
também a idéia da “Virgem e o Menino” especialmente durante a época do natal.
(5) OUTROS COSTUMES PAGÃOS ABSORVIDOS PELO CRISTIANISMO
Papai Noel
Já vimos que a figura do “Papai Noel” como sendo aquele que vem sorrateiramente à noite trazer presentes na
celebração do aniversário, nada mais é do que uma ilustração sentimentalizada de Ninrod, o filho prematuramente
morto de Semíramis, que voltava sempre por ocasião da celebração de seu aniversário – 25 de Dezembro – para ali
deixar presentes ao pé do pinheirinho.
A Enciclopédia Britânica, vol 19, 11a. Edição inglesa, informa que: o nome “Papai Noel” é, ainda, uma corruptela do
nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no Século V, e atesta que “São Nicolau, bispo de Mira, um santo
venerado pelos gregos e latinos no dia 06 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes,
às três filhas de um cidadão empobrecido...” diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia
de São Nicolau (06 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia 25 de dezembro.
Diante do exposto, vemos que a estória de São Nicolau na verdade é uma forma de dar sentido cristão a um
costume totalmente pagão.
Troca de Presentes no Natal
Normalmente o clímax da celebração do Natal é o momento em que as pessoas podem se cumprimentar e trocar
presentes entre si. Mas observar o que a história diz, revela as origens nada bíblicas de tal costume.
Na Biblioteca Sacra, volume 12, encontramos que “a troca de presentes entre amigos é característica tanto do natal
quanto da saturnália” e possivelmente foi adotada pelos cristãos.
Leia Mateus 2:1-11. Mesmo o argumento comum de que a troca de presentes tem a ver com a ação dos magos
que levaram presentes a Jesus, cai por terra diante de uma análise mesmo superficial do texto.
Os magos, ao chegarem junto a Jesus lhe ofertaram ouro, incenso e mirra. Primeiramente eles haviam procurado
por Jesus, tinham inquirido sobre onde ele teria nascido. Agora observe o texto e veja:
(1). as dádivas foram oferecidas a Cristo – em momento algum eles trocaram presentes entre si;
(2). Inquiriram pelo menino Jesus, nascido Rei dos Judeus – não estavam levando presentes pelo nascimento de
Jesus, pois chegaram muitos dias depois, mas na verdade estavam fazendo algo que era costume (e ainda continua
hoje) ou seja, não podiam ir à presença de um rei sem levar presentes significativos.
Adam Clarke, em seu Commentary, ao volume 5, afirma que “os povos do oriente nunca chegam na presença de
reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos”. O costume é freqüentemente encontrado no Velho
Testamento e ainda hoje está em vigor. Assim sendo, os magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de
permutas de ofertas. Na verdade, agiam de acordo com antigo costume oriental de levar ofertas ao apresentar-se
diante de um rei. Um exemplo disso foi a rainha de Sabá que levou presentes a Salomão.
Alguns textos de alerta sobre a absorção de costumes pagãos levam-nos a repensar nossos atos. Veja por exemplo
Deuteronômio 12:1-2, 30-32 – “São estes os estatutos e os juízos que cuidareis de cumprir na terra que vos deu o
SENHOR, Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra. 2 Destruireis por
completo todos os lugares onde as nações que ides desapossar serviram aos seus deuses, sobre as altas
montanhas, sobre os outeiros e debaixo de toda árvore frondosa;... guarda-te, não te enlaces com imitá-las, após
terem sido destruídas diante de ti; e que não indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram
estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. 31 Não farás assim ao SENHOR, teu Deus,
porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que Ele odeia fizeram eles a seus deuses, pois até seus filhos e
suas filhas queimaram aos seus deuses. 32 Tudo o que Eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás, nem
diminuirás”.
Hoje, além desta raiz pagã, há ainda a forte influência econômica. Natal é a época de muita propaganda e marketing
para venda. É um tempo em que o deus mamom domina e leva, inclusive muitos cristãos a desonrarem seu
compromisso com a obra de Cristo. Ficam tão preocupados em seguir o costume pagão, são tão enredados pelos
desejos gerados por mamom de ter, ter e ter mais, que ao invés de investirem no Reino de Deus, investem em si
mesmos com presentes e supérfluos, não raramente criando dívidas e compromissos que ocuparão sua mente nos
próximos meses. Daí pra frente, é “esperar equilibrar as finanças para, se possível, voltar a investir no Reino de
Deus”.
Lembre-se sempre que quando satanás estabelece seus pactos das trevas, sempre busca formas disfarçadas de
renovar essas alianças. É assim com as procissões, com os rituais de despachos nas encruzilhadas, e inclusive
com a participação de crentes em celebrações ao deus-Sol no 25 de dezembro, com todas as suas nuances e
implicações - incluindo aqui a troca de presentes.
