coleta clinica

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coleta clinica
TECLAB
Sistema de Gestão Integrada- SGI
Tecnologia em Análises Laboratoriais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL ADMNISTRATIVO
Título: POA. COL.06 – Guia geral de coleta de amostras Biológicas Clínicas
Elaborado por: Silvia Mara Haluch Berton
Cargo: Gerente da Qualidade
Análise Crítica: Fernando Navarro
Cargo: Responsável pelos Laboratórios
Clínicos.
Assinatura:
Aprovado por: Silvia Mara Haluch Berton
Cargo: Diretoria
Assinatura:
Emitido em: 05/04/2015
Data: 05/04/2015
1.
Introdução
Esse guia tem por finalidade descrever requisitos da coleta dos laboratórios clínicos
visando o cumprimento das políticas estabelecidas pelo SGI.
2.
OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para coleta de amostras biológicas.
3.
APLICAÇÃO
Setor de Coleta.
4.
DEFINIÇÂO
Estabelecer procedimentos passo a passo para realização de coleta de materiais
biológicos.
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5.
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DESCRIÇÂO
5.1. Sangue Venoso
Sangue usado para maioria absoluta dos exames feitos dentro do laboratório. Punção
feita em veia comum periférica, geralmente colhemos no antebraço e dorço da mão,
são os lugares mais fáceis. Devem ser seguidos todos os passos de preparação
inicial e final de coleta.
Coleta
Procedimento Passo a Passo
1- Verificar e conferir que tipos de exames que serão realizados.
2- Chamar o paciente (nome completo), conduzí-lo ao box de coleta.
3- Cumprimentar o paciente desejando lhe, Bom dia, Boa tarde ou Boa Noite.
4- Preparar todo o material de coleta na frente do paciente.
5- Identificar a(s) amostra(s) com etiquetas contendo código de barras colocando-as de
forma já padronizada (vide documentação de identificação de amostras).
6- Fazer antissepsia das mãos (coletador).
7- Mostrar ao paciente que a agulha é descartável.
8- Quebrar o lacre da agulha e enroscá-la no adaptador do sistema a vácuo.
9- Deixar o braço do paciente bem estendido.
10- Garrotear o braço, próximo ao local escolhido.
11- Selecionar a melhor veia.
12- Fazer a antissepsia do local a ser puncionado. Não tocar o local da veia depois de
limpo. Usar álcool 70%.
13- Retirar o protetor da agulha.
14- Estique a pele do braço com o polegar a fim de facilitar a penetração da agulha.
15- Com o bisel da agulha voltado para cima e tubo de coleta dentro do adaptador,
puncionar o local escolhido.
16- Pressionar com o polegar, como se estivesse aplicando uma injeção, os tubos
específicos a cada um dos exames solicitados.
17- Retirar o garrote tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, porém, se a veia
for muito fina o garrote deverá ser mantido e a mão do paciente deverá estar aberta.
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18- Fazer uma contrapressão no adaptador para prevenir mudanças da agulha e facilitar a
remoção do tubo.
19- Homogeneizar suavemente os tubos que contém anticoagulante.
20- Retirar a agulha com o auxílio de uma mecha de algodão seco, exercendo pressão
sobre o local da punção, por cerca de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de
hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, orienteo para que faça a pressão até que o sangramento pare.
21- Manter o braço em posição horizontal sem dobra-lo.
22- Descartar a agulha, em recipiente adequado na presença do paciente.
23- Verificar se o paciente está se sentindo bem.
24- Informar ao paciente o término do procedimento.
25- Desejar um bom dia, boa tarde ou boa noite.
26- Oferecer-lhe o café.
27- Indicar-lhe o local do café e/ou saída.
28- Encaminhar as amostras colhidas.
5.2. Sangue Arterial
Usado principalmente para o exame Gasometria, a punção de preferência deve ser feita
na artéria radial, em último caso na braquial ou femural.
Esta coleta deve ser feita por técnicos bem treinados. Seguir os procedimentos descritos
abaixo para coleta de sangue arterial.
Coleta
Procedimento Passo a Passo
1- Usado principalmente para o exame de Gasometria.
2- Chamar o paciente (nome completo), conduzi-lo ao box ou consultório.
3- Identificar-se para o paciente; Cumprimentar o paciente desejando lhe, Bom dia, Boa
tarde ou Boa Noite.
4- Preparar todo o material de coleta na frente do paciente (seringa umedecida com
heparina).
5- Identificar a(s) amostra(s) com etiquetas contendo código de barras colocando-as de
forma já padronizada (vide documentação de identificação de amostras).
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6- Fazer antissepsia das mãos (coletador).
7- Mostrar ao paciente que a seringa é descartável.
8- Deixar o braço do paciente bem estendido.
9- Selecionar a melhor artéria (de preferência a Radial).
10- Fazer a antissepsia do local a ser puncionado. Não tocar o local da artéria depois de
limpo. Usar álcool 70%.
11- Retirar o protetor da agulha.
12- Estique a pele do braço com o polegar a fim de facilitar a penetração da agulha.
13- Com o bisel da agulha voltado para cima, puncionar o local escolhido.
14- Retirar a agulha com o auxílio de uma mecha de algodão seco, exercendo pressão
sobre o local da punção, por cerca de 5 a 10 minutos, evitando assim a formação de
hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, orienteo para que faça a pressão até que o sangramento pare (este procedimento deve ser
obrigatoriamente seguido à risca, pelo fato de que foi puncionada uma artéria de
calibre grande).
15- Vedar a agulha com rolha de borracha.
16- Homogeneizar suavemente a seringa que contém anticoagulante.
17- Encaminhar o material urgente para o setor de processamento.
18- Verificar se o paciente está se sentindo bem.
19- Informar ao paciente o término do procedimento.
20- Desejar um bom dia, boa tarde ou boa noite.
21- Oferecer-lhe o café.
22- Indicar-lhe o local do café e/ou saída.
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Hematomas
O hematoma é causado pelo extravasamento de sangue sob a pele, formando no
local da punção e adjacências, uma mancha azulada que na sua resolução evolui para
marrom, esverdeada, amarelada desaparecendo em poucos dias, voltando a pele à cor
normal. Geralmente não há complicações.
Para evitar o aparecimento do hematoma após a punção venosa
• Pressionar o local por no mínimo 3 minutos após a punção,
• Evitar flexionar o braço se a punção foi feita na altura da dobra do braço e
antebraço,
• Não massagear o local da coleta,
• Não fazer esforço físico com o braço puncionado durante a primeira hora,
• Observar se há roupa, relógio ou pulseiras garroteando o braço puncionado.
Medidas que devem ser tomadas se surgir hematoma
• Colocar compressas de gelo por 15 min. a cada hora nas primeiras seis horas. Se
necessário pode-se prolongar este tempo por mais 2 ou 3 horas. Em seguida pode
ser colocadas compressas mornas para ajudar a eliminar o hematoma mais
rapidamente.
• O uso no local de gel anti-inflamatório como o Ácido Mucopolissacarídeo
Polissulfúrico (Hirudoid Gel 3 ou 5 mg) três a quatro vezes por dia acelera o
desaparecimento do hematoma.
• Caso o hematoma seja muito extenso, com mais de 5 cm, se alastre no dia
posterior ao da coleta ou esteja provocando muita dor, deve-se procurar cuidados
médicos.
Primeiros Socorros
Algumas pessoas tem medo de fazer coleta de sangue e podem passar mal, antes,
durante ou após a coleta. Geralmente avisam que estão passando mal, mas temos que
saber reconhecer esses sintomas mesmo sem a pessoa relatar.
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Como Reconhecer
Antes de desmaiar é comum a pessoa apresentar sensação de moleza no corpo,
suor frio, náusea, pulso fraco, pressão arterial baixa e respiração cada vez mais lenta. O
momento imediatamente anterior ao desmaio é relatado como “enxergar tudo preto”.
Desmaio
É a perda repentina e temporária de consciência, devido à diminuição do oxigênio no
cérebro. As causas são variadas e estão ligadas a fatores como a alimentação
(baixo nível de açúcar no sangue), o estado emocional (nervosismo, situação de
pânico), fatores relacionados a atividades diárias (cansaço, excesso de tempo em
pé, ambientes sem ventilação), dor intensa e problemas de saúde como acidentes e
distúrbios cardíacos.
Medidas que devem ser tomadas
• Se a vítima apresenta os sintomas descritos acima mas ainda não desmaiou,
sente-a em uma cadeira e diga a ela para baixar a cabeça abaixo dos joelhos e
esperar a tontura passar.
• Se a pessoa já desmaiou, deite-a no chão, é necessário fazer que o sangue circule
em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres, para isso eleve os membros
inferiores em relação ao resto do corpo para facilitar a oxigenação do cérebro.
• Para evitar que a vítima vomite ou se asfixie, vire a cabeça da vítima para o lado.
•
Afrouxe as roupas da vítima e ventile o ambiente.
• Espere ela recuperar a consciência.
• Após aproximadamente um minuto depois da queda, o fluxo de sangue para o
cérebro é novamente reestabelecido e recupera-se a consciência.
• Não deixe a vítima caminhar sozinha depois do desmaio. Faça-a sentar e respirar
fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. Desta forma
ocorre uma gradual readaptação à posição vertical evitando-se assim desmaiar
novamente, o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente.
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5.3. Testes Hematológicos
5.3.1. Coagulograma
Os testes atuais feitos inicialmente, podem orientar no diagnóstico laboratorial de
algumas doenças.
Os exames realizados no setor de Coleta são:
Tempo de Sangramento
•
Preparo do Paciente (ver preparo relatado 4.2.1).
•
Desinfetar a face lateral da polpa digital anular.
•
Fazer assepsia com álcool a 70%.
•
Fazer uma incisão horizontal de 4 mm com lanceta estéril, descartável na borda do
dedo.
•
Disparar simultaneamente o cronômetro.
•
Após a incisão retirar com uma tira de papel de filtro o sangue que for afluindo da
incisão. A cada 30 segundos a partir do momento que surgiu a primeira gota, até a
parada total do sangramento.
•
Normalmente o diâmetro da mancha de sangue no papel de filtro vai diminuindo até
desaparecer.
•
O tempo será determinado contando-se o número de gotas absorvidas pelo papel e
dividindo-se por 2.
•
Valores normais: 1 a 3:30 minutos).
Tempo de Coagulação
•
Preparo do Paciente (ver preparo relatado acima).
•
Nesse método usamos 2 tubos com vácuo pré calibrados, sem anticoagulante e
cronômetro.
•
Depois de puncionar a melhor veia, aspirar de 1 a 2 ml de sangue em cada 1 dos
tubos.
•
Acionar imediatamente o cronômetro.
•
Posteriormente colocá-los em banho-maria a 37º C.
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•
Inverter os tubos a cada 30 segundos até que se observe a formação do coágulo.
•
Fazer a média dos minutos achados nos 2 tubos.
•
O resultado final será esta média.
Valores Normais de 2 a 10 minutos.
Prova de Fragilidade Capilar
Consiste em medir a fragilidade dos capilares ao nível do antebraço e da prega do
cotovelo, a uma pressão positiva de 60 mm a 100 mm que se faz no braço,
permitindo uma estase venosa.
•
Faz-se ao nível do braço (com o Esfigmomanômetro) pressão positiva de 60 mm de
Hg durante 5 minutos.
•
Examina-se a região da prega do cotovelo numa área de 5 cm2 antes e após o 5
minutos.
•
Anota-se o número de pequenas sufusões hemorrágicas (petéquias) que aparecerem
na área.
Valores Normais:
De 1 a 10 petéquias negativo.
De 10 a 20 positivo fraco.
Acima de 20 positivo forte.
E indica fragilidade capilar ou resistência capilar diminuída.
5.4. Exames que necessitam de catéter
•
PRL
•
CORTISOL
•
HGH
•
17 OH PROGESTERONA
•
ANDROSTENEDIONA
•
DHEA
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•
COMPOSTO S
•
CURVA GLICÉMICA
•
TESTES HORMONAIS
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5.5. Provas Funcionais e Endócrinas
Para estas provas seguimos os mesmos critérios adotados para coleta de sangue venoso,
acrescentando o catéter.
As vantagens que este processo oferece:
a) Facilidade de coleta em todos os tempos exigidos.
b) A veia do paciente só é puncionada uma vez.
c) Evita-se na dosagem do exame alterações em resultados finais, provocado pelo stress
da picada.
d) Preparação para colocar o catéter.
1- Com uma seringa de 10 ml aspirar solução fisiológica com heparina preenchendo o
seu limite máximo.
2- Trocar a agulha da mesma e aspirar solução fisiológica preenchendo-a até seu limite
máximo.
3- Escolher o catéter a ser usado, cortar 2 tiras de esparadrapo.
4- Verificar e conferir que tipos de exames serão realizados.
5- Explicar o procedimento ao paciente.
6- Assinar o comprovante de coleta.
7- Selecionar a melhor veia.
8- Fazer a antissepsia das mãos.
9- Mostrar ao paciente que o material é descartável.
10- Garrotear o braço próximo ao local escolhido.
11- Fazer a antissepsia do local a ser puncionado com álcool a 70%, não tocar o local
depois de limpo.
12- Esticar a pele do braço com o polegar a fim de facilitar a penetração da agulha.
13- Puncionar a veia com escalpe escolhido, com o bisel do mesmo voltado para cima.
14- Fixar o escalpe no braço com auxílio de esparadrapo.
15- Retirar o garrote.
