Assunto: Bate-boca abre júri do Caso Jennifer Veículo: Jornal do
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Assunto: Bate-boca abre júri do Caso Jennifer Veículo: Jornal do Commercio Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: De olho no júri em São Lourenço Veículo: Jornal do Commercio Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: Bate-boca e atraso marcam 1º dia de júri no Caso Jennifer Veículo: Jornal do Commercio Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: Improbidade – Presidente do TJPE Jovaldo Nunes promove mutirão para julgar ações de corrupções Veículo: Jornal do Commercio Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: Improbidade – Presidente do TJPE Jovaldo Nunes promove mutirão para julgar ações de corrupções Veículo: Jornal do Commercio Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: Caso Alemã: O julgamento – expectativa de confissões e bomba Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Assunto: Caso Alemã : O julgamento – Embate entre a defesa e acusação Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife Embate entre defesa e acusação Advogado de Delma Freire tentou adiar o julgamento dela. Ânimos se acirraram 11/12/2012 02:11 - BÁRBARA FRANCO E PRISCILLA AGUIAR Fotos: Hesíodo Góes ALEXSANDRO dos Santos teve o julgamento adiado para fevereiro do ano que vem O primeiro dia do júri popular que irá definir o destino dos acusados do assassinato da turista alemã Jennifer Kloker, no dia 16 de fevereiro de 2010, indicou como deverá ser o embate travado entre defesa e acusação no Fórum de São Lourenço da Mata. Com o início marcado para às 8h, a sessão do julgamento começou apenas às 9h55 por conta do atraso da chegada dos réus no fórum. Pouco após o início dos trabalhos, foi anunciado o adiamento do julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, apontado como executor do crime, para o dia 27 de fevereiro de 2013. A decisão foi tomada pela juíza Marinês Marques Viana, que preside o julgamento, após ser constatada a falta do advogado Josias Domingos, que passou mal quando estava a caminho do fórum e precisou ser atendido no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). “Eu queria estar lá para que ele fosse julgado hoje (ontem), mas passei mal quando estava a caminho do fórum e não foi possível. Ele ser julgado sozinho vai ser positivo porque a defesa vai ter mais tempo para argumentar”, constatou Domingos. A seleção dos sete escolhidos para compor o conselho de sentença, logo no início da sessão, foi marcada por polêmicas. Após recusar três jurados, a defesa de Delma Freire, tida como responsável por toda articulação do crime, solicitou, como havia prometido, o adiamento do julgamento dela também para fevereiro, junto com Alexsandro. A estratégia acirrou os ânimos, provocando discussão entre o promotor André Múcio Rabelo e o advogado José Carlos Soares Penha. De acordo com o promotor, o criminalista usou uma lei em desuso para solicitar a separação do julgamento de Delma. Após quase uma hora de debate, os dois concordaram com a prorrogação do prazo de sustentação oral para acusação e defesa, ficando acordado que os advogados terão um total de seis horas para debate, e não duas horas e meia como havia sido definido anteriormente. Já a promotoria, que teria outras duas horas e meia, ficará com um total de quatro horas para debate. Em caso de réplica e tréplica, a defesa terá outras quatro horas e promotoria três horas. A solicitação foi acatada pela juíza, tendo como base o princípio constitucional da ampla defesa. A defesa de Pablo e Ferdinando também rejeitou dois jurados, assim como os defensores de Dinarte. Ao final do sorteio, o conselho de sentença foi formado por seis mulheres e um homem. Eles irão definir, ao final do julgamento, pela absolvição ou condenação dos quatro réus. Até lá, os jurados ficarão confinados em um hotel em Aldeia. A sessão de ontem teve como ponto principal o depoimento dos delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo, que conduziram as investigações sobre o crime e foram convocados pela promotoria. Os dois foram as únicas testemunhas arroladas para depor e deram detalhes a respeito do inquérito de 800 páginas concluído no dia 31 de março de 2010 sobre o assassinato da turista alemã. Gleide Ângelo foi a primeira a ser ouvida e prestou depoimento por aproximadamente uma hora e meia. Alfredo Jorge veio em seguida e também passou aproximadamente uma hora e meia respondendo os questionamentos dos promotores e advogados. Ele teve o depoimento interrompido por duas vezes, uma para que Delma fosse ao banheiro e outra para que fosse aferida a pressão da ré, que dizia estar passando mal. No depoimento de ambos, a juíza Marinês Marques Viana precisou intervir solicitando “calma e humanidade” para promotoria e defesa. Os pedidos de ordem eram necessários sempre durante as perguntas elaboradas pelo advogado José Carlos Penha, que terminava debatendo com as testemunhas. Os trabalhos ontem foram encerrados às 17h22, após o depoimento de Alfredo Jorge. Assunto: Caso Alemã : Movimentação em frente ao fórum foi discreta Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife Movimentação em frente ao fórum foi discreta 11/12/2012 02:10 - DIEGO MENDES A curiosidade da população de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no primeiro dia do julgamento dos cinco acusados pelo assassinato da alemã Jennifer Kloker, foi inversamente proporcional à perversidade do caso. Poucas pessoas saíram de casa com a única intenção de ver a chegada dos réus na manhã de ontem. A maioria dos cidadãos que estava na porta do fórum passava pela rua e parou ao ver a movimentação das viaturas do 20º BPM, da Guarda Municipal e da Imprensa. Só no fim da noite, próximo ao término do primeiro dia do júri, um número maior de pessoas se aglomerou em frente ao Fórum. A falta de interesse do povo talvez se explique pelo adiamento que já foi concedido ao julgamento em maio de 2011. Mesmo as pessoas que pararam em frente ao Fórum de São Lourenço não sabiam direito o motivo de tanta proteção ao prédio público. “Quem está lá dentro?”, indagou um senhor que passava em um carro e logo foi embora ao saber do que se tratava. Outros, com tempo disponível, resolveram ficar olhando a movimentação e analisando aspectos que normalmente chamam a atenção nesses casos de grande repercussão midiática. O carpinteiro Josué Ferreira, de 42 anos, por exemplo, estava de folga e passou boa parte da manhã caminhando no entorno do prédio da Justiça. Entre um portão e outro, ele falava com os jornalistas. Em uma dessas conversas ele disparou: “Na maioria dos casos, o acusado é logo jogado na cadeia e não tem nada disso. São muitos policiais militares em um só lugar. Não vejo necessidade para ter tanta gente envolvida”, disse. Ferreira analisou ainda a possibilidade dos acusados ganharem logo a liberdade, se forem condenados. “Apesar de tanto gasto público, todos devem estar livres em pouco tempo, infelizmente”, lamentou. Até os vendedores de picolé e pipoca estranharam o baixo movimento. “Da outra vez consegui ganhar mais dinheiro aqui na frente. Hoje está fraco. Vamos ver se nos próximos dias vai melhorar”, disse José dos Santos que, ontem, teve que ganhar dinheiro em outra freguesia, pois a do fórum não lhe rendeu um bom apurado. Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Expectativa pela confissão de Delma Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife Expectativa pela confissão de Delma Pablo, Ferdinando e Dinarte também devem apresentar suas versões 11/12/2012 02:08 - BÁRBARA FRANCO e PRISCILLA AGUIAR Hesíodo Góes PROMOTORA do Ministério Público de Pernambuco, Ana Cláudia Walmsley acredita que a acusada irá confessar Confissões e novidades sobre o que precedeu a morte da alemã Jennifer Kloker, de 22 anos, são esperadas para esse segundo dia de julgamento no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os quatro réus apontados como responsáveis pelo assassinato terão, na sessão de hoje, a oportunidade de falar suas versões sobre o crime. Segundo procedimentos jurídicos, os interrogatórios irão acontecer de acordo com a ordem da denúncia. A primeira a falar será a sogra da vítima, Delma Freire de Medeiros; depois virá o marido, Pablo Richardson Tonelli; seguido do sogro, Ferdinando Tonelli e, por fim, Dinarte Dantas de Medeiros. Os réus, jurados, promotores e advogados de defesa deverão estar no salão do Júri às 9h, uma hora mais tarde do que era esperado para ontem. A maior expectativa para o dia de hoje gira em torno do interrogatório de Delma, que promete surpresas. A expectativa da promotoria é de que, como na entrevista concedida com exclusividade à Folha de Pernambuco, em maio de 2011, Delma confesse os fatos. “Acredito que ela irá prestar o mesmo depoimento que concedeu à Folha, confessando o crime”, opinou a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ana Cláudia Walmsley. Irmão de Delma por parte de pai, Dinarte é o único réu que responde ao processo em liberdade por ter colaborado com as investigações. Apesar de ter passado grande parte da sessão de ontem de cabeça baixa, ele afirmou que está confiante sobre seu interrogatório. “Amanhã (hoje) poderei falar sobre tudo, esclarecer as coisas e acabar com isso. Já está na hora”, desabafou rapidamente, logo após o encerramento da sessão. O advogado Félix Santos, que defende Dinarte, complementou informando que acredita na redução sensível da pena do seu cliente e também afirma que ele terá direito a delação premiada pela contribuição com a Polícia Civil. “Isso ficou bem claro com as declarações dos delegados, que presidiram o inquérito policial. Sem a contribuição de Dinarte eles não chegariam a Alexsandro e a pessoa que vendeu a arma”. Félix acredita que as penas deverão ser concedidas a partir da culpabilidade de cada um. Como provas comprobatórias da acusação, serão apresentados dois vídeos logo na abertura do julgamento. Primeiro, os jurados poderão assistir a simulação da morte da turista. A reconstituição foi realizada pela Polícia Civil em 2010 e contou com a colaboração dos réus, narrando detalhes sobre como o crime teria ocorrido. Na ocasião, Alexsandro chegou a esclarecer como fez para conduzir o veículo usado no crime sem deixar marcas de impressões digitais. Em seguida, será apresentado o vídeo com a entrevista de Fabiano Siqueira Duarte, mais conhecido como Pink. Ele afirma ter sido procurado por Delma Freire e seu então advogado Célio Avelino, para assumir o crime em troca de R$ 20 mil. Por isso, Delma também será julgada pelo crime de fraude processual. Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Defesa promete uma bomba Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife Defesa promete “uma bomba” 11/12/2012 02:07 Wagner Ramos ANDRÉ e Márcio Botelho garantem prova incontestável A promessa da defesa dos advogados de Pablo e Ferdinando Tonelli é de que uma “bomba” surpreenda a todos durante os depoimentos dos réus. A surpresa, segundo André e Márcio Botelho, virá por meio de uma prova incontestável que deverá ser apresentada durante a ouvida dos acusados. Questionados se a bomba seria a confissão de Delma Freire, os criminalistas negaram. “Particularmente eu não acredito nesta possibilidade. O que nós teremos é uma prova cabal de que Pablo e Ferdinando não tiveram qualquer participação no crime”, destacou André Botelho. O primeiro dia do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Jennifer Kloker foi considerado proveitoso pelos advogados. Eles comentaram sobre o depoimento dos delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, arrolados como testemunhas de acusação. “O depoimento dos dois estava bem pontuado, porém eles lembravam detalhes quando questionados pela acusação e não recordavam quando se tratava da defesa”, atacou André. O criminalista afirmou ainda que Ferdinando Tonelli não acredita que Delma Freire planejava matá-lo. “No processo não existe qualquer justificativa que indique que Ferdinando seria a próxima vítima. Existem suposições de que um terceiro falou, uma testemunha que foi arrolada pelo Disque-Denúncia tratou também nesse sentido, mas que não trouxe qualquer prova material. Então eles não correriam qualquer risco. Ferdinando não acredita nisso e está bastante seguro a respeito”. Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Réus demonstravam estar à vontade Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife Réus demonstravam estar à vontade 11/12/2012 02:06 - Por alguns momentos, nem parecia que Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli e Ferdinando Tonelli estavam sendo julgados de homicídio. Descontraídos, conversavam e, algumas vezes, riam, enquanto aguardavam pronunciamento dos seus advogados de defesa ou pronunciamento dos promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Regados com várias bandejas de cafezinho, servido por funcionárias do Fórum de São Lourenço da Mata durante o julgamento, eles pareciam estar à vontade com raras exceções de seriedade que ficaram guardados para dois momentos: o depoimento das duas testemunhas. Os réus ficarão sentados na mesma disposição durante todo o julgamento. Na fileira da frente, estavam sentados Delma, Ferdinando e uma tradutora juramentada que auxilia o italiano. Pablo estava atrás de Delma. Ao lado dele estava Alexsandro, que teve o julgamento adiado e deixou seu acento livre. Dinarte Dantas de Medeiros ficou sentado na cadeira restante. Este último foi o único que permaneceu calado, sem esboçar qualquer emoção, permanecendo com a cabeça abaixada durante toda sessão realizada ontem. Apesar de nem sempre precisar da tradutora juramentada, que estava sentada logo ao seu lado, Ferdinando ficava sério, atento, escutando a declaração dos delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo, que presidiram as investigações sobre a morte de Jennifer Kloker. Os policiais relembraram como iniciaram a apuração do caso e como Delma, Pablo e Ferdinando se perderam durante os vários depoimentos que prestaram à Polícia Civil. Foi complementado, ainda, que a real motivação para a morte de Jennifer foi o seguro de vida avaliado em R$ 1,2 milhão, que estava no nome da alemã e também no nome do marido dela, Pablo. A apólice tinha Ferdinando como beneficiário no caso de morte de um dos dois. “Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes, mas somente na quinta vez é que conseguiram. Tiveram cinco oportunidades de desistir e não desistiram”, salientou a delegada Gleide Ângelo. Segundo os depoimentos dos investigadores, o italiano seria a próxima vítima de Delma. “O casamento era só fachada. Delma queria o seguro de vida que tinha Ferdinando como beneficiário e foi por isso que mataram Jennifer primeiro”, acrescentou Gleide. Nesses momentos e quando se falava no plano para executar Ferdinando era perceptível certa retração de ambos os acusados. Os braços que antes se tocavam para conversas, ficavam distanciados. Assunto: REINTEGRAÇÃO – Moradores protestam na Alepe Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: REINTEGRAÇÃO Moradores protestam na Alepe Com medo da ação judicial de reintegração de posse, prevista para o próximo dia 15 de dezembro, que deixará 52 famílias sem rumo e sem teto, ontem, representantes da comunidade Deus Proverá, situada no bairro de Jardim Brasil 2, em Olinda, procuraram os deputados estaduais. A mobilização, que ocorreu no plenário principal da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi para pedir apoio aos parlamentares para que a ação judicial não ocorra de imediato sem uma resolução. “Viemos aqui para fazer um apelo aos deputados para que eles procurem o governador do Estado e o prefeito de Olinda para que eles ajudem essas famílias. Pedimos que eles não deixassem a reintegração ocorrer para que essas famílias não passem o Natal e o Ano Novo na rua e que busquem alguma alternativa para resolver a situação”, disse a presidente da associação de Jardim Brasil 2, Therezinha Souza. O terreno que os moradores habitam e lutam para não serem despejados está localizado nas proximidades do antigo garagem de ônibus da empresa Tâmara. Com quatro metros quadrado, o espaço abriga, 52 casas de alvenaria, 236 pessoas, sendo 108 crianças e 128 adultos. Foi nessa comunidade que a doméstica Adriana Maria da Silva, de 33 anos, e o seu marido construíram um imóvel, criaram seus dois filhos e hoje estão com medo de perder a primeira habitação digna. “Estou muito triste pois rezei muito para encontrar um lugar digno e quando encontro recebemos a ação de despejo”, desabafou. A reintegração de posse foi uma solicitação da dona do terreno junto à juíza da 4ª Vara Civil de Olinda. Para os moradores a ação de despejo pegou muita gente de surpresa. Isso porque, a proprietária do terreno, chegou a participar de uma rodada de negociação com os moradores e o comandante da 17º Batalhão Polícia da Militar e assumiu o compromisso de apresentar uma proposta para vender o terreno, só que diferentemente do acordado, um oficial de justiça procurou os moradores para informar o despejo. Diante da situação, o advogado dos moradores, Pedro Brandão, já entrou com uma petição de protelação da reintegração. O pedido ainda não foi atendido. Na Alepe, o apoio às famílias foi dado por meio do deputado estadual, Ricardo Costa. Segundo Ricardo, uma reunião com Renildo Calheiros já foi agendada para hoje. Durante o encontro será apresentada a situação para o gestor daquela cidade no sentido de buscar uma saída para o impasse. Assunto: CASO IZAELMA- Comissário acusado de crime é exonerado Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Grande Recife Seção: Grande Recife CASO IZAELMA Comissário acusado de crime é exonerado 11/12/2012 02:00 - MARCÍLIO ALBUQUERQUE A Secretaria de Defesa Social (SDS) comunicou oficialmente a exoneração do comissário de polícia Eduardo Moura Mendes, de 50 anos, suspeito de alvejar, com cinco tiros, a professora Izaelma Cavalcante Tavares, de 36 anos, em um caso de grande repercussão, ocorrido em dezembro de 2011. A informação foi publicada, ontem, no Diário Oficial do Estado. O crime aconteceu no Bairro Novo, em Olinda, onde Eduardo teria agredido a vítima, após uma forte discussão, por não aceitar o fim do relacionamento amoroso. Após a ação, o suspeito fugiu levando o filho do casal, de apenas 5 anos. A criança permaneceu desaparecida até o mês de março deste ano, quando foi localizada na casa da avó paterna. O ex-policial foi preso no dia 17 de outubro, após dez meses de buscas, através de um mandado de prisão por homicídio, expedido pela Justiça de Olinda. Na época, ele foi preso quando chegava à casa da sogra para ver a criança. “É um alívio para nossa família, mas não posso negar que ainda temos receio de alguma retaliação”, afirmou Pedro Henrique Melo, namorado de Izaelma, na época do crime. Segundo ele, a demissão de Eduardo Moura, representa seu afastamento do ciclo policial. “Ele perde agora o status que tanto ostentava, afirmando que era capaz de burlar a lei, estando até mesmo acima dela”, destacou. Melo relembrou ainda que o ex-comissário ameaçou por diversas vezes os seus pais. “Ainda não conseguimos respirar totalmente aliviados, mas nos sentimos mais fortes, ao ver que justiça nesse País começa a ser feita” concluiu. Eduardo Moura está preso no Centro de Observação (Cotel), em Abreu e Lima, onde permanece à disposição da Justiça. Assunto: ADVB-PE – Magistrados são homenageados Veículo: Folha de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Geral Seção: Geral ADVB-PE Magistrados são homenageados 11/12/2012 02:02 - MIRTHYANI BEZERRA Jedson Nobre COMENDA foi entregue pela associação em evento ontem Pelos serviços prestados ao sistema jurídico brasileiro, a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Pernambuco (ADBV-PE) homenageou magistrados, na noite de ontem, com o diploma de honra ao mérito Destaques Jurídicos 2012. Essa é a segunda