Vale a pena aqui ler Apocalipse 18. Fala da Babilônia de Ninrod que ainda hoje domina o mundo e tem se infiltrado
nas Igrejas cristãs de forma sutil.
Guirlandas: Símbolo de morte usada em funerais declarando que naquele lugar jaz alguém.
(6) QUANDO ENTÃO JESUS NASCEU ?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o
Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos
Tabernáculos.
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do
calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das
Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de
Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do
seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou (tabernaculou) entre nós". Esta palavra em
grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a Festa dos Tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is
7:14) que significa “Deus Conosco”. Em Cristo não se cumpriu somente a Festa dos Tabernáculos, mas também a
festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a
Igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
1) Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15
dias=360 dia ou 1 ano);
2) O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 );
3) O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4).
Temos então a seguinte correspondência:
Número Nome Mês Turnos Referência
1 Abibi (Nisã) Março 1 e 2 Êx 13:4; Ester 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 1 Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim (Tisri) Setembro 13 e 14 1 Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 1 Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Esdras 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Ester 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Ester 3:7
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias (
Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa
Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês
Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:2438). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou início de
julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim
de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês.
Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus
comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus! Deus tabernaculou com
Seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.
CONCLUSÃO
Todo esse estudo nos ajuda a ver como, de forma sutil, o paganismo foi sendo infiltrado dentro dos costumes
cristãos, de forma que hoje nós, em ignorância, estejamos ajudando a renovar pactos e alianças das trevas.
É tempo de revermos nossos costumes, quebrarmos paradigmas, reavaliarmos nossos valores, com a disposição
de vermos restaurados os princípios puros do Cristianismo deixados por Jesus.
(7) Árvore de Natal
Como abordado anteriormente, a questão do uso da árvore de natal tem suas raízes no paganismo babilônico. E
ainda alguns alegam que nada tem de mal possuir e armar em casa uma árvore de natal. No entanto, precisamos
estar atentos para o fato de que as idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, por
exemplo, o carvalho era sagrado; entre os egípcios as palmeiras; em Roma, era o abeto. O deus escandinavo Odin
era crido como um que dava presentes especiais na época de natal a todos os que se aproximavam de seu abeto
sagrado.
Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores. Contudo, vemos claramente que adquiriram a idéia
gentílica por ignorância. No entanto, mudam-se os nomes, vestem-se novas roupagens, mas o paganismo continua
a ser o mesmo. É a velha história, chame uma lebre de leão, mas ela não deixará de ser uma lebre. Veja o que diz
Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos
céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do
bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e
com martelos o firmam, para que não se mova”.
Observe o costume de colocar presentes em baixo das árvores de onde vem e veja o que Deus diz a respeito:
- 1 Reis 14:22-24 – “E fez Judá o que era mau aos olhos do SENHOR; e com os seus pecados que cometeram,
provocaram-no a zelos, mais do que todos os seus pais fizeram. Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e
imagens de Asera sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. Havia também sodomitas na terra;
fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de
Israel”.
- 2 Crônicas 28:3-4 – “Também queimou incenso no vale do filho de Hinom, e queimou a seus filhos no fogo,
conforme as abominações dos gentios que o SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel. Também
sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de toda a árvore verde”.
- Isaias 57:5 – “Que vos inflamais com os deuses debaixo de toda a árvore verde, e sacrificais os filhos nos ribeiros,
nas fendas dos penhascos?”
- Jeremias 2:20 – “Quando eu já há muito quebrava o teu jugo, e rompia as tuas ataduras, dizias tu: Nunca mais
transgredirei; contudo em todo o outeiro alto e debaixo de toda a árvore verde te andas encurvando e prostituindote”.
- Jeremias 3:6 – “Disse mais o SENHOR nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi a todo o
monte alto, e debaixo de toda a árvore verde, e ali andou prostituindo-se”.
- Jeremias 3:13 – “Somente reconhece a tua iniqüidade, que transgrediste contra o SENHOR teu Deus; e
estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda a árvore verde, e não deste ouvidos à minha voz, diz o
SENHOR”.
- Ezequiel 6:13 – “Então sabereis que eu sou o SENHOR, quando os seus mortos estiverem no meio dos seus
ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a
árvore verde, e debaixo de todo o carvalho frondoso, no lugar onde ofereciam cheiro suave a todos os seus ídolos”.
- Jeremias 10:8 – “Mas eles todos se embruteceram e tornaram-se loucos; ensino de vaidade é o madeiro.