16- Colher amostras de sangue basal e outros exames caso seja necessário.
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17- Inserir a seringa preparada com solução fisiológica no escalpe e injetar a solução até
que o escalpe esteja completamente limpo.
18- Fixar outra seringa de 3 ou 5 ml no braço do paciente com a outra tira de esparadrapo.
19- Orientá-lo para que permaneça com o braço estendido.
20- Conduzi-lo até a sala de provas funcionais e certificar-se de que está bem acomodado.
21- Dar continuidade aos exames conforme pedido médico.
22- Marcar os respectivos tempos para a realização dos exames em mapa próprio.
23- Para a coleta do sangue é necessário que se despreze a primeira porção do mesmo,
pois este se encontra diluído pela solução fisiológica.
24- Esta amostra desprezada não pode ser jogada na pia, deve-se colocá-la em tubo de
soro normal e encaminhá-la posteriormente para descontaminação.
25- Preencher os respectivos tubos previamente etiquetados e identificados.
26- Encaminhar as amostras para o setor de Separação de materiais.
Como é feito a identificação das amostras a serem coletadas após a colocação do
catéter.
1- Pegar a folha de identificação de pacientes.
2- Identificar o paciente com uma cor e o número de um pino da mesma cor.
3- Identificar esta cor e o número do pino no formulário.
4- Identificar o horário e a cor usada para o paciente em suas respectivas etiquetas com
seu nome e seu código de barra.
5- Checar se o relógio Multitimer esta ligado.
6- Marcar o tempo no relógio e também no formulário.
Descrição do relógio Multitimer.
1- Capacidade de tempo para 120 minutos
2- Contém pinos com 5 cores diferentes.
3- Cada cor contém pinos numerados de 1 a 6.
4- Usar uma cor com um número de pino para cada paciente.
5- O relógio tem disposições de tempos de 5 em 5 minutos.
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1º CURVA GLICÊMICA
PROCEDIMENTO
•
Preparar previamente a açúcar:
Adultos
•
75 gramas de açúcar.
•
Crianças
•
1,75 gramas de açúcar por quilo de peso até no máximo 75 gramas.
Gestantes
•
100 gramas de açúcar.
Screnning de diabetes Gestacional
•
50 gramas de açúcar.
Coleta
•
Fazer os procedimentos da punção venosa cateterizada como no item 4.4.
•
Jejum de 8 a 10 horas.
•
Colher a glicose basal.
•
Dosar a glicose do paciente no glocometer-Reflolux.
•
Se não houver diabetes (glicose acima de 126,0 mg/dl) oferecer glicose ao paciente e
prosseguir o exame.
As curvas são:
Curva prolongada (5horas).
•
Colher 6 amostras de sangue sem anticoagulante.
•
Colher amostra basal e nos tempos: 60, 120, 180, 240 e 300 minutos.
Curva glicêmica (4 horas).
•
Colher 5 amostras sem anticoagulante .
•
Amostra basal e nos tempos 60, 120, 180 e 240 minutos.
Curva glicêmica (3 horas).
•
Colher 4 amostra de sangue sem anticoagulante.
•
Amostra basal e nos tempos 60, 120 e 180 minutos.
Curva glicêmica clássica (2 horas).
•
Colher 4 amostras de sangue sem anticoagulante.
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•
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Amostra basal e nos tempos 30, 60 e 120 minutos.
Curva screnning gestacional (2 horas).
•
Colher 2 amostras de sangue sem anticoagulante .
•
Amostra basal e 120 minutos após a ingestão de 50 gramas de açúcar.
Obs.: Ou a critério médico.
Interferentes: Stress, alimentação e cigarro.
2º TESTE DE TOLERÂNCIA À LACTOSE, MALTOSE E SACAROSE
•
Proceder a punção venosa cateterizada como descrita no item 4.4.
•
Jejum de 6 a 8 horas.
•
Colher amostra basal.
•
Administrar por via oral solução de carboidrato na dose de 1,75 g / kg por kilo de peso,
até 50 gramas. Adicionar água até completa diluição.
•
A seguir, colher amostra de 30 e 60 minutos, ou a critério medico.
Interferentes: alimentação.
3º MEGATESTE
TESTE DE ESTÍMULO COM TRH, LHRH e INSULINA, PARA DOSAGEM DE LH, FSH,
TSH, PROLACTINA, GH, CORTISOL e GLICEMIA.
Material:
8,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Preparar previamente os medicamentos a serem administrados.
a) Uma ampola de TRH 200 mg.
b) Uma ampola de LHRH (Relisorm) 100 mg.
c) Insulina varia de 0,05 a 0,1 U/kg de peso dependendo do paciente ou a critério
médico.
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2. Proceder à punção como descrito no item 4.4.
3. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
4. Coletar amostras de sangue basal.
5. Administrar via endovenosa os medicamentos acima relacionados.
6. Coletar novas amostras de sangue nos tempos 15, 30, 60, 90, 120 minutos após o
estímulo ou a critério médico.
Obs. Deve-se dosar a glicose do paciente periodicamente no Glucometer-Refloux durante
a realização do exame.
É necessário o acompanhamento médico.
Deixar preparado uma ampola de glicose 50% no caso de coma Hipoglicêmico.
4º TESTE DE INIBIÇÃO COM DEXAMETASONA PARA DOSAGEM DE ACTH
(ADRENOCORTICOTRÓFICO)
Material:
2,0 ml de plasma com EDTA.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Tomar a Dexametasona às 23 horas do dia anterior.
Procedimento:
1. Fazer os procedimentos de punção da veia as 07h20min item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal às 08h00min (coleta feita em tubo plástico congelado
ou seringa congelada).
4. A amostra deverá ser colocada em caixa de isopor com gelo e rapidamente
encaminhada para o setor de Separação de Materiais.
Obs. Interferentes: stress, obesidade mórbida, alcoolismo, corticoterapia, uso de
benzodiazepínicos.
5º TESTE DE INFUSÃO DO CÁLCIO E PENTAGASTRINA PARA ESTÍMULO DA
CALCITONINA
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
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Procedimento:
1. Fazer os procedimentos de punção cateterizada descrito item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal, para dosagem da calcitonina.
4. No outro braço aplicar via endovenosa 2,0 mg por Kg de peso gluconato de cálcio a
10% infundido em 1 minuto.
Aplicar a pentagastrina (0,5 mcg/ Kg de peso em 2,0 ml de cloreto de sódio a 0,9%)
infundida em 10 segundos.
5. Colher sangue aos 2 e 4 minutos após a infusão
Obs.:1 ampola de pentagastrina contém 40 mcg em 2,0 ml de cloreto de sódio a 0,9%
A infusão da pentagastrina pode provocar desconforto sub esternal, sensação de
plenitude gástrica ou náusea que regride espontaneamente em 1 a 2 minutos.
A infusão de cálcio pode provocar sensação de calor e de plenitude gástrica.
1 ampola de gluconato de cálcio à 10% contém 1 mg de cálcio.
7º TESTE DE INFUSÃO DE PENTAGASTRINA PARA ESTÍMULO DE CALCITONINA
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Fazer os procedimentos de punção cateterizada descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente em repouso por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. No outro braço do paciente aplicar a pentagastrina via endovenosa (0,5 mcg/ kg de
peso em 2 ml de cloreto de sódio a 0,9%), infundida em 10 segundos.
5. No braço cateterizado colher amostras de sangue aos 2 e 4 minutos.
Ex.: Paciente com 50 kg
0,5 mcg  1 kg
X
 50 kg
X= 25,0 mcg
Como transformar MCG para ML
Uma ampola de pentagastrina contém 40 mcg em 2 ml de cloreto de sódio a 0,9%.
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40 mcg  2,0 ml
25 mcg 
X
X= 1,25 ml
8º TESTE DE INIBIÇÃO COM DEXAMETASONA PARA DOSAGEM DE CORTISOL
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
O paciente deverá tomar 1 ou 2 mg de Dexametasona (a critério médico) as 23:00 horas
do dia anterior.
Procedimento:
1. Fazer os procedimentos de punção da veia as 07h20min item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal às 08h00min (coleta feita em tubo plástico congelado
ou seringa congelada).
4. A amostra deverá ser colocada em caixa de isopor com gelo e rapidamente
encaminhada para o setor de Separação de Materiais.
Obs.: Interferentes: stress, obesidade mórbida, alcoolismo, corticoterapia, uso de
benzodiazepínicos.
9º TESTE DE ESTÍMULO COM CLONIDINA (ATENSINA) PARA DOSAGEM DE GH.
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Pesar e medir o paciente.
2. Calcular a superfície corporal do paciente no Nomograma.
3. Proceder a punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
4. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
5. Coletar amostra basal.
6. Administrar a dose necessária do comprimido de atensina por via oral (0,100 mg/ m2
de superfície corporal).
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7. Coletar novas amostras de sangue após o estímulo com cloridina nos tempos 30, 60,
90, 120 minutos ou a critério médico.
8. Medir pressão arterial periodicamente.
Obs.: Informar ao paciente que o mesmo terá queda de pressão e sonolência.
Após o exame repouso de 24 horas.
Como achar a superfície corporal:
Através do peso e altura do paciente, estes dados são jogados nas tabelas existentes no
Nomograma lembrando sempre que: 0,100 mg / por m2 de superfície corporal.
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Código: POA.COL.06
SUPERFÍCIE CORPORAL DE CRIANÇA
Como achar a superfície corporal em crianças:
Pesar o paciente, com o peso prosseguir os cálculos abaixo:
Até 10kg:
Px4+7
P + 90
De 10 a 15 kg:
Px 4+9
P + 100
Para encontrar a pressão normal em crianças:
Máxima: Idade x 2 + 80 + 10
Mínima: Idade x 2 + 80 - 10
P = Peso
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder a punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra basal.
4. Administrar a dose necessária do comprimido de clonidina (atensina) por via oral
(0,100 mg/ m2 de superfície corporal).
5. Coletar novas amostras de sangue após o estímulo com clonidina nos tempos 30, 60,
90, 120 minutos ou a critério médico.
6. Medir pressão arterial periodicamente.
Obs.: Informar ao paciente que o mesmo terá queda de pressão e sonolência.
Após o exame repouso de 24 horas.
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10º TESTE DE ESTÍMULO COM INSULINA PARA DOSAGEM DO GH
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via endovenosa à insulina simples 0,05 a 0,1 U/ Kg de peso.
5. Coletar novas amostras de sangue após estímulo nos tempos: 30, 60, 90 e 120
minutos ou a critério do médico.
6. Deixar preparado ampola com solução de glicose 50% para adulto e 25% para
crianças.
Obs.: Deve-se dosar a glicose do paciente periodicamente no Glocometer-Reflolux
durante a realização do exame.
Suspender o teste em caso de hipoglicemia severa.
Se necessário administrar solução de glicose.
Interferente: stress.
11º TESTE DE ESTÍMULO COM INSULINA PARA CORTISOL
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via endovenosa a insulina simples 0,05 a 0,1 U/kg por peso.
5. Coletar novas amostras de sangue após estímulo nos tempos: 30, 60, 90 e 120
minutos ou a critério do médico.
6. Deixar preparado ampola com solução de glicose 50% para adulto e 25% para
criança.
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Código: POA.COL.06
Obs.: Deve-se dosar a glicose do paciente periodicamente no Glocometer-Reflolux
durante a realização do exame.
Suspender o teste em caso de hipoglicemia severa.
Se necessário administrar solução de glicose.
Interferente: stress e uso de Corticoterapia.
12º TESTE DE ESTÍMULO COM GLUCAGON PARA DOSAGEM DE GH
Material:
1,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via intramuscular 0,03 mcg /kg o Glucagon.
5. Coletar novas amostras de sangue após estímulo nos tempos: 30, 60, 90, 120 e 180
minutos ou a critério médico.
Interferentes: stress e alimentação.
13º TESTE DE ESTÍMULO COM CORTROSINA PARA DOSAGEM DE: 17-OH,
COMPOSTO S, CORTISOL, DHEA, DHT, TESTO LIVRE e TESTO TOTAL.
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via endovenosa 1 ampola de Cortrosina.
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5. Coletar amostras de sangue após estímulo nos tempos: 60 minutos ou a critério
médico.
Interferentes: stress, corticoterapia e anticoncepcional oral e injetável.
Obs.: Informar ao paciente que o mesmo poderá apresentar náuseas durante a realização
do teste.
14º TESTE DE ESTÍMULO COM EXERCÍCIO PARA DOSAGEM DO GH
Material:
1,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Após este período colher amostra de sangue.
4. Retirar o catéter.
5. Pedir ao paciente que faça exercícios por 20 minutos.
6. Coletar nova amostra de sangue logo após o exercício.
Interferentes: alimentação.
15º TESTE DE ESTÍMULO COM TRH PARA DOSAGEM DE TSH
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Coletar amostra de sangue basal.
3. Administrar via endovenosa 1 ampola de TRH.
4. Coletar amostras de sangue após estímulo nos tempos: 15, 30, 60 minutos ou a
critério médico.
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Obs.: Efeitos colaterais: Náuseas, dor Epigástrica às vezes.
16º TESTE DE ESTÍMULO COM LHRH (RELISORM) PARA DOSAGEM DE LH e FSH
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito item 4.4.
2. Coletar amostra de sangue basal.
3. Administrar via endovenosa 0,1 mg de LHRH (Relisorm).
4. Coletar amostras de sangue após estímulo nos tempos: 0, 15, 30, 60 minutos ou a
critério médico.