vez que a comenda é entregue a membros da comunidade jurídica. A primeira aconteceu no ano passado. O evento contou com a presença de diversas autoridades tanto da área do Direito, quanto da militar, além de vários empresários. Os agraciados foram o ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Napoleão Nunes Maia Filho; o corregedor geral do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Frederico Ricardo de Almeida Neves; o desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Manoel de Oliveira Erhardt; e o desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, Pedro Paulo Pereira Nóbrega. Segundo o presidente da ADBV-PE, Leopoldo de Albuquerque, o objetivo da homenagem é reconhecer o trabalho e a dedicação dos magistrados no exercício da profissão. O ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho, disse que se sentiu muito orgulhoso em receber a homenagem. “A ADBV-PE é uma instituição muito importante porque divulga o trabalho de quem atua com vendas e marketing, área bastante relevante para a economia”, afirmou. Assunto: O dia de Delma quebrar o silêncio Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Capa Seção: O dia de Delma quebrar o silêncio No segundo dia de julgamento, o depoimento de Delma Freire vai ditar o destino dos réus. Se confessar o crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha força. Se continuar negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete anunciar uma bomba que isentaria os seus clientes de participação no assassinato da alemã Jennifer Kloker. Assunto: O caso Jennifer – Um dia decisivo para Delma freire Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Vida Urbana Seção: VIDA URBANA Um dia decisivo para Delma Freire Desde que foi apontada como a mentora do assassinato da nora, Jennifer Kloker, acusada não falou. Hoje será ouvida pelo júri Anamaria Nascimento Marcionila Teixeira Raphael Guerra Wagner Oliveira Publicação: 11/12/2012 03:00 Figura central no crime da alemã, Delma chegou ao fórum vestida discretamente, de óculos escuros e mais magra. Riu nas várias vezes emque foi citada. Depois, alegou não se sentir bem. Teve a pressão aferida, mas estava normal Um dia decisivo. Onde Delma Freire volta a ser a protagonista de um crime bárbaro motivado por dinheiro. No segundo dia do julgamento do Caso Jennifer, é o depoimento de Delma que vai ditar o destino dos réus. Ao todo quatro, já que o júri popular de Alexsandro Neves dos Santos foi adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Fria, calculista e apontada até como desequilibrada mental, Delma chegou ao fórum ontem vestida discretamente, de óculos escuros, cabelos mais longos, com uma pequena bolsa na mão e bem mais magra que da última vez em que foi vista no fórum. Se confessar o crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha força. Se continuar negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete anunciar uma bomba a qual isentaria os seus clientes de participação no assassinato. De personalidade forte e bem articulada, a ex-sogra da alemã Jennifer Kloker viu seus planos ruírem quando um caminhoneiro contou à polícia ter visto toda a família às margens da BR-408, alegando que foram assaltados. Os parentes haviam dito à polícia que a alemã teria sido levada por assaltantes no trevo da saída do Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Na lista de acusações que pesam contra Delma, existe ainda a suspeita de que ela faça parte de uma organização criminosa de tráfico internacional de pessoas. Após ser presa sob acusação de ser mentora do assassinato da alemã, Delma passou a chamar a atenção pelas roupas que usava durante as suas aparições tanto na fase de instrução quanto na primeira tentativa de julgamento, em maio de 2011. Ontem, enquanto ouvia os delegados falarem sobre as investigações da morte de Jennifer, Delma não parava de mexer as mãos e estalar os dedos. Na maior parte do dia, ficou de óculos escuros dentro do tribunal do júri e chegou a rir várias vezes quando seu nome era citado pelas testemunhas de acusação. Deixou o fórum em silêncio. Que hoje, finalmente, pode ser quebrado. Outros depoimentos Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o primeiro depoimento será o de Dinarte Medeiros, irmão de Delma e apontado como a pessoa que apresentou o atirador Alexsandro Neves à família. Em seguida, será a vez de Ferdinando, Pablo e, por fim, o de Delma. Além das ouvidas que prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento começa com a exibição de dois vídeos. Um deles mostra a reconstituição da cena do crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com exceção de Dinarte, que não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de uma entrevista de um homem que se apresentou aos delegados na época das investigações, em 2010, e contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos assaltantes que abordou a família na BR-408 no dia do crime. Embate Um outro momento muito esperado é o embate entre o MPPE e defesa dos quatro réus. Depois de uma manhã polêmica, onde os advogados pediram o aumento de tempo para as apresentações dos argumentos em favor de seus clientes, como já havia antecipado o Diario na semana passada, a juíza Marinês Marques Viana acatou o pedido e concedeu um tempo de uma hora e meia para cada um dos advogados, o que soma seis horas para a defesa. A promotoria concordou. Mas solicitou aumento também, o que resultou em quatro horas para explanação da acusação. Também ficou acertado que a réplica do MPPE será de três horas e a tréplica, da defesa, será de quatro horas. Perfil da acusada Nascida em Pernambuco, Delma Freire morou na Itália entre os anos de 2000 a 2010. Lá, construiu uma vida de mistérios e relações, no mínimo, estranhas. É a personagem de mais destaque no desenrolar do Caso Jennifer. Surgiu no noticiário como a sogra chorosa da alemã assassinada. Chegou a dar entrevista na casa de parentes, no bairro de Afogados, pedindo justiça pela morte de Jennifer Kloker. Na ocasião, vestiu uma camisa com a foto da vítima. Depois, contou à polícia que a alemã traía Pablo, com quem era casada e teve um filho Ainda no início da investigação, a polícia descobriu que o itinerário descrito por Delma, Pablo e Ferdinando não era igual ao do GPS do carro locado pela família para se deslocar em Pernambuco. Delma foi responsável por criar uma nova história para que as paradas do carro registradas pelo GPS fossem justificadas Com isso, em 30 dias de investigação, passou a ser suspeita não apenas de mandar matar a nora, mas de fazer parte de uma rede internacional de tráfico de seres humanos e de viver de golpes na Itália Acusada também de fraudar a previdência italiana (vizinhos contaram que ela vive de um benefício conseguido após simular um surto psicótico e ter arrancado os próprios dentes para convencer os fiscais). Teria praticado golpes contra os familiares (obrigado o filho Pablo a se prostituir, tentado forçar a filha Roberta a casar com um marroquino por 5 mil euros [cerca de R$ 13,5 mil]). Também teria atentado contra Ferdinando ao obrigá-lo a adotar Pablo, com quem tinha um caso amoroso, sob pena de denunciá-lo por pedofilia, já que o filho era menor de idade na época Delma também é acusada de tentar enganar a polícia. Após o início das investigações, um homem de 26 anos se apresentou aos delegados do caso e contou estar sendo coagido por ela a assumir a participação no crime por R$ 20 mil e um passaporte falso Assunto: O caso Jennifer – “Estou confiante de que ela vai confessar” Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Vida Urbana Seção: VIDA URBANA "Estou confiante de que ela vai confessar" Publicação: 11/12/2012 03:00 Os advogados dos Tonelli garantem que vão apresentar uma “bomba” na fase dos debates, que está nos autos, mas nunca foi percebida pelo Ministério Público ou pela polícia. A senhora imagina o que pode ser? Esse é o papel da defesa. Os advogados vão tentar descaracterizar as provas colhidas na fase do inquérito policial e nas audiências. É um direito deles. Mas o conjunto de provas é muito robusto. Cabe ao Ministério Público mostrar o contrário. Não há nada nos autos que não foi amplamente estudado e comprovado durante as investigações. Os depoimentos dos réus serão o ponto alto do julgamento? Os depoimentos de todos os réus são muito importantes, pois serão rebatidos pelo Ministério Público. Estou confiante de que Delma Freire vai confessar o crime. Não há dúvidas para a promotoria de que ela participou do assassinato. Vamos pedir a condenação de todos eles. Qual a avaliação do Ministério Público sobre o primeiro dia do júri? Foi um dia tranquilo e positivo. A recusa dos jurados por parte dos advogados de defesa dos réus já era esperada, bem como a discussão para que a Justiça concedesse mais tempo. Com a decisão favorável, os advogados desistiram de tentar repartir o julgamento. A promotoria também conseguiu mais tempo para discutir as provas dos autos. Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Vida Urbana Seção: VIDA URBANA Delegados do crime não deixaram brechas Defesa dos réus alegou que "a apólice de seguro não previa cobertura em morte por assassinato". Promotoria derrubou a tese Publicação: 11/12/2012 03:00 Gleide Ângelo foi firme nas respostas aos advogados Um documento até então inédito nos autos do processo foi apresentado ontem pela defesa de Delma Freire durante o julgamento em uma tentativa de inocentar a suspeita de ser mentora intelectual do crime. A apólice de seguro, que aponta Ferdinando Tonelli como beneficiário de um pagamento de R$ 1,2 milhão no caso de morte de Jennifer Kloker, e anunciada com exclusividade pelo Diario de Pernambuco após o crime, foi apresentada aos jurados. A defesa argumentou que em nenhum momento o documento fala em morte por assassinato. O questionamento aconteceu durante o depoimento da delegada Gleide Ângelo, que apurou o crime junto com o delegado Alfredo Jorge, e apontou o seguro como o principal motivador do homicídio da turista alemã em fevereiro de 2010. Ontem, a delegada foi uma das testemunhas de acusação ouvidas. No depoimento, Gleide Ângelo afirmou saber da apólice por ter recebido um e-mail da embaixada italiana confirmando a sua existência. Mas disse que nunca havia visto o documento, pois na época ele estava na casa de Ferdinando, na Itália. Para a delegada, por se tratar de um comunicado oficial da embaixada, já seria suficiente para as investigações, além da confissão de Ferdinando Tonelli. O promotor André Rabelo reforçou a fala de Gleide Ângelo e disse que o documento não precisa ser exato ao informar “morte por assassinato”. “Morte é morte”, registrou Rabelo, aparentemente sem paciência. O depoimento do delegado Alfredo Jorge também foi repleto de indagações por parte da defesa, que procurava a todo custo encontrar furos na investigação. O delegado, por exemplo, foi questionado sobre a validade do depoimento de um funcionário da locadora do carro alugado pela família e usado no crime. “Se não é o dono da locadora falando, não tem validade”, alegou Washington Barros, um dos advogados de Delma. Além dos embates da tarde, a manhã foi marcada pelo adiamento do julgamento de Alesxandro Neves, autor dos disparos que mataram Jennifer. A juíza Marinês Marques decidiu remarcar o júri porque o advogado do réu faltou, sob alegação de ter passado mal. Ele tem cinco dias para apresentar à Justiça documento probatório de saúde. Se isso não acontecer, Alesxandro tem dez dias para apresentar novo advogado ou defensor. Alfredo Jorge: "Não tenho dúvida sobre os culpados" Polêmica O momento de maior polêmica terminou atrasando o início do julgamento em duas horas. Os advogados de Delma recusaram três juradas, sob a concordância do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O advogado José Carlos Penha, alegou que o MPPE não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizesse isso, iria prejudicar sua cliente, pedindo que Delma fosse julgada em separado, assim como vai acontecer com Alesxandro Neves, cuja sessão está marcada para 27 de fevereiro. O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a qual José Carlos Penha se referiu já foi alterada. Mesmo assim, a separação do julgamento nesse caso somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar a quantidade mínima de jurados, que é de sete pessoas. “Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para serem sorteados”, rebateu o promotor André Rabelo. Seis mulheres e um homem serão os responsáveis pela condenação ou absolvição dos réus. Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Vida Urbana Seção: VIDA URBANA O que os delegados disseram sobre... ...Delma Freire Os delegados reforçaram a acusação de que a sogra de Jennifer Kloker foi a mentora do crime. Delma Freire maltratava a nora desde quando elas viviam na Itália. A pernambucana não tinha a intenção de voltar para a Europa, pois não tinha passagem de retorno comprada. Os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge pontuaram ainda que casar com Ferdinando Tonelli e matá-lo em seguida fazia parte dos planos dela. O objetivo de Delma era herdar os bens do italiano, que incluiria o valor do seguro de vida de Jennifer (R$ 1,2 milhão), cujo beneficiário era Ferdinando. Gleide e Alfredo detalharam que o casamento civil de Delma e Ferdinando aconteceria na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Delma também seria a responsável por convencer Ferdinando a alegar que só falava italiano. Apontada como mentora e mandante do crime, ela teria pensado em todos os detalhes do assassinato e versões contadas pelos Tonelli sobre o homicídio ...Ferdinando Tonelli O empresário italiano “sabia de tudo”. Além de ter participação no homicídio de Jennifer Kloker, Ferdinando tem ficha suja na Itália. Ele responde por homicídio, por negligência e violação das leis da construção porque um operário morreu durante o horário de trabalho na empresa de construção civil do italiano. Ao contrário do que tentou convencer, Ferdinando fala e entende português. Os depoimentos do pai adotivo de Pablo durante as investigações policiais, inclusive, foram prestados no idioma, de acordo com os delegados. Além de ter conhecimento sobre o homicídio de Jennifer, ele participou ativamente do crime. Dos R$ 5 mil prometidos ao vigilante Alexsandro Neves pela execução da alemã, os R$ 2,5 mil pagos adiantados saíram do bolso do italiano. O pagamento teria sido efetuado pelo próprio empresário na estação de metrô Santa Luzia, no bairro da Estância, no Recife. Em depoimento à polícia, foi o primeiro a mencionar a existência do seguro de vida de Jennifer, do qual ele seria beneficiado ...Pablo Tonelli O marido de Jennifer Kloker era agressivo e costumava bater na mulher na Itália. A alemã, inclusive, já teria prestado queixa contra ele por agressão física no país europeu. Brigas entre o casal eram frequentes. O filho de Delma, que tinha 22 anos quando a alemã foi assassinada, sabia dos planos criminosos da mãe. Por meio de informações da Itália, a polícia tomou conhecimento de que ele respondia a dois processos por roubo na Europa. No crime de fevereiro de 2010 em São Lourenço da Mata, além de saber que Jennifer Kloker, 22, seria assassinada, Pablo Richardson conduziu a vítima até o local onde foi executada com três tiros. Era responsável por dirigir o carro alugado pela família desde o momento em que saíram até a hora dos disparos. Tinha a intenção de ficar com o filho de dois anos quando a mãe foi morta. A alemã tinha a intenção de voltar para a Alemanha com o menino, o que também pode ter motivado o rapaz a concordar com o crime ...Dinarte de Medeiros O primeiro contato do irmão de Delma Freire com a polícia foi cercado de mentiras. No depoimento inicial, Dinarte assegurou que não falava com a irmã há 10 anos, tempo que Delma vivia na Itália. Segundo ele, a sogra de Jennifer é a “ovelha negra da família”. Disse “ter vergonha dela”. Depois de a polícia solicitar quebra de sigilo telefônico e descobrir que os irmãos mantinham contato constantemente, confessou a participação nas negociações para a morte da alemã. Ao chegar no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) após a segunda convocação, tirou o crachá que usava pendurado no pescoço, estendeu os braços para os delegados e disparou: “pode me prender”. Os investigadores disseram que não tinham a intenção de prendê-lo, caso ele ajudasse nas investigações. Dinarte, então, contou o os planos de Delma. Disse que apresentou Alexsandro Neves à irmã e ajudou o vigilante a comprar uma arma, no Centro do Recife, por R$ 300. Após a execução do crime, o atirador teria ligado para o irmão de Delma e dito: “o bloco saiu”, senha combinada para informar que o homicídio tinha sido realizado e em referência ao período em que o assassinato aconteceu, uma terça-feira de carnaval Assunto: Fórum de São Lourenço muito tranquilo Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Vida Urbana Seção: VIDA URBANA Fórum muito tranquilo Foi tranquilo o clima durante o primeiro dia do julgamento no município de São Lourenço da Mata. Não houve grande concentração de curiosos na entrada do fórum. Os momentos de maior movimento foram durante a chegada e a saída dos réus. Apesar de seis ruas do entorno estarem interditadas, a polícia não teve trabalho para guardar o local. Poucas pessoas apareceram, a exemplo da universitária Maria José Oliveira, 50 anos, que não se inscreveu para acompanhar o júri popular e esperava que alguém faltasse para ela ocupar a vaga. “Estudo serviço social e gostaria muito de acompanhar esse julgamento. O que mais me chama a atenção é o comportamento de Delma Freire”, resumiu Maria. Dentro da sala do júri, Delma, Ferdinando e Pablo interagiam muito bem. Dinarte Dantas de Medeiros, irmão da acusada, ficou quase todo o tempo de cabeça baixa. A ré chegou a distribuir pastilhas a Pablo e Ferdinando durante o início do julgamento. Também pediu para ir ao banheiro algumas vezes, fazendo com que a sessão fosse interrompida por alguns minutos. No fim da tarde, solicitou que os advogados chamassem uma enfermeira pois não estava se sentindo bem. Sua pressão foi aferida, estava normal. Não precisou sequer ser medicada. Durante a ouvida dos dois delegados responsáveis pelas investigações, permaneceu concentrada. Sorriu algumas vezes e mexeu a cabeça em sinal negativo para algumas afirmações. Assunto: Ao receber Medalha do Mérito José Mariano, o desembargador Eurico de Barros Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Viver Seção: Viver João Alberto www.joalaberto.com Publicação: 11/12/2012 03:00 Ao receber a Medalha José Mariano, o desembargador Eurico Barros Filho(C), com nosso presidente Joezil Barros e Itabira Brito Filho Virtual Assunto: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker Veículo: jc online Data: 10/12/12 Editoria: Seção: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker O julgamento começou com mais de duas horas de atraso e será retomado na manhã desta terça O primeiro dia do julgamento do caso Jennifer Kloker chegou ao fim por volta das 17h30 desta segunda-feira (10). A sessão começou com atraso, por volta das 10h, no Fórum de São Lourenço da Mata, Grande Recife. O destaque do dia foi para o depoimento da delegada responsável pelo inquérito do caso, Gleide Ângelo, que causou discussões entre acusação e defesa. Comandados pela juíza Marinês Maques Viana, os trabalhos serão retomados às 9h desta terça (11). Os réus já foram encaminhados de volta aos presídios. Ao todo, cinco pessoas serão julgadas. Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. O quinto réu é Alexsandro Neves Santos que foi dispensado do júri devido ao não comparecimento de seu advogado de defesa, Josias Domingos de Lemos, por motivos de saúde. Alexsandro é acusado de ter efetuado os disparos que mataram Jennifer e teve o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. O problema de saúde de seu advogado atrasou o início da sessão em mais de duas horas. O advogado terá até esta sexta (14) para apresentar um laudo que comprove seu estado de saúde, caso contrário, Alexsandro terá dez dias para aprensentar um novo advogado. Mais um tumulto veio com o sorteio do júri. Das 25 pessoas convocadas, uma foi dispensada por motivos médicos e sete seriam sorteados para compor o conselho de sentença. Após a escolha, a juíza leu a denúncia e logo após houve o intervalo para almoço. À tarde, por volta das 14h30, o julgamento foi retomado com o depoimento da delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações do crime, Gleide Ângelo. Ela causou reações acalouradas da defesa dos réus ao afirmar "ter certeza que eles são culpados". Depois dela veio o outro delegado que acompanhou as investigações do caso, Afredo Jorge, que guiou seu depoimento com base nas provas técnicas. Ele afirmou que os dados do GPS do carro alugado pela família no dia do crime, são fortes e contradizem o depoimento dado pelos réus. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado. O julgamento será retomado nesta terça (11), por volta das 9h. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Defesa de Delma pede que ré seja julgada em fevereiro Veículo: diariodepernambuco Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Defesa de Delma pede que ré seja julgada em fevereiro Após a decisão da juíza Marinês Marques Viana, do Fórum de São Lourenço da Mata, de adiar o julgamento do réu Alexsandro Neves, a defesa da sogra da vítima e apontada como mandante do crime também solicitou que a ré seja julgada na mesma data: dia 27 de fevereiro de 2013, juntamente com o homem acusado de atirar contra Jennifer Kloker. Os advogados alegam como motivo para o pedido o desentendimento na composição da banca do júri popular. No início da sessão, a defesa de Delma, se manifestou contra a escolha dos jurados que vão compôr a banca do juri popular. O advogado José Carlos Soares Penha argumentou: "A Constituição diz que quando existe mais de um defensor, sendo que um deles recusa um jurado e o outro aceita, cabe o Ministério Público decidir. Porém, a recusa fica contabilizada como sendo do MP". A promotoria não concorda com a tese do advogado. Cada parte - promotores e defesa - pode fazer até três recusas. Dos 24 jurados convocados que se apresentaram hoje ao Fórum de São Lourenço da Mata, dois pediram para serem eximidos da obrigação de participar do juri popular, caso fossem escolhidos. Desses, a juíza só aceitou o pedido de um. O homem dispensado apresentou ofício alegando problemas de saúde. Uma mulher, que teve o pedido negado, só fez a solicitação hoje, sem documento formal. Alexsandro será julgado separadamente por conta da ausência do advogado de defesa. Há informações de que o advogado teria passado mal na manhã de hoje e estaria internado no Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). Com a medida, o acusado terá 10 dias para escolher um novo defensor. Caso não apresente um advogado, será designado um defensor público para o caso. De acordo com o inquérito policial, Alexsandro foi contratado por Delma Freirem que seria mandante do crime. Delma e outros três réus (o marido dela, Ferdinando Tonelli; Pablo Tonelli, marido de Jennifer e filho de Delma) respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou defesa da vítima) e formação de quadrilha. Já Dinarte Medeiros, irmão de Delma, é acusado de fraude processual, único que responde em liberdade. Caso condenada, Delma pode pegar uma pena que varia de 12 a 30 anos e os demais penas que variam de 15 a 20 anos. O crime teria sido motivado por um seguro de vida de R$ 1,2 milhão. O promotor André Rabelo garantiu que vai pedir a pena máxima para todos os réus. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento Assunto: Veículo: diariodepernambuco.com Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento A ré Delma Freire, sogra da alemã Jennifer Kokler, passou mal durante o julgamento do caso na tarde desta segunda-feira (10), em São Lourenço da Mata. O júri teve se ser suspenso para que enfermeiros pudessem aferir sua pressão e medicá-la. Poucos minutos antes, ela havia alegado indisposição e pedido água mineral ao seu advogado, José Carlos Penha. No intervalo, Ferdinando Tonelli, também acusado em estar envolvido na morte de Jennifer, aproveitou para ir ao banheiro Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã Veículo: diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã A temperatura está aumentando no julgamento dos cinco acusados na morte da turista alemã Jennifer Kokler, retomado às 14h20 da tarde desta segunda-feira (10). Durante depoimento da delegada Gleide Ângelo, uma das responsáveis pela investigação do crime, o promotor de Justiça André Rabelo e o advogado de defesa de Delma Freire, José Carlos Penha, discutiram aos gritos em frente ao júri. A juíza precisou pedir calma no tribunal. A delegada falou sobre as primeiras percepções da polícia após a descoberta do corpo de Jennifer, em 2010, !esclarecendo a suspeita desde o início da história contada por Delma Freire, apontada como mandante do assassinato. Segundo Gleide Ângelo, a exsogra da jovem teria dito que "Jennifer não vai criar o filho, ela não vai voltar para Itália". Enquanto ouvia palavras duras a seu respeito, a ré, em silêncio, negou com a cabeça. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço Veículo: diariodepernambuco.com Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço Depois de muita polêmica, a manhã do primeiro dia do julgamento dos cinco acusados pelo assassinato de Jeniffer Kloker chega ao fim. A sessão somente volta às 13h30. Ao todo, seis mulheres e um homem estão no júri. Nos momentos de intervalo, Delma Freire conversou animadamente com o filho, Pablo Tonelli, e com Ferdinando Tonelli. Antes de encerrar a sessão, a juíza autorizou os jurados a lerem a denúncia do MPPE. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar argumentos Veículo: diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar argumentos Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar seus argumentos no julgamento do Caso Jennifer. A decisão foi anunciada pela juíza Marinês Marques Viana, que aceitou os pedidos da defesa dos réus, passando de cerca de meia hora para cada um, para uma hora e meia. A defesa dos quatro reús deverá ser feita em seis horas.Já os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley terão quatro horas para apresentar as provas contra os réus. A medida foi tomada depois que os advogados de Delma discordaram da escolha do sete integrantes do Conselho de Sentença, sorteados entre os 24 convocados. O qunto réu, Alexsandro Neves, será julgado separadamente, no dia 27 de fevereiro de 2013. O advogado dele teria passado mal na manhã de hoje e estaria internado no Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado Veículo: diariodepernambuco.com Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado A primeira sessão do julgamento dos acusados em matar a turista alemã Jennifer Kokler em 2010 foi encerrada às 17h30 desta segunda-feira (10), após o depoimento do delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelo caso. Também foi ouvida a delegada Gleide Ângelo, que testemunhou por uma hora e meia. O júri volta a se reunir às 9h desta terça-feira (11) no fórum de São Lourenço da Mata. Durante a sessão, acusação e defesa chegaram a se exaltar algumas vezes. O advogado de Delma Freire, José Carlos Penha, tentou apontar falhas no inquérito policial. Dentre elas, esteve a indicação sobre o depoimento do funcionário da locadora do carro que os acusados usaram no dia do crime, em fevereiro de 2010. Ele teria dito que o GPS do veículo estaria com problemas. No entanto, Alfredo Jorge refutou o questionamento afirmando que não só o equipamento estava funcionando, como ainda registrou uma rota diferente daquela alegada inicialmente pelos réus. Por volta das 17h, Delma Freire alegou estar passando mal e o júri teve de ser suspenso para que enfermeiros aferissem sua pressão. No entanto, não havia alteração na taxa. Antes de ser atendida, ela já havia se queixado de indisposição e pedido água mineral. Os quatro réus irão retornar às suas respectivas unidades prisionais - Pablo, Ferdinando e Dinarte, para o Aníbal Bruno, e Delma para a Colônia Penal Feminina em Abreu e Lima - e retornarão para a segunda sessão na manhã desta terça para serem ouvidos. Siga acompanhando a cobertura do Diario de Pernambuco pelo jornal e pelo site. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer Veículo: g1 Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP, prestaram depoimento nesta tarde. Um dos acusados teve julgamento adiado porque advogado passou mal. Depois do depoimento das duas testemunhas de acusação nesta segunda-feira (10), foi encerrado por volta das 18h o júri do caso Jennifer Kloker. O julgamento será retomado na terça-feira (11), às 9h, no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Ao longo da tarde, a juíza Marinês Marques Viana ouviu duas testemunhas de acusação: os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis pela investigação na época, ambos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Como não há outras testemunhas arroladas - nem pela defesa nem pela acusação - a expectativa é que a terça-feira comece com a ouvida de um dos réus. A delegada Gleide Ângelo mencionou que houve quatro tentativas anteriores de matar Jennifer, todas no Brasil, mas que detalhes impediram o plano de dar certo. "Houve uma vez em que eles [os acusados] foram no TIP [terminal rodoviário], ficaram tomando sopa por mais de uma hora, mas Alexsandro [Neves dos Santos] não chegava", conta. Segundo os delegados, um documento do consulado alemão informa que Jennifer já havia sido espancada pelos acusados, mas não queria se separar de Pablo para não deixar o filho com eles. Ferdinando e Pablo Tonelli e Delma Freire teriam convencido Jennifer, segundo Gleide, a vir ao Brasil com a desculpa de que voltariam, mas não teriam comprado a passagem de volta à Itália. Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, houve dois intervalos – um deles para aferir a pressão de Delma Freire, a pedido dela, por meio do advogado. Os dois delegados ressaltaram as contradições entre a rota do GPS e a primeira versão apontada pelos acusados de matar a turista alemã, a de latrocínio. "Levamos Delma e Pablo para reconstituir as paradas que o carro teria feito no dia do crime e houve contradições", afirmou Alfredo. Houve conflito entre o delegado Alfredo Jorge e a defesa de Delma Freire sobre a perícia no sistema de travamento do carro. O carro tinha um sistema de travamento e, para o delegado, só uma pessoa que conhecesse esse sistema poderia dirigi-lo. A defesa tentou desqualificar a perícia feita no carro, alegando que teria sido realizada por um funcionário da seguradora que alugou o carro para os acusados. Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, no valor de R$ 1,2 milhão, que seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que acontecesse com Jennifer ou seu marido Pablo. O beneficiário era o sogro da alemã, Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Ferdinando Tonelli. "Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a próxima vítima da esposa. Eles estavam planejando se casar no cartório de Paulista, e aí Delma ia matá-lo e ficaria com o dinheiro", disse a delegada Gleide Ângelo. Defesa "Quando tivermos chance de falar, vamos apresentar provas documentais que excluem a participação de Pablo e Ferdinando no crime. Vai ser uma bomba", disse o advogado de defesa de Pablo e Ferdinando, André Botelho. Segundo Botelho, Ferdinando não acredita que seria a próxima vítima de Delma. "Quem traz essa informação [de próxima vítima] é a polícia. Não existe prova material nos autos sobre isso", argumenta Botelho. Segundo o inquérito policial, todos confessaram participação no crime, menos Delma Freire. Segundo André Botelho, essa confissão de Pablo e Ferdinando não é válida porque, na apuração policial, eles teriam que ser acompanhados por um tradutor juramentado porque, na época do crime, nenhum dos dois falava ou entendia bem português. Ferdinando é italiano e Pablo nasceu no Brasil mas foi morar na Itália aos 13 anos. No depoimento desta segunda, os dois delegados se mostraram veementemente contra essa versão, garantindo que os dois acusados se comunicavam bem em português desde o princípio - tanto nos depoimentos quanto na reprodução simulada do crime. Cardiologista Um dos acusados, Alexsandro Neves dos Santos, teve o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou mal no início da manhã. O advogado foi levado para o Pronto socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco(Procape) e terá um prazo de cinco dias para apresentar um atestado médico. Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli, sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Ao final do dia, Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Complexo Prisional Aníbal Bruno e Delma Freire foi levada para Colônia Penal Feminina. Dinarte Freire, irmão de Delma, responde em liberdade. Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro dos quatro acusados. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Mais tempo Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público de Pernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos, aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento, devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo. A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza Marinês Marques. Caso Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: 2,6 mil inscrições em concurso de notários e registradores Veículo: Blog da Folha Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: 2,6 mil inscrições em concurso de notários e registradores TJPE oferta 254 vagas em todo o Estado. Primeira fase ocorrerá no dia 3 de fevereiro (Foto: Assis Lima/TJPE) Inscreveram-se no concurso público de provas e títulos para notários e registradores de Pernambuco 2.620 pessoas. Destas, 2.494 irão disputar as vagas pelo critério de provimento e 126 através da remoção. A organizadora do certame é Fundação Carlos Chagas. No total, foram abertas 254 vagas em todo o Estado, que serão preenchidas pelos critérios de provimento ou remoção. A cada 20 vagas, uma será reservada para candidato com deficiência. Só poderão participar do concurso, no caso de provimento, candidato habilitado no curso de bacharel em direito ou que exerceu por dez anos completos função em serviço notarial ou de registro. Para a vaga de remoção, podem concorrer aqueles que exercerem, por mais de dois anos em Pernambuco, a titularidade de atividade notarial ou de registro. O concurso será dividido em fases, que compreenderão provas objetiva, de escrita, prática e oral e exame de títulos. A prova objetiva terá caráter eliminatório. As demais terão caráter eliminatório e classificatório e o exame de títulos, apenas classificatório. Serão exigidos conhecimentos nas matérias de registros públicos, direitos Constitucional, Administrativo, Tributário, Civil, Processual Civil, Penal, Processual Penal e Comercial/Empresarial, língua portuguesa, além de conhecimentos gerais. A primeira fase acontece no dia 3 de fevereiro de 2013. A comissão do concurso é presidida pelo desembargador Fausto Campos. Também integram o grupo os juízes Ana Cláudia Brandão,Fábio Eugênio Dantas, José Henrique Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Dias; o promotor Evandro Netto; pelo advogado Ramiro Becker; pelo titular da 1ª Serventia de Notas do recife, Filipe Andrade; e pelo titular da 6ª Serventia Registral de Imóveis da Capital, Roberto Lúcio. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Caso Jennifer: Defesa e acusação divergem Veículo: Blog da Folha Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Caso Jennifer: Defesa e acusação divergem Delma Freire, mentora do crime, chegou ao Fórum de São Lourenço no início desta manhã (Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco) A escolha dos membros do Conselho de Sentença do julgamento do assassinato da alemã Jennifer Kloker está tumultuada. Os advogados de Delma, Pablo e Ferdinando réus do processo – divergiram com os promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na escolha dos membros do júro popular. Por enquanto, apenas um homem e uma mulher foram selecionados A lei garante que os advogados recusem até três nomes sorteados para compor o júri popular. Porém, houve um acordo entre ambas as partes, de que o MPPE intercederia em caso de divergência entre os advogados de defesa, mas isso acabou não acontecendo. A defesa alegou que o ministério público não teria mais condições de recusar, já que tinham concordado com a escolha da defesa, o que representaria um posicionamento. O promotor André Rabêlo não concorda com isso e deixa claro que o MPPE não recusou nenhum jurado, apenas concordou com a decisão da defesa diante da escolha dos jurados. Agora, eles seguem em debate para decidir a melhor forma de prosseguir. A grande maioria dos convocados para o sorteio do júri é formado por mulher, dessa forma, segundo o mesmo promotor, a manobra usada pela defesa parece mais uma estratégia para evitar que o Conselho de Sentença seja formado em sua maioria por mulheres. Dos 25 membros do jurado convocados para serem sorteados para compor o Conselho de Sentença, apenas um não está presente. Ele foi liberado por motivos de saúde. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: ACMEPE Veículo: Blog do Fernando Machado Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Hoje no Ponteio Grill teremos almoço de confraternização da Associação dos Cônjuges dos Magistrados de Pernambuco, cuja presidente é Darci Nunes. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: FOTO: Jones Figueiredo Veículo: Blog do Fernando Machado Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Aliete ao lado de Marcio, Michelle, Simone, José e Cláudio Américo (Foto: Fernando Machado) Minha querida amiga de longas datas, Aliete Duque de Miranda, aniversaria no dia 30 de dezembro, mas os filhos Claudio, José Américo, Marcio, Simone e Michelle, preferiram comemorar a data sábado com um almoço impecável no Restaurante Amadeus. Alieteestava muito bem num modelo creme by Moda Internacional. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Caso Jennifer: Atrasos e discussões no primeiro de julgamento Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Caso Jennifer: Atrasos e discussões no primeiro de julgamento Atrasos e discussões marcaram o primeiro dia do julgamento dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker. O júri, que deveria ter começado às 8h da manhã desta segundafeira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, só foi iniciado às 10h, duas horas após o previsto. Após apresentar os cinco réus presentes (Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli, Ferdinando Tonelli, Alexsandro Neves dos Santos e Dinarte Dantas de Medeiros), a juíza Marinês Marques Viana informou que o acusado Alexsandro não seria julgado, pois o seu advogado de defesa Josias Domingos de Lemos não estava presente. Ele teria passado mal e foi internado no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). A juíza Marinês determinou um novo julgamento para Alexsandro, previsto para o dia 27 de fevereiro de 2013. O advogado do acusado terá cinco dias para apresentar o laudo que comprove o seu estado de saúde. Caso não apresente o documento, Alexsandro terá dez dias para apresentar um novo advogado, antes que seja encaminhado para a Defensoria Pública. Após o anúncio de uma nova data para o julgamento de Alexsandro, por volta das 10h30, teve início o sorteio para escolha dos sete jurados entre os 24 presentes (um dos convocados - do total de 25 - foi dispensado por motivos médicos). Neste momento, uma confusão foi protagonizada pelo defensor de Delma Freire, José Carlos Penha, atrasando o julgamento por mais 1h30. O tumulto teve início depois das recusas dos jurados sorteados. Até o momento, oito sorteios tinham sido realizados e apenas dois jurados tinham sido aceitos pela defesa. Penha afirmou que, como já tinha utilizado seu limite máximo de recusas, sua cliente poderia ser prejudicada já que não Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco poderia mais recusar nenhum jurado, por isso também queria o adiamento da audiência para o dia 27 de fevereiro. O defensor de Delma está confiante que a justiça irá libertar sua cliente por falta de provas contundentes contra ela André e Márcio Botelho, responsáveis pela defesa de Pablo e Ferdinando Tonelli, afirmaram que existe uma prova que irá comprovar a inocência dos dois A manobra da defesa não surtiu resultado - serviu apenas para aumentar o atraso da sessão. Em seu pronunciamento, a juíza Marinês deixou claro que o principal objetivo dos advogados era desmembrar o julgamento para aumentar o tempo de defesa dos réus. Inicialmente, os promotores de acusação teriam 2h30 para apresentar sua tese. A defesa teria que dividir o mesmo tempo (2h30) entre os quatro réus presentes. Todos os advogados entraram com pedido para aumentar o tempo e, se a solicitação fosse atendida, desistiriam do protesto para desmembramento. Durante o tumulto, Delma aproveitou o tempo para conversar, aos cochichos, com outros réus: o marido Ferdinando Tonelli e o filho Pablo Tonelli Os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley concordaram com o pedido dos advogados e a juíza decidiu então conceder 1h30 para cada réu presente, totalizando 6 horas, assim como 1h30 a mais para a promotoria, que passou a ter 4 horas para a sua apresentação. Após a resolução do impasse, a juíza Marinês abriu intervalo para o almoço. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco TARDE - O julgamento dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker foi reaberto com mais confusão. A sessão teve início com o testemunho da delegada Gleide Ângelo - responsável pelas investigações juntamente com o delegado Alfredo Jorge e também testemunha do caso. "Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes. Tiveram oportunidade de desistir, mas não fizeram", acusou a responsável pelo inquérito policial, delegada Gleide Ângelo Em seu depoimento, a delegada Gleide Ângelo afirmou que tem certeza que os réus são culpados e que o crime foi planejado na Itália. Ela disse ainda que casamento de Delma Freire e Ferdinando Tonelli iria ser por interesse. Os dois não moravam juntos na Itália e planejavam se casar no Brasil - o italiano apenas já havia adotado o filho de Delma, Pablo. Durante o testemunho da delegada, o advogado de Delma, José Carlos Penha, a questionou. Porém, antes que a delegada respondesse às perguntas, o advogado a interrompeu por diversas vezes, provocando a interferência da juíza Marinês Marques Viana e do promotor André Rabelo. "O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da lei", disse o promotor para a defesa de Delma. Penha retrucou: "No momento que lhe convém". "O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da lei", disse o promotor André Rabelo para a defesa de Delma durante depoimento de Gleide Ângelo Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco O clima seguiu tenso durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, que norteou a sua fala nos dados técnicos das provas. O delegado afirmou ter certeza da culpa dos réus e que os dados fornecidos pelo GPS do Gol alugado pela família não deixam dúvidas de que Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli planejaram o crime contra a jovem. Segundo o delegado, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em nome de Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado. O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente saberia", disse. Após os depoimentos das testemunhas, a juíza Marinês Viana encerrou a sessão desta segunda. O júri será retomado às 9h desta terça (11). DELMA - Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, a acusada Delma Freire afirmou estar passando mal e pediu para que a sua pressão arterial fosse aferida. A ré saiu da sala para ser atendida por um enfermeiro. Depois de alguns minutos, ela retornou ao júri aparentando estar bem e a sessão foi retomada. CRIME - O corpo da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker foi encontrado com três perfurações de bala às margens da BR-408, no limite entre o Recife e o município de São Lourenço da Mata. O marido de Jennifer, Pablo Tonelli, e o sogro dela, Ferdinando Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Tonelli, inicialmente contaram à polícia que a família havia sido vítima de assalto, versão que foi desmentida pelas investigações. Segundo a polícia, Jennifer, na época com 23 anos de idade, teria sido assassinada porque sua sogra Delma, considerada a mentora do crime, Ferdinando e Pablo tinham interesse no seguro de vida no valor de 500 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão) no nome da jovem. Alexsandro teria sido contratado por R$ 5 mil para matar a alemã. O quinto envolvido no homicídio, Dinarte, que é irmão de Delma, é acusado de comprar a arma e apresentar Alexsandro à família. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Caso Jennifer: delegado Alfredo Jorge diz que dados do GPS são provas fortes Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Caso Jennifer: delegado Alfredo Jorge diz que dados do GPS são provas fortes Dados técnicos das provas e contradições entre os depoimentos dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker nortearam o depoimento do delegado Alfredo Jorge, que é uma das testemunhas do júri ao lado da também delegada Gleide Ângelo. Durante o seu depoimento na tarde desta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, Alfredo Jorge afirmou ter certeza da culpa dos réus e que os dados fornecidos pelo GPS do Gol alugado pela família não deixam dúvidas de que Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli planejaram o crime contra a jovem. Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado. O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente saberia", disse. Assim como a delegada Gleide ângelo, Alfredo Jorge afirmou que Ferdinando Tonelli sabe falar português e por isso não solicitou a presença de tradutor em seu depoimento. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Disse também que, após ser preso, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em nome de Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã. O depoimento teve ainda mais confusão protagonizada pelo advogado de Delma Freire, José Carlos Penha. Outro defensor que teve problemas foi o de Dinarte Dantas de Medeiros, que, depois de tentar fazer o delegado relatar a colaboração do seu cliente nas investigações policiais, sem sucesso, desistiu. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Caso Jennifer Kloker: Depoimento de Gleide Ângelo é marcado por provocações Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Caso Jennifer Kloker: Depoimento de Gleide Ângelo é marcado por provocações Após intervalo de almoço, o julgamento dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker recomeça com mais confusão. A sessão teve início com o testemunho da delegada Gleide Ângelo - responsável pelas investigações juntamente com o delegado Alfredo Jorge, que também deve falar nesta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Em seu depoimento, a delegada Gleide Ângelo afirmou que tem certeza que os réus são culpados e que o crime foi planejado na Itália. Ela disse ainda que casamento de Delma Freire e Ferdinando Tonelli seria por interesse (havia o plano de se casarem no Brasil) e que os dois não moravam juntos. Neste momento, o advogado de Delma, José Carlos Penha, questionou a testemunha. Porém, antes que a delegada respondesse aos questionamentos, o advogado a interrompeu por diversas vezes, provocando a interferência da juíza Marinês Marques Viana e do promotor André Rabelo. "O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da lei", disse o promotor para Penha. Penha retrucou: "No momento que lhe convém". Convocada pela acusação, a delegada relatou detalhes da investigação do crime, afirmando haver descoberto logo depois que a primeira versão contada à polícia pela família da vítima - Delma Freire, Pablo Tonelli e Ferdinando Tonelli - era falsa. Sogros e marido da alemã, que estavam com ela no momento, contaram que a família havia sofrido um assalto na BR-408, em São Lourenço da Mata, e os bandidos, dois homens que estavam em motocicleta, teriam levado Jennifer e a executado. "Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes. Tiveram oportunidade de desistir, mas não fizeram", acusou a responsável pelo inquérito policial. Gleide Ângelo afirmou que, ao contrário das alegações da defesa, Pablo e Ferdinando Tonelli conseguem se comunicar em português. "Todo o depoimento e a reprodução simulada do crime foram feitos com as informações fornecidas por ele (Ferdinando)", Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco disse. O italiano teria aprendido a língua no convívio com brasileiros e nas três vezes que já havia visitado o País. A delegada ainda revelou que a união estável de Delma Freire com o italiano era uma "fachada" e que Ferdinando era a próxima vítima. Depoimentos de Pablo e Roberta Freire, também filha de Delma, mostraram que a ré não morava com o filho, o suposto marido e a alemã. De acordo com Gleide Ângelo, Pablo foi adotado por Ferdinando depois que a mãe dele descobriu que os dois mantinham um relacionamento amoroso. Nesse momento do depoimento, a acusada de ser mentora do assassinato olhou pela primeira vez para o italiano. Ao contrário da atitude que tiveram durante a manhã, quando um tumulto marcou a escolha do Conselho de Sentença e Delma, Pablo e Ferdinando conversavam baixo, durante o depoimento da delegada, os três permaneceram em silêncio. Delma apenas trocou alguns olhares de reprovação ao depoimento com Ferdinando. Dinarte ficou de cabeça baixa durante as quase duas horas. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Depois de confusão da defesa, jurados do Caso Jennifer Kloker são escolhidos Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Depois de confusão da defesa, jurados do Caso Jennifer Kloker são escolhidos Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker. A escolha foi feita quase duas horas depois do início do sorteio depois de tumulto provocado entre a defesa dos quatro réus, no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, na manhã desta segunda-feira (10). Protagonizada pelo defensor de Delma Freire, a confusão teve início depois das recusas dos jurados sorteados. Os advogados pediram o desmembramento do júri, solicitando o adiamento do julgamento de Delma Freire, para 27 de fevereiro, quando haverá a decisão sobre a condenação de Alexsandro Neves, réu dispensado nesta segunda, devido à ausência do seu advogado. Depois da escolha, o Conselho faz o juramento. Só então, o julgamento deve começar. As testemunhas - os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge - e os réus - Delma Freire de Medeiros, sogra da vítima; Pablo Tonelli, marido; Ferdinando Tonelli, sogro; Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma - serão ouvidos. Após os depoimentos das testemunhas e dos réus, haverá o debate entre os advogados, que têm uma hora e meia cada após o aumento do tempo, e do Ministério Público, com quatro horas. A réplica será de três horas e a tréplica, quatro. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Juíza aumenta tempo de defesa dos réus do Caso Jennifer Kloker Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Juíza aumenta tempo de defesa dos réus do Caso Jennifer Kloker A juíza Marinês Marques Viana acatou os pedidos da defesa dos réus do Caso Jennifer Kloker de aumentar o tempo para que apresentem os seus argumentos no julgamento pelo assassinato da alemã, que começou nesta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata. Inicialmente de cerca de meia hora para cada um, passou para uma hora e meia. O argumento utilizado pela juíza para conceder o aumento no tempo foi o mesmo que o advogado de Delma Freire, sogra da vítima e acusada de ser mentora do crime, usou para solicitá-lo: o princípio da ampla defesa. Penha afirmou ao chegar ao Fórum que o tempo de menos de meia hora era insuficiente para defendê-la, prevendo o que chamou de "assassinato judiciário", ou seja, a condenação da sua cliente. A juíza ainda disse que, se julgados em separado, os réus teriam duas horas e meia. A decisão foi tomada depois do tumulto que marca a escolha do Conselho de Sentença, sete jurados sorteados entre os 24 que decidem sobre a condenação ou não dos acusados. São julgados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima) a sogra da alemã, Delma Freire; o marido, Pablo Tonelli; o sogro, Ferdinando Tonelli; o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. Em fevereiro, será julgado Alexsandro Neves, que confessou ter atirado na alemã para receber R$ 5 mil em troca, dos quais R$ 2,5 mil nunca foram pagos. Com o aumento do tempo da defesa, o da promotoria também foi ampliado. Dessa forma, André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley terão quatro horas para apresentar as provas contra os réus. A defesa dos quatro, com a saída de Alexsandro, deverá ser feita em seis horas. A juíza definiu também o aumento da réplica do MPPE, que passa a ser de três horas, com tréplica de quatro horas. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Escolha do Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker é tumultuada Veículo: NE10 Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Escolha do Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker é tumultuada José Carlos Penha é o defensor de Delma Freire, acusada de ser mentora do crime Foto: Mariana Dantas/NE10 Uma confusão entre os advogados dos réus do Caso Jennifer Kloker, protagonizada pelo defensor de Delma Freire, José Carlos Penha, atrasa o sorteio do Conselho de Sentença, o grupo de sete jurados entre os 24 convocados, na manhã desta segunda-feira (10). Até as 11h, mais de uma hora depois do início do júri popular, apenas uma mulher e um homem haviam sido aceitos após o sorteio. Um dos 24 convocados não pode ser sorteado por não estar no julgamento depois de ser dispensado por motivos médicos. Os advogados de cada réu têm direito de recusar até três jurados. José Carlos Penha já havia negado três mulheres, quando iniciou o tumulto. André Botelho, defensor de Pablo e Ferdinando Tonelli, fez uma nova recusa. O outro advogado de Delma, Washington Barros, afirmou que não concordava, passando a decisão para o Ministério Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Público, que acatou a decisão. Então, os defensores argumentaram que os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley já haviam concordado com mais de quatro recusas, não podendo mais opinar, na opinião de Penha. Os advogados pediram o desmembramento do júri, solicitando o adiamento do julgamento de Delma Freire, para 27 de fevereiro, quando haverá a decisão sobre a condenação de Alexsandro Neves. Para o promotor André Rabelo, essa confusão provocada pela defesa é um artifício da defesa para desmembrar o júri. Ele afirmou que o fato de ter acatado as recusas não significa um voto. "A separação do julgamento somente ocorrerá se, devido à recusa, não houver número mínimo de sete jurados, o que não é o caso. se todo mundo recusasse, teríamos nove jurados", adverte o promotor. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Advogados do Caso Jennifer dizem que réus serão inocentados; assista Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Advogados do Caso Jennifer dizem que réus serão inocentados; assista O julgamento do Caso Jennifer Kloker pode ter uma reviravolta. Enquanto os promotores e delegados acreditam na condenação dos cinco réus, Delma Freire, Pablo e Ferdinando Tonelli, Dinarte Medeiros e Alexsandro dos Santos, os advogados de defesa estão certos da liberdade dos acusados. De acordo com os advogados André e Márcio Botelho, responsáveis pela defesa de Pablo e Ferdinando Tonelli, afirmaram que existe uma prova que irá comprovar a inocência dos dois. "É uma prova que já está nos autos e que não foi percebida nem pela promotria, nem pelos outros advogados", revelou André Botelho. O defensor de Delma Freire também está confiante que a justiça irá libertar sua cliente por "falta de provas contundentes contra ela". Ele ainda reclama do pouco tempo que terá para apresentar a versão dos fatos que inocentaria a ré. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Alexsandro é dispensado do júri. Julgamento é marcado para fevereiro Veículo: NE10 Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Alexsandro é dispensado do júri. Julgamento é marcado para fevereiro Curiosos acompanham a chegada de Alexsandro e Pablo e Ferdinando Tonelli na porta do Fórum Foto: Amanda Miranda/NE10 O júri popular do Caso Jennifer Kloker começou, por volta das 9h55 desta segundafeira (10), sem a presença do advogado de Alexsandro Neves dos Santos, o réu confesso de ter atirado na alemã na noite de 16 de fevereiro de 2010. Como está sem defensor, o seu julgamento foi remarcado para 27 de fevereiro. Acompanhe as informações do júri em tempo real no Twitter@NE10urgente. Até as 10h, a juíza Marinês Viana ainda confirmava a presença dos 25 jurados convocados. Desses, apenas sete serão escolhidos para definir a sentença dos cinco acusados: Delma Freire de Medeiros, sogra da vítima; Pablo Tonelli, marido; Ferdinando Tonelli, sogro; Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma; e Alexsandro, que teria sido contratado para efetuar os disparos. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco O advogado desse réu, Josias Domingos Lemos, passou mal na manhã desta segunda e foi internado no Procape, hospital da capital pernambucana. O defensor continua internado na unidade de saúde. O advogado tem 5 dias para comprovar, através de um laudo médico, que faltou ao júri por estar doente. Se o laudo não for apresentado, Alexsandro, que está preso no Complexo Prisional Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife desde 2010, tem um prazo de 10 dias para escolher um novo defensor. Caso nenhum novo advogado seja apresentado até lá, será escolhido um defensor público para cuidar do caso. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Curiosos comparecem ao fórum onde Caso Jennifer é julgado Veículo: NE10 Editoria: Data: 11/12/2012 Seção: Curiosos comparecem ao fórum onde Caso Jennifer é julgado No segundo dia do julgamento os curiosos se acumulam na frente do fórum Foto: Mariana Dantas/NE10 Curiosos se aglomeram em frente ao Fórum de São Lourenço da Mata, onde está sendo realizado o julgamento do Caso Jennifer Kloker, turista alemã que foi assassinada em fevereiro de 2010. O aposentado Nelson José Martins, 52 anos, é um dos que estão acompanhando diante do fórum o desenrolar do caso. "Foi um crime muito bárbaro e quero ver a história de perto". Aposentado pretende acompanhar o julgamento durante todo o dia Foto: Mariana Dantas/NE10 Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Para este segundo dia de julgamento, o advogado André Botelho, defensor de Pablo e Ferdinando Tonelli, dois dos cinco acusado de terem cometido o crime, promete uma reviravolta. "A surpresa vai ser dita pelos próprios réus. Hoje começa a aparecer a verdade sobre esse caso". Nesta terça-feira (11), o julgamento está marcado para começar às 9h. Delma Freire, sogra da vítima e acusada de ser a mentora do crime, foi a primeira chegar no fórum. Em seguida foi a vez de Pablo e Ferdiando Tonelli chegarem. O quarto acusado, Alexandro Medeiros, teve o julgamento adiado para fevereiro de 2013 depois de ficar sem advogado. O quinto e último réu, Dinarte dos Santos ainda não chegou ao fórum. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Promotora diz estar confiante de que Delma vai confessar o crime Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Promotora diz estar confiante de que Delma vai confessar o crime Os advogados dos Tonelli garantem que vão apresentar uma “bomba” na fase dos debates, que está nos autos, mas nunca foi percebida pelo Ministério Público ou pela polícia. A senhora imagina o que pode ser? Esse é o papel da defesa. Os advogados vão tentar descaracterizar as provas colhidas na fase do inquérito policial e nas audiências. É um direito deles. Mas o conjunto de provas é muito robusto. Cabe ao Ministério Público mostrar o contrário. Não há nada nos autos que não foi amplamente estudado e comprovado durante as investigações. Os depoimentos dos réus serão o ponto alto do julgamento? Os depoimentos de todos os réus são muito importantes, pois serão rebatidos pelo Ministério Público. Estou confiante de que Delma Freire vai confessar o crime. Não há dúvidas para a promotoria de que ela participou do assassinato. Vamos pedir a condenação de todos eles. Qual a avaliação do Ministério Público sobre o primeiro dia do júri? Foi um dia tranquilo e positivo. A recusa dos jurados por parte dos advogados de defesa dos réus já era esperada, bem como a discussão para que a Justiça concedesse mais tempo. Com a decisão favorável, os advogados desistiram de tentar repartir o julgamento. A promotoria também conseguiu mais tempo para discutir as provas dos autos. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas Veículo:Diariodepernambuco.com Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Delegados do crime não deixaram brechas Defesa dos réus alegou que "a apólice de seguro não previa cobertura em morte por assassinato". Promotoria derrubou a tese Um documento até então inédito nos autos do processo foi apresentado ontem pela defesa de Delma Freire durante o julgamento em uma tentativa de inocentar a suspeita de ser mentora intelectual do crime. A apólice de seguro, que aponta Ferdinando Tonelli como beneficiário de um pagamento de R$ 1,2 milhão no caso de morte de Jennifer Kloker, e anunciada com exclusividade pelo Diario de Pernambuco após o crime, foi apresentada aos jurados. A defesa argumentou que em nenhum momento o documento fala em morte por assassinato. O questionamento aconteceu durante o depoimento da delegada Gleide Ângelo, que apurou o crime junto com o delegado Alfredo Jorge, e apontou o seguro como o principal motivador do homicídio da turista alemã em fevereiro de 2010. Ontem, a delegada foi uma das testemunhas de acusação ouvidas. No depoimento, Gleide Ângelo afirmou saber da apólice por ter recebido um e-mail da embaixada italiana confirmando a sua existência. Mas disse que nunca havia visto o documento, pois na época ele estava na casa de Ferdinando, na Itália. Para a delegada, por se tratar de um comunicado oficial da embaixada, já seria suficiente para as investigações, além da confissão de Ferdinando Tonelli. O promotor André Rabelo reforçou a fala de Gleide Ângelo e disse que o documento não precisa ser exato ao informar “morte por assassinato”. “Morte é morte”, registrou Rabelo, aparentemente sem paciência. O depoimento do delegado Alfredo Jorge também foi repleto de indagações por parte da defesa, que procurava a todo custo encontrar furos na investigação. O delegado, por exemplo, foi questionado sobre a validade do depoimento de um funcionário da locadora do carro alugado pela família e usado no crime. “Se não é o dono da locadora falando, não tem validade”, alegou Washington Barros, um dos advogados de Delma. Além dos embates da tarde, a manhã foi marcada pelo adiamento do julgamento de Alesxandro Neves, autor dos disparos que mataram Jennifer. A juíza Marinês Marques decidiu remarcar o júri porque o advogado do réu faltou, sob alegação de ter passado mal. Ele tem cinco dias para apresentar à Justiça documento probatório de saúde. Se isso não acontecer, Alesxandro tem dez dias para apresentar novo advogado ou defensor. Polêmica O momento de maior polêmica terminou atrasando o início do julgamento em duas horas. Os advogados de Delma recusaram três juradas, sob a concordância do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O advogado José Carlos Penha, alegou que o MPPE Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizesse isso, iria prejudicar sua cliente, pedindo que Delma fosse julgada em separado, assim como vai acontecer com Alesxandro Neves, cuja sessão está marcada para 27 de fevereiro. O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a qual José Carlos Penha se referiu já foi alterada. Mesmo assim, a separação do julgamento nesse caso somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar a quantidade mínima de jurados, que é de sete pessoas. “Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para serem sorteados”, rebateu o promotor André Rabelo. Seis mulheres e um homem serão os responsáveis pela condenação ou absolvição dos réus. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Confira o que os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge disseram no depioimento de ontem sobre cada um dos réus: Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Confira o que os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge disseram no depioimento de ontem sobre cada um dos réus: ...Delma Freire Os delegados reforçaram a acusação de que a sogra de Jennifer Kloker foi a mentora do crime. Delma Freire maltratava a nora desde quando elas viviam na Itália. A pernambucana não tinha a intenção de voltar para a Europa, pois não tinha passagem de retorno comprada. Os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge pontuaram ainda que casar com Ferdinando Tonelli e matá-lo em seguida fazia parte dos planos dela. O objetivo de Delma era herdar os bens do italiano, que incluiria o valor do seguro de vida de Jennifer (R$ 1,2 milhão), cujo beneficiário era Ferdinando. Gleide e Alfredo detalharam que o casamento civil de Delma e Ferdinando aconteceria na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Delma também seria a responsável por convencer Ferdinando a alegar que só falava italiano. Apontada como mentora e mandante do crime, ela teria pensado em todos os detalhes do assassinato e versões contadas pelos Tonelli sobre o homicídio ...Ferdinando Tonelli O empresário italiano “sabia de tudo”. Além de ter participação no homicídio de Jennifer Kloker, Ferdinando tem ficha suja na Itália. Ele responde por homicídio, por negligência e violação das leis da construção porque um operário morreu durante o horário de trabalho na empresa de construção civil do italiano. Ao contrário do que tentou convencer, Ferdinando fala e entende português. Os depoimentos do pai adotivo de Pablo durante as investigações policiais, inclusive, foram prestados no idioma, de acordo com os delegados. Além de ter conhecimento sobre o homicídio de Jennifer, ele participou ativamente do crime. Dos R$ 5 mil prometidos ao vigilante Alexsandro Neves pela execução da alemã, os R$ 2,5 mil pagos adiantados saíram do bolso do italiano. O pagamento teria sido efetuado pelo próprio empresário na estação de metrô Santa Luzia, no bairro da Estância, no Recife. Em depoimento à polícia, foi o primeiro a mencionar a existência do seguro de vida de Jennifer, do qual ele seria beneficiado ...Pablo Tonelli O marido de Jennifer Kloker era agressivo e costumava bater na mulher na Itália. A alemã, inclusive, já teria prestado queixa contra ele por agressão física no país europeu. Brigas entre o casal eram frequentes. O filho de Delma, que tinha 22 anos quando a alemã foi assassinada, sabia dos planos criminosos da mãe. Por meio de informações da Itália, a polícia tomou conhecimento de que ele respondia a dois processos por roubo na Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Europa. No crime de fevereiro de 2010 em São Lourenço da Mata, além de saber que Jennifer Kloker, 22, seria assassinada, Pablo Richardson conduziu a vítima até o local onde foi executada com três tiros. Era responsável por dirigir o carro alugado pela família desde o momento em que saíram até a hora dos disparos. Tinha a intenção de ficar com o filho de dois anos quando a mãe foi morta. A alemã tinha a intenção de voltar para a Alemanha com o menino, o que também pode ter motivado o rapaz a concordar com o crime ...Dinarte de Medeiros O primeiro contato do irmão de Delma Freire com a polícia foi cercado de mentiras. No depoimento inicial, Dinarte assegurou que não falava com a irmã há 10 anos, tempo que Delma vivia na Itália. Segundo ele, a sogra de Jennifer é a “ovelha negra da família”. Disse “ter vergonha dela”. Depois de a polícia solicitar quebra de sigilo telefônico e descobrir que os irmãos mantinham contato constantemente, confessou a participação nas negociações para a morte da alemã. Ao chegar no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) após a segunda convocação, tirou o crachá que usava pendurado no pescoço, estendeu os braços para os delegados e disparou: “pode me prender”. Os investigadores disseram que não tinham a intenção de prendê-lo, caso ele ajudasse nas investigações. Dinarte, então, contou o os planos de Delma. Disse que apresentou Alexsandro Neves à irmã e ajudou o vigilante a comprar uma arma, no Centro do Recife, por R$ 300. Após a execução do crime, o atirador teria ligado para o irmão de Delma e dito: “o bloco saiu”, senha combinada para informar que o homicídio tinha sido realizado e em referência ao período em que o assassinato aconteceu, uma terça-feira de carnaval Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Julgamento começa com exibição de vídeos da reconstituição e entrevista de suposto coagido para assumir o crime Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Julgamento começa com exibição de vídeos da reconstituição e entrevista de suposto coagido para assumir o crime Além das ouvidas que prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento do Caso Jenniefer começa hoje com a exibição de dois vídeos. Um deles mostra a reconstituição da cena do crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com exceção de Dinarte, que não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de uma entrevista de um homem que se apresentou aos delegados na época das investigações, em 2010, e contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos assaltantes que abordou a família na BR-408 no dia do crime. Reconstitução - Os detalhes da morte da alemã Jennifer Kloker foram revelados durante a reconstituição do crime, realizada na noite de 24 de março de 2010. Três dos principais envolvidos participaram do procedimento no mesmo local do assassinato, em São Lourenço da Mata. Pablo e Ferdinando Tonelli, além do vigilante Alexsandro Neves deixaram a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por volta das 22h. Eles seguiram numa viatura até o quilômetro 97 da BR-408. Antes, fizeram uma parada na Academia de Polícia da BR-232 (antigo centro de formação de soldados). A reconstituição começou com cerca de uma hora de atraso, por volta das 23h, e só terminou duas horas depois. Segundo o passo a passo da polícia, a primeira parada foi na entrada do Curado 4. Pablo dirigia o carro com Jennifer ao seu lado. Nessa primeira parada, Alexsandro entrou no veículo. Delma então teria dito a Jennifer que daria uma carona ao vigilante. Depois disso, o carro seguiu rumo ao quilômetro 97 da BR-404. Ferdinando e Delma Freire, sogra da alemã e apontada como principal mentora do crime, passaram a ter a companhia de Alexsandro no banco traseiro do veículo. Ao chegar no local do crime, Delma, Ferdinando e Pablo desceram do carro e saíram caminhando pelo acostamento da estrada. Em seguida, Alexsandro ordenou Jennifer a descer do carro. A alemã então tentou correr em direção a Pablo, mas foi segura pelo cabelo por Alexsandro antes de ser empurrada no matagal. Na sequência, vieram os três tiros. Arrependido, Pablo pediu carona a um caminhoneiro no acostamento. Nesse momento, Delma teria dito: “sujou”. Alexsandro então pegou o carro e fugiu sozinho. Quem fez o papel de Jennifer na encenação foi a agente Fabiane Araújo. A delegada Gleide Ângelo substituiu Delma Freire. Acompanharam a reconstituição os delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Joselito Kehrle e Alfredo Jorge, além de Gleide Ângelo. Os três são responsáveis pelo inquérito. Participaram Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco ainda cinco peritos do Instituto de Criminalística, 13 policiais civis, quatro policiais militares e quatro policiais rodoviários federais. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Um dia decisivo para Delma Freire Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Um dia decisivo para Delma Freire Desde que foi apontada como a mentora do assassinato da nora, Jennifer Kloker, acusada não falou. Hoje será ouvida pelo júri Hoje o depoimento de Delma é que vai ditar o destino dos réus. Foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press Um dia decisivo, no qual Delma Freire volta a ser a protagonista de um crime bárbaro motivado por dinheiro. No segundo dia do julgamento do Caso Jennifer, é o depoimento de Delma que vai ditar o destino dos réus. Ao todo quatro, já que o júri popular de Alexsandro Neves dos Santos foi adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Fria, calculista e apontada até como desequilibrada mental, Delma chegou ao fórum ontem vestida discretamente, de óculos escuros, cabelos mais longos, com uma pequena bolsa na mão e bem mais magra que da última vez em que foi vista no fórum. Se confessar o crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha força. Se continuar negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete anunciar uma bomba a qual isentaria os seus clientes de participação no assassinato. De personalidade forte e bem articulada, a ex-sogra da alemã Jennifer Kloker viu seus planos ruírem quando um caminhoneiro contou à polícia ter visto toda a família às Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco margens da BR-408, alegando que foram assaltados. Os parentes haviam dito à polícia que a alemã teria sido levada por assaltantes no trevo da saída do Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Na lista de acusações que pesam contra Delma, existe ainda a suspeita de que ela faça parte de uma organização criminosa de tráfico internacional de pessoas. Após ser presa sob acusação de ser mentora do assassinato da alemã, Delma passou a chamar a atenção pelas roupas que usava durante as suas aparições tanto na fase de instrução quanto na primeira tentativa de julgamento, em maio de 2011. Ontem, enquanto ouvia os delegados falarem sobre as investigações da morte de Jennifer, Delma não parava de mexer as mãos e estalar os dedos. Na maior parte do dia, ficou de óculos escuros dentro do tribunal do júri e chegou a rir várias vezes quando seu nome era citado pelas testemunhas de acusação. Deixou o fórum em silêncio. Que hoje, finalmente, pode ser quebrado. Outros depoimentos Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o primeiro depoimento será o de Dinarte Medeiros, irmão de Delma e apontado como a pessoa que apresentou o atirador Alexsandro Neves à família. Em seguida, será a vez de Ferdinando, Pablo e, por fim, o de Delma. Além das ouvidas que prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento começa com a exibição de dois vídeos. Um deles mostra a reconstituição da cena do crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com exceção de Dinarte, que não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de uma entrevista de um homem que se apresentou aos delegados na época das investigações, em 2010, e contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos assaltantes que abordou a família na BR-408 no dia do crime. Embate Um outro momento muito esperado é o embate entre o MPPE e defesa dos quatro réus. Depois de uma manhã polêmica, onde os advogados pediram o aumento de tempo para as apresentações dos argumentos em favor de seus clientes, como já havia antecipado o Diario na semana passada, a juíza Marinês Marques Viana acatou o pedido e concedeu um tempo de uma hora e meia para cada um dos advogados, o que soma seis horas para a defesa. A promotoria concordou. Mas solicitou aumento também, o que resultou em quatro horas para explanação da acusação. Também ficou acertado que a réplica do MPPE será de três horas e a tréplica, da defesa, será de quatro horas. Perfil da acusada Nascida em Pernambuco, Delma Freire morou na Itália entre os anos de 2000 a 2010. Lá, construiu uma vida de mistérios e relações, no mínimo, estranhas. É a personagem de mais destaque no desenrolar do Caso Jennifer. Surgiu no noticiário como a sogra chorosa da alemã assassinada. Chegou a dar entrevista na casa de parentes, no bairro de Afogados, pedindo justiça pela morte de Jennifer Kloker. Na ocasião, vestiu uma camisa com a foto da vítima. Depois, contou à polícia que a alemã traía Pablo, com quem era casada e teve um filho Ainda no início da investigação, a polícia descobriu que o itinerário descrito por Delma, Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Pablo e Ferdinando não era igual ao do GPS do carro locado pela família para se deslocar em Pernambuco. Delma foi responsável por criar uma nova história para que as paradas do carro registradas pelo GPS fossem justificadas Com isso, em 30 dias de investigação, passou a ser suspeita não apenas de mandar matar a nora, mas de fazer parte de uma rede internacional de tráfico de seres humanos e de viver de golpes na Itália Acusada também de fraudar a previdência italiana (vizinhos contaram que ela vive de um benefício conseguido após simular um surto psicótico e ter arrancado os próprios dentes para convencer os fiscais). Teria praticado golpes contra os familiares (obrigado o filho Pablo a se prostituir, tentado forçar a filha Roberta a casar com um marroquino por 5 mil euros [cerca de R$ 13,5 mil]). Também teria atentado contra Ferdinando ao obrigá-lo a adotar Pablo, com quem tinha um caso amoroso, sob pena de denunciá-lo por pedofilia, já que o filho era menor de idade na época Delma também é acusada de tentar enganar a polícia. Após o início das investigações, um homem de 26 anos se apresentou aos delegados do caso e contou estar sendo coagido por ela a assumir a participação no crime por R$ 20 mil e um passaporte falso Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado A primeira sessão do julgamento dos acusados em matar a turista alemã Jennifer Kokler em 2010 foi encerrada às 17h30 desta segunda-feira (10), após o depoimento do delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelo caso. Também foi ouvida a delegada Gleide Ângelo, que testemunhou por uma hora e meia. O júri volta a se reunir às 9h desta terça-feira (11) no fórum de São Lourenço da Mata. Durante a sessão, acusação e defesa chegaram a se exaltar algumas vezes. O advogado de Delma Freire, José Carlos Penha, tentou apontar falhas no inquérito policial. Dentre elas, esteve a indicação sobre o depoimento do funcionário da locadora do carro que os acusados usaram no dia do crime, em fevereiro de 2010. Ele teria dito que o GPS do veículo estaria com problemas. No entanto, Alfredo Jorge refutou o questionamento afirmando que não só o equipamento estava funcionando, como ainda registrou uma rota diferente daquela alegada inicialmente pelos réus. Por volta das 17h, Delma Freire alegou estar passando mal e o júri teve de ser suspenso para que enfermeiros aferissem sua pressão. No entanto, não havia alteração na taxa. Antes de ser atendida, ela já havia se queixado de indisposição e pedido água mineral. Os quatro réus irão retornar às suas respectivas unidades prisionais - Pablo, Ferdinando e Dinarte, para o Aníbal Bruno, e Delma para a Colônia Penal Feminina em Abreu e Lima - e retornarão para a segunda sessão na manhã desta terça para serem ouvidos. Siga acompanhando a cobertura do Diario de Pernambuco pelo jornal e pelo site. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento A ré Delma Freire, sogra da alemã Jennifer Kokler, passou mal durante o julgamento do caso na tarde desta segunda-feira (10), em São Lourenço da Mata. O júri teve se ser suspenso para que enfermeiros pudessem aferir sua pressão e medicá-la. Poucos minutos antes, ela havia alegado indisposição e pedido água mineral ao seu advogado, José Carlos Penha. No intervalo, Ferdinando Tonelli, também acusado em estar envolvido na morte de Jennifer, aproveitou para ir ao banheiro. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Depoimento do delegado Alfredo Jorge reforça imagem negativa dos réus Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Depoimento do delegado Alfredo Jorge reforça imagem negativa dos réus Durante depoimento sobre o caso Jennifer Kokler, o delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelas investigações, afirmou que escutou pacientemente os primeiros depoimentos dos acusados, sem interferir no conteúdo. "Deixei eles mentirem a vontade", contou. Em outras frases ditas por Jorge, fica clara a audácia dos réus, pouco após a descoberta do corpo da turista alemã. "Delma disse que jamais voltaria ao Brasil porque aqui é um país violento", contou o delegado. Acusada de ser mandante do crime, ela é colocada pelas autoridades como fria e calculista, interessada apenas no dinheiro da apólice de seguro de vida da nora. Ainda segundo o delegado, Pablo Tonelli, marido de Jennifer, também reclamou da violência no Brasil. Neste momento, o júri está suspenso a pedido da defesa de Delma Freire, que pediu para ir ao banheiro. Em seguida, Alfredo Jorge irá responder a perguntas da acusação e da defesa. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Parentes de turista alemã não estão presentes no julgamento dos acusados Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Parentes de turista alemã não estão presentes no julgamento dos acusados Familiares de Jennifer Kokler, turista alemã encontrada morta em São Lourenço da Mata em 2010, não estão presentes no julgamento dos acusados em matá-la, iniciado nesta segunda-feira (10) e que segue durante esta semana. A irmã de Jennifer, Erika Kloker, que veio ao Brasil na primeira data marcada para o júri, em 29 de maio de 2011. No entanto, ele foi adiado duas vezes. Sobre a sessão desta segunda, a irmã da vítima não informou por que não veio. Jennifer era órfã de pais e viveu sua adolescência com uma família adotiva. Aos 17 anos, acompanhada de uma amiga, migrou para a Itália para trabalhar como cabeleireira, país onde conheceu Pablo Tonelli, com quem veio a se casar. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Depoimento da delegada Gleide Ângelo acirra ânimo entre MPPE e defesa Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Depoimento da delegada Gleide Ângelo acirra ânimo entre MPPE e defesa Para Delegada os planos de Delma eram matar Jennifer, casar com Ferdinando e depois matálo. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press Acabou agora pouco o depoimento da delegada Gleide Ângelo que presidiu junto com o delegado Alfredo Jorge o inquérito que apurou a morte da alemã Jennifer Kloker. Gleide passou uma hora e meia respondendo às perguntas da juíza, dos promotores e dos advogados de defesa dos réus. A próxima testemunha que está depondo nesta tarde é o delegado Alfredo Jorge. Durante o interrogatório de Gleide, houve uma polêmica sobre a questão da apólice do seguro de vida feito por Ferdinando em que ele seria beneficiário em caso de morte de Jennifer. Esse, segundo a polícia, teria sido um dos motivos para o assassinato da turista. Os advogados de defesa de Delma Freire, apontada como mentora do assassinato, queriam mostrar que a apólice não diz que haveria pagamento do prêmio de R$ 1,2 milhão em caso de morte por assassinato, como disse o Ministério Público e a polícia. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Nesse momento, os ânimos dos advogados e do promotor André Rabelo se exaltaram e a juíza precisou intervir e pedir calma. Além de falar que não restam dúvidas da participação dos acusados na morte de Jennifer, Gleide falou ainda que os planos de Delma iram mais além. Ela pretendia casar com Ferdinando após a morte da alemã, para depois mandar matar o italiano e ficar com o dinheiro do seguro para ela. Durante a fala da delegada, Delma e Ferdinando chegaram a rir várias vezes. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: No tribunal, começa depoimento do delegado Alfredo Jorge Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: No tribunal, começa depoimento do delegado Alfredo Jorge A delegada Gleide Ângelo, uma das reponsáveis pela investigação do caso Jennifer Kokler, encerrou seu depoimento ao tribunal do júri às 15h50 desta segunda-feira (10). Ela foi bastante criticada pela defesa dos réus, principalmente quanto à apólice do seguro que cobria a morte da turista alemã, que beneficiaria Ferdinando Tonelli em R$ 500 mil. Ao ser perguntada sobre o motivo porque não chamou um tradutor para conversar com o italiano, Gleide Ângelo disse que não se mostrou necessário. "Ele entende e se faz entender muito bom por nosso idioma", frisou. Sem intervalo, a testemunha Alfredo Jorge, delegado que também participou do caso, foi chamado para falar. A expectativa é de que seja o último a depor nesta segunda. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã A temperatura está aumentando no julgamento dos cinco acusados na morte da turista alemã Jennifer Kokler, retomado às 14h20 da tarde desta segunda-feira (10). Durante depoimento da delegada Gleide Ângelo, uma das responsáveis pela investigação do crime, o promotor de Justiça André Rabelo e o advogado de defesa de Delma Freire, José Carlos Penha, discutiram aos gritos em frente ao júri. A juíza precisou pedir calma no tribunal. A delegada falou sobre as primeiras percepções da polícia após a descoberta do corpo de Jennifer, em 2010, !esclarecendo a suspeita desde o início da história contada por Delma Freire, apontada como mandante do assassinato. Segundo Gleide Ângelo, a exsogra da jovem teria dito que "Jennifer não vai criar o filho, ela não vai voltar para Itália". Enquanto ouvia palavras duras a seu respeito, a ré, em silêncio, negou com a cabeça. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Julgamento é retomado com depoimento da delegada Gleide Ângelo Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Julgamento é retomado com depoimento da delegada Gleide Ângelo Pela manhã, antes de entrar no Fórum, a delegada, que foi uma das responsáveis pela investigação, disse: "A participação de todos foi muito grave. Devem pegar uma pena alta." Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press O julgamento do caso Jennifer foi retomado às 14h20. Esta tarde, os trabalhos prosseguem com o depoimento da delegada do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Gleide Ângelo. "A história contada pelos acusados era muito fantasiosa. Qualquer leigo saberia que era mentira. Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes. Em nenhum momento desistiram", disse a delegada, enquanto Delma Freire, ex-sogra da vítima e acusada de ser a mandante do crime, balançava a cabeça negativamente. Pela manhã, antes de entrar no Fórum de São Lourenço da Mata, a delegada que foi uma das responsáveis pela investigação, disse:"A participação de todos foi muito grave. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Devem pegar uma pena alta.", disse, acrescentando não ter dúvidas de que os cinco réus serão condenados. A mesma opinião é dividida pelo também delegado Alfredo Jorge: "Tenho certeza que todos os réus serão condenados", falou esta manhã. Alfredo Jorge também deve falar hoje, como testemunha de acusação. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço Depois de muita polêmica, a manhã do primeiro dia do julgamento dos cinco acusados pelo assassinato de Jeniffer Kloker chega ao fim. A sessão somente volta às 13h30. Ao todo, seis mulheres e um homem estão no júri. Nos momentos de intervalo, Delma Freire conversou animadamente com o filho, Pablo Tonelli, e com Ferdinando Tonelli. Antes de encerrar a sessão, a juíza autorizou os jurados a lerem a denúncia do MPPE. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Juri do caso Jennifer será formado por seis mulheres e um homem Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Juri do caso Jennifer será formado por seis mulheres e um homem Encerrada a escolha dos sete jurados que vão compor o Conselho de Sentença, sorteados entre os 24 convocados pela justiça. Seis mulheres e apenas um homem vão decidir o futuro de quatro dos cinco acusados de participação no assassinato da jovem alemã Jennifer Klokler. Os advogados de Delma recusaram três juradas - todas mulheres - sob a concordância do Ministério Público de Pernambuco (MMPE). O advogado José Carlos Penha, alegou que o MP não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizessem isso, iriam prejudicar sua cliente, pedindo que Delma fosse julgada em separado. O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a qual Penha se referiu já foi alterada e, mesmo assim, a separação do julgamento somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar o número mínimo de jurados, que é de sete pessoas. "Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segundafeira) e com mais três do Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para serem sorteados", rebateu o promotor André Rabelo. "Esse é o famoso jus esperniente", completou o promotor. Cada um dos advogados de defesa, além do Ministério Público, tem o direito de recusar três jurados. A decisão sobre o conselho de sentença foi encerrada por volta das 11h45. Em seguida, a juíza deu início ao intervalo para o almoço. À tarde a sessão recomeça com o depoimento das testemunhas de acusação, no caso os delegados que investigaram o crime. Como não há testemunhas de defesa, os réus em seguida deverão ser interrogados. Após os depoimentos, o juri vai entrae na fase do debate, quando acusação e defesa irão apresentar suas conclusões. Após esta fase, começa o perpioo para a réplica e a tréplica. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Polêmica marca sorteio para compor juri do Caso Jennifer Veículo: Diariodepernambuco.com Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Polêmica marca sorteio para compor juri do Caso Jennifer Durante o sorteio dos jurados que irão compôr o conselho de sentença do julgamento do Caso Jennifer, surgiu uma polêmica. Os advogados de defesa de Delma Freire, José Carlos Soares Penha e washington Barros, alegaram que a sogra da vítima seria prejudicada. No entendimento deles, o julgamento de Delma deveria ser feito juntamente com o de Alexsandro Neves, adiado e marcado para 27 de fevereiro de 2013. Os defensores dizem se basear no Código de Processo Penal. Na intepretação de José Carlos Penha, cada um dos advogados de defesa, além do Ministério Público, tem o direito de recusar três jurados. Como os advogados de Delma já haviam recusado três juradas - todas mulheres - sob a concordância do Ministério Público, Penha alegou que o MP não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizessem isso, iriam prejudicar sua cliente. O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei a qual Penha se referiu já foi alterada e, mesmo assim, a separação do julgamento somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar o número mínimo de jurados, que é de sete pessoas. "Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para serem sorteados", rebateu o promotor André Rabelo. "Esse é o famoso jus esperniente", completou o promotor. A polêmica só acabou quando a juíza Marinês Marques Viana aceitou o pedido da defesa de Delma em aumentar o tempo de fala da defesa para uma hora e meia para cada réu, o que somará seis horas para todos os advogados, além de quatro horas para o Ministério Público. A partir da decisão sobre o aumento do tempo, a defesa de Delma desconsiderou o protesto inicial sobre a composição do conselho de sentença. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: No 2º dia, júri do caso Jennifer Kloker começa ouvindo os acusados Veículo: G1 Pernambuco Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: No 2º dia, júri do caso Jennifer Kloker começa ouvindo os acusados Início da sessão está previsto para as 8h nesta terça-feira (11). Não há duração determinada para o depoimento dos réus. Esta terça-feira (11), segundo dia do júri do caso Jennifer Kloker, deve começar com o depoimento dos acusados de matar a turista alemã em 16 de fevereiro de 2010. O primeiro dia foi dedicado à formação do Conselho de Sentença e ao depoimento das testemunhas de acusação, os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis pela investigação à época. A previsão é que o julgamento se estenda até a próxima quinta-feira (13), no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O início da sessão está previsto para as 8h nesta terça. Não há duração determinada para o depoimento dos réus. Jennifer Kloker foi morta com dois tiros. O corpo dela foi achado no dia seguinte, às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, próximo ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Estão sendo julgados quatro dos cinco envolvidos: Pablo Tonelli (marido dela), Ferdinando Tonelli (sogro), Delma Freire (sogra) e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma, único que responde em liberdade. O quinto réu é Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos, mas o julgamento dele foi adiado quando o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou mal, no início da manhã de segunda-feira (10). Josias tem cinco dias para apresentar um atestado médico e, caso não apresente, Alexsandro terá mais dez dias para trocar de defensor. Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro dos quatro acusados. Após os depoimentos, a acusação tem quatro horas para expor seus argumentos. Na sequência, é a vez da defesa - o prazo máximo é de 1h30 para cada um dos réus - formando um total de 6h. A fase seguinte do júri é a réplica e a tréplica, com duração prevista de duas horas para cada parte. Então os jurados são levados para uma sala isolada para decidir pela condenação ou absolvição dos réus - em maioria simples e caráter sigiloso. Caso sejam condenados, o juiz é quem define a duração da pena. saiba mais Caso Jennifer foi assassinada em uma terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer Veículo: G1 Pernambuco Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP, prestaram depoimento nesta tarde. Um dos acusados teve julgamento adiado porque advogado passou mal. Depois do depoimento das duas testemunhas de acusação nesta segunda-feira (10), foi encerrado por volta das 17h30 o júri do caso Jennifer Kloker. O julgamento será retomado na terça-feira (11), às 8h, no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Ao longo da tarde, a juíza Marinês Marques Viana ouviu duas testemunhas de acusação: os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis pela investigação na época, ambos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Como não há outras testemunhas arroladas - nem pela defesa nem pela acusação - a expectativa é que a terça-feira comece com a ouvida de um dos quatro réus. Jennifer Kloker foi morta com dois tiros no dia 16 de fevereiro de 2010. O corpo dela foi achado no dia seguinte, às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, próximo ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP). A delegada Gleide Ângelo mencionou que houve quatro tentativas anteriores de matar Jennifer, todas no Brasil, mas que detalhes impediram o plano de dar certo. "Houve uma vez em que eles [os acusados] foram no TIP, ficaram tomando sopa por mais de uma hora, mas Alexsandro [Neves dos Santos] não chegava", conta. Alexsandro é o réu acusado de ter sido contrado pelo marido e sogros da vítima para cometer o homicídio pelo valor de R$ 5 mil - uma parcela de R$ 2.500 já teria sido paga segundo a polícia. Segundo os delegados, um documento do Consulado Alemão informa que Jennifer já havia sofrido agressões corporais pelos acusados, na Itália, mas não abandonava a família por temer separar-se do filho, que tinha dois anos na época. Ferdinando e Pablo Tonelli e Delma Freire teriam convencido Jennifer, segundo Gleide, a vir ao Brasil com a desculpa de que voltariam, mas não teriam comprado a passagem para retornar à Itália. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Delegada Gleide Ângelo foi uma das testemunhas a depor nesta segunda-feira (Foto: Luna Markman/G1) Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, houve dois intervalos – um deles para aferir a pressão de Delma Freire, a pedido dela, por meio do advogado - a pressão deu normal. Os dois delegados ressaltaram as contradições entre a rota do GPS do carro alugado no qual a família estava no dia do crime e a primeira versão apontada pelos acusados de matar a turista alemã, a de latrocínio. Esse foi, segundo eles, o fator determinante para a mudança da linha de investigação. "Levamos Delma e Pablo para reconstituir as paradas que o carro teria feito no dia do crime e houve contradições", afirmou Alfredo. Houve conflito entre o delegado Alfredo Jorge e a defesa de Delma Freire sobre a perícia no sistema de travamento do carro. Para o delegado, só uma pessoa que conhecesse esse sistema poderia dirigi-lo. A defesa tentou desqualificar a perícia feita, alegando que teria sido realizada por um funcionário da seguradora que alugou o carro para os acusados. Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, no valor de R$ 1,2 milhão, que seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que acontecesse com Jennifer ou seu marido Pablo. "Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a próxima vítima da esposa. Eles estavam planejando se casar no cartório de Paulista, e aí Delma ia matá-lo e ficaria com o dinheiro", disse a delegada Gleide Ângelo. Ferdinando Tonelli, sogro da alemã, era o beneficiário e teria tomado a iniciativa de fazer o seguro, tema de um acalorado debate entre Gleide Ângelo e os advogados de defesa e Delma Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Freire. É que os defensores tentaram desqualificar o email recebido pela delegada, da seguradora italiana que produziu a apólice. Segundo eles, o documento não seria oficial nem dizia que Tonelli receberia o prêmio em caso de crime violento. Botelho diz ter provas que excluem participação de Pablo e Ferdinando: "Vai ser uma bomba" (Foto: Luna Markman/G1) Defesa "Quando tivermos chance de falar, vamos apresentar provas documentais que excluem a participação de Pablo e Ferdinando no crime. Vai ser uma bomba", disse o advogado de defesa de Pablo e Ferdinando, André Botelho. Segundo Botelho, Ferdinando não acredita que seria a próxima vítima de Delma. "Quem traz essa informação [de próxima vítima] é a polícia. Não existe prova material nos autos sobre isso", argumenta Botelho. Segundo o inquérito policial, todos confessaram participação no crime, menos Delma Freire. De acordo com André Botelho, essa confissão de Pablo e Ferdinando, dada no início da investigação, não é válida porque, na apuração policial, eles teriam que ser acompanhados por um tradutor juramentado já que, na época do crime, nenhum dos dois falava ou entendia bem português. Ferdinando é italiano e Pablo nasceu no Brasil, mas foi morar na Itália aos 13 anos. No depoimento desta segunda, os dois delegados se mostraram veementemente contra essa versão, garantindo que os acusados se comunicavam bem em português desde o princípio - tanto nos depoimentos quanto na reprodução simulada do crime. A delegada Gleide Ângelo falou à imprensa que os advogados querem "defender o indefensável". "Eles queriam matar Jennifer e vieram ao Brasil, achando que aqui é uma terra sem lei e a gente vai provar que eles estão errados. É só aguardar para ver qual será a pena deles", comentou. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Promotora Ana Cláudia Walmsley acredita na condenação dos quatro réus (Foto: Luna Markman/G1) A promotora Ana Cláudia Walmsley, ao fim da sessão desta segunda, observou que a tese usada pela defesa foi desconstruir laudos e testemunhos do inquérito policial. "Mas o Ministério Público tem evidências suficientes para provar a participação dos réus no crime e acreditamos na condenação dos quatro que estão em julgamento neste júri", disse. O advogado José Félix dos Santos defende Dinarte Dantas de Medeiros. Ao fim da sessão desta segunda, ele falou à imprensa que o dia foi positivo para o seu réu. "Vão [o júri] concluir que ele apenas colaborou com a polícia nas investigações", disse. Cardiologista Um dos acusados, Alexsandro Neves dos Santos, teve o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou mal no início da manhã. O advogado foi levado para o Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) e terá um prazo de cinco dias para apresentar um atestado médico. Caso não apresente, Alexsandro terá mais dez dias para trocar de defensor. Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli, sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Ao final do dia, Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Complexo Prisional Aníbal Bruno e Delma Freire foi levada para Colônia Penal Feminina. Dinarte Freire, irmão de Delma, responde em liberdade. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Ao final do dia, carro (ao fundo) leva Delma Freire de volta à Colônia Penal Feminina; Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Aníbal Bruno (Foto: Luna Markman/G1) Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro dos quatro acusados. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Mais tempo Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos, aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30 - formando um total de 6h para os quatro réus. Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento, devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo. A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza Marinês Marques. Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Em PE, depoimentos de delegados reabrem júri sobre morte de alemã Veículo: G1 Pernambuco Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Em PE, depoimentos de delegados reabrem júri sobre morte de alemã Gleide Ângelo, uma das investigadoras, foi a primeira a falar. Jennifer Kloker foi morta em 2010; sogro, sogra e marido são réus. A sessão do júri do caso Jennifer Kloker recomeçou, na tarde desta segunda-feira (10), no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, com o depoimento da delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), uma das envolvidas na investigação do caso. Ela foi taxativa ao afirmar que a polícia soube rapidamente que a versão inicial dos suspeitos para explicar a morte da jovem alemã não era verdadeira. "A primeira versão que os acusados contaram foi de latrocínio, mas logo no primeiro dia de investigação, imediatamente, a gente viu que era uma versão fantasiosa, por causa das contradições", disse Gleide à juíza Marinês Marques Viana. Para a investigadora, o fato determinante para comprovar que eles estavam mentindo surgiu quando o GPS do carro foi localizado. "A rota do aparelho divergia de tudo o que eles diziam. Depois que a polícia achou o GPS, eles mudaram a história para adequar ao roteiro [do GPS]. Era uma história absurda, impossível de acreditar, e nós desmontamos com muita facilidade". Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli, sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Logo no início da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, que está sem advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013 e o réu foi retirado da sala do fórum. Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, que seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que acontecesse com Jenifer ou seu marido Pablo. O beneficiário era o sogro da alemã, Ferdinando Tonelli. "Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a próxima vítima de Delma. Eles estavam planejando se casar no cartório de Paulista, e aí ela ia matá-lo e ficaria com o dinheiro", disse a delegada Gleide Ângelo. Neste momento, quem está prestando depoimento é o delegado Alfredo Jorge, também do DHPP e que também participou da investigação do caso. Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro desses quatro acusados de tramar a morte da alemã. Os dois delegados são as únicas testemunhas arroladas pela acusação. Como não há testemunhas de defesa, os réus Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco devem ser interrogados em seguida. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Mais tempo Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos, aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30. Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento, devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo. A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza Marinês Marques. Caso Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Jurados do caso caso Jennifer Kloker são escolhidos Veículo: G1 Pernambuco Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Jurados do caso caso Jennifer Kloker são escolhidos Seis mulheres e um homem vão decidir destino dos acusados da morte. Conselho de Sentença foi definido após bate-boca entre MPPE e defesa. Após um debate acalorado entre promotores e advogados de defesa, o processo de escolha dos jurados do caso Jennifer Kloker, que formam o Conselho de Sentença, chegou ao fim por volta das 11h45 desta segunda-feira (10). Seis mulheres e um homem vão decidir o futuro de quatro dos cinco acusados de tramar a morte da alemã. A sessão, que ocorre no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, é presidida pela juíza da 1ª Vara Cível da comarca, Marinês Marques Viana, que acumula a Vara Criminal. Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli, sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Logo no início da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, que está sem advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013 e o réu foi retirado da sala do fórum. Depois de definido o conselho de sentença, serão ouvidas as testemunhas de acusação. Como não há testemunhas de defesa, os réus devem ser interrogados em seguida. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Mais tempo Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos, aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento desmembrado, e agora subiu para 1h30. Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a entrar com um pedido para o desmembramento do júri para que a ré fosse julgada com Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento, devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes a qual têm direito, ainda teremos quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo. A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a defesa de cada réu tera 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza Marinês Marques. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Caso Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Escolha dos jurados gera discussão entre promotores e advogados Veículo: G1 Pernambuco Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Escolha dos jurados gera discussão entre promotores e advogados Advogados de defesa não aceitam a opinião dos membros do MPPE. Julgamento ocorre no Fórum de São Lourenço da Mata; clima é tenso. Ruas no entorno do Fórum de São Lourenço foram interditadas pela PM. (Foto: Katherine Coutinho / G1) O início do julgamento dos acusados de tramar a morte da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker, no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, é marcado pela tensão. Os advogados de defesa dos réus não entram em consenso com o modo como são feitas as recusas dos jurados pelo Ministério Público (MPPE). Cabia aos promotores opinar se concordavam com as recusas dos advogados. Esses então afirmaram que os comentários, solicitados aos membros do MPPE, já expressariam recusas e os ânimos se exaltaram. "Eu não recusei ninguém, apenas concordei com a recusa", alegou o promotor André Rabelo. "Se o senhor concorda, é uma recusa", contrapôs o advogado de Delma Freire, José Carlos Penha. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Com quase duas horas de atraso, a sessão começou por volta das 10h e é presidida pela juíza da 1ª Vara Cível da comarca, Marinês Marques Viana, que acumula a Vara Criminal. Logo no início da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, que estava sem advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Acusado de ter efetuado os disparos contra a alemã, ele já foi retirado da sala do fórum. No local ainda permanecem Delma Freire e Ferdinando Tonelli, sogros da alemã; Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; além de Dinarte Dantas de Medeiros (irmão de Delma), que também teria participado do crime. Caso Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Matax, no Grande Recife. O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia. Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: "Se Delma confessar crime, advogado deve abandonar defesa", diz promotor Veículo: Folha PE Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: "Se Delma confessar crime, advogado deve abandonar defesa", diz promotor Isso acontecendo, júri popular deve ser adiado Depois de um atraso de mais de 30 minutos, chega no Fórum de São Lourenço da Mata o advogado de Delma Freire, José Carlos Penha. Esse segundo dia de julgamento dos quatro acusados pela morte da turista alemã Jennifer Kloker irá começar com a exibição de dois vídeos do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) - um da reconstituição e outro de uma entrevista com um homem que teria sido coagido a assumir a culpa na época. Depois, o júri segue com o depoimento dos réus e termina com o debate entre defesa e acusação. A sessão será presidida juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, cumulando a Vara Criminal, Marinês Marques Viana. Uma das grandes expectativas para esta terça-feira (11) é em relação ao depoimento de Delma, que deve ser a última a falar. Segundo o promotor André Rabêlo, se a ré confessar o crime, o seu advogado deve abandonar sua defesa. Isso acontecendo, ainda segundo o promotor, o júri deverá ser adiado. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Segundo dia de julgamento ainda não começou Veículo: Folha PE Editoria: Data: 11/12/2012 Seção: Segundo dia de julgamento ainda não começou Expectativa do dia é pelo interrogatório dos réus Marcado para as 9h, o segundo dia do julgamento dos quatro acusados pelo homicídio da turista alemã Jennifer Kloker ainda não começou. Todos os envolvidos já estão presentes, aguardando apenas a chegada do advogado de Delma, José Carlos Penha. Ela foi a primeira a chegar. Como sempre, bem produzida e mais uma vez, tentando driblar a imprensa. Em seguida, chegaram Pablo e Ferdinando Tonelli. Neste mesmo carro, também veio Alexsandro Neves dos Santos, que teve seu julgamento adiado para o próximo dia 27 de fevereiro. Ele retornou a unidade prosional. Dinarte Freire, o único que se encontra em liberdade também já se encontram no Fórum de São Lourenço. Nas ruas o número de curiosos aumenta. Os moradores da localidade se aglomeraram durante o início da manhã para ver a chegada dos réus. A maior expectativa era para a chegada de Delma. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Reús demonstravam estar à vontade Veículo: Folha PE Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Reús demonstravam estar à vontade Eles chegaram a rir enquanto aguardavam pronunciamento dos seus advogados Por alguns momentos, nem parecia que Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli e Ferdinando Tonelli estavam sendo julgados de homicídio. Descontraídos, conversavam e, algumas vezes, riam, enquanto aguardavam pronunciamento dos seus advogados de defesa ou pronunciamento dos promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Regados com várias bandejas de cafezinho, servido por funcionárias do Fórum de São Lourenço da Mata durante o julgamento, eles pareciam estar à vontade com raras exceções de seriedade que ficaram guardados para dois momentos: o depoimento das duas testemunhas. Os réus ficarão sentados na mesma disposição durante todo o julgamento. Na fileira da frente, estavam sentados Delma, Ferdinando e uma tradutora juramentada que auxilia o italiano. Pablo estava atrás de Delma. Ao lado dele estava Alexsandro, que teve o julgamento adiado e deixou seu acento livre. Dinarte Dantas de Medeiros ficou sentado na cadeira restante. Este último foi o único que permaneceu calado, sem esboçar qualquer emoção, permanecendo com a cabeça abaixada durante toda sessão realizada ontem. Apesar de nem sempre precisar da tradutora juramentada, que estava sentada logo ao seu lado, Ferdinando ficava sério, atento, escutando a declaração dos delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo, que presidiram as investigações sobre a morte de Jennifer Kloker. Os policiais relembraram como iniciaram a apuração do caso e como Delma, Pablo e Ferdinando se perderam durante os vários depoimentos que prestaram à Polícia Civil. Foi complementado, ainda, que a real motivação para a morte de Jennifer foi o seguro de vida avaliado em R$ 1,2 milhão, que estava no nome da alemã e também no nome do marido dela, Pablo. A apólice tinha Ferdinando como beneficiário no caso de morte de um dos dois. “Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes, mas somente na quinta vez é que conseguiram. Tiveram cinco oportunidades de desistir e não desistiram”, salientou a delegada Gleide Ângelo. Segundo os depoimentos dos investigadores, o italiano seria a próxima vítima de Delma. “O casamento era só fachada. Delma queria o seguro de vida que tinha Ferdinando como beneficiário e foi por isso que mataram Jennifer primeiro”, acrescentou Gleide. Nesses momentos e quando se falava no plano para executar Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Ferdinando era perceptível certa retração de ambos os acusados. Os braços que antes se tocavam para conversas, ficavam distanciados. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Expectativa pela confissão de Delma Veículo: Folha PE Data: 11/12/2012 Editoria: Seção: Expectativa pela confissão de Delma Pablo, Ferdinando e Dinarte também devem apresentar suas versões Confissões e novidades sobre o que precedeu a morte da alemã Jennifer Kloker, de 22 anos, são esperadas para esse segundo dia de julgamento no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os quatro réus apontados como responsáveis pelo assassinato terão, na sessão desta terça-feira (11), a oportunidade de falar suas versões sobre o crime. Segundo procedimentos jurídicos, os interrogatórios irão acontecer de acordo com a ordem da denúncia. A primeira a falar será a sogra da vítima, Delma Freire de Medeiros; depois virá o marido, Pablo Richardson Tonelli; seguido do sogro, Ferdinando Tonelli e, por fim, Dinarte Dantas de Medeiros. Os réus, jurados, promotores e advogados de defesa deverão estar no salão do Júri às 9h, uma hora mais tarde do que era esperado para a úitima segunda-feira (10). A maior expectativa para o dia esta terça-feira (11) gira em torno do interrogatório de Delma, que promete surpresas. A expectativa da promotoria é de que, como na entrevista concedida com exclusividade à Folha de Pernambuco, em maio de 2011, Delma confesse os fatos. “Acredito que ela irá prestar o mesmo depoimento que concedeu à Folha, confessando o crime”, opinou a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ana Cláudia Walmsley. Irmão de Delma por parte de pai, Dinarte é o único réu que responde ao processo em liberdade por ter colaborado com as investigações. Apesar de ter passado grande parte da sessão da última segunda-feira (10) de cabeça baixa, ele afirmou que está confiante sobre seu interrogatório. “Amanhã (terça-feira, 11) poderei falar sobre tudo, esclarecer as coisas e acabar com isso. Já está na hora”, desabafou rapidamente, logo após o encerramento da sessão. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco O advogado Félix Santos, que defende Dinarte, complementou informando que acredita na redução sensível da pena do seu cliente e também afirma que ele terá direito a delação premiada pela contribuição com a Polícia Civil. “Isso ficou bem claro com as declarações dos delegados, que presidiram o inquérito policial. Sem a contribuição de Dinarte eles não chegariam a Alexsandro e a pessoa que vendeu a arma”. Félix acredita que as penas deverão ser concedidas a partir da culpabilidade de cada um. Como provas comprobatórias da acusação, serão apresentados dois vídeos logo na abertura do julgamento. Primeiro, os jurados poderão assistir a simulação da morte da turista. A reconstituição foi realizada pela Polícia Civil em 2010 e contou com a colaboração dos réus, narrando detalhes sobre como o crime teria ocorrido. Na ocasião, Alexsandro chegou a esclarecer como fez para conduzir o veículo usado no crime sem deixar marcas de impressões digitais. Em seguida, será apresentado o vídeo com a entrevista de Fabiano Siqueira Duarte, mais conhecido como Pink. Ele afirma ter sido procurado por Delma Freire e seu então advogado Célio Avelino, para assumir o crime em troca de R$ 20 mil. Por isso, Delma também será julgada pelo crime de fraude processual. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Defesa promete “uma bomba” Veículo: Folha PE Editoria: Data: 11/12/2012 Seção: Defesa promete “uma bomba” Advogados dizem ter prova "incontestável" A promessa da defesa dos advogados de Pablo e Ferdinando Tonelli é de que uma “bomba” surpreenda a todos durante os depoimentos dos réus. A surpresa, segundo André e Márcio Botelho, virá por meio de uma prova incontestável que deverá ser apresentada durante a ouvida dos acusados. Questionados se a bomba seria a confissão de Delma Freire, os criminalistas negaram. “Particularmente eu não acredito nesta possibilidade. O que nós teremos é uma prova cabal de que Pablo e Ferdinando não tiveram qualquer participação no crime”, destacou André Botelho. O primeiro dia do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Jennifer Kloker foi considerado proveitoso pelos advogados. Eles comentaram sobre o depoimento dos delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, arrolados como testemunhas de acusação. “O depoimento dos dois estava bem pontuado, porém eles lembravam detalhes quando questionados pela acusação e não recordavam quando se tratava da defesa”, atacou André. O criminalista afirmou ainda que Ferdinando Tonelli não acredita que Delma Freire planejava matá-lo. “No processo não existe qualquer justificativa que indique que Ferdinando seria a próxima vítima. Existem suposições de que um terceiro falou, uma testemunha que foi arrolada pelo Disque-Denúncia tratou também nesse sentido, mas que não trouxe qualquer prova material. Então eles não correriam qualquer risco. Ferdinando não acredita nisso e está bastante seguro a respeito”. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Veja fotos de como foi 1º dia de julgamento dos acusados pela morte de Jennifer Kloker Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Veja fotos de como foi 1º dia de julgamento dos acusados pela morte de Jennifer Kloker Foram ouvidas as testemunhas de acusação: Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP O primeiro dia de julgamento dos acusados pela morte da turista alemã Jennifer Kloker teve início às 9h40 desta segunda-feira (10) e terminou por volta das 17h30. Seis mulheres e um homem foram sorteados para compor o júri popular que irá decidir se Delma Freire, sogra da vítima; Pablo Tonelli, seu filho e ex-marido da alemã; Ferdinando Tonneli, sogro da vítima e Dinarte Freire, irmão de Delma por parte de pai, são culpados pela morte de Jennifer. Na sessão desta segunda-feira (10), presidida pela juíza Marinês Marques Viana, da 1º Vara Cível da comarca de São Lourenço, acumulando a Vara Criminal, Alexsandro Neves teve seu julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro. O advogado do réu não compareceu ao julgamento alegando problemas de saúde. No decorrer da tarde, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), testemunharam contra os acusados. Na ocasião eles relataram detalhes sobre as investigações do crime, pela qual foram responsáveis. Nesta terça-feira (11), a sessão será retomada às 9h, com o depoimento dos réus e a fase de debates entre a promotoria e a defesa. A expectativa é que o julgamento siga até a próxima quinta-feira (13). Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Primeiro dia de julgamento é encerrado sem maiores avanços Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Primeiro dia de julgamento é encerrado sem maiores avanços Sessão deve ser retomada nesta terça-feira, no Fórum de São Lourenço da Mata Foi encerrado, no final da tarde desta segunda-feira (10), o primeiro dia de julgamento dos acusados pela morte da turista alemã Jennifer Marion Nadja Kloker, no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Nesta primeira etapa, prestaram depoimento, como testemunhas de acusação, os delegados responsáveis pelo caso, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge. A sessão foi marcada por atrasos, nos dois turnos, e também por momentos de exaltação e troca de ríspidas indagações entre a defesa e a acusação. Responsável pela defesa de Delma Freire, apontada como a principal peça para o esquema criminoso, o advogado José Carlos Penha tentou, por diversas vezes, destacar possíveis falhas presentes no inquérito policial. Já era noite, quando os réus foram conduzidos aos veículos do sistema prisional, para retornarem às suas respectivas unidades prisionais. Delma Freire seguiu para a Colônia Penal Feminina, localizada em Abreu e Lima. Já Pablo e Ferdinando Tonelli, assim como Dinarte Medeiros, seguiram para o Complexo Prisional Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, no Recife. O júri volta a se reunir às 9h desta terça-feira 11) e a grande expectativa é para o depoimento dos réus. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Depoimento de Alfredo Jorge evidencia as falhas dos réus no planejamento do crime Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Depoimento de Alfredo Jorge evidencia as falhas dos réus no planejamento do crime Sessão foi brevemente interrompida devido a um mal estar de Delma Freire “Deixei bem à vontade, os deixei mentirem a vontade”, foi com estas palavras que o delegado Alfredo Jorge, testemunha de acusação no júri popular da turista alemã Jennifer Kokler, definiu a forma com que os réus conduziram a primeira versão apresentada à polícia. Em sua declaração, na tarde desta segunda-feira (10), Jorge afirmou ter certeza da culpa dos réus e, por diversas vezes, complementou declarações fornecidas pelo depoimento que o antecedeu, fornecido por Gleide Ângelo. “O próprio Alexsandro detalhou a forma audaciosa que utilizou para tentar enganar a polícia. Ele dirigia o veículo com as mãos abertas para não deixar nenhuma impressão digital”, contou. O delegado contou ainda, que Jennifer não teria interesse de vir ao Brasil, sendo vítima de pressão externa para a viagem. Para ele, a alemã sofria de violência doméstica, tendo uma vida conturbada ao lado de Pablo Tonelli. O depoimento do delegado durou cerca de 1h30, no Fórum de São Lourenço da Mata, sendo interrompido, por cerca de 15 minutos, quando a defesa de Delma Freire alegou que a acusada estava passando mal, com uma possível queda de pressão. Um enfermeiro foi chamado e realizou um breve atendimento no próprio local. Delma retornou ao julgamento, sem apresentar complicações. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Sessão recomeça com atraso e testemunhas de acusação passam a ser ouvidas Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Sessão recomeça com atraso e testemunhas de acusação passam a ser ouvidas Delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações, é a primeira a ter a palavra Com cerca de 40 minutos de atraso, recomeça o julgamento no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, onde, nesta segunda-feira (10), começa a ser traçado o destino dos acusados do assassinato da turista alemã, Jennifer Marion Nadja Kloker, ocorrido em fevereiro de 2010. Após o intervalo do almoço, os réus, Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli, Ferdinando Tonelli e ainda Dinarte Dantas de Medeiros, voltam a adentrar a sala de audiências. Neste momento, as testemunhas de acusação começam a ser ouvidas, a delegada Gleide Ângelo é a primeira a ter a palavra, sendo prosseguida por Alfredo Jorge, ambos do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsáveis pelo inquérito policial. A expectativa ainda é de que os réus sejam ouvidos neste primeiro dia, mas, pelo rumos adotados na sessão, o tempo hábil necessário para as declarações dos cinco envolvidos ainda é incerto. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Juíza começa a ler a denúncia. Depoimento das testemunhas devem acontecer à tarde Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Juíza começa a ler a denúncia. Depoimento das testemunhas devem acontecer à tarde Conselho de Sentença é formado por seis mulheres e um homem Depois de quase três anos de espera e tumulto dentro da sala do julgamento, começa no Fórum de São Lourenço da Mata o júri dos acusados do assassinato da turista alemã, Jennifer Marion Nadja Kloker, ocorrido em fevereiro de 2010. A juíza da 1ª Vara Cível da comarca, acumulando a Vara Criminal, Marinês Marques Viana, que preside a sessão, sorteou os integrantes do Conselho de Sentença que será composto por seis mulheres e um homem. No banco dos réus: a sogra da vítima, Delma Freire de Medeiros; o filho dela, Pablo Richardson Tonelli, o padrasto dele, Ferdinando Tonelli, e o irmão de Delma por parte de pai, Dinarte Dantas de Medeiros. Agora segue a leitura da denúncia, e, ao seu final, será dado o recesso para o almoço, com volta prevista para as 13h30. A tarde devem ser ouvidas as testemunhas de acusação: Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, delegados responsáveis pelo inquérito policial do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Em virtude da ausência de testemunhas de defesa, ocorrerá em seguida o interrogatório dos réus. Eles respondem ao processo por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado, que seria por motivo torpe e sem dar chance de defesa à vitima. Delma Freire responderá ainda pelo crime de fraude processual, sob a acusação de tentar mudar os rumos das investigações ao oferecer R$ 20 mil para que outra pessoa assumisse a autoria do crime. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Tumulto na sala do júri. Defesa e acusação entram em divergência Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Tumulto na sala do júri. Defesa e acusação entram em divergência Apenas dois membros do Conselho de Sentença foram escolhidos A escolha dos membros do Conselho de Sentença do julgamento está tumultuada. Os advogados de Delma, Pablo e Ferdinando entram em divergência na escolha dos membros e criam caso com os promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Por enquanto, apenas um homem e uma mulher foram escolhidos. A lei garante que os advogados recusem até três nomes sorteados para compor o júri popular. Porém, houve um acordo entre ambas as partes, de que o MPPE intercederia em caso de divergência entre os advogados de defesa, mas isso acabou não acontecendo. A defesa alegou que o MPPE não teria mais condições de recusar, já que tinham concordado com a escolha da defesa, o que representaria um posicionamento. O promotor André Rabêlo não concorda com isso e deixa claro que o MPPE não recusou nenhum jurado, apenas concordou com a decisão da defesa diante da escolha dos jurados. Agora, eles seguem em debate para decidir a melhor forma de prosseguir. A grande maioria dos convocados para o sorteio do júri é formado por mulher, dessa forma, segundo o mesmo promotor, a manobra usada pela defesa parece mais uma estratégia para evitar que o Conselho de Sentença seja formado em sua maioria por mulheres. Dos 25 membros do jurado convocados para serem sorteados para compor o Conselho de Sentença, apenas um não está presente. Ele foi liberado por motivos de saúde. Dentro das discussões sobre a escolha do júri popular, os advogados pediram para que o tempo de defesa dos réus fossem aumentado. Então, ficou acertado de que eles teriam seis horas, ao todo, o que antes era de 2h30, dividido entre os cinco. E no caso do Ministério Público de Pernambuco, passa a ter 4 horas para a acusação, que antes era de 2 horas. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Adiado julgamento do vigilante apontado como autor dos disparos Veículo: Folha PE Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Adiado julgamento do vigilante apontado como autor dos disparos Advogado de Alexsandro teve que ser socorrido. Réu tem 10 dias para apresentar novo defensor Com base na informação de que o advogado do réu Alexsandro Neves dos Santos, apontado como executor dos disparos que vitimaram a turista alemã Jennifer Kloker, teria passado mal e estava em atendimento no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), a juíza decidiu adiar o julgamento do acusado, que teria ainda 5 dias para comprovar a impossibilidade de comparecer ao júri. Alexsandro tem 10 dias para apresentar um novo advogado, contando a partir da presente data. Caso não o faça, a Defensoria Pública do Estado ficará com a responsabilidade de apresentar um advogado para sua defesa. O júri de Alexsandro já tem data, será no dia 27 de fevereiro 2013, também a partir das 8h. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker Veículo: JC online Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker O julgamento começou com mais de duas horas de atraso e será retomado na manhã desta terça O primeiro dia do julgamento do caso Jennifer Kloker chegou ao fim por volta das 17h30 desta segunda-feira (10). A sessão começou com atraso, por volta das 10h, no Fórum de São Lourenço da Mata, Grande Recife. O destaque do dia foi para o depoimento da delegada responsável pelo inquérito do caso, Gleide Ângelo, que causou discussões entre acusação e defesa. Comandados pela juíza Marinês Maques Viana, os trabalhos serão retomados às 9h desta terça (11). Os réus já foram encaminhados de volta aos presídios. Ao todo, cinco pessoas serão julgadas. Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. O quinto réu é Alexsandro Neves Santos que foi dispensado do júri devido ao não comparecimento de seu advogado de defesa, Josias Domingos de Lemos, por motivos de saúde. Alexsandro é acusado de ter efetuado os disparos que mataram Jennifer e teve o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. O problema de saúde de seu advogado atrasou o início da sessão em mais de duas horas. O advogado terá até esta sexta (14) para apresentar um laudo que comprove seu estado de saúde, caso contrário, Alexsandro terá dez dias para aprensentar um novo advogado. Mais um tumulto veio com o sorteio do júri. Das 25 pessoas convocadas, uma foi dispensada por motivos médicos e sete seriam sorteados para compor o conselho de sentença. Após a escolha, a juíza leu a denúncia e logo após houve o intervalo para almoço. À tarde, por volta das 14h30, o julgamento foi retomado com o depoimento da delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações do crime, Gleide Ângelo. Ela causou reações acaloradas da defesa dos réus ao afirmar "ter certeza que eles são culpados". Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Depois dela veio o outro delegado que acompanhou as investigações do caso, Afredo Jorge, que guiou seu depoimento com base nas provas técnicas. Ele afirmou que os dados do GPS do carro alugado pela família no dia do crime, são fortes e contradizem o depoimento dado pelos réus. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Julgamento do Caso Jennifer é retomado. Testemunhas de acusação abrem a sessão Veículo: JC online Editoria: Data: 10/12/2012 Seção: Julgamento do Caso Jennifer é retomado. Testemunhas de acusação abrem a sessão Estão sendo julgados Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros Foto: Reprodução da TV Jornal Após intervalo para almoço, o julgamento do Caso Jennifer Kloker foi retomado por volta das 14h30 desta segunda-feira (10). Logo após a reabertura feita pela juiza Marinês Marques Viana, começou o depoimento da delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações do caso e colocada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) como testemunha de acusação do caso. Após o depoimento dela, quem deve falar no julgamento é o também delegado Alfredo Jorge, igualmente investigador do caso e testemunha de acusação. Estão sendo julgados Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. Todos são acusados de ter matado a alemã Jennifer Kloker, em fevereiro de 2010, para ficar com o dnheiro do seguro de vida dela. O outro réu, Alexandro Neves Santos, teve o julgamento adiado Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco para 27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele passou mal e não pode comparecer. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terá quatro horas para tentar convencer os sete jurados (seis mulheres e um homem) que o grupo premeditou a morte de Jenifer Kloker. Já os advogados de defesa terão seis horas para convencer os mesmos jurados da inocência dos réus. Em entrevista, o advogado de defesa de Delma Freire, José Carlos Penha, disse ter certeza da absolvição da sua cliente. "Ela não mandou matar ninguém e a verdade virá à tona. Na hora certa vocês saberão quem matou Jennifer Kloker", profetizou, sem dizer, entretanto, quem cometeu o crime. "Falarei no júri. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Assunto: Com duas horas de atraso, começa julgamento do caso Jennifer Kloker Veículo: JC online Data: 10/12/2012 Editoria: Seção: Com duas horas de atraso, começa julgamento do caso Jennifer Kloker O réu Alexandro Santos foi dispensado porque o advogado dele passou mal Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Com duas horas e cinco minutos de atraso, começou às 10h05 o julgamento dos réus acusados de tramar e matar a alemã Jennifer Kloker, no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O atraso aconteceu porque o advogado do réu Alexandro Neves Santos passou mal e precisou ser levado ao Pronto de Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), em Santo Amaro. Como ele não pode comparecer, o julgamento de Alexandro, apontado pela polícia como o autor do disparo que matou Jennifer, foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Dessa forma, nesta segunda começou o julgamento de Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terá quatro horas para tentar convencer os sete jurados (seis mulheres e um homem) que o grupo premeditou a morte de Jenifer Kloker. Já os advogados de defesa terão seis horas para convencer os mesmos jurados da inocência dos réus. Às 12h30, a juíza Marinês Marques Viana decretou intervalo no julgamento. A sessão recomeça às 13h30. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Seis ruas no entorno do Fórum estão interditadas para evitar a aproximação de curiosos. Cinquenta policiais militares e 18 guardas municipais fazem a segurança na área externa do Fórum. ENTENDA O CASO - Uma jovem turista alemã de férias no Recife em pleno Carnaval de 2010 leva tiros numa tentativa de assalto, às margens de uma estrada escura, perto da rodoviária. À polícia, a família conta o drama da perda, lamenta a violência típica da cidade e exige providências. Nos braços do pai, brasileiro, uma criança de 2 anos, com dupla cidadania: italiana e alemã. Com eles, a sogra e o sogro, um empresário italiano assustado. Essa foi a primeira cena da novela em que se transformou o caso de Jennifer Marion Nadja Kloker, 22 anos, vítima de uma trama cinematográfica concebida pela família, meses antes, na Itália. O roteiro inclui homossexualismo, fraudes, muitas mentiras, ameaças, espancamento e um seguro de vida milionário feito em nome da vítima e tendo como beneficiário o pai adotivo do seu próprio companheiro. Entre o dia 16 de fevereiro de 2010, quando Jennifer foi encontrada às margens da BR408, e a marcação do julgamento, em sua terceira tentativa, o caso teve muitas descobertas e reviravoltas. A família penalizada que apareceu na delegacia, nas primeiras horas da Quarta-Feira de Cinzas, está sentada no banco dos réus. A jovem alemã, que seria mais uma vítima da criminalidade urbana, surge como vítima de um plano audacioso para enriquecer os parentes. Tudo isso comandado pela sogra, Delma Freire, uma personagem singular. Além dela, estarão frente a frente com os sete jurados (gente do povo que será escolhida a partir de uma lista de 25 nomes) o filho de Delma, Pablo Richardson Tonelli, e o irmão dela por parte de pai, Dinarte Medeiros. Também figuram como pronunciados pelo Ministério Público o pai adotivo de Pablo, Ferdinando Tonelli (que mantinha um relacionamento amoroso com ele), além do segurança Alexsandro Neves Santos, o homem acusado de puxar o gatilho, depois de receber R$ 2,5 mil como primeira parcela de pagamento pelo assassinato. “Todos acusados de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. O conjunto de provas é muito forte e acredito que eles sairão do fórum condenados”, afirma a promotora Ana Paula Walmsley. A confiança vem de um grande leque de provas e circunstâncias comprovadas durante as investigações. Desde o primeiro momento, os delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), únicas testemunhas arroladas para o julgamento, que deve seguir até o dia 13, buscaram as peças para desmentir a primeira versão apresentada por Delma e pelos Tonellis. “Eles contaram que Jennifer tinha sido levada por assaltantes que estavam de moto. Muito agitada, teria sido escolhida pelos bandidos para ser capturada. Não dava para acreditar nisso”, afirma Alfredo Jorge. Gleide Ângelo revela que à medida que os fatos foram surgindo os réus entraram em contradição. Pablo e Ferdinando confessaram. O executor do crime e o irmão de Delma, que contratou o matador, também. “Jennifer morreu porque valia um seguro de R$ 1,2 milhão. Ela atrapalhava a vida deles. Pablo batia na alemã e ela já tinha reclamado aos Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco parentes, na Alemanha. Delma convenceu Jennifer a vir para o Brasil prometendo que depois ela iria para a Alemanha com o filho, viver em paz. Tudo mentira, porque eles só vieram com a passagem de ida”, informa. Para a polícia, a morte de Jennifer foi o primeiro passo de uma trama ainda maior. “Ferdinando adotou Pablo na Itália. Delma queria casar oficialmente com Ferdinando no Brasil. Localizamos esses documentos e o fato seria consumado em Paulista. Ferdinando ficaria com o seguro e ela seria beneficiária indireta. Só que Alexsandro disse que já havia articulação para a morte de Ferdinando. Ele seria o próximo e Delma ficaria com tudo”, explica Gleide Ângelo. Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
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