- Ezequiel 20:32 – “E o que veio à vossa mente de modo algum sucederá, quando dizeis: Seremos como os gentios,
como as outras famílias da terra, servindo ao madeiro e à pedra.
O Mito do Papai Noel Versus A Realidade de Jesus Cristo
Quando comparamos atentamente o mito do Papai Noel com a história bíblica real de Jesus Cristo, vemos a
realidade chocante que satanás suplantou Jesus Cristo na vida de muitas pessoas.
Os autores da Nova Era afirmam repetidamente que o chefe supremo do Logos Planetário - o principal líder deles chama-se sanat kumara. O espírito-guia da autora de nova era Alice Bailey, mestre d. k., define sanat kumara como
"a vida e a inteligência reveladora que está no nosso planeta." [The Externalization of the Hierarchy (A
Exteriorização da Hierarquia), Alice A. Bailey, pg 676]. Mais tarde, sanat kumara é identificado por outro título, o
senhor do mundo [pg 735]. Logicamente, esse é o sinônimo de um dos títulos bíblicos de satanás. Em João 12:31,
14:30 e 16:11, Jesus chamou satanás de "príncipe deste mundo". Assim, não pode haver dúvida que sanat, o líder
supremo, a quem os aderentes da nova era chamam de "senhor do mundo", não é ninguém menos que satanás,
chamado por Jesus de "príncipe deste mundo". sanat é simplesmente uma transliteração do nome "satan". Portanto,
sanat é satanás. Não pode haver dúvida, especialmente quando você percebe que o plano para produzir a nova
ordem mundial de sanat é idêntico à descrição bíblica sobre como satanás vai atuar no fim dos tempos. sanat é o
mesmo que satanás.
Permita-me apresentar-lhe outra transliteração da palavra satan. Em inglês, o nome é santa claus, em português,
papai noel.
Antes que você reaja sem pensar, separe alguns minutos para ler esta comparação entre os ensinos bíblicos de
Jesus Cristo e os ensinos místicos do papai noel. Muitos pastores lamentam o fato de que o papai noel substituiu
Jesus Cristo no coração e na mente de muitas crianças e adultos no nosso país atualmente. Quando você ler esta
comparação, compreenderá que essa substituição no coração e na mente das pessoas não é acidental. Verá que
satanás, o mestre dos marionetes, está puxando as cordinhas do mundo, levando os adultos e as crianças para
longe de Jesus Cristo e em direção ao papai noel, que é o epítome do amor ao mundo e a tudo o que nele há.
VEJA QUE INCRIVEL! :
- NO - em inglês e em muitas outras línguas significa: “NÃO” ou “NENHUM” ou “NINGUÉM” ou “ANT”;
- EL - é “Deus” em hebraico;
- Então, NOEL seria: papai NÃO DEUS ou papai ANT-DEUS ou papai deus ninguém.
Comparação entre Jesus Cristo e o papai noel:
A. Jesus Cristo: Nosso Senhor e Salvador, de acordo com a Bíblia;
a. papai noel: a falsificação, de acordo com o mito humano.
A1. Tem os cabelos brancos como a lã [Apocalipse 1:14]
a1. Tem os cabelos brancos como a lã
A2. Tem barba [Isaías 50:6]
a2. Tem barba
A3. Veste um manto vermelho [Apocalipse 19:13]
a3. Veste-se de vermelho
A4. A hora da Sua vinda é surpresa [Lucas 12:40; Marcos 13:33]
a4. A hora da sua vinda é surpresa
A5. Vem do norte, onde vive [Ezequiel 1:4; Salmos 48:2]
a5. Vem do Polo Norte, onde vive
A6. Trabalhou como carpinteiro [Marcos 6:3]
a6. Fabrica brinquedos de madeira
A7. Vem como o ladrão de noite [Mateus 24:43-44]
a7. Vem como o ladrão de noite; entra na casa como um ladrão
A8. Onipotente - o Todo-Poderoso [Apocalipse 19:6]
a8. onipotente - pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite
A9. É Onisciente - conhece todas as coisas [Hebreus 4:13; 1 João 3:20]
a9. É onisciente - sabe se a criança foi boa o má o ano todo
A10. É Onipresente [Salmos 139:7-10; Efésios 4:6; João 3:13
a10. É onipresente - vê quando a criança está acordada ou dormindo. Precisa estar em toda a parte ao mesmo
tempo para entregar todos os presentes em todo o mundo na mesma noite
A11. Vive para todo o sempre [Apocalipse 1:8; 21:6]
a11. vive para sempre
A12. Vive naqueles que O receberam [1 Coríntios 3:16; 2 Coríntios 6:16-17]
a12. vive no coração das crianças
A13. Distribui dons [Efésios 4:8]
a13. distribui presentes
A14. É a verdade absoluta [João 14:6]
a14. fábula absoluta [1 Timóteo 1:4; 4:7; 2 Timóteo 4:4]