Obs.: Efeitos Colaterais: náuseas.
17º PROLACTINA
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4 página 08.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostras de sangue após este período.
Interferentes: stress, medicação exemplo plasil (metroclopromida).
18º POOL DE PROLACTINA
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
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Código: POA.COL.06
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Coletar amostra de sangue nos tempos: 40, 60 e 80 minutos.
Interferentes: stress e medicações.
19º TESTE DE ESTÍMULO COM TRH PARA DOSAR O GH
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder à punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via endovenosa 200 mg de TRH.
5. Coletar amostras de sangue após estímulo nos tempos: 30, 60 e 90 minutos ou a
critério médico.
Efeitos Colaterais: tonturas, náuseas, calor perineal, gosto amargo, sintomas que
regredirão rapidamente.
Interferentes: stress.
20º TESTE DE ESTÍMULO COM TRH PARA DOSAGEM DA PROLACTINA
Material:
2,0 ml de soro.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Procedimento:
1. Proceder a punção venosa cateterizada como descrito no item 4.4.
2. Deixar o paciente repousar por 40 minutos.
3. Coletar amostra de sangue basal.
4. Administrar via endovenosa 200 mg de TRH.
5. Coletar amostras de sangue após estímulo nos tempos: 15, 30, 60 minutos ou a
critério médico.
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Interferentes: stress.
21º D-XYLOSE
Material:
soro + urina.
Preparo do paciente:
jejum de 8 horas.
Crianças pequenas, tomar a última mamadeira até às 24 horas (meia noite do dia
anterior).
Obs.: O teste será realizado pela manhã com a permanência do cliente no laboratório pelo
menos 5 horas.
Procedimento:
1. Não há coleta de sangue basal.
2. Administrar via oral 0,5 g/kg por quilo de peso de D Xylose, até no máximo 25 g.
3. Diluir a dose em 250 ml de água.
4. O paciente deve ingerir essa dose em um prazo de 5 minutos.
5. Em seguida oferecer mais 250 ml de água pura, quando possível.
6. Colher sangue 60 minutos após a ingestão da D Xylose.
7. Se possível esvaziar a bexiga após a ingestão da D Xylose e colher toda urina nas
próximas 5 horas.
Obs.: Em caso de criança com muitos problemas podemos liberar a coleta da urina em
casa.
22º PERFIL METABÓLICO PARA DIAGNÓSTICO DA LITÍASE RENAL
1. INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE
•
Inicialmente o paciente deve colher 3 amostras de urina de 24 horas e levar ao
laboratório à medida que forem colhidas.
Amostra 1 - Urina sem conservante
Amostra 2 - Urina com conservante ácido
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Amostra 3 - Urina com conservante básico.
2. URINAS DE 24 HORAS
•
Esvaziar a bexiga pela manhã e marcar o horário de início da coleta de urina de 24
horas.
•
Colher toda urina produzida durante o dia e a noite, juntando-as em um ou mais
frascos limpos (frascos adquiridos no laboratório) até o mesmo horário do dia
seguinte, quando se deve esvaziar toda a bexiga, a urina colhida deve ser enviada
rapidamente ao laboratório.
•
Os frascos de coleta devem ser mantidos em geladeira ou em lugar fresco,
devidamente tampados, durante a coleta.
•
É muito importante que toda a urina produzida nas 24 horas seja enviada ao
laboratório, pois, as determinações serão baseadas na quantidade enviada.
•
A dieta durante a coleta deve ser a habitual do paciente.
•
Não fazer uso das seguintes substâncias:
Vitamina C (ácido Ascórbico)
Antiácidos (Fosfatos, Magnésio)
Tiazídicos
Acetazolamida
Vitamina D
Cálcio
•
Os demais exames necessitam da sua presença no laboratório durante 1 dia (manhã
das 7 horas às 13 horas).
3. DIA ANTERIOR AO TESTE
•
Dieta habitual.
•
Ingerir 300 ml de água as 19h00min e não beber mais até o dia seguinte.
•
Permanecer em jejum.
4. DIA DO TESTE
•
07h00min colher toda a primeira urina do dia separando-se 10 ml da porção média da
micção.
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Código: POA.COL.06
•
Em seguida ingerir 300 ml de água.
•
Será colhida amostra de sangue venoso heparimizado.
•
Será colhida amostra de soro.
•
Em seguida ingerir 300 ml de água.
•
09h00min da manhã colher toda urina possível (ainda em jejum).
5. TESTE DE PAK
•
09h00min tomar 2 comprimidos de cálcio Sandoz F em meio copo de água. Neste
momento pode fazer o desjejum com 1 copo de chá, 4 torradas ou 4 bolachas de sal
e 1 copo de água.
•
Após meia hora (09h30min), desprezar toda urina.
•
11h00min colher amostra de soro.
•
Até completar 4 horas de sobrecarga de cálcio (09h30min - 13h30min) , colher toda a
urina.
•
Após 10 a 15 dias da última coleta os resultados serão entregues.
URINA DE 24 HORAS
•
A critério do exame, usar ou não conservantes.
•
Manter os frascos refrigerados.
Coleta
1°° manhã
•
Marcar um horário para iniciar a coleta do material, e então esvaziar totalmente a
bexiga, desprezando esta urina (não colocá-la nos frascos).
•
Por exemplos: iniciar a coleta as 07h00min da manha esvaziando a bexiga
desprezando-a .
•
A partir daí, colher rigorosamente todo o volume de todas as urinas (inclusive durante
toda a noite) nos frascos fornecidos pelo TECLAB.
2 ° manhã
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•
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Esvaziar totalmente a bexiga no mesmo horário em que começou a coleta no dia
anterior, acrescentando esta urina as outras colocadas nos frascos fornecidos pelo
TECLAB.
IMPORTANTE
1. E fundamental que seja entregue ao laboratório toda a amostra da urina de 24 horas.
Qualquer erro nesta coleta implica em erros nos resultados.
2. Evitar fazer a coleta em dias nos quais haja mudança em seus hábitos (dieta,
exercícios físicos, stress, etc.).
3. Muitos exames exigem conservantes, dietas ou recomendação especificas.
4. Não suspender medicamentos em uso, a não ser que seu medico assim orienta.
Informar ao laboratório os medicamentos em uso.
COLETAS ESPECIAIS
EXAMES:
A.C.T.H
•
Colher 2 frascos de sangue total com EDTA em frasco congelado (tampa roxa).
•
O material deve ser colhido e enviado rapidamente para o setor de separação.
•
Separar o plasma imediatamente em frasco plástico e congelar.
ANTICOAGULANTE LÚPICO
•
Colher 2 frascos de sangue total com Citrato de Sódio (tampa azul).
•
O material deve ser colhido e enviado rapidamente para o setor de separação.
•
Separar o plasma e enviar para o laboratório.
CÁLCIO IÔNICO
•
Colher 1 frasco de sangue total sem anticoagulante em frasco congelado.
•
Fazer garroteamento rápido na hora da punção.
•
Após a coleta enviar rapidamente para o setor de separação para ser feito a
separação do soro e congelamento da amostra de imediato.
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CATECOLAMINAS
•
Verificar dieta: 24 horas sem ingerir chá, café, chocolates, refrigerantes, qualquer
frutas (especialmente banana).
•
Informar os medicamentos usados pelo paciente, os mesmos podem interferir com no
resultados do exame.
•
Colher sangue com veia cateterizada. Após repouso de 30 minutos (deitado).
•
Coleta-se de 5 a 6 ml de sangue heparinizado, homogeneiza-se cuidadosamente e
imediatamente transfere para outro tubo pré congelado contendo 120 microlitros de
solução EGTA/GSH.
•
Misturar lentamente por alguns minutos.
•
Enviar o tubo para o setor de separação para centrifugação.
•
Coleta feita no máximo até às 10 horas da manhã.
•
De Segunda a Quinta feira.
SEROTONINA
•
Seguir dieta alimentar.
•
Colher sangue total em EDTA.
•
Centrifugar rapidamente, colocar o plasma em tubo de plástico e congelar.
•
O material não pode conter hemólise.
PTH
•
Colher sangue sem anticoagulante em frasco congelado.
•
Enviar imediatamente para o setor de Separação.
•
Enviar o soro rapidamente para o setor de Hormônio.
GLICOSE 6 FOSFATO DEHIDROGENASE
•
Colher sangue com EDTA (tampa roxa).
•
Encaminhar para o laboratório.
LACTATO
•
Colher sangue fluoretado (tampa cinza) no mínimo 5 ml.
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•
Enviar o tubo rapidamente para o setor de Separação.
•
Sem garroteamento.
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HLA B27
•
Jejum de 4 horas.
•
Colher 10 ml de sangue total com ACD (tubo de tampa amarela).
•
Colher sangue de Segunda a Quarta feira as 14h00min.
•
Encaminhar o sangue para o laboratório.
CARIOGRAMA
•
Jejum de 4 horas.
•
Fazer uma excelente assepsia no local da punção com água e sabão e depois com
álcool a 70%.
•
Colher sangue heparinizado (tampa verde) em dois tubos.
•
Para coleta de crianças pode-se colher o mínimo de 3 ml de sangue.
•
O sangue fluir naturalmente e homogeneizar com cuidado para não haver hemólise
CÉLULAS L.E
•
Jejum não obrigatório.
•
Colher 10,0 ml de sangue sem anticoagulante.
•
Enviar o tubo para Hematologia.
CD4 e CD8
•
Jejum não obrigatório.
•
Colher 5,0 ml de sangue total em EDTA.
•
Enviar o sangue para o setor de Hematologia.
PCR PARA HIV QUANTITATIVO E QUALITATIVO
•
Jejum não obrigatório.
•
Colher sangue em EDTA (estéril).
•
Encaminhar as amostras para Biologia Molecular.
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Código: POA.COL.06
PCR PARA HEPATITE C
•
Jejum não obrigatório.
Material: soro ou plasma com EDTA (frasco estéril).
RENINA
•
Jejum de 8 horas.
•
Paciente ficar deitado por 2 horas de repouso sem veia cateterizada.
•
Colher 2 ml de plasma (EDTA) em tubo congelado, após a coleta congelar
imediatamente .
Observação: De preferencia colher o exame pela manhã com o paciente ainda deitado em
casa (coleta domiciliar).
Colher do paciente em pé por 2 a 4 horas ou a critério médico.
ALDESTERONA
•
Jejum de 8 horas.
•
Paciente com 2 horas de repouso.
•
Em seguida colher sangue sem anticoagulante.
•
Centrifugar rapidamente, colocar em tubo plástico e refrigerar.
Observação: Informar dos medicamentos usados pelo paciente.
ERROS INATOS DO METABOLISMO (SORO OU PAPEL FILTRO)
•
Jejum de 4 horas.
•
Crianças colher o sangue antes da próxima mamada.
•
Menos de 1 ano de idade colher no papel filtro.
•
A partir de 1 ano de idade 2 ml de soro.
•
Colher 50 ml de urina .
HGM - PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
•
Picar a polpa digital.
•
Fazer 4 laminas, 2 laminas corridas e 2 com gota espessa .
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•
Código: POA.COL.06
Colher sangue total (EDTA).
MERCÚRIO
•
Colher sangue total (heparinizado).
•
Em seguida enviar ao setor.
CHUMBO
•
Colher sangue total (heparinizado).
•
Envolver com papel alumínio.
•
Em seguida enviar ao setor.
IPRAMINA
•
Plasma heparinizado.
•
Colher o sangue 12 horas após a ultima dose de medicamento.
Informar os medicamentos usados pelo paciente.
AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
•
Colher 2 frascos total (citrato) .
•
Colher um frasco de sangue total EDTA.
HOMOCISTEÍNA
•
Sangue total (EDTA).
•
Separar imediatamente após a coleta e enviar para o setor.
Informar os medicamentos usados pelo paciente.
FUNÇÃO OSMÓTICA
•
Sangue total Heparinizado.
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Código: POA.COL.06
COLETA DE URINA E SECREÇÕES
URINA DE PRIMEIRO JATO
Mulheres:
•
Colher a urina antes do uso de antimicrobiano. Fazer higiene das mãos e da região
genital com água e sabão, enxugar com gaze ou papel toalha.
•
Sentar no vaso sanitário com as pernas afastadas, destampar o frasco estéril (cedido
pelo laboratório). Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra
segurar o frasco já destampado.
•
Colher o primeiro jato da primeira urina da manhã ou urina após 4 horas sem urinar
(aproximadamente 10 ml).
Homens:
•
Fazer higiene das mãos e da região genital com água e sabão.
•
Colher a urina antes do uso de antimicrobiano.
•
Com uma das mãos retrair o prepúcio, segurar o frasco com a outra mão e colher o
primeiro jato da primeira urina da manhã ou urina após 4 horas sem urinar
(aproximadamente 10 ml)
Conservação e Transporte: O ideal é a coleta no laboratório, a urina de primeiro jato não
pode ser refrigerada e deve ser enviada ao laboratório no máximo em 30 minutos. A
refrigeração inviabiliza alguns importantes agentes microbianos.
Pesquisa de Trichonomas Vaginalis:
•
Por ser exame a fresco seguir as mesmas orientações descritas acima para coleta e
conservação.
•
A urina deve ser colhida no laboratório.
Pesquisa de Micoplasma-Ureaplasma
•
Por ser exame a fresco seguir as mesmas orientações descritas acima para coleta e
conservação.
