Assunto: Bate-boca abre júri do Caso Jennifer Veículo: Jornal do

Transcrição

Assunto: Bate-boca abre júri do Caso Jennifer Veículo: Jornal do
Assunto: Bate-boca abre júri do Caso Jennifer
Veículo: Jornal do Commercio
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: De olho no júri em São Lourenço
Veículo: Jornal do Commercio
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: Bate-boca e atraso marcam 1º dia de júri no Caso Jennifer
Veículo: Jornal do Commercio
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: Improbidade – Presidente do TJPE Jovaldo Nunes promove mutirão para
julgar ações de corrupções
Veículo: Jornal do Commercio
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: Improbidade – Presidente do TJPE Jovaldo Nunes promove mutirão para
julgar ações de corrupções
Veículo: Jornal do Commercio
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: Caso Alemã: O julgamento – expectativa de confissões e bomba
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Assunto: Caso Alemã : O julgamento – Embate entre a defesa e acusação
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
Embate entre defesa e acusação
Advogado de Delma Freire tentou adiar o julgamento dela. Ânimos se acirraram
11/12/2012 02:11 - BÁRBARA FRANCO E PRISCILLA AGUIAR
Fotos: Hesíodo Góes
ALEXSANDRO dos Santos teve o julgamento adiado para fevereiro do ano que vem
O primeiro dia do júri popular que irá definir o destino dos acusados do assassinato da
turista alemã Jennifer Kloker, no dia 16 de fevereiro de 2010, indicou como deverá ser o
embate travado entre defesa e acusação no Fórum de São Lourenço da Mata. Com o
início marcado para às 8h, a sessão do julgamento começou apenas às 9h55 por conta do
atraso da chegada dos réus no fórum. Pouco após o início dos trabalhos, foi anunciado o
adiamento do julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, apontado como executor do
crime, para o dia 27 de fevereiro de 2013. A decisão foi tomada pela juíza Marinês
Marques Viana, que preside o julgamento, após ser constatada a falta do advogado Josias
Domingos, que passou mal quando estava a caminho do fórum e precisou ser atendido no
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape).
“Eu queria estar lá para que ele fosse julgado hoje (ontem), mas passei mal quando estava
a caminho do fórum e não foi possível. Ele ser julgado sozinho vai ser positivo porque a
defesa vai ter mais tempo para argumentar”, constatou Domingos. A seleção dos sete
escolhidos para compor o conselho de sentença, logo no início da sessão, foi marcada por
polêmicas. Após recusar três jurados, a defesa de Delma Freire, tida como responsável
por toda articulação do crime, solicitou, como havia prometido, o adiamento do julgamento
dela também para fevereiro, junto com Alexsandro.
A estratégia acirrou os ânimos, provocando discussão entre o promotor André Múcio
Rabelo e o advogado José Carlos Soares Penha. De acordo com o promotor, o
criminalista usou uma lei em desuso para solicitar a separação do julgamento de Delma.
Após quase uma hora de debate, os dois concordaram com a prorrogação do prazo de
sustentação oral para acusação e defesa, ficando acordado que os advogados terão um
total de seis horas para debate, e não duas horas e meia como havia sido definido
anteriormente. Já a promotoria, que teria outras duas horas e meia, ficará com um total de
quatro horas para debate. Em caso de réplica e tréplica, a defesa terá outras quatro horas
e promotoria três horas. A solicitação foi acatada pela juíza, tendo como base o princípio
constitucional da ampla defesa.
A defesa de Pablo e Ferdinando também rejeitou dois jurados, assim como os defensores
de Dinarte. Ao final do sorteio, o conselho de sentença foi formado por seis mulheres e um
homem. Eles irão definir, ao final do julgamento, pela absolvição ou condenação dos
quatro réus. Até lá, os jurados ficarão confinados em um hotel em Aldeia. A sessão de
ontem teve como ponto principal o depoimento dos delegados Alfredo Jorge e Gleide
Ângelo, que conduziram as investigações sobre o crime e foram convocados pela
promotoria. Os dois foram as únicas testemunhas arroladas para depor e deram detalhes a
respeito do inquérito de 800 páginas concluído no dia 31 de março de 2010 sobre o
assassinato da turista alemã.
Gleide Ângelo foi a primeira a ser ouvida e prestou depoimento por aproximadamente uma
hora e meia. Alfredo Jorge veio em seguida e também passou aproximadamente uma hora
e meia respondendo os questionamentos dos promotores e advogados. Ele teve o
depoimento interrompido por duas vezes, uma para que Delma fosse ao banheiro e outra
para que fosse aferida a pressão da ré, que dizia estar passando mal.
No depoimento de ambos, a juíza Marinês Marques Viana precisou intervir solicitando
“calma e humanidade” para promotoria e defesa. Os pedidos de ordem eram necessários
sempre durante as perguntas elaboradas pelo advogado José Carlos Penha, que
terminava debatendo com as testemunhas. Os trabalhos ontem foram encerrados às
17h22, após o depoimento de Alfredo Jorge.
Assunto: Caso Alemã : Movimentação em frente ao fórum foi discreta
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
Movimentação em frente ao fórum foi
discreta
11/12/2012 02:10 - DIEGO MENDES
A curiosidade da população de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife
(RMR), no primeiro dia do julgamento dos cinco acusados pelo assassinato da alemã
Jennifer Kloker, foi inversamente proporcional à perversidade do caso. Poucas pessoas
saíram de casa com a única intenção de ver a chegada dos réus na manhã de ontem. A
maioria dos cidadãos que estava na porta do fórum passava pela rua e parou ao ver a
movimentação das viaturas do 20º BPM, da Guarda Municipal e da Imprensa. Só no fim da
noite, próximo ao término do primeiro dia do júri, um número maior de pessoas se
aglomerou em frente ao Fórum. A falta de interesse do povo talvez se explique pelo
adiamento que já foi concedido ao julgamento em maio de 2011.
Mesmo as pessoas que pararam em frente ao Fórum de São Lourenço não sabiam direito
o motivo de tanta proteção ao prédio público. “Quem está lá dentro?”, indagou um senhor
que passava em um carro e logo foi embora ao saber do que se tratava. Outros, com
tempo disponível, resolveram ficar olhando a movimentação e analisando aspectos que
normalmente chamam a atenção nesses casos de grande repercussão midiática.
O carpinteiro Josué Ferreira, de 42 anos, por exemplo, estava de folga e passou boa parte
da manhã caminhando no entorno do prédio da Justiça. Entre um portão e outro, ele falava
com os jornalistas. Em uma dessas conversas ele disparou: “Na maioria dos casos, o
acusado é logo jogado na cadeia e não tem nada disso. São muitos policiais militares em
um só lugar. Não vejo necessidade para ter tanta gente envolvida”, disse. Ferreira analisou
ainda a possibilidade dos acusados ganharem logo a liberdade, se forem condenados.
“Apesar de tanto gasto público, todos devem estar livres em pouco tempo, infelizmente”,
lamentou.
Até os vendedores de picolé e pipoca estranharam o baixo movimento. “Da outra vez
consegui ganhar mais dinheiro aqui na frente. Hoje está fraco. Vamos ver se nos próximos
dias vai melhorar”, disse José dos Santos que, ontem, teve que ganhar dinheiro em outra
freguesia, pois a do fórum não lhe rendeu um bom apurado.
Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Expectativa pela confissão de Delma
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
Expectativa pela confissão de Delma
Pablo, Ferdinando e Dinarte também devem apresentar suas versões
11/12/2012 02:08 - BÁRBARA FRANCO e PRISCILLA AGUIAR
Hesíodo Góes
PROMOTORA do Ministério Público de Pernambuco, Ana Cláudia Walmsley acredita que a acusada
irá confessar
Confissões e novidades sobre o que precedeu a morte da alemã Jennifer Kloker, de 22
anos, são esperadas para esse segundo dia de julgamento no Fórum de São Lourenço da
Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os quatro réus apontados como
responsáveis pelo assassinato terão, na sessão de hoje, a oportunidade de falar suas
versões sobre o crime. Segundo procedimentos jurídicos, os interrogatórios irão acontecer
de acordo com a ordem da denúncia. A primeira a falar será a sogra da vítima, Delma
Freire de Medeiros; depois virá o marido, Pablo Richardson Tonelli; seguido do sogro,
Ferdinando Tonelli e, por fim, Dinarte Dantas de Medeiros.
Os réus, jurados, promotores e advogados de defesa deverão estar no salão do Júri às 9h,
uma hora mais tarde do que era esperado para ontem. A maior expectativa para o dia de
hoje gira em torno do interrogatório de Delma, que promete surpresas. A expectativa da
promotoria é de que, como na entrevista concedida com exclusividade à Folha de
Pernambuco, em maio de 2011, Delma confesse os fatos. “Acredito que ela irá prestar o
mesmo depoimento que concedeu à Folha, confessando o crime”, opinou a promotora do
Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ana Cláudia Walmsley.
Irmão de Delma por parte de pai, Dinarte é o único réu que responde ao processo em
liberdade por ter colaborado com as investigações. Apesar de ter passado grande parte da
sessão de ontem de cabeça baixa, ele afirmou que está confiante sobre seu interrogatório.
“Amanhã (hoje) poderei falar sobre tudo, esclarecer as coisas e acabar com isso. Já está
na hora”, desabafou rapidamente, logo após o encerramento da sessão.
O advogado Félix Santos, que defende Dinarte, complementou informando que acredita na
redução sensível da pena do seu cliente e também afirma que ele terá direito a delação
premiada pela contribuição com a Polícia Civil. “Isso ficou bem claro com as declarações
dos delegados, que presidiram o inquérito policial. Sem a contribuição de Dinarte eles não
chegariam a Alexsandro e a pessoa que vendeu a arma”. Félix acredita que as penas
deverão ser concedidas a partir da culpabilidade de cada um.
Como provas comprobatórias da acusação, serão apresentados dois vídeos logo na
abertura do julgamento. Primeiro, os jurados poderão assistir a simulação da morte da
turista. A reconstituição foi realizada pela Polícia Civil em 2010 e contou com a
colaboração dos réus, narrando detalhes sobre como o crime teria ocorrido. Na ocasião,
Alexsandro chegou a esclarecer como fez para conduzir o veículo usado no crime sem
deixar marcas de impressões digitais. Em seguida, será apresentado o vídeo com a
entrevista de Fabiano Siqueira Duarte, mais conhecido como Pink. Ele afirma ter sido
procurado por Delma Freire e seu então advogado Célio Avelino, para assumir o crime em
troca de R$ 20 mil. Por isso, Delma também será julgada pelo crime de fraude processual.
Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Defesa promete uma bomba
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
Defesa promete “uma bomba”
11/12/2012 02:07 Wagner Ramos
ANDRÉ e Márcio Botelho garantem prova incontestável
A promessa da defesa dos advogados de Pablo e Ferdinando Tonelli é de que uma
“bomba” surpreenda a todos durante os depoimentos dos réus. A surpresa, segundo André
e Márcio Botelho, virá por meio de uma prova incontestável que deverá ser apresentada
durante a ouvida dos acusados. Questionados se a bomba seria a confissão de Delma
Freire, os criminalistas negaram.
“Particularmente eu não acredito nesta possibilidade. O que nós teremos é uma prova
cabal de que Pablo e Ferdinando não tiveram qualquer participação no crime”, destacou
André Botelho.
O primeiro dia do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Jennifer
Kloker foi considerado proveitoso pelos advogados. Eles comentaram sobre o depoimento
dos delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, arrolados como testemunhas de acusação.
“O depoimento dos dois estava bem pontuado, porém eles lembravam detalhes quando
questionados pela acusação e não recordavam quando se tratava da defesa”, atacou
André.
O criminalista afirmou ainda que Ferdinando Tonelli não acredita que Delma Freire
planejava matá-lo. “No processo não existe qualquer justificativa que indique que
Ferdinando seria a próxima vítima. Existem suposições de que um terceiro falou, uma
testemunha que foi arrolada pelo Disque-Denúncia tratou também nesse sentido, mas que
não trouxe qualquer prova material. Então eles não correriam qualquer risco. Ferdinando
não acredita nisso e está bastante seguro a respeito”.
Assunto: Caso Alemã : O julgamento- Réus demonstravam estar à vontade
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
Réus demonstravam estar à vontade
11/12/2012 02:06 -
Por alguns momentos, nem parecia que Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson
Tonelli e Ferdinando Tonelli estavam sendo julgados de homicídio. Descontraídos,
conversavam e, algumas vezes, riam, enquanto aguardavam pronunciamento dos seus
advogados de defesa ou pronunciamento dos promotores do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE). Regados com várias bandejas de cafezinho, servido por
funcionárias do Fórum de São Lourenço da Mata durante o julgamento, eles pareciam
estar à vontade com raras exceções de seriedade que ficaram guardados para dois
momentos: o depoimento das duas testemunhas.
Os réus ficarão sentados na mesma disposição durante todo o julgamento. Na fileira da
frente, estavam sentados Delma, Ferdinando e uma tradutora juramentada que auxilia o
italiano. Pablo estava atrás de Delma. Ao lado dele estava Alexsandro, que teve o
julgamento adiado e deixou seu acento livre. Dinarte Dantas de Medeiros ficou sentado na
cadeira restante. Este último foi o único que permaneceu calado, sem esboçar qualquer
emoção, permanecendo com a cabeça abaixada durante toda sessão realizada ontem.
Apesar de nem sempre precisar da tradutora juramentada, que estava sentada logo ao seu
lado, Ferdinando ficava sério, atento, escutando a declaração dos delegados Alfredo Jorge
e Gleide Ângelo, que presidiram as investigações sobre a morte de Jennifer Kloker. Os
policiais relembraram como iniciaram a apuração do caso e como Delma, Pablo e
Ferdinando se perderam durante os vários depoimentos que prestaram à Polícia Civil. Foi
complementado, ainda, que a real motivação para a morte de Jennifer foi o seguro de vida
avaliado em R$ 1,2 milhão, que estava no nome da alemã e também no nome do marido
dela, Pablo. A apólice tinha Ferdinando como beneficiário no caso de morte de um dos
dois. “Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes, mas somente na quinta vez é que
conseguiram. Tiveram cinco oportunidades de desistir e não desistiram”, salientou a
delegada Gleide Ângelo.
Segundo os depoimentos dos investigadores, o italiano seria a próxima vítima de Delma.
“O casamento era só fachada. Delma queria o seguro de vida que tinha Ferdinando como
beneficiário e foi por isso que mataram Jennifer primeiro”, acrescentou Gleide. Nesses
momentos e quando se falava no plano para executar Ferdinando era perceptível certa
retração de ambos os acusados. Os braços que antes se tocavam para conversas,
ficavam distanciados.
Assunto: REINTEGRAÇÃO – Moradores protestam na Alepe
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
REINTEGRAÇÃO
Moradores protestam na Alepe
Com medo da ação judicial de reintegração de posse, prevista para o próximo dia 15 de
dezembro, que deixará 52 famílias sem rumo e sem teto, ontem, representantes da
comunidade Deus Proverá, situada no bairro de Jardim Brasil 2, em Olinda, procuraram os
deputados estaduais. A mobilização, que ocorreu no plenário principal da Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi para pedir apoio aos parlamentares para que a
ação judicial não ocorra de imediato sem uma resolução.
“Viemos aqui para fazer um apelo aos deputados para que eles procurem o governador do
Estado e o prefeito de Olinda para que eles ajudem essas famílias. Pedimos que eles não
deixassem a reintegração ocorrer para que essas famílias não passem o Natal e o Ano
Novo na rua e que busquem alguma alternativa para resolver a situação”, disse a
presidente da associação de Jardim Brasil 2, Therezinha Souza.
O terreno que os moradores habitam e lutam para não serem despejados está localizado
nas proximidades do antigo garagem de ônibus da empresa Tâmara. Com quatro metros
quadrado, o espaço abriga, 52 casas de alvenaria, 236 pessoas, sendo 108 crianças e 128
adultos. Foi nessa comunidade que a doméstica Adriana Maria da Silva, de 33 anos, e o
seu marido construíram um imóvel, criaram seus dois filhos e hoje estão com medo de
perder a primeira habitação digna. “Estou muito triste pois rezei muito para encontrar um
lugar digno e quando encontro recebemos a ação de despejo”, desabafou.
A reintegração de posse foi uma solicitação da dona do terreno junto à juíza da 4ª Vara
Civil de Olinda. Para os moradores a ação de despejo pegou muita gente de surpresa. Isso
porque, a proprietária do terreno, chegou a participar de uma rodada de negociação com
os moradores e o comandante da 17º Batalhão Polícia da Militar e assumiu o compromisso
de apresentar uma proposta para vender o terreno, só que diferentemente do acordado,
um oficial de justiça procurou os moradores para informar o despejo.
Diante da situação, o advogado dos moradores, Pedro Brandão, já entrou com uma
petição de protelação da reintegração. O pedido ainda não foi atendido. Na Alepe, o apoio
às famílias foi dado por meio do deputado estadual, Ricardo Costa. Segundo Ricardo, uma
reunião com Renildo Calheiros já foi agendada para hoje. Durante o encontro será
apresentada a situação para o gestor daquela cidade no sentido de buscar uma saída para
o impasse.
Assunto: CASO IZAELMA- Comissário acusado de crime é exonerado
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Grande Recife
Seção:
Grande Recife
CASO IZAELMA
Comissário acusado de crime é
exonerado
11/12/2012 02:00 - MARCÍLIO ALBUQUERQUE
A Secretaria de Defesa Social (SDS) comunicou oficialmente a exoneração do comissário
de polícia Eduardo Moura Mendes, de 50 anos, suspeito de alvejar, com cinco tiros, a
professora Izaelma Cavalcante Tavares, de 36 anos, em um caso de grande repercussão,
ocorrido em dezembro de 2011. A informação foi publicada, ontem, no Diário Oficial do
Estado.
O crime aconteceu no Bairro Novo, em Olinda, onde Eduardo teria agredido a vítima, após
uma forte discussão, por não aceitar o fim do relacionamento amoroso. Após a ação, o
suspeito fugiu levando o filho do casal, de apenas 5 anos. A criança permaneceu
desaparecida até o mês de março deste ano, quando foi localizada na casa da avó
paterna. O ex-policial foi preso no dia 17 de outubro, após dez meses de buscas, através
de um mandado de prisão por homicídio, expedido pela Justiça de Olinda. Na época, ele
foi preso quando chegava à casa da sogra para ver a criança.
“É um alívio para nossa família, mas não posso negar que ainda temos receio de alguma
retaliação”, afirmou Pedro Henrique Melo, namorado de Izaelma, na época do crime.
Segundo ele, a demissão de Eduardo Moura, representa seu afastamento do ciclo policial.
“Ele perde agora o status que tanto ostentava, afirmando que era capaz de burlar a lei,
estando até mesmo acima dela”, destacou.
Melo relembrou ainda que o ex-comissário ameaçou por diversas vezes os seus pais.
“Ainda não conseguimos respirar totalmente aliviados, mas nos sentimos mais fortes, ao
ver que justiça nesse País começa a ser feita” concluiu. Eduardo Moura está preso no
Centro de Observação (Cotel), em Abreu e Lima, onde permanece à disposição da Justiça.