A15. Senta-Se em um trono [Apocalipse 5:1; Hebreus 1:8]
a15. senta-se em um trono
A16. Somos exortados a nos achegar ao Seu trono de graça e a expor nossas necessidades a Ele [Hebreus 4:16]
a16. as crianças são convidadas a se aproximarem do seu trono e a pedir tudo o que quiserem
A17. Um de Seus mandamentos é que os filhos honrem aos pais
a17. diz às crianças para obedecerem aos pais
A18. Convida as crianças a irem a Ele [Marcos 10:14]
a18. Convida as crianças a irem a ele
A19. Julga [Romanos 14:10; Mateus 25:31-46]
a19. julga se a criança foi boa ou má
A20. Pai da Eternidade [Isaías 9:6]
a20. papai noel
A21. Menino Jesus [Mateus 1:23; Lucas 2:11-12]
a21. Kris Kringle [significa menino cristo]
A22. Digno de receber orações e adoração [Apocalipse 5:12-14; Hebreus 1:6]
a22. As crianças adoram e rezam a são nicolau
A23. Senhor dos Exércitos [Malaquias 3:5; Isaías 8:13; Salmos 24:10]
a23. senhor de um exército de elfos [na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores]
A24. Deus diz, "Eh! Eh! ... [Zacarias 2:6]
a24. O papai noel diz "Ho, ho, ho..."
A25. Príncipe da Paz, a Imagem de Deus [Isaías 9:6; Hebreus 1:3];
a25. símbolo da paz mundial, a imagem do período do natal
Nota: Esta comparação foi tirada de The Good Newsletter, de Former Catholics for Christ, out/nov/dez 1997. Podese ver claramente que alguém criou uma falsificação secular de Jesus Cristo, colocando muitos de seus atributos no
papai noel! Existem tantos pontos em comum, que é impossível que essa criação tenha sido acidental. Em Jó 1:6-7,
vemos que satanás passeia pela Terra como se ela fosse o terreno de um jardim, totalmente sob seu controle.
satanás pode ser imaginado como o mestre dos marionetes, que puxa as cordinhas na Terra. Certamente, nestes
dias finais, ele quer ter alguém que desvie a atenção, a admiração e o amor das crianças de Jesus Cristo. Mas, não
somente isso, também quer contaminar as crianças desde cedo com a mais devastadora das doenças espirituais, o
amor aos bens materiais e o amor a si mesmo, que acompanham o desejo de receber o maior número possível de
presentes! A criação e a promoção do Papai Noel certamente cumprem todos esses objetivos.
Lembre-se que uma das profecias de Jesus Cristo sobre o fim dos tempos é que o coração das pessoas estará
extremamente frio com relação a Ele. "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos."
[Mateus 24:12]
Certamente, as crianças aprendem a ir à fonte errada para receber presentes, são encorajadas a se comportar bem
durante o ano pelas razões erradas, e aprendem a amar os bens materiais, em vez de amar a Deus sobre todas as
coisas. Isso nos faz lembrar de outra profecia bíblica: "Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos
difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos
pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres do que amigos de Deus." [2 Timóteo 3:1-4].
Essa profecia não descreve exatamente como está nossa sociedade nos dias atuais? As crianças estão aprendendo
desde cedo a amar os bens materiais, a tentar obter o maior número possível de brinquedos, e a amar a si mesmas,
tudo como conseqüência de acreditar nesse mito pagão do papai noel.
Pedimos que você receba essas informações com amor, como elas foram dadas. Você certamente não deve
ensinar aos seus filhos o mito do papai noel. Ensine que Jesus Cristo é a razão do natal. Não há nada de errado em
dar e receber presentes, mas faça as crianças compreenderem que é muito melhor dar do que receber. Além disso,
mostre-lhes que Jesus Cristo nos deu o maior presente de todos, o dom da vida eterna!
Quando você compreender o modo deliberado como o mito do papai noel foi criado, como uma falsa imitação de
Jesus Cristo, poderá ver que as crianças podem ser facilmente desviadas espiritualmente crendo e participando
nessa história. Mantenha o foco em Cristo para seus filhos.
Essas informações são apenas mais um exemplo que mostra como estamos vivendo nos últimos dias de grande
engano e frieza nos corações. Juntamente com os muitos outros sinais do fim dos tempos, esse amor ao papai noel
pagão é apenas mais um claro sinal do fim.