•
A urina deve ser colhida no laboratório.
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Código: POA.COL.06
URINA JATO MÉDIO
Mulheres:
•
Colher a urina antes do uso de antimicrobiano. Fazer higiene das mãos e da região
genital com água e sabão, enxugar com gaze ou papel toalha.
•
Sentar no vaso sanitário com as pernas afastadas, destampar o frasco estéril (cedido
pelo laboratório). Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra
segurar o frasco já destampado.
•
Desprezar o primeiro jato de urina, colher a porção média urinando em jato para que a
urina não escorra na região genital (aproximadamente 10 ml).
Homens:
•
Fazer higiene das mãos e da região genital com água e sabão, enxugar com gaze ou
papel toalha.
•
Com uma das mãos retrair o prepúcio, segurar o frasco com a outra mão, desprezar o
primeiro jato da urina, colher a porção média (aproximadamente 10 ml).
Transporte e conservação:
A urina deve ser refrigerada até ser levada no laboratório, no máximo até 30 minutos.
O transporte deverá ser feito em banho de gelo se o tempo gasto até o laboratório for
maior que 01h00min.
UROCULTURAS E ANTIBIOGRAMA
•
Colher 1° jato de urina após assepsia.
•
Encaminhar a urina imediatamente ao laboratório, em até 30 minutos .
•
Encaminhar a urina imediatamente ao setor de Microbiologia para semeadura.
COLETA DE URINA PARA PESQUISA DE DROGAS DE ABUSO
•
O coletador deve ser do mesmo sexo do doador da amostra, pois a coleta é
assistida.
•
Designar previamente o local da coleta, de preferência, um local sem acesso a
fontes de água (torneiras, vasos sanitários).
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•
Código: POA.COL.06
O doador da amostra não deve entrar nesse local com jaqueta, paletó, tampouco
com carteiras e bolsas.
•
Verificar a identidade do doador da amostra de documento oficial com foto e recente.
•
Orientar sobre o procedimento que será feito e entregar o kit de coleta lacrado ao
doador para que este comprove que não houve violação prévia.
•
Para a coleta de urina, deve ser solicitado que o doador da amostra se dispa das
vestes até o meio da coxa e, no tronco, até o sulco infra mamário.
•
O responsável pela coleta deve assistir atentamente à coleta.
•
Solicitar que o doador da amostra transfira o volume de urina do frasco coletar para
os dois frascos etiquetados, coloque a tampa inviolável nos dois e por fim, coloque a
fita de lacre nos dois frascos.
CULTURA PARA MICOBACTÉRIAS E PESQUISA DE BACILOS ÁLCOOL ÁCIDO
RESISTENTE:
•
Seguir orientação anterior quanto a preparo e coleta.
•
Recomenda-se a coleta de 3 a 5 amostras de urina em dias consecutivos.
•
A urina de 24 horas não oferece resultados confiáveis como a série proposta
anteriormente, pela diluição excessiva e alta contaminação.
•
As amostras devem ser entregues diariamente no laboratório.
•
Manter a urina refrigerada até que seja entregue no laboratório.
SACO COLETOR
Preparo do paciente:
•
Uso de luvas.
•
O ideal é colher a urina antes do uso de antimicrobianos.
•
Fazer a higiene da região genital com água e sabão.
•
Nos meninos, retrair o prepúcio e lavar a região cuidadosamente.
•
Nas meninas, limpar sempre de cima para baixo trocando a compressa ou gase
sempre que voltar ao local onde iniciou a higiene.
•
Enxugar com papel toalha ou gase.
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•
Código: POA.COL.06
Retirar o papel que recobre a parte adesiva e fixar o orifício do saco coletor à região
genital em torno da uretra.
•
Se a criança evacuar desprezar o saco coletor e fazer novos procedimentos de
assepsia.
•
Aguardar que a criança urine.
•
Se a criança não urinar em um período de 30 minutos, repetir a higiene e trocar o saco
coletor.
•
Assim que a criança urinar retirar o saco coletor e fechá-lo colando as bordas do
orifício.
•
Verificar se está vedado e identificá-lo.
•
Enviar o saco coletor ao setor de Separação de materiais dentro de 1 recipiente de
coleta normal de urina.
•
Se a urina foi colhida em casa encaminhar rapidamente ao laboratório no prazo de 30
minutos.
URINAS (COLETAS COM SONDA)
Mulheres
•
Uso de luvas.
•
Higiene: lavar os lábios vaginais com água e sabão, enxaguar.
•
Secar com gaze estéril.
•
Passar o polvidine na vulva (grandes e pequenos lábios e no orifício da uretra).
•
Abrir a sonda, lubrificá-la com xylocaína, introduzir a sonda aberta pela uretra até a
bexiga (sonda n.º 4 ou 6).
•
Desprezar a urina inicial, coletar o restante em frasco estéril.
•
Identificar e encaminhar ao setor adequado.
Homens
•
Uso de luvas
•
Higiene: fazer a higiene da glande e do corpo do pênis com água e sabão, tendo o
cuidado de retrair o prepúcio limpando bem a região.
•
Secar com gaze estéril.
•
Passar o polvidine na área em que foi feito assepsia.
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Guia geral de coleta de amostras biológicas
•
Código: POA.COL.06
Abrir a sonda, lubrificá-la com xylocaína, introduzir a sonda aberta pela uretra até a
bexiga (sonda n.º 4 ou 6).
•
Desprezar a urina inicial, coletar o restante em frasco estéril.
•
Identificar e encaminhar ao setor adequado.
CATÉTER VESICAL
Urinas colhidas por catéter vesical de pacientes cateterizados há mais de 24 horas devem
ter os resultados da cultura cuidadosamente analisados, já que pode ocorrer
colonização por microrganismos outros que não o agente da infecção do trato
urinário.
•
Nunca colher urina por punção do catéter.
•
Ideal para uma amostra representativa é a coleta imediatamente após a troca do
catéter.
•
A realização de cateterismo unicamente para a coleta de urina não é recomendável,
pelos riscos de infecção ascendente que a manobra acarreta.
PUNÇÃO SUPRAPÚBICA
A punção suprapúbica é o método de escolha para a coleta de urina destinada ao
isolamento de bactérias anaeróbicas. Não se admite, na suspeita de infecção
anaeróbia, a coleta por micção espontânea, pela possibilidade de contaminação com
a microbiota anaeróbica uretral.
Preparo do Paciente:
•
Ideal é colher a urina antes do uso de antimicrobianos.
•
Fazer limpeza prévia do local com álcool a 70%, para remover substâncias gordurosas
da superfície da pele e poros.
•
Passar algodão embebido em álcool a 70%, fazendo movimentos circulares de dentro
para fora, não retornando com o algodão usado para o mesmo ponto já friccionado.
•
Deixar secar.
•
Repetir a manobra por duas a três vezes.
•
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
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Código: POA.COL.06
Coleta: Evitar a entrada de ar na seringa vedando a agulha com rolha de borracha.
Conservação e Transporte: O material deve ser encaminhado ao laboratório
imediatamente.
ESPERMOGRAMA
Preparo do Paciente:
•
Responder questionário.
•
Coleta e feita apenas na unidade.
•
O material só poderá ser colhido no laboratório entre 6 horas e 11 horas da manha.
•
Abstinência sexual ou masturbação de 4 a 6 dias.
•
Orientar o paciente para urinar antes da coleta.
•
Não usar saliva, preservativo, ou qualquer recipiente intermediário, água ou qualquer
outro tipo de lubrificante durante a masturbação.
Coleta: A coleta do esperma deverá ser feita em frasco estéril de vidro e boca larga. Só
deve ser aberto no momento da ejaculação e deverá ser fechado logo após a coleta.
Deve-se ter o cuidado de não tocar a parte interna do frasco.
•
O material deve ser obtido por masturbação.
•
Não pode ocorrer perda de material.
•
Anotar a hora exata da ejaculação no frasco.
•
A coleta deve ser realizada, preferencialmente, no laboratório.
•
Material colhido em casa devera ser entregue ao laboratório até 30 minutos após a
coleta. Neste caso não será feita a liquefação. O material não deve ser refrigerado.
•
A baixa temperatura inviabiliza a sobrevivência de alguns agentes microbianos.
ESPERMOCULTURA
•
Seguir a orientação do espermograma, acrescentando a antissepsia.
•
Orientar o paciente para urinar antes da higiene.
•
Fazer higiene das mãos, e da área genital com água e sabão (lavar toda região
peniana tendo o cuidado de retirar toda secreção da glande e no prepúcio) enxugar
com gaze ou papel toalha.
•
Responder questionário.
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Código: POA.COL.06
•
Coleta e feita apenas na unidade.
•
Orientar o paciente para urinar antes da coleta.
•
Não usar saliva, preservativo, ou qualquer recipiente intermediário, água ou qualquer
outro tipo de lubrificante durante a masturbação.
Coleta:
•
A coleta do esperma deverá ser feita em frasco estéril de vidro e boca larga. Só deve
ser aberto no momento da ejaculação e deverá ser fechado logo após a coleta.
Deve-se ter o cuidado de não tocar a parte interna do frasco.
•
O material deve ser obtido por masturbação.
•
A coleta deve ser realizada, preferencialmente, no laboratório.
•
Material colhido em casa devera ser entregue ao laboratório até 30 minutos após a
coleta.
•
A baixa temperatura inviabiliza a sobrevivência de alguns agentes microbianos.
Bacterioscopia:
•
As lâminas serão feitas no laboratório.
Exame a fresco:
•
As lâminas serão feitas no laboratório.
Cultura para Mycoplasma - Ureaplasma:
•
Seguir a mesma orientação anterior.
LESÃO PENIANA
Pesquisa de Haemophilus ducrey (Bacterioscopia):
Preparo do Paciente:
•
Não é necessária a limpeza prévia da lesão.
•
Colher o material da base da úlcera ou do gânglio inguinal com auxílio de uma lâmina
de bisturi.
•
Fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas, esfregando o
bisturi duas vezes sobre cada lâmina.
•
Enviar as lâminas em bandejas próprias localizadas no setor.
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•
Código: POA.COL.06
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material. (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
•
Enviar o material rapidamente para o setor de Microbiologia.
•
Para postos de coleta enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico.
•
Material deve ser enviado rapidamente ao laboratório.
PESQUISA DE TREPONEMA PALLIDUM:
Preparo do Paciente:
•
Limpar a superfície da lesão com gaze umedecida em soro fisiológico.
•
Raspar suavemente a superfície da lesão até começar a sair líquido (serosidade).
Coletar esta serosidade com lâmina de bisturi.
•
Fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas, esfregando o
bisturi duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico.
•
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material.
•
Material deve ser colhido no laboratório.
•
Encaminhar para exame o mais rápido possível.
SECREÇÃO URETRAL MASCULINA
Preparo do Paciente:
•
Fazer a higiene do pênis com água e sabão.
•
Secar com gaze ou papel toalha.
•
Colher, de preferência pela manhã, antes de urinar.
•
Havendo pouca secreção, massagear a uretra, longitudinalmente, algumas vezes.
•
Desprezar a porção inicial da secreção eliminada, se abundante.
•
E indicado que o paciente urine antes do raspado, principalmente quando apresentar
excesso de secreção uretral.
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Código: POA.COL.06
•
Introduzir o swab pelo meato uretral, girar lentamente procurando esfregar na uretra.
•
Retirar o swab.
•
Colocar o swab no tubo suporte.
•
Material deverá ser processado o mais rápido possível.
•
Se a demora for maior que 15 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
•
Para postos de coleta enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico.
•
Material deve ser enviado rapidamente ao laboratório.
Bacterioscopia:
•
Colher com lâmina de vidro a secreção e fazer o esfregaço imediatamente em duas
lâminas. Esperar secar.
•
Transportá-las para o setor de Microbiologia em bandejas próprias o mais rápido
possível.
•
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material. (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
•
Para postos de coleta enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico.
•
Material deve ser enviado rapidamente ao laboratório.
Exame a fresco:
•
Usar um swab umedecidos em 5 gotas de salina estéril.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte.
•
Encaminhar ao setor de Microbiologia.
•
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de Trichomonas vaginalis:
•
Usar um swab umedecidos em 5 gotas de salina estéril.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte.
•
Encaminhar ao setor de Microbiologia.
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•
Código: POA.COL.06
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de Candida sp (levedura ou monília):
•
Usar um swab umedecidos em 5 gotas de salina estéril.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte.
•
Encaminhar ao setor de Microbiologia.
•
Realizar o exame imediatamente.
RASPADO URETRAL FEMININO
Preparo do Paciente:
•
O ideal e que o paciente não faça uso de antimicrobianos antes da coleta.
•
A mulher deve de preferencia, vir ao laboratório pela manhã sem fazer higiene intima
•
Sem estar usando medicação vaginal pelo menos à 24 horas .
•
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxilio de
uma gaze.
•
Colher de preferência pela manhã após urinar.
•
Caso contrario, o paciente devera deixar de urinar 4 horas antes da coleta
•
Fazer o questionário de rotina.
•
Identificar o material de coleta com nome e ou numero do paciente.
Coleta
•
Introduzir um swab fino de 1 a 2 mm na uretra, fazendo um movimento rotatório por 5
a 10 segundos friccionando nas paredes da uretra, retirar swab e fazer duas
laminas. com pontos entre si para imunoflorescência e introduzir no tubo suporte.
•
Se houver excesso de secreção descartar o primeiro swab e repetir o processo.
•
Fazer uma lamina para bacterioscopia.