Assunto: ADVB-PE – Magistrados são homenageados
Veículo: Folha de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Geral
Seção:
Geral
ADVB-PE
Magistrados são homenageados
11/12/2012 02:02 - MIRTHYANI BEZERRA
Jedson Nobre
COMENDA foi entregue pela associação em evento ontem
Pelos serviços prestados ao sistema jurídico brasileiro, a Associação dos Dirigentes de
Vendas e Marketing do Brasil em Pernambuco (ADBV-PE) homenageou magistrados, na
noite de ontem, com o diploma de honra ao mérito Destaques Jurídicos 2012. Essa é a
segunda vez que a comenda é entregue a membros da comunidade jurídica. A primeira
aconteceu no ano passado.
O evento contou com a presença de diversas autoridades tanto da área do Direito, quanto
da militar, além de vários empresários. Os agraciados foram o ministro do Supremo
Tribunal de Justiça (STJ), Napoleão Nunes Maia Filho; o corregedor geral do Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE), Frederico Ricardo de Almeida Neves; o desembargador
federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Manoel de Oliveira Erhardt; e o
desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, Pedro Paulo
Pereira Nóbrega.
Segundo o presidente da ADBV-PE, Leopoldo de Albuquerque, o objetivo da homenagem
é reconhecer o trabalho e a dedicação dos magistrados no exercício da profissão. O
ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho, disse que se sentiu muito orgulhoso em
receber a homenagem. “A ADBV-PE é uma instituição muito importante porque divulga o
trabalho de quem atua com vendas e marketing, área bastante relevante para a
economia”, afirmou.
Assunto: O dia de Delma quebrar o silêncio
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Capa
Seção:
O dia de Delma quebrar o silêncio
No segundo dia de julgamento, o depoimento de Delma Freire vai ditar o destino dos
réus. Se confessar o crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha
força. Se continuar negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete
anunciar uma bomba que isentaria os seus clientes de participação no assassinato da
alemã Jennifer Kloker.
Assunto: O caso Jennifer – Um dia decisivo para Delma freire
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Vida Urbana
Seção:
VIDA URBANA
Um dia decisivo para Delma Freire Desde que foi
apontada como a mentora do assassinato da nora, Jennifer Kloker, acusada não falou. Hoje
será ouvida pelo júri
Anamaria Nascimento
Marcionila Teixeira
Raphael Guerra
Wagner Oliveira
Publicação: 11/12/2012 03:00
Figura central no crime da alemã, Delma chegou ao fórum vestida discretamente, de óculos
escuros e mais magra. Riu nas várias vezes emque foi citada. Depois, alegou não se sentir bem.
Teve a pressão aferida, mas estava normal
Um dia decisivo. Onde Delma Freire volta a ser a protagonista de um crime bárbaro motivado por
dinheiro. No segundo dia do julgamento do Caso Jennifer, é o depoimento de Delma que vai ditar o
destino dos réus. Ao todo quatro, já que o júri popular de Alexsandro Neves dos Santos foi adiado
para o dia 27 de fevereiro de 2013. Fria, calculista e apontada até como desequilibrada mental,
Delma chegou ao fórum ontem vestida discretamente, de óculos escuros, cabelos mais longos, com
uma pequena bolsa na mão e bem mais magra que da última vez em que foi vista no fórum. Se
confessar o crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha força. Se continuar
negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete anunciar uma bomba a qual
isentaria os seus clientes de participação no assassinato.
De personalidade forte e bem articulada, a ex-sogra da alemã Jennifer Kloker viu seus planos ruírem
quando um caminhoneiro contou à polícia ter visto toda a família às margens da BR-408, alegando
que foram assaltados. Os parentes haviam dito à polícia que a alemã teria sido levada por assaltantes
no trevo da saída do Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Na lista de acusações que pesam
contra Delma, existe ainda a suspeita de que ela faça parte de uma organização criminosa de tráfico
internacional de pessoas.
Após ser presa sob acusação de ser mentora do assassinato da alemã, Delma passou a chamar a
atenção pelas roupas que usava durante as suas aparições tanto na fase de instrução quanto na
primeira tentativa de julgamento, em maio de 2011. Ontem, enquanto ouvia os delegados falarem
sobre as investigações da morte de Jennifer, Delma não parava de mexer as mãos e estalar os dedos.
Na maior parte do dia, ficou de óculos escuros dentro do tribunal do júri e chegou a rir várias vezes
quando seu nome era citado pelas testemunhas de acusação. Deixou o fórum em silêncio. Que hoje,
finalmente, pode ser quebrado.
Outros depoimentos
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o primeiro depoimento será o de Dinarte
Medeiros, irmão de Delma e apontado como a pessoa que apresentou o atirador Alexsandro Neves à
família. Em seguida, será a vez de Ferdinando, Pablo e, por fim, o de Delma. Além das ouvidas que
prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento começa com a exibição de dois vídeos. Um deles
mostra a reconstituição da cena do crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com
exceção de Dinarte, que não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de
uma entrevista de um homem que se apresentou aos delegados na época das investigações, em 2010,
e contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos assaltantes que abordou a família na BR-408
no dia do crime.
Embate
Um outro momento muito esperado é o embate entre o MPPE e defesa dos quatro réus. Depois de
uma manhã polêmica, onde os advogados pediram o aumento de tempo para as apresentações dos
argumentos em favor de seus clientes, como já havia antecipado o Diario na semana passada, a juíza
Marinês Marques Viana acatou o pedido e concedeu um tempo de uma hora e meia para cada um
dos advogados, o que soma seis horas para a defesa. A promotoria concordou. Mas solicitou
aumento também, o que resultou em quatro horas para explanação da acusação. Também ficou
acertado que a réplica do MPPE será de três horas e a tréplica, da defesa, será de quatro horas.
Perfil da acusada
Nascida em Pernambuco, Delma Freire morou na Itália entre os anos de 2000 a 2010. Lá, construiu
uma vida de mistérios e relações, no mínimo, estranhas. É a personagem de mais destaque no
desenrolar do Caso Jennifer. Surgiu no noticiário como a sogra chorosa da alemã assassinada.
Chegou a dar entrevista na casa de parentes, no bairro de Afogados, pedindo justiça pela morte de
Jennifer Kloker. Na ocasião, vestiu uma camisa com a foto da vítima. Depois, contou à polícia que a
alemã traía Pablo, com quem era casada e teve um filho
Ainda no início da investigação, a polícia descobriu que o itinerário descrito por Delma, Pablo e
Ferdinando não era igual ao do GPS do carro locado pela família para se deslocar em Pernambuco.
Delma foi responsável por criar uma nova história para que as paradas do carro registradas pelo GPS
fossem justificadas
Com isso, em 30 dias de investigação, passou a ser suspeita não apenas de mandar matar a nora, mas
de fazer parte de uma rede internacional de tráfico de seres humanos e de viver de golpes na Itália
Acusada também de fraudar a previdência italiana (vizinhos contaram que ela vive de um benefício
conseguido após simular um surto psicótico e ter arrancado os próprios dentes para convencer os
fiscais). Teria praticado golpes contra os familiares (obrigado o filho Pablo a se prostituir, tentado
forçar a filha Roberta a casar com um marroquino por 5 mil euros [cerca de R$ 13,5 mil]). Também
teria atentado contra Ferdinando ao obrigá-lo a adotar Pablo, com quem tinha um caso amoroso, sob
pena de denunciá-lo por pedofilia, já que o filho era menor de idade na época
Delma também é acusada de tentar enganar a polícia. Após o início das investigações, um homem de
26 anos se apresentou aos delegados do caso e contou estar sendo coagido por ela a assumir a
participação no crime por R$ 20 mil e um passaporte falso
Assunto: O caso Jennifer – “Estou confiante de que ela vai confessar”
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Vida Urbana
Seção:
VIDA URBANA
"Estou confiante de que ela vai confessar"
Publicação: 11/12/2012 03:00
Os advogados dos Tonelli garantem que vão apresentar uma “bomba” na fase dos debates, que
está nos autos, mas nunca foi percebida pelo Ministério Público ou pela polícia. A senhora
imagina o que pode ser?
Esse é o papel da defesa. Os advogados vão tentar descaracterizar as provas colhidas na fase do
inquérito policial e nas audiências. É um direito deles. Mas o conjunto de provas é muito robusto.
Cabe ao Ministério Público mostrar o contrário. Não há nada nos autos que não foi amplamente
estudado e comprovado durante as investigações.
Os depoimentos dos réus serão o ponto alto do julgamento?
Os depoimentos de todos os réus são muito importantes, pois serão rebatidos pelo Ministério
Público. Estou confiante de que Delma Freire vai confessar o crime. Não há dúvidas para a
promotoria de que ela participou do assassinato. Vamos pedir a condenação de todos eles.
Qual a avaliação do Ministério Público sobre o primeiro dia do júri?
Foi um dia tranquilo e positivo. A recusa dos jurados por parte dos advogados de defesa dos réus já
era esperada, bem como a discussão para que a Justiça concedesse mais tempo. Com a decisão
favorável, os advogados desistiram de tentar repartir o julgamento. A promotoria também conseguiu
mais tempo para discutir as provas dos autos.
Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Vida Urbana
Seção:
VIDA URBANA
Delegados do crime não deixaram brechas Defesa
dos réus alegou que "a apólice de seguro não previa cobertura em morte por assassinato".
Promotoria derrubou a tese
Publicação: 11/12/2012 03:00
Gleide Ângelo foi firme nas respostas aos advogados
Um documento até então inédito nos autos do processo foi apresentado ontem pela defesa de Delma
Freire durante o julgamento em uma tentativa de inocentar a suspeita de ser mentora intelectual do
crime. A apólice de seguro, que aponta Ferdinando Tonelli como beneficiário de um pagamento de
R$ 1,2 milhão no caso de morte de Jennifer Kloker, e anunciada com exclusividade pelo Diario de
Pernambuco após o crime, foi apresentada aos jurados. A defesa argumentou que em nenhum
momento o documento fala em morte por assassinato. O questionamento aconteceu durante o
depoimento da delegada Gleide Ângelo, que apurou o crime junto com o delegado Alfredo Jorge, e
apontou o seguro como o principal motivador do homicídio da turista alemã em fevereiro de 2010.
Ontem, a delegada foi uma das testemunhas de acusação ouvidas.
No depoimento, Gleide Ângelo afirmou saber da apólice por ter recebido um e-mail da embaixada
italiana confirmando a sua existência. Mas disse que nunca havia visto o documento, pois na época
ele estava na casa de Ferdinando, na Itália. Para a delegada, por se tratar de um comunicado oficial
da embaixada, já seria suficiente para as investigações, além da confissão de Ferdinando Tonelli.
O promotor André Rabelo reforçou a fala de Gleide Ângelo e disse que o documento não precisa ser
exato ao informar “morte por assassinato”. “Morte é morte”, registrou Rabelo, aparentemente sem
paciência.
O depoimento do delegado Alfredo Jorge também foi repleto de indagações por parte da defesa, que
procurava a todo custo encontrar furos na investigação. O delegado, por exemplo, foi questionado
sobre a validade do depoimento de um funcionário da locadora do carro alugado pela família e usado
no crime. “Se não é o dono da locadora falando, não tem validade”, alegou Washington Barros, um
dos advogados de Delma.
Além dos embates da tarde, a manhã foi marcada pelo adiamento do julgamento de Alesxandro
Neves, autor dos disparos que mataram Jennifer. A juíza Marinês Marques decidiu remarcar o júri
porque o advogado do réu faltou, sob alegação de ter passado mal. Ele tem cinco dias para
apresentar à Justiça documento probatório de saúde. Se isso não acontecer, Alesxandro tem dez dias
para apresentar novo advogado ou defensor.
Alfredo Jorge: "Não tenho dúvida sobre os culpados"
Polêmica
O momento de maior polêmica terminou atrasando o início do julgamento em duas horas. Os
advogados de Delma recusaram três juradas, sob a concordância do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE). O advogado José Carlos Penha, alegou que o MPPE não poderia mais recusar
outros jurados e que, se fizesse isso, iria prejudicar sua cliente, pedindo que Delma fosse julgada em
separado, assim como vai acontecer com Alesxandro Neves, cuja sessão está marcada para 27 de
fevereiro.
O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a qual José
Carlos Penha se referiu já foi alterada. Mesmo assim, a separação do julgamento nesse caso somente
pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar a quantidade mínima de jurados, que é de
sete pessoas.
“Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada um dos quatro
réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do Ministério Público (recusas
que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para serem sorteados”, rebateu o promotor
André Rabelo. Seis mulheres e um homem serão os responsáveis pela condenação ou absolvição dos
réus.
Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Vida Urbana
Seção:
VIDA URBANA
O que os delegados disseram sobre...
...Delma Freire
Os delegados reforçaram a acusação de que a sogra de Jennifer Kloker foi a mentora do crime.
Delma Freire maltratava a nora desde quando elas viviam na Itália. A pernambucana não tinha a
intenção de voltar para a Europa, pois não tinha passagem de retorno comprada. Os delegados
Gleide Ângelo e Alfredo Jorge pontuaram ainda que casar com Ferdinando Tonelli e matá-lo em
seguida fazia parte dos planos dela. O objetivo de Delma era herdar os bens do italiano, que incluiria
o valor do seguro de vida de Jennifer (R$ 1,2 milhão), cujo beneficiário era Ferdinando. Gleide e
Alfredo detalharam que o casamento civil de Delma e Ferdinando aconteceria na cidade de Paulista,
Região Metropolitana do Recife. Delma também seria a responsável por convencer Ferdinando a
alegar que só falava italiano. Apontada como mentora e mandante do crime, ela teria pensado em
todos os detalhes do assassinato e versões contadas pelos Tonelli sobre o homicídio
...Ferdinando Tonelli
O empresário italiano “sabia de tudo”. Além de ter participação no homicídio de Jennifer Kloker,
Ferdinando tem ficha suja na Itália. Ele responde por homicídio, por negligência e violação das leis
da construção porque um operário morreu durante o horário de trabalho na empresa de construção
civil do italiano. Ao contrário do que tentou convencer, Ferdinando fala e entende português. Os
depoimentos do pai adotivo de Pablo durante as investigações policiais, inclusive, foram prestados
no idioma, de acordo com os delegados. Além de ter conhecimento sobre o homicídio de Jennifer,
ele participou ativamente do crime. Dos R$ 5 mil prometidos ao vigilante Alexsandro Neves pela
execução da alemã, os R$ 2,5 mil pagos adiantados saíram do bolso do italiano. O pagamento teria
sido efetuado pelo próprio empresário na estação de metrô Santa Luzia, no bairro da Estância, no
Recife. Em depoimento à polícia, foi o primeiro a mencionar a existência do seguro de vida de
Jennifer, do qual ele seria beneficiado
...Pablo Tonelli
O marido de Jennifer Kloker era agressivo e costumava bater na mulher na Itália. A alemã, inclusive,
já teria prestado queixa contra ele por agressão física no país europeu. Brigas entre o casal eram
frequentes. O filho de Delma, que tinha 22 anos quando a alemã foi assassinada, sabia dos planos
criminosos da mãe. Por meio de informações da Itália, a polícia tomou conhecimento de que ele
respondia a dois processos por roubo na Europa. No crime de fevereiro de 2010 em São Lourenço da
Mata, além de saber que Jennifer Kloker, 22, seria assassinada, Pablo Richardson conduziu a vítima
até o local onde foi executada com três tiros. Era responsável por dirigir o carro alugado pela família
desde o momento em que saíram até a hora dos disparos. Tinha a intenção de ficar com o filho de
dois anos quando a mãe foi morta. A alemã tinha a intenção de voltar para a Alemanha com o
menino, o que também pode ter motivado o rapaz a concordar com o crime
...Dinarte de Medeiros
O primeiro contato do irmão de Delma Freire com a polícia foi cercado de mentiras. No depoimento
inicial, Dinarte assegurou que não falava com a irmã há 10 anos, tempo que Delma vivia na Itália.
Segundo ele, a sogra de Jennifer é a “ovelha negra da família”. Disse “ter vergonha dela”. Depois de
a polícia solicitar quebra de sigilo telefônico e descobrir que os irmãos mantinham contato
constantemente, confessou a participação nas negociações para a morte da alemã. Ao chegar no
Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) após a segunda convocação, tirou o crachá
que usava pendurado no pescoço, estendeu os braços para os delegados e disparou: “pode me
prender”. Os investigadores disseram que não tinham a intenção de prendê-lo, caso ele ajudasse nas
investigações. Dinarte, então, contou o os planos de Delma. Disse que apresentou Alexsandro Neves
à irmã e ajudou o vigilante a comprar uma arma, no Centro do Recife, por R$ 300. Após a execução
do crime, o atirador teria ligado para o irmão de Delma e dito: “o bloco saiu”, senha combinada para
informar que o homicídio tinha sido realizado e em referência ao período em que o assassinato
aconteceu, uma terça-feira de carnaval
Assunto: Fórum de São Lourenço muito tranquilo
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Vida Urbana
Seção:
VIDA URBANA
Fórum muito tranquilo
Foi tranquilo o clima durante o primeiro dia do julgamento no município de São Lourenço da Mata.
Não houve grande concentração de curiosos na entrada do fórum. Os momentos de maior
movimento foram durante a chegada e a saída dos réus. Apesar de seis ruas do entorno estarem
interditadas, a polícia não teve trabalho para guardar o local. Poucas pessoas apareceram, a exemplo
da universitária Maria José Oliveira, 50 anos, que não se inscreveu para acompanhar o júri popular e
esperava que alguém faltasse para ela ocupar a vaga. “Estudo serviço social e gostaria muito de
acompanhar esse julgamento. O que mais me chama a atenção é o comportamento de Delma Freire”,
resumiu Maria.
Dentro da sala do júri, Delma, Ferdinando e Pablo interagiam muito bem. Dinarte Dantas de
Medeiros, irmão da acusada, ficou quase todo o tempo de cabeça baixa. A ré chegou a distribuir
pastilhas a Pablo e Ferdinando durante o início do julgamento. Também pediu para ir ao banheiro
algumas vezes, fazendo com que a sessão fosse interrompida por alguns minutos.
No fim da tarde, solicitou que os advogados chamassem uma enfermeira pois não estava se sentindo
bem. Sua pressão foi aferida, estava normal. Não precisou sequer ser medicada. Durante a ouvida
dos dois delegados responsáveis pelas investigações, permaneceu concentrada. Sorriu algumas vezes
e mexeu a cabeça em sinal negativo para algumas afirmações.
Assunto: Ao receber Medalha do Mérito José Mariano, o desembargador Eurico de
Barros
Veículo: Diário de Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria: Viver
Seção:
Viver
João Alberto
www.joalaberto.com
Publicação: 11/12/2012 03:00
Ao receber a Medalha José Mariano, o desembargador Eurico Barros Filho(C), com
nosso presidente Joezil Barros e Itabira Brito Filho
Virtual
Assunto: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker
Veículo: jc online
Data: 10/12/12
Editoria:
Seção:
Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker
O julgamento começou com mais de duas horas de atraso e será retomado na manhã
desta terça
O primeiro dia do julgamento do caso Jennifer Kloker chegou ao fim por volta das
17h30 desta segunda-feira (10). A sessão começou com atraso, por volta das 10h, no
Fórum de São Lourenço da Mata, Grande Recife. O destaque do dia foi para o
depoimento da delegada responsável pelo inquérito do caso, Gleide Ângelo, que causou
discussões entre acusação e defesa. Comandados pela juíza Marinês Maques Viana, os
trabalhos serão retomados às 9h desta terça (11). Os réus já foram encaminhados de
volta aos presídios.
Ao todo, cinco pessoas serão julgadas. Delma Freire (tida pela polícia como a mandante
do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli
(marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. O quinto
réu é Alexsandro Neves Santos que foi dispensado do júri devido ao não
comparecimento de seu advogado de defesa, Josias Domingos de Lemos, por motivos
de saúde. Alexsandro é acusado de ter efetuado os disparos que mataram Jennifer e teve
o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. O problema de saúde de seu
advogado atrasou o início da sessão em mais de duas horas. O advogado terá até esta
sexta (14) para apresentar um laudo que comprove seu estado de saúde, caso contrário,
Alexsandro terá dez dias para aprensentar um novo advogado.
Mais um tumulto veio com o sorteio do júri. Das 25 pessoas convocadas, uma foi
dispensada por motivos médicos e sete seriam sorteados para compor o conselho de
sentença. Após a escolha, a juíza leu a denúncia e logo após houve o intervalo para
almoço.
À tarde, por volta das 14h30, o julgamento foi retomado com o depoimento da delegada
do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas
investigações do crime, Gleide Ângelo. Ela causou reações acalouradas da defesa dos
réus ao afirmar "ter certeza que eles são culpados".
Depois dela veio o outro delegado que acompanhou as investigações do caso, Afredo
Jorge, que guiou seu depoimento com base nas provas técnicas. Ele afirmou que os
dados do GPS do carro alugado pela família no dia do crime, são fortes e contradizem o
depoimento dado pelos réus. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de
parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos
disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o
corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de
Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não
falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas
versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado.
O julgamento será retomado nesta terça (11), por volta das 9h.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Defesa de Delma pede que ré seja julgada em fevereiro
Veículo: diariodepernambuco
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Defesa de Delma pede que ré seja julgada em fevereiro
Após a decisão da juíza Marinês Marques Viana, do Fórum de São Lourenço da Mata,
de adiar o julgamento do réu Alexsandro Neves, a defesa da sogra da vítima e apontada
como mandante do crime também solicitou que a ré seja julgada na mesma data: dia 27
de fevereiro de 2013, juntamente com o homem acusado de atirar contra Jennifer
Kloker. Os advogados alegam como motivo para o pedido o desentendimento na
composição da banca do júri popular.
No início da sessão, a defesa de Delma, se manifestou contra a escolha dos jurados que
vão compôr a banca do juri popular. O advogado José Carlos Soares Penha argumentou:
"A Constituição diz que quando existe mais de um defensor, sendo que um deles recusa
um jurado e o outro aceita, cabe o Ministério Público decidir. Porém, a recusa fica
contabilizada como sendo do MP". A promotoria não concorda com a tese do advogado.
Cada parte - promotores e defesa - pode fazer até três recusas.
Dos 24 jurados convocados que se apresentaram hoje ao Fórum de São Lourenço da
Mata, dois pediram para serem eximidos da obrigação de participar do juri popular, caso
fossem escolhidos. Desses, a juíza só aceitou o pedido de um. O homem dispensado
apresentou ofício alegando problemas de saúde. Uma mulher, que teve o pedido negado,
só fez a solicitação hoje, sem documento formal.
Alexsandro será julgado separadamente por conta da ausência do advogado de defesa.
Há informações de que o advogado teria passado mal na manhã de hoje e estaria
internado no Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). Com a medida, o
acusado terá 10 dias para escolher um novo defensor. Caso não apresente um advogado,
será designado um defensor público para o caso. De acordo com o inquérito policial,
Alexsandro foi contratado por Delma Freirem que seria mandante do crime.
Delma e outros três réus (o marido dela, Ferdinando Tonelli; Pablo Tonelli, marido de
Jennifer e filho de Delma) respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo
torpe e recurso que impossibilitou defesa da vítima) e formação de quadrilha. Já Dinarte
Medeiros, irmão de Delma, é acusado de fraude processual, único que responde em
liberdade. Caso condenada, Delma pode pegar uma pena que varia de 12 a 30 anos e os
demais penas que variam de 15 a 20 anos. O crime teria sido motivado por um seguro
de vida de R$ 1,2 milhão. O promotor André Rabelo garantiu que vai pedir a pena
máxima para todos os réus.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Delma Freire é socorrida por enfermeiros
durante julgamento
Assunto:
Veículo: diariodepernambuco.com
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Delma Freire é socorrida por enfermeiros
durante julgamento
A ré Delma Freire, sogra da alemã Jennifer Kokler, passou mal durante o julgamento do
caso na tarde desta segunda-feira (10), em São Lourenço da Mata. O júri teve se ser
suspenso para que enfermeiros pudessem aferir sua pressão e medicá-la. Poucos
minutos antes, ela havia alegado indisposição e pedido água mineral ao seu advogado,
José Carlos Penha.
No intervalo, Ferdinando Tonelli, também acusado em estar envolvido na morte de
Jennifer, aproveitou para ir ao banheiro
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã
Veículo: diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã
A temperatura está aumentando no julgamento dos cinco acusados na morte da turista
alemã Jennifer Kokler, retomado às 14h20 da tarde desta segunda-feira (10). Durante
depoimento da delegada Gleide Ângelo, uma das responsáveis pela investigação do
crime, o promotor de Justiça André Rabelo e o advogado de defesa de Delma Freire,
José Carlos Penha, discutiram aos gritos em frente ao júri. A juíza precisou pedir calma
no
tribunal.
A delegada falou sobre as primeiras percepções da polícia após a descoberta do corpo
de Jennifer, em 2010, !esclarecendo a suspeita desde o início da história contada por
Delma Freire, apontada como mandante do assassinato. Segundo Gleide Ângelo, a exsogra da jovem teria dito que "Jennifer não vai criar o filho, ela não vai voltar para
Itália". Enquanto ouvia palavras duras a seu respeito, a ré, em silêncio, negou com a
cabeça.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço
Veículo: diariodepernambuco.com
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço
Depois de muita polêmica, a manhã do primeiro dia do julgamento dos cinco acusados
pelo assassinato de Jeniffer Kloker chega ao fim.
A sessão somente volta às 13h30. Ao todo, seis mulheres e um homem estão no júri.
Nos momentos de intervalo, Delma Freire conversou animadamente com o filho, Pablo
Tonelli, e com Ferdinando Tonelli. Antes de encerrar a sessão, a juíza autorizou os
jurados a lerem a denúncia do MPPE.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar argumentos
Veículo: diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar argumentos
Defesa e promotoria terão mais tempo para apresentar seus argumentos no julgamento
do Caso Jennifer. A decisão foi anunciada pela juíza Marinês Marques Viana, que
aceitou os pedidos da defesa dos réus, passando de cerca de meia hora para cada um,
para uma hora e meia.
A defesa dos quatro reús deverá ser feita em seis horas.Já os promotores André Rabelo e
Ana Cláudia Walmsley terão quatro horas para apresentar as provas contra os réus.
A medida foi tomada depois que os advogados de Delma discordaram da escolha do
sete integrantes do Conselho de Sentença, sorteados entre os 24 convocados.
O qunto réu, Alexsandro Neves, será julgado separadamente, no dia 27 de fevereiro de
2013. O advogado dele teria passado mal na manhã de hoje e estaria internado no
Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape).
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado
Veículo: diariodepernambuco.com
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado
A primeira sessão do julgamento dos acusados em matar a turista alemã Jennifer Kokler
em 2010 foi encerrada às 17h30 desta segunda-feira (10), após o depoimento do
delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelo caso. Também foi ouvida a delegada
Gleide Ângelo, que testemunhou por uma hora e meia. O júri volta a se reunir às 9h
desta terça-feira (11) no fórum de São Lourenço da Mata.
Durante a sessão, acusação e defesa chegaram a se exaltar algumas vezes. O advogado
de Delma Freire, José Carlos Penha, tentou apontar falhas no inquérito policial. Dentre
elas, esteve a indicação sobre o depoimento do funcionário da locadora do carro que os
acusados usaram no dia do crime, em fevereiro de 2010. Ele teria dito que o GPS do
veículo estaria com problemas. No entanto, Alfredo Jorge refutou o questionamento
afirmando que não só o equipamento estava funcionando, como ainda registrou uma
rota diferente daquela alegada inicialmente pelos réus.
Por volta das 17h, Delma Freire alegou estar passando mal e o júri teve de ser suspenso
para que enfermeiros aferissem sua pressão. No entanto, não havia alteração na taxa.
Antes de ser atendida, ela já havia se queixado de indisposição e pedido água mineral.
Os quatro réus irão retornar às suas respectivas unidades prisionais - Pablo, Ferdinando
e Dinarte, para o Aníbal Bruno, e Delma para a Colônia Penal Feminina em Abreu e
Lima - e retornarão para a segunda sessão na manhã desta terça para serem ouvidos.
Siga acompanhando a cobertura do Diario de Pernambuco pelo jornal e pelo site.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer
Veículo: g1
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer
Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP, prestaram depoimento nesta tarde. Um dos
acusados teve julgamento adiado porque advogado passou mal.
Depois do depoimento das duas testemunhas de acusação nesta segunda-feira (10), foi
encerrado por volta das 18h o júri do caso Jennifer Kloker. O julgamento será retomado
na terça-feira (11), às 9h, no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Ao
longo da tarde, a juíza Marinês Marques Viana ouviu duas testemunhas de acusação: os
delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis pela investigação na época,
ambos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Como não há
outras testemunhas arroladas - nem pela defesa nem pela acusação - a expectativa é que
a
terça-feira
comece
com
a
ouvida
de
um
dos
réus.
A delegada Gleide Ângelo mencionou que houve quatro tentativas anteriores de matar
Jennifer, todas no Brasil, mas que detalhes impediram o plano de dar certo. "Houve uma
vez em que eles [os acusados] foram no TIP [terminal rodoviário], ficaram tomando
sopa por mais de uma hora, mas Alexsandro [Neves dos Santos] não chegava", conta.
Segundo os delegados, um documento do consulado alemão informa que Jennifer já
havia sido espancada pelos acusados, mas não queria se separar de Pablo para não
deixar o filho com eles. Ferdinando e Pablo Tonelli e Delma Freire teriam convencido
Jennifer, segundo Gleide, a vir ao Brasil com a desculpa de que voltariam, mas não
teriam comprado a passagem de volta à Itália.
Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, houve dois intervalos – um deles
para aferir a pressão de Delma Freire, a pedido dela, por meio do advogado. Os dois
delegados ressaltaram as contradições entre a rota do GPS e a primeira versão apontada
pelos acusados de matar a turista alemã, a de latrocínio. "Levamos Delma e Pablo para
reconstituir as paradas que o carro teria feito no dia do crime e houve contradições",
afirmou Alfredo.
Houve conflito entre o delegado Alfredo Jorge e a defesa de Delma Freire sobre a
perícia no sistema de travamento do carro. O carro tinha um sistema de travamento e,
para o delegado, só uma pessoa que conhecesse esse sistema poderia dirigi-lo. A defesa
tentou desqualificar a perícia feita no carro, alegando que teria sido realizada por um
funcionário da seguradora que alugou o carro para os acusados.
Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, no valor
de R$ 1,2 milhão, que seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que
acontecesse com Jennifer ou seu marido Pablo. O beneficiário era o sogro da alemã,
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ferdinando Tonelli. "Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a próxima vítima da esposa.
Eles estavam planejando se casar no cartório de Paulista, e aí Delma ia matá-lo e ficaria
com o dinheiro", disse a delegada Gleide Ângelo.
Defesa
"Quando tivermos chance de falar, vamos apresentar provas documentais que excluem a
participação de Pablo e Ferdinando no crime. Vai ser uma bomba", disse o advogado de
defesa de Pablo e Ferdinando, André Botelho. Segundo Botelho, Ferdinando não
acredita que seria a próxima vítima de Delma. "Quem traz essa informação [de próxima
vítima] é a polícia. Não existe prova material nos autos sobre isso", argumenta Botelho.
Segundo o inquérito policial, todos confessaram participação no crime, menos Delma
Freire. Segundo André Botelho, essa confissão de Pablo e Ferdinando não é válida
porque, na apuração policial, eles teriam que ser acompanhados por um tradutor
juramentado porque, na época do crime, nenhum dos dois falava ou entendia bem
português. Ferdinando é italiano e Pablo nasceu no Brasil mas foi morar na Itália aos 13
anos. No depoimento desta segunda, os dois delegados se mostraram veementemente
contra essa versão, garantindo que os dois acusados se comunicavam bem em português
desde o princípio - tanto nos depoimentos quanto na reprodução simulada do crime.
Cardiologista
Um dos acusados, Alexsandro Neves dos Santos, teve o julgamento adiado para o dia
27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou
mal no início da manhã. O advogado foi levado para o Pronto socorro Cardiológico
Universitário de Pernambuco(Procape) e terá um prazo de cinco dias para apresentar um
atestado médico.
Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli,
sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma
Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Ao final do dia,
Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Complexo Prisional Aníbal Bruno e Delma
Freire foi levada para Colônia Penal Feminina. Dinarte Freire, irmão de Delma,
responde em liberdade.
Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro
dos quatro acusados. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando
acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia
para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a
tréplica, que garantem mais duas horas para cada.
Mais
tempo
Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público de
Pernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o prazo
para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos,
aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento
desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a
entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com
Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa
tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento,
devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que
todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos
quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo.
A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a
defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a
defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza
Marinês Marques.
Caso
Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval,
na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O
corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia.
Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio
duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados
(Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli
disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no
começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou
participação no crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: 2,6 mil inscrições em concurso de notários e registradores
Veículo: Blog da Folha
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
2,6 mil inscrições em concurso de notários e registradores
TJPE oferta 254 vagas em todo o Estado. Primeira fase ocorrerá no dia 3 de fevereiro
(Foto: Assis Lima/TJPE)
Inscreveram-se no concurso público de provas e títulos para notários e registradores de
Pernambuco 2.620 pessoas. Destas, 2.494 irão disputar as vagas pelo critério de
provimento e 126 através da remoção. A organizadora do certame é Fundação Carlos
Chagas. No total, foram abertas 254 vagas em todo o Estado, que serão preenchidas
pelos critérios de provimento ou remoção. A cada 20 vagas, uma será reservada para
candidato com deficiência.
Só poderão participar do concurso, no caso de provimento, candidato habilitado no
curso de bacharel em direito ou que exerceu por dez anos completos função em serviço
notarial ou de registro. Para a vaga de remoção, podem concorrer aqueles que
exercerem, por mais de dois anos em Pernambuco, a titularidade de atividade notarial
ou de registro.
O concurso será dividido em fases, que compreenderão provas objetiva, de escrita,
prática e oral e exame de títulos. A prova objetiva terá caráter eliminatório. As demais
terão caráter eliminatório e classificatório e o exame de títulos, apenas classificatório.
Serão exigidos conhecimentos nas matérias de registros públicos, direitos
Constitucional, Administrativo, Tributário, Civil, Processual Civil, Penal, Processual
Penal e Comercial/Empresarial, língua portuguesa, além de conhecimentos gerais. A
primeira fase acontece no dia 3 de fevereiro de 2013.
A comissão do concurso é presidida pelo desembargador Fausto Campos. Também
integram o grupo os juízes Ana Cláudia Brandão,Fábio Eugênio Dantas, José Henrique
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Dias; o promotor Evandro Netto; pelo advogado Ramiro Becker; pelo titular da 1ª
Serventia de Notas do recife, Filipe Andrade; e pelo titular da 6ª Serventia Registral de
Imóveis da Capital, Roberto Lúcio.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Caso Jennifer: Defesa e acusação divergem
Veículo: Blog da Folha
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Caso Jennifer: Defesa e acusação divergem
Delma Freire, mentora do crime, chegou ao Fórum de São Lourenço no início desta
manhã (Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco)
A escolha dos membros do Conselho de Sentença do julgamento do assassinato da
alemã Jennifer Kloker está tumultuada. Os advogados de Delma, Pablo e Ferdinando réus do processo – divergiram com os promotores do Ministério Público de Pernambuco
(MPPE) na escolha dos membros do júro popular. Por enquanto, apenas um homem e
uma mulher foram selecionados
A lei garante que os advogados recusem até três nomes sorteados para compor o júri
popular. Porém, houve um acordo entre ambas as partes, de que o MPPE intercederia
em caso de divergência entre os advogados de defesa, mas isso acabou não
acontecendo. A defesa alegou que o ministério público não teria mais condições de
recusar, já que tinham concordado com a escolha da defesa, o que representaria um
posicionamento.
O promotor André Rabêlo não concorda com isso e deixa claro que o MPPE não
recusou nenhum jurado, apenas concordou com a decisão da defesa diante da escolha
dos jurados. Agora, eles seguem em debate para decidir a melhor forma de prosseguir.
A grande maioria dos convocados para o sorteio do júri é formado por mulher, dessa
forma, segundo o mesmo promotor, a manobra usada pela defesa parece mais uma
estratégia para evitar que o Conselho de Sentença seja formado em sua maioria por
mulheres. Dos 25 membros do jurado convocados para serem sorteados para compor o
Conselho de Sentença, apenas um não está presente. Ele foi liberado por motivos de
saúde.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: ACMEPE
Veículo: Blog do Fernando Machado
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Hoje no Ponteio Grill teremos almoço de confraternização da Associação dos Cônjuges
dos Magistrados de Pernambuco, cuja presidente é Darci Nunes.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: FOTO: Jones Figueiredo
Veículo: Blog do Fernando Machado
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Aliete ao lado de Marcio, Michelle, Simone, José e Cláudio Américo (Foto: Fernando
Machado)
Minha querida amiga de longas datas, Aliete Duque de Miranda, aniversaria no dia 30
de dezembro, mas os filhos Claudio, José Américo, Marcio, Simone e Michelle,
preferiram comemorar a data sábado com um almoço impecável no Restaurante
Amadeus. Alieteestava muito bem num modelo creme by Moda Internacional.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Caso Jennifer: Atrasos e discussões no primeiro de julgamento
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Caso Jennifer: Atrasos e discussões no primeiro de julgamento
Atrasos e discussões marcaram o primeiro dia do julgamento dos acusados de matar a
alemã Jennifer Kloker. O júri, que deveria ter começado às 8h da manhã desta segundafeira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, só foi iniciado às
10h, duas horas após o previsto.
Após apresentar os cinco réus presentes (Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson
Tonelli, Ferdinando Tonelli, Alexsandro Neves dos Santos e Dinarte Dantas de
Medeiros), a juíza Marinês Marques Viana informou que o acusado Alexsandro não
seria julgado, pois o seu advogado de defesa Josias Domingos de Lemos não estava
presente. Ele teria passado mal e foi internado no Pronto Socorro Cardiológico de
Pernambuco (Procape).
A juíza Marinês determinou um novo julgamento para Alexsandro, previsto para o dia
27 de fevereiro de 2013. O advogado do acusado terá cinco dias para apresentar o laudo
que comprove o seu estado de saúde. Caso não apresente o documento, Alexsandro terá
dez dias para apresentar um novo advogado, antes que seja encaminhado para a
Defensoria Pública.
Após o anúncio de uma nova data para o julgamento de Alexsandro, por volta das
10h30, teve início o sorteio para escolha dos sete jurados entre os 24 presentes (um dos
convocados - do total de 25 - foi dispensado por motivos médicos).
Neste momento, uma confusão foi protagonizada pelo defensor de Delma Freire,
José Carlos Penha, atrasando o julgamento por mais 1h30. O tumulto teve início depois
das recusas dos jurados sorteados. Até o momento, oito sorteios tinham sido realizados
e apenas dois jurados tinham sido aceitos pela defesa. Penha afirmou que, como já tinha
utilizado seu limite máximo de recusas, sua cliente poderia ser prejudicada já que não
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
poderia mais recusar nenhum jurado, por isso também queria o adiamento da audiência
para o dia 27 de fevereiro.