Conservação e Transporte:
•
Material sem meio de transporte deverá ser processado o mais rápido possível.
•
Se a demora for maior que 15 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerado.
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•
Código: POA.COL.06
A tentativa de manutenção de swab seco leva a rápida eliminação de patógenos
importante.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab sem meio de transporte e fazer o esfregaço imediatamente em duas
lâminas de vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre uma lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material. (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Usar um swab sem meio de transporte.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
CULTURA PARA MYCOPLASMA-UREAPLASMA
A coleta do material é feita no próprio laboratório.
Preparo do Paciente:
•
O ideal e que o paciente não faça uso de antimicrobianos antes da coleta.
•
A mulher deve de preferencia, vir ao laboratório pela manha sem fazer higiene intima.
•
Sem estar usando medicação vaginal pelo menos à 24 horas .
•
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxilio de
uma gaze.
•
Colher de preferencia pela manha antes de urinar.
•
Caso contrario o paciente devera deixar de urinar 4 horas antes da coleta.
•
Fazer o questionário de rotina.
•
Identificar o material de coleta com nome e ou numero do paciente.
Coleta
•
Colher, de preferência pela manhã, antes de urinar.
•
Paciente deverá deixar de urinar 4 horas antes da coleta.
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•
Código: POA.COL.06
Introduzir um swab fino, 2 a 4 mm na uretra, fazendo um movimento rotatório por 5 a
10 segundos, assegurando o contato com toda a superfície da uretra. Retirar o swab
e introduzi-lo no tubo suporte sem meio de transporte.
Conservação e Transporte:
•
Material deve ser encaminhado à seção de Microbiologia imediatamente.
•
Ressecamento do swab inviabiliza o material por morte da bactéria.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (meio para
transporte de micoplasma).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
SECREÇÃO PROSTÁTICA
•
Coleta realizada no laboratório.
•
Antes da coleta o paciente deve esvaziar a bexiga.
•
A higiene do pênis deve ser feita com água e sabão (retirar toda a secreção
existente na região da glande e do prepúcio).
•
Secar com gaze seca estéril.
•
A coleta é feita com auxílio de massagem prostática.
•
A secreção obtida deve ser colhida em frasco estéril.
•
Se após a massagem não houver secreção, orientar o paciente para que urine uma
pequena quantidade (cerca de 5 ml) em um frasco estéril.
Conservação e Transporte:
•
Colher o material no laboratório ou quando colher no consultório enviar no prazo de
30 minutos para o laboratório.
•
Material não pode ser refrigerado.
Bacterioscopia:
•
Será realizada no laboratório quando solicitado.
Exame a fresco:
•
Será realizado no laboratório quando solicitado.
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Código: POA.COL.06
Pesquisa de Trichomonas vaginalis:
•
Por exame a fresco: seguir as orientações anteriores.
Pesquisa de Neisseria gonorrhoeae:
•
Seguir a orientação anterior para bacterioscopia.
Pesquisa de Candida sp. (monilia ou levedura).
Seguir a orientação anterior para bacterioscopia ou exame a fresco.
SECREÇÃO VAGINAL
Preparo do Paciente:
•
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxílio de
uma gaze.
Coleta:
•
Introduzir o swab no intróito vaginal e girá-lo suavemente procurando friccioná-lo nas
paredes da vagina por 30 a 60 segundos.
•
Fazer esfregaço em 1 lâminas.
•
Retirar o swab e introduzi-lo no tubo suporte.
•
Conservação e Transporte:
•
O material colhido sem meio de transporte deverá ser processado em 30 minutos, se
a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada. A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida
eliminação de patógenos importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab sem meio de transporte e fazer o esfregaço imediatamente em duas
lâminas de vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico ou colocá-las em envelope próprio.
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material, (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
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Código: POA.COL.06
•
Usar um swab sem meio de transporte.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de Trichomonas vaginalis:
•
Por exame a fresco: seguir as orientações anteriores.
Pesquisa de Candida sp (monília ou levedura):
•
Seguir a orientação anterior para bacterioscopia ou exame a fresco.
Cultura para Mycoplasma - Ureaplasma:
•
Material deve ser colhido no laboratório.
Preparo do Paciente: Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito
vaginal com auxílio de uma gaze.
Coleta: Introduzir o swab no intróito vaginal e girá-lo suavemente procurando friccioná-lo
nas paredes da vagina por 30 a 60 segundos.
•
Retirar o swab e introduzi-lo no tubo suporte.
Conservação e Transporte:
O material deve ser encaminhado à seção de Microbiologia imediatamente.
•
Ressecamento do swab inviabiliza o material por morte da bactéria.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (meio de transporte
para micoplasma).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
SECREÇÃO ECTOCERVICAL
Preparo do Paciente:
•
Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e joelhos fletidos.
•
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxílio de
uma gaze.
Coleta: Após a colocação do espéculo e visualização do colo uterino, passar o swab com
firmeza no ectocérvice (fazendo um raspado).
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•
Retirar o swab evitando tocar qualquer área ao redor.
•
Colocar o swab no tubo suporte.
Código: POA.COL.06
Conservação e Transporte:
O material sem meio de transporte deverá ser processado em até 30 minutos.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab sem meio de transporte e fazer o esfregaço imediatamente em duas
lâminas de vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre uma lâmina; e fazer
um esfregaço em pontos em outra lamina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Usar um swab sem meio de transporte.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de Trichomonas vaginalis:
•
Por exame a fresco: seguir as orientações anteriores.
Pesquisa de Candida sp (monília ou levedura):
•
Seguir a orientação anterior para bacterioscopia ou exame a fresco.
SECREÇÃO ENDOCERVICAL
Preparo do Paciente:
•
Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e joelhos fletidos.
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•
Código: POA.COL.06
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxílio de
uma gaze.
Coleta: Após a colocação do espéculo e visualização do colo uterino, introduzir o swab no
canal cervical e girá-lo lentamente.
•
Se houver muita secreção retirar este swab e desprezar.
•
Reintroduzir novo swab e repetir a manobra.
•
Retirar o swab evitando tocar qualquer área ao redor, preparar duas laminas para
imunoflorecência fazendo diversos pontos próximos entre si.
•
Colocar o swab no tubo suporte.
•
Fazer uma lamina para bacterioscopia.
Conservação e Transporte:
•
O material sem meio de transporte deverá ser processado em até 30 minutos.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab sem meio de transporte e fazer o esfregaço imediatamente em duas
lâminas de vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre uma lâmina; e fazer
um esfregaço em pontos em outra lamina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Usar um swab sem meio de transporte.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina
estéril. Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de Trichomonas vaginalis:
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Guia geral de coleta de amostras biológicas
•
Código: POA.COL.06
Por exame a fresco: seguir as orientações anteriores.
Pesquisa de Candida sp (monília ou levedura):
•
Seguir a orientação anterior para bacterioscopia ou exame a fresco.
Cultura para Mycoplasma - Ureaplasma:
•
Material deve ser colhido no laboratório.
Preparo do Paciente:
•
Retirar o excesso de secreção existente ao redor do intróito vaginal com auxílio de
uma gaze.
Coleta:
•
Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e joelhos fletidos.
Após a colocação do espéculo e visualização do colo uterino, introduzir o swab no
canal cervical e girá-lo lentamente.
•
Se houver muita secreção retirar este swab e desprezar.
•
Reintroduzir novo swab e repetir a manobra.
•
Retirar o swab evitando tocar qualquer área ao redor.
•
Colocar o swab no tubo suporte sem meio de transporte.
Conservação e Transporte: O material deve ser encaminhado à seção de Microbiologia
imediatamente.
•
Ressecamento do swab inviabiliza o material por morte da bactéria.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (meio de
transporte para mycoplasma).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
SANGUE MENSTRUAL
Preparo do Paciente:
•
Material deve ser colhido no laboratório.
•
Material deve ser colhido nos primeiros dias, onde o fluxo menstrual é mais
abundante.
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Código: POA.COL.06
Coleta:
•
Colocar a paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e os joelhos
fletidos.
•
Introduzir o espéculo e fixar.
•
Visualizar o colo uterino.
•
Recolher o material diretamente em frasco estéril, a partir do colo uterino, ou aspirar
com seringa de tuberculina, retirando, previamente, a agulha.
•
Recolocar a agulha, retirar o excesso de ar e vedar a ponta com rolha de borracha.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser processado o mais rápido possível.
Bacterioscopia:
•
A lâmina será feita no laboratório quando for solicitada a bacterioscopia.
Cultura para microbactérias:
•
Ver orientação anterior quanto a coleta e transporte.
PESQUISA DE OXIURIUS (FITA GOMADA)
Preparo do Paciente:
Coleta
•
Uso de luvas.
•
Colocar o paciente de bruços e ajoelhados ou numa posição favorável ao exame.
•
Dobre uma tira da tira da fita adesiva transparente sobre o final de um tubo de ensaio.
•
Separe as nádegas do paciente com a outra mão, pressione o final do tubo de ensaio
com a fita adesiva contra a pele ao redor do anus em vários lugares.
•
Coloque a fita com o lado colante para baixo da lamina, procurando evitar as dobras
ou formação de bolhas de ar.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido possível embrulhado em
papel higiênico.
•
Não deve ser refrigerada.
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Código: POA.COL.06
INFECÇÕES OCULARES
SECREÇÃO LACRIMAL
•
Material deve ser coletado pelo oftalmologista.
•
Na suspeita de infecção micótica, o ideal é que o material seja semeado
imediatamente após a coleta, pelo médico ou pelo técnico do laboratório.
Preparo do Paciente:
•
Retirar qualquer secreção existente com gaze umedecida em soro fisiológico estéril.
Coleta: Proceder á técnica específica para obtenção do material.
•
Material obtido pode ser enviado ao laboratório dentro de seringa, utilizada para a
aspiração, ou ser colocado em tubo estéril.
•
Se for usado swab, coletar o máximo de material possível.
•
Recolocar o swab no tubo com meio de transporte e introduzí-lo na geléia até o
fundo do tubo, quando o material não puder ser enviado imediatamente para o
laboratório.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser enviado ao laboratório o mais rápido possível.
Bacterioscopia: Colocar uma gota do material sobre uma lâmina de vidro limpa.
•
Fazer um esfregaço com auxílio de um swab estéril.
•
Ideal é fazer dois esfregaços de cada material.
•
Deixar secar.
•
Embrulhar as lâminas em papel higiênico.
SECREÇÃO CONJUNTIVAL (OCULAR CULTURA )
Preparo do Paciente:
•
A coleta deve ser realizada antes do uso de qualquer produto tópico.
•
A secreção purulenta deve ser retirada com gaze estéril devido à presença de
substâncias inibidoras que prejudicam a sobrevivência microbiana.
Coleta: Retirar o excesso de secreção purulenta com gaze estéril.
•
Com uma das mãos, afastar as pálpebras superior e inferior.
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Guia geral de coleta de amostras biológicas
•
Código: POA.COL.06
Com a outra, passar o swab na mucosa conjuntival e no ângulo nasal, friccionando
suavemente.
•
Swab deve tocar toda a extensão da mucosa.
•
Recolocar o swab no tubo com meio de transporte e introduzi-lo na geléia até o fundo
do tubo, quando o material não puder ser enviado imediatamente para o laboratório.
•
Se houver indicação, colher um swab para cada olho, assinalando o lado direito e
esquerdo.
Conservação e Transporte: O material sem meio de conservação (Stuart) deve ser
enviado ao laboratório o mais rápido possível.
Bacterioscopia: Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de
vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico ou colocá-las em envelope próprio.
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material, (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Usar um swab sem meio de transporte.
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
INFECÇÕES INTESTINAIS
FEZES
Preparo do Paciente:
•
Material deve ser colhido, preferencialmente, antes do uso de antimicrobianos orais ou
sistêmicos e 4 dias após o uso de contrastes radiológicos.
•
Fezes colhidas nos primeiros dias de doença apresentam mais resultados positivos.
•
A coleta de amostras múltiplas sucessivas aumenta a chance de isolamento do
patógeno.
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Código: POA.COL.06
EVACUAÇÃO ESPONTÂNEA
Coleta: Evacuar em recipiente limpo e seco.
•
É absolutamente contraindicada a coleta na água do vaso sanitário.
•
Admite-se a coleta sobre fralda descartável nova.
•
Pode ser colhida qualquer evacuação do dia.
•
Procurar porções que contenham muco, pus ou sangue.
•
Transferir algumas colheres do material para frasco fornecido pelo laboratório sem
MIF.
•
Para pesquisa de Vibrio cholerae e Campylobacter sp., passar o swab nas fezes e
introduzi-lo até o fundo do tubo com geléia ( meio de transporte de Cary-Blair).
Conservação e Transporte: O material sem solução de conservação deve ser
processado num período não superior a 1 hora.
•
Material em solução de conservação, juntamente com swab no meio de transporte,
ficam preservados por um período de 24 horas.
•
SWAB RETAL
•
Quando houver dificuldade na coleta de fezes, este método pode ser usado,
apresentando, entretanto, menor sensibilidade.
•
Método oferece algum auxílio diagnóstico em infecções intestinais por Shigella sp., por
serem microrganismos de localização topográfica baixa no trato intestinal.
Coleta: Introduzir o swab no esfincter anal com movimento rotatório.
•
Retirar o swab e colocá-lo em tubo suporte.
•
Se a demora for maior que 1 hora, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Conservação e Transporte: O material deve ser enviado no prazo de 1 hora ao
laboratório, mantido à temperatura ambiente.