O defensor de Delma está confiante que a justiça irá libertar sua cliente por falta de
provas contundentes contra ela
André e Márcio Botelho, responsáveis pela defesa de Pablo e Ferdinando Tonelli,
afirmaram que existe uma prova que irá comprovar a inocência dos dois
A manobra da defesa não surtiu resultado - serviu apenas para aumentar o atraso da
sessão. Em seu pronunciamento, a juíza Marinês deixou claro que o principal objetivo
dos advogados era desmembrar o julgamento para aumentar o tempo de defesa dos
réus. Inicialmente, os promotores de acusação teriam 2h30 para apresentar sua tese. A
defesa teria que dividir o mesmo tempo (2h30) entre os quatro réus presentes. Todos os
advogados entraram com pedido para aumentar o tempo e, se a solicitação fosse
atendida, desistiriam do protesto para desmembramento.
Durante o tumulto, Delma aproveitou o tempo para conversar, aos cochichos, com
outros réus: o marido Ferdinando Tonelli e o filho Pablo Tonelli
Os promotores André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley concordaram com o pedido dos
advogados e a juíza decidiu então conceder 1h30 para cada réu presente, totalizando 6
horas, assim como 1h30 a mais para a promotoria, que passou a ter 4 horas para a sua
apresentação. Após a resolução do impasse, a juíza Marinês abriu intervalo para o
almoço.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
TARDE - O julgamento dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker foi reaberto
com mais confusão. A sessão teve início com o testemunho da delegada Gleide
Ângelo - responsável pelas investigações juntamente com o delegado Alfredo Jorge e
também testemunha do caso.
"Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes. Tiveram oportunidade de desistir, mas não
fizeram", acusou a responsável pelo inquérito policial, delegada Gleide Ângelo
Em seu depoimento, a delegada Gleide Ângelo afirmou que tem certeza que os réus são
culpados e que o crime foi planejado na Itália. Ela disse ainda que casamento de Delma
Freire e Ferdinando Tonelli iria ser por interesse. Os dois não moravam juntos na Itália
e planejavam se casar no Brasil - o italiano apenas já havia adotado o filho de Delma,
Pablo.
Durante o testemunho da delegada, o advogado de Delma, José Carlos Penha, a
questionou. Porém, antes que a delegada respondesse às perguntas, o advogado a
interrompeu por diversas vezes, provocando a interferência da juíza Marinês Marques
Viana e do promotor André Rabelo. "O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da
lei", disse o promotor para a defesa de Delma. Penha retrucou: "No momento que lhe
convém".
"O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da lei", disse o promotor André Rabelo
para a defesa de Delma durante depoimento de Gleide Ângelo
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
O clima seguiu tenso durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, que norteou a
sua fala nos dados técnicos das provas. O delegado afirmou ter certeza da culpa dos
réus e que os dados fornecidos pelo GPS do Gol alugado pela família não deixam
dúvidas de que Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli planejaram o crime contra a
jovem.
Segundo o delegado, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em nome de
Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã
Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na
delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico
apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV,
certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o
outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados
afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No
primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o
anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas",
contou o delegado.
O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que
precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o
motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso
contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta
informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente
saberia", disse.
Após os depoimentos das testemunhas, a juíza Marinês Viana encerrou a sessão desta
segunda. O júri será retomado às 9h desta terça (11).
DELMA - Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, a acusada Delma Freire
afirmou estar passando mal e pediu para que a sua pressão arterial fosse aferida. A ré
saiu da sala para ser atendida por um enfermeiro. Depois de alguns minutos, ela
retornou ao júri aparentando estar bem e a sessão foi retomada.
CRIME - O corpo da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker foi encontrado com três
perfurações de bala às margens da BR-408, no limite entre o Recife e o município de
São Lourenço da Mata. O marido de Jennifer, Pablo Tonelli, e o sogro dela, Ferdinando
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Tonelli, inicialmente contaram à polícia que a família havia sido vítima de assalto,
versão que foi desmentida pelas investigações.
Segundo a polícia, Jennifer, na época com 23 anos de idade, teria sido assassinada
porque sua sogra Delma, considerada a mentora do crime, Ferdinando e Pablo tinham
interesse no seguro de vida no valor de 500 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão) no nome
da jovem. Alexsandro teria sido contratado por R$ 5 mil para matar a alemã. O quinto
envolvido no homicídio, Dinarte, que é irmão de Delma, é acusado de comprar a arma e
apresentar Alexsandro à família.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Caso Jennifer: delegado Alfredo Jorge diz que dados do GPS são provas
fortes
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Caso Jennifer: delegado Alfredo Jorge diz que dados do GPS são provas fortes
Dados técnicos das provas e contradições entre os depoimentos dos acusados de matar a
alemã Jennifer Kloker nortearam o depoimento do delegado Alfredo Jorge, que é uma
das testemunhas do júri ao lado da também delegada Gleide Ângelo. Durante o seu
depoimento na tarde desta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata, no
Grande Recife, Alfredo Jorge afirmou ter certeza da culpa dos réus e que os dados
fornecidos pelo GPS do Gol alugado pela família não deixam dúvidas de que Delma
Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli planejaram o crime contra a jovem.
Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na
delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico
apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV,
certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o
outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados
afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No
primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o
anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas",
contou o delegado.
O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que
precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o
motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso
contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta
informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente
saberia", disse.
Assim como a delegada Gleide ângelo, Alfredo Jorge afirmou que Ferdinando Tonelli
sabe falar português e por isso não solicitou a presença de tradutor em seu depoimento.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Disse também que, após ser preso, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em
nome de Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã.
O depoimento teve ainda mais confusão protagonizada pelo advogado de Delma Freire,
José Carlos Penha. Outro defensor que teve problemas foi o de Dinarte Dantas de
Medeiros, que, depois de tentar fazer o delegado relatar a colaboração do seu cliente nas
investigações policiais, sem sucesso, desistiu.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Caso Jennifer Kloker: Depoimento de Gleide Ângelo é marcado por
provocações
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Caso Jennifer Kloker: Depoimento de Gleide Ângelo é marcado por provocações
Após intervalo de almoço, o julgamento dos acusados de matar a alemã Jennifer Kloker
recomeça com mais confusão. A sessão teve início com o testemunho da delegada
Gleide Ângelo - responsável pelas investigações juntamente com o delegado Alfredo
Jorge, que também deve falar nesta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da
Mata, no Grande Recife.
Em seu depoimento, a delegada Gleide Ângelo afirmou que tem certeza que os réus são
culpados e que o crime foi planejado na Itália. Ela disse ainda que casamento de Delma
Freire e Ferdinando Tonelli seria por interesse (havia o plano de se casarem no Brasil) e
que os dois não moravam juntos. Neste momento, o advogado de Delma, José Carlos
Penha, questionou a testemunha.
Porém, antes que a delegada respondesse aos questionamentos, o advogado a
interrompeu por diversas vezes, provocando a interferência da juíza Marinês Marques
Viana e do promotor André Rabelo. "O senhor está fugindo da lei, e eu sou o fiscal da
lei", disse o promotor para Penha. Penha retrucou: "No momento que lhe convém".
Convocada pela acusação, a delegada relatou detalhes da investigação do crime,
afirmando haver descoberto logo depois que a primeira versão contada à polícia pela
família da vítima - Delma Freire, Pablo Tonelli e Ferdinando Tonelli - era falsa. Sogros
e marido da alemã, que estavam com ela no momento, contaram que a família havia
sofrido um assalto na BR-408, em São Lourenço da Mata, e os bandidos, dois homens
que estavam em motocicleta, teriam levado Jennifer e a executado. "Eles tentaram matar
Jennifer quatro vezes. Tiveram oportunidade de desistir, mas não fizeram", acusou a
responsável pelo inquérito policial.
Gleide Ângelo afirmou que, ao contrário das alegações da defesa, Pablo e Ferdinando
Tonelli conseguem se comunicar em português. "Todo o depoimento e a reprodução
simulada do crime foram feitos com as informações fornecidas por ele (Ferdinando)",
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
disse. O italiano teria aprendido a língua no convívio com brasileiros e nas três vezes
que já havia visitado o País.
A delegada ainda revelou que a união estável de Delma Freire com o italiano era uma
"fachada" e que Ferdinando era a próxima vítima. Depoimentos de Pablo e Roberta
Freire, também filha de Delma, mostraram que a ré não morava com o filho, o suposto
marido e a alemã. De acordo com Gleide Ângelo, Pablo foi adotado por Ferdinando
depois que a mãe dele descobriu que os dois mantinham um relacionamento amoroso.
Nesse momento do depoimento, a acusada de ser mentora do assassinato olhou pela
primeira vez para o italiano.
Ao contrário da atitude que tiveram durante a manhã, quando um tumulto marcou a
escolha do Conselho de Sentença e Delma, Pablo e Ferdinando conversavam baixo,
durante o depoimento da delegada, os três permaneceram em silêncio. Delma apenas
trocou alguns olhares de reprovação ao depoimento com Ferdinando. Dinarte ficou de
cabeça baixa durante as quase duas horas.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Depois de confusão da defesa, jurados do Caso Jennifer Kloker são
escolhidos
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Depois de confusão da defesa, jurados do Caso Jennifer Kloker são escolhidos
Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker.
A escolha foi feita quase duas horas depois do início do sorteio depois de tumulto
provocado entre a defesa dos quatro réus, no Fórum de São Lourenço da Mata, no
Grande Recife, na manhã desta segunda-feira (10).
Protagonizada pelo defensor de Delma Freire, a confusão teve início depois das recusas
dos jurados sorteados. Os advogados pediram o desmembramento do júri, solicitando o
adiamento do julgamento de Delma Freire, para 27 de fevereiro, quando haverá a
decisão sobre a condenação de Alexsandro Neves, réu dispensado nesta segunda, devido
à ausência do seu advogado.
Depois da escolha, o Conselho faz o juramento. Só então, o julgamento deve começar.
As testemunhas - os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge - e os réus - Delma Freire
de Medeiros, sogra da vítima; Pablo Tonelli, marido; Ferdinando Tonelli, sogro; Dinarte
Dantas de Medeiros, irmão de Delma - serão ouvidos.
Após os depoimentos das testemunhas e dos réus, haverá o debate entre os advogados,
que têm uma hora e meia cada após o aumento do tempo, e do Ministério Público, com
quatro horas. A réplica será de três horas e a tréplica, quatro.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Juíza aumenta tempo de defesa dos réus do Caso Jennifer Kloker
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Juíza aumenta tempo de defesa dos réus do Caso Jennifer Kloker
A juíza Marinês Marques Viana acatou os pedidos da defesa dos réus do Caso Jennifer
Kloker de aumentar o tempo para que apresentem os seus argumentos no julgamento
pelo assassinato da alemã, que começou nesta segunda-feira (10), no Fórum de São
Lourenço da Mata. Inicialmente de cerca de meia hora para cada um, passou para uma
hora e meia.
O argumento utilizado pela juíza para conceder o aumento no tempo foi o mesmo que o
advogado de Delma Freire, sogra da vítima e acusada de ser mentora do crime, usou
para solicitá-lo: o princípio da ampla defesa. Penha afirmou ao chegar ao Fórum que o
tempo de menos de meia hora era insuficiente para defendê-la, prevendo o que chamou
de "assassinato judiciário", ou seja, a condenação da sua cliente. A juíza ainda disse
que, se julgados em separado, os réus teriam duas horas e meia.
A decisão foi tomada depois do tumulto que marca a escolha do Conselho de Sentença,
sete jurados sorteados entre os 24 que decidem sobre a condenação ou não dos
acusados. São julgados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem
dar chance de defesa à vítima) a sogra da alemã, Delma Freire; o marido, Pablo Tonelli;
o sogro, Ferdinando Tonelli; o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. Em fevereiro, será
julgado Alexsandro Neves, que confessou ter atirado na alemã para receber R$ 5 mil em
troca, dos quais R$ 2,5 mil nunca foram pagos.
Com o aumento do tempo da defesa, o da promotoria também foi ampliado. Dessa
forma, André Rabelo e Ana Cláudia Walmsley terão quatro horas para apresentar as
provas contra os réus. A defesa dos quatro, com a saída de Alexsandro, deverá ser feita
em seis horas. A juíza definiu também o aumento da réplica do MPPE, que passa a ser
de três horas, com tréplica de quatro horas.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Escolha do Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker é tumultuada
Veículo: NE10
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Escolha do Conselho de Sentença do Caso Jennifer Kloker é tumultuada
José Carlos Penha é o defensor de Delma Freire, acusada de ser mentora do crime
Foto: Mariana Dantas/NE10
Uma confusão entre os advogados dos réus do Caso Jennifer Kloker, protagonizada pelo
defensor de Delma Freire, José Carlos Penha, atrasa o sorteio do Conselho de Sentença,
o grupo de sete jurados entre os 24 convocados, na manhã desta segunda-feira (10).
Até as 11h, mais de uma hora depois do início do júri popular, apenas uma mulher e um
homem haviam sido aceitos após o sorteio. Um dos 24 convocados não pode ser
sorteado por não estar no julgamento depois de ser dispensado por motivos médicos.
Os advogados de cada réu têm direito de recusar até três jurados. José Carlos Penha já
havia negado três mulheres, quando iniciou o tumulto. André Botelho, defensor de
Pablo e Ferdinando Tonelli, fez uma nova recusa. O outro advogado de Delma,
Washington Barros, afirmou que não concordava, passando a decisão para o Ministério
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Público, que acatou a decisão.
Então, os defensores argumentaram que os promotores André Rabelo e Ana Cláudia
Walmsley já haviam concordado com mais de quatro recusas, não podendo mais opinar,
na opinião de Penha. Os advogados pediram o desmembramento do júri, solicitando o
adiamento do julgamento de Delma Freire, para 27 de fevereiro, quando haverá a
decisão sobre a condenação de Alexsandro Neves.
Para o promotor André Rabelo, essa confusão provocada pela defesa é um artifício da
defesa para desmembrar o júri. Ele afirmou que o fato de ter acatado as recusas não
significa um voto. "A separação do julgamento somente ocorrerá se, devido à recusa,
não houver número mínimo de sete jurados, o que não é o caso. se todo mundo
recusasse, teríamos nove jurados", adverte o promotor.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Advogados do Caso Jennifer dizem que réus serão inocentados; assista
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Advogados do Caso Jennifer dizem que réus serão inocentados; assista
O julgamento do Caso Jennifer Kloker pode ter uma reviravolta. Enquanto os
promotores e delegados acreditam na condenação dos cinco réus, Delma Freire, Pablo e
Ferdinando Tonelli, Dinarte Medeiros e Alexsandro dos Santos, os advogados de defesa
estão certos da liberdade dos acusados.
De acordo com os advogados André e Márcio Botelho, responsáveis pela defesa de
Pablo e Ferdinando Tonelli, afirmaram que existe uma prova que irá comprovar a
inocência dos dois. "É uma prova que já está nos autos e que não foi percebida nem pela
promotria, nem pelos outros advogados", revelou André Botelho.
O defensor de Delma Freire também está confiante que a justiça irá libertar sua cliente
por "falta de provas contundentes contra ela". Ele ainda reclama do pouco tempo que
terá para apresentar a versão dos fatos que inocentaria a ré.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Alexsandro é dispensado do júri. Julgamento é marcado para fevereiro
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Alexsandro é dispensado do júri. Julgamento é marcado para fevereiro
Curiosos acompanham a chegada de Alexsandro e Pablo e Ferdinando Tonelli na porta
do Fórum
Foto: Amanda Miranda/NE10
O júri popular do Caso Jennifer Kloker começou, por volta das 9h55 desta segundafeira (10), sem a presença do advogado de Alexsandro Neves dos Santos, o réu confesso
de ter atirado na alemã na noite de 16 de fevereiro de 2010. Como está sem defensor, o
seu julgamento foi remarcado para 27 de fevereiro. Acompanhe as informações do júri
em tempo real no Twitter@NE10urgente.
Até as 10h, a juíza Marinês Viana ainda confirmava a presença dos 25 jurados
convocados. Desses, apenas sete serão escolhidos para definir a sentença dos cinco
acusados: Delma Freire de Medeiros, sogra da vítima; Pablo Tonelli, marido;
Ferdinando Tonelli, sogro; Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma; e Alexsandro,
que teria sido contratado para efetuar os disparos.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
O advogado desse réu, Josias Domingos Lemos, passou mal na manhã desta segunda e
foi internado no Procape, hospital da capital pernambucana. O defensor continua
internado na unidade de saúde.
O advogado tem 5 dias para comprovar, através de um laudo médico, que faltou ao júri
por estar doente. Se o laudo não for apresentado, Alexsandro, que está preso no
Complexo Prisional Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife desde 2010, tem um prazo
de 10 dias para escolher um novo defensor. Caso nenhum novo advogado seja
apresentado até lá, será escolhido um defensor público para cuidar do caso.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Curiosos comparecem ao fórum onde Caso Jennifer é julgado
Veículo: NE10
Editoria:
Data: 11/12/2012
Seção:
Curiosos comparecem ao fórum onde Caso Jennifer é julgado
No segundo dia do julgamento os curiosos se acumulam na frente do fórum
Foto: Mariana Dantas/NE10
Curiosos se aglomeram em frente ao Fórum de São Lourenço da Mata, onde está sendo
realizado o julgamento do Caso Jennifer Kloker, turista alemã que foi assassinada em
fevereiro de 2010. O aposentado Nelson José Martins, 52 anos, é um dos que estão
acompanhando diante do fórum o desenrolar do caso. "Foi um crime muito bárbaro e
quero ver a história de perto".
Aposentado
pretende acompanhar o julgamento durante todo o dia
Foto: Mariana Dantas/NE10
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Para este segundo dia de julgamento, o advogado André Botelho, defensor de Pablo e
Ferdinando Tonelli, dois dos cinco acusado de terem cometido o crime, promete uma
reviravolta. "A surpresa vai ser dita pelos próprios réus. Hoje começa a aparecer a
verdade sobre esse caso".
Nesta terça-feira (11), o julgamento está marcado para começar às 9h. Delma Freire,
sogra da vítima e acusada de ser a mentora do crime, foi a primeira chegar no fórum.
Em seguida foi a vez de Pablo e Ferdiando Tonelli chegarem. O quarto acusado,
Alexandro Medeiros, teve o julgamento adiado para fevereiro de 2013 depois de ficar
sem advogado. O quinto e último réu, Dinarte dos Santos ainda não chegou ao fórum.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Promotora diz estar confiante de que Delma vai confessar o crime
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Promotora diz estar confiante de que Delma vai confessar o crime
Os advogados dos Tonelli garantem que vão apresentar uma “bomba” na fase dos
debates, que está nos autos, mas nunca foi percebida pelo Ministério Público ou
pela polícia. A senhora imagina o que pode ser?
Esse é o papel da defesa. Os advogados vão tentar descaracterizar as provas colhidas na
fase do inquérito policial e nas audiências. É um direito deles. Mas o conjunto de provas
é muito robusto. Cabe ao Ministério Público mostrar o contrário. Não há nada nos autos
que não foi amplamente estudado e comprovado durante as investigações.
Os depoimentos dos réus serão o ponto alto do julgamento?
Os depoimentos de todos os réus são muito importantes, pois serão rebatidos pelo
Ministério Público. Estou confiante de que Delma Freire vai confessar o crime. Não há
dúvidas para a promotoria de que ela participou do assassinato. Vamos pedir a
condenação de todos eles.
Qual a avaliação do Ministério Público sobre o primeiro dia do júri?
Foi um dia tranquilo e positivo. A recusa dos jurados por parte dos advogados de defesa
dos réus já era esperada, bem como a discussão para que a Justiça concedesse mais
tempo. Com a decisão favorável, os advogados desistiram de tentar repartir o
julgamento. A promotoria também conseguiu mais tempo para discutir as provas dos
autos.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Delegados do crime não deixaram brechas
Veículo:Diariodepernambuco.com
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Delegados do crime não deixaram brechas
Defesa dos réus alegou que "a apólice de seguro não previa cobertura em morte por
assassinato". Promotoria derrubou a tese
Um documento até então inédito nos autos do processo foi apresentado ontem pela
defesa de Delma Freire durante o julgamento em uma tentativa de inocentar a suspeita
de ser mentora intelectual do crime. A apólice de seguro, que aponta Ferdinando Tonelli
como beneficiário de um pagamento de R$ 1,2 milhão no caso de morte de Jennifer
Kloker, e anunciada com exclusividade pelo Diario de Pernambuco após o crime, foi
apresentada aos jurados. A defesa argumentou que em nenhum momento o documento
fala em morte por assassinato. O questionamento aconteceu durante o depoimento da
delegada Gleide Ângelo, que apurou o crime junto com o delegado Alfredo Jorge, e
apontou o seguro como o principal motivador do homicídio da turista alemã em
fevereiro de 2010. Ontem, a delegada foi uma das testemunhas de acusação ouvidas.
No depoimento, Gleide Ângelo afirmou saber da apólice por ter recebido um e-mail da
embaixada italiana confirmando a sua existência. Mas disse que nunca havia visto o
documento, pois na época ele estava na casa de Ferdinando, na Itália. Para a delegada,
por se tratar de um comunicado oficial da embaixada, já seria suficiente para as
investigações, além da confissão de Ferdinando Tonelli.
O promotor André Rabelo reforçou a fala de Gleide Ângelo e disse que o documento
não precisa ser exato ao informar “morte por assassinato”. “Morte é morte”, registrou
Rabelo, aparentemente sem paciência.
O depoimento do delegado Alfredo Jorge também foi repleto de indagações por parte da
defesa, que procurava a todo custo encontrar furos na investigação. O delegado, por
exemplo, foi questionado sobre a validade do depoimento de um funcionário da
locadora do carro alugado pela família e usado no crime. “Se não é o dono da locadora
falando, não tem validade”, alegou Washington Barros, um dos advogados de Delma.
Além dos embates da tarde, a manhã foi marcada pelo adiamento do julgamento de
Alesxandro Neves, autor dos disparos que mataram Jennifer. A juíza Marinês Marques
decidiu remarcar o júri porque o advogado do réu faltou, sob alegação de ter passado
mal. Ele tem cinco dias para apresentar à Justiça documento probatório de saúde. Se
isso não acontecer, Alesxandro tem dez dias para apresentar novo advogado ou
defensor.
Polêmica
O momento de maior polêmica terminou atrasando o início do julgamento em duas
horas. Os advogados de Delma recusaram três juradas, sob a concordância do Ministério
Público de Pernambuco (MPPE). O advogado José Carlos Penha, alegou que o MPPE
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizesse isso, iria prejudicar sua cliente,
pedindo que Delma fosse julgada em separado, assim como vai acontecer com
Alesxandro Neves, cuja sessão está marcada para 27 de fevereiro.
O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a
qual José Carlos Penha se referiu já foi alterada. Mesmo assim, a separação do
julgamento nesse caso somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar
a quantidade mínima de jurados, que é de sete pessoas.
“Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada
um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do
Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para
serem sorteados”, rebateu o promotor André Rabelo. Seis mulheres e um homem serão
os responsáveis pela condenação ou absolvição dos réus.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Confira o que os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge disseram no
depioimento de ontem sobre cada um dos réus:
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Confira o que os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge disseram no
depioimento de ontem sobre cada um dos réus:
...Delma Freire
Os delegados reforçaram a acusação de que a sogra de Jennifer Kloker foi a mentora do
crime. Delma Freire maltratava a nora desde quando elas viviam na Itália. A
pernambucana não tinha a intenção de voltar para a Europa, pois não tinha passagem de
retorno comprada. Os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge pontuaram ainda que
casar com Ferdinando Tonelli e matá-lo em seguida fazia parte dos planos dela. O
objetivo de Delma era herdar os bens do italiano, que incluiria o valor do seguro de vida
de Jennifer (R$ 1,2 milhão), cujo beneficiário era Ferdinando. Gleide e Alfredo
detalharam que o casamento civil de Delma e Ferdinando aconteceria na cidade de
Paulista, Região Metropolitana do Recife. Delma também seria a responsável por
convencer Ferdinando a alegar que só falava italiano. Apontada como mentora e
mandante do crime, ela teria pensado em todos os detalhes do assassinato e versões
contadas pelos Tonelli sobre o homicídio
...Ferdinando Tonelli
O empresário italiano “sabia de tudo”. Além de ter participação no homicídio de
Jennifer Kloker, Ferdinando tem ficha suja na Itália. Ele responde por homicídio, por
negligência e violação das leis da construção porque um operário morreu durante o
horário de trabalho na empresa de construção civil do italiano. Ao contrário do que
tentou convencer, Ferdinando fala e entende português. Os depoimentos do pai adotivo
de Pablo durante as investigações policiais, inclusive, foram prestados no idioma, de
acordo com os delegados. Além de ter conhecimento sobre o homicídio de Jennifer, ele
participou ativamente do crime. Dos R$ 5 mil prometidos ao vigilante Alexsandro
Neves pela execução da alemã, os R$ 2,5 mil pagos adiantados saíram do bolso do
italiano. O pagamento teria sido efetuado pelo próprio empresário na estação de metrô
Santa Luzia, no bairro da Estância, no Recife. Em depoimento à polícia, foi o primeiro a
mencionar a existência do seguro de vida de Jennifer, do qual ele seria beneficiado
...Pablo Tonelli
O marido de Jennifer Kloker era agressivo e costumava bater na mulher na Itália. A
alemã, inclusive, já teria prestado queixa contra ele por agressão física no país europeu.
Brigas entre o casal eram frequentes. O filho de Delma, que tinha 22 anos quando a
alemã foi assassinada, sabia dos planos criminosos da mãe. Por meio de informações da
Itália, a polícia tomou conhecimento de que ele respondia a dois processos por roubo na
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Europa. No crime de fevereiro de 2010 em São Lourenço da Mata, além de saber que
Jennifer Kloker, 22, seria assassinada, Pablo Richardson conduziu a vítima até o local
onde foi executada com três tiros. Era responsável por dirigir o carro alugado pela
família desde o momento em que saíram até a hora dos disparos. Tinha a intenção de
ficar com o filho de dois anos quando a mãe foi morta. A alemã tinha a intenção de
voltar para a Alemanha com o menino, o que também pode ter motivado o rapaz a
concordar com o crime
...Dinarte de Medeiros
O primeiro contato do irmão de Delma Freire com a polícia foi cercado de mentiras. No
depoimento inicial, Dinarte assegurou que não falava com a irmã há 10 anos, tempo que
Delma vivia na Itália. Segundo ele, a sogra de Jennifer é a “ovelha negra da família”.
Disse “ter vergonha dela”. Depois de a polícia solicitar quebra de sigilo telefônico e
descobrir que os irmãos mantinham contato constantemente, confessou a participação
nas negociações para a morte da alemã. Ao chegar no Departamento de Homicídio e
Proteção à Pessoa (DHPP) após a segunda convocação, tirou o crachá que usava
pendurado no pescoço, estendeu os braços para os delegados e disparou: “pode me
prender”. Os investigadores disseram que não tinham a intenção de prendê-lo, caso ele
ajudasse nas investigações. Dinarte, então, contou o os planos de Delma. Disse que
apresentou Alexsandro Neves à irmã e ajudou o vigilante a comprar uma arma, no
Centro do Recife, por R$ 300. Após a execução do crime, o atirador teria ligado para o
irmão de Delma e dito: “o bloco saiu”, senha combinada para informar que o homicídio
tinha sido realizado e em referência ao período em que o assassinato aconteceu, uma
terça-feira de carnaval
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Julgamento começa com exibição de vídeos da reconstituição e entrevista
de suposto coagido para assumir o crime
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Julgamento começa com exibição de vídeos da reconstituição e entrevista de
suposto coagido para assumir o crime
Além das ouvidas que prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento do Caso
Jenniefer começa hoje com a exibição de dois vídeos. Um deles mostra a reconstituição
da cena do crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com exceção de
Dinarte, que não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de
uma entrevista de um homem que se apresentou aos delegados na época das
investigações, em 2010, e contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos
assaltantes que abordou a família na BR-408 no dia do crime.
Reconstitução - Os detalhes da morte da alemã Jennifer Kloker foram revelados
durante a reconstituição do crime, realizada na noite de 24 de março de 2010. Três dos
principais envolvidos participaram do procedimento no mesmo local do assassinato, em
São Lourenço da Mata. Pablo e Ferdinando Tonelli, além do vigilante Alexsandro
Neves deixaram a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
por volta das 22h. Eles seguiram numa viatura até o quilômetro 97 da BR-408. Antes,
fizeram uma parada na Academia de Polícia da BR-232 (antigo centro de formação de
soldados).
A reconstituição começou com cerca de uma hora de atraso, por volta das 23h, e só
terminou duas horas depois. Segundo o passo a passo da polícia, a primeira parada foi
na entrada do Curado 4. Pablo dirigia o carro com Jennifer ao seu lado. Nessa primeira
parada, Alexsandro entrou no veículo. Delma então teria dito a Jennifer que daria uma
carona ao vigilante.
Depois disso, o carro seguiu rumo ao quilômetro 97 da BR-404. Ferdinando e Delma
Freire, sogra da alemã e apontada como principal mentora do crime, passaram a ter a
companhia de Alexsandro no banco traseiro do veículo. Ao chegar no local do crime,
Delma, Ferdinando e Pablo desceram do carro e saíram caminhando pelo acostamento
da estrada. Em seguida, Alexsandro ordenou Jennifer a descer do carro. A alemã então
tentou correr em direção a Pablo, mas foi segura pelo cabelo por Alexsandro antes de
ser empurrada no matagal. Na sequência, vieram os três tiros. Arrependido, Pablo pediu
carona a um caminhoneiro no acostamento. Nesse momento, Delma teria dito: “sujou”.
Alexsandro então pegou o carro e fugiu sozinho.
Quem fez o papel de Jennifer na encenação foi a agente Fabiane Araújo. A delegada
Gleide Ângelo substituiu Delma Freire. Acompanharam a reconstituição os delegados
do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Joselito Kehrle e Alfredo
Jorge, além de Gleide Ângelo. Os três são responsáveis pelo inquérito. Participaram
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
ainda cinco peritos do Instituto de Criminalística, 13 policiais civis, quatro policiais
militares e quatro policiais rodoviários federais.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Um dia decisivo para Delma Freire
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Um dia decisivo para Delma Freire
Desde que foi apontada como a mentora do assassinato da nora, Jennifer Kloker,
acusada não falou. Hoje será ouvida pelo júri
Hoje o depoimento de Delma é que vai ditar o destino dos réus. Foto: Teresa
Maia/DP/D.A.Press
Um dia decisivo, no qual Delma Freire volta a ser a protagonista de um crime bárbaro
motivado por dinheiro. No segundo dia do julgamento do Caso Jennifer, é o depoimento
de Delma que vai ditar o destino dos réus. Ao todo quatro, já que o júri popular de
Alexsandro Neves dos Santos foi adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Fria,
calculista e apontada até como desequilibrada mental, Delma chegou ao fórum ontem
vestida discretamente, de óculos escuros, cabelos mais longos, com uma pequena bolsa
na mão e bem mais magra que da última vez em que foi vista no fórum. Se confessar o
crime, como espera o Ministério Público, a tese da acusação ganha força. Se continuar
negando, a defesa dos acusados Pablo e Ferdinando Tonelli promete anunciar uma
bomba a qual isentaria os seus clientes de participação no assassinato.
De personalidade forte e bem articulada, a ex-sogra da alemã Jennifer Kloker viu seus
planos ruírem quando um caminhoneiro contou à polícia ter visto toda a família às
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
margens da BR-408, alegando que foram assaltados. Os parentes haviam dito à polícia
que a alemã teria sido levada por assaltantes no trevo da saída do Terminal Integrado de
Passageiros (TIP). Na lista de acusações que pesam contra Delma, existe ainda a
suspeita de que ela faça parte de uma organização criminosa de tráfico internacional de
pessoas.
Após ser presa sob acusação de ser mentora do assassinato da alemã, Delma passou a
chamar a atenção pelas roupas que usava durante as suas aparições tanto na fase de
instrução quanto na primeira tentativa de julgamento, em maio de 2011. Ontem,
enquanto ouvia os delegados falarem sobre as investigações da morte de Jennifer,
Delma não parava de mexer as mãos e estalar os dedos. Na maior parte do dia, ficou de
óculos escuros dentro do tribunal do júri e chegou a rir várias vezes quando seu nome
era citado pelas testemunhas de acusação. Deixou o fórum em silêncio. Que hoje,
finalmente, pode ser quebrado.
Outros depoimentos
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o primeiro depoimento será o de
Dinarte Medeiros, irmão de Delma e apontado como a pessoa que apresentou o atirador
Alexsandro Neves à família. Em seguida, será a vez de Ferdinando, Pablo e, por fim, o
de Delma. Além das ouvidas que prometem ser o ponto alto do dia, o julgamento
começa com a exibição de dois vídeos. Um deles mostra a reconstituição da cena do
crime feita pela polícia com a participação dos acusados, com exceção de Dinarte, que
não participou diretamente do homicídio. O outro vídeo revela cenas de uma entrevista
de um homem que se apresentou aos delegados na época das investigações, em 2010, e
contou estar sendo coagido a assumir que foi um dos assaltantes que abordou a família
na BR-408 no dia do crime.
Embate
Um outro momento muito esperado é o embate entre o MPPE e defesa dos quatro réus.
Depois de uma manhã polêmica, onde os advogados pediram o aumento de tempo para
as apresentações dos argumentos em favor de seus clientes, como já havia antecipado o
Diario na semana passada, a juíza Marinês Marques Viana acatou o pedido e concedeu
um tempo de uma hora e meia para cada um dos advogados, o que soma seis horas para
a defesa. A promotoria concordou. Mas solicitou aumento também, o que resultou em
quatro horas para explanação da acusação. Também ficou acertado que a réplica do
MPPE será de três horas e a tréplica, da defesa, será de quatro horas.
Perfil da acusada
Nascida em Pernambuco, Delma Freire morou na Itália entre os anos de 2000 a 2010.
Lá, construiu uma vida de mistérios e relações, no mínimo, estranhas. É a personagem
de mais destaque no desenrolar do Caso Jennifer. Surgiu no noticiário como a sogra
chorosa da alemã assassinada. Chegou a dar entrevista na casa de parentes, no bairro de
Afogados, pedindo justiça pela morte de Jennifer Kloker. Na ocasião, vestiu uma
camisa com a foto da vítima. Depois, contou à polícia que a alemã traía Pablo, com
quem era casada e teve um filho
Ainda no início da investigação, a polícia descobriu que o itinerário descrito por Delma,
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Pablo e Ferdinando não era igual ao do GPS do carro locado pela família para se
deslocar em Pernambuco. Delma foi responsável por criar uma nova história para que as
paradas do carro registradas pelo GPS fossem justificadas
Com isso, em 30 dias de investigação, passou a ser suspeita não apenas de mandar
matar a nora, mas de fazer parte de uma rede internacional de tráfico de seres humanos
e de viver de golpes na Itália
Acusada também de fraudar a previdência italiana (vizinhos contaram que ela vive de
um benefício conseguido após simular um surto psicótico e ter arrancado os próprios
dentes para convencer os fiscais). Teria praticado golpes contra os familiares (obrigado
o filho Pablo a se prostituir, tentado forçar a filha Roberta a casar com um marroquino
por 5 mil euros [cerca de R$ 13,5 mil]). Também teria atentado contra Ferdinando ao
obrigá-lo a adotar Pablo, com quem tinha um caso amoroso, sob pena de denunciá-lo
por pedofilia, já que o filho era menor de idade na época
Delma também é acusada de tentar enganar a polícia. Após o início das investigações,
um homem de 26 anos se apresentou aos delegados do caso e contou estar sendo
coagido por ela a assumir a participação no crime por R$ 20 mil e um passaporte falso
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Primeiro dia do julgamento do Caso Jennifer é encerrado
A primeira sessão do julgamento dos acusados em matar a turista alemã Jennifer Kokler
em 2010 foi encerrada às 17h30 desta segunda-feira (10), após o depoimento do
delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelo caso. Também foi ouvida a delegada
Gleide Ângelo, que testemunhou por uma hora e meia. O júri volta a se reunir às 9h
desta terça-feira (11) no fórum de São Lourenço da Mata.
Durante a sessão, acusação e defesa chegaram a se exaltar algumas vezes. O advogado
de Delma Freire, José Carlos Penha, tentou apontar falhas no inquérito policial. Dentre
elas, esteve a indicação sobre o depoimento do funcionário da locadora do carro que os
acusados usaram no dia do crime, em fevereiro de 2010. Ele teria dito que o GPS do
veículo estaria com problemas. No entanto, Alfredo Jorge refutou o questionamento
afirmando que não só o equipamento estava funcionando, como ainda registrou uma
rota diferente daquela alegada inicialmente pelos réus.
Por volta das 17h, Delma Freire alegou estar passando mal e o júri teve de ser suspenso
para que enfermeiros aferissem sua pressão. No entanto, não havia alteração na taxa.
Antes de ser atendida, ela já havia se queixado de indisposição e pedido água mineral.
Os quatro réus irão retornar às suas respectivas unidades prisionais - Pablo, Ferdinando
e Dinarte, para o Aníbal Bruno, e Delma para a Colônia Penal Feminina em Abreu e
Lima - e retornarão para a segunda sessão na manhã desta terça para serem ouvidos.
Siga acompanhando a cobertura do Diario de Pernambuco pelo jornal e pelo site.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Delma Freire é socorrida por enfermeiros durante julgamento
A ré Delma Freire, sogra da alemã Jennifer Kokler, passou mal durante o julgamento do
caso na tarde desta segunda-feira (10), em São Lourenço da Mata. O júri teve se ser
suspenso para que enfermeiros pudessem aferir sua pressão e medicá-la. Poucos
minutos antes, ela havia alegado indisposição e pedido água mineral ao seu advogado,
José Carlos Penha.
No intervalo, Ferdinando Tonelli, também acusado em estar envolvido na morte de
Jennifer, aproveitou para ir ao banheiro.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Depoimento do delegado Alfredo Jorge reforça imagem negativa dos réus
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Depoimento do delegado Alfredo Jorge reforça imagem negativa dos réus
Durante depoimento sobre o caso Jennifer Kokler, o delegado Alfredo Jorge, um dos
responsáveis pelas investigações, afirmou que escutou pacientemente os primeiros
depoimentos dos acusados, sem interferir no conteúdo. "Deixei eles mentirem a
vontade", contou.