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Código: POA.COL.06
INFECÇÕES DO OUVIDO
SECREÇÃO DE OUVIDO EXTERNO
Preparo do Paciente:
•
A coleta deve ser realizada antes do uso de qualquer produto tópico.
•
Retirar o excesso de secreção existente com auxílio de um swab.
Coleta: Após a retirada do excesso de secreção, colher o material com auxílio de um
swab estéril.
•
Se houver indicação, colher um swab para cada ouvido (assinalar respectivamente a
amostra direita e esquerda).
•
Recolocar o swab dentro do tubo suporte.
Conservação e Transporte: O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido
possível.
•
Se a demora for maior que 15 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o transporte imediatamente.
SECREÇÃO DE OUVIDO MÉDIO
Preparo do Paciente:
•
Veja Secreção de Ouvido Externo.
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Código: POA.COL.06
Coleta: A amostra deve ser obtida por timpanocentese realizada pelo médico.
•
No caso de pesquisa de anaeróbios, retirar o excesso de ar da seringa, vedar a ponta
da agulha com rolha de borracha para evitar a entrada de ar.
Conservação e Transporte: O material deve ser entregue ao laboratório em 1 hora ou
então deve ser colocado em meio líquido de transporte (Stuart).
•
Injetar aproximadamente 2 ml da amostra, se possível.
Bacterioscopia: Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de
vidro limpas, esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
Exame a fresco: Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de
salina estéril. Realizar o transporte imediatamente.
INFECÇÕES DE LÍQUIDOS CAVITÁRIOS
LÍQUIDOS PLEURAL, PERITONEAL, DE DIÁLISE PERITONEAL, PERICÁRDICO E
SINOVIAL
As infecções dos líquidos de cavidades fechadas necessitam de rápido diagnóstico e
rápida intervenção terapêutica. Para o diagnóstico preciso é muito importante evitar
a contaminação com microrganismos da pele. Igualmente importante é a coleta da
maior quantidade possível de material para exame, já que a concentração de
microrganismos nestas amostras pode ser muito pequena em função do volume
excessivo de líquido que pode estar presente nestes sítios.
Preparo do Paciente:
•
Colher antes da administração de antimicrobianos.
•
Fazer limpeza prévia do local com álcool a 70%, com movimentos circulares de dentro
para fora, para remover substâncias gordurosas da superfície da pele e poros.
•
Deixar secar.
•
Repetir a manobra por duas a três vezes.
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•
Código: POA.COL.06
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
Coleta: O material pode ser colocado em frasco estéril ou ser enviado ao laboratório na
própria seringa.
•
No caso de pesquisa de anaeróbios, retirar o excesso de ar da seringa, vedar a ponta
da agulha com rolha de borracha para evitar a entrada de ar.
•
Em pacientes com catéter (por exemplo: pleural), desprezar o primeiro efluente do
catéter, que corresponde ao esvaziamento do mesmo.
•
Colher então, com auxílio de uma seringa, o segundo efluente.
•
Nunca colher por punção de catéter.
•
A melhor hora de coleta é na troca de catéter, quando da introdução do novo.
•
Os catéteres que permanecem por alguns dias tendem a colonizar-se com a
microbiota normal que pode não estar relacionada com a etiologia infecciosa do
processo em questão. A introdução de um novo catéter supera esta dificuldade.
•
Uso de heparina com o objetivo de evitar a coagulação do material pode inibir alguns
agentes infecciosos.
Conservação e Transporte: O material deve ser enviado ao laboratório imediatamente,
não ultrapassando 1 hora.
Bacterioscopia:
•
As lâminas serão feitas no laboratório.
INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
As infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) incluem meningite, abscesso cerebral,
epidural e encefalite. As bactérias são responsáveis pela maioria dos casos de
meningites e abscessos do SNC. Os vírus também podem causar meningites e são
responsáveis pela maioria dos casos de encefalite. Ocasionalmente e principalmente
em pacientes imunodeficientes, as infecções do SNC são de origem fúngica ou
parasitária.
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Código: POA.COL.06
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Punção lombar:
O liquor, mesmo hemorrágico, pode ser submetido à microscopia e cultura.
É necessário definir claramente a suspeita clínica, principalmente de infecção micótica ou
tuberculose.
Colher o material antes da administração de antimicrobianos.
Mesmo as drogas administradas por via oral afetam os exames no liquor, inclusive a
contagem diferencial de leucócitos.
Preparo do Paciente:
•
Fazer assepsia prévia do local com álcool a 70%, para remover substâncias
gordurosas da superfície da pele e poros.
•
Passar algodão ou gaze embebido em álcool a 70% fazendo assepsia.
•
Repetir a manobra por 2 a 3 vezes ou até que o algodão ou gaze saiam limpos.
•
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
Coleta: Proceder à punção liquórica com técnica rigorosamente asséptica.
•
Colher o liquor em 2 tubos para: Microbiologia (tubo estéril bem vedado), citologia e
bioquímica.
•
Primeiro tubo colhido não deve ser para Microbiologia.
•
Enviar o material imediatamente para a Microbiologia, alguns microorganismos podem
sofrer lise quando ficam um período maior do que 15 minutos fora do meio de
cultura.
Conservação e Transporte: Os tubos coletados devem ser imediatamente enviados ao
laboratório.
•
Liquor deve ser processado imediatamente.
•
Não refrigerar.
•
Liquor pode ser conservado em geladeira para detecção de antígenos por reações
imunológicas (aglutinação por látex).
•
A maioria dos agentes de meningoencefalites epidêmicas sofre ação do frio.
•
A conservação do material fora do meio de cultura em estufa (35°C) e/ou a
temperatura ambiente também inviabiliza alguns agentes.
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Código: POA.COL.06
Punção ventricular:
•
Em pacientes recém-nascidos, principalmente prematuros e de baixo peso, as
memingoencefalites podem não ser esclarecidas pela punção lombar, levando a
culturas lombares e ventriculares positivas.
•
Esse fato ocorre, principalmente, em materiais muito purulentos e quando há elevado
grau de comprometimento cerebral. Veja orientação anterior quanto a preparo,
coleta, conservação e transporte.
PELE, BIÓPSIAS, SECREÇÕES CIRÚRGICAS E ABSCESSOS
ESPÉCIMES CIRÚRGICOS - BIÓPSIAS E SECREÇÕES
SECREÇÕES
Preparo do Paciente:
•
Técnica de coleta asséptica.
Coleta: Coletar o material por aspiração com seringa.
•
Vedar a ponta da agulha com rolha de borracha, retirando o excesso de ar (importante
na pesquisa de anaeróbios).
•
Não sendo possível colher o material por aspiração, colher com swab estéril.
•
Colocar o swab com o material dentro do tubo suporte.
Conservação e Transporte: O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido
possível.
•
Não refrigerar.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
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Código: POA.COL.06
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico ou colocá-las em envelope próprio.
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta pedem alterar significativamente a
qualidade do material, (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
FRAGMENTO ÓSSEO E/OU TECIDO
Preparo do Paciente:
•
Técnica de coleta asséptica.
Coleta:
•
Colocar o material em frasco estéril ou em frasco estéril contendo salina estéril.
Conservação e Transporte:
•
O material deverá ser entregue ao laboratório no prazo máximo de 1 hora.
SECREÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS
Preparo do Paciente:
•
Fazer a antissepsia da pele íntegra ao redor da lesão com álcool a 70%.
Coleta: Não deve ser coletado material da superfície da lesão.
•
Na suspeita de anaeróbios, colher amostra em tecido profundo.
•
Retirar a secreção inicial e desprezar.
•
Em seguida, colher a secreção por aspiração com seringa ou com swab estéril.
•
Retirar o excesso de ar de dentro da seringa e vedar a tampa da agulha com uma
rolha de borracha (importante na pesquisa de anaeróbios).
•
Colocar o swab dentro do tubo suporte.
Conservação e Transporte: O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido
possível.
•
Não refrigerar.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
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Guia geral de coleta de amostras biológicas
•
Código: POA.COL.06
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
ABSCESSOS - LESÕES FECHADAS
Preparo do Paciente:
•
Fazer assepsia prévia do local com álcool a 70%, para remover substâncias
gordurosas da superfície da pele e poros, fazendo movimentos circulares de dentro
para fora, não retornando com o algodão ou gaze usados para o mesmo ponto já
friccionado.
•
Deixar secar.
•
Repetir a manobra por 2 a 3 vezes.
•
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
Coleta: Colher, com seringa, o material por aspiração.
•
A quantidade ideal é de aproximadamente 3 a 5 ml de material.
•
Retirar as bolhas de ar do interior da seringa.
•
No caso de cultura para anaeróbios, vedar a ponta da agulha com rolha de borracha
para evitar a entrada de ar.
•
Quando possível retirar um fragmento da parede do abscesso, colocando-o em frasco
estéril ou frasco com salina estéril.
•
Fragmento nos dá maior freqüência de isolamento do que o material obtido por
aspiração.
Conservação e Transporte: Não refrigerar.
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•
Código: POA.COL.06
Material deve ser entregue ao laboratório em um período não superior a uma hora.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado. Se for
enviado fragmento do abscesso ou aspirado em seringa, não é necessário preparar
a lâmina previamente.
•
Esta será preparada no laboratório.
LESÕES ABERTAS ÚMIDAS, ÚLCERAS
Preparo do Paciente:
•
A área ao redor da lesão deve ser limpa com gaze embebida em álcool a 70%.
•
Remover crostas e excesso de secreção com salina e gaze estéril.
Coleta: Passar o swab na base e nas bordas da lesão, friccionando suavemente.
•
No material para fungos coletar de 2 a 3 swabs procurando obter a maior quantidade
de secreção.
•
Recolocar o swab no tubo suporte.
•
Em lesões úmidas, eritematosas e dolorosas, quando não for possível fazer o raspado,
tentar coletar escamas secas, soltas sobre a lesão com auxílio de uma pinça estéril.
Conservação e Transporte: O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido
possível.
•
Não refrigerar.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
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Código: POA.COL.06
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
FÍSTULA
É importante lembrar que alguns autores não aceitam a secreção da fístula como um
método adequado de isolamento do agente etiológico da osteomielite.
Preparo do Paciente:
•
Fazer a antissepsia da pele com álcool a 70%.
•
Se houver crostas, removê-las com gaze estéril embebida em salina.
•
Se a superfície da lesão estiver ressecada, umedecer o swab previamente em salina
estéril.
Coleta:
•
Fazer o raspado da parte mais profunda da fístula com auxílio de um swab bem fino.
•
Retirar, girando lentamente.
•
Colocar o swab dentro do tubo suporte.
•
É recomendável a coleta de uma amostra da parede da lesão.
•
Colocar o material em frasco estéril contendo 2 ml de salina.
•
Conservação e Transporte: O material não deve ser refrigerado.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
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Guia geral de coleta de amostras biológicas
•
Código: POA.COL.06
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
SECREÇÃO DE ACNE E PÚSTULAS
Preparo do Paciente:
•
Escolher uma área em que se encontre uma lesão íntegra e com material purulento.
•
Fazer antissepsia com álcool a 70%, friccionando levemente.
Coleta: Romper a lesão com auxílio de uma agulha estéril.
•
Recolher o material do fundo da lesão com auxílio de um swab.
•
Recolocar o swab no tubo suporte.
Conservação e Transporte: O tempo entre a coleta e o processamento não deve
ultrapassar 30 minutos.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem alterar significativamente a qualidade do material, (com
morte da bactéria e destruição celular) e, consequentemente, do resultado.
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Código: POA.COL.06
INFECÇÃO POR Mycobacterium leprae - PESQUISA DE BACILOS ÁLCOOL- ÁCIDO
RESISTENTES (BAAR)
ESFREGAÇO NASAL
Preparo do Paciente:
Se houver muita secreção nasal, solicite que o paciente soe o nariz suavemente.
•
Colocar o paciente sentado de modo que os septos nasais fiquem bem visíveis.
Coleta: Com auxílio de um swab, fazer movimentos giratórios na mucosa de ambos os
septos nasais.
•
Se a amostra obtida não for suficiente, deve-se umedecer o algodão com solução
salina e repetir a operação.
•
Fazer esfregaço do material obtido, fazendo movimentos circulares em 2 lâminas
limpas. Deixar secar.
•
Embalar em papel higiênico.
Conservação e Transporte:
•
As lâminas deverão ser remetidas ao laboratório.
LESÕES CUTÂNEAS
Preparo do Paciente:
•
Selecionar o local e limpar com algodão ou gaze embebida em álcool a 70%.
•
Nos pacientes com lesões cutâneas visíveis, os esfregaços deverão ser feitos a
partir de lesões em atividade (elevadas e eritematosas).
•
Quando todas as lesões forem planas (manchas), deve-se colher do centro e da
borda da lesão.
•
Quando houver evidência de involução, o material deve ser colhido da borda interna
da lesão.
Coleta:
•
Preguear a pele em que o material será colhido entre o polegar e o indicador,
fazendo pressão até que o sangue desapareça.
•
Manter a pressão até o final da coleta.
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•
Código: POA.COL.06
Com o auxílio de um bisturi de lâmina nova, fazer um corte na pele de
aproximadamente 5 mm de extensão e 2 a 3 mm de profundidade.
•
Se sair sangue, enxugar com algodão mantido na mão esquerda.