Em outras frases ditas por Jorge, fica clara a audácia dos réus, pouco após a descoberta
do corpo da turista alemã. "Delma disse que jamais voltaria ao Brasil porque aqui é um
país violento", contou o delegado. Acusada de ser mandante do crime, ela é colocada
pelas autoridades como fria e calculista, interessada apenas no dinheiro da apólice de
seguro de vida da nora. Ainda segundo o delegado, Pablo Tonelli, marido de Jennifer,
também reclamou da violência no Brasil.
Neste momento, o júri está suspenso a pedido da defesa de Delma Freire, que pediu para
ir ao banheiro. Em seguida, Alfredo Jorge irá responder a perguntas da acusação e da
defesa.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Parentes de turista alemã não estão presentes no julgamento dos
acusados
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Parentes de turista alemã não estão presentes no julgamento dos acusados
Familiares de Jennifer Kokler, turista alemã encontrada morta em São Lourenço da
Mata em 2010, não estão presentes no julgamento dos acusados em matá-la, iniciado
nesta segunda-feira (10) e que segue durante esta semana.
A irmã de Jennifer, Erika Kloker, que veio ao Brasil na primeira data marcada para o
júri, em 29 de maio de 2011. No entanto, ele foi adiado duas vezes. Sobre a sessão desta
segunda, a irmã da vítima não informou por que não veio.
Jennifer era órfã de pais e viveu sua adolescência com uma família adotiva. Aos 17
anos, acompanhada de uma amiga, migrou para a Itália para trabalhar como
cabeleireira, país onde conheceu Pablo Tonelli, com quem veio a se casar.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Depoimento da delegada Gleide Ângelo acirra ânimo entre MPPE e
defesa
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Depoimento da delegada Gleide Ângelo acirra ânimo entre MPPE e defesa
Para Delegada os planos de Delma eram matar Jennifer, casar com Ferdinando e depois matálo. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press
Acabou agora pouco o depoimento da delegada Gleide Ângelo que presidiu junto com o
delegado Alfredo Jorge o inquérito que apurou a morte da alemã Jennifer Kloker.
Gleide passou uma hora e meia respondendo às perguntas da juíza, dos promotores e
dos advogados de defesa dos réus. A próxima testemunha que está depondo nesta tarde
é o delegado Alfredo Jorge. Durante o interrogatório de Gleide, houve uma polêmica
sobre a questão da apólice do seguro de vida feito por Ferdinando em que ele seria
beneficiário em caso de morte de Jennifer. Esse, segundo a polícia, teria sido um dos
motivos para o assassinato da turista.
Os advogados de defesa de Delma Freire, apontada como mentora do assassinato,
queriam mostrar que a apólice não diz que haveria pagamento do prêmio de R$ 1,2
milhão em caso de morte por assassinato, como disse o Ministério Público e a polícia.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Nesse momento, os ânimos dos advogados e do promotor André Rabelo se exaltaram e
a juíza precisou intervir e pedir calma. Além de falar que não restam dúvidas da
participação dos acusados na morte de Jennifer, Gleide falou ainda que os planos de
Delma iram mais além. Ela pretendia casar com Ferdinando após a morte da alemã, para
depois mandar matar o italiano e ficar com o dinheiro do seguro para ela. Durante a fala
da delegada, Delma e Ferdinando chegaram a rir várias vezes.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: No tribunal, começa depoimento do delegado Alfredo Jorge
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
No tribunal, começa depoimento do delegado Alfredo Jorge
A delegada Gleide Ângelo, uma das reponsáveis pela investigação do caso Jennifer
Kokler, encerrou seu depoimento ao tribunal do júri às 15h50 desta segunda-feira (10).
Ela foi bastante criticada pela defesa dos réus, principalmente quanto à apólice do
seguro que cobria a morte da turista alemã, que beneficiaria Ferdinando Tonelli em R$
500 mil. Ao ser perguntada sobre o motivo porque não chamou um tradutor para
conversar com o italiano, Gleide Ângelo disse que não se mostrou necessário. "Ele
entende e se faz entender muito bom por nosso idioma", frisou.
Sem intervalo, a testemunha Alfredo Jorge, delegado que também participou do caso,
foi chamado para falar. A expectativa é de que seja o último a depor nesta segunda.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Clima esquenta no julgamento dos acusados em matar turista alemã
A temperatura está aumentando no julgamento dos cinco acusados na morte da turista
alemã Jennifer Kokler, retomado às 14h20 da tarde desta segunda-feira (10). Durante
depoimento da delegada Gleide Ângelo, uma das responsáveis pela investigação do
crime, o promotor de Justiça André Rabelo e o advogado de defesa de Delma Freire,
José Carlos Penha, discutiram aos gritos em frente ao júri. A juíza precisou pedir calma
no tribunal.
A delegada falou sobre as primeiras percepções da polícia após a descoberta do corpo
de Jennifer, em 2010, !esclarecendo a suspeita desde o início da história contada por
Delma Freire, apontada como mandante do assassinato. Segundo Gleide Ângelo, a exsogra da jovem teria dito que "Jennifer não vai criar o filho, ela não vai voltar para
Itália". Enquanto ouvia palavras duras a seu respeito, a ré, em silêncio, negou com a
cabeça.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Julgamento é retomado com depoimento da delegada Gleide Ângelo
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Julgamento é retomado com depoimento da delegada Gleide Ângelo
Pela manhã, antes de entrar no Fórum, a delegada, que foi uma das responsáveis pela
investigação, disse: "A participação de todos foi muito grave. Devem pegar uma pena alta."
Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press
O julgamento do caso Jennifer foi retomado às 14h20. Esta tarde, os trabalhos
prosseguem com o depoimento da delegada do Departamento de Homicídios e Proteção
a Pessoa (DHPP), Gleide Ângelo.
"A história contada pelos acusados era muito fantasiosa. Qualquer leigo saberia que era
mentira. Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes. Em nenhum momento desistiram",
disse a delegada, enquanto Delma Freire, ex-sogra da vítima e acusada de ser a
mandante do crime, balançava a cabeça negativamente.
Pela manhã, antes de entrar no Fórum de São Lourenço da Mata, a delegada que foi uma
das responsáveis pela investigação, disse:"A participação de todos foi muito grave.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Devem pegar uma pena alta.", disse, acrescentando não ter dúvidas de que os cinco réus
serão condenados.
A mesma opinião é dividida pelo também delegado Alfredo Jorge: "Tenho certeza que
todos os réus serão condenados", falou esta manhã. Alfredo Jorge também deve falar
hoje, como testemunha de acusação.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Juíza interrompe sessão com intervalo de uma hora para almoço
Depois de muita polêmica, a manhã do primeiro dia do julgamento dos cinco acusados
pelo assassinato de Jeniffer Kloker chega ao fim.
A sessão somente volta às 13h30. Ao todo, seis mulheres e um homem estão no júri.
Nos momentos de intervalo, Delma Freire conversou animadamente com o filho, Pablo
Tonelli, e com Ferdinando Tonelli. Antes de encerrar a sessão, a juíza autorizou os
jurados a lerem a
denúncia do MPPE.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Juri do caso Jennifer será formado por seis mulheres e um homem
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Juri do caso Jennifer será formado por seis mulheres e um homem
Encerrada a escolha dos sete jurados que vão compor o Conselho de Sentença, sorteados
entre os 24 convocados pela justiça. Seis mulheres e apenas um homem vão decidir o
futuro de quatro dos cinco acusados de participação no assassinato da jovem alemã
Jennifer Klokler.
Os advogados de Delma recusaram três juradas - todas mulheres - sob a concordância
do Ministério Público de Pernambuco (MMPE). O advogado José Carlos Penha, alegou
que o MP não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizessem isso, iriam
prejudicar sua cliente, pedindo que Delma fosse julgada em separado.
O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei do Código de Processo Penal a
qual Penha se referiu já foi alterada e, mesmo assim, a separação do julgamento
somente pode acontecer quando o número de recusas ultrapassar o número mínimo de
jurados, que é de sete pessoas. "Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam
12 negativas (três para cada um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segundafeira) e com mais três do Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda
sobrariam nove jurados para serem sorteados", rebateu o promotor André Rabelo. "Esse
é o famoso jus esperniente", completou o promotor.
Cada um dos advogados de defesa, além do Ministério Público, tem o direito de recusar
três jurados.
A decisão sobre o conselho de sentença foi encerrada por volta das 11h45. Em seguida,
a juíza deu início ao intervalo para o almoço. À tarde a sessão recomeça com o
depoimento das testemunhas de acusação, no caso os delegados que investigaram o
crime.
Como não há testemunhas de defesa, os réus em seguida deverão ser interrogados. Após
os depoimentos, o juri vai entrae na fase do debate, quando acusação e defesa irão
apresentar suas conclusões. Após esta fase, começa o perpioo para a réplica e a tréplica.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Polêmica marca sorteio para compor juri do Caso Jennifer
Veículo: Diariodepernambuco.com
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Polêmica marca sorteio para compor juri do Caso Jennifer
Durante o sorteio dos jurados que irão compôr o conselho de sentença do julgamento do
Caso Jennifer, surgiu uma polêmica. Os advogados de defesa de Delma Freire, José
Carlos Soares Penha e washington Barros, alegaram que a sogra da vítima seria
prejudicada. No entendimento deles, o julgamento de Delma deveria ser feito
juntamente com o de Alexsandro Neves, adiado e marcado para 27 de fevereiro de
2013.
Os defensores dizem se basear no Código de Processo Penal. Na intepretação de José
Carlos Penha, cada um dos advogados de defesa, além do Ministério Público, tem o
direito de recusar três jurados. Como os advogados de Delma já haviam recusado três
juradas - todas mulheres - sob a concordância do Ministério Público, Penha alegou que
o MP não poderia mais recusar outros jurados e que, se fizessem isso, iriam prejudicar
sua cliente.
O Ministério Público, no entanto, respondeu que a lei a qual Penha se referiu já foi
alterada e, mesmo assim, a separação do julgamento somente pode acontecer quando o
número de recusas ultrapassar o número mínimo de jurados, que é de sete pessoas.
"Mesmo com a recusa de todos da defesa, que somariam 12 negativas (três para cada
um dos quatro réus que estão sendo julgados nesta segunda-feira) e com mais três do
Ministério Público (recusas que não aconteceram), ainda sobrariam nove jurados para
serem sorteados", rebateu o promotor André Rabelo. "Esse é o famoso jus esperniente",
completou o promotor.
A polêmica só acabou quando a juíza Marinês Marques Viana aceitou o pedido da
defesa de Delma em aumentar o tempo de fala da defesa para uma hora e meia para
cada réu, o que somará seis horas para todos os advogados, além de quatro horas para o
Ministério Público. A partir da decisão sobre o aumento do tempo, a defesa de Delma
desconsiderou o protesto inicial sobre a composição do conselho de sentença.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: No 2º dia, júri do caso Jennifer Kloker começa ouvindo os acusados
Veículo: G1 Pernambuco
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
No 2º dia, júri do caso Jennifer Kloker começa ouvindo os acusados
Início da sessão está previsto para as 8h nesta terça-feira (11).
Não há duração determinada para o depoimento dos réus.
Esta terça-feira (11), segundo dia do júri do caso Jennifer Kloker, deve começar com o
depoimento dos acusados de matar a turista alemã em 16 de fevereiro de 2010. O
primeiro dia foi dedicado à formação do Conselho de Sentença e ao depoimento das
testemunhas de acusação, os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis
pela investigação à época.
A previsão é que o julgamento se estenda até a próxima quinta-feira (13), no fórum de
São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O início da sessão está previsto para as 8h
nesta terça. Não há duração determinada para o depoimento dos réus.
Jennifer Kloker foi morta com dois tiros. O corpo dela foi achado no dia seguinte, às
margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, próximo ao Terminal Integrado de
Passageiros (TIP). Estão sendo julgados quatro dos cinco envolvidos: Pablo Tonelli
(marido dela), Ferdinando Tonelli (sogro), Delma Freire (sogra) e Dinarte Dantas de
Medeiros, irmão de Delma, único que responde em liberdade.
O quinto réu é Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos, mas o
julgamento dele foi adiado quando o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou
mal, no início da manhã de segunda-feira (10). Josias tem cinco dias para apresentar um
atestado médico e, caso não apresente, Alexsandro terá mais dez dias para trocar de
defensor.
Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro
dos quatro acusados. Após os depoimentos, a acusação tem quatro horas para expor seus
argumentos. Na sequência, é a vez da defesa - o prazo máximo é de 1h30 para cada um
dos réus - formando um total de 6h. A fase seguinte do júri é a réplica e a tréplica, com
duração prevista de duas horas para cada parte. Então os jurados são levados para uma
sala isolada para decidir pela condenação ou absolvição dos réus - em maioria simples e
caráter sigiloso. Caso sejam condenados, o juiz é quem define a duração da pena.
saiba mais
Caso
Jennifer foi assassinada em uma terça-feira de carnaval, na altura do quilômetro 97 da
BR-408, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.
Os Tonelli disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte)
logo no começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família.
Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou participação no crime. Os acusados
foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio duplamente
qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima).
O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados (Pablo, Delma e
Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer
Veículo: G1 Pernambuco
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Delegados dizem que houve quatro outras tentativas de matar Jennifer
Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP, prestaram depoimento nesta tarde.
Um dos acusados teve julgamento adiado porque advogado passou mal.
Depois do depoimento das duas testemunhas de acusação nesta segunda-feira (10), foi
encerrado por volta das 17h30 o júri do caso Jennifer Kloker. O julgamento será
retomado na terça-feira (11), às 8h, no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande
Recife. Ao longo da tarde, a juíza Marinês Marques Viana ouviu duas testemunhas de
acusação: os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, responsáveis pela investigação
na época, ambos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Como
não há outras testemunhas arroladas - nem pela defesa nem pela acusação - a
expectativa é que a terça-feira comece com a ouvida de um dos quatro réus.
Jennifer Kloker foi morta com dois tiros no dia 16 de fevereiro de 2010. O corpo dela
foi achado no dia seguinte, às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, próximo
ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP). A delegada Gleide Ângelo mencionou que
houve quatro tentativas anteriores de matar Jennifer, todas no Brasil, mas que detalhes
impediram o plano de dar certo. "Houve uma vez em que eles [os acusados] foram no
TIP, ficaram tomando sopa por mais de uma hora, mas Alexsandro [Neves dos Santos]
não chegava", conta. Alexsandro é o réu acusado de ter sido contrado pelo marido e
sogros da vítima para cometer o homicídio pelo valor de R$ 5 mil - uma parcela de R$
2.500 já teria sido paga segundo a polícia.
Segundo os delegados, um documento do Consulado Alemão informa que Jennifer já
havia sofrido agressões corporais pelos acusados, na Itália, mas não abandonava a
família por temer separar-se do filho, que tinha dois anos na época. Ferdinando e Pablo
Tonelli e Delma Freire teriam convencido Jennifer, segundo Gleide, a vir ao Brasil com
a desculpa de que voltariam, mas não teriam comprado a passagem para retornar à
Itália.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Delegada Gleide Ângelo foi uma das testemunhas a depor
nesta segunda-feira (Foto: Luna Markman/G1)
Durante o depoimento do delegado Alfredo Jorge, houve dois intervalos – um deles
para aferir a pressão de Delma Freire, a pedido dela, por meio do advogado - a pressão
deu normal. Os dois delegados ressaltaram as contradições entre a rota do GPS do carro
alugado no qual a família estava no dia do crime e a primeira versão apontada pelos
acusados de matar a turista alemã, a de latrocínio. Esse foi, segundo eles, o fator
determinante para a mudança da linha de investigação. "Levamos Delma e Pablo para
reconstituir as paradas que o carro teria feito no dia do crime e houve contradições",
afirmou Alfredo.
Houve conflito entre o delegado Alfredo Jorge e a defesa de Delma Freire sobre a
perícia no sistema de travamento do carro. Para o delegado, só uma pessoa que
conhecesse esse sistema poderia dirigi-lo. A defesa tentou desqualificar a perícia feita,
alegando que teria sido realizada por um funcionário da seguradora que alugou o carro
para os acusados.
Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, no valor
de R$ 1,2 milhão, que seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que
acontecesse com Jennifer ou seu marido Pablo. "Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a
próxima vítima da esposa. Eles estavam planejando se casar no cartório de Paulista, e aí
Delma ia matá-lo e ficaria com o dinheiro", disse a delegada Gleide Ângelo. Ferdinando
Tonelli, sogro da alemã, era o beneficiário e teria tomado a iniciativa de fazer o seguro,
tema de um acalorado debate entre Gleide Ângelo e os advogados de defesa e Delma
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Freire. É que os defensores tentaram desqualificar o email recebido pela delegada, da
seguradora italiana que produziu a apólice. Segundo eles, o documento não seria oficial
nem dizia que Tonelli receberia o prêmio em caso de crime violento.
Botelho diz ter provas que
excluem participação de Pablo e
Ferdinando: "Vai ser uma bomba" (Foto: Luna Markman/G1)
Defesa
"Quando tivermos chance de falar, vamos apresentar provas documentais que excluem a
participação de Pablo e Ferdinando no crime. Vai ser uma bomba", disse o advogado de
defesa de Pablo e Ferdinando, André Botelho. Segundo Botelho, Ferdinando não
acredita que seria a próxima vítima de Delma. "Quem traz essa informação [de próxima
vítima] é a polícia. Não existe prova material nos autos sobre isso", argumenta Botelho.
Segundo o inquérito policial, todos confessaram participação no crime, menos Delma
Freire. De acordo com André Botelho, essa confissão de Pablo e Ferdinando, dada no
início da investigação, não é válida porque, na apuração policial, eles teriam que ser
acompanhados por um tradutor juramentado já que, na época do crime, nenhum dos
dois falava ou entendia bem português. Ferdinando é italiano e Pablo nasceu no Brasil,
mas foi morar na Itália aos 13 anos. No depoimento desta segunda, os dois delegados se
mostraram veementemente contra essa versão, garantindo que os acusados se
comunicavam bem em português desde o princípio - tanto nos depoimentos quanto na
reprodução simulada do crime.
A delegada Gleide Ângelo falou à imprensa que os advogados querem "defender o
indefensável". "Eles queriam matar Jennifer e vieram ao Brasil, achando que aqui é uma
terra sem lei e a gente vai provar que eles estão errados. É só aguardar para ver qual será
a pena deles", comentou.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Promotora Ana Cláudia Walmsley
acredita na condenação
dos quatro réus (Foto: Luna Markman/G1)
A promotora Ana Cláudia Walmsley, ao fim da sessão desta segunda, observou que a
tese usada pela defesa foi desconstruir laudos e testemunhos do inquérito policial. "Mas
o Ministério Público tem evidências suficientes para provar a participação dos réus no
crime e acreditamos na condenação dos quatro que estão em julgamento neste júri",
disse.
O advogado José Félix dos Santos defende Dinarte Dantas de Medeiros. Ao fim da
sessão desta segunda, ele falou à imprensa que o dia foi positivo para o seu réu. "Vão [o
júri] concluir que ele apenas colaborou com a polícia nas investigações", disse.
Cardiologista
Um dos acusados, Alexsandro Neves dos Santos, teve o julgamento adiado para o dia
27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele, Josias Domingos de Lemos, passou
mal no início da manhã. O advogado foi levado para o Pronto-socorro Cardiológico de
Pernambuco (Procape) e terá um prazo de cinco dias para apresentar um atestado
médico. Caso não apresente, Alexsandro terá mais dez dias para trocar de defensor.
Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli,
sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma
Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Ao final do dia,
Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Complexo Prisional Aníbal Bruno e Delma
Freire foi levada para Colônia Penal Feminina. Dinarte Freire, irmão de Delma,
responde em liberdade.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ao final do dia, carro (ao fundo) leva Delma Freire de volta à Colônia Penal Feminina;
Pablo e Ferdinando Tonelli voltaram ao Aníbal Bruno (Foto: Luna Markman/G1)
Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro
dos quatro acusados. Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando
acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia
para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a
tréplica, que garantem mais duas horas para cada.
Mais tempo
Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público
dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o
prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos,
aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento
desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30 - formando um total de 6h para os
quatro réus.
Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a
entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com
Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa
tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento,
devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que
todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos
quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo.
A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a
defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza
Marinês Marques.
Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval,
na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.
O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia.
Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio
duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados
(Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli
disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no
começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou
participação no crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Em PE, depoimentos de delegados reabrem júri sobre morte de alemã
Veículo: G1 Pernambuco
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Em PE, depoimentos de delegados reabrem júri sobre morte de alemã
Gleide Ângelo, uma das investigadoras, foi a primeira a falar.
Jennifer Kloker foi morta em 2010; sogro, sogra e marido são
réus.
A sessão do júri do caso Jennifer Kloker recomeçou, na tarde desta segunda-feira (10),
no fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, com o depoimento da delegada
Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), uma das
envolvidas na investigação do caso. Ela foi taxativa ao afirmar que a polícia soube
rapidamente que a versão inicial dos suspeitos para explicar a morte da jovem alemã
não era verdadeira. "A primeira versão que os acusados contaram foi de latrocínio, mas
logo no primeiro dia de investigação, imediatamente, a gente viu que era uma versão
fantasiosa, por causa das contradições", disse Gleide à juíza Marinês Marques Viana.
Para a investigadora, o fato determinante para comprovar que eles estavam mentindo
surgiu quando o GPS do carro foi localizado. "A rota do aparelho divergia de tudo o que
eles diziam. Depois que a polícia achou o GPS, eles mudaram a história para adequar ao
roteiro [do GPS]. Era uma história absurda, impossível de acreditar, e nós desmontamos
com muita facilidade".
Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli,
sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma
Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Logo no início
da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, que está sem
advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013 e o réu
foi retirado da sala do fórum.
Para a polícia, a motivação do crime era a existência de uma apólice de seguro, que
seria pago em caso de algum acidente, inclusive assassinato, que acontecesse com
Jenifer ou seu marido Pablo. O beneficiário era o sogro da alemã, Ferdinando Tonelli.
"Ele [Ferdinando] não sabia, mas era a próxima vítima de Delma. Eles estavam
planejando se casar no cartório de Paulista, e aí ela ia matá-lo e ficaria com o dinheiro",
disse a delegada Gleide Ângelo.
Neste momento, quem está prestando depoimento é o delegado Alfredo Jorge, também
do DHPP e que também participou da investigação do caso.
Seis mulheres e um homem formam o Conselho de Sentença, que vai decidir o futuro
desses quatro acusados de tramar a morte da alemã. Os dois delegados são as únicas
testemunhas arroladas pela acusação. Como não há testemunhas de defesa, os réus
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
devem ser interrogados em seguida. Após os depoimentos, o júri entra na fase do
debate, quando acusação e defesa apresentam suas conclusões. Cada lado terá até duas
horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a
réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada.
Mais tempo
Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público
dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o
prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos,
aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento
desmembrado, e subiu definitivamente para 1h30.
Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a
entrar com um pedido para o desmembramento do júri, para que a ré fosse julgada com
Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa
tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento,
devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que
todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes às quais têm direito, ainda teremos
quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo.
A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a
defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
defesa de cada réu terá 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza
Marinês Marques.
Caso
Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval,
na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.
O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia.
Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio
duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados
(Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli
disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no
começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou
participação no crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Jurados do caso caso Jennifer Kloker são escolhidos
Veículo: G1 Pernambuco
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Jurados do caso caso Jennifer Kloker são escolhidos
Seis mulheres e um homem vão decidir destino dos acusados da morte.
Conselho de Sentença foi definido após bate-boca entre MPPE e defesa.
Após um debate acalorado entre promotores e advogados de defesa, o processo de
escolha dos jurados do caso Jennifer Kloker, que formam o Conselho de Sentença,
chegou ao fim por volta das 11h45 desta segunda-feira (10). Seis mulheres e um homem
vão decidir o futuro de quatro dos cinco acusados de tramar a morte da alemã. A sessão,
que ocorre no Fórum de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, é presidida pela
juíza da 1ª Vara Cível da comarca, Marinês Marques Viana, que acumula a Vara
Criminal.
Os acusados são Pablo Richardson Tonelli, marido de Jennifer; Ferdinando Tonelli,
sogro da alemã; Alexsandro Neves dos Santos, que teria efetuado os disparos; Delma
Freire, sogra da vítima; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. Logo no início
da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos, que está sem
advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013 e o réu
foi retirado da sala do fórum.
Depois de definido o conselho de sentença, serão ouvidas as testemunhas de acusação.
Como não há testemunhas de defesa, os réus devem ser interrogados em seguida. Após
os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando acusação e defesa apresentam
suas conclusões. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados
de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas
para cada.
Mais tempo
Os advogados de defesa também entraram em acordo com o Ministério Público
dePernambuco e a juíza Marinês Marques Viana, ampliando para uma hora e meia o
prazo para a defesa de cada um dos réus no plenário. O tempo inicial era de 24 minutos,
aumentou para 40 minutos quando o réu Alexsandro Neves teve seu julgamento
desmembrado, e agora subiu para 1h30.
Antes do acordo, o advogado da acusada Delma Freire, José Carlos Penha, chegou a
entrar com um pedido para o desmembramento do júri para que a ré fosse julgada com
Neves, em feveireiro de 2013. O MPPE reagiu contra o pedido, afirmando que a defesa
tinha o direito de "espernear". "A lei afirma que somente haverá desmembramento,
devido às recusas, caso não haja jurados suficientes para compor o júri. Mesmo que
todos aqui, inclusive o MPPE, recusem as três vezes a qual têm direito, ainda teremos
quórum. Então, não há porque se desmembrar", alegou o promotor André Rebêlo.
A defesa de Delma retirou, pouco tempo após o anúncio do aumento do prazo para a
defesa, o pedindo o desmembramento. "Atendendo então ao pedido de ampla defesa, a
defesa de cada réu tera 1h30 para fazer seu discurso na plenária", afirmou a juíza
Marinês Marques.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Caso
Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval,
na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.
O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia.
Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio
duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados
(Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli
disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no
começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou
participação no crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Escolha dos jurados gera discussão entre promotores e advogados
Veículo: G1 Pernambuco
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Escolha dos jurados gera discussão entre promotores e advogados
Advogados de defesa não aceitam a opinião dos membros do MPPE.
Julgamento ocorre no Fórum de São Lourenço da Mata; clima é tenso.
Ruas no entorno do Fórum de São Lourenço foram interditadas
pela PM. (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O início do julgamento dos acusados de tramar a morte da alemã Jennifer Marion Nadja
Kloker, no Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, é
marcado pela tensão. Os advogados de defesa dos réus não entram em consenso com o
modo como são feitas as recusas dos jurados pelo Ministério Público (MPPE).
Cabia aos promotores opinar se concordavam com as recusas dos advogados. Esses
então afirmaram que os comentários, solicitados aos membros do MPPE, já
expressariam recusas e os ânimos se exaltaram. "Eu não recusei ninguém, apenas
concordei com a recusa", alegou o promotor André Rabelo. "Se o senhor concorda, é
uma recusa", contrapôs o advogado de Delma Freire, José Carlos Penha.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Com quase duas horas de atraso, a sessão começou por volta das 10h e é presidida pela
juíza da 1ª Vara Cível da comarca, Marinês Marques Viana, que acumula a Vara
Criminal.
Logo no início da sessão, foi suspenso o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos,
que estava sem advogado de defesa. O júri dele foi remarcado para o dia 27 de fevereiro
de 2013. Acusado de ter efetuado os disparos contra a alemã, ele já foi retirado da sala
do fórum.
No local ainda permanecem Delma Freire e Ferdinando Tonelli, sogros da alemã; Pablo
Richardson Tonelli, marido de Jennifer; além de Dinarte Dantas de Medeiros (irmão de
Delma), que também teria participado do crime.
Caso
Jennifer foi assassinada a tiros no dia 16 de fevereiro de 2010, terça-feira de carnaval,
na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Matax, no Grande Recife.
O corpo da jovem foi encontrado às margens da rodovia.
Os acusados foram indiciados pela Polícia Civil por formação de quadrilha e homicídio
duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima). O grau de parentesco e a convivência entre Kloker e três acusados
(Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes. Os Tonelli
disseram à polícia terem sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) logo no
começo do inquérito policial. Com o desenrolar das investigações, os policiais
descobriram que Jennifer Kloeker tinha feito um seguro de vida e concluíram que a
morte foi tramada pela família. Dos acusados, apenas Delma Freire não confessou
participação no crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: "Se Delma confessar crime, advogado deve abandonar defesa", diz
promotor
Veículo: Folha PE
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
"Se Delma confessar crime, advogado deve abandonar defesa", diz promotor
Isso acontecendo, júri popular deve ser adiado
Depois de um atraso de mais de 30 minutos, chega no Fórum de São Lourenço da Mata
o advogado de Delma Freire, José Carlos Penha. Esse segundo dia de julgamento dos
quatro acusados pela morte da turista alemã Jennifer Kloker irá começar com a exibição
de dois vídeos do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) - um da
reconstituição e outro de uma entrevista com um homem que teria sido coagido a
assumir a culpa na época. Depois, o júri segue com o depoimento dos réus e termina
com o debate entre defesa e acusação. A sessão será presidida juíza da 1ª Vara Cível da
Comarca de São Lourenço da Mata, cumulando a Vara Criminal, Marinês Marques
Viana.
Uma das grandes expectativas para esta terça-feira (11) é em relação ao depoimento de
Delma, que deve ser a última a falar. Segundo o promotor André Rabêlo, se a ré
confessar o crime, o seu advogado deve abandonar sua defesa. Isso acontecendo, ainda
segundo o promotor, o júri deverá ser adiado.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Segundo dia de julgamento ainda não começou
Veículo: Folha PE
Editoria:
Data: 11/12/2012
Seção:
Segundo dia de julgamento ainda não começou
Expectativa do dia é pelo interrogatório dos réus
Marcado para as 9h, o segundo dia do julgamento dos quatro acusados pelo homicídio
da turista alemã Jennifer Kloker ainda não começou. Todos os envolvidos já estão
presentes, aguardando apenas a chegada do advogado de Delma, José Carlos Penha. Ela
foi a primeira a chegar.
Como sempre, bem produzida e mais uma vez, tentando driblar a imprensa. Em seguida,
chegaram Pablo e Ferdinando Tonelli. Neste mesmo carro, também veio Alexsandro
Neves dos Santos, que teve seu julgamento adiado para o próximo dia 27 de fevereiro.
Ele retornou a unidade prosional. Dinarte Freire, o único que se encontra em liberdade
também já se encontram no Fórum de São Lourenço.
Nas ruas o número de curiosos aumenta. Os moradores da localidade se aglomeraram
durante o início da manhã para ver a chegada dos réus. A maior expectativa era para a
chegada de Delma.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Reús demonstravam estar à vontade
Veículo: Folha PE
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Reús demonstravam estar à vontade
Eles chegaram a rir enquanto aguardavam pronunciamento dos seus advogados
Por alguns momentos, nem parecia que Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson
Tonelli e Ferdinando Tonelli estavam sendo julgados de homicídio. Descontraídos,
conversavam e, algumas vezes, riam, enquanto aguardavam pronunciamento dos seus
advogados de defesa ou pronunciamento dos promotores do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE). Regados com várias bandejas de cafezinho, servido por
funcionárias do Fórum de São Lourenço da Mata durante o julgamento, eles pareciam
estar à vontade com raras exceções de seriedade que ficaram guardados para dois
momentos: o depoimento das duas testemunhas.
Os réus ficarão sentados na mesma disposição durante todo o julgamento. Na fileira da
frente, estavam sentados Delma, Ferdinando e uma tradutora juramentada que auxilia o
italiano. Pablo estava atrás de Delma. Ao lado dele estava Alexsandro, que teve o
julgamento adiado e deixou seu acento livre. Dinarte Dantas de Medeiros ficou sentado
na cadeira restante. Este último foi o único que permaneceu calado, sem esboçar
qualquer emoção, permanecendo com a cabeça abaixada durante toda sessão realizada
ontem.
Apesar de nem sempre precisar da tradutora juramentada, que estava sentada logo ao
seu lado, Ferdinando ficava sério, atento, escutando a declaração dos delegados Alfredo
Jorge e Gleide Ângelo, que presidiram as investigações sobre a morte de Jennifer
Kloker. Os policiais relembraram como iniciaram a apuração do caso e como Delma,
Pablo e Ferdinando se perderam durante os vários depoimentos que prestaram à Polícia
Civil. Foi complementado, ainda, que a real motivação para a morte de Jennifer foi o
seguro de vida avaliado em R$ 1,2 milhão, que estava no nome da alemã e também no
nome do marido dela, Pablo. A apólice tinha Ferdinando como beneficiário no caso de
morte de um dos dois. “Eles tentaram matar Jennifer quatro vezes, mas somente na
quinta vez é que conseguiram. Tiveram cinco oportunidades de desistir e não
desistiram”, salientou a delegada Gleide Ângelo.
Segundo os depoimentos dos investigadores, o italiano seria a próxima vítima de
Delma. “O casamento era só fachada. Delma queria o seguro de vida que tinha
Ferdinando como beneficiário e foi por isso que mataram Jennifer primeiro”,
acrescentou Gleide. Nesses momentos e quando se falava no plano para executar
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ferdinando era perceptível certa retração de ambos os acusados. Os braços que antes se
tocavam para conversas, ficavam distanciados.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Expectativa pela confissão de Delma
Veículo: Folha PE
Data: 11/12/2012
Editoria:
Seção:
Expectativa pela confissão de Delma
Pablo, Ferdinando e Dinarte também devem apresentar suas versões
Confissões e novidades sobre o que precedeu a morte da alemã Jennifer Kloker, de 22
anos, são esperadas para esse segundo dia de julgamento no Fórum de São Lourenço da
Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os quatro réus apontados como
responsáveis pelo assassinato terão, na sessão desta terça-feira (11), a oportunidade de
falar suas versões sobre o crime. Segundo procedimentos jurídicos, os interrogatórios
irão acontecer de acordo com a ordem da denúncia. A primeira a falar será a sogra da
vítima, Delma Freire de Medeiros; depois virá o marido, Pablo Richardson Tonelli;
seguido do sogro, Ferdinando Tonelli e, por fim, Dinarte Dantas de Medeiros.
Os réus, jurados, promotores e advogados de
defesa deverão estar no salão do Júri às 9h, uma hora mais tarde do que era esperado
para a úitima segunda-feira (10). A maior expectativa para o dia esta terça-feira (11)
gira em torno do interrogatório de Delma, que promete surpresas. A expectativa da
promotoria é de que, como na entrevista concedida com exclusividade à Folha de
Pernambuco, em maio de 2011, Delma confesse os fatos. “Acredito que ela irá prestar o
mesmo depoimento que concedeu à Folha, confessando o crime”, opinou a promotora
do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ana Cláudia Walmsley.
Irmão de Delma por parte de pai, Dinarte é o único réu que responde ao processo em
liberdade por ter colaborado com as investigações. Apesar de ter passado grande parte
da sessão da última segunda-feira (10) de cabeça baixa, ele afirmou que está confiante
sobre seu interrogatório. “Amanhã (terça-feira, 11) poderei falar sobre tudo, esclarecer
as coisas e acabar com isso. Já está na hora”, desabafou rapidamente, logo após o
encerramento da sessão.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
O advogado Félix Santos, que defende Dinarte, complementou informando que acredita
na redução sensível da pena do seu cliente e também afirma que ele terá direito a
delação premiada pela contribuição com a Polícia Civil. “Isso ficou bem claro com as
declarações dos delegados, que presidiram o inquérito policial. Sem a contribuição de
Dinarte eles não chegariam a Alexsandro e a pessoa que vendeu a arma”. Félix acredita
que as penas deverão ser concedidas a partir da culpabilidade de cada um.
Como provas comprobatórias da acusação, serão apresentados dois vídeos logo na
abertura do julgamento. Primeiro, os jurados poderão assistir a simulação da morte da
turista. A reconstituição foi realizada pela Polícia Civil em 2010 e contou com a
colaboração dos réus, narrando detalhes sobre como o crime teria ocorrido. Na ocasião,
Alexsandro chegou a esclarecer como fez para conduzir o veículo usado no crime sem
deixar marcas de impressões digitais. Em seguida, será apresentado o vídeo com a
entrevista de Fabiano Siqueira Duarte, mais conhecido como Pink. Ele afirma ter sido
procurado por Delma Freire e seu então advogado Célio Avelino, para assumir o crime
em troca de R$ 20 mil. Por isso, Delma também será julgada pelo crime de fraude
processual.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Defesa promete “uma bomba”
Veículo: Folha PE
Editoria:
Data: 11/12/2012
Seção:
Defesa promete “uma bomba”
Advogados dizem ter prova "incontestável"
A promessa da defesa dos advogados de Pablo e Ferdinando Tonelli é de que uma
“bomba” surpreenda a todos durante os depoimentos dos réus. A surpresa, segundo
André e Márcio Botelho, virá por meio de uma prova incontestável que deverá ser
apresentada durante a ouvida dos acusados. Questionados se a bomba seria a confissão
de Delma Freire, os criminalistas negaram. “Particularmente eu não acredito nesta
possibilidade. O que nós teremos é uma prova cabal de que Pablo e Ferdinando não
tiveram qualquer participação no crime”, destacou André Botelho.
O primeiro dia do julgamento dos
acusados de envolvimento no assassinato de Jennifer Kloker foi considerado proveitoso
pelos advogados. Eles comentaram sobre o depoimento dos delegados Gleide Ângelo e
Alfredo Jorge, arrolados como testemunhas de acusação. “O depoimento dos dois estava
bem pontuado, porém eles lembravam detalhes quando questionados pela acusação e
não recordavam quando se tratava da defesa”, atacou André.
O criminalista afirmou ainda que Ferdinando Tonelli não acredita que Delma Freire
planejava matá-lo. “No processo não existe qualquer justificativa que indique que
Ferdinando seria a próxima vítima. Existem suposições de que um terceiro falou, uma
testemunha que foi arrolada pelo Disque-Denúncia tratou também nesse sentido, mas
que não trouxe qualquer prova material. Então eles não correriam qualquer risco.
Ferdinando não acredita nisso e está bastante seguro a respeito”.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Veja fotos de como foi 1º dia de julgamento dos acusados pela morte de
Jennifer Kloker
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Veja fotos de como foi 1º dia de julgamento dos acusados pela morte de Jennifer
Kloker
Foram ouvidas as testemunhas de acusação: Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do DHPP
O primeiro dia de julgamento dos acusados pela morte da turista alemã Jennifer Kloker
teve início às 9h40 desta segunda-feira (10) e terminou por volta das 17h30. Seis
mulheres e um homem foram sorteados para compor o júri popular que irá decidir se
Delma Freire, sogra da vítima; Pablo Tonelli, seu filho e ex-marido da alemã;
Ferdinando Tonneli, sogro da vítima e Dinarte Freire, irmão de Delma por parte de pai,
são culpados pela morte de Jennifer.
Na sessão desta segunda-feira (10), presidida pela juíza Marinês Marques Viana, da 1º
Vara Cível da comarca de São Lourenço, acumulando a Vara Criminal, Alexsandro
Neves teve seu julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro. O advogado do réu não
compareceu ao julgamento alegando problemas de saúde.
No decorrer da tarde, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídio e
Proteção à Pessoa (DHPP), testemunharam contra os acusados. Na ocasião eles
relataram detalhes sobre as investigações do crime, pela qual foram responsáveis. Nesta
terça-feira (11), a sessão será retomada às 9h, com o depoimento dos réus e a fase de
debates entre a promotoria e a defesa. A expectativa é que o julgamento siga até a
próxima quinta-feira (13).
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Primeiro dia de julgamento é encerrado sem maiores avanços
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Primeiro dia de julgamento é encerrado sem maiores avanços
Sessão deve ser retomada nesta terça-feira, no Fórum de São Lourenço da Mata
Foi encerrado, no final da tarde desta segunda-feira (10), o primeiro dia de julgamento
dos acusados pela morte da turista alemã Jennifer Marion Nadja Kloker, no Fórum de
São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.
Nesta primeira etapa, prestaram depoimento, como testemunhas de acusação, os
delegados responsáveis pelo caso, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge. A sessão foi marcada
por atrasos, nos dois turnos, e também por momentos de exaltação e troca de ríspidas
indagações entre a defesa e a acusação.
Responsável pela defesa de Delma Freire, apontada como a principal peça para o
esquema criminoso, o advogado José Carlos Penha tentou, por diversas vezes, destacar
possíveis falhas presentes no inquérito policial.
Já era noite, quando os réus foram conduzidos aos veículos do sistema prisional, para
retornarem às suas respectivas unidades prisionais. Delma Freire seguiu para a Colônia
Penal Feminina, localizada em Abreu e Lima. Já Pablo e Ferdinando Tonelli, assim
como Dinarte Medeiros, seguiram para o Complexo Prisional Aníbal Bruno, no bairro
do Sancho, no Recife.
O júri volta a se reunir às 9h desta terça-feira 11) e a grande expectativa é para o
depoimento dos réus.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Depoimento de Alfredo Jorge evidencia as falhas dos réus no
planejamento do crime
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Depoimento de Alfredo Jorge evidencia as falhas dos réus no planejamento do
crime
Sessão foi brevemente interrompida devido a um mal estar de Delma Freire
“Deixei bem à vontade, os deixei mentirem a vontade”, foi com estas palavras que o
delegado Alfredo Jorge, testemunha de acusação no júri popular da turista alemã
Jennifer Kokler, definiu a forma com que os réus conduziram a primeira versão
apresentada à polícia.
Em sua declaração, na tarde desta segunda-feira (10), Jorge afirmou ter certeza da culpa
dos réus e, por diversas vezes, complementou declarações fornecidas pelo depoimento
que o antecedeu, fornecido por Gleide Ângelo.
“O próprio Alexsandro detalhou a forma audaciosa que utilizou para tentar enganar a
polícia. Ele dirigia o veículo com as mãos abertas para não deixar nenhuma impressão
digital”, contou.
O delegado contou ainda, que Jennifer não teria interesse de vir ao Brasil, sendo vítima
de pressão externa para a viagem. Para ele, a alemã sofria de violência doméstica, tendo
uma vida conturbada ao lado de Pablo Tonelli.
O depoimento do delegado durou cerca de 1h30, no Fórum de São Lourenço da Mata,
sendo interrompido, por cerca de 15 minutos, quando a defesa de Delma Freire alegou
que a acusada estava passando mal, com uma possível queda de pressão. Um enfermeiro
foi chamado e realizou um breve atendimento no próprio local. Delma retornou ao
julgamento, sem apresentar complicações.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Sessão recomeça com atraso e testemunhas de acusação passam a ser
ouvidas
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Sessão recomeça com atraso e testemunhas de acusação passam a ser ouvidas
Delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações, é a primeira a ter a palavra
Com cerca de 40 minutos de atraso, recomeça o julgamento no Fórum de São Lourenço
da Mata, na Região Metropolitana do Recife, onde, nesta segunda-feira (10), começa a
ser traçado o destino dos acusados do assassinato da turista alemã, Jennifer Marion
Nadja Kloker, ocorrido em fevereiro de 2010.
Após o intervalo do almoço, os réus, Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson
Tonelli, Ferdinando Tonelli e ainda Dinarte Dantas de Medeiros, voltam a adentrar a
sala de audiências.
Neste momento, as testemunhas de acusação começam a ser ouvidas, a delegada Gleide
Ângelo é a primeira a ter a palavra, sendo prosseguida por Alfredo Jorge, ambos do
Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsáveis pelo inquérito
policial.
A expectativa ainda é de que os réus sejam ouvidos neste primeiro dia, mas, pelo rumos
adotados na sessão, o tempo hábil necessário para as declarações dos cinco envolvidos
ainda é incerto.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Juíza começa a ler a denúncia. Depoimento das testemunhas devem
acontecer à tarde
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Juíza começa a ler a denúncia. Depoimento das testemunhas devem acontecer à
tarde
Conselho de Sentença é formado por seis mulheres e um homem
Depois de quase três anos de espera e tumulto dentro da sala do julgamento, começa no
Fórum de São Lourenço da Mata o júri dos acusados do assassinato da turista alemã,
Jennifer Marion Nadja Kloker, ocorrido em fevereiro de 2010. A juíza da 1ª Vara Cível
da comarca, acumulando a Vara Criminal, Marinês Marques Viana, que preside a
sessão, sorteou os integrantes do Conselho de Sentença que será composto por seis
mulheres e um homem.
No banco dos réus: a sogra da vítima, Delma Freire de Medeiros; o filho dela, Pablo
Richardson Tonelli, o padrasto dele, Ferdinando Tonelli, e o irmão de Delma por parte
de pai, Dinarte Dantas de Medeiros.
Agora segue a leitura da denúncia, e, ao seu final, será dado o recesso para o almoço,
com volta prevista para as 13h30. A tarde devem ser ouvidas as testemunhas de
acusação: Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, delegados responsáveis pelo inquérito policial
do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Em virtude da ausência de
testemunhas de defesa, ocorrerá em seguida o interrogatório dos réus.
Eles respondem ao processo por formação de quadrilha e homicídio duplamente
qualificado, que seria por motivo torpe e sem dar chance de defesa à vitima. Delma
Freire responderá ainda pelo crime de fraude processual, sob a acusação de tentar mudar
os rumos das investigações ao oferecer R$ 20 mil para que outra pessoa assumisse a
autoria do crime.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Tumulto na sala do júri. Defesa e acusação entram em divergência
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Tumulto na sala do júri. Defesa e acusação entram em divergência
Apenas dois membros do Conselho de Sentença foram escolhidos
A escolha dos membros do Conselho de Sentença do julgamento está tumultuada. Os
advogados de Delma, Pablo e Ferdinando entram em divergência na escolha dos
membros e criam caso com os promotores do Ministério Público de Pernambuco
(MPPE). Por enquanto, apenas um homem e uma mulher foram escolhidos.
A lei garante que os advogados recusem até três nomes sorteados para compor o júri
popular. Porém, houve um acordo entre ambas as partes, de que o MPPE intercederia
em caso de divergência entre os advogados de defesa, mas isso acabou não
acontecendo. A defesa alegou que o MPPE não teria mais condições de recusar, já que
tinham concordado com a escolha da defesa, o que representaria um posicionamento.
O promotor André Rabêlo não concorda com isso e deixa claro que o MPPE não
recusou nenhum jurado, apenas concordou com a decisão da defesa diante da escolha
dos jurados. Agora, eles seguem em debate para decidir a melhor forma de prosseguir.
A grande maioria dos convocados para o sorteio do júri é formado por mulher, dessa
forma, segundo o mesmo promotor, a manobra usada pela defesa parece mais uma
estratégia para evitar que o Conselho de Sentença seja formado em sua maioria por
mulheres. Dos 25 membros do jurado convocados para serem sorteados para compor o
Conselho de Sentença, apenas um não está presente. Ele foi liberado por motivos de
saúde.
Dentro das discussões sobre a escolha do júri popular, os advogados pediram para que o
tempo de defesa dos réus fossem aumentado. Então, ficou acertado de que eles teriam
seis horas, ao todo, o que antes era de 2h30, dividido entre os cinco. E no caso do
Ministério Público de Pernambuco, passa a ter 4 horas para a acusação, que antes era de
2 horas.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Adiado julgamento do vigilante apontado como autor dos disparos
Veículo: Folha PE
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Adiado julgamento do vigilante apontado como autor dos disparos
Advogado de Alexsandro teve que ser socorrido. Réu tem 10 dias para apresentar novo
defensor
Com base na informação de que o advogado do réu Alexsandro Neves dos Santos,
apontado como executor dos disparos que vitimaram a turista alemã Jennifer Kloker,
teria passado mal e estava em atendimento no Pronto Socorro Cardiológico de
Pernambuco (Procape), a juíza decidiu adiar o julgamento do acusado, que teria ainda 5
dias para comprovar a impossibilidade de comparecer ao júri.
Alexsandro tem 10 dias para apresentar um novo advogado, contando a partir da
presente data. Caso não o faça, a Defensoria Pública do Estado ficará com a
responsabilidade de apresentar um advogado para sua defesa. O júri de Alexsandro já
tem data, será no dia 27 de fevereiro 2013, também a partir das 8h.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker
Veículo: JC online
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Termina primeiro dia de julgamento do caso Jennifer Kloker
O julgamento começou com mais de duas horas de atraso e será retomado na manhã
desta terça
O primeiro dia do julgamento do caso Jennifer Kloker chegou ao fim por volta das
17h30 desta segunda-feira (10). A sessão começou com atraso, por volta das 10h, no
Fórum de São Lourenço da Mata, Grande Recife. O destaque do dia foi para o
depoimento da delegada responsável pelo inquérito do caso, Gleide Ângelo, que causou
discussões entre acusação e defesa. Comandados pela juíza Marinês Maques Viana, os
trabalhos serão retomados às 9h desta terça (11). Os réus já foram encaminhados de
volta aos presídios.
Ao todo, cinco pessoas serão julgadas. Delma Freire (tida pela polícia como a mandante
do crime), Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli
(marido de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. O quinto
réu é Alexsandro Neves Santos que foi dispensado do júri devido ao não
comparecimento de seu advogado de defesa, Josias Domingos de Lemos, por motivos
de saúde. Alexsandro é acusado de ter efetuado os disparos que mataram Jennifer e teve
o julgamento adiado para o dia 27 de fevereiro de 2013. O problema de saúde de seu
advogado atrasou o início da sessão em mais de duas horas. O advogado terá até esta
sexta (14) para apresentar um laudo que comprove seu estado de saúde, caso contrário,
Alexsandro terá dez dias para aprensentar um novo advogado.
Mais um tumulto veio com o sorteio do júri. Das 25 pessoas convocadas, uma foi
dispensada por motivos médicos e sete seriam sorteados para compor o conselho de
sentença. Após a escolha, a juíza leu a denúncia e logo após houve o intervalo para
almoço.
À tarde, por volta das 14h30, o julgamento foi retomado com o depoimento da delegada
do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas
investigações do crime, Gleide Ângelo. Ela causou reações acaloradas da defesa dos
réus ao afirmar "ter certeza que eles são culpados".
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Depois dela veio o outro delegado que acompanhou as investigações do caso, Afredo
Jorge, que guiou seu depoimento com base nas provas técnicas. Ele afirmou que os
dados do GPS do carro alugado pela família no dia do crime, são fortes e contradizem o
depoimento dado pelos réus. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de
parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos
disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o
corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de
Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não
falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas
versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Julgamento do Caso Jennifer é retomado. Testemunhas de acusação abrem a
sessão
Veículo: JC online
Editoria:
Data: 10/12/2012
Seção:
Julgamento do Caso Jennifer é retomado. Testemunhas de acusação abrem a sessão
Estão sendo julgados Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime),
Pablo Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido
de Delma e padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros
Foto: Reprodução da TV Jornal
Após intervalo para almoço, o julgamento do Caso Jennifer Kloker foi retomado por
volta das 14h30 desta segunda-feira (10). Logo após a reabertura feita pela juiza
Marinês Marques Viana, começou o depoimento da delegada Gleide Ângelo,
responsável pelas investigações do caso e colocada pelo Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) como testemunha de acusação do caso. Após o depoimento dela,
quem deve falar no julgamento é o também delegado Alfredo Jorge, igualmente
investigador do caso e testemunha de acusação.
Estão sendo julgados Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo
Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e
padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros. Todos são acusados de ter
matado a alemã Jennifer Kloker, em fevereiro de 2010, para ficar com o dnheiro do
seguro de vida dela. O outro réu, Alexandro Neves Santos, teve o julgamento adiado
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
para 27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele passou mal e não pode
comparecer.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terá quatro horas para tentar convencer os
sete jurados (seis mulheres e um homem) que o grupo premeditou a morte de Jenifer
Kloker. Já os advogados de defesa terão seis horas para convencer os mesmos jurados
da inocência dos réus.
Em entrevista, o advogado de defesa de Delma Freire, José Carlos Penha, disse ter
certeza da absolvição da sua cliente. "Ela não mandou matar ninguém e a verdade virá à
tona. Na hora certa vocês saberão quem matou Jennifer Kloker", profetizou, sem dizer,
entretanto, quem cometeu o crime. "Falarei no júri.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Assunto: Com duas horas de atraso, começa julgamento do caso Jennifer Kloker
Veículo: JC online
Data: 10/12/2012
Editoria:
Seção:
Com duas horas de atraso, começa julgamento do caso Jennifer Kloker
O réu Alexandro Santos foi dispensado porque o advogado dele passou mal
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Com duas horas e cinco minutos de atraso, começou às 10h05 o julgamento dos réus
acusados de tramar e matar a alemã Jennifer Kloker, no Fórum de São Lourenço da
Mata, no Grande Recife. O atraso aconteceu porque o advogado do réu Alexandro
Neves Santos passou mal e precisou ser levado ao Pronto de Socorro Cardiológico de
Pernambuco (Procape), em Santo Amaro. Como ele não pode comparecer, o julgamento
de Alexandro, apontado pela polícia como o autor do disparo que matou Jennifer, foi
remarcado para o dia 27 de fevereiro de 2013. Dessa forma, nesta segunda começou o
julgamento de Delma Freire (tida pela polícia como a mandante do crime), Pablo
Tonelli (filho de Delma e marido de Jennifer), Ferdinando Tonelli (marido de Delma e
padastro de Pablo) e o irmão de Delma, Dinarte Medeiros.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terá quatro horas para tentar convencer os
sete jurados (seis mulheres e um homem) que o grupo premeditou a morte de Jenifer
Kloker. Já os advogados de defesa terão seis horas para convencer os mesmos jurados
da inocência dos réus. Às 12h30, a juíza Marinês Marques Viana decretou intervalo no
julgamento. A sessão recomeça às 13h30.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Seis ruas no entorno do Fórum estão interditadas para evitar a aproximação de curiosos.
Cinquenta policiais militares e 18 guardas municipais fazem a segurança na área externa
do Fórum.
ENTENDA O CASO - Uma jovem turista alemã de férias no Recife em pleno Carnaval
de 2010 leva tiros numa tentativa de assalto, às margens de uma estrada escura, perto da
rodoviária. À polícia, a família conta o drama da perda, lamenta a violência típica da
cidade e exige providências. Nos braços do pai, brasileiro, uma criança de 2 anos, com
dupla cidadania: italiana e alemã. Com eles, a sogra e o sogro, um empresário italiano
assustado. Essa foi a primeira cena da novela em que se transformou o caso de Jennifer
Marion Nadja Kloker, 22 anos, vítima de uma trama cinematográfica concebida pela
família, meses antes, na Itália. O roteiro inclui homossexualismo, fraudes, muitas
mentiras, ameaças, espancamento e um seguro de vida milionário feito em nome da
vítima e tendo como beneficiário o pai adotivo do seu próprio companheiro.
Entre o dia 16 de fevereiro de 2010, quando Jennifer foi encontrada às margens da BR408, e a marcação do julgamento, em sua terceira tentativa, o caso teve muitas
descobertas e reviravoltas. A família penalizada que apareceu na delegacia, nas
primeiras horas da Quarta-Feira de Cinzas, está sentada no banco dos réus. A jovem
alemã, que seria mais uma vítima da criminalidade urbana, surge como vítima de um
plano audacioso para enriquecer os parentes. Tudo isso comandado pela sogra, Delma
Freire, uma personagem singular. Além dela, estarão frente a frente com os sete jurados
(gente do povo que será escolhida a partir de uma lista de 25 nomes) o filho de Delma,
Pablo Richardson Tonelli, e o irmão dela por parte de pai, Dinarte Medeiros.
Também figuram como pronunciados pelo Ministério Público o pai adotivo de Pablo,
Ferdinando Tonelli (que mantinha um relacionamento amoroso com ele), além do
segurança Alexsandro Neves Santos, o homem acusado de puxar o gatilho, depois de
receber R$ 2,5 mil como primeira parcela de pagamento pelo assassinato. “Todos
acusados de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. O conjunto de
provas é muito forte e acredito que eles sairão do fórum condenados”, afirma a
promotora Ana Paula Walmsley.
A confiança vem de um grande leque de provas e circunstâncias comprovadas durante
as investigações. Desde o primeiro momento, os delegados Alfredo Jorge e Gleide
Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), únicas
testemunhas arroladas para o julgamento, que deve seguir até o dia 13, buscaram as
peças para desmentir a primeira versão apresentada por Delma e pelos Tonellis. “Eles
contaram que Jennifer tinha sido levada por assaltantes que estavam de moto. Muito
agitada, teria sido escolhida pelos bandidos para ser capturada. Não dava para acreditar
nisso”, afirma Alfredo Jorge. Gleide Ângelo revela que à medida que os fatos foram
surgindo os réus entraram em contradição.
Pablo e Ferdinando confessaram. O executor do crime e o irmão de Delma, que
contratou o matador, também. “Jennifer morreu porque valia um seguro de R$ 1,2
milhão. Ela atrapalhava a vida deles. Pablo batia na alemã e ela já tinha reclamado aos
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
parentes, na Alemanha. Delma convenceu Jennifer a vir para o Brasil prometendo que
depois ela iria para a Alemanha com o filho, viver em paz. Tudo mentira, porque eles só
vieram com a passagem de ida”, informa.
Para a polícia, a morte de Jennifer foi o primeiro passo de uma trama ainda maior.
“Ferdinando adotou Pablo na Itália. Delma queria casar oficialmente com Ferdinando
no Brasil. Localizamos esses documentos e o fato seria consumado em Paulista.
Ferdinando ficaria com o seguro e ela seria beneficiária indireta. Só que Alexsandro
disse que já havia articulação para a morte de Ferdinando. Ele seria o próximo e Delma
ficaria com tudo”, explica Gleide Ângelo.
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco
Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco

Documentos relacionados

Clipping Digital TJPE

Clipping Digital TJPE Monitoramento de mídia digital | Tribunal de Justiça de Pernambuco Outra surpresa que pode mudar o rumo do julgamento é a confissão de Delma Freire, 50, sogra da vítima e mentora intelectual do cr...

Leia mais