•
Colocar a lâmina em ângulo reto com o corte, raspar quantidade adequada e visível
de material das bordas e do fundo da incisão.
•
A seguir, desfazer a pressão.
•
Distribuir o material colhido sobre uma lâmina de vidro, fazendo movimentos
circulares sobre a ponta romba da lâmina do bisturi.
•
Os esfregaços não devem conter sangue.
•
Deixar secar.
•
Embrulhar em papel higiênico.
Conservação e Transporte:
•
As lâminas deverão ser remetidas ao laboratório.
LÓBULOS AURICULARES
SUPERCILIOS E DORSO DE AMBOS OS BRAÇOS
Preparo do Paciente:
•
Limpar o local com algodão embebido em álcool a 70%.
Coleta:
•
Com os dedos polegar e indicador, segurar firmemente o lóbulo da orelha, mantendo-o
pressionado.
•
Fazer movimentos giratórios do polegar contra o indicador, o que auxilia a reduzir o
fluxo de sangue na pele a ser incisada.
•
Com auxílio de um bisturi, fazer uma incisão de aproximadamente 5 mm de
extensão e 2 a 3 mm de profundidade.
•
Com a lâmina do bisturi em ângulo reto em relação à incisão, escarificar o corte para
obter o material.
•
As amostras deverão ser colocadas sobre a lâmina, fazendo movimentos circulares
com a ponta romba da lâmina do bisturi.
•
Deixar secar.
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•
Código: POA.COL.06
Embrulhar as lâminas em papel ou colocá-las em envelope próprio.
Conservação e Transporte:
•
As lâminas deverão ser remetidas ao laboratório.
Número de esfregaços:
•
Em pacientes com lesões ativas ou em pacientes que apresentaram lesões ativas
previamente e que se tornaram invisíveis, deve-se fazer no mínimo 3 esfregaços:
lóbulos auriculares e, pelo menos, uma lesão ativa.
•
Em pacientes previamente tratados e com suspeita de resistência medicamentosa,
deve-se fazer 3 a 5 esfregaços, como descrito anteriormente.
BACTEREMIA E SEPTICEMIA
CATETER INTRAVASCULAR
Preparo do Paciente:
•
Antes da remoção do catéter, a pele deve ser descontaminada.
Coleta:
•
Cateteres curtos devem ser removidos e cortados assepticamente no ponto que está
dentro da interface da pele.
•
Nos cateteres longos, 2 segmentos de 5 cm aproximadamente devem ser coletados,
um da interface da pele e um da seção que está dentro do vaso sangüíneo.
•
Os segmentos devem ser colocados assepticamente em recipientes estéreis de
boca larga.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser enviado imediatamente ao laboratório.
MEDULA ÓSSEA
O diagnóstico de algumas doenças, incluindo brucelose, histoplasmose e tuberculose
pode ser feito, algumas vezes, pela detecção dos microrganismos na medula óssea.
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Versão: 03
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Código: POA.COL.06
Preparo do Paciente:
•
Fazer assepsia prévia do local com álcool a 70%, para remover substâncias
gordurosas da superfície da pele e poros.
•
Fazendo movimentos circulares de dentro para fora, não retornando com o algodão ou
gaze usados para o mesmo ponto já friccionado.
•
Repetir a manobra por 2 a 3 vezes.
•
Deixar secar.
•
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
Coleta:
•
Proceder ao aspirado de medula óssea, no manubio esternal ou crista ilíaca posterior
superior a esquerda ou direita.
•
Coletar em torno de 1 ml para realização de cultura.
•
Ideal é colocar o material diretamente sobre o meio de cultura (Sabouraud para fungos
e Lowstein-Jensen para microbactérias).
•
Material pode ser transportado dentro da seringa ou em tubo estéril contendo heparina
(o uso de heparina com objetivo de impedir a coagulação do material pode inibir
alguns agentes infecciosos).
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser remetido ao laboratório o mais rápido possível.
•
Se a cultura imediata não for possível, o material poderá ser refrigerado no máximo
por 12 horas.
HEMOCULTURA
Preparo do Paciente:
•
Fazer assepsia prévia do local com álcool a 70%, para remover substâncias
gordurosas da superfície da pele e poros.
•
Passar algodão ou gaze embebido em Polvidini ou álcool iodado fazendo rigorosa
assepsia.
•
Deixar secar.
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•
Código: POA.COL.06
Remover o resíduo de iodo da pele com uma segunda aplicação de álcool a 70%,
seguindo a mesma regra anterior.
•
Repetir a manobra por 2 a 3 vezes.
•
Usar luvas esterilizadas para efetuar a punção.
Coleta:
•
Proceder à punção venosa.
•
Após a punção, limpar a tampa de borracha do frasco de hemocultura com álcool a
70%. Injetar através da borracha o sangue dentro do meio.
•
Não trocar a agulha entre a coleta e a inoculação dos frascos.
Número de amostras coletadas:
•
Múltiplos frascos de hemocultura de uma simples venopunção podem ser
considerados como uma única amostra.
•
É recomendada a coleta de três amostras, com intervalos de 30 minutos.
•
Recomendações específicas para infecções sistêmicas e localizadas estão
relacionadas abaixo:
Condição
Recomendação
Suspeita de bacteremia primária aguda
Obter 3 hemoculturas imediatamente
ou fungemia, meningite,
após os eventos clínicos que
osteomielite artrite ou pneumonia
justificaram a mesma.
Febre de origem desconhecida
Obter 3 hemoculturas iniciais. Então, 24
a 36 horas após, obter mais 2
hemoculturas.
Suspeita de bacteremia ou fungemia
Considerar métodos alternativos para
com hemoculturas
isolar microorganismos raros ou
persistentemente negativas
fastidiosos.
Endocardite infecciosa
Obter 3 hemoculturas durante as
primeiras 1 a 2 horas de evolução.
Se as 3 amostras forem negativas
após 24 horas, obter mais 3
hemoculturas.
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Conservação e Transporte:
•
Não refrigerar.
•
Material deverá ser enviado ao laboratório o mais rápido possível.
•
Havendo alguma demora, conservar o frasco a temperatura ambiente.
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
As infecções respiratórias são, entre todos os processos infecciosos, os que com maior
frequência acometem o homem. A maioria das infecções do trato respiratório
superior são virais, embora uma fração significante seja causada por bactérias.
A epiglotite é doença da infância, quase que exclusivamente causada por Haemophylus
influenzae do tipo b. A coleta de espécimes da epiglote inflamada é contraindicada
pelo risco de provocar obstrução reacional à passagem de ar. Pode-se colher
hemocultura para identificar o agente causal.
SECREÇÃO SINUSIAL
Preparo do Paciente:
•
A coleta deve ser feita antes do uso de antimicrobianos.
Coleta:
•
Puncionar o local com técnica rigorosamente asséptica.
•
Normalmente é realizada pelo otorrinolaringologista.
•
Proceder à técnica específica para punção dos seios da face.
•
Aspirar o material com seringa.
•
Retirar bolhas de ar de dentro da seringa.
•
Vedar a ponta da agulha com uma rolha de borracha para evitar a entrada de ar
(importante na pesquisa de anaeróbios).
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser enviado até 1 hora após a coleta. Se isto não for possível, o
material deve ser colocado em meio líquido (tiogliocolato) para conservação.
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•
Código: POA.COL.06
Neste caso, injetar aproximadamente 2 ml do material obtido no meio líquido.
Bacterioscopia:
•
É realizada no laboratório somente em material sem meio de conservação.
SECREÇÃO NASAL
Preparo do Paciente:
•
Deve-se evitar a coleta de secreção purulenta ou das crostas, já que nesses locais a
probabilidade de isolamento de microorganismos significativos é pequena, devido às
más condições de nutrição do local, além da presença de substâncias inibidoras.
Coleta:
•
A coleta deve ser feita antes da aplicação de qualquer produto tópico e/ou agentes
antimicrobianos.
•
Remover secreções purulentas ou crostas com gaze estéril embebida em salina.
Introduzir o swab na narina com lesão.
•
Friccionar o local da lesão, sem atingir as coanas.
•
Quando não houver lesão aparente colher um swab de cada narina.
•
Recolocar o swab no tubo suporte.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser enviado ao laboratório imediatamente.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de vidro limpas,
esfregando o swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
•
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico.
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•
Código: POA.COL.06
Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material, (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de bacilo diftérico:
•
Quando o pedido não indicar o sítio para a coleta do material, colher sempre material
da oro e da nasofaringe.
•
Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta, conservação e transporte.
Pesquisa de Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (Cultura):
•
Quando o pedido não incluir o sítio para a coleta, coletar o material da naso e
orofaringe. Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta, conservação e
transporte.
Pesquisa de Bordetella pertussis:
Preparo do Paciente:
•
Veja orientação anterior.
Coleta:
•
Introduzir um swab estéril pelo meato nasal, paralelo ao palato superior, buscando
atingir o orifício posterior das fossas nasais, tentando evitar tocar o swab na mucosa
da narina. Ao sentir o obstáculo da parede posterior da nasofaringe (neste momento
o paciente lacrimeja), fazer um discreto movimento circular e retirar o swab.
•
Não colocar o material em meio de conservação.
•
Solicitar ao paciente para tossir sobre uma placa com meio de Bordet Gengou sem
antibiótico e em outra placa com antibiótico. Marcar na véspera a coleta para o
preparo do meio de cultura
•
Ideal é semear o material no local da coleta.
Conservação e Transporte:
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•
Código: POA.COL.06
O material pode se coletado no consultório, porém deve ser enviado para o
laboratório no período máximo de 30 minutos.
SECREÇÃO DE OROFARINGE
Preparo do Paciente:
•
A coleta deverá ser feita preferencialmente pela manhã, antes da ingestão de
alimentos líquidos e/ou sólidos, antes do uso de qualquer produto tópico e
preferencialmente antes da administração de antimicrobianos sistêmicos.
Coleta:
•
Orientar a coleta para as áreas hiperemiadas, sem pus ou material necrótico, pois a
coleta realizada nestas áreas inviabiliza o isolamento de germes patogênicos.
•
Nesses materiais a presença de substâncias tóxicas inibidoras e a restrição nutritiva
impedem a sobrevivência de microrganismos mais exigentes.
•
Outro cuidado importante é evitar que o swab toque a língua, pois a saliva é rica em
microrganismos da microbiota normal, que prejudicam o isolamento dos
patogênicos.
•
Com iluminação adequada, abaixar a língua do paciente com uma espátula.
•
Passar o swab nos locais hiperemiados (faringe posterior, pilares direito e esquerdo e
amígdalas) ou nos locais após a remoção de placas e/ou membranas.
•
Recolocar o swab no tubo com suporte.
Conservação e Transporte:
•
O material deverá ser enviado ao laboratório o mais rapidamente possível.
•
Se a demora for maior que 30 minutos, usar o meio de transporte (Stuart).
•
Não deve ser refrigerada.
•
A tentativa de manutenção de swab seco leva à rápida eliminação de patógenos
importantes.
Bacterioscopia:
•
Colher um swab e fazer o esfregaço em duas lâminas de vidro limpas, esfregando o
swab duas vezes sobre cada lâmina.
•
Esperar secar.
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•
Código: POA.COL.06
Enviar as lâminas embrulhadas em papel higiênico. Lâminas preparadas após 15
minutos da coleta podem 15 minutos da coleta podem alterar significativamente a
qualidade do material, (com morte da bactéria e destruição celular) e,
consequentemente, do resultado.
Exame a fresco:
•
Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e acrescentar 5 gotas de salina estéril.
Realizar o exame imediatamente.
Pesquisa de bacilo diftérico:
•
Quando o pedido não indicar o sítio para a coleta do material, colher sempre material
da oro e da nasofaringe.
•
Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta, conservação e transporte.
Pesquisa direta de Streptococcus beta-hemolítico do grupo A:
•
Material é coletado com swab.
•
Seguir a orientação anterior quanto a preparo e coleta.
Pesquisa de Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (Cultura):
•
Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta e transporte.
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
Ao contrário das infecções das vias aéreas superiores, as que acometem o trato
respiratório inferior tendem a ser mais graves, principalmente quando causadas por
microorganismos Gram negativos em doentes hospitalizados e debilitados. Grande
parte dessas infecções é de etiologia bacteriana.
Para estabelecer o diagnóstico etiológico das infecções respiratórias baixas, o espécime
clínico mais freqüentemente submetido a estudo é o escarro, que é quase que,
inevitavelmente, contaminado pela flora microbiana da orofaringe e saliva durante o
processo da expectoração. Assim, o valor, tanto da cultura quanto da bacterioscopia
do escarro, tem sido questionado devido ao elevado percentual de resultados falsopositivos e falso-negativos. Medidas diversas que visam aumentar a sensibilidade e
a especificidade da cultura de escarro têm sido adotadas, como o uso de tampões
de algodão na saída das glândulas salivares precedido de rinsagem da cavidade
oral com solução salina estéril, a lavagem do escarro antes da semeadura e a
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seleção dos escarros a serem semeados, na dependência do número de células
epiteliais e de leucócitos presentes.
As secreções respiratórias baixas também podem ser coletadas por fibrobroncoscópio,
aspirado através de traqueotomia ou tubo endotraqueal, lavado bronco alveolar,
aspirado transtraqueal, punção transtorácica e biópsia.
ESCARRO
Preparo do Paciente:
•
Ao passar pela cavidade oral, o escarro contamina-se com a rica microbiota anaeróbia
e aeróbia local.
•
Isto torna o material inadequado para a investigação de infecções anaeróbias
pulmonares e apresenta grande número de resultados falsos positivos e falsos
negativos, quando comparados com os obtidos por aspirado transtraqueal, coleta
por broncoscopia ou punção transtorácica.
•
A coleta deve ser feita, preferencialmente pela manhã, hora em que frequentemente o
material é mais abundante.
•
Deve-se frisar a importância de se colher escarro e não saliva para obter-se um
resultado útil.
•
Coletar o material antes da ingestão de alimentos sólidos ou líquidos.
•
Em pacientes com expectoração escassa recomenda-se o aumento de ingestão
líquida no dia anterior ao exame.
•
Nos acamados ou pouco cooperativos, usar a tapotagem da face dorsal do tórax
buscando facilitar a eliminação do material.
Coleta:
•
Deve ser feita ao acordar pela manhã e antes de se alimentar.
•
Retirar próteses dentárias.
•
Fazer higiene oral por bochechos e gargarejos com solução fisiológica estéril ou água
(cerca de 200 ml).
•
A expectoração deve ser obtida após a mobilização das secreções brônquicas por
uma série de tapotagens.
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•
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Inspirar profundamente algumas vezes e tossir, procurando expectorar a quantidade
máxima de secreção das vias aéreas baixas.
•
Recolher o escarro diretamente em frasco estéril.
•
Tampar o frasco imediatamente.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser entregue no prazo de 2 horas.
•
Não refrigerar.
Cultura para micobactérias:
•
Recomenda-se a coleta pela manhã de 3 amostras em dias consecutivos.
•
Seguir a orientação anterior quanto ao preparo, coleta, conservação e transporte.
Cultura para fungos
Preparo do Paciente:
•
Veja orientação anterior.
Coleta:
•
Coletar 3 amostras separadamente em dias consecutivos.
Conservação e Transporte:
•
Veja orientação anterior.
ASPIRADO BRÔNQUICO
•
Material pode ser obtido através de catéter intratraqueal, por punção tricotireoidiana ou
por broncoscopia (lavado brônquico).
•
A aspiração transtraqueal ou transtorácica deve ser reservada para casos onde ocorra
falha dos esquemas terapêuticos ou indefinição etiológica em pacientes graves, e
para isolamento de anaeróbios.
•
Na pesquisa de Bordetella pertussis, marcar na véspera a cultura para preparo do
meio de cultura.
•
Segundo alguns autores, o uso de heparina no momento da coleta inibirá o
crescimento de alguns microrganismos (por exemplo, algumas espécies de
Candida).
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•
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Existem relatos de que uma concentração elevada de anestésicos (por. ex.: xilocaína)
pode inibir o crescimento de Mycobacterium tuberculosis.
Preparo do Paciente:
•
A coleta deve ser feita antes da ingestão de alimentos líquidos e/ou sólidos.
Coleta:
•
Proceder à técnica específica para a coleta do material, com rigorosa assepsia.
•
Material obtido pode ser mandado na seringa, tendo-se o cuidado de retirar as bolhas
de ar e vedar a ponta da agulha com rolha de borracha. (importante na pesquisa de
anaeróbios).
•
A amostra também pode ser colocada em frasco estéril ou meio de cultura líquido
onde devemos colocar aproximadamente 2 ml do material.
Conservação e Transporte:
•
O material deve ser entregue no prazo de 1 hora.
MICOLOGIA
MICOSES CUTÂNEAS
PELE
Preparo do Paciente:
•
É importante que não se use nenhum medicamento ou qualquer tipo de creme nas
lesões.
•
A coleta do material poderá ser efetuada a pelo menos 5 dias sem o uso de
medicamento.
•
Nas lesões dos pés recomenda-se ao paciente o uso de meias e sapatos antes da
coleta do material.
Material:
•
É obtido raspando-se as bordas das lesões com bisturi visando ao recolhimento de
material com estruturas fúngicas viáveis.
•
Em caso de lesões múltiplas na pele, é fundamental colher material da primeira lesão
que apareceu.
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•
Código: POA.COL.06
Material de várias lesões deve ser recolhido em placas de Petri estéreis ou lâminas de
microscopia, limpas e secas.
•
Na região de intertigo o material deve ser obtido também por raspagens das lesões.
Examinar os pés e colher o material das lesões plantares e das lesões da região
interdigital com auxílio de uma lâmina de bisturi.
•
Material deve ser entregue ao laboratório o mais rápido possível, para não haver perda
da viabilidade do fungo.
Exame Direto:
•
Examinar o material entre lâmina e lamínula.
Cultura:
•
Identifica o agente etiológico.
UNHAS
Preparo do Paciente:
•
A coleta do material deve ser feita antes de iniciar o tratamento.
•
As unhas devem se apresentar limpas e livres de esmaltes.
•
Não usar creme nas mãos ou nos pés no dia da coleta, pois a presença destas
substâncias dificulta o exame.
Material:
•
É obtido raspando-se a junção da parte doente com a parte sadia da unha. Com
bisturi.
•
Material deve ser recolhido em placas de Petri estéreis.
•
Nas lesões da dobra periungueal exercer pressão para que haja liberação do material
purulento.
•
Recolher este material com swab.
•
Recomenda-se não usar lâminas para recolher o material em nenhuma das lesões
ungueais para evitar a sua perda.
•
Material deve ser entregue ao laboratório o mais rápido possível, para não haver perda
da viabilidade do fungo.
Exame Direto:
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•
Código: POA.COL.06
Examinar o material entre lâmina e lamínula.
Cultura:
•
Identifica o agente etiológico.
COURO CABELUDO E PELOS
Preparo do Paciente:
•
É importante que não se use nenhum medicamento ou qualquer tipo de creme nas
lesões.
•
A coleta do material poderá ser efetuada a 5 dias sem o uso de medicamento.
Material:
•
É obtido raspando-se as bordas das lesões com bisturi visando ao recolhimento de
material com estruturas fúngicas viáveis.
•
Em caso de lesões múltiplas na pele, é fundamental colher material da primeira
lesão que apareceu.
•
Material de várias lesões deve ser recolhido em placas de Petri estéreis ou lâminas
de microscopia, limpas e secas.
•
Na região de intertigo o material deve ser obtido também por raspagens das lesões.
•
Material deve ser entregue ao laboratório o mais rápido possível, para não haver
perda da viabilidade do fungo.
Exame Direto:
•
Examinar o material entre lâmina e lamínula.
Cultura:
•
Identifica o agente etiológico.
MINERALOGRAMA CAPILAR
Material:
•
1,0 gr de cabelo .
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Preparo do Paciente:
•
Paciente deve estar a pelo menos, 3 meses sem utilizar qualquer tipo de tintura ou
processo químico no cabelo.
Coleta:
•
Coletar material na região da nuca, onde devem ser cortadas as mechas.
•
As pontas do cabelo deverão ser desprezadas, e devem ser aproveitados os 2,5 cm
de cabelo mais próximo do couro cabeludo.
•
A quantidade necessária quando não for possível utilizar a balança, é de 1 colher de
sopa e 1/2 .
•
É importante que a tesoura utilizada não apresente qualquer ponto de ferrugem.
Interferentes:
•
Amostras menor que 1 gr de cabelo.
Encaminhamento:
•
Colocar as amostras em 1 envelope branco próprio e encaminhar para o setor.
HPV CAPTURA HIBRIDA
Coleta no Laboratório:
•
O paciente será encaminhado para colher o material com solicitação: Captura Híbrida.
•
Anotar o local anatômico de onde deve ser colhida a amostra.
•
A necessidade de marcação prévia de horário.
•
Para coleta cérvico vaginal é necessário abstinência sexual de 3 dias e a paciente não
deve estar menstruada.
Coleta no consultório:
•
O laboratório fornecerá 1 kit especial para coleta do material.
•
Caixa apropriada com dados de identificação do médico e do paciente.
•
Um tubete com 1,0 ml de solução tampão conservadora.
•
1 cotonete esterilizado de Dacrom.
•
Formulário próprio da solicitação.
Coleta:
1. Não efetuar exame digital (toque, Colposcopia ou Assepsia Prévia)
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2. Evitar contaminar o cotonete.
3. A presença de sangue (não menstrual) ou de corrimento vaginal não altera o
resultado.
4. Efetua-se a coleta do material com leve atrito do cotonete sobre a região que se quer
estudar: Colo de Útero, Vagina, Vulva, Região Perineal e Perianal, Pênis, Cavidade
Oral, etc., preferentemente nas áreas consideradas suspeitas.
Para colher material do colo e da vagina, primeiramente deve-se introduzir o cotonete no
canal cervical e com 5 movimentos de rotação colhe-se células desse local. A seguir
deve-se atritar o cotonete na Ectocérvice e paredes vaginais. A coleta de material da
pele, Vulva deve-se umedecer a área com soro fisiológico e efetuar um raspado da
região a ser examinada com lâmina e bisturi. A seguir, com auxílio do cotonete,
coloca-se o material obtido no interior do tubo, seguindo os passos do item 5. As
biópsias não devem ter mais que 3 mm de diâmetro. Se o material não estiver no
laboratório após 24 horas de sua coleta deve ser congelado e assim encaminhado.
5. Inserir o cotonete no tubete, dentro da solução tampão, imediatamente após a coleta.
6. Quebrar a haste do cotonete no local picotado.
7. Fechar o tubete.
8. Agitá-lo vigorosamente para homogeneizar a amostra.
9. Identificar corretamente o tubete e a caixa de transporte.
10. Preencher corretamente a ficha de solicitação e colocá-la no interior da caixa.
11. Enviar o material para o setor.
Obs.: Coleta de HPV no Pênis:
•
Fazer inicialmente a evidenciação do local da raspagem com ácido acético a 1%.
•
Na ausência da lesão evidente obter um esfregaço da glande e do sulco balanoprepucial.
•
Como a descamação é baixa nestes tecidos, dê preferência ao emprego de uma
escovinha para a obtenção de um maior número de células.
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RASPADO CONJUNTIVAL (RCO)
COLETA
•
Uso de luvas
•
Retirar o excesso de secreção purulenta com gaze estéril, instilar uma gota de colírio
anestésico em cada olho .
Com uma das mãos, afastar as pálpebras superior e inferior.
Com a outra passar o swab (previamente embebido em salina).
•
Na mucosa conjuntival, tocando a sua superfície. Repetir essa manobra até a
obtenção de material suficiente.
•
Preparar duas lâminas para imunofluorescência, fazendo diversos pontos
próximos entre si.
•
Colocar o swab em tubo e encaminhar imediatamente ao setor.
• Colher um swab de cada olho indicado assinalando olho direito e olho esquerdo.
6. ANEXOS
Primeiros Socorros
Hematomas de coleta de sangue
7. REFERÊNCIAS
ABNT – NBR 14500:2000 – Gestão da qualidade em laboratórios clínicos.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICAS
World Health Organization – Transport of Infectious substances and Diagnostic specimens
– WHO – EM - 97.3
POA.TRI.01 – Triagem e cadastro
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8. NATUREZA DAS ALTERAÇÕES
HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES
Versão
Itens alterados
01
Incluído coleta de urina para drogas de abuso
02
Alterado primeira urina da manhã para coleta de urina
parcial. Incluído primeiros socorros.
9. NATUREZA DAS REVISÕES
HISTÓRICO DAS REVISÕES
Revisão
Itens Revisados
1 2
Revisado por Jaqueline Mendes em 11/2014.
23
Revisado por Fernando Navarro em 04/2015
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PRIMEIROS SOCORROS
Algumas pessoas tem medo de fazer coleta de sangue e podem passar mal, antes,
durante ou após a coleta. Geralmente avisam que estão passando mal, mas temos que
saber reconhecer esses sintomas mesmo sem a pessoa relatar.
COMO RECONHECER
Antes de desmaiar é comum a pessoa apresentar sensação de moleza no corpo,
suor frio, náusea, pulso fraco, pressão arterial baixa e respiração cada vez mais lenta. O
momento imediatamente anterior ao desmaio é relatado como “enxergar tudo preto”.
DESMAIO
É a perda repentina e temporária de consciência, devido à diminuição do oxigênio
no cérebro. As causas são variadas e estão ligadas a fatores como a alimentação (baixo
nível de açúcar no sangue), o estado emocional (nervosismo, situação de pânico), fatores
relacionados a atividades diárias (cansaço, excesso de tempo em pé, ambientes sem
ventilação), dor intensa e problemas de saúde como acidentes e distúrbios cardíacos.
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COMO AGIR
Se a vítima apresenta os sintomas descritos acima mas ainda não desmaiou,
sente-a em uma cadeira e diga a ela para baixar a cabeça abaixo dos joelhos e
esperar a tontura passar.
Se a pessoa já desmaiou, deite-a no chão, é necessário fazer que o sangue circule
em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres, para isso eleve os membros
inferiores em relação ao resto do corpo para facilitar a oxigenação do cérebro.
Para evitar que a vítima vomite ou se asfixie, vire a cabeça da vítima para o lado.
Afrouxe as roupas da vítima e ventile o ambiente.
Espere ela recuperar a consciência.
Após aproximadamente um minuto depois da queda, o fluxo de sangue para o
cérebro é novamente reestabelecido e recupera-se a consciência.
Não deixe a vítima caminhar sozinha depois do desmaio. Faça-a sentar e respirar
fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. Desta forma
ocorre uma gradual readaptação à posição vertical evitando-se assim desmaiar
novamente, o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente.
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